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BIOCOMBUSTÍVEIS
Matriz Energética Brasileira - 2005
Cana-de-Açúcar FONTES
Madeira e Outras 13,9%
Biomassas
Outras Renováveis RENOVÁVEIS
2,7%
13,1% 44,7 %
Hidroeletricidade
15,0%
Urânio Derivados de
1,2% Petróleo 218,6
Carvão Mineral 38,4%
6,4% Gás Natural milhões
9,3%
%
100
de TEP
80
60
86
RENOVÁVEL
40 55
14 45 NÃO RENOVÁVEL
20
0
Mundo Brasil Fonte: MME, BEN 2005
Matriz de Combustíveis Veiculares - 2005
Óleo diesel
54,5%
55,7% (2004)
Gasolina A
25,6% GNV
26,5% (2004) 2,9%
2,4% (2004)
Álcool Anidro Álcool
8,5% Hidratado
8,8% (2004) 8,4%
6,6% (2004)
Objetivos Biocombustíveis
Promover a segurança energética Garantia do suprimento interno
com menor dependência externa.
Modelo tributário específico para
Proteger os interesses do estimular o uso
consumidor através da regulação e
fiscalização do órgão regulador Expansão da produção para
atendimento ao crescimento da
Incrementar a participação dos demanda interna e externa de etanol e
biocombustíveis na matriz biodiesel
energética nacional
Investimentos realizados pela iniciativa
Promover a livre concorrência privada
80
60
40 + US$ 16
20 bilhões
0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
ANO
NO PERÍODO, COM A UTILIZAÇÃO DO ÁLCOOL, FOI EVITADA
A EMISSÃO DE 644 MILHÕES DE TONELADAS DE CO2
2005 2008
2013
a a
em diante
2007 2012
2% 2% 5%
Autorizativo Obrigatório Obrigatório
Mercado Firme:
Mercado Potencial: Mercado Firme:
2,4 bilhões de
840 milhões de litros/ano 1 bilhão de litros/ano
litros/ano
Diversidade de Matérias Primas para a Produção
Leilões de Biodiesel: incentivo à produção
MME/SPG
2006
Quantidade de CAPACIDADE
Usinas (MM L/ano)
EM OPERAÇÃO 7 123
EM REGULARIZAÇÃO (ANP
/ SRF)
14 466
EM CONSTRUÇÃO OU
PROJETO INICIADO
16 1.150
SUB-TOTAL 37 1.739
Legenda:
NOVOS PROJETOS 20 842 Em operação
Em regularização (ANP / SRF)
TOTAL 57 2.581 Em construção ou projeto iniciado
Novos projetos e intenções
(*) Quadro elaborado com base em informações obtidas de potenciais produtores e investidores. Posição de jul/2006.
H-BIO: UMA NOVA TECNOLOGIA BRASILEIRA
H-BIO E BIODIESEL: PROCESSOS COMPLEMENTARES
Combustíveis líquidos
Roteiro
Maio
Gasolina
7,1% GLP
3,8%
Diesel
17,1% Nafta
Outros 3,8%
Energéticos
59,9% O. Comb.
3,4%
Querosene
Álcool 1,3%
3,6%
5
O consumo de combustíveis líquidos no Brasil
36,7
47,2 36,0
44,9 32,6 33,4
3 1, 1
40,1 óleo combustível
35,7 24,0
óleo diesel
17,2
13,7
8,6
80 Nafta
Querosene
GLP
Óleo combustível
60
Gasolina
Diesel
40
Estrutura %
20 Combustível 1970 1980 1990 2004
Derivados do petróleo 99,6 96,8 89,4 91,5
Óleo diesel 24,0 31,1 36,0 42,1
Fonte: Balanço Energético Nacional. EPE (2005) GLP 5,9 5,9 9,2 8,8
Óleo combustível 32,6 33,4 17,2 8,6
Querosene 4,9 4,2 3,7 3,0
7
Álcool 0,4 3,2 10,6 8,5
O consumo de combustíveis líquidos no Brasil
Energético 8
Indústria 8
Serviços 14
Residencial 27
Agropecuário 59
Não energético 60
Transporte 97
0 20 40 60 80 100
9
O consumo de combustíveis líquidos no Brasil
10%
15%
100%
14% 78% 10% 63%
geração de
energia elétrica
10
O consumo de combustíveis líquidos no Brasil
transporte indústria
Óleo combustível, 1,4% Querosene, 0,2%
Querosene, 4,7%
GLP, 9,6%
Álcool, 12,9%
Óleo diesel, 12,4%
Gasolina, 27,3%
11
Fonte: Balanço Energético Nacional. EPE (2005)
O consumo de combustíveis líquidos no Brasil
residências agropecuária
GLP, 0,4%
Querosene, 0,2% Óleo combustível, 1,5%
12
Fonte: Balanço Energético Nacional. EPE (2005)
O consumo de combustíveis líquidos no Brasil
setor
O óleo combustível e o diesel representam
energético 96,3% do consumo de combustíveis líquidos
no setor energético (o restante é GLP)
(basicamente consumo próprio em refinarias e em E&P de
petróleo e gás)
13
Fonte: Balanço Energético Nacional. EPE (2005)
A oferta de
combustíveis líquidos no Brasil
3,5 A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
Produção
3,0 nacional de petróleo
2,5
106 b/d
2,0
consumo
1,5
1,0
produção
0,5
0
1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
Capacidade de refino
Unidade: milhões de bpd
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
Capacidade de refino
Petróleo processado
0,0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
16
Fonte: ANP
A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
Nafta, 9%
Gasolina, 20%
GLP, 9%
Querosene, 4%
17
A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
8.994
39.235
9.783
4.500
2.040
2.695
-17
-131 -965
34% 16% 4%
18
Fonte: Balanço Energético Nacional. EPE (2005)
A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
16.918
130 108 57
6
-2.018
-2.260
-1.360
-10.063
19
Fonte: Balanço Energético Nacional. EPE (2005)
A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
350.000 14.000
300.000 12.000
250.000 10.000
cana
200.000 8.000
150.000 6.000
etanol
100.000 4.000
< 2% da produção 0 0
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
3 to 5% da produção
5 to 10% da produção
Fonte: MAPA, 2006
21
A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
2005
Cana
Produção 431,4 milhões t
Área cultivada (para álcool) 2,7 milhões ha
Número de destilarias 313
Etanol
Capacidade de produção 18-20 milhões m3
Produção 16,0 milhões m3
Consumo doméstico 14,0 milhões m3
Consumo setor transporte 13,3 milhões m3
Exportações 2,5 milhões m3
22
A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
23
A oferta de combustíveis líquidos no Brasil
Volume Período
Volume # Preço
de
Data do leilão ofertado arrematado usinas médio (*)
entrega
106 litros/ano 106 litros R$/litro
Fonte: ANP
24
Biocombustíveis
Biocombustíveis
Bioenergia
Petróleo Biocombustível
CO 2
Consumo
Emissão de CO2
CO2
Consumo
Emissão de CO2
Processamento
Processamento
Cultivo de oleaginosas
Extração (Captura de CO
2)
do óleo
Sementes de
oleaginosas
Extração
Condições naturais e
geográficas favoráveis
grande quantidade de terra
agricultável
características adequadas
do solo
condições climáticas
privilegiadas (sol, chuva e etc.)
Tecnologia desenvolvida
etanol
biodiesel
Custo de produção do
cogeração a partir do bagaço País/Região
etanol (US$/litro)
outros usos Brasil 0.22-0.28
Combustível Empregos
Gasolina 600
Produção em larga escala
Gasolina especial 100
Baixos índices de emissões
Geração de emprego e renda, especialmente na área rural
Alta produtividade e alto conteúdo energético
vapor, etanol, energia elétrica
outros subprodutos de interesse
Baixo consumo de energia no processo de produção de energia
1 unidade de cana Æ 8 unidades de energia final
(em comparação com o índice do milho 1:1,3)
Introdução do etanol no mercado consumidor aproveita infra-
estrutura existente
pode ser usado puro ou misturado à gasolina
Custo de produção no campo (sem impostos): R$ 0,65/litro (US$ 0.28/litro)
28
Biocombustíveis
1.600
Cana
1.400
Petróleo
1.200
1.000
800
0
1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05
Safra
29
Biocombustíveis
ão
ção
60
roduç
500 1980
Custo de rodu
50 m3 etanol / ton cana (para etanol)
40
1998
1998
100
30 1 10 100 1000
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001 Consumo acumulado de etanol (106 m³)
31
Biocombustíveis
Área Produção
Produtividade
CULTURA Potencial Potencial Observações
litros/ha 106 ha 109 litros
área equivalente à área cultivada com soja
Soja 600 20 12,0 em 2004 (com integração agro-pecuária:
10% da área ocupada com criação animal)
safrinha em 20% da área
Girassol 1.000 4 4,0 cultivada com soja
zoneamento agrícola da
Mamona 600 4 2,4 região Nordeste
reflorestamento de 20% das áreas já
Dendê 4.500 10 45,0 desmatadas da Amazônia
34
Biocombustíveis
Ocupação do solo
Floresta Amazônica e
áreas de proteção Fronteira
agrícola
Florestas
cultivadas
Culturas
Área de produção
agropecuária
Ocupação 106 ha %
Floresta Amazônica e áreas de proteção 405 48% Pastagens
Cidades, rodovias, lagos, rios e outros 20 2%
Area de produção agropecuária 366 43%
• Pastagens 210 24,6%
• Culturas temporárias e permanentes 61 7,2%
• Florestas cultivadas 5 0,6%
• Fronteira agrícola 90 10,6%
Outros usos 60 7%
BRASIL 851 100%
unidade: milhões de ha
H - Bio
Hidroconversão catalítica da mistura de frações de diesel e óleo vegetal,
em um reator de HDT, sob condições controladas de alta temperatura e
pressão de hidrogênio
Resultado diesel de excelente qualidade: melhor ignição, menor
densidade e mais baixo teor de enxofre
Implementação em cinco refinarias até 2008, permitindo produção de
425.000 m3/ano
39
Aspectos tecnológicos
hidrólise
rota celulósica para produção de etanol
biorefinaria
produção de hidrocarbonetos e produtos químicos a partir da biomassa
biotecnologia
produção de biomassa com maiores teores de celulose
tecnologia agrícola
recuperação de resíduos celulósicos
(agrícolas e agroindustriais: folhas, colmos, palhas, cascas e etc.)
40
Aspectos tecnológicos
terra
grãos FÁBRICA DE
óleo
ÓLEO
recursos farelo
financeiros VEGETAL
Agroindustrial
óleo vegetal
biodiesel
Setor
USINA DE biodiesel
tecnologia BIODIESEL glicerina
álcool anidro álcool + água
41
Aspectos tecnológicos
Barreiras
Tamanho, disposição e
vida útil das baterias
Autonomia limitada
Custo elevado
Vantagens
Baixa emissão
Maior eficiência
Menor nível de ruído
Situação
mercado: nichos específicos na
área de serviços
42
Aspectos tecnológicos
Barreiras
Disposição e vida útil das baterias
Autonomia limitada
Custo elevado, embora em trajetória
declinante
(US$ 3 a 5 mil acima do veículo tradicional)
Vantagens
Redução das emissões de gases
Maior eficiência
(economia de até 50% de combustível líquido)
Situação
Em desenvolvimento técnicas para
reduzir consumo de combustível líquido
Entrando em escala comercial
Muitos fabricantes envolvidos
43
Aspectos tecnológicos
Barreiras
Custo ainda muito elevado
custo atual da célula: US$ 2.000/kW
estágio competitivo: 50-100 US$/kW, IEA ou 500 US$/kW, Shell
Requisitos especiais na infra-estrutura de distribuição
H2 na forma gasosa, pressão de 300 a 700 bar
H2 na forma líquida, temperatura de – 253°C
Riscos na manipulação do hidrogênio
Vantagens
Eliminação das emissões de gases
(motor elétrico)
Redução significativa de ruído
Maior eficiência energética
Situação
Tecnologia em desenvolvimento
(foco atual: tanque de hidrogênio)
1° mercado potencial: transporte coletivo urbano
mercado após 2025
44
Aspectos tecnológicos
Parâmetros
Tecnologia Incentivos
P&D Demonst. Dispon. Regulação
(red. CO2)
VEÍCULOS
Flex fuel (álcool) 9 9 9 9 9
Híbridos(*) 9
Cel. Combustível
COMBUSTÍVEL
Biodiesel 9 9
Álcool (cana) 9 9 9 9
Álcool (celulose) n.a.
Hidrogênio
Modelagem de Hubbert
Estimativa de recursos
NÃO DESCOBERTOS
(em bilhões de barris)
F95 F50 F5
47
Elementos de cenarização
Referências:
1/ SCHAEFFER, R. (Coordenador). “Evolução do Mercado Brasileiro de
Derivados de Petróleo e Perspectivas de Expansão do Parque de Refino
Nacional até 2015”, Programa de Planejamento Energético, COPPE/UFRJ, 2004.
2/ IEA. “World Energy Outlook 2005”. International Energy Agency. 2005
3/ EIA/DOE. "International Energy Outlook”. Energy Information
Administration – Department of Enegy. 2005.
4/ PETROBRAS. “Plano de Negócios 2006-2011”. Petrobras, 2005
Elementos de cenarização
3,0
2,5
2,0
consumo
1,5
1,0
produção
O consumo de petróleo supera a
0,5
produção nacional antes de 2030
0
1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
Elementos de cenarização
Nafta, 11%
Gasolina, 22%
GLP, 11%
Querosene, 4%
Óleo combustível, 9%
Produção de Cana
Ano 106 t
2005 431
2010 570
2015 715
Fonte: UNICA, 2006
Usinas
52
Elementos de cenarização
2010
109 litros
53
Elementos de cenarização
Frota de veículos leves
milhares de veículos
100%
8% Etanol Flex
Ano Gasolina GNV TOTAL
(E100) Fuel
14%
80% 27% 2003 14.610 2.473 24 560 17.667
54
Elementos de cenarização
Consumo de Emissões
Custo
combustível CO2
US$ mil km/l g/km
Observações:
1/ estimativas para veículos leves de tamanho médio
2/ consumo em km/l de gasolina equivalente
3/ emissões tail-pipe
Fonte: Energy Technologies Perspectives. Scenarios & Strategies to 2050. IEA, 2006
55
Elementos de cenarização
Consumo de Emissões
Custo
combustível CO2
US$ mil km/l g/km
Observações:
1/ estimativas para veículos leves de tamanho médio
2/ consumo em km/l de gasolina equivalente
3/ emissões tail-pipe
Fonte: Energy Technologies Perspectives. Scenarios & Strategies to 2050. IEA, 2006
56
Elementos de cenarização
Lei n° 11.097/05
Estabelece percentuais mínimos de mistura de
biodiesel ao diesel e o monitoramento da
inserção do novo combustível no mercado.
2005 2008
2013
a a
em diante
2007 2012
2% 2% 5%
Autorizativo Obrigatório Obrigatório
57
Elementos de cenarização
58
Elementos de cenarização
Principais diretrizes
Motivação ambiental
(redução no nível de emissões e de outros impactos)
Motivação sócio-econômica
(exemplo: introdução de biocombustíveis, como etanol e biodiesel)
Motivação técnica
(exemplo: H-Bio, com melhora da qualidade do diesel)
60
Elementos de cenarização
GERAÇÃO DE FONTES
ENERGIA ELÉTRICA ALTERNATIVAS
ETANOL
RESIDENCIAL
SERVIÇOS
61
Elementos de cenarização
Biodiesel disponibilização
Álcool (cana)
estágio de demonstração
Álcool (celulose)
estágio de P&D
Hidrogênio
62
Muito obrigado!
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20090-003 Rio de Janeiro RJ
Tel.: + 55 (21) 3512 - 3100
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