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PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
SECRETÁRIO-EXECUTIVO
Carlos Eduardo Gabas
PANORAMA
DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL
BRASILEIRA
3a Edição
Brasília–DF
Novembro/2008
© Ministério da Previdência Social
1a Edição — Março 2004
2a Edição — Novembro 2007
3a Edição — Novembro 2008
Organização do texto
Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPS)
Secretaria de Previdência Complementar (SPC)
CDD 341.675
Sumário
Introdução ...................................................................... 5
Introdução
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Panorama da Previdência Social Brasileira
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Panorama da Previdência Social Brasileira
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Panorama da Previdência Social Brasileira
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RPPS RGPS
Sem teto de contribuição e Com teto de contribuição e
benefícios benefícios
Idade mínima: 53/48
(transição) e 60/55 Sem idade mínima
(permanente)
Cálculo da aposentadoria por Cálculo da aposentadoria por
tempo de contribuição: tempo de contribuição:
último salário média e fator previdenciário
Paridade como regra de Reposição da inflação como
reajuste regra de reajuste
Alíquotas de contribuição Contribuição patronal de 20%
desalinhadas até 2003 e do empregado de 8 a 11%
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67,0
66,4
66,0
65,2 65,1
65,0
64,5
64,0 64,0
63,8 63,8
63,4 63,4
63,0
62,8
62,5 62,6
62,3
62,0
61,7
61,0
60,0
59,0
1.992 1.993 1.995 1.996 1.997 1.998 1.999 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007
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70,0%
65,0%
59,9%
60,3%
60,0%
53,8%
55,0% 49,9% 51,2% 52,2% 52,0% 52,0%
51,6%
49,7% 49,8%
49,5%
50,0% 53,1% 53,1%
45,4%
45,0% 42,4%
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1) Salário-de-Benefício
É o valor básico utilizado para cálculo
da renda mensal dos benefícios de prestação
continuada. É calculado tomando-se por base
os salários-de- contribuição de julho de 1994
até a data do requerimento do benefício ou
do afastamento do trabalho.
O salário-de-benefício consiste:
a) para as aposentadorias por tempo de
contribuição e por idade, na média
aritmética simples dos maiores salários-
de-contribuição, corrigidos moneta-
VI riamente, correspondendo a 80% do
período contributivo desde a
competência 7/94, multiplicado pelo
Conceitos fator previdenciário. No caso da
aposentadoria por idade, o fator só é
aplicado se mais vantajoso; e
Importantes b) para as aposentadorias por invalidez e
especial, auxílio-doença e auxílio-
acidente, na média aritmética simples
dos maiores salários-de-contribuição,
correspondendo a 80% do período
contributivo desde a competência
7/94.
Nos casos de auxílio-doença e aposen-
tadoria por invalidez, quando o segurado
contar com menos de 144 contribuições
mensais no período contributivo, o salário-de-
benefício corresponde à soma dos salários-de-
contribuição dividido pelo número de
contribuições.
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2) Fator Previdenciário
É aplicado obrigatoriamente na aposentadoria por
tempo de contribuição e, se mais vantajoso, na aposentadoria
por idade. É calculado considerando-se a idade, a expectativa
de vida e o tempo de contribuição do segurado ao se
aposentar, mediante a seguinte fórmula:
F=
Tc x a
Es
x
[ 1+
Id + ( Tc x a )
100
[
Onde:
F = fator previdenciário
Es = expectativa de sobrevida no momento da
aposentadoria
Tc = Tempo de contribuição até o momento da
aposentadoria
Id = idade no momento da aposentadoria
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31
3) Período de Carência
Corresponde a 10, 12 ou 180 contribuições mensais,
conforme a espécie do benefício. Para os segurados filiados
à Previdência Social até 24/07/1991, a carência para as
aposentadorias, com exceção da aposentadoria por invalidez,
é fixada conforme o ano em que o segurado implementar
todas as condições, sendo 162 contribuições em 2008 e seis
contribuições a mais para cada ano, até 180, em 2011. Para os
inscritos após 24/07/1991, a carência é de 180 contribuições.
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c) Aposentadoria Especial
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2) Pensões
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3) Auxílios
a) Auxílio-Doença
O segurado tem direito ao auxílio-doença quando algum
comprometimento físico ou mental o impeça de trabalhar
por mais de quinze dias. O benefício é devido a partir do 16o
dia de afastamento da atividade, no caso de segurado
empregado. A empresa paga os 15 primeiros dias. Aos demais
segurados o benefício é devido desde o primeiro dia da
incapacidade.
O segurado que, ao ingressar no RGPS, já portador de
doença que venha a causar a incapacidade, não tem direito
ao benefício por aquela doença, a não ser que seja por seu
agravamento.
A carência para se ter direito a esse benefício é de 12
contribuições. Fica dispensado do cumprimento da carência
o segurado que se torna incapacitado em decorrência de
acidente de qualquer natureza, inclusive o do trabalho, ou
acometido por doença ou afecções especificadas na legislação
previdenciária.
O valor do benefício corresponde a 91% do salário-de-
benefício, não podendo ser inferior ao salário mínimo nem
superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.
b) Auxílio-Reclusão
O auxílio-reclusão é um benefício pago aos dependentes
do segurado que for recolhido à prisão, nas mesmas condições
da pensão por morte.
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c) Auxílio-Acidente
d) Salário-Maternidade
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e) Salário-Família
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Do Governo Federal:
• Ministério da Previdência Social;
• Casa Civil da Presidência da República;
• Ministério do Trabalho e Emprego;
• Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
• Ministério da Fazenda;
• Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome;
• Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
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Dos Empregadores:
• Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária
do Brasil (CNA);
• Confederação Nacional do Comércio (CNC);
• Confederação Nacional das Instituições Financeiras
(CNF);
• Confederação Nacional da Indústria (CNI);
• Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Pressupostos do Fórum:
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Dessa maneira, é previsível que, no contexto da
integração internacional crescente, tratados internacionais
de natureza previdenciária venham a ser um instrumento
importante de extensão e garantia de direitos sociais,
trabalhistas e previdenciários. Ademais, os acordos
internacionais são operacionalizados pelo Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS), de forma descentralizada, mediante
quatorze Organismos de Ligação vinculados às Gerências-
Executivas do INSS nas cidades de Manaus, Salvador,
Fortaleza, Goiânia, Cuiabá, Belo Horizonte, Belém, Curitiba,
Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo
e Distrito Federal. Esses Organismos são responsáveis pela
análise e concessão dos benefícios, bem como em responder
a solicitações dos segurados e dos Organismos de Ligação
estrangeiros.
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Definição e Finalidade
A Previdência Complementar fechada
integra o sistema de seguridade social e
constitui um instrumento de grande eficiência
para proteger o trabalhador brasileiro.
Seguindo o modelo consagrado pela maioria
dos países desenvolvidos, o sistema de
seguridade social do Brasil compreende um
conjunto integrado de ações dos poderes
públicos e da sociedade, destinadas a
XII assegurar os direitos dos cidadãos relativos
à saúde, à previdência e à assistência.
No Brasil, a Constituição Federal de
A Nova 1988 dividiu o sistema de previdência social
em duas vertentes: uma obrigatória, fundada
na modalidade de repartição simples,
Previdência responsável pela previdência básica do
regime geral de trabalhadores da iniciativa
privada e regime próprio dos servidores
Complementar públicos; e outra facultativa, necessaria-
mente capitalizada com base na constituição
de reservas, acessível aos empregados de
Fechada empresa e aos servidores públicos em geral
e aos associados, ou membros de pessoas
jurídicas de caráter profissional, classista ou
setorial.
Os fundos de pensão, como são
conhecidas as entidades integrantes da
Previdência Complementar fechada, prote-
gem atualmente, incluindo dependentes,
cerca de 6,5 milhões de brasileiros. Segundo
dados de dezembro de 2007, foram pagos
benefícios previdenciários complementares
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Conceituação Histórica
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Conceitos Básicos
Apesar de serem independentes, relações trabalhistas
e Previdência Social são conceitos que estão intimamente
relacionados. Os padrões predominantes no mercado de
trabalho não determinam o tipo de previdência, mas
influenciam a sua organização. A Previdência Complementar,
por exemplo, construiu a sua base em cima das relações
travadas nas grandes empresas capitalistas com base na
produção em massa de bens e serviços.
No Brasil, as empresas estatais e as multinacionais
determinaram em grande medida o padrão que balizou a
institucionalização da Previdência Privada Complementar.
Basicamente, os fundos de pensão surgiram a partir da
vontade dos empregados e dos empregadores que, por meio
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final, isso tanto para tornar o plano mais atrativo aos mais
jovens, quanto para adequar-se à capacidade de pagamento
do grupo. Enfim, o processo de constituição dos ativos que
irão garantir o pagamento dos benefícios poderá ocorrer na
proporção e na velocidade que for mais adequada aos
interesses e à capacidade financeira dos contribuintes,
mantendo-se a compatibilidade necessária para manutenção
do equilíbrio entre período e nível de contribuição em relação
ao valor e período de recebimento dos benefícios.
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As Inovações
Desde 1998, o sistema de previdência vem passando
por um processo de reestruturação. Primeiro, a Previdência
Complementar passou a constituir um dos pilares da
Previdência Social. Posteriormente expandiu-se o acesso do
regime complementar à quase totalidade dos trabalhadores
da iniciativa privada, e, por último, foi estendido também
aos servidores públicos. Entretanto, o marco jurídico da nova
Previdência Complementar foi fixado com a edição da Lei
Complementar no 109, de 29 de maio de 2001. Com essa norma,
o regime complementar brasileiro não apenas se adequou às
modernas regras há muito introduzidas nos países mais desen-
volvidos, como também inovou em muitos outros sentidos.
Inicialmente, cabe chamar a atenção para a evolução
conceitual ocorrida no mutualismo característico dos fundos
de pensão. Nos primórdios, o mutualismo era, por assim dizer,
pouco solidário, já que para se receber o benefício
previdenciário era necessário estar vivo e quem morresse
antes de se habilitar perderia por completo qualquer direito
sobre os recursos do fundo. Posteriormente, o conceito
adquiriu novos contornos, com a incorporação dos benefícios
de risco, evoluindo para uma espécie de mutualismo restrito.
Esta segunda situação perdurou até a edição da Lei
Complementar no 109/01, quando o mutualismo deixou de
ser em relação ao plano e passou a ser em relação ao sistema.
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Retrospectiva e Perspectivas da
Previdência Complementar
Simultaneamente às mudanças ocorridas no marco legal
da Previdência Complementar, os órgãos regulamentador e
fiscalizador das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (EFPC) ganharam novas atribuições e estrutura
mais adequada para realizar suas principais competências,
dentre as quais merece destaque a proteção ao direito dos
participantes, individual ou coletivamente considerados.
Com base em diversos cenários conjunturais da situação
sócio-econômica do País para os próximos anos, o Ministério
da Previdência Social deu início a uma série de preparativos
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