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INSTITUTO MINEIRO DE ESTUDOS SISTÊMICOS

Método de sopro na orelha

AURICULOTERAPIA com tubo de bambu

E
AURICULOPUNTURA

Massagem no Pavilhão Auricular.

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1 - AURICULOTERAPIA - DEFINIÇÃO

Acupuntura Auricular

Auriculoterapia
} Método terapêutico e analgésico por
Estímulos no Pavilhão Auricular

Enfoque
} M.T.C.
Escola Francesa (Paul (Nogoier)
Escola Brasileira

Orelha: Microssistema

“Assim como é em cima é em baixo”.

O Macrocosmo e o Microcosmo

Microssistema = a parte pelo todo.


Microssistemas do corpo

* Língua, couro cabeludo, face, mão, pé, dente e a orelha.

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Escola Francesa M.T.C.

Auriculoterapia Base da M.T.C.


E
Reflexologia Dos Meridianos
E
Neurofisiologia
Escola Brasileira = Somatória das anteriores (Francesas + M.T.C)

2 - HISTÓRICO

Auriculoterapia
} } = diarréia

= analgesia
China
Reconhecida

2.1 - Século 11 a.C. = Agulha de ouro e prata

Nei Ting (Tratado de Medicina Interna)

Recompilado em 400 a.C. relata a relação da orelha e o Zang-Fú e os


meridianos.

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2.2 - Dinastia Ming

Cauterização do lóbulo para tratamento Oftalmológico

AURICULOTERAPIA PRATICADA
NA TURQUIA NO SÉCULO III
REPRODUÇÃO DE UM DOCUMENTO DO SÉCULO III

Figura 01

2.3 - Remotos Usos:


ð Mogussa ou Moxa
ð Acupontos
ð Sistêmicos e Auriculares

2.4 – Egito
ð Analgesia
ð Brincos (terapêutico)
ð Ação Anticonceptiva

Índia (Kawlobilla) = figuras com trajetos de meridiando e Acupontos.


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2.5 - SIRILAN KA

=> 89 PONTOS NO ELEFANTE (Nilos) para controle de deambulação do animal.

30 Trás no controle
31 caminha
32 caminha

33 caminha

REPRODUÇÃO (PARCIAL) DO
MUSEU NACIONAL DO SIRILANKA - 1995

Figura 02

2.6 - Turcos Século III

Cauterização de pontos para tratar doenças.

Hipertrofia lóbulo ⇒ Relação Área Cerebral


Meditação

§ Budismo
§ Hinduísmo
§ Tibetanas

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Figura 03

2.7- Século IV a.C. = HIPÓCRATES (GRÉCIA)

Sangria pontos auriculares

Doenças
Curar esterelidade

2.8 - 1840 ⇒ Jerônimo Bosch (HOLANDÊS)

“O jardim das Delícias”

Figura 03

Estímulos
} Ciática

Libido

Incas = Raça Real = Lóbulo


Hipertrofiado
Mecanicamente

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2.9 - Outros Povos Antigos:

§ Africanos;
§ Astecas;
§ Incas.

2.10 - ZACUTUS LUZITANUS

Médico Português – Século XVII

Cauterização Auriculares = ciática Dr. Ralken Curicimati (1850) sem conhecer a


acupuntura realizou cauterização no Helix para tratamento da ciática.
Dr. Luciciani de Batista (1850), publicou o trabalho sobre a cauterização Hélix na cura da
ciática.

Médico – Cirúrgico

Cauterização
} Odontalgia
Coxalgia
Ciática

Atualidades

Depois da fundação da nova China, o sistema de saúde neste país ganhou


um amplo e rápido desenvolvimento, que serviu de base para que no final da
década de 80 e princípios de 90, ficasse instituída a auriculoterapia como uma
especialidade dentro do estudo da Acupuntura.
O desenvolvimento atual da auriculoterapia pode ser dividido em etapas:
década de 50 a 60, décadas de 60 a 80 e década de 80 até a atualidade.

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2.11 - Década de 50 a 60

Neste período o desenvolvimento da auriculoterapia era ainda pobre, mas começava


a ter atenção cada vez mais crescente dentro da prática clínica.
A representação na orelha de um feto em posição pré-natal foi dada por um médico
francês P. Nogier, o qual também em 1958 realizou um estudo sobre a relação de certas
zonas do pavilhão auricular com os órgãos internos.
Em 1960 o médico Xu Zuo Ling demonstrou a aplicabilidade clínica com
resultados formidáveis, de 15 pontos no pavilhão da orelha.

2.12 - Década de 60 a 70

Nestas décadas a auriculoterapia na China obteve um grande impulso, constituindo


o período no qual o diagnóstico, tratamento e descrição dos pontos auriculares chega a seu
mais alto grau.
Em 1972, o Instituto Médico de Jiang Pan Xin editou, em 65 partes e sem ainda
chegar a finalizar a obra, sobre a Origem e o Desenvolvimento dos Pontos Auriculares,
aplicação clínica e função fisiológica, descrevendo 284 pontos.
A aplicação dos pontos auriculares na anestesia, a influência dos pontos na fisiologia,
entre outros, têm sido temas de investigação de diferentes instituições científicas na China,
como o Instituto de Fisiologia de Shangai.

2.13 - Década de 80 até a Atualidade

Em 1989, a auriculoterapia constitui uma especialidade universitária. O estudo dos


mecanismos fisiológicos pelos quais atua a auriculoterapia, não somente foi incorporado
às unidades assistenciais dedicadas à medicina tradicional, mas, além disso, foi motivo de
estudos por hospitais da medicina ocidental, trabalhando-se em temáticas como anatomia,
fisiologia, os canais e colaterais, o sistema nervoso, os fluídos corporais para os diversos
profissionais de saúde.
O sistema de canais e colaterais distribui-se por cada parte do corpo humano, não
existindo lugar aonde não chegue. Para manter o equilíbrio entre os canais Yang e Yin, o

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sistema de canais e colaterais conecta cada tecido, órgão e orifício do corpo humano,
dando-lhe um caráter de sistema.
A fisiologia dos canais e colaterais está baseada no movimento do sangue (Xue) e
da energia (Qi), na manutenção do equilíbrio Yin e Yang, no fortalecimento da energia
antipatogênica e na expulsão da patogênica, mantendo desta forma a saúde.
Na presença de um estado patológico, a energia perversa penetra no corpo em certo
canal colateral ou órgão produzindo reflexo sintomático da enfermidade. Por isso através
da punção dos pontos de auriculoterapia e outros, se tenta desobstruir os canais e colaterais,
regulando o vazio e a plenitude, restabelecendo a atividade funcional de cada parte do
corpo. Sob este princípio é realizado o tratamento das enfermidades na medicina tradicional
chinesa.
Foi verificado que ao estimular um ponto auricular podemos nos deparar com
diferentes manifestações sentidas pelo paciente, como por exemplo, sensação de corrente,
energia que corre pelo corpo, calor que corre pelo pavilhão da orelha e que se reflete em
partes específicas do corpo. Através de estudos realizados, constataram relação direta
destas áreas por onde transcorrem tais sensações, com o trajeto dos canais e colaterais.
Desta maneira foi estabelecido 48 trajetos estáveis de sensações específicas expedidas
por pontos do pavilhão auricular e que guardam em 87% estreita relação com o trajeto de
canais e colaterais.

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OS SEIS NÍVEIS ENERGÉTICOS E SUAS CONEXÕES NO
PAVILHÃO AURICULAR

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4 5
6
1. Tai Yang
2. Shao Yang
3. Yang Ming
4. Tai Yin
5. Shao Yin
6. Jue Yin Figura 04

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3.1 - Relação com os Zang Fu

O pavilhão auricular tem sido utilizado no diagnóstico e tratamento de enfermidades,


tendo desta forma uma estreita relação dos pontos auriculares com a atividade dos Zang
Fu (órgãos e vísceras).
Foi observado uma relação entre o aparecimento dos pontos de alta condutibilidade
elétrica e a desarmonia funcional dos Zang Fu, em um nível de coincidência elevado aos
postulados da fisiologia tradicional.
Foram realizados estudos em pacientes portadores de diversas patologias onde
observaram pontos com mais condutibilidade elétrica que os demais.
O diagnóstico das enfermidades, de acordo com as reações positivas encontradas
nos pontos auriculares, tem suas características específicas, há casos em que a enfermidade
está representada por um só ponto reativo, há casos em que um ponto se faz reativo para
várias enfermidades e em outros casos, são vários os pontos que se tornam reativos com o
aparecimento de uma enfermidade.
A atividade fisiológica dos órgãos internos e os estados patológicos dos mesmos
produzem em todos os casos, uma atividade reflexa que nos permite, através de sua análise,
julgar o estado do organismo e dos processos mórbidos existentes.
No instituto da investigações Básicas de Anestesia Acupuntural de Pequim, realizou-
se uma investigação em coelhos de laboratório aos quais, mediante uma intervenção
cirúrgica, obstruíram o ramo ântero-inferior da artéria coronária, provocando-lhes um
infarto do miocárdio; durante o período do infarto na depressão situada no terço inferior
do pavilhão da orelha do coelho, foi observado um ponto reativo de baixa resistência
elétrica em comparação com a mesma zona antes da operação, desta forma ficando refletida
a estreita relação existente entre o pavilhão auricular e os Zang Fu.
Na província de Shang Dong no Instituto de Medicina Tradicional, foi realizado um
trabalho investigativo aplicando eletroacupuntura na área do estômago do pavilhão auricular
e verificando sua influência na atividade gástrica onde ocorreram mudanças elétricas, a
nível gástrico.
São numerosos os trabalhos realizados nos últimos tempos para estabelecer a relação
entre os pontos auriculares e os Zang Fu (órgãos e vísceras).

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3.2 - Relação com o Sistema Nervoso Central

A rica inervação do pavilhão auricular tem grande peso na obtenção de resultados


terapêuticos através do uso dos pontos auriculares.
O pavilhão auricular está inervado principalmente por nervos espinhais do plexo
cervical como o auriculotemporal, facial, glossofaríngeo, ramos do vago e simpático. Estes
quatro nervos cerebrais e dois espinhais, ramificam-se e distribuem-se em todo o pavilhão
auricular, conectando-o com o sistema nervoso central (SNC).
Os múltiplos métodos de estímulos usados no pavilhão auricular como a implantação
de agulhas, pressão mecânica sobre os pontos, estímulos elétricos, ultra-sônicos, etc.,
provocam a sensação de chegada da energia (The Qi), que é produzida provavelmente
pela excitação de numerosos receptores, especificamente receptores dolorosos, os que
enviam o impulso até o núcleo do trato medular do nervo trigêmio, onde posteriormente é
enviado à estrutura reticular do tronco cerebral.
O centro reticular possui uma estrutura formada por neurônios ao longo do tronco
cerebral e que vão do bulbo ao tálamo. Esta estrutura reticular tem uma composição
característica, na qual, este sistema neuronal possui um alto grau de agrupamento dos
impulsos nervosos, onde cada impulso regulador da atividade dos órgãos internos e
regulador a nível sensorial desempenha um importante papel.
As células do núcleo reticular estão constituídas por neurônios de associação do
tronco cerebral, onde elas relacionam os impulsos do cérebro e da medula, e as fibras
aferentes dos segmentos superiores e inferiores do tronco cerebral.
A estrutura reticular elabora um sistema especial de síntese de sinais, que permite
considerar à mesma como um viabilizador da ação da auriculopuntura no sistema nervoso,
não só no tratamento da dor, como também na regulação da atividade dos órgãos internos.
Inúmeros trabalhos estão sendo realizados estabelecendo uma estreita relação sobre
a atividade elétrica dos pontos auriculares com o sistema nervoso central, mas consideramos
que na atualidade, as respostas sobre os mecanismos de ação neste campo são ainda
insuficientes.

3.3 - Relação com as Biomoléculas

Os processos fisiológicos do organismo estão mediados por agentes bioquímicos que


conformam a estrutura humoral do corpo humano.
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Resultados de pesquisas no Instituto de Medicina Tradicional de Meiyuan,
demostraram que cada mudança patológica que se produza em um órgão interno é refletida
no ponto correspondente do pavilhão auricular e que a via humoral desempenha um
importante papel na trasmissão desta informação ao pavilhão auricular.
Nos últimos tempos, tem-se dado muita importância à serotonina (5-
hidroxitriptamina), que é um hormônio tecidual de ação local e que foi encontrado também
no SNC; quando os níveis de serotonina são elevados, o efeito analgésico é satisfatório.
De acordo com experimentos realizados, pode-se comprovar que após uma punção
acupuntural, os níveis de acetilcolina no tálamo aumentam e a atividade da colinesterase
diminui. Se injetarmos colina em um ventrículo do cérebro bloqueia-se a acetilcolina
dentro do cérebro e o efeito analgésico da acupuntura é diminuído. Nota-se então que a
ação da acetilcolina na analgesia acupuntural é também significativa.
De acordo com os trabalhos científicos realizados no últimos tempos, pode-se
determinar a influência que se produzem em substâncias como a 17-hidroxicorticosterona,
a monoaminoxidase, as secreções do lóbulo posterior da hipófise, a catecolamina, etc.,
depois do estímulo dos pontos auriculares. Tudo isto nos ratifica a influência sistêmica
que provoca a auriculoterapia e o importante papel das biomoléculas na viabilização de
seus resultados terapêuticos.
Nos últimos tempos, desenvolveram diferentes teorias, tanto dentro, como fora da
China, para tratar de enfocar o fenômeno da auriculoterapia como:
- a teoria da transmissão de correntes bioelétricas, onde leva-se em consideração a
mudança de potencial de membrana;
- a teoria de repressão biológica, na qual se pensa que a auriculoterapia funciona
pela repressão de um sinal nervoso sobre outro ou pela elevação do limiar doloroso;
- a teoria do sistema sintetizado de sinais, a qual está baseada no descobrimento em
1973, pelo professor Zhang do microssistema do segundo metacarpiano e onde se trata de
explicar a chave do fenômeno a nível histológico e bioquímico;
- a teoria das comportas, onde a explicação está fundamentada na abertura e
fechamento das portas que deixam passar o sinal doloroso pelas fibras aferentes;
- a teoria imunológica, onde se dá grande peso à ação da auriculopuntura sobre a
imunologia celular.

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4 - ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR
O pavilhão da orelha é uma lâmina dobrada sobre si mesma, em diversos sentidos,
ovalada, com uma extremidade superior espessa. Tem a forma de um pavilhão de corneta
musical, destinado a captar as ondas sonoras.
O pavilhão da orelha está situado em ambos os lados da cabeça, atrás da articulação
temporomandibular e da região parotídea, antes da região mastóide e abaixo da temporal,
unindo-se à cabeça pela parte média de seu terço anterior.
O pavilhão auricular está constituído por um tecido fibrocartilaginoso, como
sustentação de suas estruturas anatômicas, está formado também por ligamentos, tecido
adiposo e músculo. A parte inferior do pavilhão, é rica em nervos, vasos sangüíneos e
linfáticos, mas os terços superiores e o lóbulo da orelha é constituída, em sua maior parte,
por tecido adiposo e conjuntivo.
É coberto de pele aderente à fibrocartilagem, na face externa e é móvel, na face
interna.
A pele do pavilhão está separada da fibrocartilagem por um tecido celular subcutâneo
muito denso sobre a face externa, enquanto é frouxo sobre a face interna, onde contém
alguns grânulos adiposos. A derme do pavilhão é comparativamente mais espessa e, nesta,
se distribuem glândulas sebáceas, sudoríparas, capilares, nervos e vasos linfáticos.

4.1 - Nomenclatura Anatômica

O pavilhão é dividido para seu estudo em duas faces e uma circunferência. Na sua
face anterior se observa uma série de proeminências alternando com depressões, que
circunscrevem uma escavação profunda, a concha, no fundo da qual se abre o canal auditivo
externo. As proeminências presentes no pavilhão auricular são: hélix, anti-hélix, trago e
antitrago. Além destes, o pavilhão da orelha é formado por lóbulo, raiz do hélix, tubérculo
auricular, fossa triangular, fossa escafóide, incisura supratrago, incisura do intertrago,
fossa superior do antitrago.

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ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR
VISTA ANTERIOR

Cruz Superior do
Anti - Hélix

Tubérculo Auricular
Fossa Triangular

Cruz Inferior Fossa Escafoide


do Anti - Hélix
Hélix
Concha Cimba

Raiz do Hélix Anti - Hélix


Incisura do Supratago
Concha Cava Fossa Superior do Antitrago
Trago Antitrago

Incisura do intertrago

Lóbulo

Figura 05

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A face posterior do pavilhão é formada por quatro eminências, quatro sulcos e três faces.

Faces:

- face dorsal do hélix


- face dorsal do lóbulo
- face que se localiza entre a parte dorsal da fossa escafóide e o dorso do lóbulo

Sulcos:

- sulco posterior do anti-hélix


- sulco da cruz inferior do anti-hélix
- sulco da raiz do hélix
- sulco do antitrago

Eminências:

- eminência posterior da fossa escafóide


- eminência posterior da fossa triangular
- eminência posterior da concha cava
- eminência posterior da concha superior

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ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR
VISTA POSTERIOR

Eminência Posterior da Fossa Triangular

Face Dorsal do Hélix


Sulco Posterior do Anti-Hélix

Eminência da Fossa
Escafóide
Sulco da Cruz Inferior

Eminência Posterior da
Figura
Concha Cimba 09

Sulco da Raiz do Hélix


Sulco do Antitrago
Eminência Posterior da
Concha Cava

Face Dorsal entre o


Lóbulo e Fossa
Escafóide

Face Dorsal do Lóbulo

Figura 06

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4.2 -Vascularização

As artérias que irrigam o pavilhão auricular, procedem da artéria temporal superficial


e da artéria auricular posterior. A artéria temporal superficial se ramifica para frente do
conduto auditivo externo em três ramos: superior, médio e inferior, as quais irrigam
principalmente a face anterior do pavilhão. A artéria auricular posterior também se ramifica
em três desde a raiz inferior da orelha, para desta maneira irrigar o lado posterior do
pavilhão.
As veias terminam anteriormente na veia temporal superficial, por trás nas veias
auriculares posteriores e na veia mastóidea, e por baixo da jugular externa.

Veia
Auricular
Posterior

Veia
Temporal Veia
Superficial Auricular
Posterior
Figura 07

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4.3 - Músculos
Se dividem em extrínsecos compreendendo os músculos auriculares anterior, superior
e posterior e os intrínsecos que se estendem desde a cartilagem até a pele do pavilhão,
sendo eles o músculo maior e menor do hélix, músculo do trago e do antitrago, músculos
transverso e oblíquo.

M. Auricular
M. Menor do Superior
Hélix Cartilagem

M. Oblíquo
M. Maior do
Hélix

M. Auricular
Anterior Cartilagem

M. Auricular
M. do Trago Posterior
M. do
Antitrago Figura 09
Figura 08

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4.4 - Inervação

São divididos de acordo com sua origem em nervos espinhais, nervos cerebrais e
nervos simpáticos. Os nervos motores provêm do facial, os sensitivos têm dupla origem,
sendo que o auriculotemporal emite ramos à parte anterior do hélix e ao trago, e o ramo
auricular do plexo cervical superficial inerva o resto do pavilhão.

4.4.1 - Nervos Espinais

Nervo auricular maior: Origina-se no segundo e terceiro pares do plexo cervical,


aprofunda-se por trás do músculo esternocleidomastóideo, até alcançar o pavilhão auricular
onde se divide em dois ramos: o ramo inferior ou anterior e o ramo superior ou posterior.
O ramo inferior é espesso e parte da raiz do lóbulo da orelha para subdividir-se em
três: ramo do lóbulo, ramo central e ramo superior.
O ramo do lóbulo toma forma de guarda-chuva por baixo da pele do lóbulo, com
pequenos ramos que por sua vez penetram distribuindo-se para o lado externo do lóbulo e
outra parte correndo para o trago para entrecruzar-se com o auriculotemporal.
O ramo central é, comparativamente mais espesso, o qual se divide por sua vez em
dois ramos mais, um que corre para a região do antitrago e outro que ascende desde a
região do ponto occipital, para alcançar a face externa do pavilhão.
O ramo superior inerva a face interna do pavilhão e se divide por sua vez, em dois
ramos, um que atravessa a cartilagem para alcançar a face externa do pavilhão, distribuindo-
se ao longo da fossa escafóide e outro que ascende pelo bordo interno do pavilhão.
O ramo superior ou posterior do nervo auricular maior se distribui pela parte posterior
do pavilhão, obliquamente para cima até alcançar o músculo posterior da orelha, atravessar
a cartilagem e distribuir-se pela face interna do pavilhão.

Nervo occipital menor: Origina-se também no segundo e terceiro pares do plexo


cervical, ascende de maneira oblíqua por trás do esternocleidomastóideo até alcançar o
nível da raiz do hélix, para penetrar na cartilagem e distribuir-se em vários ramos que
inervam a face anterior, posterior e superior do pavilhão, desta maneira abrange o ápice da
orelha, a fossa triangular, a cruz superior e inferior do anti-hélix e a parte superior da fossa
escafóide.

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4.4.2 - Nervos Cerebrais

Nervo auriculotemporal: Procede do ramo inferior do trigêmio e corre para a face


anterior e superior do pavilhão auricular, dividindo-se em finos ramos que inervam a
parede anterior do conduto auditivo externo, o trago, o lado superior da raiz do hélix e
ascende pelo hélix até a fossa triangular. Em alguns casos, o nervo auriculotemporal estende-
se até o lóbulo da orelha e da concha cava, entrecruzando-se com os nervos auricular
maior, occipital menor e com o ramo auricular do vago.

Ramo auricular do vago: De um segmento do vago que acompanha as veias cervicais,


sai um ramo que se une com o nervo glossofaríngeo e com fibras do nervo facial para
penetrar na orelha, de onde se distribui no bordo interno do pavilhão e no músculo posterior
da orelha, abrangendo a raiz do hélix, a concha cava e em alguns casos chega até a fossa
escafóide.

4.4.3 - Nervos Simpáticos

De acordo com a inervação do pavilhão auricular podemos assinalar que o lóbulo, o


hélix, a fossa escafóide e o anti-hélix, se encontram inervados principalmente por nervos
espinais, enquanto que as conchas se encontram inervadas pelos nervos auriculotemporal,
vago, facial e glossofaríngeo, principalmente.
Como detalhe curioso podemos assinalar que na fossa triangular chegam quase todos
os nervos do pavilhão auricular.
Os ramos simpáticos que inervam a orelha, procedem das fibras que acompanham
as artérias cervicais.

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INERVAÇÃO DO PAVILHÃO AURICULAR
VISTA ANTERIOR E POSTERIOR

Nervo
Occipital
Menor

Ramo do Trigémeo Nervo Glossofaringeo


Nervo Facial
Nervo Nervo Vago
Nervo Glossofaringeo Auricular
Nervo Facial Maior
Nervo Vago

Figura 09

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4.5 - Vasos Linfáticos

Os linfáticos da parte anterior do hélix e do trago passarão pelo gânglio parotídeo


pré-auricular. Os da face anterior do pavilhão e os que nascem em sua face posterior por
trás da concha, são tributários dos gânglios mastóideo, parotídeo e subesternomastóideo.

Pacote de
Gânglios
Posteriores

Pacote de
Gânglios
Anteriores

Pacote de
Gânglios
Posteriores

Figura 10

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Inervação Auricular e
Diferenças de Freqüências

- Nervo Auricular Maior


- Nervo Occipital Menor
- Nervo Vago, Glossofarigeo e Facial
- Nervo Auriculotemporal

Figura 11

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5 - FISIOLOGIA DA ACUPUNTURA
Segundo YAMAMURA (2001), a acupuntura é o recurso mais utilizado no ocidente,

que mediante inserção de agulhas, são feitos a introdução, mobilização, circulação e


desbloqueio da energia, além da retirada das energias perversas, promovendo a
harmonização, o fortalecimento dos órgãos, vísceras e do corpo.

5.1 - Objetivo da Acupuntura

Segundo MACCIOCIA, o tratamento por acupuntura visa:


· Conservar a Saúde- evitando doenças
· Curar as doenças já instaladas, corrigindo as falhas de perfeita fluência, obtendo o
equilíbrio entre as forças ying e yang.
· Acalmar as plenitudes, o acúmulo, o excesso e as interrupções (sedação), ou estimar,
nos casos de deficiência ou diminuição do fluxo energético (tonificação).

5.2 – Filosofia Chinesa X Fisiologia Humana


Se aplicar-mos a filosofia Chinesa, na fisiologia humana, constataremos que esta
também obedece a um equilíbrio dinâmico decorrente da influência de estímulos opostos
e complementares (YAMAMURA, 2001).
Isto é observado em todos os aspectos do dinamismo do corpo:
· Sistema simpático ( Yang ) e parassimpático ( ying);
· Transporte ativo (yang) e passivo ( ying); etc.
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Assim a saúde expressa em equilíbrio dinâmico entre aspectos Yang e Ying. A
doença se instala quando Há um desequilíbrio entre o Yang e o Ying (YAMAMURA,
2001).

5.3.1 – Mecanismos Fisiológicos


Segundo YAMAMURA (2001), são aceitos três mecanismos para explicar a ação
da acupuntura:
· Mecanismo Energético: Trata-se do Zan Fu e dos canais de Energia. A agulha tem
o poder de alterar a polaridade dos canais de energia, estimulando a melhora da
condução do Qi.
· Mecanismo Humoral: Relacionado com a produção de substâncias
(neurohormônios, neurotransmissores e hormônios. O efeito humoral depende
indiretamente do sistema nervoso central, que determina a liberação, no nível
endócrino, das substâncias encontradas no sangue.
· Mecanismo Neural: Eletrofisiologicamente algumas áreas da pele, comparadas
com regiões adjacentes, apresentam melhor condutibilidade elétrica por diminuição
de resistência. Essas áreas são coincidentes com a descrição dos pontos de
acupuntura, e que a diferença de potencial elétrico nesses locais não é constante,
variando de acordo com a influência de fatores internos do corpo humano ( doenças,
fadiga e emoções) e também fatores ambientais ( temperatura, estações do ano,
ciclo horário).Além disso, há uma concentração de terminais nervosas livres e
encapsuladas, de receptores articulares, órgão tendinoso de Golgi e fusos
musculares, maior nas áreas do corpo relacionadas com os pontos.

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Os estímulos que as agulhas desencadeiam nos diferentes receptores nervosos, podem
explicar os múltiplos efeitos observados, pois o sistema nervoso é específico cm
relação à via de condução dos estímulos e, conseqüentemente, as respostas também
são específicas (YAMAMURA, 2001).
Os estímulos podem variar de acordo com a manipulação efetuada ao se inserir a
agulha, intensidade, movimentos giratórios e à freqüência, esses fatores devem
determinar liberação de neurotransmissores específicos nas sinapses, excitando-as ou
inibindo-as, desencadeando respostas diferentes (YAMAMURA, 2001).

Figura 12

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Segundo YAMAMURA (2001), inserindo-se uma agulha em um ponto de
acupuntura, sempre se está desencadeando uma ação que abrange os três níveis: energético
, humoral e neural.
Dependendo da função de cada ponto da acupuntura, um desses mecanismos
prevalece sobre os demais, desse modo, entende-se a concepção da indicação dos diversos
pontos para as mais diversas patologias.
Os efeitos combinados da ação do Qi nos canais de energia, que se faz de maneira
primária, agem sobre o sistema nervoso autônomo e/sobre o sistema nervoso central,
assim como no Xue (sangue), difundindo o Qi e os substratos (hormônios, hormônios
cerebrais, etc.) provocando as reações (analgesia, hipoalgesia, hiper ou hipofunção das
estruturas orgânicas) quando se estimulam os pontos de acupuntura ( YAMAMURA,
2001. pág.LIX ).

A inserção das agulhas, determina segundo YAMAMURA (2001), três níveis de


efeito:

· LOCAL: O estímulo nociceptivo gerado pela inserção da agulha gera três efeitos
locais: elétrico, neuroquímico, misto.
A manipulação das agulhas causam lesões celulares, estas estimulam o aparecimento
se substâncias bioquímicas( algógenas: substância P, tramboxano dos tipos A, B e
prostaglandinas PGE e PGD), estas por sua vez irão estimular a produção de
quimioreceptores e substância P que ativam mastócitos que atuam:

1 - liberando bradicinina, serotonina, íons potássio e prostaglandinas que estimulam


quimiorecptores, afim de diminuir o limiar de excitação das fibras nervosas.

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2 - liberando histamina que estimula fibras C e promovem vasodilatação capilar.
· MEDULAR: Quando o estímulo chega à medula, pode, através do trato de Lissauer,
promover associações segmentares acima e abaixo do nível medular da estimulação
primária, ocorrendo, no nível das lâminas de Rexed, sinapses com interneurônios
( intermediadas pela substância P).
O estímulo aferente chega ao corno posterior da medula pelas fibras somáticas e:
1 – faz sinapse com neurônios homo e/ou contralaterais para formar o arco reflexo
somato-somático.
2 – faz sinapses com neurônios pré-ganglionares simpáticos para formar o arco
reflexo somato-visceral.
3 – faz sinapses com neurônios do trato próprio-espinhal, que estabelece, no nível
medular, associação de segmentos superiores com os inferiores, conectando os plexos
braquial, lombar e sacral.

· CORTICAL: Os estímulos projetados da medula para o encéfalo, ativando ou


inibindo várias estruturas importantes:
1- Formação Reticular: É nesse nível que há a separação dos estímulos, pela lei
de especificidade dos receptores,descrita GYTON (2003), pois a formação reticular
mantém relação nos dois sentidos com o cérebro, cerebelo e medula,sendo suas
funções:controle da atividade elétrica cortical, controle eferente da sensibilidade,
controle do sistema nervoso autônomo , sistema límbico e hipotálamo, controle da
motricidade somática, controle neuroendócrino, controla integração dos reflexos,
controla centro respiratório e vasomotor ( MACHADO,1998).
Center Físio - IMES 29
2- Via trato espinotalâmica: Via somatotópica, há a representaçã das diferentes
partes do corpo no giro pós-central (área 3, 2, 1 de Brodmam),gera sensação de
dor bem localizada,dor em pontada, superficial.
3- Trato Paleoespinotalâmico: Espalham o estímulo pelo córtex, e gera a ativação
cortical para a sensação da dor. Dor pouco localizada, profunda, crônica, dor em
queimação.
4- Interage no sistema nervoso autônomo no nível do hipotálamo.
Sistema límbico: regulando o sistema neuroendócrino.

Center Fisio - IMES


3 0
O STRESS E SEUS EFEITOS SOBRE
O SISTEMA IMUNOLÓGICO
STRESSE

Peptídeos opiáceos

Hipotálamo

Sistema nervoso
autônomo

Hipófise

Hormônios de ACTH Beta Outros


crescimento endorfina Hormônios

Supra renal

Córtex Medula

Esteróides Catecolaminas Encefalina

SISTEMA
IMUNOLÓGICO Figura 13

Center Físio - IMES 31


6 - SEMIOLOGIA

M.T.C. = Zang / Fú
Fú = Todos chegam uma orelha
Zang = Ligados via canal secundário e acoplados (Lo)

6.1 - Classificação Tipológica

Orelha
} Direita (Yang)

Esquerda (Yin)

Indivíduo Dextro
} Orelha Direita (Yang)

Orelha Esquerda (Yin)

Indivíduo Sinistro
} Orelha Direita (Yin)

Orelha Esquerda (Yang)

O hemisfério cerebral possui uma dominância em 80% dos indivíduos são dextros.
A orelha dominante deve receber o primeiro estímulo no ponto auricular.

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3 2
6.2 - Etapas do diagnóstico

a) Anamnese e Interrogatório;

b) Inspeção;

c) Palpação;
} Bidigital
Pontual

d) Diagnóstico clétrico.

6.3 - Coloração

§ Palidez Þ rim
§ Eritrose Þ coração
§ Verde Þ fígado
§ Cinza Þ pulmão
§ Amarelada Þ baço
§ Azulada Þ fígado

7. TIPOS DE ESTÍMULO:

1. Agulhas Filiformes
2. Agulhas semipermanentes
Center Físio - IMES 33
3. Térmico (Moxabustão)
4. Esferas Metálicas
5. Laser
6. Massagem
7. Elétrico
8. Cromopuntura
9. Injeção Intradérmica (homeopuntura)

8. MÉTODOS DE TRATAMENTO
- Medicina Tradicional Chinesa - (MTC) através dos Cinco Elementos;
- MTC através das alterações dermato - funcionais e estruturais encontradas no
pavilhão auricular;

8.1 – Técnicas de Tratamento

Para o tratamento adequado pela Acupuntura Auricular é indispensável conhecer a


exata localização dos pontos auriculares e suas funções energéticas. Esses pontos podem
ser localizados por meio de aparelhos localizadores de ponto de acupuntura ou investigando
a ocorrência de pontos dolorosos, bem como alterações de pele da orelha, pápulas, eczemas,
etc.
Uma vez determinados os pontos auriculares a serem estimulados, devem ser
considerados outros aspectos na técnica da Acupuntura Auricular, como ângulo de inserção
da agulha auricular, velocidade da inserção da agulha e profundidade.
A direção é muito importante pela variação do tamanho da orelha ou porque, com a
mudança da direção de inserção da agulha podem-se obter resultados diferentes.
As agulhas são introduzidas com ângulo de 90º nos pontos auriculares da concha e
na zona dos membros superiores, membros inferiores e coluna, as agulhas devem ser
introduzidas com ângulos de 45º a 60º.

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3 4
Devido à orelha ser bastante irrigada e muito sensível, é conveniente realizar a
introdução rapidamente a fim de se evitar a dor, devendo ser suave a manipulação.
A profundidade dependerá do estímulo que se deseja efetuar, quanto mais profundo,
maior o estímulo. De modo geral, doenças mais agudas ou graves necessitam de um estímulo
maior, e nos casos crônicos ou doentes com baixa resistência, convém realizar um estímulo
mais suave. Na inserção profunda, a agulha deve atravessar a cartilagem, sem ultrapassar
a pele na região posterior da orelha, enquanto as superficias devem atravessar apenas a
pele e chegar à cartilagem.
Quando se aplicam as agulhas corretamente quanto à posição, à mobilização e a
profundidade, sensação quase imediata produzida na orelha é de calor, dor, aquecimento,
frio ou de pressão, que são indícios de que o procedimento foi eficaz. Uma vez obtida uma
dessas sensações, as agulhas devem ser giradas entre os dedos em movimento de vaivém
de 120º a 180º, estimulando-se para que se obtenha o efeito esperado.
Quando se deseja colocar agulha semipermanente, deve-se colocá-la após a
estimulação com agulha auricular, para a eficácia integral desse procedimento.

- Agulhas filiformes;
- Agulhas filiformes associado à estimulação elétrica;
- Agulhas filiformes em pontos sistêmicos e auriculares associadas à estimulação
elétrica (ponto ASHE + P.A. correspondente)
- Agulhas semipermanentes e todos os tipos de estímulos .

9. ESCOLA FRANCESA

Dr. Paul Nogier

– Novo Enfoque Auriculoterapia.


– Data foi científica.
– Representação esquemática do pavilhão auricular.
– Redução ou eliminação álgica pelo estímulo doloroso no ponto.
Center Físio - IMES 35
– Reflexo vaso- neural na orelha
– Reflexo aurículo-cardíaco-alteração na corrente sangüínea a nível da artéria
radial do punho.
– Correlação do feto com o pavilhão auricular.

O reflexo Vásculo-Neural (de Noiger) na Orelha

Figura 14

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3 6
Imagem do feto no pavilhão auricular
Figura 15

Representação do Feto Disposição gráfica dos


no Pavilhão Auricular. Órgãos no Pavilhão. Figura 16

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9.1 - Correspondências entre Freqüências – Inervações – Áreas
Somatotópicas

Zona Freqüência Área Correspondência Inervações


A 2,5 Hz Celular Cavidade bucal, ânus, genital, VII craniano
ocular, auditiva
B 5 Hz Trófica Aparelho digestivo Nervo vago
C 10 Hz Cinética Sistema motor, membros, renal, N. trigêmio
aparelho genital
D 20 Hz Associativa Baço e Fígado
E 40 Hz Nervosa Medula espinhal, SNC, colota Plexo cervical
craniana superficial
F 80 Hz Metabólica Face, região cerebral subcortical Plexo cervical
superficial
G 160 Hz Psíquica Córtex cerebral, região frontal, nasal Plexo cervical
superficial

Quadro 01

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3 8
RELAÇÃO DE FREQÜÊNCIAS
COM ÁREAS CORPORAIS

Figura 17

Center Físio - IMES 39


RELAÇÃO DE FREQÜÊNCIAS
COM ÁREAS CORPORAIS E AURICULARES

Figura 18

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4 0
Descrição do Quadro 1 –

Relação Área – Freqüências

Com relação à orelha, a divisão das zonas de freqüência é como segue, colocando-
se para cada uma a freqüência original de Nogler (a citada nos seus primeiros trabalhos e
que é, ainda, a disponível na maioria dos aparelhos em uso no Brasil).

ÁREA A – 292 OU 2,5 Hz

Localiza-se na face inta do trago, inervada pelo nervo intermediário, com polaridade
parassimpática.
Relaciona-se aos influxos interoceptivos do parassimpático craniano.
Diagnosticam-se nela deficiências constitucionais (insuficiências funcionais
familiares, más formações congênitas), inflamações ou neoplasias (câncer, leucemias, etc.)
e desestruturação (cicatrizes, escleroses).
Tem-se como ponto mestre o ponto O.

ÁREA B – 584 OU 5Hz

Corresponde à concha, inervada pelo nervo vago, com projeção visceral, de origem
endodérmica e polaridade parassimpática, portanto, ligada a trofotropismo, assimilação e
anabolismo.
Altera-se pelas afecções nutricionais celulares e teciduais. Consideram-se nesta área
também as perturbações da irrigação sangüínea do tecido, como, por exemplo, infarto do
mesentério ou do miocárdio ou renal.
Tem-se como ponto mestre o ponto zero (anterior e posteriormente).

ÁREA C – 1.168 OU 10Hz

Corresponde à área do pavilhão, de origem mesodérmica, inervada pelo trigêmeo.

Center Físio - IMES 41


Apresenta-se com polaridade simpática. Relaciona-se aos movimentos do corpo,
sendo uma área ergotrópica. Investigam-se nesta área as afecções agravadas pelo
movimento, especialmente afecções osteomusculares e vasculares. V.G. cólicas que
aprecem na marcha e asma agravada pelo movimento.

Localiza-se na fase posterior do lóbulo. Cobre também a face do antitrago, inervada


por ramos do plexo cervical superficial.
Contém fibras sensitivas, autônomas e motoras. É uma área onde se projetam as
formações subcorticais.
Tratam-se nela tiques, espasmos (blefaroespasmos, torcicolo espasmódico),
gagueira), nevralgias mal sistematizadas (Horton, cefaléias temporoparientais, faciais
atípicas, enxaquecas oftálmicas), choques emocionais influentes de imagens sonoras ou
visuais,
Tem-se como ponto mestre o ponto do tálamo (seja externa, seja internamente).

ÁREA G – 146 OU 160Hz

Localiza-se na face anterior do lóbulo, inervada por ramos da supracervical


superficial.
É uma área de projeção cortical. Condiciona as patologias psíquicas onde localizam-
se os pontos para o tratamento das afecções dependem da intelectualidade ou da afetividade.
Pesquisam-se nesta área as paresias ou paralisias neuróticas.
Na face mastoidiana do lóbulo tem-se o ponto mestre, o ponto sensorial, também
conhecido como ponto do olho.

9.2 – Localização dos Pontos

- 37 pontos
} 07 pontos de comando

30 pontos mestres

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4 2
9.3 – Mapa de Auriculopuntura (Escola Francesa)

Figura 19

Center Físio - IMES 43


ORDEM NUMÉRICA ORDEM ALFABÉTICA

1 – Olho Auditivo 05
2 – Olfativo Agressividade 17
3 – Maxilar Alegria 24
4 – Pulmões Biliar 11
5 – Auditivo Coração 10
6 – Estômago Darwin 25
7 – Garganta Estômago 06
8 – Gônadas Genital 29
9 – Pâncreas-Baço Joelho 14
10 – Coração Gônadas 08
11 – Biliar Garganta 07
12 – Retal Maxilar 03
13 – Ciático Membro Inferior 22
14 – Joelho Membro Superior 23
15 – Rim Medular 30
16 – Trigêmeo Olho 01
17 – Agressividade Olfativo 02
18 – Trago Ombro 20
19 – Pele Pancrêas-Baço 09
20 – Ombro Pele 19
21 – Zero Ponto Cerebral 27

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4 4
22 – Membro Inferior Ponto Occipital 28
23 – Membro Superior Pulmões 04
24 – Alegre Retal 12
25 – Darwin Rim 15
26 – Siniese Ciático 13
27 – Ponto Cerebral Sintese 26
28 – Ponto Occipial Trago 18
29 – Genital Trigêmeo 16
30 – Medular Zero 21

LOCALIZAÇÃO – INDICAÇÃO

1. Ponto Olho (anterior-posterior)


Centro do lóbulo
Ação principal: olhos.
Ação secundária: SNA, sonho, tônus, digestiva.

2. Ponto Olfato (anterior-posterior)


Abaixo do sulco pré-lobular.
Ação principal: nariz, afetividade
Ação secundária: fígado, alergia, asma, vias respiratórias.

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3. Ponto Maxilar (anterior-posterior)
No limite entre porção inferior da fossa escafa com o lóbulo.
Ação principal: dentes.
Ação secundária: membro superior, bexiga, libido, extremidades, gengivite,
periodontite, analgésico
para a região maxilar.

4. Ponto Pulmão (anterior-posterior)


No centro da hemiconcha inferior.
Ação principal: aparelho respiratório.
Ação secundária: sistema nervoso, pele, mucosa e digestivas;
angústia, depressão.

5. Ponto Auditivo (bordo)


Bordo do tragus, sobre o tubérculo superior.
Ação principal: N. Auditivo.
Ação secundária: afetividade, metabolismo celular.

6. Ponto Estômago (anterior-posterior)


Na raiz do hélix entre a incisura do hélix e a parede medial do ante-hélix.
Ação secundária: vísceras abdominais, emotividade,
ansiedade, obesidade, gastrite.

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4 6
7. Ponto Garganta (anterior)
Na incisura supratragiana
Ação principal: orofaringe.
Ação secundária: afetividade, genitália.

8. Ponto Gônadas (anterior-posterior)


No limite entre a porção inferior e a porção média do hélix.
Ação principal: genital
Ação secundária: afetividade, atua sobre a libido.

9. Ponto Baço-Pâncreas (anterior)


No centro do um terço posterior da concha superior
Ação principal: Baço e pâncreas exócrino.
Ação secundária: equilíbrio, SNV, afetividade, digestiva, sistema imunológico e
muscular.

10. Ponto Coração (anterior-posterior)


No ante-hélix sobre a linha imaginária que passa do ponto zero a T4.
Ação: ansiolitico, circulatório, vascular, digestivo e lingua.

11. Ponto Biliar (anterior direito)


Na concha superior, no limite entre a parte média e a superior desta a meia distância
entre a raiz do hélix e o rebordo do ante-hélix.
Ação principal: biliar e fígado
Ação secundária: psíquico
Center Físio - IMES 47
12. Ponto Recto (anterior-posterior direito)
Hélix ao nível do bordo inferior do ramo inferior do anti-hélix.
Ação principal: veias hemorroidais.
Ação secundária: orofaringe, intestino, bexiga, psiquismo,
conflitos infantis

13. Ponto Ciática (anterior-posterior)


Sobre o ramo inferior do anti-hélix.
Ação principal: nervo ciático, região lombar.
Ação secundária: olho.

14. Ponto Joelho: (anterior-posterior)


Centro da fosseta triangular.
Ação principal: joelho.
Ação secundária: audição.
Atua sobre a libido, distúrbios do crescimento.

15. Ponto Rins (anterior-posterior e linear)


No hélix, nível do eixo da bissetriz que parte do vértice da fosseta triangular, se entende
linearmente até nível do ponto de Darwin.
Ação principal: renal.
Ação secundária: SNV. Ossos, dentes, função geniturinária,
conflitos da infância.

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4 8
16. Ponto Mestre do Nervo Trigêmeo (borbo)
No bordo lobular do ângulo bélico lobular até o ponto de projeção de reta do ponto zero
ao ponto nº29 (genital).
Ação principal: N. Trigêmeo, SNV, comportamento.
Ação secundária: comportamento, antitóxico.

17. Ponto Mestre da Agressividade (anterior-posterior)


Acima do sulco pré-lobular.
Ação principal: comportamental, cauda eqüina, genitais.
18. Ponto Mestre Tragus (anterior)
Fica a 2,5 cm à frente do sulco pré-tragiano.
Ação principal: tônus, genitália externa.
Ação secundária: audição

19. Ponto Mestre da Pele (anterior-posterior)


No tragus próximo ao rebordo medial
Ação principal: pele
Ação secundária: sistema reticular, comportamento, vias respiratórias

20. Ponto Mestre do Ombro (anterior-posterior)


No ante-hélix ao nível do ponto da terceira vértebra cervical.
Ação: ombro

Center Físio - IMES 49


21. Ponto Mestre Zero (anterior)
Na incisura da raiz do hélix.
Ação: pavilhão auditivo externo.

22. Ponto Mestre Membro Inferior (anterior)


A 1mm acima do ponto zero
Ação: motricidade do membro inferior e sensibilidade
do mesmo membro.

23. Ponto Mestre Membro Superior (anterior)


A 2 mm do ponto nº 22
Ação: sensibilidade do membro superior.

24. Ponto Mestre Alergia (bordo)


No ápice auricular e na face anterior no hélix, nível
do ápex da orelha.
Ação: imunológica, afetividade.

25. Ponto Mestre Darwin (bordo)


No tubérculo auricular (Darwin).
Ação: sensibilidade. Imunológica.

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5 0
26. Ponto Mestre de Síntese (posterior)
Na junção mastóide da orelha, nível da porção superior
e posterior do lóbulo.
Ação: geral, sensitiva, motora, psíquica.

27. Ponto Mestre Cerebral (anterior-linear)


No ápice do antitragus
Ação: talâmica, psiquismo.

28. Ponto Mestre Occipital (anterior-posterior)


No limite entre antitragus-ante-hélix.
Ação: sensibilidade e motora mesodérmica.

29. Ponto Mestre Genital (anterior-posterior)


Na extremidade anterior do antitragus.
Ação: genital externa, olho, libido.

30. Ponto Mestre Medular (bordo)


No bordo do hélix, nível da projeção de reta (ponto 21-20)
Ação: sistema nervoso periférico, imunológica

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10- ESCOLA CHINESA

10.1 –Localização dos Acupontos Vista Anterior

Figura 20

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5 2
10.2 –Localização dos Acupontos Vista Posterior

Figura 21

Center Físio - IMES 53


11 - ESCOLA BRASILEIRA
No Brasil os aborígenes, antes do descobrimento já se praticava uma Acupuntura
primitiva, faz parte da cultura indígena o costume de implantar estiletes de madeira no
lóbulo auricular em períodos de guerra em pontos que coincide com o acuponto da
agressividade.
Muitos instrumentos estão presente no museu de Manaus demonstrando a utilização
de instrumentos rudimentares utilizados pelo pajé com finalidade terapêutica, vinculado
ao ritual religioso.
No folclore brasileiro a figura de São Sebastião (padroeiro da Acupuntura), nota-se
a presença de flechas inseridas nos acupuntos somáticos. Sabe-se também que na prática
médica da acupuntura primitiva no Brasil era comum a cauterização e até mesmo a remoção
parcial do ante-hélix no tratamento de dores crânio – faciais.
A escola brasileira hoje, utiliza na aplicação a junção de indicações terapêuticas das
escolas Francesas e Chinesa de Auriculoterapia, procurando através da avaliação palpatória
definir qual o melhor ponto ou a combinação destes nos esquemas terapêuticos.

12 - EFEITOS COLATERAIS
Às vezes os pacientes podem sentir tonturas, palidez, suor frio ou lipotimia. A fim
de evitar esses efeitos colaterais, é conveniente fazer as aplicações com o paciente deitado.
Na ocorrência de desmaio, as agulhas devem ser retiradas de imediato e o paciente
deve ser posicionado com a cabeça mais baixa que o corpo, além de puncionar os pontos
auriculares occipital, supra-renal, coração e córtex occipital ou os pontos de acupuntura
sistêmicos VG26 ou VC24 .

13 - CONTRA-INDICAÇÃO
Em mulheres com menos de 5 meses de gravidez, ou em mulheres com história de
abortamento espontâneos.

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5 4
Do 5º ao 9º mês não podem ser estimulados os pontos auriculares: ovário, útero,
secreção glandular, abdômen e pélvis, pois podem desencadear contrações uterinas.
Para os pacientes desnutridos com baixa resistência física, debilitados ou hipotensos,
deve-se tomar cuidados para não usar muitos pontos auriculares nem fazer estímulos fortes,
pois podem causar efeitos colaterais indesejáveis.

A inflamação ou infecção da orelha contra-indicam inserções auriculares.

14 - A LATERALIDADE AS CICATRIZES E AS
DISFUNÇÕES PATOLÓGICAS.
O ser humano é lateralizado, 90% são destros e 10% são canhotos e ou canhotos
contrariados (1% verdadeiros canhotos e 9% relativos). Existem diferenças de
personalidades e hábitos de indivíduos com dominância cerebral à direita e à esquerda.
Alterações na dominância cerebral podem levar a patologias de lateralidade.
Existem fundamentalmente duas patologias da lateralidade. São os casos do canhoto
contrariado e do bloqueio de lateralidade.

14.1 - Lateralidade no Canhoto Contrariado (C.C).

É uma patologia típica dos homens, quase não existe em mulheres, sendo que no
C.C. o hemisfério cerebral artificialmente desenvolvido é contrário do naturalmente
desenvolvido. Trata-se de crianças originalmente canhotas cujos pais forçaram o
aprendizado do uso predominante da direita, criando-se um falso hemisfério dominante.
Quando criança e adolescente, apresentaram transtornos escolares como dificuldade
de aprendizagem, gagueira, mau comportamento entre outros transtornos.
Quando adultos jovens, apresenta problemas de inadaptação social e sintomas
de carência afetiva, sendo indecisos na escolha de carreiras, quando adulto, apresenta
distúrbios do sono, úlceras, taquicardia entre outros sintomas.

14.2 - Reconhecimento de um C.C.

Á inspeção e à anamnese verifica-se:

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- qual a perna dominante
- o olho dominante
- a mão que retira objetos do bolso

14.3 - Bloqueio de Lateralidade

Quando ocorre o bloqueio, desenvolve-se o lado oposto, ou seja, um destro bloqueado


terá seu Hemisfério Dominante predominando sobre o Hemisfério Esquerdo, contrariando
sua natureza, isto pode-se desenvolver depressão nervosa, fadiga psicológica, problemas
de memória, neurastenia.
As causas que levam a Bloqueio de lateralidade são: traumatismos físicos, uso de
tóxicos como maconha heroína por exemplo, uso de anti - depressivos, e quando se para
de fumar também se produz bloqueio de hemisférios.

14.4 - Tratamento da Influência de Lateralidade

Destro: trata-se na orelha direita


Canhoto: trata-se na orelha esquerda
Canhoto contrariado: os pontos encontram-se mais na orelha esquerda, sendo poucos da
orelha direita, portanto trata-se a orelha esquerda.

14.4.1 - Detecção de Bloqueios com Emprego do DB 165:

Com este aparelho é possível realizar de maneira confiável os problemas dividindo-


se as zonas de fotopercepção em 4, com freqüências particulares. No indivíduo separa-se
pela linha mediana cruzada por uma linha horizontal traçada justamente por baixo dos
rebordos dos olhos, ficando assim divididos em quatro quadrantes: superior direito (QSD),
superior esquerdo (QSE), inferior direito (QID), e inferior esquerdo (QIE).
É um esquema duplamente4 simétrico no destro normal (não contrariado), veja figura.
Vai-se se encontrar na fronte direita (medida na fronte) e no hemicorpo esquerdo
(medido na escápula) resposta de V.A. S., alteração do pulso na artéria radial mediante a

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5 6
estimulação luminosa de determinada área do corpo com freqüência específica para aquela
região.
A emissão em alta freqüência (A . F.), que corresponde a cerca de 8,4 htz, na fronte
esquerda, medida sobre a mesma e no hemicorpo direito, medido na escápula uma
freqüência de 3,9 hertz, tida como baixa freqüência (B.F.)
Explicando o que ocorre:
Se se projeta, no destro, uma estimulação luminosa de alta freqüência com o Db 165
sobre o QSD e sobre o QIE vai se Ter o VAS. Da mesma forma se se projetar baixa
freqüência sobre o QSE e o QID.
Em outras palavras, ao se projetar baixa freqüência sobre o QSD, ou QIE não vai
ocorrer VAS.
No caso do canhoto as freqüências que vão dar respostas são as invertidas.
Desta maneira avalia-se a lateralidade do indivíduo.
O desparasitamento, de que é composto o tratamento que se utiliza nos CC, consiste
em passar uma corrente eletromagnética de 4 a 11 hertz entre 2 eletrodos colocados sobre
a testa durante 15 minutos.
Nos alcólatras ou mesmo nas intoxicações por drogas não se obtém o VAS, e o
exame fica impossibilitado.
Os bloqueios centrais são encontrados sobre a fronte.
Quando se encontram bloqueios debaixo da escápula, em casos de parasitagem direita
ou esquerda, trata-se de problemas cervicais baixos, como os da sétima cervical ou caso
da síndrome da primeira costela. Neste caso as alterações vão ser de um só lado, quer
dizer, vai-se Ter de um lado uma parasitagem de alta ou baixa freqüência. Em outras
palavras, a presença de A . F. e A . F. num mesmo hemicorpo constitui-se em outra forma
de diagnosticar a síndrome da primeira costela, caso não há reação pode se pensar em
Câncer.

14.5 - Fatores quem influem na Fotopercepção

A terapia tem por objetivo resolver os problemas de fotopercepção cutânea, os


seguintes procedimentos devem ser realizados na seguinte seqüência.

1) Tratamento sobre a pele, por meio de uma lâmpada branca pulsada a 9 hz, 2 a 3 vezes
Center Físio - IMES 57
por semana, para estimular a fotopercepção, com o paciente desnudo e olhos tapados;

2) O segundo tratamento é do cicatrizes tóxicas, que levam a um fenômeno de esgotamento


do VAS, seu tratamento é através da auriculoterapia, encontrando o problema, busca-se o
dermátomo correspondente e trata-se sobre a borda da orelha a cicatriz tóxica e psíquicas,
descritas mais adiante dado a suas particularidades e importância;
Um ponto muito importante relativo ao fenômeno de esgotamento do VAS é o ponto
chamado hepático ou cicatriz hepática. Foi descoberto por Dr. Bricot e se encontra na
aurícula direita, sobre o raio do fígado. Sendo encontrado em que teve hepatite viral
levando a sequelas importantes como problemas digestivos, cefaléia e fadiga. Este ponto
tem uma ação particular, porém por ser muito pequeno, deve ser picado e localizado com
muita precisão.
O mesmo pode ser localizado e encontrado pelo seguinte método:
Dirige-se 3 ou 4 flashes, e quando não ocorrer mais o VAS, pica-se a orelha, ao se
atingir o ponto há um forte rebote no VAS, ou seja o mesmo fica mais forte, porém ao se
enviar uma luz sobre o ponto nada ocorre.
Ao se colocar a agulha nesse ponto a fotopercepção volta ao normal. Este ponto age
prontamente no tratamento de intemperâncias alimentares em que a cefaléia é sintomas
associados a pessoas com história de hepatite obesidades com hipertensão arterial, passando
por certas hipotensão ortostática, onde normalmente estes fatores se encontram associados.

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5 8
14.6 - Esquema Simplificado de tratamento:

Normalmente quando existem distúrbios de lateralidade, os pontos dolorosos


são encontrados na orelha esquerda em vez da direita. Quando não se encontram
pontos dolorosos nem á direita e nem a esquerda pica o ponto zero (O) para que
apareçam. Para ativação da endorfinas e necessário aguardar trinta minutos, deve-
se picar os pontos na seguinte ordem: (zero), R (recordações), ponto da obesidade,
localizando o mais sensível entre os três. Os pontos do estômago deve ser investigado,
utilizar os pontos citados acima com agulhas semi - permanentes.

15 - TRATAMENTO DAS CICATRIZES TÓXICAS

As cicatrizes tóxicas (CT),podem pertubar a foto percepção cutânea, provocando


alterações diversas, entre elas a obesidade, fadiga geral (mais comum das manifestações),
vertigens, cafaléias, hipo ou hiper tensão arterial. Sendo comum após dois ou três flashs o
fenômeno de esgotamento do VAS.
As cicatrizes horizontais, são as mais nocivas que as verticais, sendo as das cirurgias
tireoideanas, plásticas mamárias, dermolipectomias, cesarianas as que mais trazem
alterações de fotopercepção. Não existe nenhuma relação ao tamanho e forma da cicatriz
com a presença ou não do fenômeno.
Nem toda cicatriz é tóxica, exemplo as cicatrizes por queimaduras. As cicatrizes
tóxicas podem apresentarem-se inflamadas, avermelhadas e com a formação de
quelóides.
O que existe de mais profundo no homem é a pele (Paul Eluard), a mesma é um
elemento de esterocepção , sendo também o suporte para os meridianos de acupontos.
As alterações deste vêm essencialmente de certas cicatrizes que têm um efeito nefasto
sobre todo o organismo, damos o nome a isto de cicatrizes patológicas, sendo de extrema
freqüência no dia a dia, podendo desregular o organismo de diversas formas: em alterações

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posturais, energética por ação sobre os meridianos, metabólicas por secreção de adrenalinas
induzida por certas cicatrizes hipertróficas.

T.N. L. C.M.
D.M T.A.P.

O.R. F.P.V.

C.G.M.

C.P.

Os Captores Somestésicos Cutâneos


Figura 22

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6 0
16 - FISIOPATOLOGIA DAS CICATRIZES

Toda cicatriz hipertrófica, retraída ou queloidal, poderá esticar os extero-ceptores


cutâneos e provocar informações aberrantes no nível das entradas polissinápiticas do arco
gama, estimulando este último e levando a um ajustamento errôneo do músculo
correspondente. Onde as cicatrizes medianas e anteriores provocam um desequilíbrio
anterior do centro de gravidade e as cicatrizes laterais provocam rotações. Os músculos
tentam se ajustar aos estímulos desencadeados pelos exteroceptores.

Vias
Polisinápticas

Anteparo
Gama

Pelas vias Polisinápticas chegam as informações provindas, entre


outras, da pele, servindo os interneurônios de relês
Figura 23

A pele e o sistema nervoso trabalham juntos. Uma pertubação na pele pode vir a
pertubar o sistema nervoso, bem como uma pertubação no sistema nervoso pode pertubar
a pele. As doenças relacionadas a essas pertubações são as neurodermatites e as dermatoses.

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Uma cicatriz pode inclusive trazer distúrbios nervosos a nível sinápitico, as principais
alterações que podem ser encontradas, são do tipo:

a) Bioenergética

b) Metabólica

c) Posturais

a) Alterações Bioenergéticas:

Pesquisas na França e Alemanha, têm demonstrado, que a secção de pontos e de


meridianos de acupuntura, não será incólome , sendo sua importância tanto maior quanto
for o resultado da cicatrizes hipertrófica resultante, e dependendo do tipo de circulação de
energia do meridiano diferentes tipos de alterções podem ocorrer, de plenitude ou vazio.
Estas cicatrizes muitas vezes não permitem que sejam nem mesmo tocadas, mesmo
que em áreas vizinhas.

b) Alteração Metabólica.

Quando se toca uma cicatriz patológica provoca uma queda da onda estacionária do
pulso radial, (VAS) sendo o meio que nos permite diagnosticá-la.
Este fato se deve a um brusco fechamento dos canais de shunts artério venoso, em
face a secreção de adrenalina, resultante da massagem nociceptiva cutânea, que é de tal
forma que provoca uma sensibilização destes receptores providos de glomus e por isto
uma secreção de adrenalina. Este fato é de suma importância, pois os constantes estímulos
da vestimenta provocam constantes descargas de adrenalinas, levando as conseqüências
das mais diversas, desde distonia neurovegetativa à espasmofilia , às obesidades com
hipertensão arterial, passando por certas hipotensão ortostática, onde normalmente estes
fatores se encontram associados.

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6 2
c) Alteração sobre Correções Posturais

As cicatrizes por muitas vezes chegam a bloquear correções que deveriam ser realizadas
por palmilhas, que devem sempre preceder seu tratamento ou ser realizado em conjunto
para surtirem efeitos.

17 - EXEMPLOS DE DISTÚRBIOS PATOLÓGICOS PROVOCADOS POR


CICATRIZES TÓXICAS:

1- Rinite Alérgica
2- Enxaqueca
3- Depressão
4- Psoríase

18 - PRINCIPAIS LOCALIZAÇÕES DAS CICATRIZES


TÓXICAS:

- abaixo da mama, decorrentes de cirurgias estéticas ou mastectomias;

- nos lados dos ombros, decorrentes de vacinas

- no couro cabeludo

- na orofaringe (amigdalectomias)

- região inguinal (apendicectomias)

- abdômem baixo próximo aos púbis (cesarianas)

- abdominais em face a estética ou de colecistectomias

Observação, procurar sempre no interrogatório, além de outros aspectos relacionar a cirurgia


com o início dos sinais ou sintomas.
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19 - AVALIAÇÃO DAS CICATRIZES (INTERROGATÓRIO)
Muitas vezes o paciente já faz a ligação do início da patologia com a surgimento da
cicatriz, ou cabe ao examinador descobrir estas relações existentes entre a intervenção o
início ou agravamento de uma patologia mantendo relação ao ato cirúrgico ou trauma.
Os histórico com relação a cicatrização, supuração, orifícios de drenagem serão
elementos suspeitos.

19.1 - O EXAME DA CICATRIZ

Na inspeção a apresentação hipertrófica ou retraída, puxando em todos os casos a


pele circundante, a tentativa de esticá-la transversalmente para sentir seu eixo, podendo se
apresentar mais pálida, mais corada, as vezes muito vermelha ou tipo quelóide.
Sendo que o pulso radial (VAS) abaixará quando a mesma for tocada suavemente.
Ao exame a manobra de verificação deverá ser realizada da seguinte maneira:
Pegue exepcionalmente com o polegar o pulso radial de seu paciente, muito
superficialmente, de forma a não perceber seu batimento e, com a ajuda da ponta de uma
compressa mantida pela outra mão, toque suavemente a cicatriz em toda a sua extensão;
se o pulso radial aprofundar-se, a cicatriz será patológica.

20 - TRATAMENTO DAS CICATRIZES TÓXICAS ATRAVÉS


DO PAVILHÃO AURICULAR E POR OUTRAS
MODALIDADES TERAPÊUTICAS
O primeiro procedimento a ser realizado é reprogramar o sistema postural. Sendo
que na realidade existe um entretenimento nefasto entre desequilíbrio postural e cacatriz
patológica. A cicatriz contribui com a manutenção de um distúrbio estático que é a causa
de dermalgias responsáveis pela patogenia cutânea.
As correções permanentes do sistema postural são, portanto os primeiros elementos,
que podem ser usados os seguintes métodos:

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6 4
1- Métodos Suaves:

Consiste em trabalhar a cicatriz, para torná-las mais flexíveis, menos retraídas e menos
hipertróficas. Isto pode ser feito por métodos massoterápicos tipo ciriax, que podem ser
associadas a cremes, óleos, criomassagens, afim de promover uma desensibilização da
cicatriz. A massagem deve ser utilizada

2- Tratamento com Laser:

Durante o tempo em que a cicatriz apresentar caráter patogênico a mesma deverá


ser irradiada com laser de preferência infravermelho pulsátil de potência de crista superior
a 10 watts , com potência média de 10 miliwatts, serão mais eficazes, por um período de
tempo em que ao exame apresentar seu caráter patogênico.

3- A Infiltração:

A infiltração permitirá uma dissociação da fibrose cicatricial e sua repenetração pelos


novos vasos. Utiliza-se anestésicos locais, que são infiltrados com agulhas ou dermojet,
que sempre deve ser injetados sobre pressão para ajudar a dissociá-la, principalmente em
sua porção patológica, as pápulas de dissociação devem transbordar sobre a pele sã, este
procedimento deve ser realizado a cada mês e meio, apenas sobre a parte que restar como
patológica que deverá diminuir a cada aplicação.

4- Pela Auriculoterapia:

Deve-se verificar a correspondência das vértebras com os diferentes dermátomos


onde se localizam as cicatrizes. Toma-se o ponto ZERO como ponto de partida. Traça-se
um raio a partir do ZERO, passando-se pela anti - hélice e indo até a borda da hélice.
Localizam-se os pontos a serem picados no rebordo da orelha (não exatamente na
borda), mais internamente.

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QUADRO DE CORRESPONDÊNCIAS

Correspondências
Vértebra Cirurgia
C2, C3 Tiroidectomia
C4, C5 Vacinações
D5 Mastectomia ou plástica de
D12, L1 mama
S3 Apendicectomia
Cicatrizes em pernas

O tratamento através da orelha, é realizado aplicando-se por um período de 20


minutos, agulhas sistêmicas no ponto correspondente a CT.
Associa-se o tratamento local da cicatriz, com laser durante um minuto para cada 10
cm de cicatriz, efetuando-se o tratamento a cada 15 dias.
Em se tratando de cicatriz mediana o ponto da síntese, localizado sobre o trago,
deve ser picado, em caso de pacientes destros, na aurícula direita quando a cicatriz é
anterior e na esquerda quando é posterior.
Quando a cicatriz alcança as porções anteriores e posteriores deve-se tratar as duas
aurículas agregando-se aplicações de laser.

21 - CICATRIZES PSÍQUICAS
As cicatrizes psíquicas são um assunto tipicamente relacionado a A . T.
Encontramos - las no lóbulo da orelha ás vezes também dando o fenômeno de
esgotamento VAS, porém nem sempre presente.
Quando o trauma é consciente, é na orelha direita sua localização, quando é ou já se
tornou inconsciente é na aurícula esquerda, o que normalmente ocorre após seis meses
após o trauma, sendo que após este período é que as enfermidades somáticas começam a
aparecer. Sendo nestes casos as disfunções mais freqüentes que surgem são as poliartrites
crônicas evolutivas, comuns em mulheres viúvas, que surgem após grandes perdas de

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6 6
maridos ou filhos. Sendo neste caso a aurícula esquerda a ser utilizada nestas circunstâncias
o fenômeno de VAS são quase sempre presentes.

22 - OUTRAS TÉNICAS PARA TRATAMENTO

Diferentes técnicas podem ser combinadas ou associadas para tratamento e


implementação da terapêutica.
A Homeopatia, usando estafiságria, grafites, cadêndula. A magnetoterapia também tem
trazido resultados relatados por alguns terapeutas.

Podemos concluir que as cicatrizes patológicas constituem um obstáculo a toda


reprogramação postural, bem como para outras terapêuticas reflexas. Podem também estar
presentes nas patologias que constituem com freqüência o fator necessário para que os
sintomas possam se expressar de forma permanente.
As cicatrizes podem provocar distonias neurovegetativas, hiper-simpaticotomia ,
presentes nas espasmofilias bem como em outras síndromes de polialgias idiopáticas
difusas.

Center Físio - IMES 67


APÊNDICE SOBRE O V. A . S.
Este fenômeno pode ser desencadeado por quaisquer estímulos sobre o corpo e as
alterações do pulso são observadas em todo o sistema arterial, a vantagem é por ser
superficial e de fácil acesso á palpação, é um fenômeno de rigidez da parede arterial,
devido a um aumento da tensão, mediado pelo sistema nervoso autônomo ante uma
estimulação da pele.
O organismo responde aos estímulos externos por uma reação vascular inconsciente.
As células neurais estão separadas pelas sinapses e se comunicam através de mensageiros
químicos, como por exemplo a acetilcolina.
A pele é o mecanismo pelo qual o sistema nervoso utiliza para sua regulação, pois a
pele é a sede da fotopercepção, recebendo informações eletromagnéticas do interior e
exterior e interpretando-as .
Ao se estimular a pele com a luz branca, obtem-se uma série de reações químicas e se
pode perceber a variação do pulso, este fenômeno é denominado de Reflexo Vásculo
Autônomo.
O mesmo pode ser detectado, quando se coloca o polegar sobre a artéria e se sente uma
pulsação, este é o fenômeno de parede, originado pelo fechamento das válvas aórticas,
pois a cada batimento cardíaco existe um estrépito que é transmitido a todo sistema arterial.

TÉCNICA DE TOMADA DO V. A . S.

O paciente deve estar relaxado e tranqüilo, em decúbito dorsal, em ambiente pouco


iluminado.
A mão esquerda do paciente estando para trás, com o pulso cerrado e a munheca em
hiperextensão, a mão esquerda do examinador sustenta o pulso do paciente com os dedos
anular, médio e mínimo, firmemente, colocando o polegar semiflexionado sobre o flanco
radial da artéria radial, sem exercer demasiada pressão, para evitar a compressão da artéria.
Neste momento realiza-se simultaneamente a tomada do pulso e a estimulação
luminosa da pele em forma de flash, com luz branca com potência de 75 w.
A resposta vem a medida que a cada flash o pulso aumenta ou fica mais forte.

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6 8
Tomada de Pulso
Figura 24

Obstáculos para a Percepção do V. A . S.

a) Medicamentos como Betabloqueadores


b) Marcapassos Cardíacos
c) Arritmias Severas
d) Enfermidades como: depressão profunda, patologias cancerosas
e) Aparelhos Eletromagnéticos

O V.A . S. é um método de difícil descrição, porém é essencial para sua percepção


e tomada muita prática.
Em casos em que o V.A . S. se esgota, após alguns flash, deve se suspeitar de cicatrizes
tóxicas (cirurgias) ou psíquicas (perdas afetivas).
Alguns exemplos de distúrbio de foto percepção são: Psoríase, Eczema Atópico,
Epilepsias, Psicoses
Estes distúrbios de fotopercepção geralmente ocorre ao exame de fotocolorama
(obtido por luz colorida), por mecanismos que são hoje conhecidos como “buraco na
fotopercepção”, ou seja uma freqüência do espectro de uma cor pela qual não se encontra
ou não se obtém o V. A . S. , sendo que cada patologia pode se associar a cada cor especifica
e pode-se assim proceder o diagnóstico.
Center Físio - IMES 69
a) Psoríase: é um distúrbio de fotopercepção, com buraco na cor Azul, com comprimento
de onda por volta de 470 nanômetros, onde quando se projeta esta luz (azul) tem – se V. A
. S., e quando se projeta a luz branca não se tem reação.

b) Eczema Atópico: o mesmo ocorre, porém com fotocolorama para amarelo (580 n.);

c) Epilepsias: Cor violeta

d) Psicoses: Vermelho e Amarelo (580n.).

AS CICATRIZES TÓXICAS (MÓRBIDAS)

As Cicatrizes podem ser:

a) Orgânicas : são as de origem cirúrgicas,


dentre elas as infra - umbilicais, horizontais,
estéticas, geralmente o V.A . S. é normal, o
tratamento pode ser com aplicação de Laser
sobre a cicatriz nas freqüências A,B e F de
Nogier, um minuto a cada dez centímetros a cada
15 dias em 4 a 6 aplicações, saturando-se a
Hipotálomo
informação a pele e o sistema nervoso muda a
Tálomo
fotopercepção. Pode –se usar outros métodos já
descritos anteriormente.
Sono
Olho
Trigêmeo Cicatrizes
b) Psíquicas: São as cicatrizes deixadas por
perdas afetivas, laborais de origem recentes ou Psiquicas
antigas, que são tratadas pela auriculoterapia Ponto Lobular para Cicatrizes Psíquicas
como também já descritas.
Figura 25

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7 0
Trata-se as C.T. através da orelha aplicando, por período de 20 minutos, agulhas no
ponto correspondente à C.T. com laser durante um minuto para cada 10 cm de cicatriz.
Os esquemas de tratamento acima são independentes, efetuando-se o tratamento a
cada 15 dias. Quando a cicatriz é mediana, usam-se os pontos da síntese, que são sobre o
trago, fazendo-se o destro na direita quando a cicatriz é anterior e na esquerda quando é
posterior.
Quando a cicatriz alcança os dois lados, tratam-se as duas orelhas com agulhas
simples, 6 a 7 sessões a ritmo de 2 por semana . Agregam-se as sessões de Laser local.

Observação: os distúrbios relacionados acima podem ocorrer depois de uma intervenção


cirúrgica, assim como outros distúrbios como hipertensão arterial sistêmica, hipotensão,
distúrbios compulsivos, etc., também podem ocorrer nessas circunstâncias.

15. ESQUEMAS TERAPÊUTICOS:

1. Afta: P. Adrenal, boca, E, IG;


2. Angústia e Depressão: P., Shem Men, coração, porta da emoção, pele, depressivo,
cerebral;
3. Ansiedade : Shem Men, C, R, E, emoção apex o anti-hélix, simpático;
4. Cervicobraquialgia: F, Mio-relaxante, Mestre do MMSS, antiálgico, mestre do ombro,
pescoço e adrenal;

Center Físio - IMES 71


5. Cólica Menstrual: BP, F, R, útero, adrenal, ovário, gônadas, hipófise, pélvis, lombar,
próstata;
6. Cefaléia: VB, R, E, Shem men, olho, adrenal, apex do lóbulo, mestre cerebral;
7. Construção Intestinal: Shem men, IG, ID, SNV, hipotálamo, boca, reto;
8. Hemorróida: O, IG, C, Adrenal, ânus, reto, hemorróida;
9. Labirintite: R, C, ID, Shem men, ouvido interno, occipital;
10. Paralisia Facial: C, R, face, trigêmio, nevralgia, Shem men;

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7 2
A Lei dos Cinco Elementos

Elementos Madeira Fogo Terra Metal Água


Órgãos de Yin Fígado Coração Baço Pulmão Rins
Órgãos de Yang Vesícula Int. delgado Estômago Int. Grosso Bexiga
Sentidos Visão Palavra Paladar Olfato Audição
Nutrição de Músculos Vas. Sanguíneo Carne Pele Ossos
Que se expandem em Unhas Pigmentos Lábios Pêlos do corpo Cabelos
Emissão de Líquidos Lágrimas Suor Saliva Muco Urina
Odores do corpo Rançoso Pungente Fragrante Corporal Pútrido
Temperamento Depressão Emoções com Obsessão Angústia Medo
associado a Raiva altos e baixos Simpatia Pesar
Alegria
Sabores Azedo Amargo Doces Pungente Salgado
Sons Grito Riso Canto Choro Gemido
Perigosos tipos de Vento Calor Umidade Seca Frio
tempo
Estações Primavera Verão Meio Verão Outono Inverno
Cores Verde/azul Vermelho Amarelo Branco Preto
Direções Leste Sul Centro Oeste Norte
Cereais benéficos Trigo Milho miúdo Centeio Arroz Feijão
Carnes benéficas Galinha Carneiro Vaca Cavalo Porco

Quadro 02

Center Físio - IMES 73


CORRELAÇÃO DOS MERIDIANOS E SINTOMAS

DE EXCESSO E INSUFICIÊNCIA
RELAÇÃO ENTRE OS SINTOMAS DE

DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO E OS MERIDIANOS


Meridiano Sintomas de deficiência de Energia Sintomas de excesso de Energia
Pulmões Tosse leve, arrepios Peito congestionado, capacidade pulmonar
reduzida, tosse forte e dolorosa, catarro
Intestino Dores e enrijecimento nos ombros e braços, Lábios secos e quebrados, ruídos no tubo
Grosso tonteiras e, em certos casos, prisão de ventre digestivo e, em certos casos, prisão de
ventre
Estômago Falta de apetite, pernas fracas, incapacidade Gula, corpo febril, dores na parte externa
de caminhar das pernas
Baço- Avidez por doces, memória fraca, sonolência, Apetite inconstante, corpo pesado,
pâncreas gases no estômago e intestino, pernas freqüentes desejos de repouso
insensíveis
Coração Depressão ou ansiedade, nos lados do Os mesmos sintomas, acompanhados de
pescoço, nos ombros e braços dores no peito, boca seca,e em certos casos
febre
Intestino Dores nas têmporas, no lado do pescoço, nos Dores me volta das orelhas ou em um só
delgado ombros e braços lado da cabeça, zumbido nos ouvidos
Bexiga Micção freqüente e em pequenas Dores nas pernas e na linha da cintura
quantidades, dores na coluna vertebral
Rins Falta de apetite sexual, fraca Energia anormalmente intensa, dificuldade
determinação,impaciência, timidez, tensão na em parar de trabalhar, zumbido nos
boca, pés frios, zumbido nos ouvidos ouvidos, urina escura
Circulação– Sono agitado; cheio de sonhos, respiração Cabeça pesada, dor de cabeça, dor de
sexualidade curta, vertigem, diarréia estômago, sono leve com sonhos, cabeça
febril
Triplo- Dores na têmporas, sensação geral de frio e Má audição, dores nos membros superiores,
aquecedor debilidade orelhas e ombros
Vesícula Pouca ou nenhuma energia, arrepios, Sensação de estômago cheio, cabeça
dificuldades em respirar, fraqueza ao andar pesada, dores e cólicas nos lados do corpo
Fígado Falta de controle das pernas, tonteira, olhos Vontade de chorar, irritação, incapacidade
facilmente casáveis, temperamento agressivo de parar de trabalhar até todo o serviço
terminar

Quadro 03
Center Fisio - IMES
7 4
Bibliografia de Referência:
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 3.ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 1998.
Editora Pancast Ltda, 1986.

GUYTON, A., Tratado de Fisiologia Médica. 8.ed. Rio de Janeiro:


Ed. Interamericana, 1998.

LIAN, Y. L. CHEN, C. Y. HAMMES, M. KOLSTER, B. C. Atlas Gráfico de Acupuntura


Seirin. v.1. Espanha:
Könemann, 2000.

MAO-LIANG, Q.; Acupuntura Chinesa e Moxabustão. São Paulo:


Editora Roca Ltda, 2001.

MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 1 São Paulo:


Editora Roca Ltda, 2002.

MacPHERSON, H., KAPTCHUK, T.J., Acupuntura na Prática. exemplar 2 São Paulo:


Editora Roca Ltda, 2002.

GARCIA, E. G. Auriculoterapia. exemplar 1 São Paulo:


Editora Roca Ltda, 1999.

MACIOCIA, G. Obstetrícia e Ginecologia em Medicina Chinesa. São Paulo:


Editora Roca Ltda, 2000.

HE, Y. H., NE, Z. B., Teoria Básica da Medicina Tradicional Chinesa. exemplar 5 São
Paulo:
Editora Atheneu, 1999.

Center Físio - IMES 75


Bateria de Testes de Acupuntura

1) Descreva o Pentagrama dos Cinco elementos e esquematize:


a) Os elementos
b) Os órgãos e vísceras
d) Lei de Geração
e) Lei do Dominância
2) Descreva a Maré Energética e Relógio Orgânico.
3) Segundo a MTC, quando é conveniente sedar e tonificar usando-se moxas e agulhas?
4) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano do pulmão.
5) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano do Intestino Grosso.
6) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de excesso de pulmão.
7) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de insuficiência de pulmão.
8) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de excesso de intestino grosso.
9) Cite os principais sinais e sintomas (manifestações) de insuficiência de intestino grosso.
10) Quais as bases filosóficas da medicina chinesa e quais as principais diferenças entre as Escolas
Francesa Chinesa de Acupuntura?
11)Descreva neurofisiologicamente os efeitos da acupuntura do acuponto até o cortex.
12) Descreva como é realizado o cálculo das estações do ano segundo a filosofia chinesa.
13)Descreva o meridiano do baço quanto ao seu trajeto superficial e profundo.
14)Descreva o meridiano do estômago quanto ao seu trajeto superficial e profundo.
15)Descreva os sintomas de excesso do Baço Pâncreas.
16)Descreva os sintomas de insuficiência do Baço Pâncreas.
17)Descreva os sintomas de excesso do Estômago.
18)Descreva os sintomas de insuficiência do Estômago.
19)Explique por que o ponto C 7 é o ponto de sedação do coração no verão.
20) Descreva anatomicamente os pontos Wú Shu Antigos e sua relação de profundidade com os
meridianos de membros superiores e inferiores.

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7 6
21) Descreva e diferencie os princípios que explicam a ação das ventosas entre a filosofia chinesa e a
neurofisiologia ocidental.
22)Descreva as formas de aplicação de moxa.
23)Descreva as formas de aplicação de ventosas.
24) Como se explica a ação neurofisiológica da eletroacupuntura nos eletrodos positivo e negativo
em função das reações físico - químicas que ocorrem em cada um deles?
25)Explique o efeito Bioplasma da aplicação do laser em acupuntura.
26)Descreva as formas de aplicação do laser.
27) Considerando uma área de 20 cm quadrados em uma lesão tecidual, qual o tempo e potência na
aplicação de um laser de HENE?
28)Qual a cor a ser utilizada no acuponto C9 no verão para sedarmos o coração?
29) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do coração.
30) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do Intestino Delgado.
31) Descreva os sinais e sintomas de excesso do meridiano do coração.
32) Descreva os sinais e sintomas de excesso do meridiano do Intestino Delgado.
33) Descreva os sintomas de insuficiência do Intestino Delgado.
34) Descreva os sintomas de insuficiência do Coração.
35) Quais os efeitos fisiológicos entre o Laser de HENE do Laser de ASGA?
36) Descreva os níveis energéticos e as energias patógenas que agridem cada nível.
37) Defina grande meridiano e quais as formas de tratamento para agressões de energias patógenas
destes meridianos.
38) Diferencie o Rim Yang do Rim Yin.
39) Descreva o trajeto profundo e superficial vdo meridiano do Rim
40) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano da Bexiga
41) Quais os sintomas de excesso da bexiga.
42) Quais os sintomas de insuficiência do yin do rim?
43) Quais os sintomas de excesso do yin do Rim?
44) Quais os sintomas de insuficiência da Bexiga?
45) Descreva os pontos Wu Shu do Rim anatomicamente.

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46)Descreva os níveis energéticos do mais interno para os mais externo.
47) Quais os sintomas de excesso e insuficiência do meridiano do Triplo Aquecedor.
48) Descreva os sintomas de insuficiência e excesso do Meridiano de Circulação e Sexo.
49) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do Zang\Fú do Pulmão.
50) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do Zang\Fú do Coração.
51) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do Zang\Fú do Fígado.
52) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do Zang\Fú do Baço Pâncreas.
53) Descreva as funções fisiológicas, energéticas e psíquicas do yin e yang do Zang\Fú do Rim.
54) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano do Fígado .
55) Descreva o trajeto profundo e superficial do meridiano da Vesícula Biliar.
56) Descreva os sintomas de excesso de Fígado.
57) Descreva os sintomas de insuficiência de Fígado.
58) Descreva os sintomas de excesso de Vesícula Biliar
59) Descreva os sintomas de insuficiência de Vesícula Biliar.
60) Descreva o trajeto superficial e profundo do meridiano da Bexiga.
61) Explique por que a Vesícula Biliar foi considerada por muito tempo como Fú extraordinário.
62) Explique as funções energéticas e fisiológicas do Triplo Aquecedor, de acordo com o Zang\Fú.
63)Explique os fenômenos ópticos a serem considerados na incidência do Laser.
64) Quais as três energias fundamentais que participam da formação e constituição energética do
homem no céu anterior?
65)Quais as funções do WEI QI, ZHONG QI?
66) Como se dá o processo de produção do XUE e JING YE?
67) Descreva e classifique de acordo com a Lei da dualidade (yi\yang), as energias patógenas
(perversas)
68) Classifique os seis níveis energéticos quanto a quantidade de XUE e QI e suas relações quanto as
técnicas de sangria e ou tratamento.
69) Descreva o esquema de circulação do WEI QI e explique a diferenciação entre o Yin e Yang na
circulação diurna e noturna.
70)Quais os níveis energéticos que possuem circulação na cabeça?

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7 8
71) Quais os níveis energéticos que possuem circulação no tórax?
72) Descreva as vísceras acessórias e suas funções.
73) Descreva as funções energéticas e fisiológicas de acordo com o Zang \ Fú do Estômago,
Intestino Grosso, Intestino Delgado e Triplo Aquecedor.

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Bibliografia de Referência:
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 3.ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 1998.
Editora Pancast Ltda, 1986.

GUYTON, A., Tratado de Fisiologia Médica. 8.ed. Rio de Janeiro:


Ed. Interamericana, 1998.

LIAN, Y. L. CHEN, C. Y. HAMMES, M. KOLSTER, B. C. Atlas Gráfico de Acupuntura


Seirin. v.1. Espanha:
Könemann, 2000.

MAO-LIANG, Q.; Acupuntura Chinesa e Moxabustão. São Paulo:


Editora Roca Ltda, 2001.

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