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TRASMISSÃO POR

CORRENTES
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTES - FOTOS
CORRENTES DE ROLOS
GENERALIDADES
• A transmissão por correntes consiste
basicamente de um par de rodas
dentadas e uma corrente.
• Pode-se citar algumas das vantagens
deste tipo de transmissão:
- não patinam, portanto mantém a relação
de transmissão;
- garantem rendimento de 96% a 98%;
GENERALIDADES

- podem transmitir potência em locais de


difícil acesso;
- permitem montagens com grandes
distâncias entre centros;
- permitem o acionamento simultâneo de
vários eixos;
GENERALIDADES

- em geral, não necessitam de


tencionadores;
- podem ser usadas em locais poeirentos,
com temperaturas elevadas e locais
úmidos.
GENERALIDADES

• Por outro lado:


- É importante que seja tomado cuidado
com a lubrificação do conjunto.
- Uma boa lubrificação e condição
essencial para um funcionamento suave e
duradouro.
TRANSMISSÃO POR
CORRENTES

• Existem diversos tipos de


transmissão de potência por
correntes porém o mais
amplamente utilizado é o de
correntes de roletes (de rolos).
CORRENTE DE ROLOS
• As correntes de rolos foram padronizadas pela ANSI (American
National Standards Institute), pela ASME (American Society of
Mechanical Engineers) e pela ABNT.
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
O elo de pino consiste de quatro partes, sendo duas placas e dois pinos. No
tipo rebitado, os pinos são prensados e rebitados em ambas as placas.
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
Placa ou tala externa
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
• Pinos rebitados nas placas externas
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO

• No tipo contrapinado, os pinos são


prensados e rebitados em uma placa e
passam justo pela outra para receber os
contrapinos.
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
• Pinos contrapinados nas placas externas
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
• Pinos
Os pinos são importantes membros para a
formação da corrente, pois eles atuam
juntamente com as buchas, suportando a
carga de tração e por esta razão
requerem alta resistência à fadiga,
cisalhamento e flexão.
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
• Elo interno
• O elo interno consiste de seis partes,
sendo dois rolos com giro livre,
envolvendo duas buchas que tem ambos
os lados prensados em duas placas
opostas.
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
• Bucha
• A bucha envolve o pino protegendo-o
contra impactos do engrenamento. Por
este motivo requer alta resistência à
fadiga.
CORRENTE DE ROLOS -
FABRICAÇÃO
• O rolo serve para amortecer os impactos
resultantes do engrenamento. Por isso,
importantes fatores são requeridos: alta
resistência ao impacto, fadiga e desgaste.
• A placa é o componente que mantém
pinos e buchas em suas posições e
suporta a carga do conjunto. De modo que
requer alta resistência à tração, à fadiga e
ao choque.
CORRENTE DE ROLO
• Materiais
• Em correntes padronizadas disponíveis
comercialmente as placas de ligação são
tipicamente de aço carbono, tratado
termicamente se o uso demandar, e as
bordas podem ser endurecidas por
indução pra melhorar a resistência ao
desgaste por deslizamento.
CORRENTE DE ROLO
• Materiais
• As buchas são normalmente de aço
carbono ou aço liga, cementado ou
endurecido através de toda a espessura.
• Em determinadas aplicações, porém, as
buchas podem ser fabricadas de aço inox
tratado termicamente, bronze ou outros
materiais.
CORRENTE DE ROLO
• Materiais
• Os pinos e os roletes são normalmente
fabricados de aço carbono ou aço liga
carbonetados e cementados ou
endurecidos por toda a espessura.
• Os dentes das rodas dentadas, são
fabricados em aço e frequentemente
endurecidos até cerca de Rockweel C 59-
63.
CARREGAMENTO
• A carga é aplicada a um rolete (rolo) da
corrente por um dente da roda dentada.
A partir do rolete a carga é transmitida, na
seqüência, a uma bucha, ao pino e ao par
de placas de ligação.Movendo-se ao
longo da corrente, esta carga é adicionada
às cargas relativas aos demais dentes da
roda dentada.
CARREGAMENTO
• Finalmente, pinos, buchas e placas de
ligação sucessivas transmitem toda a
carga ao longo do lado tenso da corrente.
• Para velocidades acima de 3000 ft/min,
cerca de 15 m/s, as forças centrífugas
apresentam um efeito significativo,
alterando o carregamento de tração das
placas e o carregamento sobre os
mancais entre os pinos e as buchas.
CORRENTE DE ROLOS
• Acoplamento de uma corrente e uma roda
dentada.
CORRENTE DE ROLOS
• Da figura tem-se:

mas γ ,
= 360º/N onde

N = número de dentes da roda dentada.


Portanto, tem-se:
CORRENTE DE ROLOS
• Ação Cordal
• Um importante fator que afeta a suavidade
da operação de um acionamento por
corrente com rolos, particularmente em
altas velocidades, é a ação
cordal,ilustrada na figura a seguir.
CORRENTE DE ROLOS
.
CORRENTE DE ROLOS

• Na figura (a) o rolete A acabou de se


ajustar à roda dentada e a linha de centro
da corrente está localizada a um raio rch
(ou d/2) .
• Após o giro da roda dentada de um ângulo
θ (ou γ/2), a corrente fica na posição
mostrada na figura (b).
CORRENTE DE ROLOS
• Nessa posição a linha de centro da
corrente está localizada a um raio
primitivo rp (ou D/2) da roda dentada.
Portanto, o deslocamento da linha de
centro da corrente (elevação e
abaixamento da corrente) é dado por:

∆r = rp – rch
CORRENTE DE ROLOS

• Pela figura tem-se:


cos θ = rch/rp → rch= rp cos θ
mas θ = 180º/N (ou 360º/2N)

Logo, tem-se:
∆r = rp – rch = rp (1 – cos θ)
ou
∆r = rp[1 – cos(180º/N)]
CORRENTE DE ROLOS

• Juntamente com a elevação e o


abaixamento da corrente, a ação cordal
torna a relação de transmissão não-
uniforme, variando efetivamente o raio
primitivo da roda dentada entre rp (ou D/2)
e rch (ou d/2) .
CORRENTE DE ROLOS

• Portanto, a razão de velocidades não é


constante para uma rotação da roda de
um ângulo correspondente a um passo da
corrente.
CORRENTE DE ROLOS

• Esta variação de velocidades devido a


ação cordal é também uma função do
número de dentes da roda dentada e pode
ser determinada da seguinte forma:
CORRENTE DE ROLOS

• A velocidade da corrente (V) é


definida como o número de ft
(pés), ou de m (metros)
separando-se da roda dentada
por unidade de tempo.
CORRENTE DE ROLOS
• A velocidade da corrente em m/min, é:
CORRENTE DE ROLOS

• Já a velocidade da corrente em ft/min,é:


CORRENTE DE ROLOS

• A velocidade máxima de saída da corrente é:

• Onde, D foi substituído por p/sen(γ/2)


CORRENTE DE ROLOS
• A velocidade mínima de saída ocorre em
um diâmetro d (ou 2rch ), menor que D (ou
2rp). Da figura, tem-se: rch= rp cos (γ/2) ou,

• Logo, a velocidade mínima de saída é:


CORRENTE DE ROLOS
• Substituindo nas equações de
vmax e vmin, tem-se:
CORRENTE DE ROLOS
• Esta variação é denominada variação de velocidade cordal e é traçada na
figura abaixo.
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS

• Quando transmissões de corrente são


usadas para sincronizar componentes
precisas ou processos, uma devida
consideração deve ser feita quanto a
essas variações.
CORRENTE DE ROLOS

• Para uma operação suave a velocidades


moderadas e altas, considera-se boa prática
utilizar uma roda dentada motora com pelo
menos 17 dentes; 19 ou 21 e que a soma de
dentes de ambas as rodas impulsionadas pela
mesma corrente não deverá ter menos que 50
dentes o que proporcionara, uma melhor
expectativa de vida, com menos ruído de
corrente.
.
CORRENTE DE ROLOS

• Nas transmissões por correntes de rolos


alem de ser recomendável um número
impar de dentes na roda dentada motora
(17; 19; 21 ...) e recomendável também,
um número par de passos na corrente,
para se evitar um elo especial.
CORRENTE DE ROLOS

• Onde as limitações de espaço forem


muitas, ou para velocidades muito baixas,
menos dentes podem ser usados,
sacrificando-se a expectativa da vida da
corrente.
CORRENTE DE ROLOS

• As rodas dentadas movidas não são


fabricadas em tamanhos padronizados
com mais de 120 dentes, uma vez que a
elongação do passo fará com que a
corrente se desgaste mais rapidamente
pela ação cordal de “subida” e “descida”
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS

• As transmissões mais bem sucedidas


apresentam razões de velocidade de no
máximo 6:1, mas razões mais elevadas
podem ser usadas à custa do sacrifício da
vida da corrente.
CORRENTE DE ROLOS
• MODOS PROVÁVEIS DE FALHA
• As forças de tração do lado tenso são
transferidas para os dentes da roda
dentada através de roletes. À medida que
a corrente em movimento passa em torno
das rodas dentadas, a força trativa na
corrente varia de tração do lado tenso
para a tração do lado frouxo, e vice-versa,
para cada ciclo completo.
CORRENTE DE ROLOS
• MODOS PROVÁVEIS DE FALHA
• As correntes de rolos raramente falham
por carência de resistência à tração, mas
sim se submetidas a muitas horas de
serviço.
• A fadiga, consequentemente, torna-se o
modo de falha primário provável para
transmissões de potência com correntes.
CORRENTE DE ROLOS
• MODOS PROVÁVEIS DE FALHA
• Falhas por fadiga podem ser geradas nas
placas de ligação rolete-bucha, entre os
roletes e as buchas ou na superfície dos
roletes e dos dentes.
• Adicionalmente desgaste por fretagem ou
desgaste por contato entre os pinos e as
buchas podem ser modos prováveis de
falha em algumas circunstâncias.
CORRENTE DE ROLOS
• MODOS PROVÁVEIS DE FALHA
• Um esboço mostrando as regiões
de falha provável em função da
potência e da velocidade
encontra-se na figura a seguir.
CORRENTE DE ROLOS
• Região de projeto aceitável.
CORRENTE DE ROLOS
• Pela figura, a fadiga da placa de ligação
predomina no envelope de falhas a baixas
velocidades, enquanto a fadiga do rolete e
da bucha predominam a altas
velocidades.
• Expressões empíricas têm sido
desenvolvidas para cada fronteira da falha
esboçada na figura.
CORRENTE DE ROLOS
• Para a fadiga de placa de ligação, a
potência-limite (pré-extremo) é dada por:

• Obs.: A constante 0,003 torna-se 0,00165 para a


corrente de nº. 41.
• O passo p na equação acima deve ser em polegadas
CORRENTE DE ROLOS
• Para a fadiga de rolete e bucha, a potência limite
(pós-extremo) é dada por:
CORRENTE DE ROLOS
• Para desgaste ou desgaste por contato
excessivos, a potência limite é de:
CORRENTE DE ROLOS
• Os fabricantes de correntes de rolo
compilaram tabelas que fornecem a
capacidade de potência correspondente a
uma expectativa de vida de até 15.000
horas para várias velocidades de rotação
da roda dentada.
• Para rodas dentadas de 17 dentes tem-se
a tabela a seguir:
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
(HP/corrente)
.
CORRENTE DE ROLOS
• Tipos de Lubrificação

• Tipo A – Manual ou por gotejamento


Para usos no qual a velocidade linear
esteja entre 170 e 650 ft/min ou 0,87 a 3,3
m/s.
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
• Tipos de Lubrificação

• Tipo B – Banho de óleo ou com disco


borrifador
Para usos no qual a velocidade linear
esteja entre 650 e 1.500 ft/min ou 3,3 a
7,6 m/s.
CORRENTE DE ROLOS
BANHO DE ÓLEO
DISCO BORRIFADOR
CORRENTE DE ROLOS
• Tipos de Lubrificação

• Tipo C – Forçada de óleo ou de borrifo


sob pressão.
Para usos no qual a velocidade linear
exceda a 1.500 ft/min ou a 7,6 m/s.
CORRENTE DE ROLOS
LUBRIFICAÇÃO FORÇADA
LUBRIFICAÇÃO FORÇADA
CORRENTE DE ROLOS

• Para qualquer utilização, a potência de


projeto não deve exceder qualquer dos
limites de potência calculados utilizando-
se as expressões empíricas das
possibilidades de falha por fadiga.
CORRENTE DE ROLOS
• A potência nominal em HP na Tabela 17-20 (Shigley) é Hnom. = min
(H1,H2).
• Por exemplo, para N1 = 17, n1 = 1000 rpm, a corrente número 40 com p =
12,5 mm, tem-se:

• O valor na Tabela 17-20 é Htab. = min (3,92 , 15,94) = 3,92 kW = 5,48 HP


CORRENTE DE ROLOS

• Caso a roda motora não tenha 17 dentes


os valores tabelados (Tab. 17.20) devem
ser corrigidos pelos valores tabelados na
Tab. 17.22.
CORRENTE DE ROLOS
• Fator de correção para o numero de dentes (para rodas
com N ≠ 17):
CORRENTE DE ROLOS
• A corrente de rolos de fileira múltiplas
pode ser utilizada para transmitir potência
maiores, mas em função do carregamento
não uniforme entre as fileiras, um fator de
fileira, deve ser introduzido para levar em
conta a divisão do carregamento desigual
entre as fileiras paralelas. Tabela 17.23.
CORRENTE DE ROLOS DE
FILEIRAS MÚLTIPLAS
CORRENTES DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
• O comprimento aproximado da corrente L
em passos é fornecido pela seguinte
equação.
CORRENTE DE ROLOS

Em que:
CORRENTE DE ROLOS
• Caso a distância entre centros (C) não seja
conhecida a recomendação indicada é:

30 p ≤ C ≤ 50 p.

• C não deve ser nunca maior que 80 p, para


evitar uma flecha excessiva devido ao peso da
corrente e conseqüente perda de eficiência.
PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO
• Na seleção de uma corrente de rolos e de
rodas dentadas adequadas para uma
dada utilização, decisões de projeto
devem ser tomadas acerca do tipo de
corrente, tamanho, espaço disponível,
fornecimento de lubrificante, métodos de
montagem e outros detalhes.
CORRENTE DE ROLOS
• A potência admitida pela corrente é dada
por:
CORRENTE DE ROLOS

• Onde: Hnom é a potência de projeto


Ks é o fator de serviço (tabelado)
nd é o fator de projeto ou de segurança.
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
• Portanto a potência utilizada para entrar
nas tabelas dos fabricantes será dado por:

Htab = nd KsHnom/K1K2

Existem situações em que mais de uma


corrente será necessária.
CORRENTE DE ROLOS
• A velocidade máxima (em rpm) para uma
transmissão por corrente está limitada
pela abrasão entre o pino e a bucha.
Ensaios sugerem que:

• Em que F é a força na corrente em lbf.


EXERCÍCIO – 17.25 (Shigley)
• Uma corrente de rolos de duas fileiras nº. 60 é
usada para transmitir potência entre uma roda
dentada motora de 13 dentes,girando a 300 rpm, e
uma roda dentada movida de 52 dentes. Pede-se:
a) Qual a potência admissível dessa transmissão?
b) Estime a distância de centro a centro, se o
comprimento da corrente for de 82 passos.
c) Estime o torque e a força de flexão induzido no
eixo motor pela corrente, se a potência real
transmitida for 30% menor que a potência correta
(admissível).
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
(HP/corrente)
.
CORRENTE DE ROLOS
• Fator de correção para o numero de dentes (para rodas
com N ≠ 17):
CORRENTES DE ROLOS
CORRENTES DE ROLOS
• EXEMPLO 2
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
• Substituindo nas equações de
vmax e vmin, tem-se:
CORRENTE DE ROLOS
• Fator de correção para o numero de dentes (para rodas
com N ≠ 17):
CORRENTES DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
(HP/corrente)
.
CORRENTE DE ROLOS
CORRENTE DE ROLOS
• O comprimento aproximado da corrente L
em passos é fornecido pela seguinte
equação.
CORRENTE DE ROLOS

Em que:
CORRENTES

OUTROS TIPOS
DE CORRENTES
CORRENTE DE BUCHAS
CORRENTE DE DENTES
• c) Corrente de Dentes
Consistem de uma série de placas de
ligação dentadas que são conectadas por
pinos para permitir a articulação.
São padronizadas pela ANSI/ASME
B29.2M-2004.
CORRENTE DE DENTES
• Nesse tipo de corrente há, sobre cada
pino articulado, varias talas dispostas uma
ao lado da outra, onde cada segunda tala
pertence ao próximo elo da corrente.
CORRENTE DE DENTES
• Dessa maneira, podem ser construídas
correntes bem largas e muito resistentes.
Alem disso, mesmo com o desgaste, o
passo fica, de elo a elo vizinho, igual, pois
entre eles não ha diferença.
CORRENTE DE DENTES

• Devido à sua operação mais suave e


silenciosa, podem operar a velocidades
maiores do que as correntes de rolos.
CORRENTE DE DENTES
CORRENTE DE DENTES
CORRENTE DE DENTES
CORRENTE DE DENTES
CORRENTE DE DENTES
RODAS DENTADAS

RODAS DENTADAS
RODAS DENTADAS
RODAS DENTADAS
• As Rodas Dentadas para correntes tem
como medidas principais o numero de
dentes (Z), o passo (p) e o diâmetro (d).
RODAS DENTADAS
RODAS DENTADAS
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• As notas a seguir relacionadas são
recomendações gerais para a seleção,
instalação e manutenção de uma
transmissão por corrente, com o objetivo
de atingir um rendimento satisfatório e
longa vida útil de transmissão.
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• Relação de Transmissão

É o resultado da divisão da velocidade


(RPM) das polias dentadas, menor pela
maior, cuja relação máxima permitida e de
6:1.
Para relações maiores é recomendado o
desmembramento.
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• Número de Dentes das Rodas

Para assegurar uma distribuição uniforme


de desgaste tanto na corrente como nas
rodas dentadas é aconselhável utilizar
rodas dentadas com número ímpar de
dentes.
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• Número Mínimo de Dentes

Para uma adequada relação de potência


e durabilidade da corrente, a roda dentada
motora deve ter no mínimo 17 dentes e a
soma de dentes de ambas as rodas
impulsionadas pela mesma corrente não
deverá ter menos que 50 dentes.
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• Número Mínimo de Dentes

Estas recomendações se devem ao fato


da corrente formar um polígono sobre a
roda dentada, provocando uma variação
cíclica regular na velocidade linear; a
porcentagem de variação cíclica diminui
rapidamente conforme se adiciona mais
dentes.
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• Número Máximo de Dentes
Aconselha-se a não utilizar rodas dentadas
movidas com mais de 120 dentes.
• Distância entre Centros
Para uma melhor vida útil da transmissão, a
distância entre centros de duas rodas dentadas
deve ser normalmente dentro de 30 a 50 vezes
o passo da corrente.
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• Alinhamento das Transmissões

Ao montar as rodas dentadas, deve-se tomar os


seguintes cuidados:

1 - Fixar as rodas dentadas da melhor maneira possível,


utilizando chaveta, parafusos de fixação, etc.

2 - Evitar o uso de rodas dentadas empenadas.

3 - Ajustar o desvio do nivelamento do eixo para menos


de +1/300 (padrão de referencia aplicável a correntes de
rolo).
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
TÉCNICAS DE TRANSMISSÃO
• Ajustar o desvio do paralelismo entre o
eixo motriz e o movido para menos de
Ajustar o desvio do alinhamento
conforme a tabela abaixo:

Distância centro a Tolerância (mm)


centro dos eixos
Até 1 metro +1
1 metro ~ 10 metros ± C (mm) )/ 1000
Acima de 10 metros + 10
Desvio do alinhamento
CORRENTES DE ROLOS
• Disposição do Acionamento

Na transmissão por corrente de rolo pode-


se voluntariamente determinar as
disposições dos eixos, porém se possível
deve-se evitar as transmissões em
posição vertical. As figuras abaixo
mostram os exemplos favoráveis e
desfavoráveis.
CORRENTES DE ROLOS
• Disposições Favoráveis
CORRENTES DE ROLOS
CORRENTES DE ROLOS
• Disposições Desfavoráveis
CORRENTES DE ROLOS
• EXTRATORES DE CORRENTES

• Estes tipos de extratores possibilitam uma desmontagem das correntes


bastante simplificada, não causando danos nas placas e pinos da corrente.
Na ocasião de encomendar estes extratores, é necessário informar para
que tipo de corrente se destinam.

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