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Programa Agricultura de Precisão

Agricultura de Precisão
na Aplicação de
Defensivos Agrícolas
» Módulo 1: Piloto automático

Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas » 1


Ficha técnica
2015. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO

INFORMAÇÕES E CONTATO
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO
Rua 87, nº 662, Ed. Faeg, 1º Andar: Setor Sul, Goiânia/GO, CEP: 74.093-300
(62) 3412-2700 / 3412-2701
E-mail: senar@senargo.org.br
http://www.senargo.org.br/
http://ead.senargo.org.br/

PROGRAMA AGRICULTURA DE PRECISÃO

PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


José Mário Schreiner

TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Daniel Klüppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e
Tiago Freitas de Mendonça.

SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Eleandro Borges da Silva,
Bruno Heuser Higino da Costa e Tiago de Castro Raynaud de Faria.

SUPERINTENDENTE
Eurípedes Bassamurfo da Costa

GESTORA
Rosilene Jaber Alves

COORDENAÇÃO
Fernando Couto de Araújo

IEA - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/S


Conteudistas: Renato Adriane Alves Ruas e Juliana Lourenço Nunes Guimarães

TRATAMENTO DE LINGUAGEM E REVISÃO


IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S

DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO


IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S
Introdução ao curso

Olá, seja bem-vindo ao Curso Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos Agrícolas!

Este curso faz parte do Programa Agricultura de Precisão do Senar-GO e foi elaborado para
desenvolver a sua formação nas técnicas da Agricultura de Precisão. Pois bem, estas técnicas
podem balizar a tomada de decisão do produtor agrícola em praticamente todas as etapas da
agricultura, inclusive na etapa de aplicação de defensivos.

A agricultura de precisão tem contribuído substancialmente com a melhoria da qualidade nos


tratamentos químicos do solo e, consequentemente, proporcionado melhor eficiência, rentabili-
dade e sustentabilidade ao agronegócio.

Fonte: Shutterstock.

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Dentre as melhorias observadas nos pulverizadores, por exemplo, pode-se destacar o uso do
piloto automático. Este visa à manutenção do alinhamento correto durante o deslocamento do
pulverizador, evitando falhas na distribuição do defensivo. O piloto automático pode atuar iso-
ladamente ou em associação com mapas de variabilidade espacial ou temporal, permitindo a
realização de aplicações localizadas e a taxas variáveis dos defensivos pela área de acordo com
a distribuição das pragas, doenças e plantas daninhas.

Além do uso de mapas de variabilidade, a aplicação de defensivos a taxa variável também pode
trabalhar com sensores. O sensoriamento remoto pode ser utilizado para detectar alvos como
pragas, doenças e plantas daninhas e assim aplicar os insumos a taxa variável em tempo real.
Isso pode ser feito com os conhecimentos específicos sobre o espectro eletromagnético, que
permite identificar e diferenciar os alvos a serem atingidos.

Fonte: Shutterstock.

O sensoriamento também é importante para verificar a vazão das pontas dos pulverizadores, a
velocidade de trabalho e as articulações que controlam a altura das pontas. Para tanto, devem-
se empregar procedimentos corretos para a regulagem e calibração dos pulverizadores. Nos
equipamentos mais sofisticados, é fundamental conhecer as técnicas de regulagens e calibração
destes sensores.

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Na aplicação de defensivos agrícolas, é fundamental, ainda, conhecer e tomar os devidos cuida-
dos para evitar desperdício antes, durante e depois da aplicação. Essas perdas ocorrem devido
a diversos fatores, e contribuem para a redução da eficiência das pulverizações em geral. Além
de comprometer a segurança ambiental, aplicações mal feitas podem causar intoxicações ao
operador, que deve estar extremamente atento aos cuidados com segurança.

Portanto, a partir de agora, você vai começar a construir conhecimentos sobre os seguintes con-
teúdos:

• tecnologias e equipamentos da Agricultura de Precisão associados à aplicação de defensivos


agrícolas; e

• contribuições dessas técnicas para reduzir perdas nas pulverizações e impactos causados ao
meio ambiente e ao operador.

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Módulo 1
» Piloto automático

Fonte: Shutterstock.

A utilização do sistema de piloto automático em operações de aplicação de defensivos agrícolas


surgiu a partir da dificuldade operacional de manter a qualidade no deslocamento da máquina
durante a condução manual. Isso proporcionava erros comuns na aplicação, tais como o surgi-
mento de faixas com sobreposição (aplicação excessiva) ou desprovidas (aplicação escassa) de
defensivos agrícolas, o que reduz a eficiência da operação.

Desta forma, o sistema de piloto automático surge como uma importante ferramenta para o
aumento da precisão no deslocamento da máquina e, consequentemente, da eficiência da apli-
cação. Neste módulo, você terá oportunidade de conhecer este assunto em detalhes.

Atenção! Sempre que finalizar a leitura do conteúdo de um módulo, você


deve retornar ao Ambiente de Estudos para realizar a atividade de apren-
dizagem.

Siga em frente e tenha um bom curso!

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Aula 1
A importância do piloto automático na aplicação
de defensivos agrícolas
Nas últimas décadas, as propriedades rurais vêm sofrendo profundas mudanças em seu sistema
produtivo. A agricultura tem se tornado cada vez mais competitiva, exigindo práticas que ga-
rantam a eficiência produtiva e preservem a viabilidade econômica da atividade. Os produtores
devem atentar ao controle dos custos de produção e, ao mesmo tempo, atender à legislação
ambiental, que se tornou mais rígida em áreas agricultáveis.

Este cenário impulsionou grandes avanços no desenvolvimento de novas tecnologias, que, como
consequência, fez com que a produção agrícola evoluísse. Assim, a aplicação de defensivos agrí-
colas, uma atividade que é realizada inúmeras vezes ao longo do ciclo das culturas, passou por
várias inovações a fim de aumentar a eficiência no uso dos produtos.

Estas inovações foram implementadas através da utilização racional dos defensivos agrícolas,
de pontas de pulverização adequadas a cada tipo de aplicação, e por meio do uso de pulveriza-
dores de maior porte. Dentre as tecnologias embarcadas que proporcionam maior eficiência e
rendimento operacional, destaca-se o sistema de piloto automático.

Assim, espera-se que, ao final desta aula, você seja capaz de:

• reconhecer a importância da manutenção do alinhamento correto dos pulverizadores;

• ecompreender as técnicas de controle de sobreposição entre as passadas do pulverizador.

Tópico 1
Técnicas de orientação para pulverização

Na pulverização convencional, uma das maiores dificuldades encontradas pelos operadores é fa-
zer com que a máquina fique dentro do alinhamento preciso, mantendo assim a mesma distância
entre as passadas. Isso ocorre devido à grande largura útil da faixa de aplicação, e das dificulda-
des de diferenciar a faixa que já recebeu aplicação da área que ainda não recebeu.

Pulverização

Aplicação de líquidos em pequenas gotas.

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Desta forma, por mais experiente que seja o operador, muitas vezes ocorre
sobreposição de pulverização em algumas áreas, enquanto outras faixas
ficam sem aplicação.

Isso proporciona um prejuízo direto ao produtor rural devido ao gasto desnecessário com o pro-
duto, seja porque ocorre sobreposição ou pela redução da produtividade da lavoura. Mas como
são estes prejuízos? Acompanhe dois exemplos.

No caso de sobreposição, podem-se atingir níveis tóxicos à cultura


Sobreposição da que comprometam o seu desenvolvimento, ocasionando perdas
pulverização geradas pelo gasto com o produto e pela redução da produtivida-
de.

Neste caso, as plantas daninhas competem com a cultura, geran-


do redução na produtividade da lavoura. Muitas vezes, torna-se
Faixas sem aplica-
necessário realizar uma nova pulverização para proporcionar um
ção do herbicida
controle eficiente das plantas daninhas, aumentando ainda mais o
custo de produção da lavoura.

Fonte: Plantio Direto <http://www.plantiodireto.com.br/?body=cont_int&id=915>.

Para tentar diminuir este problema, quando trabalham manualmente (sem orientação por saté-
lite, portanto) os produtores utilizam algumas técnicas de orientação e demarcação das áreas
pulverizadas, tais como:

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• contagem de número de ruas e deslocamento da máquina na entrelinha da lavoura, de forma
que em cada manobra se salte o número de linhas correspondentes à largura de aplicação
do pulverizador; e

• marcação por bandeiras de forma semelhante ao sistema de aplicação aérea (as bandeiras
ou estacas são colocadas no início e ao final da rua para a demarcação da faixa de pulveriza-
ção) e o operador trabalha em linha reta e orientado pelas bandeiras.

Em todos os casos, a eficiência na orientação da máquina depende da habilidade do operador.


Por mais cuidadoso que ele seja, ainda assim haverá faixas sem aplicação, com sobreposição de
produto ou com maior pisoteamento da cultura, devido aos limites dos recursos utilizados para
orientação. Também poderá haver variabilidade na vazão da pulverização gerada pela incons-
tância da velocidade de deslocamento da máquina.

Pisoteamento

Termo usado para o efeito negativo de compressão indesejada no


solo das lavouras, causado pelo pneu das máquinas ou pela invasão
de rebanho de gado na área de cultivo, por exemplo.

Neste sentido, o piloto automático surge como um recurso para o aumento


da precisão no direcionamento da máquina durante a aplicação, pois se
trata de um sistema de direcionamento automático via satélite.

O piloto automático realiza o deslocamento da máquina em linha reta ou em curva, de acordo


com o terreno, de forma bastante precisa, garantindo a exatidão das distâncias entre as pas-
sadas. Desta forma, o operador somente necessita realizar as manobras de cabeceira, ficando
disponível para acompanhar a qualidade da operação, na tela do monitor de aplicação.

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Fonte: Stara <www.stara.com.br>.

A utilização do piloto automático na pulverização de defensivos agrícolas dispensa a utilização


de pessoas ao longo do talhão para demarcar o limite da área que deve ser pulverizada na pas-
sagem seguinte. Esta prática não é aconselhada, mesmo utilizando EPIs, pois sempre há riscos
de contaminação do trabalhador.

Em linhas gerais, as principais vantagens dos pilotos automáticos estão enumeradas no quadro
a seguir.

Aumento

• de erros entre as passadas pela substituição do operador no direcionamento durante as


operações mecanizadas;

• de estresse do trabalhador, aumentando o nível de satisfação do operador em serviço;

• do pisoteamento da cultura e da compactação do solo pelas passadas do pulverizador


na área.

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Redução

• do rendimento operacional, já que o sistema permite trabalhar com velocidades maiores


do que aquelas praticadas na orientação manual;

• da precisão na distância entre as passadas, evitando qualquer tipo de faixa com sobrepo-
sição ou sem aplicação;

• da eficiência econômica da atividade, através da otimização do uso dos insumos e au-


mento da produtividade.

Melhorias Gerais

• tornar-se viável trabalhar sob condições de baixa visibilidade, possibilitando o aumento


do número de horas trabalhadas com a adoção de pulverizações noturnas;

• a operação pode iniciar em qualquer ponto da lavoura;

• é possível utilizar o mesmo rastro em pulverizações futuras de forma precisa.

Desta forma, o piloto automático é mais uma ferramenta dentro do sistema de agricultura de
precisão que visa aumentar a eficiência técnica e econômica da atividade agrícola, além de au-
mentar a responsabilidade ambiental na aplicação de defensivos agrícolas.

Saiba Mais

Que tal visualizar um pouco dessa eficiência técnica e econômica por meio de um simulador?
Existem alguns simuladores no mercado, entre eles o Best of PLM, um game de simulação
utilizado pela New Holland para demonstrar as vantagens no uso de técnicas de Agricultura
de Precisão (ou Precision Land Management – PLM).

Vale a pena prestar atenção no gráfico ao fim do vídeo, quando o jogo estima o percentual
de sobreposição de produtos no terreno, o desperdício de insumos e de combustível, além
de outros dados financeiros.

Assita ao vídeo Best of PLM - https://www.youtube.com/watch?v=CPw_


l6ZoVkk&feature=youtu.be ou https://goo.gl/VC2gdJ

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Recapitulando
No sistema de pulverização convencional, o operador utiliza alguns recursos de orientação, po-
rém, por mais experiente e habilidoso que ele seja, em muitos casos haverá faixas com sobre-
posição ou sem aplicação do produto, o que pode aumentar o custo de produção e reduzir a
produtividade da lavoura. No cenário atual, onde cada vez mais o produtor busca otimizar seu
sistema produtivo, o sistema de piloto automático surge como uma ferramenta importante para
aumentar a viabilidade da atividade agrícola. Ao utilizar este sistema de orientação da máqui-
na via satélites, consegue-se maior precisão das distâncias entre as passadas do pulverizador,
maior rendimento operacional pela possibilidade de trabalho noturno, maior velocidade de des-
locamento, maior conforto para o trabalhador, entre outras vantagens. Enfim, a utilização do
piloto automático tende a aumentar a eficiência técnica e econômica da atividade agrícola, e a
reduzir o risco de contaminação ambiental durante a aplicação de defensivos agrícolas.

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Aula 2
Partes constituintes do piloto automático
Na aula anterior, você teve oportunidade de conhecer a principal função do sistema de piloto
automático: aumentar a eficiência na aplicação de defensivos agrícolas. Para garantir o sucesso
na utilização deste sistema, é importante que o operador seja qualificado e conheça em detalhes
as partes constituintes do aparelho, bem como as funções de cada uma delas. O conhecimento
minucioso deste sistema também contribui para a escolha do sistema que melhor atende às
necessidades do produtor.

Portanto, ao final desta aula, espera-se que você seja capaz de:

• reconhecer os componentes do piloto automático;

• diferenciar as funções das partes constituintes do piloto automático.

Tópico 1
Funcionamento do piloto automático

Como já visto, o piloto automático é um sistema que determina o direcionamento da máquina


durante seu deslocamento. Ele pode ser parte integrante de tratores (ou pulverizadores autopro-
pelidos) e proveniente de fábrica, ou ainda pode ser adquirido como acessório à parte, para ser
acoplado em um trator comum. O piloto automático faz o auto esterçamento da máquina agrí-
cola, através de um sistema de barra de luzes acoplado ao sistema de direção do equipamento.

Autopropelidos

Chama-se autopropelida a máquina que se desloca por um meio


próprio de propulsão. No caso, um pulverizador autopropelido é um
equipamento diferente de um trator equipado com um pulverizador.

Esterçamento

Ato de conduzir o volante para um lado ou para o outro.

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O sistema de piloto automático cria linhas virtuais paralelas à esquerda e à direita, e garante o
paralelismo entre as passadas de forma precisa e automática, evitando falhas ou sobreposições.
Este mecanismo é similar ao da barra de luzes.

Barra de luzes

Você pode saber mais a respeito cursando o material 4 – Agricultu-


ra de Precisão na Semeadura. Acesse, caso ainda não o tenha feito!

A diferença é que o sistema de piloto automático apresen-


ta maior precisão do que a barra de luzes, já que o acio-
namento da direção é automático, feito com atuadores
conectados ao volante ou à barra, ou diretamente ao sis-
tema hidráulico da direção, dessa forma, o direcionamen-
to da máquina não depende da ação do operador. O piloto
automático faz um traçado exato na lavoura, podendo ser
operado em retas, curvas ou em áreas de pivô central, e
muitas vezes, o operador só é responsável pelo comando
da direção para fazer as manobras de cabeceiras.

As partes constituintes do piloto automático podem so-


frer pequenas variações de acordo com o fabricante e
com o tipo de atuador utilizado. Para maior esclarecimen-
to, o produtor ou o operador devem sempre consultar o
manual do modelo empregado. De todo modo, as partes
comumente utilizadas neste sistema serão vistas a seguir.
Fonte: Senar-GO

Tópico 2
Antena ou receptor GNSS

Para a orientação da máquina por sinais GNSS, é utilizada uma base fixa RTK, de coordenadas
conhecidas, que, através de ondas de rádio UHF, se comunica com um receptor móvel, insta-
lado no alto do trator ou do pulverizador autopropelido. A base fixa é utilizada para corrigir as
informações de posicionamento enviadas pelos satélites repassando-as ao receptor móvel, que
processa e armazena os dados em tempo real.

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Fonte: Oliveira, 2009.

Neste sistema, a precisão no direcionamento da máquina é bastante grande, apresentando er-


ros menores do que cinco centímetros. Estes erros aumentam de acordo com o acréscimo da
distância entre a base fixa e o receptor móvel, e com a existência de impedimento entre eles ou
qualquer estrutura que possa interferir na comunicação. Você conhecerá mais sobre o uso da
base RTK na próxima aula.

Tópico 3
Monitor do controlador

O monitor do controlador do piloto automático é o local em que o operador faz a inserção de


informações importantes para a operação e acompanha os dados da pulverização. Deve se ter
muito cuidado na inserção dos dados, pois uma informação equivocada pode comprometer todo
o resultado da pulverização.

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• largura da faixa útil de aplicação;
Informações e
configurações mais • criação do talhão;
importantes
• criação da linha A-B na primeira passada; carregar e salvar
corretamente os dados etc.

• a área pulverizada;
O que o
operador consegue • a linha virtual de deslocamento do pulverizador;
acompanhar durante
o processo • a barra de luzes;

• alertas a respeito da pulverização etc.

O sistema do controlador
eletrônico é responsável
por processar as informa-
ções durante o desloca-
mento da máquina, e enviar
o comando para os atuado-
res alterarem o sentido de
deslocamento de acordo
com a necessidade, sendo
as informações apresenta-
das na tela do monitor.

Fonte: Jacto <www.jacto.com.br>.

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Tópico 4
Atuadores

Os atuadores, também chamados de pilotos, são os equipamentos que substituem o trabalho do


operador no controle da direção, alterando o sentido de deslocamento da máquina sempre que
necessário, para manter o sentido de orientação correto.

Os atuadores utilizados no sistema de piloto automático são classificados em integrados e uni-


versais, sendo que o segundo tipo se divide em elétrico e eletromecânico.

O piloto automático universal consiste basicamente


em um mecanismo de atuação fixado na barra de dire-
ção próximo ao volante. É um sistema que apresenta
menor custo de aquisição e, por este motivo, é bas-
Piloto Automático tante utilizado pelos produtores. Pode ser comprado
Universal e instalado em máquinas que não possuem um siste-
ma de piloto automático integrado, sendo compatível
com grande quantidade de máquinas. Recomenda-se,
porém, realizar um estudo de viabilidade antes da
aquisição do esquipamento.

Piloto Automático É constituído por um motor elétrico fixado na coluna


Universal Elétrico de direção por meio de um suporte universal. Esse su-
porte permite que sejam feitos ajustes, de modo que a
extremidade do motor fique em contato com o volan-
te, movimentando-o para que o trator siga o alinha-
mento determinado.

Desta forma, o eixo do motor elétrico gira nos dois


sentidos, fazendo com que o volante da máquina vire
para a direita ou para a esquerda. Para adequado fun-
cionamento, o contato entre o volante o motor elétri-
co do piloto deve proporcionar bom atrito, sob pena
Fonte: <http://dikengineering. de haver deslizamento, e consequente perda na trans-
com/unipilot>. missão do movimento.

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Eletromecânico

É constituído basicamente por uma estrutura formada


pelo mecanismo de atuação conectado diretamente
ao eixo central do volante. Nesse caso, a montagem
consiste na substituição do volante original do trator
por essa estrutura, que possui uma unidade de coman-
do responsável por receber as coordenadas vindas do
controlador e atuar diretamente na coluna de direção
do trator, realizando os ajustes a fim de manter o ali-
nhamento programado.

Uma das vantagens desse tipo de piloto é que ocupa


pouco espaço na cabine e não limita a visibilidade do
operador quanto às informações no painel do trator.

Além disso, permite que a funcionalidade telescópica


do volante seja mantida. Folgas no sistema de direção
podem comprometer o desempenho do funcionamen-
to desses dois tipos de automação.

Fonte: Oliveira, 2009.

Piloto Automático
Integrado Consiste no controle do direcionamento do rodado da
máquina feito por uma série de componentes eletrôni-
cos e hidráulicos integrados no seu sistema de direção.

Proporciona maior precisão do que o sistema univer-


sal, uma vez que o tempo de resposta é menor, retor-
nando ao sentido de deslocamento ideal mais rapida-
mente.

Apresenta um custo de aquisição superior aos outros


tipos de pilotos.
Fonte: Trible <www.trimble.com>.

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Além dos componentes apresentados anteriormente, o piloto automático integrado também
apresenta o sensor de posição e o sensor de ângulo das rodas.

Sensor de posição

O sensor de posição identifica e corrige o erro de posicionamento da máquina durante o


descolamento em áreas inclinadas, como a base de um terraço.

Sensor de rodas

O sensor do ângulo de rodas age identificando o ângulo das rodas dianteiras da máquina
durante o deslocamento. Todas as informações geradas pelos sensores são enviadas ao con-
trolador, que transmite os comandos para o piloto automático.

Além disso, a válvula de direção hidráulica, responsável por executar a mudança no sentido de
deslocamento, é acoplada diretamente no sistema hidráulico da direção. O sensor de ângulo
das rodas dianteiras identifica a direção das rodas e comunica-a ao controlador, que envia uma
corrente elétrica para a válvula de direção hidráulica para mudar o sentido de deslocamento,
executando a curva para a direita ou para a esquerda.

Fonte: Verion <http://www.agriculturaverion.com.br/aplicacoes/8-piloto-automatico>.

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É importante destacar que o trabalhador pode intervir na direção sempre
que necessário em todos os sistemas de piloto automático. O simples fato
de o operador mudar a direção do volante desarma o sistema de piloto au-
tomático. Também há um interruptor que o operador pode usar para acio-
nar ou desativar o piloto automático no momento em que desejar.

Outros componentes também são bastante comuns nos sistemas de piloto automático, tais
como, conectores, chicotes de fiação, pen drive, buzina, entre outros.

Saiba Mais

Que tal assistir a um exemplo de processo que utiliza um pulverizador autopropelido com
o sistema de piloto automático integrado? Trata-se de um modelo Otmis, da Jacto.
<https://www.youtube.com/watch?v=IWnx1lrlwCk> ou
<http://goo.gl/mYbqzg>

Recapitulando
Nesta aula, você estudou como o sistema de piloto automático possibilita ganho de eficiência
durante a aplicação de defensivos agrícolas. O conhecimento dos componentes do piloto au-
tomático e de suas funções é importante para que o operador possa intervir e acompanhar a
operação de forma correta.

Os componentes mais importantes no piloto automático são:

• a antena ou receptor GNSS, que recebem os sinais de satélite e reconhecem o posicionamen-


to da máquina em seu deslocamento com extrema exatidão;

• o monitor controlador, responsável pela configuração e apresentação das características da


operação, bem como da emissão de comandos para orientar o deslocamento durante a apli-
cação; e

• o atuador, que pode ser o piloto automático universal ou o piloto automático integrado. O
primeiro pode ser o piloto elétrico, que é acoplado diretamente no volante, ou o piloto ele-
tromecânico, que atua no eixo da coluna de direção.

Outros componentes também são importantes para um eficiente funcionamento do piloto auto-
mático, tais como, conectores, chicotes de fiação, pen drive, buzina, entre outros.

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Aula 3
Operação com piloto automático
Você já estudou que o sistema de piloto automático proporciona grande eficiência nas aplica-
ções de defensivos agrícolas. Porém, o sucesso desta aplicação é dependente da qualidade e da
capacidade do operador de atender corretamente às recomendações técnicas. Alguns cuidados
e configurações são necessários e devem ser feitos de forma correta. Além disso, a regulagem do
pulverizador é essencial para garantir as condições de funcionamento necessárias. A calibração
do pulverizador e dos equipamentos do piloto automático, por sua vez, é determinante para o
controle da qualidade da aplicação.

Portanto, espera-se que ao final desta aula você seja capaz de:

• aplicar procedimentos de regulagem e calibração de pulverizadores equipados com piloto


automático;

• compreender a configuração dos componentes do piloto automático.

Tópico 1
Sistema RTK

Para trabalhar com piloto automático nas aplicações de defensivos agrícolas, é importante se
orientar através do sistema RTK (Posicionamento Cinemático em Tempo Real), utilizando uma
base fixa de coordenadas conhecidas que, através de ondas de rádio UHF, envia informações
(dados) para um receptor móvel. Este receptor, instalado na parte mais alta do trator ou do pul-
verizador autopropelido, faz o processamento dos dados de localização em tempo real.

A base RTK pode ser instalada em uma antena fixa na propriedade ou sobre uma base de tripés
montada próxima à área da pulverização. O piloto automático habilitado com o sistema RTK
mantém o paralelismo entre as linhas com altíssima precisão, proporcionando erros menores
do que cinco centímetros durante seu deslocamento. Isso é possível porque o esterçamento das
rodas dianteiras está diretamente associado ao sistema de piloto automatizado da máquina.

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Fonte: Adaptada de John Deere <www.deere.com.br>.

Para operar e administrar essas tecnologias, é importante que o operador esteja capacitado e
que domine os conceitos, as aplicações e a operação desses equipamentos.

Tópico 2
Controladores de piloto automático

Em geral, os monitores que controlam o piloto automático também são capazes de realizar di-
versas outras tarefas como aplicações a taxas variáveis, controle de seções e operações com
função DGPS. Os controladores do piloto automático podem variar de acordo com a marca e
com o modelo, porém alguns procedimentos de configuração são comuns a todos eles. É impor-
tante que se consulte o manual para observar os detalhes desses procedimentos.

O operador deve inserir alguns dados e realizar algumas configurações na tela do monitor de
controle da aplicação. Além de ligar corretamente o equipamento, criar ou carregar trabalho,
nomear o arquivo, criar a rota de deslocamento etc., alguns dados e configurações merecem
destaque e devem ser fornecidas independentemente do modelo utilizado.

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Realizar a regulagem e a calibração do pulverizador é de extrema importân-
cia para garantir a uniformidade e a eficiência na aplicação. O fornecimento
dos dados da calibração no monitor do controlador do piloto automático tam-
bém é de grande importância.

Desta forma, o controlador entende os valores reais obtidos na calibração como sendo valores
de referência, ou seja, valores conhecidos, fazendo a regulagem para mais ou para menos, de
acordo com cada situação no decorrer da aplicação.

O operador deve ser capacitado e orientado a realizar as seguintes operações.

1. Abasteça o tanque com uma quantidade suficiente de água;

2. Acelere o trator e fixe uma rotação de 540 RPM na tomada de força;

3. Com o comando no modo manual, abra todas as seções de pulveri-


zação;

Calibração 4. Ajuste no manômetro a pressão desejada;


das Seções de
Pulverização 5. Feche uma seção de pulverização e verifique no manômetro se houve
alteração da pressão;

6. Se houver alteração, ajuste novamente a pressão desejada;

7. Repita a operação nas demais seções de pulverização. A pressão na


barra deverá ficar constante, independentemente do número de se-
ções ou bicos fechados.

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1. No modo manual, indique no monitor o valor da vazão desejada;

2. Em seguida configure a vazão para o modo automático;

3. O sistema vai entender a vazão de referência e manter este volume


Ajuste constante;
da vazão
de calda 4. A vazão deve ser compatível com: o tipo de ponta utilizada, a veloci-
desejada dade de deslocamento e a pressão de trabalho. Por isso, é importante
atentar para as recomendações técnicas estabelecidas. Por exemplo:
uma pressão muito baixa pode proporcionar o fechamento da válvula
antideriva, interrompendo a vazão; por outro lado, uma pressão muito
alta proporciona gotas muito finas, com grande potencial de deriva.

1. É necessário ajustar a programação de acordo com as condições reais


de trabalho de cada aplicação;

2. No menu função calibração da vazão, veja o valor da vazão registrada


no monitor;
Checagem da
programação
3. Com o trator em funcionamento a 540 RPM na TDF, e utilizando um
de calibração
copo graduado, colete a vazão de alguns bicos da barra, faça a média
e veja se confere com a vazão do monitor;

4. Caso a vazão real seja diferente, é necessário fornecer este valor no


monitor e salvar.

1. Marque uma distância de 50 metros no campo, percorra-a na veloci-


dade de trabalho utilizada e determine o tempo necessário para per-
Checagem
correr esta distância;
da constante
velocidade
2. Calcule a velocidade de deslocamento da máquina, insira no monitor
e salve.

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1. Forneça o valor da largura de cada seguimento da barra. Esta largura
corresponde à quantidade de bicos multiplicados pelo espaçamento
Constantes entre eles;
dos segui-
mentos da 2. Caso você altere a quantidade de bicos na barra, é necessário alterar
barra o valor da constante dos seguimentos, para o controlador entender a
largura útil de pulverização da barra.

1. No menu teste, forneça o modelo de máquina utilizado;

2. Na opção função, selecione sensor de roda e, com a máquina em


movimento, confira o resultado do funcionamento dos sensores das
duas rodas do pulverizador;

3. Na opção função, selecione sensor de vazão e, com o pulverizador


funcionando, confira o funcionamento do sensor de vazão;
Teste dos sen-
sores e motor 4. Na opção função, selecione motor elétrico, coloque no modo automá-
elétrico tico, acione as teclas mais (+) e menos (-) e confira se o motor elétrico
se movimentou. Em caso positivo, o motor está normal;

5. Na opção função, selecione sensor de nível e observe a informação


“com água” ou “sem água”. Se estas mensagens aparecerem, o sen-
sor está funcionando normalmente;

6. Quando o volume de calda no tanque baixar para 150 l, aparecerá um


alerta para reabastecê-lo.

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1. O fornecimento dos dados corretos é fundamental para o funciona-
mento eficiente do sistema eletrônico. Seguindo as recomendações
técnicas, é possível otimizar o uso dos produtos e evitar desperdícios;

2. Além disso, em cada aplicação, verifique a calibragem dos pneus, pois


este fator afeta o número de voltas registradas pelo sensor de roda;

3. É fundamental que o medidor de vazão seja limpo a cada vez que o


tanque do pulverizador for reabastecido. Esta limpeza é importante
Recomenda- para que a precisão da leitura da vazão se mantenha correta. Faça a
ções técnicas limpeza com o auxílio de um pincel, água limpa e sabão neutro;

4. Os filtros da saída do tanque, da barra e dos bicos devem ser limpos


diariamente ou com a maior frequência possível, para evitar entupi-
mento e obstrução do fluxo da calda, causando desuniformidade na
aplicação;

5. A limpeza dos bicos deve ser feita com o auxílio de um pincel ou es-
cova, nunca utilize a boca.

1. Em caso de falha no sistema eletrônico, escolha a opção de funciona-


Funcionando mento manual e continue o trabalho até o reparo do sistema;
manualmen-
te 2. Dessa forma, é necessário acompanhar as informações da aplicação
no monitor do controlador e realizar os comandos manualmente.

Deriva/antideriva

A “deriva de pulverização” é o termo usado para as gotas do in-


grediente que não são aplicadas na área-alvo. Os equipamentos
antideriva são voltados para o controle da aplicação de líquidos por
meio de fatores como tamanho da gota, taxa de aplicação, altura do
bico de pulverização, velocidade da operação, entre outros. Você vai
se aprofundar neste assunto no Módulo 5.

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Saiba Mais

Para você ver na prática como são feitas as configurações anteriormente descritas, aces-
se os vídeos a seguir. Eles são referentes a funções básicas do monitor dos controladores
OTMIS 1100 Jacto (<https://www.youtube.com/watch?v=sP_FRpU4G3g> ou <https://goo.
gl/n3Wglo>) e TOPPER 4500 Stara (<https://www.youtube.com/watch?v=YEAFYu5iiXI> ou
<https://goo.gl/6UMivJ>), modelos mais comumente utilizados nos sistemas de piloto au-
tomático. Acesse já!

Recapitulando
Para garantir a precisão no deslocamento do pulverizador, é necessária a utilização do sistema
RTK, constituído por uma base fixa próxima da área de pulverização, e por um receptor móvel,
instalado na máquina. Este receptor determina a localização da máquina em tempo real e com
precisão de cinco centímetros. A inserção de dados e a calibração do controlador da aplicação
são de extrema importância, uma vez que a inserção de dados errados pode provocar o insuces-
so de toda a aplicação. O operador deve estar capacitado e ser instruído a realizar periodicamen-
te a regulagem e a calibração do pulverizador. Os dados da calibração devem ser fornecidos ao
controlador, para que ele reconheça os dados de referência e consiga ajustar automaticamente
as doses desejadas durante a aplicação. As configurações completas do controlador são encon-
tradas em seu manual, devendo ser utilizadas sempre que necessário.

Nas próximas páginas, você vai encontrar a atividade de aprendizagem para verificar os conhe-
cimentos construídos ao longo deste módulo. Não esqueça que você deve entrar no Ambiente
de Estudos para registrar as respostas no sistema, que também vai liberar o próximo módulo de
conteúdo!

Siga em frente e aproveite bem a atividade!

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Atividade de aprendizagem
Você chegou ao final do Módulo 1 do Curso Agricultura de Precisão na Aplicação de Defensivos
Agrícolas. A seguir, você realizará algumas atividades relacionadas ao conteúdo estudado neste
módulo. Lembre-se que as repostas devem ser registradas no Ambiente de Estudos, onde você
também terá um feedback, ou seja, uma explicação para cada questão.

1. Considerando o que você estudou sobre a importância do piloto automático na aplicação de


defensivos agrícolas, assinale a alternativa correta:

a) Na pulverização convencional, muitas vezes ocorre sobreposição de pulverização em al-


gumas áreas, gerando prejuízo para os produtores.

b) Na pulverização convencional a máquina é direcionada pelo piloto automático.

c) O piloto automático diminui a precisão no direcionamento da máquina durante a aplica-


ção de defensivos agrícolas.

d) As técnicas de orientação e demarcação por bandeiras ou por contagem de número de


linhas são técnicas utilizadas na agricultura de precisão.

2. Você estudou sobre as partes constituintes do piloto automático. Agora, analise as seguintes
afirmações e marque a alternativa correta:

a) A configuração do monitor do controlador da aplicação é feita de forma automática na


agricultura de precisão.

b) Com a utilização de uma antena fixa e de um receptor GNSS móvel instalado na máquina,
é possível ter uma precisão muito boa no deslocamento da máquina, entre 25 e 50 cm.

c) No sistema de piloto automático universal, o piloto hidráulico é acoplado diretamente nas


rodas dianteiras da máquina, realizando o seu direcionamento automático.

d) O piloto automático integrado é o que apresenta maior acurácia no deslocamento da má-


quina.

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3. De acordo com o que você estudou sobre a operação com piloto automático na aplicação de
defensivos agrícolas, analise as opções e assinale a alternativa correta:

a) O receptor móvel do sistema RTK gera os mapas de aplicação durante a pulverização do


talhão.

b) A limpeza dos filtros do pulverizador deve ser feita a cada três meses.

c) Antes do início da pulverização é necessário conferir se a vazão do pulverizador confere


com o valor de referência do controlador.

d) A pressão de trabalho não necessita ser ajustada antes da pulverização, pois não tem in-
fluência sobre a operação.

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