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A) Êxodo: liderados por Moisés, os hebreus fogem do Egito rumo à Palestina (segundo
eles, a “terra prometida”). No percurso, Moisés recebe de Jeová (deus Hebreu) os dez
mandamentos: a partir de então o “povo eleito” deve acreditar em um único Deus.
B) Período dos juízes: de volta a Canaã, os hebreus passam a lutar para reconquistar a
terra (habitada por Filisteus e Cananeus). Nessa época os hebreus eram liderados por
juízes: chefes militares (políticos e religiosos) que se diziam enviados por Jeová. Não
havia um estado formado.
C) Período dos reis: após muita luta, o rei Davi consegue reconquistar a Palestina. Seu
filho Salomão foi responsável pelo auge econômico da civilização hebraica (período da
construção do templo de Jerusalém).
D) Cisma: após alguns séculos, porém, a região é novamente invadida. Resultado: o povo
hebreu é escravizado por mais dois séculos, pelos babilônios. É o chamado “cativeiro da
Babilônia”.
Ciro I: Responsável por unificar todos os povos que habitavam o antigo Irã, sob o seu
domínio. Após tal façanha, Ciro empreende uma considerável expansão territorial.
Dário I: responsável pelo auge do Império Persa (terras da Índia ao Egito). Dário I dividiu
o seu império em Satrápias (províncias locais), nomeando para cada uma delas um
governante local (satrapa). De tempos em tempos, um funcionário real (“os olhos e
ouvidos do rei”) fiscalizada cada uma das diversas províncias.
Hebreus – complemento:
A) Período dos patriarcas: Jacó (neto de Abraão, teve 12 filhos: as doze tribos de Israel)
e seus descendentes decidem migrar para o Egito.
B) Período dos Juízes: de volta à Canaã, os Hebreus passam a lutar para reconquistar a
terra perdida (habitada por filisteus e cananeus). Nessa época, os hebreus eram liderados
por juízes (chefes militares, religiosos e políticos, que se diziam enviados por Jeová) e
não havia centralização política.
C) Período dos reis: o rei Davi centraliza o poder em suas mãos, reconquista a Palestina
e passa a organizar o estado Hebreu. A capital do reino passa a ser Jerusalém. Seu filho,
Salomão foi responsável pelo auge da civilização hebraica (com base no comércio) e por
grandes construções (exemplo: o primeiro templo de Jerusalém).
Somente por volta de 3.100 a.C, Menés, rei do Alto Egito, conquista o Baixo Egito,
unificando-o. Menés se torna o primeiro Faraó da história.
3) O poder político: pela tradição, o Faraó egípcio era um Deus vivo que habitava a terra.
Esse era auxiliado diretamente pelo vizir (espécie de “braço direito do faraó”) e por seus
sacerdotes (cuidavam da vontade dos deuses e da contabilidade dos templos). Todas as
terras férteis pertenciam ao faraó, que as concediam aos camponeses em troca de impostos
e do trabalho coletivo nas grandes construções (modo de produção asiático).
Periodização histórica:
B) Médio Império: período marcado pela recuperação do poder (central) do faraó e por
intensas revoltas camponesas. Nessa época, os hicsos (povo guerreiro da Ásia Menor)
invadem o Egito (usavam o cavalo e armas de ferro).
C) Novo Império: os hicsos são expulsos, o exército é reorganizado e o Egito inicia uma
considerável expansão territorial (Oriente Médio e África) = Auge da civilização egípcia
*Reforma religiosa
A) Paleolítico (ou período da pedra lascada): durante esse período o ser humano era
nômade, caçador – coletor. Nessa época, o homem passou a controlar o fogo = *melhorias
no seu cotidiano.
B) Neolítico (ou período da pedra polida): por volta de 8.000 a.C., diversos grupos
humanos passam a dominar a pecuária e a agricultura. O ser humano passa a ser, a partir
de então, sedentário. Fim do período Neolítico = Idade dos metais: a descoberta da
metalurgia transformou a fabricação dos objetos usados pelo homem em seu dia-a-dia.
Podemos afirmar que a democracia em Atenas, era: elitista (podiam votar somente
homens, maiores de 21 anos, nascidos em Atenas), escravista (enquanto os cidadãos
votavam, os escravos faziam a maior parte do trabalho) e patriarcal. Nesse período, o
órgão central da política ateniense era a Assembleia do povo (ocupada somente pelos
cidadãos): Eclésia.
C) As tentativas de reformas sociais dos irmãos Graco: eleito tribuno da Plebe, Tibério
Graco tentou melhorar a vida da maioria da população romana propondo uma reforma
agrária (a limitação dos latifúndios e a distribuição das terras a plebeus pobres).
Perseguido, foi morto a mando do senado. Dez anos depois, seu irmão, Caio Graco,
conseguiu aprovar a Lei Frumentária: trigo à preço inferior, para alimentar a população
urbana. Impossibilitado de implantar diversas outras reformas sociais, Caio Graco se
suicida.
Nesse contexto, três grandes generais romanos (Júlio César, Pompeu e Crasso) formam o
Primeiro Triunvirato: destaque para Júlio César, que se tornou ditador vitalício de Roma
(o homem que pensou o Império): distribuição de terras aos soldados romanos,
organização das províncias, construção de estradas e a reformatação do calendário. Júlio
César foi morto a mando do senado.
Se forma a partir de então o Segundo Triunvirato, composto por Marco Antônio, Lépido
e Otávio (filho adotivo de César). Otávio vence Marco Antônio e passa a acumular
diversos títulos em Roma, entre eles o de Augusto: divino, majestoso, o governante
supremo.
Aula 5 – Roma antiga – Parte final.
4) O alto Império Romano: em seu longo governo, Otávio Augusto procurou organizar
o Império: manteve, na aparência, as instituições republicanas (incluindo o senado),
dividiu suas terras em 14 regiões administrativas (para facilitar a cobrança de impostos)
e priorizou o domínio das terras conquistadas (diminuição da expansão territorial). Nesse
contexto, se inicia a chamada Pax Romana: um período de relativa paz interna, nos
domínios do Império (forte presença do exército nas províncias e fronteiras). Forte
desenvolvimento artístico e intelectual: “o século de Augusto”.
O império Romano atingiu o seu auge, durante a dinastia dos Antoninos (a “idade de ouro
do Império”). Trajano é considerado o “último grande conquistador romano”.
5) O baixo Império Romano: a partir do século III d.C., o Império Romano começa a
entrar em crise.
Motivações centrais:
C) Crise no exército: com o tempo, a maior parte do exército romano passou a ser
composta por mercenários (não romanos que recebiam para lutar). As excessivas disputas
internas enfraqueceram o exército e consequentemente, deixara as fronteiras do Império
Romano, vulneráveis.
D) Invasões Bárbaras: de início, muitos povos bárbaros (que não eram romanos) foram
incorporados ao império (tinha autorização para viverem nas fronteiras e serviam ao
exército romano). A partir do século III d.C., porém (com o enfraquecimento do império),
as invasões bárbaras se tornaram frequentes. Com medo, muitos romanos mudam-se para
os campos (ruralização da sociedade).
4) A colonização grega: durante esse mesmo período (arcaico) muitas pessoas deixaram
a Grécia continental em busca de terras férteis e de uma vida melhor. Esses migrantes
acabavam fundando, por todo o mar mediterrâneo, novas colônias gregas.
Consequências imediatas: expansão do comércio, da navegação e da produção artesanal.
Aumento do intercâmbio cultura, entre os gregos e os demais povos. Muitos historiadores
chamam essa expansão de 2ª diáspora grega. *Aumento do número de escravos.
Sistema político: Diarquia = Esparta era governada por dois reis (um deles cuidava das
guerras, o outro de assuntos administrativos). Tais reis eram escolhidos entre as famílias
esparciatas. 1º Gerúsia: conselho de anciãos, maiores de 60 anos. Faziam as leis. 2º
Ápela: assembleia composta por esparciatas, maiores de 30 anos. Aprovavam ou
rejeitavam as leis da Gerúsia. 3º Conselho dos Éforos: cinco esparciatas eleitos, a cada
ano, pela apela. Fiscalizavam o governo.
A educação do menino espartano: a partir dos 7 anos de idade, o menino passava a ser
educado pelo estado. Objetivo: tornar-se um bravo guerreiro. Na sociedade espartana, as
mulheres eram valorizadas (davam à luz ao menino espartano e cuidavam da família
durante as guerras).
E) Hegemonia Tebana: se segue um certo domínio da cidade de Tebas, sob toda a Grécia
Antiga. Após tantos anos de guerra, o mundo grego havia se enfraquecido.
2) A monarquia romana: durante esse período a pequena cidade de Roma era governada
pelos reis etruscos (auxiliados pelos patrícios: senado e assembleia curial). Todos viviam,
principalmente, da agricultura de cereais.
A) Divisão social: Topo da Pirâmide: Patrícios: cidadãos romanos. Donos das melhores
terras, rebanhos e escravos. Tinham direitos políticos. Se diziam descendentes dos
primeiros povoadores de Roma. Classe intermediária: Clientes: homens livres, que se
associaram aos patrícios (lhes prestando pequenos serviços) em busca de proteção social.
Base da pirâmide: Plebeus: principalmente camponeses e artesãos. Não tinham (de
início) direitos políticos e sofriam com a excessiva exploração dos patrícios. Escravos:
inicialmente eram plebeus endividados. Com o tempo, passam a ser conquistados em
guerra. Eram vistos como “objetos falantes”.
Fim da monarquia: com o passar do tempo, os patrícios começaram a desejar o domínio
direto da política romana. Tarquínio, o soberbo (último rei etrusco) é deposto e é instituída
a República.
3) A República Romana: nessa época era governada por dois cônsules (Patrícios: mais
alto cargo da magistratura). O órgão político central era o senado (famílias patrícias mais
tradicionais = decidiam sobre a política interna e externa). Outros cargos (magistraturas)
da República: Pretores (cuidavam da justiça), Questores (finanças públicas) e Censores
(contagem da população e controle da moralidade pública).
Durante esse período, as lutas sociais entre patrícios e plebeus se agravam ainda mais.
Resultado: as primeiras conquistas da plebe: 1ª lei das doze tábuas: primeiras leis escritas
de Roma, aplicadas a patrícios e plebeus. 2ª lei canuleia: a permissão dos casamentos
mistos (entre patrícios e plebeus). 3ª eleição de magistrados plebeus: pouco a pouco, os
plebeus passaram a ser eleitos para todas as magistraturas (incluindo para o consulado).
4ª fim da escravidão por dívida: a proibição da escravidão para todos os nascidos em
Roma.
-- Em pouco tempo, os patrícios precisaram ceder: foi criado o cargo de tribuno da plebe
(dois membros da aristocracia, que representavam os plebeus) = eram invioláveis.