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Unidade I

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

Profa. Divane Silva


Contabilidade Tributária

Apresentação:
 Na disciplina Contabilidade Tributária,
iremos tratar dos assuntos relacionados a
legislação fiscal e tributária em nível
federal,, estadual e municipal.
p
 Veremos a aplicação dos procedimentos
técnicos adequados aos cálculos e
contabilização dos impostos de acordo
com a legislação em vigor,
especificamente
p com os conceitos de
contabilidade fiscal e tributária, princípios
e normas básicas da Legislação Tributária,
escrituração fiscal e contabilização dos
tributos indiretos: IPI, ICMS e ISS, além da
apuração do PIS/Pasep e Cofins.
Contabilidade Tributária

A disciplina está dividida em 02 Unidades:


Unidade I
1. Introdução à contabilidade tributária
1.1 Conceito
1.2 Registro
1 3 IImpostos iincidentes
1.3 id sobre
b o valor
l
agregado
2. ICMS
2.1 Disposições legais
2.2 Incidência
2.3 Não incidência
2.4 Fato gerador
2.5 Contribuinte
2.6 Competência
2.7 Princípios constitucionais
2.8 Base de cálculo e alíquotas
Contabilidade Tributária

Unidade
U id d I
2. ICMS (..)
2.9 Exemplo de contabilização de ICMS
recuperável
2.10 Exemplo de contabilização de ICMS
não recuperável
2.11 Crédito sobre aquisição de bens do
ativo imobilizado
3. Substituição Tributária
3.1 Conceito
p de ST no ICMS
3.2 Tipos
3.3 Contribuintes
3.4 Responsável
3.5 Casos nos quais não há a
aplicação da ST
3.6 Mercadorias sujeitas a ST
Contabilidade Tributária

Unidade I
3. Substituição Tributária (...)
3.7 Base de cálculo da ST
3.8 Margem de valor agregado
3 9 Exemplo pratico de cálculo
3.9
operações subsequentes
3.10 Tratamento do ICMS em operações de
venda para empresas da ZFM e ALC
4. IPI
4 1 Base legal
4.1
4.2 Competência
4.3 Incidência
4.4 Fato gerador
4.5 Contribuintes
Contabilidade Tributária

Unidade I
4. IPI (...)
4.6 Definição legal de industrialização
4.7 Princípios Constitucionais
4.8 Base de cálculo
4.9 Alíquotas
4.10 Escolha de classificação fiscal de
uma empresa
4 11 O crédito do imposto
4.11
4.12 O débito do imposto
4.13 Exemplo de contabilização
4.14 Tratamento do IPI em operações de
venda para empresas da ZFM e ALC
Contabilidade Tributária

Unidade II
5. ISS (ISSQN)
6. Contabilização do ISS sobre vendas de
serviços
7. PIS e Cofins
8. Exemplo de contabilização de operações
com mercadorias e serviços com
tributação
Unidade I

1. IIntrodução
1 t d ã
 A carga tributária no Brasil é muito elevada,
tanto para a pessoa física, quanto para a
jurídica.
 O Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário estimava que a carga tributária
média no Brasil, nos últimos cinco anos,
atingiria mais de 32% do Produto Interno
Bruto (PIB), ou seja, de tudo que é
produzido internamente em nosso país, em
média,, 32% seriam destinados ao
recolhimento de impostos.
 Pois bem, esse número ultrapassou esta
expectativa e chegou a mais de 35% no
último ano.
continua...
Unidade I

1. Introdução
 A carga tributária brasileira começou a
ser medida em 1947, quando o
percentual apurado foi de 13,8% do PIB.
 A Receita Federal divulgou a receita
tributária por base de incidência: % do
PIB.

2005 2006 2007 2008 2009 2010


33,38% 33,35% 33,95% 34,41% 33,58% 35,04%
Unidade I

1. Introdução
Funções e atividades da Contab.Tributária.
Escrituração e Controle Orientação.
Planejamento Tributário.
 Escrituração fiscal das atividades do dia a
dia da empresa e dos livros fiscais.
 Apuração dos tributos a recolher,
preenchimento das guias de recolhimento
e remessa para o Departamento de Contas
a Pagar.
 Controle sobre os prazos para os
recolhimentos.
 Assessoria para cálculos e provisões.
Unidade I

1. Introdução
Funções e atividades da Contab.Tributária
Orientação:
 Orientação, treinamento e constante
supervisão dos funcionários do setor de
impostos.
 Orientação fiscal para as demais
unidades da empresa (filiais, fábricas,
departamentos) ou das empresas
controladas e coligadas, visando
padronizar procedimentos.
Unidade I

1. Introdução
Funções e atividades da Contab.Tributária
Planejamento Tributário: estudo das diversas
alternativas legais para a redução da carga
fiscal,, tais como:
 Todas as operações em que for possível o
crédito tributário, principalmente em
relação aos chamados impostos não
cumulativos ICMS e IPI.
 Todas as situações em que for possível o
diferimento (postergação) dos
recolhimentos dos impostos, permitindo
melhor gerenciamento do fluxo do caixa.
 Todas as despesas e provisões permitidas
pelo fisco como dedutíveis da receita.
Unidade I

1.1 Conceito
 Contabilidade Tributária como uma
especialização da Contabilidade Geral,
que tem como objetivo adequar o
registro das operações realizadas pela
empresa à Legislação Tributária.
1.2 Registro
 O registro das operações realizadas
pelas empresas são feitos nos livros
contábeis: Diário,
Diário Razão,
Razão entre outros.
outros
Obs.: operações que envolvem tributos são
registradas nos livros fiscais, ver livro-
texto, inclusive sobre Escrituração
Fiscal Digital.
Unidade I

1.3. Impostos Incidentes sobre o Valor


Agregado
 Os impostos sobre o valor agregado ou
valor adicionado incidem em cada fase
do pprocesso produtivo.
p
 O valor agregado de uma empresa
representa o quanto de valor ela adiciona
aos insumos que adquire em um
determinado período; é obtido pela
diferença entre as vendas e o total dos
insumos adquiridos de terceiros (MP e
MOD) → o valor será igual à soma de
toda a remuneração dos esforços
consumidos nas atividades da empresa.
 Estudaremos o ICMS, o IPI e o ISSQN.
Interatividade

Entende-se por valor adicionado:


a) O quanto a empresa está disposta a
pagar pelo produto.
b) Todo esforço atribuído aos insumos
adquiridos.
adquiridos
c) Os juros pagos sobre uma operação a
prazo.
d) O lucro almejado numa operação sobre
venda.
e) Os honorários pagos ou creditados aos
proprietários da empresa.
Unidade I

2. ICMS Imposto sobre operações


relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de
comunicações.
 O ICMS é um imposto calculado “por
dentro”. Isto significa que a alíquota
incide sobre o valor do bem ou serviço,
integrando o próprio valor.
 Ex: $ 100,00
00,00 com
co alíquota
a quota de 17%% ICMS
C S=
$ 17,00, líquido de $ 83,00
$17,00 / $ 83,00 = alíquota 20,48 %
Unidade I

2. ICMS
2.1 Disposições legais
 A Constituição Federal de 1988 atribuiu
aos Estados e Distrito Federal a
competência para regulamentar o ICMS
ICMS,
pelas normas gerais pela Lei
Complementar 87/96 (Lei Kandir) e pelos
convênios firmados entre os Estados.
Unidade I

2 ICMS
2.2 Incidência – LC 87/96 – Art.12
I. Da saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte, ainda
que para outro estabelecimento do
mesmo titular;
II. Do fornecimento de alimentação,
bebidas e outras mercadorias por
qualquer estabelecimento;
III. Da transmissão a terceiro de mercadoria
depositada em armazém geral ou em
depósito fechado, no Estado do
transmitente;
Obs.: outras incidências, ver LT.
Unidade I

2. ICMS
2.3 Não Incidência – LC 87/96 – Artº 3º
I. Operações com livros, jornais,
periódicos e o papel destinado a sua
impressão;
II. Operações e prestações que destinem ao
exterior mercadorias, inclusive produtos
primários e produtos industrializados
semielaborados, ou serviços;
Obs.: continua no LT.
Unidade I

2. ICMS
2.4 Fato gerador LC 87/96, Art. 12
I. Da saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte, ainda
que para outro estabelecimento do
mesmo titular;
II. Do fornecimento de alimentação,
bebidas e outras mercadorias por
qualquer estabelecimento;
III. Da transmissão a terceiro de mercadoria
depositada em armazém geral ou em
deposito fechado, no Estado do
transmitente;
Obs.: outros fatos, ver LT.
Unidade I

2. ICMS
2.5 Contribuintes
 Todas as PF ou PJ que, de modo
habitual, pratiquem operações relativas à
circulação de mercadorias,
mercadorias ou que
prestem serviços de transporte
interestadual ou intermunicipal e de
comunicações ou telecomunicações,
ainda que as operações e as prestações
se iniciem
c e no o exterior.
e te o
Unidade I

2. ICMS
2.6 Competência → Estados e DF
2.7 Princípios constitucionais
a) Não cumulatividade: artigo 155, Par. 2º,
inciso I da CF: o imposto devido em cada
operação será abatido o valor pago na
operação anterior.
b) Seletividade: artigo 155, Par. 2º, inciso III
da CF: quanto mais supérfluo for o
produto, maior será a incidência do
imposto.
Unidade I

2. ICMS
2.7 Princípios constitucionais
2.7.1 Dão direito ao crédito
 Os insumos
 Mercadorias adquiridas de empresas
tributadas pelo Simples Nacional.
Obs.: maiores detalhes, ver LT.
Unidade I

2. ICMS
2.7 Princípios constitucionais
2.7.2 Não dão direito ao crédito
Art.20 LC 87/96:
 § 1º Não dão direito a crédito as entradas
de mercadorias ou utilização de serviços
resultantes de operações ou prestações
isentas ou não tributadas, ou que se
refiram à mercadorias ou serviços
alheios a atividade do estabelecimento
estabelecimento.
Obs.: continua no LT.
Unidade I

2. ICMS
2.8 Base de cálculo e alíquotas
2.8.1 Base de cálculo Art.13 da LC
87/96:
I N
I. Na saída
íd de
d mercadoriad i prevista
i t nos
incisos I, III e IV do artigo 12, o valor da
operação;
II. Na hipótese do inciso II do artigo 12, o
valor da operação, compreendendo
mercadoria e serviço;
III. Na prestação de serviço de transporte
interestadual e intermunicipal e de
comunicação, o preço do serviço.
continua...
Unidade I

2. ICMS
2.8 Base de cálculo e alíquotas.
2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC
87/96: (..)
V – na hipótese do inciso IX do artigo 12, a
soma das seguintes parcelas:
a) O valor da mercadoria ou bem constante
dos documentos de importação,
observado o disposto no artigo 14;
b) Imposto de importação;
c) Imposto sobre prod. industrializados.;
d) Imposto sobre operações de câmbio.
Obs.: maiores informações LT
Unidade I

2.8 Base de cálculo e alíquotas


2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC
87/96: (..)
 Tratamento do IPI na BC do ICMS
Para que o IPI não faça parte da base de
cálculo do ICMS, devem-se observar,
simultaneamente:
a) A operação deve ser realizada entre
contribuintes do ICMS;
b) O destinatário
d ti tá i do d produto
d t não
ã pode
d
utilizá-lo para seu uso/consumo ou
integrá-lo em seu ativo permanente;
c) A operação deve configurar fato
gerador do IPI e do ICMS.
Unidade I

2.8 Base de cálculo e alíquotas


2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC
87/96: (..)
 Tratamento do IPI na BC do ICMS
Situação 1 Aquis. 10 cadeiras para
comercialização, ou seja, estoque de
mercadorias para revenda
Valor da mercadoria...... R$ 9.000,00
Valor do IPI ......................R$ 900,00
Valor total da nota fiscal R$ $ 9.900,00
Base de cálculo do ICMS R$ 9.000,00
(x) 17% = ICMS de R$ 1.530,00
Unidade I

2.8 Base de cálculo e alíquotas.


2.8.1 Base de cálculo Art.13 LC
87/96: (..)
 Tratamento do IPI na BC do ICMS
Situação 2 Aquis. 10 cadeiras para
utilização na sala de reunião da diretoria,
material este que ira compor seu
imobilizado.
Valor da mercadoria...... R$ 9.000,00
Valor do IPI .....................R$
$ 900,00
Valor total da nota fiscal R$ 9.900,00
Base de cálculo do ICMS R$ 9.900,00
(x) 17% = ICMS de R$ 1.683,00
Interatividade

Em relação ao Princípio Constitucional da


Seletividade, pode-se entender que:
a) A seleção dos produtos é feita pela
própria empresa.
b) A seleção refere-se
refere se aos produtos
nacionais e importados.
c) Quanto mais supérfluo for, maior será
sua alíquota.
d) Está relacionado à legislação de cada
Estado.
e) Trata-se de uma isenção tributária.
Unidade I

2.8.2 Alíquotas diferenciadas entre os


estados, como segue: (SP)
 7% para os Estados da região Norte,
Nordeste, Centro-Oeste e o Estado do
Espírito Santo;
 12% para as regiões Sul e Sudeste;
 18% nas operações internas e
importações em SP, MG, RJ e 17% nos
demais Estados;
 7% nas operações produtos da cesta
básica;
 25% em oper. internas, interestaduais e
importações de supérfluos.
Unidade I

2.8.2 Alíquotas
Em relação às operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final
localizado em outro estado, adotar-se- á:
a) A alíquota interestadual quando o
destinatário for contribuinte do imposto;
b) A alíquota interna quando o destinatário
não for contribuinte dele.
Obs.: ver no LT a distribuição dos Estados e
as respectivas regiões, para fins de alíquotas
do ICMS.
Unidade I

2.9 Exemplo de contabilização de ICMS


recuperável
Pela compra de mercadoria para revenda
D – Est. Mercadorias (AC)........ 747,00
D – ICMS a Recuperar (AC)
(AC)........153,00
153 00
C – Fornecedores (PC).............. 900,00
Pela venda de mercadorias a prazo
D – Clientes (AC)............................ 1.350,00
C – Receita Bruta vendas (DRE)... 1.350,00
Pelo registro custo mercadorias vendidas
D – CMV (DRE).............................. 747,00
C - Estoque MP (AC)...................... 747,00
Unidade I

2.9 Exemplo de contabilização de ICMS


recuperável
Incidência do ICMS sobre a venda
D – ICMS sobre Vendas (DRE)..... 229,50
C – ICMS a Pagar (PC)
(PC).................. 229
229,50
50
Apuração do ICMS ao final do período
D – ICMS a Pagar (PC)..................153,00
C – ICMS a Recuperar (AC).......... 153,00
Obs.: a empresa
p vai pagar
p g de ICMS R$
$ 76,50
,
(229,50 – 153,00)
Unidade I

2.9 Exemplo de contabilização de ICMS


recuperável
 DRE
Receita Bruta vendas................. 1.350,00
( ) ICMS sobre vendas
(-) vendas............... ( 229,50)
229 50)
(=) Receita Líquida de Vendas.. 1.120,50
(-) CPV.........................................( 747,00 )
(=) Lucro Bruto........................... 373,50
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2.10 Exemplo de contabilização de ICMS


não recuperável
Pela compra da mercadoria
D – Est. Mat. Escritório (AC)... 2.500,00
C – Caixa (AC)
(AC)........................... 2
2.500,00
500 00
Obs.; ICMS de 17% no valor de R$ 425,00
porém, não será recuperado, por tratar-se
de um material de consumo.
Unidade I

2.11 Crédito sobre aquisição de bens do


ativo imobilizado
LC 102/2000, Art. 20 § 5o estabelece que:
I. A apropriação será feita a razão de um
quarenta e oito avos por mês
mês, devendo a
primeira fração ser apropriada no mês
em que ocorrer a entrada no
estabelecimento.
Obs.: maiores detalhes, ver LT.
Unidade I

2.11 Crédito sobre aquisição de bens do


ativo imobilizado
LC 102/2000, Art. 20 § 5o estabelece que:
Exemplo aquis.a prazo de “uma central
telefônica” R$ 30
telefônica 30.000
000 com ICMS de 17%
17%.
D – Equipamentos 24.900,00
D – ICMS a recuperar 5.100,00
C – Duplicatas a pagar 30.000,00
Apuração do ICMS ao final do mês:
D – ICMS a pagar 106,25
C – ICMS a recuperar 106,25
R$ 5.100,00 / 48 m = 106,25
Unidade I

3. Substituição Tributária CF Art. 150, §


7º e LC 87/96.
3.1 Conceito
 Substituição tributária trata-se de um
mecanismo de arrecadação de tributos
utilizado pelo fisco atribuindo ao
contribuinte a responsabilidade pelo
pagamento do imposto devido pelo seu
cliente.
3 2 Tipos de ST no ICMS
3.2
 Sobre mercadorias.
 Sobre serviços de transportes.
Obs.: maiores detalhes, ver LT.
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.3 Contribuintes
3.3.1 Contribuinte substituto
 E o responsável por reter e recolher o
imposto incidente em operações ou
prestações antecedentes, concomitantes
ou subsequentes, inclusive do valor
referente a diferença entre as alíquotas
internas do Estado e a interestadual nas
operações e prestações de serviços que
se destinem ao consumidor final.
 Em geral, será o fabricante ou
importador no que se refere às
operações subsequentes.
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.3 Contribuintes
3.3.2 Contribuinte substituído
 É aquele que tem o imposto devido
relativo às operações e prestações de
serviços pagos pelo contribuinte
substituto.
3.4 Responsável
 O contribuinte qque receber mercadoria
sujeita a substituição tributária, de dentro
ou de fora do Estado, sem que tenha sido
feita a retenção total na operação anterior,
fica solidariamente responsável pelo
recolhimento do imposto não retido.
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.5 Casos nos quais não há a aplicação da
ST alguns casos (outros, ver LT)
a) Operações que destinem mercadorias a
sujeito passivo por substituição da mesma
mercadoria. Por exemplo, a saída de uma
fábrica de material elétrico para outra
fábrica de material elétrico.
b) Transferências para outro estabelecimento,
desde que não
ão seja varejista,
a ej sta, do sujeito
suje to
passivo por substituição, hipótese em que
a responsabilidade pela retenção e
recolhimento do imposto recaíra sobre o
estabelecimento que promover a saída da
mercadoria com destino a empresa diversa.
Unidade I

3 S
3. Substituição
b tit i ã Tributária
T ib tá i
3.6 Mercadorias sujeitas à ST
 Entre uma infinidade de materiais cuja
sujeição nas operações está determinada
nos convênios/protocolos assinados
pelos Estados ou por uma maioria,
maioria
destacamos: cimento, veículos novos,
lâmpadas elétricas, lâminas de barbear,
tintas e vernizes, pneumáticos,
combustíveis, produtos alimentícios,
bebidas quentes, materiais de construção,
ferramentas, bicicletas, cosméticos,
produtos de higiene e limpeza,
brinquedos, materiais
elétricos, produtos eletrônicos,
entre outros.
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.7 Base de cálculo da ST  Art. 8º LC
87/96
BC = (valor mercadoria + frete + IPI + outras
despesas x margem de lucro)
3.8 Margem de valor agregado
 É determinada levando-se em conta os
preços usualmente praticados no
mercado, por meio de levantamentos por
amostragem ou por informações cedidas
pelas entidades representativas dos
setores, no qual se adota a margem
ponderada dos preços
coletados.
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.9 Exemplo: operações subsequentes
fabricante ou importador que está
vendendo a mercadoria
Valor da venda
venda............... R$ 20 20.000,00
000 00
Valor do IPI : 40% ......... R$ 8.000,00
Despesas de Seguro.... R$ 400,00
Fretes............................ R$ 1.200,00
Total............................... R$ 29.600,00
 Cálculo do ICMS da operação própria:
BC (20.000 + 400 + 1.200) = R$ 21.600,00
ICMS (alíquota interestadual) = 7%
ICMS = R$ 21.600,00 x 0,07 = R$ 1.512,00
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.9 Exemplo: (..)
Cálculo do ICMS da ST:
 BC (ST) = (R$ 20.000 + R$ 8.000 + 400,00
+ 1.200) = 29.600 + MVA (38%) = R$
29.600 + R$ 11.248 = R$ 40.848,00
A formula do cálculo do ICMS ST:
 Base de cálculo (ST) x ICMS (alíquota
interna)) – ICMS interestadual =
(R$ 40.848 x 17%) – 1.512,00 = 6.944,16 –
1.512,00 = 5.432,16
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.9 Exemplo (conclusão)
Valor total da nota fiscal:
Valor da venda............... R$ 20.000,00
Valor do IPI : 40% .......... R$ 8.000,00
Despesas de Seguro..... R$ 400,00
Fretes............................. R$ 1.200,00
ICMS ST......................... R$ 5.432,16
Total................................ R$ 35.032.16
Interatividade

Em relação ao ICMS, pode-se afirmar que:


a) Trata-se de um tributo federal.
b) Todos os estados possuem apenas
alíquota.
c) Também é apurado sobre o consumo de
energia elétrica e telecomunicações.
d) Deve ser pago somente pelo comprador
da mercadoria e ou serviço.
e)) Todos os pprodutos importados
p são
isentos do ICMS.
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.10 Tratamento do ICMS em operações
de venda para empresas da ZFM e ALC.
 A Zona Franca de Manaus (ZFM)
compreende Manaus,
Manaus Rio Preto da Eva e
Presidente Figueiredo.
 Áreas de Livre Comércio (ALC)
compreendem Macapá e Santana, no
Amapá, Bonfim e Boa Vista, em Roraima,
Tabatinga no Amazonas,
Tabatinga, Amazonas Guajará
Guajará-mirim,
mirim
em Rondônia, e Brasileia, com extensão
ao município de Epitaciolândia, e
Cruzeiro do Sul, no Acre.
Unidade I

3. Substituição Tributária
3.10 Tratamento do ICMS em operações
de venda para empresas da ZFM e ALC.
 Os benefícios abrangem o ICMS, IPI, PIS e
Cofins que,
que em situações de vendas para
empresas estabelecidas na ZFM e ALC,
terão tratamento especial quanto a estes
tributos, exceto produtos supérfluos.
 O benefício será atendimento, se o
adquirente estiver registrado na Suframa
(Superintendência da Zona Franca de
Manaus) O nº inscrição deverá constar no
documento fiscal de saída da
mercadoria.
Unidade I

4. IPI
4.1 Base legal CF- Art. 153, Inciso IV.
 Também instituído pelas Leis 4502/64 e
5.172/66 com posteriores alterações, está
regulamento pelo Decreto 77.212
212 de 15 de
junho de 2010
4.2 Competência
O IPI é um tributo indireto, cobrado pela
União. A CF define o IPI - Artigo 153:
Unidade I

4. IPI
4.3 Incidência
 Conforme Art. 2º do Decreto 7.212 15.06.
2010, o IPI, nacionais e estrangeiros,
obedecidas as especificações
constantes da Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados
– TIPI (Lei 4.502, de 30 de novembro de
1964, artigo 1o, e Decreto-lei 34, de 18 de
novembro
o e b o de 1966,
966, artigo
a t go 1o).
o)
 IPI  Livros e jornais são imunes
Obs.: mais informações, ver LT.
Unidade I

4. IPI
4.4 Fato gerador 2 situações
a) Na importação: o desembaraço
aduaneiro de produtos de procedência
estrangeira.
estrangeira
b) Na operação interna: a saída de produto
de estabelecimento industrial ou
equiparado à industrial.
Obs.: saída do produto: por venda,
demonstração, ou por empréstimo.
Unidade I

4. IPI
4.5 Contribuintes CTN, Art.51
a) O importador.
b) O industrial.
c) O estabelecimento equiparado a
industrial.
d) Os que consumirem ou utilizarem em
outra finalidade, ou remeterem a
pessoas q
p que não sejam
j empresas
p
jornalísticas ou editoras, o papel
destinado a impressão de livros, jornais
e periódicos, quando alcançado
pela imunidade prevista na CF.
Unidade I

4 IPI
4.
4.6 Definição legal de industrialização
RIPI Decreto 2.637/98
Caracteriza-se como industrialização
qualquer operação que modifique a natureza,
o funcionamento,
f i t o acabamento,
b t a
apresentação, a finalidade ou o
aperfeiçoamento do produto para consumo,
tais como:
a) Transformação.
b) Beneficiamento.
Beneficiamento
c) Montagem.
d) Acondicionamento ou
recondicionamento.
e) Renovação ou restauração.
Unidade I

4. IPI
4.7 Princípios Constitucionais
4.7.1 Seletividade Art. 153, IV, par. 3º,
inciso I da CF, quanto mais supérfluo for
o produto,
produto maior será a incidência do
imposto.
4.7.2 Não Cumulatividade Art. 153, IV,
par. 3º, inciso II da CF, em cada operação
será abatido o valor pago na operação
anterior.
anterior
Unidade I

4. IPI
4.8 Base de cálculo
4.8.1 Procedência estrangeira
a) O valor que servir ou que serviria de BC
para o cálculo dos tributos aduaneiros,
por ocasião do despacho de importação,
acrescido do montante desses tributos e
dos encargos cambiais efetivamente
pagos pelo importador ou dele exigíveis.
4 8 2 Dos
4.8.2 D produtos
d t nacionais
i i
a) O valor total da operação de que decorrer
a saída do estabelecimento
industrial ou equiparado a
industrial.
Unidade I

4. IPI
4.9 Alíquotas
 São várias de acordo com
classificação fiscal do produto, ver a
TIPI.
TIPI
4.10 Escolha de classificação fiscal de
uma empresa.
 Não confundir TIPI com NCM, pois a TIPI
e uma tabela na qual constam os
códigos NCM (classificações fiscais das
mercadorias) com as respectivas
alíquotas de IPI para cada produto,
separados por seções,
capítulos etc.
Unidade I

4. IPI
4.11 O crédito do imposto
 De acordo com a legislação tributária,
para creditar-se do ICMS e do IPI,
necessário.
necessário
 Que o ICMS e o IPI estejam destacados
em documento fiscal hábil.
 Que o documento fiscal hábil seja
emitido por contribuinte em situação
regular perante o fisco.
 Que o documento fiscal hábil seja
escriturado no respectivo livro de
registro de entradas, modelo 1.
Unidade I

4. IPI
4.12 O débito do imposto
 O débito do imposto se dá na saída do
produto, por venda ou outra
movimentação que seja tributada tais
como empréstimo de produto de estoque,
demonstração, mostruário entre outros.
O IPI e um imposto que e calculado “por
fora”. Diferente do ICMS, o IPI e agregado ao
valor do produto e somado no total da nota
fiscal. Exemplo:
Valor do produto......R$ 65.000,00
IPI de 10%.................R$ 6.500,00
Total da NF...............R$ 71.500,00
Unidade I

4.13 Exemplo de contabilização


Aquis. mat. prima a prazo p/industrialização
D – Estoque MP (AC)................ 41.500,00
D – ICMS a Recuperar (AC)..........8.500,00
D – IPI a Recuperar (AC)
(AC)...............4.000,00
4 000 00
C – Fornecedores (PC).............. 54.000,00
Pela venda dos produtos a prazo
D – Clientes (AC)...........................140.800,00
C – Receita Bruta vendas (DRE)...140.800,00
Pelo registro do custo do produto vendido
D – CPV (DRE)................................. 41.500,00
C - Estoque MP (AC)...................... 41.500,00
Unidade I

4.13 Exemplo de contabilização


Incidência do ICMS e do IPI sobre a venda
D – ICMS sobre Vendas (DRE)..... 23.936,00
C – ICMS a Pagar (PC)...................23.936,00
D – IPI sobre Vendas (DRE)......... 12.800,00
C – IPI a Pagar (PC)........................12.800,00
Apuração do ICMS e IPI ao final do período
D – ICMS a Pagar (PC)..................8.500,00
p
C – ICMS a Recuperar (AC)..........8.500,00
( ) ,
D – IPI a Pagar (PC)...................... 4.000,00
C – IPI a Recuperar (AC)...............4.000,00
Unidade I

4. IPI
4.13 Exemplo de contabilização
 DRE
Receita Bruta vendas.............. 140.800,00
(-) ICMS sobre vendas...............(23.936,00)
(-) IPI sobre Vendas ..................(12.800,00)
(=) Receita Líquida de Vendas..104.064,00
(-) CPV.........................................(41.500,00)
(=) Lucro Bruto........................... 62.564,00
Unidade I

4. IPI
4.14 Tratamento do IPI em operações de
venda para empresas da ZFM e ALC.
 São isentas as saídas para ZFM de
produtos nacionais para seu consumo
interno, utilização ou industrialização.
 Este benefício aplica-se aos produtos
nacionalizados, quando oriundos de
países com os quais o Brasil mantenha
tratado Porém
tratado. Porém, as remessas sairão com
a suspensão até que se efetive a entrada
na ZFM.
A Isenção está no RIPI 4544/02 e alterações
de 2010 (ver LT).
Interatividade

O IPI é devido somente na venda de um


produto. Você concorda?
a) Sim, conforme determina a TIPI.
b) Sim, conforme determina o RIPI.
c) Sim, conforme determina o CTN.
d) Não, em uma saída por demonstração
também há incidência do IPI.
e) Não, o convênio entre os Estados
estabelece outras modalidades.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

Profa. Divane Silva


Contabilidade Tributária

A disciplina está dividida em 2 unidades:


Unidade I
1. Introdução à contabilidade tributária
2. ICMS
3 Substituição
3. S b i i ã tributária
ib á i
4. IPI
Contabilidade Tributária

Unidade II
5. ISS (ISSQN)
5.1 Conceito
5.2 Base legal para incidência do ISS
5.3
3PPrestadores
d de
d serviços
i
5.4 Fato gerador
5.5 Contribuintes e responsáveis
5.6 Base de cálculo
5 7 Alí
5.7 Alíquotas
t
5.8 Retenção do ISS
5.9 Retenção no Simples
Contabilidade Tributária

Unidade II
6. Contabilização do ISS sobre vendas de
serviços:
6.1 Contabilização do ISS sobre vendas
de serviços
ç sendo o p prestador
responsável pelo recolhimento do
imposto.
6.2 Contabilização do ISS sobre vendas
de serviços sendo o tomador
responsável
p pelo
p recolhimento do
imposto.
Contabilidade Tributária

Unidade II
7. PIS e Cofins
7.1 Contribuintes
7.2 Competências
7.3
3 PIS e Cofins
C fi Sobre
S b a Receita
R i Bruta
B
7.3.1 Fato
7.3.2 Base de cálculo
7.3.3 Alíquotas
7 4 PIS/P
7.4 PIS/Pasep – Folha
F lh de
d pagamento.
t
7.4.1 Alíquota
7.4.2 Base de cálculo
Contabilidade Tributária

Unidade II
7. PIS e Cofins (..)
7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras
e equiparadas
7 5 1 Alíquotas
7.5.1
7.5.2 Base de cálculo
7.6 PIS e Cofins – monofásico
7.6.1 Base de cálculo
7.7
7 7 Tratamento do PIS e Cofins em
operações de venda para empresas da
ZFM e ALC
Contabilidade Tributária

Unidade II
8. Exemplos de contabilização de
operações com mercadorias e serviços
com tributação
8.1 Compra
p de mercadorias com
incidência de ICMS / PIS / Cofins
recuperáveis
8.2 Compra de mercadorias com
incidência de IPI / ICMS / PIS / Cofins
recuperáveis
p
8.3 Compra de produtos para revenda por
empresa comercial – IPI no recuperável
e ICMS / PIS / Cofins
recuperáveis
Contabilidade Tributária

Unidade II
8. Exemplos (...)
8.4 Compra de bens para uso da empresa
quando o IPI não e recuperável e ICMS /
PIS / Cofins são recuperáveis.
p
8.5 Outros gastos nas compras: imposto
de importação, fretes e seguros.
Contabilidade Tributária

8.6 Contabilização das operações de


vendas
8.6.1 Impostos e contribuições
incidentes sobre vendas
8.6.2 Contabilização
ç dos fatos q
que
alteram as compras e as vendas
8.6.3 Abatimentos sobre compras
8.6.4 cálculo de ICMS sobre energia
elétrica
8.7
8 7EEstudo
t d dde caso envolvendo
l d compra,
venda e contabilização
Unidade II

5 ISS (ISSQN) → Competência: Municipal


5.

5.1 Conceito
incide sobre os serviços prestados
pelas empresas – PJ, ou pelos
profissionais autônomos.
ƒ A LC 116/03 estabelece que o local da
PS, para onde o imposto deverá ser
recolhido, e o do estabelecimento
prestador dos serviços, ou na sua falta,
o local do domicílio do prestador.
ƒ Obs.: em alguns casos, o ISS será
recolhido a favor do município em que
o serviço foi prestado.
Unidade II

5 ISS (ISSQN) → Competência: Municipal


5.

ƒ 5.2 Base legal para incidência do ISS


ƒ O assunto e tratado no Art. 116, Inciso
III da CF e regulamento por diversas
legislações,
g ç , inclusive a relação
ç dos
serviços prestados.
ƒ 5.3 Prestadores de serviços
ƒ Considera-se estabelecimento
prestador de serviços o local onde são
exercidas de modo permanente ou
exercidas,
temporário, as atividades de prestação
de serviços.
Unidade II

ƒ 5.4 Fato gerador


ƒ Corresponde a prestação de serviços
constante da lista anexa a LC 116/03,
mesmo que tais serviços envolvam o
fornecimento de mercadorias.
ƒ 5.5 Contribuintes e responsáveis
PJ ou PF especificados na lista LC 116/03
Não são considerados contribuintes:
ƒ Quem presta serviços com vínculo
empregatício.
empregatício
ƒ Os trabalhadores avulsos.
ƒ Os diretores e membros dos conselhos
consultivo e fiscal.
Unidade II

5.6 Base de cálculo


ƒ É o preço do serviço sem dedução.
5.7 Alíquotas
ƒ De acordo com o município, sendo
mínima de 2% e máxima de 5%
Unidade II

5.8 Retenção do ISS


ƒ A retenção do ISS esta prevista na LC
116/03, artigos 3º e 6º e abrangerá os
serviços diversos especificados nos
incisos de I a XXII do referido artigo.
ƒ Será realizada nos serviços prestados
sempre que o imposto seja devido no
local de prestação do serviço.
ƒ Isto ocorre quando os serviços forem
prestados em local diferente ((outro
p
município) do estabelecimento prestador
(sede, filial, escritório).
Unidade II

5.9 Retenção no Simples


ƒ Lei do Super Simples, a partir de 01 de
julho de 2007, surgiu uma nova
modalidade de retenção do ISS, conforme
§ 6o do artigo 18 da LC 123/06 sobre as
prestadoras de serviços: microempresas
e empresas de pequeno porte.
Unidade II

6. Contabilização do ISS sobre vendas de


serviços
6.1 Prestador responsável pelo
recolhimento do imposto: Exemplo:
ƒ A “PC Consertos” p prestou serviços
ç a
prazo manutenção de computadores
para a “Gold Silver”, ambas no mesmo
município, no valor de R$ 10.000,00
com 5% de ISS.
Unidade II

6.1 Prestador responsável pelo


recolhimento do imposto: Exemplo:
ƒ D – Duplicatas a receber (AC) 10.000,00
ƒ C – Rec. Serv.Prest. (DRE) 10.000,00
ƒ D – ISS (DRE) 500
500,00
00
ƒ C – ISS a Pagar (PC) 500,00
DRE
ƒ Receita Serv.Prestados 10.000,00
ƒ (-) ISS (500 00)
(500,00)
ƒ (=) Receita Líq. Serv. Prest. 9.500,00
Unidade II

6.2 Tomador do Serviço responsável pelo


recolhimento do imposto: Ex.
A “Clean Up”, prestou serviço de
limpeza a vista na “Andinos Place”,
empresas localizadas em municípios
diferentes. Valor de $ 10.000,00 com ISS
de 2%
a) Tomador do serviço:
ƒ D – Desp. Serv. Terc.(DRE) 10.000,00
ƒ C – Caixa (AC) 9
9.800,00
800 00
ƒ C – ISS a pagar 200,00
Unidade II

6.2 Tomador do Serviço responsável pelo


recolhimento do imposto: Ex.
b) Prestador do serviço:
ƒ D – Caixa (AC) 9.800,00
ƒ D – ISS (DRE) 200
200,00
00
ƒ C – Receita Serv. Prestado 10.000,00
DRE
ƒ Receita Serv. Prestados 10.000,00
ƒ (-) ISS (200 00)
(200,00)
ƒ (=) Receita Líq.Serv.Prest. 9.800,00
Interatividade

Em relação ao ISS, pode-se afirmar que a


alíquota atualmente é somente em 5%. Você
concorda ?
a) Sim, conforme determinação legal.
b)) Não,, em alguns
g casos poderá
p ser inferior
a 5%.
c) Sim, porém somente quando o serviço
prestado for a prazo.
d) Não, a variação da alíquota depende do
valor do serviço
serviço.
e) Sim, em casos que o serviço for prestado
no exterior.
Unidade II

7. PIS e Cofins→ Incidem sobre o


faturamento de bens e serviços.
ƒ PIS→ Programa de Integração Social

ƒ Objetivo de financiar o pagamento do


seguro desemprego e do abono (anual
seguro-desemprego
do PIS) para os trabalhadores.
ƒ Cofins→ Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social.
ƒ Destinada às despesas com
atividades-fim
ti id d fi dasd áreas
á da
d saúde,
úd
previdência e assistência social.
Unidade II

7. PIS e Cofins→ Incidem sobre o


faturamento de bens e serviços.
7.1 Contribuintes
ƒ São as PJ de direito privado, inclusive
aquelas a elas equiparadas pela
legislação do IR, inclusive as
sociedades de economia mista e suas
subsidiárias.
7.2 Competências → União, CF 1988,
Art 195
Art.195
Unidade II

7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta.


7.3.1 Fato gerador
1. O PIS tem os seguintes fatos geradores:
ƒ As receitas das PJ de direito privado e as
que lhes são equiparadas pela legislação
do IR;
ƒ a FOPAG das entidades relacionadas no
art. 13 da MP nº 2.158–35, de 2001, e das
cooperativas que excluírem da receita
quaisquer dos itens enumerados em seu
artigo 15;
ƒ as receitas correntes arrecadadas e as
transferências correntes e de
capital recebidas pela pessoa
jurídica;
Unidade II

7.3 PIS e Cofins Sobre a Receita Bruta


7.3.1 Fato gerador
2. A COFINS tem o seguinte fato gerador:
ƒ o auferimento de receita pela PJ de
direito privado
privado, inclusive aquelas a ela
equiparadas pela legislação do IR.
Unidade II

7.3.2 Base de cálculo


ƒ A base de cálculo: a legislação prevê
basicamente duas modalidades de
cálculo mensal do PIS e da COFINS,
incidentes sobre o faturamento.
1ª) Aplica-se sobre a receita bruta das PJ
em geral.
2ª) Destina-se exclusivamente às PJ
tributadas com base no lucro real,
sujeitas
j à sistemática da não
cumulatividade de que tratam as Leis nº
10.637/02 e 10.833/03, com as alterações
da Lei nº 10.865/04.
Unidade II

7.3.2 Base de cálculo


ƒ A BC em relação às contribuições
PIS/COFINS, pode ser assim resumida:
ƒ faturamento/receita bruta – regime
cumulativo;;
ƒ faturamento/receita bruta – regime não
cumulativo;
ƒ regimes especiais.
ƒ Obs.: maiores informações, ver LT.
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins:


ƒ Dependem do tipo de tributação sobre o
resultado: Lucro Presumido / Real.
1. Faturamento bruto/receita bruta – regime
Cumulativo.
ƒ O regime cumulativo é utilizado nas
empresas tributadas pelo lucro
presumido ou arbitrado, devendo calcular
PIS e COFINS com base nas regras
cumulativas,, utilizando,, respectivamente,
p ,
as alíquotas de 0,65% e 3% sobre o total
de receitas menos as exclusões
permitidas.
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins.


ƒ Aplicação de alíquotas para o PIS e
COFINS.
Deduções da base de cálculo:
Após considerar todas as receitas
tributadas pelo PIS e COFINS, a empresa
poderá deduzir da base algumas despesas,
especialmente aquelas apresentadas como
deduções da receita bruta na DRE, são elas:
ƒ vendas canceladas;
ƒ devolução de vendas;
ƒ descontos incondicionais concedidos,
incluindo bonificações.
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins


Exemplo: Cia. Caiçara seja uma empresa
comercial tributada pelo lucro presumido e
que apresentou, em janeiro de 2010, as
seguintes contas de resultado:
ƒ revenda de mercadorias:......... R$ 400.000
ƒ devolução de vendas................ R$ 10.000
ƒ descontos incond. concedidos.R$ 25.000
ƒ desc. financeiros concedidos: ..R$ 5.000
ƒ receitas financeiras:
financeiras:..................... R$ 4
4.000
000
ƒ receita com aluguel de espaço... R$ 1.000
ƒ ganho na venda do imobilizado: R$ 6.000
Obs.: ver LT em relação às receitas isentas
da tributação de PIS e Cofins.
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins


Exemplo: Cia. Caiçara”:Lucro Presumido
ƒ Revendas ...............................R$ 400.000
ƒ (-) devolução de vendas....... (R$ 10.000)
ƒ (-)
( ) desc.
d Incond.
I d concedidos
did (R$ 2
25.000)
000)
ƒ (=) BC de PIS e Cofins........... R$ 365.000
ƒ PIS – 0,65%............................. R$ 2.372,50
ƒ Cofins – 3%............................ R$ 10.950,00
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins


Exemplo: Cia. Caiçara”:Lucro Presumido
ƒ D – Pis sobre vendas(DRE........ 2.372,50
ƒ C – Pis a Pagar (PC)................... 2.372,50
ƒ D – Cofins sobre vendas (DRE) (DRE)..10.950,00
10 950 00
ƒ C – Cofins a Pagar(PC)................10.950,00
DRE
Receita bruta de vendas............... 400.000,00
(-) Devolução vendas.................... (10.000,00)
(-) Desc. incond. Concedidos....... (25.000,00)
(-) Pis sobre vendas.......................( 2.372,50)
(-) Cofins sobre vendas................( 10.950,00)
(=) Receita líquida de vendas...... 351.677,50
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins


ƒ Dependem do tipo de tributação sobre o
resultado: Lucro Presumido / Real.
2. Faturamento bruto/receita bruta – regime
não cumulativo.
ƒ Utilizado nas empresas tributadas pelo
lucro real, onde as empresas obrigadas
ao cálculo do PIS e COFINS pelo método
não cumulativo pagam as contribuições
q
com alíquotas de 1,65%
, e 7,6%,
, ,
respectivamente.
ƒ Essas empresas poderão deduzir os
créditos, conforme legislação.
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins


ƒ Créditos permitidos no método não
cumulativo → Lucro Real.

ƒ Os créditos representam a essência de


um método não cumulativo.
ƒ No Brasil, o ICMS e o IPI têm essa
característica de que o imposto pago na
etapa anterior e destacado no documento
fiscal é creditado pela empresa que
compra
p um produto
p para
p revenda ou para
p
transformação em outro produto que será
vendido.
Unidade II

7.3.3 Alíquotas para o PIS e Cofins


ƒ Créditos permitidos no método não
cumulativo → Lucro Real (..)

ƒ Contudo, o modelo utilizado para o PIS e


a COFINS é algo
g diferente,, pois
p a
legislação separou as empresas em dois
tipos, conforme a forma de tributação.
ƒ Com isso, o crédito de uma empresa
compradora de um determinado bem não
representa,
p , necessariamente,, o valor
pago na empresa que vendeu este bem.
ƒ Obs.: ver LT sobre: direitos e não direitos
ao crédito do PIS e Cofins.
Interatividade

Podem ser alíquotas do PIS e COFINS,


respectivamente:
a) 2% e 3%
b) 5% e 7,6 %
c) 0,65
0 65 % e 3%
d) 1,65 % e 3%
e) 3% e 7,6 %
Unidade II

7.4 PIS/Pasep – Folha de pagamento


ƒ As empresas sem fins lucrativos também
contribuem com o PIS, porém, sobre a
FOPAG (relação das atividades no LT)
7.4.1 Alíquota → 1%

7.4.2 Base de Cálculo


ƒ É o valor total da folha de pagamento
mensal de salários de seus empregados.
Unidade II

7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e


equiparadas.
ƒ Instituições financeiras, apesar de serem
obrigadas a tributação pelo lucro real,
são excluídas do recolhimento de PIS e
Cofins pela não cumulatividade e tem
alíquotas especiais.
7.5.1 Alíquotas
ƒ PIS = 0,65%.
ƒ Cofins = 4%
Unidade II

7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e


equiparadas.
7.5.2 Base de cálculo
I. receita bruta, considerada nas operações
realizadas em mercados futuros como o
resultado positivo dos ajustes diários
ocorridos no mês;
II. receita bruta, considerada nas operações
de câmbio na diferença positiva entre o
preço
p ç de venda e o preço
p ç de comprap da
moeda estrangeira;
Unidade II

7.5 PIS e Cofins – Instituições financeiras e


equiparadas.
7.5.2 Base de cálculo.
(..)
III as variações monetárias ativas dos
III.
direitos de credito e das obrigações do
contribuinte, em função da taxa de
câmbio ou de índices ou coeficientes
aplicáveis por disposição legal ou
contratual.
Unidade II

7.6 PIS e Cofins – monofásico


7.6.1 Base de cálculo
ƒ O regime monofásico do PIS e da Cofins
e um mecanismo semelhante a
substituição
ç tributária p
porque
q atribui a
um determinado contribuinte a
responsabilidade pelo tributo devido em
toda cadeia.
Unidade II

7.6 PIS e Cofins – monofásico


7.6.1 Base de cálculo
ƒ Lei 10.147/00, o Gov.Federal criou o
regime monofásico para os produtos de
higiene
g pessoal,
p , medicamentos e
cosméticos, que também tornou os
importadores e industriais desses
produtos responsáveis pelo recolhimento
do PIS e da Cofins, alíquota de 12,50 %
ƒ Obs.: maiores informações,
ç , ver LT.
Unidade II

7.7 Tratamento do PIS e Cofins em


operações de venda para empresas da
ZFM e ALC.
ƒ De acordo com o Art. 2º da Lei 10.996/04,
as vendas destinadas a Zona Franca de
Manaus e a Área
Á de Livre Comércio,
ficam reduzidas à Zero as alíquotas em
relação ao PIS e Cofins.
ƒ Somente quando o adquirente for
tributado pelo sistema cumulativo (lucro
presumido e arbitrado), não abrangendo
as demais empresas conforme estipulado
na Lei 12.350 de dezembro de 2010.
Unidade II

8. Exemplos de contabilização de
operações com mercadorias e serviços
com tributação.
8.1 Compra de mercadorias com incidência
de ICMS / PIS / Cofins recuperáveis.
O seja→ Não Cumulativo
Ou C → Lucro Real

Exemplo:
ƒ Compra mercadorias à vista $ 100.000,00
ƒ ICMS = 17%.............................$ 17.000,00
ƒ PIS = 1,65% .............................$ 1.650,00
ƒ Cofins = 7,6%...........................$ 7.600,00
Unidade II

8.1 Compra de mercadorias com incidência


de ICMS / PIS / Cofins recuperáveis.
Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real
Exemplo → Contabilização

ƒ D – Estoque Mercadorias (AC) $ 73


73.750,00
750 00
ƒ D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 17.000,00
ƒ D – PIS a Recuperar (AC).......$ 1.650,00
ƒ D – Cofins a Recuperar (AC)...$ 7.600,00
ƒ C – Caixa (AC)
(AC).........................$
$ 100
100.000,00
000 00
Unidade II

8.2 Compra de mercadorias com incidência


de IPI / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis.
Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real

Exemplo:
ƒ Compra mercadorias a vista $ 100
100.000,00
000 00
ƒ IPI = 30%..................................$ 30.000,00
ƒ Total da nota fiscal..................$ 130.000,00
ƒ ICMS = 17%.............................$ 17.000,00
ƒ PIS = 1
1,65%
65% .............................$
$ 1
1.650,00
650 00
ƒ Cofins = 7,6%...........................$ 7.600,00
Unidade II

8.2 Compra de mercadorias com incidência


de IPI / ICMS / PIS / Cofins recuperáveis.
Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real
Exemplo → Contabilização

ƒ D – Estoque Mercadorias (AC) $ 73


73.750,00
750 00
ƒ D – IPI a Recuperar (AC)...........$ 30.000,00
ƒ D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 17.000,00
ƒ D – PIS a Recuperar (AC)........$ 1.650,00
ƒ D – Cofins a Recuperar (AC)
(AC)...$
$ 7
7.600,00
600 00
ƒ C – Caixa (AC).........................$ 130.000,00
Unidade II

8.3 Compra de mercadorias com incidência


de IPI não recuperável / ICMS / PIS /
Cofins recuperáveis.
ƒ Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real

ƒ Uma empresa
p comercial adquirindo
q
mercadorias de uma indústria.
Exemplo:
Compra mercadorias a vista $ 250.000,00
IPI = 20%..................................$ 50.000,00
Total da nota fiscal..................$ 300.000,00
ICMS = 17% sobre $ 250.000....$ 42.500,00
PIS = 1,65% sobre $ 300.000...$ 4.950,00
Cofins = 7,6% sobre $ 300.000.$ 22.800,00
Unidade II

8.3 Compra de mercadorias com incidência


de IPI não recuperável / ICMS / PIS /
Cofins recuperáveis.
ƒ Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real

ƒ Uma empresa
p comercial adquirindo
q
mercadorias de uma indústria.
Exemplo: → Contabilização

ƒ D – Estoque Mercadorias(AC)$ 229.750,00


ƒ D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 42.500,00
ƒ D – PIS a Recuperar (AC)........$ 4.950,00
ƒ D – Cofins a Recuperar (AC)..$ 22.800,00
ƒ C – Caixa (AC).........................$ 300.000,00
Interatividade

A folha de pagamento torna-se fato gerador


para o seguinte tributo:
a) ICMS.
b) IPI.
c) COFINS.
COFINS
d) IOF.
e) PIS.
Unidade II

8.4 Compra de bens para uso de IPI não


recuperável / ICMS / PIS / Cofins
recuperáveis.
ƒ Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real.
ƒ Uma empresa comercial adquire de uma
indústria uma máquina p/ seu ativo fixo.
Exemplo:
ƒ Compra do bem a vista......... $ 50.000,00
ƒ IPI = 20%..................................$ 10.000,00
ƒ Total da nota fiscal..................$ $
60.000,00
ƒ ICMS = 17% sobre $ 60.000.....$ 10.200,00
ƒ PIS = 1,65% sobre $ 60.000...$ 990,00
ƒ Cofins = 7,6% sobre $ 60.000...$ 4.560,00
Unidade II

8.4 Compra de bens para uso de IPI não


recuperável / ICMS / PIS / Cofins
recuperáveis.
ƒ Ou seja→ Não Cumulativo → Lucro Real

ƒ Uma empresa
p comercial adquire
q de uma
indústria uma máquina p/seu ativo fixo.
Exemplo: → Contabilização

ƒ D – Máquinas (ANC)............. $ 44.250,00


ƒ D – ICMS a Recuperar (AC).....$ 10.200,00
ƒ D – PIS a Recuperar (AC)........$ 990,00
ƒ D – Cofins a Recuperar (AC)..$ 4.560,00
ƒ C – Caixa (AC).........................$ 60.000,00
Unidade II

8.5 Outros gastos nas compras: imposto de


importação, fretes e seguros.
1. Quanto ao imposto de importação, não
existe a possibilidade de sua
recuperação pelo importador, assim o
mesmo deverá acrescer o custo de
aquisição das mercadorias importadas.
2. Quanto aos fretes e seguros que o
comprador e obrigado a pagar, seus
valores devem integrar o custo de
aquisição das mercadorias compradas.
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de


vendas.
8.6.1 Impostos e contribuições incidentes
sobre vendas → Revenda mercadorias
sem incidência IPI.
Exemplo: venda a prazo: R$ 100.000,00.
a) Reconhecimento da receita:
ƒ D - Clientes ..................... 100.000,00
ƒ C - Vendas brutas............ 100.000,00
b)) Tributos sobre vendas:
ƒ D - tributos sobre Vendas..... 26.250,00
ƒ C - ICMS a Pagar.................... 17.000,00
ƒ C - PIS a Pagar......................... 1.650,00
ƒ C - Cofins a Pagar.................... 7.600,00
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de


vendas.
8.6.1 Impostos e contribuições incidentes
sobre vendas → Revenda mercadorias
com incidência IPI.
Exemplo: venda a prazo: R$ 110.000,00.
a) Reconhecimento da receita:
ƒ D - Clientes ..................... 110.000,00
ƒ C - Vendas brutas............ 110.000,00
b) IPI sobre vendas:
ƒ D – IPI Faturado....................10.000,00
ƒ C – IPI a Pagar...................... 10.000,00
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de


vendas.
8.6.1 Impostos e contribuições incidentes
sobre vendas → Revenda mercadorias
com incidência IPI.
Exemplo: venda a prazo: R$ 110.000,00.
(...)
c) Tributos sobre vendas:
ƒ D - tributos sobre Vendas..... 26.250,00
ƒ C - ICMS a Pagar.................... 17.000,00
ƒ C - PIS a Pagar......................... 1.650,00
ƒ C - Cofins a Pagar.................... 7.600,00
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de vendas


8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram
as compras e as vendas
ƒ Devoluções de compras→ Comprador

A – Compra das mercadorias à vista


ƒ 100 mercadorias “y” x R$ 100,00. $ 10.000
ƒ IPI – 10% sobre $10.000................$ 1.000
ƒ Total da Nota Fiscal.......................$ 11.000
ƒ ICMS 17% sobre $ 10
10.000
000 = $1
1.700,00
700 00
ƒ PIS 1,65% sobre $ 11.000 = $ 181,50
ƒ Cofins 7,6% sobre $ 11.000 = $ 836,00
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de vendas


8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram
as compras e as vendas
ƒ Devoluções de compras → Comprador

A – Compra mercadorias: Contabilização


ƒ D – Mercadorias (AC).................. 8.282,50
ƒ D – ICMS a Recuperar (AC)...... 1.700,00
ƒ D – PIS a Recuperar (AC)............. 181,50
ƒ D – Cofins a Recuperar (AC)
(AC)........ 836
836,00
00
ƒ C – Caixa (AC)........................... 11.000,00
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de vendas


8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram
as compras e as vendas
ƒ Devoluções de compras → Comprador

B – Devolução de Compra das mercadorias


a vista
ƒ 5 mercadorias “y” x R$ 100,00.. $ 500
ƒ IPI – 10% sobre $ 500.................$ 50
ƒ Total da Nota Fiscal.........................$ 550
ƒ ICMS 17% sobre $ 500,00 = $ 85,00
ƒ PIS 1,65% sobre $ 550,00 = $ 9,08
ƒ Cofins 7,6 % sobre $ 550,00 = $ 41,80
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de vendas


8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram
as compras e as vendas
ƒ Devoluções de compras → Comprador

B – Devolução de Compra das mercadorias


a vista → Contabilização

ƒ D – Caixa (AC)............................. 550,00


ƒ C – Mercadorias (AC).................. 414,12
ƒ C – ICMS a Pagar
g (PC)................
( ) 85,00
ƒ C – PIS a Pagar (PC)................... 9,08
ƒ C – Cofins a Pagar (PC).............. 41,80
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de vendas


8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram
as compras e as vendas
ƒ Devoluções de vendas→ Vendedor

A – Venda das mercadorias a vista


ƒ 100 mercadorias “y” x R$ 100,00 $ 10.000
ƒ IPI – 10% sobre $10.000...............$ 1.000
ƒ Total da Nota Fiscal......................$ 11.000
ƒ ICMS 17% sobre $ 10
10.000
000 = $1
1.700,00
700 00
ƒ PIS 1,65% sobre $ 10.000 = $ 165,00
ƒ Cofins 7,6% sobre $ 10.000 = $ 760,00
Unidade II

8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as


compras e as vendas → Devoluções de
vendas→ Vendedor.
ƒ A – Venda das mercadorias a vista:
ƒ D – Caixa (AC).......................... 11.000
ƒ C – faturamento bruto (DRE)... 11.000
ƒ D – IPI faturado (DRE).............. 1.000
ƒ C – IPI a pagar (PC)................... 1.000
ƒ D – ICMS s/faturamento (DRE). 1.700
ƒ C – ICMS a pagar (PC)
(PC)................ 11.700
700
ƒ D – PIS s/faturamento(DRE)........ 165
ƒ C – PIS a pagar (PC)..................... 165
ƒ D – Cofins s/ faturamento (DRE)... 760
ƒ C – Cofins a pagar (PC).............. 760
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de


vendas.
8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram
as compras e as vendas.
ƒ Devoluções de vendas → Vendedor

B – Devolução de vendas a vista


ƒ 5 mercadorias “y” x R$ 100,00... $ 500
ƒ IPI – 10% sobre $ 500..................$ 50
ƒ Total da Nota Fiscal..........................$ 550
ƒ ICMS 17% sobre $ 500,00 = $ 85,00
ƒ PIS 1,65% sobre $ 500,00 = $ 8,25
ƒ Cofins 7,6 % sobre $ 500,00 = $ 38,00
Unidade II

8.6.2 Contabilização dos fatos que alteram as


compras e as vendas → Devoluções de
Vendas → Vendedor
B – Devolução de Venda a vista
ƒ D – Devoluções de vendas (DRE).... 550,00
ƒ C – Caixa (AC)............................... 550,00
ƒ D – IPI a Recuperar (AC) .................... 50,00
ƒ C – IPI faturado (DRE)......................... 50,00
ƒ D – ICMS a Recuperar (AC) ................ 85,00
ƒ C – ICMS sobre venda (DRE)...............85,00
( ) ,
ƒ D – PIS a Recupera (AC) ...................... 8,25
ƒ C – PIS sobre venda (DRE)................... 8,25
ƒ D – Cofins a Recuperar (AC).............. 38,00
ƒ C – Cofins sobre venda (DRE)............ 38,00
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de


vendas.
8.6.3 Abatimentos sobre compras.
ƒ Abatimentos sobre vendas.
ƒ Descontos comerciais obtidos.
obtidos
ƒ Descontos comerciais concedidos.
Importante:
ƒ Conceitos, exemplos e contabilizações,
ver livro-texto.
Unidade II

8.6 Contabilização das operações de


vendas.
8.6.4 Cálculo de ICMS sobre energia elétrica.
Exemplo:
ƒ Consumo de energia registrado R$ 110
110,60
60
ƒ PIS................................................ R$
1,56
ƒ Cofins ...........................................R$
7,16
ƒ ICMS R$ 39,77 (alíquota de 25%)
ƒ Para a BC, será considerado o valor
efetivo do consumo mais PIS e Cofins.
ƒ R$ 110,60 + R$ 1,56 + R$ 7,16 = R$ 119,32
Unidade II

8.6.4 Cálculo de ICMS sobre energia elétrica


Exemplo: (cont..)
ƒ Temos alíquota de 25% ou 0,25
ƒ Vamos pegar a unidade 1 – 0,25 (alíquota
do ICMS) = 0,75
0 75
ƒ O valor de R$ 119,32 / 0,75 = R$ 159,09
que e a base de cálculo do ICMS.
ƒ Sendo R$ 159,09 x 25% = R$ 39,77
ƒ Operação
p ç inversa, o percentual
p de
33,33% R$ 119,32 / 0,25% = 33,33%.
Unidade II

8.7 Estudo de caso envolvendo compra,


venda e contabilização
ƒ Exemplo de aplicação → ver livro-texto.
Interatividade

Em determinados casos, a tributação sobre


o resultado da empresa influencia no valor
da alíquota dos PIS e Cofins. Você
concorda?
a) Não, são tributações dependentes.
b) Não, por serem tributos estaduais.
c) Sim, conforme determinação legal.
d) Sim, desde que as operações sejam a
prazo.
e)) Não,
Nã as alíquotas
lí t são
ã fixas.
fi
ATÉ A PRÓXIMA!

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