You are on page 1of 124

Universidade de São Paulo

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto


Departamento de Biologia Celular e Molecular
Medicina – Primeiro ano - 2017

Comunicação celular: Moléculas


sinalizadoras, receptores e vias de
sinalização intracelular

Profa. Dra. Enilza M Espreafico


emesprea@fmrp.usp.br

Laboratório de Biologia Celular e Molecular do Câncer


Por que estudar os mecanismos de sinalização celular?

EXEMPLOS DE RESPOSTAS
CELULARES A UM SINAL QUÍMICO
NO MEIO EXTRACELULAR
Comunicação intercelular precede o aparecimento dos
organismos pluricelulares

Budding yeast cells responding to mating factor


Um glóbulo branco responde a quimioatraentes
Resposta: A célula muda de forma e locomove em direção à fonte quimiotática
Como? Através da polimerização de actina frontal e a contração na parte posterior.

Como o sinal modifica o citoesqueleto de actina?


Através de mecanismos de
Transdução do sinal

Figure 16-101 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Célula de carcinoma de EGF
mama emite um apêndice
celular em resposta à
aplicação localizada de
EGF (microesfera coberta
de EGF)

Figure 5.4b The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


Cicatrização de uma ferida: Efeito do fator de crescimento derivado de plaquetas
(PDGF) em células normais (+/+) e células nulas (-/-) para PDGFR
+ PDGF 48 horas
Fibroblastos
PDGFR+/+
Normais –
expressam o
receptor de
PDGF

Fibroblastos
PDGFR
-/-

Nulos para o
receptor de
PDGF - não o
expressam

Figure 5.4a The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


Armazenamento de PDGF pelas plaquetas – a coagulação sanguínea leva
à liberação desse mitógeno e outros fatores de crescimento e de
sobrevivência celular

Figure 5.3 The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


Resposta ao soro no meio de cultura: mudanças na organização
do citoesqueleto de actina

Figure 6.4 The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


Roteiro dos Tópicos Centrais

1)  Formas de comunicação celular (sinalização intercelular) em animais e outros


princípios gerais da comunicação celular

2) Sinalização através de RECEPTORES intracelulares

3) Sinalização através de RECEPTORES de superfície celular

•  Receptores iônicos

•  Receptores acoplados a proteína G

•  Receptores enzimáticos (tirosina quinases / serina treonina quinases)

•  Receptores cuja sinalização é dependente de proteólise

Serão trabalhados no ED
•  Formas de comunicação celular em animais (sinalização intercelular)

1) Endócrina

•  Os ligantes da sinalização endócrina são denominados hormônios.


•  Eles são usualmente encontrados em baixas concentrações no sangue e líquido intersticial (<
10-8 M), portanto os receptores de hormônios têm alta afinidade pelo ligante.
•  Sinalização é relativamente lenta, pois depende de difusão e velocidade do fluxo sanguíneo.
•  Formas de comunicação celular em animais (sinalização
intercelular)

2) Via junção sináptica


•  Neurotransmissão

•  Os ligantes são os neurotransmissores.


•  Eles podem atingir altas concentrações (da ordem de ~10-4 M) na fenda sináptica. Portanto, os
Receptores de neurotransmissores têm afinidade menor pelo seu ligante que os R de hormônios
•  Sinalização rápida – em menos que um milisegundo
•  Formas de comunicação celular em animais (sinalização
intercelular)

3) Parácrina

4) Autócrina
•  Formas de comunicação celular em animais (sinalização
intercelular)
5) Justácrina
a) Sinalização dependente
de contato célula-célula –
Justácrina.

b) Sinalização via junções


comunicantes tipo fenda
(GAP) - Justácrina

c) Sinalização transmitida
pela matriz extracelular,
p.ex., via integrina
(alguns chamam de
Justácrina)
•  Formas de comunicação celular em animais (sinalização
intercelular)

d) Via Sinapse imunológica (justácrina)


(junção sináptica transitória)
•  Ligantes são numerosos, variados em natureza química e agem
sobre receptores específicos

•  Quantos ligantes existem adaptados para a função de comunicação celular em


vertebrados?

•  Quais são eles, onde são produzidos e como chegam à célula alvo? Agem a
curta ou longa distância. Produzem respostas rápidas rápidas e lentas.

•  Que concentração do ligante é necessária para que ele seja efetivo?

•  Qual a afinidade dos receptores pelo seu ligante?

•  Quantos genes do genoma humano codificam receptores?

•  A natureza química do ligante tem alguma relação com o local onde o receptor
se localiza na célula alvo?
Passos da sinalização celular:
• Síntese

• Secreção

• Transporte ou difusão no organismo

• Detecção

• Transdução

• Inativação
da molécula sinalizadora (ligante)
do receptor (dessensibilização)
•  A mesma molécula sinalizadora pode induzir diferentes tipos de respostas, de
acordo com o tipo celular
•  Características: Resposta rápida e resposta lenta

Figure 15-6 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


•  Uma célula animal é exposta a centenas de moléculas de sinalização em seu microambiente
•  As células respondem aos sinais de maneira específica – a especificidade é adquirida por
diferenciação ao longo do desenvolvimento
•  Cada célula é programada geneticamente a responder a combinações específicas de sinais

•  Uma célula depende de múltiplos sinais extracelulares

Como diferentes
células necessitam
de diferentes
combinações de
sinais para
sobrevivência,
cada tipo celular
sofre restrição
quanto a ocupar
diferentes
ambientes.
•  O destino de uma célula durante o desenvolvimento depende da
posição da célula no gradiente de morfógenos

Figure 15-10 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


•  Localização celular do receptor e natureza química do ligante

1) Receptor de superfície celular:


•  Ligante hidrofílico
Amino ácidos,
catecolaminas,
acetilcolina,
nucleotídeos,
peptídeos, proteínas

2) Receptor intracelular:
•  Ligante hidrofóbico
Hormônios esteroides
Hormônios tireoidianos
Ácido retinóico
Vitamina D

•  Ligante gasoso
Ex: Óxido Nítrico
permeante, difusível
•  Ligante hidrofílico se liga a um receptor de membrana e desencadeia uma
sequência de eventos intracelulares através de uma via de sinalização (cascata
de sinalização)
Ligante
RECEPTOR

Via ou cascata
de transdução
Proteínas sinalização
do sinal
intracelular

Alvos finais:
Alvos finais:
Proteínas efetoras
Proteínas efetoras

RESPOSTA
Ligantes hidrofóbicos (com algumas exceções) e gasosos agem em receptores
intracelulares que servem como receptor e efetor

Ligante

Proteína
Receptor e RECEPTOR reguladora da
Efetor INTRACELULAR transcrição
ou uma
enzima

RESPOSTA
Receptores intracelulares para ligantes
hidrofóbicos e gasosos
Moléculas sinalizadoras hidrofóbicas – hormônios esteroides,
hormônio tireoideano
Moléculas sinalizadoras hidrofóbicas - Vitamina D e ácido retinóico

Os receptores de ácido (receptores nucleares


tipo II), assim como o receptor do hormônio
tireoidiano, são heterodímeros que ficam
ligados no promotor dos genes alvos em
complexo com co-repressores na ausência dos
respectivos ligantes e, em presença do ligante,
dissociam os corepressores e recrutam co-
ativadores transcricionais que promovem a
transcrição dos genes alvos.
Esquema geral da ação de hormônios esteróides e hormônio tiroidiano

Hormônio esteróide
Transcriptional activation by the thyroid hormone
receptor through ligand-dependent receptor
recruitment and chromatin remodelling
DOI: 10.1038/ncomms8048
Hormônio tiroidiano
Superfamília de receptores nucleares e resposta ao ligante
O ligante causa uma mudança conformacional no receptor

Receptor inativo
Citoplasma
ou núcleo

Receptor ativo núcleo


Co-ativador ou
co-repressor
Estrutura tridimensional de um receptor nuclear
Mudança conformacional na molécula receptora
causada pelo ligante

Figure 15-14d Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Resposta: primária (precoce) e secundária (tardia)

Figure 15-15 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Gases difusíveis dissolvidos no meio líquido podem agir como
sinalizadores - Ex: Óxido nítrico (NO)

NO induz relaxamento vascular

Como?
Como o óxido nítrico (NO) causa o relaxamento vascular?

Receptor e efetor:
GUANILATO CICLASE

relaxamento vascular
NO

Ação rápida pois o NO é convertido em nitritos e nitratos - meia vida ~5s

Reversão se dá pela degradação do cGMP por uma enzima


fosfodiesterase de cGMP
Aplicações clínicas que demonstram da importância
fisiológica do NO no relaxamento vascular

1)  Nitroglicerina convertida em NO - Tratamento de


angina – relaxamento de vasos que irrigam o músculo
cardíaco

2) Viagra ou cialis – inibidores da Fosfodiesterase de


cGMP tipo 5 – corpo cavernoso do pênis e retina
Mais alguns princípios gerais…

Analogia entre redes de sinalização biológicas &


circuitos eletrônicos

Ambas se utilizam de hierarquias, gatilhos,


modulação, redundância e retroalimentação.
O tempo de vida de molécula sinalizadora precisa ser curto para que a resposta
decaia ao cessar o estímulo e a célula restitua o estado de repouso, necessário para
prontamente responder a novo estímulo
Meia-vida Meia-vida

Conversão de ativa para inativa e vice-versa é crucial para sinalização


A inativação é crucial para determinar a magnitude, rapidez e duração da resposta
Figure 15-11 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Comutadores moleculares: mudam de um estado inativo para ativo e vice-versa – a via de
sinalização precisa recuperar o estado de repouso: ‘cada mecanismo de ativação requer um de
desativação’

Proteína Proteína
quinase G

- proteina inativa -
quinase

Fosfatase GAP
GEF

- proteina ativa -

GEF = fator de troca


Fosfatase = remove o fosfato GAP = ativador da GTPase
•  Quais são as duas formas de interruptores (ou comutadores) e
como ocorre a alternância entre os dois estados (mencione as
enzimas envolvidas nos processos de ligar e desligar)?
Relação sinal-resposta
Modos como as células respondem ao aumento gradual na concentração do ligante.
Resposta ‘gradual’ ou resposta ‘tudo ou nada’ (all or none)

Figure 15-23 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Características da resposta da população total de ovócitos estimulados

Maturação de ovócitos em
resposta à progesterona

•  A resposta aumentou gradualmente


em todos os ovócitos com o aumento
da concentração do hormônio?

•  A resposta foi tudo ou nada no nível


das células individuais?
(C) é a alternativa correta!
Figure 15-24a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
•  Cooperatividade alostérica produz respostas abruptas (tudo
ou nada).

•  Resposta abruptas no caso de ativação de uma enzima e


inibição de outra que cataliza reação oposta
Figure 15-25 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Vias de sinalização intracelular faz uso de alças de retroalimentação
positivas e negativas

Figure 15-26 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Mecanismo de retroalimentação positiva dependente do
produto da reação enzimática

Pode criar respostas estáveis


que permanecem por longo
tempo após um estímulo
transitório

Importante durante o
desenvolvimento, criando
modificações estáveis na
célula e sua progênie

Figure 15-27 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Vias de sinalização intracelular faz uso de alças de retroalimentação
positivas e negativas

Figure 15-28 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Dessensibilização após ação da molécula
sinalizadora extracelular

degradação

Figure 15-29 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Receptores da Superfície Celular

Quatro classes

A) Receptor CANAL de IONS (Ionogênico)


B) Receptor acoplado a PROTEINA-G TRIMÉRICA
C) Receptor PROTEÍNA QUINASE (ou ligado a proteína
quinase):

D) Receptores que transmitem sinais por meio do controle da


proteólise de moléculas sinalizadoras intracelulares
Classe C
Receptor PROTEÍNA QUINASE (ou ligado a
proteína quinase)

Três subclasses:

1) RECEPTOR TIROSINA QUINASE (RTK)

2) RECEPTOR LIGADO A TIROSINA QUINASE (RTKL)

3) RECEPTOR SERINA/TREONINA QUINASE (RSTKs)


Classifique os receptores de superfície celular em quatro
classes, segundo o mecanismo de transdução de sinal.

-___________________

-___________________

-___________________

-___________________
Tipos de receptores de superfície celular
A) Receptor CANAL IÔNICO
Especialidade de tecidos excitáveis

B) Receptor ligado a PROTEINA-G TRIMÉRICA

---Alvos: uma enzima ou um canal iônico

C) Receptor enzimático (quinase) ou Ligado


a uma Quinase
Via de sinalização intracelular genérica desencadeada por um ligante ao ligar um
receptor de superfície celular

Transdução
Plataforma temporária primária
para transmissão do sinal
Transmissão

Segundo mensageiro (mediador Transdução secundária


intracelular) - Amplificação do e amplificação
sinal
Integração

Espalhamento
Ancoragem
Modulação

Efetor = ativador
transcricional
Dois modos de integração de sinais

Sensor de
duas vias Sensor de
duas vias
B) Receptor acoplado à proteína-G trimérica (GPCR)

Todos os GPCRs têm em comum a estrutura central de 7 domínios transmembranas


(7 alfa-hélices que serpenteiam a membrana) – proteína heptahelicoidal
Atenção: GPCRs são extremamente
relevantes em medicina!

•  Superfamília com mais de 700 membros em seres humanos

•  A mesma molécula sinalizadora pode ativar mais de um GPCR

•  Em torno de 50% das drogas conhecidas agem através de

GPCRs ou nas vias ativadas por GPCRs


Proteina G trimérica
Quatro principais famílias de proteínas G triméricas

Table 15-3 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Esquema geral da ativação de uma proteína G por um GPCR

ativação
Transdução do sinal de uma proteína G ativada por GPCR

transdução do sinal
Inativação da proteína G

…..Hidrólise o GTP
inativação
Que proteína faz o papel de GEF da
proteína G heterotrimérica?
Transdução de
sinal via cAMP:
um segundo
mensageiro
intracelular
Ativação da Proteína Quinase A (PKA) por cAMP

Adenilato ciclase

Proteina Gs

Produção de cAMP
Ativa abertura de canais iônicos
Ativa enzima

PKA inativa PKA ativa

Controle da expressão gênica


Próximo slide
Continuação…
Ativação de CREB por poteína quinase A

CREB = CRE-binding
protein

CRE = cyclic AMP


response element
Visualização microscópica do estímulo por serotonina em neurônios
revelada por uma proteína fluorescente sensível ao cAMP – mudança
na emissão de fluorescência (azul para vermelha)

Repouso; cAMP = 5 x 10-8 M Serotonina:


cAMP = 10-6 M

Figure 15-33 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


cAMP ativa diretamente um canal de sódio sensível ao cAMP
localizado na membrana dos cílios dos neurônios olfatórios -
isso desencadeia a despolarização da membrana

Figure 15-46a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Luz – rodopsina transducina ativação de cGMP fosfodiesterase
– degradação de cGMP – fechamento de canais de Na+ –
hiperpolarização da membrana – diminui transmissão sináptica

Bastonetes – altamente
sensíveis – visão não
colorida em luz fraca Na+

Resposta
rápida= 20 ms

Neurotransmissor
inibitório

Inibitório Neurônio pós-sinaptico

>1000 discos membranosos Neurônio ganglionar


com rodopsina sensível à luz
Escuro LUZ
Cérebro
Respostas celulares induzidas por hormônios, mediadas por cAMP

Table 15-1 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Algumas moléculas sinalizadoras hidrofóbicas agem em receptores de
superfície celular acoplados a proteína G - essa classe não será abordada
na prova, mas tem grande importância em medicina e será tratada em outras
disciplinas Formação de Prostaglandina-E a partir de
fosfolipídeos da membrana plasmática em uma
célula sinalizadora e ação da prostaglandina em
receptores na superfície de uma célula alvo

The Cell: A Molecular Approach. 2nd edition.


GPCRs também podem ativar fosfolipase C-β (PLCβ) e
transduzir sinal através de uma via de fosfatidilinositol

PIP2 é o mais
importante
fosfolipídeo de
Síntese do PIP2 inositol na
sinalização e
constitui apenas 1%
de todos os lipídeos
da membrana
plasmática –
camada citosólica
Transdução de sinal via os segundo-
mensageiros intracelulares:
IP3 e diacilglicerol

Fosfatidilinositol (PIP2)

Diacilglicerol (DAG)

PLCβ

(IP3)
Ativação de fosfolipase Cβ por uma proteína G (alfa Gq):

IP3 ativa liberação de cálcio do RE e DAG ancora a PKC à


membrana e esta é ativada por Ca+2
Cálcio é um mediador intracelular universal

•  Cálcio citosólico: repouso = 50-100 nM / estímulo = 400 nM


•  Cálcio extracelular = 1,5-2 mM
•  Gradiente de cálcio através da membrana plasmática de fora para
dentro = 15000-40000:1
•  Esse gradiente é uma forma de estocagem de energia, assim que
canais se abrem, cálcio entra com grande impulso (mecanismos de
reposta ao cálcio é ubíquo a todas as células vivas para numerosos
tipos de modificações celulares).
•  Restauração dos baixos níveis citosólicos se faz por bombas de cálcio.
•  É o gatilho da contração muscular e responsável por regular inúmeras
outras funções em todos os tipos de células.
Cálcio funciona como um mediador intracelular ubíquo

Onda de cálcio intracelular em um ovócito durante a fertilização

A onda de cálcio causa modificação na superfície do ‘ovócito fertilizado’ de tal


maneira que ele fica refratário à fertilização por outro espermatozóide e inicia o
desenvolvimento.
Video 21.3 – fertilização e onda de cálcio
Figure 15-40 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Receptores intracelulares do cálcio são ativados e
transmitem o estímulo
Calmodulina

Veja o vídeo:
Importação do regulador transcricional
NFAT para o núcleo. Responda: Qual
o papel da calmodulina nesse processo?
Cite uma atividade celular que será
desencadeada em resposta a esta
sinalização.
Proteina quinase dependente de calmodulina

Envolvida na
memória e outras
funções
•  O cálcio é extremamente abundante na natureza e só pode servir como sinalizador
porque as células desenvolveram mecanismos para sequestrar o cálcio intracelular e
manter baixíssimos níveis no citosol em condições de repouso.

•  A diferença de concentração através da membrana é de mais de 10.000 vezes.

•  Assim, a abertura de canais na membrana impulsiona fortemente o cálcio para o


citosol.

Figure 15-41a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Vários alvos intracelulares do Ca 2+
troponina C: gatilho p/contração muscular
calmodulina: ativa proteínas quinases
bomba de Ca2+
adenilato ciclase
calpaína: proteólise intracelular
calretinina: ativa guanilato ciclase
calcineurina: fosfatase
gelsolina: clivagem de F-actina
maquinaria de fusão membranas: cálcio é necessário
para exocitose
Resumo:
Mensageiros intracelulares (segundo
mensageiros):
Ca2+
cAMP
cGMP
IP3
DAG
PI(3,4,5)P3 (veremos adiante)
Os temas apresentados nos slides seguintes
serão trabalhados no ED

Bom Estudo!
Transdução de sinais por meio de fosforilação do
aminoácido tirosina em proteínas

•  Definição de proteína-tirosina-quinase e breve histórico -


uma tirosina-quinase citoplasmática não receptor

•  RECEPTORES TIROSINA QUINASES (RTKs) são


receptores com domínio catalítico tirosina quinase e
servem de receptores para fatores de crescimento,
mitógenos e fatores de sobrevivência celular
TIROSINA QUINASES – Definição e breve histórico

A existência de tirosina-quinases foi demonstrada primeiramente em


1979 por J. Michael Bishop e Harold E. Varmus, em estudos do
Vírus do Sarcoma de Rous – um retrovirus descoberto muitos anos
antes por Peyton Rous em sarcoma de galinha. O estudo de Bishop e
Varmus estabeleceu a existência do oncogene v-Src e seu correlato
proto-oncogene c-Src. Mais do que isso, estabeleceu a existência de
oncogenes virais e proto-oncogenes celulares.

A maioria das quinases são serina/treonina quinases e o


conteúdo de serina e treonina fosforidas é muito maior que o de
tirosina fosforilada em uma célula.

Se quiserem podem saber mais sobre proteína-quinases:


https://www.youtube.com/watch?v=xG2WOd_fWqo
https://www.youtube.com/watch?v=VatdTJka3_M
Muitos outros vídeos estão disponíveis.
http://www.nih.gov/catalyst/back/94.07/Seminar.html

Figure 5.5a The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


O que ocorre com o conteúdo de fosfotirosinas
quando o oncogene tirosina-quinase Src é
introduzido em células?

•  O conteúdo de fosfotirosinas
aumenta de 10 a 20 vezes
Especificidade da Src pelo aminoácido tirosina

Figure 5.8 The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


C. 1) Receptores Tirosina Quinases (RTKs)

C. 2) Receptores Ligados a Tirosina Quinases


Estrutura geral de um receptor tirosina-quinase -
Receptor de EGF

O EGFR foi o primeiro RTK a ser descrito

Domínios estruturais do EGFR e sua similaridade com a Src

Figure 5.9a The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


Diversos receptores tirosina quinases (RTKs)

Efrinas, que agem nesse


receptor, são ligantes que se
localizam na superfície de
células sinalizadoras e que
guiam neuritos para
formação de sinapse e
ErbB1 a ErbB4 endotélio vascular no
processo de angiogênese
durante o desenvolvimento
Figure 5.10 The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)
Fatores de crescimento, hormônios e mitógenos que agem via RTKs

Table 15-4 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


C.1) Receptores Tirosina Quinases
Receptores de fatores de crescimento e mitógenos são ativados por
dimerização e transautofosforilação (fosforilação cruzada)
Quantos genes existem no genoma humano que codificam RTKs?

Existem ~ 60 genes que codificam RTKs.

Qual a natureza dos ligantes de RTKs?

Os ligantes de RTKs são peptídeos ou proteínas


extracelulares, que podem ser solúveis, ancorados
à matriz extracelular ou presentes na superfície
de células sinalizadoras (exemplo dessa classe
são as efrinas).
O RTK ativado se trans-autofosforila e os sítios fosforilados servem para
atracar proteínas intracelulares, formando uma plataforma de sinalização
ancorada à membrana plasmática, que dispara sinais para múltiplas vias
de sinalização. Algumas delas são proteínas adaptadoras que recrutam
outras proteínas sinalizadoras.

Proteinas associadas
Motivos SH2 e PTBs (fosfotirosina-binding)
SH = Src homology
Exemplo de três enzimas que se ligam aos sítios fosforilados
de RTKs por meio do domínio SH2: PI3K, GEF e PLCγ –
duas delas disparam sinais estimulatórios e uma inibitório

Fator de crescimento derivado de plaquetas

Desativa a
proteína G

Proteínas com domínios SH2 ou PTB (ligantes de fosfotirosinas) ligam-se a RTKs ativos ou outras
proteínas fosforiladas em resíduos de tirosina
Proteínas inibitórias também se atracam aos sítios
fosforilados dos RTKs

Nem todas as proteínas que se atracam diretamente ao receptor em sítios


fosforilados têm papel de transmitir sinal estimulatório, algumas têm
papel inibitório da via.

Por exemplo, a GAP vista no slide anterior tem papel de desativar um


pequena proteína GTPase da superfamília Ras.

Outro exemplo, é a proteína c-Cbl, que cataliza a mono-ubiquitinação do


receptor, promovendo endocitose e degradação em lisossomos, um
mecanismo de dessensibilização de receptores (downregulation) –
Mutação de c-Cbl causa câncer por prolongar a sinalização por RTKs.
Outras têm papel de proteínas adaptadoras que servem para recrutar e
conectar proteínas sinalizadoras, por ex, GEF é recrutada assim.
Transdução do sinal de um RTK pode se dar
através de diferentes vias

Vamos exemplificar 3 vias:

•  Ativação da via de Ras-MAPKs – via mitogênica

•  Ativação de Rho/Rac/Cdc42/ - remodelação do

citoesqueleto de actina e migração celular

•  Ativação da via de PI3K-Akt (via de sobrevivência) e

PI3K-Akt- mTor (crescimento celular)


Ras-GTP

Figure 5.31 The Biology of Cancer (© Garland Science 2007)


•  Ativação da via de Ras-MAPKs – via mitogênica
Ras transmite o sinal para a via das MAPKs (quinases ativadas por
mitógenos) que operam em módulos de três componentes enzimáticos em
todas as células eucarióticas

RAF
S/T
S/T/Y MEK

S/T ERK
importada
para o núcleo

Resposta imediata Resposta lenta


Os três componentes MAP quinases operam em módulos em todas as células,
cada módulo podendo ser ativado independentemente de outro por
receptores diferentes

Segundo a figura, qual mecanismo permite essa


operação em módulos independentes?
Os três componentes MAP quinases operam em módulos em todas as
células, cada módulo podendo ser ativado independentemente de outro
por receptores diferentes

O Exemplo dado no slide anterior mostra dois módulos operando


em paralelo em levedura.

A organização desses módulos depende de proteínas que formam


plataformas de sinalização localizadas e, assim, restringem
espacialmente a ação.

Em células de mamíferos, pelo menos 5 módulos podem operar em


paralelo, sendo dois módulos em resposta a estresses (UV, choque
osmótico, citocinas inflamatórias).
Via das MAPKs

Via conservada de levedura a humanos

Via central de ativação da proliferacão em células de


mamíferos

Exemplos:

EGF - em células precursoras de neurônios, pico da


atividade Erk é em 5 min e células proliferam.

NGF -- Erk fica ativa por muitas horas e os precursores


proliferam e se diferenciam em neurônios.

Alças de retroalimentação + e – regulam a resposta.


Ativação e inativação da via de EGFR

Reversão da ativação de uma via de RTK é rápida e se dá, por


exemplo, através da ação de tirosina fosfatases sobre o receptor e
RasGAP sobre a Ras.

O genoma humano contém mais de 100 genes que codificam


tirosina fosfatases.
Superfamília de GTPases monoméricas (pequenas GTPases)

Apenas duas famílias, Ras e Rho, propagam sinais


recebidos a partir de receptores da membrana plasmática
•  Ativação de Rho/Rac/Cdc42/ - remodelação do
citoesqueleto de actina - migração celular

Terminal do
axônio avançando Recuo ou
mudança de
direção

RhoGEF

Contração causa o
colapso e mudança
de direção

Figure 15-62a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


•  Ativação de Rho/Rac/Cdc42/ - remodelação do
citoesqueleto de actina e migração celular
Exemplo: Axônios de neurônios motores ao migrar em
direção à fibra muscular alvo para estabelecer sinapse.

A família Rho inclui Rho, Rac e Cdc42. Existem 60 Rho GEFs,


70 RhoGAPs em seres humanos. Diferente da Ras, as Rho
GTPases podem se ligar a GDIs (inibidores da dissociação de
nucleotídeos) e ficar solúveis no citosol, o que previne a ativação
por RhoGEFs. O receptor de efrina tem o papel de guiar o
axônio para fazer conexões com o tecido alvo correto através da
ativação das três classes de GTPases Rho. No entanto, quando
efrina A1 em uma célula no caminho se liga ao receptor no cone
de crescimento neuronal, ocorre uma superativação de RhoA
que ativa miosina-II provocando contrações e, assim, repelindo
alvos aleatórios ao longo do trajeto.
•  Ativação da via de PI3K-Akt (via de sobrevivência) e PI3K-
Akt- mTor (crescimento celular)

Figure 15-64 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


PI3K fosforila o fosfatidil inositol no átomo de carbono 3 desviando-o da via da
PLC. A etapa central é a formação de PIP3 que serve para atracar proteínas com
domínios PH, como por ex, a PDK1 e Akt.

Figure 15-63 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Ativação do crescimento celular. As células devem duplicar sua massa antes de se dividir –
do contrário um organismo não cresceria e as células reduziriam de tamanho a cada ciclo.

HG estimula produção de
IGF que age via IGFR

Como a via RTK-


PI3K-Akt promove o
crescimento?

Tsc2 = Tuberous sclerosis protein

(Rheb-GAP)
(Rheb-GAP)

TOR complexo 1=
Sensível à rapamicina
Promove captação de
nutrientes e síntese
proteica e inibe
degradação de proteínas
Figure 15-65 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Mecanismos de ativação de PI3K
1) Por RTKs: Classe Ia PI3K (subunidade regulatória se liga a RTKs)
2) Por GPCRs: Classe Ib (subunidade regulatória se liga a βγ-G proteínas
triméricas ativas).
3) Diretamente por Ras: ativa a subunidade catalítica

Desativação da via

A sinalização é interrompida por uma fosfatase do C3 do fosfatidilinositídeo,


chamada PTEN. Mutações que levam a perda de PTEN promovem câncer.
Integração de vias de sinalização

Akt
C.2) Receptores ligados a tirosina quinases
Estrutura tridimensional do hormônio de
crescimento humano ligado ao seu receptor
C.2) Receptores ligados a tirosina quinases

Receptores de citocinas

Ativados em resposta as infecções virais


Continuação… Receptores ligados a tirosina quinases
Receptores de citocinas transduzem os sinais via JAK-STATs. As STATs
dimerizam-se de maneira dependente de fosforilação via domínio SH2
Hormônios e citocinas que agem em Receptor ligado a
tirosina quinase e transmitem sinais via JAK-STAT

Table 15-6 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


C.3) Receptores Serina/treonina quinases
A superfamília do fator de crescimento transformante TGF-β atua através de Receptor
Serine/Threonine Kinase e Smads
Via de sinalização dependente de Smad ativada por TGF-β ou outros ligantes semelhantes

Outros ligantes semelhantes a TGF-β: inhibins, activin, anti-müllerian hormone, bone


morphogenetic protein, decapentaplegic e Vg-1

Moléculas sinalizadoras que agem por esse mecanismo influenciam muitas funções:
proliferação, especificação, diferenciação e formação de padrões durante o
desenvolvimento, produção de matriz extracelular e morte celular

Inativação do receptor:

•  Endocitose via caveolina leva a ubiquitinação do receptor e degradação

•  Inibidores extracelulares modulam a sinalização sequestrando o ligante


• Receptores que ativam vias de sinalização que dependem de
proteólise para transduzir sinais no interior das células

•  Podemos citar 4 vias centrais:

1.  Via de Notch;


2.  Via de Wnt;
3.  Via de Hedgehog;
4.  Via de TNFα e outros sinalizadores envolvidos em imunidade (Toll-
like e interleucina-1) - agem prevenindo a degradação de NFκB –
ativador transcricional

As vias de Notch, Wnt e Hedgehog desempenham papéis cruciais durante o desenvolvimento


animal e serão estudadas em detalhes em Biologia do desenvolvimento. TNFα, interleucina-1 e
Toll-like receptors desempenham papel central na resposta inflamatória e em imunidade inata e
suas funções serão estudadas em outras ocasiões ao longo do curso. São incluídas a seguir para
conhecimento apenas dos mecanismos gerais.
Via de Notch - Qual a sua função primordial?

A via é chamada pelo


nome do receptor!

Uma célula especificada a se tornar precursor neural (neuroblasto) expressa Delta,


ligante de Notch. A interação desencadeia uma resposta nas células epiteliais que
expressam Notch de forma que essas células são inibidas de seguir o mesmo
destino (i.e., neural) e, portanto, permanecem como epiteliais.
Figure 15-75 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Como ocorre a transdução de sinal na via de Notch?

Resposta: O precursor
neural expresssa Delta.
A ligação de Delta com
Notch desencadeia, na
célula neural, a
endocitose de Delta em
complexo com o domínio
extracelular de Notch e
induz a proteólise do
domínio transmembrana
de Notch em dois pontos.
O fragmento
intracelular de Notch
migra para o núcleo e
ativa a transcrição na
célula epitelial. Assim,
essa célula é inibida de
seguir o mesmo destino
(i.é, neural) e, portanto,
permanece como
epitelial.
Via de sinalização de WNT/β-catenin – via canônica
Como se dá a transdução de sinal na via canônica de WNT/β-catenin?
Via de sinalização de WNT/β-catenin – via canônica
Wnts são proteínas de sinalização que possuem um ácido graxo ligado covalentemente
ao seu N-terminal. O nome vem da junção do nome do gene de Drosophila (Wingless,
nome baseado no fenótipo do mutante) e do gene Int1 (proto-oncogene) de camundongo.

Em seres humanos existem 19 WNTs e elas ativam três vias de sinalização diferentes

Receptor de WNT = Frizzled


• Existem 7 receptores em seres humanos – assim como GPCRs contêm 7 hélices
transmembranas

Co-Receptor de Wnt: LRP – LDL receptor related protein

β-catenina funciona como conector de caderinas à F-actina na junção


aderente e a beta-catenina solúvel é rapidamente degradada na célula em
condições basais. No entanto, ela é estabilizada em resposta a WNT e migra
para o núcleo, onde age como co-ativador transcricional, removendo a repressão
de genes que estavam reprimidos por Groucho
Gene APC = mutado em adenoma de colon – A proteína APC tem a função de
supressor tumoral
cMyc – um dos genes alvos da via – codifica um fator de transcrição que age como
potente ativador da proliferação celular
Figure 15-77 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Via de Hedgehog. Dependente da estrutura do cílio primário
•  Hedgehog (Hh) é uma proteína secretada que serve de ligante para o receptor Patch.

•  A via é crucial no desenvolvimento


e reparo de tecidos e seu mau
funcionamento está envolvido em
diversas doenças.

•  Na ausência de Hh, Gli é clivada e


transportada ao núcleo onde
funciona como repressor
transcricional.

•  Na presença de Hh, Smoothened


(Smo) é localizada na superfície do
cílio e desencadeia a migração de Gli
intacta para o núcleo, onde ela ativa
genes alvos
Um dos alvos: o próprio Patched
Molecular Pathways: The Role of Primary Cilia in Cancer Progression and Therapeutics with a
Focus on Hedgehog Signaling – Hassounah et al - 18(9); 2429–35. ©2012 AACR
Hedgehog liga-se a Patched aliviando a inibição de Patched sobre Smoothened
•  A molécula de sinalização extracelular Hedgehog é uma proteína secretada.

•  A forma ativa de Hedgehog é covalentemente ligada a uma molécula de colesterol e a um


ácido graxo
•  Mediadores da resposta a hedgehog: Patched (12 α-hélices TM) e Smoothened (7 α-hélices TM)

•  Em mamíferos, existem três genes que codificam os ligantes Hedgehog, são eles
Sonic, Desert e Indian
•  Smoothned é um mediador da via que ao ser desreprimido, por ação de Hh sobre
Patched, localiza-se na superfície do cílio primário
•  Os efetores da via são fatores de transcrição Gli: Gli1 Gli2 e Gli3

•  A proteína Gli clivada age como repressor e intacta age como ativadora transcricional

•  Promove proliferação - Sinal excessivo = câncer

•  Mutação em Patched: carcinoma basocelular - tratamento com ciclopamina, um


inibidor de Smoothned extraído do lírio do prado - teratogênico em animais do campo
Sinalização de Hedgehog via cílio primário

Vertebrate Hedgehog signaling occurs in a cellular projection known as the primary cilium. (a) In the absence
of Hedgehog ligand, PTCH is localized to the cilium and suppresses the activity of SMO, preventing its
accumulation in the cilium through an undetermined mechanism. SUFU inhibits the transcription factors GLI2
and GLI3 through a direct interaction, and PKA, CK1a and GSK3b phosphorylate GLI2 and GLI3, promoting
proteolytic processing to their repressor forms (GLI2,3R) by the proteasome. (b) Hedgehog ligands bind
PTCH and promote its downregulation and removal from the cilium. SMO is phosphorylated by GRK2 and
CK1a and accumulates in the primary cilium, where it is activated and can signal to downstream components.
This results in the translocation of SUFU–GLI complexes to ciliary tips. Dissociation of these complexes
results in translocation of active GLI2 and GLI3 into the nucleus, promoting Hedgehog target gene
TNFα e outras citocinas ativam o fator de transcrição NFκB

Como se dá a
ativação de
NFκB?

Figure 15-79 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Resposta ao TNFα: um rápido pulso ou estímulo prolongado
Alça de
retroalimentação
negativa Estímulo prolongado

IkB é um alvo transcricional de NFkB e é importante para inativar a via. Estímulo persistente
causa oscilações devido a alça de retroalimentação negativa (ativação de IkB).
Importação do NFκB para o núcleo e oscilações causadas por alça de retroalimentação negativa

Figure 15-80b,c Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)


Algumas moléculas sinalizadoras hidrofóbicas agem em receptores de
superfície celular - essa classe não será abordada na prova, mas tem grande
importância em medicina e será tratada em outras disciplinas
Formação de Prostaglandina-E a partir de
fosfolipídeos da membrana plasmática em uma
célula sinalizadora e ação da prostaglandina em
receptores na superfície de uma célula alvo

The Cell: A Molecular Approach. 2nd edition.


Bom estudo!

You might also like