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1- Apresentação
Prezado Professor,
Apresentamos a você as Orientações Curriculares de Produção Textual, disciplina
estabelecida pela Resolução N° 4843, de 03 de dezembro de 2012, publicada em D.O. no
dia 06 de dezembro de 2012. A inserção de dois (02) tempos desta disciplina, na matriz
curricular de todos os Anos Finais do Ensino Fundamental e da 3ª Série do Ensino Médio,
visa a:
(i) complementar o trabalho já desenvolvido pelos professores da disciplina de
Língua Portuguesa e Literatura, com enfoque na competência do aluno de produzir
textos, que, muitas vezes, fica relegada à criação de textos descartáveis, sem uma
identificação, por parte do aluno, da possibilidade de se apreender estratégias para
aprimorar sua habilidade de produzir textos e do propósito comunicativo daquela
produção para além dos muros escolares;
(ii) suprir a necessidade de nossos alunos de ter o trabalho com habilidades
relacionadas à compreensão da estrutura dos gêneros textuais corroborado pela
disciplina Produção Textual. Esta demanda é evidenciada pelo Exame Nacional do Ensino
Médio e, principalmente, pelo SAERJINHO, o sistema de avaliação externa bimestral da
Secretaria de Estado de Educação, que aponta o desempenho baixo ou intermediário dos
alunos de 9° ano de nossa rede, no que tange às habilidades de:
• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la;
• Identificar o gênero de diversos textos;
• Identificar a tese de um texto;
• Reconhecer efeitos provocados pelo emprego de recursos estilísticos;
• Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios etc.
O resultado da avaliação das habilidades listadas acima reflete a dificuldade de
nossos alunos em lidar com aspectos inerentes à estrutura do texto, o que justifica a
criação de uma disciplina que privilegie a produção textual.
A introdução da disciplina de Produção Textual na matriz curricular permite o
estabelecimento de uma inter-relação do trabalho desenvolvido pelos professores dessa
disciplina com os professores de Língua Portuguesa e Literatura. Desse modo,
ressaltamos ser imprescindível o constante diálogo entre esses professores. A fim de
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propiciá-lo, destacamos, nestas Orientações Curriculares, habilidades do Currículo


Mínimo de Língua Portuguesa que devem guiar o planejamento de aulas da disciplina de
Produção Textual.
Isso não significa que o professor de Língua Portuguesa deve se eximir de
desenvolver um trabalho voltado para o desenvolvimento das habilidades constantes no
presente documento. Descartamos a possibilidade de cisão entre os eixos Leitura, Uso da
Língua e o eixo Produção Textual. Pelo contrário, o trabalho do professor de Língua
Portuguesa representará a fundamentação das habilidades tanto no âmbito da
interpretação quanto da produção textual.
Esperamos que os dois (02) tempos de Produção Textual funcionem como
laboratórios, oficinas de produção de textos, nas quais os alunos tenham tempo para
revisar seus textos repetidas vezes, a fim de refletir de forma mais profunda sobre a
estrutura do texto, seu contexto e sua finalidade de produção. Assim, o desenvolvimento
das habilidades ao longo das aulas de Língua Portuguesa encontrará seu ponto de
culminação nas aulas de Produção Textual, nas quais se deseja que os alunos vislumbrem
a possibilidade de ocuparem a posição de produtores de sentido, “poliglotas em sua
própria língua”, como expressão última de sua cidadania. Para tanto, nessas oficinas,
espera-se que o professor contemple tanto textos orais quanto escritos, que exijam
diferentes graus de formalidade, realizando, com a turma, momentos de produção
individuais e em conjunto.
A fim de tornar explícito esse desejo de alinhamento entre Língua Portuguesa e
Produção Textual, optamos por fornecer para esta disciplina Orientações Curriculares –
em vez de um novo currículo mínimo –, em total congruência com o Currículo Mínimo de
Língua Portuguesa e Literatura, implementado nas escolas estaduais desde o início de
2012. Na expectativa de auxiliar seu trabalho com a oferta deste documento, desejamos
um excelente ano letivo, repleto de experiências edificantes, com ações inovadoras para
os nossos alunos e professores de Produção Textual!

Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro


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1. Diretrizes Metodológicas

Para a disciplina de Produção Textual, sugerimos a seguinte proposta


metodológica: a condução das aulas de Produção Textual em acordo com o Currículo
Mínimo de Língua Portuguesa e Literatura sem perder de vista as especificidades da
tarefa de produção textual, fornecendo ao professor autonomia para trabalhar com as
habilidades prioritárias para cada grupo de alunos.
Para tanto, apresentamos um quadro com as competências que desejamos que
nosso aluno desenvolva e, por isso, consideramos que devem guiar o trabalho do
professor de Produção Textual ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental e na 3ª
Série do Ensino Médio. Logo após, na seção de planejamento, apresentamos um recorte
do Currículo Mínimo de Língua Portuguesa e Literatura apontando as habilidades que se
relacionam diretamente à tarefa de produção textual.
Segue o quadro de competências de produção textual que será explicitado em
sequência.

COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS PELO ALUNO QUE DEVEM GUIAR O


TRABALHO DO PROFESSOR DE PRODUÇÃO TEXTUAL:

INCORPORAR CONHECIMENTOS DE MUNDO ADEQUADOS AO TEXTO A SER PRODUZIDO

- Aplicar os critérios de aceitabilidade do enunciado para a produção de sentido;

- Utilizar informações intertextuais compatíveis com a intenção comunicativa;

- Adequar o grau de informatividade do texto ao tema proposto.

EMPREGAR CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS ADEQUADOS À PRODUÇÃO DE TEXTO

- Aplicar os princípios de coerência: repetição, progressão, não contradição e relação;

- Empregar mecanismos de coesão referencial e sequencial para progressão do texto.

A prática de ensino em Língua Portuguesa compreende a reflexão crítica sobre o


uso da língua como instrumento privilegiado para a compreensão de enunciados verbais
e não verbais nas diferentes situações comunicativas do cotidiano. Para além da análise
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de regras gramaticais sobre a forma e o sentido que as palavras podem assumir na


produção de enunciados, a adequação do uso da língua em seus diferentes registros
qualifica para o exercício da cidadania, ao constituir os indivíduos como sujeitos sociais,
que compartilham conhecimentos através das trocas na/pela linguagem.

O enfoque metodológico da disciplina Produção Textual aponta enfaticamente,


nesta perspectiva, para o desenvolvimento e para a aquisição de habilidades e de
competências que levem não apenas a codificar e decodificar textos, mas principalmente
à reflexão sobre os usos da linguagem para expansão da capacidade comunicativa nos
diferentes gêneros discursivos que medeiam as práticas sociais de leitura e de produção
de textos orais e escritos, dentro e fora da escola.

Como atividade interativa de produção de sentidos protagonizada por


interlocutores nas especificidades de um contexto discursivo, a produção de textos orais
e escritos exige que a mediação sistemática do professor de língua faça da prática e da
reflexão sobre os processos de textualidade objetos e objetivos centrais da Disciplina
Produção de Textos.

A boa construção do texto e a produção de sentidos coerentes com o contexto e


com a finalidade de produção compreendem um conjunto de fatores linguísticos (coesão,
coerência, intertextualidade) e extralinguísticos (aceitabilidade, informatividade,
intencionalidade, situacionalidade) que correspondem à textualidade, fazendo com que
os sentidos do texto se construam na relação emissor-receptor-mundo.

Com base no estudo dos fatores de textualidade, um texto é considerado coerente


quando, sob o ponto de vista lógico-semântico, suas informações mostram-se
compatíveis com o conhecimento de mundo do receptor. De modo articulado, a coesão
se constitui como manifestação linguística da coerência, pelas conexões gramaticais
estabelecidas entre os elementos e partes de um enunciado na superfície textual. Na
produção de um texto adequado à situação comunicativa, que satisfaça os objetivos
comunicativos dos interlocutores, o contexto de produção de um texto pode se constituir
de outros textos, explicitando, tornando explícitos os fatores situacionalidade,
aceitabilidade e intertextualidade.
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Estas Orientações Curriculares para Produção Textual norteiam-se por duas


grandes competências mais gerais da atividade de produção de textos, relacionadas a
habilidades específicas, que funcionam como indicadores do domínio progressivo destas
competências na aprendizagem:

- Incorporar conhecimentos de mundo adequados ao texto a ser produzido

- Aplicar os critérios de aceitabilidade do enunciado para a produção de sentido;

Um texto é considerado aceitável quando o conhecimento compartilhado pelos


interlocutores em relação ao tema possibilita que a comunicação ocorra em níveis
qualitativos de compreensão dos enunciados produzidos, com registro mínimo de vazios
comunicativos. Determina-se a aceitabilidade de um texto na relevância das informações
apresentadas pelo locutor/emissor e no grau de interação do interlocutor/receptor com
os propósitos comunicativos.

- Utilizar informações intertextuais compatíveis com a intenção comunicativa;

De acordo com os propósitos comunicativos, a compatibilidade de informações considera


que um texto é construído e compreendido na relação com outros textos, possibilitada
pela prática de leitura, como subsídio para a aquisição de informações que servirão de
repertório à produção de textos. A utilização de informações intertextuais extraídas de
textos de diferentes gêneros discursivos concorre, portanto, não apenas para o
desenvolvimento das habilidades de compreensão textual, mas leva o aluno à elaboração
autônoma e competente de seus próprios textos.

- Adequar o grau de informatividade do texto ao tema proposto.

A relevância das informações apresentadas ao receptor de um texto são determinadas


pela previsibilidade ou pelo excesso de informações: um texto será tão mais interessante
quanto mais diversificado no acréscimos de novos dados ao tema proposto. Da mesma
forma, a dificuldade no processamento de informações apresentadas, em excesso ou em
linguagem muito complexa, pode causar rejeição por parte do receptor, pela dificuldade
em relacioná-las a dados já conhecidos. O maior grau de informatividade provoca o
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redirecionamento de hipóteses, a partir do que se descobriu no texto, abandonando as


que não são adequadas para construir outras.

- Empregar conhecimentos linguísticos adequados à produção de texto

- Aplicar os princípios de coerência: repetição, progressão, não contradição e relação;

Nas atividades de produção textual, os princípios da coerência orientam a produção dos


sentidos do texto.
A utilização de pronomes, artigos definidos, referenciações dêiticas contextuais,
substituições lexicais e, até mesmo, recuperações pressuposicionais concorrem para a
continuidade semântica, através da retomada de elementos anteriormente mencionados,
guiadas pelo princípio da repetição, que garante a conectividade textual. Já o acréscimo
de informações é responsável pela progressão das ideias e dos sentidos do texto. Para
que o texto serja coerente, a contribuição semântica fornecida pelo autor deve ser
constantemente renovada, evitando uma circularidade temática. Esses princípios, da
repetição e da progressão, regem a continuidade do tema e a progressão do sentido no
texto em produção.
Na sequenciação coerente das ideias e partes de um texto, há compatibilidade entre as
ideias apresentadas e a realidade representada pelo texto, contemplando a metarregra
da não contradição de informações. E o princípio da relação determina a pertinência no
encadeamento dos elementos intra e extratextuais, como ocorre nas relações
estabelecidas entre informações principais e informações secundárias de um texto. Para
tanto, as relações de causa e consequência, assim como as circunstâncias expressas no
texto, devem ser congruentes com a noção de mundo do interlocutor.

- Empregar mecanismos de coesão referencial e sequencial para progressão do texto.

Relacionada a aspectos léxico-gramaticais, a coesão textual caracteriza-se como o fator


de textualidade responsável por proporcionar ao texto a progressão do fluxo
informacional, estabelecendo ligações entre os elementos que se referem à mesma
pessoa, coisa ou sequência. Portanto, é importante que os alunos compreendam que, ao
se empregar os mecanismos de coesão referencial e sequencial, os princípios de
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coerência textual (repetição, progressão, não contradição e relação) devem ser


respeitados.

Enquanto a coesão sequencial relaciona o que será dito ao que fora anteriormente
mencionado, por meio dos tempos verbais e operadores argumentativos, a coesão
referencial é caracterizada pela relação entre dois elementos, em que um não pode ser
especificado sem remissão ao outro, anteriormente ou posteriormente citado. Atuam,
neste sentido, como formas remissivas, pronomes, advérbios e classes nominais, entre
outras categorias, cujo emprego nas atividades de produção de texto devem relacionar as
formas linguísticas ao contexto em que são usadas nas diversas situações cotidianas de
interação comunicativa.

2. Planejamento

A fim de auxiliar os professores em seu planejamento, de modo a atrelar o trabalho de


Produção Textual ao de Língua Portuguesa e Literatura, apresentamos a seguir
habilidades elencadas no Currículo Mínimo de Língua Portuguesa e Literatura que se
relacionam diretamente à tarefa de produzir textos de forma sistemática. O teor das
habilidades replicam o que foi apresentado no Currículo Mínimo de Língua Portuguesa e
Literatura com pequenas alterações na redação das habilidades a fim de destacar o teor
prático da disciplina de Produção Textual, esclarecendo, assim, a diferença entre as
diretrizes metodológicas a serem adotadas para essas disciplinas irmãs.

Ressaltamos que a proposta da disciplina de Produção Textual é a de consolidar o


desenvolvimento das habilidades a serem trabalhadas em Língua Portuguesa e Literatura,
relacionando-as, a todo tempo, às competências de produção textual apresentadas na
segunda seção deste documento.

Sendo assim, o professor, em seu planejamento, não precisa se restringir a trabalhar com
os gêneros focalizados no bimestre, uma vez que eles já são contemplados em Língua
Portuguesa e Literatura. Sua liberdade no processo de seleção dos gêneros a serem
focalizados, todavia, não deve perder de vista as habilidades propostas para o bimestre e
as semelhanças de estrutura, contexto e finalidade de produção entre os gêneros
selecionados. Dessa forma, esperamos que o alunado perceba, com maior facilidade, as
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interfaces entre as habilidades e os gêneros textuais focalizados, criando condições


favoráveis para um melhor rendimento da turma.

As habilidades são apresentadas em tabelas, por bimestre e ano/série do percurso


formativo do aluno, como no Currículo Mínimo, porém, sem seccionar as habilidades que
se referem à leitura, uso da língua e produção textual, haja vista que, neste contexto,
todas as habilidades servem ao propósito de produção textual.

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

1° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Bilhete e mensagem instantânea (e-mail, post e torpedo)


- Usar o vocativo.
- Utilizar adequadamente marcas do registro coloquial.
- Estabelecer relação de referência entre substantivos e
Habilidades e
adjetivos.
competências
- Usar adequadamente sinais de pontuação relevantes ao
gênero.
- Identificar e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes.

2° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE História em quadrinhos e tirinha

- Diferenciar sentidos associados aos variados formatos de


balão e tipos de letra empregados.
- Gerar sentidos pela pontuação expressiva.
- Usar os sinais de pontuação como indicadores de sentido.
Habilidades e - Promover coesão textual a partir da relação entre nomes e
competências pronomes.
- Transformar pequenas narrativas em histórias em
quadrinhos, fazendo uso de legendas, balões, onomatopeias e
sinais gráficos.
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3° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Contos de fadas e contos maravilhosos


- Definir os elementos básicos da narrativa de encantamento:
tempo, espaço, personagens, enredo, narrador.
- Explorar o valor expressivo do adjetivo em descrições de
Habilidades e
cenários e caracterizações de personagens.
competências
- Empregar corretamente sinais gráficos para diálogos.
-Elaborar resumos ou novas versões de narrativas dos gêneros
estudados no bimestre.

4° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Poema


-Explorar o efeito de sentido gerado pela repetição de sons e
palavras.
Habilidades e
-Estruturar o poema em versos e estrofes.
competências
-Utilizar sinônimos e antônimos como recursos de coesão e de
construção do texto poético.
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7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

1° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Diário, blog, perfil


- Diferenciar a língua falada da língua escrita em registros
pessoais (virtuais ou não) com diferentes graus de
formalidade.
- Selecionar informações relevantes das irrelevantes a
Habilidades e depender da finalidade do texto e da esfera de circulação.
competências - Utilizar a descrição nos textos.
- Identificar e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes.
- Elaborar textos para um blog.
- Preencher adequadamente dados de perfis sociais.
- Criar e reescrever textos para um diário.

2° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Notícia, reportagem, entrevista


- Identificar a finalidade e as características específicas que
diferenciam cada gênero em questão.
- Empregar mecanismos de coesão textual.
Habilidades e - Reconhecer e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes.
competências - Elaborar questões relevantes para uma entrevista a ser
realizada.
- Elaborar e reescrever uma notícia.

3° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Narrativa de aventura, suspense e terror


- Definir os elementos básicos da narrativa: tempo, espaço,
enredo, personagens, narrador.
- Relacionar o título do texto a sua compreensão.
- Aplicar os recursos usados para a criação de efeitos de
suspense.
- Utilizar pronomes pessoais, demonstrativos e possessivos
Habilidades e como promotores de coesão textual.
competências - Criar pequena narrativa dos gêneros estudados.
- Recontar oralmente uma narrativa dentre os gêneros
estudados.
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4° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Regra de jogo, receita, manual


- Reconhecer a finalidade dos textos injuntivos.
- Usar adequadamente frases oracionais e frases não
oracionais.
Habilidades e
- Utilizar adjuntos adverbiais como auxiliares à produção de
competências
instruções.
- Identificar e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes.
- Produzir e reproduzir, por escrito, receitas, regras e manuais.
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8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

1° Bimestre

Artigo de divulgação científica, relatório,


FOCO DO BIMESTRE
fichamento e resumo.
− Identificar o tema, as ideias centrais e secundárias, e as
informações implícitas do texto.
− Diferenciar um relatório, um fichamento e um resumo.
− Utilizar a estrutura básica do enunciado (sujeito + verbo +
complemento + adjuntos).
Habilidades e − Reconhecer e utilizar adequadamente as regras de
competências concordâncias nominal e verbal.

2° Bimestre

Texto didático, verbete enciclopédico, apresentação (slide,


FOCO DO BIMESTRE
cartazes), debate regrado e seminário.
− Expandir o enunciado com elementos caracterizadores do
substantivo e elementos circunstanciais.
− Utilizar conectivos e outros morfemas que orientam o
enunciado para determinadas conclusões.
Habilidades e − Utilizar as formas nominais dos verbos como componentes
competências de textos dos gêneros em questão.
− Produzir slides e cartazes para a realização de
apresentações orais.
− Realizar debates regrados.

3° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Cordel e canção


− Relacionar a escolha vocabular em poemas e canções às
exigências métricas ou sonoras.
− Aplicar mecanismos de construção ideológica e de sentido
Habilidades e nos textos (o uso da linguagem figurada como exagero,
competências ironia ou sarcasmo).
− Explorar o valor expressivo do adjetivo e das orações
adjetivas para produção dos gêneros estudados.

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4° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Texto teatral


− Relacionar a lógica que presidiu a divisão das cenas aos
efeitos criados por tal divisão.
− Explorar o valor expressivo do adjetivo em descrições
de cenários e personagens.
Habilidades e
− Usar sinais gráficos específicos na estruturação do
competências
diálogo.
− Inserir a interjeição nas falas das personagens como
marca de oralidade.
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9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

1° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Carta (pessoal, do leitor ou formal) e Curriculum Vitae


- Reproduzir a estrutura das cartas pessoal e oficial
(requerimento, ofício e solicitação), diferenciando-as quanto à
sua finalidade e esfera de circulação.
- Reproduzir a estrutura do currículo, atentando para as
Habilidades e diferentes finalidades que este possa ter.
competências - Empregar adequadamente os níveis de formalidade aos
textos.
- Reconhecer e empregar adequadamente a regência verbal e
nominal.

2° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Crônica e conto


- Estabelecer o foco narrativo (narrador), espaço, tempo,
personagens e conflito.
- Contemplar os elementos do enredo: apresentação,
complicação, clímax e desfecho.
- Usar adequadamente a paragrafação e a pontuação.
Habilidades e - Reconhecer o encadeamento das orações pelo mecanismo
competências da coordenação.
- Usar conjunções coordenativas variadas, relacionando-as aos
sentidos produzidos nas sequências.
- Utiliizar discurso direto e indireto.

3° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Romance


- Estabelecer nexos lógicos no texto, empregando
adequadamente os tempos e modos verbais.
- Reconhecer o encadeamento das orações pelo mecanismo
da subordinação.
- Usar conjunções subordinativas variadas, relacionando-as
Habilidades e
aos sentidos produzidos nas sequências.
competências
- Relacionar o emprego do modo subjuntivo à ocorrência de
orações subordinadas adverbiais.
- Produzir coletivamente um texto narrativo cuja estrutura se
aproxime do romance.
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4° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Romance


- Usar conectivos e pontuação apropriadamente no
encadeamento das orações.
- Empregar as vozes verbais em função da intenção
comunicativa.
Habilidades e
- Identificar e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes.
competências
- Produzir coletivamente um texto narrativo cuja estrutura se
aproxime do romance.
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3ª Série – ENSINO MÉDIO

1° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE MANIFESTO E PANFLETOe panfleto


-Reconhecer a estrutura da frase, do período, do parágrafo e
exercitar sua formação e progressão.
- Explorar questões relacionadas à pontuação em sua
articulação com a estrutura sintática e com as escolhas
Habilidades e estilísticas dos autores.
competências - Identificar e promover relações de concordância nominal e
verbal entre unidades do discurso.

2° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE ARTIGO DE OPINIÃO, EDITORIAL E ENSAIO


- Reconhecer a carga semântica de afetividade ou ironia no
emprego de verbos e adjetivos.
- Distinguir os tipos de discurso (direto, indireto e indireto
livre) presentes nos gêneros estudados.
Habilidades e
- Analisar relações lógico-discursivas marcadas por conectores
competências
coordenativos e subordinativos.

3° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE REDAÇÃO DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA


-Reconhecer as características mais gerais de textos opinativos
(tese, argumento, contra-argumento, refutação).
- Identificar as três partes básicas que estruturam o texto
dissertativo-argumentativo.
- Utilizar adequadamente as conjunções coordenativas e
subordinativas na construção do texto argumentativo.
Habilidades e - Identificar o papel argumentativo dos conectivos e usá-los de
competências modo a garantir coesão ao texto.
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4° Bimestre

FOCO DO BIMESTRE REDAÇÃO DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA


- Reconhecer as características estruturais e as etapas básicas
de textos dissertativos opinativos e expositivos.
- Estabelecer o tema, as ideias centrais e secundárias.
- Diferenciar fato de opinião e relacioná-los aos fatores que
concorrem para a construção do ponto de vista.
- Relacionar intencionalidade discursiva ao contexto de
produção, ao interlocutor e à finalidade comunicativa.
-Destacar diferentes posições sobre um mesmo fato pelo
Habilidades e emprego dos verbos de elocução.
competências -Marcar linguisticamente impessoalidade, opinião e
generalização.
- Usar conectivos coordenativos e subordinativos de modo a
garantir coesão e coerência ao texto.
- Empregar os pronomes relativos de modo a garantir coesão
ao texto.
- Identificar e promover relações de concordância e regência
em textos dissertativo-argumentativos.
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3. Referências

CARNEIRO, A. Redação em construção: a escritura do texto. 2ª. ed. São Paulo, Moderna, 2001.

CHAROLLES, M. Introdução aos problemas da coerência dos textos. In: GALVES, C., ORLANDI,

GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª. ed. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas,
2006.

KOCH, I. A coesão textual. 19 ed. São Paulo: Contexto, 2004.

KOCH, I. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2011.

KÖCHE, V. et. al. Leitura e produção textual: gêneros textuais do argumentar e expor. 2ª. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

MARCUSCHI, L. Produção textual, análise de gênero e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
TRAVAGLIA, L. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2003.

THEREZO, G. Como corrigir redação. Campinas, São Paulo: Editora Alínea, 2006.
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Equipe de Elaboração:

COORDENADORA:
Profª Adriana Tavares Maurício Lessa
Coordenadora de Áreas do Conhecimento
Diretoria de Articulação Curricular – SEEDUC - RJ

CONSULTORA ESPECIAL:
Profª Cristiane Brasileiro
Coordenadora da Área de Letras
Diretoria de Extensão – Fundação CECIERJ

PROFESSORAS COLABORADORAS:

Profª Andreia Alves Monteiro de Castro


C.E. Alexander Graham Bell

Profª Ivete Silva de Oliveira


CIEP 433 Todo Renan Soares Kanela

Profª Jacqueline de Faria Barros


I.E. Professor Ismael Coutinho

Profª Shirlei Campos Victorino


C.E. Conselheiro Macedo Soares

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