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Conceitos para instalações lógicas - Componentes básicos

Cabo utilizado nas instalações: par trançado


Definições
Utilidades e vantagens
Taxa de transmissão.
Tipos de Cabo Par Trançado
Categoria dos cabos
Características físicas
Cabeamento Estruturado
Descrição Cabeamento Estruturado
Projetos Cabeamento
Montagem da rede – componente
Conectores
RJ 45
Crossover
RJ-45 Fêmea (jack).
Tomadas
Espelhos.
Patch Panels.
Painel de conexão reduzido (mini patch panel)
Blocos com Saída RJ-45
Blocos de Conexão 110.
Patch Cord
Marcação de cabos
Aparelhos e instrumentos utilizados nas instalações
Gabinete.
Racks.
Rack Parede
Painel de Fechamento
Guia de Cabos
Organizador horizontal para cabos.
Régua de Tomadas
Dispositivos de distribuição de dados
Hub
Switch
Roteadores
Redes sem fio (wireless)
Ferramentas para instalações e testes de redes
Punch Down
Alicate crimpador.
Testador de cabo
Fibra Óptica
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Conceitos para instalações lógicas

Componentes básicos

Os componentes básicos da rede são uma placa de rede para cada micro, os cabos e o hub ou switch
que serve como um ponto de encontro, permitindo que todos os micros se enxerguem e conversem entre
si. As placas de rede já foram componentes caros, mas como elas são dispositivos relativamente simples
e o funcionamento é baseado em padrões abertos, qualquer um pode abrir uma fábrica de placas de
rede o que faz com que exista uma concorrência acirrada que obriga os fabricantes a produzirem placas
cada vez mais baratas e trabalhem com margens de lucro cada vez mais estreitas. As placas de rede
mais baratas chegam a ser vendidas no atacado por menos de três dólares. O preço final é um pouco
mais alto naturalmente, mas não é difícil achar placas por 20 reais ou até menos.Placa de rede.

Os cabos de rede mais usados atualmente são os cabos Cat 5e. O número indica
a qualidade dos cabos. Existem cabos Cat 1 até Cat 7, mas como os cabos Cat 5e
são suficientes tanto para redes de 100 quanto de 1000 megabits (chamadas de
Gigabit Ethernet) eles são os mais comuns e mais baratos. O cabo normalmente
vem em uma caixa padrão com 305m, pesando cerca de 10kg.

Cabo utilizado nas instalações: par trançado

O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de fiação na quais dois condutores são
trançados um ao redor do outro para cancelar interferências eletromagnéticas de fontes externas e
interferências mútuas (linha cruzada ou, em inglês, crosstalk) entre cabos vizinhos. A taxa de giro
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(normalmente definida em termos de giros por metro) é parte da especificação do tipo de cabo. Quanto
maior o número de giros, mais o ruído é cancelado. Foi um sistema originalmente produzido para
transmissão telefônica analógica, que utilizou o sistema de transmissão por par de fios. Aproveita-se esta
tecnologia que já é tradicional por causa do seu tempo de uso e do grande número de linhas instaladas.
Utilidades e vantagens.
A rede feita com cabo de par trançado está substituindo as redes de cabo coaxial de 50 Ohms devido à
facilidade de manutenção, pois neste último é muito trabalhoso achar um defeito devido a um mau
contato ou qualquer problema com as conexões em algum ponto da rede, que acaba por refletir em todas
as máquinas da rede, o que não acontece em uma rede de par trançado.
Outro motivo para adoção do cabo de par trançado foi à vantagem em atingir maiores taxas de
transferência. Com cabos convencionais haveria comunicação, mas com ruídos prejudicariam em muito
a qualidade.

As taxas usuais são:


10 Mbps;
100 Mbps (Fast Ethernet); ou
1000 Mbps (Gigabit Ethernet).

As placas são intercompatíveis, mas ao usar placas de velocidades diferentes, as duas vão conversar na
velocidade da placa mais lenta. Quando existem várias máquinas envolvidas, os dados só podem ser
recebidos ou enviados por uma máquina de cada vez, enquanto isso, as outras máquinas esperam para
enviar os seus dados. Se o pacote de dados chegarem corrompidos, a máquina que os recebeu requer
que eles sejam enviados novamente e isto custará mais tempo de espera das outras máquinas, então
quanto mais perfeita a linha de dados, mais rápida será a rede, utilizando-se placas Fast Ethernet e
cabos CAT 5 obtêm-se taxas de 100 Mbs. Com a popularização das conexões rápidas (ADSL, Cabo etc.)
as placas de 100 Mbps e os Hubs tornaram-se acessíveis no seu preço, portanto são ideais para uma
pequena rede ou rede doméstica, e também utilizando o cabo UTP CAT 5e. Deve-se verificar também a
ligação do cabo de acordo com os sinais envolvidos.
No conector RJ-45, para a ligação de rede convencional (10 ou 100 Mbps) somente os pinos 1,2,3 e 6
são na verdade utilizados. Dependendo da ligação ou não dos demais pares, pode ocasionar ruídos
quando menos de 10 Mb/s, e não funcionar a 100 Mb/s ,podendo até travar os computadores da rede.
A vantagem principal na utilização do par de fios é seu baixo custo de instalação e manutenção,
considerando o grande número de bases instaladas.

Taxa de transmissão

A taxa de transmissão varia de acordo com as condições das linhas utilizadas. Todo o meio físico de
transmissão sofre influências do meio externo acarretando em perdas de desempenho nas taxas de
transmissão. Essas perdas podem ser atenuadas limitando a distância entre os pontos a serem ligados.
A indução ocorre devido a alguma interferência elétrica externa ocasionada por centelhamentos,
harmônicos, osciladores, motores ou geradores elétricos, mau contato ou contato acidental com outras
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linhas de transmissão que não estejam isoladas corretamente,


ou até mesmo tempestades elétricas ou proximidades com
linhas de alta tensão.
Tipos de Cabo Par Trançado

Unshielded Twisted Pair - UTP ou Par Trançado sem


Blindagem: é o mais usado
atualmente tanto em redes domésticas quanto em
grandes redes industriais devido ao fácil manuseio e
instalação, permitindo taxas de transmissão de até
100 Mbps, e pelo fato de que o cabo CAT 5 é o mais
barato. Para distâncias maiores que 150 metros;
emprega-se cabos de fibra óptica, que vêm
barateando os seus custos. Sua estrutura é de
quatro pares de fios entrelaçados e revestidos por
uma capa de PVC
Shield Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem): É
semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem feita com a malha do cabo.
Sendo basicamente necessário em ambientes com grande nível de interferência
eletromagnética. É mais caro, menos usado e necessita de aterramento. Este gênero de
cabo, por estar revestido, diminui as interferências eletromagnéticas externas,
protegendo mais da umidade. Deve-se dar preferência a sistemas com cabos de fibra
ótica em grandes distâncias ou com elevadas velocidades de transmissão, podem ser
encontrados com blindagem simples ou com blindagem par a par.Screened Twisted Pair - ScTP também
referenciado como FTP (Foil Twisted
Pair)

Categoria dos cabos


Os cabos UTP foram padronizados pelas
normas da EIA/TIA com a norma 568 e são
divididos em 5 categorias, levando em conta
o nível de segurança e a bitola do fio, onde os
números maiores indicam fios com diâmetros
menores:
Categoria do cabo 1 ( Voz): possui medida 26
AWG. São utilizados por equipamentos de
telecomunicação e rádio e não devem ser
usados para uma rede local (padronizado pela norma EIA/TIA-568B). (Não é mais indicado pela norma
TIA/EIA);
Categoria do cabo 2 (Dados - LocalTalk)): usado antigamente nas redes token
ring chegando a velocidade de 4 Mbps. (Não é mais indicado pela norma TIA/EIA);
Categoria do cabo 3: cabo padronizado foi usado para transmissão de dados até a freqüência 16 MHz e
dados a 10 Mbps Ethernet em redes da mesma capacidade. (Não é mais indicado pela norma TIA/EIA);
Categoria do cabo 4: pode ser utilizado para transmissão até a freqüência de 20 MHz e dados a 20 Mbps
foi usado em redes token ring a uma taxa de 16 Mbps. (Não é mais indicado pela norma TIA/EIA);
Categoria do cabo 5: usado em redes fast ethernet em freqüências de até 100 MHz com uma taxa de
100 Mbps.
Categoria do cabo 5e: é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para freqüências de até 125 MHz
em redes 1000BASE-T gigabit ethernet.
Categoria do cabo 6: definido pela norma ANSI TIA/EIA 568B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda
passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000 Mbps.
Categoria do cabo 6a – Subcategoria dentro do CAT6. Providência acima de 500 MHz.
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Categoria do cabo 7 – Ainda em testes. Essa tecnologia será avaliada aproximadamente em 2013. Diz-
se que esta categoria possui uma melhor blindagem do que a CAT6, e uma freqüência maior que 600
MHz.

Características físicas
Os cabos contém 4 pares de fios, que são crimpados (ligados ao
conector) com uma determinada combinação de cores onde
existem dois padrões: T568A, o mais utilizado, e o 568B criado pela
AT&T.
A seqüência de cores na prática não é importante, desde que toda
a rede seja instalada desta mesma forma, mas a norma EIA/TIA
568A determina. Essa seqüência deve ser usada pra ligar um
computador a um hub, ou switch. Para evitar confusões no ato a
EIA-TIA 568-B prescreve que o par Branco-Azul seja designado
com número 1, o par Branco-Laranja número 2, o Branco-Verde
número 3 e o Branco- Marrom número 4.
Atualmente por facilidade de instalação e conexão as normas brasileiras permitem alternativas de
identificação em clores claras. A cor branca do par 1 fica como azul claro azul, o par 2 branco-laranja, o
par 3 verde claro- verde e o par 4 marrom claro-marrom.
Obs: Existem cabos com diferentes representações destes códigos de cores:
− O fio com a cor branca pode ser a cor mais clara;
− Fio branco com uma lista de cor;
− Fio completamente branco. Neste caso é necessário ter atenção aos cabos que estão entrelaçados;
Existem também limites de comprimentos para esse tipo de cabo. É recomendado um limite de 80 a 100
metros de comprimento para que não haja lentidão e perda de informações.
Obs.: A taxa de transmissão de dados correspondente depende dos equipamentos a serem utilizados na
implementação da rede.
Obs: Um outro tipo de ligação de cabos pode também aparecer, chamado de cross-over, que permite
ligar diretamente dois micros, sem precisar do hub.

Cabeamento Estruturado

• Componentes Ativos: São os equipamentos eletrônicos que permitem a transmissão de dados


entre eles.
• Componentes Passivos: É o meio físico pelo qual os dados são transmitidos, compostos por
cabos, tubulações e os componentes de conexão.
.
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Descrição de um Cabeamento Estruturado

Muitos projetistas de rede dão grande importância a decisões como a marca do sistema operacional de
rede que deverá ser usado ou o tipo de hardware de servidor a ser adquirido. No entanto, em muitas
estações, a seleção do cabo é a principal etapa do projeto da rede. Decisões finais sobre o software e
hardware a serem usados no computador podem esperar, mas o tipo de cabo que a rede deverá ter
representa a primeira providência que os arquitetos e a equipe de instalação deverão tomar. Sugerimos
que você leve em consideração os seguintes fatores ao se decidir pelo uso de um determinado cabo:
• Qual a necessidade atual em termos de velocidade de sinalização? Do que as aplicações
recisam?
• Você pode prever a necessidade futura de velocidade de sinalização?
• Pretende utilizar gráficos de alta velocidade?
• Terá que obedecer a códigos de engenharia e de proteção contra incêndio?
Você tem espaço para conduites de cabo? Deverá levar em consideração questões arquitetônicas? Há
restrições locais quanto à utilização de determinados materiais?

Quando souber tudo isso, tomas as seguintes decisões:

• Vai querer usar cabos de cobre ou de fibra óptica? Os nós estão muito distantes uns dos outros?
Qual é a verba de que dispões? Trata-se de uma unidade central ou de lóbulo de um nó da rede
local (entrelaçamento na rede)?
• O que mais se adequa à sua rede? Cabos de pares trançados ou cabos coaxiais? Você já
investiu em algum desses tipos de cabo?
• Se você optar por cabos de pares trançados, o que irá preferir: com ou sem blindagem (STP ou
UTP)? O seu ambiente elétrico necessita de cabos blindados?
• Cada uma dessas decisões o leva a uma determinada área de padrões e especificações.
• O Sistema de Cabeamento de rede é tão forte quanto a sua ligação mais fraca. Em geral, a
ligação mais fraca de um sistema de cabeamento é o cabo de estação, que liga o computador à
tomada da parede. Uma instalação de cabeamento de primeira classe merece conectores de alta
qualidade. Caso contrário, esse excelente sistema funcionará tão mal quanto um sistema de
terceira classe – ou pior ainda. Em um sistema de cabeamento estruturado, a ligação entre o
gabinete de fiação e o nó da rede é feita normalmente por um fio de par trançado sem blindagem,
apesar de você também poder usar um cabo de fibra óptica.

Um projeto de cabeamento estruturado deve seguir as normas EIA/TIA


1. Cabeamento Estruturado

Em uma rede utilizando cabeamento estruturado é necessário que a mesma apresente características
flexíveis, principalmente no que diz respeito às mudanças diversas que ocorrem freqüentemente com
qualquer rede local e também suporte as inovações tecnológicas à que as redes locais estão sujeitas.
Entende-se por rede interna estruturada aquela que é projetada de modo a prover uma infra-estrutura
que permita evolução e flexibilidade para serviços de telecomunicações, sejam de voz, dados, imagens,
sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, sistema de segurança,
controles ambientais (ar-condicionado e ventilação). Deve-se considerar também a quantidade e
complexidade destes sistemas, é imprescindível a implementação de um sistema que satisfaça às
necessidades iniciais e futuras em telecomunicações e que garanta a possibilidade de reconfiguração ou
mudanças imediatas, sem a necessidade de obras civis adicionais. Um sistema de cabeamento
estruturado consiste de um conjunto de produtos de conectividade empregado de acordo com regras
específicas de engenharia cujas características principais são:
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• Arquitetura aberta
A principal vantagem do EIA/TIA está em sua publicação como um padrão aberto que não contém a
marca de qualquer fornecedor, ou seja, você pode escolher um cabo que obedece a uma categoria
específica deste padrão que terá várias opções de fornecedores.
• Meio de transmissão e disposição física padronizados
• Aderência a padrões internacionais
• Projeto e instalação sistematizados
Esse sistema integra diversos meios de transmissão (cabos metálicos, fibra óptica, rádio etc...) que
suportam múltiplas aplicações incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle. O conjunto de
especificações garante uma implantação modular com capacidade de expansão programada.

Os produtos utilizados asseguram conectividade máxima para os dispositivos existentes e preparam a


infra-estrutura para as tecnologias emergentes. A topologia empregada facilita os diagnósticos e
manutenções.
Assim, um sistema de cabeamento estruturado (SCS - Structured Cabling Systems) é uma concepção de
engenharia fundamental na integração de aplicações distintas tais como voz, dados, vídeo e o sistema
de gerenciamento predial (BMS - Building Management Systems).

Ao planejar a organização dos cabos lembre-se das seguintes regras:

• Nunca instale cabos de dados de cobre em posições paralelas a fios elétricos de 120 volts em
distância inferiores a 2 ou 2,5 centímetros. Mantenha os cabos de dados a pelo menos um metro
de distância das linhas de voltagens mais altas.
• Mantenha cada cabo de cobre o mais longe possível de fontes elétricas de ruídos, inclusive luzes
fluorescentes, motores, relés de elevador, transmissores de rádio, transmissores de microondas
para alarmes antiroubo e qualquer outra coisa que consuma energia.
• Utilize um percurso o mais reto possível ao instalar os cabos.
• Em caso de teto falso, utilize prendedores de cabo (ganchos, presilhas) para impedir seu contato
direto com teto.
• Não instale fios UTP dentro do mesmo trecho de cabo de fios de telefone (voz). O sistema de voz
causará interferência e diafonia, que adulteram o sistema de dados.
• Da mesma forma, mantenha os fios que transportam dados e os que transportam vozes em
diferentes blocos perfurados.
• Retire o mínimo possível da cobertura externa do cabo. Se você retirar a cobertura externa
principalmente nas partes em que os fios entram em conduítes, os condutores poderão ficar
próximos demais uns dos outros, gerando diafonia.
• Preliminarmente à passagem dos cabos, deve ser feita uma numeração provisória com fita
adesiva nas duas extremidades para identificação durante a montagem.
• Durante o lançamento do cabo não deverá ser aplicada força de tração excessiva. Para um cabo
UTP categoria 5e, o máximo esforço admissível deverá ser o que equivale ao peso de uma
massa de 10 Kg. Um esforço excessivo poderá prejudicar o desempenho do cabo.

O raio de curvatura admissível de um cabo UTP categoria 5e


deverá ser de, no mínimo, quatro vezes o seu diâmetro
externo ou 30 mm.
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Os cabos não devem ser apertados. No caso de utilização de cintas plásticas ou barbantes parafinados para o
enfaixamento dos cabos, não deve haver compressão excessiva que deforme a capa externa ou tranças
internas. Pregos ou grampos não devem ser utilizados para fixação. A melhor alternativa para a montagem e
acabamento do conjunto é a utilização de faixas ou fitas com velcro.
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Distâncias – Padrão TIA/EIA

A distância máxima do cabeamento vertical é dependente do meio de transmissão, da aplicação e dos


comprimentos totais empregados no sistema de distribuição horizontal (cabos, cabos de manobra, etc..). Os
valores a seguir são adotados para preservar os investimentos e garantir desempenho satisfatório nas
diversas modalidades:

• cabo UTP distância máxima de 90 metros;


• fibra óptica distância máxima de 220 metros;

Montagem da rede – componentes

Conectores

RJ 45
Nas redes de cabos UTP, a norma EIA/TIA padronizou o
conector RJ-45 para a conectorização de cabos UTP. São
conectores que apresentam uma extrema facilidade de
manuseio, tempo reduzido na conectorização e confiabilidade,
sendo que estes fatores influem diretamente no custoe na
qualidade de uma instalação. Os conectores estão divididos
em dois tipos: macho (plug) e fêmea (jack). O conector RJ-45
macho possui um padrão único no mercado, no que diz
respeito ao tamanho, formato e em sua maior parte material,
pois, existem vários fabricantes deste tipo de conector,
portanto todos devem obedecer a um padrão para que qualquer conector RJ-45 macho de qualquer
fabricante seja compatível com qualquer conector RJ-45 fêmea de qualquer fabricante. Já o conector RJ-
45 fêmea pode sofrer algumas alterações com relação à sua parte externa. Para a conectorização do
cabo UTP, a norma EIA/TIA 568 A/B determina a pinagem e configuração. Esta norma é necessária para
que haja uma padronização no mercado. Contudo, existem, no mercado, duas padronizações para a
pinagem categoria
5, o padrão 568 A e 568 B, que diferem apenas nas cores de dois pares de condutores do cabo UTP.

EIA/TIA-568ª
EIA/TIA-568B
1. Branco-Laranja
2. Laranja
3. Branco-Verde
4. Azul
5. Branco-Azul
6. Verde
7. Branco-Marrom
8. Marrom

1. Branco-Verde
2. Verde
3. Branco-Laranja
4. Azul
5. Branco-Azul
6. Laranja
7. Branco-Marrom
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8. Marrom

Instalação

1. Decapar a capa externa do cabo cerca de 20 mm;


2. Posicionar os pares de condutores lado a lado, com cuidado de não misturar os fios entre si. Utilizar
um dos padrões de conexão: T568A ou T568B;
3. Destorcer e posicionar os condutores segundo a tabela abaixo;
4. Cortar as pontas dos condutores expostos de forma que os condutores fiquem paralelos entre si;
5. Inserir o cabo no conector com a trava voltada para baixo. Certificar que os condutores estão nas
posições corretas e totalmente inseridos no conector nas respectivas cavidades. A capa externa do cabo
UTP deve ser inserida até a entrada dos condutores nas cavidades dos contatos;
6. Inserir o conector no alicate de crimpador mantendo-o devidamente posicionado e "crimpar"
firmemente.
OBS: O conector pode ser crimpado somente uma vez, não permitindo uma segunda tentativa. Após a
crimpagem, certifique se os condutores estão bem crimpados e a capa do cabo esteja presa firmemente.

É importante lembrar que não há qualquer


problema uma rede inteira ser montada com a
trava do conector RJ-45 (jack) apontada "para
cima" ou "para baixo" em relação à ordem dos
cabos, pois,desde que se obedeça a ordem até o
fim desta rede, a mesma estará operacional em
quaisquer condições. Usualmente, a trava é
apontada para baixo, como os pontilhados do
esquema mostram.

Crossover

No cabo crossover são invertidos os pinos 1(TD-Transmite dados) com o 3(RDRecebe dados) e 2(TD-
Transmite dados) com 6(RD-Recebe dados),isso para que o sinal de transmissão de uma placa de rede
chegue aos pinos de recepção da outra placa. A vantagem dessa ligação é que não será necessário um
HUB. Porém, só podem ser interligados dois micros. O cabo crossover também pode ser utilizado para
interligar HUB a HUB ou SWITCH a SWITCH quando estes não tiverem porta UPLINK, que faz a
inversão na própria porta. Pode-se então utilizar um cabo DIRETO. Para fazer um cabo crossover
PARCIAL utilize o padrão de conectorização 568A em uma ponta e 568B na outra ponta. Este cabo
suporta velocidades de 10/100 Mpbs. Esquema a seguir:

1- Branco com Laranja


2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Marrom
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8- Marrom

RJ-45 Fêmea (jack)

Aplicação - Conexões de terminações de cabos UTP de condutores sólidos (solid wire) com bitolas de
22 a 26 AWG. Funcionamento - Conexão com conectores RJ 45 macho através do contato elétrico e de
travamento mecânico (trava do conector fêmea).
Material - Corpo principal em termoplástico fosco classe UL V-0 com 8 contatos metálicos banhados com
uma fina camada em ouro e terminal de contatos para os cabos UTP do tipo 110 IDC.

Instalação
1. Preparação do Cabo: Decapar a
capa externa cerca de 50 mm com o
cuidado de não danificar os condutores.
Observar a posição final do conector na
tomada ou espelho, efetuando a
acomodação do cabo;

2. Em um dos lados do conector,


posicionar os dois pares dos
condutores nos terminais
ordenadamente segundo a
correspondência de cores. Existem
também duas ordens dos pares de fios, assim como no RJ-45. Utiliza-se a mesma deste;
3. Inserir os condutores com a ferramenta Puch Down na posição de baixo impacto -perpendicular ao
conector apoiando-o contra uma base firme e com o auxílio do suporte que acompanha o produto. Com o
uso da ferramenta Puch Down as sobras dos fios são automaticamente cortadas;

4. Repetir os passos 2 e 3 com os outros 2 pares para o


lado oposto do conector;
5. Acomodar o cabo convenientemente e encaixar as
travas de segurança manualmente sobre os terminais;
6. Encaixar o conector na tomada ou espelho e identificar o
ponto com os ícones de identificação;
7. Como o conector inclinado, encaixe a trava fixa na parte
inferior da abertura do espelho e empurre até a trava
flexível ficar perfeitamente encaixada;
8. Após a instalação do conector RJ-45 fêmea, encaixar a
tampa de proteção do conector que acompanha o produto
(dust cover).
OBS: O raio de curvatura do cabo não deve ser inferior a
quatro vezes o diâmetro do mesmo (21,2 mm) e evitar que
o comprimento dos pares destorcidos ultrapasse 13 mm.
Tomadas e Espelhos.Para a acomodação e fixação dos
conectores RJ-45 fêmea descritos anteriormente, são
necessários os acessórios de terminação que, no caso, são as tomadas e espelhos para redes locais, os
quais, fazem parte da lista de acessórios obrigatórios que compõe uma instalação estruturada.
As tomadas são caixas moldadas em plástico e salientes que acomodam e fixam os conectores RJ-45
fêmea que, geralmente, são utilizadas em locais onde as condições oferecidas pelo ambiente não são
apropriadas para a instalação de uma infra-estrutura embutida, por exemplo, locais onde são utilizadas
canaletas aparentes para a instalação de cabos, a instalação de tomadas seria a mais apropriada, além
de proporcionar um bom acabamento.
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Tomadas

Aplicação - Acomodação e fixação de até dois conectores RJ-45 fêmea.


Montagem - Fixação em parafusos ou fitas dupla face que acompanham o produto, e fixação dos
conectores através de encaixe.
Materiais - Corpo principal em termoplástico classe UL V-0. Dimensões - (AxLxP) = (38,1x82,5x57,1)
mm.
Instalação
1. A tomada é constituída de duas partes: a base e a tampa. Inicialmente colocar a base na parede ou na
superfície onde será instalada a tomada, considerando-se a posição de saída e entrada dos cabos e/ou
demais condições para o encaixe em canaletas ou a infra-estrutura que irá acomodar os cabos.;
2. Fixar a base da tomada na superfície usando a fita adesiva dupla face que acompanha o produto e/ou
os parafusos de fixação fornecidos.;
3. Com relação à fixação, recomenda-se que, na medida do possível, sejam utilizados parafusos, pois
estes proporcionam uma fixação mais segura e duradoura;
4. Conectorizar os conectores RJ-45 fêmea deixando uma folga de 50 mm do cabo UTP para permitir a
acomodação do conector em sua posição final. Lembrando que o raio de curvatura do cabo UTP não
deverá ser inferior a 21,2 mm;
5. Para a fixação dos conectores RJ-45 fêmea na base da tomada, primeiramente encaixe a trava fixa e
depois levante a parte traseira da tomada mantendo a trava flexível pressionada até o encaixe;
6. No caso de instalações com canaletas, abrir a entrada dos cabos nas laterais da tampa. Fixar a tampa,
assegurando-se de que os conectores fiquem encaixados;
7. Quando apenas um conector for instalado por tomada, utilizar a tampa cega que acompanha o produto
para fechar a posição vazia. Para o encaixe da tampa cega na tomada deve-se proceder da mesma
forma que o procedimento do conector RJ- 45 fêmea;
8. Para a instalação das etiquetas de identificação, acomodar o papel que acompanha o produto no friso
localizado na parte superior da tampa;
9. Inserir a extremidade esquerda da capa transparente que acompanha o produto na abertura do lado
esquerdo do friso;
10. Usando as ranhuras da capa transparente, pressione e deslize-a para a direita até o perfeito encaixe
da capa;
11. Para remover as etiquetas, pressione uma das extremidades da capa transparente e deslize a
mesma para o interior da tampa até liberar a extremidade oposta. Verificar sempre se o conector e o
cabo estão bem acomodados no interior da tomada, considerando-se o raio de curvatura do cabo, de
forma que a tampa da tomada possa ser encaixada convenientemente.

Os Espelhos

Os espelhos possuem a mesma função das tomadas, ou seja, também são utilizados para a
acomodação e fixação dos conectores RJ-45 fêmea e, ao contrário das tomadas, estes são utilizados em
instalações que ofereçam uma infra-estrutura embutida, onde estes espelhos possam ser fixados em
caixas de embutir de tamanho padronizado.
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Como relação ao tamanho e formato, os espelhos possuem dimensões que atendem aos padrões 4"x2"
e 4"x4", hoje muito utilizado no mercado. Na tomada, é possível instalar-se dois conectores RJ-45 fêmea,
proporcionando a interligação de até dois pontos de rede. Quanto aos espelhos, dispõem-se de dois
tipos, duas e seis posições, sendo possível interligar-se até seis pontos de rede. Tanto as tomadas como
os espelhos, possuem cores e formatos que proporcionam um ótimo acabamento em qualquer ambiente.
Aplicação - Acomodação e fixação de até seis conectores RJ-45 fêmea.
Montagem - Fixação através de parafusos em caixas de embutir.
Materiais - Corpo principal em termoplástico classe UL V-0.
Dimensões - Padrões 4"x2" (2 posições), 4"x4" (6 posições).
Instalação
Devem ser obedecidos os seguintes procedimentos:
1. Com o espelho na mão, incline o conector RJ-45 fêmea encaixando a trava fixa na parte inferior do
suporte do espelho e pressione empurrando a trava flexível até o encaixe completo do conector;
2. Quando o número de conectores instalados for inferior ao número de orifícios do espelho, encaixar a
tampa cega que acompanha o produto da mesma forma que os conectores, para fechar as posições
vazias;
3. Instalar os conectores primeiramente nos orifícios superiores e depois nos inferiores;
4. Encaixar os conectores RJ-45 fêmea já com a folga de 50 mm no cabo UTP para acomodar-se
convenientemente o mesmo na caixa de embutir;
5. Fixar o espelho nas caixas de embutir com os parafusos que acompanham o produto;
6. Para identificação, inserir a etiqueta branca básica no friso superior e inferior do espelho. Inserir a
extremidade esquerda da capa transparente que acompanha o produto na abertura do lado esquerdo.
Usando as ranhuras da capa transparente, pressione o lado direito da capa deslizando-a para a direita
até um perfeito encaixe no espelho. Para remover as etiquetas, pressione a extremidade da capa
transparente e deslize a mesma par o interior do espelho até liberar a extremidade oposta;
7. Lembrar sempre sobre o raio de curvatura do cabo UTP que não deve ser inferior a 21,2 mm e
tomando-se o cuidado de não prensar o cabo no momento do fechamento do espelho.

Patch Panels

Patch Panels são painéis de conexão utilizados para a manobra de interligação entre os pontos da rede
e os equipamentos concentradores da rede. É constituído de um painel frontal, onde estão localizados os
conectores RJ-45 fêmea, e de uma parte traseira, onde estão localizados os conectores que são do tipo
"110 IDC". Os cabos de par trançado que chegam dos pontos da rede são conectorizados nesses
conectores e, nos conectores RJ-45 fêmea são ligados os cabos pré conectorizados com conectores RJ-
45 macho (patch cables). Os cabos denominados patch cables fazem a ligação entre concentrador e o
painel (Patch Panel).
O Patch Panel tem a função de uma interface flexível, ou seja, através dele é possível alterar-se o layout
lógico dos pontos da rede. Além disso, os patch panels, juntamente com as tomadas providas de
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conectores RJ-45 fêmea, proporcionam à rede uma grande flexibilidade em termos de deslocamento de
pontos e eventuais extensões da localização de pontos de rede.
Por exemplo, através dos patch panels e tomadas é possível conectar-se os cabos pré-conectorizados
aos equipamentos com o comprimento necessário, isto desde que o comprimento total do lance esteja
dentro do permitido pela norma EIA/TIA.
Aplicação - Interligação de cabos dos pontos de uma rede local e conexões de terminações de cabos
UTP de condutores sólidos (solid wire) com bitolas de 22 a 26 AWG.
Montagem - Fixação através de parafusos em racks e conectorização dos cabos dos pontos da rede
através dos conectores "110 IDC" e ferramenta Punch Down.
Materiais - Corpo do chassi em material metálico e conectores RJ-45 fêmea e "110 IDC".
Dimensões - (AxL) - 24 posições (44,45x485) mm; 48 posições (88,90x485) mm
Instalação
1. Decapar a capa externa do cabo UTP aproximadamente 50 mm com o cuidado de não danificar os
condutores. Segurar firmemente o cabo na remoção da capa externa e posicionar os pares conforme
descrição para cabos UTP;
2. Conectar os condutores individualmente usando a ferramenta Puch Down na posição de baixo
impacto, obedecendo à correspondência entre as cores dos condutores e dos terminais. Evitar que o
comprimento máximo dos pares destrançados ultrapasse o valor de 13 mm.
3. Os cabos deverão ser instalados e crimpados partindo do centro do painel e distribuídos em direção às
duas laterais, dividindo os cabos em duas partes;
4. Os cabos ficarão agrupados ordenadamente e fixados entre si por abraçadeiras plásticas na parte
traseira do patch panel. Cuidado para não apertar as abraçadeiras em excesso, além disso, lembrar
sempre que o raio de curvatura deverá ser de, no mínimo, de 21,2 mm para o cabo UTP Cat.5;
5. Observar a compatibilidade de pinagem entre o patch panel e o conector RJ-45 macho. A pinagem do
conector RJ-45 macho deverá obedecer ao padrão de pinagem do patch panel (568A ou 568B);
6. Após a conectorização dos cabos UTP Cat 5 - quatro pares na parte traseira do Patch Panel, o passo
seguinte é a fixação destes nos racks ou brackets através de parafusos M5, utilizando-se de porcas e
arruelas no caso da utilização de brackets;
7. No momento da fixação do Patch Panel, tomar cuidado para que os cabos não sejam acidentalmente
desconectados dos terminais 110 IDC.

Painel de conexão reduzido (mini patch


panel)

Descrição: Painel de conexão reduzido


com capacidade máxima de 12
conectores RJ-45, terminação IDC 110 e
dimensões para instalação que atendam
ao padrão "89D".
Compatibilidade total com TIA/EIA 568-
A categoria 5e Power Sum Next.
Utilizado para a terminação de cabos
UTP rígidos ou flexíveis nos armários ou
em pontos de baixa concentração.
Características técnicas: Sistema de terminação através de método de inserção rápido, tipo IDC 110,
para condutores sólidos de 22 a 26 AWG ou similar;
Terminação reutilizável para, no mínimo, 50 reconexões;
Compatibilidade do conjunto: TIA/EIA 568-A categoria 5e e ISO 11801;
Conformidade com o padrão TIA/EIA 568-A Power Sum Next e desempenho superior na faixa de
freqüência até 100 MHz, de no mínimo 3 dB, em relação à curva de referência da TIA/EIA 568-A e
testado a 350 MHz;
Conector RJ45 8P/8C com os seguintes indíces de desempenho: PSNEXT mínimo de 40 dB, atenuação
máxima de 0,4dB, perda de retorno mínima de 18 dB, atraso de propagação máximo de 2,5 ns e delay
skew máximo de 1,25 ns;
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Régua ou placa para a identificação individual de cada conector RJ45;


Suporte ou sistema de fixação traseira dos cabos;
Identificação dos pares T568-A na parte traseira, para a terminação dos cabos;
Área para a identificação do painel (à esquerda ou direita);

Blocos com Saída RJ-45

São acessórios similares ao Patch Panel, funcionalmente e construtivamente, diferenciam-se apenas


pelo número menor de portas RJ-45 (12) e por apresentar uma base de apoio que pode ser fixada ser
fixada em qualquer superfície plana. É uma solução direcionada para a instalação de redes de pequeno
porte que não necessitam de acessórios com maior capacidade.
Aplicação - Interligação de cabos dos pontos de uma rede local e conexões de terminações de casos
UTP de condutores sólidos (solid wire) com bitolas de 22 a 26 AWG.
Montagem - Fixação da base através de parafusos diretamente em superfícies planas e fixação do
chassi à base através de encaixes. Conectorização dos cabos dos pontos da rede através dos
conectores "110 IDC" com a ferramenta Punch Down.
Materiais - Corpo do chassi em material metálico, base em material plástico e conectores RJ-45 fêmea e
"110 IDC".
Dimensões - (AxL) = (255x58) mm.
Instalação: Mesma forma de instalação do Patch Panel, exceto o passo 6:
Após a conectorização dos cabos UTP na parte traseira do bloco, o passo seguinte é a fixação da base
em uma superfície plana, através de parafusos que devem ser de tamanho S6. Em seguida, encaixar o
bloco na base 89 D.

Blocos de Conexão 110

São blocos de distribuição de cabos, ou seja, neste bloco são conectorizados cabos multipar trançados
de 25 pares, onde se derivam para as estações e são constituídos de uma base que possui um bloco
com terminais para conectores do tipo 110. Os cabos multipar (25 pares) são conectados nos terminais
do bloco. Os condutores do cabo são fixados aos conectores 110, que possuem lâminas que fazem a
fixação (contato elétrico) dos condutores através do encaixe dos conectores com o bloco e, na outra
extremidade dos conectores, são conectorizados os cabos de par trançado de distribuição (2/4 pares).
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Os blocos de conexão são muito utilizados quando há a necessidade de interligarem-se as estações da


rede, cujos cabos são os UTP Cat. 5 quatro pares, com equipamentos e/ou acessórios de rede que
aceitam interligação apenas com cabos multipares (25 pares). Dependendo de cada situação, os blocos
de conexão são acessórios indispensáveis para a instalação de uma rede com cabeamento estruturado.
É um dos tipos de hardware de conexão utilizados para que sejam terminados e administrados tanto o
cabeamento horizontal como o do Backbone. Normalmente está alocado nos Armários de
Telecomunicações e/ou nas Salas de Equipamentos. Os Blocos 110 se constituem, ao lado dos Patch
Panels, em uma das soluções mais flexíveis para Sistemas de Cabeamento Estruturado. Algumas vezes
a performance dos Blocos 110 é questionada quando comparada a Patch Panels. Ambas as soluções
São adequadas, porém os Blocos 110 possuem um NEXT (Near End Crosstalk) melhor que o conector
modular de oito posições (RJ-45) utilizadas nos Patch Panels, pois a distância física entre os pares é
maior nos contatos do Bloco 110 atenuando possíveis interferências entre os pares. O ponto mais
importante é a performance do Canal (Channel) e não a dos componentes isoladamente.

Aplicações dos Blocos 110 – Normalmente são utilizados para aplicações de telefonia como, por
exemplo, o DG de um edifício e em outros casos é utilizado para aplicações de voz e dados. A principal
diferença entre os dois tipos é que os Blocos 110 para dados possuem um Organizador Horizontal de
Patch Cords, o qual é de extrema importância visto que, obrigatoriamente utiliza-se Patch Cords e
conectores modulares (padrão RJ) para aplicações de dados. Em aplicações de telefonia normalmente
são utilizados fios jumpers para a conexão e, portanto devesse utilizar Organizadores de Fios.
Os Blocos apresentam outra vantagem em relação aos Patch Panels no que diz respeito à flexibilidade,
pois nos mesmos podem-se administrar pares, enquanto nos Patch Panels pode-se administrar somente
pontos, o que limita o uso de Patch Panels em aplicações de telefonia.
Rack x Parede - Os Patch Panels são tradicionalmente instalados em racks, enquanto os Blocos 110 são
normalmente instalados em uma prancha de madeira (playwood) na parede (podendo ser instalados
também em racks). Os racks apresentam vantagens quando o site da obra não possui uma Sala de
Equipamentos ou um Armário de Telecomunicações disponível.
Organização - Quando utilizasse Blocos 110 devem-se usar Organizadores Horizontais e Verticais de
Patch Cords, assim como quando utilizamos Patch Panels devem-se utilizar Organizadores de Cabos e
Patch Cords. Para instalações de grande porte os Blocos 110 permitem uma melhor organização, pois
disponibiliza uma quantidade maior de organizadores assim como maior espaço físico para o
gerenciamento dos Patch Cords.
Para aplicações de interconexão com uma quantidade menor de pontos ou aplicações somente de dados
os Patch Panels têm-se mostrado como uma boa alternativa.
Pontos de Dados - Normalmente para dados devem-se utilizar circuitos de quatro pares, embora
aplicações como 10BASE-T utilizem apenas dois pares. Aplica novamente o Bloco 110 e como
normalmente necessita espelhar as portas dos equipamentos (hubs ou switches), os Blocos utilizam
Patch Cords com um Conector Modular de oito posições (RJ-45) em somente uma das extremidades,
sendo que a outra extremidade deve ser terminada nos Blocos 110.
Pontos de Voz - Normalmente os circuitos de voz utilizam apenas um ou dois pares.
Identificação - Deve utilizar Organizadores Verticais de Patch Cords entre os campos de conexão: dados,
Cabeamento Horizontal e voz, cuja finalidade é exatamente organizar e acomodar os Patch Cords. De
acordo com a norma ANSI/TIA/EIA-606, identifica-se o Bloco do Cabeamento Horizontal com etiquetas
azuis e os Blocos de equipamentos (voze dados) com etiquetas violeta de maneira a identificar a
instalação adequadamente.
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Montagem - Fixação do bloco em superfícies planas e firmes (paredes, Backboard, DG's) através de
parafusos e conectorização dos condutores dos cabos através de conectores "110 IDC" com a
ferramenta Punch Down.
Materiais - Corpo principal em plástico e conectores com contatos metálicos.
Dimensões - (LxAxP) = Bloco (279x92,1x82,5) mm; Conector (30,5x6,3x23,6) mm.
Instalação
1. Fixar o bloco no Backboard através de 4 parafusos (6 x 20 mm);
2. Decapar cerca de 50 mm da capa externa dos cabos e organizar o acesso dos condutores até os
terminais;
3. Inserir ordenadamente os condutores nos terminais (manualmente) observando a codificação de cores
e a devida correspondência com o conector 110 IDC;
4. Inserir os conectores observando a ordem das cores;
5. Crimpar os condutores com a ferramenta Punch Down na posição de baixo impacto, com o cuidado de
não danificar os conectores;
6. Após a crimpagem, acomodar os cabos e fixá-los com abraçadeiras plásticas ou fio encerado. Lembrar
sempre que o raio de curvatura do cabo UTP Cat.5 é de 21,2 mm.

Patch Cables e Adapter Cables


Utilizados na interligação entre os patch panels e os concentradores de rede. Os patch cables
proporcionam uma flexibilidade de alterações lógicas de layout dos pontos de rede. Basicamente são
constituídos de um cabo UTP Cat. 5 - quatro pares provido de 2 conectores RJ-45 macho conectorizados
nas extremidades do cabo. O comprimento dos patch cables dependerá de cada aplicação. Os adapter
cables também são cabos que possuem a mesma constituição física dos patch cables. Contudo, os
Adapter Cables são utilizados para interligar as placas de comunicação das estações de trabalho às
tomadas com conectores RJ-45 fêmea. O comprimento irá depender da distância entre a estação e a
tomada.
A determinação da norma EIA/TIA que proíbe a montagem de patch e adapter cables em campo, dispõe
de patch e adapter cables pré-fabricados de fábrica, onde a conectorização é executada por máquinas
que garantem um padrão de qualidade equalizado para todos os patch e adapter cables. Além disso, os
patch e adapter cables são constituídos de cabos UTP Cat.5 e conectores RJ-45 macho que garantem
uma ótima durabilidade à estes materiais que são submetidos à manobras constantes.
Aplicação - Patch Cable - Interligação entre patch panels e equipamentos de rede. Adapter Cable -
Interligação entre tomadas e estações de trabalho.
Montagem - Já vem montado de fábrica.

Materiais - Patch Cable - Cabo UTP - quatro pares categorias 5 e 2 conectores RJ-45 macho. Adapter
Cable - Cabo UTP - quatro pares categoria 5, 2 conectores RJ-45 macho com capas protetoras de PVC.
Dimensões - Comprimentos padrões de 1,5 e 2,5 metros (Patch Cable) e 2,5 metros (Adapter Cable).
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Cuidados:
1. Ao conectar/desconectar o patch ou adapter cable, segurar sempre o corpo do conector pressionando
a trava do mesmo;
2. Jamais tracionar o patch ou adapter cable pelo cabo, pois poderá provocar um mau contato ou mesmo
até a desconectorização do cabo;
3. Não permitir que o cabo sofra torções, dobramentos, estrangulamentos ou tracionamentos, para que o
mesmo não seja danificado;
4. O raio mínimo de curvatura do cabo é de 21,2 mm.

Marcação de cabos
É de extrema importância que os cabos sejam marcados com anilhas, adesivos ou outros. As marcações
tipo anilha são utilizadas no próprio cabo, dentro de uma caixa lógica ou na canaleta. O mesmo número
deve acompanhar até a oura extremidade do cabo (que, em sua maioria, liga um switch ou hub). Deve-se
colocar a anilha antes do Jack ou RJ-45. A fita adesiva pode ser colocada da mesma forma que a
anilha(no cabo), mas costuma-se coloca-la na caixa lógica do cabo, para ficar de fácil visualização.

Aparelhos e instrumentos utilizados nas instalações


Acessórios para Suporte de Cabos e Equipamentos
Quando em uma rede de comunicação de dados existirem os equipamentos concentradores, devem
existir também os cabos de interligação destes equipamentos.
Normalmente estes equipamentos e os cabos encontram-se instalados em um único local.
No ambiente de rede local, à medida que a importância da rede cresce, aumenta o volume de
informações, tornando-se extremamente necessário o uso de acessórios que ofereçam o mínimo de
proteção necessária aos equipamentos (servidores, hubs, roteadores, etc.), dispositivos e acessórios
(patch panels, blocos de distribuição). Além disso, a outra parte do cabeamento, ou seja, os cabos e
acessórios que interligam os pontos de rede, também devem receber uma proteção adequada, ou seja,
uma infraestrutura que ofereça uma proteção aos cabos e acessórios que compõem a rede.

Rack
Descrição: Gabinete fechado composto de quatro colunas verticais, com teto, base, tampos lateral e
traseiro removíveis em chapa de aço e porta frontal em acrílico com fecho e chave. Utilizado
Para instalação de painéis de conexão e equipamentos.
Características técnicas: Estrutura soldada composta de quatro colunas verticais
com quadro no teto e na base; laterais e tampo traseiro removível em chapa de aço
e porta frontal em acrílico transparente com fecho e chave em concordância com a
norma IEC3-D;
Profundidade útil mínima de 470 mm; colunas laterais em "L" com furação para
instalação de porca "gaiola" (primeiro plano de fixação) deslizante, permitindo ajuste
de profundidade do plano;
Opção para instalação de segundo plano de fixação;
Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6 mm);
Altura útil nominal de 12 a 44 UA (unidade de altura) e furação para fixação de
equipamentos e acessórios através de porca tipa “gaiola” M5;
Tampos laterais com venezianas para ventilação;
Quatro pés com niveladores embutidos na opção de instalação no piso;
Teto "chapéu" para gabinetes com altura superior a 34 UA;
Moldura basculante com dobradiça no caso de instalação em parede;
Racks
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Racks são gabinetes “com largura padrão de 19” que poderão ser
abertos ou fechados onde serão fixados os equipamentos ativos de rede,
patch panels e demais acessórios. São suportes constituídos de peças
metálicas que compõem uma estrutura na qual são fixados os
equipamentos concentradores e respectivos acessórios de uma rede. O
rack aberto é constituído de duas barras metálicas que compõem a sua
estrutura. Nestas barras são fixados os equipamentos
concentradores de uma rede e seus acessórios. O rack aberto
serve também para acomodar e proporcionar um melhor
acabamento ao "chicote" de cabos que chegam dos pontos da rede
ao patch panel. A vantagem do rack aberto consiste no seu baixo
custo e facilidade de manutenção. Para uma maior firmeza, estes
racks são fixados no piso.

Os racks são ideais para a fixação de equipamentos e acessórios


que necessitam ser acondicionados e organizados
adequadamente. Além disso, a configuração física dos racks
facilita a fixação dos equipamentos e acessórios e a organização
dos cabos que, geralmente são difíceis de ser organizados.
Características técnicas: Conjunto composto de duas colunas
verticais em "U", com tampo superior e base de sustentação em
concordância com a norma IEC -310-D;
Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6 mm);
Altura útil nominal a partir de 6 UA (unidade de altura) e furação
para fixação de equipamentos e acessórios através de porca tipa
“gaiola” M5;
Coluna extra instalada na lateral esquerda do rack com
espaçadores simetricamente distribuídos na vertical, servindo como passa-cabos verticais;
Base de sustentação com quatro furos para instalação direta no piso acabado;
Fornecimento de quatro parafusos com buchas S8 para instalação da base.
Aplicação - Suporte de equipamentos e acessórios de rede.
Materiais - Chapas de aço.
Dimensões - (LxA) = 44" (485x1336) mm; 66" (485x1830) mm.
Montagem - Conforme instruções do fabricante, mas de modo geral devem-se seguir os passos:
1. Unir cada componente com parafusos M8 fornecidos. Lista de Componentes: Colunas Laterais; Bases;
Travessas Superiores; Organizador vertical de cabos;
2. Fixar o rack montado no piso por meio de quatro parafusos S12 com buchas e arruelas (não
fornecidos) utilizando os furos existentes nas bases. Caso o piso seja com tipo elevado, utilizar pelo
menos duas placas do piso para a fixação do rack, de modo a obter uma maior firmeza à base do rack.
Antes de fixar o rack recomenda-se que a parte traseira do mesmo fique afastada cerca de 60 cm da
parede para facilitar a instalação irá depender fundamentalmente da profundidade dos equipamentos ou
acessórios, podendo então ser maior que a distância de 60 cm;
3. Uma vez montado e fixado o rack, fixar os equipamentos, acessórios no rack por meio dos parafusos
M5 fornecidos com o produto, nas duas colunas laterais do rack;
4. Os cabos deverão ser fixados nas colunas laterais do rack ou no organizador de cabos, sendo presos
com abraçadeiras plásticas;
5. Aterrar o rack por meio de um fio terra parafusando-o em um dos parafusos da base;
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6. Não apertar excessivamente os cabos com as abraçadeiras plásticas, evitar trançamentos entre os
cabos, evitar torções/nós/estrangulamentos nos cabos e atentar para o raio mínimo de curvatura dos
cabos.
Características construtivas:
Consideram dois tipos básicos de rack: o aberto que consiste em uma estrutura retangular fixada no
piso, indicada para ambientes protegidos, livres de pó e com acesso restrito, ou rack fechado que possui
porta com visor de vidro ou acrílico, que em função disto apresenta uma maior segurança e integridade
dos equipamentos tendo inclusive a possibilidade de controle de circulação de ar interno, podendo ser
fixado em parede ou no piso. Este tipo de rack pode perfeitamente ser usado em áreas de livre acesso,
pois sua porta pode ser trancada com chave.
Acessórios
Foram desenvolvidos vários tipos de acessórios para racks tais como: calha de tomadas com 4, 8 ou 12
tomadas para alimentação elétrica dos equipamentos, régua de fixação dos equipamentos, sistema de
teto ventilado com 2 ou 4 ventiladores, gavetas fixas ou móveis, gavetas de ventilação e organizadores
de cabos.
Como dimensionar a altura um rack
No rack serão instalados patch panels, hubs, organizadores de cabos, distribuidores ópticos, etc. Estes
acessórios têm uma medida padrão de altura, que é 1U (44,45mm), assim para se especificar a altura do
rack levar em consideração o seguinte:
1- O nº de equipamentos que deverão ser instalados;
2- O nº de patch panels;
3- Instalar um organizador de cabos para cada patch panel.
Devem-se somar todos estes itens (considerando 1U cada) e tem-se a altura mínima necessária do rack.
Lembrar sempre de deixar uma folga para futuras ampliações da rede e melhor acomodação dos
equipamentos e acessórios. O ideal é planejar a utilização de no máximo 70% da área útil de um rack,
permitindo assim a dissipação térmica do calor gerado pelos equipamentos;
“Largura: 19” (largura padrão para equipamento de dados) Altura: sempre especificada em U's (1U=
44,45mm) Profundidade: é sempre dada em mm.

Rack de Parede
São suportes constituídos de peças metálicas onde são fixados os equipamentos como concentradores
(Hub's) e os acessórios (patch panels). São de construção mais simples que os racks e adequados para
redes de pequeno porte que exijam soluções econômicas. Sua vantagem consiste no baixo custo e na
facilidade de manutenção. Os brackets devem ser fixados em superfícies planas, verticais e firmes.
O bracket é constituído de uma lateral móvel (articulada) que proporciona grandes facilidades na fixação
e manutenção de equipamentos e acessórios, além de proporcionar um bom acabamento em ambientes
disponham de pouco espaço físico.
Características técnicas: Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6mm); Profundidade
útil de, no mínimo, 350 mm; Altura útil mínima de 6 UA e furação para fixação de equipamentos e
acessórios através de porca “gaiola” M5;
Preferencialmente dotado de dobradiça em uma das laterais para facilitar a montagem de painéis;
Furação para parafusos de fixação na parte traseira da estrutura e fornecimento de quatro parafusos com
buchas S8.
Aplicação - Suporte de equipamentos de pequeno porte.
Materiais - Chapa de aço.
Dimensões - (LxAxP) = (485x240x300) mm.
Montagem
1. Fixação através de parafusos e buchas S8 em superfícies verticais planas e firmes (paredes de
alvenaria e de madeira). Não sendo recomendado a fixação de brackets em divisórias ou similares, pois
geralmente não apresentam resistência suficiente para o peso do bracket e os equipamentos e
acessórios que estiverem instalados no mesmo;
2. Fixação dos equipamentos ou acessórios ao bracket através de parafusos M5 providos de porcas e
arruelas.
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Cuidados: Carga máxima permissível: 10 Kg. Fixar os cabos através de abraçadeiras plásticas sem,
contudo, apertar excessivamente.
.
Painel de Fechamento
Acessório utilizado para o fechamento de "espaços" não preenchidos nos racks. São fixados aos racks
através de parafusos.
Aplicação - Fechamento de espaçosos não ocupados em racks.
Montagem - Fixação através de parafusos M5 em racks e brackets.
Materiais - Chapa de aço.
Dimensões - (LxA) = (485x45) mm.

Guia de Cabos

É um acessório que possui a função de organizar a sobra de cabos de manobra (patch e adapter cables)
no rack ou bracket. Um guia de cabos dispõe de uma tampa encaixável que proporciona um bom
acabamento além de ser bastante prático.
Aplicação - Organização dos cabos UTP Cat.5 Montagem - Fixação através de parafusos M5 em racks
e brackets.
Materiais - Chapa de aço.
Dimensões - (LxAxP) = (485x44,45x50) mm.
Cuidados: Ao acomodar as sobras de cabos no interior do guia de cabos, evitarem torcer, prensar,
estrangular e respeitar o raio mínimo de curvatura dos cabos UTP Cat. 5.

Organizador horizontal para cabos


Descrição: Organizador horizontal para cabos de 1 UA.
Características técnicas:
Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6mm);
Altura máxima de 1 UA e furação para fixação de equipamentos e acessórios através de
parafusos/porcas "gaiola" M5;
Dotado de no mínimo 5 anéis simetricamente distribuídos ao longo de seu comprimento para passagem
dos cabos, com excelente acabamento, de forma a não ocasionar danos aos cabos de manobra;

Régua de Tomadas
É um acessório que complementa os componentes descritos anteriormente, necessitando de
alimentação elétrica. Proporciona uma proteção adequada e uma maior comodidade na alimentação dos
equipamentos instalados nos acessórios.
A régua de tomadas proporciona uma grande facilidade em termos de alimentação elétrica dos
equipamentos, pois a mesma dispõe de cinco tomadas no padrão 2P + T, adequados para a alimentação
de equipamentos de rede. Além disso, a régua é instalada fixando-se a mesma ao rack, dispensando o
uso de extensões que não podem ser fixadas ao rack.
Aplicação - Alimentação elétrica dos equipamentos.
Montagem - Fixação através de parafusos M5 nos racks.
Materiais - Carcaça em chapa de aço e cinco tomadas do tipo 2P + T, universal (15A-250 v), alimentadas
por um cabo elétrico.
Dimensões - (LxA) = (485x44,45) mm.
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Cuidados: Ao ligar o plug da extensão na tomada ver ificar sempre a polaridade da tomada. Observar
sempre a tensão de alimentação que deverá ser compatível com os equipamentos. Recomenda-se que
seja instalado um disjuntor de proteção para a alimentação da régua de tomadas para que se tenha uma
segurança.
Normalmente, tem-se verificado que nas instalações de redes locais, o tamanho do disjuntor situa-se em
torno de 15A. Contudo, o dimensionamento irá depender da demanda de carga dos equipamentos à
serem ligados na régua de tomadas.

Dispositivos de distribuição de dados

Hub
O hub é um dispositivo que tem a função de interligar os computadores de uma rede local. Sua forma de
trabalho é a mais simples se comparado ao switch e ao roteador: o hub recebe dados vindos de um
computador e os transmite às outras máquinas. No momento em que isso ocorre, nenhum outro
computador consegue enviar sinal. Sua liberação acontece após o sinal anterior ter sido completamente
distribuído.
Em um hub é possível ter várias portas, ou seja, entradas para conectar o cabo de rede de cada
computador. Geralmente, há aparelhos com 8, 16, 24 e 32 portas. A quantidade varia de acordo com o
modelo e o fabricante do equipamento.
Caso o cabo de uma máquina seja desconectado ou apresente algum defeito, a rede não deixa de
funcionar, pois é o hub que a "sustenta". Também é possível adicionar um outro hub ao já existente.
Hubs são adequados para redes pequenas e/ou domésticas. Havendo poucos computadores é muito
pouco provável que surja algum problema de desempenho.

Switch
O switch é um aparelho muito semelhante ao hub (função), mas tem
uma diferença significativa: os dados vindos do computador de
origem somente são repassados ao computador de destino.
Isso porque os switchs criam uma espécie de canal de
comunicação exclusiva entre a origem e o destino. Dessa forma, a
rede não fica "presa" a um único computador no envio de
informações. Isso aumenta o desempenho da rede já que a
comunicação está sempre disponível, exceto quando dois ou mais
computadores tentam enviar dados simultaneamente à mesma
máquina. Essa característica também diminui a ocorrência de erros
(colisões de pacotes, por exemplo).
Assim como no hub, é possível ter várias portas em um switch e a quantidade varia da mesma forma.
O hub está cada vez mais em desuso. Isso porque existe um dispositivo chamado "hub switch" que
possui preço parecido com o de um hub convencional. Tratasse de um tipo de switch econômico,
geralmente usado para redes com até 24 computadores. Para redes maiores mas que não necessitam
de um roteador, os switchs são mais indicados.

Roteadores

O roteador (ou router) é um equipamento utilizado em redes de maior porte. Ele é mais "inteligente" que
o switch, pois além de poder fazer a mesma função deste, também tem a capacidade de escolher a
melhor rota que um determinado pacote de dados deve seguir para chegar em seu destino. É como se a
rede fosse uma cidade grande e o roteador escolhesse os caminhos mais curtos e menos
congestionados. Daí o nome de roteador.
23

Existem basicamente dois tipos de roteadores:


Estáticos: este tipo é mais barato e é focado em
escolher sempre o menor caminho para os
dados, sem considerar se aquele caminho tem
ou não congestionamento;
Dinâmicos: este é mais sofisticado (e
conseqüentemente mais caro) e considera se há
ou não congestionamento na rede. Ele trabalha
para fazer o caminho mais rápido, mesmo que
seja o caminho mais longo. De nada adianta
utilizar o menor caminho se esse estiver
congestionado. Muitos dos roteadores dinâmicos
são capazes de fazer compressão de dados
para elevar a taxa de transferência.
Os roteadores são capazes de interligar várias
redes e geralmente trabalham em conjunto com
hubs e switchs. Ainda, podem ser dotados de
recursos extras, como firewall, por exemplo.

Redes sem fio (wireless)

Usar algum tipo de cabo, seja um cabo de par trançado ou de fibra óptica é a forma mais rápida e em
geral a mais barata de transmitir dados. Os cabos de par trançado que podem transmitir dados a até 1
gigabit a uma distância de até 100 metros, enquanto os cabos de fibra ótica são usados em links de
longa distância, quando é necessário atingir distâncias maiores. Mas, em muitos casos não é viável usar
cabos. A solução nestes casos são as redes sem fio que estão caindo de preço e por isso tornando-se
bastante populares.
O padrão mais usado é o Wi-Fi, também chamado de 802.11b. A topologia deste tipo de rede é
semelhante a das redes de
par trançado, com um Hub
central. A diferença no caso é
que simplesmente não
existem os fios. Existem tanto
placas para notebooks
quanto para micros desktop.
O que precisa prestar
atenção na hora de comprar
é se o modelo escolhido é
bem suportado no Linux.
Caso a placa tenha um driver
disponível a configuração
será simples, quase como a
de uma placa de rede normal.
24

O Hub é chamado de ponto de acesso (Access point em inglês) e tem a mesma função que desempenha
nas redes com fios: retransmitir os pacotes de dados, de forma que todos os micros da rede os recebam.
Em geral nos pontos de acesso não existe limite no número de estações que podem ser conectadas a
cada ponto de acesso, mas a velocidade da rede decai conforme aumenta o número de micros
conectados a ele, já que apenas uma pode transmitir de cada vez.
A velocidade também é mais baixa que a de uma rede convencional: apenas 11 megabits (em situações
ideais, cerca de 60% disso na prática), muito menos que os 100 megabits a que estamos acostumados
nas redes com fios. Mas, a maior arma dos 802.11b contra as redes cabeadas é a versatilidade. O
simples fato de poder interligar os PCs sem precisar passar cabos pelas paredes já é o suficiente para
convencer algumas pessoas, mas existem mais alguns recursos interessantes que podem ser
explorados. Sem dúvidas, a possibilidade mais interessante é a mobilidade para os portáteis.
Tanto os notebooks quanto handhelds e as futuras webpads podem ser movidos livremente dentro da
área coberta pelos pontos de acesso sem que seja perdido o acesso à rede. Esta possibilidade lhe dará
alguma mobilidade dentro de casa para levar o notebook para onde quiser sem perder o acesso à Web,
mas é ainda mais interessante para empresas e escolas. No caso das empresas a rede permite que os
funcionários pudessem se deslocar pela empresa sem perder a conectividade com a rede e bastaria se
aproximar do prédio para que fosse possível se conectar à rede e ter acesso aos recursos necessários.
No caso das escolas a principal utilidade seria fornecer acesso à Web aos alunos.
Algumas lojas e aeroportos pelo mundo já começam a
oferecer acesso à internet através de redes sem fio como
uma forma de serviço para seus clientes. Um exemplo
famoso é o da rede de cafés Starbuks nos EUA e
Europa, onde todas as lojas oferecem acesso gratuito à
web para os clientes que possuem um notebook ou outro
portátil com uma placa de rede sem fio. O alcance do
sinal varia entre 15 e 100 metros, dependendo da
quantidade de obstáculos entre o ponto de acesso e
cada uma das placas. Paredes, portas e até mesmo
pessoas atrapalham a propagação do sinal. Numa
construção com muitas paredes, ou paredes muito
grossas, o alcance pode se aproximar dos 15 metros
mínimos, enquanto num ambiente aberto, como o pátio
de uma escola o alcance vai se aproximar dos 100
metros máximos. Se colocar o ponto de acesso próximo
da janela da frente da sua casa, por exemplo,
provavelmente um vizinho distante dois quarteirões ainda
vai conseguir se conectar à sua rede. A potência do sinal decai conforme aumenta a distância, enquanto
a qualidade decai pela combinação do aumento da distância e dos obstáculos pelo caminho. É por isso
que num campo aberto o alcance será muito maior do que dentro de um prédio, por exemplo.
Conforme a potência e qualidade do sinal se degradam, o ponto de acesso pode diminuir a velocidade de
transmissão a fim de melhorar a confiabilidade da transmissão. A velocidade pode cair para 5.5
megabits, 2 megabits ou chegar a apenas 1 megabit por segundo antes do sinal se perder
completamente. Algumas placas e pontos de acesso são capazes de negociar velocidades ainda mais
baixas, possibilitando a conexão a distâncias ainda maiores. Nestes casos extremos o acesso à rede
pode se parecer mais com uma conexão via modem do que via rede local. É possível aumentar o
alcance máximo da rede usando antenas mais potentes, que podem ser compradas separadamente.
Wired-Equivalent Privacy, que como o nome sugere traz como promessa um nível de segurança
equivalente à das redes cabeadas. Na prática o WEP também tem suas falhas, mas não deixa de ser
uma camada de proteção básica que sempre deve manter ativada. A opção de ativar o WEP aparece no
painel de configuração do ponto de acesso. O WEP se encarrega de encriptar os dados transmitidos
através da rede.
Existem dois padrões WEP, de 64 e de 128 bits. O padrão de 64 bits é suportado por qualquer ponto de
acesso ou interface que siga o padrão WI-FI, o que engloba todos os produtos comercializados
atualmente. O padrão de 128 bits por sua vez não é suportado por todos os produtos. Para habilitá-lo
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será preciso que todos os componentes usados na sua rede suportem o padrão, caso contrário os nós
que suportarem apenas o padrão de 64 bits ficarão fora da rede.
Atualmente existem pesquisas que mostram que a internet wireless pode ser bem mais rápida que a
convencional através do uso de radiofreqüência. Os pesquisadores obtiveram taxas de 15 Gbps em
distâncias de um metro, 10 Gbps em dois metros e 5 Gbps para distâncias de cinco metros. Se essa
estrutura de rede funcionar, toda a rede baseada em cabeamento se tornará obsoleta.
Com uma velocidade de transmissão desse nível é possível baixar o conteúdo de um DVD inteiro em
apenas cinco segundos. O maior desafio para os engenheiros da Georgia Tech, atualmente, é aumentar
as taxas de transmissão e diminuir o consumo de energia de uma rede como essa. A pesquisa pode
resultar numa rede pessoal (PAN, na sigla em inglês), usando freqüências de 60 GHz para melhorar a
conectividade em redes caseiras ou em escritórios. A equipe norte-americana espera que o sistema
esteja funcionando em até três anos. Segundo os pesquisadores, essa rede terá compatibilidade.
com as atuais redes WiFi e a radiação emitida não é nociva à saúde humana. A freqüência de 60 GHz é
detida pela pele e por obstáculos como paredes. Isso explica por que o foco da pesquisa são redes de
curta distância.

Ferramentas para instalações e testes de redes


Existem muitos instrumentos utilizados para as instalações e testes nas redes, como alicates universais,
chaves, fitas, entre outros. Estes aqui apresentados são os mais comuns devido ao seu uso para testar
cabos, crimpar conectores, etc.

Punch Down - (Soco para baixo) é uma ferramenta versátil, tão útil quanto um alicate de crimpar
conectores. O mesmo é utilizado para colocar cabos de redes em jacks(RJ fêmea)
Para fazer uma boa inserção dos cabos no jack, deve-se
primeiramente deve desencapar 10cm do fio protetor (aquele
que guarda os pares trançados - não desencape jamais os
nenhum fio dos pares). Após fazer isso o ideal é separar cada
um dos pares e puxar o filete de nylon por mais 5 a 10 cm, ele
vai rasgar o encapamento externo. Corte o excesso, uns 4 cm.
Depois disso separe os cabos até a parte rasgada do encapamento externo. Após fazer isso, colocar os
fios dentro dos encaixes do jack fêmea do cat5e. Coloque o primeiro fio e observa a cor, normalmente
todo jack vem com as próprias instruções de cor. Alguns Punch Down possuem um lado que corta o fio,
deixe o mesmo voltado para fora do adaptador, se for o seu caso. Faça o mesmo procedimento com
todos os fios. O ponto de boa fixação é quando a mola do punch down faz um barulho mais forte, como
impacto (o que realmente acontece). Tire o excesso da capa externa e depois insira a parte superior do
jack, que garante que os fios não soltarão. Ao fixar na parede, deixe os contatos na parte superior da
tomada, de formaque evite que resíduos caiam sobre eles, isso evita a oxidação (boa parte dela)

Alicate crimpador

Servem para decapar cabos lógicos e crimpar conectores. Existem


vários modelos, e entre estes selecionei um que aparece em uma venda
de produto na internet no mercado livre. Este produto mostra bem suas
especificações e finalidades:
Recomendado para a crimpagem de conectores modulares: 8P8C / RJ
-45 / 6P6C / RJ12 / 6P4C / RJ - 11. Instruções: Remova a trava para
manusear, Cortando um cabo modular: Posicione o alicate com a lâmina
simples de frente para você e corte o cano modular no comprimento que
desejar, certifique - se de que cortou de forma reta e não diagonal;
Decapando o cabo (Flat): 2.a - Insira o cabo 4P/6P na parte lateral das
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Duas lâminas do alicate até atingir o guia de parada; 2.b - Insira o cabo 8P / 10P na parte lateral das
duas lâminas do alicate e deixe - o avançar até o ponto de corte; 2.c - Aperte até o fim, o cabo precisa
ser mantido na perpendicular. Puxe - o para fora da ferramenta. Decapando e crimpando um cabo
redondo: 3.a - Insira o cabo no orifício de decapagem localizado ao lado das lâminas e pressione o
alicate e gire o cabo no sentido horário e anti - horário; 3.b - Remova a capa, insira as vias do cabo
conector;
3.c - Coloque o conector modular com o cabo nas posições 6P ou 8P do alicate, de acordo com o
conector utilizado. Certifique - se de que o cabo decapado esteja entre a presilha e os contatos
dourados. Aperte até o fim; 3.d - Remova o conector crimpando à ferramenta; Composição:
Termoplástico e metais. Validade do produto: Indeterminada

Testador de cabo

O testador de cabos, de forma geral, permite em segundos conferir


cabos e conectores de dados RJ-45 ou telefonia RJ-11/12 se estão
transmitindo corretamente.
Efetua testes de transmissão e recepção de sinal desde o ponto do
usuário (espelho/caixa de superfície) até hub/switch ou rack (patch
panel).
Ele verifica se os cabos estão conectados de forma correta, e também
a sua polarização. Se houver erro(sem contato, troca de pares, etc...)
aparecerá no terminal
com visor.

Fibra Optica
As fibras de óticas são muito utilizadas pelos computadores para a transmissão de dados.
Os sistemas de comunicações baseados em fibra óptica utilizam lasers ou dispositivos emissores de luz
LEDs).

Algumas das características físicas da Fibra Óptica:

Pode ser instalada verticalmente em prédios. É perfeita também para uso aéreo (externos) e subterrâneo
(internos).
A prova de fogo, resistentes à umidade e fungos, alguns tipos de fibras são protegidos por uma jaqueta
(revestimento).
Facilmente maleável durante a instalação
Atende às especificações FDDI.
A principal razão para a confiabilidade dos sistemas de fibras reside no fato de que elas não transportam
sinais elétricos. Mesmo com proteção e um bom aterramento, os cabos de cobre se comportam como
antenas e absorvem energia de motores, transmissores de rádio e outros dispositivos elétricos.
Dessa forma, há o risco de ocorrerem diferenças de potencial em relação ao aterramento, podendo ser
ocasionadas até mesmo fagulhas nos cabos. Essas interferências elétricas acabam por enfraquecer o
sinal e distorcer os pacotes de dados. Os cabos de fibras de vidro são imunes a campos elétricos e
magnéticos, sendo, portanto imunes a problemas dessa natureza.
Os dados são convertidos em luz antes de serem transmitidos.
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Vantagens:
• Não sofre interferência eletromagnética
• Consegue transmitir mais longe e em maior quantidade as informações que um fio de cobre faz
com um sinal elétrico.
• Não requer dois fios de fibra de vidro para transmitir dados.
Desvantagens:
• Requer equipamentos especiais para polimento e instalação das extremidades do fio;
• Requer equipamentos especiais para unir um cabo partido;
• Dificuldade em descobrir onde a fibra se partiu dentro do revestimento plástico.
• Alto custo
Aplicações:
• Usados em troncos de comunicação;
• Troncos metropolitanos;
• Redes LANs

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