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EDUCAÇÃO MATERIAL COMPLEMENTAR

FINANCEIRA

MATERIAL COMPLEMENTAR

educação financeira 1
EDUCAÇÃO MATERIAL COMPLEMENTAR

FINANCEIRA

APRESENTAÇÃO
Em tempos de crise ou não, seguir firmemente as diretrizes de
uma boa educação financeira, na vida familiar e no contexto
empresarial, é sempre uma atitude altamente desejável, pela
responsabilidade e prudência que sugere, para uma vida
presente e futura de maior tranquilidade e estabilidade.

Assim como podemos estar, no âmbito pessoal,


cotidianamente suscetíveis a impulsos consumistas, também
é possível nos expormos a riscos quanto ao uso ponderado
e precavido de dinheiro no ambiente corporativo – a falta
de planejamento a longo prazo e não adotar políticas de
controle e acompanhamento sistematizado das finanças
empresariais, por exemplo, são péssimas para a saúde da
companhia. Neste material complementar ao conteúdo
disponível no Administradores Premium trazemos até você
dicas sobre educação financeira para aplicação em ambas
as esferas, passando por temas como superendividamento e
planilha de custos.

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FINANCEIRA

resumo
No workshop Educação Financeira, Gustavo Cerbasi, o maior
especialista em finanças pessoais do Brasil, quer ajudar você
com orientações valiosas para administrar melhor seu dinheiro,
evitar o vermelho e prosperar. O autor do best-seller Casais
Inteligentes Enriquecem Juntos alerta para questões como o
consumismo, as compras a prazo, o uso do cheque especial e
do crédito, sugerindo, para a utilização inteligente do dinheiro, a
adoção de um orçamento flexível, investimentos de longo prazo
e planejamento de compras.

Confira o Workshop
no Administradores
Premium com
Gustavo Cerbasi

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10 dicas para organizar


suas finanças pessoais
A organização das finanças pessoais representa um ponto
fundamental na vida de todos nós. Dificuldades financeiras afetam
diretamente o aspecto emocional e a produtividade no trabalho, além
de acarretar instabilidade no ambiente familiar. Muitos acreditam
(Adaptado a partir de
artigo desenvolvido por que basta ter dinheiro para que todos os problemas se resolvam. Na
Roberto Navarro para o
verdade, isso é consequência, não causa.
Portal Administradores)

Ao contrário do que pode parecer, a estabilidade financeira depende


de ações relativamente simples – basicamente de planejamento e
disciplina. Organizar as finanças representa o primeiro passo em
direção à concretização de sonhos e projetos. A partir de iniciativas
implementadas no dia a dia, qualquer pessoa pode obter equilíbrio
financeiro e se transformar, em uma segunda etapa, em investidor. Eis
algumas dicas:

1 – Dia do orçamento

Reserve um dia no mês para organizar a sua vida financeira. Monte


uma planilha com despesas fixas, dívidas, pagamentos, gastos
eventuais. Insira também todas as suas receitas, tais como salário,
recebimento de aluguéis, ganhos eventuais etc. Monte seu orçamento
mensal, adequando os gastos às receitas. O ideal é que sempre haja
sobra de 10% a 20%.

2 – Defina prioridades

Caso o orçamento esteja em desequilíbrio – gastos maiores que as


receitas –, o caminho é reduzir imediatamente as despesas. Defina
prioridades e elimine o que não é essencial. Esse período de ajuste
requer disciplina. Lembre-se de que ele é necessário, porém transitório.
Idas ao restaurante, passeios, viagens ou compras supérfluas podem
esperar até que o equilíbrio financeiro seja retomado.

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3 – Aprenda a usar o dinheiro

A maioria das pessoas se preocupa em aprender como ganhar


dinheiro, mas não como usá-lo. Existe uma grande diferença entre
as duas situações. Todos conhecem histórias de empresários que
acumularam fortunas, mas que terminaram falidos. Nada melhor que
aprender com os erros dos outros. Leia, estude, busque informação
sobre finanças. Há diversos livros, revistas, jornais e sites que
traduzem o “economês” para a linguagem do dia a dia.

4 – Estabeleça objetivos financeiros

Determine um valor, um prazo e um objetivo financeiro a ser atingido.


Organize-se de forma a criar as condições para que a meta seja
cumprida. Exemplo: comprar um carro no valor de R$ 30 mil dentro
de dois anos. Analise seu orçamento e veja como reorganizá-lo de
forma a adquirir o automóvel no prazo estabelecido.

5 – Poupar sempre

Não há organização das finanças pessoais sem poupança. É a reserva


de capital que permite que a pessoa enfrente situações emergenciais
ou crises sazonais. Encare como compromisso a tarefa de guardar de
10% a 20% de sua receita mensal.

6 – Aprenda a investir

A partir de um determinado nível de organização das finanças,


a pessoa dispõe de recursos para investimento. As contas estão
em dia, não há dívidas pendentes e a meta de gastar menos do
que ganha virou lei. Chegou a hora de fazer o dinheiro trabalhar
para você. Busque investimentos de acordo com o seu perfil. Para
isso, solicite a ajuda do seu gerente do banco, conte com o auxílio
empresas especializadas em prestar esse tipo de assessoria ou se
capacite para assumir a tarefa de cuidar dos próprios investimentos

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7 – Limite ao máximo o endividamento

Sempre que possível, opte por compras à vista. Controle a ânsia de


consumo, junte recursos e adquira o produto ou serviço pagando de
uma só vez. Isso aumenta o poder de barganha na hora da compra,
permitindo descontos e outras vantagens (brindes, pontos extras
em programas de fidelização etc). Use o financiamento apenas para
situações específicas, como a compra de um imóvel.

8 – Fuja do crédito fácil (e caro)

Linhas de crédito como a do cheque especial e a dos cartões


representam graves ameaças para qualquer planejamento financeiro.
As taxas de juros são maiores e a pessoa é seduzida pela facilidade
em contrair a dívida. Lembre-se de que dinheiro fácil custa muito
mais caro.

9 – Use a portabilidade

Quem tem contrato de financiamento ou empréstimo pode


aproveitar as vantagens da portabilidade. Com ela, o devedor tem
sua dívida “comprada” por outra instituição financeira, que lhe
oferece condições de pagamento mais favoráveis. A pessoa troca a
dívida cara por uma mais barata.

10 – Disciplina, antes de tudo

Nenhuma das dicas anteriores funcionará, se a pessoa não tiver


disciplina para organizar as suas finanças. Seguir o planejamento
traçado é fundamental. As tentações do consumo surgem a todo
instante e é preciso se manter permanentemente focado no
objetivo financeiro.

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Cinco dicas para sair


do superendividamento
No atual contexto de crise econômica, ter algum tipo de dívida, seja
de cartão, no banco, algum financiamento, no supermercado ou na
loja de departamentos, faz parte do cotidiano dos consumidores,
independentemente da classe social.

Sem pensar muito, leia e responda as seguintes perguntas:

– Suas dívidas ultrapassam 50% de sua renda mensal?


– Você constantemente precisa pedir dinheiro emprestado para
amigos e familiares?
– Possui o nome registrado em cadastros do SPC e Serasa?

Se você respondeu sim em pelo menos uma delas, você pode estar
enquadrado em uma situação de superendividamento.

Superendividamento é a impossibilidade global do devedor-pessoa


física, consumidor, leigo e de boa-fé, de pagar todas as suas dívidas
em um tempo razoável com sua capacidade atual de renda e
patrimônio. Normalmente os superendividados têm empréstimos em
mais de uma instituição financeira e em produtos bancários diferentes.

A Geru, plataforma de empréstimo online, pontuou cinco dicas para


que o tomador de crédito evite ou saia do superendividamento.

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1. Liste todas as suas despesas, como água, luz, telefone, alimentação


e transporte, para ter uma visão única de sua dívida.

2. Faça uma análise detalhada de suas finanças para identificar


onde estão os problemas e corte de vez o mal pela raiz. Avalie se
você está mantendo um padrão de vida mais alto do que deveria
(moradia, alimentação, transporte ou colégio dos filhos), ou se você
não está privilegiando gastos e compras desnecessárias que estão
desequilibrando o orçamento familiar.

3. Estabeleça um valor limite por mês que você saiba que vai
conseguir pagar somando todas as dívidas. Especialistas aconselham
que esse valor não seja superior a 30% da sua renda mensal, mesmo
que o tempo de quitação seja um pouco maior.

4. Converse com os credores para entender as taxas cobradas e


renegociar suas dívidas, de preferência com uma linha de crédito mais
barata que centralize o pagamento em um fluxo único.

5. Cancele seu cartão de crédito e diminua o limite do cheque


especial, se possível, porque esses produtos são alguns dos grandes
vilões do orçamento, com taxas de juros altíssimas.

A falta de educação financeira e um planejamento detalhado, a


compulsão por compras, a oferta de crédito fácil e até mesmo a
publicidade que incentiva o consumo desenfreado, são alguns dos
motivos que causam o superendividamento. Se você se enquadra
nesse conceito, não precisa se desesperar. Com disciplina e boa
orientação, é possível retomar a saúde de sua vida financeira e ver a
luz no final do túnel.

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Seis dicas de finanças


empresariais para
você aplicar agora
Muitos empreendedores têm dúvidas sobre as finanças empresariais.
O conceito diz que finança é o conjunto de capital disponível que será
usado em transações com circulação de dinheiro.

Na hora de abrir o próprio negócio, os empresários pecam ao não


darem a devida atenção às finanças a longo prazo. No decorrer dos
anos, eles percebem que falta dinheiro, mas não sabem os motivos
dessa falha.

Destacamos seis dicas para você aplicar agora e levantar as finanças


de sua empresa. Confira:

Aprimore o orçamento financeiro

Uma gestão financeira eficiente carece de um conhecimento profundo


da economia da organização. Para isso, deve-se melhorar a qualidade
e quantidade de informações que estão presentes no planejamento
financeiro. Quanto mais detalhado, melhor o orçamento irá ajudar a
alcançar os objetivos da empresa. Além disso, para o fundador da
Magenta Financial Training e autor do livro Orçamentos e Previsões,
Nigel Wyatt, pensar no orçamento como sendo fundamentalmente um
plano proporciona uma abordagem diferente à medida em que ele é
elaborado.

Separe das despesas pessoais

Um dos principais erros na administração financeira de uma


corporação é quando se mistura as finanças pessoais com as do
negócio. “Confundir as despesas que são da operação da empresa
com despesas pessoais dos sócios cria uma nuvem de fumaça
que dificulta entender o que está acontecendo na companhia,

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complica gravemente a formação de custo e gera uma série de
desconfortos entre sócios, podendo até mesmo comprometer a
sociedade”, comenta Ladmir Carvalho, fundador e gestor financeiro
da Alterdata Software.

Invista em capacitação

Um empresário que não entende como funcionam finanças


corporativas está trilhando um caminho perigoso. Não é preciso
ser um profissional da área, mas ter um conhecimento básico do
funcionamento do setor financeiro da sua empresa é imprescindível
para não deixar que se perca o controle. Você precisa investir
em cursos presenciais ou online que ajudem a melhorar seus
conhecimentos em finanças.

Contrate ajuda de um profissional

Se você não tem conhecimentos aprofundados da área, a melhor


alternativa é contratar um profissional para ajudar com as contas da
empresa. E faça isso o mais rápido possível, antes que um desastre
econômico de grandes proporções se estabeleça na organização.

Mantenha um controle periódico

O orçamento financeiro de uma empresa, geralmente, é feito em


base anual. Porém, um grande erro é esperar esse mesmo espaço de
tempo para corrigir as falhas que apareceram durante a execução
do planejamento. Estabeleça períodos menores para averiguar os
resultados e, se encontrar problemas, os resolva antes da próxima
reunião para desenvolvimento do novo orçamento.

Adote a prevenção como prática

Na hora de planejar o orçamento do ano, esteja sempre preparado


para o pior. Como a previsão da economia externa é incerta, as
mudanças podem – e vão – afetar a sua empresa. O desafio é sempre
ter em mente que desastres acontecem e separar um capital para as
emergências do dia a dia.

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Como fazer uma planilha


de custos para sua empresa
Independentemente do segmento, é fundamental para qualquer
empresa ter um controle claro de suas finanças. O uso de instrumentos
com esse fim – como planilhas de gastos, planilhas de vendas, controle
de caixa, planilhas de funcionários – ajudam o empreendedor a prever
cenários e evitar surpresas desagradáveis. Um planejamento bem
controlado e acompanhado permite também identificar problemas
antes que eles se agravem e, assim, fazer os ajustes necessários.

Nesse contexto, a planilha de custos é um instrumento muito


importante. Muitos empreendedores acham, no entanto, que basta
rabiscar uma planilha de controle financeiro e tudo estará resolvido.
Ledo engano. Antes de partir para a elaboração propriamente dita, é
preciso analisar a empresa e todas as suas variáveis que impactarão
nos orçamentos.

Coisas como levantar custos fixos, fontes de receitas e considerar


as despesas não previstas, por exemplo, são pré-requisitos que
não podem ser negligenciados. Caso contrário, a planilha pode
deixar lacunas que comprometerão a análise do negócio e fazer
com que o empreendedor tenha uma visão distorcida da real
situação de sua empresa.

É importante lembrar também que o levantamento dos custos não


pode ser nem extremamente detalhado nem superficial demais.
Como afirma Nigel Wyatt, autor de Orçamentos e Previsões, “dividir
os custos de maneira detalhada demais pode criar um trabalho extra
sem produzir informações úteis, mas detalhes insuficientes tornam a
análise difícil”.

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Veja abaixo um passo a passo sobre como elaborar uma planilha de


custos para sua empresa no Excel:

1 - Analise a empresa

Antes de colocar a mão na massa para elaborar seu arquivo no Excel,


trace um panorama da sua empresa para o período a que a planilha
irá servir. Além das despesas fixas, quais previsões de gastos você
terá? E as despesas fixas: vão ter algum reajuste? Quando? Quanto?
Considere ainda impostos a serem pagos, despesas com pessoal,
melhorias em sua estrutura etc.

2 - Levante suas atuais fontes de receitas

Antes de elencar seus gastos, faça um levantamento das fontes de


receitas de que você dispõe. Ter isso bem claro será importante
para definir quanto e como você vai gastar. Assim você também vai
ter uma boa base para definir como vai cobrar por seus serviços ou
produtos. A planilha de custos e a formação de preços precisam estar
sempre alinhadas.

3 - Monte a planilha

Com os elementos necessários em mãos, é só preencher a planilha. O


ideal mesmo é criar sua própria estrutura do zero, para que ela atenda
a todas as necessidades do seu negócio. Existem, no entanto, vários
modelos de planilhas de custos para empresas na internet, disponíveis
para download grátis, que você pode adaptar ao seu caso.

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Cinco motivos para


usar um software
de gestão financeira
Entre preencher milhares de planilhas para os mais diversos setores da
sua companhia, repetidas vezes, e investir em um software de gestão
empresarial, qual traz o maior valor entre custo e benefício?

O software é um sistema que administra as finanças de uma


organização e tem funções para fundir os mais heterogêneos tipos
de contas. Reunimos cinco motivos para escolher a opção que muitos
evitam, muitas vezes por ser mais cara, mas que pode se mostrar a
melhor alternativa a longo prazo.

Centraliza informações e evita dores de cabeça

A questão aqui é: por que não? Se tudo no universo precisa de um


centro, por que sua empresa não precisaria? O software vai centralizar
as mais diversas áreas da organização em um único sistema,
facilitando o trabalho de todos os gestores e evitando desastres
operacionais. O presidente da Nasajon Sistemas, Claudio Nasajon,
relembra, entretanto, que é preciso escolher um sistema que “seja
adequado à sua realidade em termos de custo e funcionalidades, sem
esquecer que ele vai subsidiar a tomada de decisões que definirá a
vida da empresa”.

Benefícios a longo prazo

Pode parecer caro implantar um programa de administração


financeira em sua empresa, mas, para Orlando Oda, presidente
do Grupo AfixCode, a longo prazo pode ser melhor do que a
utilização das velhas planilhas. “Qual é o custo do uso da planilha

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e suas limitações? A resposta é o custo da mão de obra gasta


tendo que digitar a mesma informação em dois ou mais lugares.
Custo do retrabalho devido a erros causados por falta e demora
da informação”, diz. Eliminar esses custos é a grande vantagem do
software de gestão financeira empresarial.

Mudanças podem ser feitas rapidamente

Nasajon recomenda que, ao escolher um software de gestão, o


empresário faça opção por programas modulares. Para ele, é preciso
“entender que as empresas são organismos vivos que crescem e se
modificam com o tempo. Hoje você pode não precisar de um módulo
que será relevante amanhã. Por isso, escolha um sistema que caiba no
seu bolso e que você goste e confie, mas prefira sistemas modulares
que possam atender a gama completa de funcionalidades se e quando
isso for necessário”, conclui.

Indicadores de sucesso da organização

Como não dá para medir o sucesso de uma empresa através apenas


dos resultados financeiros, um sistema de gestão pode ser usado
como um “painel de controle” do negócio, como explica Nasajon. “O
gestor pode entender a margem de contribuição de cada linha de
produtos, pode avaliar a rentabilidade das ações de marketing e até o
desempenho de cada funcionário”.

Estimula a criatividade do operador

O software é apenas uma ferramenta. Da mesma forma que você


pode escolher usar o tablet como bandeja ou um porta-retratos
digital, um sistema de gerenciamento empresarial pode ser adaptado
de acordo com as necessidades do negócio. A importância,
nesses casos, é de adquirir o programa com uma empresa que se
preocupe mais com o cliente do que com o produto. “Precisa ter
um bom produto, sem dúvida, mas o foco precisa ser no cliente, no
atendimento, no suporte técnico e na capacitação. Só assim o usuário
conseguirá tirar o máximo do seu investimento”, conclui Nasajon.

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Teste sua
quiz
inteligência
financeira
Anote as respostas mais adequadas ao seu perfil e avalie sua
situação através da pontuação final. O objetivo do teste é ajudá-lo na
tarefa de levar a educação financeira para seu dia a dia e colocá-la
em prática como fator realizador de objetivos.

1. Como você se definiria hoje?

a) Tenho um plano de poupança e investimentos bem definido e


procuro respeitá-lo todo mês.
b) Meu salário é suficiente para minhas necessidades e expectativas
mensais e quando sobra um pouquinho, invisto.
c) Meu salário é quase o total de minhas dívidas e compromissos
mensais e com o pouco que sobra tento comprar algo para a família.
d) Possuo dívidas que não me permitem poupar nada e que, muitas
vezes, me forçam a entrar no cheque especial.

2. Você controla seus gastos?

a) Registro todos os gastos em um lugar fácil de acompanhar,


normalmente em uma planilha ou agenda.
b) Sou controlado(a), mas não tenho registro completo de meus
gastos, especialmente aqueles esporádicos.
c) Sei quanto ganho, mas não sei quanto gasto.
d) Não tenho nenhum tipo de controle.

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3) Como você lida com o cheque especial e seu limite?

a) Não uso o limite do cheque especial.


b) Não me lembro da última ocasião em que o utilizei, mas sei que foi
por alguma emergência.
c) Utilizo esporadicamente, mas cubro depois de alguns dias.
d) Utilizo com frequência, ao menos uma vez por mês.

4) Você costuma se aconselhar sobre o uso


do dinheiro e controle financeiro?

a) Sim, acompanho o noticiário especializado e procuro ler opiniões


e artigos de especialistas da área.
b) Leio os textos de economia de uma revista de grande circulação e
falo sobre dinheiro apenas com familiares e amigos.
c) Procuro seguir as dicas de amigos e familiares que já possuem
investimentos.
d) Prefiro conversar com o gerente do banco sobre as alternativas de
investimento que posso utilizar.

5) Quando você compra alguma coisa, você:

a) Faz uma extensa pesquisa de preços, pechincha bastante e paga


sempre à vista.
b) Costuma pesquisar preços, mas não se atém ao preço final do
produto, optando pelo pagamento parcelado.
c) Aproveita as oportunidades de parcelar através do cartão de
crédito ou crediário.
d) Sempre paga parcelado, por não ter o valor total à vista ou por
não considerar vantajoso o desembolso total.

6) Se hoje você perdesse seu emprego ou decidisse parar de


trabalhar, por quanto tempo sua poupança o sustentaria?

a) Por muito tempo (mais de 20 anos).


b) De um a cinco anos.
c) De seis meses a um ano.
d) Menos de seis meses.

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7) Sobre seus planos para a aposentadoria

a) Tenho um plano de previdência privada e/ou um plano de


poupança e investimentos constantemente reavaliado para permitir
que eu pare de trabalhar na data em que desejar.
b) Pretendo me aposentar com o salário que recebo hoje e
eventualmente utilizar alguns recursos poupados até lá.
c) Conto com a aposentadoria do governo e também com a ajuda de
familiares.
d) É cedo para pensar nisso e, se for preciso, continuarei trabalhando.

8) Você tem costume de investir? Em quê?

a) Diversifico meus investimentos de acordo com meu perfil e


procuro manter sempre parte de meu patrimônio em produtos com
boa liquidez.
b) Gosto de investir em imóveis e em produtos conservadores, como
os de renda fixa.
c) Invisto em produtos apresentados por meu gerente bancário,
como Títulos de Capitalização e fundos de ações.
d) Ainda não possuo capital disponível para investir.

9) Você mantém outras fontes de receita, além de seu salário?

a) Sim, tenho renda proveniente de aluguel, dividendos, pró-labore,


entre outros. Acredito que a renda passiva será um grande diferencial
ao longo de meu futuro.
b) Sim, mas apenas de aluguel e de eventuais trabalhos temporários
ou extra-agenda. A renda passiva não é minha prioridade.
c) Não, mas pretendo investir para isso ainda este ano.
d) Não.

10) Se você recebesse um prêmio de R$ 150 mil, você:

a) Investiria a quantia, com o objetivo de aproveitá-la em seus planos


de independência financeira.
b) Investiria grande parte do dinheiro, mas usaria um pouco para
satisfazer alguns sonhos materiais.
c) Quitaria dívidas, compraria alguns bens e satisfaria algumas
vontades.
d) Pagaria dívidas.

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pontuação
a = 5 pontos;
b = 3 pontos;
c = 2 pontos;
d = 1 ponto.

RESULTADOS
10 a 15 pontos
Você tem problemas com o controle financeiro e deve passar por
problemas financeiros. É importante aceitar que o endividamento e as
agruras financeiras do momento são fruto de suas atitudes e de seu
relacionamento com o dinheiro. Você precisa mudar de atitude, passar
a controlar suas receitas/gastos e a pensar no futuro de sua família.

16 a 25 pontos
Você não está no fundo do poço, mas precisa dar mais atenção ao
dia a dia do controle de gastos. Você tem uma situação financeira
instável, com altos e baixos que prejudicam o planejamento.
Sua atenção está voltada apenas para o curto prazo e por isso
é fundamental que você passe a encarar a atividade de gestão
financeira como um passo para sua independência financeira futura.
Você precisa aprender a falar sobre dinheiro em casa e a incentivar a
cultura de poupança entre os membros da família.

26 a 40 pontos
Você valoriza o dinheiro e sabe da importância de se valorizar o
controle financeiro. No entanto, ainda precisa construir um plano de
independência financeira que lhe permita realizar sonhos e atingir a
aposentadoria com tranquilidade total. Você precisa de um pequeno
empurrão para entender melhor os produtos financeiros e de
investimento disponíveis e se aproveitar deles para chegar onde deseja

41 a 50 pontos:
Você tem consciência do papel do dinheiro em sua vida, parabéns! Você
sabe que o dinheiro é um meio e trabalha para que ele possa levá-lo(a)
a uma vida tranquila e confortável.

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TOME NOTA
ADM TALKS
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4 questões que não
se pode esquecer nas
finanças empresariais

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A importância da educação
financeira para a Geração Z

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