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TRIBUNAL PLENO
Des. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Des. ANTONIO GUERREIRO JUNIOR
Desª. CLEONICE SILVA FREIRE – Presidente
Des. CLEONES CARVALHO CUNHA
Desª. NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA – Corregedora-Geral
Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO
Desª. MARIA DOS REMÉDIOS BUNA COSTA MAGALHÃES
Desª. ANILDES DE JESUS B. CHAVES CRUZ – Vice–Presidente
Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
Des. MARCELO CARVALHO SILVA
Desª. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES
Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA
Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA
Des. JAIME FERREIRA DE ARAÚJO
Des. RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
Des. JOSÉ DE RIBAMAR FROZ SOBRINHO
Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA
Des. VICENTE DE PAULA GOMES DE CASTRO
Des. KLEBER COSTA CARVALHO
Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
Des. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE
Des. MARCELINO CHAVES EVERTON
Desª. ANGELA MARIA MORAES SALAZAR
ÓRGÃO ESPECIAL
Desª CLEONICE SILVA FREIRE Presidente
Desª NELMA CELESTE S. S. SARNEY COSTA Corregedora-Geral da Justiça
Des. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO Revisor Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Revisor Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO Revisor Des. Antonio Guerreiro Junior
Des. ANTONIO GUERREIRO JUNIOR Revisor Des. Cleones Carvalho Cunha
Des. CLEONES CARVALHO CUNHA Revisor Des. Benedito de Jesus Guimarães Belo
Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO Revisora Desª. Anildes de Jesus B. Chaves Cruz
Desª ANILDES DE JESUS B. CHAVES CRUZ - Vice-Presidente Revisor Des. José Joaquim Figueiredo dos Anjos
Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS Revisor Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa
Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA Revisor Des. Kleber Costa Carvalho
Des. KLEBER COSTA CARVALHO Revisor Des. Raimundo José Barros de Sousa
Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA Revisor Des. Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe
Des. RICARDO TADEU BUGARIM DUAILIBE Revisora Desª. Ângela Maria Moraes Salazar
Desª. ANGELA MARIA MORAES SALAZAR Revisor Des. Antonio Fernando Bayma Araujo
SEÇÃO CÍVEL
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF Revisor Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO Revisor Des. Antonio Guerreiro Junior
Des. ANTONIO GUERREIRO JUNIOR Revisor Des. Cleones Carvalho Cunha
Des. CLEONES CARVALHO CUNHA Revisor Des. Marcelo Carvalho Silva
Desª.ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ Presidente
Des. MARCELO CARVALHO SILVA Revisora Desª Maria das Graças de Castro D. Mendes
Desª. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES Revisor Des. Paulo Sérgio Velten Pereira
Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA Revisor Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa
Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA Revisor Des. Jaime Ferreira de Araújo
Des. JAIME FERREIRA DE ARAÚJO Revisor Des. Kleber Costa Carvalho
Des. KLEBER COSTA CARVALHO Revisor Des. Raimundo José Barros de Sousa
Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA Revisor Des. Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe
Des. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE Revisor Des. Marcelino Chaves Everton
Des. MARCELINO CHAVES EVERTON Revisor Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF – Presidente Revisor Des. Antonio Guerreiro Junior
Des. ANTONIO GUERREIRO JUNIOR Revisor Des. Marcelo Carvalho Silva
Des. MARCELO CARVALHO SILVA Revisora Desª Maria das Graças de Castro D. Mendes
Desª. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES Revisor Des. Kleber Costa Carvalho
Des. KLEBER COSTA CARVALHO Revisor Des. Raimundo José Barros de Sousa
Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA Revisora Desa. Angela Maria Moraes Salazar
Desa ANGELA MARIA MORAES SALAZAR Revisor Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO – Presidente Revisor Des. Cleones Carvalho Cunha
Des. CLEONES CARVALHO CUNHA Revisor Des. Paulo Sérgio Velten Pereira
Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA Revisor Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa
Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA Revisor Des. Jaime Ferreira de Araújo
Des. JAIME FERREIRA DE ARAÚJO Revisor Des. Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe
Des. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE Revisor Des. Marcelino Chaves Everton
Des. MARCELINO CHAVES EVERTON Revisor Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF – Presidente Revisor Des. Kleber Costa Carvalho
Des. KLEBER COSTA CARVALHO Revisor Desa. Ângela Maria Morais Salazar
Desa. ANGELA MARIA MORAIS SALAZAR Revisor Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf
TERÇA-FEIRA
2ª CÂMARA CÍVEL
Des. ANTONIO GUERREIRO JUNIOR – Presidente Revisor Des. Marcelo Carvalho Silva
Des. MARCELO CARVALHO SILVA Revisor Substituto
Cargo vago - Substituto Revisor Des. Antonio Guerreiro Junior
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO Revisor Des. Cleones Carvalho Cunha
Des. CLEONES CARVALHO CUNHA Revisor Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa
Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA – Presidente Revisor Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto
Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA – Presidente Revisor Des. Jaime Ferreira de Araújo
Des. JAIME FERREIRA DE ARAÚJO Revisor Des Marcelino Chaves Everton
Des. Des. MARCELINO CHAVES EVERTON Revisor Des. Paulo Sérgio Velten Pereira
SEGUNDA-FEIRA
5ª CÂMARA CÍVEL
Desª Mª GRAÇAS DE CASTRO D. MENDES Revisor Des. Raimundo José Barros de Sousa
Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA – Presidente Revisora Des. Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe
Des. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE Revisora Desª Maria das Graças de Castro D. Mendes
Des. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO – Presidente Revisor Des. Benedito de Jesus Guimarães Belo
Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO Revisor Desa. Maria dos Remédios Buna Costa Magalhaes
Desa. MARIA DOS REMEDIOS BUNA COSTA MAGALHAES Revisor Des. José Joaquim Figueiredo dos Anjos
Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS Revisor Des. Raimundo Nonato Magalhães Melo
Des. RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO Revisor Des. José Bernardo Silva Rodrigues
Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES Revisor Des. José de Ribamar Fróz Sobrinho
Des. JOSÉ DE RIBAMAR FROZ SOBRINHO Revisor Des. José Luiz Oliveira de Almeida
Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA Revisor Des. Vicente de Paula Gomes de Castro
Des. VICENTE DE PAULA GOMES DE CASTRO Revisor Des. Antonio Fernando Bayma Araujo
Des. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO – Presidente Revisor Desa. Maria dos Remédios Buna Costa Magalhães
Desa. MARIA DOS REMEDIOS BUNA COSTA MAGALHAES Revisor Des. Raimundo Nonato Magalhães Melo
Des. RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO Revisor Des.Antonio Fernando Bayma Araujo
QUINTA-FEIRA
2ª CÂMARA CRIMINAL
Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES Revisor Des. José Luiz Oliveira de Almeida
Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA – Presidente Revisor Des. Vicente de Paula Gomes de Castro
Des. VICENTE DE PAULA GOMES DE CASTRO Revisor Des. José Bernardo Silva Rodrigues
SEGUNDA-FEIRA
3ª CÂMARA CRIMINAL
Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO – Presidente Revisor Des. José Joaquim Figueiredo dos Anjos
Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO ANJOS Revisor Des. José de Ribamar Fróz Sobrinho
Des. JOSÉ DE RIBAMAR FROZ SOBRINHO Revisor Des. Benedito de Jesus Guimarães Belo
Portaria – GP – 7832014
A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, Desembargadora CLEONICE SILVA FREIRE, no uso de suas
atribuições legais, e tendo em vista o disposto no Art. 18 a 24 do Regimento Interno,
RESOLVE:
Determinar a publicação da escala n° 04/2014 do Plantão Judicial de Segundo Grau, referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de
2014:
PERÍODO DESEMBARGADOR SERVIDOR OFICIAL
29.09 a José de Jesus
Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO Lilah de Moraes Barreto
05.10.2014 Costa
06 a 12.10.2014 Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO
Mayco Murilo Alyne Cruz Lopes
Pinheiro
13 a 19.10.2014 Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA
José de Jesus Raimundo Nonato C.
Costa Lima
20 a 26.10.2014
Desa. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE Mayco Murilo Sandra Nayara B.
MENDES Pinheiro Macedo
27.10 a
Des. KLEBER COSTA CARVALHO
José de Jesus Igo Leonardo M. Souza
02.11.2014 Costa
03 a 09.11.2014 Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
Mayco Murilo José Marciano da S.
Pinheiro Pereira
01 a 07.12.2014
Desa. MARIA DOS REMÉDIOS BUNA COSTA Mayco Murilo Renata Everton Durans
MAGALHÃES Pinheiro
08 a 14.12.2014 Des. ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR
José de Jesus Roberta C. de Sousa
Costa
15 a 19.12.2014 Des. CLEONES CARVALHO CUNHA
Mayco Murilo Joseli Nascimento
Pinheiro
A escala poderá ser modificada, a critério dos plantonistas, desde que informada, com antecedência mínima de 48 horas, a diretoria
judiciária para efetuar as devidas comunicações e publicação.
O número do telefone celular disponibilizado para o plantão judicial de 2ª Instância é o (98) 8815-8344.
Contatos dos servidores plantonistas: José de Jesus Costa- Tel.: (98) 8866-9274; Mayco Murilo Pinheiro Tel.: (98) 8844-9049.
Publique-se. Cumpra-se.
Palácio da Justiça “CLOVIS BEVILACQUA”, São Luís-MA, 18 de setembro de 2014.
SUMÁRIO
Tribunal de Justiça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Presidência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Coordenadoria de Precatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Vice-Presidência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
ESMAM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Corregedoria Geral da Justiça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Coordenadoria de Orientação, Fiscalização, Correição, Disciplina e Avaliação das Serventias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Diretoria Judiciária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Coordenadoria do Plenário e das Câmaras Reunidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Órgão Especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 6 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Quarta Vara da Família do Fórum Des. Sarney Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de São Luís . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .365
Secretaria de Interdição, Sucessão e Alvará . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .365
Vara de Interesses Difusos e Coletivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .366
Varas da Fazenda Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .371
Primeira Vara da Fazenda Pública do Fórum Des. Sarney Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
Arame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .476
Arari . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .484
Bacabal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .487
Primeira Vara de Bacabal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487
Bacuri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .504
Balsas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .515
Primeira Vara de Balsas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515
Barreirinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .573
Bequimão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .574
Bom Jardim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .574
Brejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .580
Buriti Bravo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .580
Buriticupu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .585
Cândido Mendes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .586
Carolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .586
Carutapera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .587
Caxias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .590
Primeira Vara de Caxias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 590
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 7 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Quinta Vara de Caxias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 594
Chapadinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .595
Primeira Vara de Chapadinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 595
Codó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .604
Primeira Vara de Codó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 604
Colinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .629
Primeira Vara de Colinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629
Coroatá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .629
Primeira Vara de Coroatá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629
Cururupu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .639
Dom Pedro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .642
Esperantinópolis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .642
Estreito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .645
Primeira Vara de Estreito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 645
Guimarães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .734
Igarapé Grande . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .738
Imperatriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .738
Primeira Vara Cível de Imperatriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 738
Itapecuru-Mirim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .799
Primeira Vara de Itapecuru-Mirim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 799
Joselândia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .824
Magalhães de Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .826
Maracaçumé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .826
Matinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .829
Matões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .837
Mirador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .838
Mirinzal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .842
Monção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .842
Montes Altos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .843
Morros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .845
Olinda Nova . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .847
Paço do Lumiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .848
Primeira Vara de Paço do Lumiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 848
Paraibano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .850
Parnarama . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .851
Pastos Bons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .851
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Pedreiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .877
Primeira Vara de Pedreiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 877
Penalva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .901
Pinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .902
Segunda Vara de Pinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 902
Raposa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .906
Rosário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .907
Primeira Vara de Rosário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 907
Tuntum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1065
Tutóia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1074
Vargem Grande . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1085
Viana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1086
Primeira Vara de Viana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1086
Zé Doca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1090
Segunda Vara de Zé Doca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1090
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Tribunal de Justiça
Presidência
Coordenadoria de Precatórios
PRECATÓRIO N°. 016158/2011-TJ
Credor(a): Aldo de Jesus Morais Maia e Outros
Advogado: Christian Barros Pinto e Outros
Devedor: Estado do Maranhão
Procurador: Helena Maria Cavalcanti Haickel
Origem: Terceira Vara da Fazenda Pública de São Luís
Natureza: Alimentar
Valor originário: R$ 469.153,64 (quatrocentos e sessenta e nove mil, cento e cinquenta e três reais e sessenta e quatro centavos)
DESPACHO
Trata-se de precatório proveniente da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Luís, tendo como credores Aldo de Jesus
Morais Maia e Outros e como devedor o Estado do Maranhão, já qualificados nos autos.
Verifico que o ente devedor foi devidamente intimado por meio do Ofício nº. 1367/2011 – AJPREC (fl. 107) para realizar a inclusão
do valor de R$ 469.153,64 (quatrocentos e sessenta e nove mil, cento e cinquenta e três reais e sessenta e quatro centavos) no
orçamento para o exercício de 2012, mantendo-se, porém, inerte até a presente data, o que ensejou o pedido de sequestro de fls.
172/174.
Portanto, não efetuado o depósito do valor devido, com fundamento no art. 33 e §§ da Resolução nº. 115/2010 do CNJ, intime-se o
Estado do Maranhão, na pessoa de seu representante legal, para, no prazo de 30 (trinta) dias, proceder à regularização do
pagamento ou prestar as informações correspondentes, inclusive quanto à tempestiva alocação de recursos para o adimplemento
da obrigação, sob pena de sequestro do valor suficiente para a quitação da dívida (art. 100, § 6º da CF/1988).
Antes, porém, atualize-se o débito.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís - MA, 06 de outubro de 2014.
José Nilo Ribeiro Filho
Juiz Auxiliar da Presidência
Gestor da Coordenadoria de Precatórios
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Publique-se.
São Luís/MA, 28 de agosto de 2014.
José Nilo Ribeiro Filho
Juiz Auxiliar da Presidência
Gestor da Coordenadoria de Precatórios
DECISÃO
Trata-se de Requisição de Pequeno Valor em que figura como credor Marco André Tavares Teixeira e devedor o Estado do
Maranhão.
O exame dos autos revela, às fls. 81/82, decisão desta Presidência determinando ao devedor o pagamento do débito no prazo de
90 (noventa) dias, intimação esta recebida em 17/02/2014, por meio do Ofício nº. 6001/2013 – COORDPREC (fl. 86).
Por outro lado, observo que até a presente data o Estado do Maranhão, na condição de devedor da presente Requisição de
Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que determinou o
pagamento de R$ 11.309,12 (onze mil, trezentos e nove reais e doze centavos) ao credor.
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº. 115/2010 do Conselho
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José Nilo Ribeiro Filho
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Edição nº 187/2014
Página 11 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº. 115/2010 do Conselho
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Edição nº 187/2014
Página 12 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº 115 do Conselho
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Edição nº 187/2014
Página 13 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pagamento de R$ 11.623,94 (onze mil, seiscentos e vinte e três reais e noventa e quatro centavos) ao credor.
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº. 115/2010 do Conselho
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Edição nº 187/2014
Página 14 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Trata-se de Requisição de Pequeno Valor em que figura como credor(a) Wilde Borges Pereira e devedor o Município de São Luís
Gonzaga do Maranhão.
O exame dos autos revela, às fls. 24/25, decisão desta Presidência determinando ao devedor o pagamento do débito no prazo de
60 (sessenta) dias.
Por outro lado, observo que até a presente data o Município de São Luís Gonzaga do Maranhão, na condição de devedor da
presente Requisição de Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que
determinou o pagamento de R$ 303,00 (trezentos e três reais) ao(à) credor(a).
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º, da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
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Edição nº 187/2014
Página 15 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Advogado(a): Francisca Marlúcia de Mesquita Carneiro Viana
Devedor(a): Município de São Luís Gonzaga do Maranhão
Origem: Vara Única da Comarca de São Luís Gonzaga do Maranhão
Valor original: R$ 322,44 (trezentos e vinte e dois reais e quarenta e quatro centavos).
DECISÃO
Trata-se de Requisição de Pequeno Valor em que figura como credor(a) Alan Gardene Oliveira Santiago e devedor o Município de
São Luís Gonzaga do Maranhão.
O exame dos autos revela, às fls. 25/26, decisão desta Presidência determinando ao devedor o pagamento do débito no prazo de
60 (sessenta) dias.
Por outro lado, observo que até a presente data o Município de São Luís Gonzaga do Maranhão, na condição de devedor da
presente Requisição de Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que
determinou o pagamento de R$ 322,44 (trezentos e vinte e dois reais e quarenta e quatro centavos) ao(à) credor(a).
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º, da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
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Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº 115 do Conselho
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decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
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Página 19 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
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Edição nº 187/2014
Página 20 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
O exame dos autos revela, às fls. 57/58, decisão desta Presidência determinando ao devedor o pagamento do débito no prazo de
90 (noventa) dias, intimação esta recebida em 13/05/2014, por meio do Ofício nº. 1209/2014 – COORDPREC (fl. 61).
Por outro lado, observo que até a presente data o Estado do Maranhão, na condição de devedor da presente Requisição de
Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que determinou o
pagamento de R$ 953,10 (novecentos e cinquenta e três reais e dez centavos) ao(à) credor(a).
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº. 115 do Conselho
Nacional de Justiça.
Para fins de atualização, encaminhe-se ao contador.
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São Luís (MA), 1º de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 21 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Procurador: Rogério Farias de Araújo
Origem: Primeira Vara da Fazenda Pública de São Luís
Valor originário: R$ 11.096,30 (onze mil, noventa e seis reais e trinta centavos)
DECISÃO
Trata-se de Requisição de Pequeno Valor em que figura como credora Aracy Mendes de Melo Guimarães e devedor o Estado do
Maranhão.
O exame dos autos revela, às fls. 166/167, decisão desta Presidência determinando ao devedor o pagamento do débito no prazo
de 90 (noventa) dias, intimação esta recebida em 15/04/2014, por meio do Ofício nº. 1369/2014 – COORDPREC (fl. 170).
Por outro lado, observo que até a presente data o Estado do Maranhão, na condição de devedor da presente Requisição de
Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que determinou o
pagamento de R$ 11.096,30 (onze mil, noventa e seis reais e trinta centavos) à credora.
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
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decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº. 115/2010 do Conselho
Nacional de Justiça.
Para fins de atualização, encaminhe-se ao contador.
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São Luís/MA, 28 de agosto de 2014.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
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Edição nº 187/2014
Página 23 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
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São Luís, 15 de setembro de 2014.
José Nilo Ribeiro Filho
Juiz Auxiliar da Presidência
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Edição nº 187/2014
Página 24 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº 115 do Conselho
Nacional de Justiça.
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Edição nº 187/2014
Página 25 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº 115 do Conselho
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Edição nº 187/2014
Página 26 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
90 (noventa) dias, intimação esta recebida em 13/05/2014, por meio do Ofício nº. 1328/2014 - COORDPREC, fl. 101.
Por outro lado, observo que até a presente data o Estado do Maranhão, na condição de devedor da presente Requisição de
Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que determinou o
pagamento de R$ 1.324,01 (um mil trezentos e vinte e quatro reais e um centavo) ao(à) credor(a).
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º, da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº 115 do Conselho
Nacional de Justiça.
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Edição nº 187/2014
Página 27 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Origem: 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Luís
Valor original: R$ 487,66 (quatrocentos e oitenta e sete reais e sessenta e seis centavos).
DECISÃO
Trata-se de Requisição de Pequeno Valor em que figura como credor(a) Maria de Lourdes Barroso e devedor o Estado do
Maranhão.
O exame dos autos revela, às fls. 103/104, decisão desta Presidência determinando ao devedor o pagamento do débito no prazo
de 90 (noventa) dias, intimação esta recebida em 13/05/2014, por meio do Ofício nº. 1294/2014 - COORDPREC, fl. 111.
Por outro lado, observo que até a presente data o Estado do Maranhão, na condição de devedor da presente Requisição de
Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que determinou o
pagamento de R$ 487,66 (quatrocentos e oitenta e sete reais e sessenta e seis centavos) ao(à) credor(a).
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º, da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº 115 do Conselho
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Página 28 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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Página 30 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
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Página 31 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
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São Luís/MA, 1º de setembro de 2014.
José Nilo Ribeiro Filho
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Página 32 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
60 (sessenta) dias.
Por outro lado, observo que até a presente data o Município de Zé Doca/MA, na condição de devedor da presente Requisição de
Pequeno Valor (RPV), manteve-se inerte, mesmo formalmente intimado da decisão retromencionada, que determinou o
pagamento de R$ 329,23 (trezentos e vinte e nove reais e vinte e três centavos) ao(à) credor(a).
Desse modo, de acordo com o artigo 100, § 6º, da Constituição Federal, constatada a inércia do devedor, é de se impor a medida
de constrição de valores com vistas à quitação do débito.
O Supremo Tribunal Federal tem entendimento pacífico neste sentido, senão vejamos:
Constitucional. Sequestro de verbas públicas. Precatório. Dívida de pequeno valor. Violação da autoridade das decisões proferidas
na ADI 1.662 e na ADI 3.057-MC. Execução. Fazenda pública. Decisão que determina bloqueio de recurso públicos para
pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das
decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC." (Rcl 3.336-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 11-10-2007, Plenário, DJ de 30-11-2007.) No mesmo sentido: Rcl 3.456-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento
em 25-11-2009, Plenário, DJE de 11-12-2009.
Pelo exposto, em respeito ao caráter impositivo das decisões judiciais, indispensável a adoção de providências para a efetivação
do pagamento da presente requisição de pequeno valor.
Desse modo, proceda-se ao bloqueio do valor suficiente para a quitação da dívida, previamente atualizada, o que deverá ser
implementado com a utilização do sistema BacenJud, conforme previsto no § 5º do art. 33 da Resolução nº 115 do Conselho
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José Nilo Ribeiro Filho
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Vice-Presidência
PROCESSOS DISTRIBUÍDOS NA SEXTA, 3 DE OUTUBRO DE 2014
PRIMEIRAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS
001-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Outros Procedimentos | Incidentes | Conflito de competência - Número Único:
0004136-02.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0468432014 - ( Nao informada ) - PRIMEIRAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS -
DISTRIBUIÇÃO: PREVENÇÃO
SUSCITANTE: DESEMBARGADOR ANTONIO GUERREIRO JUNIOR
SUSCITADO: DESEMBARGADOR MARCELO CARVALHO SILVA
Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
001-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimentos
Especiais | Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis Esparsas e Regimentos | Mandado de Segurança - Número
Único: 0009131-58.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471122014 - ( SÃO LUÍS ) - PRIMEIRAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS -
DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
IMPETRANTE: LARISSA DE PAULA SILVA FREITAS
DEFENSOR PÚBLICO: LUCIANA DOS SANTOS LIMA
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE ESTADO DA GESTÃO E PREVIDÊNCIA, ESTADO DO MARANHAO
Relator: Des. KLEBER COSTA CARVALHO
001-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Embargos | Embargos Infringentes - Número Único: 0026328-
28.2011.8.10.0001 - N.° Protocolo: 0384882014 - ( Nao informada ) - PRIMEIRAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS -
DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
EMBARGANTE: ESTADO DO MARANHAO
ADVOGADO(A): ROBERTO BENEDITO LIMA GOMES
EMBARGADO: ROBERT MARCIAL CASTRO SOARES, WALQUIRIA FERREIRA DE SOUSA, ROSEMARY CONCEIÇÃO DOS
ANJOS PINHEIRO
ADVOGADO(A): ALICE MICHELINE MATOS
Relator: Des. KLEBER COSTA CARVALHO
SEGUNDAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS
001-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimentos
Especiais | Procedimentos Regidos por Outros Códigos, Leis Esparsas e Regimentos | Mandado de Segurança - Número
Único: 0009130-73.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471092014 - ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS -
DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
IMPETRANTE: MARCIA COSTA PEREIRA
DEFENSOR PÚBLICO: LUCIANA DOS SANTOS LIMA
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE ESTADO DA GESTAO E PREVIDENCIA , ESTADO DO MARANHAO
Relator: Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA
001-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Embargos | Embargos Infringentes - Número Único: 0000888-
15.2012.8.10.0027 - N.° Protocolo: 0087492013 - ( Nao informada ) - SEGUNDAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS -
DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
EMBARGANTE: TIM CELULAR S.A
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 33 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO(A): ANTONIO LENNON CARVALHO COSTA
EMBARGADO: JARBAS PEREIRA DOS SANTOS
ADVOGADO(A): HÉLIO RODRIGUES DIAS, FLÁVIA SOUSA NEPOMUCENO DIAS
Relator: Des. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE
CÍVEIS ISOLADAS
001-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0004414-
03.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0249222014 - ( SÃO LUÍS ) - PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: ANA IZABEL FERNANDES E SILVA
ADVOGADO(A): FRANCISCO DE ASSIS SOUZA COELHO FILHO, SÔNIA MARIA LOPES COELHO
(1° AGRAVADO): CLEOMAR TEMA CARVALHO CUNHA
(2° AGRAVADO): MUNICÍPIO DE TUNTUM
Relator: Des. KLEBER COSTA CARVALHO
002-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009031-
06.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0463112014 - ( BALSAS ) - PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: PREVENÇÃO
AGRAVANTE: ESPÓLIO DE LUÍS ALVES COELHO ROCHA REPRESENTADO POR SUA INVENTARIANTE TEREZINHA DE
JESUS ALVES COELHO
ADVOGADO(A): DANIELA BUSA, ITALO FABIO AZEVEDO, CARLOS EDUARDO CAVALCANTI, GUTEMBERG BRAGA,
ANTONIO FIGUEIREDO NETO
AGRAVADO: A T S R E A C S R MENORES REPRESENTADAS POR SUA GENITORA RAIMUNDA PEREIRA DE SOUZA
ADVOGADO(A): CRISOGONO RODRIGUES VIEIRA, ANAILZA MENDES BORGES
Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
003-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009128-
06.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0470952014 - ( BALSAS ) - QUINTA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: RENATO JOSÉ SOLETTI, NIVAL RIBEIRO
ADVOGADO(A): EDUARDO LUIZ BORTOLUZZI
AGRAVADO: BANCO DE JOHN DEERE SA
ADVOGADO(A): CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA
Relator: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
004-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009129-
88.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0470972014 - ( BALSAS ) - QUINTA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: PREVENÇÃO
AGRAVANTE: RENATO JOSE SOLETTI, NIVAL RIBEIRO
ADVOGADO(A): EDUARDO LUIZ BORTOLUZZI
AGRAVADO: BANCO DE JOHN DEERE SA
ADVOGADO(A): CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA
Relator: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
005-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009132-
43.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471252014 - ( SÃO LUÍS ) - QUINTA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: ESTADO DO MARANHAO
PROCURADOR(A)(ES): JOAO RICARDO GOMES DE OLIVEIRA
AGRAVADO: EVANGELINA GALVÃO DOS SANTOS
DEFENSOR PÚBLICO: BENITO PEREIRA DA SILVA FILHO
Relatora: Desa. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES
006-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009135-
95.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471442014 - ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: IRANILSON MORAES DOS SANTOS
ADVOGADO(A): JOSE WILSON CARDOSO DINIZ, LORENNA LISS BRANDÃO FERREIRA
AGRAVADO: BANCO ITAUCARD SA
ADVOGADO(A): CELSO MARCON
Relator: Des. MARCELO CARVALHO SILVA
007-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009136-
80.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471462014 - ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: BV FINANCEIRA SA CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADVOGADO(A): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES
AGRAVADO: IGOR LEONARDO SILVA ALVES
Relator: Des. ANTONIO GUERREIRO JÚNIOR
008-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009137-
65.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471602014 - ( SÃO LUÍS ) - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: NCA INDUSTRIA COMERCIO E SERVIÇOS LTDA
ADVOGADO(A): EZEQUIAS NUNES LEITE BAPTISTA
AGRAVADO: IOLANDA DOS SANTOS DUTRA, ESTADO DO MARANHAO
Relator: Des. CLEONES CARVALHO CUNHA
009-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009139-
35.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471692014 - ( JOÃO LISBOA ) - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: POWER MOTORS COMERCIO DE VEICULOS LTDA
ADVOGADO(A): EVERSON GOMES CAVALCANTI, GEORGE AUGUSTO VIANA SILVA
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Edição nº 187/2014
Página 34 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AGRAVADO: PRISCILLA MINOHARA KAKISAKA
ADVOGADO(A): PRISCILLA MINOHARA KAKISAKA
Relator: Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA
010-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009140-
20.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471792014 - ( SÃO LUÍS ) - QUARTA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: CONDOMINIO DO MEDICAL CENTER JARACATY
ADVOGADO(A): IRAPOÃ SUZUKI DE ALMEIDA ELOI
AGRAVADO: CENTRAL PARK SERVIÇOS DE PARQUE DE ESTACIONAMENTO LTDA
ADVOGADO(A): LUIZ GUILHERME ELIANO PINTO, ADAUTO CARNEIRO DE FRANÇA NETO, RODOLPHO ELIANO FRANÇA
Relator: Des. PAULO SÉRGIO VELTEN
PEREIRA
011-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009141-
05.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471882014 - ( SÃO LUÍS ) - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
AGRAVANTE: SABEMI PREVIDÊNCIA PRIVADA
ADVOGADO(A): LUIZ VICTOR NEVES DOS SANTOS, PABLO BERGER, RODRIGO ROSA DE SOUZA, RENATO SIMÕES DA
CUNHA, EDUARDO GOMES PLASTINA
AGRAVADO: MARIA DE FATIMA CAMARA SANTOS
ADVOGADO(A): FABIO OLIVEIRA MOREIRA
Relator: Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA
012-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento - Número Único: 0009142-
87.2014.8.10.0000 - N.° Protocolo: 0471902014 - ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: PREVENÇÃO
AGRAVANTE: MERCEDES BENZ LEASING DO BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A
ADVOGADO(A): HIRAN LEAO DUARTE, MAURO SERGIO FRANCO PEREIRA, ELIETE SANTANA MATOS
AGRAVADO: RAIMUNDO NONATO MORAES
ADVOGADO(A): ANTONIO CESAR DE ARAUJO FREITAS, ANTÔNIO CARLOS COÊLHO JÚNIOR
Relator: Des. MARCELO CARVALHO SILVA
001-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0010198-31.2009.8.10.0001 - N.°
Protocolo: 0466542014 - ( SÃO LUÍS ) - QUARTA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
ADVOGADO(A): LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS, MARCELO SANTOS SILVA, MELISSA ABRAMOVICI PILOTTO
APELADO: NILMA GARBE ALMEIDA BELO
ADVOGADO(A): ALYSSON MENDES COSTA
Relator: Des. PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA
002-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0036711-94.2013.8.10.0001 - N.°
Protocolo: 0466942014 - ( SÃO LUÍS ) - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: PREVENÇÃO
APELANTE: HILDECY LIMA MACIEL, ARIAS MOREIRA DOS SANTOS, ALESSANDRA MANGUEIRA PACHECO DE SOUSA,
ANGELA MARIA MACEDO COSTA DOS SANTOS, IVANILDE CASTRO LOPES, IMARA HELENA ALVES DE CARVALHO,
IVONEIDE DE MARIA CAVALCANTE GONCALVES , JANETE RAMOS, JANILSON CARNEIRO LEMOS, MARIA BENEDITA
JARDIM, MARIA DA GRACA TORRES BARROSO, MARIA DE JESUS COELHO ALVES, MARIA DA GLORIA PINHEIRO
DUARTE PINHEIRO, MARIA DE LOURDES DA SILVA MARQUES, IRACEMA PEREIRA TORRES
ADVOGADO(A): FERNANDA MEDEIROS PESTANA, KALLY EDUARDO CORREIA LIMA NUNES
APELADO: ESTADO DO MARANHÃO
Relator: Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA
003-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0000360-39.2012.8.10.0040 - N.°
Protocolo: 0467102014 - ( IMPERATRIZ ) - PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: BANCO BMG S/A
ADVOGADO(A): CELSO DAVID ANTUNES, LUIS CARLOS LAURENÇO
APELADO: EDIMILSON ROSA BEZERRA
ADVOGADO(A): DAYANE DE SOUZA CHAGAS
Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
004-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0032081-68.2008.8.10.0001 - N.°
Protocolo: 0467122014 - ( SÃO LUÍS ) - QUARTA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
(1° APELANTE): BANCO FIBRA S/A
ADVOGADO(A): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
(2° APELANTE): SERASA S.A.
ADVOGADO(A): LUINOR PEREIRA DE MIRANDA
(3° APELANTE): MARCELO MACIEL MORAES
ADVOGADO(A): NILMA DO SOCORRO MACIEL MORAES
(1° APELADO): MARCELO MACIEL MORAES
ADVOGADO(A): NILMA DO SOCORRO MACIEL MORAES
(2° APELADO): BANCO CRED FIBRA S/A
ADVOGADO(A): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
(3° APELADO): SERASA S.A.
ADVOGADO(A): LUINOR PEREIRA DE MIRANDA
(4° APELADO): SOCIEDADE JÚPITER DE ROUPAS LTDA - LOJAS EVEREST
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Edição nº 187/2014
Página 35 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO(A): KARINA MENEZES MIRANDA
Relator: Des. MARCELINO CHAVES EVERTON
005-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0000087-97.2012.8.10.0060 - N.°
Protocolo: 0468142014 - ( TIMON ) - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO MARANHAO
PROMOTOR(A)(ES): SERGIO RICARDO SOUZA MARTINS
APELADO: MARIA DO SOCORRO ALMEIDA WAQUIM, LUIZ CLAUDIO LIMA MACEDO
ADVOGADO(A): AMANDA ALMEIDA WAQUIM
Relator: Des. MARCELO CARVALHO SILVA
006-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0000764-36.2012.8.10.0058 - N.°
Protocolo: 0468782014 - ( SÃO JOSÉ DE RIBAMAR ) - SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: WAGNER LUIZ PINTO VASCONCELOS
ADVOGADO(A): DIOGO DUAILIBE FURTADO
APELADO: BANCO PANAMERICANO S/A
ADVOGADO(A): NELSON PASCHOALOTTO
Relator: Des. MARCELO CARVALHO SILVA
007-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0000834-53.2014.8.10.0003 - N.°
Protocolo: 0468892014 - ( SÃO LUÍS ) - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: D C L, L L S
DEFENSOR PÚBLICO: MURILO CARVALHO PEREIRA GUAZZELLI, GABRIEL SANTANA FURTADO SOARES
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): HAROLDO PAIVA DE BRITO
Relator: Des. CLEONES CARVALHO CUNHA
008-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Apelação - Número Único: 0000612-45.2013.8.10.0060 - N.°
Protocolo: 0470462014 - ( TIMON ) - PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
(1° APELANTE): BANCO BONSUCESSO S.A
ADVOGADO(A): CELSO HENRIQUE DOS SANTOS, WILLIAM BATISTA NESIO, IVAN MERCEDO DE ANDRADE MOREIRA
(2° APELANTE): RAIMUNDA ALBERTINA DOS SANTOS CRUZ
ADVOGADO(A): ANDRE NASCIMENTO CRUZ
(1° APELADO): RAIMUNDA ALBERTINA DOS SANTOS CRUZ
ADVOGADO(A): ANDRE NASCIMENTO CRUZ
(2° APELADO): BANCO BONSUCESSO S.A
ADVOGADO(A): CELSO HENRIQUE DOS SANTOS, WILLIAM BATISTA NESIO, IVAN MACEDO DE ANDRADE MOREIRA
Relator: Des. KLEBER COSTA CARVALHO
CRIMINAIS ISOLADAS
001-PROCESSO CRIMINAL | Medidas Garantidoras | Habeas Corpus - Número Único: 0009134-13.2014.8.10.0000 - N.°
Protocolo: 0471312014 - ( SÃO LUÍS ) - PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
PACIENTE: LUIS PEREIRA SEREJO
ADVOGADO(A): TARCILIO SANTANA FILHO, VALDIR RUBINI
IMPETRADO: JUIZO DE DIREITO DA CENTRAL DE INQUERITOS DA CAPITAL
Relator: Des. ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
002-PROCESSO CRIMINAL | Medidas Garantidoras | Habeas Corpus - Número Único: 0009138-50.2014.8.10.0000 - N.°
Protocolo: 0471672014 - ( CHAPADINHA ) - SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
PACIENTE: JOSIMAR ALMEIDA NUNES
DEFENSOR PÚBLICO: EDSON GABRIEL SOUZA ZAMBA
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE CHAPADINHA
Relator: Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA
001-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação - Número Único: 0006760-35.2013.8.10.0040 - N.° Protocolo: 0370402014
- ( IMPERATRIZ ) - SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: PREVENÇÃO
APELANTE: FÁBIO FERRAZ DE SOUSA
DEFENSOR PÚBLICO: NIVEA ROBERTA ANDRADE VIEGAS
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): RAQUEL CHAVES DUARTE SALES
Relator: Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
002-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação - Número Único: 0023558-91.2013.8.10.0001 - N.° Protocolo: 0466822014
- ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: JOSE WANDERSON DA SILVA FRAZAO
DEFENSOR PÚBLICO: DENISE BARROSO NEPOMUCENO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): CARLOS CÉZAR SILVA LINDOSO
Relator: Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA
003-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação - Número Único: 0012128-11.2014.8.10.0001 - N.° Protocolo: 0468862014
- ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: ROBSON ROBERTO FRAZAO PINHEIRO
ADVOGADO(A): CARLOS AUGUSTO SANTOS PEREIRA
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Edição nº 187/2014
Página 36 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): CHRISTIANE DE MARIA ERICEIRA SILVA
Relator: Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA
004-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação - Número Único: 0008516-65.2014.8.10.0001 - N.° Protocolo: 0468872014
- ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: ANTONIO LUIS PIRES DOS SANTOS
DEFENSOR PÚBLICO: POLIANA PEREIRA GARCIA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): LEONARDO RODRIGUES TUPINAMBÁ
Relator: Des. VICENTE DE PAULA GOMES DE CASTRO
005-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação - Número Único: 0001793-30.2014.8.10.0001 - N.° Protocolo: 0468882014
- ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: NAYANA CAMPOS DUARTE
ADVOGADO(A): ANTONIO PIRES FERREIRA JUNIOR
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): CHRISTIANE DE MARIA ERICEIRA SILVA
Relator: Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA
006-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação - Número Único: 0016641-90.2012.8.10.0001 - N.° Protocolo: 0468932014
- ( SÃO LUÍS ) - SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - DISTRIBUIÇÃO: SORTEIO
APELANTE: VAGNO LOPES SILVA, JUCILENE DOS SANTOS
ADVOGADO(A): JOSÉ BERILO DE FREITAS LEITE FILHO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): ELYJEANE ALVES CARVALHO
Relator: Des. JOSÉ LUIZ OLIVEIRA DE ALMEIDA
SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO. EM SÃO LUÍS, NA SEXTA, 3 DE OUTUBRO DE
2014,
Desembargador JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
VICE-PRESIDENTE, EM EXERCÍCIO, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ESMAM
PORTARIA-ESMAM - 802014
Código de validação: 95E5E6F793
O DESEMBARGADOR MARCELO CARVALHO SILVA, DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de
suasatribuições legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso I, da Lei Complementar nº 014/91, com a redação dada pela Lei Complementar nº 126, de
29.09.2009,
RESOLVE
CONCEDER ao servidor WALDIMILSON LEMOS DE CARVALHO, matrícula 120519, lotado na ESMAM, 30 (trinta) dias de férias relativas ao exercício de 2008,
no período de 07/10/2014 a 05/11/2014. Dê-se ciência. Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 06 de outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 14:53 (MARCELO CARVALHO SILVA)
A CORREGEDORA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, e considerando
a solicitação contida no Processo n.º 36627/2014-TJ etc.
R E S O L V E,
Designar o servidor AIDIL DE SOUZA CARVALHO NETO, técnico judiciário, matrícula nº. 133926, para responder pela Secretária
Judicial Titular, no período de 15/08/2014 a 13/09/2014 do 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís.
Dê-se Ciência, publique-se, registre-se e cumpra-se.
GABINETE DA CORREGEDORA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, em 07 de outubro de 2014.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 37 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Desembargadora NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA
Corregedora-geral da Justiça
Matrícula 16253
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 07/10/2014 09:27 (NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA)
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 14:19 (NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA)
PORTARIA-CGJ - 39972014
( relativo ao Processo 461452014 )
Código de validação: 3D1B74F323
A DIRETORA DA SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, §3º, inciso IV, da Lei Complementar nº 014/91, com a redação dada pela Lei Complementar n.º
126, de 25.09.2009, etc.
RESOLVE
CONCEDER ao servidor ANTONIO FLÁVIO AZEVEDO, Secretario de Administração, matrícula n.º 155796, lotado no Gabinete do Diretor da Secretaria da CGJ,
à disposição da Comissão Sentenciante Itinerante, que funciona na Diretoria do Fórum do Termo Judiciário de São Luís, 30 (trinta) dias de férias, relativas ao
exercício de 2013, para serem gozadas no período de 03/11/2014 a 02/12/2014.
Dê-se ciência, publique-se, registre-se e cumpra-se.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 06 de outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 16:13 (MARIANA CLEMENTINO BRANDÃO)
PORTARIA-CGJ - 39982014
Código de validação: AC063B2823
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 14:16 (NELMA CELESTE SOUZA SILVA SARNEY COSTA)
PORTARIA-CGJ - 40072014
( relativo ao Processo 461722014 )
Código de validação: 34E25734A4
A DIRETORA DA SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, §3º, inciso IV, da Lei Complementar nº 014/91, com a redação dada pela Lei Complementar n.º
126, de 25.09.2009, etc.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 38 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
RESOLVE
CONCEDER à servidora JOEZIA EZENIA SILVA DE CARVALHO, Assessor de Juiz, matrícula n.º 178632, lotada no Gabinete dos Juízes Corregedores, 30
(trinta) dias de férias, relativas ao exercício de 2015, para serem gozadas no período de 01/06/2015 a 30/06/2015.
Dê-se ciência, publique-se, registre-se e cumpra-se.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 07 de outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 07/10/2014 08:07 (MARIANA CLEMENTINO BRANDÃO)
PORTARIA-CGJ - 40082014
( relativo ao Processo 462282014 )
Código de validação: 24407641FE
A DIRETORA DA SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, §3º, inciso IV, da Lei Complementar nº 014/91, com a redação dada pela Lei Complementar n.º
126, de 25.09.2009, etc.,
RESOLVE
SUSPENDER, a considerar de 06/10/2014, o gozo das férias relativas ao exercício de 2013, da servidora ALESSANDRA MEDINA CAMARA, Técnico
Judiciário - Apoio Técnico Administrativo, lotada na Secretaria do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, matrícula n.º 107508, concedidas através da
Portaria nº 3470/2014-CGJ, datada de 26/08/2014, para o período de 23/09/2014 a 22/10/2014, deixando os 17 (dezessete) dias restantes para serem
gozados em data oportuna.
Dê-se ciência, publique-se, registre-se e cumpra-se.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 07 de outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 07/10/2014 08:08 (MARIANA CLEMENTINO BRANDÃO)
Diretoria Judiciária
Órgão Especial
ACÓRDÃO Nº 154658/2014-A
ÓRGAO ESPECIAL
SESSÃO DO DIA 01 DE OUTUBRO DE 2014
RECURSO ADMINISTRATIVO N.º 20008/2013 NOS AUTOS DO PROCESSO N.º 6972/2013 - TJMA
RECORRENTE: OMAR MENDES JUNIOR
RECORRIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RELATOR: Des. RAIMUNDOJosé BARROS de Sousa
EMENTA
RECURSO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. VENCIMENTO PERCEBIDO A MAIOR. DEVOLUÇÃO. POSSIBILIDADE.
ART. 52 DA LEI ESTADUAL Nº 6.107/1994. ART. 6ª DA PORTARIA Nº 2460/2009.
I. A Administração, constando o pagamento de vencimentos a maior a servidor público deve, valendo-se de seu poder de
autotutela, corrigir o ato e buscar o ressarcimento.
II. O servidor deve restituir quantias pagas indevidamente pela Administração, ainda que as tenha recebido de boa-fé. Precedentes
do STJ.
III. No caso, verifica-se que embora a nomeação do recorrente tenha se dado com efeito retroativo à 21/06/2012, o mesmo só
entrou em exercício no dia 04/07/2012, conforme Termo de Posse e Exercício juntado aos autos.
IV. Logo, o recorrente recebeu valor a maior, porquanto o mesmo passou a desempenhar suas funções na Auditoria Militar a partir
de 04/07/2012, sendo devidamente substituído pelo secretário substituto permanente durante o período questionado
correspondente à 21/06/2012 até 03/07/2012.
V. Recurso Administrativo improvido. Unanimidade.
ACÓRDÃO:Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de
Justiça do Estado do Maranhão, unanimemente, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Desembargador
Relator.
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Edição nº 187/2014
Página 39 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Des. RAIMUNDO José BARROS de Sousa
Relator
ÓRGÃO ESPECIAL
Processo Nº: 0009091-76.2014.8.10.0000
Protocolo Nº: 0467062014
IMPETRANTE: ADALBERTO RIBAMAR BARBOSA GONÇALVES,
ADVOGADO(A): ROBERT FREDERICO SILVA FONTOURA
IMPETRADO: DESEMBARGADOR MARCELO CARVALHO SILVA,
LITISCONSORTE: COMAVE COMERCIAL MARANHENSE DE VEÍCULOS LTDA,
Relator(a): RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
DESPACHO
Notifique-se a autoridade apontada como coatora para que preste as informações que entender necessárias, no prazo de 10 (dez)
dias, enviando-lhe cópias da inicial do mandamus e dos documentos que a instruem, bem como, nos termos do art. 7º, inciso II, da
Lei nº 12.016/2009, a empresa Comave Comercial Maranhense de Veículos Ltda, por meio de seu representante legal, na
qualidade de litisconsorte passivo necessário, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no
feito.
Após, conclusos para apreciação da liminar pleiteada.
Intimem-se. Cumpra-se.
São Luís, 03 de outubro de 2014.
Des. RAIMUNDO José BARROS de Sousa
Relator
DESPACHO
Oimpugnado apresentou petição às fls. 157/158, requerendo a manifestação da relatora no que diz respeito à desistência dos embargos infringentes que não foi
homologada.
Verifico que a decisão não merece reconsideração, posto que quando protocolado o pedido de desistência já havia decisão que não conheceu dos embargos
infringentes.
Dessa forma, determino o encaminhamento dos autos à Coordenadoria das Câmaras Cíveis Reunidas para certificar o trânsito em julgado e, em caso positivo,
arquivar os autos.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de liminar, impetrado por ARMANDO OLIVEIRA SILVA contra ato omissivo do SECRETÁRIO DE
SEGURANÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, que se quedou inerte quanto ao pedido de informações sobre a existência de procedimentos encetados contra a
pessoa do impetrante.
Emsíntese, relata o Impetrante, em suas razões de fls. 03/23, que teve seu nome divulgado em supostos atos de grilagem em terras situadas nos Municípios de
São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, tendo sido aberto procedimento apuratório, pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão.
Registra que à época dos fatos suso apontados, foi constituída uma Comissão de Grilagem de Terras, sob a presidência do Delegado de Polícia Carlos Alberto
Damasceno, comissão essa cujos procedimentos não foram concluídos, tendo, naquela oportunidade, o impetrante, prestado todas as informações solicitadas
pela referida autoridade policial, não havendo sido, até hoje, deflagrada ação penal para eventual apuração de atos de grilagem.
Afirma que é possuidor do direito de ocupação de mais de dois mil lotes na região onde são apontados atos de grilagem, estando hoje sendo executado pela
União, e que é incompatível as elucubrações de atos de grilagem se contrapostos ao direito de ocupação.
Aduz que a documentação ora carreada demonstra efetivamente que os lotes ocupados pelo impetrante pertencem ao patrimônio da União, em que pesem as
alegações da mídia que haveria grilagem generalizada na área objeto de investigação.
Narra que, sendo os lotes bens públicos, buscou o impetrante, à época (idos de 1980), a única possibilidade de ocupá-lo, ou seja, postulou direito de ocupação,
pleito esse deferido, estando hoje a exercer sua posse com fundamento em título formal e expressamente concedido pela Administração Pública.
Assevera que, não obstante a justa ocupação dos lotes ditos grilados, o impetrante e sua família vêm sofrendo verdadeiro massacre moral, sendo necessária
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Edição nº 187/2014
Página 40 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
uma posição oficial da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, quanto à existência de pseudo investigações que envolvam sua pessoa, a
demonstrar as condutas imputadas, se existentes, e comprovar a idoneidade do autor.
Noticiaque protocolou, em 10/07/2014, perante o referido órgão estatal, um expediente buscando obter certidão ou declaração oficial quanto à existência ou não
de procedimentos investigativos, em especial questões afetas à grilagem de terras, mas não obteve resposta, quedando-se inerte a autoridade impetrada, a
caracterizar ato omissivo passível de controle jurisdicional.
Tece considerações acerca do cabimento do Mandato de Segurança, bem como de sua tempestividade e cita os arts. 5, XXII e 37, ambos da Constituição
Federal, para embasar a sua tese de que todo indivíduo tem direito a informação de caráter público e pessoal, especialmente no que tange à coisa pública,
considerando o principio da publicidade dos atos administrativos, reservando-se o sigilo de fonte, quando este for indispensável.
Afirma que está comprovado seu direito líquido e certo, que decorre do dever do Estado de fornecer as informações de procedimentos encetados contra sua
pessoa, a fim de conhecer as motivações e se for o caso, vir a se defender.
Diz que estão presentes os requisitos para a concessão de liminar, e ao final, requer, inaudita altera parte, que o impetrado forneça certidão/declaração de
existência de qualquer investigação contra o impetrante, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, bem as cópias dos procedimentos investigativos
eventualmente existentes contra sua pessoa.
Junta os documentos de fls. 26/83.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Conheço da segurança, porque estão preenchidos os requisitos de cabimento.
Ocaso revela discussão sobre o direito à informação, assegurado pela Constituição Federal, onde o impetrante, tendo seu nome divulgado em supostos atos de
grilagem, pretende obter dados concretos acerca da existência de procedimentos investigativos sobre sua pessoa.
Sobre o assunto, o texto constitucional assim estabelece:
CF - Art. 5º. (...)
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
(...)
XXXIII- todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
Ao negar direito fundamental a certidão e informações escritas ao impetrante, a autoridade coatora quedou-se inerte, o que, sem sombra de dúvidas, é
remediável por mandamus, em homenagem ao princípio da publicidade, previsto no artigo 37[1] da Constituição da República.
Entendo que há ofensa à supremacia constitucional qualquer determinação ou normatividade administrativa que obsta o exercício pleno, imediato e gratuito de
obtenção de certidões em repartições públicas, que visam esclarecer situações de interesse pessoal.
Para José Afonso da Silva, o direito a certidões, como meio de informações e elementos para instruir a defesa de direitos, bem como para esclarecer situações,
"é uma garantia que não raro acaba por se realizar mediante outro remédio: o mandado de segurança, quando o pedido é negado ou simplesmente não é
decidido" ("Curso de Direito Constitucional Positivo", 9ª edição, 3ª tiragem, de março de 1993, São Paulo, Editora Malheiros).
Ademais, há de ser considerado o direito constitucional de petição, a que todos fazem direito, como forma efetiva do exercício da cidadania, o qual se tem
assento no art. 5º, inciso XXXIV da Constituição Federal, verbis:
CF - Art. 5º. (...)
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
Talinstituto possibilita ao cidadão reivindicar, de qualquer autoridade do Poder Público, uma informação acerca de algo relevante para o interesse próprio, de um
grupo ou de toda a coletividade.
Diantedo exposto, concedo a liminar requerida para ordenar que o Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão forneça, no prazo de máximo de 72
(setenta e duas) horas, certidão/declaração acerca da existência de qualquer investigação contra o impetrante, no que se refere a atos de grilagem de terras
situadas nos Municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.
Em caso de descumprimento desta decisão, fixo multa diária de R$ 500,00 (quinhentos) reais.
Notifique-se,ainda, a Autoridade Impetrada, a fim de que preste, no prazo legal de 10 (dez) dias, as informações que entender necessárias, fornecendo-lhe cópia
da petição inicial e demais documentos instrutivos, em consonância com os termos do art. 7º, inciso I, da Lei n.º 12.016/2009.
Intime-se, na forma do art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009, a Procuradora-Geral do Estado, para que tome ciência da impetração e, querendo, ingresse no
feito.
Após, vista ao Ministério Público para emissão de parecer.
Recebidas as informações ou transcorrido o prazo, voltem-me conclusos, para o exame do pedido de liminar.
Publique-se. Intime-se. Oficie-se. Cumpra-se.
[1] Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)
DESPACHO
O Plenário do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão entendeu, por maioria, pela competência das Câmaras Cíveis Reunidas, para o julgamento de ações
referentes a greves de servidores públicos, sendo determinada, segundo o dispositivo do Acórdão 120.423/2012 (fl. 1053), a remessa ao órgão fracionário para
distribuição.
Mediante regular sorteio, o processo foi distribuído à relatoria do Desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro, segundo o Termo de Distribuição de fl.
1.065. Entretanto, posteriormente o processo foi equivocadamente direcionado à minha relatoria, já que o Termo de Remessa de fl. 1.067 não espelha a
determinação que consta do dispositivo do julgado.
No caso em questão, não há identidade de objeto ou causa de pedir entre a presente demanda - que trata de movimento grevista de meados de junho de 2011 -
ea Ação Civil Pública nº. 020818/2009 - na qual há debate sobre fatos distintos, em razão de movimento grevista deflagrado, dois anos antes, em junho de 2009
-, inexistindo, pois, qualquer razão para julgamento conjunto.
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Edição nº 187/2014
Página 41 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Por tais razões, entendendo que deve prevalecer a distribuição por sorteio efetuada, segundo o Termo de Distribuição de fl. 1.065, determinei, às fls. 1075, o
envio dos autos ao Des. Vicente de Paula Gomes de Castro, Relator designado por sorteio para julgamento da presente ação.
Emdespacho de fls. 1083/1084, o Des. Vicente de Paula Gomes de Castro devolveu os autos sob o fundamento de não ser competente para apreciar a presente
ação civil pública.
Diante da divergência constatada na distribuição desta Ação Civil Pública, SUSCITO o conflito de competência, remetendo os autos à Vice-Presidência para
que, na forma do art. 27, inciso IV, do Regimento Interno Tribunal de Justiça do Maranhão, decida sobre a correta distribuição destes autos.
Publique-se. Cumpra-se.
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Edição nº 187/2014
Página 42 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Revisão criminal para alterar a pena fixada: entendemos ser prática excepcional, somente justificável quando o órgão prolator
da decisão contrariou o texto expresso da lei penal (ex.: reconhece reincidência, aumentando a pena, para quem não se encaixa
na figura prevista no art. 63 do Código Penal) ou a evidência dos autos (ex.: reconhece péssima conduta social, aumentando a
pena-base, fundado em presunções, não comprovadas pela prova colhida). Entretanto, simplesmente alterar o quantum da pena,
porque a considerou exagerada, segundo entendimento particular e subjetivo, é de todo irregular. A revisão a isso não se presta[1].
No presente caso destaca-se que, não obstante a manifestação ministerial pelo não conhecimento da presente revisional, tendo
em vista a ausência de autenticação da cópia da sentença, entendo não assistir razão ao Parquet vez que os documentos juntados
aos autos foram extraídos da Vara de Execuções Penais, na qual os processos são digitalizados e assinados eletronicamente, não
se enquadrando, portanto, na hipótese prevista no art. 405 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.
Ademais, após uma análise pormenorizada do caso, tal como argumenta a defesa, resta claro que a pena foi aplicada sem
observar os ditames legais atinentes à espécie, o que torna injusta a decisão, passível, portanto, de revisão por meio desta ação.
Dessa forma, pelos motivos acima delineados, conheço da presente ação revisional, nos termos do art. 621, inciso I[2], do Código
Penal.
O primeiro ponto de irresignação objeto desta revisão gravita em torno da exasperação da pena base, sem a devida
fundamentação, conforme demonstra em trechos da sentença abaixo transcrita (fls. 23-v):
“ Para o crime do art. 33 da lei 11.343/06.
Culpabilidade evidenciada, posto que de forma livre e consciente praticava a venda de entorpecentes a usuários; primária, sem
registro de antecedentes; as conseqüências do crime são graves dados o prejuízo para os consumidores, além de causar
dependência física, servido (sic) de pano de fundo para a realização dos mais variados crimes; a sua conduta social é
aparentemente normal; motivação do crime, lucro financeiro fácil.
Assim, fixo a pena-base da ré em 06 (seis) anos de reclusão. Não havendo atenuantes ou agravantes, bem como ausentes causas
de aumento ou diminuição de pena, torno a pena definitiva, a ser cumprida em regime inicial Fechado.
Em razão de sua situação financeira, fixo a penal (sic) de multa no mínimo legal, ao apagamento de 500 dias-multa, sendo cada
dia multa fixado em 1/30 do salário mínimo.
Para o crime descrito no art. 12 da lei 10.826/03.
Culpabilidade evidenciado, pois a atitude do réu é bastante reprovável; antecedentes: o réu não registra antecedentes nos autos;
conduta social: aparentemente normal; circunstâncias do crime: não desfavorecem o acusado; conseqüências do crime: crime de
perigo abstrato, não havendo que se falar em conseqüência.
Assim, fixo a pena-base do réu em 01 (um) ano e seis meses de detenção, reconheço a atenuante da confissão, já que o réu
admitiu a propriedade da arma e reduzo a pena em 6 (seis) meses. Ausentes causas de aumento ou diminuição de pena, torno a
pena definitiva em 1 (um) ano de detenção.
Para este crime, levando-se em conta os critérios do art. 59, bem como a situação financeira do réu, fixo a pena de multa em 30
dias multa sendo cada dia multafixado (sic) em 1/30 do salário mínimo.
Em virtude do concurso material de delitos (art. 69 do CP) unifico as penas perfazendo assim uma pena de 6 (seis) anos de
reclusão e 1 (um) ano de detenção, a serem cumprida em regime inicial fechado e ao pagamento de 530 dias-multa, à base de
1/30 do salário mínimo.”
Conforme se pode observar, em relação ao crime de tráfico de entorpecentes a fundamentação utilizada para valorar
negativamente a circunstância judicial referente à culpabilidade integra o próprio tipo penal, mostrando-se, pois, inidônea, na
medida em que se constitui em verdadeiro bis in idem.
De igual modo encontra-se equivocada a valoração negativa dos motivos do crime, vez que o lucro fácil integra a própria tipificação
penal, caracterizando bis in idem.
De outra banda, em relação às conseqüências do crime, a afirmação de que a droga apreendida causa vício em outras pessoas é
elemento inerente ao tipo penal, não constituindo argumento idôneo para exasperar a pena base.
Dessa feita, há de se considerar que ocorreu exaspero indevido na pena base, restando favoráveis todas as circunstâncias
judiciais previstas no art. 59 do código Penal, sendo imperiosa sua redução para o patamar de 05 (cinco) anos de reclusão e 500
(quinhentos) dias multa.
Na segunda fase, em razão da ausência de circunstâncias atenuantes e agravantes, mantenho a pena base no patamar mínimo.
Já na terceira fase, observa-se que ao prolatar a sentença, o magistrado não fez qualquer menção à aplicação da causa de
diminuição prevista no art. 33, § 4º da Lei n.º 11.343/06.
De outra banda, no Acórdão n.º 114875/2012, foi negado o referido benefício ao réu sob o argumento de que há fortes suspeitas
de que o réu e sua esposa há muito tempo eram atuantes no comércio de drogas, in verbis:
De outra parte, imerecedora de melhor sorte à pretensão fincada na aplicação da causa de diminuição do § 4º, art. 33, da Lei de
Drogas, eis que, dos autos, precisamente do depoimento prestado às fls. 98, a emergir fortes suspeitas de que, há muito, atuantes
os apelantes no comércio de drogas, fato este, por si só, a denotar voltados ao emprego de atividades criminosas. – grifo nosso
Dessa forma, tendo em vista a ausência total de motivação na sentença atacada, bem como em razão de o acórdão apresentar
apenas suposições, entendo que o requerente faz jus ao benefício previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/06.
Por outro lado, em rigorosa obediência aos princípios da individualização e proporcionalidade da pena, tendo em vista a razoável
quantidade da droga, bem como sua natureza bastante agressiva à saúde, torna a espécie merecedora de uma reprimenda mais
elevada.
A jurisprudência pátria compartilha desse entendimento:
HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO PREVISTO NO ORDENAMENTO JURÍDICO. NÃO
CABIMENTO. MODIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL. RESTRIÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL.
EXAME EXCEPCIONAL QUE VISA PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. TRÁFICO DE
ENTORPECENTES. DOSIMETRIA. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
MAJORAÇÃO REDUZIDA. AQUILATAÇÃO DA QUANTIDADE E VARIEDADE DA DROGA - 30 (TRINTA) TROUXAS DE
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Edição nº 187/2014
Página 43 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
MACONHA E 5 g (CINCO GRAMAS) DE CRACK - ART. 42 DA LEI DE DROGAS. REDIMENSIONAMENTO DA PENA.
MINORANTE DO ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/2006. APLICAÇÃO NA FRAÇÃO DE 1/6. AJUSTE AO PATAMAR MÁXIMO
DE 2/3. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM NÃO CONHECIDA. CONCESSÃO DE HABEAS CORPUS DE OFÍCIO.
1.A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, buscando a racionalidade do ordenamento jurídico e a funcionalidade do
sistema recursal, vinha se firmando, mais recentemente, no sentido de ser imperiosa a restrição do cabimento do remédio
constitucional às hipóteses previstas na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Nessa linha de evolução
hermenêutica, o Supremo Tribunal Federal passou a não mais admitir habeas corpus que tenha por objetivo substituir o recurso
ordinariamente cabível para a espécie. Precedentes. Contudo, devem ser analisadas as questões suscitadas na inicial no intuito de
verificar a existência de constrangimento ilegal evidente a ser sanado mediante a concessão de habeas corpus de ofício,
evitando-se prejuízos à ampla defesa e ao devido processo legal.
2. No momento em que o juiz passa à fixação da pena-base, deve fazê-lo nos limites previstos pelo legislador, fundamentando a
quantidade ideal de pena a ser aplicada ao condenado, sempre visando à repressão e prevenção do delito praticado.
3. A simples afirmação de que a culpabilidade é desfavorável ao réu, pois tinha consciência da ilicitude não justifica, por si só, a
valoração negativa dessa circunstância, motivo pelo qual não pode ser sopesada, pois não aponta para maior reprovabilidade da
conduta, já que é inerente ao cometimento de qualquer tipo penal. Também a valoração negativa da circunstância dos motivos do
crime não pode subsistir. Isso porque desprovida de fundamento que justifique agravamento da pena. Igualmente, a exasperação
da reprimenda, pelo fato de as consequências serem desfavoráveis porque o tráfico tem um alto poder de lesividade à moral, à boa
índole e aos bons costumes, por igual, deve ser afastado, pois não revelam terem sido além daquelas que resultam naturalmente
do crime.
4. Nada obstante, a quantidade e a qualidade da droga são circunstâncias preponderantes na dosimetria da pena, nos termos do
que disciplina o art. 42 da Lei nº 11.343/06. Assim, a majoração da pena-base, acima do mínimo legal, encontra-se devidamente
justificada diante da apreensão de 30 (trinta) trouxas de maconha e 5 g (cinco gramas) de crack.
5. As instâncias ordinárias afastaram a possibilidade de aplicação da causa especial de redução de pena prevista no § 4º
do art. 33 da Lei de Drogas em seu patamar máximo ante a quantidade e variedade de drogas apreendidas, o que
caracteriza estar o paciente envolvido com o tráfico e a criminalidade.
6. Para desconstituir o que ficou estabelecido nas instâncias ordinárias, mostra-se necessário o reexame completo e detalhado dos
fatos e provas constantes dos autos, procedimento totalmente incompatível com os estreitos limites do habeas corpus.
7.Ordem não conhecida. Concessão de habeas corpus de ofício, para redimensionar a pena do paciente, tornando-a definitiva em
4 (quatro) anos, 5 (cinco) meses e 10 (dez) dias de reclusão, mantidos, no mais, os termos da condenação.
(HC 235465. RELATOR : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE. T5 - QUINTA TURMA. Data do Julgamento: 18/06/2013. Data
da Publicação/Fonte: DJe 25/06/2013)
HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. TRANSNACIONALIDADE. CONFISSÃO ESPONTÂNEA.
REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDDE. SÚMULA 231/STJ. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA
PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA NOVA LEI DE TÓXICOS. FIXAÇÃO DO QUANTUM DE REDUÇÃO. APLICAÇÃO, PELO
JUÍZO SENTENCIANTE, NO PATAMAR DE 1/3. CONFIRMAÇÃO PELO TRIBUNAL A QUO. AUSÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PLEITO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS.
1. A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal (Súmula 231/STJ).
2. O art. 42 da Lei n. 11.343/2006 impõe ao Juiz considerar, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código
Penal, a natureza e a quantidade da droga, tanto na fixação da pena-base, quanto na determinação do grau de redução da
causa de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da nova Lei de Tóxicos.
3. Na hipótese, à luz do art. 42 da Lei nº 11.343/2006, a quantidade da substância apreendida e a sua natureza - 941,8 g de
cocaína - justificam a não aplicação do redutor no grau máximo de 2/3.
4. Não havendo ilegalidade na fixação do quantum a ser reduzido pela minorante do art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, é vedado, na
estreita via do habeas corpus, proceder ao amplo reexame dos critérios considerados para a sua fixação, por demandar análise de
matéria fático-probatória.
5. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC n. 97.256/RS, Relator Ministro Ayres Britto, declarou,
incidentalmente, a inconstitucionalidade da proibição da conversão da pena privativa de liberdade em restritivas de direitos,
prevista no art. 44 da Lei n. 11343/2006.
6. Não obstante o afastamento da vedação legal constata-se que, no caso em apreço, não se mostra adequada a conversão da
pena privativa de liberdade em sanções restritivas de direitos, uma vez que a paciente, conforme observado na sentença
condenatória, não preenche os requisitos previstos no art. 44, I e III, do Código Penal.
(HC 227490 / SP. Relator(a). Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR. T6 - SEXTA TURMA. Data do Julgamento. 22/03/2012. DJe
11/04/2012.)
(destaquei)
Dessa forma, aplico a causa de diminuição no patamar de 1/6 (um sexto), restando a pena do crime de tráfico em 04 (quatro) anos
e 02 (dois) meses de reclusão, além de 410 (quatrocentos e dez) dias-multa, estes à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo vigente à época do fato.
Quanto à pena aplicada para o crime de posse ilegal de arma de fogo, observa-se que o magistrado fixou a pena base em 01 (um)
ano e 06 (seis) meses de detenção, em razão da valoração negativa da circunstância judicial da culpabilidade.
Contudo, verifica-se que a fundamentação utilizada pelo juiz a quo não excede àquela integrante ao próprio tipo penal, motivo pelo
qual merece ser excluída a valoração negativa da referida circunstância judicial, com a redução da pena base ao patamar mínimo
de 01 (um) ano de detenção.
Na segunda fase, reconheço a atenuante da confissão, contudo, deixo de valorá-la, em razão da fixação da pena base no patamar
mínimo, em atenção à Súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça, ausentes circunstâncias agravantes.
Na terceira fase, em razão da ausência de causas de diminuição ou aumento de pena, resta a pena definitiva em 01 (um) ano de
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
detenção, permanecendo, portanto, no mesmo patamar já fixado na sentença condenatória.
Por outro lado, verifica-se que o magistrado incorreu em equívoco, quanto à pena de multa, vez que a referida reprimenda fora
fixada em 30 (trinta) dias multa, bem acima, portanto, do patamar mínimo.
Dessa forma, em observância ao princípio da proporcionalidade reduzo a pena de multa ao patamar de 10 (dez) dias multa.
Em razão do concurso material de crimes, previsto no art. 69 do Código Penal, resta a pena do crime de tráfico em 04 (quatro)
anos e 02 (dois) meses de reclusão e a do delito de posse ilegal de arma de fogo em 01 (um) ano de detenção, além do
pagamento de 420 (quatrocentos e vinte) dias multa.
Tendo em vista a quantidade de pena aplicada, bem como em razão de todas as circunstâncias judiciais serem favoráveis,
modifico o regime de cumprimento de pena para o semiaberto, nos termos do art. 33, § 2º, “b”, do Código Penal.
Por todo o exposto, e em desacordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE O
PEDIDO DA PRESENTE REVISÃO CRIMINAL, para redimensionar a pena do crime de tráfico ao patamar de 04 (quatro) anos e
02 (dois) meses de reclusão, bem como reduzir a pena de multa do crime de posse ilegal de arma de fogo para 10 (dez) dias
multa, além de modificar o regime de cumprimento de pena para o semiaberto.
É como voto.
Sala das Sessões da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís, 26 de setembro de
2014.
Desembargador FROZ SOBRINHO
Relator
ACÓRDÃO Nº 154637/2014
ACÓRDÃO Nº 154639/2014
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Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
EMENTA
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO.
I - É possível o indeferimento do benefício, caso existam indícios de que a parte interessada possui condições financeiras que a habilite a pagar as custas
processuais.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 21.707/2014, em que figuram como partes os acima enunciados, acordam os
Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por unanimidade e em desacordo com o parecer do Ministério
Público, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Presidente e Relator
ACÓRDÃO Nº 154640/2014
ACÓRDÃO Nº 154641/2014
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em dar PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Presidente e Relator
ACÓRDÃO Nº 154642/2014
ACÓRDÃO Nº 154643/2014
ACÓRDÃO Nº 154644/2014
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apurada em cada caso concreto, por meio das provas pertinentes.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 30.961/2014, em que figuram como partes os acima enunciados, ACORDAM os
Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por unanimidade, em dar PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos
termos do voto do Relator.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Presidente e Relator
ACÓRDÃO Nº 154645/2014
ACÓRDÃO Nº 154646/2014
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ACÓRDÃO Nº 154648/2014
ACÓRDÃO Nº 154649/2014
ACÓRDÃO Nº 154650/2014
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provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Participaram do julgamento os Senhores Desembargadores: Kleber Costa Carvalho, Jorge Rachid Mubárack Maluf e Ângela Maria Moraes Salazar.
Funcionou pela Procuradoria Geral de Justiça o Dr. Marco Antonio Anchieta Guerreiro.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
Desembargador Kleber Costa Carvalho
Relator
ACÓRDÃO Nº 154651/2014
ACÓRDÃO Nº 154652/2014
ACÓRDÃO Nº 154653/2014
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Advogados : de Albuquerque Paixão, Marília Gabriela Vilas Boas de Castro e
Stênyo Viana Melo
Relator : Desembargador Kleber Costa Carvalho
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. NÃO VERIFICADOS. REJEIÇÃO DOS
ACLARATÓRIOS.
1. Ausentes quaisquer dos vícios elencados no art. 535 do CPC, ante a higidez e a clareza do julgado, hão de ser rejeitados os embargos de declaração.
2. Embargos de declaração rejeitados.
DECISÃO: Acordam os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por unanimidade, em rejeitar os
embargos opostos, nos termos do voto do Relator.
Participaram do julgamento os Senhores Desembargadores: Kleber Costa Carvalho, Jorge Rachid Mubárack Maluf e Angela Maria Moraes Salazar.
Funcionou pela Procuradoria Geral de Justiça o Dr. Marco Antonio Guerreiro.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
Desembargador Kleber Costa Carvalho
Relator
ACÓRDÃO Nº 154661/2014
ACÓRDÃO Nº 154663/2014
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São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
Desembargador Kleber Costa Carvalho
Relator
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05.09.2013) - grifei;
"COBRANÇA. SOLDO. ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO. 1. Comprovando o servidor o exercício regular do cargo em
determinado período, cumpre ao Estado o ônus da prova do pagamento da remuneração devida (CPC, art. 333 II). 2. Não
se desincumbindo desse mister, deve responder pelo pagamento da verba reclamada. 3. Despesas com a remuneração
dos servidores constituem despesas correntes de custeio e não restos a pagar. 4. Apelação conhecida e improvida.
Unanimidade" (TJMA - AC nº 7280/2012 - Rel. Des. Paulo Sérgio Velten Pereira - j. em 17.07.2012) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA DE SALÁRIOS. SERVIDOR MUNICIPAL. DÍVIDAS
CONTRAÍDAS EM GESTÃO ANTERIOR. RESPONSABILIDADE DO ENTE MUNICIPAL. INCLUSÃO EM RESTOS A PAGAR.
DESNECESSIDADE. JUROS E CORREÇÃO. REGISTRO DE OFÍCIO. APELO IMPROVIDO. I. É dever do Município responder
por dívidas assumidas na gestão anterior, inclusive com pagamento dos salários dos seus servidores, vez que a
responsabilidade de pagar é do ente político, independente de quem seja o seu gestor. II. A ausência de inclusão da verba
salarial devida à Apelada na Lei Orçamentária como "Restos a Pagar" não pode comprometer o pagamento da dívida pelo
ente público, quando a petição inicial estiver instruída com a documentação comprovando o vínculo como o Município, e
o débito for incontroverso, ante a proteção ao salário conferida pela Constituição Federal, no artigo 7º, inciso X. III. Em
condenações contra a Fazenda Pública os juros são devidos de acordo com o artigo 1º-F, da Lei nº. 9.494/97, desde a citação, e a
correção monetária incide a partir das datas em que os pagamentos se tornaram devidos, pelo índice INPC/IBGE. IV. Apelo
improvido" (TJMA - AC nº 36837/2009 - Rel. Des. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes - j. em 07.04.2011) - grifei;
"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA CONTRA MUNICÍPIO. VERBAS SALARIAIS. SALÁRIOS
ATRASADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE PAGAMENTO. ÔNUS DO RÉU. ART. 333, II, DO CPC. I. Comprovado o vínculo
funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, o pagamento das verbas salariais é obrigação primária da
municipalidade, sob pena de configurar enriquecimento ilícito do ente público em detrimento do particular. II. É
assegurada ao servidor público a garantia do salário (art. 39, §3º, da CF/88). III. Somente a prova efetiva do pagamento é
capaz de afastar a cobrança, cujo ônus incumbe ao réu, tendo em vista constituir fato impeditivo, modificativo ou extintivo
de direito do autor. Inteligência do art. 333, II, do CPC. IV. Não pode o ente municipal, réu na demanda originária, perpassar
esse ônus processual ao juiz prolator da decisão, ao alvitre que deveria requer junto ao gerente do banco ao qual a municipalidade
possui conta corrente o extrato das movimentações financeiras atinentes ao mês em questão, quando, em verdade, esse encargo
poderia e deveria ter sido assumido por si próprio, maximamente ante o CPC, art. 333, II. V. A falta de prévio empenho não pode
comprometer o pagamento da dívida do Estado, quando a petição inicial estiver instruída com a documentação
comprovando o débito e for demonstrada a execução dos serviços. (STJ, 1ªT, AgRg no REsp 795820/MG, Rel. Min. Francisco
Falcão, j. 21.02.2006, DJ 13.03.2006 p. 225). VI. Recurso não provido" (TJMA - AC nº 2311/2009 - Rel. Des. Antonio Guerreiro
Júnior - j. em 14.04.2009) - grifei.
Os juros moratórios, a partir da citação, devem ser aplicados com base na novel redação do art. 1º F da Lei nº 9494/94, que
dispõe:
Art. 1º F.Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária,
remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais
de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança.
A correção monetária, pelo INPC, deverá recair sobre as parcelas devidas desde o momento em que deveriam ter sido pagas, nos
termos da Súmula 43, do STJ.
Por derradeiro, registro que as contrarrazões não consistem em via adequada para pleitear a modificação da sentença, razão pela
qual não conheço do pedido de majoração de honorários feito pelos apelados.
Ante o exposto, com fulcro no art. 557 do CPC e em homenagem ao princípio da celeridade processual,decido monocraticamente,
de acordo com o parecer Ministerial, negar provimento ao presente recurso, com ressalvas quanto aos juros moratórios e à
correção monetária, nos termos da fundamentação supra.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
DesembargadoraANGELA MARIA MORAES SALAZAR
Relatora
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Não assiste razão ao apelante.
Isso porque este Egrégio Tribunal de Justiça, em casos análogos, já se manifestou a respeito do assunto, consignando que comprovado o vínculo funcional e,
por conseguinte, a prestação de serviços, impõe-se a procedência da ação de cobrança de salários e outras verbas devidas ao servidor.
Do contrário, incorreria em enriquecimento ilícito pelo ente público, mormente quando ele não se desincumbe do ônus de provar o fato extintivo do direito do
servidor, tudo com fundamento nos termos do art. 39, § 3º, e art. 7º, VIII e XVII, ambos da Constituição Federal.
In casu, as autoras/apeladas fizeram prova de seus vínculos com a Administração, bem como da prestação dos serviços, inexistindo qualquer dúvida quanto à
legalidade do seu pedido de recebimento de verbas não pagas pela Municipalidade.
Ocorre que o apelante deixou de impugnar a prestação de serviço das apeladas, nem provou ter quitado as verbas salariais pleiteadas, restringindo-se,
exclusivamente, a aduzir que a dívida é oriunda de gestão anterior, sendo "lamentável o fato de a responsabilização das atitudes ilícitas e irresponsáveis do ex-
prefeito de Maracaçumé [...] ter recaído sobre a atual gestão".
Destarte, as apeladas comprovaram nos autos o fato constitutivo de seu direito, cabendo ao recorrente o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo e
extintivo, de acordo com o art. 333, II, do CPC, o que não foi feito. Logo, a sentença de base deve ser mantida.
Transcrevo, por oportuno, julgados desta Corte sobre o assunto:
"AGRAVO REGIMENTAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SALÁRIOS ATRASADOS. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. VÍNCULO FUNCIONAL
COM O ENTE MUNICIPAL COMPROVADO. CONTRAPRESTAÇÃO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS. OBRIGAÇÃO DO ENTE FEDERADO DE EFETUAR O
PAGAMENTO. COBRANÇA PROCEDENTE. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. PRESCRIÇÃO. INOVAÇÃO. NÃO CABIMENTO. VERBAS
SUCUMBENCIAIS.APLICAÇÃO DA REGRA DO ARTIGO 21, PU, DO CPC. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A prescrição contra a Fazenda Pública é disciplinada
pelo Decreto 20.910/32, que prevê o prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento de ação, contado da data do ato ou fato do qual se originarem. 2.
Comprovado o vínculo funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, impõe-se a procedência da ação de cobrança de salários e outras
verbas devidas ao servidor, sob pena de enriquecimento ilícito, mormente quando o ente público não se desincumbe do ônus de provar o fato
extintivo do direito do servidor. [...]" (TJMA - AgReg nº 5.115/2013 - Rela. Desa. Angela Maria Moraes Salazar - j. em 03.04.2014) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE VENCIMENTOS C/C DANOS MORAIS. INADIMPLÊNCIA DO ENTE MUNICIPAL. I- A Ação Ordinária de
Cobrança é a via adequada para obter o recebimento de parcelas de vencimentos não pagos. II- Nos termos do art. 333, II, do CPC, compete ao réu
demonstrar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. III - O direito ao recebimento de vencimentos atrasados é
assegurado constitucionalmente aos servidores públicos. IV- O atraso no pagamento do salário, por si só, não gera dano moral, já que necessário a
ocorrência de fatos caracterizadores de transtornos ao servidor. V- Os juros devem ser modificados para que seja observada a nova redação do art. 1º- F,
da Lei n.º 9.494/1997, introduzida pela Lei n.º 11.960/2009. VI- O Município é isento do pagamento de custas processuais" (TJMA - AC nº 33.979/2013 - Rel.
Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf - j. em 29.08.2013) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. VERBAS SALARIAIS. PAGAMENTO. ÔNUS DA MUNICIPALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CABIMENTO. DANOS MORAIS. INEXISTENTES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Tratando-se de cobrança de verbas salariais, o ônus de
comprovar o pagamento é do município devedor. 2. Sendo julgada procedente a ação de cobrança, são devidos honorários advocatícios ao patrono do autor
nos termos do art. 20, § 3º, do CPC. 3. O não pagamento de verbas salariais resolve-se, em princípio, com a simples ação de cobrança, não ensejando,
por si só, danos morais. Para tanto, seria indispensável a comprovação de maiores abalos decorrentes do evento, sob pena de se concluir que todo
dano material leva ao dano moral. 4. Apelo parcialmente provido." (TJMA - AC nº 33985/2013 - Rel. Des. J. em 05.09.2013) - grifei;
"COBRANÇA. SOLDO. ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO. 1. Comprovando o servidor o exercício regular do cargo em determinado período, cumpre
ao Estado o ônus da prova do pagamento da remuneração devida (CPC, art. 333 II). 2. Não se desincumbindo desse mister, deve responder pelo
pagamento da verba reclamada. 3. Despesas com a remuneração dos servidores constituem despesas correntes de custeio e não restos a pagar. 4.
Apelação conhecida e improvida. Unanimidade" (TJMA - AC nº 7280/2012 - Rel. Des. Paulo Sérgio Velten Pereira - j. em 17.07.2012) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA DE SALÁRIOS. SERVIDOR MUNICIPAL. DÍVIDAS CONTRAÍDAS EM GESTÃO ANTERIOR.
RESPONSABILIDADE DO ENTE MUNICIPAL. INCLUSÃO EM RESTOS A PAGAR. DESNECESSIDADE. JUROS E CORREÇÃO. REGISTRO DE OFÍCIO.
APELO IMPROVIDO. I. É dever do Município responder por dívidas assumidas na gestão anterior, inclusive com pagamento dos salários dos seus
servidores, vez que a responsabilidade de pagar é do ente político, independente de quem seja o seu gestor. II. A ausência de inclusão da verba
salarial devida à Apelada na Lei Orçamentária como "Restos a Pagar" não pode comprometer o pagamento da dívida pelo ente público, quando a
petição inicial estiver instruída com a documentação comprovando o vínculo como o Município, e o débito for incontroverso, ante a proteção ao
salário conferida pela Constituição Federal, no artigo 7º, inciso X. III. Em condenações contra a Fazenda Pública os juros são devidos de acordo com o
artigo 1º-F, da Lei nº. 9.494/97, desde a citação, e a correção monetária incide a partir das datas em que os pagamentos se tornaram devidos, pelo índice
INPC/IBGE. IV. Apelo improvido" (TJMA - AC nº 36837/2009 - Rel. Des. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes - j. em 07.04.2011) - grifei;
"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA CONTRA MUNICÍPIO. VERBAS SALARIAIS. SALÁRIOS ATRASADOS. AUSÊNCIA DE
PROVA DE PAGAMENTO. ÔNUS DO RÉU. ART. 333, II, DO CPC. I. Comprovado o vínculo funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, o
pagamento das verbas salariais é obrigação primária da municipalidade, sob pena de configurar enriquecimento ilícito do ente público em detrimento
do particular. II. É assegurada ao servidor público a garantia do salário (art. 39, §3º, da CF/88). III. Somente a prova efetiva do pagamento é capaz de
afastar a cobrança, cujo ônus incumbe ao réu, tendo em vista constituir fato impeditivo, modificativo ou extintivo de direito do autor. Inteligência do
art. 333, II, do CPC. IV. Não pode o ente municipal, réu na demanda originária, perpassar esse ônus processual ao juiz prolator da decisão, ao alvitre que
deveriarequer junto ao gerente do banco ao qual a municipalidade possui conta corrente o extrato das movimentações financeiras atinentes ao mês em questão,
quando, em verdade, esse encargo poderia e deveria ter sido assumido por si próprio, maximamente ante o CPC, art. 333, II. V. A falta de prévio empenho
não pode comprometer o pagamento da dívida do Estado, quando a petição inicial estiver instruída com a documentação comprovando o débito e for
demonstrada a execução dos serviços. (STJ, 1ªT, AgRg no REsp 795820/MG, Rel. Min. Francisco Falcão, j. 21.02.2006, DJ 13.03.2006 p. 225). VI. Recurso
não provido" (TJMA - AC nº 2311/2009 - Rel. Des. Antonio Guerreiro Júnior - j. em 14.04.2009) - grifei.
Os juros moratórios, a partir da citação, devem ser aplicados com base na novel redação do art. 1º F da Lei nº 9494/94, que dispõe:
Art. 1º F.Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e
compensaçãoda mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de
poupança.
A correção monetária, pelo INPC, deverá recair sobre as parcelas devidas desde o momento em que deveriam ter sido pagas, nos termos da Súmula 43, do STJ.
Por derradeiro, registro que as contrarrazões não consistem em via adequada para pleitear a modificação da sentença, razão pela qual não conheço do pedido
de majoração de honorários feito pelas apeladas.
Ante o exposto, com fulcro no art. 557 do CPC e em homenagem ao princípio da celeridade processual,decido monocraticamente, de acordo com o parecer
Ministerial, negar provimento ao presente recurso, com ressalvas quanto aos juros moratórios e à correção monetária, nos termos da fundamentação supra.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
DesembargadoraANGELA MARIA MORAES SALAZAR
Relatora
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Edição nº 187/2014
Página 54 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
APELANTE: MUNICÍPIO DE MARACAÇUMÉ
PROCURADOR: MARCUS VINÍCIUS DE CASTRO BARRETO
APELADOS: MARIA LUCIENE SÁ E OUTROS
ADVOGADA: SUELI PEREIRA DIAS
COMARCA: MARACAÇUMÉ
VARA: ÚNICA
JUIZ:RODRIGO COSTA NINA
RELATORA: DESª ANGELA MARIA MORAES SALAZAR
DECISÃO
Adotocomo relatório a parte expositiva do parecer de fls. 90/95, de lavra do ilustre Procurador de Justiça Joaquim Henrique de Carvalho Lobato, que opinou pelo
improvimento do apelo.
Os autos vieram conclusos em razão da minha permuta com a Exmª. Desª. Raimunda Santos Bezerra, Relatora originária, já aposentada (fl. 87).
Passo a decidir.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do apelo.
Cinge-se a controvérsia sobre ação de cobrança de terço de férias de servidores públicos não pagos pelo ente municipal.
Não assiste razão ao apelante.
Isso porque este Egrégio Tribunal de Justiça, em casos análogos, já se manifestou a respeito do assunto, consignando que comprovado o vínculo funcional e,
por conseguinte, a prestação de serviços, impõe-se a procedência da ação de cobrança de salários e outras verbas devidas ao servidor.
Do contrário, incorreria em enriquecimento ilícito pelo ente público, mormente quando ele não se desincumbe do ônus de provar o fato extintivo do direito do
servidor, tudo com fundamento nos termos do art. 39, § 3º, e art. 7º, VIII e XVII, ambos da Constituição Federal.
In casu, os autores/apelados fizeram prova de seus vínculos com a Administração, bem como da prestação dos serviços, inexistindo qualquer dúvida quanto à
legalidade do seu pedido de recebimento de verbas não pagas pela Municipalidade.
Ocorre que o apelante deixou de impugnar a prestação de serviço dos apelados, nem provou ter quitado as verbas salariais pleiteadas, restringindo-se,
exclusivamente, a aduzir que a dívida é oriunda de gestão anterior, sendo "lamentável o fato de a responsabilização das atitudes ilícitas e irresponsáveis do ex-
prefeito de Maracaçumé [...] ter recaído sobre a atual gestão".
Destarte, os apelados comprovaram nos autos o fato constitutivo de seu direito, cabendo ao recorrente o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo e
extintivo, de acordo com o art. 333, II, do CPC, o que não foi feito. Logo, a sentença de base deve ser mantida.
Transcrevo, por oportuno, julgados desta Corte sobre o assunto:
"AGRAVO REGIMENTAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SALÁRIOS ATRASADOS. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. VÍNCULO FUNCIONAL
COM O ENTE MUNICIPAL COMPROVADO. CONTRAPRESTAÇÃO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS. OBRIGAÇÃO DO ENTE FEDERADO DE EFETUAR O
PAGAMENTO. COBRANÇA PROCEDENTE. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. PRESCRIÇÃO. INOVAÇÃO. NÃO CABIMENTO. VERBAS
SUCUMBENCIAIS.APLICAÇÃO DA REGRA DO ARTIGO 21, PU, DO CPC. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A prescrição contra a Fazenda Pública é disciplinada
pelo Decreto 20.910/32, que prevê o prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento de ação, contado da data do ato ou fato do qual se originarem. 2.
Comprovado o vínculo funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, impõe-se a procedência da ação de cobrança de salários e outras
verbas devidas ao servidor, sob pena de enriquecimento ilícito, mormente quando o ente público não se desincumbe do ônus de provar o fato
extintivo do direito do servidor. [...]" (TJMA - AgReg nº 5.115/2013 - Rela. Desa. Angela Maria Moraes Salazar - j. em 03.04.2014) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE VENCIMENTOS C/C DANOS MORAIS. INADIMPLÊNCIA DO ENTE MUNICIPAL. I- A Ação Ordinária de
Cobrança é a via adequada para obter o recebimento de parcelas de vencimentos não pagos. II- Nos termos do art. 333, II, do CPC, compete ao réu
demonstrar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. III - O direito ao recebimento de vencimentos atrasados é
assegurado constitucionalmente aos servidores públicos. IV- O atraso no pagamento do salário, por si só, não gera dano moral, já que necessário a
ocorrência de fatos caracterizadores de transtornos ao servidor. V- Os juros devem ser modificados para que seja observada a nova redação do art. 1º- F,
da Lei n.º 9.494/1997, introduzida pela Lei n.º 11.960/2009. VI- O Município é isento do pagamento de custas processuais" (TJMA - AC nº 33.979/2013 - Rel.
Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf - j. em 29.08.2013) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. VERBAS SALARIAIS. PAGAMENTO. ÔNUS DA MUNICIPALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CABIMENTO. DANOS MORAIS. INEXISTENTES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Tratando-se de cobrança de verbas salariais, o ônus de
comprovar o pagamento é do município devedor. 2. Sendo julgada procedente a ação de cobrança, são devidos honorários advocatícios ao patrono do autor
nos termos do art. 20, § 3º, do CPC. 3. O não pagamento de verbas salariais resolve-se, em princípio, com a simples ação de cobrança, não ensejando,
por si só, danos morais. Para tanto, seria indispensável a comprovação de maiores abalos decorrentes do evento, sob pena de se concluir que todo
dano material leva ao dano moral. 4. Apelo parcialmente provido." (TJMA - AC nº 33985/2013 - Rel. Des. J. em 05.09.2013) - grifei;
"COBRANÇA. SOLDO. ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO. 1. Comprovando o servidor o exercício regular do cargo em determinado período, cumpre
ao Estado o ônus da prova do pagamento da remuneração devida (CPC, art. 333 II). 2. Não se desincumbindo desse mister, deve responder pelo
pagamento da verba reclamada. 3. Despesas com a remuneração dos servidores constituem despesas correntes de custeio e não restos a pagar. 4.
Apelação conhecida e improvida. Unanimidade" (TJMA - AC nº 7280/2012 - Rel. Des. Paulo Sérgio Velten Pereira - j. em 17.07.2012) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA DE SALÁRIOS. SERVIDOR MUNICIPAL. DÍVIDAS CONTRAÍDAS EM GESTÃO ANTERIOR.
RESPONSABILIDADE DO ENTE MUNICIPAL. INCLUSÃO EM RESTOS A PAGAR. DESNECESSIDADE. JUROS E CORREÇÃO. REGISTRO DE OFÍCIO.
APELO IMPROVIDO. I. É dever do Município responder por dívidas assumidas na gestão anterior, inclusive com pagamento dos salários dos seus
servidores, vez que a responsabilidade de pagar é do ente político, independente de quem seja o seu gestor. II. A ausência de inclusão da verba
salarial devida à Apelada na Lei Orçamentária como "Restos a Pagar" não pode comprometer o pagamento da dívida pelo ente público, quando a
petição inicial estiver instruída com a documentação comprovando o vínculo como o Município, e o débito for incontroverso, ante a proteção ao
salário conferida pela Constituição Federal, no artigo 7º, inciso X. III. Em condenações contra a Fazenda Pública os juros são devidos de acordo com o
artigo 1º-F, da Lei nº. 9.494/97, desde a citação, e a correção monetária incide a partir das datas em que os pagamentos se tornaram devidos, pelo índice
INPC/IBGE. IV. Apelo improvido" (TJMA - AC nº 36837/2009 - Rel. Des. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes - j. em 07.04.2011) - grifei;
"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA CONTRA MUNICÍPIO. VERBAS SALARIAIS. SALÁRIOS ATRASADOS. AUSÊNCIA DE
PROVA DE PAGAMENTO. ÔNUS DO RÉU. ART. 333, II, DO CPC. I. Comprovado o vínculo funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, o
pagamento das verbas salariais é obrigação primária da municipalidade, sob pena de configurar enriquecimento ilícito do ente público em detrimento
do particular. II. É assegurada ao servidor público a garantia do salário (art. 39, §3º, da CF/88). III. Somente a prova efetiva do pagamento é capaz de
afastar a cobrança, cujo ônus incumbe ao réu, tendo em vista constituir fato impeditivo, modificativo ou extintivo de direito do autor. Inteligência do
art. 333, II, do CPC. IV. Não pode o ente municipal, réu na demanda originária, perpassar esse ônus processual ao juiz prolator da decisão, ao alvitre que
deveriarequer junto ao gerente do banco ao qual a municipalidade possui conta corrente o extrato das movimentações financeiras atinentes ao mês em questão,
quando, em verdade, esse encargo poderia e deveria ter sido assumido por si próprio, maximamente ante o CPC, art. 333, II. V. A falta de prévio empenho
não pode comprometer o pagamento da dívida do Estado, quando a petição inicial estiver instruída com a documentação comprovando o débito e for
demonstrada a execução dos serviços. (STJ, 1ªT, AgRg no REsp 795820/MG, Rel. Min. Francisco Falcão, j. 21.02.2006, DJ 13.03.2006 p. 225). VI. Recurso
não provido" (TJMA - AC nº 2311/2009 - Rel. Des. Antonio Guerreiro Júnior - j. em 14.04.2009) - grifei.
Os juros moratórios, a partir da citação, devem ser aplicados com base na novel redação do art. 1º F da Lei nº 9494/94, que dispõe:
Art. 1º F.Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e
compensaçãoda mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de
poupança.
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Edição nº 187/2014
Página 55 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
A correção monetária, pelo INPC, deverá recair sobre as parcelas devidas desde o momento em que deveriam ter sido pagas, nos termos da Súmula 43, do STJ.
Por derradeiro, registro que as contrarrazões não consistem em via adequada para pleitear a modificação da sentença, razão pela qual não conheço do pedido
de majoração de honorários feito pelas apeladas.
Ante o exposto, com fulcro no art. 557 do CPC e em homenagem ao princípio da celeridade processual,decido monocraticamente, de acordo com o parecer
Ministerial, negar provimento ao presente recurso, com ressalvas quanto aos juros moratórios e à correção monetária, nos termos da fundamentação supra.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
DesembargadoraANGELA MARIA MORAES SALAZAR
Relatora
DECISÃO
Trata-se de recurso de apelação cível interposto pelo Município de Maracaçumé contra a decisão de fls. 56-v/58 prolatada nos autos da ação ordinária de
cobrança proposta porSilvanira de Lima Alves e outras.
As autoras, ora apeladas, ajuizaram ação ordinária alegando que são servidoras concursadas do Município réu, exercendo os cargos de auxiliar administrativo,
sendo que deixaram de receber o terço de férias referente ao ano de 2012.
O Magistrado de 1º Grau julgou procedente o pedido, condenado o requerido ao pagamento do "terço constitucional das férias, do ano de 2012, no valor
requerido na petição inicial", acrescidos de juros moratórios e correção monetária a partir do evento danoso.
Em suas razões (fls. 62/64), o apelante sustentou que "o ex-prefeito e sua assessoria não deixou documentos nos arquivos desta Prefeitura referentes aos
servidores municipais, a saber: contra-cheques, RAIS, extratos bancários, etc.".
Disse que "o ex-gestor não prestou suas contas em 2012 nem perante o TCE/MA nem junto à Câmara Municipal de Maracaçumé/MA [...], o que tornou bastante
difícil para a atual administração saber se a gestão anterior realizou o pagamento das referidas verbas".
Aduziu que os recorridos deixaram de comprovar o não recebimento das verbas pleiteadas e que a ação deveria ter sido intentada no ano de 2012, "pois a
administração anterior tinha obrigação legal de ter pago o 1/3 (terço) de férias até o mês de julho do aludido ano".
Requereu o provimento do recurso.
Nas contrarrazões (fls. 74/78), os apelados insistiram na manutenção da sentença, pugnando pelo improvimento do recurso e pela majoração dos honorários
advocatícios para 20% sobre a condenação.
Os autos vieram conclusos em razão da minha permuta com a Exmª. Desª. Raimunda Santos Bezerra, Relatora originária, já aposentada (fl. 84).
O Ministério Público Estadual, em parecer de lavra do Procurador de Justiça José Antônio de Oliveira Bents, não opinou (fls. 85/87).
É o relatório. Passo a decidir.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do apelo.
Cinge-se a controvérsia sobre ação de cobrança de terço de férias de servidores públicos não pagos pelo ente municipal.
Não assiste razão ao apelante.
Isso porque este Egrégio Tribunal de Justiça, em casos análogos, já se manifestou a respeito do assunto, consignando que comprovado o vínculo funcional e,
por conseguinte, a prestação de serviços, impõe-se a procedência da ação de cobrança de salários e outras verbas devidas ao servidor.
Do contrário, incorreria em enriquecimento ilícito pelo ente público, mormente quando ele não se desincumbe do ônus de provar o fato extintivo do direito do
servidor, tudo com fundamento nos termos do art. 39, § 3º, e art. 7º, VIII e XVII, ambos da Constituição Federal.
In casu, as autoras/apeladas fizeram prova de seus vínculos com a Administração, bem como da prestação dos serviços, inexistindo qualquer dúvida quanto à
legalidade do seu pedido de recebimento de verbas não pagas pela Municipalidade.
Ocorre que o apelante deixou de impugnar a prestação de serviço das apeladas, nem provou ter quitado as verbas salariais pleiteadas, restringindo-se,
exclusivamente, a aduzir que a dívida é oriunda de gestão anterior, sendo "lamentável o fato de a responsabilização das atitudes ilícitas e irresponsáveis do ex-
prefeito de Maracaçumé [...] ter recaído sobre a atual gestão".
Destarte, as apeladas comprovaram nos autos o fato constitutivo de seu direito, cabendo ao recorrente o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo e
extintivo, de acordo com o art. 333, II, do CPC, o que não foi feito. Logo, a sentença de base deve ser mantida.
Transcrevo, por oportuno, julgados desta Corte sobre o assunto:
"AGRAVO REGIMENTAL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SALÁRIOS ATRASADOS. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. VÍNCULO FUNCIONAL
COM O ENTE MUNICIPAL COMPROVADO. CONTRAPRESTAÇÃO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS. OBRIGAÇÃO DO ENTE FEDERADO DE EFETUAR O
PAGAMENTO. COBRANÇA PROCEDENTE. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. PRESCRIÇÃO. INOVAÇÃO. NÃO CABIMENTO. VERBAS
SUCUMBENCIAIS.APLICAÇÃO DA REGRA DO ARTIGO 21, PU, DO CPC. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A prescrição contra a Fazenda Pública é disciplinada
pelo Decreto 20.910/32, que prevê o prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento de ação, contado da data do ato ou fato do qual se originarem. 2.
Comprovado o vínculo funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, impõe-se a procedência da ação de cobrança de salários e outras
verbas devidas ao servidor, sob pena de enriquecimento ilícito, mormente quando o ente público não se desincumbe do ônus de provar o fato
extintivo do direito do servidor. [...]" (TJMA - AgReg nº 5.115/2013 - Rela. Desa. Angela Maria Moraes Salazar - j. em 03.04.2014) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE VENCIMENTOS C/C DANOS MORAIS. INADIMPLÊNCIA DO ENTE MUNICIPAL. I- A Ação Ordinária de
Cobrança é a via adequada para obter o recebimento de parcelas de vencimentos não pagos. II- Nos termos do art. 333, II, do CPC, compete ao réu
demonstrar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. III - O direito ao recebimento de vencimentos atrasados é
assegurado constitucionalmente aos servidores públicos. IV- O atraso no pagamento do salário, por si só, não gera dano moral, já que necessário a
ocorrência de fatos caracterizadores de transtornos ao servidor. V- Os juros devem ser modificados para que seja observada a nova redação do art. 1º- F,
da Lei n.º 9.494/1997, introduzida pela Lei n.º 11.960/2009. VI- O Município é isento do pagamento de custas processuais" (TJMA - AC nº 33.979/2013 - Rel.
Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf - j. em 29.08.2013) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. VERBAS SALARIAIS. PAGAMENTO. ÔNUS DA MUNICIPALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CABIMENTO. DANOS MORAIS. INEXISTENTES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Tratando-se de cobrança de verbas salariais, o ônus de
comprovar o pagamento é do município devedor. 2. Sendo julgada procedente a ação de cobrança, são devidos honorários advocatícios ao patrono do autor
nos termos do art. 20, § 3º, do CPC. 3. O não pagamento de verbas salariais resolve-se, em princípio, com a simples ação de cobrança, não ensejando,
por si só, danos morais. Para tanto, seria indispensável a comprovação de maiores abalos decorrentes do evento, sob pena de se concluir que todo
dano material leva ao dano moral. 4. Apelo parcialmente provido." (TJMA - AC nº 33985/2013 - Rel. Des. J. em 05.09.2013) - grifei;
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 56 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
"COBRANÇA. SOLDO. ÔNUS DA PROVA DO PAGAMENTO. 1. Comprovando o servidor o exercício regular do cargo em determinado período, cumpre
ao Estado o ônus da prova do pagamento da remuneração devida (CPC, art. 333 II). 2. Não se desincumbindo desse mister, deve responder pelo
pagamento da verba reclamada. 3. Despesas com a remuneração dos servidores constituem despesas correntes de custeio e não restos a pagar. 4.
Apelação conhecida e improvida. Unanimidade" (TJMA - AC nº 7280/2012 - Rel. Des. Paulo Sérgio Velten Pereira - j. em 17.07.2012) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA DE SALÁRIOS. SERVIDOR MUNICIPAL. DÍVIDAS CONTRAÍDAS EM GESTÃO ANTERIOR.
RESPONSABILIDADE DO ENTE MUNICIPAL. INCLUSÃO EM RESTOS A PAGAR. DESNECESSIDADE. JUROS E CORREÇÃO. REGISTRO DE OFÍCIO.
APELO IMPROVIDO. I. É dever do Município responder por dívidas assumidas na gestão anterior, inclusive com pagamento dos salários dos seus
servidores, vez que a responsabilidade de pagar é do ente político, independente de quem seja o seu gestor. II. A ausência de inclusão da verba
salarial devida à Apelada na Lei Orçamentária como "Restos a Pagar" não pode comprometer o pagamento da dívida pelo ente público, quando a
petição inicial estiver instruída com a documentação comprovando o vínculo como o Município, e o débito for incontroverso, ante a proteção ao
salário conferida pela Constituição Federal, no artigo 7º, inciso X. III. Em condenações contra a Fazenda Pública os juros são devidos de acordo com o
artigo 1º-F, da Lei nº. 9.494/97, desde a citação, e a correção monetária incide a partir das datas em que os pagamentos se tornaram devidos, pelo índice
INPC/IBGE. IV. Apelo improvido" (TJMA - AC nº 36837/2009 - Rel. Des. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes - j. em 07.04.2011) - grifei;
"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA CONTRA MUNICÍPIO. VERBAS SALARIAIS. SALÁRIOS ATRASADOS. AUSÊNCIA DE
PROVA DE PAGAMENTO. ÔNUS DO RÉU. ART. 333, II, DO CPC. I. Comprovado o vínculo funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, o
pagamento das verbas salariais é obrigação primária da municipalidade, sob pena de configurar enriquecimento ilícito do ente público em detrimento
do particular. II. É assegurada ao servidor público a garantia do salário (art. 39, §3º, da CF/88). III. Somente a prova efetiva do pagamento é capaz de
afastar a cobrança, cujo ônus incumbe ao réu, tendo em vista constituir fato impeditivo, modificativo ou extintivo de direito do autor. Inteligência do
art. 333, II, do CPC. IV. Não pode o ente municipal, réu na demanda originária, perpassar esse ônus processual ao juiz prolator da decisão, ao alvitre que
deveriarequer junto ao gerente do banco ao qual a municipalidade possui conta corrente o extrato das movimentações financeiras atinentes ao mês em questão,
quando, em verdade, esse encargo poderia e deveria ter sido assumido por si próprio, maximamente ante o CPC, art. 333, II. V. A falta de prévio empenho
não pode comprometer o pagamento da dívida do Estado, quando a petição inicial estiver instruída com a documentação comprovando o débito e for
demonstrada a execução dos serviços. (STJ, 1ªT, AgRg no REsp 795820/MG, Rel. Min. Francisco Falcão, j. 21.02.2006, DJ 13.03.2006 p. 225). VI. Recurso
não provido" (TJMA - AC nº 2311/2009 - Rel. Des. Antonio Guerreiro Júnior - j. em 14.04.2009) - grifei.
Os juros moratórios, a partir da citação, devem ser aplicados com base na novel redação do art. 1º F da Lei nº 9494/94, que dispõe:
Art. 1º F.Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e
compensaçãoda mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de
poupança.
A correção monetária, pelo INPC, deverá recair sobre as parcelas devidas desde o momento em que deveriam ter sido pagas, nos termos da Súmula 43, do STJ.
Por derradeiro, registro que as contrarrazões não consistem em via adequada para pleitear a modificação da sentença, razão pela qual não conheço do pedido
de majoração de honorários feito pelas apeladas.
Ante o exposto, com fulcro no art. 557 do CPC e em homenagem ao princípio da celeridade processual,decido monocraticamente, de acordo com o parecer
Ministerial, negar provimento ao presente recurso, com ressalvas quanto aos juros moratórios e à correção monetária, nos termos da fundamentação supra.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
DECISÃO
Adoto como relatório a parte expositiva do parecer Ministerial, de lavra do ilustre Procurador de Justiça Marco Antônio Guerreiro, que se manifestou pelo não
conhecimento do recurso (fls. 83/85).
Os autos foram redistribuídos a este Gabinete em razão da minha permuta com a Exma. Desa. Raimunda Santos Bezerra, Relatora originária, já aposentada (fl.
88).
Passo a decidir.
1. Preliminar
De início, rejeito a preliminar de intempestividade do recurso suscitada pelo Ministério Público Estadual.
Isso porque oinício do prazo para recorrer dá-se a partir da publicação da decisão ou do momento em que o advogado tomouciênciainequívocada decisão que
pretenderecorrer.
Porseu turno, o art. 4º, §§ 3º e 4º da Lei n° 11.419/06 estabelecem que a decisão é considerada publicada no primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização no
Diário da Justiça eletrônico, e que os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.
No caso, a sentença foi disponibilizada no DJe de 12.11.2012 (segunda-feira) e publicada em 13.11.2012 (terça-feira), contando-se a partir dessa data o prazo
recursal, o qual se encerrou em 28.11.2012 (quarta-feira) - data em que o apelo foi interposto.
Destarte, presentes os requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade, conheço do recurso.
1. Mérito
Cinge-se a controvérsia sobre o acerto da sentença que extinguiu o feito por inércia do autor em cumprir o despacho de emenda à inicial, em que deveria juntar
os documentos indispensáveis à propositura da ação, em especial o contrato e a prova da mora, via notificação extrajudicial ou protesto, expedida por um
Cartório de Títulos local.
De início, registro que, consoante remansosa jurisprudência, a mora do devedor é comprovada mediante notificação extrajudicial enviada para o endereço
indicado pelo arrendatário no contrato de leasing, não sendo necessário que o ato notificatório seja proveniente de serventia da mesma comarca do domicílio do
devedor.
Ocorre que o ora apelante não acostou aos autos o contrato particular que instrumentaliza a obrigação no prazo assinalado pelo Magistrado, tampouco recorreu
da decisão que determinou a emenda da inicial, de modo que restou operada a preclusão da matéria. Nesse sentido:
"APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. SENTENÇA TERMINATIVA. DETERMINAÇÃO JUDICIAL NÃO CUMPRIDA. INDEFERIMENTO
DOPEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. AUSÊNCIA DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO CABÍVEL À ESPÉCIE. PRECLUSÃO. ART. 284 CPC.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 57 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
NÃO ATENDIMENTO. EXTINÇÃO DEVIDA. I. Em razão do caráter instrumentalista que norteia o processo civil brasileiro, havendo a determinação de
emenda à inicial (art. 284 caput e parágrafo único CPC), cabe à parte cumprir referido ônus, ou, se insurgir, oportunamente, utilizando o recurso
adequado, sob pena de preclusão. II. Não sendo atacada a decisão que indeferiu o pedido de assistência judiciária gratuita, nem comprovada a realização do
preparo, deve ser mantida a sentença que extingue o processo sem resolução do mérito, por não ter o autor promovido a necessária emenda, no prazo
assinalado, sendo, por consequência, cancelada a distribuição. Inteligência do art. 257 do CPC. III. Apelo improvido" (TJMA - AC nº 35339/2011 - Rel. Des.
Vicente de Castro - j. em 19.03.2013) - grifei;
"AGRAVO REGIMENTAL. APELAÇÃO EM AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO. INÉRCIA DA PARTE Á EMENDA DA INICIAL. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL OU REQUERIMENTO DO RÉU. MANIFESTA
IMPROCEDÊNCIA. DECISÃO MANTIDA. A negligência do autor em atender à determinação de emenda da inicial acarreta a extinção do processo,
notadamente, quando os defeitos apresentados são daqueles capazes de dificultar o julgamento da ação. Aplicação do art. 267, I e 284 do CPC.
Hipótese em que ora agravante não atendeu à determinação judicial, mostrando-se correta a solução dada para a lide, eis que em conformidade com
jurisprudência pacífica do STJ" (TJMA - AgReg nº 592012 - Rel. Des. JOSÉ STÉLIO NUNES MUNIZ - DJ de 28.02.2012) - grifei;
"PROCESSOCIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE EMENDA À INICIAL. ART. 284, CAPUT E PARÁGRAFO
ÚNICO. NÃO ATENDIMENTO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO OPORTUNA. NÃO CABIMENTO DA DISCUSSÃO
DA MATÉRIA EM SEDE DE APELAÇÃO. PRECLUSÃO CONFIGURADA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. NÃO PROVIMENTO.
I - Impende à parte guardar observância ao despacho que determina juntada de documentos essenciais à propositura da ação, para, caso não
concorde,impugná-la oportunamente; II - impossibilidade de discussão de matéria em sede de apelação quando a decisão deveria ter sido impugnada
por meio de agravo de instrumento; III - deve ser mantida sentença que extingue o processo sem resolução de mérito em virtude de o autor não ter
promovido a necessária emenda à inicial, no prazo assinalado pelo art. 284 do CPC; IV - apelação não provida" (TJMA - AC nº 27053/2011 - Rel. Des.
Cleones Carvalho Cunha - j. em 21.11.2011) - grifei;
"PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO LEGAL - ART. 557, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - APELAÇÃO DA PARTE AUTORA JULGADA
MONOCRATICAMENTE - POSSIBILIDADE - SENTENÇA QUE REJEITA A INICIAL POR DESCUMPRIMENTO DE ORDEM, DEVIDAMENTE PUBLICADA,
PARA QUE A PARTE AUTORA EMENDASSE A INICIAL. PRECLUSÃO DO DESPACHO QUE ORDENOU A PROVIDÊNCIA. INTIMAÇÃO PESSOAL.
DESNECESSIDADE. 1. Operada a preclusão da decisão judicial que impôs a emenda da inicial em dez (10) dias sob pena de indeferimento, se a parte
autoranão atende a determinação e nem agrava ocorre a preclusão e, portanto, a matéria não pode mais ser discutida em sede de apelação interposta
contra a sentença que rejeita a petição exordial. 2. Não se aplica o art. 267, § 1º, do Código de Processo Civil que impõe a intimação pessoal nos casos de
extinção do processo sem julgamento do mérito em virtude de indeferimento da inicial. 3. Agravo legal improvido" (TRF-3 - AC: 10427 SP 0010427-
26.2007.4.03.6100, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL JOHONSOM DI SALVO, Data de Julgamento: 18/04/2013, SEXTA TURMA) - grifei;
Ante o exposto, com base no art. 557 do CPC, decido monocraticamente negar provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença, nos termos da
fundamentação supra.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 1º de outubro de 2014.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 58 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
entendimento pacificado no órgão fracionário. Sobre o tema:
PROCESSUAL CIVIL. TUTELA ANTECIPADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. SUPERVENIENTE PERDA DE OBJETO.
FALTA DE INTERESSE RECURSAL. ART. 557 DO CPC. DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR RESPALDADA EM JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL A
QUE PERTENCE. VIOLAÇÃO DO ART. 535, I e II, DO CPC. NÃO CONFIGURADA. 1. Aaplicação do artigo 557, do CPC, supõe que o julgador, ao
isoladamente negar seguimento ao recurso ou dar-lhe provimento, confira à parte prestação jurisdicional equivalente a que seria concedida acaso o
processofosse julgado pelo órgão colegiado. 2. A ratio essendi do dispositivo, com a redação dada pelo artigo 1º, da Lei 9.756/98, visa desobstruir as
pautas dos tribunais, dando preferência a julgamentos de recursos que encerrem matéria controversa. 3. Prevalência do valor celeridade à luz do
princípio da efetividade (Precedentes do STJ: AgRg no REsp 508.889/DF, Rel. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, 3.ª Turma, DJ 05.06.2006; AgRg
no REsp 805.432/SC, Rel. Min. CASTRO MEIRA, 2.ª Turma, DJ 03.05.2006; REsp 771.221/RS, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, 1.ª Turma, DJ
24.04.2006 e; AgRg no REsp 743.047/RS, Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO, 1.ª Turma, DJ 24.04.2006). 4. In casu, o acórdão hostilizado denota a perfeita
aplicação do art. 557, do CPC, posto que a prolação de sentença de mérito na ação originária revela a superveniente perda de objeto do recurso utilizado contra
odeferimento ou indeferimento da tutela antecipada initio litis. Precedentes: RESP 702.105/SC, DJ de 01.09.2005; AgRg no RESP 526.309/PR, DJ 04.04.2005 e
RESP 673.291/CE, DJ 21.03.2005. 5. Inexiste ofensa ao art. 535, I e II, CPC, quando o Tribunal de origem pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a
questão posta nos autos, cujo decisum revela-se devidamente fundamentado. Ademais, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos
trazidospela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão. Precedente desta Corte: RESP 658.859/RS, publicado
no DJ de 09.05.2005. 6. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 857.173/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/03/2008, DJe
03/04/2008).
Acontrovérsia no presente recurso cinge-se em verificar se o Banco efetuou renegociação do empréstimo firmado com a autora de forma unilateral e sem em
decorrência deste fato houve danos de ordem moral.
Inicialmente, cumpre-me destacar que é aplicável ao caso o Código de Defesa do Consumidor, eis que, como prestadores de serviços especialmente
contemplados no artigo 3º, § 2º[2], estão os bancos submetidos às suas disposições.
Aresponsabilidade objetiva pelo fato do serviço prestado pelos bancos se insere no artigo 14 do CDC[3], ensejando à instituição financeira o dever de reparação
dos danos causados aos consumidores, decorrentes de defeitos relativos à prestação do serviço.
Doconteúdo probatório dos autos, verifica-se que a autora, ao contrário do que foi por ela alegado firmou não apenas um contrato mais vários, tais como o de nº
175.926.044, em 03/02/07, no valor de R$ 651,57 (seiscentos e cinquenta e um reais e cinquenta e sete centavos), a ser pago em 36 (trinta e seis) parcelas
mensais de R$ 32,05 (trinta e dois reais e cinco centavos). O de nº 173.560.667, firmado em 09/05/07, no valor de R$ 556,76 (quinhentos e cinquenta e seis
reais e setenta e seis centavos), a ser pago em 36 (trinta e seis) parcelas de R$ 27,80 (vinte e sete reais e oitenta centavos) e o terceiro contrato de nº
146.962.263, firmado em 13/12/04, no valor de R$ 10.753,78 (dez mil, setecentos e cinquenta e três reais e setenta e oito centavos) a ser pago em 36 (trinta e
seis) parcelas de R$ 497,90 (quatrocentos e noventa e sete reais e noventa centavos).
Além disso, conta nos autos que este último contrato foi renegociado em 09/08/2006, conforme fl. 97, de forma que não há que se falar em ato unilateral do
Banco, o ato abusivo por parte deste, pois todos os contratos foram assinados pela autora e os valores a ela repassados.
Vejamos:
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DIREITO BANCÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO CUMULADA COM PEDIDO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO. BENEFICIÁRIA DO INSS. CONTRATAÇÃO DE
EMPRÉSTIMO DEMONSTRADA PELA DOCUMENTAÇÃO ASSINADA PELA AUTORA. DIFERENÇA ENTRE O CRÉDITO CONTRATADO E O VALOR
DEBITADO EM CONTA CORRENTE EM FUNÇÃO DE REFINANCIAMENTO DE EMPRÉSTIMO ANTERIOR. CABIMENTO. DIANTE DA FIRMA DA AUTORA
EM AMBAS AS DOCUMENTAÇÕES, RESTA COMPROVADO O SEU CONHECIMENTO QUANTO AOS TERMOS DA NEGOCIAÇÃO. CONTEXTO
PROBATÓRIO QUE NÃO INDICA A OCORRÊNCIA DE CONDUTA ILÍCITA DA RÉ. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.A autora alega ter aceitado proposta de empréstimo de R$ 1.859,45, a ser pago em 60 parcelas de R$ 62,07. Entretanto, sustenta não ter sido
informada de que a operação realizada pela ré para concessão de tal crédito incluiria o refinanciamento de empréstimo anterior, pelo qual já havia quitado a 17ª
parcela do negócio. Argumentou que em função da nova operação, sua prestação foi majorada para R$ 125,47, causando-lhe um prejuízo de R$ 1.141,20,
considerando o que já havia pago em razão do primeiro empréstimo, o qual teria sido refinanciado sem seu consentimento. Entretanto, não assiste razão a
autora, tendo em vista que o conjunto probatório produzido nos autos, principalmente o contrato referente ao último empréstimo celebrado, dá conta de
demonstrar que a consumidora tinha conhecimento acerca do refinanciamento de operação anterior, já que firmou o contrato (fl. 40) contraindo débito de R$
4.092,15, quando ela própria alegou na exordial que sua pretensão seria a concessão de crédito de R$ 1.859,45, os quais foram devidamente compensados em
sua conta corrente (fl. 15). Dessa forma, ao firmar contrato o qual previa a concessão de crédito maior que o ofertado a ela, presume-se que a autora estava
ciente acerca do refinanciamento do empréstimo anterior, sendo regular a contratação entre as partes, o que impede o reconhecimento da pretensão da autora,
já que teve conhecimento dos termos da renegociação, ausente qualquer conduta ilícita por parte da ré. Além disso, havendo renegociação do empréstimo
anterior somado à nova concessão de crédito, é normal que a parcela mensal fosse majorada. Ademais, considerando que os empréstimos efetuados junto a
instituições financeiras são concedidos mediante a incidência de juros, é razoável que o valor renegociado fosse elevado, ainda que a autora já tivesse efetuado
o pagamento de 17 parcelas do montante das 60 prestações devidas, considerando a incidência de encargos mensais. Caso a autora se insurja quanto às taxas
dejuros aplicadas, uma vez que reclama quanto ao montante que havia sido pago até a renegociação, entendo que tal questão não pode ser apreciada em sede
dos Juizados Especiais, tendo em vista ser caso de revisão contratual, sendo incompetente este Juízo para proceder tal análise. RECURSO DESPROVIDO.
(Recurso Cível Nº 71004704300, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Lucas Maltez Kachny, Julgado em 10/04/2014).
(TJ-RS- Recurso Cível: 71004704300 RS , Relator: Lucas Maltez Kachny, Data de Julgamento: 10/04/2014, Terceira Turma Recursal Cível, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 11/04/2014)
RECURSO INOMINADO. DESCONSTITUIÇÃO DE DÉBITO CUMULADO COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. BANCO BMG. REFINANCIAMENTO DE
EMPRÉSTIMO ANTERIOR. Diante da queda de margem consignável do benefício previdenciário da recorrente, os descontos não foram efetuados da forma
pactuada, ensejando o refinanciamento automático do débito anterior, uma vez que o contrato aderido pela recorrente, em suas cláusulas 3.1 e 3.1.1, autoriza o
Banco a efetuar tal procedimento. Sentença mantida pelos seus próprios fundamentos na forma do art. 46 da Lei n.º 9.099/05. RECURSO DESPROVIDO.
(TJ-RS - Recurso Cível: 71002996999 RS , Relator: Adriana da Silva Ribeiro, Data de Julgamento: 15/09/2011, Terceira Turma Recursal Cível, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 21/09/2011).
RECURSO INOMINADO. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. PEDIDO DE PAGAMENTO ANTECIPADO. NAGATIVA DO BANCO NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA
DE PEDIDO NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO. NEGATIVA QUE NÃO SE PRESUME. REFINANCIAMENTO DO EMPRÉSTIMO DE FORMA UNILATERAL QUE,
EMBORA CONFIGURE UMA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, NO CASO CONCRETO, ESPECIFICAMENTE, NÃO ULTRAPASSOU OS LIMITES DOS
MEROS ABORRECIMENTOS DAS RELAÇÕES CONERCIAIS, UMA VEZ QUE OS VALORES DAS PARCELAS FORAM ABATIDOS DO MONTANTE
EFETIVAMENTE DEVIDO, SEM RESISTÊNCIA DA PARTE RÉ. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPRVIDO.
(Recurso Cível Nº 71005007133, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em 29/08/2014).
(TJ-RS - Recurso Cível: 71005007133 RS , Relator: Glaucia Dipp Dreher, Data de Julgamento: 29/08/2014, Quarta Turma Recursal Cível, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 03/09/2014)
Desse modo, percebe-se que o Banco se resguardou de todos os cuidados na realização dos empréstimos bancários, bem como das renegociações.
Ante o exposto, nego provimento ao apelo, para manter a sentença de primeiro grau.
Publique-se e cumpra-se.
São Luís, 03 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT contra decisão
proferida pela Juíza de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Imperatriz/MA, que nos autos da Ação de Cobrança de Seguro DPVAT nº 9462-
85.2012.8.10.0040, movida por Raimunda Rodrigues de Araujo, indeferiupedido de republicação da sentença prolatada às fls. 73/77 dos autos originários.
Em suas razões recursais às fls. 03/08, a agravante afirma que na data de 06.09.2013 houve a publicação da sentença, a qual julgou parcialmente procedente o
pedido inicial da agravada, condenando a agravante ao pagamento da indenização pelo seguro DPVAT no importe de R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e
sessenta e dois reais e cinquenta centavos).
Sustenta que a publicação da sentença se deu em nome de advogado diverso do qual foi solicitado nos autos originários, quando da apresentação de
substabelecimento às fls. 102 pelo antigo advogado Regis Gondim Peixoto, na data de 17.07.2013, ou seja, cerca de 02 (dois) meses antes da sua publicação,
de acordo com fls. 81/83 do processo originário.
Assevera, ainda, que faz jus à republicação da referida sentença, sob pena de ofensa aos princípios da ampla defesa e do duplo grau de jurisdição.
Postula, ao final, a concessão de efeito suspensivo da decisão que negou a republicação da sentença acostada às fls. 125/126, com o fim de sobrestar a sua
eficácia até o julgamento do mérito do presente agravo.
Eis o breve relatório. Decido.
A priori, constato que o presente recurso foi instruído com as peças obrigatórias e preenche os requisitos de admissibilidade, razão pela qual admito a sua
interposição.
É cediço que para a concessão de liminar em agravo de instrumento necessário estar presente o fumus boni iuris, consistente em juízo de probabilidade acerca
da existência do direito ameaçado, referindo-se à aparência, à plausibilidade do direito invocado pelo autor, bem como o periculum in mora, manifestado na
possibilidade de ocorrência de lesão irreparável ou de difícil reparação em razão da demora na prolação da decisão final, ou seja, diz respeito à existência
daquela situação possível de frustrar a eficácia da atividade jurisdicional futura, se a medida não for concedida no momento adequado.
Pois bem. Não evidencio elementos que demonstrem o fumus boni iurisnas argumentações da agravante. Isto porque, embora apurado equívoco na publicação
da sentença, verifica-seque tal falha foi suprida pelo comparecimento espontâneo dos advogados da agravante aos autos, devidamente habilitados, conforme se
vê às fls. 107
A pacífica orientação destaCorte de Justiça em relação ao caso em exame enuncia:
"DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. INTEMPESTIVIDADE. NÃO CONHECIMENTO. INTIMAÇÃO NULA. COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO
AOS AUTOS. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA SENTENÇA. TERMO INICIAL PARA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. DEVOLUÇÃO DO PRAZO. NÃO
CABIMENTO. I - 'A regra geral do artigo 241 do CPC não exclui, mas ao revés, convive com outras hipóteses especiais em que se considera efetivada a
intimação. Nesse sentido, enquadra-se a teoria de 'ciência inequívoca'. Assim, inicia-se o prazo da ciência inequívoca que o advogado tenha do ato,
decisão ou sentença, como, v.g., a retirada dos autos do cartório, o pedido de restituição do prazo, etc.' (FUX, Luiz; Curso de Direito Processual Civil, 3ª
Ed. Rio de Janeiro, Forense, 2005, pág. 358). Precedentes do STJ. II - É pacífico no Superior Tribunal de Justiça o entendimento segundo o qual 'o
comparecimento espontâneo aos autos para arguição de nulidade relativa a atos de citação e intimação supre possíveis vícios de comunicação processual,
contando-se o prazo recursal eventualmente cabível a partir da data do comparecimento, que coincide com a data da ciência inequívoca da decisão a ser
impugnada. Precedentes'. (REsp 1236712/GO, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/11/2011, DJe 11/11/2011) III -
Apelação não conhecida." (TJ/MA, Apelação Cível n.º 14.072/2011- São Luís, Relator: Des. Marcelo Carvalho Silva, DJ. 02.02.2012)
"EMENTA - PRAZO RECURSAL. COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO AOS AUTOS. CIÊNCIA INEQUÍVOCA. AGRAVO INTEMPESTIVO. 1. A contagem do
prazo recursal, em regra, tem início a partir da publicação dos atos no órgão oficial, ressalvadas as hipóteses de comparecimento espontâneo aos autos ou
retirada dos mesmos de cartório, pelo advogado da parte, formas de inequívoca ciência do conteúdo da decisão. 2. Recurso não conhecido. Unanimidade."
(TJ/MA, Agravo de Instrumento nº 24.500/2011, Relator: Des. Paulo Sérgio Velten Pereira, DJ: 27/10/2011) (grifei)
Por oportuno, trago, também, a lição do Ministro Luiz Fux, em sua obra "Curso de Direito Processual Civil", 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004, in verbis:
"A regra geral do artigo 241 do CPC não exclui, mas ao revés, convive, com outras hipóteses especiais em que se considera efetivada a intimação. Nesse
sentido, enquandra-se a teoria de 'ciência inequívoca'. Assim, inicia-se o prazo da ciência inequívoca que o advogado tenha do ato, decisão ou sentença,
como, v.g., a retirada dos autos do cartório, o pedido de restituição do prazo, etc". (grifei)
Portanto, ausente o fumus boni iuris,in casu, entendo desnecessária a análise do periculum in mora, vez que ambos os requisitos devem estar presentes para a
concessão de liminar.
Pelo exposto, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo formulado na peça recursal até o julgamento do mérito deste recurso pelo órgão colegiado.
Notifique-se a Magistrada a quo acerca do conteúdo desta decisão.
Intime-se a agravada para apresentar, se lhe aprouver, contrarrazões, em obediência ao que dispõe o art. 527, inciso V, do CPC.
Transcorrido o prazo para recurso, remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer, de acordo com o artigo 574 do RITJ/MA.
Publique-se. Intime-se.
São Luís/MA, 30 de setembro de 2014.
DECISÃO
Adoto como relatório a parte expositiva do parecer Ministerial, de lavra da ilustre Procuradora de Justiça Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro, que se
manifestou pelo improvimento do recurso (fls. 61/63).
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Edição nº 187/2014
Página 60 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Passo a decidir.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.
Cinge-sea controvérsia sobre o acerto da sentença que extinguiu o feito, com base no art. 267, IV, do CPC, ante a ausência de pressuposto de constituição e de
desenvolvimento regular do processo.
Extrai-se dos autos que, frustrada a tentativa do Oficial de Justiça em citar o apelado e de localizar o veículo objeto da lide (fl. 30), o Magistrado determinou a
intimação do recorrente para "requerer outra providência hábil ao regular andamento do feito ou indicar o endereço correto e atual do requerido, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas" (fl. 31).
O apelante, às fls. 35/36, requereu a expedição de ofícios para diversas repartições públicas e empresas de telefonia no intuito de obter o endereço do réu. Para
tanto, a instituição financeira argumentou, sem comprovar, que enfrentou dificuldades para localização do recorrido e do veículo.
Registro que constitui ônus do autor/apelante indicar na inicial o endereço correto do réu/apelado (art. 282, II, CPC)[1], de modo que a expedição de ofícios é
medida excepcional, justificada apenas quando esgotados todos os meios disponíveis pelo credor e quando a informação não puder ser obtida diretamente por
ele.
No caso, não há indícios de que o apelante procurou, por meios próprios, encontrar o réu para citação, razão pela qual a decisão fustigada deve ser mantida.
Nesse sentido:
"APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDICAÇÃO CORRETA DO ENDEREÇO DO RÉU. ÔNUS DO AUTOR. AUSÊNCIA DE
PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS A REPARTIÇÕES
PÚBLICAS. INEXISTÊNCIA DE IMPOSIÇÃO LEGAL AO JUDICIÁRIO. EXCEPCIONALIDADE NÃO COMPROVADA. IMPOSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO DA
MATÉRIA EM SEDE DE APELAÇÃO. PRECLUSÃO CONFIGURADA. I. Ainda que o feito se desenvolva por impulso oficial, constitui ônus do autor
indicar em sua petição inicial o correto endereço do réu. Descumprido tal ônus, clarividente é a falta de pressuposto de constituição e
desenvolvimento válido e regular do processo (CPC, art. 267, IV). II. Inexiste qualquer imposição legal ao Poder Judiciário para expedir ofícios a
repartições públicas com vistas à obtenção de endereço de parte processual. Isso somente seria justificável em casos excepcionais, quando
demonstrado pelo interessado terem sido infrutíferas as diligências nesse sentido. III. Em atenção ao princípio da segurança jurídica, torna-se incabível,
em sede de apelação, a rediscussão de matéria contida em decisão que deveria ter sido impugnada através de agravo de instrumento. Preclusão configurada.
IV. Apelação conhecida e improvida" (TJMA - AC nº 23814/2012 - Rel. Des. Vicente de Castro - j. em 05.02.2013) - grifei;
"AÇÃO MONITÓRIA REQUERIMENTO PARA EXPEDIÇÃO DE OFICIO AO INSS PARA PESQUISA DE ENDEREÇO DO RÉU INDEFERIMENTO - Agravo de
instrumento Irresignação contra decisão que indeferiu o pedido de expedição de ofício ao INSS para a tentativa de localização do requerido Prematuro o
pedido, uma vez que a autora não comprovou ter efetuado diligências para obter o endereço atualizado do réu Utilização da máquina judiciária em
favor da parte para localizar o devedor é medida excepcional que só se admite quando esgotados os meios disponíveis pelo credor e se a informação
não puder ser por ele obtida diretamente Decisão mantida. Recurso não provido" (TJ-SP - AI: 21124782920148260000 SP 2112478-29.2014.8.26.0000,
Relator: Marino Neto, Data de Julgamento: 14/08/2014, 11ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 14/08/2014) - grifei;
"CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO ÀS REPARTIÇÕES PÚBLICAS.
EXCEPCIONALIDADE NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO OPORTUNA. NÃO CABIMENTO DA DISCUSSÃO DA MATÉRIA EM SEDE DE
APELAÇÃO. PRECLUSÃO CONFIGURADA. CITAÇÃO DO RÉU. ÔNUS DO AUTOR. INDICAÇÃO CORRETA DO ENDEREÇO DO RÉU. REQUISITO
ESSENCIAL À PETIÇÃO INICIAL. ART. 282, II, DO CPC. APERFEIÇOAMENTO DA RELAÇÃO PROCESSUAL. NÃO OCORRÊNCIA. INTIMAÇÃO PESSOAL.
DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. MANUTENÇÃO. NÃO PROVIMENTO. I - Impende à parte guardar observância
ao despacho que determina o cumprimento de diligências essenciais à propositura da ação, para, caso não concorde, impugná-lo oportunamente, afigurando-se
impertinente discutir matéria em sede de apelação quando a decisão deveria ter sido impugnada por meio de agravo de instrumento; II - é ônus do autor
esgotar todos os meios legais disponíveis para localizar o réu, não sendo cabível transferir para o Judiciário tal encargo. Nesses termos, a indicação
correta do endereço completo da parte ré é requisito essencial à petição inicial, de acordo com o artigo 282, inciso II, do Código de Processo Civil,
inclusive porque tal irregularidade inviabiliza a citação da parte demandada, o que impede o aperfeiçoamento da relação processual e o regular
prosseguimento do feito; III - deve ser mantida sentença que extingue o processo sem resolução de mérito em virtude de o autor ter descumprimento
incontestediligência determinada pelo Juízo. IV - apelação não provida" (TJMA - AC nº 28604/2011 - Rel. Des. Cleones Carvalho Cunha - j. em 14.12.2011) -
grifei.
De outra banda, à luz do efeito translativo do recurso, por se tratar de matéria de ordem pública, tenho que, como bem ressaltou o Parquet, não restou
demonstrada a constituição do devedor em mora.
Isso porque o autor/apelado optou por fazer a notificação por escritório de advocacia (fl. 18), o que contraria o disposto no art. 2º, §2º, do Decreto Lei nº 911/69,
segundo o qual, a mora deve ser comprovada por carta registrada remetida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a
critério do credor.
A propósito:
"AGRAVO REGIMENTAL. CIVIL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. ESCRITÓRIO DE
ADVOCACIA. INVALIDADE. RECURSO DESPROVIDO. 1. A notificação extrajudicial expedida por escritório de advocacia não é suficiente à
comprovação da mora, para fins de ação de busca e apreensão de veículo objeto de contrato de alienação fiduciária. 2. Agravo regimental desprovido"
(TJMA - AgReg nº 12401/2013 - Rel. Des. Vicente de Castro - DJ de 21.03.2013) - grifei;
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. NÃO
CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. I - A mora deve ser comprovada por carta registrada remetida por
intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor, nos termos do art. 2º, § 2º, do Decreto-Lei nº 911/69, aplicável por
analogia ao caso. II - A notificação extrajudicial foi expedida por escritório de advocacia, de modo que não resta comprovada a mora do devedor. III -
Recurso conhecido e provido" (TJMA - AI nº 36144/2013 - Rel. Des. Angela Maria Moraes Salazar - j. em 03.04.2014) - grifei;
"AGRAVOREGIMENTAL. CIVIL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO. MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. ESCRITÓRIO
DE ADVOCACIA. INVALIDADE. RECURSO DESPROVIDO.1. A notificação extrajudicial expedida por escritório de advocacia não é suficiente à
comprovação da mora, para fins de ação de busca e apreensão de veículo objeto de contrato de alienação fiduciária. 2. Agravo regimental desprovido"
(TJMA - AgReg nº 2508/2013 - Rel. Des. Kleber Costa Carvalho - j. em 04.03.2013) - grifei.
Destarte,não comprovada a mora do devedor, carece de viabilidade a ação de busca e apreensão, a qual deve ser extinta sem resolução do mérito (art. 267, IV,
CPC).
Ante o exposto, com base no art. 557 do CPC e de acordo com o parecer Ministerial, decido monocraticamente negar provimento ao recurso, mantendo a
decisão fustigada, registrando, de ofício, a inviabilidade da ação de busca e apreensão ajuizada pelo apelante em razão da não comprovação da mora.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 1º de outubro de 2014.
[1]Art. 282. A petição inicial indicará: [...] II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu.
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo Nº: 0004736-57.2013.8.10.0000 Protocolo Nº: 0219362013
DECISÃO
Adoto como relatório a parte expositiva do parecer Ministerial, de lavra do ilustre Procurador de Justiça José Antônio Oliveira Bents, que se manifestou pelo
desprovimento do recurso (fls. 312/318).
Os autos vieram a este Gabinete em razão da minha permuta com a Exma. Desa. Raimunda Santos Bezerra, Relatora originária, já aposentada (fl. 329).
É o relatório. Passo a decidir.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.
Cinge-se a controvérsia acerca da legitimidade do Ministério Público para propor ação executiva contra gestor público, fundada em decisões proferidas pelo
Tribunal de Contas Estadual.
Assiste razão ao agravante.
Isso porque, em consonância com recentes julgados emanados do Supremo Tribunal Federal, a ação de cobrança dos referidos títulos executivos somente
poderão ser propostas pelo ente público beneficiário da condenação imposta pelo Tribunal de Contas, por intermédio de seus procuradores que atuam junto ao
órgão jurisdicional competente. Vejam-se decisões prolatadas pelo STF:
"Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão que, em execução de multa imposta ao recorrente
pelo Tribunal de Contas Estadual, reconheceu a legitimidade do Ministério Público para a cobrança judicial da dívida (fls. 225/230).
[...]
Ajurisprudência desta Corte, em casos idênticos, firmou-se no sentido de que o Ministério Público não possui legitimidade para executar penalidades
impostas pelo Tribunal de Contas. Precedentes:
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL.
APLICAÇÃO DE PENALIDADE. EXECUÇÃO. LEGITIMIDADE ATIVA. BENEFICIÁRIO DA CONDENAÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. I - A jurisprudência desta
Corteé no sentido de que a ação de execução de penalidade imposta por Tribunal de Contas somente pode ser ajuizada pelo ente público beneficiário
da condenação. Precedentes. II - Agravo regimental improvido. RE 606.306 AgR/RS, Relator Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, DJe de
27/11/2013.
Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Legitimidade para executar multa imposta pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). 3. O artigo 71, § 3º,
da Constituição Federal não outorgou ao TCE legitimidade para executar suas decisões das quais resulte imputação de débito ou multa. 4.
Competência do titular do crédito constituído a partir da decisão - o ente público prejudicado. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. AI 826.676
AgR/MG, Relator Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 24/02/2011.
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SERGIPE. COMPETÊNCIA PARA EXECUTAR SUAS PRÓPRIAS
DECISÕES: IMPOSSIBILIDADE. NORMA PERMISSIVA CONTIDA NA CARTA ESTADUAL. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. As decisões das Cortes de
Contasque impõem condenação patrimonial aos responsáveis por irregularidades no uso de bens públicos têm eficácia de título executivo (CF, artigo
71, § 3º). Não podem, contudo, ser executadas por iniciativa do próprio Tribunal de Contas, seja diretamente ou por meio do Ministério Público que
atua perante ele. Ausência de titularidade, legitimidade e interesse imediato e concreto. 2. A ação de cobrança somente pode ser proposta pelo ente
público beneficiário da condenação imposta pelo Tribunal de Contas, por intermédio de seus procuradores que atuam junto ao órgão jurisdicional
competente. 3. Norma inserida na Constituição do Estado de Sergipe, que permite ao Tribunal de Contas local executar suas próprias decisões (CE, artigo 68,
XI). Competência não contemplada no modelo federal. Declaração de inconstitucionalidade, incidenter tantum, por violação ao princípio da simetria (CF, artigo
75). Recurso extraordinário não conhecido. RE 223.037/SE, Relator Min. MAURÍCIO CÔRREA, Tribunal Pleno, DJ de 02/08/2002. 4. Diante do exposto, com
base no art. 557, § 1º-A, do CPC, dou provimento ao recurso extraordinário para restabelecer a sentença. Publique-se. Intime-se. Brasília, 17 de março de 2014
(STF, RE 687756, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 17/03/2014, publicado em DJe-056 DIVULG 20/03/2014 PUBLIC 21/03/2014)" - grifei;
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DE INDÉBITO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.
ILEGITIMIDADE. 1. A legitimidade para executar títulos executivos extrajudiciais cujos débitos hajam sido imputados por Cortes de Contas no
desempenho de seu mister constitucional, pertence ao ente da Administração Pública prejudicado (RE nº 223.037/SE). 2. In casu, o acórdão recorrido
assentou: "SUBSIDIO DE VEREADOR PERCEBIDO A MAIOR, DE MANEIRA ILEGAL, SEGUNDO O TCMG - EXECUÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DO
INDÉBITO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO - ILEGITIMIDADE DO PARQUET. O Ministério Público não tem legitimidade para executar as
decisões o Tribunal de Contas exaradas em processo administrativo que apurou recebimento irregular de subsídios pelo agente político, pois a
defesa do patrimônio público é efetivada por meio da ação civil pública, segundo dispõe o inciso III, do art. 129, do texto constitucional, cabendo à
pessoa jurídica de direto público interno promover a cobrança do crédito, por constituir receita não tributária sua".3. NEGO SEGUIMENTO agravo de
instrumento" (STF, AI 850034, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 19/12/2011, publicado em DJe-023 DIVULG 01/02/2012 PUBLIC 02/02/2012) - grifei;
"LEGITIMIDADE ATIVA - MINISTÉRIO PÚBLICO - EXECUÇÃO - CONDENAÇÃO POR TRIBUNAL DE CONTAS - PRECEDENTE - AGRAVO DESPROVIDO. 1
. O extraordinário cujo trânsito busca-se alcançar versa sobre a legitimidade do Ministério Público para executar as condenações patrimoniais
impostas por Tribunais de Contas aos responsáveis por irregularidades na gestão dos bens públicos. 2. O Pleno desta Corte, no julgamento do
Recurso Extraordinário nº 223.037/SE, concluiu que a cobrança desses títulos executivos "somente pode ser proposta pelo ente público beneficiário
da condenação imposta pelo Tribunal de Contas, por intermédio de seus procuradores que atuam junto ao órgão jurisdicional competente" (STF, RE
nº 223.037, relatado pelo Ministro Maurício Corrêa). 3. Ante o precedente, não possuindo o agravante legitimidade ativa, conheço do agravo e o desprovejo. 4.
Publiquem." (STF, AI nº 674128/MG, Rel. Min. Marco Aurélio Mello, j. 27/08/2012, DJ 04/09/2012) - grifei.
Nesse mesmo sentido já decidiu esta Primeira Câmara Cível:
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. EXECUÇÃO MULTA TRIBUNAL DE CONTAS. PRESTAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO 2001. PROCESSO
EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. MANUTENÇÃO. ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PRECEDENTES. 1. O Ministério Público
carece de legitimidade ativa para executar multa atribuída a gestor público, devendo ser mantida a sentença de extinção do feito sem julgamento do
mérito, com fundamento no artigo 267, inciso VI, do CPC. 2. Recurso não provido" (TJMA - AC nº 40.131/2013 - Rel. Desa. Angela Maria Moraes Salazar - j.
em 10.04.2014) - grifei;
"AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS. ILEGITIMIDADE ATIVA. MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL. RECURSO IMPROVIDO. 1. Falece legitimidade ao Ministério Público para figurar no pólo ativo da ação executiva fundada em acórdão da
Corte de Contas que impute débitos e/ou aplique multas a gestores públicos. Precedentes do STF. 2. Agravo regimental improvido" (TJMA - AgReg nº
518/2013 - Rel. Des. Kleber Costa Carvalho - j. em 24.01.2013) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL DE EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL. ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA A
COBRANÇA JUDICIAL DA DÍVIDA. I - O Ministério Público Estadual conforme precedente do STF não possui legitimidade para executar as decisões do
Tribunal de Contas que impõem responsabilização de gestor público ao pagamento de multa por desaprovação das contas" (TJMA - AC nº 35707/2011
- Rel. Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf - j. em: 02.02.2012) - grifei.
Ante o exposto, com fulcro no art. 557 do CPC e em desacordo com o parecer Ministerial, decido monocraticamente dar provimento ao recurso para,
reformando a decisão fustigada, reconhecer a ilegitimidade do Órgão Ministerial para propor a ação civil pública de execução forçada nº 640/2007.
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Página 62 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
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ADMINISTRATIVO. CARÊNCIA DE AÇÃO. INOCORRÊNCIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. AFASTAMENTO. CAUSA
MADURA. INOCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO. RETORNO DO FEITO AO PRIMEIRO GRAU.
I- A inexistência de prévia postulação administrativa não constitui óbice ao ingresso em juízo, uma vez que não é requisito para a propositura da ação
de cobrança do seguro DPVAT, a qual encontra fundamento no postulado consagrado no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal.
II - É inviável a aplicação do artigo 515, § 3o, do CPC (causa madura), quando as provas dos autos não evidenciam, de forma suficiente, as alegações
constantes da inicial, devendo prosseguir o feito para que seja realizada a instrução processual. STJ: REsp 631.154/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE
NORONHA, Segunda Turma, julgado em 27.02.07, DJ de 16.03.07, p. 335.
III - Apelação provida.
(TJMA, Apelação Cível n.º 29.714/2012, Rel. Des. Marcelo CARVALHO SILVA, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, j. 02.10.2012, DJ 04.10.2012). (grifei)
SEGURO OBRIGATÓRIO. INTERESSE DE AGIR. INVALIDEZ PARCIAL. VALOR DA INDENIZAÇÃO. APLICAÇÃO DA LEI 11.945/2009. CORREÇÃO
MONETÁRIA TERMO INICIAL.
1. A responsabilidade pelo pagamento da indenização do seguro DPVAT compete a qualquer seguradora integrante do consórcio previsto na Lei 6.194/74.
2. A inexistência de requerimento administrativo não importa falta de interesse de agir, em razão do princípio da inafastabilidade da jurisdição.
3. Sendo a invalidez parcial incompleta e ocorrido o sinistro na vigência da Lei 11.945/2009, aplica-se a tabela que prevê percentuais para cada segmento do
corpo lesionado.
4. Segundo o STJ, a correção monetária incide a partir do sinistro nas ações de cobrança de seguro obrigatório.
5. Apelos conhecidos e parcialmente providos. Unanimidade.
(TJMA, Apelação Cível n.º 14.525/2012, Rel. Des. Paulo Sérgio VELTEN PEREIRA, QUARTA CÂMARA CÍVEL, j. 04.09.2012, DJ 10.09.2012).
(grifei)
Na mesma linha manifestou-se o augusto Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em recente julgado, ipsis litteris:
Ação de cobrança. Seguro obrigatório DPVAT. O prévio requerimento administrativo junto a uma das seguradoras conveniadas não constitui uma das
condições para a propositura da ação, razão pela qual a extinção deve ser afastada. Interesse de agir decorrente da alegação de ocorrência de sinistro
coberto pelo seguro obrigatório. Recurso provido. (TJSP, Apelação Cível n.º 0026346-73.2011.8.26.0625, Rel. Des. GOMES VARJÃO, 34ª Câmara de Direito
Privado, j. 01.10.2012, DJ 03.10.2012). (grifei)
Por oportuno, registro que embora haja decisão do Superior Tribunal de Justiça, em sede de Agravo Regimental, no Recurso Especial n.º 936.574/SP, a qual
teria rechaçado o argumento de violação ao princípio da inafastabilidade da jurisdição em casos deste jaez, tal precedente não deve ser seguido.
É que a matéria em apreço constitui objeto de mero obiter dictum do referido julgado, pois "a discussão a respeito da inafastabilidade do acesso ao judiciário
refogeda alçada de controle desta Corte Superior de Justiça, porquanto é sabido que o STJ, em sede de recurso especial, conforme delimitação de competência
estabelecida pelo artigo 105, III, da Constituição Federal de 1988, destina-se a uniformizar a interpretação do direito infraconstitucional federal, sendo defeso o
exame de matéria constitucional, cuja competência é do STF." (STJ, AgRg REsp n.º 936.574/SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, TERCEIRA TURMA, j.
02.08.2011, DJe 08.08.2011).
Seria despiciendo, portanto, transcrever entendimento isolado de turma do STJ, ainda que a matéria houvesse sido enfrentada por aquela excelsa Corte
Superior, na medida em que a Carta Magna atribui tão somente ao Supremo Tribunal Federal a prerrogativa de examinar matéria de caráter constitucional, a
exemplo da que versa o caso em espeque.
Por outro lado, considerando que a sentença vergastada não se manifestou a respeito do pedido de indenização formulado pela parte autora, limitando-se a
extinguiro feito, sem resolução do mérito, por entender ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual, entendo que não compete a este
egrégio Tribunal de Justiça analisar as pretensões recursais com relação ao recebimento de indenização no âmbito do seguro obrigatório DPVAT, sob pena de
supressão de grau de jurisdição.
Ante todo o exposto, na forma do art. 557, §1º-A, do CPC, e de acordo com o parecer ministerial, dou provimentoao apelo para anular o decreto de extinção do
processo, determinando que os autos retornem ao Juízo de origem para o regular processamento do feito.
Publique-se. Intimem-se.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
Desembargador Kleber Costa Carvalho
Relator
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equivalente em dinheiro. Contudo, este ato não foi efetivado, em razão da Oficiala de Justiça não ter localizado o recorrido no endereço indicado nos autos,
conforme certidão exarada às fls. 62. Por essa razão, a Juíza de base determinou às fls. 63/64 a intimação do requerente/apelante, pessoalmente e por seu
advogado, para se manifestar sobre a aludida certidão no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de extinção.
Pois bem. Verifico que o apelante não foi intimado pessoalmente do despacho proferido pela Juíza a quo às fls. 63/64. Portanto, este feito não poderia ser
extinto, vez que não cumprido o comando ínsito no §1º, do art. 267, do CPC.
A propósito, transcrevo julgados sobre o assunto:
"PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. NECESSIDADE DE
INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. ART. 267, § 1º, DO CPC. SÚMULA 83/STJ. ANÁLISE DO ART. 135 DO CTN PREJUDICADO. 1. Prequestionada a tese
acerca da necessidade de intimação pessoal da parte ou do causídico, é de ser afastada a incidência da Súmula 211 do STJ. 2. Nos casos que ensejam a
extinção do processo sem julgamento do mérito, por negligência das partes ou por abandono da causa (art. 267, incisos II e III, do CPC), o indigitado
normativo, em seu § 1º, determina que a intimação pessoal ocorra na pessoa do autor, a fim de que a parte não seja surpreendida pela desídia do
advogado. Incidência da Súmula 83 do STJ. 3. As questões referentes ao art. 135 do CTN só poderiam ser conhecidas pela instância a quo se houvesse
adentrado no mérito, o que no caso não ocorreu, de modo a afastar a alegação de violação do referido artigo. Agravo regimental improvido." (STJ, AgRg no
AREsp 24.553/MG, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, DJe 27/10/2011) (grifei)
"PROCESSOCIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE DE VEÍCULO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INC. III E §1º
DOART. 267 DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL. IMPRESCINDIBILIDADE. PROVIMENTO. I - Na extinção da causa com fulcro no inc. III do art. 267 do CPC,
faz-se imprescindível ao juiz, antes de ordenar o arquivamento dos autos, intimar o autor, pessoalmente, bem como seu advogado, para suprir, em
quarenta e oito horas, a desídia com relação ao processo, ex vi do § 1º do art. 267 do CPC; II - apelação provida." (TJ/MA, Apelação Cível nº.
38.856/2010, Rel. Des. Cleones Carvalho Cunha, julgado em 23.2.2011). (grifei)
"EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE PELO CORREIO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO ADVOGADO. 1. A
intimação via postal supre a necessidade de intimação pessoal da sociedade empresária, exigida pela norma do art. 267 §1º do CPC. 2. Para a extinção do
processo por negligência ou abandono da causa não basta a intimação pessoal da parte, necessária também a do advogado. 3. Apelo conhecido e
provido. Unanimidade." (TJMA; 1ª Câmara Cível; APELAÇÃO CÍVEL nº 5.759-11.2008.8.10.0001; Rel. Substituto Des. Paulo Sérgio Velten Pereira; Julgado em
14 de julho de 2011) (grifei)
PELO EXPOSTO, dou provimento ao recurso para anular a sentença vergastada e determinar o seguimento normal do presente processo no juízo de
origem.
Publique-se. Intime-se.
São Luís, 23 de setembro de 2014.
DesembargadoraANGELA MARIA MORAES SALAZAR
Relatora
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 36.304/2014 - BARRA DO CORDA
NÚMERO ÚNICO: 0007720-77.2014.8.10.0000
AGRAVANTE: COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO - CEMAR
Advogados: Dr. Sálvio Dino de Castro e Costa Junior e outros
AGRAVADA: RAILANE ALVES BONE GUAJAJARA
Advogados: Dra. Aridata Priscila Pessoa de Assunção e outra
Relator: JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
DECISÃO
Companhia Energética do Maranhão - CEMAR interpôs Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra a decisão do MM. Juiz de Direito da 2ª
Vara da Comarca de Barra do Corda, Dr. Iran Kurban Filho, proferida nos autos da Ação Ordinária proposta por Railane Alves Bone Guajajara.
Aagravada intentou a referida ação alegando que solicitou desde o ano de 2012 a instalação de rede elétrica em sua residência localizada na Aldeia Maria Bone,
e que diante do não atendimento de sua solicitação intentou a referida ação requerendo, em sede de liminar, a instalação da rede para o fornecimento de
energia, sob pena de multa diária e, no mérito, a condenação da demandada ao pagamento de danos morais.
O pedido liminar foi deferido para que a demandada proceda o imediato fornecimento de energia elétrica na residência da demandante, no prazo máximo de 60
(sessenta) dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), limitada a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Contra essa decisão se insurgiu a agravante aduzindo que a tutela antecipada não se reveste do imprescindível requisito do risco de dano grave ou de difícil
reparação (periculum in mora), uma vez que não há, nos autos, qualquer documento a partir do qual se possa constatar a urgência aventada na decisão do Juiz
de primeiro grau.
Acrescentou que segundo as regras da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, sobre o Programa de Operacionalização do Luz para todos, o Município
em que a agravada reside já consta do cronograma, o qual será implantando até o ano de 2016.
Destacou que a determinação em questão traz prejuízos, pois afeta a programação já definida pela ANEEL e que sua reprogramação gera custos, afetando as
decisões do Comitê Gestor Estadual.
Ressaltou que não pode ser obrigada a realizar ligações de forma gratuita, e sendo mera executora do programa, deveria ser custeado pela unidade
consumidora. Requereu a aplicação da Teoria da Reserva do Possível e assentou o risco de irreversibilidade da medida, além de suscitar que a agravada não
teria legitimidade para pleitear direito em nome de todos os moradores da aldeia. Assim, pugnou pela suspensão da liminar ou, alternativamente, a ampliação do
prazo para a realização da obra e a redução da multa.
Reservei-me para apreciar o pedido, após as informações do Juiz e a formação do contraditório.
O Magistrado comunicou que a parte cumpriu a exigência do art. 526 do CPC e que a decisão restou mantida.
A agravada não apresentou contrarrazões.
Era o que cabia relatar.
Para a concessão de efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento, previsto nos artigos 527, inciso III, e 558, ambos do Código de Processo Civil, exige-se a
presença do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora) e interesse processual na segurança da situação de fato sobre a qual
deverá incidir a prestação jurisdicional definitiva (fumus boni iuris), conciliados à prova inequívoca que convença da verossimilhança da alegação da Agravante.
A questão no presente caso envolve a prestação de serviço de natureza essencial que é o fornecimento de energia elétrica, em áreas rurais do Município de
Barra do Corda.
Nessa análise sumária da questão, observa-se que a ligação de energia elétrica em zona rural através do Programa Luz para Todos obedece inúmeras normas
regulamentadas pela ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica, bem como pelo Ministério de Minas e Energia, juntamente com as Centrais Elétricas
BrasileirasS.A.- Eletrobrás e está regido por extensa regulamentação que prevê todas as etapas necessárias (definição de critérios, procedimentos e prioridades
que serão aplicados no Programa, definição de metas e prazos, etc), através de Manuais e Decretos reguladores, no escopo de viabilizar a universalização rural
do acesso e uso da energia elétrica.
EstaCorte em casos análogos já reconheceu que as metas inicialmente previstas pelo Governo Federal para o PLPT revelaram-se, ao longo dos tempos, desde
asua criação em 2003 (Decreto nº 4.873/2003), insuficientes para o atendimento da população do meio rural brasileiro desprovida de energia elétrica e com isso
o Governo já instituiu o referido Programa para o período de 2011 a 2014, através do Decreto nº 7.520/2011.
No caso dos autos, observa-se que a decisão agravada deferiu, em sede de tutela antecipada requerida no processo originário, o pedido de ligação de energia
elétrica na residência da ora Agravada, na Aldeia Maria Bone, localizada na terra indígena " Lagoa Comprida" no Município de Barra do Corda.
Nãoobstante os relevantes fundamentos esposados na decisão, os quais apontam para a essencialidade do serviço de fornecimento de energia elétrica, verifica-
se que a determinação desconsiderou a regulamentação específica em torno da matéria, especialmente quando se constata que trata de terras indígenas, ou
seja, deixando de destacar qualquer questão relacionada a eventual impedimento legal e ambiental para a instalação da rede de energia elétrica na referida
localidade.
Ressalte-se que a agravante possui prazo de até o ano de 2016 para concluir a universalização rural em relação ao Município de Barra do Corda, conforme se
observa dos documentos de fl. 102/107, não estando demonstrado que tal cronograma esteja atrasado ou sendo descumprido em relação àquela localidade.
Com efeito, esta Corte já se manifestou acerca da presente matéria, conforme se infere do seguinte precedente da Quinta Câmara Cível:
Agravo de instrumento. Programa luz para todos. Necessidade de dilação probatória no processo de origem. Verossimilhança das alegações. Antecipação da
tutelapretendida. 1. O Programa Luz Para Todos, instituído pelo Governo Federal através dos Decretos nºs 4873/2003 e 7.520/2011, visa a universalização rural
do acesso e uso da energia elétrica, e encontra-se regido por extensa regulamentação que prevê o atendimento do custeio das ligações novas nas localidades
de difícil acesso nos povoados das zonas urbanas dos municípios. 2. Inexistindo qualquer pronunciamento no processo originário acerca da viabilidade técnica,
ambiental e legal para a instalação da energia elétrica na residência da Agravada, localizada no povoado Chapadinha, do Município de Fernando Falcão, deve o
debatedos presentes autos restringir-se à presença dos requisitos autorizadores da tutela recursal. 3. Para a concessão da tutelaantecipada, faz-se necessária a
presença da verossimilhança do direito alegado, isto é, interesse processual na segurança da situação de fato sobre que deverá incidir a prestação jurisdicional
definitiva (fumus boni iuris), mediante prova inequívoca, e fundado receio de dano irreparável ou dedifícil reparação(periculum in mora), conforme preleciona o
art. 273, inciso I, do Código de Processo Civil. 4. Agravo conhecido e provido. 5. Unanimidade. (TJ/MA, AI 30925/2014, Rel. Ricardo Duailibe, Quinta câmara
Cível, julgado em 26/09/2014).
Nesse contexto, entendo que somente na fase de instrução probatória a ser realizada no processo de origem, será possível obter maiores elementos para
constatar acerca da viabilidade técnica da instalação da ligação de energia elétrica no endereço da agravada, bem como sobre os prazos necessários para tanto.
Do mesmo modo, entendo demonstrado o periculum in mora consubstanciado na possibilidade de incidência de multa diária, o que possivelmente incorrerá
acaso verificada, pela agravante, alguma impossibilidade técnica, legal ou ambiental que impeça a ligação rural determinada na decisão agravada.
Ante o exposto, defiro o pedido liminar e determino a suspensão dos efeitos da decisão agravada até o julgamento do mérito do presente agravo.
Encaminhem-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 66 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Advogada : Suzileny de Jesus Maciel Costa
Apelado : Calorisol Engenharia LTDA
Procuradora : Domingas de Jesus Fróz Gomes
Relator : Desembargador Kleber Costa Carvalho
DECISÃO
Trata-se de apelação cível interposta em face da sentença proferida pelo Juízo da 13ª Vara Cível da Comarca de São Luís que, na forma do art. 267, I, do CPC,
extinguiu o processo de ação monitória sem resolução do mérito.
Para o juízo a quo, os documentos apresentados com o a exordial não prestam para subsidiar a ação monitória.
Nas razões de apelo é defendida exatamente a presteza dos documentos.
Sem contrarrazões.
Sem parecer ministerial.
Assim faço o relatório. Decido.
O apelo merece ser provido.
Na dicção do art. 284, caput, do CPC, em havendo alguma causa jurídica a gerar o indeferimento da petição inicial, causa essa que pode ser suprida, deve o
juiz conceder um prazo para a emenda da inicial, para, só após, com a continuação dessa causa gerar sentença de extinção do processo sem resolução do
mérito.
Eis o teor do artigo:
Art. 284. Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de
dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
A propósito, vejamos a jurisprudência do STJ, in verbis:
PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. FALTA DE
PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO. INÉPCIA DA INICIAL. NECESSIDADE DE INDICAÇÃO DOS ELEMENTOS MÍNIMOS
PARA A IDENTIFICAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DA CAUSA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DECISÃO EMBASADA EM FUNDAMENTO
SUFICIENTE PARA A SOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO CPC DESCARACTERIZADA.
1. O descumprimento, pela parte autora, de determinação judicial para a emenda da inicial impõe o indeferimento da petição, com a extinção do processo sem a
resolução do mérito. Inteligência da regra do art. 284, parágrafo único, do CPC.
2. O julgador não está obrigado a se manifestar sobre cada uma das alegações das partes, tampouco a enfrentar todas as teses expendidas em suas
manifestações, respondendo, um a um, os argumentos nelas deduzidos, quando a decisão está suficientemente fundamentada.
3. Ausentes quaisquer vícios da decisão embargada, descaracteriza- se a alegada violação do art. 535, II, do CPC.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no REsp 1181273/PB, Rel. Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 08/05/2014, DJe 29/05/2014)
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE MEDICAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. REQUERIMENTO JUDICIAL
DE INFORMAÇÕES NÃO CUMPRIDO PELO MPF. EXTINÇÃO DO FEITO SEM APRECIAÇÃO DE MÉRITO. ART. 284, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS. OMISSÃO. INOCORRÊNCIA.
1. É dever processual da parte fornecer, com a inicial, as informações que evidenciem seu interesse no julgamento da causa.
Se, uma vez requeridas pelo Juiz, tais informações não são trazidas aos autos em prazo razoável, inclusive noticiando a parte que não irá atender ao
requerimentoporque o entende "irrelevante", cabível a extinção do processo sem julgamento de mérito, por aplicação do disposto no art. 284, parágrafo único, do
CPC.
2. Recurso especial não provido.
(REsp 1367221/SC, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, julgado em 01/04/2014, DJe 11/04/2014)
PROCESSO CIVIL. TRIBUTÁRIO. VIOLAÇÃO DO ART. 284 DO CPC. EMENDA DA INICIAL NÃO CUMPRIDA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO. PRECEDENTES. SÚMULA 83/STJ. RECURSO CABÍVEL DA DECISÃO QUE DETERMINA A EMENDA DA INICIAL. AGRAVO.
1. A decisão do Tribunal de origem aplicou devidamente o art. 284, parágrafo único, do Código de Processo Civil, que determina a extinção do processo sem
julgamento do mérito, quando a parte não cumpre a determinação da emenda à inicial. Precedentes. Súmula 83/STJ.
2. Caso a parte não concordasse com a determinação de emenda à inicial, deveria ter interposto agravo de instrumento, recurso cabível em decisões
interlocutórias. Precedentes.
Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 406.753/SP, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em 03/12/2013, DJe 10/12/2013)
Forte nessas razões, deixo de apresentar o vertente recurso à colenda Primeira Câmara Cível para, monocraticamente, na forma do art. 557, §1º-A, do CPC,
DAR PROVIMENTO ao apelo, determinando retorno dos autos com o prazo de emenda e o conseqüente regular processamento.
Publique-se. Intimem-se.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
Desembargador Kleber Costa Carvalho
Relator
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diversas outras obras perante o Município de Timon, inclusive em gestões anteriores, nas quais se habilitaram com a apresentação de toda a documentação
exigida em observância à Lei nº 8.666/93, o que afasta qualquer alegação de ato ímprobo do membro da comissão, que diante de todos os documentos
apresentados não tinha como desconfiar de qualquer irregularidade.
Entende que não existe substrato legal e fático para o recebimento da inicial em relação ao agravante, motivo pelo que pugnou pela suspensão dos efeitos da
decisão agravada e, no mérito, pela reforma da decisão.
Era o que cabia relatar.
O agravante requer liminarmente a concessão de efeito suspensivo à decisão que recebeu a inicial da Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa.
Analisando os argumentos expostos pelo recorrente não vislumbro a presença concomitante de ambos os requisitos para que o prosseguimento da ação seja
suspenso, uma vez que cabe ao judiciário rejeitar a ação ou indeferir de logo a inicial se restar cabalmente comprovada a inexistência do fato ou a sua não
ocorrência. Do contrário, se terá por violado o direito à prova no curso do processo, conforme preconiza o art. 5º, LV, da CF[1] esvaziando-se o direito
constitucional de ação e impondo-se a absolvição liminar sem processo.
Ademais, o recebimento da inicial volta-se apenas a um exame superficial, devendo o Magistrado, neste momento, servir-se do princípio in dúbio pro societate,
não se indeferindo a ação de forma perigosa, já que se deve dar ao autor a oportunidade de provar o alegado na inicial durante o andamento do processo.
Dessa forma, não observo perigo no prosseguimento do feito, pois a decisão que recebeu a inicial não impôs nenhum restrição aos direitos do agravante, de
onde se conclui que o prosseguimento da Ação Civil Pública não trará nenhum prejuízo patrimonial ao agravante.
Assim, indefiro o pedido de efeito suspensivo.
Notifique-se o Exmo. Sr. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Timon para prestar as informações pertinentes no prazo de 10 (dez) dias.
Intime-se o agravado, com observância de suas prerrogativas legais, para, querendo, oferecer contrarrazões.
Após encaminhem-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
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Quantoà tarifa de abertura de crédito (TAC), o STJ já sedimentou o entendimento segundo o qual, nos contratos firmados depois de 30/04/2008, não são válidas
a pactuação e a cobrança dessa respectiva taxa.
Poisbem. A Corte Superior estabeleceu que a TAC e a taxa de emissão de carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN n.º 3.371/2007,
tampouco em atos normativos que a sucederam, de modo que não mais é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30/04/2008.
Nesse sentido, cito a decisão do STJ, no julgamento do REsp 1251331/RS, que passa a compor a fundamentação desta decisão, in verbis:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA.
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÊ (TEC). EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA.
LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÚTUO ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF).
POSSIBILIDADE.
1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros
anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma
do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe de 24.9.2012).
2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre
taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN.
3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não
intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção
daqueles que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltadosa assegurar a transparência da política de preços adotada pela instituição." 4. Com o início da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a
cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo
Banco Central do Brasil.
5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC)e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos
normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008.
6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente
comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a
conceitos jurídicos abstratos ou à convicção subjetiva do magistrado.
7. Permanece legítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base
de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à
vistaou de poupança ou contratação de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente
Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução 4.021/2011).
8. É lícito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório
ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.
9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era
válida a pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o
exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às
hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal a contratação da
Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de
Cadastro expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode ser cobrada no início do relacionamento entre
o consumidor e a instituição financeira.
- 3ª Tese: Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao
mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.
10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 28/08/2013, DJe
24/10/2013). (grifei)
Na espécie, observo que o contrato juntado às fls. 44/45 não especifica as referidas tarifas, seguindo, portanto, a jurisprudência do STJ no sentido de que não
são válidas as cláusulas atinentes à cobrança das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC).
Em relação à tarifa de cadastro, tem-se que é devida pelos serviços de consulta junto ao sistema financeiro nacional e aos cadastros de restrição ao crédito, a
fim de apurar a situação do pretendente ao crédito e a margem de risco que caracteriza o cliente, a qual varia de pessoa para pessoa.
Prestado o serviço, é justa e devida a contraprestação, somente havendo possibilidade de redução caso comprovada a abusividade, o que não foi feito pelo
apelante, ainda mais quando o valor cobrado foi de apenas R$ 300,00.
No mesmo sentido, tem-se a incidência dos custos dos serviços prestados por terceiros. Isso porque, desde que previstos e especificados no respectivo
instrumento, tais repasses também não se revestem de ilegalidade, salvo se demonstrada sua abusividade e desproporcionalidade, o que igualmente não foi
demonstrado pelo apelante.
Nesse sentido a jurisprudência pacífica do STJ, como se vê destes recentes julgados:
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por BANCO AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A., com fundamento no art. 105, inciso III,
alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios assim ementado:
"CONTRATO DE FINANCIAMENTO BANCÁRIO - DESPESAS COM TERCEIROS - TARIFAS DE CADASTRO E REGISTRO DE CONTRATO - COBRANÇA
INDEVIDA - SENTENÇA MANTIDA.
1) É indevida a cobrança despesas de serviços de terceiros, e tarifas de cadastro e de registro de contrato, em razão de estar o Banco pretendendo transferir
para o consumidor as despesas inerentes à sua atividade comercial.
2) - Recurso conhecido e improvido" (fl. 147).
Nas razões recursais, o recorrente aponta divergência jurisprudencial quanto ao reconhecimento da legalidade da cobrança da Tarifa de Abertura de Crédito -
TAC.
É o relatório.
DECIDO.
A irresignação merece acolhimento.
A jurisprudência desta Corte encontra-se consolidada no mesmo rumo da tese defendida nas razões do especial, a saber: legítima a cláusula contratual que
estabelece a cobrança da Tarifa de Abertura de Crédito - TAC bem como da Tarifa de Emissão de Carnê - TEC, consoante assentado pela Segunda Seção:
"CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. NULIDADE. AUSÊNCIA. TAXA DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC). TAXA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC). EXPRESSA PREVISÃO
CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE.
1. Não viola a norma de regência dos embargos de declaração o acórdão que apenas decide a lide contrariamente aos interesses da parte.
2. As normas regulamentares editadas pela autoridade monetária facultam às instituições financeiras, mediante cláusula contratual expressa, a cobrança
administrativa de taxas e tarifas para a prestação de serviços bancários não isentos.
3. As tarifas de abertura de crédito (TAC) e emissão de carnê (TEC), por não estarem encartadas nas vedações previstas na legislação regente (Resoluções
2.303/1996e 3.518/2007 do CMN), e ostentarem natureza de remuneração pelo serviço prestado pela instituição financeira ao consumidor, quando efetivamente
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
contratadas,consubstanciam cobranças legítimas, sendo certo que somente com a demonstração cabal de vantagem exagerada por parte do agente financeiro é
que podem ser consideradas ilegais e abusivas, o que não ocorreu no caso presente (REsp 1.246.622/RS, Rel. Ministro LUÍS FELIPE SALOMÃO, unânime, DJe
de 16.11.2011) 4. Recurso especial conhecido e provido." (REsp 1.270.174/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
10/10/2012, DJe 05/11/2012)
Ante o exposto, dou provimento ao recurso especial. (REsp 1.360.105/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, julgado em 21/02/2013, publicado no
DJe de 01/03/2013) (grifei)
Nesse diapasão, com exceção da incidência da comissão de permanência cumulada com juros moratórios e remuneratórios e correção monetária, conforme a
sentença, não há razão para se acolher as razões do apelante, uma vez que não vislumbro qualquer abusividade na relação contratual, na medida em que
pactuada nos limites impostos pela lei, sob pena de se interferir indevidamente na autonomia da vontade dos pactuantes e na força obrigatória do contrato.
É que a revisão judicial das cláusulas contratuais apenas se afigura legítima quando estas colidem com as normas jurídicas aplicáveis à espécie, sobretudo se
verificada a existência de onerosidade excessiva, o que não é o caso dos autos.
Como cediço, a autonomia da vontade se manifesta por meio da liberdade conferida às pessoas de firmar suas avenças livremente, de modo que a força
obrigatória do contrato, por sua vez, traduz-se na regra de que o contrato faz lei entre as partes, ou seja, uma vez regularmente celebrada avença, impõe-se o
cumprimento de suas cláusulas como se essas fossem preceitos legais imperativos.
Nesta senda, o acordo realizado com observância dos requisitos de validade reveste-se de eficácia plena, ostentando força obrigatória para os que o pactuam,
que não mais detêm a faculdade de se furtarem às suas conseqüências, exceto quando presente anuência de ambos os contratantes, sendo perfeitamente
cabível, contudo, que em determinadas situações ocorra a intervenção judicial no conteúdo dos ajustes, em virtude do dirigismo contratual e da existência de
normas de ordem pública, mas tão-somente para conter os abusos e excessos que, não raras vezes, fazem-se veementemente presentes nas relações
contratuais, o que, todavia, não evidenciado pelo recorrente.
É por tudo isso que, sem mais delongas, devem ser rejeitados os argumentos ventilados pelo consumidor, o que leva a concluir pelo total improvimento do apelo.
Ante o exposto, na forma do art. 557 do CPC, e nos termos da iterativa jurisprudência dos Tribunais Superiores, deixo de apresentar o presente recurso à
colenda Primeira Câmara Cível, para, monocraticamente, NEGAR PROVIMENTO ao apelo.
Publique-se. Intimem-se.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
DesembargadorKleber Costa Carvalho
Relator
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
improbidade diante da comprovação de pagamentos irregulares e posterior celebração de contratos com data retroativa, tendo julgado o pedido parcialmente
procedentepor constatar que alguns serviços foram prestados. Os réus foram condenados a ressarcir, solidariamente, o montante de R$ 39.658,62 (trinta e nove
mil, seiscentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e dois centavos), além das sanções de suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição
temporária de contratar com o Poder Público. 4. As apelações foram julgadas prejudicadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que, de ofício, declarou
nula a sentença e determinou o retorno dos autos para citação das empresas e de seus representantes legais. 5. Nas Ações de Improbidade, inexiste
litisconsórcio necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo, por não estarem presentes nenhuma das hipóteses
previstas no art. 47 do CPC (disposição legal ou relação jurídica unitária). Precedentes do STJ. 6. É certo que os terceiros que participem ou se
beneficiem de
improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992, nos termos do seu art. 3º, porém não há imposição legal de formação de
litisconsórcio passivo necessário. 7. A conduta dos agentes públicos, que constitui o foco da LIA, pauta-se especificamente pelos seus deveres
funcionais e independe da responsabilização da empresa que se beneficiou com a improbidade.8. Convém registrar que a recíproca não é verdadeira,
tendo em vista que os particulares não podem ser responsabilizados com base na LIA sem que figure no pólo passivo um agente público responsável pelo ato
questionado, o que não impede, contudo, o eventual ajuizamento de Ação Civil Pública comum para obter o ressarcimento do Erário. Precedente do STJ. (...)
(STJ, REsp 896044/PA, Min. Herman Benjamim, Segunda Turma, 19/04/2011)
No mesmo sentido, esta Corte assim já se manifestou, in verbis:
APELAÇÃOCÍVEL EM AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONTRADITÓRIO INÚTIL. LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. INEXISTÊNCIA.
REPROVAÇÃO DE CONTAS DE EX-GESTOR PELO TCE. IRREGULARIDADES INCONTROVERSAS. DANO AO ERÁRIO. ELEMENTO SUBJETIVO. DOLO.
CONFIGURAÇÃO. SANÇÕES. I. Simples infrações procedimentais são insuficientes para embasarem a anulação da sentença vergastada, se
desacompanhadasda comprovação de efetivo prejuízo à defesa do réu, o qual inexiste quando não lhe foi imposta qualquer restrição à produção probatória ou à
apresentação de defesa e todas as teses que poderiam influenciar na formação da convicção do magistrado primevo já estavam lançadas nos autos, de modo
que o reconhecimento da nulidade suscitada importaria em contraditório inútil. II. O Superior Tribunal de Justiça já assentou o entendimento de que inexiste
litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e terceiros beneficiados por atos de improbidade administrativa (AgRg no REsp 1280560/PA
) III. O vasto rol de irregularidades verificadas por Tribunal de Contas Estadual, ensejadoras da reprovação da prestação de contas apresentada por ex-gestor
municipal,no caso concreto, evidencia o elemento subjetivo que consubstancia o dolo capaz de fazer incidir a responsabilização por improbidade administrativa a
que alude a Lei nº 9.429/92 - LIA. IV. Não devem ser incluídas as multas impostas pela Corte de Contas ao montante a ser ressarcido pelo agente ímprobo,
porquanto não têm natureza indenizatória, mas sim punitiva e independente do valor da indenização e da multa prevista na Lei n° 8.429/92, razão pela qual
devem ser objeto de ação de executiva pelo legitimado legal e não objeto de ação civil pública por improbidade administrativa. V. Apelação a que se dá parcial
provimento. (TJMA, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Rel. Des. Vicente de Paula Gomes de Castro, Ap nº 15.821/2011. DJ. 21/06/2013)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO. TERCEIRO
BENEFICIÁRIO. INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES DESTA CORTE E DO STJ. I - Depois de efetivada a citação dos réus não é mais possível a alteração
objetiva ou subjetiva da demanda, em razão do princípio da estabilização da lide. II - O litisconsórcio passivo necessário se configura quando o julgador
deve dar julgamento uniforme para todos os envolvidos no feito. III - Nas ações de improbidade, inexiste litisconsórcio necessário entre o agente
público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo, por não estarem presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 47 do CPC. (TJMA,
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 28.243/2011, Rel. Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf, DJ. 12/01/2012)
Ressalte-se que o periculum in mora também está evidenciado, pois o simples fato de integrar o pólo passivo de ação que visa apurar ato de improbidade já é
capaz de repercutir de forma negativa em relação à imagem da empresa agravante.
Ante o exposto defiro o pedido liminar, para suspender a decisão agravada em relação a ora agravante.
Notifique-se o Magistrado de primeiro grau para prestar as informações necessárias no prazo de 10 (dez) dias.
Intime-se o agravado para apresentar contrarrazões com observância de suas prerrogativas legais.
Publique-se e cumpra-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
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através de julgamento pelo colegiado.
Ressalto que o STJ, em reiterados julgados, já manifestou o posicionamento de admitir o julgamento pelo relator de forma monocrática nos casos em que há
entendimento pacificado no órgão fracionário.
Sobre o tema:
PROCESSUAL CIVIL. TUTELA ANTECIPADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. SUPERVENIENTE PERDA DE OBJETO.
FALTA DE INTERESSE RECURSAL. ART. 557 DO CPC. DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR RESPALDADA EM JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL A
QUE PERTENCE. VIOLAÇÃO DO ART. 535, I e II, DO CPC. NÃO CONFIGURADA. 1. Aaplicação do artigo 557, do CPC, supõe que o julgador, ao
isoladamente negar seguimento ao recurso ou dar-lhe provimento, confira à parte prestação jurisdicional equivalente a que seria concedida acaso o
processofosse julgado pelo órgão colegiado. 2. A ratio essendi do dispositivo, com a redação dada pelo artigo 1º, da Lei 9.756/98, visa desobstruir as
pautas dos tribunais, dando preferência a julgamentos de recursos que encerrem matéria controversa. 3. Prevalência do valor celeridade à luz do
princípio da efetividade (Precedentes do STJ: AgRg no REsp 508.889/DF, Rel. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, 3.ª Turma, DJ 05.06.2006; AgRg
no REsp 805.432/SC, Rel. Min. CASTRO MEIRA, 2.ª Turma, DJ 03.05.2006; REsp 771.221/RS, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, 1.ª Turma, DJ
24.04.2006 e; AgRg no REsp 743.047/RS, Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO, 1.ª Turma, DJ 24.04.2006). 4. In casu, o acórdão hostilizado denota a perfeita
aplicação do art. 557, do CPC, posto que a prolação de sentença de mérito na ação originária revela a superveniente perda de objeto do recurso utilizado contra
odeferimento ou indeferimento da tutela antecipada initio litis. Precedentes: RESP 702.105/SC, DJ de 01.09.2005; AgRg no RESP 526.309/PR, DJ 04.04.2005 e
RESP 673.291/CE, DJ 21.03.2005. 5. Inexiste ofensa ao art. 535, I e II, CPC, quando o Tribunal de origem pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a
questão posta nos autos, cujo decisum revela-se devidamente fundamentado. Ademais, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos
trazidospela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão. Precedente desta Corte: RESP 658.859/RS, publicado
no DJ de 09.05.2005. 6. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 857.173/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/03/2008, DJe
03/04/2008)
Verifico. de plano. que o presente recurso não preenche os requisitos necessários à sua admissibilidade.
Pretende o agravante a atribuição de efeito suspensivo à decisão agravada, a qual apreciou os embargos de declaração, contra a decisão que não conheceu a
impugnação.
Em razão da natureza dos embargos serem integrativos da decisão anterior, é necessária a juntada da decisão embargada, pois nela é que são delineados os
fundamentos expostos pelo magistrado para não conhecer da impugnação.
Ressalte-se, que embora o agravante tenha juntado a cópia da decisão que rejeitou os Embargos de Declaração, o objeto do presente recurso é a decisão que
não conheceu a Impugnação, a qual não se encontra nos autos.
A respeito, o douto Theotonio Negrão, sobre o assunto, anota:
"O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. A
falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo ou à turma julgadora o não conhecimento dele (IX ETAB, 3ª conclusão: maioria)".
Nesse sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO Falta de peça essencial Ausência da cópia da decisão agravada, que foi apenas complementada pela decisão que rejeitou os
embargos de declaração Recurso não conhecido.
(TJ-SP - AI: 21149422620148260000 SP 2114942-26.2014.8.26.0000, Relator: José Carlos Ferreira Alves, Data de Julgamento: 12/08/2014, 2ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 13/08/2014)
Dessa forma, sendo dever do agravante juntar, com a inicial do recurso, todas as peças necessárias e essenciais ao deslinde do feito, não o fazendo, apesar de
ter sido oportunizado, o recurso não deve ser conhecido, pois impede de verificar a suposta ilegalidade da decisão agravada.
Assim, diante as razões acima expostas, não conheço do recurso.
Publique-se e cumpra-se.
São Luís, 03 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EMBARGADO: ESIVAN SANTOS MORAIS
ADVOGADO: JOSÉ EDMILSON CARVALHO FILHO
RELATORA: DESª. ANGELA MARIA MORAES SALAZAR
DECISÃO
Trata-se de embargos de declaração, com pedido de efeitos infringentes, opostos porSeguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT contraEsivan
Santos Morais, da decisão de fls. 201/208, prolatada nos autos da Apelação Cível nº 2287/2012 que, reformando a sentença a quo, majorou o quantum
indenizatório.
Em suas razões (fls. 210/216), a embargante sustentou que a decisão é contraditória, pois não fixou a indenização securitária de forma proporcional, em
observância à tabela anexa à Lei nº 6.194/74.
Disse que a lesão sofrida pelo embargado resultou em fratura da clavícula esquerda, razão pela qual a indenização deveria ter sido fixada em 25% de
R$13.500,00.
Requereu o acolhimento dos declaratórios, imprimindo-se ao julgado efeitos infringentes, a fim de reformar a decisão embargada. Prequestionou a matéria.
É o relatório.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.
Não vislumbro na decisão objurgada a contradição apontada, na medida em que a indenização securitária foi fixada de forma proporção à gravidade da lesão
sofrida.
Com efeito, restou comprovado nos autos o nexo causal entre o acidente e o dano sofrido pelo segurado, consistente em "déficit motor ao movimento de
abdução do braço esquerdo devido a uma fratura consolidada da diáfise média clavícula esquerda, determinando debilidade permanente do membro
superior esquerdo", conforme se depreende do laudo de fl. 14.
Assim, deve a seguradora pagar ao embargado a quantia de R$9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais), tendo em vista que a tabela anexa à Lei nº
6.194/74 fixa em 70% (setenta por cento) de R$13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) a indenização securitária nos casos de perda completa da mobilidade de
um dos membros superiores.
Nesse sentido:
"DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA E DE
CARÊNCIADA AÇÃO. ALEGATIVA DE INEXISTÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A INVALIDEZ E O ACIDENTE NOTICIADO E DE QUE O LAUDO
É IMPRESTÁVEL. VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO FORA DOS PARÂMETROS LEGAIS. AJUSTES NA INCIDÊNCIA DOS JUROS E DA CORREÇÃO
MONETÁRIA. PERCENTUAL DE HONORÁRIOS MANTIDO. [...] 3. Considera-se perfeita a comprovação da enfermidade e do nexo causal entre e o
acidente de trânsito se consta Exame de Corpo de Delito e Exame Complementar realizado pelo Instituto de Medicina Legal identificando como
seqüela definitiva da lesão que o paciente apresenta limitação funcional dos movimentos do joelho subjacente e encurtamento do membro inferior
direito em relação ao esquerdo, afirmando, de forma conclusiva, a existência de: enfermidade incurável e deformidade permanente, o que dispensa a
realização de outros exames para especificar o grau de invalidez. 4 - Aplicando-se a tabela da Lei 11.945/2009, tem-se que em se tratando de perda
anatômica e/ou funcional completa de um dos membros inferiores o valor da indenização corresponderá a 70% de R$ 13.500,00, o que equivale a R$
9.450,00. [...]" (TJMA - AC nº 16079/2012 - Rel. Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto - j. em 13.09.2012) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL. DPVAT. INVALIDEZ PARCIAL COMPLETA DE MEMBRO SUPERIOR. PROPORCIONALIDADE NA INDENIZAÇÃO. VALOR ADEQUADO
ÀTABELA LEGAL. 1. Configurado o dano e o nexo de causalidade, é devida a indenização securitária nos parâmetros da norma vigente à época do sinistro, sem
perder de vista a dignidade da pessoa humana e a proporcionalidade da medida. Precedentes. 2. A invalidez permanente parcial completa de membro
superior se adéqua à tabela legal no percentual de 70% (setenta por cento) sobre o máximo indenizável, nos termos do art. 3º, §1º, I, da Lei nº.
6.194/74. Precedentes sob o rito do art. 543-C do STJ. 3. Apelo improvido" (TJMA - AC nº 23050/2014 - Rel. Des. LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA - DJ
de 30.09.2014) - grifei;
"APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE COBRANÇA DO SEGURO DPVAT. PRELIMINARES de NECESSIDADE DE INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER E
FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL. REJEITADAS. DEBILIDADE PERMANENTE.LAUDO CONCLUSIVO. INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA DEVIDA.
PROPORCIONALIDADEAO GRAU DE INVALIDEZ. SINISTRO OCORRIDO APÓS A MEDIDA PROVISÓRIA Nº 451/2008. APLICAÇÃO DA LEI Nº 11.945/2009.
DEBILIDADE PERMANENTE COMPLETA EM MEMBRO SUPERIOR. 70% DE R$ 13.500,00. ART. 3º, § 1º, I, DA LEI Nº 6.194/74. REDUÇÃO DA
INDENIZAÇÃOQUE SE IMPÕE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PERCENTUAL ARBITRADO COM OBSERVÂNCIA DO ART. 20, § 3º DO CPC. CORREÇÃO
MONETÁRIA. FIXAÇÃO EQUIVOCADA. I. A ação de cobrança do seguro obrigatório DPVAT pode ser ajuizada em face de qualquer seguradora consorciada,
descabendocogitar a legitimidade passiva exclusiva da Seguradora Líder. Precedentes. II. A inexistência de requerimento administrativo não importa carência de
ação por falta de interesse de agir, em razão do princípio da inafastabilidade da jurisdição. III. Diante de laudo do IML atestando a ocorrência de debilidade
permanente em membro superior da vítima, incumbe à seguradora o ônus de provar o contrário, sendo devida a indenização, proporcional ao grau das lesões
experimentadas.(Inteligência da Súmula nº 474 do STJ). IV. Em se tratando de cobrança do seguro obrigatório DPVAT, a norma a ser aplicada vincula-se à data
dosinistro que deu azo à demanda, de modo que, ocorrendo o evento danoso a partir da MP nº 451/2008, convertida na Lei nº 11.945/2009, aplica-se o Anexo a
que se refere a norma reguladora do quantum indenizatório, nos percentuais ali fixados, de acordo com o grau de invalidez. V. Ante a debilidade permanente
completa em membro superior direito, conclui-se ser devida ao apelado indenização no valor correspondente a 70% de R$ 13.500,00 (valor máximo da
indenização), totalizando R$ 9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais), nos termos do art. 3º, § 1º, inc. I, da Lei nº 6.194/74, devendo ser
reformada a sentença nesse ponto. VI. O percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação afigura-se razoável e dentro dos parâmetros
estipuladosno art. 20, § 3º do CPC. VII. Sobre a indenização de seguro DPVAT a incidência de juros de mora se dá a partir da citação, nos termos da Súmula n°
426 do STJ. A correção monetária é devida desde a data do evento danoso, conforme Súmula n° 43 do STJ. Complementação necessária. VIII. Recurso
conhecido e parcialmente provido" (TJMA - AC nº 41432/2012 - Rel. Des. VICENTE DE PAULA GOMES DE CASTRO - DJ de 28.02.2014) - grifei;
"Ação de Cobrança de Seguro DPVAT. Ausência de Requerimento Adminisitrativo Prévio. Falta de Interesse de Agir. Extinção do Processo sem Resolução de
Mérito. Critérios de Proporcionalidade de Invalidez. Tabela Instituída Pela Lei Nº 11.945/2009. 1. A falta de interesse de agir consubstanciada na ausência de
procedimento administrativo prévio encontra óbice no princípio constitucional do livre acesso à justiça, segundo o qual, "lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito" (artigo 5º, XXXV). 2. O valor a ser pago a título de indenização deve levar em consideração as disposições do art. 3º da Lei
nº 6.194/74. 4. Por ter sido vítima deformidade e debilidade permanente do membro inferior direito, faz jus à indenização a título de seguro DPVAT no
percentual de 70 % (setenta por cento), ou seja, R$ 9.450,00 (nove mil quatrocentos e cinquenta reais). 5. Os juros de mora devem incidir a partir da
citação, conforme a teor da Súmula 426 do Superior Tribunal de Justiça: "os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação". Já a
correção monetária incide a partir da data do evento danoso (Precedentes STJ). 6. Correta a fixação dos honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por
cento), quando observados os parâmetros estabelecidos pelo §3°, do art.20 do CPC. 7. Apelação conhecida e negado provimento. 8. Unanimidade" (TJMA - AC
nº 9075/2014 - Rel. Des. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE - DJ de 11.09.2014) - grifei.
Registro que o propósito de prequestionar deve estar atrelado à existência dos vícios que possibilitam o manejo dos declaratórios - situação inocorrente, in casu.
Ante o exposto, nego provimento aos embargos de declaração, ante a ausência de omissão, obscuridade e contradição.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
Desª. ANGELA MARIA MORAES SALAZAR
Relatora
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 73 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 45.368/2014 - SÃO LUÍS
NÚMERO ÚNICO: 0008884-77.2014.8.10.0000
AGRAVANTES: OSMAR CUTRIM FROZ E KARLA CRISTINA CABRAL JORGE FROZ
Advogados: Dr. Arthur Vitório Bringel Guimarães e Caio Victor Vieira Matos
AGRAVADA: CYRELA COSTA RICA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito ativo, interposto por Osmar Cutrim Froz e Karla Cristina Cabral Jorge Froz contra a decisão proferida
pela MM. Juíza de Direito respondendo pela 14ª Vara Cível da Comarca da Capital, Dra. Lorena de Sales Rodrigues Brandão, que deferiu em parte o pedido
liminar nos autos da Ação Ordinária movida contra Cyrela Costa Rica Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Os agravados ajuizaram a referida ação buscando, em sede de tutela antecipada, o congelamento do saldo devedor, referente ao instrumento particular de
compromisso de compra e venda da unidade autônoma nº 201, Bloco D, Edifício B2, Maison Dorsay, no Condomínio Ilê Saint Louis, com base na data prevista
para a entrega do imóvel, e que a requerida seja compelida a entregar o bem imediatamente, ou, subsidiariamente, que deposite em juízo mensalmente a
quantiade R$ 3.000,00 (três mil reais), referente a pagamento de aluguel, tendo em vista que a empresa recorrida retardou excessivamente a conclusão da obra
do imóvel, a qual estava prevista para dezembro/2013, com possibilidade de prorrogação por 180 (cento e oitenta) dias.
A Juíza deferiu em parte o pedido, determinando tão somente o congelamento do saldo devedor do imóvel, a partir do término do prazo de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais), limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem prejuízo de eventual majoração.
Nas razões do agravo, os recorrentes aduziram que merece reforma a decisão quanto à ausência de declaração de nulidade da cláusula de prorrogação do
prazo de entrega do imóvel prevista no contrato, bem como quanto ao não pagamento dos aluguéis.
Destacaram que a cláusula de prorrogação da entrega do imóvel em 180 (cento e oitenta) dias é extremamente abusiva e gera um prejuízo de cunho econômico
aos recorrentes, devendo ser congelado o saldo devedor a contar da data contratual prevista para a entrega do imóvel.
Sustentaram que a decisão agravada justificou o indeferimento da condenação da requerida ao pagamento de aluguéis, no fato dos agravantes serem
proprietários de uma casa, conforme consta da Declaração de Imposto de Renda, no entanto, o referido imóvel já foi vendido, acreditando que poderiam se
mudar para o empreendimento adquirido junto à agravada, o que não ocorreu diante do atraso, por culpa exclusiva da empresa recorrida, portanto, fazem jus ao
pagamento dos gastos com residência, enquanto não puderem dispor do apartamento. Requereram, assim, a concessão de efeito ativo ao recurso e, no mérito,
seu provimento.
Era o que cabia relatar.
Para a análise do pedido de tutela antecipada recursal deve a parte trazer elementos que convençam o julgador da verossimilhança de suas alegações, bem
como da presença do risco de dano irreparável.
No presente caso, entendo restarem presentes em parte os requisitos para a concessão do pedido liminar.
Na espécie, insurgem-se os agravantes contra o provimento antecipatório que determinou tão somente a suspensão da atualização do saldo devedor do
financiamento do imóvel, a partir do término do prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias, em razão do atraso imotivado na entrega do objeto do contrato.
Da análise minuciosa da controvérsia, constato que o prazo originalmente estipulado para a entrega da unidade habitacional objeto da promessa de compra e
venda avençada entre as partes findou em dezembro/2013, fato este que se mostrou incontroverso, no entanto, existe cláusula de tolerância permitindo a
prorrogação do prazo para 180 (cento e oitenta) dias, o que os agravantes estendem ser abusiva.
Todavia, em que pese os argumentos dos recorrentes, esta Corte já tem se manifestado sobre a validade da referida cláusula. Vejamos:
PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. ATRASO NA ENTREGA DE
OBRARESIDENCIAL INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. CONGELAMENTO DE SALDO DEVEDOR A PARTIR DO TÉRMINO DO PRAZO CONTRATUAL DE
PRORROGAÇÃO DA ENTREGA DO IMÓVEL. CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA. VALIDADE. RECURSO IMPROVIDO.
I. Quando a construtora não cumpre a obrigação de efetuar a entrega de imóvel adquirido na planta, o consumidor não pode ser compelido a arcar com a
atualização do saldo devedor do contrato.
II. Nos termos da jurisprudência deste Tribunal, é válida a cláusula de tolerância que prevê a possibilidade de prorrogação de prazo de entrega de
imóvel em até cento e oitenta dias.
III. Apelo improvido. (TJMA, QUINTA CÂMARA CÍVEL,AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 18.075/2014, Rela. Desa. Maria das Graças Duarte Mendes, DJ.
26/04/2014)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. TUTELA ANTECIPADA. CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR. REQUISITOS
PREENCHIDOS. I - Presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, deve ser deferido o pedido liminar. II - A verossimilhança das alegações
resta demonstrada através dos documentos juntados aos autos, que comprovam o inadimplemento contratual da construtora, tendo em vista o atraso reiterado
na entrega efetiva do imóvel. III - A atualização monetária da quantia devida serve para compensar a perda de valor da moeda, em favor do credor, o qual não
pode se utilizar dessa prerrogativa para agir desidiosamente em relação a sua obrigação, no caso, a disponibilização do imóvel livre e desembaraçado para
financiamento, o que pode acarretar prejuízo financeiro/econômico, onerando ilicitamente o agravado. IV - Válida a cláusula contratual que permite a
prorrogação do prazo para entrega da obra, ante a possibilidade de atraso no cronograma inicial. (TJMA, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Rel. Des. Jorge
Rachid Mubárack Maluf, DJ. 05/08/2014)
Nesse contexto, a verossimilhança das alegações dos agravantes decorre da mora na entrega da unidade compromissada à venda, corroborada pela prova
inequívoca constante do instrumento contratual, no entanto, a decisão agravada está em conformidade com o entendimento deste Tribunal, no que tange ao
termoinicial de congelamento do saldo devendo, o que revela ser mais prudente e razoável a sua contagem após o prazo da cláusula da prorrogação automática
por mais 180 (cento e oitenta dias), contida na cláusula XIII-1 do contrato de promessa de compra e venda.
No que tange ao pedido de pagamento de aluguéis, entendo restar configurado o fumus boni iuris a favor dos agravantes, posto que demonstraram através do
comprovante de residência de fl. 38 que residem no imóvel objeto do Contrato de Locação de fls. 84/87, razão pela qual entendo, nessa análise sumária da
questão, que é devido o pagamento dos aluguéis referente ao imóvel locado, já que findo o prazo detolerância previsto no contrato, tornou-se legítima a
expectativa dos recorrentes de receberem seu imóvel, que diante da demora, tiveram que locar outro bem, para o mesmo fim almejado.
Nesse sentido, é o entendimento da jurisprudência pátria, inclusive desta Corte, in verbis:
REGIMENTAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. PRECEDENTES. - Não entregue pela vendedora o imóvel
residencial na data contratualmente ajustada, o comprador faz jus ao recebimento, a título de lucros cessantes, dos aluguéis que poderia ter recebido
e se viu privado pelo atraso. (STJ - AgRg no Ag 692543/RJ - rel. Min. Humberto Gomes de Barros - DJ 27/08/2007).
APELAÇÃO CÍVEL - Compromisso de compra e venda - Ação declaratória de nulidade de cláusulas c. c. indenizatória - Cláusula de tolerância - Legalidade -
Disposição contratual redigida de maneira suficientemente clara para a perfeita compreensão de
seu teor pelo consumidor- Obra entregue além do prazo previsto, incluído o de tolerância - Dever de indenizar as perdas e danos (alugueis de outro
imóvel) - Cláusula penal que deve ser aplicada em razão da mora das vendedoras - Inexistência de danos morais - Arbitramento de verba honorária acima do
mínimo legal injustificada - Sentença parcialmente reformada - Recurso provido em parte. (TJ/SP - Apelação Cível n° 0010053-65.2012.8.26.0084).
"[...]
11. Durante este período, é descabido o congelamento do saldo devedor do imóvel, pois a correção monetária somente mantém o poder de compra da moeda,
nãorepresentando acréscimo no valor da prestação, mas apenas repondo aquilo que é devorado pela inflação. Se acaso houvesse a cobrança de juros de mora
sobre o saldo devedor neste período, a toda evidência eles seriam afastados. No entanto, nada justifica o abatimento do valor do imóvel pelo atraso em sua
entrega, pois é exatamente isto que ocorreria em caso de congelamento do preço. Além do mais, na petição inicial não houve pedido de substituição de índices,
apenas de seu simples congelamento, o que, respeitado entendimento contrário, não merece acolhida.
12. Não obstante, as apelantes devem indenizar a apelada pelos danos materiais relacionados à necessidade de locação de outro imóvel, já que o fim
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
a que se destinava aquele que era objeto do contrato era para moradia da filha do sócio da recorrida. É que findo o prazo de tolerância previsto no
contrato, tornou-se legítima a expectativa da apelada de receber seu imóvel, motivo pelo qual as apelantes devem indenizálos por esta indisponibilidade, pois é
entendimento consolidado que "descumprido [pela compromissária vendedora] o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao
vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável"(AgRg no REsp 1202506/RJ, Rel.
Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/02/2012, DJe 24/02/2012; AgRg no Ag 1036023/RJ, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR,
QUARTA TURMA, julgado em 23/11/2010, DJe 03/12/2010; AgRg no Ag 692.543/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA,
julgado em 09/08/2007, DJ 27/08/2007, p. 223)
APELAÇÃOCÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. MULTA PROCEDENTE. LOCATIVOS. SENTENÇA MANTIDA.
Oatraso na entrega das chaves, de um ano, autoriza o pagamento da multa contratual, bem como dos aluguéis desembolsados pela parte autora que,
diante da demora, teve que locar outro bem durante o período. Sentença mantida. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70056364987,
Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em 12/12/2013)
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LIMINAR. OBRIGAÇÃO DE PAGAR
ALUGUÉISE CUSTO DE DEPÓSITO DE MÓVEIS. EFEITO SUSPENSIVO NEGADO. PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. AGRAVO
IMPROVIDO.
I - Verificado o atraso injustificado na entrega de imóvel residencial, por culpa exclusiva da construtora/incorporadora, viável ao consumidor
adquirente pleitear o pagamento das despesas com aluguel de outro imóvel para residência da família assim como do aluguel do local que serve
como depósito para mobiliários.
II -Razoabilidade e proporcionalidade na fixação da obrigação de pagar o valor do aluguel e do depósito contratados pelo agravado em virtude da demora na
entrega do imóvel.
III - Agravo improvido conforme parecer ministerial.(TJMA, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, AGRAVO DE INSTRUMENTO NO 55.438/2013, Rel. Marcelo Carvalho
Silva, DJ. 20/05/2014)
Poroutro lado, também restou demonstrado o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, diante do atraso na entrega da obra, fato que motivou o
pedido de congelamento do saldo devedor, pois o mencionado valor do saldo devedor está constantemente sofrendo atualização, além do prejuízo despendido
com o pagamento de aluguéis.
Ante o exposto, defiro em parte o pedido liminar, para determinar que a agravada deposite em juízo o valor mensal de R$ 3.000,00 (três mil reais), referente ao
pagamento de aluguéis do imóvel locado pelos recorrentes, até o dia 5 (cinco) de cada mês, sob pena de sujeitar-se aos acréscimos decorrentes da mora.
Notifique-se o Juízo da 14ª Vara Cível da Comarca da Capital, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste os esclarecimentos que se fizerem necessários; e
intime-se a agravada para, querendo, em igual prazo, oferecer contrarrazões.
Após cumpridas as diligências, encaminhem-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 01 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
Compulsando os autos, verifico que a distribuição do Agravo de Instrumento nº. 18137/2012 tornou preventa a competência da Primeira Câmara Cível para o
julgamento do presente agravo, vez que a Exma. Desa. Raimunda Santos Bezerra, relatora do mencionado recurso, deixou o Tribunal.
Destarte, a distribuição por prevenção diretamente à minha relatoria ocorreu de forma equivocada, porquanto, nos termos do art. 242, §1º, do Regimento Interno
deste E. Tribunal de Justiça, a prevenção é do Órgão julgador, o qual é composto por mim e pelos eminentes Desembargadores Jorge Rachid Mubárack Maluf
e Kleber Costa Carvalho.
Ante o exposto, encaminhem-se os autos à Coordenadoria, a fim de que sejam adotadas providências de redistribuição.
São Luís, 1º de outubro de 2014.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ser demitida em razão de falhas no certame. Assentou que está na iminência de sofrer danos de difícil reparação em função da suspensão do recebimento dos
vencimentos do cargo. Assim, pugnou pela concessão de tutela antecipada recursal, para que seja reintegrada no referido cargo.
Era o que cabia relatar.
Verifico que as razões expostas pela agravante, não evidenciam a presença dos requisitos para suspensão dos efeitos da decisão agravada.
Isto porque verifica-se que a alegação da recorrente é no sentido de que sendo servidora concursada do Município não poderia ser demitida do serviço público
sem que lhe fosse garantido o amplo contraditório e direito de defesa.
Ocorre que, nessa análise sumária da questão, observo que não restou de plano demonstrada a alegada ofensa ao contraditório e ampla defesa, pois verifico
que o ato de demissão da servidora foi proferido em decorrência de decisão em procedimento administrativo no qual foi oportunizada a produção de prova à
agravante.
Ademais, dentre os documentos que instruem a inicial do recurso não restou demonstrado o risco de dano iminente para a recorrente, uma vez que a decisão
que aplicou a pena de demissão da agravante foi prolatada desde 08/08/2013, o que afasta o dano irreparável e iminente sustentado pela recorrente.
Desse modo indefiro o pedido liminar.
Notifique-se a MM. Juíza de Direito da Comarca de Pio XII para prestar as informações pertinentes no prazo de 10 (dez) dias.
Intime-se o agravado para no mesmo prazo oferecer contrarrazões.
Cumpridas essas diligências, encaminhem-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 03 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
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I - O deferimento da liminar, no tocante ao perigo da demora, encontra-se estribado na consubstanciação da necessidade de continuidade da terapia de
reabilitação neuro-psicológica a fim de evitar a ocorrência de seqüelas neurológicas no paciente, ora agravado, conforme prescrição médica constante de fl. 60,
exarada, diga-se de passagem, em data bem posterior à desinternação do paciente;
II - Agravo improvido. (AgRg na MC 13145/SP, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, QUARTA TURMA, julgado em 12/02/2008, DJe 03/03/2008) (grifei)
MEDIDACAUTELAR. EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO MÉDICO. ESFÍNCTER ARTIFICIAL. DIREITO À
VIDA E À SAÚDE. CARÊNCIA DE AÇÃO. PROCESSO EXTINTO. (...).
2. A vida e a saúde constituem bem por demais valioso, que não pode ser colocado no plano meramente financista dos interesses estatais, não
sendo razoável pretender-se que o risco de um suposto dano patrimonial ao ente público seja afastado à custa do sacrifício pessoal da parte
necessitada. (...). (AgRg na MC 11805/RJ, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/09/2006, DJ 20/10/2006) (grifei)
Esse entendimento, mutatis mutandis, também foi acolhido pelo STF, ao apreciar lei do Estado do Rio de Janeiro que estabelecia obrigatoriedade de descontos
para idosos na compra de medicamentos, in verbis:
Ação direta de inconstitucionalidade. Lei n° 3.542/01, do Estado do Rio de Janeiro, que obrigou farmácias e drogarias a conceder descontos a idosos na compra
de medicamentos. Ausência do periculum in mora, tendo em vista que a irreparabilidade dos danos decorrentes da suspensão ou não dos efeitos da
lei se dá, de forma irremediável, em prejuízo dos idosos, da sua saúde e da sua própria vida. Periculum in mora inverso. Relevância, ademais, do
disposto no art. 230, caput da CF, que atribui à família, à sociedade e ao Estado o dever de amparar as pessoas idosas, defendendo sua dignidade e bem-estar
egarantindo-lhes o direito à vida. Precedentes: ADI n° 2.163/RJ e ADI nº 107-8/AM. Ausência de plausibilidade jurídica na alegação de ofensa ao § 7º do art. 150
da Constituição Federal, tendo em vista que esse dispositivo estabelece mecanismo de restituição do tributo eventualmente pago a maior, em decorrência da
concessão do desconto ao consumidor final. Precedente: ADI nº 1.851/AL. Matéria relativa à intervenção de Estado-membro no domínio econômico relegada ao
exame do mérito da ação. Medida liminar indeferida. (ADI 2435-MC, Rela. Mina. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 13/03/2002, DJ 31/10/2003) (grifei)
Quanto ao fumus boni juris, resta prejudicada sua análise nesta fase processual, visto que a concessão do vindicado efeito pressupõe, conforme assentado
alhures, a presença conjugada dos dois requisitos, de modo que a viabilidade jurídica da pretensão recursal será mais bem averiguada quando do julgamento
final do presente recurso.
Acrescento, en passant, que, por se tratar de obrigação de fazer, a antecipação de tutela contra a Fazenda Pública para tratamento de saúde, inclusive com a
fixação de astreintes, não encontra óbice no ordenamento jurídico pátrio (REsp 836913-RS, Rel. Min. Luiz Fux, STJ, 1ª Turma, julgado em 08/05/2007, DJ
31/05/2007),que, na espécie, ao contrário do asseverado pelo recorrente, não as reputo desproporcionais, haja vista os bens jurídicos tutelados (saúde e vida da
recorrida) e sua finalidade precípua.
Desse modo, prima facie, não vejo a presença do periculum in mora, imprescindível à concessão da tutela de urgência, motivo pelo qual INDEFIRO a liminar
vindicada.
Notifique-se o magistrado a quo para, no decêndio legal, prestar as informações necessárias.
Intime-se a parte agravada para, querendo, no prazo de 10 (dez) dias, responder ao recurso, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes.
Ultimadas as providências acima determinadas ou transcorridos os prazos respectivos, remetam-se os autos à douta Procuradoria Geral da Justiça.
Publique-se. Intimem-se.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
DesembargadorKleber Costa Carvalho
Relator
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Página 77 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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Ante o exposto, com supedâneo nos arts. 525, I, e 527, I c/c art. 557, caput, do CPC, NEGO SEGUIMENTO ao presente agravo de instrumento, por carecer de
requisito de admissibilidade recursal atinente à regularidade formal - cópia da decisão agravada.
Publique-se. Intimem-se.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
Desembargador Kleber Costa Carvalho
Relator
AGRAVANTE: ALBERTO DE FARIA JERONIMO LEITE, FS VAS PARTICIPACOES E SERVICOS DE TECNOLOGIA E TELECOMUNICACOES LTDA,
ADVOGADO(A): PATRICIA CAMPOS DE CASTRO VÉRAS
AGRAVADO: JANE RODRIGUES NOJOSA,
ADVOGADO(A): MATHEUS BRUNO SABÓIA MORAES
Indefiro o pedido de reconsideração formulado pelos agravantes às fls. 401/404, porquanto não colacionam aos autos qualquer documento novo, tampouco
aduzem argumento capaz de modificar, neste primeiro momento de análise superficial, o conteúdo da decisão que indeferiu o pedido de efeito suspensivo ao
Agravo de Instrumento em epígrafe, a qual deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos.
Cumpra-se, integralmente, a parte final da decisão de fls. 393-397.
Publique-se.
São Luís, 01 de outubro de 2014.
DECISÃO
Trata-se de reexame necessário da sentença de fls. 56/58, que concedeu a segurança vindicada nos autos do mandado de segurança impetrado por Thaynah
Santana Correa, representada por Marinaldo Damasceno Correa Júnior, contra ato acoimado de ilegal e abusivo atribuído ao Pró-Reitor de Ensino da
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, que concedeu a ordem pleiteada, confirmando a liminar anteriormente deferida, para assegurar à requerente o
direito de ter acesso ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, uma vez completada a carga horária mínima do total de horas letivas.
Extrai-se dos autos que a impetrante foi aprovada em processo seletivo vestibular de ingresso para o Curso de Arquitetura e Urbanismo Bacharelado na UEMA,
tendo sido impedida de efetuar sua matrícula em razão de não ter apresentado documento de conclusão de ensino médio.
A autoridade coatora prestou as informações às fls. 36/38.
O Ministério Público Estadual de 1º Grau opinou pela concessão da segurança (fls. 45/49).
Adveio a sentença. Não houve recurso voluntário.
Os autos vieram a este Gabinete em razão da minha permuta com a Exma. Desa. Raimunda Santos Bezerra, Relatora originária, já aposentada (fl. 67).
A Procuradoria Geral de Justiça, em parecer de lavra do Dr. José Antônio de Oliveira Bents, manifestou-se pela concessão da ordem (fls. 69/70).
É o relatório. Passo a decidir.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço da remessa.
Confirmo a ilustrada sentença, por seus bem lançados fundamentos.
Issoporque a jurisprudência deste E. Tribunal de Justiça é assente no sentido de que preenche os requisitos legais para o acesso ao ensino superior o aluno que
comprovadamente possui bom rendimento escolar e está na iminência de concluir do 3º ano do Ensino Médio, na medida em que a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação estabelece variados critérios para aprovação no ano letivo.
No caso, a requerente fez prova de que já cumpriu 75% da carga horária escolar exigida pelo art. 24, VI, da Lei n
º 9394/1996, para o ingresso no ensino superior (fl. 20).
Deoutra banda, é incontestável a capacidade intelectual e cognitiva da estudante que se mostrou apta a ingressar na universidade, sendo aprovada para o curso
de Arquitetura e Urbanismo da UEMA.
Nesse contexto, deve-se garantir o ingresso da requerente no ensino superior, a fim de fazer valer o disposto nos artigos 205 e 208, V, da CF, in verbis:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
Ademais, observo que a liminar determinando a matrícula da requerente foi deferida em 16.08.2012, de onde presumo que o Curso Superior esteja em franco
andamento, razão pela qual não é razoável que se desconstitua uma situação fática já consolidada pelo decurso do tempo.
Trago à colação, por oportuno, jurisprudências aplicáveis ao caso:
"ADMINISTRATIVO. REMESSA. MANDADO DE SEGURANÇA. APROVAÇAO EM VESTIBULAR ANTES DA CONCLUSAO DO ENSINO MÉDIO. MATRÍCULA.
CONCLUSÃODO SEGUNDO GRAU ANTES DO INÍCIO DAS AULAS. POSSIBILIDADE. CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA MÍNIMA. DIREITO LÍQUIDO E
CERTO À RESERVA DE VAGA. 1. A aprovação no vestibular antes de completar 3 (três) anos no ensino médio, mas cumprida a carga horária exigida
por lei (75%), demonstra que o estudante já possui capacidade para iniciar um curso superior, corroborando com o disposto no art. 205 e 208, V, da
CF.2. Ao candidato aprovado em regular processo seletivo para ingresso no ensino superior assegura-se o direito à matrícula no curso para o qual concorreu, se
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antes da data prevista para o início do semestre letivo for comprovada a conclusão do segundo grau, como no caso. 3. Ademais, na hipótese, tendo em vista
que já está consumada situação de fato autorizada por decisão judicial, proferida há mais de 01 (um) ano, que, liminarmente, garantiu a matrícula,
objeto da presente ação, em homenagem ao princípio da razoabilidade, afigura-se desaconselhável a sua desconstituição. 4. Remessa conhecida e
improvida" (TJMA - Remessa nº 61787/2013 - Rel. Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto - j. em 03.04.2014) - grifei;
"MANDADODE SEGURANÇA. APROVAÇÃO EM VESTIBULAR ANTES DE CONCLUIR O ENSINO MÉDIO. ACESSO AO ENSINO SUPERIOR. CERTIFICADO
DO 2º GRAU. REQUISITO PARA MATRÍCULA. CAPACIDADE INTELECTUAL COMPROVADA. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. TEORIA DO FATO
CONSUMADO. remessa não provida. I. Apesar de a exegese do art. 44, da Lei nº 9.394/96 estabelecer, em princípio, a necessidade de os candidatos
aprovados no processo seletivo vestibular apresentarem, por ocasião da matrícula, o certificado ou o diploma de conclusão do 2º grau, deve
prevalecer o entendimento da sentença de primeiro grau no sentido de que não se afigura recomendável, nas circunstâncias do caso concreto, em
nome da razoabilidade e da universalização da educação, obstar o acesso do impetrante ao curso de graduação em questão. I. "De outra parte, mesmo
que se entendesse de forma contrária, deve ser reconhecida, excepcionalmente, a configuração de situação irreversível, o que impõe a aplicação da Teoria do
Fato Consumado. Precedentes do STJ e de Cortes de Justiça de instância inferior" (TJMA, REMESSA nº 50.193/2013, Des. Marcelo Carvalho Silva,
DJ06/12/2013). IV. Remessa não provida" (TJMA - MS nº 3610/2014 - Rel. Des. Antonio Guerreiro Júnior - DJ de 25.04.2014) - grifei;
"DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REMESSA. MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. EXAME VESTIBULAR. APROVAÇÃO
ANTES DA CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO. MATRÍCULA NA UNIVERSIDADE. POSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA DE LIMINAR QUE ASSEGUROU A
MATRÍCULA. SITUAÇÃO CONSOLIDADA E IRREVERSÍVEL. TEORIA DO FATO CONSUMADO. INCIDÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA. I. De acordo com o art.
44, II, da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), a matrícula em curso superior de graduação depende de prévia aprovação em processo
seletivo e conclusão do ensino médio. II. Apesar de a exegese do art. 44, da Lei nº 9.394/96 estabelecer, em princípio, a necessidade de os candidatos
aprovados no processo seletivo vestibular apresentarem, por ocasião da matrícula, o certificado ou o diploma de conclusão do 2º grau, deve
prevalecer o entendimento da sentença de primeiro grau no sentido de que não se afigura recomendável, nas circunstâncias do caso concreto, em
nome da razoabilidade e da universalização da educação, obstar o acesso do impetrante ao curso de graduação em questão. III. De outra parte,
mesmo que se entendesse de forma contrária, deve ser reconhecida, excepcionalmente, a configuração de situação irreversível, o que impõe a
aplicação da Teoria do Fato Consumado. Precedentes do STJ e de Cortes de Justiça de instância inferior. IV. Remessa desprovida" (TJMA - Remessa nº
50.193/2013 - Des. Marcelo Carvalho Silva - DJ de 06/12/2013) - grifei;
"REMESSA. MANDADO DE SEGURANÇA. APROVAÇÃO EM PROCESSO SELETIVO DE ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR. LEI DE DIRETRIZES E
BASES DA EDUCAÇÃO. CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO SEGUNDO GRAU. I - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece critérios
variados para a aprovação no ano letivo. Os documentos anexados permitem concluir que, além de ter bom rendimento escolar, possuindo boa
avaliaçãoda aprendizagem, o requerente estava prestes a concluir o 3º ano do ensino médio, e que, de uma forma ou de outra, preenche os requisitos
legais. II - Comprovado que o impetrante/requerente concluiu o segundo grau na vigência da liminar, deve a matrícula ser efetivada" (TJMA - Remessa nº
34559/2009 - Rel. Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf - DJ de 09.02.2010) - grifei;
"REEXAME NECESSÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. EXAME VESTIBULAR. APROVAÇÃO ANTES DA CONCLUSÃO DO
ENSINOMÉDIO. MATRÍCULA NA UNIVERSIDADE. POSSIBILIDADE. TEORIA DO FATO CONSUMADO. SENTENÇA MANTIDA. I - De acordo com o art. 44, II,
da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), a matrícula em curso superior de graduação depende de prévia aprovação em processo seletivo e
conclusão do ensino médio. II - Inobstante o art. 44, da Lei nº 9.394/96 estabelecer a exigência de o candidato aprovado no vestibular comprovar, por
ocasião da matrícula, a conclusão do ensino médio, não se afigura recomendável nem razoável obstar o acesso do interessado ao curso de
graduação pretendido, em nome da universalização da educação. III - Mesmo que se entendesse de modo contrário, deve ser reconhecida a
configuração de situação irreversível, em atenção à Teoria do Fato Consumado. Precedentes do STJ e desta Corte Estadual. IV - Remessa desprovida"
(TJMA - Remessa nº 8084/2012 - Rel. Des. Vicente de Paula Gomes de Castro - DJ de 19.03.2013)
"REMESSA. MANDADO DE SEGURANÇA. APROVAÇÃO EM PROCESSO SELETIVO DE ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR. LEI DE DIRETRIZES E
BASES DA EDUCAÇÃO. CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO SEGUNDO GRAU. I - Preenche os requisitos legais para o acesso ao ensino superior, o
alunoque comprovadamente tem bom rendimento escolar, possui boa avaliação da aprendizagem e está prestes a concluir o 3º ano do ensino médio,
posto que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece critérios variados para a aprovação no ano letivo. II - Remessa improvida" (TJMA -
Remessa n.º 028878/2009 - Rel. Desª Anildes de Jesus Bernardes Chaves Cruz - j. em: 16.03.2010) - grifei.
Ante o exposto, em homenagem ao princípio da celeridade processual, decido monocraticamente, de acordo com o parecer ministerial, negar provimento à
presente remessa, nos termos da fundamentação supra.
É a decisão.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 79 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo Nº: 0003326-27.2014.8.10.0000 Protocolo Nº: 0187612014
DESPACHO
Determino a notificação da Magistrada a quo para que, no prazo de dez dias, preste as informações de praxe, bem como a intimação do agravado para
apresentar, se lhe aprouver, contrarrazões.
Em seguida, encaminhem-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 80 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 45.273/2014 AO ACÓRDÃO Nº 152.904/2014 NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 14.294/2014 - SÃO LUÍS
NÚMERO ÚNICO: 0002549-42.2014.8.0.0000
EMBARGANTE: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
Advogado: Dr. Marcos Fabrício Araújo de Sousa
EMBARGADO: PAULO RICARDO CARNEIRO NASCIMENTO
Advogado: Dr. José Marques de Ribamar Júnior
Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
DESPACHO
Cuida-se de Embargos de Declaração opostos pela Fundação Getúlio Vargas em razão do Acórdão nº 152.904/2014 proferido no Agravo de Instrumento nº
14.294/2014.
Sustentando a existência de vícios no julgado, o embargante requer o provimento do presente recurso para que aqueles sejam sanados.
Assim, em homenagem ao princípio do contraditório, intime-se a parte embargada para sobre eles se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se e cumpra-se.
São Luís, 03 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
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Edição nº 187/2014
Página 81 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EMBARGANTE: JOSÉ DE RIBAMAR MARQUES PEREIRA
Advogados: Dr. Edilson Máximo Araújo da Silva e outros
EMBARGADO: ESTADO DO MARANHO
Procuradora: Dra. Silvia Abreu
Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
DESPACHO
Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por José de Ribamar Marques Pereira em razão do Acórdão nº 153.065/2014 proferido na Apelação Cível nº
34.835/2012.
Alegando a existência de vícios no julgado, o embargante requer o provimento do presente recurso para que aqueles sejam sanados.
Assim, em homenagem ao princípio do contraditório, intime-se a parte embargada para sobre eles se manifestar no prazo de lei.
Publique-se e cumpra-se.
São Luís, 03 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
DESPACHO
Intime-se o autor para, no prazo de 10 (dez) dias, trazer aos autos os seus atos constitutivos, sob pena de indeferimento da petição inicial, com fundamento no
artigo284, do Código de Processo Civil - CPC, pois é cediço que o instrumento de mandato por si só não confere capacidade de direito ao advogado postular em
Juízo, em se tratando de pessoa jurídica.
Advirto, ainda, que o não recolhimento das custas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, implicará no cancelamento da distribuição do feito, nos termos que
dispõe o artigo 257, do CPC.
Publique-se. Intime-se.
São Luís, 03 de novembro de 2014.
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Página 82 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 46.468/2014 NA DECISÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 41.495/2014 - SÃO LUÍS
NÚMERO ÚNICO: 0008412-76.2014.8.10.0000
EMBARGANTE: MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS
Procuradora: Dra. Anne Karole S. Fontenelle de Brito
EMBARGADO: HOSPITAL SÃO DOMINGOS
Advogados: Dra. Sarah da Silva Cavalcante e José Roberto Rutkoski
Relator: Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
DESPACHO
O Município de São Luís opôs Embargos de Declaração contra decisão por mim proferida nos autos do Agravo de Instrumento nº 41.495/2014, que deferiu o
pedido liminar.
O embargante alegou a existência de erros materiais na decisão, passíveis de imprimir efeitos modificativos ao julgado.
Assim, determino que seja intimado o embargado para sobre eles se manifestar, no prazo legal, de forma que se observem os princípios do contraditório e da
ampla defesa.
Publique-se e cumpra-se.
São Luís, 03 de outubro de 2014.
Des. JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF
Relator
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Edição nº 187/2014
Página 83 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
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Edição nº 187/2014
Página 84 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Desembargador Vicente de Castro
Relator
[1]CPC. Art. 284. Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades
capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.
[2]CPC. Art. 557. (...)
§ 1º-A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal
Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso.
[3]Marinoni, Luiz Guilherme; Mitidieiro, Daniel. Código de Processo Civil Comentado, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012, p. 304
[4]CPC. Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
§ 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal
Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
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Edição nº 187/2014
Página 85 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
NUNES MAIS FILHO. DJE 22/11/2010). III- A realização de processo seletivo simplificado, no caso ora apresentado, representou manifesta afronta à Lei
Estadual nº 6.915/97, a qual regula a contratação temporária de professores no âmbito do Estado do Maranhão, especificamente do inciso VII do seu art. 2º. IV-
Com efeito, a disposição acima referida é clara no sentido de que somente haverá necessidade temporária de excepcional interesse público na admissão
precáriade professores na Rede Estadual de Ensino acaso não existam candidatos aprovados em concurso público e devidamente habilitados. V- A atividade de
docência é permanente e não temporária. Ou seja, não se poderia admitir que se façam contratações temporárias para atividades permanente, mormente
quando há concurso público em plena vigência, como no caso em apreço. Essa contratação precária, friso uma vez mais, é uma burla à exigência constitucional
talhada no art. 37, II, da CF/88. VI- Segurança concedida."3. Agravo regimental não provido".(STF, Primeira Turma, Relator(a): Min. Luiz Fux, RE 649046 AgR /
MA - Maranhão Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com Agravo, DJe 13-09-2012). Original sem destaques.
"ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO APROVADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. ABERTURA DE VAGAS.
CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. EXPECTATIVA DE DIREITO QUE SE CONVOLA EM DIREITO LÍQUIDO E CERTO. 1. O STJ adota o entendimento de que a
mera expectativa de nomeação dos candidatos aprovados em concurso público (fora do número de vagas) convola-se em direito líquido e certo quando, dentro
do prazo de validade do certame, há contratação de pessoal de forma precária para o preenchimento de vagas existentes, com preterição daqueles que,
aprovados, estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função. 2. In casu, muito embora a agravada tenha obtido aprovação (118ª colocação) fora do número
inicial de vagas previstas no Edital - 22 (vinte e duas vagas), verifica-se nos autos que a Administração Pública, antes de expirado o prazo de validade do
certame, realizou contratações temporárias para o mesmo cargo a que concorreu (Técnico em Enfermagem para a 6ª DIRES. Ilhéus/BA). 3. Nessa
circunstância, a toda evidência, não restam dúvidas de que, dentro do prazo de validade do concurso, a manutenção de contratos temporários para suprir a
demanda por Técnico em Enfermagem pela Administração Pública demonstra a necessidade premente de contratação de pessoal, de forma precária, para o
desempenho da atividade, o que, diante da nova orientação da Suprema Corte, faz surgir o direito subjetivo do candidato aprovado no certame ainda válido à
nomeação. 4. Agravo Regimental não provido.". (AgRg no Recurso em Mandado de Segurança nº 43.414/BA (2013/0243641-9), 2ª Turma do STJ, Rel. Herman
Benjamin. j. 03.04.2014, unânime, DJe 22.04.2014)).
No mesmo sentido, é o entendimento deste Tribunal:
"MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR DE DECADÊNCIA. ATO OMISSIVO. REJEITADA. CANDIDATO APROVADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS.
CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES TEMPORÁRIOS DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO PÚBLICO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À
NOMEAÇÃO. I - Não há que se falar em decadência da ação mandamental, vez que, consoante precedentes do Superior Tribunal de Justiça, em se tratando de
ato omissivo, consistente em não nomear candidato aprovado em concurso público, a relação é de trato sucessivo, que se renova continuamente PRELIMINAR
REJEITADA. II - O candidato aprovado e classificado fora das vagas ofertadas por concurso público possui expectativa de direito à nomeação, que se convola
em direito subjetivo se houver, por exemplo, preterição na ordem classificatória do concurso ou contratação a título precário, dentro do prazo de sua validade -
situação ocorrente in casu. IV - Constato que a Administração Pública, dentro do prazo de validade do concurso, por meio do Edital nº 003/2009, deflagrou
processo seletivo meritório para contratação de professores por prazo determinado, contrariando as disposições insertas no art. 2º, VII, da Lei Estadual nº
6915/97. V - Logo, o impetrante teve ferido o seu direito líquido e certo de ser nomeado para o cargo de ao cargo em que logrou aprovação no concurso para
provimento de cargo efetivo. VI - Segurança concedida".(TJMA, Câmaras Cíveis Reunidas, Rel. Des. Raimunda Santos Bezerra, Ac. nº 1191122012, julgado em
04/09/2012). Original sem destaques.
Aocupação precária, por comissão, terceirização, ou contratação temporária, para o exercício das mesmas atribuições do cargo para o qual promovera concurso
público e durante sua validade configura ato administrativo eivado de desvio de finalidade, caracterizando, portanto, burla a exigência constitucional do art. 37, II
da CF/88[2].
Cumpre anotar que a atividade de professor é permanente e não temporária, não sendo, por essa razão, suscetível a grandes surpresas que justifiquem a
contratação temporária pelo ente público.
Sendoassim, verifico que a apelante comprovou, de forma indene de dúvida, que há atualmente contratação precária desses profissionais pelo Município de São
Luís em numero suficiente a preterir sua nomeação, conforme os documentos constantes às fls. 46/47.
É que, para o cargo em que a apelada logrou aprovação, foram convocado 450 (quatrocentos e cinquenta) candidatos, existindo, à época, segundo informações
da própria municipalidade, 296 (duzentos e noventa e seis) professores da educação infantil - séries inicias contratados de forma precária. Tal situação
demonstra, de forma indene de dúvidas, a contratação em número suficiente a alcançar a colocação da recorrida no referido cotejo.
Sobre a temática, assevera o Superior Tribunal de Justiça:
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. DIREITO À NOMEAÇÃO.
CANDIDATO APROVADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO DIREITO LÍQUIDO E
CERTO. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Discute-se no mandamus o direito à nomeação de candidata classificada fora do número de vagas em concurso para o
cargo de Técnico em Enfermagem do Estado do Tocantins. 2. A jurisprudência do STJ manifesta-se pela necessidade de que o candidato aprovado fora do
número de vagas constante do edital comprove, de maneira efetiva, a existência de cargos vagos e a contratação ilegal de servidores temporários em
quantitativosuficiente para a nomeação, (...) (Recurso em Mandado de Segurança nº 44.191/TO (2013/0366762-0), 2ª Turma do STJ, Rel. Min. Og Fernandes. j.
10.12.2013, unânime, DJe 18.12.2013). Original sem destaques.
Logo, existindo pessoal contratado de forma temporária, e não expirado o prazo de validade do concurso, verifico que a pretensão da recorrida encontra-se
corroborada pelo substrato probatório carreado aos autos, pelo que não merece reproche o pronunciamento judicial objetado.
Ante o exposto, e diante do sólidos precedentes do STFedo STJ e desta Corte Estadualsobre a matéria, invocando o art. 557, caput, do CPC[3], NEGO
PROVIMENTOao presente recurso, mantendo a sentença objurgada por seus próprios fundamentos.
Publique-se e, uma vez certificado o trânsito em julgado, dê-se baixae arquive-se.Cumpra-se.
São Luís, 6 de outubro de 2014.
Desembargador Vicente de Castro
Relator
[1]Recurso em Mandado de Segurança nº 44.191/TO (2013/0366762-0), 2ª Turma do STJ, Rel. Min. Og Fernandes. j. 10.12.2013, unânime, DJe 18.12.2013
[2]CF/88. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e
a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;
[3]CPC. Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 86 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Origem : 8ª Vara de da Fazenda Pública de São Luís
Relator : Desembargador Vicente de Castro
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. NOMEAÇÃO DE BENS À PENHORA. RECUSA DA FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE.
OBSERVÂNCIA DOS ARTIGOS 11 E 15 DA LEI Nº 6.830/80. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA MENOR ONEROSIDADE. DECISÃO MANTIDA.
I. A Primeira Seção do STJ, ao julgar o REsp 1.337.790/PR, submetido ao rito do art. 543-C do CPC, ratificou o entendimento no sentido de que "(...) seria
legítima a recusa de bem nomeado à penhora por parte da Fazenda, caso não fosse observada a gradação legal, não havendo falar em violação do art. 620 do
CPC, uma vez que a Fazenda Pública pode recusar a substituição por quaisquer das causas previstas no art. 656 do CPC ou nos arts. 11 e 15 da LEF".[1]
II. "A Fazenda Pública não é obrigada a aceitar bens nomeados à penhora fora da ordem legal insculpida no art. 11 da Lei 6.830/80, pois o princípio da menor
onerosidade do devedor, preceituado no art. 620 do CPC, tem de estar em equilíbrio com a satisfação do credor".[2]
III. Apresentando-se o recurso manifestamente inadmissível, é caso de apreciação monocrática pelo Relator, sendo prescindível o pronunciamento do respectivo
órgão colegiado (CPC, art. 557, caput).
IV. Agravo a que se nega provimento.
DECISÃO
Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, em que figura como parte Artécnica Comércio Atacadista de Material Industrial Ltda.
(agravante) e Estado do Maranhão (agravado), tendo a recorrente por fito reformar a decisão reprografada à fl. 77, do MM. Juiz de Direito da 8ª Vara da
Fazenda Pública da Capital, proferida nos autos da execução fiscal nº 4283-64.2010.8.10.0001.
Pelo aludido decisório, o magistrado de primeiro grau indeferiu a nomeação dos bens oferecidos à penhora (ferramentas e matérias de escritório) pela empresa
ora agravante, e após a rejeição da Fazenda Pública do respectivo arrolamento, determinando, assim, a intimação da executada para proceder nova indicação
de bens, observando o disposto no art. 11 da LEF, sob pena de penhora on-line.
Airresignação da recorrente encontra-se às fls. 03-14, nas quais sustenta o desrespeito ao princípio da menor onerosidade nas execuções, insculpido no art. 620
do CPC, aduzindo ser extremamente gravosa a substituição da penhora ordenada na decisão ora recorrida.
Segue aduzindo a presença dos requisitos do fumus bonis iuris e do periculum in mora a ensejar o deferimento da tutela de urgência requestada, pugnando, ao
final, pela concessão do efeito suspensivo ao agravo, com o propósito de obstar os efeitos da decisão agravada até o julgamento definitivo deste recurso e, no
mérito, o conhecimento e provimento do recurso.
Instruem o presente agravo os documentos de fls. 15-79.
Pedido de efeito suspensivo indeferido em decisão de fls. 83-86.
Em a face da decisão liminar por mim proferida neste recurso, o ora recorrente, aforou o Agravo Regimental nº 51.946/2013 (fls. 92-95).
Contrarrazõesapresentadas às fls. 98-108.
PeloAcórdão nº 141.800/2014 (fls. 115-120), o mencionado recurso interno não foi conhecido, em razão do que preceitua o art. 527, parágrafo único do CPC[3].
Contrao mencionado julgado, às fls. 125-127, a ora recorrente, opôs os Embargos de Declaração nº 7.975/2014, os quais foram improvidos, conforme o Acórdão
nº 147.138/2014 (fls. 131-134).
O magistrado prolator da decisão objurgada não prestou as informações que lhe foram requisitadas - cf. certidão de fl. 135.
Em sua manifestação de fls. 137-141, subscritapelaDra. Sandra Lúcia Mendes Elouf, digna Procuradorade Justiça, o Ministério Público está a opinar pelo
conhecimento e improvimento do recurso.
Conquanto sucinto, é o relatório.Passo à decisão.
Por reunir os requisitos extrínsecos e intrínsecos que condicionam sua admissibilidade, conheço deste recurso.
À luz do disposto no art. 557, caput, do CPC, constata-se a possibilidade de apreciação monocrática do presente recurso, tendo em vista a existência de
jurisprudência pacífica do STJ a respeito do tema, em sentido oposto ao sustentado pela agravante, a revelar a manifesta improcedência do pleito recursal,
conforme passo a demonstrar.
Na espécie, observa-se que o entendimento alcançado pelo magistrado de primeiro grau está em consonância com a jurisprudência do STJ, motivo pelo qual a
interlocutóriaobjetada deve ser mantida.
Isso porque, tratando-se a demanda originária de ação de execução fiscal, regida pela Lei nº 6.830/80, necessária a observância das prescrições contidas no
mencionado diploma legal, aplicando-se as regras do procedimento de execução ordinário de forma subsidiária.
Destarte, destaca-se o disposto nos artigos 8º e 9º da LEF[4], com a determinação de citação do executado para pagar a dívida ou garantir a execução,
permitindo-se a nomeação de bens, desde que obedecida a ordem legal prevista no art. 11[5] da mesma legislação, o qual dispõe, de forma expressa, que a
penhora ou o arresto deve incidir, primordialmente, sobre dinheiro.
Logo, a despeito do devedor nomear bens a penhora, não demonstrando tal arrolamento solvabilidade à pretensão do exequente, autorizado está o credor a
rejeitara respectiva nomeação. A esse respeito, destaca-se o entendimento do STJ segundo o qual a Fazenda Pública não é obrigada a aceitar bens nomeados
à penhora fora da ordem legal inserta no art. 11 da LEF, ainda que o devedor se refira ao princípio da menor onerosidade:
"(...) 3. A Fazenda Pública não é obrigada a aceitar bens nomeados à penhora fora da ordem legal insculpida no art. 11 da Lei 6.830/80, pois o princípio da
menor onerosidade do devedor, preceituado no art. 620 do CPC, tem de estar em equilíbrio com a satisfação do credor. 4. Agravo regimental não
provido."(AgRg no Recurso Especial nº 1.338.515/RS (2012/0170154-2), 1ª Turma do STJ, Rel. Benedito Gonçalves. j. 20.03.2014, unânime, DJe 28.03.2014).
Original sem destaques.
"(...) 1. A Primeira Seção deste STJ, ao julgar o REsp 1.337.790/PR, submetido ao rito do art. 543-C do CPC, ratificou o entendimento no sentido de que seria
legítima a recusa de bem nomeado à penhora por parte da Fazenda, caso não fosse observada a gradação legal, não havendo falar em violação do art. 620 do
CPC, uma vez que a Fazenda Pública pode recusar a substituição por quaisquer das causas previstas no art. 656 do CPC ou nos arts. 11 e 15 da LEF. 2. O
acórdão recorrido considerou que seria ônus do executado comprovar a utilidade ou a necessidade do bem para o exercício de suas atividades profissionais, e
que a parte recorrente não comprovou a impenhorabilidade dos veículos em debate (fl. 436). Assim, rever estas conclusões demandaria, necessariamente, novo
exame do acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme o óbice previsto na Súmula 7/STJ. 4. Agravo
regimental a que se nega provimento."(AgRg no Recurso Especial nº 1.438.083/SC (2014/0040781-1), 1ª Turma do STJ, Rel. Sérgio Kukina. j. 22.04.2014,
unânime, DJe 08.05.2014). Original sem destaques.
Assim, malgrado a afirmação da recorrente de que a substituição dos bens por ela nomeados a penhora inviabilizará a sua atividade comercial, impõe-se, no
procedimento de execução fiscal, a observância da ordem constante no art. 11 da Lei nº 6.830/80, bem como, de acordo com o art. 15[6] do mesmo diploma, a
possibilidade da Fazenda recusar os bens oferecidos pela executada.
Ante o exposto, e diante dos sólidos precedentes do STJ sobre a matéria, invocando o art. 557, caput, do CPC[7], NEGO PROVIMENTOao presente recurso,
mantendo a decisão objurgada por seus próprios fundamentos.
Publique-se e, uma vez certificado o trânsito em julgado, dê-se baixae arquive-se.Cumpra-se.
São Luís, 19 de setembro de 2014.
Desembargador Vicente de Castro
Relator
[1]AgRg no Recurso Especial nº 1.438.083/SC (2014/0040781-1), 1ª Turma do STJ, Rel. Sérgio Kukina. j. 22.04.2014, unânime, DJe 08.05.2014
[2]AgRg no Recurso Especial nº 1.338.515/RS (2012/0170154-2), 1ª Turma do STJ, Rel. Benedito Gonçalves. j. 20.03.2014, unânime, DJe 28.03.2014
[3]CPC. Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator:
(...)
Parágrafo único. A decisão liminar, proferida nos casos dos incisos II e III do caput deste artigo, somente é passível de reforma no momento do julgamento do
agravo, salvo se o próprio relator a reconsiderar.
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Edição nº 187/2014
Página 87 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
[4]Lei nº 6.830/80.Art. 8º. O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na
Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas: (...)
Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I - efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que assegure atualização monetária;
II - oferecer fiança bancária;
III - nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV - indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
[5]Lei nº 6.830/80. Art. 11 - A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem:
I - dinheiro;
II - título da dívida pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em bolsa;
III - pedras e metais preciosos;
IV - imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.
[6]Lei nº 6.830/80.Art. 15 - Em qualquer fase do processo, será deferida pelo Juiz:
(...)
II - à Fazenda Pública, a substituição dos bens penhorados por outros, independentemente da ordem enumerada no artigo 11, bem como o reforço da penhora
insuficiente.
[7]CPC. Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998).
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Edição nº 187/2014
Página 88 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
propositura da ação de busca e apreensão prevista no Decreto-Lei nº 911/69, é indispensável o envio de notificação ao endereço do devedor constante do
contrato. Precedentes. 2. Afirmado pelo Tribunal de origem que, no caso, a notificação não foi encaminhada para o endereço do contrato, torna-se inviável
revertera conclusão do julgado, porquanto demandaria reexame de provas, o que é vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 3. Agravo regimental a
que se nega provimento, com aplicação de multa."(AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 308711/RS (2013/0062836-8), 4ª Turma do STJ, Rel. Luis Felipe
Salomão. j. 11.06.2013, unânime, DJe 24.06.2013).Original sem destaques.
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. NOTIFICAÇÃO.
AUSÊNCIADE COMPROVAÇÃO. 1. De acordo com a jurisprudência pacífica deste Tribunal é válida, para efeito de constituição em mora do devedor, a entrega
da notificação em seu endereço, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário, sendo imprescindível, todavia, a
comprovação do efetivo recebimento, o que não ocorreu no caso. 2. Agravo Regimental improvido." (AgRg no Recurso Especial nº 1358155/SP (2012/0261358-
2), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 25.06.2013, unânime, DJe 01.08.2013).Original sem destaques.
No caso em exame, verifica-se que a notificação de fls. 19-21, expedida por intermédio de cartório, foi remetida a endereço diverso do constante no contrato de
fls. 40-44. Ademais, há expressa informação de ausência de entrega do "documento protocolado e registro sob o nº acima, em virtude da ocorrência supra
assinalada"a qual, por sua vez, noticia "Não reside no endereço indicado".
Com efeito, em face de a carta notificatória não haver cumprido a sua destinação, tornando-se, assim, imprestável para fins de constituição da devedora em
mora, escorreita está a decisão da magistrada de primeiro grau, pela qual revogou a decisão liminar concedida na ação de busca e apreensão originária.
Desse modo, descurou-se a agravante de observar as prescrições contidas no art. 3º, caput, do Decreto-Lei nº 911/69[2], porquanto não comprovou a regular
constituição em mora da devedora.
Ante o exposto, e diante dos sólidos precedentes do STJ sobre a matéria, invocando o art. 557, caput, do CPC[3], NEGO PROVIMENTOao presente recurso,
mantendo a decisão objurgada por seus próprios fundamentos.
Publique-se e, uma vez certificado o trânsito em julgado, dê-se baixae arquive-se.
Cumpra-se.
São Luís, 3 de outubro de 2014.
Desembargador Vicente de Castro
Relator
[1]AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 308711/RS (2013/0062836-8), 4ª Turma do STJ, Rel. Luis Felipe Salomão. j. 11.06.2013, unânime, DJe 24.06.2013
[2]Decreto-Lei nº 911/69. Art.3º O Proprietário Fiduciário ou credor, poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado
fiduciàriamente, a qual será concedida liminarmente, desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor.
[3]CPC. Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998).
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Edição nº 187/2014
Página 89 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
"REMESSA. MANDADO DE SEGURANÇA. LICENÇA-PRÊMIO. REQUISITOS. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. I - O critério para verificação do cumprimento dos
requisitos necessários para a obtenção de licença-prêmio é legal, e não discricionário, sendo, portanto, cabível a apreciação pelo Judiciário. II - Tendo o servidor
alcançado os requisitos para a concessão do benefício e não demonstrado qualquer prejuízo para a Administração, deve ser conferida a licença, por ser um
direito subjetivo."(Remessa nº 0000987-67.2012.8.10.0129 (140688/2014), 1ª Câmara Cível do TJMA, Rel. Jorge Rachid Mubárack Maluf. j. 23.01.2014,
unânime, DJe 30.01.2014). Original não sublinhado.
"DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. LICENÇA-PRÊMIO. ARTIGO 169 DO ESTATUTO DOS SERVIDORES
PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS. REQUISITOS PREENCHIDOS. DIREITO SUBJETIVO. CONCESSÃO. ATO VINCULADO APELO IMPROVIDO. I -
Restou devidamente provado nos autos que a apelante preenche os requisitos para concessão de licença-prêmio. II - É ilegal o indeferimento do pedido
administrativo formulado pela impetrante, ao argumento de que a licença-prêmio é ato discricionário do gestor. III - Sucede que a concessão da licença-prêmio
por assiduidade é ato vinculado e não discricionário, cabendo à Administração Pública apenas verificar se os requisitos em lei exigidos estão ou não
preenchidos, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça. VI - Apelo improvido."(Apelação Cível nº 0002493-79.2009.8.10.0001 (126876/2013), 5ª
Câmara Cível do TJMA, Rel. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes. j. 25.03.2013, unânime, DJe 02.04.2013). Original não destacado.
"MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. LICENÇA-PRÊMIO. ARTIGOS 145 A 150 DO ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO
ESTADO DO MARANHÃO. REQUISITOS PREENCHIDOS. DIREITO SUBJETIVO. CONCESSÃO. ATO VINCULADO E NÃO DISCRICIONÁRIO.
DEFERIMENTO DA ORDEM QUE SE IMPÕE. I - A impetrante conta com mais de 5 (cinco) anos de serviços ininterruptos desde a cessação do último período
em que gozou a licença-prêmio, o que lhe dá o direito a nova percepção da licença prevista no artigo 145 do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do
Maranhão. II - No entanto, as autoridades coatoras indeferiram o pedido administrativo formulado pela impetrante, ao argumento de que havia déficit de
servidores na Unidade de Ensino e que a solicitação da licença-prêmio teria sido feita em período anterior ao estipulado pela Administração Pública. III - Sucede
quea concessão da licença-prêmio por assiduidade é ato vinculado e não discricionário, cabendo à Administração Pública apenas verificar se os requisitos em lei
exigidos estão ou não preenchidos, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça. IV - Segurança concedida."(Proc. nº 31.941/2009, Câmaras Cíveis
Reunidas do TJMA, Rel. Des. Marcelo Carvalho Silva. DJ. 24.06.2010).Original sem destaques.
No mesmo sentido está posta a orientação do Superior Tribunal de Justiça:
"RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. INDEFERIMENTO DE PEDIDO ADMINISTRATIVO. LICENÇA-PRÊMIO.
DIREITO SUBJETIVO. INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO. 1. Compete ao Poder Judiciário analisar o pedido de concessão da segurança impetrada pela
recorrente contra o ato de indeferimento do seu pedido de reconhecimento do direito à licença-prêmio, sob pena de ofensa ao direito à inafastabilidade da
jurisdição ou do acesso à justiça. 2. O critério para verificação do cumprimento dos requisitos necessários para a obtenção de licença-prêmio é legal, e não
discricionário, sendo cabível de apreciação pelo Judiciário. 3. Recurso provido. Retorno dos autos à Corte Estadual, sob pena de supressão de instância, para o
exameda existência ou não do direito líquido e certo da impetrante."(RMS 11.569/SP, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, 6ª Turma do STJ, julgado em
27.09.2007, DJ 15.10.2007 p. 353). Original sem destaques.
Com efeito, os atos administrativos vinculados não reservam ao administrador qualquer juízo de discricionariedade quanto à oportunidade e conveniência de
sua prática. Ao expedir tais atos, a atuação do administrador está restrita ao exame da estrita legalidade, devendo oagente público apenas analisar se há
subsunção do caso concreto aos requisitos estabelecidos em lei. Sobre o tema,Celso Antônio Bandeira de Melloensina, in verbis: "Atos vinculados são os que
a Administração pratica sem margem alguma de liberdade para decidir-se, pois a lei previamente tipificou o único possível comportamento diante de hipótese
prefigurada em termos objetivos. Exemplo: licença para edificar; aposentadoria a pedido, por completar-se o tempo de contribuição do requerente."[3]
Destarte, protocolado o requerimento administrativoe preenchidos os requisitos legais, obrigatória se torna a concessão da licença-prêmio por assiduidade,
sendo indevida qualquer recusa ou suspensão do seu gozo.
Na espécie, os requisitos descritos no art. 91 da Lei Municipal n° 129-A/1990 (fls. 22-53) - Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Matinha, MA - foram
devidamente satisfeitos tanto que a própria Administração concedeu o direito postulado, vindo, em seguida, a suspendê-lo imotivadamente. Impende, dessa
forma, transcrever o mencionado dispositivo legal,in verbis:
Art. 91 da Lei Municipal nº 129-A/90 : "Após cada decênio ininterrupto de exercício, o funcionário fará jus a seis meses de licença, a título de prêmio por
assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo".
A bem de ver, o termo de posse de fl. 15 comprova ter a impetrante ingressado nos quadros do Município de Matinha em 03.11.1997, portanto, dez anos antes
de protocolar seu requerimento de licença-prêmio deferido em 12.11.2012, consoante Portaria nº 342/2012 acostada à fl. 17.
Importante também ressaltar que, ainda que se considere um ato discricionário a concessão de licença-prêmio por assiduidade, a decisão de primeiro grau não
está a merecer reparo. Isso porque, na hipótese, como bem registrou o magistrado a quo, descurou-se a autoridade impetrada de motivar o ato de suspensão
da licença antes concedida à professora Valentina Matildes Mendonça.
Ademais, infere-se do Ofício Circular nº 05 (fl. 18), que a autoridade impetrada apenas limitou-se a encaminhar a impetrante à escola Municipal Emídio Moraes,
sem, contudo, externar qualquer motivação ou mesmo considerar que ela encontrava-se gozando licença regularmente deferida, pelo que entendo nulo o ato
questionado no presente mandamus.
No tocante à multa diária imposta, no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada a 100 (cem) dias, entendo adequada, mormente quando sopesados o
caráter alimentar da licença verba eventualmente descontada e o deferimento administrativo do pleito num primeiro momento.
Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao vertente reexame necessário para manter na íntegra a sentença de fls. 71-75, aí incluída a determinação para que a
autoridade impetrada restabeleça em definitivo a licença-prêmio da impetrante, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada a cem dias.
Publique-se e, uma vez certificado o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao juízo de origem, dando-se baixa.
Cumpra-se.
São Luís, MA, 6de outubro de 2014.
Desembargador Vicente de Castro
Relator
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Edição nº 187/2014
Página 90 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DESPACHO
Considerando que Francisco Pereira Filho e Hildenê de Jesus Pereira Costa, ora apelantes e também herdeiros da falecida Jerônima Ferreira Pereira, não
contestaram o pedido de habilitação formalizado às 357-359, tampouco informaram a existência de outros sucessores da extinta (fl. 375), faz-se necessário,
com vistas a evitar nulidade processual, a citação de outros herdeiros porventura existentes.
Sendoassim, nos termos do art. 1.059 do CPC[1] c/c art. 508, VI do RITJMA[2], determino sejam citados, por edital, com prazo de 30 (trinta) dias (CPC, art. 232,
IV)[3], os sucessores de Jerônima Ferreira Pereira, para que contestem, no prazo de 05 (cinco) dias, o pedido de habilitação.
Após, voltem conclusos para decisão acerca da habilitação.
Cite-se. Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, MA, 03 de outubro de 2014.
Desembargador Vicente de Castro
Relator
[1]CPC. Art. 1.059. Achando-se a causa no tribunal, a habilitação processar-se-á perante o relator e será julgada conforme o disposto no regimento interno.
[2]RITJMA. Art. 508. A habilitação será processada na forma da lei processual e obedecerá às seguintes regras: (...)
VI - se incerto os sucessores, a citação far-se-á por edital.
[3]CPC. Art. 232. São requisitos da citação por edital: (...)
IV - a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 (vinte) e 60 (sessenta) dias, correndo da data da primeira publicação;
ACÓRDÃO Nº 154671/2014
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Edição nº 187/2014
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A Procuradoria Geral de Justiça sugeriu o conhecimento e provimento do recurso, com a anulação da sentença ora combatida e o "(...) retorno dos autos à
origem para apuração da responsabilidade da Seguradora quanto ao possível pagamento dos prêmios relativos aos danos sofridos pelos imóveis de propriedade
dos Apelantes" (fls. 221-227).
É o relatório. Decido.
Interposto a tempo e modo, conheço do recurso.
Cuida-sede apelação interposta contra a sentença fl. 189 que julgou extinto o Processo nº. 38428/2014, sem resolução de mérito, por entender que a inicial não
veio instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
A leitura atenta dos autos aponta que o direito encontra-se ao lado dos apelantes.
Observa-se nos autos que os autores firmaram contratos para a aquisição de imóveis residenciais através do Sistema Financeiro da Habitação; que os citados
contratos vieram acompanhados de "Contratos de Seguro Habitacional".
Nainicial, vê-se que os autores alegam que os imóveis estão como sérios problemas de habitação, em especial, com problemas de estrutura que pode ocasionar
o desabamento dos bens.
Diante desta situação e da recusa da seguradora em resolver os problemas que os imóveis apresentam, ajuizou-se a ação mencionada.
Ocorreque o magistrado a quo proferiu despacho determinando que a parte autora, em 10 (dez) dias, apresentasse "(...) lastro probatório mínimo (início razoável
de prova material) com a descrição, de forma clara e objetiva, dos danos físicos e a extensão deles em cada imóvel, a data em que ocorreu, sua origem (fato
natural, vício de construção etc), inclusive com a apresentação de laudo técnico e fotos (...)"(fl. 170 v).
Ora, conforme os documentos de fls. 63-71 os autores são pessoas hipossuficientes. Se não podem suportar as despesas processuais sem o comprometimento
do próprio sustento e da família, não é razoável se exigir que apresentem laudo pericial emitido por engenheiro ou outro profissional qualificado onde se
especifique os danos físicos e a extensão deles, bem como em relação ao momento em que ocorreram. O mesmo entendimento deve ser esposado no que
tange a fotografias.
In casu,verifica-se que os documentos já juntados podem ser considerados como provas materiais mínimas. Ressalta-se, em especial, os contratos de fls. 75-
120 e a "Apólice de Seguro habitacional" (fls. 122-153), não se mostrando necessário, a fim de satisfazer juízo de admissibilidade, a presença de laudos periciais.
A jurisprudência sobre o tema:
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRESSUPOSTOS DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. CONFIGURAÇÃO.
COMPROVAÇÃO DOS DANOS. MATÉRIA MERITÓRIA. VÍCIOS EM IMÓVEIS SEMELHANTES COM SIMILITUDE DE MATERIAIS. LIMITAÇÃO DO POLO
ATIVO. DESCABIMENTO. OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA, CELERIDADE PROCESSUAL E SEGURANÇA JURÍDICA. PROVIMENTO.
I - A verificação dos efetivos danos ocorridos nosimóveisdas partes, bem como o tempo em que ocorreram, podem e devem serobjetodeprova, pois constituem
oméritodacausa, sendo incabível, pois, a análise de tais fatos como pressupostos para o desenvolvimento válido e regular do processo;
II - quando os alegados vícios nos imóveis decorrem, dentre outros aspectos, da construção em conjunto habitacional realizado pela mesma construtora e com
cobertura securitária decorrente de única apólice, descabida é a limitação do polo ativo, em prol dos princípios da economia, celeridade processual e segurança
jurídica;
III - agravo provido.
(TJMA - Agravo de Instrumento n. 4845/2011 - Relator: Des. Cleones Carvalho - Data da sessão: 26 de maio de 2011).
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PRESSUPOSTOS DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO CONFIGURADOS - SENTENÇA
CASSADA.- Examinando os pressupostos processuais, constata-se que, no caso sub judice, o juiz é competente para a causa; as partes são legítimas, capazes
e estão devidamente representadas por advogados; a forma e procedimento processual estão corretos; não existe litispendência, coisa julgada, compromisso e
nem inépcia da inicial. - A verificação dos efetivos danos ocorridos nosimóveisdos apelantes, bem como o tempo em que ocorreram, podem e devem
serobjetodeprova, pois constituem oméritodacausa, sendo incabível, pois, a análise de tais fatos como pressupostos para o desenvolvimento válido e regular do
processo.
(TJMG. AI 1.0702.08.540475-5/001; 18a Câmara Cível; Rel. Des. Mota e Silva; Data Julgamento: 24.11.09).
Ademais, deve-se ressaltar que o inciso VIII do artigo 6º do CDC nos orienta que:
Artigo 6º - São direitos básicos dos consumidores:
[...].
VIII - facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando a critério do juiz for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.
Sabe-seque para ser possível a inversão do ônus da prova, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, de acordo com o dispositivo acima transcrito, deve
haver o requerimento da parte com a demonstração da verossimilhança de suas alegações ou a demonstração de sua hipossuficiência. In casu, restou
devidamente comprovada a hipossuficiência dos autores, ora apelantes.
Destaca-se,também, que para haver a inversão do ônus da prova deve haver um mínimo probatório das alegações dos autores, o que se vislumbra no presente
caso. Ressalta-se que há prova de existência da relação jurídica material celebrada entre as partes.
Portanto, com os argumentos apresentados, é forçoso concluir que, no caso em tela, vê-se a possibilidade de análise do pedido insculpido na inicial,
especialmente porque a instrução processual visa trazer aos autos elementos probatórios que possibilite, ao final, o julgamento de mérito.
Assim,no mesmo sentido do parecer da Procuradoria Geral de Justiça, nos termos do artigo § 1º - A, do CPC[1], DOU provimento ao apelo, anulando a sentença
de fl. 189 e determinando que os autos voltem ao juízo de origem para seu normal desenvolver.
Publique-se.
São Luís, 3 de outubro de 2014.
Desembargador Lourival Serejo
Relator
[1]CPC, artigo 557, § 1º - A - Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal,
ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 42557/2014 NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 29385/2014 (0005372-86.2014.8.10.0000) - SÃO LUÍS
Relator : Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto
Agravante : Banco Panamericano S/A
Advogado(s) : Gilvan Melo Sousa, Adriano Campos Costa
Agravados : Vania Maria dos Passos Furtado
Advogado(s) : Mourival Epifânio de Souza, Eneide Aparecida de Camargo Simon, Joyce Costa Xavier, Adilson Santos Silva Melo, Luciana Braga Reis
DECISÃO
Banco Panamericano S/A opôs em embargos de declaração de fls.309/317, tendo a parte embargada sido intimada para se manifestar sobre as razões
recursais, em virtude da aplicação de efeitos infringentes aos declaratórios (fl.318).
Àsfls.321/324, a embargada deixou de se manifestar sobre os embargos em virtude de, na origem, ter sido celebrado acordo entre os litigantes, o que esvazia o
objeto do recurso.
É o relatório. Passo a decidir.
À fl.322/324 deste autos, consta cópia do termo de acordo extrajudicial firmado entre os litigantes, ora recorrente e recorrida, para encerrar a ação por meio da
conciliação.
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Edição nº 187/2014
Página 92 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Tal acordo encontra-se, conforme relatório processual obtido pelo Sistema Jurisconsult[1], concluso para homologação do magistrado de origem, tendo tanto o
Banco Panamericano S/A quanto Vania Maria dos Passos Furtado se manifestado naqueles autos em prol da homologação da transação.
Como se observa, o litígio nos autos de origem foi resolvido, esvaziando o objeto do presente recurso.
Em situações dessa natureza, assim se posiciona a jurisprudência pátria:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESPEJO. CONTRATO DE LOCAÇÃO. CASO CONCRETO. MATÉRIA DE FATO. ACORDO. FATO
SUPERVENIENTE QUE DETERMINOU A PERDA DO OBJETO. TRANSAÇÃO ENTRE AS PARTES. AGRAVO DE INSTRUMENTO PREJUDICADO. (TJ-RS -
AI: 70053285797 RS , Relator: Vicente Barrôco de Vasconcellos, Data de Julgamento: 21/06/2013, Décima Quinta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 26/06/2013)
AGRAVODE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO DE LIMINAR DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS. CÓPIA DA SENTENÇA QUE EXTINGUIU O
PROCESSO POR QUE AS PARTES REALIZARAM UM ACORDO. TRANSAÇÃO FEITA APÓS A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DESISTÊNCIA DO RECURSO - EXEGESE DO ARTIGO 501, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PERDA DO OBJETO. RECURSO NÃO
CONHECIDO. "Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o
não conhecimento do recurso. Assim, ao relator cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado. [...] (Nelson Nery Júnior e
Rosa Maria de Andrade Nery. Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante - 11ª ed. rev. e ampl. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2010, p. 1002). (TJ-SC - AG: 20130250887 SC 2013.025088-7 (Acórdão), Relator: Denise de Souza Luiz Francoski, Primeira Câmara de Direito Civil Julgado,
Data de Publicação: 12/09/2013)
Portanto, ocorrendo a perda superveniente do objeto do recurso, o mesmo resta prejudicado.
Posto isto, com fulcro no artigo 557, caput do CPC, julgo prejudicado o recurso, por perda do seu objeto.
Dê-se baixa no sistema, com relação ao ED nº 42557/2014 e ao AI nº29385/2014.
Publique-se.
São Luís/MA, 02 de outubro de 2014.
Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator
[1]
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Edição nº 187/2014
Página 93 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
1º. Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
Como se observa, é a materialização do binômio necessidade/possibilidade. Assim, cabe ao julgador apreciar cada caso e dar-lhe a melhor solução, tendo por
base o princípio da proporcionalidade e razoabilidade.
Respeitando-se a possibilidade de quem paga e a necessidade de quem deseja receber, os alimentos devem ser fixados com razoabilidade, levando em
consideração especialmente as provas que instruem os autos. In casu, a redução do percentual fixado a título de alimentos condiz com as provas dos autos
Nestas condições, vislumbrando a presença, concomitante, dos pressupostos do art. 558 do CPC, defiro o pedido de efeito suspensivo ao agravo de
instrumento para reformar, em parte, a decisão agravada, até a decisão de mérito do presente recurso, no sentido de reduzir de 15 (quinze) para 10 (dez)
salários mínimos os alimentos a serem prestados pelo pai e pelos avós paternos dos menores. Mantém-se o pagamento do plano de saúde e das mensalidades
escolares dos menores, que já vem sendo pago pelo pai.
Requisitem-se informações ao MM. juiz de direito da 3ª. Vara de Família da Comarca de São Luis, consignando, para tanto, o prazo de 10 (dias) (art. 527, IV,
CPC).
Intimem-se os agravados, representados por sua mãe, para, no prazo de 10 (dez) dias, oferecerem resposta ao recurso (art. 527, inciso V, do CPC);
Ultimadas tais providências, conceda-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer (art. 527, inciso VI, do CPC);
Após, voltem conclusos.
Intimem-se.
São Luís/MA, 6 de outubro de 2014.
Desembargador Lourival Serejo
Relator
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
São Luís/MA, 02 de outubro de 2014.
Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator
[1] [1] MACHADO, Antônio Cláudio da Costa. Tutela antecipada. São Paulo: Editora Oliveira Mendes, 1998. p. 102.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
nº 603.137/MG, Corte Especial, de minha relatoria, DJe 23.08.10. (STJ, AgRgEREsp nº 1.103.391/RS, Relator Ministro Castro Meira, Corte Especial, in DJe
23/11/2010).
GRATUIDADE PROCESSUAL EM FAVOR DE PESSOA JURÍDICA Pessoa Jurídica -- Insuficiência de recursos Comprovação no processo Necessidade: A
concessão dos benefícios da gratuidade processual para pessoa jurídica é providência excepcional, somente autorizada quando há prova robusta e
efetiva da hipossuficiência. PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA DEDUZIDO QUANDO DA INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO-- Decisão agravada que,
simultaneamente,indeferiu o favor e julgou deserto o recurso por ausência de preparo Necessidade de ofertar à recorrente prazo para o recolhimento das custas
pertinentes:--Uma vez indeferido o benefício da gratuidade processual deduzido por ocasião da interposição de apelação, é imperiosa a abertura de prazo para o
recolhimento do pertinente preparo.RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SP - AG: 476035520128260000 SP 0047603-55.2012.8.26.0000, Relator:
Osvaldo Palotti Junior, Data de Julgamento: 27/11/2012, 28ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 28/11/2012)
Posto isso, com fulcro no artigo 557 do CPC, nego provimento ao recurso, eis que contrário à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se.
São Luís/MA, 02 de Outubro de 2014.
Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator
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Edição nº 187/2014
Página 96 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
É o breve relatório. Passo a decidir.
Conforme acima relatado, os presentes embargos de declaração foram opostos, com fim de prequestionamento e requerendo-lhes
efeito modificativo, sob a alegação de existência do vício de omissão na decisão interlocutória de fls. 105/106, que negou
seguimento, por intempestividade, ao Agravo de Instrumento nº 027080/2014, interposto pela instituição financeira embargante
contra o ora embargado.
Em verdade, face ao teor da Portaria Conjunta nº 222014, subscrita pela Presidente e pela Corregedora-Geral da Justiça desta
Corte, faz-se imperioso o acolhimento dos embargos declaratórios em tela.
É que, tendo a referida portaria, em vista dos jogos da Copa do Mundo/2014, prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, os
prazos processuais que findassem nos dias 12, 17 e 23 de junho do corrente ano, e considerando que o Agravo de Instrumento nº
057080/2014, cujo prazo para interposição expirou em 23.06.2014, foi protocolado em 24.06.2014 (protocolo fl. 02), deve ser
conhecida sua tempestividade.
Dessa forma, faz-se necessário o acolhimento destes aclaratórios, a fim de, afastando a omissão quanto ao referido ponto e
atribuindo-lhe efeito modificativo, dar seguimento ao Agravo de Instrumento nº 057080/2014, vez que interposto em tempo hábil. E,
assim, preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal, passo à apreciação do pleito liminar.
Pois bem. Quanto ao pedido de suspensividade da decisão agravada, vislumbro presentes os requisitos autorizadores de sua
concessão somente parcialmente. Vejamos:
É que, em se tratando a ação originária de busca e apreensão, regida, especificamente, pelo Decreto-Lei nº 911/69, há que se
ressaltar a nova redação conferida aos arts. 2o e 3o do referido diploma legal, com o advento da Lei Federal nº 10.931/04, que
assim dispõem:
Art. 2º. No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário
fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer
outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da
venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver.
Art 3º. O proprietário fiduciário ou credor poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado
fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor.
§1º – Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do
bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de
registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária.
§ 2º No prazo do § 1º, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus. (Redação dada pela Lei 10.931/2004)
A teor das inovações trazidas pelo sobredito Diploma Legal, no prazo de 05 dias após o cumprimento da liminar (apreensão do
bem), o devedor fiduciante poderápurgar a mora, pagandoa integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus(§ 2º do art. 3º do DL 911/69), como
corretamente estabeleceu o magistrado.
Porém, decorrido o sobredito prazo sem que o devedor purgue a mora,consolidam-se a propriedade e a posse plena e exclusiva
do bem no patrimônio do credor fiduciário, ficando assim, autorizado a fazer livre uso do mesmo -art. 2º do Decreto-Lei nº 911/69,
e, nesse aspecto, não me pareceu acertada a determinação judicial quando proibiu a instituição financeira de desfazer-se do bem
até o deslinde da ação.
Nesse sentido, é o entendimento reiteradamente adotado pelas cortes do País, in verbis:
DIREITO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO.
CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE E POSSE PLENA DO BEM. POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO § 1º, DO ARTIGO 3ºDO
DECRETO-LEI N. 911/69. REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI N. 10.931/04. 1.COMPROVADA A MORA E O INADIMPLEMENTO
DO DEVEDOR E SENDO DEFERIDA A LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO DO BEM, DEVEM SER OBSERVADAS AS
INOVAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI Nº 10.931/2004 AO DECRETO 911/69, CONSOLIDANDO-SE A PROPRIEDADE E POSSE
PLENA DO BEM NO PATRIMÔNIO DO CREDOR FIDUCIÁRIO.2.AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO.
(TJDF. AG 1133620108070000 DF 0000113-36.2010.807.0000; Terceira Turma Cível; Rel.a Nídia Corrêa Lima; Data Julgamento:
07.04.2010)
Eis aqui o fumus boni iuris.
Por sua vez, considero que a decisão hostilizada, ao proibir a instituição financeira desfazer-se do bem até o deslinde da ação,
poderá causar ao agravante lesão grave e de difícil reparação, na medida em que, aguardando o processamento integral da
demanda, correrá o risco de não recuperar seu crédito, pois o veículo em questão estaria comprometido ou até mesmo deteriorado
com a ação do tempo. E, uma vez expirado o prazo de purgação da mora, sem que o devedor o faça, há que ser oportunizada ao
recorrente a utilização dos direitos inerentes à propriedade na fase inicial do processo, a fim de facilitar-lhe a disponibilização e
consequente recebimento do crédito.
Ante o exposto, defiro parcialmente o pleito liminar, tão somente para, após expirado o prazo de 05 dias estabelecido no §1º do art.
3º do Decreto-Lei nº 911/69sem que o devedor/agravado purgue a mora, permitir à instituição financeira agravante dispor
livremente do bem, nos termos do art. 2º do Decreto-Lei nº 911/69. Portanto:
1 - oficie-se o MM. Juiz da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda, dando-lhe ciência deste despacho, para que, no prazo de 10
(dez) dias, preste as informações que entender necessárias;
2 - intime-se a instituição financeira agravante, através de seus advogados, do teor desta decisão;
3 - intime-se o agravado para, no prazo de 10 (dez) dias, responder, se quiser, aos termos do presente agravo, facultando-lhe a
juntada de cópias das peças do processo.
Após essas providências ou transcorridos os prazos respectivos, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 29 de julho de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 97 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Desembargador MARCELINO CHAVES EVERTON
RELATOR SUBSTITUTO
[1]RITJ/MA - Art. 521. Prevalece no Tribunal a gratuidade concedida em 1ª Instância ou, no caso de declinação de competência,
por outra Corte de Justiça.
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Edição nº 187/2014
Página 98 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
com pedido de efeito suspensivo, visando à reforma da decisão exarada pelo MM. Juiz da 12ª Vara Cível do Termo Judiciário de
São Luís, nesta Comarca, nos autos da ação de reparação de danos morais c/c obrigação de fazer nº 13646-36.2014.8.10.0001,
contra ela ajuizada por Fernando Ricardo Assunção França, ora agravado, quedeferiu pleito liminar de antecipação de tutela em
favor destes últimos, para determinar que a agravante, no prazo de 5 (cinco) dias, proceda ao congelamento do saldo devedor do
agravado, para fins de financiamento, a partir de 30/05/2012, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada ao
montante de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) – fls. 130/133.
Em suas razões recursais, após sucinta narrativa fática, a agravante aduz que o contrato firmado entre os litigantes prevê,
expressamente, a vedação à incidência de qualquer espécie de congelamento ou índices deflacionários, sendo a atualização
monetária do preço e das prestações vincendas condição para preservação e restauração do valor efetivo do contrato.
Obtempera a recorrente terem as cláusulas contratuais plena validade e eficácia, porquanto revestidas dos elementos legalmente
exigidos, bem como por terem sido firmadas de livre e espontânea vontade, gerando, por conseguinte, legítima expectativa de não
ser a atualização monetária do saldo devedor objeto de discussão, a despeito da tardia conclusão da obra.
Reverbera a agravante inexistir abusividade da citada cláusula, a qual apresentaria redação clara, objetiva e precisa, coadunando-
se com a imposição legal do art. 54, § 4º, do CDC, de sorte que o reconhecimento de sua validade representaria dar o devido
cumprimento ao contrato e às normas legais vigentes, em nome da segurança jurídica.
Segue afirmando ter o reajuste do preço do imóvel e da parcela devida pelo recorrido a finalidade precípua de preservar o valor do
bem contra os efeitos deletérios da inflação, não constituindo acréscimo ao valor do bem, nem mesmo espécie de penalidade ao
consumidor.
Assevera a agravante que a manutenção da tutela antecipada em favor do agravado acarretaria prejuízos de difícil e incerta
reparação, ao argumento de afetar o equilíbrio financeiro do pacto.
Por fim, após afirmar presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, bem como pelo perigo de irreversibilidade da medida,
pugna a empresa agravante pela concessão liminar de efeito suspensivo, bem como seja conhecido e provido o presente agravo
de instrumento, reformando-se integralmente a decisão recorrida.
É o breve relato. Passo a decidir.
O agravo é tempestivo (fls. 02 e 11) e se encontra devidamente instruído (documentos de fls. 12/48, 66, 49/50 e 130/133),
satisfazendo os requisitos de admissibilidade exigidos pela Lei Processual Civil.
Em verdade, face aos elementos constantes destes autos, vislumbro preenchidos os requisitos autorizadores da concessão da
medida liminar somente no tocante à data do congelamento do saldo devedor, pelo que deve ser deferida apenas parcialmente.
Neste ponto, entendo exalar o fumus boni iuris ante a existência de prova inequívoca da verossimilhança da alegação do
agravante quanto à validade do prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta dias) para entrega da obra, posto que consubstanciada
na cláusula 5.1.1, do instrumento contratual, conforme transcrição na inicial à fl. 89, livre e expressamente pactuada entre as
partes.
Como se infere da inicial da ação originária, acostada aos autos às fls. 52/65, bem como da própria afirmação da agravante, o
referido contrato prevê que a entrega do imóvel seria, inicialmente, em 30.05.2012, e considerado o prazo de tolerância, poderia
ser prorrogada até 30.11.2012. A demanda, porém, foi protocolada em 31.03.2014 (fl. 51), e os recorridos ainda não haviam
recebido o bem. Destarte, não havendo prova da efetiva entrega do bem, o saldo devedor deve ficar congelado a partir do término
do prazo de tolerância, qual seja – 30.11.2012.
Acerca da validade da cláusula de tolerância, tem decido esta Corte de Justiça Estadual, in verbis:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E REPARATÓRIA DE DANOS MORAIS E MATERIAIS.
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 273 DO CPC. CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DO BEM. INCIDÊNCIA DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA SOBRE O SALDO DEVEDOR. ABUSIVIDADE. PARCIAL PROVIMENTO. [...]O congelamento da atualização
monetária do preço do imóvel não entregue no prazo acordado deve considerar a existência de cláusula de tolerância que permita
a prorrogação do prazo original. 4. Agravo parcialmente (TJMA, Agravo de Instrumento n.º 33.781/2013, Rel. Des. Kleber Costa
Carvalho, 1ª Câmara Cível, j. 10.10.2013)
Contrato de compra e venda de imóvel na planta. Atraso na entrega da obra.Atualização de saldo devedor.Validade da clásula de
tolerância. 1. Havendo atraso na entrega de imóvel pela construtora, não pode o consumidor suportar a atualização monetária do
saldo devedor. 2. É válida a cláusula contratual que prevê tolerância de cento e oitenta dias para o prazo de entrega do imóvel. 3.
Unanimidade.(TJ/MA, Agravo de Instrumento n.º 37.795/2013, Rel. Des. Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe, 4ª Câmara Cível, j.
15.10.2013).
À luz do art. 395 do CC, as consequências da mora devem ser suportadas pela construtora, na medida em que é a responsável
pelo inadimplemento da obrigação de entrega do bem no prazo pactuado, não podendo o agravado suportar a atualização
monetária do valor relativo ao saldo devedor após a extrapolação dos prazos contratualmente acordados, inclusive de tolerância.
Ademais, neste ponto, o periculum in mora sobressai-se do fato de que, se não for imediatamente deferido o pleito de
congelamento do saldo devedor na data aprazada no contrato, considerando o prazo de tolerância livremente pactuado entres os
litigantes – 30.11.2012, a agravante será obrigada a entregar a unidade recebendo crédito a menor do que o contratado,
ocasionando-lhe danos financeiros de difícil reparação.
Ante o exposto, defiro a liminar de tutela antecipada recursal apenas parcialmente, para determinar o congelamento do saldo
devedor do imóvel, não na data entrega do imóvel inicialmente prevista, mas considerado o período de 180 (cento e oitenta dias)
de tolerância, previsto na cláusula 5.1.1, do contrato, qual seja, 30.11.2012. Portanto:
1 - Oficie-se o MM. Juiz da 12ª Vara Cível do Termo de São Luís, dando-lhe ciência deste despacho, cuja cópia servirá de ofício,
para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias;
2 - intime-se a agravante, através de seus advogados, do teor desta decisão;
3 - intime-se o agravado, para, no prazo de 10 (dez) dias, responder, se quiser, aos termos do presente agravo, facultando-lhe a
juntada de cópias das peças do processo.
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Edição nº 187/2014
Página 99 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Após essas providências ou transcorridos os prazos respectivos, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 14 de julho de 2014.
Desembargador MARCELINO CHAVES EVERTON
RELATOR SUBSTITUTO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 100 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. EXECUÇÃO DE TÍTULO ORIUNDO DO TRIBUNAL DE
CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. POSSIBILIDADE.
ATOS PRATICADOS POR PREFEITO, NO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO ADMINISTRATIVA E GESTORA DE RECURSOS
PÚBLICOS. JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DE CONTAS. NÃO SUJEIÇÃO AO DECISUM DA CÂMARA MUNICIPAL.
COMPETÊNCIAS DIVERSAS. EXEGESE DOS ARTS. 31 E 71 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A decisão do TCE que impõem
condenação patrimonial aos responsáveis por irregularidades no uso de bens públicos tem eficácia de titulo executivo extrajudicial
conforme determinação do § 3º do artigo 71 da Carta Republicana de 1988. 2. De acordo com precedentes do STJ, o Ministério
Público detém legitimidade para o ajuizamento de ação civil pública de execução de acórdão oriundo de Tribunal de Contas
Estadual, mormente quando a CF/88 o qualificou como instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbido da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 3. Destarte, se
o Prefeito Municipal assume a dupla função, política e administrativa, respectivamente, a tarefa de executar orçamento e o encargo
de captar receitas e ordenar despesas, submete-se a duplo julgamento. Um político perante o Parlamento precedido de parecer
prévio; o outro técnico a cargo da Corte de Contas. 4. Apelo conhecido e provido. (TJMA; Processo nº 0188102012; Rel. Des.
JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO; 03/09/2012).
Nessa linha, a decisão de primeiro grau, mostra-se, a princípio, compatível com o ordenamento pátrio, reconhecendo a
legitimidade ativa ad causam do Parquet estadual, autorizando o prosseguimento da execução nos seus ulteriores termos.
Ante o exposto, nego o pleito liminar. Portanto:
1 - Oficie-se o MM. Juiz da Comarca de Santa Helena, dando-lhe ciência deste despacho, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
preste as informações que entender necessárias;
2 - intime-se o agravante, através de seu advogado, do teor desta decisão;
3 - intime-se o agravado, na forma da lei, para, no prazo de 10 (dez) dias, responder, se quiser, aos termos do presente agravo,
facultando-lhe a juntada de cópias das peças do processo.
Após essas providências ou transcorridos os prazos respectivos, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 21 de julho de 2014.
Desembargador MARCELINO CHAVES EVERTON.
RELATOR SUBSTITUTO
[1] Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator: [...] III - poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao
juiz sua decisão;
[2] Art. 558. O relator poderá, a requerimento do agravante, nos casos de prisão civil, adjudicação, remição de bens, levantamento
de dinheiro sem caução idônea e em outros casos dos quais possa resultar lesão grave e de difícil reparação, sendo relevante a
fundamentação, suspender o cumprimento da decisão até o pronunciamento definitivo da turma ou câmara.
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Edição nº 187/2014
Página 101 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Entendo configurado fumus boni iuris, vez que, em juízo de cognição sumária, não seria aplicável à espécie o disposto no art. 518,
§ 1º,[1] do CPC, haja vista que, ao afirmar que a sentença estava em consonância com a Súmula 405 do STJ, o magistrado a quo
exorbitou os limites da súmula, considerando que a matéria vergastada no recurso de apelo tratava de suposto equívoco
concernente ao termo a quo do prazo prescricional, e não propriamente da discussão acerca do referido prazo, previsto naquela
súmula.
Ressalto ser a jurisprudência da Corte Superior de Justiça contrária à aplicabilidade da súmula impeditiva de recursos quando
existam matérias suficientes e capazes de influir no julgamento do mérito que não foram apreciadas e que não estão incluídas no
teor da súmula utilizada para julgar a causa, conforme aresto que a seguir transcrevo:
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA. SENTENÇA DE MÉRITO. APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSAMENTO. MATÉRIAS NÃO
JULGADAS. NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 518, § 1º, DO CPC. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. MULTA DO
ART. 538 DO CPC. MANTIDA. CARÁTER PROTELATÓRIO. 1. Não há por que falar em violação do art. 535 do CPC quando o
acórdão recorrido dirime, de forma expressa, congruente e motivada, as questões suscitadas nas razões recursais. 2. A multa
prevista no art. 538, parágrafo único, do CPC deve ser mantida na hipótese em que tenha sido demonstrado, na instância
ordinária, o caráter protelatório dos embargos de declaração. 3. Quando existem outras matérias suficientes e capazes de influir no
julgamento do mérito que não foram apreciadas e que não estão incluídas no teor da súmula utilizada para julgar a causa, é
inviável a aplicação da norma do art. 518, § 1º, do CPC. 4. Recurso especial não conhecido. (STJ - REsp: 970391 SC
2007/0169324-0, Relator: Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 18/03/2010, T4 - QUARTA TURMA, Data
de Publicação: DJe 29/03/2010)
Em vista do exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo, para que o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Imperatrizsuspenda o
cumprimento da sentença e seus efeitos, até o julgamento do presente agravo. Destarte:
1 - oficie-se o MM. Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Imperatriz, dando-lhe ciência deste despacho, cuja cópia servirá de
ofício, para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias;
2 - intime-se o agravante, através de seu advogado, do teor desta decisão;
3 - intime-se a agravada, na forma da lei, para, no prazo de 10 (dez) dias, responder, se quiser, aos termos do presente agravo,
facultando-lhe a juntada de cópias das peças do processo que entender necessárias.
Após essas providências ou transcorridos os prazos respectivos, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
São Luís, 24 de julho de 2014.
Desembargador MARCELINO CHAVES EVERTON
RELATOR SUBSTITUTO
[1] CPC. Art. 518. Interposta a apelação, o juiz, declarando os efeitos em que a recebe, mandará dar vista ao apelado para
responder.
§ 1º O juiz não receberá o recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade com súmula do Superior Tribunal de
Justiça ou do Supremo Tribunal Federal.
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Edição nº 187/2014
Página 102 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
É o breve relatório. Passo a decidir.
Inicialmente, constato o preenchimento dos requisitos de admissibilidade recursal, vez que o agravo é tempestivo (fl. 02 e certidão
de fl. 39), encontra-se instruído com as peças obrigatórias previstas no art. 525 da Lei Processual Civil (fls. 11, 20 e 34/36).
Ressalvando-se a dispensa do preparo, em razão do dispositivo inserto no § 1º do art. 511 do CPC.
Quanto ao pedido de efeito suspensivo requerido, o qual, nos termos do art. 522 do CPC, será apreciado, no presente caso, sob a
perspectiva do receio de lesão grave e de difícil reparação, há que se ressaltar os dois requisitos autorizadores dessa concessão,
quais sejam, o fundamento relevante de direito, fumus boni iuris, e a possibilidade de prejuízo ou dano de difícil reparação,
periculum in mora, os quais deverão ser auferidos conjuntamente para que haja o óbice ao início de execução da decisão
recorrida.
Dos autos, tenho que o agravante logrou êxito em suas razões, sendo suficientes para conferir efeito suspensivo ao recurso em
epígrafe, pois, no tocante ao fumus boni iuris, o óbice à concessão, pelo magistrado de primeiro grau, da antecipação da tutela
pretendida centra-se na inexistência de preterição dos candidatos excedentes através de contratação de enfermeiros, em caráter
temporário, quando ausentes vagas a serem preenchidas, as quais necessitam de criação na forma legal.
Com efeito, na esteira do entendimento do Superior Tribunal de Justiça[1], para que haja preterição do candidato aprovado em
concurso ainda válido, é necessário que as vagas preenchidas pela Administração Pública advenham de cargos vagos e
existentes, o que, em juízo de cognição sumária, não verifico presente na situação dos autos.
In casu, a recorrida foi aprovada em 30º lugar para o cargo de Enfermeiro (Edital n.º 001/2009), não se classificando, a priori,
dentro do número de vagas oferecidas pelo referido edital do certame, razão pela qual, primo ictu oculi, possui somente mera
expectativa de direito, diferentemente dos que obtiveram aprovação dentro do número de vagas definido no Edital do concurso –
que terão direito subjetivo à nomeação.
Quanto ao periculum in mora, também resta configurado no caso em apreço, visto que a manutenção da decisão atacada
acarretaria prejuízos ao ente, ora agravante, na medida em que gera complicações ao seu planejamento administrativo, financeiro
e orçamentário, elaborado com base na convocação paulatina dos candidatos aprovados no certame, bem como à ordem de
classificação dos aprovados.
Destarte, uma vez que para concessão do pleito suspensivo os requisitos autorizadores devem estar presentes concorrentemente,
em vista de tudo quanto foi exposto, defiro-o. Portanto:
1- oficie-se o MM. Juiz de Direito respondendo pela Comarca de Buriticupu, dando-lhe ciência deste despacho, cuja cópia servirá
de ofício, para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias;
2 – intime-se o ente municipal, ora agravante, através de seus procuradores, na forma da lei, do teor desta decisão;
3 – intime-se a agravada, através de seus advogados, para, no prazo de 10 (dez) dias, responder, se quiser, aos termos do
presente agravo, facultando-lhe a juntada de cópias das peças do processo.
Após essas providências ou transcorridos os prazos respectivos, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
São Luís, 21 de julho de 2014.
Desembargador MARCELINO CHAVES EVERTON.
RELATOR SUBSTITUTO
[1]DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO [...] CANDIDATOS APROVADOS ALÉM
DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO A SER TUTELADO. SEGURANÇA
DENEGADA. AGRAVO REGIMENTAL PREJUDICADO. [...]2. Candidato aprovado em concurso público não tem direito
subjetivo, em regra, à nomeação se aprovado além do número de vagas previsto no edital do certame. Há, nessa hipótese,
mera expectativa de direito, inexistindo violação a direito líquido e certo em decorrência da abertura de novo certame após
expirado o prazo de validade do anterior. [...] (MS 14.149/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, TERCEIRA SEÇÃO,
julgado em 14/04/2010, DJe 06/05/2010)
ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. APROVAÇÃO FORA DO NÚMERO DE VAGAS. DIREITO SUBJETIVO À
NOMEAÇÃO. INEXISTÊNCIA. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. NÃO COMPROVADA. [...] 2. A contratação temporária para
o exercício de cargos, relativamente aos candidatos aprovados fora do número de vagas em concurso público válido, tal
como ocorre na hipótese, não gera direito à nomeação.[...] (AgRg no REsp 1140603/MG, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA
TURMA, julgado em 09/02/2010, DJe 08/03/2010)
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
São Luís/MA, 02 de outubro de 2014.
Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator
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Edição nº 187/2014
Página 104 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Publique-se.
São Luís, 01 de outubro de 2014.
Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
oportunidade de propositura da demanda (fl. 22).
A sentença, portanto, está livre de erronias.
Posto isto, e a teor do disposto no art. 557 caput do CPC, nego seguimento ao recurso, monocraticamente, uma vez que suas razões estão em confronto com a
jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça e deste Tribunal.
Publique-se.
São Luís/MA, 1º de outubro de 2014.
Desembargador JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator Substituto
QUARTACÂMARA CÍVEL
AGRAVO DE INSTRUMENTON.º4351-75.2014.8.10.0000(24.462/2014) - GRAJAÚ
RelatorSubstituto : Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto
Agravante : João Iran Barbosa de Sousa
Advogados : Rômulo de Orquiza Moreira e outro
Agravado : José Ananias dos Santos Ferreira
Advogado : Christian Nasser Silva Ferreira
RELATÓRIO
João Iran Barbosa de Sousa interpôs o recurso de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra a decisão da
MM Juiz de Direito da 1ª Vara da comarca de Grajaú, que deferiu pedido liminar de reintegração de posse em favor do Agravado,
ao fundamento de que "são verossímeis e plausíveis os fatos alegados pelo autor, consistentes na injustificada molestação de um
bem imóvel de que tem domínio e posse" (fls.17/18).
O Agravante sustenta que há aproximadamente 18 anos trabalha e reside na área em litígio, e que o Agravado, por seu turno, não
provou exercer a posse do bem, juntando documentos referentes apenas a eventual domínio.
Afirma, ainda, que sem a prova da posse, faz-se essencial a realização de audiência de justificação prévia antes da análise do
pedido liminar de reintegração, o que não foi observado pelo Juízo de base, e que o fato de sua posse ter mais de ano e dia
impede a concessão da medida de urgência com fulcro no art. 928 do CPC, devendo o processo seguir o rito ordinário.
Por fim, requer a aplicação de efeito suspensivo ao Agravo, alegando, como periculum in mora, que o imóvel em litígio é local de
habitação e trabalho de sua família. Pugna pelo provimento do Agravo com a reforma da liminar de reintegração. Juntou os
documentos de fls. 17/88.
Eis o relatório.
DECISÃO
O princípio da colegialidade é a base da atividade de controle das decisões de 1º grau exercida pelo Tribunal. Portanto, a exceção
a esta regra, personificada na decisão monocrática do relator, torna imprescindível a demonstração não só do fundamento
relevante do Recurso, mas também da existência de risco de dano em nível imediato, ou seja, o motivo pelo qual o recorrente não
pode aguardar a decisão colegiada (CPC, art. 558).
E examinando os autos, em juízo de cognição sumária, tenho que não há verossimilhança na alegação do Agravante de que a
decisão liminar tenha limitado o seu direito de moradia.
É que o próprio Agravado, ao propor a ação de base, afirmou que o seu imóvel e o do Agravante são lindeiros (fls. 30/31),
admitindo, assim, a existência de posse ou domínio do Recorrente sobre parte da área. A demanda, portanto, não recai sobre a
integralidade do imóvel do Agravante, mas tão somente sobre o trecho que este supostamente agregou à sua propriedade pelo
esbulho.
De igual modo, os documentos acostados pelo Agravante também indicam como sendo seu endereço a "Rua Boa Esperança, 532,
bairro Rodoviário" (fls. 47, 54 e 61), pondo em dúvida a alegação de que o imóvel em litígio seria sua única habitação.
E ante a ausência de fundado receio de lesão grave e de difícil reparação - motivo suficiente para o indeferimento do efeito
suspensivo ao Recurso - pode a parte aguardar o julgamento colegiado do Agravo.
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido liminar, mantendo a decisão agravada até o julgamento definitivo do Agravo pela Col. Câmara,
oportunidade em que serão apreciadas as demais matérias agitadas nas razões recursais.
Comunique-se o Juiz da causa (1ª Vara Grajaú, proc. 1050-09.2014.8.10.0037), sobre o inteiro teor desta decisão, cuja reprodução
servirá de ofício.
Cumpra-se. Intime-se. Publique-se.
São Luís (MA), 12 de junho de 2014
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator Substituto
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Página 106 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
art. 557 caput do CPC.
RELATÓRIO
Trata-se de Apelação (ApCív) interposta contra a sentença do Juízo de Matinha, que, julgando procedente a ação, determinou ao Apelante que pague ao
Apelado o salário retido de novembro de 2008 e o terço constitucional de férias do mesmo ano (fls. 38/39).
Em suas razões, o Apelante aduz, em síntese, que a nota de empenho e a ordem de pagamento do período vindicado pelo Apelado foram devidamente
apresentadas no TCE, residindo nisso o fato extintivo do direito. Com isso, pede o provimento do Recurso (fls. 45/50).
Sem contrarrazões (fl. 63).
Parecer da PGJ pelo conhecimento e improvimento da ApCív (fls. 68/69).
É o relatório.
DECISÃO
A ApCív encontra-se em confronto com jurisprudência dominante deste Tribunal, hipótese que autoriza julgamento monocrático (CPC, art. 557 caput).
É de somenos a alegação do Apelante de que apresentou no TCE as notas de empenho e a ordem de pagamento referentes período em que o Apelado diz não
ter recebido suas verbas salariais, haja vista que "a nota de empenho e a ordem de pagamento não possuem o condão de comprovar o pagamento de verba
salarial, pois implicam tão somente na existência de reserva no orçamento público para a liquidação e o pagamento de suas despesas" (Ap 57.798/2013, Rel.
Desemb. Ricardo Duailibe).
Assim, não tendo o Apelante produzido a prova do fato extintivo do direito do Apelado (CPC, art. 333 II), consubstanciada na demonstração do pagamento das
parcelas remuneratórias por parte do ente político, não há falar em equívoco da sentença condenatória.
Nesse sentido, os julgados a seguir, oriundos das cinco Câmaras Cíveis deste Tribunal: ApCív"s 24.447/2008 e 2.668/2009 (1ª Câmara, Relatores
Desembargadores Maria das Graças Duarte e Jorge Rachid), ApCív"s 4.102/2009 e 28.571/2010 (2ª Câmara, Rel. Des. Marcelo Carvalho Silva), ApCív"s
4.107/2009 e 22.771/2008 (3ª Câmara, Relatores Desembargadores José Stélio Muniz e Cleones Carvalho Cunha), ApCív 10.703/2008 e 30.243/2008 (4ª
Câmara, Relatores Desembargadores Anildes Chaves Cruz e Paulo Velten) e ApCív"s 57.798/2013 e 12.775/2013 (5ª Câmara, Relatores Desembargadores
Ricardo Duailibe e Raimundo Barros).
Por todos, transcreve-se a ementa do acórdão na ApCív 4.107/2009:
"Em sede de ação de cobrança de remunerações de servidor municipal em atraso, compete à Municipalidade o ônus de provar os pagamentos realizados. A
responsabilidade de pagar salários e verbas deles decorrentes a servidores públicos é do ente político, independentemente de quem seja o gestor".
Ante o exposto, com fundamento no art. 557 caput do CPC, nego seguimento ao Recurso, mediante julgamento monocrático.
Publique-se.
São Luís (MA), 3 de outubro de 2014
Desemb. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator Substituto
QUARTACÂMARA CÍVEL
AGRAVO DE INSTRUMENTON.º8999-98.2014.8.10.0000 (46.152/2014)
PIO XII
RelatorSubstituto : Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto
Agravante : Edinaldo de Sousa Silva
Advogado : Leonardo Luiz Pereira Colácio
Agravado : Município de Satubinha
Procurador : Michel Lacerda Ferreira
RELATÓRIO
Edinaldode Sousa Silva interpôs o presente Agravo de Instrumento com pedido de antecipação da tutela recursal contra a decisão do MM Juiz de Direito da Vara
Única de Pio XII, que indeferiu o pedido liminar com base no art. 1º §3º da Lei 8.437/92.
ORecorrente sustenta, em síntese, que as Leis 8.437/92 e 9.494/97 são inaplicáveis ao caso, vez que não há falar em esgotamento do objeto da ação a partir da
concessão da medida liminar e que a hipótese não versa sobre reclassificação, equiparação ou concessão de aumentos ou vantagens a servidor público.
Diz,também, que foi regularmente aprovado em concurso público e que foi demitido sem que lhe tenha sido oportunizado o regular exercício do devido processo
legal, em que pese a instauração de processo administrativo.
Alega, ainda, que a Administração Pública, no exercício de seu poder de autotutela, deve observar o princípio da segurança jurídica e as garantias do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Com isso, pede a concessão de liminar para a atribuição de efeito ativo ao agravo e, no mérito, seu provimento para a reforma integral da decisão impugnada.
DECISÃO
O recurso é tempestivo e presentes se acham os requisitos de admissibilidade, razão pela qual passo ao exame do pedido liminar.
Nessepasso, ao contrário do que entendeu o Juízo de base, tem-se por inaplicável as vedações à antecipação de tutela contra a Fazenda Pública à hipótese de
reintegração de servidor público, vez que o ato "tem o significado de revigorar, recuperar, restabelecer, repor, pôr no lugar ou na situação anterior, retornar ao
status quo ante", não significando, portanto, a criação de "uma relação jurídica nova entre as partes, hábil a entender que determinara "inclusão em folha de
pagamento""(STJ, Rcl2.307/DF, Rel.ª Min.ª Laurita Vaz).
Nada obstante, a erronia não autoriza, per si, a suspensão da decisão agravada.
Isso porque não há prova inequívoca da verossimilhança da alegação de demissão do Agravante sem que lhe tenha sido oportunizado o regular exercício do
devido processo legal, na medida em que se constata, na cópia do Processo Administrativo Disciplinar juntado aos autos pelo Agravado no 1º grau, que foi
assegurada oportunidade de defesa ao Recorrido, que prestou depoimento (fls. 70/71), apresentou alegações finais (fls. 103/106) e um rol de testemunhas de
defesa, que não foram ouvidas em razão do não comparecimento em audiência (fl. 122).
Assim, ausente a prova"robusta, contundente", que traga, por si só, "segurança suficiente para o magistrado decidir sobre fatos e as consequências jurídicas
que lhe são apresentadas" (BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil, 4: tutela antecipada, tutela cautelar, procedimentos
cautelares específicos. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 36), força é a manutenção do indeferimento do pedido liminar.
Por todo o exposto, INDEFIRO a liminar, sem prejuízo do julgamento de mérito do presente Agravo.
Comunique-se a Juíza da causa (Vara Única de Pio XII, proc. nº 441-95.2014.8.10.0111), sobre o inteiro teor desta decisão, cuja reprodução servirá de ofício.
Dispensadas as informações.
Intime-se o Agravado para que responda ao recurso no prazo de 10 dias, facultada a juntada de documentos.
Após, vista à PGJ.
São Luís (MA), 3 de outubro de 2014
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator Substituto
QUARTACÂMARA CÍVEL
AGRAVO DE INSTRUMENTON.º9000-83.2014.8.10.0000 (46.154/2014)
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Edição nº 187/2014
Página 107 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PIO XII
RelatorSubstituto : Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto
Agravante : Maria da Conceição Farias
Advogado : Leonardo Luiz Pereira Colácio
Agravado : Município de Satubinha
Procurador : Michel Lacerda Ferreira
RELATÓRIO
Maria da Conceição Farias interpôs o presente Agravo de Instrumento com pedido de antecipação da tutela recursal contra a decisão do MM Juiz de Direito da
Vara Única de Pio XII, que indeferiu o pedido liminar com base no art. 1º §3º da Lei 8.437/92 (fl. 69).
A Recorrente sustenta às fls. 3/12, em síntese, que as Leis 8.437/92 e 9.494/97 são inaplicáveis ao caso, vez que não há falar em esgotamento do objeto da
açãoa partir da concessão da medida liminar e que a hipótese não versa sobre reclassificação, equiparação ou concessão de aumentos ou vantagens a servidor
público.
Diz,também, que foi regularmente aprovada em concurso público e que foi demitida sem que lhe tenha sido oportunizado o regular exercício do devido processo
legal, em que pese a instauração de processo administrativo.
Alega, ainda, que a Administração Pública, no exercício de seu poder de autotutela, deve observar o princípio da segurança jurídica e as garantias do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Com isso, pede a concessão de liminar para a atribuição de efeito ativo ao agravo e, no mérito, seu provimento para a reforma integral da decisão impugnada.
DECISÃO
O recurso é tempestivo e presentes se acham os requisitos de admissibilidade, razão pela qual passo ao exame do pedido liminar.
Nessepasso, ao contrário do que entendeu o Juízo de base, tem-se por inaplicável as vedações à antecipação de tutela contra a Fazenda Pública à hipótese de
reintegração de servidor público, vez que o ato "tem o significado de revigorar, recuperar, restabelecer, repor, pôr no lugar ou na situação anterior, retornar ao
status quo ante", não significando, portanto, a criação de "uma relação jurídica nova entre as partes, hábil a entender que determinara "inclusão em folha de
pagamento""(STJ, Rcl2.307/DF, Rel.ª Min.ª Laurita Vaz).
Nada obstante, a erronia não autoriza, per si, a suspensão da decisão agravada.
Isso porque, sendo controvertida apenas a regularidade do processo administrativo disciplinar (mas não a sua existência, já que ambas as partes reconhecem a
sua instauração), não há, neste momento processual, a prova inequívoca da verossimilhança da alegação de demissão da Agravante sem que lhe tenha sido
oportunizado o regular exercício do devido processo legal.
Assim, ausente a prova "robusta, contundente", que traga, por si só, "segurança suficiente para o magistrado decidir sobre fatos e as consequências jurídicas
que lhe são apresentadas" (BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil, 4: tutela antecipada, tutela cautelar, procedimentos
cautelares específicos. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 36), força é a manutenção do indeferimento do pedido liminar.
Por todo o exposto, INDEFIRO a liminar, sem prejuízo do julgamento de mérito do presente Agravo.
Comunique-se a Juíza da causa (Vara Única de Pio XII, proc. nº 447-05.2014.8.10.0111), sobre o inteiro teor desta decisão, cuja reprodução servirá de ofício.
Dispensadas as informações.
Intime-se o Agravado para que responda ao recurso no prazo de 10 dias, facultada a juntada de documentos.
Após, vista à PGJ.
São Luís (MA), 3 de outubro de 2014
Des. JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO
Relator Substituto
ACÓRDÃO Nº 154678/2014
QUINTA CÂMARA CÍVEL
Sessão do dia 29 de setembro de 2014
APELAÇÃO CÍVEL n.º 037461/2014 - IMPERATRIZ
(Número Único: 0000333-85.2014.8.10.0040)
APELANTE: RAIMUNDO GONÇALVES DA SILVA.
ADVOGADA: ROBERTA SETUBA BARROS.
APELADO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO: GIOVANNY MICHAEL VIEIRA NAVARRO.
RELATORA: DESA. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES.
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
REALIZADO MEDIANTE FRAUDE DE TERCEIRO. COBRANÇA INDEVIDA. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MAJORAÇÃO. REPETIÇÃO INDÉBITO. DEVIDA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MANTIDO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.
I - Correta a decisão do magistrado a quo, que, entendendo configurados os danos morais sofridos pelo apelante, condenou o Banco apelado em
indenizar.Entretanto, com relação à indenização arbitrada a titulo de danos morais, entendo deva ser majorada, pois em desacordo com os princípios
da proporcionalidade e da razoabilidade que se espera.
II - Muito embora a lei não defina os parâmetros objetivos para fixação dos danos morais, é de se impor a observância dos princípios da razoabilidade
e da proporcionalidade, no sentido de alcançar um valor que não seja irrisório, a ponto de estimular a reiteração da prática pelo réu, e, ao mesmo
tempo, que não seja excessivo, a causar o enriquecimento sem causa do autor.
III - O valor da compensação do dano moral deve se ater aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, pelo qual o valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais) atende a tais padrões.
IV - Faz jus ao apelante à repetição do indébito, uma vez que restam comprovados os descontos indevidos em seu benefício previdenciário.
V - Honorários advocatícios mantidos, pois de acordo com o art. 20, § 3º do Código de Processo Civil.
V - Apelo parcialmente provido.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores, por unanimidade, em conhecer do Recurso de Apelação e, no mérito, dar parcial provimento ao Apelo,
nos termos do voto da Desembargadora Relatora.
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Edição nº 187/2014
Página 108 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
APELANTE: BRADESCO AUTO / RE COMPANHIA DE SEGUROS.
ADVOGADO (A) (S): ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA.
APELADO: I V S DA S REPRESENTADO POR SEU GENITOR ABEL PINTO DA SILVA.
ADVOGADO (A) (S): ANDERSON DE SOUSA PINTO.
RELATORA: DESA. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES.
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DPVAT. PRELIMINARES. REJEIÇÃO. INDENIZAÇÃO ARBITRADA. MINORAÇÃO. INVALIDEZ PERMANENTE. VALOR
ADSTRITO AOS PARÂMETROS DA QUANTIFICAÇÃO DA INVALIDEZ DETERMINADO NO LAUDO EXPEDIDO PELO IML. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. MANUTENÇÃO.APELO PROVIDO PARCIALMENTE.
I- Afasta-se preliminar de inclusão da Seguradora Líder, pois qualquer seguradora que opera no sistema do Seguro DPVAT pode ser acionada a pagar
o valor da indenização correspondente ao Seguro Obrigatório, assegurado o direito de regresso.
II - Imperiosa se faz a rejeição da preliminar de falta de interesse processual pela não apresentação de requerimento administrativo, haja vista
desobedecer ao princípio da inafastabilidade do Judiciário, conforme elencado no art. 5º, inciso XXXV da Constituição Federal.
II - O valor do Seguro DPVAT aplicado pelo Magistrado de base deve ser minorado, posto que o Laudo expedido pelo IML, no que diz respeito à
extensão da invalidez sofrida pelo Autor. Sendo assim, o valor indenizatório deve ser calculado levando-se em consideração o valor do segmento
corporal afetado.
III - Os honorários advocatícios devem ser mantidos, posto que foram fixados em conformidade com o art. 11, §1º da Lei n.º 1.060/50.
IV - Apelo provido parcialmente.
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação Cível interposto pelo Bradesco Auto / RE Companhia de Seguros, inconformado com r. sentença prolatada pelo MMº. Juiz
de Direito da 1ª Vara da Comarca de Caxias que, nos autos da Ação de Cobrança de Seguro Obrigatório DPVAT n.º 1739/2012, julgou procedentes os pedidos
iniciais, condenando a seguradora Ré ao pagamento do valor de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), a título de indenização securitária em decorrência
acidente automobilístico.
Inconformado com a r. sentença de base, o requerido interpôs Recurso de Apelação requerendo, preliminarmente, a substituição da seguradora ré pela
Seguradora Líder de Consórcios de Seguro DPVAT, eis que é responsável pelo pagamento da indenizações decorrentes do seguro obrigatório - DPVAT.
A segunda preliminar levantada trata da carência do interesse de agir em razão da não apresentação de requerimento administrativo.
Ainda em sede de preliminar alega que o autor não juntou aos autos documentos obrigatórios para instrução do processo, restando prejudicada a tarefa do
demandado.
No mérito, sustenta que a sentença deve ser reformada, pois há necessidade da quantificação da invalidez permanente, pois a especificação do grau de
invalidez é requisito imprescindível à aplicação da proporcionalidade de que dispõe a Súmula 474 do STJ e diante de sua ausência, cai por terra a pretensão do
autor.
Assevera que o valor da indenização para invalidez permanente será pago à vítima a partir do momento em que for determinado o caráter definitivo da invalidez,
proporcionalmente ao percentual da incapacidade de que o autor é portador.
Argumenta a necessidade de gradação da invalidez para que seja estabelecido o valor a ser pago, nos termos da tabela inserida na Lei nº 6.194/74.
Em relação aos juros legais e correção monetária, alega que o primeiro não é devido e o segundo o termo inicial deve ser a data da propositura da demanda.
Aduza impossibilidade de condenação em honorários advocatícios, tendo em vista que a autora é beneficiária da justiça gratuita e, caso não seja esse o
entendimento, que seja reduzido para o patamar de 10% sobre o valor da condenação.
Ao final, requer o conhecimento do Apelo e, no mérito, pugna pelo seu provimento.
O apelado não apresentou contrarrazões.
Remetidos à Procuradoria Geral de Justiça esta, em parecer de fls. 130/145, opinou pelo conhecimento e improvimento do apelo.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Verifico estarem presentes os pressupostos recursais de admissibilidade, devendo, de logo, ser conhecida a Apelação.
Entendo que é caso de julgamento monocrático na forma do art. 557, do CPC.
Verifico que a apelado suscitou preliminares, razão pela qual passo a sua análise.
A primeira preliminar levantada trata inclusão da Seguradora Líder dos Consórcios de Seguro DPVAT.Entendo que preliminar deve ser rejeitada, pois, como é
sabido, cabe ao Autor escolher contra quem ajuizar a ação, podendo qualquer seguradora que atue no consórcio responsável pelo pagamento do DPVAT ser
demandada em Juízo para sua quitação, conforme jurisprudência de tribunais pátrios:
CIVIL. AÇÃO DE CONHECIMENTO. COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). LEGITIMIDADE PASSIVA. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO.
DEBILIDADE PERMANENTE. COBERTURA PARCIAL. POSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA E MULTA (ART. 475-J, CPC). TERMO INICIAL. I - O
pagamento administrativo de parte de indenização referente ao seguro obrigatório de veículo (DPVAT) não gera renúncia de direitos, podendo o beneficiário
pleitear em juízo a complementação do valor legalmente previsto. II - Qualquer seguradora que atue no sistema de seguro DPVAT tem legitimidade para figurar
no pólo passivo de demandas que versem sobre indenização do seguro DPVAT. III - Não há qualquer previsão legal no sentido da substituição processual da
seguradora demandada nem a inclusão da Seguradora Líder como litisconsórcio necessário na causa. IV - [...] VII - Deu-se parcial provimento ao
recurso.(TJDFT. 20100110521518APC, Relator JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, 6ª Turma Cível, julgado em 16/03/2011, DJ 24/03/2011 p. 275)
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO DPVAT. CONHECIMENTO PARCIAL DO RECURSO PRINCIPAL. FALTA DE INTERESSE RECURSAL.
NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO ADEVISO. AUSÊNCIA DE PREPARO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA CONCEDIDA Á PARTE NÃO EXTENSÍVEL AO
ADVOGADO. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. PRELIMINARES DO
RECURSO PRINCIPAL REJEITADAS. Da leitura das razões do recurso principal, observa-se que somente as preliminares arguidas devem ser conhecidas,
porquanto em relação às demais questões levantadas no recurso, observa-se que falta ao apelante interesse recursal.Não é admissível que os advogados
valham-se dos benefícios concedidos à parte que representa para buscar a reforma da sentença na parte que lhe aproveita de forma exclusiva.O requerimento
administrativo não é pressuposto ao exercício do direito de ação, que veicula a pretensão para recebimento do seguro obrigatório.Com efeito, não há falar em
substituição processual do polopassivo da presente demanda, a fim de que a Seguradora Líder seja integrada à lide. Tal pretensão não prospera, na medida em
que qualquer seguradora integrante do consórcio é parte legítima para figurar no polopassivo das demandas desta natureza. (TJMG. APELAÇÃO CÍVEL N°
1.0313.09.287174-5/001. Des. Rel. Alberto Henrique. DJ 12/08/2010).
A segunda preliminar trata da falta de interesse de agir em razão da ausência de pedido administrativo.
Tal preliminar também deve ser rejeitada, eis que a inexistência de anterior postulação administrativa não constitui impedimento ao ingresso em juízo, conforme,
equivocadamente, sustenta a Apelante. Neste sentido, transcrevo ementa do Acórdão Nº. 92.027/2010, prolatado na Apelação Nº. 21.670/2009, julgada em
01/06/2010, de minha Relatoria:
APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DPVAT. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE. REJEIÇÃO. ACIDENTE E LESÃO DELE DECORRENTE. COMPROVAÇÃO.
REDUÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DE NORMA DE VIGÊNCIA POSTERIOR AO EVENTO. DESPESAS DO
PROCESSO. ÕNUS DO VENCIDO. VERBA HONORÁRIA. ASSITÊNCIA JUDICIÁRIA. REDUÇÃO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. I. A preliminar de
ilegitimidade lastreada na tese de necessidade de prévio procedimento administrativo nas ações que discutem o pagamento do Seguro dpvat, deve ser rejeitada,
por contrariar o postulado da Inafastabilidade do Controle Judicial, previsto no artigo 5º XXXV, da Carta Magna. II. O pagamento do seguro obrigatório dpvat
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Edição nº 187/2014
Página 109 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
decorre da simples prova do acidente ocorrido e do dano dele advindo. III. A ocorrência do fato lesivo anteriormente à vigência da Medida Provisória nº.
451/2008, impossibilita a redução do valor indenizatório com base em seus dispositivos. IV. Na forma do artigo 20, do CPC, o ônus de pagar pelas despesas
oriundasdo processo, incluindo-se os honorários periciais, é da parte vencida. V. A condenação em honorários advocatícios deve ser reduzida a 15% (quinze por
cento), face à concessão do benefício da Assistência Judiciária, conforme disposição específica do artigo 11, §1º, da Lei nº. 1.060/50. VI. Apelação parcialmente
provida. (grifei).
No mérito, o apelante sustenta que não houve comprovação do nexo de causalidade entre o sinistro e a morte da vítima.
Entendo que assiste razão em parte ao apelante.
Analisando os autos observo que restou devidamente provado que a vítima sofreu acidente de trânsito no dia 11 de abril de 2011, conforme demonstra o boletim
de ocorrência às fls. 68 e declaração do Hospital Municipal de Caxias às fls. 09.
Dessaforma, entendo que não há que se falar em ausência de provas do ocorrido, como alega o apelante, posto que o acervo probatório dos autos demonstram
as alegações do autor.
Além disso, o art. 5º da Lei n.º 6.194/74 consigna que o pagamento do seguro obrigatório será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano
decorrente. Vejamos:
Art . 5º O pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, haja
ou não resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do segurado.
No que se refere ao quantum indenizatório, a sentença de piso merece reforma.
Antes de tudo, cumpre frisar que o fatídico acidente ocorreu na data de 11/04/2011, estando em vigor, portanto, a Lei n.º 6.194/74.
Insta ressaltar que as disposições da Lei nº 6.194/74 - Lei do DPVAT, passou esta a prever a possibilidade de indenização à vítima de acidente de até R$
13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) no caso de morte, conforme se vê, in litteris:
Art. 3º Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º desta lei compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas
de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada:
I - 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte;(Grifei)
Esta E. Corte não destoa desse entendimento. In verbis:
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. SEGURO DPVAT. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO. INICIAL APTA,
CONTRADITÓRIO E MANIFESTAÇÃO DAS PARTES. QUESTÃO DE DIREITO. PRELIMINAR AFASTADA. INVALIDEZ PERMANENTE. INDENIZAÇÃO
DEVIDA COM BASE NO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE. LEI Nº. 6.194/74, SEM ALTERAÇÕES POSTERIORES. PRECEDENTES.
(...)
4. Configurado o dano e sua extensão, é devida a indenização securitária, nos parâmetros da norma vigente à época do sinistro, ressaltando-se que a
indenização em salários mínimos deve ser aferida na data do dano. (grifei) (...)
6. Apelo provido em parte.
(TJMA. Acórdão n.º 108.149/2011. 3ª Câmara Cível. Rel. Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa. D.J. 31.10.2011).
Observo que a sentença de primeiro grau não aplicou a tabela prevista Lei nº 11.945/2009, no entanto, a constitucionalidade da citada lei já foi reconhecida pelo
STF.
Acerca do tema, vejamos o que entende esta E. Corte. In verbis:
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE DIFERENÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). INVALIDEZ PERMANENTE
PARCIAL INCOMPLETA. MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO. VALOR DA INDENIZAÇÃO. APLICAÇÃO DA LEI 6.194/74 COM AS ALTERAÇÕES DA LEI Nº
11.945/2009. SENTENÇA MANTIDA. APELO IMPROVIDO.
I. O pagamento realizado pela via administrativa não inviabiliza a demanda judicial pleiteando a complementação do valor devido a título de seguro DPVAT.
Preliminar rejeitada.
II. Não há que se falar em inconstitucionalidade da Lei nº 11.945/2009 por violação ao princípio da dignidade da pessoa humana, visto que a finalidade
da referida norma é estabelecer critérios objetivos para mensurar o grau da invalidez da vítima e sua proporcional indenização. Preliminar rejeitada.
(grifei)
III. O pagamento do seguro obrigatório relativo a acidente de veículo deve se feito dentro dos limites estabelecidos no art. 3º e na tabela anexa à Lei nº 6.194/74,
com a nova redação dada pela Lei nº 11.482/2007.
IV. Nos casos de invalidez permanente, o valor da indenização há de ser proporcional à lesão sofrida pelo segurado, levando-se em consideração as
circunstâncias do caso concreto e os parâmetros legais estipulados.
V. Apelo conhecido e improvido.
DIREITO CONSTITUCIONAL - APELAÇÃO CÍVEL - SEGURO DPVAT - INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º, DA MP Nº 340/06 E ARTS. 19, 20 E 21, DA
MP Nº 451/08 - INEXISTÊNCIA - CORRETA ESTIPULAÇÃO DE CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA APURAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO (TABELA DE
PROPORCIONALIDADE) - ENTENDIMENTO PACÍFICO DO STJ (SÚMULA Nº 474) - RECURSO IMPROVIDO - UNÂNIME.
I - Não há se falar em inconstitucionalidade dos dispositivos apontados (art. 8º, da MP nº 340/06 e arts. 19, 20, 21 e 21, da MP nº 451/08), por suposta violação
ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, na medida em que, ao contrário do que afirma a apelante, não há valoração a "partes do corpo
humano", mas, sim, a estipulação de critérios objetivos para a concessão do quantum indenizatório do Seguro DPVAT, ao tempo em que, em plena
observância à razoabilidade, o legislador tratou de encerrar as incertezas que pairavam sobre a aplicação da Lei nº 6.194/74.
II - A aplicação da tabela de proporcionalidade, que estipulou critérios objetivos para apuração do valor do Seguro DPVAT é amplamente válida no âmbito do
Superior Tribunal de Justiça - STJ, conforme entendimento já sumulado (Súmula nº 474), sendo o mesmo posicionamento adotado neste Egrégio Tribunal de
Justiça. Precedentes.
III - Ante as considerações promovidas e não havendo notícia nos autos acerca de decisão promovida pelo Supremo Tribunal Federal que tenha suspendido a
eficácia das normas combatidas, assim como tenha havido manifestação contrária do Tribunal Pleno da presente Corte, deve ser resguardada a
constitucionalidade dos dispositivos mencionados na peça recursal.
(...)
V - Recurso a que se dá nega provimento. Unânime.
(TJ/MA. Apelação Cível nº 036152/2012. Relator (a): Desª. Anildes de Jesus Bernardes Chaves Cruz. Julgado em 07/05/2013).
Portanto,ao que se observa, a previsão de critérios objetivos para fins de apuração do valor a ser pago pela indenização do seguro DPVAT é medida que atende
à razoabilidade e à proporcionalidade, assim como resguarda o tratamento isonômico que deve ser despendido às vítimas, que serão igualmente indenizadas
quando sofram idêntico dano.
Dessa forma, no que pertine ao quantum indenizatório, entendo assistir razão ao pleito da seguradora Ré.
Verifico que o Laudo de Exame de Corpo de Delito às fls. 76 declara expressamente que a menor teve debilidade permanente do membro inferior esquerdo.
Antetais circunstâncias devem ser aplicadas ao presente caso as disposições da Lei nº 11.482/2007, a qual alterou vários dispositivos da Lei nº 6.194/74 - Lei do
DPVAT, passando a prever a possibilidade de indenização à vítima de acidente de até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) no caso de invalidez
permanente, conforme se vê, in litteris:
Art. 3º Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º desta lei compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas
de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada:
[...]
II - até 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) no caso de invalidez permanente;(Grifei)
Desse modo, tenho que as circunstâncias do evento e as provas juntadas aos autos evidenciam a pertinência do pagamento do seguro obrigatório relativo a
acidente de veículo dentro dos limites estabelecidos na Lei nº 6.947/74, artigo 3º, inciso II, com a nova redação dada pela Lei nº 11.482/2007.
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Edição nº 187/2014
Página 110 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Como na época do acidente já estava em vigor a Lei n.º 11.945/2009, há que ser aplicável ao presente caso os incisos e parágrafos acrescentados ao art. 3º da
Lei n.º 6.194/74, nos quais preconizam que as lesões sofridas pelos segurados devem estar adstritas a uma Tabela Anexa que quantifica a indenização de
acordo com a parte do corpo afetado no acidente, respeitando ao que preconiza o art. 6º, §1º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Quanto à esta acepção, o C. STJ tem entendimento pacificado neste sentido. Vejamos:
CIVIL E PROCESSUAL. ACÓRDÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO INFRINGENTE. NULIDADE NÃO VERIFICADA. SEGURO OBRIGATÓRIO
(DPVAT). INDENIZAÇÃO LEGAL. VALOR QUANTIFICADO EM SALÁRIOS MÍNIMOS. LEI N. 6.194/1974, ART. 5º, § 1º. DATA DE APURAÇÃO. CORREÇÃO
MONETÁRIA. TERMO A QUO. EVENTO DANOSO. I. Não viola o art. 535 do CPC o acórdão que enfrenta a controvérsia, porém com resultado desfavorável à
pretensão da recorrente.
II. A indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT) deve ser apurada com base no valor do salário mínimo vigente na data do evento danoso,
monetariamente atualizado até o efetivo pagamento.(Grifei)
III. Recurso especial não conhecido. (REsp 788.712/RS, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, 4ª TURMA. D.J. 29/09/2009. DJe 09/11/2009)
Esta E. Corte não destoa desse entendimento. In verbis:
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. SEGURO DPVAT. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO FEITO. INICIAL APTA,
CONTRADITÓRIO E MANIFESTAÇÃO DAS PARTES. QUESTÃO DE DIREITO. PRELIMINAR AFASTADA. INVALIDEZ PERMANENTE. INDENIZAÇÃO
DEVIDA COM BASE NO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE. LEI Nº. 6.194/74, SEM ALTERAÇÕES POSTERIORES. PRECEDENTES.
(...)
4. Configurado o dano e sua extensão, é devida a indenização securitária, nos parâmetros da norma vigente à época do sinistro, ressaltando-se que a
indenização em salários mínimos deve ser aferida na data do dano. (grifei) (...)
6. Apelo provido em parte.
(TJMA. Acórdão n.º 108.149/2011. 3ª Câmara Cível. Rel. Des. Lourival de Jesus Serejo Sousa. D.J. 31.10.2011).
Percebe-se que, nos casos de invalidez permanente, o valor da indenização tem o limite máximo de até R$13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), podendo a
quantia indenizatória ser arbitrada em valor inferior, de acordo com o caso concreto, tanto que o inciso I do § 1º do art. 3º da lei supracitada é claro ao dispor que:
§ 1º No caso da cobertura de que trata o inciso II do caput deste artigo, deverão ser enquadradas na tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes
de acidente e que não sejam suscetíveis de amenização proporcionada por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente como total ou
parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o
disposto abaixo:
I - quando se tratar de invalidez permanente parcial completa, a perda anatômica ou funcional será diretamente enquadrada em um dos segmentos
orgânicos ou corporais previstos na tabela anexa, correspondendo a indenização ao valor resultante da aplicação do percentual ali estabelecido ao
valor máximo da cobertura; (Grifei).
Pois bem. Ao verificar a supracitada tabela, verifico que as lesões sofridas pela Autora resultaram na debilidade permanente de seu membro inferior esquerdo, e
que pela Tabela Anexa tal lesão corresponde a 70% (setenta por cento) de invalidez, o que resulta na monta de R$ 9.450,00 (R$ 13.500 x 70% = R$ 9.450,00)
Dessa forma, o quantum indenizatório deve ser minorado, observando ao que determina o art. 3º, §1º, inciso I.
O C. STJ possui entendimento sumulado nesse sentido. Vejamos:
Súmula n.º 474. A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez.
Esta E. Corte possui entendimento pacificado neste sentido. Senão vejamos:
APELAÇÕES CÍVEIS EM AÇÃO DE COBRANÇA DE DIFERENÇA DE SEGURO DPVAT. CARÊNCIA DE AÇÃO POR FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL.
prévio requerimento administrativo. prescindibilidade. garantia constitucional. (CF/88, ART. 5º, XXXV). debilidade permanente. sinistro ocorrido após a MP Nº
451/2008. incidência da LEI nº 11.945/2009. VALOR DA INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL À EXTENSÃO DO DANO SOFRIDO PELA VÍTIMA. APLICAÇÃO DA
TABELA DE GRADUAÇÃO CONSTANTE NA LEI Nº 6.194/74. QUANTIA PARCIALMENTE RECEBIDA ADMINISTRATIVAMENTE. COMPLEMENTAÇÃO
DEVIDA. APELOS IMPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA.
I. (...)
II. Em se tratando de cobrança do seguro obrigatório DPVAT, a norma a ser aplicada estará sempre vinculada à data do sinistro que deu azo à
demanda, de modo que, ocorrendo o evento danoso na vigência da Lei nº 11.945/2009, aplica-se o Anexo a que se refere a norma reguladora do
quantum indenizatório, nos percentuais ali fixados, de acordo com o grau de invalidez. (grifei)
III. Tendo a vítima recebido administrativamente somente a metade do valor devido, mostra-se necessária a complementação da indenização securitária
obrigatória, conforme reconhecido pelo magistrado de base.
IV. Apelações a que se nega provimento.
(TJMA. Acórdão n.º 147.956/2014. 2ª Câmara Cível. Rel. Des. Vicente de Paula Gomes de Castro. D.J. 27/05/2014).
Sendo assim, no que tange ao quantum indenizatório, entendo que a r. sentença de base deve ser reformada nestes termos.
Noque tange aos honorários advocatícios, entendo que não merece reforma, uma vez que o valor fixado não está dentre os parâmetros do art. 11, §1º da Lei n.º
1.060/50.
Em relação aos juros e correção monetária a sentença não merece reforma.
Vejamos o entendimento desta E. Corte através de acórdão de minha lavra. In verbis:
APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DPVAT. PRELIMINARES. REJEIÇÃO. INDENIZAÇÃO ARBITRADA NO LIMITE MÁXIMO. INVALIDEZ PERMANENTE.
ADSTRIÇÃO ÀS REGRAS DO CNSP. INEXISTÊNCIA. CRITÉRIOS DA RESOLUÇÃO Nº. 01/75/CNSP. NECESSIDADE DE PROVA PERICIAL. MATÉRIA
PRECLUSA. INEXISTÊNCIA DE VINCULAÇÃO DA DECISÃO AO SALÁRIO MÍNIMO. DISCUSSÃO ESTRANHA À CAUSA. FATO LESIVO ANTERIOR À MP
451/2008. INAPLICABILIDADE DE SEUS DISPOSITIVOS. JUROS DE MORA DEVIDOS DESDE A DATA DA CITAÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO
INICIAL. DATA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. APELO IMPROVIDO.
(...)
X. Nas ações de cobrança de Seguro DPVAT os juros de mora são devidos desde a data da citação, pois com a ocorrência desta é constituída a mora (art.
219/CPC), devendo, por outro lado, incidir correção monetária desde o ajuizamento da ação, segundo o artigo 1°, da Lei n°. 6.899/1981.
XI. Apelo improvido.
(TJMA. Acórdão n.º 97.002/2010. 1ª Câm. Cível. Rela. Desa. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes. D.J. 18/11/2010).
Ante o exposto, e com fulcro no art. 557 do CPC, conheço e dou provimento parcial ao Apelo, reformando a r. sentença de base, para minorar o quantum
indenizatório, de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) para R$ 9.450,00 (nove mil quatrocentos e cinquenta reais), mantendo os demais termos da
sentença
Publique-se. Intimem-se.
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Edição nº 187/2014
Página 111 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AGRAVADO: INSTITUTO DE OTORRINO DR. ÁUREO C. GANGUSSU LTDA.
ADVOGADO (S): MALAQUIAS PEREIRA NEVES E OUTRO.
RELATORA: DESA. MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES.
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento, interposto pela EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A - EMBRATEL, em face da decisão do MM. Juiz
de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Imperatriz que, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer c/c Indenização por Danos Morais e Lucro Cessante e
Pedido de Tutela Antecipada n.º 7.299/2014, ajuizado pelo ora Agravado, deferiu tutela antecipada, para no prazo de 05 (cinco) dias, contados da intimação,
ordenar que a Agravante proceda a instalação da linha telefônica, incluindo do Call Center, bem como o serviço de internet, sob pena de aplicação de multa
diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), a ser revertida em favor do Autor.
Em suas razões, aduz a Agravante que a decisão agravada implica em obrigação extremamente gravosa para si e de impossível cumprimento fático, sem que
haja a manifestação da empresa Agravada, de quais as linhas devem ser portadas. Além disso, afirma que o prazo concedido para o cumprimento da decisão é
demasiadamente exíguo frente aos procedimentos a serem adotado, devendo ser recebido no efeito suspensivo.
Argumenta que a empresa Agravada contratou os serviços Vip Único e Business Link Direct e Acesso Local e que, segundo o contrato avençado entre as
partes, o serviço Vip Único deveriam ter os terminais de números (99) 3525-7133, (99) 3525-2930 e (99) 2524-1394 portados da operadora Telemar Nordeste,
sendo que a linha (99) 2525-7133 seria o tronco-chave aos demais ramais.
Assevera que durante o período em que a empresa Agravante estava empregando diligências na ativação de serviços, a empresa Agravada desistiu da
portabilidade de alguns terminais, dentre eles, o número referente ao tronco-chave.
Informa que desse modo, todo o procedimento teve de reiniciado, porquanto a Agravante necessitou alterar os terminais, alternado o número (99) 3525-2930 de
ramal para tronco-chave, porquanto esse terminal foi o único que a empresa Agravada demonstrou interesse em efetuar a portabilidade para a empresa
Agravada.
Alegaque é imprescindível que seja deferida a suspensão da determinação judicial, nos termos em que prolatada, para que, primeiramente, a empresa Agravada
se manifeste sobre o interesse ou não de permanecer com o contrato nos termos iniciais.
Assevera que o prazo fixado pelo Magistrado de base é exíguo, uma vez que perante a desistência da Agravada em realizar a portabilidade de alguns terminais,
o que faz com que o procedimento seja todo reiniciado, a instalação deve ser no mínimo de 30 (trinta) dias, pois deverá haver a portabilidade de números da
base de clientes da empresa Telemar, e depois disso é que a Agravante poderá adotar as demais diligências no sentido de concluir a instalação dos serviços.
Argumenta que o valor estipulado, a título de astrientes, na quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais) se mostra excessiva, além de não impor limitaão diária à
incidência da multa em eventual descumprimento, o que pode causar enriquecimento sem causa à Agravada.
Ao final, requer a concessão de efeito suspensivo à decisão agravada e no mérito, requer que seja dado integral provimento ao recurso interposto, para o fim de
suspendera decisão atacada até que haja manifestação da Agravada quanto aos terminais que deseja e para que o prazo para cumprimento da decisão seja de,
no mínimo, 30 (trinta) dias, além da minoração do valor da multa diária e limitação temporal para sua contabilização, em caso de descumprimento.
Juntou documentos às fls. 24/96.
Em suas contrarrazões, aduz o Agravado que restam ausentes os requisitos para a concessão de efeito suspensivo à decisão agravada.
Afirma que falta a verossimilhança da alegação, uma vez que os contratos de prestação de serviços entraram em vigor no mês de fevereiro deste ano, e já se
passaram mais de 06 (seis) meses sem que a empresa Agravante iniciasse a prestação dos serviços.
Argumentaque foram realizadas inúmeras reclamações à empresa Agravante e a única resposta obtida foi que o serviço não foi prestado porque a mesma ainda
não possuía a central telefônica responsável pelo serviço de telefonia digital e que este aparelho já havia sido pedido, porém nunca tinha chegado na cidade,
restando claro que a mesma vendeu um serviço que ainda não tinha capacidade de fornecer.
Alega que a Agravante não junta aos autos qualquer documento escrito que demonstre a desistência por parte da Agravada na portabilidade de dois terminais
telefônicos e caso houvesse mesmo a alegada desistência, o serviço prestado pela Agravante teria diminuído sensivelmente, o que facilitaria a execução dos
serviços, e não a ampliação do prazo como pretende provar a Agravante.
Ao final, requer que seja negado provimento ao presente Recurso.
Juntou documentos às fls. 122/131.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Passo a decidir.
Em juízo preliminar, é necessário consignar que para atribuir-se o efeito suspensivo à decisão agravada, necessário se faz a conjugação dos requisitos, a
relevânciados fundamentos dispensados nas razões recursais, bem como o receio de que a decisão agravada possa resultar lesão grave ou de difícil reparação,
conforme se depreende dos arts. 273, 527 e 558, infine, do Código de Processo Civil.
Entendo, de antemão, que por hora, não assiste razão ao inconformismo do Agravante.
Ao contrário do que pretende fazer crer o Agravante, tenho que não restaram preenchidos os requisitos necessários para a concessão do efeito suspensivo.
Analisando o bojo dos autos, verifico que o contrato de prestação de serviços avençado entre as partes foi assinado em 13/02/2014 e a ação de obrigação de
fazer ajuizada pela empresa Agravada foi protocolada no dia 22/05/2014, discutindo justamente a falta de prestação do serviço contratado.
Em análise sumária, verifico que a empresa Agravante agiu negligentemente em cumprir o contrato, o que, sem dúvidas, está causando prejuízos à empresa
Agravada.
Entendo que o interregno entre a assinatura do contrato e o ajuizamento da ação de obrigação de fazer foi suficiente para que a empresa Agravante prestasse o
serviço e a dilação de tal prazo se mostra medida não razoável.
É cediço que nos dias atuais, a telecomunicação, principalmente a internet, não é mais um serviço dispensável, mas uma ferramenta necessária para o bom
andamento de uma empresa.
Sendo assim, entendo restarem ausentes os requisitos para a concessão de efeito suspensivo à decisão agravada.
Quanto ao valor estipulado, a título de astrientes, entendo que tal acepção não merece ser acolhida.
Verifico que o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) não é excessivo perante o poderio econômico da empresa Agravante, configurando esta como empresa
sólida e conceituada no mercado. Em caso de descumprimento do mandamento judicial, o pagamento das astrientes não causará maiores prejuízos financeiros
à empresa Agravante.
Diante do exposto, indefiro o pedido de efeito suspensivo.
Oficie-se o douto Juízo a quo, enviando-lhe cópia desta decisão, pelo que requisito informações.
Após, vista à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
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Edição nº 187/2014
Página 112 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AGRAVADO: JULIO CESAR PRIMEIRO OLIVEIRA TEIXEIRA.
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA LULA E OUTRO.
RELATORA: MARIA DAS GRAÇAS DE CASTRO DUARTE MENDES.
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento, interposto pelo ESTADO DO MARANHÃO, em face da decisão do MM. Juiz de Direito da 3ª Vara da Fazenda Pública da
Comarca de São Luís que, nos autos da Ação Ordinária com Pedido de Tutela Antecipada n.º 26.507-54.2014.8.10.0001, ajuizada por JULIO CESAR
PRIMEIRO OLIVEIRA TEIXEIRA, deferiu a tutela antecipada, para que o ora Agravante possibilite ao Autor a realização das provas do Curso de Formação que
o mesmo deixou de realizar em virtude da eliminação ilegal do concurso.
Em suas razões, aduz a impossibilidade de concessão de tutela antecipada, uma vez que seus requisitos não restam comprovados.
Argumenta que o exercício do controle judicial sobre os atos discricionários encontra limites jurídicos, de sorte que ao Judiciário compete tão somente o exame
dos aspectos da legalidade do ato e a verificação se a Administração não desbordou dos lindes da discricionariedade.
Afirma que a antecipação de tutela ora impugnada se encontra em manifesto confronto com a jurisprudência dominante do E. STF e do C. STJ, no sentido de
que o Judiciário não pode determinar o prosseguimento de candidato não aprovado em concurso público, tampouco substituir-se à Comissão Examinadora na
análise dos critérios previsto no edital, sob pena de violação ao princípio da Separação dos Poderes.
Assevera que o cumprimento da decisão ora impugnada poderá causar lesão grave ou de difícil reparação, pois provimentos como esse produzem um efeito
multiplicador,pois pode dá margem a outros pedidos similares, sem fundamento algum que os justifiquem, bem como causar lesão grave e de difícil reparação à
ordem e à economia públicas.
Aofinal, requer a concessão de efeito suspensivo à decisão agravada e, no mérito, que seja dado provimento ao presente recurso, indeferindo o pedido de tutela
antecipada formulado pelo Agravado ou, pelo menos, estabelecer prazo razoável para o cumprimento da decisão.
Juntou documentos às fls. 28/85.
Foram apresentadas contrarrazões ao Agravo, às fls. 91/97.
Vieram-me os autos conclusos.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo o presente Agravo na forma de instrumento.
Para atribuir-se o efeito suspensivo à decisão agravada, necessário se faz a conjugação dos seguintes requisitos, a relevância dos fundamentos dispensados
nas razões recursais, bem como o receio de que a decisão agravada possa resultar lesão grave ou de difícil reparação, conforme se depreende do art. 558, in
fine, do Código de Processo Civil.
Sem adentrar no mérito recursal e à vista da decisão monocrática proferida, entendo que não se encontram presentes os pressupostos acima mencionados.
Igualmente, não está caracterizado o receio de que a decisão agravada possa resultar lesão grave ou de difícil reparação necessária à concessão do pretendido
efeito suspensivo, eis que não está demonstrada na espécie a presença de dano iminente a justificar a reversão, neste momento processual.
Entendo que o fato do Agravado realizar as provas do Curso de Formação que o mesmo que não fez não trará ao Agravante qualquer lesão grave ou de difícil
reparação.
Ressalto que caso o pedido do Agravado seja julgado indeferido ao final da ação principal, as provas já realizadas por este não trará qualquer prejuízo ao erário
ou mesmo abrirá precedentes a outros candidatos.
Diante do exposto, indefiro o pedido de efeito suspensivo pleiteado, até o julgamento de mérito do presente recurso.
Oficie-se o douto Juízo a quo, enviando-lhe cópia desta decisão, pelo que requisito informações.
Intime- Após, vista à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com Pedido de Efeito Suspensivo, interposto por AQUILES CUTRIM PINTO, em face da decisão do MM. Juiz de Direito da
2ª Vara da Comarca de Paço do Lumiar, que deferiu liminar em Ação de Reintegração de Posse n.º 1187/2007, em favor de MARCELINA PEDRA
GONÇALVES E OUTRA, ora Agravadas.
Em síntese, diz o Agravante que é contra si movida ação de reintegração de posse pelas Agravadas segundo a alegação de que no dia 28 de agosto de 2014,
exarado em 17 de julho de 2010, oriundo de uma decisão liminar proferida em 2009, na qual a Oficiala de Justiça direcionou para o seu imóvel como sendo
aquele descrito na ação possessória.
Assevera que as Agravadas dizem ser proprietárias de imóveis definidos como lotes 04, 05, 06, 07, 18, 19, 20, 21 e 22, do Loteamento Residencial Itapuan, s/n,
às margens da MA-204, no logar Maioba do Mocajituba, Paço do Lumiar, tendo uma área de 29.678,97 ha (vinte e nove hectares e sessenta e oito ares e
noventa e sete ares).
Corrobora dizendo que, segundo as Agravadas, o seu imóvel foi invadido em fevereiro de 2008 e se constituindo de um assentamento ilegal.
Aduz que somente um réu, na ação originária foi citado para a audiência de justificação, o Sr. José Alencar, sendo que os demais foram citados por edital.
Relata que, após a audiência de justificação prévia, foi deferida liminar, com expedição de mandado de reintegração no dia 17 de julho de 2010, entretanto,
somente em agosto de 2014 deu-se o prosseguimento do mandado de reintegração, ou seja, mais de 05 (cinco) anos depois, a Magistrada a quo determina o
cumprimento da medida.
Registra que foi surpreendido com um mandado de reintegração de posse, na qual o seu lote estaria incluído, segundo informações da Oficiala de Justiça.
Aponta que deve haver uma distinção da área ocupada pelo Agravante e a área pretendida pelas Agravadas. A área descrita na inicial cita 09 (nove) lotes,
porém, a reintegração de posse ilegalmente foi direcionada ao lote do Agravante, que fica situado na Rua Z, lote 06, Vila do Povo, Paço do Lumiar.
Noticiaque o lote foi devidamente adquirido pelo Agravante, em 18 de julho de 2013, do Sr. Manoel Alves da Silva e sua esposa Lucileia Sá Silva, cuja metragem
é de 30 m por 30 m, totalmente distinta da metragem das Agravadas.
Acrescenta que na área funciona a empresa Lumicor Tintas Ltda., aberta em 09.05.2013, do filho do Agravante, conforme prova colacionada aos autos.
Diz ainda há nulidade da citação por edital por ausência de preenchimento de seus requisitos.
Apontaque as Agravadas não preencheram os requisitos legais constantes do art. 927, do CPC, ou seja, não provou, sequer, ameaça ou justo receio de violação
de sua posse, já que quem a exerce é o Agravante.
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Página 113 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ao final, pugnou pela atribuição de efeito suspensivo e, no mérito a revogação da decisão agravada.
Juntou documentos de fls. 01 a 126.
É o relatório, passo a decidir.
Compulsandoos autos, em juízo preliminar, recebo o presente Agravo na forma de instrumento, eis que se encontra potencialmente comprovada a possibilidade
de grave lesão à parte Recorrente.
Sem adentrar no mérito e a vista da decisão monocrática proferida, analiso se se encontram presentes, neste Recurso, os requisitos para a concessão de efeito
suspensivo (art. 273 e inciso II, do art. 527, do Código de Processo Civil), configurados na plausibilidade do direito invocado.
Analisando a decisão do MM. Juiz a quo, vejo que sobeja, pelo menos nesta fase processual, razão ao Agravante, tendo em vista que os autos revelam um
direito controvertido quanto ao exercício efetivo da posse.
Osdocumentos constantes dos autos evidenciam que a posse já vinha sendo exercida pacificamente pelo Agravante, porém, as Agravadas não comprovaram os
requisitos do art. 927, do CPC, principalmente a posse, ameaça de turbação, data da ofensa e continuação da posse, a qual está datada de fevereiro de 2007,
conforme decisão de fls. 26/29.
Registro também que carece de prova o direito alegado pelas Agravadas, as quais dizem que são donatárias do imóvel ameaçado, no entanto, pelo decurso do
tempo não se pode falar que a posse foi turbada pelo Agravante.
Desta forma, a plausibilidade jurídica do direito invocado concorre em favor do Recorrente, o qual provou que detém a posse da área objeto da descrição nos
autos e que vem exercendo atividade empresarial no referido lote.
Portanto, não reconheço os requisitos essenciais previstos no art. 927, do CPC, para a permanência da liminar em face do aqui agravante, devendo ser
suspensa pelo menos até o julgamento de mérito deste recurso.
Nesse sentido, este Egrégio Tribunal de Justiça no julgamento do Agravo de Instrumento n.° 2.376/2010, acórdão n.° 91.361/2010, da lavra do Des. Marcelo
Carvalho Silva, Segunda Câmara Cível, julgado em 11.05.2010, cuja ementa segue abaixo transcrita, verbis:
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. LIMINAR. REQUISITOS DO ART. 927 DO CPC.
COMPROVAÇÃO INSUFICIENTE. INDEFERIMENTO DA LIMINAR QUE SE IMPÕE. RECURSO PROVIDO.
I - Aposse consiste em poder de fato juridicamente protegido, distinguindo-se, pois, da propriedade, que tem caráter eminentemente jurídico.
II - Aação possessória é o meio de tutela da posse quando a mesma está sendo objeto de ameaça, turbação ou esbulho. A sua propositura instaura o juízo
possessório, em que se discute única e exclusivamente a posse autônoma, que independe do direito de propriedade.
III - Sendo a posse pressuposto fundamental e comum a todas as formas de tutela possessória, o primeiro requisito para a propositura das referidas ações é a
prova deste estado fático juridicamente tutelado.
IV - Não restando suficientemente comprovado pela prova documental acostada à inicial, que o autor/agravado detinha a posse do imóvel em questão, um dos
requisitos exigidos pelo art. 927, do Código de Processo Civil, o indeferimento da medida liminar de reintegração de posse é medida de rigor.
V - Se a petição inicial não traz provas suficientes para justificar a expedição de mandado liminar de posse, deve o juiz cumprir o que dispõe a segunda parte do
art. 928 do CPC e determinar a realização de audiência de justificação prévia com o fim de permitir ao autor a oportunidade de comprovar suas alegações. STJ:
REsp 900.534/RS, Rel. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Quarta Turma, j. em 01.12.09, DJe de 14.12.09).
VI - Recurso provido.
Portanto, reconheço a presença dos requisitos necessários à concessão do efeito suspensivo, principalmente a plausibilidade do direito invocado e receio de
lesão grave e de difícil reparação (fumus boni juris e periculum in mora).
Por todo o exposto, recebo o recurso na forma de instrumento e DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, sobrestando a decisão agravada, até o
julgamento de mérito deste Agravo.
Oficie-se o douto Juízo a quo, enviando-lhe cópia desta decisão, pelo que requisito informações.
Intimem-se as Agravadas, para, se quiserem, apresentem contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias, conforme art. 527, inciso V, do Código de Processo Civil.
Após, vista ao Ministério Público.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento, interposto pelo BANCO VOLKSWAGEM S.A., em face da decisão do MM. Juiz de Direito da 12ª Vara Cível da Comarca de
São Luís que, nos autos da Ação de Busca e Apreensão n.º 37.809/2014, ajuizada contra a TRANSPAZ LOCAÇÃO E TRANSPORTE LTDA. deferiu
liminarmente a busca e apreensão do veículo alienado fiduciariamente, determinando que a Agravada efetuasse o pagamento apenas das parcelas vencidas e
não pagas até a data do depósito, com acréscimos legais.
Em suas razões, aduz o banco Agravante que a decisão ora agravada burla a legislação de que trata a matéria, não podendo este inovar o ordenamento jurídico.
Argumenta que não cabe mais a purgação da mora nos autos da ação de busca e apreensão, uma vez que foi alterado o art. 3º, §2º do Decreto-Lei n.º 911/69,
que declara expressamente que no prazo de 05 (cinco) dias, após a execução da liminar, o devedor deve pagar a integralidade da dívida pendente.
Afirma que o art. 2º da supracitada Lei reza que o valor a ser pago pela Agravada nada mais é do que a integralidade da dívida pendente, já que com o
ajuizamento da demanda, o contrato foi rescindido ocorrendo, portanto, o vencimento antecipado do mesmo, não havendo que se falar em pagamento do débito
somente das parcelas vencidas quando do ajuizamento.
Alega que o presente agravo deve ser processado via de instrumento e não retido, pois se não forem suspensos os efeitos da decisão atacada, poderá o MM.
Juiz de base dá normal prosseguimento ao feito e a grava continuar inadimplente, tornando-se o dano irreparável.
Ao final, requer que seja atribuído efeito suspensivo ao Agravo, com a suspensão dos efeitos da decisão atacada até a decisão final do recurso e, ao final, seja-
lhe dado provimento, a fim de cassar a decisão fustigada, determinando que o pagamento do débito seja realizado em sua integralidade, bem como as custas
processuais.
Juntou documentos às fls. 16/94.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Passo a decidir.
Compulsando os autos, verifico, em juízo preliminar, que este recurso de Agravo preenche os requisitos de admissibilidade, recebendo-o na forma de
instrumento, uma vez que se volta contra decisão interlocutória potencialmente causadora de grave lesão à parte recorrente.
Portanto, preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo o presente Agravo na forma de instrumento.
Para atribuir-se o efeito suspensivo à decisão agravada, necessário se faz a conjugação dos requisitos ensejadores, a relevância dos fundamentos dispensados
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
nas razões recursais, bem como o receio de que a decisão agravada possa resultar lesão grave ou de difícil reparação, conforme se depreende do art. 558, in
fine, do Código de Processo Civil.
Sem adentrar no mérito recursal e à vista da decisão monocrática proferida, entendo que se encontram presentes os pressupostos acima mencionados.
Entendo que a purgação da mora pela Agravada, no que tange tão somente aos valores que está em débito, causará ao banco Agravante prejuízo financeiro e
ou lesão grave de difícil reparação, pois o veículo, garantia do contrato, continuará em uso pela Agravada, ocasionando a sua depreciação e a perda de valor no
mercado, dificultando o posterior recebimento do saldo restante do valor financiado.
Diante do exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo pleiteado, determinando a suspensão dos efeitos da decisão agravada até o julgamento de mérito do
presente recurso.
Oficie-se o douto Juízo a quo, enviando-lhe cópia desta decisão, pelo que requisito informações.
Intime-se o Agravado, para, se quiser, apresentar resposta, no prazo de 10 (dez) dias, conforme art. 527, inciso V, do Código de Processo Civil.
Após, vista à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
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prestações mensais no valor de R$ 92,07 (noventa e dois reais e sete centavos), com o vencimento da primeira parcela em
29/07/2008 e vencimento da última parcela em 28/06/2010.
Observa-se, ainda, que foi firmado outro contrato de empréstimo, este por sua vez, sob o n° 206.385.110 (fls.71/75), no valor de
R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais) para pagamento em 40 (quarenta) parcelas mensais no valor de R$ 105,02 (cento e cinco
reais e dois centavos), cujo vencimento da primeira parcela ocorreu em 03/02/2012 e a última parcela com vencimento previsto
para 06/05/2015.
Constata-se, também, cópia da Apólice n° 900198 (fls.76/80) referente a Seguro de Proteção Financeira, com prêmio no valor de
R$ 49,95 (quarenta e nove reais e noventa e cinco centavos) e vigência no período compreendido entre 05/12/2011 e 06/05/2015 e
do Instrumento Particular de Confissão de Dívidas e Outras Avenças (fls.88/91), cujo valor total do débito discriminado corresponde
a R$ 7.837,38 (sete mil oitocentos e trinta e sete reais e trinta e oito centavos), a ser pago em 48 (quarenta e oito) prestações no
valor de R$ 289,00 (duzentos e oitenta e nove reais).
Compulsando-se os autos, não é possível afirmar que todos os contratos descritos no Instrumento Particular de Confissão de
Dívidas (fls.88/91) foram firmados pelo Agravado, mormente porque observa-se, por meio dos documentos anexados ao processo
de origem, que apenas 01 (um) dos 05 (cinco) contratos mencionados naquele instrumento, cujo objeto seria um empréstimo no
valor de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais), foi devidamente reconhecido pelo Agravado em sua inicial.
Nesse contexto, não há prova suficiente a demonstrar a exigibilidade e legitimidade dos valores descontados na verba salarial do
Agravado, motivo porque concluo que inexiste verossimilhança nas alegações da Agravante e tampouco fundamento para, em
sede de cognição sumária, desconstituir os fundamentos da decisão agravada no tocante à suspensão dos descontos e abstenção
de inscrição do nome do Agravado nos órgãos de restrição de crédito.
Em relação à multa imposta em caso de descumprimento da decisão, é preciso ter em mente que esta possui caráter coercitivo,
que deve agir de modo a estimular o obrigado ao cumprimento da ordem. Não deve ser irrisória nem elevada, sob pena de não
cumprir a sua principal função, sendo observados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade em sua fixação.
Visando atender ao resultado prático da medida, o Magistrado a quo fixou astreintes de R$ 3.000,00 (três mil reais), a cada
desconto efetuado após a ciência da decisão agravada, assim como impôs multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em caso
de desobediência da ordem de abstenção da inscrição do nome do Agravado nos cadastros restritivos de crédito.
Entendo, todavia, que tais valores não são compatíveis com a gravidade e urgência da situação, fazendo-se necessária a redução
do valor de ambas para R$ 1.000,00 (mil reais), em caso de descumprimento, sem prejuízo de sua majoração, a posteriori, face à
eventual recalcitrância ao cumprimento da decisão judicial, nos moldes do artigo 461, §§ 5º e 6º, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, defiro parcialmente o efeito suspensivo da decisão, apenas para reduzir os valores das multas impostas em caso
de descumprimento para o importe de R$ 1.000,00 (mil reais), até o pronunciamento final da 5ª Câmara Cível, ex vi do art. 558, do
Código de Processo Civil, mantendo a eficácia da decisão agravada nos demais pontos, ao menos até o julgamento de mérito
deste recurso.
Notifique-se o Juízo do feito acerca desta decisão para prestar as informações necessárias, assim como o cumprimento do
disposto no art. 526 do CPC, no prazo de 10 (dez) dias.
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões.
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
São Luís (MA), 06 de outubro de 2014.
Desembargador RICARDO DUAILIBE
Relator
EMENTA
AGRAVO DE INSTRUMENTO. FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO. CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO. AUSÊNCIA. ART. 525, I DO CPC.
I - Não pode ser conhecido Agravo de Instrumento quando o agravante deixar de juntar a certidão de intimação exigida pelo art. 525, I do CPC.
II - É ônus da parte agravante formalizar corretamente o instrumento pelo qual se deseja o conhecimento do recurso
III - Agravo não conhecido.
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Maria da Conceição Oliveira Costa e G C A, menor representada por sua genitora Maria da Conceição
Oliveira Costa, em face da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Chapadinha, nos autos da Medida Protetiva de Direitos nº.
2850/2014, ajuizada em desfavor de Rodrigo Lima Araújo, ora agravado.
Colhe-se dos autos que as agravantes interpuseram Medida Protetiva de Direitos, com pedido de liminar, objetivando o afastamento do agravado do lar conjugal.
O MM Juiz de primeiro grau proferiu decisão (fls. 28) indeferindo a concessão da tutela antecipada, sob o fundamento da ausência da verossimilhança das
alegações.
Inconformadas com a decisão, as agravantes interpuseram o presente agravo sustentando que no dia 14.05.2012, após ingerir bebida alcoólica, o agravado
expulsara mãe e filha do imóvel do casal, ameaçando a esposa.
Afirma que o agravado deixou a família no mais completo abandono, sem ter onde morar, estando as mesmas atualmente alojadas na casa de parentes.
Assevera que já tentaram diversas vezes resolver a pendência amigavelmente, no entanto, sem obter êxito.
Aduz que necessitam de moradia e alimentos para se manterem, os quais não estão sendo prestados pelo agravado.
Ao final, pugna pela concessão da tutela e, no mérito, conhecimento e provimento do agravo.
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Juntou aos autos os documentos de fls. 17/3212/302.
Vieram-me conclusos.
É o relatório. Decido.
Analisando os autos, observo que o agravo não preenche os requisitos estabelecidos pelo art. 525, I do Código de Processo Civil, senão vejamos:
Art. 525. A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do
agravado.
O dispositivo é bem claro ao exigir a obrigatoriedade da certidão da respectiva intimação. No presente caso, a agravante não juntou aos autos a certidão de
intimação, não podendo, dessa forma, ser conhecido o Agravo de Instrumento.
Entendimento neste sentido, inclusive, já restou estabelecido em julgado de minha lavra, como o que segue:
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. MANDADO DE INTIMAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DA DATA DE JUNTADA AOS AUTOS. RECURSO NÃO CONHECIDO. I. A certidão de intimação é peça obrigatória a compor o instrumento de
Agravo, e sua ausência acarreta, inexoravelmente, o não conhecimento do recurso, ante a falta de regularidade formal. II. O mandado de intimação não se
presta a substituir a certidão exigida pelo artigo 525, I, do CPC, quando inexiste comprovação da data de sua juntada aos autos. III. Agravo não conhecido.
(TJ/MA. Agravo de Instrumento nº. 39156/2009. Relatora Desembargadora Maria das Graças de Castro Duarte Mendes. 10/03/2010).
A Jurisprudência Pátria não diverge do entendimento que ora é adotado, como deixa evidente o seguinte julgado:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 544, § 1º, DO CPC. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA. ÔNUS DO AGRAVANTE EM ZELAR PELA CORRETA INSTRUÇÃO DO AGRAVO. 1.
Nos termos do art. 544, § 1º, do CPC, com redação anterior à Lei 12.322/2010, a cópia da certidão de intimação da decisão agravada é obrigatória para a
formação do agravo de instrumento. 2. É ônus do agravante zelar pela correta instrução do agravo de instrumento, sendo de sua responsabilidade a juntada, no
ato de interposição do recurso, de certidão emitida pelo Tribunal de origem que comprove a ausência ou incompletude de peça obrigatória. 3. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg no Ag 1432914/PE, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/05/2014, DJe 29/05/2014)
AUSÊNCIA DE CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. 1. A ausência da certidão de intimação da decisão impugnada ou
outro documento que permita aferir, com precisão, a tempestividade do Agravo, ocasiona o não conhecimento do Recurso. 2. Agravo Regimental conhecido e
improvido. Unanimidade. (TJMA - Agravo Regimental nº 12.097/2014 - Relator: Paulo Sérgio Velten Pereira - julgado em 01/04/2014) À vista dos documentos
adunados pelos agravantes, tenho que o recurso carece do requisito de regularidade formal, pois nos autos não há a necessária Certidão de Intimação da
decisão agravada, o que impossibilita a análise do agravo. Vale ressaltar que a cópia da decisão com uma assinatura não identificada e data de 01/09/2014
não é documento idôneo para aferir a tempestividade do recurso. Além disso, caso este seja o dia inicial para contagem do prazo, o recurso é intempestivo, eis
que o prazo para interposição do agravo é de 10 (dez) dias e a data do protocolo do recurso foi dia 15/09/2014.
O presente caso reclama a aplicação do art. 557, do CPC, uma vez que a sentença proferida está fundamentada em reiteradas decisões deste Egrégio Tribunal
de Justiça.
O dispositivo acima referido tem a seguinte redação:
Art. 557 - O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com a súmula ou com jurisprudência
dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. (Redação dada ao caput pela Lei 9.756, de 17.12.1998)
Ausente, portanto, peças obrigatórias para a interposição do presente recurso - da qual depende para que tenha regularidade formal e, portanto para que seja
conhecido -, a inadmissibilidade do presente Agravo é medida que se impõe, a teor do que consta do artigo 557, da Lei Adjetiva Civil.
Ante ao exposto, e de acordo com o art. 557 do CPC, julgo pelo não conhecimento do Agravo de Instrumento.
Publique-se. Intime-se.
EMENTA
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. MANDADO DE INTIMAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DA DATA DE JUNTADA AOS AUTOS. RECURSO NÃO CONHECIDO.
I. A certidão de intimação é peça obrigatória a compor o instrumento de Agravo, e sua ausência acarreta, inexoravelmente, o não conhecimento do
recurso, ante a falta de regularidade formal.
II. O mandado de intimação não se presta a substituir a certidão exigida pelo artigo 525, I, do CPC, quando inexiste comprovação da data de sua
juntada aos autos.
III - É ônus da parte agravante formalizar corretamente o instrumento pelo qual se deseja o conhecimento do recurso.
IV - A certidão de intimação juntada posteriormente não pode ser admitida em razão da preclusão consumativa.
V - Agravo não conhecido.
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por BRADESCO SAÚDE S/A., em face da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 11ª Vara da Comarca de
São Luis, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela Antecipada nº. 8837-06.2014.8.10.0000, ajuizada por TEREZA KALINE COSTA DE
OLIVEIRA.
Colhe-se dos autos que a autora ajuizou a citada ação requerendo compelir o plano de saúde requerido a autorizar sua internação imediata, no Hospital São
Domingos ou em qualquer outro onde haja leitos disponíveis, bem como cobrir todos os custos imprescindíveis ao seu tratamento.
O MM Juiz de primeiro grau proferiu decisão (fls. 29/32), deferindo a liminar pleiteada, determinou ao requerido que autorizasse, no prazo máximo de 01 (uma)
hora, a internação da autora, cobrindo todas as respectivas despesas médicas, sob pena de multa diária de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Inconformado com a decisão, o agravante interpôs o presente agravo, sustentando, preliminarmente, o cabimento do agravo na forma de instrumento.
No mérito, alega a necessidade de ampliação do prazo para cumprimento da obrigação e redução da multa diária, em razão da violação aos arts. 273 e 461,
caput, §1º e 6º do CPC.
Afirma que a decisão viola o princípio da razoabilidade, pois o prazo para cumprimento é exíguo, restando desvirtuado o objeto da demanda, pois a agravada,
certamente, passou a ter enorme interesse no não cumprimento da decisão, visto que o crédito proveniente da multa tornou-se mais compensador do que o
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Edição nº 187/2014
Página 117 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
objeto da causa.
Assevera que o juízo de primeiro grau determinou o cumprimento no máximo em 1h, em evidente afronta aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
Aduz que a concessão do efeito suspensivo é imperiosa, em razão do valor elevado da multa arbitrada.
Ao final pleiteia a concessão do efeito suspensivo e, no mérito, o conhecimento e provimento do agravo.
O agravante juntou os documentos de fls. 14/73.
Vieram-me conclusos.
É o relatório. Decido.
De início, entendo que é caso de aplicação do art. 557[1], do CPC, que autoriza o relator a negar seguimento ao recurso manifestamente inadmissível, senão
vejamos as razões abaixo:
Analisando os autos, observo que o agravo não preenche os requisitos estabelecidos pelo art. 525, I do Código de Processo Civil, senão vejamos:
Art. 525. A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do
agravado.
(...)
O artigo 525, inciso I, do CPC estabelece como documento obrigatório a compor o instrumento do Agravo, a certidão de intimação, porém, a mesma não foi
juntada no presente agravo no momento da interposição, nem mesmo outro documento que pudesse substituí-la, ou seja, cópia oficial do Diário Oficial ou do
termo de juntada do mandado de intimação/citação.
O único documento que, segundo o agravante, faria as vezes de certidão de intimação seria o anexado às fls. 69, que se trata de uma cópia do mandado de
citação e intimação do recorrente. Porém, tal documento não se presta a substituir a certidão exigida pelo artigo 525, I, do CPC, quando inexiste comprovação
da data de sua juntada aos autos. Verifico também que, às fls. 78, a agravante acostou a referida certidão, o que não se admite, por ocorrência de preclusão
consumativa. Desta forma, não dúvida em admitir a ausência de documento que comprove a tempestividade do recurso, importando em sua inadmissão
precoce. No mesmo sentido é o entendimento do TJMA, in verbis:
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. MANDADO DE INTIMAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DA DATA DE JUNTADA AOS AUTOS. RECURSO NÃO CONHECIDO. I. A certidão de intimação é peça obrigatória a compor o instrumento de
Agravo,e sua ausência acarreta, inexoravelmente, o não conhecimento do recurso, ante a falta de regularidade formal. II. O mandado de intimação não se presta
a substituir a certidão exigida pelo artigo 525, I, do CPC, quando inexiste comprovação da data de sua juntada aos autos. III. Agravo não conhecido. (TJ/MA.
Agravo de Instrumento nº. 39156/2009. Relatora Desembargadora Maria das Graças de Castro Duarte Mendes. 10/03/2010).
À vista dos documentos adunados pelo agravante, tenho que o recurso carece do requisito de regularidade formal, pois nos autos não consta a necessária
Certidão de Intimação da decisão agravada.
Ausente, portanto, peça obrigatória para a interposição do presente recurso - da qual depende para que tenha regularidade formal e, portanto para que seja
conhecido -, a inadmissibilidade do presente Agravo é medida que se impõe, a teor do que consta do artigo 557, da Lei Adjetiva Civil. Ante ao exposto, e de
acordo com o art. 557 do CPC, julgo pelo não conhecimento do presente Agravo de Instrumento. Publique-se. Intime-se.
[1]Art.557- O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência
dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. (Alterado pela L-009.756-1998)
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FUNDAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS. PRESTADORA DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-
HOSPITALAR. PLANO DE SAÚDE. INCIDÊNCIA DO CDC. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 321 DO STJ. RECUSA NO FORNECIMENTO DE
PROCEDIMENTO MÉDICO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO. RAZOABILIADDE E
PROPORCIONALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. APELO IMPROVIDO.
I - Para fins de aplicação do CDC, o reconhecimento de uma pessoa jurídica como fornecedora de serviços atende a critérios objetivos, sendo
irrelevante sua natureza jurídica e até mesmo o fato de se tratar de uma sociedade civil sem fins lucrativos, bastando que desempenhe atividade
mediante remuneração.
II - Verifico que foi indevida e ilegal a recusa do plano de saúde apelante em autorizar o procedimento médico prescrito, e entendo que tal negativa
gera abalos psíquicos e angústia à apelada, que já se encontra fragilizada pela doença que a acomete. Assim sendo, causou à recorrida danos da
seara moral, passível de indenização, conforme o que preceitua os arts. 186 e 927 do Código Civil
III - O quantum indenizatório arbitrado pelo Magistrado a quo está de acordo com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade que se
espera.
IV - Honorários advocatícios mantidos, pois de acordo com o art. 20, § 3º do Código de Processo Civil.
V - Apelo improvido.
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta contra sentença prolatada pelo MM Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Rosário - MA, nos autos da Ação
Declaratória de Obrigação de Fazer c/ Pedido de Antecipação de Tutela de nº 1507/2012, proposta por ZILDA LIMA MARTINS SOUSA, em desfavor de GEAP
- FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL.
Colhe-se dos autos que a autora ajuizou a referida ação, requerendo, em sede de antecipação de tutela, a autorização para procedimento prescrito pelo médico
que a assistia.
O MM juiz, às fls.97/99v, confirmando a antecipação da tutela concedida às fls. 21/22v, julgou procedente o pedido inicial, condenando a operadora de saúde
GEAPSão Luís à cobertura de todos os gastos referentes à cirurgia reparadora realizada pela autora, bem como ao pagamento de R$ 20.000,00 (vinte mil reais)
a titulo de danos morais.
O decisum consignou, ainda, o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios na base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.
Inconformado, o requerido recorreu.
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Em suas razões recursais, às fls. 104/120, o apelante aduz, em suma, que o magistrado analisou superficialmente, ao julgar que houve falha na prestação do
serviço, o que entende não prosperar, por ter o GEAP cumprido sua obrigação antes do ajuizamento do feito.
Defende a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor por não se tratar, a GEAP, de fornecedora ou empresa que vise lucro, sendo uma operadora de
saúde na modalidade autogestão, assim como afirma que a apelada não é uma consumidora, mas uma co-gestora, não estando a relação jurídica enquadrada
no referido CDC.
Argumenta que recebeu, em 16/10/2012, a solicitação dos procedimentos a serem realizados na apelada, o que foi autorizado, mas que, o médico assistente
desta requereu a autorização de outro procedimento, a saber, "TENOTOMIA DA PORÇÃO LONGA DE BÍCEPS", sem justificar a necessidade, e que, se
tivessem sido enviados os respectivos exames e laudos, o procedimento teria sido autorizado.
Arguindo a existência de urgência/emergência do procedimento, a apelante alega que, se assim o fosse, o médico da apelada deveria ter realizado
imediatamente, sem qualquer anuncia da GEAP.
Reclamada condenação por danos morais, sob o argumento de não haver provas robustas acerca dos supostos danos experimentados pela apelada, tendo esta
aludido ter sofrido constrangimentos, raiva, sem, contudo, provar o alegado, sentimentos esses que entende serem insuscetíveis de causar dano moral, e, do
contrário, requer a redução do quantum arbitrado.
Rejeita o percentual de honorários advocatícios, requerendo sejam minorados para 10% (dez por cento), acaso não seja reformada a sentença.
Por fim, requer o conhecimento e provimento do presente recurso de Apelação, para reformar a sentença recorrida e julgar improcedentes os pedidos da inicial.
Se outro for o entendimento, que seja reduzido o dano moral arbitrado.
A apelada não apresentou Contrarrazões, conforme certidão de fls. 127v.
A Procuradoria-Geral de Justiça não opinou sobre o mérito, por entender ausente o interesse ministerial (fls.134/136).
É o relatório. DECIDO.
Presentes os requisitos, conheço da presente Apelação e passo a examinar as razões apresentadas.
Nocaso em tela, deve ser aplicada a regra do art. 557[1], do CPC, que autoriza o Relator a negar provimento ao recurso quando a decisão está de acordo com o
entendimento de Tribunal Superior.
Aquestão central deste Apelo versa exclusivamente sobre a existência ou não de responsabilidade do apelante a ensejar o dano moral à apelada, em virtude da
negativa de autorização de procedimento médico.
Primeiramente, entendo que devem ser aplicadas ao caso as regras do CDC, mesmo envolvendo planos de saúde, ponderando com a legislação específica.
O Colendo STJ já sumulou o entendimento pelo qual aos planos de saúde se aplicam as regras do CDC. Eis o teor do enunciado:
"Súmula n.º 469. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde."
Sendo assim, o usuário de plano de saúde sempre terá em seu favor as normas de proteção consumeristas, mormente em face da natureza dos contratos
firmados com as seguradoras.
O fato de a empresa apelante não visar lucro, não exime o apelante da responsabilidade em indenizar quando este comete ato ilícito.
Acerca desta acepção, assim acordou esta E. Corte. In verbis:
CONSUMIDOR, CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. OBRIGAÇÃO DE FAZER, DANOS MORAIS E MATERIAIS. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. AUTOGESTÃO.
INCIDÊNCIA DO CDC. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 321 DO STJ. BOA-FÉ OBJETIVA. NEGATIVA DE COBERTURA. EMERGÊNCIA. RISCO DE LESÃO
IRREPARÁVEL. TRATAMENTO. TERAPIA FOTODINÂMICA. DANOS MORAIS DEVIDOS. FIXAÇÃO. RAZOABILIDADE. REEMBOLSO. MANUTENÇÃO.
REPETIÇÃO DO INDÉBITO. IMPOSSIBILIDADE. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
1. A personalidade jurídica da GEAP não é determinante para excluí-la da definição de fornecedora de serviços, devendo observar aos preceitos
contidosna Lei nº 9.656/98, que regula os planos e seguros privados de assistência à saúde. Esta, por sua vez, não afasta a incidência das normas de
proteção ao consumidor nas hipóteses em que ficar caracterizada a relação de consumo, até porque o alicerce das obrigações sinalagmáticas, como
a dos autos, é a boa-fé objetiva. Inteligência da Súmula nº 321 do STJ;
(...)
5. Apelo conhecido e parcialmente provido. Unanimidade.
(TJMA. Acórdão n.º 111.405/2012. 4ª Câm. Cível. Rela. Desa. Anildes de Jesus Bernardes Chaves Cruz. D.J. 07/02/2012).(grifei)
APELAÇÃO CÍVEL. ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS PRESTADORA DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR. PLANO DE SAÚDE.
INTERNAÇÃO DE EMERGÊNCIA. RECUSA NO ATENDIMENTO. NÃO APLICAÇÃO DAS CLÁUSULAS DE CARÊNCIA. DANOS MATERIAIS E MORAIS
CONFIGURADOS.
I - Para fins de aplicação do CDC, o reconhecimento de uma pessoa jurídica como fornecedora de serviços atende a critérios objetivos, sendo
irrelevante sua natureza jurídica e até mesmo o fato de se tratar de uma sociedade civil sem fins lucrativos, bastando que desempenhe atividade
mediante remuneração. (grifei)
(...)
(TJMA. Acórdão n.º 85.890/2009. 1ª Câm. Cível. Rel. Des. Jorge Rachid Mubárack Maluf. D.J. 08/10/2009).
Quanto ao mérito, cumpre salientar que o sistema de saúde pública nos dias atuais carece de investimentos, não fornecendo, na maioria das vezes, um
atendimento rápido, conveniente ou o melhor tratamento para suas moléstias, razão pela qual as pessoas contratam um plano de saúde, com o intuito de se
livrar de tal penúria.
É de se supor que a apelada contratou com o apelante serviço de plano de saúde exatamente para obter um melhor atendimento médico, e por consequência,
melhor qualidade de vida, pagando em dia suas prestações e esperando receber a contraprestação devida.
No presente caso, verifico que o médico da apelada requereu a realização do procedimento "Tenotonia do bíceps", sendo tal solicitação negada pelo plano de
saúde, sob o argumento de que não houve justificativa médica.
Contudo, consta dos autos, às fls. 18 e 19, a prescrição médica e a respectiva justificativa, ambas subscritas pelo Dr. Aloísio Rosado Filho, o que entendo ser
suficientepara analisar a necessidade da apelada se submeter ao procedimento indicado, haja vista que o médico não o requereria se não restasse comprovada
a sua eficácia ao tratamento de saúde da paciente.
No caso em comento, vejo que há um desequilíbrio contratual, uma vez que ao segurado cabe o pagamento integral dos valores das prestações avençadas no
contrato. Por outro lado, as prestadoras de plano de saúde impõem várias restrições quando o segurado necessita de algum tratamento ou insumo de maior
valor, bem como de melhor qualidade.
Dessemodo, entendo que houve um abuso cometido pelo plano de saúde, já que lhe competia apenas autorizar e custear o tratamento requerido pelo médico da
apelada, e não se valer de justificativas infundadas para negá-lo.
Verifico que foi indevida e ilegal a recusa do plano de saúde apelante em autorizar o procedimento médico prescrito, e entendo que tal negativa gera abalos
psíquicos e angústia à apelada, que já se encontra fragilizada pela doença que a acomete. Assim sendo, causou à recorrida danos da seara moral, passível de
indenização, conforme o que preceitua os arts. 186[2] e 927[3] do Código Civil. Nos contratos de plano de saúde, a boa-fé objetiva garante ao usuário a
prestação do serviço médico-assistencial mediante a contraprestação do consumidor, que é o pagamento das mensalidades em dia.
Sendo assim, não é possível afastar a obrigação da empresa apelante em autorizar um procedimento médico quando o consumidor mais precisa.
O art. 6º, inciso IV do CDC, assim preceitua:
Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:
(...)
IV - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
O C. STJ tem entendimento no que concerne à configuração de danos morais quando da negativa indevida de atendimento médico pelos planos de saúde.
Vejamos:
CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. NEGATIVA ILEGAL DE COBERTURA, PELO PLANO
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Edição nº 187/2014
Página 119 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DE SAÚDE, A ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA. CONFIGURAÇÃO DE DANOS MORAIS.
- Na esteira de diversos precedentes do STJ, verifica-se que a recusa indevida à cobertura médica pleiteada pelo segurado é causa de danos morais, pois
agrava a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito daquele.
Recurso especial provido."
(REsp 907.718/ES, Rel.: Min. Nancy Andrighi, 3ª Turma, julgado em 07/10/2008, DJe DE 20/10/2008).
Esta E. Corte já teve a oportunidade de declarar a configuração de danos morais quando os planos de saúde recusam indevidamente o atendimento aos seus
beneficiários. Vejamos:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. COBERTURA. RECUSA INJUSTIFICADA. DANO MORAL. EXISTÊNCIA.
APLICAÇÃO DO DIREITO
á Espécie. 1. A recusa indevida à cobertura pleiteada pelo segurado é causa de danos morais, pois agrava a sua situação de aflição psicológica e de angústia
no espírito. 2. Cuidando-se de assistência à saúde, a autonomia da vontade é limitada e regulada por lei federal, que estabelece os parâmetros e condições
mínimas a serem observadas por todo e qualquer plano de saúde, exatamente para resguardar o direito à vida, à saúde e ao bom tratamento físico e mental do
indivíduo, bens indisponíveis e de relevância. 3. Apelação conhecida e improvida, para manter sentença de base.
(TJMA. APELAÇÃO CÍVEL N.º 7615-68.2012.8.10.0001(0385042013)
5ª Câmara Cível. Rel. Des. Ricardo Duailibe. J. 14/10/2013). [grifei]
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PLANO DE SAÚDE. RECUSA INDEVIDA DE ATENDIMENTO MÉDICO.
BEM JURÍDICO TUTELADO. SAÚDE. CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS. TRANSTORNOS E ANGÚSTIA QUE SUPERAM OS MEROS
ABORRECIMENTOS COTIDIANOS. HIPOSSUFICIÊNCIA DO CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. REFORMA QUE SE IMPÕE.
I- A condenação por danos morais deve considerar a angústia e os transtornos oriundos de indevida recusa de atendimento médico contratado junto à
concessionária de plano de saúde, sendo que a recusa indevida não pode ser considerada como simples aborrecimento do cotidiano, mormente quando não há
parcelas devidas pelo beneficiário a quem se negou o atendimento oportuno.
II- A concessionária do plano de saúde deve reparar os danos materiais, ressarcir os apelantes nos gastos com atendimento médico que deveria ser arcados
pela mesma.
(...)
VIII- Apelo conhecido e parcialmente provido.
(TJMA. Acórdão n.º 126.490/2013. 4ª Câmara Cível. Rel. Redesignado Des. Raimundo José Barros de Sousa. D.J. 19/03/2013).
Restando,portanto, configurada, na espécie, a conduta ilícita, o nexo causal e o resultado danoso, é clara a responsabilidade do apelante contida na regra do art.
14[4], do CDC.
No que se refere ao quantum arbitrado a titulo de danos morais, concordo com o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), arbitrado pelo Magistrado de base, por
entenderque está de acordo com os padrões de razoabilidade e proporcionalidade, o que é suficiente para cumprir o objetivo punitivo-pedagógico que se espera
da indenização, sem gerar enriquecimento à apelada.
Quanto aos honorários advocatícios, mantenho o percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor total da condenação arbitrado pelo Juízo de base, por
considerá-lo condizente com o art. 20, § 3º do Código de Processo Civil.
Diante do exposto, conheço do Recurso e, no mérito, nego-lhe provimento, mantendo incólume a r. sentença de base.
[1]CPC. Art.557- O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. (Alterado pela L-009.756-1998).
[2] Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito
[3]Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
[4]CDC. Art. 14 - O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
EMENTA
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO. DESCUMPRIMENTO AO ART. 525, INCISO I DO CPC.
RECURSO NÃO CONHECIDO.
I - No caso, não foi trazida aos autos a certidão de intimação da decisão agravada, descumprindo ao que preconiza o art. 525, inciso I do CPC.
II - A tempestividade do recurso de Agravo pode ser auferida pela data da Carta de Intimação/Citação, porém a mesma deve vir acompanhada com a
datade sua juntada nos autos, pois é a partir desse ato que se contabiliza os prazos legais. Mediante a ausência de demonstração da data da juntada,
impossível auferir a tempestividade do presente recurso.
III - Mediante a falta de comprovação da tempestividade do recurso, o mesmo não merece ser conhecido.
DECISÃO
Trata-sede Agravo de Instrumento, interposto por ROSANGELA CARNEIRO DA SILVA DINIZ, em face da decisão do MM. Juiz de Direito da 6ª Vara da Família
da Comarca de São Luís que, nos autos da Ação de Alimentos com Pedido de Alimentos Provisórios n.º 34.961/2014, proposta por VALDERES GOMES DOS
SANTOS, ora Agravada, fixou alimentos provisórios em favor da Agravada, a serem pagos pela ora Agravante, no valor equivalente a 05 (cinco) salários
mínimos, devendo ser pagos até o dia 30 (trinta) de cada mês.
Em suas razões, aduz a Agravante que todos os filhos da Agravada trabalham e tem condições financeiras de ajudar a mãe, e pelo art. 12 do Estatuto do Idoso,
o demandante tem o direito de optar entre os devedores a quem demandar, porém não pode servir de condão para afastar totalmente a responsabilidade dos
demais filhos.
Afirma que a Agravante e seu cônjuge são sócios na empresa em que trabalham e percebem juntos, em média, o valor de R$ 4.275,00 (dois mil duzentos e
setenta e cinco reais) ao mês, ao contrário da Agravada que aufere mensalmente uma pensão, além de ter dinheiro decorrente da venda de seus imóveis.
Argumenta que o valor fixado pelo Magistrado de base, no valor de R$ 3.620,00 (três mil seiscentos e vinte reais) excede a renda mensal da Agravante, sendo
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Edição nº 187/2014
Página 120 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
inviável a prestação de alimentos nessas condições, sendo mais razoável a fixação de alimentos na proporção de 30% (trinta por cento) do que percebe
mensalmente, ou seja, o valor de R$ 641,00 (seiscentos e quarenta e um reais).
Aduz que a decisão agravada causará à Agravante lesão grave e difícil reparação, caso que será admitida a sua interposição por instrumento, devendo ser
aplicado ao mesmo efeito suspensivo.
Ao final, requer a concessão de efeito suspensivo à decisão agravada e, no mérito, o integral provimento do presente recurso, para que o valor dos alimentos a
serem fixados passem a ser de acordo com a verdadeira renda da Agravante, ou seja, 30% (trinta por cento) que percebe mensalmente.
Juntou documentos às fls. 13/89.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Passo a decidir.
Verifico de antemão que o presente Agravo não merece ser conhecido, posto que ausente um dos pressupostos recursais de admissibilidade.
Cumpre analisar o que o art. 525 do CPC preconiza. In verbis:
Art. 525. A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e
do agravado;
II - facultativamente, com outras peças que o agravante entender úteis.
Compulsando os autos, verifico que o Agravante, ao interpor o presente Agravo, deixou de trazer ao processo a certidão exarada pela Secretaria Judicial
certificando a data da sua intimação.
Tal documento é necessário para a averiguação, por parte desta Corte, de um dos requisitos de admissibilidade do recurso, qual seja, a tempestividade.
Esta E. Corte possui entendimento neste sentido. Vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AUSÊNCIA CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISAO AGRAVADA. PRESSUPOSTO DE
ADMISSIBILIDADE. CABIMENTO RECURSAL. REGIMENTAL CONHECIDO E IMPROVIDO.
I - Em sede de regimental, quando os argumentos trazidos à apreciação se denotam divergentes ao preceito legal que rege a espécie, não há falar em
reconsideração.
II - A deficiência na juntada da certidão de intimação da decisão agravada impede o conhecimento do agravo em razão do óbice inscrito no art. 525, inciso I, do
CPC.(grifei)
III - agravo não provido.
(TJMA. Acórdão n.º 110.610/2012. 1ª Câmara Cível. Rela. Desa. Raimunda Santos Bezerra. D.J. 19/01/2012).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA. CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO.
I - É ônus do agravante instruir adequadamente o agravo, apresentando as peças obrigatórias. No caso, não foi trazida a certidão de intimação da decisão
agravada, que só poderia ser dispensada na hipótese de recurso manifestamente tempestivo, situação que não se configurou no caso concreto. (TJMA, Ag. Inst.
n.º 43/2008. 1ª Câmara Cível. Rel. Des. Jorga Rachid Mubárack Maluf. D.J. 06/10/2009).
Além disso, cumpre salientar que a Carta de Intimação/Citação é documento que pode auferir a tempestividade do Agravo. Ocorre que a carta juntada às fls. 46,
apesarde estar consignado que a mesma tomou ciência dia 22/09/2014, não está acompanhada da data da juntada do mesmo aos autos, pois, como é cediço, o
prazo começa a ser contabilizado a partir desse ato.
Ante ao exposto, e de acordo com o art. 557 do CPC, não conheço do Agravo por faltar-lhe um dos requisitos para sua admissibilidade.
Publique-se. Intimem-se.
MENTA
REEXAME NECESSÁRIO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. PRELIMINAR REJEITADA. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE TRATAMENTO MÉDICO
HOSPITALAR À MENOR. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO. ARTIGOS 23, II E 196, CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
PRECEDENTES. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. APLICABILIDADE. RESERVA DO POSSÍVEL. INAPLICABILIDADE. REMESSA
IMPROVIDA.
I. Rejeito a preliminar suscitada pelo requerido, de ilegitimidade passiva, uma vez que se trata de obrigação solidária dos entes federados, consoante
dispõeo art. 23, II, da Carta Política, podendo a autora optar pelo ajuizamento da ação contra qualquer um dos deles, motivo pelo qual também rejeito
o chamamento da União e do Estado do Maranhão para integrarem à lide.
II. A saúde, direito social, é dever do Estado e como tal, deve ser prestada por meio de políticas públicas efetivas, consoante o disposto nos arts. 6º e
196 da Constituição Federal, pelo que não pode o Requerido esquivar-se de seu dever constitucional.
III. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/90), em seu art. 7º, garante-lhes o direito à vida e à saúde, e no art. 11, §1º e § 2º, assegura
atendimento integral às crianças, e o direito a receberem gratuitamente o que for necessário ao tratamento médico-hospitalar.
IV.Não merece prosperar a alegação do Princípio da Reserva do Possível como óbice ao direito reivindicado na ação de base, pois, em se tratando da
adoçãode medidas que visam resguardar o direito à vida e à saúde, a análise do pleito não deve ser baseada, pura e simplesmente, em aspectos frios
e atinentes à suposta indisponibilidade orçamentária do requerido para custear as despesas do tratamento médico indispensável ao bem estar da
requerente.
V. REMESSA IMPROVIDA
DECISÃO
O Eminente Juiz de Direito da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de São Luís/MA remeteu a este Egrégio Tribunal, para o Reexame Necessário, a
sentença por ele prolatada nos autos da Ação Cominatória com pedido de tutela antecipada n.º 189-02/2012, promovida por M E DO N F representada por sua
genitora LILIANE DO NASCIMENTO contra o Município de São Luís.
O magistrado de base julgou procedente o pedido inicial para, mantendo os efeitos da liminar conferida às fls. 27/32, determinar ao município que custeie
integralmente o tratamento médico-hospitalar da criança, via SUS, com atendimento imediato no Centro de Olhos desta cidade, às expensas do SUS, no prazo
de vinte e quatro horas, sob pena de prisão do diretor do referido estabelecimento médico, e multa diária no valor de R$ 1.000,00(um mil reais).
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Edição nº 187/2014
Página 121 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Na exordial, a requerente sustentou ter sofrido um corte no olho em virtude de acidente doméstico ocorrido com um copo de vidro.
Aduz que, em razão do ocorrido, sua família, que é pobre, despendeu grande esforço financeiro para trazê-la a São Luís e que foi encaminhada ao Centro de
Olhos, conveniado com o SUS.
Informaque fez a cirurgia, em 31/08/2011, em virtude da qual permaneceu com pontos no olho, os quais deveriam ser retirados em três ou quatro meses, o que,
até o momento, não ocorreu, não obstante o sacrifício financeiro da família, que se deslocou, por seis vezes, a esta cidade, para tal mister.
Reclamando de muitas dores e incômodo no olho direito, requereu a antecipação da tutela para que o munícipio determine a data e local conveniado onde se
dará a retirada dos respectivos pontos.
Aantecipação de tutela foi concedida às fls. 27/32, para determinar que o município requerido custeasse integralmente o tratamento médico-hospitalar da criança
Maria Stella, via SUS, com atendimento imediato no Centro de Olhos e imposição de multa diária, em caso de descumprimento.
Em sede de contestação, às fls. 56/63, o requerido suscitou, preliminarmente, ilegitimidade passiva, por entender que é parte legitima o Município de Agua Doce
do Maranhão, onde a requerente reside, e que eventual responsabilidade é deste município e do Estado do Maranhão, sendo, este último, o responsável pelo
tratamento de pacientes que residem em outros municípios, pois detém e recebe aportes financeiros para o Tratamento Fora do Domicilio (TFD).
Chama ao processo, a União e o Estado do Maranhão, sob o argumento de que é competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios o
zelo e o trato da saúde e assistência pública.
Pugna pela suspensão do feito, com a remessa dos autos à Justiça Federal para que tramite no órgão jurisdicional competente.
Registra que todas as despesas e receitas devem estar inclusas no orçamento, sendo defeso assumir ou realizar gastos que excedam os créditos orçamentários.
Invoca a Lei de Responsabilidade Fiscal, para defender a tese de que é vedada a criação de despesa sem a correspondente despesa, e ao final, requer a total
improcedência do pedido.
A D. Procuradoria Geral de Justiça, em parecer do Dr. Joaquim Henrique de Carvalho Lobato, manifestou-se pelo conhecimento e improvimento da presente
remessa, mantendo-se incólume o decisum reexaminado, conforme fls. 91/93.
É o relatório.
DECIDO
Presentes os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, deve a presente remessa ser conhecida.
Entendo que é caso de julgamento monocrático na forma do art. 557, do CPC.
Inicialmente, rejeito a preliminar suscitada pelo requerido, de ilegitimidade passiva. Isso porque se trata de obrigação solidária dos entes federados, consoante
dispõeo art. 23, II da Carta Política, podendo a autora optar pelo ajuizamento da ação contra qualquer um deles, motivo pelo qual também rejeito o chamamento
da União e do Estado do Maranhão para integrarem à lide.
Anota-se, sobre a temática em referência, que este Egrégio Tribunal de Justiça do Maranhão já possui entendimento consolidado, conforme se depreende dos
arestos que seguem:
"APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. TRATAMENTO. responsabilidade solidária de todos os entes da federação.
artigos 23, II e 196, constituição federal. Precedentes. IRRELEVÂNCIA DE O PROCEDIMENTO NÃO ESTAR PREVISTO EM LISTA. JURISPRUDÊNCIA
PACIFICADA. RESERVA DO POSSÍVEL. INAPLICABILIDADE. ASTREINTES. REDUÇÃO QUANTUM. POSSIBILIDADE. 1 - Comprovada a necessidade de
fornecimento de medicação e tratamento médico, bem como a carência financeira para custeá-la, é dever do ente público o fornecimento, garantindo
ascondições de saúde e sobrevivência dignas, com amparo nos artigos 196 e 197 da Constituição Federal. 2 - De acordo com firme orientação do STF
e do STJ, o direito à saúde é dever do Estado, lato sensu considerado, a ser garantido modo indistinto por todos os entes da federação - União,
Estados,DF e Municípios -, forte nos artigos 23, II e 196 da constituição federal, sendo irrelevante, no mais, a circunstância do procedimento não integrar a lista
de competência do ente estatal demandado. 3 - É inegável a preponderância do direito à saúde, assegurado pela Constituição Federal, frente ao princípio da
reserva do possível, cuja aplicação, tem sido relativizada pelo Supremo Tribunal Federal, em situações como a dos autos. 4 - A alegada insuficiência de verba
orçamentária, a par de ceder ante a prevalência do direito à saúde, assegurado pelo art. 196, CF/88, não restou comprovada nos autos. (...) 6 - Apelo conhecido
e improvido." (Ap. Civ.9452013, Terceira Câmara Cível do TJMA, Rel. Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto, julgado em 14/02/2013, DJe 26/02/2013). (Sem
grifo no original)
"CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS ESSENCIAIS À
COMPREENSÃO DA CONTROVÉRSIA. REJEIÇÃO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS A PACIENTE COM LESÃO MEDULAR. DEVER DO ESTADO.
DIREITO À SAÚDE. GARANTIA CONSTITUCIONAL. BEM JURÍDICO TUTELADO EM PRIMEIRO PLANO. INAPLICABILIDADE DA CLÁUSULA DA RESERVA
DO POSSÍVEL. GARANTIA DO MÍNIMO EXISTENCIAL. TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE ÓBICE À SUA
CONCESSÃO. LIMINAR SATISFATIVA. REQUISITOS AUTORIZADORES DA MEDIDA DEMONSTRADOS. FIXAÇÃO DE ASTREINTES COMO MEIO DE
ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DO COMANDO JUDICIAL. VALOR NÃO EXCESSIVO. INCIDÊNCIA CONDICIONADA AO DESCUMPRIMENTO. PRAZO
PARA O FORNECIMENTO DOS MEDICAMENTOS. COMPLEXIDADE DA MÁQUINA ESTATAL. AMPLIAÇÃO DO PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DA
DECISÃO.OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. I. (...) II. É dever do Estado, previsto no art. 196 e seguintes
da Constituição Federal, assegurar a saúde do cidadão, garantindo-lhe meios adequados de acesso ao tratamento médico, fornecendo-lhe, inclusive,
acaso necessário, medicamentos essenciais à sua sobrevivência. III. Comprovada a imprescindibilidade dos medicamentos prescritos, cuja aquisição é
impossível ao cidadão ante o seu elevado custo, mostra-se razoável a decisão que transfere o ônus do fornecimento ao Estado, principalmente quando o
paciente já está sob os cuidados da rede pública de saúde. IV. A efetividade do direito à saúde não pode depender da viabilidade orçamentária, sendo, pois,
inaplicável a cláusula da reserva do possível quando se pretende assegurar o mínimo existencial por meio da tutela jurisdicional. (...) VIII. O prazo de 03 (três)
dias para o fornecimento de medicamentos e materiais hospitalares ao cidadão mostra-se irrazoável, sabido que o ente público, mercê da burocracia que o
atormenta, não tem como desincumbir-se dessa tarefa em espaço de tempo tão curto. IX. Agravo de instrumento conhecido e parcialmente provido." (Agr.
303102011, Quarta Câmara Cível do TJMA, Rel. Des. Jaime Ferreira de Araújo, julgado em 24/04/2012, DJe 18/05/2012) (Sem grifo no original)
No mérito, o cerne da questão a ser analisada na presente remessa trata do dever do município de São Luis de fornecer o tratamento adequado à saúde da
paciente, ora requerente.
A matéria ora posta em análise envolve a garantia fundamental da preservação da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF), o que impõe seja a questão
tratada em sede de direitos fundamentais, e, como tal, tem supremacia sobre qualquer outro valor.
Comefeito, a saúde, direito social, é dever do Estado e sendo assim, deve ser prestada por meio de políticas públicas efetivas, consoante o que dispõem os arts.
6º e 196 da Constituição Federal, pelo que não pode o Requerido esquivar-se de seu dever constitucional, in verbis:
_
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Nesse sentir, compete ao Estado fornecer os meios adequados ao tratamento de pessoa doente e hipossuficiente, em respeito aos direitos basilares à vida e à
saúde. Logo, deve prevalecer a primazia da proteção integral e o princípio da prioridade absoluta (art. 227 da CF).
Por essa razão, entendo que o dever do município não se restringe apenas a organizar políticas públicas que visem a combater ou prevenir a população da
propagação de doenças, mas também o atendimento individual do paciente, como é o caso da requerente, a qual necessitava de atendimento oftalmológico
imediato, não tendo como custeá-lo em hospital particular.
Na mesma linha de raciocínio, confiram-se os seguintes julgados deste Tribunal,in verbis:
CONSTITUCIONAL E Processual Civil. Remessa NECESSÁRIA. TRATAMENTO MÉDICO-HOSPITALAR. DIABETES. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO
ESTADO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Irretocável é a sentença que reconhece o direito à saúde como direito fundamental, determinando à Fazenda Pública o
custeiode aplicação de insulina de que necessita a autora (diabética), sem condições de provê-lo, considerando que o cumprimento do princípio da dignidade da
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pessoa humana deve reduzir os efeitos dos princípios da supremacia do interesse público e da reserva legal. 2. Remessa conhecida e improvida.
(Remessa Necessária nº 13197.2013 Rel. Des. Jamil de Miranda Gedeon Neto j. 17.07.2013)
APELAÇÃO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMIDADE ATIVA DO PARQUET. FORNECIMENTO DE TRATAMENTO MÉDICO. DEVER DO ESTADO. DIREITO
À SAÚDE. ART. 196 DA CF/88. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DESTE SODALÍCIO. SÚMULA Nº 32 DA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL DO TJMA.
APLICAÇÃO. DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE. MANUTENÇÃO DO DECISUM. I. O Ministério Público tem legitimidade para pleitear em juízo direito
individual indisponível, ainda que em favor de pessoa determinada. Precedentes deste Tribunal e do STJ. II. A Constituição Federal estabelece, em seu art. 196,
que a saúde é direito de todos e dever do Estado, cabendo a este, portanto, resguardá-lo, sob pena de afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana. III.
"A negativa de fornecimento de medicamento de uso imprescindível, cuja ausência gera risco à vida ou grave risco à saúde da pessoa humana, é ato que
viola o dever do Estado de garantir a saúde de todos, imposto pela Constituição Federal (art. 196)." (Súmula n° 32 da 2ª Câm. Cív. deste Tribunal). IV. O
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/90), em seu art. 7º, preceitua o direito à vida e à saúde, e no art. 11, §1º e § 2º, garante atendimento integral
às crianças e o direito a receberem gratuitamente medicamentos, tratamento médico e outros recursos relativos a esses, de maneira que a criança atinja a mais
completa integração social possível e o maior desenvolvimento individual factível. V. Na espécie, o fornecimento de tratamento médico em unidade hospitalar
especializada sediada em outro Estado da federação é o meio adequado à garantia da saúde e vida do infante. VI. Remessa a que se nega provimento.
(Remessa Necessária nº 131724.2013 Rel. Des. Vicente de Paula Gomes de Castro j. 19.04.2013)
Como visto, não há dúvidas acerca do dever do município em providenciar o adequado tratamento de saúde da paciente, haja vista o interesse maior de garantir
o direito à saúde.
Ademais, a proteção à infância, em sentido amplo, é direito social amparado pelo art. 6º da Constituição Federal[1], de modo que a tutela às pessoas em
desenvolvimento desdobra-se em outras prescrições constitucionais específicas, notadamente, o art. 227[2], de modo que o constituinte confere às crianças e
adolescentes a titularidade de direitos fundamentais, bem como o status de pessoas em situação peculiar de desenvolvimento e determina que o Estado os
promova por meio de políticas públicas[3].
Por sua vez, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/90), em seu art. 7º[4], ampara-lhes o direito à vida e à saúde, e no art. 11, §1º e § 2º[5],
garante atendimento integral às crianças, portadoras de deficiência física ou não, e o direito a receberem gratuitamente o que for necessário ao tratamento
médico-hospitalar.
Desse modo, no caso dos autos, o deferimento do pedido materializa a tutela de direito fundamental, porquanto demonstrada a necessidade e a impossibilidade
de custeio por meios próprios, devendo quaisquer dos entes federativos se pautarem no espírito de solidariedade, a fim de permitirem o resguardo da saúde da
menor.
Não merece prosperar a alegação do Princípio da Reserva do Possível como óbice ao direito reivindicado na ação de base, pois, em se tratando da adoção de
medidas que visam resguardar o direito à vida e à saúde, a análise do pleito não deve ser baseada, pura e simplesmente, em aspectos frios e atinentes à
suposta indisponibilidade orçamentária do requerido para custear as despesas do tratamento médico indispensável ao bem estar da requerente.
Assim, entendo que a ausência de previsão no orçamento não deve ser empecilho para concessão do direito, pois prevalece o direito fundamental. Vejamos
decisão do STJ sobre o assunto:
ADMINISTRATIVO - CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS - POSSIBILIDADE EM CASOS EXCEPCIONAIS - DIREITO À SAÚDE -
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS - MANIFESTA NECESSIDADE - OBRIGAÇÃO DO PODER PÚBLICO - AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
SEPARAÇÃO DOS PODERES - NÃO OPONIBILIDADE DA RESERVA DO POSSÍVEL AO MÍNIMO EXISTENCIAL. 1. Não podem os direitos sociais ficar
condicionados à boa vontade do Administrador, sendo de fundamental importância que o Judiciário atue como órgão controlador da atividade administrativa.
Seria uma distorção pensar que o princípio da separação dos poderes, originalmente concebido com o escopo de garantia dos direitos fundamentais, pudesse
ser utilizado justamente como óbice à realização dos direitos sociais, igualmente fundamentais. 2. Tratando-se de direito fundamental, incluso no conceito de
mínimo existencial, inexistirá empecilho jurídico para que o Judiciário estabeleça a inclusão de determinada política pública nos planos orçamentários do ente
político,mormente quando não houver comprovação objetiva da incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal. 3. In casu, não há empecilho jurídico para
que a ação, que visa a assegurar o fornecimento de medicamentos, seja dirigida contra o município, tendo em vista a consolidada jurisprudência desta Corte, no
sentido de que "o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade solidária da União, Estados-membros e Municípios, de modo
que qualquer dessas entidades têm legitimidade ad causam para figurar no pólo passivo de demanda que objetiva a garantia do acesso à medicação para
pessoas desprovidas de recursos financeiros" (REsp 771.537/RJ, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJ 3.10.2005). Agravo regimental improvido.
(STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL nº 2009/0076691-2 - Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS)
Diante do exposto, e de acordo com o parecer ministerial, NEGO PROVIMENTO À PRESENTE REMESSA.
Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.
[1]Art.6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
[2]Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los
a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
[3]Rosato, Luciano Alves. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. 2. ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011. p. 73.
[4]Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
[5]Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e
igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento,
habilitação ou reabilitação.
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Edição nº 187/2014
Página 123 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Diante da juntada do comprovante de quitação do acordo celebrado entre as partes às fls. 229/230, o qual foi homologado por este
Relator às fls. 225/227, determinoretorno dos autos à Vara Cível de origem para as devidas providências atinentes ao
arquivamento do feito e baixa de seus registros na respectiva Distribuição.
Publique-se e Intime-se. Cumpra-se.
São Luís (MA), 03 de outubro de 2014
Desembargador RICARDO DUAILIBE
Relator
PAUTA DE JULGAMENTO
QUINTA CÂMARA CÍVEL
SERÃO JULGADOS PELA QUINTA CÂMARA CÍVEL, SEGUNDA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 2014, ÀS NOVE HORAS, OU
NÃO SE REALIZANDO, NAS SEGUNDAS-FEIRAS SUBSEQÜENTES OS SEGUINTES PROCESSOS:
1-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento NÚMERO PROCESSO N.º 0001799-
40.2014.8.10.0000 PROTOCOLO N.º 009551 / 2014 - SÃO LUÍS
AGRAVANTE: HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO
ADVOGADO(A): FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES
AGRAVADO: G A DE C PINHEIRO
ADVOGADO(A): HAROLDO GUIMARAES SOARES FILHO, GUSTAVO SAUÁIA DE
OLIVEIRA
RELATOR: Des. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE
___________________________
2-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento NÚMERO PROCESSO N.º 0003738-
55.2014.8.10.0000 PROTOCOLO N.º 021665 / 2014 - SÃO LUÍS
AGRAVANTE: SILVIANNI DO AMARAL RODRIGUES
ADVOGADO(A): LIANA CARLA VIEIRA BARBOSA, HENRY WALL GOMES FREITAS,
RAFAELE ARAUJO DA SILVA
AGRAVADO: BANCO BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO
RELATOR: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
___________________________
3-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento NÚMERO PROCESSO N.º 0002726-
06.2014.8.10.0000 PROTOCOLO N.º 015169 / 2014 - SÃO LUÍS
AGRAVANTE: BEN HUR COSTA MECKING
ADVOGADO(A): CAROLINE CERVEIRA VALOIS, KADMO PONTES
(1º AGRAVADO): MUNICIPIO DE SAO LUIS
ADVOGADO(A): AIRTON JOSÉ TAJRA FEITOSA
(2º AGRAVADO): ESTADO DO MARANHÃO
(3º AGRAVADO): IGOR COSTA MECKING
RELATOR: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
___________________________
4-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento NÚMERO PROCESSO N.º 0007719-
92.2014.8.10.0000 PROTOCOLO N.º 036301 / 2014 - AÇAILÂNDIA
AGRAVANTE: COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO - CEMAR
ADVOGADO(A): WERBRON GUIMARÃES LIMA
AGRAVADO: JOÃO RODRIGUES DA SILVA, LUIZA ALVES DA SILVA, NAIANE
SOARES DE SOUSA, E J S R MENOR IMPUBERE REPRESENTADO
POR SUA GENITORA NAIANE SOARES DE SOUSA, H V C S MENOR
IMPUBERE REPRESENTADA POR SUA GENITORA MARIA LUCINEIA
DE SOUSA COSTA
ADVOGADO(A): SILVIA MARIA DA COSTA GARCIA
RELATOR: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
___________________________
5-PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO | Recursos | Agravos | Agravo de Instrumento NÚMERO PROCESSO N.º 0008194-
48.2014.8.10.0000 PROTOCOLO N.º 039826 / 2014 - COROATÁ
AGRAVANTE: JULIANA ESTOLANO ROLIM
ADVOGADO(A): ANDRÉ FARIAS PEREIRA
AGRAVADO: MANOEL SANSAO DA SILVA FILHO
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ADVOGADO(A): FLABIO MARCELO BAIMA LIMA
RELATOR: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
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ADVOGADO(A): FLÁVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA, ANA PAULA GOMES
CORDEIRO
APELADO: TERESINHA DE J. C. VIEIRA, TERESINHA DE JESUS CRUZ VIEIRA
RELATOR: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
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APELADO: BANCO ITAUCARD S/A
ADVOGADO(A): WILSON MUTRAN BRANCO NETO, SUELEN GONÇALVES BIRINO
RELATOR: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
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RUY EDUARDO VILLAS BOAS SANTOS
APELADO: FABIANA CORREA MORAES
ADVOGADO(A): LUCIANA ANDREA BORRALHO DE ARAUJO DO ROSARIO, JOSE
BERILO DE FREITAS LEITE FILHO, PEDRO JARBAS DA SILVA
RELATOR: Des. RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA
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___________________________
ACÓRDÃO Nº 154624/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 008643-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0023355-71.2009.8.10.0001
APELANTE: LUCIANA MAIRA FERREIRA FIGUEIREDO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO)
DEFENSOR: ANTONIO AGNUS BOAVENTURA FILHO (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MARCELO HENRIQUE SILVA DINIZ
DEFENSOR (A): CLARICE VIANA BINDA (DEFENSORA PÚBLICA)
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Homicídio Qualificado. Pena. Atenuante. Redução abaixo do mínimo legal. Impossibilidade. Retificação. Necessidade.
I - Inapta a conduzir à redução da pena base aquém do mínimo, atenuante, por não integrativa do tipo, daí porque se lhe atribuída a terminologia
"circunstância" e, com isso, a se lhe retirar o caráter de causa de diminuição de pena. (Inteligência da Súmula 231 do Superior Tribunal de
Justiça).
II - Desse modo, ao constato de que dosada a pena com inobservância dos ditames legais, coerente, se lha retificar.
Recurso provido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em dar provimento ao apelo, com vistas a que retificada a pena imposta a Marcelo Henrique Silva Diniz, nos
termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154625/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N.º 026189-2012 - IMPERATRIZ-MA
Número Único: 0006964-55.2008.8.10.0040
1º APELANTE: WELLINGTON SILVA PEREIRA
ADVOGADO: LEONIDE SANTOS SOUSA SARAIVA
2º APELANTE: FERNANDO BATISTA FALCÃO
DEFENSORA: FRANCISCA FERREIRA DO MONTE NETA (DEFENSOR DATIVO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: FRANCISCO TEOMÁRIO SEREJO SILVA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Tentativa de roubo. Acervo. Suficiência. Absolvição. Desclassificação. Impossibilidade.***Pena. Observância dos
parâmetros legais. Constatação. Modificação. Inviabilidade.
I - Se o contexto probatório produzido se nos dão certeza de que concorrido os agentes para as se lhes atribuídas práticas de roubo, tem-se
desfalecida de sustentação fático jurídica a tese fundada na absolvição e desclassificação delitiva.
II - Ao constato de que coerentemente dosada a sanção corporal, ante a escorreita observância dos ditames legais, incoerente, o se lhe retificar.
Recursos improvidos. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154626/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 001961-2014 - TIMON-MA
Número Único: 0002083-04.2010.8.10.0060
APELANTE: RONALDO ALEXANDRE SOARES
DEFENSOR: CÍCERO SAMPAIO DE LACREDA (DEFENDOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
PROMOTOR: GILBERTO CÂMARA FRANÇA JÚNIOR
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
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Edição nº 187/2014
Página 129 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Penal. Apelação. Homicídio qualificado. Violação ao artigo 479 do Código de Processo Penal. Documento acostado aos autos. Nulidade.
Inconfiguração. Preliminar. Rejeição***Júri. Decisão. Pluralidade de teses. Acolhimento de uma. Compatibilidade com o acervo. Contrariedade à prova
dos autos. Inocorrência.***Pena. Exacerbação. Inverificação.
I-Não há que se falar em nulidade do julgamento, por violação ao artigo 479 do Código de Processo Penal, quando, pela acusação, realizado leitura de
documento já acostado aos autos. (Preliminar rejeitada)
II -Se, pelo Conselho de Sentença, acolhida versão compatível com o carreado acervo, inocorrente causa de nulidade, sobretudo, ao fulcro do
disposto no art. 593, III, "d", do Código de Processo Penal.
III -Ao constato de que coerentemente dosada a sanção corporal, ante a escorreita observância dos ditames legais, incoerente, o se lhe retificar.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, adequado em banca, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154627/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 997-2014 - SÃO LUIS-MA
Número Processo: 0020602-06.2007.8.10.0004
APELANTE: EDVAN DE JESUS FREITAS
ADVOGADA: PATRÍCIA PEREIRA GARCIA (DEFENSORA PÚBLICA ESTADUAL)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: ARNOLDO JORGE DE CASTRO FERREIRA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Homicídio culposo. Negligência. Dever de cuidado objetivo. Inobservância. Configuração. Responsabilidade penal. Condenação. Manutenção.
*** Pena privativa de liberdade. Fixação no patamar máximo. Ausência de fundamentação. Redimensionamento. Imposição.
I - Demonstrado o produzido acervo de que concorrido o agente de forma culposa para o resultado, induvidoso que imperativo o manutenir da
condenação, por patente a responsabilidade penal.
II - A fixação da reprimenda no máximo estabelecida pelo preceito secundário da norma requer fundamentação prudente e razoável.
Recurso a que se dar parcial provimento para que redimensionada a pena. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, adequado em banca, ao recurso, se lhe dar parcial provimento, com vistas a que tão-apenas redimensionada a
atribuída pena, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154629/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N.° 9040-2014 - PINHEIRO-MA
Número Processo: 0000422-77.2011.8.10.0052
APELANTE: DEUSDETE GOMES
ADVOGADOS: EVANDRO COSTA PEREIRA e WILLIAM VAGNER R. RIBEIRO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: ANTONIO DE PÁDUA LUZ
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Apelação. Tráfico ilícito de drogas. Configuração. Condenação. Manutenção. *** Pena aplicada acima do mínimo. Motivação. Demonstração.
Razoabilidade. *** Redutor previsto no § 4.º, do art. 33, da Lei n.º 11343/2006. Aplicação proporcional. *** Pena privativa. Substituição por restritivas de
direito. Não preenchimento de requisito objetivo.
I - Se suficiente o produzido acervo no amoldar da conduta do agente a qualquer uma das modalidades normativas insertas no art. 33, da Lei nº
11.343/2006, por certo que mantida a condenação nos exatos termos em que proferida.
II - Ainda que, acima do mínimo, fixadas as impostas reprimendas, que se lhas ter, nesse particular, merecedoras de manutenção, por suficientes e
adequadas à perpetrada conduta.
III - A manutenção da redução da pena em 1/6 (um sexto) pela incidência do § 4.º, do art. 33, da Lei n.º 11343/2006, ao apelante, se mostra razoável,
ante o fato de contra si pesar denúncias de que a exercer, de há muito, comércio de drogas.
IV - Se não preenchedor o réu dos requisitos previstos no art. 44, do Código Penal, por certo que inconcebível o substituir da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
como parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao interposto recurso, pelos seus próprios fundamentos, determinando, contudo, em
acolhimento à manifestação ministerial, substituição do regime de cumprimento de pena para o semiaberto, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154630/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL N.º 6244-2014 - VIANA-MA
Número Processo: 0000518-31.2012.8.10.0061
AGRAVANTE: RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS
ADVOGADO: DIEGO CARVALHO BUGS (DEFENSOR PÚBLICO ESTADUAL)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 130 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AGRAVADO: MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: SANDRO CARVALHO LOBATO DE CARVALHO
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Tráfico de drogas. Agravo em Execução. Aplicação do regime fechado condizente com a alteração da Lei n.º 8072/1990. Posterior
declaração incidental de inconstitucionalidade do § 1.º, do art. 2.º, da Lei n.º 8.072/90. Readequação de regime inicial de cumprimento de pena fixada
em sentença com trânsito em julgado. Inviabilidade.
I - Em respeito ao Princípio da Coisa Julgada, não compete ao juízo da execução alterar regime inicial de cumprimento de pena fixada em sentença
penal com trânsito em julgado, salvo em caso de aplicação de leis penal nova e a declarada inconstitucional mais benéficas.
II - O só fato de condenado o agente a pena mínima (05 anos de reclusão), não autoriza, por si só, a imposição do regime semiaberto, porquanto
aferida,esta, não só pelo critério objetivo (art. 33, § 2.º, b, do Código Penal), mas, sobretudo, pela análise das circunstâncias judiciais (art. 33, § 3.º, do
Código Penal).
Agravo improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
como parecer da Procuradoria Geral de Justiça, adequado em banca, em negar provimento ao interposto agravo, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154632/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 003692-2014 - GOVERNADOR NUNES FREIRE-MA
Número Único: 0001002-33.2010.8.10.0088
APELANTE: VANDERLEI ANGELO DOS SANTOS LOPES
ADVOGADO: MARCUS VINICIUS DE CASTRO BARRETO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: HAGAMENON DE JESUS AZEVEDO
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Materialidade. Acervo. Suficiência. Absolvição. Impossibilidade.*** Dosimetria da
pena. Regras. Observância. Retificação. Inviabilidade.
I - Se suficiente o acervo, a demonstrar, não só mediante a prova testemunhal, mas, sobretudo pela própria confissão do réu e pelo auto de
apresentação e apreensão, o praticar da se lhe imputada conduta, por certo que configurado o delito capitulado no art. 14, da Lei nº 10.826/03.
II - Ao constato de que coerentemente dosada a sanção corporal, ante a escorreita observância dos ditames legais, incoerente, o se lhe retificar.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
como parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154656/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 031812-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0050665-81.2011.8.10.0001
RECORRENTE: RAULISSON EDUARDO DO NASCIMENTO TORRES
DEFENSOR PÚBLICO: LUCIO LINS SIQUEIRA RAMOS
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: LUIS CARLOS CORRÊA DUARTE
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Recurso em Sentido Estrito. Homicídio. In dúbio pro societate. Constitucionalidade. Aplicação. Viabilidade.*** Autoria.Indícios.
Existência. Absolvição. Impronúncia. Impossibilidade.*** Desclassificação. Lesão corporal. Inviabilidade.
I - Por se tratar a fase de pronúncia de um mero Juízo de admissibilidade da acusação, não constitutiva de óbice o aplicar do In dúbio pro societate
nessa etapa, notadamente em razão de que, tratar-se de procedimento plenamente compatível com a Constituição Federal.
II - Se não demonstrada de forma extreme de dúvidas a excludente de antijuridicidade, bem como a ausência de animus necandi e de indícios
suficientes de autoria, por certo que, impossibilitativa a absolvição sumária, a impronúncia e a desclassificação do crime de homicídio, para o de
lesão corporal, por nessa fase prevalente o Princípio do In dubio pro societate.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154657/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 026558-2014 - SÃO LUIS -MA
Número Único: 0012703-92.2009.8.10.0001
RECORRENTE: KAEDE LIAS SOARES DA SILVA
ADVOGADA: CRISTIANE BARROS DUTRA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: RAIMUNDO BENEDITO BARROS PINTO
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Edição nº 187/2014
Página 131 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Recurso em Sentido Estrito. Homicídio. Autoria. Indícios. Existência. Absolvição. Impronúncia. Impossibilidade.
I - Se, evidenciado o acervo suficientes indícios de autoria e inconteste prova da materialidade, por certo que, impossibilitativa a absolvição ou
impronúncia.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado doMaranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154659/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 015225-2013
Número Processo:0000083-08.2002.8.10.0029- CAXIAS-MA
APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: CLÁUDIO REBELO CORREIA ALENCAR
APELADO (A): RAIMUNDO FERREIRA
DEFENSOR: LUZIMAR ALMADA VIANA (DEFENSOR DATIVO)
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Decisão. Compatibilidade com o acervo. Verificação. Contrariedade à prova dos autos. Inocorrência.
I- Se pelo Conselho de Sentença, acolhida versão compatível com o carreado acervo, inocorrente causa de nulidade, sobretudo, ao fulcro do disposto
no art. 593, III, "d", do Código de Processo Penal.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao presente recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154660/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 002953-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0025176-47.2008.8.10.0001
APELANTE: ALEXSANDRO FERREIRA COSTA
DEFENSOR: MARCOS VINÍCIUS CAMPOS FRÓES (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: WILLER SIQUEIRA MENDES GOMES
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Homicídio Qualificado. Pena-Base. Exacerbação. Bis in idem. Inverificação.
I - Ao constato de que coerentemente dosada a pena-base, ante a escorreita observância dos ditames legais, incoerente, o se lhe retificar.
Recurso Improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, adequado em banca, em negar provimento ao apelo, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154662/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 055838-2013- SÃO LUIS -MA
Número Único: 0029950-47.2013.8.10.0001
APELANTE: RONALDO DE JESUS PINHEIRO
ADVOGADO: ADRIANO WAGNER ARAUJO CUNHA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR (A): MARIA DE JESUS RODRIGUES ARAUJO HEILMANN
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Roubo circunstanciado. Acervo. Suficiência. Absolvição. Incoerência. Desclassificação. Impossibilidade.*** Majorante. Uso
Concurso de agentes. Comprovação.***Sanção corporal. Alteração por restritiva de direitos. Inviabilidade.
I -Se dos autos a emergir elementos suficientes a comprovar a autoria e materialidade delitivas, incoerente ao réu o se lhe imprimir de absolvição, e,
tampouco, de desclassificação.
II - Do mesmo modo, em evidenciando o concurso de agentes no perpetrar do crime de roubo, impossibilitativo o afastar da majorante do inciso II do
artigo 157 Código Penal.
III - Ao constato de que não preenchidos os necessários requisitos previstos no artigo 44, do Código Penal, incoerente a substituição da sanção
corporal por restritiva de direitos.
Recurso Improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 132 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154664/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 000557-2014 - São José de Ribamar/MA
Número Único: 0001605-12.2004.8.10.0058
APELANTE: JOSÉ RIBAMAR DA SILVA FERRAZ
DEFENSOR: CÍCERO SAMPAIO DE LACERDA (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: CARLOS HENRIQUE BRASIL TELES DE MENEZES
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Tráfico de entorpecente. Citação. Interrogatório. Inexistência. Violação à ampla defesa e ao contraditório. Constato.
Prejuízo. Evidência. Nulidade absoluta. Reconhecimento. Imposição.
I- Se constatada a ausência de citação para o ato instrutório, com a consequente inexistência de interrogatório, a evidenciar iniludível prejuízo, ante a
violação dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, imperativo o reconhecer de nulidade absoluta do processo. Preliminar
acolhida.
Recurso provido para que, acolhendo preliminar, anulado o processo, nos termos declinados. Unanimidade.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
como parecer da Procuradoria Geral de Justiça, ao recurso, dar provimento, com vistas a que acolhida a preliminar suscitada, e, consequentemente, anulado o
feito desde às fls.189 instrução processual, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154665/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 007435-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0013550-55.2013.8.10.0001
APELANTE: RONILSON AIRES FERREIRA
DEFENSOR: ALISSON LUÍS MELO DO NASCIMENTO (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: LIZE DE MARIA BRANDÃO DE SÁ COSTA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Roubo circunstanciado. Corrupção de menores. Pena. Observância dos ditames legais. Verificação.
I - Ao constato de que coerentemente dosada a sanção, ante a escorreita observância dos ditames legais, incoerente, o se lha retificar.
Recurso Improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, adequado em banca, em negar provimento ao apelo, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154666/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 013189-2014-PEDREIRAS-MA
Número Único: 0003325-93.2008.8.10.0051
APELANTE: JORGE LEOPOLDO AMORIM CANTANHEDE
ADVOGADO: PEDRO BEZERRA DE CASTRO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: SANDRA SOARES DE PONTES
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Lesão corporal. Acervo. Suficiência. Absolvição. Impossibilidade*** Sanção corporal. Alteração por restritiva de direitos.
Inviabilidade.
I - Se dos autos a emergir elementos suficientes a comprovar a autoria e materialidade delitivas, incoerente ao réu o se lhe imprimir de absolvição.
II - Ao constato de que não preenchidos os necessários requisitos previstos no artigo 44, inciso I, do Código Penal, inviável a substituição da sanção
corporal por restritiva de direitos.
Recurso Improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
como parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154667/2014
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 133 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 005715-2014- OLHO D"AGUA DAS CUNHÃS-MA
Número Único: 0000524-72.2013.8.10.0103
APELANTE: JOSE RENATO VIEIRA DO NASCIMENTO
ADVOGADO: LEONARDO LUIZ PEREIRA COLÁCIO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR (A): VALÉRIA CHAIB AMORIM DE CARVALHO
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Desacato. Prescrição Retroativa. Caracterização. Inocorrência. Extinção da punibilidade. Inviabilidade.***Acervo. Suficiência.
Absolvição. Impossibilidade*** Prestação pecuniária. Valor. Proporcionalidade. Manutenção.
I - Ao constato de que, não operada a prescrição da pretensão punitiva, na modalidade retroativa, nos termos declinados pela defesa, inviável o
decretar da extinção da punibilidade.
II - Se dos autos a emergir elementos suficientes a comprovar a autoria e materialidade delitivas, incoerente ao réu o se lhe imprimir de absolvição.
II - Do mesmo modo, se proporcionalmente cominado o quantum da prestação pecuniária, incoerente a diminuição pretendida.
Recurso Improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
como parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154668/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 038981-2014 - PAÇO DO LUMIAR-MA
Número Único: 0001279-64.2013.8.10.0049
RECORRENTE: ANDERSON BRUNO SANTOS LIMA
DEFENSOR: ANTONIO AGNUS BOAVENTURA FILHO (DEFENSOR PÚBLICO)
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR (A): GRABRIELA BRANDÃO DA COSTA TAVERNARD
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Recurso em Sentido Estrito. Duas vítimas. Homicídio Qualificado. Tentativa de homicídio. Cerceamento de defesa. Inverificação.
Nulidade. Inexistência.*** Autoria. Indícios. Existência. Impronúncia. Impossibilidade.
I - Inexistente violação à ampla defesa se demonstrado que, sem alterar a situação fática, imputado ao réu nova descrição jurídica do ato, na medida
emque as teses defensivas lançadas devem se dirigidas sempre aos fatos e não à tipologia legal do ato criminoso (Artigo 383 do Código de Processo
Penal).
II-Em evidenciando o acervo suficientes indícios de autoria e inconteste prova da materialidade, por certo que, impossibilitativa a impronúncia.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154669/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 006413-2014- BACABAL-MA
Número Único: 0001950-65.2013.8.10.0024
APELANTE: RAIMUNDO NONATO OLIVEIRA LIMA JÚNIOR
DEFENSOR: GUSTAVO BATISTA E SILVA (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: HENRIQUE HELDER DE LIMA PINHO
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Estupro de vulnerável. Denúncia. Observância dos requisitos do art. 41, do CPP. Nulidade. Inocorrência. Preliminar. Rejeição.***
Acervo. Suficiência. Absolvição. Impossibilidade.
I - Não há falar-se em nulidade processual, decorrente de inépcia da inicial, se o seu contexto está a retratar não só a exposição do fato criminoso,
com todas as suas circunstâncias, como, também, a qualificação do acusado e a classificação do se lhe imputado crime. (Preliminar rejeitada)
II-Se consistente o coligido acervo, por pautado em seguras declarações da vítima, bem como na prova testemunhal, imperioso o manutenir da
imposta condenação.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154670/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 025598-2010 - BURITI-MA
Número Único: 0015985-10.2010.8.10.0000
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 134 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: JOSÉ CARLOS FARIA FILHO
RECORRIDO: EDILSON FERREIRA DA SILVA
DEFENSOR: JOSÉ MOREIRA LIMA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Recurso em Sentido Estrito. Homicídio qualificado. Réu Foragido. Prisão Preventiva. Decretação. Imperatividade. Necessidade de
garantir a aplicação da lei penal. Coerência.
I - Se foragido o réu, tanto que intimado por edital da sentença de pronúncia, imperativo, pois, se lhe decretar o preventivo ergástulo ante a
necessidade de garantir a aplicação da lei penal.
Recurso ministerial provido com vistas a que expedido o competente mandado de prisão em face do réu, ora recorrido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em dar provimento ao recurso, com vistas a que expedido o competente mandado de prisão em face do
réu, ora recorrido,nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154672/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N.° 4409-2014 - BALSAS-MA
Número Processo n.º 0001687-61.2012.8.10.0026
APELANTES: MANOEL SOUSA DA SILVA e REGINALDO FERREIRA LIMA
ADVOGADO: MAURICIO TEIXEIRA REGO (DEFENSOR DATIVO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: ANTONIO LISBOA DE CASTRO VIANA JUNIOR
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Roubo. Continuidade delitiva. Subtração da res mediante emprego de arma de fogo e concurso de agentes. Elementos
configurativos. Demonstração. Absolvição. Impossibilidade. *** Posse de arma de fogo de uso permitido. Autoria e materialidade. Demonstração.
Condenação. Manutenção. *** Desclassificação do crime de roubo para estelionato. Inviablidade. *** Pena. Aplicação dentro dos parâmetros legais e
aplicada de forma fundamentada. Redimensionamento. Inviabilidade.
I - Se, do contexto probatório, a se dessumir que efetivamente participado o agente da se lhe atribuída prática delitiva, suplantada que se ter a tese
fundada na absolvição.
II - Incogitável o desclassificar do crime de roubo para estelionato, se, nesse contexto, a emergir do produzido acervo suficientes elementos a
demonstrar decisiva e potencial participação do agente na subtração da resfurtivamediante grave ameaça (emprego de arma de fogo) e concurso de
agentes.
III - Se, na residência do agente, apreendida arma de fogo de uso permitido em desacordo com determinação legal ou regulamentar, configurado que
se ter o tipo descrito no art. 12, da Lei n.º 10826/2003.
IV - Não há falar-se em redimensionamento de pena, por injusta e exagerada sua aplicação, se do contexto fático lançado no individualizar de sua
cominação, exteriorizado motivação justificadora.
Recurso a que se nega provimento. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, ao recurso, se lhe negar provimento, nos termosdo voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154673/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 19983-2013 - URBANO SANTOS-MA
Número Processo: 0000200-45.2011.8.10.0138
APELANTE: DEANDRO RAMOS DO NASCIMENTO
ADVOGADO: LUIS CARLOS ALENCAR DE BESSA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: CRYSTIAN GONZALEZ BOUCINHAS
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Porte de arma de fogo de uso permitido. Autoria e Materialidade. Demonstração. Alegação de estado de necessidade.
Requisitos. Indemonstração. Absolvição. Impossibilidade. *** Pena. Base imposta no mínimo legal. Atenuante da confissão. Reconhecimento.
Aplicabilidade. Redução. Impossibilidade.
I - A aquisição de arma de fogo para defesa pessoal (incomprovada), não configura a excludente de estado de necessidade, porquanto, nesse
particular, imprescindível o demonstrar do perigo atual e da sua inevitabilidade se lhe recainte.
II - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal (Súmula 231, do Superior Tribunal de
Justiça).
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
como parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154674/2014
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 135 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N.° 48505-2013 - SÃO LUIS-MA
Número Processo n.º 0009223-67.2013.8.10.0001
APELANTE: WILLIAM COELHO PENHA
ADVOGADO: ADILSON TEODORO DE JESUS
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTORA: MARIA DE LOURDES SOUSA RIBEIRO
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Roubo. Subtração da resmediante emprego de grave ameaça e concurso de agentes. Elementos configurativos.
Demonstração. Absolvição. Impossibilidade. *** Desclassificação para roubo simples. Inviablidade.
I - Se, do contexto probatório, a se dessumir que efetivamente participado o agente da se lhe atribuída prática delitiva, suplantada que se ter a tese
fundada na absolvição.
II- O simples fato de agido em concurso de agentes e mediante emprego de grave ameaça torna qualificada a conduta da subtração da res furtiva (art.
157, § 2.º, II, do Código Penal).
Recurso a que se nega provimento. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, ao recurso, se lhe negar provimento, nos termosdo voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154675/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
HABEAS CORPUS Nº 037856-2014 - TUTÓIA-MA
Número Único: 0007921-69.2014.8.10.0000
PACIENTE: FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES DA SILVA
ADVOGADOS: AIRTON PAULO DE AQUINO SILVA, MARIA LUCIA DE AQUINO SILVA E RENATA DE AQUINO SILVA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Habeas Corpus. Estupro de vulnerável. Elevada periculosidade. Verificação. Garantia da ordem pública. Configuração. Excesso de Prazo. Inocuidade.
I- Inócuo o arguir de excesso de prazo ao firmo de ilegal constrangimento, quando, verificada periculosidade do agente, delieneada pela gravidade da
conduta, aliado ao fato de que razoável a instrução processual a ponto de justificar o elastério da intrução.
Ordem denegada. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em denegar a ordem nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154676/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
HABEAS CORPUS N° 038509-2014 - SÃO JOÃO BATISTA-MA
Número Único: 0008000-48.2014.8.10.0000
PACIENTE: PAULO CESAR CARVALHO DA COSTA
ADVOGADO: ÍTALO GUSTAVO E SILVA LEITE
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO JOÃO BATISTA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Habeas Corpus. Novos argumentos. Ausência. Reiteração. Configuração. Não conhecimento. Imposição.
I - Se denotado que constitutiva a impetração, de mera reiteração de outra anterior, eis que não arrimada em novos argumentos, imerecedora sequer
de conhecimento.
Ordem não conhecida. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer ministerial, adequado em banca, em não conhecer da ordem, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154677/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 8860-2014 - SÃO LUIS-MA
Número Processo: 0001011-62.2010.8.10.0001
APELANTES: RENÊ FARIAS DUARTE JUNIOR e PAULO RODRIGO CAMPOS
ADVOGADO: MARCOS VINÍCIUS CAMPOS FROES (DEFENSOR PÚBLICO ESTADUAL)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: FRANCISCO DE AQUINO DA SILVA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Furto qualificado (concurso de agentes e destruição de obstáculo). Elementos configuradores. Consumação.
Demonstração. Condenação. Manutenção.
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Edição nº 187/2014
Página 136 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
I - Denotando o acervo, de forma contundente, flagrados os agentes na posse das coisas tomadas de subtração logo depois da prática, irrefutável o
reconhecer de que concorrido para o delito.
II - Tomada de subtração, a coisa, e permanecido esta à disposição do agente, ainda que por pouco tempo, bem como retomada em decorrência de
ininterrupta e imediata perseguição, consumado sim, que se ter, o crime de furto.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal deJustiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, ao recurso, pelos seus próprios fundamentos, se lhe negar provimento, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154679/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
HABEAS CORPUS N° 037500-2014 - RAPOSA-MA
Número Único: 0007842-90.2014.8.10.0000
PACIENTE: ANTONIO MARCELO OLIVEIRA SILVA
ADVOGADO: IGOR LEANDRO MENEZES VIVEKANANDA MEIREILES
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE RAPOSA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Habeas Corpus. Homicídio Qualificado. Prisão preventiva. Materialidade e indícios de autoria. Demonstração. Ordem pública.
Configuração. Prisão. Manutenção. Ilegal constrangimento. Inocorrência.
I - Se suficientemente fundamentado o decreto de prisão preventiva, ao arrimo do art. 312, do Código de Processo Penal, por certo que inconfigurado
ato ilegal, tampouco violador a direito de ir e vir, em especial, se amoldado o decisum a qualquer dos autorizativos pressupostos.
Ordem denegada. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer ministerial, em denegar a ordem, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154680/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N.° 12247-2014 - SÃO JOSÉ DE RIBAMAR-MA
Número Processo n.º 0003703-86.2012.8.10.0058
APELANTE: ALEF GARCES COUTINHO
ADVOGADA: POLIANA PEREIRA GARCIA (DEFENSORA PÚBLICA ESTADUAL)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTORA: ALESSANDRA DARUB ALVES
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Roubo. Aplicação da pena. Atenuantes da confissão e menoridade. Reconhecimento. Aplicabilidade. Redução abaixo do
mínimo. Impossibilidade. *** Pena de multa. Redimensionamento. Circunstâncias judiciais favoráveis. Imposição.
I - Inapta a conduzir à redução da pena aquém do mínimo, atenuante, por não integrativa do tipo, daí porque se lhe atribuída a terminologia
"circunstância" e, com isso, a se lhe retirar o caráter de causa de diminuição de pena.
II - Se, com o reconhecimento das atenuantes, fixada no patamar mínimo a pena privativa de liberdade, de igual proceder e sob o mesmo fundamento
se impõe a cominação da pena de multa. Redimensionamento. Imposição.
Recurso parcialmente provido, com vistas a que tão-apenas redimensionada a pena de multa. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, ao recurso, se lhe dar parcial provimento, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154681/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
HABEAS CORPUS N° 032357-2014 - PARAIBANO - MA / PASSAGEM FRANCA-MA
Número Único: 0007247-91.2014.8.10.0000
PACIENTE: CHARLES DA SILVA SOUSA
ADVOGADO:PABLO DIORGENES FURTADO DE CARVALHO
IMPETRADOS: JUÍZES DE DIREITO DAS COMARCAS DE PARAIBANO E PASSAGEM FRANCA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Habeas Corpus. Ameaça, Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e Tráfico de drogas. Prisão preventiva. Materialidade e
indícios de autoria. Demonstração. Agente. Elevada periculosidade. Evidência. Garantia da ordem pública. Configuração.
I- Se detentor de alta periculosidade, o réu, eis que a responder a outros delitos, configurado que se ter a garantia da ordem pública como requisito a
ensejar o manutenir do ergástulo cautelar.
Ordem denegada. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer ministerial, em denegar a ordem, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 137 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ACÓRDÃO Nº 154682/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
HABEAS CORPUS N° 040081-2014 - PAÇO DO LUMIAR-MA
Número Único: 0008242-07.2014.8.10.0000
PACIENTE: JOELSON MENDES SILVA
DEFENSOR PÚBLICO: ANTONIO AGNUS BOAVENTURA FILHO
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Habeas Corpus. Tráfico de drogas. Prisão preventiva. Materialidade e indícios de autoria. Demonstração. Ordem pública.
Configuração. Prisão. Manutenção. Ilegal constrangimento. Inocorrência.
I - Se suficientemente fundamentado o decreto de prisão preventiva, ao arrimo do art. 312, do Código de Processo Penal, por certo que inconfigurado
ato ilegal, tampouco violador a direito de ir e vir, em especial, se amoldado o decisum a qualquer dos autorizativos pressupostos.
Ordem denegada. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer ministerial, em denegar a ordem, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154683/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
CONFLITO DE JURISDIÇÃO N° 32433-2014 - SÃO JOSÉ DE RIBAMAR-MA
Número Processo: 0006470-06.2014.8.10.0001
SUSCITANTE: JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR/MA
SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA QUARTA VARA CRIMINAL DESTA CAPITAL
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Conflito de Jurisdição. Crimes praticados por Organização Criminosa. Conexão. Verificação. Procedimentos Criminais Diversos. Competência por
Prevenção. Fixação.
I - Se, praticados diversos crimes por integrantes de uma mesma organização criminosa, ainda que diverso o lugar da infração, inequívoca a conexão
dos feitos e, porquanto isso, necessário que julgados pela mesma autoridade judiciária a quem distribuído o primeiro procedimento criminal, ante
competência firmada pela prevenção.
Conflito a que se conhece para declarar competente o Juízo de Direito da Primeira Vara Criminal da Comarca de São José de Ribamar. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral da Justiça, em declarar competente para processar e julgar o feito, o Juízo de Direito da Primeira Vara Criminal da
Comarca de São José de Ribamar, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154684/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
HABEAS CORPUS N° 039468-2014 - COROATÁ-MA
Número Único: 0008152-96.2014.8.10.0000
PACIENTE: FRANCISLEIDE GOMES DOS SANTOS
IMPETRANTE:FRANCISLEIDE GOMES DOS SANTOS
IMPETRADO:JUÍZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DA COMARCA DE COROATÁ/MA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Habeas Corpus. Tráfico de drogas. Paciente em liberdade. Prejudicialidade.
I - Se, já em liberdade o paciente, perecido, pois, o objeto perseguido na impetração. Inteligência do art. 659, do Código de Processo Penal.
Prejudicialidade. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer ministerial, em julgar prejudicada a ordem, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154685/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 5231-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0036061-52.2010.8.10.0001
APELANTE: JORGE LUIS DA SILVA RIBEIRO
DEFENSOR: RAIROM LAURINDO PEREIRA DOS SANTOS (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
ACÓRDÃO Nº
EMENTA
Apelação.Penal Processual. Ausência de Intimação do Réu. Cerceamento de Defesa. Inverificação. Nulidade. Incomprovação. Preliminar. Rejeição. ****
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 138 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Roubo. Concurso de agentes. Emprego de arma. Restrição de Liberdade da vítima. Configuração. Subtração. Efetivação. Acervo. Suficiência.
Absolvição. Incoerência.
I - Se devidamente representado, o réu, pelo seu defensor na audiência em que realizada oitiva testemunhal, inconfigurada que se ter a alegada
nulidade, notadamente quando anuído a própria defesa com o prosseguimento do ato sem a presença do acusado se lhe garantindo o contraditório
com a realização posterior de interrogatório com livre acesso ao teor dos depoimentos anteriormente prestados. PRELIMINAR REJEITADA.
II - Ao constato de que pelo acervo comprovado que em concurso de agentes, subtraída da vítima, a res furtiva, mediante restrição de liberdade e
grave ameaça exercida com uso de arma, incoerente, pois, o se lhe imprimir de absolvição.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiçado Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154686/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
HABEAS CORPUS N° 032134-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0007226-18.2014.8.10.0000
PACIENTE: PAULO CESAR MELO TEIXEIRA JUNIOR
ADVOGADO: BENEVENUTO SEREJO
IMPETRADO:ATO DO JUÍZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO LUÍS/MA
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Habeas Corpus. Roubo Qualificado. Prisão preventiva. Desnecessidade. Verificação. Ilegal constrangimento. Configuração.
I - Se inevidenciados os requisitos da prisão preventiva, como que, risco à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei penal, esbarrativo,
pois, o manutenir do ergástulo cautelar.
Ordem a que se concede, com vistas a que confirmada em definitivo a liminar anteriormente nesses autosconcedida. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer ministerial, em conceder a ordem, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154687/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 031485-2014 - ZÉ DOCA-MA
Número Processo: 0000322-55.2012.8.10.0063
RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: ISABELLE DE CARVALHO FERNANDES SARAIVA
RECORRIDO: CLEUDINALDO DE JESUS GOMES
DEFENSOR: LUIZ EMÍLIO BRAUNA BITTENCOURT JÚNIOR (DEFENSOR PÚBLICO)
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Furto qualificado. Recurso em Sentido Estrito. Interposição. Extemporaneidade. Não conhecimento. Imposição.
I - Se transcorrido lapso temporal para interposição do recurso, contado da data em que cientificado da decisão o Ministério Público, imperioso o se
lhe reconhecer de intempestividade.
Recurso não conhecido por manifestamente intempestivo. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Procuradoria Geral da Justiça, em não conhecer do recurso, por intempestivo, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154688/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 010799-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0009930-26.1999.8.10.0001
APELANTE: ADAUTO DA SILVA PEIXOTO
DEFENSOR: WILSON BRAGA DA COSTA JUNIOR (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: RODOLFO SOARES DOS REIS
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Homicídio Qualificado. Pena. Pena-Base. Fixação acima do mínimo legal. Fundamentação. Insuficiência. Retificação.
Necessidade.
I - Se, acima do mínimo legal, fixada a pena-base, sem, contudo, nesse particular, declinado, o juízo de base, fundamentação suficiente, necessário,
pois, o se lhe imprimir de retificação.
Recurso provido tão apenas com vistas a que reduzida a pena imposta ao apelante para o mínimo legal. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e contra o
parecerda Procuradoria Geral de Justiça, em dar parcial provimento tão apenas com vistas a que reduzida a pena imposta ao apelante para o mínimo legal, nos
termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 139 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ACÓRDÃO Nº 154689/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
APELAÇÃO CRIMINAL N° 007229-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0003766-88.2012.8.10.0001
APELANTE: MALYO SILVA ARAÚJO
ADVOGADO: SEBASTIÃO JACSON SANTOS BORGES (DEFENSOR PÚBLICO)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: LUIS CARLOS CORRÊA DUARTE
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
REVISOR: DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO MAGALHÃES MELO
EMENTA
Penal. Processual. Apelação. Júri. Irregularidade na elaboração de quesito. Inocorrência. Preliminar. Rejeição. ***Decisão. Pluralidade de teses.
Acolhimento de uma. Compatibilidade com o acervo. Contrariedade à prova dos autos. Inexistência. ***Pena. Fundamentação. Suficiência.
Redimensionamento. Inviabilidade.
I - Se, elaborado o quesito de forma clara e adequada, em plena consonância com o acervo probante, não há que se falar em erro ou irregularidade na
quesitação. (PRELIMINAR REJEITADA).
II- Acolhida pelo Conselho de Sentença, uma das sustentadas teses compatível com o carreado acervo, inocorrente, pois, causa de nulidade ao fulcro
do disposto no art. 593, III, "d", do Código de Processo Penal.
III- Fixada a pena nos escorreitos moldes inerentes à dosimetria, como que, os ínsitos nos arts. 59 e 68, do Código Penal, incongruente, pois, o se lhe
imprimir de retificação.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da Douta Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao apelo, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
ACÓRDÃO Nº 154690/2014
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO DO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2014
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 032508-2014 - SÃO LUÍS-MA
Número Único: 0013391-25.2007.8.10.0001
RECORRENTE: JOSÉ ANTONIO SOARES RAMOS
DEFENSOR: LUCIO LINS SIQUEIRA RAMOS (DEFENSOR PÚBLICO)
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: OZIEL COSTA FERREIRA NETO
RELATOR: DESEMBARGADOR ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
EMENTA
Penal. Processual. Recurso em Sentido Estrito. Tentativa de Homicídio. Ausência de Animus Necandi. Dúvidas. Absolvição sumária. Impossibilidade.
***Autoria. Indícios. Suficiência. Materialidade. Comprovação. Pronúncia. Manutenção. Princípio do In dubio pro societate. Prevalência.
I - Se existentes dúvidas razoáveis acerca de que agido o réu sem animus necandi, impossibilitada sua absolvição sumária, porquanto necessário o
apreciar da tese perante o Tribunal do Júri Popular.
II - Criteriosamente demonstrando o acervo, suficientes indícios de autoria e inconteste prova da materialidade, imperiosa a manutenção da decisão
de pronúncia, ante o prevalecer do Princípio do In dubio pro societate.
Recurso improvido. Unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, à unanimidade e de acordo
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do relator.
Desembargador ANTONIO FERNANDO BAYMA ARAUJO
PRESIDENTE e RELATOR
DESPACHO
Mantenho a decisão de fls. 19/20, tendo em vista que o habeas corpus se mostra manifestamente inadmissível, eis que protocolado sem um único
documento comprobatório da prisão e de sua alegada irregularidade.
Publique-se.
Arquive-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PACIENTE: JAILSON SILVA FERREIRA,
ADVOGADO(A): MARAISA SILVA SAMPAIO
IMPETRADO: JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE IMPERATRIZ,
DESPACHO
Mesmo em face da Certidão de fl. 21, mantenho a decisão de fls. 19/20, tendo em vista que o habeas corpus se mostra manifestamente inadmissível, eis que
protocolado sem um único documento comprobatório da prisão e de sua alegada irregularidade.
Publique-se.
Arquive-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
Ac120923
ACÓRDÃO Nº 154628/2014
ACÓRDÃO Nº 154631/2014
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Sessão do dia 2 de outubro de 2014
Paciente : Caio Ítalo Araújo Vieira
Impetrante : Julyana Patrício de Almeida (Defensora Pública)
Impetrada : Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de São José de Ribamar
Incidência Penal: Artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006
Relator : Desembargador Vicente de Castro
HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA. POSTERIOR REVOGAÇÃO, PELA AUTORIDADE
IMPETRADA, EM AUDIÊNCIA. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. WRIT PREJUDICADO.
I. Uma vez revogada a prisão preventiva do paciente, pela autoridade impetrada, em audiência de instrução e julgamento, resta prejudicado o writ pela perda
superveniente do objeto.
II. Habeas corpus prejudicado.
DECISÃO: "Unanimemente e de acordo com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, a Segunda Câmara Criminal conheceu e julgou prejudicada a
ordem impetrada, nos termos do voto do Desembargador Relator".
Desembargador Vicente de Castro
Relator
ACÓRDÃO Nº 154633/2014
ACÓRDÃO Nº 154634/2014
ACÓRDÃO Nº 154635/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Impetrante : Antonio Carlos Gonçalves
Impetrado : Juiz de Direito da Comarca de Vitória do Mearim
Incidência Penal: Art. 157 § 2º, I e II do CP
Relator : Desembargador Vicente de Castro
HABEAS CORPUS.ROUBO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE REQUISITOS. EXCESSO DE PRAZO.
RECONHECIMENTO DE OFÍCIO.
I. Embora decretada a prisão preventiva em obediência ao disposto no art. 312 do diploma processual penal, sua manutenção, importa, na espécie, em
constrangimento ilegal, ante o evidente excesso de prazo, vez que passados mais de quatro meses de segregação da paciente, sem qualquer notícia de quando
será formalizada a acusação. II. A excessiva e injustificável demora da resposta estatal, sem que a paciente tenha contribuído, está a configurar um injusto
constrangimento, pelo que se mostra necessária a concessão do presente remédio constitucional. III. Ordem concedida de ofício.
DECISÃO: "Unanimemente e de acordo com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, a Segunda Câmara Criminal concedeu a ordem impetrada,
determinando a expedição de alvará de soltura em favor da paciente, nos termos do voto do Desembargador Relator".
Desembargador Vicente de Castro
Relator
ACÓRDÃO Nº 154636/2014
ACÓRDÃO Nº 154638/2014
ACÓRDÃO Nº 154654/2014
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1. O constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando houver demora injustificada do aparato judicial, o que não se observa nos
presentes autos, visto que ainda não foi apurada a real capacidade mental do paciente. Ademais, é imperioso a manutenção de sua prisão, para se preservar a
segurança da comunidade e a ordem social, nos moldes do art. 312 do CPP.
2. Insubsistente a tese de nulidade da ação penal por ausência de defesa, visto que os Defensores Dativos nomeados atuaram com diligência e presteza, não
havendo razões plausíveis para a decretação de nulidade.
3.Em se observando a necessidade de apuração de eventuais falhas, necessário o envio de cópia integral dos autos à Corregedoria dessa Egrégia Corte e do
Ministério Público, para que sejam apuradas e adotadas as medidas cabíveis.
4. Ordem denegada, por unanimidade.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão, unanimemente e de acordo parcial
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, em conhecer e denegar a ordem impetrada, nos termos do voto do Desembargador Relator.
Desembargador JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
Relator
ACÓRDÃO Nº 154655/2014
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Remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer.
Após, voltem-me conclusos para julgamento.
Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 06 de outubro de 2014.
DesembargadorJosé Bernardo Silva Rodrigues
Relator
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APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES
COMARCA: SÃO LUÍS
VARA: TERCEIRA VARA CRIMINAL
JUIZ (A): JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO
ENQUADRAMENTO: ART. 157, §2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
RELATOR: DES. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
REVISOR: DES. JOSÉ DE RIBAMAR FROZ SOBRINHO
REVISOR SUBSTITUTO: DES. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
DESPACHO
Sigam os autos à Procuradoria Geral de Justiça para manifestação. Prazo: 10 (dez) dias (art. 559 do RI-TJ/MA). Publique-se. Cumpra-se.
São Luís, 06 de outubro de 2014.
José JOAQUIM FIGUEIREDO dos Anjos
Desembargador Relator
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como deste despacho, servindo, de logo, o presente, como ofício para fins de ciência e cumprimento.
Prestadas as devidas informações, voltem-me conclusos.
Cumpra-se.
São Luís (MA), 03 de outubro de 2014.
Desembargador José Bernardo Silva Rodrigues
Relator Substituto
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Relator Substituto
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PACIENTE: DANILO PEREIRA BOAS
ADVOGADOS: CARLOS ARMANDO ALVES SEREJO E SÂMARA BRAÚNA
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE SÃO LUÍS/MA.
RELATOR SUBSTITUTO: JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
DESPACHO
CARLOS ARMANDO ALVES SEREJO eSÂMARA BRAÚNAimpetram a presente ordem de Habeas Corpus em favor de DANILO
PEREIRA BOAS, apontando como autoridade coatora o JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA
COMARCA DE SÃO LUÍS/MA.
Reservo-me no direito para apreciar a liminar pleiteada após as informações da autoridade indigitada coatora. Para tanto, oficie-se
aoJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE SÃO LUÍS/MA. para, no prazo impreterível de 05
(cinco) dias, prestar informações sobre o alegado na inicial. Encaminhem-se, inclusive via fax ou e-mail, cópia da inicial, dos
documentos que a instruem, bem como deste despacho, servindo, de logo, o presente, como ofício para fins de ciência e
cumprimento.
Prestadas as devidas informações, voltem-me conclusos.
Cumpra-se.
São Luís (MA), 03 de outubro de 2014.
Desembargador JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
Relator Substituto
NOTIFICAÇÃO
Torno público para conhecimento dos interessados, que o Excelentíssimo Senhor Desembargador relator BENEDITO DE JESUS
GUIMARÃES, nos autos do processo em epígrafe, exarou à fl. 141, despacho abrindo vista à DR. ANTONIO SALOMÃO
CARVALHO MATOS - OAB/MA 8.807, advogado do apelante OZANIEL RODRIGUES PINHEIRO, para, no prazo legal, apresentar
as razões recursivas, nos termos do art. 600, § 4º, do Código de Processo Penal.
REFERÊNCIA:
PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação | BACURI – MA.
Número Processo: 0000174-59.2008.8.10.0071
Número Protocolo: 45119-2014
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
APELANTE: JOSIMAR PENHA AZEVEDO
ADVOGADO: JOÃO JOSÉ DA SILVA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTORA: ALESSANDRA DARUB ALVES
RELATOR: BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO
NOTIFICAÇÃO
Torno público para conhecimento dos interessados, que Excelentíssimo Senhor Desembargador José Ribamar Froz Sobrinho,
relator do processo acima epigrafado, exarou à fl. 262, despacho abrindo vista dos autos ao advogado JOÃO JOSÉ DA SILVA,
patrono do Apelante JOSIMAR PENHA AZEVEDO, para, no prazo legal, apresentar razões recursais, nos termos do art. 600, § 4º,
do Código de Processo Penal.
COORDENADORIA DAS CÂMARAS CRIMINAIS ISOLADAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, EM
SÃO LUÍS, 06 DE OUTUBRO DE 2014.
ROZALINO GOMES DA COSTA
SECRETÁRIO DA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL
SESSÃO Nº 35
PAUTA DE JULGAMENTO
TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL
SERÃO JULGADOS PELA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL, SEGUNDA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 2014, ÀS NOVE HORAS,
OU NÃO SE REALIZANDO, NAS SEGUNDAS-FEIRAS SUBSEQÜENTES OS SEGUINTES PROCESSOS:
1-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Agravo de Execução Penal NÚMERO PROCESSO N.º 0014970-68.2010.8.10.0141
PROTOCOLO N.º 030261 / 2014 - SÃO LUÍS
AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: DR. PEDRO LINO SILVA CURVELO
AGRAVADO: EUDINO DE JESUS FERREIRA
DEFENSOR PÚBLICO: DR. RODRIGO GOMES DE FREITAS PINHEIRO
RELATOR: Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO
PROCURADOR: DR. CEZAR QUEIROZ RIBEIRO
SESSÃO DO DIA 29.09.2014
ADIADO A PEDIDO DE VISTA DO DES. JOAQUIM FIGUEIREDO
SESSÃO DO DIA 06.10.2014
ADIADO EM VIRTUDE DO IMPEDIMENTO DO DES. JOAQUIM FIGUEIREDO
2-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação NÚMERO PROCESSO N.º 0000603-21.2013.8.10.0113 PROTOCOLO N.º
019776 / 2014 - RAPOSA
APELANTE: ANDRÉ WILSON OLIVEIRA ALVES
ADVOGADO: DR. RICARDO JEFFERSON MUNIZ BELO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: DR. REINALDO CAMPOS CASTRO JÚNIOR
RELATOR: Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
REVISOR SUBS.: Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
PROCURADORA: DRA. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO
SESSÃO DO DIA 06.10.2014
ADIADO EM VIRTUDE DO IMPEDIMENTO DO DES. BENEDITO BELO
3-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação NÚMERO PROCESSO N.º 0016338-91.2003.8.10.0001 PROTOCOLO N.º
039887 / 2013 - SÃO LUÍS
APELANTE: ALYS RABELO AZEVEDO
ADVOGADA: DRA. KÁTIA DE FÁTIMA JANSEN
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES
RELATOR: Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO
REVISOR: Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
PROCURADOR: DR. JOSÉ ARÔLO FERRÃO COÊLHO
SESSÃO DO DIA 06.10.2014
ADIADO A PEDIDO DO DES. RELATOR
4-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação NÚMERO PROCESSO N.º 0002039-53.2008.8.10.0060 PROTOCOLO N.º
027318 / 2014 - TIMON
APELANTE: VALDECI DESIDERIO DA SILVA
DEFENSOR PÚBLICO: CÍCERO SAMPAIO DE LACERDA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): GILBERTO CÂMARA FRANÇA JÚNIOR
RELATOR: Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
REVISOR SUBST.: Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
5-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação NÚMERO PROCESSO N.º 0037158-87.2010.8.10.0001 PROTOCOLO N.º
017444 / 2014 - SÃO LUÍS
APELANTE: ADRIANO HENRIQUE COELHO SILVA
DEFENSOR DATIVO: ITALO GUSTAVO E SILVA LEITE
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): SAMARONI DE SOUSA MAIA
RELATOR: Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
REVISOR SUBST.: Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
6-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação NÚMERO PROCESSO N.º 0000051-19.2005.8.10.0119 PROTOCOLO N.º
035721 / 2014 - SANTO ANTÔNIO DOS LOPES
APELANTE: KLEPER JANSEN DE ALMEIDA
ADVOGADO(A): RAIMUNDO NONATO DE ALMEIDA
APELADO: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): ANTONIO DE PÁDUA LUZ
RELATOR: Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
REVISOR SUBST.: Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
7-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação NÚMERO PROCESSO N.º 0000064-22.2011.8.10.0082 PROTOCOLO N.º
035743 / 2014 - CARUTAPERA
APELANTE: JOSÉ RIBAMAR DA SILVA LOPES
DEFENSOR DATIVO: LUSMARINA PEREIRA QUADROS
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): LAURA AMÉLIA BARBOSA
RELATOR: Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
REVISOR SUBST.: Des. JOSÉ BERNARDO SILVA RODRIGUES
8-PROCESSO CRIMINAL | Recursos | Apelação NÚMERO PROCESSO N.º 0028338-16.2009.8.10.0001 PROTOCOLO N.º
048504 / 2013 - SÃO LUÍS
APELANTE: LEIDIVAN ROCHA ALVES
DEFENSOR PÚBLICO: JEAN CARLOS NUNES PEREIRA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A)(ES): MARIA DE LOURDES SOUSA RIBEIRO
RELATOR: Des. BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO
REVISOR: Des. JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS
PALÁCIO DA JUSTIÇA "CLOVIS BEVILÁCQUA", em São Luís, 07 de outubro de 2014
Desembargador BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO
PRESIDENTE DA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL
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Edição nº 187/2014
Página 151 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
INTIMAÇÃO
Torno público para conhecimento do interessadoque se encontram nesta Coordenadoria os autos do Agravo de Instrumento acima
mencionados para, no prazo de lei, apresentar sua resposta.
Coordenadoria de Recursos Constitucionais do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís, 02 de outubro de 2014.
Edione Alves Matos
Técnico Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 152 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Intimo o recorrido acima aludido para apresentar as contrarrazões de que trata o artigo 542 do Código de Processo Civil.
Coordenadoria de Recursos Constitucionais do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em São Luís, 6 de outubro de 2014.
Adelene Cardoso Macedo
Auxiliar Judiciário
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Auxiliar Judiciário
Diretoria Administrativa
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
( relativo ao Processo 388302014 )
Código de validação: 93EEC70498
RESENHA DO CONTRATO DE FORNECIMENTO N.º 111/2014 – TJ/MA, FIRMADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO (CONTRATANTE) E A EMPRESA VMI SISTEMA DE SEGURANÇA LTDA. (CONTRATADA);
PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º: 38.830/2014; BASE LEGAL: Lei n.° 8.666/93. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO DO
CONTRATO: 1.1. Este contrato tem por objeto a aquisição de equipamento de inspeção de bagagens por Raio - X (scanner), para
atender às necessidades do Poder Judiciário do Estado do Maranhão; BASE LEGAL: Lei n.° 8.666/93; CONTRATANTE: Tribunal
de Justiça do Estado do Maranhão; CONTRATADO: Empresa VMI Sistema de Segurança Ltda.; CLÁUSULA SEGUNDA – DA
VIGÊNCIA: 2.1. O prazo de vigência do presente contrato terá início a partir da data de sua assinatura, sendo o seu término
condicionado à entrega total do seu objeto, obedecendo à vigência do crédito orçamentário, nos termos do art. 57, caput, da Lei n.°
8.666/93; CLÁUSULA DÉCIMA - TERCEIRA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 13.1. Os recursos orçamentários para atender
ao pagamento do objeto deste Contrato correrão à Dotação Orçamentária seguinte: FUNÇÃO: 02 - JUDICIÁRIA; SUBFUNÇÃO:
061 – AÇÃO JUDICIÁRIA; PROGRAMA: 0543 – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL; PROJETO ATIVIDADE: 4436 –
MODERNIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO; NATUREZA DE DESPESA: 449052 – EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE; DATA
DA ASSINATURA DO CONTRATO: 17/09/2014; ASSINATURAS: p/ Contratante: Sr. Hebert Pinheiro Leite, Diretor - Geral da
Secretaria do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão; p/ Contratada: Sra. Joana Cristina Pereira de Souza – Representante
Legal da Empresa. São Luís, 06 de outubro de 2014. Hebert Pinheiro Leite, Diretor - Geral da Secretaria do Tribunal de Justiça do
Estado do Maranhão.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 14:31 (HUGO HENRIQUE DA SILVA)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 155 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 13:33 (ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ )
PORTARIA-DRH - 21102014
( relativo ao Processo 460122014 )
Código de validação: 1FD2E6630E
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 25.09.2009,
RESOLVE
Conceder a PAULO CÉSAR ARAÚJO LAFENE, Analista Judiciário - Comunicação Social, matrícula n.º 99234, 30 (trinta) dias de
férias referentes ao exercício de 2015, no período de 05.01.2015 a 03.02.2015, tendo em vista processo n.º 46012/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 02 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 09:14 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21112014
( relativo ao Processo 459932014 )
Código de validação: BA205ED41A
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais e em conformidade com o artigo 9º, inciso I, da Resolução n.º 23/2010,
RESOLVE
Relotar os servidores, abaixo relacionados, na forma especificada:
ALINE MENDONÇA DA SILVA, Analista Judiciária - Administradora, matrícula n.º 99739, da Assessoria de Gestão e Modernização
para a Divisão de Planejamento ;
KATY MARIA NOGUEIRA MORAIS, Analista Judiciária - Administradora, matrícula n.º 99713, da Assessoria de Gestão e
Modernização para a Divisão de Planejamento;
CARLOS EDUARDO ABREU MACHADO, Técnico Judiciário - Téc. em Informática – Soft, matrícula nº. 143792, da Assessoria de
Gestão e Modernização para a Divisão de Acompanhamento de Dados Estatísticos;
VITOR EMMANUEL BOUÇAS DA SILVA, Analista Judiciário – Estatístico, matrícula nº. 149534, da Assessoria de Gestão e
Modernização para a Divisão de Acompanhamento de Dados Estatísticos;
DALVINA FERREIRA DE SOUSA, Comissária de Justiça da Infância e Juventude, matrícula nº. 11205, da Divisão de
Acompanhamento de Dados Estatísticos para a Divisão de Planejamento;
DJANNE DE OLIVEIRA SOARES, Auxiliar Judiciária - Apoio Administrativo, matrícula nº. 101899, da Divisão de Acompanhamento
de Dados Estatísticos para a Assessoria de Gestão e Modernização.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 02 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 09:13 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21132014
( relativo ao Processo 460242014 )
Código de validação: CBF8054EA0
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 25.09.2009,
RESOLVE
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Edição nº 187/2014
Página 156 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Conceder a ESTEVAM CARLOS DE OLIVEIRA LULA, Analista Judiciário - Odontólogo, matrícula n.º 101550, lotado na Divisão
Odontológica, 30 (trinta) dias de férias referentes ao exercício de 2014, no período de 03.11.2014 a 02.12.2014, tendo em vista
processo n.º 46024/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 09:09 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21142014
( relativo ao Processo 460532014 )
Código de validação: C5D71A0018
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 25.09.2009,
RESOLVE
Conceder a TAMMY CRISTINA OLIVEIRA REGO, Auxiliar Judiciária - Telefonista, matrícula n.º 100321, lotada na Divisão do
Telejudiciário, o gozo de 13 (treze) dias de férias restantes do exercício de 2014, no período de 06.10.2014 a 18.10.2014, tendo
em vista processo n.º 46053/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 09:08 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21152014
( relativo ao Processo 460672014 )
Código de validação: 36A74A53D2
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 25.09.2009,
RESOLVE
Transferir, para data oportuna, o gozo de 30 (trinta) dias de férias do exercício de 2013, da servidora DENYSE REIS BATISTA,
Diretora Judiciária, matrícula n.º 53579, concedidas pela Portaria n.º 1952/2014-DRH, datada de 11.09.2014, no período de
13.10.2014 a 11.11.2014, tendo em vista processo n.º 46067/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 10:54 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21162014
( relativo ao Processo 460822014 )
Código de validação: 54F6E7CD3A
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 25.09.2009,
RESOLVE
Conceder a TAISE CORREIA DE CASTRO SOARES, Analista Judiciária - Psicóloga, matrícula n.º 172809, lotada na
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 157 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Coordenadoria de Monitor., Acomp., Aperfe., e Fiscalização do Sistema Carcerário, 30 (trinta) dias de férias referentes ao exercício
de 2014, no período de 05.01.2015 a 03.02.2015, tendo em vista processo n.º 46082/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 10:53 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21172014
( relativo ao Processo 460812014 )
Código de validação: 06B030F721
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o art. 13, da Lei n.º 11.788/08; art. 7º, da Resolução n.º 71/2008 e a Portaria n.º 2980/2011-TJ, de
10.06.2011,
RESOLVE
Conceder a ALINE DE FÁTIMA BARROS CARVALHO, Estagiária, matrícula n.º 55101191, lotada na Diretoria do FERJ, 20 (vinte)
dias de recesso remunerado (férias), referente ao exercício de 2014, no período de 06.10.2014 a 25.10.2014, tendo em vista
processo n.º 46081/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 10:52 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21182014
( relativo ao Processo 461002014 )
Código de validação: 5E0830D3FA
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 29.09.2009,
RESOLVE
Interromper, a partir de 03.10.2014, o gozo das férias relativas ao exercício de 2014, do servidor ANDRÉ RICARDO ABREU FROZ,
Assessor de Informática da Presidência, matrícula n.º 120188, lotado na Diretoria de Informática e Automação, concedidas pela
Portaria n.º 1967/2014-DRH, datada de 12.09.2014, no período de 15.09.2014 a 14.10.2014, restando 12 (doze) dias, para data
oportuna, tendo em vista processo n.º 46100/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 11:44 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21192014
( relativo ao Processo 461122014 )
Código de validação: 195C7438A4
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 29.09.2009,
RESOLVE
Interromper, a partir de 06.10.2014, o gozo das férias relativas ao exercício de 2013, da servidora MÔNICA VIEIRA COUTO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 158 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
COSTA, Auxiliar Judiciária - Telefonista, matrícula n.º 128975, lotada na Coordenadoria de Infraestrutura e Telecomunicações,
concedidas pela Portaria n.º 2053/2014-DRH, datada de 24.09.2014, no período de 29.09.2014 a 28.10.2014, restando 23 (vinte e
três) dias, para data oportuna, tendo em vista processo n.º 46112/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 11:43 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21202014
( relativo ao Processo 460802014 )
Código de validação: 0190D041CF
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais e em conformidade com o artigo 3º, inciso V, “b”, da Portaria n.º 3336/2010-DG/TJ,
RESOLVE
Autorizar o afastamento da servidora LUISA MARIA RODRIGUES DINIZ, Analista Judiciário - Direito, matrícula n.º 142430, lotada
no 14º Juizado Civel e das Relações de Consumo de São Luís, por motivo de casamento, 08 (oito) dias, no período de 06.09.2014
a 13.09.2014.
DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 12:25 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21212014
( relativo ao Processo 461282014 )
Código de validação: 7242FDE5B2
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 118, inciso I, da Lei Complementar n° 14/91, com redação dada pela Lei Complementar n°
126, de 25.09.2009 e artigo 1º, inciso I, da Portaria n.º 1871/2010-TJ,
RESOLVE
Conceder a LETÍCIA ROGERIA LOBATO DA SILVA, Técnica Judiciária - Apoio Téc. Administrativo, matrícula n° 143701, ora
exercendo a função gratificada de Secretária do Coordenador de Atividades Especiais, 15 (quinze) dias de licença para tratamento
de saúde, em prorrogação, no período de 26.09.2014 a 10.10.2014.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 03 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 12:25 (MILENA DE CARVALHO NEVES)
PORTARIA-DRH - 21222014
( relativo ao Processo 461432014 )
Código de validação: FBAC9D0A4F
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 3º, inciso V, “f”, da Portaria n.º 3336/2010-TJ,
RESOLVE
Autorizar o afastamento da servidora MANOELA DE CARVALHO PONTES, Técnica Judiciária - Apoio Téc. Administrativo,
matrícula n.º 133454, lotada na Divisão de Seleção e Movimentação, no dia 24.09.2014, em virtude de convocação para
comparecer perante a Justiça Eleitoral a fim de tratar de assuntos relativos à sua indicação para atuar nas eleições de 2014, na
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 159 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
função de 1ª mesária.
DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 06 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 15:12 (DANIEL SERRA GEDEON)
PORTARIA-DRH - 21232014
( relativo ao Processo 462032014 )
Código de validação: E50C99B0E3
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 118, inciso I, da Lei Complementar n° 14/91, com redação dada pela Lei Complementar n°
126, de 25.09.2009 e artigo 1º, inciso I, da Portaria n.º 1871/2010-TJ,
RESOLVE
Conceder a JUDITH SANTANA TRABULSI, Secretária de Câmara Isolada, matrícula n° 24414, lotada na Coordenadoria das
Câmaras Cíveis Isoladas, 05 (cinco) dias de licença para tratamento de saúde, no período de 02.10.2014 a 06.10.2014.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 06 de
outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 15:13 (DANIEL SERRA GEDEON)
PORTARIA-DRH - 21242014
( relativo ao Processo 462602014 )
Código de validação: A00EE7E853
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 3º, inciso V, “c”, da Portaria n.º 3336/2010-TJ,
RESOLVE
Autorizar o afastamento da servidora ENILDA VASCONCELOS BEZERRA, Técnica Judiciária - Apoio Téc. Administrativo,
matrícula nº 113274, lotada na 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, em virtude do falecimento de seu genitor, 08 (oito) dias,
no período 26.09.2014 a 03.10.2014.
DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
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outubro de 2014.
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 15:18 (DANIEL SERRA GEDEON)
PORTARIA-DRH - 21252014
( relativo ao Processo 458002014 )
Código de validação: FDCBB34EE2
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, nos termos do art. 3º, inciso VII, da Portaria n.º 3336/2010-DG/TJ,
RESOLVE
Designar o servidor JOÃO CARLOS DA CUNHA MOURA, Oficial de Gabinete de Desembargador, matrícula n° 116699, lotado no
Gab. Des. Cleones Carvalho Cunha, para responder pelo cargo em comissão de Assessor Técnico da Presidência, durante o
afastamento legal e temporário da titular, Maria do Amparo Coelho Falcão, no período de 13.10.2014 a 11.11.2014.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
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Edição nº 187/2014
Página 160 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 15:18 (DANIEL SERRA GEDEON)
PORTARIA-DRH - 21262014
( relativo ao Processo 461922014 )
Código de validação: A5AB719CA0
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 29.09.2009,
RESOLVE
Interromper, a partir de 03.10.2014, o gozo das férias relativas ao exercício de 2014, da servidora DIANA DOS SANTOS TELES,
Técnica Judiciária, matrícula n.º 152850, ora exercendo o cargo em comissão de Chefe da Divisão de Seleção e Movimentação,
concedidas pela Portaria n.º 1994/2014-DRH, datada de 16.09.2014, no período de 24.09.2014 a 10.10.2014, restando 8 (oito) dias
, para data oportuna, tendo em vista processo n.º 46192/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
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Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 15:18 (DANIEL SERRA GEDEON)
PORTARIA-DRH - 21272014
( relativo ao Processo 461932014 )
Código de validação: E67F8915A8
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 25.09.2009,
RESOLVE
Conceder a SHEYLA DE LOURDES RODRIGUES VERAS, Auxiliar Judiciária, matrícula n.º 106963, lotada na Coordenadoria das
Câmaras Cíveis Isoladas, o gozo de 15 (quinze) dias de férias restantes do exercício de 2012, no período de 10.10.2014 a
24.10.2014, tendo em vista processo n.º 46193/2014-TJ.
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Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 15:19 (DANIEL SERRA GEDEON)
PORTARIA-DRH - 21282014
( relativo ao Processo 461942014 )
Código de validação: A5B9ABB122
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
legais, em conformidade com o artigo 117, § 3º, inciso V, da Lei Complementar n.º 014/91, com a redação dada pela Lei
Complementar n.º 126, de 25.09.2009,
RESOLVE
Conceder a JOSELI NASCIMENTO, Oficial de Justiça, matrícula n.º 128710, lotada na Coordenadoria das Câmaras Criminais
Isoladas, o gozo de 15 (quinze) dias de férias restantes do exercício de 2013, no período de 05.11.2014 a 19.11.2014, tendo em
vista processo n.º 46194/2014-TJ.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
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Edição nº 187/2014
Página 161 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 06/10/2014 15:20 (DANIEL SERRA GEDEON)
PORTARIA-GVP - 6292014
( relativo ao Processo 450122014 )
Código de validação: A96B24907C
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 13:58 (JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF)
PORTARIA-GVP - 6302014
( relativo ao Processo 450782014 )
Código de validação: 9D17E45A14
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 14:00 (JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF)
PORTARIA-GP - 8162014
Código de validação: A1FB5E2403
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Edição nº 187/2014
Página 162 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 13:34 (ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ )
PORTARIA-GP - 8172014
( relativo ao Processo 456252014 )
Código de validação: A7B3E9E123
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 13:35 (ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ )
PORTARIA-GP - 8182014
( relativo ao Processo 409062014 )
Código de validação: DC040C6C9F
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 13:34 (ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ )
PORTARIA-GP - 8192014
Código de validação: 0148E3D80F
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 13:34 (ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ )
PORTARIA-GP - 8202014
( relativo ao Processo 459662014 )
Código de validação: 56C36F7138
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Edição nº 187/2014
Página 163 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Documento assinado. SÃO LUÍS - TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 03/10/2014 13:34 (ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ )
Varas Cíveis
DESPACHOR. hoje.A resposta do oficio de fls. 315 pelo Banco réu (BANCO BMC S/A), torna-se prejudicial á decisão de mérito.
Por isso, a petição de fls. 314 torna-se, Incabível no presente momento processual, ante a prejudicialidade acima apontada.À
Secretaria Judicial para juntar o AR relativa a remessa do oficio em referencia, certificar e fazer concluso para a necessário
prosseguimento do feito.Após, voltem conclusos.São Luís (MA), 03 de outubro de 2014.Luiz de França Belchior Silva Juiz Titular
da 2ª Vara Cível Resp: 179051
DESPACHOEm face da certidão de fls. 38, redesigno para o dia 13 de outubro de 2014, às 9 horas horas, a audiência de
conciliação, a ser realizada na sala de audiências deste Juízo.Cite-se a requerida, com antecedência mínima de 10 (dez) dias,
para comparecer à referida audiência, e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral, produzindo e requerendo
as provas que desejar.Advirta-se o requerido de que, deixando injustificadamente de comparecer à audiência ou o fazendo
desacompanhado de advogado, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pela parte autora, sob pena de revelia.Parte autora
intimada por seu advogado.São Luís (MA), 27 de agosto de 2014.Uma via desta decisão será utilizada como MANDADO, devendo
ser cumprido por Oficial de Justiça.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 138123
DESPACHOEm face da certidão de fls. 38, redesigno para o dia 13 de outubro de 2014, às 9 horas horas, a audiência de
conciliação, a ser realizada na sala de audiências deste Juízo.Cite-se a requerida, com antecedência mínima de 10 (dez) dias,
para comparecer à referida audiência, e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral, produzindo e requerendo
as provas que desejar.Advirta-se o requerido de que, deixando injustificadamente de comparecer à audiência ou o fazendo
desacompanhado de advogado, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pela parte autora, sob pena de revelia.Parte autora
intimada por seu advogado.São Luís (MA), 27 de agosto de 2014.Uma via desta decisão será utilizada como MANDADO, devendo
ser cumprido por Oficial de Justiça.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 138123
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Edição nº 187/2014
Página 164 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO SUMÁRIO
DESPACHOEm face da certidão de fls. 38, redesigno para o dia 13 de outubro de 2014, às 9 horas horas, a audiência de
conciliação, a ser realizada na sala de audiências deste Juízo.Cite-se a requerida, com antecedência mínima de 10 (dez) dias,
para comparecer à referida audiência, e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral, produzindo e requerendo
as provas que desejar.Advirta-se o requerido de que, deixando injustificadamente de comparecer à audiência ou o fazendo
desacompanhado de advogado, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pela parte autora, sob pena de revelia.Parte autora
intimada por seu advogado.São Luís (MA), 27 de agosto de 2014.Uma via desta decisão será utilizada como MANDADO, devendo
ser cumprido por Oficial de Justiça.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 138123
Vistos,JOHEDES DE LIMA DOS SANTOS JUNIOR, menor, representado por sua genitora a Sra. JOSENILDE ARAÚJO PEREIRA
DOS SANTOS, através de seu advogado regularmente constituído, moveu AÇÃO DE CONHECIMENTO PELO RITO SUMÁRIO
COM FITO DE EFETUAR COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO-DPVAT em face de PORTO SEGURO COMPANHIA DE
SEGUROS GERAIS, com fulcro nos argumentos fáticos e jurídicos esposados na exordial.A ação teve seu trâmite legal e
regular.As partes transigiram extrajudicialmente e atravessaram petição requerendo a homologação do acordo celebrado entre
autor e réu, com a consequente extinção do processo com resolução de mérito.Os termos do acordo foram devidamente assinados
pelas partes. Eventuais despesas processuais e honorários advocatícios conforme pactuados.Sucintamente é o
relatório.Decido.Posto isto, homologo por sentença, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, o acordo celebrado entre
as partes e julgo extinto o processo com resolução de mérito, conforme o artigo 269, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas
na forma da lei.Registre-se. Intimem-se. Trânsito em julgado. Arquive-se.São Luís (MA), 05 de dezembro de 2013.Luiz de França
Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 174084
RÉU:
Vistos, etc.JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS COUTINHO, TIAGO DOS SANTOS COUTINHO e GABRIEL DOS SANTOS
COUTINHO, representados por sua genitora, LUCILENE DOS SANTOS CANTANHEDE, através da Defensoria Pública, moveram
Ação de Retificação de Registro Civil, visando a correção de seus assentos de nascimento, para que nos dos dois primeiros (José
Antônio e Tiago) seja retificado o nome de sua avó materna, de MARIA JOSÉ CANTANHEDE DOS SANTOS para MARIA JOSÉ
DOS SANTOS CANTANHEDE, e nos dos três requerentes (José Antônio, Tiago e Gabriel) sejam alterados os seus próprios
nomes, mediante a troca de um sobrenome materno por outro (DOS SANTOS por CANTANHEDE), passando os três a se chamar:
JOSÉ ANTÔNIO CANTANHEDE COUTINHO, TIAGO CANTANHEDE COUTINHO e GABRIEL CANTANHEDE COUTINHO.
Juntaram documentos (fls. 08/20). Em parecer (fls. 22), o Ministério Público se manifestou pelo deferimento do pedido. Vieram os
autos.É o sucinto RELATÓRIO.DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de assentos de nascimento, no que se refere ao nome
da avó materna e ao patronímico materno dos requerentes.Sobre a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei
6.015/73, em seu artigo 109, preconiza que "quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil,
requererá, em petição instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do
Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos
gozarem de presunção de veracidade e via de regra permanecerem imutáveis, podem ser retificados, desde que, a requerimento
do interessado, restem provados, por meios idôneos e robustos, os erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, quanto
à correção do nome da avó materna nos registros dos dois primeiros requerentes (José Antônio e Tiago), verifica-se pela
documentação apresentada, sobretudo pela certidão de nascimento e documentos pessoais da mãe dos autores (fls. 09/10), que
efetivamente houve erro material nos registros de nascimento dos mesmos, pois o nome de sua avó materna é MARIA JOSÉ DOS
SANTOS CANTANHEDE, e não MARIA JOSÉ CANTANHEDE DOS SANTOS, como se fez constar nos assentos. Devidamente
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Edição nº 187/2014
Página 165 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
comprovado mediante os documentos que instruem a inicial, portanto, o erro existente, que merece reparo por parte deste Juízo,
mormente a existência do interesse público na correta identificação do tronco familiar de cada pessoa (arts. 54, inciso 8°, c/c 57 e
110, da Lei 6.015/73).Quanto ao pedido de alteração dos sobrenomes dos três requerentes (de DOS SANTOS COUTINHO para
CANTANHEDE COUTINHO), embora não se trate propriamente de um erro na lavratura dos registros, as alegações formuladas e
as provas apresentadas também são suficientes à modificação pretendida, não havendo qualquer óbice na legislação pátria, eis
que desejam tão somente a substituição de um patronímico materno (DOS SANTOS) por outro (CANTANHEDE), o que em nada
prejudica os seus apelidos de família, permanecendo intacta a indicação da filiação e estirpe dos registrados. Além do mais,
importante ressaltar que os requerentes são todos menores e, ainda, conforme alegado na inicial, a alteração pretendida
possibilitará uniformização do nome da família, tendo em vista que com a retificação o sobrenome dos requerentes passará a
guardar consonância com o de sua irmã, conforme certidão de fls. 14 (Isabele Cantanhede Coutinho). Ademais, o Ministério
Público opinou pela procedência dos pedidos (fls. 22). POR TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação,
determinando:I. a(o) Oficial(a) do Cartório da 2ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais que proceda à retificação do Registro
de Nascimento de JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS COUTINHO, lavrado sob o nº 13310, às fls. 247, do livro A-23, no que se refere
ao nome de sua avó materna, para que passe a constar MARIA JOSÉ DOS SANTOS CANTANHEDE em lugar de MARIA JOSÉ
CANTANHEDE DOS SANTOS, bem como no que se refere ao nome do próprio registrado, para substituir o sobrenome DOS
SANTOS por CANTANHEDE, de modo que o seu nome completo passe a constar JOSÉ ANTONIO CANTANHEDE COUTINHO;
II. a(o) Oficial(a) do Cartório da 4ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais que proceda à retificação do Registro de
Nascimento de TIAGO DOS SANTOS COUTINHO, lavrado sob o nº 107.208, às fls. 126, do livro A-115, no que se refere ao nome
de sua avó materna, para que passe a constar MARIA JOSÉ DOS SANTOS CANTANHEDE em lugar de MARIA JOSÉ
CANTANHEDE DOS SANTOS, bem como no que se refere ao nome do próprio registrado, para substituir o sobrenome DOS
SANTOS por CANTANHEDE, de modo que o seu nome completo passe a constar TIAGO CANTANHEDE COUTINHO; eIII. a(o)
Oficial(a) do Cartório da 4ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais que proceda à retificação do Registro de Nascimento de
GABRIEL DOS SANTOS COUTINHO, lavrado sob o nº 139134, às fls. 78, do livro A-173, no que se refere ao nome do próprio
registrado, para substituir o sobrenome DOS SANTOS por CANTANHEDE, de modo que o seu nome completo passe a constar
GABRIEL CANTANHEDE COUTINHO.Todas as averbações deverão constar à margem dos respectivos registros, mencionando o
número do protocolo e a data da sentença.Preenchidos os requisitos legais, concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita
(Lei 1.060/50).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
Cumpra-se.Vias desta sentença servirão como CARTAS DE INTIMAÇÃO E MANDADOS, a serem remetidas mediante Avisos de
Recebimento.São Luís (MA), 16 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 101063
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Edição nº 187/2014
Página 166 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
6135-MA ) e LANA KARENINA FONSECA MOURA ( OAB 8227-MA )
Vistos, etc.BANCO ITAULEASING S.A, devidamente qualificado nos autos, moveu AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C
PEDIDO DE LIMINAR em face de BENONES VIEIRA DE ARAUJO, qualificado, com base nos argumentos fáticos e jurídicos
esposados na exordial. Juntou documentos (fls. 12/20).Pedido de liminar concedido às fls. 21Após determinada a citação do réu, o
requerente peticionou (fl. 27) requerendo a desistência do feito, nos termos do artigo 269, VIII, do Código de Processo Civil, em
virtude do adimplemento da dívida, o que acarretou prejuízo no processo 1665/2009, que originou a AÇÃO DE APELAÇÃO de nº
03037/2009, como também o processo de numero 25948/2009 (AÇÃO DE DANOS MORAIS) no qual houve a concordância na
desistência de feito, em virtude do acordo firmado entre as partes e no processo de nº 12384/2010 (AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO E
PAGAMENTO) que foi proferido a sentença homologatória (fl.58).Ademais o Banco Itaú interpôs AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE
POSSE (processo n º 1665/2009), para reaver o veiculo que lhe foi arrendado, por falta de pagamento das prestações. Porem
ocorreu erro da parte do Banco, visto que foi efetuado o pagamento das parcelas ensejadoras e diante disto o mesmo atravessou
uma petição pedindo (fl.25) a desistência da ação e em seguida foi proferida a sentença dando extinção na ação, com exame de
mérito, nos termos do artigo 269, inciso I, do CPC (fls.39/40). O Banco Itaú, inconformado com a decisão da sentença entrou com
apelação (fls. 43/57) pedindo que fosse revista a sentença de primeiro grau, pois acredita que não houve má-fé, nem tampouco o
pagamento da divida cobrada de forma equivocada. Ouve contrarrazões (fls.67/69) e em seguida deu-se provimento parcial à
apelação e a extinção da presente ação (fls.99/101) Diante dos acontecimentos narrados acima requereu-se a extinção do feito
sem resolução de mérito, nos termos do artigo 269, III, CPC, dos processos abaixo relacionados: · 9097-22.2010.8.10.0001 -
REINTEGRAÇÃO DE POSSE;· APELAÇÃO nº 030347/2009 originaria do processo nº 1665/2009;· 25948/2009 - AÇÃO DE
DANOS;· 12384-90.2010.8.10.0001 - CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO; Sucintamente é o relatório. Os autos vieram-me
conclusos. DECIDO.Observou-se o cumprimento da dívida do requerido para com o Autor. Pode assim o Autor a qualquer
momento, requerer a desistência da ação, harmonizando seus interesses e da parte adversa. Sequer se constituiu a
triangularização do feito, razão pela qual resta cumprido satisfatoriamente o parágrafo 4º do art. 267 do CPC.Isto posto, homologo,
para que produza seus efeitos jurídicos e legais, o pedido de desistência da AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE (Nº 9097-
22.2010) , ao tempo em que EXTINGO os processos com RESOLUÇÃO DE MÉRITO, a teor do art. 269, inciso III, do Código de
Processo Civil. Custas se ainda devidas pelo autor.Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa, arquivem-se os autos.São
Luís/MA, 05 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior Silva Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 162990
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Edição nº 187/2014
Página 167 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
LTDA., qualificada, com base nos argumentos fáticos dispostos na inicial.Foi prolatado despacho (fls. 25) determinando a
intimação da parte autora para manifestar-se, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do feito.Devidamente
intimado, o autor manteve-se inerte (fls. 28).Vieram conclusos os autos.Era o que havia a relatar.DECIDO.O processo é um
instrumento por meio do qual as partes buscam garantir a satisfação dos seus direitos perante o judiciário, devendo as mesmas
dar prosseguimento ao feito, quando intimadas para se manifestar acerca dos atos processuais, estando sujeitas a sanções em
caso de negligência.Uma das causas de extinção do processo é a negligência da parte em dar curso ao feito. No presente caso,
observo que o processo está paralisado há mais de um ano, por negligência da parte autora, aplicando-se ao caso, a hipótese
prevista no artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil.Intimada a manifestar interesse no feito, deixou transcorrer in albis o
prazo sem se manifestar, restando cumprida a observância do disposto no parágrafo primeiro do artigo 267 do CPC.ISTO POSTO,
configurada a negligência da parte, ante o abandono da causa, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do
art. 267, inc. III, do CPC. Sem honorários. Sem custas.P. R. I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-se os autos, com
baixa.·.São Luís/MA, 24 de setembro de 2014.Juiz Luiz de França Belchior Silva Titular da 2ª Vara Cível Resp: 139675
RÉU:
Vistos, etc.RICHARD DIAS MARTINS, representado por GEISILENE DIAS MARTINS, através da Defensoria Pública, moveu Ação
de Retificação de Registro Civil, requerendo a correção de seu registro de nascimento, vez que o nome de sua mãe foi
erroneamente grafado como GEISELENE DIAS MARTINS, quando na verdade ela se chama GEISILENE DIAS MARTINS. Juntou
documentos (fls. 05/15).Em parecer (fls. 17), o Ministério Público se manifestou favoravelmente ao pedido.Vieram os autos.É o
sucinto RELATÓRIO. DECIDO.Sobre a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu artigo 109,
preconiza que "quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída
com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados,
no prazo de cinco dias, que correrá em cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de presunção de
veracidade e, via de regra, permanecerem imutáveis, podem ser retificados desde que, a requerimento do interessado, restem
provados, por meios idôneos e robustos, os erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, infere-se dos documentos que
instruem a inicial, sobretudo pela comparação entre a certidão de nascimento do requerente (fls. 07) e a certidão de nascimento de
sua genitora (fls. 10), além dos demais documentos pessoais colacionados (fls. 11/12), que efetivamente houve erro material no
Registro de Nascimento do autor, eis que foi grafado errado o nome de sua mãe - GEISELENE DIAS MARTINS, quando o correto
é GEISILENE DIAS MARTINS -, não havendo necessidade de produção de mais provas.Desse modo, observando-se que os erros
apontados não identificam corretamente a ascendência do requerente, faz-se necessária a retificação pretendida em seu Registro
de Nascimento, mormente a existência do interesse público na correta identificação do tronco familiar de cada pessoa (arts. 54,
incisos 7° e 8°, c/c 57 e 110 da Lei 6.015/73).Ademais, o Ministério Público opinou pela procedência do pedido (fls. 17). POR
TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação, determinando a(o) Oficial(a) do Cartório da 1ª Zona de Registro Civil
das Pessoas Naturais, neste Estado, que proceda à retificação do Registro de Nascimento de RICHARD DIAS MARTINS, lavrado
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Edição nº 187/2014
Página 168 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
sob nº 165445, às fls. 220, frente, do livro A-166, no que se refere ao nome de sua mãe, para que passe a constar GEISILENE
DIAS MARTINS em lugar de GEISELENE DIAS MARTINS, devendo a averbação constar à margem do respectivo registro,
mencionando o número do protocolo e a data da sentença.Preenchidos os requisitos legais, concedo os benefícios da Justiça
Gratuita (Lei 1060/50).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os
autos. Cumpra-se.Uma via desta decisão servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO E MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de
Recebimento.São Luís/MA, 12 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital Resp:
101063
RÉU:
Vistos, etc.RICHARD DIAS MARTINS, representado por GEISILENE DIAS MARTINS, através da Defensoria Pública, moveu Ação
de Retificação de Registro Civil, requerendo a correção de seu registro de nascimento, vez que o nome de sua mãe foi
erroneamente grafado como GEISELENE DIAS MARTINS, quando na verdade ela se chama GEISILENE DIAS MARTINS. Juntou
documentos (fls. 05/15).Em parecer (fls. 17), o Ministério Público se manifestou favoravelmente ao pedido.Vieram os autos.É o
sucinto RELATÓRIO. DECIDO.Sobre a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu artigo 109,
preconiza que "quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída
com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados,
no prazo de cinco dias, que correrá em cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de presunção de
veracidade e, via de regra, permanecerem imutáveis, podem ser retificados desde que, a requerimento do interessado, restem
provados, por meios idôneos e robustos, os erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, infere-se dos documentos que
instruem a inicial, sobretudo pela comparação entre a certidão de nascimento do requerente (fls. 07) e a certidão de nascimento de
sua genitora (fls. 10), além dos demais documentos pessoais colacionados (fls. 11/12), que efetivamente houve erro material no
Registro de Nascimento do autor, eis que foi grafado errado o nome de sua mãe - GEISELENE DIAS MARTINS, quando o correto
é GEISILENE DIAS MARTINS -, não havendo necessidade de produção de mais provas.Desse modo, observando-se que os erros
apontados não identificam corretamente a ascendência do requerente, faz-se necessária a retificação pretendida em seu Registro
de Nascimento, mormente a existência do interesse público na correta identificação do tronco familiar de cada pessoa (arts. 54,
incisos 7° e 8°, c/c 57 e 110 da Lei 6.015/73).Ademais, o Ministério Público opinou pela procedência do pedido (fls. 17). POR
TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação, determinando a(o) Oficial(a) do Cartório da 1ª Zona de Registro Civil
das Pessoas Naturais, neste Estado, que proceda à retificação do Registro de Nascimento de RICHARD DIAS MARTINS, lavrado
sob nº 165445, às fls. 220, frente, do livro A-166, no que se refere ao nome de sua mãe, para que passe a constar GEISILENE
DIAS MARTINS em lugar de GEISELENE DIAS MARTINS, devendo a averbação constar à margem do respectivo registro,
mencionando o número do protocolo e a data da sentença.Preenchidos os requisitos legais, concedo os benefícios da Justiça
Gratuita (Lei 1060/50).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os
autos. Cumpra-se.Uma via desta decisão servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO E MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de
Recebimento.São Luís/MA, 12 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital Resp:
101063
Vistos, Consórcio Nacional Suzuki Motos Ltda, pessoa jurídica de direito privado, moveu ação de busca e apreensão em face de
Maria da Cruz Gonçalves da Conceição, uma vez que deixou de executar as prestações do contrato de alienação fiduciária. Juntou
os documentos de fls. 12/32. Às fls. 34 fora determinada, por este juízo, a intimação do banco requerente para juntar aos autos
notificação extrajudicial válida. O banco, por sua vez, atravessou petição, fl.37/45, informando que restou comprovada a notificação
da parte ré. É o relatório.Decido. De pronto, ressalto que o caso é de extinção por ausência de pressuposto processual, pois
embora o banco tenha instruído o feito com a notificação do devedor no endereço indicado no contrato entabulado, entendo não
está integralmente preenchidos os requisitos dos arts. 2º e 3º do Decreto-Lei 911/69. No presente caso, a Carta Registrada
expedida pelo Serviço Notarial e Registral foi enviada para o endereço residencial da devedora declinado no contrato (fls. 32), na
qual consta "mudou-se", segundo a informação de Ana Paula Pinheiro. Logo, ao contrário do alegado pela instituição financeira, a
notificação extrajudicial restou infrutífera, pois o documento juntado aos autos não é hábil a demonstrar a constituição da mora, em
que pese a desnecessidade de intimação pessoal do devedor.Ademais, a parte credora, diante da mudança do endereço, deveria
ter esgotado os meios de notificação, realizando protesto e, se fosse o caso, intimando a parte devedora por editalOra, sem
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Página 169 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
dúvida, o referido procedimento evidencia a clara dificuldade em impor o devido conhecimento do débito ao consumidor, que é
parte hipossuficiente da relação jurídica de direito material. Isto posto, uma vez instruída a ação sem a notificação extrajudicial
válida, inexiste pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, pelo que extingo o feito sem resolução de mérito, na
conformidade do artigo 267, inciso IV, do Código de Processo Civil. Custas pelo autor, se ainda devidas. Sem honorários.
Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa, arquivem-se os autos. P.R.I. São Luís (MA), 11 de setembro de 2013. Luiz de
França Belchior Silva Juiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 117101
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Edição nº 187/2014
Página 170 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: MARCELO RAMOS DE OLIVEIRA ( OAB DEFENSORPUBLICO-MA )
RÉU:
Vistos, etc.MARIA DA GRAÇA REIS DINIZ, qualificada, por meio da Defensoria Pública, moveu Ação de Retificação de Registro
Civil de Casamento, requerendo a correção do seu local de nascimento em seu registro de casamento, para que passe a constar
VIANA (MA) em lugar de SÃO LUÍS (MA). Juntou documentos (fls. 06/13). O Ministério Público, acatando a Recomendação nº 16,
de 28 de abril de 2010, do CNMP, deixou de se manifestar nos presentes autos (fls. 15).Vieram os autos.É o sucinto RELATÓRIO.
DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de registro de casamento, no que se refere à naturalidade da requerente.Sobre a
retificação de Registros Públicos, o art. 109 da Lei nº 6.015/73 preconiza que "quem pretender que se restaure, supra ou retifique
assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o
ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório." No presente
caso, os documentos juntados aos autos, sobretudo a própria certidão de nascimento da autora (fls. 09), além de seus demais
documentos pessoais (fls. 07/08), afastam quaisquer dúvidas sobre a veracidade das alegações iniciais quanto ao seu local de
nascimento, qual seja, a cidade de Viana (MA). Por outro lado, verifica-se da certidão de casamento de fls. 10 a apontada
incorreção, ao mencionar que teria a requerente nascida nesta cidade de São Luís (MA).Assim, em que pese a regra de que os
Registros Públicos gozam de presunção de veracidade (inteligência do art. 1º da Lei nº 6.015/73) e permanecem imutáveis, no
caso em exame os documentos colacionados demonstram suficientemente o erro existente e, dessa forma, conduzem à
necessidade de retificação do assento de casamento nos moldes postulados, mormente a existência do interesse público na
correta identificação do lugar de nascimento dos cônjuges (art. 70, 1º, e 110 da Lei 6.015/73). ISTO POSTO, julgo PROCEDENTE
a presente ação, determinando a(o) Oficial(a) do Cartório da 1ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais, nesta cidade, que
proceda à retificação do assento de casamento da requerente MARIA DA GRAÇA REIS DINIZ, lavrado sob o nº 14.883, às folhas
58, do Livro 32-B, no que se refere ao seu local de nascimento, para que passe a constar VIANA (MA), devendo a averbação
constar à margem do registro, mencionando o número do protocolo e a data da sentença. Preenchidos os requisitos legais,
concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei 1.060/50).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão
em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma via desta decisão servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO e
MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São Luís (MA), 16 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior
SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 101063
RÉU:
Vistos, etc.MARIA DA GRAÇA REIS DINIZ, qualificada, por meio da Defensoria Pública, moveu Ação de Retificação de Registro
Civil de Casamento, requerendo a correção do seu local de nascimento em seu registro de casamento, para que passe a constar
VIANA (MA) em lugar de SÃO LUÍS (MA). Juntou documentos (fls. 06/13). O Ministério Público, acatando a Recomendação nº 16,
de 28 de abril de 2010, do CNMP, deixou de se manifestar nos presentes autos (fls. 15).Vieram os autos.É o sucinto RELATÓRIO.
DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de registro de casamento, no que se refere à naturalidade da requerente.Sobre a
retificação de Registros Públicos, o art. 109 da Lei nº 6.015/73 preconiza que "quem pretender que se restaure, supra ou retifique
assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o
ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório." No presente
caso, os documentos juntados aos autos, sobretudo a própria certidão de nascimento da autora (fls. 09), além de seus demais
documentos pessoais (fls. 07/08), afastam quaisquer dúvidas sobre a veracidade das alegações iniciais quanto ao seu local de
nascimento, qual seja, a cidade de Viana (MA). Por outro lado, verifica-se da certidão de casamento de fls. 10 a apontada
incorreção, ao mencionar que teria a requerente nascida nesta cidade de São Luís (MA).Assim, em que pese a regra de que os
Registros Públicos gozam de presunção de veracidade (inteligência do art. 1º da Lei nº 6.015/73) e permanecem imutáveis, no
caso em exame os documentos colacionados demonstram suficientemente o erro existente e, dessa forma, conduzem à
necessidade de retificação do assento de casamento nos moldes postulados, mormente a existência do interesse público na
correta identificação do lugar de nascimento dos cônjuges (art. 70, 1º, e 110 da Lei 6.015/73). ISTO POSTO, julgo PROCEDENTE
a presente ação, determinando a(o) Oficial(a) do Cartório da 1ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais, nesta cidade, que
proceda à retificação do assento de casamento da requerente MARIA DA GRAÇA REIS DINIZ, lavrado sob o nº 14.883, às folhas
58, do Livro 32-B, no que se refere ao seu local de nascimento, para que passe a constar VIANA (MA), devendo a averbação
constar à margem do registro, mencionando o número do protocolo e a data da sentença. Preenchidos os requisitos legais,
concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei 1.060/50).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão
em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma via desta decisão servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO e
MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São Luís (MA), 16 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior
SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 101063
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 171 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo: 22187/2009 Requerente: REJANNY CARVALHO SOUSA AMORIM Advogado(s): Dr. Francisco Gomes de Morais,
OAB/MA 4.626 - Publicação Requerido(a): API SPE 20 - PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO LTDA Vistos,
etc.Trata-se de ação de indenização, ajuizada por REJANNY CARVALHO SOUSA AMORIM, qualificada, em desfavor de API SPE
20 - PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO LTDA, qualificada.A autora pediu a desistência do feito, em razão
de ter havido conciliação das partes (fl. 156).Em suma, o RELATÓRIO. DECIDO.Pode a parte autora, a qualquer momento,
requerer a desistência da ação. Ademais, a requerida apesar de devidamente intimada (fl. 161), quedou-se inerte (fl. 162).ANTE O
EXPOSTO, com fulcro nos arts. 158, § único e 267, inciso VIII do CPC, homologo por sentença o pedido de desistência, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos, declarando extinto sem resolução do mérito o presente processo.Sem custas e honorários
(lei 1.060/50).P. R. I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-se os autos, com baixa.São Luís/MA, 01 de outubro de 2014.Luiz de
França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 139675
Vistos, etc.Trata-se de ação de indenização por danos morais ajuizada por PABLO GUILHERME MENDES SERRA, representado
por sua genitora, MARIA DA GLÓRIA LIMA MENDES, qualificada, em desfavor de UNIHOSP SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA,
qualificada, visando a condenação da mesma em indenização por danos morais, face a recusa infundada de atendimento médico
ao Autor. Juntou documentos (fls. 08/16).Afirma que é segurado do plano de saúde oferecido pelo Réu e que ao dirigir-se a
Hospital para realização de curativo, em razão de pequeno acidente que resultou em corte do supercílio, foi surpreendido coma
informação de que não poderia ser atendido, sob alegação de que seu cartão de usuário estava com data de validade
vencida.Alega que o carnê estava em dias e que a Ré não havia enviado novo cartão para substituir aquele que estava vencido.
Aduz que após duas tentativas frustradas, obteve o pretendido atendimento, por liberalidade do médico que encontrava-se
presente.Sustenta que a conduta da Ré foi ilícita e acarretou-lhe danos de ordem moral, razão pela qual pugna pela condenação
da mesma ao pagamento de indenização pelos danos morais suportados.Citada, a requerida apresentou contestação (fls. 22/29),
na qual alega: A) N Que não houve registro de qualquer negativa de atendimento; B) Que a própria autora afirma em sua exordial,
que posteriormente o atendimento foi prestado no Hospital São Domingos; C)Inexistência dos danos morais pleiteados.Réplica às
fls. 36/42.Audiência preliminar às fls. 59, na qual não foi possível a realização de acordo. Na oportunidade, a parte Autora pugnou
pela concessão de prazo par a untada de documentos, bem como apresentação de rol de testemunhas, a serem ouvidas em
audiência de instrução e julgamento. Os pedidos foram deferidos por este juízo. O Ministério Público nada requereu.Audiência de
instrução e julgamento às fls. 88. Renovada a tentativa de acordo, a mesma restou infrutífera. Na oportunidade, este juízo
procedeu à oitiva de testemunha arrolada pela Autora.Alegações finais da parte Autora às fls.94/97.Em suma, o RELATÓRIO.
DECIDO.Julgo o feito no estado em que se encontra, vez que se trata de matéria de direito e de fatos que prescindem da produção
de mais provas. E analisando detidamente os autos, verifica-se não assistir razão ao Autor, posto que não obstante as alegações
de danos morais em virtude de recusa de atendimento por parte do plano de saúde Réu, o que se verifica, da análise dos autos, é
justamente o contrário, posto que a própria parte Autora relata que o atendimento pugnado ocorreu no Hospital São
Doimingos.Outrossim, a testemunha arrolada pela Requerente afirmou que o menor foi atendido no Hospital UDI e que não sabe
informar se de fato houve recusa de atendimentos em outros nosocômios.(fl.88).Assim, incabível o pagamento da indenização
pugnada, porquanto o Autor não logrou êxito em comprovar as negativas de atendimento narradas na exordial. Assim, não tendo a
parte autora se desincumbido de comprovar qualquer ato ilícito perpetrado pela Ré apto a sustentar a sua pretensão indenizatória,
nos termos do art. 333, I do CPC, inexiste o dever de indenizar, pois, não caracterizado o liame causal entre o dano e a conduta do
agente, é impossível, no presente caso, imputar responsabilidade à requerida.Ante o exposto, com fundamento no art. 186 do CC
c/c art. 333, inciso I, do CPC, julgo IMPROCEDENTES os pedidos contidos na peça inicial.Deixo de condenar a parte autora em
custas processuais e honorários advocatícios, ante a concessão do benefício da gratuidade de justiça (Lei 1.060/50).P. R. I.
Intimem-se. Após o trânsito e julgado e observadas as cautelas de praxe, ARQUIVE-se.São Luís/MA, 19 de setembro de 2014.Luiz
de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 178061
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 172 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: PABLO GUILHERME MENDES SERRA
ADVOGADO: DARCI COSTA FRAZAO ( OAB 3667-MA )
Vistos, etc.Trata-se de ação de indenização por danos morais ajuizada por PABLO GUILHERME MENDES SERRA, representado
por sua genitora, MARIA DA GLÓRIA LIMA MENDES, qualificada, em desfavor de UNIHOSP SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA,
qualificada, visando a condenação da mesma em indenização por danos morais, face a recusa infundada de atendimento médico
ao Autor. Juntou documentos (fls. 08/16).Afirma que é segurado do plano de saúde oferecido pelo Réu e que ao dirigir-se a
Hospital para realização de curativo, em razão de pequeno acidente que resultou em corte do supercílio, foi surpreendido coma
informação de que não poderia ser atendido, sob alegação de que seu cartão de usuário estava com data de validade
vencida.Alega que o carnê estava em dias e que a Ré não havia enviado novo cartão para substituir aquele que estava vencido.
Aduz que após duas tentativas frustradas, obteve o pretendido atendimento, por liberalidade do médico que encontrava-se
presente.Sustenta que a conduta da Ré foi ilícita e acarretou-lhe danos de ordem moral, razão pela qual pugna pela condenação
da mesma ao pagamento de indenização pelos danos morais suportados.Citada, a requerida apresentou contestação (fls. 22/29),
na qual alega: A) N Que não houve registro de qualquer negativa de atendimento; B) Que a própria autora afirma em sua exordial,
que posteriormente o atendimento foi prestado no Hospital São Domingos; C)Inexistência dos danos morais pleiteados.Réplica às
fls. 36/42.Audiência preliminar às fls. 59, na qual não foi possível a realização de acordo. Na oportunidade, a parte Autora pugnou
pela concessão de prazo par a untada de documentos, bem como apresentação de rol de testemunhas, a serem ouvidas em
audiência de instrução e julgamento. Os pedidos foram deferidos por este juízo. O Ministério Público nada requereu.Audiência de
instrução e julgamento às fls. 88. Renovada a tentativa de acordo, a mesma restou infrutífera. Na oportunidade, este juízo
procedeu à oitiva de testemunha arrolada pela Autora.Alegações finais da parte Autora às fls.94/97.Em suma, o RELATÓRIO.
DECIDO.Julgo o feito no estado em que se encontra, vez que se trata de matéria de direito e de fatos que prescindem da produção
de mais provas. E analisando detidamente os autos, verifica-se não assistir razão ao Autor, posto que não obstante as alegações
de danos morais em virtude de recusa de atendimento por parte do plano de saúde Réu, o que se verifica, da análise dos autos, é
justamente o contrário, posto que a própria parte Autora relata que o atendimento pugnado ocorreu no Hospital São
Doimingos.Outrossim, a testemunha arrolada pela Requerente afirmou que o menor foi atendido no Hospital UDI e que não sabe
informar se de fato houve recusa de atendimentos em outros nosocômios.(fl.88).Assim, incabível o pagamento da indenização
pugnada, porquanto o Autor não logrou êxito em comprovar as negativas de atendimento narradas na exordial. Assim, não tendo a
parte autora se desincumbido de comprovar qualquer ato ilícito perpetrado pela Ré apto a sustentar a sua pretensão indenizatória,
nos termos do art. 333, I do CPC, inexiste o dever de indenizar, pois, não caracterizado o liame causal entre o dano e a conduta do
agente, é impossível, no presente caso, imputar responsabilidade à requerida.Ante o exposto, com fundamento no art. 186 do CC
c/c art. 333, inciso I, do CPC, julgo IMPROCEDENTES os pedidos contidos na peça inicial.Deixo de condenar a parte autora em
custas processuais e honorários advocatícios, ante a concessão do benefício da gratuidade de justiça (Lei 1.060/50).P. R. I.
Intimem-se. Após o trânsito e julgado e observadas as cautelas de praxe, ARQUIVE-se.São Luís/MA, 19 de setembro de 2014.Luiz
de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 178061
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 173 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA | REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE
Processo : 26830/2009 Requerente : BANCO BRADESCO S/A Advogada(s): Dra. Maria Lucília Gomes, OAB/MA 5643ª e Dra.
Raquel Zanetti de Salles OAB/MA 11.703 - Publicação Requerido(s): FRANCISCO FARIAS RABELO NETO Vistos, etc.BANCO
BRADESCO S/A, qualificada, ajuizou ação de besca e apreensão com pedido de liminar em face de FRANCISCO FARIAS
RABELO NETO, qualificado, com base nas razões expostas na exordial. Juntou documentos (fls. 06/17).Deferida liminar de busca
e apreensão (fl. 18).Foi prolatado despacho determinando a intimação do autor para informar o endereço do réu, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção do feito. O autor manteve-se inerte (fl. 40).Nesta data, vieram conclusos os autos.Em suma, o
RELATÓRIO. DECIDO.O processo é um instrumento por meio do qual as partes buscam garantir a satisfação dos seus direitos
perante o judiciário, devendo as mesmas dar prosseguimento ao feito, quando intimadas para se manifestar acerca dos atos
processuais, estando sujeitas a sanções em caso de negligência.Percebe-se que o autor manteve-se inerte quanto à diligência que
lhe competia, não havendo, neste espaço de tempo, qualquer ato capaz de ensejar o sucesso em concluir a lide.Assim, estando os
presentes autos paralisados por abandono do autor, EXTINGO o processo sem resolução do mérito, com base no artigo 267, III, §
1º, do Código de Processo Civil.Custas pela autora, já recolhidas na forma da lei.P. R. I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-
se os autos, com baixa.São Luís/MA, 22 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp:
139675
Processo : 26830/2009 Requerente : BANCO BRADESCO S/A Advogada(s): Dra. Maria Lucília Gomes, OAB/MA 5643ª e Dra.
Raquel Zanetti de Salles OAB/MA 11.703 - Publicação Requerido(s): FRANCISCO FARIAS RABELO NETO Vistos, etc.BANCO
BRADESCO S/A, qualificada, ajuizou ação de besca e apreensão com pedido de liminar em face de FRANCISCO FARIAS
RABELO NETO, qualificado, com base nas razões expostas na exordial. Juntou documentos (fls. 06/17).Deferida liminar de busca
e apreensão (fl. 18).Foi prolatado despacho determinando a intimação do autor para informar o endereço do réu, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção do feito. O autor manteve-se inerte (fl. 40).Nesta data, vieram conclusos os autos.Em suma, o
RELATÓRIO. DECIDO.O processo é um instrumento por meio do qual as partes buscam garantir a satisfação dos seus direitos
perante o judiciário, devendo as mesmas dar prosseguimento ao feito, quando intimadas para se manifestar acerca dos atos
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Edição nº 187/2014
Página 174 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
processuais, estando sujeitas a sanções em caso de negligência.Percebe-se que o autor manteve-se inerte quanto à diligência que
lhe competia, não havendo, neste espaço de tempo, qualquer ato capaz de ensejar o sucesso em concluir a lide.Assim, estando os
presentes autos paralisados por abandono do autor, EXTINGO o processo sem resolução do mérito, com base no artigo 267, III, §
1º, do Código de Processo Civil.Custas pela autora, já recolhidas na forma da lei.P. R. I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-
se os autos, com baixa.São Luís/MA, 22 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp:
139675
RÉU:
Vistos, etc.WINNY JULIANA DOS SANTOS FERREIRA, representada por sua genitora, RAISSA DANIELLE DOS SANTOS
GOMES, através da Defensoria Pública, moveu Ação de Retificação de Registro Civil, visando a alteração de seu nome mediante
a troca de um sobrenome materno por outro, passando a se chamar WINNY JULIANA GOMES FERREIRA. Juntou documentos
(fls. 06/12). Em parecer (fls. 14/15), o Ministério Público se manifestou pelo deferimento do pedido. É o sucinto
RELATÓRIO.DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de assento de nascimento, no que se refere ao patronímico materno da
requerente.Sobre a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu artigo 109, preconiza que "quem
pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída com documentos ou
com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco
dias, que correrá em cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de presunção de veracidade e via de regra
permanecerem imutáveis, podem ser retificados, desde que, a requerimento do interessado, restem provados, por meios idôneos e
robustos, os erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, embora não se trate propriamente de um erro na lavratura do
registro, as alegações formuladas e as provas apresentadas são suficientes à modificação pretendida no registro de nascimento da
autora, não havendo qualquer óbice na legislação pátria, eis que deseja tão somente a substituição de um sobrenome materno
(DOS SANTOS) por outro (GOMES), o que em nada prejudica os seus apelidos de família, permanecendo intacta a indicação da
filiação e estirpe da registrada.Além do mais, importante ressaltar que a alteração pretendida não acarretará prejuízos a terceiros
e, ainda, possibilitará uniformização do nome da família, tendo em vista que, com a retificação, o sobrenome da requerente
passará a guardar consonância com o de sua irmã, conforme certidão de fls. 10. Ademais, o Ministério Público opinou pela
procedência do pedido (fls. 14/15). POR TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação, determinando a(o) Oficial(a)
do Cartório de Registro Civil da 1ª Zona que proceda à retificação do Registro de Nascimento de WINNY JULIANA DOS SANTOS
FERREIRA, lavrado sob matrícula 0310470155 2011 1 00237 151 0195757 40, para substituir o sobrenome DOS SANTOS por
GOMES, de modo que o seu nome completo passe a constar WINNY JULIANA GOMES FERREIRA, devendo a averbação constar
à margem do aludido registro, mencionando o número do protocolo e a data da sentença.Preenchidos os requisitos legais,
concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei 1.060/50).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão
em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma via desta sentença servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO E
MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São Luís (MA), 10 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior
SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 101063
RÉU:
Vistos, etc.WINNY JULIANA DOS SANTOS FERREIRA, representada por sua genitora, RAISSA DANIELLE DOS SANTOS
GOMES, através da Defensoria Pública, moveu Ação de Retificação de Registro Civil, visando a alteração de seu nome mediante
a troca de um sobrenome materno por outro, passando a se chamar WINNY JULIANA GOMES FERREIRA. Juntou documentos
(fls. 06/12). Em parecer (fls. 14/15), o Ministério Público se manifestou pelo deferimento do pedido. É o sucinto
RELATÓRIO.DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de assento de nascimento, no que se refere ao patronímico materno da
requerente.Sobre a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu artigo 109, preconiza que "quem
pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída com documentos ou
com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco
dias, que correrá em cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de presunção de veracidade e via de regra
permanecerem imutáveis, podem ser retificados, desde que, a requerimento do interessado, restem provados, por meios idôneos e
robustos, os erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, embora não se trate propriamente de um erro na lavratura do
registro, as alegações formuladas e as provas apresentadas são suficientes à modificação pretendida no registro de nascimento da
autora, não havendo qualquer óbice na legislação pátria, eis que deseja tão somente a substituição de um sobrenome materno
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Edição nº 187/2014
Página 175 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(DOS SANTOS) por outro (GOMES), o que em nada prejudica os seus apelidos de família, permanecendo intacta a indicação da
filiação e estirpe da registrada.Além do mais, importante ressaltar que a alteração pretendida não acarretará prejuízos a terceiros
e, ainda, possibilitará uniformização do nome da família, tendo em vista que, com a retificação, o sobrenome da requerente
passará a guardar consonância com o de sua irmã, conforme certidão de fls. 10. Ademais, o Ministério Público opinou pela
procedência do pedido (fls. 14/15). POR TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação, determinando a(o) Oficial(a)
do Cartório de Registro Civil da 1ª Zona que proceda à retificação do Registro de Nascimento de WINNY JULIANA DOS SANTOS
FERREIRA, lavrado sob matrícula 0310470155 2011 1 00237 151 0195757 40, para substituir o sobrenome DOS SANTOS por
GOMES, de modo que o seu nome completo passe a constar WINNY JULIANA GOMES FERREIRA, devendo a averbação constar
à margem do aludido registro, mencionando o número do protocolo e a data da sentença.Preenchidos os requisitos legais,
concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei 1.060/50).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão
em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma via desta sentença servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO E
MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São Luís (MA), 10 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior
SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 101063
RÉU:
Vistos, etc.CONCEIÇÃO DE MARIA COLINS BARROS SILVA, qualificada, através da Defensoria Pública, moveu Ação de
Retificação de Registro Civil de Casamento, requerendo a correção do nome de sua mãe, vez que foi erroneamente grafado como
MARIA COLINS BARROS SILVA, quando o correto é MARTA COLINS BARROS SILVA. Juntou documentos (fls. 07/17).Em
parecer (fls. 19/20), o Ministério Público se manifestou pelo deferimento do pedido.Vieram os autos.É o sucinto RELATÓRIO.
DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de assento de casamento, no que se refere ao nome da mãe da requerente.Sobre a
possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu artigo 109, preconiza que "quem pretender que se
restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída com documentos ou com indicação de
testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em
cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de presunção de veracidade e via de regra permanecerem
imutáveis, podem ser retificados, desde que, a requerimento do interessado, restem provados, por meios idôneos e robustos, os
erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, infere-se dos documentos que instruem a inicial, sobretudo pela
comparação entre a certidão de casamento que se pretende retificar (fls. 09) e a certidão de nascimento da requerente (fls. 14),
além dos demais documentos (fls. 08/08v e 13) e da certidão e carteira de identidade de sua genitora (fls. 10/11), que efetivamente
houve erro material no Registro de Casamento da autora, eis que foi grafado errado o nome de sua mãe - MARIA COLINS
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Edição nº 187/2014
Página 176 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
BARROS SILVA, quando o correto é MARTA COLINS BARROS SILVA -, não havendo necessidade de produção de mais
provas.Desse modo, observando-se que os erros apontados não identificam corretamente a ascendência imediata da requerente,
faz-se necessária a retificação pretendida em seu Registro de Casamento, mormente a existência do interesse público na correta
identificação do tronco familiar de cada pessoa (arts. 70, 2º, c/c 110 da Lei 6.015/73).Ademais, o Ministério Público opinou pela
procedência do pedido (fls. 19/20). POR TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação, determinando a(o) Oficial(a)
do Cartório da 1ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais, nesta capital, que proceda à retificação do Registro de Casamento
de CONCEIÇÃO DE MARIA COLINS BARROS SILVA, lavrado sob nº 10.514, às fls. 112, do livro nº 24-B, no que se refere ao
nome de sua mãe, para que passe a constar MARTA COLINS BARROS SILVA em lugar de MARIA COLINS BARROS SILVA,
devendo a averbação constar à margem do respectivo registro, mencionando o número do protocolo e a data da
sentença.Preenchidos os requisitos legais, concedo os benefícios da Justiça Gratuita (Lei 1060/50).Sem custas e emolumentos.P.
R. I. Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma via desta decisão servirá como
CARTA DE INTIMAÇÃO E MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São Luís/MA, 11 de setembro de 2014.Luiz
de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital Resp: 101063
Vistos, etc.SEBASTIÃO DE SOUSA LIMA, qualificado, moveu ação redibitória c/c pedido de tutela antecipada em face de
PEGEOUT CITROEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA e da RIVOLI VEÍCULOS LTDA., qualificados, visando as suas
condenações ao pagamento de indenização por danos morais, bem como à obrigação de fazer, substanciada na devolução das
importâncias pagas do financiamento do veículo objeto da lide, desde a sua aquisição, ou na troca do aludido veículo por outro
similar em perfeitas condições de uso. Juntou documentos (fls. 08/22).Citados, os réus ofereceram Contestação. A PEGEOUT
CITROEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA (fls. 54/63) aduziu que todas as vezes que o autor reclamou de defeito no veiculo
objeto da demanda, o mesmo foi prontamente reparado, sem qualquer ônus e dentro do prazo legal, estando em perfeitas
condições de uso, inexistindo, segundo seu entendimento, dever de indenizar. Não juntou documentos. A RIVOLI VEÍCULOS (fls.
65/78) arguiu preliminar de impossibilidade jurídica do pedido de substituição do veículo, ante ao direito do fornecedor de tentar
buscar soluções para o problema apresentado pelo produto. Sustenta ainda, preliminar de falta de interesse de agir quanto ao
pedido de substituição do veículo, posto que a execução dos reparos no automóvel, pela oficina da Ré, deu-se de forma eficaz e
satisfatória. Outrossim, levanta preliminar de ilegitimidade passiva, sustentado que, na condição de mera comerciante de
automóveis, não possui legitimidade para figurar no posso passivo da demanda, não respondendo solidariamente pelos defeitos
alegados. No mérito, argumentou inexistência de danos morais, alegando que os problemas no veículo do Autor não foram
suficientes para causar-lhe riscos que abalassem sua segurança. Aduziu que os pequenos defeitos apresentados foram sanados
prontamente. Nessa linha argumentativa, pleiteou pela improcedência do pleito. Juntou documentos (fls. 79/91).Réplicas às fls.
103/106Audiência preliminar às fls. 117/188, na qual a tentativa de acordo restou inexistosa. Na ocasião, as partes fixaram os
pontos controvertidos. Quanto as provas, informaram que todas constam nos autos, sendo que a Ré RIVOLI VEÍCULOS pugnou
pela produção de prova testemunhal e pela realização de perícia no veículo do Autor. Este juízo deferiu o primeiro pedido e
indeferiu o segundo, tendo a RIVOLI agravado retido nos autos por irresignação ao indeferimento da perícia.Razões do Agravo
Retido interposto pela RIVOLI VEÍCULOS às fls. 126/129.Audiência de instrução e julgamento às fls. 153, na qual renovada a
tentativa de conciliação, as partes não transigiram. Na oportunidade, a RIVOLI apresentou testemunha, que foi inquirida por este
juízo. (fl.154). Não havendo mais provas a serem produzidas, foi declarada encerrada a instrução.Alegações finais da parte Autora
às fls. 164/165.Alegações finais da RIVOLI VEÍCULOS às fls. 167/172.Alegações finais da PEGEOUT CITROEN AUTOMÓVEIS às
fls. 175/183Vieram conclusos os autos. É o RELATÓRIO. DECIDO.DO AGRAVO RETIDOIrresignada com o inacolhimento, por
ocasião da audiência preliminar, do pedido de realização de perícia no veículo do Autor, a RIVOLI VEÍCULOS, interpôs agravo do
tipo retido, requerendo seja reexaminada a matéria. (fls. 126/129).O entendimento esposado e lançado na peça vergastada é o
mesmo daquela oportunidade, não havendo razão para mudança, razão pela qual não vislumbro causa que justifique a aplicação
do juízo de retratação e mantenho a decisão alvejada, em sua totalidade.PRELIMINARES E MÉRITONa presente ação, a parte
autora pleiteia indenização por danos morais, bem como à obrigação de fazer, substanciada na devolução das importâncias pagas
do financiamento do veículo objeto da lide, desde a sua aquisição, ou na troca do aludido veículo por outro similar em perfeitas
condições de uso.Dos fatos narrados e das provas colacionadas aos autos dessume-se que o autor em 30/11/2007 adquirira um
veículo novo, modelo PEGEOUT 206 SWFELINE 5P 1.6 FLEX, ano fab/mod 20097, para uso particular, mas que, pouco tempo
depois, o veículo apresentou defeitos - luz de injeção eletrônica com problemas, vazamento de óleo, direção pesada, computador
de bordo com anomalias, entre outros - situação que, segundo o autor, torna impossível o uso do veículo para os fins a que se
destina. Afirma que nas oportunidades em que cada problema surgiu (10/01/2008, 07/04/2008; 28/07/2008; 29/07/2008;
23/10/2008) levou o veículo até a concessionária para conserto, sendo que em pouco tempo, os problemas retornavam, impedindo
o uso regular do bem.Por seu turno, em suas peças de resistência, as rés PEGEOUT CITROEN e RIVOLI VEÍCULSO alegam
ausência de obrigação de indenizar ou de substituição do veiculo, posto que todas as vezes em que o referido bem apresentou
defeitos, estes foram prontamente reparados. A RIVOLI VEÍCULOS alegou preliminares de falta de interesse de agir,
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 177 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
impossibilidade jurídica do pedido de substituição do automóvel e ilegitimidade passiva.Contudo, no caso em apreço, as
preliminares, se confundem com o próprio mérito da demanda, cuja controvérsia cinge-se em saber se o autor possui direito ou
não a indenização por danos morais e materiais causados por vício do produto e má prestação de serviço diante dos problemas
apresentados em veículo automotor que foi fabricado pela PEGEOUT CINTROEN AUTOMÓVEIS, adquirido perante a
concessionária RIVOLI VEÍCULOS, e se as rés são responsáveis solidariamente pelo vício.Inicialmente, visto a importância da
questão na presente demanda, faz-se necessária uma análise quanto ao conceito de vício ou de fato e qual deles é a hipótese em
relação ao veículo, objeto da lide. E o Código de Defesa do Consumidor estabelece uma diferença entre fato e vício, de qualidade
ou quantidade, dos produtos e serviços não previstos no Código Civil. O art. 12 da Legislação Consumerista trata da
responsabilidade objetiva do fornecedor por anomalias que os produtos ou serviços vierem a apresentar, trazendo riscos à saúde
ou a segurança dos consumidores. O art. 18 do CDC, por sua vez, estabelece a responsabilidade solidária dos fornecedores por
vício do produto ou serviço, o qual se presta para um prejuízo que, exclusivamente patrimonial, torna o produto/serviço impróprio
para o fim a que se destina. Assim, todos aqueles que participaram da cadeia de consumo respondem pelos vícios do produto ou
serviço que põe em circulação. Contudo, no caso presente, exsurge dos autos a existência de dois contratos distintos - o de
compra e venda do veículo objeto da lide e o contrato de financiamento do bem - sendo que o defeito anunciado não está
relacionado ao contrato de financiamento.E quanto ao vício apontado, deflui-se dos documentos colacionados aos autos (fls.
12/22) que o bem em questão apresentou defeitos de fabricação, sendo a responsável por tais danos a PEGEOUT CITROEN DO
BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA, bem como falhas no serviço prestado pela RIVOLI VEÍCULOS LTDA. Com efeito, o veículo objeto
da lide foi adquirido em Nov/2007 e poucos meses após a compra, em Abril/2008, apresentou defeito que impedia o seu uso
regular. E apesar de ter ocorrido o reparo do problema, os defeitos persistiram, fazendo o Autor retornar várias vezes à
concessionária. Contudo, a ré PEGEOUT CITROEN limita-se a afirmar que o véiculo do Autor está "depreciado em razão do uso"
(fl.57). Por seu turno, a ré RIVOLI VEÍCULOS fez-se surda aos reclames do autor aduzindo que o veículo foi devidamente
reparado, estando em perfeitas condições de uso e funcionamento ao fim que se destina (fl. 33).Ocorre que apesar das suas
assertivas, o defeito apresentado persiste, sendo certo que as rés se olvidaram em provar que o mesmo fora efetivamente sanado
(art. 333, II do CPC). E as sucessivas entradas do veículo na oficina da concessionária ré, geradas pelo constante defeito
apresentado pelo automóvel, mesmo com pouco tempo de uso, praticamente em estado de novo, infundiu o convencimento acerca
de que o automóvel viera com defeito de fabricação, restando evidenciada a responsabilidade solidária das rés PEGEOUT
CITROEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA e da RIVOLI VEÍCULOS por inserção de produto no mercado com defeito de
fabricação e qualidade, além de defeito na prestação de serviço. Nesse diapasão, é devido ao autor a substituição do produto
adquirido por outro similiar, em perfeitas condições de uso, bem como indenização por danos morais, uma vez que nas ações
dessa natureza, a falha na prestação do serviço/produto enseja o ressarcimento por dano moral, em face da adoção da teoria do
dannum in re ipsa, dispensando-se a comprovação da sua extensão, sendo estes evidenciados pelas circunstâncias de fato.
Contudo, a indenização não é forma de pagamento pelo sofrimento imposto ante a impossibilidade de aferir em valor a extensão
do padecimento moral. Deve, portanto, ter representação econômica para o causador do dano, de acordo com a sua capacidade
econômica, e, do ponto de vista da vítima, não pode a indenização ser desproporcional ao sofrimento. Por fim, devem ser
consideradas as circunstâncias em que o fato ocorreu e as suas consequências, sem conduzir ao enriquecimento ilícito.E levando-
se em conta as diretrizes expostas, evidencia-se dos autos que o autor é pessoa de mediana situação financeira, presumivelmente
honesta e de boa reputação. Infere-se, ainda, a relevância da intensidade do seu aborrecimento, abalando sua honra e reputação,
ao efetuar a compra de um carro 0km e constatar, em poucos meses da aquisição, que o mesmo já apresentava defeito de
fabricação, necessitando retornar algumas vezes à concessionária para os devidos reparos, sem que o defeito fosse efetivamente
sanado. As rés CITROEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA e RIVOLI VEÍCULOS, por sua vez, tratam-se de empresas de grande
porte, que reúnem condições de suportar ressarcimento proporcional ao ato ilícito praticado, e cujo caráter didático seja capaz de
inibir a sua reincidência, prevenindo, assim, o universo de consumidores que integram a sua clientela de virem a padecer danos
morais por falhas da mesma natureza. ISTO POSTO, julgo PROCEDENTE o pedido da exordial, para condenar solidariamente as
rés CITROEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA e RIVOLI VEÍCULOS a substituírem o veículo adquirido por outro da mesma
espécie e em perfeitas condições de uso, bem como a pagarem ao autor a importância de R$ 10.000,00 (dez mil reais), cada uma,
a título de compensação por danos morais, acrescidos de correção monetária, pelo INPC e juros de mora a 1% a.m (um por cento
ao mês) a contar desta data.Condeno, ainda, as rés CITROEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA e da RIVOLI VEÍCULOS ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação (art.
20, do CPC).P. R. Intimem-se, advertindo-se o demandado de que deverá cumprir a sentença no prazo de 15 (quinze) dias,
contados do trânsito em julgado e independente de nova intimação, sob pena de multa de 10% (dez por cento), nos termos do art.
475-J, da Lei Processual Civil.Satisfeita a obrigação, ARQUIVEM-se os autos, com baixa na distribuição.São Luís/MA, 04 de
setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 178061
Processo nº 29639/2009AÇÃO MONITÓRIAAutor: CEUMAAdvogado: Marcelo Antonio Nogueira Araújo OAB/MA 5.264Réu:
GLICIA JORGE LAUARSENTENÇACEUMA - Centro de Ensino Unificado do Maranhão, qualificado, intentou ação monitória em
face de GLICIA JORGE LAUAR, qualificada, com base nos argumentos fáticos dispostos na inicial.Foi prolatado despacho (fls. 36)
determinando a intimação da parte autora para manifestar-se, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 178 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
feito.Devidamente intimado, o autor manteve-se inerte (fls. 39).Vieram conclusos os autos.Era o que havia a relatar.DECIDO.O
processo é um instrumento por meio do qual as partes buscam garantir a satisfação dos seus direitos perante o judiciário, devendo
as mesmas dar prosseguimento ao feito, quando intimadas para se manifestar acerca dos atos processuais, estando sujeitas a
sanções em caso de negligência.Uma das causas de extinção do processo é a negligência da parte em dar curso ao feito. No
presente caso, observo que o processo está paralisado há mais de um ano, por negligência da parte autora, aplicando-se ao caso,
a hipótese prevista no artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil.Intimada a manifestar interesse no feito, deixou transcorrer
in albis o prazo sem se manifestar, restando cumprida a observância do disposto no parágrafo primeiro do artigo 267 do CPC.ISTO
POSTO, configurada a negligência da parte, ante o abandono da causa, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos
termos do art. 267, inc. III, do CPC. Sem honorários. Sem custas.P. R. I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-se os autos, com
baixa.·.São Luís/MA, 24 de setembro de 2014.Juiz Luiz de França Belchior Silva Titular da 2ª Vara Cível Resp: 139675
Processo nº 29639/2009AÇÃO MONITÓRIAAutor: CEUMAAdvogado: Marcelo Antonio Nogueira Araújo OAB/MA 5.264Réu:
GLICIA JORGE LAUARSENTENÇACEUMA - Centro de Ensino Unificado do Maranhão, qualificado, intentou ação monitória em
face de GLICIA JORGE LAUAR, qualificada, com base nos argumentos fáticos dispostos na inicial.Foi prolatado despacho (fls. 36)
determinando a intimação da parte autora para manifestar-se, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de extinção do
feito.Devidamente intimado, o autor manteve-se inerte (fls. 39).Vieram conclusos os autos.Era o que havia a relatar.DECIDO.O
processo é um instrumento por meio do qual as partes buscam garantir a satisfação dos seus direitos perante o judiciário, devendo
as mesmas dar prosseguimento ao feito, quando intimadas para se manifestar acerca dos atos processuais, estando sujeitas a
sanções em caso de negligência.Uma das causas de extinção do processo é a negligência da parte em dar curso ao feito. No
presente caso, observo que o processo está paralisado há mais de um ano, por negligência da parte autora, aplicando-se ao caso,
a hipótese prevista no artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil.Intimada a manifestar interesse no feito, deixou transcorrer
in albis o prazo sem se manifestar, restando cumprida a observância do disposto no parágrafo primeiro do artigo 267 do CPC.ISTO
POSTO, configurada a negligência da parte, ante o abandono da causa, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos
termos do art. 267, inc. III, do CPC. Sem honorários. Sem custas.P. R. I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-se os autos, com
baixa.·.São Luís/MA, 24 de setembro de 2014.Juiz Luiz de França Belchior Silva Titular da 2ª Vara Cível Resp: 139675
RÉU:
Vistos, etc.FRANCISCO FERREIRA DE SOUSA, qualificado, através de advogado habilitado, moveu Ação de Justificação Judicial,
requerendo a substituição de seu prenome, para que passe a se chamar KARLLOUMAM FERREIRA SOUSA, alegando ser seu
apelido público e notório, pois durante toda a vida todos lhe conhecem por esse nome. Juntou documentos (fls. 06/08).O Ministério
Público, acatando a Recomendação nº 16, de 28 de abril de 2010, do CNMP, deixou de se manifestar nos presentes autos (fls.
12).Audiência de justificação realizada conforme ata de fls. 17.Vieram os autos.É o sucinto RELATÓRIO. DECIDO.Trata-se de
pedido de substituição de prenome por apelido público notório.Sobre essa possibilidade, a Lei de Registros Públicos, em seu artigo
58, preconiza que "o prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios".Portanto, em
que pese a regra da imutabilidade do prenome, casos existem que permitem a sua alteração posterior, por exemplo para sua
substituição por apelido público notório. Entretanto, sendo a imutabilidade verdadeiro princípio de ordem pública, que confere
segurança às relações jurídicas, deve ser ao máximo preservada, somente se admitindo modificação quando claramente
demonstradas as razões para tanto. Tal entendimento se coaduna, inclusive, com o disposto no caput do artigo 57 da Lei 6.015/73,
segundo o qual "a alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do Ministério Público, será
permitida por sentença do juiz a que estiver sujeito o registro, arquivando-se o mandado e publicando-se a alteração pela
imprensa, ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei".Os dispositivos, destarte, devem ser interpretados restritivamente, não se
podendo admitir a troca de prenomes por apelidos públicos sem motivo excepcional devidamente demonstrado por meios idôneos
e robustos, sob pena de a regra prevista nos artigos supracitados, de que o prenome é definitivo, tornar-se letra morta,
viabilizando-se a mudança sem justa causa, criando-se verdadeiro quadro de insegurança no meio social. Nesse sentido, vejamos
os seguintes entendimentos jurisprudenciais:DIREITO CIVIL - DIREITO REGISTRAL - APELAÇÃO - REGISTRO CIVIL -
PRENOME - SUBSTITUIÇÃO POR APELIDO PÚBLICO E NOTÓRIO - ARTIGO 58, CAPUT, DA LEI 6.015/73 - INTERPRETAÇÃO
RESTRITIVA - AUSÊNCIA DE MOTIVO EXCEPCIONAL - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO DESPROVIDO. O artigo 58, caput, da
lei de registros públicos, deve ser interpretado restritivamente, de forma que, se satisfeita a prova quanto ao nome pelo qual o
interessado é conhecido no seu meio social, é possível seu acréscimo ao prenome registrado, mas a hipótese de mudança do
prenome é inviável, salvo se acompanhada de motivo excepcional, como a exposição de seu portador ao ridículo, o que não se
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Edição nº 187/2014
Página 179 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
verifica no caso dos autos. (TJ-MG, Relator: MOREIRA DINIZ, Data de Julgamento: 15/10/2009)APELAÇAO CÍVEL.
MODIFICAÇAO DE REGISTRO CIVIL. PRENOME. ALEGAÇAO DE QUE POSSUI APELIDO PÚBLICO E NOTÓRIO QUE
GOSTARIA DE TORNAR SEU NOME. ART. 58 DA LEI 6.015/73. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇAO DA PUBLICIDADE E
NOTORIEDADE. DESCUMPRIMENTO DO ÔNUS DA PROVA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (TJ-ES - AC:
35010142020 ES 035010142020, Relator: RONALDO GONÇALVES DE SOUSA, Data de Julgamento: 08/11/2005, TERCEIRA
CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 22/11/2005)In casu, analisando a documentação apresentada, não há qualquer prova de
que seja o autor conhecido publicamente pelo nome que pretende adotar. Além disso, oportunizada a produção de prova
testemunhal, a parte desistiu de sua oitiva e requereu julgamento do processo no estado em que se encontra, conforme se observa
da ata de audiência de fls. 17. Assim, não havendo nos autos elementos suficientes à demonstração de que o recorrente seja
conhecido no meio social e familiar pelo prenome pretendido, não se visualiza elemento legal autorizador da pleiteada
modificação.Além do mais, a fim de afastar qualquer risco de prejuízo que a alteração poderia ocasionar a terceiros, necessário
seria que o postulante juntasse aos autos certidões demonstrativas da inexistência de interesses escusos, tais como certidões
negativas de antecedentes criminais ou mesmo de pendências na área cível, junto aos cartórios de protestos de títulos ou aos
órgãos de proteção ao crédito, o que não fez.Desse modo, sendo o nome um atributo de ordem pública, inerente à própria
personalidade do indivíduo, e diante da regra geral de sua inalterabilidade, somente se admite a sua modificação posterior em
casos excepcionais e desde que haja motivação suficientemente demonstrada, o que não se verifica no presente caso. ISTO
POSTO, com fulcro na fundamentação supra, julgo IMPROCEDENTE o pedido da presente ação, nos termos do artigo 269, inciso
I, do Código de Processo Civil. Concedidos os benefícios da A. J. G., nos termos da lei 1.060/50 (fls. 11).Sem custas e
emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. São Luís/MA, 10 de setembro de
2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital Resp: 101063
RÉU:
Vistos, etc.MARYA VITÓRIA DA SILVA BATISTA, representada por Francisca Alves da Silva e Carlos Ivan Ramos Batista, através
da Defensoria Pública, moveu Ação de Retificação de Registro Civil, requerendo a correção de seu registro de nascimento, vez
que no lugar destinado ao nome de seu avô paterno foi erroneamente inserido o de JOÃO JORGE RAMOS BATISTA, que na
verdade é seu tio, em vez de MARCOS BRAULINO BATISTA, este sim seu avô. Juntou documentos (fls. 05/12).O processo
chegou a ser extinto sem resolução de mérito (fls. 17/18), mas a respectiva sentença foi cassada mediante julgamento de recurso
de apelação (fls. 21/49).Retornando os autos para regular processamento, determinou-se a intimação da autora para manifestar
interesse na continuidade do processo (fls. 50), o que satisfez através da petição de fls. 52, inclusive declarando autênticos os
documentos juntados à exordial.Em parecer (fls. 56/57), o Ministério Público se manifestou pelo deferimento do pedido. Vieram os
autos.É o sucinto RELATÓRIO. DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de registro de nascimento, para corrigir o nome do avô
paterno da requerente.Sobre a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu artigo 109, preconiza que
"quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída com
documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados, no
prazo de cinco dias, que correrá em cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de presunção de veracidade
e, via de regra, permanecerem imutáveis, podem ser retificados desde que, a requerimento do interessado, restem provados, por
meios idôneos e robustos, os erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, infere-se dos documentos que instruem a
inicial, sobretudo pela comparação entre a certidão de nascimento do pai da requerente (fls. 08) e a da própria autora (fls. 07),
além dos demais documentos pessoais colacionados, que efetivamente houve erro material no Registro de Nascimento da
requerente, eis que foi inserido errado o nome de seu avô paterno - JOÃO JORGE RAMOS BATISTA, que na verdade é apenas o
declarante do nascimento de fls. 08, sendo que o pai do genitor da requerente, e portanto avô da mesma, é o Sr. MARCOS
BRAULINO BATISTA, este sim que deve constar no registro de nascimento da menor, não havendo necessidade de produção de
mais provas.Desse modo, observando-se que os erros apontados não identificam corretamente a ascendência mediata da
requerente, faz-se necessária a retificação pretendida em seu Registro de Nascimento, mormente a existência do interesse público
na correta identificação do tronco familiar de cada pessoa (arts. 54, inciso 8°, c/c 57 e 110, da Lei 6.015/73).Ademais, o Ministério
Público opinou pela procedência do pedido (fls. 56/57). POR TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação,
determinando a(o) Oficial(a) do Cartório da 1ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais, nesta cidade, que proceda à retificação
do Registro de Nascimento de MARYA VITÓRIA DA SILVA BATISTA, lavrado sob nº 181926, às fls. 60v, do livro A-194, no que se
refere ao nome de seu avô paterno, para que passe a constar MARCOS BRAULINO BATISTA em lugar de JOÃO JORGE RAMOS
BATISTA, devendo a averbação constar à margem do respectivo registro, mencionando o número do protocolo e a data da
sentença.Preenchidos os requisitos legas, concedo os benefícios da Justiça Gratuita ( Lei 1060/50).Sem custas e emolumentos.P.
R. I. Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma via desta decisão servirá como
CARTA DE INTIMAÇÃO E MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São Luís/MA, 11 de setembro de 2014.Luiz
de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital Resp: 101063
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Edição nº 187/2014
Página 180 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
SUPRIMENTO OU RESTAURAÇÃO DE REGISTRO CIVIL
RÉU:
Vistos, etc.JONILSON OLIVEIRA SANTOS, qualificado, através de advogado habilitado, moveu Ação de Retificação em Registro
de Casamento, requerendo a correção do nome de sua mãe, vez que foi erroneamente grafado como NEUZA OLIVEIRA SANTOS,
quando o correto é NEUSA OLIVEIRA SANTOS. Juntou documentos (fls. 05/08).O Ministério Público, acatando a Recomendação
nº 16, de 28 de abril de 2010, do CNMP, deixou de se manifestar nos presentes autos (fls. 10).Atendendo ao despacho de fls. 11, o
autor apresentou certidões de nascimento e casamento autenticadas (fls. 13/15).Solicitada diligência junto ao Cartório, foi satisfeita
às fls. 19/20.Vieram os autos.É o sucinto RELATÓRIO. DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de assento de casamento, no
que se refere ao nome da mãe do requerente.Sobre a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu
artigo 109, preconiza que "quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição
instruída com documentos ou com indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os
interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de
presunção de veracidade e via de regra permanecerem imutáveis, podem ser retificados, desde que, a requerimento do
interessado, restem provados, por meios idôneos e robustos, os erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, infere-se
dos documentos que instruem a inicial, sobretudo pela confrontação entre a certidão de nascimento do requerente (fls. 14) e a de
casamento (fls. 15), além da carteira de identidade (fls. 08), que efetivamente houve erro material no Registro de Casamento do
autor, eis que foi grafado errado o nome de sua mãe - NEUZA OLIVEIRA SANTOS, quando o correto é NEUSA OLIVEIRA
SANTOS -, não havendo necessidade de produção de mais provas.Desse modo, observando-se que os erros apontados não
identificam corretamente a ascendência imediata do requerente, faz-se necessária a retificação pretendida em seu Registro de
Casamento, mormente a existência do interesse público na correta identificação do tronco familiar de cada pessoa (arts. 70, 2º, c/c
110 da Lei 6.015/73).POR TODO O EXPOSTO, julgo PROCEDENTE a presente ação, determinando a(o) Oficial(a) do Cartório da
3ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais, nesta capital, que proceda à retificação do Registro de Casamento de JONILSON
OLIVEIRA SANTOS, lavrado sob nº 25.316, às fls. 20v, do livro nº 75, no que se refere ao nome de sua mãe, para que passe a
constar NEUSA OLIVEIRA SANTOS em lugar de NEUZA OLIVEIRA SANTOS, devendo a averbação constar à margem do
respectivo registro, mencionando o número do protocolo e a data da sentença.Concedidos os benefícios da Justiça Gratuita (fls.
09).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma
via desta decisão servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO E MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São
Luís/MA, 05 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital Resp: 101063
RÉU:
Vistos, etc.JOSÉ DE RIBAMAR CASTRO COSTA, qualificado, através de advogado habilitado, moveu Ação de Retificação de
Registro Civil de Casamento, para correção da sua data de nascimento, vez que foi erroneamente grafada como 05 de maio de
1953, quando o correto é 16 de maio de 1948. Juntou documentos (fls. 06/13).O Ministério Público, acatando a Recomendação nº
16, de 28 de abril de 2010, do CNMP, deixou de se manifestar nos presentes autos (fls. 15).Atendendo ao despacho de fls. 16, o
autor apresentou cópia autenticada de sua certidão de nascimento (fls. 19/20).Vieram os autos.É o sucinto RELATÓRIO.
DECIDO.Trata-se de pedido de retificação de assento de casamento, no que se refere à data de nascimento do requerente.Sobre
a possibilidade de retificação de Registros Públicos, a Lei 6.015/73, em seu artigo 109, preconiza que "quem pretender que se
restaure, supra ou retifique assentamento no registro civil, requererá, em petição instruída com documentos ou com indicação de
testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o Órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em
cartório." Portanto, em que pese os Registros Públicos gozarem de presunção de veracidade e via de regra permanecerem
imutáveis, podem ser retificados, desde que, a requerimento do interessado, restem provados, por meios idôneos e robustos, os
erros existentes (art. 333, I, do CPC).No presente caso, infere-se dos documentos que instruem a inicial, sobretudo pela
confrontação entre a certidão de nascimento do requerente (fls. 20) e a de casamento (fls. 07), além dos demais documentos
pessoais (fls. 08/10), que efetivamente a data grafada no registro de casamento do autor não corresponde àquela inserida em sua
certidão de nascimento, qual seja: 16 de maio de 1948, estando comprovado o erro, não havendo necessidade de produção de
mais provas.Desse modo, observando-se que os erros apontados não identificam corretamente a data de nascimento do
requerente, faz-se necessária a retificação pretendida em seu registro de casamento, mormente a existência do interesse público
na correta identificação da data de nascimento de cada pessoa (art. 70, 1º, c/c 110 da Lei 6.015/73).POR TODO O EXPOSTO,
julgo PROCEDENTE a presente ação, determinando a(o) Oficial(a) do Cartório da 3ª Zona de Registro Civil das Pessoas Naturais,
nesta capital, que proceda à retificação do Registro de Casamento de JOSÉ DE RIBAMAR CASTRO COSTA, lavrado sob nº
12.270, às fls. 295, do livro nº 41, no que se refere à sua data de nascimento, para que passe a constar 16 de maio de 1948 em
lugar de 05 de maio de 1953, devendo a averbação constar à margem do respectivo registro, mencionando o número do protocolo
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Edição nº 187/2014
Página 181 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
e a data da sentença.Concedidos os benefícios da Justiça Gratuita (fls. 14).Sem custas e emolumentos.P. R. I. Transitando esta
decisão em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Cumpra-se.Uma via desta decisão servirá como CARTA DE INTIMAÇÃO
E MANDADO, a ser remetida mediante Aviso de Recebimento.São Luís/MA, 05 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior
SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível da Capital Resp: 101063
Processo : 36985-63.2010.8.10.0001 (36031/2010) Requerente : HILDA MACHADO Advogado(s): Tatiane Rodrigues Fontinele
OAB/MA 8.324 Requerido(a) Advogado(s): MULTICLÍNICAS ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA Marcos Luis Braid Ribeiro Simões
OAB/MA 6.134 e Ulisses Cesar Martins de Sousa OAB/MA 4.462 Vistos, etc.HILDA MACHADO, qualificada, moveu ação
declaratória de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela em face de MULTICLÍNICAS ASSISTÊNCIA MÉDICA
LTDA, qualificado, com base nos argumentos fáticos e jurídicos esposados na exordial. Juntou documentos (fls. 11/19).Decisão
deferindo a antecipação de tutela à fl. 20/20v.Ás fls. 80, a advogada informa que a autora faleceu, junta o atestado de óbito e pede
a suspensão do processo nos termos do art. 265 do CPC, sendo deferido por este juízo, a suspensão do processo pelo prazo de
180 (cento e oitenta) dias.Determinada a intimação da parte autora para no prazo de 48 horas manifestar seu interesse no feito,
sob pena de extinção (fl. 86), devidamente intimado (fl. 87), quedou-se inerte (fl. 91).Nesta data, vieram conclusos os autos.Em
suma, o RELATÓRIO. DECIDO.Uma das causas de extinção do processo é a negligência da parte em dar curso ao feito.O
processo é um instrumento por meio do qual as partes buscam garantir a satisfação dos seus direitos perante o judiciário, devendo
as mesmas dar prosseguimento ao feito, quando intimadas para se manifestar acerca dos atos processuais, estando sujeitas a
sanções em caso de negligência.Percebe-se que a advogada da autora manteve-se inerte quanto à diligência que lhe competia,
não havendo, neste espaço de tempo, qualquer ato capaz de ensejar o sucesso em concluir a lide.Isto posto, EXTINGO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na conformidade do artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil.Sem
honorários. Custas pelo autor, se ainda devidas.P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa.São Luís/MA,
22 de setembro de 2014.Luiz de França Belchior SilvaJuiz de Direito da 2ª Vara Cível Resp: 139675
A requerida, devidamente citada, não contestou o feito, conforme certidão nos autos (fls. 62). Por conseguinte, DECRETO SUA
REVELIA, operando-se seus efeitos legais, nos termos do art. 319 do Código de Processo Civil.Não obstante a presunção da
veracidade das alegações fáticas formuladas pela parte autora na inicial, não fica obrigado o juiz a necessariamente proceder ao
pedido por ela ajuizado, nem impedido de analisar as provas já existentes nos autos.Intime-se a parte autora para se manifestar,
no prazo de 10 (dez) dias, acerca do interesse de produção de outras provas além do conjunto fático-probatório já presente nos
autos.Em seguida, tornem-se conclusos os autos.Cumpra-se.São Luís (MA), 09 de setembro de 2014. DR. LUIZ GONZAGA
ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
REU: DIVEPEL - DISTRIBUIDORA DE VEICULOS PEIXOTO LTDA e JAGUAR E LAND ROVER BRASIL IMPORTACAO E
COMERCIO DE VEICULOS LTDA
ADVOGADO: ADOLFO BEZERRA SAMPAIO NETO ( OAB 8501-CE ) e HAROLDO GUIMARAES SOARES FILHO ( OAB 5078-
MA ) e JOÃO HUMBERTO MARTORELLI ( OAB 7489-PE ) e JOSE TARCISIO LUZ ( OAB 2835-CE ) e SOCORRO MAIA
GOMES ( OAB 21449-PE )
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 182 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
INTIME-SE A PARTE DEVEDORA (DIVEPEL), ATRAVES DE SEU REPRESENTANTE JUDICIAL PARA, NO PRAZO DE 15 DIAS,
PAGAR O MONTANTE DA DÍVIDA NO VALOR DE R$ 12.758,65, PENA DE SER ACRESCIDA DE 10% NA FORMA PREVISTA
NO ART. 475-J CPC.São Luís, 01 DE OUTUBRO de 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de
Cível desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital
Intimem-se as partes para se manifestarem sobre o Ofício do INSS de fls. 142/143, no prazo de 10 (dez) dias.São Luís (MA), 11 de
setembro de 2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte requerida, INDEFIRO
o pedido de fls. 38 e, por ausência de pressuposto processual da ação, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos
termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas como já recolhidas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 17 de setembro
de 2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
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Edição nº 187/2014
Página 183 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 17 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido autoral e DECRETO O DESPEJO da parte requerida WALDEMIR PEREIRA ARAGÃO
JUNIOR, rescindindo o contrato de locação, com fundamento no art. 9.º, III, c/c 56, caput da Lei n.º 8.245/91, concedendo prazo de
15 (quinze) dias para desocupação voluntária do imóvel, situado na RUA 39, QUADRA 39, CASA 03, LOTEAMENTO JARDIM
SÃO CRISTOVÃO, NESTA CAPITAL, nos termos do art. 63, § 1.º, "b", da mesma Lei. Condeno a parte requerida no pagamento
das custas processuais bem como honorários advocatícios a base de 20% (vinte por cento) do valor da causa. Expeça-se
notificação e, esgotado o prazo para desocupação voluntária, mandado de despejo, para cumprimento, se necessário, com o
emprego da força, inclusive arrombamento, observando-se em tudo a forma prevista no art. 65 da Lei n.º 8.245/91.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. São Luís (MA), 09 de setembro de 2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito
respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte requerida e, por
ausência de pressuposto processual da ação, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso
IV, do CPC.Custas como já recolhidas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 17 de setembro de 2014. DR. LUIZ
GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
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Edição nº 187/2014
Página 184 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR:CEUMA
ADVOGADO: EDNALVA SOUZA COELHO (OAB: 10.773-MA)
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 17 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
RÉU:
ISTO POSTO, com fundamento no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, para
que se produzam seus jurídicos efeitos.Custas pelo autor.Transitada esta em julgado, proceda-se a baixa na distribuição,
ARQUIVANDO-SE.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 09 de setembro de 2014.DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA
FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
ISTO POSTO, com fundamento no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, para
que se produzam seus jurídicos efeitos.Custas pela parte autora.Transitada esta em julgado, proceda-se a baixa na distribuição,
ARQUIVANDO-SE.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 11 de setembro de 2014.DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA
FILHOJuiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte requerida, chamo o
feito à ordem e torno sem efeito o despacho de fl. 68 bem como todos os atos que lhe sucedem e, por ausência de pressuposto
processual da ação, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Sem custas,
por ser a autora beneficiária da assistência judiciária gratuita.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 17 de setembro de
2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
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Edição nº 187/2014
Página 185 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte requerida, por
ausência de pressuposto processual da ação, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso
IV, do CPC.Custas como já recolhidas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 17 de setembro de 2014. DR. LUIZ
GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
ISTO POSTO, com fundamento no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, para
que se produzam seus jurídicos efeitos.Custas pelo autor.Transitada esta em julgado, proceda-se a baixa na distribuição,
ARQUIVANDO-SE.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 05 de setembro de 2014.DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA
FILHOJuiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
SENTENÇATrata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ajuizada por BANCO VOLKSWAGEN S/A em face de CELSO
CASTELO BRANCO ALMEIDA FILHO.Às fls. 69, consta petição da parte autora requerendo a desistência da ação.Isto posto,
HOMOLOGO por sentença, a desistência requerida pelo autor, nos termos do art. 158, parágrafo único do CPC e, em
conseqüência, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 267, inciso VIII, do referido diploma
legal.Custas pelo autor.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 10 de setembro de 2014.DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA
FILHOJuiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 070540
RÉU:
Isto posto, julgo procedente o pedido inicial, nos termos do artigo 109 e seus parágrafos da Lei 6.015/73, pelo que determino ao
Cartório da 2ª Zona de Registro Civil das Pessoa Naturais desta Comarca a restauração requerida da Certidão de Nascimento de
EDIMILSON BARBOSA MACÊDO, nascido em 21 de outubro de 1964, na cidade de São Luís, filho de José Leitão Macêdo e Marly
Barbosa Macêdo, tendo avós paternos José Lourenço Macêdo e Gliceria Leitão Macêdo e avós maternos José Campos e
Ambrosina Barbosa Campos.Defiro o pedido da Assistência Gratuita.Expeça-se mandado de averbação ao Registrador, a fim de
que proceda a lavratura do assentamento determinada.Transitada em julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais.Sem
custas.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís (MA), 10 de setembro de 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito
Titular da 8ª Vara de Cível desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
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Edição nº 187/2014
Página 186 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte exequente promovesse a citação da parte executada, chamo
o feito à ordem e torno sem efeito o despacho de fls. 42 bem como todos os atos processuais que lhe sucedem e, por ausência de
pressuposto processual da ação, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do
CPC.Custas como já recolhidas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 17 de setembro de 2014. DR. LUIZ GONZAGA
ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Pelo exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, a fim de declarar constituído, de pleno direito o título executivo judicial,
cheque (fls. 05), com a obrigação de pagar quantia certa no valor de R$ 1.029,00 (mil e vinte e nove reais), que deverá ser
acrescido de correção monetária e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da citação, e prosseguir na forma prevista
no Livro I, Título VIII, Capítulo X (art. 475-I a 475-R) do CPC.Condeno a requerida a pagar as custas do processo e os honorários
advocatícios, que arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.São Luís
(MA), 04 de setembro de 2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp:
124529
ISTO POSTO, com fundamento no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, para
que se produzam seus jurídicos efeitos.Custas pela autora.Transitada esta em julgado, proceda-se a baixa na distribuição,
ARQUIVANDO-SE.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 11 de setembro de 2014.DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA
FILHOJuiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
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Edição nº 187/2014
Página 187 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte requerida, chamo o
feito à ordem e torno sem efeito o despacho de fl. 64 bem como todos os atos processuais que lhe sucedem e, por ausência de
pressuposto processual da ação, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do
CPC.Custas como já recolhidas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 17 de setembro de 2014. DR. LUIZ GONZAGA
ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 18 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte requerida e, por
ausência de pressuposto processual da ação, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso
IV, do CPC.Custas como já recolhidas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 17 de setembro de 2014. DR. LUIZ
GONZAGA ALMEIDA FILHO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 124529
Ante o exposto, ultrapassado em muito o prazo legal sem que a parte autora promovesse a citação da parte ré, EXTINGO O
PROCESSO sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Custas pelo Requerente.Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Luís (MA), 17 de setembro 2014.Dr. Luiz Gonzaga Almeida FilhoJuiz de Direito Titular da 8ª Vara de Cível
desta Capitalrespondendo pela 3ª Cível desta Capital Resp: 124529
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 188 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERIDO: ARTHUR HENRIQUE OLIVEIRA FRANKLIN DA COSTA, MARCIO DE OLIVEIRA FRANKLIN DA COSTA,
OLIVEIRA COSTA - LIVRARIA E PAPELARIA ABC, YARA DE OLIVEIRA FRANKLIN DA COSTA
ADVOGADO: Kleber Moreira, Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe
ATO ORDINATÓRIO:
Intime-se o DR. RICARDO TADEU BUGARIN DUAILIBE, advogado da parte requerida para, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
devolver os autos a esta Secretaria Judicial. Transcorrido o prazo sem devolução o MM juiz será comunicado para adoção das
medidas que entender cabíveis. Desconsiderar este ato, caso os autos já tenham sido devolvidos antes de sua publicação no
Diário Eletrônico da Justiça.
São Luis (Ma), 6 de outubro de 2014. José Carlos Ferreira da Silva. Secretário Judicial Substituto da 4ª Vara Cível. Matrícula
105445
AUTOR: BALTAZAR COSTA GOMES e CELIA REGINA COSTA FERNANDES e CLAUDIO JOSE ROCHA SANTOS e
CONCEIÇÃO DE MARIA DA SILVA SOUSA e CONCEIÇÃO DE MARIA SOUSA e CONCEIÇAO MATILDE MENDONÇA e
ISAILDE BRITO DOS SANTOS e JADIEL MENESES PORTELA e MARIA DA GRAÇA MARTINS MENDES e WILTON
CHARLES COELHO SOARES
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI )
e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ
VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO
SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES
COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO (
OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-
SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e
MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO
MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO
MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
AUTOR: ANTONIO DE LELES MENDES DO LAGO e FRANCISCO DOS SANTOS CUNHA ALMEIDA e JOSE REIS SILVA
MOREIRA e JOSIANE CARDOSO PEREIRA DE SOUSA e LEOFRAN ALMEIDA DOS SANTOS e MARIA DA CONCEICAO
SERRA ALVES e MARIA DA CONCEICAO TEIXEIRA DE ARAUJO e MARIA DE FATIMA DIAS CARVALHO e MARIA DE
LOURDES LIMA PEREIRA e ODINAEL COELHO CASTELO BRANCO
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
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Edição nº 187/2014
Página 189 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
abril de 2013.Por sua vez, o Provimento n.º 7/2013 da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão estabelece em seu
art. 1º que "proceder-se-á à redistribuição à Vara de Interesses Difusos e Coletivos de todos os processos que envolvam
interesses difusos, coletivos, individuais homogêneos, fundações, meio ambiente e improbidade administrativa ambiental e
urbanística, ressalvados os de competência da Vara da Fazenda Pública." Assim sendo, considerando que o presente feito está
incluído nas demandas da alçada da referida Vara, este Juízo já não mais têm competência para processar e julgar o mesmo,
conforme as disposições legal e regulamentar acima referidas.Isto posto, nos termos do art. 113 do CPC, declaro a incompetência
desta 4ª Vara Cível para processar e julgar a presente ação e determino sejam os autos encaminhados a Vara de Interesse
Difusos e Coletivos desta Comarca, através da Distribuição, para os devidos fins.Publique-se, intime-se e cumpra-se.São Luís, 19
de Setembro 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
AUTOR: ELCIO SERRA CALDAS e EWIR SERRA CALDAS e GUIOMAR CALDAS BARROS e LISTER SERRA CALDAS
ADVOGADO: ROBERTO HENRIQUE F. S. CAVALCANTE ( OAB 7889-MA ) e THALYS HERMES DO REGO ( OAB 9518-MA )
Processo nº. 26081/2014Ação: Obrigação de Fazer c/c Nulidade de Cláusula Contratuais Abusivas, Indenização por Perdas e
Danos e Danos MoraisRequerente: Oneth de Jesus Alves PachecoRequerida: Varandas Grand Park Empreendimentos
Imobiliários SPE Ltda.Vistos etc. Nestes autos pretende a parte autora, inicialmente, a concessão de tutela antecipada pelos fatos
a seguir narrados.A autora informa que celebrou com a requerida, em 22/01/2011, Contrato de Compromisso de Compra e Venda
e Outras Avenças, tendo por objeto imóvel constituído em apartamento de nº. 102, 1º pavimento, Edifício Sardenha do Condomínio
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Varandas.Relata que o preço total do imóvel era de R$ 242.869,55 (duzentos e quarenta e dois mil oitocentos e sessenta e nove
reais e cinqüenta e cinco centavos), com pagamento de R$ 174.704,51 (cento e setenta e quatro mil setecentos e quatro reais e
cinqüenta e um centavos) e o saldo de R$ 68.165,04 (sessenta e oito mil cento e sessenta e cinco reais e quatro centavos), a ser
pago em parcelas periódicas pela autora, que segundo diz, já se encontram devidamente quitadas.Segue afirmando que a data
prevista para a conclusão do empreendimento seria junho de 2013, mas não foi especificada data para a entrega das chaves, que
ficou a bel prazer da requerida. Relata que o imóvel, até a data do ajuizamento da ação, não havia sido entregue, estando com um
atraso de mais de 11 meses da data prevista para a entrega. Por essa razão a autora requer a concessão de tutela antecipada
para determinar que a requerida disponibilize uma de suas unidades residenciais disponíveis, "pronto para morar", até a conclusão
das obras e entrega do apartamento adquirido pela autora, sob pena de multa diária. Juntou os documentos de fls. 22/84, com os
quais a autora pretende demonstrar o alegado.Em despacho às fls. 86 foi determinado que o pedido de tutela antecipada seria
apreciado após resposta da requerida.Contestação às fls. 108/120 onde o requerido alega que, de fato firmou contrato com a
requerente conforme relatado na inicial, com entrega prevista para junho de 2013, admitindo-se prorrogação por 180 (cento e
oitenta) dias.Aduz que houve uma série de problemas relacionados à ocorrência de caso fortuito e força maior que impediram o
melhor andamento das obras. Afirma que todos os adquirentes foram devidamente informados da possibilidade do uso da cláusula
de atraso e do aditamento contratual de prorrogação do prazo de conclusão da obra, e que, em caso de discordância com o
referido aditamento contratual teriam dias opções: 1) fazer uma permuta por unidades que já estavam prontas ou; 2) rescindirem o
contrato com devolução dos valores pagos. É o relatório. Decido.São requisitos para a concessão da tutela antecipada prova
inequívoca que convença o juiz da verossimilhança das alegações e o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, nos
termos do art. 273 do CPC.Quanto ao primeiro, prova inequívoca que convença o juiz da verossimilhança das alegações, verifico
estar demonstrado uma vez que restou comprovada a existência do contrato, tanto quanto o atraso na entrega do imóvel, o que,
inclusive, foi confirmado pela própria requerida na contestação. Verifico também que não houve descumprimento do contrato por
parte da requerente. Muito embora tenha ocorrido atraso na conclusão da obra, a requerente vem cumprindo regularmente ao que
se obrigou, tendo efetuado o pagamento da quantia de R$ 76.075,83 (setenta e seis mil setenta e cinco reais e oitenta e três
centavos), nos termos estabelecidos no item E do contrato.Verifico estar presente também o requisito do perigo de dano
irreparável ou de difícil reparação. Disse a requerida que o atraso decorreu de caso fortuito e força maior, juntando documentos às
fls. 132/166 que noticiam a ocorrência de eventos meteorológicos. Entretanto, referidas notícias datam de 2008 e 2009 e o contrato
firmado com a autora é de janeiro de 2011. Disse que informou a todos os adquirentes sobre a possibilidade de atraso, tendo
oportunizado os mesmos quanto à permuta por outro imóvel ou a rescisão do contrato, sem, no entanto, juntar quaisquer
documentos que comprovem essa alegação. Além disso, a requerida sequer informou uma possível data para a conclusão da obra
do empreendimento em questão. É nesse aspecto que se verifica o requisito do perigo de dano irreparável ou de difícil reparação,
uma vez que, embora a autora já tenha efetuado o pagamento da quantia de R$ 76.075,83 (setenta e seis mil setenta e cinco reais
e oitenta e três centavos), encontra-se sem qualquer perspectiva de quando irá receber o bem adquirido o que resulta, sem
dúvidas, em diversas consequências danosas para a autora.Preceitua o § 2º do art. 273 que não será concedida a tutela
antecipada quando houver perigo de sua irreversibilidade, o que não é o caso já que o apartamento provisório será devolvido à ré
tão logo a mesma entregue à autora o que adquiriu.A questão, portanto, atende aos requisitos do dispositivo acima citado.Isto
posto, concedo a tutela antecipada postulada para determinar que a requerida disponibilize para a autora, no prazo de 15 (quinze)
dias, outra unidade residencial que esteja disponível para morar, até que seja entregue o imóvel adquirido pela mesma, devendo a
autora devolvê-lo nas mesma condições em que lhe foi entregue, ficando ainda a cargo da autora as despesas referentes ao
consumo de energia elétrica e taxa de condomínio. Fica estabelecida multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) em caso de
descumprimento da presente decisão, com prazo máximo de incidência de 30 (trinta) dias, sem prejuízo de imposição de nova
multa em caso de descumprimento reincidente da presente decisão.Defiro os pedidos de assistência judiciária gratuita e inversão
do ônus da prova.SERVE A CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.Cite-se na forma
da lei.Publique-se. Intime-se.São Luís, 22 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp:
115766
AUTOR: ALDAIR DOS SANTOS ARAUJO e ELIANE RODRIGUES DOS REIS e ELIZABETH DE JESUS FREITAS SILVA e
JOANA FERREIRA FILHO e JOSE CANDEIRA DA SILVA e JOSE DA CONCEICAO LICAR (2) e RAIMUNDA PIMENTEL
PAVAO e ROSEMARY GARCES DOS SANTOS e VALTEREDO NEVES DA SILVA e VENERANDA CACILDA PINHEIRO
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
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Edição nº 187/2014
Página 191 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Juízo já não mais têm competência para processar e julgar o mesmo, conforme as disposições legal e regulamentar acima
referidas.Isto posto, nos termos do art. 113 do CPC, declaro a incompetência desta 4ª Vara Cível para processar e julgar a
presente ação e determino sejam os autos encaminhados a Vara de Interesse Difusos e Coletivos desta Comarca, através da
Distribuição, para os devidos fins.Publique-se, intime-se e cumpra-se.São Luís, 26 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz
de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
AUTOR: ELIANE DE ARAUJO DUARTE e FERNANDO JOSE PINHEIRO CAMPOS e JOSE CARLOS GOMES e JOSE MARIA
BORGES DA SILVA e MARIA DA NATIVIDADE SOUSA ANTAO e MARIA DO AMPARO CANTANHEDE UCHOA e NILDA
NOBRE DE SOUZA e OSIVALDA MONTEIRO SOUSA e PAULINA FERREIRA e RAIMUNDA RIBEIRO CARDOSO
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI )
Processo n.º 283422010 (283422010)Ação: Responsabilidade Obrigacional SecuritáriaRequerentes: Eliane de Araújo Duarte e
outrosRequerido: Federal de SegurosVistos etc.Trata-se de Ação Ordinária de Responsabilidade Obrigacional Securitária proposta
pelos ora demandantes em desfavor de Federal de Seguros.É o que cabe relatar. Decido.Com relação à matéria discutida nestes
autos, o Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão, modificado pela Lei Complementar n.º 104 de 26 de
dezembro de 2006, criou a Vara de Interesses Difusos e Coletivos, a qual fora instalada em 30 de abril do corrente ano.Por sua
vez, o Provimento n.º 7/2013 da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão estabelece em seu art. 1º que "proceder-
se-á à redistribuição à Vara de Interesses Difusos e Coletivos de todos os processos que envolvam interesses difusos, coletivos,
individuais homogêneos, fundações, meio ambiente e improbidade administrativa ambiental e urbanística, ressalvados os de
competência da Vara da Fazenda Pública." Assim sendo, considerando que o presente feito está incluído nas demandas da alçada
da referida Vara, este Juízo já não mais têm competência para processar e julgar o mesmo, conforme as disposições legal e
regulamentar acima referidas.Isto posto, nos termos do art. 113 do CPC, declaro a incompetência desta 4ª Vara Cível para
processar e julgar a presente ação e determino sejam os autos encaminhados a Vara de Interesse Difusos e Coletivos desta
Comarca, através da Distribuição, para os devidos fins.Publique-se, intime-se e cumpra-se.São Luís, 19 de setembro de
2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Vistos etc. Nestes autos pretende a parte autora, inicialmente, a concessão de tutela antecipada pelos fatos a seguir
narrados.Informa em meados de 2013 recebeu uma visita de prepostos da requerida oferecendo planos empresariais para
telefonia fixa e móvel, mas que, em razão dos orçamentos apresentados, na aceitou a proposta. Afirma que no mês seguinte
começou a receber ligações da requerida, ora pedindo autorização para instalação de linhas telefônicas ora informando que havia
débitos em aberto, passíveis de inscrição em cadastros de devedores. Segue afirmando que informou que não havia solicitado a
instalação de qualquer linha telefônica, mas ainda assim continuou a receber cobranças da requerida e teve o seu nome incluído
em cadastros restritivos de crédito.Ao final a autora requer a concessão de tutela antecipada para determinar que a requerida retire
imediatamente seu nome dos cadastros do Serasa, sob pena de multa diária a ser arbitrada.Juntou os documentos de fls. 12/32.É
o relatório. Decido.Prescreve o art. 273, I, do CPC que:Art. 273 - O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou
parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da
verossimilhança da alegação e:I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;Compreendo que o pedido da
parte autora mereça deferimento, pois, diante dos fatos noticiados e das provas trazidas, demonstra a requerente verossimilhança
em suas alegações e legitimidade do direito pleiteado uma vez que seu nome encontra-se incluído em cadastros restritivos de
crédito, conforme documentos juntados.Verifico também a presença de risco de dano irreparável, já que a permanência do nome
da autora em cadastros restritivos de crédito pode lhe causar muitos problemas, uma vez que a negativação de seu nome implica
perda de seu crédito.A questão, portanto, atende aos requisitos do dispositivo acima citado.Isto posto, concedo a tutela antecipada
postulada para determinar que a requerida, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, retire o nome da autora dos cadastros do
Serasa, sob pena de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). SERVE A CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO
DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.Cite-se na forma da lei.Publique-se. Intime-se.São Luís, 04 de agosto de 2014.Clésio Coelho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 192 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: VANESSA REGINA DA SILVA FERNANDES
ADVOGADO: PEDRO LEONEL PINTO DE CARVALHO ( OAB 417MA-MA )
REU: BANCO SANTANDER BRASIL S/A e CAMPANHIA DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RENAULT DO
BRASIL.
Vistos etc. Nestes autos pretende a parte autora, inicialmente, a concessão de tutela antecipada pelos fatos a seguir
narrados.Informa a parte autora que recebeu cobrança dos requeridos referente a um suposto contrato de financiamento para
aquisição de um veículo, a ser pago em 60 (sessenta) prestações de R$ 1.099,00 (mil e noventa e nove reais).Afirma que não
celebrou o referido contrato de financiamento e nem outorgou poderes para que o fizessem em seu lugar.Aduz que, em razão das
referidas cobranças, seu nome foi incluído nos cadastros do Serasa, tendo como débito a quantia de R$ 59.194,11 (cinqüenta e
nove mil cento e noventa e quatro reais e onze centavos).Ao final a autora requer a concessão de tutela antecipada para
determinar que os requeridos promovam, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a retirada do seu nome dos cadastros do SPC,
SERASA, SINAD e demais órgão de restrição de crédito em que tenha sido inserido o nome da autora. Requer também que os
requeridos exibam, no prazo de 05 dias, o instrumento contratual supostamente celebrado, bem como toda a documentação
apresentada para a formalização do contrato.Juntou os documentos de fls. 23/37.É o relatório. Decido.Prescreve o art. 273, I, do
CPC que:Art. 273 - O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no
pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:I - haja fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação;Compreendo que o pedido da parte autora mereça deferimento, pois, diante dos fatos
noticiados e das provas trazidas, demonstra a requerente verossimilhança em suas alegações e legitimidade do direito pleiteado
uma vez que seu nome encontra-se incluído em cadastros restritivos de crédito, conforme documentos juntados.Verifico também a
presença de risco de dano irreparável, já que a permanência do nome da autora em cadastros restritivos de crédito pode lhe
causar muitos problemas, uma vez que a negativação de seu nome implica perda de seu crédito.A questão, portanto, atende aos
requisitos do dispositivo acima citado.Isto posto, concedo a tutela antecipada postulada para determinar que os requeridos, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, retirem o nome da autora dos cadastros do SPC, SERASA, SINAD e demais órgão de
restrição de crédito em que tenha sido inserido o nome da mesma, sob pena de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais).
Determino também que os requeridos exibam, no prazo da contestação, o contrato firmado em nome da autora, bem como toda a
documentação apresentada para a formalização do referido contrato.Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.SERVE A
CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.Cite-se na forma da lei.Publique-se. Intime-
se.São Luís, 04 de agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
AUTOR: ALICE NASCIMENTO RODRIGUES e ANTONIO CARLOS SILVA CHAVES e BENEDITO TIAGO DE BARROS e ETHE
CRUZ DIAS SCHALCHER e FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA ALVES FILHO e JOAO FERREIRA DA SILVA e LINDENILCE
BARBOSA FERREIRA e LUZIA GARCIA DA COSTA e SUELY PINHEIRO DA ALCANTARA e VANDERLEY SOUZA BALDEZ
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
AUTOR: JOSE TERTULIANO VIANA SERPA e LILA LEA DOS SANTOS SILVA e LIVRAMENTO DE MARIA OLIVEIRA SILVA
ARAUJO e MARIA DA CONCEICAO SOARES E SILVA e MARIA DE JESUS TINOCO PINHEIRO e MARIA DE NAZARE
FONSECA RAMOS e MARIA DO SOCORRO ARAUJO BARROS e MARIA JUDITH SILVA VIEIRA e OZIEL FERREIRA DE
SOUZA e ROSALIA DE FATIMA MARQUES FERREIRA
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI )
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Edição nº 187/2014
Página 193 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ
VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO
SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES
COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO (
OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-
SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e
MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO
MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO
MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
Vistos, etc.Constando demonstrada a mora, defiro a busca e apreensão do bem mencionado na inicial.Deposite-se o bem em
mãos do representante do autor, devendo constar da certidão do oficial de justiça à devida qualificação completa do
depositário.Efetivada a liminar, cite-se a parte ré para contestar a ação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia,
cientificando-a, ainda, de que poderá ter o bem restituído caso deposite em juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, o valor integral da
dívida pendente, ou seja, o total do valor financiado, excluídos os juros futuros, conforme planilha de cálculo apresentada na
petição inicial. SERVIRÁ A CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO, CITAÇÃO E
INTIMAÇÃO.Publique-se.São Luís, 15 de agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp:
158352
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Edição nº 187/2014
Página 194 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação
e:I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;Compreendo, em juízo de cognição sumária, que o pedido da
parte Autora mereça deferimento, pois diante dos fatos noticiados e das provas trazidas, demonstra o requerente verossimilhança
em suas alegações e legitimidade do direito pleiteado uma vez que consta nos autos documentação do alegado referente ao boleto
já pago, bem como de cobrança desse mesmo boleto.Verifico também a presença de risco de dano irreparável ou de difícil
reparação, haja vista que o nome do autor se encontra inscrito em cadastros restritivos de créditos (fls. 22).Ademais, inexiste
perigo de irreversibilidade do presente provimento.A questão, portanto, atende aos requisitos do dispositivo acima citado.Isto
posto, concedo a tutela antecipada postulada para determinar que a parte Ré retire o nome Autor dos cadastros restritivos de
crédito (SPC/SERASA), no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de multa diária de R$ 300 (trezentos reais).Defiro,
também, o pedido para que o réu se abstenha de promover qualquer ação judicial de que vise a reintegração, busca, apreensão ou
leilão do bem objeto da presente lide. Defiro os pedidos de assistência judiciária gratuita e inversão do ônus da prova.Defiro o
depósito da quantia a ser posta sob consignação, que deverá ser efetuado no prazo de cinco dias (art.893, I-CPC).Após a feitura
do depósito, deve a parte ré ser citada para levantar o depósito ou contestar a ação.Publique-se e cumpra-se.SERVE A CÓPIA DA
PRESENTE DECISÃO COMO CARTA/MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.São Luís, 22 de setembro de 2014.Clésio Coelho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
AUTOR: ARLINDO DOS SANTOS e CLEONICE DE JESUS SILVA e EGIDIO SILVA ALVES e GRAÇA DE MARIA CORDEIRO
DA SILVA e JOSE MILTON DORNELES COSTA e MARIA DOS REMEDIOS FERREIRA DE SOUSA e MARINALVA DE JESUS
MENDES RIBEIRO e ODIRENE ALVES DA SILVA e WALDOMIR PACHECO PINHEIRO
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI )
e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ
VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO
SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES
COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO (
OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-
SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e
MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO
MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
AUTOR: ANTONIA DAS GRACAS SANTANA RIBEIRO e ANTONIO DA SILVA e ELENILDE SOUZA TEIXEIRA e HILDEMAR
FRANCISCO RODRIGUES PEREIRA e IRAILDE CORREA PINTO e JOSE RIBAMAR CUNHA e LUZIA MARIA FRAZAO
UCHOA e ROSIDEA SANTOS SILVA e SIMAO PEDRO DE SOUSA e VITORIA ALMEIDA
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
Processo n.º 38632-93.2010.8.10.0001 (376722010)Ação: Responsabilidade Obrigacional Securitária Requerentes: Antônia das
Graças Santana RibeiroRequerido: Federal de SegurosVistos etc.Trata-se de Ação Ordinária de Responsabilidade Obrigacional
Securitária proposta pelos ora demandantes em desfavor de Federal de Seguros.É o que cabe relatar. Decido.Com relação à
matéria discutida nestes autos, o Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão, modificado pela Lei
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 195 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Complementar n.º 104 de 26 de dezembro de 2006, criou a Vara de Interesses Difusos e Coletivos, a qual foi instalada em 30 de
abril de 2013.Por sua vez, o Provimento n.º 7/2013 da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão estabelece em seu
art. 1º que "proceder-se-á à redistribuição à Vara de Interesses Difusos e Coletivos de todos os processos que envolvam
interesses difusos, coletivos, individuais homogêneos, fundações, meio ambiente e improbidade administrativa ambiental e
urbanística, ressalvados os de competência da Vara da Fazenda Pública." Assim sendo, considerando que o presente feito está
incluído nas demandas da alçada da referida Vara, este Juízo já não mais têm competência para processar e julgar o mesmo,
conforme as disposições legal e regulamentar acima referidas.Isto posto, nos termos do art. 113 do CPC, declaro a incompetência
desta 4ª Vara Cível para processar e julgar a presente ação e determino sejam os autos encaminhados a Vara de Interesse
Difusos e Coletivos desta Comarca, através da Distribuição, para os devidos fins.Publique-se, intime-se e cumpra-se.São Luís, 19
de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
AUTOR: ANA CARLA COSTA DE OLIVEIRA e ANTONIA CRISTINA CRUZ SANTOS e GILBERTO SILVA DA CONCEICAO e
MARIA DAS CHAGAS FELIX DE OLIVEIRA e MARIA MADALENA MORAIS REIS e RAIMUNDA NONATA DA CRUZ
BARROSO e RAIMUNDO CELSO LEITAO RAMOS e ROSILENE FEITOSA e SEBASTIAO DA SILVA COSTA LEITE e
TARCISIO DE ARAUJO MIRANDA
ADVOGADO: LUIS FRANCISCO MARTINS FRANÇA JUNIOR ( OAB 7701-MA ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB
9487A-MA )
AUTOR: CREUZA DA SILVA SANTOS ROCHA e DIRCILENE SILVA VIANA e EDILZA CASTRO OLIVEIRA e EDSON
BARBOSA e HERLON DE SOUSA ALVES e JOSEPH LUIS DE FRANCA e LIVIA CRISTINA FIGUEIREDO DIAS e MARIA
NELCY COSTA DE ALMEIDA e RAIMUNDO RODRIGUES DE CARVALHO FILHO e ROSA MARIA SILVA MACHADO
ADVOGADO: LUIS FRANCISCO MARTINS FRANÇA JUNIOR ( OAB 7701-MA ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB
9487A-MA )
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 196 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: ANA ALICE DE OLIVEIRA e ANTONIA ALVES DE JESUS e ANTONIA DOS REIS ALVES DA SILVA e FABIANO
PEDRO COSTA E SILVA e FRANCISCO RODRIGUES e MARIA DA GLORIA LIMA DOS SANTOS e MARIA DA NATIVIDADE
VIEIRA DE SOUZA e MARIA REGINA SILVA ARAUJO e ROSILDA LISBOA TEIXEIRA SANTOS e ZENILDA SOUSA DA
SILVA
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
AUTOR: CAROLINA MARIA LIMA COSTA e CATARINA DE JESUS PINHEIRO e ELENILDE TAVARES NASCIMENTO e
JOANILDE DO SOCORRO SILVA e MARIA DAS FLORES COSTA REIS e MARIA DAS NEVES PINHO VIDAL e MARIA DE
FATIMA MATOS MOREIRA e MARIA JOSE SARAIVA VIANA e MARLENE TEREZA DE OLIVEIRA e ROSALINA CAMPOS
SILVA
ADVOGADO: IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e
IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE
CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE CLAUDINO
JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR (
OAB 9524A-MA ) e IVAN MONTE CLAUDINO JÚNIOR ( OAB 9524A-MA ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-
PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ
VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO
SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES
COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 9487A-PI ) e LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA (
OAB 9487A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-
SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e
MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO
MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC ) e MARIO
MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
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Edição nº 187/2014
Página 197 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
conforme as disposições legal e regulamentar acima referidas.Isto posto, nos termos do art. 113 do CPC, declaro a incompetência
desta 4ª Vara Cível para processar e julgar a presente ação e determino sejam os autos encaminhados a Vara de Interesse
Difusos e Coletivos desta Comarca, através da Distribuição, para os devidos fins.Publique-se, intime-se e cumpra-se.São Luís, 19
de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Processo n.º 461552014 (43043-43.2014.8.10.0001)Classe: BUSCA E APREENSÃOAutor: BANCO JSAFRA S/ARéu: MARIA DE
FATIMA DUTRA MENDONCAVistos, etc.Constando demonstrada a mora, defiro a busca e apreensão do bem mencionado na
inicial.Deposite-se o bem em mãos do representante do autor, devendo constar da certidão do oficial de justiça à devida
qualificação completa do depositário.Efetivada a liminar, cite-se a parte ré para contestar a ação no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de revelia, cientificando-a, ainda, de que poderá ter o bem restituído caso deposite em juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, o
valor integral da dívida pendente, ou seja, o total do valor financiado, excluídos os juros futuros, conforme planilha de cálculo
apresentada na petição inicial. SERVIRÁ A CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO,
CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.Publique-se.São Luís, 26 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara
Cível Resp: 115766
Processo n.º 47177/2014Ação: Ação de Obrigação de Fazer c/c Pedido de Tutela Antecipada.Requerente: José Américo da
SilvaRequerido: GEAP - Fundação de Seguridade SocialVistos etc.Nestes autos, alega o autor que é associado ao plano de saúde
requerido, cuja mensalidade é diretamente consignada em sua folha de pagamento. Aduz que, após sentir-se mal, procurou a PRO
CARDIO credenciada ao plano, onde constatou o entupimento das artérias coronárias, mas que as condições da PRO CARDIO se
mostraram precárias, com somente um médico que, além de não ser cardiologista, ainda respondia simultaneamente pela UTI e
pela emergência.Afirma que entrou em grave crise respiratória, mas a clínica somente dispunha de uma única máscara de oxigênio
para todos os pacientes.Em virtude do quadro acima exposto, a família do autor o removeu para a UTI do Hospital do São
Domingos, pelo risco de vida presenciado. Porém, ao procurar o GEAP para que este arcasse com os custos da internação, além
de que autorizasse a implantação dos stents e realização do cateterismo, a negociação foi infrutífera.Alega que não tem condições
de arcar com as despesas e requer que a GEAP forneça assistência integral ao seu associado, custeando todas as despesas com
internação em UTI e apartamento no Hospital São Domingos, desde a sua internação em UTI acontecida em 22/09/2014 e ainda o
custeio com compra e implantação de 4 stents e todas as demais despesas. Pretende também que seja intimado o Hospital São
Domingos para que realize todos os procedimentos necessários e todos os demais cabíveis às expensas do plano requerido e que,
caso seja pago algum valor pelo Autor, este seja ressarcido.Prescreve o art. 273, I, do CPC que:Art. 273 - O juiz poderá, a
requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova
inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação;Compreendo que o pedido da parte autora mereça deferimento em parte, pois, diante dos fatos noticiados e das provas
trazidas, demonstra o requerente verossimilhança em suas alegações e legitimidade do direito pleiteado uma vez que este é
associado ao plano de saúde requerido.Verifico também a presença de risco de dano irreparável, diante do quadro clínico de
urgência apresentado pelo autor, conforme relatório médico às fls. 20.Isto posto, nos termos do art. 273, I do Código de Processo
Civil, concedo, em parte, a tutela antecipada requerida, para determinar que o requerido arque com todas as despesas médicas,
desde a data da internação, em 22/09/2014, no Hospital São Domingos, custeando compra e implantação dos quatro stents,
medicação, pagamento de honorários a toda a equipe médica e de auxiliares para realização de procedimentos, tanto os já
realizados, quanto os que porventura surjam, sob pena de multa diária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), que deverá incidir
pelo prazo de 30 dias, em caso de descumprimento da presente decisão.Defiro os pedidos de assistência judiciária gratuita e
inversão do ônus da prova.SERVE A CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.Cite-se
na forma da lei.Publique-se. Intime-se.São Luís, 26 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara
Cível Resp: 115766
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Edição nº 187/2014
Página 198 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERENTE: IRACY FERREIRA DA SILVA
ADVOGADO: LUIS FERNANDO DOMINICE CASTELO BRANCO ( OAB 2191-MA )
Trata-se de ação cautelar de arresto proposta por IRACY FERREIRA DA SILVA em face de UNIMED SÃO LUÍS COOPERATIVA
DE TRABALHO MÉDICO, distribuída a esse Juízo por dependência ao processo nº 30.647.2014, na forma do art. 796 do CPC. A
requerente é autora de ação em face da requerida na qual pleiteia sua condenação em reparar danos decorrentes da rescisão
unilateral do contrato, da negativa das solicitações de atendimentos, além do reembolso de despesas realizadas. A requerente
também apresentou lista com números de processos relativos a vasto número de ações propostas em face da mesma requerida
UNIMED SÃO LUÍS - COOPERATIVA TRABALHO MÉDICO. E mais, que acaso julgadas procedentes as pretensões expostas em
tais ações, o montante devido pela requerida seria bastante elevado, o que estima em milhões de reais. A inicial reporta-se à
dificuldade para citação da parte-ré, especialmente porque o imóvel em que funcionava a sede da UNIMED encontra-se fechado. A
inicial descreve o temor da requerente e dos demais autores de ações em face da requerida acerca da efetividade das futuras
sentenças, que mesmo lhe sendo favoráveis, correm o risco de ter suas execuções frustradas pela falta de patrimônio da requerida
passível de constrição para pagamento de eventuais condenações. A requerente aponta a existência de montante penhorado pelo
Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, processo nº 00117.96-84.2013.17.0060, ajuizado por
Arlete Maria Silva ramos em face da mesma ré, Unimed São Luís e tal valor de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais), estaria
prestes a ser liberado em razão de decisão proferida pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado de Pernambuco em
Apelação Cível (nº 03306670, relator Des. José Reforça ser a Requerida devedora contumaz, possuindo outras demandas judiciais
em seu desfavor, sendo a maior parte delas já em fase de execução, passivo que ultrapassa a cifra de R$ 20.000,00 (vinte
milhões) de reais, colacionando relatórios processuais desses processos, cerca de 265 (duzentas e sessenta e cinco)processos.
Afirma que com a dilapidação do patrimônio em umerários da Requerida, já indisponíveis em razão de constrição nos inúmeros
processos existentes, o Plano de Saúde não teria como honrar com os pagamentos advindos das demandas propostas, razão pela
qual restava imperioso o bloqueio de valores ainda existentes em favor da empresa, para que ficasse à disposição deste juízo.
Apresentou montante disponível em favor da Requerida em processo que tramita na Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco,
em ação movida pela Sra. Arlete Maria Silva Ramos em face da ora Requerida, processo de nº 001796-84.2013.8.17.0660 e refere
que decisão advinda do E. Tribunal de Justiça do Estado do Pernambuco, prolatada pelo D. Desembargador José Fernandes, em
sede de Agravo Regimental na Apelação Cível de nº 330667-0, comprovando que fora determinado em favor da Requerida o
desbloqueio da importância de R$ 4.350.000,00 (quatro milhões, trezentos e cinqüenta mil reais), decisão que está em vias de
cumprimento, cujo montante estaria à disposição da UNIMED de São Luís. Para tal mister pleiteia liminarmente bloqueio da
importância de R$ 4.350.000,00 (quatro milhões, trezentos e cinqüenta mil reais), que se encontra constrito no processo de nº
001796-84.2013.8.17.0660, na Comarca de Goiana, devendo ser cumprida mediante expedição de telegrama, e-mail ou qualquer
outro meio que agilize a ciência da decisão por parte do Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, assim como, uma vez
efetivada proceder a transferência para Banco do Brasil, depósito judicial à ordem deste Juízo. Relatório.Decisão. Ressalto, de
início, que realizei a pesquisas feitas em meios eletrônicos de informação, onde pude constatar que a Requerida COOPERATIVA
DE TRABALHO MÉDICO DE SÃO LUÍS/MA - UNIMED SÃO LUÍS, operadora de plano de saúde, no início do ano em curso, mês
de janeiro, encontrava-se em procedimento de liquidação extrajudicial junto a ANS, conforme Resolução Operacional nº. 1.578, de
29 de novembro de 2013, com publicação no Diário Oficial da União em 02.12.2013. Referida resolução foi objeto de ação judicial
perante a Justiça Federal, na qual foi prolatada decisão concedendo antecipação de tutela recursal suspendendo a liquidação
inicializada pelo ente regulador. Desse modo, com a decisão exarada pelo Tribunal Federal da 1ª Região, de lavra do
Desembargador Federal João Batista Moreira, que está vigente, manteve-se, portanto, todos os poderes de direção, administração
e gerenciamento da COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DE SÃO LUÍS/MA - UNIMED SÃO LUÍS em relação aos antigos
sócios e/ou cooperados. Tal análise preliminar é necessária para melhor deslinde da controvérsia que se busca a solução,
vejamos. Como se está analisando pleito liminar em sede de processo cautelar deve ser observado que tem por finalidade
assegurar, na máxima medida possível, a eficácia prática de uma providência a ser postulada no processo de conhecimento. É
cediço que a liminar é medida de exceção, necessitando de requisitos fundamentais à sua concessão, quais sejam, a
verossimilhança das alegações (fumus boni iuris) e o periculum in mora. Nas lições de Humberto Teodoro Junior, a medida
cautelar é providência concreta tomada pelo órgão judicial para eliminar uma situação de perigo para direito ou interesse de um
litigante, mediante conservação do estado de fato ou de direito que envolve as partes durante todo o tempo necessário para o
desenvolvimento principal. (Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2007. p. 540). E não se trata de cabimento
de nenhuma das medidas cautelares específicas previstas em nosso Digesto Processual Civil,mas sim de um a procedimento
cautelar inominado de forma incidental a ação em curso, cabendo ao Julgador a concessão da liminar pleiteada, observado o
poder de cautela que lhe é garantido, uma vez comprovado nos autos o fundado receio de lesão de grave e difícil reparação, nos
moldes do art. 798 do CPC, verbis:"Além dos procedimentos cautelares específicos, que este Código regula no Capítulo II deste
Livro, poderá o juiz determinar as mediadas provisórias que julgar adequadas quando houver fundado receio de que uma parte,
antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão de grave e difícil reparação." No presente caso, pelas provas
acostadas aos autos, observa-se que estão caracterizados os requisitos que autorizam a concessão da medida cautelar
liminarmente, em primeiro lugar porque a dívida discutida, uma vez deferida, será impossibilitada de recebimento, pois é fato
notório que a Demandada não está mais em funcionamento nesta Capital e que encerrou suas atividades, encontrando-se em
situação de insolvência, o que, por si só, dificulta a satisfação do crédito da Requerente, haja vista a flagrante dilapidação do seu
patrimônio, podendo causar embaraços a uma futura execução na aludida ação principal. Quanto ao segundo requisito, qual seja,
o perigo da demora, também se mostra presente, posto que já demonstrado o iminente risco de desfazimento dos bens por parte
do demandada, tendo em vista a existência de milhares de demandas em fase executória, devidamente comprovado nos autos,
restando o crédito indicado como única possibilidade de recebimento por parte dos credores, crédito esse que está em vias de ser
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Edição nº 187/2014
Página 199 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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disponibilizado em favor da Requerida Unimed São Luís, nos moldes da decisão do E. TJ/PE, devidamente colacionada nos autos,
que por sua vez, detentora de tais valores, poderá desfazer-se dos mesmos sem pagar seus débitos, procedimento eivado de
legitimidade da Requerida, pois como visto acima, a mesma está com sua liquidação suspensa por força de liminar, detendo os
gestores poderes para tal mister. Sobre a concessão da medida liminar, peço vênia para externar o entendimento do professor
Nelson Nery Júnior (in Código de Processo Civil Comentado, 2ª ed. Rev. São Paulo: Malheiros, 1996, p. 1123), que
prescreve:"Demonstrados o fumus boni iuris e o periculum in mora, ao juiz não é dado optar pela concessão ou não da cautela,
pois tem o dever de concedê-la. È certo que existe certa dose de subjetividade na aferição da existência de requisitos objetivos
para a concessão da cautelar. Mas não menos certo é que não se pode falar de poder discricionário do juiz nesses casos, pois não
lhe são dados pela lei mais de um caminho igualmente legítimos, mas apenas um." Por fim, no mesmo sentido, em construção
pretoriana, existe manifestação do STJ, cuja decisão merece ser aqui destaque, vejamos:"Sem antecipar juízo de valor quanto ao
mérito, mas tendo presentes os pressupostos do periculum in mora e o fumus boni iuris, o juiz deve conceder e não pode
conceder, a liminar. É cogente, imperativo e obrigatório o ato jurisdicional. Não dispositivo, disjuntivo e facultativo. Em jogo, direito
público subjetivo da parte. (STJ - AG - 28.249 - BA, Min, Garcia Vieira)" Ante o exposto, defiro a liminar pleiteada, determinando,
nos moldes do art. 674 do CPC a penhora no rosto dos autos do processo de nº 001796-84.2013.8.17.0660, da 2ª Vara da
Comarca de Goiana/PE, do valor de R$ 4.350,000,00 (quatro milhões, trezentos e cinquenta mil reais), cujo valor deve ser
transferido para uma conta judicial no Banco do Brasil, à disposição do juízo, da Quarta Vara da Cidade de São Luis-Maranhão,
devendo a decisão ser encaminhada ao Magistrado da Comarca de Goiana -Pernambuco, pelo meio mais célere possível, através
de fax-simile e/ou email, face a urgência que o caso requer, cuja via original segue através dos correios. Oficie-se também ao
TJ/PE na pessoa do Des. relator da Apelação Cível nº 330667-0, para que seja ciente da referida decisão. Publique-se. Cumpra-
se. São Luís, 30 de setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito Resp: 158352
Processo nº. 529612012Ação: Ordinária c/c Indenização, com Pedido de Tutela Antecipada.Requerente: CREUSA ALVES
LOPESRequerida: CAEMA - COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTOS DO MARANHÃOVistos etc.Nestes autos, a autora alega que é
consumidora da Ré e sempre pagou suas faturas mensais de água e esgoto.Ocorre que, em dezembro de 2011 a autora fora
surpreendida com uma conta no valor de R$ 2.460,30, muito superior ao de costume. Então, procurou a CAEMA para averiguar a
situação, recebendo a informação de que vistorias seriam realizadas na sua residência por técnicos da própria empresa, para
encontrar a origem da cobrança. Nesse ínterim, chegou outra fatura no valor de R$ 1.952,36 referente a janeiro/2012.Informa que,
no registro de atendimento realizado, nada foi encontrado capaz de justificar os valores exorbitantes das faturas e que, novamente
em fevereiro/2012 chegou outra conta no valor de R$ 4.168,52 e em março/2012 o valor de R$ 4.492,52.Somente em abril/2012 a
conta chegou em valor normal de R$ 107,67. Porém, novamente em maio/2012 houve a alteração do valor para R$ 3.612,68 e em
junho R$ 3.612,68 e agosto R$ 3.612,68.Aduz que, sem solução, por diversas vezes procurou a requerida e, ao fim de todo o
processo desgastante, foi informalmente notificada que havia um vazamento supostamente encontrado pela Ré. Ao argumentar a
veracidade de tal vazamento, não antes encontrado pelos técnicos em todas as inspeções realizadas, foi-lhe feita uma proposta de
negociação do débito indevido no valor de R$ 29.112,56, posteriormente baixado para R$ 4.179,14, sem maiores
esclarecimentos.Alega que não aceitou a proposta e que teve vários prejuízos durante o período de inspeções técnicas realizados
pela Requerida, pois o esgoto foi quebrado, a calçada danificada, totalizando o valor de R$ 500,00.Afirma que estão presentes os
três pressupostos da responsabilidade civil objetiva: ação danosa, consistente na imputação da valores indevidos; o dano,
consistente na lesão a aspectos diretos e indiretos da esfera jurídica do autor, com violação aos seus direitos, refletidos na
impossibilidade de adimplir com as suas contas frente à Ré, após mais de 08 meses de espera; e, por fim, o nexo causual entre os
danos provocados e o comportamento do Réu.Diz que, conforme Laudo Pericial, não há vazamentos na Rede Hidráulica da
Unidade Consumidora, não justificando os débitos absurdos imputados à autora.Requer, à título de antecipação de tutela parcial,
que seja, no prazo de 48hs, suspenso o débito indevido, além de que não seja incluído o nome da Autora em serviços de proteção
ao crédito e mantenha o serviço de abastecimento de água.Juntou documentos às fls. 19/62.`Houve Contestação às fls.
83/87.Réplica às fls. 99/101.Em Audiência às fls. 112 não houve acordo entre as partes.Petição às fls. 127/128, a autora informa
que desde o mês de agosto/2014 teve o fornecimento de água de sua residência interrompido, sem nenhum aviso antecedente e
que a empresa alega que só fornecerá água novamente, após o pagamento das contas em atraso, contas estas que estão sendo
apreciadas por este Juízo.Ao observar os autos, verifica-se um pedido de antecipação de tutela ainda não apreciado, para
determinar que a Ré, no prazo de 48hs, suspenda o débito indevido, não inclua o nome da Autora em serviços de proteção ao
crédito e mantenha o serviço de abastecimento de água.Prescreve o art. 273 do Código de Processo Civil que, atendidos certos
requisitos, pode o Juiz antecipar total ou parcialmente a tutela pleiteada, entre os quais, prova inequívoca e a
verossimilhança.Verifica-se que o motivo da suspensão do fornecimento de água, deve-se a débitos que diz o autor ser oriundo de
procedimento administrativo irregular.Conforme acima já relatado, a questão atende plenamente aos requisitos do dispositivo
acima citado para concessão da tutela requerida. Isto posto, nos termos do art. 273, I do Código de Processo Civil, determino que
a CAEMA reestabeleça, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o fornecimento de água na residência da autora, bem como se
abstenha de incluir o nome da Autora nos Órgãos de Proteção ao Crédito, referente ao débito reportado na inicial como irregular,
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
sob pena de multa diária R$ 500,00 (quinhentos reais), a incidir pelo prazo de 30 (trinta) dias, caso descumpra a presente
decisão.SERVE A CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.Publique-se e Intime-se.São
Luís, 29 de setembro de 2014Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Proceda-se a penhora de ativos financeiros em nome da parte executada, conforme postulado às fls. 102/103.Sendo frutífera a
penhora, transfiram-se os valores bloqueados para o Banco do Brasill S/A, em conta vinculada ao processo, bem como lavre-se o
respectivo termo, intimando o executado da constrição.Sendo infrutífera a penhora, intime-se o exequente para que, no prazo de
05 (cinco) dias, diga sobre o resultado do procedimento de bloqueio on line realizado.Ademais, defiro, ainda, o pedido de
expedição de Certidão nos moldes do art. 615 - A do CPC, conforme requerido pela parte.Publique-se. Cumpra-se.São Luis, 17 de
setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Intimem-se os embargados para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestarem-se sobre os Embargos de Declaração
opostos.Publique-se.São Luís, 18 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
REU: LOMBOK INCORPORADORA LTDA e PLANO & PLANO CONSTRUÇOES E PARTICIPAÇOES LTDA
ADVOGADO: LUINOR PEREIRA DE MIRANDA ( OAB 8983-MA ) e ULISSES CESAR MARTINS DE SOUSA ( OAB 4462-MA ) e
ULISSES CESAR MARTINS DE SOUSA ( OAB 4462-MA )
Defiro os pedidos das partes.Designo, para audiência de instrução e julgamento, o dia 20 de outubro de 2014, às 15:00h.Intimem-
se as partes por AR e os advogados pela imprensa, ficando cientes as partes que requereram prova testemunhal de que o
competente rol deverá ser depositado até 10 (dez) dias antes da data acima referida.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 25 de
setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 179077
Intime-se pessoalmente a parte autora para, no prazo de 48 horas, informar se ainda tem interesse na causa, requerendo o que
entender devido para o seu prosseguimento, sob pena de extinção.Publique-se.São Luís, 11 de agosto de 2014.Clésio Coelho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 201 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: ANTONIO DOS SANTOS e ANTONIO JARDIM FONSECA e BENEDITO DE SOUSA PINTO e CARLOS ANTONIO
DOMINICI GONÇALVES e ELZA MARIA RODRIGUEL GOUVEIA e FLORISMAR PEREIRA DA SILVA e FRANCISCA
RODRIGUES DA SILVA e JEANE PEREIRA MONTEIRO e MARIA DA GLORIA DE SOUSA FERNANDES e MARIA DE FATIMA
RODRIGUES DA SILVA
ADVOGADO: LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA ( OAB 4027A-PI ) e MARIO MARCONDES NASCIMENTO ( OAB 7701-SC )
Intimem-se as partes para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre petição de fls. 491/493.Publique-se.São Luís, 7 de
agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Tendo em vista o depósito efetuado pela parte devedora às fls. 512, a título de cumprimento de sentença, defiro o pedido da parte
credora às fls. 515, pelo que determino a expedição de alvará, para levantamento, pelo credor, da quantia depositada no montante
R$ 1.680,75 (um mil seiscentos e oitenta reais e setenta e cinco centavos) , na forma de praxe.Não havendo custas pendentes, dê-
se baixa e arquive-se os presentes autos.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 23 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de
Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Indefiro o pedido constante das fls. 102, por não estar enquadrado nas hipóteses do art. 265 do CPC. Intime-se a parte autora
para, no prazo de 05 (cinco) dias, requerer o que entender de direito para prosseguimento do feito, sob pena de extinção.Publique-
se e intime-se.São Luís, 16 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Tendo em vista que a parte autora concorda com os cálculos da Contadoria de fls. 207/208, defiro o pedido da parte credora às fls.
214, pelo que determino a expedição de alvará, para levantamento, pelo credor, da quantia depositada no montante R$ 9.879,62
(nove mil oitocentos e setenta e nove reais e sessenta e dois centavos), na forma de praxe.Defiro também o pedido de fls.
216/127, oficie-se ao Banco do Brasil para que proceda a devida transferência, conforme solicitado as fls. 216, do valor R$
6.967,06 (sete mil novecentos e sessenta e sete reais e seis centavos) conforme cálculo de fls. 207.Não havendo custas
pendentes, dê-se baixa e arquive-se os presentes autos.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 24 de setembro de 2014.Clésio Coelho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
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Edição nº 187/2014
Página 202 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERIDO: SUPERINTENDENCIA ESTADUAL DO BANCO DO BRASIL
ADVOGADO: TEMISTOCLES CUTRIM SERRA ( OAB 3302-MA )
Defiro o pedido de fls. 204.Intime-se o perito pessoalmente para, no prazo de 10 dias, apresentar o laudo pericial com os valores
devidamente atualizados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 16 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp.
pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Proceda-se a penhora de ativos financeiros em nome da parte executada, conforme postulado às fls. 206/207.Sendo frutífera a
penhora, transfiram-se os valores bloqueados para o Banco do Brasill S/A, em conta vinculada ao processo, bem como lavre-se o
respectivo termo, intimando o executado da constrição.Sendo infrutífera a penhora, intime-se o exequente para que, no prazo de
05 (cinco) dias, diga sobre o resultado do procedimento de bloqueio on line realizado.Publique-se. Cumpra-se.São Luis, 16 de
setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Tendo em vista que a parte autora é beneficiária da assistência judiciária gratuita, conforme despacho de fls. 23, remetam-se os
autos à Contadoria Judicial para cumprimento da parte final da decisão de fls. 149/151.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 23 de
setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Tendo em vista o depósito efetuado pela parte devedora, bem como o disposto na petição de fls. 202/203, determino a expedição
de alvará em nome da genitora (Francisca das Chagas Teixeira de Carvalho), para levantamento quantia depositada no montante
R$ 18.424,38 (dezoito mil, quatrocentos e vinte e quatro reais e trinta e oito centavos), na forma de praxe.Não havendo custas
pendentes, dê-se baixa e arquive-se os presentes autos.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 23 de setembro de 2014.Clésio Coelho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Proceda-se a penhora de ativos financeiros em nome da parte executada, conforme postulado às fls. 63.Sendo frutífera a penhora,
transfiram-se os valores bloqueados para o Banco do Brasill S/A, em conta vinculada ao processo, bem como lavre-se o respectivo
termo, intimando o executado da constrição.Sendo infrutífera a penhora, intime-se o exequente para que, no prazo de 05 (cinco)
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Edição nº 187/2014
Página 203 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
dias, diga sobre o resultado do procedimento de bloqueio on line realizado.Publique-se. Cumpra-se.São Luis, 10 de setembro de
2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Processo nº 20035-37.2014.8.10.0001 (217122014)Designo, para Audiência de Justificação Prévia, o dia 04/11/2014 às 11hs,
devendo o rol de testemunhas ser depositado na Secretaria do Juízo até 05 (cinco) dias antes da data acima.Cite-se e Intime-se a
parte requerida através de Oficial de Justiça.Intime-se a parte autora por carta com AR. Intime-se a Defensoria Pública.Publique-
se. Intime-se.São Luís, 24 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 144477
Intime-se o perito para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre petição de fls. 416/418.Publique-se.São Luís, 20 de
agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Intime-se a parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre petição de fls. 420/422.Publique-se.São Luís, 15 de
agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Intime-se a parte devedora a efetuar o pagamento do valor da condenação na forma do artigo 475-J do CPC, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de multa de 10 % (dez por cento) sobre o valor do débito.Publique-se.São Luís, 16 de setembro de
2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
AUTOR: CEUMA.
ADVOGADO: MIRELLA PARADA MARTINS ( OAB 4915-MA )
Desentranhe os títulos como requerido e entregue à parte interessada, após dê-se baixa e arquive-se.Cumpra-se.São Luis, 24 de
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Edição nº 187/2014
Página 204 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Recebo a apelação interposta, em seus efeitos legais.Tendo em vista que não foi completada a relação processual, encaminhem-
se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça.Publique-se. Cumpra-se.São Luis, 23 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz
de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
06/38, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 30 não foi entregue à parte requerida, conforme
informação às fls. 31, uma vez que o AR (aviso de recebimento) foi devolvido ao remetente em razão do Requerido encontrar-se
ausente.Dessa forma, a notificação pessoal que constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do
processo de busca e apreensão, não foi efetuada, e, assim sendo, a parte Requerida não foi constituída em mora, devendo ser-lhe
assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais
consequências daí decorrentes.Este também tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo
Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado
fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O
escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da
ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens
dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp.
109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os
fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art.
267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas
custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em
julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 04 de agosto de 2014.Clésio
Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp: 158352
Dê-se vista ao Ministério Público. Cumpra-se.São Luís, 20 de agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª
Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 205 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EMBARGADO: BANCO SANTANDER S/A
ADVOGADO: CELSO MARCON ( OAB 8104A-MA )
Tendo em vista o depósito efetuado pela parte devedora às fls. 76, a título de cumprimento de sentença, defiro o pedido às fls. 80,
pelo que determino a expedição de alvará, para levantamento da quantia depositada no montante R$ 1.155,00 (mil cento e
cinquenta e cinco reais), em nome da advogada (consoante já determinado às fls. 49), na forma de praxe.Não havendo custas
pendentes, dê-se baixa e arquive-se os presentes autos.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 25 de setembro de 2014.Clésio Coelho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 179077
Defiro o pedido de fls. 47.Expeça-se o competente mandado.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 23 de setembro de 2014. Clésio
Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Proceda-se a penhora de ativos financeiros em nome da parte executada, conforme postulado às fls. 41/42.Sendo frutífera a
penhora, transfiram-se os valores bloqueados para o Banco do Brasill S/A, em conta vinculada ao processo, bem como lavre-se o
respectivo termo, intimando o executado da constrição.Sendo infrutífera a penhora, intime-se o exequente para que, no prazo de
05 (cinco) dias, diga sobre o resultado do procedimento de bloqueio on line realizado.Publique-se. Cumpra-se.São Luis, 17 de
setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Cumpra-se o despacho de fls. 125.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 21 de julho de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito
resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Tendo em vista a certidão de fls. retro, defiro o pedido da parte autora constante às fls. 69 e determino a expedição de alvará para
levantamento da quantia depositada às fls. 43, no montante R$ 1.100,00 (hum mil e cem reais), na forma de praxe.A seguir, dê-se
baixa e arquive-se.Publique-se. Cumpra-se.São Luís, 18 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª
Vara Cível Resp: 115766
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 206 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0052040-83.2012.8.10.0001 (556382012)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
REU: SASCAR TECNOLOGIA E SEGURANCA AUTOMOTIVA S/A e SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE S/A
Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Cite-se na forma da lei.Publique-se. Cumpra-se.São Luis, 11 de setembro de
2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Processo nº. 367/2007Ação: Reintegração de PosseRequerente: Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil Requerida: Gisele
Serra PereiraVistos, etc.Trata-se de ação de reintegração de posse onde o requerente pretende ser reintegrado na posse de
veículo objeto de contrato de arrendamento mercantil celebrado com a requerida.Às fls. 74 foi determinada a intimação pessoal do
requerente para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse na causa, requerendo o que entendesse
devido para o prosseguimento do feito, sob pena de extinção, tendo em vista a ausência de citação da requerida. Ocorre que,
embora intimado, o autor não apresentou manifestação com vistas a fornecer meios para a citação da ré e localização do bem.Isto
posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo
Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição. P.R.I.São Luís, 24 de setembro de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp:
115766
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
05/13, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação constante da documentação juntada com a inicial foi
efetuada e enviada por Cartório de 2º Ofício Extrajudicial e não através de Cartório de Títulos e Documentos como determina a lei.
Dessa forma, a notificação pessoal, que constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de
busca e apreensão, não ocorreu, uma vez que o Requerido não foi constituído em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência
acerca da sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí
decorrentes.Este também tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de
Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de
que a notificação expedida por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e
3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é
essencial prevenir que o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes,
inequivocadamente cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de
Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se
encontra a espécie de pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de
Processo Civil, julgo extinto o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem
honorários advocatícios face a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta,
providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 19 de agosto de 2014.Clésio Coêlho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp: 158352
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 207 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCESSO DE EXECUÇÃO | EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
SENTENÇAVistos, etc.Trata-se de ação de execução onde a parte autora pretende ver seu direito tutelado.Verifica-se nos autos
que foi determinada a intimação pessoal do autor e do HSBC Bank Brasil S/A para tomar ciência da petição de fls. 70 e constituir
novo advogado no prazo de 15 dias, sob pena de extinção.Ocorre que, embora intimado, o autor não se manifestou, conforme
consta da certidão às fls. 77.É o relatório.Decido.Colhe-se dos autos que, embora intimada, a parte autora não regularizou sua
representação processual, já que não contituiu novo patrono no prazo estabelecido, razão pela qual se encontra ausente
pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.Isto posto, por não ter a parte autora constituído
novo patrono, julgo extinto o presente processo, o que faço com arrimo na regra contida no art. 267, IV, do Código de Processo
Civil.Custas finais pela parte autora.Sem condenação em honorários advocatícios por não ter se completado a relação
processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição. P.R.I.São Luís, 15 de agosto de 2014.Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp:
158352
Processo nº. 2221/2008Ação: Reintegração de PosseRequerente: Cia. Itauleasing de Arrendamento MercantilRequerida: Marilde
Mafra CarneiroVistos, etc.Trata-se de ação de reintegração de posse onde o requerente pretende ser reintegrado na posse de
veículo objeto de contrato de arrendamento mercantil celebrado com a requerida.Às fls. 75 foi determinada a intimação pessoal do
requerente para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, informar se ainda tinha interesse na causa, requerendo o que entendesse
devido para o prosseguimento do feito, sob pena de extinção, tendo em vista o descumprimento do que lhe foi determinado às fls.
73. Ocorre que, embora intimado, o autor não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às fls. 78.Isto posto, julgo
extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil.Arquivem-se os
autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 24
de setembro de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
06/13, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 11 não foi entregue à parte requerida, conforme
informação às fls. 12, uma vez que não consta nos autos o AR (avido de recebimento) assinado pela parte Ré, como determina a
lei.Dessa forma, a notificação pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de
busca e apreensão, não bastando a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao
destinatário para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e, assim, a
oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também tem sido o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para
a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por Cartório de Títulos e
Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a
comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante venha a
ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter
oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim,
diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário
à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 208 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de
relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa
na distribuição.P.R.I.São Luís, 19 de agosto de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp:
158352
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
06/19, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 16 não foi entregue à parte requerida, conforme
informação às fls. 17, uma vez que o AR (Aviso de Recebimento) foi assinado por pessoa diversa da Requerida.Dessa forma, a
notificação pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e apreensão,
não bastando a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao destinatário e assinada
por pessoa diversa do Requerido para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e,
assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também tem sido o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por
imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por
Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao
exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante
venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter
oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim,
diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário
à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo
sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de
relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa
na distribuição.P.R.I.São Luís, 19 de agosto de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp:
158352
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
05/15, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 03 não foi entregue à parte requerida, conforme
informação às fls. 12, uma vez que não consta nos autos o AR (avido de recebimento) assinado pela parte Ré, como determina a
lei.Dessa forma, a notificação pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de
busca e apreensão, não bastando a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao
destinatário para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e, assim, a
oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também tem sido o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para
a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por Cartório de Títulos e
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Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a
comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante venha a
ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter
oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim,
diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário
à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo
sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de
relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa
na distribuição.P.R.I.São Luís, 19 de agosto de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp:
158352
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
05/19, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 13 não foi entregue à parte requerida, conforme
informação às fls. 17, uma vez que o AR (aviso de recebimento) foi assinado por pessoa diversa da Requerido.Dessa forma, a
notificação pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e apreensão,
não bastando a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao destinatário e assinada
por pessoa diversa do Requerido para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e,
assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também tem sido o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por
imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por
Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao
exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante
venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter
oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim,
diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário
à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo
sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de
relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa
na distribuição.P.R.I.São Luís, 18 de agosto de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp:
158352
Vistos, etc.Trata-se de ação de cobrança onde a requerente pretende o recebimento de crédito que diz ser devido pelo
requerido.Entretanto, verifica-se que consta despacho nos autos às fls. 68, de dezembro de 2013, onde foi determinada a
intimação da parte autora para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, dizer do seu interesse no prosseguimento do feito, sob
pena de extinção.Conforme certidão às fls. 72, a carta de intimação da requerente retornou, tendo em vista a mudança de
endereço da mesma. Segundo conta da referida certidão, a última manifestação realizada nos autos foi em 14/06/2013.Entretanto,
a referida intimação presume-se válida, nos termos do que estabelece o art. 238, parágrafo único do CPC, o qual estabelece
que:Art. 238. omissis.Parágrafo único. Presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou
profissional declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que
houver modificação temporária ou definitiva.Isto posto, caracterizado o abandono da causa, julgo extinto o presente processo, sem
julgamento de mérito, de acordo com o art. 267, III do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado
desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis, 15 de agosto de 2014. Clésio Coêlho
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Edição nº 187/2014
Página 210 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Processo n.º: 6894-24.2009.8.10.0001Ação: Ação de Imissão de Posse com Pedido LiminarRequerente: WELKER CARLOS
ROLIMRequerido: LEANDRO CERQUEIRA CARVALHOVistos etc.Trata-se de Ação de Imissão de Posse, com Pedido de Liminar,
na qual o requerente alega que adquiriu do réu, por meio de instrumento particular de Compromisso de Compra e Venda de
Imóvel, uma unidade de área constituída com terreno e casa, localizada na Rua 27, quadra 28, nº 21, Jardim Araçagy, São José de
Ribamar-MA.Alega que, conforme avençado, pagou o preço ajustado de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) no dia 14 de maio
de 2008, ocasião em que se deu a celebração do contrato. Assim, deu-se plena e total a quitação do imóvel. Contudo, o
requerente aduz que, em razão da resistência do réu, não obteve a posse do imóvel e sua respectiva escritura definitiva.Em razão
dos fatos narrados, o autor ingressou com a presente ação, em que requer que seja julgada procedente em todos os seus termos,
pedindo a concessão de liminar para que o réu entregue a posse do imóvel e a respectiva escritura.Juntou documentos às fls.
09/15.Audiência de justificação à fl. 26, em que o juiz deixou de realizá-la, visto que a parte requerida, ausente na ocasião, não
fora devidamente intimada. O advogado da autora requereu suspensão do processo para informar o novo endereço do réu. Por
fim, o Juiz deferiu o pedido. Petição intermediária (fl. 30), em que o autor requer o prazo de mais 30 (trinta) dias de suspensão do
processo, a fim de localizar o endereço atual do requerido. Subsidiariamente, caso não seja localizado, requer que seja realizada a
citação por edital. Despacho à fl. 32, determinando a citação por edital requerida. Despacho à fl. 47, determinando a intimação
pessoal do Defensor Público com vistas a funcionar como curador especial do demandado. Ademais, deu prazo legal para
apresentação da defesa. Contestação da demandada às fls. 50/55, alegando, preliminarmente, a nulidade da citação por edital. No
mérito, a defesa utiliza-se da prerrogativa da contestação genérica, controvertendo todos os fatos descritos na inicial.A parte autora
não se manifestou. É o relatório.Decido.Pretende o autor ser imitido na posse de imóvel que diz ter adquirido do réu, por força de
instrumento particular de compromisso de compra e venda, alegando inclusive já ter efetuado o pagamento da quantia de R$
35.000,00 (trinta e cinco mil reais).O requerido, citado por edital, apresentou contestação, através de curador especial, que
impugnou os fatos de forma genérica. Quanto às alegações do autor, verifica-se que este não as comprova, uma vez que junta aos
autos apenas o contrato que diz ter firmado com o réu, o qual inclusive não consta com a firma reconhecida.O autor não juntou aos
autos o comprovante de pagamento da quantia de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), que diz ter pago ao réu, e nem tão pouco
comprovou que o imóvel de fato era de propriedade do requerido.Isto posto, julgo improcedentes os pedidos constantes da
presente ação.Deixo de condenar o autor em custas e honorários, face a assistência judiciária gratuita que ora defiro.Arquivem-se
os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P. R. I. São Luis,
24 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Vistos, etc.Trata-se de ação de busca e apreensão onde o requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de
financiamento celebrado com o requerido.Face a devolução da carta precatória, às fls. 76 foi determinada a intimação pessoal do
autor para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse no prosseguimento do feito, sob pena de
extinção. Ocorre que, embora intimado, o autor não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às fls. 79.Isto posto,
julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil.Arquivem-se
os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I.São Luís,
15 de agosto de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 211 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo nº. 8190/2008Ação: Busca e ApreensãoAutor: Banco Volkswagen S/ARéu: José Carlos Silva MendesSENTENÇAVistos
etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de
financiamento celebrado com o réu.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls. 05/11, com os quais pretende
demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão regida pelo Decreto-Lei nº
911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo objeto de alienação
fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por carta registrada
expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por outro lado conclui a
Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado
fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 11 não foi entregue à parte requerida, uma vez que não consta nos autos o AR
(aviso de recebimento) assinado pela parte Ré, como determina a lei.Dessa forma, a notificação pessoal constitui pressuposto
essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e apreensão, não bastando a simples entrega de carta via
Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao destinatário para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a
ciência acerca da sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí
decorrentes.Este também tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de
Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de
que a notificação expedida por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e
3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é
essencial prevenir que o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes,
inequivocadamente cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de
Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se
encontra a espécie de pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de
Processo Civil, julgo extinto o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem
honorários advocatícios face a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta,
providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 24 de setembro de 2014.Clésio Coêlho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp: 115766
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
05/13, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 12, não foi entregue à parte requerida, conforme
informação às fls.12v, uma vez que o AR (Aviso de Recebimento) foi assinado por pessoa diversa da Requerida.Dessa forma, a
notificação pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e apreensão,
não bastando a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao destinatário e assinada
por pessoa diversa do Requerido para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e,
assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também tem sido o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por
imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por
Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao
exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante
venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter
oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim,
diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário
à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo
sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de
relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa
na distribuição.P.R.I.São Luís, 19 de agosto de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp:
158352
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 212 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: ROSANGELA DE FATIMA ARAUJO GOULART ( OAB 2728-MA )
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação Reintegração de Posse onde a requerente, através de petição às fls. 41, manifestou-se
pela desistência em relação ao prosseguimento do feito.Isto posto, e à vista do permissivo legal para a espécie, homologo a
referida desistência, extinguindo o presente processo sem exame do mérito, o que faço também com arrimo na regra do art. 267,
VIII do Código de Processo Civil.Custas finais pela parte autora, caso ainda devidas.Sem condenação em honorários advocatícios,
face não ter se completado a relação processual. Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se,
contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I. São Luís, 19 de agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp.
pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Processo nº. 11160/2009Ação: Busca e ApreensãoRequerente: Banco Bradesco S/ARequerida: Julieta L. MartinsVistos, etc.Trata-
se de ação de busca e apreensão, onde o requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de financiamento
celebrado com a requerida.Às fls. 48 foi determinada a intimação da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, requerer o que
entender devido para o prosseguimento do feito, tendo em vista o descumprimento do que lhe foi determinado às fls. 46.
Entretanto, o requerente, embora intimado, não apresentou manifestação, não tendo fornecido meios para a citação da ré e
localização do bem.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem exame do mérito, o que faço com arrimo na regra do art.
267, IV do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo,
precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis, 24 de setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito
respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Processo nº. 11559/2008Ação: Busca e ApreensãoRequerente: Banco BMG S/ARequerido: Marcos Roberto Correa PintoVistos,
etc.Trata-se de ação de bbusca e apreensão onde o requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de
financiamento celebrado com o requerido.Às fls. 47 foi determinada a intimação do autor para, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifestar sobre o prosseguimento do feito, sob pena de extinção, tendo em vista a ausência de citação do requerido, conforme
certidão negativa do Oficial de Justiça às fls. 42. Ocorre que, embora intimado, o autor não apresentou manifestação com vista a
dar prosseguimento ao feito, não tendo fornecido meios para a citação do réu e localização do bem.Isto posto, julgo extinto o
presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após
o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 24 de setembro
de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Processo nº. 11603/2009Ação: MonitóriaRequerente: Carletto Indústria e Comércio de Calçados Ltda. Requerido: Fabiano Souza
LimaVistos, etc.Trata-se de ação monitória, onde o requerente pretende ver seu crédito satisfeito.Às fls. 60 foi determinada a
intimação da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, requerer o que entender devido para o prosseguimento do feito, sob
pena de extinção. Entretanto, o requerente, embora intimado, não apresentou manifestação, não tendo fornecido meios para a
citação do réu.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem exame do mérito, o que faço com arrimo na regra do art. 267, IV
do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo,
precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis, 24 de setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito
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Edição nº 187/2014
Página 213 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Vistos, etc.Trata-se de ação cobrança onde o requerente pretende recebimento de seguro DPVAT.Verifico que, em sua inicial,
requereu a parte autora requereu que fosse expedido ofício ao IML para que referido órgão enviasse a esse juízo o exame de
lesão corporal a que foi submetido.Em atendimento ao pleito do autor, às fls. 27 foi determinada a expedição do ofício conforme
requerido. Conforme ofício do Instituto Médico Legal às fls. 74, não consta registro de lesões corporais do autor.Às fls. 78 foi
determinada a intimação da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre ofício do IML às fls. 74. Entretanto,
o requerente, embora intimado, não apresentou manifestação, conforme certidão às fls. 104.Isto posto, julgo extinto o presente
processo, sem exame do mérito, o que faço com arrimo na regra do art. 267, IV do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos
após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis, 30 de
setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Processo nº. 132382008Ação: Busca e ApreensãoAutor: Banco Finasa S/ARéu: Francisco das Chagas Felix
CostaSENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da
lide, tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de
fls. 05/18 com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que não consta ter sido a notificação de fls. 05 entregue ao requerido, uma
vez que não consta nos autos o AR (avido de recebimento) assinado pelo mesmo, como determina a lei.Dessa forma, a notificação
pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e apreensão, não bastando
a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao destinatário para constituí-lo em mora,
devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as
demais consequências daí decorrentes.Este também tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos
relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem
alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao
devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o
aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante venha a ser supreendido com a subtração
repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a
dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização
da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista
do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a
parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos
após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 24 de
setembro de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp: 115766
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Edição nº 187/2014
Página 214 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: CARLOS FREDERICO TAVARES DOMINICI ( OAB 5410-MA ) e ITALO FABIO AZEVEDO ( OAB 4292-MA )
É o relatório.Decido.Alega a requerente que adquiriu um carro usado da requerida, que se comprometeu em realizar a
transferência de propriedade do mesmo, que não ocorreu em razão de problema na numeração do motor. Por essa razão,
pretende indenização por danos morais. Em sua contestação a requerida não nega a sua responsabilidade pela transferência da
propriedade do veículo em questão. Alega, apenas, que para efetivação da transferência de propriedade de veículos faz-se
necessário também o pagamento do IPVA, o que não teria sido feito pela autora.Assim, a parte ré sustenta que, ainda que não
houvesse o problema com a numeração do motor, a transferência da titularidade do veículo restaria prejudicada em razão do
débito fiscal da autora.Os fatos alegados pelo autor estão devidamente comprovados através dos documentos que juntou aos
autos e foram confirmados pela requerida em sua contestação.A afirmação de que a transferência do veículo não poderia ser
realizada em razão dos débitos fiscais não merece prosperar, pois tal argumento não exclui o problema constatado e admitido pela
ré, qual seja a numeração do motor.Os danos morais também estão bem evidentes. O só fato em si, já é, sobremaneira, suficiente
para embasar os danos. A frustração, a decepção e os dissabores restam evidentes. Ademais, os desgostos causados com a troca
do prazer de ter adquirido um veículo novo, pelo desprazer de tal veículo passar a representar centro de problemas para o seu dia
a dia, não são difíceis de constatação.Assim não resta dúvida de que a conduta da Ré está incluída no ilícito que trata o art. 186 do
Código Civil. De fato dispõe esse dispositivo que:Art.186. "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."Ademais, determina o art.
927 do CPC que, "aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo".Isto posto, julgo procedentes os
pedidos constantes da presente ação para condenar a requerida a indenizar a autora pelos danos morais que lhe causou, em
indenização que fixo em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com juros a partir da citação e correção monetária a partir da intimação da
sentença.Condeno ainda o requerido no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes em 20% do valor da
condenação.O descumprimento voluntário da sentença, no prazo de 15 (quinze) dias, ensejará as conseqüências do art. 475-J do
Código de Processo Civil.P.R.I.São Luís, 30 de setembro de 2014.Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara
Cível Resp: 164053
Vistos, etc.Trata-se de ação monitória onde o requerente pretende ver seu crédito satisfeito.Às fls. 33 foi determinada a intimação
pessoal da parte autora para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse no prosseguimento do feito,
sob pena de extinção. Ocorre que, embora intimada, a parte autora não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às
fls. 36.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do Código de Processo
Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição. P.R.I.São Luís, 15 de agosto de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp:
158352
Vistos, etc.Trata-se de ação revisional de contrato onde o requerente pretende rever cláusulas de contrato de financiamento
celebrado com o requerido, que diz ser abusivas.Às fls. 154 foi determinada a intimação pessoal das partes para, no prazo de 48
(quarenta e oito horas), informarem se ainda tinham interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção. Ocorre que,
embora intimadas, as partes não apresentaram manifestação, conforme consta na certidão às fls. 159.Isto posto, julgo extinto o
presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, II do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o
trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 15 de agosto de
2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 215 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: EMPORIUM SAO PAULO LTDA ME
Processo nº. 20071/2012Ação: MonitóriaRequerente: Banco Santander Brasil S/ARequerido: Emporium São Paulo Ltda MEVistos,
etc.Trata-se de ação monitória onde o requerente pretende ver seu crédito satisfeito.Às fls. 59 foi determinada a intimação pessoal
do autor para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse na causa, requerendo o que entendesse
devido para o prosseguimento do feito, sob pena de extinção, tendo em vista a ausência de citação do requerido. Ocorre que,
embora intimado, o autor não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às fls. 62, não tendo fornecido meios para a
citação do réu.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, IV do Código de
Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição. P.R.I.São Luís, 24 de setembro de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp:
115766
Processo nº. 19780/2007Ação: Reintegração de PosseRequerente: Banco Itaucard S/ARequerida: Francisca Duarte
AlmeidaVistos, etc.Trata-se de ação de reintegração de posse onde o requerente pretende ser reintegrado na posse de veículo
objeto de contrato de arrendamento mercantil celebrado com a requerida.Às fls. 64 foi determinada a intimação do requerente
para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre certidão às fls. 63.Ocorre que, embora intimado, o autor não apresentou
manifestação, com vistas a dar prosseguimento ao feito.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito,
nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se,
contudo, precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 24 de setembro de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito
respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Vistos etc. Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide, tendo em vista
que o requerido encontra-se em mora até a presente data.Juntou documentos às fls. 06/31.Decisão às fls. 34, determinado a
apreensão do bem e o depósito do bem nas mãos do representante do autor.Contestação às fls. 39/46, onde o Requerido alega
que assumiu todas as parcelas do referido contrato de financiamento, posto que necessitava deste para realizar atividades de sua
empresa.No entanto, no decorrer do contrato, foi necessário fazer um refinanciamento objetivando diminuir o valor das parcelas
avençadas.Desta forma, o Requerido vinha arcando com todos os pagamentos, conforme comprovantes em anexo, quando foi
surpreendido com o mandado de busca e apreensão.Por derradeiro, pleiteia a total improcedência da ação, em virtude dos fatos,
documentos e circunstâncias trazidas na inicial. Na oportunidade, o Requerido oferece Reconvenção.Juntou documentos às fls.
47/66.Reconvenção às fls. 68/87, onde o Reconvinte afirma estar evidente o direito em receber pagamento de indenização em
razão de ato praticado pela Reconvinda, posto que se encontrava em dias com suas obrigações contratuais.Após citar
entendimento jurisprudencial e doutrinário que corroboram seu entendimento, requer a procedência da reconvenção.Documentos
que instruem a presente reconvenção, fls. 88/106.Contrarrazões às fls. 110/116, alegando que a contestação foi intempestiva. No
mesmo momento processual, ratifica todos os pedidos constantes na inicial.Contestação à Reconvenção às fls. 121/136, alegando,
preliminarmente, a carência de ação em razão da intempestividade da reconvenção/contestação.No mérito, aduz que o Réu não
adimpliu, ao menos quando de seus vencimentos respectivos, as parcelas dos meses de dezembro/2009, janeiro e fevereiro/2010,
ou seja, logo aquelas primeiras após o realinhamento das prestações.Ressalta que o réu vinha pagando as parcelas com, no
mínimo, 03 (três) meses de atraso e que quando a mora foi constituída em 11/05/2010, restavam em aberto, as parcelas vencidas
em 19/02/2010, e 19/03/2010, além de este não juntou as faturas com vencimento em 19/12/2009, 19/01/2010 e 19/02/2010.Afirma
que a quantia a maior cobrada na fatura de 18/03/2010, refere-se aos juros e outros encargos financeiros decorrentes do atraso e
renegociação via escritório de cobrança.Ressalta que as faturas colacionadas aos autos pelo Réu, foram retiradas frente ao
escritório de cobrança, e se referem sempre ao mês precedente ao último, ou seja, ao antepenúltimo.Assevera que o Reconvinte
não demonstrou os danos supostamente sofridos, sendo que o mero dissabor não pode ser equiparado a dano moral.Pelo
exposto, requer a procedência dos pedidos formulados na inicial.Réplica 144/146, onde o Reconvinte impugna toda a matéria de
defesa apresentada pelo Reconvindo, reiterando os termos da reconvenção.Certidão às fls. 149, informando que, tanto a
reconvenção quanto a contestação foram apresentadas tempestivamente.Audiência de conciliação restou prejudicada em razão da
ausência da parte autora. A parte ré, requereu prazo para juntada de documento que comprova que o carro foi devidamente
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Edição nº 187/2014
Página 216 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
quitado e vendido a terceira pessoa, o que foi concedido 15 (quinze) dias.Juntada de documento às fls. 154/156É o
relatório.Decido.A matéria resta clara. Conforme informa e comprova o requerido/reconvinte, o contrato celebrado com o
requerente encontra-se devidamente quitado, conforme comprovantes que junta às fls. 90/104.Às fls. 156/157 junta o
requerido/reconvinte documentos do DETRAN onde consta que o veículo objeto do contrato de financiamento celebrado com o
autor/reconvindo já teve o gravame baixado pelo agente financeiro e que o veículo já foi, inclusive, vendido a uma terceira
pessoa.Quanto aos danos morais reclamados pelo réu/reconvinte, estes restaram devidamente demonstrados diante da
negligência do autor/reconvindo em não cadastrar os pagamentos realizados pelo requerido, o qual teve, por conseqüência,
constrangimentos pelas restrições creditícias impostas a seu nome e em decorrência do ajuizamento da presente ação de busca e
apreensão.Prescreve o art. 186 do Código Civil que:Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Na mesma linha,
prescreve o art. 927 do mesmo diploma que: Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.Isto posto, julgo improcedente a ação e procedente a reconvenção para revogar a decisão às fls. 34 que
concedeu a liminar de busca e apreensão e condenar o reconvindo a indenizar o reconvinte pelos danos morais que lhe causou,
em indenização que fixo em R$ 30.000,00 (trinta mil reais), com juros a partir da citação e correção monetária a partir da intimação
da sentença.Condeno o reconvindo no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes em 20% (vinte por
cento) sobre o valor da condenação.P. R. I.São Luis, 30 de setembro de 2014Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo
pela 4ª vara Cível Resp: 158352
Vistos etc.Trata-se de ação de reintegração de posse onde o requerente pretende ser reintegrado na posse de veículo objeto de
contrato de arrendamento mercantil celebrado com o requerido.A instituição financeira em epígrafe, por meio de advogado
legalmente constituído, ajuíza Ação de Reintegração de Posse em desfavor de Carlos Aurélio Castro Moraes, objetivando a
reintegração de posse do veículo de Marca GM, Modelo Corsa Sedan Classic, Ano/Mod 2007/2007, Cor Prata, Placa NHI2318,
Chassi n.º8AGSA19908R157365, em face da inadimplência contratual, no qual o referido bem foi objeto de arrendamento
mercantil.No caso dos autos, a documentação acostada pelo requerente comprova que o requerido firmou com a instituição
financeira contrato de arrendamento mercantil para aquisição do veículo descrito na inicial, comprometendo-se a pagar 60
(sessenta) parcelas de R$ 695,02 (seiscentos e noventa e cinco reais e dois centavos).Relata que a mora do devedor pode ser
comprovada através de Instrumento de Protesto, Fls. 12, estando inadimplente por ter pagado apenas 15 (quinze) das prestações
e contraprestações do Arrendamento Mercantil, vencidas desde 21/01/2009, ocasionando o vencimento antecipado de todas as
demais, extrato em anexo.Pelos motivos acima narrados, requer a procedência da ação em todos os termos formulados na peça
proemial.Acompanham a inicial os documentos às fls. 05/20.Decisão determinando seja expedido o competente Mandado de
Reintegração de Posse, além da citação do réu para contestar a presente ação, fls. 23.Adiante, o requerido materializa sua
contrariedade ao propósito da autora, documentos às fls. 26/73.O requerido apresenta Reconvenção c/c Revisional, e Repetição
de Indébito, ao propósito da autora, fundamentada nas razões expostas às fls. 75/89.Despacho judicial determinando que a parte
autora reconvinda, conteste a reconvenção e se manifeste sobre contestação, fls. 92.A autora complementa sua argumentação
materializada na sua petição inicial, reforçando-a, com a réplica, fls. 94/121.Às fls. 123/151, a parte autora materializa sua
contrariedade à Reconvenção proposta pelo Requerido.No mesmo segmento, fora designada para o dia 18/03/2011, às 09h30m, a
audiência de conciliação, fl. 160.No dia e hora designados, fora realizada audiência de conciliação, no entanto, a parte autora não
compareceu, mesmo estando devidamente intimada a teor da certidão de fls. 167. A parte ré pleiteou pela prova pericial, o que foi
de pronto indeferido por este juízo, por entender se tratar de matéria unicamente de direito. Ficou decidido pelo julgamento
antecipado da lide, fls.168.É o Relatório.Decido.Pretende o autor a reintegração de posse do veículo supracitado, em razão de
inadimplemento por parte da ré de parcelas do contrato firmado.O requerido em sua contestação e reconvenção alegou a
existência de cláusulas contratuais abusivas, bem como da cobrança de juros abusivos por parte do réu, além de indexação pelo
dólar americano.Entretanto, o requerido não indica quais cláusulas que entende serem abusivas e nem a razão pela qual entende
estarem sendo cobrados juros abusivos, uma vez que sequer mencionou qual a taxa de juros cobrada pelo réu e em que consiste
ser ela ilegal. Quanto à alegação de indexação pelo dólar americano esta não prospera, uma vez que, de acordo com cópia do
contrato juntado pelo autor, as prestações ali estabelecidas são fixas.Em audiência realizada às fls. 168, o requerido pleiteou pela
apreciação da perícia de fls. 66/72. Entretanto, referida perícia foi produzida de forma unilateral pelo réu. Não requereu nomeação
de um perito judicial. Sendo assim, abdicou da perícia judicial no contrato para verificar a discrepância entre o que foi contratado
em matéria de taxa de juros, correção monetária e o que está sendo cobrado. Bem, o requerente é legítimo proprietário do bem em
questão, uma vez que firmou com o requerido contrato de arrendamento mercantil. Nos presentes autos restou comprovado o
atraso, por parte do réu, do pagamento das prestações do contrato de arrendamento mercantil citadas na inicial. Dessa forma, a
posse do requerido sobre o veículo objeto da presente ação tornou-se precária, configurando o esbulho.Isto posto, caracterizado o
esbulho por parte da ré, julgo procedente a presente ação, nos termos dos arts. 926 e 927 do Código de Processo Civil,
reintegrando o autor definitivamente na posse do veículo descrito na inicial e objeto da presente ação. Julgo improcedente a
reconvenção.Condeno o réu no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes em 10% (dez por cento) sobre
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Edição nº 187/2014
Página 217 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
o valor da causa.P.R.I.São Luís, 30 de setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo 4ª Vara Cível. Resp:
158352
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
05/24, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão
regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo
objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por
carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por
outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que não consta ter sido o réu notificado quanto ao débito alegado, como
determina a lei.Dessa forma, a notificação pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do
processo de busca e apreensão, não bastando a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos
endereçada ao destinatário para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e,
assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também tem sido o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por
imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por
Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao
exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante
venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter
oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim,
diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário
à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo
sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de
relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa
na distribuição.P.R.I.São Luís, 30 de setembro de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital
Resp: 158352
Processo nº. 24391/2009Ação: Reintegração de PosseAutor: HSBC Bank Brasil S/A - Banco MúltiploRéu: Alessandro Ailton
CoelhoSENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Reintegração de Posse, onde o requerente pretende reaver a posse de veículo
objeto de contrato de arrendamento mercantil.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls. 05/25, com os quais
pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de reintegração de posse, para a qual exige-se
a notificação formal do devedor.Aliás, é o que dita a Súmula 369 do Superior Tribunal de Justiça que: "No contrato de
arrendamento mercantil (leasing), ainda que haja cláusula resolutiva expressa, é necessária a notificação prévia do arrendatário
para constituí-lo em mora".Com efeito, verifica-se que a notificação às fls. 22 que instrui o presente feito não foi entregue
diretamente ao réu, conforme se verifica no aviso de recebimento às fls. 23.Assim, diante da ausência de caracterização da mora
para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do
disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte
autora nas custas processuais.Sem honorários advocatícios por não ter se completado a relação processual.Arquivem-se os autos
após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 24 de
setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
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Edição nº 187/2014
Página 218 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: BANCO BMC S/A
ADVOGADO: CELSO MARCON ( OAB 8104A-MA )
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Reintegração de Posse onde a requerente, através de petição às fls. 53/54,
manifestou-se pela desistência em relação ao prosseguimento do feito.Isto posto, e à vista do permissivo legal para a espécie,
homologo a referida desistência, extinguindo o presente processo sem exame do mérito, o que faço também com arrimo na regra
do art. 267, VIII do Código de Processo Civil.Custas finais pela parte autora, caso ainda devidas.Sem condenação em honorários
advocatícios, face não ter se completado a relação processual. Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta,
providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I. São Luís, 19 de agosto 2014.Clésio Coelho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Processo nº. 24752/2010Ação: Busca e ApreensãoRequerente: Banco Finasa S/ARequerida: Maria da Graça Santos SilvaVistos,
etc.Trata-se de ação de busca e apreensão, onde o requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de
financiamento celebrado com a requerida.Às fls. 64 foi determinada a intimação da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias,
se manifestar sobre certidão negativa do oficial de justiça às fls. 62. Entretanto, o requerente, embora intimado, não apresentou
manifestação, não tendo fornecido meios para a citação da ré e localização do bem.Isto posto, julgo extinto o presente processo,
sem exame do mérito, o que faço com arrimo na regra do art. 267, IV do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o
trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis, 24 de setembro
de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Processo nº. 24752/2010Ação: Busca e ApreensãoRequerente: Banco Finasa S/ARequerida: Maria da Graça Santos SilvaVistos,
etc.Trata-se de ação de busca e apreensão, onde o requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de
financiamento celebrado com a requerida.Às fls. 64 foi determinada a intimação da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias,
se manifestar sobre certidão negativa do oficial de justiça às fls. 62. Entretanto, o requerente, embora intimado, não apresentou
manifestação, não tendo fornecido meios para a citação da ré e localização do bem.Isto posto, julgo extinto o presente processo,
sem exame do mérito, o que faço com arrimo na regra do art. 267, IV do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o
trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis, 24 de setembro
de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
REQUERIDO: WELLINGTON
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação Busca e Apreensão onde a requerente, pretende ter seu direito tutelado.Às fls. 36, foi
determinada a intimação pessoal do requerente para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção. Ocorre que, embora intimado (fls. 38), o autor não apresentou manifestação,
conforme consta na certidão às fls. 39.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art.
267, III do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo,
precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I. São Luís, 18 de agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª
Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 219 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0027437-43.2012.8.10.0001 (293262012)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | BUSCA E APREENSÃO
EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
SENTENÇAVistos etc.Tratava-se inicialmente de Ação de Busca e Apreensão, a qual foi convertida posteriormente em Ação de
Depósito, através da qual a parte autora pretende reaver o bem objeto desta lide, alienado ao réu.Informa o autor que firmou
contrato com o réu, para financiamento do veículo marca modelo Honda BX 250 Twister, cor vermelha, ano de fabricação/modelo
2003/2003, placa HPP 5160, renavam 80335746-0, chassi nº. 9C2MC35003R119665.Afirma que o réu deixou de cumprir as
obrigações pactuadas, tornando-se devedor da quantia de R$ 2.345,16 (dois mil trezentos e quarenta e cinco reais e dezesseis
centavos).Em razão disso requereu, liminarmente, a busca e apreensão do bem objeto desta ação e, ao fim, a consolidação de
propriedade e posse do mesmo em seu nome.Juntou os documentos de fls. 11/26, com os quais pretende demonstrar o
alegado.Decisão liminar concessiva de busca e apreensão às fls. 29, a qual restou não cumprida conforme fls. 32.Às 36/42 a parte
autora requereu a conversão da presente ação em ação de depósito, o que foi deferido, conforme decisão às fls. 45/46.É o
relatório.Decido.Pretende o autor reaver veículo objeto de contrato de financiamento celebrado com o requerido, o qual não foi
adimplido pelo mesmo.A ação, inicialmente interposta como Ação de Busca e Apreensão, foi convertida em Ação de Depósito
tendo em vista que o veículo em questão não se encontrava na posse da parte requerida.O réu, embora citado, conforme certidão
às fls. 50, não apresentou contestação, conforme consta às fls. 51, razão pela qual decreto a sua revelia, nos termos do art. 319 do
CPC.Constata-se que as partes, de fato, firmaram contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária, tendo como objeto
o veículo descrito na inicial. O requerido deixou de cumprir a sua obrigação tornando-se inadimplente na quantia de R$ 2.345,16
(dois mil trezentos e quarenta e cinco reais e dezesseis centavos).Assim, à falta da contestação, presumem-se verdadeiros os
fatos alegados pela requerente. Além disso, os documentos juntados pela parte autora são hábeis a comprovar as suas
alegações.Isto posto, julgo procedente a ação de depósito determinando a expedição de mandado para a entrega do veículo ou do
seu equivalente em dinheiro, no prazo de 24 horas, ressalvando-se que a obrigação da parte requerida limita-se ao valor restante
devidamente atualizado com juros e correção monetária, a partir da inadimplência.Condeno o requerido no pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, estes em 10% sobre o valor da causa.P. R. I.São Luis, 19 de agosto de 2014.Clésio Coelho
Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª vara Cível Resp: 158352
Vistos etc. Postula o autor a busca e apreensão de um bem alienado ao requerido, qual seja, um veículo marca/modelo GM Corsa
Sedan, cor prata, placa HPN 1742, ano 2002, chassi nº. 9BGXF19R03C107588.Informa o autor que celebrou com o requerido
contrato de financiamento, cujo objeto é o bem acima referido, a ser pago em 60 parcelas mensais de R$ 498,77 (quatrocentos e
noventa e oito reais e setenta e sete centavos). Afirma que o requerido deixou de efetuar o pagamento da parcela vencida em
17/06/2009 e das seguintes, acarretando um débito no valor de R$ 1.781,86 (mil setecentos e oitenta e um reais e oitenta e seis
centavos).Em razão disso, o autor requereu medida liminar de busca e apreensão e a consolidação da posse em seu nome.Aos
autos, juntou documentação às fls. 05/13, com os quais pretende demonstrar o alegado.Decisão às fls. 16 onde foi deferida medida
liminar de busca e apreensão do bem.Auto de busca e apreensão às fls. 18.Contestação às fls. 20/32 onde o requerido alega
irregularidade de notificação, impossibilidade de cobrança de prestações vincendas, ausência de desconto dos juros das
prestações vincendas e excesso de juros.É o relatório.Decido.Pretende o autor a busca e apreensão do bem supracitado, objeto
de contrato de financiamento celebrado com o requerido.O requerente apresentou vasta documentação onde comprova ser credor
do requerido no débito citado na inicial. O requerido, em sua contestação, não traz razões suficientes para descaracterizar os
créditos alegados pelo autor. Ademais, em momento algum o requerido nega que fosse devedor das prestações que lhe são
cobradas, nem tão pouco apresentou documentos que comprovassem o pagamento das mesmas.O requerido também não
comprova ter havido qualquer irregularidade no contrato celebrado com o autor.Prescreve o caput e § 1º do art. 3º do Decreto-lei
911/69 que:Art. 3º. O proprietário fiduciário ou credor poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem
alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, desde que comprovada a mora ou inadimplemento do devedor.§ 1º.
Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de
propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária.Bem, o autor é legítimo
proprietário do bem em questão, uma vez que realizou contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária.Evidente que,
se antes já era presumida a posse, não tendo o réu adimplido a obrigação, esta se consolidou.Isto posto, caracterizada a dívida do
requerido, julgo procedente a presente ação e declaro consolidadas a posse e a propriedade do bem supracitado. Deixo de
condenar o réu no pagamento das custas e honorários advocatícios face a assistência judiciária gratuita que ora defiro.P.R.I.São
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Edição nº 187/2014
Página 220 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Luís, 18 de agosto de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível. Resp: 158352
Vistos, etc.Trata-se de ação cautelar onde o requerente pretende a exibição em juízo de fita de vídeo de circuito de segurança do
requerido.Às fls. 72 foi determinada a intimação pessoal do autor para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas informar se ainda
tinha interesse na causa, requerendo o que entendesse devido para o seu prosseguimento, sob pena de extinção, tendo em vista o
não cumprimento do que foi determinado às fls. 70.Conforme certidão às fls. 76, a carta de intimação do requerente retornou,
tendo em vista a mudança de endereço do mesmo. Entretanto, referida intimação presume-se válida, nos termos do que
estabelece o art. 238, parágrafo único do CPC, o qual estabelece que:Art. 238. omissis.Parágrafo único. Presumem-se válidas as
comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou embargos,
cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou definitiva.Isto posto, julgo
extinto o presente processo, de acordo com o art. 267, III do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em
julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis, 18 de agosto de 2014. Clésio
Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
SENTENÇATrata-se de ação Monitória onde o requerente pretende ter seu direito tutelado.Às fls. 44, foi determinada a intimação
pessoal do requerente para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse no prosseguimento do feito,
sob pena de extinção. Ocorre que, embora intimado (fls. 46), o autor não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às
fls. 47.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do Código de Processo
Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição. P.R.I. São Luís, 18 de agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Vistos, etc.Trata-se de ação de execução onde a exequente pretende ver seu crédito satisfeito.Entretanto, verifica-se às fls. 70 que
consta despacho de fevereiro de 2013 onde foi indeferido pleito da exeqüente às fls. 67/68 e determinando que esta indicasse
bens do devedor para penhora.Tendo em vista que a exeqüente, embora intimada, não apresentou manifestação, conforme consta
da certidão às fls. 71, foi determinado o arquivamento dos autos até nova provocação. Entretanto, referido despacho dada de 24
de setembro de 2013 e até a presente data não houve manifestação da exeqüente com vistas a dar prosseguimento ao feito.Isto
posto, julgo extinto o presente processo, sem exame do mérito, o que faço com arrimo na regra do art. 267, IV do Código de
Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição.P.R.I.São Luis, 30 de setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp:
164053
AUTOR: MARCUS ALEXANDRE ITAELSON CAVALCANTE LEONOR e TEREZINHA DE JESUS CAVALCANTE LEONOR e
THIAGO JOSÉ CAVALCANTE LEONOR
ADVOGADO: CARLA GRACIETE SILVA VALE ( OAB 7581-MA ) e MARCELLA ABDALLA COSTA ( OAB 7525-MA )
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Edição nº 187/2014
Página 221 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
ADVOGADO: FABIO ELIAS DE MEDEIROS MOUCHREK ( OAB 5973-MA ) e GLAUBER COQUEIRO PEREIRA ( OAB 8457-MA
)
Vistos, etc.Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Danos Morais e Pedido de Antecipação de Tutela, em que o autor
pretende ter seu direito tutelado.Em breve relato dos fatos, alega o autor que em 02 de setembro de 2005 fora celebrado Contrato
para Cobertura de Custos com Assistência Médica Programada, através de Plano Coletivo Empresarial entre a Empresa na qual o
requerente laborava, qual seja, Gráfica Escolar S/A e a contratada, ora requerida, Hapvida - Assistência Médica Ltda.Afirma que
pagava mensalmente a quantia de R$347,31 (trezentos e quarenta e sete reais e trinta e um centavos) pelos serviços prestados
pelo plano, estes descontados periodicamente em seu contracheque.Alega que não possuía nenhuma doença pré-existente ao
tempo da adesão ao plano, que se deu em 01/09/2005 com validade até 24/10/2010. Sendo acometido, posteriormente, por
"Andenocarcinoma de Próstata" (CID C61.9), com hormônio-refratário, metastático para ossos seguido de comorbidade
(insuficiência renal dialítica).Relata que no dia 19/08/2009, de posse de laudo médico solicitando com urgência a internação do
mesmo, dirigiu-se à Clínica dos Guarás - Hapvida. Todavia teve o pedido de internação negado.Em decorrência da negativa da
supracitada clínica o requerente buscou atendimento no Hospital Universitário Presidente Dutra no mesmo dia (19/08/2009), tendo
recebido alta no dia 05 de setembro do mesmo ano com as seguintes orientações em Receituário Médico: "acompanhamento
ambulatorial com oncologia e tratamento hemodialítico" e "realização de 10 (dez) sessões de fisioterapia respiratória".Ocorre que o
suplicante teve novamente seu pedido negado pela administradora do plano. Gerando transtornos de ordem moral ao suplicante,
conforme afirmado na exordial.Afirma, ainda, que em momento posterior, achando-se extremamente debilitado, necessitou do
serviço de ambulância do Plano, o qual também lhe foi negado, tendo sido atendido pela SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência).Por fim, o suplicante fora internado no Hospital Aldenora Belo no dia 07/10/2009, necessitando de internação urgente em
UTI, não havendo disponibilidade de vaga naquele hospital, motivo pelo qual buscou, no dia subsequente, o auxílio do Poder
Judiciário.Juntou Boletim de Ocorrência de nº 14874/2009 e n° 10819/2009 contra a requerida, nos dias 20 de agosto e 10 de julho
de 2009, respectivamente.Em razão dos fatos narrados, ajuizou a presente demanda requerendo a procedência da ação em todos
os seus termos.Com a inicial vieram os documentos de fls. 18/65.Petição às fls. 68 informando o falecimento do Autor,
representado neste ato pela Sra. Terezinha de Jesus Cavalcante Leonor (esposa), com pedido de prosseguimento normal do feito
em relação aos demais pedidos.Certidão de Registro de Óbito às fls. 69.Despacho as fls. 67 e 72 dando baixa aos autos para
juntada de documentos e deferindo a justiça gratuita, respectivamente.Contestação às fls. 75/91, em que a Requerida defende,
preliminarmente, a ilegitimidade da parte ativa, representado por sua esposa.Dando continuidade a sua narração, a Requerida
aduz que agiu em consonância com a lei e com as regras previstas pelo contrato que disciplina a relação jurídica estabelecida
entre as partes.Aduz que agiu no exercício regular do direito com base no que determina a lei e o contrato celebrado pelas partes,
de maneira que não praticou qualquer ato ilícito capaz de gerar prejuízos e o respectivo dever de indenizar.Relata ainda, não haver
negativa de qualquer espécie de atendimento ou procedimento em prejuízo do Sr. Joaquim da S. Leonor Filho, não constando no
sistema interno nenhuma restrição ou negativa de atendimento.Afirma que o Autor procurou atendimento em prestador não
credenciado e interpôs a presente demanda no inocente intuito de pleitear indenização por danos morais e materiais meramente
alegados. Defendendo que o usuário não procurou a HAPVIDA para a devida autorização dos procedimentos que foram realizados
fora da rede credenciada.Afirma ser entendimento doutrinário e jurisprudencial de que o mero dissabor ou aborrecimento do
cotidiano não enseja a reparação por danos morais, uma vez que os fatos narrados na exordial não são determinadores da
ocorrência de dano moral.Ressalta que no presente feito não restou configurada nenhuma das condições contratualmente
previstas, capaz de justificar os pedidos autorais e, em razão de todo exposto, requer sejam julgados improcedentes os pedidos
lançados na exordial.Juntou documentos às fls. 92/132.Réplica às fls. 140/148, impugnando todos os fatos articulados na
contestação, requerendo a procedência de todos os pedidos formulados, tudo em conformidade com o demonstrado na peça
vestibular.Juntou documentos às fls. 149/150.Decisão indeferindo a preliminar de ilegitimidade de parte ativa às fls. 152, audiência
de conciliação designada para o dia 10/10/2011.Agravo Retido interposto pela requerida às fls. 156/161. Manifestação ao agravo
às fls. 167/170.No dia e hora designados, fora realizada a audiência de conciliação, todavia, não foi possível a conciliação entre as
partes. A parte autora pretende o depoimento pessoal da preposta da parte requerida. A parte requerida prende o requerimento
pessoal d parte autora e produção de prova testemunhal. Deferidas as provas requeridas, designada audiência de instrução e
julgamento para o dia 26 de Abril de 2012.Realizada audiência de instrução e julgamento no dia e hora designados, as partes não
entraram em acordo, foi tomado o depoimento pessoal apenas da preposta da requerida em face da desistência do advogado da
requerida do depoimento da parte autora. Não foram apresentadas testemunhas.Alegações finais do requerente às fls. 177/ 179
requerendo a total procedência da ação, com condenação da Ré em pagamento de indenização por danos morais e
materiais.Despacho às fls. 181 designando a intimação das partes interessadas a se habilitar nos autos, nos termos do artigo 43
do CPC, devendo-se intimar por carta quem for conhecido.Petição requerendo a habilitação dos herdeiros no processo às fls. 184,
acompanhada dos documentos de fls. 185/193.Deferimento do pedido de habilitação às fls. 198, publicado sem manifestação nos
autos do processo por nenhuma das partes.É o relatório.Decido.Cuida-se de ação ordinária de obrigação de fazer em que se
buscava que a ré transferisse o requerente para hospital particular, bem como autorização para arcar com os custos de todos os
procedimentos e despesas médicas decorrentes de seu tratamento.À espécie, importa destacar que o demandante que pleiteava,
ao início, autorização para tratamento, veio a falecer, estando legalmente habilitados na presente ação a viúva do falecido
(Terezinha de Jesus Cavalcante Leonor) e seus filhos, Marcus Alexandre Itaelson Cavalcante Leonor e Thiago José Cavalcante
Leonor.Nesse sentido, resta analisar a responsabilidade da prestadora de serviços médicos no que concerne à sua conduta
tomada com relação ao falecido e seu estado de saúde à época.Inicialmente, importa ressaltar a aplicação do Código de Defesa
do Consumidor ao presente caso, pois inegável o caráter de relação de consumo no vínculo existente com a parte consumidora
para prestação de assistência à saúde, o que enquadra as partes nos conceitos de fornecedor de serviços e consumidor final,
conforme arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC.Conforme documentos juntados pela parte autora, verifica-se
que esta, de fato estava acometida de andenocarcinoma de próstata (CID C61.9), hormônio refratário, metástico para ossos, sendo
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Edição nº 187/2014
Página 222 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
seu estado de saúde delicado.Consta nos autos que a parte demandante teve, inclusive,expressa recomendação médica para
realizar os procedimentos supracitados, não cabendo ao plano de saúde contestar tal recomendação, uma vez que cabe ao
médico recomendar o melhor tratamento ao seu paciente.Nesse sentido é a jurisprudência:ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. PLANO
DE SAÚDE. DETERMINADO CUSTEIO DE TRATAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA E DE EXAMES PRESCRITOS À
DEMANDANTE. PROCEDIMENTOS NÃO PREVISTOS NO ROL DA ANS. EXISTÊNCIA DE CLÁUSULA EXPRESSA DE
EXCLUSÃO. JURISPRUDÊNCIA, TODAVIA, QUE VEM SE ORIENTANDO NO SENTIDO DO RECONHECIMENTO DA
ABUSIVIDADE DE TAIS CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO. PRECEDENTES DO STJ E SÚMULA Nº. 102 DO TJSP. DECISÃO
MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.(TJ-SP - AI: 20514722120148260000 SP 2051472-21.2014.8.26.0000, Relator: Vito Guglielmi,
Data de Julgamento: 22/05/2014, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/05/2014, undefined)SEGURO. PLANO DE
SAÚDE. CLÁUSULAS CONTRATUAIS. EXCLUSÃO DE COBERTURA DE TRATAMENTO OFTALMOLÓGICO PRESCRITO AO
AUTOR. PROCEDIMENTO NÃO PREVISTO NO ROL DA ANS. EXISTÊNCIA DE CLÁUSULA EXPRESSA DE EXCLUSÃO.
JURISPRUDÊNCIA, TODAVIA, QUE VEM SE ORIENTANDO FIRMEMENTE NO SENTIDO DO RECONHECIMENTO DO
CARÁTER ABUSIVO DAS CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO DE COBERTURA. PRECEDENTES DO STJ E SÚMULA Nº. 102 DO
TJSP. DECISÃO DE PROCEDÊNCIA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.(TJ-SP - APL: 00173105420138260037 SP 0017310-
54.2013.8.26.0037, Relator: Vito Guglielmi, Data de Julgamento: 28/11/2013, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
02/12/2013, undefined)PLANO DE SAÚDE. Negativa de cobertura de despesas com realização de radioterapia com utilização da
técnica IMRT, bem como de medicamento quimioterápico. Alegação da ré de que o procedimento não possui cobertura contratual
e não consta no rol dos procedimentos obrigatórios instituídos pela ANS, e de que o medicamento é de uso domiciliar.
Inadmissibilidade. Rol que prevê somente a cobertura mínima obrigatória. Havendo expressa indicação médica, não prevalece a
negativa de cobertura do custeio ou fornecimento de medicamentos associados a tratamento quimioterápico. Inteligência das
Súmulas 95 e 102 do TJSP. Dano moral. Ocorrência. Estresse emocional que não configura mero aborrecimento. Precedente do
STJ. Multa administrativa prevista pela ANS indevida. Recurso da ré improvido e parcialmente provido o recurso da autora.(TJ-SP -
APL: 10566838020138260100 SP 1056683-80.2013.8.26.0100, Relator: José Joaquim dos Santos, Data de Julgamento:
05/08/2014, 2ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 06/08/2014, undefined)De fato, restou demonstrado que a parte
autora fazia jus ao atendimento requisitado, bem como todas as providencias solicitadas à ré, afinal firmou contrato de um plano de
saúde com a requerida, para prestação de um serviço, o qual vinha pagando regularmente.Desta forma, tem sim a parte
demandante direito ao reembolso das quantias que teve que despender.É nesse sentido que se verifica também a ocorrência dos
danos morais, face aos constrangimentos pelos quais passou a autora em razão do não atendimento em um momento de aflitiva
situação de saúde, configurando, desta forma pratica abusiva por parte da ré.Nesse sentido dispõe o art. 6º, IV e VI do Código de
Defesa do Consumidor;Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:...IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva,
métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de
produtos e serviços;...VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;...O art.
14 do mesmo diploma legal também dispõe que:Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de
culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.Portanto, patente os danos morais sofridos pela parte autora,
pelos quais, efetivamente, deve responder a ré.Isto posto, julgo procedentes os pedidos constante da presente ação, para
determinar que a requerida reembolse à autora a quantia de R$ 424,71 (quatrocentos e vinte e quatro reais) que a mesma teve
que despender, com juros e correção monetária desde a data do efetivo pagamento. Condeno a requerida a indenizar a parte
autora pelos danos morais que lhe causou, cuja indenização fixo em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), com juros a partir da
citação e correção monetária a partir da publicação da presente sentença. Condeno também a ré no pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, estes em 20% do valor da condenação.O descumprimento voluntário da sentença no prazo
de 15 (quinze) dias ensejará as conseqüências do art. 475-J do Código de Processo Civil.P.R.I.São Luís, 04 de setembro de
2014.Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Vistos, etc.Trata-se de ação de busca e apreensão onde o requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de
financiamento celebrado com o requerido.Às fls. 33 foi determinada a intimação pessoal do autor para, no prazo de 48 (quarenta e
oito horas), informar se ainda tinha interesse na causa, requerendo o que entendesse devido para o prosseguimento do feito, sob
pena de extinção. Ocorre que, embora intimado, o autor não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às fls. 36.Isto
posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do Código de Processo
Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição. P.R.I.São Luís, 20 de agosto de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp:
158352
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Edição nº 187/2014
Página 223 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | BUSCA E APREENSÃO
EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
SENTENÇAVistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide,
tendo em vista que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls.
05/32, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o necessário a relatar.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e
apreensão regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão
de veículo objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser
comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério
do credor.Por outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação constante da documentação juntada com a inicial
foi efetuada e enviada por Cartório de Notas e Registros e não através de Cartório de Títulos e Documentos como determina a lei.
Dessa forma, a notificação pessoal, que constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de
busca e apreensão, não ocorreu, uma vez que o Requerido não foi constituído em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência
acerca da sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí
decorrentes.Este também tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de
Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de
que a notificação expedida por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e
3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é
essencial prevenir que o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes,
inequivocadamente cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de
Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se
encontra a espécie de pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de
Processo Civil, julgo extinto o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem
honorários advocatícios face a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta,
providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 30 de setembro de 2014.Clésio Coêlho
CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp: 158352
Vistos etc.Trata-se de ação de nunciação de obra nova onde a parte autora, através de petição e documentos às fls. 89 a 98,
informa que as partes transigiram.Isto posto, julgo extinto o presente processo nos termos do art. 269, III do Código de Processo
Civil.Custas remanescentes pelas partes, caso devidas.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se,
contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I. São Luís, 30 de setembro de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito
respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Processo nº. 33153/2009Ação: Busca e ApreensãoAutor: Banco Finasa BMC S/ARéu: Gennaro de Paula MaiaSENTENÇAVistos
etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide, tendo em vista que o
requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls. 05/18 com os quais
pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão regida pelo Decreto-Lei
nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo objeto de alienação
fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por carta registrada
expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por outro lado conclui a
Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado
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Edição nº 187/2014
Página 224 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
fiduciariamente".Acontece que não consta ter sido a notificação de fls. 15 entregue ao requerido, uma vez que não consta nos
autos o AR (avido de recebimento) assinado pelo mesmo, como determina a lei.Dessa forma, a notificação pessoal constitui
pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e apreensão, não bastando a simples
entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao destinatário para constituí-lo em mora, devendo
ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais
consequências daí decorrentes.Este também tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo
Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado
fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O
escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da
ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens
dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp.
109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os
fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art.
267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas
custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em
julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 24 de setembro de
2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital Resp: 115766
Processo nº. 33894/2010Ação: Busca e ApreensãoRequerente: Banco Itaucard S/ARequerido: Alonso Goiano de Lucena
NetoVistos, etc.Trata-se de ação de busca e apreensão, onde o requerente pretende ver apreendido veículo objeto de contrato de
financiamento celebrado com o requerido.Às fls. 71 foi determinada a intimação da parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias,
requerer o que entender devido para o prosseguimento do feito, sob pena de extinção. Entretanto, o requerente, embora intimado,
não apresentou manifestação, não tendo fornecido meios para a citação do réu e localização do bem.Isto posto, julgo extinto o
presente processo, sem exame do mérito, o que faço com arrimo na regra do art. 267, IV do Código de Processo Civil.Arquivem-se
os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luis,
24 de setembro de 2014. Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
SENTENÇATrata-se de ação Busca e Apreensão, onde o requerente pretende ter seu direito tutelado.Às fls. 55, foi determinada a
intimação pessoal do requerente para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse no prosseguimento
do feito, sob pena de extinção. Ocorre que, embora intimado (fls. 57), o autor não apresentou manifestação, conforme consta na
certidão às fls. 58.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do Código de
Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na
distribuição. P.R.I. São Luís, 18 de agosto de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 225 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
autora foram juntados os documentos de fls. 06/17, com os quais pretende demonstrar o seu direito.É o relatório.Decido.Como
visto, trata-se de ação de busca e apreensão regida pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual
pretende-se a busca e apreensão de veículo objeto de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada
legislação, a mora deve ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo
protesto do título, a critério do credor.Por outro lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da
mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação de fls. 14 não foi
entregue à parte requerida, uma vez que o AR (Aviso de Recebimento) foi assinado por pessoa diversa do Requerido.Dessa
forma, a notificação pessoal constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e
apreensão, não bastando a simples entrega de carta via Ofício de Registro de Títulos e Documentos endereçada ao destinatário e
assinada por pessoa diversa do Requerido para constituí-lo em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da sua
inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também tem
sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-se
por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida por
Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º 911/69), ao
exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que o alienante
venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente cientificado, ter
oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 21.9.98).Assim,
diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de pressuposto necessário
à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto o presente processo
sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face a ausência de
relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa
na distribuição.P.R.I.São Luís, 24 de setembro de 2014.Clésio Coêlho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª Vara Cível da Capital
Resp: 115766
RÉU:
Processo nº. 38537/2010Ação: AlvaráRequerente: Divanor Ferreira MartinsVistos, etc.Trata-se de de Alvará Judicial onde o
requerente pretende levantamento de quantia que diz encontrar-se depositada em conta de sua titularidade na Caixa Econômica
Federal.Às fls. 63 foi determinada a intimação do autor para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre ofício da Caixa
Econômica Federal onde consta ser de outra pessoa a conta corrente a que se refere na inicial. Ocorre que, embora intimado, o
autor não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às fls. 64.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem
julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado
desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 24 de setembro de 2014. Clésio
Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara Cível Resp: 115766
Processo nº. 39923/2010Ação: Reintegração de PosseRequerente: Santander Leasing S/A - Arrendamento MercantilRequerido:
Eliezer Ferreira FreireVistos, etc.Trata-se de ação de reintegração de posse onde o requerente pretende ser reintegrado na posse
de veículo objeto de contrato de arrendamento mercantil celebrado com o réu. Às fls. 48 foi determinada a intimação da parte
autora para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse na causa, requerendo o que entendesse
devido para o seu prosseguimento, sob pena de extinção, tendo em vista transcurso de prazo de suspensão do processo.Às fls.
50/53 a parte autora se manifestou pleiteando a reconsideração da decisão às fls. 38, a qual foi mantida, conforme decisão às fls.
55. Ocorre que, embora intimado, o autor não apresentou mais nenhuma manifestação com vista a impulsionar o feito, conforme
consta na certidão às fls. 57.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, III do
Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a
baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 26 de setembro de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara
Cível Resp: 115766
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Edição nº 187/2014
Página 226 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
SENTENÇATrata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER ajuizada por HENRI
EVARISTO DA SILVA, menor impúbere, neste ato representado por sua mãe, também autora, LUDMILLA CASTRO DE ABREU
em face da empresa TAM LINHAS AÉREAS S/A.Sustentaram os autores, em síntese, que no dia 17 de julho de 2011, quando o
menor tinha apenas três anos de idade, o mesmo embarcou para a cidade do Rio de Janeiro para passar metade das férias
escolares com o pai, tendo em vista que este lá reside, viajando através da empresa ré, no voo JJ 3489, em companhia de sua
bisavó, Dinorah Gonçalves da Costa Castro, e da babá, Aline Marques, de 16 anos, não tendo havido qualquer contratempo
naquela oportunidade, contudo, Findo o período de visitação, no dia 31 de julho de 2011, o pai do menor o levou, juntamente com
a babá e sua bisavó, ao aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão) para embarcarem, às 23 horas, no voo JJ 3488 da TAM,
cujas passagens haviam sido adquiridas há tempo.Alegaram que no momento do check-in, a atendente de nome Bárbara Cristina
afirmou que a autorização escrita do pai, acompanhada de cópia de seu documento de identidade, não bastaria, sendo necessário
para o embarque uma autorização "registrada" em cartório, o que ao seu entender, destoa da lei, Estatuto da Criança e do
Adolescente.Informaram que o pai do autor, Sr. Marcelo Martins Evaristo da Silva, à época, Procurador do Ministério Público
Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, insistiu, quando então, foi chamado o supervisor Otávio, que,
por sua vez, disse que o mesmo deveria procurar o "Juizado de Menores", exigindo, pois, autorização judicial para a viagem da
criança acompanhada de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai.Asseveraram que mesmo sabendo da desnecessidade
de tal formalidade, o genitor do menor ainda procurou o Juizado Especial Cível daquele aeroporto, mas o pedido seria enviado por
email ao Juiz em exercício no Plantão Noturno e, infelizmente, o voo partiria antes da chegada da decisão judicial, tendo imprimido
então, do sítio da Presidência da República na internet, a seção III, do capítulo II, do título III, do Estatuto da Criança e do
Adolescente, comprovando assim seus argumentos, contudo, o supervisor acionado, Sr. Riba manteve a exigência, vetando em
tom ríspido o embarque da criança.Aduziram que diante de tal impedimento, tanto a bisavó do menor quanto sua babá
embarcaram no voo comprado, tendo o genitor da criança sido obrigado a contratar serviço de acompanhante fornecido pela ré, no
valor de R$ 3.141,87 (três mil cento e quarenta e um reais e oitenta e sete centavos), e só podendo o menor embarcar no dia 03
de agosto de 2011.Ponderaram que ao menor causou-lhe imensurável trauma, tendo passado a noite inteira chorando de
saudades da sua mãe e de sua casa, o que dificultou ainda mais sua adaptação ao lar do pai, causando ainda uma enorme briga
entre os genitores do menor, desgastando ainda mais a relação entre os dois.Salientaram ainda que diante da negativa de
embarque o menor perdeu aulas, vez que o retorno do ano letivo em sua escola se deu em 01 de agosto daquele
ano.Argumentaram ainda que para que o menor embarcasse, mesmo após a contratação do serviço de acompanhamento, a
empresa ré continuou a exigir o reconhecimento de firma em cartório na autorização escrita ou autorização judicial, em total
desacordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.Ao final, após tecerem considerações favoráveis ao seu pleito, requereram
a condenação da empresa ré em obrigação de não fazer, abstendo-se de praticar em oportunidades futuras exigências ilegais para
o embarque do menor em viagens nacionais quando acompanhado de pessoa maior expressamente autorizada por um de seus
genitores, sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), além de condenação em danos morais em valor a ser arbitrado pelo
Juízo, além dos benefícios da justiça gratuita. Juntaram procuração e documentos às fls. 14/29.Benefícios da justiça gratuita
concedido às fls. 31.Em contestação de fls. 34/51 a empresa ré suscitou, preliminarmente, ilegitimidade ativa da autora Ludmilla
Castro de Abreu e impossibilidade de inversão do ônus da prova, pugnando no mérito pela improcedência dos pedidos
formulados.Replica acostada às fls. 62/69 rechaçando os argumentos contestatórios, reiterando os pedidos iniciais.Encaminhados
os autos ao Ministério Público Estadual este pugnou às fls. 72 v pela designação de Audiência de Instrução e Julgamento.A
preliminar de ilegitimidade ativa suscitada pela requerida em contestação fora indeferida às fls. 74.Iniciada a Audiência de
Conciliação, não houve acordo entre as partes, tendo sido colhido o depoimento da bisavó do autor como testemunha, que em
suma reafirmou todo o alegado na inicial.A parte autora apresentou Alegações Finais às fls. 107/111, e a ré às fls. 113/115,
corroborando as alegações da petição inicial e contestação, respectivamente.Parecer do Parquet Estadual às fls. 138/145
opinando pela procedência dos pedidos formulados na inicial.É o relatório. DECIDO.Antes de adentrar ao mérito desta demanda é
preciso tecer considerações acerca das preliminares de ilegitimidade ativa da autora Ludmilla Castro de Abreu e impossibilidade de
inversão do ônus da prova, suscitadas pela ré na contestação.Primeiramente, em relação a preliminar de ilegitimidade ativa da
autora Ludmilla Castro de Abreu, esta resta superada, vez que este Juízo acertadamente a indeferiu às fls. 74, vez que se trata de
típico caso de dano em ricochete.Quanto a preliminar de impossibilidade de inversão do ônus da prova entendo que a mesma não
merece guarida, pois, analisando o conjunto fático dos autos, entendo que a situação posta em conflito diz respeito à relação
consumeirista, e, portanto, encontra abrigo no artigo 6º, inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor.Desse modo, sendo a
inversão do ônus da prova um dos direitos básicos dos consumidores, entendo que a preliminar ora em análise não merece
prosperar.Aparadas estas arestas, passo agora ao apreço do mérito propriamente dito.O cerne da presente controvérsia diz
respeito ao cabimento ou não de indenização por danos morais alegados pela parte autora, em razão de relação de consumo
inadequadamente prestada pela fornecedora de serviço, ora ré, além de obrigação de não fazer.A parte autora afirmou que o
impedimento do embarque da criança na data programada causou-lhes sofrimento, angustia e frustração, vez que o mesmo fora
impedido de retornar para casa e para o convívio de sua mãe, com quem reside, por exigência ilegal e descabida da empresa ré,
que requereu autorização com firma reconhecida em cartório ou autorização judicial, mesmo o menor estando acompanhado
naquela ocasião, de pessoa maior expressamente autorizada por um de seus genitores, no caso, o pai.A requerida, por sua vez,
nega que tenha cometido qualquer ato ilícito, afirmando em sua peça contestatória que o menor não embarcou por ausência de
documentação devida, vez que, nos termos do regulamento interno da empresa, somente com cópia autenticada de autorização
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Edição nº 187/2014
Página 227 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
firmada por seu genitor, poderia o menor concretizar o embarque.Assim, compulsando os atos percebo que o caso trata de
responsabilidade civil pela ocorrência de dano moral, cujo negócio jurídico que deu origem a controvérsia é de natureza
consumeirista, não restando duvida que, nos termos do artigo 3º do CDC a empresa ré é fornecedora de serviço de transporte,
sendo os autores seus consumidores.Portanto, a responsabilidade do fornecedor de serviço é objetiva, respondendo nestes termos
pelo serviço defeituoso prestado, o que restou devidamente caracterizado e comprovado nos autos, explico.Da simples leitura da
contestação, a empresa ré reconhece que de fato, exigiu autorização com firma reconhecida em cartório ou autorização judicial,
para embarque do menor, mesmo este estando em companhia de pessoa maior expressamente autorizada por seu pai, em
suposto cumprimento de norma interna da referida empresa.Contudo, como se sabe, o Estatuto da Criança e do Adolescente
regula expressamente as hipóteses em que uma criança poderá embarcar desacompanhada dos pais ou responsáveis, senão
vejamos:Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável,
sem expressa autorização judicial.§ 1º A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca contígua à da residência da
criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; b) a criança estiver acompanhada: 1) de
ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 2) de pessoa maior,
expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. Portanto, conforme se depreende da leitura do dispositivo supra
transcrito, resta evidente que a autorização feita pelo pai, na ocasião, era suficiente para permitir o embarque do seu filho
acompanhado da bisavó e da babá, tendo a empresa requerida agido de forma indevida, desrespeitando a lei aplicável ao caso,
vez que é inaceitável que se exija qualquer condição que extrapole o limite legal e pertinente à espécie.Ademais, ainda que se
entendesse legítima a exigência de reconhecimento de firma ou cópia autenticada da autorização, no caso ora em apreço, não se
aplicaria, pois, foi o próprio genitor do menor que o apresentara para os procedimentos do embarque, não restando, pois, qualquer
dúvida de que seu genitor estava autorizando o referido embarque, sendo, portanto, desnecessária eventual reconhecimento de
firma ou autenticação de documento se o próprio emissor da autorização estava presente.Por conseguinte, entendo absurda,
descabida e ofensiva a exigência levada a efeito pela empresa ré, em completo desacordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, cujo ato ilícito restou devidamente comprovado e reconhecido pela empresa, conforme documentos de fls. 19/23,
cópia impressa do correio eletrônico enviado ao setor jurídico da requerida, tendo este reconhecido a afronta ao artigo 83 do ECA
e sugerido o embarque do menor com a apresentação da autorização anteriormente enviada.Logo, resta evidente o dano moral
sofrido pelos autores, ante a falha na prestação do serviço, pois, a simples prova da existência do evento danoso ilícito enseja a
indenização por danos morais presumidos.Nesse sentido:AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - DANOS MATERIAIS E MORAIS -
TRANSPORTE AÉREO - VÔO DOMÉSTICO - NEGATIVA DE EMBARQUE DE MENOR - CÓPIA DE DOCUMENTAÇÃO
OBRIGATÓRIA - INEXECUÇÃO DO SERVIÇO CONTRATADO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - RESSARCIMENTO
DEVIDO.1. O artigo 225 <http://www.jusbrasil.com/topicos/10714512/artigo-225-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002> do trata
de inovação que atribui às reproduções mecânicas, incluídas logicamente às cópias, prova plena do documento de que originaram,
tendo a presunção elidida, caso fossem impugnadas a sua exatidão pela pessoa ao qual foi exibida.2. Resta configurada a
responsabilidade objetiva da empresa aérea, que impediu o embargue de passageiros em vôo programado, pelo simples fato de
um deles (menor) encontrar-se apenas com uma cópia simples do documento de identificação, nos termos do art. 14
<http://www.jusbrasil.com/topicos/10606184/artigo-14-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990> do Código de Defesa do
Consumidor <http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/código-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90>. 3. Assim, presente o nexo
de causalidade entre o vício na prestação do serviço e o dano moral sofrido pelos apelantes, configurada está à obrigação de
indenizar.4. A indenização por dano moral deve ser fixada em quantia que compense a dor ou o sofrimento suportado pelas partes,
deve ser justa e digna para os fins a que se destina, não devendo, por um lado, ser irrisória ou simbólica, mas não podendo, por
outro, ser fonte de enriquecimento indevido. 5. Apelo improvido. (TJ-MA, Proc. AC184322007 MA, 3ª Câmara Cível, DJ:
07/12/2007) (grifei)CONSUMIDOR. CONTRATO DE TRANSPORTE AÉREO. RECUSA INJUSTIFICADA NO EMBARQUE DE
MENOR INOBSTANTE PORTE DE DOCUMENTO HÁBIL. ABUSO DE DIREITO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS PELA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.1- RECUSA INJUSTIFICADA DE EMBARQUE DE FILHA MENOR, QUE PORTA DOCUMENTO
HÁBIL EXPEDIDO POR ÓRGÃO COMPETENTE. 2- CARACTERIZADA A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS POR P
ARTE DA RECORRENTE, JÁ QUE ESSA FIRMOU COM O RECORRIDO CONTRATO QUE ENCERRA OBRIGAÇÃO DE
RESULTADO. O ABUSO DE DIREITO QUANTO À RECUSA INJUSTIFICADA DO EMBARQUE DA FILHA MENOR CAUSOU-LHE
CONSTRANGIMENTOS ACIMA DA NORMALIDADE E A COLOCOU EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ANTE A NEGATIVA DO
EMBARQUE. TAL SITUAÇÃO, EMBASA A CONDENAÇÃO EM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COMO CONCLUIU
ACERTADAMENTE A SENTENCIANTE. 3- A EMPRESA RECORRENTE RESPONDE OBJETIVAMENTE PELOS DANOS
OCASIONADOS AOS CONSUMIDORES EM RAZÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, CONSOANTE DISPÕE O
ART. 14 <http://www.jusbrasil.com/topico/10606184/artigo-14-da-lei-n-8078-de-11-de-setembro-de-1990> DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR <http://www.jusbrasil.com/legislacao/91585/código-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90>. 4- DO
DESCUMPRIMENTO DO PACTUADO ADVIERAM SITUAÇÕES QUE OCASIONARAM CONSTRANGIMENTO E
DESCONFORTO AO RECORRIDO, CAUSANDO-LHE ABALO À HONRA SUBJETIVA. FERIDO ALGUM DOS DIREITOS DA
PERSONALIDADE DO RECORRIDO RESTAM CARACTERIZADOS OS DANOS MORAIS CONSOANTE CONCLUIU
CORRETAMENTE O SENTENCIANTE. 5- O VALOR DA INDENIZAÇÃO ENCONTRA CONSONÂNCIA COM OS PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE NÃO MERECENDO REDUÇÃO, JÁ QUE OS FATOS NARRADOS REPISE-SE,
CONFIGURAM ABALO À HONRA DO CONSUMIDOR ACIMA DA NORMALIDADE. 6- QUANTO AOS PREJUÍZOS MATERIAIS,
ESTES RESTARAM DEMONSTRADOS PELO DOCUMENTO DE FL. 44 CONSISTENTE NOS BILHETES AÉREOS
ADQUIRIDOS EM OUTRA COMPANHIA AÉREA PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE EMBARQUE OCASIONADO PELA
RECORRENTE. 7- RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. A RECORRENTE RESPONDE POR CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, ESTES ARBITRADOS EM
10% (VINTE POR CENTO) DO VALOR DA CONDENAÇÃO, NA FORMA DO ARTIGO 55
<http://www.jusbrasil.com/topico/11306554/artigo-55-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995> DA LEI 9099
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Edição nº 187/2014
Página 228 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
<http://www.jusbrasil.com/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95>/95 (Proc. ACJ 1485412520088070001 DF
0148541-25.2008.807.0001, Relator: WILDE MARIA SILVA JUSTINIANO RIBEIRO, Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do DF, DJ: 24/11/2009) (grifo nosso)Nesse viés, a toda evidência, entendo devida a condenação da
demandada em indenizar os autores, vez que, no entendimento de Sérgio Cavalieri Filho, o dano moral se traduz da seguinte
forma:"[...] só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que fugindo a normalidade, interfira
intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústias, e desequilíbrio em seu bem-estar.
(2007, p. 80)".Pela clareza da definição acima verificada, é de se perceber que houve a ocorrência dos danos morais no caso em
exame, ante a aflição da criança tão pequena, impedida de retornar a sua residência, bem como, da angústia e frustração da mãe
que o aguardava, portanto, entendo salvante melhor juízo, que o pedido de indenização por danos morais deve ser julgado
procedente, o qual o arbitro em R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), dividido igualmente entre os autores, vez que, os mesmos
devem observar sua natureza compensatória para a vítima e sancionatória ao ofensor, inibindo-o de praticar futuramente infração
semelhante.Portanto, Com base nesses parâmetros, sobretudo levando em conta o caráter punitivo, ressarcitório e pedagógico da
condenação em dano moral, considerando, ainda, que a requerida é uma empresa de grande porte e que a condenação em valor
ínfimo não causaria na mesma nenhum abalo capaz de compeli-la a observar as normas legais em relação a seus clientes,
tornando sem efeito o caráter pedagógico desta decisão, é que o arbitro no quantum supra referido.Do exposto, e considerando o
que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTES os pedidos dos autores para o fim de condenar a empresa ré, TAM LINHAS
AÉREAS S/A, a pagar-lhes o montante de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), a título de danos morais, corrigido monetariamente
a partir desta data, nos termos da Súmula 362/STJ e os juros moratórios a partir da citação.Condeno ainda a requerida em
obrigação de não fazer, impedindo-a de exigir em oportunidades futuras, autorização judicial ou com firma reconhecida em cartório,
vez que para o embarque do menor em viagens nacionais basta, quando acompanhado de pessoa maior, autorização simples de
um de seus genitores, nos termos do art. 83, §1º, b, 2 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.E por se tratar de típica
obrigação de não fazer, estabeleço multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) cada vez que houver o descumprimento da
mesma.Diante da sucumbência, condeno ainda a requerida em honorários advocatícios no percentual de 20% (vinte por cento) do
valor da condenação, tendo em vista o zelo profissional na prestação do serviço, a natureza e importância da causa nos termos do
§ 3º do art. 20 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 25 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito
resp. pela 4ª Vara Cível Resp: 158352
Vistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide, tendo em vista
que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls. 07/27, com os
quais pretende demonstrar o seu direito.É o necessário a relatar.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão regida
pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo objeto
de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por carta
registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por outro
lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação constante da documentação juntada com a inicial foi efetuada e enviada
por Cartório de Notas e Registros e não através de Cartório de Títulos e Documentos como determina a lei. Dessa forma, a
notificação pessoal, que constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e
apreensão, não ocorreu, uma vez que o Requerido não foi constituído em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da
sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também
tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-
se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida
por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º
911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que
o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente
cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU
21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de
pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto
o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face
a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo,
precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 30 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª
Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 229 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADVOGADO: HOSANA CRISTINA FERNANDES ( OAB 6588-MA )
Vistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide, tendo em vista
que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls. 07/34, com os
quais pretende demonstrar o seu direito.É o necessário a relatar.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão regida
pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo objeto
de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por carta
registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por outro
lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação constante da documentação juntada com a inicial foi efetuada e enviada
por Cartório de Notas e Registros e não através de Cartório de Títulos e Documentos como determina a lei. Dessa forma, a
notificação pessoal, que constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e
apreensão, não ocorreu, uma vez que o Requerido não foi constituído em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da
sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também
tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-
se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida
por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º
911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que
o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente
cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU
21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de
pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto
o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face
a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo,
precedentemente, a baixa na distribuição.P.R.I.São Luís, 30 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela 4ª
Vara Cível Resp: 158352
Vistos etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, onde o Requerente pretende receber o veículo, objeto da lide, tendo em vista
que o requerido se encontra em mora até a presente data.Pela parte autora foram juntados os documentos de fls. 07/31, com os
quais pretende demonstrar o seu direito.É o necessário a relatar.Decido.Como visto, trata-se de ação de busca e apreensão regida
pelo Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações da lei nº 10.931/2004, na qual pretende-se a busca e apreensão de veículo objeto
de alienação fiduciária.Ocorre, que nos termos do § 2º, do art. 2º, da citada legislação, a mora deve ser comprovada por carta
registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.Por outro
lado conclui a Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça que "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente".Acontece que a notificação constante da documentação juntada com a inicial foi efetuada e enviada
por Cartório de Notas e Registros e não através de Cartório de Títulos e Documentos como determina a lei. Dessa forma, a
notificação pessoal, que constitui pressuposto essencial para o desenvolvimento válido e regular do processo de busca e
apreensão, não ocorreu, uma vez que o Requerido não foi constituído em mora, devendo ser-lhe assegurado a ciência acerca da
sua inadimplência e, assim, a oportunidade de purgar a mora, evitando-se as demais consequências daí decorrentes.Este também
tem sido o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em acórdãos relatados pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira: "Tem-
se por imprescindível, para a ação de busca a apreensãode bem alienado fiduciariamente, a prova de que a notificação expedida
por Cartório de Títulos e Documentos tenha sido entregue ao devedor. O escopo da lei (arts. 2º, § 2º e 3º do Decreto-lei n.º
911/69), ao exigir a comprovação documental da mora para o aforamento da ação de busca e apreensão, é essencial prevenir que
o alienante venha a ser supreendido com a subtração repentina dos bens dados em garantia sem, antes, inequivocadamente
cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida" (STJ, REsp. 109.278-RS, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU
21.9.98).Assim, diante da ausência de caracterização da mora para os fins pretendidos, carente se encontra a espécie de
pressuposto necessário à fluência da ação.Isto posto, à vista do disposto no art. 267, IV, do Código de Processo Civil, julgo extinto
o presente processo sem apreciação do mérito.Condeno a parte autora nas custas processuais. Sem honorários advocatícios face
a ausência de relação processual.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo,
precedentemente, a baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 30 de setembro de 2014.Clésio Coelho CunhaJuiz de Direito resp. pela
4ª Vara Cível Resp: 158352
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Edição nº 187/2014
Página 230 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0048904-78.2012.8.10.0001 (523502012)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA | MONITÓRIA
Processo nº. 52350/2012Ação: MonitóriaRequerente: Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/ARequerido: BLR Reis Serviços
MEVistos, etc.Trata-se de ação monitória onde o requerente pretende ver seu crédito satisfeito.Às fls. 43 foi determinada a
intimação pessoal do autor para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), informar se ainda tinha interesse na causa, requerendo o
que entendesse devido para o prosseguimento do feito, sob pena de extinção, tendo em vista a ausência de citação do requerido.
Ocorre que, embora intimado, o autor não apresentou manifestação, conforme consta na certidão às fls. 46, não tendo fornecido
meios para a citação do réu.Isto posto, julgo extinto o presente processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 267, IV do
Código de Processo Civil.Arquivem-se os autos após o trânsito em julgado desta, providenciando-se, contudo, precedentemente, a
baixa na distribuição. P.R.I.São Luís, 24 de setembro de 2014. Clésio Coelho Cunha Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara
Cível Resp: 115766
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Edição nº 187/2014
Página 231 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
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Edição nº 187/2014
Página 232 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pessoalmente, para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, informar se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena
de extinção. Entretanto deixou transcorrer o prazo sem oferecer manifestação, conforme certidão de fl. 93.É o breve
relato.DECIDO.O processo é um instrumento por meio do qual as partes buscam garantir a satisfação dos seus direitos perante o
judiciário, devendo as mesmas darem prosseguimento ao feito, quando intimadas para se manifestar acerca dos atos processuais,
estando sujeitas a sanções em caso de negligência.No caso vertente, verifica-se que a parte autora fora intimada para se
manifestar quanto ao seu interesse no prosseguimento do feito, permanecendo inerte, ensejando, destarte, a extinção do processo
sem resolução do mérito, "ex vi" do art. 267, inc. III, § 1º do Código de Processo Civil.Diante do exposto, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, conforme o disposto no artigo 267, inciso III, § 1º do Código de Processo Civil. Autorizo desde
logo o desentranhamento dos documentos que as partes requererem, mediante substituição por cópias. Custas, se houver, pela
parte Autora. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais e de estilo.Publique-se.
Registre-se. Intime-se e cumpra-se.São Luís (MA), 27 de junho de 2014.ALICE DE SOUSA ROCHAJuíza de Direito Titular da 5ª
Vara Cível.
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Edição nº 187/2014
Página 233 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: BANCO BMG S/A
ADVOGADO: FELIPE GAZOLA VIEIRA DA SILVA OAB/MA 76696 ( OAB 76696-MA )
ATO ORDINATÓRIOTendo em vista o retorno dos autos da contadoria, de ordem, em cumprimento ao disposto na decisão de fls.
66, e com fundamentação legal: § 4º do Art. 162 do CPC c/c o Provimento nº 001/2007 - COGER/Maranhão, expedi intimação para
a parte autora para manifestar-se, advertindo que havendo concordância quanto ao cálculo da Contadoria, a execução será feita
pelo valor originalmente pretendido, mas a penhora terá por base o valor encontrado pelo contador, a teor do art. 475-B, § 4º do
CPC. O referido é verdade e dou fé. São Luís (MA), 15 de setembro de 2014.Renata Mônica Rodrigues da SilvaSecretária Judicial
da 6ª Vara Cível Resp: 100198
ATO ORDINATÓRIOCertifico que em cumprimento ao despacho do MM. Juiz, de fls. 249/250, foi expedido o referido Termo de
Penhora do bem imóvel, cujo registro se encontra às fls. 216/217, razão pela qual, de ordem, com fundamentação legal: § 4º do
Art. 162 do CPC c/c o Provimento nº 001/2007 - COGER/Maranhão, fiz expedi intimação para a parte exeqüente para, na forma do
art. 652, § 4º do CPC, providenciar, para presunção absoluta de conhecimento por terceiros, a respectiva averbação no ofício
imobiliário, mediante a apresentação do citado termo e intimação para a parte requerida, informando-a sobre a referida penhora e
do seu encargo de depositário, nos termos do art. 652, § 5º do CPC. O referido é verdade e dou fé. São Luís/Ma, 18 de setembro
de 2014. Renata Mônica Rodrigues da SilvaSecretária Judicial da 6ª Vara Cível Resp: 100198
REU: DOMINGOS JOSE SOARES DE BRITO e FLAVIO DE ALMEIDA MORAES e LEILA CRISTINA NOBRE DE BRITO
ADVOGADO: EMMANUEL ALMEIDA CRUZ ( OAB 3806-MA ) e TADEU DE JESUS E SILVA CARVALHO ( OAB 29054-MA )
ATO ORDINATÓRIO Certifico que a parte requerida, Domingos José Soares de Brito, opôs embargos de declaração com efeito
infringente, dentro do prazo legal, razão pela qual, de ordem, com fundamentação legal: § 4º do Art. 162 do CPC c/c o Provimento
nº 001/2007 - COGER/Maranhão, expedi intimação para a parte autora e para a requerida, Leila Cristina Nobre de Brito, para se
manifestar sobre os referidos embargos, no prazo de cinco dias. São Luís (MA), 15 de setembro de 2014.Renata Mônica
Rodrigues da SilvaSecretária Judicial da 6ª Vara Cível Resp: 100198
ATO ORDINATÓRIOCertifico que o ato ordinatório de fls. 105 foi equivocado. Certifico, ainda, que a parte executada impugnou a
execução dentro do prazo legal, razão pela qual, de ordem, com fundamentação legal: § 4º do Art. 162 do CPC c/c o Provimento nº
001/2007 - COGER/Maranhão, expedi intimação à parte impugnada/autora para, querendo, se manifestar sobre a impugnação no
prazo de 15 (quinze) dias. O referido é verdade e dou fé. São Luís (MA), 15 de setembro de 2014.Renata Mônica Rodrigues da
SilvaSecretária Judicial da 6ª Vara Cível Resp: 100198
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Edição nº 187/2014
Página 234 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EXECUTADO: JOSE DAMIAO DE JESUS
ATO ORDINATÓRIOCertifico que, de ordem, com fundamentação legal no Art. 162 § 4º do CPC c/c o Provimento n.º 001/2007 -
COGER/Maranhão, expedi intimação para a parte exequente se manifestar sobre o ofício de fl. 60, no prazo de 10 (dez) dias. O
referido é verdade e dou fé. São Luís/MA, 15 de setembro de 2014.Renata Mônica Rodrigues da SilvaSecretária Judicial da 6ª
Vara Cível Resp: 100198
ATO ORDINATÓRIOCertifico que, de ordem, com fundamentação legal no Art. 162 § 4º do CPC c/c o Provimento n.º 001/2007 -
COGER/Maranhão, expedi intimação para a parte autora se manifestar sobre os ofícios de fls. 34/62, no prazo de 10 (dez) dias. O
referido é verdade e dou fé. São Luís/MA, 22 de setembro de 2014.Renata Mônica Rodrigues da SilvaSecretária Judicial da 6ª
Vara Cível Resp: 100198
ATO ORDINATÓRIOCertifico que, de ordem e com fundamentação legal: § 4º do Art. 162 do CPC c/c o Provimento nº 001/2007 -
COGER/Maranhão, fiz expedi intimação a parte exeqüente para se manifestar sobre o seu interesse na penhora dos veículos de
fls. 133/142 (telas do Renajud), no prazo de 10 (dez) dias. O referido é verdade e dou fé. São Luís (MA), 22 de setembro de
2014.Renata Mônica Rodrigues da SilvaSecretária Judicial da 6ª Vara Cível Resp: 100198
REU: EUROMAR AUTOMOVEIS E PECAS LTDA e VOLKSWAGEN DO BRASIL INDUSTRIA DE VEICULOS AUTOMOTORES
LTDA
ADVOGADO: ULISSES CESAR MARTINS DE SOUSA ( OAB 4462-MA )
ATO ORDINATÓRIOCertifico que a parte requerida, Euromar, apresentou sua contestação, por meio de defensor, dentro do prazo
legal, razão pela qual, de ordem, com fundamentação legal: § 4º do Art. 162 do CPC c/c o Provimento nº 001/2007 -
COGER/Maranhão expedi intimação para a parte autora apresentar réplica, no prazo de 10 (dez) dias. São Luís (MA), 07 de
agosto de 2014.Renata Mônica Rodrigues da SilvaSecretária Judicial da 6ª Vara Cível Resp: 100198
Vistos etc.Convolo em pagamento a penhora de fls.54, autorizando o levantamento do valor respectivo, separados os honorários
de sucumbência e de execução em favor do advogado, do principal, em favor do autor e advogado.Expeçam-se alvarás, ficando o
autor intimado para dizer, em 5 dias, se ainda tem algo a requerer.Intime-se.São Luís (MA), 10 de setembro de 2014.Wilson
Manoel de Freitas FilhoJuiz de Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
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Edição nº 187/2014
Página 235 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0010019-92.2012.8.10.0001 (106552012)
AÇÃO: PROCESSO DE EXECUÇÃO | EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
Vistos, etc.Intime-se o exeqüente da tentativa frustrada de penhora on line, e para requerer o que lhe convier, em 10 dias.Intime-
se.São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp:
130682
Vistos, etc.Sobre o pedido, feito pelo banco réu, de levantamento de valores depositados em juízo pelo autor, manifeste-se este,
em 10 dias.Intime-se.São Luís (MA), 19 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo pela 6ª
Vara Cível Resp: 130682
Local: Sala de Audiências do Fórum: presentes o Dr. Wilson Manoel de Freitas Filho, Juiz Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível,
ausente a parte autora e seu advogado, presente a parte ré devidamente representada e acompanhada por advogado. Tentativa
de conciliação prejudicada pela ausência da parte autora. Nesta oportunidade, a parte ré apresentou a contestação com 29 laudas
e dois documentos. O MM Juiz determinou que a parte autora se manifeste em 10 dias se ainda tem interesse no prosseguimento
do feito. O advogado da seguradora requereu que seja oficiado ao IML para confirmação da autenticidade do laudo de fls. 10,
tendo em vista que a assinatura do Médico Legista não é a que ele costuma utilizar em outros laudos. Pedido deferido. E como
nada mais havendo a constar, de ordem do MM Juiz, encerrei o presente termo que depois de lido e achado conforme, vai por
todos assinado. São Luís - MA, 15 de julho de 2014. Juiz Wilson Manoel de Freitas Filho Auxiliar, resp. pela 6ª Vara Cível
DESPACHODefiro o pedido de bloqueio de circulação e licenciamento do veículo objeto deste processo, o qual será feito via
RENAJUD.Ainda, determino a intimação da parte autora para, no prazo máximo de 10 (dez) dias, nos termos do §3º do art. 219 do
CPC, promover a citação, sob pena de extinção do processo por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento
válido e regular do processo.Ressalto que a citação é ato essencial ao processamento do litígio com a estabilização da relação
processual, de modo que é inócuo manter o processo por longo tempo sem que o autor promova esse ato.A ausência da citação
por ineficiência do autor em promovê-la compromete pressuposto processual de desenvolvimento.Assim, intime-se o autor para
promover a citação da parte demandada no prazo estabelecido, a fim de evitar a extinção do processo.Cumpra-se.São Luís (MA),
12 de setembro de 2014.Sílvio Suzart dos SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
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Edição nº 187/2014
Página 236 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: MIRELLA PARADA MARTINS ( OAB 4915-MA )
Vistos etc.Preconiza o art. 222, "d", que a citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto nos processos de
execução, onde o art. 224 determina seja por Oficial de Justiça.Assim, sendo comarca diversa, cumpre realizar a citação por Oficial
de Justiça, remetida a ordem por carta precatória.Intime-se o autor para recolher as custas do ato, no prazo de 10 (dez)
dias.Cumpra-se.São Luís (MA), 09 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível
Resp: 130682
Vistos, etc.Considerando o transcurso do tempo, desde o requerimento de dilação de prazo, intime-se o exequente para dar
prosseguimento à execução, requerendo o que for do seu interesse, no prazo de 10 (dez) dias.Cumpra-se.São Luís (MA), 09 de
setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos etc.Indefiro o pedido para remessa dos autos à Contadoria para atualização do débito, às fls. 31/32. O credor é instituição
financeira, dotada de capacidade técnica para promover a atualização dos seus créditos.É ônus do exequente promover a
atualização do débito nessa fase inicial, onde não foram suscitadas questões sobre eventuais divergências de cálculos, o que
poderia admitir a utilização dos serviços contábeis do Poder Judiciário.Ademais, não há assistência judiciária ao credor.Sobre o
pedido de arresto eletrônico, observa-se que com a citação do devedor (fl. 27), não havendo adimplemento da dívida executada,
admite-se que seja feita a penhora.Intime-se o exequente para que promova o andamento da execução, apresentando a
atualização do débito.Cumpra-se.São Luís (MA), 09 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar,
respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos, etc.Intime-se a exequente da tentativa frustrada de penhora on line e para requerer o que lhe convier, em 10 dias.São Luís
(MA), 16 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos etc.Requer o autor que seja diligenciado o endereço dos executados não citados através de consulta à Base de Dados da
Secretaria da Receita Federal e outros órgãos e empresas.Indefiro tal pleito. É que não obstante seja credor do demandado, o
autor não demonstrou ter diligenciado de outras formas na tentativa de encontrá-lo, através de meios ordinários disponíveis.A
jurisprudência tem entendido que a busca de informações do devedor junto à Fazenda Pública possui caráter excepcionalíssimo,
seguindo o mesmo rigor que há para a localização de bens. Vejamos.AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO. EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO À RECEITA FEDERAL. MEDIDA EXCEPCIONAL. IMPOSSIBILIDADE.
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Edição nº 187/2014
Página 237 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
1. O acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência deste C. Superior Tribunal de Justiça, firmada no sentido de que
"a expedição de ofício à Receita Federal, para fornecimento de informações, é providência admitida excepcionalmente,
justificando-se tão somente quando demonstrado ter o credor esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens
passíveis de penhora, o que não ocorre no caso dos autos" (AgRg no REsp nº 595.612/DF, Relator o Ministro HÉLIO QUAGLIA
BARBOSA, 4ª Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao pedido de informações para fins de localização do endereço do executado
"o raciocínio a ser utilizado nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em que se pretende localizar bens do devedor, pois tem
o contribuinte ou o titular de conta bancária direito à privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do que não cabe ao
Judiciário substituir a parte autora nas diligência que lhe são cabíveis para demandar em juízo." (REsp nº 306.570/SP, Relatora a
Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002). 3. Agravo regimental a que se nega provimento (STJ. T4. AgRg no Ag
1.386.116/MS. Rel. Min. Raul Araújo. DJe 10/05/2011).Mutatis mutandis, o mesmo se aplica ao pedido de consulta junto à Justiça
Eleitoral.Desse modo, indefiro o pedido realizado pelo exequente, devendo o mesmo diligenciar, esgotando e demonstrando as
tentativas possíveis para citação do devedor.Na execução, quando há pluralidade de devedores, sendo facultativo o litisconsórcio,
a falta de citação de alguns coexecutados não obsta o prosseguimento do feito relativamente aos que foram citados. Diga o
exequente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o prosseguimento da execução em face dos devedores citados.Intime-se. São Luís
(MA), 09 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
RÉU:
Vistos etc.Segundo o ministro relator do RE 638.483 RG/PB, Cezar Peluso, "o STF possui jurisprudência firmada no sentido de que
compete à Justiça Comum Estadual julgar as ações acidentárias que, propostas pelo segurado contra o Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) visem à prestação de benefícios relativos a acidentes de trabalho". Tenho, portanto, que a 6ª Vara Cível é,
de fato, competente para apreciar o presente caso.Trata-se de pedido de Alvará Judicial, em que o requerente pretende levantar
valores do benefício de auxílio doença, que lhe fora deferido entre os anos de 2007 e 2010. O requerido, por sua vez, em sua
petição contestatória aduziu que ao autor não assiste o direito de levantamento do benefício, tendo em vista que o respectivo
crédito foi gerado equivocamente pelo INSS, sendo, portanto, indevido.Tendo em vista que o INSS contestou o pedido de
levantamento dos valores pleiteados pelo autor, o rito que antes era voluntário passou a ser de jurisdição contenciosa nos mesmos
autos, prestigiando-se os princípios da economia processual e da instrumentalidade do processo.Nesse passo, intime-se o autor
para apresentar réplica à contestação, no prazo de 10 (dez) dias. Intime-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 11 de agosto de
2014.Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos, etc.Intime-se a exequente da tentativa frustrada de penhora on line e para requerer o que lhe convier, em 10 dias.São luis
(MA), 16 de setembro de 2014Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos etc.Conforme certidão de fl. retro, a tentativa de localização da parte ré foi infrutífera.A citação é ato essencial ao
processamento do litígio com a estabilização da relação processual, de modo que é inócuo manter o processo por longo tempo
sem que o autor promova esse ato.A ausência da citação por ineficiência do autor em promovê-la compromete pressuposto
processual de desenvolvimento.Desse modo, prorrogo o prazo para citação por até no máximo 15 (quinze) dias (art. 219, § 3º,
CPC).Intime-se o autor para promover a citação da parte demandada no prazo estabelecido, a fim de evitar a extinção do
processo.Intime-se.São Luís (MA), 01 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível
Resp: 130682
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AÇÃO: PROCESSO DE EXECUÇÃO | EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
Vistos, etc.Lavre-se termo de penhora do valor bloqueado e transferido a conta de depósito judicial, intimando-se o executado para
oferecer impugnação em 15 dias.São Luís (MA), 03 de abril de 2014.Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de Direito Auxiliar,
respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos etc.A parte autora ingressou com ação revisional do contrato de financiamento firmado com o demandado para aquisição de
um veículo.Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, considerando a hipossuficiência da parte autora, nos termos da
Lei 1.060/50, alertando, todavia, que tal juízo pode ser modificado se, no decorrer do processo, houver mudança na situação da
parte ou prova em sentido contrário.Nos litígios que tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou
arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende
controverter, quantificando o valor incontroverso (art. 285-B, CPC).O ajuizamento de uma demanda revisional desprovida dos
elementos que permitam identificar as cláusulas questionadas pode torná-la débil e temerária, a servir como entrave do Poder
Judiciário, entendimento que exsurge na jurisprudência do Tribunal de Justiça do Maranhão.EMENTA PROCESSO CIVIL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULA CONTRATUAL. AUSÊNCIA DO CONTRATO. DOCUMENTO
ESSENCIAL AO DESLINDE DA CONTROVÉRSIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 285-B DO CPC. AGRAVO IMPROVIMENTO.
UNANIMIDADE. I. O art. 285-B do CPC elenca os requisitos específicos a serem observados quando do ajuizamento de ação que
verse sobre litígios cujo objeto seja obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil. II. A ação de
revisão de cláusulas contratuais deve ser instruída com o contrato de financiamento. III. As simples afirmações de que o banco
agravado estaria cobrando juros abusivos, praticando capitalização mensal, enfim, exigindo encargos financeiros exorbitantes, não
tem o condão de suprir a necessidade de especificações das cláusulas que se pretende anular. IV.Conforme preceitua a Súmula
381 do Superior Tribunal de Justiça, nos contratos bancários é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das
cláusulas. V. Agravo conhecido e improvido. Unanimidade (Quinta Câmara Cível. Agravo de Instrumento 13281/2014. Rel. Des.
Raimundo Barros. Julgado em 04 ago 2014).Agravo de Instrumento. Ação de Revisão de Cláusulas Contratuais.
Indispensabilidade do Contrato para o Ajuizamento do Pedido Revisional. Necessidade de Descrever as Cláusulas Contratuais.
Exegese da Súmula nº 381 do STJ. Planilha Contábil Pormenorizada da Evolução da Dívida. Necessidade de Quantificar o Valor
Incontroverso. art. 285-b do CPC. Valor da Causa. Impossibilidade de Fixação do Quantum Neste Momento. Admissão Valor de
Alçada.1. No caso de uma pretensão de revisão contratual a apresentação de cópia integral do contrato é documento
indispensável para definir a pretensão de direito material subjetivo. 2. A parte deve assinalar especificamente as cláusulas que
pretende revisar, a teor do disposto na Súmula 381 do STJ. 3. De acordo com o disposto no art. 285-B do CPC, nas pretensões
revisionais, deve a parte quantificar o valor incontroverso, sendo, portanto, razoável A determinação de emenda da inicial que
determine a juntada de planilha que o demonstre.4. Aopropor ação revisional de contrato, não há como o autor quantificar o valor
econômico da vantagem buscada, o que dependerá dos parâmetros em que restar acolhida a pretensão revisional e da posterior
liquidação de sentença, mostrando-se adequado, nesse contexto, o valor de alçada atribuído à causa. 5. Agravo de instrumento
conhecido e provido. 6. Por maioria (Quinta Câmara Cível. Agravo de Instrumento 48356/2013. Rel. Des. Ricardo Duailibe. Julgado
em 21 mai 2014).A parte se restringe a enumerar abusividades de modo simplório em sua petição, fundando-se tão somente em
teses jurídicas sem os elementos fáticos necessários.Caberia à parte autora, logo na inicial, trazer todos os elementos necessários
à demonstração de que o contrato apresenta onerosidade excessiva, indicando as cláusulas que pretende revisar (Súmula 381,
STJ), bem como o valor que entende incontroverso.Assim, determino que a parte autora emende a inicial para discriminar entre as
obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena do seu indeferimento (art. 284, p.único, CPC).Intime-se.São Luís (MA), 11 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de
Freitas FilhoAuxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
EXECUTADO: ANA LUCIA BARBOSA DO LAGO e HILTON CEZAR SODRE COPIADORAS (PROMAQ)
Vistos, etc.Consta que somente houve publicação do edital na imprensa oficial, expirado o prazo máximo de quinze dias para as
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Edição nº 187/2014
Página 239 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
demais publicações em jornal local.Preconiza o art. 232, III, do CPC, que a citação por edital exige a publicação do edital no prazo
máximo de quinze dias, uma vez no órgão oficial e pelo menos duas vezes em jornal local, onde houver.As citações e as
intimações serão nulas, quando feitas sem observância das prescrições legais.Nesse sentido, a jurisprudência.PROCESSUAL
CIVIL, PREVIDENCIÁRIO E CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRABALHO. AÇÃO REGRESSIVA AJUIZADA
PELO INSS CONTRA O EMPREGADOR. COMPETÊNCIA. DA JUSTIÇA FEDERAL. NULIDADE DA CITAÇÃO. 1. Compete à
Justiça Federal processar e julgar ação em que o INSS busca o ressarcimento de valores relativos a benefício previdenciário pago
em decorrência de acidente de trabalho que alega ter sido provocado por descumprimento de normas de proteção e segurança do
trabalhador. 2. Tratando-se de defeito de representação passível de ser sanado sem prejuízo algum e regularizada a
representação processual, afasta-se a preliminar de não conhecimento do recurso interposto pela empresa A. C. da Costa e Silva.
3. Nulidade da citação por edital, seja por que o Oficial de Justiça diligenciou encontrar no endereço declinado no mandado
pessoas estranhas à empresa citanda, donde a impertinência da conclusão extraída da diligência de encontrar-se o representante
respectivo em local incerto e não sabido, seja por descumprimento do prazo máximo de 15 dias para a publicação dos editais, seja
pela ausência de certificação de publicação do instrumento no Diário Oficial (art. 232, inc. III, do CPC). (Apelação Cível nº
2003.32.00.006198-9/AM, 6ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Maria Isabel Gallotti Rodrigues. j. 15.05.2009, unânime, DJe
06.07.2009). AÇÃO DE COBRANÇA. CITAÇÃO POR EDITAL. DESCUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DOS INCISOS II E III DO
ART. 232 DO CPC. NULIDADE. RECURSO A QUE SE EMPRESTA PROVIMENTO. É nula a citação por edital se, ausente a
certidão de sua afixação na sede do juízo (art. 232, II, do CPC), a alegação no sentido do descumprimento desse requisito não é
infirmada pela parte adversa ou contrastada por qualquer prova. Afigura-se eivada de nulidade a citação editalícia se as três
publicações a que alude o inciso III do art. 232 do CPC não ocorrerem dentro do prazo de 15 (quinze) dias. (Apelação Cível nº
2003.015215-6, 2ª Câmara de Direito Comercial do TJSC, Rel. Jorge Luiz de Borba. unânime, DJe 08.09.2009). Apelação Cível.
Ação de Cobrança.Citação por Edital.Inobservância dos Requisitos do art.232 do CPC. Extinção do Processo sem Resolução de
Mérito. 1. Não observadas as exigências contidas no art.232, II e III do CPC, no sentido de proceder as publicações, no prazo de
15 (quinze) dias, na imprensa oficial e duas vezes em jornal de ampla circulação local, correta a extinção do processo por nulidade
de citação ocasionada pela parte interessada. 2.A necessidade de intimação pessoal antes da extinção do processo sem resolução
de mérito só se aplica nas hipóteses de paralisação e abandono da causa (art. 267, II e III do CPC).3. Apelação conhecida e
improvida. 4. Unanimidade (TJMA. Apelação Cível 49875/2013. Rel. Des. Ricardo Duailibe. Julgado em 17 de fevereiro de 2014).É
imperfeita a citação editalícia da executada fiadora, promovida nos presentes autos, se não houve publicação em jornal local,
sendo devida a repetição dos atos.Por esse motivo, intime-se a parte autora, através dos seus patronos para requerer a citação
novamente ou o que for do seu interesse, prorrogando-se o prazo para sua promoção por até 60 (sessenta) dias, a teor do art. 219,
§ 3º, do CPC.Na execução, quando há pluralidade de devedores, sendo facultativo o litisconsórcio, a falta de citação de alguns
coexecutados não obsta o prosseguimento do feito relativamente aos que foram citados. Diga o exequente, no prazo de 10 (dez)
dias, sobre o prosseguimento da execução em face do devedor citado.Registre-se o nome da advogada que deverá ser intimada
dos atos, doravante.Cumpra-se.São Luís (MA), 09 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo
pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Dispõe o parágrafo único do art. 238, do Código de Processo Civil, que as intimações enviadas ao
endereço indicado nos autos presumem-se válidas, sendo ônus da parte informar quaisquer mudanças de endereço, bem como
declinar nos autos o seu endereço com todos os dados possíveis para viabilizar o eficaz cumprimento das diligências que lhe são
endereçadas. É bem o caso, visto que a intimação encaminhada pessoalmente ao autor, enviada ao endereço por ele indicado nos
autos, retornou com a informação MUDOU-SE. Verifica-se que o endereço constante da correspondência é idêntico ao declinado
nos autos, presentes todos os elementos informados.Por conseguinte, é válida a intimação.De outro turno, considerando que a
parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora presumida sua intimação pessoalmente para suprir a
falta, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito em julgado formal,
arquive-se o feito, dando-se baixa na distribuição.Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr.
Silvio Suzart dos SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
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Edição nº 187/2014
Página 240 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Vistos, etc.Em 19.04.2013, foi certificado o recolhimento do mandado de busca e apreensão, com certidão do oficial de justiça de
que localizou o requerido, mas não o veículo.Entretanto, ao protocolar reconvenção, o réu se deu por citado dos termos da ação,
por aplicação do art. 214, §1º do CPC, segundo o qual o comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.
A indagação central concerne a possibilidade de reconvenção em ação de busca e apreensão, sem que tenha havido cumprimento
da liminar, isto é, apreensão do veículo.Nos termos do §3º do art. 3º do Dec. Lei n.º 911, o devedor fiduciante apresentará resposta
no prazo de quinze dias da execução da liminar.Assim, em regra, não apreendendo o bem, a contestação há de ser reputada
intempestiva. Excepcionam-se os casos em que o requerido argui questão de ordem pública, tais como as condições da ação (v.g.
ausência de notificação válida, inexistência de mora).A reconvenção, apesar de ter natureza de cão, é ela, estruturalmente,
reputada espécie de resposta, como se lê do art. 297 do CPC: o réu poderá oferecer, no prazo de quinze dias, em petição escrita,
dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção.Dada a feição de resposta que, estruturalmente, tem a
reconvenção, deveria esta seguir a mesma sorte da contestação, quando protocolada antes do cumprimento da liminar, isto é, a
declaração de intempestividade no caso da contestação, e a extinção no caso da reconvenção. Além do mais, há obstáculo
processual á admissibilidade da reconvenção, na ausência da apreensão do veiculo. É que, neste caso, abre-se oportunidade ao
credor para requere a conversão da busca em ação de execução, de rito incompatível com a reconvenção revisional de cláusulas
contratuais, que recebe o rito ordinário, como ação e reconvenção obrigam a julgamento simultâneo, pois constituem, do ponto de
vista formal, uma só decisão (art. 318, CPC) a impossibilidade de compatibilizar os ritos ensejaria a extinção da reconvenção por
ausência de pressuposto de desenvolvimento regular do processo (art. 267, IV, CPC).Entretanto não convém, em nome dos
princípios da celeridade e economia processuais, seja extinta, de plano, a reconvenção (ação) revisional. É que a ação de busca e
apreensão ainda poderá caminhar par possibilidade de julgamento simultâneo de ambas, bastante que o credor, por exemplo,
indique onde se encontre o veículo e esse venha a ser apreendido.A solução é, para o caso, suspender a reconvenção.Outrossim,
não encontrado o bem alienado fiduciariamente, ou não se achando ele na posse do devedor, pode o credor optar por : 1) requerer
a conversão do pedido de busca e apreensão, nos mesmos autos, em ação de depósito (art.,4º); 2) promover a ação executiva (art
5º); ou 3) promover diligências próprias no sentido de localizar o bem, a fim de que a liminar seja executada e a ação de busca e
apreensão prossiga.Desse modo, intime-se o autor, para que se manifeste nos termos dos arts. 4º e 5º do Decreto - Lei n.º
911/1969, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da intimação, ou apresente endereço para cumprimento da liminar, sob pena de
extinção do processo por ausência de pressuposto processual de desenvolvimento válido da ação de busca e
apreensão.Outrossim, intime-se o réu/reconvinte para entregar o veículo ou purgar a mora, se pretender que a reconvenção tenha
curso.Intime-se.São Luís (MA), 22 de setembro de 2014.Juiz Wilson Manoel de Freitas FilhoAuxiliar, respondendo pela 6ª Vara
Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Juiz Sílvio Suzart dos
SantosAuxiliar, resp. pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos
SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
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Edição nº 187/2014
Página 241 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
IMPUGNADO: BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL
SENTENÇATrata-se de impugnação ao valor da causa proposta pelo réu da ação principal de nº 256/2013.Considerando o teor da
sentença de fl. 09, o processo principal já foi julgado, encontrando-se arquivado. Por essa razão, e considerando o caráter
acessório da impugnação ao valor da causa, extingo o presente processo sem resolução do mérito. Arquive-se, com as baixas de
estilo.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.São Luís/MA, 03 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos SantosJuiz Auxiliar,
respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
Considerando que a parte autora não promveu os atos e diligências que lhe competem, embora intimada pessoalmente, julgo
extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC. Após o trânsito em julgado, arquive-se o feito,
dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luis/MA, 09 de setembro de 2014Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de Direito Auxiliar
respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
REQUERIDO: JOAO CAMELO RIBEIRO e MARCELO CLAUDIO RIBEIRO e MARIA DA GRAÇA RIBEIRO e MARIA NUBIA
REIS RIBEIRO
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos
SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc. Trata-se de Ação de Busca e Apreensão proposta por UNIBANCO - UNIÃO DOS BANCOS BRASILEIROS
S/A em desfavor de CLAUDETH ABREU CUTRIM.Consta que o autor propôs a presente ação contendo todos os requisitos legais
exigidos.Foi deferida a liminar para busca e apreensão, sem que jamais houvesse o seu cumprimento.O autor requereu a
conversão em execução, mas não apresentou o demonstrativo do débito.Intimado para emendar, o autor permaneceu inerte.É o
breve relatório.Verificou-se que o autor não obteve êxito na localização do bem para o cumprimento da liminar a partir de
diligências ordinárias.No caso em tela, há mais de oito anos o autor não localiza o bem, sendo validamente intimado do despacho
de fls. 52/53 para promover qualquer das diligências que o Decreto-Lei 911/1969 possibilita, na hipótese.O autor requereu a
conversão da ação de Busca e Apreensão em Ação Executiva, contudo não preencheu os requisitos do art. 614 do Código de
Processo Civil, faltando o demonstrativo do débito atualizado.Foi oportunizado ao autor emendar a petição, conforme despacho de
fl. 61/62.Assim, não houve a conversão da Busca e Apreensão em Execução, de modo que a sequência dos atos processuais
denota a inutilidade do prosseguimento de um processo judicial sem que o autor observe as normas processuais.Assevere-se que
o inciso II do art. 614 exige que o demonstrativo de débito seja atualizado até a data da propositura da ação, o que significa
atualizá-lo à data da conversão, restando inservível o detalhamento à época da propositura da ação de busca e apreensão.No
caso de ação de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária, o cumprimento da liminar é a pedra-de-toque para o
desenvolvimento da referida ação sob o rito do DL 911/1969 (consolidação da posse).Não sendo possível a apreensão do bem,
cabível a conversão em ação de depósito ou em execução, como optou inicialmente o autor.A inércia do autor no sentido de
aparelhar o seu pedido de conversão com todos os elementos necessários a qualquer execução compromete significativamente o
desenvolvimento válido e regular do processo.Sem a apreensão do veículo, não se alcança a finalidade da busca e apreensão
regulada pelo Decreto-Lei 911/1969. Sem o preenchimento dos requisitos da execução, não há a devida conversão.A ação de
busca e apreensão proposta desde o ano de 2005 sem que o autor tenha localizado o veículo ou requerido sua conversão de
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Edição nº 187/2014
Página 242 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
forma válida torna inócuo o processo judicial após essa etapa, faltando-lhe pressuposto processual para o desenvolvimento
válido.FREDIE DIDIER (2006, p. 209), ao tratar dos pressupostos e requisitos processuais, leciona que:"(...) a validade de um ato-
complexo pode ser investigada durante toda a execução desse ato, que é composto de vários atos. Mas somente comprometerão
o procedimento, e por isso podem ser considerados requisitos processuais, os fatos que digam respeito à demanda originária:
relacionados ao autor, ao juízo ou ao objeto litigioso. Nem todo ato processual defeituoso pode implicar o juízo de inadmissibilidade
do processo: é preciso que o defeito deste ato impeça que o objeto litigioso seja apreciado - e isso só acontece quando o ato
processual está dentro da cadeia de atos do procedimento principal, estruturado para dar resposta ao quanto foi demandado
(...)".Em verdade, a falta dos requisitos e da citação do réu impede que o objeto litigioso seja apreciado pelo Poder Judiciário.O
desinteresse do autor em acompanhar o processo e o transcurso de longo tempo contextualizam a falta do requisito processual de
desenvolvimento.No âmbito jurisprudencial, a Corte Maranhense tem firmado entendimento jurídico que reconhece correta a
extinção do processo por falta da citação, ao considerar a ausência de promoção do ato citatório pelo autor como falta de
pressuposto processual de desenvolvimento válido. Nesse sentido, se infracolacionam ementas de julgados das Câmaras
Cíveis.APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. ARRENDAMENTO MERCANTIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
APRECIAÇÃO DO MÉRITO COM BASE NO INCISO IV DO ART. 267, CPC. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL.
FALTA DE CITAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. DESNECESSIDADE. Nos termos do art. 267, §1°, do CPC, a
intimação pessoal do autor só é exigível nas hipóteses previstas nos incisos II e III do supramencionado artigo, motivo pelo qual a
extinção do feito baseada no art. 267, IV, do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. A citação é pressuposto processual de
desenvolvimento válido e regular do processo, cuja ausência acarreta, indubitavelmente, a extinção do feito, ante a impossibilidade
de processamento deste. Assim, a inércia da parte autora em adotar as medidas necessárias á citação por edital dá ensejo à
extinção do processo sem apreciação do mérito. Recurso improvido (TJMA. 1ª Câmara Cível. Apelação Cível 52184/2013. Rel.
Des. Kleber Costa Carvalho. Julgado em 11 fev 2014).APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
EDUCACIONAIS. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DA DEVEDORA POR FALTA DE ENDEREÇO. CONCESSÃO DE PRAZO PARA O
CREDOR INFORMAR ENDEREÇO ATUALIZADO. INÉRCIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
APELO IMPROVIDO. I - No caso dos autos, a devedora não foi citada pelo fato do endereço fornecido pelo Autor não estar
atualizado, concedendo o Magistrado de base o prazo de 10 (dez) dias para fornecê-lo. II - Mediante a inércia do autor e ausente
pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, inciso IV, do CPC), resta manter a
sentença de base em todos os seus termos. III - Apelo improvido (TJMA. 1ª Câmara. Apelação Cível 7028/2012. Rel. Des. Maria
das Graças de Castro Duarte Mendes. Julgado em 09 set 2013).APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENÇÃO FIDUCIÁRIA. CITAÇÃO POR EDITAL. NULIDADE. FALTA DE REQUISITOS. INTIMAÇÃO PARA
PROMOVER A CITAÇÃO DO RÉU POR MEIO DE EDITAL. INÉRCIA DO AUTOR. I- A citação válida é pressuposto de
constituição e desenvolvimento valido do processo (art. 214 do CPC), sendo que a sua inobservância culmina na extinção do
processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV, do CPC. II - Sendo o autor intimado para providenciar as
publicações de seu interesse no prazo de quinze dias, conforme determina o art. 232, III, 1ª parte e §1º do CPC, e caso mantenha-
se inerte, o processo deverá ser extinto, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV, do citado estatuto. III - Apelação
conhecida e desprovida (TJMA. 4ª Câmara Cível. Apelação Cível 50216/2013. Rel. Des. Jaime Ferreira de Araújo. Julgado em 27
maio 2014).EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO
VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. INTIMAÇÃO PARA PROMOVER A CITAÇÃO DO RÉU POR MEIO DE EDITAL. INÉRCIA
DO AUTOR. DESNECESSIDADE DE REQUERIMENTO DA PARTE CONTRÁRIA. INEXISTÊNCIA DE CITAÇÃO DO RÉU.
APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE I. A liminar não foi cumprida, nem o requerido foi localizado para ser
citado no endereço constante no mandado (fls. 28). II. O apelante atravessou petição requerendo a citação da apelada por meio de
edital (fls. 42), que foi deferida pelo Juízo de base, sendo o autor intimado para providenciar as publicações que lhe são atinentes
no prazo de quinze dias conforme determina o art. 232, III, 1ª parte e §1º do CPC, sob pena de extinção do processo. Contudo, o
apelante manteve-se inerte, deixando o prazo decorrer in albis, conforme certidão lançada às fls. 48. III. É cediço que o ato citatório
é indispensável à validade do processo (art. 214, CPC), não restando, portanto, outra alternativa senão a extinção do feito sem
resolução do mérito em razão da ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido do processo. IV. Não é
necessário o requerimento do réu para a decretação de extinção do processo, eis que não houve citação, logo não se aplica o
preceito contido na Súmula 240 do STJ. V. Apelo conhecido e improvido. Unanimidade. (TJMA. 5ª Câmara Cível. Apelação Cível
4555/2013. Des. Rel. Raimundo José Barros. Julgado em 24 fev 2014)(grifei).Na mesma linha, os Tribunais de Justiça do Sergipe
e do Distrito Federal, no que concerne à ação regulada pelo Decreto-Lei 911/1969.APELAÇÃO CÍVEL - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
EM GARANTIA - BUSCA E APREENSÃO DE BEM SOB ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - LIMINAR DEFERIDA - NÃO LOCALIZAÇÃO
DO BEM ALIENADO - IMPOSSIBILIDADE DE CITAÇÃO DO DEVEDOR - SENTENÇA COMBATIDA QUE EXTINGUIU O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL - UT INTELIGÊNCIA DO
ART. 267, IV DO CPC C/C O ARTIGO 5º, LXXVIII DA CF - VÁRIOS PRECEDENTES DESTA CORTE - PLEITO DO AUTOR, EM
SEDE DE APELO, PARA CONVERTER A BUSCA E APREENSÃO EM EXECUÇÃO - ARGUMENTO NÃO APRESENTADO NO
JUÍZO DE ORIGEM - INOVAÇÃO RECURSAL - INADMISSIBILIDADE - SENTENÇA CONFIRMADA - APELO CONHECIDO E
DESPROVIDO - DECISÃO UNÂNIME. - Caso o autor não logre êxito quanto à localização do bem e não requeira a conversão em
ação de depósito, em momento oportuno, a extinção do processo é medida que se impõe, mormente quando todas as diligências
já requeridas com o objetivo de encontrar o bem restaram infrutíferas (TJSE. 1ª Câmara Cível. Apelação Cível 6591/2009. Des.
Cláudio Dinart Déda Chagas. Julgado em 02 dez 2010)(grifei).PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO
DO PROCESSO. NÃO LOCALIZAÇÃO DO BEM NOS ENDEREÇOS INDICADOS. CITAÇÃO NÃO REALIZADA. CONVERSÃO
DO FEITO NÃO REQUERIDA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTOVÁLIDO E
REGULAR DO PROCESSO. SÚMULA 240 DO STJ. INAPLICABILIDADE. 1) Deixando a parte autora de indicar endereço correto
do réu ou de requerer uma das providências facultadas pelo Decreto- Lei nº 911/69 (conversão da ação de busca e apreensão em
ação de depósito - art. 4º - ou em ação de execução - 5º), assim inviabilizando a instauração da relação jurídico-processual, carece
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a ação de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, conforme preceitua o inciso IV do artigo
267 do CPC, ensejando, por conseqüência, a extinção do processo sem resolução do mérito, sendo desnecessária a intimação
pessoal, pois esta providência, de acordo com o §1º do mesmo dispositivo legal, só é exigível nas hipóteses previstas nos incisos II
e III. 2) Inaplicabilidade da Súmula nº 240 do Colendo SJT, já que a sua aplicação se restringe aos feitos em que a relação jurídico-
processual já se encontra aperfeiçoada, com a citação da parte ré. 3) Apelação conhecida e desprovida (TJDFT. 3ª Turma Cível.
Apelação Cível 20100910182423APC. Rel. Des. Silva Lemos. Julgado em 20 nov 2013)(grifei).Nesse passo, seguindo a orientação
que se firma na Corte Estadual, não localizado o bem alienado e ante a inércia do autor para emendar a petição do pedido de
conversão em ação executiva (art. 616), forçosa a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV, do
Código de Processo Civil, pela falta de pressuposto processual para o desenvolvimento válido da relação.Sem honorários de
sucumbência pela falta de citação do réu.Extingo o processo sem resolução do mérito.Transitado em julgado, arquive-se o
processo.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 09 de setembro de 2014. Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de Direito
Auxiliar, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Juiz Sílvio Suzart dos
SantosAuxiliar, resp. pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc. Trata-se de Ação de Busca e Apreensão proposta por UNIBANCO - UNIÃO DOS BANCOS BRASILEIROS
S/A em desfavor de CLAUDETH ABREU CUTRIM.Consta que o autor propôs a presente ação contendo todos os requisitos legais
exigidos.Foi deferida a liminar para busca e apreensão, sem que jamais houvesse o seu cumprimento.O autor requereu a
conversão em execução, mas não apresentou o demonstrativo do débito.Intimado para emendar, o autor permaneceu inerte.É o
breve relatório.Verificou-se que o autor não obteve êxito na localização do bem para o cumprimento da liminar a partir de
diligências ordinárias.No caso em tela, há mais de oito anos o autor não localiza o bem, sendo validamente intimado do despacho
de fls. 52/53 para promover qualquer das diligências que o Decreto-Lei 911/1969 possibilita, na hipótese.O autor requereu a
conversão da ação de Busca e Apreensão em Ação Executiva, contudo não preencheu os requisitos do art. 614 do Código de
Processo Civil, faltando o demonstrativo do débito atualizado.Foi oportunizado ao autor emendar a petição, conforme despacho de
fl. 61/62.Assim, não houve a conversão da Busca e Apreensão em Execução, de modo que a sequência dos atos processuais
denota a inutilidade do prosseguimento de um processo judicial sem que o autor observe as normas processuais.Assevere-se que
o inciso II do art. 614 exige que o demonstrativo de débito seja atualizado até a data da propositura da ação, o que significa
atualizá-lo à data da conversão, restando inservível o detalhamento à época da propositura da ação de busca e apreensão.No
caso de ação de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária, o cumprimento da liminar é a pedra-de-toque para o
desenvolvimento da referida ação sob o rito do DL 911/1969 (consolidação da posse).Não sendo possível a apreensão do bem,
cabível a conversão em ação de depósito ou em execução, como optou inicialmente o autor.A inércia do autor no sentido de
aparelhar o seu pedido de conversão com todos os elementos necessários a qualquer execução compromete significativamente o
desenvolvimento válido e regular do processo.Sem a apreensão do veículo, não se alcança a finalidade da busca e apreensão
regulada pelo Decreto-Lei 911/1969. Sem o preenchimento dos requisitos da execução, não há a devida conversão.A ação de
busca e apreensão proposta desde o ano de 2005 sem que o autor tenha localizado o veículo ou requerido sua conversão de
forma válida torna inócuo o processo judicial após essa etapa, faltando-lhe pressuposto processual para o desenvolvimento
válido.FREDIE DIDIER (2006, p. 209), ao tratar dos pressupostos e requisitos processuais, leciona que:"(...) a validade de um ato-
complexo pode ser investigada durante toda a execução desse ato, que é composto de vários atos. Mas somente comprometerão
o procedimento, e por isso podem ser considerados requisitos processuais, os fatos que digam respeito à demanda originária:
relacionados ao autor, ao juízo ou ao objeto litigioso. Nem todo ato processual defeituoso pode implicar o juízo de inadmissibilidade
do processo: é preciso que o defeito deste ato impeça que o objeto litigioso seja apreciado - e isso só acontece quando o ato
processual está dentro da cadeia de atos do procedimento principal, estruturado para dar resposta ao quanto foi demandado
(...)".Em verdade, a falta dos requisitos e da citação do réu impede que o objeto litigioso seja apreciado pelo Poder Judiciário.O
desinteresse do autor em acompanhar o processo e o transcurso de longo tempo contextualizam a falta do requisito processual de
desenvolvimento.No âmbito jurisprudencial, a Corte Maranhense tem firmado entendimento jurídico que reconhece correta a
extinção do processo por falta da citação, ao considerar a ausência de promoção do ato citatório pelo autor como falta de
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Edição nº 187/2014
Página 244 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pressuposto processual de desenvolvimento válido. Nesse sentido, se infracolacionam ementas de julgados das Câmaras
Cíveis.APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. ARRENDAMENTO MERCANTIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
APRECIAÇÃO DO MÉRITO COM BASE NO INCISO IV DO ART. 267, CPC. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL.
FALTA DE CITAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. DESNECESSIDADE. Nos termos do art. 267, §1°, do CPC, a
intimação pessoal do autor só é exigível nas hipóteses previstas nos incisos II e III do supramencionado artigo, motivo pelo qual a
extinção do feito baseada no art. 267, IV, do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. A citação é pressuposto processual de
desenvolvimento válido e regular do processo, cuja ausência acarreta, indubitavelmente, a extinção do feito, ante a impossibilidade
de processamento deste. Assim, a inércia da parte autora em adotar as medidas necessárias á citação por edital dá ensejo à
extinção do processo sem apreciação do mérito. Recurso improvido (TJMA. 1ª Câmara Cível. Apelação Cível 52184/2013. Rel.
Des. Kleber Costa Carvalho. Julgado em 11 fev 2014).APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
EDUCACIONAIS. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DA DEVEDORA POR FALTA DE ENDEREÇO. CONCESSÃO DE PRAZO PARA O
CREDOR INFORMAR ENDEREÇO ATUALIZADO. INÉRCIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
APELO IMPROVIDO. I - No caso dos autos, a devedora não foi citada pelo fato do endereço fornecido pelo Autor não estar
atualizado, concedendo o Magistrado de base o prazo de 10 (dez) dias para fornecê-lo. II - Mediante a inércia do autor e ausente
pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, inciso IV, do CPC), resta manter a
sentença de base em todos os seus termos. III - Apelo improvido (TJMA. 1ª Câmara. Apelação Cível 7028/2012. Rel. Des. Maria
das Graças de Castro Duarte Mendes. Julgado em 09 set 2013).APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENÇÃO FIDUCIÁRIA. CITAÇÃO POR EDITAL. NULIDADE. FALTA DE REQUISITOS. INTIMAÇÃO PARA
PROMOVER A CITAÇÃO DO RÉU POR MEIO DE EDITAL. INÉRCIA DO AUTOR. I- A citação válida é pressuposto de
constituição e desenvolvimento valido do processo (art. 214 do CPC), sendo que a sua inobservância culmina na extinção do
processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV, do CPC. II - Sendo o autor intimado para providenciar as
publicações de seu interesse no prazo de quinze dias, conforme determina o art. 232, III, 1ª parte e §1º do CPC, e caso mantenha-
se inerte, o processo deverá ser extinto, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV, do citado estatuto. III - Apelação
conhecida e desprovida (TJMA. 4ª Câmara Cível. Apelação Cível 50216/2013. Rel. Des. Jaime Ferreira de Araújo. Julgado em 27
maio 2014).EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO
VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. INTIMAÇÃO PARA PROMOVER A CITAÇÃO DO RÉU POR MEIO DE EDITAL. INÉRCIA
DO AUTOR. DESNECESSIDADE DE REQUERIMENTO DA PARTE CONTRÁRIA. INEXISTÊNCIA DE CITAÇÃO DO RÉU.
APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE I. A liminar não foi cumprida, nem o requerido foi localizado para ser
citado no endereço constante no mandado (fls. 28). II. O apelante atravessou petição requerendo a citação da apelada por meio de
edital (fls. 42), que foi deferida pelo Juízo de base, sendo o autor intimado para providenciar as publicações que lhe são atinentes
no prazo de quinze dias conforme determina o art. 232, III, 1ª parte e §1º do CPC, sob pena de extinção do processo. Contudo, o
apelante manteve-se inerte, deixando o prazo decorrer in albis, conforme certidão lançada às fls. 48. III. É cediço que o ato citatório
é indispensável à validade do processo (art. 214, CPC), não restando, portanto, outra alternativa senão a extinção do feito sem
resolução do mérito em razão da ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido do processo. IV. Não é
necessário o requerimento do réu para a decretação de extinção do processo, eis que não houve citação, logo não se aplica o
preceito contido na Súmula 240 do STJ. V. Apelo conhecido e improvido. Unanimidade. (TJMA. 5ª Câmara Cível. Apelação Cível
4555/2013. Des. Rel. Raimundo José Barros. Julgado em 24 fev 2014)(grifei).Na mesma linha, os Tribunais de Justiça do Sergipe
e do Distrito Federal, no que concerne à ação regulada pelo Decreto-Lei 911/1969.APELAÇÃO CÍVEL - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
EM GARANTIA - BUSCA E APREENSÃO DE BEM SOB ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - LIMINAR DEFERIDA - NÃO LOCALIZAÇÃO
DO BEM ALIENADO - IMPOSSIBILIDADE DE CITAÇÃO DO DEVEDOR - SENTENÇA COMBATIDA QUE EXTINGUIU O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL - UT INTELIGÊNCIA DO
ART. 267, IV DO CPC C/C O ARTIGO 5º, LXXVIII DA CF - VÁRIOS PRECEDENTES DESTA CORTE - PLEITO DO AUTOR, EM
SEDE DE APELO, PARA CONVERTER A BUSCA E APREENSÃO EM EXECUÇÃO - ARGUMENTO NÃO APRESENTADO NO
JUÍZO DE ORIGEM - INOVAÇÃO RECURSAL - INADMISSIBILIDADE - SENTENÇA CONFIRMADA - APELO CONHECIDO E
DESPROVIDO - DECISÃO UNÂNIME. - Caso o autor não logre êxito quanto à localização do bem e não requeira a conversão em
ação de depósito, em momento oportuno, a extinção do processo é medida que se impõe, mormente quando todas as diligências
já requeridas com o objetivo de encontrar o bem restaram infrutíferas (TJSE. 1ª Câmara Cível. Apelação Cível 6591/2009. Des.
Cláudio Dinart Déda Chagas. Julgado em 02 dez 2010)(grifei).PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO
DO PROCESSO. NÃO LOCALIZAÇÃO DO BEM NOS ENDEREÇOS INDICADOS. CITAÇÃO NÃO REALIZADA. CONVERSÃO
DO FEITO NÃO REQUERIDA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTOVÁLIDO E
REGULAR DO PROCESSO. SÚMULA 240 DO STJ. INAPLICABILIDADE. 1) Deixando a parte autora de indicar endereço correto
do réu ou de requerer uma das providências facultadas pelo Decreto- Lei nº 911/69 (conversão da ação de busca e apreensão em
ação de depósito - art. 4º - ou em ação de execução - 5º), assim inviabilizando a instauração da relação jurídico-processual, carece
a ação de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, conforme preceitua o inciso IV do artigo
267 do CPC, ensejando, por conseqüência, a extinção do processo sem resolução do mérito, sendo desnecessária a intimação
pessoal, pois esta providência, de acordo com o §1º do mesmo dispositivo legal, só é exigível nas hipóteses previstas nos incisos II
e III. 2) Inaplicabilidade da Súmula nº 240 do Colendo SJT, já que a sua aplicação se restringe aos feitos em que a relação jurídico-
processual já se encontra aperfeiçoada, com a citação da parte ré. 3) Apelação conhecida e desprovida (TJDFT. 3ª Turma Cível.
Apelação Cível 20100910182423APC. Rel. Des. Silva Lemos. Julgado em 20 nov 2013)(grifei).Nesse passo, seguindo a orientação
que se firma na Corte Estadual, não localizado o bem alienado e ante a inércia do autor para emendar a petição do pedido de
conversão em ação executiva (art. 616), forçosa a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV, do
Código de Processo Civil, pela falta de pressuposto processual para o desenvolvimento válido da relação.Sem honorários de
sucumbência pela falta de citação do réu.Extingo o processo sem resolução do mérito.Transitado em julgado, arquive-se o
processo.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 09 de setembro de 2014. Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de Direito
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Auxiliar, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos etc. Considerando que a parte autora não promoveu os atos e deligências que lhe competem, embora intimada
pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito em julgado,
arquive-se o feito, dando baixa na distribuição. P.R.I.São Luis/Ma, 09 de setembro de 2014Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de
Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos
SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos etc. Considerando que a parte autora não promoveu os atos e deligências que lhe competem, embora intimada
pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito em julgado,
arquive-se o feito, dando baixa na distribuição. P.R.I.São Luis/Ma, 09 de setembro de 2014Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de
Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Juiz Sílvio Suzart dos
SantosAuxiliar, resp. pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 246 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
SENTENÇAVistos, etc. KLEUBER MAGALHÃES PAULINO, qualificado regularmente e por advogado legalmente constituído, vem
propor neste Juízo Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c obrigação de Fazer e Não Fazer, em face de CSPB -
CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO BRASIL, pessoa jurídica de direito privado também devidamente
qualificada.Alegou a Requerente que teve descontado em seu contracheque, sob a rubrica de Mandado de Segurança n°
11.251/2006, o valor de R$ 47,30 (quarenta e sete reais e trinta centavos) em março de 2011, e que, posteriormente, verificou
outros descontos a título de imposto sindical promovidos pela ré, no valor de R$ 11,82 (onze reais e oitenta e dois centavos)
também em março de 2011, R$ 14,16 (quatorze reais e dezesseis centavos) em março de 2012 e R$ 15,79 (quinze reais e setenta
e nove centavos) em março de 2013.Aduziu que não possui vínculo com a confederação demandada, visto que o sindicato ao qual
se filiou - SINPROESEMMA - é filiado a outra confederação.Ao final, alegando serem indevidos os descontos, requereu a
condenação da ré no pagamento em dobro do suposto indébito e indenização por danos materiais e morais, juntando, para tanto,
os documentos de fls. 13/20.O pedido liminar de suspensão dos descontos foi indeferido.Em contestação, a ré arguiu as seguintes
preliminares: a) coisa julgada material, afirmando que a matéria já fora resolvida no âmbito do Mandado de Segurança n°
11.251/06; e b) falta de interesse de agir, aduzindo que eventual discussão sobre a legitimidade na cobrança do imposto sindical
caberia à CNTE, e não à requerente.No mérito, afirmou que a representatividade da CSPB abrange todos os servidores públicos,
inclusive a suplicante, acrescentando a desnecessidade de vinculação direta do servidor, para que se submeta aos descontos do
imposto sindical.É o relatório.Decido.DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDEDispõe o art. 330, do CPC, que o juiz conhecerá
diretamente do pedido, proferindo sentença, quando a questão a ser resolvida for unicamente de direito, ou sendo de direito e de
fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência ou incorrer o réu em revelia.Na situação em apreço, todos os
elementos necessários ao deslinde da controvérsia já se encontram nos autos, de sorte que nada acrescentaria a produção de
provas em audiência, o que permite o julgamento do feito no estado em que se encontra.DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL No mais, é importante ressaltar a competência da Justiça estadual para a análise de casos como o ora analisado,
tendo em vista que, por se tratar de descontos de contribuição sindical em contracheque de servidores públicos, afastada está a
competência da Justiça do Trabalho, sendo esse o entendimento trazido da jurisprudência nacional.É o que se vê do aresto abaixo
colacionado:1. Com a promulgação da Emenda Constitucional n. 45, de 8/12/2004, que acrescentou o inciso III no artigo 114 da
Carta vigente, a Justiça do Trabalho passou a deter a competência para processar e julgar "as ações sobre representação sindical,
entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores". 452. No entanto, o Egrégio STF, em
decisão liminar na ADIn nº 3.395 suspendeu em parte a eficácia do inciso I do art. 114 da CF/88, que atribuía à Justiça do Trabalho
competência para processar e julgar ações envolvendo entidades de Direito Público e seus respectivos servidores.I114CF/883. In
casu, a ação visando obstar a cobrança de contribuição sindical foi proposta por servidores estatutários e não celetistas, devendo
ser afastada a aplicação do inciso III do artigo 114 da Constituição, cabendo à Justiça Comum processar e julgar a demanda,
mesmo após a alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 45/2004. 4. Conflito conhecido para declarar competente o
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o suscitado. III 114 Constituição 45 (90770 SP 2007/0245312-0, Relator: MIN.
CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF, Data de Julgamento: 14/05/2008, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data
de Publicação: DJe 23/06/2008)(grifei).DA LEGITIMIDADE ATIVA E DO INTERESSE DE AGIRA legitimidade processual mede-se
pela existência de subjacente relação de direito material. No caso, os descontos nos vencimentos da autora foram realizados por
obra da ré, situação da qual emerge o vínculo de ordem substancial que os une.O interesse de agir resulta na necessidade que a
autora encontra de postular em juízo, e essa necessidade se revela, no caso, no entendimento da autora de que são indevidos os
descontos, sendo, outrossim adequado o procedimento eleito.Assim, presentes as condições da ação, rejeito a preliminar em
questão.DA COISA JULGADA MATERIALA parte demandada arguiu, ainda, a preliminar de ocorrência da coisa julgada material,
aduzindo que a questão acerca da possibilidade de realização de descontos da contribuição sindical, pela CSPB, já foi reconhecida
no âmbito do Mandado de Segurança n° 11.251/2006.O fato é que, o referido writ se restringiu à cobrança de 20% (vinte por cento)
sobre o dia de trabalho dos servidores públicos civis estaduais, referente ao exercício de 2006, de modo que o alcance da coisa
julgada limita-se ao desconto ocorrido em razão do cumprimento do mandamus.Nessa esteira, a preliminar em tela é observável
tão somente sobre a discussão ventilada em face do desconto realizado em março de 2011 discriminado com a rubrica
indicativa.DO MÉRITOA parte autora aduziu que não possui a demandada legitimidade para o desconto de contribuição sindical,
tendo em vista que a requerente é filiada ao SINPROESEMMA, sindicato vinculado à CNTE (Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação); indevida a cobrança, surgiria o dever de indenizar, tanto pelo dano material, quanto pelo dano
moral, na sua avaliação.A ré, por sua vez, afirmou que a legitimidade para a realização da cobrança decorre da legislação, bem
como de decisões jurisprudenciais, afirmando o caráter tributário da contribuição e a falta de necessidade de filiação do
trabalhador.Pela análise dos autos, e com base na legislação e na jurisprudência nacional, entendo não assistir direito à autora.
Explica-se.A Constituição Federal da República dispõe em seu artigo 8°, IV:Art. 8° É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte: IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada
em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista
em lei;É exatamente a parte final do inciso mencionado a que trata da chamada contribuição sindical, também intitulada 'imposto
sindical', tendo em vista a sua natureza tributária e, portanto, obrigatória. Tal contribuição é exigível uma só vez ao ano, e
descontada diretamente do contracheque do empregado, no mês de março. Foi o que ocorreu com a suplicante, tendo em vista
que os documentos de fls. 15/17 apresentam descontos da referida contribuição exatamente nos meses de março de 2011, 2012 e
2013, equivalente à parte a que fazem jus as confederações. Destarte, os descontos sob a rubrica "IMP. Sindical", são relativos à
contribuição sindical compulsória (imposto sindical), a qual, como já ressaltado, tem natureza tributária, de forma que independe da
vontade do contribuinte, bem como de filiação específica. Não há que se falar em ilegalidade dos descontos realizados pela parte
demandada nos contracheques da autora, tendo em vista a compulsoriedade na cobrança da contribuição sindical, a qual
independe de filiação. Nesse ponto, é importante ressaltar a diferença entre a contribuição sindical compulsória e a contribuição
confederativa. A primeira é exigida a todos os trabalhadores de uma determinada atividade, mesmo que sem vinculação sindical,
em razão do princípio da solidariedade, tendo natureza tributária, portanto. Já a contribuição confederativa será exigida apenas
daqueles que sejam membros associados ao sindicato vinculado à referida confederação, e a sua finalidade será o custeio do
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Edição nº 187/2014
Página 247 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
próprio sistema confederativo, além do que, o pagamento desta não afasta o pagamento da primeira.Nesse sentido, o julgado
abaixo:APELAÇÃO - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Ação de cobrança de contribuição sindical Legitimidade Passiva do Município -
Entendimento pacífico do STF e desta Corte acerca da constitucionalidade e legalidade da cobrança da referida contribuição
sindical, que não se confunde com a contribuição confederativa Irrelevância da não filiação à entidade representativa de categoria
econômica ou profissional Contribuição em tela que tem nítido caráter compulsório em face da natureza tributária que ostenta.
Recurso voluntário e oficial desprovido. (9196953372007826 SP 9196953-37.2007.8.26.0000, Relator: Cristina Cotrofe, Data de
Julgamento: 15/02/2012, 8ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 18/02/2012).Assim, a alegação de que o sindicato da
categoria profissional da autora não é associado à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, não afasta o direito da
ré de cobrar a quota da contribuição sindical, razão pela qual descabem danos materiais, bem como danos morais, que disto
pudessem decorrer.Ao exposto, julgo improcedentes os pedidos, condenando a autora no pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, estes fixados no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), cuja exigibilidade fica suspensa, nos termos do
art. art. 12 da Lei 1.060/50. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 10 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas
FilhoJuiz de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Juiz Sílvio Suzart dos
SantosAuxiliar, resp. pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc. MARIA DE LOURDES FERNANDES DE BRITO, qualificada regularmente e por advogado legalmente
constituído, vem propor neste Juízo Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c obrigação de Fazer e Não Fazer, em
face de CSPB - CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO BRASIL, pessoa jurídica de direito privado também
devidamente qualificada.Alegou a Requerente, que em se deparou com desconto em seu contracheque, sob a rubrica de Mandado
de Segurança n° 11.251/2006, no valor de R$ 49,19 (quarenta e nove reais e dezenove centavos) em março de 2011, e que,
posteriormente, verificou outros descontos a título de imposto sindical promovidos pela ré, no valor de R$ 12,30 (doze reais e trinta
centavos) também em março de 2011, R$ 21,13 (vinte e um reais e treze centavos) em março de 2012 e R$ 21,97 (vinte e um
reais e noventa e sete centavos) em março de 2013.Aduziu que não possui vínculo com a confederação demandada, visto que o
sindicato ao qual se filiou - SINPROESEMMA - é filiado a outra confederação.Ao final, alegando serem indevidos os descontos,
requereu a condenação da ré no pagamento em dobro do suposto indébito e indenização por danos materiais e morais, juntando,
para tanto, os documentos de fls. 14//19.O pedido liminar de suspensão dos descontos foi indeferido.Em contestação, a ré arguiu
as seguintes preliminares: a) coisa julgada material, afirmando que a matéria já fora resolvida no âmbito do Mandado de
Segurança n° 11.251/06; e b) falta de interesse de agir, aduzindo que eventual discussão sobre a legitimidade na cobrança do
imposto sindical caberia à CNTE, e não à requerente.No mérito, afirmou que a representatividade da CSPB abrange todos os
servidores públicos, inclusive a suplicante, acrescentando a desnecessidade de vinculação direta do servidor, para que se submeta
aos descontos do imposto sindical.É o relatório.Decido.DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDEDispõe o art. 330, do CPC, que
o juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença, quando a questão a ser resolvida for unicamente de direito, ou sendo
de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência ou incorrer o réu em revelia.Na situação em apreço,
todos os elementos necessários ao deslinde da controvérsia já se encontram nos autos, de sorte que nada acrescentaria a
produção de provas em audiência, o que permite o julgamento do feito no estado em que se encontra.DA COMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA ESTADUAL No mais, é importante ressaltar a competência da Justiça estadual para a análise de casos como o ora
analisado, tendo em vista que, por se tratar de descontos de contribuição sindical em contracheque de servidores públicos,
afastada está a competência da Justiça do Trabalho, sendo esse o entendimento trazido da jurisprudência nacional.É o que se vê
do aresto abaixo colacionado:1. Com a promulgação da Emenda Constitucional n. 45, de 8/12/2004, que acrescentou o inciso III no
artigo 114 da Carta vigente, a Justiça do Trabalho passou a deter a competência para processar e julgar "as ações sobre
representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores". 452. No entanto, o
Egrégio STF, em decisão liminar na ADIn nº 3.395 suspendeu em parte a eficácia do inciso I do art. 114 da CF/88, que atribuía à
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações envolvendo entidades de Direito Público e seus respectivos
servidores.I114CF/883. In casu, a ação visando obstar a cobrança de contribuição sindical foi proposta por servidores estatutários
e não celetistas, devendo ser afastada a aplicação do inciso III do artigo 114 da Constituição, cabendo à Justiça Comum processar
e julgar a demanda, mesmo após a alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 45/2004. 4. Conflito conhecido para
declarar competente o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o suscitado. III 114 Constituição 45 (90770 SP 2007/0245312-
0, Relator: MIN. CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF, Data de Julgamento: 14/05/2008, S1 - PRIMEIRA
SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 23/06/2008)(grifei).DA LEGITIMIDADE ATIVA E DO INTERESSE DE AGIRA legitimidade
processual mede-se pela existência de subjacente relação de direito material. No caso, os descontos nos vencimentos da autora
foram realizados por obra da ré, situação da qual emerge o vínculo de ordem substancial que os une.O interesse de agir resulta na
necessidade que a autora encontra de postular em juízo, e essa necessidade se revela, no caso, no entendimento da autora de
que são indevidos os descontos, sendo, outrossim adequado o procedimento eleito.Assim, presentes as condições da ação, rejeito
a preliminar em questão.DA COISA JULGADA MATERIALA parte demandada arguiu, ainda, a preliminar de ocorrência da coisa
julgada material, aduzindo que a questão acerca da possibilidade de realização de descontos da contribuição sindical, pela CSPB,
já foi reconhecida no âmbito do Mandado de Segurança n° 11.251/2006.O fato é que, o referido writ se restringiu à cobrança de
20% (vinte por cento) sobre o dia de trabalho dos servidores públicos civis estaduais, referente ao exercício de 2006, de modo que
o alcance da coisa julgada limita-se ao desconto ocorrido em razão do cumprimento do mandamus.Nessa esteira, a preliminar em
tela é observável tão somente sobre a discussão ventilada em face do desconto realizado em março de 2011 discriminado com a
rubrica indicativa.DO MÉRITOA parte autora aduziu que não possui a demandada legitimidade para o desconto de contribuição
sindical, tendo em vista que a requerente é filiada ao SINPROESEMMA, sindicato vinculado à CNTE (Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação); indevida a cobrança, surgiria o dever de indenizar, tanto pelo dano material, quanto pelo dano
moral, na sua avaliação.A ré, por sua vez, afirmou que a legitimidade para a realização da cobrança decorre da legislação, bem
como de decisões jurisprudenciais, afirmando o caráter tributário da contribuição e a falta de necessidade de filiação do
trabalhador.Pela análise dos autos, e com base na legislação e na jurisprudência nacional, entendo não assistir direito à autora.
Explica-se.A Constituição Federal da República dispõe em seu artigo 8°, IV:Art. 8° É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte: IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada
em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista
em lei;É exatamente a parte final do inciso mencionado a que trata da chamada contribuição sindical, também intitulada 'imposto
sindical', tendo em vista a sua natureza tributária e, portanto, obrigatória. Tal contribuição é exigível uma só vez ao ano, e
descontada diretamente do contracheque do empregado, no mês de março. Foi o que ocorreu com a suplicante, tendo em vista
que os documentos de fls. 15/17 apresentam descontos da referida contribuição exatamente nos meses de março de 2011, 2012 e
2013, equivalente à parte a que fazem jus as confederações. Destarte, os descontos sob a rubrica "IMP. Sindical", são relativos à
contribuição sindical compulsória (imposto sindical), a qual, como já ressaltado, tem natureza tributária, de forma que independe da
vontade do contribuinte, bem como de filiação específica. Não há que se falar em ilegalidade dos descontos realizados pela parte
demandada nos contracheques da autora, tendo em vista a compulsoriedade na cobrança da contribuição sindical, a qual
independe de filiação. Nesse ponto, é importante ressaltar a diferença entre a contribuição sindical compulsória e a contribuição
confederativa. A primeira é exigida a todos os trabalhadores de uma determinada atividade, mesmo que sem vinculação sindical,
em razão do princípio da solidariedade, tendo natureza tributária, portanto. Já a contribuição confederativa será exigida apenas
daqueles que sejam membros associados ao sindicato vinculado à referida confederação, e a sua finalidade será o custeio do
próprio sistema confederativo, além do que, o pagamento desta não afasta o pagamento da primeira.Nesse sentido, o julgado
abaixo:APELAÇÃO - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Ação de cobrança de contribuição sindical Legitimidade Passiva do Município -
Entendimento pacífico do STF e desta Corte acerca da constitucionalidade e legalidade da cobrança da referida contribuição
sindical, que não se confunde com a contribuição confederativa Irrelevância da não filiação à entidade representativa de categoria
econômica ou profissional Contribuição em tela que tem nítido caráter compulsório em face da natureza tributária que ostenta.
Recurso voluntário e oficial desprovido. (9196953372007826 SP 9196953-37.2007.8.26.0000, Relator: Cristina Cotrofe, Data de
Julgamento: 15/02/2012, 8ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 18/02/2012).Assim, a alegação de que o sindicato da
categoria profissional da autora não é associado à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, não afasta o direito da
ré de cobrar a quota da contribuição sindical, razão pela qual descabem danos materiais, bem como danos morais, que disto
pudessem decorrer.Ao exposto, julgo improcedentes os pedidos, condenando a autora no pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, estes fixados no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), cuja exigibilidade fica suspensa, nos termos do
art. art. 12 da lei 1.060/50. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 10 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas
FilhoJuiz de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc. MARIA MARQUES PINTO, qualificada regularmente e por advogado legalmente constituído, vem propor
neste Juízo Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c obrigação de Fazer e Não Fazer, em face de CSPB -
CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO BRASIL, pessoa jurídica de direito privado também devidamente
qualificada.Alegou a Requerente, que em se deparou com desconto em seu contracheque, sob a rubrica de Mandado de
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Segurança n° 11.251/2006, no valor de R$ 55,84 (cinqüenta e cinco reais e oitenta e quatro centavos) em março de 2011, e que,
posteriormente, verificou outros descontos a título de imposto sindical promovidos pela ré, no valor de R$ 13,96 (treze reais e
noventa e seis centavos) também em março de 2011, R$ 16,39 (dezesseis reais e trinta e nove centavos) em março de 2012 e R$
16,96 (dezesseis reais e noventa e seis centavos) em março de 2013.Aduziu que não possui vínculo com a confederação
demandada, visto que o sindicato ao qual se filiou - SINPROESEMMA - é filiado a outra confederação.Ao final, alegando serem
indevidos os descontos, requereu a condenação da ré no pagamento em dobro do suposto indébito e indenização por danos
materiais e morais, juntando, para tanto, os documentos de fls. 13/18.O pedido liminar de suspensão dos descontos foi
indeferido.Em contestação, a ré arguiu as seguintes preliminares: a) coisa julgada material, afirmando que a matéria já fora
resolvida no âmbito do Mandado de Segurança n° 11.251/06; e b) falta de interesse de agir, aduzindo que eventual discussão
sobre a legitimidade na cobrança do imposto sindical caberia à CNTE, e não à requerente.No mérito, afirmou que a
representatividade da CSPB abrange todos os servidores públicos, inclusive a suplicante, acrescentando a desnecessidade de
vinculação direta do servidor, para que se submeta aos descontos do imposto sindical.É o relatório.Decido.DO JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDEDispõe o art. 330, do CPC, que o juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença, quando a
questão a ser resolvida for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em
audiência ou incorrer o réu em revelia.Na situação em apreço, todos os elementos necessários ao deslinde da controvérsia já se
encontram nos autos, de sorte que nada acrescentaria a produção de provas em audiência, o que permite o julgamento do feito no
estado em que se encontra.DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL No mais, é importante ressaltar a competência da
Justiça estadual para a análise de casos como o ora analisado, tendo em vista que, por se tratar de descontos de contribuição
sindical em contracheque de servidores públicos, afastada está a competência da Justiça do Trabalho, sendo esse o entendimento
trazido da jurisprudência nacional.É o que se vê do aresto abaixo colacionado:1. Com a promulgação da Emenda Constitucional n.
45, de 8/12/2004, que acrescentou o inciso III no artigo 114 da Carta vigente, a Justiça do Trabalho passou a deter a competência
para processar e julgar "as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores". 452. No entanto, o Egrégio STF, em decisão liminar na ADIn nº 3.395 suspendeu em parte a eficácia
do inciso I do art. 114 da CF/88, que atribuía à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações envolvendo
entidades de Direito Público e seus respectivos servidores.I114CF/883. In casu, a ação visando obstar a cobrança de contribuição
sindical foi proposta por servidores estatutários e não celetistas, devendo ser afastada a aplicação do inciso III do artigo 114 da
Constituição, cabendo à Justiça Comum processar e julgar a demanda, mesmo após a alteração introduzida pela Emenda
Constitucional nº 45/2004. 4. Conflito conhecido para declarar competente o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o
suscitado. III 114 Constituição 45 (90770 SP 2007/0245312-0, Relator: MIN. CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO
DO TRF, Data de Julgamento: 14/05/2008, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 23/06/2008)(grifei).DA
LEGITIMIDADE ATIVA E DO INTERESSE DE AGIRA legitimidade processual mede-se pela existência de subjacente relação de
direito material. No caso, os descontos nos vencimentos da autora foram realizados por obra da ré, situação da qual emerge o
vínculo de ordem substancial que os une.O interesse de agir resulta na necessidade que a autora encontra de postular em juízo, e
essa necessidade se revela, no caso, no entendimento da autora de que são indevidos os descontos, sendo, outrossim adequado
o procedimento eleito.Assim, presentes as condições da ação, rejeito a preliminar em questão.DA COISA JULGADA MATERIALA
parte demandada arguiu, ainda, a preliminar de ocorrência da coisa julgada material, aduzindo que a questão acerca da
possibilidade de realização de descontos da contribuição sindical, pela CSPB, já foi reconhecida no âmbito do Mandado de
Segurança n° 11.251/2006.O fato é que, o referido writ se restringiu à cobrança de 20% (vinte por cento) sobre o dia de trabalho
dos servidores públicos civis estaduais, referente ao exercício de 2006, de modo que o alcance da coisa julgada limita-se ao
desconto ocorrido em razão do cumprimento do mandamus.Nessa esteira, a preliminar em tela é observável tão somente sobre a
discussão ventilada em face do desconto realizado em março de 2011 discriminado com a rubrica indicativa.DO MÉRITOA parte
autora aduziu que não possui a demandada legitimidade para o desconto de contribuição sindical, tendo em vista que a requerente
é filiada ao SINPROESEMMA, sindicato vinculado à CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação); indevida a
cobrança, surgiria o dever de indenizar, tanto pelo dano material, quanto pelo dano moral, na sua avaliação.A ré, por sua vez,
afirmou que a legitimidade para a realização da cobrança decorre da legislação, bem como de decisões jurisprudenciais, afirmando
o caráter tributário da contribuição e a falta de necessidade de filiação do trabalhador.Pela análise dos autos, e com base na
legislação e na jurisprudência nacional, entendo não assistir direito à autora. Explica-se.A Constituição Federal da República
dispõe em seu artigo 8°, IV:Art. 8° É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: IV - a assembléia geral fixará
a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;É exatamente a parte final do inciso
mencionado a que trata da chamada contribuição sindical, também intitulada 'imposto sindical', tendo em vista a sua natureza
tributária e, portanto, obrigatória. Tal contribuição é exigível uma só vez ao ano, e descontada diretamente do contracheque do
empregado, no mês de março. Foi o que ocorreu com a suplicante, tendo em vista que os documentos de fls. 14/16 apresentam
descontos da referida contribuição exatamente nos meses de março de 2011, 2012 e 2013, equivalente à parte a que fazem jus as
confederações. Destarte, os descontos sob a rubrica "IMP. Sindical", são relativos à contribuição sindical compulsória (imposto
sindical), a qual, como já ressaltado, tem natureza tributária, de forma que independe da vontade do contribuinte, bem como de
filiação específica. Não há que se falar em ilegalidade dos descontos realizados pela parte demandada nos contracheques da
autora, tendo em vista a compulsoriedade na cobrança da contribuição sindical, a qual independe de filiação. Nesse ponto, é
importante ressaltar a diferença entre a contribuição sindical compulsória e a contribuição confederativa. A primeira é exigida a
todos os trabalhadores de uma determinada atividade, mesmo que sem vinculação sindical, em razão do princípio da
solidariedade, tendo natureza tributária, portanto. Já a contribuição confederativa será exigida apenas daqueles que sejam
membros associados ao sindicato vinculado à referida confederação, e a sua finalidade será o custeio do próprio sistema
confederativo, além do que, o pagamento desta não afasta o pagamento da primeira.Nesse sentido, o julgado abaixo:APELAÇÃO -
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Ação de cobrança de contribuição sindical Legitimidade Passiva do Município - Entendimento pacífico
do STF e desta Corte acerca da constitucionalidade e legalidade da cobrança da referida contribuição sindical, que não se
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
confunde com a contribuição confederativa Irrelevância da não filiação à entidade representativa de categoria econômica ou
profissional Contribuição em tela que tem nítido caráter compulsório em face da natureza tributária que ostenta. Recurso voluntário
e oficial desprovido. (9196953372007826 SP 9196953-37.2007.8.26.0000, Relator: Cristina Cotrofe, Data de Julgamento:
15/02/2012, 8ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 18/02/2012).Assim, a alegação de que o sindicato da categoria
profissional da autora não é associado à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, não afasta o direito da ré de
cobrar a quota da contribuição sindical, razão pela qual descabem danos materiais, bem como danos morais, que disto pudessem
decorrer.Ao exposto, julgo improcedentes os pedidos, condenando a autora no pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios, estes fixados no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), cuja exigibilidade fica suspensa, nos termos do art.
art. 12 da lei 1.060/50. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 10 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz
de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Juiz Sílvio Suzart dos
SantosAuxiliar, resp. pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc. JOSÉ RAIMUNDO DO NASCIMENTO SOUSA, qualificado regularmente e por advogado legalmente
constituído, vem propor neste Juízo Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c obrigação de Fazer e Não Fazer, em
face de CSPB - CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO BRASIL, pessoa jurídica de direito privado também
devidamente qualificada.Alegou a Requerente, que em se deparou com desconto em seu contracheque, sob a rubrica de Mandado
de Segurança n° 11.251/2006, no valor de R$ 30,04 (trinta reais e quatro centavos) em março de 2011, e que, posteriormente,
verificou outros descontos a título de imposto sindical promovidos pela ré, no valor de R$ 7,58 (sete reais e cinquenta e oito
centavos) também em março de 2011, R$ 8,65 (oito reais e sessenta e cinco centavos) em março de 2012 e R$ 9,41 (nove reais e
quarenta e um centavos) em março de 2013.Aduziu que não possui vínculo com a confederação demandada, visto que o sindicato
ao qual se filiou - SINPROESEMMA - é filiado a outra confederação.Ao final, alegando serem indevidos os descontos, requereu a
condenação da ré no pagamento em dobro do suposto indébito e indenização por danos materiais e morais, juntando, para tanto,
os documentos de fls. 14/19.O pedido liminar de suspensão dos descontos foi indeferido.Em contestação, a ré arguiu as seguintes
preliminares: a) coisa julgada material, afirmando que a matéria já fora resolvida no âmbito do Mandado de Segurança n°
11.251/06; e b) falta de interesse de agir, aduzindo que eventual discussão sobre a legitimidade na cobrança do imposto sindical
caberia à CNTE, e não à requerente.No mérito, afirmou que a representatividade da CSPB abrange todos os servidores públicos,
inclusive a suplicante, acrescentando a desnecessidade de vinculação direta do servidor, para que se submeta aos descontos do
imposto sindical.É o relatório.Decido.DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDEDispõe o art. 330, do CPC, que o juiz conhecerá
diretamente do pedido, proferindo sentença, quando a questão a ser resolvida for unicamente de direito, ou sendo de direito e de
fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência ou incorrer o réu em revelia.Na situação em apreço, todos os
elementos necessários ao deslinde da controvérsia já se encontram nos autos, de sorte que nada acrescentaria a produção de
provas em audiência, o que permite o julgamento do feito no estado em que se encontra.DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL No mais, é importante ressaltar a competência da Justiça estadual para a análise de casos como o ora analisado,
tendo em vista que, por se tratar de descontos de contribuição sindical em contracheque de servidores públicos, afastada está a
competência da Justiça do Trabalho, sendo esse o entendimento trazido da jurisprudência nacional.É o que se vê do aresto abaixo
colacionado:1. Com a promulgação da Emenda Constitucional n. 45, de 8/12/2004, que acrescentou o inciso III no artigo 114 da
Carta vigente, a Justiça do Trabalho passou a deter a competência para processar e julgar "as ações sobre representação sindical,
entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores". 452. No entanto, o Egrégio STF, em
decisão liminar na ADIn nº 3.395 suspendeu em parte a eficácia do inciso I do art. 114 da CF/88, que atribuía à Justiça do Trabalho
competência para processar e julgar ações envolvendo entidades de Direito Público e seus respectivos servidores.I114CF/883. In
casu, a ação visando obstar a cobrança de contribuição sindical foi proposta por servidores estatutários e não celetistas, devendo
ser afastada a aplicação do inciso III do artigo 114 da Constituição, cabendo à Justiça Comum processar e julgar a demanda,
mesmo após a alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 45/2004. 4. Conflito conhecido para declarar competente o
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o suscitado. III 114 Constituição 45 (90770 SP 2007/0245312-0, Relator: MIN.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Página 251 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF, Data de Julgamento: 14/05/2008, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data
de Publicação: DJe 23/06/2008)(grifei).DA LEGITIMIDADE ATIVA E DO INTERESSE DE AGIRA legitimidade processual mede-se
pela existência de subjacente relação de direito material. No caso, os descontos nos vencimentos da autora foram realizados por
obra da ré, situação da qual emerge o vínculo de ordem substancial que os une.O interesse de agir resulta na necessidade que a
autora encontra de postular em juízo, e essa necessidade se revela, no caso, no entendimento da autora de que são indevidos os
descontos, sendo, outrossim adequado o procedimento eleito.Assim, presentes as condições da ação, rejeito a preliminar em
questão.DA COISA JULGADA MATERIALA parte demandada arguiu, ainda, a preliminar de ocorrência da coisa julgada material,
aduzindo que a questão acerca da possibilidade de realização de descontos da contribuição sindical, pela CSPB, já foi reconhecida
no âmbito do Mandado de Segurança n° 11.251/2006.O fato é que, o referido writ se restringiu à cobrança de 20% (vinte por cento)
sobre o dia de trabalho dos servidores públicos civis estaduais, referente ao exercício de 2006, de modo que o alcance da coisa
julgada limita-se ao desconto ocorrido em razão do cumprimento do mandamus.Nessa esteira, a preliminar em tela é observável
tão somente sobre a discussão ventilada em face do desconto realizado em março de 2011 discriminado com a rubrica
indicativa.DO MÉRITOA parte autora aduziu que não possui a demandada legitimidade para o desconto de contribuição sindical,
tendo em vista que a requerente é filiada ao SINPROESEMMA, sindicato vinculado à CNTE (Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação); indevida a cobrança, surgiria o dever de indenizar, tanto pelo dano material, quanto pelo dano
moral, na sua avaliação.A ré, por sua vez, afirmou que a legitimidade para a realização da cobrança decorre da legislação, bem
como de decisões jurisprudenciais, afirmando o caráter tributário da contribuição e a falta de necessidade de filiação do
trabalhador.Pela análise dos autos, e com base na legislação e na jurisprudência nacional, entendo não assistir direito à autora.
Explica-se.A Constituição Federal da República dispõe em seu artigo 8°, IV:Art. 8° É livre a associação profissional ou sindical,
observado o seguinte: IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada
em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista
em lei;É exatamente a parte final do inciso mencionado a que trata da chamada contribuição sindical, também intitulada 'imposto
sindical', tendo em vista a sua natureza tributária e, portanto, obrigatória. Tal contribuição é exigível uma só vez ao ano, e
descontada diretamente do contracheque do empregado, no mês de março. Foi o que ocorreu com a suplicante, tendo em vista
que os documentos de fls. 14/16 apresentam descontos da referida contribuição exatamente nos meses de março de 2011, 2012 e
2013, equivalente à parte a que fazem jus as confederações. Destarte, os descontos sob a rubrica "IMP. Sindical", são relativos à
contribuição sindical compulsória (imposto sindical), a qual, como já ressaltado, tem natureza tributária, de forma que independe da
vontade do contribuinte, bem como de filiação específica. Não há que se falar em ilegalidade dos descontos realizados pela parte
demandada nos contracheques da autora, tendo em vista a compulsoriedade na cobrança da contribuição sindical, a qual
independe de filiação. Nesse ponto, é importante ressaltar a diferença entre a contribuição sindical compulsória e a contribuição
confederativa. A primeira é exigida a todos os trabalhadores de uma determinada atividade, mesmo que sem vinculação sindical,
em razão do princípio da solidariedade, tendo natureza tributária, portanto. Já a contribuição confederativa será exigida apenas
daqueles que sejam membros associados ao sindicato vinculado à referida confederação, e a sua finalidade será o custeio do
próprio sistema confederativo, além do que, o pagamento desta não afasta o pagamento da primeira.Nesse sentido, o julgado
abaixo:APELAÇÃO - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Ação de cobrança de contribuição sindical Legitimidade Passiva do Município -
Entendimento pacífico do STF e desta Corte acerca da constitucionalidade e legalidade da cobrança da referida contribuição
sindical, que não se confunde com a contribuição confederativa Irrelevância da não filiação à entidade representativa de categoria
econômica ou profissional Contribuição em tela que tem nítido caráter compulsório em face da natureza tributária que ostenta.
Recurso voluntário e oficial desprovido. (9196953372007826 SP 9196953-37.2007.8.26.0000, Relator: Cristina Cotrofe, Data de
Julgamento: 15/02/2012, 8ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 18/02/2012).Assim, a alegação de que o sindicato da
categoria profissional da autora não é associado à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, não afasta o direito da
ré de cobrar a quota da contribuição sindical, razão pela qual descabem danos materiais, bem como danos morais, que disto
pudessem decorrer.Ao exposto, julgo improcedentes os pedidos, condenando a autora no pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, estes fixados no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), cuja exigibilidade fica suspensa, nos termos do
art. art. 12 da Lei 1.060/50. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 10 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas
FilhoJuiz de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc. DOMINGAS CARDOZO BILLIO DA SILVA, qualificada regularmente e por advogado legalmente
constituído, vem propor neste Juízo Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c obrigação de Fazer e Não Fazer, em
face de CSPB - CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO BRASIL, pessoa jurídica de direito privado também
devidamente qualificada.Alegou a Requerente, que em se deparou com desconto em seu contracheque, sob a rubrica de Mandado
de Segurança n° 11.251/2006, no valor de R$ 26,69 (vinte e seis reais e sessenta e nove centavos) em março de 2011, e que,
posteriormente, verificou outros descontos a título de imposto sindical promovidos pela ré, no valor de R$ 6,67 (seis reais e
sessenta e sete centavos) também em março de 2011 e R$ 9,67 (nove reais e sessenta e sete centavos) em março de
2012.Aduziu que não possui vínculo com a confederação demandada, visto que o sindicato ao qual se filiou - SINPROESEMMA - é
filiado a outra confederação.Ao final, alegando serem indevidos os descontos, requereu a condenação da ré no pagamento em
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dobro do suposto indébito e indenização por danos materiais e morais, juntando, para tanto, os documentos de fls. 13/18.O pedido
liminar de suspensão dos descontos foi indeferido.Em contestação, a ré arguiu as seguintes preliminares: a) coisa julgada material,
afirmando que a matéria já fora resolvida no âmbito do Mandado de Segurança n° 11.251/06; e b) falta de interesse de agir,
aduzindo que eventual discussão sobre a legitimidade na cobrança do imposto sindical caberia à CNTE, e não à requerente.No
mérito, afirmou que a representatividade da CSPB abrange todos os servidores públicos, inclusive a suplicante, acrescentando a
desnecessidade de vinculação direta do servidor, para que se submeta aos descontos do imposto sindical.É o relatório.Decido.DO
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDEDispõe o art. 330, do CPC, que o juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo
sentença, quando a questão a ser resolvida for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir prova em audiência ou incorrer o réu em revelia.Na situação em apreço, todos os elementos necessários ao deslinde da
controvérsia já se encontram nos autos, de sorte que nada acrescentaria a produção de provas em audiência, o que permite o
julgamento do feito no estado em que se encontra.DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL No mais, é importante ressaltar a
competência da Justiça estadual para a análise de casos como o ora analisado, tendo em vista que, por se tratar de descontos de
contribuição sindical em contracheque de servidores públicos, afastada está a competência da Justiça do Trabalho, sendo esse o
entendimento trazido da jurisprudência nacional.É o que se vê do aresto abaixo colacionado:1. Com a promulgação da Emenda
Constitucional n. 45, de 8/12/2004, que acrescentou o inciso III no artigo 114 da Carta vigente, a Justiça do Trabalho passou a
deter a competência para processar e julgar "as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e
trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores". 452. No entanto, o Egrégio STF, em decisão liminar na ADIn nº 3.395
suspendeu em parte a eficácia do inciso I do art. 114 da CF/88, que atribuía à Justiça do Trabalho competência para processar e
julgar ações envolvendo entidades de Direito Público e seus respectivos servidores.I114CF/883. In casu, a ação visando obstar a
cobrança de contribuição sindical foi proposta por servidores estatutários e não celetistas, devendo ser afastada a aplicação do
inciso III do artigo 114 da Constituição, cabendo à Justiça Comum processar e julgar a demanda, mesmo após a alteração
introduzida pela Emenda Constitucional nº 45/2004. 4. Conflito conhecido para declarar competente o Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, o suscitado. III 114 Constituição 45 (90770 SP 2007/0245312-0, Relator: MIN. CARLOS FERNANDO
MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF, Data de Julgamento: 14/05/2008, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe
23/06/2008)(grifei).DA LEGITIMIDADE ATIVA E DO INTERESSE DE AGIRA legitimidade processual mede-se pela existência de
subjacente relação de direito material. No caso, os descontos nos vencimentos da autora foram realizados por obra da ré, situação
da qual emerge o vínculo de ordem substancial que os une.O interesse de agir resulta na necessidade que a autora encontra de
postular em juízo, e essa necessidade se revela, no caso, no entendimento da autora de que são indevidos os descontos, sendo,
outrossim adequado o procedimento eleito.Assim, presentes as condições da ação, rejeito a preliminar em questão.DA COISA
JULGADA MATERIALA parte demandada arguiu, ainda, a preliminar de ocorrência da coisa julgada material, aduzindo que a
questão acerca da possibilidade de realização de descontos da contribuição sindical, pela CSPB, já foi reconhecida no âmbito do
Mandado de Segurança n° 11.251/2006.O fato é que, o referido writ se restringiu à cobrança de 20% (vinte por cento) sobre o dia
de trabalho dos servidores públicos civis estaduais, referente ao exercício de 2006, de modo que o alcance da coisa julgada limita-
se ao desconto ocorrido em razão do cumprimento do mandamus.Nessa esteira, a preliminar em tela é observável tão somente
sobre a discussão ventilada em face do desconto realizado em março de 2011 discriminado com a rubrica indicativa.DO MÉRITOA
parte autora aduziu que não possui a demandada legitimidade para o desconto de contribuição sindical, tendo em vista que a
requerente é filiada ao SINPROESEMMA, sindicato vinculado à CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação);
indevida a cobrança, surgiria o dever de indenizar, tanto pelo dano material, quanto pelo dano moral, na sua avaliação.A ré, por
sua vez, afirmou que a legitimidade para a realização da cobrança decorre da legislação, bem como de decisões jurisprudenciais,
afirmando o caráter tributário da contribuição e a falta de necessidade de filiação do trabalhador.Pela análise dos autos, e com
base na legislação e na jurisprudência nacional, entendo não assistir direito à autora. Explica-se.A Constituição Federal da
República dispõe em seu artigo 8°, IV:Art. 8° É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: IV - a assembléia
geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema
confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;É exatamente a parte final
do inciso mencionado a que trata da chamada contribuição sindical, também intitulada 'imposto sindical', tendo em vista a sua
natureza tributária e, portanto, obrigatória. Tal contribuição é exigível uma só vez ao ano, e descontada diretamente do
contracheque do empregado, no mês de março. Foi o que ocorreu com a suplicante, tendo em vista que os documentos de fls.
14/15 apresentam descontos da referida contribuição exatamente nos meses de março de 2011 e 2012, equivalente à parte a que
fazem jus as confederações. Destarte, os descontos sob a rubrica "IMP. Sindical", são relativos à contribuição sindical compulsória
(imposto sindical), a qual, como já ressaltado, tem natureza tributária, de forma que independe da vontade do contribuinte, bem
como de filiação específica. Não há que se falar em ilegalidade dos descontos realizados pela parte demandada nos
contracheques da autora, tendo em vista a compulsoriedade na cobrança da contribuição sindical, a qual independe de filiação.
Nesse ponto, é importante ressaltar a diferença entre a contribuição sindical compulsória e a contribuição confederativa. A primeira
é exigida a todos os trabalhadores de uma determinada atividade, mesmo que sem vinculação sindical, em razão do princípio da
solidariedade, tendo natureza tributária, portanto. Já a contribuição confederativa será exigida apenas daqueles que sejam
membros associados ao sindicato vinculado à referida confederação, e a sua finalidade será o custeio do próprio sistema
confederativo, além do que, o pagamento desta não afasta o pagamento da primeira.Nesse sentido, o julgado abaixo:APELAÇÃO -
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Ação de cobrança de contribuição sindical Legitimidade Passiva do Município - Entendimento pacífico
do STF e desta Corte acerca da constitucionalidade e legalidade da cobrança da referida contribuição sindical, que não se
confunde com a contribuição confederativa Irrelevância da não filiação à entidade representativa de categoria econômica ou
profissional Contribuição em tela que tem nítido caráter compulsório em face da natureza tributária que ostenta. Recurso voluntário
e oficial desprovido. (9196953372007826 SP 9196953-37.2007.8.26.0000, Relator: Cristina Cotrofe, Data de Julgamento:
15/02/2012, 8ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 18/02/2012).Assim, a alegação de que o sindicato da categoria
profissional da autora não é associado à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, não afasta o direito da ré de
cobrar a quota da contribuição sindical, razão pela qual descabem danos materiais, bem como danos morais, que disto pudessem
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
decorrer.Ao exposto, julgo improcedentes os pedidos, condenando a autora no pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios, estes fixados no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), cuja exigibilidade fica suspensa, nos termos do art.
art. 12 da Lei 1.060/50. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 10 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz
de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc. TERESA SILVA OLIVEIRA, qualificada regularmente e por advogado legalmente constituído, vem propor
neste Juízo Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c obrigação de Fazer e Não Fazer, em face de CSPB -
CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO BRASIL, pessoa jurídica de direito privado também devidamente
qualificada.Alega a Requerente que teve descontado em seu contracheque, sob a rubrica de Mandado de Segurança n°
11.251/2006, no valor de R$ 46,35 (quarenta e seis reais e trinta e cinco centavos) em março de 2011, e que, posteriormente,
verificou outros descontos a título de imposto sindical promovidos pela ré, no valor de R$ 11,59 (onze reais e cinquenta e nove
centavos) também em março de 2011, R$ 13,54 (treze reais e cinquenta e quatro centavos) em março de 2012 e R$ 14,65
(quatorze reais e sessenta e cinco centavos) em março de 2013.Aduziu que não possui vínculo com a confederação demandada,
visto que o sindicato ao qual se filiou - SINPROESEMMA - é filiado a outra confederação.Ao final, alegando serem indevidos os
descontos, requereu a condenação da ré no pagamento em dobro do suposto indébito e indenização por danos materiais e morais,
juntando, para tanto, os documentos de fls. 13/20.O pedido liminar de suspensão dos descontos foi indeferido.Em contestação, a
ré arguiu as seguintes preliminares: a) coisa julgada material, afirmando que a matéria já fora resolvida no âmbito do Mandado de
Segurança n° 11.251/06; e b) falta de interesse de agir, aduzindo que eventual discussão sobre a legitimidade na cobrança do
imposto sindical caberia à CNTE, e não à requerente.No mérito, afirmou que a representatividade da CSPB abrange todos os
servidores públicos, inclusive a suplicante, acrescentando a desnecessidade de vinculação direta do servidor, para que se submeta
aos descontos do imposto sindical.É o relatório.Decido.DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDEDispõe o art. 330, do CPC, que
o juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença, quando a questão a ser resolvida for unicamente de direito, ou sendo
de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência ou incorrer o réu em revelia.Na situação em apreço,
todos os elementos necessários ao deslinde da controvérsia já se encontram nos autos, de sorte que nada acrescentaria a
produção de provas em audiência, o que permite o julgamento do feito no estado em que se encontra.DA COMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA ESTADUAL No mais, é importante ressaltar a competência da Justiça estadual para a análise de casos como o ora
analisado, tendo em vista que, por se tratar de descontos de contribuição sindical em contracheque de servidores públicos,
afastada está a competência da Justiça do Trabalho, sendo esse o entendimento trazido da jurisprudência nacional.É o que se vê
do aresto abaixo colacionado:1. Com a promulgação da Emenda Constitucional n. 45, de 8/12/2004, que acrescentou o inciso III no
artigo 114 da Carta vigente, a Justiça do Trabalho passou a deter a competência para processar e julgar "as ações sobre
representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores". 452. No entanto, o
Egrégio STF, em decisão liminar na ADIn nº 3.395 suspendeu em parte a eficácia do inciso I do art. 114 da CF/88, que atribuía à
Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações envolvendo entidades de Direito Público e seus respectivos
servidores.I114CF/883. In casu, a ação visando obstar a cobrança de contribuição sindical foi proposta por servidores estatutários
e não celetistas, devendo ser afastada a aplicação do inciso III do artigo 114 da Constituição, cabendo à Justiça Comum processar
e julgar a demanda, mesmo após a alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 45/2004. 4. Conflito conhecido para
declarar competente o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o suscitado. III 114 Constituição 45 (90770 SP 2007/0245312-
0, Relator: MIN. CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF, Data de Julgamento: 14/05/2008, S1 - PRIMEIRA
SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 23/06/2008)(grifei).DA LEGITIMIDADE ATIVA E DO INTERESSE DE AGIRA legitimidade
processual mede-se pela existência de subjacente relação de direito material. No caso, os descontos nos vencimentos da autora
foram realizados por obra da ré, situação da qual emerge o vínculo de ordem substancial que os une.O interesse de agir resulta na
necessidade que a autora encontra de postular em juízo, e essa necessidade se revela, no caso, no entendimento da autora de
que são indevidos os descontos, sendo, outrossim adequado o procedimento eleito.Assim, presentes as condições da ação, rejeito
a preliminar em questão.DA COISA JULGADA MATERIALA parte demandada arguiu, ainda, a preliminar de ocorrência da coisa
julgada material, aduzindo que a questão acerca da possibilidade de realização de descontos da contribuição sindical, pela CSPB,
já foi reconhecida no âmbito do Mandado de Segurança n° 11.251/2006.O fato é que, o referido writ se restringiu à cobrança de
20% (vinte por cento) sobre o dia de trabalho dos servidores públicos civis estaduais, referente ao exercício de 2006, de modo que
o alcance da coisa julgada limita-se ao desconto ocorrido em razão do cumprimento do mandamus.Nessa esteira, a preliminar em
tela é observável tão somente sobre a discussão ventilada em face do desconto realizado em março de 2011 discriminado com a
rubrica indicativa.DO MÉRITOA parte autora aduziu que não possui a demandada legitimidade para o desconto de contribuição
sindical, tendo em vista que a requerente é filiada ao SINPROESEMMA, sindicato vinculado à CNTE (Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação); indevida a cobrança, surgiria o dever de indenizar, tanto pelo dano material, quanto pelo dano
moral, na sua avaliação.A ré, por sua vez, afirmou que a legitimidade para a realização da cobrança decorre da legislação, bem
como de decisões jurisprudenciais, afirmando o caráter tributário da contribuição e a falta de necessidade de filiação do
trabalhador.Pela análise dos autos, e com base na legislação e na jurisprudência nacional, entendo não assistir direito à autora.
Explica-se.A Constituição Federal da República dispõe em seu artigo 8°, IV:Art. 8° É livre a associação profissional ou sindical,
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Página 254 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
observado o seguinte: IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada
em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista
em lei;É exatamente a parte final do inciso mencionado a que trata da chamada contribuição sindical, também intitulada 'imposto
sindical', tendo em vista a sua natureza tributária e, portanto, obrigatória. Tal contribuição é exigível uma só vez ao ano, e
descontada diretamente do contracheque do empregado, no mês de março. Foi o que ocorreu com a suplicante, tendo em vista
que os documentos de fls. 14/16 apresentam descontos da referida contribuição exatamente nos meses de março de 2011, 2012 e
2013, equivalente à parte a que fazem jus as confederações. Destarte, os descontos sob a rubrica "IMP. Sindical", são relativos à
contribuição sindical compulsória (imposto sindical), a qual, como já ressaltado, tem natureza tributária, de forma que independe da
vontade do contribuinte, bem como de filiação específica. Não há que se falar em ilegalidade dos descontos realizados pela parte
demandada nos contracheques da autora, tendo em vista a compulsoriedade na cobrança da contribuição sindical, a qual
independe de filiação. Nesse ponto, é importante ressaltar a diferença entre a contribuição sindical compulsória e a contribuição
confederativa. A primeira é exigida a todos os trabalhadores de uma determinada atividade, mesmo que sem vinculação sindical,
em razão do princípio da solidariedade, tendo natureza tributária, portanto. Já a contribuição confederativa será exigida apenas
daqueles que sejam membros associados ao sindicato vinculado à referida confederação, e a sua finalidade será o custeio do
próprio sistema confederativo, além do que, o pagamento desta não afasta o pagamento da primeira.Nesse sentido, o julgado
abaixo:APELAÇÃO - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Ação de cobrança de contribuição sindical Legitimidade Passiva do Município -
Entendimento pacífico do STF e desta Corte acerca da constitucionalidade e legalidade da cobrança da referida contribuição
sindical, que não se confunde com a contribuição confederativa Irrelevância da não filiação à entidade representativa de categoria
econômica ou profissional Contribuição em tela que tem nítido caráter compulsório em face da natureza tributária que ostenta.
Recurso voluntário e oficial desprovido. (9196953372007826 SP 9196953-37.2007.8.26.0000, Relator: Cristina Cotrofe, Data de
Julgamento: 15/02/2012, 8ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 18/02/2012).Assim, a alegação de que o sindicato da
categoria profissional da autora não é associado à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, não afasta o direito da
ré de cobrar a quota da contribuição sindical, razão pela qual descabem danos materiais, bem como danos morais, que disto
pudessem decorrer.Ao exposto, julgo improcedentes os pedidos, condenando a autora no pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, estes fixados no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), cuja exigibilidade fica suspensa, nos termos do
art. art. 12 da Lei 1.060/50. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 10 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas
FilhoJuiz de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
SENTENÇAVistos, etc.Trata-se de Ação de Busca e Apreensão proposta por BANCO FINASA S/A em desfavor de RAIMUNDO
FERREIRA NUNES.Consta que o autor propôs a presente ação contendo todos os requisitos legais exigidos.Foi deferida a liminar
para busca e apreensão, sem que jamais houvesse o seu cumprimento.É o breve relatório.Verificou-se que o autor não obteve
êxito na localização do bem para o cumprimento da liminar a partir de diligências ordinárias.No caso em tela, há mais de quatro
anos o autor não localiza o bem, sendo validamente intimado do despacho de fls. 65/66 para promover qualquer das diligências
que o Decreto-Lei 911/1969 possibilita, na hipótese.A sequência dos atos processuais denota a inutilidade do prosseguimento de
um processo judicial sem que o autor promova o cumprimento da liminar.No caso de ação de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária, o cumprimento da liminar é a pedra-de-toque para o desenvolvimento da referida ação sob o rito do DL 911/1969
(consolidação da posse).Não sendo possível a apreensão do bem, cabível a conversão em ação de depósito.A inércia do autor
nesse sentido, sem indícios concretos de que conseguirá encontrar o bem alienado, compromete significativamente o
desenvolvimento válido e regular do processo.Sem a apreensão do veículo, não se alcança a finalidade da busca e apreensão
regulada pelo Decreto-Lei 911/1969. Sem o requerimento da conversão em depósito, não será possível prosseguir no feito. A ação
de busca e apreensão proposta desde o ano de 2009 sem que o autor tenha localizado o veículo ou requerido sua conversão em
depósito, torna inócuo o processo judicial após essa etapa, faltando-lhe pressuposto processual para o desenvolvimento
válido.FREDIE DIDIER (2006, p. 209), ao tratar dos pressupostos e requisitos processuais, leciona que:"(...) a validade de um ato-
complexo pode ser investigada durante toda a execução desse ato, que é composto de vários atos. Mas somente comprometerão
o procedimento, e por isso podem ser considerados requisitos processuais, os fatos que digam respeito à demanda originária:
relacionados ao autor, ao juízo ou ao objeto litigioso. Nem todo ato processual defeituoso pode implicar o juízo de inadmissibilidade
do processo: é preciso que o defeito deste ato impeça que o objeto litigioso seja apreciado - e isso só acontece quando o ato
processual está dentro da cadeia de atos do procedimento principal, estruturado para dar resposta ao quanto foi demandado
(...)".Em verdade, a falta do cumprimento da liminar e do requerimento de conversão em depósito impede que o objeto litigioso seja
apreciado pelo Poder Judiciário.O desinteresse do autor em acompanhar o processo e o transcurso de longo tempo contextualizam
a falta do requisito processual de desenvolvimento.No âmbito jurisprudencial, a Corte Maranhense tem firmado entendimento
jurídico que reconhece correta a extinção do processo por falta da citação, ao considerar a ausência de promoção do ato citatório
pelo autor como falta de pressuposto processual de desenvolvimento válido. Nesse sentido, se infracolacionam ementas de
julgados das Câmaras Cíveis.APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. ARRENDAMENTO MERCANTIL. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM APRECIAÇÃO DO MÉRITO COM BASE NO INCISO IV DO ART. 267, CPC. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO
PROCESSUAL. FALTA DE CITAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. DESNECESSIDADE. Nos termos do art. 267, §1°, do
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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CPC, a intimação pessoal do autor só é exigível nas hipóteses previstas nos incisos II e III do supramencionado artigo, motivo pelo
qual a extinção do feito baseada no art. 267, IV, do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. A citação é pressuposto
processual de desenvolvimento válido e regular do processo, cuja ausência acarreta, indubitavelmente, a extinção do feito, ante a
impossibilidade de processamento deste. Assim, a inércia da parte autora em adotar as medidas necessárias á citação por edital
dá ensejo à extinção do processo sem apreciação do mérito. Recurso improvido (TJMA. 1ª Câmara Cível. Apelação Cível
52184/2013. Rel. Des. Kleber Costa Carvalho. Julgado em 11 fev 2014).APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DA DEVEDORA POR FALTA DE ENDEREÇO.
CONCESSÃO DE PRAZO PARA O CREDOR INFORMAR ENDEREÇO ATUALIZADO. INÉRCIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. APELO IMPROVIDO. I - No caso dos autos, a devedora não foi citada pelo fato do endereço
fornecido pelo Autor não estar atualizado, concedendo o Magistrado de base o prazo de 10 (dez) dias para fornecê-lo. II - Mediante
a inércia do autor e ausente pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, inciso IV, do
CPC), resta manter a sentença de base em todos os seus termos. III - Apelo improvido (TJMA. 1ª Câmara. Apelação Cível
7028/2012. Rel. Des. Maria das Graças de Castro Duarte Mendes. Julgado em 09 set 2013).APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO
CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENÇÃO FIDUCIÁRIA. CITAÇÃO POR EDITAL. NULIDADE. FALTA DE
REQUISITOS. INTIMAÇÃO PARA PROMOVER A CITAÇÃO DO RÉU POR MEIO DE EDITAL. INÉRCIA DO AUTOR. I- A citação
válida é pressuposto de constituição e desenvolvimento valido do processo (art. 214 do CPC), sendo que a sua inobservância
culmina na extinção do processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV, do CPC. II - Sendo o autor intimado para
providenciar as publicações de seu interesse no prazo de quinze dias, conforme determina o art. 232, III, 1ª parte e §1º do CPC, e
caso mantenha-se inerte, o processo deverá ser extinto, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV, do citado estatuto. III
- Apelação conhecida e desprovida (TJMA. 4ª Câmara Cível. Apelação Cível 50216/2013. Rel. Des. Jaime Ferreira de Araújo.
Julgado em 27 maio 2014).EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. INTIMAÇÃO PARA PROMOVER A CITAÇÃO DO RÉU POR MEIO
DE EDITAL. INÉRCIA DO AUTOR. DESNECESSIDADE DE REQUERIMENTO DA PARTE CONTRÁRIA. INEXISTÊNCIA DE
CITAÇÃO DO RÉU. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE I. A liminar não foi cumprida, nem o requerido foi
localizado para ser citado no endereço constante no mandado (fls. 28). II. O apelante atravessou petição requerendo a citação da
apelada por meio de edital (fls. 42), que foi deferida pelo Juízo de base, sendo o autor intimado para providenciar as publicações
que lhe são atinentes no prazo de quinze dias conforme determina o art. 232, III, 1ª parte e §1º do CPC, sob pena de extinção do
processo. Contudo, o apelante manteve-se inerte, deixando o prazo decorrer in albis, conforme certidão lançada às fls. 48. III. É
cediço que o ato citatório é indispensável à validade do processo (art. 214, CPC), não restando, portanto, outra alternativa senão a
extinção do feito sem resolução do mérito em razão da ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido do
processo. IV. Não é necessário o requerimento do réu para a decretação de extinção do processo, eis que não houve citação, logo
não se aplica o preceito contido na Súmula 240 do STJ. V. Apelo conhecido e improvido. Unanimidade. (TJMA. 5ª Câmara Cível.
Apelação Cível 4555/2013. Des. Rel. Raimundo José Barros. Julgado em 24 fev 2014)(grifei).Na mesma linha, os Tribunais de
Justiça do Sergipe e do Distrito Federal, no que concerne à ação regulada pelo Decreto-Lei 911/1969.APELAÇÃO CÍVEL -
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA - BUSCA E APREENSÃO DE BEM SOB ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - LIMINAR
DEFERIDA - NÃO LOCALIZAÇÃO DO BEM ALIENADO - IMPOSSIBILIDADE DE CITAÇÃO DO DEVEDOR - SENTENÇA
COMBATIDA QUE EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO
PROCESSUAL - UT INTELIGÊNCIA DO ART. 267, IV DO CPC C/C O ARTIGO 5º, LXXVIII DA CF - VÁRIOS PRECEDENTES
DESTA CORTE - PLEITO DO AUTOR, EM SEDE DE APELO, PARA CONVERTER A BUSCA E APREENSÃO EM EXECUÇÃO -
ARGUMENTO NÃO APRESENTADO NO JUÍZO DE ORIGEM - INOVAÇÃO RECURSAL - INADMISSIBILIDADE - SENTENÇA
CONFIRMADA - APELO CONHECIDO E DESPROVIDO - DECISÃO UNÂNIME. - Caso o autor não logre êxito quanto à
localização do bem e não requeira a conversão em ação de depósito, em momento oportuno, a extinção do processo é medida que
se impõe, mormente quando todas as diligências já requeridas com o objetivo de encontrar o bem restaram infrutíferas (TJSE. 1ª
Câmara Cível. Apelação Cível 6591/2009. Des. Cláudio Dinart Déda Chagas. Julgado em 02 dez 2010)(grifei).PROCESSO CIVIL.
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. NÃO LOCALIZAÇÃO DO BEM NOS ENDEREÇOS
INDICADOS. CITAÇÃO NÃO REALIZADA. CONVERSÃO DO FEITO NÃO REQUERIDA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTOVÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. SÚMULA 240 DO STJ. INAPLICABILIDADE. 1)
Deixando a parte autora de indicar endereço correto do réu ou de requerer uma das providências facultadas pelo Decreto- Lei nº
911/69 (conversão da ação de busca e apreensão em ação de depósito - art. 4º - ou em ação de execução - 5º), assim
inviabilizando a instauração da relação jurídico-processual, carece a ação de pressuposto de constituição e de desenvolvimento
válido e regular do processo, conforme preceitua o inciso IV do artigo 267 do CPC, ensejando, por conseqüência, a extinção do
processo sem resolução do mérito, sendo desnecessária a intimação pessoal, pois esta providência, de acordo com o §1º do
mesmo dispositivo legal, só é exigível nas hipóteses previstas nos incisos II e III. 2) Inaplicabilidade da Súmula nº 240 do Colendo
SJT, já que a sua aplicação se restringe aos feitos em que a relação jurídico-processual já se encontra aperfeiçoada, com a citação
da parte ré. 3) Apelação conhecida e desprovida (TJDFT. 3ª Turma Cível. Apelação Cível 20100910182423APC. Rel. Des. Silva
Lemos. Julgado em 20 nov 2013)(grifei).Ressalte-se que a citação do réu não obsta a extinção por falta de pressuposto, visto que
a este se restringe impugnar eventual excesso pago em purgação da mora, o que não ocorreu.Nesse passo, seguindo a orientação
que se firma na Corte Estadual, não localizado o bem alienado e ante a ausência do requerimento para conversão da ação em
depósito, o que não pode ser realizado de ofício pelo magistrado, forçosa a extinção do processo sem resolução do mérito, nos
termos do art. 267, IV, do Código de Processo Civil, pela falta de pressuposto processual para o desenvolvimento válido da
relação.Sem honorários de sucumbência pela falta de citação do réu.Extingo o processo sem resolução do mérito.Transitado em
julgado, arquive-se o processo.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 09 de setembro de 2014. Wilson Manoel de Freitas
FilhoJuiz de Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
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PROCESSO Nº 0022935-66.2009.8.10.0001 (229352009)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | BUSCA E APREENSÃO
EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
S E N T E N Ç AVistos etc.Proferido despacho à fl. 40, publicado em nome da Dra. Flávia Patrícia Leite Cordeiro OAB/MA 4909 (fl.
41), esta manteve-se inerte. Intimado pessoalmente o autor (fl. 51), manteve-se igualmente inerte.Assim, considerando que a parte
autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem
resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na
distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível
Resp: 130682
Vistos etc. Considerando que a parte autora não promoveu os atos e deligências que lhe competem, embora intimada
pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito em julgado,
arquive-se o feito, dando baixa na distribuição. P.R.I.São Luis/Ma, 09 de setembro de 2014Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de
Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos
SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos, etc.Considerando a petição de fl. 65, e não havendo efetiva citação no curso deste processo, determino a extinção do
processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, VIII, do CPC, com a devida baixa e arquivamento.Registre-se. Intime-
se. Arquive-se.São Luis, 09 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara
Cível Resp: 130682
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Vistos etc. Considerando que a parte autora não promoveu os atos e deligências que lhe competem, embora intimada
pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito em julgado,
arquive-se o feito, dando baixa na distribuição. P.R.I.São Luis/Ma, 05 de setembro de 2014Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz de
Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
Vistos etc.Compulsando os autos, verifico que não houve o despacho inicial. O autor, em petição juntada à fl. 22, requereu
extinção da ação por desistência.Sendo assim, HOMOLOGO por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o
pedido de desistência formulado pela parte autora RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS LIMA, às fls. 22, dos autos da presente
ação que move em desfavor de BANCO GMAC S/A.Não citada validamente a demandada, fica afastada a aplicação do § 4º do art.
267 do CPC.Diante do exposto, julgo extinto o feito, sem apreciação de seu mérito, nos termos do artigo 267, VIII, do Código de
Processo Civil.Deferido o pedido de assistência judiciária ao autor.Cumpridas as demais formalidades, arquivem-se os autos com
sua devida baixa.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís (MA), 09 de setembro de 2014.Wilson Manoel de Freitas FilhoJuiz
de Direito Auxiliar respondendo pela 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Após o trânsito
em julgado, arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos
SantosJuiz Auxiliar, respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
S E N T E N Ç AVistos etc.Considerando que a parte autora não promoveu os atos e diligências que lhe competem, embora
intimada pessoalmente, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 267, III, do CPC.Expeça-se ofício
ao SERASA para que deixe de cumprir o determinado pelo ofício nº 150/2011 - SEC6VC (fl. 19).Após o trânsito em julgado,
arquive-se o feito, dando baixa na distribuição.P.R.I. São Luís/MA, 4 de setembro de 2014.Dr. Silvio Suzart dos SantosJuiz Auxiliar,
respondendo p/ 6ª Vara Cível Resp: 130682
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DECISÃO DE FLS. 137
Vistos, etc. Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO onde a parte embargante especifica a contradição. Verificando os autos
constato realmente o equívoco da decisão. Ante isso, acolho os presentes embargos de declaração para fazer a correção pedida e
dizer que a parte autora fica condenada a pagar os honorários do advogado da parte ré, que, com fundamento no art. 20 do CPC,
arbitro em R$ 1.000,00 (hum mil reais).
Publique-se. São Luís, 01 de outubro de 2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO, Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Capital.
Não existindo, portanto, contradição ou omissão, rejeito os embargos. Publique-se. São Luís, 01 de outubro de 2014. DR. LUIZ
GONZAGA ALMEIDA FILHO, Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Capital.
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GONZAGA ALMEIDA FILHO, Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Capital.
JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEL, COMÉRCIO E REGISTROS PÚBLICOS DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS DA
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS, CAPITAL DO ESTADO DO MARANHÃO
JUIZ DE DIREITO: DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO
SECRETÁRIA JUDICIAL: ANNA CAROLINA PINHEIRO VALE
OFÍCIO Nº. 317/2014
01) AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS
PROCESSO Nº. 28844-84.2012.8.10.0001
AUTOR: BÁRBARA DE JESUS PEREIRA ARAÚJO, GALDENCIO CORREA PEREIRA
ADVOGADO: MÁRCIO DOMINICI ABREU SOARES, JOSÉ ALENCAR DE OLIVEIRA
RÉU: CEMAR – COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO
ADVOGADO: ANNALISA SOUSA SILVA CORREIA, LUANA OLIVEIRA VIEIRA, SÁLVIO DINO DE CASTRO E COSTA JÚNIOR
DESPACHO DE FLS. 140
Diante do pretendido efeito modificativo, que a parte embargada se manifeste em 05 dias sobre os embargos de declaração de fls.
134-139. São Luís - MA, 02/10/2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO. Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Capital.
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PROCESSO Nº. 410-84.2012.8.10.0001
AUTOR: DISTRIBUIDORA NASCENTE DE PRODUTOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO LTDA.
ADVOGADO: ANTÔNIO JOSÉ GARCIA PINHEIRO
RÉU: D. PINHEIRO COMÉRCIO (FRIGORÍFICO E SACOLÃO CANAÃ)
DESPACHO DE FLS. 61
Sobre o resultado da penhora on line, diga a parte exeqüente em 10 dias. Publique-se. São Luís - MA, 02/10/2014. DR. LUIZ
GONZAGA ALMEIDA FILHO. Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Capital.
05) AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PROCESSO Nº. 20760-60.2013.8.10.0001
AUTOR: BRUNO GOMES GERUDE
ADVOGADO: FERNANDO GOMES GERUDE
RÉU: V. G. COMÉRCIO DE IMÓVEIS LTDA. (MÓVEIS CENCI LTDA.)
DESPACHO DE FLS. 97
Que a parte vitoriosa, no prazo de 10 dias, promova a execução do julgado, instruindo o pedido com a memória de cálculo (art. 475
-B do CPC), se for o caso. Publique-se. São Luís, 02/10/2014. DR. LUIZ GONZAGA ALMEIDA FILHO. Juiz de Direito da 8ª Vara
Cível da Capital.
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a remessa do processo ao Eg. Tribunal de Justiça para apreciação do recurso. São Luís, 01/10/2014. DR. LUIZ GONZAGA
ALMEIDA FILHO. Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Capital.
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São Luís, 18 de setembro de 2014
DR. RAIMUNDO MORAES BOGEA, Juiz de Direito Titular da 9ª Vara Cível
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desta unidade jurisdicional, devendo encaminhar-se os mesmos para a Distribuição, para distribuição, por sorteio, para uma das
Varas Cíveis desta capital. Intime-se.
São Luís, 3 de outubro de 2014.
DR RAIMUNDO MORAES BOGEA, Juiz de Direito Titular da 9ª Vara Cível
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São Luis, 29 de setembro de 2014.
ANA PRISCILA COSTA ANDRADE, Secretária Judicial da 9ª Vara Cível.
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ATO ORDINATÓRIO DE FL. 110 – Faço vista dos autos à parte autora, para, no prazo de 05 (cinco) dias, requerer o que entender
de direito.
São Luis, 29 de setembro de 2014.
ANA PRISCILA COSTA ANDRADE, Secretária Judicial da 9ª Vara Cível.
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São Luis, 12 de agosto de 2014.
DR RAIMUNDO MORAES BOGEA, Juiz de Direito Titular da 9ª Vara Cível
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DR RAIMUNDO MORAES BOGEA, Juiz de Direito Titular da 9ª Vara Cível
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Edição nº 187/2014
Página 268 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DR RAIMUNDO MORAES BOGEA, Juiz de Direito Titular da 9ª Vara Cível
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 269 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DR RAIMUNDO MORAES BOGEA, Juiz de Direito Titular da 9ª Vara Cível
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 05 (cinco) dias; São Luís, 03 de outubro
de 2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
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Edição nº 187/2014
Página 270 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0015280-67.2014.8.10.0001 (166292014)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO SUMÁRIO
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 05 (cinco) dias; São Luís, 03 outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (cinco) diasSão Luís, 01 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
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Edição nº 187/2014
Página 271 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: MAURO SERGIO FRANCO PEREIRA ( OAB 7932-MA )
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
Manifeste-se a parte autora, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls., no prazo de 10 (dez) dias; São Luís, 03 de outubro de
2014Marcela Correa Lauande Resp: 173302
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Edição nº 187/2014
Página 272 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
MÉDICOS LTDA, com endereço na Rua Onze, 08 , Residencial Vinhais III, Bairro Vinhais, São Luís-MA. DECISÃO1) CITE-SE a
parte executada, através de oficial de justiça, entregando-lhe cópia da inicial, para, no prazo de três dias, pagar a quantia de R$
9.846,00 (nove mil oitocentos e quarenta e seis reais), pedida na inicial, devidamente atualizada, acrescida de juros legais, custas
e honorários advocatícios, estes arbitrados no valor correspondente a dez por cento (10%), sobre o total do débito.2) A verba
honorária será reduzida à metade no caso de pagamento integral no prazo de três dias (parágrafo único do art. 652-A, CPC).3)
Não encontrado o executado em seu domicílio e existindo bens penhoráveis, arreste-se, intimando-se o exeqüente para efeitos do
art. 654 do CPC.4) Entretanto, caso o executado tenha mudado de domicílio, intime-se o exequente para indicar novo endereço do
executado no prazo de dez dias. Cumprida a diligência, determino a citação do executado no novo endereço indicado.5)
Devidamente citado o executado e não efetuado o pagamento no prazo legal, penhore-se e avalie-se, lavrando-se o respectivo
auto, e de tais atos intime-se o executado.6) Fica desde já autorizada a requisição de força policial pelo oficial de justiça, se
necessário.7) Caso a penhora incida sobre bens imóveis, deve ser intimado o cônjuge do proprietário do bem, se casado for; bem
como oficiado ao Registro do cartório correspondente para proceder à averbação da penhora.8) Não localizados bens, intime-se o
executado para, em dez dias, indicar bens passíveis de penhora, sob a pena prevista no art. 14, parágrafo único, do CPC.9) Caso
o executado não indique bens penhoráveis, intime-se o exequente para indicá-los no mesmo prazo.10) Penhorados bens, intime-
se o exeqüente para manifestar seu interesse na adjudicação ou alienação dos bens submetidos a constrição judicial.11) Não
requerida a adjudicação ou alienação particular dos bens penhorados, procedam-se as diligências para alienação em hasta
pública.12) Serve este de MANDADO DE CITAÇÃO, PENHORA, AVALIAÇÃO e INTIMAÇÃO.São Luis, 14 de agosto de
2014.ROSÂNGELA SANTOS PRAZERES MACIEIRAJuíza Auxiliar de Entrância FinalRespondendo pela 10ª Vara Cível da
Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido de fls.123/126, por não preencher os requisitos legais.Publique-se. Intime-se.
São Luís, 02 de outubro de 2014.
Silvio Suzart dos Santos
Juiz Auxiliar de Entrância Final,Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital
[...] Ante o exposto, INDEFIRO A TUTELA ANTECIPADA.Todavia, em atenção ao poder geral de cautela do juiz, positivado
através das normas insculpidas nos arts. 798 e SS do CPC, determino que as rés se abstenha de cobrar os valores referentes ao
contrato de compromisso de compra e venda discutido nos autos, bem como inscrever o nome dos autores nos cadastros de
inadimplentes, sob pena de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais), limitada a 30 (trinta) dias.Citem-se as requeridas para,
querendo, responder aos termos da presente ação em 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão ficta (arts. 285 e 319, do
CPC).Intimem-se. Cumpra-se.Serve a presente decisão como CARTA DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO.
São Luís/MA, 02 de outubro de 2014.
Silvio Suzart dos Santos
Juiz de Direito Auxiliar, Respondendo cumulativamente pela 10ª Vara Cível da Capital
Verificando-se a possibilidade de transação entre as partes, designo audiência preliminar para o dia 18/11/2014 às 09:30h.Ciência
às partes e seus advogados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 25 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
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Edição nº 187/2014
Página 273 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: JOEL DE CONCEIÇAO NOGUEIRA DINIZ
ADVOGADO: WALTER SANTIAGO P. JUNIOR ( OAB 7991-MA )
Verificando-se a possibilidade de transação entre as partes, designo audiência preliminar para o dia 18/11/2014 às 09:00h.Ciência
às partes e seus advogados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
Em razão da impossibilidade de comparecimento desta autoridade judiciária à audiência designada, haja vista estar trabalhando
como juiz eleitoral na cidade de Benedito Leite, redesigno a data da audiência de instrução, que deverá ser realizada no dia
19.11.2014, às 11:30 horas na sala de audiências da 10ª Vara Cível da Comarca de São Luís. Ciência às partes e aos
advogados.Cumpra-se.São Luís (MA), 03 de outubro de 2014.Silvio Suzart dos SantosJuiz Auxiliar de Entrância
Final,Respondendo pela 10ª vara Cível da Capital Resp: 147223
Verificando-se a possibilidade de transação entre as partes, designo audiência preliminar para o dia 06/11/2014 às 10:30h.Ciência
às partes e seus advogados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 17 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
Verificando-se a possibilidade de transação entre as partes, designo audiência preliminar para o dia 06/11/2014 às 10:00h.Ciência
às partes e seus advogados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 17 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
Verificando-se a possibilidade de transação entre as partes, designo audiência preliminar para o dia 06/11/2014 às 11:00h.Ciência
às partes e seus advogados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 17 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
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Edição nº 187/2014
Página 274 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0031751-61.2014.8.10.0001 (343862014)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO SUMÁRIO
1. Concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita.2. Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência de
conciliação a ser realizada no dia 11/11/2014, às 11:30 horas na sala de audiências da 10ª Vara Cível da Comarca de São Luís. 3.
Fica a parte requerida advertida que, deixando de comparecer injustificadamente à audiência designada, reputar-se-ão verdadeiros
os fatos articulados na inicial (art.277, §2º do CPC). 4. As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se
representar por preposto com poderes para transigir.5. Não sendo obtida transação, oferecerá o réu, na própria audiência,
resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e da indicação das demais provas que pretenda produzir.6. Em caso de
mudança de endereço do réu, determino, desde já, a intimação do autor para indicação de novo endereço no prazo de dez dias.
Cumprida a diligência, proceda-se a uma nova tentativa de citação do réu no endereço indicado.7. Uma via deste DESPACHO
será utilizada como CARTA DE CITAÇÃO, devendo ser enviada mediante AVISO DE RECEBIMENTO.São Luís (MA), 24 de
setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da
Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
1. Concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita.2. Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência de
conciliação a ser realizada no dia 11/11/2014, às 10:30 horas na sala de audiências da 10ª Vara Cível da Comarca de São Luís. 3.
Fica a parte requerida advertida que, deixando de comparecer injustificadamente à audiência designada, reputar-se-ão verdadeiros
os fatos articulados na inicial (art.277, §2º do CPC). 4. As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se
representar por preposto com poderes para transigir.5. Não sendo obtida transação, oferecerá o réu, na própria audiência,
resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e da indicação das demais provas que pretenda produzir.6. Em caso de
mudança de endereço do réu, determino, desde já, a intimação do autor para indicação de novo endereço no prazo de dez dias.
Cumprida a diligência, proceda-se a uma nova tentativa de citação do réu no endereço indicado.7. Uma via deste DESPACHO
será utilizada como CARTA DE CITAÇÃO, devendo ser enviada mediante AVISO DE RECEBIMENTO.São Luís (MA), 24 de
setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da
Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
1. Concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita.2. Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência de
conciliação a ser realizada no dia 13/11/2014, às 11:00 horas na sala de audiências da 10ª Vara Cível da Comarca de São Luís. 3.
Fica a parte requerida advertida que, deixando de comparecer injustificadamente à audiência designada, reputar-se-ão verdadeiros
os fatos articulados na inicial (art.277, §2º do CPC). 4. As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se
representar por preposto com poderes para transigir.5. Não sendo obtida transação, oferecerá o réu, na própria audiência,
resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e da indicação das demais provas que pretenda produzir.6. Em caso de
mudança de endereço do réu, determino, desde já, a intimação do autor para indicação de novo endereço no prazo de dez dias.
Cumprida a diligência, proceda-se a uma nova tentativa de citação do réu no endereço indicado.7. Uma via deste DESPACHO
será utilizada como CARTA DE CITAÇÃO, devendo ser enviada mediante AVISO DE RECEBIMENTO.São Luís (MA), 24 de
setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da
Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 275 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: PIERRE DIAS DE AGUIAR ( OAB 8327-MA )
1. Concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita.2. Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência de
conciliação a ser realizada no dia 13/11/2014, às 11:30 horas na sala de audiências da 10ª Vara Cível da Comarca de São Luís. 3.
Fica a parte requerida advertida que, deixando de comparecer injustificadamente à audiência designada, reputar-se-ão verdadeiros
os fatos articulados na inicial (art.277, §2º do CPC). 4. As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se
representar por preposto com poderes para transigir.5. Não sendo obtida transação, oferecerá o réu, na própria audiência,
resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e da indicação das demais provas que pretenda produzir.6. Em caso de
mudança de endereço do réu, determino, desde já, a intimação do autor para indicação de novo endereço no prazo de dez dias.
Cumprida a diligência, proceda-se a uma nova tentativa de citação do réu no endereço indicado.7. Uma via deste DESPACHO
será utilizada como CARTA DE CITAÇÃO, devendo ser enviada mediante AVISO DE RECEBIMENTO.São Luís (MA), 24 de
setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da
Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
1. Concedo os benefícios da assistência judiciária gratuita.2. Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência de
conciliação a ser realizada no dia 11/11/2014, às 11:00 horas na sala de audiências da 10ª Vara Cível da Comarca de São Luís. 3.
Fica a parte requerida advertida que, deixando de comparecer injustificadamente à audiência designada, reputar-se-ão verdadeiros
os fatos articulados na inicial (art.277, §2º do CPC). 4. As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se
representar por preposto com poderes para transigir.5. Não sendo obtida transação, oferecerá o réu, na própria audiência,
resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e da indicação das demais provas que pretenda produzir.6. Em caso de
mudança de endereço do réu, determino, desde já, a intimação do autor para indicação de novo endereço no prazo de dez dias.
Cumprida a diligência, proceda-se a uma nova tentativa de citação do réu no endereço indicado.7. Uma via deste DESPACHO
será utilizada como CARTA DE CITAÇÃO, devendo ser enviada mediante AVISO DE RECEBIMENTO.São Luís (MA), 24 de
setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da
Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
DESPACHO1. Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência de conciliação a ser realizada no dia 30/10/2014, às
12:00 horas na sala de audiências da 10ª Vara Cível da Comarca de São Luís. 2. Fica a parte requerida advertida que, deixando
de comparecer injustificadamente à audiência designada, reputar-se-ão verdadeiros os fatos articulados na inicial (art.277, §2º do
CPC). 3. As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se representar por preposto com poderes para
transigir.4. Não sendo obtida transação, oferecerá o réu, na própria audiência, resposta escrita ou oral, acompanhada de
documentos e da indicação das demais provas que pretenda produzir.5. Em caso de mudança de endereço do réu, determino,
desde já, a intimação do autor para indicação de novo endereço no prazo de dez dias. Cumprida a diligência, proceda-se a uma
nova tentativa de citação do réu no endereço indicado.6. Entretanto, caso o réu não seja encontrado em seu domicílio, determino
que a citação se dê por oficial de justiça, estando o mesmo autorizado a realizar a citação por hora certa, havendo suspeita de
ocultação. 7. Uma via deste DESPACHO será utilizada como CARTA DE CITAÇÃO, devendo ser enviada mediante AVISO DE
RECEBIMENTO.
São Luís/MA, 01 de outubro de 2014.
Silvio Suzart dos Santos
Juiz Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital
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Edição nº 187/2014
Página 276 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: BANCO BRADESCO S.A
ADVOGADO: MARLÚCIO LEDO VIEIRA ( OAB 10290A-MA )
Verificando-se a possibilidade de transação entre as partes, designo audiência preliminar para o dia 10/11/2014 às 09:00h.Ciência
às partes e seus advogados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 25 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
REU: ISAMILDES DOS SANTOS RODRIGUES e JOSMILTON DOS SANTOS RODRIGUES e ROSA CRISTINA DE OLIVEIRA
RODRIGUES
ADVOGADO: HILSONY DE ALMEIDA SOUSA VIEIRA ( OAB 9278-MA ) e HILSONY DE ALMEIDA SOUSA VIEIRA ( OAB
9278-MA )
Seguindo o procedimento ordinário, designo audiência preliminar para o dia 11/11/2014 às 09:30h, ocasião em que será apreciado
o pedido liminar deduzido na inicial.Ciência às partes e seus advogados.Publique-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 23 de setembro
de 2014.Rosângela Santos Prazeres MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da
Capital(Portaria CGJ 2725/2014) Resp: 166348
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, ajuizada por BANCO ITAUCARD S/A em face de EDNA ALVES DIAS SALEH
BRAHIM, que tem como objeto o veículo de marca Ford, modelo ECOSPORT (FLEX) XLT 2, ano de fabricação 2009, chassi
9BFZE55H998537507, placa CZG4247. Os documentos de fls. 06/23 acompanham a inicial.Deferido o pedido de medida liminar à
fl. 33.O veículo não foi localizado no endereço, conforme certidão de fl. 36.Intimado para manifestar-se sobre referida certidão, o
autor deixou transcorrer o prazo sem nada requerer (fls. 42), impedindo, desse modo, o regular prosseguimento do feito. Eis o
relatório. Decido.Isto posto, revogo a liminar de fls. 33 e por força do disposto no artigo 267, III, §1º, do Código de Processo Civil,
EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pelo autor. Transitada em julgado, dê-se baixa na distribuição
e arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís (MA), 01 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014)
Face ao exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS FORMULADOS, para condenar a requerida a pagar ao
requerente a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de dano moral, acrescido de atualização monetária e juros, estes na
base de 1% ao mês a partir desta decisão (Súmula 362/STJ), bem como ressarci-la pelos danos materiais sofridos, acrescidos de
juros de 1% a.m. e atualização monetária, ambos contados da citação válida, até a efetiva entrega do imóvel, a ser liquidado em
fase de execução.
Custas pela requerida. Honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se com baixa no sistema.
São Luís, 1º de setembro de 2014.
Rosângela Santos Prazeres Macieira
Juíza Auxiliar de Entrância Final,
Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital
(Portaria CGJ nº. 2725/2014)
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Edição nº 187/2014
Página 277 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: ELIANE VIEIRA DE SOUSA
ADVOGADO: FABIO AUGUSTO VIDIGAL CANTANHEDE ( OAB 10019-MA )
REU: SANTANDER LEASING S/A. ARRENDAMENTO MERCANTIL
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, na qual
a parte autora pretende revisar cláusulas contratuais sob a alegação de que são abusivas, com a restituição em dobro do valor
pago. Às fls. 43/44 proferiu-se despacho de emenda à inicial nos moldes previstos no art 285-B do CPC. A parte autora juntou os
documentos de fls. 48/49.Relatados o essencial, DECIDO.Dispõe o art. 285-B do Código de Processo Civil que "nos litígios que
tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na
petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso".Nota-se,
pois, que tal regra visa resguardar o princípio da lealdade processual, "segundo o qual as partes devem manter conduta ética em
todas as fases do processo", a fim se de evitar demandas genéricas, onde as partes buscam indiscriminadamente a revisão dos
contratos sem conhecer suas cláusulas, ou ainda, para esquivar-se da obrigação assumida.Por ocasião do julgamento da
Apelação Cível nº 70058609538 do TJ/RS, em 30/04/2014, a digna Relatora Des. Walda Maria Melo Pierro destacou em seu voto
que "na verdade, o advento do art. 285-B do CPC
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, ajuizada por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/A em face de ACF DE
SOUSA, que tem como objeto o veículo de marca FIAT, modelo STRADA FIRE 1.4 8V, ano de fabricação 2011/2012, cor PRATA,
placa NXD0974, chassi 9BD27803MC7435555, movido a gasolina.Os documentos de fls. 05/34 acompanham a inicial.Deferido o
pedido de medida liminar à fl. 36.O veículo não foi localizado no endereço, conforme certidão de fl. 39.Intimado, o autor requereu
consultas online via sistema BACENJUD, INFOJUD, RENAJUD e TREL (fl. 43), sendo seu pedido parcialmente
deferido.Bloqueado o veículo via sistema RENAJUD e ratificado o endereço presente na inicial via INFOJUD, o autor foi
novamente intimado para requerer o que entendesse de direito, em 10 (dez) dias, no entanto, deixou transcorrer o prazo do art.
267, III, §1º, do CPC, conforme se observa da certidão de fls. 53, impedindo, desse modo, o regular prosseguimento do feito.Eis o
relatório. Decido.Isto posto, revogo a medida liminar deferida e por força do disposto no artigo 267, III, §1º, do Código de Processo
Civil, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pelo autor. Transitada em julgado, dê-se baixa na
distribuição e arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís (MA), 01 de setembro de 2014.Rosângela Santos Prazeres
MacieiraJuíza Auxiliar de Entrância Final, Respondendo pela 10ª Vara Cível da Capital(Portaria CGJ 2725/2014)
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Edição nº 187/2014
Página 278 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: SPE CONDOMINIO CIDADE DE MILAO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA (GRUPO LUA NOVA
CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃO)
ATO ORDINATÓRIOManifeste-se a parte autora sobre a Contestação de fls. 52/61, no prazo de 10 (dez) dias. São Luís/MA, 02 de
outubro de 2014.Roberval Santana Leite SegundoServidor da 11ª Vara Cível - Mat. 175372(Assinado por força do provimento
22/2009 da CGJ/MA) Resp: 175372
ATO ORDINATÓRIOManifeste-se a parte autora sobre a Contestação de fls. 42/76 e a Reconvenção de fls. 78/110, no prazo de
10 (dez) dias. São Luís/MA, 02 de outubro de 2014.Roberval Santana Leite SegundoServidor da 11ª Vara Cível - Mat.
175372(Assinado por força do provimento 22/2009 da CGJ/MA) Resp: 175372
ATO ORDINATÓRIOManifeste-se a parte autora sobre o AGRAVO RETIDO de fls.51/65 e a CONTESTAÇÃO de fls. 66/173, no
prazo de 10 (dez) dias. São Luís/MA, 02 de outubro de 2014.Roberval Santana Leite SegundoServidor da 11ª Vara Cível - Mat.
175372(Assinado por força do provimento 22/2009 da CGJ/MA) Resp: 175372
Que a parte autora seja intimada para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre os AR's de fls. 19, que foram recebidos por
pessoa diversa das requeridas. São Luís/MA, 25 de Setembro de 2014.Gercilane R. AraujoTécnica JudiciáriaMat.: 158717 Resp:
158717
Que seja intimada a parte autora para se manifestar sobre o AR de fls. 50, cujo resultado da citação foi negativo. São Luís/MA, 27
de Agosto de 2014.Gercilane R. AraujoTécnica JudiciáriaMat.: 158717 Resp: 158717
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Edição nº 187/2014
Página 279 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ATO ORDINATÓRIOManifeste-se a parte autora sobre a Contestação de fls. 33/51, no prazo de 10 (dez) dias. São Luís/MA, 02 de
outubro de 2014.Roberval Santana Leite SegundoServidor da 11ª Vara Cível - Mat. 175372(Assinado por força do provimento
22/2009 da CGJ/MA) Resp: 175372
DECISÃO A parte autora ingressou neste juízo com petição requereu o prosseguimento da demanda para a realização de
diligências, com a expedição de ofícios à Secretaria da Receita Federal, da Receita Estadual, Polícia Rodoviária Federal entre
outros órgãos públicos e privados para a obtenção de informações sobre a localização do veículo e endereço do requerido. Com
efeito, é cediço que a consulta a órgãos públicos para a instrução de processo cível é medida excepcional, que somente se justifica
quando a parte exequente tenha envidado esforços pessoais, excepcionalidade essa não comprovada na espécie. A utilização da
via judicial para tal medida é cabível apenas quando esgotadas as diligências do credor. A propósito, colaciono o seguinte julgado:
"AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 922552-1, DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA
- 21ª VARA CÍVEL AGRAVANTE: BETTIO SERVICE COMÉRCIO DE MANUFATURADOS LTDA AGRAVADO: BANCO
SANTANDER (BRASIL) S/A. AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL - CÉDULA DE CRÉDITO
BANCÁRIO. Expedição de ofício à receita federal declaração de imposto de renda - quebra de sigilo fiscal - medida excepcional -
esgotamento diligências - inocorrência. Recurso conhecido provido para suspender a ordem de expedição de ofício à receita
federal". (TJPR - Relatora: Desembargadora Lenice Bodstein 13a c.Cível - AI 922552-1 - Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba - Rei.: Unânime - J. 15.08.2012). No tocante ao pedido de ofício à Polícia Rodoviária Federal, Polinter e a
Delegacia De Roubos e Furtos De Veículos e Cargas, este também não merece prosperar tendo em vista que a referida diligência
não é atribuição da Polícia, não podendo o Judiciário determinar tais medidas para atender interesse particular, onde a atividade é
privada e lucrativa, destituída de importância pública. No tocante à expedição de ofícios as empresas de telefonia móveis, que são
OI, TIM, e CLARO, convém salientar que além de violar o direito à privacidade e ao sigilo de dados, amparados em sede
constitucional no art. 5º, incisos X e XII, a referida diligência é ônus da parte autora, o que torna a expedição de comunicação
oficial as entidades supra citadas pelo Poder Judiciário, uma medida excepcional, desde que demonstrado exaurimento na busca
do bem móvel e, no caso sob retina, inexiste prova que o demandante tomou tais providências. In casu, verifica-se que o veículo
descrito na exordial não foi encontrado nos endereços declinados nos autos, inviabilizando, por conseguinte, sua apreensão
judicial. Ademais, no âmbito das ações de busca e apreensão (DL nº 911/69), existe previsão expressa para a hipótese de não
apreensão do bem, consistente na conversão do processo em ação de depósito ou ação executiva (arts. 4º e 5º do DL nº 911/69).
Ante o exposto, Indefiro o pedido formulado às fl. 40-41, e por consequência DETERMINO a intimação do autor através de seu
Patrono, via DJE, a fim de que se manifeste no prazo de 10 (dez) dias, informando a localização do bem para apreensão,
postulando a conversão da presente em ação de depósito e/ou ação executiva; Cumpra-se a determinação contida na decisão de
fls. 34-35 no que se refere ao bloqueio o veículo no sistema RENAJUD. São Luís (MA), 23 de setembro de 2.014.Raimundo
Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 280 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃO1. RECEBO o recurso de Apelação de fls. 274/289 interposto pela ré DISAL ADMINSTRADORA DE CONSORCIO, eis
que tempestivo, NOS EFEITOS DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO, com base no art. 520 do Código de Processo Civil.2. Intime-se o
apelado para oferecer contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca do recurso interposto.3. Certifique-se o trânsito em
julgado em relação à BREMEN VEÍCULOS LTDA e expeça-se o Alvará para levantamento dos valores depositados. São Luis, 24
de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 281 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: EDELSON FERREIRA FILHO ( OAB 6652-MA )
Processo : 22463/2014 20713-52.2014.8.10.0001 Impugnante : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A Advogado : Edelson
Ferreira FilhoImpugnado : E. B. RAPOSO ME e OUTRODECISÃO Cuida-se de Impugnação ao Valor da Causa formulada por
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A em desfavor de E. B. RAPOSO ME e LIEDA COSTA SOUSA, todos devidamente
qualificados. Aduziu a parte autora do incidente que os impugnados atribuíram valor da causa na ação de embargos à execução a
título meramente fiscal no importe de R$ 1.000,00 (hum mil reais), onde, na verdade, postulam esquivar-se, judicialmente, da
quantia de R$ 615.369,23 (seiscentos e quinze mil, trezentos e sessenta e nove reais e vinte e três centavos). Requereu a fixação
deste valor para objeto da causa. Devidamente intimada, a parte adversa permaneceu silente. Vieram-me conclusos. É o relatório.
Decido. O presente incidente versa sobre a impugnação ao valor da causa atribuído na ação de embargos à execução (autos nº.
9753-37.2014.8.10.0001) aforada por E. B. RAPOSO e LIEDA COSTA SOUSA em desfavor de BANCO DO NORDESTE em que
suscita a inexigibilidade do título executivo amparado pelos contratos de empréstimos (nota de crédito comercial nº.
193.2012.664.4362 e 193.2012.671.4363). À causa foi atribuído o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). De fato, o valor da causa
deve coresponder ao conteúdo econômico buscado pelo autor, conforme regramento preconizado nos arts. 258 e 259 do Código
de Processo Civil. Na hipótese, pretende os embargantes desnaturar a liquidez do título executivo extrajudicial das notas de
créditos que embasam o processo executivo. Postulam, tão somente, o reconhecimento de abusividade da taxa de juros, não
pretendendo de forma alguma a exclusão in totum do débito. Pugnam, pela redução do valor atualizado com base nas taxas de
mercado.Entretanto, ao contrário do afirmado, não se sabe, de início, o valor objeto da cobrança judicial. Logo, não é caso de se
adotar valor certo para a causa, como procura fazer crer o impugnante, visto que o valor da execução, caso acolhido os embargos,
só será arbitrado, após regular instrução e julgamento do feito. Assim, não há razão para a insurgência, diante da ilquidez do
pedido. Entendo, pois, que atribuir efeitos meramente fiscais afigura-se correto. Ante o exposto, rejeito a impugnação ao valora da
causa. Custas como recolhidas. Sem condenação em honorários advocatícios por se cuidar de incidente processual. Intimem-se.
São Luís (MA), 25 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
REU: ELIE GEORGES HACHEM e HELLEN CRISTINA BELO SALOMAO HACHEM e HOSPITAL UDI e PLANO DE SAUDE
UNIHOSP
ADVOGADO: ANTONIO CESAR DE ARAUJO FREITAS ( OAB 4695-MA ) e DAYANA DE CARVALHO NOGUEIRA ( OAB 6620-
MA ) e RUY EDUARDO VILLAS BOAS SANTOS ( OAB 4735-MA ) e SALVIO DINO DE C. E COSTA JUNIOR ( OAB 5227-MA )
e VALERIA LAUANDE CARVALHO COSTA ( OAB 4749-MA )
DECISÃO Trata-se de pedido de desconsideração da personalidade jurídica do executado. Asseverou a parte exequente que
efetuada tentativas de penhoras nas contas bancárias da executada tal medida restou inerte na satisfação do débito ante ausência
de numerário. Desse modo, requereu a desconsideração da pessoa jurídica para fazer incidir a execução sobre os bens dos
sócios, nos termos do art. 28, do Código de Defesa do Consumidor. É o relatório. Decido. Com efeito, a desconsideração da
personalidade jurídica é medida excepcional, só podendo ser acolhida em situações onde ficar suficientemente demonstrada à
comprovação de impossibilidade na quitação do débito, após esgotamento das tentativas de localização de bens passíveis de
constrição judicial. Nesse diapasão, vejamos o seguinte julgado prolatado pelo Superior Tribunal de Justiça: "A desconsideração
da personalidade jurídica pode ser entendida como o afastamento episódico da autonomia patrimonial da pessoa jurídica, com o
intuito de, mediante a constrição do patrimônio de seus sócios ou administradores, possibilitar o adimplemento de dívidas
assumidas pela sociedade". (REsp nº 948.117/MS. Relatora Ministra Nancy Andrighi). (Negritei). De fato, o caso sob retina versa
sobre relação de consumo, incidindo a regra preconizada no art. 28, do Código de Defesa do Consumidor, in verbis: "Art. 28. O juiz
poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito,
excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será
efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má
administração. § 1° (Vetado) <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep664-L8078-90.htm>.§ 2° As
sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações
decorrentes deste código.§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste
código. § 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre
que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores". (Negritei).
Desde logo, registre-se que este Juízo filia-se à corrente doutrinária e jurisprudencial que entende ser possível, na relação
consumerista, a aplicação da teoria menor da desconsideração, caracterizada sua incidência aos casos de insolvabilidade da
empresa, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial, basta, pois, o inadimplemento,
depois de esgotados os meio de satisfação do crédito em processo executivo. In casu, a empresa executada não adimpliu
voluntariamente a obrigação e nem nomeou bens a penhora, sendo certo que foi realizada tentativa de penhora online restando
frustrada, por duas vezes, a diligência requerida. Não se afigura possível que uma pessoa jurídica do porte da devedora não
mantenha em conta corrente nenhum numerário, conforme pesquisa ao sistema BACENJUD (fls. 349-350 e 360-363). Tendo em
vista que a tentativa de penhora online foi infrutífera, verossímil a possibilidade de encerramento irregular das atividades da
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Edição nº 187/2014
Página 282 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
executada, que, como empresa deveria manter fluxo de caixa para o desenvolvimento de suas atividades. Ademais, foi
determinada a pesquisa por meio do sistema RENAJUD para penhora de veículos de propriedade do devedor, constatando-se a
existência somente de um automóveis e motocicletas velhas e sem valor econômico. Além disso, deixei de determinar pesquisa
junto aos cartórios de registro de imóveis, eis que o valor da execução é baixo, atraindo a incidência da regra prevista no art. 659,
§2º, CPC. Assim, atendidos os requisitos do artigo 28 do CDC, deve a presente execução ser direcionada em face dos sócios dela
integrantes a partir da data do ajuizamento da presente demanda. Ante o exposto, defiro o pedido de desconsideração da
personalidade jurídica da UNIHOSP SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA, CNPJ/MF: 04.083.773/0001-30 e, por consequência,
INCLUAM-SE no polo passivo da presente demanda os sócios constantes do contrato social de fls. 123-125, quais sejam, ELIE
GEORGE HACHEM, CPF: 175.367.073-04, RG 3.956.993-4 SSP/MA, residente e domiciliado na Rua Agenor Vieira, nº. 10,
apartamento 301 - Edifício Malibu, São Francisco, São Luís/MA; HELLEN CRISTINA BELO SALOMAO HACHEM, CPF:
489.644.843-04 e RG: 107.479.199-9 SSP/MA, residente e domiciliada na Rua Agenor Vieira, nº. 10, apartamento 301 - Edifício
Malibu, São Francisco, São Luís/MA; devendo a secretaria tomar as providências para realização dessa medida junto ao Sistema
THEMIS PG.CITEM-NOS, por mandado, via Oficial de Justiça, para conhecimento da presente execução, bem como para que no
prazo de 15 (quinze) dias efetuem o pagamento da dívida objeto desta execução, no valor de R$ 7.237,55 (sete mil, duzentos e
trinta e sete reais e cinquenta e cinco centavos) facultando-lhes a indicação de bens da empresa para a penhora. Citados os
sócios e, não havendo quitação do débito e/ou indicação de bens no prazo acima estipulado, fica autorizado, independentemente
de nova determinação jurisdicional, a realização de penhora online nas contas dos sócios. Cientifique-se o Defensor Público.
Cumpra-se. Uma via desta decisão servirá como mandado de citação e intimação, a ser cumprido por Oficial de Justiça.São Luís
(MA), 29 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃO1- Considerando que até o momento não foram encontrados bens à penhora em nome do executado, com respaldo no
art. 791, III do CPC, SUSPENDO a execução pelo prazo de 90 (noventa) dias, contudo, visando evitar que o feito permaneça na
Secretaria como por inércia deste juízo, determino seu arquivamento provisório;2- Decorrido o prazo, intime-se o Exequente para
requerer o que entender de direito.São Luís (MA), 26 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito da 11ª Vara
Cível Resp: 102533
Processo : 316342014 29210-55.2014.8.10.0001Autor : ARMANDO DA VEIGA CRUZ FLHO Réu :SPE CONDOMINIO LONDRES
EMPRENDIMENTOS IMOBILIARIO LTDA, com sede na Rua Eurípedes Bezerra, 25, Turu, São Luis- MA.SBDECISÃO Cuida-se
de ação de recisão de contrato por atraso na entrega da obra c/c danos morais com pedido de tutela antecipada interposta por
ARMANDO DA VEIGA CRUZ FLHO contra SPE CONDOMINIO LONDRES EMPRENDIMENTOS IMOBILIARIO LTDA, ambos
qualificados nos autos. Aduziu a parte autora que no dia 23 de dezembro de 2009, firmou com Ré um Contrato de Promessa de
Compra e Venda, no valor de R$ 259.330,89 (duzentos e cinquenta e nove mil trezentos e trinta reais e oitenta e nove centavos),
cujo objeto era a aquisição do apartamento nº 605 da Torre Norte do Condomínio Cidade de Londres, localizado na Avenida Mario
Andreazza, Área 2F, Olho D' água, CEP : 65068-500, nesta cidade. Asseverou que efetuou o pagamento do valor de R$
72.803,21, à título de sinal de negocio jurídico. Que não obstante este fato, a empresa ré não cumpriu com o acordo, pois ate a
presente data o autor não recebeu o imóvel. Que diante desta situação de atraso, entrou em contato com a Demandada para
solicitar a desistência do contrato de compra e venda, no intuito de findar a presente relação jurídica, bem como ter a restituição
dos valores efetivamente pagos sobre o imóvel. Requereu, portanto, a concessão da antecipação da tutela para determinar que a
requerida suspenda a emissão de cobrança das parcelas do contrato firmado entre as partes; a disponibilização do imóvel para
que seja negociado pela requerida com outros consumidores, desvinculando o autor de qualquer relação jurídica com o bem; que
seja proibida a requerida de fazer qualquer negativação do nome do autor junto ao órgão de proteção ao crédito SPC , SERASA e
CADIN, sob pena de aplicação de multa por dia de descumprimento. É o relatório. Decido. Defiro os benefícios da justiça gratuita,
eis que presente os requisitos esculpidos nos artigos 2º e 4º, da Lei nº. 1.060/50. Passo a análise do pedido de antecipação dos
efeitos da tutela. Com efeito, para a concessão da tutela antecipada, devem estar presentes os requisitos do art. 273 do Código de
Processo Civil, segundo o qual:"Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da
tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja
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Edição nº 187/2014
Página 283 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto
propósito protelatório do réu". Desse modo, necessário que haja prova suficiente a dar respaldo ao julgador na convicção da
verossimilhança das alegações da parte autora, bem como que haja fundado receito de dano irreparável ou de difícil reparação.
Passo, portanto, ao exame de tais requisitos no caso concreto. Analisando os documentos juntados aos autos, verifico neste
particular que a autora demonstrou a plausibilidade de suas alegações, bem como a possibilidade de ocorrência de prejuízos
diante deste fato. Denota-se que o autor celebrou com a requerida, instrumento particular de promessa de compra e venda de
unidade residencial, como se vê ás fl. 23-36, cujo prazo de entrega estava previsto para dezembro de 2012. Verifica-se ainda do
demonstrativo de débito de fl. 37 referente ao saldo devedor que o autor efetuou o pagamento da quantia de R$ 72.803,21 (setenta
e dois mil reais, oitocentos e três reais e vinte e um centavos). A perdurar a situação relatada, a requerente está correndo o risco
de ter o seu nome inscrito no banco de dados de inadimplentes em razão de cobrança indevida, que em pouco tempo, poderá se
tornar uma dívida impagável, ainda mais se considerados os juros incidentes. Ademais, não há perigo de irreversibilidade da
medida, porque, em caso de insucesso do pleito inicial, o requerido poderá incluir o nome da autora junto aos órgãos de restrição
ao crédito. Nestas condições, comprovada a verossimilhança das alegações e demonstrada à possibilidade de dano irreparável e
de difícil reparação, vê-se que estão presentes os pressupostos caracterizadores para o deferimento da tutela pleiteada. ANTE O
EXPOSTO, considerando por tudo que dos autos constar, nesta sede de sumária cognição DEFIRO parcialmente o pedido de
antecipação de tutela pleiteada pela parte autora para:a) DETERMINAR que a requerida se abstenha de efetuar cobranças em
razão do contrato de compra celebrado entre as partes para aquisição do imóvel descrito na inicial, bem como em razão de débitos
referente ao mesmo, inscrever o nome do autor ARMANDO DA VEIGA CRUZ FLHO, CPF: 726.810.473-15, nos órgãos restritivos
de créditos como SPC/SERASA,e caso já tenha incluído que proceda a sua suspensão, no prazo de 05(cinco) dias, até posterior
deliberação deste juízo, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais).b) OFICIE-SE diretamente ao SERASA E SPC,
para suspender os registros em nome do requerente, ARMANDO DA VEIGA CRUZ FLHO, CPF: 726.810.473-15 no prazo de
05(cinco) dias, inscritos por ordem do requerido, BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, até posterior manifestação deste
juízo, solicitando resposta, no prazo de cinco diasc) CITE-SE o requerido acima mencionado, para todos os termos da presente
ação, e para querendo no prazo de 15 (quinze) dias, contestar a presente ação, sob pena de confissão e revelia, tudo nos termos
da petição inicial, anexa por cópia. Advertindo a requerida que caso não seja apresentada defesa, se presumirão aceitos como
verdadeiros todos os fatos articulados pelo requerente, nos termos do art. 285 e 319 do Código de Processo Civil. Cumpra-se.
Intime-se. Serve a presente DECISÃO como OFÍCIO/INTIMAÇÃO e CARTA DE CITAÇÃO. São Luís (MA), 10 de setembro de
2014. Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃO Diante da certidão de fl. 65, SUSPENDO a execução pelo prazo de 90 ( noventa) dias. Arquivem-se provisoriamente.
São Luis, 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Processo : 33124/2013 30324-63.2013.8.10.0001Autor : ELZA DE JESUS SARMENTO XAVIER Réu : BANCO ITAÚ-UNIBANCO
S/ADECISÃOA Constituição da República Federativa Brasileira prevê a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que
se encontrarem financeiramente impossibilitados de arcarem com as despesas processuais, conforme determinação contida no
Art. 5º, inciso LXXIV, da CF, verbis: "Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:(...)LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos". (Negritado). Corroborando esse entendimento a Lei nº. 1.060/50, em seu art. 4º, §1º, assim dispõe:"Art.
4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está
em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.§ 1º. Presume-
se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até o décuplo das
custas judiciais". Depreende-se, pois, dos comandos normativos retrotranscritos que àquele que pretende litigar sob o manto da
justiça gratuita deverá demonstrar a sua necessidade, se esta não for evidente ou se os elementos trazidos não bastarem para a
formação do livre convencimento do Magistrado.Ademais, no mesmo dispositivo, permite à parte litigante, hipossuficiente,
mediante simples afirmação na petição inicial, postular o benefício, no entanto tal presunção é relativa, podendo ser elidida por
prova em contrário.O artigo 5º, da lei nº. 1.060/50 confere ao magistrado a possibilidade de indeferir o pedido de plano, caso
existam razões capazes de evidenciar a possibilidade da parte litigante em arcar com as despesas processuais, cujo teor
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transcreve-se:"Art. 5º. O juiz, se não tiver fundadas razões para indeferir o pedido, deverá julgá-lo de plano, motivando ou não o
deferimento dentro do prazo de setenta e duas horas". (Grifo nosso).É ressabido que a jurisprudência pátria, assim como a lei que
regulamenta as normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados afirmam que, para o deferimento da
assistência judiciária basta que a parte autora afirme na petição inicial a impossibilidade de pagamento das despesas processuais
sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família.Entretanto, como já ressaltado acima tal presunção é relativa, podendo o juiz,
se tiver fundadas razões para tanto, usar da faculdade de indeferir o pedido, ou seja, se dos documentos constantes dos autos
existirem elementos capazes de justificar que a parte postulante possui condições de arcar com as custas processuais poderá
negar o processamento da demanda sob os benefícios da assistência judiciária gratuita.Neste diapasão, colaciono o seguinte
julgado proferido pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ: "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTS. 458 e 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. INCIDENTE DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. INSTAURAÇÃO. FACULDADE CONFERIDA AO MAGISTRADO. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO. MATÉRIA PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. (...) 3. Em observância
ao princípio constitucional da inafastabilidade da tutela jurisdicional, previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88, é plenamente cabível a
concessão do benefício da assistência judiciária gratuita às partes. Disciplinando a matéria, a Lei 1.060/50, recepcionada pela nova
ordem constitucional, em seu art. 1º, caput e § 1º, prevê que o referido benefício pode ser pleiteado a qualquer tempo, sendo
suficiente para sua obtenção que a pessoa física afirme não ter condição de arcar com as despesas do processo. 4. O dispositivo
legal em apreço traz a presunção juris tantum de que a pessoa física que pleiteia o benefício não possui condições de arcar com
as despesas do processo sem comprometer seu próprio sustento ou de sua família. Por isso, a princípio, basta o simples
requerimento, sem nenhuma comprovação prévia, para que lhe seja concedida a assistência judiciária gratuita. Contudo, tal
presunção é relativa, podendo a parte contrária demonstrar a inexistência do estado de miserabilidade ou o magistrado indeferir o
pedido de assistência se encontrar elementos que infirmem a hipossuficiência do requerente. 5. No caso dos autos, o Tribunal de
origem, com base no conjunto fático-probatório constante dos autos, concluiu por manter o indeferimento do pedido de assistência
judiciária gratuita do ora recorrente, circunstância que inviabiliza o exame da controvérsia em sede de recurso especial, conforme
preconizado na Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. AgRg no AREsp
259029 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0244521-2 Relator(a) Ministro RAUL
ARAÚJO (1143) Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento 19/02/2013 Data da Publicação/Fonte DJe
13/03/2013)". (Grifo nosso).No caso sub examine, o autor, ao pugnar pela concessão da assistência judiciária gratuita, deixou de
acostar quaisquer documentos capazes de justificar o deferimento do benefício, como, por exemplo, declaração de imposto de
renda, comprovantes de rendimentos, tampouco despesas familiares etc.Portanto, não vislumbro a possibilidade, de plano, de
deferimento do benefício, uma vez que o requerente não comprovou suas afirmações, apenas fez meras alegações e acostaram
documentos que não confirmam a ausência de recursos financeiros para suportar, especificamente, o pagamento das despesas
processuais, assim, a recusa do benefício da ajuda do Estado, é medida que se impõe. Dessa forma, intime-se a parte autora,
através de seu advogado, via DJe, para comprovar sua impossibilidade de arcar com as despesas do processo ou que promova o
recolhimento das custas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 257, do CPC, sob pena de cancelamento da
distribuição.São Luís (MA), 19 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp:
027508
DECISÃO 1. Por sua tempestividade, recebo os presentes Embargos de Declaração. 2. Intime-se a parte embargada para se
manifestar no prazo de 05 (cinco) dias, uma vez que há a possibilidade de se atribuir efeito modificativo aos aclaratórios, caso
provido. 3. Após, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos. Cumpra-se. São Luís, 29 de setembro de
2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃOQuando o consumidor se dirige a uma instituição financeira ou a uma loja que vende a crédito, preenche um cadastro
onde fica demonstrada situação financeira do postulante.Após análise dos dados cadastrais e do rendimento comprovados, é
aprovado ou não o financiamento do bem pretendido.No presente caso, foi financiado um bem em 60 parcelas de R$ 890,51(
oitocentos e noventa reais e cinquenta e um centavos), e certamente o autor não apresentou somente os rendimentos acostados
nestes autos que é R$ 1. 488,37 ( hum mil e quatrocentos e oitenta e oito reais e trinta e sete centavos).Dentro da lógica filosófica
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Página 285 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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e examinando estas premissas, o postulante ou mentiu quando do preenchimento do cadastro para financiar o bem, caso contrário,
não seria aprovado, ou está mentindo para este juízo.Diante destas ponderações, INDEFIRO o pedido de gratuidade e determino
que a requerente seja intimada para que no prazo de 10(dez) dias, promova o recolhimento das custas, sob pena de extinção do
feito sem resolução de mérito. São Luis, 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp:
102533
DECISÃO1. Diante da certidão de fls. 261, RECEBO o recurso de apelação de fls. 226/260, eis que tempestivo, tão somente no
efeito devolutivo, com base no art. 520 do Código de Processo Civil. 2. Intime-se o apelado para oferecer contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias, acerca do recurso interposto. 3. Decorrido o prazo, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - TJMA.4. Cumpra-se.São Luís (MA), 25 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira
NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Autos nº. : 34850/2014 32198-49.2014.8.10.0001Autor : BANCO ITAÚCARD S/ARéu :LUIS FERNANDO DE ABREU BUCELES,
com endereço na Rua Gen Luso Torres,49, Vila Ivar Saldanha,nesta cidade.ALCIDES DECISÃOCuida-se de AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE movida por BANCO ITAÚCARD S/A contra o requerido, com precípua finalidade de reintegração
liminar na posse de bem móvel arrendado ao requerido. Assevera que firmou Contrato de Arrendamento Mercantil com o requerido
tendo como objeto arrendado o veículo descrito na inicial.Noticia que o réu deixou de efetuar o pagamento das parcelas desde
dezembro de 2013, sendo constituído em mora, através de notificação extrajudicial de fls. 20/21. Juntou à inicial os documentos.É
o relatório. Decido.É cabível a liminar de reintegração de posse em caso de atraso no pagamento das prestações, por força do
disposto no contrato de arrendamento mercantil. Analisando detidamente a inicial, notadamente os documentos nela acostados,
verifica-se que as partes entabularam contrato de arrendamento mercantil, tendo o demandante à posse indireta do bem. Observa-
se, ainda, que devedor deixou de efetuar o pagamento das parcelas do contrato avençando, sendo, em razão disso, devidamente
constituído em mora. Dessa maneira, a partir do momento em que o réu deixou de pagar as prestações mensais sua posse passou
a ser precária, competindo ao autor o direito de ser reintegrado na posse do bem arrendado, por ter sofrido esbulho possessório.
Ante o exposto, DEFIRO LIMINARMENTE A REINTEGRAÇÃO DE POSSE DO VEÍCULO: MARCA MODELO COR ANO/MOD
PLACA CHASSI FIAT STRADA AZUL 2010 NMW1209 9BD27833MA7210172 E o faço, com fundamento no caput do art. 926, do
Código Processo Civil, nomeando, ainda, como fiel depositário do bem litigioso, representante legal do arrendador. Uma vez
cumprida a liminar, CITE-SE a parte ré para que, querendo, apresente defesa, dentro em 15 (quinze) dias, sob pena de revelia.
Expeça-se mandado de reintegração de posse. Efetuada a busca do bem, será depositado em mãos do representante do
requerente, o qual prestará compromisso perante o Sr. Oficial de Justiça de bem honrar a responsabilidade de Fiel Depositário, o
qual não poderá se desfazer do bem sem autorização deste Juízo, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA DE R$ 1.000,00 (MIL REAIS),
limitada ao valor do contrato. Determino que o bem apreendido não poderá ser retirado da comarca ou ser objeto de alienação sem
autorização expressa deste JUIZO. Autorizo o Oficial de Justiça a proceder na forma prevista no art. 172, do CPC. Requisite-se
força policial, caso necessário.Serve a presente decisão como MANDADO E /OU CARTA DE CITAÇÃO, a ser cumprido por Oficial
de Justiça.São Luís, 25 de Agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃO O promovente requereu a este juízo, a penhora on line, das possíveis contas bancárias existentes na titularidade do réu
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para que seja subtraído o montante necessário para garantir o valor de R$ 7.538,58 (sete mil quinhentos e trinta e oito reais e
cinquenta e oito centavos).Decido.Com efeito, a existência de convênio com o Banco Central do Brasil para a utilização da penhora
on-line via sistema BACENJUD visa facilitar busca de numerário e, levando em consideração que o dinheiro é o primeiro bem na
ordem legal estabelecida no art. 655, do CPC, assim como o processo de execução, objetiva a satisfação do direito do
credor.ANTE O EXPOSTO e considerando o que dos autos consta, determino que seja procedida PENHORA ON LINE por
intermédio do sistema BACENJUD, até o limite do crédito exequendo.Cumpra-se. São Luís (MA), 02 de outubro de 2014.Raimundo
Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃO 1-Analisando os argumentos e documentos apresentados pela parte autora às fls. 78-86 verifico que estes demonstram
apenas o seu estado de insolvência, deixando de comprovar que o requerente se amolda ao termo pobre na forma da lei 1.060/50.
2-Assim sendo determino que esta seja intimada, através de seu advogado, via DJe, para que, no prazo de 10 (dez) dias, promova
o recolhimento das custas processuais. Intime-se. São Luís, 26 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito -
Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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REU: CYRELA PORTO VELHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA e SELLER CONSULTORIA IMOBILIARIA E
REPRESENTAÇÕES LTDA
DECISÃO 1-Analisando os argumentos apresentados pela parte autora às fls. 73 verifico que estes demonstram apenas o seu
estado de insolvência, deixando de comprovar que o requerente se amolda ao termo pobre na forma da lei 1.060/50. 2-Assim
sendo determino que esta seja intimada, através de seu advogado, via DJe, para que, no prazo de 10 (dez) dias, promova o
recolhimento das custas processuais. Intime-se. São Luís, 25 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito -
Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃO1. Diante da certidão de fls. 171, RECEBO o recurso de apelação de fls. 132/170, eis que tempestivo, tão somente no
efeito devolutivo, com base no art. 520 do Código de Processo Civil. 2. Intime-se o apelado para oferecer contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias, acerca do recurso interposto. 3. Decorrido o prazo, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - TJMA.4. Cumpra-se.São Luís (MA), 29 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira
NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DECISÃO Trata-se de ação rescisão do contrato de franquia comercial c/c indenização por perdas e danos e pedido de liminar
interposta por ITAAN DE JESUS PASTOR SANTOS contra SENHOR COMPUTADOR FRANCHISING LTDA, devidamente
qualificados na inicial. Aduziu o autor que firmou com o réu contrato para aquisição da Franquia Senhor computador de
propriedade deste último, e que o franqueador, ora réu descumpriu com suas obrigações contratuais, deixando de oferecer
contraprestação para cumprimento do que restou avençado no contrato. Alegou que o réu se comprometeu após a assinatura do
contrato e o pagamento da primeira parcela, a dar instruções para as ações de treinamento necessárias para o negócio, bem como
apoio técnico para o seu andamento. Entretanto, mesmo tendo o autor assinado e realizado o pagamento de R$ 10.000,00 (dez)
mil reais, respectivamente em 10.04.14 e 15.05.14, referente à taxa de franquia do contrato, até o momento o réu não prestou
assessoria técnica devida ao franqueado, nos termos do acordo, apesar de ter sido cobrado várias vezes. Afirmou que diante desta
situação buscou o réu para rescindir o contrato, além de requerer a devolução dos valores pagos, contudo este se recusa a fazê-lo.
Que diante deste fato por não efetuou o último depósito no valor de R$ 5.000,00 ( cinco) mil reais referente a taxa de franquia,
teme que o réu negative seu nome nos órgão de restrição de crédito. Requereu ao final a antecipação do tutela para que seja
determinado que requerida se abstenha de inserir o nome dos autores nos órgãos de proteção ao crédito SERASA/SPC, ou que
proceda a sua exclusão, bem como se enviar ou fazer quaisquer cobranças relacionadas às parcelas vencidas e vincendas
referentes a franquia, sob pena de multa diária por descumprimento. Relatado, decido. Defiro os benefícios da justiça gratuita, eis
que presente os requisitos esculpidos nos artigos 2º e 4º, da Lei nº. 1.060/50. Para a concessão da tutela antecipada, devem estar
presentes os requisitos do art. 273 do Código de Processo Civil, segundo o qual:"Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte,
antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se
convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II - fique
caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu". Desse modo, necessário que haja prova
suficiente a dar respaldo ao julgador na convicção da verossimilhança das alegações da parte autora, bem como que haja fundado
receito de dano irreparável ou de difícil reparação. Passo, portanto, ao exame de tais requisitos no caso concreto. Para fins de
verificar a verossimilhança das alegações da parte autora, os documentos trazidos aos autos devem ser suficientes a configurar
elevado grau de probabilidade para que seja possível acolher a pretensão deduzida em juízo. Denota-se dos documentos juntados
aos autos que o requerente firmou com o réu contrato da franquia Senhor Computador, como se vê às fls. 15-22, onde constam no
item 7.1 dentre outras coisas a obrigação da franqueada em proporcionar treinamento, suporte, técnico e supervisão da operação
do negócio ao franqueado. Também verifica-se que os promitentes-compradores demonstraram que efetuaram pagamentos
através de 02 (dois) depósitos referentes ao contrato entabulado com as requeridas, como se vê fls. 27-28, e que este valor seria
referente ao valor da taxa de franquia totalizando o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e que pelo que pode observar dos emails
tratados entre as partes até o momento o réu deixou de cumprir com suas obrigações pactuadas. O requerente afirma que por
conta deste fato, buscou rescindir o contrato, deixando de efetuar o pagamento da última prestação da franquia, e que por conta
deste débito o seu nome poderá negativado nos órgãos de proteção ao crédito, SERASA. No tocante ao fundado receio de dano
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Página 288 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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irreparável e de difícil reparação, pois como se trata de negativação em órgão de restrição ao crédito, certamente interferirá no
poder de compra da demandante de forma a lhe tolher o direito de efetuar compras a prazo e realizar empréstimos bancários, etc.
Nestas condições, comprovada a verossimilhança das alegações e demonstrada à possibilidade de dano irreparável e de difícil
reparação, vê-se que estão presentes os pressupostos caracterizadores para o deferimento de antecipação da tutela pleiteada.
ANTE O EXPOSTO, considerando por tudo que dos autos constar, nesta sede de sumária cognição DEFIRO o pedido de
antecipação da tutela para: a) DETERMINAR que a requerida SENHOR COMPUTADOR FRANCHISING LTDA, se abstenha de
inserir o nome dos requerentes nos órgãos de proteção ao crédito SPC/SERASA, ou caso tenha incluído que proceda a sua
suspensão no prazo de 05( cinco) dias, bem como de enviar quaisquer cobranças relacionadas às parcelas vencidas e vincenda
referente a este contrato de franquia firmado entre as partes, até deliberação posterior deste juízo, sob pena de multa diária de R$
1.000,00 (mil reais), por dia de descumprimento. b) OFICIE-SE diretamente ao SERASA E SPC, para suspender os registros em
nome do requerente ITAAN DE JESUS PASTOR SANTOS, CPF : 137.516.033-87 , no prazo de 05 (cinco) dias, inscritos por
ordem da requerida SENHOR COMPUTADOR FRANCHISING LTDA, até posterior manifestação deste juízo, solicitando resposta,
no prazo de cinco dias c) CITE-SE o réu para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob advertência
de se presumirem como verdadeiros os fatos articulados pelos autores (CPC, art. 285 e 319), ficando, ao mesmo tempo,
devidamente intimado da tutela antecipada concedida. Advirta-se, também, da possibilidade de inversão de ônus da prova, nos
termos estampados no art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor . Cumpra-se. Intime-se. Cite-se. Serve a presente
como MANDADO DE INTIMAÇÃO e CITAÇÃO, a ser cumprida mediante CARTA DE CITAÇÃO com aviso de recebimento.São
Luís (MA), 26 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
REU: CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES e OAXACA INCORPORADORA LTDA
Processo : 41845/2014 38869-88.2014.8.10.0001Autor : JORDANNA SANDES OLIVEIRA Réu : CYRELA BRAZIL REALTY S/A-
EMPREENDIMENTO E PARTICIPAÇÕESALCIDESDECISÃOA Constituição da República Federativa Brasileira prevê a prestação
de assistência jurídica integral e gratuita aos que se encontrarem financeiramente impossibilitados de arcarem com as despesas
processuais, conforme determinação contida no Art. 5º, inciso LXXIV, da CF, verbis: "Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:(...)LXXIV - o Estado prestará assistência
jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos". (Negritado). Corroborando esse entendimento a Lei nº.
1.060/50, em seu art. 4º, §1º, assim dispõe:"Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples
afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado,
sem prejuízo próprio ou de sua família.§ 1º. Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos
desta lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais". Depreende-se, pois, dos comandos normativos
retrotranscritos que àquele que pretende litigar sob o manto da justiça gratuita deverá demonstrar a sua necessidade, se esta não
for evidente ou se os elementos trazidos não bastarem para a formação do livre convencimento do Magistrado.Ademais, no
mesmo dispositivo, permite à parte litigante, hipossuficiente, mediante simples afirmação na petição inicial, postular o benefício, no
entanto tal presunção é relativa, podendo ser elidida por prova em contrário.O artigo 5º, da lei nº. 1.060/50 confere ao magistrado a
possibilidade de indeferir o pedido de plano, caso existam razões capazes de evidenciar a possibilidade da parte litigante em arcar
com as despesas processuais, cujo teor transcreve-se:"Art. 5º. O juiz, se não tiver fundadas razões para indeferir o pedido, deverá
julgá-lo de plano, motivando ou não o deferimento dentro do prazo de setenta e duas horas". (Grifo nosso).É ressabido que a
jurisprudência pátria, assim como a lei que regulamenta as normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados
afirmam que, para o deferimento da assistência judiciária basta que a parte autora afirme na petição inicial a impossibilidade de
pagamento das despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família.Entretanto, como já ressaltado acima tal
presunção é relativa, podendo o juiz, se tiver fundadas razões para tanto, usar da faculdade de indeferir o pedido, ou seja, se dos
documentos constantes dos autos existirem elementos capazes de justificar que a parte postulante possui condições de arcar com
as custas processuais poderá negar o processamento da demanda sob os benefícios da assistência judiciária gratuita.Neste
diapasão, colaciono o seguinte julgado proferido pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ: "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTS. 458 e 535 DO CPC. NÃO
OCORRÊNCIA. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. INSTAURAÇÃO. FACULDADE CONFERIDA AO
MAGISTRADO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO. MATÉRIA PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
7/STJ. (...) 3. Em observância ao princípio constitucional da inafastabilidade da tutela jurisdicional, previsto no art. 5º, XXXV, da
CF/88, é plenamente cabível a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita às partes. Disciplinando a matéria, a Lei
1.060/50, recepcionada pela nova ordem constitucional, em seu art. 1º, caput e § 1º, prevê que o referido benefício pode ser
pleiteado a qualquer tempo, sendo suficiente para sua obtenção que a pessoa física afirme não ter condição de arcar com as
despesas do processo. 4. O dispositivo legal em apreço traz a presunção juris tantum de que a pessoa física que pleiteia o
benefício não possui condições de arcar com as despesas do processo sem comprometer seu próprio sustento ou de sua família.
Por isso, a princípio, basta o simples requerimento, sem nenhuma comprovação prévia, para que lhe seja concedida a assistência
judiciária gratuita. Contudo, tal presunção é relativa, podendo a parte contrária demonstrar a inexistência do estado de
miserabilidade ou o magistrado indeferir o pedido de assistência se encontrar elementos que infirmem a hipossuficiência do
requerente. 5. No caso dos autos, o Tribunal de origem, com base no conjunto fático-probatório constante dos autos, concluiu por
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manter o indeferimento do pedido de assistência judiciária gratuita do ora recorrente, circunstância que inviabiliza o exame da
controvérsia em sede de recurso especial, conforme preconizado na Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça. 6. Agravo
regimental a que se nega provimento. AgRg no AREsp 259029 / SP AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL 2012/0244521-2 Relator(a) Ministro RAUL ARAÚJO (1143) Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento
19/02/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 13/03/2013)". (Grifo nosso).No caso sub examine, o autor, ao pugnar pela concessão da
assistência judiciária gratuita, deixou de acostar quaisquer documentos capazes de justificar o deferimento do benefício, como, por
exemplo, declaração de imposto de renda, comprovantes de rendimentos, tampouco despesas familiares etc.Portanto, não
vislumbro a possibilidade, de plano, de deferimento do benefício, uma vez que o requerente não comprovou suas afirmações,
apenas fez meras alegações e acostaram documentos que não confirmam a ausência de recursos financeiros para suportar,
especificamente, o pagamento das despesas processuais, assim, a recusa do benefício da ajuda do Estado, é medida que se
impõe. Dessa forma, intime-se a parte autora, através de seu advogado, via DJe, para comprovar sua impossibilidade de arcar
com as despesas do processo ou que promova o recolhimento das custas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do
art. 257, do CPC, sob pena de cancelamento da distribuição.São Luís (MA), 25 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz
de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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19/02/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 13/03/2013)". (Grifo nosso).No caso sub examine, o autor, ao pugnar pela concessão da
assistência judiciária gratuita, deixou de acostar quaisquer documentos capazes de justificar o deferimento do benefício, como, por
exemplo, declaração de imposto de renda, comprovantes de rendimentos, tampouco despesas familiares etc.Portanto, não
vislumbro a possibilidade, de plano, de deferimento do benefício, uma vez que o requerente não comprovou suas afirmações,
apenas fez meras alegações e acostaram documentos que não confirmam a ausência de recursos financeiros para suportar,
especificamente, o pagamento das despesas processuais, assim, a recusa do benefício da ajuda do Estado, é medida que se
impõe. Dessa forma, intime-se a parte autora, através de seu advogado, via DJe, para comprovar sua impossibilidade de arcar
com as despesas do processo ou que promova o recolhimento das custas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do
art. 257, do CPC, sob pena de cancelamento da distribuição.São Luís (MA), 01 de outubro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de
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Rel. Min. Marco Aurélio, decisão: 15/08/2002. Informativo STF, nº 277)". (Grifo nosso).A comprovação de tal situação pode ser
realizada por documentos públicos ou particulares, capazes de retratar as condições financeiras, tais como livros contábeis,
declaração de imposto de renda, contas bancárias etc.Ante o exposto, não vislumbro a possibilidade, de plano, de deferimento do
benefício, uma vez que a parte autora não comprovou suas afirmações, apenas fez meras alegações e acostou documentos que
não confirmam a ausência de recursos financeiros para suportar, especificamente, o pagamento das despesas processuais. Dessa
forma, intime-se a parte autora, através de seu advogado, via DJe, para comprovar sua impossibilidade de arcar com as despesas
do processo ou que promova o recolhimento das custas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 257, do CPC,
sob pena de cancelamento da distribuição.São Luís -MA, 01 de outubro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Titular- 11ª Vara
Cível Resp: 102533
Autos : 46620/2014 43493-83.2014.8.10.0001 Autora : Alba Núbia Sampaio Milhomem de Assunção Réu : UNIHOSP Serviços de
Saúde Ltda - situado na av. Getúlio Vargas, nº 1850, Vila Passos, nesta cidade. MDECISÃOTrata-se de ação de obrigação de
fazer c/c indenização por danos morais, com pedido de liminar, proposta por Alba Núbia Sampaio Milhomem de Assunção contra
UNIHOSP Serviços de Saúde Ltda, ambos igualmente qualificados à fl. 01.Alega, em síntese, que é usuária dos serviços da
operadora do plano de saúde requerido desde agosto de 2013 e que, ao ser diagnosticada com câncer (neoplasia maligna
metastática para o fígado), precisou submeter-se ao procedimento cirúrgico, de urgência, de hepatectomia por
videolaparoscopia.Entretanto, a demandante teve seu procedimento negado pela empresa requerida, a qual alegou que este não
está incluso no rol de procedimentos da ANS, não havendo, portanto, cobertura contratual para o referido procedimento. Por fim,
receosa de ver seu quadro agravado, a por em risco a própria vida, recorre ao Judiciário, postulando, liminarmente, a antecipação
da tutela para compelir a operadora do plano de saúde UNIHOSP a realizar, às suas expensas, o procedimento de hepatectomia
por videolaparoscopia, bem como pugna pela concessão da assistência judiciária gratuita.Com o objetivo de corroborar sua
pretensão, aparelha a inicial com os documentos de fls. 19-60.Era o essencial a relatar. Fundamento e Decido.Defiro o benefício
da justiça gratuita, eis que presentes os requisitos esculpidos nos arts. 2º e 4º, da lei nº 1.060/50.Como é cediço, a antecipação
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dos efeitos da tutela tem por objetivo conferir efetividade à prestação jurisdicional quando presentes os requisitos que se
expressam, em linhas gerais, na verossimilhança das alegações da parte e na urgência da decisão, nos termos do art. 273 do
Código de Processo Civil.Inicialmente, observo que no caso presente, a autora comprova a existência de vínculo jurídico entre
ambos, conforme documentos de fl. 19 e que está em dia com suas obrigações, consoante comprovantes acostados às fls. 20-24.
Ademais, é ressabido que a Lei nº. 9.656/98, que rege os contratos de seguro de saúde, prevê que o prazo máximo de carência
para casos de emergência ou urgência é de 24 (vinte e quatro) horas.Assim sendo, é obrigatória a cobertura do atendimento em
casos de emergência que impliquem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, consoante se depreende dos
art. 12, inciso V, alínea c, da referida lei, in verbis:"São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que tratam o
inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, nas segmentações previstas nos incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas
amplitudes de cobertura definidas no plano-referência de que trata o art. 10, segundo as seguintes exigências mínimas:V - quando
fixar períodos de carência:(...)c) prazo máximo de vinte e quatro horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência.
(Grifo nosso).O artigo 35-C, da Lei nº 9.656/98 preceitua o seguinte: "É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos: I - de
emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente (...)". No
presente caso, dúvidas não restam que a autora encontra-se em situação de emergência, conforme relatório médico à fl. 25.Dessa
forma, a legislação pertinente dispõe que as operadoras de plano de saúde são obrigadas a prestar atendimento nos casos de
emergência, quando implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente.Como se infere do exame dos
autos, vislumbro a verossimilhança das alegações trazidas pela autora, em face da juntada aos autos dos documentos de fls. 25-
37.Como se nota, o relatório médico (fls. 25-26) restou indicada a realização de procedimento cirúrgico hepatectomia por
videolaparoscopia na paciente, em caráter de urgência, o que configura, na espécie, o risco de lesão irreparável. Por oportuno, no
que concerne a uma suposta irreversibilidade da medida, insta salientar que os prejuízos eventualmente suportados pela
requerida, no caso de improcedência do pedido da autora, serão tão somente de ordem patrimonial, compreendidos esses no ônus
da atividade desempenhada, podendo ser reavido por via própria, ao passo que os do requerente se vêem propriamente
relacionados ao seu mínimo existencial, por isso não podendo ser postergada para o mérito a análise do cabimento da tutela
pretendida.Nestas condições, comprovada a verossimilhança das alegações e demonstrada a possibilidade de dano irreparável e
de difícil reparação, vê-se que estão presentes os pressupostos caracterizadores para o deferimento da tutela pleiteada.Ante o
exposto, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA pleiteada para determinar ao Plano de Saude UNIHOSP - Serviços de Saúde
Ltda que autorize e custeie, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da ciência desta decisão, o procedimento cirúrgico
HEPATECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA, bem como os demais serviços necessários para seu restabelecimento.Fixo multa
no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) por dia de recusa, inicialmente limitadas as astreintes a R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem
prejuízo de sua majoração ou de adoção de outras medidas legalmente previstas, em caso de ineficácia. Fica citado o requerido
acima mencionado, para todos os termos da presente ação, e para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contestar a presente
ação, sob pena de confissão e revelia, tudo nos termos da petição inicial, anexa por cópia. Advertindo a requerida que caso não
seja apresentada defesa, se presumirão aceitos como verdadeiros todos os fatos articulados pelo requerente, "ex-vi" do art. 285 e
319 do Código de Processo Civil. Nofitique-se a autora, por meio de seu patrono, via DJE, acerca desta decisão.Serve a presente
como mandado.São Luís/MA, 26 de setembro de 2014.Juiz Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp:
102533
EXECUTADO: ALCIMAR NUNES PINHEIRO e CARLOS ALBERTO DE SOUZA MARTINS e MARCONE BARBOSA PACHECO
e MAURO CESAR VIANA DE OLIVEIRA e UNIMED DE SAO LUIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
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jurídica, com o intuito de, mediante a constrição do patrimônio de seus sócios ou administradores, possibilitar o adimplemento de
dívidas assumidas pela sociedade". (REsp nº 948.117/MS. Relatora Ministra Nancy Andrighi). (Negritei). Assim, tem como
finalidade precípua torna os sócios ou administradores responsáveis, de forma solidária e ilimitadamente, desde que estes tenham
praticado atos lícitos, fraudes, prejudicando direitos de terceiros, usando a pessoa jurídica para esquivar-se das responsabilidades
perante os credores. O Código Civil em vigor assim dispõe, verbis:"Art. 50 - Em caso de abuso da personalidade jurídica,
caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério
Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos
aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica". (Grifei). Em consulta ao sistema BACENJUD, a fim de
verificar a existência de saldo em conta da executada para satisfação do débito, não se encontrou qualquer quantia depositada em
conta bancária, conforme espelho de pesquisa acostado aos autos às fls. 39-41. De fato, ausência de numerário em conta, levando
em consideração o porte da executada, afigura-se viável a tese do esvaziamento patrimonial. Ademais, consta dos autos cópia de
negociação, onde foram adjudicados em favor de outros credores imóveis de propriedade da empresa devedora (sede situada na
Avenida Getúlio Vargas matrículas 29.393 e 40.253), conforme documentos de fls. 72-77 e 80-81, atuando "por via oblíqua", "em
flagrante fraude contra credores". Ademais, existem informações nos autos do fechamento da sede, impossibilitando, inclusive,
cumprimento de mandados por partes dos oficiais de justiça. Registre-se que em outros processos em trâmite nesta Unidade
Jurisdicional essa situação já ficou demonstrada. Neste ponto, presume-se que os imóveis encontram-se desocupados, não
havendo notícia do paradeiro de onde a devedora opera, atualmente, suas atividades. Há evidente encerramento irregular das
atividades por parte da empresa executada. O Superior Tribunal de Justiça vem se manifestando quanto à possibilidade de operar
na desconstituição da personalidade jurídica no caso de encerramento irregular da empresa, senão vejamos:"PROCESSUAL CIVIL
E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA. VIABILIDADE. ART. 50 DO CC/02. 1. A desconsideração da personalidade jurídica é admitida em
situações excepcionais, devendo as instâncias ordinárias, fundamentadamente, concluir pela ocorrência do desvio de sua
finalidade ou confusão patrimonial desta com a de seus sócios, requisitos objetivos sem os quais a medida torna-se incabível. 2.
Do encerramento irregular da empresa presume-se o abuso da personalidade jurídica, seja pelo desvio de finalidade, seja pela
confusão patrimonial, apto a embasar o deferimento da desconsideração da personalidade jurídica da empresa, para se buscar o
patrimônio individual de seu sócio. 3. Recurso especial não provido". (REsp 1259066/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 19/06/2012, DJe 28/06/2012). (Negritei)."TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CPC.
ALEGAÇÕES GENÉRICAS. SÚMULA 284/STF. EXECUÇÃO FISCAL. PARCELAMENTO. CONFISSÃO DA DÍVIDA. CAUSA
INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO. ART. 174, PARÁGRAFO ÚNICO, IV, DO CTN. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
FISCAL. EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DE DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE. SÚMULA 435 DO STJ. 1. (...) 3. O
redirecionamento da Execução Fiscal para o sócio-gerente da empresa é cabível apenas quando demonstrado que este agiu com
excesso de poderes, infração da lei ou do estatuto, ou no caso de dissolução irregular da empresa, não se incluindo o simples
inadimplemento de obrigações tributárias. 4. Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu
domicílio fiscal sem comunicar aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
Incidência da Súmula 435 do STJ. Agravo regimental improvido". (AgRg no AREsp 100.046/RS, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/03/2012, DJe 21/03/2012). (Negritei). Assim, a tentativa frustrada de penhora on
line de numerário eventualmente depositado em instituição bancária, em nome da devedora; aliada à prova de seu esvaziamento
patrimonial, com migração de clientes para operadora de plano de saúde, atuante no mesmo ramo da executada (fato este público
e notório), denotam clara configuração de confusão patrimonial, a ensejar a aplicação do instituto.Desta forma, em sendo a
desconsideração da personalidade jurídica medida excepcional, sua concessão encontra-se vinculada à comprovação evidente
dos requisitos do art. 50, Código Civil, o que, no caso dos autos, restou suficiente demonstrado através dos documentos acostados
às fls. 57-107, devendo a execução alcançar o patrimônio dos administradores, que dessa forma passam solidariamente, com os
bens particulares, a responder pelo débito, correspondente à obrigação exigida pela empresa exequente que permanece impaga.
Ante o exposto, defiro o pedido de desconsideração da personalidade jurídica da UNIMED SÃO LUÍS - COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO, CNPJ: 07.142.821/0001-01 e, por consequência, INCLUAM-SE no polo passivo da presente demanda
executiva os administradores constantes do contrato de fls. 103-107, quais sejam, CARLOS ALBERTO DE SOUZA MARTINS -
DIREITOR PRESIDENTE, residente e domiciliado na Avenida Grande Oriente, quadra 36, nº. 27, Renascença I, CEP: 65075-180,
São Luís/MA; MARCONE BARBOSA PACHECO - VICE PRESIDENTE, residente e domiciliado na Rua Oziris, nº. 34, apto 801,
Edifício Mônaco, Renascença II, CEP: 65070-240, São Luís/MA; ALCIMAR NUNES PINHEIRO - DIRETOR DE OPERAÇÕES, rua
residente e domiciliado na Rua Buriti Bravo, nº. 03, Quintas do Calhau, CEP: 65072-027, São Luís/MA; MAURO CÉSAR VIANA DE
OLIVEIRA, residente e domiciliado na Rua Oziris, Quadra 19, Lote 10, apto 802, Jardim Renascença II, CEP: 65075-240, São
Luís/MA, devendo a secretaria tomar as providências para realização dessa medida junto ao Sistema THEMIS PG.CITEM-NOS
para conhecimento da presente execução, por mandado, para que no prazo de 03 (três) dias efetuem o pagamento da dívida
objeto desta execução, no valor de R$ 429.877,75 (quatrocentos e vinte nove mil, oitocentos e setenta e sete reais e setenta e
cinco centavos) facultando-lhes a indicação de bens da empresa para a penhora, ou, para, querendo, opor-se a execução, através
de embargos, independentemente da realização de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada aos autos do
mandado de citação, na forma do artigo 738 do Código de Processo Civil. Citados os sócios, e não indicados bens da empresa,
defiro, desde já, o prosseguimento da execução por meio de penhora on line.Intime-se a parte autora, através de seu advogado,
para conhecimento da decisão.Cumpra-se.São Luís (MA), 25 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular
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Edição nº 187/2014
Página 294 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
ADVOGADO: HOSANA CRISTINA FERNANDES ( OAB 6588-MA )
DECISÃOAYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ajuizou a presente Ação de Busca e Apreensão contra a
parte requerida, alegando que celebrou com a mesma Contrato de Financiamento com alienação fiduciária, tendo dado como
garantia o veículo descrito na exordial. Estando atualmente a parte requerida em mora com a obrigação assumida, o que ensejou o
pedido de concessão de medida liminar de busca e apreensão.Apresentou Contestação (fls. 48-71) e Reconvenção (fls. 77-96).É o
relatório. Decido.Com efeito, a ação de busca e apreensão de veículo alienado fiduciariamente é procedimento de rito especial,
disciplinado pela DL Nº. 911/69. Desse modo, para concessão da liminar determinando a apreensão do bem, necessita dos
seguintes requisitos: comprovação do contrato de alienação fiduciária, inadimplência das prestações, constituição do devedor em
mora formalizada mediante cartório, bem como demonstração do débito por meio de planilha de cálculos.Analisando detidamente a
inicial observa-se que a mesma encontra-se instruída com tais documentos, conforme se depreende às fls. 06-43, cabível se torna
a apreensão liminar do veículo. Diante dessas evidências, DEFIRO, liminarmente, inaudita altera pars, a apreensão e depósito do
veículo:MARCA MODELO ANO/MOD COR PLACA CHASSI FIAT SIENA 2007 PRETA NHH6965 9BD17206G83374232 Efetuada
a busca do bem, será depositado em mãos do representante do requerente, o qual prestará compromisso perante o Sr. Oficial de
Justiça de bem honrar a responsabilidade de Fiel Depositário, o qual não poderá se desfazer do bem sem autorização deste Juízo,
SOB PENA DE MULTA DIÁRIA DE R$ 1.000,00 (MIL REAIS), limitada ao valor do contrato. Determino que o bem apreendido não
poderá ser retirado da comarca ou ser objeto de alienação sem autorização expressa deste JUIZO até ser consolidado na posse e
propriedade do patrimônio do credor fiduciário, nos termos do art. 3º, §1º do Decreto Lei nº 911/69.Autorizo o Oficial de Justiça a
proceder na forma prevista no art. 172, do CPC. Requisite-se força policial, caso necessário.E, PARA GARANTIA DO
CUMPRIMENTO, PROCEDA-SE O BLOQUEIO TOTAL DO VEÍCULO VIA RENAJUD. Considerando que a parte requerida já
apresentou Contestação e Reconvenção (fls. 40-59 e 61-82), caracterizando, assim, o suprimento da citação, conforme preceitua o
art. 214, § 1º do CPC, INTIME-SE a Reconvinte, através de seu patrono, para proceder ao recolhimento das custas ou que
justifique sua impossibilidade de arcar com as despesas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da
distribuição, nos termos do art. 257, do CPC.Serve a presente como MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO, E CITAÇÃO.São
Luís (MA), 01 de agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHOIntime-se o autor através de seu procurador, via DJe, para, querendo, apresentar Réplica no prazo de 10 (dez) dias.
São Luis, 19 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 09/12/14 às 09:45 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 26 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
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Edição nº 187/2014
Página 295 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DESPACHOIntime-se a parte promovida para que no prazo de 10(dez) dias regularize a representação. São Luis 19 de agosto de
2014 Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Acolho o pedido à fl. 32, expeça-se Carta Precatória para a Comarca de Santa Luzia/ MA para que seja citado e
intimado por Oficial de justiça. Intime-se o promovente para providenciar no prazo de 15 (quinze) dias, o recolhimento das custas
desta diligência na Comarca deprecada.São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.RAIMUNDO FERREIRA NETOJuiz de Direito -
11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHODiante da certidão de fl. 207, INTIMEM-SE as partes, na pessoa de seus procuradores judiciais, para especificarem as
provas que de fato pretendem produzir, fundamentando detalhadamente os respectivos pedidos, no prazo de 10 (dez)
dias.Publique-se, via DJe.São Luís (MA), 05 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara
Cível Resp: 102533
REU: API SPE - 42 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA e PDG REALTY
S/A - EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES
ADVOGADO: FERNANDA ALICE VILELA BRANDAO ( OAB 5766-MA ) e FRANCISCO JOSE RAMOS ROCHA ( OAB 2814-PA
)
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 12/12/14, às 09:30 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 22 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto.
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHOIntime-se o autor para que, no prazo de 10 (dez) dias, emende a inicial, adequando-a aos requisitos do arts. 282 e 283
do Código de Processo Civil e art. 2º, par. 2º, do Decreto-Lei nº. 911/1969, para juntar aos autos documento que comprove que
constituiu em mora o réu, seja por notificação extrajudicial expedida por Oficial de Registro de Títulos e Documentos - RTD, seja
pelo protesto do título, sob pena de indeferimento da inicial (art. 284, par. único, do Código de Processo Civil).São Luís/MA, 27 de
Agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 296 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | BUSCA E APREENSÃO
EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
DESPACHO Defiro o pedido de fl.41. Expeça-se Carta Precatória para a Comarca Goiânia-GO para o endereço Avenida Vera
Cruz, 671, Jardim Guanabara, CEP 74675-830. Intime-se o promovente para providenciar no prazo de 15 (quinze) dias, o
recolhimento das custas desta diligência na Comarca deprecada.São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.RAIMUNDO FERREIRA
NETOJuiz de Direito Titular - 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Intime-se o exequente para que no prazo de 10 dias indique bens a penhora em nome do executado. São Luis, 26 de
setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Intime-se a parte autora emendar a petição inicial a fim de adequar, no prazo de 10 (dez) dias, o valor da causa ao
proveito econômico pretendido, nos termos do art. 259, V, CPC, sob pena de extinção do feito. São Luís (MA), 29 de setembro de
2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz Titular- 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHOVerificando a ilegitimidade processual da autora, com respaldo no art.13 do Código de Processo Civil, SUSPENDO o
feito e concedo o prazo de 10(dez) dias para que o advogado promova a correção desta irregularidade. Intime-se. São Luis (MA),
29 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Intime-se o promovente, no prazo de 10(dez) dias, se manifeste sobre a certidão de fl.84 dos autos.São Luís (MA), 25
de Agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 297 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: ALEX DE JESUS SOARES
ADVOGADO: ARTHUR VITORIO BRINGEL GUIMARAES ( OAB 10183-MA ) e CAIO VICTOR VIEIRA MATTOS ( OAB 10575-
MA )
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 09/12/14 às 10:15 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 26 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
DESPACHOIntime-se a parte autora, via DJE, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, recolha as custas processuais para expedição
e cumprimento de Carta Precatória para a comarca de Teófilo Otoni/MG, cujo boleto deverá ser gerado pela internet no endereço
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e pago em rede bancária, cujo comprovante deverá ser juntado a
estes autos, sob pena de indeferimento do pedido.Cumprida a diligência anterior, expeça-se Carta Precatória para a comarca de
Teófilo Otoni/MG - com a finalidade de citar a ré para, querendo, apresentar Contestação - devendo fazer-se acompanhar dos
documentos indispensáveis, conforme preceitua o art. 202, II, do CPC.São Luís (MA), 29 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira
NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHO Intime-se o demandado para que, no prazo de 10 (dez) dias, se manifeste sobre a petição de fls. 177/182.São Luís
(MA), 24 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Intime-se a promovente para que em 10 (dias) se manifeste sobre a petição de fls.233/236. São Luís, 22 de setembro de
2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHO 1-Considerando que o advogado deixou de indicar bens a serem penhorados, não há como ser acolhido o pedido de
fl. 89.2-Intime-se o advogado no prazo de 10(dez) dias, supra esta falha, e o feito tenha seu regular prosseguimento.São Luís
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Edição nº 187/2014
Página 298 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(MA), 25 de Agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz Titular- 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO1. DEFIRO o pedido de fls. 38-41.2. Aguarde-se em Secretaria o prazo de 10(dez) dias. São Luis, 26 de setembro de
2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 11/12/14 às 10:30 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 22 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
DESPACHOConsiderando o acordo protocolizado às fls. 135-137 e por tratar-se de cópia, INTIME-SE a requerente, através de seu
advogado, via DJE, a fim de confirmar as alegações contidas no referido documento, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de ser
presumida a veracidade dos fatos nele contidos.Após, voltem conclusos.São Luís, 18 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira
NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
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Edição nº 187/2014
Página 299 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DESPACHO Expeça-se Alvará Judicial em nome da autora CÉLIA MARIA DA COSTA para levantamento dos valores depositados
a título de cumprimento de sentença. Em seguida encaminhem-se os autos para contadoria para elaboração dos cálculos e após
retorno intime-se o promovido para pagamento das custas no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Ocorrendo o pagamento do prazo previsto e com apresentação do respectivo comprovante, junte-se aos autos e arquive-
se;Inexistindo o pagamento, seja pela não localização do devedor ou pelo transcurso do prazo estipulado, a Secretária Judicial
deverá cadastrar os dados do devedor no Sistema SIAFERJ (opção Cadastros ? Custas Finais), anexar aos autos a Certidão que
será emitida pelo sistema e, ato contínuo, proceder à baixa e arquivamento destes São Luis, 17 de setembro de 2014. Raimundo
Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHOIntime-se o promovente para que no prazo de 30 dias dê andamento ao processo, sob pena de extinção. São Luis, 25
de agosto de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 12/12/14, às 10:00 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 25 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 10/12/14 às 10:00 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
DESPACHO Suspendo o processo por 90(noventa) dias. Arquive-se provisoriamente. Intime-se.São Luís (MA), 18 de setembro de
2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz Titular- 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 300 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 06/11/14, às 09:30 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Resp: 027508
Trata-se de ação que objetiva a cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, a qual deve
seguir o rito sumário, de acordo com o art. 275, inciso II, "e", do Código de Processo Civil, razão pela qual determino que o feito
seja submetido ao procedimento sumário. Designo o dia 18/11/14 às 09:00 horas para a audiência de conciliação, a ser realizada
neste Juízo. Intime-se a parte autora, através de seu patrono, via DJe, para tomar conhecimento do ato acima designado,
devendo, ainda, providenciar o comparecimento de seu respectivo constituinte ou comparecer munido de procuração com poderes
para transigir. Citem-se os réus, com antecedência mínima de 10 (dez) dias, para comparecer à referida audiência e nela, não
havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral, produzindo as provas que desejar, com advertência de que deixando
injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial, conforme art. 319, do
CPC, salvo se o contrário resultar das provas constantes dos autos. Ficam as partes cientificadas que esta Secretaria e Juízo
funcionam na Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau, São Luís - MA. FORUM DES. SARNEY COSTA, CEP: 65.076-820, 6ª andar,
fone: (98) 3194-5648. Serve o presente DESPACHO como MANDADO DE INTIMAÇÃO e CITAÇÃO, a ser remetido mediante
carta, com aviso de recebimento. São Luís (MA), 19 de setembro de 2.014. Juiz RAIMUNDO FERREIRA NETO Titular da 11ª Vara
Cível Resp: 027508
DESPACHO Intime-se a parte promovida para se manifestar no prazo de 10(dez) dias, sobre o pedido de fl. 133.São Luís (MA), 25
de Agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz Titular- 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Examinando-se os autos verifica-se que a parte autora foi devidamente intimada para promover a execução do
julgado, no entanto, permaneceu silente, conforme certidão confeccionada à fl. 102.Assim, não havendo iniciativa da parte
vencedora no prazo de 06 meses (art. 475-J, §5º do CPC), determino o arquivamento provisório dos autos até o decurso do prazo
prescricional, após o que os autos devem ser arquivados definitivamente.São Luís, 29 de setembro de 2014.RAIMUNDO
FERREIRA NETOJuiz de Direito- 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 301 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
DESPACHO Retifico o despacho de fl. 79, determinando a intimação do promovido para que se manifeste, no prazo de 10 (dez)
dias, sobre a petição de fls. 77-78. São Luís, 19 de agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara
Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 11/12/14 às 09:30 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 22 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
DESPACHOIntime-se o advogado da parte autora para que regularize o polo ativo e a representação desta demanda e junte os
documentos necessários à propositura do feito, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução de
mérito.São Luís/MA, 24 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHOIntime-se o promovente para manifestar-se, no prazo de 10 ( dez) dias, se há interesse no prosseguimento do feito.
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Edição nº 187/2014
Página 302 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
São Luis, 25 de agosto de 2014. Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 04/12/14 às 11:00 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
DESPACHO Diante da inércia do procurador, intime-se o autor, pessoalmente, para em 48 (quarenta e oito horas), dar andamento
ao feito, sob pena de extinção sem julgamento de mérito. Serve a presente como mandado. São Luís (MA), 16 de setembro de
2.014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO: 1. Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar
conciliar as partes. 2. No caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará
qualquer prejuízo a eles. Ao contrário, pode solucionar o litígio. 3. Assim, designo o dia 30/10/14, às 09:30 horas, para audiência
de tentativa de Conciliação. 4. Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís, 19 de agosto de 2014.
Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHOSe verdadeira a declaração prestada pela requerente as fl.31, destes autos, é no mínimo temerária a compra de um
veiculo com prestação mensal de R$ 772,88 (setecentos e setenta e dois reais e oitenta e oito centavos) que ora é questionado o
contrato de funcionamento, isso demonstrada que em algum momento a promovente faltou com a verdade, pois ao compra algo
além de suas posses, não e prudente.Diante destas considerações INDEFIRO o pedido de fl.28/30 e determino a intimação da
parte autora para que no prazo de 05(cinco) dias recolha as custas, sob pena de extinção e arquivamento. São Luis, 11 de
setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 303 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: DIMENSAO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA e SAGA ENGENHARIA LTDA
ADVOGADO: MARIA DO CARMO MENDONCA DOS SANTOS ( OAB 4333-MA ) e MARIA DO CARMO MENDONCA DOS
SANTOS ( OAB 4333-MA ) e WINDSOR SILVA DOS SANTOS ( OAB 4214-MA ) e WINDSOR SILVA DOS SANTOS ( OAB
4214-MA )
Nos termos do artigo 125, inciso IV, e 331 do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as
partes. No caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer
prejuízo a eles. Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 17/11/14, às 09:00 horas, para audiência de tentativa
de Conciliação. Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís, 17 de setembro de 2014. Raimundo
Ferreira Neto, Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHO 1-Nomeio o Sr. RODOLFO SOUSA NETO, Corretor, inscrito no CRECI sob o n. 2852, residente na Alameda 06,
Bloco I, Apto. 203, Bequimão, nesta cidade, telefone: 98 8847-7725 ou 98 8103-6222, para atuar nos presentes autos como perito
judicial. 2-Intimem-se as partes para no prazo de 10(dez) dias, indicarem assistentes e formularem quesitos. 3-Arbitro os
honorários do perito em 02 (dois) salários mínimos, devendo ser depositado o valor dos honorários no prazo de 10(dez) dias. 4-
Intime-se o perito nomeado para que no prazo de 10(dez) dias, compareça na Secretaria desta Unidade Judiciária a fim de prestar
compromisso e fixar data para a realização da perícia.São Luís (MA), 26 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz Titular-
11ª Vara Cível Resp: 102533
EXEQUENTE: COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS MEDICOS E PROFISSIONAIS DE SAUDE DE SAO
LUIS
ADVOGADO: GEORGE HAMILTON COSTA MARTINS ( OAB 5600-MA )
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Edição nº 187/2014
Página 304 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
depositados em poder do executado;5. Fica o Oficial de Justiça autorizado, se necessário, a proceder às diligências fora do horário
de expediente, inclusive aos sábados, domingos e feriados;6. Obstada a penhora dos bens pelo devedor, por medida de economia
processual, fica desde logo deferida ordem de arrombamento, nos termos e com as cautelas anotadas no Código de Processo
Civil. Ainda, se necessário, requisite-se força policial;7. Fixo honorários advocatícios em 10% sobre o valor da causa, cientificando
o Executado de que os honorários serão reduzidos pela metade na hipótese de pronto pagamento, nos termos alicerçados pelo
parágrafo único do art.652-A da Lei n.11.382/06.8. Serve a presente decisão como MANDADO a ser cumprido por Oficial de
Justiça. São Luís, 14 de agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
art.652-A da Lei n.11.382/06.8. Serve a presente decisão como MANDADO a ser cumprido por Oficial de Justiça. São Luís, 19 de
agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO1. DEFIRO os benefícios da justiça gratuita, eis que presente os requisitos estabelecidos nos artigos 2º e 4º, da Lei nº.
1.060/50.2. Cite-se o réu para, querendo, contestar a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia, nos termos
dos artigos 285 e 319, do CPC. 3. Apresentadas contestações, contendo as matérias previstas no art. 301, do CPC ou alegação de
fato de extintivo, modificativo; intime-se a parte autora, através de seu advogado, para oferecimento de réplica, se quiser, no prazo
de 10 (dez) dias.4. Havendo incidentes, decorrendo in albis o prazo ou adotadas as providências ora determinadas, voltem-me
conclusos os autos. 5. Deixo para apreciar o pedido de antecipação de tutela após o oferecimento da Contestação.6. Serve esta
como MANDADO/CARTA DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO.São Luís (MA), 28 de agosto de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito
da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Proceda-se pesquisa nos Sistemas INFOJUD e RENAJUD a fim de identificar a existência de bens passíveis de
penhora em nome do executado. São Luis, 22 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível
Resp: 027508
DESPACHOCompulsando os autos verifico que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos artigos 282
<http://www.jusbrasil.com/topicos/10709917/artigo-282-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973> e 283, do CPC, tendo em vista
que a parte autora não instruiu a inicial com documentos indispensáveis à propositura da ação.Diante disso, faculto a emenda da
inicial, no prazo de 10 (dez) dias, a fim de que a parte autora regularize a petição, nos termos acima, sob pena de indeferimento
(art. 284, parágrafo único, do Código de Processo Civil).São Luís/MA, 01 de Setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de
Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Designo o dia 06/11/14, às 09:00 horas para a audiência de conciliação a ser realizada na Sala de Audiências desta 11ª Vara
Cível. Intimações necessárias. Intime-se o requerente e o Patrono deste, via DJe, advertindo-lhe que sua ausência injustificada
importará no reconhecimento da desistência do pedido e seu consequente arquivamento.CITE-SEa parte ré, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias, para comparecer à referida audiência e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral,
produzindo as provas que desejar, com advertência de que deixando injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão
verdadeiros os fatos alegados na petição inicial, conforme art. 319, do CPC, salvo se o contrário resultar das provas constantes
dos autos; Fica desde já cientificada a ré que esta Secretaria e Juízo funcionam na Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau, São Luís -
MA. FORUM DES. SARNEY COSTA, CEP: 65.076-820, 6ª andar, fone: (98) 3194-5648.Serve o presente como CARTA DE
CITAÇÃO e INTIMAÇÃO. São Luís (MA), 04 de setembro de 2.014. Juiz RAIMUNDO FERREIRA NETO -Titular da 11ª Vara Cível
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Resp: 027508
Defiro o pedido de fl.52, redesigno o dia 03/11/14 às 11:15horas para a audiência de conciliação. Intimações necessárias. Intime-
se o requerente e o Patrono deste, via DJe, advertindo-lhe que sua ausência injustificada importará no reconhecimento da
desistência do pedido e seu consequente arquivamento. CITE-SEa parte ré, com antecedência mínima de 10 (dez) dias, para
comparecer à referida audiência e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral, produzindo as provas que
desejar, com advertência de que deixando injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos
alegados na petição inicial, conforme art. 319, do CPC, salvo se o contrário resultar das provas constantes dos autos; Fica desde
já cientificada a ré que esta Secretaria e Juízo funcionam na Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau, São Luís - MA. FORUM DES.
SARNEY COSTA, CEP: 65.076-820, 6ª andar, fone: (98) 3194-5648.Serve o presente como CARTA DE CITAÇÃO e
INTIMAÇÃO. São Luís (MA), 09 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto- Juiz de Direito Titular da 11ª Vara CívelResp:
027508
DESPACHOIntime-se o promovido, na pessoa do seu advogado, via Dje, para que no prazo de 15(quinze) dias efetue o
pagamento do valor indicado na planilha de fls. 205, sob pena de multa de 10% (dez por cento) prevista no art. 475-J, caput, do
Código de Processo Civil. São Luis, 25 de agosto de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO1. CITE-SE a ré, para no prazo de 15 ( quinze) dias, purgar a mora ou para querendo, apresentar contestação, ficando
ciente de que, em não apresentando nenhuma defesa, se presumirão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor (
art. 319 do CPC).2. Para o caso de purgação da mora, arbitro em 10% (dez por cento) do débito, no dia do efetivo pagamento, o
valor dos honorários advocatícios. 3. Serve o presente como MANDADO de CITAÇÃO e INTIMAÇÃO, a ser cumprido por Oficial
de Justiça.São Luís (MA), 18 de setembro de 2014.Juiz Raimundo Ferreira NetoTitular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Considerando a certidão confeccionada pelo oficial de justiça (fl. 63), intime-se a parte exequente, via DJe, sobre a
penhora negativa, indicando, se for o caso, as medidas pertinentes para satisfação de seu crédito, ou, querendo indicar outros
bens passíveis de penhora, no prazo de 10 (vinte) dias, sob pena de SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO, por força do art. 791
<http://www.jusbrasil.com/topicos/10644999/artigo-791-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973>, inciso III
<http://www.jusbrasil.com/topicos/10644849/inciso-iii-do-artigo-791-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973>, do Código de
Processo Civil <http://www.jusbrasil.com/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73>, independentemente de nova
intimação.São Luís (MA), 25 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 307 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: CARLOS ERMANO SANTOS PEREIRA e TANIA MARIA BEZERRA FARIAS PEREIRA
ADVOGADO: JOSE MAGNO MORAES DE SOUSA ( OAB 4226-MA ) e JOSE MAGNO MORAES DE SOUSA ( OAB 4226-MA )
e PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA ) e PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA ) e WALTER
SANTIAGO PEREIRA JUNIOR ( OAB 7991-MA ) e WALTER SANTIAGO PEREIRA JÚNIOR ( OAB 7991-MA )
DESPACHO Examinando os autos depreende-se que houve acordo devidamente homologado, por sentença, nos termos do art.
269, inciso III, do Código de Processo Civil. Frise-se que houve recolhimento das custas processuais. Além disso, as partes
renunciaram a interposição de recurso, transitando em julgado a sentença prolatada (fls. 156-162). Desse modo, arquivem-se os
autos com as formalidades de praxe. Cumpra-se.São Luís (MA), 10 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito
Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Intime-se a parte autora para que no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, cumpra a diligência determinada e promova
o andamento do feito, sob pena de ser extinto sem resolução de mérito.São Luís, 08 de agosto de 2014.Raimundo Ferreira
NetoJuiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Considerando que o autor apresentou novo endereço da ré à fl. 48, resigno o dia 09/10/14, às 10:30 horas para a audiência de
conciliação. Intimações necessárias. Intime-se o requerente e o Patrono deste, via DJe, advertindo-lhe que sua ausência
injustificada importará no reconhecimento da desistência do pedido e seu consequente arquivamento. CITE-SE a parte ré, com
antecedência mínima de 10 (dez) dias, para comparecer à referida audiência e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta
escrita ou oral, produzindo as provas que desejar, com advertência de que deixando injustificadamente de comparecer à audiência,
reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial, conforme art. 319, do CPC, salvo se o contrário resultar das provas
constantes dos autos; Fica desde já cientificada a ré que esta Secretaria e Juízo funcionam na Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau,
São Luís - MA. FORUM DES. SARNEY COSTA, CEP: 65.076-820, 6ª andar, fone: (98) 3194-5648. Serve o presente como
CARTA DE CITAÇÃO. São Luís (MA), 31 de julho de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível
Resp: 027508
Processo :371812013 34122-32.2013.8.10.0001Autor :MARCIO HENRIQUE DE SOUSA PENHA Réu :VIVO S/ASB DESPACHO
Intime-se o promovente para que, no prazo de 10 ( dez) dias, se manifeste sobre a petição e documentos de fls. 101-105. São
Luis, 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 027508
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Edição nº 187/2014
Página 308 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: CARLOS ERMANO SANTOS PEREIRA e TANIA MARIA BEZERRA FARIAS PEREIRA
ADVOGADO: PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA ) e PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA )
e WALTER SANTIAGO PEREIRA JUNIOR ( OAB 7991-MA ) e WALTER SANTIAGO PEREIRA JUNIOR ( OAB 7991-MA )
DESPACHO Examinando os autos depreende-se que houve acordo devidamente homologado, por sentença, nos termos do art.
269, inciso III, do Código de Processo Civil. Frise-se que houve recolhimento das custas processuais. Além disso, as partes
renunciaram a interposição de recurso, transitando em julgado a sentença prolatada (fls. 108-114). Desse modo, arquivem-se os
autos com as formalidades de praxe. Cumpra-se.São Luís (MA), 10 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito
Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
CONSIGNADO: CARLOS ERMANO SANTOS PEREIRA e TANIA MARIA BEZERRA FARIAS PEREIRA
ADVOGADO: JOSE MAGNO MORAES DE SOUSA ( OAB 4226-MA ) e JOSE MAGNO MORAES DE SOUSA ( OAB 4226-MA )
e PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA ) e PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA ) e WALTER
SANTIAGO PEREIRA JUNIOR ( OAB 7991-MA ) e WALTER SANTIAGO PEREIRA JUNIOR ( OAB 7991-MA )
Processo : 37625/2013 34533-75.2013.8.10.0001Autor : SEBASTIÃO JOSE SARAIVA FILHOAdvogado : Marco Antonio Coelho
LaraRéu : TANIA MARIA BEZERRA FARIAS PEREIRA e OUTROAdvogado : Paulo Henrique Azevedo LimaDESPACHO De início,
torno sem efeito o despacho proferido à fl. 119. Analisando os autos verifica-se que a presente ação de consignação de
pagamento foi originariamente distribuída ao Juízo da 14ª Vara Cível, onde, inclusive restou consignada, judicialmente, a
importância de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) vinculada aquela Unidade Jurisdicional, conforme documento encartado à fl. 43.
Registre-se, ainda, que foi reconhecida a conexão de demandas, sendo considerado prevento este Juízo (11ª Vara Cível) e, por
consequência, passou esta Unidade a ter competência integral sobre lide epigrafada. No entanto, para liberação dos valores
discutidos faz-se imprescindível à transferência de valores para conta judicial vinculada a este Juízo. Desse modo, oficie-se ao
BANCO DO BRASIL, para que proceda a vinculação dos valores depositados na conta judicial nº. 100118194507, agência nº.
3846-6 (processo: 376252013, autor: SEBASTIÃO JOSE SARAIVA FILHO, réu: TANIA MARIA BEZERRA FARIAS PEREIRA) ao
Juízo da 11ª Vara Cível, remetendo-lhe, inclusive, cópia deste despacho. Após o cumprimento, expeça-se alvará em favor da parte
autora para levantamento da quantia, bem como seus acréscimos legais. Em seguida, arquivem-se os autos com as formalidades
de praxe. Intimem-se. Cumpra-se.São Luís (MA), 10 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª
Vara Cível Resp: 102533
DESPACHOIntime-se o autor para que, no prazo de 10 (dez) dias, emende a inicial, adequando-a aos requisitos do arts. 282 e 283
do Código de Processo Civil e art. 2º, par. 2º, do Decreto-Lei nº. 911/1969, para juntar aos autos documento que comprove que
constituiu em mora o réu, seja por notificação extrajudicial expedida por Oficial de Registro de Títulos e Documentos - RTD, seja
pelo protesto do título, sob pena de indeferimento da inicial (art. 284, par. único, do Código de Processo Civil).São Luís/MA, 26 de
Agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Página 309 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DESPACHOIntime-se o autor para que, no prazo de 10 (dez) dias, emende a inicial, adequando-a aos requisitos do arts. 282 e 283
do Código de Processo Civil e art. 2º, par. 2º, do Decreto-Lei nº. 911/1969, para juntar aos autos documento que comprove que
constituiu em mora o réu, seja por notificação extrajudicial expedida por Oficial de Registro de Títulos e Documentos - RTD, seja
pelo protesto do título, sob pena de indeferimento da inicial (art. 284, par. único, do Código de Processo Civil).São Luís/MA, 26 de
Agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
RÉU:
DESPACHO Intime-se a parte autora, através de seu procurador, via DJe, para, querendo, se manifestar a respeito do documento
de fls. 25-27, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Decorrido o prazo supra, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos
para deliberação. Cumpra-se com URGÊNCIA. São Luís (MA), 27 de agosto de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito -
Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Designo o dia 18/11/14 às 09:30 horas para a audiência de conciliação a ser realizada na Sala de Audiências desta 11ª Vara Cível.
Intimações necessárias. Intime-se o requerente e o Patrono deste, via DJe, advertindo-lhe que sua ausência injustificada importará
no reconhecimento da desistência do pedido e seu consequente arquivamento. CITE-SE a parte ré, com antecedência mínima de
10 (dez) dias, para comparecer à referida audiência e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral, produzindo
as provas que desejar, com advertência de que deixando injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros
os fatos alegados na petição inicial, conforme art. 319, do CPC, salvo se o contrário resultar das provas constantes dos autos; Fica
desde já cientificada a ré que esta Secretaria e Juízo funcionam na Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau, São Luís - MA. FORUM
DES. SARNEY COSTA, CEP: 65.076-820, 6ª andar, fone: (98) 3194-5648. Serve o presente como CARTA DE CITAÇÃO e
INTIMAÇÃO. São Luís (MA), 19 de setembro de 2.014. Juiz RAIMUNDO FERREIRA NETO - Titular da 11ª Vara Cível Resp:
027508
Designo o dia 18/11/14, às 10:00 horas para a audiência de conciliação a ser realizada ala de Audiências desta 11ª Vara Cível.
Intimações necessárias. Intime-se o requerente e o Patrono deste, via DJe, advertindo-lhe que sua ausência injustificada importará
no reconhecimento da desistência do pedido e seu consequente arquivamento. CITE-SE a parte ré, com antecedência mínima de
10 (dez) dias, para comparecer à referida audiência e nela, não havendo conciliação, oferecer resposta escrita ou oral, produzindo
as provas que desejar, com advertência de que deixando injustificadamente de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros
os fatos alegados na petição inicial, conforme art. 319, do CPC, salvo se o contrário resultar das provas constantes dos autos; Fica
desde já cientificada a ré que esta Secretaria e Juízo funcionam na Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau, São Luís - MA. FORUM
DES. SARNEY COSTA, CEP: 65.076-820, 6ª andar, fone: (98) 3194-5648. Proceda-se a inclusão no Sistema Themis do nome de
ALAÍSE MARIA DE CASTRO LUSTOSA no polo passivo desta demanda. Serve o presente como CARTA DE CITAÇÃO e
INTIMAÇÃO. São Luís (MA), 19 de setembro de 2014. Juiz RAIMUNDO FERREIRA NETO Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR ( OAB 11099A-MA )
DESPACHOIntimem-se as partes, na pessoa de seus procuradores judiciais, para especificarem as provas que de fato pretendem
produzir, fundamentando detalhadamente os respectivos pedidos, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão e, por
consequência, julgamento da lide. Publique-se, via DJe.São Luís (MA), 28 de agosto de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de
Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO1. Diante da certidão de fls. 83, RECEBO o recurso de apelação de fls. 69/82, eis que tempestivo, NOS EFEITOS
DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO, com base no art. 520 do Código de Processo Civil;2. Intimem-se os apelados para oferecerem
contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca do recurso interposto; 3. Decorrido o prazo, com ou sem resposta, remetam-se
os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - TJMA.4. Cumpra-se. São Luis, 17 de setembro de 2014.
Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
EXECUTADO: S J S MESQUITA
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
objeto desta execução, no valor de R$ 74.796,67(setenta e quatro mil setecentos e noventa e seis reais e sessenta e sete
centavos), no prazo de 03 (três) dias, sob pena de penhora de tantos bens quanto bastarem para garantia da mesma, ou, para,
querendo, opor-se a execução, através de embargos, independentemente da realização de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados da juntada aos autos do mandado de citação, na forma do artigo 738 do Código de Processo Civil;2. Não ocorrendo o
pagamento, deverá o Oficial de Justiça, munido da segunda via do mandado de citação, proceder de imediato à penhora de bens
do(s) executado (s) e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, dele intimando-se, na mesma oportunidade, o (s) executado(s)
(§ 1º do art. 652 do CPC);3. O Oficial de Justiça, não encontrando o executado para citá-lo, arrestar-lhe-á tantos bens quantos
bastem para garantir a execução, devendo, ainda nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto procurar o mesmo três vezes
em dias distintos, de tudo certificando no mandado ( art. 653 do CPC);4. Encontrando bens móveis penhoráveis, deverá o Sr.
Oficial de Justiça depositar os bens em mãos de depositário judicial ou particular, preferencialmente em nome da parte autora ou
de seu patrono. Com expressa permissão do exequente, ou, em caso de difícil remoção, os bens poderão ser depositados em
poder do executado;5. Fica o Oficial de Justiça autorizado, se necessário, a proceder às diligências fora do horário de expediente,
inclusive aos sábados, domingos e feriados;6. Obstada a penhora dos bens pelo devedor, por medida de economia processual,
fica desde logo deferida ordem de arrombamento, nos termos e com as cautelas anotadas no Código de Processo Civil. Ainda, se
necessário, requisite-se força policial;7. Fixo honorários advocatícios em 10% sobre o valor da causa, cientificando o Executado de
que os honorários serão reduzidos pela metade na hipótese de pronto pagamento, nos termos alicerçados pelo parágrafo único do
art.652-A da Lei n.11.382/06.8. Serve a presente decisão como MANDADO a ser cumprido por Oficial de Justiça. São Luís, 11 de
setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
EXECUTADO: CICERO ANTONIO GONCALVES BARBOSA e HERMANOS VIAGENS TRANSPORTE E TURISMO LTDA e
TORQUATINHA ALENCAR MELO BARBOSA
IMPUGNADO: CARLOS ERMANO SANTOS PEREIRA e TANIA MARIA BEZERRA FARIAS PEREIRA
ADVOGADO: PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA ) e PAULO HENRIQUE AZEVEDO LIMA ( OAB 4046-MA )
e WALTER SANTIAGO PEREIRA JUNIOR ( OAB 7991-MA ) e WALTER SANTIAGO PEREIRA JUNIOR ( OAB 7991-MA )
DESPACHO Examinando os autos depreende-se que houve acordo devidamente homologado, por sentença, nos termos do art.
269, inciso III, do Código de Processo Civil. Frise-se que houve recolhimento das custas processuais. Além disso, as partes
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
renunciaram a interposição de recurso, transitando em julgado a sentença prolatada (fls. 26-32). Desse modo, arquivem-se os
autos com as formalidades de praxe. Cumpra-se.São Luís (MA), 10 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito
Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Intime-se o devedor, na pessoa do seu advogado, via Dje, para que no prazo de 15(quinze) dias efetue o pagamento
do valor indicado na planilha de fl.196/197 ( R$ 35.623,06 (trinta e cinco mil, seiscentos e vinte e três reais e seis centavos ), sob
pena de multa de 10% (dez por cento) prevista no art. 475-J, caput, do Código de Processo Civil.São Luís (MA), 24 de setembro de
2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHOIntime-se o devedor, na pessoa do seu advogado, via Dje, para que no prazo de 15(quinze) dias efetue o pagamento
do valor indicado na petição de fl. 58-61, sob pena de multa de 10% (dez por cento) prevista no art. 475-J, caput, do Código de
Processo Civil.São Luís (MA), 25 de agosto de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp:
102533
Processo :44584/2014 41535-62.2014.8.10.0001Autor : ANA RUTH OLIVERIA BARCELOS Réu :CSPB- CONFEDERAÇÃO DOS
SERVIDORES PÚBLICOS DO BRASILALCIDES DESPACHO Faculto ao advogado no prazo 10(dez) dias regularizar o
instrumento procuratório, sob pena de extinção do feito, sem resolução. São Luis, 22 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira
Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHOIntime-se o autor para que, no prazo de 10 (dez) dias, emende a inicial, adequando-a aos requisitos do arts. 282 e 283
do Código de Processo Civil e art. 2º, par. 2º, do Decreto-Lei nº. 911/1969, para juntar aos autos documento que comprove que
constituiu em mora o réu, seja por notificação extrajudicial expedida por Oficial de Registro de Títulos e Documentos - RTD, seja
pelo protesto do título, sob pena de indeferimento da inicial (art. 284, par. único, do Código de Processo Civil).São Luís/MA, 18 de
setembro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: CEUMA - ASSOCIACAO DE ENSINO SUPERIOR
ADVOGADO: MIRELLA PARADA MARTINS ( OAB 4915-MA )
Autos : 455902013 41678-85.2013.8.10.0001Autor : CEUMA - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Réu : NALDIONOR DINIZ
LOPES SB DESPACHO Proceda-se pesquisa no Sistema RENAJUD a fim de obter informações sobre a existência de veículos em
nome do executado. São Luís (MA), 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível
Resp: 027508
DESPACHO 1- FACULTO a parte autora emendar a petição inicial para adequar o valor da causa ao proveito econômico
pretendido, nos termos do art. 259, V, CPC, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito.2- Emendada a inicial,
recolham-se as custas ou justifique sua impossibilidade de arcar com as despesas processuais, no prazo de 30 (trinta) dias, sob
pena de cancelamento da distribuição, nos termos do art. 257, do CPC;3- Ultrapassado tal prazo, com ou sem manifestação,
certifique-se.4- Em seguida, voltem-me conclusos. São Luís (MA), 01 de outubro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz Titular- 11ª
Vara Cível Resp: 102533
DESPACHO Intime-se a advogada, via Dje, para que no prazo de 10(dez) dias compareça na Secretaria deste juízo para assinar a
petição inicial, sob pena de arquivamento. São Luís (MA), 01 de outubro de 2014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da
11ª Vara Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 12/12/14, às 09:00 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 027508
DESPACHO Diante da inércia do procurador, intime-se o autor, pessoalmente, para em 48 (quarenta e oito horas), dar andamento
ao feito, sob pena de extinção sem julgamento de mérito. Serve a presente como mandado. São Luís (MA), 16 de setembro de
2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 314 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0044576-71.2013.8.10.0001 (486862013)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
DESPACHO: Audiência de Instrução para hoje designada. Presente a advogada da requerida em questão, Karla Cardoso de
Alencar OABMA 9504-A, que informou que a promovida não compareceu ao ato processual em razão de problemas de saúde.
Presente, ainda, a perita, Drª Hilda Maria Ferreira Lopes. Ausente a parte autora CONDOMÍNIO DO EDÍFICIO LOURDES
CARNEIRO, apesar da intimação feita ao seu advogado, Persio de Oliveira Matos OABMA 6091, através do DJE, publicado em
data de 18/07/14, fls. 244. Ficou redesignada a audiência de instrução para o dia 31.10.14 às 09:30 hora, ficando, de logo, os
presentes intimados. Intimações necessárias. Nada mais havendo a constar, dando-se por encerrado o presente termo que depois
de lido e achado conforme, vai por todos assinado. São Luís (MA), 25 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto- Juiz de
Direito Titular da 11ª Vara CívelResp: 027508
DESPACHO Intime-se o devedor, na pessoa do seu advogado, via Dje, para que no prazo de 15(quinze) dias efetue o pagamento
do valor indicado na planilha de fl.162 R$ 10.500,83 (dez mil, quinhentos reais e oitenta e três centavos), sob pena de multa de
10% (dez por cento) prevista no art. 475-J, caput, do Código de Processo Civil.São Luís (MA), 18 de setembro de 2014.Raimundo
Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
DESPACHOIntime-se o devedor, na pessoa do seu advogado, via Dje, para que no prazo de 15(quinze) dias efetue o pagamento
do valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), a que foi condenado por sentença, sob pena de multa de 10% (dez por cento) prevista no
art. 475-J, caput, do Código de Processo Civil. São Luis, 04 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª
Vara Cível Resp: 102533
Processo :53637 /2013 48977-16.2013.8.10.0001Autor :LUZINEIDE PEREIRA VERAS STEFFANO SILVA NUNES Réu :JOSÉ
RAIMUNDO SANTOS PINHEIROalcides DESPACHOIntime-se o autor para que, no prazo de 10(dez) dias, se manifeste sobre a
petição de fl. 149. São Luis, 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 027508
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Edição nº 187/2014
Página 315 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA ( OAB 9117A-MA )
DESPACHO Proceda-se pesquisa no Sistema RENAJUD a fim de obter informações sobre a existência de veículo(s) em nome dos
executados e no Sistema INFOJUD para obtenção de seus endereços. São Luís (MA), 25 de setembro de 2014.Raimundo Ferreira
Neto Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 10/12/14 às 09:30 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 23 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 21/10/14, às 09:00 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís, 05 de agosto de 2014. Raimundo Ferreira Neto -Juiz de
Direito - Titular da 11ª Vara CívelResp: 027508
DESPACHO Dos pedidos formulados pelo exequente às fls. 50-51, DEFIRO apenas a pesquisa no Sistema RENAJUD para que
seja verificada a existência de veículo(s) em nome dos executados. São Luís (MA), 24 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira
Neto Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Nos termos do artigo 125, inciso IV, do Código de Processo Civil, compete ao juiz, a qualquer tempo, tentar conciliar as partes. No
caso destes autos, entendo por necessária a tentativa de conciliar os litigantes, até porque não acarretará qualquer prejuízo a eles.
Ao contrário, pode solucionar o litígio. Assim, designo o dia 11/12/14 às 09:00 horas, para audiência de tentativa de Conciliação.
Intimem-se as partes através de seus procuradores, via DJE. São Luís (MA), 22 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto,
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Edição nº 187/2014
Página 316 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível. Resp: 027508
DESPACHO Intime-se o promovente para que no prazo de 10(dez) dias, se manifeste sobre as certidões de fls.50 e 52 São Luís
(MA), 22 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito - Titular da 11ª Vara Cível Resp: 102533
Defiro o requerimento de fl. 30. Redesigno o dia 03/11/14, às 10:00 horas para a audiência de conciliação a ser realizada na Sala
de Audiências desta 11ª Vara Cível. Intimações necessárias. Intime-se o requerente e o Patrono deste, via DJe, advertindo-lhe que
sua ausência injustificada importará no reconhecimento da desistência do pedido e seu consequente arquivamento. Resp: 027508
DESPACHODiante do teor da certidão de fl. 33, onde o Oficial de Justiça atesta que o imóvel estava fechado e com placa de
"aluga-se" e, não que a requerida estivesse se ocultando, intime-se a promovente para no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novo
endereço para citação. São Luis, 02 de setembro de 2014. Raimundo Ferreira Neto Juiz de Direito da 11ª Vara Cível Resp: 102533
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Edição nº 187/2014
Página 317 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
encontram nos autos, de sorte que nada acrescentaria a produção de provas em audiência, o que permite o julgamento do feito no
estado em que se encontra. PRELIMINAR Inépcia da petição da inicial. Analisando os autos verifica-se que exordial preenche os
requisitos declinados no art. 282, Código de Processo Civil. Ademais, os fatos atacados, isto é, suposta abusividade de juros
podem ser questionados em sede de embargos à execução para desnatura a liquidez dos títulos extrajudiciais e, por
consequência, suspender a execução dos atos de constrição patrimonial. Portanto, rejeito a preliminar aventada. Quantos as
demais preliminares destacadas na impugnação verificam-se que as mesmas confundem-se com o mérito e com elas serão
analisadas. Inicialmente, não obstante o pedido formulado na inicial de que fosse realizada a produção de prova pericial, impende
gizar que tal pleito somente teria sentido na hipótese em que as premissas lançadas pela parte autora fossem confirmadas à luz
dos preceitos que disciplinam a matéria.O embargado ajuizou execução de contrato bancário que traz em seu conteúdo a discrição
de todos os encargos cobrados. As impugnações trazidas na ação de embargos estão restritas às questões de direito: limitação
dos juros remuneratórios e da multa moratória, vedação da capitalização (fls. 02-13). Nesse contexto, a realização da perícia
contábil se revela, de fato, desnecessária, até porque para a verificação das abusividades alegadas a confecção de prova técnica é
dispensável. Em outras palavras, não há sentido em realizar uma perícia contábil financeira na hipótese de manutenção dos
parâmetros fixados pelo contrato, e este é o ponto central da questão, como adiante será demonstrado, porquanto a análise
percuciente dos termos pactuados não apontam na direção pretendida pela inicial. Ademais, há que se ter presente que o seu
destinatário final é o juiz, a quem cabe avaliar quanto à sua efetiva conveniência e necessidade, de sorte que a prova pericial em
nada acrescentaria ao deslinde da causa. Aliás, é firme a jurisprudência do STJ no sentido de que compete às instâncias
ordinárias exercer juízo acerca da necessidade ou não de dilação probatória, haja vista sua proximidade com as circunstâncias
fáticas da causa. Na linha desse entendimento, confiram-se, entre outros, os seguintes julgados: AgRg no REsp 762.948/MG, Rel.
Min. CASTRO FILHO, DJ 19.3.07; AgRg no Ag 183.050/SC, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÚNIOR, DJ 13.11.00; REsp
119.058/PE, Rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ 23.6.97. Por outro lado, a matéria em debate já está pacificada,
como adiante será demonstrado, o que só reforça a desnecessidade de produção de outras provas para que se forme a convicção
do Juízo a respeito da matéria, em especial por se tratar de questão exclusivamente de direito.Enfim contrário do que alega a parte
autora, mostra-se inviável a realização de prova pericial em ação revisional, tendo em vista que a análise das cláusulas abusivas
deve ocorrer em observância a legislação pertinente e da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em comparação com os
termos do contrato. Nesse diapasão, vejamos julgado proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão:"APELAÇÃO
CÍVEL EM AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. ALEGAÇÃO DE ABUSIVIDADES CONTRATUAIS. CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS. NECESSIDADE DE PERÍCIA AFASTADA. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE. I. Desnecessária a produção de prova pericial
quando evidenciada, no custo efetivo do contrato, a capitalização que se discute. É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31/3/2000, data da publicação da Medida Provisória nº 1.963-
17/2000, em vigor como MP nº 2.170-01, desde que expressamente pactuada. A previsão no contrato bancário de taxa de juros
anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para caracterizar a expressa pactuação e permitir a cobrança da taxa efetiva
anual contratada (REsp. 973.827/RS, Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Dje 14/11/12 submetido ao procedimento dos recursos
repetitivos, art. 543-C do CPC). (...) (TJ/MA, AC 2.307/2013, Segunda Câmara Cível, Des.Vicente de Castro, j. 23.04.2013, p.
30.04.2013)."EMENTA DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. VEÍCULO AUTOMOTOR. AÇÃO DE
CONSIGNAÇÃO C/C REVISIONAL. PROVA PERICIAL. DESNECESSIDADE. PRELIMINAR REJEITADA. FUNDAMENTO NA
EXISTÊNCIA DE CLÁUSULAS E ENCARGOS ILEGAIS E ABUSIVOS. ALEGAÇÕES GENÉRICAS E INCERTAS.
IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE ESPECIFICAÇÃO PRECISA, COM BASE NO RESPECTIVO INSTRUMENTO
CONTRATUAL. REVISIONAL IMPROCEDENTE. I - Inviável a realização de prova pericial em ação revisional, tendo em vista que
a análise das cláusulas abusivas deve ocorrer sob a ótica da legislação pertinente e da jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, em comparação com os termos do contrato. Nesses termos, não há que se falar da ocorrência de cerceamento de defesa
por ausência da prova técnica. Preliminar Rejeitada. (...). VI - Apelo desprovido. (TJ/MA, APELAÇÃO CÍVEL Nº 41.300/2013 - SÃO
LUÍS, Segunda Câmara Cível, Des. MARCELO CARVALHO SILVA, j. 22.10.2013). Assim, desnecessária a realização de perícia
técnica para questão posta a deslinde, cuja abusividade de juros pode ser detectada por simples comparação com as taxas de
mercado com as estipuladas no contrato. É cediço que súmula 596/STF determina que as instituições financeiras, como a
embargada, não se sujeitam à limitação de juros remuneratórios imposta pelo Decreto nº 22.626/23, de forma que, por isso, estão
elas autorizadas a cobrar, a esse título, percentual maior que 12% ao ano. Contudo, excepcionalmente, é admitida a revisão das
taxas de juros remuneratórios quando delineada a abusividade desse encargo. O STJ, no intuito de adotar critérios objetivos,
defende as teses, de que se a taxa de juros remuneratórios for maior que a taxa média praticada em operações equivalentes
restará delineada a abusividade, impondo-se, assim, a redução do percentual contratado a esse título. A propósito, colaciono o
seguinte julgado:"PROCESSUAL CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. EMPRÉSTIMO PESSOAL.
JUROS REMUNERATÓRIOS. ABUSIVIDADE. CONSTATAÇÃO. LIMITAÇÃO À TAXA MÉDIA DE MERCADO. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. - Cabalmente demonstrada pelas instâncias ordinárias a abusividade da taxa de
juros remuneratórios cobrada, deve ser feita sua redução ao patamar médio praticado pelo mercado para a respectiva modalidade
contratual. - Não se configura o dissídio jurisprudencial se ausentes as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados. Art. 541, parágrafo único, do CPC e art. 255, parágrafos, do RISTJ. Recurso especial não conhecido". (STJ - REsp:
1036818 RS 2008/0046457-0, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 03/06/2008, T3 - TERCEIRA TURMA,
Data de Publicação: DJ 20.06.2008). Na hipótese dos autos, os instrumentos de Contrato de Empréstimo firmados entre as partes
se quer foi acostado pela parte embargante aos presentes autos, entretanto, em consulta aos autos principais nº. 33805-
34.2013.8.10.0001, os instrumentos contratuais encontram-se encartados às fls. 08-40, onde o mesmo é explícito em detalhar o
valor do empréstimo, a quantidade das prestações, o valor de cada prestação a ser paga. Nas especificações do crédito estão
ainda expressas as taxas de juros mensal e anual, senão vejamos: "Contrato nota de crédito comercial Nº. 193.2012.664.4362
Valor emprestado: R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). Taxa de juros de 1.67% a.m (fl. 08, autos principais)". "Contrato nota de
crédito comercial Nº. 193.2012.671.4363 Valor emprestado: R$ 192.445,19 (cento e noventa e dois mil e quatrocentos e dezenove
centavos). Taxa de juros de 0,7592% a.m (fl. 30, autos principais)".Na espécie, os juros remuneratórios fixados pela instituição
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
financeira, efetivamente não se mostram abusivos, porquanto não destoam das praticadas no mercado em operações de crédito
da mesma natureza. In casu, as taxas de juros não padece de qualquer abusividade, pois não restou cabalmente demonstrado que
destoam das demais taxas de juros praticadas no mercado para operações do gênero. Ademais, as instituições financeiras são
regidas pela Lei n.º 4.595/64, não se lhes aplicando, via de consequência, a limitação de juros de doze por cento ao ano, prevista
na Lei de Usura. A propósito, colaciono o seguinte julgado:"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. LEGALIDADE. MP 2170-36. LIMITAÇÃO DE
JUROS À 12% AO ANO. IMPOSSIBILIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INADIMPLÊNCIA. COBRANÇA. LEGALIDADE.
IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OUTROS ENCARGOS MORATÓRIOS. PRECEDENTES. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA
DO RÉU. CONDENAÇÃO DA AUTORA AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. - Não havendo demonstração da prática de capitalização de juros, impõe-se a manutenção do
contrato da forma como pactuado. De mais a mais, segundo estabelece a MP 2170-36, é possível a capitalização mensal dos juros
nos contratos firmados com instituições financeiras a partir de 31 de março de 2000, hipótese dos autos, podendo ser alcançado
pela nova ordem jurídica. - Segundo farta jurisprudência dos tribunais, as instituições financeiras não estão sujeitas à Lei de Usura,
podendo cobrar taxas de juros superiores a 12% (doze por cento) ao ano, ficando a ressalva de que tal entendimento não autoriza
a cobrança de juros em patamares abusivos e extorsivos, em total discrepância com a política econômica nacional, o que não se
verifica na hipótese em apreço. (...). Recurso improvido. Unânime." (TJDFT -20070510075079APC, Relator OTÁVIO AUGUSTO,
6ª Turma Cível, julgado em 19/08/2009, DJ 02/09/2009 p. 92). (Negritei).Desse modo, os juros pactuados em taxa superior a 12%
ao ano não são considerados abusivos, exceto quando comprovado que discrepantes em relação à taxa de mercado, hipótese não
ocorrida nos autos. Quanto ao pedido de suspensão da execução, depreende-se ser incabível, posto que nos termos do art. 739-A,
parágrafo primeiro, é pressuposto para sua concessão que a execução esteja garantida por penhora, depósito ou caução
suficiente. Até o presente momento não houve garantia do juízo, inviável, pois, seu acolhimento.Em relação ao excesso de
cobrança na presente execução, nos embargos do executado, tem ele o dever legal de definir um a um os fundamentos da
oposição, notadamente quando por essa via impugna memória discriminada de cálculos, sendo seu dever indicar ponto a ponto o
erro existente, não apenas pela afirmação, mas também com real indicação do valor correto. Dos autos estão a constar que essa
providência não restou efetivada. Ademais, não há falar que tais valores deveriam ser encontrados por meio da perícia contábil,
porventura postulada, eis que era ônus da parte embargante apresentá-los juntamente com exordial. Por fim, indefiro o pedido de
justiça gratuita. Com efeito, nos termos da legislação vigente é possível o deferimento do pedido de assistência judiciária à pessoa
jurídica, com ou sem fins lucrativos, desde que devidamente comprovada sua hipossuficiência para arcar com as despesas
processuais. A respeito do tema o Superior Tribunal de Justiça - STJ firmou entendimento consolidado através da Súmula nº 481,
cujo teor transcrevo: "Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua
impossibilidade de arcar com os encargos processuais". De todo o modo, não basta a mera afirmação de incapacidade financeira
pela empresa autora interessada para a obtenção do benefício da assistência judiciária, isto é, deverá a parte requerente
demonstrar que realmente necessita do benefício de forma objetiva, sendo necessária a demonstração do estado de
hipossuficiência. Frise-se não houve demonstração na espécie. Tal fundamento aplica-se, também a embargante LIEDA COSTA
RAPOSO, pois se verifica que os valores praticados no contrato são altos e, ao ser avalista em contrato dessa natureza, faz
presumir ter condições de arcar com as despesas do processo. Indefiro o pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados por E. B. RAPOSO ME e LIEDA COSTA SOUSA RAPOSO
nos embargos à execução opostos em face do embargado BANCO DO NORDESTE S.A, e extingo o processo com resolução de
mérito, com base no art. 269, I, 1ª Parte, do Código de Processo Civil. Condeno a parte embargante ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios em favor do advogado da parte embargada, os quais fixo em R$ 800,00 (oitocentos reais),
valor mínimo estipulado na tabela da OAB/MA, tendo em vista que causa em questão é singela. Prossiga-se com a execução em
apenso. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, translade-se cópia desta sentença para os autos
principais, desapensem-se e arquivem-se. São Luís (MA), 25 de setembro de 2.014.Raimundo Ferreira NetoJuiz de Direito - Titular
da 11ª Vara Cível Resp: 102533
ATO ORDINATÓRIO Certifico que a CONTESTAÇÃO de fls. 43/92 foi apresentada tempestivamente. Em razão disso, pelo art. 126
do Provimento nº 11/2013 da CGJMA, intime-se a parte autora, por seu advogado, para também, querendo, manifestar-se sobre a
contestação e documentos acostados, no prazo de 10 (dez) dias. Intime-se. Cumpra-se.São Luís - MA, 06 de outubro de
2014.Anna Carla Cantanhede AzevêdoSecretária da 13ª Vara Cível Resp: 115287
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: FRANCIDELMA LEMOS PIOTROWICZ e MARCIN JAN PIOTROWICZ
ADVOGADO: TIAGO TRAJANO OLIVEIRA DANTAS ( OAB 10659-MA ) e TIAGO TRAJANO OLIVEIRA DANTAS ( OAB 10659-
MA )
ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista o art. 126 do Provimento nº 11/2013 da CGJMA e certidão de fl. 139, intime-se a parte
autora, por seu advogado, para também, querendo, manifestar-se sobre a contestação e documentos acostados, no prazo de 10
(dez) dias. Intime-se. Cumpra-se.São Luís - MA, 06 de outubro de 2014.Anna Carla Cantanhede AzevêdoSecretária da 13ª Vara
Cível Resp: 115287
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PROCESSO Nº 0009292-65.2014.8.10.0001 (102382014)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
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do processo, sem julgamento do mérito.Cumpra-se. São Luis, 01 de outubro de 2014. Ariane Mendes Castro Pinheiro. Juíza de
Direito Titular da 13ª Vara Cível
REU: GIVAN LEITE DA SILVA e MADEIRARTE MADEIRA E MATERIAL DE CONSTRUCAO LTDA - EPP
DESPACHO
Considerando que a citação por edital é via excepcional, que deve ser utilizada em casos restritos, sob pena de violação aos
princípios do contraditório e ampla defesa, entendo que seu deferimento somente é possível após esgotados todos os meios para
localização do endereço do réu. Nesse entendimento:EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO. CITAÇÃO
EDITALÍCIA. EXCEÇÃO. NÃO ESGOTADOS TODOS OS MEIOS PARA ENCONTRAR O EXECUTADO. INDEFERIMENTO. 1. A
citação por edital é modalidade excepcional, sendo apenas utilizada em casos restritos (artigo 231 do CPC), sob pena de violação
aos princípios do contraditório e ampla defesa, considerando que se trata de uma ficção jurídica. 2. In casu, não foram empregados
todos os meios possíveis à localização da parte contrária, razão pela qual não pode ser utilizada essa modalidade de citação. 3.
Recurso conhecido, mas não provido (TJ-MA AI 36.961/2012 MA 125.413/2013 (Acórdão), Relator: Des. Raimunda Santos
Bezerra, Data de Julgamento: 21/02/2013, 1ª Câmara Cível).No caso dos autos, todavia, ainda está ao alcance do autor diligenciar
em buscando o endereço atual dos requeridos. Dessa forma, indefiro o pedido de citação por edital de GIVAN LEITE DA SILVA e
MADEIRARTE MADEIRA E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA, sem prejuízo de apreciação de pedido posterior.Intime-se o
Requerente para, no prazo de 05 (cinco) dias, diligenciar no sentido de localizar a denunciada GIVAN LEITE DA SILVA e
MADEIRARTE MADEIRA E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA.Cumpra-se. São Luís, 02 de outubro de 2014. Ariane Mendes
Castro Pinheiro. Juíza de Direito Titular da 13ª Vara Cível
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PROCESSO Nº 0054061-95.2013.8.10.0001 (591432013)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
REU: ANA LUCIA OLIVEIRA DE CARVALHO e E M T EMPRESA MARANHENSE DE TERRAPLENAGEM LTDA e WALBERT
LUIZ DE CARVALHO e WESTON LUIZ DE CARVALHO
ADVOGADO: DANIEL GUERREIRO BONFIM ( OAB 6554-MA ) e EDUARDO PINHO ALVES DE SOUZA ( OAB 12147-MA ) e
TICIANE FERREIRA BRAGA ( OAB 11594-MA )
ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM Juiz de Direito e em atenção ao disposto nos arts. 326 e 327 do CPC e no Provimento
01/2007 art. 3º, inciso IV, INTIMO a parte autora, na pessoa de seu advogado Dr. Henrique Roosevelt Olimpio de Oliveira e Drª
Louise Rainer Pereira Gionedis para se manifestar, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a petição de contestação juntada aos
autos.São Luís, 6 de outubro de 2014.Jeannine Soares Cardoso14ª Cível da Capital Resp: 166371
AUTOR: DANIEL BLUME PEREIRA DE ALMEIDA e LEOIZA MARIA EVERTON SERRA DE CARVALHO COSTA e PRISCILA
MACIEL COSTA BLUME DE ALMEIDA e THIAGO BRHANNER GARCES COSTA
ADVOGADO: FABIANA CRISTINA SCALDAFERRI ZIEGLER BELCHIOR SILVA ( OAB 7880-MA ) e FABIANA CRISTINA
SCALDAFERRI ZIEGLER BELCHIOR SILVA ( OAB 7880-MA ) e FABIANA CRISTINA SCALDAFERRI ZIEGLER BELCHIOR
SILVA ( OAB 7880-MA ) e FABIANA CRISTINA SCALDAFERRI ZIEGLER BELCHIOR SILVA ( OAB 7880-MA ) e PEDRO
LEONEL PINTO DE CARVALHO ( OAB 417-MA ) e PEDRO LEONEL PINTO DE CARVALHO ( OAB 417-MA ) e PEDRO
LEONEL PINTO DE CARVALHO ( OAB 417-MA ) e PEDRO LEONEL PINTO DE CARVALHO ( OAB 417-MA )
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ou sem resposta ao recurso adesivo, o que deverá ser certificado, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça para os fins de
direito. Dê-se ciência. Cumpra-se.São Luís (MA), 28 de agosto de 2014.Juiz MARCIO CASTRO BRANDÃO Auxiliar de Entrância
Final Respondendo pela 14ª Vara Cível.
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parágrafo único do artigo 158 do Código de Ritos. Não tendo sido efetuadas comunicações a órgãos de trânsito, prejudicado o
pedido de desbloqueio. Recolha o Oficial de Justiça o mandado de busca e apreensão expedido, sem cumprimento. Ante o
exposto, com amparo nos arts. 267, VIII, c/c 459, parte final, daquele diploma normativo, declaro extinto o processo, sem resolução
do mérito. Custas ex vi legis. Isento de honorários. Transitada em julgado, arquive-se com as baixas de estilo.Publique-se.
Registre-se. Intime-se.São Luís, 5 de junho de 2014.Juiz Marcio Castro Brandão Respondendo pela 14ª Vara Cível.
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demonstração efetiva da cobrança indevida, amparada em jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal ou do Superior
Tribunal de Justiça; (c) sendo parcial a contestação, que haja o depósito da parte incontroversa ou a prestação de caução idônea,
a critério do magistrado.À espécie, o consumidor insurge-se de modo específico apenas contra suposta capitalização mensal de
juros não pactuada expressamente, incidência da tabela Price no cálculo das parcelas, taxa de juros remuneratórios acima de 12%
(doze por cento) ao ano e comissão de permanência cumulada com encargos moratórios.Sobre a matéria, impende sobrelevar que
a capitalização de juros não está proibida no ordenamento jurídico pátrio, como consta do enunciado nº 93 do STJ, haja vista
previsão em legislação própria da possibilidade de sua incidência em cédula de crédito rural (Decreto-Lei nº 167 de 14.02.67),
crédito industrial (Decreto-Lei nº 413 de 09.01.69) e crédito comercial (Lei nº 6.840/1980). Já para as operações bancárias em
geral e cartões de crédito tem-se a Medida Provisória nº 1.963-17, de 30.03.00, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, que autoriza a
capitalização dos juros com periodicidade inferior a um ano às operações realizadas pelas instituições integrantes do Sistema
Financeiro Nacional a partir de 31 de março de 2000.Não obstante a referida Medida Provisória encontrar-se com a eficácia
suspensa pelo Supremo Tribunal Federal devido à liminar concedida na ADIN nº 2.316-1, alinho-me ao posicionamento adotado no
âmbito do STJ, que permite a capitalização mensal pactuada nos contratos posteriores a 30.03.00, enquanto pendente o controle
concentrado de constitucionalidade, a seguir:AGRAVO REGIMENTAL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE
FINANCIAMENTO - DECISÃO MONOCRÁTICA DO PRESIDENTE DO STJ DANDO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL DA CASA BANCÁRIA. INSURGÊNCIA DO AUTOR.[...] 4. Esta Corte Superior, no julgamento do REsp nº 973.827/RS,
Relª para acórdão Minª Maria Isabel Gallotti, submetido ao procedimento dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC), assentou
entendimento de que é permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após
31/3/2000, data da publicação da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, em vigor como MP nº 2.170-01, desde que expressamente
pactuada.No aludido julgamento, a Segunda Seção deliberou que a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior
ao duodécuplo da mensal é suficiente para caracterizar a expressa pactuação e permitir a cobrança da taxa efetiva anual
contratada, hipótese dos autos.[...] 6. Agravo regimental parcialmente provido.(AgRg no REsp 1260463/RS, Rel. Ministro MARCO
BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 14/06/2013).CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. AGRAVO
REGIMENTAL. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. PACTUAÇÃO EXPRESSA. SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ.1. Nos contratos bancários
firmados posteriormente à entrada em vigor da MP n. 1.963-17/2000, reeditada sob o n. 2.170-36/2001, é lícita a capitalização
mensal dos juros, desde que expressamente prevista no ajuste. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada (Recurso Especial repetitivo n.
973.827/RS).2. É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a existência da incidência de
capitalização de juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual.
Súmulas n. 5 e 7 do STJ.3. Agravo regimental desprovido.(AgRg no AREsp 227.946/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE
NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 18/06/2013).No presente caso, observa-se que o pacto foi celebrado
depois de 31 de março de 2000, comportando a incidência de capitalização já que expressamente pactuada na periodicidade
admitida nos precedentes citados, conforme se percebe no item "Especificação do Crédito" do instrumento contratual de fl.
70/73.No que se refere à utilização da Tabela Price, leciona a doutrina financeira de CARLOS PINTO DEL MAR, in "Aspectos
Jurídicos da Tabela Price", Ed. Jurídica Brasileira, 2001, p. 40:"Daí que, quando se pretende amortizar um empréstimo em parcelas
constantes, compreendendo amortização de juros, a qualquer taxa, o sistema será inevitavelmente o da Tabela Price, eis que a
matemática não conhece outro método que apresente prestações constantes. O que é proibido em determinadas circunstâncias é
cobrar juros dos juros, e não de realizar uma operação matemática qualquer, calculando a juros compostos. Isto deve ser
entendido inicialmente para evitar alguns absurdos como os que vêm atualmente, proclamando que é ilegal a Tabela Price pelo
fato de esse basear-se no conceito de juros compostos.O sistema da Tabela Price existe para se calcular prestações constantes.
Se a utilização desse sistema é feita de modo que resultem juros dentro dos limites legais, não há qualquer ilegalidade. Realmente
dizer que o sistema da Tabela Price é ilegal por adotar o critério de juros compostos é uma aberração".Desta forma, não há falar
em afastamento da Tabela Price, a uma porque sua aplicação não consta do pacto, a duas porque ela não implica capitalização
vedada pela legislação (vide fundamentação anexa ao voto vista da Min. Maria Isabel Galotti no REsp. 973.827).Por outro lado,
esclareço que a limitação da taxa de juros a 12% ao ano é questão superada na jurisprudência consolidada do Superior Tribunal
de Justiça - STJ. Inclusive, a matéria foi objeto de recurso repetitivo no REsp 1061530/RS da Segunda Seção, julgado em
10/03/2009, sendo cristalizada a seguinte orientação: (a) as instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios que foi estipulada pela Lei de Usura (Decreto nº22.626/33), como dispõe a Súmula 596/STF; (b) a estipulação de
juros remuneratórios superiores a 12% ao ano por si só não indica a abusividade (Súmula nº 385 do STJ); (c) são inaplicáveis aos
juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário às disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; (d) admite-se a revisão
das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e seja demonstrada
cabalmente no caso concreto a abusividade que coloca o consumidor em desvantagem exagerada (art. 51, §1º, do CDC).Nesse
passo, para que se proceda à aferição da abusividade em negócios jurídicos desse jaez, toma-se por base a taxa média de
mercado informada ao Banco Central (disponíveis no respectivo site para consulta), assim como as regras contidas no CDC. Dos
autos, contudo, dessume-se que os juros remuneratórios cobrados pelo réu não discrepam daqueles correspondentes à taxa
média de mercado ao tempo da pactuação. Em relação à comissão de permanência, recente precedente do STJ, em sede de
recurso repetitivo para os fins do art. 543-C do CPC (REsp nº 1.058.114-RS), assentou que não está limitada apenas à taxa de
juros pactuada para o período de normalidade, podendo ser cobrada até o limite da soma da taxa de juros remuneratórios
contratados, taxa de juros de mora e a multa contratual. Assim, uma vez contratada, a incidência desse encargo no período de
mora tem por escopo remunerar o credor pelo inadimplemento, obrigar o devedor a saldar logo a dívida e corrigir monetariamente
o crédito.Sem embargo, pelos documentos acostados aos autos, também não ficou evidenciada exigência a esse título em
desconformidade com a legislação. Isso posto, e considerando o que mais consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE o pedido
de revisão das cláusulas contratuais impugnadas pela parte autora (capitalização de juros supostamente não pactuada, incidência
da Tabela Price, taxa de juros abusiva e comissão de permanência), pelo que resolvo a lide com base no art. 269, inciso I, do
Código de Processo Civil.Condeno, ainda, a demandante ao pagamento de custas processuais e de honorários advocatícios, estes
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Página 327 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
arbitrados em R$400,00 (quatrocentos reais), tendo em vista que o parâmetro legal, pautado no valor atribuído à causa, culminaria
em quantia irrisória.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Transcorrido o prazo legal sem apresentação de apelo recursal,
arquivem-se os autos com as devidas baixas.São Luís (MA), 30 de julho de 2014.Juiz MARCIO CASTRO BRANDÃORespondendo
pela 14ª Vara Cível.
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Edição nº 187/2014
Página 328 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0019971-61.2013.8.10.0001 (218972013)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | BUSCA E APREENSÃO
EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
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Edição nº 187/2014
Página 329 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
SENTENÇA [...] julgo IMPROCEDENTE a ação indenizatória (processo nº 22922-28.2013.8.10.0001) movida pelo CONDOMÍNIO
RESIDENCIAL ANDRÉIA em desfavor do LASTRO ENGENHARIA INCORPORAÇÕES E INDUSTRIA LTDA e PONTUAL
SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA, revogando os efeitos da liminar e condenando a parte autora em custas e honorários
advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.Ato contínuo, julgo PARCIALMENTE
PROCEDENTE a ação de cobrança (processo nº 29084-39.2013.8.10.0001), condenar o CONDOMÍNIO RESIDENCIAL ANDRÉIA
ao pagamento da quantia de R$ 6.000,00 (quatro mil reais) em favor da parte adversa, com juros e correção monetária a partir da
citação, ficando as custas e honorários reciprocamente compensados, na forma do art. 21 do CPC.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.Juíza LORENA DE SALES RODRIGUES BRANDÃO Respondendo pela 14ª
Vara Cível.
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Edição nº 187/2014
Página 330 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
respondendo pela 14ª Vara Cível.
REU: FRANERE COMERCIO CONSTRUÇOES E IMOBILIARIA LTDA e GAFISA SPE - 52 EMPREENDIMENTOS IMBILIARIOS
LTDA
ADVOGADO: SAULO GONZALEZ BOUCINHAS ( OAB 6247-MA ) e SAULO GONZALEZ BOUCINHAS ( OAB 6247-MA )
INTIMAÇÃO
SENTENÇA [...] JULGO IMPROCEDENTES os pedidos contidos na inicial, extinguindo o feito com arrimo no art. 269, I, do Código
de Processo Civil. Condeno a parte demandante ao pagamento de custas processuais e de honorários advocatícios, estes
arbitrados em R$1.000,00 (mil reais). Transitada em julgado, arquivem-se com as baixas de estilo.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.São Luís (MA), 31 de julho de 2014.Juiz MARCIO CASTRO BRANDÃOAuxiliar de Entrância Final, respondendo pela
14ª Vara Cível.
REU: PORTO SEGURO VIDA E PREVIDENCIA S/A e SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S/A
ADVOGADO: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUSA ( OAB 10527-A-MA )
Intimação
SENTENÇA Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, julgo PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para
condenar solidariamente as seguradoras requeridas a pagar à parte autora verba securitária no valor de R$4.725,00 (quatro mil
setecentos e vinte e cinco centavos), acrescida de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da citação (Súmula nº 426
do STJ) e correção monetária pelo INPC a contar do evento danoso (STJ, Agravo Regimental no agravo em Recurso Especial nº
2011/0149361-7, AgRg no AResp 46024/PR. Terceira Turma. Relator Ministro Sidnei Beneti. Julgado em 16/02/2012. DJE
12/03/2012), no prazo de 15 (quinze) dias após o transito em julgado, sob pena de multa de 10% (dez por cento) como previsto no
art. 475-J do CPC.A cargo da demandada, custas e honorários sucumbenciais, estes fixados em 15% (quinze por cento) sobre a
condenação, consoante restrição do art. 11 da Lei nº 1.060/50.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís (MA), 26 de junho
de 2014.Juiz MARCIO CASTRO BRANDÃOAuxiliar de Entrância Final, respondendo pela 14ª Vara Cível Resp: 060012
REU: API SPE 20 - PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO LTDA e PDG REALTY S/A -
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES
INTIMAÇÃO
SENTENÇA [...] julgando PROCEDENTE EM PARTE a demanda para: (a) declarar a nulidade da cláusula de tolerância,
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Edição nº 187/2014
Página 331 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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reconhecendo a mora creditoris e a rescisão da relação jurídica contratual sub judice, referente à aquisição de unidade residencial
autônoma no empreendimento "Vite Condiminium"; e(b) condenar os réus a restituir integralmente aos autores os valores
efetivamente despendidos em decorrência do contrato firmado, acrescidos de correção monetária e juros de mora a partir da
citação. Face à sucumbência recíproca (art. 21, CPC), arcarão as partes, à razão da metade para cada polo litigante, com o
pagamento das custas processuais e honorários dos advogados, devendo ser obervada a isenção concedida aos autores, nos
moldes da Lei nº 1.060/50.Transcorrido o prazo legal sem apresentação de apelo recursal, arquivem-se os autos, com as devidas
baixas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.São Luís (MA), 11 de agosto de 2014.Juiz MARCIO CASTRO BRANDÃO Auxiliar de
Entrância Final, respondendo pela 14ª Vara Cível.
REU: AMERICO ABRANTES DOS REIS e SONIA MARIA CARVALHO DOS REIS
INTIMAÇÃO
(...) Considerando que o(a) interessado deixou de cumprir a determinação judicial a despeito de sua regular intimação (certidão de
fl. 81), o indeferimento da inicial e, por conseguinte, a extinção prematura da demanda é medida que se impõe, nos moldes do art.
284, parágrafo único do CPC.Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do artigo 267, inciso I c/c art.
284, parágrafo único do Código de Processo Civil.Transitada em julgado, arquivem-se com as baixas de estilo.Publique-se.
Registre-se. Intime-se.São Luís, 10 de julho de 2014Juiz MARCIO CASTRO BRANDÃO Auxiliar de Entrância Final Respondendo
pela 14ª Vara Cível
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Edição nº 187/2014
Página 332 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
INTIMAÇÃO
Trata-se de Ação de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E PERDAS E DANOS com pedido de
antecipação dos efeitos da tutela, proposta por CARLOS ALBERTO VIEIRA GAMA e JEANE DO SOCORRO TRAVASSOS GAMA
em face de CYRELA COSTA RICA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, ambos qualificados nos autos. Compulsando os
autos, nota-se que as partes transacionaram extrajudicialmente, apresentando os termos da avença para fins de homologação pelo
Poder Judiciário.Isso posto, homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo firmado entre as
partes (fls. 453/455), e, por conseguinte, extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, Inciso III, do
Código de Processo Civil. Custas ex vi legis e honorários a cargo de cada uma das partesTransitada em julgado, arquivem-se com
as baixas de estilo.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 24 de julho de 2014.Juiz Marcio Castro BrandãoRespondendo
pela 14ª Vara Cível.
AUTOR: ANTONIO JOAQUIM MORAES DIAS OLIVEIRA e PATRICIA HELENA RAMOS DA COSTA OLIVEIRA
ADVOGADO: ARTHUR VITORIO BRINGEL GUIMARAES ( OAB 10183-MA ) e ARTUR VITORIO BRINGEL GUIMARÃES ( OAB
10183-MA ) e CAIO VICTOR VIEIRA MATTOS ( OAB 10575-MA ) e CAIO VICTOR VIEIRA MATTOS ( OAB 10575-MA )
SENTENÇATrata-se de Ação Cautelar Inominada, com pedido de liminar, proposta por JOSE FLAVIO DE SOUSA RODRIGUES
em face de BRADESCO SAUDE S/A, ambos qualificados nos autos. Compulsando os autos, nota-se que as partes transacionaram
extrajudicialmente sobre o objeto do litígio, apresentando os termos da avença para fins de homologação pelo Poder
Judiciário.Isso posto, homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo firmado entre as partes
(fls. 167), e, por conseguinte, extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, inciso III, do Código de
Processo Civil. Custas e honorários na forma avençada entre as partes.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Renunciado o prazo
recursal por ambos os transatores, certifique-se o trânsito em julgado.São Luís, 28 de agosto de 2014.Juiz Marcio Castro
BrandãoRespondendo pela 14ª Vara Cível Resp: 174060
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Página 333 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0056175-07.2013.8.10.0001 (613612013)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO SUMÁRIO
Manifestem-se as partes sobre os documentos apresentados às fls. 133/263 no prazo de 10 dias sucessivos;São Luis, MA, 09 de
outubro 2014.VANUZZA DE FÁTIMA AZEVEDO MENDONÇASecretária Judicial da 15ª Vara Cível Resp: 133314
Trata-se de ação de busca e apreensão de veículo garantido por cláusula de alienação fiduciária, cujas prestações inadimplidas
pelo vencimento antecipado somam a importância de R$37.840,14, débito do qual o devedor fora devidamente constituído em
mora por intermédio de notificação extrajudicial.Ante o exposto, concedo a liminar de busca e apreensão do veículo especificado
abaixo, que deverá ser entregue à pessoa indicada pelo autor, facultando ao devedor, em obediência ao princípio da manutenção
do contrato, a oportunidade de pagar, no prazo de 5 (cinco) dias do cumprimento da liminar, a integralidade da dívida, acima
mencionada, acrescido do montante relativo às custas processuais já antecipadas.Incidirão ainda, sobre o valor do débito,
honorários advocatícios de 5% em caso de adimplemento no prazo retro sem contestação, no qual poderá o bem apreendido ser
restituído livre de ônus.Em razão da possibilidade de depósito para adimplemento das prestações pelo requerido e com
fundamento no art. 3º, §1º do Dec. Lei 911/69, não poderá o credor e/ou depositário dispor, durante o prazo de 5 dias, do veículo
apreendido de forma a retirá-lo desta comarca.Com a apreensão do bem, fica o devedor citado para, no prazo de 15 (quinze) dias
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Edição nº 187/2014
Página 334 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
apresentar resposta ao pedido, sob a pena de não o fazendo, ser a revelia decretada, nos termos do art. 319 e 285 do CPC.
SERVE O PRESENTE DE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO, CITAÇÃO E INTIMAÇÃO.Publique-se. Cumpra-se.São Luís
(MA), 17 de setembro de 2014.Carlos Roberto Gomes de Oliveira PaulaJuiz Respondendo pela 15ª Vara Cível(Portaria - CGJ-
35812014) Resp: 158824
DECISÃOVistos, etc.Trata-se de ação de obrigação de fazer cumulada indenização com pedido de antecipação de tutela, em que
a parte autora requer o Beneficio da Justiça Gratuita.Entretanto, quanto ao valor atribuída a causa, bem como do que consta dos
autos não parece ser a autora carecedora de meios que inviabilize ou prejudique o pagamento de custas judiciais em detrimento
de seu sustento ou de sua família.Assim, determino a INTIMAÇÃO do demandante, por meio de seu patrono, para que promovam
o devido recolhimento das despesas processuais, no prazo de 10(dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial.Remetam
conclusos os autos processuais logo depois do cumprimento da determinação judicial, ou, caso não o seja, logo depois do
transcurso do prazo acima mencionado.Publique-se.São Luís (MA), 1º de outubro de 2014.Carlos Roberto Gomes de Oliveira
PaulaJuiz Resp. pela 15ª Vara Cível da Capital(Portaria- CGJ-35812014 Resp: 158824
AUTOR: D W M FREITAS ME
ADVOGADO: IOLY FREITAS SANTANA ( OAB 11966-MA )
DECISÃOR. hoje.Trata-se de demanda relacionada à obrigação de fazer c/c danos morais e materiais por falta de cumprimento de
contrato, em que a empresa D. W. M. FREITAS - ME, ora autora, requer o benefício de assistência jurídica gratuita, sob a alegação
de ser pessoa jurídica com impossibilidade de arcar com os encargos processuais. Em que pese esta alegação, vê-se que dos
autos não existem elementos que corroborem tal pedido, devendo a condição de hipossuficiência ser comprovada, nos termos da
súmula nº 481 do STJ.Assim, determino a INTIMAÇÃO da Demandante, por meio de seu patrono, para que demonstre ter
condição financeira que inviabilize o pagamento das custas processuais, nos termos da Lei 1.060/50, no prazo de 10 (dez) dias,
sob a pena de indeferimento da assistência judiciária.Com ou sem manifestação nos autos, faça-se concluso.Publique-se. Cumpra-
se. São Luís (MA), 02 de outubro de 2014.Dra. Lorena de Sales Rodrigues BrandãoJuíza Auxiliar Respondendo pela 15ª Vara
Cível Resp: 158824
SENTENÇATrata-se de ação de cobrança de rito sumario, proposta pelo CEUMA - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR contra
FRANCISCO CARVALHO DA SILVA por não quitação de serviços educacionais servidos, apontando existência de débito no valor
de R$ 3.321,25, juntando ao pedido documentos que apontam a contratação e o débito. O requerido devidamente intimado (fl. 17-
v) para o ato processual, nos termos do despacho de fl. 14, não compareceu à audiência, bem como não apresentou defesa
apesar de devidamente ciente das consequências.É o relatório.Apesar de devidamente ciente das consequências da ausência de
defesa e não a apresentando após sua efetiva citação e intimação, o requerido, assim, reconheceu o direito do autor não
merecendo maiores divagações. Deste modo, na forma do art. 269, I, do CPC julgo PROCEDENTE o pedido para condenar
FRANCISCO CARVALHO DA SILVA a pagar para o CEUMA - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR o valor de R$ 3.321,25(três
mil trezentos e vinte e um reais e vinte e cinco centavos) devidamente corrigidos com aplicação de juros de 1% (um por cento) a
contar da data do ajuizamento até a data do efetivo pagamento, além do pagamento de honorários arbitrados em 15% e custas
judiciais. Intime-se o requerido por AR, com advertência de que a não quitação no prazo de 15 dias após o transito em julgado,
implicará no acréscimo da condenação em 10% nos termos do art. 475-J do CPC.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís
(MA), 25 de setembro de 2014.Carlos Roberto Gomes de Oliveira PaulaJuiz de Direito resp. pela 15ª Vara Cível Resp: 158824
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Edição nº 187/2014
Página 335 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: KLEICINARIA PEREIRA
ADVOGADO: RAFAELE ARAUJO DA SILVA MATOS ( OAB 9176-MA )
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de ação revisional em que as partes pedem a homologação do acordo extrajudicial, nos termos
da petição constante às fls.147/148. É o relatório. Tendo em vista o acordo firmado entre as partes, para seu devido cumprimento e
efeitos jurídicos, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO nos termos do art. 269, III do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Arquivem-se.São Luís (MA), 25 de setembro de 2014.Carlos Roberto Gomes de Oliveira PaulaJuiz de Direito respondendo pela
15ª Vara Cível Resp: 158824
SENTENÇANATALIA DAYANA LIMA PEREIRA FERNANDES, qualificada nos autos, ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO
DE TUTELA ANTECIPADA CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL em face do BANCO DO BRASIL S.A.,
narrando na inicial que é cliente do demandado, sendo titular da conta-corrente nº. 27280-9, agência 3649-8, usada principalmente
para recebimento de salários.Segue narrando a demandante que em 28/10/2013 teve sua conta-corrente subitamente bloqueada,
sem que tivesse dado qualquer motivo para o procedimento feito pelo demandado.Assevera a demandante que com o bloqueio de
sua conta, ficou impossibilitada de receber seus salários e de realizar qualquer transação bancária, incorrendo em sérios prejuízos
de ordem moral, pugnando pela condenação do demandado pelos danos imateriais por ela suportados. Com a inicial vieram os
documentos de fls. 12/17.Decisão indeferindo o pedido de antecipação de tutela às fl. 19.Devidamente citado, o demandado
apresentou contestação, arguindo preliminar de carência de ação pela falta de interesse processual, ao argumento de que a conta
da demandante foi cancelada devido a débito que esta possuía, contudo, alega que a conta corrente da autora foi normalizada no
dia 30/10/2013, inexistindo, assim, pretensão resistida ou insatisfeita por parte do banco réu. No mérito, pugnou pela
improcedência do pedido da autora.É o que se tem a relatar. Decido.Com efeito, dispõe o art. 330, I, do Código de Processo Civil,
que o juiz conhecerá diretamente do pedido, quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato,
não houver necessidade de produzir provas em audiência. É o que se verifica no caso em apreço.O demandado arguiu preliminar
de carência de ação pela falta de interesse processual, ao argumento de que a conta da demandante foi cancelada devido a débito
que esta possuía, contudo, alega que a conta corrente da autora foi normalizada no dia 30/10/2013, inexistindo, assim, pretensão
resistida ou insatisfeita por parte do banco réu. Entretanto, observo que a preliminar arguida confunde-se como o próprio mérito da
demandada, pelo que passo agora a analisar.Incidem no presente caso as regras do CDC, vez que o demandado se enquadra na
conceituação de fornecedor de serviços, enquanto a demadnate figura como destinatária final, portanto, consumidora (arts. 2º e 3º
do CDC). No caso dos autos, o demandado responde pelos danos causados à demandante objetivamente, não havendo
necessidade de se perquirir sobre sua culpa (art. 14 do CDC). Basta a prova da existência do fato e o nexo de causalidade com o
dano imaterial reclamado, consoante aqui restou incontroverso. Compulsando detidamente os autos, verifico que a autora
mantinha conta corrente junto ao banco réu, dispondo dos serviços deste, inclusive recebendo seus proventos através da conta
corrente do demandado, conforme se depreende através dos documentos de fls. 23/24. Porém, sem que houvesse comunicação
prévia à demandante, foi cancelado o contrato de produtos e serviços, ou seja, a demandante teve a conta corrente que mantinha
com o demandado cancelada sem nenhum motivo.Ora, alguns fatos são inequívocos nos autos, seja pela efetiva comprovação
pela autora, seja pela impugnação da parte ré, quais sejam: a) há um contrato bancário firmado entre as partes, que foi
unilateralmente rescindido pelo demandado sem qualquer comunicação prévia; b) as cláusulas contratuais não prevêem a
possibilidade de rescisão unilateral pelas partes no caso de inadimplemento perante terceiros, fato alegado como justificativa pela
parte demandada.Desta forma, observo que o cancelamento do contrato pela Instituição Financeira ocorreu de forma arbitrária e
irregular, vez que não houve a observância das regras que regem as relações contratuais, como por exemplo a boa-fé e a
confiança. Da análise dos autos, constata-se que efetivamente, houve falha na prestação do serviço, à medida em que o
demandado deixou de comunicar previamente a demandante o cancelamento de sua conta-corrente. Estava o banco réu obrigado
a zelar pela transparência, harmonia e boa-fé na relação estabelecida com a autora. Considerando que, em contratos dessa
espécie, a intenção de distratar ou de não permitir a prorrogação do contrato deverá ser comunicada por escrito, fato que não
demonstrou o demandado, tendo o inesperado cancelamento da conta lesado a postulante. Desta forma, deveria a Instituição
Financeira ter empregado maior zelo e cuidado objetivando não ser fonte de erro para com seus clientes, e in casu, mesmo já
tendo a conta-corrente sido normalizada, restou perfeitamente demonstrado o dano moral. Sendo objetiva a responsabilidade do
demandado (art. 14 do CDC), há o dever de indenizar, como anteriormente dito, pois os danos sofridos pela parte autora derivaram
da ruptura, sem notificação, do contrato firmado com o banco.Vale salientar que não se trata de meros transtornos, perturbações
ou aborrecimentos que as pessoas sofrem no seu dia a dia, frequentes na vida de qualquer indivíduo.Na verdade, deve-se ter em
mente que o objetivo de tal indenização é duplo: satisfativo-punitivo. Por um lado, a paga em pecúnia deverá proporcionar ao
ofendido uma satisfação, uma sensação de compensação capaz de amenizar os aborrecimentos sofridos. Em contrapartida,
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Página 336 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
deverá também ser levado em consideração o caráter punitivo-pedagógico ao ofensor, causador do dano, incutindo-lhe um
impacto tal, suficiente para dissuadi-lo de um novo atentado.Ex positis, e pelo mais que dos autos consta, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para o fim de CONDENAR o demandado ao pagamento de indenização por danos
morais, no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), acrescidos de juros de 1% ao mês, e correção monetária pelo INPC, a partir da
prolação da sentença.Intimem-se as partes, advertindo a demandada de que deverá cumprir a sentença no prazo de 15 (quinze)
dias, contados do trânsito em julgado, independente de nova intimação, sob pena de multa de 10% (dez por cento), nos termos do
art. 475-J, da Lei Processual Civil.Fixo os honorários advocatícios na ação principal em 10% (dez por cento) do valor da
condenação, nos termos do art. 20, § 3º, do Código de Processo Civil, por entender razoável.Custas processuais pela parte
vencida, nos termos do art. 20, caput, do Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Com o trânsito em
julgado, e satisfeita a obrigação, arquivem-se os autos com baixa nos devidos registros.São Luís - MA, 23 de setembro de
2014.CARLOS ROBERTO GOMES DE OLIVEIRA PAULAJuiz de Direito Auxiliar,Respondendo pela 15ª Vara Cível Resp: 158824
Processo n° 30069-71.2014.8.10.0001 - 325492014 Autor: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A Réu:
MARIA DE LOURDES PINHEIROS SILVA Secretária Judicial: José Gervásio Maciel Neto SENTENÇA.AYMORÉ CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A informa as fls.45 que a parte requerida MARIA DE LOURDES PINHEIROS SILVA
pagou o débito que deu ensejo ao pedido, e desiste do prosseguimento do processo, nos termos do Art. 267, VIII, do Código de
Processo Civil.Decido.A quitação da dívida que ensejou o pedido revela o reconhecimento do pedido e a transação firmada entre
as partes, como forma de quitação, e retira o interesse no prosseguimento do processo por razão superveniente. Ante a liquidação
do débito e seus acessórios, com amparo no art. 269, item III, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo, com resolução
do mérito.Custas pelo autor, já recolhidas (fls. 32/33).Registre-se. Trânsito em julgado, por preclusão lógica. Arquivem-se os autos.
São Luís, 28 de agosto de 2014.Juiza Alice Prazeres Rodrigues16ª Vara Cível Resp: 143891
Varas Criminais
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Edição nº 187/2014
Página 337 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pecuniária na conformidade do que dispõe o art. 686 do CPP ou do art. 164 e seguintes da Lei de Execuções Penais. A multa
deverá ser paga dentro de 10 (dez) dias do trânsito em julgado. O quantum deverá ser atualizado, por ocasião da execução (art.
49, § 2º, CP). Fixo, ainda, o dia-multa em 1/30º (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do crime. Transitada em julgado,
lance o nome do acusado no rol dos culpados, "ex vi" do artigo 5º, inciso LVII, da Carta Republicana. Outrossim, permanecendo
ausentes as circunstâncias autorizadoras da prisão preventiva, reconheço que o acusado possui o direito de apelar em liberdade,
em caso de recurso, até porque em liberdade ficará após o trânsito em julgado desta decisão, em face de pena cominada nesta
sentença – princípio da proporcionalidade ou homogeneidade, de forma que, no bojo desta sentença condenatória, revogo a prisão
preventiva do acusado, determinando a expedição do competente alvará de soltura, para que seja imediatamente colocado em
liberdade, se por outro motivo não deva permanecer preso, devendo, no entanto, quando do cumprimento do alvará, ser observado
que o acusado responde a outras ações penais, inclusive na 5ª Unidade Jurisdicional Comum deste termo de São Luís, da
Comarca da Ilha. Com custas. Comunique-se o teor desta sentença à vítima, por mandado, ou qualquer outro meio idôneo,
inclusive eletrônico EX VI do §2º do Artigo 201 do CPP. Deixo de fixar valor para indenização para vítima, em face da ausência de
prejuízo. Certificado o transcurso do prazo para recurso, expeça-se a competente Carta de Execução, com o consequente envio à
Vara de Execuções Penais – VEP, para os devidos fins e oficie-se ao egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, para fins de
suspensão dos direitos políticos, ex vi art. 15, III, CRFB. Dou a presente como publicada em audiência e as partes devidamente
intimadas. São Luís, 16 de setembro de 2014. Juiz FRANCISCO RONALDO MACIEL OLIVEIRA, Titular da Primeira Vara Criminal
desta Capital".
Para conhecimento de todos é passado o presente Edital, cuja 3ª Via fica afixada no local de costume. Dado e passado o presente
Edital, nesta 1º Secretaria Criminal, aos 06 (seis) dias do mês de outubro do ano de 2014. Magno César de Holanda Oliveira,
Servidor Judiciário, Digitou. Eu, Silvana Ramos Guimarães Costa, Secretária Judicial, revisei.
Francisco RONALDO MACIEL Oliveira
Juiz Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
Processo nº 44821-19.2012.8.10.0001
Acusados: Alex Ribeiro de Oliveira, Fábio da Silva Mota e Nélber de Sousa Veras
Vítimas: José Tinoco Pavão, Marco Antônio dos Santos Filho, Wandson Silva Braga, Francivaldo Sousa da Silva e Fábio
de Jesus Soares Ribeiro
Intimem-se as partes da Sentença abaixo (parte final):
“Vistos Etc... Diante dos fatos ora expendidos, declaro extinto o JUS PUNIENDI estatal em favor do acusado NELBER DE SOUSA
VERAS, de conformidade com as normas capituladas no artigo 62 do Código de Processo Penal c/c o artigo 107, I, do Código
Penal, determinando seu arquivamento. Após, encaminhem-se os autos ao Tribunal de Justiça para conhecimento,
processamento e julgamento do recurso de fls. 430-437, interposto por Fábio da Silva Mota. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
São Luís, 30 de setembro de 2014. Francisco RONALDO MACIEL Oliveira, Juiz de Direito Titular da Primeira Vara Criminal da
Capital.” Dada e passada a presente Intimação, nesta 1º Secretaria Criminal, aos 06 (seis) dias do mês de outubro de 2014.
Magno César de Holanda Oliveira, Servidor Judiciário, Digitou. Eu, Silvana Ramos Guimarães Costa, Secretária Judicial,
revisei.
Francisco RONALDO MACIEL Oliveira
Juiz de Direito Titular da Primeira Vara Criminal da Capital
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Edição nº 187/2014
Página 338 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Penal foram parcialmente favoráveis ao condenado, fixo a pena-base em 05 (CINCO) ANOS DE RECLUSÃO e ao pagamento de
12 (DOZE) DIAS-MULTA, cada uma no equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso,
observado o disposto no art. 60 do CP. (...) Não havendo outro ponto a ser apreciado, torno, então, como definitiva a pena acima
citada de 06 (SEIS) ANOS E 08 (OITO) MESES DE RECLUSÃO, que serão cumpridos, inicialmente, em regime semi-aberto, de
acordo com o comando do art. 33, §1º, alínea "b", e §2º, alínea "b", do Código Penal, observada a detração penal, e o pagamento
de 16 (DEZESSEIS) dias-multa, mantendo-se o valor in retro mencionado. DEIXO de substituir a pena privativa de liberdade em
questão por restritiva de direito, uma vez que ausentes os requisitos exigidos pelo art. 44, inciso I, do CP. Concedo aos
condenados o direito de recorrerem em liberdade. Ficam os acusados dispensados do pagamento das custas e demais despesas
processuais, em razão dos seus estados de hipossuficiência, vez que estão sendo defendidos por Defensores Público e
Dativo.(...)Publique-se. Registre-se. Notifique-se e intimem-se (...) São Luís (MA), 25 de fevereiro de 2014. Juiz JOSÉ GONÇALO
DE SOUSA FILHO Titular da 3ª Vara Criminal da Capital...". Para o conhecimento de todos, é passado o presente edital de
intimação cuja 3ª via ficará afixada no lugar de costume.
SEDE DO JUÍZO: Avenida Professor Carlos Cunha, s/n.º, Fórum Desembargador Sarney Costa, Bairro Calhau, São Luís (MA),
CEP:65.076.000. Telefone: (098) 3194-5513.
Dado e passado o presente na 3ª Secretaria Criminal, ao meu cargo, nesta cidade de São Luís, Capital do Estado do Maranhão,
aos 06 de outubro de 2014 . Eu, Raimundo dos Santos Oliveira Júnior, Secretário Judicial, digitei e subscrevo.
José Gonçalo de Sousa Filho=Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal=
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Edição nº 187/2014
Página 339 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a denúncia de fls. 01/06, para CONDENAR o acusado SHIRLIANO GRACIANO DE
OLIVEIRA, como incurso nas penas do art. 155, § 4º, inciso II do CPB. Passo à dosimetria da pena (...) Sendo assim, fixo a pena
base em 02 (dois) anos de reclusão e atendendo às condições econômicas do réu, fixo a pena de multa em 10 (dez) dias-multa,
que transformo-a, em DEFINITIVA, (...) Atendendo ao disposto na Lei n° 12.736 de 30 de novembro de 2012, que acresceu ao art.
387 do CPP, os §§ 1° e 2°, detraio da pena fixada, 01 (um) mês e 10 (dez) dias, resultando em uma pena a ser cumprida de 01
(um) ano, 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e 10 (dez) dias multa, adotando como valor do dia-multa, um trigésimo do
salário mínimo vigente à época da denúncia, o qual deverá ser atualizado monetariamente quando da execução, sendo que o réu
deverá iniciar o cumprimento da pena privativa liberdade em REGIME ABERTO. Promovo a substituição da pena privativa de
liberdade, com base nos arts. 44 e 46 do CP, por restritiva de direitos, na modalidade que o juízo da Vara de Execuções Criminais,
e sua equipe multiprofissional entenderem convenientes. Reconheço possuir o acusado o direito de apelar em liberdade, em face
desse decreto condenatório, pois não se encontram presentes os motivos ensejadores da prisão preventiva. Deixo de condenar o
acusado ao pagamento das custas processuais. Publique-se. Registre-se. Notifique-se e intimem-se (...) São Luís, 23 de julho de
2014. JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Capital ...". São Luís, 23.07.2014, Juiz de Direito
da 3ª Vara Criminal, JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO.
Proc. n.º 36706-72.2013.8.10.0001 Promotor(a) de Justiça: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES/DRA. LIZE DE MARIA
BRANDÃO DE SÁ COSTA MANDADO DE INTIMAÇÃO - Acusado(a): JOSIDEU TENORIO RODRIGUES Advogado(a): Dr(a).
JOSÉ CARLOS PIRES DE SOUSA FINALIDADE: Tomar conhecimento do oficio de nº 1723/2014, oriundo da Secretraia de Estado
da Saúde, conforme parte final a seguir transcrita:" A SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE ENCAMINHA CD COM FOTOS DO
CASO, EM RAZÃO DA MPOSIBILIDADE DE ENVIO DAS IMAGENS ". JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO, Juiz de Direito da 3ª
Vara Criminal da Comarca de São Luís. São Luis/Ma 03.10.2014.
Proc. n.º 38919-85.2012.8.10.0001 - Promotor de Justiça: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES/DRA. LIZE DE MARIA
BRANDÃO DE SÁ COSTA - MANDADO DE INTIMAÇÃO - Acusado(a)(s): JOSE EMILIANO RODRIGUES PINHEIRO
Advogado(a)(s): DR. ANTONIO DE PAULA PEREIRA, OABMA Nº 3032 - FINALIDADE: Para que a defesa compareça à audiência
admonitória, designada para o dia 17/10/2014 às 08:10. - DR. JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO, Juiz de Direito da 3ª Vara
Criminal da Comarca de São Luís. São Luis 19/09/2014
Proc. n.º 47601-92.2013.8.10.0001 Promotor de Justiça: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES/DRA. LIZE DE MARIA BRANDÃO
DE SÁ COSTA MANDADO DE INTIMAÇÃO Acusado(a)(s): ALYSSON RAMON PEREIRA DE OLIVEIRA Advogado(a)(s): DR.
FREDERICO CARNEIRO DA CRUZ BARBOSA, OABMA 8393 FINALIDADE: Para que a defesa compareça à audiência
admonitória, designada para o dia 17/10/2014 às 08:10. DR. JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO, Juiz de Direito da 3ª Vara
Criminal da Comarca de São Luís. São Luis 19/09/2014.
Proc. n.º 47601-92.2013.8.10.0001 Promotor de Justiça: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES/DRA. LIZE DE MARIA BRANDÃO
DE SÁ COSTA MANDADO DE INTIMAÇÃO Acusado(a)(s): MOISANIEL DOS SANTOS MELONIO Advogado(a)(s): DR. DANNILO
MESQUITA MORAES, OABMA Nº 10.987 FINALIDADE: Para que a defesa compareça à audiência admonitória, designada para o
dia 17/10/2014 às 08:10. DR. JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO, Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de São Luís.
São Luis 19/09/2014.
Proc. n.º 49095-26.2012.8.10.0001 Promotor de Justiça: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES/DRA. LIZE DE MARIA BRANDÃO
DE SÁ COSTA MANDADO DE INTIMAÇÃO Acusado(a)(s): ORDILENE PIRES RODRIGUES Advogado(a)(s): DR. CARLOS
AUGUSTO SANTOS PEREIRA, OABMA Nº 4425 FINALIDADE: Para que a defesa compareça à audiência admonitória, designada
para o dia 17/10/2014 às 08:10. DR. JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO, Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de São
Luís. São Luis 19/09/2014
Proc. n.º 56159-53.2013.8.10.0001 Promotor de Justiça: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES/DRA. LIZE DE MARIA BRANDÃO
DE SÁ COSTA MANDADO DE INTIMAÇÃO Acusado(a)(s): WESLEY VIEIRA MENDES Advogado(a)(s): DR. NONNATO MASSON
MENDES DOS SANTOS, OABMA Nº 5356 FINALIDADE: Para que a defesa compareça à audiência de acareação, designada
para o dia 16/10/2014 às 09:00. DR. JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO, Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de São
Luís. São Luis 30/09/2014.
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Edição nº 187/2014
Página 340 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ação Penal n.º5986-88.2014.8.10.0001
Promotor (a) de Justiça: Dr. (ª) Lize de Maria Brandão de Sá Costa.
INTIMAR PARA APRESENTAR AS ALEGAÇÕES FINAIS
Advogado (a): José Hemetério Silva Araujo, patrono(a)s do(a) acusado(a) Idenilson Silva de Jesus.
Apresentar : as ALEGAÇÕES FINAIS, na forma de memórias, no prazo da lei (cinco dias). São Luís, 25.09.2014, Juiz de Direito da
3ª Vara Criminal, JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO.
Proc. n.º 648-36.2014.8.10.0001 Promotor de Justiça: DR. JUSTINO DA SILVA GUIMARÃES/DRA. LIZE DE MARIA BRANDÃO
DE SÁ COSTA MANDADO DE INTIMAÇÃO Acusado(a)(s): FELIPE DE SOUSA BARROS Advogado(a)(s): DR. RICARDO
AUGUSTO DUARTE DOVERA, FABIANO FERREIRA DE ARAGÃO, LUIZ FRANCISCO MARTINS FRANÇA JÚNIOR, OABMA Nº
6656-A, 7699, 7701 FINALIDADE: Para que a defesa compareça à audiência admonitória, designada para o dia 17/10/2014 às
08:10. DR. JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO, Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de São Luís. São Luis
19/09/2014
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Edição nº 187/2014
Página 341 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Vara Criminal, JOSÉ GONÇALO DE SOUSA FILHO.
INTIMAÇÃO
5ª SECRETARIA JUDICIAL CRIMINAL
SECRETÁRIA JUDICIAL: ANNA PAULA CANTANHEDE AZEVEDO
PROCESSO Nº 29582-04.2014.8.10.0001 (320422014)
ACUSADOS: FELIPE RODRIGUES DOS SANTOS
ADVOGADO DO ACUSADO FELIPE RODRIGUES DOS SANTOS : DR. ADRIANO SANTOS ARAÚJO (OAB/MA Nº 7830)
VÍTIMA(S): MOURANE PEREIRA MONTEIRO DA SILVA
INTIMAÇÃO
FINALIDADE: A partir da publicação deste expediente, o (s) Advogado (s) acima nominado (s) fica (m) devidamente INTIMADO (S)
para apresentar ALEGAÇÕES FINAIS, na forma e no prazo do art. 403,§3º do CPP, sobre os fatos em apuração na ação penal em
epigrafe, que o Ministério Público Estadual move contra o (s) acusado (s) em acima identificado (s). Expedido nesta cidade de São
Luís, Capital do Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu, Anna Paula Cantanhede Azevedo, Secretária Judicial da 5ª
Secretaria Criminal, o subscrevo e assino.
Juíza ANA CÉLIA SANTANA
Titular da 5ª Vara Criminal
INTIMAÇÃO
5ª SECRETARIA JUDICIAL CRIMINAL
SECRETÁRIO JUDICIAL: ANNA PAULA CANTANHED E AZEVEDO
Processo nº 5398-18.2013.8.10.0001 (60122013)
ACUSADO (S): JERFFERSON DE SOUZA LOPES
VÍTIMA: ANTÔNIO DE SOUZA ALMEIDA
INCIDÊNCIA PENAL: ART. 157, §2º, I E II DO CP
INTIMAÇÃO DO(S) ADVOGADO(S): DR. SALK SILVA DE SOUZA - OAB/MA Nº 7077
FINALIDADE: A partir da publicação deste expediente, o(s) Advogado(s) acima nominado(s) fica(m) devidamente INTIMADO(S)
para, no prazo legal, apresentar(em) petição de Habilitação nos Autos e Procuração do acusado JERFFERSON DE SOUZA
LOPES. Expedido nesta cidade de São Luís, Capital do Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. ANNA PAULA
CANTANHEDE AZEVÊDO, Secretária Judicial da 5ª Secretaria Criminal, subscrevo e assino.
ANA CÉLIA SANTANA
Juíza Titular da 5ª Vara Criminal
Finalidade: Tornar PÚBLICA, a DECISÃO proferida nos autos do processo n.º 20007-69.2014.8.10.0001 (216792014) em que é
(são) acusado (a) (s) PAULO VINICIUS COSTA GOMES, WENDERSON COSTA DIAS que tramita na 6ª Unidade Jurisdicional
desta Capital, parte final da decisão a seguir transcrita: [...] Ante o exposto e com respaldo no parecer ministerial, indefiro o pedido
formulado pelos acusados Paulo Vinícius Costa Gomes e Wenderson Costa Dias, mantendo-se in totum o decreto preventivo.
Considerando que o encerramento da instrução, dê-se vista às partes para apresentação das alegações finais, conforme
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Edição nº 187/2014
Página 342 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
determinado no Termo de Audiência de fls. 152. Intime-se o Defensor Público para tomar ciência da decisão. Notifique-se o
Ministério Público. Serve a presente decisão como Mandado de Intimação. Publique-se. Cumpra-se. São Luís/MA, 26 de setembro
de 2014. Juiz LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS. Titular da 6ª Vara Criminal [...]. São Luís/MA, 6 de outubro de 2014.
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR, LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 6ª VARA CRIMINAL DO
TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS, ESTADO DO MARANHÃO, NA FORMA DA LEI.
ETC.
Processo n.º 10928-71.2011.8.10.0001 (107072011)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Réu (s): MARCIO HENRIQUE DE SOUSA PENHA
Advogado (s): MARCIO HENRIQUE DE SOUSA PENHA OAB/MA: 10595
Finalidade: Intime-se o(a) advogado(a) do(a) acusado(a) para, NO PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, apresentar as Alegações Finais
em forma de memorias. São Luís/MA, 22 de setembro de 2014
Fabíola Moreira Cruz Lopes
Secretária Judicial da 6ª Unidade Jurisdicional Criminal da Capital
Assinado de ordem do MM. Juiz de Direito, LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, Titular da 6ª Vara Criminal do Termo Judiciário
de São Luís, da Comarca da Ilha de São Luís/MA, nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento n.º 1/2007/CGJ/MA.
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO, LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, TITULAR DA 6ª UNIDADE
JURISDICIONAL CRIMINAL DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS - MA, NA FORMA
DA LEI. ETC.
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS
FAZ saber a todos que o presente Edital de Citação, com prazo de 15 (quinze) dias, virem ou dele conhecimento tiverem, que
neste Juízo tramita, um processo de nº 8121-44.2012.8.10.0001 (85992012), em que figura como acusado JOSE RAIMUNDO
SANTOS NUNES JUNIOR, brasileiro, natural de São Luís/MA, solteiro, servente, nascido em 05/12/1984, filho de José Raimundo
Santos Nunes e Maria de Fátima Oliveira, incurso nas penas do Art. 155, § 4º, inc. IV, do CPB. É o presente para CITÁ-LO a fim
de, sob pena de suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do Art. 366 do CPB, comparecer perante este Juízo,
Fórum Des. Sarney Costa, situado na Av. Professor Carlos Cunha, s/n, Calhau, nesta cidade, para no prazo de 10 (dez) dias,
responder à acusação por escrito ou declarar não ter condições de constituir advogado, hipótese em que será assistido por um
Defensor Público, para promover sua defesa e notificado para os ulteriores termos do processo. Para conhecimento de todos é
passado o presente Edital, cuja 2ª via fica afixada no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade de São Luís, Capital do
estado do Maranhão, aos 03 de outubro de 2014.
LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS
Juiz de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da Capital
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO, LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, TITULAR DA 6ª UNIDADE
JURISDICIONAL CRIMINAL DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS - MA, NA FORMA
DA LEI. ETC.
Processo n.º 22234-32.2014.8.10.0001 (240972014)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Réu: IGOR MENDONÇA DE SOUSA
Advogados: ADRIANA CARDOSO DE OLIVEIRA LIMA, OAB/MA 12771.
FINALIDADE: INTIME-SE a advogada da parte, ADRIANA CARDOSO DE OLIVEIRA LIMA, OAB/MA 12771, para o
comparecimento na sala de audiência desta Unidade Jurisdicional Criminal onde será realizada AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO deste Processo, designada para o dia, 23/10/2014 às 10:00. São Luís/MA, 6 de outubro de 2014.
Fabíola Moreira Cruz Lopes
Secretária Judicial da 6ª Unidade Jurisdicional Criminal desta Capital
Assinado de ordem do MM. Juiz de Direito, LUIS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, Titular da 6ª Unidade Jurisdicional do Termo
Judiciário de São Luís, da Comarca da Ilha de São Luís/MA, nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento n.º 1/2007/CGJ/MA.
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR, LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 6ª VARA CRIMINAL DO
TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS, ESTADO DO MARANHÃO, NA FORMA DA LEI.
ETC.
Processo n.º 54837-95.2013.8.10.0001 (599822013)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Réu: EVANDRO FREITAS PEREIRA
Advogado (s): DANIELLE CRISTIANE R. DOS SANTOS MARTINS, OAB/MA 12.551 e THAMIRES MARTINS VIEIRA, OAB/MA
12.634.
Réu: MARCUS PEREIRA RIBEIRO
Advogado: ADRIANO SANTOS ARAUJO, OAB/MA 7.830.
Finalidade: Intime-se os(as) advogado(as) dos acusados para, NO PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, apresentar as Alegações Finais
em forma de memorias. São Luís/MA, 6 de outubro de 2014
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Edição nº 187/2014
Página 343 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Fabíola Moreira Cruz Lopes
Secretária Judicial da 6ª Unidade Jurisdicional Criminal da Capital
Assinado de ordem do MM. Juiz de Direito, LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, Titular da 6ª Vara Criminal do Termo Judiciário
de São Luís, da Comarca da Ilha de São Luís/MA, nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento n.º 1/2007/CGJ/MA.
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO, LUIS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, TITULAR DA 6ª UNIDADE JURISDICIONAL
CRIMINAL DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS CAPITAL DO ESTADO DO
MARANHÃO, ETC.
Processo n.º 16259-83.2001.8.10.0001 (162592001)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Réus: EUDES MAGALHÃES CANTANHEDE; IRISMAR FONSECA MALHEIROS; RUI WALTER SILVA CAMPOS e VALDEQUE
FONSECA MALHEIROS JÚNIOR
Finalidade: Tornar PÚBLICA a sentença prolatada nos autos do processo n.º 16259-83.2001.8.10.0001 (162592001) em que são
acusados EUDES MAGALHÃES CANTANHEDE; IRISMAR FONSECA MALHEIROS; RUI WALTER SILVA CAMPOS e
VALDEQUE FONSECA MALHEIROS JÚNIOR que tramita na 6ª Unidade Jurisdicional, a seguir transcrita: "Vistos, etc. Tratam-se
os autos de ação penal em desfavor de Eudes Magalhães Cantanhede, Valdeque Malheiros Fonseca Junior, Rui Walter Silva
Campos e Raimundo Ciríaco Martins. A presente decisão diz respeito à Valdeque Malheiros Fonseca Junior, vulgo Júnior,
brasileiro, solteiro, entregador, natural de São Luís/MA, filho de Valdeque Malheiros Fonseca e Maria José Aguiar Malheiros,
residente e domiciliado na Avenida Mangueirão, 128, bairro Divinéia, São Luís/MA, pela prática do delito capitulado no art. 180 do
Código Penal. Em manifestação do ilustre Defensor Público, foi requerida a extinção da punibilidade pela prescrição (fls.166).
Instado a se manifestar, o Ministério Público apresentou parecer favorável (fls. 173/174). Eis o relatório. Decido. O delito cometido
pelo agente prescreve em 08 (oito) anos, conforme art. 109, IV, do Código Penal. Entretanto, como o acusado era na época do
crime, menor de 21 (vinte e um) anos de idade, o prazo prescricional é reduzido pela metade. Com base nisso, verifico a
ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, visto que o prazo prescricional foi suspenso no dia 06 de novembro de 2002, e
voltou a correr no dia 06 de novembro de 2006, decorridos muito mais de 4 (quatro) anos da suspensão. Desta última data até o
presente já transcorreu mais de 07 (sete) anos, justificando, desta maneira, a prescrição da pretensão punitiva do Estado. Ante o
exposto, declaro extinta a punibilidade do agente, em razão da prescrição da pretensão punitiva, fazendo-o com fulcro no art. 109,
IV c/c art. 115, ambos do Código Penal. Promovam-se as comunicações de praxe. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Notifique-
se o Ministério Público. Comuniquem-se as vítimas acerca do teor desta decisão. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se com as cautelas legais. São Luís/MA, 01 de setembro de 2014. Juiz LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS Titular da
6ª Vara Criminal." São Luís/MA, 6 de outubro de 2014.
PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO, Luis Carlos Dutra dos Santos, Titular da 6ª UNIDADE JURISDICIONAL CRIMINAL
DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS CAPITAL DO ESTADO DO MARANHÃO,
ETC.
Processo n.º 22630-48.2010.8.10.0001 (218262010)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Réu (s): JOSE LIMA DOS SANTOS NETO, IGOR MARCELO CORREA AVELAR, STIVE ANDERSON CORREA LELES
Finalidade: Tornar PÚBLICA a sentença prolatada nos autos do processo n.º 22630-48.2010.8.10.0001 (218262010) em que é
(são) acusado (a) (s) JOSE LIMA DOS SANTOS NETO, IGOR MARCELO CORREA AVELAR, STIVE ANDERSON CORREA
LELES que tramita na 6ª Unidade Jurisdicional, parte dispositiva da sentença a seguir transcrita: [...] AÇÃO PENAL nº. 22630-
48.2010.8.10.0001 (21826/2010)Acusados: IGOR MARCELO CORREA AVELAR, JOSÉ LIMA DOS SANTOS NETO e STIVE
ANDERSON CORREA LELESVitima: RENATO COELHO FERREIRA DIASSENTENÇA Vistos, etc.ACOLHO o parecer ministerial
levado a efeito nos presentes autos, cujos fundamentos por ele expostos adoto como razões de decidir.Os acusados obtiveram a
concessão do benefício da suspensão do processo ou sursis processual estabelecido no artigo 89 da Lei 9.099/95, consoante
termo de audiência de fls. 185/186.O prazo de suspensão, respectivamente 02 (dois) anos, decorreu sem revogação, por
conseguinte declaro extinta a punibilidade dos acusados IGOR MARCELO CORREA AVELAR, JOSÉ LIMA DOS SANTOS NETO
e STIVE ANDERSON CORREA LELES com fulcro no art. 89, § 5º da Lei 9.099/95.Transitada em julgado, oficie-se ao Diretor do
Instituto de Identificação Criminal a fim de dar baixa nos registros, encaminhando cópia de sentença.Caso os acusados não sejam
localizados para intimação pessoal, intime-se por edital, no prazo de 60 (sessenta) dias.Comunique-se o teor dessa decisão a
vítima em respeito ao que dispõe o art. 201, §2, do CPP. Caso não seja encontrada, intime-se por edital.Notifique-se o Ministério
Público. Após, arquive-se, dando-se baixa nos registros e observando-se o cumprimento das formalidades.ESTA DECISÃO
SERVE TAMBEM COMO MANDADO.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.São Luís/MA, 19 de setembro de 2014. [...]. São
Luís/MA, 7 de outubro de 2014.
Juiz Luis Carlos Dutra dos Santos
Titular da 6ª Vara Criminal desta Capital
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO, LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS, TITULAR DA 6ª UNIDADE JURISDICIONAL
CRIMINAL DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS CAPITAL DO ESTADO DO
MARANHÃO, ETC.
Processo n.º 30269-88.2008.8.10.0001 (302692008)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
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Edição nº 187/2014
Página 344 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Réu: DIEGO JESUS ALMEIDA
Finalidade: Tornar PÚBLICA a sentença prolatada nos autos do processo n.º 30269-88.2008.8.10.0001 (302692008) em que é
acusado DIEGO JESUS ALMEIDA que tramita na 6ª Unidade Jurisdicional, a seguir transcrita: "Vistos, etc. O MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, através da douta Promotora de Justiça com exercício
na Unidade Jurisdicional ofertou denúncia contra DIEGO JESUS ALMEIDA, vulgo "Galego", brasileiro, natural de São Luís-MA,
nascido em 28/06/1988, RG nº 020497662002-2 SSP/MA, filho de Jorge Willame Almeida e Maria da Luz Almeida, residente e
domiciliado nesta cidade, na 1ª Trav. Raimundo Correa, nº 09 - Bairro Monte Castelo, como incurso na reprimenda do artigo 157, §
2º, inciso I do Código Penal. Conforme consta da peça acusatória, no dia 13 de abril de 2008: "... Por volta das 07h, o Sr. Paulo
Gonçalo Serra Souza caminhava pela Rua Paulo Frontim, no Bairro Monte Castelo, em direção ao seu trabalho, quando foi
abordado pelo denunicado que, de revolver em punho, exigiu que lhe fosse entregue o cordão e a pulseira .... fls. 02/04)". Termo
de Apresentação e Apreensão às fls. 09/10. Termos de Reconhecimento Direto às fls. 11/12. Exame de Arma de Fogo às fls.
24/27. Termo de remessa à fl. 34. A denúncia foi recebida em 22 de dezembro de 2008 (fls. 37/38), ocasião em que fora
determinada a citação do acusado para apresentar resposta escrita à acusação. O denunciado foi citado por edital em razão de
não ter sido encontrado, tendo este juízo decretado a sua revelia, a suspensão do processo e antecipação de provas. Às fls.
90/100, o juízo da primeira vara criminal informa nos autos que o acusado foi sentenciado e que estava recolhido na CCPJ do Anil.
Diante desta noticia, este juízo exarou despacho designando a audiência de instrução para 13 de agosto de 2013, às 11:00hs, a
qual foi redesignada para o dia 10 de setembro de 2013, às 10:00hs, em razão do acusado não ter sido requisitado. À fl. 138, a
Defensoria Pública Estadual apresenta Resposta à Acusação. Audiência de Instrução designada, mas não realizada, em virtude da
ausência do defensor, tendo sido decretada a prisão preventiva do acusado, em razão deste ter ameaçado o agente penitenciário
Jefferson Stênio Monteiro da Fonseca ut fls 147/147v.
Audiência de instrução e julgamento realizada às fls. 182/185, onde foram inquiridas a vítima e interrogado o acusado (mídia
eletrônica à fl. 185), bem como foi requerida a revogação da prisão preventiva do acusado, tendo este juízo revogado a prisão
preventiva às fls. 189/191. Em alegações finais (fls. 212/216), o Ministério Público Estadual, ratificando os termos da denúncia
pediu a condenação do acusado nas reprimendas do artigo 157, § 2º, inciso I, do Código Penal. A defesa do acusado, em sede de
alegações derradeiras pleiteou, em síntese, às fls. 221/227, o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea, e a
desclassificação do crime para modalidade tentada. É o relatório. Fundamento e Sentencio. Cuidam os autos do crime de roubo
qualificado, imputado ao acusado Diego Jesus Almeida, tendo como vítima Paulo Gonçalo Serra Souza. Ora, após análise
meticulosa dos autos restaram plenamente demonstradas autoria e materialidade do fato. A materialidade do delito restou
configurada, entre outras provas carreadas aos autos, no Auto de Exibição e Apreensão de fls. 09/10, Termo de Reconhecimento
Direto às fls. 11/12, Exame de Arma de Fogo às fls. 24/27 e Termo de Remessa à fl. 34, retro. A prova testemunhal colhida na fase
de instrução processual ratificou em grande parte o que foi afirmado na denúncia, apontando o acusado como autor do delito em
apreço, consoante excertos de depoimentos a seguir consignados: Testemunha João de Deus Vieira Carvalho - afirmou que a
época do assalto trabalhava como vendedor de jornal na redondeza e chegou a presenciar o assalto; Que presenciou a tentativa
de assalto e luta entre vitima e acusado; Que viu que o acusado estava armado; Que quando se distraiu ao atender uma cliente,
posteriormente viu o acusado ser dominado pela vitima; Que viu que depois o acusado foi dominado, este saiu correndo (fl. 83). A
vitima Paulo Gonçalo Serra Souza - Afirmou que no dia seguinte foi fazer o reconhecimento do acusado. Que o acusado não
estava algemado e que estava desacompanhado durante o reconhecimento. Que o acusado foi preso sem nenhum objeto da
vitima. (fl. 183) Por outro lado o réu Diego de Jesus Almeida, interrogado perante a autoridade judicial preferiu exercer o seu direito
constitucional de permanecer em silêncio. Entretanto, perante a autoridade policial, confessou a prática do ilícito com riqueza de
detalhes, os quais coincidem com o acervo probatório dos autos. Com efeito, a análise visceral dos autos dá conta da existência do
delito com todos os seus contornos e consequências. Sucede que no dia do fato o acusado com a finalidade de roubar a vítima
Paulo Gonçalo, o abordou com uma arma de fogo em uma movimentada rua da capital, tendo ação sido abortada em razão da
reação inesperada da vitima. Além dos depoimentos, as declarações da vítima foram, deveras, esclarecedoras e convincentes,
repletas de detalhes que ajudaram a desvendar o fato, posto que não discrepam das demais provas colacionadas aos autos.
Registre-se ainda que a jurisprudência dos nossos tribunais vem entendendo que em se tratando de crime contra o patrimônio a
palavra da vítima possui especial relevo, principalmente se estiver em consonância com as demais provas dos autos e houver o
reconhecimento do autor do crime, pois neste tipo de delito presume-se que a vítima não irá acusar um desconhecido da prática de
uma subtração sem que tenha ocorrido e termina por contar os fatos exatamente como se deram. Vejamos: ROUBO
QUALIFICADO - PALAVRA DA VITIMA EM CONSONÂNCIA COM DEMAIS PROVAS DOS AUTOS - VALOR - RELEVÂNCIA: A
palavra da vítima representa viga mestra da estrutura probatória e sua acusação firme e segura com apoio em outros elementos de
convicção autoriza o édito condenatório (TJSP - Ap. 4327-72.2009.8.26.0066/SP, 15ª Câm. Crim., Rel. Des. J. Martins, julgado
24.03.2011, publicação 08.04.2011). APELAÇÃO. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO MAJORADO. concurso de agentes.
prova suficiente. dosimetria da pena. [...] 2. PALAVRA DA VÍTIMA. VALOR PROBANTE. Conforme tranqüilo entendimento
jurisprudencial, a prova testemunhal consistente na palavra da vítima tem suficiente valor probante para o amparo de um decreto
condenatório, especialmente quando se trata de delito praticado sem testemunhas presenciais. Os relatos da vítima, ao se
mostrarem seguros e coerentes, merecem ser considerados elementos de convicção de alta importância. [...]. Apelo improvido.
(TJRS, AP. Crim. 70038492799/RS, 8ª Câm. Crim., Rel. Des. Dálvio Leite Dias Teixeira, julgado 30.03.2011, DJ 09.05.2011).
Assim, repiso, que a prova testemunhal é harmônica, coerente e ausente de vícios no sentido de que o réu praticou o ato ilícito. Os
subsídios probatórios enfeixam-se com logicidade, apontando induvidosamente à autoria do cometimento do delito pelo réu. De
outra banda, razão assiste à tese defensiva no tocante à aplicação da atenuante da confissão, eis que apesar do acusado ter
exercido o direito constitucional da não incriminação, confessou perante a autoridade policial, logo a confissão do réu perante a
Autoridade mencionada contribuiu inegavelmente para a apuração da verdade e foi sopesada para elucidação do crime em
epigrafe. Neste sentido, trago à colação aresto jurisprudencial do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul:
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. FURTO SIMPLES TENTADO. AUTORIA. CRIME IMPOSSÍVEL.
Situação dos autos em que não é autorizado o acolhimento da tese de crime impossível, pois que o fato de o réu ter sido
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Edição nº 187/2014
Página 345 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
monitorado por um dos funcionários do estabelecimento comercial, bem ainda ter sido abordado logo após a subtração, não torna
o crime impossível, mas, sim, tentado. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. Caso em que a iteratividade do comportamento do réu
na seara do crime afasta a hipótese de aplicação do princípio da insignificância, pois revela sua periculosidade no seio social,
reclamando, a sua conduta, a atenção do direito penal. Entendimento prevalente nas Cortes Superiores. Conforme já decidiu o
STJ: "O princípio da insignificância não foi estruturado para resguardar e legitimar constantes condutas desvirtuadas, mas para
impedir que desvios de condutas ínfimos, isolados, sejam sancionados pelo direito penal, fazendo-se justiça no caso concreto.
Comportamentos contrários à lei penal, mesmo que insignificantes, quando constantes, devido a sua reprovabilidade, perdem a
característica de bagatela e devem se submeter ao direito penal". DOSIMETRIA DA PENA. Mantido o afastamento da pena-base
do mínimo legal, tendo em vista o réu possuir antecedentes. Reconhecimento da atenuante da confissão espontânea, tendo em
vista a confissão do réu na delegacia de polícia. Compensação da agravante da reincidência com a atenuante da confissão
espontânea, em razão desta ter relevância para a presteza e segurança jurídica na Justiça Criminal, bem ainda por constituir
(subjetivamente) passo importante à revelação pelo réu da ilicitude de seu agir, o que está em sintonia com o postulado maior da
ressocialização como fundamento da pena. Redução da pena metade por força da minorante da tentativa, diante do iter criminis
percorrido pelo agente. PENA DE MULTA. Cabível a redução da pena de multa para o mínimo legal, devido a hipossuficiência
financeira do réu, tendo sido assistido pela Defensoria Pública. APELAÇÃO PROVIDA, EM PARTE. (Apelação Crime Nº
70057333684, Sétima Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Conrado Kurtz de Souza, Julgado em
16/04/2014)(TJ-RS , Relator: José Conrado Kurtz de Souza, Data de Julgamento: 16/04/2014, Sétima Câmara Criminal) (grifei) Por
outro vértice, em que pese o esforço da combativa defesa, não merece prosperar a tese defensiva de desclassificação do delito
para a modalidade tentada, eis que o crime de roubo consuma-se com o mero apossamento da res furtiva, resultante da efetiva
violência e/ou ameaça empregada contra a vítima. Neste sentido colaciono arestos jurisprudenciais do Tribunal de Justiça do
Estado de Minas Gerais: "APELAÇÃO - ROUBO MAJORADO TENTADO - CONSUMAÇÃO - CONFIGURAÇÃO - AÇÃO ÚNICA -
VÁRIAS VÍTIMAS - RECONHECIMENTO DO CONCURSO FORMAL - RECURSO PROVIDO. Tem-se delito de roubo consumado
quando o acusado subtrai os bens da vítima mediante grave ameaça, evadindo-se em seguida do local, não se podendo admitir
que a eficiência da polícia em rastreá-lo e prendê-lo na posse da res caracterize a figura da tentativa" (TJMG, 5ª Câm. Criminal,
Ap. 1.0024.05.787025-5/001, Rel. Des. Vieira de Brito, j. 23/05/2006, p. 07/07/2006. Ementa parcial). "PENAL - PROCESSUAL
PENAL - APELAÇÃO CRIMINAL - ROUBO MAJORADO - PALAVRA DA VÍTIMA - CONDENAÇÃO MANTIDA -
DESCLASSIFICAÇÃO PARA TENTATIVA - IMPOSSIBILIDADE - PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA REJEITADA. A
consumação do roubo ocorre quando o agente obtém a posse tranqüila da coisa, ainda que temporariamente, colocando-a fora da
esfera de disponibilidade da vítima" (TJMG, 4ª Câm. Criminal, Ap. 2.0000.00.511545-1/000, Rel. Des. Eli Lucas de Mendonça, j.
03/05/2006, p. 29/05/2006. Ementa parcial). In casu, conforme se extrai do caderno probatório, o réu efetuou o roubo de uma
pulseira e ainda atingiu a vitima com a arma, portanto, não há falar em roubo tentado, eis que a res furtiva saiu da esfera de
vigilância da vítima. Dessa forma, comprovada a materialidade do delito e esclarecida sua autoria, a condenação do acusado é
medida necessária e inadiável a se impor. Ante o exposto e atendendo a tudo quanto foi argumentado e demonstrado nos autos
julgo procedente a denúncia e por consequência condeno o acusado DIEGO JESUS ALMEIDA, supra qualificado, nas penas do
artigo 157, § 2º, inciso I, do Código Penal. De acordo com as disposições do art. 59 e seguintes do Código Penal, especialmente o
art. 68 do aludido diploma legal, que elegeu o Sistema Trifásico de Nelson Hungria para a quantificação das sanções aplicáveis ao
condenado, passo à fixação da pena do réu DIEGO JESUS ALMEIDA. 01. Culpabilidade: a conduta do acusado é reprovável, pois
o réu agiu com atitude consciente e premeditada. 02. Antecedentes: verifico que o acusado não é primário e não possui bons
antecedentes. 03. Conduta Social: os elementos a respeito comportamento do agente no convívio social foram poucos, logo, não
há como valorar a sua conduta social. 04. Personalidade do Agente: Pelos depoimentos prestados, inclusive com ameaça ao
agente penitenciário, o que ensejou a decretação de sua prisão preventiva, vejo que o mesmo deve ser considerado uma pessoa
de média periculosidade. 05. Motivos do Crime: a própria objetividade jurídica dos crimes contra o patrimônio incluem como motivo
o desejo de obtenção de lucro fácil, sem que haja, neste caso específico, outras razões para o cometimento do delito, ou seja, o
motivo está previsto como o normal do tipo penal. 06. Circunstâncias do Crime: As circunstâncias encontram-se relatadas nos
autos, as quais serão sopesadas no momento oportuno, nada se tendo a valorar nesta fase. 07. Consequências do Crime: são
próprias do tipo, o que já consiste no resultado previsto à ação, nada tendo a se valorar, sob pena de se incorrer em bis in idem.
08. Comportamento da Vítima: a vítima, em nada influenciou à prática do delito. Assim, atribuo um oitavo (1/8) a cada circunstância
judicial considerada desfavorável, e sendo que ao analisá-las foram encontradas 01 (huma) nestas condições, fixo à pena-base em
05(cinco) anos de reclusão e 30 (trinta) dias-multa. Existe a circunstância legal genérica atenuante da confissão, ex vi art. 65, III,
alínea "d", a qual é compensada com a agravante da reincidência. Existe a incidência de uma causa de aumento prevista no inciso
I e § 2.º, do artigo 157, do Código Penal, motivo pelo qual elevo a pena em 1/3 (um terço), ou seja, 01 (um) ano e 08 (oito) meses
de reclusão e 03 (três) dias multa, e fixo a pena definitiva em 06 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão e pagamento de 33
(trinta e três) dias multa à razão de 1/30 do salário mínimo vigente, devendo esta pena pecuniária ser atualizada pelo contador
judicial quando do efetivo pagamento ao Fundo Penitenciário Estadual, na forma dos artigos 49 e 50, do Caderno Penal e artigo
686, do Código de Processo Penal. Em observância ao disposto na Lei n.º 12.736/2012, considerando que o réu permaneceu
preso durante 01 (um) mês e 26 (vinte seis) dias, detraio o tempo de prisão provisória já cumprido, fixando a pena definitiva em 06
(seis) anos, 06 (seis) meses e 04 (quatro) dias de reclusão e 33 (trinta e três) dias-multa. Fundado nas razões acima expendidas,
bem como em atendimento ao art. 33, § 2º, alínea "b" do Código penal Brasileiro, o réu deve iniciar o cumprimento da pena
privativa de liberdade em regime inicialmente fechado na Penitenciária Agrícola de Pedrinhas, tendo em vista ser reincidente e
concilia com o delito de roubo, especialmente quando praticado com o emprego de arma de fogo, delito extremamente grave, que
tem causado séria repulsa e intranquilidade na sociedade, e a pena de multa paga no prazo de 10(dez) dias após o trânsito em
julgado da sentença (art. 50, CP). Sem custas processuais, eis que beneficiário da Justiça Gratuita. Na hipótese de sobrevir
recurso de apelação desta sentença, reconheço ao réu o direito de apelar em liberdade, pois no caso sob retina a prisão NÃO se
faz necessária como forma de garantir a aplicação da lei penal, bem como resguardar a ordem pública, ou seja, não estão
presentes os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal. Após o trânsito em julgado desta sentença, tomem-se as
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Página 346 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
seguintes providências: Em obediência ao artigo 201, § 2.º, do Código de Processo Penal, intime-se a vítima acerca desta decisão,
inclusive, via edital, se necessário. Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; Proceda-se o recolhimento do valor atribuído a
titulo de pena pecuniária, em conformidade com o disposto pelos artigos 50, do Código Penal e 686, do Código de Processo Penal;
Oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral acerca do teor desta sentença. Após, expeçam-se as respectivas Cartas de Sentença à Vara
de Execuções Penais, via eletrônica, com baixa em nossos registros. Intime-se o condenado, servindo esta sentença de Mandado.
Notifique-se o MPE. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís-MA, 29 de agosto de 2014. Juiz LUÍS CARLOS DUTRA DOS
SANTOS Titular da 6ª Vara Criminal". São Luís/MA, 6 de outubro de 2014.
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CRIMINAL DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS CAPITAL DO ESTADO DO
MARANHÃO, ETC.
Processo n.º 7839-69.2013.8.10.0001 (85992013)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Réu: JOSÉ LEONARDO SOUSA LIMA
Finalidade: Tornar PÚBLICA a sentença prolatada nos autos do processo n.º 7839-69.2013.8.10.0001 (85992013) em que é
acusado JOSÉ LEONARDO SOUSA LIMA que tramita na 6ª Unidade Jurisdicional, a seguir transcrita: "Vistos, etc. O MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, através da douta Promotora de Justiça com exercício nesta Unidade Jurisdicional, lastreada em Inquérito
Policial ofereceu denúncia contra JOSÉ LEONARDO SOUSA LIMA, brasileiro, solteiro, natural de São Luís/MA, nascido em
22/11/1990, ajudante de pedreiro e pintor, filho de José Antonio Leonardo de Lima e Dasiana Araújo Sousa, portador do RG n.º
017599342001-5 SSPMA, residente na Rua 11, casa 02, Bairro Sol e Mar, São Luís/MA, incursando-o nas penas do art. 180,
caput, do Código Penal. Narra a denúncia que no dia 19/02/2013, por volta das 21 horas, no bairro da Divineia, a vítima Ilson
Bruno Duarte Pereira, ao chegar em casa foi surpreendido por dois homens armados, exigindo a motocicleta CB 300. A polícia foi
informada e conseguiu prender os assaltantes em flagrante (fls. 02/04). A denúncia foi recebida em 05 de abril de 2013 (fls. 40). O
réu foi solto em 28 de fevereiro de 2013 (fls. 46) e citado (fls. 59/60), apresentou resposta à acusação por meio da defensoria
pública (fl. 69). O acusado ALISON DOS SANTOS DA SILVA não foi encontrado para receber citação, por isso, foi determinado a
suspensão do processo e do prazo prescricional (fl. 97). Na audiência de instrução e julgamento foram ouvidas duas testemunhas.
O acusado foi declarado ausente (fls. 125/130). O Ministério Público, em alegações finais, pediu a condenação nos termos da
denúncia (fls. 135/138). Enquanto a defesa, requereu a absolvição por insuficiência de provas (fls. 145/148). Eis o relatório. Decido.
A materialidade do crime está consubstanciada através do auto de apresentação e apreensão (fls. 08) e termo de restituição (fls.
24/25). A autoria não restou demonstrada. A primeira testemunha, ALFREDO OLIVEIRA NETO, policial, contou que a Polícia
Militar pediu apoio para realizar uma abordagem, pois havia notícia que dois homens em determinada moto, estavam realizando
assaltos a bordo de uma moto roubada, no bairro do Turu. Ficaram de campana cerca de 20 minutos e quando os dois homens
iam subir na moto, os abordaram. O proprietário do veículo foi chamado na delegacia, mas não reconheceu nenhum como
assaltante. A segunda testemunha, JOSÉ DOMINGOS DOS SANTOS MATOS, fazia diligencia pelo bairro Turu e adjacências
quando observaram uma moto roubada, constatando pela placa. A notícia era que os acusados estavam usando a moto para fazer
assalto. Foram levados a delegacia, onde a vítima não os reconheceu. Não se recorda da justificativa para estar com a moto. Não
os conhecia de ocorrências anteriores. Na delegacia, o acusado JOSÉ LEONARDO permaneceu calado e não compareceu em
juízo para prestar esclarecimentos. O acusado ALISON contou no distrito policial que estavam jogando bola na praia do Olho
D´Água e pediu para que JOSÉ LEONARDO o deixasse em casa, este então conseguiu uma motocicleta emprestada com um
conhecido e foi levar ALISON, mas no caminho foram interceptados pela polícia. Contou que os policiais não quiseram checar se a
informação era verídica. Com efeito, não há provas consistentes contra o acusado, idôneas a sufragar um édito condenatório. Ao
contrário, todo arcabouço probatório coligido aos autos só serviu para gerar dúvida sobre a autoria do crime praticado. Porquanto,
para se condenar alguém é preciso ter certeza absoluta da prática verossímil do fato, o que não ocorre no vertente caso. Ora, se
não existe prova inconteste do envolvimento do acusado no crime e de sua autoria não se pode condená-lo lastreado em tênues
indícios, meras suposições, sob pena de se promover odiosa injustiça. Destarte, no caso em apreço, o in dubio não pode ser pro
societate e sim pro reo. Aliás, a esse respeito, a jurisprudência dos nossos pretórios é cristalina e pacífica, como segue: Aplicação
do princípio in dubio pro reo. Autoria pelo apelante sinalizada como mera possibilidade. Tal não é bastante para condenação
criminal, exigente de certeza plena. Como afirmou Carrara, 'a prova, para condenar, deve ser certa como a lógica e exata como a
matemática'. Deram parcial provimento. Unânime (TJRS RJTJERGS 177/136). PENAL E PROCESSUAL PENAL. ABSOLVIÇÃO.
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. 1. Sendo o conjunto probatório insuficiente quanto aos autores do crime, impõe-se a absolvição dos
apelantes com aplicação do princípio "in dubio pro reo".2. Dado provimento ao recurso.(APR nº 20050710154329 (286196), 1ª
Turma Criminal do TJDFT, Rel. João Timóteo. j. 24.09.2007, unânime, DJU 14.11.2007, p. 112). Logo, por ausência de verdade
estreme de dúvida e a míngua de prova contida nos autos acerca da autoria do fato, vislumbro que o melhor caminho a ser trilhado
é a absolvição do acusado. Assim sendo, julgo improcedente a denúncia e por consequência, absolvo o acusado JOSÉ
LEONARDO SOUSA LIMA, supraqualificado, da imputação que lhe foi feita nestes autos, o fazendo com arrimo no artigo 386, VII,
do Código de Processo Penal. Sem custas. Notifique-se o Ministério Público Estadual. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Serve
esta sentença como mandado de intimação. A seguir, arquivem-se após o trânsito em julgado. São Luís-MA, 01 de setembro de
2014. Juiz LUÍS CARLOS DUTRA DOS SANTOS Titular da 6ª Vara Criminal". São Luís/MA, 6 de outubro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 347 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Sétima Vara Criminal do Fórum Des. Sarney Costa
EDITAL DE SENTENÇA - COM PRAZO DE 90 DIAS
JUIZ DE DIREITO DA 7ª VARA CRIMINAL - FERNANDO LUIZ MENDES CRUZ; SECRETÁRIO JUDICIAL SUBSTITUTO -
WELLINGTON FRANCISCO F. CONCEIÇÃO - PROCESSO N°: 33559-09.2011.8.10.0001(330602011) - AUTOR: MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL - INTIMANDO(S) - ACUSADO(A)(S) James Ferreira Teixeira, Brasileiro(a), Natural de Sao Luis/ma,
Solteiro(a), Nascido em 27/03/1983, Filho de e Lucia Maria Ferreira Teixeira, com endereço a Ruaeletronorte, 77, Ipase de Baixo
INCURSO(S) NO(S) ARTIGO(S) Art. 155,§4º, IV c/c Art. 29, na forma do Art. 14, II do CPB. Por intermédio do presente, a(s)
pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em local incerto ou não sabido, não sendo possível intimá-lo(s) pessoalmente, fica
intimado(a) para tomar conhecimento da SENTENÇA de fls. 189/197, na Ação Penal acima referenciada, prolatada pelo Juiz de
Direito FERNANDO LUIZ MENDES CRUZ, nos termos seguintes: "(...) Diante do exposto, face os fundamentos supra, julgo
procedente a denúncia para condenar o réu ANDERSON DOS ANJOS SILVA, CARLOS EDUARDO BARROS DE OLIVEIRA e
JAMES FERREIRA TEIXEIRA a uma pena definitivamente de 02 (dois) anos de reclusão, cada acusado, como incurso nas penas
do art. 155,§4º, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.E ainda com fulcro no parágrafo único do art. 387, concedo aos réus o direito
de recorrerem em liberdade, tendo em vista que não há motivos legais para decretar a prisão provisória.Deixo de aplicar o contido
no art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, eis que o bem foi restituído.Deixo de condenar os réus no pagamento das
custas do processo, tendo em conta a hipossuficiência econômica.Transitada esta em julgado, lance-se o nome do réu no Rol dos
Culpados, extraia-se, também, a necessária carta de sentença, remetendo-a ao digno Juízo da Vara de Execuções Criminais,
arquivando-se os autos.Dou esta por publicada com a entrega nos autos em cartório.Registre-se. Intime-se o acusado, a empresa-
vítima na pessoa de seu representante, e o Ministério Público, pessoalmente. Intime-se o advogado, via diário eletrônico. São
Luis(MA), 17 de julho de 2014. E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente EDITAL, o qual será afixado
no local de costume e publicado na forma da lei. São Luis, 6 de outubro de 2014. Eu, Secretário Judicial Substituto, o fiz digitar.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
JUIZ DE DIREITO DA 7ª VARA CRIMINAL - FERNANDO LUIZ MENDES CRUZ - SECRETÁRIO JUDICIAL SUBSTITUTO
WELLINGTON FRANCISCO F. CONCEIÇÃO - PROC. Nº 25159-98.2014.8.10.0001 (273392014) - Acusado(s): ISABEL GOMES
DA SILVA INCURSO(S) NO(S) ARTIGO(S) 140 § 3º do CPB, com advogado(s): CAIO SEREJO, OAB/MA N.º 12.479, conforme
Despacho/Decisão nos autos - Intime(m)-se o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(s) acusado(s) acima nominado(s), para tomar
conhecimento, como procurador e curador da acusada acima nominada, que fora designado para o dia 16/10/2014 às 08:00 horas,
o exame pericial para para constatar a sanidade e/ou insanidade da mesma, no Núcleo de Perícias Psiquiátricas-NPP, localizado
no Hospítal Nina Rodrigues. São Luís, 6 de outubro de 2014. Eu, Welington Francisco F. Conceição, Secretário Judicial Substituto,
o fiz digitar e subscrevi.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
JUIZ DE DIREITO DA 7ª VARA CRIMINAL- FERNANDO LUIZ MENDES CRUZ - SECRETÁRIO JUDICIAL SUBSTITUTO
WELLINGTON FRANCISCO F. CONCEIÇÃO, PROC. N.º 9418-18.2014.8.10.0001 (103832014) ACUSADO(S): JULIO CESAR
DINIZ PEREIRA INCURSO(S) NO(S) ARTIGO(S) Art. 16, § único, IV da Lei nº 10.826/2003, com advogado(s): DR(A) JOSÉ DE
RIBAMAR RAMOS SILVA, OAB/MA 4248, conforme despacho/decisão judicial, intime(m)-se o(s) advogado(s) constituído(s)
pelo(s) acusado(s) acima nominado(s), para comparecer na AUDIÊNCIA designada para o dia 20/10/2014 às 10:30HORAS, na
sala de audiências deste juízo. São Luís, 6 de outubro de 2014.
FERNANDO LUIZ MENDES CRUZ
Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal
Varas da Família
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Edição nº 187/2014
Página 348 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Fixo, com base no artigo 4º da Lei 5.478/68, alimentos provisórios à filha em 15%
(quinze por cento) do salário mínimo vigente no país, a ser pago pelo réu, genitor da menor, diretamente à representante da autora
ou em conta bancária fornecida por esta, até o dia 10 (dez) de cada mês.Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento,
que fica marcada para o dia 05 de novembro de 2014, às 10h00min. Cite-se e intime-se o réu e intime-se a autora a fim de que
compareçam à audiência, acompanhados de seus advogados e testemunhas, independentemente de prévio depósito de rol,
importando a ausência desta em extinção e arquivamento do processo e a daquele em confissão e revelia.Na audiência, se não
houver acordo, PODERÁ O RÉU CONTESTAR POR OCASIÃO DA AUDIÊNCIA, DESDE QUE O FAÇA POR INTERMÉDIO DE
ADVOGADO, passando-se, em seguida, à ouvida das testemunhas e à prolação da sentença. Intimem-se as partes. Notifique-se o
Ministério Público.São Luís, 01 de outubro de 2014.Juiz MANOEL MATOS DE ARAÚJO CHAVES Respondendo pela 1ª Vara de
Família
Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Defiro o pedido de oferecimento de alimentos constante da peça inicial, pelo que
fixo os alimentos provisórios em favor da filha, no mesmo valor ofertado pelo requerente, em 30% (trinta por cento) do salário
mínimo e pagamento do plano de saúde da menor, devendo a parte pecuniária da obrigação ser depositado em conta bancária a
ser indicada pela genitora da menor, que será devido a partir do ajuizamento da ação.Designo o dia 05 de novembro de 2014, as
09h15min, para se realizar audiência de tentativa de conciliação, com a oitiva das partes e comparecimento, se possível, de seus
advogados.Cite-se o(a) requerido(a) para, em não havendo acordo na audiência, apresentar sua defesa, por meio de advogado, no
prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da realização desta, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a) autor(a), conforme o disposto no art. 285, do CPC. Intimem-se. Notifique-se o Ministério Público. Cumpra-
se.São Luís/MA, 01 de outubro de 2014. Juiz MANOEL MATOS DE ARAÚJO CHAVES Respondendo pela 1ª Vara de Família
Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Fixo, com base no artigo 4º da Lei 5.478/68, alimentos provisórios ao filho do
requerido em 15% (quinze por cento) dos seus rendimentos integrais, excetuados os descontos de imposto de renda e
previdência.. Designo o dia 05 de novembro de 2014, as 09h30min, para se realizar audiência de tentativa de conciliação, com a
oitiva das partes e comparecimento, se possível, de seus advogados.Cite-se o(a) requerido(a) para, em não havendo acordo na
audiência, apresentar sua defesa, por meio de advogado, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da realização desta, sob
pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a) autor(a), conforme o disposto no art. 285, do CPC.
Intimem-se. Notifique-se o Ministério Público. Serve via desta decisão como mandado a ser encaminhado ao empregador.Cumpra-
se.São Luís/MA, 01 de outubro de 2014. Juiz MANOEL MATOS DE ARAÚJO CHAVES Respondendo pela 1ª Vara de Família
Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Designo o dia 05 de novembro de 2014, às 09h00min, para se realizar audiência
de tentativa de conciliação, com a oitiva das partes e comparecimento, se possível, de seus advogados.Cite-se o(a) requerido(a)
para, em não havendo acordo na audiência, apresentar sua defesa, por meio de advogado, no prazo de 15 (quinze) dias, contados
a partir da realização desta, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a) autor(a), conforme o
disposto no art. 285, do CPC. Intimem-se. Notifique-se o Ministério Público. Cumpra-se.São Luís/MA, 01 de outubro de 2014. Juiz
MANOEL MATOS DE ARAÚJO CHAVES Respondendo pela 1ª Vara de Família
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Edição nº 187/2014
Página 349 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | ALIMENTOS - LEI
ESPECIAL Nº 5.478/68
AUTOR: Processo em Segredo de Justiça
ADVOGADO: THIAGO JOSINO CARRILHO DE ARRUDA ( OAB DEFENSOR PUBLICO-MA )
REU: Processo em Segredo de Justiça
Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Fixo, com base no artigo 4º da Lei 5.478/68, alimentos provisórios aos dois filhos
do réu em 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente no país, a ser pago pelo réu, genitor dos menores, diretamente à
representante dos autores ou em conta bancária fornecida por esta, até o dia 10 (dez) de cada mês.Designo audiência de
conciliação, instrução e julgamento, que fica marcada para o dia 05 de novembro de 2014, as 09h45min. Cite-se e intime-se o réu
e intime-se a autora a fim de que compareçam à audiência, acompanhados de seus advogados e testemunhas,
independentemente de prévio depósito de rol, importando a ausência desta em extinção e arquivamento do processo e a daquele
em confissão e revelia.Na audiência, se não houver acordo, PODERÁ O RÉU CONTESTAR POR OCASIÃO DA AUDIÊNCIA,
DESDE QUE O FAÇA POR INTERMÉDIO DE ADVOGADO, passando-se, em seguida, à ouvida das testemunhas e à prolação da
sentença. Intimem-se as partes. Notifique-se o Ministério Público.São Luís, 01 de outubro de 2014.Juiz MANOEL MATOS DE
ARAÚJO CHAVES Respondendo pela 1ª Vara de Família
PORTARIA-TJ - 25902014
Código de validação: FBC084EADD
Documento assinado. SÃO LUÍS - ENTRÂNCIA FINAL, 06/10/2014 11:42 (MANOEL MATOS DE ARAUJO CHAVES)
Designo o dia 23/10/2014, às 10:45horas. para a audiência de Tentativa de Conciliação.Cite-se a Requerida, via Mandado, para
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Edição nº 187/2014
Página 350 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
comparecer ao ato solene, cientificando-os (as) de que,frustrada a conciliação ou não comparecendo, o prazo para apresentação
de resposta é de 15 (quinze) dias, conformepreceitua o art. 297 do Código de Processo Civil, com início a partir da data da
audiência, sob pena de revelia.Deixo de apreciar o podido de liminar suscitado pelo requerente, concernente à Separação de
Corpos com o consequente afastamento do lar conjugal, para fazê-lo após a resposta da requerida.intimem-se as partes.Notifique-
se o Ministério PúblicoSão Luis. 24 de setembro de 2014.. Joseane de Jesus Correa Bezerra – Juíza de Direito.
Assim, a MM Juíza redesignou a presente audiência para o dia 22/10/2014, às 11:00 horas, ficando, desde logo, intimados os
presentes, bem como notificado o Ministério Público. São Luís, 16 de agosto de 2014. Joseane de Jesus Correa Bezerra-Juíza de
Direito.
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE 20 DIAS
PROCESSO Nº 8188-38.2014.8.10.0001
AÇÃO: DIVORCIO LITIGIOSO
REQUERENTE: LUCIANO DE JESUS SOUSA
ADVOGADO: EMERSON DOS SANTOS MOREIRA OAB/MA 12001
REQUERIDO(A): CONCEIÇAO DE MARIA LIMA RIBEIRO
A DOUTORA JOSEANE DE JESUS CORRÊA BEZERRA, JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 3ª VARA DA FAMÍLIA DA
COMARCA DE SÃO LUIS CAPITAL DO ESTADO DO MARANHÃO.
FINALIDADE: FAZ SABER a todos quantos o presente Edital, virem ou dele conhecimento tiverem, com prazo de 20(vinte) dias,
que fica CITADA a parte requerida, CONCEIÇAO DE MARIA LIMA RIBEIRO, brasileiro(a), que encontra-se em lugar incerto e não
sabido, para tomar conhecimento da ação e teor da petição inicial que se encontra em Secretaria à sua disposição, para,
querendo, contestar no prazo de 15(quinze) dias, advertindo-a de que não sendo contestada a presente Ação, presumir-se-ão
aceitos, pela requerida, como verdadeiros os fatos alegados pela requerente, conforme o disposto no art. 285 do CPC. E para que
chegue ao seu conhecimento e não possa alegar ignorância no futuro, expediu-se o presente que será publicado uma vez no
Diário Oficial nesta Comarca, bem assim fixado cópia no lugar público de costume, nos termos do art. 232 do Código de Processo
Civil e Despacho prolatado nos autos da Ação em epígrafe. O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o
presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade de São Luis, Estado do Maranhão, aos 06 dias de outubro de 2014.
Eu, _________ Leylyane Cardoso da Silva, Secretária Judicial, que o fiz digitar, conferi e subscrevo.
Joseane de Jesus Corrêa Bezerra
Juíza de Direito da 3ª Vara de Família
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO DE 20 DIAS
PROCESSO Nº 6117-34.2012.8.10.0001
AÇÃO: INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOS
REQUERENTE: LEZITA DE JESUS SOUSA E SILVA
DEFENSORIA PUBLICA
REQUERIDA: MARCIO PIRES DE SOUSA
A DOUTORA JOSEANE DE JESUS CORRÊA BEZERRA, JUÍZA DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE
SÃO LUÍS, CAPITAL DO ESTADO DO MARANHÃO.
FINALIDADE: FAZ SABER a todos quantos o presente Edital, virem ou dele conhecimento tiverem, com prazo de 20(vinte) dias,
que fica INTIMADA a parte requerente, LEZITA DE JESUS SOUSA E SILVA, brasileiro (a), com endereço à Av. Nova Princesa,
Qd.49, Casa 07, Santa Efigênia, nesta Cidade, para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, dizer se ainda tem interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo. E para que chegue ao seu conhecimento e não possa alegar
ignorância no futuro, expediu-se o presente que será publicado uma vez no Diário Oficial nesta Comarca, bem assim fixado cópia
no lugar público de costume, nos termos do art. 232 do Código de Processo Civil e Despacho prolatado nos autos da Ação em
epígrafe. O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo,
nesta cidade de São Luis, Estado do Maranhão, aos 06 dias de outubro de 2014. Eu, _________ Leylyane Cardoso da Silva,
Secretária Judicial, que o fiz digitar, conferi e subscrevo.
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Edição nº 187/2014
Página 351 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Proc. Nº 21104-41.2013.8.10.0001. AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. Aut. JOANA DA SILVA SOARES, Rep. seus filhos.
Def. Público Dr(s). SÍLVIA REGINA PEREIRA MARTINS. Req. DOMINGOS FERNANDES DA COSTA. Adv(s). Dr(s). CARLOS
HENRIQUE OLIVEIRA DE QUEIROZ. DESPACHO: Intime-se o Executado, através de seus advogados, para se manifestar a
respeito da petição de fls. 50/51, no prazo de 05 (cinco) dias. Int. São Luís, 03 de outubro de 2014. Dra. CRISTIANA DE SOUSA
FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 43642-79.2014.8.10.0001. AÇÃO: DIVÓRCIO DIRETO. Aut. DOMINGOS ALVES BATISTA. Adv(s). Dr(s). ALBERTO
CASTELO BRANCO FILHO, ÁLVARO ABRANTES DOS REIS, FRANCISCO GOMES DE MORAIS, JOSÉ NIJAR SAUAIA
NETO E OUTROS (ESCRITÓRIO ESCOLA DO UNICEUMA). Req. MARIA RABELO BATISTA. DESPACHO: Intime-se o Autor,
através dos seus Advogados, para emendar a inicial no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, com o fim de
juntar aos autos: a) uma cópia das certidões de nascimento dos filhos do casal. Int. São Luís, 29 de Setembro de 2014. Dra.
CRISTIANA DE SOUSA FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 43707-74.2014.8.10.0001. AÇÃO: RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. Aut. LUIS FERNANDO
JORDÃO LOPES e ANA LUIZA DA COSTA ALEXANDRE. Adv(s). Dr(s). ELZIANE SILVA DE ARAÚJO. DESPACHO: Intimem-
se os Autores, através dos seus Advogados, para emendar a inicial no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial,
com o fim de: a) informar o valor da causa. Int. São Luís, 29 de Setembro de 2014. Dra. CRISTIANA DE SOUSA FERRAZ LEITE,
Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 17568-85.2014.8.10.0001. AÇÃO: ALIMENTOS. Aut. CAMILA MURTHA SANTOS, Rep. seu filho. Adv(s). Dr(s).
CALEBE BRITO RAMOS. Req. FARNEY DOUGLAS FERREIRA FERRAZ. DESPACHO: Em face da petição de fls. 44, designo
audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento para o dia 15 de Outubro de 2014, às 08 horas e 30 minutos. Cite-se o
requerido, no endereço informado nos autos às fls. 44, para apresentar sua defesa até na data da audiência (Lei n°. 5.478/68),
através de advogado, intimando-o para a audiência abaixo designada, advertindo-o que a sua ausência importa em confissão e
revelia e que a pensão, provisoriamente arbitrada às fls. 34 no valor de R$ 877,00 (oitocentos e setenta e sete reais), deverá ser
depositada na conta de titularidade da representante do menor, informada às fls. 07, até o 5º dia útil de cada mês, devendo no ato
fazer prova dos seus rendimentos mensais. Intime-se a representante do autor para comparecer na audiência acima designada,
com advertência que a sua ausência implicará no arquivamento do processo. Na audiência, se não houver acordo, serão ouvidas
as testemunhas trazidas pelas partes, em número máximo de três e prolatada a sentença. Notifique-se o Representante do
Ministério Público. Int. São Luís, 23 de Setembro de 2014. Dra. CRISTIANA DE SOUSA FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar
Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 41518-26.2014.8.10.0001. AÇÃO: ALIMENTOS. Aut. JOSMARA SOARES DE SOUSA, Rep. sua filha. Adv(s). Dr(s).
ALEXSANDRO FERNANDES DE CASTRO. Req. MÁRCIO JOSÉ DUTRA FERREIRA. DESPACHO: Defiro a gratuidade de
justiça. Presente a prova da relação de filiação (fls. 10), dos indícios da possibilidade econômica do réu e sendo presumida a
necessidade pensional, ante a menoridade da autora, fixo os alimentos provisórios em montante equivalente a 20% (vinte por
cento) do salário mínimo vigente no país, uma vez que não consta nos autos informação acerca da existência de vínculo
empregatício por parte do requerido. Cite-se a parte requerida, para apresentar sua defesa até na data da audiência (Lei n°.
5.478/68), através de advogado, intimando-o para a audiência abaixo designada, advertindo-o que a ausência importa em
confissão e revelia e que a pensão ora arbitrada deverá ser depositada até o dia 5º dia útil da cada mês, a partir da citação, em
conta bancária de titularidade da representante da menor ou mediante recibo, devendo no ato fazer prova de seus rendimentos
mensais. Designo o dia 15 / 10 / 2014, às 09 horas e 30 minutos, para realização da audiência de Conciliação, Instrução e
Julgamento. Intime-se a representante legal da menor para a audiência acima designada, com advertência que a sua ausência
implicará no arquivamento do processo. Na audiência, se não houver acordo, serão ouvidas as testemunhas trazidas pelas partes,
em número máximo de três e prolatada a sentença. Intimem-se. Cientifique-se ao Ilustre Representante Ministerial. São Luís (MA),
23 de Setembro de 2014. Dra. CRISTIANA DE SOUSA FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de
Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 42040-53.2014.8.10.0001. AÇÃO: JUSTIFICAÇÃO JUDICIAL. Aut. BERTHA MARIA MARQUES DE ASSIS. Adv(s).
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Edição nº 187/2014
Página 352 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Dr(s). JOÃO RODRIGUES ALMEIDA e JOERTHA SÂNZYA MARQUES DE ASSIS. DESPACHO: Intime-se a Autora, através dos
seus Advogados, para emendar a inicial no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, com o fim de: a)
regularizar o polo ativo da presente ação, corrigindo o nome da autora na petição inicial e na procuração ad judicia, tendo em vista
que consta nos autos seu nome de casada e, segundo o documento de fls. 13, a mesma voltou a usar seu nome de solteira; b)
escolher o fundamento jurídico do pedido, uma vez que em um mesmo processo menciona justificação e reconhecimento de união
estável. Int. São Luís, 29 de Setembro de 2014. Dra. CRISTIANA DE SOUSA FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar
Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 14405-97.2014.8.10.0001. AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. Aut. ANDREA DANTAS RIBEIRO, Rep. seus filhos.
Adv. Dr(s). JOANA DAMASCENO PINTO LIMA, LISIA MARIA PEREIRA GOMES, THALES DA COSTA LOPES e outros
(ESCRITÓRIO ESCOLA DO CEST). Req. ALBERTO RODRIGUES ALVES. DESPACHO: Intimem-se os Exequentes, por seus
advogados, para apresentar a memória de cálculo atualizada do débito alimentar executado, no prazo de 05 (cinco) dias. Int. São
Luís, 03 de outubro de 2014. Dra. CRISTIANA DE SOUSA FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de
Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 17498-68.2014.8.10.0001. AÇÃO: DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C ALIMENTOS. Aut. MARIA DA GRAÇA SOUSA
GONÇALVES. Adv. Dr(s). JOANA DAMASCENO PINTO LIMA, LISIA MARIA PEREIRA GOMES, THALES DA COSTA LOPES
e outros (ESCRITÓRIO ESCOLA DO CEST). Req. LUIS CARLOS GONÇALVES SOBRINHO. Def. Público Dr(s). SÍLVIA
REGINA PEREIRA MARTINS. DESPACHO: Acolho o Parecer Ministerial às fls. 66 e designo a Audiência de Conciliação para o
dia 23 de outubro de 2014, às 10:00 horas. Notifique-se o Ministério Público. Int. São Luís, 01 de Outubro de 2014. Dra.
CRISTIANA DE SOUSA FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 6726-46.2014.8.10.0001. AÇÃO: EXECUÇÃO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. Aut. DAYANE ROCHA MORAES, Rep. sua
filha. Adv. Dr(s). JOANA DAMASCENO PINTO LIMA, LISIA MARIA PEREIRA GOMES, THALES DA COSTA LOPES e outros
(ESCRITÓRIO ESCOLA DO CEST). Req. GEORGE WASHINGTON GALVÃO LOUZEIRO. DESPACHO: Suspendo o
cumprimento do mandado de prisão, tendo em vista os documentos apresentados pelo devedor. Intime-se o credor, via advogado,
para se manifestar sobre os comprovantes referidos, no prazo de 10 dias. Após, conclusos. São Luís, 22 de setembro de 2014. Dr.
MANOEL MATOS DE ARAÚJO CHAVES, Juiz de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 30031-93.2013.8.10.0001. AÇÃO: RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C ALIMENTOS Aut.
CASSIANA SOUSA COSTA. Adv(s). Dr(s). JOANA DAMASCENO PINTO LIMA, LISIA MARIA PEREIRA GOMES, THALES DA
COSTA LOPES e outros (ESCRITÓRIO ESCOLA DO CEST). Req. URBANO COSTA. Adv(s). Dr(s). ANA CAROLINA CRUZ
CARDOSO, CHRISTIAN BARROS PINTO, HELIANE SOUSA FERNANDES E OUTROS (ESCRITÓRIO ESCOLA UNDB).
DESPACHO: Acolho o Parecer Ministerial às fls. 64 e 64/verso e designo a Audiência de Conciliação para o dia 22 de outubro
de 2014, às 09:00 horas. Notifique-se o Ministério Público. Int. São Luís, 29 de Setembro de 2014. Dra. CRISTIANA DE SOUSA
FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
Proc. Nº 32070-29.2014.8.10.0001. AÇÃO: ALIMENTOS. Aut. MARIA DE LOURDES PEREIRA PINHEIRO, Rep. sua filha.
Adv(s). Dr(s). ADILSON TEODORO DE JESUS e ADRIANA FABIOLA MARTINS SOUSA DE JESUS. Req. ENILSON PEREIRA
DOS SANTOS. DESPACHO: A MM juíza deferiu o pedido e concedeu o prazo de 10(dez) dias para apresentação do endereço.
Bem como redesignou a presente audiência para o dia 23.10.2014 às 09h00min, ficando a parte autora e sua advogada intimadas
e devendo o requerido ser intimado no endereço apresentado. São Luís (MA), 24 de setembro de 2014. Dra. CRISTIANA DE
SOUSA FERRAZ LEITE, Juíza de Direito Auxiliar Respondendo pela 4ª Vara de Família da Comarca de São Luís.
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Edição nº 187/2014
Página 353 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 37145-49.2014.8.10.0001
AÇÃO: Execução de Alimentos
REQUERENTE: Maiza Oliveira da Silva
REPRESENTANTE LEGAL: Rose Mary da Silva Oliveira
ADVOGADOS: Alberto Castelo Branco Filho OAB/MA 10477, Francisco Gomes de Morais OAB/MA 4626, Álvaro Abrantes dos
Reis OAB/MA 8174, Hilza Maria Feitosa Paixão OAB/MA 6479, Jeanne Brito Balby OAB/MA 6409, José Nijar Sauaia Neto OAB/MA
7983, Rafaella Cardoso Almada Lima OAB/MA 8034, Sormani Kenji Ericeira Tanaka OAB/MA 4442, Taina Potira Penha Dias 9781
REQUERIDO: Magno Adriano Martins da Silva
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Dist. 37145-49.2014.8.10.0001
Aos 22 dias do mês de setembro de 2014, às 09h30, na sala de audiência da Quinta Vara da Família, da Comarca de São Luís,
Estado do Maranhão, presente a Dra. MARIA DO SOCORRO MENDONÇA CARNEIRO, Juíza de Direito Titular da 5ª Vara de
Família, a Promotora de Justiça Drª. MARUSCHKA DE MELLO E SILVA, nos autos da AÇÃO DE Execução de Alimentos proposta
por Maiza Oliveira da Silva, representada por ROSE MARY DA SILVA OLIVEIRA em face de MAGNO ADRIANO MARTINS DA
SILVA. Declarada aberta a audiência, compareceu a Exequente acompanhada do advogado José Nijar Sauaia Neto OAB/MA
7.983. Ausente o Executado, contudo a Exequente informou que entrou em contato com o mesmo, tendo este solicitado o
adiamento desta audiência, em razão de se encontrar impossibilitado de comparecer em face do falecimento de um sobrinho seu.
Na oportunidade, a Exequente informou que concorda com o pedido de adiamento. Dessa forma, a MM. Juíza deferiu o referido
pleito redesignando a presente audiência para o dia 09/10/2014 às 10h30, ficando desde já ciente a parte Exequente e seu
advogado. Intime-se o Executado. Nada mais. Do que para constar, lavrei o presente termo que vai devidamente assinado. Eu,
Assessora digitei, subscrevi.
JUÍZA _____________________________________________________
MINISTÉRIO PÚBLICO_______________________________________
EXEQUENTE_______________________________________________
ADVOGADO_______________________________________________
SENTENÇA: Vistos, etc.Trata-se de ação de Execução de Alimentos proposta por Cleomar da Conceição Silva, representando o
interesse da menor Sandrielle Silva Baldez, em face de Sandro da Silva Baldez todos qualificados à fl. 02.Petição Inicial, fls. 02/03.
Documentos, fls. 05/14Despacho, fl. 16, deferindo o beneficio da assistência judiciária gratuita, mandando citar o devedor sob pena
de prisão.Citação positiva, fls. 17/18.Decisão ás fls. 22, decretada prisão.Petição da parte exequente, fl. 24, informando da
satisfação, pelo réu, das parcelas alimentares, requerendo a extinção do feito.Autos conclusos para julgamento. Era o que cabia
relatar.Fundamento.Analisando-se os autos processuais, percebe-se que o feito percorreu trâmite regular, tendo sido o devedor
citado regularmente (fls. 18).A exequente atravessou petição (fl. 24) asseverando ter o executado adimplido integralmente o débito
alimentar objeto da demanda, razão pela qual requeria a extinção do feito.Sendo assim, diante dos fatos alegados, percebe-se que
o executado, o Sr. Sandro da Silva Baldez, satisfez, com o pagamento, as obrigações alimentares objeto desta ação, tratando-se
da hipótese do artigo 794, inciso I, do CPC, ipsis litteris: "extingue-se a execução quando o devedor satisfaz a
obrigação".Decido.Ante o exposto, segundo a exegese do artigo 794, inciso I, da Lei Adjetiva Civil Nacional, JULGO EXTINTA a
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Edição nº 187/2014
Página 354 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
execução, determinando seu arquivamento.Expeça-se alvará de soltura em favor do executado.Revogo a ordem de prisão de fl.
22, devendo-se, caso haja necessidade, proceder o recolhimento dos mandados expedidosSem custas e emolumentos, tendo em
vista o deferimento da assistência judiciária gratuita. Publique-se. Registre-se e Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado,
proceda-se baixa na distribuição e arquive-se, observadas as formalidades legais. São Luís/MA, 22 de setembro de
2014.ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHOJuiz de Direito Titular da 6ª Vara da Família RL Resp: 20099
ADVOGADOS: DRª NATALIA DE ANDRADE FERNANDES (OAB 9774-MA), DR. SEBASTIAO ANTONIO FERNANDES FILHO
(OAB 6402-MA) E OUTRA
SENTENÇA: Vistos etc.Trata-se de ação de Dissolução Consensual de União Estável, proposta por Raimunda Nascimento
Bezerra, em face de José João Cunha, ambos qualificados às fls. 02.Petição inicial, fls. 02/07. Documentos, fls. 08/25.Deferidos os
benefícios da assistência judiciária gratuita e designada Audiência de conciliação para o dia 12/04/2013. Arbitrados alimentos
provisórios aos filhos do casal, no equivalente a 40% dos rendimentos do requerido. Fls. 27.Citação realizada com sucesso às fls.
33/34.Contestação às fls. 36/43. Documentos fls. 44/47.Aberta audiência às fls. 50, estivera ausente a autora, presente o
requerido. Designada audiência de instrução e julgamento para o dia 20/05/2013.Aberta audiência às fls. 59, estiveram presentes
ambas as partes. Proposta conciliação, esta não fora possível. Revogados os alimentos provisórios e redesignado o ato para o dia
24/07/2014.Aberta audiência às fls. 64, esteve presente a autora e ausente o requerido. Fora tomado o depoimento de uma
testemunha da autora. Para continuidade do ato fora designado dia 14/08/2014.Aberta audiência às fls. 72, estiverem presentes
ambas as partes e seus procuradores. Proposta a conciliação, esta foi possível no tocante à partilha de bens, guarda dos filhos e
visitas, renunciando mutuamente alimentos. Requerida avaliação judicial do imóvel do casal.Laudo de avaliação judicial juntado às
fls. 74/75.Determinada intimação das parte para se manifestar sobre o laudo, a requerente tomou ciência no próprio despacho de
fls. 77.O requerido manifestou concordância quanto ao laudo às fls. 80.Concordância da autora manifestada às fls. 82.Parecer
conclusivo do Ministério Público emitido às fls. 88/91, onde sua representante pugnou pela homologação judicial do acordo.Era o
que cabia relatar.Fundamento.Os requerentes acordaram em dissolver sua união estável, estabelecendo que a guarda dos filhos
menores será dividida, ficando os menores Anderson Bezerra Cunha e Adriano Bezerra Cunha sob a guarda da autora, enquanto
os filhos Alison Bezerra Cunha e Aline Bezerra Cunha terão como guardião o requerido.Desta forma, foram dispensados alimentos
entre os litigantes e em favor dos filhos do casal.Fora estabelecido o direito de livre visita aos filhos, passando todos os filhos o dia
dos pais com o genitor e o dia das mães com a autora. Nas festividades de fim de ano, Anderson e Adriano ficarão em companhia
materna, enquanto Alison e Aline ficarão em companhia paterna, alternando-se nos anos seguintes. Haverá inversão durante a
metade das férias escolares passando os filhos 15 dias com o respectivo genitor que não seja seu guardião.Sobre o patrimônio do
casal, fora estabelecido que o imóvel localizado na Rua Antônio Pinheiro, nº 12ª, Bairro Vila Conceição/ João de Deus, nesta
Capital, fora estabelecido que será dividido entre o casal e o irmão do requerido, na proporção de 40% para a autora, 30% para o
réu e 30% para seu irmão, o Sr. José Neres Cunha, qualificado às fls. 55, o qual teria participado da compra do terreno onde fora
edificada a residência.A digna Promotora de Justiça sugeriu em seu parecer que o Sr. José Neres Cunha seja instado a exarar sua
anuência quanto à venda do imóvel em questão, em que pese não tenha participado da relação processual.Neste ponto entendo
ser razoável sua intimação, para que declare sua concordância, sob pena de se tornar obstáculo para a partilha do bem
imóvel.Conforme dito alhures, o acordo em sua integralidade encontra-se referendado pelo representante do Ministério Público em
seu parecer de mérito.Ademais, observo que a avença tem objeto possível e lícito, resguardando-se os interesses dos filhos do
casal. Desta feita, entendo não haver óbice ao deferimento do pedido, homologando-se o acordo, para que surta seus jurídicos
efeitos, tornando-o lei entre as partes.Decido.Ante o exposto, nos termos dos preceitos legais explorados e extinguindo-se o
processo com base no art. 269, I, do CPC, julgo procedente o pedido dos autores, homologando o acordo firmado em todos os
seus termos, para que surta seus jurídicos efeitos.Intime-se o requerido a declarar se possui proposta para pagamento da parcela
cabível à autora pelo imóvel, bem como a juntar no prazo de 05 (cinco) dias, declaração de concordância de seu irmão, José Neres
Cunha, concordando com os termos da partilha, com firma reconhecida em cartório.Publique-se. Registre-se e Intimem-
se.Transitado livremente em julgado, proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos, observadas as formalidades
legais.Sem custas e demais encargos, posto de deferida a assistência judiciária gratuita.São Luís/MA, 17 de setembro de
2014.ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHOJuiz de Direito Titular da 6ª Vara da Famíliavw Resp: 20099
SENTENÇA: Vistos etc.Trata-se de ação Negatória de Paternidade proposta por Ruy Nascimento Silva, em face de Gabriel José
da Silva Nascimento, menor representado legalmente por sua genitora, Maria Antônia Pessoa Silva, todos qualificados às fls.
02.Petição Inicial, fls. 02/06. Documentos, fls. 07/14.Deferidos os benefícios da assistência judiciária gratuita e determinada a
citação do requerido. Fls. 16. Designada audiência de conciliação para o dia 21/03/2014.Citação realizada com sucesso, na
pessoa da representante legal do menor, conforme fls. 21/22.Aberta audiência às fls. 24, estiveram presentes ambas as partes.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 355 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Proposta a conciliação, esta não foi possível. Para audiência de instrução e julgamento fora designado dia 07/05/2014.Aberta
audiência às fls. 23, estiveram presentes ambas as partes, tendo sido tomados os depoimentos do autor e da genitora do menor.
Aquele declarou que desde o ano de 2009 não possui contato com o suposto filho, ano em que concluiu pela inexistência da
paternidade. Para coleta de material genético fora designado dia 08/05/2014.Laudo de exame de DNA juntado às fls. 28/31,
concluindo pela exclusão de paternidade.Determinada a intimação das partes para se manifestar sobre o laudo de exame de DNA.
Fls.33. Intimações cumpridas por meio de mandado às fls. 39/42.Manifestação do autor juntada às fls. 36/37, onde este concorda
com o resultado da perícia, requerendo a exclusão da paternidade no registro civil do menor e a exoneração de alimentos que
paga ao menor.Certificada às fls. 42-v, a não manifestação da parte requerida sobre o laudo de exame de DNA.Parecer conclusivo
do Ministério Público juntado às fls. 46/49, onde sua representante pugnou pela procedência do pedido autoral e consequente
exclusão da relação de paternidade.Era o que cabia relatar.Fundamento.Quanto à paternidade alegada, observa-se que a robustez
da prova produzida não deixa margem para questionamentos, quando o exame de DNA é realizado por instituição oficial e sendo
previamente realizada a contraprova. A paternidade do autor para com o investigando menor foi excluída com alto grau de
certeza.Ademais, a parte requerida, mesmo pessoalmente tomando ciência de que deveria se manifestar sobre o laudo,
permaneceu inerte, o que implica concordância tácita quanto ao resultado da perícia.No caso vertente não há que se falar em
paternidade socioafetiva, tendo em vista restar evidenciado nos autos que há muitos anos não mais existem traços de afeição
parental entre o autor e o suposto filho.Assim, não restam maiores digressões a serem feitas quanto à paternidade, julgando-se a
presente demanda com resolução do mérito.Art. 269. Haverá resolução de mérito: I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do
autor;(...)Decido.Ante o exposto, nos termos dos preceitos legais explorados e extinguindo-se o processo com base no art. 269, I,
do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido do autor, Excluindo a relação de paternidade entre Ruy Nascimento Silva e Gabriel José
da Silva Nascimento.Expeça-se mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil da 4ª Zona da Capital, determinando a
exclusão no registro do menor, do nome do autor/pai e dos avós paternos. O adolescente passará a se chamar Gabriel José
Pessoa Silva.Expeça-se ofício à Fundação Universidade Federal do Maranhão, para que faça cessar os descontos de alimentos no
pagamento do requerente, em caráter definitivo.Publique-se. Registre-se e Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado, proceda-
se baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais.Deferida a assistência judiciária gratuita. Sem custas
emolumentos e demais despesas.São Luís/MA, 17 de setembro de 2014.ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHOJuiz de Direito Titular da
6ª Vara da Família vw Resp: 20099
SENTENÇA: Vistos, etc.Trata-se de ação de Oferecimento de Alimentos proposta por Jose Venâncio Braga Diniz em face de
Japhet da Silva Diniz Neto, ambos qualificados à fl. 02.Petição Inicial, fls. 02/05. Documentos, fls. 06/23.Decisão, fl. 25, deferindo
assistência judiciária gratuita, determinando citação e pagamento de alimentos provisórios. Audiência designada para o dia
07/05/2014.Devolução de oficio às fls.33, informando que o requerente não é faz parte do quadro de funcionários.Aberta audiência
às fls.39, presente o requerido e sua advogada. Pela advogada foi dito que o autor faleceu. Determinado prazo de 10 dias para que
o requerido apresente certidão de óbito. Certidão fls.39-v, o requerido não apresentou o atestado de óbito. Despacho fls.41,
determino prazo de 5 dias para que a advogada se manifeste acerca da informação do falecimento de seu constituinte.
Simultaneamente determinando intimar o requerente por meio de edital para manifesta seu interesse no prazo de 5 dias. Sob pena
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Edição nº 187/2014
Página 356 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de extinção sem resolução de mérito. Certidão fls.47, o requerente devidamente intimado por edital não se manifestou. Este é o
relatório.Fundamento.O processo seguia curso normal, porem em audiência foi informado que o requerente havia falecido.
Advogada do requerente intimada para se manifestar acerca de tal informação se manteve silente. O requerente intimado por edital
às fls. 45/46, a providenciar o andamento do feito no prazo de 5 dias, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito,
a parte interessada não se manifestou conforme certidão de fl. 47, quedando-se silente, o que dificulta sobremaneira a prestação
jurisdicional por este juízo. Neste sentido, vaticina o Codex Processual Civil Pátrio, bem como se coaduna ao entendimento de
nosso Egrégio Tribunal Nacional (grifei): Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: III - quando, por não promover
os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; § 1º - O juiz ordenará, nos casos dos
nºs. II e III, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em
48 (quarenta e oito) horas. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇAO
DO ART. 535, II, DO CPC INOCORRENTE. EXECUÇAO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EXTINÇAO DO PROCESSO POR
ABANDONO DA CAUSA. ART. 267, VI, DO CPC. NECESSIDADE DE PRÉVIA INTIMAÇAO PESSOAL. 1. Constatado que a Corte
de origem empregou fundamentação adequada e suficiente para dirimir a controvérsia, é de se afastar a alegada violação do art.
535 do CPC. 2. Pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido da imprescindibilidade da intimação pessoal do autor para
extinção do feito, procedendo-se à intimação editalícia se desconhecido o endereço, dada a necessária comprovação do ânimo
inequívoco de abandono da causa, inocorrente na hipótese [...].Decido.Ante o exposto, nos termos do artigo 267, inciso III, do
Código de Processo Civil Nacional, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito e, de acordo com o §1º, determino seu
arquivamento.Sem custas, pois deferida a assistência judiciária gratuita.Publique-se. Registre-se e Intimem-se.Certificado o
trânsito em julgado, proceda-se baixa na distribuição e arquive-se, observadas as formalidades legais. São Luís/MA, 24 de
setembro de 2014.ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHOJuiz de Direito Titular da 6ª Vara da FamíliaRL Resp: 20099
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Edição nº 187/2014
Página 357 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(sete) anos, sem possibilidade de reconciliação, não havendo pedido de divisão de patrimônio comum e nem pleito alimentar entre
os divorciandos.Tendo sido citado regularmente, o demandado reconheceu a procedência do pedido, sendo questão meramente
de direito, ensejando a possibilidade do feito ser julgado antecipadamente, a teor do artigo 37 da Lei do Divórcio (n.º 65.515/77), "o
juiz conhecerá diretamente do pedido, quando não houver contestação ou necessidade de produzir prova em audiência [...]", e dos
incisos I e II do artigo 330 do Código de Processo Civil. Ademais, no que tange ao requisito temporal, realço a modificação feita
pela Emenda Constitucional n.º 66 no conteúdo do §6º do art. 226 da Constituição Federal, passando este a ser redigido da
seguinte forma, in verbis: "o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio".Finalmente, não existe óbice ao deferimento do
pedido e, neste sentido trata-se de extinção com resolução de mérito, situação reproduzida pelo artigo 269, inciso I, do CPC, ipsis
litteris: "haverá resolução de mérito quando o Juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor".Decido.Ante ao exposto, considerando que
foram observadas e respeitadas as formalidades legais, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para decretar o divórcio entre Marcia
Sales Damaceno da Silva e Antonio Gorete Marques da Silva, devendo a autora voltar a assinar seu nome de solteira, qual seja,
Marcia Sales Damaceno.Expeça-se mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil da 4ª Zona da Capital, nos termos da
certidão de fls. 12.Defiro a guarda unilateral do filho menor do casal, Leví Mateus Sales Damaceno da Silva, à autora, resguardado
o direito de visitação paterno em finais de semana alternados, das 08 horas do sábado às 19 horas do domingo, feriados
alternados, dia dos pais e aniversário paterno, além da primeira metade das férias escolares.Sem prejuízo do regramento acima,
as partes, de comum acordo, poderão estabelecer outras datas e horários de visitação.Fixo alimentos em favor do filho do casal, a
serem devidos pelo requerido, no motante equivalente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo, devendo ser pagos mediante
depósito em conta bancária a ser fornecida pela demandante.Intime-se a parte autora por mandado, a apresentar dados de conta
bancária para a efetivação dos depósitos referente a alimentos, no prazo de 05 (cinco) dias.Após a resposta, intime-se o requerido
por carta com AR, no endereço indicado às fls. 41 dos autos.Deferida a assistência judiciária gratuita a ambas as partes.Sem
custas, emolumentos e demais despesas.Publique-se. Registre-se e Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado, proceda-se
baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais. São Luís/MA, 24 de setembro de 2014.ANTÔNIO JOSÉ
VIEIRA FILHOJuiz de Direito Titular da 6ª Vara da Família vw Resp: 20099
SENTENÇA: Trata-se de Ação de Alimentos proposta por Claudene Correa Rocha, representando os interesses de sua filha
menor, Devylin Rocha Viana, em face de Elivando Viana Sanches, todos qualificados às fls. 02.
Petição Inicial, fls. 02/07. Documentos, fls. 08/22.
Decisão, fls. 23, deferindo o pedido de assistência judiciária gratuita, determinando a citação do requerido de acordo com o artigo
285 do CPC, designando audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 07/07/2014. Arbitrados alimentos provisórios
no equivalente a 30% do salário mínimo.
Aberta audiência às fls. 31, estiveram presentes a parte autora, acompanhada de sua advogada. Ausente o requerida. Em
decorrência da certidão de citação negativa do requerido, estipulado prazo de 20 dias para a parte autora toma providencias.
Despacho designando audiência para o dia 18/08/2014.
Aberta audiência, fls.45, presente a autora e o requerido. Audiência suspensa em decorrência da advogada da autora não ter sido
devidamente intimada. Designada para o dia 16/09/2014.
Aberta audiência, fls. 48/49, Proposta a conciliação, mas não foi possível chegar a um acordo. Colhido o depoimento do réu.
Colhido o depoimento da autora. O requerido não contestou. Dada a palavra ao Ministério Público, nada perguntou. Encerrada a
instrução. Parecer conclusivo do Ministério Público pugnando pelo deferimento parcial do pedido. Autos conclusos para
julgamento.
Era o que cabia relatar.
Fundamento.
No tocante à pensão alimentícia, fica claro o dever do requerido, posto ser pai do alimentando, nos termos da certidão de
nascimento de fl.11. Para a fixação deve-se verificar a necessidade do alimentando, em contrapartida à possibilidade do requerido
em arcar com as despesas do sustento da menor (art. 1.694 §1º do CC).
Sabendo-se que o encargo de sustento dos filhos menores cabe a ambos os pais (CC, art. 1634 e ECA, art. 22), demonstra-se
imperioso definir um valor razoável, consoante doutrina e jurisprudência abaixo:
"[...] ainda que seja esse o direito do credor de alimentos, é mister que, na quantificação de valores, se atente às possibilidades do
devedor de atender ao encargo. Assim, de um lado há alguém com direito a alimentos e, de outro, alguém obrigado a alcançá-lo."
(Maria Berenice Dias. Manual de Direito das Famílias, 2006).
ALIMENTOS. BINÔMIO NECESSIDADE - POSSIBILIDADE. ARBITRAMENTO COM RAZOABILIDADE. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA.
A FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS RESULTA DA ANÁLISE DAS POSSIBILIDADES DO ALIMENTANTE E DAS NECESSIDADES DE
QUEM PEDE OS ALIMENTOS, SEM OLVIDAR QUE A OBRIGAÇÃO DE PRESTAR ALIMENTOS PESA SOBRE AMBOS OS
GENITORES. EMBORA PRESUMIDA A NECESSIDADE DE ALIMENTOS DO FILHO MENOR IMPÚBERE, A CAPACIDADE
FINANCEIRA DO ALIMENTANTE DEVE RESTAR COMPROVADA NOS AUTOS, HAVENDO DE SER MANTIDA A SENTENÇA
QUE ADEQUADAMENTE SOPESOU ESSAS CIRCUNSTÂNCIAS E FIXOU O ENCARGO ALIMENTAR EM PATAMAR
SUPORTÁVEL PELO ALIMENTANTE (2009 01 1 095682-3 apc, Relator Natanael Caetano, 1º Turma Cível, Julgado em
16/03/2011, DJ-e em 22/03/2011 p. 135 - TJDFT)<http://tjdf19.tjdft.jus.br/cgi-
bin/tjcgi1?MGWLPN=SERVIDOR1&NXTPGM=plhtml06&SELECAO=1&ORIGEM=INTER&CDNUPROC=20090110956823APC>
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Edição nº 187/2014
Página 358 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
A demandante comprova por meio de certidão de nascimento que de fato é a mãe da menor, e que visa oferecer o melhor para
sua filha, tanto que, mesmo sem as totais condições financeiras necessárias, se esforça para dar à menor impúbere condições
razoáveis dentro dos requisitos básicos de uma criança, como vestuário, medicamentos, alimentação, entre outros, arcando assim
com, praticamente, todas as despesas. Sabe-se que o dever legal de sustento dos filhos é algo mútuo entre os pais, sendo injusto
e desproporcional somente um devendo arcar com todos os encargos necessários.
Em seu depoimento, a depoente declara que a menor mora com os avôs, mora em casa própria, que não constituiu outra família,
mas possui outro filho, que é graduada em educação física porém se mantém de bicos , mas já tem currículos distribuídos e está
aguardando um emprego. Para o sustento da menor a autora alegou aceitar no mínimo 25% dos rendimentos do requerido. Por
outro lado, o requerido alegou que só pode pagar 20% do salário minimo como fiscal bombeiro civil na empresa atlântica serviços
gerais, recebendo um salário de R$ 1.096,00, que não tem outra fonte de renda, que não possui outros filhos, que possui outra
família e não sabe quanto sua atual esposa ganha.
Desta feita, levando-se em consideração o trinômio necessidade-possibilidade-razoabilidade e o parecer ministerial, entendo que o
quantum no valor equivalente a 20% (vinte por cento) dos rendimentos do requerido, mostra-se razoável, sopesando que o dever
de sustento, como já frisado anteriormente, incumbe a ambos os pais.
Não obstante ao presente arbitramento, em caso de alteração na situação financeira do requerido ou outro fato modificativo,
poderão as partes, a qualquer tempo, ingressar com Ação Revisional de Alimentos, visando a majoração ou minoração do valor
definido em sentença, tal como enfatiza o artigo 15 da lei 5.478/1968 (Lei de Alimentos):
"A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da
situação financeira dos interessados".
Entendo, portanto, não existir óbice ao deferimento parcial do pedido, tratando-se de extinção com resolução de mérito, conforme
artigo 269 do CPC:
Art. 269. Haverá resolução de mérito:
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;
(...)
(grifo nosso).Decido. Ante o exposto, nos termos dos preceitos legais explorados e extinguindo-se o processo com base no art.
269, I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido da autora, Devylin Rocha Viana (representada por sua genitora
Claudene Correa Rocha), fixando para seu sustento e manutenção pensão alimentícia no valor equivalente a 20% (vinte por cento)
dos rendimentos do requerido, incluindo-se férias, 13º salário e salário família (se houver), excluídos apenas os descontos
obrigatórios (imposto de renda e previdência), a ser pago por Elivando Viana Sanches, mediante desconto em folha de pagamento,
com conseqüente repasse à genitora/representante legal da autora, a Sra. Claudene Correa Rocha, mediante depósito em conta
bancária de nº 20368-9, agência 1136, operação 001, Caixa Econômica Federal.
Oficie-se ao ente empregador do requerido empresa Atlântica serviços Gerais LTDA (fl.51), para a efetivação dos descontos
diretos em folha de pagamento e depósitos respectivos.
Publique-se. Registre-se e Intimem-se.
Certificado o trânsito em julgado, proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais.
Sem custas e demais encargos.
São Luís/MA, 16 de setembro de 2014.
ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHO
Juiz de Direito Titular da 6ª Vara da Família
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Edição nº 187/2014
Página 359 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: Raimunda Vieira dos Santos
DEFENSOR PUBLICO
SENTENÇA: Ante o exposto, nos termos dos preceitos legais explorados e extinguindo-se o processo com base no art. 269, I, do
CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido do autor, Joerbeth Serra Costa, reduzindo os alimentos devidos a seu
filho Jonas dos Santos Costa, ao percentual mensal de 35% (trinta e cinco por cento) do salário mínimo vigente. Os alimentos
deverão ser pagos até o quinto dia útil de cada mês, mediante recibo ou depósito na conta bancária número 0007415-0, agência
0671, operação 023, Caixa Econômica Federal.
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Certificado o trânsito em julgado, proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais.
Sem custas e demais encargos, posto que deferida assistência judiciária.
São Luís/MA, 18 de setembro de 2014.
ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHO
Juiz de Direito Titular da 6ª Vara da Família
RL
ADVOGADO: DR. FERNANDO CESAR CORDEIRO PESTAN A(OAB 4176-MA), DR. ALISSON PESTANA COSTA (OAB-MA
12762)
SENTENÇA: Ante o exposto, nos termos dos preceitos legais explorados e extinguindo-se o processo com base no art. 269, I, do
CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido do autor, Paulo Leonardo Diniz Gomes, reduzindo os alimentos devidos a
seu filho Victor Leonardo Dutra Gomes, ao percentual mensal de 20% (vinte por cento) dos seus rendimento acrescido de plano de
saúde e lanche escolar incluindo 13º salário, férias e comissões a que fizer jus, excluindo-se do cálculo apenas os descontos
obrigatórios fiscais e previdenciários. Os alimentos deverão ser pagos até o quinto dia útil de cada mês, mediante recibo ou
depósito na conta bancária número 16844-4, agência 1307, operação 013, Caixa Econômica Federal.
Oficie-se ao órgão empregador do autor, para realização da redução dos descontos diretos em folha de pagamento e efetivação
dos depósitos respectivos. (fls.10)
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Certificado o trânsito em julgado, proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais.
Sem custas e demais encargos, posto que deferida assistência judiciária.
São Luís/MA, 17 de setembro de 2014.
ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHO
Juiz de Direito Titular da 6ª Vara da Família
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Edição nº 187/2014
Página 360 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
SENTENÇA: Ante o exposto, nos termos dos preceitos legais explorados e extinguindo-se o processo com base no art. 269, I, do
CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido do autor, Ademildo Ferraz, exonerando-o da prestação alimentar devida a seus filhos,
Ademir da Silva Ferraz e Andréia da Silva Ferraz.
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Certificado o trânsito em julgado, oficie-se ao ente empregador do alimentante, indicado às fls. 09, para que faça cessar em
definitivo os descontos em folha, dos alimentos até então devidos.
Após, proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais.
Sem custas e demais encargos, posto que deferida assistência judiciária.
São Luís/MA, 15 de setembro de 2014.
ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHO
Juiz de Direito Titular da 6ª Vara da Família
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Edição nº 187/2014
Página 361 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO:dr. ALEXANDRE ROSA DE CARVALHO ( OAB 12772-MA )
Sentença: Vistos etc.Trata-se de ação de Dissolução Consensual de União Estável, proposta por Paulo Sérgio Farias da Rosa e
Maria Paula Brandão Brito, ambos qualificados às fls. 02.Petição inicial, fls. 02/06. Documentos, fls. 07/26.Determinada emenda da
inicial para informar o ente empregador do varão e conta bancária de titularidade da convivente virago. Fls. 28.Emenda à inicial
cumprida a contento às fls. 29. Determinada vista dos autos ao Ministério Público às fls. 32.Pedido de aditamento da inicial
formulado às fls. 33/34, onde os autores reformulam item do acordo concernente à divisão de bens, para estabelecer que a
residência do casal seja vendida e partilhado o valor resultante.Parecer ministerial de fls. 37/38, onde a representante do Ministério
Público se manifesta favoravelmente à homologação do acordo, observada sua regularidade formal.Era o que cabia
relatar.Fundamento.Os requerentes acordaram em dissolver sua união estável, estabelecendo que a guarda dos filhos menores,
Pablo Nicolas Brito da Rosa e Annabella da Brito Rosa, será exercida unilateralmente pela autora, podendo o genitor visitá-los aos
finais de semana, das 08 horas do sábado às 18 horas do domingo, além de feriados alternados e metade das férias escolares.O
genitor contribuirá com alimentos aos filhos menores, com o equivalente a 30% de seus rendimentos líquidos, a serem pagos até o
5º dia útil de cada mês, mediante desconto direto em folha de pagamento, conforme dados informados às fls. 29 dos autos.Quanto
à divisão dos bens, fora acordado que a residência do casal, localizada no município de Barcarena-PA, será vendida e partilhado o
valor resultante em parcelas iguais. Enquanto não concretizada a venda, a convivente virago exercerá a posse direta do imóvel,
comprometendo-se o requerente varão a prover-lhe os documentos necessários à concretização da venda do bem.No que tange
aos bens móveis que guarnecem a residência do casal, às fls. 04/05 são listados os que serão destinados à convivente virago,
enquanto o automóvel do casal pertencerá exclusivamente ao autor.Conforme dito alhures, o acordo em sua integralidade
encontra-se referendado pelo representante do Ministério Público em seu parecer de mérito.Ademais, observo que a avença tem
objeto possível e lícito, ressaltando que, nos termos do artigo 15, da Lei nº 5.478/68, a decisão sobre alimentos não transita em
julgado, podendo ser revista a qualquer tempo para elevar, reduzir ou extinguir a prestação alimentícia, desde que verificada
alteração nas necessidades dos alimentandos ou na capacidade econômica do alimentante.Desta feita, entendo não haver óbice
ao deferimento do pedido, homologando-se o acordo, para que surta seus jurídicos efeitos, tornando-o lei entre as
partes.Decido.Ante o exposto, nos termos dos preceitos legais explorados e extinguindo-se o processo com base no art. 269, I, do
CPC, julgo procedente o pedido dos autores, homologando o acordo firmado em todos os seus termos, para que surta seus efeitos
jurídicos.Expeça-se ofício ao ente empregador do requerido, qual seja, PROGEN - Projetos, Gerenciamento e Engenharia S/A,
situado à Rua da Neblina, Quadra 02, nº 15, Bairro Calhau, nesta capital, para que proceda aos descontos dos alimentos
diretamente na remuneração do Sr. Paulo Sérgio Farias da Rosa, no montante de 30% (trinta por cento) de seus rendimentos
líquidos.Os depósitos respectivos deverão ser realizados na conta bancária a ser informada diretamente pela representante legal
dos menores à entidade pagadora, tendo em vista as partes não haverem informado em qual banco a mantêm.Publique-se.
Registre-se e Intimem-se.Transitado livremente em julgado, proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos, observadas
as formalidades legais.Sem custas e demais encargos, posto de deferida a assistência judiciária gratuita.São Luís/MA, 16 de
setembro de 2014.ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHOJuiz de Direito Titular da 6ª Vara da Famíliavw Resp: 20099
SENTENÇA: Ante o exposto, nos termos do artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil Nacional, JULGO EXTINTO o
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 362 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
processo sem resolução do mérito e, de acordo com o §1º, determino seu arquivamento.Sem custas, pois deferida a assistência
judiciária gratuita.Publique-se. Registre-se e Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado, proceda-se baixa na distribuição e
arquive-se, observadas as formalidades legais. São Luís/MA, 24 de setembro de 2014.ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHOJuiz de
Direito Titular da 6ª Vara da FamíliaRL Resp: 20099
SENTENÇA: Vistos etc.Trata-se de Ação de Execução de Alimentos proposta por Cláudia Cristina Pires Veras, neste ato
representando os interesses de seu filho menor, Thiago Antônio Veras Araújo, em face de Wilson Bezerra Araújo, todos
qualificados às fls. 02 dos autos.Petição Inicial às fls. 02/05. Documentos fls. 06/19.Os autos encontram-se paralisados desde maio
de 2014, dependendo sua movimentação de diligência a ser cumprida pela parte autora.Devidamente intimada a suprir sua falha
às fls. 35/36, não tendo cumprido a determinação, conforme teor da certidão de fls. 37, a autora demonstra seu desinteresse para
com a demanda.Neste sentido, entende nosso Tribunal Superior Estadual: TJMA- Nº Processo 214192011-Acórdão 1064742011
Relator LOURIVAL DE JESUS SEREJO SOUSA -Data 27/09/20111. A extinção do processo sem resolução de mérito, por
abandono de causa, depende de prévia intimação pessoal da parte para suprir a falta. 2. Inteligência do art. 267, § 1º, do CPC.
Precedentes. 3. Apelação conhecida e provida. (grifo nosso).Frise-se que a última certidão emitida pelo Oficial de Justiça às fls. 36,
registra que a autora foi encontrada em seu endereço e pessoalmente intimada, permanecendo inerte.Não resta, pois, outro
remédio senão o arquivamento dos autos sem resolução do mérito.Desta feita, nos termos do art. 267, III e § 1º do CPC, julgo
extinto o processo, determinando seu arquivamento.Publique-se. Registre-se e Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado,
proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais. Sem custas.São Luís-MA, 23 de setembro de
2014Antonio José Vieira Filho Juiz de Direito da 6ª Vara da Família vw Resp: 20099
SENTENÇA: Vistos, etc.Trata-se de ação de Divórcio proposta por Amarildo Vieira Pinto Rios em face de Cristina Vieira Lima Rios,
ambos qualificados às fls. 02, onde aquele busca ter dissolvido o elo conjugal em virtude de estarem separados de fato há mais de
01 (um) ano, sem possibilidade de reconciliação.O casal gerou uma filha ainda menor, de nome Thamires Lima Rios, conforme
certidão de nascimentos juntada às fls. 10.O autor oferta alimentos à filha menor, que está na companhia materna, no montante
equivalente a 21% do salário mínimo.Segundo o autor, não existe patrimônio comum a ser dividido.Não há pedido ou oferta de
alimentos entre os cônjuges.Petição Inicial, fls. 02/05. Documentos, fls. 06/11.Determinadas buscas nos sistemas de dados oficiais
às fls. 13, não foram obtidas as informações de possíveis endereços da requerida, conforme fls. 14/15.Determinada a citação da ré
via edital, devidamente cumprida às fls. 20. Certificada a não manifestação da divorcianda, fora declarada sua revelia às fls. 22
remetendo-se os autos ao Curador Especial de Ausentes.Contestação Du Curador Especial juntada às fls. 24/26.Designada
audiência de instrução e julgamento para o dia 23/09/2014, esta fora aberta às fls. 37, estando presente o autor e o Curador de
Ausentes. Observada a possibilidade de julgamento antecipado da lide, o Curador Especial se reportou à contestação.Em seu
parecer de mérito, o representante do Ministério Público se manifestou favorável ao pedido autoral, inclusive no que pertine à
oferta de alimentos à filha do demandante.Autos conclusos para julgamento.É o relatório.Fundamento.No mérito, se infere dos
autos que o casal contraiu matrimônio em 26/11/1999, sob o regime da comunhão parcial de bens (certidão de casamento às fls.
09), estando o casal separado de fato há mais de 01 (um) ano, sem possibilidade de reconciliação, não havendo pedido de divisão
de patrimônio comum e nem pleito alimentar entre os divorciandos.Tendo sido citada regularmente, a demandada não contestou e
fora declarada revel, sendo questão meramente de direito, ensejando a possibilidade do feito ser julgado antecipadamente, a teor
do artigo 37 da Lei do Divórcio (n.º 65.515/77), "o juiz conhecerá diretamente do pedido, quando não houver contestação ou
necessidade de produzir prova em audiência [...]", e dos incisos I e II do artigo 330 do Código de Processo Civil. Ademais, no que
tange ao requisito temporal, realço a modificação feita pela Emenda Constitucional n.º 66 no conteúdo do §6º do art. 226 da
Constituição Federal, passando este a ser redigido da seguinte forma, in verbis: "o casamento civil pode ser dissolvido pelo
divórcio".A oferta de alimentos se revela razoável, considerando que não se pode aferir as necessidades econômicas da filha, a
qual encontra-se em local incerto, na companhia da mãe.Finalmente, não existe óbice ao deferimento do pedido e, neste sentido
trata-se de extinção com resolução de mérito, situação reproduzida pelo artigo 269, inciso I, do CPC, ipsis litteris: "haverá
resolução de mérito quando o Juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor".Decido.Ante ao exposto, considerando que foram
observadas e respeitadas as formalidades legais, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para decretar o divórcio entre Amarildo Vieira
Pinto Rios e Cristina Vieira Lima Rios, devendo a autora voltar a assinar seu nome de solteira, qual seja, Cristina Vieira
Lima.Expeça-se mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil da comarca de Monte Negro-RO, nos termos da certidão de
fls. 09.Fixo alimentos em favor da filha do casal, Thamires Lima Rios, a serem devidos pelo autor, no motante equivalente a 21%
(vinte e um por cento) do salário mínimo, devendo ser pagos mediante depósito na conta bancária nº 10.384-5, agência 4286-2,
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Edição nº 187/2014
Página 363 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Banco do Brasil.Deferida a assistência judiciária gratuita.Sem custas, emolumentos e demais despesas.Publique-se. Registre-se e
Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado, proceda-se baixa na distribuição e arquivem-se, observadas as formalidades legais.
São Luís/MA, 24 de setembro de 2014.ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA FILHOJuiz de Direito Titular da 6ª Vara da Família vw Resp: 20099
De ordem do MM. Juiz, Dr. Jesus Guanaré de Sousa Borges, Juiz de Direito Titular da Sétima Vara de Família da Comarca de São
Luís, intime-se a parte requerente, através de seu procurador, para manifestar-se, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o documento
de fls. 43. São Luís, 01 de outubro de 2014. Maria Francisca Galvão Dias, Secretária Judicial.
PROCESSO Nº 0023830-51.2014.8.10.0001
AÇÃO: EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL | EXECUÇÃO DE ALIMENTOS
EXEQUENTE: ROZILDE CASSIA RODRIGUES ALMEIDA
ADVOGADO: JOANA DAMASCENO PINTO LIMA ( OAB 3815-MA )
EXECUTADO: ERIVAN DE JESUS MORAES
De ordem do MM. Juiz, Dr. Jesus Guanaré de Sousa Borges, Juiz de Direito Titular da Sétima Vara de Família da Comarca de São
Luís, intime-se a requerente, através de seu procurador, para no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a certidão de fl. 30.
São Luís, 01 de outubro de 2014. Maria Francisca Galvão Dias. Secretária Judicial.
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PROCESSO Nº 0042579-19.2014.8.10.0001 (456982014)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | ALIMENTOS - LEI
ESPECIAL Nº 5.478/68
AUTOR: ROSANGELA DOS SANTOS AZEVEDO CARVALHO
ADVOGADO: JEANNE BRITO BALBY ( OAB 6409-MA )
REU: FRANCINALDO COSTA DA SILVA
DECISÃO - MANDADOS DE CITAÇAÕ E INTIMAÇÃO: Defiro o benefício de assistência judiciária gratuita. Designo para o dia
21/10/2014, às 9:00 horas, a audiência preliminar de Conciliação e Julgamento, com o comparecimento das partes e de seus
advogados. Intimem-se os autores, e, é claro, sua respectiva procuradora habilitada aos autos. Cite-se e intime-se o réu,
advertindo-se que, não havendo acordo em audiência, deverá apresentar sua defesa no respectivo ato de audiência, sob pena de
serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados pela autora, conforme o art. 285 do CPC. Advirta-se, ainda, que o não
comparecimento da autora determinará o arquivamento do pedido e a ausência do réu implicará igualmente na sua revelia, além
da confissão quanto a matéria de fato. Fixo alimentos provisórios, em favor dos filhos do casal Felipe Carvalho da Silva, Francielly
Carvalho da Silva e Fabiana Carvalho da Silva(certidões de nascimento, fls. 13/15), a serem devidos pelo réu, Francinaldo Costa
da Silva, no valor equivalente no valor equivalente à 30% (trinta por cento) do salário mínimo, a partir de sua regular citação aos
autos, que serão entregues à representante legal dos beneficiários, Rosangela dos Santos Azevedo Carvalho , até o décimo dia
útil do mês subseqüente ao mês vencido, mediante recibo ou através de depósito bancário, em conta a ser informada
posteriormente, conforme indicado no pedido inicial, fl. 07. Notifique-se o Ministério Público. São Luís (MA), 25 de setembro de
2014. Jesus Guanaré de Sousa Borges Juiz de Direito Titular da 7ª Vara de Família.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: ALVARO ABRANTES DOS REIS ( OAB 8174-MA )
EXECUTADO: ALEX AGUIAR DOS SANTOS
De ordem do MM. Juiz, Dr. Jesus Guanaré de Sousa Borges, Juiz de Direito Titular da Sétima Vara de Família da Comarca de São
Luís, intime-se a parte requerente, através de seu procurador, para manifestar-se, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o documento
de fls. 54. São Luís, 01 de outubro de 2014. Maria Francisca Galvão Dias, Secretária Judicial.
INTIMAÇÃO de:MARCOS VIDGAL DE FREITAS CRISSIUMA - OAB/RJ 130.730 e CHRISTINA DE AGUIAR BARBOSA -
OAB/RJ 183.249, advogados do acusado, para comparecerem na sede deste Juízo na Vara Especial de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher da Comarca de São Luís-MA, no Fórum Desembargador Sarney Costa, sito à Av. Prof. Carlos Cunha, s/n,
5º andar, Calhau, nesta cidade, no dia 29.10.2014 às 09h, para Audiência de Oitiva de testemunha arrolada pela defesa nos
autos da Ação Penal Supracitada.
São Luís/MA, 7 de outubro de 2014.
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REQUERENTE: MARIA LUZIA DE ALMEIDA MARTINS
ADVOGADO: ADIA KRISTIANNE ATAETE VILAR ATAIDE - DEFENSORA PÚBLICA
SENTENÇA: Diante do exposto, com fulcro na Lei nº 6.858/80, defere-se o pedido formulado, determinando a expedição do
competente Alvará Judicial habilitando Maria Luzia de Almeida Martins (RG nº 038985422010-3 SSP/MA; CPF nº 467.687.263-15)
a receber junto à Receita Federal ou qualquer instituição bancária que ela indicar, os valores referentes à restituição de Imposto de
Renda de 2012, 2013 e 2014, bem como o saldo da conta poupança nº 14657-7, operação nº 013, agência nº 768, na Caixa
Econômica Federal, não recebido em vida pelo (a) respectivo (a) titular, o (a) Sr (a). José Raimundo Martins (CPF nº 177.097.683-
34; RG nº 736.660 SSP-MA), falecido (a) em 28/01/2014, tudo com os devidos acréscimos e decréscimos legais.Sem custas (parte
beneficiária de justiça gratuita). Publique-se. Registre-se. Intime-se.Transitado em julgado, arquive-se.Expeça-se Mandado (caso
necessário).São Luís (MA), 15 de setembro de 2014.Milton Bandeira LimaJuiz de Direito Titular daVara de Interdição, Sucessão e
Alvará
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DEUZAMAR VIEIRA DE SOUSA, viola as normas, os preceitos constitucionais e legais já elencados nesta peça, o que resulta
enorme e irreparável prejuízo para a referida idosa", e que "a pretensão judicial requerida busca concretizar e efetivar os direitos e
garantias legalmente assegurados àquele, propiciando-lhe, assim, uma existência digna e a continuidade de sua vida".1.3 Dos
pedidos formulados pelo autor.O Ministério Público pede que, inaudita altera pars, seja deferida medida liminar obrigando o Estado
do Maranhão, em prazo a ser determinado judicialmente, em caráter emergencial, "a promover a imediata transferência e
abrigamento de Maria Deuzamar Vieira de Sousa em uma das residências terapêuticas do Estado que possua recursos de
atendimento compatíveis às necessidades da citada idosa, nas áreas social e de saúde, visando, assim, garantir-lhe existência
digna e a efetivação de seus direitos constitucionalmente assegurados, na condição de pessoa idosa em situação de
vulnerabilidade, nos moldes da legislação vigente, já descrita no cerne desta peça, ou; alternativamente, em caso de comprovada
inexistência de entidades aptas à prestar tal atendimento, seja o Poder Público Estadual compelido a empreender as providências
cabíveis - a cargo do gestor público estadual nas áreas social e de saúde - destinadas à promover a imediata
disponibilização/oferta desses serviços e atendimento à referida idosa, consistente no abrigamento em entidade privada de
abrigamento que possua recursos intersetoriais, nas áreas de saúde e assistência social destinada/apropriada/apta ao atendimento
adequado/eficaz/eficiente às necessidades de vida, saúde e social da idosa Maria Deuzamar Vieira de Sousa" - fl. 11.Por fim, pede
que, concluída a instrução, seja julgado "procedente o pedido postulado na presente ação para condenar o Estado do Maranhão a
promover o imediato abrigamento da idosa Maria Deuzamar Vieira de Sousa" - fl. 12. 2 FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA DA
CONCESSÃO DA LIMINAR. 2.1 Da análise das condições da Ação Civil Pública.O Ministério Público, na conformidade prevista no
artigo 74, I, da Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), possui legitimidade para propor a ação civil pública para fins de proteção de
direitos individuais indisponíveis do idoso, notadamente no que se refere aos direitos de proteção à vida e à saúde.A legitimidade
passiva do Estado do Maranhão é manifesta, tendo em vista que a responsabilidade do ente estatal para o desenvolvimento da
política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, seja pelo art. 23,
II, da CF que estabelece a competência comum de todos os entes federativos para cuidar da saúde, ou mesmo em razão dos
ditames do art. 3º da Lei 10.216/2001 e do art. 2° da Portaria/GM n° 106/2000, do Ministério da Saúde.O interesse processual
decorre dos benefícios concretos que a decisão judicial possa gerar à idosa em situação de vulnerabilidade, bem como da
necessidade da provocação do Poder Judiciário, através do devido processo legal, como forma de impor à Administração Pública
Estadual a efetivação das medidas administrativas necessárias aos direitos à saúde e à vida da idosa, tendo em vista a inércia do
Executivo no âmbito do Procedimento Administrativo 101/2014, instaurado pelo Ministério Público.2.2 Da análise dos requisitos
legais para a concessão medida liminar.Cumpre afastar, de início, ao vertente caso a aplicabilidade da notificação prévia do
Procurador Geral do Estado do Maranhão para se pronunciar sobre o pedido de medida liminar, considerando a "possibilidade de
graves danos decorrentes da demora no cumprimento da liminar, especialmente quando se tratar da saúde de pessoa idosa que
necessita de tratamento médico urgente" .Uma vez verificada a viabilidade jurídica da pretensão deduzida na presente Ação Civil
Pública, assim como considerada a possibilidade de flexibilização do comando normativo previsto no artigo 2º da Lei 8437/1992,
passa-se à análise dos fundamentos legais para a concessão da medida liminar pleiteada.A plausibilidade do direito alegado
consiste no dever constitucional imposto à família, ao Estado e à sociedade de amparar as pessoas idosas, defendendo sua
dignidade e bem-estar e garantido-lhes o direito à vida (CF, artigo 230). Verifica-se também a ocorrência das três hipóteses legais
para a adoção judicial de medida de proteção à idosa em tela: falta da família; portadora de crises psicóticas e em razão da
omissão do Poder Público Estadual em abrigá-lo na entidade adequada (Estatuto do Idoso, artigo 43, I, II e III) - cf. fls. 21-23.O
perigo na demora decorre do próprio ato omissivo do réu, que, ao não proceder à transferência e abrigamento da idosa nas
residências terapêuticas, expõe de forma concreta a saúde e a própria vida da idosa, vez que o local em que ela se encontra não
dispõe dos recursos assistências imprescindíveis às suas necessidades, especialmente as relativas à atenção à saúde
psíquica.Ademais, ressalte-se que a medida judicial ora deferida não terá caráter de irreversibilidade, uma vez que eventual
alteração do contexto fático poderá implicar na revogação ou na modificação da medida.Dispõe o artigo 11 da Lei 7347/85 que "na
ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz determinará o cumprimento da prestação da
atividade devida, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente ou compatível,
independentemente de requerimento do autor". No mesmo sentido, o artigo 83 do Estatuto do Idoso dispõe que "na ação que
tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá tutela específica da obrigação ou determinará
providências que assegurem o resultado prático equivalente ao adimplemento" (Sem grifo no original).Sendo assim, conforme os
dados acostados na inicial depreende-se que local atual em que se encontra a idosa não atende as suas necessidades de forma
adequada. Contudo, embora o Ministério Público aduza em sua inicial que o local adequado para a transferência da idosa seja
uma das residências terapêuticas do Estado, este juízo não possui condições de avaliar se estas possuem as características
necessárias para o atendimento da idosa. Deste modo, sabendo-se que o Departamento de Saúde Mental do Estado do
Maranhão, através de seus profissionais, é o órgão competente para avaliar o tratamento adequado de pacientes psiquiátricos,
como é o caso da Sra. MARIA DEUZAMAR VIEIRA DE SOUSA, faz-se necessário, que a idosa seja encaminhada ao tratamento
de acordo com as diretrizes que deverão ser traçadas pelo mencionado departamento. 3 DECISÃO E DISPOSIÇÕES JUDICIAIS.
Diante do exposto, CONCEDO PARCIALMENTE A MEDIDA LIMINAR REQUERIDA pelo Ministério Público Estadual e, por
conseguinte, DETERMINO ao ESTADO DO MARANHÃO que: 1º) promova o encaminhamento, no prazo de 15 (quinze) dias,
da idosa MARIA DEUZAMAR VIEIRA DE SOUSA para local que atenda às suas necessidades a critério do Departamento de
Saúde Mental do Estado do Maranhão, devendo este departamento indicar o projeto terapêutico a ser aplicado à idosa, além disso,
deverá o ente estatal comunicar, ainda dentro do referido prazo, a este juízo as providências adotadas; 2º) Com fulcro no artigo
461, §4º, do Código de Processo Civil combinado com o artigo 11 da Lei 7347/85, ESTABELEÇO multa diária ao Estado do
Maranhão no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a hipótese de descumprimento da obrigação de fazer deferida a título de
tutela específica (Estatuto do Idoso, artigo 83, parágrafo 2º). Eventual execução da pena pecuniária ora fixada deverá ser
destinada ao Fundo do Idoso, se houver, ou na falta deste, ao Fundo Municipal de Assistência Social (Estatuto do Idoso, artigo
84). CITE-SE o réu, na pessoa da Procuradora-Geral do Estado do Maranhão, para responder à ação no prazo de 60 dias,
INTIMANDO-O, também, para o cumprimento da tutela específica da obrigação de fazer. INTIMEM-SE. CUMPRA-SE. São Luís, 03
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Edição nº 187/2014
Página 368 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de outubro de 2014. Douglas de Melo Martins Juiz de DireitoTitular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos
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Edição nº 187/2014
Página 369 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
composta de médico, enfermeiro, psicólogo e psiquiatra ao imóvel situado na rua Via Local 305, quadra 305, n° 12, Parque Vitória,
nesta capital, para consultar a idosa Valdelisa Vaz dos Santos Borges, verificando o seu atual estado, submetendo-a ao tratamento
indispensável, anotando a eventual necessidade de exame psiquiátrico e, caso necessário, encaminhada para tratamento em
instituição psiquiátrica; 2º) O acompanhamento da idosa pela equipe do CREAS que atende aquela localidade;3º) A equipe do
Programa Saúde da Família responsável pela região geográfica onde reside a idosa que a visite regularmente, devendo a primeira
visita ocorrer em no máximo (15) quinze dias a contar desta intimação, competindo ao município fornecer a este Juízo o relatório
de acompanhamento; 4º) Fixo multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), em caso de descumprimento de qualquer das medidas
deferidas acima, valor a ser revertido ao Fundo de Direitos Difusos FDD (Decreto 1.306/94).Intime-se o Município de São Luís, na
pessoa do Procurador Geral, para todos os fins legais. PUBLIQUE-SE. INTIMEM-SE O MPE E A DPE. São Luís, 02 de outubro de
2014. Douglas de Melo MartinsJuiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EstadualDe início, cabe rejeitar a preliminar de ilegitimidade ativa do MPE suscitada pelo Município de São Luís, tendo em vista
que o ajuizamento da presente ação civil pública possui alicerce na Constituição Federal, a qual prevê em seu art. 129, III que cabe
ao Ministério Público "instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos,
individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso;".Por outro lado, o Estatuto do Idoso dispõe em seu art. 74, III,
competir ao Ministério Público atuar como substituto processual do idoso em situação de risco. Dessa forma, mostra-se
evidenciada a legitimidade do Ministério Público para atuar no caso em questão. Assim, como forma de confirmar os fundamentos
aqui expressos, transcreve-se o seguinte julgado:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
CIRURGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE PRÓTESES. TUTELA ANTECIPADA. ALEGAÇÃO ESTATAL DE LESÃO GRAVE E DE
DIFÍCIL REPARAÇÃO NÃO DEMONSTRADA. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO E FALTA DE
INTERESSE PÚBLICO. REJEIÇÃO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO IMPUGNADA. 1. A recente orientação jurisprudencial
reconhece a legitimidade do Ministério Público para ajuizar ação civil pública para tutela de direito individual, em questão
envolvendo direito à saúde, o que afasta a alegação de ilegitimidade ativa do Parquet, e falta de interesse de agir, há hipótese dos
autos. 2. Ausente fundamento para a reforma da decisão impugnada, eis que não demonstrado pelo agravante ser ela suscetível
de causar lesão grave e de difícil reparação, o decisum deve ser mantido, mormente quando proferido em consonância com a
orientação da Corte acerca do direito constitucional à saúde, in casu, a determinação de que o Estado promova a realização de
cirurgia para a implantação de próteses em cidadão idoso. 3) Agravo desprovido. (Agravo de Instrumento nº 0000255-
80.2012.8.03.0000 (23896), Câmara Única do TJAP, Rel. Dôglas Evangelista Ramos. unânime, DJe 08.05.2012).2.2. Da rejeição
ao Chamamento do Estado do Maranhão e da União ao feito De pronto, deve ser rejeitada a tese levantada pelo ente municipal
consubstanciada na necessidade de chamar o Estado do Maranhão e a União para integrar o feito.A questão debatida envolve a
responsabilidade objetiva do município de São Luís em fornecer medicamento à pessoa carente, garantindo, por conseguinte, seu
direito à saúde, o que, consoante a mais respeitada doutrina, afasta aplicação do chamamento ao processo.Nesse contexto, vale
transcrever o seguinte fragmento doutrinário:"Ação civil pública. Quando nela se discuta responsabilidade objetiva do réu, é vedada
a utilização da denunciação da lide e do chamamento ao processo (Nery. CDC Coment., p. 1028; idem. DC 1/210; idem RP 61/30;
modificamos nosso pensamento anterior, externado em Just. 126/184, que admitia o chamamento), pois significaria introdução de
fundamento novo, nova causa de pedir, estranha à pretensão deduzida na ACP." NERY P. 362O doutrinador Hugo Nigro Mazzilli,
por sua vez, ensina de forma semelhante acerca da impossibilidade de chamamento ao processo em casos similares, senão
vejamos:"Em matéria de responsabilidade regressiva, deve-se recusar a denunciação da lide sempre que a ação civil pública ou a
ação coletiva se fundarem em responsabilidade objetiva (v.g., as ações ambientais ou de defesa do consumidor), para não
introduzir fundamento novo na demanda (discussão de culpa).". Sendo assim, não há falar em chamamento do Estado do
Maranhão ou da União para integrar o polo passivo da ação.2.3 Do julgamento antecipado da lide.À luz do artigo 19 da Lei
7347/85, aplica-se à ação civil pública, naquilo em que não contrarie suas disposições, o Código de Processo Civil.Assim, revela-
se aplicável, no caso em questão, o disposto no artigo 330, I, do CPC, o qual impõe que "o juiz conhecerá diretamente do pedido,
proferindo sentença, quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade
de produzir prova em audiência". Nesse panorama, percebe-se que os elementos probatórios existentes no caderno processual se
mostram adequados para o julgamento da demanda.2.4 MéritoA questão debatida restringe-se a verificação do dever do Município
de São Luís de fornecer o medicamento apontado na exordial à idosa que dela necessita e não pode custeá-lo.A razoabilidade das
pretensões jurídicas deduzidas pelo autor decorre do sistema jurídico de promoção da saúde, estabelecido em especial a partir do
artigo 1º, III, da CF, que constitui a dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil. O artigo 196
da Constituição da República, igualmente, afirma que "a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação".Esses dois preceitos constitucionais indicam que o modelo político, social e
econômico adotado pela sociedade brasileira não admite como válida, do ponto de vista jurídico, qualquer prática tendente a
ofender o direito universal à saúde. E, uma vez verificada a ocorrência de lesão a esse direito, cabe ao Poder Judiciário, após ser
provocado, impor as medidas necessárias para restauração desse direito. Sendo o direito à saúde um direito social
constitucionalmente estabelecido - art. 6º da CF, cabe registrar que apresenta dupla função, uma de natureza negativa, a qual
orienta a Administração Pública a se abster de prejudicar os administrados, e a outra de natureza positiva, a qual impõe ao Estado
a implementação das políticas públicas necessárias a proporcionar efetividade ao direito social em tela.Nesse sentido, por sua
clareza e didática, bem como por expressar com maestria o entendimento que pauta este comando sentencial, transcreve-se
ementa de julgado prolatado por nossa egrégia Corte Constitucional: "DIREITO CONSTITUCIONAL. SAÚDE. FORNECIMENTO
DE MEDICAMENTO. SOLIDARIEDADE DOS ENTES FEDERATIVOS. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO
EM 24.02.2011. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido da responsabilidade solidária dos entes federativos quanto ao
fornecimento de medicamentos pelo Estado, podendo o requerente pleiteá-los de qualquer um deles (União, Estados, Distrito
Federal ou Municípios). Controvérsia divergente daquela em que reconhecida a repercussão geral pelo Plenário desta Casa - RE
566.471-RG/RN. Inadequada a aplicação da sistemática da repercussão geral (art. 543-B do CPC). Agravo regimental conhecido e
não provido". (Ag. Reg. no Recurso Extraordinário com Agravo nº 744.223/RJ, 1ª Turma do STF, Rel. Rosa Weber. j. 27.08.2013,
unânime, DJe 11.09.2013).No que tange ao argumento de aplicação do princípio da reserva do possível, vale dizer que este não é
absoluto, vez que admite temperamentos ao ser confrontado com os demais princípios da ordem constitucional. De modo que, no
caso em julgamento, deve ser mitigado no propósito da prevalência do princípio da dignidade da pessoa humana.Ademais, a
temática em referência é objeto de entendimento consolidado do colendo Tribunal de Justiça do Maranhão, vejamos:APELAÇÃO
EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. ÔNUS DA PROVA. LUCENTIS
INTRAVÍTREO. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. PRESERVAÇÃO DA VISÃO. TEORIA DA RESERVA DO POSSÍVEL.
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. MULTA DIÁRIA MANTIDA. I. Embora a prescrição médica não goze de presunção
absoluta, é suficiente para demonstrar a necessidade do tratamento indicado, sendo ônus do ente público, por força do art. 333,
inciso II, do CPC, demonstrar a viabilidade de tratamento menos gravoso com a mesma eficácia, o que não se verificou na
espécie. II. A Constituição Federal estabelece, em seu art. 196, que a saúde é direito de todos e dever do Estado, cabendo a este,
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portanto, resguardá-lo, sob pena de afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana. III. A Teoria da Reserva do Possível
encontra óbices intransponíveis no mínimo existencial e na dignidade da pessoa humana, sendo, ademais, imprescindível, à sua
aplicação, a prova robusta da insuficiência de recursos do ente público demandado. IV. Mostra-se razoável e proporcional, para
compelir o Estado do Maranhão a fornecer medicamento tido como único capaz de preservar a visão de pessoa acometida de
grave doença ocular, o valor arbitrado em R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia de descumprimento do comando judicial. V.
Recurso improvido. (Apelação Cível nº 20.088/2013 (135754/2013), 2ª Câmara Cível do TJMA, Rel. Vicente de Castro. j.
17.09.2013, unânime, DJe 23.09.2013).APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO.
TRATAMENTO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO. ARTIGOS 23, II, E 196,
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRECEDENTES. IRRELEVÂNCIA DE O PROCEDIMENTO NÃO ESTAR PREVISTO EM LISTA.
JURISPRUDÊNCIA PACIFICADA. RESERVA DO POSSÍVEL. INAPLICABILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
DEFENSORIA PÚBLICA. CÓDIGO CIVIL, ART. 381 (CONFUSÃO). 1. Comprovada a necessidade de fornecimento de medicação
e tratamento médico, bem como a carência financeira para custeá-la, é dever do ente público o fornecimento, garantindo as
condições de saúde e sobrevivência dignas, com amparo nos artigos 196 e 197 da Constituição Federal. 2. De acordo com firme
orientação do STF e do STJ, o direito à saúde é dever do Estado, lato sensu considerado, a ser garantido modo indistinto por todos
os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios), forte nos artigos 23, II, e 196 da Constituição Federal, sendo irrelevante,
no mais, a circunstância do procedimento não integrar a lista de competência do ente estatal demandado. 3. É inegável a
preponderância do direito à saúde, assegurado pela Constituição Federal, frente ao princípio da reserva do possível, cuja
aplicação, tem sido relativizada pelo Supremo Tribunal Federal, em situações como a dos autos. 4. A alegada insuficiência de
verba orçamentária, a par de ceder ante a prevalência do direito à saúde, assegurado pelo art. 196, CF/88, não restou comprovada
nos autos. 5. À luz do disposto no art. 381 do Código Civil (que dispõe sobre confusão entre credor e devedor), não cabe a fixação
de honorários advocatícios em demanda patrocinada por defensor público contra a pessoa jurídica de direito público da qual é
parte integrante. 6. Remessa conhecida e improvida. (Processo nº 136356/2013, 3ª Câmara Cível do TJMA, Rel. Jamil de Miranda
Gedeon Neto. j. 19.09.2013, unânime, DJe 01.10.2013).Por fim, o tratamento de saúde adequado merece atenção do poder
público, pois sua ausência mancha o princípio da dignidade humana - fundamento da República Federativa do Brasil, bem como
ofende o direito fundamental à vida.Em suma, mostra-se necessária a procedência dos pedidos da ação em razão da conduta
omissiva do réu, que, ao não fornecer os medicamentos à idosa em questão, expõe de forma concreta a saúde e a própria vida da
pessoa que não dispõe de recursos financeiros suficientes para arcar com o seu tratamento.3. DISPOSITIVOPor todo o exposto,
com arrimo no que preceitua o artigo 269, I, do Código de Processo Civil, confirmando a liminar deferida, ACOLHO o pedido
formulado pelo Ministério Público Estadual e, por conseguinte, CONDENO o MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS:(1º) à obrigação de fazer
consistente em fornecer mensalmente à idosa GRACINDA LOPES DE ARAÚJO, a fim de assegurar o não agravamento de seu
quadro clínico: a) alimentação enteral, com dieta normocalórica, normoprotética e normolipídica, à razão de 45 (quarenta e cinco
litros por mês; b) 270 unidades de suplemento alimentar em frasco de 500 ml; c) 30 equipos; d) 270 seringas (A periodicidade e
dosagem encontram especificadas às fls. 22-24), sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), em caso de
descumprimento, valor a ser revertido ao Fundo de Direitos Difusos FDD (Decreto 1.306/94).Sem condenação em honorários
advocatícios e custas processuais, tendo em vista a procedência da ação proposta pelo Ministério Público.Intime-se o Município de
São Luís, na pessoa do seu Procurador Geral.Não sendo interposto recurso voluntário no prazo legal, REMETAM-SE os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão para reexame necessário. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.
São Luís, 29 de setembro de 2014.
DOUGLAS DE MELO MARTINS
Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos
Recebo os embargos para discussão. Vista à parte embargada para, querendo, oferecer impugnação no prazo de 15 (quinze)
dias.São Luís, 03 de outubro de 2014.Luzia Madeiro Neponucena.Juíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 175042
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REU: ESTADO DO MARANHÃO
Procurador : Marcelo Apolo Vieira Franklin
DESPACHO Sobre o pedido de desistência de fls. 62 formulado pela parte autora, vista ao réu em 10 (dez) dias. (art. 267, § 4.º, do
CPC).Publique-se. Intime-se.São Luís, 8 de novembro de 2013.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda
Pública.
AUTOR: EDILBERT MARTINS PEREIRA e JOAO JOSE BERREDO FILHO e JOSE MARIO FERREIRA SEREJO e TENILSON
SOUSA ARAÚJO
ADVOGADO: LUANA MENEZES FONSECA ( OAB 11558-MA ) e LUANA MENEZES FONSECA ( OAB 11558-MA ) e LUANA
MENEZES FONSECA ( OAB 11558-MA ) e LUANA MENEZES FONSECA ( OAB 11558-MA )
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poderia correr o risco de fazê-lo contra previsão nas leis orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Sendo assim, inexistindo lei
específica que embase a extensão do índice de reajuste ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador
positivo, ou ainda impor ao Poder Executivo a tomada de atitudes, atos ou decisões, sob pena de estar invadindo a seara de
atuação exclusiva do Poder Executivo, sobretudo quando o sistema constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos
Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a melhor doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente,
registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora pelo mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a
irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de
que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público.
Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser
fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de
Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág. 255) Por outro lado, saliento que o Princípio da Legalidade, norteador
dos atos emanados pela Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma
conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que
não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o
que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma vez que não há nada nos autos nada que respalde o pleito dos
autores, sequer existe algo que possam evidenciar percentual relativo a prejuízos decorrente do ato Estatal, nos termos do artigo
269, inciso I do Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís/MA, 15 de julho de 2014. Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AÇÃO DE COBRANÇA Processo n.º : 6159-49.2013.8.10.0001 (6819/2013)Autores : Antônio Magno Louzeiro e outrosAdvogado :
Francinaldo Silva Bastos Réu : Estado do MaranhãoProcuradora : Maria de Fátima Leonor CavalcanteSENTENÇATrata-se de
AÇÃO DE COBRANÇA ajuizada por ANTÔNIO MAGNO LOUZEIRO, BERENICE MESQUITA NOLETO SANTOS e RAIMUNDO
LUIZ SANTOS SILVA em face do ESTADO DO MARANHÃO, devidamente qualificados na inicial, objetivando o recebimento de
diferença de benefício salarial, auxílio alimentação.Aduziram os autores em síntese que são servidores do Poder Judiciário, e,
nesta condição, recebem o benefício do auxílio-alimentação em valor inferior àquele recebido por servidores dos Tribunais de
Justiça, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público
Estadual.Sustentaram que o referido benefício foi instituído pela Lei nº. 8.460/92 com alteração dada pela Lei nº. 9.527/97 e
regulamentado pelo Decreto nº. 2.050/96, posteriormente revogado pelo Decreto nº. 3.887/01.Ponderaram que em relação ao
Poder Judiciário do Estado do Maranhão, o benefício foi regulamentado através do art. 7º da Lei nº 8.715/2007, contudo, os
servidores do Ministério Público, do Tribunal de Contas e do Poder Judiciário são todos regidos pelo estatuto do servidor, Lei nº.
6.107/94, com as ressalvas próprias de cada classe e nível de carreira.Alegaram ainda que se o benefício é pago sem nenhuma
vinculação a planos de cargos e remunerações, é ilegal a diferença existente entre os valores dos servidores dos Órgãos
apontados, razão pela qual, em razão do princípio da isonomia, buscam o recebimento da diferença que entendem devida.Ao final,
após tecerem considerações favoráveis aos seus pleitos, requereram a procedência da ação, condenando o requerido a implantar
em folha de pagamento, a título de auxílio-alimentação, o mesmo valor recebido pelos servidores do Ministério Público e do
Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, acompanhando, inclusive, os mesmos reajustes que vierem a ser aplicados,
pugnando ainda pelas diferenças apuradas, dos valores vencidos nos cinco anos anteriores ao ajuizamento da demanda, bem
como, a declaração da inexistência de encargos previdenciários, fiscais e Imposto de Renda, além dos benefícios da justiça
gratuita. A inicial veio acompanhada dos documentos de fls.12/29.Regularmente citado, o Estado do Maranhão ofertou contestação
às fls.34/45 alegando que os pedidos formulados pelos requerentes não merecem prosperar tendo em vista a ausência de
isonomia, em observância ao princípio da legalidade, bem assim afronta ao princípio de separação dos poderes, pugnando ao final
pela improcedência dos pedidos formulados. Réplica ofertada às fls.48/53.Com vista dos autos, o Ministério Público emitiu parecer
às fls. 55/56, abstendo-se de intervir no feito.Os autos vieram à conclusão.É o relatório.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que
o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a
controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção
aos princípios da economia e da celeridade processuais.Com efeito, os autores apontaram como paradigma servidores integrantes
de Órgãos com autonomia para decidirem, de acordo com as dotações orçamentárias, acerca do valor devido a título de auxílio-
alimentação, portanto, no âmbito estadual, o Tribunal de Contas, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça possuem regramento
próprio para a fixação do valor do auxílio-alimentação, e assim, procederam.Como se sabe, o auxílio-alimentação exige a edição
de lei específica para o fim de estabelecer o seu valor, de acordo com os limites orçamentários de cada um dos Órgãos
instituidores, tal como ocorre nos casos citados, tendo cada um dos referidos órgão instituído os valores em consonância com seus
orçamentos, e ao princípio da legalidade.Ressalto ainda que o Poder Judiciário não pode equiparar vencimentos sob o fundamento
do princípio constitucional da isonomia, conforme entendimentos consolidado na Súmula 339 do Supremo Tribunal Federal: "Não
cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de
isonomia".Sobre esse tema, colaciono abaixo a posição do Supremo Tribunal Federal reafirmando o enunciado da citada Súmula
339:RECURSO EXTRAORDINARIO. SERVIDORES DO INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO MUNICIPIO DE FORTALEZA.
ISONOMIA. SUMULA 339 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. EXAME DE NORMA LOCAL. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO(RE 459.672-AgR, Rel, Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJ 7.12.2006).AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
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EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS. REAJUSTE DE AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE DE EQUIPARAÇÃO DE VENCIMENTOS POR DECISÃO JUDICIAL SOB O FUNDAMENTO DO PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL DA ISONOMIA: SÚMULA N. 339 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL
SE NEGA PROVIMENTO.(STF - RE: 670974 RN , Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 25/09/2012, Segunda
Turma, Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 09-10-2012 PUBLIC 10-10-2012)AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. SERVIDOR PUBLICO DA JUSTICA ELEITORAL. LEI 10.842/2004. EQUIPARACAO DE GRATIFICACOES.
OFENSA INDIRETA OU REFLEXA A CONSTITUICAO. SUMULAS 279 E 339 DO STF. Agravo regimental a que se nega
provimento(AI 816.917-AgR, Rel. Min.Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 31.1.2012).Por outro lado, saliento que o Princípio
da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do
administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para
eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes.
Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados pelo autor, uma vez que
não há nada nos autos que respalde o seu pleito, declarando, portanto, a inexistência do direito à diferença exigida.Sem custas e
honorários em razão da gratuidade deferida.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís/MA, 29 de abril de 2014. Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
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da atuação do Poder Judiciário no controle dos atos administrativos, entre os quais se enquadra o ato de punição do requerente é
limitado. Sendo assim, atento a esses limites, não cabe adentrar no mérito do ato administrativo, mas tão-somente verificar se o
mesmo obedeceu as formalidades legais referentes à sua constituição, isto é, examinar o aspecto extrínseco do ato, não podendo
averiguar seu mérito, traduzido na oportunidade e conveniência que nortearam a sua prática. Vejamos as lições de Maria Sylvia
Zanella di Pietro: "O Poder Judiciário pode examinar os atos da Administração Pública, de qualquer natureza, sejam gerais ou
individuais, unilaterais ou bilaterais, vinculados ou discricionários, mas sempre sob o aspecto da legalidade e, agora, pela
Constituição, também sob o aspecto da moralidade (arts. 5º, inciso, LXXIII, e 37). Quanto aos atos discricionários, sujeitam-se à
apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública,
conhecidos sob denominação de mérito (oportunidade e conveniência)." (In Direito Administrativo, 7ª ed., Editora Atlas, São Paulo,
1996, p. 493)José Afonso da Silva cita a doutrina de Gomes Canotilho e Vital Moreira para dizer que os princípios são ordenações
que se irradiam e imantam os sistemas de normas, "núcleos de condensações nos quais confluem valores e bens constitucionais.
Mas, como disseram os mesmos autores, os princípios, que começam por ser a base de normas jurídicas, podem estar
positivamente incorporados, transformando-se em normas-princípio e constituindo preceitos básicos da organização constitucional"
(Curso de Direito Constitucional Positivo, 14ª edição, São Paulo, Malheiros, 1997, p. 94). Os direitos fundamentais se situam no
ápice do ordenamento jurídico-constitucional e, em face da supremacia da Constituição, são dotados de máxima efetividade. São
as disposições mais eficazes do texto da Carta Política de uma nação. Exige-se que o ato administrativo, de natureza punitiva ou
restritiva de direitos, seja precedido pela efetiva defesa do destinatário da restrição ou da perda, que proporcione sua imperiosa
vinculação à justiça e à legalidade, que são estruturas do Estado Democrático de Direito, princípio fundamental da Constituição da
República. Não custa destacar, a lição de Celso Ribeiro Bastos, ao comentar o artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal, a
advertência no sentido de que o devido processo legal, mais do que uma garantia subjetiva do indivíduo, é uma tutela do próprio
processo, verbis: "Finalmente há de consignar-se aqui a lição dos tratadistas mais modernos, que timbram em ver no "devido
processo legal" mais do que uma garantia subjetiva do indivíduo, uma tutela do próprio processo. Com efeito, cada vez se
consolida mais a idéia de que sobre os interesses unilaterais das partes, respeitáveis sem dúvida, sobrepaira no entanto um de
maior amplitude, que é o da tutela do próprio processo."("Comentários à Constituição do Brasil", Editora Saraiva, 1989, 2º v., p.
264). Logo, por ser a pena de demissão a mais grave das penas que podem ser impostas aos Servidores Públicos, entendo que
nestes casos, o Poder Judiciário pode e deve sindicar amplamente, verificando se o ato administrativo que aplicou a sanção de
demissão ao servidor público verificou a ocorrência dos ilícitos imputados ao Servidor e, mensurou a adequação da reprimenda à
gravidade da infração disciplinar, não ficando a análise jurisdicional limitada aos seus aspectos formais.De igual modo já se
posicionou o Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos:ADMINISTRATIVO. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
PROCESSO DISCIPLINAR. ALEGAÇÃO DE RECEBIMENTO DOLOSO E INDEVIDO DE VENCIMENTOS. LESÃO AOS COFRES
PÚBLICOS. ALEGADA FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. DEMISSÃO. ABSOLVIÇÃO EM AÇÃO PENAL COM BASE
NO MESMO FATO. NÃO FORMAÇÃO DE CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE. RECURSO PROVIDO.1. O Poder Judiciário
pode e deve sindicar amplamente, em mandado de segurança, o ato administrativo que aplica a sanção de demissão a Servidor
Público, para verificar (I) a ocorrência dos ilícitos imputados ao Servidor e, (II) mensurar a adequação da reprimenda à gravidade
da infração disciplinar, não ficando a análise jurisdicional limitada aos seus aspectos formais.2. A infração funcional consistente em
recebimento de vantagemeconômica indevida, e de resto todas as infrações que possam levar à penalidade de demissão, deve ser
respaldada em prova convincente,sob pena de comprometimento da razoabilidade e proporcionalidade (MS 12.429/DF, Rel. Min.
FELIX FISCHER, DJU 29.06.2007).3. O Processo Administrativo Disciplinar não é dependente da instância penal, porém, quando
o Juízo Penal já se pronunciou definitivamente sobre os fatos que constituem, ao mesmo tempo, oobjeto do PAD, exarando
sentença absolutória por falta de provas,transitada esta em julgado, não há como se negar a sua inevitávelrepercussão no âmbito
administrativo sancionador, sobretudo quando o Processo Administrativo esteve sobrestado aguardando decisão daquele para
prosseguir, por determinação da própria Comissão Disciplinar.4. No caso, o acervo probatório colhido na Instância Administrativa
não se mostra suficiente para comprovar, de maneira segura e indubitável, a falsificação de documento público e o recebimento
doloso e indevido de valores, pois a única indicação da conduta da recorrente é a concordância em devolver aos cofrespúblicos os
vencimentos indevidamente percebidos, não havendocerteza de que tenha forjado os exames médicos.5. O ilícito penal é um plus,
quanto ao administrativo, mas se aquele (penal) não ocorreu (negativa de autoria) ou não restou provado na via judicial própria,
somente se pode sancionar o segundo (administrativo), se sobejar infração punível, como leciona a Súmula 18 do STF.6. Refoge
ao senso comum que se tenha o mesmo fato por não provado no crime e provado na esfera administrativa punitiva, como se esta
pudesse se satisfazer com prova incompleta, deficiente ou inconclusiva; a necessária independência entre as instâncias
administrativa e penal, não exclui o imperioso equilíbrio entre elas, capaz de impingir coerência às decisões sancionatórias
emanadas do Poder Público, sejam proferidas pelo Executivo ou pelo Judiciário.7. Outrossim, a penalidade de demissão para a
infração supostamente perpetrada pela impetrante (adulteração de atestadomédico que, originalmente concediam 15 dias de
licença, para queconstasse 45 dias), mostra-se desmensurada e irrazoável, tendo emvista que os dias pagos indevidamente foram
repostos pela impetrante ao Estado e a sua responsabilização teria sido por culpaadministrativa, pelo que a sanção demissória se
mostra desproporcional ao alegado ilícito.8. Recurso provido para conceder a segurança, determinando-se aanulação do ato de
demissão da recorrente do cargo de Auxiliar Administrativo II, promovendo-se sua imediata reintegração ao Serviço Público. (RMS
24837 / MG, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, quinta Turma, DJ: 22/06/2010)Assim, no caso ora em apreço, o
autor fora acusado de envolvimento em um evento criminoso, relacionado a suposto crime de estelionato, acerca de um veículo
Fusca, cujo caso a época ficou conhecido como "o caso do fusca Azul", contudo, nunca fora instaurado contra si processo
administrativo disciplinar para apurar o caso, tendo apenas respondido a Processo Judicial, Processo nº 40501/1995, que tramitou
na 4ª Vara Criminal de São Luís, cuja punibilidade fora extinta em virtude de prescrição.Desta feita, embora tenha a Administração
o dever de aplicar sanções administrativas a seus administrados faltosos, que contrariem as normas legais, notório é que as
referidas sanções devem ser aplicadas em respeito aos Princípios da Proporcionalidade e Razoabilidade, observando-se inclusive
as circunstancias atenuantes ou agravantes, bem como, os antecedentes funcionais de seus Servidores, e, mais ainda, a
instauração de Processo Administrativo Disciplinar para tanto.Destarte, entendo que a punição aplicada ao Servidor Público
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Estadual não observou os princípios constitucionais da ampla defesa e contraditório.Assim, entendo que assiste razão ao autor
quando este afirma que sua demissão se deu por ato ilegal, já que não houve nenhum processo administrativo disciplinar para
apurar a eventual conduta criminosa, contudo, no caso em tela o autor ajuizou a presente demanda mais de vinte anos após sua
demissão, assim, mesmo sendo nulo o ato administrativo ora examinado, a pretensão do autor está prescrita.De igual modo já
decidiu o Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos:ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO
DO ART. 535 DO CPC. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. PRETENSÃO DE DECRETAÇÃO DE
NULIDADE DE ATO DE LICENCIAMENTO EX OFFICIO. EXCLUSÃO DE POLICIAL MILITAR A BEM DA DISCIPLINA.
PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. DECRETO N. 20.910/1932. SÚMULA 83/STJ.1. O Tribunal de origem apreciou suficiente
e fundamentadamente a controvérsia, não padecendo o acórdão recorrido de omissão, contradição ou obscuridade, razão pela
qual não há falar em violação ao art. 535 do CPC.2. Não se conhece de recurso especial cujos dispositivos legais
infraconstitucionais ditos por violados não foram objeto de análisee discussão pelas instâncias ordinárias, nem mesmo
implicitamente, ainda que opostos embargos de declaração. Incidência da súmula 211/STJ.3. Segundo precedentes deste Superior
Tribunal, mesmo em ato administrativo nulo, não há como afastar a prescrição quinquenalpara a propositura da ação em que se
pretende a reintegração de policial militar. Estando o entendimento da Corte a quo em consonância com a jurisprudência do STJ,
incide o óbice da Súmula 83/STJ. Agravo regimental improvido. (grifo nosso) (AgRg no AREsp 470175 / PEAGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2014/0021347-0, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Segunda
Turma, DJ: 03/04/2014).Do exposto, com suporte nos princípios e dispositivos legais aplicáveis ao caso, julgo EXTINTO o
processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269, inciso IV do CPC, ante a prescrição da ação.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se e, uma vez certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.Sem custas.Condeno a parte autora ao
pagamento de honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da causa, nos termos do art. 12, da Lei n.º 1.060/50, por ser
beneficiária da justiça gratuita.São Luís, 05 de maio de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza da 1ª Vara da Fazenda Pública
Resp: 153361
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modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da
celeridade processuais.No que diz respeito à preliminar arguida pelo requerido de integração da relação processual, em sua peça
de bloqueio, razão não assiste ao requerido. Com efeito, a jurisprudência dos tribunais pátrios pacificou o entendimento segundo o
qual, em se tratando do direito constitucional à saúde e, levando em conta que o Sistema Único de Saúde-SUS é financiado pela
União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, consoante o disposto no art. 198, § 1.º, da Lei Maior, a responsabilidade
dos entes federativos é solidária, podendo a parte intentar a ação em face de quaisquer deles. À guisa de exemplo, colhe-se a
seguinte decisão proferida pelo C. Superior Tribunal de Justiça, in verbis:PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO
REGIMENTAL. ART. 544 DO CPC. RECURSO ESPECIAL. SUS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS PARA
O TRATAMENTO DE ANGIOPLASTIA BILATERAL. ARTIGO 196 DA CF/88. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. DEVER DO ESTADO.
LEGITIMIDADE PASSIVA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. REQUISITOS LEGAIS.
PREENCHIMENTO. REEXAME PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 07/STJ.1. O Sistema Único de Saúde-SUS visa a
integralidade da assistência à saúde, seja individual ou coletiva, devendo atender aos que dela necessitem em qualquer grau de
complexidade, de modo que, restando comprovado o acometimento do indivíduo ou de um grupo por determinada moléstia,
necessitando de medicamento para debelá-la, este deve ser fornecido, de modo a atender ao princípio maior, que é a garantia à
vida digna.2. Ação objetivando a condenação da entidade pública ao fornecimento gratuito dos medicamentos necessários ao
tratamento de Angioplastia Bilateral.3. O direito à saúde é assegurado a todos e dever do Estado, por isso que legítima a
pretensão quando configurada a necessidade do recorrido.4. O Estado, o Distrito Federal e o Município são partes legítimas para
figurar no pólo passivo nas demandas cuja pretensão é o fornecimento de medicamentos imprescindíveis à saúde de pessoa
carente, podendo a ação ser proposta em face de quaisquer deles. Precedentes: REsp 878080 / SC; Segunda Turma; DJ
20.11.2006 p. 296; REsp 772264 / RJ; Segunda Turma; DJ 09.05.2006 p. 207; REsp 656979/RS, DJ 07.03.2005.5. Assentado o
acórdão recorrido acerca da necessidade dos medicamentos pleiteados na inicial, não cabe ao STJ conhecer do recurso. As
questões que levam à nova incursão pelos elementos probatórios da causa são inapreciáveis em sede de recurso especial,
consoante previsto na Súmula 7/STJ.6. O exame do preenchimento dos pressupostos para a concessão da tutela antecipada
previstos no artigo 273, deve ser aferido pelo juiz natural, sendo defeso ao STJ o reexame desse pressuposto de admissibilidade,
em face do óbice contido na súmula 07/STJ.7. Precedentes jurisprudenciais: (REsp 505729/RS, Ministro Relator Felix Fischer, 5ª
Turma, DJU 23/06/2003; REsp 190686/PR, Ministro Relator Franciulli Netto, 2ª turma, DJU 23/06/2003;MC 2615/PE, Ministro
Relator Francisco Falcão, 1ª Turma, DJU 19/08/2002;AGA 396736/MG, Ministro Relator Felix Fischer, 5ª Turma, DJU 25/02/2002;
REsp 373775/RS, Ministro Relator Fernando Gonçalves, 6ª Turma, DJU 01/07/2002; REsp 165339/MS, Ministro Relator Jorge
Scartezzini, 5ª Turma, DJU 05/03/2001;AGA 199217/SP, Ministro Relator Luiz Vicente Cernicchiaro, 6ª Turma, DJU 17/02/1999)8.
Agravo regimental desprovido (AgRg no Ag 1044354/RS AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
2008/0091638-2; Relator(a): Ministro LUIZ FUX Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA; DJe 03/11/2008). Original sem grifos.
Disponível em:
AUTOR: CARLA CRISTHINE SILVA e GARDENIA DE JESUS PEREIRA SILVA DUTRA e PAULA PEREIRA PRADO
FERREIRA
ADVOGADO: ARMANDO RIBEIRO DE SOUSA ( OAB 7003-MA ) e ARMANDO RIBEIRO DE SOUSA ( OAB 7003-MA ) e
ARMANDO RIBEIRO DE SOUSA ( OAB 7003-MA )
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Proc. nº. : 11717-02.2013.8.10.0001 (12708/2013) Autores :
Carla Cristhine Silva e outros Advogado : Armando Ribeiro de SousaRéu : Estado do MaranhãoSub-Procurador : Augusto
Aristóteles Matões BrandãoSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, com pedido de tutela antecipada intentada por CARLA
CRISTHINE SILVA, PAULA PEREIRA PRADO e GARDÊNIA DE JESUS PEREIRA SILVA DUTRA em face do ESTADO DO
MARANHÃO, ambos devidamente qualificados na inicial.Aduziu o autor, em síntese, que são servidoras públicas vinculadas ao
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, como ocupante de cargo efetivo não foi contemplado nos grupos mencionados no art.
4º da Lei Estadual nº 8.369/2006, não tendo sido incorporado em seus vencimentos o percentual de 21,7% (vinte e um vírgula sete
por cento), resultante da diferença entre o percentual de reajuste recebido (8,3%) e o percentual de 30% deferido pela referida
Lei.Diante disso e de outras considerações, requereram a concessão de tutela antecipada para que lhes seja concedida a
percepção do percentual de 21,7% (vinte e um vírgula sete por cento) sobre seus vencimentos. No mérito requereu a condenação
do Estado do Maranhão ao pagamento da totalidade dos valores correspondentes às parcelas atrasadas, obedecida a prescrição
quinquenal, devidamente acrescida de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária, a partir da data em que deveria ter sido
efetuado o pagamento de cada parcela, conforme Súmula 43/STJ, bem como custas e honorários advocatícios. Juntou
documentos de fls. 18/51.Decisão de fls.53/55 indeferindo o pedido de tutela pretendido.Regularmente citado, o réu contestou o
feito (fls. 61/87), alegando preliminarmente a impossibilidade jurídica do pedido ante o princípio da separação dos poderes e
carência de ação pela inadequação da via eleita.No mérito sustentou acerca da diferenciação entre os institutos da revisão anual e
reajuste e que não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se na função legislativa, para aumentar remuneração de servidores, sob pena
de Usurpação de Poder. Salienta ainda que a Lei nº. 8.369/2006 trata de reajuste salarial, podendo, assim, ser aplicado índices
diferenciados no aumento da remuneração dos servidores públicos estaduais.Às fls. 92/106, a parte autora manifestou-se sobre a
contestação, rechaçando os argumentos suscitados pelo réu e reiterando os expendidos na inicial. Com vista dos autos, o
Ministério Público emitiu o parecer de 108/109, abstendo-se de intervir no feito.É a síntese necessária.DECIDO.Inicialmente,
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cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos
casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver
necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora
faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais.Ressalto a necessidade de apreciar as questões
preliminares suscitadas pelo réu em sua peça de defesa, quais sejam: impossibilidade jurídica do pedido ante ao princípio da
tripartição dos poderes e carência da ação por inadequação da via eleita.Quanto à preliminar de impossibilidade jurídica do pedido
ante ao princípio da separação dos poderes, entendo que a mesma confunde-se com o mérito da ação, portanto, será apreciada
juntamente com o mérito.No que concerne a preliminar de carência da ação por inadequação da via eleita, em que pese tal
alegação entendo que a mesma não merece prosperar, pois, a via escolhida para a propositura da ação é a plenamente viável e
adequada. Assim feito estas considerações, rejeito também esta preliminar, passando ao apreço do mérito propriamente
dito.Ultrapassada a análise das matérias preliminares ora arguidas, passo ao exame do mérito.Com efeito, vislumbro que a
peculiaridade dessa lide desemboca, exclusivamente, em traçar a distinção entre a revisão geral da remuneração, prevista no
artigo 37, X da Constituição Federal e o reajuste de vencimentos, categoria na qual se enquadra o aumento salarial em referência.
Cabe registrar que, a revisão geral da remuneração consiste na recomposição do valor da moeda, de seu poder aquisitivo,
diminuído pelas perdas inflacionárias. Não se trata, pois, de aumento propriamente dito, uma vez que não implica majoração na
remuneração do servidor, mas apenas resgata o seu valor, reduzido pela inflação, de modo que não haja redução do poder de
compra do servidor e seus pensionistas. É essa revisão geral que se encontra prevista no artigo 37, X, da Constituição Federal/88
e que deve ser feita em data e por índices únicos para todos os servidores. Por outro lado, diversa é a situação em que se concede
reajuste dos vencimentos de determinada categoria ou de todo o quadro de servidores, e que importa em aumento real dos
vencimentos percebidos, sem qualquer correlação com a perda do poder aquisitivo da remuneração. Esses segundos reajustes se
destinam a sanar injustiças e distorções verificadas em determinadas categorias, podendo ser concedidos em índices distintos
para as diversas categorias de servidores e até mesmo apenas para determinadas classes. Não é necessário que o reajuste seja
concedido de forma igualitária para todos os servidores da Administração, podendo o Poder Público beneficiar apenas
determinadas classes de servidores, ou beneficiá-las em proporções distintas, quando necessário para solucionar distorções
salariais ocorridas no quadro de servidores. Nessas circunstâncias, o aumento nos vencimentos concedido a todos os servidores
por meio da 8.369/2006 caracteriza-se como esse sendo reajuste e, não, como revisão geral prevista no artigo 37, X, da
Constituição Federal, uma vez que traduz aumento real na remuneração dos servidores e não simples recomposição de seu poder
aquisitivo. Portanto, não viola o princípio da isonomia a concessão do acréscimo salarial correspondente para todos os servidores,
independentemente do percentual aplicado nos vencimentos de cada classe de servidores. Em se tratando de reajuste, não é
necessário que ocorra em iguais proporções para todas as classes de servidores, podendo refletir acréscimos distintos para
classes diversas. Apenas a revisão geral anual deve observar os mesmos índices para todas as classes de servidores, entretanto,
no Estado do Maranhão, tal preceito foi cumprido, sendo concedido reajuste com distinções. Nesse sentido, já decidiu este
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, senão vejamos: "EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO - REAJUSTES
DIFERENCIADOS - LEGALIDADE - LEI DELEGADA Nº 38/97. O Estado pode conceder reajustes de vencimentos de forma
diferenciada, com a finalidade de corrigir distorções verificadas no serviço público, não consistindo tal fato violação ao princípio da
isonomia." (Apelação Cível n. 2.0000.00.258963-0/000, Sétima Câmara Cível, Rel. Des. Wander Marotta, DJ. 29.08.02). Destarte,
a concessão de aumento dos vencimentos com a incidência de índices diferenciados não constitui violação ao princípio da
isonomia, sendo descabida a alegação dos autores de que tem direito à revisão geral equiparada no percentual para compensar o
percentual do aumento real refletido nos vencimentos de outros servidores em razão da concessão do acréscimo no patamar de
30%, para o Grupo Operacional de Atividade de Nível Superior, do Grupo de Atividade Artísticas e Culturais, Atividades
Profissionais e do Grupo de Atividades Metrológicas e somente 8,3% para os requerentes.Vale assentar, ademais, que resiste
ainda outro empecilho que seja resguardar à incolumidade do Princípio da Separação dos Poderes, posto, do contrário, resultaria
em insurgência frontal de um poder em outro (CF, art. 2°).Neste pormenor, a propósito, incide ainda a Súmula n° 339 do STF,
verbis: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob
fundamento de isonomia". Insta observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos, poderia correr o risco de
fazê-lo contra previsão nas leis orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Sendo assim, inexistindo lei específica que embase a
extensão do índice de reajuste, ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao
Executivo a tomada de atitudes, atos ou decisão, sob pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Executivo,
sobretudo quando o sistema constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma
esteira posicionou-se a melhor doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra
importante regra, inspiradora pelo mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e
para garantia do princípio da impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de
cargos, funções ou empregos no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a
remuneração dos servidores públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição,
Malheiros Editores, pág. 255) [[[Comungando deste mesmo raciocínio já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça em casos
semelhantes, utilizando para tanto precedentes da Suprema Corte, senão vejamos:RECURSO ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ
(2011/0087808-0) (f) RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA RECORRENTE : GELSON SÊDA ADVOGADO : GELSON
SEDA (EM CAUSA PRÓPRIA) RECORRIDO : UNIÃO DECISÃOTrata-se de recurso especial interposto pela Gelson Sêda, com
fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª
Região, assim ementado: "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. ISONOMIA.
PAGAMENTO DA DIFERENÇA ENTRE A GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À ARRECADAÇÃO - GEFA E
GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE - GAE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação de Estímulo à Fiscalização e
à Arrecadação - GEFA, foi criada pelo Decreto Lei 2.357 de 28/08/1987, inicialmente destinada aos Auditores-Fiscais do Tesouro
Nacional. - A Gratificação de Atividade - GAE, foi criada pela Lei Delegada 13 de 27/08/1992, estendida a praticamente todas as
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Edição nº 187/2014
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categorias do serviço público federal no Poder Executivo. - A GEFA foi estendida aos procuradores autárquicos do INSS, e a
outras categorias ligadas à área de fiscalização e arrecadação de tributos, pela Lei 8.538 de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações
que possuem naturezas diferenciadas, destinadas a atender às especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado,
alcançando tão somente aqueles servidores pertencentes às categorias mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que
não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). -
Recurso improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos de declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos
arts. 41 e 189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n. 8.460/92 e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta,
em síntese, que o Tribunal de origem não expressou a realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço
não exercem atividades de fiscalização e arrecadação de tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada
isonomia para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de
caráter individual e as relativas à natureza ou local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a
Corte a quo são inaplicáveis à hipótese, devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças
existentes entre as gratificações "GEFA" e "GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não
merece prosperar. Em relação aos artigos tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a
fundamentação se mostrou confusa e deficiente, não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a
compreensão da controvérsia. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA.
MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF.
ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280
DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento
firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas
diferenciadas, posto destinadas a atender às especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão
somente aqueles servidores pertecentes às categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da
Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI
ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA 280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar
vencimentos de servidores públicos com base na isonomia (Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag
1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO
DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL 3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR
MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO
PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I - A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não
estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu
tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo, conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não
havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia
(Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS 31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de
4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO.
AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de
sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição, MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia."
(Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe
de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO
DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE, Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO
REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES.
REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE.
VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula
339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob
fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário
profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental
improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557,
caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso. Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator:
Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação: 10/06/2011)Por outro lado, cumpre ainda salientar, que o Princípio
da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do
administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para
eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes.
Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma vez que não há nada nos autos que
respaldem os pleitos autorais, sequer que possam evidenciar percentual relativo a prejuízos decorrente do ato estatal, nos termos
do art. 269, I do CPC.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 8 de maio de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito
da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
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Página 381 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCESSO DE EXECUÇÃO | EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
EXEQUENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO.
ADVOGADO: JOAO LEONARDO SOUSA PIRES LEAL ( OAB PROMOTOR DE JUSTIÇA-MA )
EXECUTADO: CARLOS ROGERIO SANTOS ARAUJO
PROCURADOR GERAL DO ESTADO: HELENA MARIA CAVALCANTI HAICKEL
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Edição nº 187/2014
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patrimonial e atingiria também a coletividade, com reflexos na qualidade dos serviços públicos e ferindo interesses difusos sujeitos
à proteção do Ministério Público.O relator do recurso, desembargador Raimundo Cutrim, citou o entendimento de recentes
decisões de ministros do STF, a exemplo do ministro Marco Aurélio, entendendo que somente o ente beneficiário da condenação
imposta pelo Tribunal de Contas - no caso a Fazenda Estadual - possui legitimidade ativa para executar o título, por meio de seus
procuradores.Os desembargadores Marcelo Carvalho e Nelma Sarney acompanharam a nova posição, destacando que o
Supremo Tribunal Federal seria a Corte constitucional competente para assumir tal quebra de paradigma." (Boletim Eletrônico do
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, datado de 10.04.2012)Desta feita, não há se olvidar que a primazia da execução de
dívida imposta pela Corte de Contas é do Ente Público beneficiário daquela medida, quer porque este é o favorecido pela
condenação, quer porque a própria natureza da condenação, mais do que apenas recompõe o dano sofrido, visa impor sanção ao
comportamento experimentado pelo Ente Estatal, razão pela qual não merece ter seguimento a presente execução. E mais, a
Constituição Federal ao prevê as funções institucionais do Ministério Público em seu artigo 129, expressamente proibiu que o
mesmo atuasse promovendo a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, conforme inciso IX do artigo
mencionado.Do exposto, julgo EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, por entender que a execução promovida nos autos
carece de legitimidade de parte, nos termos do artigo 267, inciso VI do Código de Processo Civil. Sem custas e sem
honorários.Publique-se. Registre-se. Intime-se, e, certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.São Luís, 10 de junho
de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
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TRIBUTÁRIA. LEGALIDADE. ENTENDIMENTO PACÍFICO DESTE STJ. OFENSA A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS.
ANÁLISE. INVIABILIDADE.1. O STJ firmou sua compreensão no sentido de ser legítima a cobrança antecipada do ICMS através
do regime normal de tributação, isto é, sem substituição tributária, na forma preconizada pela Lei Estadual 8.820/89 e pelo Decreto
Estadual 39.820/99, ambos do Estado do Rio Grande do Sul. Precedentes: AgRg no Ag 1413628/RS, Rel. Ministro CESAR ASFOR
ROCHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 10/08/2012, AgRg no REsp 1176188/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO
ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/06/2012, DJe 02/08/2012, AgRg no REsp 1218374/RS, Rel. Ministro CASTRO
MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/02/2012, DJe 17/02/2012, REsp 1184595/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2010, DJe 20/09/2010, AgRg no REsp 1139380/RS, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/04/2010, DJe 23/04/2010, REsp 998.668/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO
ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/05/2008, DJe 05/06/2008.2. Não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, ainda que
para fins de prequestionamento, examinar na via especial suposta violação a dispositivos constitucionais, sob pena de usurpação
da competência do Supremo Tribunal Federal.3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp 1130023 / RS,
Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA, Primeira Turma, DJ: 19/09/2013)Quanto a alegação de necessidade de Convênio entre os
estados, entendo que a mesma também não merece guarida, pois, a Lei Complementar nº 87/96 exige apenas a celebração de
acordo entre os interessados, não sendo necessário celebrar convênios.Destarte, em se tratando de ação anulatória, como no
caso dos autos, incumbe ao autor o ônus da prova, no tocante à desconstituição do crédito já notificado ao contribuinte, em face da
presunção de legitimidade e veracidade do ato administrativo, sendo, pois, necessário prova irrefutável do autor para desconstituir
o crédito.Nesse diapasão, conforme dispõe o art. 333, I, do CPC, abaixo transcrito, compete ao autor o ônus da prova quanto ao
fato constitutivo de seu direito. Dessarte, inexistentes ou insuficientes as provas carreadas pelo autor, resta ao julgador, aplicando
a regra do ônus da prova, julgar improcedente a demanda.Art. 333. O ônus da prova incumbe:I - ao autor, quanto ao fato
constitutivo do seu direito;II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.Nesse
contexto, o Superior Tribunal de Justiça assim tem entendido:TRIBUTÁRIO - AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - INSS
COMPETÊNCIA - FISCALIZAÇÃO - AFERIÇÃO - VÍNCULO EMPREGATÍCIO - ÔNUS DA PROVA.1. Em se tratando de ação
anulatória, incumbe ao autor o ônus da prova, no tocante à desconstituição do crédito já notificado ao contribuinte, em face da
presunção de legitimidade e veracidade do ato administrativo, sendo, pois, necessário prova irrefutável do autor para desconstituir
o crédito.2. O artigo 333, incisos I e II, do CPC dispõe que compete ao autor fazer prova constitutiva de seu direito; e ao réu, prova
dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. Embargos acolhidos para sanar omissão relativa ao ônus da
prova, sem efeitos modificativos. (EDcl no REsp 894571 / PE, Relator Ministro Humberto Martns, DJe 01/07/2009) (Grifou-
se)TRIBUTÁRIO - CRÉDITO DE ICMS - NOTAS FISCAIS CONSIDERADAS INIDÔNEAS PELO FISCO - DEMONSTRAÇÃO DA
EFETIVIDADE DA OPERAÇÃO COMERCIAL - IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONTEXTO FÁTICO PROBATÓRIO DOS
AUTOS - SÚMULA 7/STJ.1. Segundo a Súmula 211/STJ, consideram-se não prequestionados os dispositivos da legislação federal
tidos por violados que não são relevantes para o deslinde da controvérsia e, por tal razão, de análise prescindível pela Corte de
origem.2. A jurisprudência desta Turma é no sentido de que, para aproveitamento de crédito de ICMS relativo a notas fiscais
consideradas inidôneas pelo Fisco, é necessário que o contribuinte demonstre pelos registros contábeis que a operação comercial
efetivamente se realizou, incumbindo-lhe, pois, o ônus da prova, não se podendo transferir ao Fisco tal encargo. Precedente.3.
Hipótese dos autos em que abstraído pelo Tribunal recorrido que não teria sido comprovada a efetividade das operações
comerciais espelhadas nas notas fiscais tidas por inidôneas. Impossibilidade de reexame das provas dos autos para se chegar a
conclusão diversa. Aplicação da Súmula 7/STJ.4. Recurso especial não conhecido. (REsp 1058238 / SP, Ministra Eliana Calmon,
DJ 29/06/2009) (Grifou-se)No mesmo sentido é posição do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, veja-se:APELAÇÃO
CÍVEL. TRIBUTÁRIO. ICMS. ANTECIPAÇÃO DE RECOLHIMENTO. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. CONSTITUCIONALIDADE.
BIS IN IDEM. ÔNUS DA PROVA DO AUTOR. ART. 269, I. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
IMPROVIMENTO. I - É legítima a exigência do recolhimento antecipado do ICMS pelo chamado regime de substituição tributária,
instituto reafirmado após o advento da emenda constitucional nº 3/93, não configurando pagamento do imposto antes da
ocorrência do fato gerador, visto que o momento de incidência da lei para constituir a obrigação tributária não se confunde com o
ato de recolhimento do tributo (Inteligência do art. 150, § 7º, da CF e art. 7º, da LC 87/96); II - compete ao autor o ônus da prova de
fato constitutivo de seu direito. Não obtendo sucesso, a demanda dever ser julgada improcedente, nos termos do art. 269, I do
CPC;III - verificado error in procedendo, chama-se o processo à ordem para modificar dispositivo da sentença apelada, apenas no
sentido de que seja julgada improcedente, por força do art. 269, I, do CPC. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 003845/2008, Relator
Desembargador Cleones Carvalho Cunha, DJ 07/07/2008) (Grifou-se)Assim sendo, em face das alegações inconsistentes, bem
como, da análise dos autos, não se desincumbiu o Autor de comprovar a inexistência da hipótese de incidência, apta a promover a
obrigação tributária. Por essa razão, o lançamento contido no auto de infração em epígrafe deve ser mantido na sua
integralidade.Diante do exposto, considerando tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, mantendo
inalterada a exigência do crédito tributário constante no Auto de Infração nº 1088582/524.Tendo em vista os requisitos do
parágrafo 4º do artigo 20 do Código de Processo Civil, condeno a empresa LAJOFRE - Comércio de Produtos Alimentícios LTDA
ao pagamento dos honorários advocatícios, que arbitro em R$ 800,00 (oitocentos reais). Custas devidas a parte autora.Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.São Luís (MA), 22 de abril de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda
Pública Resp: 153361
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ZanelaAdvogada : Lara SleimanRéus : Estado do Maranhão e DetranSENTENÇAHomologo por sentença, para que surta seus
jurídicos e legais efeitos, o pedido de desistência formulado pelo autor, de fls. 41, nos autos da MEDIDA CAUTELAR INOMINADA,
ajuizada em face do ESTADO DO MARANHÃO e DETRAN-MA nos presentes autos.Em conseqüência, julgo extinto o processo,
sem resolução de mérito, na forma do art. 267, VIII, do CPC. Sem custas e sem honorários, ante o benefício da assistência
judiciária gratuita que ora concedo. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
São Luís, 5 de maio de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Unanimidade." (APC 002150/2000 - Câmaras Cíveis Reunidas. - Rel. Des. Raimundo Freire Cutrim - Julgado em
23.06.2004)"ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. TOMADA DE PREÇO.
INDEFERIMENTO DE LIMINAR. CONSUMAÇÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO. CONSEQUÊNCIAS SATISFATIVAS.
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DE DESCOSTITUÍ-LAS. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. PREJUDICIALIDADE.
EXTINÇÃO DA AÇÃO.I - Em mandado de segurança, objetivando o pedido assegurar a participação da impetrante em licitação já
consumada, na impossibilidade jurídica de desconstituir suas conseqüências satisfativas, caracteriza-se a perda superveniente do
objeto da impetração.II - Caracterizada a falta de objeto, inexiste interesse processual, devendo ser julgada extinta a ação, sem
julgamento do mérito, nos termos dos arts. 267, inciso VI e 462, do Código de Processo Civil.III - Mandado de Segurança
prejudicado." (APC 002150/2000 - Câmaras Cíveis Reunidas. - Rel. Des. Cleones Carvalho Cunha - Julgado em 25.04.2002)Nesse
sentido, vale trazer à colação arestos de outros tribunais pátrios, que vêm decidindo de forma reiterada:"PROCESSO CIVIL -
MANDADO DE SEGURANÇA - LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS - ADJUDICAÇÃO REALIZADA - CONTRATO EXAURIDO -
PERDA DO OBJETO - 1. Perde o objeto, ficando prejudicado o recurso no mandado de segurança quando, antes de seu
julgamento, é concluído o procedimento licitatório e exaurida a execução do contrato, não mais havendo direito subjetivo
exercitável do impetrante de concorrer no mencionado certame de tomada de preços. 2. Apelação prejudicada". (TRF 1ª R. - AMS
01413324 - PA - 1ª T. - Relª Juíza Conv. Monica Neves Aguiar Castro - DJU 11.12.2000 - p. 12)"ADMINISTRATIVO -
PROCESSUAL CIVIL - FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO DISTRITO FEDERAL - LICITAÇÃO - IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE
SEGURANÇA PELA EMPRESA INABILITADA - NOTIFICAÇÃO DA LIMINAR APÓS O ENCERRAMENTO DO CERTAME -
ADJUDICAÇÃO - FORNECIMENTO DE MATERIAL - PROVIMENTO JUDICIAL INÓCUO - SENTENÇA CASSADA - Processo
extinto sem julgamento do mérito. Unânime. Ocorrendo a perda do objeto do writ, torna-se sem eficácia a sentença, impondo-se a
extinção do feito sem julgamento do mérito. Eventuais prejuízos sofridos pela empresa inabilitada devem ser discutidos em ação
própria. Conhecer o apelo. Extinguir o processo sem julgamento do mérito. Unânime. " (TJDF - APC 5165399 - 4ª T.Cív. - Rel. Des.
Lecir Manoel da Luz - DJU 06.02.2002 - p. 33)Do exposto, julgo extinto o processo sem julgamento do mérito, em razão da perda
do objeto in casu, considerando a falta de interesse-necessidade da atividade jurisdicional, com fulcro no art. 267, VI do CPC.
Custas pela impetrante. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos das Súmulas 512/STF e 105/STJ.
Publique-se, registre-se e intimem-se. São Luís, 10 de junho de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da
Fazenda Pública Resp: 121426
AUTOR: CARLOS FERREIRA GOMES e JOANA DE JESUS ARAUJO e RICARDO FRAZAO CONCEIÇAO e ROSANGELA DE
JESUS ESTRELA VALE e ROSANGELA SERRA COSTA
ADVOGADO: THIAGO DE MELO CAVALCANTE ( OAB 11592-MA ) e THIAGO DE MELO CAVALCANTE ( OAB 11592-MA ) e
THIAGO DE MELO CAVALCANTE ( OAB 11592-MA ) e THIAGO DE MELO CAVALCANTE ( OAB 11592-MA ) e THIAGO DE
MELO CAVALCANTE ( OAB 11592-MA )
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Edição nº 187/2014
Página 386 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais.Cabe ressaltar que em relação à preliminar de
prescrição parcial, é sabido que, em se tratando de prestações de trato sucessivo, como é a hipótese versada nos autos, restrito
está apenas o direito das demandantes às parcelas vencidas dentro do quinquídio legal anterior à propositura da Ação, nos exatos
termos do que estabelece o art. 3º do Decreto 20.910/32. Dessa forma, a prescrição quinquenal das parcelas anteriores ao
ajuizamento da presente ação será observada quando da resolução do mérito, acaso seja julgado procedente o pleito autoral.Com
efeito, vislumbro que a peculiaridade dessa lide desemboca, exclusivamente, na interpretação do art. 37, X da CF, vez que é a
norma presente no nosso ordenamento jurídico que assegura o direito a revisão geral anual de remuneração de servidores
públicos.Necessária se faz, no pormenor, a transcrição desse dispositivo constitucional, ipsis litteris:"Art. 37. A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:X - a remuneração dos
servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de
índices;"Com base nesse dispositivo, vê-se que os autores têm direito subjetivo à revisão anual de seus vencimentos, por
intermédio de lei específica, de iniciativa privativa, no caso, do Chefe do Poder Executivo Estadual.Em que pese o resguardo
desse direito, não se pode concluir ser a revisão anual dos vencimentos um ato vinculado da autoridade competente.A
interpretação desse dispositivo pelo STF há muito restou sedimentada concluindo que, em casos de omissão da revisão anual, não
pode o Poder Judiciário, enfrentando a questão, ordenar que a autoridade competente promova o ato que resultará na revisão dos
vencimentos, ou mesmo que, diretamente, conceda a revisão anual por via de concessão de provimento indenizatório.Vale
assentar que esse empecilho se encontra no resguardo à incolumidade do Princípio da Separação dos Poderes, posto, do
contrário, resultaria em insurgência frontal de um poder em outro (CF, art. 2°).Neste pormenor, a propósito, incide ainda a súmula
n° 339 do STF, verbis: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia". Enfim, concluo que essa matéria é de natureza interna corporis do âmbito do Poder
Executivo Estadual que, com base em critérios próprios e, oportunamente, providencia a revisão dos vencimentos dos servidores
públicos, portanto, reserva constitucional.Insta observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos, poderia
correr o risco de fazê-lo contra previsão nas leis orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Feitas essas argumentações, vale
observar o quão firme é a jurisprudência do STF sobre o assunto, voltada para a improcedência do pleito reparatório por conta da
ausência de conduta estatal a gerar dever de reparação. Veja-se:"AGRAVO REGIMENTAL. REVISÃO GERAL ANUAL DE
VENCIMENTOS. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PODER EXECUTIVO. DEVER DE INDENIZAR. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO
DESPROVIDO.Não compete ao Poder Judiciário deferir pedido de indenização no tocante à revisão geral anual de servidores, por
ser atribuição privativa do Poder Executivo a iniciativa de lei que trate da matéria.(RE 500811 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN
LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 26/04/2007, DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ 18-05-2007 PP-00080
EMENT VOL-02276-27 PP-05593 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 291-296) (realce nosso)"Na esteira desse entendimento, tem
decido o nosso Egrégio Tribunal de Justiça, in verbis: "APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORES PÚBLICOS.
REAJUSTE GERAL ANUAL. INDENIZAÇÃO POR ATO OMISSIVO DO PODER EXECUTIVO. ART. 37, X, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. NORMA PROGRAMÁTICA. NECESSIDADE DE LEI ESPECÍFICA DE INICIATIVA PRIVATIVA DO CHEFE DO PODER
EXECUTIVO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - O STF, quando do julgamento da ADIN nº 2.504/MG, pacificou
entendimento no sentido de que o inciso X do art. 37 da Constituição Federal, por ter eficácia contida (norma programática),
depende, para o implemento da revisão geral anual de vencimentos dos servidores públicos, de lei específica. II - No caso dos
autos, sendo a norma de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, resta afastada a possibilidade de revisão salarial
mediante decisão do Poder Judiciário, bem como de concessão de indenização por suposta omissão do Poder Executivo.III -
Recurso conhecido e improvido. (Apelação Cível nº. 024.358/2007, Desa. Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, 2ª Câmara
Cível, julgamento de 28/10/2008)"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. REVISÃO GERAL
ANUAL. ART. 37, X, CF/88. OMISSÃO LEGISLATIVA. INDENIZAÇÃO. NÃO CABIMENTO. I. Não compete ao Poder Judiciário
deferir pedido de indenização no tocante à revisão geral anual de servidores, por ser atribuição privativa do Poder Executivo a
iniciativa de lei que trate da matéria. (RE 500811 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 26/04/2007,
DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ 18-05-2007 PP-00080 EMENT VOL-02276-27 PP-05593 LEXSTF v. 29, n.
343, 2007, p. 291-296).II. Recurso desprovido. (Apelação Cível nº. 20.712/2008, Des. Antonio Guerreiro Júnior, 2ª Câmara Cível,
julgamento de 16/12/2008)"Sendo assim, inexistindo lei específica que embase a extensão do índice de reajustes, nos patamares
de 21,7%, ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao Executivo a tomada de
atitudes, atos ou decisão, sob pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Executivo, sobretudo quando o sistema
constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a melhor
doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora pelo
mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da
impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos
no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores
públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág.
255) Comungando deste mesmo raciocínio já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça em casos semelhantes, utilizando para
tanto precedentes da Suprema Corte, senão vejamos:RECURSO ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ (2011/0087808-0) (f) RELATOR:
MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA RECORRENTE : GELSON SÊDA ADVOGADO : GELSON SEDA (EM CAUSA PRÓPRIA)
RECORRIDO : UNIÃO DECISÃOTrata-se de recurso especial interposto pela Gelson Sêda, com fundamento nas alíneas "a" e "c"
do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado:
"CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. ISONOMIA. PAGAMENTO DA DIFERENÇA
ENTRE A GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À ARRECADAÇÃO - GEFA E GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE -
GAE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação - GEFA, foi criada
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pelo Decreto Lei 2.357 de 28/08/1987, inicialmente destinada aos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional. - A Gratificação de
Atividade - GAE, foi criada pela Lei Delegada 13 de 27/08/1992, estendida a praticamente todas as categorias do serviço público
federal no Poder Executivo. - A GEFA foi estendida aos procuradores autárquicos do INSS, e a outras categorias ligadas à área de
fiscalização e arrecadação de tributos, pela Lei 8.538 de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações que possuem naturezas
diferenciadas, destinadas a atender às especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão
somente aqueles servidores pertencentes às categorias mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). - Recurso
improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos de declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos arts. 41 e
189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n. 8.460/92 e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta, em síntese,
que o Tribunal de origem não expressou a realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço não exercem
atividades de fiscalização e arrecadação de tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada isonomia para
cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de caráter individual
e as relativas à natureza ou local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a Corte a quo são
inaplicáveis à hipótese, devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças existentes entre as
gratificações "GEFA" e "GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não merece prosperar.
Em relação aos artigos tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a fundamentação se mostrou
confusa e deficiente, não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a compreensão da controvérsia.
Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO
CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA. MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA
A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF. ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA
CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280 DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao
considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas diferenciadas, posto destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertecentes às
categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL.
OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA
280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar vencimentos de servidores públicos com base na isonomia
(Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag 1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL
3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E
CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I -
A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos
cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo,
conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração
vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia (Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS
31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de 4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE
SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer
em si todos os requisitos e condições de sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição,
MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no
RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes
da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE
VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE,
Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES. REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE. VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula 339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do
Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da
Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator: Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação:
10/06/2011)Nesse passo, por não ser auto-aplicável o artigo 37, inciso X, da Constituição Federal, sendo imperiosa a existência de
lei para que se proceda a revisão salarial dos servidores públicos, vê-se que o pedido dos autores se mostra inviável.Isso porque,
convém asseverar que, os autores não lograram êxito em demonstrar a incidência, especificamente, do índice de reajuste no
patamar de 21,7% sob as remunerações dos substituídos, questão esta nodal, conquanto, sequer prevista nas Leis Estaduais n.º
8369/2006 em comento, via de consequência, sem amparo legal a tese da exclusão da referida variante à remuneração, ora
pleiteada. Assim, nota-se que, a parte autora toma por base percentual aleatório de revisão de vencimentos, sem qualquer
previsão normativa pertinente, fato que denota, inclusive, a ausência de prejuízos decorrente da omissão do ato alvejado. Por outro
lado, cumpre ainda salientar, que o Princípio da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se
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Edição nº 187/2014
Página 388 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e
a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que
embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma
vez que não há nada nos autos que respaldem o pleito autoral, sequer que possam evidenciar percentual relativo a prejuízos
decorrente do ato omissivo estatal, nos termos do art. 269, I do CPC.Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao
Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 28 de
abril de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
AUTOR: ADEILSON DE ABREU MARQUES e ADEMILDE DE JESUS ANDRADE FERREIRA e MONIDA RAMOS TIMOTEO
ADVOGADO: FRANCINALDO SILVA BASTOS ( OAB 10989-MA ) e FRANCINALDO SILVA BASTOS ( OAB 10989-MA ) e
FRANCINALDO SILVA BASTOS ( OAB 10989-MA )
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
OFENSA INDIRETA OU REFLEXA A CONSTITUICAO. SUMULAS 279 E 339 DO STF. Agravo regimental a que se nega
provimento(AI 816.917-AgR, Rel. Min.Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 31.1.2012).Por outro lado, saliento que o Princípio
da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do
administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para
eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes.
Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados pelo autor, uma vez que
não há nada nos autos que respalde o seu pleito, declarando, portanto, a inexistência do direito à diferença exigida.Sem custas e
honorários em razão da gratuidade deferida.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís/MA, 29 de abril de 2014. Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
AUTOR: FABIANA MENDES NUNES e GRACU GOMES CAMARA e SILVANA PINHEIRO DA SILVA E SILVA
ADVOGADO: FRANCINALDO SILVA BASTOS ( OAB 10989-MA ) e FRANCINALDO SILVA BASTOS ( OAB 10989-MA ) e
FRANCINALDO SILVA BASTOS ( OAB 10989-MA )
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OFENSA INDIRETA OU REFLEXA A CONSTITUICAO. SUMULAS 279 E 339 DO STF. Agravo regimental a que se nega
provimento(AI 816.917-AgR, Rel. Min.Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 31.1.2012).Por outro lado, saliento que o Princípio
da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do
administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para
eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes.
Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados pelo autor, uma vez que
não há nada nos autos que respalde o seu pleito, declarando, portanto, a inexistência do direito à diferença exigida.Sem custas e
honorários em razão da gratuidade deferida.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís/MA, 25 de março de 2014. Luzia Madeiro
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DEIXANDO A AUTORA DE APRESENTAR PROVA INEQUÍVOCA DA EXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE NO ATO
ADMINISTRATIVO QUESTIONADO JUDICIALMENTE, MOSTRA-SE INCABÍVEL O DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DOS
EFEITOS DA TUTELA.2. NO CASO EM EXAME, NÃO HÁ COMO ACOLHER A PRETENSÃO LIMINAR, CONSISTENTE EM
SOBRESTAR OS EFEITOS DO AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO, PORQUANTO HÁ INFORMAÇÕES DE QUE A
NOTIFICAÇÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO SOMENTE NÃO FOI ENVIADA À AUTORA, ORA AGRAVANTE, EM RAZÃO
DESTA NÃO TER ATUALIZADO O ENDEREÇO JUNTO AO DETRAN/DF.3. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. (Processo nº AGI 20130020210048 DF 0021907-11.2013.8.07.0000, Relator: NÍDIA CORRÊA LIMA, 3ª Turma Cível,
DJ: 11/12/2013).APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO DE
TRÂNSITO. PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE E LEGITIMIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. DESCONSTITUIÇÃO.
INEXISTÊNCIA DE PROVAS.1. O ATO ADMINISTRATIVO GOZA DE PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE VERACIDADE,
DEVENDO SER MANTIDO O AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO QUANDO NÃO DESCONSTITUÍDA ESSA PREMISSA.2.
NÃO DEMONSTRADO QUE NO MOMENTO DA ABORDAGEM PELO AGENTE DE TRÂNSITO, O CONDUTOR, EMBORA
ADMITA TER INGERIDO BEBIDA ALCOÓLICA, NÃO ESTAVA COM O VEÍCULO EM MOVIMENTO, PERMANECE INCÓLUME O
AUTO DE INFRAÇÃO QUESTIONADO.3. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. (Processo nº APC 20130110228622 DF
0001205-87.2013.8.07.0018, Relator: SIMONE LUCINDO, 1ª Turma Cível, DJ: 18/12/2013) Assim, dos documentos colacionados
aos Autos às fls. 17/19, 22/24, 52/55, todos atestam a legalidade das multas e dos Autos de Infração impostos ao autor, portanto,
resta cristalino a inexistência de qualquer conduta ilícita ou ilegal por parte do requerido.Saliento ademais que as infrações
cometidas pelo requerente se deram por autoridade competente no momento da autuação, ou seja, Policiais Militares, constando
ainda Auto de Prisão em Flagrante Delito, Auto de Apresentação e Apreensão, Termo de Entrega do Conduzido e Termo de
Constatação de Embriaguez.Destarte, em face das alegações inconsistentes, bem como, da análise dos autos, não se
desincumbiu o Autor de comprovar a existência de ilegalidade na lavratura dos Autos de Infração, bem como, na conduta imposta
ao requerido, por essa razão, o os Autos de infração em epígrafe devem ser mantidos na sua integralidade.Diante do exposto,
considerando tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, mantendo inalterados os Autos de Infração nº
0035547, 0035548 e 0035549, bem como, as multas dele advindas.Sem custas ou honorários em razão da gratuidade de justiça
que ora defiro.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís/MA, 15 de maio de 2014. Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito
da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AUTOR: ELIANA RODRIGUES FONSECA e HEIDERLENE LISBOA DOS SANTOS e MÁRCIA BEZERRA DA SILVA e
MARGARETH ROSE DE OLIVEIRA TRINDADE e MARIA DE FATIMA CARRAMILO DA SILVA e MARIA DO CARMO
SANTANA OLIVEIRA e NEMORA MATOS CARVALHO PROCOPIO e RAIMUNDA DE SA RESENDE DA COSTA
ADVOGADO: EDSON ANDRADE DE ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e EDSON ANDRADE DE ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e
EDSON ANDRADE DE ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e EDSON ANDRADE DE ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e EDSON
ANDRADE DE ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e EDSON ANDRADE DE ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e EDSON ANDRADE DE
ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e EDSON ANDRADE DE ALENCAR ( OAB 9200-MA ) e EDUARDO OLIVEIRA PEREIRA ( OAB
9201-MA ) e EDUARDO OLIVEIRA PEREIRA ( OAB 9201-MA ) e EDUARDO OLIVEIRA PEREIRA ( OAB 9201-MA ) e
EDUARDO OLIVEIRA PEREIRA ( OAB 9201-MA ) e EDUARDO OLIVEIRA PEREIRA ( OAB 9201-MA ) e EDUARDO OLIVEIRA
PEREIRA ( OAB 9201-MA ) e EDUARDO OLIVEIRA PEREIRA ( OAB 9201-MA ) e EDUARDO OLIVEIRA PEREIRA ( OAB 9201-
MA )
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Edição nº 187/2014
Página 392 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
liminarmente, o pagamento pontual de suas remunerações, bem como, o efetivo adimplemento de toda e qualquer obrigação do
réu relativa a direitos decorrentes do trabalho que vêm prestando, enquanto durar a prestação dos referidos serviços, com a
confirmação da mesma por sentença, pugnando no mérito ainda pela conversão retroativa dos contratos temporários em
nomeação e posse, ou, alternativamente, para que fossem nomeadas e empossadas nos cargos aos quais prestaram concurso
público e foram aprovadas dentro do número de vagas, além da condenação do requerido aos direitos trabalhistas, tais como:
salário-família, repouso semanal remunerado, férias anuais remuneradas, além dos benefícios da justiça gratuita. Colacionaram os
documentos de fls. 51/182.Liminar e benefícios da justiça gratuita deferidos às fls. 184/191.O Município de São Luís contestou o
feito às fls. 202/219 alegando, preliminarmente impossibilidade jurídica do pedidos e preclusão temporal, pugnando no mérito pela
improcedência dos pedidos formulados.Réplica acostada às fls. 291/302.Intimadas as partes para especificarem as provas que
ainda pretendiam produzir, a parte autora colacionou documentos às fls. 320/333, tendo o requerido permanecido inerte.Às fls.
336/341 consta o Parecer do Ministério Público Estadual.É o relatório. DECIDO.Compulsando os autos, verifico que as autoras
prestaram concurso público para o cargo professor Nível 1 - Nível Médio, Professor Nível 4 - Nível Superior, regido pelo Edital nº
01/2001.Contudo, conforme edital supra mencionado, o referido certame tinha validade de dois anos, prorrogável por igual período.
Assim, tendo em vista que a validade do certame se estendeu apenas até 10 de maio de 2006, entendo que sua validade se
encerrou na data mencionada, entretanto, as autoras somente ajuizou a presente ação em 11 de abril de 2011, ou seja, muito após
o prazo de validade do referido certame.Desse modo, entendo que o suposto direito pretendido pelas autoras nesta ação,
encontra-se abarcado pelo instituto da decadência, ou seja, ocorreu a extinção do direito das requerentes pela sua inércia, já que
estas ajuizaram a presente ação buscando as suas nomeações e posses no referido concurso público, fora do prazo de validade
deste.Corrobando com este mesmo entendimento já decidiou o Tribunal de Justiça deste Estado, senão vejamos:PROCESSUAL
CÍVEL. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. POSSE DE CANDIDATO APROVADO E NOMEADO EM CONCURSO PÚBLICO. AÇÃO
AFORADA APÓS ENCERRADO O PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO. DECADÊNCIA. I - Impossível a posse de candidato
aprovado e nomeado através de concurso Público, uma vez que o prazo de validade do concurso a que se submeteu já estava
encerrado quando do ajuizamento da ação através da qual o Autor quis fazer prevalecer o seu eventual direito. II - Ocorrência do
instituto da decadência. III - Recurso conhecido e improvido.(grifei) (Proc. Nº 142242001, Relator: Maria Dulce Soares Clementino,
DJ: 06/06/2002)Desse modo, e em sedo a decadencia materia de ordem pública, podendo ser pronunciada a qualquer tempo e
grau de jurisdição, não há como ter entendimento diverso, pois, decadente está o direito das autoras ora em apreço.Do exposto,
ante as considerações acima elencadas, JULGO EXTINTO o processo com resolução de mérito, nos termos do artigo 269, inciso
IV do Código de Processo Civil.Deixo de condenar as autoras em honorários advocatícios em virtude dos benefícios da justiça
gratuita concedido.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, dando-se a devida baixa.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.São Luís, 22 de maio de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AÇÃO ORDINÁRIAProcesso : 15699-92.2011.8.10.0001Autores : Érika Flavia Costa Leite de Almeida e Marlon Machado
CostaRéu : Município de São LuísSENTENÇATrata-se de Ação Ordinária com pedido de antecipação de tutela, ajuizada por Érika
Flavia Costa Leite de Almeida e Marlon Machado Costa em desfavor do Município de São Luís.Aduziram os autores que prestaram
concurso público (Edital nº. 10/2006, de 01 de novembro de 2006) promovido pelo Município de São Luís, cargo Técnico Nível
Superior: Psicólogo, para o provimento de 36 (trinta e seis) vagas, no qual lograram aprovação, respectivamente, na 40º e 43º
colocações. Informaram por meio da Lei nº. 4616/2006 o citado Município, criou 129 (cento e vinte e nove) vagas para o cargo ao
qual os requerentes concorreram e que tendo o requerido oferecido 36 (trinta e seis) vagas delas restariam 93 (noventa e três)
vagas a serem preenchidas em caso de necessidade, no período de validade do concurso, pelos candidatos aprovados na
condição de excedente. Alegaram que existem profissionais contratados a título precário ocupando vagas que seriam destinadas
aos candidatos excedentes e que por esse motivo o Ministério Público do Trabalho teria proposto uma Ação Civil Pública em face
do requerido, pugnando pelo fim de tais contratos e conseqüente nomeação dos candidatos aprovados em concurso. Relataram
que por meio de tal ação, obtiveram a relação de servidores contratados a título precário exercendo o cargo de Técnico Nível
Superior: Psicólogo. Afirmaram que por esta relação verificou-se que existem 32 (trinta e dois) profissionais contratados para o
citado cargo, o que demonstraria que além das 36 vagas oferecidas no edital do concurso, existiriam mais vagas a serem
preenchidas pelos aprovados. Ressaltaram ainda que o requerido já nomeou o candidato imediatamente anterior à autora, não
influenciando, pois, sua nomeação na ordem de classificação.Em seguida, após tecerem considerações acerca do que entende ser
de fato e de direito, requereram a concessão de tutela antecipada para que o réu proceda às suas imediatas nomeações no cargo
de Técnico de Nível Superior: Psicólogo, com a confirmação da mesma por sentença, além dos benefícios da justiça gratuita.
Juntaram os documentos de fls. 07/27.Antecipação de tutela indeferida às fls. 29/31, tendo sido deferido apenas as benefícios da
justiça gratuita.Contestação apresentada às fls. 41/52 pugnando pela improcedência dos pedidos formulados.Às fls. 62/63 os
autores fizeram pedido de reconsideração da decisão proferida, contudo, não apresentaram réplica, conforme Certidão de fls.
71.Parecer do Parquet Estadual às fls. 73/74.É o relatório.DECIDO.Cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite
que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão
eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo,
cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da
celeridade processuais.Compulsando os autos, verifico que dentro do prazo de validade do referido concurso que fora prolongado
até 13 de abril de 2011, foram criadas novas vagas para o cargo de Técnico de Nível Superior: Psicólogo, tendo o réu contratado
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
profissionais de forma temporária e precária, sem a aprovação em concurso público, em detrimento dos candidatos aprovados no
citado certame, conforme documento de fls. 19 e 26.Como se bem sabe, a aprovação em concurso público gera mera expectativa
de direito à nomeação. Mas, se dentro do prazo de validade do concurso, a Administração efetua a criação de novas vagas para o
exercício do cargo para o qual os autores lograram êxito, para estes candidatos, nascerá o direito à nomeação, porquanto revelam
a necessidade perene de preenchimento de mais vagas disponibilizadas no edital.A jurisprudência mais abalizada já assentou a
orientação de que a nomeação de candidatos aprovados e não classificados em concurso público está condicionada ao poder
discricionário da Administração quanto à conveniência e oportunidade. Tem-se, pois, que a habilitação em concurso não cria, à
priori, para o aprovado, direito à nomeação, mas somente uma mera expectativa de direito. É certo que, em um primeiro momento,
a aprovação em concurso público só gera direito à nomeação para aqueles que forem aprovados dentro do número de vagas
indicadas no respectivo edital.Os demais aprovados detêm mera expectativa de nomeação, que só se convola em direito se,
dentro do prazo de validade do concurso, houver contratação de pessoal, de forma precária ou temporária, e se, a par disso,
existirem cargos vagos, devendo ser respeitada, de mais a mais, a ordem de classificação no concurso.E é exatamente esse o
caso dos autos, como visto acima, o que gerou a parte autora o direito subjetivo à nomeação para o cargo a que concorreram.No
que tange à diretriz decisória de nossas Cortes Superiores, tem-se que o Superior Tribunal de Justiça pacificou posicionamento
segundo o qual a mera expectativa de direito à nomeação se convola em direito líquido e certo a partir do momento em que, dentro
do prazo de validade do concurso, há contratação de pessoal, de forma precária, para o preenchimento de vagas existentes, em
flagrante preterição àqueles que, aprovados em concurso ainda válido, estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função.Nesse
sentido:"ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. FISCAL AGROPECUÁRIO FEDERAL. ACORDOS DE COOPERAÇÃO
TÉCNICA ENTRE A UNIÃO E MUNICÍPIOS PARA FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL. DEMONSTRAÇÃO
DE NECESSIDADE DE PESSOAL. PREENCHIMENTO DE VAGA EXISTENTE. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À NOMEAÇÃO.1.
Os acordos de cooperação técnica celebrados entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e diversos Municípios
catarinenses têm por nítido escopo fazer com que servidores municipais desempenhem, sob o comando da União, as atividades
tipicamente desenvolvidas pelos fiscais agropecuários federais.2. Nesse caso, embora a União não contrate diretamente terceiros,
em caráter precário, para desempenhar as funções do cargo em questão, ela o faz de maneira indireta, ao passar a se utilizar da
mão-de-obra de servidores municipais disponibilizados pelas prefeituras, os quais passam a exercer funções próprias da
Administração Federal.3. A ratio essendi de a contratação precária de terceiros fazer surgir o direito líquido e certo dos aprovados
em concurso público à nomeação às vagas existente, decorre do fato de ela demonstrar a necessidade de pessoal para
desempenho de determinada atividade administrativa.4. Pela mesma razão de ser, a celebração de acordos de cooperação entre a
União e Municípios, por meio do qual pessoas que são estranhas aos quadros da Administração Federal passam, sob a supervisão
e controle da União, a exercer funções por lei atribuídas aos Fiscais Agropecuários Federal, faz surgir o direito à nomeação
daqueles aprovados em concurso público para o aludido cargo, desde que comprovada a existência de vaga.5. Demonstrado que
a impetrante fora aprovada em concurso público para o aludido cargo, para o Estado de Santa Catarina, que seria a próxima a ser
nomeada, bem como haver vaga desocupada, exsurge o direito líquido e certo à sua nomeação.6. Ordem concedida. (MS
13.575/DF, Rel. Ministra JANE SILVA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/MG), TERCEIRA SEÇÃO, julgado em
10/09/2008, DJe 01/10/2008)""ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATOS APROVADOS. CONTRATAÇÃO
TEMPORÁRIA. ILEGALIDADE.I - É entendimento doutrinário e jurisprudencial de que a aprovação em concurso público gera mera
expectativa de direito à nomeação, competindo à Administração, dentro de seu poder discricionário, nomear os candidatos
aprovados de acordo com a sua conveniência e oportunidade.II - Entretanto, a mera expectativa se convola em direito líquido e
certo a partir do momento em que, dentro do prazo de validade do concurso, há contratação de pessoal, de forma precária, para o
preenchimento de vagas existentes, em flagrante preterição àqueles que, aprovados em concurso ainda válido, estariam aptos a
ocupar o mesmo cargo ou função.III - Comprovada pela recorrente a classificação no concurso para professor de língua
portuguesa, em primeiro lugar, em ambos os cargos que disputou, bem como incontroverso que houve a contratação, em caráter
precário, de profissionais para suprir a carência de pessoal nasce, assim, o direito líquido e certo de exigir da autoridade
competente à nomeação, pois demonstrada, inequivocamente, a necessidade de servidores para essa área.Recurso provido, para
determinar a nomeação e posse da recorrente. (RMS 24.151/RS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em
16/08/2007, DJ 08/10/2007 p. 322)"Nessa mesma linha, o nosso Tribunal de Justiça vem manifestando o mesmo
entendimento:"CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REMESSA. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO.
PRETERIÇÃO À ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO. CANDIDATA APROVADA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À NOMEAÇÃO.
REMESSA IMPROVIDA. UNANIMIDADE.I - A aprovação em concurso público, fora da quantidade de vagas, não gera direito à
nomeação, mas apenas expectativa de direito. Porém, tal expectativa se converte em direito subjetivo quando há preterição da
ordem classificatória, ou quando a Administração Pública, mediante contratação temporária e a título precário, convoca candidatos
aprovados para ocupar as vagas existentes sem obedecer a ordem de classificação do concurso público, em detrimento dos
candidatos aprovados, como se dá no presente caso.II - Verificando-se o desrespeito a ordem classificatória do concurso realizado
pelo ente municipal para preenchimento de vagas no prazo de validade do certame, a expectativa do direito do impetrante à
nomeação pela administração pública se convalida em direito liquido e certo em seu favor. Remessa improvida à unanimidade.
(Remessa n.º 009071/2009 - Governador Eugênio Barros Relatora: Des.ª Cleonice Silva Freire)""AGRAVO REGIMENTAL.
CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. DIREITO À NOMEAÇÃO. PRETERIÇÃO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA.
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO IMPROVIDO.I- É entendimento doutrinário e jurisprudencial
que a aprovação em concurso público gera mera expectativa de direito à nomeação, competindo à Administração, no exercício de
seu poder discricionário, nomear candidatos aprovados de acordo com a sua conveniência e oportunidade.II- Não obstante isso, a
aprovação de candidato dentro do número de vagas, como pacificado recentemente pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça,
gera direito subjetivo ao mesmo de ser nomeado para o cargo ao qual concorreu e foi habilitado, notadamente, quando aprovado
dentro do prazo de validade do concurso e há contratação de pessoal, de forma precária, para o preenchimento de vagas
existentes, em flagrante preterição àqueles que, aprovados em concurso ainda válido, estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou
função. Agravo regimental desprovido. III- Observância dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade,
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publicidade e eficiência. IV- Recurso improvido. (AGRAVO REGIMENTAL N° 003639-2009 - Viana, RELATOR: Des Stélio
Muniz)"Como se pôde constar, existindo vagas disponibilizadas em concurso público e mesmo aquelas que vierem a vagar no
período de validade do certame, a nomeação e posse de candidato aprovado consiste em direito subjetivo mesmo para os que
foram aprovados fora do número de vagas, em razão da clara disponibilidade de vagas demonstrada pela Administração Pública
ao promover a contratação temporária de servidores.Assim, a partir do momento em que a Administração Pública divulga que há
necessidade de contratação de pessoal para um determinado número de vagas em certo cargo público, pratica ato vinculado,
tornando pública a existência de vagas e o interesse de preenchê-las dentre aqueles que melhor se qualifiquem, especialmente
quando não respeita a ordem classificatória do certame.Dentro do prazo de validade do concurso público a Administração tem,
portanto, o dever de convocar os candidatos aprovados e classificados dentro do número de vagas que veiculou no edital, bem
como, dentro das vagas que venham a abrir no prazo de validade do concurso, respeitada a ordem classificatória.Assim, ao deixar
de nomear a parte autora como servidores efetivos, preferindo realizar contratações precárias, o réu quebrou o contrato firmado
não apenas com os autores, mas com toda a sociedade, importando lesão aos princípios da boa-fé administrativa, da
razoabilidade, da lealdade, da isonomia e da segurança jurídica, todos de atendimento obrigatório pela Administração
Pública.Enfim, a partir do momento em que, dentro do prazo de validade do concurso, há contratação de pessoal, de forma
precária, para o preenchimento de vagas existentes, em flagrante preterição àqueles que, aprovados em concurso ainda válido,
estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função, os candidatos passam a ter não simples expectativa de direito, mas sim direito
subjetivo à nomeação.Desse modo, em observância à orientação jurisprudencial firmada pelas nossas Cortes Superiores, concluo
que a parte autora tem direito subjetivo às suas nomeações.Do exposto, ante as considerações acima elencadas, JULGO
PROCEDENTE a presente ação determinando assim que o Município de São Luís promova a imediata nomeação dos autores
para o cargo de Técnico Nível Superior: Psicólogo, deste Município.Por se tratar de típica obrigação de fazer, imponho ao réu, em
caso de descumprimento do preceito, multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais), a ser revertida em favor dos requerentes.Diante
da sucumbência, com base no art. 20, parágrafo 4º do CPC, apreciando equitativamente (atendendo ao grau de zelo do
profissional, ao lugar da prestação do serviço e a natureza e importância da causa), condeno o Município de São Luís em
honorários advocatícios que fixo em R$ 700,00 (setecentos reais).Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao
Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I). Publique-se. Registre-se. Intimem-se e cumpra-se.São
Luís, 26 de fevereiro de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AUTOR: DANUBIA LUCIANA PEREIRA FERRAZ e JOSE RIBAMAR SANCHES FILHO e LUZIANE BATISTA REIS e
SALVELINA BARROS ARAUJO
ADVOGADO: MYTSI CAMARA DE CARVALHO GALVAO ( OAB 10890-MA ) e MYTSI CAMARA DE CARVALHO GALVAO (
OAB 10890-MA ) e MYTSI CAMARA DE CARVALHO GALVAO ( OAB 10890-MA ) e MYTSI CAMARA DE CARVALHO
GALVAO ( OAB 10890-MA )
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PROCESSO Nº 0018482-91.2010.8.10.0001 (177912010)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: ELIOMAR FEITOSA JUNIOR
ADVOGADO: IRISTELMA MARIA LINARD PAES LANDIM PESSOA ( OAB 4349-PI )
REU: ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADOR DO ESTADO: LUCIANA CARDOS MAIA
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para com o Erário;(...)Art. 199 O responsável será notificado para, no prazo de quinze dias, efetuar e comprovar o recolhimento do
valor do débito a que for condenado ou da multa que lhe for imputada.Destaque-se que, segundo a Lei Orgânica do TCE, a ciência
do Acórdão será dada com a publicação no Diário Oficial do Estado, não tendo que ter intimação pessoal do interessado.
Outrossim, observa-se que, corroborando esse entendimento, o Regimento Interno exige, para o Acórdão, apenas a publicação no
Diário Oficial, reservando a notificação pessoal (por intermédio de servidor designado ou por carta) para a ciência de outros atos
processuais (artigos 192,196 e 199 supracitados). Portanto, neste ponto, também inexiste qualquer nulidade.Por fim, entendo que
o Relatório que deu ensejo ao Acórdão supracitado está devidamente fundamentado, uma vez que, seu prolator deteve-se sobre
todas as circunstâncias daquele procedimento de prestação de contas, apontando os motivos que levaram ao seu convencimento.
Portanto, não vislumbro nenhuma falta de fundamentação.Não há que se falar também em cerceamento de defesa, pois, fora
oportunizado ao autor todos os meios viáveis para apresentar defesa, tendo este deixado transitar livremente em julgado a decisão
proferida que desaprovou as contas de sua responsabilidade.Assim, diante da ausência de qualquer ilegalidade no julgamento das
contas do autor, entendo que seu pedido não merece prosperar, ainda que não tenha agido com dolo, já que este é irrelevante no
caso em apreço.Pelo exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido de nulidade do julgamento proferido pelo Tribunal de Contas do
Estado, no âmbito do Processo nº 5684/2001 - TCE, por entender que foram observados o devido processo legal, o contraditório e
a ampla defesa.Condeno ainda o autor ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00 (um mil reais)
tendo em vista o disposto no § 4º do artigo 20 do CPC, bem como, em custas processuais na forma da lei. Publique-se, registre-se
e intime-se.São Luís, 15 de julho de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp:
153361
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dos embargos em tela, por configurado iminente caso de preclusão processual, razão pela qual se torna despiciendo adentrar no
mérito da demanda.E como disciplina o art. 267, IV, do CPC que a verificação pelo magistrado da ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo enseja motivo à extinção do feito sem resolução do mérito, entendo
pela sua aplicação. Por indubitável que a oposição de embargos à execução intempestivamente ocasiona preclusão do direito de
ajuizamento da ação autônoma, configurando causa suficiente ao reconhecimento da falta de pressuposto à constituição regular do
processo. Do exposto, tenho que o feito deva ser extinto, sem resolução de mérito, forte na ausência de pressupostos de
constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC.Em razão da aplicação do
princípio da sucumbência, condeno o Município de São Luís em honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento)
sobre o valor da execução, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária pelo INPC. Sem custas, pela isenção
legal do ente estatal.Certifique-se esta decisão nos autos da ação principal. Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 6 de
maio de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
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provimento(AI 816.917-AgR, Rel. Min.Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 31.1.2012).Por outro lado, saliento que o Princípio
da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do
administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para
eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes.
Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados pelo autor, uma vez que
não há nada nos autos que respalde o seu pleito, declarando, portanto, a inexistência do direito à diferença exigida.Sem custas ou
honorários em razão da gratuidade deferida.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís/MA, 28 de maio de 2014. Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
AÇÃO DECLARATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELAProc. nº. : 20514-
35.2011.8.10.0001 (20145/2011) Autor : Banco BMG S/ARéu : Estado do MaranhãoSENTENÇATrata-se de AÇÃO
DECLARATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER, com pedido de tutela antecipada, ajuizada pelo BANCO BMG S/A em face do
ESTADO DO MARANHÃO, ambos devidamente qualificados na inicial.Aduziu o autor, que a Governadora do Estado do Maranhão
editou o Decreto nº 27.109 de 07 de dezembro de 2010, que dispõe sobre as consignações em folha de pagamento dos servidores
públicos civis, militares, dos aposentados e pensionistas do Poder Executivo do Estado do Maranhão, determinando a
exclusividade de certas operações ao Banco do Brasil, em especial, a concessão de empréstimos pessoais aos servidores
públicos estaduais mediante consignação em folha de pagamento, tendo assim, retirado o direito de escolha dos servidores quanto
às demais Instituições Financeiras.Salientou que a edição do mencionado decreto foi precedida com manifesto abuso de poder,
evidenciando total violação aos direitos da categoria profissional representada pelo requerente, ao determinar a exclusividade do
Banco do Brasil para concessão de empréstimos e financiamentos aos servidores públicos civis, militares, aposentados e
pensionistas do Poder Executivo do Maranhão, mediante consignação em folha de pagamento.Ressaltou que tal ato emanado pela
Governadora do Estado, está em flagrante contraposição à Constituição da República e aos princípios de direito e da
administração pública, demonstrando que o mesmo fora editado para conferir injustificado benefício de exclusividade ao Banco do
Brasil S/A, impedindo indevidamente a liberdade individual de escolha daqueles.Ao final, pugnou pela concessão de tutela
antecipada determinando a manutenção do status quo ante, a fim de que fosse possibilitada a livre escolha junto a Instituição
Financeira, para obtenção de empréstimos pessoais com desconto em folha em qualquer Instituição Financeira conveniada e não
exclusivamente ao Banco do Brasil, suspendendo os efeitos da cláusula contratual que outorga exclusividade àquela instituição,
sob pena de multa em caso de descumprimento do preceito, pugnando no mérito pela confirmação da mesma, declarando a
invalidade do ato ora impugnado celebrado, garantindo aos servidores públicos o direito de permanecerem com as instituições
financeiras com as quais já mantém contratação. Juntou documentos de fls. 63/187.Em decisão de fls. 189/192 este Juízo
concedeu a liminar postulada na inicial.Às fls. 200 consta Decisão do tribunal de Justiça local negando seguimento
monocraticamente ao agravo de Instrumento interposto pelo Estado do Maranhão (fls. 215/227).O Estado do Maranhão apresentou
contestação às fls. 247/259 alegando em preliminar, litisconsórcio passivo necessário com o Banco do Brasil S/A, pugnando no
mérito pela improcedência dos pedidos formulados.Às fls. 265/322 consta cópia da petição de Agravo de Instrumento interposto
pelo Banco do Brasil S/A.O Banco do Brasil apresentou contestação às fls. 333/377 requerendo a improcedência da ação.Replica
acostada às fls. 577/590 rechaçando os argumentos contestatórios, reiterando os pedidos iniciais.Em decisão ao agravo de
instrumento às fls. 598/600, foram suspensos os efeitos da liminar concedida às fls. 189/192.Parecer do Ministério Público
Estadual às fls. 611/615, manifestando-se pela não intervenção no feito.É o breve relatório.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar
que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a
controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção
aos princípios da economia e da celeridade processuais.A questão ora posta em demanda versa sobre o ato da Governadora do
Estado do Maranhão, Decreto nº 27.109/2010, que em seu artigo 5º, atribuiu ao Banco do Brasil S/A a exclusividade para conceder
empréstimos e financiamentos aos servidores públicos civis, militares, aposentados e pensionistas do Poder Executivo do
Maranhão, mediante consignação em folha de pagamento.Compulsando os autos se percebe nitidamente que esta modalidade de
transação privilegia apenas uma única Instituição Financeira em detrimento de todas as outras. Sendo assim, entendo que a
medida viola os princípios constitucionais da livre concorrência a da livre iniciativa, que regulam a atividade econômica e a
liberdade individual do cidadão.A Constituição Federal destaca claramente os princípios supramencionados, senão vejamos:Art. 1º
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:(...)IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;Art. 170. A
ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna,
conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:(...)IV - livre concorrência;V - defesa do consumidor;Art.
173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida
quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.(...)§ 4º - A
lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento
arbitrário dos lucros.Portanto, entendo que ao estabelecer o monopólio ao Banco do Brasil houve a inviabilidade do exercício da
livre iniciativa e da livre concorrência em relação às demais Instituições que exercem a mesma atividade.Nesse mesmo sentido é o
posicionamento da jurisprudência atual, vejamos:MANDADO DE SEGURANÇA - DECRETO ESTADUAL N. 12.932/10 - DECRETO
QUE RESTRINGE A REALIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS EM FOLHA DE PAGAMENTO DOS SERVIDORES DO
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EXECUTIVO ESTADUAL A APENAS UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA LIVRE INICIATIVA E
LIVRE CONCORRÊNCIA - ORDEM CONCEDIDA.A fixação de apenas uma instituição financeira para a realização dos
empréstimos consignados em folha viola direito líquido e certo da impetrante, tendo em vista a ofensa aos princípios da livre
concorrência e livre iniciativa, pois os servidores ficarão adstritos a realizar a referida modalidade de empréstimo com apenas uma
instituição, sem possibilidade de escolha, e as demais ficarão proibidas de contratar os empréstimos com consignação em folha.
(TJ/MS nº 2010.007560-6, Relator: Des. Atapoã da Costa Feliz, DJ: 20/10/2010).Ação de obrigação de fazer. Descontar valores
dos contratos nos contra-cheques dos servidores municipais. Lei Municipal de Araras nº 3.801/05 que obsta tal desconto, sob a
alegação de que existe contrato de exclusividade entre a Municipalidade e o Banco Nossa Caixa (hoje - Banco do Brasil S.A.).
Inadmissibilidade . II - Os funcionários públicos ativos/inativos e pensionistas são livres para contratarem empréstimos com
quaisquer instituições financeiras, logo a Administração Pública não poderá obrigá-los ou direcioná-los que o façam para uma e
única instituição financeira. III - O"Acordo de Cooperação e Apoio Financeiro e Outras Avenças"foi além da citada lei municipal
(3.801/05), ao dar"caráter de exclusividade ao Banco. IV - A legislação municipal não poderia dar exclusividade a uma instituição e
anular o direito dos servidores de optarem pelas inúmeras instituições bancárias existentes e isso seria negar a livre concorrência
pública . V - Sentença de procedência. Recursos desprovidos". (TJ/SP, 7ª Câmara de Direito Público, Apelação Cível nº
990.10.296893-6, Relator: Desembargador Guerrieri Rezende, julgado em 13 de setembro de 2010, votação unânime). Ressalto,
outrossim, que a modalidade de contrato de consignação em folha advém de uma relação de consumo entre a Instituição
financeira e o servidor/consumidor, sendo direito, portanto, do consumidor analisar as taxas aplicadas pelas Instituições
Financeiras e contratar com a de sua escolha, sendo certo, pois, que o Decreto nº 27.109/2010 retirou-lhes tal direito, em total
contradição ao artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor.Entendo também que a alegação do requerido de que a concessão
do benefício de empréstimo consignado em folha de pagamento dos servidores estaduais seria ato discricionário da Administração
Pública, não merece prosperar, pois, o referido ato extrapolou os limites da discricionariedade, contrariando dispositivos
constitucionais.De igual modo, às fls. 623/624 consta Termo de Compromisso de Cessação de Prática - TCC que o Banco do
Brasil firmou com o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, por meio do qual o Banco do Brasil comprometeu-se a
se abster de exigir o cumprimento de cláusulas de exclusividade para consignação em folha de pagamento, inseridas em contratos
atualmente vigentes e nos contratos futuros.Portanto, ao tempo em que o Banco do Brasil deixa de exigir o cumprimento deste tipo
de contrato, não há que se falar em prejuízo ao Erário, se este conceder aos seus servidores a possibilidade de contratar com
outras instituições financeiras.À título de ilustração segue abaixo a seguinte jurisprudência sobre o tema:CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO. PREFEITURA MUNICIPAL. CONTRATO DE
EXCLUSIVIDADE COM A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. VULNERAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA LIVRE
CONCORRÊNCIA, DA LIVRE INICIATIVA E IGUALDADE.A Lei 10.820 <http: 98043="" legislacao="" lei-10820-03=""
www.jusbrasil.com="">/2003, que dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, consigna ser
necessária a autorização do empregado, para fins de empréstimo consignado em sua folha de pagamento, cabendo ao servidor a
escolha da Instituição Financeira com a qual irá firmar o empréstimo 2. É direito do servidor, e não do empregador, a livre escolha
da Instituição Bancária com quem venha a firmar contrato. A tomada de empréstimo particular com desconto em folha de
pagamento é direito individual, não cabendo ao órgão da administração pública, a pretexto de disciplinar o empréstimo consignado,
determinar a seu servidor qual a instituição bancária de eventual negócio jurídico que venha a celebrar, em prejuízo ao livre
mercado. 3. O Contrato realizado pela Municipalidade, no que concerne a consignações em folha de pagamento, criando regra de
exclusividade para a Caixa Econômica nos empréstimos pessoais a serem disponibilizados para os servidores, contraria,
sobremaneira, os ditames erigidos na Carta Magna <http: 1034025="" legislacao="" o-da-republica-federativa-do-brasil-1988=""
www.jusbrasil.com="">, em especial, o princípio da livre concorrência, da livre iniciativa e igualdade (art. 170, IV). 4. A vedação de
os servidores municipais poderem optar pela Instituição Financeira que ofereça melhores serviços e melhores tarifas que os
oferecidos pela CEF, impedindo a livre concorrência e a liberdade de contratar, repita-se, consubstancia vulneração aos referidos
princípios constitucionais. 5. Nulidade da alínea j do item I, da Cláusula Primeira do Contrato de Prestação de Serviço de fls. 12/22,
não produzindo efeitos perante os servidores-substituídos pelo Sindicato-autor, no tocante à exclusividade prevista para
contratação de empréstimos consignados entre os servidores municipais e a Caixa Econômica Federal. 6. Manutenção dos
honorários advocatícios fixados em R$ 500,00. 7. Remessa oficial a que se nega provimento. (Processo: REO 200983000181708,
Relator: Des. Federal Manoel Erhardt, Julgamento: 15/12/2011, Primeira Turma).Pelo exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido da
parte autora, reconhecendo a livre escolha de Instituição Financeira, para obtenção de empréstimos pessoais e financiamentos aos
servidores públicos civis, militares, aposentados e pensionistas do Poder Executivo do Maranhão com desconto em folha em
qualquer Instituição Financeira conveniada e não exclusivamente ao Banco do Brasil.Condeno ainda o Estado do Maranhão em
honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor dado a causa, a serem pagos ao advogado do autor, levando-se
em consideração aos §§ 3º e 4º do artigo 20 do Código de Processo Civil.Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos
ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luis, 19 de
agosto de 2014. Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE DIFERENÇA SALARIAL Proc. nº. : 20853-23.2013.8.10.0001 (22906/2013) Autor :
Aoliabe Fernandes Bandeira Advogado : Maria Zilda Lago OliveiraRéu : Estado do MaranhãoProcurador : Raimundo Henriques N.
SoaresSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE DIFERENÇA SALARIAL intentada por AOLIABE
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 400 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
FERNANDES BANDEIRA em face do ESTADO DO MARANHÃO, ambos devidamente qualificados na inicial.Aduziu o autor, em
síntese, que é soldado da Polícia Militar do Estado do Maranhão desde o ano de 2002, e que não foi contemplado nos grupos
mencionados no art. 4º da Lei Estadual nº 8.369/2006, não tendo sido incorporado em seus vencimentos o percentual de 21,7%
(vinte e um vírgula sete por cento), resultante da diferença entre o percentual de reajuste recebido (8,3%) e o percentual de 30%
deferido pela referida Lei.Diante disso e de outras considerações, requereu a procedência do pedido para pagamento das
diferenças salariais de 21,7% retroativos a março do ano de 2006, com juros e correção monetária, a ser apurado em liquidação de
sentença, além de custas e honorários advocatícios. Juntou documentos de fls. 06/10.Regularmente citado, o réu contestou o feito
(fls. 14/36), alegando inicialmente a prescrição parcial das parcelas pleiteadas e, no mérito, alegou acerca da diferenciação entre
os institutos da revisão anual e reajuste e que não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se na função legislativa, para aumentar
remuneração de servidores, sob pena de Usurpação de Poder. Salienta ainda que a Lei nº. 8.369/2006 trata de reajuste salarial,
podendo, assim, ser aplicado índices diferenciados no aumento da remuneração dos servidores públicos estaduais.Não houve
oferecimento de réplica, conforme Certidão de fls.37-v.Com vista dos autos, o Ministério Público emitiu o parecer de 41/42,
abstendo-se de intervir no feito.É a síntese necessária.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento jurídico
brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em
torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência.
Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia
e da celeridade processuais.Com relação à preliminar de prescrição parcial, é sabido que, em se tratando de prestações de trato
sucessivo, como é a hipótese versada nos autos, restrito está apenas o direito das demandantes às parcelas vencidas dentro do
qüinqüídio legal anterior à propositura da Ação, nos exatos termos do que estabelece o art. 3º do Decreto 20.910/32. Dessa forma,
a prescrição qüinqüenal das parcelas anteriores ao ajuizamento da presente ação será observada quando da resolução do mérito,
acaso seja julgado procedente o pleito autoral.Superada a análise da preliminar arguida pelo demandado, passo à análise do
mérito.Com efeito, vislumbro que a peculiaridade dessa lide desemboca, exclusivamente, em traçar a distinção entre a revisão
geral da remuneração, prevista no artigo 37, X da Constituição Federal e o reajuste de vencimentos, categoria na qual se enquadra
o aumento salarial em referência. Cabe registrar que, a revisão geral da remuneração consiste na recomposição do valor da
moeda, de seu poder aquisitivo, diminuído pelas perdas inflacionárias. Não se trata, pois, de aumento propriamente dito, uma vez
que não implica majoração na remuneração do servidor, mas apenas resgata o seu valor, reduzido pela inflação, de modo que não
haja redução do poder de compra do servidor e seus pensionistas. É essa revisão geral que se encontra prevista no artigo 37, X,
da Constituição Federal/88 e que deve ser feita em data e por índices únicos para todos os servidores. Por outro lado, diversa é a
situação em que se concede reajuste dos vencimentos de determinada categoria ou de todo o quadro de servidores, e que importa
em aumento real dos vencimentos percebidos, sem qualquer correlação com a perda do poder aquisitivo da remuneração. Esses
segundos reajustes se destinam a sanar injustiças e distorções verificadas em determinadas categorias, podendo ser concedidos
em índices distintos para as diversas categorias de servidores e até mesmo apenas para determinadas classes. Não é necessário
que o reajuste seja concedido de forma igualitária para todos os servidores da Administração, podendo o Poder Público beneficiar
apenas determinadas classes de servidores, ou beneficiá-las em proporções distintas, quando necessário para solucionar
distorções salariais ocorridas no quadro de servidores. Nessas circunstâncias, o aumento nos vencimentos concedido a todos os
servidores por meio da 8.369/2006 caracteriza-se como esse sendo reajuste e, não, como revisão geral prevista no artigo 37, X, da
Constituição Federal, uma vez que traduz aumento real na remuneração dos servidores e não simples recomposição de seu poder
aquisitivo. Portanto, não viola o princípio da isonomia a concessão do acréscimo salarial correspondente para todos os servidores,
independentemente do percentual aplicado nos vencimentos de cada classe de servidores. Em se tratando de reajuste, não é
necessário que ocorra em iguais proporções para todas as classes de servidores, podendo refletir acréscimos distintos para
classes diversas. Apenas a revisão geral anual deve observar os mesmos índices para todas as classes de servidores, entretanto,
no Estado do Maranhão, tal preceito foi cumprido, sendo concedido reajuste com distinções. Nesse sentido, já decidiu este
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, senão vejamos: "EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO - REAJUSTES
DIFERENCIADOS - LEGALIDADE - LEI DELEGADA Nº 38/97. O Estado pode conceder reajustes de vencimentos de forma
diferenciada, com a finalidade de corrigir distorções verificadas no serviço público, não consistindo tal fato violação ao princípio da
isonomia." (Apelação Cível n. 2.0000.00.258963-0/000, Sétima Câmara Cível, Rel. Des. Wander Marotta, DJ. 29.08.02). Destarte,
a concessão de aumento dos vencimentos com a incidência de índices diferenciados não constitui violação ao princípio da
isonomia, sendo descabida a alegação dos autores de que tem direito à revisão geral equiparada no percentual para compensar o
percentual do aumento real refletido nos vencimentos de outros servidores em razão da concessão do acréscimo no patamar de
30%, para o Grupo Operacional de Atividade de Nível Superior, do Grupo de Atividade Artísticas e Culturais, Atividades
Profissionais e do Grupo de Atividades Metrológicas e somente 8,3% para os requerentes.Vale assentar, ademais, que resiste
ainda outro empecilho que seja resguardar à incolumidade do Princípio da Separação dos Poderes, posto, do contrário, resultaria
em insurgência frontal de um poder em outro (CF, art. 2°).Neste pormenor, a propósito, incide ainda a Súmula n° 339 do STF,
verbis: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob
fundamento de isonomia". Insta observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos, poderia correr o risco de
fazê-lo contra previsão nas leis orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Sendo assim, inexistindo lei específica que embase a
extensão do índice de reajuste, ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao
Executivo a tomada de atitudes, atos ou decisão, sob pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Executivo,
sobretudo quando o sistema constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma
esteira posicionou-se a melhor doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra
importante regra, inspiradora pelo mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e
para garantia do princípio da impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de
cargos, funções ou empregos no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a
remuneração dos servidores públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição,
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Edição nº 187/2014
Página 401 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Malheiros Editores, pág. 255) [[[Comungando deste mesmo raciocínio já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça em casos
semelhantes, utilizando para tanto precedentes da Suprema Corte, senão vejamos:RECURSO ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ
(2011/0087808-0) (f) RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA RECORRENTE : GELSON SÊDA ADVOGADO : GELSON
SEDA (EM CAUSA PRÓPRIA) RECORRIDO : UNIÃO DECISÃOTrata-se de recurso especial interposto pela Gelson Sêda, com
fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª
Região, assim ementado: "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. ISONOMIA.
PAGAMENTO DA DIFERENÇA ENTRE A GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À ARRECADAÇÃO - GEFA E
GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE - GAE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação de Estímulo à Fiscalização e
à Arrecadação - GEFA, foi criada pelo Decreto Lei 2.357 de 28/08/1987, inicialmente destinada aos Auditores-Fiscais do Tesouro
Nacional. - A Gratificação de Atividade - GAE, foi criada pela Lei Delegada 13 de 27/08/1992, estendida a praticamente todas as
categorias do serviço público federal no Poder Executivo. - A GEFA foi estendida aos procuradores autárquicos do INSS, e a
outras categorias ligadas à área de fiscalização e arrecadação de tributos, pela Lei 8.538 de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações
que possuem naturezas diferenciadas, destinadas a atender às especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado,
alcançando tão somente aqueles servidores pertencentes às categorias mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que
não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). -
Recurso improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos de declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos
arts. 41 e 189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n. 8.460/92 e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta,
em síntese, que o Tribunal de origem não expressou a realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço
não exercem atividades de fiscalização e arrecadação de tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada
isonomia para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de
caráter individual e as relativas à natureza ou local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a
Corte a quo são inaplicáveis à hipótese, devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças
existentes entre as gratificações "GEFA" e "GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não
merece prosperar. Em relação aos artigos tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a
fundamentação se mostrou confusa e deficiente, não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a
compreensão da controvérsia. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA.
MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF.
ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280
DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento
firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas
diferenciadas, posto destinadas a atender às especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão
somente aqueles servidores pertecentes às categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da
Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI
ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA 280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar
vencimentos de servidores públicos com base na isonomia (Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag
1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011). "AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO
DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL 3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR
MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO
PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I - A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não
estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu
tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo, conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não
havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia
(Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS 31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de
4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO.
AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de
sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição, MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia."
(Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe
de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO
DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE, Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO
REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES.
REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE.
VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula
339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob
fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário
profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental
improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557,
caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso. Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator:
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 402 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação: 10/06/2011)Por outro lado, cumpre ainda salientar, que o Princípio
da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do
administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para
eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes.
Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma vez que não há nada nos autos que
respaldem os pleitos autorais, sequer que possam evidenciar percentual relativo a prejuízos decorrente do ato estatal, nos termos
do art. 269, I do CPC.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 14 de maio de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de
Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS Processo nº. : 21914-60.2006.8.10.0001Autor : Luis Martins dos
AnjosRéu : Estado do Maranhão e OutroSENTENÇATrata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS,
ajuizada por LUIS MARTINS DOS ANJOS em face do ESTADO DO MARANHÃO e da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
MARANHÃO - UEMA, todos devidamente qualificados na inicial.Aduziu o autor em síntese que, o Estado do Maranhão abriu
concurso público para o preenchimento de vagas para a patente de Sargento, sendo a Universidade Estadual do Maranhão -
UEMA, a responsável pela elaboração organização e execução do referido concurso. Alegou que a inscrição do concurso fora feita
mediante o pagamento de taxa no valor de R$ 10,00 (dez reais).Afirmou ainda que o concurso foi cancelado sem justo motivo e
sem a devolução do valor referente à taxa de inscrição, tendo assim sofrido danos materiais em decorrência dos gastos expedidos
com o referido certame, além de danos morais ante a frustração da não realização do concurso e pelo esforço despendido ao
estudar para o mesmo. Diante de tais argumentos, requereu a lista de candidatos inscritos e habilitados para prestar o concurso, a
inversão do ônus da prova e o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 20,00
(vinte reais) a título de danos matérias já calculados em dobro, além dos benefícios da justiça gratuita. Com a inicial colacionou os
documentos de fls. 10/13. Benefício da justiça gratuita concedido às fls. 15.Regularmente citado, o Estado do Maranhão contestou
às fls. 21/33, onde requereu preliminarmente a carência da ação e inépcia da inicial, ou caso afastadas as mesmas, a total
improcedência da demanda.A Universidade Estadual do Maranhão apresentou contestação às fls. 38/42, requerendo
preliminarmente sua ilegitimidade passiva e caso não seja este o entendimento, que a ação seja julgada improcedente com relação
à culpabilidade da UEMA.Às fls. 52/53 o autor atravessou petição requerendo o julgamento do feito.Parecer do Parquet Estadual
às fls. 60/64 informando que não possui interesse em intervir no feito.Às fls. 113/115 consta o Termo de Assentada.Apenas a parte
autora apresentou Alegações Finais às fls. 120/122, conforme Certidão de fls. 125.É o relatório.Decido.Primeiramente ressalto
acerca da necessidade de apreço das preliminares suscitadas pelos réus em suas peças de bloqueio.O Estado do Maranhão
alegou carência da ação por falta de interesse de agir, tendo em vista que o autor não demonstra ter buscado a via administrativa
para obter a devolução do valor pago, referente à taxa do concurso público em questão, uma vez que a Administração pública não
colocou nenhum óbice a devolução desta quantia, tendo inclusive depositado em conta bancária os valores referentes a esta
taxa.Entretanto, entendo não merecer prosperar tal alegação tendo em vista, o principio da inafastabilidade do judiciário, ou seja,
"a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito".A Constituição da República empalmou o princípio
da inafastabilidade da jurisdição, que, em síntese, de um lado, outorga ao Poder Judiciário o monopólio da jurisdição e, de outro,
faculta ao indivíduo o direito de ação, ou seja, o direito de provocação daquele.O art. 5º, XXXV, da Constituição Federal consagra o
direito de invocar a atividade jurisdicional, uma vez que declara que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito, possibilitando assim, o ingresso em juízo para assegurar direitos simplesmente ameaçados. Desse modo, a
Constituição amplia o direito de acesso ao Judiciário, antes da concretização da lesão.Vale destacar ainda que em 1891 o Brasil se
filiou à tripartição de Poderes, ou seja, o Estado atua por meio de três poderes distintos, mas harmônicos e limitados entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário, assim, o autor não precisava ter esgotado as vias administrativas para acionar o judiciário,
uma vez que, existe autonomia entre os poderes.Assim, rejeita-se a preliminar de carência da ação, passando-se, por conseguinte,
à apreciação da próxima preliminar.Em relação a preliminar de inépcia da inicial, o Estado do Maranhão a alegou por entender que
o pedido de dano moral formulado é juridicamente impossível, invocando o parágrafo único, inciso III do artigo 295 do Código de
Processo Civil.No entanto, o melhor entendimento seria o de que não existe pedido juridicamente impossível. Pode haver, sim,
uma pretensão deduzida em juízo que não tenha guarida no ordenamento jurídico, o que equivale a dizer que o demandante não
tem o direito material alegado, caracterizando-se, portanto, em uma decisão de mérito.Assim, a sentença que reconhece a
"impossibilidade jurídica do pedido" é sentença definitiva, analisa o mérito da demanda. Deste modo, o cabimento ou não do dano
moral pleiteado será averiguado no mérito desta demanda. Por conseguinte, devido às considerações acima consignadas, afasto a
preliminar arguida.Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva sustentada pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA esta
aduziu que não teve qualquer participação no referido concurso, sendo este de responsabilidade exclusiva da Diretoria de Pessoal
da PMMA. Em virtude do documento acostado às fls. 43/48, entendo merecer prosperar tal alegação, tendo em vista que o
documento disciplinador do Processo seletivo em questão nº 01/2001 - DP (Curso de Formação de Sargentos PM), publicado no
Boletim Geral nº 166, de setembro de 2001, deixa claro que a responsabilidade pelo concurso era do Departamento de Pessoal da
PMMA, sendo a UEMA apenas a executora do evento, não podendo dessa forma ser responsabilizada por eventual indenização,
tendo em vista que não concorreu para a ocorrência do dano pleiteado.Assim, tendo em vista que a UEMA não tinha o poder de
decisão sobre a ocorrência ou não do concurso, bem como, não participou direta ou indiretamente para a não ocorrência do
referido certame, acolhe-se a preliminar arguida, devendo a Universidade Estadual do Maranhão ser excluída do pólo passivo da
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Edição nº 187/2014
Página 403 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
demanda.Aparada estas arestas, passo agora ao apreço do mérito propriamente dito.Em conformidade com as lições de Sérgio
Cavalieri Filho acerca do dano moral:"[...] só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que
fugindo a normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústias, e
desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita
do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito, entre os amigos e
até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras, a ponto de romper o equilíbrio psicológico do indivíduo. Se
assim não se entender, acabaremos por banalizar o dano moral, ensejando ação judiciais pelos mais triviais aborrecimentos (2007,
p. 80)".Pela clareza da definição acima verificada, é de se perceber que não houve a ocorrência dos danos morais no caso em
exame, e sim, de simples aborrecimento, ligado às inúmeras atividades realizadas na sociedade, que em geral, deixam o cidadão
suscetível a toda sorte de acontecimentos que poderiam enfadá-lo ou aborrecê-lo. Todavia, essas situações, em regra, não têm o
condão de gerar uma indenização, ou seja, não podem configurar dano moral indenizável. Assim, entendo que a não ocorrência do
concurso público, não tem o condão de interferir intensamente no comportamento psicológico do autor, causando-lhe aflições,
angústias ou desequilíbrio em seu bem-estar, não acarretando, portanto, em indenização por danos morais, afigurando-se como
simples aborrecimento, que é comum em uma sociedade de relações complexas como a nossa. Portanto, o pedido de danos
morais deve ser julgado improcedente.Quanto ao dano material, para JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO, "dano material é
aquele em que o fato causa efetiva lesão ao patrimônio do individuo atingido" (Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro:
Editora Lumen Juris, 2008, p. 486).No que tange ao dano material, também denominado patrimonial, é preciso ponderar que,
segundo o artigo 402 do Código Civil ("salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor
abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar"), se configura com o somatório dos danos
emergentes (diminuição patrimonial experimentada pela vítima) aos lucros cessantes (perda de um ganho esperado). O dano
patrimonial é a lesão concreta (e não só a ameaça de lesão), que afeta interesse relativo ao patrimônio da vítima. A indenização
por danos matérias, só pode ser concedida, mediante comprovação da perda de um ganho esperado ou diminuição do patrimônio
da vítima.Desse modo, tendo em vista que o autor desembolsou a quantia de R$ 10,00 (dez reais) para inscrição no concurso
público, que fora cancelado pela Administração Pública sem qualquer justificativa, entendo que o referido valor deverá ser
reembolsado ao autor. Dito isso, reconheço a existência dos danos materiais, na quantia de R$ 10,00 (dez reais), valor equivalente
aos gastos efetuados pelo autor em decorrência do pagamento da taxa de inscrição do concurso.Diante do exposto, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, nos termos das justificativas acima consignadas, para condenar o ESTADO DO
MARANHÃO ao pagamento da importância de R$ 10,00 (dez reais) a título de danos materiais, valor que deverá ser corrigido
monetariamente a partir da data do evento danoso, pelo índice da caderneta de poupança, em virtude da publicação da Lei n.º
11.960/2009 no DOU em 30.06.2009, que resultou do Projeto de conversão da MP 457/09, alterando a redação antes imposta pela
MP 2.180-35/2001 ao artigo 1.º F da Lei 9.494/97 e juros de mora pelo INPC. Entretanto, julgo improcedente o pedido de
indenização por danos morais visto que não configurados no presente caso.Excluo da lide a Universidade Estadual do Maranhão
ante a sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda.Tendo em vista a ocorrência de sucumbência recíproca, condeno
o autor ao pagamento de honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da causa, nos termos do art. 12, da Lei n.º
1.060/50, por ser beneficiário da justiça gratuita, bem como, o Estado do Maranhão ao pagamento de honorários advocatícios que
fixo em 10% sobre o valor da causa, nos termos do art. 21, caput do Código de Processo Civil. Considerando que o valor
condenado é inferior a sessenta salários mínimos, não haverá remessa necessária.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís,
30 de maio de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AUTOR: ANTONIO BALBINO DA SILVA e DAMIAO MELO e DIONISIO MARTINIANO MARTINS FILHO e DOMINGOS DE
JESUS RIBEIRO MARTINS e DOMINGOS RODRIGUES ROCHA e FABIO COELHO SOARES MELO e FABIO HENRIQUE
FIGUEIREDO MORENO e JOAQUIM ABEL DE SOUZA e JOSE DE RIBAMAR LOPES e LUCIANE BEZERRA FREITAS e
NAIRSON ARAUJO GONCALVES e NEURON JORGE ALVES NUNES e PAULO ANANIAS PINHEIRO e PEDRO LAZARO
MOTA e PEDRO PEREIRA DE LIMA e RAIMUNDO NONATO CANTANHEDE LIMA e RAIMUNDO VIEIRA DE SOUZA e
RICARDO GUSTAVO PINHEIRO SILVA e ROBERTO CAMPOS FILHO e ROGERIO MORAES NASCIMENTO e SATURNINO
MARCOS FERREIRA e SEBASTIAO DE JESUS COSTA e SIDNEY SILVA BORGES e SILVIO CESAR SANTOS MOURA e
TONNY CHIOD SANTOS BRITO e VANDERLEI GOMES LINDOSO e VITORINO KRUCHEMAN FERREIRA e WELLINGTON
CAMARGO PEREIRA e WILLAMY FIGUEIREDO URBANO
ADVOGADO: EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI
JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO
DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO
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Edição nº 187/2014
Página 404 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO
DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO
BRANCO DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA ) e EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JUNIOR ( OAB 8563-MA )
AÇÃO ORDINÁRIA Processo n.º : 22976-91.2013.8.10.0001 (25221/2013)Autores : Antônio Balbino da Silva e outrosAdvogado :
Edson Castelo Branco Dominici JúniorRéu : Estado do MaranhãoProcurador : Raimundo Henriques N. SoaresSENTENÇA Trata-se
de AÇÃO ORDINÁRIA, intentada por ANTÕNIO BALBINO DA SILVA e outros, servidores do Poder Executivo Estadual, contra o
ato do ESTADO DO MARANHÃO, consistente na aplicação da lei estadual nº. 8.369/2006, Lei de Revisão Geral de Vencimentos,
a qual conferiu diferentes índices na base de vencimentos dos servidores estaduais, contrariando, assim, o disposto no art. 37, X,
da Constituição Federal.Aduzem que se faz inequívoca violação do dispositivo constitucional, nos termos do art. 37, X, que
assegura a revisão de vencimentos, geral e sem distinção de índices, compreendendo todos os elementos que integram a
remuneração.Afirmam que, através da lei estadual nº. 8.369/2006 de 29 de março de 2006, houve a concessão de um acréscimo
na remuneração de servidores civis e militares no percentual de 8,3%, incidente a partir de 1º de março de 2006. E que a referida
legislação, nos termos do seu art. 4º, determinou o reajuste salarial, diferenciado, de 30% para o grupo operacional de Atividade de
Nível Superior, do Grupo de Atividade Artísticas e Culturais, Atividades Profissionais e do Grupo de Atividades Metrológicas.Diante
de tal argumento, pretendem a diferença do percentual concedido pela referida lei, no patamar de 21,7%, a contar de 30 de março
de 2006 e vincendas até o efetivo acréscimo remuneratório, bem como o reflexo destas diferenças sobre gratificações natalinas,
férias e adicionais de férias, adicional de tempo de serviço, auxílio alimentação e todas as demais parcelas, gratificações e
adicionais que compõem os proventos e remuneração, acrescido de juros e atualização monetária. A inicial veio acompanhada dos
documentos de fls.17/205.Regularmente citado (fl. 208/209), o réu contestou o feito (fls.212/234) argumentando acerca da
diferenciação entre os institutos da revisão anual e o reajuste. Afirmou ainda que a Lei Estadual n.º 8.970/2009 concedeu
reajuste/aumento a determinadas categorias dos servidores públicos estaduais.Prossegue alegando que não cabe ao Poder
Judiciário imiscuir-se na função legislativa, para aumentar remuneração de servidores, sob pena de Usurpação de Poder.
Segundo, salienta que a Lei nº. 8.970/2009 trata de reajuste salarial, podendo, assim, ser aplicado índices diferenciados no
aumento da remuneração dos servidores públicos estaduais. Argumenta ainda que, nunca houve qualquer tipo de defasagem
salarial dos demandantes, pois os vencimentos dos autores foram reajustados em patamar superior ao pleiteado, considerando,
ademais, leis posteriores que efetivaram a compensação pecuniária.Não houve oferecimento de réplica, conforme Certidão de
fls.236-v. Com vista dos autos, o Ministério Público emitiu o parecer de fls. 238/239, abstendo-se de intervir no feito.É a síntese
necessária.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente
do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo
de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da
lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais.Ressalto que, a revisão
geral da remuneração consiste na recomposição do valor da moeda, de seu poder aquisitivo, diminuído pelas perdas inflacionárias.
Não se trata, pois, de aumento propriamente dito, uma vez que não implica majoração na remuneração do servidor, mas apenas
resgata o seu valor, reduzido pela inflação, de modo que não haja redução do poder de compra do servidor e seus pensionistas. É
essa revisão geral que se encontra prevista no artigo 37, inciso X, da Constituição Federal/88, e que deve ser feita em data e por
índice únicos para todos os servidores. Por outro lado, diversa é a situação em que se concede reajuste dos vencimentos de
determinada categoria ou de todo o quadro de servidores, e que importa em aumento real dos vencimentos percebidos, sem
qualquer correlação com a perda do poder aquisitivo da remuneração. Esses segundos reajustes se destinam a sanar injustiças e
distorções verificadas em determinadas categorias, podendo ser concedidos em índices distintos para as diversas categorias de
servidores e até mesmo apenas para determinadas classes. Não é necessário que o reajuste seja concedido de forma igualitária
para todos os servidores da Administração, podendo o Poder Público beneficiar apenas determinadas classes de servidores, ou
beneficiá-las em proporções distintas, quando necessário para solucionar distorções salariais ocorridas no quadro de servidores.
Nessas circunstâncias, o aumento nos vencimentos concedido a todos os servidores por meio da Lei 8.369/2006 caracteriza-se
como sendo reajuste e, não, como revisão geral prevista no artigo 37, inciso X, da Constituição Federal, pois traduz aumento real
na remuneração dos servidores e não simples recomposição de seu poder aquisitivo. Portanto, não viola o princípio da isonomia a
concessão do acréscimo salarial correspondente para todos os servidores, independentemente do percentual aplicado nos
vencimentos de cada classe de servidores. Em se tratando de reajuste, não é necessário que ocorra em iguais proporções para
todas as classes de servidores, podendo refletir acréscimos distintos para classes diversas. Apenas a revisão geral anual deve
observar os mesmos índices para todas as classes de servidores, entretanto no Estado do Maranhão, tal preceito foi cumprido,
sendo concedido reajuste com distinções. Nesse sentido, já decidiu este Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, senão
vejamos: "EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO - REAJUSTES DIFERENCIADOS - LEGALIDADE - LEI DELEGADA Nº 38/97. O
Estado pode conceder reajustes de vencimentos de forma diferenciada, com a finalidade de corrigir distorções verificadas no
serviço público, não consistindo tal fato violação ao princípio da isonomia." (Apelação Cível n. 2.0000.00.258963-0/000, Sétima
Câmara Cível, Rel. Des. Wander Marotta, DJ. 29.08.02). Destarte, a concessão de aumento dos vencimentos com a incidência de
índices diferenciados não constitui violação ao princípio da isonomia, sendo descabida a alegação dos autores de que tem direito à
revisão geral equiparada no percentual visando compensar o percentual do aumento real refletido nos vencimentos de outros
servidores em razão da concessão do acréscimo no patamar de 30% (trinta por cento), para o Grupo Operacional de Atividade de
Nível Superior, do Grupo de Atividade Artísticas e Culturais, Atividades Profissionais e do Grupo de Atividades Metrológicas e
somente 8,3% (oito vírgula três por cento) para os requerentes.Vale ressaltar ainda que há outro empecilho no caso em apreço,
qual seja, resguardar à incolumidade do Princípio da Separação dos Poderes, posto que do contrário, resultaria em insurgência
frontal de um poder em outro, conforme Constituição Federal, artigo 2°.Neste pormenor, a propósito, incide ainda a súmula n° 339
do Supremo Tribunal Federal, verbis: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia". Insta observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos,
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Edição nº 187/2014
Página 405 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
poderia correr o risco de fazê-lo contra previsão nas leis orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Sendo assim, inexistindo lei
específica que embase a extensão do índice de reajuste ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador
positivo, ou ainda impor ao Poder Executivo a tomada de atitudes, atos ou decisões, sob pena de estar invadindo a seara de
atuação exclusiva do Poder Executivo, sobretudo quando o sistema constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos
Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a melhor doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente,
registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora pelo mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a
irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de
que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público.
Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser
fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de
Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág. 255) Comungando deste mesmo raciocínio já se posicionou o Superior
Tribunal de Justiça em casos semelhantes, utilizando para tanto precedentes da Suprema Corte, senão vejamos:RECURSO
ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ (2011/0087808-0) (f) RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA RECORRENTE : GELSON
SÊDA ADVOGADO : GELSON SEDA (EM CAUSA PRÓPRIA) RECORRIDO : UNIÃO DECISÃOTrata-se de recurso especial
interposto pela Gelson Sêda, com fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo
Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado: "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCURADORES
AUTÁRQUICOS. ISONOMIA. PAGAMENTO DA DIFERENÇA ENTRE A GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À
ARRECADAÇÃO - GEFA E GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE - GAE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação
de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação - GEFA, foi criada pelo Decreto Lei 2.357 de 28/08/1987, inicialmente destinada aos
Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional. - A Gratificação de Atividade - GAE, foi criada pela Lei Delegada 13 de 27/08/1992,
estendida a praticamente todas as categorias do serviço público federal no Poder Executivo. - A GEFA foi estendida aos
procuradores autárquicos do INSS, e a outras categorias ligadas à área de fiscalização e arrecadação de tributos, pela Lei 8.538
de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações que possuem naturezas diferenciadas, destinadas a atender às especificidades das
atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertencentes às categorias
mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). - Recurso improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos de
declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos arts. 41 e 189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n. 8.460/92
e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta, em síntese, que o Tribunal de origem não expressou a
realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço não exercem atividades de fiscalização e arrecadação de
tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada isonomia para cargos de atribuições iguais ou
assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou
local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a Corte a quo são inaplicáveis à hipótese,
devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças existentes entre as gratificações "GEFA" e
"GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não merece prosperar. Em relação aos artigos
tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a fundamentação se mostrou confusa e deficiente,
não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a compreensão da controvérsia. Nesse sentido,
confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC.
ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA. MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA A
DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF. ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA
CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280 DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao
considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas diferenciadas, posto destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertecentes às
categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL.
OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA
280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar vencimentos de servidores públicos com base na isonomia
(Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag 1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL
3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E
CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I -
A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos
cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo,
conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração
vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia (Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS
31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de 4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE
SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer
em si todos os requisitos e condições de sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição,
MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no
RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes
da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 406 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE,
Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES. REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE. VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula 339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do
Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da
Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator: Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação:
10/06/2011)Por outro lado, saliento que o Princípio da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como
se sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta
e a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que
embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma
vez que não há nada nos autos que respalde o pleito dos autores, sequer existe algo que possam evidenciar percentual relativo a
prejuízos decorrente do ato Estatal, nos termos do artigo 269, inciso I do Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se.
Intime-se.São Luís, 30 de maio de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp:
121426
REQUERENTE: AILTON CASTRO AIRES e JAIME FERREIRA DE ARAUJO e JANAINA ARAUJO DE CARVALHO e JOSEANE
DE JESUS CORREA BEZERRA e MEGBEL ABDALA TANUS FERREIRA e RAIMUNDO JOSE BARROS DE SOUSA e
TERESA CRISTINA DE CARVALHO PEREIRA MENDES
ADVOGADO: JOSE VINICIUS BARROSO RAMOS ( OAB 6576-MA ) e JOSE VINICIUS BARROSO RAMOS ( OAB 6576-MA ) e
JOSE VINICIUS BARROSO RAMOS ( OAB 6576-MA ) e JOSE VINICIUS BARROSO RAMOS ( OAB 6576-MA ) e JOSE
VINICIUS BARROSO RAMOS ( OAB 6576-MA ) e JOSE VINICIUS BARROSO RAMOS ( OAB 6576-MA ) e JOSE VINICIUS
BARROSO RAMOS ( OAB 6576-MA ) e LUIS CARLOS ARAUJO SARAIVA SOBRINHO ( OAB 7611-MA ) e LUIS CARLOS
ARAUJO SARAIVA SOBRINHO ( OAB 7611-MA ) e LUIS CARLOS ARAUJO SARAIVA SOBRINHO ( OAB 7611-MA ) e LUIS
CARLOS ARAUJO SARAIVA SOBRINHO ( OAB 7611-MA ) e LUIS CARLOS ARAUJO SARAIVA SOBRINHO ( OAB 7611-MA )
e LUIS CARLOS ARAUJO SARAIVA SOBRINHO ( OAB 7611-MA ) e LUIS CARLOS ARAUJO SARAIVA SOBRINHO ( OAB
7611-MA )
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADAProcesso : 24706/2006Autor a : Jaime Ferreira de Araújo e
OutrosRéu : Estado do Maranhão SENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada por
JAIME FERREIRA DE ARAÚJO, JOSEANE DE JESUS CORRÊA BEZERRA, JANAINA ARAÚJO CARVALHO, MEGBEL ABDALA
TANUS FERREIRA, TERESA CRISTINA DE CARVALHO PEREIRA MENDES, AILTON CASTRO AIRES e RAIMUNDO JOSÉ
BARROS DE SOUSA, em face do ESTADO DO MARANHÃO, todos devidamente qualificados na inicial.Sustentaram os autores
em síntese que, são Juízes de Direito da Justiça Estadual e, nessa condição, requereram a conversão em pecúnia de suas
licenças-prêmio a que faziam jus. Ocorre que o Tribunal de Justiça concedeu tais pedidos, entretanto, fez descontar Imposto de
Renda sobre os valores desrespeitando matéria já pacificada através da Súmula n.º 136 do Superior Tribunal de Justiça.Alegaram
que tiveram descontado indevidamente de sua licença-prêmio as seguintes importâncias: Jaime Ferreira de Araújo R$ 4.822,78
(quatro mil oitocentos e vinte e dois reais e setenta e oito centavos); Joseane de Jesus Corrêa Bezerra R$ 8.849,65 (oito mil
oitocentos e quarenta e nove reais e sessenta e cinco centavos); Janaina Araújo de Carvalho R$ 3.368,38 (três mil trezentos e
sessenta e oito reais e trinta e oito centavos); Megbel Abdala Tanus Ferreira R$ 9.394,94 (nove mil trezentos e noventa e quatro
reais e noventa e quatro centavos); Teresa Cristina de Carvalho Pereira Mendes R$ 3.062,67 (três mil e sessenta e dois reais e
sessenta e sete centavos); Ailton Castro Aires R$ 10.561,29 (dez mil quinhentos e sessenta e um reais e vinte e nove centavos) e
Raimundo José Barros de Sousa R$ 5.500,67 (cinco mil quinhentos reais e sessenta e sete centavos).Ao final, requereu a
concessão de antecipação de tutela para que fosse notificado o Gerente de Planejamento determinando que procedesse a
imediata inclusão em suas folhas de salário ou bloqueio judicial, dos valores descontados a título de imposto de renda da
conversão em pecúnia de suas licenças-prêmio, tudo devidamente corrigido e atualizado, sob pena de multa diária em caso de
descumprimento do preceito, com a confirmação da mesma por sentença, além dos benefícios da justiça gratuita. Colacionaram os
documentos de fls. 22/72.Às fls. 76/88º juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública concedeu a antecipação de tutela requerida, bem
como, os benefícios da justiça gratuita.Os autores requereram o levantamento mediante alvará judicial às fls. 90/91 o que fora
deferido às fls. 92/93 por aquele Juízo.Às fls. 95/122 constam os Alvarás expedidos, bem como, os Mandados de Intimação e
Bloqueio. Em sua contestação de fls. 131/141 o Estado do Maranhão alegou, preliminarmente, prescrição parcial, pugnando no
mérito pela improcedência dos pedidos formulados.Às fls. 177/208 consta cópia da petição de Agravo de Instrumento interposto
pelo requerido, tendo o Tribunal de Justiça local deferido o pedido de efeito suspensivo, conforme Decisão de fls. 211/212.Às fls.
213 o Juiz à época respondendo por esta Vara, ordenou a redistribuição da presente Ação, tendo o Juízo da 4ª Vara da Fazenda
Pública remetido os Autos novamente à distribuição.Às fls. 218 consta Decisão do tribunal de Justiça local determinando o envio
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Edição nº 187/2014
Página 407 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
dos Autos ao Supremo Tribunal Federal, o que fora prontamente atendido, contudo, o Supremo Tribunal Federal em Decisão de
fls. 238/244 não conheceu da presente Ação, bem como, determinou a devolução dos Autos ao Tribunal de Justiça local.Não
houve a apresentação de Réplica, conforme Certidão de fls. 249 e 249 v.Com vista dos autos, o Ministério Público Estadual
informou às fls. 253/254 que não possui interesse em intervir no feito.É o relatório.DECIDO.A causa é de direito de fato, contudo
está madura para decisão, tendo em vista que todas as provas necessárias para um completo discernimento das alegações das
partes estão nos autos, sendo desnecessária a instrução probatória. Assim deve-se preceder ao julgamento antecipado da lide
conforme determina o artigo 330, inciso I, da Lei Adjetiva Civil. Inicialmente ressalto que a questão preliminar de prescrição parcial
suscitada pelo réu em sua peça de bloqueio deve prosperar, acaso seja julgados procedentes os pedidos autorais, estando, pois,
prescritos eventuais valores descontados a título de imposto de renda da conversão em pecúnia das licenças-prêmio dos autores
que tenham ocorrido antes de 02 de outubro de 2001, vez que a presente ação somente fora ajuizada em 02 de outubro de
2006.Aparada esta aresta, passo agora ao apreço da questão de mérito.Conforme é possível observar-se nos autos, houve
deferimento da conversão das licenças-prêmio dos autores em pecúnia, ocorrendo, no entanto, dedução indevida do imposto de
renda na parcela convertida em pecúnia, sendo esta a razão da parte autora ter vindo buscar seus direitos diante do
judiciário.Noutro giro, é sabido que licença-prêmio é direito do servidor público incorporado a seu patrimônio jurídico desde o
momento em que decorre o período aquisitivo, sem que este cometa as infrações que podem levá-lo à perda do tempo passado e
recontagem a partir de um novo primeiro dia.Quando há o deferimento do benefício, também há a opção de o servidor público
converter metade desse período de licença em pecúnia, vale dizer que, há apenas uma transmutação do tempo de folga em
indenização. Como conseqüência disso, no período indenizado, o funcionário volta ao serviço. Ganha a administração que terá a
sua disposição os serviços daquele servidor que não mais se ausentará. Desta forma, concluí-se que o servidor não obtém
ganhos, tendo em vista que há apenas uma convolação de um período de repouso em pecúnia, não há direito novo a ser
incorporado ao seu patrimônio. Não há disponibilidade econômica ou jurídica, renda extra ou proventos de qualquer natureza. É
exatamente isto que fundamenta a não incidência do imposto de renda sobre a indenização referente à parte da licença-prêmio, ou
seja, não há acréscimo patrimonial decorrente desta convolação. Trata-se tão somente de recomposição do patrimônio do servidor
público. E isto tem sido reiteradamente interpretado pelos tribunais, e sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, através da
Súmula n.º 136, in verbis:Súmula 136 - O pagamento de licença prêmio não gozada por necessidade de serviço não está sujeito ao
imposto de renda.Partindo-se da análise da necessidade de serviço para a concessão da licença-prêmio, a aplicabilidade da
Súmula 136 do STJ no caso em questão não merece grandes elucubrações. É que essa necessidade decorre de uma presunção
legal, senão não haveria concurso nem preenchimento dos cargos. No caso da licença-prêmio, toda vez que houver indenização
de parte dela, fica evidenciada a necessidade de serviço, isto porque o deferimento do pagamento decorre de um processo
administrativo, onde a administração pública aprecia a oportunidade e a conveniência de conceder ou não a indenização, somente
dando o aceno positivo quando a substituição do dinheiro pela mão de obra do servidor for necessária.Disso decorre que a
necessidade de serviço é requisito implícito do deferimento do pedido de conversão da licença-prêmio em indenização, em
atendimento ao requisito da finalidade dos atos administrativos - o bem comum - não se podendo tergiversar em permutar esse
bem com o benefício de qualquer servidor, motivo porque o enquadramento do caso em questão à Súmula acima descrita é
perfeito.Não bastasse tudo isso, o próprio Governo Federal, admitindo-se vencido em todas as demandas iguais a esta, através do
Secretário da Receita Federal, emitiu o Ato Declaratório Interpretativo nº. 05/2005 determinando aos órgãos da administração
publica que se abstivessem de fazer incidir alíquotas de imposto de renda sobre indenizações de licenças-prêmios não gozadas
por necessidade de serviço. Anota-se desse parecer, a seguinte mensagem: O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da
atribuição que lhe confere o inciso III do art. 230 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria
MF nº. 30, de 25 de fevereiro de 2005
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADAProcesso n.º : 25287/2009Autor : Paraná Banco SARéu : Estado do
MaranhãoSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, com pedido de Tutela Antecipada, ajuizada pela pessoa jurídica de direito
privado, PARANÁ BANCO SA em face do ESTADO DO MARANHÃO, ambos devidamente qualificados na inicial. Sustentou o
autor, em síntese, que é instituição financeira legalmente credenciada junto à Secretaria da Administração e Previdência Social -
SEAPS, para os fins de concessão de empréstimo consignado em folha de pagamento a servidores públicos deste Estado, sendo
portanto, entidade consignatária, na modalidade consignação facultativa.Salientou que no período de 13 de abril de 2009 a 08 de
maio de 2009 foram realizados 290 (duzentos e noventa) cancelamentos de consignações por meio do sistema SCA, sem que
tenha havido a efetiva e real quitação dos respectivos empréstimos, integral cumprimento dos descontos das parcelas mensais
contratadas ou qualquer outra fundamentação legal para tanto.Alegou que tais cancelamentos só poderiam ser realizados com
fundamento no pagamento integral dos empréstimos e mediante sua expressa aquiescência, o que jamais existiu, constatando que
todos os encerramentos foram realizados pelo sistema SCA com a utilização da senha privativa do banco, concedida pelo Estado a
todas às instituições consignatárias, de forma indevida e por terceiros não autorizados, de modo criminoso.Aduziu que prestou
noticia crime junto à Delegacia de Defraudações desta Capital, informando ainda que outras instituições financeiras consignatárias
foram igualmente lesadas, e, paralelamente a isto, requereu a instauração de Inquérito Administrativo no âmbito da Secretaria da
Administração e Previdência Social - SEAPS, solicitando que as consignações de empréstimos em curso indevidamente
canceladas tivessem suas averbações restauradas, o que não ocorrera.Ao final, após tecer considerações favoráveis ao seu pleito,
pugnou pela concessão de tutela antecipada determinando ao requerido que adotasse providencias para restabelecer as 290
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Página 408 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(duzentas e noventa) consignações indevidamente canceladas, retornando ao status quo ante, e, caso a soma das consignações
para empréstimo pessoal ultrapassassem a margem legal de 30% (trinta por cento), em decorrência da restauração das
consignações ilegalmente canceladas, que fossem priorizadas as amortizações dos empréstimos pessoais mais antigos,
suspendendo os mais novos, sob pena de multa diária em caso de descumprimento do preceito, com a confirmação da mesma por
sentença. Juntou os documentos de fls. 22/950.Em despacho de fls. 951 este Juízo determinou a emenda da inicial, o que
atendido às fls. 953/961.O Estado do maranhão contestou o feito ás fls. 968/974 limitando-se a relatar o que consta nas
informações prestadas pela Secretaria de Estado de Planejamento Orçamento e Gestão, atribuindo ao autor a responsabilidade
pelos cancelamentos das consignações, pugando pela improcedência dos pedidos formulados.Replica acostada às fls. 1038/1040
rechaçando os argumentos contestatórios, reiterando os pedidos iniciais.Parecer do Ministério Público Estadual às fls. 1045/1046
informando que não possui interesse em intervir no feito.É o relatório.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento
jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite
em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em
audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da
economia e da celeridade processuais.Compulsando os autos, observo que o objeto da presente ação, é tão somente o
restabelecimento das 290 (duzentas e noventa) consignações indevidamente canceladas, retornando ao status quo ante, não
tendo o requerente formulado qualquer pedido de indenização, objetivando a responsabilização do Estado do Maranhão.Assim,
tendo em vista que o requerido não nega em sua contestação que o cancelamento das consignações foram feitas irregularmente,
tendo se limitado a transcrever as informações prestadas pela Secretaria de Estado de Planejamento Orçamento e Gestão, que
muito embora o requerido tenha atribuído ao autor a responsabilidade pelos cancelamentos das consignações, tem-se que a
referida a referida Secretaria de Estado de Planejamento Orçamento e Gestão como órgão integrante e que foi quem providenciara
o cancelamento, pelo que, resta demonstrado a ação do requerido em prejuízo da parte autora, o que conduzira ao
reconhecimento do pedido formulado.Saliento que, nos termos do inciso II do artigo 333 do Código de Processo civil, ao réu cabe o
ônus da prova quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, não tendo este se desincumbido
de tal ônus.Nesse passo, por não pretender o autor com a presente Ação qualquer pagamento ou desembolso no que diz respeito
às perdas financeiras decorrentes dos cancelamentos indevidos das averbações realizadas, buscando tão somente compelir o
requerido a cumprir sua obrigação de zelar pela inviolabilidade , mantendo a integridade do sistema informatizado, entendo devido
o restabelecimento das condições de normalidade das operações indevidamente canceladas, garantindo assim a segurança
jurídica dos empréstimos consignados em folha de pagamento, paralisando assim os danos já acarretados.Do exposto,
considerando o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido da parte autora, para o fim de determinar ao
ESTADO DO MARANHÃO que restabeleça as 290 (duzentas e noventa) consignações indevidamente canceladas, referente aos
usuários listados às fls. 955/961, retornando ao status quo ante, determinando ainda que, acaso a soma das consignações para
empréstimo pessoal ultrapassem a margem legal de 30% (trinta por cento), em decorrência da restauração das consignações
ilegalmente canceladas, que sejam priorizadas as amortizações dos empréstimos pessoais mais antigos, suspendendo aquelas
que eventualmente tenham sido realizadas posteriormente.E porque se trata de típica obrigação de fazer, imponho ao réu, em
caso de descumprimento do preceito, a multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais), devendo a mesma ser revertida em favor da
parte autora.Diante da sucumbência, com base no art. 20, parágrafo 4º do CPC, apreciando equitativamente (atendendo ao grau
de zelo do profissional, ao lugar da prestação do serviço e a natureza e importância da causa), condeno o Estado do Maranhão em
honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor dado a causa, a serem pagos ao advogado do autor.Superada a
fase de recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475,
I).Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 26 de fevereiro de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da
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Edição nº 187/2014
Página 409 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Estado do Maranhão às fls. 33/44.Decisão da Segunda Câmara Cível do TJ/MA indeferindo a liminar e mantendo a decisão de
base, às fls. 53/54. O Estado do Maranhão apresentou contestação às fls. 56/69 pugnando pela improcedência dos pedidos
formulados.Às fls. 72/73, consta petição protocolada pelo Estado do Maranhão requerendo juntada da publicação da decisão que
acolheu os embargos declaratórios interposto contra decisão que indeferiu o pedido de efeito suspensivo ao agravo de instrumento
nº 49323/2013, corrigindo a omissão apontada e dando provimento de plano ao referido agravo, revogando a antecipação de
tutela.Decisão revogando a antecipação de tutela às fls. 70/71.Devidamente intimada a parte autora apresentou réplica às fls.
81/87Parecer do Ministério público Estadual às fls. 89/91.É o relatório.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento
jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite
em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em
audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da
economia e da celeridade processuais.Com efeito, o cerne do debate gira em torno de se verificar se o autor possui ou não direito
ao ressarcimento dos valores descontados de seus subsídios, referentes à contribuição para o FUNBEM (Fundo de Benefícios dos
Servidores do Estado do Maranhão) e para o FEPA (Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria do Estado do Maranhão), a título
de danos materiais.No que se refere ao pedido de ressarcimento dos valores descontados do subsídio do autor referentes à
contribuição para o FUNBEM (Fundo de Benefícios dos Servidores do Estado do Maranhão), ressalto que o FUNBEM foi instituído
pela Lei n.º 7.374/99, a qual, no seu bojo, criou a contribuição obrigatória, de natureza tributária, para fazer face à sua sustentação.
Disso decorreu uma violação ao art. 146, inc. III, da Constituição Federal, pois este determina que a instituição de tributos somente
tenha lugar mediante lei complementar. Não bastasse essa inconstitucionalidade, outra se observa na referida lei, quando o art. 43,
pela sua redação original - somente alterada pela Lei n.º 8.079, em 04/02/04 , deixou a cargo de Decreto do Poder Executivo a
fixação de alíquotas destinadas ao custeio do FUNBEM, o que é vedado pelo inc. I, do art. 150, da Constituição Federal, quando
determina que também é vedado aos Estados "exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça". Por esse prisma - isso apenas
para reforço de argumentação - ainda que se entendesse legal a existência do FUNBEM - o que não é o caso, a obrigatoriedade
da contribuição somente poderia se iniciar a partir da vigência da nova lei que fixou a alíquota de 1% (um por cento) do salário de
contribuição, o que se deu em fevereiro de 2004. Seguindo no mesmo caminho, outra inconstitucionalidade se observa na criação
do FUNBEM. É que, desde a edição da Lei Complementar n.º 35, de 12 de setembro de 1997, os servidores públicos do Estado do
Maranhão estão vinculados ao FEPA - Fundo de Estadual de Pensão e Aposentadoria - de natureza previdenciária, respaldado
nos arts. 40 e 149, § 1º, da Constituição Federal. Este fundo foi reordenado pela Lei Complementar n.º 40, de 29 de dezembro de
1998, sendo de caráter contributivo e obrigatório, englobando todas as obrigações dos servidores e todos os direitos a eles
outorgados.Na instituição de contribuição social para o sustento do FEPA, esgotou-se a autorização constitucional que o Estado
tinha por força do § 1º do artigo acima indicado para a criação desse tipo de contribuição. Vale dizer, se o Estado do Maranhão
quisesse aumentar o rol de benefícios previdenciários, como auxílio natalidade e auxílio funeral, simplesmente poderia aumentar a
alíquota da contribuição para o FEPA, jamais criar outro fundo com o mesmo objetivo: previdenciário. A tentativa do Estado em
instituir nova contribuição encontra óbice na limitação do dispositivo acima descrito, bem como na enumeração taxativa dos três
incisos do art. 155, da Constituição Federal, que deve ser interpretada restritivamente. Agindo como agiu, o Estado criou
contribuição ao arrepio da lei e da Constituição Federal, portanto, deu ensejo à ação legal da parte autora ao pretender o
ressarcimento dos descontos também ilegalmente realizados em suas remunerações. Mas não para por aí o rol de
inconstitucionalidades contido na obrigatoriedade da contribuição. Outra se vê na redação original do art. 2º, da Lei n.º 7.374/99 -
somente alterada pela Lei n.º 7.846, de 31/01/03 e, posteriormente, pela Lei n.º 8.045, de 19/12/03 - quando esta é taxativa em
incluir como obrigações principais do FUNBEM a "assistência médica a que fazem jus os servidores públicos civis e militares" do
Estado do Maranhão, bem como arcar com todas as "despesas devidas a partir de janeiro de 1999, decorrentes do Contrato de
Serviços de Administração do Complexo Ambulatorial e Hospitalar Dr. Carlos Macieira, Credenciamento de Serviço na Área de
Assistência Médica e os benefícios constantes deste artigo, inclusive pecúlio". Como se vê, o servidor público estadual foi obrigado
a financiar e pagar assistência à saúde, a qual, nos termos do art. 196 da Constituição Federal, "é direito de todos e dever do
Estado", portanto, gratuita. Quisesse o Estado instituir um plano de saúde para dar melhor atendimento aos seus servidores
poderia fazê-lo, contudo, sua relação com eles teria que ser contratual. É dizer, deveria haver manifestação de vontade de cada
servidor em aderir ou não ao referido plano estatal. Da forma como foram obrigados a aderir a este plano com contribuição
compulsória, ficou flagrante a incompatibilidade desta obrigação com o dispositivo constitucional acima citado.A esse respeito já
houve manifestação do Supremo Tribunal Federal, como se vê na ADI-MC 1920/BA, de relatoria do Ministro Nelson Jobin,
publicada no DJ em 20/09/02, pg. 88, in verbis: "CONSTITUCIONAL. LEI 7.249/98 DO ESTADO DA BAHIA. CRIA SISTEMA
PRÓPRIO DE SEGURIDADE SOCIAL QUE COMPREENDE PREVIDÊNCIA, ASSISTÊNCIA SOCIAL E ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
INSTITUI CONTRIBUIÇÃO COMPULSÓRIA DOS SERVIDORES DO ESTADO PARA A SAÚDE. IMPOSSIBILIDADE.
INTELIGÊNCIA DO ART. 149, PARÁGRAFO ÚNICO DA CF. REGRA DE EXCEÇÃO QUE SE INTERPRETA RESTRITIVAMENTE.
INATACÁVEL O ART. 5º, POIS APENAS RELACIONA OS SEGURADOS OBRIGATÓRIOS, NÃO QUALIFICA A CONTRIBUIÇÃO.
LIMINAR DEFERIDA EM PARTE"Ao fundamentar o seu voto, o ilustre relator foi bem claro nas fls. 12 do acórdão, ao asseverar
que "... o Estado não pode instituir contribuição para o custeio da assistência à saúde...". É importante anotar que este julgamento
foi feito pelo Pleno e em votação unânime. Confira-se, o referido incidente de inconstitucionalidade: CONSTITUCIONAL E
PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INSTITUÍDA POR ESTADO-MEMBRO. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO.
INCONSTITUCIONALIDADE. DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE. acolhimento. I - Instituição de regime
de seguridade social por Estado-Membro, com o fito de subsidiar serviços de saúde, viola a regra inserta no art. 149 da
Constituição Federal, pois invade campo material reservado exclusivamente à União; II - incidente de inconstitucionalidade julgado
procedente (Acórdão n.º: 065229/2007; Relator: Cleones Carvalho Cunha; Data: 03/04/2007). De resto, nenhuma repercussão tem
ao caso o fato de os benefícios auxílio-natalidade e auxílio-funeral haverem sido excluídos do FEPA pela Lei n.º 8.045, de
19/12/03, pois o que ocorreu foi apenas a exclusão da parte previdenciária que era regida pela Lei n.º 7.374/99, de modo a ficar,
exclusivamente, esta regendo a assistência médica que já era objeto de exclusividade do Sistema de Saúde Único - SUS.
Permaneceu a obrigatoriedade da contribuição contida no art. 31 dessa lei, que, por ser de natureza tributária, continuou agredindo
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
os dispositivos constitucionais antes citados. Desse modo, através das fichas financeiras de fls. 15/20, observa-se que o autor
comprovou que houve os alegados descontos, documento não contestado pelo réu. Assim, está evidente o direito da parte autora,
em ser ressarcido dos descontos referente ao FUNBEM efetuados pelo réu em sua remuneração.No que concerne ao
ressarcimento dos descontos efetuados referentes ao FEPA - Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria - de natureza
previdenciária, conforme anteriormente explanado, este encontra respaldo nos arts. 40 e 149, § 1º, da Constituição Federal, e foi
reordenado pela Lei Complementar n.º 40, de 29 de dezembro de 1998, sendo de caráter contributivo e obrigatório, englobando
todas as obrigações dos servidores e todos os direitos a eles outorgados.Assim, esta contribuição é devida, devendo incidir
inclusive sobre o décimo terceiro salário da requerente, por possuir natureza remuneratória e não indenizatória. De igual modo já
se posicionou o Tribunal de Justiça deste Estado, senão vejamos:CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO.
TRIBUTÁRIO. REMESSA NECESSÁRIA. CONVERSÃO DE VENCIMENTOS DE CRUZEIRO REAL PARA URV. RESTITUIÇÃO
DOS 11,98% DE PERDAS SALARIAIS. NATUREZA INDENIZATÓRIA. RESTITUIÇÃO DE FORMA SIMPLES. IMPOSTO DE
RENDA. NÃO INCIDÊNCIA. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. FEPA. CABIMENTO. FUNBEM. INCONSTITUCIONALIDADE
RECONHECIDA. DESPROVIMENTO. I - De acordo com entendimento atual do Superior Tribunal de Justiça, cuidando-se de
remuneração percebida por magistrado estadual, aplica-se no deslinde da controvérsia a Resolução nº. 245/STF, que considera de
natureza jurídica indenizatória o abono variável e provisório de que trata o artigo 2º da Lei nº 10.474, de 2002. Precedentes do
STJ; II - reconhecida como indevida a cobrança, os valores arrecadados deverão ser devolvidos de forma simples àquele que foi
obrigado a pagá-los, corrigidos monetariamente e acrescidos dos juros contados a partir do trânsito em julgado da sentença
(Súmula nº. 188 do STJ), respeitado o prazo prescricional; III - esta Corte de Justiça, em decisão plenária realizada no dia
07.03.07, reconheceu a inconstitucionalidade dos dispositivos insertos nos arts. 25, 30, 31, 32 e 43 da Lei Estadual n.º 7.374/99,
bem como da Lei n.º 8.079/04, que instituíram o Fundo de Benefícios dos Servidores do Estado do Maranhão (FUNBEM); IV -
remessa desprovida. (Proc. Nº 79802011, Relator: Cleones Carvalho Cunha, DJ: 22/06/2011)AGRAVO DE INSTRUMENTO.
SERVIDOR PÚBLICO. TUTELA ANTECIPADA. EXCLUSÃO DE DESCONTOS SOBRE DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, TERÇO
DE FÉRIAS E LICENÇA-PRÊMIO. INCONSTITUCIONALIDADE DO FUNBEM DECLARADA PELO PLENÁRIO DESTE TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. FEPA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA SOBRE DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO. SÚMULA 688
DO STF. I. Se a decisão agravada encontra-se firmada no Incidente de Inconstitucionalidade nº 1.155/2007, o qual determinou a
exclusão de descontos a título de FUNBEM em contracheque de servidor público estadual, essa decisão não merece corrigenda.
II. As verbas recebidas a título de indenização por licença-prêmio e terço constitucional de férias possuem caráter indenizatório,
não lhes sendo possível a incidência de contribuição previdenciária. Precedentes do STJ e do STF. III. "Legítima a incidência da
contribuição previdenciária sobre o décimo terceiro salário" (STF /Súmula 688). IV - Agravo de instrumento provido
parcialmente.(Proc. Nº 331352010, Relator: Cleones Carvalho Cunha, DJ: 15/12/2010)Desse modo, resta cristalino que é legítima
a incidência da Contribuição Previdenciária destinada ao FEPA, desde que incidente sobre verbas de natureza remuneratória,
portanto, legal os descontos efetuados pelo réu destinados ao custeio do Fundo de Estadual de Pensão e Aposentadoria.Vale
ressaltar, por fim, que a demanda de que ora se cuida envolve matéria de cunho tributário e não relação de consumo, hipótese que
daria ensejo à aplicação do artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor. Destarte, o pedido de ressarcimento
em dobro não se enquadra na hipótese prevista no artigo 940 do Código Civil Brasileiro.Quanto à condenação em honorários
advocatícios, nos casos em que a Fazenda Pública for vencida, o C. Superior Tribunal de Justiça, em julgado de relatoria do E.
Ministro José Delgado, manifestou-se pela possibilidade de fixação da verba honorária entre o mínimo de 10% (dez por cento) e o
máximo de 20% (vinte por cento), estabelecidos no § 3.º, do art. 20, do CPC, de acordo com a apreciação eqüitativa do juiz,
mesmo que haja a incidência do § 4.º, do supracitado artigo, do CPC; portanto, os dois parágrafos podem ser aplicados
conjuntamente, sem que haja afronta à norma legal (AgRg no REsp 961199/SE Agravo Regimental no Recurso Especial
2007/0137491-6; DJe 04/08/2008). Pelo exposto, confirmando os termos da tutela anteriormente concedida, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, condenando o réu, Estado do Maranhão, a devolução de forma simples dos valores
que foram indevidamente descontados da remuneração do autor, a título de contribuição para o FUNBEM, os quais estão
discriminados mês a mês no documento de fls. 15/20, no período de janeiro de 2008 até a data em que os descontos foram
suspensos, qual seja, até o mês de maio do ano de 2013, observando-se para tanto a prescrição quinquenal, ou seja, de 25 de
junho de 2008 até maio de 2013, quando cessou os referidos descontos, devendo os autores, possuírem livre acesso a rede
pública de saúde, independentemente de comprovação do recolhimento da contribuição supracitada. Entretanto, a respeito do
FEPA o ressarcimento é devido somente sobre os descontos efetuados em 1/3 (um terço) das férias, nos exercícios de 2008 a
2013, conforme fichas financeiras acostadas.Outrossim, às verbas a serem pagas, deverão incidir correção monetária e juros
moratórios, pelo que determino que a correção monetária, a qual será feita pelo INPC, incidindo a partir de cada desconto indevido,
nos termos da Súmula 162 do STJ, bem como, os juros de mora deverão ser contados a partir do trânsito em julgado da sentença,
nos termos da Súmula 188 do STJ, no percentual de 1% (um por cento) ao mês.Condeno o Estado do Maranhão ao pagamento de
honorários advocatícios no valor de 10% (dez por cento) do valor da condenação, a serem pagos ao advogado do demandante,
nos termos do art. 20, § 4 do Código de Processo Civil. Sentença não sujeita ao reexame necessário, em razão do que prescreve o
art. 475, § 2º, do CPC.Publique-se, registre-se e intimem-se.São Luís, 18 de março de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de
Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
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AÇÃO ORDINÁRIAProcesso n.º : 26850-84.2013.8.10.0001 (29388/2013)Autores : Anete Mendes e outrosAdvogado : Thiago de
Melo CavalcanteRéu : Estado do MaranhãoProcuradora : Luciana Cardoso MaiaSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA,
intentada por ANETE MENDES, GILBERTO ELISIO BRITO FILHO, JOANA DE JESUS ARAÚJO, JOSÉ MARIA SILVA
CAVAIGNAC, LUZIA FERREIRA SANTOS, MARIA DO SOCORRO BARROS FERREIRA, NARO PEREIRA FILHO, NUBIA MARIA
CARVALHO PEREIRA, RAIMUNDO SALOMÃO FONSECA e UELIDA CARVALHO LIMA E SOUSA, contra a omissão do ESTADO
DO MARANHÃO, consistente na aplicação das Leis Estaduais nº. 8.369/2006 e 8.970/2009, Leis de Revisão Geral de
Vencimentos, a qual conferiu diferentes índices na base de vencimentos dos servidores estaduais, contrariando, assim, o disposto
no art. 37, X, e art.19, X, da Constituição Federal.Alegaram os autores que são servidores públicos ocupantes de cargo efetivo no
Poder Legislativo do Estado do Maranhão e que se faz inequívoca violação do dispositivo constitucional, nos termos do art. 37, X,
e art.19, X, que asseguram a revisão de vencimentos, geral e sem distinção de índices, compreendendo todos os elementos que
integram a remuneração.Aduziram que não foram contemplados nos grupos do art.4.º da Lei Estadual n.º 8.369/2006, por não
fazerem parte do Grupo Operacional de Atividade Nível Superior; Grupo de Atividades Artísticas e Culturais - Atividades
Profissionais e do Grupo de Atividades Metrológicas.Requereram, portanto, a procedência do pedido, para que seja reconhecida a
inconstitucionalidade da Lei Estadual n.º 8.369/2006, objetivando que o requerido seja compelido a reajustar os seus vencimentos
em 21,7% (vinte e um vírgula sete por cento), referente à diferença de reajuste entre servidores estaduais abrangendo as parcelas
vencidas desde março de 2006 e vincendas até o efetivo reajuste, bem como a condenação dos juros moratórios incidentes sobre
as parcelas referidas de acordo com a taxa SELIC ou sucessivamente no percentual de 1% ao mês e correção monetária desde
março de 2006 até o momento em que parar a lesão, além de custas processuais e honorários advocatícios.A inicial veio
acompanhada dos documentos de fls.20/57.Regularmente citado, o Estado do Maranhão contestou o feito (fls.61/85), alegando
inicialmente a prescrição parcial das parcelas pleiteadas e que não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se na função legislativa, para
aumentar remuneração de servidores, sob pena de Usurpação de Poder. Salienta ainda que a Lei nº. 8.369/2006 trata de reajuste
salarial, podendo, assim, ser aplicado índices diferenciados no aumento da remuneração dos servidores públicos estaduais.Aduziu
ainda acerca da impossibilidade jurídica do pedido inicial e da violação ao princípio da separação dos poderes.Ao final pugnou pela
improcedência dos pedidos formulados na inicial.Réplica ofertada às fls.89/110.Com vista dos autos, o Ministério Público emitiu o
parecer de fls. 112/113, abstendo-se de intervir no feito.É a síntese necessária.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o
ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a
controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção
aos princípios da economia e da celeridade processuais.Com efeito, vislumbro que a peculiaridade dessa lide desemboca,
exclusivamente, na interpretação do art. 37, X da CF, vez que é a norma presente no nosso ordenamento jurídico que assegura o
direito a revisão geral anual de remuneração de servidores públicos.Necessária se faz, no pormenor, a transcrição desse
dispositivo constitucional, ipsis litteris:"Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual,
sempre na mesma data e sem distinção de índices;"Com base nesse dispositivo, vê-se que os autores têm direito subjetivo à
revisão anual de seus vencimentos, por intermédio de lei específica, de iniciativa privativa, no caso, do Chefe do Poder Executivo
Estadual.Em que pese o resguardo desse direito, não se pode concluir ser a revisão anual dos vencimentos um ato vinculado da
autoridade competente.A interpretação desse dispositivo pelo STF há muito restou sedimentada concluindo que, em casos de
omissão da revisão anual, não pode o Poder Judiciário, enfrentando a questão, ordenar que a autoridade competente promova o
ato que resultará na revisão dos vencimentos, ou mesmo que, diretamente, conceda a revisão anual por via de concessão de
provimento indenizatório.Vale assentar que esse empecilho se encontra no resguardo à incolumidade do Princípio da Separação
dos Poderes, posto, do contrário, resultaria em insurgência frontal de um poder em outro (CF, art. 2°).Neste pormenor, a propósito,
incide ainda a Súmula n° 339 do STF, verbis: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia". Enfim, concluo que essa matéria é de natureza interna corporis
do âmbito do Poder Executivo Estadual que, com base em critérios próprios e, oportunamente, providencia a revisão dos
vencimentos dos servidores públicos, portanto, reserva constitucional.Insta observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar
os vencimentos, poderia correr o risco de fazê-lo contra previsão nas leis orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Feitas essas
argumentações, vale observar o quão firme é a jurisprudência do STF sobre o assunto, voltada para a improcedência do pleito
reparatório por conta da ausência de conduta estatal a gerar dever de reparação. Veja-se:"AGRAVO REGIMENTAL. REVISÃO
GERAL ANUAL DE VENCIMENTOS. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PODER EXECUTIVO. DEVER DE INDENIZAR.
IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO DESPROVIDO.Não compete ao Poder Judiciário deferir pedido de indenização no tocante à revisão
geral anual de servidores, por ser atribuição privativa do Poder Executivo a iniciativa de lei que trate da matéria.(RE 500811 AgR,
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 26/04/2007, DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ
18-05-2007 PP-00080 EMENT VOL-02276-27 PP-05593 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 291-296) (realce nosso)"Na esteira desse
entendimento, tem decido o nosso Egrégio Tribunal de Justiça, in verbis: "APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORES
PÚBLICOS. REAJUSTE GERAL ANUAL. INDENIZAÇÃO POR ATO OMISSIVO DO PODER EXECUTIVO. ART. 37, X, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NORMA PROGRAMÁTICA. NECESSIDADE DE LEI ESPECÍFICA DE INICIATIVA PRIVATIVA DO
CHEFE DO PODER EXECUTIVO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - O STF, quando do julgamento da ADIN nº
2.504/MG, pacificou entendimento no sentido de que o inciso X do art. 37 da Constituição Federal, por ter eficácia contida (norma
programática), depende, para o implemento da revisão geral anual de vencimentos dos servidores públicos, de lei específica. II -
No caso dos autos, sendo a norma de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, resta afastada a possibilidade de revisão
salarial mediante decisão do Poder Judiciário, bem como de concessão de indenização por suposta omissão do Poder Executivo.III
- Recurso conhecido e improvido. (Apelação Cível nº. 024.358/2007, Desa. Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, 2ª Câmara
Cível, julgamento de 28/10/2008)"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. REVISÃO GERAL
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ANUAL. ART. 37, X, CF/88. OMISSÃO LEGISLATIVA. INDENIZAÇÃO. NÃO CABIMENTO. I. Não compete ao Poder Judiciário
deferir pedido de indenização no tocante à revisão geral anual de servidores, por ser atribuição privativa do Poder Executivo a
iniciativa de lei que trate da matéria. (RE 500811 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 26/04/2007,
DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ 18-05-2007 PP-00080 EMENT VOL-02276-27 PP-05593 LEXSTF v. 29, n.
343, 2007, p. 291-296).II. Recurso desprovido. (Apelação Cível nº. 20.712/2008, Des. Antonio Guerreiro Júnior, 2ª Câmara Cível,
julgamento de 16/12/2008)"Sendo assim, inexistindo lei específica que embase a extensão do índice de reajustes, nos patamares
de 21,7%, ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao Executivo a tomada de
atitudes, atos ou decisão, sob pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Executivo, sobretudo quando o sistema
constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a melhor
doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora pelo
mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da
impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos
no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores
públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág.
255) Comungando deste mesmo raciocínio já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça em casos semelhantes, utilizando para
tanto precedentes da Suprema Corte, senão vejamos:RECURSO ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ (2011/0087808-0) (f) RELATOR:
MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA RECORRENTE : GELSON SÊDA ADVOGADO : GELSON SEDA (EM CAUSA PRÓPRIA)
RECORRIDO : UNIÃO DECISÃOTrata-se de recurso especial interposto pela Gelson Sêda, com fundamento nas alíneas "a" e "c"
do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado:
"CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. ISONOMIA. PAGAMENTO DA DIFERENÇA
ENTRE A GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À ARRECADAÇÃO - GEFA E GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE -
GAE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação - GEFA, foi criada
pelo Decreto Lei 2.357 de 28/08/1987, inicialmente destinada aos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional. - A Gratificação de
Atividade - GAE, foi criada pela Lei Delegada 13 de 27/08/1992, estendida a praticamente todas as categorias do serviço público
federal no Poder Executivo. - A GEFA foi estendida aos procuradores autárquicos do INSS, e a outras categorias ligadas à área de
fiscalização e arrecadação de tributos, pela Lei 8.538 de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações que possuem naturezas
diferenciadas, destinadas a atender às especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão
somente aqueles servidores pertencentes às categorias mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). - Recurso
improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos de declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos arts. 41 e
189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n. 8.460/92 e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta, em síntese,
que o Tribunal de origem não expressou a realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço não exercem
atividades de fiscalização e arrecadação de tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada isonomia para
cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de caráter individual
e as relativas à natureza ou local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a Corte a quo são
inaplicáveis à hipótese, devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças existentes entre as
gratificações "GEFA" e "GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não merece prosperar.
Em relação aos artigos tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a fundamentação se mostrou
confusa e deficiente, não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a compreensão da controvérsia.
Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO
CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA. MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA
A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF. ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA
CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280 DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao
considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas diferenciadas, posto destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertecentes às
categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL.
OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA
280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar vencimentos de servidores públicos com base na isonomia
(Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag 1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL
3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E
CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I -
A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos
cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo,
conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração
vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia (Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS
31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de 4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE
SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer
em si todos os requisitos e condições de sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição,
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no
RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes
da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE
VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE,
Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES. REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE. VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula 339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do
Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da
Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator: Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação:
10/06/2011)Nesse passo, por não ser auto-aplicável o artigo 37, inciso X, da Constituição Federal, sendo imperiosa a existência de
lei para que se proceda a revisão salarial dos servidores públicos, vê-se que o pedido dos autores se mostra inviável.Isso porque,
convém asseverar que, os autores não lograram êxito em demonstrar a incidência, especificamente, do índice de reajuste no
patamar de 21,7% sob as remunerações dos substituídos, questão esta nodal, conquanto, sequer prevista nas Leis Estaduais n.º
8369/2006 em comento, via de conseqüência, sem amparo legal a tese da exclusão da referida variante à remuneração, ora
pleiteada. Assim, nota-se que, a parte autora toma por base percentual aleatório de revisão de vencimentos, sem qualquer
previsão normativa pertinente, fato que denota, inclusive, a ausência de prejuízos decorrente da omissão do ato alvejado. Por outro
lado, cumpre ainda salientar, que o Princípio da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se
sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e
a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que
embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma
vez que não há nada nos autos que respaldem o pleito autoral, sequer que possam evidenciar percentual relativo a prejuízos
decorrente do ato omissivo estatal, nos termos do art. 269, I do CPC.Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao
Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 13 de
maio de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
AUTOR: FABIANO PENHA BARBOSA PINTO e JADSON DO NASCIMENTO DOS SANTOS e LEANDRO CAVALCANTE
MENDONÇA LIMA e PAULO GEOVANNI MENDES FIGUEIREDO e RAFAELA GURJAO MOREIRA e RENATA VIANA
PEREIRA BRANDAO e SERGIO RICARDO MATOS DE SOUSA e VICTOR SILVA REGO
ADVOGADO: KARLA MARAO VIANA PEREIRA MURAD ( OAB 6298-MA ) e KARLA MARAO VIANA PEREIRA MURAD ( OAB
6298-MA ) e KARLA MARAO VIANA PEREIRA MURAD ( OAB 6298-MA ) e KARLA MARAO VIANA PEREIRA MURAD ( OAB
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6298-MA )
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Edição nº 187/2014
Página 414 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pagos, na época da conversão, entre os dias 24 e 28 de cada mês. Em seguida, salientou que, dada a inexistência de
redutibilidade de vencimentos quando da conversão, mostra-se incabível o aumento dos vencimentos sem lei autorizativa, sob
pena de confronto com a Súmula 339 do Supremo Tribunal Federal. Ao final, pugnou pelo acolhimento da preliminar alegada ou
então pela improcedência dos pedidos formulados na inicial. Às fls. 70v, consta certidão da Secretária Judicial informando que não
fora protocolizada réplica à contestação..Manifestação do Parquet às fls. 79/80, abstendo-se de intervir no feito, vez que este
envolve apenas interesse patrimonial da Fazenda Pública e interesse individual disponível de parte capaz e adequadamente
representada.É o breve relatório.DECIDOInicialmente, cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz
conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão
eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo,
cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da
celeridade processuais.No que diz respeito às preliminares argüidas pelo réu em sua peça de bloqueio, razão não assiste ao
requerido quanto à preliminar de inépcia da petição inicial. Com efeito, de acordo com a dicção do parágrafo único do art. 295 do
CPC, a petição é considerada inepta quando: lhe faltar o pedido ou causa de pedir (inciso I); da narração dos fatos não decorrer
logicamente a conclusão (inciso II); o pedido for juridicamente impossível (inciso III); ou, contiver pedidos incompatíveis entre si
(inciso IV). Ocorre que, pelo que se observa da presente exordial, a mesma não se insere em nenhuma dessas hipóteses legais;
ao reverso, a peça inaugural retrata, com clareza cristalina, a pretensão perseguida pelos autores, narrando os elementos fáticos e
os fundamentos jurídicos considerados essenciais à pretensão deduzida em juízo; tanto isso é verdade, que o réu exerceu
amplamente o seu direito de defesa. Nesse passo, não há que se falar em inépcia da inicial. Demais disso, a inicial encontra-se
devidamente instruída com documental que atesta o vínculo jurídico existente entre os demandantes e o Estado do Maranhão, qual
seja: os suplicantes são servidores públicos do Tribunal de Justiça do Estado, conforme documentos de fls. 15/50. Dito isto, não há
falar em extinção do processo, sem resolução do mérito. Em conseqüência, rejeito essa preliminar por inconsistência.Superada a
preliminar arguidas pelo demandado, passo à análise do mérito.Quanto ao mérito, observo que a controvérsia gira em torno da
possibilidade de extensão do direito à recomposição de perdas salariais, decorrentes da conversão dos salários de Cruzeiros
Reais para Unidade Real de Valor, aos servidores públicos pertencentes aos quadros do Poder Judiciário. Em se tratando de
servidores públicos do Poder Judiciário, a jurisprudência pátria, ao enfrentar a situação, pacificou o entendimento de que, a esses
servidores, aplicam-se os ditames do art. 168 da CF/88. De fato, preconiza o art. 168 da CF/88 que os recursos correspondentes
às dotações orçamentárias destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, e do Ministério Público, são repassados
até o dia 20 (vinte) de cada mês. (Original sem grifos). Assim, considerando que, ao realizar a aludida conversão, a Administração
Pública não observou a correta aplicação da URV para o Real; ao reverso, tomou como base a URV do último dia do mês, conclui-
se que, em relação aos servidores do Judiciário Estadual, houve uma defasagem remuneratória de 11,98% (onze vírgula noventa e
oito por cento), em razão do repasse a que se refere o art. 168 da CF/88.Sobre o assunto, o Supremo Tribunal Federal, através da
ADI-MC n.º 2321/DF (Relator Ministro Celso de Mello; DJ: 10/06/2005), reconheceu ser devida a diferença de 11,98% (onze vírgula
noventa e oito por cento) aos servidores do Poder Judiciário. Desse modo, por questão de inteira justiça, a jurisprudência estadual,
após amplos debates sobre o assunto, já se manifestou reconhecendo, aos servidores do Tribunal de Justiça do Estado do
Maranhão, que recebiam seus vencimentos antes do término do mês, o direito à recomposição salarial, no percentual de 11,98 %
(onze vírgula noventa e oito por cento), consoante a aplicação das Medidas Provisórias referentes ao tema, bem como da Lei n.º
8.880/94 (Apelação Cível Nº 014799-2008; São Luís; Relator: Desembargador Jaime Ferreira de Araujo; Sessão do dia 30 de
setembro de 2008).Eis, a propósito, os termos da seguinte ementa de acórdão lavrado pelo C. Tribunal de Justiça do Estado,
verbis:Processo Civil. Apelação Cível. Inobservância de Pressuposto Extrínseco de Admissibilidade. Irregularidade Formal.
Ausência de Impugnação Específica dos Argumentos da Sentença. Não Conhecimento do Apelo. Reexame Necessário.
Administrativo. Servidores do Poder judiciário. Conversão de Vencimentos em URV - Lei nº 8.880/94. Diferença salarial de 11,98%.
Viabilidade. Incidência do artigo 168 da CF. Remessa não provida. I - Deixa de observar pressuposto extrínseco de admissibilidade
o recurso cujas razões são inteiramente dissociadas do caso concreto. As razões devem ser pertinentes e dizer respeito aos
fundamentos da decisão ou a fato que justifique a modificação do decisum. Caso a peça de interposição não se refira ao objeto
litigioso a que se presta a impugnar, o recurso não deverá ser admitido. II - O reajuste de 11,98% é devido aos membros dos
Poderes Legislativo, judiciário e do Ministério Público, vez que, por força do art. 168 da Constituição Federal, tais servidores
recebem suas remunerações antes do término do mês de competência. III - Apelação não conhecida (Acórdão n.º 0779562008
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Edição nº 187/2014
Página 415 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
percentual dado de 5,9% e o devido pago a alguns de 12%, mesmo em se tratando de revisão geral, conforme Lei n.º 8.970/2009,
a ser determinado em liquidação de sentença, bem como a incorporação da referida diferença diretamente em sua remuneração e
ainda seja obrigado o requerido a indenizar com o pagamento desde a data em que deveria fazer jus o autor à diferença pleiteada,
acrescido de juros e correção monetária, além da condenação do Estado em custas processuais e honorários advocatícios.A inicial
veio acompanhada dos documentos de fls.14/38.Regularmente citado (fl. 41), o réu contestou o feito (fls. 45/46), argumentando
acerca da diferenciação entre os institutos da revisão anual e o reajuste. Afirmou ainda que a Lei Estadual n.º 8.970/2009
concedeu reajuste/aumento a determinadas categorias dos servidores públicos estaduais.Prossegue alegando que não cabe ao
Poder Judiciário imiscuir-se na função legislativa, para aumentar remuneração de servidores, sob pena de Usurpação de Poder.
Segundo, salienta que a Lei nº. 8.970/2009 trata de reajuste salarial, podendo, assim, ser aplicado índices diferenciados no
aumento da remuneração dos servidores públicos estaduais. Argumenta ainda que, nunca houve qualquer tipo de defasagem
salarial dos demandantes, pois os vencimentos dos autores foram reajustados em patamar superior ao pleiteado, considerando,
ademais, leis posteriores que efetivaram a compensação pecuniária.Salientou ainda acerca da impossibilidade jurídica do pedido e
que a fixação de vencimentos dos servidores públicos deve ser aplicada em lei específica, sendo de iniciativa privativa do
Governador do Estado a competência para aumento da remuneração dos servidores estaduais, e por fim, da violação ao princípio
da separação de poderes.Réplica às fls.62/71. Com vista dos autos, o Ministério Público emitiu o parecer de fls. 73/74, abstendo-
se de intervir no feito.Os autos vieram à conclusão.É a síntese necessária.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o
ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a
controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção
aos princípios da economia e da celeridade processuais.Antes de analisar o caso vertente, vislumbro que a peculiaridade dessa
lide desemboca, exclusivamente, em traçar a distinção entre a revisão geral da remuneração, prevista no artigo 37, X da
Constituição Federal e o reajuste de vencimentos, categoria na qual se enquadra o aumento salarial em referência. Cabe registrar
que, a revisão geral da remuneração consiste na recomposição do valor da moeda, de seu poder aquisitivo, diminuído pelas
perdas inflacionárias. Não se trata, pois, de aumento propriamente dito, uma vez que não implica majoração na remuneração do
servidor, mas apenas resgata o seu valor, reduzido pela inflação, de modo que não haja redução do poder de compra do servidor e
seus pensionistas. É essa revisão geral que se encontra prevista no artigo 37, X, da Constituição Federal/88 e que deve ser feita
em data e por índices únicos para todos os servidores. Por outro lado, diversa é a situação em que se concede reajuste dos
vencimentos de determinada categoria ou de todo o quadro de servidores, e que importa em aumento real dos vencimentos
percebidos, sem qualquer correlação com a perda do poder aquisitivo da remuneração. Esses segundos reajustes se destinam a
sanar injustiças e distorções verificadas em determinadas categorias, podendo ser concedidos em índices distintos para as
diversas categorias de servidores e até mesmo apenas para determinadas classes. Não é necessário que o reajuste seja
concedido de forma igualitária para todos os servidores da Administração, podendo o Poder Público beneficiar apenas
determinadas classes de servidores, ou beneficiá-las em proporções distintas, quando necessário para solucionar distorções
salariais ocorridas no quadro de servidores. Nessas circunstâncias, o aumento nos vencimentos concedido a todos os servidores
por meio da 8.369/2006 caracteriza-se como esse sendo reajuste e, não, como revisão geral prevista no artigo 37, X, da
Constituição Federal, uma vez que traduz aumento real na remuneração dos servidores e não simples recomposição de seu poder
aquisitivo. Portanto, não viola o princípio da isonomia a concessão do acréscimo salarial correspondente para todos os servidores,
independentemente do percentual aplicado nos vencimentos de cada classe de servidores. Em se tratando de reajuste, não é
necessário que ocorra em iguais proporções para todas as classes de servidores, podendo refletir acréscimos distintos para
classes diversas. Apenas a revisão geral anual deve observar os mesmos índices para todas as classes de servidores, entretanto,
no Estado do Maranhão, tal preceito foi cumprido, sendo concedido reajuste com distinções. Nesse sentido, já decidiu este
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, senão vejamos: "EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO - REAJUSTES
DIFERENCIADOS - LEGALIDADE - LEI DELEGADA Nº 38/97. O Estado pode conceder reajustes de vencimentos de forma
diferenciada, com a finalidade de corrigir distorções verificadas no serviço público, não consistindo tal fato violação ao princípio da
isonomia." (Apelação Cível n. 2.0000.00.258963-0/000, Sétima Câmara Cível, Rel. Des. Wander Marotta, DJ. 29.08.02). Destarte,
a concessão de aumento dos vencimentos com a incidência de índices diferenciados não constitui violação ao princípio da
isonomia, sendo descabida a alegação dos autores de que tem direito à revisão geral equiparada no percentual para compensar o
percentual do aumento real refletido nos vencimentos de outros servidores. Vale assentar, ademais, que resiste ainda outro
empecilho que seja resguardar à incolumidade do Princípio da Separação dos Poderes, posto, do contrário, resultaria em
insurgência frontal de um poder em outro (CF, art. 2°).Neste pormenor, a propósito, incide ainda a Súmula n° 339 do STF, verbis:
"Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de
isonomia". Insta observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos, poderia correr o risco de fazê-lo contra
previsão nas leis orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Sendo assim, inexistindo lei específica que embase a extensão do
índice de reajuste, ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao Executivo a
tomada de atitudes, atos ou decisão, sob pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Executivo, sobretudo quando o
sistema constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a
melhor doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora
pelo mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da
impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos
no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores
públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág.
255) [[[Comungando deste mesmo raciocínio já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça em casos semelhantes, utilizando
para tanto precedentes da Suprema Corte, senão vejamos:RECURSO ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ (2011/0087808-0) (f)
RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA RECORRENTE : GELSON SÊDA ADVOGADO : GELSON SEDA (EM CAUSA
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Edição nº 187/2014
Página 416 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PRÓPRIA) RECORRIDO : UNIÃO DECISÃOTrata-se de recurso especial interposto pela Gelson Sêda, com fundamento nas
alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim
ementado: "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. ISONOMIA. PAGAMENTO DA
DIFERENÇA ENTRE A GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À ARRECADAÇÃO - GEFA E GRATIFICAÇÃO DE
ATIVIDADE - GAE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação -
GEFA, foi criada pelo Decreto Lei 2.357 de 28/08/1987, inicialmente destinada aos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional. - A
Gratificação de Atividade - GAE, foi criada pela Lei Delegada 13 de 27/08/1992, estendida a praticamente todas as categorias do
serviço público federal no Poder Executivo. - A GEFA foi estendida aos procuradores autárquicos do INSS, e a outras categorias
ligadas à área de fiscalização e arrecadação de tributos, pela Lei 8.538 de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações que possuem
naturezas diferenciadas, destinadas a atender às especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando
tão somente aqueles servidores pertencentes às categorias mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem
função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). - Recurso
improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos de declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos arts. 41 e
189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n. 8.460/92 e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta, em síntese,
que o Tribunal de origem não expressou a realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço não exercem
atividades de fiscalização e arrecadação de tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada isonomia para
cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de caráter individual
e as relativas à natureza ou local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a Corte a quo são
inaplicáveis à hipótese, devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças existentes entre as
gratificações "GEFA" e "GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não merece prosperar.
Em relação aos artigos tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a fundamentação se mostrou
confusa e deficiente, não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a compreensão da controvérsia.
Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO
CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA. MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA
A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF. ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA
CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280 DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao
considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas diferenciadas, posto destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertencentes às
categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL.
OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA
280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar vencimentos de servidores públicos com base na isonomia
(Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag 1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL
3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E
CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I -
A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos
cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo,
conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração
vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia (Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS
31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de 4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE
SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer
em si todos os requisitos e condições de sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição,
MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no
RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes
da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE
VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE,
Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES. REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE. VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula 339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do
Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da
Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator: Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação:
10/06/2011)Por outro lado, cumpre ainda salientar, que o Princípio da Legalidade, norteador dos atos emanados pela
Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma conclusão é inarredável:
havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já
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Página 417 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o que consta dos autos,
JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma vez que não há nada nos autos que respaldem o pleito autoral, sequer que possam
evidenciar percentual relativo a prejuízos decorrente do ato omissivo estatal, nos termos do art. 269, I do CPC.Superada a fase de
recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se.
Registre-se. Intime-se.São Luís, 29 de abril de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública
Resp: 121426
AUTOR: ANTONIA SOLANGE BARBOSA MONTE PALMA e JULIO CESAR DOS SANTOS PEREIRA e LEIDE DE FATIMA
SOUSA OLIVEIRA e MARIA COELI SERRA DE ALMEIDA SANTOS e MARIA DA CONCEICAO MOREIRA PORTELA e
MARINALVA GOMES CARVALHO
ADVOGADO: VIRGINIA INGRID CARVALHO FONSECA ( OAB 12232-MA ) e VIRGINIA INGRID CARVALHO FONSECA ( OAB
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 418 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
12232-MA ) e VIRGINIA INGRID CARVALHO FONSECA ( OAB 12232-MA ) e VIRGINIA INGRID CARVALHO FONSECA ( OAB
12232-MA ) e VIRGINIA INGRID CARVALHO FONSECA ( OAB 12232-MA ) e VIRGINIA INGRID CARVALHO FONSECA ( OAB
12232-MA )
SENTENÇA
AÇÃO ORDINÁRIAProcesso n.º : 29041-05.2013.8.10.0001 (31751/2013)Autores : Antônia Solange Barbosa Monte Palma e
outrosAdvogada : Virgínia Ingrid Carvalho Fonseca Réu : Estado do MaranhãoProcuradora : Luciana Cardoso
MaiaSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, intentada por ANTÔNIA SOLANGE BARBOSA MONTE PALMA e outros, contra
a omissão do ESTADO DO MARANHÃO, consistente na aplicação das leis estaduais nº. 8.369/2006 e 8.970/2009, Leis de
Revisão Geral de Vencimentos, a qual conferiu diferentes índices na base de vencimentos dos servidores estaduais, contrariando,
assim, o disposto no art. 37, X, e art.19, X, da Constituição Federal.Aduziram que, faz-se inequívoca violação do dispositivo
constitucional, nos termos do art. 37, X, e art.19, X, que asseguram a revisão de vencimentos, geral e sem distinção de índices,
compreendendo todos os elementos que integram a remuneração.Requereram, portanto, a procedência do pedido, com a
consequente condenação do requerido em reajustas os vencimentos dos autores no percentual de 6,1% (seis vírgula um por
cento) com o pagamento das parcelas vencidas, desde o dia 01 de março de 2009 até a data da efetiva incorporação, acrescida da
correção monetária e juros moratórios.A inicial veio acompanhada dos documentos de fls.29/62.Regularmente citado, o réu
contestou o feito (fls.66/85), alegando que não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se na função legislativa, para aumentar
remuneração de servidores, sob pena de Usurpação de Poder. Salienta que a Lei nº. 8.369/2006 trata de reajuste salarial,
podendo, assim, ser aplicado índices diferenciados no aumento da remuneração dos servidores públicos estaduais.Às fls. 90/102,
os autores manifestaram-se sobre a contestação, rechaçando os argumentos suscitados pelo réu e reiterando os expendidos na
inicial. Com vista dos autos, o Ministério Público emitiu o parecer de fls. 106/107, abstendo-se de intervir no feito.É a síntese
necessária.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente
do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo
de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da
lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais.Com efeito, vislumbro
que a peculiaridade dessa lide desemboca, exclusivamente, na interpretação do art. 37, X da CF, vez que é a norma presente no
nosso ordenamento jurídico que assegura o direito a revisão geral anual de remuneração de servidores públicos.Necessária se faz,
no pormenor, a transcrição desse dispositivo constitucional, ipsis litteris:"Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:X - a remuneração dos servidores públicos e o
subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;"Com base nesse dispositivo,
vê-se que os autores têm direito subjetivo à revisão anual de seus vencimentos, por intermédio de lei específica, de iniciativa
privativa, no caso, do Chefe do Poder Executivo Estadual.Em que pese o resguardo desse direito, não se pode concluir ser a
revisão anual dos vencimentos um ato vinculado da autoridade competente.A interpretação desse dispositivo pelo STF há muito
restou sedimentada concluindo que, em casos de omissão da revisão anual, não pode o Poder Judiciário, enfrentando a questão,
ordenar que a autoridade competente promova o ato que resultará na revisão dos vencimentos, ou mesmo que, diretamente,
conceda a revisão anual por via de concessão de provimento indenizatório.Vale assentar que esse empecilho se encontra no
resguardo à incolumidade do Princípio da Separação dos Poderes, posto, do contrário, resultaria em insurgência frontal de um
poder em outro (CF, art. 2°).Neste pormenor, a propósito, incide ainda a súmula n° 339 do STF, verbis: "Não cabe ao Poder
Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia". Enfim,
concluo que essa matéria é de natureza interna corporis do âmbito do Poder Executivo Estadual que, com base em critérios
próprios e, oportunamente, providencia a revisão dos vencimentos dos servidores públicos, portanto, reserva constitucional.Insta
observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos, poderia correr o risco de fazê-lo contra previsão nas leis
orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Feitas essas argumentações, vale observar o quão firme é a jurisprudência do STF
sobre o assunto, voltada para a improcedência do pleito reparatório por conta da ausência de conduta estatal a gerar dever de
reparação. Veja-se:"AGRAVO REGIMENTAL. REVISÃO GERAL ANUAL DE VENCIMENTOS. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO
PODER EXECUTIVO. DEVER DE INDENIZAR. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO DESPROVIDO.Não compete ao Poder Judiciário
deferir pedido de indenização no tocante à revisão geral anual de servidores, por ser atribuição privativa do Poder Executivo a
iniciativa de lei que trate da matéria.(RE 500811 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 26/04/2007,
DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ 18-05-2007 PP-00080 EMENT VOL-02276-27 PP-05593 LEXSTF v. 29, n.
343, 2007, p. 291-296) (realce nosso)"Na esteira desse entendimento, tem decido o nosso Egrégio Tribunal de Justiça, in verbis:
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORES PÚBLICOS. REAJUSTE GERAL ANUAL. INDENIZAÇÃO POR ATO
OMISSIVO DO PODER EXECUTIVO. ART. 37, X, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NORMA PROGRAMÁTICA. NECESSIDADE
DE LEI ESPECÍFICA DE INICIATIVA PRIVATIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
I - O STF, quando do julgamento da ADIN nº 2.504/MG, pacificou entendimento no sentido de que o inciso X do art. 37 da
Constituição Federal, por ter eficácia contida (norma programática), depende, para o implemento da revisão geral anual de
vencimentos dos servidores públicos, de lei específica. II - No caso dos autos, sendo a norma de iniciativa privativa do Chefe do
Poder Executivo, resta afastada a possibilidade de revisão salarial mediante decisão do Poder Judiciário, bem como de concessão
de indenização por suposta omissão do Poder Executivo.III - Recurso conhecido e improvido. (Apelação Cível nº. 024.358/2007,
Desa. Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, 2ª Câmara Cível, julgamento de 28/10/2008)"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. REVISÃO GERAL ANUAL. ART. 37, X, CF/88. OMISSÃO LEGISLATIVA.
INDENIZAÇÃO. NÃO CABIMENTO. I. Não compete ao Poder Judiciário deferir pedido de indenização no tocante à revisão geral
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Edição nº 187/2014
Página 419 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
anual de servidores, por ser atribuição privativa do Poder Executivo a iniciativa de lei que trate da matéria. (RE 500811 AgR,
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 26/04/2007, DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ
18-05-2007 PP-00080 EMENT VOL-02276-27 PP-05593 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 291-296).II. Recurso desprovido.
(Apelação Cível nº. 20.712/2008, Des. Antonio Guerreiro Júnior, 2ª Câmara Cível, julgamento de 16/12/2008)"Sendo assim,
inexistindo lei específica que embase a extensão do índice de reajustes, nos patamares de 21,7% e 6,1%, ora pleiteados, não
pode o Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao Executivo a tomada de atitudes, atos ou decisão, sob
pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Executivo, sobretudo quando o sistema constitucional pátrio prima pelo
princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a melhor doutrina, como se vê da
seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora pelo mesmo intento de impor
procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da impessoalidade da
Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos no Estado e em suas
pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores públicos, inclusive sob a
forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso". (Celso
Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág. 255) Comungando deste mesmo
raciocínio já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça em casos semelhantes, utilizando para tanto precedentes da Suprema
Corte, senão vejamos:RECURSO ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ (2011/0087808-0) (f) RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR
ROCHA RECORRENTE : GELSON SÊDA ADVOGADO : GELSON SEDA (EM CAUSA PRÓPRIA) RECORRIDO : UNIÃO
DECISÃOTrata-se de recurso especial interposto pela Gelson Sêda, com fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo
constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado: "CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. ISONOMIA. PAGAMENTO DA DIFERENÇA ENTRE A GRATIFICAÇÃO
DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À ARRECADAÇÃO - GEFA E GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE - GAE. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação - GEFA, foi criada pelo Decreto Lei 2.357 de
28/08/1987, inicialmente destinada aos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional. - A Gratificação de Atividade - GAE, foi criada pela
Lei Delegada 13 de 27/08/1992, estendida a praticamente todas as categorias do serviço público federal no Poder Executivo. - A
GEFA foi estendida aos procuradores autárquicos do INSS, e a outras categorias ligadas à área de fiscalização e arrecadação de
tributos, pela Lei 8.538 de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações que possuem naturezas diferenciadas, destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertencentes às
categorias mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). - Recurso improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos
de declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos arts. 41 e 189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n.
8.460/92 e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta, em síntese, que o Tribunal de origem não
expressou a realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço não exercem atividades de fiscalização e
arrecadação de tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada isonomia para cargos de atribuições iguais
ou assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou
local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a Corte a quo são inaplicáveis à hipótese,
devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças existentes entre as gratificações "GEFA" e
"GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não merece prosperar. Em relação aos artigos
tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a fundamentação se mostrou confusa e deficiente,
não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a compreensão da controvérsia. Nesse sentido,
confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC.
ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA. MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA A
DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF. ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA
CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280 DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao
considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas diferenciadas, posto destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertecentes às
categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL.
OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA
280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar vencimentos de servidores públicos com base na isonomia
(Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag 1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL
3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E
CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I -
A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos
cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo,
conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração
vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia (Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS
31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de 4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE
SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer
em si todos os requisitos e condições de sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição,
MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
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servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no
RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes
da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE
VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE,
Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES. REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE. VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula 339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do
Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da
Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator: Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação:
10/06/2011)Nesse passo, por não ser auto-aplicável o artigo 37, inciso X, da Constituição Federal, sendo imperiosa a existência de
lei para que se proceda a revisão salarial dos servidores públicos, vê-se que o pedido dos autores se mostra inviável.Isso porque,
convém asseverar que, os autores não lograram êxito em demonstrar a incidência, especificamente, do índice de reajuste no
patamar de 21,7% e 6,1% sob as remunerações dos substituídos, questão esta nodal, conquanto, sequer prevista nas Leis
Estaduais n.º 8369/2006 e nº. 8.970/2009 em comento, via de conseqüência, sem amparo legal a tese da exclusão da referida
variante à remuneração, ora pleiteada. Assim, nota-se que, a parte autora toma por base percentual aleatório de revisão de
vencimentos, sem qualquer previsão normativa pertinente, fato que denota, inclusive, a ausência de prejuízos decorrente da
omissão do ato alvejado. Por outro lado, cumpre ainda salientar, que o Princípio da Legalidade, norteador dos atos emanados pela
Administração Pública, como se sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma conclusão é inarredável:
havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já
que inexistente fundamento legal que embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o que consta dos autos,
JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma vez que não há nada nos autos que respaldem o pleito autoral, sequer que possam
evidenciar percentual relativo a prejuízos decorrente do ato omissivo estatal, nos termos do art. 269, I do CPC.Superada a fase de
recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se.
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Edição nº 187/2014
Página 421 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
reduzindo para três anos de efetivo exercício a promoção de Cabo PM a 3º sargento PM, e mais três anos de efetivo exercício para
a promoção de 3º Sargento PM a 2º sargento PM, além de comportamento ótimo.Portanto, conforme o referido Decreto, o autor de
fato, deveria ter sido promovido a 3º sargento PM, em 23 de dezembro de 2009, e à 2º Sargento PM em 23 de dezembro de 2012,
acaso a Administração Pública tivesse respeitado o interstício legal para a sua promoção de Cabo PM, já que nunca possuiu
comportamento inferior a ótimo.Contudo, seu direito lhe fora negado, não tendo o autor sido promovido na data correta ao posto de
Cabo PM, o que acabou por prejudicar sua promoção à 3º Sargento, bem como à 2º Sargento, vez que até hoje permanece no
posto de Cabo PM.Desse modo, latente está o direito ora invocado, pois, mesmo o requerente tendo cumprido todos os requisitos
necessários, suas promoções não se deram nos termos legais previstos.Nesse diapasão, preveem os §1.º e §2.º do art. 78 do
Estatuto dos Policiais Militares do Maranhão, no caso de promoção por preterição: Art. 78 - As promoções serão efetuadas pelos
critérios de antiguidade e merecimento ou, ainda, por bravura e "post-mortem", mediante ato do Governador do Estado, para
oficiais e do Gerente de Estado de Segurança Pública, para Praças.§ 1º - Em casos extraordinários poderá haver promoção em
ressarcimento de preterição.§ 2º - A promoção do militar em ressarcimento de preterição será feita segundo os princípios de
antiguidade e merecimento, recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica, como se houvesse sido promovido na
época devida, pelo princípio em que ora é feita sua promoção.Destarte, conforme as provas colacionadas e a legislação pertinente
ao caso em litígio, verifico que razão assiste ao autor nos pleitos postulados na sua peça inicial, vez que, conforme documentos de
fls. 16/18 estes comprovaram o comportamento do autor, além de já contar atualmente com mais de vinte anos de efetivo
serviço.Saliento ainda que restou demonstrado nos autos que inúmeros praças que estavam em ordem de antiguidade inferior a do
autor, foram promovidos ao posto pleiteado, conforme documentos de fls. 19/26, o que enaltece ainda mais o direito ora invocado,
especialmente porque o requerido não se desincumbiu de provar a legalidade das promoções por ato de bravura realizadas em
detrimento do direito do autor.Desse modo, não se pode admitir que o requerente com mais de vinte anos de efetivo serviço não
tenha sido promovido à graduação a que faz jus, sendo-lhe justo e legítimo receber os acréscimos patrimoniais decorrente da
elevação de graduação a que tem direito.Destarte, saliento, portanto, que o autor deveria ter sido promovido a Cabo PM em 03 de
maio de 2003, à 3º Sargento em 23 de dezembro de 2009 e a 2º sargento em 23 de dezembro de 2012, nos termos previstos no
Decreto nº 26.189 de 23 de dezembro de 2009 que alterou o Decreto nº 19.833/2003.Contudo, em relação ao seu pedido de
pagamento das diferenças de subsídio, entendo que as parcelas anteriores a 22 de julho de 2008 estão prescritas, vez que o autor
somente ajuizou a presente ação em 22 de julho de 2013.Quanto à condenação em honorários advocatícios, nos casos em que a
Fazenda Pública for vencida, o C. Superior Tribunal de Justiça, em julgado de relatoria do E. Ministro José Delgado, manifestou-se
pela possibilidade de fixação da verba honorária entre o mínimo de 10% (dez por cento) e o máximo de 20% (vinte por cento),
estabelecidos no § 3.º, do art. 20, do CPC, de acordo com a apreciação eqüitativa do juiz, mesmo que haja a incidência do § 4.º,
do supracitado artigo, do CPC; portanto, os dois parágrafos podem ser aplicados conjuntamente, sem que haja afronta à norma
legal (AgRg no REsp 961199/SE Agravo Regimental no Recurso Especial 2007/0137491-6; DJe 04/08/2008). Do exposto, julgo
PROCEDENTES os pedidos do autor, para o fim de condenar o ESTADO DO MARANHÃO a promover o autor, BASILIO ARAÚJO
COSTA, ao posto de 3º Sargento PM, a contar de 23 de dezembro de 2009 e a 2º sargento a contar de 23 de dezembro de 2012,
pagando-lhe toda a diferença de soldo referente ao período em que seu direito fora postergado, ou seja, entre os Postos de Cabo
PM e 3º Sargento PM, de 03 de maio de 2003, data em que devia ter sido promovido a Cabo PM, a 23 de dezembro de 2009,
contudo, as parcelas anteriores a 22 de julho de 2008 estão prescritas, e entre os Postos de 3º Sargento a 2º sargento, de 23 de
dezembro de 2009 a 23 de dezembro de 2012, datas em que deveria ter sido promovido à 3º Sargento e à 2º Sargento
respectivamente, cujos valores deverão ser acrescidos de correção monetária pelo INPC, incidente desde o vencimento de cada
parcela, conforme precedentes do STJ (REsp 792262/MS; Relator(a): Ministro Arnaldo Esteves Lima Órgão Julgador: T5 - Quinta
Turma; DJ 19/06/2006. REsp 631818/MS; Relator(a): Ministro José Arnaldo Da Fonseca; Órgão Julgador: T5 - Quinta Turma; DJ
14/11/2005). Os juros de mora deverão incidir sobre os juros da caderneta de poupança, tendo em vista a publicação da Lei n.º
11.960/2009 no DOU em 30.06.2009, que resultou do Projeto de conversão da MP 457/09, que alterou a redação antes imposta
pela MP 2.180-35/2001 ao artigo 1.º F da Lei 9.494/97, que assim estabelece:"Artigo 1.º-F. Nas condenações impostas à Fazenda
Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da
mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à
caderneta de poupança".Diante da sucumbência, com base no art. 20, parágrafo 4º do CPC, apreciando eqüitativamente
(atendendo ao grau de zelo do profissional, ao lugar da prestação do serviço e a natureza e importância da causa), condeno o
Estado do Maranhão em honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor total da condenação, a serem pagos ao
advogado do autor.Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame
necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 16 de setembro de 2014.Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTAProcesso : 32360-78.2013.8.10.0001Autor : Antonia Costa Campos e OutrosRéu :
Estado do MaranhãoSENTENÇAHomologo por sentença, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, o pedido de desistência
formulado, às fls. 543/544, pela parte autora, ANTONIA COSTA CAMPOS, IARA SILVA INDIO MARANHENSE, IOLANDA MARIA
BRITO DE ABREU, MANOEL DE JESUS SANTOS CAMPOS, MARYJANE CLAUDETE NUNES DE OLIVEIRA e SAFIRA DE
JESUS FURTADO, nos autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA ajuizada em face do ESTADO DO MARANHÃO,
Processo nº 32360-78.2013.8.10.0001.Julgo, em conseqüência, extinto o processo, sem resolução de mérito, ex-vi do disposto no
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Edição nº 187/2014
Página 422 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
artigo 267, inciso VIII do Código de Processo Civil. Sem custas e sem honorários.Desentranhe-se os documentos colacionados
aos autos e entregue a parte autora.Publique-se. Registre-se. Intime-se, e, certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-
se.São Luís, 12 de agosto de 2014.Luzia Madeiro neponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
SENTENÇA
AÇÃO ORDINÁRIA Processo n.º : 33076-08.2013.8.10.0001 (36076/2013) Autor : Carlos Santos Pontes BrandãoRéu : Estado do
Maranhão e OutroSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, com pedido de tutela antecipada,
ajuizada por CARLOS SANTOS PONTES BRANDÃO em face do ESTADO DO MARANHÃO e da FUNDAÇÃO GETÚLIO
VARGAS, todos qualificados na inicial.Aduziu o autor que prestou concurso público para o cargo de Soldado Combatente da
Polícia Militar do Estado do Maranhão, de responsabilidade da organização Getúlio Vargas - FGV, Edital nº 03, de 10 de outubro
de 2012, concurso este composto por seis etapas.Sustentou que, após a realização da primeira fase conseguiu boa colocação,
atingindo coeficiente superior ao patamar mínimo de 24 questões, conforme item 8.6 do edital, que estabelece o mínimo de 40%
(quarenta por cento) de acertos na prova objetiva, que equivalem a 24 (vinte e quatro) questões e o mínimo de 01 (um) acerto em
cada disciplina. Relatou, ainda, que segundo o que regula o certame, estava habilitado para figurar na etapa seguinte, teste de
aptidão física, conforme resultado da prova objetiva.Afirmou o autor que inexplicavelmente seu nome não figurou na lista de
aprovados/classificados e convocados para a segunda etapa (teste de aptidão física), mesmo constando no resultado da prova
objetiva a situação de aprovado com nota suficiente para realizar a fase posterior. Ponderou que não teve acesso ao resultado do
exame, uma vez que o mesmo não possui respaldo legal e, por isso, tornou-se inócua qualquer interposição de recurso
administrativo como forma de garantir o efetivo exercício do seu direito. Asseverou ainda que foi aprovado dentro do número de
vagas e pontuação, não tendo razões os requeridos em eliminar o candidato baseado em decisões flutuantes que nem ao menos
sabem, quem são os verdadeiros habilitados a participarem da fase seguinte.Em seguida, após tecer considerações acerca do que
entende ser de fato e de direito, requereu a concessão de tutela antecipada para que fosse autorizada sua participação nas etapas
seguintes, especialmente na segunda fase do certame, Teste de Aptidão Física - TAF, e, posteriormente, realizar as etapas
seguintes, sob pena de multa diária, com a confirmação da mesma por sentença, além dos benefícios da justiça gratuita. Juntou
documentos de fls. 12/54.Medida liminar e benefícios da justiça gratuita concedidos às fls. 56/60.Às fls. 69/89 consta cópia da
petição de Agravo de Instrumento interposto pelo Estado do Maranhão.O Estado do Maranhão contestou o feito às fls. 94/120
alegando, preliminarmente, ausência de interesse de agir, impossibilidade jurídica do pedido, ausência de documentos
indispensáveis à propositura da ação, pugnando no mérito pela improcedência dos pedidos formulados.A Fundação Getulio Vargas
contestou o feito às fls. 122/139 alegando em preliminar, impossibilidade jurídica do pedido, pugnando no mérito pela
improcedência dos pedidos formulados.Às fls. 156/217 o autor colacionou documentos comprovando que logrou êxito em todas as
etapas do certame, inclusive no Curso de Formação de Oficiais.Réplica acostada às fls. 220/226 rechaçando os argumentos
contestatórios, reiterando os pedidos iniciais.Parecer do Ministério Público estadual às fls. 228/230.Despacho deste Juízo às fls.
232 determinando a conclusão dos autos para sentença.É o relatório.DECIDO.Cumpre observar que o ordenamento jurídico
brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em
torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência.
Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia
e da celeridade processuais.Inicialmente, acerca das preliminares de ausência de interesse de agir e impossibilidade jurídica do
pedido entendo que as mesmas não merecem prosperar, pois, conforme documentos colacionados aos autos às fls. 156/217 o
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Edição nº 187/2014
Página 423 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
autor comprovou que logrou êxito em todas as etapas do certame, inclusive no Curso de Formação de Oficiais, portanto, entendo
sim que existe interesse de agir, bem como, que o pedido formulado na inicial é juridicamente possível.Quanto a preliminar de
ausência de documentos indispensáveis à propositura da ação entendo novamente que a mesma também não merece prosperar,
pois, devidamente instruída foi a petição inicial.Aparada estas arestas, passo agora ao apreço do mérito propriamente
dito.Compulsando os autos percebo que pretendia o autor continuar no certame Concurso Público para o Cargo de Soldado
Combatente, ou seja, participar da segunda fase do certame, Teste de Aptidão Física - TAF, e, em caso de aprovação, realizar as
etapas seguintes, vez que logrou êxito na primeira etapa do certame, contudo, não havia sido convocado para a etapa
seguinte.Assim, comprovado que os fatos narrados na exordial, assim como a documentação acostada aos autos, sinalizavam
para a verossimilhança da alegação, ou seja, as provas eram inequívocas e, desse modo, hábeis à constatação do verossímil
alegado, foi concedida às fls. 56/60, a medida liminar requerida, tendo o requerente não só participado das etapas seguintes, como
também, logrado êxito em todas elas, inclusive no Curso de Formação de Oficiais, conforme documentos de fls. 156/217. Portanto,
outra saída não há que não seja a procedência da ação, confirmando a tutela antecipada anteriormente concedida às fls. 56/60,
determinando em definitivo sua nomeação e posse no cargo de Soldado Combatente da Policia Militar. Do exposto, e
considerando o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido da parte autora, confirmando a liminar anteriormente
concedida às fls. 56/60, determinando em definitivo a imediata nomeação e posse do autor no cargo de Soldado Combatente da
Policia Militar ao qual logrou êxito.Por se tratar de típica obrigação de fazer, imponho aos réus, Estado do Maranhão e Fundação
Getúlio Vargas, em caso de descumprimento do preceito, multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais), pro rata, a ser revertida em
favor do requerente.Diante da sucumbência, com base no art. 20, parágrafo 4º do CPC, apreciando equitativamente (atendendo ao
grau de zelo do profissional, ao lugar da prestação do serviço e a natureza e importância da causa), condeno os requeridos em
honorários advocatícios que fixo em R$ 1.000,00 (um mil reais), devendo cada um pagar a quantia de R$ 500,00 (quinhentos
reais).Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário
(CPC, art. 475, I). Publique-se. Registre-se. Intimem-se e cumpra-se.São Luís, 16 de setembro de 2014.Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
SENTENÇA:
AÇÃO COMINATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADAProcesso n.º : 36786-41.2010.8.2010.0001Autor : Manoel Aécio
Castor CavalcanteDefensora Pública : Kamila Barbosa e SilvaRéu : Estado do MaranhãoProcurador : João Ricardo da Silva
Gomes de OliveiraSENTENÇATrata-se de AÇÃO COMINATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, ajuizada por
MANOEL AÉCIO CASTOR CAVALCANTE em face do ESTADO DO MARANHÃO. Sustenta o autor, em síntese, que é portador de
artrite reumatóide e realiza tratamento na Clínica Integrada Médica Oncológica, conforme atestados acostados aos autos, fez uso
dos seguintes medicamentos: prednisona, antiflamatórios não hormonais, methotrexate, metcorten, hidroxicloroquina,
sulfassalassina e azatioprina.Noticia que foi prescrito pelo médico especializado outra medicação para o combate da citada
enfermidade, denominado tocilizumabe (actema), na dose de 512mg/kg, totalizando 09 frascos, nos termos do receituário médico.
Afirma que o tratamento para essa moléstia, conforme receita médica retro indicada, viabilizaria a continuidade do tratamento
ambulatorial prescrito, por conta de sua hipossuficiência financeira em arcar com os custos da medicação referenciada. Narra que
sem o uso de tal medicação, o requerente corre risco de agravar a sua doença, até mesmo vir a falecer. Em virtude disso justifica o
pedido de tutela antecipada, consistente esta em determinar ao Estado do Maranhão que forneça ao requerente a medicação:
tocilizumabe (actema), na dose de 512mg/kg, totalizando 09 frascos, nos termos do receituário médico, o qual, dada a sua
condição econômica, não tem como adquiri-lo. Após tecer considerações acerca do direito a que se roga, insiste na procedência e
na concessão da tutela de urgência. Juntou os documentos de fls. 14 a 24.Decisão de fls.26/30 concedendo a tutela
requerida.Devidamente citado, o Estado do Maranhão ofertou contestação às fls.68/77 alegando que o medicamento pleiteado não
faz parte da lista de remédios fornecidos pelo SUS e que o direito à saúde se constitui em norma programática, submetida a sua
concretização ao princípio da reserva do possível.Certidão de que não houve oferecimento de réplica, conforme fls.69.Com vista
dos autos o Ministério Público Estadual requereu a intimação pessoal do Defensor Público para apresentação de réplica
(fls.73).Devidamente intimado, por meio de sua Defensora Pública, a parte autora ofereceu réplica às fls.80/88.Renovadas vista
dos autos ao Ministério Público, este emitiu parecer às fls.92/95 opinando pelo deferimento do pedido inicial.É o breve
relatório.DECIDO.Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do
pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de
direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide
(CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais.Com efeito, da
documentação acostada aos autos, especialmente peloo documentos de fls. 19, o requerente é portador de "de artrite reumatóide
há mais ou menos 8 anos. Desde então vem fazendo inúmeros esquemas terapêuticos (...)", necessitando do medicamento
TOCILIZUMABE (ACTEMA), na quantidade contida no receituário médico, para tratamento contínuo de sua enfermidade. Nesse
passo, a proteção judicial vindicada pelo requerente envolve direito fundamental à vida, compreendendo o direito à vida digna,
positivado no art. 5.º, da CF/88 e assegurado em diversos dispositivos espraiados no texto constitucional vigente. Além disso,
relaciona-se com um dos fundamentos básicos da República Federativa do Brasil, o princípio da dignidade da pessoa humana (art.
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Edição nº 187/2014
Página 424 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
1.º, inciso III, da CF/88). Não bastasse, o pleito autoral encontra sustentáculo, também, no art. 196 da Constituição Federal de
1988, que assim dispõe, in verbis: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.A Lei n.º 8.080/90, por sua vez, em consonância com os ditames da Constituição da
República, estabelece em seu artigo 2.º, caput, que:Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado
prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Nessa esteira, o art. 7° da Lei em comento reza que as ações e
serviços do Sistema Único de Saúde são desenvolvidos de acordo com o art. 198 da Carta Política, devendo obedecer, dentre os
vários princípios, à universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; à integralidade de
assistência; à preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; e à igualdade da assistência à
saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie (incisos I, II, III e IV).Sobre o tema, é oportuno transcrever o seguinte
trecho extraído do voto condutor do acórdão proferido no REsp n.º 869.843, da relatoria do Min. Luiz Fux, in verbis:"(...)A
Constituição brasileira promete uma sociedade justa, fraterna, solidária, e tem como um dos fundamentos da República a
dignidade da pessoa humana, que é valor influente sobre todas as demais questões nela previstas.Como de sabença, os direitos
fundamentais à vida e à saúde são direitos subjetivos inalienáveis, constitucionalmente consagrados, cujo primado, em um Estado
Democrático de Direito como o nosso, que reserva especial proteção à dignidade da pessoa humana, há de superar quaisquer
espécies de restrições legais.(...)Sobreleva notar, ainda, que hoje é patente a idéia de que a Constituição não é ornamental, não se
resume a um museu de princípios, não é meramente um ideário; reclama efetividade real de suas normas. Destarte, na aplicação
das normas constitucionais, a exegese deve partir dos princípios fundamentais, para os princípios setoriais. E, sob esse ângulo,
merece destaque o princípio fundante da República que destina especial proteção a dignidade da pessoa humana.(...)". Original
sem grifos. Demais disso, não pode o réu furtar-se de seu dever maior, sob a alegação de que não tem condições financeiras de
custear as despesas oriundas do tratamento da autora, principalmente, porque o ordenamento jurídico brasileiro consagra a vida e
a saúde como bens que têm real precedência sobre todos os demais tutelados juridicamente. A propósito, no que diz respeito ao
conflito entre deficiência orçamentária e concretização dos direitos fundamentais, vale transcrever trecho do voto proferido pelo E.
Min. Celso de Mello que assim destacou, in verbis:(...).Na realidade, o cumprimento do dever político-constitucional consagrado no
art. 196 da Lei Fundamental do Estado, consistente na obrigação de assegurar, a todos, a proteção à saúde, representa fator, que,
associado a um imperativo de solidariedade social, impõe-se ao Poder Público, qualquer que seja a dimensão institucional em que
atue no plano de nossa organização federativa.(...).Entre proteger a inviloabilidade do direito à vida e à saúde que se qualifica
como direito subjetivo inalienável assegurado a todos pela própria Constituição da República (art. 5.º, caput e art. 196), ou fazer
prevalecer, contra essa prerrogativa fundamental, um interesse financeiro e secundário do Estado, entendo - uma vez configurado
esse dilema - que razões de ordem ético-jurídica impõem ao julgador uma só e possível opção: aquela que privilegia o respeito
indeclinável à vida e à saúde humanas (STF - 1.ª T. - RExtr. n.º 393175/RS). Original sem grifos. Nesse mesmo sentido, é a
jurisprudência uniforme do Superior Tribunal de Justiça conforme se vê do aresto adiante transcrito, verbis:PROCESSUAL CIVIL E
ADMINISTRATIVO. MEIOS DE COERÇÃO AO DEVEDOR (CPC, ART. 461, § 5º). FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS PELO
ESTADO. BLOQUEIO DE VERBAS PÚBLICAS. CONFLITO ENTRE A URGÊNCIA NA AQUISIÇÃO DO MEDICAMENTO E O
SISTEMA DE PAGAMENTO DAS CONDENAÇÕES JUDICIAIS PELA FAZENDA. PREVALÊNCIA DA ESSENCIALIDADE DO
DIREITO À SAÚDE SOBRE OS INTERESSES FINANCEIROS DO ESTADO. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA.
AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO PARA CONHECER DO AGRAVO DE INSTRUMENTO E, DESDE LOGO, NEGAR
SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL (AgRg no Ag 881151/RS Agravo Regimental No Agravo De Instrumento 2007/0103054-
7; Relator(a): Ministro Teori Albino Zavascki; Órgão Julgador: T1 - Primeira Turma; DJ 18/10/2007 p. 297). Original sem grifos.
Ainda sobre o tema, colaciono o seguinte julgado proferido pelo C. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, in
verbis:PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO COMINATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.
IMPOSIÇÃO AO ESTADO do CUSTEIO DE tratamento fora do DOMICÍLIO. PACIENTE RECÉM-TRANSPLANTADA DE MEDULA
ÓSSEA. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. DEVER DE GARANTIR A SAÚDE - INTELIGÊNCIA do ART. 196 DA CF/88.
IMPROVIMENTO. I - A vida e a saúde resultam da consagração da dignidade da pessoa humana, fundamento da República
Federativa do Brasil; II - o art. 196 não encerra faculdade, mas sim dever, obrigação, de garantir o direito à saúde de todos, de
sorte que, não o fazendo voluntariamente, deve o Judiciário, em atenção ao princípio da inafastabilidade da jurisdição, impor a ente
federativo o cumprimento da missão de assegurar a saúde de paciente recém-transplantada de medula óssea, inclusive com
fornecimento de transporte e ajuda de custo, para quem tratamento somente possa ser realizado em centros dotados de maiores
recursos técnicos (TFD); III - o Poder Público não pode escapar do cumprimento da aludida tarefa constitucional por meio de mera
evocação da reserva do economicamente possível, sem demonstrar a efetiva carência de recursos financeiros; IV - Agravo de
instrumento não provido (Acórdão: 0789252009; Relator: Cleones Carvalho Cunha; Data: 03/02/2009). Original sem grifos. Do
exposto, considerando o que mais dos autos consta e, em consonância com farta jurisprudência pátria e confirmando os termos da
liminar concedida às fls.26/30, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para o fim de determinar ao Estado do Maranhão que
forneça em definitivo à requerente o medicamento tocilizumabe (actema), na dose de 512mg/kg, totalizando 09 frascos, na
quantidade prescrita pelo médico nos Receituários de fls. 17, pelo período em que o suplicante necessitar do tratamento, e
mediante a apresentação da prescrição por meio de receita médica.Deixo de condenar o Estado do Maranhão em honorários
advocatícios, em razão da causa ter sido patrocinada pela Defensoria Pública (AgRg no Ag 668428/RS; Relator: Ministro Humberto
Martins; DJ: 29/10/2007. EDcl no AgRg no REsp 685032; RS; Relator: Ministro Mauro Campbell Marques; DJe: 01/12/2008. REsp
873039/MS; Relator): Ministro Luiz Fux; DJe: 12/05/2008). Sentença não sujeita ao reexame necessário, em razão do que
prescreve o art. 475, § 2º, do CPC.Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luís, 30 de maio de 2014.Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 121426
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 425 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: VICTOR RAMON BATISTA RIBEIRO
ADVOGADO: KAMILA BARBOSA E SILVA ( OAB DEFENSORAPUBLICA-MA )
SENTENÇA
AÇÃO ORDINÁRIA Processo n.º : 38396-39.2013.8.10.0001 (41980/2013) Autor : Victor Ramon Batista RibeiroRéus : Estado do
Maranhão e OutroSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, com pedido de tutela antecipada,
ajuizada por VICTOR RAMON BATISTA RIBEIRO, em face do ESTADO DO MARANHÃO e da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS,
todos qualificados na inicial.Aduziu o autor que prestou concurso público visando à Seleção de Candidatos para os Cursos de
Formação de Soldado da Polícia Militar e Soldado do Corpo de Bombeiros Militar deste Estado, de responsabilidade da
organização Getúlio Vargas - FGV, Edital nº 03, de 10 de outubro de 2012, concurso este composto por seis etapas.Sustentou que,
logrou êxito na primeira, segunda e terceiras etapas do referido certame, sendo então convocado para a realização da quarta
etapa, consistente na entrega de exames médicos e na submissão aos exames biométrico e odontológico, consoante estabelecido
no item 11.6 do Edital, tendo o autor realizado os mesmos na rede pública de saúde.Prosseguiu afirmando que para realização de
todos os exames médicos solicitados, compareceu à Clínica Paulo VI, onde fez os exames cardiológicos, contudo, ao invés da
clínica ter feito o exame EEG com laudo, conforme exigia o edital, realizou o exame ECG com laudo, assim, o autor só notou o
referido erro no momento de entrega dos mesmos, quando fora advertido pela banca examinadora, sendo, por este motivo
considerado inapto.Por fim, acrescentou que fora excluído do concurso, pois fora considerado inapto nos exames médicos, tendo
recorrido administrativamente da decisão, contudo, o recurso fora julgado improcedente, motivando então o autor a ingressar com
a presente ação.Ao final, após tecer considerações acerca do que entende ser de fato e de direito, requereu a concessão de tutela
antecipada a fim de que pudesse apresentar os exames faltantes, prosseguindo no concurso público, participando das etapas
seguintes (Investigação Social e Curso de Formação) e, em caso de aprovação, para que fosse nomeado e empossado no Cargo
de Soldado da Polícia Militar, e, ainda em sede de liminar, requereu a suspensão do concurso público até a decisão neste
processo, e, no mérito, pugnou pela procedência dos pedidos com a confirmação da liminar. Juntou documentos de fls.
11/59.Tutela antecipada e benefícios da justiça gratuita concedidos às fls. 61/64.O Estado do Maranhão contestou o feito às fls.
74/99 alegando, preliminarmente, ausência de interesse de agir do autor e ausência de documentos necessários à propositura da
ação, pugnando no mérito pela improcedência dos pedidos formulados.Às fls. 104/119 consta cópia da petição de Agravo de
Instrumento interposto pelo requerido.Replica à contestação do Estado do Maranhão acostada às fls. 130/136 rechaçando os
argumentos contestatórios, reiterando os pedidos iniciais.A Fundação Getúlio Vargas contestou o feito às fls. 155/168 alegando,
preliminarmente, impossibilidade jurídica do pedido, e, no mérito, pugnou pela improcedência dos pedidos.O Ministério Público
Estadual apresentou parecer às fls. 198/199 informando que não possui interesse em intervir no feito.É o
relatório.DECIDO.Cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido,
proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e
de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC,
art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais.Inicialmente ressalto acerca da
necessidade de serem analisadas as preliminares ventiladas pelos requeridos em suas peças de bloqueio, quais sejam: ausência
de interesse de agir do autor, ausência de documentos necessários à propositura da ação e impossibilidade jurídica do pedido.No
que concerne a preliminar de ausência de interesse de agir do autor entendo que a mesma não merece prosperar, pois, existe
interesse processual quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda, quando essa tutela
jurisdicional pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático, o que perfeitamente está caracterizado no caso em
tela.Quanto a preliminar de ausência de documentos necessários à propositura da ação, sem maiores delongas, rejeito-a, vez que
devidamente instruída está a petição inicial.No tocante a preliminar de impossibilidade jurídica do pedido, novamente entendo que
a mesma não merece prosperar, pois, existe conformação entre a pretensão de direito material e processual formulada pela parte
e a ordem jurídica do Estado, portanto, rejeito também esta preliminar.Aparada estas arestas, passo agora ao apreço do mérito
propriamente dito.Com efeito, o cerne da demanda diz respeito a se verificar se o requerente possui ou não o direito de continuar
no certame, tendo em vista que, convocado para a realização da quarta etapa, consistente na entrega de exames médicos e na
submissão aos exames biométrico e odontológico, o mesmo ao invés de ter entregado o exame EEG com laudo, conforme exigia o
edital, entregou o exame ECG com laudo, sendo, por este motivo considerado inapto pela banca examinadora.Entretanto, em que
pese tenha o requerente de fato apresentado exame equivocado, isto, por si só, não poderia ter o excluído do certame, pois, o
requerente sequer fora intimado para implementação dos exames médicos, vez que, não deixou de apresentar a documentação,
tendo apenas se equivocado acerca de um único exame requerido, sendo certo que, nem mesmo a entrega incompleta dos
exames requeridos teria o condão de eliminar o requerente, em virtude dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.Nesse
mesmo sentido já se posicionou a jurisprudência, senão vejamos:MANDADO DE SEGURANÇA - PRELIMINARES DE
IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE LIMINAR COM CARÁTER SATISFATIVO, IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO
E NECESSIDADE DA CITAÇÃO DOS DEMAIS CANDIDATOS NA QUALIDADE DE LITISCONSORTES PASSIVOS
NECESSÁRIOS. REJEITADAS - CONCURSO PÚBLICO - FASE DE INSPEÇÃO DE SAÚDE E IDONEIDADE MORAL - ENTREGA
DE EXAMES MÉDICOS INCOMPLETOS - ERRO DE TERCEIRO - ELIMINAÇÃO DO CANDIDATO - RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO PARA A ADMINISTRAÇÃO - SEGURANÇA CONCEDIDA.1-
VERIFICANDO-SE QUE A PROVIDÊNCIA RECLAMADA ATRAVÉS DE LIMINAR SE MOSTRA IMPRESCINDÍVEL PARA
VIABILIZAR O EXAME DA PRETENSÃO DO IMPETRANTE NÃO HÁ SE FALAR EM AFRONTA À LEI Nº. 8.437
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: ESCRITORIO CENTRAL DE ARRECADACAO E DISTRIBUICAO
ADVOGADO: JOANA D’ ARC S. SANTIAGO RABELO ( OAB 3793-MA )
SENTENÇA
AÇÃO DE COBRANÇA Processo n.º : 43497-62.2010.8.10.0001Autor : Escritório Central de Arrecadação e DistribuiçãoRéu :
Fundação Municipal de CulturaSENTENÇATrata-se de AÇÃO DE COBRANÇA ajuizada pelo ESCRITÓRIO CENTRAL DE
ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO - ECAD em face da FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA, ambos devidamente qualificados
na inicial.Em síntese, aduziu a parte autora que a requerida proporciona aos seus associados inúmeros eventos com atração
musical, utilizando uma infinidade de obras musicais, sem realizar o devido pagamento dos direitos autorais das obras utilizadas, o
que ao seu entender, contraria os dispositivos da lei Federal nº 9.610/98, que visam proteger as criações provenientes do trabalho
intelectual do artista.Sustentou que a requerida possui uma dívida confessa no valor de R$ 74.524,50 (setenta e quatro mil
quinhentos e vinte e quatro reais e cinquenta centavos), que atualizado até agosto de 2010 já corresponde a R$ 146.090,10 (cento
e quarenta e seis mil e noventa reais e dez centavos).Ao final, requereu a concessão de tutela antecipada determinando a
suspensão imediata da execução das obras musicais e lítero musicais executadas pela requerida, sem prejuízo do lacre de
aparelhagem sonora da Rádio, sob pena de multa diária em caso de descumprimento do preceito, além da multa legal prevista no
artigo 109 da lei Federal nº 9.610/98, com a confirmação da mesma por sentença, condenando a requerida ainda a pagar-lhe o
débito integral no valor de R$ 146.090,10 (cento e quarenta e seis mil e noventa reais e dez centavos) que deverá ser devidamente
atualizado e corrigido até o integral pagamento. Juntou documentos de fls. 17/98.A Fundação Municipal de Cultura contestou o
feito às fls. 109/118 alegando que ocorrera um atraso no pagamento deixado pela gestão anterior, referente aos anos de 2005 a
2008, tendo firmado um acordo e já pagado a primeira parcela do mesmo, pugnando pela improcedência dos pedidos
formulados.Às fls. 136/147 a autora apresentou réplica rechaçando os argumentos contestatórios, reiterando os pedidos iniciais.
Parecer ministerial de fls. 160/169, abstendo-se de oficiar nos autos.Em despacho de fls. 171 este Juízo determinou a intimação
das partes para especificarem as provas que ainda pretendiam produzir, apenas a parte autora se manifestou às fls. 174/175
informando que não havia mais provas a serem produzidas.É o relatório.DECIDO.Cumpre observar que o ordenamento jurídico
brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em
torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência.
Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia
e da celeridade processuais.A questão ora posta em demanda versa sobre o direito da parte autora em receber ou não a quantia
requerida, ou seja, R$ 74.524,50 (setenta e quatro mil, quinhentos e vinte e quatro reais e cinquenta centavos), devidamente
corrigida, além da multa legal prevista no artigo 109 da lei Federal nº 9.610/98.Compulsando os autos entendo ser devido o valor
referente acima mencionado, pois, consta nos Autos às fls. 35/37 Instrumento Particular de Confissão e Assunção de Dívida,
firmado entre o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição - ECAD e a Fundação Municipal de Cultura - FUNC, referente aos
anos de 2005 a 2008, reconhecendo como liquido, certo e exigível o valor ora cobrado.Ressalto, outrossim, que a parcela que a
requerida alega já ter pago, em nada desnatura a pretensão autoral, pois, os documentos de fls. 119/129 dos autos dizem respeito
tão-somente aos eventos referentes ao ano de 2010, tais como: Carnaval Passarela, Festa Junina - 2010 e aniversário da Cidade
398 Anos de São Luís.Desse modo, outra saída não há que não seja o reconhecimento da inadimplência da parte
requerida.Contudo, em relação ao pedido de aplicação da multa prevista no artigo 109 da lei Federal nº 9.610/98, entendo que o
mesmo não merece prosperar, vez que há necessidade de existência de má fé e intenção ilícita de usurpar os direitos autorais, o
que não restou demonstrado nos autos.Nesse sentido transcrevo abaixo decisão do superior Tribunal de Justiça,
vejamos:AGRAVOS REGIMENTAIS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO AUTORAL. INDENIZAÇÃO. MULTA DO
ART. 109 DA N. 9.610/1998. DECISÃO AGRAVADA. MANUTENÇÃO.1.- Não pode o Poder Judiciário fixar o valor dos direitos
autorais. Os titulares ou suas associações, que mantêm o ECAD, é que podem fixar os valores para a cobrança dos direitos
patrimoniais decorrentes da utilização das obras intelectuais, como decorre da disciplina positiva. Precedentes.2.- A aplicação da
elevada multa prevista no artigo 109 da Lei n. 9.10/1998 demanda a existência de má-fé e intenção ilícita de usurpar os direitos
autorais, o que não se pode extrair do acórdão recorrido, no caso dos autos.3.- Agravos Regimentais improvidos. (AgRg no AREsp
233232 / SC, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Terceira Turma, DJ: 18/12/2012)CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL.
DIREITO AUTORAL. ECAD. APARELHOS DE TV EM CLÍNICAS. COBRANÇA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.I. Nos termos
da jurisprudência do STJ, "A Lei nº 9.610/98 não autoriza que a disponibilidade de aparelhos de rádio ou de televisão nos quartos
de motéis e hotéis, lugares de freqüência coletiva, escape da incidência da Súmula nº 63 da Corte" (SEGUNDA SEÇÃO, REsp
556340/MG, Rel. Min. CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, DJ 11/10/2004 p. 231).II. A aplicação da multa prevista no artigo
109 da Lei n.° 9.610/98 demanda a existência de má-fé e intenção ilícita de usurpar os direitos autorais, aqui inocorrentes.
Precedentes do STJ.III. Recurso especial conhecido em parte e, nessa parte, provido, para afastar a multa. (REsp 742426 / RJ,
Relator: Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJ: 18/02/2010)Pelo exposto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido da parte autora, consequentemente, determino a ré, Fundação Municipal de Cultura - FUNC que pague a
quantia de R$ 74.524,50 (setenta e quatro mil, quinhentos e vinte e quatro reais e cinquenta centavos) correspondente ao
Instrumento Particular de Confissão e Assunção de Dívida, documento de fls. 35/37, que deverá ser devidamente corrigido pelo
INPC até o efetivo pagamento.Os juros de mora deverão incidir sobre os juros da caderneta de poupança, tendo em vista a
publicação da Lei n.º 11.960/2009 no DOU nesta data, que resultou do Projeto de conversão da MP 457/09, alterando a redação
antes imposta pela MP 2.180-35/2001 ao artigo 1.º F da Lei 9.494/97, que assim estabeleceu:"Artigo 1.º-F. Nas condenações
impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e
compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e
juros aplicados à caderneta de poupança"Condeno ainda a Fundação Municipal de Cultura em honorários advocatícios que fixo em
10% (dez por cento) do valor total da condenação, a serem pagos ao advogado da autora, levando-se em consideração o § 3º do
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artigo 20 do Código de Processo Civil.Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do Estado
para o reexame necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se. Registre-se. Intime-se.São Luis, 14 de abril de 2014. Luzia Madeiro
NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
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distorções verificadas no serviço público, não consistindo tal fato violação ao princípio da isonomia." (Apelação Cível n.
2.0000.00.258963-0/000, Sétima Câmara Cível, Rel. Des. Wander Marotta, DJ. 29.08.02). Destarte, a concessão de aumento dos
vencimentos com a incidência de índices diferenciados não constitui violação ao princípio da isonomia, sendo descabida a
alegação dos autores de que tem direito à revisão geral equiparada no percentual visando compensar o percentual do aumento
real refletido nos vencimentos de outros servidores em razão da concessão do acréscimo no patamar de 14,13% (quatorze vírgula
treze por cento), para o Grupo Operacional Atividades de Apoio Administrativo e Operacional - ADO e dos cargos da categoria
funcional de suporte às atividades artísticas e culturais do Grupo Ocupacional Atividades artísticas e Culturais - AAC.Vale ressaltar
ainda que há outro empecilho no caso em apreço, qual seja, resguardar à incolumidade do Princípio da Separação dos Poderes,
posto que do contrário, resultaria em insurgência frontal de um poder em outro, conforme Constituição Federal, artigo 2°.Neste
pormenor, a propósito, incide ainda a súmula n° 339 do Supremo Tribunal Federal, verbis: "Não cabe ao Poder Judiciário, que não
tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia". Insta observar que, caso o
Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos, poderia correr o risco de fazê-lo contra previsão nas leis orçamentárias e, o pior,
sem lastro para tal.Sendo assim, inexistindo lei específica que embase a extensão do índice de reajuste ora pleiteado, não pode o
Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao Poder Executivo a tomada de atitudes, atos ou decisões, sob
pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Poder Executivo, sobretudo quando o sistema constitucional pátrio prima
pelo princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a melhor doutrina, como se vê da
seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora pelo mesmo intento de impor
procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da impessoalidade da
Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos no Estado e em suas
pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores públicos, inclusive sob a
forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso". (Celso
Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág. 255) [[[Comungando deste mesmo
raciocínio já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça em casos semelhantes, utilizando para tanto precedentes da Suprema
Corte, senão vejamos:RECURSO ESPECIAL Nº 1.250.748 - RJ (2011/0087808-0) (f) RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR
ROCHA RECORRENTE : GELSON SÊDA ADVOGADO : GELSON SEDA (EM CAUSA PRÓPRIA) RECORRIDO : UNIÃO
DECISÃOTrata-se de recurso especial interposto pela Gelson Sêda, com fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo
constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado: "CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. ISONOMIA. PAGAMENTO DA DIFERENÇA ENTRE A GRATIFICAÇÃO
DE ESTÍMULO À FISCALIZAÇÃO E À ARRECADAÇÃO - GEFA E GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE - GAE. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 339 DO STF. - A Gratificação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação - GEFA, foi criada pelo Decreto Lei 2.357 de
28/08/1987, inicialmente destinada aos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional. - A Gratificação de Atividade - GAE, foi criada pela
Lei Delegada 13 de 27/08/1992, estendida a praticamente todas as categorias do serviço público federal no Poder Executivo. - A
GEFA foi estendida aos procuradores autárquicos do INSS, e a outras categorias ligadas à área de fiscalização e arrecadação de
tributos, pela Lei 8.538 de 21/12/1992. - Trata-se de gratificações que possuem naturezas diferenciadas, destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertencentes às
categorias mencionadas na Lei. - "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia" ( Súmula 339 do STF). - Recurso improvido" (fl. 229). Foram opostos embargos
de declaração, que restaram rejeitados. Alega o recorrente violação dos arts. 41 e 189 da Lei n. 8.112/90; 3º e 29 da Lei n.
8.460/92 e17 da LC n. 73/93. Aponta, ainda, dissídio jurisprudencial. Sustenta, em síntese, que o Tribunal de origem não
expressou a realidade dos fatos, haja vista que os ocupantes das carreiras em apreço não exercem atividades de fiscalização e
arrecadação de tributos federais para o Tesouro Nacional. Assevera que é assegurada isonomia para cargos de atribuições iguais
ou assemelhados do mesmo poder ou dos três poderes, ressalvada as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou
local do trabalho. Alega que os precedentes jurisprudenciais sob as quais se funda a Corte a quo são inaplicáveis à hipótese,
devendo ser acatada a ADIN n. 171/MG no que tange a reposição das diferenças existentes entre as gratificações "GEFA" e
"GAE". Contrarrazões ao recurso especial às fls. 296/300. Decido. A irresignação não merece prosperar. Em relação aos artigos
tidos por violados, incide à espécie, o verbete n. 284 da Súmula do STF, pois a fundamentação se mostrou confusa e deficiente,
não tendo havido demonstração clara da ofensa alegada, o que tornou difícil a compreensão da controvérsia. Nesse sentido,
confiram-se os seguintes julgados: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC.
ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF, POR ANALOGIA. MANIFESTAÇÃO SOBRE OFENSA A
DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO STF. ANÁLISE DE DIREITO LOCAL POR ESTA
CORTE SUPERIOR. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA SÚMULA 280 DO STF. TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS MÉDICOS.(...)De outra parte, verifica-se correto o entendimento firmado pelo Tribunal de origem na hipótese, ao
considerar que, por possuírem as gratificações perseguidas naturezas diferenciadas, posto destinadas a atender às
especificidades das atribuições inerentes a cada cargo beneficiado, alcançando tão somente aqueles servidores pertecentes às
categorias mencionadas na Lei, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia, incidindo, portanto, o verbete n. 339 da Súmula do STF. A propósito: "PROCESSUAL CIVIL.
OFENSA AOS ARTS. 458 E 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. LEI ESTADUAL 662/2002. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA
280/STF. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF.[...]3. Descabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa típica, aumentar vencimentos de servidores públicos com base na isonomia
(Súmula 339 do STF).4. Agravo Regimental não provido" (AgRg no Ag 1327381/AP, Ministro Herman Benjamin, DJe de 3.2.2011).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL
3.193/2006 ALTERADA PELA LEI 3.561/2008. FATOR MULTIPLICADOR 1,5. ASSISTENTE SOCIAL. DIREITO LÍQUIDO E
CERTO. AUSÊNCIA. REAJUSTE DE VENCIMENTOS PELO PODER JUDICIÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 339/STF. I -
A Lei Estadual nº 3.561/2008, do Mato Grosso do Sul, não estendeu o fator multiplicador de 1,5 (um e meio) às recorrentes, cujos
cargos são de assistente social. Pelo contrário, abrangeu tão-somente os cargos de médico, cirurgião-dentista e odontólogo,
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Edição nº 187/2014
Página 429 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
conforme art. 37, I, da Lei Estadual n.º 3.193/2006, não havendo falar, portanto, em direito líquido e certo à pretensa majoração
vencimental.II - De mais a mais, também não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia (Súmula 339 do c. STF). Agravo regimental desprovido" (AgRg no RMS
31.279/MS, Ministro Felix Fischer, DJe de 4.10.2010)."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA.DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 731/93. EXTENSÃO DE REAJUSTE
SOB O FUNDAMENTO DE ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE.1. O direito líquido e certo "há de vir expresso em norma legal e trazer
em si todos os requisitos e condições de sua aplicação" (Hely Lopes Meirelles in Mandado de Segurança, 18ª edição,
MalheirosEditores, 1997, p. 34).2. "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súmula do STF, Enunciado nº 339).3. Agravo regimental improvido" (AgRg no
RMS 15.418/SP, Ministro Hamilton Carvalhido, DJe de 31.3.2008). No mesmo sentido, colaciono ainda os seguintes precedentes
da Suprema Corte:"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EQUIPARAÇÃO DE
VENCIMENTOS COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 339 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO" (AI 838.717 AgR/CE,
Carmem Lúcia, DJe de 27.5.2011"."AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL DE SERVIDORES. REAJUSTE DE PROVENTOS COM FUNDAMENTO EM ISONOMIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 339 DO STF. PRECEDENTE. VINCULAÇÃO DE SALÁRIO PROFISSIONAL AO SALÁRIO MÍNIMO.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. I - A teor do Súmula 339 do STF, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. Precedentes. II - Conforme orientação do
Tribunal, é inconstitucional qualquer vinculação de salário profissional ao salário mínimo, nos termos do que dispõe o art. 7º, IV, da
Constituição Federal. Precedentes. III - Agravo regimental improvido" (RE 521.332 AgR, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
24.11.2010).(...)Ante o exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.Brasília, 24 de maio de 2011. (grifei) (Relator: Ministro Cesar Asfor Rocha REsp 1250748, Data Publicação:
10/06/2011)Por outro lado, saliento que o Princípio da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como
se sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta
e a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que
embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma
vez que não há nada nos autos que respalde o pleito dos autores, sequer existe algo que possam evidenciar percentual relativo a
prejuízos decorrente do ato Estatal, nos termos do artigo 269, inciso I do Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se.
Intime-se.São Luís/MA, 12 de maio de 2014. Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp:
121426
SENTENÇA
AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELAProcesso n.º : 47656-14.2011.8.10.0001Autor :
Francarlos Diniz RibeiroRéu : UEMA - Universidade Estadual do MaranhãoSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, ajuizada por Francarlos Diniz Ribeiro em face da UEMA - Universidade
Estadual do Maranhão.Aduziu o autor que concluíra em abril de 2004 o curso de Licenciatura em História pela UEMA e que a partir
de 2007 os trabalhos monográficos passaram a ser publicados ou mencionados na página do Curso de História, intitulada "Revista
Outros Tempos", estendendo-se este benefício às monografias defendidas a partir de 1997.Informou, que além do seu trabalho
monográfico para conclusão do curso de graduação não ter sido publicado, a monografia de conclusão de Pós Graduação não fora
também publicada.Relatou que seus colegas já tiveram seus trabalhos publicados, e que apesar de ter mantido contato com a ré
por meio da Coordenação do Curso de História, não obtivera resposta.Em seguida, após tecer considerações acerca do que
entende ser de fato e de direito, requereu a concessão da medida de urgência para determinar ao réu que publique as monografias
do Curso de Graduação em História, bem como o Trabalho de Conclusão de Especialização em História do Maranhão na página
eletrônica do Curso de História da UEMA, com a confirmação da mesma por sentença, condenando o requerido ainda a pagar-lhe
indenização por danos morais, além dos benefícios da justiça gratuita. Juntou documentos de fls. 10/25. Tutela antecipada
indeferida às fls. 27/28, tendo sido deferido os benefícios da justiça gratuita.Contestação às fls. 34/36 pugnando pela
improcedência dos pedidos formulados.Réplica acostada às fls. 54/57 rechaçando os argumentos contestatórios, reiterando os
pedidos iniciais.Parecer do Parquet Estadual às fls. 61/62.Intimadas as partes para especificarem as provas que ainda pretendiam
produzir, ambas permaneceram inertes, conforme Certidão de fls. 68.É o relatório.DECIDO.Cumpre observar que o ordenamento
jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite
em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em
audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da
economia e da celeridade processuais.O cerne do debate da presente controvérsia diz respeito a se verificar se é obrigação da
requerida, Universidade Estadual do Maranhão, publicar as monografias do Curso de Graduação em História, bem como o
Trabalho de Conclusão de Especialização em História do Maranhão do autor na página eletrônica do Curso de História da UEMA,
bem como, o cabimento ou não de indenização por supostos danos morais alegados.Quanto ao pedido de obrigação de fazer, qual
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seja, determinar a requerida que publique as monografias do Curso de Graduação em História, bem como, o Trabalho de
Conclusão de Especialização em História do Maranhão do autor na página eletrônica do Curso de História da UEMA, entendo que
o mesmo não merece prosperar, pois, não há qualquer documentação constante nos autos atestando que fora acordado com esta
a referida publicação, não tendo o autor, portanto, imiscuído de sua obrigação de comprovar o fato constitutivo do seu direito, nos
termos do Art. 333, inciso I do Código de Processo Civil. No que tange ao cabimento de indenização pelos danos morais argüidos,
no entendimento de Sérgio Cavalieri Filho, o dano moral se traduz da seguinte forma:"[...] só deve ser reputado como dano moral a
dor, vexame, sofrimento ou humilhação que fugindo a normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do
indivíduo, causando-lhe aflições, angústias, e desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou
sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-
dia, no trabalho, no trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras, a ponto de
romper o equilíbrio psicológico do indivíduo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o dano moral, ensejando ação
judiciais pelos mais triviais aborrecimentos (2007, p. 80)".Pela clareza da definição acima verificada, é de se perceber que não
houve a ocorrência dos danos morais no caso em exame, e sim, no máximoum simples aborrecimento, ligado às inúmeras
atividades realizadas na sociedade, que em geral, deixam o cidadão suscetível a toda sorte de acontecimentos que poderiam
enfadá-lo ou aborrecê-lo. Todavia, essas situações, em regra, não têm o condão de gerar uma indenização, ou seja, não podem
configurar dano moral indenizável, vez que, sequer fora reconhecido ser dever da requerente a referida publicação ora
exigida.Desse modo, entendo que não há comprovação nos autos dos danos alegados, ficando impossível vislumbrar a ocorrência
do dano moral supostamente experimentado pelo autor.Do exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO
IMPROCEDENTES os pedidos da parte autora, uma vez que não configurados os danos morais alegados e nem a obrigação de
fazer ora requerida. Sem custas e sem honorários ante o benefício da justiça gratuita concedido. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com a devida baixa no Serviço de Distribuição.São Luís, 09 de julho
de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR TÍTULO JUDICIAL Processo : 48098-09.2013.8.10.0001 (52609/2013)Exequente : Samira Abreu
Duailibe Advogado : Samira Abreu DuailibeExecutado : Estado do MaranhãoSENTENÇAHomologo por sentença, para que surta
seus jurídicos e legais efeitos, o pedido de desistência formulado pela parte autora, de fls. 25, nos autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
POR TÍTULO JUDICIAL, ajuizada em face do ESTADO DO MARANHÃO nos presentes autos.Em consequência, julgo extinto o
processo, sem resolução de mérito, na forma do art. 267, VIII, do CPC.Sem custas e sem honorários ante os benefícios da
assistência judiciária gratuita que ora concedo. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e
arquive-se São Luís, 23 de maio de 2014. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp:
121426
AUTOR: ANA TEREZA GRAÇA DOS ANJOS e DEUSA DE JESUS SERRA SILVA e ELIZABETH DE JESUS SERRA e
HAMILTON MONTEIRO FERREIRA e IRAN ALVES DA SILVA e MARIA DO SOCORRO DA SILVA MOURA e MARIA DO
SOCORRO MAGALHAES FERREIRA
ADVOGADO: WASHINGTON RIBEIRO VIEGAS NETTO ( OAB 9254-MA ) e WASHINGTON RIBEIRO VIEGAS NETTO ( OAB
9254-MA ) e WASHINGTON RIBEIRO VIEGAS NETTO ( OAB 9254-MA ) e WASHINGTON RIBEIRO VIEGAS NETTO ( OAB
9254-MA ) e WASHINGTON RIBEIRO VIEGAS NETTO ( OAB 9254-MA ) e WASHINGTON RIBEIRO VIEGAS NETTO ( OAB
9254-MA ) e WASHINGTON RIBEIRO VIEGAS NETTO ( OAB 9254-MA )
SENTENÇA
AÇÃO ORDINÁRIA DE ISONOMIA SALARIAL Processo n.º : 52501-21.2013.8.10.0001Autor : Iran Alves da Silva e OutrosRéu :
Estado do Maranhão e OutroSENTENÇATrata-se de AÇÃO ORDINÁRIA DE ISONOMIA SALARIAL, proposta por IRAN ALVES
DA SILVA, MARIA DO SOCORRO DA SILVA MOURA, ANA TEREZA GRAÇA DOS ANJOS, DEUSA DE JESUS SERRA SILVA,
ELIZABETH DE JESUS SERRA, HAMILTON MONTEIRO FERREIRA e MARIA DO SOCORRO MAGALHÃES FERREIRA,
servidores públicos do Estado do Maranhão, contra o ato do ESTADO DO MARANHÃO e da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
MARANHÃO - UEMA, consistente na aplicação da lei estadual nº 8.369/2006, Lei de Revisão Geral de Vencimentos, a qual
conferiu diferentes índices na base de vencimentos dos servidores estaduais, contrariando, assim, o disposto nos artigos 19, inciso
X e 37, incisos X e XV, da Constituição Federal.Sustentaram os autores que se faz inequívoca a violação do dispositivo
constitucional, que assegura a revisão de vencimentos geral e sem distinção de índices, compreendendo todos os elementos que
integram a remuneração. Afirmaram ainda que, através da lei estadual nº. 8.369/2006 de 29 de março de 2006 houve a concessão
de um acréscimo na remuneração de servidores civis e militares no percentual de 8,3%, incidente a partir de 1º de março de 2006.
Alegaram que a referida legislação, nos termos do seu artigo 4º, determinou o reajuste salarial diferenciado, de 30% (trinta por
cento) para o grupo operacional de Atividade de Nível Superior, do Grupo de Atividade Artísticas e Culturais, Atividades
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Profissionais e do Grupo de Atividades Metrológicas.Diante destes e outros argumentos, requereram a imediata incorporação em
suas remunerações do percentual de 21,7% (vinte e um vírgula sete por cento), pagando-lhes toda a diferença salarial a contar da
data de vigência da Lei Estadual nº 8.639/2006 até a data da efetiva implantação, além do benefício da justiça gratuita. Juntaram
documentos de fls. 11/102.Pedido de justiça gratuita deferido às fls. 103.Regularmente citado, a universidade Estadual do
maranhão - UEMA contestou o feito às fls. 110/113, alegando litispendência e ilegitimidade passiva.O Estado do Maranhão
contestou a ação às fls. 120/163 alegando, preliminarmente, ilegitimidade passiva, litispendência, litigância de má-fé, carência de
ação por inadequação da via eleita e prescrição parcial das parcelas pleiteadas, pugnando no mérito pela improcedência da
ação.Réplica às fls. 206/208 e 211/212 rechaçando os argumentos contestatórios, reiterando os pedidos iniciais.Com vista dos
autos, o Ministério Público Estadual emitiu o parecer às fls. 216/217 informando que não possui interesse em intervir no feito.É a
síntese necessária.DECIDO.Cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do
pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de
direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide
(CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais.Insta salientar que antes
mesmo da análise meritória, imperioso se faz verificar as preliminares ventiladas pelos requeridos em suas peças de bloqueio,
quais sejam: ilegitimidade passiva, carência de ação por inadequação da via eleita, impossibilidade jurídica do pedido,
litispendência e litigância de má-fé.No que concerne a preliminar de carência de ação por inadequação da via eleita, sem maiores
delongas, rejeito-a, vez que a Ação Ordinária é o meio cabível para a pretensão autoral.Em relação a preliminar de impossibilidade
jurídica do pedido, entendo que a mesma não merece prosperar, pois, perfeitamente possível é o pedido formulado, acaso seja
acatada a pretensão do requerente.Quanto a alegação de ilegitimidade passiva, entendo descabida tal afirmação por ambos os
réus, pois, os autores são servidores públicos estaduais, e, muito embora a Universidade Estadual do Maranhão - UEMA seja uma
autarquia, esta não detém capacidade para legislar, submetendo-se as leis estaduais, portanto, entendo que ambos os requeridos
detém legitimidade passiva.Quanta a preliminar de litispendência, entendo que a mesma não merece prosperar, pois, nas lições de
Nelson Nery Junior:"Ocorre a litispendência quando se reproduz ação idêntica a outra que já está em curso. As ações são
idênticas quanto têm os mesmos elementos, ou seja, quando têm as mesmas partes, a mesma causa de pedir (próxima e remota)
e o mesmo pedido (mediato e imediato). A citação válida é que determina o momento em que ocorre a litispendência (CPC 219
caput). Como a primeira já fora anteriormente ajuizada, a segunda ação, onde se verificou a litispendência, não poderá prosseguir,
devendo ser extinto o processo sem julgamento do mérito (CPC 267 V)." (Código de Processo Civil Comentado, 6ª edição, RT, p.
655). Compulsando os autos, verifico que no caso ora em apreço nem as partes são as mesmas, e nem os pedidos são iguais,
portanto, não há que se falar no fenômeno da litispendência.Quanto a preliminar de litigância de má-fé, sem maiores delongas,
rejeito-a, vez que não vislumbro tal alegação neste pleito.A preliminar de prescrição parcial se confunde com o mérito, portanto,
será analisada quando do apreço deste. Aparada estas arestas, passo agora ao apreço do mérito propriamente dito.Cabe registrar
que, a revisão geral da remuneração consiste na recomposição do valor da moeda, de seu poder aquisitivo, diminuído pelas
perdas inflacionárias. Não se trata, pois, de aumento propriamente dito, uma vez que não implica majoração na remuneração do
servidor, mas apenas resgata o seu valor, reduzido pela inflação, de modo que não haja redução do poder de compra do servidor e
seus pensionistas. É essa revisão geral que se encontra prevista no artigo 37, inciso X, da Constituição Federal/88, e que deve ser
feita em data e por índice únicos para todos os servidores. Por outro lado, diversa é a situação em que se concede reajuste dos
vencimentos de determinada categoria ou de todo o quadro de servidores, e que importa em aumento real dos vencimentos
percebidos, sem qualquer correlação com a perda do poder aquisitivo da remuneração. Esses segundos reajustes se destinam a
sanar injustiças e distorções verificadas em determinadas categorias, podendo ser concedidos em índices distintos para as
diversas categorias de servidores e até mesmo apenas para determinadas classes. Não é necessário que o reajuste seja
concedido de forma igualitária para todos os servidores da Administração, podendo o Poder Público beneficiar apenas
determinadas classes de servidores, ou beneficiá-las em proporções distintas, quando necessário para solucionar distorções
salariais ocorridas no quadro de servidores. Nessas circunstâncias, o aumento nos vencimentos concedido a todos os servidores
por meio da Lei 8.369/2006 caracteriza-se como sendo reajuste e, não, como revisão geral prevista no artigo 37, inciso X, da
Constituição Federal, pois traduz aumento real na remuneração dos servidores e não simples recomposição de seu poder
aquisitivo. Portanto, não viola o princípio da isonomia a concessão do acréscimo salarial correspondente para todos os servidores,
independentemente do percentual aplicado nos vencimentos de cada classe de servidores. Em se tratando de reajuste, não é
necessário que ocorra em iguais proporções para todas as classes de servidores, podendo refletir acréscimos distintos para
classes diversas. Apenas a revisão geral anual deve observar os mesmos índices para todas as classes de servidores, entretanto
no Estado do Maranhão, tal preceito foi cumprido, sendo concedido reajuste com distinções. Nesse sentido, já decidiu este
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, senão vejamos: "EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO - REAJUSTES
DIFERENCIADOS - LEGALIDADE - LEI DELEGADA Nº 38/97. O Estado pode conceder reajustes de vencimentos de forma
diferenciada, com a finalidade de corrigir distorções verificadas no serviço público, não consistindo tal fato violação ao princípio da
isonomia." (Apelação Cível n. 2.0000.00.258963-0/000, Sétima Câmara Cível, Rel. Des. Wander Marotta, DJ. 29.08.02). Destarte,
a concessão de aumento dos vencimentos com a incidência de índices diferenciados não constitui violação ao princípio da
isonomia, sendo descabida a alegação dos autores de que tem direito à revisão geral equiparada no percentual visando
compensar o percentual do aumento real refletido nos vencimentos de outros servidores em razão da concessão do acréscimo no
patamar de 30% (trinta por cento), para o Grupo Operacional de Atividade de Nível Superior, do Grupo de Atividade Artísticas e
Culturais, Atividades Profissionais e do Grupo de Atividades Metrológicas e somente 8,3% (oito vírgula três por cento) para os
requerentes.Vale ressaltar ainda que há outro empecilho no caso em apreço, qual seja, resguardar à incolumidade do Princípio da
Separação dos Poderes, posto que do contrário, resultaria em insurgência frontal de um poder em outro, conforme Constituição
Federal, artigo 2°.Neste pormenor, a propósito, incide ainda a súmula n° 339 do Supremo Tribunal Federal, verbis: "Não cabe ao
Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia". Insta
observar que, caso o Poder Judiciário viesse a revisar os vencimentos, poderia correr o risco de fazê-lo contra previsão nas leis
orçamentárias e, o pior, sem lastro para tal.Sendo assim, inexistindo lei específica que embase a extensão do índice de reajuste
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ora pleiteado, não pode o Poder Judiciário intervir como legislador positivo, ou ainda impor ao Poder Executivo a tomada de
atitudes, atos ou decisões, sob pena de estar invadindo a seara de atuação exclusiva do Poder Executivo, sobretudo quando o
sistema constitucional pátrio prima pelo princípio da separação dos Poderes (art. 2º, da CF/88). Na mesma esteira posicionou-se a
melhor doutrina, como se vê da seguinte transcrição: "Finalmente, registre-se a existência de outra importante regra, inspiradora
pelo mesmo intento de impor procedimentos cautelosos para a irrupção de despesas com pessoal e para garantia do princípio da
impessoalidade da Administração. Consiste na imposição de que só por lei se fixe a retribuição de cargos, funções ou empregos
no Estado e em suas pessoas auxiliares de Direito Público. Assim, o art. 37, X, estabelece que a remuneração dos servidores
públicos, inclusive sob a forma de subsídio, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso". (Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de Direito Administrativo, 17ª edição, Malheiros Editores, pág.
255) Por outro lado, saliento que o Princípio da Legalidade, norteador dos atos emanados pela Administração Pública, como se
sabe, implica subordinação completa do administrador à lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e
a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude, o que não ocorrera in casu, já que inexistente fundamento legal que
embase as alegações dos requerentes. Do exposto, considerando o que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a ação, uma
vez que não há nada nos autos que respalde o pleito dos autores, sequer existe algo que possam evidenciar percentual relativo a
prejuízos decorrente do ato Estatal, nos termos do artigo 269, inciso I do Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se.
Intime-se.São Luís/MA, 22 de setembro de 2014. Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
mês a mês, ano a ano, conforme a periodicidade em que é devido seu pagamento) e, por isso se restringe às prestações vencidas
há mais de cinco anos, nos exatos termos do art. 3º do Dec. nº 20.910/32. (Disponível em: . Acesso em: 03/07/09).Ademais, o tema
referente à prescrição do fundo de direito já se encontra sumulado nos Tribunais Superiores, in verbis:Súmula 443 do STF: A
prescrição das prestações anteriores ao período previsto em lei não ocorre quando não tiver sido negado, antes daquele prazo, o
próprio direito reclamado ou a situação jurídica de que ele resulta. (Disponível em: . Acesso em: 03/07/09).Súmula 85 do STJ: Nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio
direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação.
(Disponível em: . Acesso em: 03/07/09).Nesse viés, pelo que consta dos autos, não ocorreu expressa negativa por parte da
Administração Pública, ao contrário, os documentos de fls. 15/17 atestam cabalmente a pretensão autoral, bem como, a inércia
administrativa na conclusão de seus processos.Aparada esta aresta, passo agora ao apreço do mérito propriamente
dito.Compulsando os autos, verifico que o cerne da presente controvérsia diz respeito ao cabimento ao não da reforma ex-officio
do autor por incapacidade definitiva na graduação de Soldado PM, com proventos calculados na graduação de 3º Sargento PM, a
contar de 22 de dezembro de 2005, data da instauração do processo de reforma na Diretoria de Pessoal da PMMA, com as
seguintes gratificações e indenizações integrantes dos seus proventos: Soldo de Soldado PM, 20% (vinte por cento) de gratificação
de tempo de serviço, 20% (vinte por cento) de gratificação de serviço ativo, 10% (dez por cento) de gratificação de habilitação de
policial militar, 100% (cem por cento) de risco de vida, 5% (cinco por cento) de indenização de representação de graduação, 15%
(quinze por cento) de indenização de compensação orgânica, 205 (duzentos e cinco) de indenização moradia, indenização de
etapas, gratificação especial militar e 35% (trinta e cinco por cento) de indenização de representação de função, bem como, a
pagamento de eventual diferença das parcelas vencidas e vincendas.Sobre o tema ressalto que deve ser observada a Lei nº
6.513/1995, Estatuto da Policia Militar deste Estado, o qual transcrevo a seguir os seguintes artigos:Art. 124 - A passagem do
militar à situação de inatividade mediante reforma se efetua ex-offício.Art. 125 - A reforma de que trata o artigo anterior será
aplicada ao militar que:(...)II - for julgado definitivamente incapaz; * Redação dada pela Lei n.º 8.362, de 29/12/2005 .(...)Art. 127 - A
incapacidade definitiva do militar pode sobrevir a:I - ferimento recebido na preservação da ordem pública ou enfermidades
contraídas nessa situação ou que nela tenha a sua causa ou efeito;II - acidente em serviço;III - doença, moléstia ou enfermidade
adquirida, com relação de causa e efeito às condições inerentes ao serviço;IV - tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia
maligna, cegueira, lepra, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de parkinson, pênfigo, espondioloartrose
anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias que a lei indicar com base nas conclusões da medicina especializada; V -
acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço.(...)Art. 128 - O militar da ativa julgado
incapaz definitivamente por um dos motivos constantes dos incisos I, II, III e IV do artigo anterior, será reformado com a
remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico do próprio posto ou graduação.Parágrafo único - A
incapacidade definitiva do militar da ativa para efeito de passagem para a inatividade será, obrigatoriamente, constatada por Junta
Superior de Saúde nomeada pelo Governador do Estado. * Redação do art. 128 dada pela Lei n.º 7.855, de 31/01/2003. Art. 129 - O
militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes dos incisos I, II, III e IV do Art. 127, será reformado
com qualquer tempo de serviço.Compulsando os autos, em especial os documentos de fls. 16/17 percebe-se claramente que a
Diretoria de Pessoal da PMMA, após ter submetido o autor a inspeção pela Junta Militar de Saúde da PMMA, considerou-o incapaz
definitivamente para o serviço, em decorrência de acidente em serviço, artigo 127, inciso II da lei Estadual nº 6.513/95.Portanto,
conforme se depreende da análise dos artigos acima transcrito, entendo que o requerente possui parcial razão em seu pedido, vez
que conforme artigo 128 do Estatuto da Policia Militar do Maranhão, o militar da ativa julgado incapaz definitivamente por acidente
em serviço, será reformado com a remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico do próprio posto
ou graduação, e, não com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediatamente superior ao que possui na ativa,
conforme requereu o autor na inicial.Destarte, entendo que assiste parcial razão ao pleito autoral.Do exposto, e considerando o
que mais dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos do autor, para o fim de condenar o ESTADO DO
MARANHÃO a promover a imediata reforma do requerente na graduação de Soldado PM, com proventos calculados com base no
soldo correspondente ao grau hierárquico de 3º Sargento Militar, pagando-lhe toda a diferença das parcelas vencidas e vincendas,
desde 22 de janeiro de 2007, data em que fora reconhecida sua incapacidade definitiva para o serviço ativo da PMMA, pela Junta
Militar de Saúde da PMMA, cujos valores deverão ser acrescidos de correção monetária pelo INPC, incidente desde o vencimento
de cada parcela. Os juros de mora deverão incidir sobre os juros da caderneta de poupança, tendo em vista a publicação da Lei n.º
11.960/2009 no DOU em 30.06.2009, que resultou do Projeto de conversão da MP 457/09, que alterou a redação antes imposta
pela MP 2.180-35/2001 ao artigo 1.º F da Lei 9.494/97, que assim estabelece:"Artigo 1.º-F. Nas condenações impostas à Fazenda
Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da
mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à
caderneta de poupança".Deixo de condeno o Estado do Maranhão a pagar honorários advocatícios em virtude da sucumbência
recíproca. Sem custas processuais ante o benefício da justiça gratuita concedido.Superada a fase de recursos voluntários, subam
os autos ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I).Publique-se. Registre-se. Intime-se.São
Luís, 11 de abril de 2014.Luzia Madeiro NeponucenaJuíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361
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REU: ESTADO DO MARANHÃO
ATO ORDINATORIO DE FL. 315
Diga a parte autora sobre a contestação e documentos no prazo de dez dias.
São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.
Sérgio Bernardo Caldas de Araujo Lima Neto
Secretário Judicial da 4ª Vara da Fazenda Pública
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07 - PROCESSO Nº 0017207-68.2014.8.10.0001 (187062014)
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: MUNICIPIO DE SAO LUIS.
PROCURADOR DO MUNICIPIO: AIRTON JOSE TAJRA FEITOSA
ADVOGADO: DR.GIUSEPPE GIAMUNDO NETO OAB/SP 234.412
REU: SERVENG CIVILSAN S/A EMPRESAS ASSOCIADAS DE ENGENHARIA
ATO ORDINATÓRIO DE FL. 311
Diga a parte autora sobre a contestação e documentos no prazo de dez dias.
São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.
Sérgio Bernardo Caldas de Araujo Lima Neto
Secretário Judicial da 4ª Vara da Fazenda Pública
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Edição nº 187/2014
Página 436 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCURADORA: DRA. LORENA DUAILIBE CARVALHO
REU: ESTADO DO MARANHÃO
ATO ORDINATÓRIO DE FL. 99
Diga a parte autora sobre a contestação e documentos no prazo de dez dias.
São Luís (MA), 24 de setembro de 2014.
Sérgio Bernardo Caldas de Araujo Lima Neto
Secretário Judicial da 4ª Vara da Fazenda Pública
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Edição nº 187/2014
Página 437 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
consequência, julgo extinto o processo determinando o seu arquivamento. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. São Luís, 24 de setembro de 2014. Raimundo Nonato Neris Ferreira. Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública,
respondendo pela 9ª Vara da Fazenda Pública -Execuções Fiscais.
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Edição nº 187/2014
Página 438 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCURADORA: ANNE KAROLE S. FONTENELLE DE BRITTO
EXECUTADO: JOSE RICARDO PEREIRA CARDOSO
Sentença fls. 38
Vistos, etc. Tendo em vista que a devedora satisfez a obrigação, conforme inteiro teor da petição de fls. 09, e pagou as custas
judiciais, fls. 14, com fundamento no art. 794, inciso I, do Código de Processo Civil, DECLARO extinta a obrigação. De
consequência, julgo extinto o processo determinando o seu arquivamento. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. São Luís, 24 de setembro de 2014. Raimundo Nonato Neris Ferreira. Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública,
respondendo pela 9ª Vara da Fazenda Pública -Execuções Fiscais.
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Edição nº 187/2014
Página 439 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.""Art.618 - É nula a
execução:I - se o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível (art. 586);" GRIFO NOSSO.
Dessa forma, levando em consideração que parte dos créditos tributários estão prescritos, e de consequência, não há como aferir
liquidez aos títulos executivos remanescentes, devo declarar a nulidade da presente execução fiscal, pela ausência de
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, ressaltando que tal medida não impedirá que a
Fazenda Pública promova nova execução fiscal com os títulos executivos remanescentes, não prescritos.DIANTE DO
EXPOSTO,Fundamentado nos dispositivos mencionados, art. 174, do Código Tributário Nacional; na Súmula 409, do STJ; nos
artigos 586 c/c 618, I do Código de Processo Civil; DECRETO, de ofício, a prescrição do crédito tributário a que se refere a CDA nº
111.077/10-23, fls. 05, pela demora da FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL na propositura da ação de cobrança ajuizada contra o
executado Hedel Azar e Cia Ltda. De consequência, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art.
267, inc. IV do Código de Processo Civil, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo, em virtude da patente iliquidez dos títulos executivos remanescentes, referentes aos exercícios de 2007 e 2008. Sem
custas, de acordo com o art. 39, da Lei nº 6.830/80. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís, 29
de setembro de 2014. Raimundo Nonato Neris Ferreira. Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública, Respondendo pela 9ª Vara
da Fazenda Pública- Execuções Fiscais.
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Edição nº 187/2014
Página 440 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
EXEQUENTE: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
PROCURADORA: ANNE KAROLE S. FONTENELLE DE BRITTO
EXECUTADO: ANTONIO DA COSTA VELOSO
Sentença fls. 17-19
Vistos, etc. Tratam os presentes autos, de execução fiscal proposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL, em face de Antônio da
Costa Veloso, para o recebimento da quantia de R$ 1.235,86 (um mil duzentos e trinta e cinco reais e oitenta e seis centavos),
representada pela CDA nº 125.867/10-22, fls. 05. Antes de realizar a citação da executada, verifico que parte do crédito tributário a
que se refere a CDA foi constituído em data de 12/04/2005 e 12/04/2006. Verifico ainda, que a Fazenda Pública somente ajuizou a
ação executiva em data de 02/06/2011, portanto, mais de 05 (cinco) anos, depois da constituição definitiva do crédito tributário,
sendo assim os créditos mencionados estão prescritos, segundo dispõe o art.174 do Código Tributário Nacional. O artigo 174, do
Código Tributário Nacional, prescreve:"A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da
sua constituição definitiva."A jurisprudência tem admitido a decretação, de ofício, da prescrição, nos termos do art. 219, § 5º, do
Código de Processo Civil, resumindo na Súmula 409, do STJ, ao estabelecer: "STJ Súmula nº 409 - Execução Fiscal - Prescrição -
Propositura da Ação - De Ofício: Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de
ofício (art. 219, § 5º, do CPC)."Acontece que, ainda constam créditos não prescritos na mesma CDA nº 125.867/10-22, fls. 05,
referente ao exercício de 2007. Contudo, em virtude do reconhecimento ex officio da prescrição em relação aos exercícios
anteriores, os títulos executivos que embasam a presente execução fiscal tornam-se nulos, vez que perdem um dos requisitos
essenciais para sua validade, qual seja: a liquidez. Sobre o tema, os arts. 586 c/c 618, I do CPC dispõem:"Art. 586 - A execução
para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.""Art.618 - É nula a execução:I - se o
título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível (art. 586);" GRIFO NOSSO. Dessa forma,
levando em consideração que parte dos créditos tributários estão prescritos, e de consequência, não há como aferir liquidez aos
títulos executivos remanescentes, devo declarar a nulidade da presente execução fiscal, pela ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, ressaltando que tal medida não impedirá que a Fazenda Pública
promova nova execução fiscal com os títulos executivos remanescentes, não prescritos. DIANTE DO EXPOSTO,Fundamentado
nos dispositivos mencionados, art. 174, do Código Tributário Nacional; na Súmula 409, do STJ; nos artigos 586 c/c 618, I do
Código de Processo Civil; DECRETO, de ofício, a prescrição do crédito tributário a que se refere a CDA nº 125.867/10-22, fls. 05,
pela demora da FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL na propositura da ação de cobrança ajuizada contra a executada Antônio da
Costa Veloso. De consequência, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, inc. IV do Código
de Processo Civil, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, em virtude
da patente iliquidez dos títulos executivos remanescentes, referente ao exercício de 2007. Sem custas, de acordo com o art. 39, da
Lei nº 6.830/80. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís, 29 de setembro de 2014. Raimundo
Nonato Neris Ferreira. Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública, respondendo pela 9ª Vara da Fazenda Pública -Execuções
Fiscais.
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Edição nº 187/2014
Página 441 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
regular do processo, em virtude da patente iliquidez dos títulos executivos remanescentes, referentes aos exercícios de 2008 e
2009. Sem custas, de acordo com o art. 39, da Lei nº 6.830/80. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
São Luís, 29 de setembro de 2014. Raimundo Nonato Neris Ferreira. Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública,Respondendo
pela 9ª Vara da Fazenda Pública- Execuções Fiscais.
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Edição nº 187/2014
Página 442 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
promova nova execução fiscal com os títulos executivos remanescentes, não prescritos.DIANTE DO EXPOSTO,Fundamentado
nos dispositivos mencionados, art. 174, do Código Tributário Nacional; na Súmula 409, do STJ; nos artigos 586 c/c 618, I do
Código de Processo Civil; DECRETO, de ofício, a prescrição do crédito tributário a que se refere a CDA nº 119.793/10-21, fls. 05,
pela demora da FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL na propositura da ação de cobrança ajuizada contra a executada Lenete
Mendes Barreto. De consequência, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, inc. IV do
Código de Processo Civil, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, em
virtude da patente iliquidez dos títulos executivos remanescentes, referente ao exercício de 2007. Sem custas, de acordo com o
art. 39, da Lei nº 6.830/80. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís, 29 de setembro de 2014.
Raimundo Nonato Neris Ferreira. Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública, respondendo pela 9ª Vara da Fazenda Pública -
Execuções Fiscais.
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Edição nº 187/2014
Página 443 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Vistos, etc. Tratam os presentes autos, de execução fiscal proposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL, em face de Marinalva
da Conceição dos Santos, para o recebimento da quantia de R$ 1.095,31 (um mil e noventa e cinco reais e trinta e um centavos),
representada pela CDA nº 123.190/10-15, fls. 05. Antes de realizar a citação da executada, verifico que parte do crédito tributário a
que se refere a CDA foi constituído em data de 12/04/2005 e 12/04/2006. Verifico ainda, que a Fazenda Pública somente ajuizou a
ação executiva em data de 11/07/2011, portanto, mais de 05 (cinco) anos, depois da constituição definitiva do crédito tributário,
sendo assim os créditos mencionados estão prescritos, segundo dispõe o art.174 do Código Tributário Nacional. O artigo 174, do
Código Tributário Nacional, prescreve:"A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da
sua constituição definitiva."A jurisprudência tem admitido a decretação, de ofício, da prescrição, nos termos do art. 219, § 5º, do
Código de Processo Civil, resumindo na Súmula 409, do STJ, ao estabelecer: "STJ Súmula nº 409 - Execução Fiscal - Prescrição -
Propositura da Ação - De Ofício: Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de
ofício (art. 219, § 5º, do CPC)."Acontece que, ainda constam créditos não prescritos na mesma CDA nº 123.190/10-15, fls. 05,
referente ao exercício de 2007. Contudo, em virtude do reconhecimento ex officio da prescrição em relação aos exercícios
anteriores, os títulos executivos que embasam a presente execução fiscal tornam-se nulos, vez que perdem um dos requisitos
essenciais para sua validade, qual seja: a liquidez.Sobre o tema, os arts. 586 c/c 618, I do CPC dispõem:"Art. 586 - A execução
para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.""Art.618 - É nula a execução:I - se o
título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível (art. 586);" GRIFO NOSSO. Dessa forma,
levando em consideração que parte dos créditos tributários estão prescritos, e de consequência, não há como aferir liquidez aos
títulos executivos remanescentes, devo declarar a nulidade da presente execução fiscal, pela ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, ressaltando que tal medida não impedirá que a Fazenda Pública
promova nova execução fiscal com os títulos executivos remanescentes, não prescritos.DIANTE DO EXPOSTO,Fundamentado
nos dispositivos mencionados, art. 174, do Código Tributário Nacional; na Súmula 409, do STJ; nos artigos 586 c/c 618, I do
Código de Processo Civil; DECRETO, de ofício, a prescrição do crédito tributário a que se refere a CDA nº 123.190/10-15, fls. 05,
pela demora da FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL na propositura da ação de cobrança ajuizada contra a executada Marinalva da
Conceição dos Santos. De consequência, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, inc. IV
do Código de Processo Civil, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo,
em virtude da patente iliquidez dos títulos executivos remanescentes, referente ao exercício de 2007. Sem custas, de acordo com
o art. 39, da Lei nº 6.830/80. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís, 29 de setembro de 2014.
Raimundo Nonato Neris Ferreira. Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública, respondendo pela 9ª Vara da Fazenda Pública -
Execuções Fiscais.
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Edição nº 187/2014
Página 444 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0031487-49.2011.8.10.0001 (309812011)
AÇÃO: PROCESSO DE EXECUÇÃO | EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
PROCURADORA: ANNE KAROLE S. FONTENELLE DE BRITTO
EXECUTADO: JOAO BOSCO OLIVEIRA
Sentença fls. 17-19
Vistos, etc. Tratam os presentes autos, de execução fiscal proposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL, em face de João
Bosco Oliveira, para o recebimento da quantia de R$ 1.359,02 (um mil trezentos e cinquenta e nove reais e dois centavos),
representada pela CDA nº 118.452/10-01, fls. 05. Antes de realizar a citação da executada, verifico que parte do crédito tributário a
que se refere a CDA foi constituído em data de 12/04/2005 e 12/04/2006. Verifico ainda, que a Fazenda Pública somente ajuizou a
ação executiva em data de 13/07/2011, portanto, mais de 05 (cinco) anos, depois da constituição definitiva do crédito tributário,
sendo assim os créditos mencionados estão prescritos, segundo dispõe o art.174 do Código Tributário Nacional.O artigo 174, do
Código Tributário Nacional, prescreve:"A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da
sua constituição definitiva."A jurisprudência tem admitido a decretação, de ofício, da prescrição, nos termos do art. 219, § 5º, do
Código de Processo Civil, resumindo na Súmula 409, do STJ, ao estabelecer: "STJ Súmula nº 409 - Execução Fiscal - Prescrição -
Propositura da Ação - De Ofício: Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de
ofício (art. 219, § 5º, do CPC)."Acontece que, ainda constam créditos não prescritos na mesma CDA nº 118.452/10-01, fls. 05,
referente ao exercício de 2007. Contudo, em virtude do reconhecimento ex officio da prescrição em relação aos exercícios
anteriores, os títulos executivos que embasam a presente execução fiscal tornam-se nulos, vez que perdem um dos requisitos
essenciais para sua validade, qual seja: a liquidez.Sobre o tema, os arts. 586 c/c 618, I do CPC dispõem:"Art. 586 - A execução
para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.""Art.618 - É nula a execução:I - se o
título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível (art. 586);" GRIFO NOSSO. Dessa forma,
levando em consideração que parte dos créditos tributários estão prescritos, e de consequência, não há como aferir liquidez aos
títulos executivos remanescentes, devo declarar a nulidade da presente execução fiscal, pela ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, ressaltando que tal medida não impedirá que a Fazenda Pública
promova nova execução fiscal com os títulos executivos remanescentes, não prescritos.DIANTE DO EXPOSTO,Fundamentado
nos dispositivos mencionados, art. 174, do Código Tributário Nacional; na Súmula 409, do STJ; nos artigos 586 c/c 618, I do
Código de Processo Civil; DECRETO, de ofício, a prescrição do crédito tributário a que se refere a CDA nº 118.452/10-01, fls. 05,
pela demora da FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL na propositura da ação de cobrança ajuizada contra a executada João Bosco
Oliveira. De consequência, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, inc. IV do Código de
Processo Civil, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, em virtude da
patente iliquidez dos títulos executivos remanescentes, referente ao exercício de 2007. Sem custas, de acordo com o art. 39, da
Lei nº 6.830/80. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís, 29 de setembro de 2014. Raimundo
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executado Hedel Azar e Cia Ltda. De consequência, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art.
267, inc. IV do Código de Processo Civil, pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo, em virtude da patente iliquidez dos títulos executivos remanescentes, referentes aos exercícios de 2007 e 2008. Sem
custas, de acordo com o art. 39, da Lei nº 6.830/80. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís, 29
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Página 446 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PRAZO: 15 (QUINZE) DIAS
O Doutor Ernesto Guimarães Alves, Juiz Auxiliar de Entrância Final, funcionando pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
São Luís, Capital do Estado do Maranhão. Faz saber a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que neste
Juízo, corre os trâmites legais do Processo nº 11685-94.2013.8.10.0001, que a Justiça Pública move contra o acusado ALFREDO
SEVERIANO CAMPOS FILHO, como não tendo sido encontrado e/ou não sendo possível intimá-lo pessoalmente, do despacho de
fls. 113, cujo teor é o seguinte: Designo o dia 20 de outubro de 2014, às 8h30min, na Sala de Audiências da 1ª Vara do
Tribunal do Júri, localizada no 1º Andar - Fórum Des. Sarney Costa, para a realização da Audiência de Instrução e
Julgamento. As providências tomadas por este juízo para a realização desta audiência se encontram no Processo
Preparatório.Para conhecimento de todos é passado o presente Edital, cuja 2ª Via fica afixada no local de costume. Dado e passo
o presente, nesta 1ª Secretaria do Tribunal do Júri, aos 1 de outubro de 2014. Eu, Clebson de Jesus da Costa Dutra, Auxiliar
Judiciário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que digitei e subscrevo.
Ernesto Guimarães Alves
Juiz Auxiliar de Entrância Final,
Funcionando pela 1ª Vara do Tribunal do Júri
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Edição nº 187/2014
Página 447 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
presente Edital, cuja 2ª Via fica afixada no local de costume. Dado e passo o presente, nesta 1ª Secretaria do Tribunal do Júri, aos
1 de outubro de 2014. Eu, Secretária Judicial da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que digitei e subscrevo.
Ernesto Guimarães Alves
Juiz Auxiliar de Entrância Final,
Funcionando pela 1ª Vara do Tribunal do Júri
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE SÃO LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
PRAZO: 60 (SESSENTA) DIAS
O Doutor Ernesto Guimarães Alves, Juiz de Direito Auxiliar de Entrância Final, Funcionando pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da
Comarca de São Luís, Capital do Estado do Maranhão. Faz saber a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento
tiverem, principalmente os FAMILIARES DA VÍTIMA Reginaldo Silva de Miranda, que neste Juízo, corre os trâmites legais do
Processo nº 57098-04.2011.8.10.0001, que a Justiça Pública move contra o acusado André Luis Alves de Oliveira, para tomarem
conhecimento da sentença de extinção de punibilidade, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. Para conhecimento de todos é
passado o presente Edital, cuja 2ª Via fica afixada no local de costume. Dado e passo o presente, nesta 1ª Secretaria do Tribunal
do Júri, aos 6 de outubro de 2014. Eu, Secretária Judicial da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que digitei e subscrevo.
Ernesto Guimarães Alves
Juiz Auxiliar de Entrância Final,
Funcionando pela 1ª Vara do Tribunal do Júri
EDITAL DE DE SENTENÇA
PRAZO: 90 (NOVENTA) DIAS
O Doutor Ernesto Guimarães Alves, Juiz de Direito Auxiliar de Entrância Final, Funcionando pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da
Comarca de São Luís, Capital do Estado do Maranhão. Faz saber a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento
tiverem, que na Sessão do Júri que ocorreu em 29 de setembro de 2014 foi prolatada a sentença condenatória em desfavor de
Tiago Luiz Pereira, brasileiro, solteiro, com endereço à Avenida São Paulo, nº 09, Vila São Luís, nesta cidade, nos autos do
processo nº 15188-65.2009.8.10.0001, em que foi vítima Michael Jackson Porto Almeida. Para conhecimento de todos e do
acusado que não têm sido encontrado para ser intimado presencialmente, é passado o presente Edital, cuja 2ª Via fica afixada no
local de costume. Dado e passo o presente, nesta 1ª Secretaria do Tribunal do Júri, aos 3 de outubro de 2014. Eu, Secretária
Judicial da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que digitei e subscrevo.
Ernesto Guimarães Alves
Juiz Auxiliar de Entrância Final,
Funcionando pela 1ª Vara do Tribunal do Júri
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Edição nº 187/2014
Página 448 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: DAGOBERTO NAVA DA SILVA FILHO
Revisitando os autos verifica-se a atuação de defensor dativo em favor do acusado, conforme se ver à fl.109, sem, no entanto, ser-
lhe fixados os devidos honorários advocatícios.
Por esta razão, fixo com base no artigo 22, caput e § 1º da Lei nº 8.906.94 e em conformidade com a tabela organizada pelo
Conselho Seccional da OAB-MA, em favor do advogado nomeado por este Juízo, o Dr. Dagoberto Nava da Silva Filho, inscrito na
OAB/MA sob o nº 9.217, o valor de R$ 680,00 (seiscentos e oitenta reais), haja vista ter confeccionado a peça de resposta escrita
à acusação, diante da impossibilidade da Defensoria Pública patrocinar a defesa integral do acusado.
Intime-se o Defensor Dativo, Dr. Dagoberto Nava da Silva Filho OAB/MA 9.217.
São Luís - MA, 1º de outubro de 2014.
Juiz ERNESTO GUIMARÃES ALVES
Respondendo pela da 2ª Unidade Jurisdicional do Tribunal do Júri
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO: 15 (quinze) DIAS
GILBERTO DE MOURA LIMA, Juiz de Direito Titular da 2ª vara do Tribunal do Júri da Comarca de São Luís, Capital do Estado do
Maranhão. Faz saber a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que neste Juízo, corre os trâmites legais
do Processo nº 17259-35.2012.8.10.0001, que a Justiça Pública move contra o acusado DAVID AQUILA DE SOUSA BARBOSA,
com o fim de intimar a vítima VANÍZIO GUIMARÃES RIBEIRO DA SILVA, natural de São Luís/MA, RG 34481692007-7 SSPMA,
filho de Raimundo Tadeu Ribeiro da Silva e Rosa de Lima Guimarães, para que tome ciência de que foi decretada a extinção de
punibilidade do acusado DAVID ÁQUILA DE SOUSA BARBOSA nos termos do art. 107, inc. I do CP c/c art. 62 do CPP, conforme
decisão de fls. 206 dos autos. Para conhecimento de todos é passado o presente Edital, cuja 3ª Via fica afixada no local de
costume. Dado e passado o presente, nesta 2ª Secretaria do Tribunal do Júri, aos 29 de setembro de 2014. Eu, Hugo Leonardo
Carvalho de Oliveira Secretário Judicial da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que digitei e subscrevo.
Juiz GILBERTO DE MOURA LIMA
Titular da 2.ª Unidade Jurisdicional do Tribunal do Júri
Processo nº 10515-87.2013.8.10.0001
Natureza: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO MARANHAO
Réu(s): IURI MARLLEY CARVALHO MORAES
Incidência Penal: 121, §2º, IV do CPB
A Excelentíssima Senhora, Dra. Katia Coelho de Sousa Dias , MM. Juiza de Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da
Comarca da Ilha de São Luis, Estado do Maranhão, na forma da Lei, etc.
CITAÇÃO de Iuri Marlley Carvalho Moraes, RG: 0414956520001-8, solteiro, sem profissão definida, nascido em 11/06/1994, filho
de Valdenilde Souza Carvalho e Roberval Moraes, com endereço na Rua Américo de Sousa, nº 28, São Benedito, São José de
Ribamar. Atualmente em local incerto e não sabido.
F I N A L I D A D E:
1) Para responder a acusação por escrito, por infrigência ao art. 121, §2º, IV do CPB do Código Penal Brasileiro, no prazo de 10
(dez) dias, onde sua defesa poderá alegar preliminares e tudo o que interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, na conformidade da lei nº
11.719/2008.
A D V E R T Ê N C I A:
1) Em caso de não apresentação no prazo legal, ou na hipótese de não possuir condições para constituir advogado, ser-lhe-á
nomeado defensor público.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. E para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, que
será publicado do Diário Oficial do Estado e afixado no lugar público de costume, na forma da lei. Dado e passado o presente
Edital nesta 3ª Vara do Tribunal do Júri, ao meu cargo, nesta cidade de São Luís Capital do Estado do Maranhão, aos 6 de outubro
de 2014. Eu, Ana Olivia Sousa Roque, Secretária Judicial, o fiz digitar, subscrevo e assino.
Katia Coelho de Sousa Dias
Juiza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri
EDITAL DE CITAÇÃO
15 dias
Processo nº 32556-82.2012.8.10.0001
Natureza: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO MARANHAO
Réu(s): JULIO CESAR DE SOUSA COSTA
Incidência Penal: art.121, §2º, I e IV c/c art. 14, II do CPB
A Excelentíssima Senhora, Dra. Katia Coelho de Sousa Dias , MM. Juiza de Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da
Comarca da Ilha de São Luis, Estado do Maranhão, na forma da Lei, etc.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 449 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
CITAÇÃO de Júlio César de Sousa Costa, vulgo "Júnior" ou "Zuzu", brasileiro, natural de São Luís/MA, nascido em 07/06/1988,
casado, sem profissão definida, filho de Jos´´e Ribamar Costa e Alda de Sousa Costa, portador do RG n.º 032075912006-9
SSP/MA, residente na Rua São José, n.º 69, Timbuja, São José de Ribamar/MA. Atualmente em local incerto e não sabido.
F I N A L I D A D E:
1) Para responder a acusação por escrito, por infrigência ao art. 121, §2º, I e IV c/c art. 14, II do CPB do Código Penal Brasileiro,
no prazo de 10 (dez) dias, onde sua defesa poderá alegar preliminares e tudo o que interessa a sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, na
conformidade da lei nº 11.719/2008.
A D V E R T Ê N C I A:
1) Em caso de não apresentação no prazo legal, ou na hipótese de não possuir condições para constituir advogado, ser-lhe-á
nomeado defensor público.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. E para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, que
será publicado do Diário Oficial do Estado e afixado no lugar público de costume, na forma da lei. Dado e passado o presente
Edital nesta 3ª Vara do Tribunal do Júri, ao meu cargo, nesta cidade de São Luís Capital do Estado do Maranhão, aos 6 de outubro
de 2014. Eu, Ana Olivia Sousa Roque, Secretária Judicial, o fiz digitar, subscrevo e assino.
Katia Coelho de Sousa Dias
Juiza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri
EDITAL DE CITAÇÃO
15 dias
Processo nº 37462-81.2013.8.10.0001
Natureza: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO MARANHAO
Réu(s): MAYCON DOS SANTOS NASCIMENTO
Incidência Penal: 121 do CPB
A Excelentíssima Senhora, Dra. Katia Coelho de Sousa Dias , MM. Juiza de Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da
Comarca da Ilha de São Luis, Estado do Maranhão, na forma da Lei, etc.
CITAÇÃO de Maycon dos Santos Nascimento, brasileiro, natural de São Luís/MA, união estável, ajudante de pedreiro, nascido em
04/01/1988, filho de Maria do Santos Nascimento, RG nº 0248798120030, residente na Rua dos Cedros, nº 03, Parque Palmeiras,
São José de Ribamar/MA. Atualmente em local incerto e não sabido.
F I N A L I D A D E:
1) Para responder a acusação por escrito, por infrigência ao art. 121 do CPB do Código Penal Brasileiro, no prazo de 10 (dez) dias,
onde sua defesa poderá alegar preliminares e tudo o que interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, na conformidade da lei nº
11.719/2008.
A D V E R T Ê N C I A:
1) Em caso de não apresentação no prazo legal, ou na hipótese de não possuir condições para constituir advogado, ser-lhe-á
nomeado defensor público.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. E para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, que
será publicado do Diário Oficial do Estado e afixado no lugar público de costume, na forma da lei. Dado e passado o presente
Edital nesta 3ª Vara do Tribunal do Júri, ao meu cargo, nesta cidade de São Luís Capital do Estado do Maranhão, aos 6 de outubro
de 2014. Eu, Ana Olivia Sousa Roque, Secretária Judicial, o fiz digitar, subscrevo e assino.
Katia Coelho de Sousa Dias
Juiza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri
EDITAL DE CITAÇÃO
15 dias
Processo nº 49672-04.2012.8.10.0001
Natureza: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO MARANHAO
Réu(s): JOILSON CARDOSO CASTELO BRANCO
Incidência Penal: 121, §2º, I e IV do CPB
A Excelentíssima Senhora, Dra. Katia Coelho de Sousa Dias , MM. Juiza de Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da
Comarca da Ilha de São Luis, Estado do Maranhão, na forma da Lei, etc.
CITAÇÃO de Joilson Cardoso Castelo Branco, nascido em 16/12/1992, natural de São Luís/MA, filho de José de Matos Castelo
Branco e Maria da Conceição Lima Cardoso, residente na Rua Nossa Senhora Piedade, n° 24, João de Deus, nesta cidade.
F I N A L I D A D E:
1) Para responder a acusação por escrito, por infrigência ao art. 121, §2º, I e IV do CPB do Código Penal Brasileiro, no prazo de 10
(dez) dias, onde sua defesa poderá alegar preliminares e tudo o que interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, na conformidade da lei nº
11.719/2008.
A D V E R T Ê N C I A:
1) Em caso de não apresentação no prazo legal, ou na hipótese de não possuir condições para constituir advogado, ser-lhe-á
nomeado defensor público.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 450 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. E para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, que
será publicado do Diário Oficial do Estado e afixado no lugar público de costume, na forma da lei. Dado e passado o presente
Edital nesta 3ª Vara do Tribunal do Júri, ao meu cargo, nesta cidade de São Luís Capital do Estado do Maranhão, aos 6 de outubro
de 2014. Eu, Ana Olivia Sousa Roque, Secretária Judicial, o fiz digitar, subscrevo e assino.
Katia Coelho de Sousa Dias
Juiza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri
EDITAL DE CITAÇÃO
15 dias
Processo nº 53904-25.2013.8.10.0001
Natureza: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO MARANHAO
Réu(s): WALLACE SOARES DE SOUSA
Incidência Penal: 121, §2º, IV do CPB
A Excelentíssima Senhora, Dra. Katia Coelho de Sousa Dias , MM. Juiza de Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da
Comarca da Ilha de São Luis, Estado do Maranhão, na forma da Lei, etc.
CITAÇÃO de Wallace Soares de Sousa, brasileiro, natural de Sao Luís/MA, união estável, sem profissão definida, nascido em
30/10/1987, filho de Francisco Barbosa de Sousa e Noeme Soares, com endereço na Rua Liberdade, nº 41, João de Deus, nesta
cidade. Atualmente em local incerto e não sabido.
F I N A L I D A D E:
1) Para responder a acusação por escrito, por infrigência ao art. 121, §2º, IV do CPB do Código Penal Brasileiro, no prazo de 10
(dez) dias, onde sua defesa poderá alegar preliminares e tudo o que interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo as suas intimações, na conformidade da lei nº
11.719/2008.
A D V E R T Ê N C I A:
1) Em caso de não apresentação no prazo legal, ou na hipótese de não possuir condições para constituir advogado, ser-lhe-á
nomeado defensor público.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. E para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, que
será publicado do Diário Oficial do Estado e afixado no lugar público de costume, na forma da lei. Dado e passado o presente
Edital nesta 3ª Vara do Tribunal do Júri, ao meu cargo, nesta cidade de São Luís Capital do Estado do Maranhão, aos 6 de outubro
de 2014. Eu, Ana Olivia Sousa Roque, Secretária Judicial, o fiz digitar, subscrevo e assino.
Katia Coelho de Sousa Dias
Juiza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri
Processo: 36467-73.2010.8.10.0001
Juíza Titular: DRA. KATIA COELHO DE SOUSA DIAS
Acusado: DIOGENES REIS COELHO
Advogada: Dr. Raphaele Silva Galeno Carneiro, OAB/MA 11889
Finalidade: Para tomar ciência do despacho prolatado nos autos às fls. 257 cuja parte descritiva transcrevo: " Vistos, etc. Tendo em
vista a certidão de fls. 256, em que o réu DIÓGENES REIS COELHO não foi localizado no endereço que ele mesmo forneceu às
fls. 211, intime-se a advogada e a família do mesmo para que forneçam o endereço correto e atualizado do acusado. Cumpra-se.
São Luís/MA, 19 de setembro de 2014. Katia Coelho de Sousa Dias Juíza de DireitoTitular da 3ª Vara do Tribunal do Júri."
São Luís, 06 de outubro de 2014.
Ana Olivia Sousa Roque
Secretária Judicial da 3ª Vara do Tribunal do Júri
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 451 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
mediante utilização de recurso que impossibilitou a defesa desta, conduta tipificada no artigo 121, § 2º, inciso IV do Código
Penal.Concedo ao pronunciado THOMAZ DOS SANTOS CARVALHO o benefício de aguardar o julgamento em liberdade, por ser
ele primário.Cumpra-se o artigo 201, § 2º, do CPP.Notifique-se o Ministério Público. Intimem-se.São Luís, 07 de fevereiro de
2014.JOSE RIBAMAR GOULART HELUY JÚNIOR Juiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri ".
SEDE DO JUÍZO : Fórum "Desembargador Sarney Costa", Avenida Professor Carlos Cunha, s/nº, Calhau, São Luís/MA, CEP:
65066-310, E-mail: secjur4_slz@tjma.jus.br, Fone: (098) 3194-5559/60.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente Edital, cuja via impressa fica afixada no local de costume e
publicado na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta 4ª Vara do Tribunal do Júri, aos 6 de outubro de 2014. Eu, Secretária
Judicial ____________ (Belª Thays Maciel de Melo), mandei digitar e subscrevi.
JOSÉ RIBAMAR GOULART HELUY JÚNIOR
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri
Fórum Desembargador "Sarney Costa"
Avenida Professor Carlos Cunha, s/nº, Calhau, São Luís/MA CEP: 65066-310
E-mail:secjur4_slz@tj.ma.jus.br (98) 3194-5559
JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI, JOSÉ RIBAMAR GOULART HELUY JÚNIOR, SECRETÁRIA
JUDICIAL, THAYS MACIEL DE MELO, PROC.: N.º 9959-08.2001.8.10.0001, acusado(s): CLAUDIONOR PINHEIRO MOTA -
advogados: Dr. RODRIGO JOSÉ AIRES ALMEIDA OAB/MA 7460 e Dr. WEBER DE RIBAMAR PENHA CORREA OAB/MA 7846,
conforme Despacho de fls.295: "Formar segundo volume.Em respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório, intimem-
se as partes para tomarem ciência dos documentos juntados às fls. 289 a 291 e sobre eles se manifestarem em cinco dias. São
Luís, 15 de agosto de 2014.JOSÉ RIBAMAR GOULART HELUY JÚNIORJuiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri".
São Luís, 6 de outubro de 2014.
JOSÉ RIBAMAR GOULART HELUY JÚNIOR
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri
Varas de Entorpecentes
O Exmo. Sr. Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paulo, Juiz de Direito funcionando junto à 2ª Vara de Entorpecentes da Comarca
de São Luis, Estado do Maranhão, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos a presente intimação a virem e dela conhecimento tiverem, que por este Juízo e Secretaria Judicial
se processam os termos da Ação Penal acima mencionado, sendo o presente para: INTIMAR o advogado Claudio Roberto Dias
Almeida, OAB-MA 10.577, para comparecer a audiência de instrução designada para 29/10/2014 às 08:30 horas na Sala de
Audiências desta 2ª Vara de Entorpecentes, no Edifício do Fórum Des. Sarney Costa, situado na Av. Carlos Cunha, s/nº - Calhau.
São Luis, 06 de outubro de 2014. Eu, Rejane Barbosa, o digitei.
Juiz Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paulo
Funcionando junto à 2ª Vara de Entorpecentes
O Exmo. Sr. Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paulo, Juiz de Direito funcionando junto à 2ª Vara de Entorpecentes da Comarca
de São Luis, Estado do Maranhão, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos a presente intimação a virem e dela conhecimento tiverem, que por este Juízo e Secretaria Judicial
se processam os termos da Ação Penal acima mencionado, sendo o presente para: INTIMAR o advogado Dr. Valdemir Pessoa
Prazeres, OAB-MA 3517, para comparecer a audiência de instrução designada para 20/10/2014 às 15h10min na Sala de
Audiências desta 2ª Vara de Entorpecentes, no Edifício do Fórum Des. Sarney Costa, situado na Av. Carlos Cunha, s/nº - Calhau,
caso Vossa Excelência não compareça à realização do ato, será nomeada a Defensora Pública para seguir na assistência da ré
HELENA. São Luis, 06 de outubro de 2014. Eu, Rejane Barbosa, o digitei.
Juiz Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paulo
Funcionando junto à 2ª Vara de Entorpecentes
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Edição nº 187/2014
Página 452 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Varas da Infância e da Juventude
Juizados Especiais
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Edição nº 187/2014
Página 453 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
previsto no Art. 46, § ÙNICO, da Lei 9.605/98, em que figura como vítima o ESTADO.
Dispensado o Relatório (art. 38 da Lei 9.099/95).
Decido.
Compulsando os autos, verifica-se que embora tenha sido atingido o objetivo da determinação de fls. 77, analisando detidamente
os autos, constata-se que já incidiu no instituto da prescrição, vez que o prazo prescricional de 4 anos para o respectivo crime
expirou.
Em assim sendo, e em conformidade com o que dispõe o art. 109, inciso VI, do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PRETENSA
PUNIBILIDADE do autor do fato FRANCISCO ALMEIDA TAVARES FILHO em relação ao presente procedimento criminal, em
decorrência da prescrição, circunstância esta que impede o exercício do jus puniendi do Estado, inteligência do art. 107, inciso IV
do Código Penal Brasileiro.
Dispensada a intimação autor do fato em razão do que dispõe o Enunciado 105 do FONAJE.
Notifique-se o Ministério Público.
Publique-se. Registre-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos observando-se as cautelas legais.
São Luís, 21 de Agosto de 2014.
Dra. Andrea Furtado Perlmutter Lago Juíza Titular do 1º JECRIM
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Edição nº 187/2014
Página 454 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Publique-se. Registre-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos observando-se as cautelas legais.
São Luís, 21 de Agosto de 2014.
Dra. Andrea Furtado Perlmutter Lago Juíza Titular do 1º JECRIM
Trata-se de procedimento criminal instaurado contra o autor do fato Domilson Lindozo Nascimento, pela suposta prática do crime
de Evasão do local de acidente, previsto no artigo 305 da Lei nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), em que figura como
vítima O Estado.
Dispensado o Relatório (art. 38 da Lei 9.099/95).
Decido.
Compulsando nos autos, verifica-se que razão assiste ao Órgão Ministerial em sua manifestação às fls. 49/50, constatando-se a
ausência de condições para o regular prosseguimento da persecução penal.
No caso em tela, os fatos narrados não embasam efetivamente Domilson Lindozo Nascimento como autor do fato, posto que as
denúncias dele e da vítima são recíprocas. Além do mais, a vítima devidamente intimada não compareceu às audiências
designada para testemunhar.
Assim, face inexistir suporte suficiente para o prosseguimento da ação penal, ACOLHO o parecer exarado pelo Representante do
Ministério Público (fls. 49/50), extinguindo a punibilidade do autor do fato Domilson Lindozo Nascimento, determinando o
ARQUIVAMENTO do presente Registro Criminal em relação ao crime previsto no art. 305 da Lei nº 9.503/1997.
Dispensada a intimação do autor do fato em virtude do Enunciado 105 do FONAIE.
Notifique-se o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
costumeiras.
São Luís, 22 de Julho de 2014.
Dra. Andrea Furtado Perlmutter Lago Juíza Titular do 1º JECRIM
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Edição nº 187/2014
Página 455 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Dispensada a intimação do autor do fato em virtude do Enunciado 105/Fonaje.
Após o trânsito em julgado, arquive-se o feito com as cautelas de praxe.
São Luis, 13 de Fevereiro de 2014
Dra. DIVA MARIA DE BARROS MENDES
Juíza de Direito, respondendo pelo 1.º Juizado Especial Criminal
TERMO DE AUDIÊNCIA
Registro n.º 445/2012 -1º JEC
Incidência Penal : Art. 147, CPB
Juíza de Direito: Dra. ANDREA FURTADO PERLMUTTER LAGO
Promotor de Justiça: Dr. CARLOS CÉZAR SILVA LINDOSO
Autor(es) do fato: LARISSA ALEXARIA ARANHA BRITO
Vítima(s): Miguel de Souza Silva e Luiza de Souza Silva
Rep. Vítima: CARLA APARECIDA SOUZA SILVA
Local: Fórum Desembargador Sarney Costa 1º Juizado Especial Criminal
Data: 22/04/2014
Iniciada audiência, ausente a autora do fato LARISSA ALEXIARA ARANHA BRITO, pois conforme Certidão de fls. 44, está em
local incerto e não sabido. Ausente a representante legal da vítima, CARLA APARECIDA SOUZA SILVA, pois conforme Certidão
de fls. 41, não reside mais no endereço constante no mandado.
Presente o representante do Ministério Público Cuida-se nos autos do crime praticado por Larissa Alexiara Aranha Brito, porque,
no dia 23.03.2012, por volta das 17:00h (dezessete horas), no interior do residencial Barramar, localizada na Avenida dos
Holandeses, , nesta cidade, ameaçou as vítimas Miguel Sousa Silva, Luiza de Sousa Silva, menores representados por sua mãe
Carla Aparecida Sousa Silva, crime em tese definido no art. 137 do Código Penal, tipificado como ameaça.Instaurado o termo
circunstanciado, designada audiência preliminar, presente a autora do fato e vítima restou prejudicada a composição civil do dano
ou a transação penal, sendo os encaminhados ao órgão ministerial, que se manifestou pela realização de estudo social do caso,
fls.16. Realizado, fls.22/29, designada audiência para apresentação da transação penal, restou prejudicada pela impossibilidade de
intimação da vítima como certifica o serventuário da justiça às fls.41. Em audiência vieram para manifestação conclusiva. A regra
estabelecida no juizado criminal especial prescreve que o desencadeamento da ação penal pelo órgão ministerial prescinde de
representação pela vítima, em obediência ao principio da discricionariedade regrada (art. 74 e parágrafo único da Lei nº 9.099/95).
Outrossim, a ausência das vítimas, na audiência de instrução e julgamento para ratificar o interesse na persecução criminal revela
a renúncia tácita ao direito de representação (art. 74 parágrafo único, parte final da Lei nº 9.099/95, entendimento mantido pela
norma processual penal adotado por analogia ao juizado criminal especial, (art. 57 do Código de Processo Penal e art. 92 da Lei nº
9.099/95). O enunciado 117 do FONAJE estabelece: "A ausência da vítima na audiência, quando intimada ou não localizada,
importará em renuncia tácita a representação".(Aprovado por unanimidade no XXVIII FONAJE - BA, 24 a 26 de novembro de
2010).Configurada a renuncia tácita têm-se por extinta a punibilidade do autor do fato preconizado pela regra incerta no art. 107
inciso V do Código Penal. Assim sendo, manifesta-se o Ministério Público Estadual, por seu Promotor de Justiça da 7ª Promotoria
de Justiça de Substituição Plena desta Comarca, pelo arquivamento dos autos por haver sido atingida pela renúncia tácita ao
direito de representação, restando na extinção da punibilidade da autora do fato.
Em seguida a MM Juíza proferiu a seguinte decisão: SENTENÇA: Vistos, etc. Tendo em vista o não comparecimento da vítima e a
manifestação do Ministério Público, declaro a extinção da punibilidade da autora do fato nos termos do art. 107, V do CPB. Em
consequência, determino arquivamento do presente registro criminal nº 445/2012. Intime-se a vítima. Publique-se. Registre-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Lido e achado conforme vai por todos assinado. Nada
mais havendo, encerra-se o presente termo. Eu, Tayse Cristina Gomes Guará, digitei.
MM. Juíza:_____________________________________________________
Promotor de Justiça: ____________________________________________
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Edição nº 187/2014
Página 456 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Registro Criminal n. 450/2008
SENTENÇA
Trata-se de registro criminal instaurado contra o autor do fato Douglas Fernando Soares Borges, pela suposta prática do crime
previsto no artigo art. 29, § 1º, II, Lei 9605/1998, em que figura como vítima O Ecossistema/Sociedade/Estado.
Dispensado o Relatório (art. 38 da Lei 9.099/95).
Decido.
Compulsando os autos verifico que a data do suposto delito, praticado em 5 de julho de 2009, já incidiu no instituto da prescrição,
vez que o prazo prescricional de 3 anos para o respectivo crime expirou em 4 de julho de 2013.
Em assim sendo, e em conformidade com o que dispõe o art. 109, inciso VI, do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PRETENSA
PUNIBILIDADE do autor do fato Douglas Fernando Soares Borges em relação ao presente procedimento criminal, em
decorrência da prescrição, circunstância esta que impede o exercício do jus puniendi do Estado, inteligência do art. 107, inciso IV
do Código Penal Brasileiro.
Dispensada a intimação autor do fato em razão do que dispõe o Enunciado 105 do FONAJE.
Notifique-se o Ministério Público.
Publique-se. Registre-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos observando-se as cautelas legais.
São Luís, 23 de Julho de 2014.
Dra. Andrea Furtado Perlmutter Lago Juíza Titular do 1º JECRIM
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Edição nº 187/2014
Página 457 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Local: Fórum Desembargador Sarney Costa 1º Juizado Especial Criminal
Data: 18/03/2014
SENTENÇA: Diante do descaso da Vítima pela falta de interesse no prosseguimento do feito, resta demonstrado inequivocamente
sua renúncia tácita ao direito de representação. Pelo exposto, e considerando o parecer do Ministério Público, declaro Extinta a
Punibilidade do autor do fato DANIEL AUGUSTO DE SOUSA em relação ao presente procedimento criminal e DETERMINO o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos com respaldo no que dispõe o ENUNCIADO 117/2010 DO FONAJE. Saem intimados os
presentes. Publique-se. Registre-se. Intime-se a vítima. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de
praxe.
Lido e achado conforme vai por todos assinado. Nada mais havendo, encerra-se o presente termo. Eu, Tayse Cristina Gomes
Guará, digitei.
MM. Juiz:__________________________________________________
Promotora de Justiça: ________________________________________
Comarcas do Interior
Açailândia
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Edição nº 187/2014
Página 458 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: LUIZ SILVA MOTA ( OAB 2472A-MA ); BENEDITO NABARRO (OAB/MA 3796)
RECEBIDOS HOJE.Defiro o pedido de suspensão pelo período de 12 meses.Atingida a data de 10/12/2013, remetam-se os autos
a parte exeqüente para que manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, seu interesse no prosseguimento do feito devendo em caso
positivo, no mesmo prazo acima delineado, tomar todas as medidas processuais cabíveis, sob pena de arquivamento.Após, autos
conclusos.Cumpra-se.Açailândia, 10/12/2012.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 145722
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Edição nº 187/2014
Página 459 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0000340-68.2013.8.10.0022 (3402013)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
DECISÃORECEBIDOS HOJE.Da análise do recurso interposto, observo que foram respeitados os pressupostos recursais de
admissibilidade, quais sejam: legitimidade, interesse, recorribilidade da decisão, tempestividade, singularidade do recurso,
adequação do recurso, preparo, motivação e forma. Nesta esteira, com base nos artigos 518 caput e 520 caput, ambos do CPC,
recebo o recurso de apelação apresentado pela parte autora, nos seus efeitos devolutivo e suspensivo.Ademais, intimem-se as
partes recorridas, para apresentarem resposta no prazo legal, caso entenda necessário.Após, autos ao TJMA.Cumpra-
se.Açailândia/MA, 10/09/2014Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DECISÃO RECEBIDOS HOJE. A parte autora fora intimada da sentença em 19/05/2014.Entretanto, a apelação foi interposta
somente em 04/06/2014, logo esta é intempestiva.Portanto, não recebo o recurso interposto, por ausência de pressuposto recursal
de admissibilidade (tempestividade).Arquive-se com as baixas necessárias na distribuição.Intimem-se. Cumpra-se. Açailândia
(MA), 22/09/2014. Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DECISÃORECEBIDOS HOJE.Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como ponto(s) controvertido(s) a configuração ou não
da responsabilidade civil da parte requerida, bem como a existência ou não de danos a serem ressarcidos.Ademais, não afastando
a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as partes, por seus advogados, através do DJE ou pessoalmente (conforme o
caso), dos termos do presente despacho, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem acerca da necessidade da
realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem produzir.Após, com ou sem manifestações,
autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 01/04/2014Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp:
120048
DECISÃORECEBIDOS HOJE.Do cotejo dos autos observo que a sentença prolatada confirmou os efeitos de tutela antecipatória
outrora concedida.Nesta esteira, com base nos artigos 518 caput e 520 VII, ambos do CPC, recebo o recurso de apelação apenas
no efeito devolutivo. Ademais, intime-se a parte recorrida, para apresentar resposta no prazo legal, caso entenda necessário.Após,
autos ao TJMA.Cumpra-se.Açailândia/MA, 24/09/2014 Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
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Edição nº 187/2014
Página 460 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
DECISÃORECEBIDOS HOJE.Citada a Fazenda Pública Municipal, na forma do artigo 730 do CPC, apresentou embargos que
foram julgados procedentes em parte. Ademais, diante da nova redação do Art. 538-A do Regimento interno do TJMA, bem como
da publicação do Ato da Presidência do TJMA 07/2013, chamo o feito à ordem e determino a intimação do Município-executado
para que, no prazo de 10 dias, comprove a existência de lei local definindo outro valor como limite para as requisições de pequeno
valor.Por tratar-se de divida de pequeno valor, transcorrido o prazo sem manifestação, requisite-se para cada credor, via ofício-
modelo TJMA, da Fazenda Pública Municipal, o pagamento do débito atualizado, no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de
seqüestro, na forma dos artigos 538-A do RITJMA, 4º e 6º do Ato da Presidência 7/2013 do TJMA, 17 §2º da lei 10259/2001 e 13, I
da lei 12153/2009.Após, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia, 23/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz
de Direito Resp: 120048
DECISÃOPARTE FINALPrecluso o prazo, defiro o pedido formulado às ff. 257/259, determinando a expedição de alvarás, sendo:a)
R$ 9.176,45 (nove mil, cento e setenta e seis reais e quarenta e cinco centavos) em favor da parte autora;b) R$ 1.630,83 (um mil,
seiscentos e trinta reais e oitenta e três centavos) em favor do advogado da parte autora.No ensejo, determino a intimação da
parte executada, por seu advogado para, no prazo de 15 (quinze) dias, realizar o pagamento voluntário do saldo remanescente da
condenação, sob pena de incidir multa de 10% (dez por cento) sobre o valor da dívida (art.475-J, CPC).Não realizado o pagamento
da dívida naquele prazo ou não encontrados os executados, expeça-se mandado de penhora e avaliação (art. 475-J, caput, in fine,
CPC), aproveitando-se a indicação dos bens feita pelo exeqüente, tudo conforme o art. 475-J, § 3°, do CPC.Procedida a penhora e
avaliação, intimem-se os executados, nas pessoas de seus advogados, para: a) tomarem conhecimento do respectivo auto; e
b)querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecerem impugnação (art. 475-J, § 1°, CPC).Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA,
04 de junho de 2014.André B. P. SantosJuiz de Direito da 2ª Vara de AçailândiaRespondendo pela 1ª Vara. Resp: 175539
DECISÃORECEBIDOS HOJE.Citada a Fazenda Pública Municipal, na forma do artigo 730 do CPC, apresentou embargos que
foram julgados procedentes em parte. Ademais, diante da nova redação do Art. 538-A do Regimento interno do TJMA, bem como
da publicação do Ato da Presidência do TJMA 07/2013, chamo o feito à ordem e determino a intimação do Município-executado
para que, no prazo de 10 dias, comprove a existência de lei local definindo outro valor como limite para as requisições de pequeno
valor.Por tratar-se de divida de pequeno valor, transcorrido o prazo sem manifestação, requisite-se para cada credor, via ofício-
modelo TJMA, da Fazenda Pública Municipal, o pagamento do débito atualizado, no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de
seqüestro, na forma dos artigos 538-A do RITJMA, 4º e 6º do Ato da Presidência 7/2013 do TJMA, 17 §2º da lei 10259/2001 e 13, I
da lei 12153/2009.Após, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia, 23/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz
de Direito Resp: 120048
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Edição nº 187/2014
Página 461 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADOS: GABYA THAIS M. DOS ANJOS (OAB/MA 11.140); WILSON SALES BELCHIOR (OAB/MA 11.099-A)
DECISÃO RECEBIDOS HOJE. Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita. Cuida-se de pedido de antecipação de tutela
formulado pela parte autora em desfavor do BV Financeira S.A, a fim de evitar a inscrição do nome em cadastro de indimplentes.
Brevemente relatado. Decido. Compulsando o caderno processual, não vislumbro, numa análise perfunctória, a presença dos
requisitos autorizadores da medida, notadamente a fumaça do bom direito. Em princípio, não há como extrair do contexto
probatório a prova inequívoca das alegações da parte autora (parte final do artigo 273 do CPC), motivo pelo qual, indefiro a
liminar.Citem-se. Havendo arguição de matéria preliminar ou juntada de documentos, cumpra-se o disposto nos artigos 326 e 327,
ambos do CPC.Após, autos conclusos. Sirva-se de MANDADO, CARTA ou OFICIO esta decisão (Oficio Circular, n° 11/2009 - Gab
- CGJ). Cumpra-se. Açailândia (MA), 07/07/2014Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DECISÃOTrata-se pedido de antecipação de tutela em ação de restituição de consórcio c/c revisão de contrato, onde a parte
autora almeja: i) a suspensão dos descontos e cobranças relativos ao consórcio celebrado entre as partes, e; ii) o impedimento da
ré em demandar extrajudicialmente e judicialmente contra à autora cobrando os valores remanescentes do contrato. Anexos
documentosEis o relevante. Passo à decidir. Nos termos do Artigo 273 do CPC, a concessão de tutela antecipatória está
condicionada à configuração da verossimilhança e do periculum in mora na concessão da medida liminar.A verossimilhança está
na existência de prova inequívoca da recalcitrância da instituição ré em determinar o cancelamento do consórcio, bem como em
continuar a cobrar a autora quanto ao adimplemento mensal de contrato que não almeja mais dar continuidade.O periculum in
mora subsiste ao verificar-se que, os valores dos diversos descontos correspondem a soma colocando em agravo a segurança
jurídica da parte demandante.Não há risco de irreversibilidade da medida, posto que, o(s) réu(s) trata(m)-se de instituição(ões)
financeira(s) com grande porte e poder econômico, sem risco de insolvência, podendo, a qualquer momento, a medida ser
revista.Quanto ao pedido de obstar a cobrança judicial, tenho-o por bem indeferi-lo, por força do principio fundamental da
inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal).Assim, do cotejo dos autos, depreendo que o pedido de
tutela antecipada merece prosperar em parte.Do exposto, defiro parcialmente o pedido de antecipação de tutela para determinar
ao demandado que cesse com quaisquer descontos e cobranças referentes ao contrato de consórcio em tela no prazo de 48
(quarenta e oito) horas.Fixo multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia descumprimento da decisão (art. 461, §4º, CPC),
sendo a mesma aplicável ao prazo máximo de 30 (trinta) dias, após os quais, poderá ser majorada e reiterada a pedido da parte
autora (art. 461, §6º, CPC).Ademais, as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de audiência
preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando os seguintes pontos controvertidos: a) a abusividade das
clausulas contratuais que versam sobre taxa de administração, fundo de reserva, remuneração consórcio e demais cobranças; b) a
restituição integral dos valores pagos pelo requerente e; c) a existência de danos indenizáveis em favor da parte autora.Nesta
esteira, não afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as partes, por seus advogados, através do DJE, dos
termos da presente decisão, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem acerca da necessidade da realização
de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem produzir.Após, com ou sem manifestações, autos
conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Sirva-se de MANDADO, CARTA e OFÍCIO o presente despacho/decisão (Ofício Circular n.º
11/2009-GAB/CGJ).Açailândia(MA), 15 de setembro de 2014. Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE. Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como pontos controvertidos a (i)legalidade dos débitos
e/ou obrigações, objetos da presente demanda, bem como a existência ou não de danos a serem ressarcidos. Assim, não
afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as partes, por seus advogados, através do DJE e pessoalmente
(conforme o caso), dos termos do presente despacho, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem acerca da
necessidade da realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem produzir.Após, com ou
sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 15/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz
de Direito Resp: 120048
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Página 462 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0000111-74.2014.8.10.0022 (1112014)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Acato os fundamentos da petição de fls. 308/309, apresentada pela parte REAL CONSTRUTORA
E INCORPORADORA LTDA, e conseqüentemente defiro em parte o pedido prorrogando pelo prazo de 15 dias a apresentação dos
memoriais.Após, com ou sem memoriais, autos conclusos. Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 01/10/2014.Angelo Antonio
Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 165084
DESPACHORECEBIDOS HOJE. Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como pontos controvertidos a (i)legalidade dos débitos
e/ou obrigações, objetos da presente demanda, bem como a existência ou não de danos a serem ressarcidos. Assim, não
afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as partes, por seus advogados, através do DJE e pessoalmente
(conforme o caso), dos termos do presente despacho, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem acerca da
necessidade da realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem produzir.Após, com ou
sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 15/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz
de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como ponto controvertido a existência ou não de
clausuras contratuais abusivas e ilegais que gerem a revisão contratual. Ademais, não afastando a hipótese de julgamento
antecipado, intimem-se as partes, por seus advogados, através do DJE ou por remessa, dos termos do presente despacho, bem
como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem acerca da necessidade da realização de audiência de instrução e
julgamento, indicando as provas que pretendem produzir.Após, com ou sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-
se.Açailândia/MA, 02/10/2014Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 165084
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Edição nº 187/2014
Página 463 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0000698-96.2014.8.10.0022 (6982014)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Do cotejo dos autos, restou comprovada a controvérsia em relação a tese defensiva de
prescrição. Assim, acato o pedido de fls. 156/159, e conseqüentemente, fixo como pontos controvertidos a existência ou não de
danos a serem ressarcidos.Ademais, não afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as partes, por seus
advogados, através do DJE, dos termos da presente decisão, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem
acerca da necessidade da realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem produzir.Após,
com ou sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 17/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos
SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Defiro o pedido de assistência judiciária. Cite(m)-se na forma da lei.Havendo argüição de matéria
preliminar ou juntada de documentos, cumpra-se o disposto nos artigos 326 e 327, ambos do CPC. Após, autos conclusos.
Cumpra-se.Açailândia, 18/03/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Manifeste-se a parte autora/exequente no prazo de 10 (dez) dias, devendo, neste prazo, tomar
todas as medidas processuais cabíveis, sob pena de arquivamento.Com ou sem manifestação, autos conclusos.Cumpra-
se.Açailândia, 21/08/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Manifeste-se a parte exeqüente no prazo de 05 (cinco) dias, a respeito da proposta de acordo
apresentada as fls.64/65, devendo, neste prazo, tomar todas as medidas processuais cabíveis.Com ou sem manifestação, autos
conclusos. Cumpra-se.Açailândia/MA, 16/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
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Edição nº 187/2014
Página 464 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Manifeste-se a parte autora no prazo de 05 (cinco) dias, a respeito da petição de fls.36/38.Após,
autos conclusos. Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 16/09/2014Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp:
120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Autos no TJ/MA.Intime-se o Estado do Maranhão para que no prazo de 72 horas forneça os
medicamentos estipulados em sentença à parte assistida pelo MP.Com ou sem manifestação, autos conclusos. Cumpra-
se.Açailândia/MA, 23/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 165084
DESPACHO RECEBIDOS HOJE. Manifeste-se a parte autora no prazo de 10 (dez) dias, na forma dos artigos 326 e 327, ambos
do CPC.Com ou sem manifestação, autos conclusos de imediato.Intime-se. Cumpra-se. Açailândia (MA), 03/10/2014Angelo
Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 165084
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Edição nº 187/2014
Página 465 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Manifeste-se a parte impugnada no prazo de 10 (dez) dias, devendo neste prazo, tomar todas as
medidas processuais cabíveis. Com ou sem manifestação, autos conclusos. Cumpra-se.Açailândia, 23/09/2014Angelo Antonio
Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como ponto controvertido a existência ou não de
turbação ou esbulho pela parte demandada.Ademais, não afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as partes,
por seus advogados, através do DJE, dos termos do presente despacho, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifestarem acerca da necessidade da realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem
produzir.Após, com ou sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 16/09/2014.Angelo Antonio
Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE. A intervenção do Poder Judiciário no sentido de investigar e localizar a parte adversa só se
justifica na hipótese de a parte autora ter esgotado os meios dos quais pode dispor para localizar a parte ré ou bens deste para a
garantia do juízo.Não cabe ao Juízo requisitar aos Órgãos Públicos e particulares informações sobre o atual endereço da parte ré
se a parte autora não demonstrou haver antes diligenciado para o mesmo fim.Do exposto, intime-se a parte autora, na pessoa de
seu(s) advogado(s), a fim de que, no prazo de 05 (cinco) dias, diligencie na busca de informações sobre a parte ré e de bens da
mesma para garantia do juízo, sob pena de extinção. Cumpra-se.Açailândia, 16/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz
de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE. Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como pontos controvertidos a existência ou não de
danos a serem ressarcidos. Assim, não afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as partes, por seus
advogados, através do DJE e pessoalmente (conforme o caso), dos termos do presente despacho, bem como para, no prazo de 05
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Edição nº 187/2014
Página 466 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(cinco) dias, se manifestarem acerca da necessidade da realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas
que pretendem produzir.Após, com ou sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA,
15/09/2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHONomeio como perito o Dr. Marcos Fernandes da Silva, com consultório na Clínica Santa Luzia, centro, nesta cidade,
que deverá ser compromissado e intimado a apresentar proposta de honorários em 05 dias. Vindo a proposta de honorários nos
autos, Intime-se a autora para proceder ao deposito do valor, no prazo de 05 dias, bem como as partes, para querendo, indicar
assistente técnicos. Efetuado o deposito, intime-se o perito nomeado a iniciar os trabalhos e concluir no prazo de 15 dias,
intimando-se os sujeitos processuais e assistentes técnicos, por ventura indicados pelas partes, do inicio da mesma, para que
possam acompanhar os trabalhos periciais. Cientifique-se o perito supra.Intimem-se.Após, autos conclusos.Açailândia/MA,
13/02/2014Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHONomeio como perito o médico ortopedista Dr. Valmir Martins Moreira Junior, podendo ser localizado no Hospital
Municipal, nesta cidade, que deverá ser compromissado e intimado a apresentar proposta de honorários em 05 dias. Vindo a
proposta de honorários nos autos, Intime-se a autora para proceder ao deposito do valor, no prazo de 05 dias, bem como as
partes, para querendo, indicar assistente técnicos. Efetuado o deposito, intime-se o perito nomeado a iniciar os trabalhos e concluir
no prazo de 15 dias. Cientifique-se o perito supra.Intimem-se.Após, autos conclusos.Açailândia/MA, 30/06/2014Angelo Antonio
Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como ponto controvertido a existência ou não de
créditos a serem repassados pela parte requerida, Ademais, não afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as
partes, por seus advogados, através do DJE, dos termos do presente despacho, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifestarem acerca da necessidade da realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem
produzir.Após, com ou sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 23/09/2014 Angelo Antonio
Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 467 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DESPACHORECEBIDOS HOJE.Verifico que as circunstâncias da causa evidenciam ser improvável a conciliação em sede de
audiência preliminar, razão pela qual desde logo saneio o processo, fixando como ponto controvertido a existência ou não de
créditos a serem repassados pela parte requerida, Ademais, não afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se as
partes, por seus advogados, através do DJE, dos termos do presente despacho, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifestarem acerca da necessidade da realização de audiência de instrução e julgamento, indicando as provas que pretendem
produzir.Após, com ou sem manifestações, autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se.Açailândia/MA, 23/09/2014 Angelo Antonio
Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
PROCESSO N° 1050-59.2011.8.10.0022
EXPEDIENTE: 3868093
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS
JUIZ: Dr. Angelo Antonio Alencar dos Santos, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA , na forma da Lei,
etc.Faz saber a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem que perante o Juízo da 1ª Vara da Comarca
de Açailândia, Estado do Maranhão, processa-se a Ação supracitada.EXEQUENTE: o Estado do Maranhão, na pessoa de seu
representante legal, EXECUTADO: P A do C Barroso, na pessoa de seu representante legal, com endereço a Rua Goias, 1947,
Centro, inscrito no CNPJ sob o nº atualmente em local incerto e não sabido, conforme fls. 22 da ação
supramencionada.FINALIDADE: CITAR O EXECUTADO, na pessoa de seu representante legal, para no prazo de 05 (cinco) dias,
contados a partir do encerramento do edital, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de
Dívida Ativa, no valor de R$ 9.979,53 (nove mil, novescentos e setenta e nove reais e cinquenta e tres centavos), ou garantir a
execução (Art.8°, Inciso III e IV da LEF)E para que ninguém possa alegar desconhecimento, determino que seja expedido o
presente Edital, publicado e afixado no átrio do Fórum, bem como enviado cópia do mesmo ao Diário da Justiça Eletrônico, para a
devida publicação. Açailândia/MA, aos 6 de outubro de 2014.Dr. Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Titular da 1ª
Vara da Comarca de Açailândia /MA
PROCESSO N° 1664-98.2010.8.10.0022
EXPEDIENTE: 3867881
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS
JUIZ: Dr. Angelo Antonio Alencar dos Santos, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA , na forma da Lei,
etc.Faz saber a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem que perante o Juízo da 1ª Vara da Comarca
de Açailândia, Estado do Maranhão, processa-se a Ação supracitada.EXEQUENTE: IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente;
EXECUTADO: I C Rodrigues de Melo Serraria, na pessoa de seu representante legal, com endereço a Rod. Br 222, S/n, Km 70,
Novo Bacabal, atualmente em local incerto e não sabido, conforme fls. 25 da ação supramencionada.FINALIDADE: CITAR O
EXECUTADO, na pessoa de seu representante legal, para no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partirdoencerramento do edital,
pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, no valor de R$ 15.455,56 (quinze
mil, quatrocentos e cinquenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos), ou garantir a execução (Art.8°, Inciso III e IV da LEF)E
para que ninguém possa alegar desconhecimento, determino que seja expedido o presente Edital, publicado e afixado no átrio do
Fórum, bem como enviado cópia do mesmo ao Diário da Justiça Eletrônico, para a devida publicação. Açailândia/MA, aos 6 de
outubro de 2014.Dr. Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA
PROCESSO N° 168-29.2013.8.10.0022
EXPEDIENTE: 3867823
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS
JUIZ: Dr. Angelo Antonio Alencar dos Santos, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA , na forma da Lei,
etc.Faz saber a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem que perante o Juízo da 1ª Vara da Comarca
de Açailândia, Estado do Maranhão, processa-se a Ação supracitada.EXEQUENTE: IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renovaveis, na pessoa de seu representante legal, com endereço a Av. Jaime Tavares, 25,
Centro.EXECUTADO: Agropecuaria Rodominas Ltda, na pessoa de seu representante legal, com endereço a , Centro, atualmente
em local incerto e não sabido, conforme fls. 72 da ação supramencionada.FINALIDADE: CITAR O EXECUTADO, na pessoa de
seu representante legal, para no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir do encerramento do edital, pagar a dívida com os juros
e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, no valor de R$ 101.164,75 (cento e um mil, cento e sessenta e
quatro reais e setenta e cinco centavos), ou garantir a execução (Art.8°, Inciso III e IV da LEF)E para que ninguém possa alegar
desconhecimento, determino que seja expedido o presente Edital, publicado e afixado no átrio do Fórum, bem como enviado cópia
do mesmo ao Diário da Justiça Eletrônico, para a devida publicação. Açailândia/MA, aos 6 de outubro de 2014.Dr. Angelo Antonio
Alencar dos SantosJuiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA
PROCESSO N° 2244-26.2013.8.10.0022
EXPEDIENTE: 3869085
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS
JUIZ: Dr. Angelo Antonio Alencar dos Santos, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA , na forma da Lei,
etc.Faz saber a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem que perante o Juízo da 1ª Vara da Comarca
de Açailândia, Estado do Maranhão, processa-se a Ação supracitada.EXEQUENTE: Estado do Maranhão, na pessoa de seu
representante legal; EXECUTADO: MS Jesus Sousa Comercio, na pessoa de seu representante legal, com endereço a Rua Marly
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 468 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Sarney, N° 603, Centro, atualmente em local incerto e não sabido, conforme fls. 15 da ação supramencionada.FINALIDADE:
CITAR O EXECUTADO, na pessoa de seu representante legal, para no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir do
encerramento do edital, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, no valor de
R$ 8.964,70 (oito mil, novescentos e sessenta e quatro reais e setenta centavos), ou garantir a execução (Art.8°, Inciso III e IV da
LEF)E para que ninguém possa alegar desconhecimento, determino que seja expedido o presente Edital, publicado e afixado no
átrio do Fórum, bem como enviado cópia do mesmo ao Diário da Justiça Eletrônico, para a devida publicação. Açailândia/MA, aos
6 de outubro de 2014.Dr. Angelo Antonio Alencar dos Santos
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA
PROCESSO N° 2419-88.2011.8.10.0022
EXPEDIENTE: 3868495
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS
JUIZ: Dr. Angelo Antonio Alencar dos Santos, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA , na forma da Lei,
etc.Faz saber a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem que perante o Juízo da 1ª Vara da Comarca
de Açailândia, Estado do Maranhão, processa-se a Ação supracitada.EXEQUENTE: Estado do Maranhão, na pessoa de seu
representante legal, EXECUTADO: Ana Paula Marcolino Bandeira, Brasileiro(a), Casado(a), com endereço a Av. Bernardo Sayao,
1227, Centro, inscrito no CNPJ sob o nº atualmente em local incerto e não sabido, conforme fls. 25 da ação
supramencionada.FINALIDADE: CITAR O EXECUTADO, na pessoa de seu representante legal, para no prazo de 05 (cinco) dias,
contados a partir do encerramento do edital, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de
Dívida Ativa, no valor de R$ 4.241,11 (quatro mil, duzentos e quarenta e um reais e onze centavos), ou garantir a execução (Art.8°,
Inciso III e IV da LEF)E para que ninguém possa alegar desconhecimento, determino que seja expedido o presente Edital,
publicado e afixado no átrio do Fórum, bem como enviado cópia do mesmo ao Diário da Justiça Eletrônico, para a devida
publicação. Açailândia/MA, aos 6 de outubro de 2014.Dr. Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Titular da 1ª Vara da
Comarca de Açailândia /MA
PROCESSO N° 698-14.2005.8.10.0022
EXPEDIENTE: 3868351
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS
JUIZ: Dr. Angelo Antonio Alencar dos Santos, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA , na forma da Lei,
etc.Faz saber a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem que perante o Juízo da 1ª Vara da Comarca
de Açailândia, Estado do Maranhão, processa-se a Ação supracitada.EXEQUENTE: a União, na pessoa de seu representante
legal;EXECUTADO: Comercial Bambu Ltda, na pessoa de seu representante legal, com endereço a Br 222, Km 06, Parques das
Nacoes, inscrito no CNPJ sob o nº atualmente em local incerto e não sabido, conforme fls. 54 da ação
supramencionada.FINALIDADE: CITAR O EXECUTADO, na pessoa de seu representante legal, para no prazo de 05 (cinco) dias,
contados a partir do encerramento do edital, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de
Dívida Ativa, no valor de R$ 53.434,61 (cinquenta e tres mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e sessenta e um centavos), ou
garantir a execução (Art.8°, Inciso III e IV da LEF)E para que ninguém possa alegar desconhecimento, determino que seja
expedido o presente Edital, publicado e afixado no átrio do Fórum, bem como enviado cópia do mesmo ao Diário da Justiça
Eletrônico, para a devida publicação. Açailândia/MA, aos 6 de outubro de 2014.Dr. Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de
Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Açailândia /MA
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Edição nº 187/2014
Página 469 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
inerente à sua atividade é clara, pois ocorreu violação durante o ato cirúrgico, de órgão estranho àquele objeto da operação, não
sendo o resultado que normalmente se espera do medico cirurgião em situação similar, sendo injustificável sua falha.Ademais,
restou incontroverso na prova testemunhal produzida nos autos, mais especificamente no depoimento prestado pelo réu, da sua
conduta culposa. Vejamos um trecho de seu depoimento:"Confirma que efetuou o ato cirúrgico na autora, aproximadamente no
mês de junho de 2002; Que o procedimento era para efetuar uma laqueadura na paciente;(...).Que confirma que houve, durante o
ato cirúrgico, um pequeno pique, podendo ter sido provocado tanto pela tesoura cirúrgica quanto pelo bisturi;Referido ferimento
pode ter vindo a causar uma infecção na paciente; que referido ferimento foi em uma das alças do intestino grosso, que foi
imediatamente corrigido com sutura com caticute cromado especial para esse procedimento;Que no entanto, não afasta mesmo
assim a possibilidade de infecção porque referida alça é condutora de fezes.(...)".O ato de operar sem a observância dos rigores
técnicos da profissão é ato culposo, imprudente, e implica no dever reparatório ao lesado, se daí se originarem danos.Para a
caracterização da responsabilidade civil, qualquer que seja a hipótese, impõe-se a comprovação do nexo causal. Assim, não basta
que o agente tenha atuado contrariamente à lei ou ao direito, ou que a vítima tenha sofrido dano. É necessário que se estabeleça a
relação de causalidade entre a ilicitude da ação e o mal causado. Ou, por outra colocação, imprescindível a demonstração de que,
sem a conduta do agente, o dano não teria ocorrido. Pelos elementos coligidos nos autos, o nexo causal restou configurado; isto é,
a autora demonstrou que o médico agiu com culpa stricto sensu, pois se não houvesse a conduta do agente, o dano não teria
ocorrido.O erro consistiu na imprudência médica no momento da realização da cirurgia em um órgão (trompas) atingiu órgão
diverso daquele em que estava se realizando o procedimento. O ato de operar sem as observâncias dos rigores técnicos da
profissão é ato culposo, e implica o dever reparatório ao lesado, se daí se originarem danos. A culpa, na forma da negligência, vale
também para a inação do médico e da equipe hospitalar no que toca à investigação séria e imediata dos sintomas apresentados
pela paciente nos dias subseqüentes à primeira cirurgia. Constatado o ato culposo do médico cirurgião é pressuposto para a
imputação da responsabilidade civil, tendo a obrigação de indenizar.Apurado o dever de indenizar, passo a quantificação dos
danos alegados pela autora.No que tange ao pedido de indenização por danos materiais, visto ter deixado de comprovar a renda
que auferia com a profissão de limpeza de aparelhos de ar condicionado, onde autora afirma que percebia em torno de 2 salários
mínimos por mês. Tenho que tal pedido não merece prosperar, haja vista não haver nos autos nenhuma prova contundente da
atividade exercida pela autora, tampouco da renda mensal auferida por esta, ônus este que incumbia a parte autora.Nesse sentido,
inclusive, há precedentes:Reparação de danos - Improcedência - Necessidade de prova dos danos materiais, não demonstrados
nos autos - Fato constitutivo do direito do autor, a quem incumbe o ônus da prova - Dicção do art. 333, I, do Código de Processo
Civil - Danos morais inexistentes - Suposto prejuízo psicológico sofrido pelo sócio-gerente da empresa, que não é parte no feito -
Sentença mantida - Recurso desprovido. (TJ-SP - APL: 1176378520088260100 SP 0117637-85.2008.8.26.0100, Relator: Cesar
Lacerda, Data de Julgamento: 31/07/2012, 28ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 01/08/2012).Assim, entendo como
improcedente o pedido de condenação por danos materiais, visto que não foram devidamente comprovados.Já no que se refere
aos danos estéticos decorrentes das cicatrizes deixadas em razão dos dois procedimentos cirúrgicos a que foi submetida, sem que
tenha dado causa ao evento danoso, ocasionando-lhe assim, danos, resta patente que o ato do médico, ora demandado, é
passível de indenização a título de danos estéticos, uma vez que sua harmonia física foi alterada, através de seqüelas
permanentes, como as cicatrizes em seu abdome em razão dos procedimentos cirúrgicos a que foi submetida. Assim,
perfeitamente possível, no caso em análise, a cumulação de indenizações por danos estético e morais, uma vez que este não se
confunde com aquele. Esta possibilidade de cumulação de pedidos indenizatórios se justifica pelo fato de o dano estético está
vinculado à deformação na harmonia física da vitima com seqüelas permanentes, enquanto o dano moral está relacionado à dor, à
angustia, ao sofrimento e todos os demais efeitos psíquicos ofensivos à alma humana provocados pelo evento danoso.Deste
modo, é que me filio à corrente jurisprudencial traçada pelo STJ, que entende ser perfeitamente cabível a cumulação dos pedidos
de indenização por danos morais e estéticos, mesmo que decorrentes do mesmo fato, consoante ementa que ora
transcrevo:"AGRAVO. RECURSO ESPECIAL. DANO MORAL E ESTÉTICO. CUMULAÇÃO. 1. Conforme a jurisprudência da
Corte, é possível cumular as parcelas relativas a danos morais e estéticos decorrentes do mesmo fato. 2. Agravo desprovido. (STJ
- AGREsp n. º 473848 - RS - 3ª T. - Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito - DJU 23.06.2003)."No mesmo sentido:APELAÇÃO
CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. ATROPELAMENTO. DANOS MORAIS CUMULADOS COM
DANOS ESTÉTICOS. POSSIBILIDADE. VOTO VENCIDO. "É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral"
(Súmula n. 387/STJ). V.V.: A respeito da fixação de indenizações decorrentes de danos estéticos, deve o Julgador pautar-se pelo
bom-senso, moderação e prudência, analisando cada caso concreto, de acordo com o seu livre convencimento, sem perder de
vista que, por um lado, a indenização deve ser a mais completa possível e, por outro, ela não pode tornar-se fonte de lucro,
devendo o Julgador, neste ponto, saber distinguir cada caso concreto, devendo ser considerados, então, os princípios
constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade. Na fixação dos danos estéticos, os juros de mora incidem desde a data da
publicação da decisão judicial que fixa o quantum devido a este título, haja vista que antes de seu arbitramento judicial o devedor
não conhece o valor devido. (Desa. Mariângela Meyer). Recurso provido. (TJ-MG - AC: 10016120057357001 MG , Relator: Veiga
de Oliveira, Data de Julgamento: 08/10/2013, Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
18/10/2013)INDENIZAÇÃO - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO - HOSPITAL PÚBLICO ESTADUAL - ARTIGO
37, § 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - ERRO MÉDICO ACOMPANHAMENTO PÓS-OPERATÓRIO DO AUTOR - MENOR
LESÕES DEFINITIVAS - INCAPACIDADE PARCIAL - DANO MORAL - DANO ESTÉTICO - CONFIGURAÇÃO - PROVIMENTO
DO RECURSO - Cuida a hipótese de Ação Indenizatória, processada pelo rito ordinário, em que objetiva o Autor, menor impúbere,
reparação moral e estética em virtude de erro médico no atendimento em hospital público estadual, de que resultou a calcificação
incorreta do osso do seu braço direito. - Responsabilidade objetiva imposta pelo § 6º do art. 37 da Constituição Federal. Apesar de
o laudo pericial ter afastado o nexo causal, alegando que não houve erro médico na execução do ato cirúrgico, tem-se que o Juiz
não está adstrito à conclusão da perícia. - No caso em tela, outros elementos do próprio laudo pericial, aliados à documentação do
acompanhamento médico do Autor, permitem concluir de forma diversa. Conjunto probatório que evidencia que a lesão do Autor
decorreu da falha do nosocômio no tratamento pós-operatório do menor, não realizando o engessamento de maneira adequada de
seu braço procedimento imprescindível, segundo o laudo pericial, nem cientificando seus pais acerca dos cuidados necessários e
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revisões periódicas para acompanhamento médico, com vistas à correta calcificação do local. - Existência de dano moral e de
dano estético. Verba fixada de acordo com critérios de razoabilidade e proporcionalidade. Encaminhamento do menor, por força do
que estabelecem os artigos 98, inciso I e 101, inciso V, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao Ministério Público da
Comarca, para que proceda, se julgar oportuno, às medidas necessárias a avaliar a possibilidade de exigir do Poder Público a
retificação das sequelas, avaliando da possibilidade da realização de novas cirurgias corretivas no braço do menor. - Sentença
reformada. - Recurso provido. (TJ-RJ - APL: 00055925020068190021 RJ 0005592-50.2006.8.19.0021, Relator: DES. CAETANO
ERNESTO DA FONSECA COSTA, Data de Julgamento: 21/08/2013, SÉTIMA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 27/01/2014
10:13)ADMINISTRATIVO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ERRO MÉDICO - RETIRADA INDEVIDA DE MAMA - CONFIGURADO
NEXO ETIOLÓGICO - DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS. -Cuida-se de ação de rito ordinário, ajuizada em face da
UNIÃO FEDERAL, na qual objetiva indenização por danos materiais, morais e estéticos, bem como pensão vitalícia, decorrentes
de retirada indevida de mama direita, por equipe médica do INCA. -Rejeito a preliminar arguída, na medida que possuem os
herdeiros legitimidade para recebimento de indenização por danos morais, em razão de falecimento da parte, conforme
entendimento jurisprudencial . -Há que se colocar em pauta, que a obrigação do médico é de meio, pelo que em seu atuar - dada a
imperfeição da medicina - há a lesão previsível, a iatrogenia, ou dano iatrogênico, que corresponde ao dano necessário e esperado
daquele atuar, afastando a responsabilidade civil respectiva, ipso jure o designado erro médico. -In casu, apesar da obrigação do
médico ser de meio, não restam dúvidas que o lamentável evento ocorrido com a falecida autora, decorreu da omissão da equipe
médica do INCA, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, na medida que, restou comprovado, inclusive confessado pelo Diretor do
Hospital, Dr. Pedro Aurélio Ormonde do Carmo, bem como registrado no prontuário médico da autora (fls.74 verso), restando,
portanto, clara a falha no serviço por parte do referido hospital, que retirou de forma indevida a mama esquerda-, quando a autora
foi para realização de cirurgia de mastectomia para a retirada da sua mama direita-, restando, a meu juízo, caracterizado o nexo
causal a justificar a responsabilidade civil. -Destarte comprovado o nexo etiológico do dano experimentado pela parte autora, com
a conduta ilícita dos médicos, vislumbro adequado o valor arbitrado à título de indenização por danos morais e estéticos, na
medida que a retirada de uma mama de maneira indevida (por acidente), conforme ocorrido no presente caso, causou grande
trauma e lesão à autora, ofendendo o respectivo direito da personalidade. -No que tange a cumulação de danos morais e estéticos,
é esta devida conforme súmula 387 do Egrégio STJ É lícita a cumulação das indenização de dano estético e dano moral-, tendo
esta Egrégia Turma já se posicionado sobre o tema na AC 200151010017047, desta Relatoria. -No que tange à indenização por
danos materiais, são os mesmos devidos quando comprovados. In casu, às fls.30/35, restou comprovado os gastos com o
transporte de táxi para fisioterapia, e para visitas ao médico, contudo, quanto aos demais pleitos, não foram comprovados. -Quanto
aos juros moratórios Egrégio STJ, no REsp 1120510, DJ 27/3/12, decidiu: Os juros de mora incidirão da seguinte forma: a)
percentual de 1% ao mês, nos termos do art. 3º Decreto nº 2.322/87, no período anterior à 24/08/2001, data de publicação da
Medida Provisória nº 2.180-35, que acresceu o art. 1º-F à Lei nº 9.494/97; b) percentual de 0,5% ao mês, a partir da MP nº 2.180-
35/2001 até o advento da Lei nº 11.960, de 30/06/2009, que deu nova redação ao art. 1º-F da Lei nº 9.494/97; e c) percentual
estabelecido para caderneta de poupança, a partir da Lei nº 11.960/2009.- -Assim, in casu, aplica-se o percentual de 0,5% ao mês,
até o advento da lei 11.960, de 30/06/2009, e a partir daí, o percentual estabelecido para caderneta de poupança, o que conduz ao
parcial provimento ao recurso, neste ponto. -Em relação aos honorários advocatícios, nos termos do § 4º, do art. 20 do CPC, fixo o
mesmo em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). -Recurso e remessa necessária, parcialmente providos. (TRF-2 - REEX:
200651010163694 , Relator: Desembargador Federal POUL ERIK DYRLUND, Data de Julgamento: 03/10/2012, OITAVA TURMA
ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 17/10/2012)Resta, por fim, perquirir-se sobre os valores das indenizações por danos
morais e estéticos, e estes devem, assim, serem fixados de acordo com o caso, em montante que seja suficiente para reparar o
prejuízo e punir o ofensor, sem contudo, causar enriquecimento a uma parte e onerosidade excessiva para outra.Na hipótese,
considero adequada a quantia de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), a titulo de danos morais, tendo em vista as circunstancias
já referidas, bem como, no tocante ao dano estético, o mesmo valor, R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).3. DISPOSITIVO:Ante o
exposto, julgo parcialmente procedentes os pedidos feitos pelo autor, nos termos do artigo 269, I do CPC, para condenar o
requerido Gerson de Abreu Souza:a. ao pagamento de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), a título de danos morais à parte
autora, arbitrados já considerando a atualização monetária. Tal valor ainda deverá ser acrescido de juros de mora, que será
contado desde a data do evento lesivo (Súmula 54, STJ) da seguinte forma: a.1) 0,5% (meio por cento) ao mês, de julho de 2002 a
dezembro de 2002 (arts. 2.044, CC/2002 c/c art. 1.062, CC/1916); e a.2) 1% (um por cento) ao mês, a partir de janeiro de 2003
(art. 406, CC/2002 c/c art. 161, §1º, CTN);b. ao pagamento de danos estéticos no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais)
arbitrados já considerando a atualização monetária. Tal valor ainda deverá ser acrescido de juros de mora, que será contado
desde a data do evento lesivo (Súmula 54, STJ) da seguinte forma: b.1) 0,5% (meio por cento) ao mês, de julho de 2002 a
dezembro de 2002 (arts. 2.044, CC/2002 c/c art. 1.062, CC/1916); e b.2) 1% (um por cento) ao mês, a partir de janeiro de 2003
(art. 406, CC/2002 c/c art. 161, §1º, CTN);Condeno ainda o requerido ao pagamento de honorários de sucumbência, os quais fixo
em 15% sobre o valor da condenação (art.20,§3º CPC).Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Cumpra-se.Açailandia,
03.10.2014.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 165084
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SENTENÇARECEBIDOS HOJE.1 - RELATÓRIO:Trata-se de ação autônoma de busca e apreensão.Pedido de desistência por
parte do demandante (fls. 56/57).Eis o relatório.Vieram os autos conclusos.Decido.2 - FUNDAMENTAÇÃO:Conforme consta do
caderno processual, o autor apresentou pedido de desistência da presente ação, imperativo se faz a extinção do presente feito,
nos termos do artigo 267, VIII do Código Instrumental Civil.3 - DISPOSITIVO:Assim, JULGO EXTINTO O PROCESSO sem
resolução do mérito, ante à desistência da autora na presente ação, nos termos do artigo 267, VIII do Código de Processo
Civil.Proceda-se o meirinho, de imediato, à restituição do bem apreendido, certificando nos presentes autos, o atual estado em que
se encontra o veículo, quando da execução da medida restitutiva. Oficie-se ao DETRAN, para baixa de eventual restrição do
veículo.Custas na forma da lei.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se e dê-se baixa na
distribuição.Cumpra-se.Açailândia/MA, 31/10/2013.Angelo Antonio Alencar dos SantosJuiz de Direito Resp: 120048
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norma legal, o Decreto n. 5.773/06, traz a seguinte disciplina:Art. 10. O funcionamento de instituição de educação superior e a
oferta de curso superior dependem de ato autorizativo do Poder Público, nos termos deste Decreto.Omissis§ 4º Qualquer
modificação na forma de atuação dos agentes da educação superior após a expedição do ato autorizativo, relativa à mantenedora,
à abrangência geográfica das atividades, habilitações, vagas, endereço de oferta dos cursos ou qualquer outro elemento relevante
para o exercício das funções educacionais, depende de modificação do ato autorizativo originário, que se processará na forma de
pedido de aditamento.(...)Art. 24. As universidades poderão pedir credenciamento de campus fora de sede em Município diverso
da abrangência geográfica do ato de credenciamento em vigor, desde que no mesmo Estado.Omissis§ 3º É vedada a oferta de
curso em unidade fora da sede sem o prévio credenciamento do campus fora de sede e autorização específica do curso, na forma
deste Decreto.É lógico inferir que a oferta de cursos de nível superior sem a devida autorização, concedida mediante o
procedimento administrativo próprio, e ainda sem a submissão da unidade de ensino à fiscalização e avaliação do MEC, infringe a
legislação de regência, de tal sorte que a atividade ali realizada (o pretenso ensino de graduação ou pós-graduação) não se
reveste de legalidade e, portanto, não goza de reconhecimento oficial.Restou sobejamente demonstrando que a FAR, implicada
em diversas irregularidades sob investigação do Ministério Público Federal, era credenciada pelo MEC para ofertar cursos de
graduação na sua sede, localizada na cidade de Ilha Solteira - SP, até setembro de 2009. Porém, nada indica que tenha obtido dos
órgãos governamentais o credenciamento e autorização para oferta de cursos em outro pólo, notadamente na cidade de Açailândia
- MA.Desse modo, não há como reconhecer a validade de um curso de nível superior realizado sem qualquer controle ou
supervisão estatal, como determinado em lei. Ademais, tanto quanto o ensino na modalidade presencial, o oferecimento de cursos
na modalidade de Ensino à Distância (EAD) não prescinde de autorização do MEC, conforme estatui o art. 80, § 1º, da LDB. Este
dispositivo, regulamentado pelo Decreto n. 5.622/05, estipula que a educação à distância, organizada com abertura e regime
especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. Portanto, qualquer que tenha sido a forma de
veiculação da grade de disciplinas (presencial, telepresencial ou virtual), teria sido necessário o prévio credenciamento da
IES.Outro aspecto de suma relevância diz respeito ao cumprimento de formalidade essencial para o registro do certificado de nível
superior. Não bastassem as razões já declinadas, para se negar validade ao diploma da impetrante, faz-se mister notar que a FAR,
por ostentar a natureza de faculdade, ao emitir diplomas de graduação, deveria seguir a formalidade indicada no art. 48, §1º, da
LDB. Determina a norma que os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos
por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação.Em face
dessas considerações, conclui-se que foi escorreita a decisão administrativa que obstou a posse do(a) impetrante, uma vez que
não foi demonstrado o cumprimento de requisito indispensável para a investidura, qual seja, a graduação de nível superior na área
exigida para o cargo público, dada a invalidade do certificado apresentado. Dessarte, evidencia-se insubsistente a demanda,
perante a inexistência de direito líquido e certo a ser resguardado por via do mandamus.3. DISPOSITIVO:Ante o exposto,
REVOGO a liminar outrora deferida, e DENEGO a segurança pleiteada, extinguindo o feito, na forma do art. 269, I, do CPC.Sem
custas. Sem honorários advocatícios, por força do art. 25 da Lei 12.016/08.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Cientifique-se o
MP.Cumpra-se.Açailândia, MA, 26/02/2014.ANGELO ANTONIO ALENCAR DOS SANTOSJuiz de Direito Resp: 149781
DESPACHO DE F. 37: Para realização de audiência de justificação do alegado, designo o dia 05/11/2014, às 12h00min, no local
de costume.Cientifique-se a parte/interessado(a) de que deverá comparecer acompanhado de duas testemunhas que possam
comprovar os fatos argumentos na inicial, bem como para que apresente cópia de documentos pessoais dos pais e irmãos.Dê-se
ciência ao Ministério Público.Intimem-se. Açailândia, 12 de setembro de 2014.
Processo nº : 92-98.1996.8.10.0022 (921996)Delito: Art. 121, § 2.º, II do CPBRequerente: Sebastião Alves de FreitasPedido de
revogação da prisão preventivaDECISÃOTrata-se de pedidos de revogação da prisão preventiva, formulado em favor de Sebastião
Alves de Freitas, através de advogado constituído nos autos, às fls. 235/236.Aduz a defesa que este juízo entendeu pela
manutenção do decreto cautelar, considerando a não comprovação dos fatos que embasaram o pedido, a saber, a adequada
conduta social do requerente e o fato deste ser responsável pelos cuidados de sua companheira, acometida por grave
enfermidade. Parecer ministerial pugnando pelo indeferimento do pedido, considerando que as alegações do requerente não se
coadunam com a situação fática em que se encontra o mesmo (foragido), à fl. 249.É o relatório. Decido.Compulsando os autos,
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Edição nº 187/2014
Página 473 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
conforme já frisado na decisão anterior, observa-se que os mandados de intimação da sentença de pronúncia não lograram
finalidade atingida, uma vez que o paciente não foi encontrado (fls. 93/93-v, 97/97-v e 99/99-v), permanecendo em local incerto e
não sabido até a presente data, não obstante ter sido devidamente citado e interrogado pelo juízo de origem.Para comprovar suas
alegações, a defesa trouxe aos autos termos de declarações assinado por terceiras pessoas visando a certificar a idoneidade
moral do requerente na comunidade da qual faz parte atualmente, assim como juntou documentos com fito de demonstrar que a
companheira do requerente encontra-se acometida por grave enfermidade (câncer).Por outro lado, a representante do Parquet
estadual aduziu que o requente não trouxe qualquer informação quanto ao local de sua atual residência, tampouco quanto à
atividade laboral que exerce. Seguiu afirmando que o requerente encontra-se em local incerto e não sabido a bastante tempo, de
maneira a tornar imprósperas as alegações no sentido de que o requerente possui a intenção de colaborar com o andamento do
presente feito e de corroborar com a aplicação da lei penal. Analisando detidamente os autos, observo que razão assiste ao MPE,
considerando, sobretudo, o tempo em que o acusado encontra-se foragido. Ademais, não há prova nos autos no sentido de que o
requerente é o único responsável por cuidar de sua companheira, que padece de moléstia crônica.No mesmo sentido foi a decisão
da Excelsa Corte pátria, no julgamento do HC 121.763/MA, que tinha por objeto a revogação da prisão preventiva do requerente,
consoante se observa abaixo:"Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto da Relatora. Falou,
pelo paciente, o Dr. Gustavo de Almeida Ribeiro, Defensor Público da União. 2ª Turma, 03.06.2014".Com efeito, considerando as
razões que fundaram o decreto de custódia cautelar, não verifico, no presente caso, qualquer alteração das circunstâncias fáticas
que autorizaram o referido ergástulo preventivo em desfavor do requerente, razão pela qual a referida decisão cautelar deve ser
mantida, nos termos dos artigos 311, 312 e 313 do CPP:In litteris, seguem os dispositivos declinados:Art. 311. Em qualquer fase
da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal,
ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência
do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Art. 313. Nos termos do art. 312 deste
Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). I - nos crimes dolosos
punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Ante o
exposto, INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva do requerente SEBASTIÃO ALVES DE FREITAS e, MANTENHO
A PRISÃO PREVENTIVA decretada em desfavor deste, fundado nos dispositivos processuais acima declinados, considerando a
subsistência das razões que a embasaram, sobretudo para garantir a aplicação da lei penal e a ordem pública.Em tempo, defiro o
pedido da defesa, de maneira que a sessão do Tribunal do Júri será designada para o primeiro semestre de 2015, de acordo com
pauta a ser estabelecida por este juízo, em momento oportuno.Notifique-se o MPE e à defesa.Intimem-se. Cumpra-se.
Açailândia/MA, 22 de setembro de 2014.Pedro Guimarães Junior- Juiz de Direito - Resp: 175315
De Ordem da Excelentíssimo(a) Senhor(a), Pedro Guimarães Junior, Juiz(a) de Direito Titutlar da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Açailândia, Estado do Maranhão INTIMO o advogado de defesa suprareferenciados para, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias,
apresentar apresentar RESPOSTA A ACUSAÇÃO nos autos em epígrafe em favor da acusado.
Márcia Lima de Sousa
Secretária Judicial da 1ª Vara Criminal de Açailandia/MA
FINALIDADE: INTIMAR DE SENTENÇA [...] Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inserto na inicial, autorizando,
assim, que RITA GONÇALVES LOPES, proceda ao levantamento dos valores retidos junto à Caixa Econômica Federal, relativos
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ao FGTS de Klebio de Aguiar Nascimento.Ressalvo, no entanto, eventuais direitos de terceiros ou herdeiros não mencionados no
processo. Sendo apenas sacadores, a requerente fica, desde já, nomeado depositário fiel da importância levantada e obrigado à
prestação de contas para eventuais herdeiros e interresados.Sem custas, emolumentos e honorários advocatícios.Sirva a presente
sentença como alvará judicial em favor da Requerente RITA GONÇALVES LOPES, para levantamento do crédito acima
referido.Após o trânsito em julgado, arquive-se.P.R.I.Açailândia/Ma, 19 de setembro de 2014.PEDRO GUIMARÃES JUNIOR Juiz
de Direito Titular da 1ª Vara Criminal Respondendo pela 2ª Vara de Família Resp: 112789
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Civil respectivo para as averbações necessárias, devendo constar no registro de nascimento do menor o nome do pai como sendo
o investigado e dos avós paternos como sendo os genitores do investigado. Acrescente-se ao nome do menor o patronímico
paterno.Defiro a gratuidade da Justiça e isento o requerido das custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Com o
trânsito em julgado da sentença, arquive-se.Açailândia/MA, 18 de setembro de 2014.PEDRO GUIMARÃES JÚNIOR Juiz de Direito
Titular da 1ª Vara Criminal Respondendo pela 2ª Vara de Família Resp: 133736
Alto Parnaíba
PROCESSO Nº 0000259-53.2014.8.10.0065 (2592014)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA | REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE
ATO ORDINATÓRIO: Fundamentação legal: § 4º do art. 162 do CPC c/c art. 3º do Provimento nº 001/2007-CGJMA. De ordem,
designo a Audiência de Justificação para o dia 10 de novembro de 2014, às 13:00 horas, na sala das audiências, no Fórum local.
Intimem-se. Alto Parnaíba/MA, 29 de setembro de 2014. CARLOS EDUARDO LOPES, Secretário Judicial Substituto. Mat.: 112607
Resp: 112607
ATO ORDINATÓRIO: Fundamentação legal: § 4º do art. 162 do CPC c/c art. 3º do Provimento nº 001/2007-CGJMA. Tendo em
vista a Portaria Conjunta nº 32/2014 do Tribunal Justiça e da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Maranhão que determina
a suspensão do expediente nesta data no Poder Judiciário a partir das 13:00 horas, fica, portanto, cancelada a audiência
designada para esta data. Ato contínuo, de ordem, designo a Audiência Admonitória para o dia 24 de outubro de 2014, às 15:30
horas, na sala das audiências, no Fórum local. Ciência ao MP. Intimem-se. Alto Parnaíba/MA, 03 de outubro de 2014. CARLOS
EDUARDO LOPES, Secretário Judicial Substituto. Mat.: 112607. Resp: 112607
DECISÃO: Vistos. JOÃO MACIEL DE CASTRO JÚNIOR (ou João Júnior Maciel dos Reis), devidamente qualificado e assistido por
advogado constituído, ajuizou MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS, com pedido de liminar, em face da
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE GOIÂNIA - GOIÁS, alegando resumidamente que, em meados de 2011, fora atendido
no Pronto Socorro Psiquiátrico Professor Wassily Chuc, em Goiânia - Estado de Goiás, e que atualmente necessita ter acesso à
cópia de seu prontuário médico, no desiderato de instruir pedido de liberdade provisória, pois se encontra preso na delegacia de
polícia local, não tendo obtido êxito na via administrativa, requerendo a concessão de liminar que obrigue a requerida a apresentar
os referidos documentos. É o relatório. Decido. Tendo em vista se tratar de ação proposta por jurisdicionado que se encontra preso
na Delegacia de Polícia local, conheço do pedido na forma do artigo 76 do Código de Processo Civil, por se tratar de domicílio
necessário. Compulsando o sistema THEMIS PG, se constata que, de fato, o requerente ingressou com pedido de liberdade
provisória (nº. 609-41.2014.8.10.0065), tendo o douto representante do Ministério Público Estadual se manifestado pela juntada
dos documentos comprobatórios de sua estada e tratamento médico psiquiátrico na cidade de Goiânia, Estado de Goiás, para
corroborar a sua assertiva de que não se evadiu do distrito da culpa, tendo viajado somente por motivo de doença. Lado outro,
consultar o seu prontuário médico é um direito do paciente.O próprio Conselho Federal de Medicina apresenta o conceito:"O
prontuário médico é o conjunto de documentos padronizados e ordenados, onde devem ser registrados todos os cuidados
profissionais prestados aos pacientes e que atesta o atendimento médico a uma pessoa numa instituição de assistência médica ou
num consultório médico". Induvidável, pois, o direito do paciente ter acesso aos dados contidos em seu prontuário médico,
inclusive pelo artigo 70 da Resolução CFM nº. 1.246/88, de 8 de janeiro de 1988 - Código de Ética Médica, publicada no DOU de
26/01/1988, o que demonstra a presença do fumus boni iuris. Vislumbro, também, a presença do periculum in mora, na medida em
que o requerente possui interesse em demonstrar judicialmente os motivos que o levaram a evadir-se do distrito da culpa, pois se
encontra preso provisoriamente, ao fundamento da conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal,
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
sendo, nesse contexto, da maior preciosidade o conhecimento das informações que alega estarem registradas no referido
prontuário. Em acréscimo, não se enxerga no horizonte o periculum in mora inverso, pois nenhum prejuízo advirá à requerida com
o repasse de cópia do prontuário médico ao autor, sem que haja, portanto, qualquer ofensa às disposições da Lei nº. 8.437, de 30
de junho de 1992. Ante o exposto, DEFIRO A LIMINAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS, vindicada pelo autor, inaudita altera
pars, determinando à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Estado de Goiás, na pessoa de seu representante legal, que no
prazo de 10 (dez) dias, apresente neste Juízo de Direito o prontuário médico do autor JOÃO MACIEL DE CASTRO JÚNIOR (ou
JOÃO JÚNIOR MACIEL DOS REIS), ex-paciente do Pronto Socorro Psiquiátrico Professor Wassily Chuc, no ano de 2011, bem
assim para que apresente resposta, no mesmo interstício, na forma dos artigos 355 ut 363, todos do Código de Processo Civil,
devendo constar do mandado as advertências do artigo 803 do mesmo Diploma Legal. Expeça-se a carta precatória de citação e
intimação. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se, na forma da lei. Alto Parnaíba (MA), quarta-feira, 1º de outubro de 2014, 16h54.
José Francisco de Souza Fernandes, Juiz de Direito. Resp: 112607
Araioses
Proc. nº 1144-65.2008.8.10.0069 - Ação de Investigação de Paternidade - MANDADO DE INTIMAÇÃO - Partes: Requerente: MPE
em substituição processual da menor V.M.C.G.,representada por sua mãe Alcioneida Maria Cardoso Gonçalves - Requerido(a):
GENIVALDO CHAVES ROCHA - Advogado do(a) requerido(a): DR. LUIZ ANTÔNIO FURTADO DA COSTA, OAB/PI nº 3250/2000
- FINALIDADE: Para que o(s) patrono(s) da(s) parte(s) tome(m) ciência da(s) da sentença de fls. 79/80 proferida nos autos da ação
acima mencionada, cuja parte dispositiva conta com o seguinte teor: "JULGO PROCEDENTE o pedido, assim resolvido o mérito do
processo, nos termos do art. 269, I, do CPC, para declarar o requerido Genivaldo Chaves da Rocha pai de Verônica Maria Cardoso
Gonçalves que passará a se chamar Verônica Maria Cardoso Gonçalves da Rocha, devendo ainda constar do seu registro o nome
dos avós paternos. Condeno o réu a pagar a título de alimentos ao autor o valor mensal de 200,00 (duzentos reais) que eqüivale a
27,80 % do salário mínimo a contar da citação a serem pagos até o dia 10 de cada mês e depositados em conta bancária de
titularidade da representante legal do menor. Sem custas e honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ciência
ao Ministério Público. Transitada em julgado, expeça-se mandado de averbação, com as cautelas de estivos e após arquive-se.
Araioses, 25 de setembro de 2014." DRA. JERUSA DE CASTRO DUARTE MENDES FONTENELE VIEIRA, Juíza de Direito da 2ª
Vara da Comarca de Araioses/MA. Araioses/MA - 06 de outubro de 2014.
Arame
Referência: AÇÕES DE JUSTIFICAÇÃO REGISTRO OU SUPRIMENTO OU RESTAURAÇÃO DE REGISTRO CIVEL
Advogado: DR. JOÃO TEIXEIRA DOS SANTOS OAB/MA 3.094
Requerido (a):
Advogado:
FINALIDADE: INTIMAR: D DR. JOÃO TEIXEIRA DOS SANTOS OAB/MA 3.094, na qualidade de advogado das partes
requerentes; para comparecer a este Juizado, na Rua Barão de Grajaú, s/n, nesta cidade, para a AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO no
dia 10.11.2014, de acordo com o despacho e seguindo a tabela abaixo.
PROCESSO REQUERENTE HORAS
AUD:
198/2014 MARIA NATIVIDADE DA SILVA 14:45
205/2013 LUCILENE MORAIS DE SOUSA 14:30
486/2014 ANTONIA DA SILVA 16:300
Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Designo o dia 10/11/2014 às horas, na sede deste fórum, para audiência de justificação, juntamente com seu constituído e as
testemunhas no Maximo no numero de três.
As testemunhas, que devem ser apresentadas pelo interessado, comparecerão à audiência independentemente de intimação.
Ciência ao Ministério Público.
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Intime-se. Cumpra-se.
Arame, 05 de setembro de 2014.
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EXPEDI O MESMO DE ORDEM
INTIMAÇÃO DE DECISÃO
Prezo de Lei
PROCESSO Nº 857-73.2006.8.10.0069 (857/2006)
AÇÃO PENA PÚBLICA
DENUNCIANTE: MPE/MA.
DENUNCIADO: JOSÉ LUIZ PIRES SAMPAIO
FINALIDADE: INTIMAR o(a)(s)
Dr. JOSÉ CAVALCANTE DE ALENCAR JÚNIOR – OAB/PI: Nº 857/2006
para tomar(em) ciência do inteiro teor da DECISÃO exarada dos autos em epígrafe e transcrita a seguir.
Processo nº 8572006. D E C I S Ã O. Trata-se de decisão de manutenção ou reforma da decisão que não recebeu a apelação de
fls. 42/49, por intempestiva. O Recurso em sentido estrito foi interposto tempestivamente, pelo advogado do Réu, às fls. 64/70,
devidamente acompanhado de suas razões. Contrarrazões do representante do Ministério Público Estadual nesta Comarca, às fls.
106. Devidamente relatado, passo a decidir. Considerando o teor das certidões de fls. 71 e 74, e, sobretudo, o da de fl. 102, mister
se faz, em homenagem ao princípio da ampla defesa, concluir que a decisão de fls. 61 deve ser reformada. Não fosse isso, a
certidão de fl. 102 noticia que o advogado do réu tomou ciência e não exarou seu ciente, por falha da secretaria judicial, que não
pode ser considerada em desfavor do Réu, quando se sabe que a sentença apenas transita em julgado, a partir da última
intimação. Por estas suficientes razões, reconsidero a decisão de fl. 61, para declarar tempestivo o recurso de apelação de fls.
42/49 e, por conseguinte, determino a intimação do recorrido (Ministério Público Estadual) para tomar ciência desta decisão. Após
conclusos. Intimem-se. Cumpra-se. Araioses, 03 de outubro de 2014. Marcelo Fontenele Vieira. Juiz de direito titular da 1ª Vara da
Comarca de Araioses-MA.
Dado e passado nesta cidade de Araioses/Ma, 6 de outubro de 2014. Eu Antonio Rafael de Lira Viana, Técnico Judiciário, digitei e
providenciei a publicação. Eu, Roberto Sampaio da Silva, Secretário Judicial, conferi e assino.
SEDE DESTE JUÍZO: FÓRUM DESEMBARGADOR JOÃO ALVES TEIXEIRA NETO – Rua do Mercado Velho s/n° - Centro, nesta
cidade de Araioses/Ma – CEP: 65.570-000. E-mail: vara1_aro@tjma.jus.br. Tel: (98) 3478-1021
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
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Página 479 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Sérgio Oliveira Ennes Fonseca
Auxiliar Judiciário
Matrícula 143735
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583 e Ulisses César Martins de Sousa
OAB/MA nº. 4.462, para tomar ciência do despacho proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrita:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Decorrido o prazo, com ou sem pagamento, voltem os autos conclusos.
Cumpra-se.
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Página 480 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerente: Jose Pereira de Araújo Filho
Requerido: Oi Celular
Advogada: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
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Página 481 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DEPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferidaonos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se. Decorrido o prazo, com ou sem pagamento, voltem os autos conclusos.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Decorrido o prazo, com ou sem pagamento, voltem os autos conclusos.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DEPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Dr. Jose Jerônimo Duarte Junior OAB/MA nº. 5.302, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Decorrido o prazo, com ou sem pagamento, voltem os autos conclusos.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DEPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
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Edição nº 187/2014
Página 483 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Arame, 07 de outubro de 2014
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Drª. Letícia Maria Andrade Trovão OAB/MA nº. 7.583, para tomar ciência do despacho
proferido nos autos em epígrafe a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se o executado para efetuar o pagamento do valor da condenação atualizado à fl. anterior, no prazo de 15 (quinze) dias sob
pena de incidência do art. 475-J do CPC.
Cumpra-se.
De ordem do Juiz de Direito Titular da 2º Vara da Comarca de Imperatriz/MA, respondendo pela Comarca de Arame/MA, Dr. Adolfo
Pires da Fonseca Neto, venho INTIMAR: Dr. Everton Cavalcante Serra OAB/MA nº. 10.326, para tomar ciência da sentença
proferida nos autos em epígrafe a seguir transcrita:
SENTENÇA
JOSÉ FERNANDO BRANDÃO SOARES, devidamente qualificado nos autos, ajuizou a presente ação de cobrança de seguro
DPVAT, em face da SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS SEGURO DPVAT S/A, também qualificada nos autos, aduzindo
em síntese que sofreu um acidente de trânsito no dia 16 de julho de 2011 e que das lesões sofridas, destaca-se a debilidade
permanente do MEMBRO INFERIOR DIREITO, conforme laudos médicos que acompanham a inicial.
Narra ainda que diante das lesões, pleiteou seguro de forma administrativa junto a ré, recebendo tão somente a quantia de R$
2.362,50 (dois mil trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), razão pela qual, após longa fundamentação, pleiteia
diferença no valor de R$ 11.137,50 (onze mil cento e trinta e sete reais e cinquenta centavos), por entender ter direito ao valor
máximo de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais).
Juntou os documentos de fls. 09/14.
Ata de Audiência de conciliação e instrução sem acordo, em razão da ausência injustificada da requerida, destacando-se que a
mesma foi devidamente citada, conforme fls. 19, motivo pelo qual decreto lhe a revelia.
É o relatório. Decido
A situação dos autos é de cobrança judicial de diferença proveniente do pagamento de seguro obrigatório DPVAT, por invalidez da
Requerente, nos termos dos laudos apresentados.
Preliminarmente, em que pese a revelia decretada, é de ser reconhecida por este juízo a aplicação na íntegra da Lei 11.945/2009,
oriunda da medida provisória 451/2008, que por sua vez instituiu uma tabela, pela qual o magistrado é obrigado em analisar a
extensão de cada lesão e fazer a dosimetria do valor que será pago, diferentemente da lei pretérita, que impunha o pagamento em
até R$ 13.500,00 reais, sem qualquer critério.
Na esteira da redação acima, impõe-se a necessidade de apuração do grau da invalidez para fins de aferição da indenização, de
modo que não se pode dar ao texto da lei interpretação diversa não se podendo mais, em qualquer situação conceder a vítima do
acidente o valor máximo da indenização, correspondente a R$ 13.500,00.
IN CASU, é fato incontroverso o acidente e o pagamento de forma administrativa pela ré, restando controvérsia tão somente no
tocante ao valor pago e a graduação apresentada.
Assim, diante da informação da exordial e documentos que a instruem, o autor sofreu debilidade permanente do MEMBRO
INFERIOR DIREITO, que por óbvio não tem direito em receber o valor integral no teto de R$ 13.500,00 eis que a dita lesão deve
ser enquadrada na tabela que faz parte do ANEXO II da lei supracitada.
COM EFEITO, TRATANDO-SE DE DEBILIDADE PERMANENTE DO MEMBRO SUPERIOR DIREITO, DEVE SER APLICADO O
VALOR DE 70% DA TABELA.
Logo, no meu entender, o valor correto que tocaria ao autor seria R$ 9.450,00 (nove mil quatrocentos e cinquenta reais), porém
como já foi pago na esfera administrativa R$ 1.687,50 (mil seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), resta ao mesmo
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Edição nº 187/2014
Página 484 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
a importância de R$ 7.087,50 (sete mil e oitenta e sete reais e cinquenta centavos).
DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES
Com relação à correção monetária, observo que não é um adicional que se agrega ao benefício, mas sim um índice que visa
recompor o valor real do débito, em virtude da desvalorização da moeda, portanto deve incidir na indenização a partir do momento
em que nasceu para o requerente o direito de receber o seguro obrigatório, ou seja, da data do sinistro, diante de tal constatação é
que se torna justificável a sua incidência a partir do evento danoso devendo, portanto ser aplicada a Sumula 43 do Superior
Tribunal de Justiça, in verbis: Incide a monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.
Quanto aos juros, aplica-se a Súmula 426 do STJ
DISPOSITIVO
Diante do exposto, nos termos do art. 269, inc. I, do CPC, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido, para na forma da Lei nº
11.945/2009, CONDENAR a SEGURADORA LIDER em pagar ao autor o valor de R$ 7.087,50 (sete mil e oitenta e sete reais e
cinquenta centavos), acrescidos de correção monetária pela variação do IGPM-FGV, a partir da data do sinistro, e juros de mora
de 1% ao mês, nos termos do art. 406 do CC, a partir da citação.
Sem custas e honorários em razão do disposto no art. 55 da Lei 9.099/95.
Por derradeiro, na forma do artigo 475-J, do CPC, fica intimada a seguradora, na pessoa do advogado indicado, para pagamento
no prazo de 15 dias, após transito em julgado a sentença, sob pena de multa de 10%.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Arari
INTIMAÇÃO
Processo n° : 1102-37.2013.8.10.0070
N° Antigo :906672013
Ação : Obrigação de Fazer com pedido de Tutela
Requerente : KYLVIA MARIA CHAVES SOUSA
Advogado : Dr. Olivan dos Santos Mendes Barros, OAB/MA 12.205
Requerido : SOCIEDADE COMERCIAL E IMPORTADORA HERMES S.A. (COMPRAFÁCIL.COM)
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Azevedo Neto
A doutora ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juíza de Direito da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
Comarca de Arari/MA, conforme Portaria da CGJ 34822014, na forma da lei, etc. , intima o(a) advogado(a) da parte requerente
acima especificado, para comparecer à audiência de conciliação, instrução e julgamento, designada para o próximo dia
22/10/2014 às 10:50 horas, na sala de audiências do Fórum desta Comarca, sito na Rua João Inácio Garcia, 100, Centro,
Arari/MA. Facultado às partes a produção de todos os meios de prova permitidos pela lei nº 9.099/95. Arari/MA, 2 de outubro de
2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito
Portaria 34822014
INTIMAÇÃO
Processo n° : 143-32.2014.8.10.0070
N° Antigo :1432014
Ação : Indenização por Danos Morais e Materiais
Requerente : ELIETH LIMA LOPES
Advogado : Fabrizio Luciano Pestana Arouche, OAB/MA 5.948
Requerido : SOCIEDADE COMERCIAL IMPORTADORA HERMES
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Azevedo Neto
A doutora ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juíza de Direito da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
Comarca de Arari/MA, conforme Portaria da CGJ 34822014, na forma da lei, etc. , intima o(a) advogado(a) da parte requerente
acima especificado, para comparecer à audiência de conciliação, instrução e julgamento, designada para o próximo dia
22/10/2014 às 10:40 horas, na sala de audiências do Fórum desta Comarca, sito na Rua João Inácio Garcia, 100, Centro,
Arari/MA. Facultado às partes a produção de todos os meios de prova permitidos pela lei nº 9.099/95. Arari/MA, 2 de outubro de
2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito
Portaria 34822014
INTIMAÇÃO
Processo : 187-51.2014.8.10.0070
Ação : Indenização Cumulada com Tutela Antecipada
Requerente : SILVANA NONATA DE BRITO GAMA
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Edição nº 187/2014
Página 485 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Advogado :Antonio William Brito dos Santos, OAB/MA 7913
Requerido : TELEMAR NORTE LESTE SA
Advogado : Ulisses César Martins de Sousa
A Doutora ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juíza de Direito da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
Comarca de Arari/MA, conforme Portaria da CGJ de n° 34822014, na forma da lei, intima o advogado do requerente acima
especificado, para tomar vista dos autos, e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer resposta ao Recurso inominado. Arari/MA, 2 de
outubro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíz de Direito respondendo pela comarca de Arari
portaria- CGJ-(34822014)
INTIMAÇÃO
Processo : 9000159-61.2013.8.10.0070
Ação : SUMARÍSSIMA
Requerente : ANTONIA NILDE OLIVEIRA REIS FERREIRA
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano OAB/MA 6060
Requerido : BANCO BMG S/A
Advogado : FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES OAB/MG 76696
Of. de Justiça: Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 30 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000238-40.2013.8.10.0070
Ação : Declaratória de Nulidade de Contrato
Requerente : MARCIANA DOS SANTOS PÃOSINHO
Advogado : George Vinicios Barreto Caetano
Requerido : BANCO BMG S/A
Advogado : Antonio de Moraes Dourado Neto, OAB/PE 23.255
A Doutora ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juíza de Direito da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
Comarca de Arari/MA, conforme Portaria da CGJ de n° 34822014, na forma da lei, intima o advogado do requerido acima
especificado, para tomar vista dos autos, e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer resposta ao Recurso inominado. Arari/MA, 2 de
outubro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíz de Direito respondendo pela comarca de Arari
portaria- CGJ-(34822014)
INTIMAÇÃO
Processo : 9000260-98.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : ANGELO PEREIRA
Advogado : GEORGE VINICIUS BARRETO CAETANO OAB/MA 6060
Requerido : BANCO BMG SA
Advogado : FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES OAB/MA 11.442-A
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 30 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000368-30.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : JOSE DO ESPIRITO SANTO NEVES
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano OAB/MA 6060
Requerido : BANCO BMG S. A.
Advogado : ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB/PE 23.255
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 30 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
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Edição nº 187/2014
Página 486 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000444-54.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : FRANCISCO LEOCADIO BOGEA MACIEL,
Advogado : RONILDO ODESSE GAMA OAB/MA 10.423
Requerido : BANCO BMG S / A
Advogado : ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB/PE 23.255
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do ofício enviado ao Banco. Arari/MA, 25 de Setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000471-37.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : JUAREZ SANTOS
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano OAB/MA 6060
Requerido : BANCO BMG S. A.
Advogado : BRENO COSTA RIBEIRO OAB/MA 9360
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 25 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000472-22.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : JUAREZ SANTOS
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano OAB/MA 6060
Requerido : BANCO BMG S. A.
Advogado : BRENO COSTA RIBEIRO OAB/MA 9360
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 25 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000615-11.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : MAURICIA COSTA PIRES
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano OAB/MA 6060
Requerido : BANCO BMG S A
Advogado : ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB/PE 23.255
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 30 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000630-77.2013.8.10.0070
Ação : Declaratória de Nulidade de Contrato
Requerente : FILOMENA SAMPAIO
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano
Requerido : BANCO BMG S A
Advogado : Antonio de Moraes Dourado Neto, OAB/PE 23.255
A Doutora ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juíza de Direito da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
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Edição nº 187/2014
Página 487 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Comarca de Arari/MA, conforme Portaria da CGJ de n° 34822014, na forma da lei, intima o advogado do requerido acima
especificado, para tomar vista dos autos, e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer resposta ao Recurso inominado. Arari/MA, 2 de
outubro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíz de Direito respondendo pela comarca de Arari
portaria- CGJ-(34822014)
INTIMAÇÃO
Processo : 9000694-87.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : GRACILEIDE DA GRAÇA MESQUITA MENDES
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano OAB/MA 6060
Requerido : BANCO CIFRA S A
Advogado : FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES OAB/MG 76696
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 25 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000695-72.2013.8.10.0070
Ação : SUMARISSIMA
Requerente : TEREZA DE JESUS LOPES
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano OAB/MA 6060
Requerido : BANCO BMG S/A
Advogado : FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES OAB/MA 11.422
Of. de Justiça : Elisio Gonçalves de Asevedo Neto
A Drª. ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juiz de Direito Titular da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
comarca de Arari/MA, conforme portaria CGJ 34822014, na forma da lei, etc, intima as partes para se manifestarem no prazo
comum de 10 (dez) dias, sobre o resultado do oficio enviado ao Banco. Arari/MA, 30 de setembro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíza de Direito respondendo
INTIMAÇÃO
Processo : 9000709-56.2013.8.10.0070
Ação : Declaratória de Nulidade de Contrato
Requerente : MARIA ATANASIA DOS SANTOS
Advogado : George Vinicius Barreto Caetano
Requerido : BANCO BMG S A
Advogado : Antonio de Moraes Dourado Neto, OAB/PE 23.255
A Doutora ANELISE NOGUEIRA REGINATO, Juíza de Direito da Comarca de Olinda Nova do Maranhão, respondendo pela
Comarca de Arari/MA, conforme Portaria da CGJ de n° 34822014, na forma da lei, intima o advogado do requerido acima
especificado, para tomar vista dos autos, e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer resposta ao Recurso inominado. Arari/MA, 2 de
outubro de 2014.
ANELISE NOGUEIRA REGINATO
Juíz de Direito respondendo pela comarca de Arari
portaria- CGJ-(34822014)
Bacabal
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte requerente: Dr(a). Leonardo Coimbra Nunes, inscrito(a) na OAB/RJ, sob
o nº 122535, do inteiro teor do DESPACHO (fl. 31), a seguir: "Intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias se
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Edição nº 187/2014
Página 488 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
manifestar acerca da certidao de fls. 27-v, documentos de fls. 28 e requer o que entender devido.".
Bacabal-MA, 2 de outubro de 2014.
Daniella Pacheco David
Secretária Judicial da 1ª Vara
Assino de ordem do MM. Juiz Titular da 1ª Vara desta comarca, Drª. Vanessa Ferreira Pereira Lopes, nos termos do art. 3º,
XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte requerente: Dr(a). Juscelino Farias Mendes, inscrito(a) na OAB/MA, sob o nº
11556, do inteiro teor da DECISÃO (fl. 21/23), a seguir: "(..) diante do exposto, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez)
dias, efetuar o pagamento das custas ou comprovar a impossibilidadevde faze-lo, sob pena de indeferimento da inicial e baixa na
distribuição".
Bacabal-MA, 2 de outubro de 2014.
Daniella Pacheco David
Secretária Judicial da 1ª Vara
Assino de ordem do MM. Juiz Titular da 1ª Vara desta comarca, Drª. Vanessa Ferreira Pereira Lopes, nos termos do art. 3º, XXV,
III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte requerente: Dr(a). Jeferson Rodrigues dos Santos, inscrito(a) na OAB/MA, sob
o nº 2627, do inteiro teor do DESPACHO (fl. 21), a seguir: "Intime-se o requerente para informar em 48 horas se ainda possuir
interesse na presente ação, sob pena de extinção (...)".
Bacabal-MA, 2 de outubro de 2014.
Daniella Pacheco David
Secretária Judicial da 1ª Vara
Assino de ordem do MM. Juiz Titular da 1ª Vara desta comarca, Drª. Vanessa Ferreira Pereira Lopes, nos termos do art. 3º, XXV,
III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA
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Edição nº 187/2014
Página 489 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERIDO(A): Nova Pontocom COmércio Eletrônicos S/A
ADVOGADO(A) DO(A) REQUERIDO(A): Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti
INTIMAR o(a) advogado(a) da parte requerente: Dr(a). José Nilson Pereria Moura - OAB/MA nº 4679, do inteiro teor do ATO
ORDINATÓRIO (fl. 99), a seguir: "CERTIFICO que em cumprimento ao Provimento nº 001/2007-CGJ/MA, de 08 de janeiro de
2007, pratiquei o seguinte Ato Ordinatório: Apresentada contestação, intimação do(a) autor(a) para manifestação em 10 (dez) dias
(art. 3º, inciso IV)". M.V.S.S.
Bacabal-MA, 6 de outubro de 2014.
Daniella Pacheco David
Secretária Judicial da 1ª Vara
Assino de ordem da MMA. Juíza de Direito, Dra. Vanessa Ferreira Pereira Lopes, nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº
001/2007/CGJ/MA
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte autora: Dr(a). Amandio Ferreira Tereso Junior, inscrito(a) na OAB/MA, sob o nº
9976-A, do inteiro teor do DESPACHO (fl. 49), a seguir: "(...) Assim sendo, concedo o prazo de 05 (cinco) dias para o autor
requerer o que lhe competir, nos termos do art. 4º do Decreto-Lei nº. 911/69. Após, conclusos. AMA
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 490 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
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Edição nº 187/2014
Página 491 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Secretária Judicial da 2ª Vara
(Ass. de ordem da MMa. Juíza Daniela de Jesus Bonfim Ferreira, Titular da 2ª Vara da Comarca de Bacabal/MA, nos termos do
art. 3º, XXV, III, Prov. nº. 001/2007/CGC/MA)
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Edição nº 187/2014
Página 492 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
presente AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS ABUSIVAS DE CONTRATO em face do BANCO VOLKSWAGEN S/A., também
qualificado, visando à revisão das cláusulas constantes em contrato de financiamento de veículo firmado com o Banco réu, posto
que alega serem abusivas e ilegais, uma vez que impuseram-lhe juros exorbitantes, impossibilitando-a de cumprir com o que foi
ajustado.Requereu, a título de tutela antecipada, a manutenção da posse do bem objeto do contrato em questão, a abstenção da
requerida em incluir o seu nome nos cadastros restritivos de crédito ou, caso já o tenha feito, que proceda à exclusão do seu nome
desses cadastros e, ainda, a realização de depósito judicial do valor que entende incontroverso.Decisão de ff. 99/102, indeferindo a
tutela antecipada e determinando a citação da parte ré.A parte requerida apresentou contestação e documentos (ff.
119/194).Intimada a se manifestar sobre a contestação, a parte autora quedou-se inerte, conformecertidão de f. 201.Após,
determinou-se a intimação da autora para, em 48 (quarenta e oito horas) manifestarinteresse no prosseguimento do feito (ff. 201 e
203). Todavia, mesmo intimada (ff. 202-v e 205-v), a requerentedeixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação (ff.
20^~e210).Gabinete do Juiz de Direito, Dr. Marco Aurélio Bàr-rêto Marques^ iOs autos vieram-me conclusos.Decido emitindo
resposta estatal, observando o disposto no artigo 93, inciso IX da Carta Magna.Trata-se de ação revisional na qual a parte autora,
apesar de intimada pessoalmente para declinar interesse no prosseguimento da ação, deixou transcorrer in albis o prazo de 48
(quarenta e oito) horas sem manifestação, pelo que constato ter ocorrido o abandono de causa, visto que não promoveu os atos e
diligências que lhe competiam.Para que se verifique esta causa de extinção do processo, é necessário o elemento subjetivo, isto é,
a demonstração de que o autor deliberadamente quis abandonar o processo, provocando sua extinção. O termo inicial do prazo
ocorre com a intimação pessoal do autor para dar andamento ao processo (CPC, art. 267, § 1o).Verificado o exaurimento do prazo
acima assinalado mediante certidão nos autos, ff. 203 e 210.Desta forma, resta evidenciado o manifesto desinteresse da parte
requerente no regular desenvolvimento do feito.A diretriz legal que órbita em torno da matéria em apreço guarda o seguinte
teor:Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:Ill-.quando, por não promover os atos e diligências que lhe
competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias.Nesta senda é a mais lúcida jurisprudência, coligada junto aos
tribunais pátrios, in verbis:Gabinete do Juiz de Direito, Dr. Marco Aurélio Barreto Maríwes 2"Abandono da causa pelo autor. Para
que se verifique esta causa de extinção do processo, é necessário o elemento subjetivo, isto é, a demonstração de que o autor
deliberadamente quis abandonar o processo, provocando sua extinção. Caso pratique algum ato depois de decorridos trinta dias, o
processo não deve ser extinto. O termo inicial do prazo ocorre com a intimação do autor para dar andamento ao processo (CPC,
art. 267 § 1.°). Ê vedado ao juiz procede de ofício. Só pode extinguir o processo a requerimento do réu (STJ 240)".1ISTO P O S T
O, e por tudo o mais que do caderno processual consta, gizadas estas razões, e com esteio no artigo 267, inciso III, do Código de
Processo Civil, JULGO EXTINTO O FEITO, sem resolução de mérito.autora.Custas e honorários advocatícios a base de 10%
sobre o valor da causa a cargo da parteTransitada em julgado, certifique-se e arquive-se com baixa na distribuição. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Bacabal (MA), 2 de setembro de 2014.Juiz Marco Aurélio Barreto MarqueiTitular da Comarca
de São Mateus, respondendo pela 4a vara, cumulativamente com a 2a vara (MutirãoProcessual - Portaria CGJ - 31912014).1
Decisão extraída do CPC Comentado de Nelson Nery e Rosa Maria, 7a Ed. RT. p. 628, nota. 111.4.Gabinete do Juiz de Direito, Dr.
Marco Aurélio Barreto Marques.
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Edição nº 187/2014
Página 493 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCESSO DE EXECUÇÃO | EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
EXEQUENTE: ENTREPOSTO COMERCIAL DE AUTOMOVEIS LTDA
ADVOGADO: RICARDO TADEU BUGARIN DUALIBE ( OAB 2366-PA ) e SAULO VERAS DE AZEVEDO ( OAB 6758-PA )
EXECUTADO: EDVANIA LACERDA DE ANDRADE GIUBERTI e ESPOLIO DE EDVALDO LACERDA DE ANDRADE
Intime-se o exequente para no prazo de 05 (cinco) dias se manifestar a respeito do Termo de Penhora constante à fl. 61.Cumpra-
se. Bacabal (MA), 02 de setembro de 2014.Juiz Marco Aurélio Barreto MarquesTitular da Comarca de São Mateus, respondendo
pela 4ª Vara cumulativamentecom a 2ª Vara (Mutirão Processual - Portaria-CGJ - 31912014).
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
INTIMAR O ACUSADO: GILMAR ALCÂNTARA, brasileiro, solteiro, filho de Maria de Nazaré alcântara, com endereço à época do
fato (2006) à Rua Mendes, n.º 36, Centro, Bacabal-MA, para no prazo de 48 (qaurenta e oito horas), justificar o não
comparecimento da pena imposta nos autos da Execução Penal acima, sob pena de ser revogado o benefício ora concedido.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
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Edição nº 187/2014
Página 494 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
Processo n-º 196-93.2010.8.10.0024 - Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais Autor(a) 1 Maria da Conceição Lobo da
Silva Réu: Banco BMC S/A SENTENÇA. Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais proposta por Maria da
Conceição Lobo da Silva, em desfavor de Banco BMC S/A, pugnando pela condenação deste ao pagamento de indenização por
danos morais e materiais, decorrentes da realização de empréstimo consignado fraudulento.Com a inicial, vieram os documentos
de fls. 06-09.Às fls. 23-24, foi deferida medida liminar, para suspender o desconto das parcelas do aludido empréstimo
consignado.Regularmente citado, o requerido apresentou contestação às fls. 29-47.Em sede de audiência, foi requerida a
realização de perícia grafotécnica no contrato, a fim de verificar se a autora é, ou não, a signatária.Após a indicação da perita (fl.
118), inclusive com a concordância do requerido acerca do valor dos honorários periciais (fl. 129), a autora não mais se manifestou
(fl. 132)Determinada intimação pessoal da autora (fl. 141), esta não foi encontrada, conforme atestado na certidão de fls. 142-v.É o
relatório. Passo a decidir.Compete ao autor, assim como ao advogado, informar ao escrivão do processo a mudança de endereço,
o que não aconteceu nos autos (art. 39, CPC).Observo que mesmo após o encaminhamento do mandado de intimação para o
endereço fornecido pela parte autora na inicial e na procuração, não se obteve êxito quanto à sua localização, razão pela qual
considero como realizada a intimação.Sobre o tema, o julgado abaixo transcrito:"(TJPB-002901) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
REVISÃO CONTRATUAL E APURAÇÃO DE DÉBITO REAL. PROVA PERICIAL REQUERIDA. PROPOSTA DE HONORÁRIOS
OFERECIDA. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE AUTORA PARA APRESENTAR MANIFESTAÇÃO. MUDANÇA DE ENDEREÇO
NÃO INFORMADA NOS AUTOS. PRESUNÇÃO DE VALIDADE DA INTIMAÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 238, PARÁGRAFO
ÚNICO, DA LEI INSTRUMENTAL CIVIL. CONTUMÁCIA QUANTO A ATO NÃO INDISPENSÁVEL AO JULGAMENTO DO MÉRITO
DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO COM BASE NO ART. 267, III, DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. APELO PROVIDO. A atualização do endereço para intimação dos atos processuais nos autos é dever das partes, cujo
descumprimento culmina na pena de presunção de validade das comunicações e intimações dirigidas ao antigo endereço. A
inércia quanto à prática de ato ou diligência não indispensável ao julgamento da causa não é apta à configuração do abandono e,
portanto, à extinção do feito sem resolução do mérito com fulcro no art. 267, inciso III, da Lei Adjetiva Civil." (Apelação Cível nº
001.2005.019491-7/001, 4ª Câmara Cível do TJPB, Rel. Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho. unânime, DJ
09.02.2010).Assim, considerando que a parte autora da ação não mais se manifestou, apesar de devidamente intimada, conforme
mandado de fls. 142-v, o que configura a contumácia e, portanto, o seu desinteresse no prosseguimento do feito, a extinção do
processo sem resolução do mérito é medida que se impõe.Diante disso, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, nos
termos do disposto no artigo 267, III, do CPC, ante a contumácia da autora. Condeno a parte autora ao pagamento das custas
processuais, cujo pagamento deve permanecer suspenso enquanto perdurar a situação constante do art. 12, da Lei nº
1.060/50.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Bacabal, 23 de setembro de
2014.Daniela de Jesus Bonfim FerreiraJuíza de Direito Titular da 2ª Vara.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
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Edição nº 187/2014
Página 495 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
formalidades legais.Bacabal/MA, 03 de setembro de 2014.Vanessa Ferreifa-Pereira LopesJuíza Titular da 1a Vara Respondendo
pela 2a Vara em Mutirão.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
Processo n-º. 538-07.2010.8.10.0024 - Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais c/c pedido Antecipação de Tutela
Autora: Joana Maria Viveiros de Abreu Réu: Banco do Brasil S/A SENTENÇA. Trata-se de Ação de Indenização por Danos
Materiais e Morais c/c pedido Antecipação de Tutela proposta Joana Maria Viveiros de Abreu em desfavor de Banco do Brasil S/A,
ambos já qualificados, visando a condenação do banco réu ao pagamento de indenização por danos materiais e morais sofridos
em razão das cobranças indevidas de parcelas decorrentes de empréstimo não realizado.Com a inicial vieram os documentos de
fls. 07-11.Realizada audiência preliminar, não houve acordo entre as partes. Em audiência de instrução e julgamento, foram
ouvidas testemunhas e determinada a apresentação de alegações finais.Sobreveio a sentença de fls. 135-139, que condenou o
réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).Interposto recurso de apelação, este foi
conhecido e provido, com a anulação da sentença.Após o retorno dos autos, foi designado audiência preliminar, a qual restou
infrutífera, tendo em vista a não realização de acordo entre as partes e, em seguida, pugnaram pelo julgamento antecipado da
lide.Vieram os autos conclusos.É o relatório. Passo a decidir.O cerne da questão deduzida em juízo diz respeito aos danos
materiais e morais que a parte autora alega ter sofrido, em virtude do recebimento por terceiro de quantia indevidamente creditada
em sua conta bancária, decorrente da contratação de empréstimo consignado junto ao banco Ficsa de números 40085271-09 e
40085267-09, os quais, afirma também desconhecer. De fato, razão assiste ao reclamante no caso em apreço.A priori, cabe
asseverar que a apreciação dos danos material e moral alegados será feita sob a égide das disposições do Código de Defesa do
Consumidor. Isso porque, a relação entre as partes se caracteriza em típica relação de consumo, já que o banco réu se enquadra
na definição legal de prestador de serviço e a autora na de consumidora.Tratando do assunto, NELSON NERY JUNIOR
considera:"Relações de consumo. As relações jurídicas de consumo, isto é, aquelas formadas entre consumidor (CDC 2º caput, 2º
par.ún., 17 e 29) e fornecedor (CDC 3º), tendo por objeto o produto ou o serviço (CDC 3º e §§), encontram-se sob o regime jurídico
do CDC. Estão fora, portanto, do sistema do Código Civil, que a elas só pode ser aplicado subsidiariamente. O contrato formado
por qualquer técnica, desde que tenha os elementos acima, é de consumo. Portanto, contratos de comum acordo ('de gré à gré'),
bem como os de adesão, podem caracteriza-se como de consumo. São exemplos de contrato de consumo: os contratos bancários,
de cartões de crédito, de leasing, de planos de saúde e assistência medida, de seguros, de compra e venda de produtos, de
prestação de serviços etc."Importante esclarecer, que a reparação dos danos segundo o Código de Defesa do Consumidor
assume peculiaridade diferente em nosso ordenamento jurídico, porquanto estabelece o sistema da responsabilidade objetiva,
pautado na teoria do risco.Nesse diapasão, tenho que para a reparação dos danos sofridos pelo consumidor, não se faz
necessária a constatação da existência ou não de culpa no fornecimento do produto ou serviço; em verdade, a responsabilidade
objetiva somente é elidida no caso de culpa exclusiva da vítima ou de ocorrência de caso fortuito ou força maior. Dessa maneira,
uma vez salientada a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, bem como a análise do caso através da responsabilidade
objetiva, deve-se agora tratar dos danos sugeridos pela autora e do nexo de causalidade, a fim de constatar se os prejuízos
alegados possuem correspondência lógica com alguma atitude da empresa ré.A responsabilidade civil pressupõe para a sua
caracterização, como já mencionado, a presença de três elementos indispensáveis: um fato lesivo, um dano moral ou patrimonial,
e o nexo de causalidade entre a conduta lesiva e o prejuízo advindo. No caso em tela, vislumbro configurados todos os requisitos
necessários. Vejamos. O banco réu praticou ato ilícito no momento em que entregou a terceiro valores disponíveis na conta da
autora sem fazer a devida identificação da pessoa recebedora, ou seja, sem verificar se se tratava da titular da conta em que foi
depositado o valor do empréstimo.Desta feita, verifico que houve violação ao direito da parte autora, no momento em que o banco
réu não agiu com a devida cautela ao entregar o valor do empréstimo a terceiros.Comentando o assunto, CARLOS ALBERTO
BITTAR (Reparação Civil por danos morais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993, pg.13) ratifica a necessidade desses
elementos, como se observa:"Induz, pois, à responsabilidade a demonstração de que o resultado lesivo (dano) proveio de atuação
do lesante (ação ou omissão antijurídica) e como seu efeito ou conseqüência (nexo causal ou etiológico)."Assim, a omissão na
prestação adequada do serviço constitui ato ilícito, passível das reprimendas legais, uma vez que realizado em contraposição à
norma de defesa do consumidor.Outrossim, resta notório o nexo de causalidade entre a conduta ilícita praticada pelo banco réu e
os danos advindos à autora.Evidente, nesse sentido, que a conduta lesiva perpetrada voluntariamente pelo réu deu causa aos
danos material e moral sofridos pela autora.Passemos à análise do dano moral.Discorrendo sobre o tema, ANTONIO JEOVÁ
SANTOS (Dano Moral Indenizável. 4.ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p.108), ensina que:"O que caracteriza o dano
moral é a conseqüência de algum ato que cause dor, angústia, aflição física ou espiritual ou qualquer padecimento infligido à vítima
em razão de algum evento danoso. É o menoscabo a qualquer direito inerente a pessoa, como a vida, a integridade física, a
liberdade, a honra, a vida privada e a vida de relação." Sem dúvida, os danos morais restaram plenamente evidenciados com o
constrangimento, descaso e vexação a que foi exposta a autora, que teve seus direitos desrespeitados quando deixou de usufruir
do valor contratado, e ainda, teve os valores das parcelas do empréstimo descontados de seu benefício.A par dessas
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Edição nº 187/2014
Página 496 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
considerações, figura evidente o dano moral sofrido pela parte autora, a qual não teve seu direito de consumidor respeitado.
Assim, tendo sido configurados no caso em espécie todos os elementos necessários à caracterização da responsabilidade civil -
um ato ilícito, um resultado danoso e o nexo de causalidade entre a conduta e o resultado - é certo que o réu deverá reparar os
danos que causou a autora.Como sabido, os danos morais devem ser fixados segundo critérios justos a serem observados pelo
Juiz, de modo que a indenização além do caráter ressarcitório, sirva como sanção exemplar, evitando que o autor do ilícito cause
outros danos.É certo que o Poder Judiciário, não pode se manter alheio às mazelas sociais, uma vez que lhe compete combater as
ilegalidades e assegurar a observância dos direitos inerentes a qualquer indivíduo.Nesse sentido, analisando as peculiaridades do
caso em questão, a gravidade e a repercussão do dano causado a parte autora, a capacidade econômica das partes, tenho por
devida a fixação de indenização pela violação aos direitos da personalidade da autora, em R$ 6.000,00 (seis mil reais). De igual
sorte, resta notório que houve dano material, a partir da constatação de que, a autora deixou de receber o valor do empréstimo
supostamente realizado com o banco Ficsa, qual seja, R$ 2.033,63 (dois mil e trinta e três reais e sessenta e três centavos), o qual
deve ser devolvido.Diante do exposto e com base no artigo 269, inciso I do CPC, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados
pela autora para condenar o banco réu ao pagamento de indenização pelos danos material e moral sofridos. O primeiro,
correspondente a quantia de R$ 2.033,63 (dois mil e trinta e três reais e sessenta e três centavos), acrescido de juros de 1% (um
por cento) ao mês e correção monetária a contar da data da citação; e o segundo, no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais),
acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária a contar da data desta decisão até o efetivo
pagamento.Sobre os valores da condenação será acrescida multa de 10%, para o caso de não pagamento do valor da
condenação após 15 (quinze) dias do trânsito em julgado desta, nos termos do disposto no artigo 475-J do CPC. Após o trânsito
em julgado, intime-se o executado para, no prazo de 15 (quinze) dias, cumprir a obrigação voluntariamente. Em sendo depositado
o valor da condenação, expeça-se alvará, e em seguida, arquivem-se os autos, dando baixa na distribuição.Em não havendo
pagamento, intime-se a parte exequente para requerer, no prazo de 10 (dez) dias, o que lhe for de direito. Fixo honorários
advocatícios em 20% (vinte por cento) do valor da condenação, nos termos do artigo 20, §3º, do CPC.Custas processuais pela
parte vencida, nos termos do artigo 20, caput, do CPC.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Bacabal, 04 de setembro de
2014.Daniela de Jesus Bonfim FerreiraJuíza Titular da 2ª Vara de Bacabal.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
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Edição nº 187/2014
Página 497 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
binômio implica na ausência do próprio interesse de agir.Alexandre Freitas Câmara explica que "não basta, porém, que a ida a
juízo seja necessária para que o interesse de agir esteja presente. É mister, ainda, que haja o interesse-adequação, ou seja, é
preciso que o demandante tenha ido a juízo em busca do provimento adequado para a tutela da posição jurídica de vantagem
narrada por ele na petição inicial, valendo-se da via processual adequada."(Lições de Direito Processual Civil - Volume I, 8. ed.,
Rio de Janeiro: Editora Lúmen Juris, 2003, p. 124) No presente caso, considerando que o autor apresentou a cópia da certidão de
óbito expedida posteriormente ao ajuizamento desta ação, verifico ser desnecessária a presente ação.Logo, inevitável o
reconhecimento da superveniente ausência do interesse de agir e, portanto, a extinção do processo sem resolução do
mérito.Diante do exposto e com fundamento no artigo 267, VI, do Código Processo Civil, JULGO EXTINTO o processo sem
resolução do mérito, por perda do objeto.Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais, cujo pagamento deve
permanecer suspenso enquanto perdurar a situação constante do art. 12, da Lei nº 1.060/50.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Em havendo, certifique-se o trânsito em julgado, arquivando, em seguida o processo, com baixa na distribuição.Bacabal, 11 de
setembro de 2014.Daniela de Jesus Bonfim FerreiraJuíza Titular da 2ª Vara de Bacabal.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
Processo n.º.: 17112011 Ação de Reintegração de Posse Requerente: Francisco Bento Correia Requerida: Alberto Dantas
SENTENÇAVistos etc;FRANCISCO BENTO CORREIA, qualificado nos autos, por seu advogado, moveu AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR em desfavor de ALBERTO DANTAS, já devidamente qualificado,
alegando, em síntese, na forma a seguir transcrita:Que é proprietário de um imóvel rural localizado no Povoado Centro do Cirilo,
neste Município, o referido imóvel de aproximadamente 15 (quinze) hectares foi adquirido através de compra e venda junto a
Senhora Antônia Maria da Silva em 02.06.1992, conforme consta da declaração de compra e venda anexada aos autos, datada de
21 de junho de 2011.Aduz que desde a compra no ano de 1992, o autor é possuidor do referido imóvel tendo colocado tanques de
"farinhada", feito uma casa de taipa e cercado a área de arame que foi destruído pelo réu e familiares do mesmo com o passar dos
anos. Além disso, o autor constantemente roçava o local, bem como, retirava madeiras e talos do mesmo para fazer
cercas.Informa que o réu praticou esbulho da posse em 4 de junho de 2011, quando iniciou a construção de uma cerca na
propriedade do autor que se estende ao longo de toda a frente da terra (80 metros). Afirma que ao perceber o esbulho, o autor
reclamou e pediu que o mesmo retira-se a cerca. Não obstante, o réu fez pior. Continuou construindo a cerca até mais próximo da
casa do requerente que fica em outra propriedade em frente da área esbulhada.Alega que durante toda a construção da cerca que
durou 10 dias, o réu portava um arma bate-bucha e um revólver na cintura no que intimidava o autor que não pode defender-se, e
que, por não suportar mais tal situação, requerente pretende, através da presente ação, reaver a posse do imóvel esbulhada pelo
requerido.Assim, com fundamento nos artigos 924 e 928 do Código de Processo Civil, requer a expedição de mandado liminar de
reintegração de posse "inaudita altera partes", por entender presentes os requisitos autorizadores do "fumus boni júris" e
"periculum in mora", ou que seja designada audiência de justificação, e no mérito que seja julgada procedente a ação.Acostou os
documentos de fls. 8 a 16, dentre eles, Declaração de Compra e Venda, com firma reconhecida no Cartório do 3o Ofício desta
Comarca, e fotos da área invadida.Designada audiência de justificação para o dia 28 de setembro de 2011, (fls. 20/22), foram
colhidos depoimentos de 2 (duas) testemunhas.Negada a liminar e devidamente citado, o requerido, através de seu representante,
apresentou resposta às fls. 29/31, alegando a preliminar de carência da ação, por ausência de interesse processual, e, no mérito,
alega que a verdade dos fatos foi omitida, uma vez que o imóvel em questão é de propriedade da União, sendo que o INCRA -
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, é o responsável em "assentar" as famílias que ali residem, não tendo esses
assentados o direito de vender o imóvel, pois o mesmo continua sendo de propriedade do INCRA, podendo apenas ceder a sua
posse, o que constantemente acontece entre os assentados.Esclarece que, ao contrário do que afirma o autor, foi ele (o requerido)
que sofreu esbulho possessório, e que o autor não comprovou nos autos ser o possuidor do imóvel, tão pouco ter sofrido algum
tipo de esbulho, motivo pelo qual é descabida a pretensão autoral, pois fazer alegações infundadas qualquer pessoas pode fazê-
las, ou seja, "alegar e não provar é o mesmo que não alegar."Requer, desse modo, a improcedência do pedido.Acostou aos autos,
procuração, declaração de hipossuficiência e comprovante de residência (fls. 33/35).À fl. 54, consta termo de audiência cível onde
foi realizada a oitiva das partes e testemunhas, através do recurso áudio visual.À fl. 58, parecer do Ministério Público informando
não ter interesse que justifique a sua manifestação quanto ao mérito da causa.Às fls. 66/66-v, alegações finais, sob forma de
memorial, apresentada pelo autor requerendo a procedência do pedido.Embora intimado, o requerido não apresentou suas razões
finais, conforme certidão de fl. 63, expedida pela Serventia Judicial.Devidamente instruídos, vieram os autos conclusos para
análise e decisão.Tudo visto e joeirado. Decido."Ab initio", afasto a preliminar de carência da ação suscitada pelo requerido, uma
vez que é evidente a motivação do requerente em obter o reconhecimento do direito de posse sobre a terra em litígio, mormente
por trazer prova documental e testemunhai para comprovar os fatos alegados em sua exordial, demonstrando, assim, sem margem
dúvidas, seu legítimo interesse de agir.No mérito, compulsando-se os autos, verifica-se que os fatos alegados pelo requerente
estão suficientemente comprovados pelos documentos juntados às fls. 9 a 17, que evidenciam ser o mesmo legítimo possuidor da
área em conflito.Na audiência de justificação, a testemunha Raimundo Ferreira Filho afirmou em seu depoimento que "(...) se
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Edição nº 187/2014
Página 498 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
recorda que convivia com a senhora Antonia Maria da Silva e que após o fim do relacionamento parte de uma área de terra
localizada no Povoado Centro do Cirilo, neste município ficou com a mesma; QUE essa área de terra, a ex-companheira do
depoente vendeu ao requerente, o qual cercou a área; QUE essa área de terra, a ex-companheira do depoente vendeu ao
requerente, o qual cercou a área; QUE ele não sabia informar se o requerido retirou a cerca porque não mais reside no local; QUE
desde 1992 o requerente comprou a área; QUE tem conhecimento que o requerido passou uma cerca em frente à casa do
requerente; QUE acredita que a cerca tenha sido colocada no mês de junho(...)."Os esclarecimentos prestados pela supracitada
testemunha são confirmados pelo depoimento pessoal do autor e as testemunhas ouvidas em audiência de instrução, em especial,
a testemunha Francisco da Conceição que confirmam as alegações do requerente, conforme se infere da gravação áudio visual
registrada no cd juntado à fl. 55.Por outro lado, não restaram comprovados nos autos os argumentos de defesa do requerido. Os
argumentos utilizados em sua contestação de fls. 29/31 são vagos e não são testificados por quaisquer documentos que
reconheçam ser o demandado o legítimo possuidor das terras objeto do litígio, ou mesmo, que estas sejam resultado de
assentamento de famílias supostamente realizado pelo INCRA.Por outro lado, ainda que se trata-se de terras da União, ou mesmo,
tivesse ocorrido uma suposta desapropriação das terras do requerente pelo INCRA, fato não comprovado nos autos, não pode o
requerido usar a informação para revestir de legalidade a ação de invadir a área e dela fazer uso, sem autorização de seu legítimo
possuidor.A par disso, procedendo-se ao exame dos depoimentos colhidos nas audiências de Justificação e Instrução e
Julgamento, percebe-se, de forma inegável, que a requerida exerce a posse com malícia e na clandestinidade, uma vez que não
apresenta justo título que dê suporte para o exercício legítimo da posse, não se desincumbindo, portanto, do ônus probatório
previsto no artigo 333, inciso II, doCPC.Embora haja posse, que nunca foi pacífica, não há boa-fé e nem justo título. É o que se
infere das disposições dos artigos 1200 a 1203 do Novo Código Civil Brasileiro.Nesse sentido:TJDFT-082373) CIVIL E
PROCESSO CIVIL ART. 927 DO CPC. ART. 1.200 DO CC. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. POSSE DE MÁ-FÉ. POSSE
INJUSTA. VÍCIO. CLANDESTINIDADE. REINTEGRAÇÃO DEVIDA. RETENÇÃO INDEVIDA.Em se tratando de questão
estritamente possessória, a solução do conflito de interesses está na aferição de quem detém a melhor e mais antiga posse. Para
determinar a melhor posse, cumpre-se identificar se a posse é justa ou injusta. Quanto a isso, o art. 1.200 do CC apregoa que a
justa posse é aquela quenão for violenta, clandestina ou precária. Em outras palavras, o aludido permissivo legal assenta que a
posse justa apresenta-se imaculada por qualquer vício, por ser adquirida mediante justo título, que goza de presunção de boa-fé. E
indevido o direito de retenção quando se tratar de posse de má-fé em respeito à determinação do art. 1.220 do CC.(Processo n°
2006.08.1.007148-5 (375234), 1a Turma Cível do TJDFT, Rei. Natanael Caetano, unânime, DJe 14.09.2009). Destaque
nosso.TJDFT-090671) CIVIL E PROCESSUAL CIVILREINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXERCÍCIO DE ATOS DEPOSSE PELA
APEU\NTE. DOCUMENTOSCOMPROBATÓRIOS DO DIREITO DE POSSE. ESBULHO PRATICADO PELOS REQUERIDOS.-
Restando suficientemente demonstrada a posse justa da autora, conforme o art. 1.200 do CCB/2002 (art. 489 do CCB/1916), a
precariedade da posse dos réus, bem como o esbulho praticado por estes, que invadiram o imóvel e nele construíram barraco de
madeirite, deve o pedido inicial ser julgado procedente para reintegrar a autora na posse do imóvel.- Recurso provido. (Processo n°
2007.10.1.011469-6 (399743), 4a Turma Cível do TJDFT, Rei. Cruz Macedo, unânime, DJe 18.01.2010).Em que pese existir
grande clamor social acerca das questões referentes à ocupação de terras, diante do cenário de milhares de brasileiros que
engrossam as fileiras dos "sem teto", caracterizando um grande desafio social a ser vencido pelos entes governamentais,
entendemos que tal instituto (posse) não pode ter o seu nobre propósito desvirtuado, uma vez que possui regras específicas
previstas no Ordenamento Legal Pátrio, para o assentamento de famílias em terras devidamente desapropriadas ou pertencentes
ao Estado.Assim, não subsiste qualquer dúvida acerca do direito do requerente ser reintegrado na posse de sua propriedade, uma
vez que comprovou os requisitos previstos nos artigos 926 e 927 do CPC.Ante o exposto, julgo procedente, em sua íntegra, o
pedido inserto na ação de reintegração de posse, com o que reintegro o autor Francisco Bento Correia, na posse do imóvel
indicado na peça inaugural, o que faço com lastro no artigo 1210 e ss. do Código Civil e 926 e ss. do CPC.Deixo de condenar o
requerido ao pagamento das custas processuais por haver requerido os beneplácitos da assistência judiciária gratuita (artigo 4o da
Lei n.° 1060/50). No entanto, condeno-o ao pagamento honorários advocatícios, os quais fixo no percentual de 20% (vinte por
cento) sobre o valor dado à causa, atento aos ditames do artigo 20, parágrafo 3o do CPC.Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.Após o trânsito em julgado, e satisfeitas as obrigações, arquivem-se os autos com baixa nos devidos registros.Cumpra-
se.Bacabal - MA, 4 de setembro de 2014.Juiz Marcelo Silva MoreiraTitular do JECCrim da Comarca de Bacabal Respondendo pelo
Mutirão Resp.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
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Edição nº 187/2014
Página 499 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
para receber o seu benefício no mês de março do corrente ano, foi surpreendida com a notícia de que seu benefício havia sido
cancelado em razão da informação de seu falecimento, após a lavratura do óbito. Com vista dos autos o Ministério Público
Estadual, opinou no sentido da procedência do pedido da autora, bem como, pela expedição de ofício ao cartório de 3º Ofício, para
que encaminhe cópia dos documentos utilizados para a expedição do óbito da requerente. Nesta audiência, foram colhidos os
depoimentos da autora e de três testemunhas, as quais afirmaram que haviam acompanhado a situação de cancelamento do
benefício em virtude do registro do óbito. É o relatório. Decido. Sobre o tema, dispõe a Lei de Registros Públicos (nº 6.015/73) que:
"Art. 216. O registro de óbito poderá também ser retificado ou anulado por sentença em processo contencioso, ou por efeito do
julgado em ação de anulação ou de declaração de nulidade de ato jurídico, ou de julgado sobre a fraude à execução". A partir da
constatação de que a falecida permanece viva, tem-se a nulidade do registro de óbito da autora. Ora, o fato jurídico objeto do
registro não ocorrera, razão pela qual não há que se falar em manutenção do assento, razão pela qual tenho que deve ser julgado
procedente o pedido da autora. Ante o exposto, e em atenção ao disposto no art. 269, inciso I, do CPC, JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO, para o fim de declarar a nulidade do registro de óbito da autora, o qual deverá ser, com urgência, cancelado. Com o
trânsito em julgado, expeça-se ofício ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, noticiando a determinação do cancelamento do
registro de óbito, para efeito de restabelecimento do benefício, caso não tenha sido este cancelado por outro motivo. Expeça-se
ainda ofício a Subseção da Justiça Federal de Bacabal (Juizado Especial Cível - Atermação/Processo nº 3943-18.2014.4.01.3703),
também noticiando a determinação de cancelamento do registro de óbito. Publique-se. Registre-se. Saem os presentes
devidamente intimados. Bacabal (MA), 24 de setembro de 2014. DANIELA DE JESUS BONFIM FERREIRA. Juíza de Direito Titular
da 2ª Vara da Comarca." Nada mais disse, nem lhe foi perguntado, pelo que mandou a MMª Juíza que fosse lavrado este termo
que, lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,______Janete Maria Aguiar de M. Leal, Técnica Judiciária, digitei.Juíza
de Direito ___________________________Promotora de Justiça _______________________Defensor
Público___________________________Rquerente________________________________ .
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
Processo n-º 2425-84.2014.8.10.0024 - Ação de Retificação de Registro Civil de Casamento Requerente: Lucia Fialho de Sousa
Ferreira SENTENÇA. Trata-se de AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE NASCIMENTO, proposta por Lucia Fialho de
Sousa Ferreira, já qualificado nos autos, com fundamento nos arts. 109 e ss. da Lei n.º 6.015/73, alegando, em síntese, que em
13.10.1959, através de lei municipal, houve mudança do nome do município no qual a requerente nasceu, passando a ser Graça
Aranha. Todavia, no seu registro de casamento, não houve atualização do nome do local de nascimento, por isso requer sua
retificação.Como início de prova, foram juntados os documentos de fls. 05-11.O Ministério Público Estadual, conforme parecer de
fl. 18, se manifestou favoravelmente ao pedido da requerente. É o sucinto relatório. DECIDO.No caso em espécie, a requerente
pretende a retificação de seu registro de casamento, tendo em vista que não houve atualização do nome do município em que
nasceu, pois este a partir de 13.10.1959, passou a ser chamado de Graça Aranha.Estabelece a lei de Registros Públicos, in
verbis:"Art. 109 Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição
fundamentada e instruída com documentos ou indicação de testemunhas, que o juiz o ordene, ouvido o órgão do ministério Público
e os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias, que correrá em cartório.§ 1º. Se qualquer interessado ou órgão do Ministério Público
impugnar o pedido, o juiz determinará a produção da prova, dentro do prazo de 10 (dez) dias e ouvidos, sucessivamente, em 3
(três) dias, os interessados e o órgão do Ministério Público, decidirá em 5 (cinco) dias;"Atendendo o estabelecido no artigo
supracitado, a requerente para comprovar sua alegação, instruiu o pedido com cópia da sua certidão de casamento e a lei
municipal nº 06, publicada em 13.10.1959.Evidente que situações dessa natureza, ocorridas em razão de erro no registro civil,
devem ser reparadas de imediato, de modo a evitar problemas futuros, coadunando-se com a verdadeira realidade. Diante do
exposto, ante a prova documental carreada aos autos, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado por Lucia Fialho de Sousa
Ferreira para, com fundamento no art. 109 da Lei n.º 6.015/73, determinar a retificação do seu Registro de Casamento, devendo
constar como local de nascimento da requerente o município de Graça Aranha.Expeça-se Mandado para a Retificação concedida,
conforme determinado.Façam-se as comunicações de praxe.Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais, cujo
pagamento deve permanecer suspenso enquanto perdurar a situação constante do art. 12, da Lei nº 1.060/50.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado e a retificação devida, arquive-se e dê-se baixa na distribuição.Bacabal, 11 de
setembro de 2014.Daniela de Jesus Bonfim FerreiraJuíza Titular da 2ª Vara de Bacabal.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
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Edição nº 187/2014
Página 500 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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AÇÃO: PROCESSO COMUM | AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
DENUNCIANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
DENUNCIADO: DEIVID RIBEIRO BRIGIDO
Ação Penal n.º 2451-58.2009.8.10.0024 Autor: Ministério Público Estadual Réu: Deivid Ribeiro Brígido S E N T E N Ç AO.
Representante do MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ofereceu denúncia contra Deivid Ribeiro Brígido, brasileiro, solteiro, natural
de São Paulo/SP, nascido em 04.12.1988, filho de Francineide Ribeiro Brígido, residente e domiciliado na Rua Frederico Leda, nº
288, Bairro da Esperança, Bacabal/MA, dando-o como incurso nas penas do artigo 339, do Código Penal. RELATÓRIO Consta da
denúncia que, no dia 20 de novembro de 2009, o acusado foi preso em flagrante por ter fornecido informações que sabia não
serem verdadeiras quando da apuração do crime de homicídio que teve como vítima o SD/PM M. Lopes.Aduz que as referidas
informações ocasionaram o desvio do foco nas investigações sobre o homicídio e induziram em erro a autoridade policial.Requer a
condenação do acusado, como incurso nas penas do artigo 339, do Código Penal. Acompanham a denúncia os autos do inquérito
policial nº 007/2009 que a embasam (fls. 05-47).Em seguida, o representante ministerial requereu a instauração do incidente de
insanidade mental para verificar a higidez mental do acusado, o que foi deferido (fls. 52). Laudo de exame de insanidade mental ás
fls. 17-20, o qual concluiu pela semi-imputabilidade do acusado.Recebida a denúncia na data de 28.10.2010 (fl. 72).Regularmente
citado, o acusado não constituiu advogado, sendo-lhe nomeado defensor, que apresentou defesa prévia às fls. 79-81.Certidão de
antecedentes criminais à fl. 86.Durante a instrução processual foram colhidos os depoimentos das testemunhas de acusação
(carta precatória e oitiva) e defesa (avó do acusado) através do sistema audiovisual. Em Alegações Finais, a representante
ministerial requereu a condenação do acusado pela prática do delito tipificado no artigo 339, do Código Penal, com a aplicação da
causa de diminuição prevista no art. 26, também do CP. A defesa, por sua vez, requereu a absolvição do réu em razão da
inimputabilidade ou, em caso de condenação, a aplicação da causa de diminuição da pena no máximo (art. 26, CP), com a
substituição por prestação de serviços a comunidade.É o relatório. Decido.F U N D A M E N T A Ç Ã O J U R Í D I C A
Primeiramente, cumpre salientar, que o feito foi regularmente instruído, estando isento de vícios ou nulidades, sem falhas a sanar.
Foram observados os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, além de inocorrência da prescrição.Dispõe o
Código Penal que:"Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação
administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa." Como cediço, a configuração típica do crime de denunciação caluniosa ocorre
quando o acusado imputa falsamente a alguém a prática de fato definido como crime e leva a conhecimento a imputação deste
autoridade pública. O tipo penal tutela a administração da justiça.Passo a análise da autoria e materialidade delitiva.A
materialidade delitiva encontra-se delineada à evidência, quando deu causa a instauração de inquérito policial contra a pessoa
chamada Adriana, a quem foi imputada a autoria do homicídio do SD M. Lopes. O depoimento prestado por ele na delegacia foi
devidamente assinado e culminou na realização de diligências desnecessárias pela polícia civil, mudando, inclusive, o foco das
investigações.O réu confessou na delegacia ter mentido acerca de seu depoimento, quando interrogado no curso do procedimento
inquisitivo, todavia, em juízo, o réu apenas afirmou que se lembrava de haver conversado com o delegado Jader, mas não do que
havia falado a este. Outrossim, os depoimentos das testemunhas de acusação, delegado de polícia e policial civil, comprovam a
autoria do delito.De igual modo, tenho que caracterizado está o dolo específico, já que o próprio acusado reconheceu, em
momento posterior, ainda na delegacia de polícia, não somente que sabia não ser verdadeira a acusação feita, mas que assim
agiu a pedido de Sabrina, objetivando difamar "Adriana" (fl. 05).O laudo do exame de insanidade mental aponta no sentido da
semi-imputabilidade, ou seja, que ao tempo do fato ele não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato, e não no dá
inimputabilidade, o que possibilita a sua condenação pela conduta delitiva descrita na denúncia. Mormente ao se analisar os dados
constantes das fls. 18/19 dos autos do incidente. Desta forma, não restam dúvidas de que a conduta do denunciado de dar causa a
instauração de investigação policial ao imputar conduta criminosa contra pessoa inocente se amolda ao tipo descrito no artigo 339,
do Código Penal, fazendo-se necessária sua condenação. D I S P O S I T I V O Diante do exposto, e em consonância com o
parecer ministerial, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva para CONDENAR o acusado Deivid Ribeiro Brígido, brasileiro,
solteiro, natural de São Paulo/SP, nascido em 04.12.1988, filho de Francineide Ribeiro Brígido, residente e domiciliado na Rua
Frederico Leda, nº 288, Bairro da Esperança, Bacabal/MA, como incurso nas penas do artigo 339, do Código Penal.Passo, então,
nesse momento, a dosar, de forma individual e isolada, a pena a ser aplicada na medida exata à reprovação, prevenção e
repreensão do crime praticado, dosando-a nos termos do disposto nos artigos 59 e 68, ambas do Código Penal.A) 1ª Fase:
Circunstâncias Judiciais (Art. 59 do CP): A culpabilidade, concebida como a reprovabilidade da conduta do agente, denota normal
à espécie, nada tendo a valorar. Antecedentes criminais favoráveis, conforme certidão de fl. 86. Poucos elementos foram coletados
a respeito da sua conduta social, razão pela qual deixo de valorá-la. Não existem dados precisos sobre a personalidade do
acusado. Os motivos do crime são identificáveis como o desejo de imputar conduta criminosa a inocente, o que já é punido pelo
próprio tipo. As circunstâncias são normais a espécie. As consequências são gravíssimas, tendo em vista a imputação de crime a
pessoa inocente, mas deixo de valorá-la, por ser normal ao tipo penal. O comportamento da vítima em nada contribuiu para a
conduta delituosa do acusado. Assim, atentando para o quantum necessário e suficiente à reprovação e prevenção do crime,
levando-se em conta que não há circunstâncias judiciais desfavoráveis e atendo-se que para o crime de denunciação caluniosa a
pena varia entre 02 e 08 anos de reclusão e pagamento de multa, fixo a pena base em 02 (dois) anos de reclusão e 53 (cinquenta
e três) dias-multa.B) 2ª Fase: Circunstâncias Legais: Verifico a presença da atenuante descrita no artigo 65, inciso III, alínea "d",
consistente na confissão, todavia deixo de atenuar a pena, por ser inadequada a redução, nesta fase, abaixo no mínimo legal. Não
vislumbro a existência de circunstância agravante.Portanto, mantenho, em segunda fase, a pena base em 02 (dois) anos de
reclusão e 53 (cinquenta e três dias) dias-multa.C) 3ª Fase: Causas de Diminuição e Aumento: Encontra-se presente a causa de
diminuição de pena, prevista no artigo 26, parágrafo único, do Código Penal, uma vez que ficou constatado nos autos, ser o
acusado semi-imputável (laudo do exame psiquiátrico em apenso - incidente de insanidade), sendo razoável a redução em 2/3
(dois terços), pelas próprias circunstâncias do caso, diminuindo-se a pena em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de reclusão e 17
(dezesete) dias-multa, à base de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do delito. Não vislumbro nenhuma causa
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de aumento de pena.À míngua de outras circunstâncias a considerar, torno a pena definitiva em 08 (oito) meses de reclusão e 17
(dezesete) dias-multa, à base de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do delito. Em não sendo paga a pena de
multa, proceda-se da forma preconizada pelo artigo 51, do Código Penal, com a redação que lhe foi dada pela Lei n.º. 9.268, de 1º
de abril de 1996.O regime inicial de cumprimento será o aberto, em atenção ao disposto no artigo 33, §2°, c, do Código Penal.
Considerando estarem presentes os requisitos previstos nos artigos 44 e seguintes do Código Penal, SUBSTITUO a pena privativa
de liberdade ora aplicada por duas restritivas de direitos, consistentes na prestação, pelo réu, de serviços à comunidade durante o
período acima fixado.Fica desde já advertido o acusado de que, nos termos do artigo 44, § 4º, do Código Penal, as penas
restritivas de direitos que lhe foram impostas serão convertidas em privativa de liberdade se ocorrer o descumprimento injustificado
das restrições.A pena de multa deverá ser paga no prazo de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado desta sentença e poderá ser
fracionada em caso de comprovada escassez de recursos financeiros do réu - CP, art. 50.Outrossim, permanecendo ausentes as
circunstâncias autorizadoras da prisão preventiva, reconheço ao acusado o direito de apelar em liberdade, em caso de
recurso.Após o trânsito em julgado, lance-se o nome do réu no rol dos culpados, com as anotações e comunicações de rigor,
expedindo-se a competente Guia de Execução Criminal. Comunique-se à Justiça Eleitoral, para o lançamento dos FASEs
correspondentes.Não havendo interposição de recurso, voltem-me os autos conclusos para análise de eventual ocorrência da
prescrição da pretensão punitiva retroativa.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Intimem-se o advogado e o réu, este último,
pessoalmente. Ciência ao Ministério Público.Bacabal (MA), 30 de setembro de 2014.Daniela de Jesus Bonfim FerreiraJuíza Titular
da 2ª Vara de Bacabal.
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
INTIMAR a parte Demandada COMPRA PREMIADA ELETROFORTE, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob CNPJ/MF n.º
00.963.755/0001-91, na pessoa de seu representante legal, com sede à época do fato (2011) à Rua Getúlio Vargas, n.º 775-A,
centro, Bacabal-MA, as partes do inteiro teor da SENTENÇA a seguir transcrita: "Processo n° 2812-07.2011.8.10.0024-Ação de
Cobrança Autora: Maria Lourdes Silva Nascimento Réu: Eletroforte SENTENÇATrata-se de Ação de Cobrança proposta por Maria
Lourdes Silva Nascimento em desfavor Eletroforte, objetivando a restituição do valor de R$ 17.701,00 (dezessete mil setecentos e
um reais), referente às mensalidades do contrato para aquisição de bem móvel.Alega a autora que em razão do encerramento das
atividades da empresa ré, deixou de receber os valores que pagou correspondentes as mensalidades.Requer, assim, a devolução
da quantia de R$ 17.701,00 (dezessete mil setecentos e um reais), acrescida de juros e correção.Com a inicial, vieram os
documentos 10-34.Decretada a revelia (fl. 39) e designada audiência preliminar, a qual a ser realizada, restou infrutífera.Designada
audiência de instrução, as partes não compareceram. Redesignada audiência, a empresa ré não compareceu e os autos foram
conclusos para julgamento.Vieram os autos conclusos.É o relatório. Passo a decidir.A presente ação tem por objeto a restituição
de $ 17.701,00 (dezessete mil setecentos e um reais) referente a mensalidades de contrato de aquisição de bem móvel, por ter a
empresa ré encerrado suas atividades e não ter ressarcido o prejuízo de seus credores.Sabe-se, inclusive, por ser fato público e
notório, que no Estado do Maranhão a empresa aplicou diversas fraudes da mesma natureza, o que ocasionou o seu fechamento,
bem como a obstaculização do ressarcimento dos prejuízos causados aos seus credores.Ao exame dos autos tenho que assiste
razão a parte autora. Senão vejamos.Deve-se destacar em princípio que a situação em debate é uma relação consumerista,
portanto, notável a incidência das disposições do CDC ao caso. Nessa linha de entendimento, eis que a teoria da responsabilidade
civil será a do tipo objetiva (CDC, art. 141).Conforme acima exposto, as partes efetuaram, entre si, um contrato de compra e venda
que, em verdade, trata-se de claro contrato de adesão, onde as cláusulas restritivas do direito do consumidor devem estar escritas
de forma clara e destacadas, conforme dita o artigo § 4o do artigo 54 do CDC2.Importante destacar também que o contrato
perpetrado entre as partes muito se assemelha ao contrato de consórcio, porém, os contratos denominados "Contrato de Venda
Premiada", que é o caso dos autos, não são daquela espécie: são considerados contratos atípicos regidos pelo CDC.1 CDC, artigo
14-0 fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pelareparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem comopor informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
fruição e riscos.2 CDC, artigo 54, § 4o - As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão serredigidas com
destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.Ora, se são regidos pelo Código de Defesa do Consumidor as cláusulas
tidas como abusivas, podem ser declaradas nulas nos termos do artigo 51, inciso IV3.Ressalta-se que o contrato perpetrado entre
as partes previa a possibilidade de desistência com a restituição dos valores pagos com as devidas deduções, através da escolha
de mercadorias e esta restituição ficava condicionada ao término do grupo. Todavia, não há previsão acerca da possibilidade de
restituição de valores, no caso de descumprimento contratual da empresa ré.Esclareço que o princípio do pacta sunt seruanda, a
partir da vigência do Código Civil de 2002 e do CDC, passou a ser flexibilizada de forma a se coadunar com a função social do
contrato. As cláusulas de um contrato devem ser elaboradas sempre a manter o equilíbrio entre os contratantes, evitando
prestações e contraprestações excessivas a qualquer das partes.No presente caso, houve um patente descumprimento do
contrato, tendo em vista que a empresa ré recebeu valores referentes as mensalidades e com o encerramento da atividade
empresarial, deixou de restituir os valores pagos pela parte autora.Em casos que tais, é o entendimento do Tribunal de Justiça do
Maranhão, in uerbis:APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXTINÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO COMRESTITUIÇÃO DE PRESTAÇÕES
PAGAS. CÓDIGO DE DEFESA DOCONSUMIDOR. INCIDÊNCIA. CONTRATO DE "COMPRA PREMIADA".CLÁUSULA ABUSIVA
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EM TÍPICO CONTRATO DE ADESÃO. DEVOLUÇÃODOS VALORES PAGOS. NECESSIDADE. CONDENAÇÃO EM LITIGÃNCIA
DEMÁ-FÉ INDEVIDA. PRELIMINAR ACOLHIDA.1. As características do contrato perpetrado entre as partes demonstram a
realização de um contrato de adesão. Contrato de "compra-premiada". Incidência do Código de Defesa do Consumidor.2. O
Código que rege as relações de consumo aponta no inciso TV do artigo 51 que são nulas de pleno direito, entre outras, as
cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas abusivas.3. O
novo paradigma do contrato exige a atenção pelo parceiro, com a expressão da lealdade e da boa-fé.4. In casu, demonstrada a
presença de cláusula abusiva no contrato, que fixava prazo para restituição das parcelas pagas, deve ser anulada e deferida a
restituição ao consorciado deforma imediata.5. Interpostos embargos de declaração, após a sentença a quo, desprovidos de
intenção procrastinatória ou dolosa, não pode ser considerada litigãncia de má-fé.6. Apelo parcialmente provido, apenas para
retirar a condenação emlitigãncia de má-fé.3 CDC, artigo 51 - São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: [...]. IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que
coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; (TJMA - Terceira
Câmara Cível. Relator: Des. Louriual de Jesus Serejo Sousa. Ap. 026371/2012. Publicado no DJE em 24.01.2013)Desse modo,
diante da ilegalidade na relação contratual, mostra-se devida a restituição imediata das parcelas pagas no montante de R$
17.701,00 (dezessete mil setecentos e um reais).Quanto a pedido de condenação ao pagamento de indenização por danos morais,
entendo que "o simples descumprimento de dever legal ou contratual, por caracterizar mero aborrecimento, em princípio, não
configura dano moral, salvo se da infração advém circunstância que atenta contra a dignidade da parte".4Diante o exposto,
conforme fundamentação supracitada e nos termos do artigo 269, I do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido
da exordial e determino que a empresa ré devolva o valor de R$ 17.701,00 (dezessete mil setecentos e um reais) a parte autora,
acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao mês, que incidirão a partir da citação e correção monetária, a contar da data do
ajuizamento até o efetivo pagamento.Julgo Improcedente o pedido de condenação ao pagamento de indenização por danos
morais.Após o trânsito em julgado, intime-se a empresa ré para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar o valor da condenação, sob
pena de incidência de multa no equivalente a 10% do montante do valor devido, consoante disposição contida no art. 475- J do
CPC.Em havendo pagamento voluntário, expeça-se alvará e arquivem-se os autos dando baixa na distribuição.Caso não haja
pagamento voluntário, intime-se a parte autora para requerer o que entender de direito.Condeno a empresa ré ao pagamento de
custas processuais e honorários advocatícios e a este último fixo o percentual de 15% do valor da condenação, nos termos do
artigo 20, do CPC.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Bacabal, 02 de setembro de 2014.Daniela de Jesus Bonfim FerreiraJuíza de
Direito da 2a Vara de Bacabal Resp".
Bacabal-MA, 06 de outubro de 2014.
EULIMAR DE FRANÇA PEREIRA
Secretária Judicial da 2ª Vara
(assino de ordem da MM Juíza de Direito
da 2ª Vara, art. 225, VII do CPC.)
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Intimação do(s) Advogado(s) BENTO VIEIRA - OAB/MA 4692 e FRANCISCO FRANÇA DE MEDEIROS - OAB/MA 9426, para
comparecer(em) à audiência de conciliação, que será realizada na sala de audiências da 3ª Vara da Família no dia 27 de
NOVEMBRO de 2014, às 10:45 horas.
Bacabal/MA 6 de outubro de 2014.
Emerson Santos Moura
Auxiliar Judiciário(a)
(Assinado de ordem do Sr. Juiz de Direito JOSCELMO SOUSA GOMES, Titular da 3ª Vara da Comarca de Bacabal/MA, nos
termos do art. 3º, XXV, III, do provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Processo nº. 1601-62.2013.8.10.0024
Ação:Divórcio Litigioso
REQUERENTE: MARLYDE SILVA MOURA
REQUERIDO: JOSE VIANA MORAES
INTIMAÇÃO do advogado Dominfran de Sousa Macedo, inscrito na OAB/MA sob o nº 6283, com escritório profissional localizado
na Avenida Barão de Capanema, nº 201, Multi Center, Sala n° 110, Centro na cidade de Bacabal/MA, para comparecer à audiência
de conciliação designada para o dia 26 de novembro de 2014, às 14 horas e 40 minutos, nos autos da ação supracitada, a ser
realizada na sala de audiência da 4ª Vara desta Comarca. Bacabal/MA 6 de outubro de 2014.
Bacuri
PROCESSO: 189-52.2013.8.10.0071 (THEMISPG)
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: LINDINETE ROCHA CALDAS
ADVOGADA DO AUTOR(A): DR. GENIVAL ABRÃO FERREIRA-OAB/MA 3755
RÉU: MUNICÍPIO DE BACURI/MA
ADVOGADO DO AUTOR: DR. EDUARDO AIRES CASTRO-OAB/MA 5.378 E DRA. LURDIANE SANTOS MENDES-OAB/MA
8.701
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA E SEU ADVOGADO DR. GENIVAL ABRÃO FERREIRA-OAB/MA 3755, DE TODO TEOR DA
DECISÃO, ABAIXO TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 505 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: ANA LÚCIA COSTA RAMOS
ADVOGADO DO AUTOR: DR. GUTEMBERG SOARES CARNEIRO-OAB/MA 5775
RÉU: MUNICÍPIO DE BACURI/MA
ADVOGADO DO AUTOR: DR. EDUARDO AIRES CASTRO-OAB/MA 5.378 E DRA. LURDIANE SANTOS MENDES-OAB/MA
8.701
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA E SEU ADVOGADO DR. GUTEMBERG SOARES CARNEIRO-OAB/MA 5775 DE TODO
TEOR DA DECISÃO, ABAIXO TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 506 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: ENILDE DE FÁTIMA NASCIMENTO BARBOZA
ADVOGADA DO AUTOR(A): DR. GENIVAL ABRÃO FERREIRA-OAB/MA 3755
RÉU: MUNICÍPIO DE BACURI/MA
ADVOGADO DO AUTOR: DR. EDUARDO AIRES CASTRO-OAB/MA 5.378 E DRA. LURDIANE SANTOS MENDES-OAB/MA
8.701
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA E SEU ADVOGADO DR. GENIVAL ABRÃO FERREIRA-OAB/MA 3755, DE TODO TEOR DA
DECISÃO, ABAIXO TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
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Edição nº 187/2014
Página 508 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA E SUA ADVOGADA DR. GENIVAL ABRÃO FERREIRA-OAB/MA 3.755, DE TODO TEOR DA
DECISÃO, ABAIXO TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
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Edição nº 187/2014
Página 509 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO: 206-88.2013.8.10.0071 (THEMISPG)
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: MARIA DE FÁTIMA DOS SANTOS PIMENTEL
ADVOGADO DO AUTOR: DR. GUTEMBERG SOARES CARNEIRO-OAB/MA 5775
RÉU: MUNICÍPIO DE BACURI/MA
ADVOGADO DO AUTOR: DR. EDUARDO AIRES CASTRO-OAB/MA 5.378 E DRA. LURDIANE SANTOS MENDES-OAB/MA
8.701
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA E SEU ADVOGADO DR. GUTEMBERG SOARES CARNEIRO-OAB/MA 5775 DE TODO
TEOR DA DECISÃO, ABAIXO TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 510 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
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Edição nº 187/2014
Página 511 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO: 31-60.2014.8.10.0071 (THEMISPG)
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: DARCILUCE DA LUZ VIANA E OUTROS
ADVOGADOS DO AUTOR: DR. FREDERICH MARX SOARES COSTA –OAB/MA 9.575 E DRA. DORIANA DOS SANTOS
CAMELLO-OAB/MA 6170
RÉU: MUNICÍPIO DE BACURI/MA
ADVOGADO DO AUTOR: DR. EDUARDO AIRES CASTRO-OAB/MA 5.378 E DRA. LURDIANE SANTOS MENDES-OAB/MA
8.701
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA E SEUS ADVOGADOS DE TODO TEOR DA DECISÃO, ABAIXO TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 512 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO: 40-22.2014.8.10.0071 (THEMISPG)
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTOR: ELIVALDETE PEREIRA E JOÃO LIMA
ADVOGADOS DO AUTOR: DR. FREDERICH MARX SOARES COSTA –OAB/MA 9.575 E DRA. DORIANA DOS SANTOS
CAMELLO-OAB/MA 6170
RÉU: MUNICÍPIO DE BACURI/MA
ADVOGADO DO AUTOR: DR. EDUARDO AIRES CASTRO-OAB/MA 5.378 E DRA. LURDIANE SANTOS MENDES-OAB/MA
8.701
INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA E SEUS ADVOGADOS DE TODO TEOR DA DECISÃO, ABAIXO TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
TRANSCRITA:
DECISÃO
1. Tendo em vista a presença dos requisitos subjetivos e objetivos, RECEBO o presente recurso de Apelação em seu duplo efeito.
2. Intime-se o apelado, por intermédio de seu advogado, via DJe, para apresentar contrarrazões recursais no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após e independentemente de novo despacho, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Maranhão, com as homenagens de estilo. 4. Cumpra-se.
Bacuri - MA, 30 de setembro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 515 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Juiz de Direito Titular da Comarca de Bacuri/Ma
Trata-se da ação de alvará judicial proposta por JACKSON SEREJO DOS REIS, devidamente qualificado nos autos do processo
em epígrafe, com o fim de autorizar o postulante a receber junto ao Banco do Brasil (ag. 1414-1, c/c 1034-0) os valores existentes
em nome de sua falecida mãe SABINA SEREJO DOS REIS.
O Requerente informou que é filho da de cujus a qual foi a óbito no da 16 de outubro 2011, conforme certidão de óbito em anexo.
Narrou que a falecida deixou em conta corrente a quantia de R$ 8.900,00 (oito mil e novecentos reais) no Banco do Brasil e que,
devidos aos descontos das taxas bancáris, o montante do dinheiro vem sendo reduzido mensalmente.
Com a inicial vieram os documentos de fls. 04 a 08.
Foi proferido despacho no qual se determinou que o requerente informasse nome dos outros herdeiros.
O requerente juntou aos autos declaração de herdeiros, junto a 6ª Vara da Família da Comarca de São Luís, que concordam com o
levantamento pelo requerente de todos os valores contidos na conta corrente nº 1034-0, agência 1414-1, Banco do Brasil,
conforme fls. 15/16.
Determinou-se a expedição de ofício ao INSS para que este informasse sobre os dependetes da de cujus, ocasião em que esta
autarquia informou que nos seus cadastro só consta como herdeiro o senhor JOÃO BATISTA PINTO DOS REIS, o qual é
beneficiário da pensão por morte desde outubro de 2012.
Consta nos autos ata de audiência realizada nos autos do processo nº 237-74.2014.8.10.0071, na qual este requerente realizou
acordo no sentido de pagar o débito com sua credora com o valor a ser liberado nos autos desta ação de alvará, conforme fls.
25/26.
Intimado a se manifestar, o Ministério Público Estadual se manifestou pelo defrimento do pleito, conforme parecer de fl. 29.
Vieram-me os autos conclusos.
DECIDO.
O alvará judicial é o meio adequado para a parte requerer em juízo o levantamento de valores deixados por falecido, relativamente
a verbas trabalhistas e valores depositados em instituição financeira, em conformidade com a Lei n.º 6.858/80 (que dispõe sobre o
pagamento, aos dependentes ou sucessores, de valores não recebidos em vida pelos respectivos titulares).
O presente procedimento é de jurisdição voluntária, em que a decisão não faz coisa julgada, conforme art. 1.111, do Código de
Processo Civil, nem está o juiz obrigado a observar o critério de legalidade estrita, nos termos do art. 1.109, do citado código.
Comprovados o falecimento da Sra. SABINA SEREJO DOS REIS, bem como o parentesco entre esta e o requerente, e a
existência do crédito, através de Certidão de Óbito, documentos pessoais do Requerente e extrato de detalhamento do crédito, faz-
se necessário o deferimento do pedido da inicial.
Diante do exposto, com fundamento no art. 269, I, do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado
na inicial e EXTINGO o processo com resolução do mérito.
Expeça-se Alvará Judicial em nome de JACKSON SEREJO DOS REIS para que este saque, junto ao Banco do Brasil, na agência
nº 1414-1, conta corrente nº 1034-0, titulada pela de cujus Sra. SABINA SEREJO DOS REIS, a quantia depositada na referida
conta corrente, sendo que do total depositado, deverá ficar retida a quantia de R$ 1.100,00 (mil e cem reais), que será paga
a Senhora JULIETA DOS SANTOS CHAGAS, referente ao acordo celebrado nos autos do proceso nº 237-74.2014.8.10.0071
(Juizado), mediante a expedição de alvará da referida quantia em nome desta.
REGISTRO QUE NO ALVRÁ A SER EXPEDIDO EM NOME DO REQUERENTE DEVERÁ CONTER A RESTRIÇÃO AO
LEVANTAMENTO DE R$ 1.100,00 (MIL E CEM REAIS), CONFORME FUNDAMENTADO ACIMA.
Resalto que deixo ressalvado expressamente direitos de terceiros ou herdeiros não mencionados pelo requerente nos
autos deste processo, sendo apenas um sacador, o qual fica desde já nomeado depositário fiel da importância levantada
e obrigado à prestação de contas com eventuais herdeiros e interessados.
Intime-se o requerente.
Intime-se a Sra. JULIETA DOS SANTOS CHAGAS, requerente nos autos de nº 237-74.2014.8.10.0071 (Themis JE).
Intime-se o Ministério Público Estadual.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presente autos com baixa na distribuição.
Cumpra-se.
Balsas
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Edição nº 187/2014
Página 516 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ESTADO DO MARANHÃO
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE BALSAS/MARANHÃO
PRIMEIRA SECRETARIA JUDICIAL
EXECUÇÃO Nº - 2207-55.2011.8.10.0026
DEVEDOR: - Itamar Ferreira da Silva
CREDOR: - Eletro Brasil Ltda
QUANTIA DA DÍVIDA - R$ 5.693,70 (cinco mil, seiscentos e noventa e três reais e setenta centavos)
NATUREZA DA DÍVIDA- Nota Promissória nº 16442/7, datada de: 18/07/2010.
A DOUTORA LUCIANY CRISTINA DE SOUSA FERREIRA, JUIZA DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE
BALSAS, ESTADO DO MARANHÃO, pelo presente Edital C I T A o(s) devedor(es) acima mencionado (s), que se encontra(m) em
lugar incerto e não sabido para que PAGUE, dentro de 03 (três) dias, o PRINCIPAL e COMINAÇÕES LEGAIS, sob pena de lhe
serem penhorados bens, tantos quantos bastem para a satisfação integral da execução, ficando ADVERTIDO (S) que terá o prazo
de 15 (quinze) dias para querendo, oferecer embargos, contados da publicação deste e ciente de que este Juízo está localizado na
Avenida Dr. Jamildo, s/nº, Bairro Potosi, Edifício do Fórum. BALSAS/MA, 29 de setembro de 2014. Eu, _________ (Maria Luzimar
Brito da S. Lima), Secretária Judicial, digitei e subscrevi.=============
.
Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira
Titular da 1ª Vara
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DO MARANHÃO
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE BALSAS/MARANHÃO
PRIMEIRA SECRETARIA JUDICIAL
EXECUÇÃO Nº - 633-70.2006.8.10.0026
DEVEDOR: - Alessandre Copetti
CREDOR: - Sipcam Agro S.A
QUANTIA DA DÍVIDA - R$ 192.905,31
A DOUTORA LUCIANY CRISTINA DE SOUSA FERREIRA, JUIZA DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE
BALSAS, ESTADO DO MARANHÃO, pelo presente Edital C I T A o(s) devedor(es) acima mencionado (s), que se encontra(m) em
lugar incerto e não sabido para que PAGUE, dentro de 03 (três) dias, o PRINCIPAL e COMINAÇÕES LEGAIS, sob pena de lhe
serem penhorados bens, tantos quantos bastem para a satisfação integral da execução, ficando ADVERTIDO (S) que terá o prazo
de 15 (quinze) dias para querendo, oferecer embargos, contados da publicação deste e ciente de que este Juízo está localizado na
Avenida Dr. Jamildo, s/nº, Bairro Potosi, Edifício do Fórum. BALSAS/MA, 29 de setembro de 2014. Eu, _________ (Maria Luzimar
Brito da S. Lima), Secretária Judicial, digitei e subscrevi.=============
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Edição nº 187/2014
Página 517 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO(A): Dr. Abysonn Lopes de Oliveira
PARTE RÉ: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
.
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte autora, Dr(a). Abysonn Lopes de Oliveira, OAB/MA: 9.344A, do DESPACHO a
seguir transcrito: "Sem prejuízo de eventual julgamento antecipado da lide, intimem-se as partes para especificação de provas que
tencionam produzir, indicando, fundamentadamente, a necessidade e utilidade das mesmas, no prazo comum de 10 (dez) dias.
Cumpra-se." Balsas/MA, 6 de outubro de 2014. Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
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Edição nº 187/2014
Página 518 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
LUCIANY CRISTINA DE SOUSA FERREIRA Titular da 1º Vara" Balsas/MA, 6 de outubro de 2014. Juíza Luciany Cristina de
Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 519 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
tencionam produzir, indicando, fundamentadamente, a necessidade e utilidade das mesmas, no prazo comum de 10 (dez) dias.
Cumpra-se." Balsas/MA, 6 de outubro de 2014. Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 520 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
estadual, no foro do domicilio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e
segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a Lei no poderá permitir
que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. Embora se trate de competência em razão do
lugar, no caso se trata de competência absoluta e não relativa porque se cuida de excepcionalidade expressa na Constituição
Federal. O texto constitucional e claro ao afirmar que a competência e atribuída, única e exclusivamente, ao foro do domicilio dos
segurados ou beneficiários. No mesmo sentido o seguinte julgado: PROCESSUAL CIVIL. ACAO PREVIDENCIARIA. CONFLITO
NEGATIVO DE COMPETENCIA ENTRE VARA ESTADUAL DO DOMICILIO DO SEGURADO E VARA ESTADUAL EM QUE
PROPOSTA A ACAO. COMPETENCIA FUNCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE PRORROGACAO. COMPETENCIA ABSOLUTA.
POSSIBILIDADE DE ARGUICAO DE OFICIO. 1. Em se tratando de acao proposta por beneficiario da previdencia social contra o
Instituto Nacional do Seguro Social, perante a Justica Estadual, no exercicio da competencia federal delegada, nos termos do 3o,
art. 109, da CF/88, afigura-se absoluta a competencia do Juizo de Direito da comarca de domicilio do segurado, e, por isso,
improrrogavel. A faculdade de escolha de foro nao possibilita a propositura de acao previdenciaria perante Juizo de Direito
estranho ao domicilio do segurado/beneficiario ou ao do INSS. 2. O 3o, art. 109, da CF/88, ao tratar da jurisdicao federal delegada,
a restringe unicamente ao juizo estadual do domicilio do segurado, inexistindo previsao constitucional de competencia federal
delegada para comarca estranha a residencia do autor. Sendo, portanto, absoluta a competencia em questao. 3. Residente o autor
na Comarca Barra Garcas/MT, que nao e sede de vara federal, correta a decisao do Juizo de Direito da Aragarcas/GO que
declinou de oficio a competencia para processar e julgar a acao previdenciaria ao Juizo Estadual com jurisdicao no foro de
domicilio do autor (Municipio de Barra Garcas/MT). 4. Conflito Negativo de Competencia conhecido para declarar competente o
Juizo de Direito da 3ª Vara Civel de Barra Garcas/MT, suscitante. (TRF-1 - CC: 47957 MT 0047957-
46.2011.4.01.0000<http://www.radaroficial.com.br/q/?q=%220047957-46.2011.4.01.0000%22&_b_p>, Relator:
DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO DE ASSIS BETTI, Data de Julgamento: 12/06/2012, PRIMEIRA SECAO, Data de
Publicacao: e-DJF1 p.18 de 11/10/2012). Desta forma, não se pode considerar o foro de Balsas como competente para o processo
e julgamento da presente lide. A competência absoluta não se prorroga, devendo o magistrado declina-la de oficio. Ante o exposto,
declino da competência para conhecer e julgar a presente ação, e determino sejam remetidos os autos à Comarca de TASSO
FRAGOSO/MA, para os devidos fins, com as baixas necessárias. . Intimem-se. Cumpra-se. " Balsas/MA, 6 de outubro de 2014.
Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
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Página 521 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
mesmo sentido o seguinte julgado: PROCESSUAL CIVIL. ACAO PREVIDENCIARIA. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETENCIA
ENTRE VARA ESTADUAL DO DOMICILIO DO SEGURADO E VARA ESTADUAL EM QUE PROPOSTA A ACAO.
COMPETENCIA FUNCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE PRORROGACAO. COMPETENCIA ABSOLUTA. POSSIBILIDADE DE
ARGUICAO DE OFICIO. 1. Em se tratando de acao proposta por beneficiario da previdencia social contra o Instituto Nacional do
Seguro Social, perante a Justica Estadual, no exercicio da competencia federal delegada, nos termos do 3o, art. 109, da CF/88,
afigura-se absoluta a competencia do Juizo de Direito da comarca de domicilio do segurado, e, por isso, improrrogavel. A
faculdade de escolha de foro nao possibilita a propositura de acao previdenciaria perante Juizo de Direito estranho ao domicilio do
segurado/beneficiario ou ao do INSS. 2. O 3o, art. 109, da CF/88, ao tratar da jurisdicao federal delegada, a restringe unicamente
ao juizo estadual do domicilio do segurado, inexistindo previsao constitucional de competencia federal delegada para comarca
estranha a residencia do autor. Sendo, portanto, absoluta a competencia em questao. 3. Residente o autor na Comarca Barra
Garcas/MT, que nao e sede de vara federal, correta a decisao do Juizo de Direito da Aragarcas/GO que declinou de oficio a
competencia para processar e julgar a acao previdenciaria ao Juizo Estadual com jurisdicao no foro de domicilio do autor
(Municipio de Barra Garcas/MT). 4. Conflito Negativo de Competencia conhecido para declarar competente o Juizo de Direito da 3ª
Vara Civel de Barra Garcas/MT, suscitante. (TRF-1 - CC: 47957 MT 0047957-46.2011.4.01.0000
<http://www.radaroficial.com.br/q/?q=%220047957-46.2011.4.01.0000%22&_b_p>, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL
FRANCISCO DE ASSIS BETTI, Data de Julgamento: 12/06/2012, PRIMEIRA SECAO, Data de Publicacao: e-DJF1 p.18 de
11/10/2012). Desta forma, não se pode considerar o foro de Balsas como competente para o processo e julgamento da presente
lide. A competência absoluta não se prorroga, devendo o magistrado declina-la de oficio. Ante o exposto, declino da competência
para conhecer e julgar a presente ação, e determino sejam remetidos os autos à Comarca de RIACHÃO/MA, para os devidos fins,
com as baixas necessárias. Intimem-se. Cumpra-se." Balsas/MA, 6 de outubro de 2014. Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira -
Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte Exequente: Dr(a). Gustavo Amato Pissini, inscrito(a) na OAB/MA n° 9.698-A,
para no prazo de 05(cinco) dias manifestar sobre a CERTIDÃO de fls. 77, do processo em destaque, a seguir transcrita: "
CERTIFICO que em cumprimento ao mandado retro do MM. Juiz de Direito da 1ª. Vara, após várias diligências, DEIXEI de
INTIMAR o executado PAULO JÚNIOR TEIXEIRA GARCIA, em virtude do mesmo não mais residir no endereço constante dos
autos, sendo o seu atual paradeiro ignorado.O referido é verdade e dou fé. Balsas-MA, 15 de setembro de 2014.Eudes Ferreira de
Sousa - Oficial de Justiça".
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO(A): Dr. Krislayne de Araujo Guedes
PARTE RÉ: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
.
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte autora, Dr(a). Krislayne de Araujo Guedes, OAB/MA: 5.097, da DECISÃO a
seguir transcrito em parte: "Cuida-se de ação de concessão de restabeleciomento de auxílio-doença por acidente de trabalho c/c
pedido de aposentadoria por invalidez ajuizada por DOMINGOS MENDES RODRIGUES , devidamente qualificada nos autos,
através de advogado, com base em fatos narrados na inicial. Conforme informações trazidas, o requerente e domiciliado na zona
rural do município de SÃO FÉLIX DE BALSAS/MA, termo judiciário da Comarca de Loreto/MA. A Constituição Federal em seu Art.
109, 3o estabelece competência excepcional para a justiça comum estadual processar e julgar causas que seriam, inicialmente, da
competência do juízo federal nos seguintes termos: Art. 109. (...) 3o - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do
domicilio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a
comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a Lei no poderá permitir que outras causas sejam
também processadas e julgadas pela justiça estadual. Embora se trate de competência em razão do lugar, no caso se trata de
competência absoluta e não relativa porque se cuida de excepcionalidade expressa na Constituição Federal. O texto constitucional
e claro ao afirmar que a competência e atribuída, única e exclusivamente, ao foro do domicilio dos segurados ou beneficiários. No
mesmo sentido o seguinte julgado: PROCESSUAL CIVIL. ACAO PREVIDENCIARIA. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETENCIA
ENTRE VARA ESTADUAL DO DOMICILIO DO SEGURADO E VARA ESTADUAL EM QUE PROPOSTA A ACAO.
COMPETENCIA FUNCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE PRORROGACAO. COMPETENCIA ABSOLUTA. POSSIBILIDADE DE
ARGUICAO DE OFICIO. 1. Em se tratando de acao proposta por beneficiario da previdencia social contra o Instituto Nacional do
Seguro Social, perante a Justica Estadual, no exercicio da competencia federal delegada, nos termos do 3o, art. 109, da CF/88,
afigura-se absoluta a competencia do Juizo de Direito da comarca de domicilio do segurado, e, por isso, improrrogavel. A
faculdade de escolha de foro nao possibilita a propositura de acao previdenciaria perante Juizo de Direito estranho ao domicilio do
segurado/beneficiario ou ao do INSS. 2. O 3o, art. 109, da CF/88, ao tratar da jurisdicao federal delegada, a restringe unicamente
ao juizo estadual do domicilio do segurado, inexistindo previsao constitucional de competencia federal delegada para comarca
estranha a residencia do autor. Sendo, portanto, absoluta a competencia em questao. 3. Residente o autor na Comarca Barra
Garcas/MT, que nao e sede de vara federal, correta a decisao do Juizo de Direito da Aragarcas/GO que declinou de oficio a
competencia para processar e julgar a acao previdenciaria ao Juizo Estadual com jurisdicao no foro de domicilio do autor
(Municipio de Barra Garcas/MT). 4. Conflito Negativo de Competencia conhecido para declarar competente o Juizo de Direito da 3ª
Vara Civel de Barra Garcas/MT, suscitante.(TRF-1-CC:47957MT047957-
46.2011.4.01.0000<http://www.radaroficial.com.br/q/?q=%220047957 46.2011.4.01.0000%22&_b_p>, Relator:
DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO DE ASSIS BETTI, Data de Julgamento: 12/06/2012, PRIMEIRA SECAO, Data de
Publicacao: e-DJF1 p.18 de 11/10/2012). Desta forma, não se pode considerar o foro de Balsas como competente para o processo
e julgamento da presente lide. A competência absoluta não se prorroga, devendo o magistrado declina-la de oficio. Ante o exposto,
declino da competência para conhecer e julgar a presente ação, e determino sejam remetidos os autos à Comarca de
LORETO/MA, para os devidos fins, com as baixas necessárias. Intimem-se. Cumpra-se." Balsas/MA, 6 de outubro de 2014. Juíza
Luciany Cristina de Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte autora, Dr(a). Emerson C. Cardoso, inscrito(a) na OAB/MA n° 9.571, do inteiro
teor do DESPACHO prolatado às fls. 181, do processo em destaque, a seguir transcrito: " Intime-se a defesa para ratificar o teor da
petição de fl. 173, no prazo de 05(cinco) dias, ou para juntar novo rol de testemunhas em igual prazo. Seu silêncio será entendido
como ratificação. Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara".
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Edição nº 187/2014
Página 523 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
tencionam produzir, indicando, fundamentadamente, a necessidade e utilidade das mesmas, no prazo comum de 10 (dez) dias."
Balsas/MA, 6 de outubro de 2014. Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
FINALIDADE:INTIMAR o(a) advogado(a) da parte Executada, Dr(a). Jose Rodrigues Oliveira Neto, inscrito(a) na OAB/MA n°
8.712-A, para que tome ciência do Termo de Penhora de fls. 82, do processo em destaque, a seguir transcrito: TERMO DE
PENHORA: " Aos dez dias do mês de junho do ano de dois mil e catorze (10.06.2014), nesta Cidade de Balsas, Estado do
Maranhão, em cumprimento ao R. despacho da MMa. Juíza de Direito da 1ª Vara desta Comarca, Drª. LUCIANY CRISTINA DE
SOUSA FERREIRA, às fls. 73, da Ação de Execução de Título Extrajudicial nº 656-45.2008.8.10.0026, promovida por Pinguim
Indústria e Comércio de Radiadores Ltda contra Carmem G. A. de Oliveira Santos, na Primeira Secretária por mim Secretária
Judicial, foi lavrado o presente Termo de Penhora, na forma determinada no despacho já referido, do valor de "R$ 4,38 (quatro
reais e trinta e oito centavos) bloqueado através de penhora on-line, em 12/03/2014, através do ID:072014000002306187,
Instituição: Banco do Brasil S/A, agência: 0895, tipo de créd. jud.: Geral. Dito bem ficará em conta judicial, à disposição deste
Juízo. Para constar, lavrei este termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,______(Maria Luzimar Brito da
Silva Lima), Secretária Judicial, digitei, subscrevi e assino.
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Edição nº 187/2014
Página 524 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PREVIDENCIÁRIA
SECRETARIA JUDICIAL DA 1ª VARA
PARTE AUTORA: Conceição Leite da Silva
ADVOGADO(A): Dr. Cleber Robson da Silva
PARTE RÉ: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
.
FINALIDADE: INTIMAR o(a) advogado(a) da parte autora, Dr(a). Cleber Robson da Silva, OAB/MA: 9490A, do ATO
ORDINATÓRIO a seguir transcrito: "ATO ORDINATÓRIO: (Artigo 3º do Provimento nº 001/2007-CGJ). Expeça-se intimação às
partes do retorno do presente feito - Decisão de fls. 143/144, para em 15 dias requererem o que entender de direito. Balsas/MA,
11.09.2014." Balsas/MA, 6 de outubro de 2014. Juíza Luciany Cristina de Sousa Ferreira - Titular da 1ª Vara.
.
Maria Luzimar Brito da Silva Lima
Sec. Judicial da 1ª Vara, ass. de ordem da MM. Juíza, Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira,
nos termos do art. 3°, XXV, III, do Provimento n°. 001/2007/CGJ/MA
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Edição nº 187/2014
Página 525 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
APENADO: DOGIVALDO DE MORAIS, VULGO “DOGI”
De ordem do MM. Juiz de Direito da 2ª Vara desta Comarca - Dr. Marco André Tavares Teixeira, PUBLICO a SENTENÇA de
fls.34da ação acima identificada, abaixo transcrito:
SENTENÇA– “ Trata-se de Procedimento de Execução Penal.Consta dos autos que o apenado foi condenado a uma pena de 3
anos e 6 meses de reclusão, no ano de 2001.Após o trânsito em julgado da condenação não existe nestes autos prova de
cumprimento da reprimenda.O Ministério Público Estadual, em sua manifestação, pugnou pela extinção da punibilidade em razão
da prescrição da pretensão executória.Decido.A teor do art. 110 c/c art. 109, IV, todos do CP, o Estado deveria executar o julgado
em 8 anos após o trânsito em julgado da sentença.Assim, no ano de 2010 a prescrição da pretensão executória ocorreu, vez que
não houve a execução do julgado.Ante o exposto, declaro extinta a pena aplicada ao condenado Dogivaldo de Morais, ante a
verificação da prescrição executória.P. R. I.Balsas/MA, 20 de agosto de 2014.Juiz Marco André Tavares Teixeira2ª Vara de
Balsas/MA”.
Atenciosamente,
Patrícia Botelho de M. Feitosa
Secretária Judicial
Assinado de ordem da MM. Juiz Marco Andre Tavares Teixeira, da 2ª Vara da Comarca de Balsas-MA, nos termos do art. 3º, XXV,
III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA.
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Edição nº 187/2014
Página 526 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERIDO:MARIA LINA DA CONCEIÇÃO COSTA
De ordem do MM. Juiz de Direito da 2ª Vara desta Comarca - Dr. Marco André Tavares Teixeira, INTIMO o advogado acima
identificada da SENTENÇA de fls.45/46 da ação acima identificada, abaixo transcrito:
SENTENÇA– “ Vistos etc...Trata-se de AÇÃO DE JUSTIFICAÇÃO que Sebastião Souza Costa e outros, por este Juízo, promovem
sob os fatos e fundamentos que alegam na inicial de fls. 03/05.Inicialmente alegam que o nome da mãe dos requerentes foi
grafado de forma errônea, constando Maria Lima da Conceição Costa, quando o correto seria Maria Lina da Conceição
Costa.Assim pugnam pela retificação.Com vistas o Ministério Público requereu diligência o que foi prontamente deferido por esse
juízo.Intimados a se manifestarem fls. 34 os requerentes permaneceram inertes,conforme certidão de fls.33.É o que cabe
relatarDecido.Efetivamente, incumbe à parte interessada a prática dos atos processuais necessários para que seja lançado o edito,
incorrendo em abandono se assim não o fizer, importando, via consequencial, em extinção do processo sem resolução do
mérito.Verifica-se dos autos que os requerentes não se manifestaram quanto ao despacho de fls. 31 e fls.34 o que bem caracteriza
o abandono da causa, por falta de interesse, o que implica na extinção do processo. Além disso, é o advogado quem cumpre,
efetivamente, na grande maioria das situações, a prática de certos atos processuais tendentes a provocar o andamento regular do
feito, mas, no caso, descumpriu a diligência determinada para tornar efetiva a prestação jurisdicional reclamada.DIANTE DO
EXPOSTO, com fundamento no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito.Transitada esta em
julgado, proceda-se a baixa na distribuição, ARQUIVANDO-SE.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Balsas, 07 de agosto de
2014.Dr. Marco André Tavares Teixeira Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Balsas/MA”.
Atenciosamente,
Patrícia Botelho de M. Feitosa
Secretária Judicial
Assinado de ordem da MM. Juiz Marco Andre Tavares Teixeira, da 2ª Vara da Comarca de Balsas-MA, nos termos do art. 3º, XXV,
III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA.
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Edição nº 187/2014
Página 527 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
- quando, por não promover os atos e diligencias que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias.Deste
modo, na forma do artigo 267, incisos II e III, do Código de Processo Civil, julgo extinto a presente ação, sem resolução do
mérito.Custas finais e honorários advocatícios pelo exequente.P.R.I., certificado o transito em julgado, arquivem-se com as
formalidades de estilo e dê-se baixa em nossos registros. Balsas/MA, 27 de agosto de 2014.Dr. Marco André Tavares Teixeira.Juiz
de Direito da 2ª Vara da Comarca de Balsas/MA”.
Atenciosamente,
Patrícia Botelho de M. Feitosa
Secretária Judicial
Assinado de ordem da MM. Juiz Marco Andre Tavares Teixeira, da 2ª Vara da Comarca de Balsas-MA, nos termos do art. 3º, XXV,
III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA.
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Edição nº 187/2014
Página 528 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
identificada da SENTENÇA de fls.37/38 da ação acima identificada, abaixo transcrito:
SENTENÇA– “ Vistos...Trata-se de Ação Execução de Título Extrajudicial movida por Claudio Barbosa Pires, em desfavor de
Balsas Construções Ltda, ambos devidamente qualificados e representados nos autos.O exequente fora intimado para indicar bens
a penhora, em fevereiro de 2001, conforme despacho de fl. 30, todavia, conforma certidão de fl. 34, não apresentou qualquer
manifestação.Posteriormente, este juízo determinou a suspensão do feito pelo prazo de 180 dias, porém, passado o prazo da
suspensão não houve qualquer manifestação das partes, estando o processo parado há mais de 11 anos.É o que cabe relatar.
Decido.Dispõe o art. 267, II e III do CPC, verbis:Art. 267. Extingue-se o processo sem resolução de mérito:II - quando ficar parado
durante mais de 1 (um) ano por negligencia das partes;III - quando, por não promover os atos e diligencias que lhe competir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias.Deste modo, na forma do artigo 267, incisos II e III, do Código de Processo
Civil, julgo extinto a presente ação, sem resolução do mérito.Custas finais e honorários advocatícios pelo exequente.P.R.I.,
certificado o transito em julgado, arquivem-se com as formalidades de estilo e dê-se baixa em nossos registros. Balsas/MA, 27 de
agosto de 2014.Dr. Marco André Tavares Teixeira Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Balsas/MA”.
Atenciosamente
Patrícia Botelho de M. Feitosa
Secretária Judicial
Assinado de ordem da MM. Juiz Marco Andre Tavares Teixeira, da 2ª Vara da Comarca de Balsas-MA, nos termos do art. 3º, XXV,
III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA.
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Edição nº 187/2014
Página 529 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Imprópria a via processual para o fim pretendido, carece o autor de interesse processual, devendo o processo ser extinto, sem
julgamento de mérito, a teor do disposto no art. 267, VI, do Código de Processo Civil.O CPC em seu art. 267, VI estabelece que
"extingue-se o processo sem resolução de mérito quando não concorrer qualquer das condições da ação, como possibilidade
jurídica, legitimidade das partes e o interesse processual".Dessa forma, em consonância com o parecer Ministerial e fulcrado no
art. 267, VI c/c art. 282, VI do Códex Procedimental, julgo extinta a presente ação sem resolução de mérito.P.R.I., certificado o
transito em julgado, arquivem-se com as formalidades de estilo e dê-se baixa em nossos registros.Balsas/MA, 12 de agosto de
2014.Dr. Marco André Tavares Teixeira Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Balsas/MA.”
Atenciosamente
Patrícia Botelho de M. Feitosa
Secretária Judicial
Assinado de ordem da MM. Juiz Marco Andre Tavares Teixeira, da 2ª Vara da Comarca de Balsas-MA, nos termos do art. 3º, XXV,
III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA.
A Excelentíssima Senhora NIRVANA MARIA MOURÃO BARROSO, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara da Comarca de Balsas,
determina:
CITAÇÃO: MANOEL ALMEIDA ROCHA, brasileiro, casado, nascido em 20/08/1946 na cidade de Uruçuí/PI, filho de Severo da
Rocha Soares e Margarida Almeida dos Santos, atualmente em lugar incerto e não sabido.
FINALIDADE: Para, querendo, contestar ação no prazo de 15 (quinze) dias, com advertências nos arts. 285 e 319 do CPC.
A Excelentíssima Senhora NIRVANA MARIA MOURÃO BARROSO, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara da Comarca de Balsas,
determina:
CITAÇÃO: GÊNESON ARAGÃO REIS, brasileiro, separado de fato, nascido em 15/01/1976 na cidade de Brejo/MA, filho de
Bernardo Silva Reis e Maria Vitória Aragão Reis, atualmente em lugar incerto e não sabido.
FINALIDADE: Para, querendo, contestar ação no prazo de 15 (quinze) dias, com advertências nos arts. 285 e 319 do CPC.
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Edição nº 187/2014
Página 530 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DENOMINAÇÃO: Guarda
JUÍZA DE DIREITO: NIRVANA MARIA MOURÃO BARROSO
SECRETARIA JUDICIAL DA 3ª VARA
PARTE REQUERENTE: Maria Jose da Silva Abreu
PARTE REQUERIDA: Domingas Ferreira
FINALIDADE: INTIMAR o(a/s) advogado(a/s) da(s) parte(s) requerente(s) MARIA JOSE DA SILVA ABREU, Dra. Geise Borges da
Fonseca Honaiser, inscrito na OAB/MA sob o nº. 5.552, para tomar conhecimento da r. SENTENÇA de fls. 47/51, proferida nos
autos da ação em epígrafe, cujo dispositivo segue reproduzido: Ante ao exposto, com base nos artigos. 28 e 33 do Estatuto da
Criança e do Adolescente e considerando o estudo social realizado, DEFIRO o pedido formulado pela requerente, razão pela qual
confiro a guarda e responsabilidade dos menores GENILSON FERREIRA DA SILVA E DENILSON FERREIRA DA SILVA à Sra.
MARIA JOSE DA SILVA ABREU. Lavrem-se os competentes termos. Seja ainda cientificado o patrono e as partes do julgamento
procedente da presente ação de Guarda. Sem condenação em custas nem em honorários advocatícios ante a concessão do
benefício da assistência judiciária gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado e as comunicações de
praxe, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Balsas/MA, 08 de novembro de 2013. Luciany Cristina de Sousa
Ferreira, Juíza de Direito respondendo pela 3ª Vara da Comarca de Balsas
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 632-90.2003.8.10.0026
DENOMINAÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS
JUÍZA DE DIREITO: LUCIANY CRISTINA DE SOUSA FERREIRA
PARTE REQUERENTE: KÁSSIO DE OLIVEIRA SOUSA, representado IRACEMA MENDES DE OLIVEIRA
ADVOGADO (A/S):ADRIANA OLIVEIRA CAVALHEIRO
PARTE REQUERIDA: JOSÉ MARIA PEREIRA DE SOUZA
ADVOGADO (A/S): ANTÔNIO EDSON C. FONSECA
A Excelentíssima Senhora Dra. Luciany Cristina de Sousa Ferreira, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de
Balsas/MA,respondendo pela 3ª vara, intima o advogado da parte requerente Iracema Mendes de Oliveira, Draª. ADRIANA DE
OLIVEIRA CAVALHEIRO, inscrito na OAB/MA sob o nº. 6054, para tomar conhecimento da r. SENTENÇA de fls. 62, proferida nos
autos da ação em epígrafe, cujo dispositivo segue reproduzido: " Considerando que o processo encontra-se parado durante mais
de um ano, o que demonstra a negligência da parte pelo prosseguimento do feito, JULGO EXTINTO O PRESENTE FEITO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fulcro no art.267,inciso II do CPC. Sem custas . Sem honorários. P.R.I. Após o decurso do prazo
legal, arquivem-se os autos coma as cautelas de praxe. Balsas-MA, 27 de janeiro de 2012.Nirvana Maria Mourão Barroso, Juíza da
3ª Vara da Comarca de Balsas."
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PÁRTE REQUERENTE: ADALGISA PINTO DA SILVA
PARTE REQUERIDO(S): EDSON ALVES
ADVOGADO: Antonio Reis da Silva
FINALIDADE: Intimação do(s) Advogado(s): Antonio Reis da Silva, OAB/MA 6671-A para comparecer na audiência de conciliação,
instrução e julgamento, desiganada para o dia 24/11/2014 às 11:20 horas, nos autos supramencionados.
Barra do Corda
DESPACHO (Proc 93-82.2007.8.10.0027) Vistos. Intime-se o advogado de defesa para no prazo de 05(cinco) dias apresentar suas
alegações finais.
Antonio Elias de Queiroga Filho
Juiz de Direito.
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
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Edição nº 187/2014
Página 533 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
9542-MA )
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
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Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
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Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
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do Corda Resp: 048310
AUTOR: FRANCISCO VASCONCELOS DE LIMA e JOSÉ ANTONIO VASCONCELOS DE LIMA e MARLENE ARAUJO
BERNARDO
ADVOGADO: MARIA GILNETES NASCIMENTO ( OAB 6764-MA ) e MARIA GILNETES NASCIMENTO ( OAB 6764-MA ) e
MARIA GILNETES NASCIMENTO ( OAB 6764-MA )
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Edição nº 187/2014
Página 535 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: ARIDATA PRISCILA PESSOA DE ASSUNÇÃO ( OAB 9137-A-MA ) e NAYDE LEMOS DE FREITAS ( OAB 12073-
MA )
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testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
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Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
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Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
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do Corda Resp: 048310
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Edição nº 187/2014
Página 542 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
11762-A-MA )
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
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Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
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Página 543 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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Edição nº 187/2014
Página 544 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REU: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A
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Edição nº 187/2014
Página 545 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0003437-27.2014.8.10.0027 (34432014)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
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Edição nº 187/2014
Página 546 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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Página 547 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
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Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
DESPACHOVistos, etc.Intime-se o(a) autor(a), por advogado em Diário Eletrônico da Justiça, para, no prazo de 10 (dez) dias,
emendar a petição inicial e juntar nos autos comprovante de residência em seu nome ou declaração assinada por duas
testemunhas com firmas reconhecidas em cartório, sob pena de indeferimento nos termos do art. 267, I, do Código de Processo
Civil.Intime-se.Barra do Corda, 02 de outubro de 2014.Juiz Antônio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra
do Corda Resp: 048310
REQUERIDO: CEMAR
ADVOGADO: TIAGO JOSÉ FEITOSA DE SÁ ( OAB 8654A-MA )
DESPACHOVistos.Em vista da realização da penhora on line, intime-se o executado, por advogado em diário eletrônico, para, no
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 550 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, conclusos.Barra do Corda(MA), 06 de Outubro de 2014. Juiz Antonio
Elias de Queiroga Filhotitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
REQUERIDO: CEMAR
ADVOGADO: TIAGO JOSE FEITOSA DE SA ( OAB 8654A-PI )
DESPACHOVistos.Em vista da realização da penhora on line, intime-se o executado, por advogado em diário eletrônico, para, no
prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, conclusos.Barra do Corda(MA), 06 de Outubro de 2014. Juiz Antonio
Elias de Queiroga Filhotitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
REQUERIDO: CEMAR
ADVOGADO: TIAGO JOSE FEITOSA DE SA ( OAB 8654A-PI )
DESPACHOVistos.Considerando a concretização da penhora on line, determino a intimação da parte executada, por advogado em
diário eletrônico, para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, certifique-se e venham-me conclusos.Barra
do Corda(MA), 01 de Outubro de 2014. Juiz Antonio Elias de Queiroga Filhotitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda7
Resp: 048310
REQUERIDO: CEMAR
ADVOGADO: TIAGO JOSE FEITOSA DE SÁ ( OAB 8654A-MA )
DESPACHOVistos.Considerando a concretização da penhora on line, determino a intimação da parte executada, por advogado em
diário eletrônico, para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, certifique-se e venham-me conclusos.Barra
do Corda(MA), 01 de Outubro de 2014. Juiz Antonio Elias de Queiroga Filhotitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda7
Resp: 048310
DESPACHOVistos.Considerando a concretização da penhora on line, determino a intimação da parte executada, por advogado em
diário eletrônico, para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, certifique-se e venham-me conclusos.Barra
do Corda(MA), 01 de Outubro de 2014. Juiz Antonio Elias de Queiroga Filhotitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda7
Resp: 048310
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Página 551 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERIDO: CEMAR - COMPANHIA ENERGÉTICA DO ESTADO DO MARANHÃO
ADVOGADO: TIAGO JOSE FEITOSA DE SA ( OAB 8654A-PI )
DESPACHOVistos.Em vista da realização da penhora on line, intime-se o executado, por advogado em diário eletrônico, para, no
prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, conclusos.Barra do Corda(MA), 06 de Outubro de 2014. Juiz Antonio
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DESPACHOVistos.Em vista da realização da penhora on line, intime-se o executado, por advogado em diário eletrônico, para, no
prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, conclusos.Barra do Corda(MA), 06 de Outubro de 2014. Juiz Antonio
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DESPACHOVistos.Considerando a concretização da penhora on line, determino a intimação da parte executada, por advogado em
diário eletrônico, para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito.Após, certifique-se e venham-me conclusos.Barra
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
comprovar sua limitação.Citado, o INSS apresentou defesa, rebatendo as alegações autorais.Determinada a realização de perícia,
a parte autora manteve-se inerte, deixando fluir prazo razoável para juntada do laudo nos autos.Vieram conclusos.É o relatório.
DECIDO.É de se extinguir a presente demanda.Com efeito, o processo encontra-se estagnado há 02 (dois) anos, o que demonstra
a falta de interesse da parte autora em lhe dar prosseguimento, inclusive depois de determinada a realização de perícia em seu
estado físico (certidão retro). Ademais, observa-se que sequer há informação nos autos acerca da realização ou não da perícia, o
que, por mais uma razão, demonstrado está a falta de interesse da parte demandante para com a ação.E essa inércia implica na
determinação imperativa do art. 267, III, do CPC, de extinguir o feito e, via de consequência, arquivar a lide, eis que o Judiciário
não pode ficar esperando que um dia, quando bem convier a parte autora, venha a ser impulsionado o processo.ANTE O
EXPOSTO, com fulcro no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, em face do não
impulsionamento à ação pela parte promovente, demonstrando a falta de interesse de agir superveniente.Sem custas e honorários,
considerando a concessão da assistência judiciária gratuita.Publique-se, Registre-se e Intimem-se.Transitada em julgado, arquive-
se.Barra do Corda/MA, 02 de agosto de 2014.Antônio Elias de Queiroga FilhoJuiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de
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julgado, arquive-se feito com a devida baixa na distribuição.P.R.I.Barra do Corda, 06 de agosto de 2014.Juiz de Direito Antonio
Elias de Queiroga Filhotitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Processo nº 826-77.2009.8.10.0027Autor: Gelciane da Silva FerreiraAdvogado: Josélia Silva Oliveira, OAB/MA 6.880; Pedro Jairo
Silva Oliveira, OAB/MA 7.655Réu: Instituto Nacional do Seguro Social - Procuradoria FederalSENTENÇAVistos.Cuida-se de AÇÃO
PREVIDENCIÁRIA DE SALÁRIO MATERNIDADE proposta por Gelciane da Silva Ferreira em desfavor do Instituto Nacional de
Seguridade Social - INSS.Em síntese, aduz a autora que preenche os requisitos legais para concessão do benefício, pois: (1)
houve o nascimento do(a) filho(a) Wilker da Silva Alencar, em 12/05/2008; (2) trabalha como lavradora, praticando lavoura de
subsistência, exercendo sua atividade de capina, planta e colheita de arroz, milho, feijão etc.Alega que requerera o benefício junto
ao réu, sob o número 159.519.652-3, DER 17/08/2009, mas foi indeferido em 02/09/2009, sob o argumento de "falta de período de
carência anterior ao nascimento", ou seja, de que não ficou comprovado o efetivo exercício de atividade rural nos 10 (dez) meses
anteriores ao requerimento administrativo.Juntou documentos às fls. 05/11.Citado, o réu apresentou defesa às fls. 14/15, alegando,
em apertada síntese, que a autora não preencheu os requisitos necessários à concessão do benefício, quais sejam: (1) ausência
de início de prova material, que deve ser contemporânea à época dos fatos; (2) ausência de comprovação da qualidade de
segurada especial nos 10 (dez) meses anteriores ao requerimento do benefício.Intimada para apresentar réplica, manteve-se a
parte autora inerte.Estando os autos devidamente instruídos, vieram os autos conclusos para sentença.É O RELATÓRIO.
DECIDO.DO JULGAMENTO ANTECIPADOO art. 330, inciso I, do Código de Processo Civil, possibilita ao Juiz conhecer
diretamente do pedido, quando a matéria em discussão for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, não houver
necessidade de produzir provas em audiência. Assim está insculpido o dispositivo:Art. 330. O Juiz conhecerá diretamente do
pedido, proferindo sentença;I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver
necessidade de produzir em audiência;Na presente controvérsia, discute-se matéria de fato e de direito, todavia os elementos
carreados aos autos já são suficientes para a resolução da lide, sendo desnecessária a realização de audiência, até mesmo por
ser pouco provável a realização de acordo entre as partes.DA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIALO Regime Geral da
Previdência Social divide os segurados em três categorias: obrigatório, facultativo e o especial.A Constituição Federal apenas
define quem são os segurados especiais em seu artigo 195, § 8º, que assim reza:"O produtor, o parceiro, o meeiro, o arrendatário
rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, contribuição para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da
comercialização da produção e farão jus ao benefício, na forma da lei."Para a concessão do salário maternidade, devemos analisar
os arts. 11, VII, 39, todos da Lei 8.213/91:Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
(Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em
aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio
eventual de terceiros, na condição de: (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)''Art. 39. Para os segurados especiais, referidos
no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão
do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma
descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do benefício. (Incluído pela Lei nº 8.861, de 1994)'Além
deste requisito a Lei 11.718/2008, modificou a legislação previdenciária colocando outros requisitos para a configuração do
segurado especial, ou seja:"Lei 8.212/91, Art. 12- São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas
físicas:..VII- como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele
que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua
colaboração, na condição de:a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados,
comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;"A esse
respeito, é autoexplicativa a seguinte decisão:TRF-4 - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO APELREEX 108594820134049999
RS 0010859-48.2013.404.9999 (TRF-4) Data de publicação: 08/08/2013Ementa: PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE.
TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. QUALIDADE DE SEGURADA ESPECIAL COMPROVADA.
MENOR DE 16 ANOS DE IDADE. ART. 7º , XXXIII , DA CF DE 1988. 1. O tempo de serviço rural para fins previdenciários pode
ser demonstrado através de início de prova material, desde que complementado por prova testemunhal idônea. Precedentes da
Terceira Seção desta Corte e do egrégio STJ. 2. Demonstradas a maternidade, a atividade rural e a qualidade de segurada
especial durante o período de carência, tem direito, a autora, à percepção do salário-maternidade. 3. Incabível a evocação da
proibição do art. 7º, inciso XXXIII , da Constituição Federal de 1988, para indeferir o pedido da autora, ante o caráter protetivo da
norma.Vejamos agora se o(a) requerente se encaixa na qualidade de segurado(a) especial:Primeiro requisito: a maternidade: A
autora comprova ter ocorrido nascimento do(a) filho(a) em 28/03/2009, conforme faz prova por meio da certidão de nascimento
acostada à exordial;Segundo requisito: exercício de atividade rural: A autora comprova o exercício de atividade rural por meio de
prova documental, consistente na declaração de f. 17 e carteira do sindicato dos trabalhadores rurais (fl. 20).Terceiro requisito:
Qualidade de segurada especial durante o período de carência, qual seja, nos 12 (doze) meses anteriores ao parto, ainda que de
forma descontínua - este requisito não está comprovado, uma vez que a requerente não juntou provas de que cumpriu o cumpriu o
período de carência. Observa-se que a entrada da autora no Sindicato de Trabalhadores Rurais se deu após o nascimento do filho,
em 12/08/2010 (fl. 20v), mais uma razão para se concluir que a autora não cumpriu o prazo de carência.Nesse sentido: TRF-4 -
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Página 556 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO APELREEX 267 RS 2009.71.99.000267-2 (TRF-4) Data de publicação: 10/02/2011
Ementa: SALÁRIO-MATERNIDADE. TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. INÍCIO DE PROVA
MATERIAL INEXISTENTE. É indevido o benefício de salário-maternidade à trabalhadora rural em regime de economia familiar
quando não há início de prova material contemporâneo ao período aquisitivo do direito que demonstre o exercício de atividade
rural.Noutro passo, incide em cheio o teor do verbete 149 da súmula do Superior Tribunal de Justiça: "A prova exclusivamente
testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário.'Ressalta-se que o
art. 333 do Código de processo Civil trata do ônus de provar fato constitutivo do seu direito, o que não aconteceu.Ante o exposto, e
observando o que mais conta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, com fundamento no art. 11, VII, 39, 71 e
seguintes, da Lei nº 8.213/91, não concedendo o benefício de salário-maternidade, tendo em vista que não foi comprovado o
exercício de atividade rural nos 12 (doze) meses anteriores ao parto.Deixo de condenar o autor a recolher as custas estabelecidas
pela lei, bem como os honorários advocatícios face a isenção legal, por ser a parte beneficiária da justiça gratuita, salvo se nos
próximos 05 (cinco) anos adquirir condições, sob pena de prescrição, conforme o art. 12, da Lei 1.060/50.Publique-se. Registre-se
e intimem-se a parte autora por sua advogada em diário eletrônico, e o réu por via postal (STJ, Resp 1.352.882/MS).Após o
trânsito em julgado, arquive-se com baixa na distribuição.Barra do Corda(MA), 02 de agosto de 2014.Juiz Antonio Elias de
Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Processo nº 834.2009.8.10.0027Autor: Valdirene Veras GonçalvesRéu: Instituto Nacional do Seguro Social - Procuradoria
FederalSENTENÇAVistos.Cuida-se de AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE SALÁRIO MATERNIDADE proposta por VALDIRENE VERAS
GONÇALVES em desfavor do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS.Em síntese, aduz a autora que preenche os
requisitos legais para concessão do benefício, pois: (1) houve o nascimento do(a) filho(a) Chaylla Lohana Veras de Oliveira, em
13/10/2009; (2) trabalha como lavradora, praticando lavoura de subsistência, exercendo sua atividade de capina, planta e colheita
de arroz, milho, feijão etc.Alega que requerera o benefício junto ao réu, sob o número 157.545.587-8, DER 27/10/2011, mas foi
indeferido em 07/02/2012, sob o argumento de "falta de período de carência anterior ao nascimento", ou seja, de que não ficou
comprovado o efetivo exercício de atividade rural nos 10 (dez) meses anteriores ao requerimento administrativo.Juntou
documentos às fls. 06/16.Citado, o réu apresentou defesa às fls. 21/26, alegando, em apertada síntese, que a autora não
preencheu os requisitos necessários à concessão do benefício, quais sejam: (1) ausência de início de prova material, que deve ser
contemporânea à época dos fatos; (2) ausência de comprovação da qualidade de segurada especial nos 10 (dez) meses
anteriores ao requerimento do benefício.Intimada para apresentar réplica, manteve-se a parte autora inerte.Estando os autos
devidamente instruídos, vieram os autos conclusos para sentença.É O RELATÓRIO. DECIDO.DO JULGAMENTO ANTECIPADOO
art. 330, inciso I, do Código de Processo Civil, possibilita ao Juiz conhecer diretamente do pedido, quando a matéria em discussão
for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir provas em audiência. Assim está
insculpido o dispositivo:Art. 330. O Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença;I - quando a questão de mérito for
unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir em audiência;Na presente controvérsia,
discute-se matéria de fato e de direito, todavia os elementos carreados aos autos já são suficientes para a resolução da lide, sendo
desnecessária a realização de audiência, até mesmo por ser pouco provável a realização de acordo entre as partes.DA
QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIALO Regime Geral da Previdência Social divide os segurados em três categorias:
obrigatório, facultativo e o especial.A Constituição Federal apenas define quem são os segurados especiais em seu artigo 195, §
8º, que assim reza:"O produtor, o parceiro, o meeiro, o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos
cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuição para a
seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus ao
benefício, na forma da lei."Para a concessão do salário maternidade, devemos analisar os arts. 11, VII, 39, todos da Lei
8.213/91:Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647,
de 1993)VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele
que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: (Redação
dada pela Lei nº 11.718, de 2008)''Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a
concessão:Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário
mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente
anteriores ao do início do benefício. (Incluído pela Lei nº 8.861, de 1994)'Além deste requisito a Lei 11.718/2008, modificou a
legislação previdenciária colocando outros requisitos para a configuração do segurado especial, ou seja:"Lei 8.212/91, Art. 12- São
segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:..VII- como segurado especial: a pessoa física residente
no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda
que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de:a) produtor, seja proprietário, usufrutuário,
possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:1. agropecuária
em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;"A esse respeito, é autoexplicativa a seguinte decisão:TRF-4 - APELAÇÃO/REEXAME
NECESSÁRIO APELREEX 108594820134049999 RS 0010859-48.2013.404.9999 (TRF-4) Data de publicação:
08/08/2013Ementa: PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE. TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA
FAMILIAR. QUALIDADE DE SEGURADA ESPECIAL COMPROVADA. MENOR DE 16 ANOS DE IDADE. ART. 7º , XXXIII , DA CF
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Página 557 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DE 1988. 1. O tempo de serviço rural para fins previdenciários pode ser demonstrado através de início de prova material, desde
que complementado por prova testemunhal idônea. Precedentes da Terceira Seção desta Corte e do egrégio STJ. 2.
Demonstradas a maternidade, a atividade rural e a qualidade de segurada especial durante o período de carência, tem direito, a
autora, à percepção do salário-maternidade. 3. Incabível a evocação da proibição do art. 7º, inciso XXXIII , da Constituição Federal
de 1988, para indeferir o pedido da autora, ante o caráter protetivo da norma.Vejamos agora se o(a) requerente se encaixa na
qualidade de segurado(a) especial:Primeiro requisito: a maternidade: A autora comprova ter ocorrido nascimento do(a) filho(a) em
13/10/2009, conforme faz prova por meio da certidão de nascimento acostada à exordial;Segundo requisito: exercício de atividade
rural: A autora comprova o exercício de atividade rural por meio de prova documental, consistente na declaração de f. 13 e ficha de
cadastro do trabalhador e trabalhadora rural (fl. 15).Terceiro requisito: Qualidade de segurada especial durante o período de
carência, qual seja, nos 12 (doze) meses anteriores ao parto, ainda que de forma descontínua - este requisito não está
comprovado, uma vez que a requerente não juntou provas de que cumpriu o cumpriu o período de carência. Observa-se que a
entrada da autora no Sindicato de Trabalhadores Rurais se deu após o nascimento do filho, em 13/10/2009 (fl. 13v), mais uma
razão para se concluir que a autora não cumpriu o prazo de carência.Nesse sentido: TRF-4 - APELAÇÃO/REEXAME
NECESSÁRIO APELREEX 267 RS 2009.71.99.000267-2 (TRF-4) Data de publicação: 10/02/2011 Ementa: SALÁRIO-
MATERNIDADE. TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. INÍCIO DE PROVA MATERIAL
INEXISTENTE. É indevido o benefício de salário-maternidade à trabalhadora rural em regime de economia familiar quando não há
início de prova material contemporâneo ao período aquisitivo do direito que demonstre o exercício de atividade rural.Noutro passo,
incide em cheio o teor do verbete 149 da súmula do Superior Tribunal de Justiça: "A prova exclusivamente testemunhal não basta
à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário.'Ressalta-se que o art. 333 do Código de
processo Civil trata do ônus de provar fato constitutivo do seu direito, o que não aconteceu.Ante o exposto, e observando o que
mais conta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, com fundamento no art. 11, VII, 39, 71 e seguintes, da Lei nº
8.213/91, não concedendo o benefício de salário-maternidade, tendo em vista que não foi comprovado o exercício de atividade
rural nos 12 (doze) meses anteriores ao parto.Deixo de condenar o autor a recolher as custas estabelecidas pela lei, bem como os
honorários advocatícios face a isenção legal, por ser a parte beneficiária da justiça gratuita, salvo se nos próximos 05 (cinco) anos
adquirir condições, sob pena de prescrição, conforme o art. 12, da Lei 1.060/50.Publique-se. Registre-se e intimem-se a parte
autora por sua advogada em diário eletrônico, e o réu por via postal (STJ, Resp 1.352.882/MS).Após o trânsito em julgado,
arquive-se com baixa na distribuição.Barra do Corda(MA), 02 de agosto de 2014.Juiz Antonio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª
Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
SOCIAL - INSSSENTENÇAVistos.Tratam-se os autos de Ação Previdenciária para Concessão de Salário Maternidade proposta
por MONALISA REIS PEREIRA em desfavor INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, a qual se encontra paralisada
desde 2013, sem que a parte autora promovesse atos que lhe desse regular prosseguimento. É o relatório. Decido.É de se
extinguir a presente demanda.Com efeito, o processo encontra-se estagnado, o que demonstra a falta de interesse da parte
exequente em lhe dar prosseguimento, inclusive depois de intimado para manifestar interesse no prosseguimento do feito (certidão
retro). Ora, essa inércia implica na determinação imperativa do art. 267, III, do CPC, de extinguir o feito e, via de consequência,
arquivar a lide, eis que o Judiciário não pode ficar esperando que um dia, quando bem convier à parte, venha a ser impulsionado o
processo.ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
em face do não impulsionamento à ação pela parte promovente, demonstrando a falta de interesse de agir superveniente.Sem
custas.Independente de intimação das partes, arquivem-se.Publique-se e Registre-se.Barra do Corda, 02 de agosto de
2014.Antônio Elias de Queiroga FilhoJuiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Ação Ordinária (Proc. n° 1062-24.2012.8.10.0027)Demandante: ISMAEL DA SILVA SANTOS - MEAdvogado: EDUARDO SANTOS
LIMA, OAB/MA 8713 Demandado(a): BANCO BRADESCO S/ASENTENÇAVistos, etc.Trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE
CONTRATO C/C DANO MORAL COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA proposta por ISMAEL DA SILVA SANTOS - ME contra
BANCO BRADESCO S/A, alegando, em síntese, que firmou um contrato de empréstimo bancário de capital de giro no valor de R$
10.600,00 (dez mil e seiscentos reais), e que, após atrasar algumas parcelas do empréstimo, foi-lhe cobrado juros astronômicos
para que pudesse saldar a dívida.Nesse passo, alegando que houve desequilíbrio contratual e que os juros aplicados foram
abusivos, requereu, em sede de liminar, a retirada de seu nome dos cadastros do SPC/SERASA e, no mérito, a revisão do
contrato. No mais, requereu indenização por danos morais.Junta os documentos de fls. 15/26.Indeferida a liminar às fls.
27/28.Citado, o requerido deixou de integrar a lide (fl. 33). Intimado o autor para dizer se possuía interesse em novas provas, não
se manifestou (fl. 36).Conclusos.É O RELATÓRIO. DECIDO.Considerando que o réu deixou de atender à citação, decreto-lhe a
revelia, com aplicação da pena de confissão ficta, na forma do art. 319 do CPC e passo ao julgamento antecipado do feito na
forma do art. 330, II, do CPC.Não obstante a decretação dos efeitos da revelia, cumpre esclarecer que essa medida não
necessariamente faz gerar seu efeito material, qual seja, a presunção de veracidade dos fatos alegados. Nesse sentido:REVELIA
E CONFISSÃO FICTA. PRESUNÇÃO IURIS TANTUM. LIMITES. A confissão ficta gera presunção de veracidade juris tantum e
não jure et de jure. Como principal conseqüência da revelia está a presunção relativa e não absoluta de veracidade dos fatos
alegados na inicial, cabendo ao juiz apreciar a extensão dos seus efeitos. A confissão ficta deverá ser sopesada pelo magistrado e
não atingirádireitos que tenham sido afastados por outro meio de prova, já que a ficta confessio não é prova absoluta e a convicção
do julgador também se forma com apoio nas demais provas existentes nos autos. Sendo assim, a confissão presumida é tão-
somente um dos meios de prova, mas não o mais relevante, motivo pelo qual não dispensa as outras provas apresentadas,
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devendo ser considerado no contexto, todo o conjunto probatório constante nos autos. DANO MORAL. AUSÊNCIA. O dano moral
é aquele que atinge a moralidade, personalidade e afetividade da pessoa, causando-lhe constrangimentos, vexames, dores, enfim,
sentimentos e sensações negativas. A caracterização de dano moral está ligada à ação culposa ou dolosa do agente e à intenção
de prejudicar, o que deve ser averiguado no caso concreto. Sendo assim, observa-se nos autos que não ficou provado que a
autora tenha sofrido qualquer abalo moral ou psíquico em razão do não pagamento de verbas trabalhistas ou regularização
previdenciária, sendo indevida a pretendida indenização por danos morais. (TRT-16 130200800716005 MA 00130-2008-007-16-
00-5, Relator: JAMES MAGNO ARAÚJO FARIAS, Data de Julgamento: 27/08/2009, Data de Publicação: 16/10/2009)Compulsando
os autos, observa-se que as alegações do requerente apresentam-se contraditórias, senão vejamos.No caso, vê-se que ele(a)
invoca a adesividade contratual com o consequente desequilíbrio, sem, contudo, indicar nos autos qualquer fato ou elemento que
resultasse nesse desequilíbrio.A bem da verdade, o(a) autor(a) contraiu uma dívida junto ao demandado, porém não tem como
quitá-lo, não vingando a tese de cláusula abusiva ou de capitalização de juros.No caso, é cabível a capitalização de juros, uma vez
que não há violação às normas do código de defesa do consumidor pela quebra das regras contratuais da boa-fé, obrigatoriedade
das convenções e demais postulados aplicáveis.Segundo o magistério de W. de Barros Monteiro (W. de Barros Monteiro, Curso de
Direito Civil, Direito das Obrigações, 5.º vol. 26.ª edição, os. 8/10), o direito contratual norteia-se em três princípios fundamentais:
a) o da autonomia da vontade; b) o da supremacia da ordem pública; e c) o da obrigatoriedade da convenção, limitado, tão-
somente, pela escusa do caso fortuito ou força maior. Mercê do primeiro, têm os contratantes ampla liberdade para estipular o que
lhes convenha, fazendo assim do contrato verdadeira norma jurídica, já que o mesmo faz lei entre as partes. Em virtude desse
princípio, que é a chave do sistema individualista e o elemento de mais colorido na conclusão dos contratos, são as partes livres de
contratar, contraindo ou não o vínculo obrigacional. Podem, destarte, valer-se dos contratos nominados, referidos pelo Código,
como podem igualmente misturar-lhes as disposições, dando assim origem aos contratos inominados. Podem, outrossim,
estabelecer as cláusulas que desejam realmente pactuar ou constituir, ampliando ou restringindo seus efeitos. A regra, nos
contratos, insista-se, é a autonomia da vontade dos estipulantes e que deve ser sempre respeitada. Essa autonomia, efetivamente,
não é absoluta; no direito público, ela já foi proscrita, sendo substituída pela lei, como fonte de direito. Os próprios civilistas, como
adverte WALINE, estão com a sua fé muito abalada na autonomia da vontade e, descontentes, não sabem o que introduzir no seu
lugar.O natural limite, que fixa o campo da atividade individual, é estabelecido pelo segundo princípio, da supremacia da ordem
pública, que proíbe estipulações contrárias à moral, à ordem pública e aos bons costumes, que não podem ser derrogados pelas
partes.Finalmente, em virtude do terceiro princípio, aquilo que as partes, de comum acordo, estipularam e aceitaram, deverá ser
fielmente cumprido (pacta sunt servanda), sob pena de execução patrimonial contra o devedor inadimplente. A única derrogação a
essa regra é a escusa por caso fortuito ou força maior (Cód. Civil, artigo 1.058, parág. único). Fora dela, o princípio da
intangibilidade ou da imutabilidade contratual há de ser mantido (quod antea est voluntatis postea est necessitatis).Os
pressupostos, portanto, que ensejam a revisão, são: a alteração radical decorrente de circunstâncias imprevisíveis; a onerosidade
excessiva para o devedor; o enriquecimento injusto para o credor.O Código de Defesa do Consumidor, nesse contexto, seria o
veículo por meio do qual o receptor de produtos ou serviços, sempre que colocado em desvantagem por força de obrigações
abusivas e violadoras da boa-fé e eqüidade, promoveria a revisão dos contratos íniquos, nos quais se incluiria o de adesão.Não é,
entretanto, o caso dos autos. É que, a despeito de eventual adesividade do contrato, a autora, por outro lado, não pode alegar que
houve abusividade na incidência de juros, porquanto admite, na inicial, sua inadimplência.Desgraçadamente, no entanto, a autora
pediu a nulidade do contrato, sob o argumento da pura adesividade da avença no momento da celebração do negócio, sem indicar
qualquer fato específico e imprevisível para a onerosidade. A nulidade, portanto, não existe. O contrato é um ato bilateral e foi
constituído por pessoas plenamente capazes e que atuaram de livre e espontânea vontade.Assim, o acordo firmado obriga as
partes e tem força de lei, porquanto foi um ato jurídico perfeito, legal e lícito (pacta sunt servanda).Ademais, o pacto, objeto da
demanda, redunda em instituto inserido no sistema financeiro, para o qual não se aplicam as normas limitativas de juros, prevista
no art. 406 do código civil, nem mesmo a Lei de Usura (Dec. n° 22.626/33). O Supremo Tribunal Federal, em reiterados
julgamentos, sumulou a seguinte orientação:"As disposições do Decreto n. 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos
outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema financeiro
nacional" (Súmula 596).Releva ainda notar que a súmula 596 não revogou a de n° 121, também do STF ("É vedada a capitalização
de juros, ainda que expressamente convencionada"). Ou seja, a capitalização de juros (anatocismo) continua proibida, exceção
feita às hipóteses previstas em lei, consoante a Súmula 93, do STJ: "A legislação sobre cédulas de crédito rural, comercial e
industrial admite o pacto de capitalização de juros".No mesmo sentido, é a orientação do Superior Tribunal de Justiça:JUROS.
CAPITALIZAÇÃO. CC/2002. A MP n. 1.963-17/2000, republicada sob o n. 2.170-36/2001 (de garantida vigência em razão do art. 2º
da EC n. 32/2001), é direcionada às operações realizadas pelas instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, daí sua
especificidade, a fazê-la prevalecer sob o novo Código Civil. DESSARTE, DEPOIS DE 31/3/2000, DATA EM QUE ENTROU EM
VIGOR O ART. 5º DA REFERIDA MP, AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, SE EXPRESSAMENTE PACTUADO, FAZEM JUS À
CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS EM PERIODICIDADE INFERIOR À ANUAL EM CONTRATOS NÃO REGULADOS POR LEI
ESPECÍFICA, DIREITO QUE NÃO FOI AFASTADO PELO ART. 591 DO CC/2002, DISPOSITIVO APLICÁVEL AOS CONTRATOS
CIVIS EM GERAL. NO CASO, CUIDOU-SE DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO GARANTIDO POR ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA,
FIRMADO APÓS A VIGÊNCIA DO NOVO CÓDIGO CIVIL. Precedentes citados: REsp 602.068-RS, DJ 21/3/2005; REsp 680.237-
RS, DJ 15/3/2006; AgRg no REsp 714.510-RS, DJ 22/8/2005, e REsp 821.357-RS, DJ 23/8/2007. REsp 890.460-RS
<http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp 890460>, Rel. Min. Aldir Passarinho
Junior, julgado em 18/12/2007.JUROS. CAPITALIZAÇÃO. CC/2002. A Turma reiterou o entendimento tomado no julgamento do
REsp 890.460-RS, nota constante deste mesmo Informativo. Na espécie, no que concerne à capitalização mensal dos juros,
entende o Min. Relator que a matéria está a merecer reflexão mais aprofundada, diferentemente das matérias de enfrentamento
corriqueiro nos órgãos julgadores deste Superior Tribunal. No caso, o acórdão recorrido preteriu o art. 5º da MP n. 1.963-17/2000
(2.170-36/2001), com vigência a partir de 30/3/2000, ao art. 591 do novo Código Civil, que entrou em vigor em 11/1/2003, para
estabelecer a periodicidade anual dessa parcela. A Lei n. 4.595/1964, que disciplina o Sistema Financeiro Nacional, com status de
lei complementar, não aborda a questão da capitalização dos juros. Assim, o encargo desde há muito encontrava regulação no art.
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
4º da Lei de Usura, Decreto n. 22.626/1933 (Súm. n. 121-STF). NO PRECEDENTE DECORRENTE DO JULGAMENTO DO RESP
680.237-RS, DJ 15/3/2006, ALUSIVO AOS JUROS REMUNERATÓRIOS, DOIS FORAM OS FUNDAMENTOS: O PRIMEIRO, DE
QUE A LEI N. 4.595/1964 POSSUI CARÁTER DE LEI COMPLEMENTAR. O SEGUNDO, QUE CONTÉM DISPOSIÇÕES
ESPECIAIS DE MODO QUE PREVALECE, AINDA QUE MAIS ANTIGA, SOBRE A LEI DE CARÁTER GERAL, INESPECÍFICA,
DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, CASO DO CÓDIGO CIVIL VIGENTE. NO QUE TANGE À MP N. 1.963-17/2000 (2.170-
36/2001), EVIDENTE QUE O PRIMEIRO FUNDAMENTO NÃO SE APLICA. PORÉM, ENTENDEU O MIN. RELATOR QUE O
SEGUNDO SIM, POR SE DIRECIONAR ÀS "OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL", ESPECIFICIDADE QUE A FAZ PREVALENTE SOBRE O CÓDIGO CIVIL ATUAL, QUE NÃO A
REVOGOU EXPRESSAMENTE E NÃO É COM ELE INCOMPATÍVEL, PORQUE É POSSÍVEL A COEXISTÊNCIA POR
APLICÁVEL AOS CONTRATOS CIVIS EM GERAL (ART. 2º, § 1º, DA LICC). NA VERDADE, A HIPÓTESE É A DO PARÁGRAFO
2º DO ART. 1º. TEM-SE, ASSIM, QUE A PARTIR DE 31/3/2000 É FACULTADO ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, EM
CONTRATOS SEM REGULAÇÃO EM LEI ESPECÍFICA, DESDE QUE EXPRESSAMENTE CONTRATADO, COBRAR A
CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS EM PERIODICIDADE INFERIOR À ANUAL, DIREITO QUE NÃO FOI ABOLIDO COM O
ADVENTO DA LEI N. 10.406/2002. Precedentes citados: REsp 890.460-RS, REsp 821.357-RS, DJ 1º/2/2008, e AgRg no REsp
714.510-RS, DJ 22/8/2005. REsp 906.054-RS
<http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp 906054>, Rel. Min. Aldir Passarinho
Junior, julgado em 7/2/2008.Ratificando esse entendimento, decidiu o Superior Tribunal de Justiça ao editar o verbete da Súmula
382: "A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. Rel. Min. Fernando
Gonçalves, em 27/5/2009."Em suma, não merece respaldo o pleito inicial, pelos seguintes motivos: (1) pela inaplicabilidade do
CDC para anular cláusula adesiva e abusiva em razão do inadimplemento puro e simples da autora, que não indicou qualquer fato
específico e imprevisível que demonstrasse cabalmente a onerosidade excessiva da avença; (2) as instituições financeiras podem
capitalizar juros sobre juros, face a não incidência da limitação de juros e da Lei de Usura; (3) Não há abusividade no contrato de
financiamento firmado em arrendamento mercantil, porque o autor não se desincumbiu de demonstrar a excessividade de juros,
violando o art. 333, I, do CPC.Ademais, não há qualquer proibição de cobrança de comissão de permanência, com a ressalva de
não se acumular com a correção monetária, uma vez já se encontrar embutida.Vejamos:Ementa: EMBARGOS À EXECUÇÃO.
Contrato de desconto de terceiros. Limitação dos juros. Comissão de permanência. Correção monetária. 1. Inexiste limitação
constitucional dos juros contratuais à taxa de 12% ao ano. O Art. 192 , § 3º da CF foi revogado e, quando em vigor, não era
autoaplicável. Sumula Vinculante nº 7.2. Comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado, apurada pelo Banco
Central do Brasil, que deve ser limitada à taxa do contrato. 3. Inacumulatividade da comissão de permanência com demais
encargos moratórios. Imposição.4. Impenhorabilidade do bem. Equipamentos utilizados para o ofício de farmacêutico.
Reconhecimento. Determinação de levantamento da penhora. 5. Bipartição da verba sucumbencial.Sentença modificada. Recurso
parcialmente provido, com a determinação de recalculo do valor com a exclusão dos demais encargos moratórios e o levantamento
da penhora (TJ-SP - Apelação APL 9182129732007826 SP 9182129-73.2007.8.26.0000 (TJ-SP).DIANTE DO EXPOSTO, com
fundamento no art. 269, I, do CPC, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DA INICIAL por não verificar abusividade dos juros
impostos no contrato de emprestimo bancário nto firmado pelas partes.No mais, condeno o autor no pagamento das custas,
despesas processuais e dos honorários advocatícios aos patronos do requerido, que fixo no valor de R$ 1.000,00 (mil reais),
conforme o art. 20, § 4º, do código de processo civil.Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes por seus advogados em diário
eletrônico.Barra do Corda/MA, 01 de agosto de 2014.Juiz ANTONIO ELIAS DE QUEIROGA FILHOTitular da 1ª Vara Cível da
Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
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trabalho.Juntou à inicial documentos que diz comprovar sua limitação.Citado, o INSS apresentou defesa, rebatendo as alegações
autorais.Determinada a realização de perícia, a parte autora manteve-se inerte, deixando fluir prazo razoável para juntada do laudo
nos autos.Vieram conclusos.É o relatório. DECIDO.É de se extinguir a presente demanda.Com efeito, o processo encontra-se
estagnado há 02 (dois) anos, o que demonstra a falta de interesse da parte autora em lhe dar prosseguimento, inclusive depois de
determinada a realização de perícia em seu estado físico (certidão retro). Ademais, observa-se que sequer há informação nos
autos acerca da realização ou não da perícia, o que, por mais uma razão, demonstrado está a falta de interesse da parte
demandante para com a ação.E essa inércia implica na determinação imperativa do art. 267, III, do CPC, de extinguir o feito e, via
de consequência, arquivar a lide, eis que o Judiciário não pode ficar esperando que um dia, quando bem convier a parte autora,
venha a ser impulsionado o processo.ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O FEITO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, em face do não impulsionamento à ação pela parte promovente, demonstrando a falta de interesse de
agir superveniente.Sem custas e honorários, considerando a concessão da assistência judiciária gratuita.Publique-se, Registre-se
e Intimem-se.Transitada em julgado, arquive-se.Barra do Corda/MA, 02 de agosto de 2014.Antônio Elias de Queiroga FilhoJuiz de
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decorrer do processo é possível haver alteração fática entre a simples ameaça, a turbação e o esbulho.ANTE O EXPOSTO, e
considerando o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a presente ação para o fim de confirmar a liminar deferida nos
autos e, por conseguinte, reintegrar em definitivo a empresa autora na posse do imóvel denominado "Fazenda Ourives" ou
"Fazenda Camburi", localizado nesta cidade. Quanto à multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) imposta em sede de liminar,
condeno os requeridos a pagar em favor da autora o valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), considerando que o imóvel
foi invadido no dia 15/09/2014, ou seja, totalizando 15 (*quinze) dias de esbulho.Outrossim, defiro o pedido da autora para majorar
a multa para R$ 2.000,00 (dois mil reais), limitada ao teto de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a contar da ciência desta sentença
pelos requeridos, devendo expedido novo mandado reintegratório e, se necessário, com uso de força policial.Condeno ainda os
réus ao pagamento das custas do processo e dos honorários advocatícios, que arbitro no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), a
teor do art. 20, §4º do CPC.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Barra do Corda/MA, 30 de setembro de 2014.Juiz Antônio Elias de
Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Processo nº 1473-38.2010.8.10.0027Autor: Marinalva Gomes BarbosaAdvogado: Josélia Silva Oliveira, OAB/MA 6.880; Pedro
Jairo Silva Oliveira, OAB/MA 7.655Réu: Instituto Nacional do Seguro Social - Procuradoria FederalSENTENÇAVistos.Cuida-se de
AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO DOENÇA proposta por Marinalva Gomes
Barbosa em desfavor do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS.Aduz a autora que preenche os requisitos legais para
concessão do benefício de aposentadoria por invalidez na condição de trabalhadora rural ou, subsidiariamente, a concessão do
auxílio doença, já que portadora de cegueira, incapacitando para qualquer atividade laborativa.Alega que requereu o benefício
administrativamente, mas foi indeferido pelo réu, conforme benefício nº. 541.991.805-2, Espécie n 31, DER 30.07.2010, sob a
alegação de que não comprovou sua qualidade de segurado especial.Juntou documentos às fls. 06/19.Citado, o réu apresentou
defesa às fls. 24/31, alegando, em apertada síntese, que o(a) autor(a) não preencheu os requisitos necessários à concessão do
benefício, quais sejam: condição de segurado especial da Previdência Social, cumprimento do período de carência e a invalidez
total e permanente para o trabalho, ainda mais pelo fato de ter exercido atividade laboral na qualidade de segurado
empregado.Intimado o autor, deixou de apresentar réplica.Foi realizada perícia à fl. 40.Instruídos, vieram os autos conclusos.É O
RELATÓRIO. DECIDO.DO JULGAMENTO ANTECIPADOO art. 330, inciso I, do Código de Processo Civil, possibilita ao Juiz
conhecer diretamente do pedido, quando a matéria em discussão for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, não
houver necessidade de produzir provas em audiência. Assim está insculpido o dispositivo:Art. 330. O Juiz conhecerá diretamente
do pedido, proferindo sentença;I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver
necessidade de produzir em audiência;Na presente controvérsia, discute-se matéria de fato e de direito, todavia os elementos
carreados aos autos já são suficientes para a resolução da lide, sendo desnecessária a realização de audiência, até mesmo por
ser pouco provável a realização de acordo entre as partes.DA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIALA Constituição Federal
apenas define quem são os segurados especiais em seu artigo 195, § 8º, que assim reza:"O produtor, o parceiro, o meeiro, o
arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de
economia familiar, sem empregados permanentes, contribuição para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota
sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus ao benefício, na forma da lei."Além deste requisito a Lei
11.718/2008, modificou a legislação previdenciária colocando outros requisitos para a configuração do segurado especial, ou
seja:"Lei 8.212/91, Art. 12- São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:..VII- como segurado
especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em
regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de:a)
produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais,
que explore atividade:1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;"Vejamos agora se o(a) requerente se encaixa na
qualidade de segurado(a) especial:Primeiro requisito temos que seja agricultor - este requisito, em que pese as provas que
instruem a inicial, não corroboram a qualidade de segurado especial, pois os documentos são todos contemporâneos à época que
passou a ser portador da doença.Segundo requisito, temos que trabalhe em regime de economia familiar- este requisito não ficou
também demonstrado por ausência de prova material.Terceiro requisito, temos que seja residente no imóvel rural ou aglomerado
urbano ou rural próximo a ele - este requisito não ficou comprovado, pois o autor também tem outra residência urbana, situada na
rua do Estádio Leandro Cláudio da Silva, nº 02, Altamira I, Barra do Corda(MA), conforme informado na inicial. Ademais, a
testemunha ouvida em audiência declarou que conhece a autora há 22 anos, tendo esta sempre residido na zona urbana.Quarto
requisito temos que seja produtor, proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatários
ou arrendatários rurais. Que explore atividades de agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais - este requisito não ficou
comprovado, uma vez que não fora apresentado nenhum registro de imóveis que comprove a propriedade em nome do(a)
requerente, nem registro de imóvel em que trabalhe, não preenchendo mais um dos requisitos que dispõe a Lei. 8.2012, em seu
art. 12, VII. Segundo a Jurisprudência, a comprovação desse requisito se torna essencial como assim dispõe:PREVIDENCIÁRIO.
APOSENTADORIA POR IDADE. TRABALHADOR RURAL. SEGURADO ESPECIAL. GRANDE PRODUÇÃO DE GRÃOS E DE
LEITE. DESCARACTERIZAÇÃO DO REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR.I.Consoante o disposto no artigo 11 da Lei nº 8.213/91,
com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.718/2008, deve ser enquadrado como segurado especial a pessoa física residente
no imóvel rural aglomeramento urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que
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Edição nº 187/2014
Página 564 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
com o auxílio eventual de terceiros, na condição de produtora, seja proprietária, usufrutuária, possuidora, assentada, parceira ou
meeira outorgadas, comodatária ou arrendatárias rurais, que explore atividade agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos
fiscais.II. Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à
própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e
colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.II.Documentos expedidos por órgãos públicos, nos quais consta a
qualificação do autor como lavrador, podem ser utilizados como início de prova material, como exige a Lei 821/91 (artigo 55, § 3º),
para comprovar a sua condição de rurícola, principalmente se vier confirmada em convincente prova testemunhal.IV. Os
depoimentos das testemunhas confirmaram a condição de rurícola do autor, em regime de economia familiar.V. De acordo com o
Sistema Nacional de Cadastro Rural a soma das áreas das terras de propriedade do autor possui menos de 4 módulos fiscais,
satisfazendo a exigência contida no art. 11, a), 1 da Lei nº 8.213/91.VI. Os depoimentos das testemunhas confirmaram a condição
de rurícola do autor, como segurado especial.VII. Demonstrada grande produção de grãos e de leite, resta descaracterização o
regime de economia familiar.VIII. Apelação desprovida. Sentença mantida.AC 1649 SP 2003.61.24.001649-1 Relator(a):
DESEMBARGADORA FEDERAL MARISA SANTOS Julgamento: 13/09/2010 Órgão Julgador: NONA TURMAQuinto requisito
temos que para fins de comprovação do tempo de labor rural, o início de prova material deve ser contemporâneo à época dos fatos
a provar - este requisito não foi comprovado, uma vez que não houve a produção de provas em períodos imediatamente anteriores
à data do requerimento administrativo ou do ajuizamento da ação que comprovem a atividade rural, ainda mais por ser
contraditória a prova testemunhal. Todos os documentos acostados à inicial são datados do ano de 2010, época em que a autora
requereu administrativamente a concessão do benefício e de que passou a ser portadora de cegueira.Os documentos emitidos
como o cadastro eleitoral, ou declaração do proprietário rural sem firma reconhecida e desacompanhada de documento que
demonstre sua propriedade, ou ainda a vinculação ao Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais não comprovam de fato
o exercício atual da atividade rural pelo(a) requerente, uma vez é necessário um conjunto probatório convincente de que a
requerente exerça trabalho ruralNesse sentido:PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. CONCESSÃO, IMPOSSIBILIDADE. PERÍODO DE TRABALHO
IMEDIATAMENTE ANTERIOR AO REQUERIMENTO DO BENEFÍCIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO.O art. 143 da Lei n.º 8.213/91 exige que, para a concessão do benefício de aposentadoria por idade
a rurícola, seja comprovado o exercício de atividade rural, ainda que descontínua, no benefício, o que não ocorre na hipótese dos
autos.Agravo regimental desprovido.AgRg no REsp 776994 SP 2005/0142143-3 Relator(a): Ministra LAURITAVAZ Julgamento:
04/04/2006 Órgão Julgador: T5 - QUINTA TURMA Publicação: DJ 15/05/2006 p. 282Compulsando os autos, verifico que a parte
requerente, não juntou indício de prova capaz de provar a exigência trazida pela Lei 11.719/08, posto que não houve a
comprovação necessária da atividade rurícola exercida em regime de economia familiar, bem como o tamanho da sua propriedade
rural de cultivo, ou o tamanho da propriedade rural em que trabalha.Ressalta-se que o art. 333 do Código de processo Civil trata do
ônus de provar fato constitutivo do seu direito.Destarte, o Superior Tribunal de Justiça, tem entendido e se posicionado no sentido
que o juiz de primeira instância deve ter como início material um ponto de partida que propicie os meios de convencimento para o
conseqüente direito à percepção do benefício previdenciário, bem como dispõe a Súmula 149 do STJ. Ocorre que a simples
apresentação de provas documentais básicas como início de prova material não enseja necessariamente o deferimento do pedido,
sendo necessário o conjunto probatório que garanta o convencimento de que a requerente de fato é uma segurada especial.Em
seu voto o Ministro Jorge Scartezzini leciona:PREVIDENCIÁRIO - RECURSO ESPECIAL - COMPROVAÇÃO DE TEMPO DE
SERVIÇO RURAL - PROVA TESTEMUNHAL - INÍCIO DE PROVA MATERIAL - CERTIDÃO DE DISPENSA DE INCORPORAÇÃO
- VALORAÇÃO DA PROVA.- A comprovação da qualidade de trabalhador rural através de início razoável de proa material embora
por testemunhas idôneas, enseja o reconhecimento do tempo de serviço prestado em atividade rural. Valoração da
provaDocumentos com presunção legal de autenticidade. Declaração contemporânea do trabalho rural, à qual se juntou Certificado
de Dispensa de Incorporação e Certidão emitida pelo Juízo eleitoral, constando a profissão de lavrador, constituem,
conjuntamente, razoável início de prova material para reconhecimento de tempo de serviço. Recurso conhecido e provido(REsp
279.275/PR, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUINTA TURMA, julgado em 13.03.2001, DJ 09.04.2001 p. 377).Assim,
incabível a concessão do auxílio doença.DA CONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZO acervo probatório constante
nos autos esclarece bem a situação da parte autora, sendo que faço questão de consignar que, em casos como este que aqui se
trata, as informações contidas para a comprovação de que o requerente é qualificado como segurado especial, bem como a prova
pericial são de fundamental importância para a solução da controvérsia existente entra as partes, motivo pelo qual seu conteúdo
deve prevalecer em relação às demais provas acostadas.O laudo pericial demonstrou existirem provas em relação a incapacidade
da autora para o trabalho, na medida em que a respectiva prova não detectou incapacidade total para o trabalho, exigida para a
concessão da aposentadoria por invalidez, conforme o art. 42 e 43 da Lei nº 8.213/91:Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma
vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em, gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de
incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se
acompanhar de médico de sua confiança.§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime Geral de
Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobreviver por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao
da cessação do auxílio-doença, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.§ 1º Concluindo a perícia médica inicial pela
existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida.Nesse sentido, a
jurisprudência também assegura a necessidade de comprovação da incapacidade do requerente através de prova, qual seja, o
exame médico oficial que comprove a incapacidade o requerente, tanto que:PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. TRABALHADOR RURAL. SEGURADO ESPECIAL. LAUDO PERICIAL CONCLUSO. INCAPACIDADE LABORAL
DEFENITIVA. TERMO A QUO. CORREÇÃO ONETÁRIA. JUROS DE MORA. VERBA HONORÁRIA. HONORÁRIOS PERICIAIS.
VALOR INCERTO DA CONDENAÇÃO. REMESSA TIDA POR INTERPOSTA.Porquanto de valor incerto a condenação contida no
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comando sentencial, resta inaplicável à espécie a regra cunhada no §2º do art. 475 do CPC 2. Demonstração simultânea do inicio
de prova material e da prova testemunhal acerca do exercício das atividades rurícola da parte autora. 3. Comprovado por perícia
médica oficial que a parte autora está permanentemente incapacitada para desempenhar qualquer atividade labora, é de ser
concedida a aposentadoria por invalidez. 4. Nos termos do art. 39, I, c/c art. 42 da Lei nº 8.213/91 o benefício deve ser pago no
valor de 01 (um) salário mínimo. 5. Mantido o termo inicial do benefício na data da citação, à míngua de irresignação da parte
autora. 6. Correção monetária aplicada com base nos índices previstos no Manual de Orientação de Procedimentos para Cálculos
na Justiça federal, incidindo desde o momento em que cada prestação se tornou devida. 7. Juros de mora fixados em 1% ao mês,
a partir da citação quanto às prestações a ela anteriores, em sendo o caso, e da data dos respectivos vencimentos no tocante às
posteriores vencidas. 8. Verba honorária mantida em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, incidindo somente sobre
as parcelas vencidas até o momento da prolação da sentença (§3º do art. 20 do CPC e Súmula 111/STJ). 9. Honorários periciais
mantidos adequadamente o trabalho desenvolvido pelo expert. 10. Apelação do INSS e remessa oficial, tida por interposta,
desprovidas. (TRF 1- AC 2008.01.99.023894-4/MG; APELAÇÃO CIVEL, 2º Turma, Rel. NEUZA MARIA ALVES DA SILVA, J.
12.11/2008). Grifo NossoDepreende-se que o laudo pericial não é prova absoluta. Embora atestasse ser o autor portador de
´espondiloartrose da coluna lombossacra com limitações severas de movimentos da coluna vertebral, a dor lombar irradiando para
os membros inferiores provocando paresia e perda da força nestes membros, além de perda funcional importante de membro
superior esquerdo pela pseudoartrose´ (fls. 52/56), pecou o autor em pretender a concessão dos benefícios de auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez na qualidade de segurado especial, quando, na verdade, desempenhara anteriormente atividade
urbana na qualidade de empregado.É como se deixasse de contribuir, e não preenchesse a qualidade de segurado obrigatório, e
pretender a concessão de benefício que, por sua natureza e sede, seria viável, mas não na qualidade de segurado especial.Assim,
o autor não logrou êxito em comprovar sua condição de segurado especial do Regime Geral da Previdência Social ou o tempo de
carência necessário à obtenção do benefício.Posto isto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, com fundamento no art. 12, VII da
Lei 8.212 c/c art. 9º do Decreto 3.048/99 c/c art. 333, I do Código de Processo Civil 42 bem como o art. 43 da Lei nº 8.213/91, não
concedendo os benefícios previdenciários, tendo em vista que não foi comprovada a qualidade de segurado especial, bem como a
incapacidade permanente e total do autor para o trabalho.Deixo de condenar o autor a recolher as custas estabelecidas pela lei,
bem como os honorários advocatícios face a isenção legal, por ser a parte beneficiária da justiça gratuita, salvo se nos próximos 05
(cinco) anos adquirir condições, sob pena de prescrição, conforme o art. 12, da Lei 1.060/50.Publique-se. Registre-se e intimem-se
a parte autora por sua advogada em diário eletrônico, e o réu por via postal (STJ, Resp 1.352.882/MS).Após o trânsito em julgado,
arquive-se com baixa na distribuição.Barra do Corda(MA), 01 de Agosto de 2014.Juiz Antonio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª
Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Processo nº 1538-96.2011.8.10.0027Autor: Laurilene Fernandes do CarmoRéu: Instituto Nacional do Seguro Social - Procuradoria
FederalSENTENÇAVistos.Cuida-se de AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE SALÁRIO MATERNIDADE proposta por LAURILENE
FERNANDES DO CARMO em desfavor do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS.Em síntese, aduz a autora que
preenche os requisitos legais para concessão do benefício, pois: (1) houve o nascimento do(a) filho(a) Larissa Fernandes do
Carmo, em 12/12/2008; (2) trabalha como lavradora, praticando lavoura de subsistência, exercendo sua atividade de capina, planta
e colheita de arroz, milho, feijão etc.Alega que requerera o benefício junto ao réu, sob o número 151.199.142-6, DER 08/10/2009,
mas foi indeferido em 27/10/2010, sob o argumento de "falta de período de carência anterior ao nascimento", ou seja, de que não
ficou comprovado o efetivo exercício de atividade rural nos 10 (dez) meses anteriores ao requerimento administrativo.Juntou
documentos às fls. 06/18.Citado, o réu apresentou defesa às fls. 19/23, alegando, em apertada síntese, que a autora não
preencheu os requisitos necessários à concessão do benefício, quais sejam: (1) ausência de início de prova material, que deve ser
contemporânea à época dos fatos; (2) ausência de comprovação da qualidade de segurada especial nos 10 (dez) meses
anteriores ao requerimento do benefício.Intimada para apresentar réplica, manteve-se a parte autora inerte.Estando os autos
devidamente instruídos, vieram os autos conclusos para sentença.É O RELATÓRIO. DECIDO.DA QUALIDADE DE SEGURADO
ESPECIALO Regime Geral da Previdência Social divide os segurados em três categorias: obrigatório, facultativo e o especial.A
Constituição Federal apenas define quem são os segurados especiais em seu artigo 195, § 8º, que assim reza:"O produtor, o
parceiro, o meeiro, o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades
em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuição para a seguridade social mediante a aplicação de
uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus ao benefício, na forma da lei."Para a concessão do
salário maternidade, devemos analisar os arts. 11, VII, 39, todos da Lei 8.213/91:Art. 11. São segurados obrigatórios da
Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)VII - como segurado especial: a
pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de
economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)''Art.
39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:Parágrafo único. Para a
segurada especial fica garantida a concessão do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o
exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do
benefício. (Incluído pela Lei nº 8.861, de 1994)'Além deste requisito a Lei 11.718/2008, modificou a legislação previdenciária
colocando outros requisitos para a configuração do segurado especial, ou seja:"Lei 8.212/91, Art. 12- São segurados obrigatórios
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:..VII- como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em
aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio
eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de:a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor,
assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:1. agropecuária em área de
até 4 (quatro) módulos fiscais;"A esse respeito, é autoexplicativa a seguinte decisão:TRF-4 - APELAÇÃO/REEXAME
NECESSÁRIO APELREEX 108594820134049999 RS 0010859-48.2013.404.9999 (TRF-4) Data de publicação:
08/08/2013Ementa: PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE. TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA
FAMILIAR. QUALIDADE DE SEGURADA ESPECIAL COMPROVADA. MENOR DE 16 ANOS DE IDADE. ART. 7º , XXXIII , DA CF
DE 1988. 1. O tempo de serviço rural para fins previdenciários pode ser demonstrado através de início de prova material, desde
que complementado por prova testemunhal idônea. Precedentes da Terceira Seção desta Corte e do egrégio STJ. 2.
Demonstradas a maternidade, a atividade rural e a qualidade de segurada especial durante o período de carência, tem direito, a
autora, à percepção do salário-maternidade. 3. Incabível a evocação da proibição do art. 7º, inciso XXXIII , da Constituição Federal
de 1988, para indeferir o pedido da autora, ante o caráter protetivo da norma.Vejamos agora se o(a) requerente se encaixa na
qualidade de segurado(a) especial:Primeiro requisito: a maternidade: A autora comprova ter ocorrido nascimento do(a) filho(a) em
12/12/2008, conforme faz prova por meio da certidão de nascimento acostada à exordial;Segundo requisito: exercício de atividade
rural: A autora comprova o exercício de atividade rural por meio de prova documental, consistente na carteira do sindicato dos
trabalhadores rurais (fl. 09) e declaração do produtor rural (fl. 13).Terceiro requisito: Qualidade de segurada especial durante o
período de carência, qual seja, nos 12 (doze) meses anteriores ao parto, ainda que de forma descontínua - este requisito não está
comprovado, uma vez que a requerente não juntou provas de que cumpriu o cumpriu o período de carência. Observa-se que a
entrada da autora no Sindicato de Trabalhadores Rurais se deu após o nascimento do filho, em 06/10/2009 (fl. 09), mais uma
razão para se concluir que a autora não cumpriu o prazo de carência.Nesse sentido: TRF-4 - APELAÇÃO/REEXAME
NECESSÁRIO APELREEX 267 RS 2009.71.99.000267-2 (TRF-4) Data de publicação: 10/02/2011 Ementa: SALÁRIO-
MATERNIDADE. TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. INÍCIO DE PROVA MATERIAL
INEXISTENTE. É indevido o benefício de salário-maternidade à trabalhadora rural em regime de economia familiar quando não há
início de prova material contemporâneo ao período aquisitivo do direito que demonstre o exercício de atividade rural.Noutro passo,
incide em cheio o teor do verbete 149 da súmula do Superior Tribunal de Justiça: "A prova exclusivamente testemunhal não basta
à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário.'Ressalta-se que o art. 333 do Código de
processo Civil trata do ônus de provar fato constitutivo do seu direito, o que não aconteceu.Ante o exposto, e observando o que
mais conta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, com fundamento no art. 11, VII, 39, 71 e seguintes, da Lei nº
8.213/91, não concedendo o benefício de salário-maternidade, tendo em vista que não foi comprovado o exercício de atividade
rural nos 12 (doze) meses anteriores ao parto.Deixo de condenar o autor a recolher as custas estabelecidas pela lei, bem como os
honorários advocatícios face a isenção legal, por ser a parte beneficiária da justiça gratuita, salvo se nos próximos 05 (cinco) anos
adquirir condições, sob pena de prescrição, conforme o art. 12, da Lei 1.060/50.Publique-se. Registre-se e intimem-se a parte
autora por sua advogada em diário eletrônico, e o réu por via postal (STJ, Resp 1.352.882/MS).Após o trânsito em julgado,
arquive-se com baixa na distribuição.Barra do Corda(MA), 02 de agosto de 2014.Juiz Antonio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª
Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
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Edição nº 187/2014
Página 567 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
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conclusos.É o relatório. DECIDO.É de se extinguir a presente demanda.Com efeito, o processo encontra-se estagnado há 02 (dois)
anos, o que demonstra a falta de interesse da parte autora em lhe dar prosseguimento, inclusive depois de determinada a
realização de perícia em seu estado físico (certidão retro). Ademais, observa-se que sequer há informação nos autos acerca da
realização ou não da perícia, o que, por mais uma razão, demonstrado está a falta de interesse da parte demandante para com a
ação.E essa inércia implica na determinação imperativa do art. 267, III, do CPC, de extinguir o feito e, via de consequência,
arquivar a lide, eis que o Judiciário não pode ficar esperando que um dia, quando bem convier a parte autora, venha a ser
impulsionado o processo.ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, em face do não impulsionamento à ação pela parte promovente, demonstrando a falta de interesse de agir
superveniente.Sem custas e honorários, considerando a concessão da assistência judiciária gratuita.Publique-se, Registre-se e
Intimem-se.Transitada em julgado, arquive-se.Barra do Corda/MA, 02 de agosto de 2014.Antônio Elias de Queiroga FilhoJuiz de
Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Processo nº 2125-21.2011.8.10.0027Autor: Valdecy Ribeiro da SilvaRéu: Instituto Nacional do Seguro Social - Procuradoria
FederalSENTENÇAVistos.Cuida-se de AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE BENEFICÍO ASSISTENCIAL proposta por
VALDECY RIBEIRO DA SILVA em desfavor do INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS, ambos já amplamente
qualificados nos autos em epígrafe.Aduz o(a) autor(a) que preenche os requisitos legais para concessão do benefício de
assistência social por ser deficiente - sequela de cirurgia na perna, conforme documentação acostada pelo autor, e que não possui
meios para prover sua subsistência nem tê-la provida por sua família.Alega que houve indeferimento do pedido administrativo do
benefício 529.733.851-0, Espécie 87, DER 04/041/2008, OL 09.0.21.010, sob a alegação de perícia médica.Juntou documentos às
fls. 06/19.Citado, o réu apresentou defesa às fls. 32/40, alegando, em apertada síntese, que o autor não preencheu os requisitos
necessários à concessão do benefício, quais sejam, a condição de incapacidade para os atos da vida independentemente de
trabalho e renda familiar per capita igual ou inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo, requerendo a improcedência do
pedido.Determinada a realização de perícia, foram juntados laudos às fls. 52 e 55/57.Conclusos (fl. 57v).É O RELATÓRIO.DO
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDEO art. 330, inciso I, do Código de Processo Civil, possibilita ao Juiz conhecer diretamente
do pedido, quando a matéria em discussão for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir provas em audiência. Assim está insculpido o dispositivo:Art. 330. O Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo
sentença;I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir em audiência;Na presente controvérsia, discute-se matéria de fato e de direito, todavia os elementos carreados aos autos
já são suficientes para a resolução da lide, sendo desnecessária a realização de uma nova audiência, até mesmo por ser pouco
provável a realização de acordo entre as partes.DECIDO.Cuida-se de pedido de concessão do Benefício de Prestação Continuada
da Assistência Social - BPC previsto no artigo 203, V da Constituição Federal, verbis:"Art. 203. A assistência social será prestada a
quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:V - a garantia de um salário
mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei." (Grifei).O BPC é benefício da assistência social, pago
pelo Governo Federal e operacionalizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ora Requerido, que visa garantir a
Renda Mensal de um salário mínimo ao idoso maior de 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou ao inválido que não exercer
atividade remunerada, não for mantido por pessoa de quem dependa obrigatoriamente e não tiver outro meio de prover o próprio
sustento, independentemente de contribuição do beneficiário, na forma do art. 20 da Lei 8.742/93, verbis: "Art. 20. O benefício de
prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco)
anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família....§ 2o Para
efeito de concessão deste benefício, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.§ 3o Considera-se incapaz de prover a
manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-
mínimo." (Grifei)Destarte, conforme dispositivos supracitados, para a percepção do Amparo Social na condição de deficiente, o
requerente deve comprovar ser portador de doença incapacitante para o trabalho e para os atos da vida independente.Deve-se
acrescer a isto a demonstração da hipossuficiência financeira do núcleo familiar no qual se insere, nos termos da norma de
regência.Cumpre destacar que o Plenário do STF manifestou-se, por ocasião da ADIN n. 1.232-1/DF, pela constitucionalidade do §
3º do art. 20 da Lei 8.742/93, estabelecendo "critério objetivo para concessão do benefício" (renda familiar per capita inferior a ¼
do salário-mínimo). Vejamos:"Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Constitucionalidade do § 3o do art. 20 da Lei no
8.742, de 1993. Precedentes. 3. Aferição dos critérios por outros meios. Impossibilidade. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento. (STF, RE 463800 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 23/05/2006, DJ 16-06-2006
PP-00025 EMENT VOL-02237-05 PP-00822)". (Grifei)."PREVIDÊNCIA SOCIAL. Benefício assistencial. Lei nº 8.742/93.
Necessitado. Deficiente físico. Renda familiar mensal per capita. Valor superior a ¼ (um quarto) do salário mínimo. Concessão da
verba. Inadmissibilidade. Ofensa à autoridade da decisão proferida na ADI nº 1.232. Liminar deferida em reclamação. Agravo
improvido. Ofende a autoridade do acórdão do Supremo na ADI nº 1.232, a decisão que concede benefício assistencial a
necessitado, cuja renda mensal familiar per capita supere o limite estabelecido pelo § 3º do art. 20 da Lei federal nº 8.742/93. (STF,
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Rcl 4427 MC-AgR, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 06/06/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007
PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00023 EMENT VOL-02282-04 PP-00814 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 215-219 RT v. 96,
n. 865, 2007, p. 121-122)." (Grifei).Cumpre verificar se a Requerente cumpriu os requisitos estabelecidos pela lei para concessão
do benefício.Do cotejo dos autos verifico que consta laudo médico reconhecendo a qualidade de deficiente da Requerendo,
conforme as respostas dadas no laudo de fls. 52 quesitos 6 e7.Ademais, o(a) Requerente não comprovou a condição econômica
para obtenção do benefício (renda familiar per capita inferior a ¼ do salário-mínimo), conforme perícia sócio-econômica de fls.
32/33 item 1.Dessa forma, não havendo prova da renda per capita, nem mesmo da incapacidade configura-se superior a ¼ do
salário mínimo, em desacordo com o estabelecido no § 3º do art. 20 da Lei 8.742/93, razão pela qual o pedido da autora deve ser
julgado improcedente.Ante o exposto, e observando o que mais consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, com
fundamento no § 3º do art. 20 da Lei 8.742/93 e na jurisprudência do STF, não concedendo o Benefício de Prestação Continuada
da Assistência Social, tendo em vista que não foi comprovada a incapacidade econômica da família de prover a manutenção da
parte autora nem mesmo a incapacidade para os atos da vida independente e, por conseqüência, EXTINGO O PROCESSO, com
julgamento de mérito, nos termos do artigo 269, I do CPC.Levando em consideração as diretrizes constantes no art. 20, §3º do
Código de Processo Civil, condeno o Autor ao pagamento de honorários ao advogado do Requerido, na base de 10% (dez por
cento) sobre o valor da causa, e ainda, nas custas processuais, todavia, suspendo a exigibilidade da obrigação por ser a
Requerente beneficiária da assistência judiciária gratuita, pelo prazo de 05 (cinco) anos, sob pena de prescrição, nos termos do art.
12, da Lei 1.060/50Publique-se. Registre-se e intimem-se a parte autora por sua advogada em diário eletrônico, e o réu por carta
postal (STJ, Resp 1.352.882-MS).Transitada em julgado, arquive-se.Barra do Corda(MA), 02 de agosto de 2014.Juiz Antonio Elias
de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
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não pode ficar esperando que um dia, quando bem convier a parte autora, venha a ser impulsionado o processo.ANTE O
EXPOSTO, com fulcro no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, em face do não
impulsionamento à ação pela parte promovente, demonstrando a falta de interesse de agir superveniente.Sem custas e honorários,
considerando a concessão da assistência judiciária gratuita.Publique-se, Registre-se e Intimem-se.Transitada em julgado, arquive-
se.Barra do Corda/MA, 02 de agosto de 2014.Antônio Elias de Queiroga FilhoJuiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de
Barra do Corda Resp: 048310
Processo nº 2511-51.2011.8.10.0027Autor: Polyana Miranda OliveiraRéu: Instituto Nacional do Seguro Social - Procuradoria
FederalSENTENÇAVistos.Cuida-se de AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE SALÁRIO MATERNIDADE proposta por POLYANA
MIRANDA OLIVEIRA em desfavor do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS.Em síntese, aduz a autora que preenche os
requisitos legais para concessão do benefício, pois: (1) houve o nascimento do(a) filho(a) Jamile Oliveira da Silva, em 01/12/2009;
(2) trabalha como lavradora, praticando lavoura de subsistência, exercendo sua atividade de capina, planta e colheita de arroz,
milho, feijão etc.Alega que requerera o benefício junto ao réu, sob o número 154.994.650-9, DER 22/03/2011, mas foi indeferido
em 28/04/2011, sob o argumento de "falta de período de carência anterior ao nascimento", ou seja, de que não ficou comprovado o
efetivo exercício de atividade rural nos 10 (dez) meses anteriores ao requerimento administrativo.Juntou documentos às fls.
06/14.Citado, o réu apresentou defesa às fls. 19/23, alegando, em apertada síntese, que a autora não preencheu os requisitos
necessários à concessão do benefício, quais sejam: (1) ausência de início de prova material, que deve ser contemporânea à época
dos fatos; (2) ausência de comprovação da qualidade de segurada especial nos 10 (dez) meses anteriores ao requerimento do
benefício.Intimada para apresentar réplica, manteve-se a parte autora inerte.Estando os autos devidamente instruídos, vieram os
autos conclusos para sentença.É O RELATÓRIO. DECIDO.DA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIALO Regime Geral da
Previdência Social divide os segurados em três categorias: obrigatório, facultativo e o especial.A Constituição Federal apenas
define quem são os segurados especiais em seu artigo 195, § 8º, que assim reza:"O produtor, o parceiro, o meeiro, o arrendatário
rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, contribuição para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da
comercialização da produção e farão jus ao benefício, na forma da lei."Para a concessão do salário maternidade, devemos analisar
os arts. 11, VII, 39, todos da Lei 8.213/91:Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
(Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em
aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio
eventual de terceiros, na condição de: (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)''Art. 39. Para os segurados especiais, referidos
no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão
do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma
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Página 571 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do benefício. (Incluído pela Lei nº 8.861, de 1994)'Além
deste requisito a Lei 11.718/2008, modificou a legislação previdenciária colocando outros requisitos para a configuração do
segurado especial, ou seja:"Lei 8.212/91, Art. 12- São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas
físicas:..VII- como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele
que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua
colaboração, na condição de:a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados,
comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;"A esse
respeito, é autoexplicativa a seguinte decisão:TRF-4 - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO APELREEX 108594820134049999
RS 0010859-48.2013.404.9999 (TRF-4) Data de publicação: 08/08/2013Ementa: PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE.
TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. QUALIDADE DE SEGURADA ESPECIAL COMPROVADA.
MENOR DE 16 ANOS DE IDADE. ART. 7º , XXXIII , DA CF DE 1988. 1. O tempo de serviço rural para fins previdenciários pode
ser demonstrado através de início de prova material, desde que complementado por prova testemunhal idônea. Precedentes da
Terceira Seção desta Corte e do egrégio STJ. 2. Demonstradas a maternidade, a atividade rural e a qualidade de segurada
especial durante o período de carência, tem direito, a autora, à percepção do salário-maternidade. 3. Incabível a evocação da
proibição do art. 7º, inciso XXXIII , da Constituição Federal de 1988, para indeferir o pedido da autora, ante o caráter protetivo da
norma.Vejamos agora se o(a) requerente se encaixa na qualidade de segurado(a) especial:Primeiro requisito: a maternidade: A
autora comprova ter ocorrido nascimento do(a) filho(a) em 01/12/2009, conforme faz prova por meio da certidão de nascimento
acostada à exordial;Segundo requisito: exercício de atividade rural: A autora comprova o exercício de atividade rural por meio de
prova documental, consistente na carteira do sindicato dos trabalhadores rurais f. 11 e declaração do produtor rural (fl. 13).Terceiro
requisito: Qualidade de segurada especial durante o período de carência, qual seja, nos 12 (doze) meses anteriores ao parto,
ainda que de forma descontínua - este requisito não está comprovado, uma vez que a requerente não juntou provas de que
cumpriu o cumpriu o período de carência. Observa-se que a entrada da autora no Sindicato de Trabalhadores Rurais se deu após
o nascimento do filho, em 04/02/2011 (fl. 11), mais uma razão para se concluir que a autora não cumpriu o prazo de
carência.Nesse sentido: TRF-4 - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO APELREEX 267 RS 2009.71.99.000267-2 (TRF-4) Data
de publicação: 10/02/2011 Ementa: SALÁRIO-MATERNIDADE. TRABALHADORA RURAL EM REGIME DE ECONOMIA
FAMILIAR. INÍCIO DE PROVA MATERIAL INEXISTENTE. É indevido o benefício de salário-maternidade à trabalhadora rural em
regime de economia familiar quando não há início de prova material contemporâneo ao período aquisitivo do direito que demonstre
o exercício de atividade rural.Noutro passo, incide em cheio o teor do verbete 149 da súmula do Superior Tribunal de Justiça: "A
prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício
previdenciário.'Ressalta-se que o art. 333 do Código de processo Civil trata do ônus de provar fato constitutivo do seu direito, o que
não aconteceu.Ante o exposto, e observando o que mais conta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, com fundamento
no art. 11, VII, 39, 71 e seguintes, da Lei nº 8.213/91, não concedendo o benefício de salário-maternidade, tendo em vista que não
foi comprovado o exercício de atividade rural nos 12 (doze) meses anteriores ao parto.Deixo de condenar o autor a recolher as
custas estabelecidas pela lei, bem como os honorários advocatícios face a isenção legal, por ser a parte beneficiária da justiça
gratuita, salvo se nos próximos 05 (cinco) anos adquirir condições, sob pena de prescrição, conforme o art. 12, da Lei
1.060/50.Publique-se. Registre-se e intimem-se a parte autora por sua advogada em diário eletrônico, e o réu por via postal (STJ,
Resp 1.352.882/MS).Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa na distribuição.Barra do Corda(MA), 02 de agosto de
2014.Juiz Antonio Elias de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Processo nº 2558-59.2010.8.10.0027Autor: Manoel Sandro de Sousa da Silva, representado por sua genitora Maria do Rosário de
Sousa da SilvaAdvogado: Josélia Silva Oliveira, OAB/MA 6.880Réu: Instituto Nacional do Seguro Social - Procuradoria
FederalSENTENÇAVistos.Cuida-se de AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE BENEFICÍO ASSISTENCIAL proposta por
MANOEL SANDRO DE SOUSA DA SILVA, representado por sua genitora MARIA DO ROSÁRIO DE SOUSA DA SILVA em
desfavor do INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS, ambos já amplamente qualificados nos autos em
epígrafe.Aduz o(a) autor(a) que preenche os requisitos legais para concessão do benefício de assistência social por ser deficiente -
esquizofrenia hebefrênica e retardo mental grave, que é dependente para todos os atos de sua vida, e que não possui meios para
prover sua subsistência nem tê-la provida por sua família.Alega que houve indeferimento do pedido administrativo do benefício
153.975.520-6, Espécie 87, DER 25/08/2005, OL 09.01.010, sob a alegação de perícia médica.Juntou documentos às fls.
06/18.Citado, o réu apresentou defesa às fls. 21/23, alegando, em apertada síntese, que o autor não preencheu os requisitos
necessários à concessão do benefício, quais sejam, a condição de incapacidade para os atos da vida independentemente de
trabalho e renda familiar per capita igual ou inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo, requerendo a improcedência do
pedido.Determinada a realização de perícia, foi juntado laudos às fls. 42/43 e 46/48.Conclusos (fl. 48v).É O RELATÓRIO.DO
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDEO art. 330, inciso I, do Código de Processo Civil, possibilita ao Juiz conhecer diretamente
do pedido, quando a matéria em discussão for unicamente de direito, ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir provas em audiência. Assim está insculpido o dispositivo:Art. 330. O Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo
sentença;I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir em audiência;Na presente controvérsia, discute-se matéria de fato e de direito, todavia os elementos carreados aos autos
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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já são suficientes para a resolução da lide, sendo desnecessária a realização de uma nova audiência, até mesmo por ser pouco
provável a realização de acordo entre as partes.DECIDO.Cuida-se de pedido de concessão do Benefício de Prestação Continuada
da Assistência Social - BPC previsto no artigo 203, V da Constituição Federal, verbis:"Art. 203. A assistência social será prestada a
quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:V - a garantia de um salário
mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei." (Grifei).O BPC é benefício da assistência social, pago
pelo Governo Federal e operacionalizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ora Requerido, que visa garantir a
Renda Mensal de um salário mínimo ao idoso maior de 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou ao inválido que não exercer
atividade remunerada, não for mantido por pessoa de quem dependa obrigatoriamente e não tiver outro meio de prover o próprio
sustento, independentemente de contribuição do beneficiário, na forma do art. 20 da Lei 8.742/93, verbis: "Art. 20. O benefício de
prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco)
anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família....§ 2o Para
efeito de concessão deste benefício, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.§ 3o Considera-se incapaz de prover a
manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-
mínimo." (Grifei)Destarte, conforme dispositivos supracitados, para a percepção do Amparo Social na condição de deficiente, o
requerente deve comprovar ser portador de doença incapacitante para o trabalho e para os atos da vida independente.Deve-se
acrescer a isto a demonstração da hipossuficiência financeira do núcleo familiar no qual se insere, nos termos da norma de
regência.Cumpre destacar que o Plenário do STF manifestou-se, por ocasião da ADIN n. 1.232-1/DF, pela constitucionalidade do §
3º do art. 20 da Lei 8.742/93, estabelecendo "critério objetivo para concessão do benefício" (renda familiar per capita inferior a ¼
do salário-mínimo). Vejamos:"Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Constitucionalidade do § 3o do art. 20 da Lei no
8.742, de 1993. Precedentes. 3. Aferição dos critérios por outros meios. Impossibilidade. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento. (STF, RE 463800 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 23/05/2006, DJ 16-06-2006
PP-00025 EMENT VOL-02237-05 PP-00822)". (Grifei)."PREVIDÊNCIA SOCIAL. Benefício assistencial. Lei nº 8.742/93.
Necessitado. Deficiente físico. Renda familiar mensal per capita. Valor superior a ¼ (um quarto) do salário mínimo. Concessão da
verba. Inadmissibilidade. Ofensa à autoridade da decisão proferida na ADI nº 1.232. Liminar deferida em reclamação. Agravo
improvido. Ofende a autoridade do acórdão do Supremo na ADI nº 1.232, a decisão que concede benefício assistencial a
necessitado, cuja renda mensal familiar per capita supere o limite estabelecido pelo § 3º do art. 20 da Lei federal nº 8.742/93. (STF,
Rcl 4427 MC-AgR, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 06/06/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007
PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00023 EMENT VOL-02282-04 PP-00814 LEXSTF v. 29, n. 343, 2007, p. 215-219 RT v. 96,
n. 865, 2007, p. 121-122)." (Grifei).Cumpre verificar se a Requerente cumpriu os requisitos estabelecidos pela lei para concessão
do benefício.Do cotejo dos autos verifico que consta laudo médico reconhecendo a qualidade de deficiente da Requerendo,
conforme as respostas dadas nos laudos de fls. 42/43, quesitos 3 a 6.Ademais, o(a) Requerente não comprovou a condição
econômica para obtenção do benefício (renda familiar per capita inferior a ¼ do salário-mínimo), conforme perícia sócio-econômica
de fls. 46/48.Dessa forma, não havendo prova da renda per capita, nem mesmo da incapacidade configura-se superior a ¼ do
salário mínimo, em desacordo com o estabelecido no § 3º do art. 20 da Lei 8.742/93, razão pela qual o pedido da autora deve ser
julgado improcedente.Ante o exposto, e observando o que mais consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO, com
fundamento no § 3º do art. 20 da Lei 8.742/93 e na jurisprudência do STF, não concedendo o Benefício de Prestação Continuada
da Assistência Social, tendo em vista que não foi comprovada a incapacidade econômica da família de prover a manutenção da
parte autora nem mesmo a incapacidade para os atos da vida independente e, por conseqüência, EXTINGO O PROCESSO, com
julgamento de mérito, nos termos do artigo 269, I do CPC.Levando em consideração as diretrizes constantes no art. 20, §3º do
Código de Processo Civil, condeno o Autor ao pagamento de honorários ao advogado do Requerido, na base de 10% (dez por
cento) sobre o valor da causa, e ainda, nas custas processuais, todavia, suspendo a exigibilidade da obrigação por ser a
Requerente beneficiária da assistência judiciária gratuita, pelo prazo de 05 (cinco) anos, sob pena de prescrição, nos termos do art.
12, da Lei 1.060/50Publique-se. Registre-se e intimem-se a parte autora por sua advogada em diário eletrônico, e o réu por carta
postal (STJ, Resp 1.352.882-MS).Transitada em julgado, arquive-se.Barra do Corda(MA), 02 de agosto de 2014.Juiz Antonio Elias
de Queiroga FilhoTitular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
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Edição nº 187/2014
Página 573 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
realização de perícia em seu estado físico (certidão retro). Ademais, observa-se que sequer há informação nos autos acerca da
realização ou não da perícia, o que, por mais uma razão, demonstrado está a falta de interesse da parte demandante para com a
ação.E essa inércia implica na determinação imperativa do art. 267, III, do CPC, de extinguir o feito e, via de consequência,
arquivar a lide, eis que o Judiciário não pode ficar esperando que um dia, quando bem convier a parte autora, venha a ser
impulsionado o processo.ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 267, III, do CPC, JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, em face do não impulsionamento à ação pela parte promovente, demonstrando a falta de interesse de agir
superveniente.Sem custas e honorários, considerando a concessão da assistência judiciária gratuita.Publique-se, Registre-se e
Intimem-se.Transitada em julgado, arquive-se.Barra do Corda/MA, 02 de agosto de 2014.Antônio Elias de Queiroga FilhoJuiz de
Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Barra do Corda Resp: 048310
Aos 07 (sete) dias do mês de Maio do ano de 2014 (dois mil e catorze), às 08h30min, na sala de audiências do Fórum Des.
Augusto Galba Falcão Maranhão, Comarca de Barra do Corda, presentes o MM. Juiz de Direito Titular da 1ª Vara, Dr. Antonio
Elias de Queiroga Filho, comigo Secretário Judicial a seu cargo adiante nomeado e assinado, presente o promotor de Justiça, Dr.
Guaracy Martins Figueiredo, titular da 1ª Promotoria de Justiça. Ausentes os acusados Jean Lima da Silva, Altino Menes Sabino
Guajajara, Alberto Braga Filho Guajajara, Batista Pereira Menes Guajajara e Aurino Silvino Guajajara que não foram intimados,
conforme as razões da certidão de fl. 271, bem como a acusada Márcia Miranda, cuja carta precatória, expedida para comarca de
Caxias, não foi devolvida. Presentes a Defensoria Pública, na pessoa do Defensor Público, Dr. João Makson Bastos de Oliveira,
bem como as testemunhas Ariston Rego Milhomem e Arnaldo Lima Ribeiro Filho. Ausentes as testemunhas Jean Kardec Gabina
de Oliveira, apesar de ciente (fl. 274), bem como as testemunhas Maria Lima Silva, Pedro Menes Guajajara, Maria dada Sabino
Guajajara, Manuel Braga Guajajara, Angelita Menezes, Samuel Cabral, vulgo Cacique, e Gilmar Fernandes Pereira, que não foram
intimados, conforme as razões da certidão de fl. 269. Ausente ainda os advogados de defesa, Dr. Absalão Sousa Neto, OAB/MA
3.883, e Dr. Denes Petherson Rocha Vieira, OAB/MA 7.646, apesar de intimados. Em seguida, considerando prejudicada a
realização da audiência, o MM Juiz prolatou o seguinte despacho: "Redesigno a represente audiência para o dia 12 de
Novembro de 2014, às 08:30 horas, neste juízo, ficando desde já cientes os presentes. Renove-se a carta precatória para a
comarca de Caxias, a fim de intimar a acusada Márcia Miranda. Expeça-se novo mandado de intimação das testemunhas de
acusação e de defesa. Intimem-se os advogados de defesa, Dr. Absalão Sousa Neto, OAB/MA 3.883, e Dr. Denes Petherson
Rocha Vieira, OAB/MA 7.646. Expeça-se ofício ao Delegado Regional, intimando a testemunha Jean Kardec Gabina de Oliveira.
Renove-se ofício ao Comando do 5º BPM em Barra do Corda, a fim de requisitar os policiais militares Ariston Rego Milhomem e
Arnaldo Lima Ribeiro Filho. Cumpra-se." Nada mais havendo a constar, o MM. Juiz mandou encerrar o presente termo que vai por
todos assinados. Eu,___________ (ass:) Ivanilde Carvalho Sousa Garrêto, Secretário Judicial, o digitei e subscrevi. Antonio Elias
de Queiroga Filho, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara.
Barreirinhas
Processo nº 9001180-63.2013.8.10.0073
Ação: Procedimento do Juizado Especial Cível
Requerente: Gilbraz Lima Cantanhede Filho
Advogado:
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Edição nº 187/2014
Página 574 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerido: Banco do Brasil
Advogado: Melissa Abramovici Pilotto OAB/PR 35.270
FINALIDADE: intimação das partes acima descritas através de seus advogados tomarem ciência do despacho prolatado.
DESPACHO
Intime-se a empresa requerida para no prazo de 15 dias cumprir a condenação de pagar quantia certa, sob pena de aplicação de
multa do art. 475-J.
Barreirinhas, 06/10/2014.
Artur Gustavo Azevedo do Nascimento
Juiz de Direito
Afonso Henrique Dias da Silva – matrícula 116012
(Assinado de ordem do MMª. Juiz Artur Gustavo Azevedo do Nascimento, titular da Comarca, nos termos do art. 3º, XXV, III, do
Provimento nº 001/2007/CGJ/MA).
Bequimão
PROCESSO CRIMINAL | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
PROCESSO Nº: 0000138-63.2012.8.10.0075
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
ACUSADO: ROSILENE COELHO FRANÇA
INTIMAÇÃO
Finalidade: Intimação do procurador legal da parte acusada, o advogado DRº ANTÔNIO JOSÉ MARTINS inscrito na OAB/MA nº
5.403 para tomar conhecimento da SENTENÇA proferida nos autos em epígrafe, cuja parte dispositiva segue transcrita “ DIANTE
DO EXPOSTO, julgo extinto o presente processo, com fulcro no artigo 267, VII do Código de Processo Civil. Sem custas. Publique-
se. Registre-se. Intemem-se. Após o transito em julgado desta decisão. Arquive-se com as cautelas legais. Bequimão/MA, 31 de
janeiro de 2013. Anderson de Sobral de Azevedo. Juiz de Direito da 1a Vara da Comarca de Pinheiro/Ma. Respondendo pela
Comarca de Bequimão/MA.
PROCESSO CRIMINAL
PROCESSO Nº: 0000138-63.2012.8.10.0075
RÉU: ROSILENE COELHO FRANÇA
RESENHA DE SENTENÇA
DIANTE DO EXPOSTO, julgo extinto o presente processo, com fulcro no artigo 267, VII do Código de Processo Civil. Sem custas.
Publique-se. Registre-se. Intemem-se. Após o transito em julgado desta decisão. Arquive-se com as cautelas legais.
Bequimão/MA, 31 de janeiro de 2013. Anderson de Sobral de Azevedo. Juiz de Direito da 1a Vara da Comarca de Pinheiro/Ma.
Respondendo pela Comarca de Bequimão/MA.
Bom Jardim
Expediente nº. 3866624
Processo nº 134-58.2014.8.10.0074 (1382014)
Ação: Procedimento do Juizado Especial Cível
Requerente: HONÓRIO DIAS LUSTOSA
Advogado(a): DR. CONRADO JERÔNIMO LEITE FILHO (OAB/MA 6355)
Requerido: BANCO BMG S/A
Advogado(a): DR. PAULO ROBERTO VIGNA (OAB/SP 173.477, OAB/RJ 155.658, OAB/GO 29.174, OAB/PE 819-A)
INTIMAÇÃO
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) acima aludido(s), dos termos da SENTENÇA proferida nos autos do processo em
epígrafe, com dispositivo adiante transcrito: "(...) ISTO POSTO, considerando o que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a
pretensão consubstanciada na inicial para: (1) DECLARAR a inexistência da relação jurídica representada pelos contratos nº
222509466 e nº 197515137, os quais previam, respectivamente, o valor total de R$ 4.184,85 (quatro mil cento e oitenta e quatro
reais e oitenta e cinco centavos) e R$ 4.209,08 (quatro mil duzentos e nove reais e oito centavos); (2) CONDENAR a parte ré,
BANCO BMG S/A, a pagar à parte autora, Honório Dias Lustosa, a título de danos morais o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais);
(3) CONDENAR a parte ré à restituir à parte autora, os valores descontados do seu benefício previdenciário, correspondendo ao
período de 29 (vinte e nove) meses com relação ao contrato nº 222509466 e ao período de 31 (trinta e um) meses com relação ao
contrato nº 197515137, dando um total de R$ 8.009,80 (oito mil nove reais e oitenta centavos) e R$ 8.562,20 (oito mil quinhentos e
sessenta e dois reais e vinte centavos), respectivamente, dando um total geral de R$ 16.572,00 (dezesseis mil quinhentos e
setenta e dois reais), valor este correspondente ao dobro das parcelas descontadas. As condenações serão reajustadas com juros
e correção monetária. Os juros aplicáveis ao caso serão de 1,0% (um por cento) ao mês. A correção monetária será apurada com
base no IPC. Em relação aos danos materiais, correção monetária e juros de mora incidentes a partir do(s) ato(s) ilícito(s),
conforme súmula 43 do STJ. Em relação à indenização por danos morais, correção monetária a partir da presente data e juros de
mora a partir da(s) data(s) do(s) evento(s) danoso(s), conforme súmula 54 do STJ. O não-cumprimento da ordem de pagamento
(pode ser feito via depósito em conta judicial no Banco do Brasil) importará em penhora imediata de bens, nos termos do art. 52,
IV, da Lei nº. 9.099/95. O não-cumprimento da ordem de cancelamento dos descontos, pelo Banco réu, importará em multa diária
de R$ 300,00 (trezentos reais), nos termos do art. 52, V, daquele diploma legal. Ratifico a liminar concedida initio litis, tornando
definitivos os seus efeitos. Cientifique-se, via oficio, o INSS, dando-lhe ciência da presente decisão e determinando, ad cautelam, o
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Edição nº 187/2014
Página 575 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
cancelamento em definitivo dos descontos, nos moldes como acima determinado (cópia desta decisão em anexo). Sem custas.
P.R.I. (partes, via advogados). Bom Jardim/MA, 16 de setembro de 2014. Juiz Raul José Duarte Goulart Júnior Titular da
Comarca".
Bom Jardim, 6 de outubro de 2014.
SUELI PINTO PEREIRA DE MELO
Secretária Judicial da Vara Única da Comarca de Bom Jardim
(Assinando de ordem do (a) MM(a). Dr. Raul José Duarte Goulart Júnior, Juiz de Direito Titular da Comarca,
nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
Expediente nº 3866180
PROCESSO Nº:291-36.2011.8.10.0074 (2912011)
TIPO DE AÇÃO: Procedimento Ordinário
ASSUNTO: Direito Civil | Família | Alimentos | Fixação, Direito Civil | Família | Relações de Parentesco | Investigação de
Paternidade, Direito Processual Civil e do Trabalho | Medida Cautelar | Liminar
REQUERENTES: HILTER TASLLON LOPES DE SOUZA, HEVELYN RANNY SOUZA DE MATOS, HEMILY RANNY DE SOUZA
MATOS, MARLY LOPES DE SOUZA
ADVOGADO:DR(A). FABIANA DE MELO RODRIGUES (OAB/MA Nº 9565)
REQUERIDO: NELSON SOUZA DE MATOS
INTIMAÇÃO
Finalidade: Intimação do(a)(s) Advogado(a)(s)acima aludido(a), para comparecimentoà audiência de instrução e julgamento
designada para o dia 04/12/2014, às 11:30 horas, nos autos do processo em epígrafe, na Sala das Audiências deste Juízo, sito à
Rua Nova Brasília, s/n, Alto dos Praxedes - Fórum.
Ressalta-se que a parte autora deverá fazer o depósito prévio do rol de testemunhas, até 10 (dez) dias antes da realização da
audiência, ainda que seja dispensada a intimação das mesmas (art. 407, c/c art. 412, §1º, do CPC).
Bom Jardim/MA, 6 de outubro de 2014.
SUELI PINTO PEREIRA DE MELO
Secretária Judicial da Vara Única da Comarca de Bom Jardim
(Assinando de ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, DR. Raul José Duarte Goular Júnior, nos termos do art. 3º,
XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
Expediente nº 3869242
PROCESSO Nº: 35-59.2012.8.10.0074
TIPO DE AÇÃO: Tutela e Curatela - Nomeação
ASSUNTO: Direito Processual Civil e do Trabalho | Medida Cautelar | Liminar, Direito Processual Civil e do Trabalho | Processo e
Procedimento | Antecipação de Tutela / Tutela Específica
REQUERENTE: MARIA DE OLIVEIRA LIMA, WESLEY NEYMAY LIMA DA COSTA, EVELLY MAYARA LIMA DA COSTA
ADVOGADO: DRA. EDNA MARIA CUNHA DE ANDRADE (OAB/MA 6.770) e DRA. MARIA DE RIBAMAR MARTINS LEITE
(OAB/MA 10.528)
INTIMAÇÃO
Finalidade: Intimação do(s) Advogado(s) acima aludidos, para comparecimento à audiência de ratificação designada nos autos do
processo em epígrafe para o dia 04/12/2014 às 10:40 horas, no Fórum desta Comarca, onde serão ouvido(s) o(s) requerrente(s) e
seu conjugue.
Bom Jardim/MA, 6 de outubro de 2014.
SUELI PINTO PEREIRA DE MELO
Secretária Judicial da Vara Única da Comarca de Bom Jardim
(Assinando de ordem do (a) MM(a). Dr. Raul José Duarte Goulart Junior,
Juiz de Direito Titular da Comarca de Bom Jardim, nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Edição nº 187/2014
Página 576 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
SUELI PINTO PEREIRA DE MELO
Secretária Judicial da Vara Única da Comarca de Bom Jardim
(Assinando de ordem do (a) MM(a). Dr. Raul José Duarte Goulart Júnior, Juiz de Direito Titular da Comarca,
nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Edição nº 187/2014
Página 577 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
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Edição nº 187/2014
Página 578 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerido: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A
Advogado(a): DR.FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES (OAB/MG 76.696)
INTIMAÇÃO
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) acima aludido(s), dos termos da SENTENÇA proferida nos autos do processo em
epígrafe, com dispositivo adiante transcrito: "(...) ISTO POSTO, considerando o que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a
pretensão consubstanciada na inicial para: (1) DECLARAR a inexistência da relação jurídica representada pelo contrato nº
8668135, no valor de R$ 4.815,25 (quatro mil oitocentos e quinze reais e vinte e cinco centavos); (2) CONDENAR a parte ré,
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A, a pagar à parte autora, Maria Pereira dos Santos, a título de danos morais o valor de R$
3.000,00 (três mil reais); (3) CONDENAR a parte ré à restituir à parte autora, os valores descontados do seu benefício
previdenciário, correspondendo ao período de 2 (dois) meses, dando um total de R$ 604,00 (seiscentos e quatro reais), valor este
correspondente ao dobro das parcelas descontadas. As condenações serão reajustadas com juros e correção monetária. Os juros
aplicáveis ao caso serão de 1,0% (um por cento) ao mês. A correção monetária será apurada com base no IPC. Em relação aos
danos materiais, correção monetária e juros de mora incidentes a partir do(s) ato(s) ilícito(s), conforme súmula 43 do STJ; Em
relação à indenização por danos morais, correção monetária a partir da presente data e juros de mora a partir da(s) data(s) do(s)
evento(s) danoso(s), conforme súmula 54 do STJ. O não-cumprimento da ordem de pagamento (pode ser feito via depósito em
conta judicial no Banco do Brasil) importará em penhora imediata de bens, nos termos do art. 52, IV, da Lei nº. 9.099/95. O não-
cumprimento da ordem de cancelamento dos descontos, pelo Banco réu, importará em multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais),
nos termos do art. 52, V, daquele diploma legal. Ratifico a liminar concedida initio litis, tornando definitivos os seus efeitos.
Cientifique-se, via oficio, o INSS, dando-lhe ciência da presente decisão (cópia em anexo). Sem custas. P.R.I. (partes, via
advogados). Bom Jardim/MA, 16 de setembro de 2014. Juiz Raul José Duarte Goulart Júnior Titular da Comarca".
Bom Jardim, 6 de outubro de 2014.
SUELI PINTO PEREIRA DE MELO
Secretária Judicial da Vara Única da Comarca de Bom Jardim
(Assinando de ordem do (a) MM(a). Dr. Raul José Duarte Goulart Júnior,
Juiz de Direito Titular da Comarca, nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Edição nº 187/2014
Página 579 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
reais); (3) CONDENAR a parte ré à restituir à parte autora, os valores descontados do seu benefício previdenciário,
correspondendo ao período de 55 meses com relação ao contrato nº 203803395 e ao período de 25 (vinte e cinco) meses com
relação ao contrato nº 224840841, dando um total de R$ 2.125,20 (dois mil cento e vinte e cinco reais e vinte centavos) e R$
577,50 (quinhentos e setenta e sete reais e cinquenta centavos), respectivamente, dando um total geral de R$ 2.702,70 (dois mil
setecentos e dois reais e setenta centavos), valor este correspondente às parcelas descontadas. As condenações serão
reajustadas com juros e correção monetária. Os juros aplicáveis ao caso serão de 1,0% (um por cento) ao mês. A correção
monetária será apurada com base no IPC. Em relação aos danos materiais, correção monetária e juros de mora incidentes a partir
do(s) ato(s) ilícito(s), conforme súmula 43 do STJ; Em relação à indenização por danos morais, correção monetária a partir da
presente data e juros de mora a partir da(s) data(s) do(s) evento(s) danoso(s), conforme súmula 54 do STJ. O não-cumprimento da
ordem de pagamento (pode ser feito via depósito em conta judicial no Banco do Brasil) importará em penhora imediata de bens,
nos termos do art. 52, IV, da Lei nº. 9.099/95. O não-cumprimento da ordem de cancelamento dos descontos, pelo Banco réu,
importará em multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais), nos termos do art. 52, V, daquele diploma legal. Ratifico a liminar
concedida initio litis, tornando definitivos os seus efeitos. Cientifique-se, via oficio, o INSS, dando-lhe ciência da presente decisão e
determinando, ad cautelam, o cancelamento em definitivo dos descontos, nos moldes como acima determinado (cópia desta
decisão em anexo). Sem custas. P.R.I. (partes, via advogados). Bom Jardim/MA, 16 de setembro de 2014. Juiz Raul José Duarte
Goulart Júnior Titular da Comarca".
Bom Jardim, 6 de outubro de 2014.
SUELI PINTO PEREIRA DE MELO
Secretária Judicial da Vara Única da Comarca de Bom Jardim
(Assinando de ordem do (a) MM(a). Dr. Raul José Duarte Goulart Júnior,
Juiz de Direito Titular da Comarca, nos termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
Vistos, etc. I. T. DE S., ajuizou ação de investigação de paternidade "post mortem", através da Defensoria Público Estadual,
alegando que R. dos S., já qualificado (falecido em 09/09/2006), conviveu com a genitora da requerente por aproximadamente
47(quarenta e sete) anos, tempo do qual teria resultado o nascimento da requerente e de seus irmãos. Citada, a requerida (irmã da
requerente, a mesma não contestou o pedido, pelo que lhe foi decretada a revelia, esta sem o efeito da confissão ficta (direito
indisponível). Dispensável, no caso, ante a decretação da revelia, a realização de audiência de conciliação, foi designada de logo,
a presente audiência de instrução, na qual foi colhido o depoimento pessoal da requerente e de sua testemunha, conforme termos
integrantes na presente ata. Alegações finais remissivas pela parte autora. Parecer Ministerial pela procedência do pedido. É o
relatório. Decido. O caso é de procedência da ação. É que todas as provas dos autos são unânimes em favor de tal conclusão.
Ora, as testemunhas afirmam categoricamente que a mãe da requerente não teve outro relacionamento conjugal senão com o de
cujus, não se envolvendo com nenhum outro homem durante sua vida. Dizem também que tal relacionamento era de
conhecimento público e mantido com exclusividade pelo casal, nunca tendo o extinto, colocado dúvida acerca de sua paternidade
sobre a requerente, verificando-se que o registro da mesma não fora feito por aquele, em razão de mero desleixo do pai. Destarte,
presume-se que o de cujus é o pai da requerente. E contra essa presunção não foi produzida nenhuma prova em contrário (art.
333, II do CPC). A presunção, diante das evidências dos autos, milita em favor da paternidade. Por tudo quanto exposto, e pelas
robustas provas contidas nos autos, JULGO PROCEDENTE a ação de investigação de paternidade, para reconhecer o Sr. R. DOS
S., como pai da requerente I. T. DE S., já qualificada, a qual, segundo sua própria vontade, ora expressa, passará a chamar-se I.
T. DE S. DOS S. Averbe-se no registro civil da requerente a paternidade, sem mencionar a circunstância de não serem os pais
casados ao tempo do seu nascimento, ou do fato do reconhecimento ser judicial, inserindo, além do nome do pai (e do seu
sobrenome ao nome da requerente), os dos avós paternos. Expeça-se mandado, a ser cumprida pelo oficial do registro,
independentemente do recolhimento de emolumentos, uma vez que deferida a assistência judiciária gratuita integral à requerente.
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Edição nº 187/2014
Página 580 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Custas ex legis. Dou por publicada a sentença neste ato. Registre-se. Intimados os presentes neste ato. Bom Jardim/MA, 01 de
outubro de 2014. Juiz Raul José Duarte Goulart Júnior. Titular da Comarca".
Brejo
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 254-95.2014.8.10.0076
Ação: Justificação
Requerente: Jocilon Feitosa Ramos
Advogado: Dr. Francisco Pestana Gomes de Sousa Júnior
Intimação do advogado Dr. Francisco Pestana Gomes de Sousa Júnior, inscrito na OAB/MA sob o nº 3917, com escritório na Av.
Dr. Silva Martins, 12, sala 102, Centro, Brejo-MA para comparecer à audiência de Oitiva do Requerente e Testemunhas designada
para o dia 22 de outubro de 2014 às 16:00h. Brejo/MA, 26 de agosto de 2014.
Juiza Maria da Conceição Privado Rego
Titular da Comarca de Brejo-MA,
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 354-50.2014.8.10.0076
Ação: Retificação de Registro Civil
Requerente: Cleonice do Nascimento Santos da Silva
Advogado: Dr. Diego José Fonseca Moura
Intimação do advogado Dr. Diego José Fonseca Moura, inscrito na OAB/MA sob o nº 8192, com escritório na Av. Av. Colares
Moreira, Ed. São Luis Multiempresarial, sala 904, Renascença II, São Luis-MA para comparecer à audiência de Oitiva do
Requerente e Testemunhas designada para o dia 22 de outubro de 2014 às 16:30h. Brejo/MA, 26 de agosto de 2014.
Juiza Maria da Conceição Privado Rego
Titular da Comarca de Brejo-MA,
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 638-58.2014.8.10.0076
Ação: Retificação de Registro Civil
Requerente: Francisco Vieira do Nascimento
Advogado: Dr. Nathanael Rodrigues
Intimação do advogado Dr. Nathanael Rodrigues, inscrito na OAB/PI sob o nº 7641, com escritório na Quadra 46, Lote 06, Casa
A, Promorar, Teresina-PI, para comparecer à audiência de Oitiva do Requerente e Testemunhas designada para o dia 22 de
outubro de 2014 às 09:00h. Brejo/MA, 26 de agosto de 2014.
Juiza Maria da Conceição Privado Rego
Titular da Comarca de Brejo-MA,
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 741-65.2014.8.10.0076
Ação: Retificação de Registro Civil
Requerente: Maria Geralda da Conceição Silva
Advogado: Dr. Francisco Pestana Gomes de Sousa Júnior
Intimação do advogado Dr. Francisco Pestana Gomes de Sousa Júnior, inscrito na OAB/MA sob o nº 3917, com escritório na Av.
Dr. Silva Martins, 12, sala 102, Centro, Brejo-MA para comparecer à audiência de Oitiva do Requerente e Testemunhas designada
para o dia 22 de outubro de 2014 às 15:00h. Brejo/MA, 26 de agosto de 2014.
Juiza Maria da Conceição Privado Rego
Titular da Comarca de Brejo-MA,
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 841-20.2014.8.10.0076
Ação: Retificação de Registro Civil
Requerente: Maria Eulina de Oliveira Sousa
Advogado: Dr. Cid Oliveira Santos Filho
Intimação do advogado Dr. Cid Oliveira Santos Filho, inscrito na OAB/MA sob o nº 5121, com escritório na Rua da Paz, 03,
Centro, Santa Quitéria-MA para comparecer à audiência de Oitiva do Requerente e Testemunhas designada para o dia 22 de
outubro de 2014 às 17:30h. Brejo/MA, 26 de agosto de 2014.
Juiza Maria da Conceição Privado Rego
Titular da Comarca de Brejo-MA,
Buriti Bravo
PORTARIA-TJ - 25912014
Código de validação: 1E8A5908E4
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Edição nº 187/2014
Página 581 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Buriti Bravo-MA, no uso de suas atribuições legais...
RESOLVE:
Artigo 1º - Considerando atendidas as exigências legais aplicáveis à espécie, conceder ao servidor JAMERSON
RUBEN DA SILVA PEREIRA, auxiliar judiciário (1504471), 30 (trinta) dias de férias referente ao exercício do ano de
2014, compreendida no período de 18/11/2014 a 17/12/2014.
Dê-se ciência. Publique-se. Registre-se. CUMPRA-SE.
Gabinete do MM Juiz de Direito Respondendo por esta Comarca, aos 06 de outubro de 2014.
Documento assinado. BURITI BRAVO, 06/10/2014 11:31 (MARCELO ELIAS MATOS E OKA)
PROCESSO Nº. 9000256-37.2013.8.10.0078AÇÃO: Ação Declaratória de inexistência de negócio jurídico c/c danos materiais com
repetição de indébito e danos moraisREQUERENTE: Adão Menezes REQUERIDO: BCV - Banco de Crédito e Varejo
S/AEMENTA. CIVIL. PROCESSO CIVIL. DANO MORAL E MATERIAL. INCLUSÃO DE DÉBITO SEM AUTORIZAÇÃO NOS
PROVENTOS DO REQUERENTE. AUSÊNCIA DE CONTRATO. AUSÊNCIA DE COMPROVANTE DE RECEBIMENTO PELO
REQUERENTE. COMPROVAÇÃO DA OFENSA À IMAGEM DA REQUERENTE. FIXAÇÃO EM PATAMAR RAZOÁVEL. 1.
Comprovação da inclusão de desconto sem autorização da requerente. 2. Não demonstração de recebimento da importância pela
requerente. 3. Comprovação do nexo causal entre a inclusão do desconto e o resultado lesivo à honra da requerente. 4. Fixação
do valor da indenização levando-se em consideração a magnitude e repercussão da lesão suportada pelo autor, à realidade fática
dessa Comarca e à situação econômica do requerido, tudo com proporcionalidade e razoabilidade. 5. Sentença de procedência do
pedido. S E N T E N Ç ACuida-se de Ação Declaratória de inexistência de negócio jurídico c/c danos materiais com repetição de
indébito e danos morais proposta por Adão Menezes em desfavor do BCV - Banco de Crédito e Varejo S/A.Sustenta a existência
de 01 (um) contratos com descontos em seus proventos junto ao INSS, sem que a tivesse firmado qualquer contrato de
financiamento com o requerido, o que vem lhe causando severos transtornos morais e prejuízos materiais, qual sejam:1. Contrato
nº 920600845 no valor de R$ 23,00 a partir de MARÇO/2012;Ao final, requer concessão de medida liminar para determinar a
suspensão dos descontos. No mérito, requer a devolução dos valores indevidamente descontados, além de condenação do
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Edição nº 187/2014
Página 582 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
requerido a titulo de danos morais. Realizada audiência onde foi rejeitada a conciliação, instrução processual onde foi apresentada
contestação onde refuta os fatos, alegando, preliminarmente, indeferimento da inicial, por ausência de contrato, validade do
contrato, exercício regular do direito, inexistência de direito de arrependimento, inexistência dos elementos ensejadores ao dever
de reparação, culpa exclusiva do consumidor e de terceiro, não cabimento de restituição, repetição do indébito, compensação de
valor depositado, inexistência de danos morais, inexistência de ato ilícito. Requer a improcedência do pedido. Reitera o pedido
para que todas as intimações e demais atos processuais sejam feitos em nome de Dr. Paulo Roberto Vigna, regularmente inscrito
na OAB/SP 173.477, e com inscrição suplementar nas OAB/RJ 29.174, OAB/PE 819-A, com endereço na Avenida Pacaembu,
1641 - CEP: 01234-001 - São Paulo/SP.Preliminar rejeitada.Realizada instrução processual com depoimento da requerente. Em
apertada síntese, é o relatório. DECIDO.RESPONSABILDADEA pretensão do requerente possui viabilidade jurídica, merecendo a
tutela jurisdicional pretendida.O ponto nuclear da demanda consiste na existência de danos materiais e morais em razão da
inclusão de débito de R$ 23,00 nos proventos da(o) requerente pela requerida em razão de empréstimo realizado em
Março/2012.O banco confirma a existência do contrato, afirmando sua legalidade, contudo não apresenta comprovação depósito e
nem cópia do contrato em nome do requerente.Assim, como o requerido não contesta a inclusão dos descontos de R$ 23,00, mas
ressalta a existência de empréstimo bancário, portanto resta incontroverso que o requerente não firmou contrato com o
banco/requerido, bem como a existência dos descontos mensais.O acervo probatório constante nos autos consistente no
depoimento pessoal da requerida documentação apresentada não deixa dúvidas quanto aos fatos: "descontos mensal referente a
01 (um) empréstimos realizados, cujo tem por número 920600845, conforme extrato de histórico de consignações de fls.
17.Destaco que o Banco/requerido não apresentou o contrato, tampouco comprovante de depósito em nome do requerente (ônus
seu - fato extintivo do direito da requerente).Acrescento que o requerente é ANALFABETO(A), revelando sua fragilidade na leitura
do contrato, bem como no recebimento da importância contratada. A prova é incontroversa:"depoimento da requerente, onde
afirma que não celebrou o contrato com o requerido, não recebeu o valor do contrato, e que perdeu seus documentos, não
sabendo precisar a data. Afirma ainda que não sabe nem ler e nem escrever e que não sabe assinar seu próprio nome. Dada a
palavra aos Advogados, respondeu que não se recorda de quando começou os descontos em seu beneficio, mas verificou a
diminuição de seu beneficio a cada mês vindo sempre em valores diferentes". O caso em análise possui contornos que levam a
procedência do pedido, já que não há comprovante de depósito e nem contrato em favor da requerente;Tudo isso indica que o
banco/requerido não adotou as cautelas necessárias na formalização do negócio jurídico, devendo ser responsabilizado pela lesão
patrimonial e moral ao autor.Portanto, a não demonstração de recebimento da importância pelo requerente e não apresentação do
contrato conduz a procedência do pedido.DANO MATERIALDemonstrado o dano material, não há dúvida que esse valor deve ser
devolvido em dobro ao requerente, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC, cuja aplicabilidade é incontroversa. Nesse
sentido:"Ação de indenização por danos materiais e morais - restituição de valor indevidamente debitado de conta corrente do
autor -impossibilidade de compensação - valor entregue ao réu na qualidade de depositário - cobrança de dívida já quitada -
pagamento do dobro do valor indevidamente cobrado - danos morais decorrentes das atitudes do réu - valor da indenização por
danos morais reduzido - ônus da sucumbência a ser suportado totalmente pelo réu- recursos parcialmente providos para esses
fins. (TJ-SP - APL: 9186034332000826 SP 9186034-33.2000.8.26.0000, Relator: Coutinho de Arruda, Data de Julgamento:
13/09/2011, 16ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 19/09/2011)" Grifos do julgador."CONSUMIDOR. AÇÃO DE
REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. CARTÃO DE CRÉDITO ENVIADO, MAS NÃO RECEBIDO
PELO AUTOR. UTILIZAÇÃO INDEVIDA POR TERCEIRO. VALOR INDEVIDAMENTE DEBITADO EM CONTA CORRENTE.
RESTITUIÇÃO ADMINISTRATIVA PELO BANCO. ERRO NÃO JUSTIFICÁVEL. FALHA DO SERVIÇO. RISCO DA ATIVIDADE
QUE NÃO PODE SER REPASSADO AO CONSUMIDOR. DIREITO À REPETIÇÃO EM DOBRO. ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO,
DO CDC. (Recurso Cível Nº 71003249190, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Alexandre de Souza (TJ-
RS - Recurso Cível: 71003249190 RS , Relator: Alexandre de Souza Costa Pacheco, Data de Julgamento: 06/06/2012, Segunda
Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 13/06/2012)"Assim, verifica-se a incidência das seguintes
parcelas: Com efeito, 1) Contrato nº 5555506177: R$ 23,00 x 30 x 02 correspondente a R$ 1.380,00;Perfazendo o valor de R$
1.380,00 (um mil trezentos e oitenta reais) a serem devolvidos a titulo de danos materiais ao Requerente.DANO MORALNuma
análise precipitada, poder-se-ia chegar a conclusão de que a requerida não ofendeu a imagem ou à honra da requente.Ocorre que
a requerente pleiteia indenização em relação ao constrangimento suportado em razão da conduta da(o) requerida(o). Com um
simples fechar dos olhos e reportando a situação "imaginemos o desconto desautorizado em seus vencimentos, onde existe um
planejamento familiar de despesas".Será que a(o) requerida(o) agiu dentro da normalidade? A requerida tem o direito de incluir
descontos nos proventos da(o) requerente sem relação jurídica que a ampare?A resposta é conclusiva. Não. Assim, com a
conduta irresponsável da requerida resulta o direito à indenização pelo dano moral.Desse modo, estou convicto que o acervo
probatório coligido aos autos releva a certeza do constrangimento sofrido pela requerente.Além disso, destaco a existência do
nexo causal entre o ato da(o) requerida e o resultado lesivo à honra do(a) requerente.Na lição de Pontes de Miranda: "nos danos
morais a esfera ética da pessoa é ofendida". In casu, reputo cabível a reparação pelo dano moral.O saudoso Prof. da Universidade
de São Paulo Carlos Alberto Bittar (In "Reparação Civil por Danos Morais". 2.ª ed., São Paulo: RT, p-130, ressalta,
verbis:"Realmente, não se cogita, em verdade, pela melhor técnica, em prova de dor, aflição, ou de constrangimento, porque são
fenômenos ínsitos na alma humana como reações naturais a agressões do meio social. Dispensam, pois comprovação, bastando a
demonstração do resultado lesivo e a conexão com o fato causador, para a responsabilização do agente. Nesse sentido é a
jurisprudência do Tribunal de Justiça do Paraná, verbis:"O dano simplesmente moral, sem repercussão no patrimônio não há como
ser comprovado. Ele existe tão somente pela ofensa, e dela é presumido, sendo o bastante para justificar a indenização". (TJPR -
4.ª C - Ap. - Rel. Wilson reback RT 681/163)Assim, embora a jurisprudência tenha firmado posição acerca da desnecessidade de
comprovação da lesão à honra da pessoa, entendo que os autos possuem comprovação suficiente para fundamentar a
indenização pleiteada.Por fim, comprovada a ofensa à honra da requerente, bem como o nexo de causalidade, revela-se
necessário a avaliação do quantum razoável para indenizá-lo (reparando o autor e punindo o réu, desestimulando-o a repetir a
ofensa)? Certo é que a doutrina e a jurisprudência ainda não pacificaram o tema, contudo, Fabrício Zamprogna Matielo (in "Dano
Moral - Reparações", 3.ª ed., Capítulo 7, Responsabilidade por danos morais, p-54), assevera, verbis: "Têm entre nós hoje,
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Edição nº 187/2014
Página 583 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
portanto, duas finalidades a reparação dos danos morais:1.º) indenizar pecuniariamente o ofendido, alcançando-lhe a oportunidade
de obter meios de amenizar a dor experimentada em função da agressão moral, em um misto de compensação e satisfação;2.º)
punir o causador do dano moral, inibindo novos episódios lesivos, nefastos ao convívio social." Clayton Reis (in "Avaliação do Dano
Moral". 3.ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2000, p-69), assevera quando ao trabalho do juiz na fixação do valor da indenização do
dano moral, verbis:"A atividade judicante do magistrado há que ser a de um escultor, preocupado em dar contornos à sua obra
jurídica, de forma a amoldar-se às exigências da sociedade e sobretudo da sua consciência."A doutrina convencionou chamar os
danos psíquicos ou da personalidade em pretium doloris, devendo o valor ser arbitrado consoante o prudente arbítrio do
magistrado, orientando-se pelos critérios da razoabilidade, valendo-se do bom senso e sempre atento à realidade da vida no local
do fato, notadamente levando-se em consideração à situação econômica do réu e do autor, bem como às peculiaridades de cada
caso. Nesse sentido é a jurisprudência dominante, verbis:"DANO MORAL - Responsabilidade civil - Prestação de serviços
bancários - Inclusão indevida nos cadastros de inadimplentes (SPC/SERASA) - Hipótese em que o Banco-réu vinha cobrando dos
autores dívida decorrente de contrato de empréstimo no qual figuravam como avalistas - Falsidade das assinaturas dos autores
constatada por perícia grafotécnica - Ação julgada procedente - Dano moral evidente - Desnecessidade de prova de qualquer
reflexo de ordem patrimonial - Hipótese em que o valor da indenização pretendido e fixado é exagerado - Valor do dano moral não
pode causar enriquecimento - Redução da indenização para 100 salários mínimos - Recurso provido em parte, para esse fim. (1º
TACSP - Ap 1242022-1 - (56806) - São Paulo - 11ª C. - Rel. Juiz Vasconcellos Boselli - J. 11.11.2004)"A indenização - portanto -
deve ser fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação venha a constituir-se em enriquecimento indevido,
considerando que se recomenda que o arbitramento deva operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, ao
porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade,
valendo-se da sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida, notadamente à situação econômica e às peculiaridades
do caso concreto. Corroborando com tal entendimento, têm-se as decisões da Egrégia Câmara Recursal deste Estado, in
verbis:"SÚMULA DO JULGAMENTO: 1. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MOTIVADA POR INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS
DE INADIMPLENTES. 2. DOCUMENTOS PESSOAIS DO RECORRIDO UTILIZADO DE MANEIRA INDEVIDA POR TERCEIRO. 3.
A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EXIGE POR PARTE DO PRESTADOR A TOMADA DE CONSTANTES PRECAUÇÕES
OBJETIVANDO EVITAR FRAUDES (COMO, V.G., LIGAR PARA A RESIDÊNCIA DO PROVÁVEL CLIENTE OU AINDA PARA
ALGUMA PESSOA POR ELE REFERENCIADA), VISTO QUE DE TODO SERVIÇO DECORRE UM ÔNUS QUE DEVE SER
ARCADO POR AQUELE QUE O REALIZA E NÃO POR AQUELE QUE O CONSOME. 4. INCIDÊNCIA DA RESPONSABILIDADE
OBJETIVA AFASTA A NECESSIDADE DE COMPROVAR A CULPA DA RECORRENTE, SENDO FUNDAMENTAL, TÃO-
SOMENTE, A DEMONSTRAÇÃO DO NEXO CAUSAL, CONFORME JÁ DEMONSTRADO; RESSALTE-SE A OCORRÊNCIA, NO
CASO EM TELA, DE CULPA IN VIGILANDO. 5. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO DE ACORDO COM CRITÉRIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, LEVANDO-SE, AINDA, EM CONTA O CARÁTER COMPENSATÓRIO E
EDUCATIVO DA SANÇÃO. 6. RECURSO CONHECIDO, MAS IMPROVIDO. 7. CONDENAÇÃO DO RECORRENTE NAS CUSTAS
PROCESSUAIS, COMO RECOLHIDAS, E NOS HONORARÍOS ADVOCATÍCIOS, ARBITRADOS EM 20% (VINTE POR CENTO),
INCIDENTES SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. 8. SÚMULA DO JULGAMENTO QUE SERVE DE ACÓRDÃO. 9.
INTELIGÊNCIA DO ART. 46, SEGUNDA PARTE, DA LEI 9.099/95. (Acórdão nº 5025/03. Turma Recursal Cível e Criminal.
Relator: Juiz MANOEL AURELIANO FERREIRA NETO)".Portanto, a título de danos morais é devido a Requerente a importância
de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) pelos transtornos por ela sofridos em razão dos descontos em seus proventos
previdenciários sem sua autorização.DISPOSITIVOAnte o exposto, demonstrado quantum satis o dano moral e sua repercussão
na esfera íntima do requerente, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO contido na inicial, condenando o requerido BCV - Banco de
Crédito e Varejo S/A a pagar ao autor:1) O valor de R$ 1.380,00 (um mil trezentos e oitenta reais), referente a devolução em dobro
das parcelas indevidamente descontadas;2) Juros no percentual de 1 % (um por cento) ao mês ex vi o disposto no art. 406 do
novo Código Civil c/c art. 161 § 1º do Código Tributário Nacional e correção monetária a contar do evento danoso
(JANEIRO/2010); 3) A importância de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), a títulos de sanção moral, a ser atualizado na
forma do Enunciado 10 das TRCC/MA.4) Cancelamento do contrato nº 920600845, no prazo de vinte dias, sob pena de multa
diária de R$ 200,00 (cem reais) na forma do art. 461, §§ 3.ºe 4.º, do CPC até o limite de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), sem
prejuízo de posterior majoração em caso de descumprimento injustificado. Eventual excesso deverá ser revertido em favor do
FERJA condenação imposta deverá ser paga voluntariamente no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado da decisão, sob
pena de incidência da multa do art. 475-J do Código de Processo Civil, independentemente de intimação.Publicada e Intimados em
audiência. Sem custas.Registre-se. Oficie-se ao INSS.Buriti Bravo (MA), 22 de setembro de 2014.Juiz MARCELO ELIAS MATOS
E OKATitular da Comarca de Colinas, respondendo. Resp: 179846
PROCESSO Nº. 9000733-60.2013.8.10.0078AÇÃO: Ação Declaratória de inexistência de negócio jurídico c/c danos materiais com
repetição de indébito e danos moraisREQUERENTE: Maria Filintro de Sousa REQUERIDO: Banco SantanderEMENTA. CIVIL.
PROCESSO CIVIL. DANO MORAL E MATERIAL. INCLUSÃO DE DÉBITO SEM AUTORIZAÇÃO NOS PROVENTOS DO
REQUERENTE. AUSÊNCIA DE CONTRATO. AUSÊNCIA DE COMPROVANTE DE RECEBIMENTO PELO REQUERENTE.
COMPROVAÇÃO DA OFENSA À IMAGEM DA REQUERENTE. FIXAÇÃO EM PATAMAR RAZOÁVEL. 1. Comprovação da
inclusão de desconto sem autorização da requerente. 2. Não demonstração de recebimento da importância pela requerente. 3.
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Página 584 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Comprovação do nexo causal entre a inclusão do desconto e o resultado lesivo à honra da requerente. 4. Fixação do valor da
indenização levando-se em consideração a magnitude e repercussão da lesão suportada pelo autor, à realidade fática dessa
Comarca e à situação econômica do requerido, tudo com proporcionalidade e razoabilidade. 5. Sentença de procedência do
pedido. S E N T E N Ç ACuida-se de Ação Declaratória de inexistência de negócio jurídico c/c danos materiais com repetição de
indébito e danos morais proposta por Maria Filintro de Sousa em desfavor do Banco Santander.Sustenta a existência de 01 (um)
contrato com desconto em seus proventos junto ao INSS, sem que a tivesse firmado qualquer contrato de financiamento com o
requerido, o que vem lhe causando severos transtornos morais e prejuízos materiais, qual sejam:1. Contrato nº 144420503 no
valor de R$ 25,00 a partir de ABRIL/2011;Ao final, requer concessão de medida liminar para determinar a suspensão dos
descontos. No mérito, requer a devolução dos valores indevidamente descontados, além de condenação do requerido a titulo de
danos morais. Realizada audiência onde foi rejeitada a conciliação, instrução processual onde foi apresentada contestação onde
alega, preliminarmente, litisconsórcio passivo necessário - competência da justiça federal, da incompetência dos Juizados
Especiais Cíveis. No mérito, refuta a realidade dos fatos, da impossibilidade de restituir em dobro, a inexistência de dano moral, a
impossibilidade de inversão do ônus da prova. Requer a improcedência do pedido. Reitera o pedido para que todas as intimações
e demais atos processuais sejam feitos em nome de Dr. João Eduardo Soares Donato, regularmente inscrito na OAB/PE 29.291 e
OAB/PB 18.539-A.Preliminares rejeitadas.Realizada instrução processual com depoimento da requerente. Em apertada síntese, é
o relatório. DECIDO.PRELIMINAR DE INCOMPÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAISRejeito a preliminar de incompetência dos
juizados especiais, tendo em vista que o art. 32 e 35 da Lei 9.099/95 admite todos os meios de prova desde que moralmente
legítima, podendo inclusive o juiz indicar técnico de sua confiança. Ademais, são julgadas ações de igual teor nos juizados
especiais de todo o país. RESPONSABILDADEA pretensão do requerente possui viabilidade jurídica, merecendo a tutela
jurisdicional pretendida.O ponto nuclear da demanda consiste na existência de danos materiais e morais em razão da inclusão de
débito de R$ 25,00 nos proventos da(o) requerente pela requerida em razão de empréstimo realizado em Abril/2011.O banco
confirma a existência do contrato, afirmando sua legalidade, contudo não apresenta comprovação depósito e nem cópia do
contrato em nome do requerente.Assim, como o requerido não contesta a inclusão dos descontos de R$ 25,00, mas ressalta a
existência de empréstimo bancário, portanto resta incontroverso que o requerente não firmou contrato com o banco/requerido, bem
como a existência dos descontos mensais.O acervo probatório constante nos autos consistente no depoimento pessoal da
requerida documentação apresentada não deixa dúvidas quanto aos fatos: "descontos mensal referente a 01 (um) empréstimos
realizados, cujo tem por número 144420503, conforme extrato de histórico de consignações de fls. 17.Destaco que o
Banco/requerido não apresentou o contrato, tampouco comprovante de depósito em nome do requerente (ônus seu - fato extintivo
do direito da requerente).Acrescento que o requerente é ANALFABETO(A), revelando sua fragilidade na leitura do contrato, bem
como no recebimento da importância contratada. A prova é incontroversa:"depoimento da requerente, onde afirma que não
celebrou o contrato com o requerido, não recebeu o valor do contrato, e que perdeu seus documentos, não sabendo precisar a
data. Afirma ainda que não sabe nem ler e nem escrever e que não sabe assinar seu próprio nome. Dada a palavra aos
Advogados, respondeu que não se recorda de quando começou os descontos em seu beneficio, mas verificou a diminuição de seu
beneficio a cada mês vindo sempre em valores diferentes". O caso em análise possui contornos que levam a procedência do
pedido, já que não há comprovante de depósito e nem contrato em favor da requerente;Tudo isso indica que o banco/requerido
não adotou as cautelas necessárias na formalização do negócio jurídico, devendo ser responsabilizado pela lesão patrimonial e
moral ao autor.Portanto, a não demonstração de recebimento da importância pelo requerente e não apresentação do contrato
conduz a procedência do pedido.DANO MATERIALDemonstrado o dano material, não há dúvida que esse valor deve ser devolvido
em dobro ao requerente, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC, cuja aplicabilidade é incontroversa. Nesse sentido:"Ação de
indenização por danos materiais e morais - restituição de valor indevidamente debitado de conta corrente do autor -impossibilidade
de compensação - valor entregue ao réu na qualidade de depositário - cobrança de dívida já quitada - pagamento do dobro do
valor indevidamente cobrado - danos morais decorrentes das atitudes do réu - valor da indenização por danos morais reduzido -
ônus da sucumbência a ser suportado totalmente pelo réu- recursos parcialmente providos para esses fins. (TJ-SP - APL:
9186034332000826 SP 9186034-33.2000.8.26.0000, Relator: Coutinho de Arruda, Data de Julgamento: 13/09/2011, 16ª Câmara
de Direito Privado, Data de Publicação: 19/09/2011)" Grifos do julgador."CONSUMIDOR. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS
MORAIS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. CARTÃO DE CRÉDITO ENVIADO, MAS NÃO RECEBIDO PELO AUTOR.
UTILIZAÇÃO INDEVIDA POR TERCEIRO. VALOR INDEVIDAMENTE DEBITADO EM CONTA CORRENTE. RESTITUIÇÃO
ADMINISTRATIVA PELO BANCO. ERRO NÃO JUSTIFICÁVEL. FALHA DO SERVIÇO. RISCO DA ATIVIDADE QUE NÃO PODE
SER REPASSADO AO CONSUMIDOR. DIREITO À REPETIÇÃO EM DOBRO. ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC.
(Recurso Cível Nº 71003249190, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Alexandre de Souza (TJ-RS -
Recurso Cível: 71003249190 RS , Relator: Alexandre de Souza Costa Pacheco, Data de Julgamento: 06/06/2012, Segunda Turma
Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 13/06/2012)"Assim, verifica-se a incidência das seguintes parcelas:
Com efeito, 1) Contrato nº 5555506177: R$ 25,00 x 41 x 02 correspondente a R$ 2.050,00;Perfazendo o valor de R$ 2.050,00 (dois
mil e cinqüenta reais) a serem devolvidos a titulo de danos materiais ao Requerente.DANO MORALNuma análise precipitada,
poder-se-ia chegar a conclusão de que a requerida não ofendeu a imagem ou à honra da requente.Ocorre que a requerente
pleiteia indenização em relação ao constrangimento suportado em razão da conduta da(o) requerida(o). Com um simples fechar
dos olhos e reportando a situação "imaginemos o desconto desautorizado em seus vencimentos, onde existe um planejamento
familiar de despesas".Será que a(o) requerida(o) agiu dentro da normalidade? A requerida tem o direito de incluir descontos nos
proventos da(o) requerente sem relação jurídica que a ampare?A resposta é conclusiva. Não. Assim, com a conduta irresponsável
da requerida resulta o direito à indenização pelo dano moral.Desse modo, estou convicto que o acervo probatório coligido aos
autos releva a certeza do constrangimento sofrido pela requerente.Além disso, destaco a existência do nexo causal entre o ato
da(o) requerida e o resultado lesivo à honra do(a) requerente.Na lição de Pontes de Miranda: "nos danos morais a esfera ética da
pessoa é ofendida". In casu, reputo cabível a reparação pelo dano moral.O saudoso Prof. da Universidade de São Paulo Carlos
Alberto Bittar (In "Reparação Civil por Danos Morais". 2.ª ed., São Paulo: RT, p-130, ressalta, verbis:"Realmente, não se cogita, em
verdade, pela melhor técnica, em prova de dor, aflição, ou de constrangimento, porque são fenômenos ínsitos na alma humana
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
como reações naturais a agressões do meio social. Dispensam, pois comprovação, bastando a demonstração do resultado lesivo e
a conexão com o fato causador, para a responsabilização do agente. Nesse sentido é a jurisprudência do Tribunal de Justiça do
Paraná, verbis:"O dano simplesmente moral, sem repercussão no patrimônio não há como ser comprovado. Ele existe tão somente
pela ofensa, e dela é presumido, sendo o bastante para justificar a indenização". (TJPR - 4.ª C - Ap. - Rel. Wilson reback RT
681/163)Assim, embora a jurisprudência tenha firmado posição acerca da desnecessidade de comprovação da lesão à honra da
pessoa, entendo que os autos possuem comprovação suficiente para fundamentar a indenização pleiteada.Por fim, comprovada a
ofensa à honra da requerente, bem como o nexo de causalidade, revela-se necessário a avaliação do quantum razoável para
indenizá-lo (reparando o autor e punindo o réu, desestimulando-o a repetir a ofensa)? Certo é que a doutrina e a jurisprudência
ainda não pacificaram o tema, contudo, Fabrício Zamprogna Matielo (in "Dano Moral - Reparações", 3.ª ed., Capítulo 7,
Responsabilidade por danos morais, p-54), assevera, verbis: "Têm entre nós hoje, portanto, duas finalidades a reparação dos
danos morais:1.º) indenizar pecuniariamente o ofendido, alcançando-lhe a oportunidade de obter meios de amenizar a dor
experimentada em função da agressão moral, em um misto de compensação e satisfação;2.º) punir o causador do dano moral,
inibindo novos episódios lesivos, nefastos ao convívio social." Clayton Reis (in "Avaliação do Dano Moral". 3.ª ed., Rio de Janeiro:
Forense, 2000, p-69), assevera quando ao trabalho do juiz na fixação do valor da indenização do dano moral, verbis:"A atividade
judicante do magistrado há que ser a de um escultor, preocupado em dar contornos à sua obra jurídica, de forma a amoldar-se às
exigências da sociedade e sobretudo da sua consciência."A doutrina convencionou chamar os danos psíquicos ou da
personalidade em pretium doloris, devendo o valor ser arbitrado consoante o prudente arbítrio do magistrado, orientando-se pelos
critérios da razoabilidade, valendo-se do bom senso e sempre atento à realidade da vida no local do fato, notadamente levando-se
em consideração à situação econômica do réu e do autor, bem como às peculiaridades de cada caso. Nesse sentido é a
jurisprudência dominante, verbis:"DANO MORAL - Responsabilidade civil - Prestação de serviços bancários - Inclusão indevida nos
cadastros de inadimplentes (SPC/SERASA) - Hipótese em que o Banco-réu vinha cobrando dos autores dívida decorrente de
contrato de empréstimo no qual figuravam como avalistas - Falsidade das assinaturas dos autores constatada por perícia
grafotécnica - Ação julgada procedente - Dano moral evidente - Desnecessidade de prova de qualquer reflexo de ordem
patrimonial - Hipótese em que o valor da indenização pretendido e fixado é exagerado - Valor do dano moral não pode causar
enriquecimento - Redução da indenização para 100 salários mínimos - Recurso provido em parte, para esse fim. (1º TACSP - Ap
1242022-1 - (56806) - São Paulo - 11ª C. - Rel. Juiz Vasconcellos Boselli - J. 11.11.2004)"A indenização - portanto - deve ser
fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação venha a constituir-se em enriquecimento indevido, considerando
que se recomenda que o arbitramento deva operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, ao porte econômico
das partes, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se da sua
experiência e do bom senso, atento à realidade da vida, notadamente à situação econômica e às peculiaridades do caso concreto.
Corroborando com tal entendimento, têm-se as decisões da Egrégia Câmara Recursal deste Estado, in verbis:"SÚMULA DO
JULGAMENTO: 1. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MOTIVADA POR INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE INADIMPLENTES.
2. DOCUMENTOS PESSOAIS DO RECORRIDO UTILIZADO DE MANEIRA INDEVIDA POR TERCEIRO. 3. A PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO EXIGE POR PARTE DO PRESTADOR A TOMADA DE CONSTANTES PRECAUÇÕES OBJETIVANDO EVITAR
FRAUDES (COMO, V.G., LIGAR PARA A RESIDÊNCIA DO PROVÁVEL CLIENTE OU AINDA PARA ALGUMA PESSOA POR
ELE REFERENCIADA), VISTO QUE DE TODO SERVIÇO DECORRE UM ÔNUS QUE DEVE SER ARCADO POR AQUELE QUE
O REALIZA E NÃO POR AQUELE QUE O CONSOME. 4. INCIDÊNCIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA AFASTA A
NECESSIDADE DE COMPROVAR A CULPA DA RECORRENTE, SENDO FUNDAMENTAL, TÃO-SOMENTE, A
DEMONSTRAÇÃO DO NEXO CAUSAL, CONFORME JÁ DEMONSTRADO; RESSALTE-SE A OCORRÊNCIA, NO CASO EM
TELA, DE CULPA IN VIGILANDO. 5. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO DE ACORDO COM CRITÉRIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, LEVANDO-SE, AINDA, EM CONTA O CARÁTER COMPENSATÓRIO E
EDUCATIVO DA SANÇÃO. 6. RECURSO CONHECIDO, MAS IMPROVIDO. 7. CONDENAÇÃO DO RECORRENTE NAS CUSTAS
PROCESSUAIS, COMO RECOLHIDAS, E NOS HONORARÍOS ADVOCATÍCIOS, ARBITRADOS EM 20% (VINTE POR CENTO),
INCIDENTES SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. 8. SÚMULA DO JULGAMENTO QUE SERVE DE ACÓRDÃO. 9.
INTELIGÊNCIA DO ART. 46, SEGUNDA PARTE, DA LEI 9.099/95. (Acórdão nº 5025/03. Turma Recursal Cível e Criminal.
Relator: Juiz MANOEL AURELIANO FERREIRA NETO)".Portanto, a título de danos morais é devido a Requerente a importância
de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) pelos transtornos por ela sofridos em razão dos descontos em seus proventos
previdenciários sem sua autorização.DISPOSITIVOAnte o exposto, demonstrado quantum satis o dano moral e sua repercussão
na esfera íntima do requerente, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO contido na inicial, condenando o requerido Banco Santander a
pagar ao autor:1) O valor de R$ 2.050,00 (dois mil e cinqüenta reais), referente a devolução em dobro das parcelas indevidamente
descontadas;2) Juros no percentual de 1 % (um por cento) ao mês ex vi o disposto no art. 406 do novo Código Civil c/c art. 161 §
1º do Código Tributário Nacional e correção monetária a contar do evento danoso (JANEIRO/2010); 3) A importância de R$
2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), a títulos de sanção moral, a ser atualizado na forma do Enunciado 10 das TRCC/MA.4)
Cancelamento do contrato nº 144420503, no prazo de vinte dias, sob pena de multa diária de R$ 200,00 (cem reais) na forma do
art. 461, §§ 3.ºe 4.º, do CPC até o limite de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), sem prejuízo de posterior majoração em caso de
descumprimento injustificado. Eventual excesso deverá ser revertido em favor do FERJA condenação imposta deverá ser paga
voluntariamente no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado da decisão, sob pena de incidência da multa do art. 475-J do
Código de Processo Civil, independentemente de intimação.Publicada e Intimados em audiência. Sem custas.Registre-se. Oficie-
se ao INSS.Buriti Bravo (MA), 22 de setembro de 2014.Juiz MARCELO ELIAS MATOS E OKATitular da Comarca de Colinas,
respondendo. Resp: 179846
Buriticupu
PROCESSO Nº 78-52.2003.8.10.0028
AÇÃO PENAL
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Edição nº 187/2014
Página 586 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
RÉU: ERISVALDO BARBOSA DE SOUSA
Advogado: Sebastião Antonio de Sousa, OAB/MA 7177
INTIMAÇÃO: O Dr. Duarte Henrique Ribeiro de Souza, Titular da 1ª Vara da Comarca de Buriticupu/MA, intima o(s) advogado(s)
acima especificado(s) para comparecer na Sala de Audiência do Fórum da Comarca de Buriticupu/MA, localizado na Rua
Deputado Vila Nova, s/n, Terra Bela, no dia 22 de outubro de 2014, às 11:40 horas, para Audiência de Instrução e Julgamento.
Buriticupu/MA, 14 de agosto de 2014.
Duarte Henrique Ribeiro de Souza
Juiz de Direito da Comarca de Buriticupu/MA
Cândido Mendes
Processo nº. 478-29.2011.8.10.0079 (4782011)
Ação Reintegração de Posse C/C Pedido de Liminar de Embargo
Autor: Edmilson Pontes de Araújo
Réu: Geudson Sousa Amorim “Geudão”
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte autora, RAIMUNDO F. BOGÉA JÚNIOR, OAB/MA 4.726, para tomar ciência
da decisão a seguir transcrita:
“Vistos, etc. Trata-se de pedido de liminar nos autos da presente ação, proposta por Edmilson Pontes de Araújo em face de
Geudson Sousa Amorim, v. "Geudão", objetivando que o requerido pare a construção do imóvel em litígio até o término da
demanda. Os requisitos autorizadores da concessão da antecipação de tutela encontram guarida nos artigos 273 e seguintes, do
Código de Processo Civil. Exige a lei processual como requisitos imprescindíveis, a prova inequívoca do alegado, e que o julgador
se convença da verossimilhança das argumentações. Além destes, é imperioso que alternativa ou cumulativamente fique
demonstrado fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e/ou fique caracterizado abuso de direito de defesa ou de
manifesto propósito protelatório do réu. Sem digressões jurídicas desnecessárias, é cediço que em um juízo de cognição sumária,
típico desta fase, com base nas provas acostadas aos autos, vislumbram-se como verossímeis as alegações do autor. De outra
sorte, há o fundado receio de dano irreparável, em face da continuação da construção do imóvel em litígio, tendo em vista que o
processo não encontra-se devidamente instruído para julgamento, haja vista que as provas acostadãs~ao"s-- autos não possibilitam
este Juízo decidir a cerca da posse do imóvel. Por outro lado, não há perigo de irreversíbilidade da medida, caso a decisão seja
reformada posteriormente. Presente, portanto, o binómio: fumus boni iurís e o perículum in mora. É evidente, que não se está a
negar ao requerido, a possibilidade de construir no bem que é seu, contudo, caso seja constatado no decorrer da demanda que este
possui a posse do imóvel, o mesmo poderá continuar as abras que se fizerem necessárias. O receio do autor está subtendido pelo
que consta dos autos e, ainda, pelo que alhures foi esboçado, considerando que se trata de uma ação possessóría, onde não há
constatação de quem é o verdadeiro possuidor do bem. Dessa forma, verifico que se encontram presentes os requisitos
autorizadores da medida liminar, já que a documentação carreada constituiu prova inequívoca, sendo as alegações verossímeis e
há efetivo risco de dano irreparável, caso o requerido continue a construção no imóvel em questão, dano este não só para o autor,
como para o próprio requerido, pois caso reste comprovado não ser este o legitimo possuidor do imóvel, será obrigado a
restabelecer o bem nas condições que o encontrou. Em face ao exposto, DEFIRO o pedido liminar para DETERMINAR que o
requerido se abstenha em dar andamento a qualquer construção no imóvel localizado na Rua Luiz Domingues, n° 576, Bairro
Aviação, nesta Cidade, até o término da presente demanda, sob pena de aplicação de multa diária de R$500,00 (quinhentos reais),
limitada sua incidência a 60 (sessenta) dias. —
Assim, desde já, designo o dia 12 de fevereiro de 2015, às 08h15min, neste Fórum, para realização de audiência de instrução e
julgamento. As partes deverão comparecer à audiência, acompanhadas de suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as
demais provas que pretenderem produzir. A presente decisão serve como mandado. Intime-se o autor e o réu. Diligencie-
se.Cândido Mendes(MA), 01 de outubro de 2014. ALEXANDRE ANTÓNIO JOSÉ DE MESQUITA. Juiz de Direito, respondendo.”
Carolina
Secretaria Judicial
Processo n.º722-44.2014.8.10.0081(7722014)
Ação de GUARDA
Requerente VALDA GUIMARAES DOS SANTOS
Requerido:PATRICIA MORAIS DOS SANTOS E OUTROS LUIS CARLOS SOARES ALVE
Edital de Citação
FINALIDADE: Intimar a SRA. PATRICIA MORAIS DOS SANTOS,,brasileira residente em lugar incerto desconhecido, para tomar
ciência da decisão Judicial, na qual , que foi concedida a guarda dos menores KAYO E CAMILA em favor da Sra. VALDA
GUIMARÃES DOS SANTOS na qual prestou o compromisso legal, prometendo exercer o dito cargo de acordo com a lei, com a
observação de que, obriga-se a prestação de assistência material, moral e educacional, conferindo-lhe, no entanto o direito de
opor-se a terceiros, sem prejuízo de posterior revogação.(art.32 do E.C.A)
Mazurkievicz Saraiva de Sousa Cruz, Juiz de Direito. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Carolina, Estado do Maranhão,
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Edição nº 187/2014
Página 587 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
aos seis dias do mês de outubro do ano de dois mil e quartoze. Joan Costa Coelho, Auxiliar judiciário, digitou e conferiu e Renata
Costa de Oliveira Cerveira Secretário Judicial , subscreve
Mazurlievicz Saraiva de Sousa Cruz
Juiz de Direito
Carutapera
PROCESSO N.º 287 - 67.2014.8.10.0082
DATA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO: 15/04/2014
AÇÃO MONITÓRIA
AUTOR: JAMAC COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO LTDA - ME
ADVOGADO DO AUTOR: DR. WELLYNGTON SOUSA OLIVEIRA - OAB/PA 19.062
REQUERIDO: MP SILVA REIS - ME
FINALIDADE: Intimar o advogado da parte autora DR. WELLYNGTON SOUSA OLIVEIRA - OAB/PA 19.062, por todo conteúdo
da sentença de fls. 23-25, do seguinte teor (...) Sem digressões jurídicas desnecessárias, é cediço que no procedimento monitório,
a inércia do réu confirma a existência do direito do autor que já era provável em face da prova escrita, contudo sem eficácia de
título executivo. Conforme preceitua o art. 1.102-C, do Código de Processo Civil, o réu, ao ser citado, tem duas opções, pagar o
valor constante da dívida ou oferecer embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, sendo que a ausência de iniciativa faz com que o
mandado inicial se constitua, de pleno direito, em título executivo judicial. Nesse sentido: No prazo previsto no art. 1.102-B, poderá
o réu oferecer embargos, que suspenderão a eficácia do mandado inicial. Se os embargos não forem opostos, constituir-se-á, de
pleno direito, o titulo executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo e prosseguindo-se na forma do
Livro I, Título VIII, Capítulo X, desta lei. Em face de o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido feito pelo autor na inicial,
reconhecendo-o credor do réu sobre a importância de R$ 5.483,84 (cinco mil, quatrocentos e oitenta e três reais e oitenta e quatro
centavos), razão pela qual fica convertido o mandado inicial em mandado executivo, com fulcro no art. 1.102-C, do Código de
Processo Civil. Condeno o réu ao pagamento das despesas e honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o
valor do débito atualizado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Carutapera (MA), 02 de outubro de 2014. Alexandre Antônio
José de Mesquita. Juiz de Direito.
Carutapera/MA, 06 de outubro de 2014.
Wanja Carolina dos Santos Aragão
Secretária Judicial/Técnica Judiciária
(Assinando de ordem da MM. Juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, Juiz titular da Comarca de Carutapera - MA, nos
termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Edição nº 187/2014
Página 588 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
custas, sem comprometimento do sustento próprio e de seus familiares, conforme se vê pelos documentos juntados às fls. 19/23.
Em face do exposto, acolho o pedido de reconsideração para o fim de conceder o benefício da gratuidade e, por conseguinte,
determinar a citação do réunos termos do art. 1.102-B do Código de Processo Civil, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue
o pagamento referente à quantia de R$ 2.520,85 (dois mil, quinhentos e vinte reais e oitenta e cinco centavos), acrescido de juros
legais e atualizado monetariamente até a data do efetivo pagamento ou, querendo, ofereça embargos. Expeça-se o respectivo
mandado. Advirta-se que se não opostos os embargos, converter-se-á o mandado inicial em mandado executivo, prosseguindo-se
a execução nos termos do art. 475-I e seguintes do Código de Processo Civil.No caso de pronto pagamento, fica a ré isenta das
custas e honorários advocatícios (§ 1º, art. 1.102-C, CPC). Intime-se. Cumpra-se. Carutapera (MA), 02 de outubro de 2014.
Alexandre Antônio José de Mesquita. Juiz de Direito.
Carutapera/MA, 06 de outubro de 2014.
Wanja Carolina dos Santos Aragão
Secretária Judicial/Técnica Judiciária
(Assinando de ordem da MM. Juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, Juiz titular da Comarca de Carutapera - MA, nos
termos do art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Edição nº 187/2014
Página 589 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(Assinando de ordem do MM. Juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, Titular da Comarca de Carutapera-MA, nos termos do
art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Edição nº 187/2014
Página 590 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
comparecer(em) à audiência de conciliação, instrução e julgamento designada para o dia 04/02/2015, às 08:50 horas, na sala
de audiências do Fórum da Comarca de Carutapera/MA.
Carutapera/MA, 03/10/2014.
Wanja Carolina dos Santos Aragão
Secretária Judicial/Técnica Judiciária
(Assinando de ordem do MM. Juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, Titular da Comarca de Carutapera-MA, nos termos do
art. 3º, XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
Caxias
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente Dr. Celso Marcon, OAB/MA, nº 8.104-A, para conhecimento do
inteiro teor do Despacho, cujo conteúdo é do seguinte teor: "ATO ORDINATÓRIO Intime-se o advogado da parte autora para,
querendo, manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a contestação. Cumpra-se. Caxias (MA), 6 de outubro de 2014.
FRANCISCO ROBÉRIO RODRIGUES SILVA Secretário Judicial da Primeira Vara", nos autos do processo acima. Tudo
conforme o Despacho, do MM. Juiz exarado nos autos. Dado e passado nesta cidade de Caxias, Estado do Maranhão, 6 de
outubro de 2014. Eu, Bruno Moreira de Lima, Estagiário do Judiciário - Apoio Administrativo, matrícula 55101271, digite e assino de
ordem do M.M. Juiz, SIDARTA GAUTAMA FARIAS MARANHÃO, Titular da 1ª Vara, desta Comarca. De acordo com Provimento nº
001/07-CGJ/MA e Portaria nº 001/07 do Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Caxias – MA.
Francisco Robério Rodrigues Silva
Secretário Judicial da 1ª Vara
INTIMAÇÃO
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DR SIDARTA GAUTAMA FARIAS MARANHÃO, TITULAR DA 1ª VARA DA
COMARCA DE CAXIAS DO ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI ETC.
Processo: 1300-03.2013.8.10.0029
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
AUTORA: FETRAM-MA - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES E DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DO ESTADO DO
MARANHÃO
Advogado(a): Dr. Diego Robert Santos Maranhão, OAB/MA, nº 10.438
RÉ(U): MUNICIPIO DE ALDEIAS ALTAS-MA
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente Dr. Diego Robert Santos Maranhão, OAB/MA, nº 10.438, para
conhecimento do inteiro teor do Despacho, cujo conteúdo é do seguinte teor: "ATO ORDINATÓRIOIntime-se o advogado da
parte autora para, querendo, manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a contestação. Cumpra-se. Caxias (MA), 6 de
outubro de 2014. FRANCISCO ROBÉRIO RODRIGUES SILVA Secretário Judicial da Primeira Vara", nos autos do processo
acima. Tudo conforme o Despacho, do MM. Juiz exarado nos autos. Dado e passado nesta cidade de Caxias, Estado do
Maranhão, 6 de outubro de 2014. Eu, Bruno Moreira de Lima, Estagiário do Judiciário - Apoio Administrativo, matrícula 55101271,
digite e assino de ordem do M.M. Juiz, SIDARTA GAUTAMA FARIAS MARANHÃO, Titular da 1ª Vara, desta Comarca. De acordo
com Provimento nº 001/07-CGJ/MA e Portaria nº 001/07 do Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Caxias – MA.
Francisco Robério Rodrigues Silva
Secretário Judicial da 1ª Vara
Processo: 1850-61.2014.8.10.0029
AÇÃO: AÇÃO DE JUSTIFICAÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITO
Requerente: VALDIR BARROS TRINDADE
Advogado(a): Dr.JOSE MARIA MACHADO V. FILHO OAB/MA Nº.6382
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente Dr.JOSE MARIA MACHADO V. FILHO OAB/MA Nº.6382, acerca
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Edição nº 187/2014
Página 591 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
do inteiro teor da sentença proferida nos autos do processo acima identificado, a seguir descrita: " É o que cabe relatar.
DECIDO.Pela atenta análise dos autos, percebe-se, que o pedido deve ser deferido. As provas constantes no bojo do processo
comprovam que Sr.JHONATA LOPES TRINDADE, foi a óbito em data de 07 de junho do ano de 2013 às 20 h:15min, via Pública
na Avenida João Martins, bairro Luiza Queiroz, Caxias/MA, justificando todos os fatos articulados nos autos. Isto posto, julgo
procedente o pedido formulado na inicial, para determinar ao Oficial de Registro Civil desta Comarca a lavratura do assentamento
de Registro de Óbito, nos termos do artigo 80 da Lei n. 6.015/73, fazendo constar no mesmo as seguintes informações:Nome:
JHONATA LOPES TRINDADE;Naturalidade: CAXIAS/MA;Profissão: VAQUEIRO;Filiação: VALDIR BARROS TRINDADE e MARIA
DO SOCORRO LOPES DA SILVA;Domicilio e Residência: RUA DA PIÇARREIRA, Nº.501, ITAPECURUZINHO,
CAXIAS/MA;Causa mortis: CHOQUE HIPOVOLÊMICO, HEMORRAGIA AGUDA, LESÕES NO TÓRAX POR PROJÉTEIS DE
ARMA DE FOGO, (declaração de óbito nº.18538085-9, assinada pelo Médico Dr.RAIMUNDO DE SOUSA LIMA CRM 991);Data e
local do óbito: 07 DE JUNHO DO ANO DE 2013, VIA PÚBLICA NA AVENIDA JOÃO MARTINS, BAIRRO LUIZA QUEIROZ,
CAXIAS/MA; Local do sepultamento: NO CEMITÉRIO ALTO DA CRUZ, CAXIAS/MA; Observações: Não deixou testamento e nem
bens. Deixou uma filha Jenniser Araújo Trindade, nascida aos 08/07/2007. Era Eleitor. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após
o trânsito em julgado, expeça-se mandado para formalização do registro de Óbito, devendo o Cartório extrair a devida Certidão e
encaminhar cópia para este juízo. Sem custas. Sem honorários advocatícios por incabíveis na espécie. Em seguida, arquivem-se
os autos com as devidas baixas. Caxias (MA), 26 de setembro de 2014.PAULO DE ASSIS RIBEIRO. Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara". Dado e passado nesta cidade de Caxias, Estado do Maranhão, aos 06 de outubro do ano de dois mil e quatorze (2014), Eu
Roseane Sousa Lima, Secretária Judicial da 2ª Vara, digitei e assino de Ordem do MM. Juiz, PAULO DE ASSIS RIBEIRO, Titular
da 2ª Vara, desta Comarca. De acordo com Provimento nº. 001/07-CGJ/MA e Portaria nº. 001/07 do Juiz de Direito da 2ª Vara da
Comarca de Caxias MA.
INTIMAÇÃO
Processo: 2822-02.2012.8.10.0029
AÇÃO: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Alienação Fiduciária
Requerente: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Advogado(a): Dra. Maria Sendy de Oliveira, OAB/MG 133.147
Requerido: LUIS PINHEIRO
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente, Dr(a). Maria Sendy de Oliveira OAB/MG nº. 133.147, acerca do
inteiro teor do(a) sentença proferido(a) nos autos do processo acima identificado, a seguir descrito(a): "Trata-se de ação de busca
e apreensão proposta pelo BV FINANCEIRA S/A., em desfavor de LUIS PINHEIRO tendo como objetivo reaver, liminarmente, bem
móvel objeto de alienação fiduciária e, no mérito, a consolidação plena da posse e propriedade do veículo objeto da demanda em
nome da requerente. Aduz que é credor da requerida através da cédula de crédito bancário acostado às fls. 36/38, tendo, através
deste contrato, a requerente financiou ao requerido a aquisição do bem marca YAMAHA, modelo NEO CVT, cor preta, chassi
9C6KE1000A0042580, ano 2010. Juntou a documentação de fls. 06/46. Liminar deferida às fls. 47/48 e mandado de busca,
apreensão e citação não cumprido, conforme certidão de fls. 54. Às fls. 51 foi juntada petição pela parte autora pugnando pela
extinção do feito, com a expedição do competente mandado de restituição do bem, dando-se baixa em eventuais restrições. É o
que cabe relatar, decido. Através da petição de fls.51, vem o Banco autor pleitear a extinção do feito com fundamento no art. 267,
VIII do CPC, não havendo óbices ao seu deferimento. Posto isso, homologo a desistência para fins do artigo 158, parágrafo único
do CPC e declaro extinto o processo, sem resolução do mérito, consoante disposição do artigo 267, VIII, do Código de Processual
Civil. Custas pela parte autora, nos termos do artigo 26, caput, do CPC. Recolha-se mandado de busca e apreensão. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Caxias, 22 de setembro de 2014.ulo de Assis Ribeiro Juiz de Direito Titular da 2.ª Vara". Para que não se
alegue desconhecimento, expede-se o presente mandado de ordem do Juiz de Direito PAULO DE ASSIS RIBEIRO, Titular da
Segunda Vara da Comarca de Caxias, Estado do Maranhão. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Caxias/MA, 6 de outubro
de 2014. Eu, Francisco das Chagas Alves Almeida, Técnico Judiciário, digitei, Eu, Roseane Sousa Lima, Secretaria Judicial da 2ª
Vara, subscrevi.
INTIMAÇÃO
Processo: 3099-81.2013.8.10.0029.
Ação: Justificação.
Requerente: FRANCISCA BATISTA LOURA.
Advogado(a): Dr. Lucas Alencar da Silva, OAB/MA N° 9939.
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente, Dr. Lucas Alencar da Silva, OAB/MA N° 9939, para no prazo de
05 (cinco) dias, dizer se tem interesse no andamento do processo, sob pena do arquivamento do feito. Para que não se alegue
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Edição nº 187/2014
Página 592 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
desconhecimento, expede-se o presente mandado de ordem do Juiz de Direito PAULO DE ASSIS RIBEIRO, Titular da Segunda
Vara da Comarca de Caxias, Estado do Maranhão. Dado e passado nesta cidade de Caxias/MA, aos 7 de outubro de 2014, Eu,
Francisco das Chagas Alves Almeida, Técnico Judiciário, digitei. Eu, Roseane Sousa Lima, Secretaria Judicial da 2ª Vara,
subscrevi.
INTIMAÇÃO
Processo: 3298-69.2014.8.10.0029
Ação: AÇÃO DE JUSTIFICAÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITO
Requerente: LAURA DA CONCEIÇÃO
Advogado(a): Dr.LUZIMAR ALMADA VIANA OAB/MA Nº.6392
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente Dr.LUZIMAR ALMADA VIANA OAB/MA Nº.6392, acerca do inteiro
teor da sentença proferida nos autos do processo acima identificado, a seguir descrita:É o que cabe relatar. DECIDO. Pela atenta
análise dos autos, percebe-se, que o pedido deve ser deferido. As provas constantes no bojo do processo comprovam que
Sra.ELIZABETE DA CONCEIÇÃO, foi a óbito em data de 24 de fevereiro do ano de 2014, às 19:00 horas, Rua da Liberdade
nº.1667, Centro, Caxias/MA, justificando todos os fatos articulados nos autos. Isto posto, julgo procedente o pedido formulado na
inicial, para determinar ao Oficial de Registro Civil desta Comarca a lavratura do assentamento de Registro de Óbito, nos termos
do artigo 80 da Lei n. 6.015/73, fazendo constar no mesmo as seguintes informações: Nome: ELIZABETE DA CONCEIÇÃO;
Naturalidade: CAXIAS/MA; Profissão: APOSENTADA; Filiação: JOÃO FELIPE e MARIA MARCELINA DA CONCEIÇÃO; Domicilio
e Residência: RUA DA LIBERDADE Nº.1667, CENTRO, CAXIAS/MA; Causa mortis: SEM ASSISTENCIA MÉDICA. Data e local do
óbito: 24 DE FEVEREIRO DO ANO DE 2014, RUA DA LIBERDADE Nº.1667, CENTRO, CAXIAS/MA; Local do sepultamento: NO
CEMITÉRIO DA OLARIA, LOCALIZADO NO RETORNO DA VENEZA, CAXIAS/MA; Observações: Não deixou testamento e nem
bens. Deixou filhos: Maria da Conceição Silva, nascida aos 17/10/1940, Raimundo da Silva, nascido aos 13/07/1951, Delfino
Soares da Silva, nascido aos 25/01/1958, Laura da Conceição, nascida aos 17/12/1939, Antonio Soares da Silva, nascido aos
14/09/1960, Viúva. Era Eleitora. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, expeça-se mandado para
formalização do registro de Óbito, devendo o Cartório extrair a devida Certidão e encaminhar cópia para este juízo. Sem custas.
Sem honorários advocatícios por incabíveis na espécie. Em seguida, arquivem-se os autos com as devidas baixas. Caxias (MA),
02 de outubro de 2014.PAULO DE ASSIS RIBEIRO. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara". Dado e passado nesta cidade de Caxias,
Estado do Maranhão, aos 06(seis) de outubro do ano de dois mil e quatorze (2014), Eu Roseane Sousa Lima, Secretária Judicial
da 2ª Vara, digitei e assino de Ordem do MM. Juiz, PAULO DE ASSIS RIBEIRO, Titular da 2ª Vara, desta Comarca. De acordo
com Provimento nº. 001/07-CGJ/MA e Portaria nº. 001/07 do Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Caxias MA.
INTIMAÇÃO
Processo: 3419-97.2014.8.10.0029
AÇÃO: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Alienação Fiduciária
Requerente: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Advogado(a): Edemilson Koji Motoda, OAB/SP 231.747
Requerido: KALIL ABUSAMAK LOPES NETO
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente, Dr(a). Edemilson Koji Motoda OAB/SP 231.747, acerca do inteiro
teor do(a) decisão proferido(a) nos autos do processo acima identificado, a seguir descrito(a): " Da análise do processo, verifico
que a inicial não preenche os requisitos do artigo 283 do código de processo civil, por não constar dos autos documento
indispensável a propositura da ação, ou seja, o comprovante de notificação pessoal do devedor. Ressalto que o documento
constante das folhas 33 não é suficiente para a finalidade de comprovar a mora do consumidor, por estar desacompanhada do
comprovante de entrega no endereço do demandado, constante do contrato de folhas 28, devidamente recebido. Assim, determino
a intimação da parte autora para no prazo de 10(dez) dias emendar a inicial, juntando aos autos documento original com a
comprovação de notificação do requerido, sob pena de indeferimento da exordial, e conseqüente extinção do feito, visto que a
comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente (súmula n° 72 do Superior Tribunal
de Justiça). Decorrido o prazo, voltem imediatamente os autos conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Caxias, 22 de setembro de
2014.". Para que não se alegue desconhecimento, expede-se o presente mandado de ordem do Juiz de Direito PAULO DE ASSIS
RIBEIRO, Titular da Segunda Vara da Comarca de Caxias, Estado do Maranhão. Dado e passado nesta cidade e Comarca de
Caxias/MA, 6 de outubro de 2014. Eu, Francisco das Chagas Alves Almeida, Técnico Judiciário, digitei, Eu, Roseane Sousa Lima,
Secretaria Judicial da 2ª Vara, subscrevi.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 593 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ROSEANE SOUSA LIMA
Secretária Judicial da 2ª Vara
INTIMAÇÃO
Processo: 3550-72.2014.8.10.0029
Ação: AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITO
Requerente: MARILZA DA SILVA
Advogado(a): Dr.MARCOS ANTONIO PEREIRA DE ARAÚJO E SILVA OAB/MA Nº.3.551
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte Dr.MARCOS ANTONIO PEREIRA DE ARAÚJO E SILVA OAB/MA Nº.3.551,
para no prazo de 10(dez) dias, juntar nos autos cópias do RG, CPF e Certidão de Casamento se houver de Marilza da Silva. Dado
e passado nesta cidade de Caxias, Estado do Maranhão, 06 de outubro de 2014, Eu, Roseane Sousa Lima, Secretária Judicial da
2ª Vara, digitei e assino de Ordem do MM. Juiz, PAULO DE ASSIS RIBEIRO, Titular da 2ª Vara, desta Comarca. De acordo com
Provimento nº. 001/07-CGJ/MA e Portaria nº. 001/07 do Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Caxias MA.
INTIMAÇÃO
Processo: 5774-17.2013.8.10.0029
AÇÃO: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Alienação Fiduciária
Requerente: ADMINISTRAÇÃO DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA
Advogado(a): Edemilson Koji Motoda, OAB/SP 231.747
Requerido: LEYDE DAYANE SILVA SANTOS
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente, Dr(a). Edemilson Koji Motoda OAB/SP 231.747, acerca do inteiro
teor do(a) sentença proferido(a) nos autos do processo acima identificado, a seguir descrito(a): "Trata-se de ação de busca e
apreensão proposta pela ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA., em desfavor de LEYDE DAYANE
SILVA SANTOS tendo como objetivo reaver, liminarmente, bem móvel objeto de alienação fiduciária e, no mérito, a consolidação
plena da posse e propriedade do veículo objeto da demanda em nome da requerente. Aduz que é credor da requerida através da
cédula de crédito bancário acostado às fls. 28/29, tendo, através deste contrato, a requerente financiou ao requerido a aquisição do
bem marca HONDA, modelo BIZ 125, cor vermelha, chassi 9C2JC4820CR294295, ano 2012, placa NXL 7138. Juntou a
documentação de fls. 12/34. Às fls. 41 foi juntada petição pela parte autora pugnando pela extinção do feito, com a expedição do
competente mandado de restituição do bem, dando-se baixa em eventuais restrições. É o que cabe relatar, decido. Através da
petição de fls.41, vem o Banco autor pleitear a extinção do feito com fundamento no art. 267, VIII do CPC, não havendo óbices ao
seu deferimento. Posto isso, homologo a desistência para fins do artigo 158, parágrafo único do CPC e declaro extinto o processo,
sem resolução do mérito, consoante disposição do artigo 267, VIII, do Código de Processual Civil. Custas pela parte autora, nos
termos do artigo 26, caput, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Caxias, 22 de setembro de 2014. Paulo de Assis Ribeiro
Juiz de Direito Titular da 2.ª Vara". Para que não se alegue desconhecimento, expede-se o presente mandado de ordem do Juiz de
Direito PAULO DE ASSIS RIBEIRO, Titular da Segunda Vara da Comarca de Caxias, Estado do Maranhão. Dado e passado nesta
cidade e Comarca de Caxias/MA, 6 de outubro de 2014. Eu, Francisco das Chagas Alves Almeida, Técnico Judiciário, digitei, Eu,
Roseane Sousa Lima, Secretaria Judicial da 2ª Vara, subscrevi.
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Edição nº 187/2014
Página 594 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Art. 2º Além dos números de CPF ou de CNPJ deverão constar das petições iniciais, sem prejuízo das exigências legais, as
seguintes informações imprescindíveis referentes às partes:
I - nome completo, vedada a utilização de abreviaturas;
II - estado civil e, quando conhecida, filiação;
III - nacionalidade;
IV - profissão;
V- número do documento de identidade e órgão expedidor, quando conhecidos;
VI - domicílio e residência, com indicação do Código de Endereçamento Postal -CEP;
§ 1º A petição inicial deverá ser acompanhada, ainda, do instrumento de mandato, salvo se:
I - o requerente postular em causa própria;
II - a procuração estiver juntada aos autos principais;
III - tratar-se dos casos previstos no art. 37 do Código de Processo Civil;
IV - a capacidade postulatória decorrer de lei.
§ 2º Se houver omissão, na petição inicial, de algum dos requisitos indicados neste artigo, não se procederá regularmente à
distribuição.
§ 3º Os autos, devidamente autuados, serão conclusos ao magistrado com a informação sobre a correta ou completa qualificação
das partes.
§ 4º Caberá ao magistrado determinar ao autor o atendimento dos requisitos previstos neste artigo, salvo impossibilidade que
comprometa o acesso à Justiça.
§ 5º As peças de acusação criminal deverão ser instruídas pelos membros do Ministério Público ou pelas autoridades policiais com
os números de registro dos acusados no Instituto Nacional de Identificação do Ministério da Justiça, se houver.
§ 6º Nas causas distribuídas aos juizados especiais cíveis e de Fazenda Pública, os dados necessários para a completa
qualificação das partes, caso não tenham sido informados na petição inicial, deverão ser colhidos na audiência de conciliação.
Art. 3º O demandado, em sua contestação ou resposta, ou aquele que intervier no processo na condição de terceiro, qualificar-se-
á conforme requisitos previstos no art. 2º desta Portaria.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
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Página 595 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Parte Passiva: OLIVEIRA VIEIRA CAVALCANTE
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte passiva, Dr(a). Naldson Luiz Pereira Carvalho, OAB/MA 3.123, para tomar
ciência do teor do seguinte despacho: "Vistos etc. Dada a informação contida no relatório de fls. 197, vista dos autos
sucessivamente à Defesa e ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 05(cinco) dias." Dado e passado nesta cidade de
Caxias, Estado do Maranhão, Secretaria da 5ª Vara, aos 6 de outubro de 2014. Eu, Vilna Vadja Barbosa Leite (Técnica Judiciária),
subscrevi.
Chapadinha
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
seu quadro clínico persiste e continua a se agravar com o risco, inclusive, de evoluir a uma situação de incapacidade motora.Se
não bastasse tal fato, por comunicação espistolar (fls. 57 a 58), a requerente, mais uma vez, foi submetida a um constrangimento,
na medida em que, novamente, a mesma teve sua solicitação diferida, mormente quando foi nomeado um outro médico para
reavaliar seu quadro clínico, sem que fosse, ao menos, requisitada sua presença.Não resta dúvida de que o comportamento
levado a termo pela requerida se enquadra nas hipóteses cautelares específicas, como que a antecipação de tutela. Em situações
que guardam certa similitude, colhem-se as seguintes decisões:EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO DE AGRAVO.
PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA A TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA CONFORMACIONAL TRIMENSIONAL.
ILICITUDE. NEOPLASIA MAMÁRIA (CÂNCER DE MAMA). EMBARGOS OPOSTOS EM MANIFESTA PRETENSÃO DE
REDISCUTIR A MATÉRIA. Afigura-se flagrantemente ilícita a negativa ao procedimento radioterápico necessário ao tratamento da
autora, tanto por força da lei nº 9.656/98, quanto nos termos do código de defesa do consumidor, quanto mais em se tratando da
patologia de câncer. Os embargos de declaração não têm por finalidade a rediscussão da matéria ventilada no acórdão recorrido,
devendo se enquadrar nos estreitos parâmetros contidos no art. 535, do CPC. (TJ-PE; EDcl 0025116-43.2012.8.17.0000; Sexta
Câmara Cível; Rel. Des. Antônio Fernando Araújo Martins; Julg. 05/03/2013; DJEPE 13/03/2013; Pág. 190) CPC, art.
535.OBRIGAÇÃO DE FAZER. Apelação cível. Relação de consumo. Aplicação do CDC (Súmula nº 469, do stj). Plano de saúde.
Negativa de liberação de procedimento de radioterapia imrt (intensity modulated radiotherapy). Procedimento não excluído,
expressamente, do plano de saúde. Recusa injustificada da seguradora. Prática abusiva. Procedimento indicado por profissional
médico responsável. Cobertura devida. Paciente portador de câncer de próstata. Realização da radioterapia de intensidade
modulada tridimensional em clínica não credenciada. Operadora do plano de saúde que não comprovou a existência de clínica
credenciada para a realização do procedimento. Caráter emergencial evidenciado. Dever da seguradora custear o tratamento.
Sentença mantida. Recurso conhecido e a que se nega provimento. (TJ-PR; ApCiv 1025504-0; Curitiba; Nona Câmara Cível; Rel.
Des. Francisco Luiz Macedo Junior; DJPR 21/08/2013; Pág. 69).APELAÇÃO CÍVEL. Ação de obrigação de fazer. Plano de saúde.
Câncer de mama. Tratamento médico negado pela unimed. Radioterapia conformacional 3d. Justificativa de que se trata de
procedimento especial não coberto pelo contrato e não incluído no rol de procedimentos estabelecido pela resolução ans nº
82/2004. Tratamento previsto no contrato de forma geral. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Contrato de adesão.
Contrato que prevê cobertura para a radioterapia convencional. Cobertura que deve abranger tratamentos inovadores. Recurso
conhecido e não provido. (TJ-PR; ApCiv 0991870-1; Curitiba; Nona Câmara Cível; Rel. Des. Dartagnan Serpa Sa; DJPR
15/04/2013; Pág. 177).Desta forma, trazendo o conhecimento destacado para o caso em apreço, verifico plausibilidade no pleito
liminar requerido, mormente quando o arcabouço legislativo possibilitar a concessão de provimento cautelar nos moldes
solicitados, eis o fumus boni jures.Já o periculum in mora encontra sua maior expressão na permanência das debilidades que
acometem a autora que, dada sua frágil condição clínica, necessita de tratamento periódico e multiprofissional imediato, para poder
ter uma existência digna.Isto posto, concedo a liminar requerida para determinar que o demandado autorize, no prazo de 24 (vinte
e quatro) horas, todo o tratamento necessário ao pleno restabelecimento da parte autora, nos termos mencionados na inicial (item
3, "a" da vestibular), até o julgamento final da presente lide.Por oportuno, como forma de garantir a operacionalidade da presente
medida, fixo multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em caso de descumprimento, a ser revestida em favor da autora em
procedimento próprio, sem prejuízo das sanções criminais, cíveis e administrativas.Defiro o pedido de justiça gratuita.Cite-se na
forma da lei. Intime-se.Cumpra-se.Chapadinha (MA), 06 de outubro de 2014.Juiz CRISTIANO SIMAS DE SOUSA Titular da 1ª
Vara da Comarca de Chapadinha Resp: 95877"
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outubro de 2014. Juiz CRISTIANO SIMAS DE SOUSA Titular da 1ª Vara da Comarca de Chapadinha ".
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_____(Josieli Lopes Monteles)Secretária Judicial, digitei e subscrevi.
Processo nº 1229-29.2012.8.10.0031
Tipo de Ação: Exceção de Incompetência
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: JOSE MENDES RODRIGUES
Parte Requerida: BANCO BRADESCO S/A
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) DR. JOSE WILSON C. DINIZ JUNIOR, inscrito(a) na OAB/PI sob o nº 8.250 e DR.
MAURO FRANCO, inscrito na OAB/MA sob o n.º 7.932, para tomar conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "(
Em vista do que consta nos autos e do pedido de homologação do acordo assinado pelas partes, Homologo, por sentença, para
que produza seus legais e regulares efeitos, o acordo firmado entre os requerentes e, por conseqüência, JULGO extinto o
processo, com resolução do mérito, na forma do artigo 269, inciso III, do Código de Processo Civil. P.R.I. e, certificado o trânsito
em julgado, ARQUIVE-SE, observadas as formalidades legais. Chapadinha, 23 de setembro de 2014. Juiz Mário Henrique
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Mesquita Reis. Titular da 2ª Vara da Comarca de Chapadinha-MA) ". Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
Josieli Lopes Monteles
Secretária Judicial da 2ª Vara
Assino de ordem do MM. Juiz
(Art. 3º XXVIII, do Provimento nº 001/2007 CGJ/MA)
Processo nº 1400-83.2012.8.10.0031
Tipo de Ação: Busca e Apreensão
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A
Parte Requerida: FLAVIO PEREIRA DOS SANTOS
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) DR. MAURO FRANCO, inscrito(a) na OAB/MA sob o nº 7.932, para tomar
conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "( Em vista do que consta nos autos e do pedido de homologação do
acordo assinado pelas partes, Homologo, por sentença, para que produza seus legais e regulares efeitos, o acordo firmado entre
os requerentes e, por conseqüência, JULGO extinto o processo, com resolução do mérito, na forma do artigo 269, inciso III, do
Código de Processo Civil. P.R.I. e, certificado o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, observadas as formalidades legais.
Chapadinha, 23 de setembro de 2014. Juiz Mário Henrique Mesquita Reis. Titular da 2ª Vara da Comarca de Chapadinha-MA) ".
Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
Processo nº 1792-52.2014.8.10.0031
Tipo de Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Parte Requerida: CLARA MARIA GONÇALVES
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) DR. MILENA FERNANDA MASSONI MOURA, inscrito(a) na OAB/MA sob o nº
9.697, para tomar conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "( Ante o exposto, HOMOLOGO a desistência
firmada à fl. 43 e julgo extinto o processo sem resolução do mérito com fundamento no art. 267, VIII, do CPC. Por derradeiro,
ressalto que "nas hipóteses de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa. Inexigível a
observância do rigoroso formalismo do CPC 458 (JTJ 148/141)". Por conseqüência, oficie-se o DETRAN-MA com o fito de baixar
eventual restrição do veículo, pertinente a este processo. Ainda o SERASA, a fim de ser excluído o nome da requerida do referido
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cadastro. Recolha-se eventual mandado de busca e apreensão. Sem custas. Transitada esta em julgado, certificado o decurso do
prazo recursal, dê-se baixa e arquivem-se os autos. P. R. I. Chapadinha/MA, 23 de setembro de 2014. Mário Henrique Mesquita
Reis. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Chapadinha) ". Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
Processo nº 2420-75.2013.8.10.0031
Tipo de Ação: Reintegração / Manutenção de Posse
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: BANCO ITAULEASING S.A
Parte Requerida: MARCOS BACELAR MARINHO
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) DR. CELSON MARCON, inscrito(a) na OAB/MA sob o nº 8.104-A, para tomar
conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "( Ante o exposto, HOMOLOGO a desistência firmada à fl. 28 e julgo
extinto o processo sem resolução do mérito com fundamento no art. 267, VIII, do CPC. Por derradeiro, ressalto que "nas hipóteses
de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa. Inexigível a observância do rigoroso
formalismo do CPC 458 (JTJ 148/141)". Por conseqüência, oficie-se o DETRAN-MA com o fito de baixar eventual restrição do
veículo, pertinente a este processo. Recolha-se eventual mandado de busca e apreensão. Sem custas. Transitada esta em
julgado, certificado o decurso do prazo recursal, dê-se baixa e arquivem-se os autos. P. R. I. Chapadinha/MA, 23 de setembro de
2014. Mário Henrique Mesquita Reis. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Chapadinha) ". Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
Josieli Lopes Monteles
Secretária Judicial da 2ª Vara
Assino de ordem do MM. Juiz
(Art. 3º XXVIII, do Provimento nº 001/2007 CGJ/MA)
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audiências da 2ª Vara desta Comarca. Chapadinha/MA, 06 de outubro de 2014.
Processo nº 2502-72.2014.8.10.0031
Tipo de Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A
Parte Requerida: ONEZIMO GARRETO DE SOUZA
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) DR. ALLAN RODRIGUES FERREIRA, inscrito(a) na OAB/MA sob o nº 7.248, para
tomar conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "( Ante o exposto, HOMOLOGO a desistência firmada à fl. 40 e
julgo extinto o processo sem resolução do mérito com fundamento no art. 267, VI e VIII, do CPC. Por derradeiro, ressalto que "nas
hipóteses de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa. Inexigível a observância do
rigoroso formalismo do CPC 458 (JTJ 148/141)". Por conseqüência, oficie-se o SERASA, SPC, SCI, CADIN, a fim de ser excluído
o nome do requerido dos referidos cadastros. Ainda ao DETRAN, POLINTER e POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, para que
retirem eventual restrição pertinente a este processo. Sem custas. Transitada esta em julgado, certificado o decurso do prazo
recursal, dê-se baixa e arquivem-se os autos. P. R. I. Chapadinha/MA, 23 de setembro de 2014. Mário Henrique Mesquita Reis.
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Chapadinha) ". Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Chapadinha, Estado do Maranhão.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital, virem ou dele conhecimento tiverem, que, em seu cumprimento, proceda a
intimação da pessoa abaixo relacionada:
DO(A) ADVOGADO(A): DR. FRANKLIN A. MENDES SIQUEIRA, inscrito no OAB/MA 10323/A.
Teor do Despacho de fls. 16 : " omprove a autora em 48( quarenta e oito) horas, a anuência do genitor de Deyane Ricele de Souza
Pavão, com o pedido da requerente, posto que aquele, também figura como herdeiro. Cumpra-se. Chapadinha (MA), 17 de
setembro de 2014. Mário Henrique Mesquita Reis Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Chapadinha". É o presente para INTIMÁ-LA.
E para que chegue ao seu conhecimento e não possa alegar ignorância no futuro, expediu-se o presente EDITAL, nos termos do
despacho prolatado nos autos da Ação em epígrafe. O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Chapadinha/MA, 02 de
outubro de 2014.
Processo nº 469-85.2009.8.10.0031
Tipo de Ação: Consignação em Pagamento
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: FRANCIMEIRE MARIA VIEIRA RIBEIRO
Parte Requerida: UDI HOSPITAL - EMPREENDIMENTOS MEDICO HOSPITALARES DO MARANHAO LTDA.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) DR. MEUSEANA ALMEIDA DOS REIS, inscrito(a) na OAB/MA sob o nº 6.657, para
tomar conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "( Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução do
mérito com fundamento no art. 267, incisos III e VI, do CPC. Por derradeiro, ressalto que "nas hipóteses de extinção do processo
sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa. Inexigível a observância do rigoroso formalismo do CPC 458" (JTJ
148/141). Sem custas. Transitada esta em julgado, certificado o decurso do prazo recursal, dê-se baixa e arquivem-se os autos. P.
R. I. Chapadinha/MA, 16 de setembro de 2013. Mário Henrique Mesquita Reis Juiz de Direito Titulo da 2ª Vara de Chapadinha) ".
Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
Josieli Lopes Monteles
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(Art. 3º XXVIII, do Provimento nº 001/2007 CGJ/MA)
Processo nº 612-69.2012.8.10.0031
Tipo de Ação: Procedimento Ordinário
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: FLAVIO PEREIRA DOS SANTOS
Parte Requerida: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A
FINALIDADE: INTIMAÇÃO dos advogados DR. AUDESON OLIVEIRA COSTA, inscrito(a) na OAB/MA sob o nº 7.115 e DR.
MAURO FRANCO, inscrito na OAB/MA sob o n.º 7.932, para tomar conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "(
Em vista do que consta nos autos e do pedido de homologação do acordo assinado pelas partes, Homologo, por sentença, para
que produza seus legais e regulares efeitos, o acordo firmado entre os requerentes e, por conseqüência, JULGO extinto o
processo, com resolução do mérito, na forma do artigo 269, inciso III, do Código de Processo Civil. P.R.I. e, certificado o trânsito
em julgado, ARQUIVE-SE, observadas as formalidades legais. Chapadinha, 23 de setembro de 2014. Juiz Mário Henrique
Mesquita Reis Titular da 2ª Vara da Comarca de Chapadinha-MA) ". Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
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Assino de ordem do MM. Juiz
(Art. 3º XXVIII, do Provimento nº 001/2007 CGJ/MA)
Processo nº 859-50.2012.8.10.0031
Tipo de Ação: Busca e Apreensão
Juiz(a) de Direito: Mario Henrique Mesquita Reis
Secretaria Judicial da 2ª Vara
Parte Requerente: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A
Parte Requerida: JOSE MENDES RODRIGUES
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) DR. MAURO FRANCO, inscrito(a) na OAB/MA sob o nº 7.932 e DR. JOSE WILSON
C. DINIZ JUNIOR, inscrito na OAB/PI sob o n.º 8.250, para tomar conhecimento da parte final da sentença a seguir transcrita: "(
Em vista do que consta nos autos e do pedido de homologação do acordo assinado pelas partes, Homologo, por sentença, para
que produza seus legais e regulares efeitos, o acordo firmado entre os requerentes e, por conseqüência, JULGO extinto o
processo, com resolução do mérito, na forma do artigo 269, inciso III, do Código de Processo Civil. P.R.I. e, certificado o trânsito
em julgado, ARQUIVE-SE, observadas as formalidades legais. Chapadinha, 23 de setembro de 2014. Juiz Mário Henrique
Mesquita Reis Titular da 2ª Vara da Comarca de Chapadinha-MA) ". Chapadinha-MA 02 de outubro de 2014.
Codó
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
documentos, especialmente em Mandado de Segurança, para instruir ato processual. Decorridos 30 (trinta) dias sem atendimento,
conclusos os autos.
Codó - MA, 07 de outubro de 2014.
Bel. Christian Franco dos Santos
Secretário Judicial da 1ª Vara
Processo: 2839-86.2013.8.10.0034
Vara: 1ª Vara da Comarca Codó/MA
Ação: Procedimento Sumário
Requerente (s): SAMUEL FEITOSA SOUSA
Advogado (a): Dr. (a) Maria Rosicleia Soares Silva, OAB/MA 11121
Requerido (a): SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIO DE SEGURO DPVAT S.A
Advogado (a): Dr. (a) Maria Auxiliadora Garcia Durán Alvarez, OAB/MA 12259-A
ATO ORDINATÓRIO: Ante o permissivo constante no artigo 3º do Provimento 001/2007, da Corregedoria Geral de Justiça do
Estado do Maranhão, que autoriza a realização dos seguintes atos independentemente de despacho judicial:
( X ) Retornados os autos da instância superior, intimo as partes para requererem o que entendam de direito em 15 (quinze) dias.
Codó - MA, 06 de outubro de 2014.
Bel. Christian Franco dos Santos
Secretário Judicial da 1ª Vara
Secretaria Judicial
Ação Civil [Rito do Ordinário]
Processo nº.: 1019-95.2014.8.10.0034
Autor(a): ANTONIO FILÚVIO FURTADO SAMPAIO
Advogado(a): DR. JOSÉ WILSON CARDOSO MUNIZ, OAB/PI N.2.523
Réu: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advogada: Dra. THAIS MARIA BARROS DE OLIVEIRA, OAB/MA Nº 8.962
Réu:HILDIMAR LARANJEIRA BORBA; LUIZ FRANCISCO BORBA.
DECISÃO:
Façam os autos conclusos;
Cientes os presentes;
Cumpra-se;
CODÓ/MA, 22.09.2014.
JUIZ ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
TITULAR DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ/MA
Processo nº48-72.1998.8.10.0034
SECRETARIA JUDICIAL
EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: FAZENDA NACIONAL
PROCURADOR: DR.ANDRÉ EMMANUEL BATISTA BARRETO CAMPELO
EXECUTADO: EMPRESA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA
ADVOGADO: DR.CLADIMIR LUIZ BONAZZA, OAB/MA 7204-A
DECISÃO:
Trata-se de ação de execução fiscal promovida pela UNIÃO, através da Procuradoria da Fazenda Nacional em face de EMPRESA
DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA, ambos já qualificados na inicial, requerendo, em síntese, por parte do executado, o
pagamento da dívida ativa nº 31597000673-72, no valor de R$ 786,60(setecentos e oitenta e seis reais e sessenta centavos),tudo
devidamente atualizado, na forma do artigo 8º da Lei n.6830/80.
Com a inicial vieram os documentos de folhas 03/05.
Citada a parte executada não indicou bens a penhora(vide fls.07/07-v.).
Intimada a parte exequente para se manifestar nos autos, foi requerido a suspensão do processo(vide fls.12).
Deferido o pedido acima formulado pela parte exequente(vide fls.12).
Em continuidade, foi determinada por este juízo o arquivamento destes autos em 07.06.2011( vide fls.13).
Em 13 de abril de 2007, os autos foram encaminhados a Justiça Federal consoante decisão de fls.22.
Recebidos os autos na Justiça Federal os autos processuais foram ratificados pelo juízo, mantendo o arquivamento dos autos, sem
baixa na distribuição(vide fls.25).
Encaminhados novamente os da Justiça Federal para a 1ª Vara da Comarca de Codó/MA, por entender aquele juízo
incompetência da Justiça Federal(vide fls.26).
A seguir, pelo juízo de direito da 1ª Vara da Comarca de Codó/MA foi suscitado o conflito negativo de competência(vide fls.29/31).
Os autos permaneceram neste juízo, sendo sentenciados, conforme atestado nos autos às fls.35/36.
Apelação protocolada pela parte exequente às fls.40/62 ante o inconformismo com a referida sentença, recebida em
07.12.2012(vide fls.63).
Contrarrazões apresentadas às fls.69/75.
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Edição nº 187/2014
Página 606 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Em 16 de setembro de 2013 (vide fls.78/79) foi proferida decisão pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª Região, onde a
sentença foi anulada.
Instada a se manifestar a parte exequente requereu o encaminhamento dos autos a Justiça do Trabalho (vide fls.90).
Os autos vieram-me conclusos.
Relatados, decido.
Dispõe o artigo 114, VII, da Constituição Federal que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
Assim, extrai-se dos autos, por meio das provas documentais acostadas na inicial que a dívida ativa em questão gira em torno das
relações de trabalho, ou melhor, das penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização da
relação de trabalho, que atraem a competência desta ação em tela para a Justiça Laboral1.
Dispositivo.
Diante do exposto e do que mais consta dos autos, reconheço a incompetência deste juízo para o julgamento da causa e
determino a remessa dos autos para julgamento perante a Justiça do Trabalho, Subseção de Caxias, deste Estado, devendo a
secretaria judicial fazer as devidas anotações e proceder à baixa na distribuição.
Intimem-se. Cumpra-se.
Codó(MA), 01 de setembro de 2014.
Juiz ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Titular DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ/MA
Processo nº 1122-05.2014.8.10.0034.
SECRETARIA JUDICIAL 1ª vara
AÇÃO MONITÓRIA
AUTOR: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
ADVOGADO: DRA. MARIA GABRIELA SILVA PORTELA, OAB/MA N.5741 ; ANA SOFIA CAVALCANTE PINHEIRO, OAB/ MA
N.12654-A
RÉU(S): I ALMEIDA DE SOUSA E OUTROS
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Defiro de plano a expedição do mandado de pagamento no prazo1 de quinze (15) dias, anotando-se que, se não opostos os
embargos, converter-se-á o mandado monitório em mandado executivo, prosseguindo-se na forma do processo de execução do
sistema do Código de Processo Civil2.
Cite(m)-se o(s) requerido(s), devendo neste ato ser(em) entregue(s) a ele(s) uma cópia da inicial.
No caso de pronto pagamento, fica o requerido isento das custas e honorários advocatícios3.
Codó/MA, 24/09/2014.
Juiz ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
TITULAR DA 1ª vara da COMARCA DE codó/ma
_________________________
¹ Será observado o prazo em quádruplo para embargar quando a parte for Fazenda Pública, Ministério Público, autarquias e
fundações públicas (Lei 9.469/97, artigo 10). Esse benefício não se estende às empresas públicas e sociedades de economia
mista.
2 CPC, artigos 1.102b e 1.102c.
3 CPC, artigo 1.102c, § 1º.
Processo nº 1575-34.2013.8.10.0034
secretaria judicial da 1ª vara
AÇÃO MONITÓRIA
AUTOR: RICARDO MOREIRA GOMES E CIA LTDA; RICARDO MOREIRA GOMES
ADVOGADO: DRA. EXPEDITA SUANY LEITE SILVA CORRÊA, OAB/MA 9032
RÉU: JOÃO ALVES DE OLIVEIRA
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Indefiro o pedido de justiça gratuita formulado pela parte autora, no entanto dou oportunidade para que as custas processuais
sejam pagas ao final.
Compulsando os autos, verifica-se o preenchimento dos requisitos necessários para a propositura da ação monitória, estando
também inicial devidamente instruída com título de crédito sem eficácia de título executivo extrajudicial, pois se encontra prescrito
conforme o artigo 59, caput, da Lei 7.357/85.
Diante disso, defiro de plano a expedição do mandado de pagamento no prazo de quinze (15) dias, anotando-se que, se não
opostos os embargos, converter-se-á o mandado monitório em mandado executivo, prosseguindo-se na forma do processo de
execução do sistema do Código de Processo Civil (CPC, artigos 1.102b e 1.102c).
Será observado o prazo em quádruplo para embargar quando a parte for Fazenda Pública, Ministério Público, autarquias e
fundações públicas (Lei 9.469/97, artigo 10). Esse benefício não se estende às empresas públicas e sociedades de economia
mista.
Cite-se o requerido, devendo neste ato ser entregue a ele uma cópia da inicial.
No caso de pronto pagamento, fica o requerido isento das custas e honorários advocatícios (CPC, artigo 1.102c, § 1º).
CODÓ (MA), 23/09/2014.
Juiz ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
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Edição nº 187/2014
Página 607 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Titular da 1ª vara DA COMARCA DE CODÓ/MA
Processo nº 1705-92.2011.8.10.0034
secretaria judicial da 1ª vara
sumária (CUMPRIMENTO DE SENTENÇA)
AUTOR: DOMINGOS RAMOS SILVA BARROS
ADVOGADO: Dr. Herbeth Mendes Junior, OAB/MA n.6563-A
REU: ITAÚ SEGUROS S/A
ADVOGADO: DRA. Maria Auxiliadora Garcia Duran Alvarez, OAB/MA n.12259-A
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Considerando o certificado nos autos às fls.199-v. pela Contadoria Judicial, arquive-se.
Cumpra-se.
Codó/MA, 23/09/2014.
ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Juiz de Direito Titular DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ/MA
PROCESSO N 243-81.2003.8.10.0034
SECRETARIA JUDICIAL
EXECUÇÃO FISCAL
EXEQUENTE: INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS - IBAMA
PROCURADOR: DRA. MARIA DE FÁTIMA CARVALHO CUNHA
EXECUTADO: PEDRO PORTELA DE SOUSA
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Deferido o pedido formulado às fls.74, determino sejam os autos conclusos para que seja feita a tentativa de penhora via Sistema
RENAJUD1.
Após, intime-se a exequente para manifestação, no prazo legal.
Cumpra-se.
CODÓ/MA, 24/09/2014.
ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Juiz de Direito Titular DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ/MA
Processo nº 264-71.2014.8.10.0034
secretaria judicial
CÍVEL
AUTOR(APELADO): FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUSA BEZERRA
PROCURADOR: DR. WAGNER RIBEIRO FERREIRA, OAB/MA 5703; DR. PROCÓPIO ARAÚJO SILVA NETO, OAB/MA
N.8167; LEANDRO GUIMARÃES CARDOSO, OAB/MA N.9338-A
RÉU(APELANTE): ESTADO DO MARANHÃO
ADVOGADO: DR. ROBERTO BENEDITO LIMA GOMES, DRA. LORENA DUAILIBE CARVALHO
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Na forma dos artigos 518 e 520 do Código de Processo Civil, recebo o presente recurso de apelação em seus efeitos devolutivo e
suspensivo e determino seja aberta vista dos autos ao apelado para que apresente resposta no prazo1 de quinze (15) dias.
Transcorrido o prazo acima com ou sem resposta do apelado, remetam-se os autos para julgamento perante o Egrégio Tribunal de
Justiça deste Estado.
Intime-se.
CODÓ (MA), 23/09/2014.
Processo nº 2685-78.2007.8.10.0034
secretaria judicial da 1ª vara
REINTEGRAÇÃO DE ´POSSE
AUTOR: DIBENS LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL
ADVOGAD: Dr. Marlon Alex Silva Martins, OAB/MA 6976; Dra. Paula Bianca da Silva, OAB/MA 8651; Dra. Flávia Patricia
Leite, OAB/MA 4909
RÉU: LUCENIR LOPES PALHANO
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Defiro o requerido e determino seja a parte ré intimada da sentença via edital, este com prazo de trinta (30) dias, obedecendo às
formalidades legais¹.
Transcorrido o prazo sem recurso, certifiquem-se acerda do trânsito em julgado.
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Edição nº 187/2014
Página 608 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Cumpra-se.
Codó/MA,14.07.2014.
Juiz ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Titular DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ/MA
__________________
Processo nº 2726-35.2013.8.10.0034
secretaria judicial da 1ª vara
ordinária
AUTOR: DJALMA NUNES DE ALMEIDA
ADVOGADO: Dra. Maria Rosicléia Soares Silva, OAB/MA N.11121
RÉU: BANCO BMC S/A
ADVOGADO: DR. Wilson Sales Belchior, OAB/MA n. 11099
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Defiro o pedido formulado pela parte autora, na pessoa de seu advogado constituído, pelo que determino seja expedido alvará
judicial para liberação do valor depositado em conta judicial informada nos presentes autos(vide fls.67), nos termos da sentença
prolatada às fls.44/47.
Após, obedecidas às determinações legais, arquivem-se.
Codó/MA, 23/09/2014.
ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Juiz de Direito Titular DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ/MA
Processo nº 66-68.2013.8.10.0034
secretaria judicial
SUMÁRIA
AUTOR(APELADO): WELLINGTON SILVA RODRIGUES REPRES. M. A. R
ADVOGADO: DR. GUILHERME HENRIQUE BRANCO DE OLIVEIRA, OAB/MA N.10.063
RÉU(APELANTE): SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT
ADVOGADO: DR. ALVARO LUIZ COSTA FERNANDES, OAB/MA N.11735-A
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Na forma dos artigos 518 e 520 do Código de Processo Civil, recebo o presente recurso de apelação em seus efeitos devolutivo e
suspensivo e determino seja aberta vista dos autos ao apelado para que apresente resposta no prazo1 de quinze (15) dias.
Transcorrido o prazo acima com ou sem resposta do apelado, remetam-se os autos para julgamento perante o Egrégio Tribunal de
Justiça deste Estado.
Intime-se.
CODÓ (MA), 23/09/2014.
Juiz ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Titular DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ
PROCESSO Nº 854-92.2007.8.10.0034
SECRETARIA JUDICIAL
FAZENDA PÚBLICA (EXECUÇÃO DE SENTENÇA)
AUTORES/EXEQUENTES: MAGNÓLIA BARROSO GOMES; ROZIVAN TRINDADE DE SOUZA, ROZIVAN TRINDADE DE
SOUZA
ADVOGADO: DR. RAIMUNDO JOSÉ MENDES DE SOUSA, OAB/MA N.6790
RÉU/EXECUTADO: MUNICÍPIO DE CODÓ/MA
PROCURADOR: DR. NELSON DE ALENCAR JUNIOR, OAB/MA N.4796
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Dê-se vista dos autos ao Ministério Público Estadual para ciência da sentença prolatada às fls.90/96, bem como certifique-se o
trânsito em julgado da mencionada sentença.
Após, considerando a necessidade do alcance final da tutela jurisdicional, bem como a manifestação da parte autora/credora às
fls.116/124, sendo a mesma beneficiária da assistência judiciária gratuita além da memória de cálculo apresentada aparentemente
exceder os limites da sentença exarada às fls.90/86, determino sejam os autos encaminhados à Contadoria Judicial deste fórum¹,
para apuração do valor devido pela parte vencida.
Em continuidade, elaborado pela contadoria judicial, cite-se a Fazenda Pública para, querendo, opor embargos em trinta (30) dias,
na forma da lei.
Caso não haja embargos dentro do prazo legal ou manifestando a Fazenda Pública concordância com os cálculos apresentados,
voltem-me os autos conclusos para verificação dos cálculos elaborados para o enquadramento em requisição de pagamento
mediante precatório junto ao Tribunal de Justiça do Estado (CF/88, artigo 100, caput), ou, ainda, em requisição de pequeno valor
por este juízo2, em se tratando de dívida de pequeno valor (CF/88, artigo 100, § 3º e §4º), sem necessidade de requisição do
pagamento por meio de precatório.
Intimem-se. Cumpra-se.
Codó (MA), 23/09/2014.
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Edição nº 187/2014
Página 609 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Juiz de Direito Titular da 1ª vara da comarca de codó/ma
______________________
Processo nº 887-72.2013.8.10.0034
secretaria judicial da 1ª vara
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
AUTOR: BANCO GMAC S/A
ADVOGADO: DR. Celson Marcon, OAB/MA n.8104-A
REQUERIDA: ADAIL JOSÉ RODRIGUES DA LUZ
D E S P A C H O:
Recebido hoje.
Diante da certidão juntada aos autos às fls.65, manifeste-se a parte autora, no prazo de dez (10) dias.
Em continuidade, caso não haja manifestação nos autos da parte autora no prazo acima assinalado, determino seja intimada
pessoalmente para se manifestar nos presentes autos ou requerer o que entender de direito, no prazo de 48(quarenta e oito)
horas, sob pena de extinção.
Intime-se.
Codó/MA, 23.09.2014.
Juiz ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
Titular DA 1ª VARA DA COMARCA DE CODÓ/MA
Processo n° 1545-62.2014.8.10.0034
Ação de Declaratória de Nulidade Contratual com pedido de Repetição do Indébito e Indenização por Danos Morais.
Autor: MARIA EROTILDES
Advogado: Dra. Maria Rosicléia Soares Silva, OAB/MA 11121
Réu: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A.
Advogado: Dra. Carla da Prata Campos, OAB/SP 156.844
SENTENÇA
Tratam os presentes autos de Ação Declaratória de Nulidade Contratual com pedido de Repetição do Indébito e Indenização por
Danos Morais proposta por MARIA EROTILDES contra BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A, ambos devidamente qualificados no
pedido inicial.
Alega a autora, em síntese, que foi surpreendida ao perceber em seu benefício com desconto considerável do valor que
costumava receber mensalmente e obteve informação junto ao INSS de que seria referente a um empréstimo junto ao banco
demandado, consistente ao contrato de nº 478255225, no valor de R$ 463,41 (quatrocentos e sessenta e três reais e quarenta e
um centavos), a ser pago em 60 (sessenta) parcelas mensais no valor de R$ 15,20 quinze reais e vinte centavos).
Aduziu, ainda, que não efetuou a contratação do contrato bancário objeto desta ação, nunca ouviu falar da demandada, tampouco
foi a alguma agencia da mesma para contrair empréstimos e que não recebeu o valor constante do empréstimo ora discutido.
Com a inicial a autora juntou os documentos de fls. 06/10.
A decisão de fls. 13/14 indeferiu o pedido de antecipação de tutela.
Na audiência de conciliação, fls. 26/26-vº, o banco requerido apresentou contestação acompanhada de documentos. Na
oportunidade partes dispensaram o depoimento da parte autora e a produção de outras provas, pugnando apenas pelo julgamento
antecipado da lide.
Vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Na sua contestação a parte demandada arguiu preliminar de inviabilidade do prosseguimento da ação face a liquidação
extrajudicial da instituição financeira. A este respeito digo tal preliminar não merece guarida.
Isso porque a Lei n. 6.024/74 que dispõe sobre intervenção e a liquidação extrajudicial de instituições financeiras, em seu artigo 18,
alínea "a" não pode ser interpretado de forma literal, sob pena de infringir o princípio do livre acesso ao Poder Judiciário. Até
porque, a análise da ação de conhecimento não tem reflexo direto sobre o patrimônio da entidade em liquidação extrajudicial,
razão pela qual rejeito a mencionada preliminar.
Mérito. Deve-se observar que a suposta contratante é pessoa idosa e não alfabetizada, como se pode verificar da petição inicial e
documento de fl. 07.
Ademais, é indiscutível atualmente a suscetibilidade de pessoas em situações semelhantes a da autora, e a frequência com que
fraudes e golpes vêm sendo aplicados em desfavor de idosos, com o intuito de contratar empréstimos a serem descontados nos
benefícios de aposentadorias.
Registre-se, que os analfabetos, via de regra, não se encontram impedidos de contratar, necessitando-se, porém, conforme
interpretação analógica do art. 595 do CC/02, que a contração seja solene, a fim de resguardar seus interesses.
Assim, sabe-se que não basta, para ensejar o dever de indenizar, a prática de um ato prejudicial aos interesses de outrem; é
indispensável a ilicitude violação de dever jurídico preexistente, no caso, a instituição financeira deveria ter se cercado de todos os
cuidados ao celebrar contrato com pessoa idosa, não alfabetizada e desacompanhada de alguém que pudesse suprir a
necessidade de assinatura a rogo, exigida diante da peculiaridade da presente demanda.
No mais, ao firmar contrato de empréstimo, os bancos têm o dever legal de conferir a autenticidade e veracidade das informações
descritas pelos clientes, ainda mais em se tratando de pessoa analfabeta, como é o caso da autora, que sequer sabia assinar os
documentos apresentados por terceiros.
Por outro lado, o banco ora demandado, não demonstrou que o crédito, consistente do contrato de nº 478255225 foi depositado
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Edição nº 187/2014
Página 610 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
diretamente na conta corrente da demandante, bem como deixou de esclarecer se houve a disponibilização do crédito através de
"ordem de pagamento", com o devido saque realizado pela parte autora, o que certamente afasta qualquer suspeita de fraude.
Deste modo, uma vez reconhecida a deficiência de cuidados do banco no momento da contratação, a falta de elementos
essenciais ao contrato celebrado com pessoa não alfabetizada bem como a ausência de provas a fim de atribuir alguma
responsabilidade a co-ré, merece a pretensão inicial ser acolhido.
Conforme disposto no artigo 186, c/c 927, do Código Civil, aquele que causar dano a outrem, mesmo culposamente, está obrigado
a repará-lo, ou seja, tais pessoas respondem objetivamente pelos danos que seus empregados ou prepostos, agindo nesta
condição, causem a terceiros.
É regra do artigo 186 e 927, do Código Civil, in verbis:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imperícia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito."
"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo."
A hipótese caracteriza o dano moral configurado "in re ipsa", também chamado de dano moral "puro", que independe de
demonstração em concreto, porquanto presumíveis os seus efeitos danosos na subjetividade do indivíduo, traduzindo ofensa a
direitos personalíssimos.
De outro modo, o dano moral experimentado decorre da subtração de parte do benefício previdenciário, consistente em desconto
promovido pelo réu com arrimo na contratação irregular. A privação indevida de verba de natureza alimentar vai muito além do que
seria tolerável no dia-a-dia, não se tratando de mero dissabor.
A respeito do quantum indenizatório, cito a jurisprudência:
Apelação Cível. Ação DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E Indenização por Danos Morais E MATERIAIS.
EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. QUANTUM. I - A entidade bancária que conceder empréstimo a quem não o contratou age
negligentemente, devendo responder pelos danos causados ao titular do benefício. II- O desconto indevido nos vencimentos da
parte enseja a reparação por danos morais, sendo desnecessária a prova efetiva do dano. III- Toda e qualquer indenização por
danos morais deve ser fixada dentro de limites dotados de razoabilidade, pois se a tempo se presta a proporcionar o justo
ressarcimento da lesão provocada, de outro lado não pode representar o enriquecimento sem causa da vítima (TJMA - Apelação
Cível nº. 35.560/2012 - Relator: Des. Jorge Rachid - Data da sessão: 06/12/2012).
CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. RELAÇÃO DE CONSUMO. DESCONTOS INDEVIDOS EM CONTA-CORRENTE. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO DE
EMPRÉSTIMO. CONFIGURADA A RESPONSABILIDADE DO RÉU PELA REPARAÇÃO DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS.
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL EM VALOR IRRISÓRIO. MAJORAÇÃO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1.
Considerando a falha dos serviços prestados e o grau de culpa do réu, a gravidade do dano, a capacidade econômica das partes e
a reprovabilidade da conduta, o valor da indenização deve ser majorado para R$ 2.000,00 (dois mil reais), que entendo suficiente
para reparar os danos morais sofridos pela autora e impedir que o réu incorra novamente na mesma prática, bem como se mostra
de acordo com os critérios da proporcionalidade e da razoabilidade. 2. Honorários advocatícios fixados de acordo com os critérios
legais. 3. Recurso parcialmente provido. (TJMA - Apelação Cível nº. 35.640/2012 -Relator: Des. Jamil Gedeon - Data da sessão:
06/12/2012).
Assim, no caso, considerando que a verba fixada a título de reparação pelo dano moral não deve surgir como um prêmio, dando
margem ao enriquecimento sem causa, levando-se em consideração, ainda, as condições econômicas da autora - pessoa idosa,
analfabeta e aposentada do INSS, a capacidade econômica do réu instituição bancária operadora do sistema financeiro, tendo por
justa a importância de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a titulo de indenização por danos morais.
DIANTE DO EXPOSTO, julgo PROCEDENTES os pedidos formulados por MARIA EROTILDES em face do BANCO CRUZEIRO
DO SUL S/A, para:
a) DECLARAR a nulidade do contrato de empréstimo Nº 478255225;
b) CONDENAR o banco réu a devolver à autora valor igual ao dobro dos valores descontados indevidamente, corrigido
monetariamente desde os desembolsos e acrescido de juros de mora a contar da citação; e
c) CONDENAR o réu ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a título de dano moral, a ser corrigido monetariamente desde
a data da sentença e acrescido de juros legais a contar da citação.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios ao procurador da autora, estes fixados em
10% sobre o valor da condenação, na forma do artigo 20, parágrafo 3.º, do Código de Processo Civil, tendo em vista a natureza da
causa, o trabalho desenvolvido e a ausência de dilação probatória.
Após o trânsito em julgado, certifique. Cumprida a determinação desta sentença, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Codó, 22 de setembro de 2014.
ROGÉRIO PELEGRINI TOGNON RONDON
- JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 1ª VARA -
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Edição nº 187/2014
Página 611 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(cinco) dias, sob pena de extinção. Codó(MA), 29 de setembro de 2014. Ailton Gutemberg Carvalho Lima Juiz de Direito Titular da
3ª Vara.
Processo nº 1506-41.2009.8.10.0034
Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Réu: INACIO DE SOUSA LIRA, LEANDRO ROBSON DE OLIVEIRA GUIMARÃES
Tipo de Matéria: EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 15 dias
O Juiz AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA, Titular da 3ª Vara da Comarca de Codó, Estado do Maranhão, na forma da lei,
etc.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem que, tem curso neste Juízo e Secretaria Judicial
da 3ª Vara, uma Ação Penal - Procedimento Ordinário, PROCESSO Nº 1506-41.2009.8.10.0034, proposta pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, devidamente qualificada nos autos, através da Defensoria Pública Estadual, contra INÁCIO DE SOUSA
LIRA, brasileiro, solteiro, natural de Codó/MA, filho de Maria das Graças de Sousa Lira, residente e domiciliada em lugar incerto e
não sabido; LEANDRO ROBSON DE OLIVEIRA GUIMARÃES, brasileiro, pintor, natural de Codó/MA, nascido em 02/06/1987, filho
de Luis Fernando Guimarães e Maria Creuza Oliveira Guimarães, atualmente em local incerto e não sabido. Assim, conforme
despacho de fls. 64, foi determinada a expedição do presente para CITAR os réus da AÇÃO PENAL, para, querendo, apresente
sua defesa escrita no prazo de 10 (dez) dias por advogado constituído, onde poderá arguir preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretende produzir e arrolar testemunahs,
qualificando-as e requerer sua intimação, quando necessário (art. 396-A, CPP), caso não tenha condições financeiras de constituir
advogado de sua confiança, lhe será nomeado a Defensoria Pública para funcionar nos autos. E, para que chegue ao
conhecimento de todos os interessados especialmente do réu, e do futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente
edital, que será publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Codó,
Estado do Maranhão, 1º de outubro de 2014. Eu, (Suelen dos Santos França), Técnica Judiciária (matrícula nº 114397), digitei e
providenciei a impressão. Eu, (Edimar Nascimento Almeida Filho) Secretário Judicial da 3ª Vara (matrícula nº 82073), conferi e
subscrevi. AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA Juiz Titular da 3ª Vara.
Processo nº 1651-97.2009.8.10.0034
Ação Penal
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Réu: EDVAN DA SILVA NASCIMENTO, GENIVAN DA SILVA NASCIMENTO e LUIS DA SILVA CANTUÁRIO
Tipo de Matéria: EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 15 dias
O Juiz AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA, Titular da 3ª Vara da Comarca de Codó, Estado do Maranhão, na forma da lei,
etc.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem que, tem curso neste Juízo e Secretaria Judicial
da 3ª Vara, uma AÇÃO PENAL, PROCESSO Nº 1651-97.2009.8.10.0034, proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, em
desfavor EDVAN DA SILVA NASCIMENTO, vulgo "estrangeiro", brasileiro, solteiro, de profissão ignorada, com residência e
domicílio em local incerto e não sabido; GENIVAN DA SILVA NASCIMENTO, brasileiro, solteiro, de profissão ignorada, com
residência e domicílio em local incerto e não sabido; LUIS DA SILVA CANTUÁRIO, brasileiro, solteiro, de profissão ignorada, com
residência e domicílio em local incerto e não sabido conforme noticia a peça inicial. Assim, foi determinada a expedição do
presente para CITAR os réus da AÇÃO PENAL, para, querendo, apresente sua defesa escrita no prazo de 10 (dez) dias por
advogado constituído, onde poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas que pretende produzir e arrolar testemunahs, qualificando-as e requerer sua intimação, quando
necessário (art. 396-A, CPP), caso não tenha condições financeiras de constituir advogado de sua confiança, lhe será nomeado a
Defensoria Pública para funcionar nos autos. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados especialmente do réu,
e do futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será publicado na forma da lei e afixado no lugar
de costume. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Codó, Estado do Maranhão, 1º de outubro de 2014. Eu, (Suelen dos
Santos França), Técnica Judiciária (matrícula nº 114397), digitei e providenciei a impressão. Eu, (Edimar Nascimento Almeida
Filho) Secretário Judicial da 3ª Vara (matrícula nº 82073), conferi e subscrevi.
Juiz AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA
Titular da 3ª Vara.
Processo nº 318-37.2014.8.10.0034
Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Réu: JEAN DE OLIVEIRA SIPAUBA
Tipo de Matéria: EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 15 dias
O Juiz AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA, Titular da 3ª Vara da Comarca de Codó, Estado do Maranhão, na forma da lei,
etc.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem que, tem curso neste Juízo e Secretaria Judicial
da 3ª Vara, uma Ação Penal - Procedimento Ordinário, PROCESSO Nº 318-37.2014.8.10.0034, proposta pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, em desfavor de JEAN DE OLIVEIRA SIPAUBA, brasileiro, residente e domiciliada em lugar incerto e não
sabido. Assim, conforme despacho de fls. 153, foi determinada a expedição do presente para CITAR o réu da AÇÃO PENAL, para,
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 612 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
querendo, apresente sua defesa escrita no prazo de 10 (dez) dias por advogado constituído, onde poderá arguir preliminares e
alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretende produzir e arrolar
testemunahs, qualificando-as e requerer sua intimação, quando necessário (art. 396-A, CPP), caso não tenha condições
financeiras de constituir advogado de sua confiança, lhe será nomeado a Defensoria Pública para funcionar nos autos. E, para que
chegue ao conhecimento de todos os interessados especialmente do réu, e do futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se
o presente edital, que será publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta cidade e Comarca de
Codó, Estado do Maranhão, 1º de outubro de 2014. Eu, (Suelen dos Santos França), Técnica Judiciária (matrícula nº 114397),
digitei e providenciei a impressão. Eu, (Edimar Nascimento Almeida Filho) Secretário Judicial da 3ª Vara (matrícula nº 82073),
conferi e subscrevi.
AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA
Juiz Titular da 3ª Vara.
Processo nº 916-30.2010.8.10.0034
Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Réu: JORGE RUIZ BARRERA, vulgo "Estrangeiro"
Tipo de Matéria: EDITAL DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO Prazo: 15 dias
O Juiz AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA, Titular da 3ª Vara da Comarca de Codó, Estado do Maranhão, na forma da lei,
etc. F A Z S A B E R a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem que, tem curso neste Juízo e Secretaria
Judicial da 3ª Vara, uma AÇÃO PENAL, PROCESSO Nº 916-30.2010.8.10.0034, proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL, em desfavor JORGE RUIZ BARRERA, vulgo "estrangeiro", brasileiro, solteiro, de profissão ignorada, com residência e
domicílio em local incerto e não sabido, conforme noticia a peça inicial. Assim, foi determinada a expedição do presente para
CITAR o réu da AÇÃO PENAL, para, querendo, apresente sua defesa escrita no prazo de 10 (dez) dias por advogado constituído ,
onde poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
provas que pretende produzir e arrolar testemunahs, qualificando-as e requerer sua intimação, quando necessário (art. 396-A,
CPP), caso não tenha condições financeiras de constituir advogado de sua confiança, lhe será nomeado a Defensoria Pública para
funcionar nos autos. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados especialmente do réu, e do futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Dado e
passado nesta cidade e Comarca de Codó, Estado do Maranhão, 1 de outubro de 2014. Eu, (Suelen dos Santos França), Técnica
Judiciária (matrícula nº 114397), digitei e providenciei a impressão. Eu, (Edimar Nascimento Almeida Filho) Secretário Judicial da
3ª Vara (matrícula nº 82073), conferi e subscrevi. Juiz AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA Titular da 3ª Vara.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 613 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de Araújo.Os requerentes foram devidamente intimados por meio de seu advogado, via publicação no Diário Eletrônico (fl. 22) e
este não se manifestou, conforme certidões de fl. 33.É o relatório. Passo a decidir. O art. 282, II, do Código de Processo Civil
dispõe que a petição inicial deverá indicar os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu, o
que não ocorreu no caso em tela, visto que os autores não mencionaram o endereço do requerido, tampouco estado civil e
profissão.Intimado para emendar, os requerentes assim não o fizeram, impondo o indeferimento da petição inicial, conforme
dispõem os arts. 295, inciso VI, e 284, parágrafo único, ambos do Código de Processo Civil.Nesse sentido: Art. 284. Verificando o
juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades
capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez)
dias.Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.Pelo exposto, INDEFIRO A INICIAL, nos
termos do art. 284, parágrafo único do CPC e, por conseguinte, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com amparo no art. 267, I, do Código de Processo Civil.Sem custas.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais.Codó (MA), 04 de junho de 2014.Juiz AILTON GUTEMBERG
CARVALHO LIMATitular da 3ª Vara da Comarca de Codó
Processo nº 1010-80.2007.8.10.0034
Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Requerente: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
Requerido(s): JOSE DENILSON LEITE DA SILVA
Advogado(s): DOMINGOS SOARES DOS REIS - OAB/MA 2446
Assunto: Intimar o acusado da sentença penal condenatório - Prazo de 90 dias.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ofereceu denúncia contra JOSÉ DENILSON LEITE DA SILVA, devidamente qualificado nos
autos processuais em epigrafe, dando-o como incurso nas penas do art. 157, § 2o, inciso I e II, do Código Penal. A denúncia infere
que, no dia 23/05/2007, por volta das 13 (treze) horas e 30 (trinta) minutos, o denunciado e um comparsa não identificado,
utilizando-se de um facão, subtraíram uma bicicleta monark, quadro lilás e garupa cor de rosa das vítimas Sthfannya Sâmara
Martins Morais e Sthefane Martins Morais. As duas vítimas trafegavam na bicicleta quando o denunciado, utilizando-se de uma
facão, ameaçou as vítima para que entregassem o veículo, enquanto seu comparsa, com uma garrucha, ordenou que as mesmas
fossem embora. Após o crime, as vítimas informaram a polícia, que saiu à procura dos assaltantes, tendo encontrado o réu com a
res furtiva, conforme auto de apreensão e apresentação de fls. 19. A prisão em flagrante restou devidamente homologada. A
denúncia foi recebida nos termos do despacho de fls. 45-v, tendo sido o réu regularmente citado (fls. 47/48) para comparecer a
audiência de qualificação e interrogatório. Na oportunidade, o acusado negou a prática da infração penal. Defesa prévia às fls. 58,
sem arrolamento de testemunhas. A liberdade provisória foi-lhe concedida, conforme decisão de fls. 73/74. Na Audiência de
Instrução e Julgamento tomou-se o depoimento das testemunhas arroladas pelo Ministério Público, consoante termos que se
encontram às fls. 65 a 69. Não foram requeridas diligências. Em alegações finais de fls. 85/86, o Órgão Ministerial se manifestou
pela condenação do acusado na forma requerida na inicial. A defesa, por sua vez, às fls. 89/100 requereu a absolvição do réu, e
em caso de condenação, pediu a aplicação da pena no patamar mínimo. É o relatório. Passo a decidir. Inexistindo qualquer
preliminar suscitada ou nulidade argúíveis de ofício, passo a apreciar o mérito. No presente caso, a materialidade delitiva restou
comprovada pelo Auto de Apresentação e Apreensão de fls. 19. Ademais, os depoimentos colhidos, tanto no inquérito policial
como na instrução criminal, são coerentes em relação à materialidade do delito, bem como a sua autoria, e para o modus operandi
da ação criminosa - em concurso de pessoas e mediante grave ameaça, exercida com emprego de arma. O réu, tanto na fase
indiciária quanto em Juízo, afirmou que não teve qualquer envolvimento com o roubo que lhe atribuído. Ocorre que, além de ter
sido reconhecido pelas vítimas, o acusado foi encontrado com a res furtiva apenas cerca de duas horas e meia após o crime. Em
sua defesa, o denunciado apresentou duas versões. A primeira, perante a Autoridade Policial, onde afirmou que (fls. 12): "QUE
nega a autoria do delito, dizendo que a bicicleta apreendida em seu poder foi comprada por sua irmã LÚCIA, junto a um
desconhecido; QUE não sabe o horário que sua irmã comprou a bicicleta; QUE LÚCIA pagou RS 40,00 (quarenta reais) pela
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Edição nº 187/2014
Página 614 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
referida bicicleta; QUE não sabe explicar a razão de está com a citada bicicleta na Praça do Codó Novo, vez que reside no bairro
São Raimundo, do outro lado da cidade'. Na segunda versão, declinada em Juízo, o réu alegou que "foi preso pelos policiais
quando estava bebendo em um bar próximo ao bairro Codó Novo" (fls. 55). Entretanto, não faz qualquer menção ao fato de que
estava com a bicicleta roubada. No entanto, os demais elementos de convicção contidos nos autos demonstram a vinculação entre
o réu e o delito que lhe foi imputado, mormente pelo fato de haver sido reconhecido pelas vítimas e de que foi encontrado de posse
da res furtiva, segundo atesta todo o auto de prisão em flagrante. Dessa forma, embora a defesa sustente a carência de provas
relacionadas ao envolvimento de réu no roubo efetuado, certo é que sua localização poucas horas após o delito, em poder da
bicicleta roubada demonstra a existência de elementos de convicção bastantes à sua condenação. A conduta do réu se encontra
tipificada no art. 157 do Código Penal, com a causa especial de aumento do parágrafo segundo, incisos I e II, ou seja, emprego de
arma de fogo e concurso de pessoas, in verbis: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão
de quatro a dez anos, e multa.
(...) §2° A pena aumenta-se de um terço ate metade: l-sea violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o
concurso de duas ou mais pessoas. Ressalte-se que, o fato do comparsa do acusado não ter sido identificado e de que a arma
tampouco tenha sido apreendida não enseja o afastamento das circunstâncias de exasperação de pena então reconhecidas, uma
vez que as vítima bem relataram o emprego de um facão e uma "garrucha" e a participação de dois agentes.Nesse sentido:
CAUSAS DE AUMENTO DE PENA. DESNECESSÁRIA A APREENSÃO DA ARMA PARA CONFIGURAÇÃO DA MAJORANTE,
QUANDO AS DEMAIS PROVAS DÃO A CERTEZA DA EXISTÊNCIA DESTA NA PRÁTICA ELITUOSA, ASSIM COMO O
COMETIMENTO DO ILÍCITO EM CONCURSO DE AGENTES. AFASTAMENTO DAS CIRCUNSTÂNCIAS INVIÁVEL. (Apelação
Criminal (Réu Preso) n. 2011.007037-9, de Balneário Camboriú, rei. Des. Alexandre d'lvanenko, j. 26/4/2011). Assim, restando
definida a autoria, materialidade e tipicidade do delito em questão, devidamente capitulado na denúncia, a condenação, como
requerida pelo eminente membro do Parquet é medida que se impõe, diante do robusto conjunto probatório que estes autos
encerram. Ante o exposto, julgo procedente a pretensão punitiva estatal, pelo que CONDENO o acusado JOSÉ DENILSON LEITE
DA SILVA, já devidamente qualificado nos autos processuais em epígrafe, dando-o como incurso nas penas do art. 157, § 2°,
incisos I e II, do Código Penal, pelo que passo a dosar-lhes a pena. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA Em atenção ao disposto no art.
59 do supracitado diploma legal, verifico a culpabilidade como normal a espécie. O acusado não agiu com dolo que ultrapasse os
limites da norma penal, portanto, nada a valorar por inserida no próprio tipo penal. Não há registro de que o réu tenha sido
condenado anteriormente, portanto, é primário e não possui maus antecedentes. Em relação a sua conduta social e personalidade,
não há elementos nos autos para que se possa aferir tais circunstâncias. Os motivos que o levaram à prática da ação delitiva são
os próprios dos delitos contra o património, que sempre visam a obtenção de bens alheios por meios ilícitos, desse modo, nada a
valorar. As consequências de seu ato são sérias, mormente porque geram temeridade na sociedade, e não pode cultivar o
sentimento de impunidade, mas deixo de considerar em virtude que a conduta do acusado não produziu qualquer consequência
extrapenal. As circunstâncias do fato lhes eram favoráveis, visto que praticou o crime com concurso de outra pessoa, visando
maior poder de intimidação. As vitimas em nada contribuíram para a prática delituosa. Ponderadas todas estas razões, fixo-lhe a
PENA-BASE de 04 (QUATRO) ANOS E 09 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO E MULTA DE 20 (VINTE) DIAS-MULTA entendido um
dia como um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo da ação (R$ 380,00: 1/30 = 12,67 x 20 = RS 253,40). Presente a
circunstância atenuante prevista no art. 65, inciso III, agente menor de 21 (vinte e um) anos da data do fato, atenuo a pena em 09
(nove) meses, fixando-a no mínimo legal de 04 (quatro) anos de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa em atenção a súmula n°
231 do STJ. Não concorrem circunstâncias agravantes. Não se encontram presentes causas de diminuição de pena. Por sua vez,
concorrendo uma causa de aumento de pena prevista no art. 157, § 2o, inciso I, do Código Penal (emprego de arma), aumento a
pena anteriormente dosada em 1/3 (um terço). A causa de aumento do concurso de pessoas foi incluído nas circunstâncias do
fato, tendo em vista que havendo concurso entre duas causas de aumento de pena apenas uma deve ser analisada como tal,
enquanto a outra deve incidir na primeira fase, se não consistir em agravante.Torno DEFINITIVA a pena em 04 (quatro) anos de
reclusão a ser cumprida no regime aberto, na forma do art. 33, § 2o, "c", do Código Penal, e multa de R$ 164,00 (cento e sessenta
e quatro reais), levando-se em consideração a situação económica do réu.Não se admite a substituição por pena restritiva de
direito, tendo em vista que não foram preenchidos os requisitos do art. 44 do Código Penal, em face do delito ter sido cometido
com violência à pessoa. Também não é possível o sursis, ante a não satisfação das exigências do art. 77 do mesmo diploma legal.
Em atenção ao disposto no parágrafo único do art. 387 do Código de Processo Penal, acrescentado pela Lei n° 11.719/2008,
reconheço possuir o acusado o direito de apelar em liberdade, em caso de recurso, pois ausentes os motivos autorizadores da
custódia cautelar, bem como pela aplicação de regime inicial aberto para cumprimento da pena. Após o trânsito em julgado desta
decisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados e expeça-se carta de guia, que deverá ser entregue à autoridade policial
responsável pela custódia do preso nesta Comarca, determinando ainda a remoção do apenado para o local em que deverá
cumprir a pena. Oficie-se ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Maranhão, para fins de Suspensão dos Direitos
Políticos, ex wdo artigo 15, III da Constituição Federal. Custas pelo sentenciado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Codó(MA) 29 de setembro de 2011.Juíza STELA PEREIRA MUNIZ BRAGATitular da 3a. Vara.
Processo nº 1042-41.2014.8.10.0034
Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimentos Especiais |
Procedimentos Especiais de Jurisdição Voluntária | Alvará Judicial
Requerente: Processo Segredo de Justiça
Advogado(s): Dr. Guilherme Henrique Branco de Oliveira OAB/MA 10.063
Assunto: Intimação da Sentença
É o breve relatório. Decido. O requerimento de alvará judicial para as finalidades determinadas pela Lei n.º 6.858/80, é
procedimento de jurisdição voluntária e, portanto, de caráter meramente administrativo, no qual não existe lide, cuja sentença não
faz coisa julgada, e o Juiz não está adstrito a observar o princípio da legalidade estrita, como esclarece o art. 1.109 do Código de
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 615 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo Civil. A Lei nº 6.858/80 autoriza o levantamento mediante alvará judicial, independente de inventário, de saldos bancários
existentes em nome do extinto, desde que, como in casu, inexistam outros bens a inventariar. Prevê, ainda, a Lei que tais valores
serão pagos aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e
militares e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil.Assim, não obstante o art. 1.109 do CPC, autorizar o deferimento do
pedido sem observância da legalidade estrita, estou convicto que os fatos narrados encontram-se sobejamente demonstrados,
revelando-se imperiosa a expedição do alvará judicial pretendido. Entretanto, fica ressalvado o direito de terceiros não "citados"
para o processo e eventuais interessados não mencionados, aplicando-se-lhes o que dispuser a lei processual civil. Ante o
exposto, demonstrado quantum satis a plausibilidade do direito invocado e a necessidade de tutela pretendida, JULGO
PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito, com fundamento no art. 269, inciso
I, do Código de Processo Civil, para deferir a expedição do competente alvará em nome da requerente Maria Raimunda de Sousa
Moreira, a fim de receber uma motocicleta marca Honda, Modelo BROS 150 ESD, conforme previsto no contrato de adesão a
grupo de consórcio perante a empresa CN Motos Honda. Expeça-se o competente Alvará Judicial. Defiro o pedido de Justiça
Gratuita, portanto, sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as
formalidades legais. Codó (MA), 28 de agosto de 2014. Juiz AILTON GUTEMBERG CARVALHO LIMA Titular da 3ª Vara da
Comarca de Codó MA
Processo nº 266-51.2008.8.10.0034
Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Requerente: Ministério Público Estadual
Reu: Julimar Silva Salazar
Advogado(s): Dr. Herbeth Mendes Junior OAB/MA 6563-A
Assunto: Intimar o acusado para tomar conhecimento da sentença penal - Prazo de 90 dias.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ofereceu denúncia contra JULIMAR SILVA SALAZAR, devidamente qualificado nos autos
processuais em epígrafe, dando-o como incurso nas penas do art. 155, caput, do Código Penal, ou seja, furto simples. Descreve a
denúncia que, no dia 05 de fevereiro de 2008, o denunciado Julimar Silva Salazar foi preso em flagrante delito por ter furtado uma
motocicleta, marca HONDA, modelo CG 125 Titan Ks, cor verde, ano fab./mod. 2000/2000, placa HPG-5831, chassi
9C2JC3010YR067470, da vitima Sebastião da Silva Pereira. O denunciado foi preso em flagrante delito, sendo, posteriormente,
posto em liberdade por ter-lhe sido concedida a liberdade provisória mediante fiança, conforme alvará de soltura de fls. 25. A
denúncia foi recebida às fls. 47, determinou-se a citação do denunciado para apresentar defesa escrita em 10 (dez) dias.
Regularmente citado (fls. 18), apresentou defesa de fls. 19/23, sem arrolamento de testemunhas. A Audiência de Instrução e
Julgamento foi realizada sem a presença do réu, porém estando presente seu advogado. Na oportunidade, colheu-se o
depoimento da vítima e das testemunhas arroladas pelo Ministério Público, consoante termos que se encontram às fls. 38/40. Não
foram requeridas diligências. Declarou-se encerrada a instrução. Em alegações finais orais (fls. 41), o Órgão Ministerial se
manifestou pela condenação do acusado nas penas do art. 155, caput, do Código Penal, afirmando que o crime se consumou. A
defesa, por sua vez, pugnou pela aplicação da suspensão condicional do processo, bem como pela aplicação do § 2o do art. 155
do Código Penal. É o relatório. Passo a decidir. A vítima esclarece que, no dia 04 de fevereiro de 2008, estacionou sua motocicleta
na Av. João Ribeiro, próximo à Unidade Móvel da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal, onde trabalha como motorista.
Declara que percebeu o acusado encostado em sua motocicleta, se olhando no retrovisor, mas não deu importância. Logo depois,
olhou novamente, e não viu mais seu veículo. No dia seguinte, na tarde do dia 05 de fevereiro de 2008, resolveu sair em busca de
sua moto na cidade, a encontrando na posse do acusado. Neste momento, comunicou a polícia, que efetuou a prisão em flagrante
do réu. A materialidade do delito se revela bem caracterizada pelo auto de apresentação e apreensão de fls. 19 e termo de entrega
de fls. 20. Ademais, os depoimentos colhidos, tanto no inquérito policial como na instrução criminal, são unânimes em relação à
materialidade do delito, à autoria, bem como para o modus operandi da ação criminosa. O acusado não compareceu à audiência
de instrução e julgamento para ser interrogado, mas perante a Autoridade Policial, confessou a prática da ínfração penal,
declarando que (fls. 12): 'Que de imediato pensou em dar uma volta, no que foi feito pelo interrogado, relatando assim que a
mesma estava com a chave no contato; Que relatou que ficou apenas dando volta pela avenida no que foi para casa por volta de
meia noite 00:00h; (...) Que a intenção do interrogado era simplesmente de dar uma volta para que no dia seguinte no Corredor da
folia deixar a moto no mesmo lugar". A prova colhida não deixa dúvida acerca da materialidade e autoria do crime. Desse modo,
deve prosperar a pretensão do Ministério Público. Ademais, assiste razão ao membro do Ministério Público, a conduta do réu se
encontra tipificada no art. 155, caput, do Código Penal, visto que o crime chegou à sua consumação com a posse do agente da res
furtiva. In verbis: "Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.'
Assim, restando definida a autoria, materialidade e tipicidade do delito em questão, devidamente capitulado na denúncia, a
condenação, como requerida pelo eminente membro do Parquete medida que se impõe, diante do robusto conjunto probatório que
estes autos encerram. Ante o exposto, julgo procedente a pretensão punitiva estatal, pelo que CONDENO o acusado JULIMAR
SILVA SALAZAR, devidamente qualificado nos autos processuais em epígrafe, dando-o como incurso nas penas do art. 155,
caput, do Código Penal, pelo que passo a dosar-lhe a pena. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA Em atenção ao disposto no art. 59 do
supracitado diploma legal, verifico a culpabilidade como normal a espécie. O acusado não agiu com dolo que ultrapasse os limites
da norma penal, portanto, nada a valorar por inserida no próprio tipo penal. Não há registro de que o réu tenha sido condenado
anteriormente, portanto, é primário e não possui maus antecedentes. Em relação a sua conduta social e personalidade, não há
elementos nos autos para que se possa aferir tais circunstâncias. Em relação aos motivos que o levaram à prática da ação, deixo
de valorar por serem os próprios dos delitos contra o património, que sempre visam a obtenção de bens alheios por meios ilícitos.
As consequências de seu ato são sérias, mormente porque geram temeridade na sociedade, e não pode cultivar o sentimento de
impunidade, mas deixo de considerar em virtude que a conduta do acusado não produziu qualquer consequência extrapenal. As
circunstâncias do fato foram as normais do tipo. A vitima em nada contribuiu para a prática delituosa. Ponderadas todas estas
razões, íixo-lhe a PENA-BASE de 01 (UM) ANO DE RECLUSÃO E MULTA DE 10 DIAS-MULTA entendido um dia como um
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Edição nº 187/2014
Página 616 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo da ação (RS 380,00:1/30 = 12,67 x 10 = RS 126,70). Concorrem as circunstâncias
atenuantes da confissão espontânea e agente menor de vinte e um anos na data do fato, que deixo de aplicar em atenção a
súmula n° 231 do STJ, visto que a pena-base foi fixada no mínimo legal. Ausentes circunstâncias agravantes. Não se encontram
presentes causas de diminuição de pena. Inexistentes causas de aumento. Torno DEFINITIVA a pena em 01 (um) ano de reclusão
a ser cumprida no regime aberto, na forma do art. 33, § 2o, "c", do Código Penal, e multa de R$ 126,70 (cem e vinte e seis reais e
setenta centavos), levando-se em consideração a situação económica do réu. Considerando-se que a pena imposta em definitivo
não ultrapassa quatro anos, não tendo sido o crime cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, em razão do princípio
da lei penal mais benéfica (Lei n. 9.714/98, que alterou o art. 44 e seguintes do CP), o acusado pode ter sua pena substituída por
uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direito, nos termos do art. 44, § 2o, segunda parte, do Código
Penal. Isto posto, substituo a pena privativa de liberdade aplicada ao réu, JULIMAR SILVA SALAZAR, por uma pena restritiva de
direitos e uma pena de multa. A pena restritiva de direitos consistirá em prestação de serviços à comunidade, na razão de uma
hora de trabalho por dia de condenação, não lhe sendo possível cumpri-la em prazo inferior à metade do fixado para a pena
privativa de liberdade substituída. O lugar, a forma e as condições de cumprimento haverão de ser definidas pelo Juízo das
Execuções Penais. Fixo a multa substitutiva nos mesmos valores da multa cumulativa, ou seja, de RS 126,70 (cem e vinte e seis
reais e setenta centavos), sem prejuízo do cumprimento dessa última. Em atenção ao disposto no parágrafo único do art. 387 do
Código de Processo Penal, acrescentado pela Lei n° 11.719/2008 e considerando a substituição da pena, reconheço possuir o réu
o direito de apelar em liberdade, em caso de recurso. Após o trânsito em julgado desta decisão, lance-se o nome do réu no rol dos
culpados. Oficie-se ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Maranhão, para fins de Suspensão dos Direitos Políticos,
ex vido artigo 15, III, da Constituição Federal. Custas pelo sentenciado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Codo/Ma, 26 de outubro de 2011. Juiza Stela Pereira Muniz Braga Titular da 3ª Vara.
Processo nº 369-34.2003.8.10.0034
Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
Réu: ANTONIO DA SILVA FEITOSA
Assunto: INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
É O RELATÓRIO. DECIDINDO, digo o seguinte: Observa-se, in ca.su, que a pretensão desle juízo de favorecer a reintegração do
condenado ao seu meio social mantendo-o no seio familiar, excluindo-o dos efeitos nocivos do isolamento social produzido pela
efetivação da pena privativa de liberdade foi afastada em decorrência do condenado ler empreendido fuga do distrito da culpa,
conforme se pode depreender da certidão do senhor Oficial de Justiça de fls. 86-v. Com efeito, a revogação da suspensão
condicional da pena e, consequentemente, à prisão do apenado se fazem necessárias, para. no momento, impor-se à devida
proteção aos valores fundamentais da sociedade e da lei.Nesse passo, prescreve o art. 81, § Io. do Código Penal que. a
suspensão poderá ser revogada se o condenado descumprir qualquer outra condição imposta. No caso em tela, o acusado
afastou-se do distrito da culpa sem dar notícia de seu paradeiro a este Juízo, ou seja, mesmo tendo sido beneficiado pela sentença
de Hs. 78/83, evadiu-se do distrito, impossibilitando o cumprimento da referida decisão judicial. Assim, a luz do exposto, de tudo
mais que dos autos consta, com fulcro no art. 81, § Io, primeira parte, do Código Penal Brasileiro. REVOGO a suspensão
condicional da pena concedida ao sentenciado ANTÓNIO DA SILVA FEITOSA, devendo ele cumprir a pena privativa de liberdade
que lhe foi imposta, em regime semi-aberto, conforme determinado na sentença condenatória de fls. 78/83. Oficie-se ao senhor
Delegado de Polícia responsável pela custódia.Expeça-se a guia de recolhimento correspondente. Exauridas as providências
supra distinguidas. aguarde-se o cumprimento da pena. Intimem-se. Codó( M A) 02 de julho de 2004. Juiz NELSON FERREIRA
MARTINS FILHO Titular da 3ª Vara da Comarca de Codó-MA.
Processo nº 373-71.2003.8.10.0034
Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Requerente: MINISTÉRIO PUBLICO ESTADUAL
Requerido(s): ANTONIO CARLOS DE SOUSA BATISTA
Advogado(s): Dr. DOMINGOS SOARES DOS REIS - OAB/MA, 2446
Assunto: INTIMAR DA SENTENÇA O ACUSADO - PRAZO DE 90 DIAS.
O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra António Carlos de Sousa Batista, mais conhecido como "Carlinhos", já
devidamente qualificado nos autos processuais em epigrafe, dando-o como incurso nas penas do art. 155, caput, do Código Penal.
Narra a denúncia que o acusado, no dia 16 de dezembro de 20Ò3, por volta das 16:30 horas, subtraiu para si a quantia de RS
40,00 (quarenta reais) da vítima Raimundo Anastácio Roberto, quando estava no interior do bar do Dedé, localizado nesta cidade.
Aproveitando-se do descuido da vítima, o denunciado aproximou-se sorrateiramente por trás e enfiou a mão no bolso da calça da
vítima subtraindo a quantia mencionada. Ato contínuo saiu em desabalada carreira, conseguindo escapar da perseguição do
ofendido e das pessoas a!| presentes. O réu foi preso em flagrante, devidamente homologado pela Autoridade Judicial, sendo-lhe,
posteriormente, concedida a liberdade provisória. Recebida a denúncia, designou-se a audiência de qualificação e interrogatório,
sendo ordenada a citação do réu para comparecer ao ato, conforme despacho de fls. 31.Na audiência, o representante do
Ministério Público propôs a suspensão condicional do processo pelo prazo de 02 (dois) anos, que foi aceita pelo acusado,
consoante ata de audiência de fls. 40/41. Diante da constatação de que o denunciado não cumpriu as exigências do período de
prova, o benefício foi revogado, sendo determinado o prosseguimento do feito, nos termos da decisão de fls. 59/61.Defesa
apresentada.às fls. 66/67, sem arrolamento de testemunhas. Realizou-se a audiência de instrução e julgamento, estando presente
o advogado $p réu, que não foi encontrado para intimação. .Ausentes 'também a vítima, que foi dispensada pelo representante do
Ministério Público. Na oportunidade, colheu-se.O/depojmentp'd,as testemunhas ;Roberto Irma dos Santos Morais e Dominilson
Brito da Costa, arroladas eJo.fvlinisiério Público, consoante termos de fls. 74/75. Não foram requeridas diligências.Em alegações
finais orais (fls. 76), o Órgão Ministerial se manifestou requerendo a absolvição do réu, visto que as provas colhidas na audiência
de instrução não são suficientes para a confirmação do que restou declarado no inquérito policial. Em forma de memoriais (fls.
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
78/79), a defesa concordou com a manifestação do Ministério Público. É o relatório. Passo a decidir. Realizada a instrução
criminal, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público não renovaram os depoimentos que deram à autoridade policial. Assim,
na instrução criminal muito pouco foi apurado para fundamentar a acusação, ou mesmo, ratificar o constante no inquérito policial,
resultando que aquela proposta de punição feita na denúncia não pode prosperar. É afirmação comum da doutrina e da melhor
jurisprudência, que a prova do inquérito não se projeta diretamente para a sentença condenatória, devendo, para tanto, ser
confirmada sob o contraditório. Nesse diapasão:CRIME CONTRA O PATRIMÓNIO - FURTO SIMPLES PROVA - IMPUTAÇÕES
DEDUZIDAS NO INQUÉRITO, NÃO REPETIDAS EM JUÍZO FUNÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL - ABSOLVIÇÃO - RECURSO
MINISTERIAL NÃO PROVIDO. Não se admite a condenação de alguém sem prova, mesmo que fraca, colhida durante a instrução
criminal, onde se cumprem as garantias da ampla defesa e do contraditório. Se há referência á prática de condutas que tipificam o
crime apenas no inquérito, sem repetição em juízo, onde não se produziu qualquer prova de ação delitiva, a absolvição é o
caminho que se impõe. (TJSC, Apelação Criminal n° 99.022683-2, Rei. Des. Nilton Macedo Machado). Entendo não haver prova
suficiente para a condenação do denunciado. O fumus boni jures que autorizou o recebimento da denúncia não se transformou em
prova segura para a condenação, sendo sua absolvição, em atenção ao princípio in dúbio pro reo, medida que se impõe. A regra
do processo penal é de que o ónus da prova é da acusação, e no caso vertente, esta não se desincumbiu de demonstrar com
veemência a autoria imputada ao acusado. Assim, imperativa a observância do princípio constitucional da inocência, pendendo na
dúvida, em benefício do réu. Neste sentido leciona o Professor Guilherme de Souza Nucci: "Objetivamente, o ónus da prova diz
respeito ao juiz, na formação do seu convencimento para decidir o feito, buscando atingir a certeza da materialidade e da autoria,
de acordo com as provas produzidas. Caso permaneça em dúvida, o caminho, segundo a lei processual penal e as garantias
constitucionais do processo é a absolvição. Subjetivamente, o ónus da prova llga-se ao encargo atribuído às partes para
demonstrar a veracidade do que alegam, buscando convencer o julgador. Cabe a elas procurar e introduzir no processo as provas
encontradas. Como ensina GUSTAVO BADARÓ, "o ónus da prova funciona como um estimulo para as partes, visando à produção
das provas que possam levarão conhecimento do juiz a verdade sobre os fatos" (Ónus da prova no processo penal, p. 178-182)'. A
condenação de alguém, assim, sem nenhuma prova colhida durante a instrução criminal, onde se cumprem as garantias da ampla
defesa e do contraditório, violaria os preceitos constitucionais e romperia com a teoria da prova e sua valoração. Além disso,
tornaria-se sem sentido os princípios da presunção de inocência, ampla defesa, contraditório, devido processo legal, da instrução,
bem como a obrigação de ser condenação fundamentada objetivamente nos autos, se alguém pudesse ser punido sem prova, ou
porque não demonstrou sua inocência. Exige-se do Estado, ao exercer sua pretensão punitiva, provar que o acusado praticou uma
infração penal típica, ilícita e culpável, e, no caso de não lograr êxito nesta imputação, não convencendo o órgão julgador, este
deve absolver o réu pelo beneficio da dúvida (princípio in dúbio pro reo). Em face do exposto, julgo improcedente a pretensão
punitiva estatal, pelo que ABSOLVO o acusado António Carlos de Sousa Batista, já devidamente qualificado, por não existir prova
suficiente para a condenação, nos termos do art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Sem custas. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Após certificar o trânsito em julgado arquivem-se. Codó (MA), 16 de dezembro de 2011, Cândido José Martins
Oliveira, Juiz de Direito Titular da 2a. Vara, respondendo pela 3a Vara.
Coelho Neto
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a
intimação do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de
R$ 11.013,54 (Onze mil, treze reais e cinquenta e quatro centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 618 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Marcelo Henrique Oliveira Tourinho
Secretário Judicial da 1ª Vara
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 10222013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: JOÃO VIEIRA DE SOUSA
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/A
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 4.669,45
(Quatro mil, seiscentos e sessenta e nove reais e quarenta e cinco centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 1062010
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: TIBERIO DA ROCHA RIBEIRO GONÇALVES
ADVOGADO: MARCOS AURELIO OLIVEIRA TOURINHO – OAB - PI Nº. 6.731
PARTE(S) RÉ(S): TIM CELULAR S/A
ADVOGADO: CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº. 8.882-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº. 8.882-
A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 634,97
(Seiscentos e trinta e quatro reais e noventa e sete centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 10872013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: JOSE SILVA
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO BRADESCO FINANCIAMEBNTO S/A
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 619 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de 2.767,07 (Dois
mil, setecentos e sessenta e sete reais e sete centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 10922013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: MIGUEL PEREIRA DA CONCEIÇÃO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO BRADESCO FINANCIAMEBNTO S/A
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de 667,69
(Seiscentos e sessenta e sete reais e sessenta e nove centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 11102011
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: EDINALVA RODRIGUES DOS SANTOS ARAÚJO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): TIM CELULAR S/A
ADVOGADO: CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº. 8.882-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº. 8.882-
A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 1.944,97
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 620 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(Hum mil, novecentos e quarenta e quatro reais e noventa e sete centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 11422011
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: KARLIENY DE LIMA SANTOS
ADVOGADO: DR. NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): TIM CELULAR S/A
ADVOGADO: DR. CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº. 8.882-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, DR. CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº.
8.882-A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 764,21
(Setecentos e sessenta e quatro reais e vinte e um centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 1192009
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: AGENOR TELES DE CARVALHO
ADVOGADO: DR. NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO VOTORANTIM S/A
ADVOGADO: DR. CELSO MARCON – OAB - ES Nº. 10.990
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, DR. CELSO MARCON – OAB - ES Nº. 10.990W, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 8.262,31 (Oito
mil, duzentos e sessenta e dois reais e trinta e um centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 621 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 1272011
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: MARIA DE JESUS TEIXEIRA DA SILVA
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO INDUSTRIAL S/A
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 7.928,95 (Sete
mil, novecentos e vinte e oito reais e noventa e cinco centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 17232011
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: ADENILSON DA PAZ TOMAZ
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): TIM CELULAR S/A
ADVOGADO: CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRTO – OAB - MA Nº. 8.882-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRTO – OAB - MA Nº.
8.882-A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 764,21
(Setecentos e sessenta e quatro reais e vinte e um centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 622 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PARTE AUTORA:RAIMUNDA MARIA DE CARVALHO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB-PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S):BANCO VOTORANTIM S/A
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR – OAB-MA Nº. 11.099-A
Excelentíssima Senhora Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes, Juíza de Direito 1ª. vara da Comarca de Coelho Neto,
Estado do Maranhão.
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB-MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do TERMO DE PENHORA ABAIXO:
TERMO DE PENHORA E DEPOSITO
Aos 6 de outubro de 2014, procedo a penhora dos valores bloqueados pela MMª. Juíza de Direito, Titular da 1ª Vara desta
Comarca, de Coelho Neto, Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes, através de bloqueio on line pelo BACENJUD, nos autos
da Ação de Indenização Por Danos morais e Materiais de nº. 9000260-18.2013.8.10.0032, (902602013), que tem como requerente
Raimunda Maria de Carvalho - Inácia e requerido(a) Banco Votorantim, sendo penhorado o valor R$ 13.130,74 (Treze mil, cento
e trinta reais e setenta e quatro centavos).
Juíza Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes. Tudo conforme o despacho exarado nos autos.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
Marcelo Henrique Oliveira Tourinho
Secretário Judicial da 1ª Vara
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 2982013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: MIGUEL PEREIRA DA CONCEIÇÃO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO: ALDINEI ABREU FARIAS – OAB - MA Nº. 7.786
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, ALDINEI ABREU FARIAS – OAB - MA Nº. 7.786, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de 18.903,89
(Dezoito mil, novecentos e três reais e oitenta e nove centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 2992014
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: FRANCISCO DAS CHAGAS FILHO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO BMG S/A
ADVOGADO: BRENO COSTA RIBEIRO – OAB - MA Nº. 9.360
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, BRENO COSTA RIBEIRO – OAB - MA Nº. 9.360, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 623 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida no valor de R$ 4.382,15 (Quatro mil,
trezentos e oitenta e dois reais e quinze centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 3162014
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: SERGIO SALES COSTA
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): SOCIEDADE COMERCIAL E IMPORTADORA HERMES S/A
ADVOGADO:RODRIGO PENA DOMINGUES – OAB - RJ Nº. 131.470
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, RODRIGO PENA DOMINGUES – OAB - RJ Nº. 131.470, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de 3.263,80 (três
mil, duzentos e sessenta e três reais e oitenta centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 3212014
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: FRANCISCO DAS CHAGAS FILHO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO BMG S/A
ADVOGADO: BRENO COSTA RIBEIRO– OAB - MA Nº. 9.360
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, BRENO COSTA RIBEIRO– OAB - MA Nº. 9.360, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida no valor de R$ 4.997,98 (Quatro mil,
novecentos e noventa e sete reais e noventa e oito centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 624 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 4462014
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: MANOEL PEREIRA DA CONCEIÇÃO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO BMG S/A
ADVOGADO: PAULO ROBERTO VIGNA – OAB - RJ Nº. 155.658
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, PAULO ROBERTO VIGNA – OAB - RJ Nº. 155.658, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 6.109,32 (Seis
mil, cento e nove reais e trinta e dois centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
Excelentíssima Senhora Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes, Juíza de Direito 1ª. vara da Comarca de Coelho Neto,
Estado do Maranhão.
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB-MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do TERMO DE PENHORA ABAIXO:
TERMO DE PENHORA E DEPOSITO
Aos 6 de outubro de 2014, procedo a penhora dos valores bloqueados pela MMª. Juíza de Direito, Titular da 1ª Vara desta
Comarca, de Coelho Neto, Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes, através de bloqueio on line pelo BACENJUD, nos autos
da Ação de Indenização Por Danos morais e Materiais de nº. 9000449-93.2013.8.10.0032, (904492013), que tem como requerente
Raimunda Machado da Costa e requerido(a) Banco Votorantim, sendo penhorado o valor R$ 1.962,06 (Hum mil, novecentos e
sessenta e ois reais e seis centavos).
Juíza Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes. Tudo conforme o despacho da MMª. Juíza exarado nos autos.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DA DECISÃO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 4822013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: JAILSON DA CUNHA
ADVOGADO: HILBERTO LUIS LEAL EVANGELISTA – OAB - PI Nº. 3.208
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 625 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PARTE(S) RÉ(S): SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGUROS DPVAT
ADVOGADO:ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA – OAB-MA Nº. 10.527-A
Excelentíssima Senhora Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente, HILBERTO LUIS LEAL EVANGELISTA – OAB - PI Nº. 3.208,
para conhecimento do inteiro teor da decisão que segue:
DECISÃO
Seguradora Líder dos Consóricos de Seguro DPVAT opôs embargos de declaração em face de sentença de mérito
prolatada por este Juízo.
Alega o embargante a existência de contradição na decisão de mérito, posto que os juros moratórios devem contados da
data da citação, e não da data em que a seguradora pagou parte do que devia pagar.
É o necessário relatório.
Inicialmente conheço dos embargos aclaratórios, porque presentes os pressupostos de admissibilidade.
Pois bem, o artigo 131 do CPC é expresso ao determinar ao juiz a apreciação da questão postulada conforme sua
convicção. Assim, o magistrado na está obrigado a julgar o caso proposto de acordo com o requerido pelas partes, mas
sim com fundamentos hábeis ao julgamento.
Importante ressaltar no presente caso, que a finalidade precípua dos embargos de declaração é a de dirimir obscuridades,
contradições ou omissões. Eles não podem ser empregados com a finalidade de alterar a sentença.
No caso dos autos, não se verifica contradição que justifique a oposição dos embargos. A contradição a ser questionada
via embargos de declaração deve ser verificada entre os fundamentos da própria decisão, e não entre os fundamentos
desta e os argumentos defendidos pela partes.
Nesse sentido:
Embargos de declaração, apontando omissão e contradição no julgado. 1. Formalmente o decisório em tela está perfeito,
sobretudo porque não é todo argumento utilizado pelas partes que o decisum aborda, enfrenta e rebate. 2. A contradição,
ensina a melhor jurisprudência, é de ordem interna, ocorrente no corpo da decisão e se manifesta quando o teor do
decisório contém afirmativas que se chocam, tipo o céu é azul aqui e ali, o céu é verde. 3. Não há, portanto, omissão a ser
suprida ou contradição a ser corrigida, mas pretensão da embargante em ver reformado o decisório. 4. Aclaratórios
desprovidos. (TRF-5 - AC: 402277 PE 0012844592005405830001, Relator: Desembargador Federal Vladimir Carvalho, Data
de Julgamento: 24/09/2009, Terceira Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça Eletrônico - Data: 24/11/2009 -
Página: 285 - Ano: 2009).
E ainda:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. os embargos de declaração prestam-se para solucionar omissão,obscuridade ou
contradição existentes no corpo do acórdão. Art. 535 do Código de Processo Civil. Alegação de omissão. Decisão que
não contém contradição, obscuridade ou omissão -Prequestionamento - O propósito de prequestionamento dos
embargos deve estar condicionado à existência de algum dos vi ei os indicados no artigo 535 do C.P.C. - O julgador não
está obrigado a mencionar expressamente todos os dispositivos legais e constitucionais alegados para futura
interposição de outros recursos - Embargos rejeitados.(TJ-SP - ED: 994030836547 SP , Relator: Oswaldo Luiz Palu, Data
de Julgamento: 24/03/2010, 9ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 07/04/2010)
Assim, a contradição apontada revela-se como o incoformismo com a decisão prolata. Na verdade, a embargante
pretende um novo pronunciamento com caráter infringente a pretexto de sanar contradição.
Isto Posto, conheço dos embargos de declaração, e os rejeito pelos fundamentos acima expostos.
Intimem-se.
Coelho Neto, 16 de setembro de 2014.
Juíza Raquel Araújo Castro Teles de Menezes
Titular da 1ª Vara
Comarca de Coelho Neto
Coelho Neto - Ma, Em 22 de setembro de 2014. juíza, Dra. Raquel Araújo Castro Teles de Menezes. Tudo conforme o
despacho da MMª. Juíza exarado nos autos.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto ,Estado do Maranhão, aos 22 de setembro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial,
que o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 5172013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: JOÃO ALVES DE FIGUEIREDO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO VOTORANTIM S/A
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 626 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de 7.264,84 (Sete
mil, duzentos e sessenta e quatro reais e oitenta e quatro centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 5182013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: EXPEDITA CRUZ DE ARAUJO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO UNIBANCO S/A
ADVOGADO: JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO – OAB - MA Nº. 9.588-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO – OAB - MA Nº.
9.588-A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 17.909,90
(Dezessete mil, novecentos e nove reais e noventa centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 5402013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: LUCIENE FEITOSA PEREIRA
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO SANTANDER S/A
ADVOGADO: JOÃO EDUARDO SOARES DONATO – OAB - PE Nº. 29.291 E OAB - PB 18.539-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, JOÃO EDUARDO SOARES DONATO – OAB - PE Nº. 29.291 E
OAB - PB 18.539-A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 2.301,07
(Dois mil, trezentos e um reais e sete centavos).
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Edição nº 187/2014
Página 627 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 62010
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: ÁLYSSON FRANCISCO BRANDÃO SOARES
ADVOGADO: DR. MARCOS AURELIO OLIVEIRA TOURINHO – OAB - PI Nº. 6.731
PARTE(S) RÉ(S): TIM CELULAR S/A
ADVOGADO: DR. CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº. 8.882-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, DR. CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº.
8.882-A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 634,97
(Seiscentos e trinta e quatro reais e noventa e sete centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 7732010
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: IEDA BRITO TORRES
ADVOGADO: DR. MARCOS AURELIO OLIVEIRA TOURINHO – OAB - PI Nº. 6.731
PARTE(S) RÉ(S): TIM CELULAR S/A
ADVOGADO: DR. CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº. 8.882-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, DR. CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO – OAB - MA Nº.
8.882-A, para conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 4.465,77
(Quatro mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais e setenta e sete centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 628 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 782013
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: ALDENORA BARBOSA DOS SANTOS
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO CIFRA-S/A
ADVOGADO: PAULO ROBERTO VIGNA – OAB - SP Nº. 173.477
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, PAULO ROBERTO VIGNA – OAB - SP Nº. 173.477, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atualizada no valor de R$ 2.823,91
(Dois Mil, oitocentos e vinte e três reais e noventa e um centavos)..
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
INTIMAÇÃO DO DESPACHO
REG. DISTRIBUIÇÃO Nº. 8492014
DENOMINAÇÃO: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
PARTE AUTORA: ANITA MARIA DE BRITO
ADVOGADO: NILTON DA CRUZ VIEIRA – OAB - PI Nº. 158/95-B
PARTE(S) RÉ(S): BANCO VOTORANTIM S/A
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A
Excelentíssima Senhora Dr(a). Raquel Araujo Castro Teles de Menezes, Juiz(a) de Direito, titular da 1ª. Vara da Comarca de
Coelho Neto, Estado do Maranhão, etc....
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerida, WILSON SALES BELCHIOR – OAB - MA Nº. 11.099-A, para
conhecimento do inteiro teor do despacho que segue:
1. Considerando a manifestação da parte requerente de fls. Retro, determino que a Secretaria Judicial proceda a intimação
do executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento da dívida atializada no valor de R$ 2.001,34 (Dois
mil, um real e trrinta e quatro centavos).
2. Cientifique-se o executado de que, concedida a oportunidade para o adimplemento voluntário do crédito exeqüendo, o
não-pagamento no prazo acima fixado resultará na incidência sobre o montante devido de multa no percentual de dez por
cento (art. 475-J do Código de Processo Civil).
3. Decorrido o prazo sem que tenha havido o pagamento, voltem-me conclusos para penhora on line.
O que se CUMPRA nos termos e na forma da Lei. Dado e passado o presente nesta Secretaria Judicial a meu cargo, nesta cidade
de Coelho Neto, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu. Marcelo Henrique Oliveira Tourinho Secretário Judicial, que
o fiz digitar, conferi e subscrevo.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 629 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ESTADO DO MARANHÃO
COMARCA DE COELHO NETO
Av. Antonio Guimarães, s/nº - bairro Olho Daguinha - CEP: 65620-000
FONE:(98) 3473-2365 - Fax - 3473-2365
De Ordem da MMa. Juíza de Direito Dra. Karla Jeane Matos de Carvalho, Juíza de Direito, titular da 2ª. Vara desta Comarca de
Coelho Neto - MA , fica Vossa Senhoria, INTIMADO(A) a comparecer a AUDIÊNCIA DE Una designada para o dia 24/11/2014 às
10:40 horas no endereço acima indicado, cabendo-lhe apresentar defesa oral ou escrita e produzir provas, se assim desejar.
Fica, ainda, Vossa Senhoria, ainda, cientificado(a) que o não comparecimento à referida audiência, configurará REVELIA,
considerando-se verdadeiras as alegações apresentadas pela parte contrária.
Colinas
Jessonita Noleto
Auxiliar Judiciário
(Assinando de ordem do MM. Juiz Marcelo Elias Matos e Oka, Titular da Comarca de Colinas-MA, nos termos do art. 3º, XXV, III,
do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
Coroatá
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 630 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
eis que do delito, embora verificou-se morte, não teve maiores repercussões extra tipo, seja individual ou coletivo. O
comportamento da vítima contribuiu para a causação do delito, tendo em vista que se encontrava trafegando ao lado da calçada, o
que certamente favoreceu a eclosão de sua morte.Sendo favoráveis as circunstâncias judiciais, fixo a pena base em 02 (dois) anos
de detenção e 01 (um) ano de suspensão da habilitação para direção de veículo automotor.À míngua de circunstância atenuantes
ou agravantes e de causas de diminuição ou de aumento de pena, fixo a pena definitiva do acusado GEOVAN DA CONCEIÇÃO
em 02 (dois) anos de detenção e 01 (um) ano de suspensão da habilitação para direção de veículo automotor.Preenchidos os
requisitos legais objetivos e subjetivos do Art. 44 do CP, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito:
A) Prestação de Serviços à Comunidade, que deverá ser cumprida em entidade públicas ou assistenciais, na forma estabelecida
pelo Juízo das Execuções Penais, segundo as diretrizes do Art. 46 do CP; B) Prestação pecuniária no montante de R$ 1.000,00
(mil reais) a serem pagos em cestas básicas destinadas à entidade públicas ou assistenciais desta cidade, a ser determinada em
audiência admonitória. Transitada em julgado a decisão, tomem-se as seguintes providências: a) Lance-se o nome do réu no rol
dos culpados;b) Suspendo, ainda, os direitos políticos do réu, com fulcro no artigo 15, III, da Constituição Federal, enquanto
durarem os efeitos desta condenação, devendo ser procedidas às comunicações de praxe à Corregedoria do Tribunal Regional
Eleitoral;c) Oficie-se às Secretarias Estaduais de Segurança e de Assuntos Penitenciários, comunicando o julgamento do réu, ora
apenado; d) Custas a cargo do condenado, na forma da lei.Intimem-se pessoalmente o sentenciado e o representante do
Ministério Público. Intime-se o Defensor do acusado, via publicação do DJE, da parte dispositiva da sentença, em
resumo.Procedam-se às anotações necessárias no sistema de controle processual quanto a presente sentença condenatória.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Oficie-se.Coroatá/MA, 29 de setembro de 2014.Dra. Josane Araujo Farias Braga,Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara.Coroatá/Ma, aos seis (06) dias do mês de outubro do ano 2014. Eu,__________,Cláudia de Cássia
Ribeiro Baganha, Secretária Judicial da 1ª Vara, subscrevi e revisei.
Josane Araujo Farias Braga
Juíza de Direito da 1ª Vara
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 631 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às
Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei." Transitada em julgado a decisão, tomem-se as seguintes providências: a)
Lance-se o nome do réu no rol dos culpados;b) Suspendo, ainda, os direitos políticos do réu, com fulcro no artigo 15, III, da
Constituição Federal, enquanto durarem os efeitos desta condenação, devendo ser procedidas às comunicações de praxe à
Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral;c) Custas a cargo do condenado, na forma da lei, contudo, considerando que a sua
defesa foi patrocinada por defensor dativo, suspendo por hora o pagamento dessa obrigação, por ser o réu hipossuficiente.
Decorrido o prazo de 05 anos sem alteração da situação econômica, ficará prescrita a obrigação. Por igual motivo deixo de exigir o
pagamento da pena de multa. d) Condeno o Estado do Maranhão ao pagamento de honorários no valor de R$ 2.700,00 (dois mil e
setecentos reais) ao advogado nomeado por este Juízo, Dr. Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA no 8776 (Tabela de
Honorários Advocatícios, item 15.3 aprovada pelo Conselho Seccional da OAB/MA em 20.03.2012) e que poderão ser requeridos
por RPV, eis que constitui título executivo;e) Comunique-se a condenação à distribuição para anotações de praxe e estilo (art. 3o
da Lei 11.971/2009). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Dê-se ciência ao Ministério Público.Cumpra-se.Coroatá (MA), 29 de
setembro de 2014. JOSANE ARAUJO FARIAS BRAGA, Juíza de Direito titular da 1ª Vara. Coroatá, aos seis (06) dias do mês de
outubro do ano 2014. Eu, ____________, Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha, Secretária Judicial da 1ª Vara, o fiz digitar,
subscrevi e revisei.
Josane Araujo Farias Braga
Juíza de Direito da 1ª Vara
Processo: 1339-79.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: RAIMUNDO JOSE GOMES "DOIA"
Advogado(a): Manoel de Sousa Vale, OAB/MA, nº8128
Requerido: BANCO VOTORANTIM S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Manoel de Sousa Vale, OAB/MA, nº 8128, para comparecer a
audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 14:30 horas, Sala 03, Parte(s) intimada(s) exclusivamente
por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 02 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem, digitei.
Eu,_____(Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza de
Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha
Secretário Judicial
Provimento 001/2007-CGJ
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 632 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Oficie-se.Coroatá/MA, 29 de setembro de 2014.Dra. Josane Araujo Farias Braga,Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara.Coroatá/Ma, aos seis (06) dias do mês de outubro do ano 2014. Eu,__________,Cláudia de Cássia
Ribeiro Baganha, Secretária Judicial da 1ª Vara, subscrevi e revisei.
Josane Araujo Farias Braga
Juíza de Direito da 1ª Vara
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 633 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Josane Araujo Farias Braga
Juíza de Direito da 1ª Vara
Processo: 1696-93.2012.8.10.0035
Ação: REGISTRO DE ÓBITO EXTEMPORÂNEO
Requerente: MARIA MOTA MACHADO
Advogado(a): ISMÊNIA DE MOURA BRITO, OAB/MA, nº 6.724
FINALIDADE: Intimação da advogada da parte requerente, ISMÊNIA DE MOURA BRITO, OAB/MA, nº 6.724, para tomar ciência
da sentença de fls. 17, cujo teor segue adiante: "Vistos etc. MARIA MOTA MACHADO, devidamente qualificada na inicial, pretende
que seja lavrado o registro de óbito de seu companheiro, VITURINO ALVES, eis que não realizou tal procedimento pela via
administrativa no prazo estabelecido na legislação. Com a inicial vieram os documentos de fls. 04/06. Feito o relatório, passo a
DECIDIR. Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, eis que presentes os requisitos da Lei. Compulsando os autos,
percebe-se que às fls. 11v conforme certidão de oficial de justiça, a parte autora não foi intimada para comparecer a audiência
marcada para o dia 05/02/2013 por não mais residir naquela localidade e não ter sido obtida quaisquer informações de seu
paradeiro. Às fls. 16v, foi realizada intimação via diário eletrônico com publicação no dia 05/07/2013 à advogada da demandante
para que apresentasse endereço atualizado, no prazo de 05 dias, sendo que até o presente momento não houve nenhuma
manifestação em tal sentido. Diante do exposto, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução do mérito, com base no abandono
da causa por mais de trinta dias pela parte autora, por não promover os atos e diligências que lhe competiam, conforme disposto
no artigo 267, III, do Código de Processo Civil". Coroatá, 06 de outubro de 2014.".
Processo: 2955-89.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: ANTONIO VELOSO DOS SANTOS
Advogado(a): Thyago Araujo Freitas Ribeiro, OAB/MA, nº10202
Requerido: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Thyago Araujo Freitas Ribeiro, OAB/MA, nº 10202, para comparecer
a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 14:30 horas. Sala 02, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 01 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu, (Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza de
Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Processo: 2989-64.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: MARIA OLAIA DOS SANTOS LOPES
Advogado(a): Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº87768776
Requerido: BANCO BGN S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº 8776,para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 15:30 horas. Sala 02, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 01 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu, (Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza de
Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Processo: 3027-76.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 634 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerente: MARIA JOSE DE SOUZA
Advogado(a): Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº8776
Requerido: BANCO BMG S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº 8776,648 para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 17:30 horas, Sala 02, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 02 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu,_____(Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza
de Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Processo: 3046-82.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: MARIA JOSE DE SOUZA
Advogado(a): Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº8776
Requerido: BANCO VOTORANTIM S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº 8776, para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 17:00 horas, Sala 02, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 01 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu,_____(Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza
de Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Processo: 3163-73.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: CLEMENTE PEREIRA LEITAO
Advogado(a): Danilo Baiao de Azevedo Ribeiro, OAB/MA, nº11144-A
Requerido: BANCO FISCA S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Danilo Baiao de Azevedo Ribeiro, OAB/MA, nº 11144-A, para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 17:30 horas, Sala 03, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 03 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu,_____(Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza
de Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha
Secretário Judicial
Provimento 001/2007-CGJ
Processo: 3165-43.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: AURELIANO PEREIRA PINTO
Advogado(a): Danilo Baiao de Azevedo Ribeiro, OAB/MA, nº11144-A
Requerido: BANCO VOTORANTIM S.A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Danilo Baiao de Azevedo Ribeiro, OAB/MA, nº 11144-A, para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 16:00 horas. SALA 02" Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 01 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu, (Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza de
Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
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Edição nº 187/2014
Página 635 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo: 3203-55.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: RAIMUNDA OLIVEIRA DE MORAES
Advogado(a): DANILO BAIÃO RIBEIRO, OAB/MA, nº11.144-A
Requerido: BANCO BMG S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. DANILO BAIÃO RIBEIRO, OAB/MA, nº 11.144-A, para comparecer
a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 17:30 horas, Sala 03, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 03 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu,_____(Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza
de Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha
Secretário Judicial
Provimento 001/2007-CGJ
Processo: 3548-21.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: FRANCISCA DAS CHAGAS
Advogado(a): Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº91922
Requerido: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Francisco Carlos Mouzinho do Lago, OAB/MA, nº 8776, 648 para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 16:00 horas, Sala 03, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 02 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu,_____(Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza
de Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha
Secretário Judicial
Provimento 001/2007-CGJ
Processo: 3645-21.2013.8.10.0035
Ação: INDENIZAÇÃO
Requerente: MARIA DA PIEDADE RODRIGUES
Advogado(a): Manoel Serrão da Silveira Lacerda, OAB/MA, nº3793-A
Requerido: BANCO BMG S/A
Advogado(a):
FINALIDADE: Intimação do advogado da parte requerente Dr. Manoel Serrão da Silveira Lacerda, OAB/MA, nº 3793-A, 648 para
comparecer a audiência de Instrução e Julgamento no dia 24 de novembro de 2014 às 16:30 horas, Sala 03, Parte(s) intimada(s)
exclusivamente por seu(s) advogado(s)com poderes para tanto."Coroatá, 02 de outubro de 2014. Eu, Luciene Ribeiro Milhomem,
digitei. Eu,_____(Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha), Secretária Judicial da 1ª vara, subscrevo e assino de ordem da MMª. Juíza
de Direito Josane Araujo Farias Braga, art. 225 VII do CPC.
Cláudia de Cássia Ribeiro Baganha
Secretário Judicial
Provimento 001/2007-CGJ
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N. 1421-76.2014.8.10.0035
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 636 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ação: DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDEIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C PEDIDO DE LIMINARINDENIZAÇÃO
Reclamante: ANTONIO SOUSA CARVALHO
Advogado da Reclamante: WASHINGTON EDUARDO LEMOS SOUZA OAB: 12708
Reclamado: FAMILIA BANDEIRANTE PREVIDÊNCIA PRIVADA
FINALIDADE:Intimar o Advogado do Reclamante Dr. Washington Eduardo lemos, OAB, nº. 12708, para, comparecer a audiência
deconciliação, instrução e julgamento, designada para o dia 19/11/2014, às 17:00h, na sala de audiências da 2ª Vara, no Fórum
Dr. “José Menezes Junior”, localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, Centro, Coroatá/MA. Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014. Eu,
Antonia Elisângela Castro de Lima, Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara digitei, subscrevo e assino de ordem do MM juiz de
Direito, Francisco Ferreira de Lima, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 1918-27.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: ADELIA PINHEIRO DA SILVA
REQUERIDO: BANCO SANTANDER S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr. FRANCISCO DE ASSIS LELIS DE MOURA JÚNIOR, OAB/PE N° 23289, comparecer
perante este Juízo, no Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 20
(vinte) de novembro de 2014, às 09:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia
Elisângela Castro de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito,
FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 377-22.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: JOSE CORREIA DE SOUSA
REQUERIDO: BANCO VOTORANTIN S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,DR. MANOEL CESÁRIO FILHO, OAB/MA Nº 4.680, comparecer perante este Juízo, no Fórum
"Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 25 (vinte e cinco) de novembro
de 2014, às 10:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro de
Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA DE
LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 419-71.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: MARIA RAIMUNDA DE JESUS
REQUERIDO: BANCO CIFRA S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr.ª EDVANIA VERGINIA DA SILVA, OAB/MA N° 12.062-A, comparecer perante este Juízo, no
Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 25 (vinte e cinco) de
novembro de 2014, às 09:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro
de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA
DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 487-21.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: JOSE DOMINGOS PACHECO DE BRITO
REQUERIDO: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,DR. THYAGO ARAUJO FREITAS RIBEIRO, OAB/MA Nº 10.202, comparecer perante este
Juízo, no Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 26 (vinte e seis)
de novembro de 2014, às 17:30h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela
Castro de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO
FERREIRA DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 637 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 498-50.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: JOVELINO FERREIRA SALES
REQUERIDO: BANCO BRADESCO S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,DR. THYAGO ARAUJO FREITAS RIBEIRO, OAB/MA Nº 10.202, comparecer perante este
Juízo, no Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 25 (vinte e cinco)
de novembro de 2014, às 16:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela
Castro de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO
FERREIRA DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 523-63.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: MARIA DO ROSARIO DA CONCEIÇÃO
REQUERIDO: BANCO BMG S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr.ª EDVANIA VERGINIA DA SILVA, OAB/MA N° 12.062-A, comparecer perante este Juízo, no
Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 24 (vinte e quatro) de
novembro de 2014, às 17:30h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro
de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA
DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 540-02.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: AUZENIRA DE MATOS SOUSA
REQUERIDO: BANCO BRADESCO S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr.ª EDVANIA VERGINIA DA SILVA, OAB/MA N° 12.062-A, comparecer perante este Juízo, no
Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 24 (vinte e quatro) de
novembro de 2014, às 16:30h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro
de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA
DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 743-61.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: MARIA PEREIRA DA SILVA
REQUERIDO: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,DR. DANILO LINHARES BELFORT, OAB/MA Nº 9610, comparecer perante este Juízo, no
Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 27 (vinte e sete) de
novembro de 2014, às 09:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro
de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA
DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 801-64.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: JOSE BERNARDO DA CONCEIÇÃO
REQUERIDO: BANCO SANTANDER S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr. Francisco V. Sales Neto, OAB/MA N° 21.906, comparecer perante este Juízo, no Fórum
"Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 20 (vinte) de novembro de 2014,
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 638 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
às 11:30h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro de Lima,Secretária
Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, TITULAR
DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 820-70.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: MARIA PEREIRA DA SILVA
REQUERIDO: BANCO BONSUCESSO S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr. Francisco V. Sales Neto, OAB/MA N° 21.906, comparecer perante este Juízo, no Fórum
"Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 27 (vinte e sete) de novembro de
2014, às 08:30h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro de
Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA DE
LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 822-40.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: JOSE BERNARDO DA CONCEIÇÃO
REQUERIDO: BANCO PANAMERICANO S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr. Francisco V. Sales Neto, OAB/MA N° 21.906, comparecer perante este Juízo, no Fórum
"Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 20 (vinte) de novembro de 2014,
às 11:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro de Lima,Secretária
Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, TITULAR
DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 866-59.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: FRANCISCO DE LIMA
REQUERIDO: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr. Francisco V. Sales Neto, OAB/MA N° 21.906, comparecer perante este Juízo, no Fórum
"Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 26 (vinte e seis) de novembro de
2014, às 16:30h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro de
Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA DE
LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 868-29.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: FRANCISCO DE LIMA
REQUERIDO: BANCO ITAÚ S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,Dr. Francisco V. Sales Neto, OAB/MA N° 21.906, comparecer perante este Juízo, no Fórum
"Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 26 (vinte e seis) de novembro de
2014, às 16:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro de
Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA DE
LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 931-54.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 639 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERENTE: JOSE RAIMUNDO RODRIGUES
REQUERIDO: BANCO PANAMERICANO S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,DR.ª ANAMARIA SALES DE CASTRO, OAB/ PI Nº 6247, comparecer perante este Juízo, no
Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 26 (vinte e seis) de
novembro de 2014, às 11:30h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro
de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA
DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA DA
COMARCA DE COROATÁ, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
PROCESSO N.º 941-98.2014.8.10.0035
AÇÃO (CLASSE) PROCEDIMENTO SUMÁRIO.
REQUERENTE: CICERO PINTO
REQUERIDO: BANCO CIFRA S/A
FINALIDADE: intimaro advogado,DR.ª ANAMARIA SALES DE CASTRO, OAB/ PI Nº 6247, comparecer perante este Juízo, no
Fórum "Dr. José Meneses Júnior", localizado na Rua Gonçalves Dias, s/n, centro, nesta cidade, no dia 26 (vinte e seis) de
novembro de 2014, às 11:00h, para audiência de Conciliação..Coroatá/MA, 06 de outubro de 2014.Eu, Antonia Elisângela Castro
de Lima,Secretária Judicial Substituta da 2ª Vara,, subscrevo e assino de ordem da MM juiz de Direito, FRANCISCO FERREIRA
DE LIMA, TITULAR DA 2ª VARA de Coroatá, art. 225 VII do CPC, art. 225 VII do CPC.
Antonia Elisângela Castro de Lima
secretaria Substituta
Cururupu
PROCESSO Nº 0000411-93.2004.8.10.0084 (4112004)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA/DECISÃO | CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA
DESPACHO
VISTOS EM CORREIÇÃO ORDINÁRIA.
Designo sessão de conciliação, instrução e julgamento para 23/10/2014, às 09h30min, na sala de audiência deste Fórum (art. 16,
da Lei 9.099/95). Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência, através de preposto munido com toda documentação
necessária, para prestar depoimento pessoal, oportunidade em que poderá contestar o pedido, se quiser (art. 18, § 1º). A
contestação poderá ser oral ou escrita (art. 30), acompanhada da documentação necessária para comprovar suas alegações,
podendo haver pedidos contrapostos (art. 17, parágrafo único), sem reconvenção (art. 31). Anote-se que o não comparecimento
do(a) demandado(a) à sessão de conciliação ou de instrução implica a presunção de serem verdadeiros os fatos articulados na
inicial (art. 20), tendo como conseqüência o julgamento imediato da causa (art. 23).Intime-se o autor para prestar depoimento
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Edição nº 187/2014
Página 640 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pessoal, anotando-se que o não comparecimento importará no arquivamento do feito, devendo as partes comparecerem
acompanhados de suas testemunhas até o número de três. A citação poderá ser feita por correspondência com aviso de
recebimento, ou pelo oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória (art. 18, I, II e III). Advirta-se ao réu de
que, em se tratando de pessoa jurídica, este Juízo adota a inversão do ônus probandi como regra de julgamento, evitando-se
assim alegações de surpresa quando da sentença ou outra decisão interlocutória a ser proferida no iter processual, devendo o
mesmo comparecer em juízo munido de toda documentação pertinente a comprovar suas alegações. O PRESENTE DESPACHO
SERVE COMO MANDADO DE CITAÇÃO, DEVIDAMENTE COMPANHADO DA INICIAL. Cururupu/MA, 29 de agosto de 2014.
CELSO SERAFIM JÚNIOR Juiz de direito titular da Vara Única da Comarca de Cururupu Resp: 174169
DESPACHO
VISTOS EM CORREIÇÃO ORDINÁRIA.
Designo sessão de conciliação, instrução e julgamento para 23/10/2014, às 09h00min, na sala de audiência deste Fórum (art. 16,
da Lei 9.099/95). Cite-se a parte requerida para comparecimento à audiência, através de preposto munido com toda documentação
necessária, para prestar depoimento pessoal, oportunidade em que poderá contestar o pedido, se quiser (art. 18, § 1º). A
contestação poderá ser oral ou escrita (art. 30), acompanhada da documentação necessária para comprovar suas alegações,
podendo haver pedidos contrapostos (art. 17, parágrafo único), sem reconvenção (art. 31). Anote-se que o não comparecimento
do(a) demandado(a) à sessão de conciliação ou de instrução implica a presunção de serem verdadeiros os fatos articulados na
inicial (art. 20), tendo como conseqüência o julgamento imediato da causa (art. 23).Intime-se o autor para prestar depoimento
pessoal, anotando-se que o não comparecimento importará no arquivamento do feito, devendo as partes comparecerem
acompanhados de suas testemunhas até o número de três. A citação poderá ser feita por correspondência com aviso de
recebimento, ou pelo oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória (art. 18, I, II e III). Advirta-se ao réu de
que, em se tratando de pessoa jurídica, este Juízo adota a inversão do ônus probandi como regra de julgamento, evitando-se
assim alegações de surpresa quando da sentença ou outra decisão interlocutória a ser proferida no iter processual, devendo o
mesmo comparecer em juízo munido de toda documentação pertinente a comprovar suas alegações. O PRESENTE DESPACHO
SERVE COMO MANDADO DE CITAÇÃO, DEVIDAMENTE COMPANHADO DA INICIAL. Cururupu/MA, 29 de agosto de 2014.
CELSO SERAFIM JÚNIOR Juiz de direito titular da Vara Única da Comarca de Cururupu Resp: 174169
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CURURUPU
PROCESSO Nº. 134-28.2014.8.10.0084
DENOMINAÇÃO: Ação de Justificação
REQUERENTE: Maria da Conceição Silva
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 20 DIAS
O DOUTOR CELSO SERAFIM JÚNIOR, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE CURURUPU, NA FORMA DA LEI, ETC...
FAZ SABER a quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo e Secretária Judicial desta
Comarca, se processam os autos da Ação de Justificação – PROCESSO Nº. 134-28.2014.8.10.0084, em que é requerente Maria
da Conceição Silva À guisa do ao exposto, em consonância com o parecer ministerial, por sentença julgo procedente o pedido,
com esteio no art. 269, I, CPC e art. 109 e seguintes da Lei nº. 6015/1973 e, em consequência, determino ao Oficial de Registro
Civil das Pessoas Naturais competente, seja lavrado o assento de óbito de Cristina Pinto Marques, ressalvando-se que deverá
constar, nos termos do artigo 80 da legislação de regência: 1) data de seu falecimento como dia 25/02/2012, 2) local do
falecimento como Hospital Socorrão II, em São Luís-MA; 3) além do nome Manoel Cordeiro Soares, deve constar sexo mascolino,
falecido com 55 anos de idade, funcionário público municipal, natural de Cururupu, não especificando o seu domicílio; 4) união
estável com Maria da Conceição Silva; 5) não deixando herdeiros; 6) causa morte, infarto do miocardio; 7) sepultamento no no
cemitério de São Pedro no Município de Cururupu; não deixou bens a serem partilhados; 8) era eleitor da 14 ª Zona Eleitoral; 9)
não constando número de RG e CPF, apenas certidão de nascimento nº 13613 do livro 100, todas estas informações contidas nos
documentos de fls. 04/11, acostados aos autos.Por fim, consigna-se que eventuais direitos de terceiros porventura prejudicados
ficam aqui resguardados. Os terceiros, aos quais os efeitos desta decisão em regra não alcançam, podem ser atingidos pelos seus
efeitos reflexos. A estes, chamados pela doutrina de terceiros juridicamente interessados cabe valerem-se dos recursos do terceiro
prejudicado. Desta forma, para dar amplo conhecimento a terceiros da presente decisão, determino a publicação de editais, com
prazo de 20 dias, no Diário da Justiça Eletrônico e no átrio do fórum no local de costume. O edital deverá conter a íntegra da
presente sentença.
Sem custas, ante ao benefício da justiça gratuita.
Deixo de arbitrar honorários, posto que voluntária a jurisdição.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Com as cautelas legais, arquive-se com baixa nos registros.
Cururupu, 31 de julho de 2014.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 641 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ar ignorância, mandou expedir este edital que será afixado uma cópia no local de costume deste Juízo e outra no Diário Oficial.
Dado e passado nesta cidade de Cururupu do Estado do Maranhão, pela Secretária Judicial, aos sete (07) dias do mês de abril do
ano de dois mil e quatorze (2014). Eu, _________ (Rozilene Silva Lima), Secretária Judicial, digitei e subscrevo.
Juiz CELSO SERAFIM JÚNIOR
Titular da Comarca de Cururupu
Processo Nº 1378520118100084
Ação de Cobrança
Autor: Raimunda Costa Coutinho
Réu: Município de Serrano do Maranhão
Advogados: Dr. Carlos Augusto Macedo Couto, OAB/MA 6.710 e Penaldon Jorge Ribeiro Moreira, OAB/MA 3.772
INTIMAÇÃO dos advogadosDr. Carlos Augusto Macedo Couto, OAB/MA 6.710 e Penaldon Jorge Ribeiro Moreira, OAB/MA
3.772, habilitados nos autos da Ação de Cobrança – Processo n°. 1378520118100084 paraque tome ciência acerca da
designação de sessão de conciliação, instrução e julgamento para o dia 27 de NOVEMBRO de 2014, às 16:00 horas, na sala
de audiência deste Fórum.
Publicação e intimação no Diário de Justiça eletrônico válido na forma da lei, não podendo alegar ignorância. O presente edital
será, ainda, afixado no local de costume, na sede desta Comarca.
Cururupu/MA, 06 de outubro de 2014.
Marília Linhares Chaves
Técnica Judiciária
Mat. 161836
(Assinando de ordem do MM. Juiz Celso Serafim Júnior, Titular da Comarca de Cururupu/MA)
Processo Nº 1975820118100084
Ação de Cobrança
Autor: Francisca de Lurdes Batista Ferreira
Réu: Município de Serrano do Maranhão
Advogados: Dr. Carlos Augusto Macedo Couto, OAB/MA 6.710 A e Tharsys Castro Bezerra Fialho, OAB/MA 6.289
INTIMAÇÃO dos advogadosDr. Carlos Augusto Macedo Couto, OAB/MA 6.710 A e Tharsys Castro Bezerra Fialho, OAB/MA
6.289, habilitados nos autos da Ação de Cobrança – Processo n°. 1975820118100084 paraque tome ciência acerca da
designação de sessão de conciliação, instrução e julgamento para o dia 27 de NOVEMBRO de 2014, às 17:00 horas, na sala
de audiência deste Fórum.
Publicação e intimação no Diário de Justiça eletrônico válido na forma da lei, não podendo alegar ignorância. O presente edital
será, ainda, afixado no local de costume, na sede desta Comarca.
Cururupu/MA, 06 de outubro de 2014.
Marília Linhares Chaves
Técnica Judiciária
Mat. 161836
(Assinando de ordem do MM. Juiz Celso Serafim Júnior, Titular da Comarca de Cururupu/MA)
Processo Nº 2573120118100084
Ação de Cobrança
Autor: Carlos Henrique Abreu Santos
Réu: Município de Serrano do Maranhão
Advogado: Dr. Denílson José Garcia Amorim, OAB/MA 5.472
INTIMAÇÃO do advogadoDr. Denílson José Garcia Amorim, OAB/MA 5.472, habilitados nos autos da Ação de Cobrança –
Processo n°. 2573120118100084 paraque tome ciência acerca da designação de sessão de conciliação, instrução e julgamento
para o dia 27 de NOVEMBRO de 2014, às 15:00 horas, na sala de audiência deste Fórum.
Publicação e intimação no Diário de Justiça eletrônico válido na forma da lei, não podendo alegar ignorância. O presente edital
será, ainda, afixado no local de costume, na sede desta Comarca.
Cururupu/MA, 06 de outubro de 2014.
Marília Linhares Chaves
Técnica Judiciária
Mat. 161836
(Assinando de ordem do MM. Juiz Celso Serafim Júnior, Titular da Comarca de Cururupu/MA)
INTIMAÇÃO
Processo nº 0000273-82.2011.8.10.0084
Ação: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Autor: CARLOS CÉSAR CADETE ABREU
Advogados: DENILSON JOSE GARCIA AMORIM (OAB MA 5472)
Réus: MUNICIPIO DE SERRANO DO MARANHÃO
FINALIDADE: Intimação do(a) advogado(a) da parte requerente, DENILSON JOSE GARCIA AMORIM (OAB MA 5472), para
comparecerem na Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento, designada para o dia 09/12/2014 às 11:00 horas. Dado
e passado nesta cidade de Cururupu, Estado do Maranhão, aos 03 de outubro de 2014, Eu, Patrícia Regina Nunes Coqueiro,
Auxiliar Judiciária, digitei. De ordem do MM Juiz de Direito Dr. Celso Serafim Júnior, Titular da Vara Única da Comarca de
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 642 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Cururupu. Eu, Rozilene Silva Lima, subscrevi.
Rozilene Silva Lima
Secretária Judicial
Dom Pedro
EDITAL DE CITAÇÃO
O DOUTOR CARLOS EDUARDO COELHO DE SOUSA, JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE DOM PEDRO, ESTADO DO
MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS ETC.
FAZ SABER a parte requerida MARIA NAZARÉ DE MORAES SILVA, brasileira, casada, filha de Lindalva Ferreira de Moraes, com
endereço incerto e não sabido, que por este Juízo e Secretaria de Vara Única, se processam os autos da Ação de Divórcio
Litigioso, Processo nº 849-67.2014.8.10.0085 (8492014), proposta por João Batista Tomaz da Silva, e como o referido requerido
encontra-se em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente Edital com prazo de 15 (quinze) dias, pelo qual fica CITADO
para no prazo de 15 (quinze) dias responder a Ação, por escrito. O QUE SE CUMPRA SOB AS PENAS DA LEI. E para que
ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado no Diário Eletrônico da Justiça e afixado no
lugar público de costume, na forma da lei. Dado e passado nesta cidade e comarca de Dom Pedro, Estado do Maranhão, 29 de
setembro de 2014. Eu, Jarciana Monteiro de Oliveira Maçaranduba, Secretária Judicial, digitei.
Dom Pedro/MA, 29 de setembro de 2014.
CARLOS EDUARDO COELHO DE SOUSA
Juiz de Direito
Esperantinópolis
PROCESSO Nº 0000761-26.2014.8.10.0086 (7692014)
AÇÃO: PROCESSO COMUM | AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Processo n.º 761-26.2014.8.10.0086Ação Penal PúblicaAutor : Ministério Público do Estado do MaranhãoPromotor : Dr. Paulo
Roberto da Costa CastilhoAcusado : Antonio de Assunção Gino BragaVítima : Maria Aucilene Araújo SilvaDECISÃO Vejo que a
exordial descreve adequadamente a conduta do denunciado, estando apoiada em provas colhidas nos autos do inquérito policial
que indicam a materialidade delitiva e indícios de autoria suficientes para dar início à persecutio criminis in judicio.Assim sendo,
recebo a denúncia de fls. 02/04, por considerar preenchidos os requisitos constantes do art. 41, do CPP, bem como não visualizar
nenhuma das circunstâncias processuais que autorizam a sua rejeição (art. 395, do CPP).Cite-se o acusado para apresentar
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Edição nº 187/2014
Página 643 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, devendo constar do mandado as observações inscritas no art. 396-A,
do CPP.Após o decurso do mencionado prazo sem a apresentação de defesa, notifique-se o Defensor Público Estadual lotado no
núcleo da Defensoria Pública no Município de Esperantinópolis para apresentá-las, quando, então, terá vista dos autos pelo prazo
de 10 (dez) dias.Oficie-se a Delegada de Polícia para que diligencie no sentido de obter as informações solicitadas pelo Ministério
Público à fl. 04 da denúncia.Junte-se certidão de antecedentes criminais do acusado.Publique-se. Intimem-se.Esperantinópolis, 02
de outubro de 2014.LUIZ CARLOS LICAR PEREIRAJuiz de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de
Pedreiras, respondendo pela Comarca de Esperantinópolis Resp: 161620
Processo n.º 9000254-77.2012.8.10.0086 Ação Revisional de Vencimentos em face da Conversão em URVAutor : Isabella Larissa
Cordeiro DiasAdvogado : José Teodoro do Nascimento-OABMA 6370Réu : Estado do MaranhãoProcurador do Estado: Dr. Carlos
Santana Lopes.DESPACHOnos termos do art. 730 do Código de Processo Civil e do art. 1º-B da Lei 9.497/97, determino a citação
do executado, pessoalmente, através de seu representante legal, para oferecer embargos no prazo de 30 (trinta) dias.Com o
decurso do prazo, voltem os autos conclusos.Este despacho substitui o competente mandado, devendo ser cumprido a simples
vista do destinatário.Publique-se e intimem-se.Esperantinópolis/MA, 30 de setembro de 2014LUIZ CARLOS LICAR PEREIRAJuiz
de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Pedreiras, respondendo pela Comarca de Esperantinópolis
Resp: 72851775391
Processo n.º 3-81.2013.8.10.0086Autor : Ministério Público do Estado do MaranhãoPromotor : Dr. Paulo Roberto da Costa
CastilhoDenunciado: Renato Alves de SouzaVítima : Martaniza Santana da SilvaSENTENÇAO autor do fato responde pela prática
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 644 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
do crime previsto nos arts. 150, do Código Penal Brasileiro, e 61 da Lei de Contravenções Penais.Em audiência (fl. 28), foi
oferecida proposta de transação penal para o acusado, que foi homologada, em 04 de junho de 2013, findando o período de prova
de 07 (sete) meses em 03 de janeiro de 2014, sem revogação do benefício.Há informações sobre o cumprimento da medida
despenalizadora (fl. 33).É o relatório. Passo a decidir.Compulsando os autos, verifico a extinção da punibilidade, pelo transcurso do
período de prova sem revogação do benefício.A transação penal foi homologada em 04 de junho de 2013, determinando a
suspensão do feito pelo período de 07 (sete) meses. Portanto, o período de prova encerrou-se em 03 de janeiro de 2014. Não há
notícia nos autos de seu descumprimento, ou de que o acusado está sendo novamente processado por outro fato; do contrário,
informa-se o cumprimento das condições estabelecidas, o que autoriza a extinção da punibilidade.Ante ao exposto, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE de Renato Alves de Souza, em razão da cumprimento das condições da transação penal, em relação
ao crime previsto no arts. 150, do Código Penal Brasileiro, e 61 da Lei de Contravenções Penais.Publique-se, Registre-se e
Intimem-se.Notifique-se o Ministério Público Estadual.Transitado em julgado, arquive-se com as cautelas legais.Esperantinópolis,
02 de outubro de 2014.LUIZ CARLOS LICAR PEREIRAJuiz de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de
Pedreiras, respondendo pela Comarca de Esperantinópolis Resp: 161620
Processo nº 289.2009Autor : Manoel Eulino dos SantosAdvogado : José Teodoro do Nascimento - OAB/MA 6370Réu : Compra
Premiada EletromotosAdvogada : Diana Carneiro Eloi - OAB/MA 7622SENTENÇADispensado o relatório nos termos do art. 38 da
Lei 9.099/95.Consta dos autos que as partes celebraram acordo, o que é causa de extinção do processo, com resolução do mérito,
nos termos do art. 22, parágrafo único, da Lei nº 9.099/95.Observo que a demanda versa sobre direito disponível e, uma vez
presentes todos os requisitos tidos por essenciais para a validade da transação, sua homologação é medida que se impõe. Ante o
exposto, Homologo, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, a conciliação entabulada entre as partes mencionadas. Em
conseqüência, JULGO EXTINTO o presente processo nos termos do art. 22, parágrafo único, da Lei nº 9.099/95.Sem custa e
honorários.Oportunamente, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas de praxe.Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.Esperantinópolis/MA, 30 de setembro de 2014.Juiz LUIZ CARLOS LICAR PEREIRATitular do Juizado de Pedreiras
respondendo pela Comarca de Esperantinópolis Resp: 72851775391
Processo nº 171-49.2014.8.10.0086
Mandado de segurança com pedido liminar
Impetrante : Isaldete Silva Lima
Advogado : Dr. Francisco das Chagas Rodrigues Nascimento – OAB/MA 4768
Impetrado :Secretário Municipal de Educação de São Raimundo do Doca Bezerra/MA
Advogado : Mabio Silva Borges-OAB/MA 12.376
SENTENÇA
Isaldete Silva Lima, qualificada às fls. 02, impetrou o presente mandado de segurança com pedido de liminar contra ato tido por
ilegal e abusivo atribuído ao Secretário Municipal de Educação de São Raimundo do Doca Bezerra/MA, alegando, em síntese, que
é professora do citado Município, empossado em 01/03/2002, após aprovação em concurso público, e que exercia suas funções no
Grupo Escolar Henrique Muniz, localizada na sede do aludido Município. No dia 10 de março do corrente ano, a autoridade
coatora, supostamente por perseguição política, removeu-a para outra unidade, sem a devida motivação e sem qualquer
demonstração de urgência. Assim, pugna o impetrante pela concessão do writ para que seja decretada a nulidade do ato
administrativo que culminou na sua remoção.
Ressalta que o ato ora impugnado lhe causa desgastes, já que está sofrendo perseguição política, além do ônus material, pois
está impossibilitada de registrar a freqüência na folha de ponto, o que por via de conseqüência ocasionará faltas e desconto nos
vencimentos, pelo que pugnou pela concessão de liminar.
Às fls. 19/20, decisão liminar concedendo a segurança.
Notificada a autoridade coatora, prestou informações de fls. 39.
Às fls. 43/46 consta parecer do Ministério Público Estadual opinando pela concessão da segurança.
É o relatório. Decido.
É cediço que o direito líquido e certo protegido pelo Mandado de Segurança é aquele cujos fatos sejam incontroversos mediante
prova pré-constituída, documentalmente aferível, e sem a necessidade de investigações comprobatórias.
A autora traz aos autos elementos que indicam ser ela servidora pública efetiva do mencionado município. Consta dos autos o
edital do concurso público, com a previsão de vagas para o cargo que ela fora aprovada, termo de posse e portaria de remoção,
além de contracheques relativos aos seus vencimentos enquanto professora.
Portanto, a impetrante encontra-se munida de prova pré-constituída suficiente para resguardar sua pretensão, motivo pelo qual
rejeito a preliminar.
No que tange ao mérito da causa, a impetrante encontra-se com razão. A decisão liminar deve ser mantida em seus termos, como
passo a demonstrar.
O exame dos autos revela que a impetrante foi removida de sua lotação de origem por ato imotivado da autoridade impetrada.
É induvidoso que a demonstração do interesse público ensejador dessas remoções deveria constar dos próprios atos
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administrativos nos quais elas se concretizaram, e não nas informações prestadas à autoridade judiciária, quando já questionada a
legalidade deles através de mandado de segurança. O requisito da motivação é da essência do próprio ato, e dele deve constar
expressamente, para conhecimento prévio do servidor, o motivo justificador da sua remoção para local distante da lotação atual,
sob pena de não se revestir da necessária validade jurídica. Assim, o ato administrativo (Portaria) que determinou a exoneração da
impetrante revela-se ilegal - vez que foi praticado ao arrepio das normas constitucionais e administrativas atinentes à matéria posta
em juízo – devendo, portanto, ser declarado nulo pelo Poder Judiciário.
Nesse sentido, colaciono julgado de Nosso Egrégio Tribunal de Justiça:
85005513 – CIVIL E PROCESSO CIVIL – APELAÇÃO – MANDADO DE SEGURANÇA – REMOÇÃO DE SERVIDOR –
AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO – NULIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO – (...) APELO IMPROVIDO PARA MANTER INCÓLUME
A SENTENÇA CONCESSIVA DE SEGURANÇA – I – verificada a ausência de motivação do ato administrativo que determinou a
remoção de servidor público, deve ser reconhecida sua nulidade, em observância aos mais basilares princípios constitucionais da
administração pública. (...) III – Apelo improvido para manter incólume a sentença concessiva de segurança. (TJMA – AC .
014108/01 – (00037499) – Parnarama – 3ª C.Cív. – Rel. Des. Cleones Carvalho Cunha – DJMA 08.02.2002) [1].
Destarte,sendo amotivação dos atos de remoção de servidor público uma exigência de ordem legal que se justifica como meio de
evitar arbitrariedades, não raras vezes perpetradas pela Administraçãonão resta outra alternativa ao Poder Judiciário que não seja
a declaração de nulidade da remoção da servidora municipal.
Pelo exposto, e nos termos do art. 269, I, CPC, CONCEDO A ORDEM PLEITEADA, CONFIRMANDO A LIMINAR DE FLS. 19/20,
para o fim de declarar a nulidade do ato administrativo que determinou a remoção da servidora Isaldete Silva Lima, devendo ela
voltar a exercer suas atividades na Grupo Escolar Henrique Muniz, em São Raimundo do Doca Bezerra-MA, sob pena de multa
diária na importância de R$ 5.000, 00 (cinco mil reais) sob a pessoa do Chefe do Executivo Municipal.
A presente decisão substitui o competente mandado, devendo ser cumprida à simples vista do destinatário.
Sem custas nem honorários.
Decorrido o prazo recursal, por força do art. 475, CPC, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Esperantinópolis, 01 de outubro de 2014.
LUIZ CARLOS LICAR PEREIRA
Juiz de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Pedreiras, respondendo pela Comarca de
Esperantinópolis
[1]In Juris Síntese Millennium : Legislação, jurisprudência, doutrina e prática processual – CD ROM , série n.º JS164-35
Estreito
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despacho de fls. 26, foi determinada a intimação do requerente para comprovação da hipossuficiência alegada, bem como, a
juntada de documentos que possibilitassem aferir a renda obtida. Intimado o requerente se manifestou às fls. 28, juntando, contra-
cheques referentes a salários percebidos no ano de 2012, bem como declaração de carência jurídica fls. 29/31. Relatados.
DECIDO. Segundo o § 1º do art. 4 da Lei 1.060/50, "presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos
termos da lei". Entretanto, essa mesma Lei permite ao Juiz que indefira o benefício da justiça gratuita se houver fundadas razões
para fazê-lo, bem como, pode o requerido impugnar e derrubar a presunção de pobreza do autor (arts. 4º, §1°, e 5º caput). No caso
dos autos, o autor deixou de juntar qualquer prova que atestasse sua hipossuficiencia. Devidamente intimado, por seu advogado
constituído nos autos, (fls. 27), este manifestou-se às fls. 28, e não juntou Documentos hábeis pelo qual se poderia aferir a renda
obtida, para, assim, deferir a assistência Judiciária, tendo o autor juntando apenas contra-cheque antigo, do qual se extrai a
remuneração que o requerente percebia no ano de 2012, no cargo de professor, sendo público e notório que o autor é, além de
professor, advogado nesta comarca em pleno exercício de suas funções. Assim, os documentos juntados pelo autor, para tentar
comprovar sua hipossuficiência, são inúteis para tanto. Sendo assim, o autor não cumpriu com a determinação Judicial proferida
através do despacho de fls. 26, juntando documentos atualizados, bem como, descumpriu a exigência constitucional de prova da
pobreza, consoante se denota do imperativo categórico constante da norma constitucional que assegura a assistência jurídica
integral e gratuita "aos que comprovarem insuficiência de recursos". Diante do exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE JUSTIÇA
GRATUITA, e determino: Intime-se o(a) autor(a) para, no prazo não superior ao de 05 (cinco) dias, proceder com o recolhimento
das custas processuais, sob pena de indeferimento da inicial e posterior extinção do feito. CASO O REQUERENTE NÃO
PROCEDA AO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS VENHAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS PARA DECISÃO. Recolhidas as custas,
CITE-SE a Fazenda Pública Municipal para tomar conhecimento da presente ação, bem como, para, querendo, apresentar
contestação, no prazo não superior ao de 60 (sessenta) dias, já contados em quádruplo a teor do art. 188 do CPC, sob pena de
revelia e confissão quanto a matéria de fato. (arts. 285 c/c 319 do CPC). Intimem-se. Cite-se. Cumpra-se. Estreito/MA, 16 de
setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:1297-27.2013.8.10.0036 (12972013)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento Ordinário
Requerente: MARCELO JOSE SILVA RIBEIRO
Advogado(a): Marcelo Jose Silva Ribeiro OAB/MA Nº 6.235
Requerido(a): ESTADO DO MARANHÃO
Procurador do Estado do Maranhão.: RICARDO GAMA PESTANA
DECISÃO: Vistos etc. Em não havendo oposição de embargos à presente execução é que HOMOLOGO os cálculos da dívida
atualizada às fls. 62. Assim, nos termos do art. 100, § 3º, da Constituição Federal e Súmula 144, do Superior Tribunal de Justiça
c/c art. 538-A do Regimento Interno do TJMA, expeça-se Ofício Requisitório de pagamento ao Presidente do Tribunal de Justiça do
Estado do Maranhão, requisitando-lhe o pagamento do valor objeto das execuções. Oficie-se. Cumpra-se. Estreito - MA, 30 de
Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo: 1603-98.2010.8.10.0036
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Execução | Embargos | Embargos à Execução
Embargante: ANAGAS MOTOS E VEICULOS LTDA
Advogado(a): LUIZ HENRIQUE MILARÉ DE CARVALHO, OAB/SP 135.223
Embargado: MOTO TRAXX DA AMAZÔNIA LTDA
Advogado(a): SILVIA ZEIGLER OAB/SP 129.611 e ANDRÉ FERRARINI DE OLIVEIRA PIMENTEL OAB/SP Nº 185.441, EVA
JANINE RICARTE ROLIM OAB/CE Nº 22.629
DECISÃO: "...Assim, nos termos, do art. 265, IV, 'a' do CPC, SUSPENDO os presentes autos (Proc. 15152010), bem como, os
autos da execução de titulo extrajudicial (Proc. nº. 11752010), até julgamento da ação revisional de contrato e reconvenção (Proc.
nº. 16952009). Estreito-MA, 04 de Outubro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale. Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo nº : 333-97.2014.8.10.0036
Ação : INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS POR ERRO MÉDICO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
Requerente : CLAUDIA DE ARAUJO FEITOSA
Advogado : MILTON SPINDOLA CARNEIRO JÚNIOR, OAB/MA nº. 9685
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS POR ERRO
MÉDICO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, movida por CLAUDIA DE ARAUJO FEITOSA, em face do MUNICÍPIO DE
ESTREITO/MA, todos já devidamente qualificados nos autos, alegando em suma que; Em data de 03/03/2010, entrou em trabalho
de parto e foi levada ao Hospital Municipal de Estreito/MA, sendo internada para realização de procedimento cirúrgico (cesariana).
Alega que em razão da atuação negligente dos profissionais do Hospital Municipal, ao ministrarem a anestesia para realização do
parto, feito por profissional sem especialização, a autora desenvolveu PARAPERESIA FLÁCIDA MUITO ACENTUADA E
DISBASISA. Pediu a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, para que o Município requerido efetue pagamento de alimentos
provisionais devidos à autora, com incidência de juros e correção monetária, desde a data do evento fatídico. Juntou documentos
de fls. 25/113, e, ao final pediu a procedência da ação. Através de despacho de fls. 114-v, foi deferido o pedido de assistência
judiciária em favor da autora, e deixado para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela pretendida, por ocasião de
realização de audiência preliminar, bem como, fora determinada a citação do requerido. O Município apresentou contestação às
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fls. 118/131, levantando preliminar de prescrição da pretensão de reparação civil, perseguido pela autora, e, no mérito, pugnou
pela improcedência da ação. Intimado para apresentar réplica, a autora quedou inerte ao chamado da justiça, conforme se
constata pelas fls. 143/144. Vieram-me os autos conclusos. Relatados. DECIDO. DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
Os pressupostos para a concessão da antecipação dos efeitos da tutela pretendida deve, segundo disposto no art. 273, caput, e
seus incisos I e II, e seu § 2º, do CPC, restar presente, desde logo, com a ação proposta a existência de prova inequívoca que
leve, o juiz, ao convencimento provisório a cerca da veracidade do direito alegado pelo autor, capitaniada pela iminência de dano
irreparável ou de difícil reparação, ou fique caracterizado o abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu;
devendo o Magistrado atentar para a negativa da concessão, se esta trouxer consigo perigo de irreversibilidade para o direito da
outra parte se ao final vier a demanda ser julgada improcedente contra aquele a quem se antecipou o provimento final de mérito.
Postas tais premissas legais no intuito de melhor compreende-las, salutar invocarmos o magistério do renomado jurista Humberto
Theodoro Júnior, que de forma sempre elucidativa ensina que: "...Verossimilhança em esforço propedêutico, que se quadre com
espírito do legislador é a aparência de verdade, o razoável, alcançando, em interpretação lap sensu o próprio fumus boni iuris e
principalmente o periculum in mora. Prova inequívoca é aquela clara, evidente, que apresente grau de convencimento tal que a seu
respeito não se possa levantar duvida razoável, equivalendo, em ultima analise, a verossimilhança da alegação, mormente no
tocante ao direito subjetivo que a parte queira preservar. Assim, pode-se ter como verossímel o receio de dano grave que decorra
de fato objetivamente demonstrável e não de simples receio subjetivo da parte. O mesmo critério de verossimilhança aplica-se à
aferição do abuso do direito de defesa. E, como prova inequívoca do direito requerente deve-se ter aquela que lhe asseguraria
sentença de mérito favorável, caso tivesse a causa de ser julgada no momento da apreciação do pedido de medida liminar
autorizada pelo novo art. 273. por se tratar de antecipação de tutela satisfativa da pretensão de mérito, exige-se, quanto ao direito
subjetivo do litigante, prova mais robusta do que o mero fumus boni iuris das medidas cautelares (não satisfativas). O fundado
receio de dano e o abuso no direito de defesa são requisitos alternativos e não cumulativos, para o efeito de concessão da liminar
de tutela de mérito. Por subordinar-se aos princípios da execução provisória, a antecipação de tutela não permite transferência de
domínio do bem litigioso nem levantamento de dinheiro sem caução. O pedido de antecipação de tutela poderá ser requerido com
a inicial, ou, havendo comprovada necessidade, após a propositura da ação. O perigo de irreversibilidade, previsto do § 2º será do
provimento, mas das conseqüências do fato..."(CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO, 14º ed./2010, Ed. Forense, pág.
260/261). Ou seja, o deferimento da antecipação de tutela encerra situação particular, de inquestionável verossimilhança do direito
alegado, o que, no presente caso, não se verifica. Veja-se que, ao contrário do sustentado pela autora, não há nos autos qualquer
indicativo de que o problema que está lhe acometendo, surgiu há quase 04 (quatro) anos, no momento do parto e que tenha sido
ocasionado por algum ato comissivo ou omissivo praticado pelo médico que a atendeu no Hospital Municipal, ao menos nesse
exame superficial ora indicado, a autorizar a conclusão de que tenha havido erro médico, autorizando o deferimento da tutela que
lhe imponha arcar com os custos do tratamento necessário. Dessa forma, resta afastada, por ora, a prova da verossimilhança do
direito. Ademais, cuidando-se, a autora, de pessoa reconhecidamente carente, há risco de irreversibilidade da medida, em caso de
improcedência da demanda. Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE
RESOLUÇÃO DE CONTRATO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. RETIRADA DE CASA
PRÉ-FABRICADA DO IMÓVEL DOS AUTORES. TUTELA ANTECIPADA. AUSÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA APTA A
CONVENCER DA VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DO CONTRADITÓRIO.
REQUISITO PREVISTO NO ARTIGO 273 DO CPC DESATENDIDO. PERIGO DE IRREVERSIBILIDADE DO PROVIMENTO
ANTECIPADO. Ausente prova inequívoca capaz de convencer acerca da verossimilhança das alegações deduzidas na inicial,
resulta desatendido um dos pressupostos do artigo 273 do Código de Processo Civil. Hipótese, ademais, em que é manifesto o
perigo de irreversibilidade do provimento que se quer antecipar. Vedação expressa contida no §2° desse dispositivo legal. Tutela
antecipatória indeferida. RECURSO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70054702584, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Miguel Ângelo da Silva, Julgado em 28/08/2013) Na hipótese vertente, sem vislumbre de alteração da verdade
exposta na inicial, vejo que não estão presentes os requisitos fumus boni iuris e o periculum in mora, razão pela qual, INDEFIRO o
pedido de tutela antecipada formulado pela requerente em sua inicial. DA PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO. A prescrição é matéria
de ordem pública, podendo ser apreciada até mesmo de ofício pelo Juízo em qualquer tempo e grau de jurisdição. (art. 219, § 5º
do CPC). Consoante relatado, trata-se de Indenização por Danos Morais e Materiais em face do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA,
aduzindo a requerente que, nada obstante tenha dado entrada no Hospital Municipal de Estreito/MA, no dia 03/03/2010, em
trabalho de parto, lhe foi ministrado anestesia por profissional inapto para tal procedimento, tendo a imperícia dos profissionais do
Hospital dado causa à PARAPARESIA FLÁCIDA MUITO ACENTUADA E DISBASIA, da autora. O Município de Estreito/MA, em
sua contestação, levantou preliminar de prescrição da pretensão de reparação civil, consoante disposto no art. 206, § 3º, V do CC,
tendo em vista que já transcorreram mais de 03 (três) anos e 11 meses, do evento danoso que se pretende ver indenizado.
Equivoca-se o requerido. Com efeito nas ações que visam reparação civil por erro médico, o prazo prescricional é quinquenal,
consoante dicção do art. 1º do Decreto Lei nº. 20.910/1932, afastando a regra geral do Código Civil, in verbis: Art. 1º As dívidas
passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual
ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
Assim, toda prescrição da pretensão de reparação civil contra a Fazenda Pública, em casos de erro médico, é quinquenal, cujo
termo inicial não é a data do evento - o ato médico em si - mas a data que a vítima teve o conhecimento da sequela oriunda do
eventual erro médico. Este é o entendimento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça. (STJ-0377434) PROCESSUAL CIVIL E
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADO.
PRESCRIÇÃO. PRAZO QUINQUENAL. DECRETO Nº 20.910/1932. ART. 206, § 3º, DO CÓDIGO CIVIL. INAPLICABILIDADE. 1.
A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça firmou-se no sentido de que é quinquenal o prazo prescricional para propositura
da ação de qualquer natureza contra a Fazenda Pública, a teor do art. 1º do Decreto nº 20.910/32, afastada a aplicação do Código
Civil. Precedentes: AgRg no AREsp 69.696/SE, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 21.08.2012; AgRg no
AREsp 34.053/RS, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 21.05.2012; AgRg no REsp 1256676/SC, Rel.
Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 27.10.2011. 2. Agravo regimental não provido. (AgRg no Agravo em Recurso
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Especial nº 102950/RJ (2011/0236448-3), 1ª Turma do STJ, Rel. Benedito Gonçalves. j. 18.12.2012, unânime, DJe 04.02.2013).
"ADMINISTRATIVO - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - PRETENSÃO DE INDENIZAÇÃO CONTRA A FAZENDA
NACIONAL - ERRO MÉDICO - DANOS MORAIS E PATRIMONIAIS - PROCEDIMENTO CIRÚRGICO - PRESCRIÇÃO -
QÜINQÜÍDIO [sic] DO ART. 1º DO DECRETO N. 20.910/32 - TERMO INICIAL - DATA DA CONSOLIDAÇÃO DO
CONHECIMENTO EFETIVO DA VÍTIMA DAS LESÕES E SUA EXTENSÃO - PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. 1. O termo a quo para
aferir o lapso prescricional para ajuizamento de ação de indenização contra o Estado não é a data do acidente, mas aquela em que
a vítima teve ciência inequívoca de sua invalidez e da extensão da incapacidade de que restou acometida. Precedentes da
Primeira Seção. 2. É vedado o reexame de matéria fático-probatória em sede de recurso especial, a teor do que prescreve a
Súmula 07 desta Corte. Agravo regimental improvido." (Superior Tribunal de Justiça STJ; AgRg-REsp 931.896; Proc.
2007/00468216; ES; Segunda Turma; Rel. Min. Humberto Martins; Julg. 20/09/2007; DJU 03/10/2007) DO SANEAMENTO DO
PROCESSO. As partes são legitimas e estão bem representadas, havendo interesse econômico e moral, verificando-se que não
há nos autos, irregularidade por suprir ou nulidades por sanar, razão pela qual declaro saneado o processo. Fixo pontos
controvertidos pelos quais devam incidir as provas: 1 - Houve negligência no atendimento da requerente quando esta foi submetida
à procedimento cirúrgico (cesariana) no Hospital Municipal de Estreito/MA? 2 - Tal negligência deu causa às supostas
enfermidades que estão acometendo a autora e descritas em sua inicial? Intimem-se as partes para especificarem as provas que
pretendem produzir em Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento, no prazo não superior ao de 15 (quinze) dias. As partes
deverão apresentar rol de testemunhas aptas a deporem em juízo, no prazo não superior ao de 15 (quinze) dias, contados de sua
intimação, sob pena de preclusão. Após manifestação, agende-se Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento, intimando-se
as partes, por seus advogados devidamente constituídos nos autos, e eventuais testemunhas, acaso arroladas, por mandado.
Intimem-se. Cumpra-se. Estreito/MA, 24 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo nº : 392-85.2014.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA C/C RESSARCIMENTO DE DANOS E PEDIDO DE LIMINAR
Requerente : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Procurador : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
Requerente(custus legis): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO
Promotor: CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : JOSÉ GOMES COELHO
Advogado: JOSÉ GOMES COELHO FILHO, OAB/TO nº. 6037
PARTE DISPOSITIVA: VISTOS ETC. Trata-se de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa proposta pelo
MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, em desfavor de JOSÉ GOMES COELHO, ambos já devidamente qualificados nos autos, tendo
por embasamento legal na Lei n.º 8.429/92, sob o argumento motivacional de que o requerido teria cometido ato que atentou
contra os princípios da administração pública, consubstanciando suas alegações no desrespeito por parte do requerido à Lei de
responsabilidade fiscal, tendo em vista que não efetuou prestação de contas na forma devida. Nesta fase procedimental, em
observância ao disposto no § 8º, do art. 17, da Lei nº 8.429/92, passamos ao exercício do juízo de admissibilidade ou não da ação
proposta, e, neste múnus, vale pontuar, que a norma legal retro invocada, permite ao Magistrado as seguintes opções: a) extinguir
o processo, com resolução ou não de mérito, que corresponde, na dicção da norma suso mencionada, ao "rejeitará"; ou b)
receberá a petição inicial e determinará a citação do réu. Em sendo assim, ao depois de reiteradas análises constato que se
encontram presentes os pressupostos processuais e satisfeitas as condições da ação (art. 282, I à VII do CPC), devendo, pois, nos
termos dos §§ 7º, 8º e 9º, do art. 17 da LIA, SER RECEBIDA a ação proposta pelo MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA contra JOSÉ
GOMES COELHO, para determinar o seguinte: Cite-se, o ora réu, para apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, SOB
PENA de revelia e confissão quanto à matéria de fato, nos termos do art. 285 e 319 do CPC. Contestada a ação, dê-se vista dos
autos ao Requerente e ao Ministério Público para dizer da contestação e eventuais documentos apresentados. Após, agende-se
Audiência Preliminar intimando-se as partes para nela comparecerem. Intimem-se. Ciente o Ministério Público. Cumpra-se.
Estreito/MA, 16 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:105-59.2013.8.10.0036 (1052013)
Ação: Execução Fiscal
Exequente: UNIAO.
Advogado(a): PROCURADORA FEDERAL YLANNA THEREZA CARVALHO S. GUIMARÃES
Executado(a): CARTORIO DO 1º OFICIO
Advogado(a).: NAO CONSTA NOS AUTOS
DESPACHO:R.H. Vistos, etc. Defiro o pedido de Suspensão de fls. 32 e declaro suspenso o processo pelo prazo de 180 (cento e
oitenta dias). Decorrido o prazo, vista ao exequente para que se manifeste acerca do cumprimento/regularidade do acordo ou pelo
prosseguimento do feito. Cumpra-se. Estreito-MA, 01 de Outubro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz de Direito Titular da
1ª Vara.
Processo: 1288-07.2009.8.10.0036
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento Ordinário
Requerente: IGOR RENATO BORGES BOMFIM
Advogados: JOSE WILSON CARDOSO DINIZ, OAB/MA 6.055-A e CAMILA CIRQUEIRA TELES, OAB/MA Nº 10.283
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 649 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerido: BANCO BRADESCO S/A
Advogada: MARIA LUCÍLIA GOMES, OAB/SP 84.206 e MILENA FERNANDA MASSONI MOURA OAB/MA Nº 9697
DESPACHO: R.H. Vistos Etc. Defiro o Pedido de desarquivamento físico de autos. Proceda-se às buscas no Arquivo Judicial
visando desarquivar o processo em epigrafe UNICAMENTE PARA CONSULTA E RETIRADA DE CÓPIAS, que deverá ser
custeada pela parte interessada. Os autos deverão permanecer à disposição das partes, pelo período de 30 (trinta) dias, contados
da data do presente despacho. Decorrido o prazo, deverá o processo retornar ao Arquivo Judicial. Caso a parte queira proceder à
Liquidação da Sentença, deverá fazê-la em autos próprios, que será processado nos termos do art. 475-A e seguintes do CPC,
uma vez que o processo encontra-se arquivado a mais de ano, mês e dia. A parte deverá instruir sua Liquidação e eventual
Execução com as cópias necessárias, bem como, recolher as custas iniciais os termos da Lei de Custas e Emolumentos do TJMA.
Intime-se. Cumpra-se. Estreito MA, 06 de outubro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:1351-27.2012.8.10.0036
Ação:Processo Cível e do Trabalho | Processo de Execução | Execução Fiscal
Exequente:ADVOCACIA GERAL DA UNIAO - AGU
Advogado (a): YLANNA THEREZA CARVALHO S. GUIMARÃES (PROC. DA FAZENDA NACIONAL)
Executado(a):E. V LIMA EMPREENDIMENTOS ME, EDILA VIANA LIMA
Advogado(a): NÃO CONSTA NOS AUTOS
DESPACHO: R.H. Vistos, etc.Defiro o pedido de fls.49, e suspendo o curso da execução determinando o arquivamento provisório
dos autos pelo prazo de um ano. Findo o prazo, dê-se vista ao exequente para se manifestar vindo-me conclusos.Cumpra-
se.Estreito/MA., 02 de Setembro de 2014.Gilmar de Jesus Everton Vale. Juiz de Direito Titular da 1ª vara desta Comarca.
Processo: 1635-69.2011.8.10.0036
Ação: EXECUÇÃO FISCAL
Exequente: UNIÃO
Advogado(a):YLANNA THEREZA CARVALHO S. GUIMARÃES (PROCURADORA DA FAZENDA NACIONAL)
Executado(a):RAILENE DINO MENEZES
Advogado(a):NÃO CONSTA NOS AUTOS
DESPACHO: R.H. Vistos, etc.Defiro o pedido de fls.59, e suspendo a execução determinando o arquivamento provisório dos autos
pelo prazo de 06 (seis) meses.Findo o prazo, dê-se vista dos autos ao exequente para se manifestar vindo-me conclusos.Cumpra-
se.Estreito - MA, 06 de Outubro de 2014.Gilmar de Jesus Everton Vale. Juiz de Direito Titular da 1ª Vara.
Processo nº : 1726-91.2013.8.10.0036
Ação : OBRIGAÇÃO DE FAZER
Requerente : MARTINHA MACEDO DE CARVALHO
Advogado : ALLYSSON CRISTIANO RODRIGUES DA SILVA, OAB/MA nº. 8874-A
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado(a): NÃO CONSTA NOS AUTOS
DESPACHO. Vistos etc. · Em face da certidão do oficial de justiça de fls. 59 e 80, INTIME-SE o requerente para, no prazo no
superior ao de 10 (dez) dias emendar a inicial, fornecendo o correto endereço do requerido, IMOBILIÁRIA ESTREITO, sob pena de
indeferimento da inicial. (art. 282, II e 283 do CPC). · Intimem-se. Cumpra-se. Estreito - MA, 19 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:1745-63.2014.8.10.0036
Ação:Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento
Ordinário
Requerente:COLONIA DE PESCADORES Z-35 DE ESTREITO-MA
Advogado (a):Allysson Cristiano Rodrigues da Silva OAB/MA Nº.8.874-A
Requerido(a):COMPANHIA OI (TELEMAR NORTE LESTE S/A)
Advogado(a): NÃO CONSTA NOS AUTOS
SENTENÇA: Em face do pedido preliminar, observa-se que foi requerido os benefícios da justiça gratuita, motivo pelo qual,
determino que seja intimado o autor para comprovar documentalmente a hipossuficiência, por todos os meios de prova legalmente
exigidos, além daquele juntado às (fls.13), tais como: IRPJ, Movimento do Caixa dos últimos 06 meses da Colônia ou recolher as
custas processuais prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial.Cumpra-se. Estreito/Ma, 23 de Setembro de
2014.GILMAR DE JESUS EVERTON VALE. Juiz Titular da 1ª Vara da Comarca.
Processo: 767-67.2006.8.10.0036
Ação: REIVINDICATÓRIA
Autor:SALUSTIANO BARBOSA DE SOUSA e OUTOS
Advogado(a): RAIMUNDO DE OLIVEIRA SILVA, OAB/GO 4.683
Requerido(a): JOÃO MINEIRO e OUTROS
Advogado(a): MILTON SPINDOLA CARNEIRO JÚNIOR, OAB/MA 9.685 e EVERSON GOMES CAVALCANTI OAB/MA Nº 5712-A,
SANDRO QUEIROZ DA SILVA OAB/MA Nº 9.556
DESPACHO: R.H. Vistos Etc. Defiro o Pedido de desarquivamento físico de autos. Proceda-se às buscas no Arquivo Judicial
visando desarquivar o processo em epigrafe UNICAMENTE PARA CONSULTA E RETIRADA DE CÓPIAS, que deverá ser
custeada pela parte interessada. Os autos deverão permanecer à disposição das partes, pelo período de 30 (trinta) dias, contados
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Edição nº 187/2014
Página 650 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
da data do presente despacho. Decorrido o prazo, deverá o processo retornar ao Arquivo Judicial. Intime-se. Cumpra-se. Estreito-
MA, 06 de Outubro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:890-84.2014.8.10.0036 (8922014)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Execução | Execução Fiscal
Exequente: UNIÃO
Procuradora da Fazenda Nacional: VERIDIANA DE MACEDO DE S. SANTANA
Executado(a): BENEDITO BARBOSA MOREIRA E CIA LTDA
Advogado(a).: BALTAZAR DE SOUSA LIMA OAB/MA Nº 2.968
DESPACHO: Defiro o pedido de Suspensão de fls. 55/57 e declaro suspenso o processo pelo prazo de 1 (um) ano. Decorrido o
prazo, vista ao exequente para manifestar-se acerca do cumprimento/regularidade do acordo. Cumpra-se. Estreito - MA, 26 de
Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:943-36.2012.8.10.0036 (9432012)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Execução | Execução Fiscal
Exequente: UNIÃO
Procuradora Federal: YLANNA THEREZA CARVALHO S. GUIMARÃES
Executado(a): C. K. EMPREENDIMIENTOS LTDA
Advogado(a).: NÃO CONSTA
DESPACHO: Defiro o pedido de Suspensão de fls. 34, declaro suspenso o processo pelo prazo de 12 (doze) meses. Decorrido o
prazo, vista ao exequente para que esta se manifeste acerca do cumprimento/regularidade do acordo. Estreito - MA, 30 de
Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:1660-77.2014.8.10.0036 (16662014)
Ação: Usucapião
Requerente: SEBASTIÃO DA SILVA RODRIGUES
Advogado(a): Francisco de Assis Almeida Silva, OAB/MA nº 7.856
Requerido(a): ANTONIO JOSE ALVES BARBOSA E OUTROS
Advogado(a).: NAO CONSTA NOS AUTOS
EDITAL DE CITAÇÃO:FAZ SABER, a todos que, ao presente EDITAL vierem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa,
que processando por este juízo e Secretaria Judicial, os termos dos autos CÍVEIS do Proc. nº: 1660-77.2014.8.10.0036, Ação:
USUCAPIÃO, que figura como REQUERENTE: SEBASTIÃO DA SILVA RODRIGUES, em tramite neste juízo e Secretaria Judicial
da 1ª Vara.E o presente e para CITAR TODOS OS CONFRONTANTES E LINDEIROS CERTOS E DESCONHECIDOS, para
tomarem conhecimento da presente ação supra epigrafada, que tramita no Fórum Aristides Lobão na Comarca de Estreito/MA, e
para querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não fazendo se presumiram aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo autor (Art. 285 e 319 DO CPC). Tudo conforme despacho do MM. Juiz exarado nos autos.E
para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente EDITAL, que será publicado no Diário Eletrônico do Estado
do Maranhão e afixado no lugar público de costume, na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Estreito, Estado do
Maranhão, ao primeiro (01) dia do mês de Outubro (10) do ano de dois mil e quatorze (2014). Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz
de Direito titular da 1º Vara, da Comarca de Estreito MA.
EDITAL DE SENTENÇA
ART. 392, §1º DO CPP
Processo:51-84.1999.8.10.0036 (511999)
Ação: Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Denunciante: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO
Advogado(a): CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Denunciado: JOSE CASSIO COELHO CHAVES
Advogado(a).: BALTAZAR DE SOUSA LIMA - OAB/MA 2968
FAZ SABER, a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiver, que por este Juízo e Secretaria Judicial, se
processam os termos Ação: Penal Pública, autos nº 51-84.1999.8.10.0036, Autor: Ministério Publico Estadual, Acusados: JOSE
CASSIO COELHO CHAVESbrasileiro, solteiro, natural de Imperatriz/MA, nascido aos 18/10/1969, filho de João Ferreira Chaves e
Raimunda Coelho Chaves, atualmente em lugar incerto e não sabido. E o presente tem como finalidade INTIMAR O(S)
ACUSADO(S) a tomar conhecimento da SENTENÇA proferida pelo MM. Juiz em 209 nos termos da parte dispositiva a seguir: ..."
Vistos etc. R.H. Em face do Acórdão de (fls. 196/203), o qual reconheceu a extinção da punibilidade pela prescrição retroativa da
pretensão estatal, nos moldes do inciso III, do artigo 109 c/c parágrafo 1º do artigo 110 e 115 todos do CPB. É que DETERMINO o
arquivamento dos autos com baixa da Distribuição. Cumpra-se. Arquive-se". E para que ninguém possa alegar ignorância, mandou
expedir o presente edital, que será publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão e afixado no lugar público de costume, na
forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Estreito, Estado do Maranhão, 1 de outubro de 2014. Eu, ALysson Souza de Lima,
Serventuário(a) digitei. E Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial, subscreveu. Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz de Direito
Titular da 1ª vara de Estreito/MA
Processo: 1025-67.2012.8.10.0036
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento Sumário
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Edição nº 187/2014
Página 651 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerente:LUCIVAN BRILHANTE DE LIMA
Advogado(a): ANALDINEY BRITO NOLETO OAB/MA Nº 8113-A
Requerido(a): ESTADO DO MARANHÃO
Procurador do Estado do Maranhão: MARCELO APOLO VIEIRA FRANKLIN
INTIMO o autor por seu advogado devidamente constituido nos autos para no prazo não superior a 10 (dez) dias dizer se ainda
tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção e arquivamento dos autos. Estreito-MA, 30 de Setembro de 2014.
Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do Provimento 001/2007 da CGJMA.
Processo: 1049-66.2010.8.10.0036
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: NEUDEQUINA SILVA MARTINS
Advogados: JEAN FÁBIO MATSUYAMA, OAB/MA Nº 9.395-A e CLAUDEMIR MINGORANCE OAB/MA 8.885-A
Requerido: INSS/ INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado: PROCURADORA PATRICIA MARA FARIAS PEREIRA
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituido nos autos para apresentar contrarrazões no prazo legal.
Estreito/MA, 02 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento
001/2007 da CGJ/MA.
Processo:1110-82.2014.8.10.0036 (11122014)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento Ordinário
Requerente: MARIA JOSE DUARTE FERREIRA
Advogado(a): JEAN FÁBIO MATSUYAMA OAB/MA Nº 9395-A
Requerido(a): INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
Procurador Federal.: DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a autora por seu advogado devidamente constituido nos autos para apresentar réplica a contestação no prazo não
superior a 05 (cicno) dias. Estreito-MA, 29 de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma
do art. 3º do Provimento 001/2007 da CGJMA.
Processo: 1215-93.2013.8.10.0036
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente:JOMAR TELES PAIXAO
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA n° 9395-A
Requerido(a): INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a):PROCURADOR FEDERAL LUCAS ARAUJO FORTES
INTIMO o advogado da parte autora através do seu advogado devidamente constituído nos autos para no prazo não superior a 10
(dez) dias fazer juntada do Laudo Médico. Estreito-MA, 06 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial, de
ordem na forma do art. 3° do provimento 001/2007 da CGJ/MA.
Processo:1258-93.2014.8.10.0036 (12612014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: ANDRE RESPLANDES DE SOUSA
Advogado(a): ALLYSSON CRISTIANO RODRIGUES DA SILVA, OAB/MA Nº 8.874-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1398-30.2014.8.10.0036 (14032014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: ALONSO GOMES DE SOUSA
Advogado(a): Sandro Queiroz da Silva, OAB/MA nº 9.556
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1401-82.2014.8.10.0036 (14062014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: EVANI DA SILVA GONCALVES
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 652 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
CGJ/MA.
Processo:1402-67.2014.8.10.0036 (14072014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: CLAUDIANE DA SILVA GONÇALVES
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1403-52.2014.8.10.0036 (14082014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: KELYANE ALVES DA SILVA AGUIAR
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1404-37.2014.8.10.0036 (14092014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: NILSON AMORIM DA CRUZ
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL RICARDO GOMES DA SILVA
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1518-73.2014.8.10.0036 (15242014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: JOSE PEDRO BARBOSA DOS SANTOS
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1519-58.2014.8.10.0036 (15252014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: MARIA RAIMUNDA LIMA DA SILVA
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1520-43.2014.8.10.0036 (15262014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: RITA RIBEIRO DOS REIS
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL RICARDO GOMES DA SILVA
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1521-28.2014.8.10.0036 (15272014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: JANETE ALVES DE MORAIS
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
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Edição nº 187/2014
Página 653 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1531-09.2013.8.10.0036 (15322013)
Ação: Execução Contra a Fazenda Pública
Exequente: VENANCIO SOARES DA SILVA
Advogado(a): Edilson Rocha Ribeiro, OAB/MA nº 4.969
Executado(a): MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO DOS CRENTES/MA
Advogado(a).: HELIO DE SOUSA CIRQUEIRA, OAB/MA Nº 12.599
INTIMO o exequente por seu advogado devidamente habilitado nos autos para no prazo não superior a 15(quinze) dias dizer da
Exceção de Pré-Executividade de fls. 23/27. Estreito/MA 01 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, secretário Judicial de
ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da CGJ/MA.
Processo:1567-17.2014.8.10.0036 (15732014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: ERCILIA BARROS DA SILVA
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1568-02.2014.8.10.0036 (15742014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: RICARDO DOURADO DOS SANTOS
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama, OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1569-84.2014.8.10.0036 (15752014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: GILVAN CONDESA DA SILVA
Advogado(a): Jean Fabio Matsuyama OAB/MA nº 9.395-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1599-22.2014.8.10.0036 (16052014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: EDJALMA DE SOUSA NETO
Advogado(a): Allysson Cristiano Rodrigues da Silva, OAB/MA nº 8.874-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1600-07.2014.8.10.0036 (16062014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: RAQUEL NUNES COELHO
Advogado(a): Allysson Cristiano Rodrigues da Silva, OAB/MA nº 8.874-A
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL DANIEL PEDROSA DE MEIRELES
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
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Edição nº 187/2014
Página 654 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo:1607-96.2014.8.10.0036 (16132014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: DINALVA DE SA SILVA
Advogado(a): Walter Alves Andrade Neto, OAB/MA nº 7.047
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a).: PROCURADOR FEDERAL RICARDO GOMES DA SILVA
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para apresentar réplica em cinco dias. Estreito/MA 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da
CGJ/MA.
Processo:1709-21.2014.8.10.0036
Ação:Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimentos
Especiais | Procedimentos Regidos Por Outros Códigos, Leis Esparsas e Regimentos | Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária
Requerente:BANCO SAFRA
Advogado (a): MARIA LUCILIA GOMES, OAB/SP Nº.84.206, Amandio Ferreira Tereso Junior OAB/MA Nº.9976-A
Requerido(a):EVANICE RODRIGUES OLIVEIRA
Advogado(a):NÃO CONSTA NOS AUTOS
INTIMO os advogados da parte autora para no prazo legal dizerem da certidão do Oficial de Justiça de fls. 28, requerendo o que
entender processualmente cabível. Estreito/MA, 02 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem
na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da CGJ/MA.
Processo:178-31.2013.8.10.0036
Ação:REIVINDICATÓRIA DE AUXÍLIO-DOENÇA C.C. COMVERSÃO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU CONCESSÃO
DE AUXÍLIO-DOENÇA.
Requerente: JOSÉ COSTA DE OLIVEIRA
Advogado(a): JEAN FABIO MATSUYAMA OAB/MA Nº 9.395-A.
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Advogado(a): DANIEL PEDROSA DE MEIRELES (PROCURADOR-FEDERAL)
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituido nos autos para apresentar contrarrazões no prazo legal.
Estreito/MA 02 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento
001/2007 da CGJ/MA.
Processo:1800-14.2014.8.10.0036 (18062014)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento Ordinário
Requerente: FRANCISCO GONÇALVES FILHO
Advogado(a): GEORGE DE MORAES FEITOSA OAB/MA Nº 9735
Requerido(a): DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT
Advogado(a).: NÃO CONSTA
INTIMO o autor por seu advogado devidamente constituido nos autos para comprovar documentalmente a
hipossuficiência, por todos os meios de prova legalmente exigidos, tais como: IRPJ, Movimento do Caixa dos últimos 06
meses da Colônia ou recolher as custas processuais no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial.
Estreito-MA, 01 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do Provimento
001/2007 da CGJMA.
Processo:217-28.2013.8.10.0036
Ação: PREVIDENCIÁRIA DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
Requerente: MIGUEL AUGUSTO DA CONCEIÇÃO
Advogado(a): ALLYSSON CRISTIANO RODRIGUES DA SILVA OAB/MA Nº 8.874-A.
Requerido(a): INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a): PROCURADOR FEDERAL RICARDO GOMES DA SILVA
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para no prazo de 15(quinze) dias apresentar suas
alegações finais. Estreito/MA 02 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º
do provimento 001/2007 da CGJMA.
Processo:70-02.2013.8.10.0036 (702013)
Ação: PREVIDENCIÁRIA DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
Requerente: AFONSELINA GARCIA DA SILVA
Advogado(a): ALLYSSON CRISTIANO RODRIGUES DA SILVA, OAB/MA n° 8.874-A
Requerido(a): INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL - INSS
Advogado(a): PROCURADOR GUILHERME SABOIA DE ALBUQUERQUE SAMPAIO
INTIMO a parte autora por seu advogado devidamente constituído nos autos para no prazo de 15(quinze) dias apresentar suas
alegações finais. Estreito-MA 02 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º
do provimento 001/2007 da CGJ/MA.
Processo:818-34.2013.8.10.0036
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Edição nº 187/2014
Página 655 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente:CRISTINA BRITO DE ANDRADE, MARIA LUIZA DA COSTA VAL ASSUNÇÃO, WILLAME DE JESUS LIMA
Advogado(a): MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO, OAB/MA N° 6235
Requerido(a): O ESTADO DO MARANHÃO
Procurador do Estado do Maranhão: MIGUEL SALES PEREIRA VERAS
INTIMO os autores por seu advogado devidamente constituidos nos autos para impulsionarem o feito requerendo o que
entenderem cabível no prazo não superior a 10 (dez) dias sob pena de extinção e arquivamento dos autos. Estreito-MA, 30
de Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do Provimento 001/2007 da
CGJMA.
Processo: 831-33.2013.8.10.0036
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente:ALYSSON SOUZA DE LIMA
Advogado(a): ALLYSSON CRISTIANO RODRIGUES DA SILVA, OAB/MA n° 8874-A
Requerido(a): ESTADO DO MARANHÃO
Procurador do Estado do Maranhão: MIGUEL SALES PEREIRA VERAS
INTIMO as partes por seus procuradores devidamente constituido nos autos para dizerem se tem interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de arquivamento, nos termos do art. 475-J, § 5º, do CPC. Estreito-MA 30 de Setembro de
2014.Lourival Brito Pereira Filho (Secretario Judicial) de ordem na forma do art. 3º do Provimento 001/2007 da CGJMA.
Processo:836-55.2013.8.10.0036 (8362013)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: HILDENEIDE LIRDSA SILVA DO MONTE
Advogado(a): Marcelo Jose Silva Ribeiro, OAB/MA nº 6.235
Requerido(a): ESTADO DO MARANHAO
Advogado(a).: MIGUEL SALES PEREIRA VERAS
INTIMO a parte autora para dizer se ainda tem inetresse no prosseguimento do feito sob pena de arquivamento. Estreito/MA, 01 de
Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da CGJ/MA.
Processo: 844-32.2013.8.10.0036
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento Ordinário
Requerente:ADRIANA PEREIRA LEITE
Advogado(a): KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA OAB/MA Nº7742-A
Requerido(a): ESTADO DO MARANHÃO
Procurador do Estado do Maranhão: MIGUEL SALES PEREIRA VERAS
INTIMO a autora por seu advogado devidamente constituido nos autos para impulsionar o feito requerendo o que
entender cabível no prazo não superior a 10 (dez) dias sob pena de extinção e arquivamento dos autos. Estreito-MA, 30 de
Setembro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do Provimento 001/2007 da
CGJMA.
Processo:986-02.2014.8.10.0036 (9882014)
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: ALLYSSON CRISTIANO RODRIGUES DA SILVA
Advogado(a): Allysson Cristiano Rodrigues da Silva, OAB/MA nº 8.874-A
Requerido(a): BFB LEASING S.A
Advogado(a).: NAO CONSTA NOS AUTOS
INTIMO o autor para emendar a inicial (fazendo juntar demonstrativos de debito atualizado até a data de publicação desta decisão
(art. 614, II do CPC). Estreito/MA 01 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho, Secretário Judicial de ordem na forma do art.
001/2007 da CGJ/MA.
Processo: 998-21.2011.8.10.0036
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento
Ordinário
Requerente: MARIA JOSE MENEZES DA SILVA COSTA
Advogado(a):ANALDINEY BRITO NOLETO, OAB/MA, Nº 8.113-A
Requerido(a): TRANSPORTES RINALDI LTDA
Advogado(a): CASSIO VIECELI, OAB/SC Nº 13.561, ALESSANDRA CARLA CORRÊA RATTI, OAB/SC Nº 23.063
Requerido (litisconsorte): SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(a): RENATO TADEU RONDINA MANDALITI OAB/SP Nº 115.762
INTIMO os advogados das partes para tomarem conhecimento da data da Audiência para oitiva da testemunha RUDINALDO
CLEVERSON BORSATA arrolada pela Requerida: Transportes Rinaldi LTDA, que sera realizada na 4ª vara cível da Comarca de
Cascavel-PR no dia 16 de Outubro de 2014 às 14:30 horas. Estreito/MA, 02 de Outubro de 2014. Lourival Brito Pereira Filho,
Secretário Judicial de ordem na forma do art. 3º do provimento 001/2007 da CGJ/MA.
SENTENÇA
Processo:1014-09.2010.8.10.0036
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 656 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ação: Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público
Réu: ALBERTINO LOPES DE SOUSA NETO
Advogado: AROALDO SANTOS OAB/MA, 3.978
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) do(a) acusado(a), a tomar conhecimento da sentença de fls.
704/706, nos termos a seguir: Vistos etc. Albertino Lopes de Sousa Neto foi denunciado pelo Ministério Público Estadual como
incurso no artigo 89 da Lei nº 8.666/93. Consta na denúncia que o acusado, Ex-Presidente da Câmara Municipal de Estreito/MA,
teve sua prestação de contas do exercício 2004, julgada irregular por inexigibilidade indevida de licitação, entre outras
irregularidades. Com a inicial vieram os documentos de fls. 10-592. Certidão de antecedentes criminais do acusado às fls. 593.
Recebimento da denúncia às fls. 595. Citação pessoal do acusado às fls. 597-598. Alegações preliminares do réu às fls. 600-601
onde argüiu que as dispensas de licitação se deram em razão da ausência de profissionais habilitados no município para os casos
de advogados e contador, e nos limites permitidos em lei para os casos de transporte público. Certidão de antecedentes criminais
da comarca de São Luís às fls. 605. Audiência de instrução realizada em 07/07/2011, ocasião em que foram ouvidas três
testemunhas e interrogado o acusado, conforme termo de fls. 626. Audiência para oitiva de testemunhas realizada em 29/09/2011,
ocasião em que foram ouvidas duas testemunhas, consoante termo de fls. 665. Alegações Finais do Ministério Público às fls. 669-
671 onde pugna pela procedência da denúncia e condenação do acusado. Alegações Finais da defesa às fls. 681-699, onde
sustentou que as contratações ora debatidas foram realizadas em conformidade com a Lei de Licitações nº 8.666/93, por se tratar
de serviços técnicos especializados, além de a prova ser insuficiente para ensejar a condenação ante a ausência de dolo do
acusado. É o relatório. DECIDO. Analisando os autos, verifico que restou cabalmente demonstrada a ausência de licitação na
contratação de serviços de transporte, contratação de advogado e contador, pelo acusado, conforme relatado na denúncia.
Conforme se depreende da análise dos autos, o acusado exerceu o cargo de Presidente da Câmara Municipal de Estreito no
período referente ao exercício financeiro de 2004, ocasião em que contratou serviços de transporte para a Câmara Municipal, além
de serviços especializados de advocacia e contadoria, sem efetuar o procedimento licitatório, razão pela qual lhe foi imputada a
prática do delito em questão. Dispõe o art. 89 "Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar
de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade: Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa".
Todavia o crime descrito no art. 89 Lei 8.666, não é de mera de conduta, ou seja, não basta que o agente dispense ou inexija
licitação fora das hipóteses legais ou que deixe de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade. Para sua
configuração, é necessária, também, a demonstração de dolo específico, qual seja, a intenção de causar dano ao erário, bem
como do resultado lesivo ocasionado. No caso sub judice, entretanto, malgrado a contratação direta reste demasiadamente
comprovada, seja pela confissão do réu (fls. 630), seja pelo depoimento das testemunhas (fls. 627, 628 e 629), não há sequer
indícios de que o apelante intencionava a obtenção de vantagem espúria em detrimento do patrimônio público. Pelo contrário,
trata-se de município pequeno, no qual inexistiam profissionais com qualificação técnica necessária para a prestação do serviço.
Além disso, todos os serviços contratados foram efetivamente prestados, inclusive o de transporte, de modo que não há
comprovação de que houve dano ao erário. Ora, a análise do contexto probatório não deixa dúvidas de que o apelante não
possuía o intuito de causar dano ao erário, mas apenas o fim de suprir necessidade da população, ainda que por meios tortuosos,
não restando demonstrado, também, o prejuízo supostamente suportado pela Administração Pública com a dispensa da licitação.
Assim, em razão da ausência de dolo específico, deve o acusado ser absolvido. Neste sentido: "EMENTA: PENAL. DISPENSAR
LICITAÇÃO FORA DAS HIPÓTESES PREVISTAS EM LEI (ART. 89). AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO DOLO ESPECÍFICO
DO AGENTE. DECRETO ABSOLUTÓRIO MANTIDO. - Segundo entendimento recente do excelso Supremo Tribunal Federal,
ainda que a hipótese em comento não se amolde a uma das previstas no art. 24 que autorizam a dispensa de licitação, não
constatada na conduta do agente o dolo específico de causar prejuízo ao erário, não há como imputar-lhe a prática do crime
expresso no art. 89 da referida lei". (TJMG, Ap. Crim. 1.0647.09.104522-7/001, Rel. Min. Duarte de Paula, j: 31/01/13). "RECURSO
ESPECIAL. ART. 89 LEI N. 8.666 /93. DISPENSA/INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO FORA DAS HIPÓTESES PREVISTAS EM
LEI. DOLO ESPECÍFICO DE CAUSAR DANO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E EFETIVO DANO AO ERÁRIO. NÃO
COMPROVAÇÃO, NA ESPÉCIE. ATIPICIDADE MATERIAL DA CONDUTA. ABSOLVIÇÃO. NECESSIDADE. RECURSO
ESPECIAL PROVIDO, PARA ESTE FIM. 1. A jurisprudência atual da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, estribada em
decisão do Pleno do Supremo Tribunal Federal, entende que, para fins da caracterização do crime previsto no art. 89 da Lei n.
8.666 /93, é imprescindível a comprovação do dolo específico do agente em causar dano à Administração Pública, bem como o
efetivo prejuízo ao erário, não sendo suficiente apenas o dolo de desobedecer as normas legais do procedimento licitatório. 2. A
exordial acusatória retrata a conduta irregular do réu, que, na condição de então Presidente da Câmara dos Vereadores, teria
dispensado indevidamente o processo licitatório e locado, por vários anos, veículo automotor de propriedade de terceiro, para
prestar serviços ao referido órgão público, utilizando-o ainda para uso próprio. 3. Desse modo, não se olvida que os elementos
contidos na inicial acusatória demonstram, em tese, o cometimento irregularidades administrativas, a serem eventualmente
apuradas em esfera própria. Contudo, não se extrai dos autos o substrato mínimo a atrair a incidência do tipo penal, não se
justificando a condenação do paciente pelas sanções do art. 89 da Lei n. 8.666 93. 5. Recurso especial provido, para absolver o
acusado, com amparo no art. 386 III , do Código de Processo Penal (atipicidade material da conduta)". (STJ, REsp 1349442/PI,
Rel. Min. Campos Marques, j: 09/04/13). "EMENTA Penal e Processual Penal. Inquérito. Parlamentar federal. Denúncia oferecida.
Artigo 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93. (...) Não restou, igualmente, demonstrada a vontade livre e conscientemente
dirigida, por parte dos réus, a superar a necessidade de realização da licitação. Pressupõe o tipo, além do necessário dolo simples
(vontade consciente e livre de contratar independentemente da realização de prévio procedimento licitatório), a intenção de
produzir um prejuízo aos cofres públicos por meio do afastamento indevido da licitação. 5. Ausentes os requisitos do art. 41 do
Código de Processo Penal, não há justa causa para a deflagração da ação penal em relação ao crime previsto no art. 89 da Lei nº
8.666 /93. 6. Acusação, ademais, improcedente (Lei nº 8.038/90, art. 6º, caput)". (STF, Inq 3077/AL, Rel. Min. Dias Toffoli, j:
29/03/12). Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a denúncia para ABSOLVER o acusado Albertino Lopes de Sousa Neto,
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
nos termo do artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal. P. R. I. Ciência ao Ministério Público. Oportunamente, arquivem-
se. Estreito/MA, 29 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale. Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de
Estreito/MA.
Processo: 1054-88.2010.8.10.0036
Ação:Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimentos
Especiais | Procedimentos Regidos Por Outros Códigos, Leis Esparsas e Regimentos | Cobrança de Cédula de Crédito
Industrial
Requerente:GUINCHOS DOCAR LTDA
Advogado(a):MIGUEL DALADIER BARROS, OAB/MA 5.833 e JACQUELINE AGUIAR DE SOUSA, OAB/MA 4.043
Requerido(a): FRANCISCO ANTELIUS SERVULO VAZ
Advogado(a): SANDRO CORREIA DE OLIVEIRA, OAB/TO 1363
INTIMO: Vistos etc.Guinchos Docar Ltda., representada por seus sócios Dorival Araújo Machado e Maria Dimas da Silva Scopel,
ajuizou a presente Ação de Cobrança em face de Francisco Antelius Sérvulo Vaz, alegando ser credora do requerido na quantia de
R$ 133.347,00 referentes a prestação de serviços de transporte de cascalho e mão de obra de mecânica de máquina pesadas, na
propriedade rural do requerido no município de Codó/MA, durante período de 12/11/2009 a 15/01/2010, quando ali se construía
duas barragens e 4km de estradas.O requerido ofertou contestação às fls. 103-106, onde arguiu ilegitimidade ad causam,
sustentando que quem prestou serviços de mecânica para o requerido foi o sócio da requerente e, no mérito, alegou jamais ter
contratado serviços da empresa requerida, tendo quitado os valores referentes aos serviços de mecânica prestados pelo sócio da
requerente, no valor de R$ 7.500,00. Ao final, pugnou pela improcedência da demanda e pleiteou repetição em dobro dos valores
indevidamente cobrados pelo autor.O requerente não apresentou réplica à contestação, conforme certificado às fls. 112.Audiência
preliminar realizada em 17/08/2011, conforme termo de fls. 116.Audiência de instrução realizada em 17/05/2012, consoante termo
de fls. 131-132.Audiência para oitiva de testemunha via carta precatória realizada em 16/08/2012, ocasião em que foi ouvida uma
testemunha, consoante termo de fls. 153.É o relatório. DECIDO.Afasto a preliminar de ilegitimidade ad causam sustentada pelo
requerido, tendo em vista que, por se tratar contrato verbal firmado entre as partes, a preliminar suscitada acaba por se confundir
com mérito, haja vista que se discute a existência ou não do referido contrato, bem como da prestação do serviço, a ensejar a
cobrança ora debatida.Observando os autos, verifico que o autor se manteve inerte quando instado a se manifestar sobre
eventuais provas a serem produzidas a fim de corroborar suas alegações (fls. 160).A inércia é evidente e, neste caso, pode o
magistradodeterminar a extinção do processo sem análise do mérito, quando o autor, por não promover os atosou diligências que
lhe cabem, abandonar a causa por mais de 30 dias.Isso posto, JULGO EXTINTO o presente processo, sem resolução do mérito,
na forma do artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil.No que tange ao pedido contraposto, este por ser dependente do
pedido do autor e, não se tratando de demanda autônoma, como preceitua o artigo 317 do CPC para reconvenção, a extinção da
ação, sem resolução do mérito, prejudica sua análise.Gratuidade judiciária deferida.Sem custas.Honorários de advogado pelo
autor, fixados em 10% sobre o valor da causa, ficando suspensa sua exigibilidade enquanto perdurar a incapacidade financeira do
autor, prescrevendo a dívida em cinco anos, nos termos do art. 12 da lei nº 1.060/50.P.R.I.C.Oportunamente, arquivem-
se.Estreito/MA, 11 de Setembro de 2014.Gilmar de Jesus Everton Vale. ..Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de
Estreito/MA
Processo: 1130-15.2010.8.10.0036
Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor: BANCO BMG S/A
Advogado(a): SERVIO TÚLIO DE BARCELOS, OAB/MG N° 44.698
Requerido(a): ABRAHAO FERREIRA ROLIM
Advogado(a): NÃO CONSTA NOS AUTOS
SENTENÇA: Vistos etc. Banco BMG S/A ajuizou Ação de Busca e Apreensão em face de Abrahão Ferreira Rolim afirmando que
entre as partes vigora contrato de financiamento nº 170195920, com garantia de alienação fiduciária, referente ao veículo
Gm/Chevrolet, modelo Vectra GLS, ano 1997/1997, placa HOW5652, e que o requerido estaria inadimplente desde 12/2009, sendo
constituído em mora e, mesmo assim, não efetuou a quitação do contrato. Pugnou pela concessão de liminar para busca e
apreensão do veiculo e após a citação e procedência do pedido, o que foi deferido pela decisão de fls. 26-28. Intimado para
recolher as custas referentes à expedição de carta precatória para cumprimento da liminar (fls. 70, 75 e 82-v), o autor deixou de se
manifestar nos autos, tendo a precatória sido devolvida sem cumprimento.É o relatório. DECIDO. Compulsando os autos, verifico
que o autor não efetuou o recolhimento das custas correspondentes à carta precatória de busca e apreensão e citação do réu,
embora intimado por três vezes para tanto. A desídia do autor em não recolher as custas judiciais demonstra abandono de causa,
haja vista ter transcorrido mais de trinta dias depois de esgotado o prazo estipulado para o recolhimento sem qualquer
manifestação do autor a justificar sua inércia. Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente processo, sem resolução do mérito,
com fundamento no artigo 267, III, do CPC e, em conseqüência, REVOGO a liminar concedida pela decisão de fls. 26-28. Custas e
honorários pelo autor, os últimos fixados em 10% sobre o valor da causa. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se.
Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA.
SENTENÇA
Processo nº : 11-77.2014.8.10.0036
Ação : EMBARGOS À EXECUÇÃO
Embargante : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
Embargado : UNIÃO
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Procurador : YLANNA THEREZA CARVALHO S. GUIMARÃES
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. A UNIÃO ajuizou execução contra o MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, (Proc. 1599-
56.2013.8.10.0036), em 04/11/2013, no valor de R$ 156.420,98 (cento e cinquenta e seis mil, quatrocentos e vinte reais e noventa
e oito centavos), referente às Certidões de Dívida Ativa nºs. 43.020.159-1 e 43.020.160-5. O Município citado em data de
20/11/2013, (fls. 19/21 da Execução), ofereceu embargos em 06/01/2014 - (Proc. 11-77.2014.8.10.0036), pugnando pela
procedência dos embargos ao escopo de ver declarada a inexigibilidade dos créditos executados, em virtude de ter feito
parcelamento dos créditos em comento, pedindo, ainda, a condenação da embargada em honorários advocatícios. Por outro lado,
a UNIÃO impugnou os embargos às fls. 21/23, argumentando que o fato do parcelamento dos créditos executados apenas
suspende a sua exigibilidade, mas não leva à extinção do processo visto que a extinção ocorrerá depois de cumprido integralmente
o parcelamento pelo que pediu a improcedência dos embargos, com a inversão dos ônus de sucumbência. Relatados Decido.
Decido. Em interpretação sistemática e integrativa dos dispostos, pelos art. 151, VI, e o disposto pelo art. 156, I, do CTN, chega-se
à inarredável conclusão de que o parcelamento dos créditos supervenientes à execução anteriormente já ajuizadas, tem o condão
apenas de suspender a sua exigibilidade, porém, tal fato não conduz à inexorável extinção do processo de execução respectivo,
como se depreende da leitura do art. 156, I, do CTN, hipótese esta única possível na espécie dos autos como condição da extinção
do processo de execução. No caso dos autos, o parcelamento, como se verifica dos documentos de fls. 24/25, somente foi
realizado em 13/01/2014, isto é, quanto já ajuizada e em curso a execução, portanto, enquanto não cumprido integralmente o
pagamento do crédito parcelado e objeto da execução será o remanescente credito hábil e exigível através do processo executivo
inicialmente ajuizado, neste sentido é o entendimento do STJ, in verbis: "É inoportuno o decreto da extinção do processo, quando a
transação acha-se protraída no tempo e somente após o seu regular cumprimento é que se legitima o decreto extintivo da
execução" (JTJ 169/136). Por tais razões é que JULGO IMPROCEDENTE os embargos do devedor para, em consequência,
permitir o tramitar da execução até o cumprimento e/ou pagamento integral do parcelamento do crédito objeto da referida
execução. Condeno o embargante em honorários advocatícios que arbitro em 10% sobre o valor atribuído aos embargos. Junte-se
cópia da presente sentença nos autos da execução. Sem custas. P.R.I.C. Após arquive-se com as cautelas de costume.
Estreito/MA, 22 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 11-82.2011.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA DE NULIDADE C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
Requerido(litisconsorte): ASSOCIAÇÃO DOS MOTOTAXISTA DE ESTREITO/MA (A.M.E.M.)
Advogado : MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO, OAB/MA nº. 6235
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. O Ministério Público Estadual ajuizou a presente Ação Civil Pública de Nulidade c/c Obrigação
de Fazer e Não Fazer em face do Município de Estreito/MA, alegando, em suma, que o município requerido vêm limitando a
expedição de autorizações para moto taxistas àqueles associados a A.M.E.M. (Associação dos Moto taxistas de Estreito/MA, além
de limitar a quantidade de veículos autorizados à proporção de 01 (motocicleta) para cada 500 habitantes. Afirma ainda que os
pontos de moto táxis da A.M.E.M. estão situados em locais irregulares. Requer liminar para anular todas as autorizações
expedidas em favor de moto taxistas membros da A.M.E.M. e outras, eventualmente concedidas a terceiros, proibindo o município
requerido de expedir novas autorizações e de embaraçar o exercício da atividade de moto taxista no município, desde que em
conformidade com as Leis Federais nº 12.009/09 e 9.503/97 e Resolução CONTRAN nº 350/10. No mérito requer a confirmação da
liminar, a declaração da inconstitucionalidade das Leis Municipais nº 006/1997 e 04/2009 e do Decreto Municipal nº 006/1999; e a
condenação do Município na retirada das construções de pontos de moto táxis em logradouros públicos e praças públicas, bem
como, na obrigação de não fazer consistente em não determinar ou autorizar novas construções de pontos de moto táxis em
logradouros, praças e jardins públicos. Com a inicial vieram os documentos de fls. 18-106. O Município requerido se manifestou às
fls. 112-120 onde argüiu que possui poder de polícia para atuar em assuntos de interesse local, como na hipótese, e que as
restrições impostas ao exercício da atividade de moto taxistas visam organizar a categoria, pelo que pugna pelo indeferimento da
liminar. Decisão que indefere a liminar às fls. 132-133. Às fls. 141-145 a A. M. E. M. se manifestou, integrando a lide, onde argüiu
que não há exclusividade concedida à AMEM, mas apenas limitação e organização da atividade pelo município requerido a fim de
proteger interesses da comunidade. O Município ofertou contestação às fls. 159-170 onde alegou que o município possui
competência para organizar serviços públicos de interesse local e que não institui qualquer tipo de monopólio, ma apenas
disciplina o serviço visando o bem estar e segurança dos munícipes, em conformidade com a legislação federal. Ao final, pugnou
pela improcedência da demanda. O Ministério Público se manifestou às fls. 171-173 pugnando pela total procedência do feito.
Audiência preliminar realizada em 10/05/2012, conforme termo de fls. 178. A AMEM se manifestou às fls. 185-186 onde alegou que
seus associados preenchem os requisitos legais para o exercício da atividade de moto taxistas e requereu a extinção da ação pela
perda do objeto, além de requerer ao juízo a expedição de ofício ao DETRAN para expedir relação de profissionais moto taxistas
habilitados em curso de capacitação atuantes no município de Estreito, o que foi deferido pelo despacho de fls. 187, e devidamente
cumprido pelo DETRAN, conforme se vê às fls. 246-248. Manifestação ministerial de fls. 250 onde pugna pelo prosseguimento do
feito e julgamento antecipado da lide. Alegações finais do Município requerido às fls. 254-259 onde pugna pela improcedência da
demanda. Sem alegações finais do litisconsorte AMEM, conforme certificado às fls. 260. É o relatório. DECIDO. Trata-se de Ação
Civil Pública de nulidade de ato administrativo cumulada com obrigação de fazer e de não fazer aforada pelo Ministério Público
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Edição nº 187/2014
Página 659 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Estadual, onde pleiteia que o Município de Estreito/MA se abstenha de expedir alvarás/autorizações para o exercício da atividade
de moto taxista, bem como, sejam declaradas nulas todas as autorizações já expedidas, que sejam destruídos todos os pontos de
moto táxis construídos em logradouros, praças e jardins públicos, além da declaração incidental de inconstitucionalidade das Leis
Municipais nº 006/1997 e 004/2009 e do Decreto Municipal nº 006/1999, sob o fundamento de que houve invasão de competência
privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte, com violação do disposto no artigo 170 da Constituição Federal de 1988
e nas Leis Federais nº 12.009/09 e nº 9.503/97, além de violação ao artigo 100, da Lei Orgânica do Município ora requerido. O ente
municipal, conquanto dotado de autonomia, como um dos entes da Federação, encontra-se vinculado aos princípios
constitucionais. O artigo 22, XI, da CF/88 instituiu a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte. A Lei
Federal nº 12.009/2009 que regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, "mototaxistas",
em entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e "motoboy", com o uso de motocicleta, altera a Lei nº 9.503/97 para
dispor sobre as regras de segurança dos serviçoes de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas -
moto-frete - e, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras providências. Consta no art. 139-B, desta Lei,
verbis: "O disposto neste capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus
regulamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscrições." Ainda que, em um primeiro momento, possa ser
entendido que ao município é dada a competência para dispor a respeito dos serviços de transporte individual de passageiro em
moto-táxi, na verdade, vem regulamentar a respeito das exigências no que diz respeito às regras de segurança dos serviços de
transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas - moto-frete -, não podendo atribuir ao ente municipal, mesmo
com sua autonomia legislativa, competência par dispor sobre regras gerais aos serviços de transportes individuais de passageiro
em moto-táxi, competência esta privativa da União. Isso porque, sendo competência privativa da União, só pode ser atribuída aos
demais entes federados mediante expressa delegação, por meio de lei complementar e ao Município se se tratar de questão de
interesse local, nos termos do artigo 30, V, da Constituição Federal. As leis ora questionadas disciplinam o transporte de
passageriso em moto-táxi, usurpando competência privativa da União, logo, embora caiba ao município suplementar legislação
federal e traçar regras de interesse local, assim deve proceder sem extrapolar as normas editadas pela União. Em relação aos
pontos de moto-táxi construídos em logradouros e praças públicas, resta clarividente a afronta ao art. 100 da Lei Orgânica
Municipal, devendo ser acolhido o pleito ministerial no que tange a sua imediata demolição. Compulsando os autos, verifico que,
em que pese não tenha sido suficientemente demonstrado o favorecimento dos associados da AMEM, tendo em vista que não há
nos autos elementos suficientes para comprovar que existiam outros interessados aptos a atuar no exercício da atividade de
mototaxistas no município de Estreito, é notório, a partir da fundamentação supra, que a expedição de autorizações de
funcionamento pelo município requerido viola as Leis Federais que regulamentam a atividade de mototaxistas. Diante do exposto,
JULGO PROCEDENTE a presente Ação Civil Pública para DECLARAR a nulidade de todas as autorizações expedidas em favor
dos mototaxistas em exercício no município de Estreito/MA, bem como para DETERMINAR que o município requerido se abstenha
de expedir novas autorizações quem quer que seja, ou embarace o exercício da atividade de mototaxistas desta cidade, desde que
estejam em conformidade com o que determinam as Leis Federais nº 12.009/2009 e 9.503/1997 e a Resolução do CONTRAN nº
350/10. DETERMINO ainda que o município requerido retire todas as construções de pontos de mototaxis existentes em
logradouros, praças e/ou jardins públicos deste município, ficando, desde logo, proibido de autorizar novas construções de pontos
de mototaxis nestes locais. Entretanto, poderá o município, observando a Lei Orgânica e Código de Postura do Município de
Estreito/MA, disciplinar a criação de postos ou pontos de mototaxistas, desde que em locais adequados diversos daqueles ora
proibidos nesta decisão. Por fim, DECLARO a inconstitucionalidade das Leis Municipais nº 006/1997 e 004/2009 e do Decreto
Municipal nº 006/1999, por afronta ao artigo 22, XI, da Constituição Federal de 1988. Cientifique-se o Ministério Público. P. R. I. C.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Estreito/MA, 29 de Setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo:1212-12.2011.8.10.0036 (11542011)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimentos Especiais |
Procedimentos Regidos Por Outros Códigos, Leis Esparsas e Regimentos | Ação Civil Pública
Requerente: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO
Advogado(a): CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido(a): P. CORREA DA SILVA E CIA (nome fantasia ELETRO SORTE), PEDRO CORREA DA SILVA e RAIMUNDO
NONATO BEZERRA SANTANA
Advogado(a).: NÃO CONSTA
SENTENÇA: Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE LIMINAR, ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL em desfavor de P. CORREA DA SILVA E CIA (ELETROSORTE), PEDRO CORREA DA SILVA e RAIMUNDO
NONATO BEZERRA SANTANA. O autor fundamentou sua legitimidade para propor a ação na lei da Ação Civil Pública (7.347/85)
e no Código de Defesa do Consumidor (8.078/90) todos na forma de sua atribuição constitucional. Alega o autor que os requeridos
desenvolvem a prática comercial conhecida vulgarmente por “COMPRA PREMIADA” e que tal modalidade se trata de negócio
jurídico ilícito, pois funciona como forma simulada de consórcio operando sem autorização e em desacordo com a legislação
vigente. Explica o autor que a empresa requerida atrai os consumidores, mediante publicidade, com a promessa ilusória de
poderem adquirir um bem móvel por preço inferior ao praticado pelo mercado. Segundo o autor são formados grupos de pessoas
para a aquisição de bens móveis (geralmente motocicletas e eletrodomésticos), na forma do consórcio tradicional, onde os
participantes pagam parcelas mensais (em geral, quarenta e oito parcelas), havendo sorteio mensal do bem objeto do contrato,
quando então o contemplado fica exonerado da obrigação de pagar as demais parcelas. No lugar do sorteado, outro consumidor é
inserido no grupo. Explica também que as requeridas além do sorteio entregam, para cada grupo, mais um bem por maior lance e
com oferta de quitação (semelhante ao sistema de maior lance dos consórcios) com a diferença de se o lance for o maior o bem
será quitado. Em suma, informa o autor que são disponibilizados dois bens por mês, para cada grupo, sendo um por sorteio e outro
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
por lance. O autor atenta que a diferença do sistema de consórcio é que o contemplado fica exonerado de pagar o restante das
parcelas e recebe o bem quitado, sendo excluído do grupo. Alega o autor que tal prática é ilícita, pois não tem viabilidade
financeira, e a exigência de substituição da pessoa contemplada por outro consumidor, outra coisa não é senão, a famosa fraude
conhecida como “Pirâmide”. Dando continuidade, o autor faz referência à Lei nº 5.768/71 que regulamenta a venda ou promessa
de venda de mercadorias a varejo, mediante oferta pública e com recebimento antecipado, parcial ou total, do respectivo preço. A
referida legislação exige previa autorização do Ministério da Fazenda, e a Empresa, para obter tal autorização, deve elaborar um
“plano de captação” e demonstrar a capacidade econômico-financeira e gerencial, tudo na forma prevista na Portaria SEAE/MF nº
54/2008, além de prestar contas a cada 04 (quatro) meses. Tudo em nome da segurança do mercado de captação de poupança
popular, prevenindo fraudes e abusos. Segundo o Ministério Público, a fragilidade financeira e técnica, inclusive, fica comprovada
pela natureza da própria constituição da empresa Ré, sendo esta mera firma individual, sem lastro financeiro para quitação integral
de suas obrigações. Ressalta, ainda, que a propaganda realizada pela requerida é enganosa, uma vez que prometem a
possibilidade de compra de um bem por valores ínfimos, não informando a possibilidade de perda, e que na verdade se trata de
negócio ilícito, ferindo o art. 6º do CDC. Fundamenta da necessidade do encerramento das atividades das requeridas e o integral
ressarcimento dos valores pagos pelos consumidores lesados, com juros e correção monetária e que qualquer acordo para
pagamento a menor deve ser considerado nulo. Por outro lado, as fotocópias de acordos judiciais e contratos firmados pelo
gerente comercial Sr. RAIMUNDO NONATO BEZERRA SANTANA, conforme juntados nos autos, deixam evidente que a empresa
utilizava, ainda, papéis e contratos da empresa Eletromotofácil, inscrita no CNPJ/MF sob o nº CNPJ 07.228.211/0001-25,
registrada como E. A. DE MEDEIROS, constando, para tanto, o mesmo endereço da empresa P. CORREA DA SILVA E CIA, à
saber, Rua Projetada I, nº 227, Centro e/ou Avenida Santos Dumont, nº 271, Centro, ambas nesta urbe. Dentro da própria ação
civil pública o Ministério Público Estadual demonstra que a ação dos requeridos lesou a moral coletiva causando Dano Moral
Coletivo e requereu a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a ser revertido em favor das partes lesadas. Frente à possível
ilicitude da atividade, o Ministério Público entendendo que a personalidade jurídica da requerida pode obstaculizar o ressarcimento
dos consumidores, requereu a desconsideração da personalidade jurídica e o bloqueio de todos os bens das empresas e seus
sócios, inclusive do gerente comercial. E como consequência lógica de uma atividade ilícita, que pode gerar dano aos
consumidores, camufladas em suas personalidades jurídicas, requereu a cessação imediata da atividade em caráter liminar, na
forma do art. 12 da lei 7.347/85, além de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em caso de desobediência da decisão
judicial. Por fim, requereu liminarmente: 1) a imediata cessação da atividade comercial relacionada à “COMPRA PREMIADA”,
bem como qualquer forma de publicidade e oferta de produtos; 2) que se abstenham os réus de constituírem nova empresa para
exercerem a mesma atividade ou utilizarem a Empresa Eletro Sorte pra igual atividade; 3) o bloqueio das contas bancárias e
patrimônio de todos os réus, oficiando-se, para tanto, os órgãos competentes de registro de imóveis e automóveis; 4) o arresto de
todos os bens dos demandados; No mérito requereu: 1) a nulidade de todos os contratos firmados pela demandada sob
denominação de compra premiada; 2) sejam tornados definitivos os pedidos realizados em sede de liminar; 3) a citação das rés
para, querendo, responderem a ação sob pena de revelia; 4) a inversão do ônus da prova, determinando à empresa ré e aos co-
réus que providenciem a apresentação em juízo da relação completa dos consumidores com quem celebraram contrato, seja
través da Eletromoto Fácil ou Eletro Sorte, sob pena de multa diária e crime de desobediência; 5) a condenação genérica dos réus,
nos termos do art. 95 da Lei nº 8.078/90, reconhecendo a ilegalidade da atividade por esta desenvolvida, bem como a nulidade das
clausulas abusivas e o dever de ressarcir aos consumidores que tenham dinheiro investido, pelo total de prestações já pagas, além
de ressarcir os clientes sorteados que ainda não tenham recebido o bem, pelo valor do objeto contratado, tudo com juros e
correção monetária, sem descontos de taxas; 6) a fixação de multa diária aos réus no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em
caso de eventual descumprimento das medidas concedidas, devendo ser o quantum revertido ao Fundo de Reparação de
Interesses Difusos; 7) a condenação das requeridas em custas processuais, bem como a extinção da empresa demandada; 8)
requereu todos os meios de provas em direito admitidos; A inicial veio acompanhada dos documentos de fls. 21/127. Entendeu
este juízo estarem presentes os requisitos autorizadores para concessão de medida liminar (fls. 128/131), determinando: 1) a
abstenção de continuar a contratar com consumidores mediante as práticas descritas anteriormente, sob pena de multa diária no
valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), inicialmente limitando a 30 (trinta) dias; 2) a abstenção de realização qualquer publicidade
e/ou oferta de produtos e serviços atinentes à chamada “Compra Premiada”, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00
(hum mil reais), inicialmente limitando a 30 (trinta) dias; 3) a abstenção de constituírem os réus nova empresa para exercer a
mesma atividade, bem como não utilizar a empresa “E. A. de Medeiros” para os mesmos fins, sob pena da mesma multa
cominada no item anterior; 4) o bloqueio de todos os bens em nome da empresa, bem como dos seus sócios/proprietários, via
BACENJUD e RENAJUD; 5) oficiar-se os Cartórios de Registro de Imóveis desta urbe, bem como das cidades de Imperatriz/MA e
Açailândia/MA, DETRAN/MA e a JUCEMA; 6) o arresto de tantos quantos bens forem necessários para garantir o adimplemento
da dívida; 7) a citação dos requeridos para, querendo, apresentarem contestação, sob pena de revelia e confissão quanto a
matéria de fato. Às fls. 139/141, 144, 146, 147 e 154, foi-se certificado pelos Cartório de Registro de Imóveis das Comarcas de
Estreito/MA, Imperatriz/MA e Açailândia/MA, que foi realizada consulta junto aos registros ali constantes, sendo negativa a busca
de bens registrado em nome dos Requeridos. Às fls. 143-v, o Sr. Oficial de Justiça certificou que, dirigindo-se aos endereços
constantes no despacho deste MM. Juizo, percebeu que a empresa Ré encontrava-se fechada todos os dias e após conversar com
comerciantes vizinhos, estes informaram que a empresa fechou, não estando mais em funcionamento, devolvendo o mandado
sem cumprimento em decorrência de estarem os proprietários em endereço incerto e não sabido. Às fls. 148, o Ministério Público
requereu a comunicação da decisão liminar e respectivo bloqueio de bens aos Cartórios de Registro de Imóveis das Comarcas de
Barreirinhas/MA e São Raimundo das Mangabeiras/MA. Às fls. 150, a penhora BACENJUD restou infrutífera, sendo bloqueados o
montante de R$ 0,01 (um centavo). Às fls. 152, informou o DETRAN/MA que não há em seu sistema registro de quaisquer veículos
em nome dos Requeridos. Em atenção ao despacho de fls. 143, o Ministério Público veio informar o endereço do Sr. PEDRO
CORREIA DA SILVA, tendo sido a mesma infrutífera (fls. 194-V/202-V). Vieram os autos conclusos para este MM. Juizo. É o
relatório. DECIDO. O Ministério Público é legitimado para defender os interesses dos consumidores com base na lei 8.078/90.
Portanto o pólo ativo da Ação Civil Pública está correto. Reconheço a isenção de custas. A requerida P. CORREA DA SILVA E
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CIA, bem como seu proprietário PEDRO CORREIA DA SILVA, embora devidamente citados (fls. 202-V) não se defenderam. O réu
RAIMUNDO NONATO BEZERRA SANTANA não foi devidamente citado, face encontrar-se em endereço incerto e não sabido e,
sendo este último apenas gerente da empresa Ré, bem como devidamente citado o proprietário desta, declaro não haver
necessidade de citação por edital deste último, tendo sido oportunizada a parte Ré, na pessoa de seu representante
legal/proprietário, o direito de defesa, conforme disposto no art. 215 do CPC. Como já narrado, embora devidamente citado às fls.
202-V1, o Réu deixou transcorrer in albis o prazo que lhe foi concedido para apresentar contestação, incorrendo em revelia e
confissão quanto a matéria de fato, nos termos do art. 285 c/c art. 319, ambos do CPC. Disciplina o art. 320 do CPC que a revelia
não induz, contudo, o efeito mencionado no art. 319, em se havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação, se o litígio
versar sobre direitos indisponíveis e/ou se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere
indispensável, o que, a meu ver, não é o caso. Entretanto, face a possibilidade eventual argüição de nulidade sob o argumento de
negativa de prestação jurisdicional por falta de fundamentação da decisão que julgar o mérito pela procedência da ação por força
da revelia (art. 93,IX, da CFB), passemos à análise das seguintes premissas: 1. DA ESPÉCIE DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA As
requeridas desenvolvem uma atividade que ficou muito conhecida como “Compra Premiada”. Na referida modalidade são
formados grupos de pessoas para a aquisição de bens móveis (geralmente motocicletas e eletrodomésticos), na forma do
consórcio tradicional, onde os participantes pagam parcelas mensais (em geral, quarenta e oito parcelas), havendo sorteio mensal
do bem objeto do contrato, quando então o contemplado fica exonerado da obrigação de pagar as demais parcelas. No lugar do
sorteado, outro consumidor é inserido no grupo. Há também a possibilidade de maior lance e com oferta de quitação (semelhante
ao sistema de maior lance dos consórcios) com a diferença de se o lance for o maior o bem será quitado. Em suma, a cada mês
dois consumidores serão beneficiados, é um consórcio em que o sorteado e aquele que oferece o maior lance, com diferença de
que não terá mais a obrigação de quitar as prestações. Para que tal negócio possa ter viabilidade financeira, ou seja, para que as
empresas possam pagar suas despesas, ter lucros e ainda contemplarem seus consumidores, ante a possibilidade de quitação do
bem premiado e recebido pelo participante contratante já na segunda parcela, por exemplo, é necessário que a cada mês entrem
mais dois novos consumidores em cada grupo. Ora, ausência de lastro financeiro da ré, consoante evidenciado nos autos, ou seja,
a inexistência de um patrimônio garantidor de suas operações comerciais, aliado ao fato de que a viabilidade financeira dos grupos
depende sempre da entrada de mais consumidores, caracteriza de forma clássica a tenebrosa “Pirâmide”, e deixa evidente o risco
de potencial lesão aos consumidores, que deve ser prontamente rechaçada pelo judiciário. Analisando a Lei 5.768/71, Decreto nº
70.951/72 e Portaria MF nº 54/2008 que regulam as atividades exercidas pelas requeridas, é de fácil constatação que elas não
realizam tal atividade em observância aos regramentos impositivos das mencionadas normas legais, vez que, pelo que restou
comprovado nos autos, não possuem as ré prévia autorização de funcionamento junto ao Ministério da Fazenda, condicionada
esta à necessária comprovação de sua capacidade econômica financeira e gerencial, donde se conclui que operavam
clandestinamente neste Município de Estreito. Em nenhum momento é possível perceber que a possibilidade de quitação imediata
após o sorteio ou lance como ocorre nas empresas requeridas, seja economicamente segura e viável para a manutenção do
equilíbrio financeiro da empresa e segurança dos consumidores contratantes, pois é óbvio que essa forma de proceder retira a
viabilidade financeira ou a vincula a entrada de novos consumidores, o que é vedado pela legislação pátria. Importa salientar que
inexiste qualquer solicitação de autorização para funcionamento de citada atividade junto ao Ministério da Fazenda, bem como de
qualquer órgão de fiscalização Estadual ou Municipal. Mesmo para a atividade desenvolvida pela empresa P. CORREA DA SILVA
E CIA que supostamente trabalha com o sistema de consórcios, e que já demonstrado que não desenvolve suas atividades na
forma da Lei 5.768/71, tal funcionamento, como já dito, exige prévia autorização para funcionamento. Resta claro que a ação já
merece prosperar pelo simples fato das requeridas operarem sem autorização, seja na modalidade consórcio, seja no modo de
venda antecipada. Há de mencionar também as garantias de citadas empresas devem dar para seus clientes, demonstrando ter
aporte de capital para cobrir eventuais contemplações e, como facilmente constatado no caso em tela, a Ré sequer possuía
espaço/estrutura para possuir estoque, sendo, na sua constituição, mera firma individual, sem nenhum capital a declarar, o que por
si só já torna inviável o seu funcionamento, pois que assim funcionando se erige em empreendimento concreto de potencial lesão
aos consumidores. Outra falha facilmente identificada é que a Lei 5.768/71 só permite a captação de poupança popular para
eletrodomésticos em 12 parcelas e motocicletas em 24 parcelas, e nunca com a possibilidade de quitação após o sorteio. Os
contratos juntados nos autos (fls. 21/140) demonstram que os contratos eram feitos em 48 (quarenta e oito) parcelas, e
corroborando a tal afirmação temos a publicidade feita na cidade com panfletos. Outra irregularidade cometida pelas requeridas é a
de que a Empresa “Eletrosorte” também operava com CNPJ diverso do seu, conforme contratos firmados entre os consumidores
e a empresa “Eletromotofácil”, cujo endereço era o mesmo da Ré, ou seja, citada empresa fazia parte de várias empresas com o
mesmo “modos operandi” em evidente fraude fiscal que, por via reflexa, também implicava em possível ou provável fraude aos
consumidores, como de fato acabou acontecendo ao longo do processo. Constatada a irregularidade nas citadas empresas
fiscalizadas, que desenvolvem a atividade sem autorização e de forma desvirtuadas, sem qualquer pedido junto à qualquer órgão
público (de âmbito Federal, Estadual ou Municipal), é notório que as requeridas desenvolveram uma atividade ilícita, pois não se
encaixa na modalidade prevista na Lei 5.768/71. Frente ao fato de que as empresas requeridas, na verdade, desenvolvem uma
atividade inominada e ilegal, não amparada pela legislação, e que é de alta potencialidade lesiva aos consumidores, é que o
pedido do Ministério Público deve ser julgado procedente. 2. DO DANO MORAL COLETIVO O dano moral coletivo restou
amplamente configurado. As requeridas utilizando-se de meio elícito e de propaganda enganosa conseguiram lesar milhares de
consumidores, que hoje experimentam um prejuízo enorme, sem quase nenhuma expectativa de ressarcimento. Se não bastasse
isso, a atividade atingiu ate a população mais necessitada, esta que, normalmente, passa por inúmeras dificuldades para honrar
com as parcelas e agora se encontram privadas do bem e de suas economias. O fato da consciência da ausência de lastro para
garantir a atividade, corroborado com o fato de que a viabilidade financeira era vinculada a entrada de mais um consumidor no
grupo, configurando a pirâmide, já demonstra que toda a sociedade foi lesada pelas requeridas. O Ministério Público requereu a
condenação das requeridas em R$. 100.000,00 (cem mil reais)/condenação genérica, com fito de ressarcir a todos os
prejudicados, bem como declarar nulo todos os contratos firmados e, por conseguinte, a restituição de eventuais valores pagos,
acrescidos de juros e correção monetária, a ser restituído em sede de liquidação de sentença, sendo citados valores depositados
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no Fundo Estadual de Defesa ao Consumidor. Ressalvo que tal valor só será executado após o ressarcimento dos lesados
individualmente. 3. DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. A personalidade jurídica de empresas foi criada
para dar segurança jurídica aos investidores, ou seja, garantia ao investidor de que se ele investe em determinada atividade e a
mesma não vem a prosperar somente o capital investido será perdido. Garante ao investidor, que em condições normais de
atividade, só o patrimônio social da empresa vai responder pelo prejuízo, mesmo que ao final o prejuízo ultrapasse o capital social
da empresa. Tal garantia foi criada para que os investidores despertassem o interesse pelos investimentos e gerassem riquezas,
resguardando os das intempéries do mercado. Todavia tal garantia só resguarda as atividades que não prosperam por condições
normais. No caso em tela, a atividade, ao que tudo indica, se trata de atividade ilícita, em que os sócios das empresas já dão início
à atividade de má-fé e na intenção de lesar os consumidores. O art. 28 do Código de Defesa do Consumidor prevê a possibilidade
da desconsideração da personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito,
excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. Restou claro que as requeridas
não podem se beneficiar do instituto da personalidade jurídica, tendo em vista o grande número de lesados, bem como o capital
social da empresa é de valor ínfimo, incapaz de para garantir a todos os seus associados a restituição dos valores pagos
indevidamente. Evidenciado também está que as requeridas não tem autorização do Ministério da Fazenda para funcionamento
como exige a lei 5.768/71, e que muito menos possuem viabilidade financeira. Portanto, constatada infração a lei e também abuso
de direito a DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA das requeridas, é medida que se impõe com base no art. 28
do Código de Defesa do consumidor, devendo a constrição de bens alcançar as empresas requeridas e todos os seus sócios
constantes do contrato social. Importante ressaltar, que no caso, a desconsideração da personalidade jurídica se deu
principalmente pela ilegalidade da atividade desenvolvida pelas requeridas, e que, portanto, mesmo os bens adquiridos de forma
licita pelos sócios das requeridas devem responder pelo prejuízo causado. 4. DA FORMA DE RESSARCIMENTO DOS DANOS.
Em analise detida dos autos, sem necessidade de cálculos aprofundados, frente ao numero de contratos apreendidos e o numero
de bens penhorados, a insolvência das requeridas é patente. A execução de forma individualizada com certeza fará com que
alguns consumidores recebam seu capital investido, mas por outro lado, fará com que a maioria fique no prejuízo total. Com o fim
de minimizar os prejuízos reconheço a insolvência dos requeridos e ordeno a aplicação analógica da Lei 11.101/05 (Lei de
Falência) para que se faça um concurso de credores e o rateio dos benefícios e prejuízo entre todos os consumidores envolvidos
no processo. Importante ressaltar que o patrimônio das requeridas deve ser apurado de forma individualizada, aplicando-se a lei de
falência de forma individualizada para cada requerida e seus respectivos consumidores. Em tempo, observando as ações
distribuídas individualmente para ressarcimento dos danos e da Ação Civil pública ajuizada nesta comarca, determino a
EXTINÇÃO DE TODAS AS AÇÕES INDIVIDUAIS ajuizadas contra as requeridas, sem julgamento do mérito, devendo todos se
habilitarem no processo de Falência que se formará tudo em nome do concurso de credores. 5. DA ALIENAÇÃO DOS BENS.
Observa-se que a liminar foi deferida em 29 de setembro de 2011 onde todos os bens em nome dos Requeridos sofreram arresto,
bem como restrição via BACENJUD e RENAJUD. Durante desse lapso temporal entre a liminar deferida e o possível termino
desse processo, corroborado ao fato de que a maioria dos lesados são pessoas de baixa renda, DETERMINO A REALIZAÇÃO
IMEDIATA de Leilão Judicial, de todos os bens penhorados, devendo o valor apurado se depositado em conta judicial que deve ser
aberta para esse fim. Determino, ainda, a busca e apreensão de todos os bens que se acharem com o Réu Pedro Correa da Silva
e Raimundo Nonato Bezerra Santana, devendo os mesmos serem entregues a este juízo, para, por conseguinte, serem leiloados,
bem como requisito novamente seja oficiado o Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Barreirinhas/MA e São Raimundo
das Mangabeiras/MA, num prazo não superior a 30 (trinta) dias, sob pena de crime de desobediência. EX POSITIS, JULGO
PROCEDENTE a inicial confirmando a liminar deferida, nos termos do art. 269, I, do CPC, para: CONDENAR as requeridas à
cessação da atividade desenvolvida de forma ilegal; RESTITUIR integralmente os consumidores, não contemplados e
contemplados, com incidência de juros legais e correção monetária, os valores das parcelas adimplidas nos contratos firmados;
CONDENAR, a título de danos morais coletivos, as Requeridas, no importe de R$ 100.000,00 (cem mil reais), a serem revertidos
em favor do Fundo Estadual de Defesa aos Interesses do Consumidor, a serem executados somente após a indenização dos
lesados individualmente; DESCONSIDERAR a personalidade jurídica das requeridas por infração à lei, devendo o patrimônio
pessoal dos sócios responderem pelos danos causados aos consumidores, o que faço com base no art. 28 do CDC;
DETERMINAR a alienação imediata dos bens penhorados que se encontram deteriorando, com expedição imediata de mandado
de busca e apreensão dos veículos, que devem ser repassados ao depositário fiel a ser indicado por este Juizo, sendo esses bens
tanto os de origem lícita quanto de origem ilícita; RECONHECER a insolvência das requeridas e determinar a utilização, de forma
analógica, da Lei nº 11.101/05 (Lei de Falência) onde deverão ser feitas as habilitações dos créditos; EXTINGUIR as ações
individuais contra as requeridas, tendo em vista o concurso de credores já deflagrado com o reconhecimento da insolvência,
habilitando-se respectivos créditos no processo de falência; DETERMINAR seja oficiado o Cartório de Registro de Imóveis de
Barreirinhas/MA e São Raimundo das Mangabeiras/MA para que, num prazo não superior a 30 (trinta) dias, apresente todos os
bens registrados em nome de PEDRO CORREA DA SILVA, CPF Nº 923.523.911-72, sob pena de crime de desobediência e multa
diária de R$ 1.000,00 (hum mil reais), a serem revertidas em favor do Fundo Estadual de Defesa aos Interesses do Consumidor;
Sem custas por ser autor o Ministério Público. Por configurar, em tese, crime contra a economia popular oficie-se a Policia Federal,
enviando-lhe copia da presente sentença e de todos os documentos instruem o processo. Sejam intimados os requeridos P.
CORREA DA SILVA E CIA e Pedro Correa da Silva, via carta precatória, como todos os interessados da presente notificação. E,
para que chegue ao conhecimento de todos e no futuro ninguém possa alegar ignorância manda expedir o presente edital que será
publicado e afixado no átrio do Fórum local e publicado como expediente judiciário, no Diário da Justiça, na forma da Lei. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Estreito/MA, 30 de Setembro de 2014. Juiz GILMAR DE JESUS EVERTON VALE. Titular da 1.ª Vara da
Comarca.
SENTENÇA
Processo nº : 1260-63.2014.8.10.0036
Ação : RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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Requerente: DOMINGOS BARBOSA DA SILVA
Advogado : MILTON SPINDOLA CARNEITO JUNIOR, OAB/MA nº. 9685
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos Etc. Trata-se de Reclamação Trabalhista, movida por DOMINGOS BARBOSA DA SILVA, em face
do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Declinada competência para processar e julgar
o presente feito pelo Tribunal Regional do Trabalho e, através do despacho de fls. 92, fora determinada a intimação do autor para
adequação dos seus pedidos ao novo rito processual, vez que, a inicial está em dissintonia com o disposto no art. 282, do CPC,
pelo que este juízo determinou que o autor emendasse a inicial, nos termos do art. 284, do CPC, no prazo de 10 (dez) dias, bem
como, Intimado para emendar a inicial, conforme consta às fls. 93, o autor manteve-se inerte à determinação deste juízo, juntando
aos autos, declaração de pobreza, e cópia reprográfica da sua inicial, apenas redirecionando o juízo ao qual se destinada à
petição, não suprindo a deficiência apontada na inicial para regular processamento da ação. Suscintamente Relatado. Decido. O
autor ajuizou a presente demanda na Justiça do Trabalho de Estreito visando o percebimento de R$ 58.223,07 (cinquenta e oito
mil, duzentos e vinte e três reais e sete centavos) referente à indenização de FGTS, Rescisão Contratual, 13ª Salários atrasados,
1/3 de Férias, e Honorários de Sucumbência, porém aquele Juízo entendeu que não era competente para processar e julgar a
presente ação, tendo em vista o regime pelo qual laborou o requerente foi o estatutário e não o celetista, pelo que determinou
fossem os autos remetidos à Justiça Estadual para processamento e julgamento do feito. O autor não instruiu a inicial como manda
o disposto contido no art. 282, do CPC. O art. 329, do CPC, autoriza o juiz a julgar o processo no estado em que se encontra,
quando verificada qualquer das hipóteses descritas nos arts. 267 e 269, incisos II a V, ocorrendo, no primeiro caso, o julgamento
sem exame de mérito, enquanto que no segundo será com análise de mérito. Verificada que a inicial está em dissintonia com o
enunciado no art. 282, III, VI e VII, do CPC, tendo este Magistrado, em razão da economia e celeridade processual, resguardando
possíveis direitos sobre os quais se funda à ação, determinou a intimação da requerente para emendar a inicial no prazo previsto
no art. 284 do precitado diploma legal. Devidamente intimado o autor não promoveu atos e diligências que lhe competia,
adequando-se ao novo rito processual. Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos consta, embasados nos motivos e
fundamentos acima lançados e com fulcro no art. 282, c/c art. 284, caput, § único, art. 295, I, 267, I e IV, todos do Código de
Processo Civil, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, e consequentemente, DECLARO EXTINTO o presente processo sem julgamento
de mérito. Sem custas. Após transito em julgado arquive-se com baixa na Distribuição. P.R.I.C. Estreito/MA, 16 de setembro de
2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo: 1286-37.2009.8.10.0036
Ação: REVISIONAL DE CONTRATO
Requerente:MANUEL OLIVEIRA DA CUNHA
Advogado(a): PAULO JESSÉ MENDES BARBOSA, OAB/MA 3.418
Requerido(a): BANCO PANAMERICANO S/A
Advogado(a): MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA, OAB/MG 91811
SENTENÇA: Vistos etc. Manuel Oliveira da Cunha ajuizou a presente Ação Revisional de Contrato de Financiamento c/c Pedido
Liminar e Consignação Incidente em face do Banco Panamericano S/A pretendendo a revisão das taxas de juros, comissão de
permanência, capitalização de juros, TAC e TEC, aplicadas ao contrato firmado entre as partes no valor de R$ 30.000,00. Em sede
de liminar, pugnou pela exclusão de seu nome e dos sócios/fiadores/avalistas dos cadastros de inadimplentes e consignação em
juízo dos valores incontroversos. A liminar foi parcialmente deferida pela decisão de fls. 77-80 e reformada pela decisão de fls. 84.
Citado, o requerido ofertou contestação às fls. 114-126, onde argüiu legalidade dos encargos e taxas de juros aplicadas, impugnou
a inversão do ônus probante e, ao final, requereu a extinção do feito ou sua total improcedência. Audiência preliminar realizada em
22/07/2010, ocasião em foi deferida a produção de prova pericial, conforme termo de fls. 140-141. Laudo Pericial às fls. 177-195.
As partes não se manifestaram acerca do laudo pericial, conforme se extrai da certidão de fls. 202. Alegações Finais do requerido
às fls. 206-208 onde pugna pela improcedência da ação. O autor não apresentou alegações finais. É o relatório. DECIDO. O autor
pleiteia revisão contratual para reduzir a taxa de juros aplicada ao contrato, bem como, capitalização de juros e correção
monetária. Afasto a preliminar de falta de interesse de agir suscitada pelo demandado, eis que a parte contratante tem o direito de
requerer a revisão do contrato que entende possuir cláusulas abusivas, principalmente levando-se em consideração tratar-se o
pacto em questão de contrato de adesão. Na espécie dos autos, o contrato firmado entre as partes e ora objeto de questionamento
deve ser considerado como de consumo, e conquanto informado pelos princípios da obrigatoriedade e autonomia da vontade,
estes devem ser mitigados por força da legislação consumerista de ordem pública a apontar para os fins sociais dos contratos
colimando a proteção do consumidor enquanto parte hipossuficiente da relação negocial. Portanto, a força obrigatória dos
contratos há de ser relativizada, possibilitando, assim, o expurgo de cláusulas tidas como abusivas do direito do consumidor, como
meio de preservação do equilíbrio contratual em prestigio da boa-fé que deve lhe permear tanto no inicio quanto na conclusão do
contrato. No caso dos autos, restou demonstrado pela prova técnica a capitalização mensal de juros remuneratórios pela Tabela
Price, isto é, de juros sobre juros, o que a nosso ver transmuta-se em desvantagem desproporcional a parte autora, desvirtuando
os fins sociais do contrato, nos termos do art. 51, IV, do CDC, notadamente porque a capitalização somente é possível anualmente
e não mensalmente, pois tal prática revela anatocismo vedado pelo nosso ordenamento jurídico já que se impõe como
enriquecimento sem causa, devendo incidir apenas a sua cobrança de forma simples. Com relação aos juros remuneratórios ou
compensatórios observa-se do laudo pericial contábil que estes foram estipulados com taxa de 1,77% ao mês, onde a partir desta
a perícia contábil concluiu que a margem de lucro auferido pela ré foi de mais de 49,25% do valor financiado, malferindo outra vez
o disposto pelo art. 51, IV, do CDC, por se constituir em vantagem exagerada em detrimento do autor, onde o bom senso e a boa-
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fé não podem admitir um lucro decorrente de uma relação negocial em percentual superior ao dobro do capital utilizado por uma
das partes na efetividade do negócio, pelo que entendo deva o contrato ser revisado para ser reduzida e fixada a taxa de juros
aplicada no contrato para o percentual de 1,5% ao mês sobre o valor financiado que é de R$ 35.932,46, ante a cabal
demonstração de sua abusividade pelo percentual contratado consoante se infere da prova pericial, vez que em muito superior às
taxas praticadas no mercado, de modo que promoveu verdadeiro desequilíbrio contratual. No tocante aos demais encargos, tais
como multa contratual, correção monetária e comissão de permanência, é de se observar o entendimento consolidado da
jurisprudência do E. STJ, segundo o qual: "A finalidade da cobrança da comissão de permanência após o vencimento da
obrigação: manter, por meio de juros remuneratórios, a base econômica do negócio; desestimular, mediante os juros de mora, a
demora no cumprimento da obrigação; e reprimir o inadimplemento com a aplicação da multa contratual. Trata-se, portanto, de
parcela admitida na fase de inadimplemento contratual, a qual abrange três componentes, a saber: juros remuneratórios à taxa
média de mercado apurada pelo BACEN; juros moratórios e multa contratual; daí ser impossível a sua cobrança cumulada com
juros de mora e multa contratual, sob pena de incorrer em bis in idem. Além disso, é inadmissível a sua cumulatividade com
correção monetária, a teor da Súmula nº 30/STJ". De todo o exposto, depreende-se que a instituição financeira, diante do
inadimplemento contratual, deve cobrar unicamente a comissão de permanência admitida como o somatório dos encargos
moratórios (juros remuneratórios calculados à taxa média de mercado estipulada pelo Bacen, juros moratórios e multa moratória)."
(STJ - AgRg no REsp nº 1.061.477 - RS (2008/0115961-0), Rel. Min. João Otávio de Noronha). Em sendo assim, detectada no
contrato em questão a incidência cumulativa dos precitados encargos ao depois de verificada a mora, deverão ser eles afastados,
para se manter tão somente a comissão de permanência, posto que pactuada, em observância a reiterada e pacífica jurisprudência
do STJ, como se colhe do AgRg no REsp 706.368, Rel. Min. Nancy Andrighi. E no REsp. 899.662/RS, Rel. Min. Humberto Gomes
de Barros, Terceira Turma, julgado em 14.08.2007. Isso porque, nos termos da Súmula 472 e 30 do STJ, a cobrança de comissão
de permanência exclui, no período da inadimplência, a exigibilidade dos juros remuneratórios, dos juros moratórios, da multa
contratual e da correção monetária. Cumpre ressaltar que o reconhecimento da abusividade de encargos do período da
normalidade contratual (juros remuneratórios e capitalização) descaracteriza a mora. Ante ao exposto, e por tudo mais que dos
autos consta, embasado nos motivos e fundamentos acima alinhavados, e com arrimos nos dispositivos legais retro invocados,
bem como nas Súmulas e jurisprudências do E. STJ antes referenciadas, é que JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a
presente ação para, confirmando a tutela antecipada (fls. 77-80) DECLARAR NULAS as cláusulas que estipulam as taxas de juros
de 1,77 ao mês para reduzi-las para 1,5% ao mês, na forma simples e expurgar do contrato a capitalização dos juros
remuneratórios e todos os encargos incidentes em caso de mora para fazer incidir apenas a comissão de permanência durante o
período de inadimplemento contratual à taxa média de mercado estipulada pelo BACEN, mantidos todos os demais termos do
contrato. Assinale-se que a apuração de saldo credor ou devedor far-se-á após reajustamento e realinhamento das bases do
contrato aos termos vertidos nesta decisão, em regular liquidação de sentença. Condeno a ré ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios que arbitro em 10% do valor da causa.P.R.I.C. Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA
Processo: 1287-22.2009.8.10.0036
Ação: Busca e Apreensão
Requerente: BANCORBRÁS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA
Advogado: ERNANI JOSÉ DE OLIVEIRA, OAB/GO Nº 9.561
Requerido: NILZA RIBEIRO DE OLIVEIRA
Advogado: NÃO CONSTA NOS AUTOS
SENTENÇA: Vistos etc. Bancorbrás Administradora De Consórcios Ltda. ajuizou Ação de Busca e Apreensão em face de Nilza
Ribeiro de Oliveira afirmando que entre as partes vigora contrato de admissão em grupo de consórcio nº 4028, cota 012, com
garantia de alienação fiduciária, referente ao veículo motocicleta Honda Biz 125 KS, ano 2005/2006, cor vermelha, Chassi nº
9C2JA04106R000677, e que a requerida estaria inadimplente desde 07/04/2008, sendo constituída em mora e, mesmo assim, não
efetuou a quitação do contrato. Pugnou pela concessão de liminar para busca e apreensão do veiculo e após a citação e
procedência do pedido, o que foi deferido pela decisão de fls. 28-30. Inviabilizada a citação em razão do endereço incorreto da
requerida informado pelo autor, conforme certificado ás fls. 34, 45, 55 e 97. É o relatório. DECIDO. Compulsando os autos, verifico
que, após diversas diligencias do meirinho no sentido de citar a requerida, restando todas infrutíferas em razão da informação pelo
autor de endereço incorreto da requerida, o autor, embora intimado para tanto, não informou o endereço atualizado da requerida,
inviabilizando a angularização da relação processual, assim como o cumprimento da decisão liminar concedida às fls. 28-30. Ora,
se já passados cinco anos do ajuizamento da ação, e a citação deixou de ser realizada porque o citando não mais reside no local
indicado na petição inicial e, promovida a intimação do causídico, em diversas oportunidades, para sanar a falta, deixou de cumprir
o encargo, a extinção do processo por abandono de causa é medida que se impõe, mesmo porque a relação processual somente
estará completa com comunicação do sujeito passivo. Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente processo, sem resolução do
mérito, com fundamento no artigo 267, III, do CPC e, em conseqüência, REVOGO a liminar concedida pela decisão de fls. 28-30.
Custas e honorários pelo autor, os últimos fixados em 10% sobre o valor da causa. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se. Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de
Estreito/MA.
SENTENÇA
Processo nº : 1288-31.2014.8.10.0036
Ação : RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Requerente: VITOBEL MONTEIRO ROCHA
Advogado : OSÉAS GONÇALVES NETO, OAB/MA nº. 10.280
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
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Edição nº 187/2014
Página 665 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Reclamação Trabalhista, movida por VITOBEL MONTEIRO ROCHA, em face do
MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Alega o reclamante que trabalhou para o Município
de Estreito/MA, de janeiro de 2009 à julho de 2012, como contratado temporário, para exercer o cargo de motorista. Aduz que faz
jus ao recebimento do FGTS, eis que nítido o seu caráter salarial, conforme inteligência da Sumula 363 do TST. Pediu a
condenação do Município de Estreito/MA, para que seja efetuado o pagamento do seu FGTS referente às parcelas vencidas desde
o inicio do contrato. Os presentes autos tramitaram inicialmente na Justiça do Trabalho, tendo aquele juízo se declarado
incompetente para processar e julgar a causa em razão do contrato firmado pelo reclamante com o Município reclamado ser regido
por Estatuto e não pela CLT. Através de despacho de fls. 65 foi determinado a intimação do requerente para emendar a inicial
adequando seus pedidos ao novo rito processual, bem como, fazer a juntada de documentos hábeis para comprovação da
hipossuficiência alegada. Devidamente intimado, o requerente manifestou-se às fls. 68/69, juntando documento de fls. 70. Vieram-
me os autos conclusos. É o que cabe relatar. Decido. Compulsando os autos verifica-se que a matéria discutida em Juízo é
unicamente de direito, ensejando a possibilidade do julgamento antecipado da lide, conforme dicção do artigo 330, I, do diploma
processual civil, ante a desnecessidade de produção de prova em audiência de instrução e julgamento. Tal entendimento é
justificado em razão da presente lide versar apenas sobre a cobrança de FGTS. Saliente-se, também, que o artigo 330 do Código
de Processo Civil é dirigido ao juiz, que, com base na sua convicção, aliada ao permissivo legal, põe fim ao processo julgando o
mérito. Deveras, não são as partes que determinam que o litígio deve ou não ser julgado antecipadamente, mas sim o magistrado.
É claro que, caso o julgador entenda que as provas carreadas nos autos não são suficientes para firmar sua convicção, pode
determinar a produção de provas ou a dilação probatória normal do processo. Entretanto, não é o caso deste processo, haja vista
que a resolução da questão ora posta à apreciação cinge-se à análise da questão jurídica, não havendo questões fáticas a
reclamar dilação probatória. Assim, devidamente robustecido o posicionamento de adotar o julgamento antecipado da lide, passo à
análise do mérito. Compulsando os autos, verifica-se que a presente questão cinge-se ao fato do requerido não ter providenciado o
registro dos contratos do requerente, em Carteira de Trabalho e Previdência Social, bem como, o não recolhimento do FGTS.
Alega o requerente que firmou com o Município requerido, contrato temporário de trabalho, para exercer o cargo de motorista,
embora não tenha juntado aos autos cópia do contrato, o vinculo com a Municipalidade resta comprovado mediante a
apresentação dos seus contra-cheques. O que se colhe dos autos é que o requerente, de fato, foi contratado pelo Município de
Estreito/MA, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público do Município requerido, embasado no art. 37,
IX da Constituição Federal. Desse modo, como o requerente não fora servidor ocupante de cargo público, tendo sido contratado
com prazo determinado, que obedeceu a legislação, posto que sua contratação, como já frisado pelo Excelentíssimo Juiz do
Trabalho, que declinou de sua competência, não é regido pelas regras estabelecidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas, não
faz jus ao FGTS. Isto porque os servidores públicos do Município de Estreito/MA estão submetidos ao regime jurídico estatutário
ou jurídico-administrativo estabelecido pela Lei Municipal n. 07/1990, o que afastou a competência da Justiça do Trabalho para
processar e julgar o presente feito. Assim, o requerente, como servidor contratado por tempo determinado para prestar serviços ao
Município, nas condições e prazos previstos em lei municipal, prorrogado o contrato nos limites ali previstos, não tem direito ao
FGTS, verba rescisória própria daqueles contratados sob regime celetista, o que não é o caso dos autos. Nesse sentido, faço
transcrevo as seguintes jurisprudências. APELAÇÃO CÍVEL - RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - AGENTE COMUNITÁRIO DE
SAÚDE CONTRATADO A TÍTULO PRECÁRIO PELO MUNICÍPIO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA - AFASTADA -
UNICIDADE DO CONTRATO - FGTS - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO - PREVISÃO LEGAL - AUSÊNCIA DE
ILICITUDE - RECURSO IMPROVIDO. Se a natureza da relação jurídica existente entre a administração e o contratado é jurídico-
administrativo, que impede o conhecimento da matéria perante a Justiça do Trabalho, não há que se falar em direito ao
reconhecimento da unicidade contratual e à percepção de FGTS. Os direitos do contratado para atender às necessidades de
trabalho são os expressos no contrato administrativo e na legislação municipal, não se aplicando as regras previstas na CLT. (1879
MS 2010.001879-2, Relator: Des. Vladimir Abreu da Silva, Data de Julgamento: 04/03/2010, 5ª Turma Cível, Data de Publicação:
09/03/2010). (GRIFO NOSSO) 51035057 - CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. VÍNCULO JURÍDICO. LEI MUNICIPAL Nº 001/2008. SERVIDOR PÚBLICO
ESTATUTÁRIO. AUSÊNCIADE DE COMPROVAÇÃO DAS ALEGAÇÕES DO MUNICÍPIO (ART. 333, II, DO CPC).
RECEBIMENTO DE REMUNERAÇÕES VENCIDAS, FÉRIAS VENCIDAS, GRATIFICAÇÃO NATALINA (13ª SALÁRIO) E AO
TERÇO CONSTITUCIONAL. NÃO FAZ JUS AO RECEBIMENTO DE FGTS. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. NÃO
CELETISTA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO PATAMAR DE 20% (VINTE POR CENTO). REDUÇÃO. APELO
PARCIALMENTE PROVIDO. I. A justiça comum é competente para o julgamento da lide, posto que o apelado foi nomeada para
desempenhar o cargo efetivo de agente comunitário de saúde, após aprovação em processo seletivo, enquadrando-se no regime
estatuário, nos temos da Lei Municipal Nº 01/2008, sendo que o regime jurídico único do Município de Tutóia foi instruído através
da Lei nº 6/1993. II. "Comprovado o vínculo funcional e, por conseguinte, a prestação de serviços, impõe-se a procedência da ação
de cobrança de salários e outras verbas devidas ao servidor, sob pena de enriquecimento ilícito, mormente quando o ente público
não se desincumbe do ônus de provar o fato extintivo do direito do servidor" (Súmula nº 41 da Segunda Câmara Cível do TJMA).
III. Comprovada pelo servidor a existência do vínculo funcional, é ônus da Administração Pública demonstrar, enquanto fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte autora, que não houve o efetivo exercício no cargo. Inteligência do art. 333,
II, do CPC. lV. O juízo a quo agiu acertadamente, haja vista que o Município de Tutóia não demonstrou fato obstativo do direito do
autor, ora apelado, ou seja, não evidenciou qualquer fato extintivo, impeditivo ou modificativo que comprovasse que o apelado não
tinha direito (art. 333, II, do CPC). V. O vínculo jurídico-administrativa, não gerando direito ao recolhimento do FGTS, visto que a
relação laboral não era regulamentada pela CLT e sim pela Lei Municipal nº 001/2008, ou seja, a relação de trabalho tinha regime
jurídico próprio de servidores estatutários municipais, e por sua vez não sendo abrangida pela CLT. VI. Apelo parcialmente provido.
(TJMA; Rec 0000735-74.2011.8.10.0137; Ac. 152099/2014; Segunda Câmara Cível; Rel. Des. Antonio Guerreiro Júnior; Julg.
26/08/2014; DJEMA 01/09/2014) - (GRIFO NOSSO) O STJ já tem decido, in verbis: AÇÃO ORDINÁRIA - DISPENSA DE
SERVIDOR CONTRATADO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TEMPORÁRIO - INADMISSIBILIDADE DO DEFERIMENTO DE
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Edição nº 187/2014
Página 666 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
FGTS - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - BASE DE CÁLCULO -OMISSÃO NA LEI -VENCIMENTO BASE DO SERVIDOR. O
servidor contratado por tempo determinado para prestar serviços ao Município, nas condições e prazos previstos em lei municipal,
prorrogado o contrato nos limites ali previstos, não tem direito ao FGTS, verba rescisória própria da CLT. A vinculação do adicional
de insalubridade ao salário mínimo ofende a Constituição Federal, mas a alteração da base de cálculo por via de interpretação
jurídica não é possível. Com esse fundamento, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram provimento ao primeiro
Recurso Extraordinário (RE 565714) com repercussão geral. A ação, proposta na primeira instância por policiais militares paulistas,
pretendia que o Estado passasse a usar, como base de cálculo do adicional por insalubridade, o total dos vencimentos recebido
pelo servidores -e não o salário mínimo, como determinou a Lei Complementar 432/85, de São Paulo. Sendo a lei Municipal
omissa no que se refere a base de cálculo do adicional de insalubridade, este deve incidir sobre o vencimento base do servidor,
com reflexos no 13º salário e férias acrescidas de 1/3."CLT Constituição Federal 5657144324. Agravo Regimental a que se nega
provimento. (633835 MG , Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 05/02/2013, Primeira Turma, Data de Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 25-02-2013 PUBLIC 26-02-2013) (GRIFO NOSSO). Ante ao exposto, e por tudo mais
que nos autos consta, embasados nos motivos e fundamentos acima alinhavados e com fulcro nos arts. 330, I, e 269, I do CPC,
JULGO IMPROCEDENTE a presente ação. Sem custas e honorários. P.R.I. Após arquive-se com as cautelas de costume.
Cumpra-se. Estreito/MA, 24 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo:1290-40.2010.8.10.0036
Ação: Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público
Réu: PABLO RODRIGUES SOARES
Advogado: ANALDINEY BRITO NOLETO OAB/MA, 8113-A
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) e do(a) acusado(a), a tomar conhecimento da sentença de fls.
129/130, nos termos a seguir: Vistos etc. O Ministério Público Estadual ofertou denúncia em desfavor de Pablo Rodrigues Soares,
dando-lhe como incurso nas sanções previstas no artigo 155, caput, do Código Penal Brasileiro. Consta na denúncia que o
acusado subtraiu para si ou para outrem, a importância de R$ 500,00 (quinhentos reais) pertencentes a vítima Elieth Silva Santos.
Certidão de antecedentes criminais às fls. 05. Auto de prisão em flagrante às fls. 07-10. Autos de apresentação e apreensão, às fls.
19. Boletim de ocorrência às fls. 23. Decisão que homologa a prisão em flagrante às fls. 32. Recebimento da denúncia às fls. 34.
Citação pessoal do acusado às fls. 37. Certidão de antecedentes criminais às fls. 58-59. Audiência de instrução realizada em
22/05/2013, ocasião em que foi nomeado defensor dativo ao acusado, conforme termo de fls. 60. Defesa prévia às fls. 62-64.
Audiência de Instrução e Julgamento realizada em 18/07/2014, ocasião em que foram ouvidas três testemunhas, interrogado o
acusado e apresentadas as alegações finais do Ministério Público, tudo consoante termo de fls. 119. Alegações Finais da defesa
ás fls. 125-127, onde pugna pela absolvição do acusado. É o relatório. DECIDO. A materialidade delitiva restou sobejamente
comprovada pelo auto de prisão em flagrante (fls. 07-10), Boletim de Ocorrência (fls. 23) Autos de apresentação e apreensão (fls.
19), bem como depoimento da vítima e dos policiais que efetuaram a prisão em flagrante do acusado, tendo recuperado o porta-
cédula da vítima no quintal da casa do acusado. A autoria, ao contrário, é incerta, posto que as provas coligidas não conseguem
demonstrar que o foi o acusado o autor do furto ora denunciado. Isso porque o acusado nega a autoria, sustentando que estava
em seu local de trabalho quando da prática delituosa, fato este, confirmado pela informante, sua Irma, Rainara. Além disso, as
testemunhas apresentadas pela acusação negaram ter conhecimento de que o acusado seria o autor do crime. A própria vítima
supõe ser o acusado o autor do furto apenas com base no seu comportamento anterior. Quanto ao porta-cédula encontrado no
quintal do acusado, tal não é suficiente para ensejar a condenação, tendo em vista que, conforme relatado, os quintais das
residências são contíguos e não possuem muro, podendo ser acessados por qualquer pessoa. Dessa forma, ainda que plausível,
em tese, a versão descrita pela denúncia, a acusação não se desincumbiu do ônus de comprová-la no decorrer da instrução,
devendo prevalecer a presunção de inocência que milita em favor do réu, quando não se demonstra, estreme de dúvida, o fato
criminoso imputado na ação penal. Ora, no processo penal, a condenação exige certeza absoluta, fundada em dados objetivos
indiscutíveis que demonstrem o delito e a autoria, não bastando nem mesmo a alta probabilidade desta ou daquele. E, diante da
insuficiência das provas, restritas ao depoimento da vítima, que não viu o acusado no local do crime, sem qualquer outro elemento
de provada autoria, a absolvição, é medida que se impõe. Desta forma, não tendo a prova amealhada demonstrado, de forma certa
e segura, a autoria delitiva, pairando dúvidas acerca da responsabilidade criminal do denunciado, deve prevalecer a presunção de
inocência que milita em favor dele, com fulcro no princípio in dúbio pro réu. Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
denúncia e, em conseqüência, ABSOLVO PABLO RODRIGUES SOARES, regularmente qualificado nos autos, da prática do crime
previsto no artigo 155, caput, do Código Penal, nos termos do artigo 386, VII, do Código de Processo Penal. Sem custas
processuais.Considerando ter sido nomeado defensor ao acusado - Dr. Analdiney Brito Noleto, OABMA 8113-A - face a
inexistência de Defensor Público nesta Comarca, fixo os seus honorários no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a serem pagos
pelo Estado do Maranhão, ante a omissão deste em assegurar assistência judiciária aos que não possuem condições financeiras
de contratar advogado.P. R. I. C. Oportunamente, arquivem-se. Estreito (MA), 23 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton
Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA.
Processo:1326-82.2010.8.10.0036 (12462010)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Execução | Execução Fiscal
Exequente: UNIÃO
Procuradora da Fazenda Nacional: LARISSA LARA TEÓFILO DURANS
Executado: JOÃO BATISTA DUARTE RODRIGUES
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Edição nº 187/2014
Página 667 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Advogado(a).: ORCY ROCHA FILHO OAB/MA Nº 3345-A
SENTENÇA: Vistos etc. A UNIÃO ajuizou EXECUÇÃO FISCAL contra JOÃO BATISTA DUARTE RODRIGUES, (Proc. 1326-
82.2010.8.10.0036), em data de 07/10/2010, no valor de R$ 27.346,66 (vinte e sete mil, trezentos e quarenta e seis reais e
sessenta e seis centavos), referente às Certidão de Dívida Ativa de nº 31.1.10.000246-84. O Executado citado em data de
24/11/2010, (fls. 09/09-v da Execução), ofereceu embargos em 25/11/2010 (Proc. 1536-36.2010.8.10.0036), pugnando pela
procedência dos embargos ao escopo de ver declarada a inexigibilidade dos créditos executados, em virtude de ter feito
parcelamento dos créditos em comento, pedindo, ainda, a condenação da embargada em honorários advocatícios. Por outro lado,
a UNIÃO impugnou os embargos às fls. 16/20, arguindo preliminarmente que os embargos não devem ser conhecidos em razão do
executado não ter garantido o juízo, conforme determina o art. 16, § 1ª, da LEF, bem como, que o fato do parcelamento dos
créditos executados apenas suspende a sua exigibilidade, mas não leva à extinção do processo visto que a extinção ocorrerá
depois de cumprido integralmente o parcelamento pelo que pediu a improcedência dos embargos, com a inversão dos ônus de
sucumbência, juntando documentos de fls. 21/23. Relatados. Decido. Da análise dos autos verifica-se que, em se tratando de
Execução Fiscal, há de se aplicar as disposições elencadas na Lei 6.830/80 e, apenas subsidiariamente, o Código de Processo
Civil. Frise-se que, para que não houvesse qualquer dúvida a respeito da legislação a reger a Execução Fiscal, a Lei nº 6.830/80
trouxe expressamente, em seu artigo 1º, a determinação de que o CPC seria aplicado subsidiariamente à referida lei, nos termos
do contido no artigo adiante transcrito: "Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo
Civil". (grifei). A Lei nº 6.830/80 tratou também de fixar a necessidade de garantia do juízo para que o devedor possa oferecer
embargos, in verbis: "Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: (...) § 1º - Não são
admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução". Logo em se tratando de Execução regida pela Lei nº
6.830/80, a garantia do juízo se mostra como necessária à admissibilidade dos Embargos à Execução Fiscal, podendo-se dizer,
então, que a garantia do juízo tem como condição necessária para o desenvolvimento válido e regular do processo. Nesse sentido
o STJ já se posicionou sobre o tema, in verbis: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À
EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DA SEGURANÇA DO JUÍZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO . DE
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUMULA 282 E 356 DO STF. 1. Revela-se inadmissível o conhecimento dos
embargos à execução, cujo juízo não foi garantido por nenhum meio em direito admitido (art. 16, § 1º, da Lei n.º 6.830/80). 2. É
que a presunção que milita em favor do título executivo impõe à admissibilidade dos embargos a garantia do juízo, em face do
efeito suspensivo a ser proferido no processo satisfativo, porquanto os embargos formam uma nova relação processual, autônoma
e paralela àquela execução, cujo procedimento pressupõe requisitos próprios para constituição e desenvolvimento. 3. Assentado o
aresto recorrido que"Não são admissíveis embargos do executado, sem a garantida da execução (§ 1º, art. 16 da lei 8.630/80).
Processo extinto sem julgamento do mérito baseou-se em fato objetivo insindicável pelo E. STJ (Súmula 07). 4. Deveras, é
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada."(Súmula 282/STF).
5. "O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento." (Súmula 356/STJ). 6. Recurso especial não conhecido". (STJ, REsp
815487/PE, Primeira Turma, Relator Ministro Luiz Fux, Data do Julgamento 12/06/2007, Data da Publicação/Fonte DJ 23/08/2007
p. 214) (DESTAQUEI) Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam, embasados nos motivos e fundamentos acima
lançados e com fulcro no art. 16, § 1ª da Lei 6.830/80, rejeito os presentes embargos, bem como, nos termos art. 267, IV, do CPC,
DECLARO EXTINTO os embargos à execução sem resolução do mérito, ante a ausência de pressuposto processual especifico
para regular desenvolvimento da ação. Condeno o embargante-executado nas custas processuais e honorários advocatícios que
arbitro em 10% sobre o valor da execução. DA EXECUÇÃO FISCAL Nos moldes do inciso VI, do artigo 151, do Código Tributário
Nacional, o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, anotando-se que o artigo 586 do Código de Processo Civil
prescreve que a execução para cobrança de crédito assenta-se, necessariamente, em título de obrigação certa, líquida e exigível.
Com efeito, a exigibilidade e a liquidez são condições indispensáveis ao ajuizamento válido de qualquer execução, implicando a
carência de tais pressupostos nulidade da ação, nos termos do artigo 618, I, do Codex Processual Civil. Da análise dos autos,
verifica-se que execução fiscal foi proposta na data de 07/10/2010, em que a exigibilidade do crédito tributário em questão já
estava suspensa, uma vez que o seu parcelamento foi deferido anteriormente, em data de 10/09/2010, conforme comprovado pela
própria Exequente às fls. 15/19, quando veio aos autos requerendo a suspensão da execução pelo prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, por conta do aludido parcelamento. Assim, a Execução Fiscal foi interposta indevidamente. Frise-se que a própria UNIÃO,
através de sua procuradoria, juntou os documentos às fls. 15/19, comprovando que o parcelamento foi concedido anteriormente ao
ajuizamento da presente ação, data de 10/09/2010. Assim, tal vício implica na extinção da Execução Fiscal, ante a inexigibilidade e
liquidez do título executivo, bem como, na falta de pressupostos processuais e condições da ação executiva. Assim, tem se
posicionado o E. STJ, in verbis: PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO - DÉBITO PARCELADO ANTES DA PROPOSITURA DE
EXECUÇÃO FISCAL - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - AUSÊNCIA DE TÍTULO EXECUTIVO. 1.
Concedido o parcelamento antes da propositura da execução fiscal, tem-se a suspensão da exigibilidade do crédito tributário e, por
consequência, a ausência de título executivo apto a embasar a execução fiscal. Precedentes. 2. Recurso especial provido. (STJ -
REsp: 1086881 PE 2008/0188804-9, Relator: Ministra ELIANA CALMON, Data de Julgamento: 19/03/2009, T2 - SEGUNDA
TURMA, Data de Publicação: DJe 16/04/2009) "PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DEPÓSITO PRÉVIO
EM AÇÃO CAUTELAR PREPARATÓRIA. CRÉDITO TRIBUTÁRIO SUPENSO. ART. 38 DA LEI 6.830/80. ART. 151, II, DO CTN.
EXTINÇÃO DO PROCESSO EXECUTIVO. 1. O depósito integral do valor corespondente ao crédito tributário suspende a sua
exigibilidade impedindo o ajuizamento da execução fiscal. 2. Expedia certidão da dívida ativa quando crédito tributário já estava
suspenso pelo depósito realizado em ação cautelar preparatória art. 151, II do CTN , impõe-se a extinção da execução fiscal pois
não se pode admitir a formação de título executivo extrajudicial fundado em débito com exigibilidade suspensa. 3. Recurso especial
provido". (REsp n° 156.885/SP, Rel. Min. Castro Meira, 2ª Turma, DJ de 16/11/2004) Ressalto, desde já, que tal entendimento não
gera para a parte exequente nenhum prejuízo, posto que, suspensa a exigibilidade do crédito tributário, não corre a prescrição e a
execução fiscal poderá ser proposta tão logo ocorra o inadimplemento do pagamento das parcelas pertinentes ao acordo fiscal.
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Edição nº 187/2014
Página 668 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam, embasados nos motivos e fundamentos acima lançados, e com fulcro no
art. 151, II, do CTN c/c art. 618, I, e art. 267, IV e VI do CPC, DECLARO EXTINTA a presente execução fiscal, sem resolução do
mérito. Sem custas e sem honorários. Junte-se cópia da presente sentença nos autos da execução. P.R.I.C. Após arquive-se com
as cautelas de costume. Estreito/MA, 22 de setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara.
Processo: 1374-75.2009.8.10.0036
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: VITOR EICKOF
Advogado(a): Daniel de Andrade e Silva, OAB/MA n° 8.093-A
Requerido(a): BANCO JOHN DEERE BRASIL S/A
Advogado(a): JORGE LUIS ZANON, OAB/RS N° 14705
SENTENÇA: Vistos etc. Vitor Eickoff ajuizou a presente Ação Ordinária de Revisão de Cláusulas Contratuais com Pedido Liminar
de Antecipação Parcial dos Efeitos da Tutela Jurisdicional em face do Banco John Deere Brasil S/A, argumentando que firmou com
o requerido os contratos nº 4893-3, no valor de R$ 220.838,33; nº 7058-0, no valor de R$ 52.500,00; nº 4695-7/97, no valor de R$
8.684,45; nº 23.693-4, no valor de R$ 192.159,56; e nº 255440/00, no valor de R$ 179.458,07, e que tais contratos apresentam
juros abusivos, além de outros encargos que colocaram o requerente em posição desvantajosa em relação ao requerido.Requer a
concessão de liminar para que o requerido se abstenha de negativar o nome do requerente nos cadastros de inadimplentes e para
que exiba em juízo os contratos firmados entre as partes.No mérito, pleiteia a redução das taxas de juros aplicadas, suspensão da
utilização da Tabela Price, da capitalização anual de juros, da multa contratual, da cumulação de correção monetária e comissão
de permanência, declarando-se nulas todas as cláusulas consideradas abusivas.Decisão de fls. 52-54 que modifica de ofício o
valor da causa e defere a liminar.Contestação às fls. 75-191 onde argüiu preliminar de carência da ação por impossibilidade
jurídica do pedido e inépcia da inicial pela mesma razão, alegou a ocorrência da prescrição do direito do autor e pugnou pela
improcedência da demanda ante a legalidade de todas as cláusulas contratuais.Audiência preliminar em 10/06/2010, estando
ausentes as partes, tendo sido fixados os pontos controvertidos e deferida prova pericial, conforme termo de fls. 388.Decisão de
fls. 424 que determina ao autor o recolhimento das custas em 48 horas, sob pena de extinção.O requerido opôs embargos de
declaração às fls. 436-441, os quais não foram conhecidos pelo juízo, conforme decisão de fls. 449-450. As partes não protestaram
por novas provas.É o relatório. DECIDO.O autor pleiteia revisão contratual para reduzir a taxa de juros aplicada ao contrato, bem
como, capitalização de juros, correção monetária e outros encargos financeiros. Promovo o julgamento antecipado da lide, tendo
em vista que as partes não têm mais provas a produzir e por entender que o processo já se encontra maduro para julgamento (art.
330, I, do CPC). No tocante as preliminares de impossibilidade jurídica do pedido suscitadas pelo requerido em razão de tratar-se
de contrato quitado, entendo que não merece acolhida. Eis que perfeitamente possível a revisão mesmo em contrato já extinto, a
fim de que sejam afastadas eventuais ilegalidades, não restando configurada, na hipótese, ofensa a ato jurídico perfeito, direito
adquirido ou à boa fé objetiva. Sendo este o entendimento das cortes superiores. Superadas as preliminares, passo à análise do
mérito. Da aplicabilidade do Código de defesa do Consumidor. No caso em tela, em que se têm como contratantes instituição
bancária e pessoa física, que se utiliza do crédito e dos serviços fornecidos e disponibilizados por aquela, como consumidor final, é
perfeitamente aplicável o Código de Defesa do Consumidor, até mesmo por expressa disposição contida naquele diploma legal
(§3º do seu art. 2º), que dispõe:Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira,
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.§ 1º omissis § 2° Serviço é qualquer
atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e
securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Incidente, assim, o CDC e seus dispositivos à hipótese dos
autos, inclusive no que diz respeito à nulidade de eventuais cláusulas abusivas, que estabeleçam obrigações iníquas, coloquem o
consumidor em excessiva desvantagem ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade (art. 51, inciso IV), verificáveis na
casuística. Tal entendimento restou consolidado pelo egrégio Superior Tribunal de Justiça ao sumular a matéria através do
enunciado nº 297, in verbis: STJ Súmula 297 - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. Da multa
contratual Em relação a ilegalidade da aplicação da multa moratória de 10%, assiste razão ao requerente. Isto porque, em que
pese o Decreto-Lei nº 167/67, que dispõe acerca dos títulos de crédito rural, autorize a cobrança de multa no percentual de 10%, a
sua aplicação vem de encontro às disposições contidas no Código de Defesa do Consumidor. Assim, reconheço a aplicação da
limitação contida no artigo 52, § 1º, da Lei nº 8.078/90. Da comissão de permanência No tocante aos demais encargos, tais como
correção monetária e comissão de permanência, é de se observar que, neste ponto, também assiste razão ao requerente,
considerando o entendimento consolidado da jurisprudência do E. STJ, segundo o qual: "A finalidade da cobrança da comissão de
permanência após o vencimento da obrigação: manter, por meio de juros remuneratórios, a base econômica do negócio;
desestimular, mediante os juros de mora, a demora no cumprimento da obrigação; e reprimir o inadimplemento com a aplicação da
multa contratual. Trata-se, portanto, de parcela admitida na fase de inadimplemento contratual, a qual abrange três componentes,
a saber: juros remuneratórios à taxa média de mercado apurada pelo BACEN; juros moratórios e multa contratual; daí ser
impossível a sua cobrança cumulada com juros de mora e multa contratual, sob pena de incorrer em bis in idem. Além disso, é
inadmissível a sua cumulatividade com correção monetária, a teor da Súmula nº 30/STJ". De todo o exposto, depreende-se que a
instituição financeira, diante do inadimplemento contratual, deve cobrar unicamente a comissão de permanência admitida como o
somatório dos encargos moratórios (juros remuneratórios calculados à taxa média de mercado estipulada pelo Bacen, juros
moratórios e multa moratória)." (STJ - AgRg no REsp nº 1.061.477 - RS (2008/0115961-0), Rel. Min. João Otávio de Noronha). Em
sendo assim, detectada nos contratos nº 23.693-4, nº 4893-3, nº 7058-0, nº 4695-7/97 e nº 25544-0/02 a incidência cumulativa dos
precitados encargos ao depois de verificada a mora, deverão ser eles afastados, para se manter tão somente a comissão de
permanência, posto que pactuada, em observância a reiterada e pacífica jurisprudência do STJ, como se colhe do AgRg no REsp
706.368, Rel. Min. Nancy Andrighi. E no REsp. 899.662/RS, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, Terceira Turma, julgado em
14.08.2007. Assim deve ser, mesmo porque, nos termos da Súmula 472 e 30 do STJ, a cobrança de comissão de permanência
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
exclui, no período da inadimplência, a exigibilidade dos juros remuneratórios, dos juros moratórios, da multa contratual e da
correção monetária. Da capitalização mensal dos juros Não encontra respaldo o argumento de que há vedação à capitalização
mensal de juros nas cédulas de crédito rural. Neste ponto a legislação vigente e a jurisprudência dominante admitem a
capitalização dos juros nas cédulas e notas de crédito (rural, industrial e comercial) que possuem legislação própria, a regular sua
incidência (liberada a livre pactuação). Esta a solução extraída da adequada exegese do art. 4º do Decreto n.º 22.626/33 e das
Súmulas de n.º 121 do Excelso Pretório e n.º 93 do Colendo STJ, que autorizam a incidência da capitalização em período inferior
ao anual nas notas de crédito em geral. Decreto nº 22.626/33 "Art. 4º. É proibido contar juros dos juros: esta proibição não
compreende a acumulação de juros vencidos aos saldos líquidos em conta corrente de ano a ano."Súmula n.º 121 do STF: "É
vedada a capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada." Súmula n.º 93 do STJ: "A legislação sobre cédulas de
credito rural, comercial e industrial admite o pacto de capitalização de juros." A propósito: PROCESSUAL. AGRAVO
REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL DECIDIDO EM CONFORMIDADE COM A REITERADA JURISPRUDÊNCIA DO STJ.
CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. POSSIBILIDADE, DESDE QUE PACTUADA.
(AGRESP 416311/MS, 3ª Turma, Rel. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, julgado em 27/04/2004, publicado no DJ de
17/05/2004, p. 214). Cédula de crédito comercial. Capitalização. I - A jurisprudência desta Corte orienta que a cédula de crédito
comercial admite pacto de capitalização de juros (Súmula 93/STJ). II - Agravo regimental desprovido. (AGA 550559/RS, 3ª Turma -
Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro - j. em 16/03/2004). Conclusão inafastável, assim, é que, na situação presente, onde existe
autorização legal para a capitalização semestral e, pelo contrário, inexiste expressa vedação para tal incidência, deve ser mantida
a capitalização na forma contratada (semestral), conforme previsão contida na página no contrato. Contudo, tal não se aplica ao
contrato nº 4695-7/97, eis que ausente no referido contrato a pactuação expressa de capitalização de juros, pelo que deve a
mesma ser afastada do referido contrato. Da limitação dos juros No caso em tela, o crédito discutido tem origem em cédula de
crédito rural pignoratícia, estando submetido às regras previstas no Dec-Lei 167/1967, que dispõe no art. 5º:Art 5º As importâncias
fornecidas pelo financiador vencerão juros as taxas que o Conselho Monetário Nacional fixar e serão exigíveis em 30 de junho e 31
de dezembro ou no vencimento das prestações, se assim acordado entre as partes; no vencimento do título e na liquidação, por
outra forma que vier a ser determinada por aquele Conselho, podendo o financiador, nas datas previstas, capitalizar tais encargos
na conta vinculada a operação. Parágrafo único. Em caso de mora, a taxa de juros constante da cédula será elevável de 1% (um
por cento) ao ano. Nessa linha, caberia a parte ré a comprovação de que, na época em que firmado o financiamento, o Conselho
Monetário Nacional autorizou a cobrança dos juros remuneratórios no patamar avençado, caso superassem 12% ao ano. Na
hipótese dos autos, a taxa anual pactuada para os contratos nº 4893-3 e nº 4695-7/97 foi de 14,50% e 16,00%, respectivamente,
estando, portanto, acima dos limites estabelecidos. Compulsando os autos, verifico que o requerido nada trouxe a justificar a
cobrança de taxas acima do patamar de 12% ao ano, devendo, portanto, as referidas taxas serem reduzidas para 12% ao ano, por
se mostrarem flagrantemente ilegais e abusivas. Em relação aos demais contratos, observo que as taxas foram fixadas abaixo do
limite máximo estabelecido pelo CMN, não havendo que se falar em redução. Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos
consta, embasado nos motivos e fundamentos acima alinhavados, e com arrimos nos dispositivos legais retro invocados, bem
como nas Súmulas e jurisprudências do E. STJ antes referenciadas, é que JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente
ação para declarar nulas as cláusulas dos contratos nº 4893-3 e nº 4695-7/97, que estipulam taxas de juros superiores a 12% ao
ano, e reduzi-las ao patamar de 12% ao ano; e para expurgar dos contratos nº 23.693-4, 4893-3, 7058-0, 4695-7/97 e 25544-0/02
todos os encargos incidentes em caso de mora para fazer incidir apenas a comissão de permanência durante o período de
inadimplemento contratual à taxa média de mercado estipulada pelo Bacen, capitalizados na forma contratada, com exceção do
contrato nº 4695-7/97, para o qual determino seja afastada a capitalização de juros, tendo em vista que não houve pactuação
expressa para sua incidência naquele contrato; mantido no mais todos os demais termos do contrato.Assinale-se que a apuração
de saldo credor ou devedor far-se-á após reajustamento e realinhamento das bases do contrato aos termos vertidos nesta decisão,
em regular liquidação de sentença, quando então se concluirá pela quitação ou não do valor financiado.Cumpre ressaltar que o
reconhecimento da abusividade de encargos somente do período de inadimplência não descaracteriza a mora. Contudo, para os
casos de reconhecimento de abusividade no período da normalidade contratual (Contratos nº 4893-3 e 4695-7/97), fica
descaracterizada a mora. Custas e honorários pelo requerido, os últimos fixados em 10% sobre o valor da causa. Tudo acrescido
de juros e correção monetária a contar da citação. P. R. I. C. Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale,
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA.
SENTENÇA
Processo nº : 1415-42.2009.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA COM OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor: CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido: ESTADO DO MARANHÃO
Procurador : HELENA MARIA CAVALCANTI HAICKEL
PARTE DISPOSITIVA: Vistos, etc... Trata-se de Ação Civil Pública promovida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em
desfavor do ESTADO DO MARANHÃO, onde o requerente alega que visando atender os reclamos da sociedade Estreitense, no
tocante a regulamentação, fiscalização e informação aos Empresários, Comerciantes, sobre o limite e conseqüência do uso de
instrumentos sonoros, horários de funcionamento de bares e congêneres, bem como quanto à competência para expedição de
licenças de instalação e funcionamento e respectiva cobrança das taxas respectivas, deparou-se com atuação do Delegado de
Polícia Civil local insurgindo-se contra aquela Portaria nº 05/2009, afirmando que continuaria a cobrar e expedir licença para
funcionamento de festas, com base na Lei Estadual nº 8.192/2004 e Decreto 5.068/73, onde este teria sustentado que qualquer
delegacia de Policia Civil do Estado do Maranhão, assim como a de Estreito, pode cobrar, em função do poder de policia que
exerce, taxas de administração de autorização para concessão de licença de festa ocorrentes na cidade de Estreito/Ma. Aduz o
autor que o Decreto Estadual nº 5.068/73, não foi recepcionado pela ordem constitucional, uma vez que, consoante o art. 30, inc. I
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Edição nº 187/2014
Página 670 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
da Constituição Federal, é competência municipal regular assuntos de interesse local, como também o de legislar sobre tributos.
Prossegue apontando a súmula 645 do STF, além de mencionar que se encontra em pleno vigor o Código de Posturas do
Município de Estreito e a Lei 39/2007, que disciplinam em vários dispositivos o horário de funcionamento de estabelecimento
comerciais. E arremata pontuando que a Lei Estadual nº 8.192/2004, é inconstitucional por ferir o princípio da capacidade
contributiva e o art. 3º, III, da CF; o princípio da legalidade tributária, art. 150, I, da CF e art. 97 do CTN; por agredir a CF quando
veda a cobrança de taxas fora das hipóteses autorizadas na própria Carta Magna a teor do seu art.145, II. Inicial instruída com
documentos de fls. 19-168. Ás fls. (176), foi expedida Carta precatória para intimar o requerido, sendo este devidamente intimado
na pessoa do seu Procurador Geral Marcos Alessandro Coutinho Passos Lobo, conforme Certidão expedida pelo Oficial de Justiça
às fls. (185). Às fls. (186), foi certificado que após devidamente intimado, transcorreu in albis o devido prazo legal para o requerido
contestar. Sendo feito os autos conclusos e proferido despacho as fls. (187), dando vista ao autor para se manifestar acerca da
certidão. Às fls. (189), o requerido se manifestou pedindo para que seja julgada a presente ação, tendo em vista o silencio do
requerido e a matéria abordada tratar de questões exclusivamente de direito. É o sucinto relatório. DECIDO. Da revelia, conforme
preceitua o art. 320, II, do CPC, não se opera em razão do direito ser indisponível. A causa de pedir da presente ação é a
incompatibilidade do Decreto Estadual nº 5.068/1973 com o art. 30, inciso I, da Constituição Federal. Os pedidos, por seu turno,
consistem na abstenção da prática de atos com base no decreto impugnado e a sua revogação. Nesse contexto, verifica-se que a
Ação Civil Pública, in casu, está sendo utilizada como sucedâneo de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, algo
não autorizado pelo ordenamento jurídico brasileiro. Na espécie, ao contrário do defendido pelo órgão ministerial, ao meu sentir, os
dois pedidos principais formulados na exordial objetivam tão somente extirpar da ordem jurídica a norma questionada. Deste modo,
na esteira do entendimento jurisprudencial consolidado do STF e do STJ, a inconstitucionalidade de determinada lei pode ser
alegada em ação civil pública desde que a título de causa de pedir e não de pedido. Em suma, o controle de constitucionalidade na
ação civil pública poderá ocorrer somente em caráter incidental, diversamente do que ocorre na situação posta em julgamento. A
respeito da temática debatida, insta transcrever lição de Mendes e Branco, verbis: "É certo, ademais, que, ainda que se
desenvolvam esforços no sentido de formular pretensão diversa, toda vez que na ação civil pública ficar evidente que a medida ou
providência que se pretende questionar é a própria lei ou ato normativo, restará inequívoco que se trata mesmo é de impugnação
direta de lei. Nessas condições, para que se não chegue a um resultado que subverta todo o sistema de constitucionalidade
adotado no Brasil, tem-se de admitir a completa inidoneidade da ação civil pública como instrumento de controle de
constitucionalidade, seja porque ela acabaria por instaurar um controle direto e abstrato no plano da jurisdição de primeiro grau,
seja porque a decisão haveria de ter, necessariamente, eficácia transcendente das partes formais.". Deste modo, em face à
carência de ação por impossibilidade jurídica do pedido, avulta necessária a extinção do feito sem apreciação do mérito, nos
termos do disposto no art. 267, VI, do CPC. Ante o exposto, arrimado no que preceitua o artigo 267, VI, do Código de Processo
Civil, EXTINGO o processo sem resolução de mérito. Sem condenação em custas e honorários advocatícios. PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa na Distribuição. Estreito/MA, 23 de Setembro de
2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo: 1446-28.2010.8.10.0036
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: MARIA LOPES ALVES PINHEIRO
Advogado(a): CLAUDEMIR MINGORANCE OAB/MA 8885-A e JEAN FÁBIO MATSUYAMA OAB/MA 9.395-A
Requerido(a): INSS/ INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(a): PROCURADOR FEDERAL RICARDO GOMES DA SILVA
SENTENÇA: Vistos etc.Maria Lopes Alves Pinheiro ajuizou a presente Ação Reivindicatória de Pensão por Morte em face do INSS,
alegando, em síntese, que é trabalhadora rural, vivendo em regime de economia familiar, e que seu esposo, o Sr. Antonio Alves de
Oliveira, faleceu em 17/12/2005, razão pela qual entende a autora fazer jus ao benefício de pensão por morte.Requereu a
gratuidade judiciária.Juntou documentos de fls. 13-25.Contestação oferecida às fls. 35-42, onde o requerido argüiu carência da
ação/falta de interesse de agir, ante a ausência de prévio requerimento administrativo, pugnando pela extinção do feito sem
resolução do mérito.Impugnação à contestação às fls. 48-55, onde o autor alegou desnecessidade de requerimento administrativo
e preenchimento dos requisitos exigidos pela lei nº 8.213/91 para a concessão do benefício pleiteado. O requerido peticionou às
fls. 58 pugnando pela extinção do feito, sem resolução do mérito, ante a ausência de prévio requerimento administrativo.Audiência
de Instrução realizada em 14/03/2013.Audiência de Instrução realizada em 22/04/2014, ocasião em que foi colhida prova
testemunhal e depoimento pessoal da autora, consoante termo de fls. 99.Alegações finais do requerente às fls. 106-118, onde
requer a procedência da ação.Alegações finais do requerido ás fls. 120 onde requer a improcedência da ação.É o relatório.
DECIDO.Cuida-se de Ação Ordinária ajuizada pela autora em face do réu, sob a alegação de que se casou com Antonio Alves de
Oliveira, com ele convivendo até a data do seu falecimento (17/12/2005). Aduz que durante todo esse período, a autora e seu
marido laboraram na atividade rural em propriedade agrícola denominada Chácara Passagem da Volta, nas terras da Sra. Maria de
Jesus Ribeiro Machado.Postula a parte autora a declaração do seu direito de receber pensão previdenciária, independentemente
de designação expressa pelo segurado em vida, com base no artigo 16, I, da Lei 8.213, de 1991, na condição de dependente do
seu falecido marido, em prestações contínuas, vencidas e vincendas, no valor de 1 (um) salário mínimo, desde a data do óbito.A
alegação da ré, no sentido de que falta à autora interesse de agir, por ausência de prévio requerimento administrativo, não se
sustenta, tendo em vista que a exigência de prévio requerimento administrativo como condição ao ajuizamento de ação judicial
para a obtenção de benefício previdenciário não se coaduna com a garantia constitucional (art. 5º, XXXV) de que a lei não excluirá
da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.As provas documentais produzidas revelam o que se passa a
expor.Da certidão de fls. 19 consta que a autora se casou com Antonio Alves de Oliveira no dia 06/07/1982, constando sua
profissão como lavrador e da certidão de óbito de fl. 22 consta que Antonio Alves de Oliveira era lavrador, tendo falecido no dia
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Edição nº 187/2014
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17/12/2005.A autora esclarece na inicial que o seu falecido marido era trabalhador rural, tendo laborado na Chácara Passagem da
Volta, em regime de economia familiar, onde cultivava arroz, feijão e milho, exercendo exclusivamente a atividade rurícola naquela
e em outras propriedades rurais desde o casamento até sua morte. Afirma que a produção era destinada ao sustento da família,
que não exercia atividade remunerada e que dependia do seu marido para sobreviver.As testemunhas Veronília Teixeira Ribeiro e
Herondino Rodrigues Marinho, em seus depoimentos (fls. 101 e 102), confirmam os fatos narrados pela autora, afirmando que
conheceram a autora e seu falecido marido, desde há mais de vinte anos, sempre laborando na terra, fato que se deu até a morte
do esposo da autora, permanecendo esta na referida fazenda até os dias de hoje.Dessa forma, as provas documentais e
testemunhais, demonstraram que a autora era casada com o falecido, de quem dependia economicamente, por presunção legal
(artigo 16, § 4º, da Lei nº 8.213/91), daí porque a pertinência do pedido a ser deferido (artigo 201, inciso V, da Carta Magna).A
qualidade de segurado junto à Previdência foi comprovada através do início de prova material acostada aos autos (fls. 13-25), bem
como pela prova testemunhal produzida em audiência de instrução, afastando-se assim a possibilidade de invocação do verbete nº
149, Súmula do Superior Tribunal de Justiça.Insta observar que para fins de reconhecimento de filiação previdenciária, exige-se
tão somente que o indivíduo tenha trabalhado, não importando se houve ou não contribuição previdenciária por parte dos
empregadores, responsáveis por tal encargo.No mais, não há falar-se em perda da qualidade de segurado, posto que as
testemunhas confirmaram a atividade laborativa do falecido no meio rural.Registro, por fim, que a concessão do benefício pleiteado
independe de carência, nos termos do artigo 26, inciso I, da Lei dos Benefícios.Destarte, observa-se que os requisitos legais do
artigo 74, do mesmo codex, encontram-se preenchidos para a pretendida concessão de benefício, cujo valor não poderá ser
inferior a um salário mínimo (§ 5º do artigo 201, da Constituição Federal, e artigo 33 da Lei nº 8.213/91), ressalvando o disposto no
artigo 35 da citada norma, devendo também ser pago o abono anual.Nesse sentido, é a jurisprudência:"PREVIDENCIÁRIO -
PENSÃO POR MORTE - PROCESSUAL CIVIL - POSTULAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA - DESNECESSIDADE -
PRECEDENTES DO STJ E DO TRF/1ª REGIÃO - EMPREGADO RURAL - DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA -
CARÊNCIA - CERTIDÃO DE CASAMENTO - INÍCIO RAZOÁVEL DE PROVA MATERIAL CORROBORADA POR PROVA
TESTEMUNHAL - TERMO INICIAL - CORREÇÃO MONETÁRIA - JUROS - HONORÁRIOS - CUSTAS." (AC 2005.01.99.033018-
0/RO; APELAÇÃO CIVEL Relator DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA Órgão Julgador
PRIMEIRA TURMA Publicação 24/10/2005 DJ p.30 Data da Decisão 22/08/2005);Isso posto, JULGO PROCEDENTE o pedido
inicial, para CONDENAR o INSS a pagar à autora MARIA LOPES ALVES PINHEIRO o benefício de pensão por morte,
correspondente a 01 (um) salário-mínimo mensal, a partir da citação, incidindo a correção monetária a contar das datas dos
respectivos vencimentos, conforme súmula 148 do E. STJ, nos termos da Lei nº 6.899/81, incidindo juros de mora de 1% (um por
cento) ao mês, contados da citação, conforme Súmula 204 - STJ em consonância com os arts. 405 e 406 do Código Civil. Isento
de custas e despesas processuais, por gozar de isenção legal, a teor do disposto na Lei 8620, de 1.993. Condeno, ainda, o INSS
ao pagamento de verba honorária que fixo em 10 % (dez por cento) sobre as parcelas em atraso, de acordo com a súmula 111 do
Col. STJ. Deixo de submeter essa decisão ao reexame necessário, em atendimento ao disposto no artigo 475, §2º, do Código de
Processo Civil, tendo em vista a data da citação, a data da prolação da presente decisão e o valor da condenação. P. R. I. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se. Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz de Direito Titular da 1ª
Vara da Comarca de Estreito/MA.
Processo: 1513-90.2010.8.10.0036
Ação:Procedimento Ordinário
Requerente: VANIA SANDRI EICKOFF, DIENIDIZ ROMINIG EICKOFF, GUIOMAR OBEM EICKOFF, VITOR EICKOFF E
ONEIDE VITOR EICKOFF
Advogado(a): LUIZ ANDRÉ FARIAS DE ALBUQUERQUE OAB/MA 9615
Requerido(a): BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(a): MARCIO DIOGENES PEREIRA DA SILVA, OAB/MA 9318 e JULIANO CASSOLI MARANHO OAB-MA Nº 7.387
SENTENÇA: Vistos etc.Vânia Sandri Eickoff, Dienidiz Rominig Eickoff, Guiomar Obem Eickoff, Vitor Eickoff e Oneide Vitor Eickoff
ajuizaram a presente Ação Ordinária de Revisão de Contrato com Pedido Urgente de Tutela Antecipada com Caráter de Medida
Cautelar em face do Banco do Brasil S/A, argumentando que firmaram diversos contratos, descritos às fls. 03-10 dos autos, com o
requerido, e que tais contratos apresentam juros abusivos, além de outros encargos que colocaram os requerentes em posição
desvantajosa em relação ao requerido. Contratos:Vânia Sandri Eickoff nº 40/00316-7 no valor de R$ 199.999,54;Vitor Eickoff nº
21/30405-x no valor de R$ 119.888,00; nº 21/30441-6 no valor de R$ 169.000,00; nº 40/00329-9 no valor de R$ 199.999,64; nº
(não informado) no valor de R$ 300.000,00;Oneide Vitor Eickoff nº 21/12899-5 no valor de R$ 48.600,00; nº 21/23382-9 no valor de
R$ 130.400,00; nº 40/00385-x no valor de R$ 300.000,00; nº 40/00350-7 no valor de R$ 174.164,94;Guiomar Obem Eickoff nº (não
informado) no valor de R$ 199.999,54;Dienidiz Rominig Eickoff nº (não informado) no valor de R$ 171.995,00.Requerem a
concessão de antecipação de tutela para ver suspensa a exigibilidade dos contratos referidos e a exclusão dos nomes dos
requerentes dos cadastros de inadimplentes, bem como a apresentação em juízo dos extratos de evolução e amortizações das
dívidas.No mérito, pleiteiam a nulidade das cláusulas que entendem abusivas, incidência da TR como índice de reajuste, da
capitalização de juros, comissão de permanência pós-fixada cumulada outras formas de correção, e restituição em dobro dos
valores pagos indevidamente, além de condenação do requerido ao pagamento de indenização por danos morais a cada
requerente. Com a inicial vieram os documentos de fls. 33-90.Antecipação de tutela deferida pela decisão de fls. 92-93. Decisão do
Egrégio Tribunal de Justiça em Agravo de Instrumento interposto pelo requerido ás fls. 317-321, onde defere o pedido de efeito
suspensivo à decisão de fls. 92-93, ora agravada.Contestação às fls. 323-, onde argüi preliminar de carência da ação por falta de
interesse de agir, inépcia da inicial por ser o pedido genérico e, no mérito, sustenta impossibilidade da inversão do ônus probante,
impossibilidade da suspensão das cobranças das dívidas guerreadas e da exclusão dos nomes dos requerentes dos cadastros de
devedores, possibilidade de aplicação da TR como índice de correção, legalidade da capitalização mensal de juros, legalidade da
comissão de permanência, ausência de dano moral, impossibilidade da restituição em dobro. Ao final, pugnou pela reconsideração
da antecipação da tutela e pela improcedência da ação. O requerido peticionou à fls. 543-544 requerendo dilação do prazo para
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Edição nº 187/2014
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apresentação dos extratos evolutivos das dívidasRéplica á contestação ás fls. 546-554 onde argüiu intempestividade da
contestação apresentada e pugnou pela decretação da revelia e pela suspensão da exigibilidade dos contratos e juntada, pelo réu,
dos extratos evolutivos das dívidas.O requerido apresentou os extratos das dívidas às fls. 624-685.Audiência preliminar realizada
em 26/01/2012, ocasião em que o requerido pugnou pela extinção do feito ante o não recolhimento das custas iniciais pelo
requerente, o que foi indeferido pelo juízo, sendo concedido novo prazo ao requerente, conoante termo de fls. 695.Os requerentes
peticionaram ás fls. 714 onde pugnaram pela reconsideração da decisão que determinou o recolhimento das custas em vinte dias e
pleitearam o deferimento do recolhimento das custas ao final da demanda, o que foi deferido pela despacho de fls. 716. O
requerido opôs embargos de declaração (735-743) em face da decisão de fls. 716, argumentando que se trata de decisão
contraditória em relação a decisão de fls. 92-93, os quais não foram conhecidos pelo juízo, conforme decisão de fls. 768. O
requerido opôs novamente embargos declaratórios (773-776) em face da decisão de fls. 768, pleiteando que o juízo fundamente
sua decisão. O requerido opôs novamente embargos declaratórios (834-845) onde argüiu a presença de contradição na decisão
que deferiu o pedido de recolhimento das custas ao final da demanda e requerendo reforma da referida decisão. Os requerentes
não se manifestaram acerca dos embargos declaratórios, conforme certificado às fls. 851. É o relatório. DECIDO. Inicialmente
REJEITO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS eis que já superada suposta contradição da decisão ora atacada, haja vista que
este juízo deferiu o recolhimento das custas pelos autores ao final da demanda, justificando que tal já fora deferido anteriormente
em outros processos em razão da dificuldade financeira momentânea que vêm passando os requerentes, de modo que, a meu
juízo, a exigência de recolhimento das custas obstaria o acesso à jurisdição que é garantia constitucional (art. 5º, XXXV). Ademais,
há de se observar que não há preclusão para o juízo que, tendo determinado o recolhimento das custas pelos requerentes com
prazo definido, tem o poder de rever sua decisão mediante provocação das partes (petição de fls. 714), ou mesmo de ofício, caso
entenda razoável. Pelo exposto, REJEITO OS EMBARGOS.Decreto a revelia do requerido, tendo em vista que a contestação foi
apresentada intempestivamente, uma vez que o prazo para oferecimento de contestação se esgotou em 24/02/2011, tendo sido
juntada somente em 25/02/2011, ou seja, um dia após o término do prazo legal. Contudo, a doutrina# e a jurisprudência# pátrias,
ao tratar sobre os efeitos da revelia, vêm entendendo que tal presunção não é absoluta, mas relativa. Significa que, embora não
tenha o réu contestado tempestivamente, não irá ocorrer necessariamente a procedência do pedido do autor, porque a revelia
somente operaria seus efeitos quanto à questão fática, excluídas as matérias de direito. Daí porque deve o juiz perquirir, investigar,
analisar, estudar, as questões jurídicas. E, nesta hipótese, pode o juiz, à luz dos elementos normativos, firmar seu convencimento
contrariamente ao que foi pleiteado pelo requerente. Crescente é a mitigação pelos operadores do direito do artigo 319 do Código
de Processo Civil. O próprio Superior Tribunal de Justiça# já considerou que "se o réu não contestar a ação, devem ser reputados
verdadeiros os fatos afirmados pelo autor. Todavia, o juiz, apreciando as provas dos autos, poderá mitigar a aplicação do art. 319
do Código de Processo Civil, julgando a causa de acordo com seu livre convencimento".Ao tratar sobre essa relativização, o
mestre Cândido Rangel Dinamarco# expõe sabiamente que "no momento de julgar a causa, ele decidirá com fundamento em um
racional equilíbrio entre a presunção ditada em lei e o que os autos contiverem (art. 131). A convicção contrária pode resultar de
documentos existentes nos autos, de informações trazidas pelo próprio revel, das máximas de experiência do juiz...".Também
comungo do entendimento de que há diferença entre a ausência de contestação e sua apresentação tardia. Isso porque, a
contestação intempestiva demonstra o intento do requerido de defender-se, sendo-lhe plenamente assegurado inclusive o direito
de produzir provas, como já assegurado pela Súmula 231 do STF. O direito à produção de prova pelo revel enseja a necessidade
de que, mais uma vez utilizando os ensinamentos do nobre doutrinador#, "todo documento trazido aos autos pelo revel ali
permaneçam apesar da revelia. Se esta ocorreu porque o demandado simplesmente se atrasou e ofereceu sua resposta após
decorrido o prazo, os documentos trazidos com ela não devem ser desentranhados e servirão como apoio para o racional
julgamento do juiz, que os considerará ao decidir."Evidente que, com a relativização das presunções decorrentes da negligência do
réu, procura-se oferecer tutela jurisdicional justa a quem tiver razão. Passo à análise do mérito de maneira conjunta, tendo em vista
que todos os contratos guerreados apresentam as mesmas características, com taxas de juros e encargos remuneratórios e
moratórios idênticos, conforme extraído dos contratos juntados aos autos.Da aplicabilidade do Código de defesa do Consumidor
No caso em tela, em que se têm como contratantes instituição bancária e pessoa física, que se utiliza do crédito e dos serviços
fornecidos e disponibilizados por aquela, como consumidor final, é perfeitamente aplicável o Código de Defesa do Consumidor, até
mesmo por expressa disposição contida naquele diploma legal (§3º do seu art. 2º), que dispõe:Art. 3° Fornecedor é toda pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade
de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos
ou prestação de serviços.§ 1º omissis§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração,
inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.Incidente, assim, o CDC e seus dispositivos à hipótese dos autos, inclusive no que diz respeito à nulidade de eventuais
cláusulas abusivas, que estabeleçam obrigações iníquas, coloquem o consumidor em excessiva desvantagem ou sejam
incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade (art. 51, inciso IV), verificáveis na casuística Tal entendimento restou consolidado pelo
egrégio Superior Tribunal de Justiça ao sumular a matéria através do enunciado nº 297, in verbisSTJ Súmula 297 - O Código de
Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.Da multa contratual No tocante a ilegalidade da aplicação da multa
moratória de 10%, assiste razão ao requerente. Isto porque, em que pese o Decreto-Lei nº 167/67, que dispõe acerca dos títulos
de crédito rural, autorize a cobrança de ulta no percentual de 10%, a sua aplicação vem de encontro às disposições contidas no
Código de Defesa do Consumidor. Assim, reconheço a aplicação da limitação contida no artigo 52, § 1º, da Lei nº 8.078/90.
Contudo, na hipótese, todos os contratos prevêem multa no importe de 2%, ou seja, em plena sintonia com os ditames da lei
consumerista, de modo que não como se acolher o pleito autoral neste quesito.Da comissão de permanênciaNo tocante aos
demais encargos, tais como correção monetária e comissão de permanência, é de se observar que, neste ponto, também assiste
razão ao requerente, considerando o entendimento consolidado da jurisprudência do E. STJ, segundo o qual:"A finalidade da
cobrança da comissão de permanência após o vencimento da obrigação: manter, por meio de juros remuneratórios, a base
econômica do negócio; desestimular, mediante os juros de mora, a demora no cumprimento da obrigação; e reprimir o
inadimplemento com a aplicação da multa contratual. Trata-se, portanto, de parcela admitida na fase de inadimplemento contratual,
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Edição nº 187/2014
Página 673 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
a qual abrange três componentes, a saber: juros remuneratórios à taxa média de mercado apurada pelo BACEN; juros moratórios
e multa contratual; daí ser impossível a sua cobrança cumulada com juros de mora e multa contratual, sob pena de incorrer em bis
in idem. Além disso, é inadmissível a sua cumulatividade com correção monetária, a teor da Súmula nº 30/STJ". De todo o
exposto, depreende-se que a instituição financeira, diante do inadimplemento contratual, deve cobrar unicamente a comissão de
permanência admitida como o somatório dos encargos moratórios (juros remuneratórios calculados à taxa média de mercado
estipulada pelo Bacen, juros moratórios e multa moratória)." (STJ AgRg no REsp nº 1.061.477 RS (2008/0115961-0), Rel. Min.
João Otávio de Noronha).Em sendo assim, detectada no contrato em questão a incidência cumulativa dos precitados encargos ao
depois de verificada a mora, deverão ser eles afastados, para se manter tão somente a comissão de permanência, posto que
pactuada, em observância a reiterada e pacífica jurisprudência do STJ, como se colhe do AgRg no REsp 706.368, Rel. Min. Nancy
Andrighi. E no REsp. 899.662/RS, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, Terceira Turma, julgado em 14.08.2007.Assim deve ser,
mesmo porque, nos termos da Súmula 472 e 30 do STJ, a cobrança de comissão de permanência exclui, no período da
inadimplência, a exigibilidade dos juros remuneratórios, dos juros moratórios, da multa contratual e da correção monetária.Da
capitalização mensal dos juros. Não encontra respaldo o argumento de que há vedação à capitalização mensal de juros nas
cédulas de crédito rural. Neste ponto a legislação vigente e a jurisprudência dominante admitem a capitalização dos juros nas
cédulas e notas de crédito (rural, industrial e comercial) que possuem legislação própria, a regular sua incidência (liberada a livre
pactuação). Esta é a solução extraída da adequada exegese do art. 4º do Decreto n.º 22.626/33 e das Súmulas de n.º 121 do
Excelso Pretório e n.º 93 do Colendo STJ, que autorizam a incidência da capitalização em período inferior ao anual nas notas de
crédito em geral. Decreto nº 22.626/33:"Art. 4º. É proibido contar juros dos juros: esta proibição não compreende a acumulação de
juros vencidos aos saldos líquidos em conta corrente de ano a ano."Súmula n.º 121 do STF: "É vedada a capitalização de juros,
ainda que expressamente convencionada."Súmula n.º 93 do STJ: "A legislação sobre cédulas de credito rural, comercial e
industrial admite o pacto de capitalização de juros."A propósito: PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL
DECIDIDO EM CONFORMIDADE COM A REITERADA JURISPRUDÊNCIA DO STJ. CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. POSSIBILIDADE, DESDE QUE PACTUADA. (AGRESP 416311/MS, 3ª Turma, Rel. Min.
HUMBERTO GOMES DE BARROS, julgado em 27/04/2004, publicado no DJ de 17/05/2004, p. 214). Cédula de crédito comercial.
Capitalização. I - A jurisprudência desta Corte orienta que a cédula de crédito comercial admite pacto de capitalização de juros
(Súmula 93/STJ). II - Agravo regimental desprovido. (AGA 550559/RS, 3ª Turma Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro j. em
16/03/2004). Conclusão inafastável, portanto, é que, na situação presente, onde existe autorização legal para a capitalização
mensal e, pelo contrário, inexiste expressa vedação para tal incidência, deve ser mantida a capitalização na forma contratada
(mensal), conforme previsão contida nos contratos. Da limitação dos juros. No caso em tela, o crédito discutido tem origem em
cédula de crédito rural pignoratícia, estando submetido às regras previstas no Dec-Lei 167/1967, que dispõe no art. 5º: Art. 5º - As
importâncias fornecidas pelo financiador vencerão juros as taxas que o Conselho Monetário Nacional fixar e serão exigíveis em 30
de junho e 31 de dezembro ou no vencimento das prestações, se assim acordado entre as partes; no vencimento do título e na
liquidação, por outra forma que vier a ser determinada por aquele Conselho, podendo o financiador, nas datas previstas, capitalizar
tais encargos na conta vinculada a operação. Parágrafo único. Em caso de mora, a taxa de juros constante da cédula será elevável
de 1% (um por cento) ao ano. Nessa linha, caberia a parte ré a comprovação de que, na época em que firmados os
financiamentos, o Conselho Monetário Nacional autorizou a cobrança dos juros remuneratórios no patamar avençado, caso
superassem 12% ao ano.Na hipótese dos autos, a taxa anual pactuada para os contratos variou de 8,75% a 15,989% a.a.,
estando, portanto, em vários casos, acima dos limites estabelecidos pelo CMN. Compulsando os autos, verifico que, em todos os
aditivos firmados entre os requerentes e o requerido, a taxa de juros aplicada foi superior a 12% ao ano, percentual este acima
daquele permitido, mostrando-se flagrantemente abusivo e ilegal, devendo ser reduzido ao patamar de 12% ao ano, em todas as
ratificações contratuais ora debatidas. Em relação aos contratos na sua origem, ou seja, antes de serem aditados, verifiquei que,
no contrato nº 40/00329-9, em nome de Vitor Eickoff, foi pactuado taxa anual de 15,964%; no contrato nº 40/00315-9, em nome de
Guiomar Obem Eickoff, foi pactuado taxa anual de 15,994%; no contrato nº 40/00316-7, em nome de Vânia Sandri Eickoff, foi
pactuado taxa anual de 15,994%; no contrato nº 40/00350-7, em nome de Oneide Vitor Eickoff, foi pactuado taxa anual de
15,989%, no contrato nº 21/23382-9, em nome de Oneide Vitor Eickoff, foi pactuado taxa anual de 12,750%; e, no contrato nº
40/00314-0, em nome de Dienidiz Rominig Eickoff, foi pactuado taxa anual de 15,994%; ou seja, todos estes contratos referidos
estão sujeitos a taxas superiores as permitidas, mostrando-se novamente, flagrante abusividade e ilegalidade, devendo todas
serem reduzidas ao patamar de 12% ao ano. Da repetição em dobro. No tocante ao direito de repetição de indébito, tenho que não
faz jus o requerente a tal pleito, vez que se constatado pagamento superior ao valor do objeto contratado ao depois de transitada
em julgado a sentença em oportuna liquidação, terá esta sido resultado de decisão judicial, e os valores excedentes objeto de
obrigação firmada em contrato, não havendo por parte da ré nem erro ou dolo a qualificar a cobrança pretérita como indevida e
sujeita a repetição de indébito, pois que o fez nos termos do contrato, pelo que indefiro tal pretensão. Dos danos morais No que diz
respeito ao pedido de indenização por danos morais, consubstanciada na cobrança indevida, tenho que essa deva ser rejeitada.
Sobre o dano moral, o entendimento que prevalece nos Tribunais Superiores é que a responsabilidade do agente decorre da
comprovação do ato ilícito, sendo desnecessária a comprovação do dano em si. Esse ato, todavia, tem que ser objetivamente
capaz de acarretar a dor, o sofrimento, a lesão aos sentimentos íntimos, juridicamente protegidos. Ou seja, para se presumir o
dano moral pela simples comprovação do fato, esse fato, tem que ter a capacidade de causar dano. No caso em comento, não
obstante que o ato ilícito cometido pelo Banco réu, tenha sido reconhecido, não restou comprovado que de tal ato adveio qualquer
conseqüência capaz de configurar o dano moral que se pretende ver reparado. Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos
consta, embasado nos motivos e fundamentos acima alinhavados, e com arrimos nos dispositivos legais retro invocados, bem
como nas Súmulas e jurisprudências do E. STJ antes referenciadas, é que JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente
ação para declarar nulas todas as cláusulas dos contratos referidos (no contrato nº 40/00329-9, em nome de Vitor Eickoff, foi
pactuado taxa anual de 15,964%; no contrato nº 40/00315-9, em nome de Guiomar Obem Eickoff, foi pactuado taxa anual de
15,994%; no contrato nº 40/00316-7, em nome de Vânia Sandri Eickoff, foi pactuado taxa anual de 15,994%; no contrato nº
40/00350-7, em nome de Oneide Vitor Eickoff, foi pactuado taxa anual de 15,989%, no contrato nº 21/23382-9, em nome de
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Edição nº 187/2014
Página 674 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Oneide Vitor Eickoff, foi pactuado taxa anual de 12,750%; e, no contrato nº 40/00314-0, em nome de Dienidiz Rominig Eickoff, foi
pactuado taxa anual de 15,994%) que estipulam taxa de juros superiores a 12% ao ano, e reduzi-las ao patamar de 12% ao ano,
inclusive em relação a todos os aditivos contratuais, mantendo as taxas inferiores ao máximo permitido, quando for o caso; e para
expurgar dos contratos todos os encargos incidentes em caso de mora para fazer incidir apenas a comissão de permanência
durante o período de inadimplemento contraxa média de mercado estipulada pelo Bacen, capitalizados na forma contratada;
mantido no mais todos os demais termos do contrato. Assinale-se que a apuração de saldo credor ou devedor far-se-á após
reajustamento e realinhamento das bases do contrato aos termos vertidos nesta decisão, em regular liquidação de sentença,
quando então se concluirá pela quitação ou não do valor financiado. Assim, reconhecida a abusividade dos encargos do período
da normalidade contratual, fica descaracterizada a mora. Condeno a ré ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios que arbitro em 10% do valor dos contratos. Tudo acrescido de juros e correção monetária a contar da citação. Junte-
se cópia desta decisão aos autos nº 825/2014. P. R. I. C. Estreito/MA, 25 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale,
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA
SENTENÇA
Processo: 1529-44.2010.8.10.0036
Ação: Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público
Réu:GILVAN SANTOS QUEIROZ
Advogado: ALYSSON CRISTIANO RODRIGUES DA SILVA OAB/MA, 8874-A.
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) e do(a) acusado(a), a tomar conhecimento da sentença de fls.
138/139, nos termos a seguir: Vistos etc. Gilvan Santos Queiroz foi denunciado pelo Ministério Público Estadual pela prática, em
tese, do crime capitulado no artigo 147, do Código Penal Brasileiro c/c art. 5º e 7º da lei nº 11.340/06.Consta na denúncia que o
acusado, no dia 23/11/2010, por volta da 01 hora da manhã, ameaçou sua mãe, Raimunda Santos Queiroz, de causar-lhe mal
injusto e grave, caso esta não lhe desse dinheiro para comprar drogas. A vítima lhe deu a quantia de R$ 2,00, tendo o acusado
voltado em seguida, exigindo-lhe mais dinheiro, tendo a vítima acionado a polícia local. Termo de representação da ofendida às fls.
23. Auto de prisão em flagrante às fls. 06-10. Boletim de ocorrência às fls. 28. Auto de verificação em local do crime às fls. 33.
Decisão que homologa a prisão em flagrante às fls. 45. Recebimento da denúncia às fls. 47. Citação pessoal do acusado às fls. 49.
Despacho nomeando defensor dativo ao acusado às fls. 51. Certidão de antecedentes criminais às fls. 63. Decisão que concede
liberdade provisória ao acusado às fls. 66-67. Defesa prévia por defensor dativo nomeado às fls. 69-70. Audiência de instrução
realizada em 13/09/2012, conforme termo de fls. 89. Audiência de instrução realizada em 15/05/2013, estando ausente o acusado,
ocasião em que foi ouvida uma testemunha, conforme termo de fls. 114. Audiência de instrução realizada em 23/04/2013, ocasião
em que foi ouvida uma testemunha, conforme termo de fls. 120. Despacho de fls. 130 que decreta a revelia do acusado e dá por
encerrada a instrução processual. Apresentadas as alegações finais do Ministério Público às fls. 131-132 onde pugna pela
condenação do acusado. Alegações Finais da defesa às fls. 133-136, onde requer a absolvição do acusado. É o relatório.
DECIDO. A materialidade do crime consiste em ameaçar alguém de causar-lhe mal injusto e grave, por palavra, gesto, escrito, ou
qualquer outro meio simbólico. A par destas considerações, passo a apreciar as provas produzidas nos autos e as teses
sustentadas pelas partes quanto a materialidade e autoria delitiva. A prova obtida nos autos é suficiente para ensejar o decreto
condenatório, tendo em vista que a materialidade restou sobejamente comprovada pelo auto de prisão em flagrante (fls. 06-10),
termo de representação (fls. 23), Boletim de ocorrência (fls. 28) e Auto de verificação em local do crime (fls. 33). A autoria está
demonstrada pelo depoimento da vítima, bem como depoimento de seu companheiro, que presenciou os fatos, bem como
depoimento do acusado que admite ter discutido com sua mãe, negando apenas a ameaça em si. Portanto, diante do acervo
probatório dos autos, a materialidade delitiva a autoria restaram devidamente demonstradas, devendo o acusado ser condenado
pela prática do delito de ameaça. Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a denúncia para CONDENAR Gilvan Santos Queiroz
na pena do artigo 147 do Código Penal. Passo a fixação da pena, considerando as circunstâncias do artigo 59 do estatuto penal e
atento ao disposto no artigo 68 do referido diploma legal, respectivamente para cada sentenciado. A culpabilidade é normal à
espécie; possui maus antecedentes; a conduta social é desfavorável, sendo o acusado contumaz em ameaçar sua mãe para
conseguir dinheiro para comprar drogas, conforme relatado nos autos; não foram coletados elementos a respeito de sua
personalidade; o motivo do crime é a necessidade de sustentar o vício em drogas ilícitas, o que lhe é desfavorável; as
circunstâncias estão descritas nos autos, nada tendo a se valorar; as conseqüências do crime são graves, tendo em vista o terror
causado à vítima; a vítima em nada contribuiu para a prática do delito. Diante das circunstâncias analisadas individualmente, fixo a
pena-base privativa de liberdade para o crime de ameaça em 05 (cinco) meses de detenção. Não concorrem circunstâncias
atenuantes. Concorre a circunstâncias agravantes do artigo 61, inciso II, alíneas e (contra ascendente) e f (prevalecendo-se de
relações domésticas), pelo que agravo a pena em 01 (um) mês, ficando fixada em 06 (seis) meses de detenção.Não concorrem
causas de aumento e de diminuição de pena, portanto, fica o réu condenado definitivamente a 06 (seis) meses de detenção. O
regime inicial para o cumprimento da pena será o aberto, considerando o disposto no art. 33, § 2º, alínea c, do Código Penal. O
condenado não preenche os requisitos objetivos necessários para a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos previstos no artigo 44 do Código Penal. Preenchidos os requisitos do art. 77 do Código Penal, concedo ao réu o benefício
da suspensão condicional da pena pelo prazo de dois anos, devendo este réu, durante dois anos, comparecer pessoal e
mensalmente a Juízo para informar e justificar suas atividades lícitas, bem como somente ausentar-se da Comarca por mais de
dez dias com autorização judicial. Justifica-se esta modalidade de sursis em virtude dos rigores criados pelo legislador nas
hipóteses de violência doméstica, não sendo possível a aplicação de pena pecuniária por força do art. 17 da Lei nº. 11.340/06.
Caso ocorra descumprimento de tais condições, iniciará o cumprimento da pena em regime aberto, ressalvada a possibilidade de o
Juízo das Execuções Criminais atribuir outras penalidades. Permanecendo ausentes as circunstâncias autorizadoras da prisão
preventiva, reconheço que o acusado possui o direito de apelar em liberdade, haja vista já se encontrar gozando da liberdade
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Edição nº 187/2014
Página 675 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
provisória concedida no decorrer da instrução. Outrossim, considerando ter sido nomeado defensor dativo ao acusado, nas
pessoas do Dr. Alysson Cristiano Rodrigues da Silva, OAB/MA nº 8874-A, fixo os seus honorários no valor de R$ 2.000,00 (dois mil
reais), a serem pagos pelo Estado do Maranhão, ante a sua omissão em assegurar assistência judiciária aos que não possuem
condições financeiras de contratar advogado. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Oportunamente, após o
trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências: 1)Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; 2)
Comunique-se à Justiça Eleitoral para lançamento dos ASE´s correspondentes; 3)Expeça-se a Guia de Execução Criminal. P. R. I.
C. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquive-se. Estreito/MA, 03 de Outubro de 2014.Gilmar de Jesus
Everton ValeJuiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA.
Processo: 1536-36.2010.8.10.0036
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Execução | Embargos | Embargos à Execução
Embargante:JOÃO BATISTA DUARTE RODRIGUES
Advogado(a): ORCY ROCHA FILHO OAB/MA Nº 3345-A
Embargado(a): UNIÃO
Procuradoria da Fazenda Nacional: YLANNA THEREZA CARVALHO SANTOS
SENTENÇA: Vistos etc. A UNIÃO ajuizou EXECUÇÃO FISCAL contra JOÃO BATISTA DUARTE RODRIGUES, (Proc. 1326-
82.2010.8.10.0036), em data de 07/10/2010, no valor de R$ 27.346,66 (vinte e sete mil, trezentos e quarenta e seis reais e
sessenta e seis centavos), referente às Certidão de Dívida Ativa de nº 31.1.10.000246-84. O Executado citado em data de
24/11/2010, (fls. 09/09-v da Execução), ofereceu embargos em 25/11/2010 (Proc. 1536-36.2010.8.10.0036), pugnando pela
procedência dos embargos ao escopo de ver declarada a inexigibilidade dos créditos executados, em virtude de ter feito
parcelamento dos créditos em comento, pedindo, ainda, a condenação da embargada em honorários advocatícios. Por outro lado,
a UNIÃO impugnou os embargos às fls. 16/20, arguindo preliminarmente que os embargos não devem ser conhecidos em razão do
executado não ter garantido o juízo, conforme determina o art. 16, § 1ª, da LEF, bem como, que o fato do parcelamento dos
créditos executados apenas suspende a sua exigibilidade, mas não leva à extinção do processo visto que a extinção ocorrerá
depois de cumprido integralmente o parcelamento pelo que pediu a improcedência dos embargos, com a inversão dos ônus de
sucumbência, juntando documentos de fls. 21/23. Relatados. Decido. Da análise dos autos verifica-se que, em se tratando de
Execução Fiscal, há de se aplicar as disposições elencadas na Lei 6.830/80 e, apenas subsidiariamente, o Código de Processo
Civil. Frise-se que, para que não houvesse qualquer dúvida a respeito da legislação a reger a Execução Fiscal, a Lei nº 6.830/80
trouxe expressamente, em seu artigo 1º, a determinação de que o CPC seria aplicado subsidiariamente à referida lei, nos termos
do contido no artigo adiante transcrito: "Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo
Civil". (grifei). A Lei nº 6.830/80 tratou também de fixar a necessidade de garantia do juízo para que o devedor possa oferecer
embargos, in verbis: "Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: (...) § 1º - Não são
admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução". Logo em se tratando de Execução regida pela Lei nº
6.830/80, a garantia do juízo se mostra como necessária à admissibilidade dos Embargos à Execução Fiscal, podendo-se dizer,
então, que a garantia do juízo tem como condição necessária para o desenvolvimento válido e regular do processo. Nesse sentido
o STJ já se posicionou sobre o tema, in verbis: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À
EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DA SEGURANÇA DO JUÍZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO . DE
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUMULA 282 E 356 DO STF. 1. Revela-se inadmissível o conhecimento dos
embargos à execução, cujo juízo não foi garantido por nenhum meio em direito admitido (art. 16, § 1º, da Lei n.º 6.830/80). 2. É
que a presunção que milita em favor do título executivo impõe à admissibilidade dos embargos a garantia do juízo, em face do
efeito suspensivo a ser proferido no processo satisfativo, porquanto os embargos formam uma nova relação processual, autônoma
e paralela àquela execução, cujo procedimento pressupõe requisitos próprios para constituição e desenvolvimento. 3. Assentado o
aresto recorrido que"Não são admissíveis embargos do executado, sem a garantida da execução (§ 1º, art. 16 da lei 8.630/80).
Processo extinto sem julgamento do mérito baseou-se em fato objetivo insindicável pelo E. STJ (Súmula 07). 4. Deveras, é
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada."(Súmula 282/STF).
5. "O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso
extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento." (Súmula 356/STJ). 6. Recurso especial não conhecido". (STJ, REsp
815487/PE, Primeira Turma, Relator Ministro Luiz Fux, Data do Julgamento 12/06/2007, Data da Publicação/Fonte DJ 23/08/2007
p. 214) (DESTAQUEI) Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam, embasados nos motivos e fundamentos acima
lançados e com fulcro no art. 16, § 1ª da Lei 6.830/80, rejeito os presentes embargos, bem como, nos termos art. 267, IV, do CPC,
DECLARO EXTINTO os embargos à execução sem resolução do mérito, ante a ausência de pressuposto processual especifico
para regular desenvolvimento da ação. Condeno o embargante-executado nas custas processuais e honorários advocatícios que
arbitro em 10% sobre o valor da execução. DA EXECUÇÃO FISCAL Nos moldes do inciso VI, do artigo 151, do Código Tributário
Nacional, o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, anotando-se que o artigo 586 do Código de Processo Civil
prescreve que a execução para cobrança de crédito assenta-se, necessariamente, em título de obrigação certa, líquida e exigível.
Com efeito, a exigibilidade e a liquidez são condições indispensáveis ao ajuizamento válido de qualquer execução, implicando a
carência de tais pressupostos nulidade da ação, nos termos do artigo 618, I, do Codex Processual Civil. Da análise dos autos,
verifica-se que execução fiscal foi proposta na data de 07/10/2010, em que a exigibilidade do crédito tributário em questão já
estava suspensa, uma vez que o seu parcelamento foi deferido anteriormente, em data de 10/09/2010, conforme comprovado pela
própria Exequente às fls. 15/19, quando veio aos autos requerendo a suspensão da execução pelo prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, por conta do aludido parcelamento. Assim, a Execução Fiscal foi interposta indevidamente. Frise-se que a própria UNIÃO,
através de sua procuradoria, juntou os documentos às fls. 15/19, comprovando que o parcelamento foi concedido anteriormente ao
ajuizamento da presente ação, data de 10/09/2010. Assim, tal vício implica na extinção da Execução Fiscal, ante a inexigibilidade e
liquidez do título executivo, bem como, na falta de pressupostos processuais e condições da ação executiva. Assim, tem se
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Edição nº 187/2014
Página 676 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
posicionado o E. STJ, in verbis: PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO - DÉBITO PARCELADO ANTES DA PROPOSITURA DE
EXECUÇÃO FISCAL - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - AUSÊNCIA DE TÍTULO EXECUTIVO. 1.
Concedido o parcelamento antes da propositura da execução fiscal, tem-se a suspensão da exigibilidade do crédito tributário e, por
consequência, a ausência de título executivo apto a embasar a execução fiscal. Precedentes. 2. Recurso especial provido. (STJ -
REsp: 1086881 PE 2008/0188804-9, Relator: Ministra ELIANA CALMON, Data de Julgamento: 19/03/2009, T2 - SEGUNDA
TURMA, Data de Publicação: DJe 16/04/2009) "PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DEPÓSITO PRÉVIO
EM AÇÃO CAUTELAR PREPARATÓRIA. CRÉDITO TRIBUTÁRIO SUPENSO. ART. 38 DA LEI 6.830/80. ART. 151, II, DO CTN.
EXTINÇÃO DO PROCESSO EXECUTIVO. 1. O depósito integral do valor corespondente ao crédito tributário suspende a sua
exigibilidade impedindo o ajuizamento da execução fiscal. 2. Expedia certidão da dívida ativa quando crédito tributário já estava
suspenso pelo depósito realizado em ação cautelar preparatória art. 151, II do CTN , impõe-se a extinção da execução fiscal pois
não se pode admitir a formação de título executivo extrajudicial fundado em débito com exigibilidade suspensa. 3. Recurso especial
provido". (REsp n° 156.885/SP, Rel. Min. Castro Meira, 2ª Turma, DJ de 16/11/2004) Ressalto, desde já, que tal entendimento não
gera para a parte exequente nenhum prejuízo, posto que, suspensa a exigibilidade do crédito tributário, não corre a prescrição e a
execução fiscal poderá ser proposta tão logo ocorra o inadimplemento do pagamento das parcelas pertinentes ao acordo fiscal.
Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam, embasados nos motivos e fundamentos acima lançados, e com fulcro no
art. 151, II, do CTN c/c art. 618, I, e art. 267, IV e VI do CPC, DECLARO EXTINTA a presente execução fiscal, sem resolução do
mérito. Sem custas e sem honorários. Junte-se cópia da presente sentença nos autos da execução. P.R.I.C. Após arquive-se com
as cautelas de costume. Estreito/MA, 22 de setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara.
SENTENÇA
Processo:1587-47.2010.8.10.0036
Ação: Processo Criminal | Procedimentos Investigatórios | Inquérito Policial
Autor: Ministério Público
Réu: MAILSON MACEDO DE CARVALHO
Advogado: ANALDINEY BRITO NOLETO OAB/MA, 8113-A
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) e do(a) acusado(a), a tomar conhecimento da sentença de fls.
181/182, nos termos a seguir: Vistos etc. Maílson Macedo de Carvalho foi denunciado pelo Ministério Público Estadual como
incurso nas sanções do artigo 129, § 9º, c/c art. 69, ambos do Código Penal, porque, no dia 02/12/2010, teria ofendido a
integridade física corporal de sua ex-companheira Gardênia da Cruz Oliveira e da tia desta, Sra. Maria Raimunda Martins da Cruz,
causando-lhe as lesões e hematomas descritos no Auto de Exame de Lesão Corporal de fls. 16 e 17. O réu foi preso em flagrante
(fls. 02-05), tendo sido sua prisão homologada e concedida a liberdade provisória pela decisão de fls. 19. Termo de representação
às fls. 06. Recebimento da denúncia às fls. 22. Citação pessoal do acusado ás fls. 24. Despacho nomeando defensor dativo ao
acusado às fls. 25. Defesa prévia às fls. 29-32. Audiência de instrução realizada em 25/05/2012, ocasião em que foi decretada a
prisão preventiva do acusado, consoante termo de fls. 47. Audiência de instrução realizada em 20/03/2013, conforme termo de fls.
72. Audiência para oitiva de testemunha realizada em 26/08/2013, conforme termo de fls. 122. Audiência de instrução realizada em
18/07/2014, ocasião em que foi ouvida uma testemunha e interrogado o acusado, além de apresentadas as alegações finais do
Parquet e da defesa, conforme termo de fls. 173. Alegações Finais da defesa às fls. 177-179, onde pugna pela absolvição do
acusado ou aplicação da pena mínima, observando-se as atenuantes cabíveis. É o relatório. DECIDO. No mérito, o pedido
formulado na denúncia deve ser julgado procedente. Após regular instrução probatória, a prova amealhada é apta a embasar, com
segurança, um decreto condenatório. A materialidade delitiva ficou comprovada pelo auto de prisão em flagrante e laudo de exame
de lesão corporal de fls. 16 e 17. A autoria restou demonstrada pelo depoimento da vítima e confissão do acusado nas fases
inquisitorial e judicial, o que restou corroborado pelas demais provas contidas nos autos. Também ficou comprovado que o crime
foi cometido em situação a configurar violência doméstica, tendo em vista que a vítima é ex-companheira do denunciado e foi
agredida em razão do antigo relacionamento entre o casal. Assim sendo, a prova é farta, porque o acusado confirmou os fatos
descritos na denúncia, que foram corroborados pela prova oral produzida nos autos, bem como, laudo de lesão corporal, de modo
que o decreto condenatório é medida de rigor. Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a denúncia para
CONDENAR o acusado Mailson Macedo de Carvalho, nas reprimendas do artigo 129, § 9º, do Código Penal. Em relação ao
concurso material de crimes, previsto no artigo 69 do Código Penal, não entendo cabível à espécie, tendo em vista que as
agressões sofridas pelas vítimas ocorreram em decorrência do mesmo ato praticado pelo réu, eis que, segundo relatado pela
testemunha ouvida em juízo, Sra. Martinha Macedo de Carvalho, as vítimas e réu se envolveram em uma única discussão, tendo o
acusado posto as vítimas para fora de sua residência em um mesmo ato de violência. Logo, a hipótese trata de concurso formal de
crimes (art. 70 do CP), devendo aplicar-se somente uma das penas, aumentada de um sexto até a metade. Passo a dosimetria da
pena em estrita observância ao disposto no artigo 68, caput, c/c artigo 59, ambos do Código Penal. Denoto que o réu agiu com
culpabilidade normal à espécie, nada tendo a se valorar; é tecnicamente primário; poucos elementos foram coletados a respeito de
sua personalidade; possui bons antecedentes; o motivo do crime foi o descontrole emocional causado por uma discussão entre a
vítima e o acusado; as circunstâncias se encontram relatadas nos autos, nada tendo a se valorar; o crime produziu conseqüências
graves, consistentes nas lesões causadas à vítima; não há contribuição da vítima para o resultado. À vista destas circunstâncias
analisadas individualmente é que fixo a pena base em 05 (cinco) meses de detenção. Concorre a circunstância atenuante de ter o
agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime (art. 65, III, d). Razão pela qual atenuo a pena em
01 (um) mês. Não vislumbro a ocorrência de causas agravantes. Não há causas de diminuição de pena. Considerando a
ocorrência do concurso formal de crimes, previsto no artigo 70 do Código Penal, é que aumento a pena em 1/6 (um sexto), ficando
fixada, definitivamente em 04 (quatro) meses e 20 (vinte) dias de detenção. Assim sendo, resta, pois, como resposta ao crime
praticado pelo réu, a pena de 04 (quatro) meses e 20 (vinte) dias de detenção. Considerando ser o réu primário, bem como a
quantidade de pena imposta, fixo o cumprimento do regime inicial aberto de pena privativa de liberdade nos termos do artigo 33, §
2º, "c", do Código Penal. Incabível a substituição da pena prevista no artigo 44 do Código Penal. Preenchidos os requisitos do art.
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Edição nº 187/2014
Página 677 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
77 do Código Penal, concedo ao réu o benefício da suspensão condicional da pena pelo prazo de dois anos, devendo este réu,
durante dois anos, comparecer pessoal e mensalmente a Juízo para informar e justificar suas atividades lícitas, bem como
somente ausentar-se da Comarca por mais de dez dias com autorização judicial. Justifica-se esta modalidade de sursis em virtude
dos rigores criados pelo legislador nas hipóteses de violência doméstica, não sendo possível a aplicação de pena pecuniária por
força do art. 17 da Lei nº. 11.340/06. Caso ocorra descumprimento de tais condições, iniciará o cumprimento da pena em regime
aberto, ressalvada a possibilidade de o Juízo das Execuções Criminais atribuir outras penalidades. Condeno o réu ao pagamento
das custas processuais. Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências: 1)Lance-
se o nome do réu no rol dos culpados; 2)Comunique-se à Justiça Eleitoral para lançamento dos ASE´s correspondentes; 3)Expeça-
se a Guia de Execução Criminal. P. R. I. C. Estreito (MA), 02 de Outubro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito
Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA
SENTENÇA
Processo nº : 1815-80.2014.8.10.0036
Ação : RESSARCIMENTO DE DESPESAS
Requerente: ERIKA THAIS COELHO DOS SANTOS
Advogado : LUCAS ANTONIONI COELHO AGUIAR, OAB/MA nº. 12.822
Requerido : MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO DOS CRENTES/MA
Advogado : ANTINO CORREA NOLETO JÚNIOR, OAB/MA nº. 8130
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Ação RESSARCIMENTO DE DESPESAS C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS proposta por ERIKA THAIS COELHO DOS SANTOS, em face do MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO DOS CRENTES/MA,
ambos já devidamente qualificados nos autos. As partes firmaram acordo extrajudicial, nos termos da petição de fls. 20/22,
pugnando ao final pela homologação, do referido acordo, por este juízo. Ante ao exposto HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo
celebrado entre as partes para que surta os seus devidos efeitos legais, bem como DECLARO EXTINTA a presente demanda, com
resolução do mérito, nos termos do art. 269, inc. III do CPC. Sem Custas e Sem honorários. P.R.I.C. Arquive-se com as cautelas
de costume. Estreito/MA, 25 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 1848-21.2014.8.10.0036 (11412014)
Ação : INDENIZAÇÃO
Requerente : GEOVANIA DIAS DA SILVA
Advogado : GIOVANI MOURA RODRIGUES, OAB/TO nº. 732
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : NÃO CONSTA NOS AUTOS
PARTE DISPOSITIVA: Trata-se de Ação INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, movida por GEOVANIA DIAS DA
SILVA, em face do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Através do despacho de fls. 99
foi determinado a intimação da parte autora para fazer prova nos autos de sua hipossuficiência ou recolher as custas processuais
em 10 (dez) dias. Devidamente Intimado, o autor manteve-se inerte ao chamado da justiça, não promovendo o recolhimento das
custas nem tão pouco comprovando sua hipossuficiencia alegada. (fls. 102) Assim, foi proferida a decisão de fls. 102, momento em
que foi negado o pedido de Assistência Judiciária Gratuita pleiteada pelo autor, determinando que o mesmo procedesse com o
recolhimento das custas processuais em 05 (cinco) dias, sob pena de indeferimento da inicial. Intimado para proceder com
recolhimento das custas, o autor manteve-se inerte ao chamado da justiça, não promovendo ao recolhimento das custas, bem
como, abandonou a causa por mais de 30 (trinta) dias, conforme certidão de fls. 104. Relatados. Decido. A petição inicial não pode
ser despachada sem o recolhimento das custas iniciais (CPC, arts. 19 e 257). Em sendo assim, pairando sobre a ação duvidas
sobre a afirmativa da parte autora em ser pobre perante a Lei, não podendo arcar com as despesas processuais, foi determinado a
intimação da mesma para comprovar a hipossuficiencia alegada ou proceder ao recolhimento das custas processuais iniciais,
porém, o requerente manteve-se inerte a tais premissas. Nesse aspecto a nossa jurisprudência ensina que: "quando não atendidas
as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte e art. 284", A petição inicial será indeferida. (art. 295, VI, do CPC). No
entanto, constata-se o total desinteresse da autora no prosseguimento do presente feito, vez que, uma vez intimada, através de
seu advogado, não atendeu ao chamado da justiça para promover os atos e diligências que lhe competia, bem como suprir o vício
apontado. Abandonou a causa por mais de mês e dia, com essa atitude demonstrou total falta de interesse em agir, ou suprir os
vícios apontados. Ante ao exposto e por tudo mais que nos autos consta, embasados nos motivos e fundamentos acima lançados
e com fulcro nos arts. 19 §§ 1° e 2°, 257, 295, VI, c/c art. 267, I, III e IV, do Código de Processo Civil, INDEFIRO A PETIÇÃO
INICIAL, ao tempo em que DECLARO EXTINTA a presente demanda. P.R.I.C. ARQUIVE-SE. Estreito/MA, 19 de setembro de
2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo:230-32.2010.8.10.0036
Ação: Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público
Réu: LEONARDO PEREIRA DA SILVA LIMA
Advogado: BALTAZAR DE SOUSA LIMA OAB/MA, 2.968
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Edição nº 187/2014
Página 678 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) do(a) acusado(a), a tomar conhecimento da sentença de fls.
152/153, nos termos a seguir: Vistos etc. Leonardo Pereira da Silva Lima foi denunciado pelo Ministério Público Estadual como
incurso no artigo 157, do Código Penal e 28 da Lei nº 11.343/06. Consta na denúncia que no dia 06/03/2010, por volta das
07h35min, o acusado contratou a vítima, Orlando de Sousa Martins, mototaxista, para lhe levar até a localidade Brejo do Pinto II, e,
cerca de cinco minutos após o início do precurso, o denunciado rendeu a vítima com uma pistola de brinquedo, levando sua
carteira com R$ 300,00 e fugindo do local na moto da vítima. No dia seguinte, após investigações feitas pela própria vítima, o
acusado foi localizado na cidade de Carolina/MA ainda na posse da motocicleta roubada, e também uma pistola de brinquedo, um
bico de pistola de pintar, uma pequena quantidade de maconha e uma pequena quantidade de crack. Auto de prisão em flagrante
às fls. 07-10. Auto de apresentação e apreensão às fls. 17. Termo de entrega do veículo roubado às fls. 20. Termo de
reconhecimento de pessoa às fls. 21. Recebimento da denúncia às fls. 35. Citação pessoal do acusado ás fls. 37. Despacho
nomeando defensor dativo ao acusado às fls. 38. Defesa preliminar às fls. 46. Laudo de exame químico em substâncias vegetal e
amarela sólida às fls. 58-61. Audiência de instrução realizada em 26/06/2012, ocasião em que foi ouvida uma testemunha,
conforme termo de fls. 106. Audiência de instrução realizada em 10/07/2013, ocasião em que foi ouvida a vítima, conforme termo
de fls. 129. Despacho de fls. 143 que dá por concluída a instrução processual e decreta a revelia do acusado. Alegações do
Ministério público às fls. 145-146 onde requer a condenação do réu. Alegações Finais da defesa ás fls. 149-150, onde pugna pela
desclassificação do crime de roubo para furto. É o relatório. DECIDO. A materialidade delitiva dos crimes de roubo (art. 157, caput,
do CP) e crime de uso de drogas (art. 28 da lei nº 11.343/06) restou demonstrada pelo Auto de prisão em flagrante (fls. 07-10),
Auto de apresentação e apreensão (fls. 17) e Termo de entrega do veículo roubado (fls. 20). A autoria, por sua vez, ficou
demonstrada pelo Termo de reconhecimento de pessoa (fls. 21) e confissão do acusado na fase inquisitorial (fls. 10), o que foi
ratificado pelas demais provas colhidas nos autos. Reconhecida a materialidade e autoria delitiva, vale ressaltar que o crime é a
conduta típica, ilícita e culpável, sendo fundamental não estarem presentes as causas excludentes de ilicitude ou de culpabilidade.
Desde já verifico que não consta nos autos qualquer causa excludente de ilicitude, muito menos qualquer causa que afaste a
culpabilidade, pois o denunciado era maior e capaz, ao tempo do fato, portanto imputável, e o fato não ocorreu em razão de
coação irresistível ou em estrita observância a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico. Quanto ao pedido de
desclassificação do crime de roubo para furto, suscitado pela defesa, não merece acolhida, tendo em vista que o acusado praticou
o crime mediante grave ameaça à vítima, fato este que se coaduna o tipo penal do artigo 157, caput, do Código Penal. Em relação
ao crime de uso de drogas, a apreensão da droga na posse do acusado é suficiente para embasar o decreto condenatório.
Contudo, tendo o fato delituoso ocorrido em 07/03/2010, e a denúncia recebida em 30/03/2010, impõe-se, na espécie, o
reconhecimento da prescrição, vez que entre o fato e o recebimento da denúncia, decorreram mais de 02 (dois) anos, tempo
suficiente para caracterizar a prescrição da pretensão punitiva do crime de uso de drogas, previsto no artigo 28 da lei nº 11.343/06,
e que prescreve, a teor do artigo 30 da referida Lei, no prazo de 02 (dois) anos. Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM
PARTE a denúncia para CONDENAR o acusado Leonardo Pereira da Silva Lima nas reprimendas do artigo 157, caput, do Código
Penal e para DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado em relação ao crime do art. 28 da Lei nº 11.343/06, pela
ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal. Passo a fixação da pena, considerando as circunstâncias do artigo 59 do
estatuto penal e atento ao disposto no artigo 68 do referido diploma legal, respectivamente para cada sentenciado. A culpabilidade
é normal à espécie; não possui maus antecedentes; não há elementos nos autos para considerar a conduta social de maneira
desfavorável; não foram coletados elementos a respeito de sua personalidade; o motivo do crime é a obtenção de lucro fácil; as
circunstâncias estão descritas nos autos, nada tendo a se valorar; as conseqüências do crime foram graves, tendo em vista que a
res furtiva não foi totalmente recuperada; a vítima em nada contribuiu para a prática do delito. Assim, considerando as
circunstancias judiciais acima descritas, fixo a pena base em 05 (cinco) anos de reclusão em 20 (vinte) dias-multa no valor de 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato. Não concorrem circunstâncias agravantes. Contudo, vislumbro a
presença da atenuante do artigo 65, inciso III, alínea d, consistente na confissão. Pelo que atenuo a pena em 06 (seis) meses,
ficando fixada em 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 18 (dezoito) dias-multa. Não verifico a presença de causas de
aumento ou diminuição de pena. Resta, pois, como resposta ao crime praticado pelo réu, a pena definitiva de 04 (quatro) anos e 06
(seis) meses de reclusão e 18 (dezoito) dias-multa, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato. A
pena privativa de liberdade será cumprida inicialmente em regime semi-aberto, assim o fazendo com fundamento no artigo 33, §
2º, alínea b, do Código Penal. O condenado não preenche os requisitos objetivos necessários para a substituição da pena privativa
de liberdade por restritiva de direitos previstos no artigo 44 do Código Penal. Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade,
tendo em vista que em liberdade se encontra. Considerando ter sido nomeado defensor ao acusado - Dr. Baltazar de Sousa Lima,
OAB/MA nº 2968 - face a inexistência de Defensor Público nesta Comarca, fixo os seus honorários no valor de R$ 2.000,00 (dois
mil reais), a serem pagos pelo Estado do Maranhão, ante a omissão deste em assegurar assistência judiciária aos que não
possuem condições financeiras de contratar advogado. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Oportunamente,
após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências: Lance-se o nome do réu no rol dos culpados com
as anotações e comunicações de rigor; Expeça-se Guia de Execução Criminal; Comunique-se à Justiça Eleitoral para o
lançamento dos ASEs correspondentes. P. R. I. C. Estreito/MA, 03 de outubro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA
SENTENÇA
Processo nº : 285-46.2011.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA MANDAMENTAL
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor: CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido: MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
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Edição nº 187/2014
Página 679 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA MANDAMENTAL, COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA, ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, em desfavor do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, alegando, em
suma, o seguinte: Aduz o Parquet que o Conselho Tutelar de Estreito, criado por intermédio da Lei Municipal nº 020/1998, com
fulcro nos art. 227, §7º c/c art. 204, II, da Carta Magna e art. 88, I e II, ambos da Lei nº 8.069/90, conjuntamente com o Conselho
Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, são os órgãos encarregados de elaborar e fiscalizar a execução das políticas
públicas voltadas à criança e ao adolescente no Município de Estreito/MA. Relata, ainda, que citados órgãos estão
vinculados/subordinados ao Poder Executivo local, sendo que a estes deveriam ser destinados e garantidos recursos para
execução dos projetos elaborados, bem como outros programas a serem criados, além de cobrir todas as despesas e custos
gerados (Fundo Especial de Direitos da Criança e do Adolescente/Fundo Especial Municipal). Junta uma série de documentos para
comprovação de falta de destinação de recursos para citado fundo, bem como as condições precárias de seus agentes para
execução das medidas de fiscalização e prevenção, o que vem engessando os serviços de citados órgãos, haja vista a falta de
verbas e assistência por parte do Poder Executivo Municipal. Diante disso, pugna o Ministério Público, pela concessão de tutela
antecipada para que o réu providencie, imediatamente, servidores para desempenho das atividades administrativas do órgão,
estrutura adequada (espaço físico), destinação de recursos materiais ao Conselho Tutelar para o exercício de suas funções
institucionais (papel, materiais de limpeza, etc), bem como transporte automotivo, estando este em perfeitas condições de uso e,
por último, manutenção dos serviços de água, energia, internet, mobília, etc., sob pena de cominação de multa diária em caso de
descumprimento de quaisquer das medidas. Solicitou, ainda, comprovantes de todos os repasses destinados ao Fundo Especial
Municipal nos anos de 2009 e 2010, e que, semestramente, informe ao Judiciário e ao Ministério Público os valores destinados e
aplicados, bem como as condições de funcionamento dos aludidos órgãos. A inicial veio acompanhada dos documentos de
fls.18/70. O requerido foi intimado para, no prazo de 72h (setenta e duas horas), se manifestasse acerca do pedido liminar
formulado na inicial (fl. 72-v). Certidão de fls. 75 atestando a ciência do réu (citado em 14/06/2011). Devidamente citado e dentro
do prazo legal, o requerido ofertou contestação/manifestação às fls.76/79, alegando que o principal “estrangulamento” do
Conselho Tutelar de Estreito seria a falta de transporte para atender as demandas do órgão. Afirma que a entrega de um veículo
em perfeitas condições de uso foi devidamente cumprida em março de 2011, sendo este zero quilômetro. No que diz respeito aos
gastos para com o Conselho Tutelar e o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), estes vem sendo
fielmente cumpridos, já estando, inclusive, com sede devidamente pronta, a ser entregue nos próximos dias. Salienta que o
Município tem feito de tudo para cumprir o seu dever institucional, disponibilizando, para efetivação dos serviços, um motorista
para atender única e exclusivamente aos interesses de citado órgão. Requereu, por fim, a não concessão de liminar por entender
já estar cumprindo fielmente seu papel institucional, bem como a extinção do processo sem resolução do mérito, denegando-se a
liminar e a segurança pretendida uma vez que já se perdeu o objeto, nos termos do art.267, VI, do CPC, ou então pela
improcedência dos pedidos iniciais. Juntou à contestação os documentos de fls.80/493. Réplica ofertada às fls.502/503, onde o
parquet arguiu que as medidas até então tomadas pela Ré não se mostram suficientes, pugnando pelo julgamento antecipado da
lide, para a procedência dos pedidos. É o relatório, DECIDO. Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro
permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de
questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse
modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da
celeridade processual. No caso em tela, resta cristalino, que o Ministério Público, com fundamento e base em suas funções legais
institucionais (art. 129, I e II da Carta Magna c/c art. 201, V, da Lei nº 8.069/90) tem interesse na solução da presente lide, por
versar esta sobre direitos/interesses difusos/coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos (ex vi art. 25 da LOMP). Destarte,
passemos à apreciação do mérito. Nos termos do art. 37 da Carta Magna, “A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA
DE QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS OBEDECERÁ AOS
PRINCÍPIOS DE LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA.” Citada falta de repasses
vem engessando o papel institucional do Conselho Tutelar, ao passo que a falta de recursos financeiros, físicos e materiais, faz
que com o serviço torne-se ineficiente. Percebe-se, pois, que a Administração Pública Municipal vem agindo em desacordo com o
ordenamento pátrio, na medida em que usurpa para si parte dos recursos destinados ao Fundo Especial de Direitos da Criança e
do Adolescente/Fundo Especial Municipal, fazendo com que o Conselho Tutelar preste um serviço público ineficiente.
Compulsando os autos, percebe-se que a presente demanda traz à discussão controvérsia acerca da falta de aplicação correta
e/ou efetiva de recursos por parte do Poder Executivo Municipal para o Fundo Especial Municipal, com a finalidade de cobrir todos
os gastos do Conselho Tutelar, bem como do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, sendo esta questão
discutida em autos próprios. A dicção da Carta Constitucional, em art. 227, é clara e insofismável: “É DEVER DA FAMÍLIA, DA
SOCIEDADE E DO ESTADO ASSEGURAR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE, COM ABSOLUTA PRIORIDADE, O DIREITO À
VIDA, À SAÚDE, À ALIMENTAÇÃO, À EDUCAÇÃO, AO LAZER, À PROFISSIONALIZAÇÃO, À CULTURA, À DIGNIDADE, AO
RESPEITO, À LIBERDADE E À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA, ALÉM DE COLOCÁ-LOS A SALVO DE TODA
FORMA DE NEGLIGÊNCIA, DISCRIMINAÇÃO, EXPLORAÇÃO, VIOLÊNCIA, CRUELDADE E OPRESSÃO.” O Estatuto da
Criança e do Adolescente repete esta assertiva constitucional, pondo em relevo a absoluta prioridade da efetivação dos direitos
referentes à criança e ao adolescente, em seu art. 4º. Mais adiante, ao tratar da Política de Atendimento, o mesmo Estatuto vem a
criar os conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente como órgão deliberativo e controlador das ações em todos
os níveis; a estabelecer a manutenção de fundo municipal vinculado ao respectivo conselho dos direitos (art. 88, II e IV); e a
enumerar os Programas de Proteção e Sócio-Educativos destinados a criança e adolescentes (art. 90). O Município de Estreito
quando promulgou a Lei nº 020/1998 (fls. 62/70), estabelecendo fontes de recursos para custeio das despesas com a Infância e
Juventude, fez destinar, nos termos do seu art. 12, 2% (dois por cento) do FPM ao Fundo vinculado ao Conselho Municipal de
Direitos da Criança e do Adolescente. O Plano Municipal de Ação, porém, não teve implementado qualquer dos programas em
razão da omissão de repasse dos recursos orçamentários, para o gradual e progressivo atendimento às demandas existentes. Isto
implica prejuízos ao asseguramento do direito à vida, à educação, à convivência familiar e comunitária, à profissionalização e ao
lazer de incontáveis crianças e adolescentes, que só poderiam ver atendidas tais carências através de projetos comunitários e
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Edição nº 187/2014
Página 680 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
públicos incentivados pelas dotações orçamentárias (art. 227, CF). Estes direitos, de caráter difuso, é que são líquidos e certos –
porque garantidos pela Magna Carta, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, pela Lei Municipal nº 020/98 e pelo Plano
Municipal de Ação. Isto é, estes direitos vêm expressos em normas legais, trazem em si todos os requisitos e condições de sua
aplicação e estão comprovados de plano. Quando da manifestação da Ré (fls. 76/79), bem como da documentação por esta
acostada nos autos (fls. 80/493), os documentos juntados relatam, parcialmente, os gastos tidos com o Conselho Tutelar, contudo,
deixam de juntar o valor obtido junto ao FPM (Fundo de Participação dos Municípios), fonte vital para o custeio das atividades de
citado órgão. Como bem citado pelo parquet, cerca de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) deveriam ser repassados para
o Fundo Especial em apenas um ano, e, pela documentação supra (fls. 80/493), citados gastos sequer chegam a referido valor
(tendo-se um lapso temporal de aproximadamente 02 anos). O ato praticado pela autoridade Ré consistiu na omissão dos
repasses anuais ao Fundo Especial, para implementação e manutenção dos programas previstos, cuja demanda é contínua e
constante, não podendo serem postergados para o final de exercício financeiro. Ainda que problemas houvesse, uma percentagem
de 2% (dois por cento) sobre o valor do arrecadado pelo FPM não traria prejuízos algum à municipalidade, em virtude da prioridade
da criança e do adolescente, nos termos do art. 227 da Constituição Federal de 1988, anteriormente citada. SE TOMADA A
DICÇÃO CONSTITUCIONAL, DEVERIA SER REPASSADA INTEGRALMENTE A PARCELA DESTINADA AO CITADO FUNDO,
VEZ QUE A PRIORIDADE DAQUELA É ABSOLUTA. Este, pois, é o ato abusivo: extrapolar os limites da discricionariedade para
obstar o legítimo atendimento às demandas relacionadas à Infância e Juventude local. O não atendimento às exigências
Constitucionais e do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como o não cumprimento da legislação municipal, cuja iniciativa
coube à própria municipalidade, caracterizam a ilegalidade do ato omissivo do Réu. Vejamos o seguinte julgado de nosso Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão: “ADMINISTRATIVO - DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - APELAÇÃO -
OBRIGAÇÃO DE REPASSE DE VERBAS E ESTRUTURAÇÃO DOS CONSELHOS TUTELARES MUNICIPAIS DA CRIANÇA E
DO ADOLECENTE - IMPERTINÊNCIA DA ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DO MUNICÍPIO DE SÃO
LUÍS/MA - INOCORRÊBNCIA DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO - É DEVER DO MUNICÍPIO A PREVISÃO NA LDO
E O REPASSE MENSAL DE VERBAS PARA OS CONSELHOS TUTELARES, ALÉM DE GARANTIR-LHES ESTRUTURA FÍSICA
ADEQUADA. I - Sendo a Fundação Municipal da Criança e do Adolescente - FUMCAS, órgão vinculado ao Executivo municipal,
destituída de personalidade jurídica própria, é legítima a postulação contra a municipalidade. II - A impossibilidade jurídica do
pedido ocorre quando existe norma vedando a propositura de demanda judicial acerca de determinado direito. Havendo, pois,
previsão legal das obrigações cobradas a pretensão do autor se encontra amparada em Lei, deve o Judiciário apreciar o mérito da
questão, reconheceu ou não a procedência da ação. III - Reconhece-se a legitimidade ativa do Ministério Público para a
propositura da presente ação (art. 201, V, do ECA e art. 82, I, do CPC). IV - A obrigação do Município incluir em sua Lei de
Diretrizes Orçamentárias - LDO, os repasses mensais de verbas, bem como a garantia de estrutura física adequada aos
Conselhos Tutelares, nos termos do parágrafo único, do art. 134, do ECA, e dos arts. 2º e 3º, da Resolução nº 75/2001, do
CONANDA.” (TJ-MA - AC: 136212006 MA , Relator: ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ, Data de Julgamento:
04/07/2008, SAO LUIS) Corrobora com a tese aqui esposa do Egrégio Supremo Tribunal Federal, senão vejamos: “vistos, etc.
Trata-se de recurso extraordinário, interposto com suporte na alínea ‘a’” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra
acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Acórdão assim do (fls. 321/322): “ADMINISTRATIVO - DIREITOS DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - APELAÇÃO - OBRIGAÇÃO DE REPASSE DE VERBAS E ESTRUTURAÇÃO DOS
CONSELHOS TUTELARES MUNICIPAIS DA CRIANÇA E DO ADOLECENTE - IMPERTINÊNCIA DA ALEGAÇÃO DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS/MA - INOCORRÊNCIA DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA
DO PEDIDO - É DEVER DO MUNICÍPIO A PREVISÃO NA LDO E O REPASSE MENSAL DE VERBAS PARA OS CONSELHOS
TUTELARES, ALÉM DE GARANTIR-LHES ESTRUTURA FÍSICA ADEQUADA. I - Sendo a Fundação Municipal da Criança e do
Adolescente - FUMCAS, órgão vinculado ao Executivo municipal, destituída de personalidade jurídica própria, é legítima a
postulação contra a municipalidade. II - A impossibilidade jurídica do pedido ocorre quando existe norma vedando a propositura de
demanda judicial acerca de determinado direito. Havendo, pois, previsão legal das obrigações cobradas a pretensão do autor se
encontra amparada em Lei,deve o Judiciário apreciar o mérito da questão, reconheceu ou não a procedência da ação. III -
Reconhece-se a legitimidade ativa do Ministério Público para a propositura da presente ação (art. 201, V, do ECA e art. 82, I, do
CPC). IV - A obrigação do Município incluir em sua Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, os repasses mensais de verbas, bem
como a garantia de estrutura física adequada aos Conselhos Tutelares, nos termos do parágrafo único, do art. 134, do ECA, e dos
arts. 2º e 3º, da Resolução nº 75/2001, do CONANDA.“ 2. Pois bem, a parte recorrente sustenta ofensa ao art. 2º e ao inciso II do
art. 167 da Magna Carta de 1988. 3. Tenho que a insurgência não merece acolhida. É que o entendimento da instância judicante
de origem não destoa da jurisprudência desta nossa Casa de Justiça, que me parece juridicamente correta. Jurisprudência que
reconhece o dever de amparo integral à criança e ao adolescente. 4. Anoto que a teoria da proteção integral figurante dos tratados
internacionais sobre os Direitos da Criança e do Adolescente tem no § 1º do art. 227 do Magno Texto brasileiro a sua mais
consagradora positivação, como se extrai do seguinte enunciado: “Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo
de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. § 1º O Estado promoverá programas de
assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e obedecendo
os seguintes preceitos.” 5. Daqui se conclui que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar os direitos fundamentais
das crianças e dos adolescentes, que são pessoas em estado de desenvolvimento psicológico, físico e espiritual. Nesse contexto
de prioridade e de necessária integralidade quanto à proteção, cabe ao Estado implementar uma série de políticas públicas com a
finalidade de garantir efetividade à determinação constitucional de proteção integral. E não há que se perpetuar o discurso de
impossibilidade orçamentária para a realização das medidas necessárias à proteção de crianças e adolescentes, dado que, desde
1988, é muito clara a opção constitucional de garantia absoluta de proteção por parte da família, da sociedade e, frise-se, do
Estado. 6. Leia-se, a propósito, a decisão do RE 603.033, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia, na parte que interessa ao
deslinde da causa: “[...] jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal que, ao apreciar o art. 208, inc. IV, da Constituição da
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Edição nº 187/2014
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República - que assegura à criança de zero a seis anos de idade o atendimento em creche e pré-escola – já assentou que a não-
observância de preceito constitucional pelos órgãos estatais competentes impõe o reconhecimento e a efetividade dos direitos
pleiteados em ação levada ao Poder Judiciário para a sua garantia, sob pena de configurar-se inaceitável omissão governamental,
apta a frustrar, injustamente, por inércia, o integral adimplemento, pelo Poder Público, de prestação estatal que lhe impôs o próprio
texto da Constituição Federal. - A educação infantil, por qualificar-se como direito fundamental de toda criança, não se expõe, em
seu processo de concretização, a avaliações meramente discricionárias da Administração Pública, nem se subordina a razões de
puro pragmatismo governamental (RE 410.715-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 3.2.2006). E, de minha
relatoria: RE 502.036, decisão monocrática, DJ 31.5.2007; AI 564.035, decisão monocrática, DJ 15.5.2007; AI 564.035, decisão
monocrática, DJ 15.5.2007; AI 564.497, decisão monocrática, DJ 9.5.2007; AI 564.497, decisão monocrática, DJ 9.5.2007; AI
596.928, decisão monocrática, DJ 24.5.2007; AI 616.972, decisão monocrática, DJ 18.5.2007; AI 616.972, decisão monocrática, DJ
18.5.2007; AI 687.419, decisão monocrática, DJ 18.3.2008 e AI 680.908, decisão monocrática, DJ 4.4.2008. 10. Exatamente na
esteira daquela jurisprudência consolidada é que cumpre reconhecer o dever do Estado de implementar as medidas necessárias
para que as crianças e os adolescentes fiquem protegidos de situações que as coloquem em risco, seja sob a forma de
negligência, de discriminação, de exploração, de violência, de crueldade ou a de opressão, situações que confiscam o mínimo
existencial sem os quais a dignidade da pessoa humana é mera utopia. E não se há de admitir ser aquele princípio carente de
efetividade constitucional, sobre o que não mais pende discussão, sendo o seu cumprimento incontornável pelos órgãos estatais
competentes. 11. Reitere-se que a proteção contra aquelas situações compõe o mínimo existencial, de atendimento obrigatório
pelo Poder Público, dele não podendo se eximir qualquer das entidades que exercem as funções estatais, posto que tais condutas
ilícitas afrontam o direito universal à vida com dignidade, à liberdade e à segurança.“ 7. Nesse mesmo sentido, vejam-se a ADPF
45 e os AIs 583.587, 583.596 e 583.264, da relatoria do ministro Celso de Mello; os AIs 583.136 e 583.594, da relatoria da ministra
Cármen Lúcia; bem como os REs 482.741 e 503.658, da relatoria do ministro Eros Grau. 8. À derradeira, não há que se falar em
violação ao princípio da separação dos Poderes. Isso porque é firme no Supremo Tribunal Federal o entendimento de que “o
regular exercício da função jurisdicional, por isso mesmo, desde que pautado pelo respeito à Constituição, não transgride o
princípio da separação de poderes” (MS 23.452, da relatoria do ministro Celso de Mello). Ante o exposto, e frente ao caput do art.
557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Brasília, 17 de novembro de 2011.Ministro
AYRES BRITTO Relator. (STF - RE: 655203 MA , Relator: Min. AYRES BRITTO, Data de Julgamento: 17/11/2011, Data de
Publicação: DJe-236 DIVULG 13/12/2011 PUBLIC 14/12/2011) Como bem citado pelo parquet, “tais determinações legais e
constitucionais trazem o claro comando de que a criança e o adolescente devem ser PRIORIDADE – e prioridade ABSOLUTA nos
orçamentos públicos, tanto no momento de sua elaboração quanto por ocasião de sua execução”. (fls. 11). Agindo a
Administração Pública Municipal com interesses diversos que interfiram diretamente no papel do Conselho Tutelar, órgão de
função institucional destinado a implementar e garantir a execução de políticas destinadas à criança e ao adolescente, está, pois,
ferindo o Ordenamento Pátrio em sua essência, fazendo-se, pois, imprescindível a procedência da presente actio, compelindo o
Réu ao cumprimento das exigências discriminadas na exordial. EX POSITIS, Julgo Procedente o pedido inicial, com fulcro no art.
269, I do CPC, vez que comprovada as precárias condições de trabalho dos membros do Conselho Tutelar de Estreito/MA, bem
como o repasse à menor para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, para ratificar os pedidos liminares,
DETERMINANDO a disponibilização de servidores para o desempenho de atividades administrativas; DESTINANDO recursos
materiais, tais como produtos de limpeza, móveis, papéis para impressão, linha telefônica e todos os demais equipamentos
necessários ao continuo e satisfatório desempenho das suas atividades, inclusive colocando à disposição do Conselho Tutelar um
veículo automotor em perfeitas condições de uso. Fica o Município obrigado a fazer juntada, nestes autos, bem como
encaminhamento para o Ministério Público Estadual, de todas as despesas realizadas com o Conselho Tutelar nos anos de 2009 e
2010, bem como comprovar o repasse dos valores destinados ao Fundo Especial de Direitos da Criança e do Adolescente,
previstos na Lei Orçamentária dos referidos exercícios, a serem apresentados num prazo de até 90 (noventa) dias, a contar da
ciência da presente decisão, sob pena de multa diária, em eventual descumprimento de quaisquer das medidas, no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais), bem como crime de desobediência, a serem revertidos em favor do Fundo Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente. Deixo de aplicar a sucumbência, haja vista a falta de litigância de má-fé, com fulcro nos arts. 17 e 18 da
Lei nº 7.347/85 c/c Eresp 895.530 do STJ. Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do
Estado para o reexame necessário, fulcro no art. 475, I, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Estreito/MA, 23 de Setembro
de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 304-47.2014.8.10.0036
Ação : COBRANÇA DE FGTS
Requerente: JOSÉ NUNES AGUIAR
Promotor : EUNICE FERREIRA DE SOUSA KÜHN, OAB/TO nº. 529
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos Etc. Trata-se de Ação COBRANÇA movida por JOSÉ NUNES AGUIAR em face do MUNICÍPIO DE
ESTREITO/MA, ambos já qualificados nos autos. O advogado do requerente atravessou petição às fls. 44, pedindo desistência do
feito, e, requerendo, ao final, a extinção do presente processo nos termos do art. 267, VIII, do CPC. Sucintamente relatados.
Decido. Nos pedidos de desistência, o juízo só poderá decretar extinta a demanda após a concordância favorável da parte
contrária, desde que esta tenha sido devidamente citada. No caso sob enfoque, o requerido manifestou-se às fls. 48, não se
opondo ao pedido de desistência formulado pelo requerente, motivo pelo qual HOMOLOGO POR SENTENÇA o pedido de
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
desistência de fls. 44, e consequentemente DECLARO EXTINTA a presente demanda sem julgamento do mérito nos termos do
Art. 267, VIII, do Código de Processo Civil. Sem Custas e Sem honorários. P.R.I.C. Após Arquive-se com baixa da distribuição.
Estreito/MA, 24 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 308-55.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : ALUISIO ARAUJO ANDRADE
Advogado : GENILSON HUGO POSSOLINE, OAB/TO nº. 1781-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de ALUÍSIO ARAÚJO ANDRADE, ambos devidamente qualificados nos
autos, alegando, em síntese, que o requerido praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e 10º, da Lei nº
8.429/92, em virtude de ter auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereador do Município de Estreito/MA. Aduz que o
requerido no exercício do mandato, juntamente com os demais vereadores, recebeu indevidamente sobras dos recursos
repassados pelo executivo ao legislativo, através de cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores, tendo o requerido
recebido o valor de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional a fim de que fosse determinado o afastamento do requerido do cargo de vereador, bem como, a
indisponibilidade de seus bens. Através da decisão de fls. 305/313, este juízo deferiu a medida liminar pleiteada, afastando o
requerido do cargo e decretando a indisponibilidade dos seus bens, com espeque no art. 20, parágrafo único, da Lei nº 8.429/92.
Regularmente notificado às fls. 316/317, o requerido apresentou, intempestivamente, conforme certidão de fls. 366, defesa
preliminar às fls. 348/362, alegando em suma que: a inicial é inepta, uma vez que não foram satisfeitas as exigências contidas nas
hipóteses do art. 282, do CPC, tais como a descrição da prática do ato ilícito, do enquadramento ou subsunção do ato apontado
como ímprobo a um tipo legal, e a falta de demonstração e comprovação de elementos que revelem o caráter doloso do ato
praticado pelo requerido, o que lhe inviabilizou a ampla defesa, devendo o presente processo ser extinto nos termos do art. 267,
VI, do CPC; que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem duvidosa,
vez que correspondentes aos pagamentos das diferenças de seus subsídios mensais do cargo de vereador. Aduz que se
soubesse que tudo não passava de um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe foram
pagos pela Mesa Diretora. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 368, fora recebida
a ação e determinado o seu processamento, com a citação do requerido. Devidamente citado para contestar a ação, conforme de
se vê as fls. 370/371, o requerido apresentou contestação às fls. 373/389, repercutindo novamente, assim como já o fizera antes,
por ocasião da defesa preliminar, que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não
teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereador,
que se soubesse que tudo não passava de um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe
foi pago pela Mesa Diretora. Sustentou, ainda, preliminar de inépcia da inicial, uma vez que não foram satisfeitas as exigências do
art. 282, do CPC, com a descrição precisa do ato ilícito praticado, e não houve o devido enquadramento ou subsunção do ato ao
tipo legal, bem como não fez demonstração e comprovação da existência de elementos que revelem o caráter doloso da prática do
agente, requerendo a extinção do processo nos termos do art. 267, VI, do CPC. Ao final pugnou pela improcedência da ação. O
Ministério Público replicou às fls. 391/395, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa, reiterando os termos da inicial e,
ao final, pediu pela procedência da ação, com a condenação do requerido pela prática de ato de improbidade administrativa. De fls.
396, consta despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante se pode ver do termo
de fls. 398/399. De fls. 407/446, consta Relatório de Informação Técnica prestado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão,
referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 a 2008. De fls. 450/451, consta
Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte ré, e testemunhas. O Ministério Público ofereceu
alegações finais às fls. 454/459, enfatizando todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela procedência da ação afim de que
seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. O requerido ofertou alegações finais às fls. 460/471, ratificando
todas as teses já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência de dolo ou culpa no
recebimento daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. DA PRELIMINAR DE INEPCIA DA INICIAL. Quanto às questões preliminares arguidas pelo requerido, consistentes na
afirmação de que a petição inicial não narra qual foi objetivamente a conduta do réu e do pouco que diz, não explicita em que ela
consistiu e porque ela caracteriza improbidade, ressentindo-se a inicial de narração adequada dos fatos e de causa de pedir, a se
concluir que da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão, pensamos não assistir razão ao ora requerido, senão
vejamos: Ora, no que se refere à preliminar de inépcia da inicial, releva pontuar que referida peça (fls. 02/18) preenche sim todos
os requisitos legais, restando presentes as condições da ação, não havendo de se falar em inépcia, pois, trata-se de peça
compreensível, que não ofereceu qualquer dificuldade para a defesa dos interesses da parte, atendendo, assim, todos os
requisitos processuais contidos no art. 282 e seguintes do CPC. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO No mérito, constata-se
facilmente que o Vereador ALUÍSIO ARAÚJO ANDRADE, diferentemente do que afirmou ele, seja em suas defesas técnicas ou
em seu depoimento prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da
Câmara levado a efeito por ele e os outros vereadores, não se deu de forma correta conforme as regras legais que disciplinam os
procedimentos da contabilidade pública, e que implicou em violação aos princípios regentes da administração pública, na medida
em que a alegação do requerido de que não recebeu nenhuma verba ilegal, se contrapões e se contradiz com a assertiva de que
aqueles valores de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), recebidos durante seu mandato seriam referentes
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Edição nº 187/2014
Página 683 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
a diferenças salariais que tinha direito de receber, ante expressa vedação legal contida no art. 29, VI, da CF., de aumento salarial,
de vereadores na mesma legislatura, seja a que título for e independentemente de qualquer denominação que a tal fato se queira
atribuir para legitimar o ilegitimável. Portanto, se mostra inaceitável a escusa do réu de que somente as recebeu por orientação do
Presidente da Câmara, que distribuiu aqueles valores a ele e aos demais vereadores. Tais escusas não podem ser acolhidas em
razão que é direito e dever do requerido como um guardião da sociedade, eleito pelo voto popular, em zelar pelo patrimônio
público, fiscalizar os atos administrativos, inclusive os de seus pares, e, acima de tudo, como dever de qualquer servidor público,
agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade e eficiência, princípios estes que regem a administração
pública. (art. 37, da C.F.) Neste contexto, imperioso se concluir da ocorrência de subsunção do ato praticado pelo réu, - consistente
no fato incontroverso do recebimento de verba ou valores que lhe eram insindicáveis, - às hipóteses descritas na norma como
ensejadoras ou tipificadoras de atos de improbidade, e se tal fato justifica ou não a aplicação das sanções ali regidas pela regra de
competência, bem como se a conduta se mostra dolosa ou culposa, porquanto, o STJ no REsp 875163/RS, j. em 19.05.2009,
assentou que: "...A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta
do agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente
considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é indispensável a presença de
conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no
art. 11 da lei nº 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em
sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa
relacionado à lesão ao erário ( art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11)." Portanto, no caso em apreço,
em se enquadrando, em tese, a conduta imputada, ao tipo descrito no caput, do art. 9º, da LIA, implica dizer que para
caracterização da improbidade faz-se necessário o elemento subjetivo do dolo ou culpa na conduta do agente. Elementos estes
que entendemos presentes no caso dos autos, pois restou sobejamente demonstrado e provado que o réu ao receber aquelas
quantias não poderia tê-lo feito em proveito próprio e de uma única vez, como de fato aconteceu, restando claro nos autos que o
mesmo agiu no mínimo com culpa, ao faltar com o devido dever de cuidado quanto a origem e licitude ao recebimento daqueles
valores que ele sabia e ou, no mínimo, desconfiou que não lhe era devidos, já que é evidente até mesmo para o homem simples
ou de entendimento mediano, como se diz o autor, que não pode haver rendimentos ou remuneração sem relação de causa e
efeito decorrente do exercício de trabalho ou função remunerada, logo é evidente que o rateio de vultosa soma sobejada, não lhes
poderia caber e ser repartida de uma só vez e com recebimento total do valor por ordem de sorteio como aconteceu. Tanto mais
pelo fato de que, em sendo vereador, tinha obrigação legal em razão do cargo de saber e se inteirar sobre a origem, procedência e
licitude ou não para rateio de tal verba nos moldes como aconteceu, mostrando-se assim, totalmente inconsistente tal escusa de
culpabilidade, pois em franca colisão com o contexto e situação facto-jurídica em que ocorreu, qual seja, na CASA DAS LEIS, local
onde por excelência há sempre de se perquirir da validade, legitimidade e eficácia das leis e atos praticados pelos agentes
públicos de toda ordem. Portanto, as escusas de inexistência de dolo ou culpa na conduta do réu não há como prevalecer, vez que
mesmo após profunda análise das alegações defensivas e justificativas apresentadas pelo ora réu, tanto quanto pelos demais
Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou culpa pelo fato da apropriação pessoal indevida de recursos ou verba, a priori,
pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento de que o receberam de boa-fé, posto não terem nenhuma consciência de que
se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude, já que assim teria lhes sido assegurado pela Mesa da Câmara por meio do
seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora, continuamos a defender que tais argumentos não se sustentam, quando em
confronto com os depoimentos colhidos nos autos, onde o próprio réu em juízo afirmou que: "...Que segundo o Presidente era uma
diferença de salário que a comissão técnica da Câmara percebeu que era uma diferença de salário que era para ser repassada
aos vereadores; (...) Que os cheques eram nominais; Que o Presidente lhe procurou e lhe perguntou se queria receber essa
quantia no seu contra-cheque ou se queria receber o total de uma vez só; Que achou por bem receber logo todo o valor de uma só
vez..." (Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim
transcrito, mídia às fls. 451). E do depoimento prestado pelo senhor BENEDITO TORRES SALAZAR ex-Presidente da Câmara, no
exercício de 2007/2008. "...Que seguiu o que havia antes acontecendo, tinha diferença de salário e continuou sendo como era na
gestão passada, que tinha a diferença de salário e esta continuou sendo paga; QUE a diferença, era que tinha deles (vereadores)
que queriam receber de uma vez só, ai calculava quanto era que dava durante o ano, e passava mensal para os vereadores; QUE
cada mês os vereadores recebiam um bolo de uma vez só; QUE também recebeu aqueles valores; Que a diferença do salário do
ano todo, recebia de uma única vez (...); QUE quando assumiu a Presidência, junto com a DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...)
QUE não tem conhecimento de decreto, Lei, ou Resolução da Câmara que autorizasse o recebimento daqueles valores..."
(Trechos do depoimento colhido pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 451). Em hipótese
análoga os nossos Tribunais têm assentado que: "Constitucional e Administrativo. Patrimônio público. Improbidade administrativa.
Lei nº 8.429/1992. Ação Civil Pública. Admissibilidade. Legitimidade do Ministério Público. Incorre em Ato de Improbidade
Administrativa o Presidente de Câmara Municipal que determina o pagamento de auxilio médico-hospitalar com base em resolução
legislativa não publicada. Incide na Pratica de Ato de Improbidade o vereador que recebeu o benefício. Ilegalidade de resolução
com efeitos retroativos, máxime quando os fatos e o pagamento ocorreram antes da data da publicação. Quebra dos princípios da
legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade da administração pública, previstos no art. 37, da C.F. Condenação nas
sanções preconizadas no artigo 12, incisos I, II e III, da Lei nº 8.429/1992" (1ª CC., AP nº 57390200, rel. Des. Ulysses Lopes, j. em
18/11/1997). Dessa maneira resta insustentável, a tese do requerido de que não haveria dolo ou culpa em sua conduta quanto ao
recebimento daqueles valores, sob o pálio de somente agiu daquela forma, por orientação da Presidência e de sua assessoria
Técnico-contábil. A existência de sobras decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo ao Legislativo revela ser natural, a
qualquer homem médio, a consciência da impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores pudessem
receber em proveito próprio e de seus pares, tais valores, que, evidentemente, pela sua origem e destino, jamais poderiam ser
revertido, a qualquer título, em benefício próprio dos edis, obstando que se possa acreditar que o requerido, tanto quanto os
demais, teriam agido com total boa-fé, sob o pálio de que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO ENGANO!,
como acima já dito, a conduta por si só mostra-se inescusável, denotando que o requerido e todos os demais vereadores agiram
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de modo consciente, pois receberam conscientemente valores que sabiam não ser lícito receberem, pelo simples fato de não lhes
pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para devolução ao executivo, bem porque se houvesse alguma diferença salarial esta
deveria encontrar-se previamente disciplinada em norma legislativa e ser compensada mês a mês e incluídas nos seus contra-
cheques, com a dedução de impostos legais, e não de uma única vez, e antecipadamente a uma eventual diferença futura que
ainda não existia, livre de qualquer imposto. Neste sentido, perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem utilizados para
aferição da ocorrência de dolo ou culpa na conduta dos agentes públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na
Obra Improbidade Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris, 2010, pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se penetrar na
consciência e no psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo há de ser individualizado de acordo com as circunstancias
periféricas ao caso concreto, como o conhecimento dos fatos e das conseqüências, o grau de discernimento exigido para a função
exercida e a presença de possíveis escusas, como a longa repetitio e a existência de pareceres embasados na técnica e na razão.
O Superior Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que realçou a necessidade de a transição da denominada
improbidade formal para a improbidade material, conceitos analisados por ocasião do estudo do iter de individualização dos atos
de improbidade, ser caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária atenção por parte do operador do direito, cremos que
ela deve ser analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato de improbidade, mas, sim, como um dos aspectos
pessoais e circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal, haja, ou não, má-fé, poderá ser configurada a
improbidade formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da improbidade material, permitindo, assim, a deflagração
dos instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o primeiro indica a vontade deliberada na prática do ato; a
segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um ato ilegal seja dolosamente praticado, mas seus objetivos
sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é factível a possibilidade de um ato formalmente legal encobrir
objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência da regra de competência, possibilidade há muito estudada
pela teoria do abuso do direito..." Destarte, os autos revelam induvidosamente que o requerido praticou conduta comissiva na
modalidade dolosa, pois, efetivamente, utilizou de seu cargo como vereador, para apropriar-se de valores sabidamente públicos
em proveito próprio, bem como tinha ele sim plena consciência - é o que se extrai do contexto dos autos - de que, após recebida
aquela quantia, seria ela maquiada pela mesa Diretora, como foi, para que o desvio daquelas verbas se mostrassem legais e não
se configurassem lesão ao patrimônio público. Os art. 9, 10 e 11 da Lei 8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de
improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10.
Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje
perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no artigo 1º
desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se
então que não é preciso o agente agir com dolo para se configurar ato de improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém
não é o caso dos autos, pois o dolo aqui é manifestado pela vontade deliberada do requerido em causar prejuízo ao erário,
locupletando-se juntamente com os demais vereadores de verbas públicas. Diante destas circunstancias factuais capitaneadas
pelo farto e conclusivo conjunto probatório existente nos autos, como acima exposto e explicado, outra decisão não nos cabe
senão compreender e, por conseqüência, declarar que a conduta levada a efeito pelo ora requerido configurou ato de improbidade
administrativa que se subsumem às hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo
por conseguinte ser condenado nas sanções previstas no art. 12, I, II e III da LIA conforme passaremos a demonstrar.
DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos constam, embasado nos motivos e fundamentos acima delineados,
é que JULGO PROCEDENTE a presente ação para, em confirmando em todos os seus termos, a liminar anteriormente deferida,
declarar que o réu praticou atos de improbidade administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei
8.429/1992, ao ter autorizado, recebido e gasto em proveito próprio e em prejuízo ao erário público municipal, valores que não lhe
era devido e que não lhe pertenciam, devendo, por tais razões, ser punido nos termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante
passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em passando a aplicação das sanções cabíveis, consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei
8.429/92, que entendo ser suficiente como medida punitiva e pedagógica para coibição de tal prática, fica condenado o réu a: 1.
Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta
mil, quinhentos e quarenta e nove reais), estes devidamente atualizados pelos índices legais a contar da propositura da ação; 2.
Suspensão dos direitos políticos de pelo período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no montante de R$ 61.098,00
(sessenta e um mil e noventa e oito reais) referentes a duas vezes o valor por ele percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4.
Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos. CONDENO, ainda, o réu nas
custas processuais. Sem honorários. Após trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda da função pública e dos
direitos políticos do requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de trânsito em julgado, para as providências de
praxe. Lance-se o nome do requerido no Cadastro Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa, situado no sitio
do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Oficie-se à Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do Maranhão, à
Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Estreito
e ao Prefeito do Município de Estreito/MA, comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele aplicadas. P.R.I.C.
Estreito/MA, 10 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 309-40.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
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Edição nº 187/2014
Página 685 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : BENEDITO TORRES SALAZAR
Advogado : MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO, OAB/MA nº. 6235
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de BENEDITO TORRES SALAZAR, ambos devidamente qualificados nos
autos, alegando em síntese que o requerido praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e 10º, da Lei nº
8.429/92, quando teria auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereador do Município de Estreito/MA. Aduz que o
requerido no exercício do mandato, e ocupando o cargo de Presidente da Câmara, comandou e dirigiu, conjuntamente com os
outros edis daquela casa, a distribuição de sobras dos recursos repassados pelo executivo ao legislativo, através de cheques da
edilidade entregues a cada um dos vereadores e por ele chancelados, tendo o requerido recebido o valor de R$ 30.549,00 (trinta
mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional a fim de que
fosse determinado o afastamento do requerido do cargo de vereador, bem como a indisponibilidade de seus bens. Através da
decisão de fls. 365/373, este juízo deferiu a medida liminar pleiteada, afastando o requerido do cargo e decretando a
indisponibilidade dos seus bens, com espeque no art. 20, parágrafo único, da Lei nº 8.429/92. Regularmente notificado às fls.
376/377, o requerido apresentou defesa preliminar às fls. 402/413, alegando em suma que: não há provas nos autos que o
requerido teria recebido a quantia de R$ 11.947,00 (onze mil novecentos e quarenta e sete reais), negando, veementemente o
recebimento daquele respectivo valor; que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não
teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereador;
que não pode ser processado por ato de improbidade administrativa, em razão da prescrição consoante o art. 23, I, da Lei
8.429/92, face ter recebido tais valores no exercício financeiro de 2005/2006. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a
extinção da presente ação. Às fls. 451, fora recebida a ação e determinado o seu processamento, com a citação do requerido.
Devidamente citado para contestar a ação, conforme de se vê as fls. 453/454, o requerido apresentou contestação às fls. 457/466,
repercutindo novamente, assim como já o fizera antes, por ocasião da defesa preliminar, não haver provas nos autos de que o
requerido teria recebido a quantia de R$ 11.947,00 (onze mil novecentos e quarenta e sete reais), negando, veementemente, o
recebimento daquele respectivo valor; que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não
teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos das diferenças de seus subsídios mensais do cargo de
vereador; que não pode ser processado por ato de improbidade administrativa, em razão da prescrição consoante o art. 23, I, da
Lei 8.429/92, face ter recebido tais valores no exercício financeiro de 2005/2006. O requerido em sua contestação faz
prequestionamento quanto a suposta violação dos Princípios do Devido Processo Legal, Contraditório e Ampla Defesa, bem como
a suposta admissão de provas ilegítimas carreadas aos autos. Pré-questiona, ainda, suposta violação ao Art. 5º, inciso LIV, LV e
LVI, e 93, IX da Carta Política, bem como aos artigos 332 CPC, 9º e 10º, § 8º do art. 17 e 23, I da Lei 8.429/92. Ao final pugnou
pela improcedência da ação. O Ministério Público replicou às fls. 473/477, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa e,
reiterando os termos da inicial, ao final, pediu pela procedência da ação, com a condenação do requerido pela prática de ato de
improbidade administrativa. De fls. 478, consta despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se
consoante se pode ver do termo de fls. 480/481. De fls. 491/530, constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de
Contas do Estado do Maranhão, referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de
2005 a 2008. De fls. 534/536, consta Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte. O
Ministério Público ofereceu alegações finais às fls. 540/545, enfatizando todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela
procedência da ação afim de que seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. O requerido através da
manifestação de fls. 548 pediu a reinquirição da testemunha JOSÉ WILSON VILAR, o que foi deferido pelo despacho de fls. 550-v.
Às fls. 556/558, consta termo de reinquirição da testemunha JOSÉ WILSON VILAR. O requerido ofertou alegações finais às fls.
559/569, ratificando todas as teses já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência
de dolo ou culpa no recebimento daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. DECIDO. DA PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO. Equivoca-se o requerido, quanto requer a extinção do
feito, em razão da prescrição prevista no art. 23, I, da Lei 8.429/92. É que os termos do artigo 23, inciso I, da Lei n.º 8.429/92,
ensina que: "As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o
término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança". Na espécie, a prova dos autos dá conta de
que o requerido assumiu o cargo de vereador do Município de Estreito/MA, em 1º de janeiro de 2005. Em data de 31 de dezembro
de 2008, encerrou-se o mandato do requerido, tendo ele sido reeleito para o exercício de novo mandato no período de 2009 a
2012. A presente ação, contudo, foi proposta em data de 16 de março de 2012, ou seja, dentro do prazo de 05 (cinco) anos
previsto pelo art. 23, I, Lei n.º 8.429/92. Assim, tem-se que o final do prazo para propositura da demanda, conta-se da data do
termino do exercício do mandato e não da data do fato que deu causa à propositura da ação. Nesse sentido faço juntar
jurisprudência, in verbis: AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RESSARCIMENTO DE DANO AO ERÁRIO.
PRESCRIÇÃO. 1. A prescrição da ação de improbidade administrativa consuma-se depois de decorridos mais de cinco anos do
término do exercício do mandato, do cargo em comissão ou da função de confiança. Art. 23 da Lei n.º 8.429/92. 2. O
reconhecimento da prescrição em relação às sanções previstas na Lei n.º 8.429/92 não impede o prosseguimento da ação quanto
à pretensão de condenação ao ressarcimento do dano ao erário, diante da sua imprescritibilidade. Art. 37, § 5º, CR. Precedentes
do STF e STJ. Recurso... (TJ-RS , Relator: Maria Isabel de Azevedo Souza, Data de Julgamento: 23/02/2012, Vigésima Segunda
Câmara Cível) (GRIFEI) PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO REJEITADA. DA PRELIMINAR DE NULIDADE MATERIAL DAS
PROVAS No tocante a preliminar de nulidade material das provas juntadas com a inicial, sob o argumento de que seriam ilícitas
por terem sido obtidas e forjadas através de inquérito civil público, no qual houvera quebra de sigilo bancário, e, naqueles autos,
não ter sido dado ao requerido o direito de se defender e nele produzir provas em seu favor, é de ser dito que, tais teses, não se
mostram juridicamente viáveis a gerar os efeitos e conseqüências pretendidos pelo requerido, qual seja, ver coarctada a presente
ação no seu nascedouro. É que neste particular, o requerido não demonstra e nem comprova sobre a possível eiva de nulidade da
quebra do sigilo telefônico a que faz referência, sendo processualmente impossível este juízo acatar tal alegação à míngua de
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Edição nº 187/2014
Página 686 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
prova de que a pré-falada quebra tenha se dado de modo ou forma ilegal naquela ocasião; quanto ao suscitado cerceamento de
defesa com ofensa ao contraditório, pontue-se que cediço é o entendimento da natureza inquisitorial do inquérito civil público,
consoante abalizada doutrina de José dos Santos Carvalhos Filho, ao lecionar que: "... O texto constitucional não generalizou
simplesmente o contraditório e a ampla defesa nos processos administrativos. Ao contrário, impôs tais garantias aos processos em
que haja litigantes ou acusados. No inquérito civil, inexistem litigantes, porque o litígio, se houver, só vai configurar-se na futura
ação civil; nem acusados, porque o Ministério Público limita-se a apurar fatos, colher dados, juntar provas e, enfim, recolher
elementos que indiciem a existência de situação de ofensa a determinado interesse transindividual indisponível. Por isso, como
bem acentua JOSÉ EMMANUEL BURLE FILHO, em estudo que fez a respeito do tema, o inquérito civil não tem partes,
participantes ou acusados, razão por que não incide o dispositivo constitucional, e quando se trata de procedimento investigatório,
sem objetivar, ainda, qualquer punição, não se pode pretender o contraditório e a ampla defesa. Sendo inaplicável, pois, o princípio
do contraditório e da ampla defesa, não pode ser exigido do Ministério Público que acolha peças de contestação, indicação de
testemunhas de defesa, pedido de alegações escritas ou orais e outros e outros semelhantes. Nada impede, é verdade, que o
órgão que presida o inquérito civil atenda a pedidos formulados por interessados, mas se o fizer será apenas para melhor
constituição dos dados do procedimento. Todos os elementos de defesa e os meios de prova deverão ser apresentados, pelo
interessados, oportunamente, quando já instaurada a ação civil pública. (...) (...) A lei não estabeleceu qualquer rito especial para o
inquérito civil. Aliás, enquanto os ritos nos processos judiciais são sempre preestabelecidos, nos processos administrativos nem
sempre o são. Decorre daí que, quando há lei definindo o procedimento, deve este ser observado pelo administrador público, mas
quando inexiste a lei cabe ao administrador, sem observância a qualquer parâmetro, mas considerando o objetivo a que se
destina, dar ao processo o curso mais adequado para alcançar o seu fim. É o que sucede com o inquérito civil. Nenhum
procedimento especial foi traçado na Lei n.º 7.347/85; esta apenas o previu como instrumento de apuração de fatos. Dimana desse
silêncio legal, portanto, que o órgão do Ministério Público responsável por sua presidência pode ir coletando os elementos
necessários à sua convicção, sem ter que seguir rigidamente qualquer ordem cronológica ou material nessa coleta. Conclui-se, por
conseguinte, que nessa hipótese estará incidindo, no aspecto concernente ao modo e à forma de desenvolvimento de atos e
atividades, o princípio do informalismo. (Livro Ação Civil Pública - Comentários Por Artigo (Lei n.º 7.347, de 24/7/85), 6º Edição -
Editora Lúmen Júris - José dos Santos Carvalho Filho, pág. 260 à 262)." Ademais, vale destacar, que numa interpretação lógico-
sistemática das normas que disciplinam o poder-dever do órgão do Ministério Público, temos que, em conjugando o mandamento
constitucional autorizativo da organização geral da instituição que o determinou fosse por Lei Ordinária, e sua organização e
atribuições mediante Lei Complementar (art. 61, II, alínea "d" e art. 128, § 5º, todos da CF), (Lei n.º 8.625/93, e LC n.º 75/93), e em
face do disposto dos artigos 8º, § 2º, da LC 75/93, e com previsto do artigo 80 da Lei 8.625/93, chega-se a conclusão de que ao
Ministério Público é legitimamente cabível requisitar documentos sigilosos, entendimento estes hoje já sufragado por parte da
Jurisprudência brasileira, inclusive do STF "(MS 21.799-4/DF, REL. MIN. Sepúlveda Pertence, DJ de 16/10/1995.)". E o TRF 2ª
Região no HC n.º 96.02.98.460-9-RJ, 1ª Turma, Rel. Juiz Chalu Barbosa, DJ de 19/06/1997, decidiu que: "O art. 8º, parágrafo 1º e
2º da lei Complementar n.º 75/93, confere ao Ministério Público o acesso a informações bancários, atribuindo-lhe, porém, o dever
legal de utilizar os dados obtidos apenas para os fins a que se destinem. Assim, não há que se falar em violação à intimidade e à
vida privada, posto que está resguardado o caráter sigiloso das informações, garantido-se, inclusive a responsabilização civil e
penal do órgão do Ministério Público, no caso de uso indevido das informações requeridas". Desta forma, deve ser rejeitada a
preliminar suscitada a respeito da nulidade das provas produzidas no bojo dos presentes autos. MÉRITO No mérito, constata-se
facilmente que o Vereador BENEDITO TORRES SALAZAR, diferentemente do que afirmou ele, seja em suas defesas técnicas ou
em seu depoimento prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da
Câmara por ele levado a efeito enquanto vereador Presidente daquela Casa, no exercício de 2007/2008, tanto quanto do
recebimento de verbas a titulo de diferenças salariais nos anos anteriores, não se deu de forma correta conforme as regras legais
que disciplinam os procedimentos da contabilidade pública, e aquela conduta, pelo modo, forma e finalidade como, porque e para
que foram perpetradas, quando analisada sob o prisma do arcabouço jurídico constitucional e ordinário que informa e orienta a
gestão da coisa pública, revela flagrante violação dos princípios, normas e regras que regem e revestem a administração pública.
Não há dúvidas, também, no presente caso, de que o requerido, agindo de forma dolosa, enquando Presidente da Câmara
Municipal de Estreito, deu continuidade a uma verdadeira farra com o dinheiro público, que, preteritamente, iniciou-se no mandato
de Presidente do senhor JOSÉ WILSON VILAR, ocasião em que o requerido era o Vice-Presidente da Câmara, quando, então, foi
dado início ao esquema de desvio daquelas verbas, e que contaminou outras gestões. Neste contexto, imperioso se faz a aferição
da existência ou ocorrência de subsunção do ato praticado pelo réu, consistente no fato incontroverso do recebimento de verba ou
valores que lhe eram insindicáveis, dentre o rol das hipóteses descritas na norma, como ensejadoras ou tipificadoras de atos de
improbidade, e se tal fato justifica ou não a aplicação das sanções ali regidas pela regra de competência, bem como se a conduta
se mostra dolosa ou culposa, porquanto, o STJ no REsp 875163/RS, j. em 19.05.2009, assentou que: "...A configuração de
qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta do agente público, pois não é
admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente considerando a gravidade das
sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é indispensável a presença de conduta dolosa ou culposa do
agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no art. 11 da lei nº 8.429/92,
especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em sua aplicação. Por outro
lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa relacionado à lesão ao
erário ( art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11)." Portanto, no caso em apreço, em se enquadrando,
em tese, a conduta imputada, ao tipo descrito no caput, do art. 9º, da LIA, implica dizer que para caracterização da improbidade
faz-se necessário o elemento subjetivo do dolo ou culpa na conduta do agente. Elementos estes que entendemos presentes no
caso dos autos, pois restou sobejamente demonstrado e provado que o réu ao receber aquelas quantias não poderia tê-lo feito em
proveito próprio e de uma única vez, como de fato aconteceu, restando claro nos autos que o mesmo agiu no mínimo com culpa,
ao faltar com o devido dever de cuidado quanto a origem e licitude ao recebimento daqueles valores que ele sabia e ou, no
mínimo, desconfiou que não lhe eram devidos, já que é evidente até mesmo para o homem simples ou de entendimento mediano,
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Edição nº 187/2014
Página 687 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
como se diz o autor, que não pode haver rendimentos ou remuneração sem relação de causa e efeito decorrente do exercício de
trabalho ou função remunerada previamente definido em norma legal, logo é evidente que o rateio de vultosa soma sobejada da
legislatura passada não lhe poderia caber e ser dividida de uma só vez e com recebimento total do valor por ordem de sorteio
como aconteceu. Tanto mais pelo fato de que, em sendo vereador, tinha obrigação legal em razão do cargo de saber e se inteirar
sobre a origem, procedência e licitude ou não para rateio de tal verba nos moldes como aconteceu, mostrando-se assim,
totalmente inconsistente tal escusa de culpabilidade, pois em franca colisão com o contexto e situação facto-jurídica em que
ocorreu, qual seja, na CASA DAS LEIS, local onde por excelência há sempre de se perquirir da validade, legitimidade e eficácia
das leis e atos praticados pelos agentes públicos de toda ordem. Portanto, as escusas de inexistência de dolo ou culpa na conduta
do réu não há como prevalecer, vez que mesmo após profunda análise das escusas e defensivas apresentadas pelo ora réu, tanto
quanto pelos demais Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou culpa pelo fato da apropriação pessoal indevida de recursos
ou verba, a priori, pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento de que a receberam de boa-fé, posto não terem nenhuma
consciência de que se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude, já que assim teria lhes sido assegurado pela Mesa da
Câmara por meio do seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora, bem como, que não recebera a quantia de R$
11.947,00 (onze mil novecentos e quarenta e sete reais) relativa à diferença salarial do ano de 2007. Penso que tais argumentos
não se sustentam, quando em confronto com os depoimentos colhidos nos autos, onde o réu em seu próprio depoimento, diz que:
"...Que seguiu o que havia antes acontecendo, tinha diferença de salário e continuou sendo como era na gestão passada, que
tinha a diferença de salário e esta continuou sendo paga; QUE a diferença, era que tinha deles (vereadores) que queriam receber
de uma vez só, ai calculava quanto era que dava durante o ano, e passava mensal para os vereadores; QUE cada mês os
vereadores recebiam um bolo de uma vez só; QUE também recebeu aqueles valores; Que a diferença do salário do ano todo,
recebia de uma única vez (...); QUE quando assumiu a Presidência, junto com a DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...) QUE não
tem conhecimento de decreto, Lei, ou Resolução da Câmara que autorizasse o recebimento daqueles valores..." (Trechos do
depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls.
536). Em hipótese análoga os nossos Tribunais têm assentado que: "Constitucional e Administrativo. Patrimônio público.
Improbidade administrativa. Lei nº 8.429/1992. Ação Civil Pública. Admissibilidade. Legitimidade do Ministério Público. Incorre em
Ato de Improbidade Administrativa o Presidente de Câmara Municipal que determina o pagamento de auxilio médico-hospitalar
com base em resolução legislativa não publicada. Incide na Pratica de Ato de Improbidade o vereador que recebeu o benefício.
Ilegalidade de resolução com efeitos retroativos, máxime quando os fatos e o pagamento ocorreram antes da data da publicação.
Quebra dos princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade da administração pública, previstos no art. 37, da
C.F. Condenação nas sanções preconizadas no artigo 12, incisos I, II e III, da Lei nº 8.429/1992" (1ª CC., AP nº 57390200, rel.
Des. Ulysses Lopes, j. em 18/11/1997). Donde resta claro que existia a desconfiança acerca da ilicitude daquela verba, tanto
quanto ficou consciente de que, quando Presidente, queria acabar com o recebimento daquelas verbas, daí porque entendo que o
réu se houve, no mínimo, com culpa, pois ao receber e autorizar em sua gestão o pagamento daquela verba da forma como o fez,
auferiu vantagem patrimonial de forma indevida, incidindo, pois, no disposto pelo art. 9º, da LIA, já que tais valores se lhe
adentraram no seu patrimônio, e deles não foi prestado contas, pois, conforme lhe indagado, afirmou em seu depoimento "que...
não precisaria prestar contas, pois era incluído no seu salário". (Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo
sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 536). Dessa maneira resta insustentável, a tese do
requerido de que não haveria dolo em sua conduta quanto ao rateio e recebimento daqueles valores, sob o pálio de que somente
agiu daquela forma, por orientação de sua assessoria e pelo que já vinha acontecendo antes. O fato da existência de sobras
decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo ao Legislativo, revela ser natural, a qualquer homem médio, a consciência da
impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores pudessem receber em proveito próprio e de seus
pares, tais valores, que, evidentemente, pela sua origem e destino, jamais poderiam ser revertido, a qualquer título, em benefício
próprio dos edis, obstando que se possa acreditar que o requerido, tanto quanto os demais, teriam agido com total boa-fé, sob o
pálio de que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO ENGANO!, como acima já dito, a conduta por si só
mostra-se inescusável, denotando que o requerido e todos os demais vereadores agiram de modo consciente, pois, receberam
valores que sabiam não ser lícito receberem pelo simples fato de não lhes pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para
devolução ao executivo, bem porque se haveria alguma diferença salarial esta deveria ser paga e/ou compensada mês a mês e
incluídas nos seus contra-cheques, com a dedução de impostos legais, e não de uma única vez, e antecipadamente a uma
eventual diferença futura que ainda não existia, livre de qualquer imposto. Neste sentido, perquirindo-se dos critérios e parâmetros
a serem utilizados para aferição da ocorrência de dolo ou culpa na conduta dos agentes públicos, doutrina Emerson Garcia e
Rogério Pacheco Alves, na Obra Improbidade Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris, 2010, pág. 344, que: "...Face à
impossibilidade de se penetrar na consciência e no psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo há de ser individualizado de
acordo com as circunstancias periféricas ao caso concreto, como o conhecimento dos fatos e das conseqüências, o grau de
discernimento exigido para a função exercida e a presença de possíveis escusas, como a longa repetitio e a existência de
pareceres embasados na técnica e na razão. O Superior Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que realçou a
necessidade de a transição da denominada improbidade formal para a improbidade material, conceitos analisados por ocasião do
estudo do iter de individualização dos atos de improbidade, ser caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária atenção
por parte do operador do direito, cremos que ela deve ser analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato de
improbidade, mas, sim, como um dos aspectos pessoais e circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal, haja,
ou não, má-fé, poderá ser configurada a improbidade formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da improbidade
material, permitindo, assim, a deflagração dos instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o primeiro indica
a vontade deliberada na prática do ato; a segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um ato ilegal seja
dolosamente praticado, mas seus objetivos sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é factível a
possibilidade de um ato formalmente legal encobrir objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência da regra
de competência, possibilidade há muito estudada pela teoria do abuso do direito..." Neste aspecto, temos que a conduta do
requerido mostrou-se uma das mais virulentas e perniciosas, dado o grau de requinte com que fez revestir e dissimular os atos de
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Edição nº 187/2014
Página 688 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
desvio por ele levados a efeito e que tiveram por fim único mascarar, dissimular e impossibilitar a aferição da prática do ato, bem
como, coarctar qualquer possibilidade de, em face deles, imputar-lhe qualquer responsabilidade, tanto que o TCE não foi capaz de
aferir tal prática, já que as contas do requerido foram maquiadas por sua assessoria. Deve-se, também, levar em conta que o
requerido vereador de mandatos anteriores, estava ciente da ilegalidade de tal prática, pois nunca recebeu tais valores em gestões
anteriores, somente veio a receber tais valores, após a iniciativa do então Presidente da Câmara, no exercício de 2005/2006, o
senhor JOSÉ WILSON VILAR. Logo, mostra-se evidente nos autos que o requerido praticou conduta comissiva na modalidade
dolosa, pois efetivamente se utilizou de seu cargo como vereador e Presidente da Câmara Municipal, para desviar valores
sabidamente públicos em proveito próprio e dos demais vereadores, bem como, recebida aquela quantia, permitir ser ela
maquiada, como foi, para que o desvio daquelas verbas não se configurasse lesão ao patrimônio público. Os art. 9, 10 e 11 da Lei
8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer
tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens
ou haveres das entidades referidas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se então que não é preciso o agente agir com dolo para se configurar ato de
improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém não é o caso dos autos, pois o dolo aqui é manifestado pela vontade
deliberada do requerido em causar prejuízo ao erário, locupletando-se juntamente com os demais vereadores de verbas públicas.
Diante destas circunstancias factuais capitaneadas pelo farto e conclusivo conjunto probatório existente nos autos, como acima
exposto e explicado, outra decisão não nos cabe senão compreender e, por conseqüência, declarar que a conduta levada a efeito
pelo ora requerido configurou ato de improbidade administrativa que se subsume nas hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art.
10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo, por conseguinte, ser condenado nas sanções previstas no art. 12, I, II e III da
LIA como medida de justiça. DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos constam, embasado nos motivos e
fundamentos acima delineados, é que JULGO PROCEDENTE a presente ação para, em confirmando em todos os seus termos, a
liminar anteriormente deferida, declarar que o réu praticou atos de improbidade administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art.
10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, ao ter autorizado, recebido e gasto em proveito próprio e em prejuízo ao erário público
municipal, valores que não lhe era devido e que não lhe pertenciam, devendo, por tais razões, ser punido nos termos do art. 12,
inc. I, da LIA, consoante passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em passando a aplicação das sanções cabíveis, consoante
disciplinado no art. 12, I, da Lei 8.429/92, que entendo ser suficiente como medida punitiva e pedagógica para coibição de tal
prática, fica condenado o réu a: 1. Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos
da quantia de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), devidamente atualizada nos índices legais a contar da
propositura da ação; 2. Suspensão dos direitos políticos de pelo período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no
montante de R$ 61.098,00 (sessenta e um mil e noventa e oito reais), referente a duas vezes o valor por ele percebido e acrescido
ao seu patrimônio; 4. Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta
ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos.
CONDENO, ainda, o réu nas custas processuais. Sem honorários. Após trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda
da função pública do requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de trânsito em julgado para as anotações e
providências de praxe. Lance-se o nome do requerido no Cadastro Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa,
situado no sitio do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Oficie-se à Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do
Maranhão, à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do
Município de Estreito e ao Prefeito do Município de Estreito/MA, comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele
aplicadas. P.R.I.C. Estreito/MA, 22 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 310-25.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : ARLETE DE FATIMA SANTOS FERNANDES
Advogado : ROBERTO ARAUJO DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 7495, WALTER ALVES ANDRADE NETO, OAB/MA nº. 7.047
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de ARLETE DE FATIMA SANTOS FERNANDES, ambos devidamente
qualificados nos autos, alegando em síntese que a requerida praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e
10º, da Lei nº 8.429/92, em virtude de ter auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereadora do Município de Estreito/MA.
Aduz que a requerida no exercício do mandato, juntamente com os demais vereadores, recebeu indevidamente sobras dos
recursos repassados pelo executivo ao legislativo, através de cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores, tendo a
requerida recebido o valor de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a
antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional a fim de que fosse determinado a indisponibilidade dos bens da requerida. Através
do despacho de fls. 361, este juízo reservou-se para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após apresentação da
Defesa Preliminar. Regularmente notificada às fls. 363/364, a requerida apresentou, defesa preliminar às fls. 365/374, alegando em
suma que: os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário a ora requerida, não teriam origem duvidosa, vez que
correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereadora; Que o Inquérito Civil Público
previamente instaurado pelo Órgão do Ministério Público local seria nulo, isto por não ter permitido durante o seu curso que a
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Edição nº 187/2014
Página 689 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
requerida nele se defendesse e produzisse provas em sua defesa, concluindo que o referenciado procedimento investigativo teria
violado os princípios do devido processo legal em afronta às garantias constitucionais processuais albergadas no art. 5º, incisos
LIV e LV, da CRFB, transmutando-se em prova ilegítima e imprestável para demonstrar a verdade do fato do ato de improbidade
imputado contra sua pessoa. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 417, fora
recebida a ação e determinado o seu processamento, com a citação da requerida. Devidamente citada para contestar a ação,
conforme de se vê as fls. 422/423, a requerida apresentou contestação às fls. 446/461, repercutindo novamente, assim como já o
fizera antes, por ocasião da defesa preliminar que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiária a ora
requerida, não teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do
cargo de vereadora; Que o Inquérito Civil Público previamente instaurado pelo Órgão do Ministério Público local seria nulo, isto por
não ter permitido durante o seu curso que a requerida nele se defendesse e produzisse provas em sua defesa, concluindo que o
referenciado procedimento investigativo teria violado os princípios do devido processo legal em afronta às garantias constitucionais
processuais albergadas no art. 5º, incisos LIV e LV, da CRFB, transmutando-se em prova ilegítima e imprestável para demonstrar
a verdade do fato do ato de improbidade imputado contra sua pessoa. A requerida em sua contestação faz prequestionamento
quanto a suposta violação dos Princípios do Devido Processo Legal, Contraditório e Ampla Defesa, bem como a suposta admissão
de provas ilegítimas carreadas aos autos. Prequestiona ainda suposta violação ao Art. 5º, inciso LIV, LV e LVI e 93, IX da Carta
Política, bem como aos artigos 332 CPC, 9º e 10º, § 8º do art. 17 e 23, I da Leo 8.429/92. Ao final pugnou pela improcedência da
ação. O Ministério Público replicou às fls. 472/475, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa e, reiterando os termos da
inicial e, ao final, pediu pela procedência da ação, com a condenação do requerido pela prática de ato de improbidade
administrativa. De fls. 462, consta despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante
se pode ver do termo de fls. 476/477. De fls. 497/538, constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de Contas do
Estado do Maranhão, referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 à 2008.
De fls. 542/544, consta Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte. O Ministério Público
ofereceu alegações finais às fls. 547/551, ratificando todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela procedência da ação afim
de que seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. A requerida ofertou alegações finais às fls. 552/555,
ratificando todas as teses já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência de dolo
ou culpa no recebimento daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. DECIDO. DA PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO. Equivoca-se a requerida, quanto requer a extinção do feito, em razão
da prescrição prevista no art. 23, I, da Lei 8.429/92. É que os termos do artigo 23, inciso I, da Lei n.º 8.429/92, ensina que: "As
ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do
exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança". No presente caso, a prova dos autos, dá conta de que a
requerida assumiu o cargo de vereadora do Município de Estreito/MA, em 1º de janeiro de 2005, tendo seu mandato encerrado em
data de 31 de dezembro de 2008. A presente ação, contudo, foi proposta em data de 16 de março de 2012, ou seja, dentro do
prazo de 05 (cinco) anos previsto pelo art. 23, I, Lei n.º 8.429/92. Assim, tem-se que o final do prazo para propositura da demanda,
conta-se da data do termino do exercício do mandato e não da data do fato que deu causa à propositura da ação. Nesse sentido
faço juntar jurisprudência, in verbis: AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RESSARCIMENTO DE DANO AO ERÁRIO.
PRESCRIÇÃO. 1. A prescrição da ação de improbidade administrativa consuma-se depois de decorridos mais de cinco anos do
término do exercício do mandato, do cargo em comissão ou da função de confiança. Art. 23 da Lei n.º 8.429/92. 2. O
reconhecimento da prescrição em relação às sanções previstas na Lei n.º 8.429/92 não impede o prosseguimento da ação quanto
à pretensão de condenação ao ressarcimento do dano ao erário, diante da sua imprescritibilidade. Art. 37, § 5º, CR. Precedentes
do STF e STJ. Recurso... (TJ-RS , Relator: Maria Isabel de Azevedo Souza, Data de Julgamento: 23/02/2012, Vigésima Segunda
Câmara Cível) (GRIFEI) Preliminar de prescrição rejeitada. MÉRITO No mérito, constata-se facilmente que a Vereadora ARLETE
DE FATIMA SANTOS FERNANDES, diferentemente do que afirmou ela, seja em suas defesas técnicas ou em seu depoimento
prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da Câmara levado a efeito
por ele e os outros vereadores, não se deu de forma correta conforme as regras legais que disciplinam os procedimentos da
contabilidade pública, e que implicou em violação aos princípios regentes da administração pública, na medida em que a alegação
do requerido de que não recebeu nenhuma verba ilegal, se contrapões e se contradiz com a assertiva de que aqueles valores de
R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), recebidos durante seu mandato seriam referentes a diferenças
salariais que tinha direito de receber, ante expressa vedação legal contida no art. 29, VI, da CF., de aumento salarial, de
vereadores na mesma legislatura, seja a que título for e independentemente de qualquer denominação que a tal fato se queira
atribuir para legitimar o ilegitimável. Portanto, se mostra inaceitável a escusa da ré de que somente as recebeu por orientação do
Presidente da Câmara, que distribuiu aqueles valores a ele e aos demais vereadores. Tais escusas não podem ser acolhidas em
razão que é direito e dever da requerida como uma guardiã da sociedade, eleita pelo voto popular, em zelar pelo patrimônio
público, fiscalizar os atos administrativos, inclusive os de seus pares, e, acima de tudo, como dever de qualquer servidor público,
agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade e eficiência, princípios estes que regem a administração
pública. (art. 37, da C.F.) Neste contexto, imperioso se concluir da ocorrência de subsunção do ato praticado pelo réu, - consistente
no fato incontroverso do recebimento de verba ou valores que lhe eram insindicáveis, - às hipóteses descritas na norma como
ensejadoras ou tipificadoras de atos de improbidade, e se tal fato justifica ou não a aplicação das sanções ali regidas pela regra de
competência, bem como se a conduta se mostra dolosa ou culposa, porquanto, o STJ no REsp 875163/RS, j. em 19.05.2009,
assentou que: "...A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta
do agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente
considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é indispensável a presença de
conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no
art. 11 da lei nº 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em
sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa
relacionado à lesão ao erário ( art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11)." Portanto, no caso em apreço,
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Edição nº 187/2014
Página 690 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
em se enquadrando, em tese, a conduta imputada, ao tipo descrito no caput, do art. 9º, da LIA, implica dizer que para
caracterização da improbidade faz-se necessário o elemento subjetivo do dolo ou culpa na conduta do agente. Elementos estes
que entendemos presentes no caso dos autos, pois restou sobejamente demonstrado e provado que o réu ao receber aquelas
quantias não poderia tê-lo feito em proveito próprio e de uma única vez, como de fato aconteceu, restando claro nos autos que o
mesmo agiu no mínimo com culpa, ao faltar com o devido dever de cuidado quanto a origem e licitude ao recebimento daqueles
valores que ele sabia e ou, no mínimo, desconfiou que não lhe era devidos, já que é evidente até mesmo para o homem simples
ou de entendimento mediano, como se diz o autor, que não pode haver rendimentos ou remuneração sem relação de causa e
efeito decorrente do exercício de trabalho ou função remunerada, logo é evidente que o rateio de vultosa soma sobejada, não lhes
poderia caber e ser repartida de uma só vez e com recebimento total do valor por ordem de sorteio como aconteceu. Tanto mais
pelo fato de que, em sendo vereador, tinha obrigação legal em razão do cargo de saber e se inteirar sobre a origem, procedência e
licitude ou não para rateio de tal verba nos moldes como aconteceu, mostrando-se assim, totalmente inconsistente tal escusa de
culpabilidade, pois em franca colisão com o contexto e situação facto-jurídica em que ocorreu, qual seja, na CASA DAS LEIS, local
onde por excelência há sempre de se perquirir da validade, legitimidade e eficácia das leis e atos praticados pelos agentes
públicos de toda ordem. Portanto, as escusas de inexistência de dolo ou culpa na conduta da ré não há como prevalecer, vez que
mesmo após profunda análise das alegações defensivas e justificativas apresentadas pela ré, tanto quanto pelos demais
Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou culpa pelo fato da apropriação pessoal indevida de recursos ou verba, a priori,
pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento de que o receberam de boa-fé, posto não terem nenhuma consciência de que
se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude, já que assim teria lhes sido assegurado pela Mesa da Câmara por meio do
seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora. Penso que tais argumentos não se sustentam, quando em confronto com os
depoimentos colhidos nos autos, onde a ré em seu próprio depoimento, diz que: "...Que o que receberam e o que recebeu, foi
chamado de diferença de subsídio; Que questionou se era correto, se era daquela forma, e foi informado que era, que ela não
poderia se preocupar com aquilo; (...) Que foi surpreendida para chamada de uma reunião para isso; Que foi dito que era subsidio;
Que foi dito a forma como iram como pagar; Que mensalmente ficava ruim, pois cada um ficava pra receber uma diferençazinha
pouca e então de todos concordavam em receber um no mês e os outros em outros meses e assim concordaram; (...)" (Trechos do
depoimento prestado pela requerida e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls.
544). E do depoimento prestado pelo senhor BENEDITO TORRES SALAZAR ex-Presidente da Câmara, no exercício de
2007/2008. "...Que seguiu o que havia antes acontecendo, tinha diferença de salário e continuou sendo como era na gestão
passada, que tinha a diferença de salário e esta continuou sendo paga; QUE a diferença, era que tinha deles (vereadores) que
queriam receber de uma vez só, ai calculava quanto era que dava durante o ano, e passava mensal para os vereadores; QUE
cada mês os vereadores recebiam um bolo de uma vez só; QUE também recebeu aqueles valores; Que a diferença do salário do
ano todo, recebia de uma única vez (...); QUE quando assumiu a Presidência, junto com a DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...)
QUE não tem conhecimento de decreto, Lei, ou Resolução da Câmara que autorizasse o recebimento daqueles valores..."
(Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito,
mídia às fls. 476). Em hipótese análoga os nossos Tribunais têm assentado que: "Constitucional e Administrativo. Patrimônio
público. Improbidade administrativa. Lei nº 8.429/1992. Ação Civil Pública. Admissibilidade. Legitimidade do Ministério Público.
Incorre em Ato de Improbidade Administrativa o Presidente de Câmara Municipal que determina o pagamento de auxilio médico-
hospitalar com base em resolução legislativa não publicada. Incide na Pratica de Ato de Improbidade o vereador que recebeu o
benefício. Ilegalidade de resolução com efeitos retroativos, máxime quando os fatos e o pagamento ocorreram antes da data da
publicação. Quebra dos princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade da administração pública, previstos no
art. 37, da C.F. Condenação nas sanções preconizadas no artigo 12, incisos I, II e III, da Lei nº 8.429/1992" (1ª CC., AP nº
57390200, rel. Des. Ulysses Lopes, j. em 18/11/1997). Dessa maneira resta insustentável, a tese da requerida de que não haveria
dolo ou culpa em sua conduta quanto ao recebimento daqueles valores, sob o pálio de somente agiu daquela forma, por orientação
da Presidência e de sua assessoria Técnico-contábil. A existência de sobras decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo
ao Legislativo, revela ser natural, a qualquer homem médio, a consciência da impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e
legal, que os vereadores poderiam receber em proveito próprio e de seus pares, tais valores, que, evidentemente, pela sua origem
e destino, jamais poderiam ser revertido, a qualquer título, em benefício próprio dos edis, obstando que se possa acreditar que o
requerido, tanto quanto os demais, teriam agido com total boa-fé, sob o pálio de que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da
Câmara; LEDO ENGANO!, como acima já dito, a conduta por si só mostra-se inescusável, denotando que a requerida e todos os
demais vereadores agiram de modo consciente, pois, receberam conscientemente valores que sabiam não ser lícito receberem
pelo simples fato de não lhes pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para devolução ao executivo, bem porque se haveria
alguma diferença salarial esta deveria ser compensada mês a mês e incluídas nos seus contra-cheques, com a dedução impostos
legais, e não de uma única vez, e antecipadamente a uma eventual diferença futura que ainda não existia, livre de qualquer
imposto. Neste sentido, perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem utilizados para aferição da ocorrência de dolo ou culpa
na conduta dos agentes públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na Obra Improbidade Administrativa, 5ª
edição, Lumen/Juris, 2010, pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se penetrar na consciência e no psiquismo do agente, o
seu elemento subjetivo há de ser individualizado de acordo com as circunstancias periféricas ao caso concreto, como o
conhecimento dos fatos e das conseqüências, o grau de discernimento exigido para a função exercida e a presença de possíveis
escusas, como a longa repetitio e a existência de pareceres embasados na técnica e na razão. O Superior Tribunal de Justiça
proferiu algumas decisões em que realçou a necessidade de a transição da denominada improbidade formal para a improbidade
material, conceitos analisados por ocasião do estudo do iter de individualização dos atos de improbidade, ser caracterizada pela
presença da má-fé, exige necessária atenção por parte do operador do direito, cremos que ela deve ser analisada não sob a
perspectiva do elemento subjetivo do ato de improbidade, mas, sim, como um dos aspectos pessoais e circunstancias de delineiam
o critério de proporcionalidade. Afinal, haja, ou não, má-fé, poderá ser configurada a improbidade formal; mas a sua presença
contribui para o delineamento da improbidade material, permitindo, assim, a deflagração dos instrumentos de persecução. Com
isto, aparta-se o dolo da má-fé: o primeiro indica a vontade deliberada na prática do ato; a segunda, os objetivos almejados pelo
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
agente. É possível, assim, que um ato ilegal seja dolosamente praticado, mas seus objetivos sejam nobres, atuando o agente com
boa-fé. No extremo oposto, é factível a possibilidade de um ato formalmente legal encobrir objetivos dissonantes daqueles que
justificaram a própria existência da regra de competência, possibilidade há muito estudada pela teoria do abuso do direito..." Logo
mostra-se flagrantemente nos autos que a requerida praticou conduta comissiva na modalidade dolosa, pois efetivamente utilizou
de seu cargo como vereadora, para apropriar-se de valores sabidamente públicos em proveito próprio, bem como tinha ela sim
plena consciência - é o que se extrai do contexto dos autos - de que, após recebida aquela quantia, seria ela maquiada pela mesa
Diretora, como foi, para que o desvio daquelas verbas se mostrassem legais e não se configurassem lesão ao patrimônio público.
Os art. 9, 10 e 11 da Lei 8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando
enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função,
emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa
que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os
deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se então que não é preciso o agente agir
com dolo para se configurar ato de improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém não é o caso dos autos, pois o dolo
aqui é manifestado pela vontade deliberada da requerida em causar prejuízo ao erário, locupletando-se juntamente com os demais
vereadores de verbas públicas. Diante destas circunstancias factuais capitaneadas ante o farto e conclusivo conjunto probatório
existente nos autos, como acima exposto e explicado, outra decisão não nos cabe senão compreender e, por conseqüência,
declarar que a conduta levada a efeito pelo ora requerida configurou ato de improbidade administrativa que se subsumem às
hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo por conseguinte ser condenado nas
sanções previstas no art. 12, I, II e III da LIA conforme passaremos a demonstrar. DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais
que dos autos constam, embasado nos motivos e fundamentos acima delineados, é que JULGO PROCEDENTE a presente ação
para, declarar que a ré praticou atos de improbidade administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei
8.429/1992, ao ter autorizado, recebido e gasto em proveito próprio e em prejuízo ao erário público municipal, valores que não lhe
era devido e que não lhe pertenciam, devendo, por tais razões, ser punido nos termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante
passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em passando a aplicação das sanções cabíveis, consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei
8.429/92, que entendo ser suficiente como medida punitiva e pedagógica para coibição de tal prática, fica condenado o réu a: 1.
Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta
mil, quinhentos e quarenta e nove reais), estes devidamente atualizados pelos índices legais a contar da propositura da ação; 2.
Suspensão dos direitos políticos de pelo período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no montante de R$ 61.098,00
(sessenta e um mil e noventa e oito reais) referentes a duas vezes o valor por ele percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4.
Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos. CONDENO, ainda, a ré nas
custas processuais. Sem honorários. DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL Quanto ao
pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional formulado pelo representante do Ministério Público, e ainda não apreciado,
entendo que o mesmo deva ser deferido, para garantir o ressarcimento daqueles valores que deverão ser restituídos em favor dos
cofres públicos. Nesse sentido a Lei nº. 7.347/85, em seu art. 12, prevê a possibilidade de concessão de medida liminar em sede
de ação civil pública, desde que os referidos elementos autorizadores de antecipação estejam caracterizados, ineludivelmente, nos
autos, traduzidos nos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, sustentados, respectivamente, na relevância do
fundamento invocado e na possibilidade de ocorrência de prejuízo irreparável ou de difícil reparação, bem porque não há perigo de
irreversibilidade do provimento a ser antecipado, o que, no presente caso, encontra-se consubstanciada no fato de que, uma vez
condenado, o requerido poderá dilapidar seu patrimônio a fim de prejudicar a entrega da prestação jurisdicional com a devolução
de valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Assim, nos termos do art. 273, I, do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação
dos efeitos da tutela, para determinar a indisponibilidade de bens do requerido. Oficie-se à Serventia Extrajudicial para bloqueio e
constrição de bens imóveis em nome do requerido, até o montante do valor da condenação. Proceda-se ao bloqueio administrativo
pelo sistema BACENJUD em relação à eventuais valores depositados em Bancos e RENAJUD em relação a automóveis em nome
do requerido em todos os Estados da Federação. Após trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda da função
pública do requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de trânsito em julgado. Lance-se o nome do requerido no
Cadastro Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa, situado no sitio do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.
Oficie-se à Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do Maranhão, à Presidência da Assembleia Legislativa do
Estado do Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Estreito e ao Prefeito do Município de Estreito/MA,
comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele aplicadas. P.R.I.C. . Estreito/MA, 10 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 311-10.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : JOSÉ WILSON VILAR
Advogado : GENILSON HUGO POSSOLINE, OAB/TO nº. 1781-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de JOSÉ WILSON VILAR, ambos devidamente qualificados nos autos,
alegando em síntese que o requerido praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e 10º, da Lei nº 8.429/92,
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Edição nº 187/2014
Página 692 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
por ter ele, segundo afirmado na inicial, auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereador do Município de Estreito/MA.
Aduz que o requerido no exercício do mandato, e ocupando o cargo de Presidente da Câmara, comandou e dirigiu, conjuntamente
com os outros edis daquela casa, a distribuição de sobras dos recursos repassados pelo executivo ao legislativo, através de
cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores e por ele chancelados, tendo o requerido recebido o valor de R$
30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a antecipação dos efeitos da tutela
jurisdicional a fim de que fosse determinado a indisponibilidade dos bens do requerido. Através do despacho de fls. 363, este juízo
reservou-se para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após apresentação da Defesa Preliminar. Regularmente
notificado às fls. 365/366, o requerido apresentou defesa preliminar às fls. 367/376, alegando em suma que os títulos de crédito
constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos
pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereador e que só fez aquela divisão dos valores nominados
como sobra pelo parquet, em razão de ter recebido tal orientação de sua assessoria. Aduz que não houve enriquecimento ilícito,
pois acreditava que aqueles valores lhe era devido, pois, conforme orientação de sua assessoria tal pratica estava fundamentada
no art. 29, IV da Constituição Federal. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 381,
fora recebida a ação e determinado o seu processamento, com a citação do requerido. Devidamente citado para contestar a ação,
conforme de se vê as fls. 386/387, o requerido apresentou contestação às fls. 388/400, repercutindo novamente, assim como já o
fizera antes, por ocasião da defesa preliminar, que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora
requerido, não teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do
cargo de vereador, e que somente foram pagos após orientação de sua assessoria, visto que seus subsídios não deveriam
ultrapassar 30% (trinta por cento) da remuneração do Deputado Estadual, conforme dispõe o art. 29, IV, da Constituição Federal.
Levantou, ainda, preliminar de inépcia da inicial, uma vez que não foi observada a exigência do art. 282, do CPC, com a descrição
da prática do ato ilícito, do enquadramento em tipo legal do ato, e com a demonstração de elementos que revelem o caráter doloso
da prática do agente, requerendo a extinção do processo nos termos do art. 267, VI, do CPC. Ao final pugnou pela improcedência
da ação. O Ministério Público replicou às fls. 401/405, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa, reiterando os termos
da inicial e, ao final, pediu pela procedência da ação, com a condenação do requerido pela prática de ato de improbidade
administrativa. De fls. 406, consta despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante
se pode ver do termo de fls. 407/408. De fls. 419/458, constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de Contas do
Estado do Maranhão, referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 à 2008.
De fls. 462/465, consta Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte, de testemunhas do autor
e do réu. O Ministério Público ofereceu alegações finais às fls. 468/473, enfatizando todos os termos da inicial, pugnando, assim,
pela procedência da ação afim de que seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. O requerido ofertou
alegações finais às fls. 474/485, ratificando todas as teses já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que
se bate pela inexistência de dolo ou culpa no recebimento daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação.
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. DA PRELIMINAR DE INEPCIA DA INICIAL. Quanto às questões
preliminares arguidas pelo requerido, encontram-se sustentadas na alegação de que a petição inicial não narra qual foi
objetivamente a conduta do réu e do pouco que diz, não explicita em que ela consistiu e porque ela caracteriza improbidade,
ressentindo-se da narração adequada dos fatos e de causa de pedir, não decorrendo, ainda, da narração dos fatos, logicamente, a
conclusão. Ora, no que se refere à preliminar de inépcia da inicial, releva pontuar que referida peça (fls. 02/22) preenche sim todos
os requisitos legais, restando presentes as condições da ação, não havendo de se falar em inépcia, pois, trata-se de peça
compreensível, que não ofereceu qualquer dificuldade para a defesa dos interesses da parte, atendendo, assim, todos os
requisitos processuais contidos no art. 282 e seguintes do CPC. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO No mérito, constata-se
facilmente que o Vereador José Wilson Vilar, diferentemente do que afirmou ele, seja em suas defesas técnicas ou em seu
depoimento prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da Câmara por
ele levado a efeito enquanto vereador Presidente daquela Casa, no exercício de 2005/2006, não se deu de forma correta conforme
as regras legais que disciplinam os procedimentos da contabilidade pública, o que acabou por violar princípios basilares que regem
a administração pública como se verá adiante. Não há dúvidas, também, no presente caso, que o requerido, agindo de forma
dolosa, quando Presidente da Câmara Municipal de Estreito, orquestrou uma verdadeira farra com o dinheiro público, dando, pois,
início a um esquema de desvio de dinheiro que contaminou outras gestões. Insustentável, ainda, a tese do requerido de que não
haveria dolo em sua conduta quanto ao rateio e recebimento dos R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), sob
o pálio de que teria recebido esta quantia, durante seu mandato de vereador, a título de diferenças salariais. Ora, da análise dos
autos, verifica-se pela vasta documentação acostada pelo Ministério Público Estadual, que o requerido, após constatar que havia
uma sobra significativa das verbas repassadas pelo executivo, diante do aumento da arrecadação Municipal, tratou de criar,
juntamente com sua assessoria, um meio para que boa parte daqueles valores, fossem revertidos em proveito próprio e de seus
pares. Tal fato deveu-se ao aumento da arrecadação Municipal, e diante dos valores previamente orçados para repasse à Câmara
Municipal, no ano de 2006, o requerido chegou à conclusão de que ele, e os outros vereadores, poderiam receber o valor
excedente de R$ 6.102,00 (seis mil, cento e dois reais) naquele ano, e, para tanto, sua assessoria declararia o uso de tais verbas
como pagamento de diferença salarial, para que tal valor somado aos seus subsídios fixados em lei, não ultrapassasse o limite de
30% (trinta por cento) dos subsídios dos Deputados Estaduais. Desta maneira, sua prestação de contas seria aprovada pelo TCE.
Assim, restava apenas a concordância dos demais Edis para que o requerido pudesse realizar o desvio, o que não foi obstáculo,
pois, após reunir-se com os demais vereadores, e, conforme conveniência de cada um destes, aqueles valores foram percebidos
de uma única vez, sempre com o cuidado da assessoria contábil em não pagar tais quantias de uma única vez em um só mês,
sendo que, após procedido um sorteio, o cheques no valor de R$ 6.102,00 (seis mil cento e dois reais), referentes à suposta
diferença salarial do ano de 2006, nominados e pré-datados, foram distribuídos para os vereadores de modo que cada Edil
compensaria sua "diferença salarial" em determinado mês, conforme o resultado do sorteio. Tal prova encontra-se nos autos, pelo
documento que ficou arquivado na Câmara Municipal, e juntado aos autos às fls. 29. Diante de tal fartura, procedeu-se, também,
da mesma forma nos anos que se seguiram e, com os valores previamente orçados pelo Executivo para repasse à Câmara,
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Página 693 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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garantiram o valor de R$ 11.947,00 (onze mil, novecentos e quarenta e sete reais), no ano de 2007 e R$ 12.500,00 (doze mil e
quinhentos reais), no ano de 2008, para cada vereador, que os recebem na forma de cheques pré-datados, nominados e, por fim,
compensados em determinado mês, tendo o requerido se locupletado ilicitamente, junto com os demais vereadores, daqueles
valores. Dessa maneira resta insustentável, a tese do requerido de que não haveria dolo em sua conduta quanto ao rateio e
recebimento daqueles valores, sob o pálio de que somente agiu daquela forma, por orientação de sua assessoria. O fato da
existência de sobras decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo ao Legislativo, revela ser natural, a qualquer homem
médio, a consciência da impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores pudessem receber em
proveito próprio e de seus pares, tais valores, que, evidentemente, pela sua origem e destino, jamais poderiam ser revertido, a
qualquer título, em benefício próprio dos edis, obstando que se possa acreditar que o requerido, tanto quanto os demais, teriam
agido com total boa-fé, sob o pálio de que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO ENGANO!, como acima já
dito, a conduta por si só mostra-se inescusável, denotando que o requerido e todos os demais vereadores agiram de modo
consciente, pois, receberam conscientemente valores que sabiam não ser lícito receberem, pelo simples fato de não lhes
pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para devolução ao executivo, bem porque se haveria alguma diferença salarial esta
deveria ser compensada mês a mês e incluídas nos seus contra-cheques, com a dedução dos impostos legais, e não de uma
única vez, e antecipadamente a uma eventual diferença futura que ainda não existia e de um valor ainda não verificado, livre de
qualquer imposto. Neste sentido, perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem utilizados para aferição da ocorrência de dolo
ou culpa na conduta dos agentes públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na Obra Improbidade
Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris, 2010, pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se penetrar na consciência e no
psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo há de ser individualizado de acordo com as circunstancias periféricas ao caso
concreto, como o conhecimento dos fatos e das conseqüências, o grau de discernimento exigido para a função exercida e a
presença de possíveis escusas, como a longa repetitio e a existência de pareceres embasados na técnica e na razão. O Superior
Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que realçou a necessidade de a transição da denominada improbidade formal
para a improbidade material, conceitos analisados por ocasião do estudo do iter de individualização dos atos de improbidade, ser
caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária atenção por parte do operador do direito, cremos que ela deve ser
analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato de improbidade, mas, sim, como um dos aspectos pessoais e
circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal, haja, ou não, má-fé, poderá ser configurada a improbidade
formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da improbidade material, permitindo, assim, a deflagração dos
instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o primeiro indica a vontade deliberada na prática do ato; a
segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um ato ilegal seja dolosamente praticado, mas seus objetivos
sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é factível a possibilidade de um ato formalmente legal encobrir
objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência da regra de competência, possibilidade há muito estudada
pela teoria do abuso do direito..." Acredito que, qualquer assessoria técnica, que agisse com a mínima seriedade e honestidade,
orientaria qualquer gestor a devolver aqueles valores aos cofres públicos, e não como burlar a lei, para que os edis pudessem se
locupletar ilicitamente de dinheiro público, maquiando contabilmente aquelas verbas, como verbas salariais, para, assim, conseguir
a aprovação da prestação das contas, perante aos órgãos de fiscalização. Neste aspecto, temos que a conduta do requerido
mostrou-se uma das mais virulentas e perniciosas, dado o grau de requinte com que fez revestir e dissimular os atos de desvio por
ele levados a efeito e que tiveram por fim único mascarar, dissimular e impossibilitar a aferição da prática do ato, bem como,
coarctar qualquer possibilidade de, em face deles, imputar-lhe qualquer responsabilidade, tanto que o TCE não foi capaz de aferir
tal prática, já que as contas do requerido foram maquiadas por sua assessoria. Deve-se, também, levar em conta que o requerido
foi o mentor e articulador de toda essa prática de desvio de dinheiro público, que se perpetuou além de sua gestão como
Presidente da Câmara, e de seu Mandato como Vereador, contaminando aquela casa, no outro mandato que se seguiu, exercido
por novos vereadores e por alguns vereadores remanescentes daquela época e que foram, todos eles, condenados por ato de
improbidade administrativa, pela mesma prática. Logo, mostra-se flagrantemente nos autos que o requerido praticou conduta
comissiva na modalidade dolosa, pois efetivamente utilizou de seu cargo como vereador e Presidente da Câmara Municipal, para
desviar valores sabidamente públicos em proveito próprio e dos demais vereadores, bem como após recebida aquela quantia seria
ela maquiada, como foi, para que o desvio daquelas as verbas não se configurasse lesão ao patrimônio público. Os art. 9, 10 e 11
da Lei 8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas
entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário
qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação
dos bens ou haveres das entidades referidas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que
atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se então que não é preciso o agente agir com dolo para se
configurar ato de improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém não é o caso dos autos, pois o dolo aqui é manifestado
pela vontade deliberada do requerido em causar prejuízo ao erário, locupletando-se juntamente com os demais vereadores de
verbas públicas. Diante destas circunstancias factuais capitaneadas ante o farto e conclusivo conjunto probatório existente nos
autos, como acima exposto e explicado, outra decisão não nos cabe senão compreender e, por conseqüência, declarar que a
conduta levada a efeito pelo ora requerido configurou ato de improbidade administrativa que se subsumem às hipóteses descritas
no art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo por conseguinte ser condenado nas sanções previstas no
art. 12, I, II e III da LIA conforme passaremos a dosar. DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos constam,
embasado nos motivos e fundamentos acima delineados, é que JULGO PROCEDENTE a presente ação para, em declarando ter o
réu praticado ato de improbidade administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, ao ter
idealizado, recebido e gasto em proveito próprio e em prejuízo ao erário público municipal, valores que não lhe era devido e que
não lhe pertenciam, devendo, por tais razões, ser punido nos termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante passamos a dosar: DAS
SANÇÕES. Em passando a aplicação das sanções cabíveis, consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei 8.429/92, que entendo ser
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Página 694 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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suficiente como medida punitiva e pedagógica para coibição de tal prática, fica condenado o réu a: 1. Perda dos valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e
nove reais), estes devidamente atualizados pelos índices legais a contar da propositura da ação; 2. Suspensão dos direitos
políticos de pelo período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no montante de R$ 61.098,00 (sessenta e um mil e noventa
e oito reais) referentes a duas vezes o valor por ele percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4. Proibição de contratar com o
Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos. CONDENO, ainda, o réu nas custas processuais. Sem
honorários. DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL Quanto ao pedido de antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional formulado pelo representante do Ministério Público, e ainda não apreciado, entendo que o mesmo
deva ser deferido, para garantir o ressarcimento daqueles valores que deverão ser restituídos em favor dos cofres públicos. Nesse
sentido a Lei nº. 7.347/85, em seu art. 12, prevê a possibilidade de concessão de medida liminar em sede de ação civil pública,
desde que os referidos elementos autorizadores de antecipação estejam caracterizados, ineludivelmente, nos autos, traduzidos
nos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, sustentados, respectivamente, na relevância do fundamento invocado e
na possibilidade de ocorrência de prejuízo irreparável ou de difícil reparação, bem porque não há perigo de irreversibilidade do
provimento a ser antecipado, o que, no presente caso, encontra-se consubstanciada no fato de que, uma vez condenado, o
requerido poderá dilapidar seu patrimônio a fim de prejudicar a entrega da prestação jurisdicional com a devolução de valores
acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Assim, nos termos do art. 273, I, do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos
da tutela, para determinar a indisponibilidade de bens do requerido. Oficie-se à Serventia Extrajudicial para bloqueio e constrição
de bens imóveis em nome do requerido, até o montante do valor da condenação. Proceda-se ao bloqueio administrativo pelo
sistema BACENJUD em relação à eventuais valores depositados em Bancos e RENAJUD em relação a automóveis em nome do
requerido em todos os Estados da Federação. Após trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda da função pública
do requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de trânsito em julgado. Lance-se o nome do requerido no Cadastro
Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa, situado no sitio do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Oficie-se à
Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do Maranhão, à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do
Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Estreito e ao Prefeito do Município de Estreito/MA,
comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele aplicadas. P.R.I.C. Estreito/MA, 10 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 312-92.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : MARIA DO SOCORRO DA CONCEIÇÃO SOUSA
Advogado : GENILSON HUGO POSSOLINE, OAB/TO nº. 1781-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de MARIA DO SOCORRO DA CONCEIÇÃO SOUSA, ambos devidamente
qualificados nos autos, alegando em síntese que a requerida praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e
10º, da Lei nº 8.429/92, em virtude de ter auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereadora do Município de Estreito/MA.
Aduz que a requerida no exercício do mandato, juntamente com os demais vereadores, recebeu indevidamente sobras dos
recursos repassados pelo executivo ao legislativo, através de cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores, tendo a
requerida recebido o valor de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a
antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional a fim de que fosse determinado a indisponibilidade dos bens da requerida. Através
do despacho de fls. 364, este juízo reservou-se para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após apresentação da
Defesa Preliminar. Regularmente notificada às fls. 366/367, a requerida apresentou, intempestivamente, conforme certidão de fls.
368, defesa preliminar às fls. 369/380, alegando em suma que: a inicial é inepta, uma vez que não foram satisfeitas as exigências
contidas nas hipóteses do art. 282, do CPC, tais como a descrição da prática do ato ilícito, do enquadramento ou subsunção do ato
apontado como ímprobo a um tipo legal, e a falta de demonstração e comprovação de elementos que revelem o caráter doloso do
ato praticado pelo requerido, o que lhe inviabilizou a ampla defesa, devendo o presente processo ser extinto nos termos do art.
267, VI, do CPC; que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem
duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos das diferenças de seus subsídios mensais do cargo de vereadora. Aduz que
se soubesse que tudo não passava de um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe foi
pago pela Mesa Diretora. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 398, fora recebida a
ação e determinado o seu processamento, com a citação do requerido. Devidamente citada para contestar a ação, conforme de se
vê as fls. 400/401, a requerida apresentou contestação às fls. 404/416, repercutindo novamente, assim como já o fizera antes, por
ocasião da defesa preliminar, que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiária a ora requerida, não teriam
origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereadora, que
se soubesse que tudo não passava de um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe foi
pago pela Mesa Diretora. Sustentou, ainda, preliminar de inépcia da inicial, uma vez que não foram satisfeitas as exigências do art.
282, do CPC, com a descrição precisa do ato ilícito praticado, e não houve o devido enquadramento ou subsunção do ato ao tipo
legal, bem como não fez demonstração e comprovação da existência de elementos que revelem o caráter doloso da prática do
agente, requerendo a extinção do processo nos termos do art. 267, VI, do CPC.. Ao final pugnou pela improcedência da ação. O
Ministério Público replicou às fls. 418/422, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa e, reiterando os termos da inicial e,
ao final, pediu pela procedência da ação, com a condenação do requerida pela prática de ato de improbidade administrativa. De fls.
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
423, consta despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante se pode ver do termo
de fls. 425/426. De fls. 434/473, constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de Contas do Estado do
Maranhão, referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 à 2008. De fls.
479/481, consta Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte. O Ministério Público ofereceu
alegações finais às fls. 485/490, ratificando todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela procedência da ação afim de que
seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. A requerida ofertou alegações finais às fls. 491/502, ratificando
todas as teses já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência de dolo ou culpa no
recebimento daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. DA PRELIMINAR DE INEPCIA DA INICIAL. Quanto às questões preliminares arguidas pela requerida, consistentes na
afirmação de que a petição inicial não narra qual foi objetivamente a conduta da ré e do pouco que diz, não explicita em que ela
consistiu e porque ela caracteriza improbidade, ressentindo-se a inicial de narração adequada dos fatos e de causa de pedir, a se
concluir que da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão, pensamos não assistir razão ao ora requerido, senão
vejamos: Ora, no que se refere à preliminar de inépcia da inicial, releva pontuar que referida peça (fls. 02/18) preenche sim todos
os requisitos legais, restando presentes as condições da ação, não havendo de se falar em inépcia, pois, trata-se de peça
compreensível, que não ofereceu qualquer dificuldade para a defesa dos interesses da parte, atendendo, assim, todos os
requisitos processuais contidos no art. 282 e seguintes do CPC. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO No mérito, constata-se
facilmente que o Vereador MARIA DO SOCORRO DA CONCEIÇÃO SOUSA, diferentemente do que afirmou ela, seja em suas
defesas técnicas ou em seu depoimento prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira
de recursos da Câmara levado a efeito por ele e os outros vereadores, não se deu de forma correta conforme as regras legais que
disciplinam os procedimentos da contabilidade pública, e que implicou em violação aos princípios regentes da administração
pública, na medida em que a alegação do requerido de que não recebeu nenhuma verba ilegal, se contrapões e se contradiz com
a assertiva de que aqueles valores de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), recebidos durante seu
mandato seriam referentes a diferenças salariais que tinha direito de receber, ante expressa vedação legal contida no art. 29, VI,
da CF., de aumento salarial, de vereadores na mesma legislatura, seja a que título for e independentemente de qualquer
denominação que a tal fato se queira atribuir para legitimar o ilegitimável. Portanto, se mostra inaceitável a escusa do réu de que
somente as recebeu por orientação do Presidente da Câmara, que distribuiu aqueles valores a ele e aos demais vereadores. Tais
escusas não podem ser acolhidas em razão que é direito e dever do requerido como um guardião da sociedade, eleito pelo voto
popular, em zelar pelo patrimônio público, fiscalizar os atos administrativos, inclusive os de seus pares, e, acima de tudo, como
dever de qualquer servidor público, agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade e eficiência, princípios
estes que regem a administração pública. (art. 37, da C.F.) Neste contexto, imperioso se concluir da ocorrência de subsunção do
ato praticado pelo réu, - consistente no fato incontroverso do recebimento de verba ou valores que lhe eram insindicáveis, - às
hipóteses descritas na norma como ensejadoras ou tipificadoras de atos de improbidade, e se tal fato justifica ou não a aplicação
das sanções ali regidas pela regra de competência, bem como se a conduta se mostra dolosa ou culposa, porquanto, o STJ no
REsp 875163/RS, j. em 19.05.2009, assentou que: "...A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a
presença do elemento subjetivo na conduta do agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual
sistema jurídico brasileiro, principalmente considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa.
Assim, é indispensável a presença de conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade
administrativa, especialmente pelo tipo previsto no art. 11 da lei nº 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da
Administração Pública, que admite manifesta amplitude em sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma
culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa relacionado à lesão ao erário ( art. 10 da LIA), não sendo
aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11)." Portanto, no caso em apreço, em se enquadrando, em tese, a conduta imputada, ao tipo
descrito no caput, do art. 9º, da LIA, implica dizer que para caracterização da improbidade faz-se necessário o elemento subjetivo
do dolo ou culpa na conduta do agente. Elementos estes que entendemos presentes no caso dos autos, pois restou sobejamente
demonstrado e provado que o réu ao receber aquelas quantias não poderia tê-lo feito em proveito próprio e de uma única vez,
como de fato aconteceu, restando claro nos autos que o mesmo agiu no mínimo com culpa, ao faltar com o devido dever de
cuidado quanto a origem e licitude ao recebimento daqueles valores que ele sabia e ou, no mínimo, desconfiou que não lhe era
devidos, já que é evidente até mesmo para o homem simples ou de entendimento mediano, como se diz o autor, que não pode
haver rendimentos ou remuneração sem relação de causa e efeito decorrente do exercício de trabalho ou função remunerada, logo
é evidente que o rateio de vultosa soma sobejada, não lhes poderia caber e ser repartida de uma só vez e com recebimento total
do valor por ordem de sorteio como aconteceu. Tanto mais pelo fato de que, em sendo vereador, tinha obrigação legal em razão
do cargo de saber e se inteirar sobre a origem, procedência e licitude ou não para rateio de tal verba nos moldes como aconteceu,
mostrando-se assim, totalmente inconsistente tal escusa de culpabilidade, pois em franca colisão com o contexto e situação facto-
jurídica em que ocorreu, qual seja, na CASA DAS LEIS, local onde por excelência há sempre de se perquirir da validade,
legitimidade e eficácia das leis e atos praticados pelos agentes públicos de toda ordem. Portanto, as escusas de inexistência de
dolo ou culpa na conduta do réu não há como prevalecer, vez que mesmo após profunda análise das alegações defensivas e
justificativas apresentadas pelo ora réu, tanto quanto pelos demais Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou culpa pelo fato
da apropriação pessoal indevida de recursos ou verba, a priori, pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento de que o
receberam de boa-fé, posto não terem nenhuma consciência de que se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude, já que
assim teria lhes sido assegurado pela Mesa da Câmara por meio do seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora,
continuamos a defender que tais argumentos não se sustentam, quando em confronto com os depoimentos colhidos nos autos,
onde o próprio réu em juízo afirmou que: "...Que recebeu uma diferença de salário; Que recebeu os valores todos de uma vez;
QUE todos os vereadores receberam esses valores a titulo de diferença de salário; (...) Que todos receberam de uma vez só; Que
cada mês um vereador recebia..." (Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado
aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 481). E do depoimento prestado pelo senhor BENEDITO TORRES SALAZAR ex-
Presidente da Câmara, no exercício de 2007/2008. "...Que seguiu o que havia antes acontecendo, tinha diferença de salário e
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Edição nº 187/2014
Página 696 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
continuou sendo como era na gestão passada, que tinha a diferença de salário e esta continuou sendo paga; QUE a diferença, era
que tinha deles (vereadores) que queriam receber de uma vez só, ai calculava quanto era que dava durante o ano, e passava
mensal para os vereadores; QUE cada mês os vereadores recebiam um bolo de uma vez só; QUE também recebeu aqueles
valores; Que a diferença do salário do ano todo, recebia de uma única vez (...); QUE quando assumiu a Presidência, junto com a
DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...) QUE não tem conhecimento de decreto, Lei, ou Resolução da Câmara que autorizasse o
recebimento daqueles valores..." (Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado
aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 476). Em hipótese análoga os nossos Tribunais têm assentado que: "Constitucional e
Administrativo. Patrimônio público. Improbidade administrativa. Lei nº 8.429/1992. Ação Civil Pública. Admissibilidade. Legitimidade
do Ministério Público. Incorre em Ato de Improbidade Administrativa o Presidente de Câmara Municipal que determina o
pagamento de auxilio médico-hospitalar com base em resolução legislativa não publicada. Incide na Pratica de Ato de Improbidade
o vereador que recebeu o benefício. Ilegalidade de resolução com efeitos retroativos, máxime quando os fatos e o pagamento
ocorreram antes da data da publicação. Quebra dos princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade da
administração pública, previstos no art. 37, da C.F. Condenação nas sanções preconizadas no artigo 12, incisos I, II e III, da Lei nº
8.429/1992" (1ª CC., AP nº 57390200, rel. Des. Ulysses Lopes, j. em 18/11/1997). Dessa maneira resta insustentável, a tese do
requerido de que não haveria dolo ou culpa em sua conduta quanto ao recebimento daqueles valores, sob o pálio de somente agiu
daquela forma, por orientação da Presidência e de sua assessoria Técnico-contábil. A existência de sobras decorrentes do repasse
mensal feito pelo Executivo ao Legislativo revela ser natural, a qualquer homem médio, a consciência da impossibilidade de que
fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores pudessem receber em proveito próprio e de seus pares, tais valores, que,
evidentemente, pela sua origem e destino, jamais poderiam ser revertido, a qualquer título, em benefício próprio dos edis, obstando
que se possa acreditar que o requerido, tanto quanto os demais, teriam agido com total boa-fé, sob o pálio de que o fizeram sob
orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO ENGANO!, como acima já dito, a conduta por si só mostra-se inescusável,
denotando que o requerido e todos os demais vereadores agiram de modo consciente, pois receberam conscientemente valores
que sabiam não ser lícito receberem, pelo simples fato de não lhes pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para devolução ao
executivo, bem porque se houvesse alguma diferença salarial esta deveria encontrar-se previamente disciplinada em norma
legislativa e ser compensada mês a mês e incluídas nos seus contra-cheques, com a dedução de impostos legais, e não de uma
única vez, e antecipadamente a uma eventual diferença futura que ainda não existia, livre de qualquer imposto. Neste sentido,
perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem utilizados para aferição da ocorrência de dolo ou culpa na conduta dos agentes
públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na Obra Improbidade Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris, 2010,
pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se penetrar na consciência e no psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo há de
ser individualizado de acordo com as circunstancias periféricas ao caso concreto, como o conhecimento dos fatos e das
conseqüências, o grau de discernimento exigido para a função exercida e a presença de possíveis escusas, como a longa repetitio
e a existência de pareceres embasados na técnica e na razão. O Superior Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que
realçou a necessidade de a transição da denominada improbidade formal para a improbidade material, conceitos analisados por
ocasião do estudo do iter de individualização dos atos de improbidade, ser caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária
atenção por parte do operador do direito, cremos que ela deve ser analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato
de improbidade, mas, sim, como um dos aspectos pessoais e circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal,
haja, ou não, má-fé, poderá ser configurada a improbidade formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da
improbidade material, permitindo, assim, a deflagração dos instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o
primeiro indica a vontade deliberada na prática do ato; a segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um
ato ilegal seja dolosamente praticado, mas seus objetivos sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é
factível a possibilidade de um ato formalmente legal encobrir objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência
da regra de competência, possibilidade há muito estudada pela teoria do abuso do direito..." Destarte, os autos revelam
induvidosamente que o requerido praticou conduta comissiva na modalidade dolosa, pois, efetivamente, utilizou de seu cargo como
vereador, para apropriar-se de valores sabidamente públicos em proveito próprio, bem como tinha ele sim plena consciência - é o
que se extrai do contexto dos autos - de que, após recebida aquela quantia, seria ela maquiada pela mesa Diretora, como foi, para
que o desvio daquelas verbas se mostrassem legais e não se configurassem lesão ao patrimônio público. Os art. 9, 10 e 11 da Lei
8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer
tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens
ou haveres das entidades referidas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se então que não é preciso o agente agir com dolo para se configurar ato de
improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém não é o caso dos autos, pois o dolo aqui é manifestado pela vontade
deliberada da requerida em causar prejuízo ao erário, locupletando-se juntamente com os demais vereadores de verbas públicas.
Diante destas circunstancias factuais capitaneadas ante o farto e conclusivo conjunto probatório existente nos autos, como acima
exposto e explicado, outra decisão não nos cabe senão compreender e, por conseqüência, declarar que a conduta levada a efeito
pelo ora requerido configurou ato de improbidade administrativa que se subsumem às hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art.
10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo por conseguinte ser condenado nas sanções previstas no art. 12, I, II e III da
LIA conforme passaremos a demonstrar. DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos constam, embasado nos
motivos e fundamentos acima delineados, é que JULGO PROCEDENTE a presente ação para, declarar que a ré praticou atos de
improbidade administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, ao ter autorizado, recebido
e gasto em proveito próprio e em prejuízo ao erário público municipal, valores que não lhe era devido e que não lhe pertenciam,
devendo, por tais razões, ser punido nos termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em
passando a aplicação das sanções cabíveis, consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei 8.429/92, que entendo ser suficiente como
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Edição nº 187/2014
Página 697 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
medida punitiva e pedagógica para coibição de tal prática, fica condenado o réu a: 1. Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais),
estes devidamente atualizados pelos índices legais a contar da propositura da ação; 2. Suspensão dos direitos políticos de pelo
período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no montante de R$ 61.098,00 (sessenta e um mil e noventa e oito reais)
referentes a duas vezes o valor por ele percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4. Proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual
seja sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos. CONDENO, ainda, a ré nas custas processuais. Sem honorários. DO PEDIDO
DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL Quanto ao pedido de antecipação dos efeitos da tutela
jurisdicional formulado pelo representante do Ministério Público, e ainda não apreciado, entendo que o mesmo deva ser deferido,
para garantir o ressarcimento daqueles valores que deverão ser restituídos em favor dos cofres públicos. Nesse sentido a Lei nº.
7.347/85, em seu art. 12, prevê a possibilidade de concessão de medida liminar em sede de ação civil pública, desde que os
referidos elementos autorizadores de antecipação estejam caracterizados, ineludivelmente, nos autos, traduzidos nos requisitos do
fumus boni iuris e do periculum in mora, sustentados, respectivamente, na relevância do fundamento invocado e na possibilidade
de ocorrência de prejuízo irreparável ou de difícil reparação, bem porque não há perigo de irreversibilidade do provimento a ser
antecipado, o que, no presente caso, encontra-se consubstanciada no fato de que, uma vez condenado, o requerido poderá
dilapidar seu patrimônio a fim de prejudicar a entrega da prestação jurisdicional com a devolução de valores acrescidos ilicitamente
ao seu patrimônio. Assim, nos termos do art. 273, I, do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para
determinar a indisponibilidade de bens do requerido, até o montante do valor da condenação. Oficie-se à Serventia Extrajudicial
para bloqueio e constrição de bens imóveis em nome do requerido. Proceda-se ao bloqueio administrativo pelo sistema
BACENJUD em relação à eventuais valores depositados em Bancos e RENAJUD em relação a automóveis em nome do requerido
em todos os Estados da Federação. Após trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda da função pública do
requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de trânsito em julgado. Lance-se o nome do requerido no Cadastro
Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa, situado no sitio do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Oficie-se à
Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do Maranhão, à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do
Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Estreito e ao Prefeito do Município de Estreito/MA,
comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele aplicadas. P.R.I.C. Estreito/MA, 10 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 313-77.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : REGINALDO PINTO FONSECA
Advogado : GENILSON HUGO POSSOLINE, OAB/TO nº. 1781-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de REGINALDO PINTO FONSECA, ambos devidamente qualificados nos
autos, alegando, em síntese, que o requerido praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e 10º, da Lei nº
8.429/92, em virtude de ter auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereador do Município de Estreito/MA. Aduz que o
requerido no exercício do mandato, juntamente com os demais vereadores, recebeu indevidamente sobras dos recursos
repassados pelo executivo ao legislativo, através de cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores, tendo o requerido
recebido o valor de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional a fim de que fosse determinado a indisponibilidade dos bens do requerido. Através do despacho de
fls. 362, este juízo reservou-se para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após apresentação da Defesa
Preliminar. Regularmente notificado às fls. 364/365, o requerido apresentou, intempestivamente, conforme certidão de fls. 366,
defesa preliminar às fls. 367/378, alegando em suma que: a inicial é inepta, uma vez que não foram satisfeitas as exigências
contidas nas hipóteses do art. 282, do CPC, tais como a descrição da prática do ato ilícito, do enquadramento ou subsunção do ato
apontado como ímprobo a um tipo legal, e a falta de demonstração e comprovação de elementos que revelem o caráter doloso do
ato praticado pelo requerido, o que lhe inviabilizou a ampla defesa, devendo o presente processo ser extinto nos termos do art.
267, VI, do CPC; que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem
duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos das diferenças de seus subsídios mensais do cargo de vereador. Aduz que
se soubesse que tudo não passava de um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe foi
pago pela Mesa Diretora. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 396, fora recebida a
ação e determinado o seu processamento, com a citação do requerido. Devidamente citado para contestar a ação, conforme de se
vê as fls. 398/399, o requerido apresentou contestação às fls. 402/414, repercutindo novamente, assim como já o fizera antes, por
ocasião da defesa preliminar, que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam
origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereador, que se
soubesse que tudo não passava de um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe foi pago
pela Mesa Diretora. Sustentou, ainda, preliminar de inépcia da inicial, uma vez que não foram satisfeitas as exigências do art. 282,
do CPC, com a descrição precisa do ato ilícito praticado, e não houve o devido enquadramento ou subsunção do ato ao tipo legal,
bem como não fez demonstração e comprovação da existência de elementos que revelem o caráter doloso da prática do agente,
requerendo a extinção do processo nos termos do art. 267, VI, do CPC. Ao final pugnou pela improcedência da ação. O Ministério
Público replicou às fls. 416/420, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa e, reiterando os termos da inicial e, ao final,
pediu pela procedência da ação, com a condenação do requerido pela prática de ato de improbidade administrativa. De fls. 421,
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
consta despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante se pode ver do termo de fls.
423/424. De fls. 434/471, constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão,
referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 à 2008. De fls. 475/476, consta
Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte, de testemunhas. O Ministério Público ofereceu
alegações finais às fls. 480/484, enfatizando todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela procedência da ação afim de que
seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. O requerido ofertou alegações finais às fls. 485/496, ratificando
todas as teses já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência de dolo ou culpa no
recebimento daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. DA PRELIMINAR DE INEPCIA DA INICIAL. Quanto às questões preliminares arguidas pelo requerido, consistentes na
afirmação de que a petição inicial não narra qual foi objetivamente a conduta do réu e do pouco que diz, não explicita em que ela
consistiu e porque ela caracteriza improbidade, ressentindo-se a inicial de narração adequada dos fatos e de causa de pedir, a se
concluir que da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão, pensamos não assistir razão ao ora requerido, senão
vejamos: Ora, no que se refere à preliminar de inépcia da inicial, releva pontuar que referida peça (fls. 02/18) preenche sim todos
os requisitos legais, restando presentes as condições da ação, não havendo de se falar em inépcia, pois, trata-se de peça
compreensível, que não ofereceu qualquer dificuldade para a defesa dos interesses da parte, atendendo, assim, todos os
requisitos processuais contidos no art. 282 e seguintes do CPC. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO No mérito, constata-se
facilmente que o Vereador REGINALDO PINTO FONSECA, diferentemente do que afirmou ele, seja em suas defesas técnicas ou
em seu depoimento prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da
Câmara levado a efeito por ele e os outros vereadores, não se deu de forma correta conforme as regras legais que disciplinam os
procedimentos da contabilidade pública, e que implicou em violação aos princípios regentes da administração pública, na medida
em que a alegação do requerido de que não recebeu nenhuma verba ilegal, se contrapões e se contradiz com a assertiva de que
aqueles valores de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), recebidos durante seu mandato seriam referentes
a diferenças salariais que tinha direito de receber, ante expressa vedação legal contida no art. 29, VI, da CF., de aumento salarial,
de vereadores na mesma legislatura, seja a que título for e independentemente de qualquer denominação que a tal fato se queira
atribuir para legitimar o ilegitimável. Portanto, se mostra inaceitável a escusa do réu de que somente as recebeu por orientação do
Presidente da Câmara, que distribuiu aqueles valores a ele e aos demais vereadores. Tais escusas não podem ser acolhidas em
razão que é direito e dever do requerido como um guardião da sociedade, eleito pelo voto popular, em zelar pelo patrimônio
público, fiscalizar os atos administrativos, inclusive os de seus pares, e, acima de tudo, como dever de qualquer servidor público,
agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade e eficiência, princípios estes que regem a administração
pública. (art. 37, da C.F.) Neste contexto, imperioso se concluir da ocorrência de subsunção do ato praticado pelo réu, - consistente
no fato incontroverso do recebimento de verba ou valores que lhe eram insindicáveis, - às hipóteses descritas na norma como
ensejadoras ou tipificadoras de atos de improbidade, e se tal fato justifica ou não a aplicação das sanções ali regidas pela regra de
competência, bem como se a conduta se mostra dolosa ou culposa, porquanto, o STJ no REsp 875163/RS, j. em 19.05.2009,
assentou que: "...A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta
do agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente
considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é indispensável a presença de
conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no
art. 11 da lei nº 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em
sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa
relacionado à lesão ao erário ( art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11)." Portanto, no caso em apreço,
em se enquadrando, em tese, a conduta imputada, ao tipo descrito no caput, do art. 9º, da LIA, implica dizer que para
caracterização da improbidade faz-se necessário o elemento subjetivo do dolo ou culpa na conduta do agente. Elementos estes
que entendemos presentes no caso dos autos, pois restou sobejamente demonstrado e provado que o réu ao receber aquelas
quantias não poderia tê-lo feito em proveito próprio e de uma única vez, como de fato aconteceu, restando claro nos autos que o
mesmo agiu no mínimo com culpa, ao faltar com o devido dever de cuidado quanto a origem e licitude ao recebimento daqueles
valores que ele sabia e ou, no mínimo, desconfiou que não lhe era devidos, já que é evidente até mesmo para o homem simples
ou de entendimento mediano, como se diz o autor, que não pode haver rendimentos ou remuneração sem relação de causa e
efeito decorrente do exercício de trabalho ou função remunerada, logo é evidente que o rateio de vultosa soma sobejada, não lhes
poderia caber e ser repartida de uma só vez e com recebimento total do valor por ordem de sorteio como aconteceu. Tanto mais
pelo fato de que, em sendo vereador, tinha obrigação legal em razão do cargo de saber e se inteirar sobre a origem, procedência e
licitude ou não para rateio de tal verba nos moldes como aconteceu, mostrando-se assim, totalmente inconsistente tal escusa de
culpabilidade, pois em franca colisão com o contexto e situação facto-jurídica em que ocorreu, qual seja, na CASA DAS LEIS, local
onde por excelência há sempre de se perquirir da validade, legitimidade e eficácia das leis e atos praticados pelos agentes
públicos de toda ordem. Portanto, as escusas de inexistência de dolo ou culpa na conduta do réu não há como prevalecer, vez que
mesmo após profunda análise das alegações defensivas e justificativas apresentadas pelo ora réu, tanto quanto pelos demais
Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou culpa pelo fato da apropriação pessoal indevida de recursos ou verba, a priori,
pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento de que o receberam de boa-fé, posto não terem nenhuma consciência de que
se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude, já que assim teria lhes sido assegurado pela Mesa da Câmara por meio do
seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora, continuamos a defender que tais argumentos não se sustentam, quando em
confronto com os depoimentos colhidos nos autos, onde o próprio réu em juízo afirmou que: "...Que houve um pagamento a titulo
de diferença de salário; Que todos os vereadores receberam esses valores a titulo de diferença de salário; (...) Que certo dia
chegou na câmara e o Presidente lhe disse que tinha uma diferença de salário; (...) Que todos receberam de uma vez só; Que
cada mês um vereador recebia; Que a diferença de salário era igual para todos os vereadores..." (Trechos do depoimento prestado
pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 476). E do depoimento
prestado pelo senhor BENEDITO TORRES SALAZAR ex-Presidente da Câmara, no exercício de 2007/2008. "...Que seguiu o que
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havia antes acontecendo, tinha diferença de salário e continuou sendo como era na gestão passada, que tinha a diferença de
salário e esta continuou sendo paga; QUE a diferença, era que tinha deles (vereadores) que queriam receber de uma vez só, ai
calculava quanto era que dava durante o ano, e passava mensal para os vereadores; QUE cada mês os vereadores recebiam um
bolo de uma vez só; QUE também recebeu aqueles valores; Que a diferença do salário do ano todo, recebia de uma única vez (...);
QUE quando assumiu a Presidência, junto com a DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...) QUE não tem conhecimento de decreto,
Lei, ou Resolução da Câmara que autorizasse o recebimento daqueles valores..." (Trechos do depoimento colhidos pelo sistema
audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 476). Em hipótese análoga os nossos Tribunais têm assentado
que: "Constitucional e Administrativo. Patrimônio público. Improbidade administrativa. Lei nº 8.429/1992. Ação Civil Pública.
Admissibilidade. Legitimidade do Ministério Público. Incorre em Ato de Improbidade Administrativa o Presidente de Câmara
Municipal que determina o pagamento de auxilio médico-hospitalar com base em resolução legislativa não publicada. Incide na
Pratica de Ato de Improbidade o vereador que recebeu o benefício. Ilegalidade de resolução com efeitos retroativos, máxime
quando os fatos e o pagamento ocorreram antes da data da publicação. Quebra dos princípios da legalidade, impessoalidade,
publicidade e moralidade da administração pública, previstos no art. 37, da C.F. Condenação nas sanções preconizadas no artigo
12, incisos I, II e III, da Lei nº 8.429/1992" (1ª CC., AP nº 57390200, rel. Des. Ulysses Lopes, j. em 18/11/1997). Dessa maneira
resta insustentável, a tese do requerido de que não haveria dolo ou culpa em sua conduta quanto ao recebimento daqueles
valores, sob o pálio de somente agiu daquela forma, por orientação da Presidência e de sua assessoria Técnico-contábil. A
existência de sobras decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo ao Legislativo revela ser natural, a qualquer homem
médio, a consciência da impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores pudessem receber em
proveito próprio e de seus pares, tais valores, que, evidentemente, pela sua origem e destino, jamais poderiam ser revertido, a
qualquer título, em benefício próprio dos edis, obstando que se possa acreditar que o requerido, tanto quanto os demais, teriam
agido com total boa-fé, sob o pálio de que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO ENGANO!, como acima já
dito, a conduta por si só mostra-se inescusável, denotando que o requerido e todos os demais vereadores agiram de modo
consciente, pois receberam conscientemente valores que sabiam não ser lícito receberem, pelo simples fato de não lhes
pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para devolução ao executivo, bem porque se houvesse alguma diferença salarial esta
deveria encontrar-se previamente disciplinada em norma legislativa e ser compensada mês a mês e incluídas nos seus contra-
cheques, com a dedução de impostos legais, e não de uma única vez, e antecipadamente a uma eventual diferença futura que
ainda não existia, livre de qualquer imposto. Neste sentido, perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem utilizados para
aferição da ocorrência de dolo ou culpa na conduta dos agentes públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na
Obra Improbidade Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris, 2010, pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se penetrar na
consciência e no psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo há de ser individualizado de acordo com as circunstancias
periféricas ao caso concreto, como o conhecimento dos fatos e das conseqüências, o grau de discernimento exigido para a função
exercida e a presença de possíveis escusas, como a longa repetitio e a existência de pareceres embasados na técnica e na razão.
O Superior Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que realçou a necessidade de a transição da denominada
improbidade formal para a improbidade material, conceitos analisados por ocasião do estudo do iter de individualização dos atos
de improbidade, ser caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária atenção por parte do operador do direito, cremos que
ela deve ser analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato de improbidade, mas, sim, como um dos aspectos
pessoais e circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal, haja, ou não, má-fé, poderá ser configurada a
improbidade formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da improbidade material, permitindo, assim, a deflagração
dos instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o primeiro indica a vontade deliberada na prática do ato; a
segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um ato ilegal seja dolosamente praticado, mas seus objetivos
sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é factível a possibilidade de um ato formalmente legal encobrir
objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência da regra de competência, possibilidade há muito estudada
pela teoria do abuso do direito..." Destarte, os autos revelam induvidosamente que o requerido praticou conduta comissiva na
modalidade dolosa, pois, efetivamente, utilizou de seu cargo como vereador, para apropriar-se de valores sabidamente públicos
em proveito próprio, bem como tinha ele sim plena consciência - é o que se extrai do contexto dos autos - de que, após recebida
aquela quantia, seria ela maquiada pela mesa Diretora, como foi, para que o desvio daquelas verbas se mostrassem legais e não
se configurassem lesão ao patrimônio público. Os art. 9, 10 e 11 da Lei 8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de
improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10.
Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje
perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no artigo 1º
desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se
então que não é preciso o agente agir com dolo para se configurar ato de improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém
não é o caso dos autos, pois o dolo aqui é manifestado pela vontade deliberada do requerido em causar prejuízo ao erário,
locupletando-se juntamente com os demais vereadores de verbas públicas. Diante destas circunstancias factuais capitaneadas
ante o farto e conclusivo conjunto probatório existente nos autos, como acima exposto e explicado, outra decisão não nos cabe
senão compreender e, por conseqüência, declarar que a conduta levada a efeito pelo ora requerido configurou ato de improbidade
administrativa que se subsumem às hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo
por conseguinte ser condenado nas sanções previstas no art. 12, I, II e III da LIA conforme passaremos a demonstrar.
DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos constam, embasado nos motivos e fundamentos acima delineados,
é que JULGO PROCEDENTE a presente ação para, declarar que o réu praticou atos de improbidade administrativa, tipificados nos
art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, ao ter autorizado, recebido e gasto em proveito próprio e em prejuízo
ao erário público municipal, valores que não lhe era devido e que não lhe pertenciam, devendo, por tais razões, ser punido nos
termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em passando a aplicação das sanções cabíveis,
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei 8.429/92, que entendo ser suficiente como medida punitiva e pedagógica para coibição
de tal prática, fica condenado o réu a: 1. Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, com ressarcimento aos cofres
públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), estes devidamente atualizados pelos índices
legais a contar da propositura da ação; 2. Suspensão dos direitos políticos de pelo período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de
multa civil no montante de R$ 61.098,00 (sessenta e um mil e noventa e oito reais) referentes a duas vezes o valor por ele
percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4. Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais
ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 08
(oito) anos. CONDENO, ainda, o réu nas custas processuais. Sem honorários. DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS
DA TUTELA JURISDICIONAL Quanto ao pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional formulado pelo representante do
Ministério Público, e ainda não apreciado, entendo que o mesmo deva ser deferido, para garantir o ressarcimento daqueles valores
que deverão ser restituídos em favor dos cofres públicos. Nesse sentido a Lei nº. 7.347/85, em seu art. 12, prevê a possibilidade de
concessão de medida liminar em sede de ação civil pública, desde que os referidos elementos autorizadores de antecipação
estejam caracterizados, ineludivelmente, nos autos, traduzidos nos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora,
sustentados, respectivamente, na relevância do fundamento invocado e na possibilidade de ocorrência de prejuízo irreparável ou
de difícil reparação, bem porque não há perigo de irreversibilidade do provimento a ser antecipado, o que, no presente caso,
encontra-se consubstanciada no fato de que, uma vez condenado, o requerido poderá dilapidar seu patrimônio a fim de prejudicar
a entrega da prestação jurisdicional com a devolução de valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Assim, nos termos do
art. 273, I, do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para determinar a indisponibilidade de bens do
requerido, até o montante do valor da condenação. Oficie-se à Serventia Extrajudicial para bloqueio e constrição de bens imóveis
em nome do requerido. Proceda-se ao bloqueio administrativo pelo sistema BACENJUD em relação à eventuais valores
depositados em Bancos e RENAJUD em relação a automóveis em nome do requerido em todos os Estados da Federação. Após
trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda da função pública do requerido, encaminhando cópia desta sentença e
certidão de trânsito em julgado. Lance-se o nome do requerido no Cadastro Nacional de Condenados por Ato Improbidade
Administrativa, situado no sitio do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Oficie-se à Controladoria Geral da União, ao Governador
do Estado do Maranhão, à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, ao Presidente da Câmara de
Vereadores do Município de Estreito e ao Prefeito do Município de Estreito/MA, comunicando a condenação do requerido e as
sanções a ele aplicadas. P.R.I.C. Estreito/MA, 10 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 314-62.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : EDINA MATOS DA SILVA
Advogado : GENILSON HUGO POSSOLINE, OAB/TO nº. 1781-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de EDINA MATOS DA SILVA, ambos devidamente qualificados nos autos,
alegando em síntese que a requerida praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e 10º, da Lei nº 8.429/92,
em virtude de ter auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereadora do Município de Estreito/MA. Aduz que a requerida
no exercício do mandato, juntamente com os demais vereadores, recebeu indevidamente sobras dos recursos repassados pelo
executivo ao legislativo, através de cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores, tendo a requerida recebido o valor
de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a antecipação dos efeitos da tutela
jurisdicional a fim de que fosse determinado a indisponibilidade dos bens da requerida Através do despacho de fls. 363, este juízo
reservou-se para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após apresentação da Defesa Preliminar. Regularmente
notificada às fls. 365/366, a requerida apresentou, intempestivamente, conforme certidão de fls. 367, defesa preliminar às fls.
368/379, alegando em suma que: a inicial é inepta, uma vez que não foram satisfeitas as exigências contidas nas hipóteses do art.
282, do CPC, tais como a descrição da prática do ato ilícito, do enquadramento ou subsunção do ato apontado como ímprobo a um
tipo legal, e a falta de demonstração e comprovação de elementos que revelem o caráter doloso do ato praticado pelo requerido, o
que lhe inviabilizou a ampla defesa, devendo o presente processo ser extinto nos termos do art. 267, VI, do CPC; que os títulos de
crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos
pagamentos das diferenças de seus subsídios mensais do cargo de vereadora. Aduz que se soubesse que tudo não passava de
um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe foi pago pela Mesa Diretora. Ao final pediu o
recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 397, fora recebida a ação e determinado o seu
processamento, com a citação da requerida. Devidamente citada para contestar a ação, conforme de se vê as fls. 415/416, a
requerida apresentou contestação às fls. 401/413, repercutindo novamente, assim como já o fizera antes, por ocasião da defesa
preliminar, que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiária a ora requerida, não teriam origem duvidosa, vez
que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereadora, que se soubesse que tudo
não passava de um equivoco da Assessoria Técnica da Casa, jamais teria aceitado os valores que lhe foi pago pela Mesa Diretora.
Sustentou, ainda, preliminar de inépcia da inicial, uma vez que não foram satisfeitas as exigências do art. 282, do CPC, com a
descrição precisa do ato ilícito praticado, e não houve o devido enquadramento ou subsunção do ato ao tipo legal, bem como não
fez demonstração e comprovação da existência de elementos que revelem o caráter doloso da prática do agente, requerendo a
extinção do processo nos termos do art. 267, VI, do CPC. Ao final pugnou pela improcedência da ação. O Ministério Público
replicou às fls. 417/421, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa e, reiterando os termos da inicial e, ao final, pediu
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Página 701 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
pela procedência da ação, com a condenação do requerido pela prática de ato de improbidade administrativa. De fls. 422, consta
despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante se pode ver do termo de fls.
424/425. De fls. 435/475, constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão,
referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 à 2008. De fls. 479/481 e
491/494 consta Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte. O Ministério Público ofereceu
alegações finais às fls. 496/501, ratificando todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela procedência da ação afim de que
seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. A requerida ofertou alegações finais às fls. 503/514, ratificando
todas as teses já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência de dolo ou culpa no
recebimento daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. DA PRELIMINAR DE INEPCIA DA INICIAL. Quanto às questões preliminares arguidas pela requerida, consistentes na
afirmação de que a petição inicial não narra qual foi objetivamente a conduta da ré e do pouco que diz, não explicita em que ela
consistiu e porque ela caracteriza improbidade, ressentindo-se a inicial de narração adequada dos fatos e de causa de pedir, a se
concluir que da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão, pensamos não assistir razão ao ora requerido, senão
vejamos: Ora, no que se refere à preliminar de inépcia da inicial, releva pontuar que referida peça (fls. 02/18) preenche sim todos
os requisitos legais, restando presentes as condições da ação, não havendo de se falar em inépcia, pois, trata-se de peça
compreensível, que não ofereceu qualquer dificuldade para a defesa dos interesses da parte, atendendo, assim, todos os
requisitos processuais contidos no art. 282 e seguintes do CPC. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO No mérito, constata-se
facilmente que a Vereadora EDINA MATOS DA SILVA, diferentemente do que afirmou ela, seja em suas defesas técnicas ou em
seu depoimento prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da Câmara
levado a efeito por ele e os outros vereadores, não se deu de forma correta conforme as regras legais que disciplinam os
procedimentos da contabilidade pública, e que implicou em violação aos princípios regentes da administração pública, na medida
em que a alegação do requerido de que não recebeu nenhuma verba ilegal, se contrapões e se contradiz com a assertiva de que
aqueles valores de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), recebidos durante seu mandato seriam referentes
a diferenças salariais que tinha direito de receber, ante expressa vedação legal contida no art. 29, VI, da CF., de aumento salarial,
de vereadores na mesma legislatura, seja a que título for e independentemente de qualquer denominação que a tal fato se queira
atribuir para legitimar o ilegitimável. Portanto, se mostra inaceitável a escusa do réu de que somente as recebeu por orientação do
Presidente da Câmara, que distribuiu aqueles valores a ele e aos demais vereadores. Tais escusas não podem ser acolhidas em
razão que é direito e dever do requerido como um guardião da sociedade, eleito pelo voto popular, em zelar pelo patrimônio
público, fiscalizar os atos administrativos, inclusive os de seus pares, e, acima de tudo, como dever de qualquer servidor público,
agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade e eficiência, princípios estes que regem a administração
pública. (art. 37, da C.F.) Neste contexto, imperioso se concluir da ocorrência de subsunção do ato praticado pelo réu, - consistente
no fato incontroverso do recebimento de verba ou valores que lhe eram insindicáveis, - às hipóteses descritas na norma como
ensejadoras ou tipificadoras de atos de improbidade, e se tal fato justifica ou não a aplicação das sanções ali regidas pela regra de
competência, bem como se a conduta se mostra dolosa ou culposa, porquanto, o STJ no REsp 875163/RS, j. em 19.05.2009,
assentou que: "...A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta
do agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente
considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é indispensável a presença de
conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no
art. 11 da lei nº 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em
sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa
relacionado à lesão ao erário ( art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11)." Portanto, no caso em apreço,
em se enquadrando, em tese, a conduta imputada, ao tipo descrito no caput, do art. 9º, da LIA, implica dizer que para
caracterização da improbidade faz-se necessário o elemento subjetivo do dolo ou culpa na conduta do agente. Elementos estes
que entendemos presentes no caso dos autos, pois restou sobejamente demonstrado e provado que o réu ao receber aquelas
quantias não poderia tê-lo feito em proveito próprio e de uma única vez, como de fato aconteceu, restando claro nos autos que o
mesmo agiu no mínimo com culpa, ao faltar com o devido dever de cuidado quanto a origem e licitude ao recebimento daqueles
valores que ele sabia e ou, no mínimo, desconfiou que não lhe era devidos, já que é evidente até mesmo para o homem simples
ou de entendimento mediano, como se diz o autor, que não pode haver rendimentos ou remuneração sem relação de causa e
efeito decorrente do exercício de trabalho ou função remunerada, logo é evidente que o rateio de vultosa soma sobejada, não lhes
poderia caber e ser repartida de uma só vez e com recebimento total do valor por ordem de sorteio como aconteceu. Tanto mais
pelo fato de que, em sendo vereador, tinha obrigação legal em razão do cargo de saber e se inteirar sobre a origem, procedência e
licitude ou não para rateio de tal verba nos moldes como aconteceu, mostrando-se assim, totalmente inconsistente tal escusa de
culpabilidade, pois em franca colisão com o contexto e situação facto-jurídica em que ocorreu, qual seja, na CASA DAS LEIS, local
onde por excelência há sempre de se perquirir da validade, legitimidade e eficácia das leis e atos praticados pelos agentes
públicos de toda ordem. Portanto, as escusas de inexistência de dolo ou culpa na conduta do réu não há como prevalecer, vez que
mesmo após profunda análise das alegações defensivas e justificativas apresentadas pelo ora réu, tanto quanto pelos demais
Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou culpa pelo fato da apropriação pessoal indevida de recursos ou verba, a priori,
pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento de que o receberam de boa-fé, posto não terem nenhuma consciência de que
se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude, já que assim teria lhes sido assegurado pela Mesa da Câmara por meio do
seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora, continuamos a defender que tais argumentos não se sustentam, quando em
confronto com os depoimentos colhidos nos autos, onde o próprio réu em juízo afirmou que: "...Que receberam uma diferença
salarial devido ao aumento de salário que teve ai foi pago a diferença salarial no ano subsequente; (...) Que esses valores iam
serem pagos mês a mês daí, devido a algumas situações que alguns (vereadores) tinham saído da campanha e estavam em
situação difícil resolveram fazer o pagamento da diferença salarial em um só mês; (...) Que tinha uns que estavam enforcados com
as dívidas ai resolveram que quem tivesse mais desafogado, pagaria a diferença salarial de alguns primeiro, aqueles que estavam
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Edição nº 187/2014
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mais apertados; (...) Que recebeu diferença salarial no ano de 2006, 2007 e 2008. (...)" (Trechos do depoimento prestado pela
requerida e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 494). E do depoimento
prestado pelo senhor BENEDITO TORRES SALAZAR ex-Presidente da Câmara, no exercício de 2007/2008. "...Que seguiu o que
havia antes acontecendo, tinha diferença de salário e continuou sendo como era na gestão passada, que tinha a diferença de
salário e esta continuou sendo paga; QUE a diferença, era que tinha deles (vereadores) que queriam receber de uma vez só, ai
calculava quanto era que dava durante o ano, e passava mensal para os vereadores; QUE cada mês os vereadores recebiam um
bolo de uma vez só; QUE também recebeu aqueles valores; Que a diferença do salário do ano todo, recebia de uma única vez (...);
QUE quando assumiu a Presidência, junto com a DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...) Que não tem conhecimento de decreto,
Lei, ou Resolução da Câmara que autorizasse o recebimento daqueles valores..." (Trechos do depoimento prestado pelo requerido
e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 494). Em hipótese análoga os nossos
Tribunais têm assentado que: "Constitucional e Administrativo. Patrimônio público. Improbidade administrativa. Lei nº 8.429/1992.
Ação Civil Pública. Admissibilidade. Legitimidade do Ministério Público. Incorre em Ato de Improbidade Administrativa o Presidente
de Câmara Municipal que determina o pagamento de auxilio médico-hospitalar com base em resolução legislativa não publicada.
Incide na Pratica de Ato de Improbidade o vereador que recebeu o benefício. Ilegalidade de resolução com efeitos retroativos,
máxime quando os fatos e o pagamento ocorreram antes da data da publicação. Quebra dos princípios da legalidade,
impessoalidade, publicidade e moralidade da administração pública, previstos no art. 37, da C.F. Condenação nas sanções
preconizadas no artigo 12, incisos I, II e III, da Lei nº 8.429/1992" (1ª CC., AP nº 57390200, rel. Des. Ulysses Lopes, j. em
18/11/1997). Dessa maneira resta insustentável, a tese da requerida de que não haveria dolo ou culpa em sua conduta quanto ao
recebimento daqueles valores, sob o pálio de somente agiu daquela forma, por orientação da Presidência e de sua assessoria
Técnico-contábil. A existência de sobras decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo ao Legislativo, revela ser natural, a
qualquer homem médio, a consciência da impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores poderiam
receber em proveito próprio e de seus pares, tais valores, que, evidentemente, pela sua origem e destino, jamais poderiam ser
revertido, a qualquer título, em benefício próprio dos edis, obstando que se possa acreditar que o requerido, tanto quanto os
demais, teriam agido com total boa-fé, sob o pálio de que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO ENGANO!,
como acima já dito, a conduta por si só mostra-se inescusável, denotando que a requerida e todos os demais vereadores agiram
de modo consciente, pois, receberam conscientemente valores que sabiam não ser lícito receberem pelo simples fato de não lhes
pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para devolução ao executivo, bem porque se haveria alguma diferença salarial esta
deveria ser compensada mês a mês e incluídas nos seus contra-cheques, com a dedução dos impostos legais, e não de uma
única vez, e antecipadamente a uma eventual diferença futura que ainda não existia, livre de qualquer imposto. Neste sentido,
perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem utilizados para aferição da ocorrência de dolo ou culpa na conduta dos agentes
públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na Obra Improbidade Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris, 2010,
pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se penetrar na consciência e no psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo há de
ser individualizado de acordo com as circunstancias periféricas ao caso concreto, como o conhecimento dos fatos e das
conseqüências, o grau de discernimento exigido para a função exercida e a presença de possíveis escusas, como a longa repetitio
e a existência de pareceres embasados na técnica e na razão. O Superior Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que
realçou a necessidade de a transição da denominada improbidade formal para a improbidade material, conceitos analisados por
ocasião do estudo do iter de individualização dos atos de improbidade, ser caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária
atenção por parte do operador do direito, cremos que ela deve ser analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato
de improbidade, mas, sim, como um dos aspectos pessoais e circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal,
haja, ou não, má-fé, poderá ser configurada a improbidade formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da
improbidade material, permitindo, assim, a deflagração dos instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o
primeiro indica a vontade deliberada na prática do ato; a segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um
ato ilegal seja dolosamente praticado, mas seus objetivos sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é
factível a possibilidade de um ato formalmente legal encobrir objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência
da regra de competência, possibilidade há muito estudada pela teoria do abuso do direito..." Destarte, os autos revelam
induvidosamente que o requerido praticou conduta comissiva na modalidade dolosa, pois, efetivamente, utilizou de seu cargo como
vereador, para apropriar-se de valores sabidamente públicos em proveito próprio, bem como tinha ele sim plena consciência - é o
que se extrai do contexto dos autos - de que, após recebida aquela quantia, seria ela maquiada pela mesa Diretora, como foi, para
que o desvio daquelas verbas se mostrassem legais e não se configurassem lesão ao patrimônio público. Os art. 9, 10 e 11 da Lei
8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer
tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens
ou haveres das entidades referidas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se então que não é preciso o agente agir com dolo para se configurar ato de
improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém não é o caso dos autos, pois o dolo aqui é manifestado pela vontade
deliberada da requerida em causar prejuízo ao erário, locupletando-se juntamente com os demais vereadores de verbas públicas.
Diante destas circunstancias factuais capitaneadas e ante o farto e conclusivo conjunto probatório existente nos autos, como acima
exposto e explicado, outra decisão não nos cabe senão compreender e, por conseqüência, declarar que a conduta levada a efeito
pela ora requerida configurou ato de improbidade administrativa que se subsumem às hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art.
10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo por conseguinte ser condenada nas sanções previstas no art. 12, I, II e III da
LIA conforme passaremos a demonstrar. DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais que dos autos constam, embasado nos
motivos e fundamentos acima delineados, é que JULGO PROCEDENTE a presente ação para, declarar que a ré praticou atos de
improbidade administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, ao ter autorizado, recebido
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Edição nº 187/2014
Página 703 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
e gasto em proveito próprio e em prejuízo ao erário público municipal, valores que não lhe era devido e que não lhe pertenciam,
devendo, por tais razões, ser punido nos termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em
passando a aplicação das sanções cabíveis, consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei 8.429/92, que entendo ser suficiente como
medida punitiva e pedagógica para coibição de tal prática, fica condenado o réu a: 1. Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais),
estes devidamente atualizados pelos índices legais a contar da propositura da ação; 2. Suspensão dos direitos políticos de pelo
período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no montante de R$ 61.098,00 (sessenta e um mil e noventa e oito reais)
referentes a duas vezes o valor por ele percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4. Proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual
seja sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos. CONDENO, ainda, a ré nas custas processuais. Sem honorários. DO PEDIDO
DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL Quanto ao pedido de antecipação dos efeitos da tutela
jurisdicional formulado pelo representante do Ministério Público, e ainda não apreciado, entendo que o mesmo deva ser deferido,
para garantir o ressarcimento daqueles valores que deverão ser restituídos em favor dos cofres públicos. Nesse sentido a Lei nº.
7.347/85, em seu art. 12, prevê a possibilidade de concessão de medida liminar em sede de ação civil pública, desde que os
referidos elementos autorizadores de antecipação estejam caracterizados, ineludivelmente, nos autos, traduzidos nos requisitos do
fumus boni iuris e do periculum in mora, sustentados, respectivamente, na relevância do fundamento invocado e na possibilidade
de ocorrência de prejuízo irreparável ou de difícil reparação, bem porque não há perigo de irreversibilidade do provimento a ser
antecipado, o que, no presente caso, encontra-se consubstanciada no fato de que, uma vez condenado, o requerido poderá
dilapidar seu patrimônio a fim de prejudicar a entrega da prestação jurisdicional com a devolução de valores acrescidos ilicitamente
ao seu patrimônio. Assim, nos termos do art. 273, I, do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para
determinar a indisponibilidade de bens do requerido, até o montante do valor da condenação. Oficie-se à Serventia Extrajudicial
para bloqueio e constrição de bens imóveis em nome do requerido. Proceda-se ao bloqueio administrativo pelo sistema
BACENJUD em relação à eventuais valores depositados em Bancos e RENAJUD em relação a automóveis em nome do requerido
em todos os Estados da Federação. Após trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda da função pública do
requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de trânsito em julgado. Lance-se o nome do requerido no Cadastro
Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa, situado no sitio do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Oficie-se à
Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do Maranhão, à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do
Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Estreito e ao Prefeito do Município de Estreito/MA,
comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele aplicadas. P.R.I.C. Estreito/MA, 10 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 315-47.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : EDEVANDRIO GOMES PEREIRA
Advogado : MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO, OAB/MA nº. 6235
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de EDEVANDRIO GOMES PEREIRA, ambos devidamente qualificados nos
autos, alegando em síntese que o requerido praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e 10º, da Lei nº
8.429/92, quando teria auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereador do Município de Estreito/MA. Aduz que o
requerido no exercício do mandato, juntamente com os demais vereadores, recebeu indevidamente sobras dos recursos
repassados pelo executivo ao legislativo, através de cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores, tendo o requerido
recebido o valor de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional a fim de que fosse determinado o afastamento do requerido do cargo de vereador, bem como, a
indisponibilidade de seus. Através da decisão de fls. 367/375, este juízo deferiu a medida liminar pleiteada, afastando o requerido
do cargo e decretando a indisponibilidade dos seus bens, com espeque no art. 20, parágrafo único, da Lei nº 8.429/92.
Regularmente notificado às fls. 378/379, o requerido apresentou defesa preliminar às fls. 403/413, alegando em suma que: os
títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem duvidosa, vez que
correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereador; Que o Inquérito Civil Público
previamente instaurado pelo Órgão do Ministério Público local seria nulo, isto por não ter permitido durante o seu curso que o
requerido nele se defendesse e produzisse provas em sua defesa, concluindo que o referenciado procedimento investigativo teria
violado os princípios do devido processo legal em afronta às garantias constitucionais processuais albergadas no art. 5º, incisos
LIV e LV, da CRFB, transmutando-se em prova ilegítima e imprestável para demonstrar a verdade do fato do ato de improbidade
imputado contra sua pessoa. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 431, fora
recebida a ação e determinado o seu processamento, com a citação do requerido. Devidamente citado para contestar a ação,
conforme de se vê as fls. 440/441, o requerido apresentou contestação às fls. 443/453, repercutindo novamente, assim como já o
fizera antes, por ocasião da defesa preliminar, que os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora
requerido, não teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do
cargo de vereador; Que o Inquérito Civil Público previamente instaurado pelo Órgão do Ministério Público local seria nulo, isto por
não ter permitido durante o seu curso que o requerido nele se defendesse e produzisse provas em sua defesa, concluindo que o
referenciado procedimento investigativo teria violado os princípios do devido processo legal em afronta às garantias constitucionais
processuais albergadas no art. 5º, incisos LIV e LV, da CRFB, transmutando-se em prova ilegítima e imprestável para demonstrar
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Edição nº 187/2014
Página 704 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
a verdade do fato do ato de improbidade imputado contra sua pessoa. O requerido em sua contestação faz prequestionamento
quanto à suposta violação dos Princípios do Devido Processo Legal, Contraditório e Ampla Defesa, bem como questiona a eficácia
e validade das provas produzidas no inquérito civil asseverando que não podem ser admitidas como material de prova nestes
autos admissão, sob o argumento de que sua admissão violaria o Art. 5º, inciso LIV, LV e LVI e 93, IX da Carta Política, bem como
aos artigos 332 CPC, 9º e 10º, § 8º do art. 17 e 23, I da Leo 8.429/92. Ao final pugnou pela improcedência da ação. O Ministério
Público replicou às fls. 455/459, rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa e, reiterando os termos da inicial, ao final,
pediu pela procedência da ação, com a condenação do requerido pela prática de ato de improbidade administrativa. De fls. 460,
consta despacho intimando as partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante se pode ver do termo de fls.
462/463. De fls. 473/513, constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão,
referente à prestação de contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 a 2008. De fls. 517/521, consta
Termo da audiência de instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte e testemunhas. O Ministério Público ofereceu
alegações finais às fls. 525/529, repercutindo todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela procedência da ação afim de que
seja o requerido condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. O requerido através da manifestação de fls. 531, pediu a
reinquirição da testemunha JOSÉ WILSON VILAR, o que foi deferido pelo despacho de fls. 533-v. Às fls. 539/541, consta termo de
reinquirição da testemunha JOSÉ WILSON VILAR. O requerido ofertou alegações finais às fls. 542/551, ratificando todas as teses
já expendidas em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência de dolo ou culpa no recebimento
daqueles valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. DA
PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO. Equivoca-se o requerido, quanto requer a extinção do feito, em razão da prescrição prevista no
art. 23, I, da Lei 8.429/92. É que os termos do artigo 23, inciso I, da Lei n.º 8.429/92, ensina que: "As ações destinadas a levar a
efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo
em comissão ou de função de confiança". Na espécie, a prova dos autos dá conta de que o requerido assumiu o cargo de vereador
do Município de Estreito/MA, em 1º de janeiro de 2005. Em data de 31 de dezembro de 2008, encerrou-se o mandato do requerido,
tendo ele sido reeleito para o exercício de novo mandato no período de 2009 a 2012. A presente ação, contudo, foi proposta em
data de 16 de março de 2012, ou seja, dentro do prazo de 05 (cinco) anos previsto pelo art. 23, I, Lei n.º 8.429/92. Assim, tem-se
que o final do prazo para propositura da demanda, conta-se da data do termino do exercício do mandato e não da data do fato que
deu causa à propositura da ação. Nesse sentido faço juntar jurisprudência, in verbis: AÇÃO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. RESSARCIMENTO DE DANO AO ERÁRIO. PRESCRIÇÃO. 1. A prescrição da ação de improbidade
administrativa consuma-se depois de decorridos mais de cinco anos do término do exercício do mandato, do cargo em comissão
ou da função de confiança. Art. 23 da Lei n.º 8.429/92. 2. O reconhecimento da prescrição em relação às sanções previstas na Lei
n.º 8.429/92 não impede o prosseguimento da ação quanto à pretensão de condenação ao ressarcimento do dano ao erário, diante
da sua imprescritibilidade. Art. 37, § 5º, CR. Precedentes do STF e STJ. Recurso... (TJ-RS , Relator: Maria Isabel de Azevedo
Souza, Data de Julgamento: 23/02/2012, Vigésima Segunda Câmara Cível) (GRIFEI) Preliminar de prescrição rejeitada. DA
PRELIMINAR DE NULIDADE MATERIAL DAS PROVAS No tocante a preliminar de nulidade material das provas juntadas com a
inicial, sob o argumento de que seriam ilícitas, por terem sido obtidas e forjadas através de inquérito civil público, no qual houve
quebra de sigilo bancário, por não ter sido dado ao requerido o direito de se defender e nele produzir provas em seu favor, é de ser
dito que tais teses não se mostram juridicamente viáveis a gerar os efeitos e conseqüências pretendidos pelo requerido em ver
coarctada a presente ação no seu nascedouro. É que neste particular, cediço é o entendimento da natureza inquisitorial do
inquérito civil público, consoante abalizada doutrina de José dos Santos Carvalhos Filho, ao lecionar que: "... O texto constitucional
não generalizou simplesmente o contraditório e a ampla defesa nos processos administrativos. Ao contrário, impôs tais garantias
aos processos em que haja litigantes ou acusados. No inquérito civil, inexistem litigantes, porque o litígio, se houver, só vai
configurar-se na futura ação civil; nem acusados, porque o Ministério Público limita-se a apurar fatos, colher dados, juntar provas e,
enfim, recolher elementos que indiciem a existência de situação de ofensa a determinado interesse transindividual indisponível. Por
isso, como bem acentua JOSÉ EMMANUEL BURLE FILHO, em estudo que fez a respeito do tema, o inquérito civil não tem partes,
participantes ou acusados, razão por que não incide o dispositivo constitucional, e quando se trata de procedimento investigatório,
sem objetivar, ainda, qualquer punição, não se pode pretender o contraditório e a ampla defesa. Sendo inaplicável, pois, o princípio
do contraditório e da ampla defesa, não pode ser exigido do Ministério Público que acolha peças de contestação, indicação de
testemunhas de defesa, pedido de alegações escritas ou orais e outros e outros semelhantes. Nada impede, é verdade, que o
órgão que presida o inquérito civil atenda a pedidos formulados por interessados, mas se o fizer será apenas para melhor
constituição dos dados do procedimento. Todos os elementos de defesa e os meios de prova deverão ser apresentados, pelo
interessados, oportunamente, quando já instaurada a ação civil pública. (...) (...) A lei não estabeleceu qualquer rito especial para o
inquérito civil. Aliás, enquanto os ritos nos processos judiciais são sempre preestabelecidos, nos processos administrativos nem
sempre o são. Decorre daí que, quando há lei definindo o procedimento, deve este ser observado pelo administrador público, mas
quando inexiste a lei cabe ao administrador, sem observância a qualquer parâmetro, mas considerando o objetivo a que se
destina, dar ao processo o curso mais adequado para alcançar o seu fim. É o que sucede com o inquérito civil. Nenhum
procedimento especial foi traçado na Lei n.º 7.347/85; esta apenas o previu como instrumento de apuração de fatos. Dimana desse
silêncio legal, portanto, que o órgão do Ministério Público responsável por sua presidência pode ir coletando os elementos
necessários à sua convicção, sem ter que seguir rigidamente qualquer ordem cronológica ou material nessa coleta. Conclui-se, por
conseguinte, que nessa hipótese estará incidindo, no aspecto concernente ao modo e à forma de desenvolvimento de atos e
atividades, o princípio do informalismo. (Livro Ação Civil Pública - Comentários Por Artigo (Lei n.º 7.347, de 24/7/85), 6º Edição -
Editora Lúmen Júris - José dos Santos Carvalho Filho, pág. 260 à 262)." Ademais, vale destacar, que numa interpretação lógico-
sistemática das normas que disciplinam o poder-dever do órgão do Ministério Público, temos que, em conjugando o mandamento
constitucional autorizativo da organização geral da instituição que o determinou fosse por Lei Ordinária, e sua organização e
atribuições mediante Lei Complementar (art. 61, II, alínea "d" e art. 128, § 5º, todos da CF), (Lei n.º 8.625/93, e LC n.º 75/93), e em
face do disposto pelos artigos 8º, § 2º, da LC 75/93, e como previsto no artigo 80 da Lei 8.625/93, chega-se a conclusão de que ao
Ministério Público é, legal e legitimamente, cabível requisitar documentos sigilosos, entendimento estes hoje já sufragado por parte
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da Jurisprudência brasileira, inclusive do STF "(MS 21.799-4/DF, REL. MIN. Sepúlveda Pertence, DJ de 16/10/1995.)". E o TRF 2ª
Região no HC n.º 96.02.98.460-9-RJ, 1ª Turma, Rel. Juiz Chalu Barbosa, DJ de 19/06/1997, decidiu que: "O art. 8º, parágrafo 1º e
2º da lei Complementar n.º 75/93, confere ao Ministério Público o acesso a informações bancários, atribuindo-lhe, porém, o dever
legal de utilizar os dados obtidos apenas para os fins a que se destinem. Assim, não há que se falar em violação à intimidade e à
vida privada, posto que está resguardado o caráter sigiloso das informações, garantido-se, inclusive a responsabilização civil e
penal do órgão do Ministério Público, no caso de uso indevido das informações requeridas". Desta forma, deve ser rejeitada a
preliminar suscitada a respeito da nulidade das provas produzidas no bojo dos presentes autos, pelo fato de terem sido produzidas
em inquérito civil sem a presença efetiva do requerido, sobretudo porque o requerido não consegue demonstrar e comprovar que
tais provam hajam sido produzidas no inquérito civil com violação do procedimento que lhe é ditado pelas leis regentes, ou mesmo
que tenha atentado contra qualquer direito do requerido, devendo tal pré-questionamento ser indeferido à míngua de prova dos
fatos alegados (art. 333,II, do CPC), para, em contrapartida, reconhecermos e declararmos válido e eficaz o conjunto probatório
produzidos nestes autos a partir do inquérito civil aqui questionado. MÉRITO No mérito, constata-se facilmente que o Vereador
EDEVANDRIO GOMES PEREIRA, diferentemente do que afirmou ele, seja em suas defesas técnicas ou em seu depoimento
prestado em juízo, tinha, teve e tem plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da Câmara levado a efeito
por ele e os outros vereadores, não se deu de forma correta conforme as regras legais que disciplinam os procedimentos da
contabilidade pública, donde se conclui que aquela conduta, pelo modo, forma e finalidade como, porque e para que foram
perpetradas, quando analisada sob o prisma do arcabouço jurídico constitucional e ordinário que informa e orienta cogentemente a
gestão da coisa pública, revela flagrante violação dos princípios, normas e regras que regem e revestem a administração pública.
De sorte que a alegação do requerido de que não recebeu nenhuma verba ilegal e que aqueles valores de R$ 30.549,00 (trinta mil,
quinhentos e quarenta e nove reais), recebidos durante seu mandato, são referentes a diferenças salariais que tinha direito de
receber, tanto quanto a escusa de que somente as recebeu por orientação do Presidente da Câmara, que distribuiu aqueles
valores a ele e aos demais vereadores, se mostram insustentáveis frente à prova produzida nos autos Daí porque tais escusas não
podem ser acolhidas, notadamente pelo fato de que é direito e dever do requerido como um guardião da sociedade, eleito pelo
voto popular, em zelar pelo patrimônio público, fiscalizar os atos administrativos, inclusive os deus seus pares, e, acima de tudo,
como dever de qualquer servidor público, agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, princípios
estes que regem a administração pública. (art. 37 C.F.) Neste contexto, imperioso se faz a aferição da existência ou ocorrência de
subsunção do ato praticado pelo réu, consistente no fato incontroverso do recebimento de verba ou valores que lhe eram
insindicáveis, dentre o rol das hipóteses descritas na norma como ensejadoras ou tipificadoras de atos de improbidade, e se tal
fato justifica ou não a aplicação das sanções previstas pela regra de competência, bem como se a conduta se mostra dolosa ou
culposa, porquanto, o STJ no REsp 875163/RS, j. em 19.05.2009, assentou que: "...A configuração de qualquer ato de
improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta do agente público, pois não é admitida a
responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente considerando a gravidade das sanções
contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é indispensável a presença de conduta dolosa ou culposa do agente público
ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no art. 11 da lei nº 8.429/92, especificamente por
lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em sua aplicação. Por outro lado, é importante
ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa relacionado à lesão ao erário ( art. 10 da
LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11)." Portanto, no caso em apreço, em se enquadrando, em tese, a conduta
imputada, ao tipo descrito no caput, do art. 9º, da LIA, implica dizer que para caracterização da improbidade faz-se necessário o
elemento subjetivo do dolo ou culpa na conduta do agente. Elementos estes que entendemos presentes no caso dos autos, pois
restou sobejamente demonstrado e provado que o réu ao receber aquelas quantias não poderia tê-lo feito em proveito próprio e de
uma única vez, como de fato aconteceu, restando claro nos autos que o mesmo agiu no mínimo com culpa, ao faltar com o devido
dever de cuidado quanto a origem e licitude ao recebimento daqueles valores que ele sabia e ou, no mínimo, desconfiou que não
lhe eram devido, já que é evidente até mesmo para o homem simples ou de entendimento mediano, como se diz o autor, que não
pode haver rendimentos ou remuneração sem relação de causa e efeito decorrente do exercício de trabalho ou função
remunerada, logo é evidente que o rateio de vultosa soma sobejada da não lhes poderia caber e ser repartida de uma só vez e
com recebimento total do valor por ordem de sorteio como aconteceu. Tanto mais pelo fato de que, em sendo vereador, tinha
obrigação legal em razão do cargo de saber e se inteirar sobre a origem, procedência e licitude ou não para rateio de tal verba nos
moldes como aconteceu, mostrando-se assim, totalmente inconsistente tal escusa de culpabilidade, pois em franca colisão com o
contexto e situação facto-jurídica em que ocorreu, qual seja, na CASA DAS LEIS, local onde por excelência há sempre de se
perquirir da validade, legitimidade e eficácia das leis e atos praticados pelos agentes públicos de toda ordem. Portanto, as escusas
de inexistência de dolo ou culpa na conduta do réu não há como prevalecer, vez que mesmo após profunda análise das alegações
defensivas e justificativas apresentadas pelo ora réu, tanto quanto pelos demais Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou
culpa pelo fato da apropriação pessoal indevida de recursos ou verba, a priori, pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento
de que o receberam de boa-fé, posto não terem nenhuma consciência de que se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude,
já que assim teria lhes sido assegurado pela Mesa da Câmara por meio do seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora,
permanece indene de dúvidas no nosso entendimento de que havia plena consciência do requerido e de todos os demais
vereadores da ilegalidade daquele recebimento. Destarte, penso que tais argumentos não se sustentam, quando em confronto com
os depoimentos colhidos nos autos, onde o réu em seu próprio depoimento, diz que: "...Que recebeu valores a mais além de seu
salário; Que o Presidente lhe dava um cheque dizendo que era um restante de salário; QUE recebeu valores a titulo de diferença
de salário..." (Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim
transcrito, mídia às fls. 521). E do depoimento prestado pelo senhor BENEDITO TORRES SALAZAR ex-Presidente da Câmara, no
exercício de 2007/2008. "...Que seguiu o que havia antes acontecendo, tinha diferença de salário e continuou sendo como era na
gestão passada, que tinha a diferença de salário e esta continuou sendo paga; QUE a diferença, era que tinha deles (vereadores)
que queriam receber de uma vez só, ai calculava quanto era que dava durante o ano, e passava mensal para os vereadores; QUE
cada mês os vereadores recebiam um bolo de uma vez só; QUE também recebeu aqueles valores; Que a diferença do salário do
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ano todo, recebia de uma única vez (...); QUE quando assumiu a Presidência, junto com a DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...)
QUE não tem conhecimento de decreto, Lei, ou Resolução da Câmara que autorizasse o recebimento daqueles valores..."
(Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito,
mídia às fls. 521). Em hipótese análoga os nossos Tribunais têm assentado que: "Constitucional e Administrativo. Patrimônio
público. Improbidade administrativa. Lei nº 8.429/1992. Ação Civil Pública. Admissibilidade. Legitimidade do Ministério Público.
Incorre em Ato de Improbidade Administrativa o Presidente de Câmara Municipal que determina o pagamento de auxilio médico-
hospitalar com base em resolução legislativa não publicada. Incide na Pratica de Ato de Improbidade o vereador que recebeu o
benefício. Ilegalidade de resolução com efeitos retroativos, máxime quando os fatos e o pagamento ocorreram antes da data da
publicação. Quebra dos princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade da administração pública, previstos no
art. 37, da C.F. Condenação nas sanções preconizadas no artigo 12, incisos I, II e III, da Lei nº 8.429/1992" (1ª CC., AP nº
57390200, rel. Des. Ulysses Lopes, j. em 18/11/1997). Dessa maneira resta insustentável, a tese do requerido de que não haveria
dolo ou culpa em sua conduta quanto ao recebimento daqueles valores, sob o pálio de somente agiu daquela forma, por orientação
da Presidência e de sua assessoria Técnico-contábil, posto que o próprio requerido continuou protagonizando tal prática,
juntamente com o vereador Benedito Torres Salazar, em outra gestão subsequente, ocasionando a sua condenação por ato de
improbidade administrativa e ressarcimento ao erário, fato este público e notório (art. 334 do CPC). A existência de sobras
decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo ao Legislativo, revela ser natural, a qualquer homem médio, a consciência da
impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores poderiam receber em proveito próprio e de seus pares,
tais valores, que, evidentemente, pela sua origem e destino, jamais poderiam ser revertido, a qualquer título, em benefício próprio
dos edis, obstando que se possa acreditar que o requerido, tanto quanto os demais, teriam agido com total boa-fé, sob o pálio de
que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO ENGANO!, como acima já dito, a conduta por si só mostra-se
inescusável, denotando que o requerido e todos os demais vereadores agiram de modo consciente, pois, receberam
conscientemente valores que sabiam não ser lícito receberem pelo simples fato de não lhes pertencerem, mas sim ao próprio
legislativo para devolução ao executivo, bem porque se haveria alguma diferença salarial esta deveria ser compensada mês a mês
e incluídas nos seus contra-cheques, com a dedução impostos legais, e não de uma única vez, e antecipadamente a uma eventual
diferença futura que ainda não existia, livre de qualquer imposto. Neste sentido, perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem
utilizados para aferição da ocorrência de dolo ou culpa na conduta dos agentes públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério
Pacheco Alves, na Obra Improbidade Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris, 2010, pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se
penetrar na consciência e no psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo há de ser individualizado de acordo com as
circunstancias periféricas ao caso concreto, como o conhecimento dos fatos e das conseqüências, o grau de discernimento exigido
para a função exercida e a presença de possíveis escusas, como a longa repetitio e a existência de pareceres embasados na
técnica e na razão. O Superior Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que realçou a necessidade de a transição da
denominada improbidade formal para a improbidade material, conceitos analisados por ocasião do estudo do iter de
individualização dos atos de improbidade, ser caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária atenção por parte do
operador do direito, cremos que ela deve ser analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato de improbidade, mas,
sim, como um dos aspectos pessoais e circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal, haja, ou não, má-fé,
poderá ser configurada a improbidade formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da improbidade material,
permitindo, assim, a deflagração dos instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o primeiro indica a vontade
deliberada na prática do ato; a segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um ato ilegal seja
dolosamente praticado, mas seus objetivos sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é factível a
possibilidade de um ato formalmente legal encobrir objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência da regra
de competência, possibilidade há muito estudada pela teoria do abuso do direito..." Logo mostra-se flagrantemente nos autos que o
requerido praticou conduta comissiva na modalidade dolosa, pois efetivamente utilizou de seu cargo como vereador, para
apropriar-se de valores sabidamente públicos em proveito de próprio, bem como após recebida aquela quantia seria ela maquiada
pela mesa Diretora, como foi, para que o desvio daquelas as verbas não se configurasse lesão ao patrimônio público. Os art. 9, 10
e 11 da Lei 8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade
nas entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao
erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de improbidade
administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de
honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se então que não é preciso o agente agir com dolo
para se configurar ato de improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém não é o caso dos autos, pois o dolo aqui é
manifestado pela vontade deliberada do requerido em causar prejuízo ao erário, locupletando-se juntamente com os demais
vereadores de verbas públicas. Diante destas circunstancias factuais capitaneadas ante o farto e conclusivo conjunto probatório
existente nos autos, como acima exposto e explicado, outra decisão não nos cabe senão compreender e, por conseqüência,
declarar que a conduta levada a efeito pelo ora requerido configurou ato de improbidade administrativa que se subsumem às
hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo por conseguinte ser condenado nas
sanções previstas no art. 12, I, II e III da LIA conforme passaremos a demonstrar. DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais
que dos autos constam, embasado nos motivos e fundamentos acima delineados, é que JULGO PROCEDENTE a presente ação
para, em confirmando em todos os seus termos, a liminar anteriormente deferida, declarar que o réu praticou atos de improbidade
administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, ao ter autorizado, recebido e gasto em
proveito próprio e em prejuízo ao erário público municipal, valores que não lhe era devido e que não lhe pertenciam, devendo, por
tais razões, ser punido nos termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em passando a
aplicação das sanções cabíveis consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei 8.429/92, que entendo ser suficiente como medida
punitiva e pedagógica para coibição de tal prática, fica condenado o réu a: 1. Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais),
devidamente atualizada nos índices legais a contar da propositura da ação; 2. Suspensão dos direitos políticos de pelo período de
08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no montante de R$ 61.098,00 (sessenta e um mil e noventa e oito reais) referente a
duas vezes o valor por ele percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4. Proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos. CONDENO, ainda, o réu nas custas processuais. Sem honorários. Após trânsito em
julgado: Oficie-se ao TRE, informando a perda da função pública do requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de
trânsito em julgado. Lance-se o nome do requerido no Cadastro Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa,
situado no sitio do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Oficie-se à Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do
Maranhão, à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do
Município de Estreito e ao Prefeito do Município de Estreito/MA, comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele
aplicadas. P.R.I.C. Estreito/MA, 23 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 316-32.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor : CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : DOMINGOS RODRIGUES DOS SANTOS
Advogado : MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO, OAB/MA nº. 6235
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em desfavor de DOMINGOS RODRIGUES DOS SANTOS, ambos devidamente
qualificados nos autos, alegando em síntese que o requerido praticou ato de improbidade administrativa tipificada nos arts. 9º, e
10º, da Lei nº 8.429/92, quando teria auferido vantagem ilícita no exercício do cargo de vereador do Município de Estreito/MA.
Aduz que o requerido no exercício do mandato, juntamente com os demais vereadores, recebeu indevidamente sobras dos
recursos repassados pelo executivo ao legislativo, através de cheques da edilidade entregues a cada um dos vereadores, tendo o
requerido recebido o valor de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais), durante seu mandato. Pediu a
antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional a fim de que fosse determinado a indisponibilidade dos bens do requerido. Através
do despacho de fls. 361, este juízo reservou-se para apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após apresentação da
Defesa Preliminar. Regularmente notificado às fls. 363/364, o requerido apresentou defesa preliminar às fls. 366/376, alegando em
suma que: os títulos de crédito constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem duvidosa, vez que
correspondentes aos pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereador; Que o Inquérito Civil Público
previamente instaurado pelo Órgão do Ministério Público local seria nulo, isto por não ter permitido durante o seu curso que o
requerido nele se defendesse e produzisse provas em sua defesa, concluindo que o referenciado procedimento investigativo teria
violado os princípios do devido processo legal em afronta às garantias constitucionais processuais albergadas no art. 5º, incisos
LIV e LV, da CRFB, transmutando-se em prova ilegítima e imprestável para demonstrar a verdade do fato do ato de improbidade
imputado contra sua pessoa. Ao final pediu o recebimento de sua defesa com a extinção da presente ação. Às fls. 403, fora
recebida a ação e determinado o seu processamento, com a citação do requerido. Devidamente citado para contestar a ação,
conforme de se vê as fls. 405/406, o requerido apresentou contestação às fls. 407/417, sustentando que os títulos de crédito
constante nos autos, tendo como beneficiário o ora requerido, não teriam origem duvidosa, vez que correspondentes aos
pagamentos da diferença de seus subsídios mensais do cargo de vereador; Que o Inquérito Civil Público previamente instaurado
pelo Órgão do Ministério Público local seria nulo, isto por não ter permitido durante o seu curso que o requerido nele se defendesse
e produzisse provas em sua defesa, concluindo que o referenciado procedimento investigativo teria violado os princípios do devido
processo legal em afronta às garantias constitucionais processuais albergadas no art. 5º, incisos LIV e LV, da CRFB,
transmutando-se em prova ilegítima e imprestável para demonstrar a verdade do fato do ato de improbidade imputado contra sua
pessoa. O requerido em sua contestação faz prequestionamento quanto a suposta violação dos Princípios do Devido Processo
Legal, Contraditório e Ampla Defesa, bem como a suposta admissão de provas ilegítimas carreadas aos autos. Pré-questiona,
ainda, suposta violação ao Art. 5º, inciso LIV, LV e LVI e 93, IX da Carta Política, bem como aos artigos 332 CPC, 9º e 10º, § 8º do
art. 17 e 23, I da Leo 8.429/92. Ao final pugnou pela improcedência da ação. O Ministério Público replicou às fls. 425/429,
rebatendo, um a um, todos os argumentos da defesa e, reiterando os termos da inicial, ao final, pediu pela procedência da ação,
com a condenação do requerido pela prática de ato de improbidade administrativa. De fls. 430, consta despacho intimando as
partes para audiência preliminar, cuja audiência realizou-se consoante se pode ver do termo de fls. 432/433. De fls. 443/482,
constam relatório de informação técnica prestado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, referente à prestação de
contas da Câmara Municipal de Estreito/MA, exercício financeiro de 2005 a 2008. De fls. 486/491, consta Termo da audiência de
instrução e julgamento, com depoimento pessoal da parte e testemunhas. O Ministério Público ofereceu alegações finais às fls.
495/499, enfatizando todos os termos da inicial, pugnando, assim, pela procedência da ação afim de que seja o requerido
condenado nas penas previstas na Lei 8.429/92. O requerido através da manifestação de fls. 501, pediu a reinquirição da
testemunha JOSÉ WILSON VILAR, o que foi deferido pelo despacho de fls. 503-v. Às fls. 509/511, consta termo de reinquirição da
testemunha JOSÉ WILSON VILAR. O requerido ofertou alegações finais às fls. 512/520, ratificando todas as teses já expendidas
em sua defesa ao longo do processo, ao tempo em que se bate pela inexistência de dolo ou culpa no recebimento daqueles
valores, entendendo deva ser declarada improcedente a ação. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. DA
PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO. Equivoca-se o requerido, quanto requer a extinção do feito, em razão da prescrição prevista no
art. 23, I, da Lei 8.429/92. É que os termos do artigo 23, inciso I, da Lei n.º 8.429/92, ensina que: "As ações destinadas a levar a
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efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo
em comissão ou de função de confiança". Na espécie, a prova dos autos dá conta de que o requerido assumiu o cargo de vereador
do Município de Estreito/MA, em 1º de janeiro de 2005. Em data de 31 de dezembro de 2008, encerrou-se o mandato do requerido,
tendo ele sido reeleito para o exercício de novo mandato no período de 2009 a 2012. A presente ação, contudo, foi proposta em
data de 16 de março de 2012, ou seja, dentro do prazo de 05 (cinco) anos previsto pelo art. 23, I, Lei n.º 8.429/92. Assim, tem-se
que o final do prazo para propositura da demanda, conta-se da data do termino do exercício do mandato e não da data do fato que
deu causa à propositura da ação. Nesse sentido faço juntar jurisprudência, in verbis: AÇÃO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. RESSARCIMENTO DE DANO AO ERÁRIO. PRESCRIÇÃO. 1. A prescrição da ação de improbidade
administrativa consuma-se depois de decorridos mais de cinco anos do término do exercício do mandato, do cargo em comissão
ou da função de confiança. Art. 23 da Lei n.º 8.429/92. 2. O reconhecimento da prescrição em relação às sanções previstas na Lei
n.º 8.429/92 não impede o prosseguimento da ação quanto à pretensão de condenação ao ressarcimento do dano ao erário, diante
da sua imprescritibilidade. Art. 37, § 5º, CR. Precedentes do STF e STJ. Recurso... (TJ-RS , Relator: Maria Isabel de Azevedo
Souza, Data de Julgamento: 23/02/2012, Vigésima Segunda Câmara Cível) (GRIFEI) Preliminar de prescrição rejeitada. DA
PRELIMINAR DE NULIDADE MATERIAL DAS PROVAS No tocante a preliminar de nulidade material das provas juntadas com a
inicial, sob o argumento de que seriam ilícitas, por terem sido obtidas e forjadas através de inquérito civil público, no qual houve
quebra de sigilo bancário, por não ter sido dado ao requerido o direito de se defender e nele produzir provas em seu favor, é de ser
dito que tais teses não se mostram juridicamente viáveis a gerar os efeitos e conseqüências pretendidos pelo requerido em ver
coarctada a presente ação no seu nascedouro. É que neste particular, cediço é o entendimento da natureza inquisitorial do
inquérito civil público, consoante abalizada doutrina de José dos Santos Carvalhos Filho, ao lecionar que: "... O texto constitucional
não generalizou simplesmente o contraditório e a ampla defesa nos processos administrativos. Ao contrário, impôs tais garantias
aos processos em que haja litigantes ou acusados. No inquérito civil, inexistem litigantes, porque o litígio, se houver, só vai
configurar-se na futura ação civil; nem acusados, porque o Ministério Público limita-se a apurar fatos, colher dados, juntar provas e,
enfim, recolher elementos que indiciem a existência de situação de ofensa a determinado interesse transindividual indisponível. Por
isso, como bem acentua JOSÉ EMMANUEL BURLE FILHO, em estudo que fez a respeito do tema, o inquérito civil não tem partes,
participantes ou acusados, razão por que não incide o dispositivo constitucional, e quando se trata de procedimento investigatório,
sem objetivar, ainda, qualquer punição, não se pode pretender o contraditório e a ampla defesa. Sendo inaplicável, pois, o princípio
do contraditório e da ampla defesa, não pode ser exigido do Ministério Público que acolha peças de contestação, indicação de
testemunhas de defesa, pedido de alegações escritas ou orais e outros e outros semelhantes. Nada impede, é verdade, que o
órgão que presida o inquérito civil atenda a pedidos formulados por interessados, mas se o fizer será apenas para melhor
constituição dos dados do procedimento. Todos os elementos de defesa e os meios de prova deverão ser apresentados, pelo
interessados, oportunamente, quando já instaurada a ação civil pública. (...) (...) A lei não estabeleceu qualquer rito especial para o
inquérito civil. Aliás, enquanto os ritos nos processos judiciais são sempre preestabelecidos, nos processos administrativos nem
sempre o são. Decorre daí que, quando há lei definindo o procedimento, deve este ser observado pelo administrador público, mas
quando inexiste a lei cabe ao administrador, sem observância a qualquer parâmetro, mas considerando o objetivo a que se
destina, dar ao processo o curso mais adequado para alcançar o seu fim. É o que sucede com o inquérito civil. Nenhum
procedimento especial foi traçado na Lei n.º 7.347/85; esta apenas o previu como instrumento de apuração de fatos. Dimana desse
silêncio legal, portanto, que o órgão do Ministério Público responsável por sua presidência pode ir coletando os elementos
necessários à sua convicção, sem ter que seguir rigidamente qualquer ordem cronológica ou material nessa coleta. Conclui-se, por
conseguinte, que nessa hipótese estará incidindo, no aspecto concernente ao modo e à forma de desenvolvimento de atos e
atividades, o princípio do informalismo. (Livro Ação Civil Pública - Comentários Por Artigo (Lei n.º 7.347, de 24/7/85), 6º Edição -
Editora Lúmen Júris - José dos Santos Carvalho Filho, pág. 260 à 262)." Ademais, vale destacar, que numa interpretação lógico-
sistemática das normas que disciplinam o poder-dever do órgão do Ministério Público, temos que, em conjugando o mandamento
constitucional autorizativo da organização geral da instituição que o determinou fosse por Lei Ordinária, e sua organização e
atribuições mediante Lei Complementar (art. 61, II, alínea "d" e art. 128, § 5º, todos da CF), (Lei n.º 8.625/93, e LC n.º 75/93), e em
face do disposto nos artigos 8º, § 2º, da LC 75/93, e como previsto no artigo 80 da Lei 8.625/93, chega-se a conclusão de que ao
Ministério Público é, legal e legitimamente, cabível requisitar documentos sigilosos, entendimento estes hoje já sufragado por parte
da Jurisprudência brasileira, inclusive do STF., como se pode conferir no "(MS 21.799-4/DF, REL. MIN. Sepúlveda Pertence, DJ de
16/10/1995.)". E o TRF 2ª Região no HC n.º 96.02.98.460-9-RJ, 1ª Turma, Rel. Juiz Chalu Barbosa, DJ de 19/06/1997, onde restou
decidido que: "O art. 8º, parágrafo 1º e 2º da lei Complementar n.º 75/93, confere ao Ministério Público o acesso a informações
bancários, atribuindo-lhe, porém, o dever legal de utilizar os dados obtidos apenas para os fins a que se destinem. Assim, não há
que se falar em violação à intimidade e à vida privada, posto que está resguardado o caráter sigiloso das informações, garantido-
se, inclusive a responsabilização civil e penal do órgão do Ministério Público, no caso de uso indevido das informações requeridas".
Desta forma, deve ser rejeitada a preliminar suscitada a respeito da nulidade das provas produzidas no bojo dos presentes autos,
sobretudo pelo fato de que o requerido não logrou provar nestes autos que a quebra do sigilo bancário naquele autos do inquérito
civil tenha se realizado com violação da legislação que se lhe rege o procedimento, atentando contra qualquer direito do ora
requerido, devendo tal questionamento ser rejeitado à míngua de provas dos fatos alegados (art. 333,II, do CPC), para, em
contrapartida, reconhecermos e declararmos válido e eficaz o conjunto probatório produzido nos autos a partir daquele inquérito
civil aqui questionado. MÉRITO No mérito, constata-se facilmente que o Vereador DOMINGOS RODRIGUES DOS SANTOS,
diferentemente do que afirmou ele, seja em suas defesas técnicas, ou em seu depoimento prestado em juízo, tinha, teve e tem
plena consciência de que a movimentação financeira de recursos da Câmara levado a efeito por ele e os outros vereadores, não
se deu de forma correta conforme as regras legais que, disciplinam os procedimentos da contabilidade pública, donde se conclui
que aquela conduta, pelo modo, forma e finalidade como, porque e para que foram perpetradas, quando analisada sob o prisma do
arcabouço jurídico constitucional e ordinário que informa e orienta cogentemente a gestão da coisa pública, revela flagrante
violação dos princípios, normas e regras que regem e revestem a administração pública. De sorte que a alegação do requerido de
que não recebeu nenhuma verba ilegal e que aqueles valores de R$ 30.549,00 (trinta mil, quinhentos e quarenta e nove reais),
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
recebidos durante seu mandato, são referentes a diferenças salariais que tinha direito de receber, tanto quanto a escusa de que
somente as recebeu por orientação do Presidente da Câmara, que distribuiu aqueles valores a ele e aos demais vereadores, se
mostram insustentáveis frente à prova produzida nos autos. Daí porque tais escusas não podem ser acolhidas, notadamente pelo
fato de que é direito e dever do requerido como um guardião da sociedade, eleito pelo voto popular, em zelar pelo patrimônio
público, fiscalizar os atos administrativos, inclusive os deus seus pares, e, acima de tudo, como dever de qualquer servidor público,
agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, princípios estes que regem a administração pública. (art.
37, da C.F.) Neste contexto, imperioso se faz a aferição da existência ou ocorrência de subsunção do ato praticado pelo réu,
consistente no fato incontroverso do recebimento de verba ou valores que lhe eram insindicáveis, dentre o rol das hipóteses
descritas na norma como ensejadoras ou tipificadoras de atos de improbidade, e se tal fato justifica ou não a aplicação das
sanções previstas pela regra de competência, bem como se a conduta se mostra dolosa ou culposa, porquanto, o STJ no REsp
875163/RS, j. em 19.05.2009, assentou que: "...A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do
elemento subjetivo na conduta do agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico
brasileiro, principalmente considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. Assim, é
indispensável a presença de conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa,
especialmente pelo tipo previsto no art. 11 da lei nº 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública,
que admite manifesta amplitude em sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida
no ato de improbidade administrativa relacionado à lesão ao erário ( art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º
e 11)." Portanto, no caso em apreço, em se enquadrando, em tese, a conduta imputada, ao tipo descrito no caput, do art. 9º, da
LIA, implica dizer que para caracterização da improbidade faz-se necessário o elemento subjetivo do dolo ou culpa na conduta do
agente. Elementos estes que entendemos presentes no caso dos autos, pois restou sobejamente demonstrado e provado que o
réu ao receber aquelas quantias não poderia tê-lo feito em proveito próprio e de uma única vez, como de fato aconteceu, restando
claro nos autos que o mesmo agiu no mínimo com culpa, ao faltar com o devido dever de cuidado quanto a origem e licitude ao
recebimento daqueles valores que ele sabia e ou, no mínimo, desconfiou que não lhe eram devidos, já que é evidente até mesmo
para o homem simples ou de entendimento mediano, como se diz o autor, que não pode haver rendimentos ou remuneração sem
relação de causa e efeito decorrente do exercício de trabalho ou função remunerada, logo é evidente que o rateio de vultosa soma
sobejada não lhes poderia caber e ser repartida de uma só vez e com recebimento total do valor por ordem de sorteio como
aconteceu. Tanto mais pelo fato de que, em sendo vereador, tinha obrigação legal em razão do cargo de saber e se inteirar sobre
a origem, procedência e licitude ou não para rateio de tal verba nos moldes como aconteceu, mostrando-se assim, totalmente
inconsistente tal escusa de culpabilidade, pois em franca colisão com o contexto e situação facto-jurídica em que ocorreu, qual
seja, na CASA DAS LEIS, local onde por excelência há sempre de se perquirir da validade, legitimidade e eficácia das leis e atos
praticados pelos agentes públicos de toda ordem. Portanto, as escusas de inexistência de dolo ou culpa na conduta do réu não há
como prevalecer, vez que, mesmo após profunda análise das alegações defensivas e justificativas apresentadas pelo ora réu,
tanto quanto pelos demais Vereadores, colimando isentar-lhes de dolo ou culpa pelo fato da apropriação pessoal indevida de
recursos ou verba, a priori, pertencentes ao Poder Executivo, sob o argumento de que o receberam de boa-fé, posto não terem
nenhuma consciência de que se continha naquele recebimento nenhuma ilicitude, já que assim teria lhes sido assegurado pela
Mesa da Câmara por meio do seu Presidente, Secretários, Tesoureira e Contadora, permanece indene de dúvidas no nosso
entendimento de que havia plena consciência do requerido e todos os demais vereadores da ilegalidade daquele recebimento.
Destarte, penso que tais argumentos não se sustentam quando em confronto com os depoimentos colhidos nos autos, onde o réu
em seu próprio depoimento, diz que: "...Que recebeu valores a titulo de diferença de salário (...) Que os valores da diferença eram
pagos de uma vez só;(...) Que não houve reunião e que foi o Presidente e a mesa diretora quem tomou essa decisão sempre com
orientação do advogado e do contador..." (Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema audiovisual,
acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 491). E do depoimento prestado pelo senhor BENEDITO TORRES
SALAZAR ex-Presidente da Câmara, no exercício de 2007/2008. "...Que seguiu o que havia antes acontecendo, tinha diferença de
salário e continuou sendo como era na gestão passada, que tinha a diferença de salário e esta continuou sendo paga; QUE a
diferença, era que tinha deles (vereadores) que queriam receber de uma vez só, ai calculava quanto era que dava durante o ano, e
passava mensal para os vereadores; QUE cada mês os vereadores recebiam um bolo de uma vez só; QUE também recebeu
aqueles valores; Que a diferença do salário do ano todo, recebia de uma única vez (...); QUE quando assumiu a Presidência, junto
com a DRª Edna, quis acabar com aquilo; (...) QUE não tem conhecimento de decreto, Lei, ou Resolução da Câmara que
autorizasse o recebimento daqueles valores..." (Trechos do depoimento prestado pelo requerido e colhidos pelo sistema
audiovisual, acostado aos autos e por mim transcrito, mídia às fls. 491). Em hipótese análoga os nossos Tribunais têm assentado
que: "Constitucional e Administrativo. Patrimônio público. Improbidade administrativa. Lei nº 8.429/1992. Ação Civil Pública.
Admissibilidade. Legitimidade do Ministério Público. Incorre em Ato de Improbidade Administrativa o Presidente de Câmara
Municipal que determina o pagamento de auxilio médico-hospitalar com base em resolução legislativa não publicada. Incide na
Pratica de Ato de Improbidade o vereador que recebeu o benefício. Ilegalidade de resolução com efeitos retroativos, máxime
quando os fatos e o pagamento ocorreram antes da data da publicação. Quebra dos princípios da legalidade, impessoalidade,
publicidade e moralidade da administração pública, previstos no art. 37, da C.F. Condenação nas sanções preconizadas no artigo
12, incisos I, II e III, da Lei nº 8.429/1992" (1ª CC., AP nº 57390200, rel. Des. Ulysses Lopes, j. em 18/11/1997). Dessa maneira
resta insustentável, a tese do requerido de que não haveria dolo ou culpa em sua conduta quanto ao recebimento daqueles
valores, sob o pálio de somente agiu daquela forma, por orientação da Presidência e de sua assessoria Técnico-contábil. De
qualquer modo, o fato da existência de sobras decorrentes do repasse mensal feito pelo Executivo ao Legislativo, revela ser
natural, a qualquer homem médio, a consciência da impossibilidade de que fosse juridicamente lícito e legal, que os vereadores
poderiam receber em proveito próprio e de seus pares, tais valores, que, evidentemente, pela sua origem e destino, jamais
poderiam ser revertido, a qualquer título, em benefício próprio dos edis, obstando que se possa acreditar que o requerido, tanto
quanto os demais, teriam agido com total boa-fé, sob o pálio de que o fizeram sob orientação do Setor Contábil da Câmara; LEDO
ENGANO!, como acima já dito, a conduta por si só mostra-se inescusável, denotando que o requerido e todos os demais
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
vereadores agiram de modo consciente, pois, receberam conscientemente valores que sabiam não ser lícito receberem pelo
simples fato de não lhes pertencerem, mas sim ao próprio legislativo para devolução ao executivo, bem porque se haveria alguma
diferença salarial esta deveria ser compensada mês a mês e incluídas nos seus contra-cheques, com a dedução impostos legais, e
não de uma única vez, e antecipadamente a uma eventual diferença futura que ainda não existia, livre de qualquer imposto. Neste
sentido, perquirindo-se dos critérios e parâmetros a serem utilizados para aferição da ocorrência de dolo ou culpa na conduta dos
agentes públicos, doutrina Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na Obra Improbidade Administrativa, 5ª edição, Lumen/Juris,
2010, pág. 344, que: "...Face à impossibilidade de se penetrar na consciência e no psiquismo do agente, o seu elemento subjetivo
há de ser individualizado de acordo com as circunstancias periféricas ao caso concreto, como o conhecimento dos fatos e das
conseqüências, o grau de discernimento exigido para a função exercida e a presença de possíveis escusas, como a longa repetitio
e a existência de pareceres embasados na técnica e na razão. O Superior Tribunal de Justiça proferiu algumas decisões em que
realçou a necessidade de a transição da denominada improbidade formal para a improbidade material, conceitos analisados por
ocasião do estudo do iter de individualização dos atos de improbidade, ser caracterizada pela presença da má-fé, exige necessária
atenção por parte do operador do direito, cremos que ela deve ser analisada não sob a perspectiva do elemento subjetivo do ato
de improbidade, mas, sim, como um dos aspectos pessoais e circunstancias de delineiam o critério de proporcionalidade. Afinal,
haja, ou não, má-fé, poderá ser configurada a improbidade formal; mas a sua presença contribui para o delineamento da
improbidade material, permitindo, assim, a deflagração dos instrumentos de persecução. Com isto, aparta-se o dolo da má-fé: o
primeiro indica a vontade deliberada na prática do ato; a segunda, os objetivos almejados pelo agente. É possível, assim, que um
ato ilegal seja dolosamente praticado, mas seus objetivos sejam nobres, atuando o agente com boa-fé. No extremo oposto, é
factível a possibilidade de um ato formalmente legal encobrir objetivos dissonantes daqueles que justificaram a própria existência
da regra de competência, possibilidade há muito estudada pela teoria do abuso do direito..." Logo mostra-se flagrantemente nos
autos que o requerido praticou conduta comissiva na modalidade dolosa, pois efetivamente utilizou de seu cargo como vereador,
para apropriar-se de valores sabidamente públicos em proveito próprio, bem como após recebida aquela quantia, seria ela
maquiada pela mesa Diretora, como foi, para que o desvio daquelas as verbas não se configurasse lesão ao patrimônio público.
Os art. 9, 10 e 11 da Lei 8.429/92, disciplinam que: "...Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando
enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função,
emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa
que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no artigo 1º desta Lei..." (...) "Art. 11. Constitui ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os
deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições..." Conclui-se então que não é preciso o agente agir
com dolo para se configurar ato de improbidade administrativa, basta apenas culpa, porém não é o caso dos autos, pois o dolo
aqui é manifestado pela vontade deliberada do requerido em causar prejuízo ao erário, locupletando-se juntamente com os demais
vereadores de verbas públicas. Diante destas circunstancias factuais capitaneadas pelo farto e conclusivo conjunto probatório
existente nos autos, como acima exposto e explicado, outra decisão não nos cabe senão compreender e, por conseqüência,
declarar que a conduta levada a efeito pelo ora requerido configurou ato de improbidade administrativa que se subsumem às
hipóteses descritas no art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da Lei 8.429/1992, devendo por conseguinte ser condenado nas
sanções previstas no art. 12, I, II e III da LIA conforme passaremos a demonstrar. DISPOSITIVO Ante ao exposto, e por tudo mais
que dos autos constam, embasado nos motivos e fundamentos acima delineados, é que JULGO PROCEDENTE a presente ação
para, declarar que o réu praticou atos de improbidade administrativa, tipificados nos art. 9º, XI e XII, art. 10, I e art. 11, I, todos da
Lei 8.429/1992, ao ter autorizado, recebido e gasto em proveito próprio e em prejuízo ao erário público municipal, valores que não
lhe era devido e que não lhe pertenciam, devendo, por tais razões, ser punido nos termos do art. 12, inc. I, da LIA, consoante
passamos a dosar: DAS SANÇÕES. Em passando a aplicação das sanções cabíveis consoante disciplinado no art. 12, I, da Lei
8.429/92, que entendo ser suficiente como medida punitiva e pedagógica para coibição de tal prática, fica condenado o réu a: 1.
Perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, com ressarcimento aos cofres públicos da quantia de R$ 30.549,00 (trinta
mil, quinhentos e quarenta e nove reais), devidamente atualizada nos índices legais a contar da propositura da ação; 2. Suspensão
dos direitos políticos de pelo período de 08 (oito) anos; 3. Pagamento de multa civil no montante de R$ 61.098,00 (sessenta e um
mil e noventa e oito reais) referente a duas vezes o valor por ele percebido e acrescido ao seu patrimônio; 4. Proibição de contratar
com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 08 (oito) anos. CONDENO, ainda, o réu nas custas processuais. Sem
honorários. DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL Quanto ao pedido de antecipação dos
efeitos da tutela jurisdicional formulado pelo representante do Ministério Público, e ainda não apreciado, entendo que o mesmo
deva ser deferido, para garantir o ressarcimento daqueles valores que deverão ser restituídos em favor dos cofres públicos. Nesse
sentido a Lei nº. 7.347/85, em seu art. 12, prevê a possibilidade de concessão de medida liminar em sede de ação civil pública,
impondo-se, desde modo, que os referidos elementos autorizadores de antecipação estejam caracterizados, ineludivelmente, nos
autos, traduzidos nos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, sustentados, respectivamente, na relevância do
fundamento invocado e na possibilidade de ocorrência de prejuízo irreparável ou de difícil reparação, o que, no presente caso,
encontra-se consubstanciada no fato de que, uma vez condenado, o requerido poderá dilapidar seu patrimônio a fim prejudicar a
concreção da entrega da prestação jurisdicional com a devolução de valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Assim, nos
termos do art. 273, I, do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para determinar a indisponibilidade de bens
do requerido. Oficie-se à Serventia Extrajudicial para bloqueio e constrição de bens imóveis em nome do requerido. Proceda-se ao
bloqueio administrativo pelo sistema BACENJUD em relação à eventuais valores depositados em Bancos e RENAJUD em relação
a automóveis em nome do requerido em todos os Estados da Federação. Após trânsito em julgado: Oficie-se ao TRE, informando
a perda da função pública do requerido, encaminhando cópia desta sentença e certidão de trânsito em julgado. Lance-se o nome
do requerido no Cadastro Nacional de Condenados por Ato Improbidade Administrativa, situado no sitio do Conselho Nacional de
Justiça - CNJ. Oficie-se à Controladoria Geral da União, ao Governador do Estado do Maranhão, à Presidência da Assembleia
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Edição nº 187/2014
Página 711 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Legislativa do Estado do Maranhão, ao Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Estreito e ao Prefeito do Município
de Estreito/MA, comunicando a condenação do requerido e as sanções a ele aplicadas. P.R.I.C. Estreito/MA, 23 de setembro de
2014..
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
Processo: 349-90.2010.8.10.0036
Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: DIEGO VIANA TORRES-MENOR REP. POR SUA MÃE ELIANE PEREIRA VIANA
Advogados: PAULO JESSÉ MENDES BARBOSA, OAB/MA 3.418
Requerido: SEGURADORA LIDER
Advogado: HERBERTH GUIMARÃES SOARES SOBRINHO, OAB/MA Nº 9.493-A
SENTENÇA: Vistos etc.Trata-se de Ação Cobrança de Diferença de Seguro Obrigatório - DPVAT, movido por Diego Viana Torres,
menor, representado por sua genitora Srª. Eliene Pereira Viana em face de SEGURADORA LÍDER DOS CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT S/A, todos já qualificados nos autos, alegando que foi vítima de acidente de trânsito ocorrido no dia 16/01/2010,
em que teve como conseqüência sua invalidez, pelo que requer a condenação do requerido ao pagamento de indenização no valor
de 40 salarios mínimos. Regularmente citada a ré compareceu em audiência preliminar, onde não foi obtida a conciliação entre
partes em razão da ausência do requerente, oportunidade em que a ré apresentou contestação (fls. 24-44), juntando documentos
de fls. 45-69, alegando em síntese, carência da ação por falta de interesse processual ou pagamento de indenização nos moldes
da tabela emitida pela circular SUSEP nº 29, de 1991. Parecer do Ministério Público às fls. 71-72 onde requer a realização de
exame pericial a fim de atestar a invalidez do requerente. É o relatório. Decido. O requerente ajuizou a presente ação visando obter
o recebimento indenização do seguro obrigatório - DPVAT, em razão de invalidez permanente, decorrente de acidente de trânsito
ocorrido em 16/01/2010. A requerente comprovou a ocorrência do acidente de trânsito sofrido pelo menor Diego, no entanto,
embora intimada pessoalmente várias vezes a fim de realizar o exame pericial para atestar a ocorrência da invalidez do menor,
esta quedou-se inerte. A desídia do autor em não promover a perícia médica, crucial para o deslinde do feito, caracteriza abandono
de causa, haja vista ter transcorrido mais de trinta dias sem sua manifestação nos autos. Ante o exposto, JULGO EXTINTO o
presente processo, sem resolução do mérito, com fundamento no artigo 267, III, do Código de Processo Civil. Defiro a gratuidade
judiciária. Honorários advocatícios pelo autor, fixados em 10% sobre o valor da causa, ficando suspensa sua exigibilidade na forma
do artigo 12 da Lei 1.060/50. Oportunamente, arquivem-se. P. R. I. C. Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus
Everton Vale, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara.
SENTENÇA.
Processo: 397-54.2007.8.10.0036
Ação: Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público Estadual do Maranhão.
Réu: VALDINEY PEREIRA GOMES OAB/MA, 8113-A
Advogado:ANALDINEY BRITO NOLETO OAB/MA, 8113-A
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) e do(a) acusado(a), a tomar conhecimento da sentença de fls.
183 V, nos termos a seguir: Vistos etc. Valdiney Pereira Gomes, vulgo Valdomar, qualificado nos autos, foi denunciado pelo
Ministério Público Estadual pela prática, em tese, da conduta descrita no artigo 180 do Código Penal Brasileiro. Consta na
denúncia que o acusado, no dia 17/07/2007, foi preso em flagrante de posse de um celular furtado, que adquiriu pelo valor de R$
60,00, da menor infratora Elisabete da Silva Conceição, sabendo ser de procedência ilícita. Certidão de antecedentes criminais às
fls. 06. Auto de prisão em flagrante às fls. 07-11. Auto de Apresentação e Apreensão às fls. 16. Termo de Restituição de Objetos
às fls. 17. Boletim de ocorrência às fls. 18. Decisão que homologa a prisão em flagrante às fls. 27. Recebimento da denúncia às fls.
30. Defesa prévia por defensor constituído às fls. 76-79. Audiência para oitiva de testemunha realizada em 23/10/2012, conforme
termo de fls. 120. Audiência de instrução realizada em 03/07/2013, ocasião em que foi ouvida uma testemunha, conforme termo de
fls. 142. Audiência de instrução realizada em 18/02/2014, ocasião em que foi ouvida uma testemunha, conforme termo de fls.
160.Audiência de instrução realizada em 24/07/2014, ocasião em que foi decretada a revelia do acusado e apresentadas as
alegações finais pelo Ministério Público e pela defesa, conforme termo de fls. 180. É o relatório. DECIDO. A materialidade do crime
está demonstrada pelo Auto de prisão em flagrante (fls. 07-11), pelo Auto de apresentação e apreensão (fls. 16), e pelo Auto de
Restituição (fls. 17). A autoria manifesta-se claramente nos autos pelos depoimentos colhidos, notadamente, o depoimento pessoal
do acusado na fase inquisitorial onde confessa a prática do delito. Depreende-se dos autos que a vítima Fabiana Santos Gaspar
comunicou o furto do celular dentro de seu estabelecimento, na data de 17/07/2007, tendo o celular sido apreendido na posse do
acusado que, por sua vez, declarou tê-lo adquirido de uma garçonete que trabalhava no bar da vítima pelo valor de R$ 60,00.
Quanto ao pedido de desclassificação do delito para receptação culposa, formulado pelo Parquet e pela defesa, tendo em vista
que não restou demonstrado que o acusado tinha conhecimento da origem ilícita do aparelho de celular adquirido, entendo que o
pleito deva ser acolhido. Assim sendo, impõe-se, na espécie, o reconhecimento da prescrição, vez que após o recebimento da
denúncia, decorreram mais de 04 (quatro) anos, tempo suficiente para caracterizar a prescrição da pretensão punitiva do crime de
receptação culposa (art. 180, § 3º, do CP). Diante do exposto é que RECONHEÇO A OCORRENCIA DA PRESCRIÇÃO da
pretensão punitiva estatal e, em conseqüência, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado Valdiney Pereira Gomes, com
fulcro no artigo 107, inciso IV, do Código Penal. P. R. I. C. Estreito/MA, 02 de Outubro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz
de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA.
Processo:431-92.2008.8.10.0036 (4312008)
Ação: Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento Ordinário
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Edição nº 187/2014
Página 712 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerente: JOSE WILSON VILAR
Advogado(a): ROBERTO ARAÚJO DE OLIVEIRA OAB/MA Nº 7.495 e ANALDINEY BRITO NOLETO
Requerido(a): BANEX - CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
Advogado(a).: KEILA ALVES DE SOUSA OAB/MA Nº 7742-A e ANA PAULA SOARES OAB/SP Nº 267.052
SENTENÇA: Vistos etc. José Wilson Vilar ajuizou a presente Ação Revisional de Contrato Bancário c/c pedido de antecipação de
tutela em face de Banex Credito, Financiamentos e Investimentos, pretendendo ver revisadas as cláusulas constantes do contrato
de empréstimo pessoal, alegando que o contrato firmado entre as partes apresenta juros abusivos, com capitalização mensal.
Pleiteia a revisão das cláusulas contratuais consideradas abusivas para ver reduzidos os juros remuneratórios aplicados, exclusão
da capitalização de juros e substituição da Tabela Price. Requereu antecipação da tutela para suspender os efeitos da mora e
impedir o requerido de incluir seu nome nos cadastros de inadimplentes e determinar a inversão do ônus probante. A liminar foi
deferida pela decisão de fls. 23-25. O requerido ofertou contestação às fls. 27-53, onde refutou os argumentos iniciais, sustentou a
legalidade da aplicação dos juros contratados, da capitalização e da comissão de permanência, e pugnou pela improcedência da
demanda. O autor apresentou réplica às fls. 61-63. Conciliação inexitosa, conforme termo de fls. 71. É o relatório. DECIDO. O
autor pleiteia revisão contratual para reduzir a taxa de juros aplicada ao contrato, bem como, capitalização de juros e correção
monetária, entre outros. Insta anotar que, no tocante ao limite dos juros, as instituições financeiras não se sujeitam à sua limitação
em 12% a.a., suprimido que foi da CF/1988, pela EC 40/2003, o § 3º do art. 192, não havendo mais falar em contenção da taxa
cobrada pelas instituições financeiras. Nos contratos bancários, taxas excedentes desse limite não implicam abuso, este somente
reconhecido se comprovada vantagem excessiva das instituições financeiras e destoante das taxas praticadas no mercado, o que
não é o caso dos autos. No tocante aos demais encargos, tais como multa contratual, correção monetária e comissão de
permanência, é de se observar o entendimento consolidado da jurisprudência do E. STJ, segundo o qual: "A finalidade da
cobrança da comissão de permanência após o vencimento da obrigação: manter, por meio de juros remuneratórios, a base
econômica do negócio; desestimular, mediante os juros de mora, a demora no cumprimento da obrigação; e reprimir o
inadimplemento com a aplicação da multa contratual. Trata-se, portanto, de parcela admitida na fase de inadimplemento contratual,
a qual abrange três componentes, a saber: juros remuneratórios à taxa média de mercado apurada pelo BACEN; juros moratórios
e multa contratual; daí ser impossível a sua cobrança cumulada com juros de mora e multa contratual, sob pena de incorrer em bis
in idem. Além disso, é inadmissível a sua cumulatividade com correção monetária, a teor da Súmula nº 30/STJ". De todo o
exposto, depreende-se que a instituição financeira, diante do inadimplemento contratual, deve cobrar unicamente a comissão de
permanência admitida como o somatório dos encargos moratórios (juros remuneratórios calculados à taxa média de mercado
estipulada pelo Bacen, juros moratórios e multa moratória)." (STJ - AgRg no REsp nº 1.061.477 - RS (2008/0115961-0), Rel. Min.
João Otávio de Noronha). Contudo, não há nos autos comprovação da ocorrência dos citados encargos de maneira abusiva, tendo
em vista que a documentação apresentada não confirmar as alegações autorais. Assim, não há como acolher a pretensão do autor
de revisão contratual haja vista que não logrou comprovar suas alegações. Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTES os
pedidos autorais e, em conseqüência, REVOGO a liminar concedida pela decisão de fls. 23-25. Custas e honorários pelo autor, os
últimos fixados em 10% sobre o valor da causa. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Estreito/MA, 24 de Setembro de
2014. Gilmar de Jesus Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA
Processo: 435-61.2010.8.10.0036
Ação: Monitória
Requerente: LUCELIA OZORIO
Advogado: MILTON SPÍNDOLA CARNEIRO JUNIOR, OAB/MA 9.685
Requerido: CLEVER JOSE PEREIRA REZENDE
Advogado: ROBERTO ARAUJO DE OLIVEIRA, OAB/MA 7.495
SENTENÇA: Vistos etc.Lucélia Osório ajuizou a presente AÇÃO MONITÓRIA em face de Clever José Pereira Rezende, alegando
ser credora do réu no valor original de R$ 25.000,00, representado pelo cheque de fls. 13. Ao final, pugnou pela procedência da
ação, com a condenação da ré ao pagamento do valor devido acrescido de juros e correção monetária, e a sucumbência de
praxe.A autora peticionou às fls. 16, informando do pagamento parcial da dívida, da quantia de R$ 7.000,00, feita pelo requerido.
Devidamente citada a fls. 18, o réu ofertou reconvenção às fls. 20-24, onde sustenta ter efetuado o pagamento da quantia de R$
27.926,16, restando uma dívida no valor de R$ 5.100,17 e pleiteando a repetição do valor que alega ter a autora cobrado
indevidamente. Ofertou às fls. 26-30 embargos monitórios, onde argüiu ter efetuado diversos pagamentos parciais, restando
apenas o débito no valor de R$ 5.100,17. A autora contestou a reconvenção às fls. 51-53, refutando as alegações do reconvinte e
pleiteando sua condenação por litigância de má-fé. Impugnou os embargos monitórios pugnando pela sua total improcedência. As
partes não pugnaram por novas provas, tendo o autor requerido o julgamento antecipado da lide. É o relatório. DECIDO. O feito em
questão comporta o julgamento antecipado, nos termos do artigo 330, inciso I, do Código de Processo Civil, pois a matéria de
direito e de fato prescinde de dilação probatória em audiência. Ademais, o Egrégio Supremo Tribunal Federal já há muito se
posicionou no sentido de que a necessidade de produção de prova em audiência há de ficar evidenciada para que o julgamento
antecipado implique cerceamento de defesa. A antecipação é legítima, se aspectos decisivos da causa estão suficientemente
líquidos para embasar o convencimento do magistrado (RTJ 115/789).Trata-se de ação monitória, pautada em cheque produto de
empréstimo pessoal oferecido ao réu pela autora e não adimplido, na qual a autora visa receber o valor original de R$ 25.000,00,
acrescido de juros e correção monetária e descontado o pagamento parcial realizado no valor de R$ 7.000,00. Estão presentes as
condições da ação, sendo o pedido do autor lícito e possível. Compulsando os autos, verifico que o requerido reconhece ter
adquirido empréstimo junto a autora, bem como reconhece a existência da dívida, embora sustente que o valor devido é apenas
R$ 5.100,17. Contudo, o requerido não logrou comprovar os pagamentos parciais declarados, não juntando nenhum documento
hábil a comprovar a sua ocorrência, de modo que sua argumentação não encontra respaldo. Ademais, o autor comprovou de forma
cabal o seu direito, pois o cheque, devidamente preenchido, configura prova hábil para instrumentalizar o procedimento monitório,
razão pela qual a procedência é de rigor. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a ação, nos termos do artigo 269, inciso I, do
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Edição nº 187/2014
Página 713 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Código de Processo Civil, constituindo de pleno direito o título executivo judicial, no importe de R$ 25.000,00, havendo a incidência
de correção monetária pela Tabela Prática do Egrégio Tribunal do Maranhão a partir da data constante no cheque e juros de mora
a partir da citação, para o fim de converter o mandado inicial em mandado executivo. Custas e honorários pelo requerido, os
últimos arbitrados em 10% sobre o valor da condenação. Da reconvenção. O reconvinte pleiteia repetição dos valores
supostamente cobrados indevidamente pela autora, afirmando que efetuou diversos pagamentos parciais da dívida ora debatida,
sustentando que só reconhece o débito no valor de R$ 5.100,17, pelo que pleiteia a repetição da quantia de R$ 34.142,15.
Compulsando os autos, verifico que o autor nada trouxe como prova a fim de corroborar suas alegações, ônus este que lhe
incumbia, razão pela qual a improcedência da demanda reconvencional é medida de rigor. Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE a reconvenção, nos termos do artigo 269, I, do Código de Processo Civil. Custas e honorários pelo reconvinte,
os últimos fixados em R$ 1.000,00 (Hum mil reais), nos termos do art. 20, § 4º, do CPC, tendo em vista que não houve
condenação. P. R. I. C. Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale, Juiz de Direito da 1ª Vara da
Comarca de Estreito/MA.
Processo:459-89.2010.8.10.0036
Ação:Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimentos
Especiais | Procedimentos Regidos Por Outros Códigos, Leis Esparsas e Regimentos | Mandado de Segurança
Requerente:CERÂMICA ESTREITO LTDA
Advogado (a): Roberto Araújo de Oliveira 7.495
Requerido(a):CERTISING CERTIFICADORA DIGITAL S/A
Advogado(a):ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES OAB/SP Nº.164.322-A, LEONARDO AUGUSTO FURTADO PALHARES
OAB/SP Nº.271.483-A
SENTENÇA: Vistos etc.Cerâmica Estreito Ltda. interpôs Mandado de Segurança contra ato da diretora da Certising Certificadora
Digital S/A sob o argumento que a impetrada se negou a emitir certificado digital em nome da atual representante legal da
impetrante e inventariante do espolio de José Freitas Pires, falecido em 06/08/2000.Requer a concessão da segurança para que a
impetrada aceite o Termo de Titularidade e Responsabilidade de Certificado Digital de Pessoa Jurídica em nome da sócia, viúva e
inventariante do espólio de José Freitas Pires.Com a inicial vieram os documentos de fls. 11-50.A liminar foi deferida pela decisão
de fls. 51-52.A impetrada não prestou informações.Parecer Ministerial pela concessão da segurança ás fls. 106-107.É o relatório.
DECIDO.Não havendo questões processuais a serem dirimidas neste feito, passo à análise do mérito. Não vislumbro qualquer
motivo a desautorizar a manutenção do raciocínio exposto na decisão liminar.De fato, o contrato social da empresa Impetrante
prevê que a representação do sócio administrador José Freitas Pires, falecido em 06/08/200, será exercida pela inventariante
Maria Ângela Coelho Pires que, portanto, fica investida dos mais amplos poderes para a gestão dos negócios sociais (fl. 25).Diante
dessa situação, constato que não há como se exigir a atuação do sócio-gerente na administração da empresa, eis que já falecido
e, pelo que se depreende dos documentos acostados com a inicial, a gestora remanescente, Sra. Maria Ângela Coelho Pires,
inventariante do espólio do sócio falecido, vem tomando as providências devidas para a regularização do contrato social com a
liquidação das quotas do sóci falecido e a alteração do quadro societário, sendo a única representante da Impetrante apta a
praticar os atos de administração e gestão em nome desta empresa até o desfecho da liquidação das cotas mencionadas.
Ademais, relevante destacar que a Impetrante não pode ser prejudicada em suas atividades comerciais por motivo a que não
contribuiu.Convém registrar que, com fulcro nesses fundamentos, este Juízo deferiu o pedido de tutela antecipada "determinar que
a Autoridade Impetrada - Agente de Registro da Empresa Certisign Certificadora S/A, autoridade certificadora vinculada ao ICP-
Brasil - proceda ao imediato fornecimento do certificado digital à empresa Impetrante, independentemente das exigências em
relação ao sócio- gerente falecido, Sr. José Freitas Pires.Sendo assim, mister o julgamento do mérito do pleito formulado na inicial
para a concretização da coisa julgada material.Ante o exposto, em concordando com o parecer ministerial (fls. 106-107),
CONCEDO A SEGURANÇA ora pleiteada para confirmar a liminar de fls. 51-52 e tornar nulo o ato impugnado e seus
efeitos.Determino ao impetrado que informe a este juízo caso já tenha cumprido a ordem por ocasião da concessão da liminar. Não
há condenação em honorários advocatícios por força da Súmula nº 512 do STF.Sem custas.P. R. I. C.Após o trânsito em julgado,
arquivem-se.Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014.Gilmar de Jesus Everton Vale.Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de
Estreito/MA.
SENTENÇA
Processo nº : 548-10.2013.8.10.0036
Ação : REPOSIÇÃO DE VENCIMENTOS
Requerente : SEBASTIANA DUARTE SOUSA
Advogado : ABYSONN LOPES DE OLIVEIRA, OAB/MA nº 9344-A, GENILSON BARROS DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 12.242
Requerido: MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Reposição de Vencimentos, movida por SEBASTIANA DUARTE SOUSA, em face
do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Alega a reclamante que é servidora pública do
Município de Estreito/MA, onde exerce o cardo de professora, recebendo seus proventos, tal qual, os demais servidores. Aduz que
os regramentos contidos na MP 434/94, reeditada pela MP 457/94 e 482/94, esta por sua vez convertida na Lei Federal nº.
8.880/1994, que Dispõe sobre o Programa de Estabilização Econômica e o Sistema Monetário Nacional, os vencimentos do cargo
ocupado pela autora, à época da conversão do Cruzeiro Real para Unidade Real de Valor (URV) foi realizado de forma errônea,
resultando um prejuízo real em média de 11,98% decorrente do equivoco, com reflexos sobre a totalidade dos vencimentos,
reajustamento e consequente aposentadoria. Assim pediu a condenação do Município de Estreito/MA, ao pagamento de R$
9.088,92 (nove mil, oitenta e oito reais e noventa e dois centavos), a titulo de ressarcimento das diferenças dos vencimentos, já
corrigido até o mês de março de 2013, bem como, nas custas processuais e honorários advocatícios. Citado o Município de
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Edição nº 187/2014
Página 714 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Estreito/MA, apresentou contestação às fls. 57/68, arguindo preliminar de defeito na representação processual, e, no mérito
pugnou pela improcedência da ação. Em Audiência Preliminar, realizada no dia 10/07/2014, o advogado do requerente foi intimado
para proceder à sua regularização junto à OAB/MA, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção e arquivamento. Às fls. 97,
consta certidão dando conta que o advogado da requerente não cumpriu com o determinado em audiência, deixando transcorrer in
albis o prazo lhe concedido para tal mister. Relatados Decido. Da análise dos autos, verifica-se que o advogado da parte autora,
uma vez intimado, em audiência preliminar para suprir o vício apontado, procedendo a sua inscrição suplementar na OAB/MA, no
prazo de 30 (trinta) dias, não se desincumbiu em promover atos e diligências que lhe competia, abandonando a causa por mais de
mês e dia. Assim, considerando que capacidade postulatória, em regra, é materializada através da representação da parte, por
advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de procuração, sendo que, o advogado mesmo depois de intimado para
sanar o vício apontado, quedou inerte ao chamado da justiça, descumprindo determinação judicial, é de se reconhecer a nulidade
do processo, desde sua origem, na forma do art. 13, I, do CPC, ipsis litteris: Art. 13 - Verificando a incapacidade processual ou a
irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.
Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber: I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo (...)
Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam, embasados nos motivos e fundamentos acima lançados, e com fulcro no
Art. 13, I, do CPC, declaro nulo o presente processo, ao tempo em que, nos termos do art. 267, IV do CPC, DECLARO EXTINTA a
presente demanda, sem resolução do mérito. Sem custas e honorários. P.R.I. Após arquive-se com as cautelas de costume.
Cumpra-se. Estreito/MA, 30 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 549-92.2013.8.10.0036
Ação : REPOSIÇÃO DE VENCIMENTOS
Requerente : SUSANNA SIMONELLE DE SANTANA SANTOS
Advogado : ABYSONN LOPES DE OLIVEIRA, OAB/MA nº 9344-A, GENILSON BARROS DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 12.242
Requerido: MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Reposição de Vencimentos, movida por SUSANNA SIMONELLE DE SANTANA
SANTOS, em face do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Alega a reclamante que é
servidora pública do Município de Estreito/MA, onde exerce o cardo de professora, recebendo seus proventos, tal qual, os demais
servidores. Aduz que os regramentos contidos na MP 434/94, reeditada pela MP 457/94 e 482/94, esta por sua vez convertida na
Lei Federal nº. 8.880/1994, que Dispõe sobre o Programa de Estabilização Econômica e o Sistema Monetário Nacional, os
vencimentos do cargo ocupado pela autora, à época da conversão do Cruzeiro Real para Unidade Real de Valor (URV) foi
realizado de forma errônea, resultando um prejuízo real em média de 11,98% decorrente do equivoco, com reflexos sobre a
totalidade dos vencimentos, reajustamento e consequente aposentadoria. Assim pediu a condenação do Município de Estreito/MA,
ao pagamento de R$ 10.084,59 (dez mil, oitenta e quatro reais e cinquenta e nove centavos), a titulo de ressarcimento das
diferenças dos vencimentos, já corrigido até o mês de março de 2013, bem como, nas custas processuais e honorários
advocatícios. Citado o Município de Estreito/MA, apresentou contestação às fls. 71/82, arguindo preliminar de defeito na
representação processual, e, no mérito pugnou pela improcedência da ação. Em Audiência Preliminar, realizada no dia
10/07/2014, o advogado do requerente foi intimado para proceder à sua regularização junto à OAB/MA, no prazo de 30 (trinta)
dias, sob pena de extinção e arquivamento. Às fls. 113, consta certidão dando conta que o advogado da requerente não cumpriu
com o determinado em audiência, deixando transcorrer in albis o prazo lhe concedido para tal mister. Relatados Decido. Da análise
dos autos, verifica-se que o advogado da parte autora, uma vez intimado, em audiência preliminar para suprir o vício apontado,
procedendo a sua inscrição suplementar na OAB/MA, no prazo de 30 (trinta) dias, não se desincumbiu em promover atos e
diligências que lhe competia, abandonando a causa por mais de mês e dia. Assim, considerando que capacidade postulatória, em
regra, é materializada através da representação da parte, por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de
procuração, sendo que, o advogado mesmo depois de intimado para sanar o vício apontado, quedou inerte ao chamado da justiça,
descumprindo determinação judicial, é de se reconhecer a nulidade do processo, desde sua origem, na forma do art. 13, I, do CPC,
ipsis litteris: Art. 13 - Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o
processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência
couber: I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo (...) Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam,
embasados nos motivos e fundamentos acima lançados, e com fulcro no Art. 13, I, do CPC, declaro nulo o presente processo, ao
tempo em que, nos termos do art. 267, IV do CPC, DECLARO EXTINTA a presente demanda, sem resolução do mérito. Sem
custas e honorários. P.R.I. Após arquive-se com as cautelas de costume. Cumpra-se. Estreito/MA, 30 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 550-77.2013.8.10.0036
Ação : REPOSIÇÃO DE VENCIMENTOS
Requerente : VALDELICE DA SILVA BARROS COELHO
Advogado : ABYSONN LOPES DE OLIVEIRA, OAB/MA nº 9344-A, GENILSON BARROS DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 12.242
Requerido: MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 715 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Reposição de Vencimentos, movida por VALDELICE DA SILVA BARROS COELHO,
em face do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Alega a reclamante que é servidora
pública do Município de Estreito/MA, onde exerce o cardo de professora, recebendo seus proventos, tal qual, os demais
servidores. Aduz que os regramentos contidos na MP 434/94, reeditada pela MP 457/94 e 482/94, esta por sua vez convertida na
Lei Federal nº. 8.880/1994, que Dispõe sobre o Programa de Estabilização Econômica e o Sistema Monetário Nacional, os
vencimentos do cargo ocupado pela autora, à época da conversão do Cruzeiro Real para Unidade Real de Valor (URV) foi
realizado de forma errônea, resultando um prejuízo real em média de 11,98% decorrente do equivoco, com reflexos sobre a
totalidade dos vencimentos, reajustamento e consequente aposentadoria. Assim pediu a condenação do Município de Estreito/MA,
ao pagamento de R$ 17.184,53 (dezessete mil, cento e oitenta e quatro reais e cinquenta e três centavos), a titulo de
ressarcimento das diferenças dos vencimentos, já corrigido até o mês de março de 2013, bem como, nas custas processuais e
honorários advocatícios. Citado o Município de Estreito/MA, apresentou contestação às fls. 77/88, arguindo preliminar de defeito na
representação processual, e, no mérito pugnou pela improcedência da ação. Em Audiência Preliminar, realizada no dia
10/07/2014, o advogado do requerente foi intimado para proceder à sua regularização junto à OAB/MA, no prazo de 30 (trinta)
dias, sob pena de extinção e arquivamento. Às fls. 117, consta certidão dando conta que o advogado da requerente não cumpriu
com o determinado em audiência, deixando transcorrer in albis o prazo lhe concedido para tal mister. Relatados Decido. Da análise
dos autos, verifica-se que o advogado da parte autora, uma vez intimado, em audiência preliminar para suprir o vício apontado,
procedendo a sua inscrição suplementar na OAB/MA, no prazo de 30 (trinta) dias, não se desincumbiu em promover atos e
diligências que lhe competia, abandonando a causa por mais de mês e dia. Assim, considerando que capacidade postulatória, em
regra, é materializada através da representação da parte, por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de
procuração, sendo que, o advogado mesmo depois de intimado para sanar o vício apontado, quedou inerte ao chamado da justiça,
descumprindo determinação judicial, é de se reconhecer a nulidade do processo, desde sua origem, na forma do art. 13, I, do CPC,
ipsis litteris: Art. 13 - Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o
processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência
couber: I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo (...) Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam,
embasados nos motivos e fundamentos acima lançados, e com fulcro no Art. 13, I, do CPC, declaro nulo o presente processo, ao
tempo em que, nos termos do art. 267, IV do CPC, DECLARO EXTINTA a presente demanda, sem resolução do mérito. Sem
custas e honorários. P.R.I. Após arquive-se com as cautelas de costume. Cumpra-se. Estreito/MA, 30 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 551-62.2013.8.10.0036
Ação : REPOSIÇÃO DE VENCIMENTOS
Requerente : RITA DE CACIA CHAVES BARROS FONSECA
Advogado : ABYSONN LOPES DE OLIVEIRA, OAB/MA nº 9344-A, GENILSON BARROS DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 12.242
Requerido: MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Reposição de Vencimentos, movida por RITA DE CASSIA CHAVES BARROS
FONSECA, em face do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Alega a reclamante que é
servidora pública do Município de Estreito/MA, onde exerce o cardo de assistente administrativo, recebendo seus proventos, tal
qual, os demais servidores. Aduz que os regramentos contidos na MP 434/94, reeditada pela MP 457/94 e 482/94, esta por sua
vez convertida na Lei Federal nº. 8.880/1994, que Dispõe sobre o Programa de Estabilização Econômica e o Sistema Monetário
Nacional, os vencimentos do cargo ocupado pela autora, à época da conversão do Cruzeiro Real para Unidade Real de Valor
(URV) foi realizado de forma errônea, resultando um prejuízo real em média de 11,98% decorrente do equivoco, com reflexos
sobre a totalidade dos vencimentos, reajustamento e consequente aposentadoria. Assim pediu a condenação do Município de
Estreito/MA, ao pagamento de R$ 5.411,32 (cinco mil, quatrocentos e onze reais e trinta e dois centavos), a titulo de ressarcimento
das diferenças dos vencimentos, já corrigido até o mês de março de 2013, bem como, nas custas processuais e honorários
advocatícios. Citado o Município de Estreito/MA, apresentou contestação às fls. 56/67, arguindo preliminar de defeito na
representação processual, e, no mérito pugnou pela improcedência da ação. Em Audiência Preliminar, realizada no dia
10/07/2014, o advogado do requerente foi intimado para proceder à sua regularização junto à OAB/MA, no prazo de 30 (trinta)
dias, sob pena de extinção e arquivamento. Às fls. 96, consta certidão dando conta que o advogado da requerente não cumpriu
com o determinado em audiência, deixando transcorrer in albis o prazo lhe concedido para tal mister. Relatados Decido. Da análise
dos autos, verifica-se que o advogado da parte autora, uma vez intimado, em audiência preliminar para suprir o vício apontado,
procedendo a sua inscrição suplementar na OAB/MA, no prazo de 30 (trinta) dias, não se desincumbiu em promover atos e
diligências que lhe competia, abandonando a causa por mais de mês e dia. Assim, considerando que capacidade postulatória, em
regra, é materializada através da representação da parte, por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de
procuração, sendo que, o advogado mesmo depois de intimado para sanar o vício apontado, quedou inerte ao chamado da justiça,
descumprindo determinação judicial, é de se reconhecer a nulidade do processo, desde sua origem, na forma do art. 13, I, do CPC,
ipsis litteris: Art. 13 - Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o
processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência
couber: I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo (...) Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam,
embasados nos motivos e fundamentos acima lançados, e com fulcro no Art. 13, I, do CPC, declaro nulo o presente processo, ao
tempo em que, nos termos do art. 267, IV do CPC, DECLARO EXTINTA a presente demanda, sem resolução do mérito. Sem
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Edição nº 187/2014
Página 716 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
custas e honorários. P.R.I. Após arquive-se com as cautelas de costume. Cumpra-se. Estreito/MA, 30 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 552-47.2013.8.10.0036
Ação : REPOSIÇÃO DE VENCIMENTOS
Requerente : MARIA RAIMUNDA MONTEIRO DOS SANTOS
Advogado : ABYSONN LOPES DE OLIVEIRA, OAB/MA nº 9344-A, GENILSON BARROS DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 12.242
Requerido: MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Reposição de Vencimentos, movida por MARIA RAIMUNDA MONTEIRO DOS
SANTOS, em face do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já devidamente qualificados nos autos. Alega a reclamante que é
servidora pública do Município de Estreito/MA, onde exerce o cardo de professora, recebendo seus proventos, tal qual, os demais
servidores. Aduz que os regramentos contidos na MP 434/94, reeditada pela MP 457/94 e 482/94, esta por sua vez convertida na
Lei Federal nº. 8.880/1994, que Dispõe sobre o Programa de Estabilização Econômica e o Sistema Monetário Nacional, os
vencimentos do cargo ocupado pela autora, à época da conversão do Cruzeiro Real para Unidade Real de Valor (URV) foi
realizado de forma errônea, resultando um prejuízo real em média de 11,98% decorrente do equivoco, com reflexos sobre a
totalidade dos vencimentos, reajustamento e consequente aposentadoria. Assim pediu a condenação do Município de Estreito/MA,
ao pagamento de R$ 8.285,27 (oito mil duzentos e oitenta e cinco reais e vinte e sete centavos), a titulo de ressarcimento das
diferenças dos vencimentos, já corrigido até o mês de março de 2013, bem como, nas custas processuais e honorários
advocatícios. Citado o Município de Estreito/MA, apresentou contestação às fls. 61/72, arguindo preliminar de defeito na
representação processual, e, no mérito pugnou pela improcedência da ação. Em Audiência Preliminar, realizada no dia
10/07/2014, o advogado do requerente foi intimado para proceder à sua regularização junto à OAB/MA, no prazo de 30 (trinta)
dias, sob pena de extinção e arquivamento. Às fls. 101 , consta certidão dando conta que o advogado da requerente não cumpriu
com o determinado em audiência, deixando transcorrer in albis o prazo lhe concedido para tal mister. Relatados Decido. Da análise
dos autos, verifica-se que o advogado da parte autora, uma vez intimado, em audiência preliminar para suprir o vício apontado,
procedendo a sua inscrição suplementar na OAB/MA, no prazo de 30 (trinta) dias, não se desincumbiu em promover atos e
diligências que lhe competia, abandonando a causa por mais de mês e dia. Assim, considerando que capacidade postulatória, em
regra, é materializada através da representação da parte, por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de
procuração, sendo que, o advogado mesmo depois de intimado para sanar o vício apontado, quedou inerte ao chamado da justiça,
descumprindo determinação judicial, é de se reconhecer a nulidade do processo, desde sua origem, na forma do art. 13, I, do CPC,
ipsis litteris: Art. 13 - Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o
processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência
couber: I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo (...) Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos constam,
embasados nos motivos e fundamentos acima lançados, e com fulcro no Art. 13, I, do CPC, declaro nulo o presente processo, ao
tempo em que, nos termos do art. 267, IV do CPC, DECLARO EXTINTA a presente demanda, sem resolução do mérito. Sem
custas e honorários. P.R.I. Após arquive-se com as cautelas de costume. Cumpra-se. Estreito/MA, 30 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 71-26.2009.8.10.0036
Ação : INDENIZAÇÃO
Requerente : ORLANDO BARBOSA DOS SANTOS
Promotor : PEDRO ELOI SOARES, OAB/DF nº. 1586-A
Requerido : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Orlando Barbosa dos Santos ajuizou Ação Ordinária de Indenização em face do Município de
Estreito, alegando, em síntese, que adquiriu de Isaías Alves de Oliveira, uma lanchonete situada em via pública, a qual era objeto
de contrato de concessão de uso de bem público firmado entre o alienante do imóvel e o requerido, por tempo indeterminado.
Relata que ocupou o imóvel referido por mais de dez anos, auferindo renda mensal em torno de R$ 1.500,00, oriunda daquele
estabelecimento, vindo o imóvel a ser demolido em outubro de 2008, pelo requerido, por força de decisão judicial transitada em
julgado. Requer seja o Município requerido condenado ao pagamento de indenização pelo desfazimento do contrato e lucros
cessantes. Com a inicial vieram os documentos de fls. 07-14. Contestação às fls. 18-23 onde se argüiu inépcia da inicial,
ilegitimidade ativa, indisponibilidade dos bens públicos e ausência de amparo jurídico para a pretensão autoral. Audiência
preliminar realizada em 12/08/2009, ocasião em que foram indeferidas as prelimianres argüidas pelo contestante por confundirem-
se, em parte, com o mérito da causa, conforme termo de fls. 39. Audiência de instrução realizada em 13/05/2010, ocasião em que
foram ouvidos o autor e uma testemunha, conforme termo de fls. 51. Alegações finais do autor às fls. 65-68. É o relatório. DECIDO.
Sem preliminares ou nulidades por sanar, passo à análise do mérito. Concessão de uso de bem público significa o pacto entre
poder público e particular, geralmente precedido de autorização legislativa e licitação - essa dispensada em certas hipóteses
fixadas na legislação local -, pelo qual o poder público concedente transfere o uso de um bem seu a particular, tornado então
concessionário de uso, geralmente a título oneroso. O contrato nesse caso é sempre cercado de cláusulas exorbitantes ou
derrogatórias do direito comum, que conferem amplas prerrogativas em favor do ente público concedente, que se traduzem em
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 717 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
obrigações de fazer, de não fazer e de suportar para o concessionário de uso. Sendo ato bilateral de natureza negocial, ou
contratual, e, portanto executável reciprocamente pelas partes, reveste-se de muito maior solenidade e expectativa de
permanência, ou estabilidade, que a permissão de uso de bem público, e como sólido ato, revestido de expectativa de grande
estabilidade e permanência, e ainda celebrado em geral por longos períodos, é freqüentemente mais desejado pelo contratado que
a permissão de uso. O que precisa ser ressaltado é que em todos os contratos administrativos, o poder público predomina
amplamente em direitos sobre o particular concessionário, permissionário ou autorizatário, significando essa discrepância a
possibilidade de a Administração cassar o ato ou rescindir o contrato, em duas hipóteses principais: a) sempre que o particular
descumprir as condições preestabelecidas, e b) sempre que o interesse público, a juízo discricionário, porém justificável, da
autoridade, o exigir. Na primeira hipótese, inadimplemento pelo particular, não se há de falar em indenização àquele, eis que foi ele
próprio quem deu causa ao antecipado encerramento do ajuste, mas na segunda hipótese, e de modo geral, cabe, sempre que o
particular demonstre o prejuízo sofrido com a inesperada finalização da avença, à qual não deu causa. A partir desses
esclarecimentos e, compulsando os autos, verifico que estão presentes as duas hipóteses que justificam a rescisão do contrato de
concessão, ou seja, há interesse público justificável a exigir o retorno da área à posse direta do Município requerido, como também
há descumprimento pelo particular de cláusula contratual. Observo que o contrato que deu origem a permissão/concessão de uso
da área ora guerreada é eivado de vícios, eis que não revestido das formalidades legais necessárias para sua validade, além de
ferir princípios da Administração Pública, notadamente, impessoalidade e moralidade. Vale destacar, que a referida área foi objeto
de decisão transitada em julgado, Autos nº 102/2001, que tornou nulo o ato administrativo de permissão de uso que, em tese, daria
abrigo à validade do contrato em questão. Ademais, ainda que o contrato atendesse todas as exigências legais, estaria o particular
descumprindo seus termos, tendo em vista que não há previsão contratual para cessão/alienação do bem público, tampouco pode
o autor da presente ação sub-rogar-se nos direitos do concessionário. O contrato em questão, precário que é, ressalte-se, prevê
unicamente a possibilidade de arrendamento da área a terceiro, desde que o concessionário fique responsável pela manutenção e
conservação da área. Isto é, na hipótese, o concessionário alienou o bem público um ano após ter firmado contrato com o
Município requerido, por preço desconhecido, tendo em vista que o documento de fls. 10 é confuso ao estipular o valor da compra
e venda do bem público, passando a partir de então, toda a responsabilidade sob a concessão ao adquirente e autor da presente
da demanda. Logo, ainda que revestido fosse das formalidades legais aplicáveis à espécie, estaria o particular em estado de
inadimplência perante o município concedente, fato este suficiente para afastar qualquer direito a indenização. Como se não
bastasse, o autor não demonstrou nos autos os prejuízos materiais que alega ter sofrido, tampouco os lucros cessantes pleiteados.
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a ação, com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, inciso I, do Código de
Processo Civil. Custas e honorários pelo autor, os últimos arbitrados em R$ 1.000,00, na forma do artigo 20, § 4º, do CPC, tendo
em vista que não foi acolhido o pleito condenatório. P. R. I. Estreito/MA, 26 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo nº : 754-29.2010.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE ANTECIPAÇAO DOS EFEITOS DE
TUTELA
Requerente : MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promotor: CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerente(litisconsorte): JOÃO CARLOS MARINHO DA SILVA
Advogado : MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO, OAB/MA nº. 6235
Requerido: ESTADO DO MARANHÃO
Procurador : LUCIANA CARVALHO MARQUES
PARTE DISPOSITIVA: Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA MANDAMENTAL, COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, ajuizada
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, em desfavor do ESTADO DO MARANHÃO. Aduz o Ministério Público que é parte
legítima para propor a presente demanda com fulcro no disposto na Lei Federal nº 7.347/85. Relata que o Estado do Maranhão
realizou concurso público de provas e títulos no ano de 2009, conforme Edital nº 01/2009 para provimento de cargos de professor
do ensino fundamental, médio regular e educação especial; entretanto, antes de divulgar o resultado final daquele certame, a
Secretaria de Estado da Educação fez publicar Edital nº 003/2009, em 28.12.2009, para Processo Seletivo Meritório visando a
contratação temporária de professores para preenchimento dos cargos e disciplinas objeto do concurso retro mencionado. Relata
que o numero de vagas disponibilizadas no processo de contratação temporária foi superior ao número de vagas oferecidas no
citado concurso público. Acentua que o Estado do Maranhão vem priorizando a celebração dos contratos temporários, por prazo
determinado, deixando de convocar os candidatos aprovados no concurso público. Relata, ainda, que nas cidades de São Pedro
dos Crentes/MA e Estreito/MA, mesmo havendo vagas para os candidatos aprovados em concursos público, grande parte destas
vagas vem sendo ocupadas por professores de contratos temporários, ferindo preceitos de ordem Constitucional, dispostos em seu
art. 37. Diz, ainda, em que pese a maioria dos candidatos aprovados já terem sido convocados e admitidos, ainda restam
candidatos excedentes e com expectativa de nomeação em razão da prorrogação do prazo de validade atribuída ao certame em
discussão. Contudo, segue relatando que, paralelamente ao concurso público realizado, o Estado do Maranhão contratou ao longo
dos anos seguintes, em caráter temporário, inúmeros professores em detrimento daqueles aprovados no concurso. Pondera, por
fim, que as jurisprudências das Cortes Superiores brasileiras pacificaram o entendimento de que durante a vigência de concurso
público, verificada a realização de contratações temporárias efetuadas pela Administração Pública, há direito líquido e certo do
candidato preterido à nomeação do cargo pleiteado. Diante disso, pugna o autor pela concessão de tutela antecipada para que o
réu suspenda qualquer contratação temporária de professores mediante processo seletivo simplificado, que venha a preterir a
admissão dos aprovados no concurso público de que trata o Edital n.º 003/2009, e, por conseguinte, para que o Estado proceda à
convocação e admissão de todos os candidatos habilitados no referido certame nos Municípios de Estreito e São Pedro dos
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Edição nº 187/2014
Página 718 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Crentes, sob pena de cominação de multa por infringência a ambas as obrigações. A inicial veio acompanhada dos documentos de
fls.10/57. Decisão de fls.59/65 concedendo a tutela requerida. Às fls. 67 foi encaminhado carta precatória para comarca de São
Luis/MA, para intimação liminar do Estado do Maranhão. Às fls. 70, o Ministério Público fez juntada da relação de professores ora
lotados na escola Frei Gil, João Martins, e Transamazônico, demonstrando-se a necessidade de preenchimento das vagas pelos
candidatos concursados. A manifestação veio acompanhada dos documentos de fls. 71/546. Às fls. 548/549 o Réu manifestou-se
acerca da decisão liminar, solicitando vistas nos autos, sendo estas deferidas às fls. 558. Às fls. 557 foi-se realizada a certidão de
intimação do Estado do Maranhão. Devidamente citado o Estado do Maranhão ofertou contestação às fls. 560/575, alegando
preliminarmente, a citação dos litisconsortes ativos e, no mérito, aduziu acerca da possibilidade de contratação temporária de
professores por necessidade de excepcional interesse público e a obediência aos princípios da separação de poderes e da
vinculação ao edital, conforme dispõe o art.37, IX, CF e Lei Estadual n.º 6.915/97. Salienta que a contratação temporária de
professores não transforma a mera expectativa de nomeação dos aprovados no concurso público em direito subjetivo à nomeação,
pois os processos seletivos deflagrados ao longo do ano têm como finalidade apenas atender razões de excepcional interesse
público. Requereu, por fim, a improcedência da demanda sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, XI, do CPC, citando
que as contratações temporárias se deram apenas após a convocação de todos os aprovados em concurso público (Edital
003/2009); não confirmação da tutela concedida ou então pela improcedência dos pedidos iniciais. Às fls. 517 foi juntado ofício de
nº 2591/2010-CP, dando ciência a este Juizo acerca da suspensão da decisão liminar de (fls. 548/549), bem como a íntegra da
decisão proferida em sede de Juizo ad quem (fls. 578/583). Às fls. 585 foi dado vista ao Ministério Público para se manifestar
acerca da contestação, fazendo-a por réplica de fls. 587/593, onde, em reiterando os termos da inicial, pediu a citação por edital
dos candidatos seletivados (fls.45/55), como litisconsortes passivos necessários, ao tempo em que requereu ao réu a
comprovação documental da nomeação de todos os candidatos aprovados dentro do número de vagas para os municípios desta
comarca. Juntou com a réplica os documentos de fls.594/674. Às fls. 686 foi-se solicitado do Autor a juntada dos endereços dos
litisconsortes para as devidas citações, sendo devidamente cumprida às fls. 689-v/692. Às fls. 693 procedeu-se a citação dos
litisconsortes, sendo os interessados habilitados, conforme se vislumbra às fls. 696/776. Às 870 se encontra designada a audiência
preliminar para o dia 24/01/2013, às 14h30min. Às fls. 871 temos certificado que os litisconsortes foram devidamente citados. Às
874/875, aberta a audiência preliminar, presente o Ministério Público, ausente o Estado do Maranhão, presente o litisconsorte
JOÃO CARLOS MARINHO DA SILVA, acompanhado de seu advogado, Dr. MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO (OAB-MA 6.235),
oportunidade em que, saneado o feito, foram os autos conclusos para julgamento antecipado da lide. É o relatório, DECIDO.
Inicialmente, cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo
sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato,
não houver necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330,
I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais. Compulsando os autos, percebe-se que a
demanda traz à discussão controvérsia acerca de preterição de candidatos aprovados e excedentes, aprovados em concurso
público, bem assim a legalidade da contratação temporária de professores. Como cediço, a regra é a admissão de servidor público
mediante concurso público, segundo preceitua a nossa Constituição, em seu art.37, II, primeira parte. No entanto, há duas
exceções que são os cargos de provimento em comissão, referidos no inciso II, do citado artigo, segunda parte, e a contratação
por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Nesse caso, deverão ser
atendidas as seguintes condições: previsão legal; tempo determinado e necessidade temporária de excepcional interesse público.
Na hipótese dos autos, a administração estadual alegou que as contratações de professores por meio de processo seletivo
simplificado tiveram por fundamento a necessidade temporária de excepcional interesse público, contudo, observo que as referidas
contratações burlaram a exigência constitucional insculpida no art. 37, II, da CF, na medida em que havia concurso público em
plena vigência, com candidatos aprovados e devidamente habilitados. Com efeito, a Lei Estadual n.º 6.915/97 que regula a
contratação temporária de professores, preconiza no art. 2.º, VII, que a contratação temporária de professores do ensino
fundamental, especial e médio somente é possível desde que não existam candidatos aprovados em concurso público e
devidamente habilitados. Vejamos, pois, a redação do referido dispositivo, in verbis: "Art.2.º "Considera-se necessidade temporária
de excepcional interesse público: "VII - a admissão de professores para o ensino fundamental, ensino especial, ensino médio e
instrutores para oficinas pedagógicas e cursos de educação profissional, desde que não existam candidatos aprovados em
concurso público e devidamente habilitados." (grifei) In casu, a contratação temporária de professores noticiada nos autos, para o
exercício das mesmas atribuições de cargo para o qual a administração estadual demandada já houvera promovido concurso
público regulado pelo Edital nº 003/2009, configurou-se em ato administrativo praticado com desvio de finalidade, vez que não
atendeu aos requisitos do art.37, II, da CF e retrocitada Lei Estadual. Contudo, pelos documentos acostados às fls.10/57 e 71/546,
observo que várias foram as nomeações temporárias efetuadas pelo ente público após a homologação do referido concurso
público efetivado, ao passo que citado Edital já previa a contratação temporária de servidores, não havendo, pois, necessidade de
contratações senão aquelas já ofertadas mediante concurso público, o que claramente se constitui em desrespeito aos direitos dos
candidatos regularmente aprovados, classificados na condição de excedentes, preteridos, pois, por aprovados em processo dito
simplificado, ao arrepio dos postulados administrativos, incorrendo em violação aos princípios e normas constitucionais e
infraconstitucionais a serem observados pela Administração Estadual ora requerida. Desse modo, as contratações temporárias
ultrapassam os aprovados no certame, os quais se encontram fazendo parte do quadro de servidores do requerido, em desrespeito
aos direitos dos demais aprovados de serem devidamente nomeados para desempenharem os cargos de Professor de Ensino
Fundamental Regular e Ensino Médio Regular, para os quais lograram aprovação no certame, devendo, pois, ser de observância
obrigatória pela administração a nomeação dos aprovados, em obediência aos comandos imperiosos da moralidade pública,
impessoalidade, publicidade e eficiência, malferidos ante a contratação precária dos servidores temporários, conforme noticiam os
autos. Vislumbra-se, pois, que a contratação em massa de professores em caráter temporário esconde, na verdade, uma
contratação precária, posto que realizada em desacordo com os ditames constitucionais e também com o art.2.º, VII, da Lei
Estadual n.º 6.915/97, conforme visto acima. Os professores, como cediço, executam atividade essencial e, portanto, permanente
do Estado. Cediço é o entendimento, de que a aprovação em concurso público gera mera expectativa de direito à nomeação. Mas,
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
se dentro do prazo de validade do concurso, a Administração efetua a criação de novas vagas para o exercício do cargo para o
qual o autor logrou êxito ou fora classificado, para esse candidato nascerá o direito à nomeação, porquanto revela a necessidade
perene de preenchimento de mais vagas disponibilizadas no edital. É certo que, em um primeiro momento, a aprovação em
concurso público só gera direito à nomeação para aqueles que forem aprovados dentro do número de vagas indicadas no
respectivo edital. Os demais aprovados detêm mera expectativa de nomeação, que só se convola em direito se, dentro do prazo de
validade do concurso, sobrevirem novas vagas, porém, realizar o ente estatal a contratação de pessoal, dentro desse mesmo
prazo, de forma precária ou temporária, em detrimento daqueles excedentes já aprovados em concurso, teremos evidentemente
ato ilegal e abusivo que deve ser coarctado pelo judiciário colimando garantir o direito já adquiridos pelos concursados detrimidos.
E é exatamente esse o caso dos autos, como visto acima, o fato que gerou para a parte requerente o direito subjetivo à nomeação
dos aprovados para os cargos a que concorreram, cada um na sua especialidade, foi exatamente a concomitante contratação
precária de professores para preenchimento de vagas para as quais existiam pessoas já aprovadas em concurso público em pleno
prazo de sua vigência e validade. Ademais, no que tange à diretriz decisória de nossas Cortes Superiores, tem-se que o Superior
Tribunal de Justiça pacificou posicionamento segundo o qual a mera expectativa de direito à nomeação se convola em direito
líquido e certo a partir do momento em que, dentro do prazo de validade do concurso, há contratação de pessoal, de forma
precária, para o preenchimento de vagas existentes, em flagrante preterição àqueles que, aprovados em concurso ainda válido,
estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função. Entendimento este igualmente compartilhado pela nossa Suprema Corte.
Nesse sentido: "EMENTA - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. CONTRATAÇÃO
TEMPORÁRIA. EXISTÊNCIA DE CANDIDATOS DEVIDAMENTE APROVADOS E HABILITADOS EM CERTAME VIGENTE.
PRECEDENTES. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A ocupação precária, por comissão, terceirização, ou contratação
temporária, para o exercício das mesmas atribuições do cargo para o qual promovera o concurso público, configura ato
administrativo eivado de desvio de finalidade, caracterizando verdadeira burla à exigência constitucional do artigo 37, II, da
Constituição Federal. Precedente: AI 776.070-AgR, Relator Ministro Gilmar Mendes, Dje 22/03/2011. 2. In casu, o acórdão
originariamente recorrido assentou: "MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
CONCURSO PÚBLICO. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. EXISTÊNCIA DE CANDIDATOS
DEVIDAMENTE APROVADOS E HABILITADOS EM CERTAME VIGENTE. BURLA À EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL DO ART.
37, II, DA CF/88. CARACTERIZAÇÃO. DEFERIMENTO DA ORDEM QUE SE IMPÕE. I- A aprovação em concurso público, fora da
quantidade de vagas, não gera direito à nomeação, mas apenas expectativa de direito. II- Essa expectativa, no entanto, convola-se
em direito subjetivo, a partir do momento em que, dentro do prazo de validade do concurso, há contratação de pessoal, de forma
precária, para o preenchimento de vagas existentes, em flagrante preterição àqueles que, aprovados em concurso ainda válido,
estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função. Precedentes do STJ (RMS nº 29.973/MA, Quinta Turma. Rel. Min. NAPOLEÃO
NUNES MAIS FILHO. DJE 22/11/2010). III- A realização de processo seletivo simplificado, no caso ora apresentado, representou
manifesta afronta à Lei Estadual nº 6.915/97, a qual regula a contratação temporária de professores no âmbito do Estado do
Maranhão, especificamente do inciso VII do seu art. 2º. IV- Com efeito, a disposição acima referida é clara no sentido de que
somente haverá necessidade temporária de excepcional interesse público na admissão precária de professores na Rede Estadual
de Ensino acaso não existam candidatos aprovados em concurso público e devidamente habilitados. V- A atividade de docência é
permanente e não temporária. Ou seja, não se poderia admitir que se façam contratações temporárias para atividades
permanente, mormente quando há concurso público em plena vigência, como no caso em apreço. Essa contratação precária, friso
uma vez mais, é uma burla à exigência constitucional talhada no art. 37, II, da CF/88. VI- Segurança concedida." 3. Agravo
regimental não provido. ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-180 DIVULG 12-09-2012 PUBLIC 13-09-2012 Parte(s) RELATOR: MIN.
LUIZ FUX AGTE.(S): ESTADO DO MARANHÃO PROC.(A/S)(ES): PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO
ADV.(A/S): COSMO ALEXANDRE DA SILVA AGDO.(A/S): ELISNALDO GONÇALVES DE LIMA. Como vimos acima, a
contratação de professores em caráter temporário em nossa administração estadual já fora motivo de análise por parte das Cortes
Superiores. No julgamento do Recurso de Agravo de Instrumento n.º 776.070/MA, o Ministro Gilmar Mendes assim asseverou: "(..)
NO CASO DOS AUTOS DISCUTE-SE A LEGALIDADE DA CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES TEMPORÁRIOS, APESAR DA
EXISTÊNCIA DE CANDIDATOS APROVADOS EM CONCURSO PÚBLICO E CONSTANTES DO QUADRO DE RESERVA PARA
O CARGO EM COMENTO. COM EFEITO, A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SEGUE O ENTENDIMENTO DE QUE A
OCUPAÇÃO PRECÁRIA, POR COMISSÃO, TERCEIRIZAÇÃO, OU CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA, DE ATRIBUIÇÕES
PRÓPRIAS DO EXERCÍCIO DE CARGO EFETIVO VAGO, PARA O QUAL HÁ CANDIDATOS APROVADOS EM CONCURSO
PÚBLICO VIGENTE, CONFIGURA ATO ADMINISTRATIVO EIVADO DE DESVIO DE FINALIDADE, EQUIVALENTE À
PRETERIÇÃO DA ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO NO CERTAME, FAZENDO NASCER PARA OS CONCURSADOS O DIREITO À
NOMEAÇÃO, POR IMPOSIÇÃO DO ARTIGO 37, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ASSIM, COMPROVADA A EXISTÊNCIA DE
VAGA, SENDO ESTA PREENCHIDA, AINDA QUE PRECARIAMENTE, CARACTERIZA-SE PRETERIÇÃO DE CANDIDATO
APROVADO EM CONCURSO PÚBLICO(...)ANTE O EXPOSTO, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO (ARTS.21, §1.º, RISTF, E
557 DO CPC, DJ16.12.2010) Em outro julgado, assim se manifestou o STF: "ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO.
LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA DEFENDÊ-LO VIA AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CANDIDATO APROVADO
EM CERTAME PÚBLICO. PRETERIÇÃO POR PROFESSOR TEMPORÁRIO CONTRATADO PARA O CARGO.
DESCABIMENTO. DIREITO DO PRIMEIRO À NOMEAÇÃO. (CF, ART. 37, IV). APELO PROVIDO. 1. O Ministério Público é parte
legítima para ajuizar ação civil pública em defesa dos princípios que regem o acesso aos cargos públicos por meio de concurso,
configurado o interesse social relevante. Precedente: STJ. AgRg no Resp 681624/MG. Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO. 6ª
Turma. J. em 27.09.2005. DJ 28.11.2005, p. 347). 2. A Suprema Corte e o STJ já decidiram que a aprovação em concurso público
gera mera expectativa de direito à nomeação aos candidatos aprovados no certame, eis que detém a Administração a
discricionariedade de convocar os candidatos de acordo com sua conveniência e oportunidade. Todavia, se dentro do prazo de
validade do certame, há abertura de processo seletivo para contratação de pessoal, ainda que de forma precária, para
desempenhar as mesmas funções que seriam exercidas por aqueles candidatos aprovados no concurso público, surge para estes
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o direito à nomeação, havendo, nestes casos, demonstração evidente da necessidade de contratação de pessoal, não se podendo
preterir aqueles candidatos que se submeteram com êxito a concurso público. Precedentes: STF - AgRg-RE 442.210-7/SC - 1ª T. -
Rel. Min. Sepúlveda Pertence - DJU 20.10.2006; STJ - AGRESP 200400565027 - (652789) - SC - 5ª T. - Rel. Min. Felix Fischer -
DJU 01.08.2006 - p. 515. 3. "Nos termos do inciso IV, ´durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele
aprovado em concurso público de títulos ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para
assumir o cargo ou emprego na carreira´. Essa norma significa que, enquanto houver candidatos aprovados em concurso e este
estiver dentro do prazo de validade fixado no edital, eles terão prioridade para a nomeação, ainda que a Administração tenha feito
outro concurso, também com candidatos habilitados." (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:
Atlas, 2001. p. 434). 4. Apelo conhecido e provido." Nessa mesma linha, tem sido as decisões do nosso e. Tribunal de Justiça,
senão vejamos: "CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REMESSA. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO.
PRETERIÇÃO À ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO. CANDIDATA APROVADA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À NOMEAÇÃO.
REMESSA IMPROVIDA. UNANIMIDADE. I - A aprovação em concurso público, fora da quantidade de vagas, não gera direito à
nomeação, mas apenas expectativa de direito. Porém, tal expectativa se converte em direito subjetivo quando há preterição da
ordem classificatória, ou quando a Administração Pública, mediante contratação temporária e a título precário, convoca candidatos
aprovados para ocupar as vagas existentes sem obedecer a ordem de classificação do concurso público, em detrimento dos
candidatos aprovados, como se dá no presente caso. II - Verificando-se o desrespeito a ordem classificatória do concurso
realizado pelo ente municipal para preenchimento de vagas no prazo de validade do certame, a expectativa do direito do autora à
nomeação pela administração pública se convalida em direito liquido e certo em seu favor. Remessa improvida à unanimidade.
(Remessa n.º 009071/2009 - Governador Eugênio Barros Relatora: Des.ª Cleonice Silva Freire) (grifei)" "AGRAVO REGIMENTAL.
CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. DIREITO À NOMEAÇÃO. PRETERIÇÃO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA.
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO IMPROVIDO. I- É entendimento doutrinário e
jurisprudencial que a aprovação em concurso público gera mera expectativa de direito à nomeação, competindo à Administração,
no exercício de seu poder discricionário, nomear candidatos aprovados de acordo com a sua conveniência e oportunidade. II- Não
obstante isso, a aprovação de candidato dentro do número de vagas, como pacificado recentemente pelo Egrégio Superior
Tribunal de Justiça, gera direito subjetivo ao mesmo de ser nomeado para o cargo ao qual concorreu e foi habilitado, notadamente,
quando aprovado dentro do prazo de validade do concurso e há contratação de pessoal, de forma precária, para o preenchimento
de vagas existentes, em flagrante preterição àqueles que, aprovados em concurso ainda válido, estariam aptos a ocupar o mesmo
cargo ou função. Agravo regimental desprovido. III- Observância dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência. IV- Recurso improvido. (AGRAVO REGIMENTAL N° 003639-2009 - Viana, RELATOR: Des
Stélio Muniz) (grifei)" Como se pôde constar, existindo a contratação precária de professores, com candidatos aprovados no
concurso para os mesmos cargos, verifica-se que se convola em direito subjetivo, mesmo para os que foram aprovados fora do
número de vagas, tal qual o caso sub judice, as respectivas nomeações e posses para os cargos aprovados, em razão da clara
disponibilidade de vagas demonstrada pela Administração Pública ao promover a contratação em caráter indeterminado e
precários de professores para os mesmos cargos em que foram aprovados os excedentes daquele concurso. Destarte, a partir do
momento em que a Administração Pública divulga que há necessidade de contratação de pessoal para um determinado número de
vagas em certo cargo público, pratica ato vinculado, tornando pública a existência de vagas e o interesse de preenchê-las dentre
aqueles que melhor se qualifiquem, contudo, não pode fazê-lo dentro do prazo de validade do concurso público, pois, neste caso, a
Administração tem, portanto, o dever de convocar os candidatos aprovados e classificados dentro do número de vagas que
veiculou no edital, bem como dentro das vagas que venham a abrir no prazo de validade do concurso, respeitada a ordem
classificatória. Se por um lado a Administração acena com a oferta de emprego, especificando funções e remuneração, por outro o
candidato se dedica ao desafio de superar os demais candidatos. Para isso abdica de boa parte do convívio familiar e social, abre
mão de conforto, perde noites de sono, investe em livros e cursos preparatórios, se sujeita a estresse acentuado, tudo porque a
cada dia que passa está mais difícil obter aprovação. Portanto, a partir do momento em que, dentro do prazo de validade do
concurso, há contratação de pessoal, de forma precária, para o preenchimento de vagas existentes, em flagrante preterição
àqueles que, aprovados em concurso ainda válido, estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função, os candidatos passam a ter
não simples expectativa de direito, mas sim direito subjetivo à nomeação. Desse modo, em observância à orientação
jurisprudencial firmada pelas nossas Cortes Superiores, concluo que os candidatos aqui representados pelo Ministério Público
Estadual, bem como aqueles diretamente beneficiados por citada medida, têm direito subjetivo à nomeação, haja vista a
comprovação da existência de pessoal não aprovado em concurso público ocupando vagas em número suficiente a atingir e
ultrapassar a colocação obtida pelos mesmos. EX POSITIS, e confirmando os termos da tutela concedida às fls.59/65, julgo
procedente o pedido inicial, com fulcro no art. 269, I do CPC, vez que comprovada a preterição de candidatos no concurso sub
judice, para determinar a NULIDADE de todas as contratações temporárias efetivadas pelo requerido, ora declinadas nesta ação,
as quais se encontram demonstradas nos documentos de fls.10/57, 71/546 e 696/776, decorrentes do processo seletivo
simplificado, de contratação temporária, constante do Edital n.º 003/2009 e homologado na data de 23/03/2010. Determino,
outrossim, ao Estado do Maranhão que proceda com as respectivas NOMEAÇÕES dos candidatos habilitados no referido certame
(Edital n.º 003/2009), aqui representados, conforme a ordem de suas classificações, com o prazo de 90 (noventa) dias, sob pena
de multa diária de R$5.000,00 (cinco mil reais), a ser revertida em favor da parte requerente, aplicando-se citados valores em
ações ou políticas sócio educativas e culturais. Deixo de aplicar a sucumbência, haja vista a falta de litigância de má-fé, com fulcro
nos arts. 17 e 18 da Lei nº 7.347/85 c/c Eresp 895.530 do STJ. Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao
Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário, fulcro no art. 475, I, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Estreito/MA, 24 de Setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
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Edição nº 187/2014
Página 721 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Processo: 763-49.2014.8.10.0036
Ação: COBRANÇA
Requerente: ALESSANDRO REGIS SANTOS FERNANDES
Advogado(a): WALTER ALVES ANDRADE NETO, OAB/MA nº. 7047
Requerido(a): MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado(a): DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº. 6414, DANIEL DE ANDRADE e SILVA, OAB/MA nº. 8093-A, KEILA
ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
PARTE DISPOSITIVA: Vistos Etc. Trata-se de Ação COBRANÇA movida por ALESSANDRO REGIS SANTOS FERNANDES em
face do MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA, ambos já qualificados nos autos. O advogado do requerente atravessou petição às fls. 48,
pedindo desistência do feito, e, requerendo, ao final, a extinção do presente processo nos termos do art. 267, VIII, do CPC.
Sucintamente relatados. Decido. Nos pedidos de desistência, o juízo só poderá decretar extinta a demanda após a concordância
favorável da parte contrária, desde que esta tenha sido devidamente citada. No caso sob enfoque, o requerido manifestou-se às
fls. 49, não se opondo ao pedido de desistência formulado pelo requerente, motivo pelo qual HOMOLOGO POR SENTENÇA o
pedido de desistência de fls. 48, e consequentemente DECLARO EXTINTA a presente demanda sem julgamento do mérito nos
termos do Art. 267, VIII, do Código de Processo Civil. Sem Custas e Sem honorários. P.R.I.C. Após Arquive-se com baixa da
distribuição. Estreito/MA, 22 de setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo: 787-77.2014.8.10.0036
Ação : EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS
Requerente : SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUAS E ESGOTOS DE ESTREITO – SAAE
Advogado : ROBERTO ARAUJO DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 7495
Requerido : COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO – CEMAR
Advogado : GILBERTO COSTA SOARES, OAB/MA nº. 4914.
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Ação Cautelar de Exibição de Documento, movida pelo SERVIÇO AUTÔNOMO DE
AGUA E ESGOTO - SAAE, em face da CEMAR - COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO, todos já qualificados nos autos.
Alega o requerente que, na qualidade de ente público, irá requerer à declaração judicial de ilegalidade na cobrança de ICMS sobre
o consumo de energia elétrica, pois está sendo cobrado indevidamente ICMS nas faturas de energia elétrica da autarquia
requerente, pela requerida, inobservando esta a regra contida no art. 150, inciso VI, alínea 'a' da Carta Magna, que dispõe sobre
as limitações ao poder de tributar, requerendo, pois, a exibição dos valores recebidos, nos últimos 05 anos, pela concessionária de
energia, a titulo de cobrança do ICMS. Deferida a Medida Liminar de Exibição de Documentos, foi a requerida Citada onde
apresentou incidente de impugnação ao valor da causa, (processo nº. 9752014 em apenso), bem como, contestou o feito às fls.
20/33, e apresentou os documentos requeridos às fls. 54/56. Alega o requerido em sua contestação ausência no interesse de agir,
uma vez que não existiu requerimento administrativo, de interesse processual, uma vez que envia todos os meses as faturas de
consumo mensal de energia elétrica, com a cobrança do ICMS, da inadequação da via eleita tendo em vista que a presente
demanda não trata da exibição de um documentos comum, mas da elaboração de documento inexistente. Ao final, pugnou pela
improcedência da ação. Sucintamente Relatados. Decido. DO INCIDENTE DE IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA (PROC. Nº.
9752014) Cinge a controvérsia em definir qual é o valor a ser atribuído à causa nas ações cautelares. Da pretensão da impugnado
(SAAE) verifica-se que o objeto do pedido é a exibição de documento, sendo certo que nas ações cautelares não há conteúdo
econômico próprio, em vista de sua natureza, em regra, acessória. Segundo Humberto Theodoro Júnior: Há, outrossim, aquelas
causas que não versam sobre bens ou valores econômicos, e ainda os que, mesmo cogitando valores patrimoniais, não oferecem
condições para imediata prefixação de seu valor. Em todos os casos, haverá de atribuir-se, por simples estimativa, um valor à
causa, já que, em nenhuma hipótese, a parte é dispensada do encargo de atribuir um valor à demanda (art. 258)."(Curso de Direito
Processual Civil, v. I, 44ª ed., Forense, Rio de Janeiro, 2006, p. 310) Não se mostra razoável fixar o valor da causa em R$
458.967,60 (quatrocentos e cinquenta e oito mil, novecentos e sessenta e sete reais e sessenta centavos), quando o real interesse
da ação é a exibição cautelar de documento. É certo que o valor da causa é requisito da petição inicial exatamente pelo seu
caráter essencial para fixação do procedimento a ser adotado, assim como para o ideal de justiça firmado no princípio da duração
razoável do processo como corolário do devido processo legal, podendo ser alterado de ofício pelo magistrado, face a sua
natureza cogente de ordem pública. Ante ao exposto, JULGO PROCEDENTE a impugnação ao valor da causa, para reduzir e fixar
o valor da Ação Cautelar de Exibição de Documentos, (PROC. 7892014) em R$ 1.000,00 (um mil reais). Sem custas e sem
honorários. DA AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS Dúvida não resta ser este um caso típico de julgamento
antecipado, pois configura a hipótese aventada no inciso I, do art. 330 da nossa Lei Adjetiva Civil. Inicialmente devemos lembrar
que o processo cautelar é um processo acessório e sempre dependente do processo principal, um remédio jurídico que não tende
a solucionar a matéria de mérito principal, apenas visa em caráter de urgência garantir o resultado prático e eficiente do processo
principal. Em outras palavras, o processo cautelar é para situações de emergência e é preparatório, incidental ou preventivo, e por
isso mesmo é apenas utilizado como garantidor do que ficará decidido no processo principal, porém, na exibição de documentos é
de natureza satisfativa, e que, no consubstanciar dos autos, o deferimento da medida liminar e o seu cumprimento, põe fim ao
objeto da demanda, não sendo necessário a propositura de ação principal. Neste contexto há jurisprudência: EMENTA:
APELAÇÃO - MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - DESNECESSIDADE NA ESPÉCIE DA INDICAÇÃO DE
LIDE PRINCIPAL - RECURSO NÃO PROVIDO. Tratando-se de pedido de exibição de documento pelo qual se pretende verificar a
extensão da relação jurídica nele contida, tem o mesmo natureza satisfativa, não originando obrigação de alegar e nem de propor
outra ação, motivo pelo qual há evidente e concreto interesse de agir, que justifica o conhecimento do pedido. (TJMG, Apelação
Cível N° 1.0024.05.827975-3/001, Rel. Sr. Des. Antônio De Pádua, 11/11/06). Processual civil. Ação Cautelar de Exibição de
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Documentos. Natureza satisfativa. Propositura de ação principal. Desnecessidade. Preliminares. Rejeição. Acesso aos motivos da
sustação do cheque. Legitimidade ativa do portador. Não violação de sigilo bancário. A ação cautelar de exibição de documentos é
de natureza satisfativa, pois, sendo ela julgada procedente e sendo exibidos os documentos requeridos, pode haver o desinteresse
da parte requerente em interpor o feito principal, por constatar não possuir o direito que antes supunha ser titular. Precedentes.
Preliminar de inépcia da inicial rejeitada. O portador de cheque sustado por contra-ordem do emitente tem legitimidade para propor
ação de exibição de documentos contra a instituição bancária que devolveu o referido título de crédito, pois, não obstante o pedido
de sustação tenha decorrido de uma relação contratual entre o emitente e o banco, provocou conseqüências jurídicas entre ele,
portador, e a referida instituição bancária. Preliminar de ilegitimidade ativa rejeitada. Conquanto já conste do cheque o motivo que
ensejou a sua devolução, é direito do autor/apelado, na condição de prejudicado pela sustação do referido título, ter conhecimento
das razões porventura apresentadas pelo emitente, quando de sua contra-ordem de pagamento, não configurando quebra de sigilo
bancário a exibição do (s) documento (s) onde foi formalizado o pedido de sustação do título. Apelação não provida. (TRF5 -
Apelação Civel: AC 424917 PB 2006.82.00.004487-8 Relator(a): Desembargador Federal Lazaro Guimarães Julgamento:
21/04/2008 Órgão Julgador: Quarta Turma Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data: 16/06/2008 - Página: 300 - Nº: 113 - Ano:
2008) Em ação exibitória de documento comum entre as partes, o prévio requerimento extrajudicial de exibição de documentos
não configura requisto necessário à configuração da falta de interesse de agir. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça, em
reiteradas oportunidades, tem manifestado esse entendimento nas hipóteses específicas de pretensão exibitória de documentos,
segundo se infere de julgados recentes: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO. PEDIDO DE SUSPENSÃO DO JULGAMENTO
DO FEITO PARA AGUARDAR DECISÃO FINAL EM RECUSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. INDEFERIMENTO.
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. CABIMENTO. (...) 2.- A jurisprudência desta Corte pacificou-se no sentido de que o correntista
possui interesse de agir na propositura de ação de exibição de documentos, objetivando, em ação principal, discutir a relação
jurídica deles originada, independentemente de prévia remessa dos extratos bancários ou solicitação no âmbito administrativo. 3.-
Agravo Regimental improvido." (AgRg no REsp 1287419/MS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em
22/05/2012, DJe 04/06/2012) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. INTERESSE DE AGIR. PRÉVIO PEDIDO ADMINISTRATIVO.
DESNECESSIDADE. 1. O cliente de instituição bancária possui interesse de agir na propositura de ação cautelar de exibição de
documentos para instruir ação principal, na qual discutirá a relação jurídica deles decorrentes, independentemente de prévio
pedido administrativo. 2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AResp 24.547/MG, Rel. Min. ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 15/05/2012, DJe 21/05/2012) O interesse processual se verifica na demanda em exame, haja vista a
informação do autor de que o requerido vem cobrando indevidamente tributos não devidos pela autarquia municipal e que irá
discutir em juízo a validade da cobrança de tais tributos em juízo. Ressalte-se que a prova da recusa do réu em entregar
extrajudicialmente o documento requerido não é requisito legal para o ajuizamento da ação cautelar de exibição, nos termos dos
arts. 844 e 845 do CPC. A possibilidade de requerimentos administrativos não exclui o direito de ação e de acesso ao Judiciário,
conforme o inc. XXXV do art. 5º da CF. Sobre a matéria, já decidiu este e. TJDFT, in verbis: "PROCESSO CIVIL - AÇÃO
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - CONTRATO DE CRÉDITO - NÃO COMPROVAÇÃO DA RECUSA -
PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL AFASTADA - EXIBIÇÃO DE PLANILHAS DE CÁLCULO -
INADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL - RESISTÊNCIA AO PEDIDO - CUSTAS E HONORÁRIOS DEVIDOS - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A ausência de comprovação da recusa da instituição requerida em apresentar a documentação
solicitada pelo requerente não se presta a afastar o direito de ação, porquanto resta demonstrado o interesse processual por meio
do binômio necessidade/utilidade. .................................................................................................................. 4. Preliminar rejeitada.
Recurso parcialmente provido." (20090110416986APC, Relator HUMBERTO ADJUTO ULHÔA, 3ª Turma Cível, DJ 21/07/2010 p.
91). "PROCESSO CIVIL - CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - CONTRATO DE FINANCIAMENTO - PRELIMINAR -
FALTA DE INTERESSE DE AGIR - NÃO COMPROVAÇÃO DA RECUSA - REJEIÇÃO - INÉRCIA DO BANCO NA
APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS - RECURSO DESPROVIDO. 1 - A ausência de comprovação da recusa da instituição
requerida em apresentar a documentação solicitada pelo autor não se presta a afastar o direito de ação, porquanto resta
demonstrado o interesse processual por meio do binômio necessidade/utilidade. 2 - A ação de exibição de documentos não
necessita de prévio pedido administrativo, razão pela qual a prova da recusa em prestá-los não é documento indispensável. 3 -
Preliminar rejeitada. Recurso desprovido." (20090111813143APC, Relator LÉCIO RESENDE, 1ª Turma Cível, DJ 29/06/2010 p.
67). Como se sabe a ação de exibição de documentos destina-se a tornar conhecido da parte autora fatos que sejam de seu
interesse para eventual e futura ação, sendo que tais fatos ou dados são apresentados mediante documentos. O procedimento da
cautelar de exibição é regido pelos artigos 844 e 845 do CPC, remetendo este último à observância dos artigos 355 a 363 e 381 e
382, no que couber. Ensina o Prof.º Humberto Teodoro Júnior: "Conforme o inciso II do art. 844, a exibição de documentos
subordina-se aos seguintes requisitos: a) o documento deve ser próprio ou comum; b) deve estar em poder de co-interessado,
sócio, condômino, credor ou devedor; ou de terceiro, que o tenha em sua guarda, como inventariante, testamenteiro, depositário ou
administrador de bens alheios. Diante dos requisitos do art. 844, II, não é todo e qualquer documento que se pode pretender seja
exibido: o documento há de ser próprio, isto é, pertencente ao autor, ou comum, ou seja, ligado a uma relação jurídica de que
participe o autor. Documento comum não é, assim, apenas o que pertence indistintamente a ambas as partes, mas também o que
se refere a uma situação jurídica que envolva ambas as partes, ou uma das partes e terceiro." (Curso de Direito Processual Civil,
Vol. II, 17ª ed., Forense, p. 481). Na espécie dos autos, trata-se de documento comum às partes, sob a guarda da concessionária
de serviço público, cuja necessidade de exibição pelo demandado restou demonstrada, ante a pretensão do ora requerente, em
ajuizar ação judicial conveniente. Com efeito, lecionam Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery que "existe interesse
processual quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda, quando essa tutela jurisdicional
pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático" (Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, 13ª
ed., RT, p. 609 - em nota de n.º 16) O dever de informação e, por conseguinte, o de exibir a documentação que a contenha é
obrigação decorrente da lei, de integração contratual compulsória. Não pode ser objeto de recusa nem de condicionantes, face ao
princípio da boa fé objetiva. Como já frisado anteriormente, a presente medida possui caráter satisfativo, tendo em vista que o
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Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 723 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
requerente pretende somente a exibição dos documentos que estão em poder do réu. Oportuno destacar o caráter satisfativo desta
ação cautelar, na medida em que após a exibição dos documentos pleiteados, o apelante irá avaliar a conveniência ou não do
ajuizamento da futura ação declaratória. É de se notar, também, que a ré é concessionária de serviço público essencial, tendo o
autor, como órgão público, não só o direito, mas também dever de examinar os documentos relativos ao negócio jurídico com ela
celebrado sempre que entender necessário, e não apenas no momento em que a fatura lhe é enviada para pagamento. Ante ao
exposto e por tudo mais do que nos autos consta, embasados nos motivos e fundamentos acima lançados e com fulcro no art. 359,
I e II c/c o art. 269, II, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido para, em confirmando a liminar anteriormente concedida, e
declarar exibidos os documentos requeridos pelo autor objeto da presente demanda. Condeno ainda a ré nas custas processuais.
Sem honorários. P.R.I.C. Com as cautelas legais ARQUIVE-SE. Estreito/MA, 01 de outubro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo: 788-62.2014.8.10.0036
Ação : EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS
Requerente : MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado : ROBERTO ARAUJO DE OLIVEIRA, OAB/MA nº. 7495
Requerido : COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO – CEMAR
Advogado : GILBERTO COSTA SOARES, OAB/MA nº. 4914.
PARTE DISPOSITIVA: Vistos etc. Trata-se de Ação Cautelar de Exibição de Documento, movida pelo MUNICÍPIO DE
ESTREITO/MA, em face da CEMAR - COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO, todos já qualificados nos autos. Alega o
requerente que, na qualidade de ente público, irá requerer à declaração judicial de ilegalidade na cobrança de ICMS sobre o
consumo de energia elétrica, pois está sendo cobrado indevidamente ICMS nas faturas de energia elétrica da requerente, pela
requerida, inobservando esta a regra contida no art. 150, inciso VI, alínea 'a' da Carta Magna, que dispõe sobre as limitações ao
poder de tributar, requerendo, pois, a exibição dos valores recebidos, nos últimos 05 anos, pela concessionária de energia, a titulo
de cobrança do ICMS. Deferida a Medida Liminar de Exibição de Documentos, foi a requerida Citada onde apresentou incidente de
impugnação ao valor da causa, (processo nº. 9742014 em apenso), bem como, contestou o feito às fls. 28/43, e apresentou os
documentos requeridos às fls. 64/67. Alega o requerido em sua contestação ausência no interesse de agir, uma vez que não
existiu requerimento administrativo, de interesse processual, uma vez que envia todos os meses as faturas de consumo mensal de
energia elétrica, com a cobrança do ICMS, da inadequação da via eleita tendo em vista que a presente demanda não trata da
exibição de um documentos comum, mas da elaboração de documento inexistente. Ao final, pugnou pela improcedência da ação.
Sucintamente Relatados. Decido. DO INCIDENTE DE IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA (PROC. Nº. 9742014) Cinge a
controvérsia em definir qual é o valor a ser atribuído à causa nas ações cautelares. Da pretensão da impugnado (MUNICÍPIO DE
ESTREITO) verifica-se que o objeto do pedido é a exibição de documento, sendo certo que nas ações cautelares não há conteúdo
econômico próprio, em vista de sua natureza, em regra, acessória. Segundo Humberto Theodoro Júnior: Há, outrossim, aquelas
causas que não versam sobre bens ou valores econômicos, e ainda os que, mesmo cogitando valores patrimoniais, não oferecem
condições para imediata prefixação de seu valor. Em todos os casos, haverá de atribuir-se, por simples estimativa, um valor à
causa, já que, em nenhuma hipótese, a parte é dispensada do encargo de atribuir um valor à demanda (art. 258)."(Curso de Direito
Processual Civil, v. I, 44ª ed., Forense, Rio de Janeiro, 2006, p. 310) Não se mostra razoável fixar o valor da causa em R$
1.365.319,40 (um milhão, trezentos e sessenta e cinco, trezentos e dezenove reais e quarenta centavos), quando o real interesse
da ação é a exibição cautelar de documento. É certo que o valor da causa é requisito da petição inicial exatamente pelo seu
caráter essencial para fixação do procedimento a ser adotado, assim como para o ideal de justiça firmado no princípio da duração
razoável do processo como corolário do devido processo legal, podendo ser alterado de ofício pelo magistrado, face a sua
natureza cogente de ordem pública. Ante ao exposto, JULGO PROCEDENTE a impugnação ao valor da causa, para reduzir e fixar
o valor da Ação Cautelar de Exibição de Documentos, (PROC. 7902014) em R$ 1.000,00 (um mil reais). Sem custas e sem
honorários. DA AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS Dúvida não resta ser este um caso típico de julgamento
antecipado, pois configura a hipótese aventada no inciso I, do art. 330 da nossa Lei Adjetiva Civil. Inicialmente devemos lembrar
que o processo cautelar é um processo acessório e sempre dependente do processo principal, um remédio jurídico que não tende
a solucionar a matéria de mérito principal, apenas visa em caráter de urgência garantir o resultado prático e eficiente do processo
principal. Em outras palavras, o processo cautelar é para situações de emergência e é preparatório, incidental ou preventivo, e por
isso mesmo é apenas utilizado como garantidor do que ficará decidido no processo principal, porém, na exibição de documentos é
de natureza satisfativa, e que, no consubstanciar dos autos, o deferimento da medida liminar e o seu cumprimento, põe fim ao
objeto da demanda, não sendo necessário a propositura de ação principal. Neste contexto há jurisprudência: EMENTA:
APELAÇÃO - MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - DESNECESSIDADE NA ESPÉCIE DA INDICAÇÃO DE
LIDE PRINCIPAL - RECURSO NÃO PROVIDO. Tratando-se de pedido de exibição de documento pelo qual se pretende verificar a
extensão da relação jurídica nele contida, tem o mesmo natureza satisfativa, não originando obrigação de alegar e nem de propor
outra ação, motivo pelo qual há evidente e concreto interesse de agir, que justifica o conhecimento do pedido. (TJMG, Apelação
Cível N° 1.0024.05.827975-3/001, Rel. Sr. Des. Antônio De Pádua, 11/11/06). Processual civil. Ação Cautelar de Exibição de
Documentos. Natureza satisfativa. Propositura de ação principal. Desnecessidade. Preliminares. Rejeição. Acesso aos motivos da
sustação do cheque. Legitimidade ativa do portador. Não violação de sigilo bancário. A ação cautelar de exibição de documentos é
de natureza satisfativa, pois, sendo ela julgada procedente e sendo exibidos os documentos requeridos, pode haver o desinteresse
da parte requerente em interpor o feito principal, por constatar não possuir o direito que antes supunha ser titular. Precedentes.
Preliminar de inépcia da inicial rejeitada. O portador de cheque sustado por contra-ordem do emitente tem legitimidade para propor
ação de exibição de documentos contra a instituição bancária que devolveu o referido título de crédito, pois, não obstante o pedido
de sustação tenha decorrido de uma relação contratual entre o emitente e o banco, provocou conseqüências jurídicas entre ele,
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Edição nº 187/2014
Página 724 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
portador, e a referida instituição bancária. Preliminar de ilegitimidade ativa rejeitada. Conquanto já conste do cheque o motivo que
ensejou a sua devolução, é direito do autor/apelado, na condição de prejudicado pela sustação do referido título, ter conhecimento
das razões porventura apresentadas pelo emitente, quando de sua contra-ordem de pagamento, não configurando quebra de sigilo
bancário a exibição do (s) documento (s) onde foi formalizado o pedido de sustação do título. Apelação não provida. (TRF5 -
Apelação Civel: AC 424917 PB 2006.82.00.004487-8 Relator(a): Desembargador Federal Lazaro Guimarães Julgamento:
21/04/2008 Órgão Julgador: Quarta Turma Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data: 16/06/2008 - Página: 300 - Nº: 113 - Ano:
2008) Em ação exibitória de documento comum entre as partes, o prévio requerimento extrajudicial de exibição de documentos
não configura requisto necessário à configuração da falta de interesse de agir. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça, em
reiteradas oportunidades, tem manifestado esse entendimento nas hipóteses específicas de pretensão exibitória de documentos,
segundo se infere de julgados recentes: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO. PEDIDO DE SUSPENSÃO DO JULGAMENTO
DO FEITO PARA AGUARDAR DECISÃO FINAL EM RECUSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. INDEFERIMENTO.
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. CABIMENTO. (...) 2.- A jurisprudência desta Corte pacificou-se no sentido de que o correntista
possui interesse de agir na propositura de ação de exibição de documentos, objetivando, em ação principal, discutir a relação
jurídica deles originada, independentemente de prévia remessa dos extratos bancários ou solicitação no âmbito administrativo. 3.-
Agravo Regimental improvido." (AgRg no REsp 1287419/MS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em
22/05/2012, DJe 04/06/2012) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. INTERESSE DE AGIR. PRÉVIO PEDIDO ADMINISTRATIVO.
DESNECESSIDADE. 1. O cliente de instituição bancária possui interesse de agir na propositura de ação cautelar de exibição de
documentos para instruir ação principal, na qual discutirá a relação jurídica deles decorrentes, independentemente de prévio
pedido administrativo. 2. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AResp 24.547/MG, Rel. Min. ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 15/05/2012, DJe 21/05/2012) O interesse processual se verifica na demanda em exame, haja vista a
informação do autor de que o requerido vem cobrando indevidamente tributos não devidos pela autarquia municipal e que irá
discutir em juízo a validade da cobrança de tais tributos em juízo. Ressalte-se que a prova da recusa do réu em entregar
extrajudicialmente o documento requerido não é requisito legal para o ajuizamento da ação cautelar de exibição, nos termos dos
arts. 844 e 845 do CPC. A possibilidade de requerimentos administrativos não exclui o direito de ação e de acesso ao Judiciário,
conforme o inc. XXXV do art. 5º da CF. Sobre a matéria, já decidiu este e. TJDFT, in verbis: "PROCESSO CIVIL - AÇÃO
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - CONTRATO DE CRÉDITO - NÃO COMPROVAÇÃO DA RECUSA -
PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL AFASTADA - EXIBIÇÃO DE PLANILHAS DE CÁLCULO -
INADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL - RESISTÊNCIA AO PEDIDO - CUSTAS E HONORÁRIOS DEVIDOS - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A ausência de comprovação da recusa da instituição requerida em apresentar a documentação
solicitada pelo requerente não se presta a afastar o direito de ação, porquanto resta demonstrado o interesse processual por meio
do binômio necessidade/utilidade. .................................................................................................................. 4. Preliminar rejeitada.
Recurso parcialmente provido." (20090110416986APC, Relator HUMBERTO ADJUTO ULHÔA, 3ª Turma Cível, DJ 21/07/2010 p.
91). "PROCESSO CIVIL - CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - CONTRATO DE FINANCIAMENTO - PRELIMINAR -
FALTA DE INTERESSE DE AGIR - NÃO COMPROVAÇÃO DA RECUSA - REJEIÇÃO - INÉRCIA DO BANCO NA
APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS - RECURSO DESPROVIDO. 1 - A ausência de comprovação da recusa da instituição
requerida em apresentar a documentação solicitada pelo autor não se presta a afastar o direito de ação, porquanto resta
demonstrado o interesse processual por meio do binômio necessidade/utilidade. 2 - A ação de exibição de documentos não
necessita de prévio pedido administrativo, razão pela qual a prova da recusa em prestá-los não é documento indispensável. 3 -
Preliminar rejeitada. Recurso desprovido." (20090111813143APC, Relator LÉCIO RESENDE, 1ª Turma Cível, DJ 29/06/2010 p.
67). Como se sabe a ação de exibição de documentos destina-se a tornar conhecido da parte autora fatos que sejam de seu
interesse para eventual e futura ação, sendo que tais fatos ou dados são apresentados mediante documentos. O procedimento da
cautelar de exibição é regido pelos artigos 844 e 845 do CPC, remetendo este último à observância dos artigos 355 a 363 e 381 e
382, no que couber. Ensina o Prof.º Humberto Teodoro Júnior: "Conforme o inciso II do art. 844, a exibição de documentos
subordina-se aos seguintes requisitos: a) o documento deve ser próprio ou comum; b) deve estar em poder de co-interessado,
sócio, condômino, credor ou devedor; ou de terceiro, que o tenha em sua guarda, como inventariante, testamenteiro, depositário ou
administrador de bens alheios. Diante dos requisitos do art. 844, II, não é todo e qualquer documento que se pode pretender seja
exibido: o documento há de ser próprio, isto é, pertencente ao autor, ou comum, ou seja, ligado a uma relação jurídica de que
participe o autor. Documento comum não é, assim, apenas o que pertence indistintamente a ambas as partes, mas também o que
se refere a uma situação jurídica que envolva ambas as partes, ou uma das partes e terceiro." (Curso de Direito Processual Civil,
Vol. II, 17ª ed., Forense, p. 481). Na espécie dos autos, trata-se de documento comum às partes, sob a guarda da concessionária
de serviço público, cuja necessidade de exibição pelo demandado restou demonstrada, ante a pretensão do ora requerente, em
ajuizar ação judicial conveniente. Com efeito, lecionam Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery que "existe interesse
processual quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda, quando essa tutela jurisdicional
pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático" (Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante, 13ª
ed., RT, p. 609 - em nota de n.º 16) O dever de informação e, por conseguinte, o de exibir a documentação que a contenha é
obrigação decorrente da lei, de integração contratual compulsória. Não pode ser objeto de recusa nem de condicionantes, face ao
princípio da boa fé objetiva. Como já frisado anteriormente, a presente medida possui caráter satisfativo, tendo em vista que o
requerente pretende somente a exibição dos documentos que estão em poder do réu. Oportuno destacar o caráter satisfativo desta
ação cautelar, na medida em que após a exibição dos documentos pleiteados, o apelante irá avaliar a conveniência ou não do
ajuizamento da futura ação declaratória. É de se notar, também, que a ré é concessionária de serviço público essencial, tendo o
autor, como órgão público, não só o direito, mas também dever de examinar os documentos relativos ao negócio jurídico com ela
celebrado sempre que entender necessário, e não apenas no momento em que a fatura lhe é enviada para pagamento. Ante ao
exposto e por tudo mais do que nos autos consta, embasados nos motivos e fundamentos acima lançados e com fulcro no art. 359,
I e II c/c o art. 269, II, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido para, em confirmando a liminar anteriormente concedida, e
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Edição nº 187/2014
Página 725 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
declarar exibidos os documentos requeridos pelo autor objeto da presente demanda. Condeno ainda a ré nas custas processuais.
Sem honorários. P.R.I.C. Com as cautelas legais ARQUIVE-SE. Estreito/MA, 01 de outubro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
SENTENÇA
Processo:800-18.2010.8.10.0036
Ação: Processo Criminal | Processo Comum | Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: Ministério Público
Réu:DEUSDETE DA SILVA FERRAZ
Advogado:SANDRO QUEIROZ DA SILVA OAB/MA, 9.556.
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E INTIMAÇÃO do(s) advogado(s) e do(a) acusado(a), a tomar conhecimento da sentença de fls.
188/190, nos termos a seguir: Vistos etc. Deusdete da Silva Ferraz, vulgo Valdeci, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual
pela prática, em tese, do crime capitulado no artigo 217-A do Código Penal. Consta na denúncia que, no dia 05/07/2010, o
acusado teria praticado ato libidinoso, diverso da conjunção carnal, contra a menor L. B. de L., de apenas 07 anos, tendo a criança
fugido do local e, no dia seguinte, o acusado evadiu-se do distrito da culpa. Certidão de antecedentes criminais às fls. 05. Exame
de corpo de delito às fls. 22. Certidão de ocorrência às fls. 23. Relatório de atendimento da vítima psicológico da vítima às fls. 59-
60. Recebimento da denúncia às fls. 75. Citação editalícia do acusado às fls. 83 e 100. Petição requerendo desistência do feito
pela vítima às fls. 121. Termo de audiência de instrução às fls. 135. Audiência de instrução realizada em 25/02/2014, ocasião em
que foram ouvidas duas testemunhas e interrogado o acusado, conforme termo de fls. 156. Audiência de instrução realizada em
29/04/2014, ocasião em que foram ouvidas a vítima e cinco testemunhas, conforme termo de fls. 163. Alegações finais do
Ministério Público às fls. 172-176, onde pugna pela procedência da denúncia e condenação do acusado. Alegações Finais da
defesa às fls. 183-186, onde pugna pela absolvição do acusado por insuficiência probatória. É o relatório. DECIDO. Trata-se de
denúncia de crime de estupro de vulnerável praticado pelo réu contra a vítima L. B. de L. de apenas 07 anos de idade.
Compulsando os autos, verifica-se que o laudo de exame de corpo de delito acostado aos autos, às fls. 22, não revela que a vítima
tenha sofrido violência sexual. Contudo, é de se mencionar, como forma de esclarecimento que, em casos de crime de estupro de
vulnerável, não há necessidade de se promover uma extensa e exaustiva prova da materialidade do delito, uma vez que a ação
criminosa nem sempre deixa vestígios. Em delitos como o ora tratado, que não deixam vestígios, tanto a materialidade quanto a
autoria devem ser buscadas no exame da prova coletada durante a instrução, em especial, a testemunhal. O contexto probatório
reunido nos autos traz elementos de convicção suficientemente robustos para alicerçar o decreto condenatório. O depoimento da
vítima narra o modus operandi da prática do crime contra ela praticado pelo acusado, bem como as demais testemunhas
arroladas, corroboram o depoimento por ela prestado. Ora, a versão defensiva, consistente em negativa de autoria, pura e simples,
não tem o condão de isentar o réu da imputação. Seu depoimento, inclusive, soa inconsistente em relação às demais testemunhas,
quando afirma: "que não conhece a vítima e também não sabe de quem ela é filha; que não conhece Rosilene Barbosa dos Reis;
que também não conhece Janina Moraes de Lucena; que conhece Delma, sendo esta vizinha do acusado, quando morava em
Estreito, na localidade Brejo do Pinto II;..." Já sua esposa, a testemunha Maria da Silva Ferraz, declara que:"...que a família da
vítima morava numa casa vizinha da casa da declarante; que quando a declarante foi residir no Brejo do Pinto II, a família da vítima
já residia ali; (...) que mãe da vítima tinha desentendimento com com José da Silva Ferraz (filho do acusado) e Maria da Silva
Ferraz (esposa do acusado); que a informante trabalhava varrendo rua com a mãe da vítima, ..." Também a testemunha José da
Silva Ferraz, filho do acusado, afirmou: "que a casa onde o informante e sua família se hospedavam ficava vizinha à casa da
família da vítima, separadas por uma cerca;..." Ora, embora o acusado afirme desconhecer a vítima, sua genitora, e a testemunha
Janine, todas essas testemunhas, como também, esposa e filho do acusado, declaram que acusado e vítima eram vizinhos e que
se conheciam, contrariando a tese levantada pelo acusado. O acusado, inclusive, não logrou comprovar sua tese de que a vizinha
Delma teria inventado os fatos para conseguir dinheiro, acusação esta que permaneceu isolada em todo o contexto probatório dos
autos. De outro lado, a palavra da vítima perante o juízo, confirma a ocorrência dos fatos e sua autoria. Senão vejamos o
depoimento da vítima: 06'38'': "meteu o dedo no meu priquito"; 07'05'': "doeu muito"; 07'11'': "saiu sangue". Quando se perquire
acerca de delitos atinentes à liberdade sexual, no mais das vezes cometidos na clandestinidade, tem-se o entendimento de que a
palavra da vítima prepondera sobre a do réu, desde que se possa extrair certeza da autoria. Mais ainda quando é corroborada por
testemunho que lhe adiciona elementos circunstanciais de convicção. Relevante se faz recordar que o Superior Tribunal de Justiça
entende que, nos casos de crimes sexuais, por serem geralmente cometidos às escondidas, na maior parte dos casos não contam
com testemunhas. Outrossim, neste particular, a palavra da vítima ganha força, na medida em que apenas ela é, ao mesmo tempo,
vítima e testemunha do fato, desde que esteja em compatibilidade com o conjunto probatório nos autos. Na hipótese dos autos, a
vítima relatou o acontecido, o que foi ratificado pelos depoimentos das testemunhas e pelo Relatório de Atendimento Psicológico
(fls. 59-60). Sob o aspecto do depoimento da vítima, não se pode cogitar, simplesmente por ser menor de idade, não possuir o
condão de embasar um decreto condenatório, haja vista que tais declarações se encontram em perfeita sintonia com as provas
carreadas aos autos, não havendo discrepância com o restante do conjunto probatório, inclusive sendo ratificadas pelo Relatório
de Atendimento Psicológico (fls. 59-60). Assim sendo, diante do conjunto probatório dos autos, infere-se que a convergência dos
depoimentos e das provas coligidas formam um convincente juízo de valor capaz de ensejar a condenação do denunciado, não se
podendo falar em fragilidade de prova, tampouco em absolvição. Diante do exposto e por tudo mais que nos autos consta, é que
JULGO PROCEDENTE a presente denúncia para CONDENAR o acusado Deusdete da Silva Ferraz, dando-lhe como incurso nas
sanções do artigo 217-A do Código Penal, em relação à vítima L. B. de L., passando a seguir a análise da dosimetria da pena.
Analisando as diretrizes do art. 59 do Código Penal, verifico que o acusado normal à espécie, nada tendo a se valorar; não possui
maus antecedentes; poucos dados foram coletados acerca de sua conduta social; poucos elementos se coletaram a respeito de
sua personalidade; os motivos do crime são ditados pela vontade livre de satisfazer sua lascívia e concupiscência,
independentemente de suas conseqüências, os quais já são punidos pela própria tipicidade e previsão do delito; as circunstâncias
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Edição nº 187/2014
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
estão descritas nos autos, nada tendo a se valorar; as conseqüências do crime são graves ante o suposto abalo psicológico
propiciado à vítima; quanto ao comportamento da vítima, por sua tenra idade, não tinha condições de aferir sobre a intenção do
agente, não contribuindo em nenhum momento para a prática delituosa. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente,
fixo a pena base em 08 (oito) anos de reclusão. Não há circunstâncias atenuantes, contudo, verifico a ocorrência da agravante
prevista no artigo 61, inciso II, alínea h (contra criança), razão pela qual agravo a pena em 01 (um) ano, ficando fixada em 09
(nove) anos de reclusão. Não há causa de aumento ou diminuição de pena. Fica, portanto, o réu condenado à pena definitiva de
09 (nove) anos de reclusão. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, na forma do artigo 33, § 2º, alínea a, do
Código Penal. O condenado não preenche os requisitos objetivos necessários para a substituição da pena privativa de liberdade
por restritiva de direitos previstos no artigo 44 do Código Penal. Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade, tendo em vista
que em liberdade se encontra. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais.Considerando ter sido nomeado defensor ao
acusado - Dr. Sandro Queiroz da Silva, OAB/MA nº 9.556, para apresentar alegações finais - face a inexistência de Defensor
Público nesta Comarca, fixo os seus honorários no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), a serem pagos pelo Estado do
Maranhão, ante a omissão deste em assegurar assistência judiciária aos que não possuem condições financeiras de contratar
advogado.Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências: Lance-se o nome do
réu no rol dos culpados com as anotações e comunicações de rigor; Expeça-se Guia de Execução Criminal; Comunique-se à
Justiça Eleitoral para o lançamento dos ASEs correspondentes. P. R. I. C. Estreito/MA, 03 de Outubro de 2014. Gilmar de Jesus
Everton Vale Juiz de Direito Titular da 1ª Vara.
Processo:931-27.2009.8.10.0036
Ação:Processo Cível e do Trabalho | Processo de Conhecimento | Procedimento de Conhecimento | Procedimento
Ordinário
Requerente: Oneide Vitor Eickoff
Advogados:DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº 8.093-A
Requerido: Banco John Deere Brasil S/A
Advogada:JORGE LUIS ZANON, OAB/RS nº 14.705
SENTENÇA: Vistos etc.Oneide Vitor Eickoff ajuizou a presente Ação Ordinária de Revisão de Cláusulas Contratuais com Pedido
Liminar de Antecipação Parcial dos Efeitos da Tutela Jurisdicional em face do Banco John Deere Brasil S/A, argumentando que
firmou com o requerido os contratos nº 23.693-4, no valor de R$ 192.159,56, nº 47.384-04, no valor de R$ 645.176,53 e nº
255440/00, no valor de R$ 179.458,07, e que tais contratos apresentam juros abusivos, além de outros encargos que colocaram o
requerente em posição desvantajosa em relação ao requerido. Requer a concessão de liminar para que o requerido se abstenha
de negativar o nome do requerente nos cadastros de inadimplentes e para que exiba em juízo os contratos firmados entre as
partes. No mérito, pleiteia a redução das taxas de juros aplicadas, suspensão da utilização da Tabela Price, da capitalização anual
de juros, da multa contratual, da cumulação de correção monetária e comissão de permanência, declarando-se nulas todas as
cláusulas consideradas abusivas.Decisão de fls. 49-53 que modifica de ofício o valor da causa e defere a liminar.Contestação às
fls. 75-191 onde pugnou pela revogação da decisão liminar, argüiu preliminar de ilegitimidade ativa do avalista para mover ação
revisional e pugnou pela improcedência da demanda ante a legalidade de todas as cláusulas contratuais.Audiência preliminar em
22/07/2010, estando ausentes as partes, tendo sido fixados os pontos controvertidos, conforme termo de fls. 413.Decisão de fls.
437 que revoga a liminar concedida às fls. 49-53.As partes não protestaram por novas provas, conforme certificado ás fls. 448. É o
relatório. DECIDO O autor pleiteia revisão contratual para reduzir a taxa de juros aplicada ao contrato, bem como, capitalização de
juros, correção monetária e outros encargos financeiros.Promovo o julgamento antecipado da lide, tendo em vista que as partes
não têm mais provas a produzir e por entender que o processo já se encontra maduro para julgamento (art. 330, I, do CPC. No
tocante a preliminar de ilegitimidade ativa do autor para propor demanda revisional de contrato quitado do qual fez parte como
avalista suscitada pelo requerido, entendo que merece acolhida. Isso porque o avalista não tem legitimidade ativa para propor feito
revisional de negócio onde atuou como mero garantidor, pois pode não ser interesse do contratante avalizado a pretendida revisão
do contrato que, caso deferida, pode importar em graves conseqüências contra si.Ademais, o avalista somente pode discutir em
juízo as confissões de dívida que efetuou em face do inadimplemento do devedor avalizado No caso dos autos, nos contratos nº
23.693-4 e 25544-0, cujo devedor principal era Vitor Eickoff, o autor figurou apenas como avalista, não havendo, portanto,
interesse de agir no sentido de ver revisionadas as suas cláusulas, eis que os contratos foram quitados nos prazos pelo devedor
principal. Portanto, acolho a preliminar suscitada e EXTINGO O PROCESSO em relação aos contratos nº 23.693-4 e 25544-0. No
tocante ao contrato nº 47.384-04, cujo devedor principal é o requerente cumpre observar o seguinte:Da aplicabilidade do Código de
defesa do ConsumidorNo caso em tela, em que se têm como contratantes instituição bancária e pessoa física, que se utiliza do
crédito e dos serviços fornecidos e disponibilizados por aquela, como consumidor final, é perfeitamente aplicável o Código de
Defesa do Consumidor, até mesmo por expressa disposição contida naquele diploma legal (§3º do seu art. 2º), que dispõe:Art. 3°
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados,
que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.§ 1º omissis§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de
consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das
relações de caráter trabalhista.Incidente, assim, o CDC e seus dispositivos à hipótese dos autos, inclusive no que diz respeito à
nulidade de eventuais cláusulas abusivas, que estabeleçam obrigações iníquas, coloquem o consumidor em excessiva
desvantagem ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade (art. 51, inciso IV), verificáveis na casuística. Tal entendimento
restou consolidado pelo egrégio Superior Tribunal de Justiça ao sumular a matéria através do enunciado nº 297, in verbis:STJ
Súmula 297 - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.Da multa contratual Em relação a
ilegalidade da aplicação da multa moratória de 10%, assiste razão ao requerente. Isto porque, em que pese o Decreto-Lei nº
167/67, que dispõe acerca dos títulos de crédito rural, autorize a cobrança de multa no percentual de 10%, a sua aplicação vem de
encontro às disposições contidas no Código de Defesa do Consumidor. Assim, reconheço a aplicação da limitação contida no
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Edição nº 187/2014
Página 727 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
artigo 52, § 1º, da Lei nº 8.078/90.Da comissão de permanência No tocante aos demais encargos, tais como correção monetária e
comissão de permanência, é de se observar que, neste ponto, também assiste razão ao requerente, considerando o entendimento
consolidado da jurisprudência do E. STJ, segundo o qual:"A finalidade da cobrança da comissão de permanência após o
vencimento da obrigação: manter, por meio de juros remuneratórios, a base econômica do negócio; desestimular, mediante os
juros de mora, a demora no cumprimento da obrigação; e reprimir o inadimplemento com a aplicação da multa contratual. Trata-se,
portanto, de parcela admitida na fase de inadimplemento contratual, a qual abrange três componentes, a saber: juros
remuneratórios à taxa média de mercado apurada pelo BACEN; juros moratórios e multa contratual; daí ser impossível a sua
cobrança cumulada com juros de mora e multa contratual, sob pena de incorrer em bis in idem. Além disso, é inadmissível a sua
cumulatividade com correção monetária, a teor da Súmula nº 30/STJ". De todo o exposto, depreende-se que a instituição
financeira, diante do inadimplemento contratual, deve cobrar unicamente a comissão de permanência admitida como o somatório
dos encargos moratórios (juros remuneratórios calculados à taxa média de mercado estipulada pelo Bacen, juros moratórios e
multa moratória)." (STJ AgRg no REsp nº 1.061.477 RS (2008/0115961-0), Rel. Min. João Otávio de Noronha).Em sendo assim,
detectada no contrato em questão a incidência cumulativa dos precitados encargos ao depois de verificada a mora, deverão ser
eles afastados, para se manter tão somente a comissão de permanência, posto que pactuada, em observância a reiterada e
pacífica jurisprudência do STJ, como se colhe do AgRg no REsp 706.368, Rel. Min. Nancy Andrighi. E no REsp. 899.662/RS, Rel.
Min. Humberto Gomes de Barros, Terceira Turma, julgado em 14.08.2007.Assim deve ser, mesmo porque, nos termos da Súmula
472 e 30 do STJ, a cobrança de comissão de permanência exclui, no período da inadimplência, a exigibilidade dos juros
remuneratórios, dos juros moratórios, da multa contratual e da correção monetária.Da capitalização mensal dos jurosNão encontra
respaldo o argumento de que há vedação à capitalização mensal de juros nas cédulas de crédito rural. Neste ponto a legislação
vigente e a jurisprudência dominante admitem a capitalização dos juros nas cédulas e notas de crédito (rural, industrial e
comercial) que possuem legislação própria, a regular sua incidência (liberada a livre pactuação). Esta a solução extraída da
adequada exegese do art. 4º do Decreto n.º 22.626/33 e das Súmulas de n.º 121 do Excelso Pretório e n.º 93 do Colendo STJ, que
autorizam a incidência da capitalização em período inferior ao anual nas notas de crédito em geral. Decreto nº 22.626/33:"Art. 4º. É
proibido contar juros dos juros: esta proibição não compreende a acumulação de juros vencidos aos saldos líquidos em conta
corrente de ano a ano.Súmula n.º 121 do STF: "É vedada a capitalização de juros, ainda que expressamente
convencionada."Súmula n.º 93 do STJ: "A legislação sobre cédulas de credito rural, comercial e industrial admite o pacto de
capitalização de juros."A propósito:PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL DECIDIDO EM
CONFORMIDADE COM A REITERADA JURISPRUDÊNCIA DO STJ. CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL. CAPITALIZAÇÃO
MENSAL DE JUROS. POSSIBILIDADE, DESDE QUE PACTUADA. (AGRESP 416311/MS, 3ª Turma, Rel. Min. HUMBERTO
GOMES DE BARROS, julgado em 27/04/2004, publicado no DJ de 17/05/2004, p. 214). Cédula de crédito comercial.
Capitalização. I - A jurisprudência desta Corte orienta que a cédula de crédito comercial admite pacto de capitalização de juros
(Súmula 93/STJ). II - Agravo regimental desprovido. (AGA 550559/RS, 3ª Turma Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro j. em
16/03/2004).Conclusão inafastável, assim, é que, na situação presente, onde existe autorização legal para a capitalização
semestral e, pelo contrário, inexiste expressa vedação para tal incidência, deve ser mantida a capitalização na forma contratada
(semestral), conforme previsão contida na página no contrato.Da limitação dos jurosNo caso em tela, o crédito discutido tem
origem em cédula de crédito rural pignoratícia, estando submetido às regras previstas no Dec-Lei 167/1967, que dispõe no art.
5º:Art 5º As importâncias fornecidas pelo financiador vencerão juros as taxas que o Conselho Monetário Nacional fixar e serão
exigíveis em 30 de junho e 31 de dezembro ou no vencimento das prestações, se assim acordado entre as partes; no vencimento
do título e na liquidação, por outra forma que vier a ser determinada por aquele Conselho, podendo o financiador, nas datas
previstas, capitalizar tais encargos na conta vinculada a operação. Parágrafo único. Em caso de mora, a taxa de juros constante da
cédula será elevável de 1% (um por cento) ao ano.Nessa linha, caberia a parte ré a comprovação de que, na época em que
firmado o financiamento, o Conselho Monetário Nacional autorizou a cobrança dos juros remuneratórios no patamar avençado,
caso superassem 12% ao ano. Na hipótese dos autos, a taxa anual pactuada para o contrato foi de 12,75%, estando, portanto,
acima dos limites estabelecidos. Contudo, o requerido trouxe aos autos Resolução do Banco Central do Brasil nº 003207, que
dispõe sobre a legalidade da taxa de juros pactuada no referido contrato, ou seja, legalidade da taxa de juros de 12,75% ao ano,
para os créditos Moderfrota, como na hipótese, não havendo que se falar em redução.Ante ao exposto, e por tudo mais que dos
autos consta, embasado nos motivos e fundamentos acima alinhavados, e com arrimos nos dispositivos legais retro invocados,
bem como nas Súmulas e jurisprudências do E. STJ antes referenciadas, é que JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a
presente ação para expurgar do contrato todos os encargos incidentes em caso de mora para fazer incidir apenas a comissão de
permanência durante o período de inadimplemento contratual à taxa média de mercado estipulada pelo Bacen, capitalizados na
forma contratada; mantido no mais todos os demais termos do contrato. Assinale-se que a apuração de saldo credor ou devedor
far-se-á após reajustamento e realinhamento das bases do contrato aos termos vertidos nesta decisão, em regular liquidação de
sentença, quando então se concluirá pela quitação ou não do valor financiado Cumpre ressaltar que o reconhecimento da
abusividade de encargos somente do período de inadimplência não descaracteriza a mora.Considerando a sucumbência
recíproca, condeno autor e réu a arcar com 60% e 40% das custas processuais e dos honorários de sucumbência, que fixo em
10% sobre o valor da causa, nos termos do art. 20, § 3º, do CPC.Fica autorizada a compensação na forma do que dispõe a
Súmula nº 306 do STJ..Tudo acrescido de juros e correção monetária a contar da citação. P. R. I. C.Estreito/MA, 24 de Setembro
de 2014. Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Comarca de Estreito/MA
SENTENÇA
Processo n.º 940-81.2012.8.10.0036
Ação : CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Requerente: SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUAS E ESGOTOS DE ESTREITO – SAAE
Advogada: KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A
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Edição nº 187/2014
Página 728 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Requerente(litisconsorte): MUNICÍPIO DE ESTREITO/MA
Advogado: DEMOSTENES VIEIRA DA SILVA, OAB/MA nº 6414, KEILA ALVES DE SOUSA FONSECA, OAB/MA nº. 7742-A,
DANIEL DE ANDRADE E SILVA, OAB/MA nº. 8093-A
Requerente(custus legis): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO
Promotor: CARLOS RÓSTÃO MARTINS FREITAS
Requerido : RICARDO DO NASCIMENTO SOUSA
Advogado: MARCELO JOSÉ SILVA RIBEIRO, OAB/MA nº. 6235
PARTE DISPOSITIVA: “ Vistos etc. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Estreito/MA – SAAE intentou a presente Ação de
Improbidade Administrativa c/c Ressarcimento ao Erário e Tutela Antecipada em face de Ricardo do Nascimento Sousa, seu ex-
diretor, sob argumento de que, durante a gestão do requerido, houve diversas irregularidades que causaram prejuízos aos cofres
públicos. Requer a antecipação da tutela para ver bloqueados eventuais valores existentes nas contas correntes do requerido; a
quebra do sigilo bancário do requerido; que seja oficiado ao cartório competente para informar sobre a existência de imóveis em
nome do requerido; que seja oficiado ao DETRAN para informar sobre a existência de veículos em nome do requerido; devendo
eventuais valores, imóveis e veículos ficarem bloqueados para transferência a terceiros. No mérito, pleiteia a condenação do
requerido no ressarcimento da importância de R$ 220.487,87 ao erário público. Juntou documentos de fls. 10-52. Decisão de fls.
54-57 que defere a antecipação dos efeitos da tutela e declara a indisponibilidade dos bens do requerido. Intimação do requerido
para tomar conhecimento da decisão liminar de fls. 54-57 e notificação do requerido para prestar informações às fls. 70-71. Defesa
preliminar do requerido às fls. 90-96, onde refutou os argumentos iniciais, sustentou ilegalidade no procedimento administrativo
instaurado em desfavor do autor para apurar os fatos, ante a não concessão do seu direito de defesa; argüiu inexistência de lesão
ao erário haja vista a não liquidação dos cheques emitidos; e argumentou que as notas fiscais emitidas por C. V. Comércio de
Materiais para Construção dizem respeito a materiais destinados ao próprio requerente, pelo que, entende não haver ilegalidade
no ato. Requereu a revogação da medida que declarou a indisponibilidade dos bens do requerido. Juntou documentos de fls. 97-
277. Comunicado de decisão em agravo de instrumento interposto pelo requerido que mantém a decisão agravada às fls. 280-285.
Notificação do Município de Estreito/MA às fls. 286-287. Recebimento da Ação às fls. 294-296. Citação pessoal do requerido às fls.
302. Intimação do Município de Estreito às fls. 303. O requerido ofertou contestação às fls. 305-311 onde reiterou os termos da
defesa preliminar e juntou declarações dos credores informando da não liquidação dos cheques ora debatidos. Audiência
preliminar realizada em 25/02/2013, ocasião em que ficou determinada a intimação do autor para réplica à contestação e foi
deferida o pedido do Município de Estreito para integrar a lide, conforme termo de fls. 317. O requerente aprestou réplica á
contestação ás fls. 333-334 onde argüiu ausência de decisão administrativa no processo administrativo que o requerido objurgou
ser ilegal, refutou os argumentos do contestante, afirmando ter sido genérico nas suas alegações, e apresentou pontos
controvertidos da lide, pugnando, ao final, pela procedência da demanda. Audiência preliminar em continuação realizada em
13/09/2013, tendo o juízo fixado os pontos controvertidos da lide e deferido as provas protestadas pelas partes, determinando a
intimação das testemunhas arroladas, conforme termo de fls. 346-347. Audiência de instrução realizada em 08/04/2014, ocasião
em que foram ouvidos o requerido e oito testemunhas, consoante termo de fls. 361-370. Audiência para inquirição de testemunha
realizada em 28/05/2014, conforme termo de fls. 406. Alegações Finais do requerente ás fls. 408-409, onde reiterou os argumentos
iniciais. Alegações Finais do requerido ás fls. 410-416, onde reiterou os argumentos sustentados por ocasião da defesa prévia e
contestação. Manifestação Ministerial às fls. 417-418, onde pugna pela procedência total da demanda. É o relatório. DECIDO.
Inicialmente cumpre observar que a sindicância administrativa pode ser admitida como indício de prova para o ajuizamento da
ação cível, convertendo-se em prova documental suficiente ao intento de instrução da peça inicial. A sindicância não está
submetida aos princípios do contraditório e ampla defesa, pois se trata de impulso administrativo inicial, tendente à apuração dos
fatos com natureza informativa unilateral. Além disso, a prova realizada em sede administrativa deve ser submetida a contraditório
postergado em Juízo e pode ser confirmada durante a instrução processual. Isso porque cabe à parte interessada impugnar,
durante a instrução, suas conclusões, o que ocorreu na espécie, quando o requerido alegou ausência de contraditório e ampla
defesa na fase administrativa. Contudo, a sindicância realizada administrativamente pela autarquia requerente limitou-se a colheita
de depoimentos de testemunhas, não chegando a nenhuma conclusão, seja favorável, seja desfavorável ao requerido. Ademais,
todas as testemunhas ouvidas pela autarquia, também foram ouvidas em juízo, confirmando seus depoimentos iniciais. Assim, as
provas documentais e depoimentos constantes do referido processo administrativo não foram maculados, podendo servir de
instrumento hábil ao convencimento do magistrado, juntamente com as provas carreadas durante o decorrer da instrução. O
requerido sustenta que não praticou ato ímprobo e em nenhum momento lesionou o erário público, afirmando que os empréstimos
contraídos perante particulares são de sua inteira responsabilidade e, embora tenha emitido alguns cheques da autarquia como
forma de garantia de tais empréstimos, estes não chegaram a ser compensados nos bancos, tampouco os credores executaram
tais dívidas. Ao contrário, todos os credores foram contundentes em afirmar que as dívidas foram quitadas pelo requerido e, para
aqueles que não foram quitados, afirmam que a dívida será cobrada unicamente do requerido, sem qualquer responsabilidade da
autarquia requerente. No tocante às mercadorias adquiridas junto a C. V. Comércio e Representações Ltda., no valor de R$
58.585,01, o requerido sustenta que as mercadorias foram adquiridas a pedido verbal do então prefeito municipal, e que não sabe
informar se foram entregues na autarquia. Do mesmo modo, nenhuma das testemunhas declarou ter visto tais mercadorias nas
dependências da autarquia. Assim, o requerido não logrou comprovar a finalidade de tais mercadorias, tampouco a entrega no
almoxarifado do SAAE. De modo que não há como afastar sua responsabilidade na aquisição de tais produtos. Contudo, em que
pese o requerido tenha usado o nome da autarquia para adquirir os materiais, não chegou a causar dano patrimonial ao erário,
tendo em vista que os cheques dados em pagamento da mercadoria não foram liquidados. O mesmo ocorreu com os cheques
dados em caução aos empréstimos pessoais feitos junto a credores particulares, pois, nenhum deles chegou a ser liquidado ou
objeto de cobrança ou execução. Diante do que restou apurado, ainda que o requerido alegue ter atuado em estrita obediência ao
seu superior hierárquico, no caso, o então prefeito, isso não lhe retira o dever de proceder de acordo com os princípios da
administração pública (legalidade, moralidade, probidade, lealdade, etc.), o que não fez, incorrendo, pois, em improbidade. Ora, é
inconteste que na época dos fatos apurados, o requerido exercia função pública na administração da autarquia, preenchendo
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Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
requisito formal do conceito amplo do sujeito ativo dos atos de improbidade administrativa, previsto no artigo 2º, da Lei nº 8.429/92
(Lei de Improbidade Administrativa), ou seja, tratava-se de agente público. Nesta condição, tendo agido em dissonância com os
princípios da administração pública, inclusive se utilizando dos cheques da autarquia municipal para contrair empréstimos
pessoais, além de adquirir produtos e contratar serviços sem licitação ou procedimento adequado de dispensa, entre outras
práticas denunciadas, impõe-se a aplicação do artigo 4º, daquela Lei (8.429/92), que dispõe: "Os agentes públicos de qualquer
nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhes são afetos." Não se olvida, pois, que a Administração Pública é
organizada com a formação de escalonamentos funcionais, informados pelo princípio da hierarquia, devendo o superior hierárquico
exercer função fiscalizatória da atividade exercida por seu subordinado, porém, a este incumbe o dever funcional de denunciar
irregularidades que verificar no âmbito da Administração, sob pena de incorrer em ilícito penal/funcional. Assim, não vinga o
argumento de que se encontrava sujeito às determinações do prefeito municipal ou que agiu em confiança ao então prefeito, sem
qualquer autonomia de decisão, devendo ser condenado pela prática de ato ímprobo. Todavia, no que se refere ao pedido de
ressarcimento ao erário, tal pleito não se sustenta, eis que nos autos não restou demonstrado efetivo prejuízo ao erário, haja vista
que os cheques emitidos pelo requerido em nome do SAAE não foram liquidados. De modo que, se alguma dívida resta de tais
práticas ímprobas são todas de responsabilidade exclusiva do requerido. Complemente-se, ainda, que a aplicação das sanções
previstas na lei nº 8.429/92, independe da ocorrência efetiva de dano ao patrimônio público (artigo 21, inciso I) e que a ofensa aos
princípios constitucionais (artigo 11), constituem, por si só, ato de improbidade administrativa. Diante de todo o exposto e por tudo
mais que nos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente ação para DECLARAR que o requerido Ricardo
do Nascimento Sousa praticou ato de improbidade administrativa tipificado no artigo 10, incisos VI e VIII e artigo 11, inciso I, da Lei
nº 8.429/92, devendo ser punido nos termos do artigo 12, inciso II e III, da mesma Lei, que, considerando as disposições do
parágrafo único do artigo 12, da LIA, fixo da seguinte forma: suspensão dos direitos políticos por 5 (cinco) anos; proibição de
contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 (cinco) anos. Considerando não ter sido demonstrado
nos autos que o requerido tenha causado prejuízo ao erário público, REVOGO a liminar de fls. 54-57, para que sejam liberados os
bens do requerido que tenham sido bloqueados em razão deste processo. Condeno o réu nas custas processuais. Sem
honorários. Oficie-se ao TRE informando da suspensão dos direitos políticos do réu e encaminhando-se cópia desta decisão. Após
o trânsito em julgado, lance-se o nome do réu no Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa,
situado no sítio do Conselho Nacional de Justiça – CNJ. P. R. I. C. Estreito/MA, 03 de Setembro de 2014.
Gilmar de Jesus Everton Vale
Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
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Edição nº 187/2014
Página 730 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
WELINNE DE SOUZA COELHO
Juíza de Direito
PROCESSO: 9000223-20.2013.8.10.0087
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA
A DOUTORA WELINNE DE SOUZA COELHO, JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE GOVERNADOR EUGENIO
BARROS - ESTADO DO MARANHÃO, NA FORMA DA LEI ET COETERA.
FAZ SABER, a todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, que nos autos do
(PROCESSO 9000223-20.2013.8.10.0087) Ação de Cobrança de Diferênça de Seguro DPVAT que tem como requerente
IRINALDO REIS DE CARVALHOe requerida a PORTO SEGUROS CIA DE SEGUROS GERAIS S/A, consta e forma a parte
Dispositiva da Sentença a seguir transcrita: Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido
inicial, condenando a requerida, PORTO SEGUROSS/A, a pagar ao requerente IRINALDO REIS DE CARVALHO, o valor de R$
12.150,00 (doze mil cento e cinquenta reais), devendo sobre esse valor incidir juros legais de 1,0% ao mês, contados da citação, e
correção monetária, a partir desta data, conforme enunciado 17 das TRCC/MA. Isento de custas e honorários, pois indevidos nesta
fase (artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas
que sejam as formalidades legais. Governador Eugênio Barros, 01 de outubro de 2014. Welinne de Souza Coelho, Juíza de
Direito.O presente Edital será publicado no Diário da Justiça. Dado e passado nesta Secretaria e Comarca de Governador Eugênio
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Edição nº 187/2014
Página 731 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Barros, aos 06de outubro de 2014. Eu, (Francisco de Sousa Rios Filho) Técnico Judiciário, que digitei.
Welinne de Souza Coelho
Juíza de Direito
PROCESSO: 22-84.2013.8.10.0087
AÇÃO: DE INTERDIÇÃO
REQUERENTE: FRANCISCA PESSOA LOPES
ADVOGADO: (a) DRª. ELIENE ARAUJO CUNHA VANDERLEY OAB/MA 4027
INTIMAÇÃO
Autoridade Judiciária: Dra. Welinne de Souza Coelho, Juíza de Direito desta Comarca.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do advogado acima citado, para tomar conhecimento da parte dispositiva da sentença de fls. 37/38, que
é o seguinte:Pelo o exposto, atendendo ao que dos autos consta e ao parecer Ministerial, JULGO EXTINTO o processo, sem
resolução do mérito conforme o art. 267 VI do Código de Processo Civil. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o
trânsito em julgado, arquive-se com baixa na distribuição, observadas que sejam as formalidades legais.Governador Eugênio
Barros, 22 de setembro de 2014.Welinne de Souza Coelho- Juíza de Direito –
Governador Eugênio Barros, 06 de outubro de 2014.
Célia Ximenes de Abreu
Secretária Judicial
(assino de ordem da MMª Juíza de Direito da Comarca de Governador Eugênio Barros Dra. Welinne de Souza Coelho, nos termos
do art. 3°, XXV, do provimento n° 001/2007/CGJ/MA).
PROCESSO: 261-25.2012.8.10.0087
AÇÃO: DE DIVÓRCIO DIRETO
REQUERENTE: RAIMUNDO BARROS BRITO
ADVOGADO: (a) DR. FABRÍCIO ALVES DE SOUSA OAB/MA 10581
REQUERIDO: RAIMUNDA CONCEIÇÃO LIMA BRITO
INTIMAÇÃO
Autoridade Judiciária: Dra. Welinne de Souza Coelho, Juíza de Direito desta Comarca.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do advogado acima citado, para tomar conhecimento da parte dispositiva da sentença de fls. 29/30, que
é o seguinte:Assim, ante as razões expostas, com fundamento no art. 330 do CPC, julgo antecipadamente a lide, para DECRETAR
O DIVÓRCIO de Raimundo Barros Brito e Raimunda Conceição Lima Brito, com fundamento nos arts. 1.579 e ss, do Código Civil
c/c art. 226, §6°, da CF. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Após o trânsito em julgado, expeça-se mandado para
averbação no Registro Civil competente e arquive-se, observadas que sejam as formalidades legais.Governador Eugênio Barros,
12 de setembro de 2014.Welinne de Souza Coelho.Juíza de Direito.
Governador Eugênio Barros, 06 de outubro de 2014.
Célia Ximenes de Abreu
Secretária Judicial
(assino de ordem da MMª Juíza de Direito da Comarca de Governador Eugênio Barros Dra. Welinne de Souza Coelho, nos termos
do art. 3°, XXV, do provimento n° 001/2007/CGJ/MA).
PROCESSO: 532-34.2012.8.10.0087
AÇÃO: DE NULIDADE DE DÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS
REQUERENTE: MARIA DE NAZARÉ VIANA
ADVOGADO: (a) DRª. ELIENE ARAUJO CUNHA VANDERLEY OAB/MA 4027
REQUERIDO: BANCO ITAÚ S.A
ADVOGADO(a):DR. JOSÉ EDGAR DA CUNHA BUENO FILHO OAB/MA 9588
INTIMAÇÃO
Autoridade Judiciária: Dra. Welinne de Souza Coelho, Juíza de Direito desta Comarca.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do advogado acima citado, para tomar conhecimento da parte dispositiva da sentença de fls. 35, que é
o seguinte:Dessa forma, HOMOLOGO o acordo firmado pelas partes com o disposto no artigo 269, inciso III, do Código de
Processo Civil, para que produza seus efeitos legais, JULGO EXTINTO, o processo, com resolução do mérito. Sem custas e
honorários, pois indevidos nesta fase (artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em
julgado, arquive-se, observadas que sejam as formalidades legais. Governador Eugênio Barros, 22 de setembro de 2014. Welinne
de Souza Coelho-Juíza de Direito-
Governador Eugênio Barros, 06 de outubro de 2014.
Célia Ximenes de Abreu
Secretária Judicial
(assino de ordem da MMª Juíza de Direito da Comarca de Governador Eugênio Barros Dra. Welinne de Souza Coelho, nos termos
do art. 3°, XXV, do provimento n° 001/2007/CGJ/MA).
PROCESSO: 9000104-59.2013.8.10.0087
AÇÃO: DE COBRANÇA DE DIFERÊNÇA DE SEGURO DPVAT
REQUERENTE: FRANCISCO MATINS FERREIRA
ADVOGADO: WILSON FERREIRA FONSECAOAB/MA 2.816
REQUERIDA: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT.
ADVOGADO: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB/MA 10.527-A
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Edição nº 187/2014
Página 732 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
INTIMAÇÃO
Autoridade Judiciária: Drª. Welinne de Souza Coelho, Juíza de Direito Titular desta Comarca.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO dos advogados acima citados, para tomarem conhecimento da parte dispositiva da sentença que é o
seguinte: Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGOPROCEDENTEo pedido inicial, condenando a requerida,
SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, a pagar a FRANCISCO MARTINS FERREIRA, o valor de
R$ 5.300,00 (cinco mil e trezentos reais), devendo sobre esse valor incidir juros legais de 1,0% ao mês, contados da citação, e
correção monetária, a partir desta data, conforme enunciado 17 das TRCC/MA. Isento de custas e honorários, pois indevidos nesta
fase (artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas
que sejam as formalidades legais. Governador Eugênio Barros, 01 de outubro de 2014. Welinne de Souza Coelho, Juíza de
Direito.
Governador Eugênio Barros, 06 de outubro de 2014.
Célia Ximenes de Abreu
Secretária Judicial
(assino de ordem da MMª Juíza de Direito Titular Welinne de Souza Coelho, nos termos do art. 3°, XXV, do provimento n°
001/2007/CGJ/MA).
PROCESSO: 9000223-20.2013.8.10.0087
AÇÃO: DE COBRANÇA DE DIFERÊNÇA DE SEGURO DPVAT
REQUERENTE: IRINALDO REIS DE CARVALHO
ADVOGADO: Dr. FABRICIO ALVES DE SOUSAOAB/MA 10.581
REQUERIDA: PORTO SEGUROS CIA DE SEGUROS GERAIS S/A.
ADVOGADO: Dr. ALVARO LUÍS COSTA FERNANDES OAB/MA 11.735-A
INTIMAÇÃO
Autoridade Judiciária: Drª. Welinne de Souza Coelho, Juíza de Direito Titular desta Comarca.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO dos advogados acima citados, para tomarem conhecimento da parte dispositiva da sentença que é o
seguinte: Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGOPROCEDENTEo pedido inicial, condenando a requerida,
PORTO SEGUROSS/A, a pagar ao requerente IRINALDO REIS DE CARVALHO, o valor de R$ 12.150,00 (doze mil cento e
cinquenta reais), devendo sobre esse valor incidir juros legais de 1,0% ao mês, contados da citação, e correção monetária, a partir
desta data, conforme enunciado 17 das TRCC/MA. Isento de custas e honorários, pois indevidos nesta fase (artigos 54 e 55 da Lei
9.099/95). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se, observadas que sejam as formalidades
legais. Governador Eugênio Barros, 01 de outubro de 2014. Welinne de Souza Coelho, Juíza de Direito.
Governador Eugênio Barros, 06 de outubro de 2014.
Célia Ximenes de Abreu
Secretária Judicial
(assino de ordem da MMª Juíza de Direito Titular Welinne de Souza Coelho, nos termos do art. 3°, XXV, do provimento n°
001/2007/CGJ/MA).
Grajaú
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Edição nº 187/2014
Página 733 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
independentemente de intimação, conforme despacho proferido nos autos em epígrafe. Grajaú 07 de outubro de 2014.
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Edição nº 187/2014
Página 734 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
06.11.2014, às 17:05, no local de costume.
SEDE DO JUÍZO: Fórum Des. Nicolau Dino, Rua Antonio Francisco dos Reis, nº. 06, Centro, Grajaú/MA. Aos 06 de outubro de
2014. Eu___ Djalma Alves Barros Júnior, Técnico Judiciário.
Juiz Fernando Jorge Pereira
Titular
PROCESSO Nº 507.50.2007.8.10.0037
CLASSE: DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE DEBITO
REQUERENTE: ILDA DE SOUSA SILVA
ADVOGADO: GEORGE VINICIUS BARRETO CAETANO OAB/MA 6060
REQUERIDO: BANCO DO NORDESTE S/A
ADVOGADO: JOSÉ EDMILSON CARVALHO FILHO OAB/MA 4945
FINALIDADE: INTIMAR DR: JOSÉ EDMILSON CARVALHO FILHO OAB/MA 4945 para apresentar as alegações finais dos autos
em epigrafe no prazo legal.
SEDE DO JUÍZO: Fórum de Grajaú Rua Antonio Francisco dos Reis, nº 06, Centro – Grajaú -MA.
Dado e passado nesta cidade e Comarca de Grajaú, Estado do Maranhão, aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2014. Eu,
Simone Maria da Silva Chaves, Secretária Judicial, digitei e subscrevi.
Simone Maria da Silva Chaves
Secretaria Judicial
Mat.113498
PROCESSO Nº 507.50.2007.8.10.0037
CLASSE: DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE DEBITO
REQUERENTE: ILDA DE SOUSA SILVA
ADVOGADO: GEORGE VINICIUS BARRETO CAETANO OAB/MA 6060
REQUERIDO: BANCO DO NORDESTE S/A
FINALIDADE: INTIMAR DR: GEORGE VINICIUS BARRETO CAETANO AOB/MA 6060 para apresentar as alegações finais dos
autos em epigrafe no prazo legal.
SEDE DO JUÍZO: Fórum de Grajaú Rua Antonio Francisco dos Reis, nº 06, Centro – Grajaú -MA.
Dado e passado nesta cidade e Comarca de Grajaú, Estado do Maranhão, aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2014. Eu,
Simone Maria da Silva Chaves, Secretária Judicial, digitei e subscrevi.
Simone Maria da Silva Chaves
Secretaria Judicial
Mat.113498
Guimarães
PROCESSO Nº 0000089-48.2010.8.10.0089 (892010)
AÇÃO: PROCESSO DE EXECUÇÃO | EXECUÇÃO DE ALIMENTOS
EXEQUENTE: LUZINETE DO ESPIRITO SANTO FERNANDES
ADVOGADO: ROSIVAN TORRES FERREIRA ( OAB 8839-MA )
EXECUTADO: BENEDITO CHAGAS BARROS
ADVOGADO: EDUARDO PEREIRA DE BRITO - OAB 11.219 ( OAB 11219-MA ) e JOSE EDUARDO PEREIRA JUNIOR ( OAB
10832-MA ) e MARCO AURÉLIO LEITÃO MOURA ( OAB 11129-MA )
Intime-se o executado para, no prazo de 10(dez) dias, se manifestar sobre a proposta de pagamento dos alimentos pretéritos em
10 parcelas, conforme petição de fls. 130/131.Em seguida, voltem os autos conclusos para sentença.Guimarães/MA, 17 de
setembro de 2014.JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS JÚNIORJuiz de Direito Resp: 134080
Intime-se a parte autora para, no prazo de 10(dez) dias, se manifestar sobre a impugnação de fls. 87/88.Cumpra-
se.Guimarães/MA, 30 de setembro de 2014.JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS JÚNIORJuiz de Direito Resp: 157610
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Edição nº 187/2014
Página 735 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERENTE: ANAELSON DINIZ FERREIRA
ADVOGADO: PAULO RENATO MENDES DE SOUZA ( OAB 9618-MA )
Processa-se em segredo de justiça, nos termos do art. 155, II, CPC. Defiro a gratuidade de justiça, nos termos da Lei nº.
1.060/1950.Estando comprovada documentalmente as alegações da requerente mediante certidão de nascimento do filho menor,
DEFIRO liminarmente, com fulcro no art. 4.º, da Lei n.º 5.478/68, os ALIMENTOS PROVISÓRIOS no percentual de 20% (vinte por
cento) do salário mínimo vigente, atualmente equivalente a R$ 144,80 (cento e quarenta e quatro reais e oitenta centavos)
mensais, por não estar demonstrado os reais ganhos do alimentante, a serem depositados em conta bancária da requerente, no
prazo de 05 (cinco) dias após sua citação, tornando-se esta a data base para seu pagamento mensal.Oficie-se à agência local do
Banco do Brasil para abertura de conta-poupança em nome da representante da alimentante, devendo ser juntados aos autos o
número da conta e da agência.Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 12/11/2014, às 10:00 horas, no
Fórum local.Cite-se o réu para comparecer a audiência, ciente de que não havendo acordo, poderá oferecer contestação oral ou
por escrito, podendo, ainda, apresentar provas documentais e testemunhas, acrescentando no mandado citatório que o seu não
comparecimento importará em revelia. (arts. 7 e 8 da Lei 5.478/68). Intime-se a parte autora, a fim de que compareça à audiência,
acompanhada de seu advogado e testemunhas, independente de prévio depósito do rol, advertindo-lhe que o não comparecimento
importará no arquivamento do processo. (arts. 7 e 8 da Lei 5.478/68).Notifique-se o representante ministerial. Cumpra-se.
Guimarães/MA, 30 de setembro de 2014.JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS JÚNIOR Juiz de Direito Resp: 134080
Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c de indenização. O reclamante alega que foi surpreendido ao perceber
que haviam feito indevidamente um empréstimo no valor de R$ 2.173,31, em 60 parcelas de R$ 45,45, sendo indevidamente
cobrado por tal quantia. O autor afirma que não efetuou nenhum empréstimo nem autorizou terceiros a contratarem em seu nome,
mostrando-se indevido o contrato celebrado a sua revelia, vindo a tomar conhecimento da ilegalidade somente ao se dirigir ao
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 736 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
banco e confirmar o ocorrido junto ao INSS. Tendo sido efetuado desconto de 10 parcelas no seu beneficio previdenciário. O
Banco Réu apresentou contrato de empréstimo supostamente assinado pelo autor. Juntou ainda cópia do documento de
identidade e do Cadastro de Pessoa Física - CPF do autor, bem como cópia do seu cartão junto ao Banco Bradesco (fls.
27/32).Em depoimento pessoal, o autor a fls. 26 afirmou que "a assinatura presente no contrato é semelhante a sua, mas que não
celebrou nenhum contrato de empréstimo com o banco ré; que informa que retirou o dinheiro da conta bancária e o gastou com 4
viagens a Pinheiro com o objetivo de cancelar o empréstimo, pois após a primeira viagem o empréstimo havia sido cancelado
porém os valores retornaram a serem descontados o que fez com que o autor retornasse a pinheiro para resolver essa
situação".Diante da negativa do autor de que tenha formulado contrato de empréstimo, fica evidente a controvérsia acerca da
autenticidade da firma constante nos referidos documentos, não havendo outra forma para dirimir a questão a não ser através de
perícia técnica, procedimento este que devido a sua complexidade, impede o processamento e julgamento do feito perante este
Juizado Especial. Nesse sentido, vale trazer à colação a seguinte jurisprudência:(JECCMA-003910) RECURSO INOMINADO.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C REPETIÇÃO DO INDÉBITO E PEDIDO DE LIMINAR. DECISÃO A QUO
QUE JULGOU EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. COMPLEXIDADE DA MATÉRIA. NECESSIDADE DE
PERÍCIA TÉCNICA. SENTENÇA QUE SE MANTÉM NA ÍNTEGRA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS. POR
UNANIMIDADE. 1. Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c de indenização alega que em 04/08 foi
surpreendida ao perceber que haviam feito indevidamente um empréstimo no valor de R$ 2.173,31, em 60 parcelas de R$ 75,24
através do contrato nº 1888331278, sendo indevidamente cobrada por tal quantia. Afirma que não efetuou nenhum empréstimo
nem autorizou terceiros a contratarem em seu nome, mostrando-se indevido o contrato celebrado a sua revelia, vindo a tomar
conhecimento da ilegalidade somente ao se dirigir ao banco e confirmar o ocorrido junto ao INSS. Tendo efetuado desconto de 31
parcelas no quantum de R$ 2.332,44. 2. Pleiteia liminar para que o requerido se abstenha de efetuar qualquer desconto no
benefício da requerente, sob pena de multa diária de 500,00, repetição do indébito, condenando-se o requerido a devolver em
dobro o indevidamente cobrado, no quantum de R$ 4.664,88, condenação em danos morais e a inexigibilidade do débito cobrado.
3. Tendo o Banco apresentado o contrato de empréstimo formalizado, o qual segue assinado pela requerente, e diante da negativa
do peticionário de que tenha formulado contrato de empréstimo, fica evidente a controvérsia acerca da autenticidade da firma
constante nos referidos documentos, não havendo outra forma para dirimir a questão a não ser através de perícia técnica,
procedimento este que devido a sua complexidade, impede o processamento e julgamento do feito perante este Juizado Especial.
4. Apesar do art. 35 da Lei dos Juizados Especiais admitir a utilização de prova pericial informal e realizada em audiência, a
mesma não pode ser aplicada ao caso, pois o exame grafotécnico é uma perícia técnica, na qual é colhida a assinatura da parte e
realizada análise minuciosa por peritos habilitados com a utilização de equipamentos adequados, procedimento este que não pode
ser realizado em audiência devido à sua complexidade. 5. Processo julgado extinto sem resolução do mérito, com base no art. 51,
II da Lei 9.099/95. 6. Votação por unanimidade. 7. Manutenção da sentença por seus próprios fundamentos jurídicos. 8. Recurso
da reclamante conhecido e não provido. 9. Condenação da Reclamante, ora Recorrente, no pagamento das custas processuais e
nos honorários advocatícios, estes fixados em R$ 500,00 (quinhentos reais), ficando suspenso o seu pagamento em virtude do
deferimento do benefício da Assistência Judiciária Gratuita. 10. Súmula de julgamento que serve de acórdão, nos termos do art.
46, parte final, da Lei nº 9.099/95. (Recurso Inominado nº 54/2012-1 (1001/2012), Turma Recursal Única dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais de Imperatriz/MA, Rel. Genivaldo Pereira Silva. j. 08.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012).Em face do exposto,
JULGO EXTINTO o processo sem julgamento do mérito, com base no art. 51, II, da Lei 9.099/95. Revogo a liminar concedida a fls.
17-18. Sem custas ou honorários advocatícios (arts. 54 e 55 da Lei 9.099/95). Publique-se. Registre-se. Intimem-se
Oportunamente, arquivem-se, com baixa na distribuição.Guimarães (MA), 02 de outubro de 2014. JOSÉ JORGE FIGUEIREDO
DOS ANJOS JÚNIORJuiz de Direito Resp: 157610
SENTENÇAI- RELATÓRIO Dispensado o relatório, na forma do artigo 38 da Lei 9.099/95, passo a decidir.II-
FUNDAMENTAÇÃOTrata-se de demanda com pedido de cobrança referente a danos materiais. Sustenta a parte autora que os
réus teriam invadido imóvel de sua posse e destruído as benfeitorias existentes, causando-lhe prejuízos no valor de R$ 675,00
(seiscentos e setenta e cinco reais).Antes de examinar o pedido dos autores, vale esclarecer que a presente demanda se restringe
em analisar a existência de danos e o dever de indenizar em função de evento ocorrido no dia 27 de agosto de 2013. Quaisquer
questões referentes à posse ou propriedade de imóvel não estão sendo examinadas no presente processo, cabendo às partes
interessadas propor a ação judicial cabível.Os requeridos Osvaldo Neves Dias, José Franklin Da Silva Martins, José Ribamar
Braga Costa, Domingos da Assunção Pontes Araújo, Cesar Augusto dos Santos Junior, Raimundo Nonato Santos Filho e Josivan
Silva Rabelo apresentaram contestação escrita, por meio de advogado, na qual, em síntese, afirmam que não praticaram qualquer
ato de destruição contra as benfeitorias mencionadas pelos autores na inicial, sequer confirmam a existência do referido muro
informado no pedido autoral. Inicialmente, vale esclarece que a parte demandada denominada pelos autores como "SANDRA" não
fora citada e sequer compareceu espontaneamente a quaisquer atos deste processo. Logo, em relação a esta demandada, o
processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, por ausência de citação válida e, consequentemente, ausência de um dos
pressupostos processuais.Em relação aos demais requeridos Osvaldo Neves Dias, José Franklin Da Silva Martins, José Ribamar
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Edição nº 187/2014
Página 737 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Braga Costa, Domingos Da Assunção Pontes Araújo, Cesar Augusto Dos Santos Junior, Raimundo Nonato Santos Filho e Josivan
Silva Rabelo, passo ao exame do mérito de acordo com as provas dos autos.Compulsando os autos, verifica-se que os elementos
de prova colhidos não são capazes de subsidiar uma condenação ao pagamento dos danos materiais causados. A
responsabilidade civil subjetiva, prevista no artigo 186 do Código Civil exige a tríplice configuração: a culpa, o dano e o nexo causal
entre a ação do agente e o ato danoso. Antes de perquirir acerca da demonstração de ato ilícito praticado pelos demandados,
mister se faz verificar se os demandantes foram capazes de demonstrar os danos patrimoniais supostamente
experimentados.Nesse sentido, os autores juntaram aos autos os recibos de fls. 04 e 16 como forma de comprovar o valor dos
danos sofridos. Ocorre que esses recibos apenas informam o preço de mercadorias e serviços supostamente contratados pelo
autor Iratan Rosa dos Santos. Não há qualquer elemento nos autos que demonstre que os autores suportaram a perda de toda a
quantia informada nos referidos recibos, em função dos acontecimentos supostamente ocorridos no dia 27 de agosto de 2013.Os
depoimentos das testemunhas, isoladamente, não são capazes de delimitar a extensão dos danos suportados pelos autores.As
testemunhas ouvidas em Juízo foram até capazes de reconhecer alguns dos demandados como sendo os autores dos fatos
narrados na inicial, mas essa prova testemunhal também não é apta para demonstrar os prejuízos decorrentes da conduta desses
indivíduos. Assim, não prospera o pedido de danos materiais, na medida em que os requerentes não juntaram aos autos qualquer
prova que esclareça os danos, o que é imprescindível, a fim de que se possa alcançar a restituição pretendida. Neste diapasão, o
Código de Processo Civil de maneira clara dispõe que:Art. 333. O ônus da prova incumbe:I - ao autor, quanto ao fato constitutivo
do seu direito;(...)Logo, não vislumbro elementos suficientes a corroborarem as alegações dos requerentes.Nesse sentido, é a
orientação jurisprudencial: (TJMA-0048405) DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. ABALROAMENTO DE
VEÍCULOS. FIXAÇÃO DE ASTREINTES. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. I - Para a caracterização do dever de
indenizar, faz-se necessária a verificação dos pressupostos da responsabilidade civil, quais sejam, a conduta, o dano ou prejuízo,
o nexo de causalidade e, por fim, nos casos em que a responsabilidade não for objetiva, a culpa. II - O ressarcimento por dano
material depende da comprovação dos prejuízos, o que in casu, foi devidamente comprovado. III - Recurso parcialmente provido.
(Processo nº 0007135-93.2012.8.10.0000 (126838/2013), 2ª Câmara Cível do TJMA, Rel. Marcelo Carvalho Silva. j. 26.03.2013,
unânime, DJe 02.04.2013).(JECCRS-0061287) REPARAÇÃO CIVIL. DANOS MATERIAIS. DANO EM SOFÁ. AUSÊNCIA DE
PROVA DO DANO E DA AUTORIA. ÔNUS QUE CABIA AO AUTOR E NÃO SE DESINCUMBIU (ARTIGO 333, INCISO I, DO
CPC). Considerando que o autor não se desincumbiu do ônus que lhe cabia (artigo 333, inciso I, do CPC) na medida em que
deixou de comprovar os danos no sofá, o que poderia ser feito por meio de fotografias, assim como a autoria do dano,
supostamente causado por furos à faca, não há como dar procedência ao pleito inicial. Importa mencionar que a mera juntada de
ocorrência policial, sem a produção de outras provas, não tem o condão de dar veracidade aos fatos trazidos na prefacial.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível nº 71004214235, 1ª Turma Recursal Cível dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais/RS, Rel. Lucas Maltez Kachny. j. 17.12.2013, DJ 18.12.2013)Enfim, na presente demanda, as
alegações deduzidas pelos autores não foram respaldadas pelos documentos e demais provas produzidas nos autos. O registro de
ocorrência policial e fotografias do local não foram capazes de demonstrar os danos e nem o valor desses prejuízos. Logo, não
restaram comprovados os danos materiais alegados pelos requerentes.Em relação à demandada MARIA DA CONCEIÇÃO
ARAÚJO SOUSA, apesar de ter sido citada pelo Oficial de Justiça a fls. 11 verso e intimada para comparecer à audiência de
instrução a ser realizada no dia 20 de novembro de 2013 a fls. 12, a mesma não compareceu à referida audiência e nem forneceu
justificativa para a sua ausência. Entretanto, deixo de reputar como verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, nos termos do
artigo 20 da Lei nº. 9.099/1995, em função de não existir convicção acerca da extensão dos danos supostamente sofridos pelos
autores, conforme já exposto acima.Assim, diante da ausência de prova que demonstre os danos causados aos autores, não há
como reconhecer o direito à indenização na presente hipótese.III- DISPOSITIVO Pelo exposto, nos termos do art. 269, I, do Código
de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de indenização por Danos Materiais formulado pelos autores em face dos
demandados Maria da Conceição Araújo Sousa, Osvaldo Neves Dias, José Franklin Da Silva Martins, José Ribamar Braga Costa,
Domingos Da Assunção Pontes Araújo, Cesar Augusto Dos Santos Junior, Raimundo Nonato Santos Filho e Josivan Silva Rabelo.
Nos termos do art. 267, IV, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO o processo sem julgamento do mérito em face da
demandada conhecida por "Sandra", em virtude da ausência de citação.Sem custas nem honorários, ex vi, do art. 55 da Lei
9.099/95, salvo recurso.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de
praxe.Ficam as partes notificadas que os autos processuais findos dos Juizados Especiais Cíveis serão eliminados após o prazo
de 120 dias da data do arquivamento definitivo, este considerado a partir do cumprimento da sentença. Encerrado o processo e
decorridos os prazos legais, as partes, mediante requerimento ao secretário judicial, poderão retirar os documentos originais que
juntaram aos autos, nos termos da Resolução 11/2013 expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.Guimarães/MA,
01 de outubro de 2014.JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS JÚNIORJuiz de Direito Resp: 157610
Trata-se de Embargos de Declaração opostos contra a sentença de fls. 92/97, que supostamente foi omissa quanto o local da
entrega, se devidamente reparada e sem qualquer avaria, desembaraçada e livre de qualquer ônus e dividas. Alega ainda que, a
cota adquirida pelo devedor possui um saldo devedor no valor de R$ 1.953,58, correspondente a 25,1484% do valor da carta de
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Edição nº 187/2014
Página 738 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
crédito, conforme extrato de fls. 109/110.É o Relatório. Decido.Conheço do recurso, pois estão presentes os seus requisitos de
tempestividade e regularidade formal ex vi do art. 536 do CPC.Disciplina a Lei dos Juizados Especiais, em seu artigo 48 que
cabem embargos de declaração quando "na sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida".Quanto
ao mérito, no que toca a omissão indicada, vejo que não assiste razão ao embargante, uma vez que o mesmo não alegou em sua
contestação o débito existente do veículo e não juntou nos autos extratos de débitos. Logo, a sentença não foi omissa já que o fato
relatado nos embargos não fora relatado anteriormente.Sobre o mesmo enfoque, a sentença foi clara quanto a restituição dos
valores pagos e entrega da motocicleta, devendo o embargante arcar com as custas de transporte para o seu estabelecimento,
conforme bem se pode observar as fls. 96.Assim, entendo que deve ser mantida a sentença em todos os seus termos.Pelo
exposto, CONHEÇO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO e REJEITO - OS, mantendo incólume a r. sentença.Intimem-se.
Cumpra-se.Guimarães/MA, 22 de setembro de 2014.JOSÉ JORGE FIGUEIREDO DOS ANJOS JÚNIORJuiz de Direito Resp:
157610
Igarapé Grande
JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE IGARAPÉ GRANDE, ESTADO DO MARANHÃO: MARCELO MORAES RÊGO
DE SOUZA.
PROCESSO Nº 361-91.2014.8.10.0092
TIPO DE AÇÃO: DIVÓRCIO LITIGIOSO.
AUTOR: ANDRÉ VIANA DO NASCIMENTO.
ADVOGADO (A) DR (A): GUILHERME ANTONIO DE LIMA MENDONÇA OAB/MA 7.600.
RÉU: FRANCISCA RENATA SANTOS DO NASCIMENTO.
Intimação do advogado da parte autora DR (A): GUILHERME ANTONIO DE LIMA MENDONÇA OAB/MA 7.600 para, comparcer,
nesta secretaria judicial, acompanhado de seu cliente para audiencia de instrução e julgamento, designada para O DIA 14
DE OUTUBRO DE 2014, ÀS 10:00.
Fixo como pontos controvertidos a aquisição de bens a título oneroso na constância do casamento, bem como a capacidade
alimentar da parte requerida. Defiro a produção de prova documental, testemunhal e depoimento pessoal.Ass. MARCELO
MORAES RÊGO DE SOUZA, Juiz de Direito". Tudo conforme o despacho do MM Juiz exarado nos autos. Dado e passado nesta
cidade de Igarapé Grande, Estado do Maranhão, aos seis dias do mês de outubro de 2014.
DR. MARCELO MORAES RÊGO DE SOUZA
Juiz de Direito da Titular da Comarca de Igarapé Grande
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MARCELO MORAES RÊGO DE SOUZA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA
DE IGARAPÉ GRANDE, ESTADO DO MARANHÃO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E NA FORMA DA LEI, ETC...
Processo nº. 379-15.2014.8.10.0092
Ação: PENAL – PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Advogado: DR. DENIS EDUARDO CAMPELO LIMA QUEIROS OAB/MA 11.215 e DR. RONIERYSON POLARY FROIS OAB/MA
10.999
Acusado: JANGO HERCULANO DE SOUSA
Intimação dos advogados do Acusado DR. DENIS EDUARDO CAMPELO LIMA QUEIROS OAB/MA 11.215 e DR. RONIERYSON
POLARY FROIS OAB/MA 10.999, para comparecerem em audiência de instrução e julgamento designada para o dia 24 de outubro
de 2014 às 11:30 horas. Dado e passado nesta cidade de Igarapé Grande, Estado do Maranhão, aos sete dias do mês de outubro
de 2014.
Juiz Marcelo Moraes Rêgo de Souza
Titular da Comarca de Igarapé Grande-Ma.
Imperatriz
ATO ORDINATÓRIO
Usando da faculdade que me confere a Constituição Federal no seu artigo 93, inciso XIV, e o Código de Processo Civil no seu
artigo 162, §4º, regulamentados pelo provimento nº. 001/2007, artigo 2º e 3º, inc. IV, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
do Maranhão, CUMPRE o seguinte ato ordinatório:
INTIMAR o advogado(a) do autor, Dr(a). Roberta Setuba Barros, OAB/MA nº.8.866, para se manifestar acerca da contestação, no
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Edição nº 187/2014
Página 739 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
prazo de 10 (dez) dias, a teor do artigo 327, do CPC.
Decorrido o prazo sem manifestação, promover a conclusão com certidão a respeito nos autos.
A presente será publicada na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de
2014.
Processo nº 6737-55.2014.8.10.0040
Natureza: AÇÃO DE COBRANÇA - DPVAT
Requerente: ARLINDO ALVES DOS SANTOS FILHO
Advogados(as): Terencio Alves Guida Lima
Requerido: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Advogados(as): Roberta Menezes Coelho de Sousa
ATO ORDINATÓRIO
Usando da faculdade que me confere a Constituição Federal no seu artigo 93, inciso XIV, e o Código de Processo Civil no seu
artigo 162, §4º, regulamentados pelo provimento nº. 001/2007, artigo 2º e 3º, inc. IV, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
do Maranhão, CUMPRE o seguinte ato ordinatório:
INTIMAR o advogado(a) do autor, Dr(a). Terencio Alves Guida Lima, OAB/MA nº.11.485, para se manifestar acerca da
contestação, no prazo de 10 (dez) dias, a teor do artigo 327, do CPC.
Decorrido o prazo sem manifestação, promover a conclusão com certidão a respeito nos autos.
A presente será publicada na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de
2014.
Processo nº 6906-42.2014.8.10.0040
Natureza: AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS C/C REVISÃO DE CONTRATO
Requerente: JOÃO SOARES DA SILVA FILHO
Advogados(as): Ramon Rodrigues Silva Dominices
Requerido: BANCO ITAUCARD S/A
Advogados(as): Cristiane Belinati Garcia Lopes
ATO ORDINATÓRIO
Usando da faculdade que me confere a Constituição Federal no seu artigo 93, inciso XIV, e o Código de Processo Civil no seu
artigo 162, §4º, regulamentados pelo provimento nº. 001/2007, artigo 2º e 3º, inc. IV, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
do Maranhão, CUMPRE o seguinte ato ordinatório:
INTIMAR o advogado(a) do autor, Dr(a). Ramon Rodrigues Silva Dominices, OAB/MA nº.10.100, para se manifestar acerca da
contestação, no prazo de 10 (dez) dias, a teor do artigo 327, do CPC.
Decorrido o prazo sem manifestação, promover a conclusão com certidão a respeito nos autos.
A presente será publicada na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de
2014.
Processo nº 7355-97.2014.8.10.0040
Natureza: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS
Requerente: MAYARA DOS ANJOS SOUSA
Advogados(as): Gabya Thais Moreira dos Anjos
Requerido: CEAMA - CENTRO DE ENSINO ATENAS MARANHENSE - FAMA
Advogados(as): Ana Valeria Sodre, Judson Lopes, Fabio Roquette
ATO ORDINATÓRIO
Usando da faculdade que me confere a Constituição Federal no seu artigo 93, inciso XIV, e o Código de Processo Civil no seu
artigo 162, §4º, regulamentados pelo provimento nº. 001/2007, artigo 2º e 3º, inc. IV, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
do Maranhão, CUMPRE o seguinte ato ordinatório:
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Edição nº 187/2014
Página 740 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
INTIMAR o advogado(a) do autor, Dr(a). Gabya Thais Moreira dos Anjos, OAB/MA nº.11.140, para se manifestar acerca da
contestação, no prazo de 10 (dez) dias, a teor do artigo 327, do CPC.
Decorrido o prazo sem manifestação, promover a conclusão com certidão a respeito nos autos.
A presente será publicada na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de
2014.
Processo nº 8321-60.2014.8.10.0040
Natureza: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS
Requerente: ROGERIO FERREIRA DA SILVA
Advogados(as): Nemezio Lima Neto
Requerido: BANCO BRADESCO S/A
Advogados(as): Rubens Gaspar Serra
ATO ORDINATÓRIO
Usando da faculdade que me confere a Constituição Federal no seu artigo 93, inciso XIV, e o Código de Processo Civil no seu
artigo 162, §4º, regulamentados pelo provimento nº. 001/2007, artigo 2º e 3º, inc. IV, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
do Maranhão, CUMPRE o seguinte ato ordinatório:
INTIMAR o advogado(a) do autor, Dr(a). Nemezio Lima Neto, OAB/MA nº.8.350, para se manifestar acerca da contestação, no
prazo de 10 (dez) dias, a teor do artigo 327, do CPC.
Decorrido o prazo sem manifestação, promover a conclusão com certidão a respeito nos autos.
A presente será publicada na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de
2014.
Processo nº 9124-43.2014.8.10.0040
Natureza: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANO MORAL
Requerente: MAURO LUCIO VILARINO
Advogados(as): Pryscyla dos Santos Maciel Vilarino
Requerido: UNIMED IMPERATRIZ - COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogados(as): Pollyana do Nascimento Mignoni
ATO ORDINATÓRIO
Usando da faculdade que me confere a Constituição Federal no seu artigo 93, inciso XIV, e o Código de Processo Civil no seu
artigo 162, §4º, regulamentados pelo provimento nº. 001/2007, artigo 2º e 3º, inc. IV, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado
do Maranhão, CUMPRE o seguinte ato ordinatório:
INTIMAR o advogado(a) do autor, Dr(a). Pryscyla dos Santos Maciel Vilarino, OAB/MA nº.11.821, para se manifestar acerca da
contestação, no prazo de 10 (dez) dias, a teor do artigo 327, do CPC.
Decorrido o prazo sem manifestação, promover a conclusão com certidão a respeito nos autos.
A presente será publicada na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de
2014.
D E S P A C H O1) Intime-se a parte Exequente para recolher as custas devidas ao FERJ referente a fase de cumprimento de
sentença;2) Cumprida a determinação supra, intime-se o Executado na forma prevista no art. 475-J do CPC para, no prazo de 15
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Página 741 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
(quinze) dias, efetuar o pagamento da dívida descrita na petição de fls. 1141/1144, sem acréscimo da multa de 10% multa, a qual
só terá incidência na hipótese de não pagamento no prazo supra mencionado;3) Em caso de inércia do devedor quanto ao
cumprimento voluntário da obrigação, acrescente-se ao valor apurado a multa de 10%, procedendo-se, em seguida, ao bloqueio de
ativos financeiros de titularidade do(a) Executado(a) através do sistema BACEN JUD.4) Feita a constrição, intime-se o advogado
do(s) Réu(s) constituído(s) nos autos ou pessoalmente, para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer impugnação (art.
475-J, parágrafo 1º do CPC).Imperatriz/MA, 18 de setembro de 2014.Ana Lucrécia Bezerra Sodré Reis Juíza de Direito Titular da
1ª Vara Cível Resp: 97063
D E S P A C H O1) Intimem-se as partes para se manifestarem sobre o laudo pericial de fls. 123/125, no prazo de cinco dias;2)
Expeça-se alvará judicial em favor do perito para levantamento de seus honorários;3) Decorrido o prazo concedido às partes para
manifestação, voltem-me os autos conclusos para ulterior deliberação.Imperatriz/MA, 22/09/2014.Ana Lucrécia Bezerra Sodré Reis
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível Resp: 97063
I - Intime-se a parte ré para manifestar-se sobre o teor da certidão retro, advertindo-se de que seu silêncio será interpretado como
requerimento de extinção do feito;II - Estabeleço o prazo de 5 (cinco) dias para atendimento da determinação;III - Decorrido o
prazo, certifique-se e voltem-me conclusos.Imperatriz, 17/09/2014Juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré ReisTitular da 1ª Vara Cível
Resp: 160358
D E S P A C H OMantenho a decisão que indeferiu o pedido de justiça gratuita. Deste modo, intime-se a parte Requerente para
providenciar o preparo integral, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuição na forma do art. 257 do
CPCImperatriz, 1º de outubro de 2014. Ana Lucrécia Bezerra Sodré Reis - Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível - Resp: 97063
Autos n.º 3202-55.2013.8.10.0040 (41502013)D E S P A C H OI - Não afastando a hipótese de julgamento antecipado, intimem-se
as partes, por seus advogados, para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestarem acerca da necessidade da realização de
audiência de instrução e julgamento (art. 803, parágrafo único, CPC), indicando as provas que pretendem produzir, sob pena de
preclusão;II - Caso seja requerida produção de prova oral, autorizo a Secretaria Judicial a designar data para realização do ato,
observada a brevidade que a demanda requer, expedindo-se as comunicações pertinentes;Após, com ou sem manifestações,
autos conclusos.Intimem-se. Cumpra-se. Resp: 160358
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Edição nº 187/2014
Página 742 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0006340-74.2006.8.10.0040 (63402006)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA/DECISÃO | CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
REQUERENTE: ANTÔNIO CONCEIÇÃO SILVA e FREITAS E FILHOS LTDA e JOSÉLIA COELHO DE SOUSA SILVA
ADVOGADO: LUIZ LUCIANO DE BARROS FILHO ( OAB 5158-AM ) e RAIMUNDO MIRANDA ANDRADE ( OAB 5132-MA )
Autos nº 9576-53.2014.8.10.0040 (118772014)Ação Declaratória de Inexistência de Débito e Relação Jurídica c/c Dano Moral e
Antecipação Parcial dos Efeitos da TutelaRequerente: Maria Isabel Moreira da Silva. Requerido: Banco Panamericano S/A.D E C I
S Ã OCuida-se de ação proposta por Maria Isabel Moreira da Silva em face de Banco Panamericano S/A, em virtude dos fatos a
seguir expostos:Aduz na inicial, que contraiu empréstimo perante Requerida de forma que os débitos seriam em folha de
pagamento. Ocorre que, a Requerente entrou em contato com a Requerida para cancelar os débitos, pois as parcelas já haviam
sido sanadas, no entanto, a mesma recebe mensalmente a fatura com o pagamento em folha de pagamento.À vista disso, pleiteia,
liminarmente, determinando que o Requerido se abstenha de efetuar qualquer desconto em folha de pagamento. Pugna, também,
pela concessão dos benefícios da justiça gratuita e inversão do ônus da prova.Com a inicial vieram os documentos de fls.
16/19.Sucintamente relatado, decido.De acordo com o Código de Processo Civil (art. 273), os efeitos da tutela antecipada poderão
ser concedidos desde que preenchidos os requisitos para a sua concessão, quais sejam: a prova inequívoca, e o convencimento
do Juiz, através da verossimilhança da alegação. Devendo, para tanto, estar presente também o receio de dano irreparável ou de
difícil reparação; ou a caracterização do abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.Conforme previsão
da Lei 8.078/1.990 (Código de Defesa do Consumidor), o Estado possui a obrigação de atender as necessidades dos
consumidores, respeitando-se à sua dignidade, protegendo os seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida,
bem como observando a vulnerabilidade do consumidor.Frise-se que se trata de situação corriqueira praticada pelos Bancos, os
quais agem sem as devidas precauções ao celebrar os contratos de empréstimo. Além disso, vislumbra-se a possibilidade de dano
irreparável à autora, haja vista que as parcelas do referido empréstimo são descontadas em folha de pagamento, presumindo-se o
caráter alimentar desta, o que traduz, assim, a urgência da prestação jurisdicional caracterizado pela presença dos requisitos
legais para a sua concessão.Ademais, pela via contrária, não se vislumbra risco para a requerida quanto à concessão do pedido
liminar neste momento, uma vez que, caso se mostre necessário, há perfeita possibilidade de reversão da medida ora
pretendida.Ante o exposto, concedo a ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, para determinar à Requerida que se abstenha de efetuar
qualquer desconto da folha de pagamento da Requerente, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), em caso de
descumprimento.Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.CITE-SE a requerida para apresentar contestação, no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de admitir como verdadeiros os fatos narrados na inicial.A fim de se buscar o equilíbrio das partes no
feito, em cumprimento ao princípio da isonomia, defiro o pedido de inversão do ônus da prova, com fundamento no art. 6º, inciso
VIII, do CDC. Imperatriz-MA, 22 de setembro de 2014.Ana Lucrécia Bezerra Sodré ReisJuíza Titular da 1ª Vara Cível Resp:
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 743 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
160358
Processo nº 10346-51.2011.8.10.0040 (119952011)DESPACHO1. Intime-se o Executado para manifestar-se sobre a petição de fl.
76, no prazo de 5 (cinco) dias;2. Atendida a determinação, certifique-se e voltem-me conclusos para deliberação;3. Caso contrário,
proceda-se à penhora de ativos financeiros de titularidade do (a) Executado(a) através do sistema BACEN JUD, da qual deverá ser
lavrado o respectivo termo;4. Feita a constrição, intime-se o advogado do(s) Réu(s) constituído(s) nos autos ou pessoalmente,
para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer impugnação (art. 475-J, parágrafo 1º do CPC);5. Cumpra-se.Imperatriz/MA,
4 de agosto de 2014.6tAna Lucrécia Bezerra Sodré Reis-Juíza Titular da 1ª Vara Cível- Resp: 160358
A DOUTORA ANA LUCRÉCIA BEZERRA SODRÉ REIS, JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 1ª VARA CÍVEL, DESTA COMARCA
DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHÃO, NA FORMA DA LEI ETC.
PELA presente INTIMAÇÃO, na forma do Art. 236 e 237 caput do CPC e da resolução 15/2008, nos autos de Acao Declaratoria
(Proc. n.º 6483-29.2007.8.10.0040) requerido por GRAFICA EDITORA MALEI LTDA, move em face de TIM CELULAR S.A, que se
processam perante este juízo e respectiva secretaria, INTIMA o(s) advogado(s) do executado(a), Dr.(a) Carlos Roberto Siqueira
Castro, OAB/MA nº 8.882, Gabriel Silva Pinto, OAB/MA nº 11.742-A, Deyvison dos Santos Pereira, OAB/MA nº 9.146, "para, no
prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento da quantia determinada na sentença no valor de R$ 2.768,69 (dois mil, setecentos
e sessenta e oito reais, e sessenta e nove centavos), sob pena de incidência de multa de 10% (dez por cento), bem como de
penhora de ativos financeiros de titularidade do executado (Art. 475-J, do CPC)". A presente intimação que será publicada na
forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu Sergean de Sousa
Silva , Secretária Judicial, fiz digitar, subscrevo.
A DOUTORA ANA LUCRÉCIA BEZERRA SODRÉ REIS, JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 1ª VARA CÍVEL, DESTA COMARCA
DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHÃO, NA FORMA DA LEI ETC.
PELA presente INTIMAÇÃO, na forma do Art. 236 e 237 caput do CPC e da resolução 15/2008, nos autos de AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS (Proc. n.º 67-35.2013.8.10.0040) requerido por VITAL
ALVES DE OLIVEIRA, move em face de MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S/A, que se processam perante este juízo e
respectiva secretaria, INTIMA o(s) advogado(s) do executado(a), Dr.(a) Felipe Gazola Vieira Marques, "para, no prazo de 15
(quinze) dias, efetuar o pagamento da quantia determinada na sentença no valor de R$ 1.093,56 (um mil, e noventa e três reais, e
cinquenta e seis centavos), sob pena de incidência de multa de 10% (dez por cento), bem como de penhora de ativos financeiros
de titularidade do executado (Art. 475-J, do CPC)". A presente intimação que será publicada na forma da lei. Dado e passado nesta
cidade de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu Sergean de Sousa Silva , Secretária Judicial, fiz digitar,
subscrevo.
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). SILVIO AUGUSTO GOMES COSTA OAB/MA 4091, para, em 24 horas, restituir os autos do
processo supramencionado, retirados em carga na data de 27/05/2014.
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Edição nº 187/2014
Página 744 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO: 11181-68.2013.8.10.0040
AÇÃO: Busca e Apreensão
REQUERENTE: BANCO ITAUCARD S.A.
REQUERIDO: N RODRIGUES DE SOUSA IND E COMERCIO-ME
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). HUGO PAULO CARDOSO FURTADO DOS SANTOS OAB/MA 11427, para, em 24 horas,
restituir os autos do processo supramencionado, retirados em carga na data de 27/02/2014.
PROCESSO: 11342-15.2012.8.10.0040
AÇÃO: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
REQUERENTE: BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
REQUERIDO: EMERSON SILVA CABRAL
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). SILVIO AUGUSTO GOMES COSTA OAB/MA 4091, para, em 24 horas, restituir os autos do
processo supramencionado, retirados em carga na data de 12/12/2013.
PROCESSO: 2478-17.2014.8.10.0040
AÇÃO: Procedimento Ordinário
REQUERENTE: BANCO PANAMERICANO S.A.
REQUERIDO: DEBORAH DE ARRUDA NEIVA
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). HUGO PAULO CARDOSO FURTADO DOS SANTOS OAB/MA 11427, para, em 24 horas,
restituir os autos do processo supramencionado, retirados em carga na data de 25/04/2014.
PROCESSO: 3323-83.2013.8.10.0040
AÇÃO: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
REQUERENTE: BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
REQUERIDO: FRANCISCO DE ASSIS BORGES DA SILVA
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). HUGO PAULO CARDOSO FURTADO DOS SANTOS OAB/MA 11427, para, em 24 horas,
restituir os autos do processo supramencionado, retirados em carga na data de 06/02/2014.
PROCESSO: 3494-40.2013.8.10.0040
AÇÃO: Procedimento Sumário
REQUERENTE: IZAIAS CABRAL DE CARVALHO
REQUERIDO: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). ADMA CARLA DA SILVA MORAIS OAB/MA 9725, para, em 24 horas, restituir os autos do
processo supramencionado, retirados em carga na data de 08/05/2014.
PROCESSO: 4215-31.2009.8.10.0040
AÇÃO: Execução de Título Extrajudicial
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Edição nº 187/2014
Página 745 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERENTE: A. REGIAO TOCANTINA DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA.
REQUERIDO: MARIA APARECIDA LOURENÇO NEVES
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). JAIME LOPES DE MENESES FILHO OAB/MA 5796, para, em 24 horas, restituir os autos
do processo supramencionado, retirados em carga na data de 27/05/2014.
PROCESSO: 5326-74.2014.8.10.0040
AÇÃO: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
REQUERENTE: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
REQUERIDO: KELLY SUELLY ASSUNÇÃO LIMA
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). WESLEY RAMON SANTIAGO BEZERRA OAB/MA 12911, para, em 24 horas, restituir os
autos do processo supramencionado, retirados em carga na data de 08/07/2014.
PROCESSO: 537-62.1996.8.10.0040
AÇÃO: Execução de Título Extrajudicial
REQUERENTE: BANCO ITAU S/A
REQUERIDO: JORGE NEY MOTA BANDEIRA E OUTRO
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). EDMAR DE OLIVEIRA NABARRO OAB/MA 8875, para, em 24 horas, restituir os autos do
processo supramencionado, retirados em carga na data de 28/05/2014.
PROCESSO: 5864-41.2003.8.10.0040
AÇÃO: Monitória
REQUERENTE: BANCO DO BRASIL S.A
REQUERIDO: Maria de Lourdes Goiabeira Silva
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). RAIMUNDO JOÃO MACHADO OAB/MA 3344, para, em 24 horas, restituir os autos do
processo supramencionado, retirados em carga na data de 17/07/2014.
PROCESSO: 83-63.1988.8.10.0040
AÇÃO: Procedimento Ordinário
REQUERENTE: JUVENAL DE MORAES BARROS
REQUERIDO: João Batista José de Sousa
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). JOSÉ AGENOR DOURADO OAB/MA 3052, para, em 24 horas, restituir os autos do
processo supramencionado, retirados em carga na data de 16/06/2014.
PROCESSO: 9238-50.2012.8.10.0040
AÇÃO: Procedimento Ordinário
REQUERENTE: RAIMUNDA COELHO LIMA
REQUERIDO: LOJAS GABRYELLA, LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDAS LTDA.
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Edição nº 187/2014
Página 746 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
INTIMAÇÃO do(a) advogado(a) Dr(a). HUGO PAULO CARDOSO FURTADO DOS SANTOS OAB/MA 11427, para, em 24 horas,
restituir os autos do processo supramencionado, retirados em carga na data de 13/05/2014.
DESPACHOAnte a penhora on line negativa, proceda-se à intimação da requerente, para no prazo de 05 (cinco) dias, indicar bens
livres e desembaraçados para se proceder constrição judicial, sob pena de extinção do processo, na forma da legislação em vigor.
Imperatriz(MA),1 de outubro de 2014 José Ribamar Serra Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 179044
DESPACHOIndefiro o pedido de fls. 80/84.Defiro o pedido de fls. 92/93.Proceda-se à penhora on line, em ativos financeiros de
propriedade do Requerido, no valor de R$ 50.981,85 (cinquenta mil, novecentos e oitenta e um reais e oitenta e cinco centavos),
na forma do art. 655-A, do Código de Processo Civil.Sendo a penhora positiva, reduza a termo, e proceda-se à intimação do
Requerido, para os devidos fins de direito, e sendo negativa, intime-se o Requerente para indicar bens passiveis de constrição
judicial, sob pena de suspensão do cumprimento de sentença, na forma da lei regente.Cumpra-se.Imperatriz(MA),12 de junho de
2014 José Ribamar Serra Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 157024
REU: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A e SAGA SOCIEDADE ANÔNIMA GOIÁS DE
AUTOMÓVEIS
ADVOGADO: BRUNO CALDAS SIQUEIRA FREIRE ( OAB 6798-MA ); ANA TEREZA DE AGUIAR VALENÇA( OAB 33980-PE );
MURILLO DE FARIA FERRO (OAB 29226-GO; JULIANA ARAÚJO ALMEIDA AYOUB ( OAB 7386-MA)
DESPACHODefiro o pedido de fls. 316/317.Proceda-se à intimação do Requerido para no prazo de 15(quinze) dias, pagar o valor
de R$ 41.138,99 (quarenta e um mil, cento e trinta e oito reais e noventa e nove centavos), sob pena de multa de 10%, na forma
do art. 475-J, do Código de Processo Civil.Em não havendo o pagamento de forma voluntária, proceda-se à penhora on line, em
ativos financeiros de propriedade do Requerido, na forma do art. 655-A, do Código de Processo Civil.Sendo a penhora positiva,
reduza a termo, e proceda-se à intimação do Requerido, para os devidos fins de direito, e sendo negativa, intime-se o Requerente
para indicar bens passiveis de constrição judicial, sob pena de suspensão do cumprimento de sentença, na forma da lei
regente.Arbitro os honorários em 10% sobre o valor devido, para o caso de pagamento imediato, e em caso contrário, os
honorários serão de 20%, na forma do art. 20, § 3º, alíneas "a" a "c", da Lei Processual Civil.Cumpra-se.Imperatriz(MA),22 de
setembro de 2014Juiz JOSÉ RIBAMAR SERRA Titular da 3ª Vara Cível Resp: 179044
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Edição nº 187/2014
Página 747 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
DESPACHODefiro o pedido de fls. 88.Proceda-se à intimação do Requerido para no prazo de 15(quinze) dias, pagar o valor de R$
7.022,40 (sete mil e vinte e dois reais e quarenta centavos), sob pena de multa de 10%, na forma do art. 475-J, do Código de
Processo Civil.Em não havendo o pagamento de forma voluntária, proceda-se à penhora on line, em ativos financeiros de
propriedade do Requerido, na forma do art. 655-A, do Código de Processo Civil.Sendo a penhora positiva, reduza a termo, e
proceda-se à intimação do Requerido, para os devidos fins de direito, e sendo negativa, intime-se o Requerente para indicar bens
passiveis de constrição judicial, sob pena de suspensão do cumprimento de sentença, na forma da lei regente.Arbitro os
honorários em 10% sobre o valor devido, para o caso de pagamento imediato, e em caso contrário, os honorários serão de 20%,
na forma do art. 20, § 3º, alíneas "a" a "c", da Lei Processual Civil.Cumpra-se.Imperatriz(MA),21 de agosto de 2014Juiz Flávio
Roberto Ribeiro Soares Titular da 3ª Vara Criminal respondendo pela 3ª Vara Cível Resp: 179044
DESPACHODefiro o pedido de fls.128/131.Proceda-se à intimação da Requerida para no prazo de 15(quinze) dias, pagar o valor
de R$ 10.512,00, sob pena de multa de 10%, na forma do art. 475-J, do Código de Processo Civil.Em não havendo o pagamento
de forma voluntária, proceda-se à penhora on line, em ativos financeiros de propriedade do Requerido, na forma do art. 655-A, do
Código de Processo Civil.Sendo a penhora positiva, reduza a termo, e proceda-se à intimação do Requerido, para os devidos fins
de direito, e sendo negativa, intime-se o Requerente para indicar bens passiveis de constrição judicial, sob pena de suspensão do
cumprimento de sentença, na forma da lei regente.Arbitro os honorários em 10% sobre o valor devido, para o caso de pagamento
imediato, e em caso contrário, os honorários serão de 20%, na forma do art. 20, § 3º, alíneas "a" a "c", da Lei Processual
Civil.Cumpra-se.Imperatriz(MA), 30 de abril de 2014 José Ribamar Serra Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 157024
DESPACHOAnte a penhora on line negativa, proceda-se à intimação da requerente, para no prazo de 05 (cinco) dias, indicar bens
livres e desembaraçados para se proceder constrição judicial, sob pena de extinção do processo, na forma da legislação em vigor.
Imperatriz(MA),1 de outubro de 2014 José Ribamar Serra Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 179044
DESPACHOCompulsando os autos constatei que consta informação do Sr. Perito (fls. 74) que a requerenete não compareceu na
data agendada para a realização do laudo complementar. Desta forma, determino a intimação da requerente, para, no prazo de
05(cinco) dias se manifestar acerca do prosseguimento do feito, sob pena de extinção. Cumpra-se.Imperatriz(MA),01 de outubro
de 2014. José Ribamar Serra Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 179044
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Edição nº 187/2014
Página 748 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Finalidade: Intimação do Advogado JAIME LOPES MENESES FILHO OAB/MA 5796, para tomar conhecimento do Despacho
de fls. 218, a seguir transcrita: para no prazo de 15 (quinze) dias pagar o valor de R$ 18.196,37 (dezoito mil cento e
noventa e seis reais e trinta e sete centavos) na forma do art. 475-J, do CPC. Imperatriz/MA, Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Imperatriz, Estado do Maranhão, aos 6 de outubro de 2014. Eu, Gildson Costa Silva, digitei e Geisa Cobas Xavier,
Secretária Judicial, o fez digitar e assina de ordem do MM Juiz de Direito, art.225, VII do CPC.
ESTADO DO MARANHÃOPODER JUDICIÁRIOCOMARCA IMPERATRIZ TERCEIRA VARA CÍVEL REG. DISTRIBUIÇÃO Nº:
841-31.2014.8.10.0040PARTE(S) REQUERENTE(S): RAFAEL SILVA LUCENAPARTE(S) REQUERIDA(S): PROMOÇÃO
NETSHOES-ESPORTE PARA PRESENTE NS2.COM INTERNET S/A SENTENÇACuida-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, proposta por RAFAEL SILVA LUCENA em desfavor de
PROMOÇÃO NETSHOES-ESPORTE PARA PRESENTE NS2.COM INTERNET S/A, qualificados nos autos.O Requerido efetuou o
pagamento da condenação, como se vê às fls. 101e 106/108.O Requerente concordou com o valor depositado e pleiteou o
levantamento do respectivo valor, como prova a petição de fls. 103.O processo veio concluso, como prova às fls. 104. É o
relatório.DECIDO A Requerida cumpriu a decisão judicial, vez que efetuou o pagamento da condenação, como se vê às fls.
101.Havendo o cumprimento de avença, o feito deve ser extinto, na forma dos arts. 794, I e 795, do Código de Processo Civil,
quando assim determina:"Art. 794. Extingue-se a execução quando:I - o devedor satisfaz a obrigação;""Art. 795. A extinção só
produz efeito quando declarada por sentença."O Superior Tribunal de Justiça, já firmou entendimento no sentido de que o
cumprimento da obrigação judicial, enseja a extinção do processo, senão vejamos:"STJ-277647) EXECUÇÃO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. OBRIGAÇÃO DE FAZER. CUMPRIMENTO. EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO. LIMITES DA COISA JULGADA. CAUSA
DE PEDIR E PEDIDO. ORDEM MANDAMENTAL LIMITADA A DETERMINAÇÃO DE EXAME DO PEDIDO ADMINISTRATIVO.
JULGAMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO. INVIABILIDADE DE TAL DETERMINAÇÃO ESTAR CONTIDA NA ORDEM
CONCEDIDA. 1. A coisa julgada, contida no dispositivo da decisão judicial transitada em julgado, está delimitada pelo pedido e
pela causa de pedir apresentadas na exordial, devendo a execução do título executivo judicial processar-se nos exatos limites da
demanda e pelo que foi estabelecido no dispositivo da decisão judicial. 2. O pedido veiculado no writ se restringe ao requerimento
de que a revisão de Anistia fosse julgada imediatamente pela Comissão de Anistia e, alternativamente, de que fosse fixado prazo
mínimo para tal proceder; o que se compatibiliza com a causa de pedir apresentada, materializada no fato da inércia da
mencionada comissão em julgar o processo administrativo. 3. Desborda da coisa julgada material formalizada no mandamus a
determinação de que eventual recurso administrativo interposto pelo Impetrante deveria ser julgado imediatamente, na medida em
que eventual interesse em recorrer somente surgiria com o não acolhimento do pedido de revisão de anistia formulado pelo
Impetrante. 4. É de ser mantida a decisão ora agravada que julgou extinta a execução da obrigação de fazer determinada pelo
acórdão proferido no presente writ, nos termos do art. 794, inciso I, do Código de Processo Civil, ressaltando que eventual demora
na apreciação de recurso administrativo não está abarcada pela coisa julgada proferida no presente writ. 5. Agravo regimental
desprovido. (AgRg no Mandado de Segurança nº 13545/DF (2008/0099246-5), 3ª Seção do STJ, Rel. Laurita Vaz. j. 08.09.2010,
unânime, DJe 07.10.2010)"DISPOSITIVOAnte o exposto, extingo o processo, face ao cumprimento da obrigação judicial, nos
termos da fundamentação acima esboçada.Expeça-se o alvará na forma requerida às fls. 103.Determino a remessa do feito ao
Contador Judicial, para apurar as custas processuais, feito isto, proceda-se a intimação do Requerido, para no prazo de 30(trinta)
dias, procederem o devido pagamento. Cumpridas todas as diligências, proceda-se o arquivamento do processo, com baixa na
distribuição.P.R.I.Imperatriz/MA, 26 de setembro de 2014.JOSÉ RIBAMAR SERRA Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 157024
DISPOSITIVOAnte o exposto, extingo o processo, face ao cumprimento da obrigação judicial, nos termos da fundamentação acima
esboçada.Expeça-se o alvará na forma requerida às fls.159/160.Determino a remessa do feito ao Contador Judicial, para apurar as
custas processuais, feito isto, proceda-se a intimação do Requerido, para no prazo de 30(trinta) dias, procederem o devido
pagamento. Acaso não sejam elas recolhidas e, conforme disposto no art. 26 da Lei Estadual nº. 9.109/2009, Resolução nº.
29/2009 do Tribunal de Justiça do Maranhão e Provimento 001/2010 da Corregedoria Geral da Justiça, oficie-se ao FERJ para que
encaminhe, à Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão, a Certidão de Débito, com todos os requisitos exigidos pela
legislação tributária para a devida INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA e no CARTÓRIO DE PROTESTO, de acordo com o Provimento
001/2010 da Corregedoria Geral da Justiça, bem como aos órgãos de proteção ao crédito SPC e SERASA. De outro modo, após a
inscrição em Dívida Ativa, o pagamento do principal estará sujeito à atualização monetária, a partir da data do cálculo, acrescido
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Edição nº 187/2014
Página 749 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
de juros de 1% (um por cento) ao mês e multa de 50% (cinquenta por cento), nos termos do Art. 4º-B, da Lei Complementar nº.
18/2000, alterada pela Lei Complementar nº. 124/2009, do Código Tributário Estadual.Cumpridas todas as diligências, proceda-se
o arquivamento do processo, com baixa na distribuição.P.R.I.Imperatriz,(MA) 23 de setembro de 2014. JOSÉ RIBAMAR SERRA
Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 179044
DISPOSITIVOAnte ao exposto, REJEITO o pedido autoral, e por via de consequência, extingo o processo com resolução de
mérito, nos termos da fundamentação acima esboçada.Julgo improcedente o pedido inicial, por ser a área usucapienda superior a
250m², nos termos da fundametação acima esboçada.Condeno o Requerente ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios, que arbitro em R$ 2.000,00(dois mil reais), nos termos do art. 20, § 4º, do Código de Processo Civil.Diante da
concessão de assistência judiciária, suspendo a exigibilidade da presente condenação pelo período de 05 (cinco) anos, ou
enquanto perdurar o estado de pobreza, nos termos do art. 12, da Lei nº 1060/50.Transitada em julgado esta decisão, proceda-se
o arquivamento do processo sem baixa na distribuição.P.R.I.Imperatriz(MA), 19 de setembro de 2014.JOSÉ RIBAMAR
SERRAJUIZ TITULAR DA 3ª VARA CÍVEL Resp: 179044
ESTADO DO MARANHÃOPODER JUDICIÁRIOCOMARCA IMPERATRIZ TERCEIRA VARA CÍVEL REG. DISTRIBUIÇÃO Nº:
10708-19.2012.8.10.0040PARTE(S) REQUERENTE(S): LEANDRO FONTENELE SILVAPARTE(S) REQUERIDA(S):
SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT SENTENÇACuida-se de ação indenizatória de Seguro DPVAT,
proposta por LEANDRO FONTENELE SILVA em desfavor de SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT,
qualificados nos autos.A Requerida foi condenada, o que redundou em pagamento do valor devido, comos e vê às fls. 162/164.O
Requerente pleiteou concordou com o valor pago, e pleiteou levantamento do valor em tela, como se vê da petição de fls. 180.O
processo veio concluso, como prova às fls. 181. É o relatório.DECIDO A Requerida cumpriu a decisão judicial, vez que pagou o
valor devido, como se vê às fls. 162/164.O Requeentte concordou com o valor pago, e pleiteou o levantamento, como se vê da
petição de fls. 180.Havendo o cumprimento de avença, o feito deve ser extinto, na forma dos arts. 794, I e 795, do Código de
Processo Civil, quando assim determina:"Art. 794. Extingue-se a execução quando:I - o devedor satisfaz a obrigação;""Art. 795. A
extinção só produz efeito quando declarada por sentença."O Superior Tribunal de Justiça, já firmou entendimento no sentido de
que o cumprimento da obrigação judicial, enseja a extinção do processo, senão vejamos:"STJ-277647) EXECUÇÃO EM
MANDADO DE SEGURANÇA. OBRIGAÇÃO DE FAZER. CUMPRIMENTO. EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO. LIMITES DA COISA
JULGADA. CAUSA DE PEDIR E PEDIDO. ORDEM MANDAMENTAL LIMITADA A DETERMINAÇÃO DE EXAME DO PEDIDO
ADMINISTRATIVO. JULGAMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO. INVIABILIDADE DE TAL DETERMINAÇÃO ESTAR
CONTIDA NA ORDEM CONCEDIDA. 1. A coisa julgada, contida no dispositivo da decisão judicial transitada em julgado, está
delimitada pelo pedido e pela causa de pedir apresentadas na exordial, devendo a execução do título executivo judicial processar-
se nos exatos limites da demanda e pelo que foi estabelecido no dispositivo da decisão judicial. 2. O pedido veiculado no writ se
restringe ao requerimento de que a revisão de Anistia fosse julgada imediatamente pela Comissão de Anistia e, alternativamente,
de que fosse fixado prazo mínimo para tal proceder; o que se compatibiliza com a causa de pedir apresentada, materializada no
fato da inércia da mencionada comissão em julgar o processo administrativo. 3. Desborda da coisa julgada material formalizada no
mandamus a determinação de que eventual recurso administrativo interposto pelo Impetrante deveria ser julgado imediatamente,
na medida em que eventual interesse em recorrer somente surgiria com o não acolhimento do pedido de revisão de anistia
formulado pelo Impetrante. 4. É de ser mantida a decisão ora agravada que julgou extinta a execução da obrigação de fazer
determinada pelo acórdão proferido no presente writ, nos termos do art. 794, inciso I, do Código de Processo Civil, ressaltando que
eventual demora na apreciação de recurso administrativo não está abarcada pela coisa julgada proferida no presente writ. 5.
Agravo regimental desprovido. (AgRg no Mandado de Segurança nº 13545/DF (2008/0099246-5), 3ª Seção do STJ, Rel. Laurita
Vaz. j. 08.09.2010, unânime, DJe 07.10.2010)"DISPOSITIVOAnte o exposto, extingo o processo, face ao cumprimento da
obrigação judicial, nos termos da fundamentação acima esboçada.Expeça-se o alvará na forma requerida às fls. 180..Determino a
remessa do feito ao Contador Judicial, para apurar as custas processuais, feito isto, proceda-se a intimação do Requerido, para no
prazo de 30(trinta) dias, procederem o devido pagamento. Acaso não sejam elas recolhidas e, conforme disposto no art. 26 da Lei
Estadual nº. 9.109/2009, Resolução nº. 29/2009 do Tribunal de Justiça do Maranhão e Provimento 001/2010 da Corregedoria Geral
da Justiça, oficie-se ao FERJ para que encaminhe, à Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão, a Certidão de Débito, com
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Página 750 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
todos os requisitos exigidos pela legislação tributária para a devida INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA e no CARTÓRIO DE
PROTESTO, de acordo com o Provimento 001/2010 da Corregedoria Geral da Justiça, bem como aos órgãos de proteção ao
crédito SPC e SERASA. De outro modo, após a inscrição em Dívida Ativa, o pagamento do principal estará sujeito à atualização
monetária, a partir da data do cálculo, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês e multa de 50% (cinquenta por cento), nos
termos do Art. 4º-B, da Lei Complementar nº. 18/2000, alterada pela Lei Complementar nº. 124/2009, do Código Tributário
Estadual.Cumpridas todas as diligências, proceda-se o arquivamento do processo, com baixa na distribuição.P.R.I.Imperatriz, (MA)
24 de setembro de 2014. JOSÉ RIBAMAR SERRA Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 179044
ESTADO DO MARANHÃOPODER JUDICIÁRIOCOMARCA IMPERATRIZ TERCEIRA VARA CÍVEL REG. DISTRIBUIÇÃO Nº:
13931-43.2013.8.10.0040PARTE(S) REQUERENTE(S): FLÁVIO SOUSA BEZERRAPARTE(S) REQUERIDA(S): SEGURADORA
LIDER DOS CONSÓRCIOS DE SEGURO DPVAT SENTENÇACuida-se de Ação de Seguro DPVAT, proposta por FLÁVIO SOUSA
BEZERRA em desfavor de SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DE SEGURO DPVAT, qualificados nos autos.A Requerida
foi condenada, o que redundou em pagamento do valor devido, como se vê às fls. 99.O Requerente concordou com o valor
depositado, e pleiteou o levantamento da quantia em tela, como se vê às fls. 102. O processo veio concluso, como prova às
fls.104. É o relatório.DECIDO A Requerida cumpriu a decisão judicial, vez que pagou o valor devido, como se vê ás fls. 99.O
Requerente concordou com o valor pago, e pleiteou o levantamento da quantia em tela, como se vê às fls. 102. Havendo o
cumprimento de avença, o feito deve ser extinto, na forma dos arts. 794, I e 795, do Código de Processo Civil, quando assim
determina:"Art. 794. Extingue-se a execução quando:I - o devedor satisfaz a obrigação;""Art. 795. A extinção só produz efeito
quando declarada por sentença."O Superior Tribunal de Justiça, já firmou entendimento no sentido de que o cumprimento da
obrigação judicial, enseja a extinção do processo, senão vejamos:"STJ-277647) EXECUÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
OBRIGAÇÃO DE FAZER. CUMPRIMENTO. EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO. LIMITES DA COISA JULGADA. CAUSA DE PEDIR E
PEDIDO. ORDEM MANDAMENTAL LIMITADA A DETERMINAÇÃO DE EXAME DO PEDIDO ADMINISTRATIVO. JULGAMENTO
DO RECURSO ADMINISTRATIVO. INVIABILIDADE DE TAL DETERMINAÇÃO ESTAR CONTIDA NA ORDEM CONCEDIDA. 1. A
coisa julgada, contida no dispositivo da decisão judicial transitada em julgado, está delimitada pelo pedido e pela causa de pedir
apresentadas na exordial, devendo a execução do título executivo judicial processar-se nos exatos limites da demanda e pelo que
foi estabelecido no dispositivo da decisão judicial. 2. O pedido veiculado no writ se restringe ao requerimento de que a revisão de
Anistia fosse julgada imediatamente pela Comissão de Anistia e, alternativamente, de que fosse fixado prazo mínimo para tal
proceder; o que se compatibiliza com a causa de pedir apresentada, materializada no fato da inércia da mencionada comissão em
julgar o processo administrativo. 3. Desborda da coisa julgada material formalizada no mandamus a determinação de que eventual
recurso administrativo interposto pelo Impetrante deveria ser julgado imediatamente, na medida em que eventual interesse em
recorrer somente surgiria com o não acolhimento do pedido de revisão de anistia formulado pelo Impetrante. 4. É de ser mantida a
decisão ora agravada que julgou extinta a execução da obrigação de fazer determinada pelo acórdão proferido no presente writ,
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Edição nº 187/2014
Página 751 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
nos termos do art. 794, inciso I, do Código de Processo Civil, ressaltando que eventual demora na apreciação de recurso
administrativo não está abarcada pela coisa julgada proferida no presente writ. 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg no
Mandado de Segurança nº 13545/DF (2008/0099246-5), 3ª Seção do STJ, Rel. Laurita Vaz. j. 08.09.2010, unânime, DJe
07.10.2010)"DISPOSITIVOAnte o exposto, extingo o processo, face ao cumprimento da obrigação judicial, nos termos da
fundamentação acima esboçada.Expeça-se o alvará na forma requerida às fls. 102.Determino a remessa do feito ao Contador
Judicial, para apurar as custas processuais, feito isto, proceda-se a intimação do Requerido, para no prazo de 30(trinta) dias,
procederem o devido pagamento. Acaso não sejam elas recolhidas e, conforme disposto no art. 26 da Lei Estadual nº. 9.109/2009,
Resolução nº. 29/2009 do Tribunal de Justiça do Maranhão e Provimento 001/2010 da Corregedoria Geral da Justiça, oficie-se ao
FERJ para que encaminhe, à Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão, a Certidão de Débito, com todos os requisitos
exigidos pela legislação tributária para a devida INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA e no CARTÓRIO DE PROTESTO, de acordo com
o Provimento 001/2010 da Corregedoria Geral da Justiça, bem como aos órgãos de proteção ao crédito SPC e SERASA. De outro
modo, após a inscrição em Dívida Ativa, o pagamento do principal estará sujeito à atualização monetária, a partir da data do
cálculo, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês e multa de 50% (cinquenta por cento), nos termos do Art. 4º-B, da Lei
Complementar nº. 18/2000, alterada pela Lei Complementar nº. 124/2009, do Código Tributário Estadual.Cumpridas todas as
diligências, proceda-se o arquivamento do processo, com baixa na distribuição.P.R.I.Imperatriz, (MA), 24 de setembro de 2014.
JOSÉ RIBAMAR SERRA Juiz Titular da 3ª Vara Cível Resp: 179044
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
INTIMA: A(s) Parte(s) por seu(s) Advogados(a) Dr(a)s JETETE GUIMARÃES OAB/MA 9138; WILLIAM PEREIRA DA SILVA
OAB/MA 10113-A; HUMBERTO DE PAULA PEIXOTO OAB/MA 6944; para conhecimento da r. SENTENÇA, proferida por este
Juízo às fls. 118/119, a seguir transcrita: "SENTENÇA PRIORIDADE IDOSO. LUZINEIDE DE FREITAS CARDOSO, moveu Ação
de Indenização por Dnos Morais c/c Repetição do Indébito contra BANCO VOKSWAGEN S/A, tendo o pedido sido julgado
parcialmente procedente, como se vê às fls. 93/99; O Requerido interpôs embargos de declaração sustentando contrtadição em
face de não haver qualquer prova de dano, pleiteou a procedência do pleito autoral, para sanar a omissão, como consta da petição
de fls. 105/110. Foi ordenada a oitiva da embargada, sendo a mesma intimada e não se pronunciou, como constam às fls. 114/116.
Vindo os autos conclusos para sentença no dia 07 de fevereiro de 2014. É o breve relatório. DECIDO. O embargante discute em
sede de embargos de declaração falta de provas para embasar o comando condenatório, o que vai de encontro com a resgra do
art. 535, I, do Código de Processo Civil, senão jemaos: "Art. 535. Cabem embargos de declaração quando: I - houver, na sentença
ou no acórdão, obscuridade ou contradição;" Como se vê, a matéria trazida aos autos pelo embargente não é atinente a este
incidente, o que se constitui abuso de direito de defesa e ato protelatório, capaz de suporta a devida reprimenda, à luz do art. 358,
Parágrafo único, do Código de Processo Civil, in verbis: "Art. 538. Parágrafo único. Quando manifestamente protelatórios os
embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o são, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente de 1%
(um por cento) sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até 10% (dez por cento),
ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo." DISPOSITIVO Ante o exposto,
rejeito os presente embargos por falta de suporte fático e juridico. Declaro os embargos protelatórios, e condeno o embargante ao
pagamentao de multa no percentual de 1% sobre o valor da causa, nos termos da fundamentação acima esposta. P.R.I. JOSÉ
RIBAMAR SERRA Juiz Titular da 3ª Vara Cível ". Dado e passado nesta cidade e Comarca de Imperatriz, Estado do Maranhão,
aos 6 de outubro de 2014. GEISA COBAS XAVIER Secretária Judicial (Assinando de ordem da MM. Juiz José Ribamar Serra) Juiz
Titular da 3ª Vara Cível
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, ( ) Certidão, (X) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, ( ) Outros documentos, no prazo legal.Imperatriz, 2 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSec.
Judicial Substituta da 4ª Vara Cível.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
Diário da Justiça Eletrônico - Diretoria Judiciária - Coordenadoria de Jurisprudência e Publicações - Fone: (98) 2106 9805 / 9810 / 9896 / 9897 - publicacoes@tj.ma.gov.br
Edição nº 187/2014
Página 752 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ADVOGADO: FABIO ROQUETTE OAB/MA 4953A
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, ( ) Certidão, ( ) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, (X) Outros documentos: devolução de AR, no prazo legal.Imperatriz, 2 de outubro de 2014.Aryella de
Queiróz LeiteSec. Judicial Substituta da 4ª Vara Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intimem-se as partes quanto ao retorno dos autos do Tribunal Justiça, para requererem
providências que entendam de direito no prazo de 15 (quinze) dias. Imperatriz, 2 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSec.
Judicial Substituta da 4ª Vara Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte interessada para que no prazo de 05(cinco)dias recolha as custas referentes a
expedição da Carta Precatória.Imperatriz, 02 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSecretária Judicial Substituta da 4ª Vara
Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intimem-se as partes quanto ao retorno dos autos do Tribunal Justiça, para requererem
providências que entendam de direito no prazo de 15 (quinze) dias, Imperatriz 02 de junho de 2014. Gabriele Prates Machado
Steinmetz- Secretária Judicial Substituta.
I
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte interessada para que no prazo de 05(cinco)dias recolha as custas referentes a
expedição da Carta Precatória.Imperatriz, 02 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSecretária Judicial Substituta da 4ª Vara
Cível.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 753 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0003525-26.2014.8.10.0040 (45432014)
AÇÃO: PROCEDIMENTOS REGIDOS POR OUTROS CÓDIGOS, LEIS ESPARSAS E REGIMENTOS | RETIFICAÇÃO OU
SUPRIMENTO OU RESTAURAÇÃO DE REGISTRO CIVIL
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, (x) Certidão, ( ) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, ( ) Outros documentos, no prazo legal.Imperatriz, 2 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSec.
Judicial Substituta da 4ª Vara Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, (X) Certidão, ( ) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, ( ) Outros documentos, no prazo legal.Imperatriz, 06 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSec.
Judicial Substituta.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte interessada para que no prazo de 05(cinco)dias recolha as custas referentes a
expedição da Carta Precatória.Imperatriz, 02 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSecretária Judicial Substituta da 4ª Vara
Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, ( ) Certidão, (X) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, ( ) Outros documentos, no prazo legal.Imperatriz, 2 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSec.
Judicial Substituta da 4ª Vara Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte interessada para que no prazo de 05(cinco)dias recolha as custas referentes a
expedição da Carta Precatória.Imperatriz, 02 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSecretária Judicial Substituta da 4ª Vara
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Página 754 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte interessada para que no prazo de 05(cinco)dias recolha as custas referentes a
expedição da Carta Precatória.Imperatriz, 02 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSecretária Judicial Substituta da 4ª Vara
Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, ( ) Certidão, ( ) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, (X) Outros documentos: devolução de AR, no prazo legal.Imperatriz, 2 de outubro de 2014.Aryella de
Queiróz LeiteSec. Judicial Substituta da 4ª Vara Cível.
EXEQUENTE: EMMAC - EMPRESA DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA e GIOVANI BORSOI TOLEDO
ADVOGADO: RODRIGO DO CARMO COSTA OAB/MA 9500
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte interessada para que no prazo de 05(cinco)dias recolha as custas referentes a
expedição da Carta Precatória.Imperatriz, 02 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSecretária Judicial Substituta da 4ª Vara
Cível.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, (X) Certidão, ( ) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, ( ) Outros documentos, no prazo legal.Imperatriz, 3 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSec.
Judicial Substituta.
ATO ORDINATÓRIO 4ª VARA CÍVELConforme determina o art. 93, XIV, da CF e o art. 162 § 4º do CPC, regulamentados pelo
provimento nº. 10/2009 da Corregedoria do Estado do Maranhão. De ordem do MM. Juiz de Direito Dr. Marcelo Baldochi, titular da
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Edição nº 187/2014
Página 755 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
4ª Vara Cível de Imperatriz, MA. Intime-se a parte requerente/requerida para manifestar-se sobre o ( )Ofício, (X) Certidão, ( ) Carta
Precatória, ( ) Laudo Pericial, ( ) Outros documentos, no prazo legal.Imperatriz, 06 de outubro de 2014.Aryella de Queiróz LeiteSec.
Judicial Substituta.
DecisãoAutos n. 10833-16.2014.8.10.0040Vistos.1. Atento à exposição da inicial e aos documentos que a instruíram, dando conta
de que se encontra em mora o réu, além de inadimplente com o pagamento de parcelas dos contratos, compreensível conceder
liminarmente a busca e apreensão do veículo, independentemente de justificação (CPC, arts. 839 e 841 c/c art. 804 e DL 911/69
art. 2º).2. Expeça-se mandado de busca e apreensão do veículo listado na inicial (fls. 02/04), o qual deve ser cumprido pelo Oficial
de Justiça, que informará, imprescindivelmente, ao requerido, o fato de se trata de medida provisória, que poderá vir a ser
revogada se vier ele a provar direito contrário ao alegado, não obstante, poder, no prazo de 5 dias, purgar a mora, quitando as
parcelas vencidas em 26/06/2014, 26/07/2014 e 26/08/2014, acrescidas de juros legais e correção monetária, querendo discutir o
débito; se não, as parcelas vencidas, acrescidas de juros legais, correção monetária, custas processuais e honorários advocatícios
no importe de 10% do débito ? certo que, decorrido in albis o prazo retro assinalado, consolidar-se-ão a propriedade e a posse
plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária.
Inteligência do art. 53 do CDC.3. A fim de evitar abusos, conquanto razoável permear as normas de proteção ao consumidor, o(s)
oficial(is), nos termos do art. 843 do Código de Processo Civil, lavrarão auto circunstanciado, assinado por duas testemunhas,
depositando o bem com o autor. No decorrer da diligência, sendo o caso, o(s) oficial(is) poderão arrombar portas e requisitar,
imediatamente e sem mais formalidades, acompanhamento de policiais.4. Cite-se pelo mesmo mandado, para querendo
apresentar contestação em 15 dias do prazo da execução da liminar, indicando provas (CPC, art. 802, parágrafo único, II e DL
911/69 art. 3º, par. 3º), lembrando-se ao réu que presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados na inicial (CPC arts.
285 e 319) caso não seja a ação contestada (art. 803).5. Ad cautelam expeça-se ofício ao DETRAN para que promova o bloqueio
dos registros do veículo.Int. e dil. Serve o presente como mandado/carta/ofício.Imperatriz, 02/10/2014MARCELO TESTA
BALDOCHI JUIZ DE DIREITO Resp: 138776
Vistos.ESFERA COMERCIO DE ATACADO LTDA, devidamente qualificado nos autos, vem perante este juízo propor AÇÃO DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS C/C ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, em face de CIA PIAGENTINI DE BEBIDAS
E ALIMENTOS LTDA, também qualificado nos autos, no qual requer em sede de tutela antecipada determinar que o requerido
retire imediatamente o nome da requerente dos órgãos de proteção ao crédito e que seja suspenso os efeitos dos protestos em
tela. Em sede de juízo de cognição sumária, não se constatam presentes os elementos autorizadores da antecipação de tutela,
periculum in mora e fumus boni iure (CPC art. 273), já que se pairam duvidas sobre a regularidade dos protestos. Por todo o
exposto, com fulcro no artigo 273 CPC, indefiro o pedido de tutela antecipada.Cite-se a (o) réu (s), CIA PIAGENTINI DE BEBIDAS
E ALIMENTOS LTDA, por CARTA (CPC art. 223), para AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO a ser
realizada em 18/11/2014, às 11:20horas, nos termos do art. 277 do CPC, quando, se não obtida a conciliação, querendo, deverá o
réu apresentar contestação (CPC art. 278), dando-se seguimento à INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DO FEITO, onde deverão as
partes, querendo, apresentar suas testemunhas em banca.Intime-se.Cumpra-se servindo esta de mandado/carta. Imperatriz,
02/10/2014MARCELO TESTA BALDOCHIJuiz de Direito Resp: 138776
DecisãoVistos.A evidência da qualificação da autora, presunção existe de sua hipossuficiência para arcar com custas processuais,
sem prejuízo pessoal ou familiar (Lei n. 1060/50). JOSÉ ALVES DE MESQUITA, devidamente qualificado nos autos, vem perante
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Edição nº 187/2014
Página 756 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
este juízo propor AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C TUTELA ANTECIPADA, em face do BANCO BMG S.A.,
também qualificado nos autos, no qual requer em sede de tutela antecipada a suspensão do desconto de contrato de empréstimo
nº 548406837, no valor de R$ 851,07, a ser pago em 60 parcelas de R$ 26,00, em seu benefício nº 1580088713, o qual não
reconhece ter sido celebrado.Em sede de juízo de cognição sumária, constatam-se presentes os elementos autorizadores da
antecipação de tutela, eis que presente o periculum in mora (CPC art. 273), já que há o receio de lesão à fruição plena do direito
da autora, qual seja, direito ao crédito, bem como elemento fumus boni iure.Por todo o exposto, com fulcro no artigo 273, do CPC,
defiro o pedido de tutela antecipada e determino o requerido que suspenda a cobrança dos descontos referente ao de contrato de
empréstimo nº 548406837, no valor de R$ 851,07, a ser pago em 60 parcelas de R$ 26,00, em seu benefício nº 1580088713, no
prazo de 48hrs, sob pena de multa no importe de R$ 500,00, por desconto indevido.Destarte, cite-se a (o) réu (s), BANCO BMG
S.A., por CARTA (CPC art. 223), para AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO a ser realizada em
19/11/2014, às 10:40horas, nos termos do art. 277 do CPC, quando, se não obtida a conciliação, querendo, deverá o réu
apresentar contestação (CPC art. 278), dando-se seguimento à INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DO FEITO, onde deverão as
partes, querendo, apresentar suas testemunhas em banca.Intime-se. Serve o presente como mandado/carta/ofício.Imperatriz (MA),
02/10/2014MARCELO TESTA BALDOCHIJuiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Cite-se a (o) réu (s), COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO - CEMAR, por CARTA (CPC art. 223), para AUDIÊNCIA
DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO a ser realizada em 19/11/2014, às 11:00horas, nos termos do art. 277 do CPC,
quando, se não obtida a conciliação, querendo, deverá o réu apresentar contestação (CPC art. 278), dando-se seguimento à
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DO FEITO, onde deverão as partes, querendo, apresentar suas testemunhas em banca.Intime-
se.Cumpra-se servindo esta de mandado/carta. Imperatriz, 02/10/2014MARCELO TESTA BALDOCHIJuiz de Direito Resp: 138776
Autos n. 10835-83.2014.8.10.0040Vistos.A execução deve vir aparelhada com títulos executivos originais, e não por cópias (CPC
arts. 283 e 365).Ante o exposto, concedo o prazo de 10 dias para emendar a inicial provendo a devida regularização documental,
sob pena de indeferimento (CPC art. 284).Intime-se. Decorrido o prazo certifique-se e a seguir conclusos.Imperatriz, 02-10-
2014MARCELO TESTA BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
Autos n. 10836-68.2014.8.10.0040Vistos.A execução deve vir aparelhada com títulos executivos originais, e não por cópias (CPC
arts. 283 e 365).Ante o exposto, concedo o prazo de 10 dias para emendar a inicial provendo a devida regularização documental,
sob pena de indeferimento (CPC art. 284).Intime-se. Decorrido o prazo certifique-se e a seguir conclusos.Imperatriz, 02-10-
2014MARCELO TESTA BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
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Edição nº 187/2014
Página 757 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Autos n. 10842-75.2014.8.10.0040Vistos.Conforme orientação da Súmula 72, do STJ, a constituição em mora do devedor é uma
das condições da ação de busca e apreensão.Deve para tanto ser válida e gozar de plena eficácia, a constituição em mora a que
se refere o art. 2º, §2º do Decreto-lei nº 911/69, que tem por veio a denúncia do contrato. Deve ainda harmonizar-se com o
disposto do inc. VII do art. 6º do CDC que apregoa, como direito básico do consumidor, o acesso aos órgãos administrativos com
vistas a reparação e prevenção de danos patrimoniais, não podendo disso dissentir o disposto no art. 101 do CDC. Logo, ela deve
ser realizada por serventia extrajudicial competente do domicílio do réu, porque existem razões de ordem pública guiadas pela Lei
n. 8.078/90 que comedem a imposição de condições desfavoráveis ao consumidor (ou incompatíveis com o sistema), como sói a
idealização de local diverso de seu domicílio para o cumprimento de obrigações. Não bastasse isso o autor não fez acostar na
inicial os atos constitutivos, não preenchendo os requisitos da inicial exigidos pelos artigos 282 e 283 do CPC. Ante o exposto,
INTIME-SE o autor para emendar a inicial em 10 dias juntado os documentos originais (ou autenticados), além do instrumento de
constituição em mora do réu e atos constitutivos, válido e eficaz, como citado, sob pena de extinção.Imperatriz,
02/10/2014MARCELO TESTA BALDOCHIJuiz de Direito Resp: 138776
REU: ARMAZÉM PARAÍBA - CLAUDINO S/A LOJAS DE DEPARTAMENTO e EMPRESA HEWLETT - PACKARD BRASIL
LTDA
Vistos.Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, face a alegada hipossuficiência, bem como sua qualificação (Lei nº
1.060/50).Destarte, cite-se o réu, CLAUDINO S/A LOJAS DE DEPARTAMENTOS - AMARZÉM PARAÍBA e HEWLETT-PACKARD
BRASIL LTDA, por CARTA (CPC art. 223), para AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO a ser realizada
em 19/11/2014, às 11:20horas, nos termos do art. 277 do CPC, quando, se não obtida a conciliação, querendo, deverá o réu
apresentar contestação (CPC art. 278), dando-se seguimento à INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DO FEITO, onde deverão as
partes, querendo, apresentar suas testemunhas em banca.Serve o presente como mandado/carta/ofício.Intime-se.Imperatriz (MA),
02.10.2014MARCELO TESTA BALDOCHIJuiz de Direito Resp: 138776
DESPACHOAutos nº 10910-25.2014.8.10.0040Vistos. Intime-se a Autora, através do seu Defensor, para no prazo de 10 dias
emendar a inicial juntando aos autos os documentos que comprovem a hipossuficiência, sob pena de indeferimento de assistência
judiciária gratuita. Cumpra-se. Imperatriz/MA, 02/10/2014Marcelo Testa BaldochiJuiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita, face a alegada hipossuficiência, bem como sua qualificação (Lei nº
1.060/50).Destarte, cite-se o réu, BANCO DO BRASIL S/A, por CARTA (CPC art. 223), para AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO,
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO a ser realizada em 19/11/2014, às 10:20horas, nos termos do art. 277 do CPC, quando, se não
obtida a conciliação, querendo, deverá o réu apresentar contestação (CPC art. 278), dando-se seguimento à INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO DO FEITO, onde deverão as partes, querendo, apresentar suas testemunhas em banca.Serve o presente como
mandado/carta/ofício.Intime-se.Imperatriz (MA), 02.10.2014MARCELO TESTA BALDOCHIJuiz de Direito Resp: 138776
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Edição nº 187/2014
Página 758 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Autos n. 82536-45.2014.8.13.0647Vistos.A execução deve vir aparelhada com títulos executivos originais, e não por cópias (CPC
arts. 283 e 365).Ante o exposto, concedo o prazo de 10 dias para emendar a inicial provendo a devida regularização documental,
sob pena de indeferimento (CPC art. 284).Intime-se. Decorrido o prazo certifique-se e a seguir conclusos.Imperatriz, 02-10-
2014MARCELO TESTA BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
Intimação da parte acima indicada, representada pelo(s) advogado(s) acima relacionado(s), para no prazo de 30 (trinta) dias,
promover o recolhimento das custa processuais finais, no valor de R$ 343,10 (Trezentos e quarente e três reais e dez centavos),
sob pena de inclusão em dívida ativa da Fazenda Pública.
Vistos.Certifique a Secretaria Judicial acerca da tempestividade do(s) recurso(s) de apelação.Caso tempestivo(s), recebo-o(s) em
ambos os efeitos, eis que devidamente preparado.Intimem-se os apelados para apresentarem contrarrazões, no prazo legal. Após
o prazo, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. Intime-se. Cumpra-seImperatriz/MA, 26 de
setembro de 2014.Marcelo Testa BaldochiJuiz de Direito Resp: 138776
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Edição nº 187/2014
Página 759 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PROCESSO Nº 0000781-92.2013.8.10.0040 (11642013)
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO | PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Vistos.Trata-se de recurso de apelação da sentença prolatada nos autos.Fazendo Juízo de admissibilidade da apelação, verifico
que o preparo não foi comprovado nos autos, tendo a parte requerida, pleiteado o deferimento de Assistência Judiciária Gratuita,
no curso do processo, no bojo do apelo. No entanto, o art. 6º da Lei 1.060/1950, estabelece que tal petição deverá ser processada
em separado. Vejamos:Art. 6º. O pedido, quando formulado no curso da ação, não a suspenderá, podendo o juiz, em face das
provas, conceder ou denegar de plano o benefício de assistência. A petição, neste caso, será autuada em separado, apensando-
se os respectivos autos aos da causa principal, depois de resolvido o incidente.Neste sentido, o seguinte
precedente:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PREPARO. ART. 511 DO CPC . RESOLUÇAO STJ N.
4/2010. RECOLHIMENTO NO ATO DA INTERPOSIÇAO. AUSÊNCIA. DESERÇAO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
PLEITEADA NO CURSO DO PROCESSO. REQUERIMENTO EM PETIÇAO AVULSA. ART. 6º DA LEI N. 1.060 /1950.
BENEFÍCIO A SER REQUERIDO NO MOMENTO DA INTERPOSIÇAO DO RECURSO COM COMPROVAÇAO DA CONDIÇAO
DE BENEFICIÁRIO. QUESTAO ACERCA DA INCIDÊNCIA DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE. 1. No ato de
interposição do recurso, o recorrente deverá efetuar, nos casos legalmente exigidos, o preparo, inclusive o porte de remessa e de
retorno, sob pena de deserção (art. 511, caput , do CPC); no mesmo momento, deverá requerer a justiça gratuita, quando também
deverá comprovar sua condição de beneficiário. 2. O art. 6º da Lei 1.060 /1950 exige que o benefício de gratuidade de justiça,
quando pleiteado no curso do processo, seja formalizado em petição avulsa, que será autuada em apenso aos autos principais. 3.
Não cabe ao STJ intervir em matéria de competência do STF, sob pena de violação da rígida distribuição de competência recursal
disposta na Lei Maior. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.345.775 -
PI, relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/11/2012, DJE 21/11/2012)Assim, declaro
deserto o presente recurso e deixo de recebê-lo.Intime-se. Cumpra-se Imperatriz/MA, 26 de setembro de 2014. MARCELO TESTA
BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Trata-se de recurso de apelação da sentença prolatada nos autos.Fazendo Juízo de admissibilidade da apelação, verifico
que o preparo não foi comprovado nos autos, tendo a parte requerida, pleiteado o deferimento de Assistência Judiciária Gratuita,
no curso do processo, no bojo do apelo. No entanto, o art. 6º da Lei 1.060/1950, estabelece que tal petição deverá ser processada
em separado. Vejamos:Art. 6º. O pedido, quando formulado no curso da ação, não a suspenderá, podendo o juiz, em face das
provas, conceder ou denegar de plano o benefício de assistência. A petição, neste caso, será autuada em separado, apensando-
se os respectivos autos aos da causa principal, depois de resolvido o incidente.Neste sentido, o seguinte
precedente:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PREPARO. ART. 511 DO CPC . RESOLUÇAO STJ N.
4/2010. RECOLHIMENTO NO ATO DA INTERPOSIÇAO. AUSÊNCIA. DESERÇAO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
PLEITEADA NO CURSO DO PROCESSO. REQUERIMENTO EM PETIÇAO AVULSA. ART. 6º DA LEI N. 1.060 /1950.
BENEFÍCIO A SER REQUERIDO NO MOMENTO DA INTERPOSIÇAO DO RECURSO COM COMPROVAÇAO DA CONDIÇAO
DE BENEFICIÁRIO. QUESTAO ACERCA DA INCIDÊNCIA DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE. 1. No ato de
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 760 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
interposição do recurso, o recorrente deverá efetuar, nos casos legalmente exigidos, o preparo, inclusive o porte de remessa e de
retorno, sob pena de deserção (art. 511, caput , do CPC); no mesmo momento, deverá requerer a justiça gratuita, quando também
deverá comprovar sua condição de beneficiário. 2. O art. 6º da Lei 1.060 /1950 exige que o benefício de gratuidade de justiça,
quando pleiteado no curso do processo, seja formalizado em petição avulsa, que será autuada em apenso aos autos principais. 3.
Não cabe ao STJ intervir em matéria de competência do STF, sob pena de violação da rígida distribuição de competência recursal
disposta na Lei Maior. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.345.775 -
PI, relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/11/2012, DJE 21/11/2012)Assim, declaro
deserto o presente recurso e deixo de recebê-lo.Intime-se. Cumpra-se Imperatriz/MA, 23 de setembro de 2014. MARCELO TESTA
BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Trata-se de recurso de apelação da sentença prolatada nos autos.Fazendo Juízo de admissibilidade da apelação, verifico
que o preparo não foi comprovado nos autos, tendo a parte requerida, pleiteado o deferimento de Assistência Judiciária Gratuita,
no curso do processo, no bojo do apelo. No entanto, o art. 6º da Lei 1.060/1950, estabelece que tal petição deverá ser processada
em separado. Vejamos:Art. 6º. O pedido, quando formulado no curso da ação, não a suspenderá, podendo o juiz, em face das
provas, conceder ou denegar de plano o benefício de assistência. A petição, neste caso, será autuada em separado, apensando-
se os respectivos autos aos da causa principal, depois de resolvido o incidente.Neste sentido, o seguinte
precedente:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PREPARO. ART. 511 DO CPC . RESOLUÇAO STJ N.
4/2010. RECOLHIMENTO NO ATO DA INTERPOSIÇAO. AUSÊNCIA. DESERÇAO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
PLEITEADA NO CURSO DO PROCESSO. REQUERIMENTO EM PETIÇAO AVULSA. ART. 6º DA LEI N. 1.060 /1950.
BENEFÍCIO A SER REQUERIDO NO MOMENTO DA INTERPOSIÇAO DO RECURSO COM COMPROVAÇAO DA CONDIÇAO
DE BENEFICIÁRIO. QUESTAO ACERCA DA INCIDÊNCIA DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE. 1. No ato de
interposição do recurso, o recorrente deverá efetuar, nos casos legalmente exigidos, o preparo, inclusive o porte de remessa e de
retorno, sob pena de deserção (art. 511, caput , do CPC); no mesmo momento, deverá requerer a justiça gratuita, quando também
deverá comprovar sua condição de beneficiário. 2. O art. 6º da Lei 1.060 /1950 exige que o benefício de gratuidade de justiça,
quando pleiteado no curso do processo, seja formalizado em petição avulsa, que será autuada em apenso aos autos principais. 3.
Não cabe ao STJ intervir em matéria de competência do STF, sob pena de violação da rígida distribuição de competência recursal
disposta na Lei Maior. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.345.775 -
PI, relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/11/2012, DJE 21/11/2012)Assim, declaro
deserto o presente recurso e deixo de recebê-lo.Intime-se. Cumpra-se Imperatriz/MA, 18 de setembro de 2014. MARCELO TESTA
BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Trata-se de recurso de apelação da sentença prolatada nos autos.Fazendo Juízo de admissibilidade da apelação, verifico
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Praça Dom Pedro II, s/n Centro - CEP 65010-905 - São Luis-MA - Fone: (98) 2106-9000 - www.tjma.jus.br
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Edição nº 187/2014
Página 761 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
que o preparo não foi comprovado nos autos, tendo a parte requerida, pleiteado o deferimento de Assistência Judiciária Gratuita,
no curso do processo, no bojo do apelo. No entanto, o art. 6º da Lei 1.060/1950, estabelece que tal petição deverá ser processada
em separado. Vejamos:Art. 6º. O pedido, quando formulado no curso da ação, não a suspenderá, podendo o juiz, em face das
provas, conceder ou denegar de plano o benefício de assistência. A petição, neste caso, será autuada em separado, apensando-
se os respectivos autos aos da causa principal, depois de resolvido o incidente.Neste sentido, o seguinte
precedente:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PREPARO. ART. 511 DO CPC . RESOLUÇAO STJ N.
4/2010. RECOLHIMENTO NO ATO DA INTERPOSIÇAO. AUSÊNCIA. DESERÇAO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
PLEITEADA NO CURSO DO PROCESSO. REQUERIMENTO EM PETIÇAO AVULSA. ART. 6º DA LEI N. 1.060 /1950.
BENEFÍCIO A SER REQUERIDO NO MOMENTO DA INTERPOSIÇAO DO RECURSO COM COMPROVAÇAO DA CONDIÇAO
DE BENEFICIÁRIO. QUESTAO ACERCA DA INCIDÊNCIA DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE. 1. No ato de
interposição do recurso, o recorrente deverá efetuar, nos casos legalmente exigidos, o preparo, inclusive o porte de remessa e de
retorno, sob pena de deserção (art. 511, caput , do CPC); no mesmo momento, deverá requerer a justiça gratuita, quando também
deverá comprovar sua condição de beneficiário. 2. O art. 6º da Lei 1.060 /1950 exige que o benefício de gratuidade de justiça,
quando pleiteado no curso do processo, seja formalizado em petição avulsa, que será autuada em apenso aos autos principais. 3.
Não cabe ao STJ intervir em matéria de competência do STF, sob pena de violação da rígida distribuição de competência recursal
disposta na Lei Maior. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.345.775 -
PI, relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/11/2012, DJE 21/11/2012)Assim, declaro
deserto o presente recurso e deixo de recebê-lo.Intime-se. Cumpra-se Imperatriz/MA, 26 de setembro de 2014. MARCELO TESTA
BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Certifique a Secretaria Judicial acerca da tempestividade do(s) recurso(s) de apelação.Caso tempestivo(s, recebo-o(s) em
ambos os efeitos, eis que devidamente preparado.Haja vista que não houve a formalização da relação processual, remetam-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. Intime-se. Cumpra-se Imperatriz/MA, 02.10.2014. MARCELO TESTA BALDOCHI Juiz de
Direito Resp: 138776
Vistos.Trata-se de recurso de apelação da sentença prolatada nos autos.Fazendo Juízo de admissibilidade da apelação, verifico
que o preparo não foi comprovado nos autos, tendo a parte requerida, pleiteado o deferimento de Assistência Judiciária Gratuita,
no curso do processo, no bojo do apelo. No entanto, o art. 6º da Lei 1.060/1950, estabelece que tal petição deverá ser processada
em separado. Vejamos:Art. 6º. O pedido, quando formulado no curso da ação, não a suspenderá, podendo o juiz, em face das
provas, conceder ou denegar de plano o benefício de assistência. A petição, neste caso, será autuada em separado, apensando-
se os respectivos autos aos da causa principal, depois de resolvido o incidente.Neste sentido, o seguinte
precedente:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PREPARO. ART. 511 DO CPC . RESOLUÇAO STJ N.
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Edição nº 187/2014
Página 762 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
4/2010. RECOLHIMENTO NO ATO DA INTERPOSIÇAO. AUSÊNCIA. DESERÇAO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
PLEITEADA NO CURSO DO PROCESSO. REQUERIMENTO EM PETIÇAO AVULSA. ART. 6º DA LEI N. 1.060 /1950.
BENEFÍCIO A SER REQUERIDO NO MOMENTO DA INTERPOSIÇAO DO RECURSO COM COMPROVAÇAO DA CONDIÇAO
DE BENEFICIÁRIO. QUESTAO ACERCA DA INCIDÊNCIA DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE. 1. No ato de
interposição do recurso, o recorrente deverá efetuar, nos casos legalmente exigidos, o preparo, inclusive o porte de remessa e de
retorno, sob pena de deserção (art. 511, caput , do CPC); no mesmo momento, deverá requerer a justiça gratuita, quando também
deverá comprovar sua condição de beneficiário. 2. O art. 6º da Lei 1.060 /1950 exige que o benefício de gratuidade de justiça,
quando pleiteado no curso do processo, seja formalizado em petição avulsa, que será autuada em apenso aos autos principais. 3.
Não cabe ao STJ intervir em matéria de competência do STF, sob pena de violação da rígida distribuição de competência recursal
disposta na Lei Maior. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.345.775 -
PI, relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/11/2012, DJE 21/11/2012)Assim, declaro
deserto o presente recurso e deixo de recebê-lo.Intime-se. Cumpra-se Imperatriz/MA, 26 de setembro de 2014. MARCELO TESTA
BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
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Edição nº 187/2014
Página 763 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ambos os efeitos, eis que devidamente preparado.Intime(m)-se o(s) apelado(s) para apresentar(em) contrarrazões, no prazo legal.
Após o prazo, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. Intime-se. Cumpra-se Imperatriz/MA, 26
de setembro de 2014. MARCELO TESTA BALDOCHI Juiz de Direito Resp: 138776
REU: ANDREIA DE OLIVEIRA LORETTE DUARTE e MARLY MONTEIRO DOS SANTOS e NEIDE DE OLIVEIRA DUARTE
Autos nº 9917-79.2014.8.10.0040 Requerente: RODRIGO COSTA FERREIRAEndereço: Requerido: MARLY MONTEIRO DOS
SANTOS, NEIDE OLIVEIRA DUARTE e ANDRÉIA DE OLIVEIRA LORETTE DUARTEEndereço: Oficial (a) de Justiça:Expediente
nºVistos. Apense-se a presente impugnação aos autos principais nº 5766-70.2014.8.10.0040.Intime-se a (s) impugnada (s) para,
querendo, manifestar-se sobre a presente, no prazo de 10 dias.Após, retornem-se os autos conclusos.Intime-se.Cumpra-se
servindo esta de mandado/carta. Imperatriz, 19/09/2014MARCELO TESTA BALDOCHIJuiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Certifique a Secretaria Judicial acerca da tempestividade do(s) recurso(s) de apelação.Caso tempestivo(s), recebo-o(s) em
ambos os efeitos, eis que devidamente preparado.Intimem-se os apelados para apresentarem contrarrazões, no prazo legal. Após
o prazo, com ou sem resposta, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça. Intime-se. Cumpra-seImperatriz/MA, 26 de
setembro de 2014.Marcelo Testa BaldochiJuiz de Direito Resp: 138776
Vistos.Certifique a Secretaria Judicial acerca da tempestividade do(s) recurso(s) de apelação.Caso tempestivo(s), recebo-o(s), eis
que devidamente preparado(s), apenas em seu efeito devolutivo, nos termos do art. 520, inciso VII. Eis que devidamente
preparado.Intime-se o(a,s) apelado(a,s) para apresentar(em) contrarrazões, no prazo legal. Após o prazo, com ou sem resposta,
remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça.Intime-se. Cumpra-seImperatriz/MA, 26 de setembro de 2014.Marcelo Testa
BaldochiJuiz de Direito Resp: 138776
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Edição nº 187/2014
Página 764 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
requerido no processo nº 9159/2007 (Inventário negativo do pai do requerido, proposto por Marinalva Batista Carvalho). Em
seguida, ajuizou no dia 09.09.2009, medida cautelar preparatória de arrolamento de bens com pedido liminar, processo nº
7006/2009, a fim de resguardar todos os direitos do requerido, bem como ajuizou o procedimento de inventário nº 1791/2010. Ao
final, requer a procedência do pedido para receber os honorários pactuados contratualmente, no valor de 30% (trinta por cento) do
que couber ao requerido, no referido inventário. Documentos que instruem a petição inicial fls. 09/11.Citado (fl. 21v), o herdeiro
DANILO DA SILVA URBANO apresentou contestação no dia 16.10.2012 (fls. 16/18), no sentido de que o mesmo não nega a
existência do contrato apresentado pelo habilitante, nem a prestação parcial dos serviços, ainda que sua genitora tenha o assinado
em nome próprio e não representando o requerido, então menor.Contudo, alega que o habilitante só poderia exigir o total acordado
se lhe fosse cassado o mandato sem culpa e, além disso, a "cláusula segunda" do contrato de fls. 10/11 consta inclusive a
responsabilidade do contratante em custear despesas e custas até de recursos, logo, pressupondo-se que o advogado
acompanharia a causa até nos tribunais, se preciso. Acrescentou também à sua fundamentação a "cláusula quinta", de que os
serviços seriam prestados por prazo indeterminado, vinculando-se as partes até a decisão judicial em primeira instância, e, pelo
andamento do processo de inventário nº 1791/2010, o referido advogado renunciou imotivadamente o mandato, antes de ocorrer
audiência de instrução e julgamento, tendo o requerido que contratar outro casuídico e se comprometer em outro percentual de
honorários com este, quando o autor deveria ter se mantido na demanda.Desta forma, frisou o requerido que em nenhum momento
ele ou sua genitora destituíram o advogado habilitante, este por si é que renunciou o mandato procuratório, pelo que não pode
exigir a integralidade dos honorários contratuais quando não acompanhou o processo até o final. E, o requerido terá que arcar
ainda com os outros honorários advocatícios dos advogados que sucederam o autor na causa originária, de modo que, da forma
exigida, o quinhão praticamente desaparecerá se para cada casuídico pagar percentual tão elevado. Ao final, requereu a redução
do percentual contratado para valor proporcional à prestação do serviço, tendo por base que o serviço prestado pelo habilitante foi
de apenas 1/3 (um terço) do contratado, ou, então, o percentual contratado com o autor seja deduzido os honorários com os
demais advogados contratados posteriormente.Réplica do habilitante (fls. 25/26), na qual salienta que a "cláusula primeira" do
contrato de fls. 10/11 deixa claro que os serviços contratados foram pactuados para defesa dos direitos do requerido, na época,
menor de idade, assistido por sua genitora. Aduz que seu afastamento das demandas não se deu por mera liberação, mas sim em
função de a genitora do requerido não ter a mesma cordialidade de seu filho para com o habilitante, pelo que para evitar
desentendimentos com a mesma, foi obrigado a renunciar o mandato, tendo a genitora do requerido solicitado substabelecimento
para passar o caso para o Dr. Manoel Vieira, demonstrando, assim, sua vontade em afastar o autor do caso. Assim, o habilitante
afirma que faz jus ao recebimento de seus honorários em sua totalidade, conforme pactuado no contrato.Eis o relatório.
Decido.Importa julgamento no estado em que se encontra, nos termos do artigo 330, I do Código de Processo Civil, uma vez que,
ainda que o requerido tenha impugnado a presente habilitação (fls. 16/18), não há no presente caso questão de alta indagação,
nos termos do artigo 984 do Código de Processo Civil, que obste a análise do presente feito, por se tratar de honorários
advocatícios devidamente pactuados entre as partes, nos termos da Lei 8.906/94.Ademais, o próprio requerido reconhece que foi
celebrado o contrato e que o serviço foi prestado pelo habilitante. A única divergência é quanto ao percentual a ser pago, em razão
de o requerido alegar que serviço contratado foi realizado de forma parcial. O Estatuto da OAB (Lei 8.906/94), de forma específica,
dispõe em seu artigo 24: "A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos
executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação judicial."
Em seguida, complementa-se pelo parágrafo 1º do aludido dispositivo que: "A execução dos honorários pode ser promovida nos
mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier." Estamos diante de habilitação de crédito,
baseada em contrato de prestação de serviços advocatícios, no qual as partes pactuaram o lapso temporal da prestação de
serviço na "cláusula quinta" (fl. 10/11): "Este contrato se firma com prazo indeterminado de duração, vinculando-se as partes até a
decisão judicial em primeira instância no caso das ações serem concluídas judicialmente ou até a solução amigável das mesmas,
se for logrado êxito nesse intento." (GRIFO NOSSO)E a "cláusula sexta" apresenta as exceções à delimitação apresentada na
cláusula anterior, em que há também o pagamento integral dos honorários: "Em caso de composição amigável, feita por qualquer
das partes litigantes, ou de impontualidade, ou de desistência de ação, ou ainda, de revogação de mandato conferido, ou de
qualquer outro ato da constituinte que importe na revogação do mandato ou desistência referida, violando o presente contrato,
reputar-se-á a este vencido e exigível imediatamente o total dos honorários." (GRIFO NOSSO) No presente caso o que se observa
é que o autor renunciou o mandato procuratório, conforme petição de fl. 15 (processo 1791/2010 em apenso), sem apresentar
expressamente qualquer tipo de ato da constituinte que motivasse sua renúncia, tanto que o próprio habilitante requer a intimação
do requerido para que o mesmo constitua novo advogado, o que demonstra que a atitude de revogar o mandato partiu do
autor.Portanto, não havendo situação excepcional descrita na "cláusula sexta", bem como os serviços profissionais dizerem
respeito à prestação advocatícia no ajuizamento, processamento e deslinde de processos envolvendo o espólio de JOSÉ HELENO
SANTOS URBANO, e, tendo o habilitante atuado em três processos: 1) o inventário negativo proposto por Marinalva Batista
Carvalho nº 9159/2007 (no qual o autor realizou a defesa do requerido); 2) medida cautelar preparatória de arrolamento de bens
com pedido liminar, processo nº 7006/2009 (proposta pelo autor, com o fito de resguardar os direitos do requerido e os bens do
espólio); 3) inventário nº 1791/2010 (proposto pelo autor para a devida partilha judicial dos bens pertencentes ao espólio).Pela
análise individual de cada processo mencionado, OBSERVO que o primeiro (9159/2007), foi sentenciado no dia 01/07/2009, tendo
a Sra. Marinalva interposto apelação no dia 22.02.2010. Intimado para apresentar aos contrarrazões, o requerido passa a ser
representado pelo Dr. Manoel Vieira da Silva, que levou aos autos em carga no dia 15.07.2010, conforme consulta no sistema
eletrônico Themis. A baixa definitiva ocorreu em 31.08.2012.No segundo processo (7006/2009), o processo foi sentenciado no dia
27.02.2014, tendo o novo advogado do requerido adentrado no feito em 17.05.2010, quando também levou em carga os autos,
conforme consulta no sistema Themis. A baixa definitiva ocorreu em 31.07.2014Finalmente, em relação ao processo de inventário
(1791/2010), ainda tramitando neste juízo, no momento, suspenso até o julgamento final da demanda de reconhecimento de união
estável entre o falecido e a Sra. Marinalva Batista Carvalho nº 1578/2013, o procedimento sucessório foi proposto pelo habilitante
no dia 15.03.2010, tendo o mesmo renunciado o mandato procuratório em 06.05.2010 (fl. 15 autos em apenso) e ocorrido
habilitação do novo patrono, Dr. Manoel Vieira da Silva no dia 11.05.2010 (fl. 18).Desta forma, considerando que nos três
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Edição nº 187/2014
Página 765 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
processos o habilitante retirou-se antes do deslinde final, com renúncia expressa nos autos principais de inventário nº 1791/2010
em 06.05.2010, ENTENDO que assiste razão o requerido de que o percentual deve ser pago tomando-se por base que o serviço
foi prestado de forma parcial, pelo que, face o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, o percentual cobrado pelo habilitante
no valor de 30% (trinta por cento) diz respeito ao cumprimento integral da prestação de serviços advocatícios dentro dos três
procedimentos apresentados, o que não ocorreu na prática.Cumpre ressaltar que o inventário 1791/2010 continua tramitando neste
juízo e já se desdobrou em outro procedimento judicial, o de reconhecimento de dissolução de união estável entre o falecido e sua
suposta companheira, tendo outros advogados militado para que a partilha dos bens do falecido seja devidamente realizada.Ainda
não se adentrou na fase de avaliação judicial dos bens pertencentes ao espólio e o habilitante, dentro deste feito realizou a
abertura da sucessão através da petição de fls. 02/04. E, ao celebrar o contrato de prestação de serviços de fls. 10/11 a pretensão
do contratante é o desfecho do litígio, com a consequente partilha dos bens inventariados e expedição dos competentes formais de
partilha.Portanto, os honorários advocatícios do credor devem ser fixados de maneira proporcional ao trabalho realizado nos autos
de nº 9159/2007, 7006/2009 e 1791/2010, pelo que ARBITRO-OS no percentual de 10% (dez por cento) do que couber ao
requerido após a conclusão do processo de inventário.ISTO POSTO, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido,
reconhecendo a presente habilitação do crédito em favor de DANIEL KENY VIEIRA DOURADO SANTOS, com base no artigo
1017 do Código de Processo Civil, a título de prestação de serviços profissionais advocatícios, em percentual proporcional ao
trabalho realizado no valor de 10% (dez por cento) do que couber ao requerido no inventário n. 1791/2010, que deverá ser
corrigido judicialmente, quando do efetivo pagamento, nos termos do artigo 1º, § 2º da Lei 6899/81, a partir do ajuizamento da
presente demanda. Fica, por conseqüência, extinto o feito com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, I, do CPC.REMETA-
SE cópia da presente decisão para os autos de inventário n. 1791/2010.Sem custas. P.R.I. Após o trânsito em julgado.
ARQUIVEM-SE. Imperatriz/MA, 29 de Setembro de 2014. Dr. Genivaldo Pereira SilvaJuiz de Direito Resp: 147116
INTIMAÇÃO do(s) Advogado(s) Dr(a). Kaline Lúcia Rego de Azevedo Lima, OAB /MA 8650, para comparecer em Audiência de
Conciliação e Julgamento, designada para o dia 21/10/2014 às 10:15 horas, que será realizada na sala de audiências da 1ª Vara
da Família.
Imperatriz/MA, 1 de outubro de 2014
Flavia Silva Martinho
Secretária Judicial
(Assinando de ordem do MM. Juiz Genivaldo Pereira Silva, Titular da 1ª Vara da Família da Comarca de Imperatriz-MA, nos termos
do art. 3º XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
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Página 766 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PARTE REQUERENTE: ALFREDO ROBERTO FERREIRA DA SILVA
ADVOGADO: Mercelo Gilles Vieira de Carvalho
PARTE REQUERIDA: ANTONIA REGINA PORTELA DA SILVA
INTIMAÇÃO do(s) Advogado(s) Dr(a). Marcelo Gilles Vieira de Carvalho, OAB /MA 11773, para comparecer em Audiência de
Conciliação, designada para o dia 22/10/2014 às 09:00 horas, que será realizada na sala de audiências da 1ª Vara da Família.
INTIMAÇÃO do(s) Advogado(s) Dr(a). Paulo Dias de Carvalho Junior, OAB /MA 8351 - FACIMP, para comparecer em Audiência
de Conciliação, designada para o dia 20/10/2014 às 09:45 horas, que será realizada na sala de audiências da 1ª Vara da Família.
INTIMAÇÃO do(s) Advogado(s) Dr(a). James Ferreira dos Anjos, OAB /MA 10657 - EMAJ/FEST, para comparecer em Audiência
de Conciliação e Julgamento, designada para o dia 21/10/2014 às 11:00 horas, que será realizada na sala de audiências da 1ª
Vara da Família.
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Página 767 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
Imperatriz/MA, 1 de outubro de 2014
Flavia Silva Martinho
Secretária Judicial
(Assinando de ordem do MM. Juiz Genivaldo Pereira Silva, Titular da 1ª Vara da Família da Comarca de Imperatriz-MA, nos termos
do art. 3º XXV, III, do Provimento nº 001/2007/CGJ/MA)
INTIMAÇÃO do(s) Advogado(s) Dr(a). Tiago Vasconcelos Silva, OAB /MA 9723 - IESMA / UNISULMA, para comparecer em
Audiência de Conciliação e Julgamento, designada para o dia 22/10/2014 às 10:45 horas, que será realizada na sala de audiências
da 1ª Vara da Família.
RÉU:
PROCESSO Nº 1010/2014NATUREZA: Alvará JudicialSENTENÇATrata-se de alvará judicial, requerido por MARIA JOSÉ DA
SILVA LIMA LEITÃO, para que seja autorizada a levantar saldo bancário junto ao Banco do Brasil (Conta Poupança nº 73085-8,
Agência 0554-1), em nome de seu esposo, Sr. FRANCISCO JOSÉ LEITÃO, falecido em 30/04/1996 (fl. 10).Intimada (fl. 21) para
apresentar os demais herdeiros do de cujus, a parte autora informou através da petição de fls. 23/24, a qualificação dos 05 (cinco)
filhos do falecido: 1) JOSÉ RUBENS DA SILVA LEITÃO (fl. 25), que foi devidamente citado à fl. 45v, não apresentando
impugnação ao pedido; 2) ROBERTINHO DA SILVA LEITÃO (fls. 27/28); 3) ANDREA REGINA DA SILVA LEITÃO (fl. 30); 4)
FRANCISCO DAS CHAGAS DA SILVA LEITÃO (fl. 32/34), estes três herdeiros foram devidamente citados, conforme certidão de
fl. 61, manifestando-se favoráveis ao pedido, requerendo a expedição do alvará exclusivamente em favor da autora (fls. 50, 54 e
57); e, 5) AGUIDA DA SILVA LEITÃO (fl. 35), que não foi encontrado seu endereço no banco de dados da Justiça Eleitoral,
conforme certidão de fl. 38.Oficiado, o Banco do Brasil confirma a existência de saldo bancário no valor de R$1.351,48 (hum mil
trezentos e cinquenta e um reais e quarenta e oito centavos), conforme documento de fls. 47/48.Eis o relatório. Passo a decidir.Por
meio dos documentos acostados aos autos, a requerente comprova sua legitimidade, a razoabilidade e legalidade do pedido,
demonstrando que o falecido era casado com a mesma (fl. 09), tendo 05 (cinco) filhos, todos maiores e capazes. O herdeiro JOSÉ
RUBENS DA SILVA LEITÃO não impugnou o pedido, embora devidamente citado (fl. 45v), os herdeiros ROBERTINHO DA SILVA
LEITÃO, ANDREA REGINA DA SILVA LEITÃO e FRANCISCO DAS CHAGAS DA SILVA LEITÃO concordam que o alvará judicial
seja expedido exclusivamente em favor da autora (fls. 50, 54 e 57), e, finalmente, considerando que resta apenas 10% (dez por
cento) do valor para a herdeira AGUIDA DA SILVA LEITÃO, em torno de R$135,00 (cento e trinta e cinco reais), e que a mesma se
encontra em lugar incerto e não sabido, o referido montante ficará resguardado em favor da mesma, até que esta compareça neste
juízo, solicitando a expedição do competente alvará da levantamento da referida parcela.ISSO POSTO, considerando os
documentos acostados aos autos, DEFIRO o pedido de alvará judicial, autorizando MARIA JOSÉ DA SILVA LIMA LEITÃO, viúva
do de cujus, a receber junto ao Banco do Brasil 90% (noventa por cento) do valor existente na Conta Poupança nº 73085-8,
Agência 0554-1), em nome de seu esposo, Sr. FRANCISCO JOSÉ LEITÃO, falecido em 30/04/1996 (fl. 10), resguardando o
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Edição nº 187/2014
Página 768 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
remanescente, 10% (dez por cento) do saldo bancário, para a herdeira AGUIDA DA SILVA LEITÃO, que se encontra em lugar
incerto e não sabido. Outrossim, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Publique-se. Registre-se e Intimem-se, após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas legais.Expeça-se o Alvará. Imperatriz, 26 de Setembro de 2014.
Genivaldo Pereira SilvaJuiz de Direito Resp: 147116
RÉU:
PROCESSO Nº 2281/2014NATUREZA: Alvará JudicialSENTENÇACARLOS CESAR NUNES FREITAS LOPES requereu Alvará
Judicial para receber saldo existente em conta vinculada ao FGTS junto à Caixa Econômica Federal, em nome de seu filho
CLEYDSON RICARDO SILVA LOPES, falecido no dia 10/02/2013, conforme certidão de óbito de fl. 09.A genitora do de cujus, Sra.
MARIA CLEUDE SILVA LOPES se habilitou nos autos também como herdeira do mesmo (fl. 37).Através da certidão de
nascimento e de óbito (fls. 11 e 09), observa-se que o de cujus era solteiro, não deixou bens a partilhar, nem filhos, e, que era filho
dos requerentes.Certidão de inexistência de dependentes habilitados junto ao INSS às fls. 32/34.Parecer ministerial à fl. 45,
manifestando que não tem interesse de intervir dos presentes autos, face Recomendação do CNMP nº 16/2010.Oficiada, a Caixa
Econômica Federal confirma a existência de saldo bancário no valor de R$40,95 (quarenta reais e noventa e cinco centavos),
conforme extrato de fl. 52.Eis o relatório. Decido.Por meio dos documentos acostados aos autos, os requerentes comprovam sua
legitimidade, a razoabilidade e legalidade do pedido, demonstrando serem pais do falecido e que o mesmo era solteiro e não
deixou bens a partilhar, nem filhos.ISSO POSTO, DEFIRO o pedido de alvará judicial, autorizando CARLOS CESAR NUNES
FREITAS LOPES e MARIA CLEUDE SILVA LOPES, ascendentes do de cujus a levantar, junto à Caixa Econômica Federal, os
valores existentes na conta vinculada ao FGTS, de titularidade de CLEYDSON RICARDO SILVA LOPES, falecido no dia
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Edição nº 187/2014
Página 769 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
10/02/2013. Outrossim, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita. Sem custas.Publique-se. Registre-se e Intimem-se, após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas legais.Expeça-se o Alvará. Imperatriz, 26 de Setembro de 2014.
Genivaldo Pereira SilvaJuiz de Direito Resp: 147116
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Edição nº 187/2014
Página 770 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOS Nº. 4685-86.2014.8.10.0040 (58912014)NATUREZA: DIVÓRCIO LITIGIOSOREQUERENTE(S): LUIS FERREIRA DE
SOUSAREQUERIDO: MARIA LUCIRENE SILVA DE SOUSAS E N T E N Ç ALUIS FERREIRA DE SOUSA ingressou com a
presente Ação de Divórcio Litigioso em face de MARIA LUCIRENE SILVA DE SOUSA, com a alegação de que se casaram em 21
de novembro de 1986, sob o regime da comunhão parcial de bens, não amealharam patrimônio e não tiveram filhos.O pedido veio
instruído com os documentos de fls. 04/10.Requer ao final a decretação do divórcio.Regularmente citado por edital, conforme
publicação de fl. 16, a requerida quedou-se inerte, ensejando a decretação de sua revelia e a nomeação de curador especial, o
qual apresentou a contestação por negativa geral de fl. 24/25.Vieram-me os autos conclusos.É o relatório. DECIDO.Cuida-se de
pedido de divórcio direto litigioso formulado por LUIS FERREIRA DE SOUSA em face de MARIA LUCIRENE SILVA DE SOUSA,
escudado na circunstância de encontrar-se separado de fato da requerida. Nos termos do art. 37 da lei 6.515/77, o juiz conhecerá
diretamente do pedido de divórcio, quando não houver contestação ou necessidade de produzir prova em audiência. No caso em
comento, não houve contestação. Ademais, não há necessidade de produção de prova em audiência, assim, conheço diretamente
do pedido, proferindo desde logo a sentença. A Emenda Constitucional nº 66/2010 suprimiu a exigência da prévia separação de
fato para a decretação do divórcio. Assim sendo, não havendo controvérsia acerca de bens a serem partilhados, nem discussão
envolvendo alimentos e guarda de filhos, é de se concluir que o simples pedido de divórcio prescinde da designação de qualquer
espécie de audiência, pois esta providência tinha como finalidade comprovar o tempo de separação de fato, requisito não mais
existente na atual conjuntura constitucional.Ao que me afigura, a dissolução do casamento fica atrelada apenas à regularidade
procedimental do pedido, não devendo ser examinado qualquer outro requisito. Aplicável ao caso, portanto, o art. 330, I do CPC, o
qual prevê a possibilidade de o juiz conhecer do pedido, de forma antecipada, quando não houver necessidade de se produzir
provas orais em audiências. Isto porque não há questão controvertida a ser discutida, encontrando-se a causa madura para
imediato julgamento.Isso posto, pelos fatos e fundamentos acima, Julgo Procedente o pedido para decretar, nos termos do artigo
2º, IV Lei nº 6.515/77 c/c o artigo 226, parágrafo 6º da Constituição Federal, o divórcio LUIS FERREIRA DE SOUSA e MARIA
LUCIRENE SILVA DE SOUSA, pondo fim à sociedade conjugal e ao vínculo matrimonial.Servirá a presente sentença como
Mandado de Averbação a ser encaminhado ao competente Cartório de Registro Civil.Sem custas e emolumentos.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Certifique-se.Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as baixas e anotações
necessárias.Imperatriz-MA, 30 de setembro de 2014.GENIVALDO PEREIRA SILVAJuiz de Direito da 1ª Vara da Família. Resp:
112268
RÉU:
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Edição nº 187/2014
Página 771 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
REQUERENTE: UNIÃO FEDERAL
PROCESSO: 5718/2010 SENTENÇA Cuidam os autos de abertura de inventário, promovida pela credora UNIÃO FEDERAL,
quanto aos bens deixados por AUGUSTO CORTEZ MOREIRA, falecido em 12.09.2002 (fl. 05), diante da existência de débitos
fiscais em nome do de cujus (fls. 08/13).Conforme certidão de fl. 136, a viúva do falecido, Sra. MARIA DO PERTÉTUO SOCORRO
MILHOMEM MOREIRA assinou termo de compromisso de inventariante no dia 25.03.2014, tendo anteriormente, através das
petições de fls. 111 e 113, pugnado pela extinção do feito sem resolução do feito, em virtude de ter optado pela via extrajudicial e
ter feito a reserva de bens suficientes para a garantia dos aludidos créditos tributários.Oficiado (fl. 132), o Cartório do 2º Ofício
Extrajudicial desta comarca, no dia 28.03.2014, encaminhou na este juízo Certidão de Inteiro Teor da Escritura Pública de
Arrolamento dos Bens deixados pelo falecido (fls. 138/145), comprovando a realização extrajudicial do procedimento de inventário,
nos moldes do artigo 982, caput, parte final c/c parágrafo único do CPC, bem com a reserva de bens para fins de pagamento dos
débitos do espólio, nestes termos:09.- DAS DÍVIDAS E DA RESERVA DE BENS: 9.1.- O espólio levantou os seguintes débitos em
nome do inventariado: - R$30.000,00, na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, objeto da execução fiscal nº
2007.37.01.001901-18, em trâmite na 1ª Vara da Subseção Judiciária de Imperatriz; - R$6.665,95, referente a IPTU junto ao
Município de Imperatriz. Não consta débito em nome do de cujos junto à Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão. Os
herdeiros reservam o imóvel consistente em terreno constituído pelos lotes 06, 07, 08, 09, 10 e 11, da quadra 114, do Loteamento
Parque Alvorada, matrícula nº 15710, L 2-CO fls. 30, reservado para fins de pagamento de débitos do espólio. Fica também
reservado 50% (cinqüenta por cento) do imóvel rural sito na Gleba denominada Cabeceira Bonita, na Fazenda Macacos, com área
total de 344.3900ha, no município de São João do Paraíso/MA (Matrícula nº 360, Livro 2A-2, fls. 60, Cartório do 1º Ofício
Extrajudicial de Porta Franco/MA) - atualmente pertence à circunscrição judiciária do Cartório Extrajudicial do Município de São
João do Paraíso, de propriedade particular do herdeiro AUGUSTO CORTEZ MOREIRA JÚNIOR (RG nº 23614662002-1 SSP/MA e
CPF nº 253.271.943-53, Avaliado o hectare em 3.099,17 (três mil noventa e nove reais e dezessete centavos), totalizando a pare
ora reservada (172,1950) em 533.662,18 (quinhentos e trinta e três mil seiscentos e sessenta e dois reais e dezoito
centavos).Petição da inventariante às fls. 148/149 e fls. 152 ratificando o pedido de extinção do feito sem apreciação do mérito,
diante da realização extrajudicial do inventário dos bens deixados pelo falecido.Determinada a intimação da União Federal (fl. 153),
a referida credora apresentou manifestação à fl. 168, requerendo a nulidade da partilha extrajudicial dos bens do inventariado,
tendo em vista a existência de débitos com o Fisco Federal em nome do de cujus (fl. 169) e a ausência de apresentação no
Cartório da Certidão Negativa Conjunta da Receita Federal e Procuradoria geral da Fazenda Nacional do mesmo, conforme
previsão da Resolução nº 35, de 24 de abril de 2007, que regulamenta a Lei nº 11.441/2007 (artigo 22).É o relatório.
Decido.Considerando que foi devidamente comprovada a realização do procedimento extrajudicial de inventário, através da
"Certidão de Inteiro Teor da Escritura Pública de Arrolamento dos Bens" deixados pelo falecido (fls. 138/145), trazida aos autos
pelo do 2º Ofício Extrajudicial desta comarca, no dia 28.03.2014, e tendo sido reservados bens suficientes para a garantia dos
aludidos créditos tributários, ENTENDO que não há mais razão para o prosseguimento judicial de inventário, apresentando pela
União Federal.Ademais, o pedido de nulidade da partilha extrajudicial dos bens do inventariado, requerido pelo ente federal à fl.
168 diz respeito à questão de alta indagação, nos termos do artigo 984 do Código de Processo Civil, uma vez que a suposta
irregularidade cometida pelo tabelião, quanto à ausência de apresentação no Cartório da Certidão Negativa Conjunta da Receita
Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional do mesmo, conforme previsão da Resolução nº 35, de 24 de abril de 2007, que
regulamenta a Lei nº 11.441/2007 (artigo 22), deverá ser analisada junto ao juízo competente para dirimir a nulidade ou não do
procedimento realizado pelo Cartório Extrajudicial. Portanto, INDEFIRO pedido da União Federal de fl. 168, devendo o referido
ente pleitear nas vias ordinárias a pretensão de nulidade do ato cartorário.Sendo todos os herdeiros capazes e concordes, a lei
processual possibilita a elaboração extrajudicial do inventário e da partilha por escritura pública (artigo 982 do Código de Processo
Civil). Desta forma, DEFIRO pedido da inventariante, formulado nas petições de fls. 111 e 113, ratificado às fls. 148/149 e fls. 152,
perdendo o processo em epígrafe seu objeto, diante do procedimento extrajudicial de fls. 138/145.ISTO POSTO, julgo prejudicado
o presente feito, por perda de objeto decorrente da realização extrajudicial do inventário e da partilha dos bens deixados pelo
falecido AUGUSTO CORTEZ MOREIRA (fls. 138/145) , determinando a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do
artigo 267, VI do CPC. Sem custas.PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE as partes desta sentença, por meio de seus
respectivos advogados. Após, o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os presentes autos, com as cautelas legais. Imperatriz, 26 de
Setembro de 2014.Genivaldo Pereira SilvaJuiz de Direito Resp: 147116
AUTOR: Processo em Segredo de Justiça e Processo em Segredo de Justiça e Processo em Segredo de Justiça e
Processo em Segredo de Justiça e Processo em Segredo de Justiça
ADVOGADO: PAULO THIAGO FERNANDES DIAS ( OAB 7064-MA ) e PAULO THIAGO FERNANDES DIAS ( OAB 7064-MA ) e
PAULO THIAGO FERNANDES DIAS ( OAB 7064-MA ) e PAULO THIAGO FERNANDES DIAS ( OAB 7064-MA ) e PAULO
THIAGO FERNANDES DIAS ( OAB 7064-MA )
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Edição nº 187/2014
Página 772 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
PEREIRA SOUSA SENTENÇACuida-se de ação de EXECUÇÃO DE ALIMENTOS ajuizada por LUIZ PHILIPE MIRANDA DE
SOUSA, LUIZ LOPES DE SOUSA NETO, THAGO MIRANDA DE SOUSA e LUIZ FERNANDO MIRANDA DE SOUSA
representados por MARIA DO PERPETUO SOCORRO MIRANDA DE SOUSA em face de FÁBIO ERNANDES PEREIRA
SOUSA.Intimada a advogada dos requerentes para no prazo de 05(cinco) dias manifestar-se sobre a certidão de fl. 46, devendo na
oportunidade indicar bens do executado à penhora, conforme despacho de fl. 47, deixou transcorrer o prazo sem manifestação.Em
conseqüência, com fundamento no art. 267, III, do Código de Processo Civil, Julgo Extinto o Processo sem Resolução de Mérito,
deixando de condenar a parte referida ao pagamento das custas e despesas processuais, tendo em vista ser beneficiária da
assistência judiciária gratuita.Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, observadas as
formalidades legais.Imperatriz, 25 de setembro de 2014.Genivaldo Pereira SilvaJuiz de Direito Resp: 112268
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Edição nº 187/2014
Página 773 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
AUTOS Nº. 6327-94.2014.8.10.0040 (78662014)NATUREZA: CONVERSÃO DE SEPARAÇÃO EM DIVÓRCIO
LITIGIOSAREQUERENTE(S): JEREMIAS SOARES COSTAREQUERIDA: LUCIENE DE MORAIS LIMAS E N T E N Ç
AJEREMIAS SOARES COSTA ingressou com a presente Ação de Conversão de Separação em Divórcio em face de LUCIENE DE
MORAIS LIMA, sob a alegação de que se encontra judicialmente separado da requerida desde 1998.Juntou os documentos
necessários de fls. 04/24.Regularmente citada, a requerida quedou-se inerte, conforme certidão de fl. 32.Vieram-me os autos
conclusos.É o relatório. DECIDO.A Emenda Constitucional nº 66/2010 suprimiu a exigência de qualquer lapso temporal, seja da
separação de fato seja da separação judicial, para fins de decretação do divórcio. Assim sendo, não se faz mais necessária, para
fins de conversão, a aferição acerca do cumprimento dos requisitos previstos no art. 36, parágrafo único, incisos I e II da lei
6015/77. Isso porque o próprio pedido de divórcio litigioso prescinde da observância de qualquer requisito, não havendo motivo
para exigi-los quando se tratar de mero pedido de conversão.Isso posto, pelos fatos e fundamentos acima, Julgo Procedente o
pedido e Decreto o divórcio de JEREMIAS SOARES COSTA e LUCIENE DE MORAIS LIMA. Servirá a presente sentença como
Mandado de Averbação a ser encaminhado ao competente Cartório de Registro Civil.Sem custas e emolumentos.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Certifique-se.Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as baixas e anotações
necessárias.Imperatriz-MA, 24 de setembro de 2014.GENIVALDO PEREIRA SILVAJuiz de Direito da 1ª Vara da Família Resp:
112268
AUTOS N°. 7364-30.2012.8.10.0040 (88002012) NATUREZA: DIVÓRCIO LITIGIOSO REQUERENTE(S): MICHELI FERREIRA DE
LIMA REQUERIDO: WASHYNGTON LUÍS DE LIMASENTENÇAMICHELI FERREIRA DE LIMA ingressou com a presente Ação de
Divórcio Litigioso em face de WASHYNGTON LUÍS DE LIMA, sob a alegação de que se casaram em 20 de novembro de 2008,
sob o Regime da Comunhão Parcial de Bens, não amealharam patrimônio e não tiveram filhos.O pedido veio instruído com os
documentos de fls. 05/11.Requer ao final, a decretação do divórcio.Designada a audiência de conciliação (fl. 20), não foi possível
conciliar as partes, vez que não consta nos autos comprovação da citação do requerido.Certidão de fl. 54, em que o divorciando
reconhece a procedência do pedido.Vieram-me os autos conclusos.É o relatório. DECIDO.Cuida-se de pedido de divórcio direto
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Edição nº 187/2014
Página 774 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
litigioso formulado por MICHELI FERREIRA DE LIMA em face de WASHYNGTON LUÍS DE LIMA, escudada na circunstância de
encontrar-se separada de fato do requerido.A Emenda Constitucional n° 66/2010 suprimiu a exigência da prévia separação de fato
para a decretação do divórcio. Assim sendo, não havendo controvérsia acerca de bens a serem partilhados, nem discussão
envolvendo alimentos e guarda dé filhos, é de se concluir que o simples pedido de divórcio prescinde da designação de qualquer
espécie de audiência, pois esta providência tinha como finalidade comprovar o tempo dp separação de fato, requisito não mais
existente na atuah. conjuntura constitucional.Ao que me afigura, a dissolução do casamento fica atrelada apenas à regularidade
procedimental do pedido, não devendo ser examinado qualquer outro requisito.Aplicável ao caso, portanto, o art. 330, I do CPC, o
qual prevê a possibilidade de o juiz conhecer do pedido, de forma antecipada, quando não houver necessidade de se produzir
provas orais em audiências. Isto porque não há questão controvertida a ser discutida, encontrando-se a causa madura para
imediato julgamento.Isso posto, pelos fatos e fundamentos acima, Julgo Procedente o pedido para decretar, nos termos do artigo
2°, IV Lei n° 6.515/77 c/c o artigo 226, parágrafo 6o da Constituição Federal, O divórcio MICHELI FERREIRA DE LIMA e
WASHYNGTON LÜIS DE LIMA, pondo fim à sociedade conjugai e ao vínculo matrimonial, voltando a requerente a utilizar o seu
nome de solteira, qual seja: MICHELI DE LIMA FERREIRA.Servirá esta sentença como Mandado de Averbação a encaminhado ao
competente Cartório de Registro Civil.Sem custas e emolumentos.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Certifique-se.Transitada em
julgado, arquivem^se os autos com as baixas anotações necessárias.Imperatriz-MA, 30 de setembro de´ 2014.GENIVALDO
PEREIRA SILVAJuiz de Direitoda Ia Vara de Família Resp: 112268
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Edição nº 187/2014
Página 775 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
Edição nº 187/2014 Publicação: 08/10/2014
ação de EXECUÇÃO DE ALIMENTOS ajuizada por STHEFANY BIANCA SILVA LIMA representada por BEATRIZ GERCIANO DA
SILVA em face de IVAN LUCENA LIMA.Intimada a autora e sua advogada para no prazo de 05(cinco) dias se manifestar acerca da
certidão de fl. 62, devendo na ocasião informar o endereço atual do executado ou requerer o que entender necessário, deixaram
transcorrer o prazo sem manifestação, conforme certidão de fl. 69.Em conseqüência, com fundamento no art. 267, III, do Código
de Processo Civil, Julgo Extinto o Processo sem Resolução de Mérito, deixando de condenar a parte referida ao pagamento das
custas e despesas processuais, tendo em vista ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.Registre-se. Intimem-se. Após o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, observadas as formalidades legais.Imperatriz, 25 de setembro de 2014. Genivaldo
Pereira SilvaJuiz de Direito Resp: 112268
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Edição nº 187/2014
Página 776 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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AUTOS Nº. 10040-14.2013.8.10.0040 (127042013)NATUREZA: DIVÓRCIO LITIGIOSOREQUERENTE: MARIA ELIETE SILVA
MORAIS REQUERIDO : ANTONIO MARCIO SILVA SANTOS SENTENÇACuida-se de ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO ajuizada
por MARIA ELIETE SILVA MORAIS, em face de ANTONIO MARCIO SILVA SANTOS.Intimada a advogada da requerente para no
prazo de 10 (dez) dias manifestar-se sobre contestação, assim como a certidão de fl. 47, devendo no lapso temporal apresentar o
atual endereço de sua constituinte, deixou transcorrer o prazo, sem manifestação.Em conseqüência, com fundamento no art. 267,
III, do Código de Processo Civil, Julgo Extinto o Processo sem Resolução de Mérito, deixando de condenar a parte referida ao
pagamento das custas e despesas processuais, tendo em vista ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.Desentranhe-se a
certidão de casamento de fl. 08, devendo colocar uma cópia em seu lugar.Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado,
ARQUIVEM-SE os autos, observadas as formalidades legais.Imperatriz, 24 de Setembro de 2014. Genivaldo Pereira SilvaJuiz de
Direito Resp: 112268
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Página 777 de 1105 Diário da Justiça Eletrônico Disponibilização: 07/10/2014
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