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Análise Ergonômica do Posto de Trabalho

Empregado: EZEQUIAS RIBEIRO DAMER - Nº 2559


Setor: Montagem 2 - Turno 2
Atividade: ABASTECER ( a esteira de montagem)

Esta análise tem por finalidade levar ao Médico do Trabalho dados


que possibilitem melhor avaliação da lesão apresentada pelo empregado.
Como objetivo principal, esta análise visa subsidiar futuras melhorias
no posto de trabalho desta ATIVIDADE.
Descrição da atividade:
Antes
1 pessoa
a) atividade bastante movimentada:
 abaixar frequentemente;
 levantar peso (caixa com formas), erroneamente, com flexão e rotação da
coluna vertebral, com carga longe do corpo;
 transportar peso (caixa com formas);
 descarregar material da caixa, encher formeiros c/ material (formas) e
recolocar caixa no local;
 separar peças cabedais;
 separar palmilhas de montagem;
 colocar estes materiais (formas, cabedais e palmilhas) nas bandejas da
esteira;
Obs.: o empregado estava ausente, portanto a avaliação foi feita em posto
de trabalho similar, montagem 3 - turno 2.

Agora
2 pessoas
a) atividade ainda movimentada, porém dividida:
1ª pessoa
 colocou "amortecedor" (feito de sacos), dentro da caixa que cai as
formas, reduzindo impacto e espaço na caixa;
 abaixar frequentemente;
 levantar peso (apenas as formas, em pequena quantidade), porém ainda
erroneamente, com flexão e rotação da coluna vertebral, com carga longe
do corpo;
 transportar formas até os formeiros;
 colocar materiais (separados por 2ª pessoa) nas bandejas da esteira;
2ª pessoa
 separar peças cabedais;
 separar palmilhas de montagem;
 colocar materiais separados (cabedais, palmilhas e formas) nas bandejas
da esteira.
A metodologia de análise utilizada foi qualitativa e quantitativa.
Os resultados encontrados foram os seguintes:
 anteriormente, com uma pessoa (o empregado lesionado), a atividade
apresentava risco potencial alto de lombalgia;
 agora, com duas pessoas e com método e organização de trabalho
melhorados, o risco de lombalgia passou a ser baixo, mas não deixou de
existir;
 IMPORTANTE: a atividade está sendo desenvolvida por 2 pessoas,
temporariamente, pois, normalmente, é executada por 1 pessoa, apenas.

Concluindo, a atividade do empregado lesionado realmente apresenta


riscos ergonômicos, devido às más posturas, repetitividade das operações e
responsabilidade de não deixar faltar abastecimento para as demais
atividades da esteira, acarretando em fadiga e lesões.
No entanto, com revezamentos de pessoal na atividade, orientações de
práticas corretas de manuseio, levantamento e transporte de pesos, e,
principalmente, melhorias na organização e no método de trabalho (como,
por exemplo, "amortecer" o impacto das formas nas caixa e pegá-las em
maior frequência, porém em menor quantidade e peso), há a possibilidade
de executar tal atividade sem o surgimento de lesões decorrentes dos riscos
mencionados. Ainda, sugiro que seja reduzida ou ampliada a trajetória da
calha das formas, de modo a trazê-las até os formeiro reduzindo espaço
percorrido e esforço utilizado no levantamento e no transporte da caixa com
formas, tal qual modelo já instalada na Montagem 1.

Esperando ser útil,

Bibliografia utilizada:
ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO, o manual técnico da
máquina humana, volumes I e II; Dr. Couto, Hudson de Araújo; Ergo
Editora Ltda.; 1996.

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