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Revisão Circuitos

Valmiro Rangel
Corrente Elétrica (i)

Corrente Contínua

É aquela que não muda de sentido com o decorrer do tempo.

+ + +
Corrente Elétrica (i)

Corrente Alternada

É aquela que alterna (muda de sinal/sentido) com o decorrer do tempo.

+ +
-
Elementos de Circuitos Elétricos
Circuito Elétrico:

É o caminho percorrido por uma corrente elétrica graças a uma diferença de


potencial.

Diagrama básico de um circuito:


Elementos de Circuitos Elétricos

Componentes ativos:

São dispositivos capazes de controlar o fluxo de eletrons dentro de


um sistema.
Ex: transistores, silicon-controlled rectifiers (SCRs), and TRIACs

Componentes passivos:

São dispositivos incapazes de controlar a corrente, por meio de um


outro sinal elétrico.
Ex: resistores, indutores, capacitores
Elementos de Circuitos Elétricos

Convenção de sinais em elementos ativos e elementos passivos:


2ª Lei de Ohm
A resistência elétrica de um fio é proporcional ao comprimento (L) e à
resistividade (), e inversamente proporcional à área de secção
transversal deste fio.

L
R  .
A
FONTES

– fornecem uma tensão fixa ao circuito, independente dos seus


componentes ou configuração.

+
-

– fornecem uma corrente fixa ao circuito, independente dos seus


componentes ou configuração.
Fontes
Fontes dependentes x Fontes independentes:

Fonte independente é uma fonte que fornece uma tensão ou corrente a uma carga
independentemente do valor da carga a ela conectada. A seguir, são apresentados
os símbolos utilizados para a representação de fontes independentes de tensão
(CC e CA) e fontes independentes de corrente (CC e CA).

Nas fontes dependentes ou controladas, a tensão ou corrente é uma função da


tensão ou corrente em outra parte do circuito. A seguir, são apresentados os
símbolos utilizados para a representação de fontes controladas de tensão e
corrente.
Potência Elétrica no Resistor
Definições:

P  i  (VA  VB )  i  V

Quantificando o Efeito Joule:

V2
P  Ri 2
ou P
R
Associação de Resistores
Associação em Série

Nesta associação, a corrente que circula pelos resistores é a mesma e a


tensão total aplicada é a soma das tensões nos componentes.

R1 R2 Rn
B
A
=
=
I I I RT  R1  R2  R3  ...  Rn
V1 V2 Vn

VT

VT  V1  V2  V3  ...  Vn

I T  I1  I 2  I 3  ...  I n
Associação de Resistores

Associação em Paralelo

Nesta associação, todos os resistores possuem a mesma tensão e a corrente


total se divide entre os resistores.

R1

VT  V1  V2  V3  ...  Vn I1
R2
A B
I T  I1  I 2  I 3  ...  I n = =
IT I2 IT
Rn

1
RT  In
1 1 1
  ... 
R1 R2 Rn VT
Associação de Resistores

Circuito Aberto

Quando um circuito apresenta dois pontos não conectados a outros quaisquer,


é denominado Circuito Aberto.

Desta maneira a resistência equivalente deste circuito é R = ∞, pois o fluxo


de corrente que passa por ele é zero para qualquer tensão finita aplicada
sobre o mesmo.
Associação de Resistores

Curto Circuito

Denomina-se Curto-Circuito a um circuito que tem seus terminais fechados


por um condutor qualquer.

Se este condutor for ideal (se tem R=0) nos sues terminais haverá uma queda
de tensão nula quando um fluxo finito de corrente passar sobre ele.
Normalmente o condutor que fecha o circuito tem uma resistência muito baixa
e as considerações anteriores são válidas.
Instrumentos de Medição
Análise de Circuitos Simples
Método da Redução e Retorno

Nos casos de circuitos em série-paralelo com uma única fonte, uma forma de análise de
corrente e tensão em cada componente consiste em reduzir o circuito a uma resistência
equivalente em relação à fonte, determinar a corrente total fornecida pela fonte e então
retornar o processo de desdobramento das resistências, calculando a corrente e a queda
de tensão em cada componente.
Análise de Circuitos Simples

Exercícios

1) Na associação da figura abaixo, sabe-se que a d.d.p. entre os


pontos A e B vale 100V. Determine: A resistência da associação, A
intensidade da corrente total na associação e as intensidades de
corrente no resistor de 10 e no de 40.

10

12
A B
40
Leis de Kirchhoff

Malha, Nó e Ramo.

Trecho entre dois nós

Ponto de encontro de três ou mais elementos de circuito

Trecho de circuito fechado


LEI DE KIRCHHOFF DAS CORRENTES

“A soma algébrica das correntes que entram em um nó


(ou em uma região fechada) é igual a soma algébrica das
correntes que saem desse nó”.
LEI DE KIRCHHOFF DAS CORRENTES

Calcule corrente i1, i3, i4 e i5 na figura abaixo.


LEI DE KIRCHHOFF DAS CORRENTES

Ex. 1: Determine o valor de Ix no circuito abaixo


Fontes de Corrente

Fontes que fornecem um valor fixo de corrente.


Fontes de Corrente Elementos em Paralelo

Quando resistores em paralelo são submetidos a uma


diferença de potencial, a corrente se distribui entre eles.
Desta forma, eles funcionam como divisores de corrente.
Divisor de corrente
Trata-se de determinar a fração de corrente presente num
ramo quando só se conhece a corrente e as resistências do
circuito.

R2
I1  IT
R1  R2
R1
I2  IT
R1  R2

6
I1  18  12 A
3 6
3
I2  18  6 A
3 6
FONTES DE CORRENTE EM PARALELO

Se duas ou mais fontes de corrente estão em paralelo, elas


podem ser substituídas por uma única fonte de corrente que
possui a magnitude e a direção resultante da soma das
correntes em uma direção subtraída da soma das correntes
em direção oposta.
LEI DE KIRCHOFF DAS TENSÕES

+V1 - V2 - V3 +V4 - V5 = 0

OU

-V1 + V2 + V3 -V4 + V5 = 0
FONTES DE TENSÃO EM SÉRIE

Fontes de tensão podem ser conectadas em séries com o


objetivo de aumentar ou diminuir a tensão total aplicada ao
sistema.
LEI DE KIRCHOFF DAS TENSÕES

Quando resistores em série são


submetidos a uma diferença de
potencial, a tensão aplicada se
distribui entre eles.

Desta forma, eles funcionam


como divisores de tensão.

DIVISORES DE TENSÃO!
Divisor de tensão
Determina como esta distribuída a tensão no circuito sem a
necessidade de calcular a corrente do circuito.

R1
VR1  VT
R1  R2
R2V
VR 2  VT
R1  R2

20
VR1   30  18,75V
20  12
12
VR 2   30  11,25V
20  12
LEI DE KIRCHHOFF DAS TENSÕES

Ex. 1: Determine o valor da tensão fornecida pela fonte


do circuito da figura sabendo que a corrente I = 5A.
LEI DE KIRCHHOFF DAS TENSÕES

Ex. 2: Determine os valores das tensões desconhecidas


nos circuitos abaixo.
LEI DE KIRCHHOFF DAS TENSÕES

Ex. 4: Calcule corrente i e a tensão no resistor de 7  no


circuito abaixo.
Análise de Malha
Análise Nodal

Na análise nodal, os parâmetros desconhecidos são as tensões


nodais, e a Lei de Kirchhoff da correntes é empregada para
determiná-las . Um nó é selecionado como nó de referência, e
todas as tensões nodais são definidas em relação àquele nó.
Análise Nodal
Análise Nodal
Análise Nodal - Exercícios

1 - Usando análise nodal encontre as tensões nodais nos


nós (1 e 2) do sistema.
CAPACITORES

• Componentes que têm a finalidade de armazenar energia


elétrica.
• Formado por duas placas condutoras (armaduras),
separadas por um material isolante (dielétrico).
• Dois terminais são conectados às placas condutoras e ligam
os capacitores a outros componentes
CAPACITORES
• A energia que o capacitor armazena é energia potencial,
pelo acúmulo de cargas elétricas em suas placas

• A medida da quantidade de cargas que um capacitor pode


armazenar é chamada de capacitância.

• A sua unidade é o Farad (F, mF, μF, pF) e pode ser


calculada da seguinte forma:

C = capacitância (F);
Q
C Q = carga elétrica (C);
V V = tensão elétrica (V).
CAPACITORES
Diferentes valores de capacitância são obtidos para o
mesmo par de placas inserindo entre elas certos materiais
isolantes.

Se colocarmos diferentes materiais entre as placas do


mesmo capacitor, diferentes quantidades de carga serão
depositadas nas placas, já que o dielétrico determina o
campo elétrico entre as duas placas.
CAPACITORES
Além de armazenarem energia, os capacitores são utilizados
para:
• Filtragem de sinais elétricos (eliminar ruídos);
• Sensores de deslocamentos;
• Implementação de osciladores;
• Sintonia de canais de áudio e vídeo
CAPACITORES
• O pólo positivo da bateria atrai os elétrons de uma das placas do
capacitor, deixando-a mais positiva (perdeu elétrons).

• Esta placa, por sua vez, atrai os elétrons do pólo negativo da


bateria para a outra placa, deixando-a mais negativa (recebe
elétrons).
CAPACITORES
• Desta forma estabelece-se uma corrente elétrica no
circuito, apesar de não haver a passagem de cargas
elétricas através do dielétrico do capacitor.

• Este processo continua até que o capacitor esteja


plenamente carregado, quando então o fluxo de elétrons se
interrompe.

• As duas placas ficam carregadas com iguais


quantidades de carga, porém de sinais contrários.
CAPACITORES

• A diferença de potencial entre as placas estabelece uma


tensão elétrica do capacitor carregado. É por esta razão
que dizemos que o capacitor armazena energia no seu
campo elétrico.
CAPACITORES
• Analisemos o seguinte circuito:

• No exato instante em que a chave é fechada, há um


máximo de repulsão eletrostática (fluxo de elétrons
máximo) e, portanto, a corrente é máxima enquanto a
tensão sobre o capacitor é nula.
CAPACITORES
• O capacitor inicia o processo de carga e o fluxo de elétrons
(corrente) tende a diminuir enquanto a tensão sobre ele se
eleva.

• Quando o capacitor estiver completamente carregado, é


como se fosse um tanque fechado (lacrado) completamente
cheio e não circula mais corrente.

• Neste instante, a tensão sobre o capacitor é máxima e igual


à tensão da fonte (bateria). Ele então simula o
comportamento de um circuito aberto.
CAPACITORES

• Considerando o circuito abaixo com a chave aberta e o


capacitor descarregado.
CAPACITORES
• Portanto, a tensão sobre o capacitor aumenta desde zero (completamente
descarregado) até igualar-se à tensão da fonte, seguindo uma curva pré-
determinada com relação ao tempo.

• Se o resistor ligado em série com o capacitor for pequeno, a corrente flui


facilmente e o capacitor é carregado mais rapidamente. Se houver um
resistor de alto valor, o processo de carga segue uma curva diferente e
levará mais tempo para o carregamento.
CAPACITORES
• A corrente no circuito sofre uma variação instantânea desde zero
até um valor máximo (dependente da resistência do circuito) e
decai a zero, enquanto o capacitor se carrega.

• Note que o capacitor bloqueará o fluxo de corrente contínua


quando estiver carregado. O capacitor carregado se comporta
como um circuito aberto.
CAPACITORES
• Se fecharmos a chave no instante t=0:

• A ddp entre as placas do capacitor cresce exponencialmente até atingir um


valor máximo.

• A corrente i(t) no circuito decresce exponencialmente até se igualar a


zero.
CAPACITORES
• A partir destas características, podemos equacionar tensão
e corrente dos componentes do circuito, em função do
tempo.

I – valor da corrente no circuito em função do tempo [i(t)]


R – resistência do circuito elétrico
Vf – tensão na fonte [E]
Vc – tensão no capacitor [Vc(t)]
e – base do logaritmo neperiano [e=2,72]
CAPACITORES

• Como já foi dito, se ligarmos um resistor em série com o


capacitor, retardaremos o tempo de carga, fazendo com
que a tensão entre os terminais cresça mais lentamente.

• Desta forma, chamamos de constante de tempo o produto


entre o valor da resistência e da capacitância do circuito.
CAPACITORES
CAPACITORES

• O capacitor, no instante t=0, se comporta como um circuito


fechado.

Rodrigo Carvalho Tutu 54


CAPACITORES
• O capacitor se comporta como um circuito aberto quando
está completamente carregado.

Rodrigo Carvalho Tutu 55

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