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Como ler um esquema elétrico

1) Selecionar o esquema elétrico do veículo desejado


Modelo
Tomaremos, de agora em diante, uma Ranger 2.5 para exemplificar o uso deste manual:
Atenção: as indicações de capítulo encontram-se na 1ª parte do volume 1 desta coleção.
2) Verificar, na margem da página se o esquema é
realmente o desejado e a forma da contagem dos termi-
nais da U.C.E.

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• Ranger 2.5
• Conectores da U.C.E.

104 vias
1 26
27 52
53 78
79 104

Fig. Ford 12

24 3) Testar o aterramento da U.C.E. conforme capí-


25 tulo 8.1, verificando continuidade com o polo negativo da
Aterramento da U.C.E (W) 2.3 L 33
51 bateria em cada um dos terminais indicados.
76
77 • Setas indicam que estes terminais vão ser utili-
103 zados em outros componentes
• Terminais da U.C.E. que estão aterrados
• Aplicado somente ao modelo com motor 2.3

- + 4) Testar a alimentação da memória da U.C.E. con-


Sistema de alimentação da 55
memória da U. C. E. F2
f5 forme o capítulo 8.2, verificando a existência de tensão
f5 = 20A, f2 = 20A, F3 de bateria no terminal indicado.
f3 = 30A, f19 = 25A, D
f20 = 15A F19 ch ig • Bateria
F20 • Fusível
Coluna de derivação • • Chave de ignição • No exemplo: o ter-
de positivo minal 55 é alimentado com
FIAT • Capacitor
tensão de bateria.
• Diodo
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5) Interruptor do pedal de embreagem

2.3 L Interruptor do pedal da


embreagem - t. mec. (W)
64
91 • Ignorar este passo.
Esta peça somente está dis-
ponível na versão 2.3L.

97 6) Testar o relê principal conforme o capítulo 8.3


Relê principal (Vdc): F2
30 87
71 • Identificação dos terminais do componente
U.C.E. e atuadores 97 • AterramentoColuna de derivação de positivo
D
86 85 • Bobina
• Coluna de derivação de positivo

O relê é alimentado por ‘D’ e ‘F2’, respectivamen-


te diodo e fusível.
O motorista vira a chave de ignição: a corrente
segue diodo - terminal 86 - bobina - massa, Todo quadrado branco é um ponto de alimentação
energizando o relê. positiva derivada de um único ponto marcado com
A chave 30 - 87 fecha-se disponibilizando tensão um oval preto. Assim o endereço ‘D’ mostrado neste
6
de bateria nos terminais 71 e 97 da U.C.E. e ainda tópico é derivado do oval preto ‘D’ do tópico 4 desta
derivando um endereço denominado 97. mesma página.

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Como ler um esquema elétrico

40 7) Testar o relê principal conforme o capítulo 8.4 Modelo


3 5
Relê da bomba de F3 40
combustível (Vdc)
97 80
2 1

Em alguns sistemas, a U.C.E. energiza o relê e es-


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O relê é alimentado pelo endereços 97 e por um


pera sinal de rotação: resultado o relê arma e desar- fusível.
ma logo em seguida caso não haja sinal de rotação
A central faz um chaveamento de massa pelo ter-
do motor.
minal 80 e o relê fecha a chave 3 - 5, disponibilizando
Em outros sistemas, a U.C.E. somente energiza o tensão de bateria para o terminal 40 e para o endere-
relê após haver sinal de rotação: resultado, virando a ço 40 que mais tarde mostraremos é o ponto de ali-
chave sem rotação de motor, o relê não será mentação da bomba de combustível.
energizado

8) Testar sensor de rotação como no capítulo


5.1.15
Sensor de rotação e PMS 22 • Sinal do sensor de rotação
(36-1 dentes) (375 W,Vac) 21
25 • Malha de compatibilidade eletromagnética (linha
pontilhada)
• Instrumental de teste
• Roda dentada

85 9) Testar sensor de fase como no capítulo


Sensor de fase (W, Vac)
76 5.1.15

10) Testar o medidor de massa de ar como


97 no capítulo 5.4.6
Medidor de massa de ar 88
(Vdc) 36 O medidor de massa de ar é alimentado positiva-
mente pelo endereço 97, outro terminal é aterrado di-
retamente, enquanto que os outros dois representam
sinal (88) e massa de sinal (36)

Sensor de temperatura 39 11) Testar os sensores de temperatura do


FIAT
do ar (W, Vdc ) 91 ar e da água conforme o capítulo 5.6.6
0 c

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Sensor de temperatura 38
da água (W,Vdc) 91
0 c

Fábio Ribeiro von Glehn


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12) Testar o sensor de posição da borboleta como no


Modelo
capítulo 5.7.6
Sensor de posição 90 + • Tensão de referência do sensor de posição da bor-
da borboleta (W,Vdc) 89 boleta
91

Antes de testar a resistência do sensor desligue

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outros componentes ligados entre os pontos de ten-
são de referência e massa de referência. Pode-se
medir resistências em paralelo, traduzindo-se em fal-
sos resultados

F20 13) O teste da sonda lambda é mostrada no capítulo


Sonda lambda aquecida 5.8.6
(Vdc): 93
*Anterior ao catalisador 60
91 A sonda é alimentada positivamente por ‘F20’ a
U.C.E. faz um chaveamento de massa pelo terminal
93 ativando o sistema de aquecimento da sonda.
O sinal é enviado ao terminal 60 da U.C.E. que tem
como referência o terminal 91

14) Sinal de velocidade do veículo. Capítulo 5.2.6

2.5 L
58
Módulo GEM (Hz)
O sinal do sensor de velocidade é enviado ao
Sensor de Velocidade módulo genérico GEM, que por sua vez envia um sinal
(220 W,Vac) digital à U.C.E. pelo terminal 58. Meça a frequência
deste sinal que é proporcional à velocidade do veículo

15) Teste os eletroinjetores conforme o capítulo 6.4.1 97


Eletroinjetor 1 (14,6W, Vac)
75
97
Eletroinjetor 2 (14,6W, Vac)
101
O eletroinjetor é alimentado positivamente pelo en- 97
dereço 97 enquanto que a U.C.E. faz um chaveamento Eletroinjetor 3 (14,6W, Vac)
74
FIAT de massa pelos terminais 75, 101, 74 e 100. O tempo 97
de duração do chaveamento de massa é o tempo de
Eletroinjetor 4 (14,6W, Vac)
injeção 100
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16) Teste as bobinas. Veja o capítulo 6.4.2 Modelo


26
1
4

F19 Bobina de ignição 1 (W,Vac)


2
3
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52

78
1
4

As duas bobinas são alimentadas positivamente F19 Bobina de ignição 2 (W,Vac)


através do fusível ‘F19’. A U.C.E. faz o corte de massa 2
pelos terminais 26, 52, 78 e 104 3
104

17) O teste da bomba e do sistema de alimentação 40


Interruptor inercial de corte
de combustível é mostrado no capítulo 9 e 9.1 - o inter- de combustível
ruptor inercial de corte de combustível é citado no capí-
tulo 5.10 Bomba de combustível
B

18) Teste a eletroválvula de purga do canister. Capí- 97


tulo 6.4.4 / 6.4.3 67 2.3 L
Eletroválvula de purga do
56 2.5 L canister (64 W, Vac)

A Ranger 2.5 chavea massa pelo terminal 56

19) Teste corretor da marcha lenta. Capítulo 6.4.3 97


Corretor da marcha lenta
83 tipo eletroválvula (10 W,Vac)

20) Comando da lâmpada de anomalias 15

2
Lâmpada de anomalias
FIAT

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21) Conexão com o sistema de transmissão automá- 1
tica. Se houver. 14
27
28
29
37
Conexão com o controle da
53
transmissão automática
54
64
79
81
84
92

Fábio Ribeiro von Glehn


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Modelo 22) Conexão com o sistema de ar condicionado. Em 41 Sistema de Ar concionado


geral, um é o terminal de solicitação e o outro é 69
chaveamento de massa para o relê da embreagem do
compressor

23) Sinal para o tacômetro ou conta-giros

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48 Tacômetro

24) Ligação com a tomada de diagnose. Este ponto 13


13
permite a conexão com aparelhos de diagnose e tam- 15 10 Tomada de diagnose
2
bém em alguns casos a ativação do código lampejante. 16

Quando é possível realizar o código lampejante,


este termo vem indicado abaixo da citação da tomada
de diagnose.

Outras simbologias:
+30 = positivo de bateria;
+15 = positivo de bateria pós chave de ignição;
+50 = positivo de bateria para o motor de partida

Tabela de identificação de cores de fios:

AM = Amarelo
AZ = Azul
AZcl = Azul Claro
AZes = Azul Escuro
BG = Bege
BR = Branco
FIAT CZ = Cinza
LR = Laranja
MR = Marrom
PP = Púrpura
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PT = Preto
RS = Rosa
VD = Verde
VDcl = Verde Claro
VDes = Verde Escuro
VI = Violeta
VM = Vermelho

Interpretação:
BR/PT = fio predominantemente BRanco e com uma listra PreTa
LR/VM = fio predominantemente LaRanja e com uma listra VerMelha
RS = fio RoSa

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