You are on page 1of 11
4, SOBRE © FENOMENO DA POLARIZAGAO ACUSTICA (INTRODUCAO A TEORIA HARMONICA DE EDMOND COSTERE) ino inicio da década de 60, questo da harmon ede eas ncetos a serem ragados pla producto da misica contemporineapreoe- de manera exremamene fuera, dois misios que com seus eer- eos muito acescentavan um novo pensimento sia arma ul Costéree Hemi Pousseur (ste timo contbuindo io somente eu seis tevicos, mas mbm de manera price, com su ine bra musica © que os iatesta no momenta & enteant, do mba rio de Coste ital Moto Tfiguraions vito de realizar uma retrspecivasnica de mal fundamen ni strata ena oon rt Discursundo sore as profundastrnsformagées solids pel harmo nia este século, Coste enconra, neste tala de 1962, tags de paren tesco ene a harmenia dia “tonal” eas harmonias das pcs anteriores (modal etna através de dadossestco, fics, os quis demonstrim nitdos elementos de similrdade entre conextos harmnicesaparente ‘ment distanes até mesmo antaghnicoscompyovanda que, na eldade, no houve “mors” na histria da harmonia ede Sas ditintosextados de ‘ie, mas anes "ransfigurages” dees mesmos estado, Cos aoe Sus ndisescaleandose num feadaneno em toro do qual a histria da hamo= a viveuevver,o qual pode er sinetizado como sno fendmen da polarize acistica ou harmdnea. A pars desta eminologia videte- ‘mentees, Cost expde-noscom clarezaa quas ineviivelpepondera- ‘aque determinadas) freqhncia()requerem) num determinado conte ‘omuscalchamando nossa azegio audi devo fore fco-musias ‘que prvilepiam tal nota (ou as nos. ‘Obviamente, etmeno da plaiza;so no to novo quant ent to fisicamente,jstament portal raz, elucdando sua presen histrca ‘desde muito tempo, Coste remete-s aa fate do grande teed dade Média, Guido Arezzo, de 1025-1028“ inicio de um cant, nora 0 que va se seguir, mas, 20 Final compreenderos o ques ce eu. Portano,é sobre a nota final ques fia mormente nossa seng80" (D"Arezo, 193, p. 497 Nido est que, com esta ase em meio 30 ‘len uso do modalismo “primitva", encontaseembutdo 0 conceited Fimeionalidade: io, logcamene, de uma fncionalidedeestendida sob 0 ‘onto de vista onal, ms antes de wa uneinalidade que assim com O ‘enbmeno da polrizagi acta, aompanow ohomem na use esa ss eexperimentos formas. Uma uncionalidade qe fai dima ifor- ‘mado algo deessencialtmsicaem questi, e que se ransform, aes ‘ont no ji disutidopojto de uma unirecionaldade Tones. O mod smo pia, conto, surprender a erewtscom um final que exiaviasse as pretenses (ou probubildade) de polrizas80 160 toalismo, a conte Fo, reprodicia, com seu fina algo qe jéseenconrava incubado no cio de seu pri dscurso,aravés das regioesharmdnies perconides plas ‘modulagbes, ou através da propria exposgto tema, enim, da cari 0 do tom” principal da ors, Poranto, ial tonal pri ‘cessidade de incluso, como fator de desagregago do sistema tonal de nits pos ber og val gama techn em empecde- Ito ques per” Co pays pth 2% Be Gn, mn ee nt og Sonya Cancer p Se 8 SR) nosso Exemplo 16, no qual Brahms surpreende com seu fina), enquanto ‘que © mdaliso pods, em contapatid, deixar de “reproduce” e prod {iralgo mais insperado como Gnalizaio hamnice de uma obra que lo quer dizer que sempre o tea fio). Tl recurs moval nio renee, orem, uma “dreionaligde modal” acu fn mas de alguna forma ate ‘ava o carter de uma dires0 que poder, argo, er encontrado msior resiltviade eom maior prav de plaice nora centro cisco, (© que fica caro com aera do magnifico trabalho de Coste é que aatonalidae — infeizmente assim que noseerreros, por conven hhimonia ps-tonal~rexgeta a maior imprevisiblidade (pic do mod smo) na conclsto de uma obra, em compario ao nal predeteninado tistonaidade No faz, conto, negando ou convarandoofendmeno da polarizag, mas sim uilieando de maneia mis mle nformata, ( carter funcional est (ou pelo menos devera es), codavi, sempre presene assim como est também presente -clasiicande demanciamais Ample abrangene oto da eseua co ela ao fendmeno da poaig2o— ‘que Cosre design por aul to selec eu, aavdigioquetem como epi da sca ato eda relies een presents num dete ‘ao contexto musial a excta de determinadas) freqhénca() pve laa) po esse mesmo context, Tas ots piiegidas so nturaimen fe sclecionadas” pela escta enquanto ples audtivos ou sinplesmente _polarzagde. Assim é que Cove etc a presenganecessii, ene 8 Sos composts, de una hierarqiafrmul que se até sua desigualdade onsite deumahieriquiafncionsl qu ee até a0 valor do resid ig aiuire 0 som ova agregago na qual culmina una figra sonora sto & [rpc do quo podemos chamar audio selena” (Cote, 196, p60), 'A cig seletiva (ou o fenémeno da polrizagio) i, enetaat, iversos fates. primero que nos chum a sengdo com eviencis 6 forma harm@nica bru através da qual ums poarzagio se efes, ox ga, exrtura invervoar do reco os pastagem musical aque seefee. Sstamente partir de wma anise fsco-acisica que poemos ent car os intvalos~referindo-s, pelo momento, a sistema emp que prevalce na histria geval da misia oeidetal ~ do acocdo com le polaridadeque eles eneeram em i, fizendo com que cada iet- ja 04 polar, ou neuron mesmo apolar (ode negagdo de Slo srs rt cts Rect, Cate wot poral area ‘fans srl 0 eo orion = roe e oem spe em Coe Tepe aver stoves Eni lesa Sao {eco pc) eu enn cS ny co ip Terumo oe pads eae eos pa

You might also like