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FUNDAÇÃO NACIONAL DO

LIVRO INFANTIL E JUVENIL Notícias 1


Seção Brasileira do International Nº.01 Vol. 27 – Janeiro de 2005
Board on Books for Young People

Mensagem do Dia
Internacional do Livro
Infantil – DILI/IBBY
V
eio da Índia a mensagem DILI-
IBBY 2005. A autora do texto é
Manorama Jafa, que escreveu
diversos livros para crianças nas últimas
quatro décadas, incluindo títulos muito
populares como Biological Clooks (1979) e
Gandhi, the man of peace (1982). Ela
escreveu também o livro Writing for
children (1982), e coordena workshops para
novos escritores de livros para crianças.
O ilustrador desta belíssima mensagem é
Jagdish Joshi, que já ilustrou mais de 150
livros para crianças e ganhou inúmeros
prêmios, incluindo o famoso Concurso
NOMA, promovido pela ACCU – Tóquio,
em 1983, por seu livro de imagens One
Day. Ele foi indicado pela Índia, em 1998,
para o Prêmio Hans Christian Andersen de
Ilustração, do IBBY.
A seção indiana do IBBY é a Association of
Writers and Ilustrators for Children, cuja
sede é em Nova Delhi. E-mail:
awicbooks@yahoo.com
Todos os anos, a FNLIJ divulga a
mensagem DILI-IBBY no Notícias 1, no
mês de janeiro. A nossa intenção é que
professores, bibliotecários e outros
profissionais que trabalham com livros e
com crianças tenham acesso a esse texto
logo no início do ano, para que possam, a
partir dele, planejar com antecedência
projetos voltados para a comemoração
desta data tão significativa, a serem
desenvolvidos em escolas ou bibliotecas.
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Uma mensagem que nos convida a


ficar de olhos bem abertos
D esde sua criação, a FNLIJ come-
mora, no dia 2 de abril, o Dia In-
mostram os caminhos. E esse texto é um
convite para que fiquemos de olhos bem
de bibliotecas, pela formação do pro-
fessor-leitor... E muito mais...
ternacional do Livro Infantil. A data ho- abertos para a nossa realidade. A mensagem também aponta para
menageia o nascimento de Hans A autora do texto se reporta à curio- outros caminhos. Leva-nos a refletir
Christian Andersen, o escritor dinamar- sidade das crianças, ao seu desejo de sobre o fato de que a leitura envolve
quês que criou algumas das mais fan- conhecimento. Quantos meninos e muito mais que os olhos e as mentes
tásticas histórias para crianças, como O meninas brasileiros, como o pequeno das crianças. A leitura precisa envolver
patinho feio, A pequena sereia, A rainha Kapil, também anseiam por entender todo o corpo, toda a vida dos pequenos
da neve, O soldadinho de chumbo e tan- as coisas do mundo em que vivem... Será e jovens leitores. É preciso ter olhos nos
tos outros textos e personagens ines- que todos eles têm acesso a livros de li- pés e nas mãos, é preciso saber tocar,
quecíveis. Neste ano de 2005, o mun- teratura e informativos de qualidade, mexer, brincar, cantar, dançar com as
do inteiro está voltado para a come- que possam guiá-los “pelo difícil e irre- palavras... As palavras têm forma, cor,
moração do bicentenário do nascimen- gular caminho da vida”? movimento, cheiro, sabor... E a deusa
to de Andersen, e a FNLIJ espera que, Cabe a cada um de nós – escritores, do aprendizado mora em todos os sen-
nesta data tão especial, esta mensagem, educadores, artistas, professores, pais – tidos do nosso corpo...
que veio da Índia, seja lida em todas as não permitir que cesse essa curiosidade Aprender a ler deve ser uma coisa
escolas e bibliotecas brasileiras. É um das crianças, incentivando-as a irem ao lúdica, e a escola e a família são essenci-
texto carregado de magia e de simbo- encontro dessa fantástica e poderosa ais para esse aprendizado. É num ambi-
lismo, pois nos fala do aprendizado, do “deusa do aprendizado”. ente onde adultos lêem e amam os li-
desejo que todo ser humano tem de E para que essas milhares de pergun- vros que as crianças também vão apren-
aprender, de conhecer, e revela, tam- tas que se agitam na cabeça dos peque- der a amá-los.
bém, que o acesso a esse conhecimen- nos Kapils de todo o mundo não fiquem Nas escolas, os livros não devem fi-
to está nos livros. sem respostas, é que a FNLIJ tem se car trancados nas estantes, em salas que
Ao ler e reler esta mensagem, vamos empenhado em trabalhar pela leitura, se abrem apenas durante algumas horas
percebendo nela cada vez mais signifi- pela literatura para crianças e jovens, do dia. Como Kapil, crianças não pre-
cados. Ela nos fala dos olhos, nossos pelo acesso aos textos científicos e in- cisam de relógios para saber qual é a
órgãos dos sentidos, que nos colocam formativos, pela democratização das “hora da leitura”. Que a leitura aconte-
em contato com o mundo, que nos tecnologias da informação, pela criação ça em todos os momentos do dia, que
os livros passeiem pelos corredores, pelo
pátio, pela sala de refeições, por todos
os lugares. E que também possam pas-
sear na casa das crianças, sendo lidos por
seus pais, irmãos, tios, primos...
Ter olhos nos pés e em todo o nosso
corpo... Ter consciência de nós mesmos
e do mundo que nos cerca... É o que os
livros nos permitem. Para eles e para os
sábios, os escritores, os ilustradores, os
editores, os bibliotecários e todos aque-
les que “ semeiam” os livros pelo mun-
2 do, nossa homenagem.
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

“OS LIVROS SÃO MEUS


OLHOS MÁGICOS”
(Tradução de Elda Nogueira, da FNLIJ)

Há muito tempo, na Índia Antiga, vivia um — Filho, estou impressionada com sua sede de
menino, Kapil. Ele adorava ler e era muito curioso. conhecimento. Vou lhe conceder uma dádiva.
Perguntas e mais perguntas surgiam em sua cabeça. Diga-me, qual é o seu maior desejo?
Por que o sol era redondo e por que a lua mudava Kapil piscou os olhos, maravilhado. Saraswati, a
de forma? Por que as árvores cresciam tão altas? deusa do aprendizado, estava à sua frente.
Por que as estrelas não caíam do céu? Rapidamente, ele juntou suas mãos, curvou-se e
Kapil procurava as respostas em livros feitos com murmurou:
folhas de palmeira, escritos pelos sábios. E ele lia — Por favor, deusa, conceda-me um segundo
todos os livros que encontrava. par de olhos, em meus pés, para que eu possa ler
Um dia, Kapil estava muito ocupado lendo um enquanto caminho.
livro. Sua mãe deu-lhe um pacote e disse: — Que assim seja — abençoou a deusa, tocando
— Deixe este livro de lado e leve esta comida a cabeça de Kapil, e desapareceu entre as nuvens.
para seu pai, ele deve estar com muita fome. Kapil olhou para baixo. Um segundo par de
Kapil levantou-se com o livro na mão, pegou o olhos piscava, agora, em seus pés. Ele pulou de
pacote e partiu. Enquanto andava pelo caminho alegria. Em seguida, correu pelo caminho sinuoso
áspero e irregular da floresta, continuava lendo. De da floresta, com os olhos fixos no livro, enquanto
repente, seu pé chocou-se com uma pedra, ele seus pés o guiavam.
tropeçou e caiu. Seu dedo começou a sangrar. Kapil Com seu amor pela leitura, Kapil cresceu e
levantou-se e continuou lendo, com os olhos presos tornou-se um dos maiores sábios da Índia. Ficou
ao livro. Novamente, ele bateu com o pé em uma conhecido, por toda parte, por sua profunda
pedra e se estatelou no chão. A dor, desta vez, foi sabedoria e recebeu um novo nome, ‘Chakshupad’,
muito maior, mas o texto na folha de palmeira fez que em sânscrito significa “Aquele que tem olhos
com que o menino se esquecesse de seu machucado. em seus pés”.
De repente, apareceu um clarão e ouviu-se uma Saraswati é a mitológica deusa do aprendizado,
risada melodiosa. Kapil olhou para cima. Uma do conhecimento, da música e da fala.
linda mulher, vestida com um sari branco, uma Esta é uma antiga lenda indiana sobre um
auréola de luz em torno de sua cabeça, sorria para menino que descobriu que o conhecimento vinha
ele. Ela estava sentada em um gracioso cisne das palavras que os homens sábios escreviam em
branco, segurando um pergaminho luminoso em manuscritos feitos de folhas de palmeira.
uma mão e uma veena (um instrumento musical Os livros são nossos olhos mágicos. Eles nos
de cordas) em suas duas outras mãos. A mulher trazem conhecimento e informação e nos guiam
estendeu sua quarta mão em direção a ele e disse: pelo difícil e irregular caminho da vida.
3
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Congresso Leitura 2005


Havana, Cuba
“Os livros servem para fechar as feridas que as armas abrem” – José Martí
É com grande alegria que mais uma vez estamos divulgando um dos eventos mais significativos para a FNLIJ: o
Congresso de Cuba, o Leitura 2005, que será realizado em Havana, de 24 a 29 de outubro deste ano. Nesta primeira
convocatória, destacamos que nossos leitores devem ficar atentos à data limite para o envio das comunicações e resumos:
30 de abril de 2005. Os temas das conferências e mesas-redondas são fascinantes e, como nos anos anteriores, certamente
a presença dos brasileiros neste Congresso será bem expressiva.

CONVOCATÓRIA - primeiro aviso

O Comitê Cubano do IBBY e a Cátedra Ibero-americana “Mirta Aguirre”, em co-promoção com a Fundação Nacional do
Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), com o IBBY do Canadá e a Fundalectura (seções brasileira, canadense e colombiana do
International Board on Books for Young People), convocam para o Congresso Leitura 2005: Para ler o XXI – Por uma
Cultura de Paz, em comemoração ao 110o Aniversário da Queda em Combate de José Martí e como saudação ao Bicentenário
do Nascimento de Hans Christian Andersen e ao 30o Congresso Mundial do IBBY.
Inspirados no pensamento de José Martí: “Os livros servem para fechar as feridas que as armas abrem”, neste Congresso será
discutido o tema da leitura como ato reflexivo e emocional, enquanto comunicação abarcadora das multifacetadas relações
do ser humano com o Universo.
O Congresso Leitura 2005 acontece na Cidade de Havana, Cuba, de 24 a 29 de outubro de 2005.

ATIVIDADES CIENTÍFICAS res que carecem deste serviço; 4. Revistas Idiomas oficiais • Espanhol • Inglês (so-
para crianças e jovens; 5. Como implan- mente contarão com tradução simultâ-
Conferências Magistrais: 1. Tema: Lei- tar uma editora de livros para crianças e nea as conferências magistrais).
tura, humanismo e cultura de paz; 2. jovens em um país sem editoras ou do- Instruções (participação em seminários):
Tema: Os livros para crianças e jovens e a minado por grandes grupos editoriais?; Enviar sua comunicação com um máxi-
identidade cultural; 3. Tema: Múltiplas 6. Criação de multimídias para crianças mo de 10 páginas, em disquete ou por
leituras: múltiplos saberes. e jovens. I Oficina: Leitura e criatividade meio eletrônico, e um resumo da mesma
Mesa-Redonda: A volta ao mundo em (Duração: 3 horas). em uma página. Incluir na primeira pá-
duzentos anos. Como saudação ao Salão: Salão de Autores “A Idade de gina de sua comunicação: título, nomes
Bicentenário do Nascimento de Hans Ouro” - Espaço exclusivo diário para que e sobrenomes dos autores e uma breve fi-
Christian Andersen e em comemoração os autores (escritores e ilustradores) de cha biográica de meia página, meios
do Centenário da Morte de Julio Verne. livros para crianças e jovens reflitam so- audiovisuais de que necessite (vídeos for-
Seminários: 1. Tema: O papel da leitura bre suas obras em diálogo aberto com o mato VHS, NTSC, projetor de slides,
para o desenvolvimento humano: a famí- público assistente. gravador, retroprojetor, computador,
lia, a escola, a biblioteca...; 2. Tema: Lei- Premiação: III Concurso Ibero-Ameri- Video Beam), instituição à qual pertence
tura, globalização neoliberal e sociedade cano: Para ler o XXI. ou representa, cidade e país, número de
da informação; 3. Tema: O livro para cri- ATIVIDADES PARALELAS • Festival da fax e e-mail. Apresentar as comunicações
anças e jovens: aventuras, venturas e des- “Papirola” (feira de livros) • Visitas a es- e os resumos em formato de página de
venturas; 4. Tema: Literatura, ética colas e centros culturais. 8,5 x 11, em espaço duplo, 30 linhas e
humanista e sociedade. PARTICIPAÇÃO: Poderão participar es- margens de 2,5 cm (em Microsoft Word
Oficinas: I Oficina Internacional IBBY: critores, ilustradores, desenhistas, edito- para PC). Cada palestrante contará com
Para as crianças trabalhamos (Duração: res, críticos, pesquisadores, educadores, 15 minutos para a leitura ou exposição
20 horas cada uma) 1. Escrever para cri- bibliotecários, livreiros, sociólogos, psicó- de sua comunicação.
anças e jovens por um mundo de paz; 2. logos, tradutores, profissionais dos mei- A data limite para o envio das comunica-
Ilustrar para crianças e jovens; 3. Como os de difusão massiva, do marketing e da ções e resumos é 30 de abril de 2005. Os
implantar bibliotecas para crianças e jo- publicidade, profissionais da informática seminários estarão sujeitos a: disponibi-
4 vens com poucos recursos e/ou em luga- e estudantes, dentre outros. lidade de espaços, número de comunica-
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

ções que se apresentem, programação boas-vindas, almoço de despedida, ativi- mento, formas de pagamento e outras in-
geral e balanço do Congresso. O Comitê dade cultural, sem acesso a atividades aca- formações afins podem dirigir-se a: RE-
Científico procederá à seleção das comu- dêmicas programadas. Nota: Data limi- CEPÇÃO OFICIAL DO CONGRES-
nicações e dará resposta aos autores antes te para realizar sua inscrição - 30 de ju- SO - A Agência de Viagens Especializadas
de 15 de junho de 2005. Não serão acei- lho de 2005. das universidades e centros de pesquisas
tas comunicações e/ou seus correspon- Os interessados em informação relacio- cubanos, UniversiTUR organiza pacotes
dentes resumos que não cumpram os re- nada às atividades científicas (Seminári- turísticos, facilidades de hospedagem e es-
quisitos anteriores. os, I Oficina Internacional IBBY: Para tadia em Cuba. A UniversiTUR pode aju-
as crianças trabalhamos, Oficinas e ou- dar-lhe também a obter tickets, visto, as-
Apoio: Oficina Regional de Cultura da tros) e atividades paralelas do Congres- sistência médica e programas culturais
UNESCO para América Latina e Caribe so, podem dirigir-se a: Dra. Emilia opcionais de seu interesse.
• Centro Regional para o Fomento do Gallego Alfonso - Presidente do Comi- Eventos UniversiTUR CUJAE. Agência de
Livro em América Latina e Caribe • Cen- tê de Organizadores e-mail: Viagens Especializadas UniversiTur, Sucur-
tro de Investigação e Desenvolvimento da emyga@cubarte.cult.cu e a Prof. sal CUJAE Gerente: Lic. María Antonia
Cultura Cubana “Juan Marinello” Elizabeth D’Angelo Serra – Vice-presi- Cruz Vázquez.Tel.: (537) 2614939 / 267
dente do Comitê Organizador e-mail: 2012Fax: (537) 267 1574 - E-mail:
SEDE DO EVENTO fnlij@alternex.com.br mailto:lectura@universitur.cujae.edu.cu
• Hotel Habana Libre Tryp Sol Meliá Os interessados em informação relacio- Web: http://www.viajesmercadu.com
QUOTA DE INSCRIÇÃO nada com o translado a Havana, aloja-
Delegados (palestrantes e participantes)
- 300.00 USD; Participantes das Ofici-

Los cuadernos de ALIJA


nas - 400.00 USD (Participantes inscri-
tos na I Oficina Internacional IBBY); Es-

estão de volta
tudantes - 250.00 USD (Estudantes de
curso regular universitário e menores de
25 anos. Quota limitada por países)
Acompanhantes - 200.00 USD A Associação de Literatura Infan- Em seu ensaio, demonstra profun-
(Todos os delegados, estudantes e acom- til e Juvenil da Argentina, represen- do conhecimento, passeando por inú-
panhantes que viajem pela Agência de tante do IBBY no país, retoma, em meros textos, clássicos e contempo-
Viagens UniversiTUR CUJAE, represen- 2004, a publicação de seu boletim râneos, para expor o pensamento de
tante oficial do Congresso, terão um des- intitulado Los cuadernos de ALIJA, seus autores em relação à própria lite-
conto de 25.00 USD em sua quota de há tempos fora de circulação. ratura , como indica o título da ma-
inscrição.) téria: “Livro, leitura e escritura literá-
Na introdução, a presidente da ins-
O pagamento da quota de inscrição de- ria: o tesouro escondido”.
tituição, Susana Itzcovich, informa
verá ser efetuado, sem exceções, quando
que pretende recuperar esse espaço de O segundo texto, do Dr. Jesus Diaz
de sua chegada a Cuba e inclui: Delega-
dos: Credencial, materiais de trabalho, comunicação com os sócios, profes- Armas, professor da Universidade de La
certificado de assistência, coquetel de sores, bibliotecários, pesquisadores e Laguna, em Tenerife (Ilhas Canárias),
boas-vindas, almoços, atividade cultural interessados em geral. aborda o mesmo tema, enfocando a
e acesso a todas as atividades acadêmicas intertextualidade, de forma mais teóri-
Este primeiro número da segunda
(científicas e paralelas) programadas, com ca, mas igualmente competente.
fase da publicação traz dois textos
exceção da I Oficina Internacional IBBY. substanciais. O primeiro de Joel Franz Resenhas de vários livros publicados
Participantes da I Oficina: Credencial, Rosell, escritor e pesquisador cubano, na Argentina completam a publicação.
materiais de trabalho, certificados de as- que durante alguns anos morou no
sistência ao Congresso e à I Oficina In- Quem desejar receber um exem-
Rio de Janeiro, grande conhecedor da plar pode dirigir-se a ALIJA pelo e-
ternacional IBBY. Para as crianças traba-
literatura para crianças e jovens e au- mail: alija@yahoo.com.ar
lhamos, coquetel de boas-vindas, almo-
tor, ele próprio, de vários livros en-
ço e acesso a todas as atividades acadêmi- Laura Sandroni
cantadores.
cas (científicas e paralelas) programadas.
Acompanhantes: Credencial, coquetel de 5
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

9º Concurso FNLIJ Melhores


Programas de Incentivo à Leitura
junto a Crianças e Jovens de todo o
País – 2004
Em nosso primeiro informativo do ano, o Notícias 1, estamos divulgando os relatos dos vencedores do 9º Concurso
FNLIJ Melhores Programas de Incentivo à Leitura junto a Crianças e Jovens de todo o País.
É muito significativo para nós que o ano de 2005 – quando o Concurso FNLIJ Melhores Programas de Incentivo à
Leitura completa 10 anos – seja considerado o Ano Ibero-Americano da Leitura, graças a uma iniciativa da Unesco.
No Brasil, o Ano Ibero-americano da Leitura ganhou o nome de Vivaleitura e suas atividades serão coordenadas pelo
Ministério da Cultura e pelo Ministério da Educação, tendo com parceiros a Organização dos Estados Ibero-
americanos (OEI) e o Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe (Cerlalc).
É com muita emoção que começamos este Ano Ibero-Americano da Leitura mostrando os resultados do trabalho
abnegado dessas pessoas que, superando todas as dificuldades, se dedicam à promoção do livro e da leitura em
nosso país.

A Fundação Nacional do Livro In- balhem com um acervo de livros de li- Na solenidade de abertura do 6º Sa-
fantil e Juvenil – FNLIJ criou, em 1994, teratura. lão FNLIJ do Livro para Crianças e Jo-
o concurso “Os Melhores Programas de Foram feitas duas publicações pela vens, dia 16 de setembro de 2004, às
Incentivo à Leitura junto a Crianças e FNLIJ e pelo PROLER, com resumos 17 h, no Espaço de Leitura, a FNLIJ
Jovens de todo o País”, com o objetivo dos programas inscritos, uma de 1994 entregou os prêmios aos vencedores –
de valorizar o empenho de pessoas e e 1997 e outra de 1998 e 1999. É dese- acervos de livros e um certificado pela
entidades engajadas em iniciativas de jo da FNLIJ prosseguir com a realiza- premiação. Os resultados estão sendo
promoção de leitura, divulgar suas ção do concurso e com a publicação dos divulgados no site da FNLIJ e neste
ações, facilitar a troca de informação e inscritos em cada edição. número do informativo da instituição,
de conhecimento entre os que se dedi- O 9° Concurso FNLIJ Melhores o Notícias 1. A seguir, conheça o resu-
cam a essa área. É o único concurso no Programas de Incentivo à Leitura junto mo elaborado por Ninfa Parreiras, da
gênero e compõe um importante ban- a Crianças e Jovens de todo o País – FNLIJ, a partir dos relatos enviados
pelos coordenadores dos projetos, e
co de dados sobre os programas de pro- 2004 recebeu 90 projetos de todas as
algumas avaliações dos mesmos, feitas
moção da leitura no país. Foi inspirado regiões do Brasil. Foram enviados rela-
pela Comissão Julgadora.
no concurso internacional “IBBY – tos de projetos realizados nos estados:
Asahi Reading Promotion Award”, uma Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, 1º Lugar:
parceria entre o International Board on Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas “Programa Leitura e Ciência”
Books for Young People – IBBY e o jor- Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio
Museu da Vida, FIOCRUZ, Fundação
nal Asahi Shimbun, de Tóquio, Japão, de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz, Mi-
que visa a premiar instituições que de- Grande do Sul, Santa Catarina, São Pau-
nistério da Saúde – Rio de Janeiro, RJ.
senvolvam programas de promoção da lo, Sergipe e Tocantins. Os programas
leitura para crianças e jovens que sejam inscritos são desenvolvidos em escolas, Coordenador do Museu:
originais e consistentes. De 1997 a creches, secretarias de educação e de cul- José Ribamar Ferreira
2002, a FNLIJ contou com a parceria Coordenadora do Programa:
tura, comunidades, universidades, fun-
do Programa Nacional de Incentivo à Carla Gruzman
dações, empresas e centros culturais.
Leitura – PROLER. O concurso da A qualidade dos trabalhos chamou Este programa é desenvolvido no
FNLIJ tem como objetivos conhecer, a atenção da Comissão Julgadora, que Museu da Vida, FIOCRUZ, com o pro-
valorizar e divulgar iniciativas de pro- decidiu selecionar seis programas. Além pósito de potencializar o diálogo entre a
moção da leitura junto a crianças e jo- do 1o lugar, foram classificados 2 pro- literatura e a ciência, com práticas
vens, realizadas em território nacional, gramas em 2o lugar, 1 em 3o, e 2 Men- direcionadas à educação e à divulgação
6 que reúnam ações sistemáticas que tra- ções Honrosas. científica junto ao público de crianças e
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

jovens. Conta com a Biblioteca do Mu-


seu da Vida, criada em 1996, inicialmente
com obras sobre difusão científica, edu-
cação, museus, divulgação e educação em
ciências. A ampliação da Biblioteca do
Museu se deu paralelamente à consolida-
ção do Centro de Educação em Ciências,
como conseqüência do grande fluxo de
estudantes do primeiro segmento do En-
sino Fundamental. Assim, buscou-se in-
centivar junto às equipes de profissionais
o desenvolvimento de atividades
direcionadas para este público.
Atualmente, o acervo da biblioteca
consta de: 1.300 títulos de livros; 350 tí-
tulos de literatura infantil e juvenil; 150
obras de referência; 170 títulos de perió- Carla Gruzman, Coordenadora do Programa “Leitura e Ciência“, do Museu da Vida, FIOCRUZ,
ao lado de Nísia Trindade Lima, Diretora da Casa de Oswaldo Cruz, recebe o Prêmio no 6o Salão
dicos; 800 títulos de vídeo e 40 títulos de
FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens
CD-rom. A partir de 1999, no bojo das .
discussões sobre o surto do Dengue, no de leitura e, mais especificamente, o tex- Conforme relatamos na introdução
Rio de Janeiro, a equipe do Museu ini- to literário com as temáticas da ciência e dois projetosforam classificados em 2º
ciou um trabalho de leitura e debate de da saúde, implica desfrutar com outros a lugar: “Histórias que encantam” e “Para
uma história cujo assunto fosse saúde e convivência com textos variados, e, ain- gostar de ler”.
vida, com estudantes que visitavam o mu- da, trazer para a discussão temas de inte-
seu. Um conto e um poema sobre um mos- resse geral do público que necessitam ser Depoimento de Carla
quito suscitaram a realização de ativida- questionados para serem melhor compre- Gruzman, Coordenadora do
des de leitura, pesquisa e discussão com o endidos. Programa Leitura e Ciência”,
diferente público que visitava o Museu. O Programa se estrutura em três li- do Museu da Vida, FIOCRUZ:
Em 2000, alguns profissionais do cir- nhas de ação: participação da equipe de “Foi com grande alegria e satisfação
cuito de visitação e da biblioteca se reu- contadores de histórias nas atividades do que a equipe do Museu da Vida/Fun-
niram para estruturar um conjunto de Museu da Vida; formação e capacitação dação Oswaldo Cruz recebeu a doce
atividades a serem oferecidas na agenda de mediadores em leitura e pesquisa so- notícia da premiação do Programa
de atendimento ao público escolar, du- bre leitura e ciência em contextos de edu- Leitura e Ciência pela Fundação
rante a semana, e aos visitantes nos finais cação não-formal. Sua proposta de tra- Nacional do Livro Infantil e Juvenil
de semana. Como não havia propriamen- balho baseia-se na articulação entre lite- – FNLIJ. Há quatro anos iniciáva-
te um acervo de livros para crianças e jo- ratura infantil e juvenil e ciência a partir mos um trabalho que buscava rela-
vens, a equipe de profissionais fez uma das temáticas relacionadas à saúde e am- cionar saúde e ambiente aos textos
pesquisa em bibliotecas públicas, para biente contempladas pelo Museu e pela de literatura infantil e juvenil. Des-
conhecer a produção de livros disponí- Fiocruz. de então, várias estratégias educativas
vel. Ainda em 2000, o Museu participou Ressaltamos a boa qualidade do foram elaboradas visando entrelaçar
pela primeira vez da campanha Paixão de acervo de livros utilizado pelo progra- práticas de leitura com as temáticas
Ler, da Prefeitura da Cidade do Rio de ma e a programação permanente de lei- da ciência e saúde. O prêmio confe-
Janeiro, com o tema ‘Descobrimentos e tura de histórias nos finais de semana rido pela FNLIJ – Instituição reco-
Descobertas’. para o público visitante do museu e nos nhecida internacionalmente no ce-
Foi criado o grupo de Contadores de dias de semana para o público de esco- nário da literatura infantil e juvenil
Histórias do Museu da Vida, bem como las que fazem visitas agendadas. Nos – é um incentivo ao nosso Progra-
o Programa Leitura e Ciência. Sensibili- finais de semanas, há a presença de fa- ma, além de afirmar o museu de
zar e fundamentar a equipe de profissio- mílias com crianças das comunidades ciências como um importante cam-
nais para atividades com leitura, a partir vizinhas, bem atendidas pela equipe do po para o desenvolvimento de ações
da literatura, são os objetivos do progra- programa que tão bem se estruturou voltadas para o incentivo à leitura.”
ma. A intenção de entrelaçar as práticas desde sua criação. 7
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Clerton de Sousa Barreira, Coordenador do


programa”Para gostar de ler”recebendo o prê-
mio no 6º Salão FNLIJ, no dia 16 de setembro
de 2004.

No Programa Museu da Vida – FIOCRUZ, a participação do Professor Sebastião José de Oliveira


no evento: “Curiosidade Leva Onde?”, em julho de 2004. 2º Lugar:
“Para gostar de ler”
2º Lugar: Infantil, como movimento, natureza, so- Escola Comunitária Izaura Eduardo
“Histórias que encantam” ciedade, música, artes, linguagem oral e Barreira – Quixadá, CE.
Centro Municipal de Educação Infantil escrita e matemática. Coordenador do Programa:
Arco Íris, Conjunto Verdes Campos – Para o desenvolvimento do trabalho, Clerton de Sousa Barreira
Peabiru, PR. a responsável conta com a participação
da comunidade, dos funcionários da insti- O Programa Para gostar de ler, desen-
Coordenadora do Programa:
tuição, da Casa da Cultura, da Biblioteca volvido em Quixadá, Ceará, tem como
Teófila Pricila Klepa
Municipal e dos Correios. São realizadas objetivo estimular o hábito da leitura en-
É um programa que prima pelo tra- reuniões e encontros com os pais para tre os professores e alunos da Escola Co-
balho com contos de fadas, tão funda- envolvê-los no processo de formação dos munitária Izaura Eduardo Barreira, atin-
mentais para a formação da personalida- leitores. gindo as séries iniciais do Ensino Funda-
de das crianças, o que despertou grande Como objetivos do trabalho desenvol- mental, a Educação Infantil e a Educa-
entusiasmo por parte da Comissão vido destacam-se: a) estimular o interes- ção de Jovens e Adultos da rede municipal
Julgadora do Concurso. se pela leitura, contando histórias e ma- rural. Além disso, está contemplada a co-
O programa tem sido desenvolvido no nuseando os livros; relacionar conheci- munidade, que compreende, principal-
nível I do Centro Municipal de Educa- mentos interdisciplinares aos contos de mente, os ex-alunos da escola. Quixadá,
ção Infantil Arco Íris, localizado no Con- fadas, como os valores éticos, por exem- com 69.504 habitantes, localiza-se na re-
junto Verdes Campos, na periferia da ci- plo; despertar nos pais a importância da gião central do Ceará, com uma econo-
dade de Peabiru, Paraná, centro que aten- leitura e o hábito de contar histórias no mia baseada na agricultura. A Escola Co-
de crianças filhas de pais trabalhadores, desenvolvimento das crianças; valorizar as munitária atende a cerca de 100 alunos
que ficam integralmente na escola. Sensi- produções dos alunos através de apresen- por ano, nos diferentes segmentos de en-
bilizada com a importância das histórias clás- tações e exposições diversas e transmitir sino oferecidos. Conta com um acervo
sicas para a formação da personalidade dos valores éticos para as crianças com a lei- de 1.000 volumes entre livros de litera-
pequenos, a professora responsável começou tura e conversa sobre os contos. tura, didáticos, enciclopédias, periódicos,
a contá-las para as crianças de 3 a 4 anos. A metodologia de trabalho com os técnicos, dicionários, Atlas, revistas e jor-
Os contos clássicos foram escolhidos contos se traduz em leitura, conversa, nais, adquirido por meio de doações.
para o programa por serem os favoritos confecção de jogos e desenhos e repre- O Programa conta com sete linhas de
dos alunos e pela falta de hábito dos pais sentações a partir da atividade proposta. ação que orientam as ações e atividades
contarem histórias em casa, fato relatado São realizadas atividades extras, fora da propostas, a saber: leitura através do en-
pelas crianças. As histórias lidas e conta- escola, como a visita à Biblioteca Pública sino; leitura no processo educacional; re-
das têm sido relacionadas a atividades Municipal e à Casa da Cultura, onde as alização de campanhas específicas sobre
práticas que contemplam os eixos corres- crianças manuseiam livros e conhecem leitura para os usuários (alunos, pais, pro-
8 pondentes ao Referencial de Educação outros espaços de leitura. fessores, pessoas da comunidade); coope-
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

ração com aqueles que atuam com ou- FNLIJ, em parceria com o PROLER, no tórias que aprenderam nos livros da escola.
tras atividades de comunicação social; ar- ano de 2001, não tendo sido selecionado Ressaltamos a programação e o planeja-
ticulação e integração das escolas do mu- por ser uma experiência ainda recente e mento do programa, que, cada vez mais,
nicípio em favor da leitura; articulação ser um dos requisitos de premiação um pretende atingir um número maior de cri-
entre as escolas e criação de um grupo de tempo maior de realização dos projetos. anças. Notamos, ainda, o grande envolvi-
estudo com os professores e pessoas inte- Contudo, Laura Sandroni, membro do mento das crianças com a chegada da bibli-
ressadas de outras escolas, integrando uma júri, entusiasmada com o projeto coor- oteca móvel pelos depoimentos registrados
ação voluntária. denado pelo Prof. Clerton, escreveu-lhe e anexados. Há uma solicitação de escolas
Incentivada por professores e volun- uma carta incentivando-o a reapresentar que ainda não fizeram parte do programa,
tários, em 2001, a escola tomou a inici- o projeto: “Você está no caminho certo, o que mostra o surgimento de uma deman-
ativa de criar dois espaços: um para o certíssimo, envolvendo alunos, professo- da por livros e leitura em comunidades dis-
acervo e outro para o estudo em grupo res e comunidade, trabalhando livros de tantes do centro urbano.
de professores e voluntários. O grupo qualidade literária e, também, a cultura
Menção Honrosa:
percebeu a importância de se preparar popular de sua região, valorizando o es-
“Mala de Leitura”
para o trabalho com a leitura e com o paço da biblioteca.”
universo dos livros de literatura. Traba- Projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão
lharam com contos de fadas, com a obra da UFMG, Escola Fundamental do Cen-
3º Lugar: “Leia, Joinville!”
tro Pedagógico da Universidade Federal
de Lobato, com recortes, com revistas.
Secretaria Municipal da Educação e Cultu- de Minas Gerais.
Assim, foram compreendendo o que é
ra, Prefeitura Municipal de Joinville, SC.
um bom livro, o que repercutiu numa Coordenadora do Programa:
seleção de obras que interessavam ao Coordenadora do Programa: Mônica Maria Machado Simões Souza
espaço criado. Com isso, foram descar- Eliete Terezinha Philippi Dayrell
tados livros didáticos, revistas e outros Professoras:
materiais. Além de um trabalho na oca- Programa criado em 2002, que consis-
Mirian Chaves; Narriman Conde e Clenice
sião do dia do livro, em abril, é realiza- te em uma Biblioteca Móvel, um ônibus
Griffo
do um evento, em outubro, no mês das adaptado pela Secretaria Municipal de Edu-
crianças, com exposição de trabalhos cação, para incentivar o hábito de leitura
Formado por um grupo de professo-
criados pelos alunos. na área rural de Joinville. Trinta e quatro
ras da Escola Fundamental do Centro Pe-
Ainda há outras experiências sendo im- escolas pertencentes à área rural foram aten-
dagógico da Universidade Federal de Mi-
plantadas, como o cesto de revistas didas, atingindo estudantes e a comunida-
nas Gerais - UFMG, o programa tem le-
educativas, jornais, histórias em quadri- de em geral. Em cada visita a uma área, são
vado prioritariamente a literatura ao pú-
nhos. A criação da biblioteca mobilizou desenvolvidas as atividades: divulgação da
blico de crianças, pela contação e leitura
não só os alunos, que costumam assistir visita do ônibus; contação de histórias; lei-
de histórias. Foi criado, em 1997, com o
aulas lá, como os professores que levam to- tura de textos, livros e jornais e roda de lei-
apoio da Pró-Reitoria de Extensão da
das as novidades para o espaço de leitura. tura. Na roda de leitura, o aluno conta a
UFMG, financiado pelo Unicef, com os
Este programa havia sido avaliado pela história que leu ou fala sobre a mesma.
objetivos de formar o leitor e resgatar a
As escolas atendidas pela Biblioteca Mó-
memória nacional através do brinquedo.
vel recebem a visita do ôni-
O programa conta com quatro malas
bus seis vezes durante o
itinerantes de leitura que vão para diver-
ano, de acordo com um
sas cidades de Minas Gerais.
cronograma planejado
O ‘Mala de Leitura’ atua semanal-
anualmente. Algumas
mente junto às redes de ensino munici-
ações estão sendo realizadas
nas escolas municipais, pal e estadual, creches e bibliotecas co-
como a criação de praças de munitárias, compartilhando os livros, as
leitura, seis delas já contam histórias, as opiniões, os personagens, os
com este espaço, e a am- sentimentos, as afinidades, o medo, cri-
pliação das bibliotecas. Em ando, assim, um clima de interlocução.
certas unidades são realiza- As histórias são narradas e após a
das contações de histórias, contação e/ou leitura, o acervo das ma-
No 6º Salão do Livro, Eliete Philippi, Coordenadora do programa las que acompanha as equipes é explo-
“Leia Joinville!”, agradecendo a premiação, ao lado de Ninfa Par-
com grupos de alunos visi-
reiras e Elizabeth Serra, da FNLIJ. tando casas para contar his- rado pelas crianças e educadores. Além 9
continua na página 12
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Biblioteca Nesta relação, estamos divulgando títulos publicados em 2004


recebidos pelo CEDOP de 03/11/04 a 22/11/04.

ALAÚDE belgas. Burkhard Spinnen. Trad. Christine Traviatta Produções Artísticas. • Saci o mole-
Bia olhos azuis. Tereza Yamashita & Luiz Bras. Il. Röhrig. • Muito capeta. Angela Lago. Il. da au- que sapeca. Monteiro Lobato. Il. Traviatta Pro-
Rogério Soud. • Porto Alegre e o dia em que a tora. 2ed. • Persépolis, 1. Marjane Satrapi. Trad. duções Artísticas. • Visconde o sabugo que é
cidade fugiu de casa. Fabrício Carpinejar. Il. Paulo Werneck.   um gênio. Monteiro Lobato. Il. Traviatta Pro-
Eduardo Nasi. • São Paulo e o imperador da duções Artísticas.
China. Luiz Bras. Il. Teodoro Adorno. COSAC & NAIFY
O caracol e a baleia. Julia Donaldson. Il. Axel KALLIGRAPHOS
ALLAN KARDEC Scheffler. • O caso do saci. Nelson Cruz. Il. Cantigas de ninar vento. Gláucia de Souza.
Riomar. Ademar Lopes Junior. Il. Dinei Ribeiro. do autor. • Pedro e Lua. Odilon Moraes. Il. do Música: Jorge Hermann. Il. Cristina Biazetto.
autor.  
ARTES GRÁFICAS LAROUSSE
Miguel cara de pastel. Celeste Marcondes. Il. DCL Manual do confeiteiro mirim. Naiara Raggiotti.
Nicolielo. Caminhos para a formação do leitor. Vários au- Il. Daniel Kondo. • Aninha, a ratinha e Melina,
tores. Renata Junqueira de Souza (org.). • Es- a felina. Christine Herve. Trad. Mariana Echalar.
ATUAL cultura aventura. Katia Canton. • Maria Peço- Il. David. Morichon.. • Frimão, o monstro trapa-
A criação da América. Lúcia Lippi Oliveira. nha. André Neves. Il. do autor. • Vamos nave- lhão. Imelda Heuschen. Trad. Mariana Echalar.
Coord. Marai Helena Simões Pares e Iris Kantor. gar na poesia?. Dri Fóz. Il. Ingrid Biesemeyer Il. Marie-Anne Didierjean. • Ornela, a bruxa
• Crime na escola sinistra. Maurício Veneza. Il. Bellinghausen. • Vida no mar. Mônica banguela. Philippe Lenoir. Trad. Mariana Echalar.
do autor. 23ed. • Faraday e Maxwell: Jakievicius. Il. Félix Reiners. Il. Nadine Massart. • O campeonato de cama
eletromagnetismo: da indução aos dínamos. elástica. Ann Rocard. Trad. e adapt. Naiara
Marco Braga, Andréia Guerra, José Claudio EDIÇÃO DO AUTOR Raggiotti. Il. François Ruyer. • A poção da con-
Reis. Il. Marco Aurélio Sismotto, Selma Caparroz, Minha amiguinha especial. João Douglas Nas- fusão. Ann Rocard. Trad. e adapt. Naiara
Ricardo de Krishna. • O sol da liberdade. Giselda cimento Costa. Il. do autor. Raggiotti. Il. François Ruyer. • Mini Larousse dos
Laporta Nicolelis. Il. Mozart Couto. 23ed. • Uma bichinhos. Trad. Maria Ribeiro Soares. Il. Pascale
pequena história de Natal. Júlio Emílio Braz. Il. EDITORA DO BRASIL Estellon. • Mini Larousse dos bombeiros. Trad.
Sérgio Palmiro. 20ed. Brincando nas nuvens. Nye Ribeiro. Il. André Maria Ribeiro Soares. Il. Robert Barborini • Meu
Neves. • Com jeito de pai. Nye Ribeiro. Il. 1° Larousse dos animais. Trad. Adriana de Oli-
AUTORES ASSOCIADOS Rosinha Campos. • Flor de maio. Maria Cristina veira Silva. Vários ilustradores.
O jardim de todos. Carlos Rodrigues Brandão. Furtado. Il. Elma. • O livro encantado. Nye Ri-
Il. Isis Zahara. beiro. Il. Alessandra Tozi. • Uma viagem com LÊ
muitas mães. Nye Ribeiro. Il. Elma. A Bonequinha Preta. Alaíde Lisboa de Oliveira.
CALLIS Il. Ana Raquel. 3ed. Edição especial 100 anos.
A eletricidade. C. Vance Cast. Trad. Simone GLOBAL
Kubric. Il. Sue Wilkinson. • A poluição. C. Vance Trem de ferro. Manuel Bandeira. Il. Gian Calvi. MANATI
Cast. Trad. Simone Kubric. Il. Sue Wilkinson. • A libélula abilolada. Bia Hetzel. Il. Mariana
Elas. Ivana Arruda Leite e João Anzanello GLOBO Massarani. • A tarântula atarantada. Bia Hetzel.
Carrascoza. Il. Leda Catunda. • Filhos e cenas. Bichos brasileiros. Frederico Mengozzi. Il. Il. Graça Lima. • A cobra e o grilo. Bia Hetzel. Il.
Livia Garcia-Roza e Fernando Bonassi. Il. Ru- Traviatta Produções Artísticas. • Caderno de re- Mariana Massarani. • O pernilongo pernóstico.
bem Grilo. • Histórias que eu ouvi e gosto de ceitas 2. Monteiro Lobato. Il. Traviatta Produ- Bia Hetzel. Il. Graça Lima.
contar. Daniel Munduruku. Il. Rosinha Campos. ções Artísticas. • Carros e companhia. Marcus
• Ossos. Maria José Silveira e Luiz Bras. Il. Felipe Vinicius Gasques. Il. Traviatta Produções Artís- MARTINS FONTES
Ehrenberg. ticas. • Conselheiro o sábio burro falante. A Saga Otori: segunda parte: A relva por traves-
Monteiro Lobato. Il. Traviatta Produções Artís- seiro. Lian Hearn. Trad. Monica Stahel. 2ed. • A
CARAMELO ticas. • Cuca: a bruxa do Capoeirão. Monteiro Saga Otori: terceira parte: O brilho da lua. Lian
E agora?. Angela Lago. Il. da autora. • Guia Lobato. Il. Traviatta Produções Artísticas. • Hearn. Trad. Monica Stahel.   
Ecokids: animais brasileiros ameaçados de Dona Benta e seus amigos. Monteiro Lobato.
extinção. Marli Mitsunaga. Il. da autora. • Juju Il. Traviatta Produções Artísticas. • Emilia a bo- MELHORAMENTOS
na cozinha do Carlota: 29 receitas muito fáceis neca que virou gente. Monteiro Lobato. Il. A águia que queria ser Águia. Juan Carlos Roca.
para crianças. Carla Pernambuco. Il. Pinky Traviatta Produções Artísticas. • Invenções ge- Il. José J. Ortiz P. • Os Deuses da Luz. Contos e
Wainer. • O clube dos 7. Heloisa Prieto. Il. Daniel niais. Lucia Tuchinski. Il. Traviatta Produções lendas da América Latina.  Il. Luis Garay. •
Kondo. • O menino mágico. Rachel de Queiroz. Artísticas. • Narizinho a menina do nariz arre- Contos de Andersen: Um presente para Hans.
Il. Laurabeatriz. 25ed. • O velho relógio. Gui- bitado. Monteiro Lobato. Il. Traviatta Produções Hans Christian Andersen. Trad. Antonio Carlos
marães Júlia. Il. Marcílio Godoi. • Sonhos e fei- Artísticas. • O gênio e as rosas e outros contos. Vilela. Il. Chris Mola. • Contos de Andersen: A
tiços. Guimarães Júlia. Il. Jean Galvão. • Trazi- Paulo Coelho. Il. de Maurício de Sousa. • pequena sereia. Hans Christian Andersen. Trad.
do pela rede. Tatiana Belinky. Il. Jean Galvão. Pedrinho o menino aventureiro. Monteiro Antonio Carlos Vilela. Il. Hubert Sergeant. •
Lobato. Il. Traviatta Produções Artísticas. • Contos de Andersen: A filha do Rei do Pântano.
CIA. DAS LETRAS Quindim um doce de rinoceronte. Monteiro Hans Christian Andersen. Trad. Antonio Carlos
À sombra das torres ausentes. Art. Spiegelman. Lobato. Il. Traviatta Produções Artísticas. • Vilela. Il. Marlee Alex. • Contos de Andersen:
10 Trad. Antonio de Macedo Soares. • Gigantes Rabicó o leitão comilão. Monteiro Lobato. Il. O patinho feio. Hans Christian Andersen. Trad.
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Antonio Carlos Vilela. Il. Marlee Alex. • Con- tões de arte: o belo, a percepção estética e o Miadaira. • A quem pertence a cidade?. Liliana
tos de Andersen: O sapo. Hans Christian fazer artístico. Cristina Costa. Iacocca. Il. Graziella Iacocca. • Cínthia Holmes
Andersen. Trad. Antonio Carlos Vilela. Il. e Watson: e suas incríveis descobertas. Christiane
Tiziana Gironi. • Contos de Andersen: O MZCEBRIÁN EDITORA Gribel. Il. José Carlos Lollo. • Judy Moody quer
soldadinho de chumbo. Hans Christian Kunumim Poranga. Neli Guiguer. Il. Érika Turone a fama. Megan McDonald. Trad. Isa Mara Lando.
Andersen. Trad. Antonio Carlos Vilela. Il. Ruth Montoro. Il. Peter Reynolds. • Judy Moody: Judy de bom
Inholf. Contos de Andersen: A corrida dos ani- humor: Judy de mau humor: sempre Judy Moody.
mais. Hans Christian Andersen. Trad. Antonio NOOVHA AMERICA Megan McDonald. Trad. Isa Mara Lando. Il. Peter
Carlos Vilela. Il. Tiziana Gironi. • Contos de Eu vi o saci. José Carlos Pontes. Il. Glair Arruda. Reynolds. • O caramujo que tinha dentro o mar
Andersen: O criador de porcos. Hans Christian inteiro e outras histórias. Hermínia Castro. Il.
Andersen. Trad. Antonio Carlos Vilela. Il. OBJETIVA Cláudio Martins. • O livro das tatianices. Tatiana
François Crozat. Fábulas do mundo todo. Esopo, A megera domada. William Shakespeare. Adapt. Belinky. Il. Laerte. • O mistério da moto de cris-
Leonardo da Vinci, Andersen, Tolstoi e muitos Fernando Nuno. • Como e por que ler o roman- tal. Carlos Heitor Cony e Anna Lee. • P.S. beijei.
outros. Adapt. Bem Alex. Trad. Antonio Carlos ce brasileiro. Marisa Lajolo. • Mãe, você não tá Adriana Falcão, Mariana Veríssimo. Il. José
Vilela. Il. Ruth Imhoff. • O segredo da entendendo: As cartas de Tati. Heloísa Perissé e Carlos Lollo. • Que lembrança!. Ana Maria
invisibilidade. Edison Rodrigues Filho. Il. Tiza Lobo. • Nuno descobre o Brasil. Marcus Machado. Il. Denise Fraifeld. • Todo Pererê. Vol.
Fernando Oliveira. • As incríveis festas dos bru- Aurelius Pimenta e José Roberto Torero. Il. Roger 3. Ziraldo. Il. do autor.
xos. Janice Eaton Kilby e Terry Taylor. Trad. Frank Mello.
de Oliveira. Vários ilustradores • Yellow SARAIVA
submarine. The Beatles. Trad. Fernando Nuno. PANDA BOOKS A imigração italiana no Brasil. João Fábio
• Se o mundo fosse uma vila: como vivem 6 bi- Meu museu. Maísa Zakzuk. Il. Daniel Kondo. • Bertonha. • Cidadania agora. Edson Gabriel
lhões de pessoas. David J. Smith. Trad. Luiz O guia dos curiosos: olimpíadas. Marcelo Duarte. Garcia. Il. Luigi Rocco. • Vivendo no cerrado - e
Augusto Catapano. Il. Shelag Armstrong. • A Il. Daniel Kondo. • O livro da família. Todd Parr. aprendendo com ele. Marcelo Bizerril.  
eleição da criançada. Pedro Bandeira. Il. Rogé- Trad. Kiki Pizante Millan. Il. do autor. • O livro
rio Soud. • Você fala Javanês?. Tiago de Melo da paz. Todd Parr. Trad. Tatiana Fulas. Il. do SCIPIONE
Andrade. Il. Lúcia Brandão. • Pirilim. Pedro Ban- autor. • O pequeno grande Senna. Lemyr A ilha do tesouro. Amèlia Lopez. Il. Roser
deira. Il. Cárcamo. • Nossa! Garotas são de Martins. Il. Samuel Casal. • Princesas do mar. Capdevila. • A mulher do meu pai. Regina
saturno, garotos são de Júpiter. Kathryn Lamb. Fábio Yabu. Il. do autor. Drummond. Il. Floraawad. • África no Brasil. Kelly
Trad. Georgina Spelvin. • Mais coisas que todo Cristina Araújo. Il. Cristina Botallo. • Antígone.
garoto deve saber. Antonio Carlos Vilela. Il. PAPIRUS Sófocles. Trad. e Adapt. Ceciclia Casas. Il. Ricardo
Kako. • Uau! Agora vou ser poderosa. Caroline Caindo na real: Cinderela e Chapeuzinho Ver- Montanari. • Aos poucos fico louco. Ulisses
Plaisted. Trad. Magdalena Nowinska. Il. Fábio melho param o tempo Rubem Alves. Il. Aida Tavares. Il. Victor Tavares. • Com o rei na barri-
Sgroi. • Juca Brasileiro descobrindo o Brasil: A Xavier. ga. Regina Drummond. Il. Dorotéia Vale. • David
natureza e as embalagens. Patrícia Engel Secco. Copperfield. Charles Dickens. Trad. e Adapt.
Il. Eduardo Arnold Engel. • Eles parecem cri- PAULINAS Hildelgard Feist. Il. Luiz Maia. • Gata menina.
anças. Liliana Iacocca. Il. Michele Iacocca. A onça protetora. Shirley Djukurnã KrenakIl. Luciana Sandroni. Il. Lúcia Vignoli. • Melhor que
Borum Huá Kuparak. • Indígenas do Leste do a encomenda. Edy Lima. Il. Patrícia Lima. • Moby
MIGUILIM Brasil: destruição e resistência. Benedito Prezia. Dick. Amèlia Lopez. Il. Roser Capdevila. • O
O enigma da conexão. Eliana Sant’Anna. Il.   embrulho do Getúlio. Dilan Camargo. Il. Cristina
Walter Lara. • O mundo que eu vejo. Luiz Antô- Biazetto. • O fantasma de Canterville. Oscar
nio Aguiar. Il. Luiz Janel. PEIRÓPOLIS Wilde. Adapt. Isa Mara Lando. Il. Lúcia de Souza
Era uma vez um abacateiro. Alaíde Lisboa de Dantas. • O jardim secreto. Frances Hodgson
MODERNA Oliveira. Il. Mário Vale. • Galeio: antologia po- Burnett. Adapt. Ana Maria Machado. Il. Victor
A guerra do tênis nas ondas do rádio. Wagner ética. Francisco Marques (Chico dos Bonecos). Tavares. • O menor que se fez maior. Carlos
Costa. Il. Braz Usuelle. • África: Terra, socieda- Il. Tina Vieira. • Histórias do Japão. José Arrabal. Roberto dos Santos. Il. Denise Nascimento. • O
de e conflitos. Belson Bacic Olic e Beatriz Il. Douglas Okasaki. • Histórias que ouvi contar. rei e o tempo. Luiza Mara e Salmo Dansa. Il. Sal-
Canepa • Caindo na real. Ulisses Tavares. Il. Alaíde Lisboa de Oliveira. Il. Suppa. mo Dansa. • Os miseráveis. Victor Hugo. Adapt.
Gilmar e Fernandes. • Cartola. Monica Edy Lima. Il. Jótah. • Os três porquinhos. Amèlia
Ramalho. • Castro Alves. Myriam Fraga. • De RECORD Lopez. Il. Roser Capdevila. • Robin Hood. Amèlia
letra em letra. Bartolomeu Campos de Queirós. A batalha de Pirgus Malvae. Herbie Brennan. Lopez. Il. Roser Capdevila. • Robinson Crusoé.
Il. Elisabeth Teixeira. • Eles não são anjos como Trad. Alves Calado. • A garota americana. Meg Amèlia Lopez. Il. Roser Capdevila. • Teimas e
eu. Marcia Kupstas. • Emiliano Di Cavalcanti. Cabot. Trad. Ana Ban. • Histórias de Bruxa boa. birras. Fanny Abramovich. Il. Mariana Massarani.
Dalila Luciana, Ligia Rego. • Etnias e cultura. Lya Luft. Il. Susana Luft. • O estranho caso do • Vinte mil léguas submarinas. Júlio Verne. Adapt.
Nereide Schilaro Santa Rosa. • Evolução e se- cachorro morto. Mark Haddon. Trad. Luiz Anto- Edson Rocha Braga. Il. Elisabeth Teixeira.
xualidade: o que nos fez humanos. Clarinda nio Aguiar e Marisa Reis Sobral. 2ed. • Robinson
Mercadante. • Fauna e flora. Nereide Schilaro Crusoé. Daniel Defoe. Trad. Domingos Demasi. UNIVALI
Santa Rosa. • Formiga amiga. Bartolomeu • Vira bicho. Luciano Trigo. Il. Mariana Massarani. Monteiro Lobato e o leitor, esse conhecido. Eliane
Campos de Queirós. Il. Elisabeth Teixeira. • O Debus.
guarda-chuva do guarda. Bartolomeu Campos RHJ
de Queirós. Il. Elisabeth Teixeira. • O olho de Lua cheia de sol. Ronald Claver. Il. Carti. W11 EDITORES
vidro do meu avô. Bartolomeu Campos de O menino que queria ser celular. Marcelo Pires.
Queirós. • O pato pacato. Bartolomeu Cam- SALAMANDRA Il. Robert Lautert. • Simon em: mamãe vai sair
pos de Queirós. Il. Elisabeth Teixeira. • O últi- A batalha dos monstros e das fadas. Graciela esta noite. Juliet Pomés Leiz. Trad. Luciana Félix.
mo broto. Rogério BorgesIl. Il. do autor. • Ques- Montes. Trad. Ana Maria Machado. Il. Gilberto Il. da autora. 11
FNLIJ — Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
continuação da página 9

das visitas semanais, a equipe realiza en- da Educação Infantil de Belo Horizonte o Serviço de atendimento sócio-educativo
contros mensais e/ou bimestrais, for- e interior de Minas Gerais, atingindo na Vila Fátima.
mando todos os educadores envolvidos mais de 500 creches em 64 municípios. As ações do programa organizam-se a
com o programa. O grande aspecto diferenciador des- partir de oficinas de literatura, ministra-
No decorrer dos oito anos de execu- te programa é a diversidade de ativida- das por alunos de Pós-Graduação e Gra-
ção, o “Mala de Leitura’ consolidou par- des em bibliotecas, escolas, comunida- duação na sala-ambiente do CLIC, loca-
cerias, como creche comunitária, biblio- des, creches, de diferentes municípios de lizada no Campus da PUCRS. Além des-
teca comunitária e diferentes departa- Minas Gerais. tas, são realizados o projeto Leitores
mentos da UFMG, de Letras e da Facul- Criando Livros, a Mala de Leitura e os
dade de Filosofia e Ciências Humanas. Menção Honrosa: Encontros Culturais.
Assim, o programa tem criado e organi- “O CLIC da Experiência” Ainda como ações desenvolvidas pela
zado cursos, encontros e seminários diri- Centro de Literatura Interativa da Comu- equipe do CLIC destacam-se os Cursos
gidos ao público de educadores, se confi- nidade, Pontifícia Universidade Católica do de Formação, Desenvolvimento de
gurando como um espaço de formação Rio Grande do Sul, Faculdade de Letras, Softwares, Pesquisa sobre a leitura literá-
de promotores de leitura. Um exemplo é Programa de Pós-graduação em Letras. ria e a Construção do Imaginário do Lei-
o curso “Contar, ler, ouvir histórias... tor. O acervo do programa consta de
Coordenadora do Programa:
dom, arte ou possibilidade?”, que possi- 1.000 livros de literatura, exemplares de
Vera Teixeira Aguiar
bilitou a formação de 1.700 educadores dicionários, exemplares de revistas, repro-
duções de telas de pintores conhecidos,
O Centro de Literatura Interativa da
CD-rons, computadores, etc.
Comunidade – CLIC pode ser apresen-
O programa, desenvolvido dentro da
tado como um programa de ação que
universidade, como uma extensão do cur-
surgiu para responder às necessidades do
so de Letras, envolve os futuros professo-
Programa de Apoio à Integração Gradu-
res na difícil tarefa de aproximar a comu-
ação/Pós-Graduação, junto ao Programa
nidade das produções acadêmicas.
de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do
Sul – PUCRS, em 1997. O público-alvo
é constituído por crianças regularmente Carolina Salles
conta uma história
matriculadas no sistema formal de ensi- no evento: “Mes-
no, com idades de 7 a 14 anos, que fre- tre, conte com a
gente!”, em outu-
A professora Vera Teixeira Aguiar, volante da qüentam o Centro de Lazer e Cultura da bro de 2004, no
FNLIJ e coordenadora do programa “O CLICC Associação de Moradores, cujo convênio Programa Museu
da Experiência”, na cerimônia de Abertura do da Vida –
6º Salão FNLIJ. com a Prefeitura permitiu implementar FIOCRUZ

MANTENEDORES DA FNLIJ
Abrelivros, Agir, Ática, Atual, Barsa Planeta Internacional Ltda., Brinque-Book, Callis, Casa Lygia Bojunga, CBL, Cia. das Letrinhas, Cortez Editora e Livraria, Cosac
& Naify, DCL, Dimensão, Edições SM, Ediouro, Editora Ave Maria, Editora Bertrand Brasil, Editora Biruta, Editora do Brasil, Editora Globo, Editora 34, Editora
Zeus, Editorial Mercuryo Jovem, Exped, Forense, Formato, FTD, Global, IBEP - Companhia Editora Nacional, João Carlos Serra, Jorge Zahar Editores, José
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