You are on page 1of 33

SUBESTAÇÕES

FUNDAMENTOS
SOBRE
PLANIFICAÇÃO DE
SUBESTAÇÕES
SPDA 1
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Em princípio, o projeto de uma subestação é


um assunto que trata da transferência de
energia elétrica de uma fonte ou fontes para
vários centros de consumo. O projeto de
uma subestação envolve a:
• seleção do tipo de circuito;
• planejamento das cargas;
• sistemas de chaves;
• sistema de proteção.
SPDA 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Um projeto de um sistema necessita dos


seguintes procedimentos básicos:
• seleção do tipo de circuito básico e sua
configuração, que fornecerá energia
elétrica com características definidas a
cada centro de consumo;

SPDA 3
CONSIDERAÇÕES GERAIS

• Especificação dos equipamentos,


condutores, ferragens, isoladores e
estruturas, relacionando tipos, modelos,
dimensões capacidade e outras
características específicas;
• Correlação das duas etapas anteriores
dentro das dimensões físicas da área
disponíveis, mostrando claramente
localizações, detalhes, perfis e se algum
componente requer atenção especial.
SPDA 4
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Um projeto é expresso em formas de:
• esquemas;
• diagramas;
• planos;
• perfis;
• desenhos de detalhes;
• listas de equipamentos;
• enfim, tudo que for necessário para
seja completamente entendido pelos
instaladores.
SPDA 5
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:

• Segurança – Envolve duas formas; a


segurança para o pessoal e a segurança para
os materiais.
• A segurança pessoal é prioritária e o
sistema mais seguro deve ser considerado.

SPDA 6
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:

• A segurança para os materiais,


equipamentos, propriedades e meio
ambiente deve envolver algum
compromisso onde a segurança das
pessoas não está em jogo.

• Normas técnicas e especificações devem


ser rigorosamente observadas.
SPDA 7
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Capacidade – As subestações devem ter
capacidade suficientes para alimentar os
centros de cargas para os quais foram
projetadas.
• As subestações devem ser projetadas para
manter uma reserva de potência destinada
a atender a crescimentos de cargas futuro e
fazer face a situações de emergência.
SPDA 8
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Flexibilidade – As subestações devem
apresentar vias alternativas de
fornecimento ou de contorno e ter
facilidade de ampliações. Isto implica em
um maior investimento em
seccionadores, disjuntores e barramentos.
A flexibilidade reduz a simplicidade das
subestações.
SPDA 9
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Acessibilidade – As subestações devem
apresentar alto grau de acessibilidade. Em
sua forma final, o projeto deve prever
acesso fácil aos equipamentos para
serviços de instalação; manutenção; reparo
de equipamentos e quaisquer expansão,
modificação ou alteração na subestação.

SPDA 10
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Simplicidade – As subestações devem
na medida do possível apresentar
simplicidade. Um maior número ou um
aumento do tempo das paralisações
resultam de manobras complicadas em
situações de emergência.

SPDA 11
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Simplicidade – As paralisações em
situação de emergência não ocorrem com
freqüência e os operadores não estão
suficientemente treinados para esses
casos. Se o sistema é muito complicado, a
probabilidade de erros torna-se maior.

SPDA 12
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Economia – a economia da instalação de
uma subestação não significa apenas o
custo dos equipamentos; outras
características devem ser consideradas,
como: custo da instalação e montagem dos
equipamentos; custo de transporte e o grau
de facilidade para expansão.
SPDA 13
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Confiabilidade – pode ser a capacidade
de um item desempenhar uma função
especificada, sob condições e intervalo de
tempo pré-determinado, ou a característica
de um item expressa pela probabilidade de
que executará uma função exigida, sob
condições estabelecidas e por um intervalo
de tempo determinado.
SPDA 14
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Fatores que influenciam o planejamento:


• Confiabilidade

• Item – é o termo geral para designar


qualquer fonte, subsistema, sistema ou
equipamento individual.

SPDA 15
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Confiabilidade

A confiabilidade C(t), ou seja a


probabilidade P de um item sobreviver um
tempo t, isto é, C(t) = P(T > t) é dado por:

 t
C (t )  e
SPDA 16
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Confiabilidade
 t
C (t )  e
Onde,  é a taxa de falha medida em falhas
por objeto; t é o tempo de operação, que se
mede em hora, mês ou ano.
O significado de C(t) = P(T > t) é a
probabilidade de um item estar em
funcionamento após o intervalo [0,t].
SPDA 17
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Confiabilidade
Quanto maior a taxa de falha () de um item,
menor será a sua chance de ultrapassar ao
tempo de operação, t1.
Se durante a vida de um item houver  falhas,
o Tempo Médio entre Falhas dado por TMEF
será:
1
TMEF 
SPDA  18
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Confiabilidade

Conseqüentemente, para se determinar a


confiabilidade de um item basta estimar,
através de critérios estatísticos, uma das
duas características:
Taxa de falhas ();

Tempo médio entre falhas (TMEF).


SPDA 19
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Exemplo:

Admitindo-se que uma chave de terra tenha


uma distribuição exponencial de vida e que
sua confiabilidade seja caracterizada por uma
taxa de falhas de 15% ao ano, estimar:
1) Em que época, a partir da instalação, a
chave provavelmente falhará?
2) Qual a data para se fazer sua manutenção
preventiva?
SPDA 20
Chave seccionadora de 230 kV

SPDA 21
Chave de terra 230 kV

SPDA 22
Detalhe de uma Chave de terra 230 kV

SPDA 23
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Solução: 1) Taxa de falhas


Taxa de falhas  0,15 / ano
1 1
TMEF  ou  6,66 anos
 0,15
Portanto, após 6,66 anos a chave de terra
provavelmente falhará com uma
probabilidade de falha igual a:
F (t )  1  C (t ) ou 1  e   t
1  e 0,15.6,66  0,632
SPDA ou 63,2% 24
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Solução: a data para a realização da


manutenção preventiva será definida com
uma probabilidade de falha de 10%, ou seja,
uma confiabilidade de 90%.
 t
C (t )  e ou 0,9
 0 ,15.t
0,9  e ou 0,15t  0,10536
t  8,5 meses.
SPDA 25
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Assim, conhecendo-se a função


confiabilidade de um item, é possível
determinar:
• a época mais provável para a falha do
item;
• a probabilidade de que falha ocorra;
• e ...

SPDA 26
CONSIDERAÇÕES GERAIS

• o número de itens que falharão no


período considerado (no exemplo da
chave de terra, em 100 chaves
aproximadamente 63 falharão no período
de 6,66 anos.
• a data da manutenção preventiva e o
risco de falhas antes da manutenção.

SPDA 27
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Planejamento

• Mantenabilidade – é a probabilidade P de
se completar a manutenção de um item
dentro de um tempo ineficaz permissível t’,
isto é, do tempo Ineficaz I não exceder a
tempo t’ preestabelecido, então:
M (t ' )  P ( I  t ' )
t'
M (t ' )  1  e
SPDA 28
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Planejamento

M (t ' )  P ( I  t ' )
t'
M (t ' )  1  e
sendo,  é a taxa de reparos ou ineficácia,
medida em reparo por unidade de tempo; t’ é
o tempo permissível do reparo.
SPDA 29
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Planejamento

M (t ' )  P ( I  t ' )
A equação significa a probabilidade de se
concluir a manutenção de um item em um
intervalo de tempo preestabelecido [0, t’].

SPDA 30
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Planejamento

Isto é, se um item sob determinadas


condições de manutenção, tiver uma
mantenabilidade M(t’) = 0,60, significa que
aproximadamente 60% dos itens da
população estarão consertados ou
restaurados dentro de um tempo t’
preestabelecido e que 40% não o
conseguirão.
SPDA 31
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Planejamento
• Disponibilidade – é a medida do grau em
que um item estará em estado operável e
confiável no início da missão, quando a
missão for exigida aleatoriamente no tempo.
A disponibilidade indica a porcentagem do
tempo em que um item está disponível.
TMEF
D% 
TMEF  TMI
SPDA 32
CONSIDERAÇÕES GERAIS

Planejamento

TMEF
D% 
TMEF  TMI
Em que,TMEF é o tempo médio entre
falhas; e TMI é o tempo médio ineficaz.

SPDA 33

You might also like