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“A mente que se abre a uma nova ideia,

jamais volta ao seu tamanho original.”


Albert Einstein

METODOLOGIA DO TRABALHO
CIENTÍFICO

Prof. Sérgio Henriques Zandona Freitas


sergiohzf@hotmail.com
sergiohzf@uai.com.br
ÍNDICE
Capítulo I
 CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Conhecimento comum x crítico

Capítulo II
 PESQUISA CIENTÍFICA
Embates teóricos na pesquisa científica
Metodologia
Metodologia Quantitativa
Metodologia Qualitativa
Teoria e Fato
Capítulo III
 TIPOS DE PESQUISA
Bibliográfica
Documental
Descritiva
Experimental ou empírica
Intervencional
Observacional

2
ÍNDICE
Capítulo IV
 TIPOS DE TRABALHOS DE PESQUISA CIENTÍFICA
Artigo
Monografia
Dissertação
Tese
Capítulo V
 ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA
Etapa 1 Pré-projeto
Etapa 2 Projeto
Etapa 3 Trabalho de Conclusão de Curso — TCC
Etapa 3.1 Estrutura do TCC — MONOGRAFIA
Etapa 3.2 Estrutura do TCC — ARTIGO

Capítulo VI
 REDAÇÃO ACADÊMICA
Características da Redação Acadêmica
Princípios Básicos da Produção Científica
O que você não deve fazer
Dicas para leitura e redação
Técnicas de Resumo
Importância do texto bem redigido

3
ÍNDICE
Capítulo VII
 ABNT — REGRAS DE NORMALIZAÇÃO
Formatação conforme ABNT
Citações conforme ABNT
Notas de rodapé conforme ABNT
Referências — Regras Gerais conforme ABNT
Elementos Essenciais das Referências
Exemplos de como citar a referência das fontes consultadas

Capítulo VIII
 FONTES VIRTUAIS DE PESQUISA

Capítulo IX
 ALERTAS

Capítulo X
 POR ONDE COMEÇAR?

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Capítulo I

CIÊNCIA
E
CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
5
CIÊNCIA E CONHECIMENTO

 Conhecimento crítico, inovador, sistematizado, rigoroso e discutível


(GALUPPO, 2002)

 Permite evoluir do conhecimento comum para o conhecimento


crítico

 Não se espera a criação de algo novo

 INOVAR não significar “inventar a roda”

 é RENOVAR aquilo existente, dar nova feição a determinado


fenômeno

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CIÊNCIA E CONHECIMENTO

Transcende os fatos quando:

 Produz novos fatos e os explica

 Seleciona fatos relevantes, controla-os e os reproduz

 Leva o conhecimento além dos fatos observados

 Permite evoluir-se do conhecimento comum para o conhecimento


crítico

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CONHECIMENTO COMUM x CRÍTICO

CONHECIMENTO COMUM CONHECIMENTO CRÍTICO

Subjetivo (sentimentos e opiniões) Objetivo (investigação e validação)

Qualitativo (aparências) Quantitativo (padrões, comparação e avaliação)

Individualizador Generalizador

Baseia-se em experiências particulares Baseia-se em objeto estudado

Mistura ciência e misticismo Estabelece relações racionais e desmistificadoras

Cristaliza preconceitos (visão ingênua) Promove mudanças (visão crítica)


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Capítulo II

PESQUISA
CIENTÍFICA
9
PESQUISA CIENTÍFICA

 Inerente à vida acadêmica

 Busca respostas para inquietações e/ou indagações

 Desenvolve-se de acordo com o estilo pessoal do autor e o tipo de


problema a ser resolvido

 Necessita de um roteiro de viagem, denominado projeto de pesquisa

10
EMBATES TEÓRICOS
NA
PESQUISA CIENTÍFICA

11
EMBATES TEÓRICOS NA PESQUISA
CIENTÍFICA

Paradigmas
“são realizações científicas universalmente
reconhecidas que, durante algum tempo,
fornecem problemas e soluções modelares”
Kunh

*** Refletem o Marco Teórico ***

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EMBATES TEÓRICOS NA PESQUISA
CIENTÍFICA

Importância:
Gera foco e evita que o pesquisador perca o
raciocínio durante a redação do texto

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EMBATES TEÓRICOS NA PESQUISA
CIENTÍFICA

Exemplos:
 Paradigma do Estado Democrático de Direito

 Paradigma do Processo Constitucional (Escola Mineira de Processo)

 Paradigma dos Direitos e Garantias Fundamentais na nova Ordem


Constitucional

14
METODOLOGIA

15
METODOLOGIA

METODOLOGIA MÉTODO

 Descreve, interpreta e avalia os  Caminho ordenado


métodos. para se chegar a um
fim.
 Origem da palavra vem do Grego:

META - caminho;
LOGOS - discurso, estudo

16
METODOLOGIA

Metodologia Científica
 Estabelece caminhos lógicos para o desenvolvimento do trabalho
pretendido

 Objetiva evitar que se ande em círculos

 Formula teorias científicas, a partir de uma


análise crítica das mesmas

 Descreve os métodos INDUTIVO, DEDUTIVO e HIPOTÉTICO-


DEDUTIVO

17
METODOLOGIA

Método Científico
 É uma linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa

Divide-se em:
 Método INDUTIVO

 Método DEDUTIVO

 Método HIPOTÉTICO-DEDUTIVO

18
METODOLOGIA

Método INDUTIVO
 Processo mental pelo qual, partindo de dados particulares,
suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universal

 Lógica que parte do particular para o geral

 Permite fazer generalizações a partir de estudos individualizados

 Chega-se a conclusões prováveis

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METODOLOGIA

EXEMPLO 1 — Método Indutivo:


 O corvo 1 é negro
 O corvo 2 é negro
 O corvo 3 é negro
 O corvo "n" é negro
......................................
 Logo, TODO corvo é negro

20
METODOLOGIA

EXEMPLO 2 — Método Indutivo:

 Retirando uma amostra de um saco de arroz,


observa-se que proximadamente 80% dos grãos são
do tipo extrafino. Logo, conclui-se que TODO o
saco de arroz é do tipo extrafino

21
METODOLOGIA

EXEMPLO 3 — Método Indutivo:

 Pedro é estudioso e é aluno desta classe

 Antônio é estudioso e é aluno desta classe

 Logo, todos os alunos desta classe são estudiosos

22
METODOLOGIA

Método DEDUTIVO
 De constatações gerais deduz-se uma constatação particular

 A partir de uma premissa, infere-se outra, da qual se extrai uma


conclusão

 Tem propósito de explicitar o conteúdo das premissas

 Caracteriza-se por apresentar conclusões que devem,


necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam
verdadeiras

23
METODOLOGIA

EXEMPLO 1 — Método Dedutivo:

 Todo mamífero tem um coração

 O cão é mamífero

 Logo, todos os cães têm um coração

24
METODOLOGIA

EXEMPLO 2 — Método Dedutivo:

 Todos os alunos dessa classe são inteligentes

 João é aluno desta classe

 Logo, João é inteligente

25
METODOLOGIA

CRÍTICA aos
Métodos Indutivo e Dedutivo:

 A verdade é inatingível, mas sempre é possível


encontrar erros no que foi estabelecido ou no óbvio

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METODOLOGIA

Método Hipotético-Dedutivo
 Difundido por Karl Popper

 Considera a ciência hipotética e provisória

 Também conhecido como “método de tentativas e eliminação de


erros”, que não leva à certeza

 Considera UTOPIA a busca pelo conhecimento certo e demonstrável


(métodos científicos tradicionais)

27
METODOLOGIA

Método Hipotético-Dedutivo

 É um método lógico-racional

 A pesquisa origina-se em um problema para o qual se busca uma


solução, por meio de tentativas (hipótese, teorias) e eliminação de
erros

 Parte de conjecturas passíveis de falseamento (tentativas de


refutação ou aceitação das hipóteses)

28
METODOLOGIA

ESTRUTURA Método Hipotético-Dedutivo:

1) Problema

2) Hipóteses Soluções

3) Fatos

4) Teste de falseamento

29
METODOLOGIA

ESTRUTURA Método Hipotético-Dedutivo:

1) Problema

A investigação científica parte de um


problema, fato ou conjunto de fatos para o
qual se deseja uma explicação aceitável

30
METODOLOGIA

ESTRUTURA Método Hipotético-Dedutivo:

2) Hipótese — Soluções

Dedução de conseqüências na forma de


proposições

31
METODOLOGIA

ESTRUTURA Método Hipotético-Dedutivo:

3) Fatos

Hipóteses preliminares levam à busca de fatos


que remetem à novas hipóteses, que podem gerar
novos fatos e assim por diante

32
METODOLOGIA

ESTRUTURA Método Hipotético-Dedutivo:

4) Teste de falseamento

Tentativas de refutação ou aceitação das hipóteses

33
METODOLOGIA

Esquema Hipotético-Dedutivo:

TEORIAS existentes ou CONHECIMENTO prévio

Problema

Hipótese

Falseabilidade

Análise dos Resultados

Avaliação da Análise dos Resultados


34
METODOLOGIA

QUANTITATIVA

35
METODOLOGIA QUANTITATIVA

 O método emprega a quantificação nas coletas de dados


e no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas

 Utiliza-se de amostras amplas e informações numéricas

36
METODOLOGIA

QUALITATIVA

37
METODOLOGIA QUALITATIVA

 Surgiu na Antropologia a partir de estudos de tribos que não


poderiam ser quantificadas, mas sim interpretadas

 Analisa aspectos profundos e complexos do comportamento


humano

 Passou a ser empregada na Sociologia e Psicologia e daí a outras


áreas do conhecimento

 Em sociologia retoma a análise do discurso e as histórias de vida,


voltados às comunidades

38
METODOLOGIA QUALITATIVA

 Em Psicologia incorporou-se à hermenêutica, à fenomenologia, à


investigação naturalista, etnográfica etc.

 Identifica-se com o Método de Estudo de Caso

 Não emprega técnicas estatísticas

 Vale-se de amostras reduzidas de informação

 Leva em conta o conteúdo psicossocial dos dados analisados

39
TEORIA E FATO
40
TEORIA e FATO

Teoria = Modo
de Organizar os Fatos

Embora a criatividade seja importante, a pesquisa científica


não pode ser fruto apenas da intuição e espontaneidade

41
TEORIA e FATO

Teoria
 A teoria restringe a amplitude dos fatos

 A teoria indica fatos e relações ainda não satisfatoriamente


explicados

 A teoria conceitualiza e classifica os fatos

42
TEORIA e FATO

Fato
 Pode dar início a nova teoria

 Provoca rejeição ou reformulação de teorias já existentes

 Fatos levam à descoberta de novos fatos

43
Capítulo III

TIPOS
DE PESQUISA

44
TIPOS DE  Bibliográfica
PESQUISA
 Documental

 Descritiva

 Experimental ou Empírica

 Intervencional

 Observacional
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TIPOS DE PESQUISA

Bibliográfica
A partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, artigos de periódicos, revistas,
teses, publicações avulsas e imprensa escrita e
Internet

46
TIPOS DE PESQUISA

Documental
Lança mão de material sem tratamento
analítico ou interpretativo:
documentos oficiais, cartas, contratos, reportagens
veiculadas a jornais, Filmes, fotografias, diários, entre
outros

47
TIPOS DE PESQUISA

Descritiva
Observa, registra, descreve, analisa e correlaciona
fatos ou fenômenos, sem interferência do pesquisador

48
TIPOS DE PESQUISA

Experimental ou Empírica
Determina-se o objeto de estudo e as variáveis
capazes de influenciá-lo, definindo-se formas de
controle e observação dos efeitos que a variável
produz

49
TIPOS DE PESQUISA

Intervencional
Interferência do pesquisador pela inclusão,
exclusão ou modificação de determinado fator, não se
limitando à simples observação

50
TIPOS DE PESQUISA

Observacional
O pesquisador observa, sem intervir ou
modificar qualquer aspecto estudado

51
Capítulo IV

TIPOS DE TRABALHOS DE
PESQUISA
CIENTÍFICA
52
TIPOS DE TRABALHOS DE
PESQUISA CIENTÍFICA

 O trabalho de pesquisa científica tem características específicas

 É voltado para geração e validação de conhecimento

 Baseia-se em questão delimitada e com profundidade

 O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC é dos tipos de trabalho


de pesquisa científica

 O TCC segue diretrizes do Ministério da Educação e pode ser um artigo,


monografia, dissertação ou tese

 O TCC é requisito exigido para obtenção de título acadêmico

53
TIPOS DE TRABALHOS DE
PESQUISA CIENTÍFICA

TIPOS DE TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

 ARTIGO

 MONOGRAFIA

 DISSERTAÇÃO

 TESE

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TIPOS DE TRABALHOS DE
PESQUISA CIENTÍFICA

ARTIGO
 Revistas e periódicos

 Para público especializado

 Estudos pouco explorados ou em discussão

 Sem extensão específica

 De acordo com as normas específicas para a publicação de


artigos, com base na ABNT

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TIPOS DE TRABALHOS DE
PESQUISA CIENTÍFICA

MONOGRAFIA
 Questão delimitada abordada com profundidade

 Cunho eminentemente bibliográfico de um estudo de caso ou de uma


pesquisa de campo

 Sem extensão específica, com número razoável de páginas

 Deve preencher os requisitos próprios

 É exigido para a certificação do curso

 Obrigatório para cursos de graduação e pós-graduação ‘lato sensu’

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TIPOS DE TRABALHOS DE
PESQUISA CIENTÍFICA

DISSERTAÇÃO
 Mesmos requisitos da monografia

 Mais complexo e abrangente. Esgota um tema

 Exige defesa do trabalho em banca

 Exigido para Mestrado (pós-graduação ‘strictu sensu’)

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TIPOS DE TRABALHOS DE
PESQUISA CIENTÍFICA

TESE
 Mesmos requisitos da monografia e dissertação

 Teoria própria a ser desenvolvida e defendida

 Exige originalidade ao tema ou abordagem

 Exigido para Doutorado (pós-graduação ‘strictu sensu’)

58
Capítulo V

ETAPAS
DA PESQUISA
CIENTÍFICA
59
ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA

Finalidade
 Atender às exigências didáticas das instituições e professores

 Permitem ao orientador acompanhamento do trabalho de


pesquisa e seu desenvolvimento

 Definir e planejar o caminho a ser seguido no


desenvolvimento do trabalho de pesquisa e reflexão

60
ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA

São três as etapas:

1. PRÉ-PROJETO

2. PROJETO

3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO — TCC

61
Etapa
1

PRÉ-PROJETO
62
PRÉ-PROJETO

 Reconhecimento do assunto e delimitação do tema

 Consulta prévia à bibliografia

 Reunião de material extraído de livros, revistas etc., de forma


sistemática e organizada

 Fichamento das fontes de referência e pesquisa

 Sumário preliminar dos assuntos a serem abordados

63
PRÉ-PROJETO

 ROTEIRO BÁSICO para elaboração do pré-projeto de pesquisa:

 É preciso determinar:
 ÁREA DE INTERESSE

 ELABORAÇÃO DO PROBLEMA

 HIPÓTESES (de solução para o problema)

 DEFINIÇÃO DO TEMA

 ESCOLHA DO TÍTULO

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PRÉ-PROJETO

ÁREA DE INTERESSE •É A ÁREA DE PREFERÊNCIA DE ESTUDO

ELABORAÇÃO DO
• REFLETE PREOCUPAÇÃO QUE EXIGE UMA RESPOSTA
PROBLEMA

• POSSÍVEL RESPOSTA A SER DEMONSTRADA NO TRABALHO DE


HIPÓTESES
PESQUISA

• TEM QUE SER RELEVANTE


DEFINIÇÃO DO TEMA
• LIGADO A ALGO QUE PROVOQUE INCÔMODO
• ADEQUADO AO TEMPO DISPONÍVEL PARA PESQUISA

• INDICA O TEMA E A FORMA COMO SERÁ TRATADO


ESCOLHA DO TÍTULO
• TRADUZ A INTENÇÃO DA PESQUISA

65
Etapa
2

PROJETO
66
PROJETO

O projeto visa “delinear o objeto de estudo e a


metodologia de investigação, servindo portanto de mapa
para o pesquisador não se perder futuramente e poder
identificar os desvios do roteiro inicial”

(GALUPPO)

67
PROJETO

 É o esboço inicial do trabalho final de conclusão de curso

 Deve ser planejado com rigor

 Impõe ordem e disciplina

 Economiza tempo ao autor

 É etapa do processo de elaboração, execução e apresentação da


pesquisa

 Contêm as premissas de condução da pesquisa: o problema, as


justificativas, as hipóteses, os objetivos, a metodologia

68
PROJETO

 Definido o tema, problema, objetivos e hipóteses, faz-se o SUMÁRIO


para delimitação das partes do trabalho

 O sumário poderá sofrer alterações ao longo da realização da


pesquisa

 O projeto transformar-se-á no capítulo introdutório do TCC, seja ele


artigo, monografia, dissertação ou tese

69
PROJETO

 ROTEIRO BÁSICO do projeto de pesquisa:

O que fazer? . Definição do TEMA e do PROBLEMA

Porque fazer? . Elaboração da JUSTIFICATIVA da escolha do problema

Para que fazer? . Elaboração dos OBJETIVOS gerais e específicos do estudo

Como fazer? . Informar a METODOLOGIA adotada

Quando fazer? . Montagem do CRONOGRAMA de execução do trabalho

Onde fazer? . Indicação do CAMPO de pesquisa

Com que fazer? . Indicação RECURSOS necessários para o desenvolvimento

70
PROJETO

1) TEMA Sobre o que vou pesquisar?

 NÃO é título

 INSTIGANTE e relacionado a área de interesse do autor

 Deve ser RELEVANTE

 Será DELIMITADO pelo PROBLEMA

 Considera o tempo e recursos disponíveis

 Voltado para o público leitor

71
PROJETO

2) PROBLEMA Formulação - O quê fazer?


 É recomendável que seja a primeira tarefa do pesquisador

 É um QUESTIONAMENTO a ser RESPONDIDO

 Deve ser VIÁVEL

 É NÚCLEO CENTRAL DA PESQUISA, fio condutor das reflexões

 Pode ser implícito ou explícito

 Liga-se ao marco teórico e à hipótese

 Surge de forma interrogativa

72
PROJETO

3) HIPÓTESE Qual a solução provisória para o problema?

 É uma SOLUÇÃO POSSÍVEL ao problema formulado

 Resposta PROVISÓRIA

 PLAUSÍVEL

 CONSISTENTE (que não contrarie o marco-teórico)

 Clara e verdadeira

 Simples

 Explicativa

73
PROJETO

4) OBJETIVOS Para quê pesquisar?

 OBJETIVOS GERAIS:
 Visão global
 Genérico
 Limita o assunto
 Verbos no infinitivo, ex: compreender, verificar, propor

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Norteiam a construção do texto
 São pontuais e específicos

74
PROJETO

5) JUSTIFICATIVA Por que pesquisar?

 Exposição das RAZÕES PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA

 Enfatiza o estágio em que se encontra a teoria relacionada


ao tema

 Lista as contribuições teóricas que a pesquisa pretende


trazer

75
PROJETO

6) REFERENCIAL TEÓRICO

 Engloba o marco teórico e a operacionalização

 Indica os CONCEITOS TEÓRICOS que nortearão a pesquisa

 Contribuem para ORIENTAÇÃO DO AUTOR

 Permite a VALIDAÇÃO CIENTÍFICA

76
PROJETO

6) REFERENCIAL TEÓRICO

MARCO TEÓRICO
Qual teoria fundamentará a pesquisa?

“É uma afirmação incisiva de um teórico de determinado campo


de conhecimento que realizou investigações e reflexões ordenadas
sobre o assunto ou [...] o fundamento teórico que respalda suas
reflexões em toda sua produção ou em parte dela”
(GUSTIN, DIAS)

77
PROJETO

6) REFERENCIAL TEÓRICO

MARCO TEÓRICO
Exemplos de Marcos Teóricos:

1. Teoria do processo como procedimento em contraditório,


de Elio Fazzalari

2. Teoria do patrimonialismo do Estado brasileiro,


de Raymundo Faoro

3. Teoria da ponderação de princípios,


de Robert Alexy
78
PROJETO

6) REFERENCIAL TEÓRICO

OPERACIONALIZAÇÃO
 Indica a REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA ou ESTADO DA ARTE:
 Não é pura e simples bibliografia. É aquela direcionada para
condução da pesquisa
 Reúne, analisa e compara o conhecimento e informações já
publicadas sobre o tema e o problema em questão
 É uma exposição crítica do pesquisador (autor) sobre a
bibliografia existente
 Se bem relacionada facilita a pesquisa
79
PROJETO

7) METODOLOGIA

 Define o TIPO DE PESQUISA

 Não deixar o autor perdido

 Apresenta as FERRAMENTAS ou TÉCNICAS a serem utilizadas


para atingir os objetivos e valida-los cientificamente

Se o problema é ponto de partida e a hipótese é o ponto de chegada, a


metodologia é o caminho que nos une de um ponto a outro. (GALUPPO)

80
PROJETO

8) CRONOGRAMA
em quanto tempo a pesquisa será desenvolvida?

 Descreve o CONTROLE DO TEMPO estabelecido para o desenvolvimento da


pesquisa

 Detalha as FASES da pesquisa científica

 Em FORMA DE TABELA descrimina o tempo previsto para cada atividade


necessária para execução da pesquisa científica, seja ela o Projeto ou o TCC
(Artigo, Monografia, Dissertação ou Tese)

81
PROJETO

REFERÊNCIAS
obras consultadas e/ou citadas para elaboração desta pesquisa

 Relaciona as obras consultadas ou efetivamente citadas na pesquisa, seja no


PROJETO ou TCC (Artigo, Monografia, Dissertação ou Tese)

 Este tópico não é numerado

 Todos os demais tópicos são numerados de forma idêntica, no sumário e corpo


do texto, sem ponto após o número. Exemplo: 1 TEMA
2 PROBLEMA
3 HIPÓTESE
4 OBJETIVOS
5 JUSTIFICATIVA
6 REFERENCIAL TEÓRICO
7 METODOLOGIA
8 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
82
Atenção!
 Veja o MODELO de PROJETO DE PESQUISA
disponibilizado ao aluno

83
Etapa
3

TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO —

TCC
84
ESTRUTURA DO TCC

 São tipo de Trabalho de Conclusão de Curso -TCC a


MONOGRAFIA e o ARTIGO

 A ESTRUTURA do TCC dividi-se em 3 partes:

1) Elementos PRÉ-TEXTUAIS

2) Elementos TEXTUAIS

3) Elementos PÓS-TEXTUAIS

85
ESTRUTURA DO TCC

3.1) ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

 Capa ***OBRIGATÓRIO  Epígrafe **OPCIONAL

 Lombada **OPCIONAL  Resumo em vernáculo


***OBRIGATÓRIO
 Folha de Rosto ***OBRIGATÓRIO
 Resumo em língua estrangeira
 Errata **OPCIONAL ***OBRIGATÓRIO

 Dedicatória **OPCIONAL  Listas **OPCIONAL

 Agradecimentos **OPCIONAL  Sumário ***OBRIGATÓRIO

86
ESTRUTURA DO TCC

3.2) ELEMENTOS TEXTUAIS

 Introdução ***OBRIGATÓRIO

 Desenvolvimento ***OBRIGATÓRIO

 Conclusão ***OBRIGATÓRIO

87
ESTRUTURA DO TCC

3.3) ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

 Referências ***OBRIGATÓRIO

 Glossário **OPCIONAL

 Apêndice(s) e Anexo(s) **OPCIONAL

 Índice(s) **OPCIONAL

88
Etapa
3.1

ESTRUTURA DO TCC —
MONOGRAFIA

89
Atenção!
 Veja o arquivo do MODELO de MONOGRAFIA
disponibilizado ao aluno

90
Etapa
3.2

ESTRUTURA DO TCC —
ARTIGO

91
Atenção!
 Veja o arquivo do MODELO de ARTIGO
disponibilizado ao aluno

92
Capítulo VI

REDAÇÃO
ACADÊMICA
93
Características da

Redação Acadêmica

94
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 SABER ESCREVER É SABER COMUNICAR

 A Redação Acadêmica é essencialmente DISSERTATIVA

 Prioriza a OBJETIVIDADE, não diga o dispensável

 Deve ser REDIGIDA NA 3ª PESSOA. Exemplo: Tais conclusões decorrem do


resultado indicado pelos gráficos ilustrativos sobre a pesquisa

 Evite EXPRESSÕES SUBJETIVAS. Exemplo: eu penso, eu acho, parece-me

 Evite PALAVRAS ABSTRATAS. Exemplo: felicidade, liberdade

95
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 É redigida na LÍNGUA PÁTRIA

 Evite palavras que conotem JUÍZO DE VALOR. Exemplo: errado, bom, mau,
certo, agradável

 Evite a GENERALIDADE DE SENTIDO das palavras que torne o discurso


vago, impreciso, inexpressivo. Exemplo: Prédio feio (excessivamente vago);
Prédio abandonado, sujo (menos vago); Prédio abandonado, com rachaduras na
estrutura, desabamento da cobertura (concretização dos fatos)

 Procure IMPRIMIR UM CARÁTER SÉRIO e SÓBRIO ao texto científico

 FUJA do jargão acadêmico e do jargão jurídico

96
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 O texto deve apresentar COESÃO, com um encadeamento de palavras


que façam sentido quando combinadas

 A COESÃO ocorre quando há o emprego do CONECTIVO adequado

 Exemplo de CONECTIVOS para introdução de uma citação:

na opinião de,
de acordo com,
na visão de,
alega que,
como descrito por,
explicita seus pressupostos,
em... encontra-se o seguinte esclarecimento,
do ponto de vista de

97
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 Exemplo de CONECTIVOS para serem usados em diferentes situações:

 Adição: e, nem, também, não só... mas também, além disso, ademais

 Causa: porque, já que, visto que, graças a, em virtude de, pois, por

 Condição: se, caso, desde que, a não ser que, a menos que

 Comparação: como, assim como, tanto como, do mesmo modo que

 Conformidade: conforme, segundo, consoante, como

 Conclusão ou consequência: logo, portanto, pois, tão... que, tanto... que,


de modo que, de forma que, de maneira que, assim sendo, resumindo,
por outro lado

98
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 Exemplo de CONECTIVOS para serem usados em diferentes situações:

 Explicação: pois, porque, porquanto, por exemplo, isto é


 Finalidade: para que, a fim de que, para
 Oposição: mas, porém, entretanto, embora, mesmo que, apesar de
 Proporção: à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos
 Tempo: quando, logo que, assim que, toda vez que, enquanto, sempre que
 Semelhança ou ênfase: do mesmo modo, igualmente
 Contraste: mas, porém, entretanto, todavia, ao contrário, em vez de, por
outro lado, ao passo que, desde

99
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 O texto deve apresentar COERÊNCIA, uma sequência ordenada dos


fatos

 A COERÊNCIA ocorre quando existe harmonia entre as palavras,


levando a um sentido claro e ordenado, que apresente um início, um
meio e um fim

 Utilize FRASES CURTAS porque facilitam a compreensão

 SUPRIMA ELOGIOS

 EVITE reticências [ ... ], pontos de exclamação [ ! ] e ironia

 Evite o EXCESSO de ORAÇÕES intercaladas com PARÊNTESES

100
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 PRIORIZE O CONTEÚDO, metodologia e gramática em detrimento ao


excesso de recursos visuais

 As FIGURAS (gráficos, desenhos e tabelas) devem ser cuidadosamente


distribuídas no texto e SUAS FONTES CITADAS CORRETAMENTE

 Algarismos de 1 a 9 devem ser escritos por extenso

 Para Artigo use número ordinal até o 9ª . Exemplo: Art. 9º, Art. 10, Art. 11

 Não escreva dias da semana em forma numérica. Exemplo: 2ª feira (NÃO),


segunda-feira (OK)

101
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 EVITE o uso das ASPAS para REALÇAR palavras

 Se utilizar o negrito, EVITE o itálico ou sublinhado

 Utilize apenas um recurso de destaque de texto

 Gráficos, desenhos e tabelas são figuras utilizadas como recursos


ilustrativos

 EXPRESSÕES ESTRANGEIRAS devem ser ITALIZADAS

 SIGLAS com menos de 4 letras devem ficar em caixa-alta (maiúscula).


Exemplo: CIA, OAB

 Não se utiliza ponto na indicação do ano. Exemplo: 2010


102
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO
ACADÊMICA

 DOSE os parágrafos na medida necessária para articular o raciocínio

 Quando mudar de assunto, INICIE novo parágrafo

 As FRASES do parágrafo devem estar INTER-RELACIONADAS

“Apesar da neutralidade científica ser ilusória, deve-se tentar alcançar a


objetividade. A modéstia é o reconhecimento dos próprios limites, já que
nenhum ser humano é perfeito”
_____________
ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa: para os
cursos de jornalismo, propaganda e letras. São Paulo: Atlas, 2004.

103
Princípios Básicos
da Produção Científica

104
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA

• OBJETIVIDADE

 Os assuntos devem ser tratados de maneira direta e simples

 Deve apoiar-se em dados e provas e não em opiniões sem


confirmação

 Emprega-se o pronome “s” para manter a objetividade:


“procedeu-se ao levantamento”, “buscou-se tal coisa”

 Verbos na forma impessoal: “tal informação foi obtida”, “o


procedimento adotado”

105
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA

• CLAREZA

 Ideias que não expressem ambiguidades

 Vocabulário adequado à área da pesquisa

 Evite frases longas, prefira frases curtas

 Correção gramatical e contextual

106
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA

• PRECISÃO

 Emprego de expressões que traduzam com exatidão o que se


deseja transmitir

 Uso de adjetivos que indiquem a proporção exata dos objetos


mencionados

• COERÊNCIA

 Sequência lógica e ordenada das ideias

107
O que você NÃO deve
fazer

108
O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER

 Jamais use gírias

 Não utilize provérbios e outros ditos populares

 Nunca se inclua no texto

 Jamais deixe-se mover por emoções exageradas

 Não use exemplos de fatos ocorridos com terceiro se não forem de


domínio público

109
O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER

 Não repita várias vezes a mesma palavra

 Utilize ao longo do texto palavras sinônimos

 Não inove o alfabeto português, atenha-se ao dicionário

 Não analise o assunto proposto apenas por um ângulo

 Não fuja do tema

110
Dicas para

Leitura e Redação

111
DICAS PARA LEITURA E REDAÇÃO

 O primeiro passo para iniciar uma pesquisa é fazer um levantamento


bibliográfico e selecionar as obras relevantes

 Antes da leitura, anote os dados bibliográficos das fontes

 Durante a leitura, anote as principais idéias do autor, assim como o


número da página em que está descrita, a fim de fazer citações diretas
com todas as informações completas

 Todas as fontes utilizadas no trabalho devem ser referenciadas, mesmo


que não estejam citadas no corpo do texto

 Evitar o uso de textos não editados ou informações obtidas verbalmente.


Seu conteúdo possui dados passíveis de não comprovação

112
DICAS PARA LEITURA E REDAÇÃO

 Prefira sempre a utilização de textos originais. Evite o uso


excessivo das citações de citação (apud)

 Evite o uso excessivo de notas de rodapé, elas interrompem a


seqüência lógica da leitura. Se necessário, que sejam sucintas

 Evite utilizar siglas e abreviaturas

 Caso necessário o uso de abreviaturas estas devem ser feitas por


extenso, na primeira ocorrência no texto

 Observar concordância verbal e a correção gramatical

113
DICAS PARA LEITURA E REDAÇÃO

 Todas as figuras, fotos, tabelas e gráficos devem ser identificados


com legenda contendo o título e a sua fonte. Caso tenham sido
produzidas pelo autor ou seja construída a partir dos resultados
da pesquisa, deve-se utilizar como fonte as expressões: dados da
pesquisa, arquivo pessoal, fotos da autora

DICA PRINCIPAL:

114
Técnicas de
RESUMO

115
TÉCNICAS DE RESUMO

IMPORTÂNCIA do RESUMO

 RESUMO é um PROCESSO DE LEITURA

 Para a realização de texto científico e projeto de pesquisa os


PROCESSOS DE LEITURA são fundamentais

 Elaborar resumos facilita a análise dos documentos lidos

 Os resumos devem vir sempre acompanhados da referência da


publicação

116
TÉCNICAS DE RESUMO

IMPORTÂNCIA do RESUMO
 Identificam pontos importantes de um texto

 Elaboram sínteses

 Permitem formular citações e referências de documentos conforme


ABNT

 Citações e referências elaboradas de acordo a ABNT facilitam a


identificação do documento consultado, permitindo que se atribua o
crédito aos autores das idéias utilizadas na pesquisa

117
TÉCNICAS DE RESUMO

RESUMO
 É apresentação condensada dos pontos relevantes de um texto

 Deve ressaltar de forma clara e sintética a natureza e o objetivo


do trabalho

 Deve contemplar o assunto tratados de forma sucinta

 Descreve o objetivo do texto lido, do método empregado, a forma


como o tema foi abordado e as conclusões

118
TÉCNICAS DE RESUMO

RESUMO
 REQUISITOS de um Resumo:

 CONCISÃO: idéias expressas com um mínimo de palavras

 PRECISÃO: seleções adequadas das palavras para expressão


de cada conceito

 CLAREZA: um estilo fácil e transparente que facilite a


compreensão

119
TÉCNICAS DE RESUMO

RESUMO
 TIPOS de Resumos:

 INFORMATIVO: Narra as informações essenciais do texto

 DESCRITIVO ou INDICATIVO: Descreve a natureza, a forma e o objetivo do


texto

 CRÍTICO: além da narração ou descrição do texto, o leitor formula um


julgamento sobre o texto analisado

 É subjetivo, pois depende de interpretação


 O seu resultado é produto do repertório particular de conhecimentos
120
TÉCNICAS DE RESUMO

RESUMO
 RECOMENDAÇÕES importantes para a redação do resumo
informativo:

 A estrutura do texto deve ser lógica: ter COMEÇO, MEIO e FIM

 A primeira frase deve ser significativa, expondo o tema principal

 Logo de início deve-se identificar objetivo do texto

 Dê preferência ao uso da terceira pessoa no singular/plural e na


voz ativa (descreve, aborda, estuda, etc.)

121
TÉCNICAS DE RESUMO

RESUMO

 RECOMENDAÇÕES importantes para a redação do resumo


informativo:

 As frases subseqüentes devem seguir a lógica de abordagem do


autor, ou seja, a seqüência dada às idéias, incluindo todas as
divisões importantes com igual proporção dada a cada uma
delas

 Deve-se observar o tema principal do texto resumido, isto é, o


objetivo do autor

122
TÉCNICAS DE RESUMO

RESUMO

 Deve-se EVITAR no resumo:

 O uso de parágrafos

 Frases longas

 Citações e descrições ou explicações detalhadas

 Figuras, tabelas, gráficos, fórmulas, equações e diagramas

123
TÉCNICAS DE RESUMO

RESUMO

 A EXTENSÃO recomendada segundo ABNT é:

 MONOGRAFIAS e Artigos = até 250 palavras

 NOTAS e comunicações breves = até 100 palavras

 RELATÓRIOS e TESES = até 500 palavras

124
Importância do texto
BEM REDIGIDO

125
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

 TODO TEXTO É ALVO DE ANÁLISE crítico-reflexiva, sempre haverá


alguém disposto a CRITICÁ-LO

 A correção gramatical é INDISPENSÁVEL

 ERROS DE PORTUGUÊS e TEXTOS MAL ESCRITOS causam MÁ


IMPRESSÃO ao público leitor

 O blog “Objetivando Disponibilizar” faz uma análise crítica e bem


humorada de textos truncados, provenientes de várias áreas
(jornalismo, educação, arte etc.). Acesse em:
http://www.objetivandodisponibilizar.com.br

126
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

 Vejamos um exemplo de TEXTO MAL ESCRITO:

 TEXTO EXTRAÍDO DO BLOG “Objetivando Disponibilizar”:

Eis o que a ‘acessoria’ de imprensa da Geisy Arruda (Uniban /


vestido rosa horroroso / expulsa / subcelebridade… ligou?
Não? Então, joga no Google! Mas corre que daqui a pouco
ninguém mais sabe quem é ela, nem o cache do Google!)
enviou aos jornalistas:

127
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

Quaso venha a interessar,tenho uma nota a ser divulgada.


Hoje no programa “Melhor do Brasil”,da rede record televisão
Geisy arruda da´ra inicio a sua participação no quadro “Vai dar namoro co
famosos”,
onde rapazes do Brasil e do mundo faram suas inscrições e mandaram seus
videos para o link abaixo.
http://rederecord.r7.com/vai-dar-namoro/
Geisy arruda procura seu “Principe Encantado”,romantico,brincalhão,há mais
não pode ser ciumento…kkk
Quaso acha interesse obrigada…
Acessoria de Imprensa
JENIFER ARRUDA!

128
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

 Veja os comentários feitos pela blogueira (destacados


em azul), no texto enviado pela assessoria de
imprensa da Geisy Arruda:

Obs.: A Geisy fazia faculdade de jornalismo!

129
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

Quaso [a quantidade de neurônios necessária para eu


entender que a cidadã pretendeu escrever Caso aqui foi
inversamente proporcional à quantidade de neurônios que
ela dispendeu para cometer este texto!] venha a
interessar,tenho uma nota a ser divulgada.
Hoje no programa “Melhor do Brasil”,da rede record televisão
[Como ela diz rede recórdi, abstraiu a preposição de e que se
dane!]

130
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

Geisy arruda da´ra [Aqui foi erro de dedo. Deveria relevar,


mas o troço tá tão feito embaixo das coxas que não dá! Se
ela relesse o que escreveu (sim, parto do princípio de que a
tchutchuca sabe ler!), esse errinho de digitação não teria sido
enviado!] inicio [aqui também faltou acento, bosta!] a
[Crase? Hein? O que é isso? Se escreve com ésse ou zê?]

131
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

sua participação no quadro “Vai dar namoro co [Viram que isso


é relaxamento? viram que este troço foi feito de qualquer
jeito?] famosos”, onde rapazes do Brasil e do mundo faram suas
inscrições e mandaram [corrããããooo!!! Fujããããõooo!!!!] seus
videos para o link abaixo.
http://rederecord.r7.com/vai-dar-namoro/

132
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

Geisy arruda procura seu “Principe


Encantado”,romantico,brincalhão,há mais [Ok. Ela perdeu a aula
sobre as diferenças entre mas, mais e más!]. não pode ser
ciumento…kkk
Quaso acha [De novo. A quantidade de neurônios que eu gastei pra
entender que a tchutchuca quis dizer Caso haja (é, vamos combinar
que haja é deveras elaborado pra moça escrever...) foi inversamente
proporcional à quantidade de neurônios que ela dispendeu pra
cometer este texto!] interesse obrigada…
Acessoria [E arrematou com chave de latão!] de Imprensa
JENIFER ARRUDA! [deve ser irmã da Geisy]

133
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

 Após revisar frase a frase do texto da Geizy Arruda, a blogueira,


indignada, pondera:

— O que dizer então?

— Muito obrigada, Supremo Tribunal Federal, pelo fim da exigência de


diploma para o exercício do jornalismo!

— Tá bom, tá bom, eu conserto a bagaça:

134
IMPORTÂNCIA DO TEXTO BEM REDIGIDO

Caso venha a interessar,-espaço tenho uma nota a ser divulgada.


Hoje no programa “Melhor do Brasil”,da Rede Record de Televisão
Geisy Arruda dará início à sua participação no quadro “Vai dar namoro
com famosos”, onde rapazes do Brasil e do mundo farão suas inscrições e
mandarão seus vídeos para o link abaixo.
http://rederecord.r7.com/vai-dar-namoro/
Geisy Arruda procura seu “Príncipe Encantado”-dois pontos: romântico,-
espaço brincalhão (travessão) – ah! Mas não pode ser ciumento…kkk
Caso haja interesse, obrigada…
Assessoria de Imprensa
JENIFER ARRUDA!

Mas estou com dúvidas agora… acho que este e-mail é a prova concreta de que Geisy
Arruda tem uma Acessoria, com cê mesmo – diqualidádi!

135
Capítulo VII

ABNT
REGRAS DE NORMALIZAÇÃO

136
ABNT – Regras de Normalização
O que é ABNT?
 Órgão responsável pela normalização técnica, fornecendo a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico

Porquê deve ser usada?


 Para o texto ser compreendido universalmente

 Para levar os resultados da pesquisa ao maior número de pessoas

 Facilita a aceitação, acolhimento, aprovação e crédito ao texto

 Melhora a comunicação, facilita a leitura e imprime qualidade à pesquisa

 Facilita o intercâmbio de informações

137
ABNT – Regras de Normalização

Normatizar ou Normalizar?
 ABNT adota ‘normalizar’ por considerar que melhor se enquadra na tarefa

 Normatizar: criar normas para; normalizar

 Normalizar: estabelecer norma(s) para: normatizar, padronizar, uniformizar

Quem está habilitado a definir as regras a serem usadas?


 Bibliotecários e quem detém as informações técnicas:
 Exemplo: Manuais de Normalização de Instituições de Ensino

138
ABNT – Regras de Normalização
É obrigatório o uso?

 É uma exigência regulamentada pelo MEC e a não utilização coloca em risco a


aceitação da pesquisa pela comunidade científica

 As instituições de ensino podem exigir a aplicação das normas para aceitação dos
trabalhos científicos

Onde buscar a informação?


 www.abnt.org.br
 Manuais de Normalização adotados

139
FORMATAÇÃO
Conforme ABNT

140
ABNT – Formatação
Quanto ao tamanho da letra:
 O corpo do texto deve ter letra Arial ou Times New Roman

 Tamanho de letra 12

 As citações recuadas devem ter tamanho de letra 10

Quanto ao alinhamento:
 O corpo do texto deve ser justificado

 As citações devem ser justificadas

 As referências devem ser alinhadas à esquerda

141
ABNT – Formatação
Quanto ao tamanho do papel:

 O papel deve ter tamanho A4

Quanto às margens do papel:

 As margens da página devem ter as dimensões:

 Superior 3 cm / Inferior 2 cm

 Esquerda 3 cm / Direita 2 cm

142
ABNT – Formatação
Quanto ao espaçamento entre linhas:
 No corpo do texto o espaçamento entre linhas é de 1,5

 No corpo da citação o espaçamento é SIMPLES entre linhas

Quanto ao recuo de linha:


 O corpo do texto tem recuo apenas na primeira linha de 1,25

 As citações LONGAS tem recuo à esquerda de 4 cm

 As referências não têm recuo

143
ABNT – Formatação
Quanto ao tipo de citação:
 A ABNT apresenta várias formas de citação

 As citações devem obedecer o sistema conforme definido pela faculdade

 Pode ser sistema autor-data (SANTOS, 1997)

 Pode ser sistema numérico (referência bibliográfica na nota de rodapé)

 Em caso de repetição de referências bibliográficas no rodapé utilizar as Expressões


Latinas. OBS.: EVITAR O USO

144
ABNT – Formatação
Quanto ao tipo de citação:
 Expressões Latinas nas citações:
 APUD: citado por, conforme, segundo
 IBIDEM ou IBID: na mesma obra
 IDEM ou ID.: do mesmo autor
 OPUS CITATUM, OPERE CITATO ou OP. CIT.: na obra citada
 LOCO CITATO ou LOC. CIT.: no lugar citado
 SIC: assim mesmo, desta maneira
 SEQUENTIA ou ET SEQ.: seguinte ou que se segue
 PASSIM: aqui e ali, em vários trechos ou passagens
 CONFIRA ou CF.: confira

145
ABNT – Formatação
Quanto ao tipo de citação:

 Citações em OUTRO IDIOMA:

 Verificar como foi adotado pela instituição que aprovará a pesquisa

 Se deve TRADUZIR ou MANTER NA VERSÃO ORIGINAL

 Se deve manter no CORPO DO TEXTO ou em NOTAS DE RODAPÉ

Quanto ao número de páginas:


 Deve ser condizente com o trabalho a ser desempenhado: Monografia, Tese,
Dissertação, Artigo

146
CITAÇÕES
Conforme ABNT

147
CITAÇÕES

O que se deve evitar nas citações?

 Deve-se evitar transcrição de textos amplamente difundidos

 Deve-se evitar a transcrição de textos com muitas transcrições

 Deve-se evitar fazer uma ‘colcha de retalhos’

Quando utilizar ASPAS simples e duplas?

 Aspas DUPLAS:
“ ” início e final de uma citação direta, que NÃO exceda 3 linhas

 Aspas SIMPLES: ‘ ’ citação dentro de citação

148
CITAÇÕES

Trecho que começa com letra maiúscula:


como citar?

 Abra aspas e inicie com letra minúscula

 Mesmo que no original esteja em maiúscula, se aparece em continuação a um


pensamento já descrito, deve ser grafada com minúscula

Citações LONGAS devem preservar os parágrafos?

 SIM

149
CITAÇÕES

A pontuação em citação vem antes ou depois das aspas?

 ANTES das aspas a pontuação faz parte da frase do autor “citado”

 DEPOIS das aspas a pontuação faz parte da frase de quem está “citando”

Citações admitem acréscimos ou comentários?


 SIM. Utilize o símbolo [ ] para indicar comentários e/ou explicações consideradas
importantes para compreensão do texto citado

150
CITAÇÕES

Citações admitem supressões?

 SIM, desde que não alterem o sentido do original

Quais os símbolos indicam supressões?

 [...] — supressões

 ........................ — linha pontilhada indica supressão de parágrafo inteiro

 Não é necessário indicar supressões no início e fim dos parágrafos das citações longas

151
CITAÇÕES

Exemplo de como utilizar a supressão em citações

 Prosseguindo uma análise geral, “[...] a religião reencontrou uma inesperada força de
atuação política.” (ANTONIAZZI, 1997, p.59).

 “A orientação conservadora privilegia a função [...] a religião deve ser traduzida em leis;
a moral tradicional do grupo cultural deve ser preservada [...]” (ANTONIAZZI, 1997,
p.62).

152
CITAÇÕES

Quando usar grifo?

 Os grifos são destaques em trechos citados

 Pode-se usar NEGRITO ou ITÁLICO

 Deve-se indicar o grifo ao final com utilização das frases:


“grifo nosso” ou “grifo do autor”

153
CITAÇÕES

Quais os sistemas de citação?

1. Numérico (estilo francês)

2. Insere a referência do livro em nota de rodapé

3. Autor/Data (estilo americano)

4. Insere nome/data/página após citação. OBS: a referência completa deverá estar na


bibliografia ao final do trabalho científico. Exemplo no texto: (GALUPPO, 2003, p. 158)

154
CITAÇÕES

Como citar trecho com erro ortográfico?

 Utilize a expressão sic (advérbio latino que quer dizer "assim mesmo") entre parênteses,
depois de qualquer palavra ou frase que contenha um erro gramatical ou cujo sentido
pareça absurdo

 Exemplo:

Há uma indústria da violência que se associa intimamente à indústria pornográfica.


Cultivase (sic) o erotismo associado ao sofrimento, ao martírio, à agressão e não à
ternura. (CHEBABI, 1993, p.302)

155
CITAÇÕES

Como dar ênfase ou destaque a trecho citado?

 Para enfatizar ou destacar partes de uma citação, utilizar os recursos de grifo, negrito
ou itálico, indicando ao final da citação a expressão “grifo nosso”

 Exemplo:

Como fala acerca da sociedade e como fabricante de (inter)mediações, nela os discursos


sociais são (re)produzidos, isto é, produzidos novamente, através do acionamento de
gramática, poética e olhar determinados e reproduzidos tecnicamente em números
sempre mais fantásticos e alucinantes. (RUBIN, 1995, p.85, grifo nosso)

156
CITAÇÕES

Tipos de Citação:

 Citação DIRETA

 Citação LIVRE (ou indireta)

 Citação CURTA

 Citação LONGA

 CITAÇÃO de CITAÇÃO
157
CITAÇÕES

Citação DIRETA:

 É transcrição idêntica de parte da obra do autor consultado

 É necessário colocar a página consultada.


Exemplo: (GALUPPO, 2003, p. 35)

Citação LIVRE:

 Transcrição baseada na obra do autor consultado

 É opcional colocar a página consultada. Exemplo: (GALUPPO, 2003)


158
CITAÇÕES

 Exemplo de Citação LIVRE:

159
CITAÇÕES

Citação CURTA (até 3 linhas):


 Deve ser inserida no corpo do texto, entre aspas

160
CITAÇÕES

Citação LONGA (com mais de três linhas):


 Texto com recuo de 4 cm da margem, sem aspas, sem itálico, sem negrito, letra de
corpo dois pontos menor que o texto normal e espaço simples entre linhas

CITAÇÃO de CITAÇÃO:

161
CITAÇÕES

 Exemplo de Citação LONGA:

162
NOTAS DE RODAPÉ
Conforme ABNT

163
NOTAS DE RODAPÉ

Qual o objetivo?

 INFORMAR O LEITOR

 “Destinam a esclarecer, descrever, comprovar uma informação ou


justificar qualquer informação ao leitor” (JUNG, 2004, p.304)

 É uma ‘extensão’ do corpo do texto

164
NOTAS DE RODAPÉ

Para quê serve?


 Para indicar:
 Referências ou fontes citadas

 Indicar outros textos para consulta

 Complementar uma informação

 Remeter o leitor a outra parte do texto

 Citações diretas ou livres

 Transcrições de texto no idioma original ou a tradução

 Currículo etc.

165
NOTAS DE RODAPÉ

Exemplos de Notas de Rodapé

 Que indicam Referências ou Fontes citadas


___________
1CHAVES, Lourival . Tratado do Direito Civil. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1982, p. 1.107.

ou
___________
1 CHAVES, Lourival . Tratado do Direito Civil. 1982, p. 1.107.

166
NOTAS DE RODAPÉ

Exemplos de Notas de Rodapé

 Que indica outros textos para consulta


___________
1 Consulte mais sobre a teoria na obra “Tratado do Direito Civil”, de Lourival
Chaves, editado pela Revista dos Tribunais, São Paulo, 1982.

 Que complementa uma informação


___________
1 Valeressaltar que segundo Lourival Chaves a teoria vem evoluindo desde sua
origem, em vertiginosa aplicação social. (Tratado do Direito Civil. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1982)

167
NOTAS DE RODAPÉ

Exemplos de Notas de Rodapé

 Remete o leitor a outra parte do texto


___________
1 Veja
as considerações que faço acerca do assunto no Tópico 2, subtítulo 2.3 do
Capítulo X.

 Citações diretas ou livres


___________
1 Em sua obra, Lourival Chaves assim afirma: “A ética deveria ser base de
reflexão e origem dos princípios gerais da sociedade”. (Tratado do Direito
Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1982)

168
NOTAS DE RODAPÉ

Exemplos de Notas de Rodapé

 Transcreve do texto no idioma original ou a tradução


___________
1 Texto original: “Le vice-président américain, Joseph Biden, a achevé jeudi
12 mars une visite en Israël et en Cisjordanie qui a eu un grand mérite :
elle a permis de dissiper un nuage d'illusions. M. Biden devait lancer des
pourparlers israélo-palestiniens sous médiation américaine. Cela fait près
de quinze mois qu'Israéliens et Palestiniens n'ont plus de conversations de
paix.” Disponível em: <<http://www.lemonde.fr/>>. Acessado em 12 de
março de 2010.

169
NOTAS DE RODAPÉ

Exemplos de Notas de Rodapé

 Currículo
___________
1 Doutorando em Direito Processual pela PUC MINAS. Mestre em Direito Processual
pela PUC MINAS. Assessor Judiciário no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
(TJMG). Co-Coordenador da Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Processual do IEC
PUC MINAS. Professor de Direito Processual e de Metodologia do Trabalho Científico
da EJEF/TJMG, PUC VIRTUAL, IEC PUC MINAS e FCH/FUMEC. Especialista (Pós-
graduação lato sensu) em Direito de Estado, em Direito Civil e em Direito Processual
pelo IEC PUC MINAS. Associado do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional
(IBDC), do Instituto Jurídico de Pesquisa Científica (IJPC), do Instituto Popperiano de
Estudos Jurídicos (INPEJ), da Fundação Brasileira de Direito Econômico (FBDE), do
Instituto de Ciências Penais (ICP) e do Instituto dos Advogados de Minas Gerais
(IAMG), onde também é Diretor Departamental. E-mails: sergiohzf@hotmail.com,
sergiohzf@uai.com.br e sergiohzf@ig.com.br. Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2720114652322968.
170
NOTAS DE RODAPÉ

Formatação

 Corpo de letra 10 ou 2 pontos abaixo do tamanho utilizado no


corpo do texto

 Pode ser colocada no pé da página ou ao final do texto

 É importante manter a ‘coerência’: ou todas as notas ao pé da


página ou todas ao final

171
NOTAS DE RODAPÉ

Informações Adicionais
 O excessivo emprego de notas de rodapé empobrece o trabalho

 A numeração deve ser sempre corrente

 Deve ser um acréscimo ‘pertinente’ ao estudo

 Quando empregadas na medida certa, enriquecem a pesquisa e complementam


o pensamento do autor

 Não é recomendável sua utilização para colocação de referências bibliográficas

 O ideal é evitar o id. e ibid.

172
Regras Gerais das

REFERÊNCIAS
Conforme ABNT

173
REFERÊNCIAS

O que são referências?

 São DADOS QUE PERMITEM IDENTIFICAR as FONTES da


pesquisa

 As referências podem indicar as fontes CONSULTADAS, CITADAS ou


RECOMENDADAS (esta última refere-se àquelas não referenciadas
no texto)

174
REFERÊNCIAS

As referências são obrigatórias?

 Sim, para trabalhos de cunho científico

 As referências reúnem o embasamento teórico da pesquisa

 Trabalhos SEM referência são considerados obras de ficção

175
REFERÊNCIAS

Onde coletar os dados para referência?

 Na página de créditos do livro que fica no verso da folha de rosto

 Na falta de página de créditos, buscar as informações isoladas na


obra, de acordo com a sequência a ser completada

 Exemplo:
SOBRENOME DO AUTOR, nome. Título. Cidade: editora, ano, informações
adicionais (volume, tomo, nº de página etc.)

176
REFERÊNCIAS

O que deve conter nas referências?

 Todas as fontes consultadas e efetivamente citadas no texto

 Para utilização de fontes não referenciadas no texto é necessário


indicá-las como BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

 Não devem ser listadas nas referências fontes NÃO consultadas ou


citadas

177
REFERÊNCIAS

O que deve conter nas referências?

 No caso de utilização de obras ainda em fase de publicação, ao final


deve-se acrescentar NO PRELO

 Devem ser formatadas conforme ABNT

 São listadas em ordem alfabética e padronizadas

178
Elementos Essenciais
das REFERÊNCIAS
Conforme ABNT

179
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

• São ELEMENTOS ESSENCIAIS que devem constar na REFERÊNCIA da


obra:
 Autor
 Título
 Subtítulo (se houver)
 Edição
 Local
 Editora
 Data

180
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Autor

• Em geral, será o primeiro elemento a constar na referência

• O Sobrenome do autor virá primeiro, grafado em maiúsculo e na


sequência o restante do nome, conforme se escreve

Autor

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
181
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Título

• O título deverá ser grafado tal como aparece no documento

• O título deve ser reproduzido com inicial maiúscula e demais


palavras grafadas em minúsculo, exceto para substantivos próprios

Título

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
182
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Subtítulo
• O subtítulo deverá ser grafado tal como aparece no documento

• Não deverá ter destaque (negrito, itálico etc.)

• Em geral, as iniciais ficarão em minúsculo, exceto para substantivos


próprios

Subtítulo

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
183
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Local
• Deverá ser grafado tal como está na publicação

• Se houver mais de um local, indica-se o primeiro ou o que aparece


em maior destaque

• Quando não for possível identificar o local, utiliza-se [s.l.], que


significa Sine loco (sem local)

Local

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
184
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Editora
• A editora deverá ser grafada tal como está na publicação, abreviando-se
prenomes e sem a indicação de palavras de natureza comercial (Editora,
Livraria, Ltda., S.A.), exceto para editoras de universidades

• Quando houver mais de uma editora, indica-se a primeira ou a que aparece


em maior destaque

• Quando não for possível identificar a editora, utiliza-se [s.n.], que significa
sine nomine (sem nome)

Editora

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
185
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Data

• Deve-se indicar uma data, seja o ano da publicação, da impressão


ou outra data disponível e informada

• Os meses devem ser grafados de forma abreviada


Exemplo: jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez.

Data

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
186
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Data

• Quando não for possível identificar a data, indica-se uma data


aproximada entre colchetes

Data

SALES, Herberto. Cascalho: romance. São Paulo: Circulo do Livro, [1986?]. (data provável)

Data

CASTELO BRANCO, Camilo. A queda dum anjo. Rio de Janeiro:Tecnoprint, [199-]. (década
certa)

Data

ASSIS, Machado de. A mão e a luva. Rio de Janeiro: Garnier, [19--]. (século certo)
187
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Paginação

• Indica-se o número total de páginas da obra, seguido da abreviação


“p.” Exemplo: (123 p.)

• Quando a obra utilizada para realização do trabalho for constituída


de volumes, deve-se indicar a quantidade de volumes, seguida da
abreviação “v.” Exemplo: (2 v.)

Paginação

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
188
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Paginação

• Caso tenha utilizado somente um volume da obra, indica-se a


abreviação “v.”, seguido de seu número. Exemplo: (v. 3)

• Para indicação de partes de uma obra, indica-se se a página inicial e


final, precedidas da abreviação “p.” Exemplo: (p. 123-129).

Paginação

FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do


processo. In: CASTRO, João Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos
contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo Horizonte: PUC Minas, Instituto
189
de Educação Continuada, 2008. 456p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DAS
REFERÊNCIAS

Notas Explicativas (inclusão de notas nas referências)

• Sempre que necessário, podem ser incluídas notas que sejam importantes
para a identificação da publicação (Notas de título original; Notas de
publicação; Notas de apresentação, dentre outras)

Exemplos:

• KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução: Beatriz Vianna Boeira
e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1975. 262 p. Título original: The structure of scientific
revolutions.

• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial.


Porto Alegre: Bookman, 2006. No prelo.

190
Exemplos de como citar
a REFERÊNCIA das fontes
consultadas

191
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

AUTOR ÚNICO

 LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 13. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

 FREITAS, Sérgio Henriques Zandona. O agravo e os princípios constitucionais do processo. In: CASTRO, João
Antônio Lima. (Coord.). Direito Processual aspectos contemporâneos do Direito Processual. 1. ed. Belo
Horizonte: PUC Minas, Instituto de Educação Continuada, 2008. 456p.

DOIS AUTORES

 MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A burguesia e a contra-revolução. 3. ed. São Paulo: Ensaio, 1987.

TRÊS AUTORES

 NEPSTAD, Daniel C.; MOREIRA, Adriana G.; ALENCAR, Ane A. Floresta em chamas: origens, impactos e
prevenção do fogo na Amazônia. Brasília: Programa Piloto para a Conservação das Florestas Tropicais
Brasileiras, 1999.

192
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

MAIS DE TRÊS AUTORES

Como aparece no texto:

 Gonçalves e outros (2004) salientam que os personagens da obra Um gosto de quero mais utilizam uma
linguagem coloquial.

Como listar nas Referências:

 GONÇALVES, Regina Marta Fonseca et al. Um gosto de quero mais: uma análise literária. Akrópolis.
Umuarama. v.12, n.3, p.136-137, jul./set. 2004.

AUTORES DIFERENTES COM MESMO SOBRENOME E MESMA DATA

 As citações de autores com mesmo sobrenome e mesma data de publicação, devem ser diferenciados na
citação dentro do texto com o prenome. Exemplo: (SAWYER, Diana, 2006), (SAWYER, Donald, 2006).

AUTOR INSTITUCIONAL

 Nas citações de documentos de instituições, utiliza-se o nome da instituição por extenso. Não se deve
utilizar abreviaturas.

193
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

PUBLICAÇÕES DO MESMO AUTOR E MESMA DATA DE PUBLICAÇÃO

 As citações com mesmo autor e mesma data de publicação, devem ser diferenciadas por letras minúsculas, em
ordem alfabética. Ex.: (CARVALHO, 1995a), (CARVALHO, 1995b)

AUTOR INSTITUCIONAL GOVERNAMENTAL

Como aparece no texto:

 As propostas da Secretaria do Estado da Educação para as escolas rurais vão mais além. “Haverá um melhor
planejamento para atendimento ao escolar e à comunidade: transportes, hortas comunitárias, ações integradas
de saúde e alimentação [...]”. (SÃO PAULO, 1988, p.23)

Como listar nas Referências:

 SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. A escola na zona rural. São Paulo: Fundação para o
desenvolvimento da Educação, 1988.

194
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

AUTOR DESCONHECIDO

No caso de autor desconhecido, utiliza-se a primeira palavra do título em caixa alta, seguido de reticências.

Como aparece no texto:

 Conforme pesquisa, 56% dos produtores de leite e cooperativas acreditam na estabilidade dos preços,
outros 20% apontam na queda e 24% na alta. (PREÇO..., 2008).

Como listar nas Referências:

 PREÇO do leite sobre pelo 4º. Mês seguido no produtor e volta à cena da inflação. Folha
Online, 04 jul. 2008. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u407850.shtml>
Acesso em: 04 jun. 2008.

195
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

CONSTITUIÇÃO E CÓDIGOS

Como aparece no texto:

 A Constituição prevê em seu ar. 37 que: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência [...]. (BRASIL, 2005, p.32)

Como listar nas Referências:

 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 35.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.

LEIS, DECRETOS, RESOLUÇÕES ETC.

Como aparece no texto:

 A Lei nº 9.311/96 nos parágrafos 2º e 3º do artigo 11, prevêem a quebra do sigilo bancário, bem como o disposto no inciso IV
do artigo 17, que prevê a reposição do valor da exação em caso de manutenção de "conta-poupança" por prazo superior a
noventa dias. (BRASIL, 1996).

Como listar nas Referências:

 BRASIL. Lei 9.311, de 24 de outubro de 1996. Institui a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores
e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 out.
1996.

196
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

JURISPRUDÊNCIA

Como aparece no texto:

 Segundo o reclamante, após procurar a Promotoria e chamar a política militar, o réu, na presença de
policiais, o desacatou novamente. (RONDÔNIA, TJ. Ap. 2003.009357-0, Rel. Juiz Walter Waltenberg Júnior,
2005).

Como listar nas Referências:

 RONDÔNIA. Tribunal de Justiça. Agente que profere palavras de baixo calão para ofender funcionário
público no exercício da função. Ap. 2003.009357-0. Rel. Juiz Walter Waltenberg Júnior. Revista dos
Tribunais, São Paulo, Ano 94, v.840, p.666-668, out. 2005.

EMENDA CONSTITUCIONAL

 BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003. Modifica


os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3 do art. 142 da
Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 31 dez. 2003.

197
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

CÓDIGOS

 GUANHÃES (MG). Código tributário do município de Guanhães. Guanhães: Prefeitura Municipal, 2003.
128p.

 BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46.ed. São
Paulo: Saraiva, 1995. 913p.

DECRETO PUBLICADO EM JORNAL

 BRASIL. Decreto n.56.725, de 16 ago. 1965. Regulamenta a Lei n.4.084, de 30 de junho de 1962, que dispõe
sobre o exercício da profissão de Bibliotecário. Diário Oficial, Brasília, 19 ago. 1965. p.7.

LEI PUBLICADA EM PERIÓDICO

 BRASIL. Lei n.7.505, de 02 jul. 1986. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, Legislação Federal e
Marginália, São Paulo, v.50, p.658-662, jul. 1986.
198
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

LEI PUBLICADA EM LIVRO

 BRASIL. Lei n. 9.958, de 12 de Janeiro de 2000. In: ARRUDA, Hélio Mário de; DIONÍSIO, Sônia das Dores. A
conciliação extrajudicial prévia: análise interpretativa. Belo Horizonte: Líder, 2002. p.69-72.

PORTARIA

 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n.1.029, de 11 de agosto de 2003. Revista de Direito
do Trabalho. São Paulo, Ano 29, n.112, p.299-304, out./dez. 2003.

MEDIDA PROVISÓRIA

 BRASIL. Medida provisória n.2.226 de 04 de setembro de 2001. Acresce dispositivo à Consolidação das Leis
do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, e à Lei no 9.469, de 10 de julho de
1997. Justiça do Trabalho: Doutrina, Jurisprudência, Legislação, Sentenças e Tabelas, Porto Alegre , v.18,
n.214 , p.7-10, out. 2001.

199
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

SÚMULAS

 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n.282. Cabe a citação por edital em ação moratória. Diário de
Justiça da União. Brasília, 13 de maio 2004. Seção 1, p.201.

RESOLUÇÕES

 BRASIL. Ministério da Previdência Social. Resolução 4, de 26 de junho de 2003. Dispõe sobre o impedimento
no artigo 23 da Lei Complementar 108, de 29 de maio de 2001 e dá outras providências. Revista de
Direito do Trabalho. São Paulo, Ano 29, n.112, p.311-312, out./dez. 2003.

HABEAS-CORPUS

 SERGIPE.Tribunal de Justiça. Habeas-corpus. Impetração suscitando nulidade do processo perante o tribunal


que já apreciou a matéria em âmbito de apelação - inadmissibilidade – circunstância que torna a corte de
justiça... Revista dos Tribunais. São Paulo, Ano 93, v.828, p.669-672, out. 2004.

200
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

APELAÇÃO

 RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação civil n.70006270508. Responsabilidade civil, dano
material e moral, uso de cigarros. Apelante: Adelar Grando. Apelado: Cibrasa Indústria e Comércio de
Tabacos, Philip Morris do Brasil e Souza Cruz. Relator: Dês. Leo Lima, Porto Alegre, 18 set. 2003. Revista
Trimestral de Direito Civil, Rio de Janeiro, Ano 5, n.18, p.137-149, abr./jun. 2004.

PARECER

 HARADA, Kiyoshi. Loteamento em execução: critério para lançamento do ITU. Revista do Instituto dos
Advogados de São Paulo, São Paulo, Ano 6, n.11, p.305-318, jan./jun. 2003.

SENTENÇA

 SANTA CATARINA. Ministério Público Estadual. Degradação ambiental. Relator Nicanor Calírio da Silveira.
Revista de Direito Ambiental, São Paulo, Ano 9, n.33, p.295-308, jan./mar. 2004.

201
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

CAPÍTULO DE LIVRO

Como aparece no texto:

 A informática como uma ferramenta empresarial proporciona inúmeras facilidades, que vão desde o levantamento e
processamento das informações até a geração dos relatórios que podem ser produzidos por um sistema informatizado
dentro de uma empresa (OLIVEIRA, 1997, p.12).

Como listar nas Referências:

 OLIVEIRA, Edson. Evolução da contabilidade. In: OLIVEIRA, Edson. Contabilidade informatizada. São Paulo: Atlas, 1997.
Cap. 1, p.11-12.

CITAÇÃO DE VÁRIAS PUBLICAÇÕES DE DIVERSOS AUTORES NO MESMO PARÁGRAFO

 Nas citações de vários documentos de diversos autores, deve-se mencioná-los separados por ponto e vírgula

Como aparece no texto:

 A capacidade para estabelecer relacionamentos íntimos com pessoas significativas durante o curso de vida é considerada, por
vários autores, como um componente básico da natureza humana (AINSWORTH, 1969; BOWLBY, 1982; BRETHERTON,
1996; LEVITT, 1991; NEWCOMB, 1990).

202
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

Como aparece no texto:

 Através de pesquisa recente, verificou-se que “o sentimento de orgulho de pertencer aos quadros da
Universidade é unânime entre os professores e os funcionários.” (CARL, 2002, p.131).

Como listar nas Referências:

 CARL, Tânia Corrêa. O processo de mudança e sua influência na transformação da identidade da


PUC Minas: Núcleo Universitário Coração Eucarístico. 2002. 142f. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Administração. Disponível em:
<http://www.biblioteca.pucminas. br/teses/Administracao_CarlTC_1.pdf> Acesso em: 02 jan. 2005.

 OBSERVAÇÕES:
Não citar endereço eletrônico dentro do texto
Informar data de acesso
Informar o site em que o documento encontra-se disponível

203
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

CITAÇÃO ORAL

Como aparece no texto:

 As estatísticas comprovam que “Este ano, o Brasil teve uma queda de 58% da mortalidade infantil,
demonstrando de certa forma, os resultados do programa Fome Zero.” (Informação verbal).1

Como aparece na nota de rodapé:


___________________
1 Notícia obtida em reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo, exibido em 8/02/2003.

 OBSERVAÇÕES:
Dados obtidos verbalmente podem ser citados no texto com a indicação ‘(informação verbal)’, mencionando-se os dados
disponíveis somente em notas de rodapé

Citações dessa natureza podem ser questionadas, uma vez que não possuem registro de sua comprovação

As citações orais são caracterizadas por dados obtidos de palestras, aulas, entrevistas e outras

204
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

CITAÇÕES DE DOCUMENTOS DE INSTITUIÇÕES

Como aparece no texto:

 “[...] pelo nome da entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação
do documento [...]” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p.2).

Como listar nas Referências:

 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações


em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

 OBSERVAÇÕES:

Nas citações de documentos de instituições, utiliza-se o nome da instituição por extenso

Não utilizar siglas em citações

205
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

TESE DE DOUTORADO

 GUIMARÃES, Liliane de Oliveira. A experiência universitária norte-americana na formação de


empreendedores: contribuições das Universidades de Saint Louis, Indiana e Babson College. 2002. 313f.
Tese (Doutorado) - Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Escola de Administração de Empresas, Rio de
Janeiro.

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

 PINTO, João Pereira. Da reificação à reflexão: diálogo entre a literatura e a filosofia em São Bernardo
de Graciliano Ramos. 1994. 112f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais, Belo Horizonte.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

 MOURA, Maria de Nazareth. Adolescência e lazeres. 1944. 66f. Monografia (conclusão do curso) -
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Escola de Serviço Social, Belo Horizonte.

206
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

LIVRE DOCÊNCIA

 QUEIROZ, Maria José de. A expressão poética de Juana de Ibarbourou. 1960. 125f. Tese (Livre
docência) – Universidade de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia, Belo Horizonte.

AUTOR DO CAPÍTULO É IGUAL AUTOR DO LIVRO

 SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F.R. dos. História do Amapá. 2. ed.
Macapá:Valcan, 1994. Cap. 2, p.23-32.

CAPÍTULO COM AUTORIA INDIVIDUAL

 ARATO, André. A antinomia do marxismo clássico. In: HOBSBAWN, Eric (Org.) História do marxismo.
2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. Cap.3, p.85-148.

207
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

BÍBLIA

 BÍBLIA. Português. A Bíblia Sagrada: contendo o velho e o novo testamento. Rio de Janeiro: Sociedade
Bíblica do Brasil, 1962. 1v.

PARTE DA BÍBLIA

 JÓ. Português. In: Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueiredo. Rio de Janeiro:
Encyclopedia Britânnica, 1980. p.389-412.

CONTO

 RAMOS, Graciliano. Conversa de bastidores. In: RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. 3.ed. Rio de Janeiro:
Record, 1975. p.249-252.

VERBETE

 FERNANDES, Francisco. Macróbio. In: FERNANDES, Francisco. Dicionário brasileiro contemporâneo.


4.ed. Rio de Janeiro: Globo, 1975. p.805.

208
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS (CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, ENCONTROS, DENTRE OUTROS)

 BRAYNER, A.R.A.; MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SGDB orientado a objetos. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9, 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p.16-29.

ARTIGO DE PERIÓDICO

 FARIAS, Cristiano Chaves de. Um alento ao futuro: novo tratamento da coisa julgada nas ações relativas à
filiação. Revista dos Tribunais, São Paulo, Ano 93, n.828, p.104-118, out. 2004.

 WENDT, S.L.; LEINFELDER, K.F. The clinical evaluation or heat-treated composite resin inlays. Journal of the
American Dental Association, Chicago, v.120, n.2, p.177-181, Feb. 1990.

ARTIGO DE JORNAL

 WERNECK, Humberto. Dona Chiquita: as primeiras estórias de Guimarães Rosa. Minas Gerais, Belo
Horizonte, 23 nov. 1968. Suplemento Literário, p.3.

209
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

RESOLUÇÕES

 BRASIL. Ministério da Previdência Social. Resolução 4, de 26 de junho de 2003. Dispõe sobre o impedimento no
artigo 23 da Lei Complementar 108, de 29 de maio de 2001 e dá outras providências. Revista de Direito do
Trabalho, São Paulo, Ano 29, n.112, p.311-312, out./dez. 2003.

LIVRO EM MEIO ELETRÔNICO

 BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Sociedade da informação no Brasil. Brasília: MCT, 2000.
Disponível em: <http://www.socinfo.org.br/livro_verde/download.htm>. Acesso em: 02 jan. 2005.

DISSERTAÇÃO EM MEIO ELETRÔNICO

 CARL, Tânia Corrêa. O processo de mudança e sua influência na transformação da identidade da


PUC Minas: Núcleo Universitário Coração Eucarístico. 2002. 142f. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Administração. Disponível em:
<http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/ Administracao_CarlTC_1.pdf> Acesso em: 02 jan. 2005.

210
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

ARTIGO DE JORNAL EM MEIO ELETRÔNICO

 SILVA, I. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:
<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm> Acesso em: 29 set. 1998.

DOCUMENTOS AVULSOS EM MEIO ELETRÔNICO

 TAMAYO G., Eduardo. Trabalho infantil: as cifras da vergonha. Imediata, 2002. Disponível em:
<http://imediata.com/lancededados/tamayo_trabinfantil.html>. Acesso em: 22 jan. 2005.

E-MAIL

 VIANNA, Márcia Milton. Catalogação de materiais especiais. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida
por: <hrcunha@uol.com.br> em 26 out. 2004.

211
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

PERIÓDICO EM MEIO ELETRÔNICO

 LARA, Marilda Lopes Ginez de. Recensão. Ciência da Informação, Brasília, v.32, n.2, maio/ago. 2003.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-9652003000200014&lng
=pt&nrm =iso>. Acesso em: 02 jan. 2005.

TRABALHO DE EVENTO EM MEIO ELETRÔNICO

 FRANCATO, A. L.; BARBOSA, P. S. F. Fatores determinantes das propriedades operativas ótimas de um sistema
hidroelétrico. In: XII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 12, 1997,Vitória-ES. Anais... Porto Alegre:
Associação Brasileira de Recursos Hídricos, 1997. Disponível em:
<http://www.fec.unicamp.br/~sishidro/producao/gestao/anais.html> Acesso em: 02 jan. 2005.

212
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

DVD

 MARINS FILHO, Luiz Almeida. As 12 causas do fracasso na liderança: os perigos da arrogância. São Paulo: COMMIT,
2004. 1 vídeo-disco (41min): NTSC : son., color.

CD-ROM

 NASCIMENTO, Milton. Milton. Guarulhos: EMI, 1995. 1 CD.

FITA DE VÍDEO

 CENTRAL do Brasil. Direção Walter Salles Júnior. Produção: Martine de Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes:
Fernanda Montenegro; Marília Pera;Vinicius de Oliveira e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter
Salles Júnior. Rio de Janeiro: Riofile, 1998. 1 fita de vídeo (106 min.),VHS, son., color.

 RICCI, Maria Beatriz Rios. O trabalho do assistente social em instituição com família de portadores excepcionais.
Belo Horizonte: Escola de Serviço Social da PUC-MG, 1991. 1 fita de vídeo (60 min.), son., color.

213
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

LÂMINA

 CASTRO, José Flávio Morais. Bíblia em comunidade: mapas e temas bíblicos. São Paulo: Paulinas, 2001. 42
lâminas : color.

SLIDES

 SAID, Rosa Valéria Azevedo; HANFF, Beatriz B. Collere. AIDS-SIDA: manual para profissionais de saúde. Rio
de Janeiro: ABEPF, 1988. 21 slides: color.

FOTOGRAFIAS

 MARTINS, Juca. Em busca do ouro. Serra Pelada, 1980. 1fot. REIS, Nestor Goulart. Imagens de vilas e
cidades do Brasil colonial. São Paulo: Edusp, 2000. 35 fot., color.

ATLAS

 ATLAS geográfico escolar do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: IGA, 1979. 73p.

214
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

GLOBO

 GLOBO escolar Geomapas. Santo André, SP: Geomapas, 1997. 1 globo.

MAPAS

 BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany,
1981. 1 mapa, color, 79cm x 95 cm. Escala 1:600.000.

MÚSICA

 COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1977.
1 CD. (40 min.). Faixa 7.

DISCO DE VINIL

 SNOWDEN, Elmer et al. Berlin Festival: guitar workshop. Berlin: BASF, 1967. 1 disco de vinil (37min.).

215
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

FITA CASSETE

 SILVA, L. I. L. da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores:V. Tremel e M. Garcia.
São Paulo: SENAI, 1991. 2 fitas cassete (120 min.) 3 ¾ pps, estéreo.

ATA DE REUNIÃO

 Disponível em <http://www.abc.org.br/arqACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Ata da reunião da


Comissão de Coordenação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada no dia 07 de
outubro de 2004uivos/ata_cct.html> Acesso em 02 jan. 2005.

BULA DE REMÉDIO

 TOLREST: Sertralina cloridrato.: comprimidos. Responsável técnico Farm. Luiz A. M. Mendes. São Paulo:
Biosintética, 2004. Bula de remédio.

 NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [ 199?]. Bula de remédio.

216
Capítulo VIII

FONTES VIRTUAIS
DE PESQUISA
WEB
217
FONTES VIRTUAIS DE PESQUISA WEB

Monografias, Dissertações e Teses


 Biblioteca do Banco de Teses e Dissertações da PUC MINAS
<http://www.sistemas.pucminas.br/BDP/SilverStream/Pages/pg_BDPPrincipal.html#>

 Biblioteca do Banco de Teses e Dissertações da UFMG <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/>

 Biblioteca do Banco de Teses e Dissertações da CAPES <http://servicos.capes.gov.br/capesdw/>

 Biblioteca do Banco de Teses e Dissertações da USP <http://www.teses.usp.br/>

 Biblioteca do Banco de Teses e Dissertações da UNICAMP <http://libdigi.unicamp.br/>

 Revista Eletrônica Virtuajus <http://www.fmd.pucminas.br/Virtuajus/virtuajus_inicio.html>

 CONPEDI — O Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito é uma associação voltada para
apoiar os estudos jurídicos e o desenvolvimento da pós-graduação em Direito. Têm como objetivo incentivar os
estudos jurídicos nas diferentes instituições brasileiras de ensino universitário. <http://www.conpedi.org/>

218
FONTES VIRTUAIS DE PESQUISA WEB

Pesquisas Gerais

 Wikipédia – A Enciclopédia Livre <http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal>

 ScienTI <http://www.scienti.net/php/index.php?lang=es>

Bibliotecas
 Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MINAS)
<http://bib.pucminas.br/pergamum/biblioteca/index.php?resolution2=1024_1>

 Biblioteca do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG)


<http://pergamum.tjmg.gov.br/biblioteca/index.php?resolution2=1024_1>

219
FONTES VIRTUAIS DE PESQUISA WEB

Artigos Jurídicos
 Jus Navigandi <http://jus.uol.com.br/>

 Âmbito Jurídico <http://www.ambito-juridico.com.br/site/>

 Boletim Jurídico <http://www.boletimjuridico.com.br/home.asp#>

 Clube Jurídico do Brasil <http://www.clubjus.com.br/?home>

 Direito Positivo <http://www.direitopositivo.com.br/>

 Revista do TCMG <http://200.198.41.151:8081/tribunal_contas/-apresentacao>

 TJMG
<http://www.ejef.tjmg.jus.br/home/index.php?option=com_content&task=view&id=2048&Itemid=348
>
220
FONTES VIRTUAIS DE PESQUISA WEB

Livros e Trabalhos Científicos


 Google Acadêmico <http://scholar.google.com.br>

 Books Google <www.books.google.com>

Professores com Artigos Científicos


 Fredie Didier Júnior <http://www.frediedidier.com.br/main/capa/default.jsp>

 Waldo Fazzio Júnior <http://www.waldo.pro.br/index.html>

 Leandro Paulsen <http://www.leandropaulsen.com/site/index.asp>

 Nagib Slaibi Filho <http://www.nagib.net>


221
FONTES VIRTUAIS DE PESQUISA WEB

Professores com Artigos Científicos


 Lênio Luiz Streck <http://www.leniostreck.com.br/index.php>

 Allan Helber <http://www.allanhelber.com/>

 Luiz Guilherme Marinoni <http://www.professormarinoni.com.br/principal/home/>

 Flávio Tartuce <http://www.flaviotartuce.adv.br/>

 Lucas Barroso <http://lucasabreubarroso.blogspot.com>

 Miguel Reale <http://www.miguelreale.com.br>

 Pablo Stolze <http://www.pablostolze.com.br/>

222
Capítulo IX

ALERTAS
223
ALERTAS

Plágio
Segundo Welber Oliveira Barral, plágio

É a cópia de idéias ou textos alheios como se fossem próprios. O plágio é


uma infração gravíssima à ética e às normas acadêmicas e deve ser
punido com a anulação da nota ou título obtido com a apresentação do
trabalho em análise.

(BARRAL, 2007, p. 148)

224
ALERTAS

Para não caracterizar o Plágio, nas dicas de Welber Oliveira Barral, as


“regras devem ser seguidas:

a) cite as fontes de todas as citações e transcrições de texto ou documentos

b) cite as fontes de idéias ou fatos que tenham sido parafraseados ou resumidos

c) cite as fontes para informações que podem ser de conhecimento público, mas que
eram desconhecidas anteriormente pelo autor

d) cite as fontes que adicionam informação relevante ao problema pesquisado ou


ao argumento proposto

e) cite as fontes da jurisprudência ou da legislação invocadas.


(BARRAL, 2007, p. 148-149)

225
ALERTAS

Importante
 Atualmente o mercado disponibiliza excelentes softwares de

identificação de plágio, usados pelos professores, tais como o

“Programa Farejador de Plágio”, não valendo a pena arriscar com a

compra de trabalhos pela internet ou a transcrição literal sem

indicação da fonte

226
Capítulo X

POR ONDE
COMEÇAR?
227
POR ONDE COMEÇAR?

A escolha do orientador

 Deve ser, preferencialmente, professor vinculado à instituição e que


desenvolva seus estudos na linha de pesquisa do TCC

228
POR ONDE COMEÇAR?

O bom orientador

 tem disponibilidade de tempo

 é acessível aos alunos

 contém conhecimento teórico e prático suficientes

 indica os caminhos e as alternativas possíveis da pesquisa, respeitando


as opções do aluno, quando metodologicamente corretas

229
POR ONDE COMEÇAR?

Reflita!
Se algum dos conceitos apresentados não for assimilado de forma clara e
tranqüila, reflita sobre o que o leva você a ter dificuldades e busque alternativas
que o permita compreender melhor aquele ponto, solucionando suas dúvidas
(boas opções estão em trocar idéias, consultar outros autores e rever o passo a
passo). Se for o caso, faça pausas para voltar ao que considera necessário,
permitindo-se confirmar seus entendimentos. O mais importante é que amplie
o seu saber!

230
REFERÊNCIAS

231
REFERÊNCIAS

 BARRAL, Welber Oliveira. Metodologia da pesquisa jurídica. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

 ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2005.

 FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2007.

 FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo


Horizonte: UFMG, 2004.

 GALUPPO, Marcelo Campos. Da idéia à defesa: monografias e teses jurídicas. Belo Horizonte:
Mandamentos, 2003.

 GALUPPO, Marcelo Campos. Metodologia da pesquisa. Belo Horizonte: PUC Minas Virtual, 2002.

232
REFERÊNCIAS

 GUSTIN, Miracy Barbosa de Souza. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. Belo
Horizonte: Del Rey, 2006.

 LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2004.

 LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

 NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma
dissertação, uma tese. São Paulo: Saraiva, 2002.

 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Padrão PUC Minas de


normalização: normas da ABNT para apresentação de projetos de pesquisa. Belo Horizonte: PUC
Minas, fev. 2007. Disponível em: <http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_projetos.pdf.>
Acesso em: 30 de abr. 2010.

 SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

233

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