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A IRIDOLOGIA

Segundo Andrew Jackson Davis, autor do livro : The Principles of Nature; “ Aquele
que possui uma verdade e não a compartilha, retém o que não lhe pertence;
executa uma ação egoísta e daninha à humanidade”.
Desde muito tempo que os olhos são objeto de fascínio para o homem, posto que
são misteriosos e encerram em si muitas informações.
Uma grande relação da dinâmica entre o corpo e a alma através dos olhos, aparece
pela primeira vez na história ocidental nos escritos do santo Hildegard of Bingen, o
Naturopata de Nahetal do século XII. As observações das alterações no olho e das
estruturas associadas existe desde que os homens se olham uns para os outros.
No antigo Egito, Tutancamon, o rei menino egípcio – estudava os olhos há 1.400
antes de Cristo.
Alterações nos olhos já eram relacionadas a problemas de saúde tanto no antigo
Tibete quanto na Índia e China. Para a medicina oriental, existe uma íntima relação
entre sinais nos olhos e as alterações funcionais nos órgãos. Quando o canto
interno dos olhos, por exemplo, exibe cor vermelha há indicação de que o coração
está com o Yang alto.
Há relatos que entre os caldeus há mil anos antes de Cristo, já registravam os
primeiros escritos arquivados sobre a íris.
Para os gregos, Íris era tida, também, como a deusa mensageira. Afirmavam eles,
que a íris dos olhos assinalavam as metamorfoses da vida acontecidas com o
decorrer dos anos. Os gregos ritualizavam nos altares dos templos e invocavam a
mensageira dos deuses.
Hipócrates, o médico grego em 460 a.C. já examinava os seus pacientes nos olhos
para encontrar pistas sobre a saúde da pessoa, principalmente através da análise
da cor.
Paracelsus, de Zurich, Suiça, no século XVI escreveu: “considere o olho com o qual
a arte foi criada e como o corpo imprimiu sua anatomia exata sobre ele.”
Já seja que a história foi ou não certa, isso não se incumbe a ciência em seu estado
atual, Os relatos dos descobrimentos originais vão mais ou menos assim como se
segue:

O primeiro importante acontecimento histórico, ocorrido no ano de 1670 na cidade


de Dresden – Alemanha, , está registrado no livro “Chiromantia Médica e
Fisionomia Médica”, de autoria de Phillipus Meyens, onde, em referência, à ciência
de diagnóstico através dos olhos, escreveu o seguinte:
“A parte superior da íris representando a cabeça. O lado direito dos olhos, mostra
o estado de todos os órgãos dentro do corpo que se localizam do lado direito do
corpo, tais como: fígado, o lado direito do tórax e os vasos sanguíneos. O lado
esquerdo dos olhos, pode mostrar todos os órgãos que ficam do lado esquerdo,
portanto: o coração, o tórax esquerdo, baço e os pequenos vasos sanguíneos. As
condições de saúde... se encontram aqui, especialmente as debilidades do
coração... a parte mais inferior dos olhos representa a genitália assim como os rins
e intestinos...”
Os estudos de Meyens foram aprofundados, em 1695, pelo iridologista alemão
Sigmund Eltzholtz.
O segundo importante acontecimento histórico, ocorrido no ano de 1724, aparece
no livro do Imperador chinês Chen Lung que, referindo-se à Iridologia, escreveu o
seguinte:
Secciona-se o olho em 5 zonas concêntricas:
- A primeira é a pálpebra ou roda de carne. É a projeção do baço e das carnes;
- A segunda é o branco do olho ou roda de sangue. É a projeção do coração ou do
sangue;
- A terceira é o branco da íris ou da roda vida. É a projeção do pulmão e coração e
do sangue;
- A quarta é a íris ou roda de vento. É a projeção do fígado e dos músculos;
- A quinta é a pupila ou roda da água. É a projeção das articulações e dos ossos.
Aqui, também, é fácil de verificar que a primeira carta topográfica do olho – não da
íris – em segmentos concêntricos foi a de Chen Lung.
No ano de 1786, foi editado um trabalho de Cristian Haertls, com o título: “De óculo
et signo”.
Porém, coube a Ignatz Von Péczely, Hungria, o mérito de codificar a iridologia.
Menino, ainda aos 10 anos, fraturou, acidentalmente, uma das patas de uma coruja
e verificou o aparecimento de uma marca na íris da referida ave, no ponto
correspondente ao número 6 do relógio, imaginando que a íris é redonda, podendo
ser subdividida como se fosse um relógio, que marcou a íris da ave que é um dos
símbolos de sabedoria.
Péczely, tratou da fatura da coruja e notou que o sinal mudava de característica à
medida que a fratura se consolidava, marcando indelevelmente a sua íris.
A Iridologia desenvolvida na Alemanha valoriza a herança genética de saúde ou
enfermidade. Esta herança identificada na íris possibilita determinar as reações
psíquica, mental e física do indivíduo. “Esta ciência dedica suas pesquisas nas
interpretações dos genótipos e fenótipos apresentados nas íris dos olhos onde são
considerados como indicativos da constituição física e emocional do indivíduo”. A
Iridologia nasceu e se desenvolveu em uma base com estatísticas onde têm sido
observadas ao longo do tempo as íris de pessoas que sofrem de uma patologia e a
correlação com os fenômenos (marcas e características) que aparecem em uma
determinada área da íris. A Iridologia foi comprovada cientificamente após estudos
em mais de 50 mil pacientes em Hospitais Escolas da Hungria, Alemanha, Romênia,
Espanha e Rússia. O Dr. Josef Deck (Médico) aprimorou as pesquisas científicas
realizadas pelo Dr. J.J Felke (Pastor e Homeopata) em laboratórios na Alemanha e
Rússia.
Em 1988 Cientistas que estudaram a relação entre doenças e manchas na íris
acreditaram que a íris mantém um contato nervoso direto com cada órgão do
corpo. Quando um deles adoece, provoca espasmos nos vasos sanguíneos dos
olhos, pertubando o afluxo de sangue para a região que lhe coresponde na íris. Daí
as manchas. Em teste com 1876 pessoas, cientistas soviéticos observaram que a
íris de crianças sadias não tem manchas. Já em crianças com doenças crônicas, as
manchas aparecem, embora em número ainda bem menor do que em adultos com
as mesmas doenças. Por isso, presume-se que o exame da íris será muito útil,
principalmente na pediatria, focalizando doenças ainda no berço. No Brasil a
Iridologia passou a ser utilizada a partir de 1964 por profissionais que foram
formados na Alemanha e Estados Unidos, dando início as pesquisas e
aperfeiçoamento do irisdiagnose pelos profissionais brasileiros. Atualmente a
Iridologia está presente nos principais centros de pesquisas do corpo humano e
mundialmente reconhecida como método de estudo da íris proporcionando o
irisdiagnose na elaboração do laudo iridológico.

( Cientista húngaro, médico e homeopata Ignatz Von Péczely (1826-


1911)
A respeito de Peczely, o Dr. Jensen refere que aos 10 anos de idade já possuía
noções exatas de Anatomia, a tal ponto de desenhar perfeitamente o corpo
humano, tendo sido convidado para ir à Roma para estudar. Aos 20 anos, foi preso
por exercer atividades revolucionárias, fato este que lhe permitiu se dedicar com
afinco à IrisDiagnose. Enfim, era um homem incomum, daqueles que Deus
incumbiu de realizar algo de bom para a humanidade.
O jovem Ignatz quebrou a perna de uma coruja e logo observou o surgimento de
um risco escuro na íris do pássaro (no local correspondente à perna). A este fato
deve-se o nascimento da Irisdiagnose. No texto de 1873, acima citado o próprio
Péczely escreveu sobre este acontecimento: “A minha descoberta não foi pela
ciência, mas se deve a uma coincidência. Quando era jovem, em 1838, fiz
exercícios de tiro e caça e andei a cavalo. Um dia, atirei em uma coruja. Como era
uma criança agitada, corri até ela para pegá-la. Peguei o animal, ferido nas asas,
mas ele me pegou também. Cravou suas garras nos ligamentos do meu dedo
indicador e do dedo polegar da mão esquerda, cujas cicatrizes ainda carrego até
hoje. Em razão da dor e da raiva tentei de tudo para me livrar. Achei melhor
quebrar a perna da coruja com a mão direita, que ainda estava livre. Dito e feito. O
olho correspondente da coruja encheu-se de sangue. Em seguida levei o bonito
animal para casa e cuidei dele até sarar. Mas a mancha ainda permaneceu no
olho”.
Com Péczely, foi igualmente semelhante, posteriormente, como médico observou
haver uma relação entre os órgãos do corpo humano e a íris e elaborou um mapa
da íris com as representações topográficas destes mesmos órgãos. Em 1881,
publicou “Discoveries in the Field of Natural Science and Medicine: Instruction in
the Study of Diagnoses from the Eye”. Em 1886, Péczely publicou um mapa in Die
Homeopatische Monats Blatter.
Péczely continua: “1862... aconteceu que, eu vi nos olhos de doentes manchas
estranhas, entre outras, uma que parecia com aquela observada no olho da coruja.
Esta semelhança significante despertou o meu interesse.”
A vida de Péczely não foi plena de reconhecimento. Nos primeiros anos após a sua
descoberta, passaram alguns médicos alemães em Budapeste, e publicaram
impressões relacionadas a ele e as suas teorias. Mais tarde, surgiu a Irisdiagnose,
que foi desenvolvida na Alemanha, sem atribuir o devido respeito ao fundador
húngaro.

( MAPA DA ÍRIS DE 1886 – IGNATZ VON PÉCZELY )


No ano de 1893, o pastor sueco Nils Liljequist publicou um livro com o título “Om
Oegondiagnosen” e com o subtítulo “Efter Dr.Ignaz Péczely”. O livro contém 284
páginas, incluindo uma parte com fotos de 258 pares de íris unicolores e 12
multicoloridas.

(Pastor homeopata Nils Liljequist, Suécia, (1851 – 1936)


A partir do ano de 1908, Liljequist lançou a sua própria revista com o título “
Tidskrift foer Oegondiagnos och Elektrohomeopati”.
Dr. Tarczy era aluno de Péczely na cidade de Pressburg. O mestre não ficou tão
contente com ele, porque o aluno interpretava demais os olhos. Tarczy, por
exemplo, chegou a ver a ferradura de um cavalo no olho de um paciente, que foi
atacado por um cavalo. Mais tarde, Péczely passou a chamar este tipo de
caracterização ridícula de “tarczístico”.
Toda Ciência nova passa por problemas para ganhar sua credibilidade e aceitação
perante a oposição direta ou indireta da “Velha Guarda”. E nisto, a Iridologia não é
exceção, onde seus apoiantes (simpatizantes) foram levados a tribunais e acusados
falsamente.
Outros se seguiriam, como o pastor Felke, que abandonou o seu sacerdócio em
1912, para se dedicar ao tratamento de doentes. Foi um dos maiores terapeutas da
sua época e a sua reputação como iridologista ultrapassou as fronteiras da
Alemanha, a sua pátria. A base do trabalho de Felke assenta na crença de que a íris
dita a prescrição.

(Pastor Emmanuel Felke de Kladen, Alemanha (1856-1926)


Os alunos de Felke prosseguiram as suas investigações do diagnóstico pela
íris. Magdalene Madaus (1857-1925) contribuiu grandemente pra esta ciência, e
ela própria ganhou muitos seguidores. Foi responsável pela criação da Associação
de Iridologistas e, em 1915, publicou um livro sobre o diagnóstico ocular. A
filha, Eva Flink (1886-1959), prosseguiu o trabalho de sua mãe e publicou a
terceira edição de seu livro Diagnóstico Ocular.

( Magdalene Madaus -1857-1925)

( Eva Flink- filha de Madaus -1886-1959)


Um outro aluno de Felke era Alfred Maubach (1893-1954), um aluno brilhante
que desenvolveu a fotografia geral da íris. Ele foi um dos primeiros iridologistas a
utilizar um microscópio para a córnea, e escreveu, em 1952, “Aspectos Costituintes
do Diagnóstico Ocular” e tornou-se o co-fundador do Círculo Internacional de
Pesquisa do Diagnóstico Ocular.
Rudolf Schnabel (1882-1952), o grande diagnosticador pela íris, contribuiu muito
para o progresso da iridologia. Embora inicialmente formado como professor, ele
não podia ignorar a força da medicina natural. Aos 22 anos de idade, curou uma
criança incapacitada de andar. Em 1915, escreveu o artigo “Os Olhos como Espelho
da Saúde”, que teve como conseqüência a sua expulsão da Universidade. Foi,
então, para Munique onde fundou um laboratório de Ciências Auxiliares Aplicadas
de Diagnósticos e Fisiologia Oftalmológica. O seu sucesso implementou-se e
granjeou-lhe fama universal, assim, como vários graus médicos honorários.
Escreveu vários livros, incluindo “Sintomas do Olho Externo em Doenças do
Organismo”. Infelizmente, a cerca de meia dúzia de livros que escreveu e foi
publicada na Alemanha, ainda não foi traduzida.
Sem dúvida, que em breve o serão, pois a iridologia está a incrementar a sua
popularidade no meio de sérios investigadores da íris.
(Dr. Rudolph Schnabel- 1882-1952)
Em 1904, o Dr. Henry Lahn, (Lane), USA, escreveu “Iridology the Diagnoses from
the Eye”.
Em 1905, o Dr. Peter Thiel, Alemanha, escreveu o “The Diagnoses of Disiose , by
Observation of the Eye”.
O Dr. John Raymond Christopher (1909-1983), fundou a School of Natural Healing,
Utah, USA, professor de Iridologia, Herbalismo e Naturopatia e Técnicas Naturais de
Cura.

(Dr. John Christopher, Utah - 1909-1983)


Em 1919, o Dr. J. Kritzer, USA, publicou “Íris Diagnoses”.
(Dr. J. Kritzer, USA)
Em 1922, o Dr. Henry Lindlahr, USA, publicou o vol. IV, “Natural Therapeutics”,
“IrisDiagnoses”, also “Irisdiagnoses”. Neste mesmo ano, o Dr. John Arnold, funda,
na Austrália, o World Iridology Fellowship.

(Dr. Henry Lindlahr, M.D., D.O.)


Em 1952, o Dr. Bernard Jensen, USA, escreve o livro “Science and Practice of
Iridology”, vol. I.

(Dr. Bernard Jensen, USA)


Dr. Bernard Jensen, USA O Dr. Leon de Vannier famoso e importante homeopata
publica “Lê Diagnostic Dês Maladies Par Lês Yeux”, em 1957, em Paris.
Em 1965, Josef Deck, Alemanha, escreve “Grundlagen der Irisdiagnostik”.
(Dr. Josef Deck de Ettlingen,Alemanha-1814-1992)
O maior iridologista europeu foi o Dr. Joseph Deck, biólogo, e depois médico. Sua
obra é considerada autoritativa em muitos países pelo mundo. O Dr. Deck estima
que nos seus 43 anos de estudos e pesquisas na área da iridologia, ele já examinou
acima de um milhão de olhos. Ele já trabalhou de perto com muitas áreas da
profissão médica, sendo que, seus estudos e pesquisas o levaram a muitos países
na Europa e América do Sul.

( Theodoroe Kriege de Onasbruck, Alemanha )


Theodor Kriege de Osnabruck, em 1969, Alemanha, amigo e colega do Dr. Jensen,
participou da Confraria Mundial de Iridologia. Também, autor do livro “Fundamental
Basis of Irisdiagnosis” o qual foi traduzido para o inglês por A. W. Priest. Seu
propósito em haver escrito este livro foi para fornecer ao principiante sério, os
conceitos básicos para assimilar melhor as matérias mais extensivas das obras dos
Drs. Schnabel, Angerer, Deck, Hense, Jensen e Maubach.
(Joseph Angerer de Passau –Alemanha-1907-1994)

Há aqueles que utilizam a iridologia junto com a fitoterapia na sua abordagem para
a restauração da saúde. Entre estas pessoas figura a Alma R. Hutchens e o Dr.
John R. Christopher quem se destacaram em alto conceito internacionalmente. A
Sra. Hutchens estudou com o finado mestre de herbologia (fitoterapia), N. G.
Tretchikoff, autor do livro, “Indian Herbology of North América”. O também finado
Dr. J. R. Christopher amigo de muitos anos do Dr. Jensen, também se interessou
por nutrição e saúde após ter perdido sua mãe durante uma longa e sofrida batalha
contra diabetes e hidrópsia. Ele mesmo sofria de artrite, problemas cardíacos
hipertensão e outras condições até procurar os métodos naturais de cura. Ele se
formou em Fisioterapia e recebeu seu diploma do Dominion Herbal College em
Vancouver, Columbia Britânica, no Canadá. Também, formou-se como médico
naturopata pelo Institute of Drugless Therapy, assim como, farmacêutico
fitoterápico pelo Los Angels Herbal Institute. O seu trabalho exaustivo e
compreensivo sobre ervas entitulado “Escola de Cura Natural” é considerado um
clássico. Ele contribuiu muito à ciência e arte da iridologia, principalmente, na sua
correlação com a fitoterapia.
O fitoteraeuta La Dean Griffin também foi um grande militante corajoso e
incansável em prol a iridologia através de suas conferências e publicações pelo
mundo afora.
Um dos iridologistas mais destacados do século passado foi o Dr. V. L. Ferrandiz.
Ele se formou em medicina oficial e naturopatia, em Barcelona na Espanha. Sua
obra monumental foi intitulada “Irisdiagnosis” e, publicada na Espanha, no ano
1970. O Dr. Ferrandiz afirmava que a grande vantagem da iridologia para os
médicos é sua confiabilidade como um indicador dos estágios iniciais da doença,
assim, permitindo salvar muitas vidas. Durante muitos anos, o Dr. Ferrandiz dirigiu
a “Clínica de medicina natural em Barcelona”, a qual hoje está sob a direção do Dr.
J. Sagrera Ferrandiz, seu sucessor.
Em 1972, o Dr. Adrian Vander, Barcelona publica “Diagnostico por el Íris”.

Em 1976, La Dean Griffin, USA, publica “Eyes – Windows of Body and Soul”,
praticante, professor de irisdiagnose, herbalismo e dieta alimentar.
Em 1978, Gilbert Jausas, Espanha, publica “La Iridologia Renovada”.

Em 1984, Josef Rech publicou o livro “Refferentation of Iris Nice king”.


Em 1984, Denny Johnson, USA, publicou o livro :”The Eye Reveals”.

(Denny Johnson, USA)


Em 1985, o Dr. Victor Davidson publica em Madrid, “Diagnostico por el Iris”.
Anton Markgraf, Alemanha, publica “Die Genetischen Informationem in de Visuelen
Diagnostik”, em 1988.

(Anton Markgraf, Alemanha)


Em 1989, Farida Sharan, publicou o livro, “Iridology a Complete Guide to the
Diagnosingthrought the Iris and Related Forms of Treatment”.
Em 1990, Alfredo Tortie e Enzo Di Spazio publicam, na Itália, “II Terreno
Diastéstico in Iridologia”.
Marcel Monneret, França, publica “Cours International D’Iridologie”.
Mauro Ivaldi, publica na Itália, “Iridologia, l’occhio Specchio della Salute”, em 1991.
Em 1993, Daniele Lo Rito, Itália, publica “IL Cronorichio, Nuove Acquisiozine in
Iridologia”.

(Daniele Lo Rito, Itália)


Flávio Gazzola publica, em 1994, o livro “Curso de Iridologia em Barcelona”,
Espanha.
Serge Jurasunas publica “Iridologia – Um Diagnóstico Natural em Lisboa”, Portugal,
em 1995.
A IRIDOLOGIA NA AMÉRICA LATINA
A América Latina, sempre teve grandes iridologistas, que na sua imensa maioria,
transmitiam e transmitem, oralmente, a sua sabedoria. No que se refere a obras
escritas existe um livro publicado no Chile de autoria de Lezaeta Acharán, intitulado
a “Íris Revela sua Saúde”.
Na Argentina, o Dr. Luís César Guedes Arroyo, discípulo do Dr. Jensen desenvolve
um trabalho importante de divulgação da Iridologia no Continente.

(Manuel Lezaeta Acharán -1881-1959 )


É um dos maiores pioneiros da medicina natural, criador da Doutrina térmica que
revolucionou a medicina naturista. Foi discípulo do padre Tadeo Wiesent. Sua vida
foi marcada pela luta incansável com o sistema sanitário oficial (convencional) e
pela divulgação de sua doutrina de saúde no Chile e no exterior.

IRIDOLOGIA NO BRASIL
Há referências de um médico, professor de anatomia que já falava sobre o assunto
aos seus alunos.
Um iridologista de extremo saber, um dos pioneiros senão o primeiro iridologista do
Brasil foi o professor Todorovic, que deixou o seu legado através do seu livro “A
Máquina Humana”.
E, por fim, no Brasil, a ciência de diagnóstico através dos olhos foi introduzida por
emigrantes alemães que chegaram nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, destacando-se Anton Weihermann, com atuação no estado catarinense.
No estado do Paraná, o homeopata Dr. Nilo Cairo de Souza Knon, foi pioneiro da
Iridologia, associando-a à homeopatia.
Dr. Matheus M. de Souza, colega nos primeiros aprendizados iridológicos
ministrados pelo prof. George E. Vix, Matheus com atuação no Estado de São Paulo,
também, foi pioneiro da Iridologia, associando-a a quiropatia.
Os paulistas, Dr. Celso Fernandes Batello, homeopata, iridologista, presidente da
Associação Médica Brasileira de Iridologia e da associação Mundial de Iridologista e
Dr. Márcio Bontempo são autores de livros sobre o tema.
O Dr. Márcio Bontempo escreveu o livro “As Bases Fundamentais do
IridoDiagnóstico”, em 1981.
Em 1986, Batello publica artigo sobre Iridologia na Revista de Homeopatia, que é
indexada internacionalmente, fato este que aumenta a sua credibilidade a nível
mundial.
Celso Batello escreveu em 1988, Iridologia – “O que os Olhos Podem Revelar”. Em
1996, com a colaboração de vários autores, Ricardo Ghellman, Regina Valverde,
Jorge Meneghello, Wu Tou Kwang, Nicole Christine Wender, Célia Mara Melo Garcia,
Murilise Rossato Albuquerque Coelho, Antonio Evangelista Bueno e Valter de
Oliveira Filho, organizou o livro “Iridologia Total”, uma abordagem multidisciplinar.
Em 1997, juntamente com Clay Pareschi elaborou o primeiro mapa, genuinamente,
brasileiro de Irisdiagnose.
Outra iridologista que deixou uma obra escrita é a Dr.ª Liane Beringhs, intitulada
“Via Saudável”, em 1991.
Denny Johnson publica, em 1992, “O que o Olho Revela”, em português.
Em 1996, Gilnei Belíssimo lança o seu Mapa Nutricional em Iridologia.
Em 1996, foi criado o 1º Curso de Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose no
Brasil e, talvez, um dos pioneiros do mundo, realizado pelo IBEHE, tendo como
coordenador Celso Batello.
Em 1996, Celso Batello e Artenio Olívio Richter publicaram, separadamente, artigos
sobre Iridologia na Revista de Oxidologia, que é, também, indexada
internacionalmente.
Em 1998, Celso Battello participa de Mesa Redonda falando sobre Iridologia no IX
Congresso Internacional de Oxidologia e Medicina Ortomolecular, inserindo a
IrisDiagnose em tão importante evento.
A Dr.ª Regina Valverde em parceria com Áureo Augusto, também, contribuíram
com a obra Iridologia e Florais de Bach, e posteriormente, a autora, com o livro “Os
olhos dos Deuses”, em 1998.
O Prof. Gauer foi o maior iridologista brasileiro, cientista, que escreveu e inovou a
Iridologia com seu livro “Através da Iridossomatologia”, em 1996.
Estas pessoas só puderam escrever suas obras graças aos ensinamentos do Prof.
Gurudev Sing Khalsa, pioneiro na prática e divulgação da IrisDiagnose no Brasil,
bem como, do Prof. Adalton Vilhena Stracci.
No Brasil, está havendo uma verdadeira explosão da Iridologia e IrisDiagnose,
contudo, alguns fatos históricos devem ser colocados, como o I Congresso de
Iridologia e Naturopatia, realizado em Friburgo, que contou com a presença de
Denny Johnson e outros nomes importantes, onde foi criada a Associação Brasileira
de Iridologia e Naturopatia, que publicou a primeira revista sobre o assunto.
Em 1992, criou-se a Associação Médica Brasileira de Iridologia e I Congresso
Brasileiro de Iridologia, em São Bernardo do Campo, que contou com a presença do
maior iridologista vivo de todos os tempos, o Dr. Bernard Jensen.
Em 1994, realizou-se o II Congresso Brasileiro de Iridologia e o I Congresso
Internacional de Iridologia, que receberam o nome de Congresso Denny Johnson,
em Santo André, de onde surgiu a Associação Mundial de IrisDiagnose.
Em 1996, foi realizado em Valinhos o III Congresso Brasileiro de Iridologia e II
Congresso Internacional de Iridologia, que recebeu o nome de Congresso Celso
Batello.
Em 1998, Clodoaldo Pacheco faz curso na Itália e estabelece uma ponte de união
entre ambos os países.
Em outubro de 1998, realiza-se o IV Congresso Brasileiro de Iridologia, o
Congresso Arnaldo Gauer, cujos frutos vão influenciar taxativamente a Iridologia e
IrisDiagnose no Brasil e no resto do planeta. É o último congresso do milênio. O
motivo de ser somente um congresso nacional se deve ao fato de se poderem
congregar num só evento tantos expoentes que a nação possui, para daqui, quem
sabe, sair uma luz para a Iridologia de todos os lugares do planeta.
Em junho de 1998, Celso Battello faz palestra sobre Iridologia e Radicais Livres no
Hospital das Clínicas, a convite da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de
Medicina da USP.
Frisa-se que essa listagem referente ao histórico, não pretende ser completa, mas
não podemos deixar de destacar iridologistas, que na sua humildade, tem se
esforçado muito para divulgar essa ciência maravilhosa que é o caso do Dr.
Gurudev Singh Khalsa, Dr. Edomar Cunha, Dr. Adalton Stracci, Dr. Celso Batello,
Dr. André Hinsberger, no Brasil, Dr. John Andrewns, na Inglaterra, Dr. Daniele Lo
Rito e Dr. Spazzio, na Itália, Dr. Leonard Mehlmauer e Nenita Sarmiento, nos EUA.
Existe no país uma gama imensa de iridologistas de renome, que fazem seu
trabalho de forma oral, divulgando este legado do Oiapoque ao Chuí.
A Iridologia desenvolvida na Alemanha valoriza a herança genética de saúde ou
enfermidade. Esta herança identificada na íris possibilita determinar as reações
psíquica, mental e física do indivíduo. “Esta ciência dedica suas pesquisas nas
interpretações dos genótipos e fenótipos apresentados nas íris dos olhos onde são
considerados como indicativos da constituição física e emocional do indivíduo”. A
Iridologia nasceu e se desenvolveu em uma base com estatísticas onde têm sido
observadas ao longo do tempo as íris de pessoas que sofrem de uma patologia e a
correlação com os fenômenos (marcas e características) que aparecem em uma
determinada área da íris. A Iridologia foi comprovada cientificamente após estudos
em mais de 50 mil pacientes em Hospitais Escolas da Hungria, Alemanha, Romênia,
Espanha e Rússia. O Dr. Josef Deck (Médico) aprimorou as pesquisas científicas
realizadas pelo Dr. J.J Felke (Pastor e Homeopata) em laboratórios na Alemanha e
Rússia.
Em 1988 Cientistas que estudaram a relação entre doenças e manchas na íris
acreditaram que a íris mantém um contato nervoso direto com cada órgão do
corpo. Quando um deles adoece, provoca espasmos nos vasos sanguíneos dos
olhos, pertubando o afluxo de sangue para a região que lhe coresponde na íris. Daí
as manchas. Em teste com 1876 pessoas, cientistas soviéticos observaram que a
íris de crianças sadias não tem manchas. Já em crianças com doenças crônicas, as
manchas aparecem, embora em número ainda bem menor do que em adultos com
as mesmas doenças. Por isso, presume-se que o exame da íris será muito útil,
principalmente na pediatria, focalizando doenças ainda no berço. No Brasil a
Iridologia passou a ser utilizada a partir de 1964 por profissionais que foram
formados na Alemanha e Estados Unidos, dando início as pesquisas e
aperfeiçoamento do irisdiagnose pelos profissionais brasileiros.
Em 1983 a Iridologia passou a ser usada como diagnose médica na Rússia, e
somente a pode utilizar quem for formado em Medicina. Durante 40 anos, as
pesquisas dentro da Iridologia foram financiadas pelo governo russo. Velckover et
al desenvolveu muitas descobertas nesse país.
Em 1996, passou a ser usada como diagnose médica em hospitais na Coréia do Sul.
Fonte: http://www.inbri.com.br/historico 24.05.18. 09:53

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