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SEMINÁRIO FUNARJ

VICTOR PINHEIRO LOUVISI

A minha experiência com a área de informatização, e na área de museologia propriamente dita,


começou no Museu dos Teatros do Rio de Janeiro. Entrei lá como estagiário para, exclusivamente,
informatizar o acervo do Museu, que é muito heterogêneo. Este acervo é composto por partituras, cartazes
programas de apresentação, instrumentos musicais, moedas, placas, etc. Mas com o tempo, também fui
escalado para ajudar nas outras áreas do museu, como: a catalogação do acervo fotográfico, no setor
educativo, na higienização da biblioteca e na montagem da exposição longa duração.
Mas tarde, fui transferido para a Diretoria de Museus para continuar o trabalho de informatização
do Museu dos Teatros e das outras unidades da FUNARJ. Trabalho árdua que me possibilitou conhecer o
acervo dos museus e ampliar meus conhecimentos na área de artes plásticas, museografia (catalogação) e
informática.
As dificuldades que tive com relação a catalogação do acervo foram:

1. A heterogeneidade do acervo dos museus da FUNARJ, que vai desde instrumentos musicais,
fotografias, moedas, passando por pinturas, gravuras, livros até arte popular. Com relação a
este acervo foi onde eu tive as maiores dificuldades, pois ele, muitas vezes, não estava
relacionado no Thesaurus para acervo museológico do Museu Histórico Nacional, livro base
de nossa catalogação. Acervo como: arte indígena, festas populares, instrumentos religiosos,
etc., na sua grande maioria não estão relacionados neste livro;
2. Dificuldade também em alocar esta informação heterogênea em nossa ficha catalográfica,
que tem que ser bastante flexível para se adaptar ao acervo da FUNARJ;
3. Minha própria inexperiência, e muitas vezes, falta de conhecimento sobre determinado
acervo, principalmente o de arte popular;
4. A distância do acervo que estava sendo catalogado. Pela catalogação a ser feita na Diretoria, o
acervo não era visto e por isso não era conferido na hora da catalogação, ficando muitas vezes
sem determinada informação ou com algum item em dúvida.

Consciente da necessidade da modernização dos museus brasileiros, e neste caso, dos museus do
Estado Rio de Janeiro, fico contente em participar deste projeto, mesmo passando pelas mais diversas
dificuldades e também da rotina da digitação que muitas vezes é morosa e árdua. Mas necessária para a
informatização de qualquer acervo.

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