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O fenômeno musical está presente em cada indivíduo. Todos somos, na realidade, músicos,
porque todos escutamos e de alguma forma somos sensíveis à música. E escutar é já fazer parte
do evento musical. Não existe sociedade onde as práticas musicais não sejam significativas e não
possuam a capacidade de agregar pessoas (muitas vezes, multidões) e agenciar os seus mais
significativos atos simbólicos. Isto significa que não somente há muito que se fazer com a música,
mas também muito que se pensar e refletir a partir dela. Por meio das práticas musicais, estudam-
se o comportamento humano, os fenômenos de movimentação de massas, os aparelhos de
escuta e transmissão sonora, as religiões e sua dinâmica de comunicação, os mecanismos de
pertencimento a grupos sociais. Além disso, e com o foco no contexto nacional, é também muito
evidente o modo como os significados e símbolos musicais atuam na constituição das noções de
identidade do povo brasileiro e a forma como permeiam o cotidiano dos vários segmentos sociais,
inclusive no contemporâneo espaço das redes, fermentando encontros e debates culturais em
várias instâncias da sociedade.
Assim, fruto de um processo histórico que vem paulatinamente alargando o escopo da formação
musical superior, o curso de graduação da Escola de Música da UFMG não apenas se concentra
no aperfeiçoamento técnico propriamente dito dos músicos, mas toma-o como ponto de partida a
fim de também capacitar o egresso – por meio de uma formação artística e humanística
abrangente que leva em conta o número inestimável de abordagens científicas para o estudo
qualificado da música – a ter uma visão global e crítica do fenômeno musical no mundo
contemporâneo, dando-lhe condições de intervir com maior autonomia no processo extremamente
plural e dinâmico que hoje caracteriza o mercado cultural.
Tal como irá ser detalhado a seguir, o curso de graduação em Música da UFMG atualmente é
estruturado em um Bacharelado com várias habilitações e uma Licenciatura. As habilitações do
Bacharelado configuram um relativamente amplo leque formativo nos instrumentos musicais e o
currículo é flexível o bastante para que o estudante tenha contato com as várias formas de
estruturação da música e os diferentes estilos e repertórios musicais. Ainda no Bacharelado,
encontra-se a habilitação em Musicoterapia, inovação recente e interdisciplinar da Escola de
Música, que alia o conhecimento musical e a sua aplicação terapêutica com uma grade curricular
que prevê uma forte carga de conhecimentos na área de Saúde. A Licenciatura, por sua vez,
destina-se à formação de professores tanto para a Educação regular quanto para institutos
especializados no ensino de música.
Para além da especificidade de cada um, o trânsito entre os percursos formativos é garantido por
um currículo bastante flexível, organizado em grupos temáticos e com grande carga de disciplinas
optativas e eletivas. Em linhas gerais e comuns a todos os percursos, o curso trabalha as
dimensões de criação, análise e escuta das linguagens sonoro-musicais, das práticas
interpretativas de instrumentos ou canto (solo, em pequenos grupos ou em grandes grupos), das
dimensões filosóficas e antropológicas destas práticas, do uso de tecnologias e das teorias que
refletem sobre a complexidade dos diversos fatos musicais. Desta forma, o curso de Música se
realiza pela constante associação das iniciativas de pesquisa, de ensino e de extensão da UFMG,
adequando-se a suas diretrizes didático-pedagógicas e a seu plano de desenvolvimento
institucional.
Dentro do programa curricular das diversas habilitações e modalidades do Curso de Música são
desenvolvidas as seguintes atividades acadêmicas: aulas, atividades em grandes grupos
(Grandes Grupos Instrumentais - GGI, Prática de Repertório Coral - PRC), atividades orientadas,
seminários, projetos de ensino de pesquisa e extensão, participação em eventos, trabalho de
conclusão de curso e estágio curricular. Alguns destes componentes variam ou deixam de existir
de acordo com a habilitação ou modalidade. O curso de música é estruturado de forma a oferecer
um núcleo comum de disciplinas obrigatórias, cujo objetivo é aperfeiçoar as capacidades de
escuta musical e aprimorar os conhecimentos musicais, sociais e filosóficos básicos. Paralela ou
simultaneamente, o aluno cursa as disciplinas específicas de sua habilitação, como regência,
composição, canto, clarineta, viola, flauta, etc.
- Disciplinas obrigatórias do núcleo fixo (NF) e do núcleo específico (NE) no Curso de Música:
- Disciplinas optativas
Neste caso, o aluno opta por obter os créditos necessários à integralização curricular cursando as
disciplinas que contemplam sua opção de percurso dentro do programa. As disciplinas/atividades
optativas estão reunidas em grupos. Para cada grupo está estabelecido um número mínimo de
créditos a ser cumprido.
◦ Iniciação científica
◦ Iniciação à docência
◦ Projetos de Extensão
◦ Participação em eventos
◦ Vivência profissional
- Formação livre:
Por meio deste procedimento, o aluno poderá escolher, com base unicamente em seu interesse
individual, disciplinas em qualquer Unidade da UFMG, mesmo que não guardem nenhuma relação
entre si nem com o curso de Música. O âmbito dessa escolha, todavia, é limitado a um percentual
máximo de 10% do currículo.
As opções acima não são excludentes. O aluno tanto poderá escolher apenas um desses
caminhos para completar os seus créditos, quanto poderá também percorrer todos eles,
respeitando-se, evidentemente, as possibilidades do seu currículo.
O Currículo do Curso de Música – Habilitação em Musicoterapia prevê uma carga horária total de
2.640 horas (176 créditos), distribuídas em oito semestres (tempo padrão de integralização) em
turno noturno parcial, ou seja, a maior parte das disciplinas específicas da Musicoterapia e da
formação musical serão ofertadas no período noturno porém o aluno também deverá cumprir
disciplinas ofertadas no período diurno, bem como participar de outras atividades acadêmicas (por
exemplo, os estágios) também no período diurno. Os tempos mínimos e máximos de
integralização curricular são de sete a doze semestres, respectivamente.
Oferecendo uma carga horária optativa total de 780 horas (52 créditos), equivalentes a 30% (trinta
por cento) da carga horária total, o currículo da Habilitação em Musicoterapia oferece inúmeras
possibilidades de percurso, permitindo ao aluno direcionar sua formação para áreas específicas
de aplicação da musicoterapia, como por exemplo, reabilitação motora, atendimento a
psicopatologias ou educação especial, bem como desenvolver habilidades musicais diferenciadas
(aula de instrumentos musicais específicos, por exemplo) em função de sua formação musical
anterior ou de sua necessidade musical clínica durante os estágios e/ou prevista para seu futuro
profissional.
1.2 Atividades do Curso ( Atividades complementares)
A carga horária total do Curso de Música- Habilitação em Musicoterapia é de 2.640 horas (duas
mil, seiscentos e quarenta horas), contabilizando 176 (cento e setenta e seis) créditos, com um
tempo regular para conclusão de oito semestres (quatro anos). A carga horária se distribui da
seguinte forma:
As disciplinas optativas são divididas em grupos, devendo totalizar 53 créditos. Para a Habilitação
em Musicoterapia, há um mínimo de 12 créditos para o grupo 6, 04 créditos para o grupo 7 e 04
créditos para o Grupo 8. Os demais créditos poderão ser cursados em quaisquer dos grupos a
seguir:
Grupo 1: Estruturação da Linguagem Musical
Grupo 2: Música e Teoria
Grupo 3: Música de Conjunto e Práticas Interpretativas
Grupo 4: Música e Pedagogia
Grupo 5: Música e Tecnologia
Grupo 6: Biologia e Psicologia (ofertado pelo Instituto de Ciências Biológicas e pela
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas)
Grupo 7: Ciências Humanas (ofertado pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas)
Grupo 8: Saúde (ofertado pela Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia
Ocupacional e pela Faculdade de Medicina)
Grupo 9: Musicoterapia e Libras
Mínimo de créditos para integralização do curso em 4 anos: 22 por semestre (20 a 21 nos
primeiros semestres e 23 nos últimos)
Iniciação Científica
Poderá requerer a obtenção de créditos com esta atividade o aluno, bolsista ou não, que estiver
vinculado a um projeto de pesquisa docente devidamente registrado em um Departamento da
Escola de Música.
Podem ser integralizados 5 (cinco) créditos por participação em 1 (um) Projeto de Iniciação
Científica, sendo possível a participação em, no máximo, 2 (dois) projetos ao longo do curso.
Iniciação à Docência
Poderá requerer a obtenção de créditos com esta atividade o aluno, bolsista ou não, que estiver
vinculado a um projeto de Iniciação à Docência devidamente registrado em um Departamento da
Escola de Música.
Podem ser integralizados 3 (três) créditos por participação em 1 (um) Projeto de Iniciação à
Docência, sendo possível a participação em, no máximo, 2 (dois) projetos ao longo do curso.
Participação em Eventos
Poderá requerer a obtenção de créditos com esta atividade o aluno que comprovar participação
em Congressos, Seminários, Encontros, Simpósios e Festivais ou que obtenha premiação em
Concursos.
Podem ser integralizados no máximo de 5 (cinco) créditos ao longo do curso.
Vivência profissional
Poderá requerer a obtenção de créditos com esta atividade o aluno que comprovar atuação de
caráter profissional relativa à música (participação em concertos, espetáculos, gravações, etc.)
Podem ser integralizados no máximo de 10 (dez) créditos ao longo do curso.
Participação em Concertos - 6 concertos = 1 crédito (limitado a 2 créditos por ano)
Gravação = 1 crédito por ano (1 extra a critério do Colegiado)
Publicação de artigo em revista = 1 crédito (1 extra a critério do Colegiado)
Iniciação à Docência (projetos externos a UFMG) – 30 horas-aula = 1 crédito (limitado a 2
créditos por ano)
Outras participações de caráter profissional relativas à música (palestrante, jurado de concurso
etc) – 6 participações = 1 crédito (limitado a 2 por ano)- podem ser somadas com os concertos.
No caso de concertos ou espetáculos, cada 06 (seis) apresentações podem valer 1 (um) crédito.
O aluno poderá apresentar a comprovação de no máximo 12 (doze) apresentações por ano. O
Colegiado apreciará, ao final do ano acadêmico, apenas as atividades desenvolvidas durante
aquele período.
A Escola de Música mantém um número grande de projetos de pesquisa e extensão, bem como
estágios, que proporcionam aos alunos diferentes práticas profissionais. O curso dispõe de uma
orquestra sinfônica, uma big band, uma banda sinfônica, um coral de trombones, um grupo de
percussão, e um coro de câmara. Esses efetivos são incrementados por meio de projetos de
extensão, ou seja, estão articulados com diferentes setores da sociedade, ao mesmo tempo em
que estão vinculados a projetos de ensino e pesquisa. Nesses conjuntos o aluno adquire uma
pratica instrumental sólida e profissional, além de se apresentarem em concertos que a Escola
organiza regularmente dentro e fora do seu próprio espaço, permitindo a alunos e professores que
se apresentem para diferentes públicos. Com as atividades e cursos do Centro de Extensão
(CENEX), do Centro de Musicalização Infantil (CMI) e de projetos como, por exemplo, o “Corais
no campus”, alunos tomam parte em diversas situações socioculturais, exercitando a regência
coral, a regência de pequenas orquestras, ensinando música a crianças, jovens, adolescentes e
adultos. Hoje a Escola de Música tem acordos com hospitais e clínicas para que os futuros
professores e musicoterapeutas possam se aperfeiçoar ao mesmo tempo em que prestam
serviços a estas instituições. Para muitos desses projetos de extensão os alunos recebem bolsas,
como forma de assumirem responsabilidades especiais dentro das equipes.
Projetos vinculados
Projeto de Saúde Vocal do Corista do Núcleo de Música Coral da UFMG
Objetivos gerais: Realizar triagem fonoaudiológica sensível a alterações vocais nos
coristas do NMC. Objetivos específicos: Articular ações de prevenção e promoção de
saúde vocal junto ao NMC. Realizar triagem fonoaudiológica vocal dos futuros corista.
Ministrar palestras e oficinas de conteúdo teórico e prático sobre voz, saúde vocal, disfonias.
Proferir palestras com temas variados sobre vários aspectos na área de voz. Realizar
avaliação fonoaudiológica in loco dos coristas. Promover discussões quanto ao desempenho
vocal dos coristas no que tange a saúde vocal. Encaminhar os coristas, em caso de
alterações vocais para atendimento fonoaudiológico no Ambulatório de Fonoaudiologia da
UFMG.
Série Fermata
Objetivos gerais: Objetivando promover a socialização entre comunidade universitária,
comunidade externa e, principalmente, o envolvimento de ex-alunos, o programa idealizou
uma série anual de concertos que reunirá Coro de Câmara e Orquestra Sinfônica da Escola
de Música da UFMG, professores, funcionários, alunos e ex-alunos da Escola de Música da
UFMG. Os eventos acontecerão sempre ao final do primeiro semestre letivo de cada ano e
terão entrada gratuita. Objetivos específicos: Montagem de obras para coro e orquestra;
incentivo na reintegração de ex-alunos à comunidade universitária atual - levar ao público
em geral concertos de obras para coro e orquestra
Projeto Coro de Câmara
Objetivos específicos: O projeto Coro de Câmara visa promover o aprimoramento dos
bolsistas e voluntários em relação a técnica vocal, técnicas de ensaio coral, estilos musicais,
prosódia musical e vivência do amplo repertório coral, incluindo alguns clássicos da
literatura coral. Além disto, visa disponibilizar um agrupamento musical para a participação
de pessoas que já tenham iniciação musical, sejam elas alunos, funcionários ou professores
da UFMG, que atuam como coristas e/ou instrumentistas, em casos excepcionais atende
também à comunidade externa. O trabalho desenvolvido visa o crescimento pessoal e a
exploração do potencial expressivo e criativo dos seus participantes, além de visar promover
uma integração saudável e prazerosa aos seus coristas. Em seu caráter ainda mais
extensionista o Coro de Câmara contribui com a difusão cultural através de concertos que
atingem públicos diferenciados: auditórios, teatros, igrejas, creches, hospitais, asilos, coretos
e praças públicas, escolas, museus e eventos públicos. A difusão da Arte Coral ou Sinfônico
Coral se dá através de repertórios de diversas épocas e estilos musicais.
Projeto Corais no Campus
Objetivos gerais: O projeto objetiva promover atender a comunidade interna e externa a
UFMG proporcionando uma prática vocal e musical através da vivência coral e de aulas
de musicalização. Objetivos específicos: O projeto Corais no Campus visa disponibilizar
um agrupamento musical para a participação de pessoas que tenham interesse em
cantar, sejam elas alunos, funcionários, professores da UFMG ou comunidade externa. O
trabalho desenvolvido visa o crescimento pessoal e a exploração do potencial musical e
vocal dos participantes, além de visar promover uma integração saudável e prazerosa os
coristas. Consideradas as particularidades na constituição de cada um dos grupos
pertencentes ao Núcleo, existem diversas similaridades no trabalho desenvolvido. Todos
os coros funcionam como um espaço que visa trabalhar a sensibilidade individual e
aprimorar as relações inter-pessoais através do fazer musical. Neste sentido, a busca
pelo contínuo aprimoramento da atividade coral está diretamente ligado ao mito do Orfeu,
onde a experiência do belo contribui para um enriquecimento pessoal e possibilita
comover positivamente o público externo. Mais especificamente, os relatos dos cantores
amadores e dos alunos bolsistas reforçam esta impressão “orfeônica”: os laços criados
entre os integrantes dos coros revelam uma relação de solidariedade e satisfação
pessoal, aumentando a auto-estima e corroborando a relação construtiva entre a prática
coral e atividade acadêmica. Em seu caráter ainda mais extensionista o "Projeto Corais
no Campus" contribui para a difusão cultural através de concertos que atingem públicos
diferenciados: auditórios, teatros, igrejas, creches, hospitais, asilos, coretos...
Projetos Vinculados
Projeto VivaMúsica
Projetos vinculados:
Ações de restauro, conservação preventiva, organização e divulgação do Acervo
Curt Lange
Projetos vinculados:
Clínica de Musicoterapia
Objetivos gerais: O Programa tem como objetivo básico dar acesso aos alunos
instrumentistas, maestros e compositores de vivenciarem de forma prática aquilo que
será seu futuro ambiente de trabalho, capacitando-o e preparando-o de forma única para
a vida profissional.
Projetos vinculados:
Coral de Trombones e Tubas da UFMG
Objetivos gerais: Orquestra Sinfônica da Escola de Música tem por objetivo funcionar
como laboratório de trabalho para os alunos da classe de "Prática de Orquestra". O grupo
atende, também às classes de "Regência", oferecendo a garantia do discente expandir
seus conhecimentos na área e ter um experiência prática da disciplina, oportunidade rara
nos meios acadêmicos brasileiros. Outras classes beneficiadas são: "Instrumentação e
Orquestração" e "Composição".
Objetivos gerais: Discutir e implementar, junto com lideranças das comunidades, ações
de apoio a suas práticas sócio-musicais, sejam no âmbito da performance (ao
desenvolvimento de práticas musicais tradicionais e à criação de novas); do trato da
memória (organização e uso de acervos comunitários); da educação (reflexão sobre seus
processos formais e informais de transmissão musical e capacitação de pessoal); além
do político-social visando à continuidade e sustentabilidade dos grupos e suas práticas.
Objetivos específicos: Comunidade dos Arturos: A) Formação de grupos de trabalho
compostos por integrantes da Comunidade e membros da equipe deste projeto de
extensão; B) estudo e registro das práticas musicais da Comunidade, vigentes e em
processo de revitalização; C) Organização e criação de um Acervo dentro da
Comunidade, visando ao tratamento arquivístico, conservação e gestão dos materiais
bibliográficos, audiovisuais, iconográficos e outros que dizem respeito à memória de suas
tradições; Grupo Arautos do Gueto: A) formação de grupos de trabalho no Morro das
Pedras, composto por jovens alunos das oficinas do Grupo, e membros da equipe deste
projeto; B) condução de estudo em grupo sobre culturas musicais de matriz africana e
afro-brasileira, visando à conscientização e à ampliação da identidade musical dos
Arautos do Gueto; C) levantamento das práticas musicais do Morro das Pedras; D) apoio
à capacitação de multiplicadores do projeto socioeducacional. Ambos os grupos: A)
Visitas organizadas de turmas dos cursos de graduação em música nos locais da ação de
extensão; B) Visitas organizadas dos indivíduos externos envolvidos na ação de extensão
à Escola de Música da UFMG; C) promoção de debates voltados à elaboração de
políticas públicas e ao desenvolvimento de estratégias de sustentabilidade das práticas
sócio-musicais.
Cursos:
Curso de Extensão em Música: CEM - Percepção Musical e Apreciação –
Projetos de pesquisa
Nos laboratórios de pesquisa, os professores desenvolvem diferentes projetos e estimulam seus
alunos a participar de suas equipes. O curso abriga pesquisas relacionadas à acústica, aos
estudos e mensurações da expressividade musical por meio de aparelhos sofisticados, projetos
de estudo e cooperação com comunidades de cultura musical tradicional, como os afro-
descendentes da região metropolitana de BH e os povos indígenas. Outros professores realizam
pesquisas mais propriamente direcionadas aos processos criativos, estudando programas de
composição e análise. Há pesquisas em torno das canções brasileiras de compilação de registros
e partituras, onde os professores e alunos também interpretam esta parcela significativa da
música brasileira; há pesquisas socioculturais em torno da educação musical, do funk e outras
correntes da música relacionadas aos movimentos negros, pesquisas sobre a música no cinema,
o jazz, a improvisação, a percussão, a fatura dos instrumentos musicais. Há pesquisas
documentais sobre acervos musicais históricos de bandas e sociedades religiosas do período
colonial. Todas estas pesquisas e experiências são integralizadas no currículo do curso. Vários
projetos de pesquisa envolvem discentes da pós-graduação e bolsistas de iniciação científica na
graduação. Na listagem abaixo, apresentamos os projetos de pesquisa em andamento na Escola
de Música:
Projetos apoiados pela FAPEMIG:
Modelagem Multimodal da Expressividade Musical
Performance de choro e seus subgêneros no vibrafone
Pesquisa e Implementação da Musicoterapia no Atendimento à Mãe e Bebê de Risco:
Uma Parceria da EMUFMG/Habilitação em Musicoterapia com o Hospital Sofia
Feldman
Projetos apoiados pelo CNPq:
Os cantos dos yamiyxop no território da escrita
Análise multimodal do acoplamento interpretativo na performance musical em conjunto
Entre a fonte e o som: um estudo das técnicas expandidas para piano
Proibidão em tempo de pacificação armada: as transformações do Funk Proibido nas
invasões e ocupação dos Complexos da Penha e do Alemão
Performance de Música Instrumental Brasileira no Vibrafone: o choro e seus subgêneros
Projetos de Pesquisa Desenvolvidos nos Departamentos INC e TGM
Projeto "Resgate da Canção Brasileira"
Modelo Computacional do Sistema Auditivo Humano
Música de Câmara: Trios Brasileiros
O Violão "em trânsito": entre símbolo da brasilidade e vículo da globalização musical.
Curt Lange e a Musicologia Brasileira
Núcleo de estudos em música brasileira
Projeto Modelagem Paramétria da Expressividade Musical a partir de Informação Acustica
(Audio e Visual)
Projeto Performance de Obras Mistas com e Eletrônica
ECAPMUS - Estudos em Controle e Apredizagem Motora na Performance Musical
O Ensino da Articulação da Música Popular Brasileira
Grupo Sonante 21
Projeto Improviso na Música Popular Brasileira
Projeto O Piano na Música Popular Brasileira
O Uso da Análise Espectral como Ferramenta Pedagógica
Projeto Paulo Moura Vida e Obra
Projeto de Desenvolvimento Institucional Museu Clube da Esquina e Centro de Referência
da Música de Minas
Projeto Atendimento em Cuidados Paliativos na Casa do Ancião da Cidade Ozanan -
SSVP - Uma Parceria com a Escola de Música da UFMG/Habilitação em Musicoterapia
Grupo de Canto Terapêutico da Casa do Ancião da Cidade Ozanan - Uma Parceria com a
Escola de Música da UFMG/Habilitação em Musicoterapia
Implementação da Musicoterapia a Crianças e Adolescentes Portadores de Deficiencia
Fisica: Uma Parceria com a Escola de Música da UFMG/Habilitação em Musicoterapia
Implementação de Musicoterapia no Atendimento a Estimulação Precoce: Uma parceria
com a EMUFMG e Associação Mineira de Reabilitação
Estudos da Canção de Câmara Brasileira para Canto e Violão
A Música de Milton Nascimento
Implementação da musicoterapia no Núcleo de Geriatria e Gerontologia Instituto Jenny de
Andrade Faria
Espera-se que o aluno egresso do Curso de Música da UFMG possa fazer diferença na
sociedade em sua atuação como músico, sendo capaz de responder aos desafios colocados
pelas sociedades midiáticas urbanas que espetacularizam todas as dimensões da vida social e
minimizam a experiência estética. Não trabalhamos com a ótica que divide a sociedade em alguns
poucos músicos de grande talento e outros tantos que apenas sofrem os efeitos da música. Os
músicos a serem formados no curso de música devem possuir competências específicas para as
práticas de música em conjunto e individuais, domínio das linguagens e codificações mais
correntes na sociedade brasileira e envolventes, mas também capacidade analítica e capacidade
crítica. O que esperamos enfim do aluno do curso de música é que ele se prepare para
proporcionar estas experiências musicais de qualidade em sua sociedade, que transmita um
conhecimento musical amplo e que possa se conectar reflexivamente e agir de forma sensível,
aprofundada, competente e dialógica com a diversidade musical que se expressa no mundo
contemporâneo.
No caso específico de um musicoterapeuta, o objetivo principal é usar a música para manter ou
desenvolver habilidades de importância para a vida de seus clientes nas áreas de comunicação,
no auxílio à percepção e desenvolvimento motor grosso e fino, habilidades sociais e
desenvolvimento emocional e intelectual1. A partir das necessidades clínicas mentais, físicas, e
emocionais do cliente, o profissional em musicoterapia aplica os métodos e as técnicas mais
adequadas aos objetivos daquele tratamento, geralmente identificados por uma equipe que
envolve outros profissionais, tais como: educadores, médicos, enfermeiros, psicólogos,
psiquiatras, assistentes sociais, profissionais em recreação, fisioterapeutas, fonoaudiólogos,
terapeutas ocupacionais.
O musicoterapeuta pode exercer sua profissão em hospitais, instituições psiquiátricas, postos de
saúde, consultórios particulares. Com a inclusão de crianças deficientes nas escolas particulares e
públicas e a intensificação dos serviços prestados hoje à população na terceira idade, a
musicoterapia tem ampliado seu campo de atuação, chegando às escolas de 1º e 2º graus,
creches, asilos e hospitais geriátricos.
Os objetivos comumente encontrados em um programa de atendimento musicoterapêutico são:
estimular a expressão de sentimentos, proporcionar oportunidades de socialização, desenvolver
auto-estima, desenvolver o uso apropriado das horas de lazer, prevenir privações sensoriais,
desenvolver capacidade de concentração, desenvolver habilidades cognitivas, relaxamento, auto
alerta, manter e desenvolver a capacidade motora, proporcionar apoio emocional, desenvolver a
percepção auditiva, estimular o uso de comportamento social, ensinar habilidades musicais,
1
Gfeller, Kate E.; Davis, W. B.; Thaut, M. H. An Introduction to Theory and Practice of Music Therapy. Madison,
Wisconsin: Wm. C. Brown, 1991.
remotivar e incentivar o paciente a utilizar a música para mudar ou cooperar com um estado de
natureza física ou emocional.
A formação universitária de um musicoterapeuta é multidisciplinar e além da música, abrange
outras áreas tais como ciências biológicas, psicologia, psiquiatria, neurologia, geriatria,
gerontologia, antropologia, sociologia e educação especial. Este profissional deverá possuir
conhecimento de métodos, processos e técnicas específicos ao atendimento musicoterapêutico e
de sua fundamentação teórica, bem como possuir habilidades nestas técnicas:
Técnicas musicoterapêuticas específicas para o desenvolvimento de habilidades na área de
comunicação, criatividade e expressão verbal e não verbal e uso de sistemas alternativos de
comunicação já existentes.
Utilização da música como instrumento no auxílio à aprendizagem.
Utilização da música para promover relaxamento e respostas fisiológicas ou como elemento
facilitador no manejamento e na compreensão de respostas emocionais, de expressão de
sentimentos e de respostas afetivas.
Técnicas de reflexão, interpretação, confrontação e suporte na comunicação não verbal e musical
do cliente.
Técnicas regressivas, imagem guiada, relaxamento e processos para determinar eventos,
pessoas e situações do passado do cliente.
Técnicas apropriadas para atingir objetivos terapêuticos específicos.
Adaptação de instrumentos e equipamentos musicais para utilização em atendimento
musicoterapêutico.
Adaptação de materiais não musicais para utilização em atendimento musicoterapêutico.
Uso da linguagem adequada ao nível funcional do cliente.
Habilidades de observação e interpretação de comportamentos individuais em terapia de grupo e
conhecimento das diferenças entre processo e conteúdo nos trabalhos de grupo-terapia e de
modelos de processos de terapia de grupo (Yalon, Bion, Rogers e Berne).
Habilidade de observação de diferenças entre informações subjetivas e objetivas; influências
culturais no comportamento e avaliação das habilidades interativas do cliente (liderança,
manipulação, centro de atenções, etc.).
Técnicas motivacionais e de utilização da música como reenforçamento.
Dinâmica individual e dinâmica cliente-terapêuta em musicoterapia.
Habilidade para descrever tarefas musicais numa linguagem compreensível para não músicos.
Técnicas de inclusão da família e ou cuidador do cliente na terapia e possíveis implicações.
Recursos para educação e iniciação musical especial.
Métodos de documentação e planejamento: documentação escrita, oral e audiovisual, planos de
tratamento, organização e prática de sessões musicoterapêuticas respeitando o tempo
adequado de atendimento, objetivos a curto e longo prazo, possíveis modelos de planos de
estruturação de sessões em musicoterapia e pesquisas em musicoterapia.
Técnicas específicas de avaliação de tratamento:
Avaliação comportamental, emocional, psicológica, de possíveis variáveis ambientais, de
habilidades e preferências musicais, do processo evolutivo e para determinar quando e
como a musicoterapia é apropriada.
Avaliação pertencentes a áreas específicas de deficiências que determinem o nível funcional
do cliente (audição, comunicação, função sócio-emocional, cognitiva, motora, linguagem).
Avaliação específica através da improvisação musical e sua aplicação no tratamento
terapêutico.
O musicoterapeuta deverá também possuir conhecimentos em diferentes áreas relacionadas com
os processos envolvidos em suas atividades profissionais:
Características e diagnósticos das seguintes populações: deficiência mental, doenças mentais,
deficiências físicas, deficiências sensoriais, distúrbios de aprendizagem, distúrbios emocionais,
distúrbios da comunicação, Autismo, Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, geriatria,
gerontologia, Acidente Vascular Cerebral, alcoolismo e outras drogas, Alzheimer, traumatismo
craniano, psiquiatria correcional, doenças crônicas e doenças terminais.
Conhecimentos de música: fundamentos de teoria musical, treinamento auditivo, percepção
musical, princípios de composição e técnicas de arranjos e instrumentação, técnicas de
execução em instrumentos harmonizadores, conhecimento sobre instrumentos sinfônicos e
outros tipos de instrumentos musicais possíveis de serem utilizados em musicoterapia,
equipamentos musicais apropriados para a musicoterapia, conhecimentos sobre manutenção
de um instrumento musical, mecanismo vocal e extensões da voz, história da música, da arte e
da musicoterapia.
Fundamentos de acústica, psicoacústica, psicologia da música e neurologia da música.
Dança e movimento.
Vocabulário e terminologia usados nas diferentes áreas terapêuticas.
Embasamento teórico e prático na psicologia e psiquiatria.
Modelos teóricos do desenvolvimento humano (psicossocial, cognitivo e físico), de psicoterapia
(humanístico, psicodinâmico, comportamental) e da psicopatologia (psicossocial,
desenvolvimento, cognitivo, comportamental-cognitivo).
Conhecimento dos parâmetros éticos e legais do profissional em terapia e das leis que regulam os
direitos dos deficientes.
Conhecimento de medicamentos atuais usados com pacientes no tratamento e efeitos colaterais.
Conhecimento da literatura relacionadas à classificação de patologias e de tratamentos nas
diversas patologias.
Conhecimento da literatura de pesquisas nas diversas áreas da saúde.
1.4 Forma de Acesso ao Curso
De acordo com o Regimento Geral da UFMG, o acesso ao Curso de Música pode ser realizado
por meio de Concurso Vestibular, Obtenção de novo título, Transferência, Rematrícula, Reopção e
Continuidade de estudos.
O Concurso Vestibular passou por mudanças recentes. Para a admissão em 2014, o concurso
será realizado em duas etapas: uma primeira, de caráter eliminatório, composta pelas provas
objetivas do ENEM, de inteira responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (INEP/MEC); e uma segunda, de caráter
classificatório, composta pelas provas específicas, de inteira responsabilidade da UFMG, e pela
prova de Redação do ENEM. A Segunda Etapa do Vestibular constará de Provas de Percepção
Musical e de Provas Específicas por habilitação no valor correspondente a 100 pontos cada.
Também compõe a nota da Segunda Etapa a pontuação da Prova de Redação do ENEM,
convertida para a escala de 0 (zero) a 20 pontos. A nota máxima da Segunda Etapa será de 220
(duzentos e vinte) pontos. A prova de Aptidão Musical para a Habilitação em Musicoterapia
contempla a avaliação de conhecimentos teóricos musicais, de percepção musical, de prática
musical (performance em um instrumento ou canto) e a habilidade para interagir musicalmente
(por meio de uma improvisação musical em grupo).
O candidato ao Curso de Música deverá indicar a habilitação (instrumento) que quer cursar. Após
confirmada a inscrição, a opção por curso e turno, bem como as demais opções a serem feitas,
não poderão ser modificadas.
1.5 Representação Gráfica de um Perfil de Formação
ver anexo
1.6 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino- Aprendizagem
O Estágio constitui componente curricular obrigatório com carga horária mínima de 300 horas
(trezentas horas) para o Curso de Música – Habilitação em Musicoterapia. O Estágio consiste
basicamente em Observação, Planejamento, Implementação, Registro e Avaliação de Processos
e Intervenções Clínicas Musicoterapêuticas, sendo supervisionado pelos professores específicos
(musicoterapeutas) do Curso e/ou por profissionais da Saúde das Instituições onde é realizado.
O Estágio poderá ser realizado no Laboratório de Musicoterapia da Escola de Música da UFMG,
no Hospital das Clínicas da UFMG, em Instituições de Saúde externas à UFMG (Públicas ou
Privadas), em Escolas de Educação Especial, Projetos Sociais e/ou outras instituições afins.
A carga horária cumprida pelos alunos são registradas em protocolos específicos e somente são
validadas após aprovação do supervisor clínico e do Coordenador da Área de Musicoterapia dos
relatórios sobre os atendimentos clínicos musicoterapêuticos observados e/ou conduzidos.
Os estágios são regulados pela Lei Federal 11.788 de 25 de setembro de 2008 e possuem
documentação específica para autorização e funcionamento, incluindo Contrato de Estágio entre a
UFMG e a Instituição Ofertante e Termo de Compromisso de Estágio. Os estágios curriculares
podem ser remunerados ou não, dependendo das condições oferecidas pela instituição ofertante.
1.10 Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação
Lei n. 4.159, de 30 de novembro de 1962 que integra na Universidade Federal de Minas Gerais o
Conservatório Mineiro de Música de Belo Horizonte. (Em anexo)
Habilitação em Musicoterapia criada por meio de parecer da Câmara de Graduação da UFMG
nº340, de 16 de dezembro de 2008.
2. Corpo docente
Além destes professores listados acima, também ministram aulas em disciplinas obrigatórias e optativas
para os alunos do Curso de Música – Habilitação em Musicoterapia, professores lotados em
departamentos de outras Unidades Acadêmicas da UFMG, como por exemplo, professores da
Faculdade de Medicina lotados nos Departamentos de Clínica Médica, Saúde Mental e Pediatria, dentre
outros.
3. Coordenadora
4. Dados gerais
Modalidade: Presencial
Grau: Bachalerado
Turno: noturno parcial
Periodicidade: anual
Carga horária: 2640 horas, 176 créditos
Integralização: Carga Obrigatória: 1500 horas/100 créditos (inclui a disciplina MUS208); Carga Eletiva:
45 horas/3 créditos; Carga Optativa: 945 horas/53 créditos (Optativas + Formação Complementar Aberta
+ Formação Livre + Atividades Geradoras de Créditos)
Vagas totais anual: 15
5. Componente curricular
PRIMEIRO PERÍODO
Percepção Musical I
Unidade: Escola de Música
Código: MUS001
Tipo: OB
Carga horária: 45h
Número de créditos: 3
Ementa: A música como linguagem - Desenvolvimento da capacidade de perceber auditivamente,
discernir, comparar e compreender as estruturas musicais, seus significados e relações, por meio da
análise, leitura, escrita e criação musicais. Sistema Tonal e introdução ao Modalismo e à Música não
tonal
Bibliografia básica:
1. BERKOWITZ, Sor; FONTRIER, Gabriel; KRAFT, Leo. A new approach to sight singing.
4. ed. New York: W. W. Norton, 1997.
2. GRAMANI, Jose Eduardo. Ritmica. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
3. GRAMANI, Jose Eduardo. Rítmica: leituras e exercícios. São Paulo: Fundação das Artes,
1975.
Bibliografia complementar:
1. ANTUNES, Jorge. Notação na música contemporânea. Brasília: Sistrum, 1989.
2. FERREIRA, Virginia Helena Bernardes; SANTOS, Maria Aparecida Paiva Soares dos;
DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MINAS GERAIS. A música nas escolas de música: a linguagem musical sob a ótica da
percepção. 2000 315 f., enc. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas
Gerais, Faculdade de Educação.
Laboratório de Criação I
Unidade: Escola de Música
Código: MUS002
Tipo: OB
Carga horária: 30h
Número de créditos: 2
Ementa: Atividades de criação musical; análise auditiva de peças do repertório e improvisação.
Bibliografia básica:
1. ANTUNES, Jorge. Notação na música contemporânea. Brasília: Sistrum, 1989.
2. BERNARDES, Virginia e CAMPOLINA, Eduardo. Ouvir para escrever ou compreender para
criar (Uma outra concepção de percepção musical). Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
3. SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da Composição. Tradução: Eduardo Seincman. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1991.
Bibliografia complementar:
1. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras: Círculo do
Livro, 1989.
Fundamentos de Harmonia I
Unidade: Escola de Música
Código: MUS003
Tipo: OB
Carga horária: 30h
Número de créditos: 2
Ementa: Teoria, prática e análise de obras com enfoque nas três primeiras leis tonais - funções
principais, funções secundárias, Dominantes e Subdominantes individuais.
Bibliografia básica:
1. KOELLREUTTER J. J. Harmonia Funcional - Introdução à teoria das funções harmônicas.
São Paulo: Ricordi Brasileria S. A., 1978.
2. ZAMACOIS, Joaquin. Tratado de armonia. Barcelona: Labor, 1979.
3. SCHOENBERG, Arnold - Harmonia. Introdução, Tradução e notas de Marden Maluf. São
Paulo: Editora UNESP, 2001.
Bibliografia complementar:
1. CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação I e II. Rio de Janeiro: Lumiara Editora, 1987.
2. OLIVEIRA, Marilene; OLIVEIRA, J. Zula. Harmonia Funcional. São Paulo: Cultura
Musical Ltda., 1978.
Técnica Vocal I
Unidade: Escola de Música
Código:MUS025
Tipo: OB
Carga horária: 30h
Número de créditos: 2
Ementa: Prática e estudo das bases de uma respiração correta, aliada ao relaxamento global do corpo
e mente; conhecimento geral da fisiologia dos órgãos fonadores, objetivando à correta emissão da voz
falada e cantada, assim como a comunicação verbal efetiva, princípios da imposição e apoio vocais.
Bibliografia básica:
1. ARONSON, Arnold, Ph.D. Clinical Voice Disorders, An Interdisciplinary Approach. Nova
York: Thieme, 1990.
2. BEHLAU, M. & PONTES, P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise,
1995.
3. BEHLAU, M. Voz: O livro do especialista. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda,
2001.
Bibliografia complementar:
1. BEHLAU, M. & PONTES, P. Higiene vocal – Cuidando da voz. 2. ed. amp. Rio de Janeiro:
Revinter, 1999.
2. BENNINGER, M.S.; JACOBSON, B.H.; JOHNSON, A.F. Vocal Arts Medicine. Nova York:
Thieme, 1994.
Bibliografia básica:
DANGELO, J.G.; FATINI, C.A. Anatomia Humana Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1980.
DANGELO, J.G.; FATINI, C.A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. Rio de Janeiro: Atheneu,
1983.
DANGELO, J.G.; FATINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. Rio de Janeiro: Atheneu,
1985.
Fundamentos de Musicoterapia
Unidade: Escola de Música
Código: MUS170
Tipo: OB
Carga horária: 60h
Número de créditos: 4
Ementa: Fundamentos históricos da Musicoterapia; desenvolvimento da profissão, habilidades,
conhecimentos e atitudes necessárias ao profissional musicoterapeuta; principais áreas de atuação
clínica e de pesquisa; conceitos teóricos que fundamentam as bases da Musicoterapia prática.
Fundamentos da Musicoterapia teórica e prática nas diferentes áreas de atuação; pesquisa e técnicas
clínicas. Desenvolvimento musical do ser humano; música na sociedade e sua implicação para a
Musicoterapia; fundamentos psicológicos do comportamento musical.
Bibliografia básica:
1. Gfeller, K. E., W. B. Davis, et al., Eds. (1999). An Introduction to Theory and Practice of
Music Therapy. Madison, Wisconsin, Wm. C. Brown.
2. Gfeller, K. E., W. B. Davis, et al., Eds. (2000) Introducción a la Musicoterapia -Teoria y
Practica. Barcelona, Espanã. Editorial de Música Boileau, S.A.
Bibliografia:
Partituras Musicais Diversas
SEGUNDO PERÍODO
Percepção Musical II
Unidade: Escola de Música
Código: MUS027
Tipo: OB
Carga horária: 45h
Número de créditos: 3
Ementa: A música como linguagem - Desenvolvimento da capacidade de perceber auditivamente,
discernir, comparar e compreender as estruturas musicais, seus significados e relações, por meio da
análise, leitura, escrita e criação musicais. Sistema Tonal e introdução ao Modalismo e à Música não
tonal
Bibliografia básica:
1. BERKOWITZ, Sor; FONTRIER, Gabriel; KRAFT, Leo. A new approach to sight singing.
4. ed. New York: W. W. Norton, 1997.
2. GRAMANI, Jose Eduardo. Ritmica. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
3. GRAMANI, Jose Eduardo. Rítmica: leituras e exercícios. São Paulo: Fundação das Artes,
1975.
Bibliografia complementar:
1. ANTUNES, Jorge. Notação na música contemporânea. Brasília: Sistrum, 1989.
2. FERREIRA, Virginia Helena Bernardes; SANTOS, Maria Aparecida Paiva Soares dos;
DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MINAS GERAIS. A música nas escolas de música: a linguagem musical sob a ótica da
percepção. 2000 315 f., enc. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas
Gerais, Faculdade de Educação.
Laboratório de Criação II
Unidade: Escola de Música
Código: MUS028
Tipo: OB
Carga horária: 30h
Número de créditos: 2
Ementa: Projetos de composição, técnicas como variação, planos sonoros, texturas e arranjos.
Bibliografia básica:
1. ANTUNES, Jorge. Notação na música contemporânea. Brasília: Sistrum, 1989.
2. BERNARDES, Virginia e CAMPOLINA, Eduardo. Ouvir para escrever ou compreender
para criar (Uma outra concepção de percepção musical). Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
3. SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da Composição. Tradução: Eduardo Seincman. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1991.
Bibliografia complementar:
1. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras: Círculo do
Livro, 1989.
Fundamentos de Harmonia II
Unidade: Escola de Música
Código: MUS029
Tipo: OB
Carga horária: 30h
Número de créditos: 2
Ementa: Teoria, prática e análise de obras com enfoque nas duas últimas leis tonais - tonalidade
dilatada e modulação.
Bibliografia básica:
1. BACH, Johann S. 317 vierstimmige choralgesänge. Wiesbaden: Beitkopf & Hartel (partitura).
2. KOELLREUTTER J. J. Harmonia Funcional - Introdução à teoria das funções harmônicas.
São Paulo: Ricordi Brasileria S. A., 1978.
3. HINDEMITH, Paul. Curso condensado de harmonia tradicional. São Paulo, RJ: Irmão Vitale,
s/d.
Bibliografia complementar:
1. CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação I e II. Rio de Janeiro: Lumiara Editora, 1987. .
2. OLIVEIRA, Marilene; OLIVEIRA, J. Zula. Harmonia Funcional. São Paulo: Cultura Musical
Ltda., 1978.
Bibliografia básica:
1. Borges–Osório: Robinson. Genética Humana. Porto Alegre Ed. Universidade UFGR/Artes
Médicas. 1993.
2. Jorde, B.L; Corey C.J; White L.R. Genética Médica. Ed. Guanabara, RJ.
Fundamentos de Neurologia
Unidade: Faculdade de Medicina
Código: CLM013
Tipo: OB
Carga horária: 60h
Número de créditos: 4
Ementa: Estudo de clínica e patologia dos principais distúrbios neurológicos aplicáveis ao
tratamento psicoterápico e terapêutico ocupacional. Integração do Psicoterapeuta e do Terapeuta
Ocupacional em equipes de saúde. Exame do paciente neurológico.
Bibliografia básica:
1. KASPER DL et al. Harrison's Principles of Internal Medicine, Mc Graw-Hill, 17th ed, 2008. Livro
texto.
2. WYNGAARDEN JB, SMITH LH. Cecil. Textbook of Medicine. Saunders 23rd ed. 2008. Livro
texto.
3. MACHADO, A.B. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 1993.
Bibliografia complementar:
1. ROWLAND, L. Merritt Tratado de Neurologia. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002
2. DIAMENT, A., CYPEL, S. Neurologia Infantil. 3ed. São Paulo: Atheneu, 1996.
3. VICTOR, M., ROPPER, A.H. Adams and Victor’s Principles of Neurology. 7ed. New York: Mac
Graw-Hill, 2001.
4. NITRINI, R. e cols. A Neurologia que todo Médico deve saber. 3ed. São Paulo: Maltese, 1995.
5. SANVITO, W.L. Propedêutica Neurológica Básica. 1ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
Bibliografia:
Partituras Musicais Diversas
TERCEIRO PERÍODO
Oficina Pedagógica I
Unidade: Escola de Música
Código: MUS056
Tipo: OB
Carga horária: 45h
Número de créditos: 3
Ementa: Conteúdos didático-pedagógicos da iniciação musical envolvendo: sensibilização e
percepção sonora; caráter expressivo e forma musical; trabalho de conscientização corporal e
rítmica; composição e apreciação na iniciação musical; utilização e otimização de material didático.
Bibliografia básica:
1. FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De trama e fios. São Paulo: Ed Unesp. 2003.
2. BRITO, Teca de Alencar. A Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2001.
3. HENTSCHKE, Liane (org). Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula.
São Paulo: Moderna, 2003.
Bibliografia complementar:
1. SCHAFER, Murray. A afinação do mundo. São Paulo: UNESP, 2003.
2. WILLEMS, Edgard. Las bases psicológicas de la educación musical. Buenos Aires: Eudeba,
1969. Editorial Universitária, 1978.
Improvisação I
Unidade: Escola de Música
Código: MUS088
Tipo: OB
Carga horária: 45h
Número de créditos: 3
Ementa: Estudo da harmonia e improvisação na música popular - Compreensão do sistema tonal,
escalas maiores e menores, cadências básicas, inclinação (dominantes secundárias), notas
melódicas, exercícios escalares, utilização de tema na improvisação.
Bibliografia básica:
1. LEONARD, Hal. Scott Henderson, Blues Guitar Collection.Music transcriptions by Addi
Booth.Cheltenham, Victória.
2.SANTIAGO, Lupa. Improvisação moderna. São Paulo. Ed. Espaço Cultural Souza Lima, 2008.
3.COLLURA, Turi. Improvisação, volume I: práticas criativas para a composição melódica na
música popular.São Paulo. Irmãos Vitale, 2008.
Bibliografia complementar:
1. SANTIAGO, Lupa. EZEQUIEL, Carlos. Música brasileira em métricas ímpares. São Paulo. Ed.
Espaço Cultural Souza Lima, 2008.
2.Alfred Music series. Scott Henderson Jazz-rock mastery. Alfred Publishing Co, Inc. (Vídeo).
3. COKER, Jerry; CASALE, Jimmy; CAMPBELL, Gary; GREENE, Jerry. Patterns for jazz. 3ª. Ed.
Lebanon: Studio P/R, 1970. 172 p.
4. BERGONZI, Jerry. MelodischeStrukturen. Inside Improvisation Series.Vol. 1. U.S.A.: Advance
Music, 1995. 95 p.
5. BERGONZI, Jerry. Pentatonik. Inside Improvisation Series. Vol. 2. U.S.A.: Advance Music,
1995. 124 p.
QUARTO PERÍODO
Oficina Pedagógica II
Unidade: Escola de Música
Código: MUS062
Tipo: OB
Carga horária: 45h
Número de créditos: 3
Ementa: Conteúdos didático-pedagógicos na iniciação musical envolvendo: sensibilização e
percepção sonora; caráter expressivo e forma musical; trabalho de conscientização corporal e
rítmica; composição e apreciação na iniciação musical; utilização e otimização de material didático.
Bibliografia básica:
1. FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De trama e fios. São Paulo: Ed Unesp. 2003.
2. BRITO, Teca de Alencar. A Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2001.
3. HENTSCHKE, Liane (org). Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula.
São Paulo: Moderna, 2003.
Bibliografia complementar:
1. SCHAFER, Murray. A afinação do mundo. São Paulo: UNESP, 2003.
2. WILLEMS, Edgard. Las bases psicológicas de la educación musical. Buenos Aires: Eudeba,
1969. Editorial Universitária, 1978.
Improvisação II
Unidade: Escola de Música
Código: MUS089
Tipo: OB
Carga horária: 45h
Número de créditos: 3
Ementa: Estudo da harmonia e improvisação na música popular - Ampliação do sistema tonal
através de alterações e acréscimos na harmonia, as escalas decorrentes dessa ampliação, exercícios
escalares e arpejos, cromatismos, ornamentos, utilização de tema na improvisação.
Bibliografia básica:
1. COKER, Jerry; CASALE, Jimmy; CAMPBELL, Gary; GREENE, Jerry. Patterns for jazz.
3ª. Ed. Lebanon: Studio P/R, 1970. 172 p.
2. BERGONZI, Jerry. MelodischeStrukturen. Inside Improvisation Series. Vol. 1. U.S.A.:
Advance Music, 1995. 95 p.
3. WEISKOPF, Walt. Intervalic Improvisation. The Modern Sound: a step beyond linear
improvisation. A Player`s Guide. New Albany: Jamey Aebersold Jazz, Inc, 1995. 136 p.
Bibliografiacomplementar:
1. NELSON, Oliver. Improvisations – und StilübungenfürSaxophon: patterns for
saxophone. Rimsting: Paul C. R. ArendsVerlag, 1966. 58 p.
2. BARROSO, Ary; CHEDIAK, Almir. Ary Barroso Songbook. Vol 2. Rio de Janeiro: Lumiar
Editora, 1994. 135 p.
3. JOBIM, Tom; CHEDIAK, Almir. Tom Jobim Songbook. Vol. 1. Rio de Janeiro: Lumiar
Editora, 1990.
4. JOBIM, Tom; CHEDIAK, Almir. Tom Jobim Songbook. Vol. 3. Rio de Janeiro: Lumiar
Editora, 1990.
5. O Melhor de Pixinguinha: melodias e cifras. CARRASQUEIRA, Maria José (Coord.).
São Paulo: Irmãos Vitale S.A. Ind. e Com., 2010. 124 p.
6. The New Real Book: Jazz Classics Choice Standards Pop-Fusion Classics. Petaluma:
Sher Music Co., 1988. 366 p.
Fundamentos de Pediatria
Unidade: Faculdade de Medicina
Código: PED001
Tipo: OB
Carga horária: 60h
Número de créditos: 4
Ementa: Pediatria: informações necessárias à realização de tratamento fisioterápico e terapêutico-
ocupacional de pacientes de 0 a 12 anos. Desenvolvimento global da criança. Mecanismos básicos
relacionados ao processo saúde/doença. Integração em equipes de saúde. Aspectos éticos da prática
profissional.
Bibliografia básica:
1. SILVA, Ana Cristina Simões . NORTON, Rocksane de Carvalho . MOTA , Joaquim Antônio
César. PENNA , Francisco José. Manual de urgências em pediatria. Rio de Janeiro : Medsi,
2003.
2. LEÃO, Ennio ...[et al.]. Pediatria ambulatorial. Belo Horizonte : COOPMED/UFMG,
1989.
3. NELSON, Waldo E. VAUGHAN, Victor C., R. MCKAY, James . BEHEMA, Richard E.
Tratado de pediatria. Rio de Janeiro : Interamericana, 1975.
Bibliografia complementar:
1. Textos complementares indicados pelo professor
QUINTO PERÍODO
Geriatria
Unidade: Faculdade de Medicina
Código: CLM012
Tipo: OB
Carga horária: 60h
Número de créditos: 4
Ementa: Paciente geriátrico: atendimento, dificuldades de anamnese, estado mental, patologias
interferentes, alta hospitalar e implicações sociais.
Bibliografia básica:
1. MORAES E.N. Princípios Básicos de Geriatria e Gerontologia. Coopmed, 2009;
2. MORAES E.N. Avaliação Multidimensional do Idoso: a consulta do idoso -
Instrumentos de rastreio. Folium, 2010;
3. MORAES EM, LANNA F.M. Incapacidade cognitiva: diagnóstico e tratamento das
demências no idoso. Folium, 2010.
Bibliografia complementar:
1. MORAES E.N. Estratégias de Prevenção de Doenças e Gestão da Clínica. Folium, 2011;
2. MORES E.N. Atenção à Saúde do Idoso: Aspectos Conceituais. Brasília: Organização
Pan-Americana da Saúde, 2012.
Fundamentos de Psiquiatria
Unidade: Faculdade de Medicina
Código: SAM018
Tipo: OB
Carga horária: 60h
Número de créditos: 4
Ementa: Teorias sobre o aparelho psíquico e suas respectivas funções. Etiopatogenia,
sintomatologia das mais importantes manifestações psiquiátricas. Recursos terapêuticos
Conhecimentos teórico-práticos sobre as principais síndromes psiquiátricas, possibilitando o
econhecimento e facilitando a abordagem desses prevalentes transtornos na prática profissional em
Musicoterapia e na área de saúde em geral.
Bibliografia básica:
Mais indicados para as alterações das disfunções psíquicas (sintomas):
1. CHENIAUX E. Manual de Psicopatologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
2. DALGALARRONDO P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Artes
Médicas, Porto Alegre, 2000.
3. VELLOSO SM - Semiologia do Estado Mental. In: Lopez M, Laurentys J - Semiologia
Médica. 4a ed. Rio de Janeiro:Revinter, 2001.
Bibliografia complementar:
Mais indicados para os transtornos mentais (síndromes):
1. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10. OMS, 1993. (ver
também Internet)
2. KAPLAN HI, Sadock B - Compêndio de Psiquiatria. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
3. LOUZÃ NETO MR, Motta T, Wang Y-P, Elkis H - Psiquiatria Básica. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995. (também para funções psíquicas). Há edição nova de 2007.
4. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 4a ed rev – DSM-IV-TR.
Associação Americana de Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2002. (ver também na Internet)
SEXTO PERÍODO
Musicoterapia Clínica A
Unidade: Escola de Música
Código: MUS194
Tipo: OB
Carga horária: 90h
Número de créditos: 6
Ementa: Prática clínica em laboratório abordando diferentes técnicas, métodos e recursos
musicoterapêuticos. Inclui participação em sessões clínicas em laboratório de observação. Áreas
abordadas: assistência social, deficiência física e sensorial, deficiência mental, psiquiatria,
patologias neurológicas, terceira idade, doenças terminais e educação especial.
Bibliografia básica:
1. BARCELLOS, L.R. Musicoterapia: alguns escritos. Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.
2. BRUSCIA, K. Definindo Musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.
3. DAVIS, W. B.; GFELLER, K.E.; THAUT, M.H. An Introduction to Music Therapy Theory
and Practice. 3. Ed. Silver Spring: The American Music Therapy Association, 2008.
Bibliografia complementar: Variável, de acordo com a população atendida.
SÉTIMO PERÍODO
Musicoterapia Clínica B
Unidade: Escola de Música
Código: MUS196
Tipo: OB
Carga horária: 90h
Número de créditos: 6
Ementa: Prática clínica em laboratório abordando diferentes técnicas, métodos e recursos
musicoterapêuticos. Inclui participação em sessões clínicas em laboratório de observação. Áreas
abordadas: assistência social, deficiência física e sensorial, deficiência mental, psiquiatria,
patologias neurológicas, terceira idade, doenças terminais e educação especial.
Bibliografia básica:
1. BARCELLOS, L.R. Musicoterapia: alguns escritos. Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.
2. BRUSCIA, K. Definindo Musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.
3. DAVIS, W. B.; GFELLER, K.E.; THAUT, M.H. An Introduction to Music Therapy Theory
and Practice. 3. Ed. Silver Spring: The American Music Therapy Association, 2008.
Bibliografia complementar: Variável, de acordo com a população atendida.
Estágio
Unidade: Escola de Música
Código: MUS205
Tipo: EC
Carga horária: 150h
Número de créditos: 10
Ementa: Prática clínica supervisionada no hospital universitário e em outras instituições de saúde e
de assistência social da área metropolitana de Belo Horizonte. Áreas abordadas: assistência social,
deficiência física, deficiência mental, psiquiatria, patologias neurológicas, terceira idade, doenças
terminais, educação especial (carga horária variável).
Bibliografia básica:
1. BARCELLOS, L.R. Musicoterapia: alguns escritos. Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.
2. DAVIS, W. B.; GFELLER, K.E.; THAUT, M.H. An Introduction to Music Therapy Theory
and Practice. 3. Ed. Silver Spring: The American Music Therapy Association, 2008.
3. DILEO, C. Ethical Thinking in Music Therapy. Cherry Hill: Jeffrey Books, 2000.
Bibliografia complementar: Variável, de acordo com a população atendida.
Estágio
Unidade: Escola de Música
Código: MUS205
Tipo: EC
Carga horária: 150h
Número de créditos: 10
Ementa: Prática clínica supervisionada no hospital universitário e em outras instituições de saúde e
de assistência social da área metropolitana de Belo Horizonte. Áreas abordadas: assistência social,
deficiência física, deficiência mental, psiquiatria, patologias neurológicas, terceira idade, doenças
terminais, educação especial (carga horária variável).
Bibliografia básica:
1. BARCELLOS, L.R. Musicoterapia: alguns escritos. Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.
2. DAVIS, W. B.; GFELLER, K.E.; THAUT, M.H. An Introduction to Music Therapy Theory
and Practice. 3. Ed. Silver Spring: The American Music Therapy Association, 2008.
3. DILEO, C. Ethical Thinking in Music Therapy. Cherry Hill: Jeffrey Books, 2000.
Bibliografia complementar: Variável, de acordo com a população atendida.
Monografia em Musicoterapia
Unidade: Escola de Música
Código: MUS201
Tipo: OB
Carga horária: 30h
Número de créditos: 2
Ementa: Elaboração de projeto orientado.
Bibliografia básica:
1. ALDRIDGE, D. (Ed.) Case Study Designs in Music Therapy. London: Jessica Kingsley,
2004.
2. ALDRIDGE, D. Music Therapy Resarch and Practice in Medicine. London: Jessica
Kingsley, 1996.
3. WHEELER, B. (Ed.) Music Ttherapy Research . 2. Ed. Gilsun: Barcelona: 2005.
Bibliografia complementar: Variável, de acordo com o tema da monografia.
As disciplinas optativas serão listadas a seguir organizadas por grupos de disciplinas. No entanto,
devido à amplitude de ofertas de disciplinas optativas no âmbito da Escola de Música e da
Universidade como um todo as ementas dessas disciplinas não serão incluídas nessa listagem.
Os alunos da Habilitação Musicoterapia devem cumprir uma carga horária mínima de 795h
(setecentos e noventa e cinco horas) em disciplinas optativas de grupos conforme o quadro abaixo:
Disciplinas Optativas – Grupo 6: 180h (12 créditos)
Disciplinas Optativas – Grupo 7: 60h (4 créditos)
Disciplinas Optativas – Grupo 8: 60h (4 créditos)
Disciplinas Optativas – Qualquer um dos nove grupos: 495h (33 créditos)
Disciplinas Optativas – Total: 795h (53 créditos)
Grupo 1: Estruturação da Linguagem Musical
Inclui as disciplinas relacionas aos elementos constituintes da musica como linguagem, englobando
conhecimentos relativos à Harmonia, à Análise Musical, à Percepção Musical, à Composição, etc.
MUS035 Percepção Musical III (45h)
MUS044 Percepção Musical IV (45h)
MUS070 Prosódia Musical (30h)
MUS071 Arranjo I (45h)
MUS072 Arranjo II (45h)
MUS073 Arranjo III (45h)
UNI037 Introdução ao Universo da Música (45h)
Dentre outras
Grupo 8: Saúde
ALO603 Fundamentos de Ortopedia e Traumatologia (60h)
DTO029 Desenvolvimento Humano (60h)
FIT005 Movimento e Desenvolvimento Humano I (75h)
FIT008 Movimento e Desenvolvimento Humano II (45h)
Bibliografia Básica:
DAVIS, W. B.; GFELLER, K.E.; THAUT, M.H. An Introduction to Music Therapy Theory and
Practice. 3. Ed. Silver Spring: The American Music Therapy Association, 2008.
THAUT, M. H. Rhythm, Music, and the Brain: Scientific Foundation and Clinical Applications.
New York and London: Routledge Taylor & Francis Group, 2005.
Bibliografia Complementar:
McIntosh, G. C., S. H. Brown, R. R. Rice e M. H. Thaut. Rhythmic auditory-motor facilitation
of gait patterns in patients with Parkinson's disease. Journal of Neurology Neurosurgery
Psychiatry, v.62, n.1, p.22-6, 1997.
THAUT, M. H., D. A. Peterson, K. M. Sena e G. C. McIntosh. Musical Structure Facilitates
Verbal Learning in Multiple Sclerosis. Music Perception. University of California Press,
Berkeley, CA v.25, n.4, p.325–330, 2008.
THAUT, M. H. Rhythmic Intervention Techniques in Music Therapy with Gross Motor
Dysfunction. Arts in Psychoterapy, v.15, p.127-137, 1988.
Fundamentos de Libras
Unidade: FALE
Código: LET223
Tipo: OB
Carga horária: 60h
Número de créditos: 04
Ementa: Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo. Fundamentos
linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Aquisição e desenvolvimento de habilidades
básicas expressivas e receptivas em LIBRAS.
Bibliografia básica:
1. CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. (editores). Dicionário enciclopédico trilíngue da
língua de sinais brasileira. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
2. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista. 2. ed. São Paulo: Plexus, 2002. 172 p.
3. Quadros, Ronice Muller de & Karnopp, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
Lingüísticos. Porto Alegre, Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar:
1. BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
2. BRITO, Lucinda Ferreira. Integração Social e Educação de Surdos. Rio de Janeiro: Babel,
1993.
3. QUADROS, R.M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
4. SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada no mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
5. SKLIAR, Carlos. Atualidade da educação bilíngüe para surdo – projetos pedagógicos.
Porto Alegre: Mediação, 1999.