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História Nos Dias de Hoje – 6º ano

PLANOS DE AULA

História – 6º ano
APRESENTAÇÃO
Os planos de aulas a seguir visam oferecer a você, professor(a), a distribuição
dos conteúdos do livro ao longo dos bimestres de modo que o trabalho com os
capítulos não deixe de fora temas considerados essenciais de serem abordados em
sala de aula com estudantes de Ensino Fundamental 2.
Durante a elaboração, o objetivo foi contemplar, essencialmente, o conteúdo do
livro, considerando apenas em algumas ocasiões projetos pedagógicos paralelos, que
são sugeridos em outra parte deste material. Para a realização dessa tarefa, buscou-
se equilibrar o conteúdo que será apresentado e discutido em sala de aula com
atividades escritas e orais que também serão realizadas em sala de aula. Por sua vez,
é sugerido que as atividades finais de cada capítulo, em virtude do caráter de
fechamento, sejam realizadas em casa e que se dedique uma aula específica para sua
correção. No entanto, quando algumas dessas atividades puderem contribuir para o
desenvolvimento de certos temas que estão em trabalho em sala de aula, procurou-se
inseri-las nesse contexto.
Nesta obra há dois tipos de objetos digitais: um que pode ter diferentes
formatos de apresentação (animações, infográficos, vídeos etc.), direcionado aos
alunos, e outro que é apresentado apenas em forma de vídeo, direcionado ao
professor. Os objetos digitais destinados aos alunos procuram aprofundar ou oferecer
informações adicionais referentes a alguns temas. Os objetos digitais direcionados ao
professor visam oferecer sugestões de trabalho em relação a alguns temas. Os
objetos digitais direcionados aos alunos são indicados nos planos de aulas de acordo
com cada contexto. Os objetos digitais direcionados ao professor podem contribuir
para o trabalho em diferentes momentos da obra e podem ser vistos e consultados
independentemente de estarem citados ou não em uma ou outra aula.
Os planos de aulas sugerem, ainda, pelo menos duas avaliações por bimestre,
em geral uma no meio e outra no final do bimestre. Entretanto, é importante destacar
que o processo avaliativo deve ser contínuo e não se reduzir, apenas, a esses dois
momentos.
É esperado, assim, que os planos de aulas possam contribuir com o
desenvolvimento do trabalho do(a) professor(a) ao longo do ano.
Bom trabalho!

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História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

Número de aulas por semana: 2


Número de aulas por bimestre
Bimestre 1º 2º 3º 4º
Nº de aulas 18 16 16 14
Número total de aulas do ano: 64

QUADRO DE CONTEÚDOS DO ANO,


ORGANIZADO POR BIMESTRE
Bimestre Assuntos Capítulo Conteúdo
1º bimestre - A história Capítulo 1 — A - Conceito de história
História, os seres - Presente, passado e
- O tempo humanos e o tempo futuro e a medição do
tempo
- Fontes históricas Capítulo 2 — Pré- - A contagem dos séculos
-História e História - O tempo dos mitos
- O surgimento dos - O tempo histórico
seres humanos na Capítulo 3 — A - O tempo judaico-cristão
África Mesopotâmia - O desenvolvimento dos
seres humanos
- O estado de natureza - A vida dos primeiros
e o estado de cultura seres humanos
- A domesticação do fogo
- A pré-história na - A arte rupestre
América - A arqueologia e os sítios
arqueológicos
- Paleolítico e Neolítico - Vestígios na África
- Vestígios no Brasil
- Os povos da - Datas e períodos: Pré-
Mesopotâmia História e História
- A Idade da Pedra
- As primeiras cidades - O Período Neolítico e a
agricultura
- Os primeiros - A organização da vida
governos coletiva
centralizados: o - Os rios e o
surgimento das desenvolvimento humano
cidades-Estado - As primeiras povoações
na Índia e na China
- As primeiras povoações
na América
- A Mesopotâmia
- O surgimento do Estado
- O conceito de cidade-
-Estado
- Sumérios, acadianos,
assírios e caudeus

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2º bimestre - A África e o Egito Capítulo 4 — O Egito - A formação do Egito


Antigo Antigo - A unificação do Egito
- A religião egípcia
- Os fenícios, o Capítulo 5 — Fenícios - Os fenícios, o comércio e
comércio e o alfabeto e hebreus o alfabeto fonético
fonético - Os hebreus e o
monoteísmo
- Os hebreus e o
monoteísmo

3º bimestre - Grécia e Roma Capítulo 6 — A - O mundo grego na


antigas formação da Grécia Antiguidade
- O Período Pré-Homérico
- Índia e China Capítulo 7 — Grécia - O Período Homérico
Antiga: das póleis ao - O Período Arcaico
Império Macedônico - As cidades-Estado gregas
- Atenas e Esparta
Capítulo 8 — A - O Período Clássico
formação da Roma - O domínio macedônico
Antiga - Índia e China
- A sociedade de castas na
Índia
- A sociedade chinesa
- Roma: origens lendárias
- Roma: período
monárquico
- Roma: período
republicano

4º bimestre Império Romano Capítulo 9 — O - O Império


Império Romano - A Expansão do
Invasões germânicas cristianismo
Capítulo 10 — A África - A crise do Império
Expansão do de muitos povos Romano
cristianismo - Os povos germânicos
- A Baixa Núbia
A África Antiga - O Reino e o Império de
Kush
- A Etiópia
- O Egito sob gregos e
romanos
- África: povos do deserto
- África: povos das savanas
- África: povos das
florestas

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PLANOS DE AULA

HISTÓRIA NOS DIAS DE HOJE


1º BIMESTRE
Objetivos
• Apresentar noções conceituais a respeito da História e diversas noções de
temporalidade.
• Esclarecer noções de fontes documentais e de análise e interpretação
históricas.
• Explicar as origens dos seres humanos inseridas no processo de formação da
vida na Terra.
• Destacar o desenvolvimento de habilidades e saberes dos grupos humanos
desde seus antepassados hominídeos.
• Salientar a passagem do estado de natureza para a produção de cultura
como um aspecto importante do desenvolvimento humano.
• Apresentar as principais características das sociedades mesopotâmicas.

Número de aulas do bimestre 18 aulas


Atividades com o uso de recursos Aulas 1, 3, 8
tecnológicos
Avaliações sugeridas Aulas 10, 18

PLANOS DE AULA
Aula 1 – páginas 12 a 17
Peça aos alunos que observem as imagens da abertura do capítulo. Discuta
com eles as questões propostas, orientando a leitura das imagens de acordo com o
Passo a passo sugerido na página 6.
Diferencie para os alunos a História como cotidiano da História como narrativa
que procura explicar o passado. Reforce a variedade das fontes históricas e comente
que é por meio delas que explicações sobre o passado são construídas. Ao abordar
essa questão, promova a visualização do Objeto digital — A História em toda a
parte, aprofundando a diversidade de fontes a que os historiadores recorrem na
elaboração de suas reconstruções e explicações do passado.
Solicite aos alunos uma observação atenta das imagens da página 17 e discuta
com eles as atividades 7 e 8 e o passar do tempo observado na simples comparação
entre tecnologias mais antigas e atuais.

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PLANOS DE AULA
Atividades em sala de aula: páginas 12 e 13
Atividades em casa: páginas 14 a 17

Aula 2 – páginas 17 a 20
Observe que, para a escrita da História, além das fontes de informação
histórica, a medida do tempo é elemento fundamental; os modos de medir o tempo
têm história, já que são vinculados à cultura, à ciência e ao desenvolvimento
tecnológico de uma dada sociedade.
Além de colaborar com a organização do cotidiano, as medidas de tempo
contribuem para melhor localização dos eventos ao longo do tempo.
Atividades em sala de aula: páginas 17, 19 e 20

Aula 3 – páginas 21 a 25
Retome com os alunos que as marcações temporais não são universais e sim
relacionadas a cada cultura. Acrescente que, mesmo dentro de uma mesma cultura,
há diferentes maneiras de marcar a passagem do tempo. Aprofunde a compreensão
dos conceitos de tempo circular e tempo indeterminado, realizando com eles as
atividades 12, 13 e 14 da página 21.
Peça aos alunos que observem que, mesmo em nossa cultura, cuja marcação
da passagem do tempo é feita com base no calendário judaico-cristão, essas duas
outras noções temporais (o tempo das festas e o tempo dos mitos) estão presentes,
ou seja, distintas noções temporais convivem em harmonia.
Apesar das diferentes noções temporais com as quais lidamos em nosso
cotidiano, o tempo histórico é contínuo e ancorado no calendário e nos diferentes
eventos históricos. Para nos apropriarmos dele é fundamental adquirir, além das
noções de horas, dias, meses e anos, noções mais amplas de séculos e milênios.
Para reforçar a aquisição dessas noções, promova a leitura e a discussão em sala de
aula do texto da página 23. Explicite que, na cultura ocidental, o marco inicial da
contagem do tempo é o nascimento de Jesus Cristo, daí as notações a.C. e d.C.
Por fim, promova a visualização do Objeto digital — Tradição, memória e
história nos jogos indígenas e organize um debate sobre a presença e a importância
de jogos e brincadeiras na vida de todas as sociedades.
Atividades em sala de aula: páginas 21, 22 e 24
Atividades em casa: páginas 26 e 27

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PLANOS DE AULA

Aula 4 – páginas 26 a 29
Ao discutir a atividade 1 da seção Quebra-cabeça, da página 26, reforce a
relação entre cultura e notação temporal. Se achar adequado, comente que não só o
dia de descanso entre as culturas é diferente, mas também a própria definição de
início dos tempos. Por exemplo, entre os muçulmanos o calendário é lunar (ou seja,
baseado nas fases da lua) e seu ano 1 foi estabelecido no dia da Hégira (data da
partida de Maomé de Meca para Medina, 16 de julho de 622 do calendário cristão).
Para a atividade 6 da mesma seção, proponha um jogo em sala de aula: um
aluno fala uma data qualquer e outro aluno tem de definir em que século aquela data
está localizada (aplicando a fórmula prática da página 23).
Ao debater as atividades da página 28, reforce a ideia de que a História é
composta de permanências e rupturas, sendo a comparação entre o passado e o
presente item fundamental para a percepção das transformações e das permanências.
Atividades em sala de aula: páginas 28 e 29

Aula 5 – páginas 30 a 36
Promova um debate sobre as imagens de abertura do capítulo 2 (páginas 30 e
31) para levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema do capítulo.
Analise as imagens com eles, pedindo que observem, na representação da Pangeia
(página 31), que os continentes do planeta formavam um bloco único; atualmente,
como mostra o mapa-múndi na mesma página, essas terras estão separadas e
formam os diversos continentes da Terra. As imagens 1 e 2 (página 30), extraídas de
desenhos animados, buscam reproduzir um cotidiano no qual seres humanos e
dinossauros teriam convivido. Reforce para os alunos que essa convivência jamais
teria sido possível, pois os dinossauros foram extintos há 50 milhões de anos, quando
os seres humanos ainda não tinham se desenvolvido, como podemos verificar na
legenda dos mapas da página 31. Ainda assim, tais imagens podem ser consideradas
documentos históricos, pois dão pistas sobre o imaginário de uma época (segunda
metade do século XX).
Apresente o processo de desenvolvimento dos seres vivos, entre eles os seres
humanos, mostrando que na evolução de nossa espécie estiveram envolvidos não só
aspectos biológicos, mas também culturais, tecnológicos e sociais, sendo o
progressivo domínio sobre a natureza um elemento central nesse processo.
Entre os conceitos fundamentais trabalhados no capítulo, além de cultura,
reforce com os alunos os conceitos de nomadismo, que define uma das principais
características do ser humano ao longo de quase toda a pré-história, e de arte

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rupestre, que representa um dos principais marcos temporais do desenvolvimento da
abstração, uma das características fundamentais de diferenciação entre o Homo
sapiens sapiens e as espécies anteriores a ele.
Atividades em sala de aula: páginas 30 e 33
Atividades em casa: páginas 34 e 35

Aula 6 – páginas 37 e 38
Inicie a aula perguntando aos alunos como é possível termos tantas
informações sobre um passado tão distante. Apresente-lhes o trabalho de
especialistas como arqueólogos e paleoantropólogos, falando sobre a importância
desses pesquisadores para o conhecimento desse período. Além disso, reforce a
importância dos fósseis, uma das principais fontes de informação sobre esse passado
remoto, trabalhando sua definição com os alunos.
Mostre-lhes os motivos pelos quais, atualmente, é praticamente consenso o
fato de a origem dos seres humanos ser a África, continente onde foram encontrados
os mais antigos fósseis de ancestrais dos seres humanos.
Atividades em sala de aula: páginas 37 a 39

Aula 7 – páginas 39 a 43
Inicie a aula comentando que a América e o Brasil também possuem uma pré-
história, tanto do ponto de vista da evolução das espécies em geral quanto da
presença humana em seu território. Um dos principais debates sobre o tema refere-se
a quando os primeiros hominídeos chegaram ao continente.
Com os alunos, leia o mapa da página 39, mostrando-lhes duas das possíveis
rotas de deslocamento dos hominídeos até o continente americano. O texto “Luzia e o
grupo de Lagoa Santa” (página 40) apresenta dados sobre Luzia e seu povo. Comente
que foi com base nas análises feitas com esse fóssil que uma nova interpretação
sobre a ocupação da América começou a ser elaborada.
Além do fóssil de Luzia, apresente os outros vestígios dos primeiros
hominídeos encontrados no Brasil. Analise com os alunos o mapa da seção Bate-
bola, da página 42, e solicite a eles que terminem a atividade em casa.
Atividades em sala de aula: páginas 39 e 41
Atividades em casa: páginas 42 e 43

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PLANOS DE AULA

Aula 8 – páginas 44 a 48
Retome com os alunos o que foi trabalhado na aula 5, mostrando-lhes que a
Pré-história tem uma divisão associada aos diferentes estágios de desenvolvimento
tecnológico conquistado pelos seres humanos e seus ancestrais, especialmente no
que se refere ao uso e aprimoramento de ferramentas.
Converse com os alunos sobre a importância da agricultura para o crescimento
dos grupos humanos e, consequentemente, para o desenvolvimento de uma nova
forma de vida, a sedentária. Aproveite a reflexão sobre sedentarização e promova a
visualização do Objeto digital — Çatal Huyuk, objetivando um debate acerca do
surgimento das primeiras cidades, sua estrutura e organização.
Por fim, discuta com os alunos o texto “A divisão entre Pré-história e História”,
da página 47, relativizando o conceito de Pré-história. Aproveite essa conversa para
refletir sobre o problema do eurocentrismo.
Atividades em sala de aula: páginas 45, 46 e 48
Atividades em casa: páginas 49 a 53

Aula 9 – páginas 49 a 53
Aproveite a atividade 1 da seção Quebra-cabeça, da página 49, para
conversar com os alunos sobre a abstração, a arte e o ludismo como características,
habilidades e capacidades humanas. Essa conversa pode ser complementada com as
atividades da seção Olho no lance, da página 51. Se possível, promova a audição da
canção “Comida”, citada na atividade 2 da página 51.
Na atividade 6 da seção Quebra-cabeça, estimule os alunos a trocar as
definições que fizeram e depois a compor coletivamente o dicionário conceitual.
Na seção Permanências e rupturas, das páginas 52 e 53, comente com os
alunos que a elaboração de hipóteses é intrínseca ao trabalho do arqueólogo.

Aula 10 – Primeira avaliação bimestral


Ao final do capítulo 2, realize a primeira avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

Aula 11 – páginas 54 a 58
Nessa aula, inicia-se o trabalho com o capítulo 3, no qual é apresentado e
discutido um conjunto de categorias conceituais das ciências humanas que serão
utilizadas ao longo de todo o ensino de História, como o conceito de Estado.

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História Nos Dias de Hoje – 6º ano
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Peça aos alunos que discorram sobre a importância dos rios para os primeiros
assentamentos humanos duradouros, complementando a fala deles. Proponha um
debate sobre o motivo pelo qual eles acham que isso aconteceu.
É importante ressaltar que, independentemente do momento, o
desenvolvimento da agricultura, a sedentarização e a crescente complexidade das
sociedades ocorreram em diferentes continentes, entre eles o americano.
Atividades em sala de aula: páginas 54, 56, 57 e 58

Aula 12 – páginas 58 a 62
Peça aos alunos que localizem os rios Tigre e Eufrates no mapa da página 58,
o que vai ajudá-los a compreender a explicação sobre o significado do nome
Mesopotâmia.
Chame a atenção deles sobre a importância da produção agrícola e do estoque
para a organização de grandes aglomerações humanas. Nesse contexto, o excedente
de produção garante a segurança da sociedade, logo, precisa ser administrado. Em
seguida, discuta a progressiva diferenciação social ocorrida na sociedade
mesopotâmica, mas que não será uma exclusividade dela. Com os alunos, responda à
atividade 7 da seção Tá ligado, da página 61, enfatizando a relação entre a
administração da produção agrícola e o surgimento dos sacerdotes.
Atividades em sala de aula: páginas 58, 59, 61 e 62

Aula 13 – página 62
O conceito de Estado é bastante explorado no capítulo. Proponha uma
discussão em sala de aula sobre o que os alunos compreendem por Estado. Para
aprofundar essa conversa, você pode propor a leitura de uma notícia sobre um projeto
de lei que visa regulamentar a merenda escolar nas escolas públicas e privadas
brasileiras. A ideia é evidenciar que é por meio do Estado que se regulam e aplicam as
leis que regem uma sociedade, inclusive a vida das crianças. Veja uma sugestão
disponível em: <www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/484473-
DEPUTADO-PEDE-A-VOTACAO-DE-PROJETOS-QUE-REGULAMENTAM-
MERENDA-ESCOLAR.html>. Acesso em: 8 jun. 2015.
Por fim, trabalhe os textos do livro referentes ao tema e, com os alunos,
responda à atividade 10.
Atividades em na sala de aula: página 62

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Aula 14 – páginas 62 a 66
Proponha a seguinte questão aos alunos: se a produção agrícola e os estoques
eram fundamentais para garantir a vida urbana, como era feito o controle do que se
produzia, se guardava e se consumia? Com base nessa reflexão, apresente o
desenvolvimento da escrita como uma necessidade associada ao próprio
desenvolvimento da sociedade mesopotâmica.
Apesar do surgimento do Estado, é importante que os alunos tenham claro
que, nesses primeiros tempos, não havia estados como os que conhecemos hoje, mas
núcleos urbanos que funcionavam autonomamente, as chamadas cidades-Estado.
Ao discutir o conceito de politeísmo, proponha aos alunos uma reflexão sobre o
presente, mostrando-lhes exemplos de sociedades atuais politeístas, como a hindu.
Analise com os alunos a foto do Zigurate (página 66), reforçando a associação
entre as necessidades agrícolas dos sumérios e sua religião. Além de templo, o
Zigurate era um depósito de alimentos.
Atividades em sala de aula: páginas 63 a 66

Aula 15 – páginas 67 a 72
Os conceitos de centralização e descentralização estão intimamente
relacionados ao tema dessa aula. Como exemplo de sociedade descentralizada, cite a
suméria. Em seguida, apresente o exemplo acadiano como um processo de
centralização promovido por meio da expansão territorial de uma das cidades-Estado
da região até a constituição de um império, lembrando que períodos de fragmentação
e centralização se alternaram na região.
Ressalte a importância do Código de Hamurabi para a estabilização da lei por
meio de sua publicização (escritas, as leis passavam a ter um caráter estável e de
conhecimento geral).
Com os alunos, faça as atividades da seção Bate-bola, da página 71, e
promova um debate sobre a relação entre a escrita e o poder. Durante o debate,
estimule uma reflexão sobre o Código de Hamurabi: como grande parte da população
não tinha o domínio da escrita e da leitura, era necessário que intermediários
comunicassem às pessoas as leis a que estavam submetidas. Aproveite para reforçar
a necessidade de os próprios alunos conhecerem as leis da cidade, do estado e do
país em que vivem.
Atividades em sala de aula: páginas 67, 68, 69 e 71
Atividades em casa: páginas 72 a 75

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PLANOS DE AULA

Aula 16 – páginas 72 a 75
As atividades da seção Quebra-cabeça, da página 72, têm o objetivo de
promover a sistematização de conceitos importantes trabalhados no capítulo, bem
como possibilitar aos alunos o estabelecimento de relações entre o que estudaram e
outros conhecimentos que possivelmente já têm, como a história do dilúvio da Bíblia
judaico-cristã.
A análise das imagens da seção Olho no lance, da página 74, mostra aos
alunos como esses temas foram abordados ao longo da história e como ainda estão
presentes em nossa sociedade.
Peça que tragam materiais para a realização das atividades da próxima aula,
das páginas 76 e 77.

Aula 17 – páginas 76 e 77
Oriente os alunos a realizar, em grupo, a proposta da seção Permanências e
rupturas. Os grupos devem decidir como organizar e usar o material trazido de casa
para realizar a campanha e a forma como ela será apresentada ao público: cartazes,
desenhos, dramatização etc. Se achar adequado, trabalhe a atividade de maneira
interdisciplinar com Geografia, Ciências, Arte e Língua Portuguesa, por meio de um
projeto conjunto.

Aula 18 – Segunda avaliação bimestral


Ao final do capítulo 3, realize a segunda avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

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PLANOS DE AULA

2º BIMESTRE
Objetivos:
• Discutir as principais características da sociedade egípcia.
• Apresentar a diversidade de documentos históricos relacionados à história
egípcia: murais, papiros, fragmentos, objetos e esculturas.
• Esclarecer as principais características das sociedades fenícia e hebraica.
• Relacionar as características das sociedades fenícia e hebraica com os
aspectos da sociedade ocidental no presente.

Número de aulas do bimestre 16 aulas


Atividades com o uso de recursos Aulas 2, 13
tecnológicos
Avaliações sugeridas Aulas 8, 16

PLANOS DE AULA
Aula 1 – páginas 78 a 81
Faça a leitura das imagens da abertura com os alunos, de modo que percebam
que se trata de representações que se referem a dois planos distintos: o plano
espiritual (imagens 3 e 5), ou seja, o mundo dos deuses, e o plano material (imagens
1, 2 e 4), ou seja, o mundo dos mortais. As imagens também permitem explorar
aspectos da cultura e do cotidiano egípcios, tanto no que se refere à elite (imagem 1),
como no que se refere à população comum (imagem 2).
Reforce para os alunos a localização do Egito, na África, propondo a leitura dos
mapas das páginas 80 e 81. Ao final, solicite aos alunos que façam as atividades da
página 81 em casa.
Atividades em sala de aula: páginas 78 e 79
Atividades em casa: página 81

Aula 2 – páginas 82 a 84
Inicie a aula propondo aos alunos que assistam ao Objeto digital — O rio Nilo
e as estações do ano, para que compreendam melhor o papel fundamental desse rio
para os egípcios.
Em seguida, retome a importância dos rios para o desenvolvimento das
primeiras sociedades complexas, assunto visto quando estudamos a Mesopotâmia, e
reveja com os alunos os conceitos de nomadismo e sedentarismo. No caso do Egito, a

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História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
relação de seu povo com o Nilo levou até mesmo à atribuição de características
divinas ao rio, tema do tópico “Hapi, o deus-rio”, da página 82.
Ressalte como foi fundamental o trabalho coletivo para o desenvolvimento da
vida às margens do Nilo, aspecto que o objeto digital pode reforçar. Associe, ainda, o
trabalho no domínio das cheias do Nilo à organização dos poderes locais pelos
monarcas.
Atividades em casa: páginas 82 a 84

Aula 3 – páginas 84 a 86
Nessa aula, o tema é a unificação do Egito e as questões relacionadas ao
funcionamento do Estado. Chame a atenção dos alunos para o poder do faraó e o fato
de o Estado que ele governava necessitar de um poderoso corpo de altos funcionários
para estar em atividade. Se achar interessante, leia com os alunos o texto “Os
escribas”, da página 86, debatendo a importância do domínio da escrita por esses
indivíduos, bem como a formação que tinham.
Atividades em sala de aula: página 85

Aula 4 – páginas 86 a 89
O tema dessa aula é a divisão social no Egito Antigo e o papel das mulheres
nessa sociedade. O debate a ser promovido deve estimular uma reflexão sobre a
diferenciação entre homens e mulheres, com destaque para o poder que algumas
delas alcançaram no alto escalão do Estado egípcio.
Com os alunos, faça a leitura da imagem que acompanha o texto “Trabalho e
divisão social”, da página 88, ressaltando as diferentes classes sociais existentes no
Egito Antigo.
Atividades em sala de aula: páginas 87 e 89

Aulas 5 e 6 – páginas 90 a 96
Inicie a aula propondo uma reflexão sobre as pirâmides egípcias. Pergunte aos
alunos que relação pode ser estabelecida entre as pirâmides e a religião no Egito
Antigo. Em seguida, debata com eles o papel da religião no cotidiano dos antigos
egípcios. Discuta o politeísmo egípcio, que tinha até mesmo no Rio Nilo uma de suas
divindades, passando pela figura do faraó, também considerado um deus, daí o
conceito de Estado teocrático.
Outro aspecto que pode ser destacado para evidenciar a importância da
religião para os antigos egípcios é sua relação com outros campos do conhecimento,

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História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
como a medicina e a química, cujo desenvolvimento relaciona-se com a técnica de
mumificação. Aproveite o trabalho com a questão da mumificação e da religião para ler
com os alunos o texto “Senet: o jogo da alma”, na página 96, estimulando uma
reflexão conjunta sobre o assunto.
Para finalizar, discuta com os alunos a periodização da história egípcia e faça
com eles uma leitura dos mapas das páginas 94 e 95, mostrando-lhes a extensão do
território egípcio nos distintos períodos de sua história.
Atividades em sala de aula: páginas 91 a 93
Atividades em casa: páginas 97 a 99

Aula 7 – páginas 97 a 99
Ao retomar a questão da escrita egípcia, proposta nas atividades 2 e 4 da
seção Quebra-cabeça, sugira aos alunos uma comparação com a escrita
mesopotâmica.
Quando discutir as atividades da seção Permanências e rupturas, proponha
uma reflexão sobre como se insiste em apresentar Cleópatra como branca na arte
ocidental.

Aula 8 – Primeira avaliação bimestral


Ao final do capítulo 4, faça a primeira avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

Aula 9 – páginas 100 a 102


Em geral, os temas do capítulo 5, que começa nessa aula, despertam grande
interesse nos alunos, tanto pela revelação de que nosso alfabeto tem origem na
escrita fenícia quanto pelo debate acerca do monoteísmo. Para essa aula, proponha
uma conversa sobre o que os alunos sabem a respeito de cada uma das religiões que
se relacionam às imagens de abertura. Oriente a conversa a fim de evitar
prejulgamentos e preconceitos.
Destaque a riqueza das sociedades que surgiram no Oriente Próximo
enfatizando que cada uma delas possui sua singularidade em relação à sua
organização política, econômica, social e cultural.
Auxilie os alunos na elaboração do mapa solicitado na atividade 1 da página
102. Se achar adequado, proponha que essa atividade seja realizada em duplas.
Atividades em sala de aula: página 102

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História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

Aula 10 – páginas 102 a 104


Inicie a aula destacando as diferenças entre a Fenícia e as regiões da
Mesopotâmia e do Egito, como as terras pouco propícias à agricultura e à criação de
animais. Em seguida, pergunte como os alunos acham que os fenícios contornaram
essas limitações para se desenvolver e exponha as condições que propiciaram o
desenvolvimento do comércio na Fenícia.
Explore o mapa da página 103 mostrando aos alunos o espaço de exploração
marítima fenícia, de modo que fique evidente a área tanto de comércio quanto de
povoação fenícia por meio da fundação de colônias.
Atividades em sala de aula: páginas 103 a 106

Aula 11 – páginas 105 e 106


Retome os conceitos de politeísmo e de cidade-Estado, agora destacando
como eles se aplicam aos fenícios. Em seguida, destaque o desenvolvimento da
escrita fenícia no contexto do desenvolvimento comercial.
Por fim, realize as atividades da seção Bate-bola, da página 106. É
interessante que os alunos percebam a importância do desenvolvimento do alfabeto
fonético, o que tornou a escrita mais simples que as inventadas até então pelos outros
povos da região.
Atividades em sala de aula: páginas 105 e 106

Aula 12 – páginas 106 a 110


Inicie a aula promovendo uma conversa sobre o monoteísmo e o politeísmo.
Relembre os alunos da experiência monoteísta egípcia, por meio da ação passageira
de Akhenaton. A experiência hebraica foi mais significativa, tanto para os judeus
quanto para as religiões que originou, como o cristianismo e o islamismo.
Em seguida, promova uma conversa sobre a origem e a organização do povo
hebreu na Palestina, associando seu desenvolvimento ao contexto do
desenvolvimento de diferentes sociedades naquele período.
Para essa aula é oportuno o uso do Objeto digital — Sucot: As cabanas da
tradição judaica, sugerido na página 107, que deve ser acompanhado de
comentários sobre a questão do êxodo dos hebreus. Em virtude da divisão das aulas,
no entanto, introduza a questão do êxodo nessa aula 12, mas aprofunde o assunto por
meio da visualização do objeto digital na aula 13.
Atividades em sala de aula: páginas 109 e 110

15
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

Aula 13 – páginas 110 a 113


Pergunte se os alunos conhecem o Sucot, uma festa judaica. Explique que
esse evento faz referência ao êxodo dos hebreus, período em que Moisés teria
recebido de Iavé as Tábuas da Lei com os Dez Mandamentos. Em seguida, promova a
visualização do Objeto digital — Sucot: As cabanas da tradição judaica, mostrando
aos alunos como, por meio dessa festa, é possível conhecer um pouco das crenças e
do passado desse povo.
Ressalte a importância das tradições culturais e religiosas hebraicas para a
construção de certa unidade hebraica, mesmo quando o povo hebreu não estava
organizado em um estado centralizado.
Nesse contexto, trabalhe com os alunos a estrutura sociopolítica dos hebreus
na época dos Juízes e, depois, quando de sua unificação em torno de uma monarquia.
Atividades em sala de aula: páginas 112 e 113
Atividades em casa: páginas 114 a 117

Aulas 14 e 15 – páginas 114 a 117


Destaque o papel da Bíblia como fonte para o conhecimento da história dos
hebreus. Estimule-os a refletir sobre a importância das diásporas para esse povo. O
texto “Moisés e o monoteísmo”, nas páginas 114 e 115, permite um aprofundamento
na questão do monoteísmo hebraico e egípcio, já tratada na aula 12, mas que pode
ser retomada aqui.
Com relação à seção Olho no lance, da página 115, destaque a relevância das
moedas para o comércio fenício, que ainda se mantém para diferentes sociedades,
inclusive a brasileira.
Por fim, o texto “A celebração da Páscoa”, da seção Permanências e
rupturas, das páginas 116 e 117, possibilita uma reflexão sobre o significado da
Páscoa para judeus e cristãos.

Aula 16 – Segunda avaliação bimestral


Ao final do capítulo 5, realize a segunda avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

16
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

3º BIMESTRE
Objetivos
• Apresentar elementos originais presentes na formação da Grécia.
• Explicar, ampliar e aprofundar o conceito de democracia.
• Propiciar uma discussão sobre as relações de gênero.
• Apresentar um breve quadro das sociedades persa, indiana e chinesa no
século V a.C.
• Discorrer sobre a história de Roma, desde as suas origens até a instauração
da república.
• Desenvolver o conceito de república problematizando-o e diferenciando-o do
conceito de monarquia.

Número de aulas do bimestre 16 aulas


Atividades com o uso de recursos Aulas 1, 12
tecnológicos
Avaliações sugeridas Aulas 10, 16

PLANOS DE AULA
Aula 1 – páginas 118 a 125
Por meio da observação das imagens da abertura do capítulo, converse com
os alunos sobre a figura do herói, explorando se eles sabem a diferença entre o
sentido que damos hoje em dia a essa palavra e seu significado para os gregos. Após
essa primeira aproximação com a mitologia grega, peça aos alunos que assistam ao
Objeto digital — Os deuses do Olimpo, colocando em discussão o sistema de
crenças que compunha o cotidiano da sociedade grega e propiciando a introdução da
história da Grécia. Para mais sugestões de estratégias de trabalho com mitos, veja o
vídeo O mito em sala de aula.
Promova uma reflexão sobre a periodização da história grega. Retome a
discussão realizada no capítulo 1 sobre fontes históricas, o que pode contribuir para
que os alunos compreendam o significado dos períodos Pré-Homérico e Homérico.
Deixe claro para eles que, mesmo que a mitologia seja importante para
compreendermos a formação grega no período Pré-Homérico, a arqueologia também
contribui bastante para o conhecimento desse período.

17
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
Destaque os contatos entre os povos do continente, em especial os aqueus,
que fundaram a cidade de Micenas, e a sociedade minoica, primeira a se estruturar na
ilha de Creta.
Comente, ainda, que no período Pré-Homérico ocorreu um relevante processo
de urbanização da Grécia e que a ruralização dessa sociedade é um dos traços do
período Homérico, organizado, basicamente, em torno de comunidades familiares.
Clã, oikos e pater familias são conceitos importantes de serem trabalhados nessa
aula.
Atividades em sala de aula: páginas 118 e 119
Atividades em casa: páginas 121 a 123

Aula 2 – páginas 126 a 129


Nessa aula, os alunos iniciam o contato com o conteúdo mais significativo do
capítulo: a organização das cidades-Estado gregas. Para explicar-lhes como elas se
formaram, ressalte o desenvolvimento das comunidades rurais, ou seja, o crescimento
populacional, como um dos fatores mais importantes para que essas comunidades
entrassem em crise, o que abriu espaço para o ressurgimento da vida urbana na
Grécia.
Retome o conceito de cidade-Estado e analise a formação e o desenvolvimento
de Atenas. Destaque a função da escravidão para as cidades-Estado gregas, deixando
claro para os alunos que naquela sociedade havia diferentes formas de se tornar
escravo, e que os próprios cidadãos gregos poderiam ser escravizados, fator que
acabou se tornando um dos motivos do processo de modificação das leis atenienses
que levariam ao surgimento da democracia. Na explicação desse processo, trabalhe
com os alunos o papel do Código de Drácon, o que possibilitava o acesso às leis, e as
reformas de Sólon e Clístenes.
Por fim, comente com os alunos que, ainda que tenha ocorrido um processo de
democratização em Atenas, a cidadania ateniense era restrita aos homens livres
nascidos nessa região, deixando de fora mulheres, escravos e estrangeiros.
Atividades em casa: páginas 126, 127 e 129

Aula 3 – páginas 130 a 132


Para compreender o outro modelo de cidade-Estado grega, destaque a
estrutura social espartana e sua cultura militar. Comente as diferenças entre essa
cidade-Estado e Atenas, destacando que, apesar de Esparta não ter desenvolvido

18
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
uma cultura democrática, nela as mulheres tinham muito mais protagonismo do que
em Atenas.
Para finalizar o trabalho, peça aos alunos que façam as atividades da seção
Bate-bola, da página 132, e promova uma conversa sobre a influência grega em
nossa sociedade.
Atividades em sala de aula: páginas 130 a 132
Atividades em casa: páginas 132 a 135

Aula 4 – páginas 132 a 135


Além dos conceitos fundamentais do capítulo, trabalhados na atividade 4 da
seção Quebra-cabeça, é interessante abordar com mais profundidade aspectos da
religiosidade e da mitologia grega presentes no texto “Juramento de Hipócrates”, na
página 133.
Convide os alunos a organizar uma exposição na escola com as produções da
atividade 1 da seção Quebra-cabeça. Após a leitura do texto “Juramento de
Hipócrates”, promova um debate sobre a relação entre ciência e religião no passado e
no presente. Ambas as atividades podem ser realizadas de maneira interdisciplinar
com Língua Portuguesa e Arte. Por fim, a proposta da seção Permanências e
rupturas, das páginas 135 e 136, favorece uma atividade mais ampla e também
interdisciplinar com Língua Portuguesa e Arte.

Aula 5 – páginas 136 a 140


Destaque para os alunos que o pensamento filosófico grego influenciou
fortemente o pensamento ocidental. No entanto, é importante deixar claro que, na
mesma época (século V a.C.) em que na Grécia havia grande desenvolvimento da
filosofia, isso também ocorria em outras partes do mundo, mas contextualizado dentro
da respectiva cultura, como é o caso do confucionismo, na China, e do budismo, na
Índia, temas da aula 8.
Ao trabalhar as Olimpíadas, antecipe a leitura e o debate do texto da seção
Bate-bola, na página 143, solicitando que as atividades sejam feitas em casa.
Atividades em sala de aula: páginas 136, 138 e 140
Atividades em casa: página 143

Aula 6 – páginas 141 a 146


Comente com os alunos que a Grécia não era uma região isolada do mundo,
havendo diferentes povos vivendo em suas proximidades. Dessa forma, além do

19
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
estabelecimento de contatos com o exterior, a Grécia estava sujeita às transformações
que ocorriam além de suas fronteiras, como a expansão de outros povos. Em seguida,
faça uma leitura coletiva do mapa da página 141, mostrando aos alunos a expansão
do Império Persa, o que os ajudará a compreender o contexto das guerras greco-
persas. Em seguida, corrija as atividades da seção Bate-bola, da página 143.
Por fim, destaque o desenvolvimento da democracia ateniense após as guerras
greco-persas (sem deixar de reforçar o seu caráter excludente), que se deu ao mesmo
tempo em que Atenas passou a se impor às outras cidades-Estado gregas por meio da
Liga de Delos. Esse fator provocou uma reação de Esparta e desencadeou a Guerra
do Peloponeso, inaugurando um período de constantes guerras entre as cidades-
Estado gregas, o que as fragilizou, submetendo-as ao domínio macedônio.
Um ponto importante dessa aula é o estabelecimento de uma diferenciação
entre a democracia desenvolvida na Grécia, que era direta, e a democracia praticada
nos estados nos dias de hoje, que é representativa, ou seja, indireta. Para discutir
esse tema e a limitação da cidadania ateniense, antecipe a realização das atividades
da seção Leitura complementar, das páginas 154 e 155.
Atividades em sala de aula: páginas 144, 146, 154 e 155

Aula 7 – páginas 147 a 149


Nessa aula, destaque para os alunos que, mesmo a Grécia perdendo
autonomia ao ser dominada pelos macedônios, sua cultura foi preservada e, mais do
que isso, exportada para regiões distantes por meio da ação de seus admiradores
macedônios.
Destaque a síntese cultural ocorrida no processo de expansão da cultura grega
para o Oriente, que favoreceu o surgimento do helenismo.
Antes de pedir aos alunos que analisem a imagem da página 149, solicite que
façam as atividades da seção Olho no lance, das páginas 154 e 155. Essa seção
fecha o capítulo e ajuda a compreender melhor o que foi o helenismo, do qual a
escultura Laocoonte e seus filhos é bem representativa.
Após a realização das atividades das páginas 154 e 155, volte à página 149 e
mostre aos alunos como a influência oriental promovida pelo helenismo propiciou aos
artistas gregos a expressão da emoção em suas esculturas, o que fica explícito na
dramaticidade expressa no rosto de Laocoonte.
Atividades em sala de aula: páginas 147, 148, 154 e 155

20
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

Aula 8 – páginas 150 a 152


O objetivo dessa aula é mostrar aos alunos que, paralelamente ao
desenvolvimento da Grécia, que tem grande influência sobre a cultura ocidental, havia
outras sociedades se desenvolvendo no mesmo período com aspectos igualmente
relevantes, tanto para o passado quanto para o presente.
Para introduzir esse tema, inicie a aula retomando a expansão do império de
Alexandre, o Grande, tanto em direção ao Egito quanto em direção ao Oriente,
comentando que, em seu percurso, Alexandre e seus exércitos encontraram povos
com culturas, já naquela época, milenares, como a hindu (limite de seu império). A
partir disso, apresente aos alunos parte da história e da cultura de dois dos principais
povos asiáticos – indianos e chineses.
Se achar oportuno, oriente os alunos quanto às atividades a serem realizadas
em casa, em especial as atividades 5, 6 e 7 da seção Quebra-cabeça, da página 153.
Atividades em casa: páginas 153, 156 e 157

Aula 9 – páginas 153, 156 e 157


Para a realização da atividade proposta na seção Permanências e rupturas,
da página 156, promova uma audição da canção “Mulheres de Atenas” na sala de
aula. Em seguida, explore a letra com os alunos, tratando das questões do passado
grego em associação com a situação das mulheres nos dias de hoje.

Aula 10 – Primeira avaliação bimestral


Ao final do capítulo 7, faça a primeira avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

Aula 11 – páginas 158 a 162


Inicie a aula comentando com os alunos o desenvolvimento autônomo de
Roma. Em certo momento de sua expansão, porém, os romanos se depararam com
os gregos, que os influenciaram fortemente, daí a semelhança entre as esculturas da
abertura do capítulo. Aproveite essa reflexão para retomar a questão das fontes de
informação histórica. Mostre aos alunos como essas esculturas são também exemplos
de documentos históricos, pois informam sobre a relação entre as duas sociedades.
Em seguida, peça aos alunos que observem o mapa da página 161,
identificando o local de origem dos latinos, para que tenham dimensão de seu
processo de expansão.

21
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
Comente as explicações lendárias e as informações arqueológicas sobre a
origem da cidade de Roma. Em seguida, com base no tópico “Decifrando as lendas”,
da página 161, contextualize as explicações lendárias, que tinham certa conotação
política no momento em que foram registradas por Tito Lívio.
Ao explicar o período monárquico, dê atenção para a estrutura sociopolítica
romana, pois isso contribuirá para que os alunos compreendam melhor os diferentes
conflitos sociais que serão abordados nas próximas aulas.
Atividades em sala de aula: páginas 158, 161, 162 e 163

Aula 12 – páginas 163 a 166


Inicie a aula perguntando aos alunos se eles conhecem o significado da
palavra “república”. Em seguida, apresente esse sistema e compare-o à monarquia,
sistema que a república substituiu em Roma. Observe que, mesmo que tenha havido
mudança na política romana, algumas instituições se mantiveram, como o Senado,
cujos membros passaram a controlar o poder.
Ao concluir a explicação sobre constituição e organização da república,
promova uma visualização do Objeto digital — Patrícios e plebeus na república
romana, que possibilita uma boa introdução ao tema dos conflitos entre esses dois
grupos sociais durante a república romana.
Aproveite a conversa sobre as lutas sociais entre patrícios e romanos para
apresentar o surgimento do direito romano.
Por fim, oriente os alunos a realizar as atividades da seção Bate-bola,
enfatizando as diferenças entre o Senado romano e o Senado brasileiro atual.
Atividades em sala de aula: páginas 163 a 166

Aula 13 – páginas 166 a 170


Os assuntos abordados nessa aula são as primeiras conquistas de Roma e o
modo como os romanos lidaram com os vencidos, processo que mudou de acordo
com a situação. Se, inicialmente, em especial quando da expansão realizada na
Península Itálica, era comum aos romanos a concessão de cidadania a muitos dos
derrotados, com o tempo a regra passou a ser a escravização, como o que ocorreu
nas Guerras Púnicas.
Na explicação desse processo, é interessante retomar com os alunos o mapa
da página 161 e compará-lo com os mapas das páginas 168 e 169, para evidenciar
como esse processo de expansão é paulatino. (A questão da cidadania será
aprofundada na próxima aula.)

22
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
Por fim, destaque a relação entre a expansão territorial dos romanos e o
aumento da influência grega sobre eles. Além das informações do texto, observe e
analise com os alunos a imagem da página 169, lendo com eles a legenda.
Atividades em sala de aula: páginas 166 e 168

Aula 14 – páginas 171 a 174


Retome com os alunos o mapa da página 169, analisando o processo de
expansão territorial romano. Em seguida, proponha a seguinte questão: A
transformação de uma pequena cidade em uma potência terrirorial trouxe algum tipo
de mudança para o cotidiano dos romanos?
Mostre-lhes como as conquistas romanas provocaram, entre outras coisas,
uma integração sociocultural nos diversos territórios conquistados, até mesmo com a
ampliação do conceito de cidadania. Além disso, houve também uma crescente
dependência de Roma em relação aos escravos obtidos nas guerras, além da
transformação da vida dos plebeus que, em muitos casos, não conseguiam manter
suas terras em virtude das longas campanhas militares em que tinham de se envolver.
Esse fenômeno, aliado às novas conquistas, propiciou o surgimento de grandes
latifúndios escravistas, controlados, em geral, por patrícios.
Essa situação, porém, não se estruturou sem contestação. Mostre aos alunos
como os próprios escravos romanos se levantaram contra ela, organizando revoltas
que, apesar de terem sido sufocadas, foram significativas. Outra forma de
questionamento desse processo foi organizada pelos próprios plebeus romanos que,
marginalizados e sem terra, passaram a requerer uma reforma agrária, projeto
proposto pelos irmãos Graco e que desencadeou uma grande crise na república
romana.
Por fim, para aprofundar a questão relativa ao estatuto das pessoas em Roma,
antecipe a realização da atividade proposta na seção Leitura complementar, da
página 175.
Atividades em sala de aula: páginas 171 e 173
Atividades em casa: páginas 175 a 177

Aula 15 – páginas 175 a 177


Para tornar a atividade 2 da seção Quebra-cabeça, da página 175, mais
instigante para os alunos, proponha que organizem um mural na sala ou na escola
com as produções. Por sua vez, a atividade 1 da mesma seção pode ser discutida em

23
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
conjunto com as produções da atividade da seção Olho no lance, da página 176. O
objetivo é os alunos perceberem que havia diferentes grupos sociais em Roma.
Por fim, promova uma roda de conversa sobre as respostas da atividade 2 da
seção Permanências e rupturas, da página 176, para que cada um defenda o seu
ponto de vista, respeitando a opinião dos demais.

Aula 16 – Segunda avaliação bimestral


Ao final do capítulo 8, realize a segunda avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

24
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

4º BIMESTRE
Objetivos
• Identificar a crise sociopolítica que levou ao fim da república em Roma.
• Apresentar as principais características do poder imperial em Roma,
especialmente a divinização do imperador.
• Identificar a crise de expansão territorial como uma das causas das invasões
germânicas.
• Associar as invasões germânicas à desagregação do Império Romano do
Ocidente.
• Analisar o surgimento, o desenvolvimento e a expansão do cristianismo no
Império Romano do Ocidente.
• Apresentar distintas formações sociais africanas em suas diferentes
localidades: deserto, savana, floresta.
• Discutir as relações dos povos africanos entre si e com o exterior.

Número de aulas do bimestre 14 aulas


Atividades com o uso de recursos Aulas 2, 8, 9
tecnológicos
Avaliações sugeridas Aulas 7, 14

PLANOS DE AULA
Aula 1 – páginas 178 a 182
As imagens da abertura do capítulo visam apresentar uma Roma grandiosa,
autoimagem criada pelos próprios romanos durante o período imperial. Destaque
esses elementos para os alunos, o que pode contrabalançar a ideia de crise
trabalhada na aula. A esse respeito, comente que a crise a que se refere o texto não
tem relação com algum enfraquecimento do poder de Roma, mas com um tipo
específico de instituição. Roma, nesse período, mostra-se cada vez mais poderosa,
com seus generais conquistando vários novos territórios. Ou seja, a crise a que se
refere o texto tem relação com o enfraquecimento do Senado e, consequentemente,
da república.
O foco de tensão é, ainda, a questão da plebe, que continuava empobrecida,
pois os senadores impediram os irmãos Graco de tentar achar uma solução para sua
miséria por meio da reforma agrária.

25
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
Na explicação desse fato destaque para os alunos a atitude de Caio Mário, que
aboliu a exigência da posse de terras para que pudesse fazer parte do exército. Esse
fator abriu as portas da principal força romana em ascensão no período para a plebe,
fortalecendo os generais. A participação da plebe empobrecida no exército e,
consequentemente, nos espólios de guerra, o que melhorava a sua situação, criava
um sentimento de fidelidade importante entre generais e subordinados, alimentando
perspectivas de poder de diversos generais sobre Roma.
Por fim, destaque o papel dos triúnviros no enfraquecimento final da república e
na estruturação de um novo sistema de governo, o imperial.
Atividades em sala de aula: páginas 178 e 181

Aula 2 – páginas 183 a 187


Retome o processo de enfraquecimento da república, que ocorreu ao mesmo
tempo em que poderosos generais ascenderam ao poder em Roma. Nesse processo,
destaque o papel de Júlio César durante o Primeiro Triunvirato e de seu filho adotivo,
Caio Otávio, no Segundo Triunvirato.
É importante ficar claro para os alunos que, apesar do grande poder de Júlio
Cesar, é somente com Caio Otávio, a quem o povo atribuía poderes divinos, que o
poder imperial se instaurou, em 27 a.C.
Outro elemento importante a ser destacado é que, mesmo com a ascensão de
Augusto, apesar de o poder estar concentrado nas mãos do imperador, foram
mantidas algumas das instituições republicanas. O Senado manteve algum poder,
como a administração das finanças e de algumas províncias. Esse elemento contribuía
para que o imperador tivesse o apoio da elite romana. Por fim, uma das principais
características do poder imperial inaugurado com a ascensão de Augusto foi o caráter
divino que seu cargo passou a ter a partir de então.
Para finalizar a aula, promova a visualização do Objeto digital — Grandes
obras públicas da Roma Imperial e discuta com os alunos o desenvolvimento
promovido durante o Império Romano, esclarecendo que isso aconteceu à custa do
trabalho escravo e que o volume de romanos sem posses era grande, o que implicava
a política do pão e circo, que pode ser destacada na leitura do texto “Jogos e
diversões romanos”, das páginas 186 e 187.
Atividades em sala de aula: página 183
Atividades em casa: páginas 184 e 185

26
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

Aula 3 – páginas 188 a 190


Essa aula tem o objetivo de esclarecer aos alunos não só a desagregação do
Império Romano do Ocidente, como também a formação de um novo sistema político
e socioeconômico que vigoraria na Europa a partir do século V, na Idade Média. Na
explicação desse processo, destaque o fim das conquistas romanas e da entrada de
escravos no Império. Com o tempo, isso provocou o aumento do preço dos escravos e
de todos os produtos que dependiam de trabalho escravo. Aos poucos, a insatisfação
nas cidades passou a gerar levantes e insegurança, levando a um processo de
ruralização, desenvolvimento do colonato, fortalecimento dos latifundiários e
enfraquecimento do Estado.
Quanto ao cristianismo, é interessante mostrar como, ao mesmo tempo que o
Estado romano vinha definhando, o número de convertidos à nova fé crescia, até o
ponto em que imperadores se converteram e a religião tornou-se oficial no Império.
Além dos fatores relativos à fé cristã, destaque a importância de sua popularização por
meio da difusão de seu livro sagrado, a Bíblia. Para isso, realize com os alunos as
atividades da seção Bate-bola, da página 196.
Atividades em sala de aula: páginas 188, 189, 190 e 196

Aula 4 – páginas 190 a 193


Certifique-se, nessa aula, que os alunos compreendam que, em muitos casos,
o contato entre germânicos e romanos levou à assimilação da cultura romana pelos
germânicos, que a adaptavam à sua própria cultura.
Para que os alunos entendam parte dos elementos que estarão presentes na
Idade Média, é interessante reforçar as características culturais dos germânicos.
Destaque que, apesar da integração inicial, o progressivo aumento de
germânicos dentro do Império foi importante fator de desagregação e instabilidade que
atuou em conjunto com os fatores já citados em aulas anteriores.
Por fim, para que os alunos assimilem o processo de invasão germânica, faça
com a turma uma leitura detalhada do mapa da página 192. Destaque a porção
ocidental assim como a oriental do Império, mostrando-lhes que a maioria das
invasões concentrou-se na parte ocidental.
Atividades em sala de aula: páginas 190, 191 e 193

Aula 5 – páginas 193 a 195


Retome com os alunos a leitura do mapa da página 192 e complemente-a com
a leitura do mapa da página 195, que evidencia o aumento das invasões. Com base

27
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
na observação da situação de instabilidade evidenciada nos mapas, os alunos podem
compreender melhor as soluções propostas por Diocleciano (285-305 d.C.) e por
Constantino (305-337 d.C.), em especial as medidas ligadas à divisão do império em
duas áreas distintas e à transferência da capital para Bizâncio (Constantinopla).
O elemento religioso pode ser abordado para mostrar a importância da
ascensão da religião para uma maior coesão do Império, assim como, para a Igreja, foi
importante sua relação com o Estado que se enfraquecia, pois, com o tempo, a Igreja
se conservou como principal instituição da região.
Atividades em sala de aula: páginas 193 e 194
Atividades em casa: páginas 197 a 201

Aula 6 – páginas 196 a 201


Se considerar oportuno, retome o que foi discutido na página 22 do capítulo 1
antes de os alunos fazerem as atividades da seção Permanências e rupturas, da
página 200. Assim, além de ampliar a compreensão do processo de fusão cultural
ocorrido na Roma antiga, os alunos relembram a influência do cristianismo na
nomenclatura adotada para a semana em língua portuguesa.

Aula 7 – Primeira avaliação bimestral


Ao final do capítulo 9, faça a primeira avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

Aulas 8 e 9 – páginas 202 a 209


Observe com os alunos o mapa da abertura do capítulo. Faça uma leitura
coletiva de todas as informações presentes no mapa, destacando os dados da
legenda. Faça também a leitura das imagens da página 203, mostrando aos alunos a
diversidade de elementos representados, sobretudo os produtos.
Para complementar essa introdução ao tema do capítulo, promova uma
visualização do Objeto digital — A África antiga, que pode dar uma visão geral sobre
os povos da região no referido período e a geografia do continente, fornecendo
informações sobre a vegetação de suas diferentes regiões.
Com relação aos povos da Baixa Núbia, destaque sua localização, fazendo
uma leitura cuidadosa do mapa da página 204, e as relações entre esses povos e os
egípcios. Observe que foi no momento em que o poder dos faraós enfraqueceu-se que
os kushitas consolidaram-se autonomamente como reino, dominando o Egito por

28
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA
quase um século pouco depois e formando o Império de Kush, o que pode ser melhor
entendido com a leitura do mapa da página 207.
Na conversa sobre a Etiópia, não deixe de destacar sua localização no mapa
da página 208, seu poderio comercial e aspectos de sua cultura, como o cristianismo e
a escrita gueze.
Atividades em sala de aula: páginas 202, 205 e 209

Aula 10 – páginas 210 a 212


O tema dessa aula é o domínio grego sobre os egípcios por mais de trezentos
anos e que se iniciou com a expansão promovida pelo macedônio, Alexandre, o
Grande, no século IV a.C. Destaque as trocas culturais ocorridas nesse período e,
sobretudo, o papel da cidade de Alexandria na difusão e na preservação do
conhecimento na antiguidade.
Atividades em sala de aula: página 212.

Aula 11 – páginas 213 a 216


Trabalhe com os alunos a ideia de movimento e intercâmbio (comercial e
cultural) no continente africano. Esse fator pode ser reforçado com a constatação de
que nem o deserto, região de natureza hostil, impediu contatos entre o norte e o sul do
continente, fator que foi impulsionado com a introdução do camelo no norte da África.
Amplie a compreensão dos alunos sobre as diferentes formas de organização
política, socioeconômica e cultural dos seres humanos, problematizando a ideia de
“reinos em movimento”.
Para trabalhar os povos das savanas, faça uma leitura detida com os alunos do
mapa da página 215, explicando-lhes o conceito de savana como região de transição
entre o deserto, ao norte, e a floresta, ao sul. Isso pode contribuir para que
compreendam o desenvolvimento da atividade pastoril e da agricultura na região.
Destaque a criação de comunidades de parentesco que, depois, deram lugar à
formação de reinos, e a importância do comércio para os povos da região, que
mantinham intenso contato com os povos do deserto.
Por fim, na seção Bate-bola, da página 213, discuta com os alunos a
importância da oralidade para os povos africanos.
Atividades em sala de aula: páginas 213 a 216

29
História Nos Dias de Hoje – 6º ano
PLANOS DE AULA

Aula 12 – páginas 216 a 221


Destaque para os alunos que, apesar de inicialmente os povos de língua bantu
estarem associados às florestas tropicais existentes logo abaixo das savanas, seu
modo de vida nômade propiciou sua dispersão por todo o sul do continente. Comente
que a maioria dos africanos que foram escravizados e trazidos para o Brasil tem
origem bantu.
Retome nessa aula o texto da seção Bate-bola discutido anteriormente,
reforçando a importância da oralidade para os povos africanos.
Atividades em sala de aula: páginas 216 a 219
Atividades em casa: páginas 222 a 225

Aula 13 – páginas 222 a 225


Aproveite as atividades finais do capítulo para debater as diferentes formas de
organização sociopolítica das sociedades e suas diferentes culturas. Destaque, no
entanto, que as culturas não existem isoladamente umas das outras, havendo não só
a realidade das trocas culturais entre os diferentes povos, como também a
necessidade de tolerância para uma coexistência harmoniosa entre as diferentes
crenças e culturas.

Aula 14 – Segunda avaliação bimestral


Ao final do capítulo 10, faça a segunda avaliação bimestral para verificar o
aproveitamento dos alunos em relação aos temas e conceitos trabalhados.

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