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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação,


Bacharelado em Ciências Econômicas

1
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO .........................................................04

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...............................................................07

2.1 O CURSO DE ECONOMIA ..............................................................07

2.2 FICHA TÉCNICA DO CURSO .........................................................09

3. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO ........................................10

3.1 FUNDAMENTOS ..............................................................................10

3.2 REFERÊNCIAIS ÉTICOS E POLÍTICOS .........................................13

3.3 O PROJETO PEDAGÓGICO E AS NOVAS DIRETRIZES


CURRICULARES DO MEC-CNE......................................................14

3.4 OBJETIVOS .....................................................................................15

3.4.1. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO..................16

3.4.2. AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO GRADUADO....17

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO......................................19

4.1 ESTRUTURA CURRICULAR ..........................................................19

4.2 PRESSUPOSTOS CURRICULARES...............................................26

4.3 PERÍODO CURRICULAR ................................................................29

4.4 DESENHO CURRICULAR ...............................................................30

4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC):


MONOGRAFIA.......................................................................................34

4.6 ESTÁGIO SUPERVISIONADO .......................................................35

4.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...............................................36

4.8 ARTICULAÇÃO DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO..............36

4.8.1 POLÍTICA DE PESQUISA .................................................36

4.8.2. POLÍTICA DE EXTENSÃO................................................37

2
5. PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE E PROCEDIMENTO
METODOLÓGICO ............................................................................................39

6. RECURSOS HUMANOS ..............................................................................40

6.1 RECURSOS HUMANOS .................................................................40

6.1.1. CORPO DOCENTE ...........................................................41

6.1.2. POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO .......................................41

6.1.3. TECNICO-ADMINISTRATIVO (Secretaria, Conselho da


Faculdade, Diretoria da Faculdade, Laboratórios, Biblioteca, etc.) ..........42

6.2 ESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA ............................................43

7. POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL .............................................................45

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ..........................................................................47

8.1. FORMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO


CURSO .............................................................................................................47

8.2. FORMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO ............48

8.2.1. DO DESEMPENHO DISCENTE ........................................48


8.2.2. DO DESEMPENHO DOCENTE ........................................48

9. ADEQUAÇÃO DOS DISCENTES AO NOVO PROJETO PEDAGÓGICO..49

10. REFERÊNCIAS ..........................................................................................49

11. ANEXOS .....................................................................................................51

3
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

A atual Faculdade de Ciências Econômicas – FACECON integra a


história da Universidade Federal do Pará desde a sua origem em 1957, uma
vez que a UFPa, ao ser criada pela Lei n° 3.191 de 02 de julho de 1957,
congregou sete faculdades (Medicina; Direito; Farmácia; Engenharia;
Odontologia; Filosofia, Ciências e Letras; e Ciências Econômicas, Contábeis e
Atuariais)1.
Portanto, historicamente a FACECON, anteriormente Departamento de
Economia, acompanha a missão maior da Universidade, qual seja de “gerar,
difundir e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber, visando à
melhoria da qualidade de vida do ser humano em geral , e em particular do
amazônida, aproveitando as potencialidades da região mediante processos
integrados de ensino, pesquisa e extensão, por sua vez sustentados em
princípios de responsabilidade, de respeito à ética, à diversidade biológica,
étnica e cultural, garantindo a todos o acesso ao conhecimento produzido e
acumulado, de modo a contribuir para o exercício pleno da cidadania, fundada
em formação humanística, crítica, reflexiva e investigativa”. (PLANO DE
DESENVOLVIMENTO 2001- 2010. Belém: UFPa, 2003, p.25).
Neste sentido, o Curso de Ciências Econômicas, que no ano de 2009
completa sessenta anos de existência em Belém, também gera, difunde e
aplica conhecimento em sua área de atuação, seguindo os mesmos princípios
da Universidade, integrando ensino, pesquisa e extensão.Como exemplos
marcantes desta jornada pedagógica citamos a criação do Programa de Pós-
Graduação em Economia – PPGE, aprovado pela CAPES, e o Programa de
Extensão Incubadora Técnica de Cooperativas e Empreendimentos Populares
– ITCEPS, ambos integrando ensino, pesquisa e extensão na práxis diária de
alunos e professores envolvidos além da melhoria da qualidade de vida das
pessoas atendidas, no caso das cooperativas envolvidas na Incubadora, com
mais de mil atendimentos já realizados.2

1
Histórico da UFPa disponível em www.portal.ufpa.br/histórico
2
Consultar Relatórios de Atividades disponíveis na Incubadora – ICSA

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Produzir conhecimento em uma região como a Amazônica, com sua
complexidade econômica; vastidão geográfica e multiplicidade sociais, aliando-
o ao acervo que vem sendo acumulado pela Ciência Econômica desde sua
fase científica, propriamente dita, a partir de 1776, exige uma atualização
permanente na busca das respostas que a sociedade cobra da Ciência em si e
dos profissionais que a dominam, os economistas.
Desta forma, o principal objetivo do Projeto Político-Pedagógico do
Curso que ora se apresenta consiste em, mais do que atualizar conteúdos
programáticos e novos desenhos curriculares, responder aos desafios de
formar economistas na Amazônia, mas não somente para atuação amazônida,
sim economistas capazes de serem eficazes em qualquer lugar do Brasil e da
economia mundial, uma vez que em tempos de globalização, tornam-se
impossíveis formações e conteúdos isolados. No entanto, dialeticamente,
nosso curso carrega sim, com orgulho, a marca amazônica em suas vantagens
e limitações, considerando que ambas nos fortalecem: as vantagens em suas
motivações óbvias; e os limites, por nos fazerem lutar para superá-los e, ao
vencermos, estaremos então resignificando o ser economista do século XXI na
Amazônia.
A última reformulação do Curso de Bacharelado em Ciências
Econômicas ocorreu em 1993, quando passou a ter vigência o currículo que
seguiria até 2009, com base na Resolução CFE 11/84, a qual se configuraria
ela mesma, em um substituto de projeto pedagógico, inexistente à época.
O percurso que conduziu à formulação do Projeto Pedagógico deste
Curso teve início em 2002, embora no final da década dos 90 tenha sido criada
uma Versão Sintética do Projeto, de apenas oito páginas, preparada pelo então
Coordenador do Curso, Prof. Hélio Santana Mairata Gomes, para apresentação
à Comissão do MEC/INEP que veio efetuar a sua avaliação.
Tal Síntese serviu de base a uma versão sob a forma de projeto
propriamente dito, efetuada agora pelo Coordenador do Curso, Prof. José
Raimundo Trindade. O momento seguinte registra um avanço para uma
segunda apresentação, esta sob a direção da Chefe do Departamento de

5
Economia, Professora Lindaura Arouck Falesi, com a qual, aliás, concorreu e
recebeu aprovação do PROINT de 2004.
Exigências adicionais de formatação, bem como o aguardo do
fechamento das Novas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Economia no
Brasil por parte do Conselho Nacional de Educação, conduziram à necessidade
de uma nova adequação do documento.
Assim, foi criado pela Portaria nº. 51/2004 – CCCE, de 20 de outubro de
2004, o Grupo de Trabalho (GT) coordenado pelo Professor Antônio Osvaldo
Ponte Souza, que elaborou documento aprovado pelo Conselho do Curso de
Ciências Econômicas na Reunião realizada em 22 de dezembro de 2005.
Posteriormente, tendo em conta o Parecer n° 40/2006 DAC/PROEG, fizeram-
se ajustes.
A versão atual foi ainda alterada em alguns itens para conformar-se à
Resolução n° 4, de 13.07.2007, a qual estabelece as Diretrizes Curriculares
para os Cursos de Economia, do Conselho Nacional de Educação (CNE); e a
Resolução n° 2, de 18.06.2007, do mesmo CNE, que normatiza o tempo
mínimo de duração. O projeto em sua versão atual foi coordenado pelo
professor Hélio Santana Mairata Gomes, com a colaboração do Prof. Antônio
Osvaldo Ponte Souza e da Profa Celina Júlia Nunes Cunha, enfim discutido e
aprovado pelo Conselho do Curso em reunião realizada em 20 de maio de
2008, conforme Ata (Anexo I).
Este documento é um instrumento para reestruturar o Curso de Ciências
Econômicas e esse é o mérito a ser perseguido. Será distribuída uma versão
resumida na forma de um “Manual do Aluno" que deverá servir de orientação
para alunos e professores e objeto de publicidade na mídia acadêmica e
distribuição para toda a comunidade: docentes, discentes e técnicos
administrativos.

6
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 O CURSO DE ECONOMIA

O Curso de Ciências Econômicas (Bacharelado) da UFPA foi fundado


em 23 de maio de 1949 e reconhecido pelo Decreto nº. 32.923/1953 – MEC, de
02 de junho de 1953.
A primeira turma ingressou na então Faculdade de Ciências
Econômicas, Contábeis e Atuariais, em 1954, tendo sidos formados os
primeiros Bacharéis em 1958.
O Curso de Ciências Econômicas pretende promover pesquisas e
conhecimento científico nos assuntos pertinentes à produção e distribuição da
riqueza, contribuindo para a compreensão dos desafios que o Brasil e a
Amazônia têm a superar; e formar um profissional competitivo no mercado de
trabalho, cujo domínio técnico seja o entendimento desses desafios e a
capacidade de oferecer alternativas de cenários futuros. A utopia a ser
perseguida é a formação de indivíduos capacitados para contribuir
efetivamente no debate sobre os rumos da sociedade regional e nacional.
A formação profissional leva tempo e por isso é muito difícil antecipar as
demandas de um mercado em transformação constante, além de ser
impossível antecipar o status científico futuro. Por isso, essa formação deve ser
flexível o suficiente para se adaptar às mudanças, tanto das demandas quanto
da agenda acadêmica.
A Economia é uma ciência social aplicada, com espaços legal e
institucionalmente definidos, que se podem compartimentar em quatro
alternativas consoante as vocações específicas: (1) Os ideólogos,
pesquisadores, cientistas e filósofos (o alto academicismo); (2) os professores,
os que se dedicam à comunicação social, jornalismo especializado, edição de
livros; (3) os gestores públicos; e, (4) os executivos da iniciativa privada.
A legislação que disciplina o exercício do profissional de Economia, de
1951, a Lei nº. 1.411, de 13 de agosto de 1951, alterada pelas Leis nº. 6.021,
de 3 de janeiro de 1974, nº. 6.537, de 19 de junho de 1978, e nº. 9.649, de 28

7
de maio de 1998, regulamentada pelo Decreto nº. 31.794, de 17 de novembro
de 1952, e pelas Resoluções dos Conselhos de Economia, estabelece sobre o
campo de atuação, as modalidades da atividade e as normas reguladoras do
exercício profissional.
A particularidade de estarmos na Amazônia impõe ao Curso de Ciências
Econômicas uma responsabilidade curricular específica. Assim, componentes
curriculares vinculados à leitura, interpretação e ação sobre esta realidade
deverão ser exteriorizados e desenvolvidos, especialmente a análise do espaço
geoeconômico e ambiental. Considerem-se, ainda, no caso paraense as
particularidades da economia local: sua informalidade na maior parte; e a zona
capitalista do mercado que se caracteriza ainda pelo patrimonialismo; pelos
enclaves exportadores; por uma pequena base industrial; e a grande
envergadura da produção extrativa dos diversos tipos, especialmente o
extrativismo mineral para exportação.
Trata-se, em geral, de uma economia que dispõe de baixa oferta de
empregos na iniciativa privada, na proporção dos novos profissionais de
Economia lançados no mercado. Sendo assim, as alternativas de trabalho do
economista, nas atuais condições materiais do Estado, circulam em torno de
três espaços:
O espaço acadêmico, que envolve os dois primeiros grupos da
classificação, cujo requisito é o alto custo do Estado nas especializações (pós-
graduações) pertinentes associado a baixas demandas por trabalho;
O espaço no serviço público, tanto na administração direta como na
indireta;
O espaço como profissional liberal (projetista e consultor) ou em
instituições privadas (em especial, as da área das finanças).
Nos dois primeiros casos o economista deve estar preparado com uma
formação multidisciplinar e altamente especializada, de modo a ter sucesso nos
concursos e atender a demanda.
No terceiro caso, devido à diversidade dos serviços e ausência de
fronteiras profissionais nítidas, o economista vai disputar uma fatia de mercado
de multidisciplinar concorrência. E isto acontece porque não se tem no Brasil

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uma lei que seja perfeitamente clara e definida quanto ao campo de tarefas
desse técnico, garantida pelos Sindicatos e Conselhos.
O processo de desenvolvimento traz, cada vez mais, impactos sobre a
sociedade e sobre a função do economista. Quando o Curso teve seu início,
não existiam sequer calculadoras com capacidade de ultrapassar as quatro
operações fundamentais. Na atualidade, não mais é possível a este profissional
exercer seu trabalho sem possuir seu computador pessoal – preferentemente
portátil – e sem o domínio de softwares capazes de o auxiliar nas soluções de
problemas de toda sorte na área quantitativa (Matemática, Estatística e
Econometria), além da disponibilidade de acesso à pesquisa.
Ademais, seu espaço é cada vez mais compartimentado no trabalho em
equipes multidisciplinares para atender os diversos aspectos de planos,
programas e projetos, o que requer uma formação geral que inclua elementos
básicos de outros campos disciplinares, notadamente na área das Ciências
Sociais Aplicadas.

2.2 FICHA TÉCNICA DO CURSO

Este Projeto Pedagógico refere-se ao Curso de Bacharelado em


Ciências Econômicas, ofertado pela Faculdade de Ciências Econômicas
(FACECON) vinculada ao Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) da
Universidade Federal do Pará.
As atividades pedagógicas internas serão desenvolvidas unicamente no
campus do Guamá da UFPA, na cidade de Belém (PA).
Forma de ingresso: Processos seletivos ordinários determinados pela
Universidade Federal do Pará (inclusive os de mobilidade interna e externa).
Número de vagas: 80 (oitenta), uma única vez por ano, divididas em 40
(quarenta) para o turno diurno; e 40 (quarenta) para o turno noturno.
Turnos de funcionamento: Diurno (matutino) e Noturno, cada qual com 4
(quatro) horas diárias durante 5 (cinco) dias por semana. Excepcionalmente
certas atividades poderão incluir os dias de sábado. Diurno: das 07h30 às

9
11h00; e Noturno - das 18h30 às 21h50, com atividades considerando 50
minutos para cada hora, correspondendo a 20 (vinte) horas semanais.
Forma/modalidade de oferta: Paralela, conforme o Art. 9º - Regulamento
da Graduação, com atividades regulares a serem realizadas no segundo e no
quarto período letivo. Poderão existir atividades pedagógicas no primeiro e no
terceiro período apenas para atender demandas em quantidade suficiente e
desde que consideradas indispensáveis de atividades “em dependência”.
Título conferido: Bacharel em Ciências Econômicas.
Duração: Mínima de 05 (cinco) anos; máxima de 07 anos e meio,
conforme decisão do Colegiado da Faculdade.
Carga Horária: 3.200 horas.
Período letivo: extensivo, na forma do Art. 8º. da Res. 3.633/08 do
CONSEP.
Regime acadêmico: seriado semestral. As atividades pedagógicas
normais são realizadas nos segundo e quarto período, reservando-se o
primeiro e o terceiro, intervalares, para as atividades a serem cursadas em
regime de dependência.
Atos Normativos: O Curso de Bacharel em Ciências Econômicas foi
criado em 23 de maio de 1949 e reconhecido pelo Decreto nº. 32.923/1953 –
MEC, de 02 de junho de 1953.

AVALIAÇÕES EXTERNAS:

Avaliação das Condições de Curso: MEC-IDEB (2000), Conceito Regular.


ENADE 2006 – Conceito: 2; IDD - conceito: 2.

3. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO

3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES

A formação de um profissional e, em particular, do Economista, consiste


simultaneamente de dotá-lo dos instrumentos técnicos necessários ao

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exercício da profissão, bem como de imergi-lo na cultura do meio dos
economistas, incutindo os valores e práticas profissionais. Legalmente, essa
visão é amparada pela Lei 1.411/51 (regulamentada pelo Decreto 31.794/52),
pela Lei 6.023/78 e pela Lei 6.537/78, que regulam a profissão do economista.
As técnicas advêm da Ciência Econômica, enquanto os valores são
guardados e fiscalizados pelas associações profissionais e de classe e,
legalmente, pelo Conselho Federal de Economia (COFECON). Sendo assim,
os referenciais pedagógicos legalmente instituídos são: a Lei 9.394/96 (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional); e a Resolução CNE/CES No.
04/2007.
Hoje está sepultada a visão de que a base do ensino da Ciência
Econômica deveria ser feita das obras de grandes autoridades inquestionáveis
e que o aluno deveria absorvê-las passivamente. Várias mudanças são
responsáveis por isso, mas parece claro que a principal razão é que essa
postura não funciona. Cria apenas alunos desinteressados e repetidores de
"economistas há muito tempo mortos", como diria Keynes.
Mais do que receptores de conhecimento, destaca-se o papel ativo do
aluno na aquisição da Ciência Econômica. Mais do que a mera apresentação
da Teoria pela Teoria, pretende-se que os alunos utilizem o saber teórico para
dar sentido ao mundo real. Mais do que argumentos de autoridade, o aluno
deve estar apto a tomar posições, orientado pelas evidências empíricas. Mais
do que se deixar levar pelas evidências apresentadas pelo professor, o aluno
deve ser capaz de ele mesmo analisar os fatos. Mais do que seres passivos,
buscam-se formar sujeitos ativos na busca do saber.
Alunos ativos relacionam teoria e prática, e desenvolvem capacidade de
interligarem os conteúdos desenvolvidos entre as atividades didáticas do
mesmo BLOCO (integração horizontal) e do curso (integração vertical). O papel
do professor nesse processo de ensino-aprendizagem de Economia deve ser
múltiplo e flexível ao longo do curso. Inicialmente, é necessário assumir uma
função mais tradicional, voltada para a transmissão das primeiras lições da
Teoria Econômica, mas sempre preparando os alunos para a progressiva
conquista de espaços de autonomia. Conforme ele deixa sua posição inicial,

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novas configurações e atividades do professor se fazem necessárias. Novas
tecnologias de informação propiciam o fácil acesso às informações. Bancos de
dados e papers com pesquisas científicas distam apenas alguns cliques.
Contudo, sem uma orientação pedagógica adequada, esses recursos serão
não, ou mal, utilizados. O professor, nesse sentido, deve servir como um
orientador e um animador da busca do conhecimento.
Essencial, também, é que o professor haja como um fomentador dos
debates. Atento para que não se caia na discussão sem conteúdo teórico, nem
empírico, ele pode incitar questões e a participação dos alunos. A abertura de
espaços para que estes tenham uma posição crítica tem o efeito também de
incitar a aquisição de habilidades que serão úteis na sua formação profissional:
a capacidade de buscar e analisar informações; argumentar com seus pares e
seu professor; de alterar suas posições iniciais frente a novas informações.
Nas atividades didáticas de cunho mais teórico, no momento adequado,
cabe ao professor incitar os alunos a buscarem ilustrações no mundo concreto
do conhecimento que estejam travando contato. Busca-se o equilíbrio,
portanto, entre os dois extremos: o empirismo falsamente ateórico (uma vez
que as observações são também manualizadas pela teoria) e a teorização
como um fim em si. Essa forma é mais eficaz não só para o aprendizado, mas
também para que os debates estejam mais bem assentados.
Por se ter uma visão de que não existe "a Verdade" científica e que todo
conhecimento é parcial e sujeito à revisão, optou-se por uma postura
metodológica plural.
Aceitam-se a existência de programas de pesquisa distintos e que não
são diretamente comparáveis, embora não se caia no relativismo científico e
metodológico: o rigor conceitual não pode ser desprezado. Vale a pena
apresentar e discutir abordagens alternativas do mesmo problema, mostrando
aos alunos a diversidade de programas de pesquisa dentro da própria Ciência
Econômica.
Existem atividades didáticas, é claro, nas quais a abordagem do
mainstream ocupa a maior parte do curso e os manuais formam a bibliografia
básica. Nessas recomenda-se que se faça saber ao aluno que existem

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alternativas teóricas disponíveis, mesmo que não haja possibilidade de que
sejam examinadas a fundo.
Além do pluralismo metodológico, o curso valoriza a
interdisciplinaridade. Com isso, segue a Resolução CNE/CES 04/2007 e,
assim, o currículo contempla outras áreas do saber.
Atividades didáticas de caráter histórico ou mais próximas de outras
áreas das Ciências Sociais, não são vistas como meros acessórios, mas sim
como parte integrante da formação do economista.
O Bacharelado em Ciências Econômicas da UFPa, a partir deste Projeto
Pedagógico terá como característica marcante a possibilidade que oferece aos
discentes de escolher seu direcionamento profissional posterior, visto que nos
últimos BLOCOs apresenta atividades didáticas optativas voltadas para: o setor
público; o setor empresarial; e estudos acadêmicos posteriores.

3.2 REFERENCIAIS ÉTICOS E POLÍTICOS

Economistas são vistos muitas vezes como indivíduos amorais ou


imorais. Essa tradição vem ao menos desde o século XIX, quando Carlyle
impôs a alcunha de “Ciência Lúgubre” à Economia. Essa visão se difundiu e
até a auto-imagem dos economistas está povoada pelos fantasmas do
passado.
O Bacharelado em Ciências Econômicas busca conduzir o aluno a
repensar essa visão. Em primeiro lugar, mostra-se que os critérios éticos, tal
como mostra a moderna Teoria Econômica, podem trazer benefícios maiores
do que o egoísmo míope. Em segundo, busca-se enfatizar que a dimensão
ética é também um valor em si e que deve ser considerada, mesmo quando
entra em choque com os interesses econômicos strictu sensu.
Nos aspectos políticos, cabe dizer que o compromisso com a
transformação econômico-social norteia o curso. A Amazônia, região onde a
UFPa se localiza, tem graves necessidades. Seu contingente de excluídos faz
com que o Curso tenha sempre presente - e transmita a idéia - de que o
tratamento dos impactos distributivos das políticas é imprescindível para o

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economista responsável. A busca de maior participação de todos os segmentos
sociais, também é uma afirmativa, obviamente, política.

3.3 O PROJETO PEDAGÓGICO E AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES


DO MEC-CNE

O currículo do Curso, vigente até 2009, foi o aprovado pela Resolução


CFE N° 11, de 06.06.1984, derivado do Parecer N° 375/84.
O currículo aprovado pela citada Resolução, incorporava:
O envolvimento do Sistema COFECON/CORECONS;
Compromisso com o estudo da realidade brasileira: Parecer CFE N°.
375/84;
Sólida formação teórica, histórica e instrumental;
Pluralismo metodológico;
Caráter plural da ciência econômica;
As inter-relações com o todo social;
Senso ético de responsabilidade social;
Criatividade e especialidade;
Equilíbrio, coerência, consistência e qualidade.
Mínimo de 2.160 e pleno de 2.700 horas, no mínimo de 4 (diurno) e o
máximo de 8 anos (noturno).
A Estrutura curricular era composta de:
Matérias de formação geral: Núcleo comum (seis) e Matérias de Escolha
(quatro): as introduções e a base matemática.
Matérias de Formação profissional: Núcleo comum - Formação Teórico-
Quantitativa (oito); Formação Histórica (quatro); Trabalho de Curso duas
matérias, incluindo a monografia); e Matérias de Escolha (15).

AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES


Para chegar a estas, consideraram-se:
A importância da nova LDB (9.394/96).

14
A Participação das entidades nacionais (COFECON, ANPEC, ANGE e
FENECON).
O Parecer CNE/CES N° 95/2007, de 29.03.2007 (DOU - 09.07.2007).
A Resolução 04/2007, que as estabelece, não aborda a questão da
formação do economista com a mesma profundidade da legislação anterior,
porém mantém os Princípios, os Fundamentos e o espírito do Parecer
375/84 e da Resolução 11/84.

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Este Projeto objetiva formar um profissional que possua capacidade


técnica para analisar e propor soluções pertinentes ao escopo da Ciência
Econômica em suas diversas dimensões e áreas.
O economista deve estar preparado para fazer a leitura das realidades
econômica regional e nacional, capacitação esta que só poderá ser
conquistada através de uma formação humanista e plural (ao levar em conta as
instruções das diversas escolas do pensamento econômico) e do domínio dos
instrumentos teóricos da análise econômica.
Um profissional que tenha o domínio dos instrumentos básicos da
Ciência Econômica e, portanto, com chances competitivas no mercado de
trabalho dos economistas. Assim, o Bacharel em Ciências Econômicas, deve
apresentar as seguintes características:
· Um profissional polivalente que, ao mesmo tempo, consiga efetuar a
análise da conjuntura e estrutura econômica e social, mas que também tenha
domínio dos instrumentos e técnicas para resolver problemas.
· Um profissional que seja, ao mesmo tempo, um técnico e um cientista
social que deve se ajustar a um ambiente de mudanças e de elevado nível
tecnológico.
· Um profissional apto à tomada de decisões, habilitado para atuar em
qualquer área do mercado de trabalho, com perfil adequado aos recentes
requisitos de padrão analítico e competência crítica e às rápidas
transformações do mercado de trabalho.

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· Um profissional com visão generalista, com elevada capacitação técnica
e capaz de combinar de forma multidisciplinar a formação teórica instrumental.
· Um profissional com conhecimento da estrutura econômica e social
regional, da Região Amazônica, do Estado do Pará e das principais
microrregiões do Estado do Pará, dotado de instrumentos e técnicas para
resolver problemas locais, estaduais e regionais.
Objetiva, portanto, este Projeto Pedagógico, nortear todas as atividades
da Faculdade de Ciências Econômicas em seu escopo de formar e entregar à
sociedade economistas que, concluída sua graduação, estejam aptos e
capazes, com o instrumental apreendido a exercitarem suas atividades nos
seguintes campos:
· Na atividade empresarial, seja como dirigente, consultor/assessor; ou
mesmo como autônomo, na forma da legislação que regula essa profissão;
· No setor público, igualmente no exercício de suas competências legais;
· Na atividade acadêmica, como docente e/ou pesquisador.
Ao se projetarem suas habilidades e competências, resta montar a
estratégia, cujo esqueleto constitui-se das atividades curriculares e as
atividades complementares, que levam a institucionalizar atitudes técnicas e
administrativas para executar as ações pertinentes. O ponto de partida é o
ensino e mais os programas de extensão e pesquisa.

3.4.1 Perfil do Profissional a ser formado

O Curso de Bacharel em Ciências Econômicas deve assegurar uma


consistente formação básica, generalista, humanista, crítica e ética,
viabilizando ao cidadão-profissional aprofundamento em áreas de
conhecimento do Curso e formação continuada.
O curso deve permitir como perfil desejado do formando, capacitação e
aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e políticas
relacionadas com a economia, revelando assimilação e domínio de novas
informações, flexibilidade intelectual e adaptabilidade, bem como sólida
consciência social indispensável ao enfrentamento de situações e

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transformações político-econômicas e sociais, contextualizadas, na sociedade
brasileira e no conjunto das funções econômicas mundiais.
O Bacharel em Ciências Econômicas deve apresentar um perfil centrado
em sólida formação geral e com domínio técnico dos estudos relacionados com
a formação teórico-quantitativa e teórico-prática, peculiares ao curso, além da
visão histórica do pensamento econômico aplicado à realidade brasileira e ao
contexto mundial, pressupondo:
I - uma base cultural ampla, que possibilite o entendimento das questões
econômicas no seu contexto histórico-social;
II - capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas numa
realidade diversificada e em constante transformação;
III - capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos
conhecimentos; e
IV - domínio das habilidades relativas à efetiva comunicação e expressão oral e
escrita.

3.4.2 As competências e habilidades do graduado

I - desenvolver raciocínios logicamente consistentes;


II - elaborar pareceres, relatórios, trabalhos e textos na área econômica;
III - utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas
concretas;
IV - utilizar formulações matemáticas e estatísticas na análise dos fenômenos
sócio-econômicos; e
V – propor políticas, planos, programas e projetos públicos, empresariais e de
organizações não governamentais.

Características específicas
1. Capacidade de compreender as questões científicas, técnicas, sociais e
políticas relacionadas com a economia.
2. Sólida consciência social indispensável ao enfrentamento das situações
emergentes, na sociedade humana e politicamente organizada.

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3. Capacidade de enfrentar as transformações político-econômicas e
sociais, contextualizadas, na sociedade brasileira, percebidas no
conjunto das funções econômicas mundiais.
4. Sólida formação geral e com domínio técnico dos estudos relacionados
com a formação teórico-quantitativa e teórico-prática.
5. Visão histórica do pensamento econômico aplicado à realidade brasileira
e ao contexto mundial.

QUADRO DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES CURRICULARES POR


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
COMPETÊNCIAS/ ATIVIDADES CURRICULARES ENVOLVIDAS
HABILIDADES
Raciocinar logicamente Introdução à Filosofia; Computação Aplicada à
Economia; Metodologia Econômica e Técnicas de
Pesquisa em Economia; Extensão I e II:
Metodologia de Ensino Superior
Elaborar textos econômicos Direito e Economia; Inglês Instrumental; Extensão I
e II; Metodologia Econômica e Técnicas de
Pesquisa em Economia; Monografia
Analisar historicamente Introdução à Teoria Econômica; História Econômica
fenômenos econômicos Geral; Evolução das Idéias Sociais; Economia
Clássica; Formação do Capitalismo
Contemporâneo; Economia Política; Estado e
Economia; Formação Econômica do Brasil;
Economia Brasileira Contemporânea
Contemporânea; Economja Amazônica;
Globalização; História do Pensamento Econômico
Utilizar instrumentais Matemática I, II e III; Estatística I, II; Econometria;
quantitativos Introdução à Atuária

18
Elaborar Políticas, Planos, Contabilidade e Análise de Balanços; Teoria Geral
Programas e Projetos da Administração; Teoria Macroeconômica I, II e III;
Teoria Microeconômica I, II e III; Economia
Monetária; Economia do Setor Público; Extensão I e
II; Elaboração, Análise e Avaliação de Projetos;
Economia Internacional; Economia Industrial;
Economia Brasileira Contemporânea; Economia
Amazônica; Mercado Financeiro; Economia Rural;
Economia Regional; Economia Empresarial;
Planejamento Público; Finanças Corporativas;
Economia Ambiental; Auditoria Econômico-
Financeira; Estágio.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

4.1. ESTRUTURA CURRICULAR

As legislações que norteiam a concepção deste Projeto são: a


Resolução nº. 04, de 13.07.2007, do Conselho Nacional de Educação (CNE),
que fixa os mínimos de conteúdo e duração a serem observados nos cursos de
Ciências Econômicas e a Resolução n° 2/07 do mesmo CNE, que normatiza a
carga horária mínima. Com efeito, uma carga horária mínima de 50% do total
para o núcleo fundamental (teórico e quantitativo) aqui está garantida. Quanto
à Monografia como Trabalho de Conclusão de Curso este Conselho a adotará
no espírito das Resoluções 11/84 do CFE e 04/07 CNE.

19
O viés curricular está centrado tanto nas exigências programáticas da
Associação Nacional dos Cursos de Pós-Graduação em Economia (ANPEC),
quanto na análise e prospecção dos problemas econômicos amazônicos e
paraenses, atendendo tanto uma perspectiva generalista, quanto a um perfil de
economista eminentemente voltado à resolução de problemas regionais.
Deve-se deixar registrado que o projeto pedagógico estará sempre
sujeito a ajustes de médio e longo prazos e que, as atividades curriculares e
sua metodologia de execução devem ser concebidas para um ambiente de
constante mudança, com base nos princípios da pluralidade teórica e das
realidades das demandas nacional e regional.
Os objetivos de produzir conhecimento científico em Economia e
também de formar mão-de-obra qualificada para o mercado regional são
perseguidos a partir da integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão,
atividades que serão detalhadas a partir de agora.
Seguindo as diretrizes gerais da Resolução N° 04/2007-CNE o Curso de
Ciências Econômicas da UFPA terá seu currículo disposto em quatro núcleos
fundamentais de formação profissional, denominados rigorosamente conforme
essa Resolução:

I) Conteúdos de Formação Geral: que têm por objetivo introduzir o aluno ao


conhecimento da Ciência Econômica e de suas interações com outras ciências
sociais, em especial: Sociologia, Ciência Política, Direito Contabilidade e
Administração, abrangendo também aspectos da Filosofia e da Ética (geral e
profissional) e os princípios básicos da Matemática e da Estatística.

II) Conteúdos de Formação Teórico-Quantitativa, que se direcionam à


formação profissional propriamente dita, englobando tópicos de estudos mais
avançados da matemática, da estatística, da econometria, da contabilidade
social, da macroeconomia, da microeconomia, da economia internacional, da
economia política, da economia do setor público, da economia monetária e do
desenvolvimento socioeconômico.

20
III) Conteúdos de Formação Histórica, que possibilitem ao aluno construir
uma base cultural indispensável à expressão de um posicionamento reflexivo,
crítico e comparativo, englobando a história do pensamento econômico, a
história econômica geral, a formação econômica do Brasil e a Economia
Brasileira Contemporânea, bem como a economia da Amazônia.

IV) Conteúdos Teórico-Práticos, abordando questões práticas necessárias à


preparação do graduando, compatíveis com o perfil desejado do formando,
incluindo atividades complementares – destacadamente: atividades curriculares
optativas voltadas para a escolha vocacional do discente, cobrindo as esferas
da atuação no Setor Privado, no Setor Público e na Academia. Este núcleo
contempla, ainda: Extensão, Estágio Supervisionado, Trabalho de Conclusão
de Curso na forma de Monografia e a base deste, que é a cadeira de
Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Economia.

Este conteúdo curricular está disposto, em concordância com a


Resolução CNE 04/2007, com pesos relativos, da seguinte forma:
Aos conteúdos de Formação Geral, de Formação Teórico-Quantitativa e
de Formação Histórica e conteúdos Teórico-Práticos deverá ser assegurado,
no mínimo, o percentual de 50% da carga horária total do curso
(equivalentes a, no mínimo, 1.500 horas), contemplando todas as unidades
de estudos listadas nos itens I, II, III e IV, distribuídos da seguinte forma:
- 10% da carga horária total do curso (mínimo de 300 horas) aos conteúdos de
Formação Geral, referentes ao item I supra;
- 20% da carga horária total do curso aos conteúdos de Formação Teórico-
Quantitativa, referentes ao item II supra;
- 10% da carga horária total do curso aos conteúdos de Formação Histórica,
referentes ao item III supra;
- 10% da carga horária total do curso envolvendo atividades acadêmicas de
formação em Metodologia Econômica e Técnicas da Pesquisa em Economia; e
Trabalho de Conclusão de Curso.

21
Assim, em consonância com a Resolução 04/07 do CNE, o curso
apresenta os seguintes núcleos temáticos respeitando-se as cargas horárias
mínimas exigidas pela referida Resolução:

FORMAÇÃO GERAL:

Exigência: Mínimo de 300 horas


Oferta total: 520 horas

Disciplina CH
Introdução à Teoria Econômica 060
Introdução à Filosofia 060

Direito e Economia 060


Contabilidade e Análise de Balanço 060
Teoria Geral da Administração 040
Matemática I 060

Estatística I 060

Evolução das Idéias Sociais 060

Estado e Economia 060

NÚCLEO HISTÓRICO
Exigência: mínimo de 300 horas
Oferta total: 360 horas
Disciplina CH
História Econômica Geral 060

22
Economia Amazônica 060
Formação Econômica do Brasil 060

Economia Brasileira Contemporânea 060

Formação do Capitalismo Contemporâneo 060

Economia Clássica 060

NÚCLEO TEÓRICO-QUANTITATIVO
Exigência: mínimo de 600 horas
Oferta total: 1.140 horas
Disciplina CH
Economia Política I 060
Economia Política II 060
Economia Política III 060
Contabilidade Social 060
Teoria Macroeconômica I 060
Teoria Macroeconômica II 060
Teoria Macroeconômica III 060
Teoria Microeconômica I 060

Teoria Microeconômica II 060

Teoria Microeconômica III 060

Economia Industrial 060

Economia Monetária 060

Economia do Setor Público 060

23
Desenvolvimento Sócio-Econômico 060

Economia Internacional 060

Matemática II 060

Matemática III 060

Estatística II 060

Econometria 060

Conteúdos Teórico-Práticos
Exigência: Metodologia e Técnica de Pesquisa em Economia + Monografia =
mínimo de 300 horas
Oferta das exigidas: 1.000 horas
Disciplina CH
Elaboração, Análise e Avaliação de Projetos 060

Metodologia Econômica e Técnicas de Pesquisa em 060


Economia I

Metodologia Econômica e Técnicas de Pesquisa em 060


Economia II

Monografia 180
Estágio Orientado 320
Extensão I 160
Extensão II 160

24
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Serão exigidas na forma de disciplinas optativas, representativas das


três grandes vertentes do campo profissional do economista: setor privado;
setor público; e academia, sendo escolhidas pelos discentes à razão de uma
em cada um dos seguintes períodos letivos: 7º; 8º; e 9º. – Carga horária total:
180 horas.

DISCIPLINA CH
Mercados Financeiros (opt.) 060
Economia Regional e Urbana (opt.) 060

Economia Rural (opt.)


Econometria II (opt.) 060
História do Pensamento Econômico (opt.)

Economia Empresarial (opt.) 060


Planejamento Público (Opt.) 060
Finanças Corporativas (opt.) 060
Economia Ambiental (opt.) 060
Tópicos Especiais em Microeconomia (Opt.) 060

Tópicos Especiais em Macroeconomia (Opt.) 060

Tópicos Especiais em Economia Política (Opt.) 060

Metodologia de Ensino Superior (Opt.) 060

Globalização (Opt.) 060


Introdução à Atuária (Opt.) 060
Auditoria Econômico-Financeira (Opt.) 060

25
Computação Aplicada à Economia (Opt.) 060

Inglês Instrumental (Opt.) 060


Economia Amazônica II (Opt.) 060

Observações:
1) Os discentes, nos BLOCOs 07, 08 e 09, deverão apontar na pré-
matrícula uma das OPTATIVAS. A Faculdade fará as ofertas conforme: a) A
disponibilidade de docentes habilitados para as mesmas no BLOCO; b) os
totais de demandantes, dando preferência às mais solicitadas.

TOTAL DA CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA: 3.200 HORAS

4.2 PRESSUPOSTOS CURRICULARES

É no curso de Graduação da Universidade, que o candidato a exercer as


tarefas de Economista deverá tomar contato com os objetivos, as
competências, o perfil ético e profissional, bem como desenvolver as
habilidades necessárias para alcançar sua meta.
Assim, o Projeto Pedagógico deve estar embasado no serviço à cada
uma dessas particularidades, dando ao discente, durante sua trajetória, os
instrumentos, a informação e, principalmente, a formação para que ele mesmo
possa desenvolver seus talentos e vocação.
Nesse mister, o Projeto inova este Curso em relação à sua tradição
anterior, ao estabelecer:
· A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
· O trabalho interdisciplinar (conforme destacam as diretrizes)
· A disponibilização de opções para a vida profissional: setor privado,
setor público e academia;
· As contínuas avaliações do Projeto, das Atividades ministradas, dos
Docentes;

26
· A obrigatoriedade das oportunidades de aplicação prática dos conteúdos
ministrados.
Para tal, este Projeto objetivamente contempla as seguintes diretrizes
para a melhoria da qualidade do Ensino:

a) O Planejamento para cada período letivo, debatido e aprovado


imediatamente antes de seu início pelo Conselho da Faculdade, juntamente
com a Avaliação do Curso, objetivando servir de subsídio ao referido
planejamento do período seguinte, destacando os pontos suscetíveis de
correção e os de melhoria de sua qualidade;

b) A exigência de que o discente receba no início do Curso o Manual do Aluno,


contendo todas as normas e informações referentes ao mesmo: duração,
trancamentos, procedimentos, formas de avaliação, ementas, conteúdos
programáticos, bibliografia básica, trabalho de conclusão de curso, integração
com a pesquisa e a extensão, atividades práticas, incluindo a Resolução
3.633/08 do CONSEPE;

d) O formulário de avaliação do docente, a ser entregue semestralmente ao


representante da turma, contendo os itens a serem preenchidos por consenso
da classe, como: assiduidade, pontualidade, cumprimento das unidades
programáticas, didática, eficácia das avaliações, nível de relacionamento com
os alunos e outros pontos a serem formulados pelo Conselho do Curso.
Referidos formulários serão devolvidos ao final do BLOCO para a direção da
Faculdade, contendo as assinaturas dos discentes que freqüentaram a
atividade referida e serão objeto do seminário semestral de Avaliação do
Curso;

e) A exigência de que as atividades curriculares quantitativas (Matemáticas,


Estatísticas e Econometria), além de Elaboração, Análise e Avaliação de
Projetos, destinem, no mínimo, duas horas/aula a cada oito horas/aulas
(considerando-se quatro horas semanais para cada uma delas, representará

27
25%, correspondendo a uma aula de duas horas em cada duas semanas)
unicamente a exercícios com os docentes utilizando-se da informática;

f) A criação do Escritório-Modelo e da Empresa Júnior, com atividades voltadas


à Extensão e à Pesquisa Aplicada, em convênios com o CORECON e com
Prefeituras, Secretarias Municipais e Estaduais, bem como organizações não
governamentais e federações/associações classistas; e implantação do Plantão
de Economia, visando orientar e tirar dúvidas da comunidade demandante;

g) A exigência de que os docentes apliquem avaliações distintas na forma, não


mais se limitando às tradicionais provas escritas, mas incluindo seminários,
debates, participações em eventos científicos e culturais, pesquisas e trabalhos
acadêmicos, excursões, visitas monitoradas, práticas pré-profissionais e outras
formas de aferição, a serem debatidas no âmbito do Conselho do Curso;

h) A introdução na Graduação, das atividades de Pesquisa e Extensão, de


cunho eminentemente prático, focada no relacionamento da universidade em
interatividade com o público externo à mesma, visando contribuir para o
desenvolvimento social, cultural, científico e material da sociedade, na área
temática de Economia;

i) A criação da figura da Coordenação de Atividades Didáticas, com local


apropriado e carga horária exclusiva para atender os docentes; examinar seus
questionamentos e levá-los ao Conselho da Faculdade; e orientá-los no que diz
respeito à escolha de seu trajeto após a graduação, de acordo com as
alternativas acima apresentadas;

j) A criação da Coordenação Pedagógica, a qual apontará para a Direção da


Faculdade os nomes dos Supervisores de Estágio; estará em permanente
contato com a Diretoria de Ensino da PROEG visando fornecer e obter
indicações de unidades institucionais para onde serão alocados os estagiários;
verificará, em conjunto com os Supervisores, as reais condições de

28
adequabilidade das tarefas cometidas aos discentes. Ademais, coordenará
todos os processos relativos aos Trabalhos de Conclusão de Curso
(Monografias), disciplinando as matrículas, designando os docentes
orientadores por áreas temáticas; locais e horários de contatos entre
orientador-orientados e suas freqüências; períodos, locais e bancas de defesas
e demais providências. Finalmente, acompanhará os ministramentos das
atividades didáticas de cada docente, monitorando suas adequabilidades ao
Projeto Pedagógico;

k) A criação da Coordenação de Avaliação, com o fim de conduzir todos os


procedimentos relativos às avaliações semestrais do Curso e dos docentes,
encaminhando ao Conselho suas proposições e conclusões.

l) Determinação das normas e condições de ensino, materiais e demais


requisitos para a Educação Inclusiva (Inclusão Social) para portadores de
necessidades especiais, pelo Conselho da Faculdade;

m) Introdução das atividades curriculares optativas, nos últimos BLOCOs, cada


um desses com diversas alternativas, compostas por atividades didáticas
direcionadas aos segmentos: empresarial, público e acadêmico.

4. 3. PERÍODO CURRICULAR

O Curso de Bacharelado em Ciências Econômicas é efetuado em


regime seriado, contemplando 10 Núcleos semestrais, projetados para 5
(cinco) anos, com uma turma Matutina e uma Noturna no segundo e no quarto
período letivo anual. As atividades curriculares cursadas em dependência são
usualmente realizadas na parte vespertina ou nos períodos intensivos (1º. e 3º
períodos letivos).
Consoante decisão do Conselho de Curso, o discente terá prescrita sua
matrícula se não integralizar o total dos créditos exigidos no período máximo de
15 (quinze) BLOCOs (correspondendo a 7,5 anos). Os trancamentos serão

29
considerados de acordo com as normas gerais para todos os cursos da
Universidade Federal do Pará (Res. 3633/08 do CONSEPE).

4.4 DESENHO CURRICULAR


DESENHO CURRICULAR
(Art. 60 – Regulamento da Graduação)
NÚCLEOS ATIVIDADES CURRICULARES CARGA
HORÁRIA
FORMAÇÃO Introdução à Teoria Econômica 060
GERAL
Introdução à Filosofia 060
Direito e Economia 060
Contabilidade e Análise de Balanço 060
Teoria Geral da Administração 040
Matemática I 060
Estatística I 060
Evolução das Idéias Sociais 060
Estado e Economia 060
SUBTOTAL 540
NÚCLEO História Econômica Geral 060
HISTÓRICO
Economia Amazônica 060
Formação Econômica do Brasil 060
Economia Brasileira Contemporânea 060
Formação do Capitalismo 060
Contemporâneo
Economia Clássica 060
SUBTOTAL 360
NÚCLEO Economia Política I 060
TEÓRICO-
QUANTITATIVO

30
Economia Política II 060
Economia Política III 060
Contabilidade Social 060
Teoria Macroeconômica I 060
Teoria Macroeconômica II 060
Teoria Macroeconômica III 060
Teoria Microeconômica I 060
Teoria Microeconômica II 060
Teoria Microeconômica III 060
Economia Industrial 060
Economia Monetária 060
Economia do Setor Público 060
Desenvolvimento Sócio-Econômico 060
Economia Internacional 060
Matemática II 060
Matemática III 060
Estatística II 060
Econometria 060
SUBTOTAL 1.140
CONTEÚDOS Elaboração, Análise e Avaliação de 060
TEÓRICOS- Projetos
PRÁTICOS
Metodologia Econômica e Técnicas 060
de Pesquisa em Economia I
Metodologia Econômica e Técnicas 060
de Pesquisa em Economia II
Monografia 180
Estágio Orientado 320
Extensão I 160
Extensão II 160
SUBTOTAL 1.000

31
ATIVIDADES Mercados Financeiros (opt.) 060
COMPLEMENTA
RES
Economia Regional e Urbana (opt.) 060
Economia Rural (opt.)
Econometria II (opt.) 060
História do Pensamento Econômico
(opt.)
Economia Empresarial (opt.) 060
Planejamento Público (Opt.) 060
Finanças Corporativas (opt.) 060
Economia Ambiental (opt.) 060
Tópicos Especiais em Microeconomia 060
(Opt.)
Tópicos Especiais em 060
Macroeconomia (Opt.)
Tópicos Especiais em Economia 060
Política
Metodologia de Ensino Superior (Opt.) 060
Globalização (Opt.) 060
Introdução à Atuária (Opt.) 060
Auditoria Econômico-Financeira (Opt.) 060
Computação Aplicada à Economia 060
(Opt.)
Inglês Instrumental (Opt.) 060
Economia Amazônica II (Opt.) 060
SUBTOTAL 180
OBRIGATÓRIO
TOTAL GERAL 3.200
OBRIGATÓRIO

32
a) Reintrodução da disciplina Introdução à Filosofia, que deverá incluir
conteúdos de Lógica e de Ética, para conformação com a Res. CNE-04/07,
com a finalidade de exercitar o raciocínio crítico dos discentes logo no primeiro
BLOCO. Para tal, houve necessidade de excluir no novo desenho curricular a
disciplina Português Instrumental, inclusive por considerarmos que as novas
sistemáticas dos Processos Seletivos levadas a efeito pela UFPa oferecem
elevada ponderação nos itens cobertos basicamente por essa cadeira;

b) Redução de um BLOCO das Estatísticas/Econometrias no núcleo das


obrigatórias, por julgarmos que 03 (três) BLOCOs são o suficiente para
ministração dos conteúdos básicos, contudo, oferecendo-se uma adicional
optativa: Econometria II;

c) Fusão das atividades curriculares “Elaboração e Análise de Projetos” com


“Avaliação de Projetos”, por julgarmos suficiente um período letivo para cobrir
seus conteúdos programáticos;

d) Ampliação da carga horária de Técnicas de Pesquisa Econômica em mais


60 horas, totalizando 120 horas para incluir a discussão da metodologia usada
no estudo da Economia, passando a denominar-se Metodologia e Técnicas de
Pesquisa em Economia I e II, com o que, igualmente se atende a Res. CNE-
04/07 quanto à somatória das cargas horárias dessa cadeira com Monografia
(180 horas) totalizarem 300 horas;

e) Introdução das atividades complementares de Extensão I e II, com carga de


320 horas, na forma exigida pelas normas atuais;

f) Estabelecimento da carga de 320 horas para o Estágio Supervisionado, na


forma exigida pelas normas atuais;

g) Ofertar nos sétimo, oitavo e nono BLOCOs, em cada qual, atividades


curriculares optativas, para escolha de uma por parte do discente em cada um

33
dos referidos BLOCOs, nos quais serão ofertadas sempre aquelas voltadas à
atividade empresarial; ao setor público; e para quem opte por prosseguir na
carreira acadêmica/pedagógica. Esse detalhamento encontra-se explicitado
nos Núcleos semestrais;

h) Modificações nas denominações em algumas atividades curriculares:


Crescimento e Ciclos será Teoria Macroeconômica III; Economia Neoclássica
constará em parte da disciplina Introdução à Teoria Econômica, outra parte em
Teoria Microeconômica e, outra, em História do Pensamento Econômico. Com
isso, haverá 3 (três) BLOCOs de Teoria Microeconômica. Acumulação e
Crises será Economia Política III; Política e Planejamento Econômico será
Planejamento Público;

i) Modificações no percurso das atividades, colocando-se as grandes


matérias teóricas, Teoria Microeconômica e Teoria Macroeconômica,
para iniciarem-se após os BLOCOs em que estão alocadas as
atividades curriculares de Matemática.

4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): MONOGRAFIA

O TCC é uma atividade curricular obrigatória com o fim de sistematizar


o conhecimento sobre um determinado tema. O TCC é componente obrigatório
do PPC e obedece às diretrizes constantes no Regulamento da Graduação e
legislação em vigor. Deverá constar de uma monografia individual, a ser
realizada no décimo período letivo, com carga horária de 180 horas, ou seja, o
equivalente a 03 (três) horas diárias ou 15 (quinze) horas semanais, sob a
orientação de docente designado pela Coordenação Pedagógica da Faculdade
conforme as áreas temáticas do assunto escolhido. É necessário que o
discente tenha cursado com aproveitamento as disciplinas de pré-
requisitos: Metodologia Econômica e Técnicas de Pesquisa em Economia
I e II.

34
O Colegiado da Faculdade decidiu adequar-se aos requisitos das
anteriores Resoluções CFE 11/1994 e CNE 04/2008, exigindo a apresentação
e defesa em banca, constituída por 3 (três) docentes, sendo um deles o
Orientador do aluno e os outros dois designados pela Direção da Faculdade,
de uma Monografia de Graduação, dentro dos padrões estabelecidos pela
ABNT, sobre assunto a ser escolhido pelo discente, de acordo com o seu pré-
projeto apresentado e aprovado na atividade “Metodologia Econômica e
Técnicas de Pesquisa em Economia II”.
Para tal, o Projeto Pedagógico destina carga de 180 horas,
especificamente no último BLOCO do curso. (Anexo II)

4.6. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

OBJETIVO: O Estágio Supervisionado é um componente curricular


obrigatório direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais
desejados, inerentes ao perfil do formando, conforme Regimento Interno desta
UFPa.
Será exigido que o discente o integralize no último BLOCO, visto que
neste não serão exigidas atividades acadêmicas em sala, ficando, portanto,
liberado seu tempo para essa finalidade bem como para a realização de sua
Monografia (TCC). Destinam-se para tal 320 horas, ou seja, 10% da carga
horária mínima exigida para o Curso conforme a Resolução CNE 02/2007.
O Estágio poderá ser realizado na própria Instituição ou em instituições
públicas, privadas e não-governamentais conveniadas com a Faculdade,
sempre sob supervisão e coordenação designadas por esta unidade.
Obedecerá ao disposto na Resolução nº 3.633/CONSEPE de 18.02.2008.
A Supervisão de Estágios estará encarregada de efetuar os convênios
com as entidades públicas e privadas, bem como de efetuar as colocações dos
discentes, além de fazer o acompanhamento dos alunos-estagiários em seus
locais de trabalho a fim de verificar a compatibilidade das tarefas executadas
pelos mesmos com os objetivos colimados pelo Projeto.(se for o caso, prever
aqui o estágio não-obrigatório).

35
4.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Serão compostas por três disciplinas optativas visando o


aprofundamento em uma das três vertentes do campo profissional do
economista: setor privado; setor público; carreira acadêmica.
Nos períodos letivos: sétimo, oitavo e nono, serão ofertados leques de
disciplinas desses três campos para a escolha por parte do discente, uma em
cada um dos referidos períodos.

4.8 ARTICULAÇÃO DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

4.8.1 Política de pesquisa

Serão desenvolvidas duas linhas básicas de pesquisa: pesquisas de


extensão e pesquisas de formação, sempre sem prejuízo de sua aplicabilidade
prática citada na justificativa. Aos docentes será exigido que as atividades
de pesquisa componham obrigatoriamente parte da avaliação conceitual
dos discentes em cada uma das atividades didáticas.
As pesquisas de extensão deverão responder à todas as demandas
sociais de pesquisas que possam aparecer, com projetos de economia
aplicada e estudos básicos tais como: políticas públicas, elaboração de planos
e orçamentos, recomendações técnicas, medidas econômicas técnico-
científicas na área empresarial e pública, processos sócio-econômicos macro e
microeconômicos e outros.
As pesquisas de formação tratarão do aprimoramento e produção da
“inteligência viva” do corpo discente e docente através da pesquisa acadêmica,
cursos de atualização, apoio, reciclagem, especialização e pós-graduação.
Nesse último caso será dada especial atenção para a concepção, implantação
e desenvolvimento de projetos que consolidam a pós-graduação da Faculdade
de Ciências Econômicas e nos vários cursos do ICSA.
Em todos os casos serão priorizadas as pesquisas que distingam a
formação da inteligência sobre a realidade regional.

36
As áreas de abrangência da pesquisa cobrirão, em princípio, duas das
linhas de pesquisa contempladas pelo “Programa de Pós-Graduação em
Economia”, bem como em consonância com as pesquisas já em andamento no
âmbito da Faculdade de Ciências Econômicas. Estas linhas de pesquisa são:
Economia Regional; e Economia Agrícola e Ambiental. Além dessas, será
inserida, ainda, uma linha de pesquisa em Macroeconomia Aplicada, com o
intuito de atender a demanda pelo que foi denominado de “Estudos Básicos”,
nas diversas esferas de decisão macroeconômica e microeconômica. Desse
modo, serão constituídos 03 (três) Grupos de Pesquisa, contemplando
docentes e discentes, conforme suas escolhas.

Grupos de Pesquisa:

a) Será reativado o Projeto GAMA (Grupo de Análise Macroeconômica),


reunindo professores vinculados à área Macroeconômica, sob a orientação de
um docente com experiência na formação de bancos de dados e análise de
conjuntura e de cenários macroeconômicos.

b) Será criado o Projeto Economia Rural e Meio Ambiente, visando coletar


dados e efetuar análises para subsidiar os Planos e Programas do Setor
Público Regional e Estadual.

c) Finalmente, também será implantado o Observatório Amazônico,


direcionado a formar bases de dados, analisar e propor medidas de política
econômica para a Região, reunindo docentes e discentes.

4.8.2 – Política de extensão

De acordo com o que preceitua o espírito da LDB, é necessário que o


corpo discente efetue atividades de ordem práticas para exercitar seus
conhecimentos em interação com a sociedade.

37
Nesse contexto, o Curso de Ciências Econômicas prevê os seguintes
componentes, com carga horária mínima obrigatória para os discentes da
ordem de 320 horas.
* Reativação do Escritório-Modelo, em área para tal já destinada no primeiro
andar do pavilhão do Centro. Para ali serão encaminhados os alunos das
atividades curriculares Extensão I e II, com carga horária e professores
definidos, tanto dos turnos matutino (que ali ocuparão os turnos vespertino e
noturno entre segunda e quinta-feira, distribuídos conforme a carga horária da
matéria nos dias de segunda e quarta; e de terça e quinta) quanto do noturno
(as sextas à noite e aos sábados pela manhã. O Escritório executará ações de
intercâmbio com moradores de áreas carentes do entorno da UFPa visando
efetuar ações que melhorem a qualidade de vida dessas pessoas. Para tal, sua
Coordenação terá estreitas ligações com a área de Serviço Social desta
universidade. Ademais, com intermediação através do Conselho Regional de
Economia, oferecerá os serviços de formatação dos Planos Diretores
Municipais dos 143 municípios do Pará. Finalmente, organizará minicursos de
Economia Doméstica, Preparação de Projetos Sociais para Organizações não
governamentais; e outros que forem demandados pela comunidade; instalação
do Plantão de Economia, para atender demandas da sociedade e esclarecer
dúvidas sobre assuntos de natureza econômica dos cidadãos.

* Estreitamento das relações com a PROEG e PROEX: para a colocação de


alunos que disponham de tempo diurno para colocação em escritórios de
projetos, bancos, empresas, órgãos públicos, organizações não-
governamentais e nas próprias unidades da Universidade.

* Integração com a Incubadora de Projetos de Cooperativas Populares e


Empreendimentos de Economia Solidária: de sorte a engajar na mesma o
maior número de docentes, dando à Incubadora, condições de assistir a um
maior número de projetos e atividades, por um lado; e capacitação aos
docentes quanto aos aspectos vivenciais do desenvolvimento sócio-econômico
regional.

38
* Incentivo e apoio à criação da Empresa Júnior pelos alunos do último ano,
sob a supervisão de um professor orientador, com o apoio da Faculdade de
Ciências Contábeis para a legalização da empresa (CNPJ e demais registros) e
do SEBRAE para o apoio quanto ao Empreendedorismo;

* Realização de minicursos ministrados pelos discentes sob a orientação de


docente para tal designado, para a sociedade, tais como: Economia Doméstica;
Elaboração de Projetos para Microempreendedores e Organizações Não-
Governamentais; Alternativas de Aplicações Financeiras.

5. PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE E PROCEDIMENTO


METODOLÓGICO

A Direção da Faculdade convocará os docentes e representantes dos


discentes e do quadro técnico-administrativo nos períodos de recesso para a
realização de Seminário em dois momentos: o primeiro, para a avaliação do
Projeto Pedagógico e das Atividades Didáticas do BLOCO anterior; o segundo,
para o planejamento relativo ao BLOCO seguinte.
O conjunto das atividades curriculares ofertadas em um período letivo
terá o seu programa e plano de ensino, elaborados, de forma coletiva, pelo
grupo de docentes designados ao seu magistério e aprovados pelo Colegiado
da Faculdade, em consonância com as normas definidas na resolução que
estabelece o currículo correspondente.
Tanto na avaliação quanto no planejamento, serão debatidos e
aprovados os procedimentos metodológicos, de modo a garantir a pluralidade
no ensino, a diversificação na aplicação das atividades, bem como debatidas
as formas inovadoras a serem adotadas pelos professores no processo
educativo, estratégias, formas e mecanismos de ação e intervenção em sala de
aula, sendo, para tanto, convidados especialistas da área de Pedagogia da
Universidade, na forma do se encontra exposto no item 6.1.2 deste Projeto.

39
6. RECURSOS HUMANOS

6.1 RECURSOS HUMANOS


Recursos Humanos Existentes
Discriminação Nomes
Direção Cléo Conceição Resque de
DIREÇÃO Oliveira
Vice-direção Antônio Tavares de Castro
Secretário Catarino Pantoja
APOIO Secretária Carmen Lúcia
ACADÊMICO Bolsista Denise Araújo Lobato
Coordenadora de Celina Júlia Nunes Santos
Avaliação Cunha
COORDENAÇÃO Coordenadora Celina Júlia Nunes Santos
Acadêmica Cunha
Coordenador Hélio Santana Mairata Gomes
Pedagógico
Supervisor de Estágio João Tertuliano de Almeida Lins
SUPERVISÃO Neto

Recursos Humanos Necessários


Discriminação Nomes
Coordenação Empresa Júnior A ser indicado
Escritório-modelo A ser indicado
Bolsista A ser indicado
Apoio Bolsista A ser indicado
Bolsista A ser indicado
Bolsista A ser indicado

40
6.1.1 Corpo Docente
Conforme detalhamento no Anexo XII

6.1.2 Política de qualificação

O antigo Departamento de Economia não tinha uma Política de


Qualificação definida, portanto toda a qualificação obtida nos últimos anos foi
resultado de iniciativas individuais dos professores, o que resultou em
mestrados e doutoramentos em áreas diversas (Teoria Econômica;
Desenvolvimento Econômico; Economia Rural; Ciência Política; e outras).
Para evitar a continuidade desta situação, a FACECON, respeitando o
disposto no PLANO DE DESENVOLVIMENTO 2001-2010 no que se refere à
Valorização dos Recursos Humanos (p.106-107), entende que “Valorizar os
recursos humanos de uma instituição é acrescer o seu valor”, mas
destaca que é necessária uma política de qualificação docente que respeite as
linhas de pesquisa definidas no PPGE, a qual resultará a médio prazo no
próprio fortalecimento do Programa, como na criação de futuros Programas de
Doutoramento.
Destacamos ainda que já está em negociação um doutorado
interinstitucional entre UFPa e UFRJ na área de Economia Regional e Urbana,
para o qual os professores da FACECON teriam prioridade de demanda nas
vagas.
Da mesma forma, merece destaque o fato do Professor Sérgio Rivero ter
sido aprovado este ano para o Pós-Doutorado na Columbia University nos
EUA, sendo o primeiro professor da FACECON a obter este nível de
qualificação acadêmica.
O Planejamento da FACECON para 2009 resultou na constituição de um
Grupo de Trabalho que neste segundo BLOCO do ano de 2009 está incumbido
de definir a Política de Qualificação, com as diretrizes, objetivos e metas que tal
política perseguirá no futuro próximo, para que não tenhamos apenas uma
elevação quantitativa de nosso Índice de Qualificação Docente – IQCD, mas

41
também uma elevação qualitativa, objetivando responder aos desafios citados
na apresentação deste PPC.
Nesse sentido, estão sendo analisados os seguintes pontos:
a) As necessidades acadêmicas da Graduação, em termos de quais
atividades didáticas ainda ressentem-se de docentes;
b) As vulnerabilidades no desenvolvimento das atividades, afloradas a
partir da avaliação já realizada junto aos discentes e docentes;
c) As interrelações com o Programa de Pós-Graduação em Economia
(PPGE);
d) Os novos desafios impostos: pelo aumento da inserção na comunidade
com os programas de extensão e pesquisa; e pela demanda de
discentes portadores de necessidades especiais.
Uma vez finalizado esse Programa, deverá o mesmo ser objeto de
intensas negociações entre a Faculdade através do ICSA e os órgãos
superiores da UFPa às quais estão afetas as possíveis fontes de atendimentos.
Destarte, o produto final não deverá limitar-se a estabelecer
necessidades e direcionamentos para Mestrados e Doutorados. Dar-se-ão
destaques aos processos de conversão de economistas-professores em
economistas-pedagogos, capazes de interagirem com os discentes na missão
de animadores, formando antes que informando; acompanhando e
desenvolvendo as competências e habilidades do alunado, com o que, as
avaliações serão apenas parte desse processo formativo.

6.1.3 Técnico-administrativo (Secretaria, Conselho da Faculdade,


Diretoria da Faculdade, Laboratórios, Biblioteca, etc.)

Na secretaria acadêmica estão lotados 2 (dois) técnico-administrativos,


sendo 1 (um) com nível superior.
O Conselho da FACECON é composto da seguinte forma:
Diretor
Vice-diretor
Docentes Efetivos: 39 (trinta e nove).

42
Discentes: 4 (quatro) matriculados no curso de graduação da faculdade, de
acordo com a paridade definida no Regimento Interno da FACECON.
Técnico-Administrativo: 1 (um) vinculado a FACECON.
No Regimento Interno estão previstas as Coordenações: Acadêmica,
Pedagógica e de Avaliação, as quais inclusive já estão implantadas.
Este Projeto prevê ainda Supervisores de Estágio, de Monografia, do
Escritório-modelo e da Empresa Júnior.
Em relação aos laboratórios apenas o Programa de Pós-graduação em
Economia possui um laboratório de informática próprio. O Instituto de Ciências
Sociais Aplicadas – ICSA, apresenta um laboratório de informática no Núcleo M
que atende as suas faculdades.

6.2 ESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA


Necessidades de espaço físico, recursos humanos e infra-estrutura
para a implantação do Projeto Pedagógico de Curso em janeiro de
2010.
1. Direção Recursos Espaço Infra-estrutura
Humanos Físico
Diretor 1 sala 2 mesas para escritório
Vice– Diretor 2 cadeiras executivas
Bolsista 2 computadores completos
1 impressora multifuncional
1 mesa para reunião com 4
cadeiras
2 cadeiras para o atendimento ao
público
2 armários para arquivo
1 rack para computador
1 telefone-fax
2.Coordenadorias - Coord. de 1 sala 3 mesas para coordenadores
Ativ. 3 cadeiras para coordenadores
Pedagógicas 3 computadores completos

43
-Coord. de 1 impressora multifuncional
Ativ.Didáticas 3 cadeiras para o atendimento ao
-Coord. e público
Avaliação 3 armários para arquivo
1 telefone
3.Empresa Júnior 1Professor- 1 sala 3 mesas para escritório
Orientador 2 cadeiras
4 alunos 2 computadores completos
1 impressora multifuncional
1 mesa para reunião para 5
pessoas
1 armário para arquivo
1 telefone
1coordenador 1 sala 1 mesa plataforma para 8 pessoas
4.Escritório- 8 alunos 1 cadeira executiva
modelo 8 computadores completos
1 impressora multifuncional
1 mesa para coordenação
1 armário para arquivo
1 telefone-fax
Obs.: Atualmente a FACECON conta com 2 salas, 3 microcomputadores, 2
impressoras, 5 mesas, 11 cadeiras, 4 armários, uma mesinha com gavetas
para telefone, um armário de ferro, um aparelho de telefone, o que está muito
aquém das necessidades da referida faculdade.

Salas de aula: 5 (cinco), localizadas no Pavilhão Mp, de 08 a 12


Laboratórios: 1 (um) de uso comum com outras faculdades do Instituto.
Biblioteca: 1 (uma) Biblioteca Setorial, do ICSA.

44
ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA AO PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO
Serão apresentados projetos anuais ao PROINT, por um lado; e criados
cursos de pós-graduação, por outro, visando obterem-se os recursos
necessários a:
· Implantação da Sala de Informática para as atividades curriculares
práticas nas atividades didáticas quantitativas;
· Equipamentos e materiais para a videoteca do Curso;
· Aquisição de data-show para o Curso de Graduação, visto que apenas o
PPGE possui esse recurso;
· Equipamentos para o Escritório-Modelo;
· Implantação da Empresa Júnior;
· Implantação dos Espaços dos Supervisores de: Estágios; Monografias; e
as três Coordenadorias regimentais: Atividades Didáticas; Pedagógica e de
Avaliação.

7. POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL

O artigo 125 do Regulamento do Ensino de Graduação da UFPa, de


2008, e o artigo 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, de 1996,
dispõe sobre o dever das instituições de ensino em apoiar o estudante com
necessidades especiais. No entanto, mesmo com um intervalo de doze anos
entre um instrumento e outro, o que se observa é uma tendência de
invisibilização destes sujeitos, ou seja, não se discute ações afirmativas para
uma verdadeira educação inclusiva no âmbito do ensino superior porque a
demanda é mínima. No caso da FACECON, não há alunos com necessidades
especiais até o momento matriculados no curso de Ciências Econômicas, desta
forma, aparentemente o assunto não existe. Contudo, a recente decisão de se
estabelecerem cotas para esse público nos processos seletivos potencializa o
breve surgimento dessa demanda.
Em dezembro de 2008, por ocasião do III Seminário de Avaliação com
o tema “Avaliar Competências e a Competência para Avaliar”, a

45
Coordenação Acadêmica e de Avaliação da FACECON apresentou a palestra
intitulada “AVALIAÇÃO INCLUSIVA: UM EXERCÍCIO PARA O EDUCAR”,
relatando experiências pedagógicas com dois alunos com necessidades
especiais, um do curso de Turismo e outro do curso de Ciências Sociais.
Portanto, como se observa, a FACECON ainda não foi desafiada na
prática pela presença de alunos com necessidades especiais no curso de
Ciências Econômicas, mas sim em outros cursos para os quais ela oferta
disciplinas. Desta forma, faz-se necessário criar um Grupo de Estudos para
antever ações de planejamento pró-ativas. Por isso, este assunto consta da
pauta do Grupo de Trabalho constituído para propor ainda em 2009 e aprovar a
Política de Qualificação para o corpo docente da Faculdade, como relatado no
item 6.1.2.
Os professores – bem como o corpo técnico-administrativo - precisarão
se qualificar neste sentido com formações específicas e medidas de
adequação ambiental e de infra-estrutura com certeza precisarão ser tomadas
a fim de finalmente, desmistificar a ilusão de invisibilização existente.
O GT acima referido está imbuído da diretriz de se priorizar esse
segmento, uma vez que a partir dessas qualificações poder-se-ão definir as
necessidades de recursos didático-pedagógicos para atendimento do público
em referência.
Ressalte-se que os pavilhões em que funcionam tanto as salas de aula e
demais atividades pedagógicas, quanto o administrativo, já estão providos de
rampas de acesso à cadeiras de rodas, inclusive no estacionamento, sendo
que o primeiro dispõe também de elevador.
Contudo, ante a iminência do surgimento de demanda pelo público em
referência a partir do estabelecimento de cotas, a Direção da Faculdade irá
solicitar ainda em 2009 providências emergenciais, a saber:
a) Torna-se necessário dotar também o prédio onde funcionam as
atividades administrativas, ou seja, o do ICSA, de elevador, posto que
algumas atividades didáticas ali serão situadas, como escritório-modelo,
empresa júnior, etc.;

46
b) Também será solicitado à área de Pedagogia para formatar um
programa de treinamento paulatino dos docentes e dos técnicos-
administrativos em LIBRAS, em cronograma a ser definido em conjunto
entre as duas Faculdades;
c) Finalmente, deverá ser solicitada a aquisição de equipamento para
digitação, por aluno deficiente visual, em braile.

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

8.1 FORMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

O processo de acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico


ocorrerá a partir dos seminários de avaliação e planejamento a serem
realizados em dois dias nos períodos de recesso conforme previsto nos
calendários letivos do regulamento de graduação da Universidade.
Nesses seminários, serão avaliadas as aderências do PP confrontadas
sua aplicação perante seus: objetivos, habilidades e competências, estrutura
curricular, flexibilização curricular, atividades complementares, pertinência do
curso no contexto regional, corpo docente e discente.
Na avaliação, serão apresentadas e debatidas as seguintes
contribuições:
- Pelos Discentes
A Avaliação do corpo discente sobre o curso deve considerar sua
estrutura curricular, utilização dos espaços educativos (laboratórios, bibliotecas,
etc.), a atuação dos docentes, dos técnicos administrativos, a estrutura física,
as comunicações com as diversas coordenações do curso, etc.;
- Pelos Docentes
A Avaliação do corpo docente deve considerar sua estrutura curricular, a
auto-avaliação, estrutura física, comunicação com as coordenações do curso,
etc ;
- Pelos Técnicos-administrativos

47
A Avaliação do corpo técnico-administrativo deve considerar a atuação
dos docentes, discentes, comunicação com as coordenações do curso,
estrutura física, seu desempenho contribuindo para o bom andamento do
curso, etc.;
- Auto-Avaliação do curso
A avaliação interna do curso deverá considerar o do índice de evasão,
aceitação dos formandos no mercado nacional e internacional e em programas
de pós-graduação, convênios, produção científica dos alunos, projetos
integrados de ensino, pesquisa e extensão, recursos e estágios remunerados
obtidos em outras empresas, estrutura curricular, biblioteca, média das
avaliações anuais por grupos de alunos etc.

8.2 FORMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO

8.2.1 Do Desempenho Discente

A Avaliação dos discentes deverá submeter-se ao Regulamento de


Ensino da UFPa, capítulo VI, seção I.
Na primeira aula, o docente deverá apresentar aos discentes seu Plano
de Ensino, incluindo: Objetivo, Ementa, Bibliografia Básica referenciada e
Formas de Avaliação.
O próprio Manual (Guia) do Aluno, em regime final de execução, já traz a
exigência de que os docentes apliquem avaliações distintas na forma, não mais
se limitando às tradicionais provas escritas, mas necessariamente incluindo
seminários, debates, participações em eventos científicos e culturais,
pesquisas e trabalhos acadêmicos, excursões, visitas monitoradas, práticas
pré-profissionais e outras formas de aferição, a serem debatidas no âmbito dos
seminários de Avaliação e de Planejamento do Conselho do Curso.

48
8.2.2 Do Desempenho Docente

Nas reuniões semestrais de Avaliação e Planejamento, os docentes


terão seu desempenho avaliado em relação à capacitação e habilidade
profissional, assiduidade, pontualidade, relações humanas, oratória,
cumprimento do conteúdo programático, Bibliografia Básica, recursos e
materiais didáticos utilizados, carga horária alocada para teoria, laboratório,
exercícios, visitas técnicas, seminários e outros.
Será dado especial destaque a questão das formas de avaliação dos
discentes, de modo, considerando-se que as formas de avaliação deverão
necessariamente incluir, na forma do exposto no item 4.4.”e”, atividades
práticas em consonância com os objetivos de cada atividade pedagógica,
abandonando-se definitivamente a prática das “provas” em sala, de sorte a
contemplar atividades de pesquisa e de extensão.

9. ADEQUAÇÃO DOS DISCENTES AO NOVO PROJETO PEDAGÓGICO

Este Projeto, em obediência ao disposto na Resolução CNE 04/2007,


deverá obrigatoriamente reger os discentes que ingressarem no Curso após
julho de 2009. Considerando que no Curso de Economia há apenas uma
entrada anual, ao início de cada ano, isso deverá ocorrer com os alunos que
começarem os seus estudos já a partir de 2010.
Os discentes ingressados até 2009 deverão prosseguir seus percursos
acadêmicos na forma do desenho curricular no qual foram admitidos.

10. REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


arte. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-reitoria de Ensino de Graduação e
Administração Acadêmica Definição das atividades curriculares. In: Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Graduação da Universidade Federal do Pará.
Belém: EDUFPA, janeiro de 2005. (Cadernos da PROEG, 7).

49
________. Resolução N.º 3.186, de 28 de junho de 2004. Institui Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Graduação da Universidade Federal do Pará.
MENDES, Armando Dias, Abreviada especulação em torno de uma (in)certa
definição de economista. Brasília: Mimeo, novembro de 1999. Trabalho de
consultor ad hoc apresentado ao Conselho Federal de Economia (COFECON).
MEC-CNE. Resolução n° 2, de 18.06.2007, do mesmo CNE, que normatiza o
tempo mínimo de duração dos Cursos de Graduação.
MEC-CNE. Resolução n° 4, de 13.07.2007, a qual estabelece às Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Economia, do Conselho Nacional de Educação
(CNE)

50
ANEXOS

51
ANEXO I
ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO PELO CONSELHO DA
FACECON
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS
ECONÕMICAS. Em 20 de maio de 2008, no auditório do Instituto de Ciências
Sociais Aplicadas, às 15h00, reuniu-se o Conselho da Faculdade de Ciências
Econômicas da Universidade Federal do Pará. Presentes, os representantes
docentes: Cléo Resque, Hélio Mairata, Antônio Osvaldo, Celina Júlia, David
Carvalho, Paul Cooney, Sérgio Rivero, Gilberto Marques, Marcelo Diniz,
Gisalda Carvalho, Raymundo Garcia Cota, João Tertuliano Lins, José Nilo de
Oliveira Júnior, além do representante discente Emanoel Gonçalves.
Justifiquem-se as ausências: Antônio Tavares e Maurício Sena Filho.
Registrem-se as ausências: Carlos Augusto Souza, Elisabeth Maciel, Fernando
Jorge, Larissa Chermont, Marco A. Siqueira, Mário Ramos Ribeiro, Paulo
Machado, Raimundo Nonato, Sérgio Bacury, Silvia Maia, Sheila Bemerguy de
Souza, Valcir Santos, Vanusa Santos e Waldemar Sampaio. O Prof. Hélio
Mairata fez um breve resumo das modificações efetuadas na versão preliminar
do novo Projeto Pedagógico do Curso a partir das sugestões apresentadas na
reunião anterior. O Prof. Paul Cooney propôs mais as seguintes disciplinas
optativas: Computação Aplicada à Economia; Globalização; Inglês
Instrumental. O Prof. David Carvalho solicitou alteração na denominação da
optativa Economia Rural para Economia Agrária, bem como a inclusão na
bibliografia das Matemáticas da obra de R. G. D. Allen. O Prof. Marcelo
destacou a importância de o Conselho regulamentar as atividades
correspondentes à Extensão e Pesquisa. O Prof. David propôs que nestas se
incluam atividades a exemplo de cursos de Economia Doméstica para o
entorno do Campus bem como cursinhos e outras atividades nos Campus
Avançados da UFPa. O Prof. Tertuliano parabenizou o Diretor da FACECON e
os organizadores do novo Projeto Pedagógico pela excelência do trabalho e
solicitou a inclusão, pelo menos, de tópico sobre a Economia dos Transportes,
face sua importância na Região. Também apresentou uma lista de obras a
serem adicionadas nas bibliografias. O Prof. Rivero propôs que se faça um
estudo comparativo das grades atual e futura visando preparar a Direção para
o seu planejamento. O Prof. Mairata fez um resumo final sobre o novo Projeto e
destacou a colaboração de vários professores, que julgou fundamental e
decisiva para o êxito da tarefa, citando, entre outros, os professores Paul
Cooney, David Carvalho, Marcelo Diniz, José Nilo, Waldemar Sampaio, Sérgio
Rivero, Raymundo Garcia Cotta, Valcir Bispo, Celina Júlia, Vanusa Santos e
Cléo Resque por terem encaminhado colaborações diretas. O Prof. Marcelo
destacou que o Projeto representa um avanço para o Curso exatamente
porque se baseou em um amplo debate institucional num fórum democrático,
em que, conquanto existam naturalmente diversas correntes do pensamento
econômico, trabalhou-se em prol da melhoria do Curso em um clima de
respeito à democracia. Na mesma linha manifestou-se o Prof. David,
lembrando, ainda, que se trata de um processo, que sempre exigirá seu
contínuo aperfeiçoamento. O professor Gilberto Marques também destacou o
pluralismo do curso e chamou à atenção para a necessidade de que o mesmo

52
se materialize, na forma dos docentes serem assíduos e ministrarem aulas com
qualidade, além do que, o próximo desafio será o de transformar as ementas
em conteúdos programáticos. O representante discente Emanoel Gonçalves,
parabenizou a equipe, mas chamou à atenção para que a Faculdade exerça
severa vigilância sobre os docentes relapsos e sem caráter profissional. O Prof.
Paul propôs a continuidade das reuniões dos Núcleos temáticos para auxiliar a
Direção na implantação do Projeto. Também propôs seu acompanhamento
pelos discentes através d questionários para que se tenha o necessário
feedback. O Prof. Rivero destacou a necessidade de se estabelecerem
mecanismos de supervisão dos docentes para que de fato os resultados
esperados sejam alcançados. O Prof. Mairata explicou que no bojo do Projeto
estão previstos mecanismos de controle: Reuniões semestrais de
Planejamento, de Avaliação, bem como as avaliações a serem feitas pelos
discentes. Explicou, ainda, que a próxima tarefa será a da preparação do Guia
do Estudante, no qual constarão os normativos de Monografia, de Estágio, de
Extensão e Pesquisa, bem como os conteúdos programáticos completos com
bibliografia referenciada, por isso, os grupos temáticos por Núcleos continuarão
a executar essas tarefas. O Prof. Cléo, Diretor da Faculdade, baixará portarias
nos próximos dias disciplinando essas tarefas. O Prof. Cléo explicou como se
dará percurso do novo Projeto Pedagógico. Também se referiu as tarefas
necessárias para a concretização do Projeto, incluindo-se a questão do espaço
físico para as novas atividades previstas, professores, equipamentos, enfim, a
infra-estrutura necessária. Finalmente, o Prof. Hélio Mairata sugeriu, ainda, as
inclusões de mais duas optativas: Auditoria e Perícia Econômico-Financeira; e
Introdução à Atuária. Consultado os presentes e não havendo nenhuma
manifestação em contrário, o Diretor da FACECON declarou aprovado o novo
Projeto Pedagógico. Nada mais tendo ocorrido, eu, Cléo Conceição Resque de
Oliveira, lavro a presente Ata. Belém (PA), 20 de maio de 2008.

53
ANEXO II
DESENHO CURRICULAR
(Art. 60 – Regulamento da Graduação)
NÚCLEO ATIVIDADES CURRICULARES CARGA
HORÁRIA
FORMAÇÃO GERAL Introdução à Teoria Econômica 060
Introdução à Filosofia 060
Direito e Economia 060
Contabilidade e Análise de Balanço 060
Teoria Geral da Administração 040
Matemática I 060
Estatística I 060
Evolução das Idéias Sociais 060
Estado e Economia 060
SUBTOTAL 540
NÚCLEO História Econômica Geral 060
HISTÓRICO
Economia Amazônica 060
Formação Econômica do Brasil 060
Economia Brasileira Contemporânea 060
Formação do Capitalismo 060
Contemporâneo
Economia Clássica 060
SUBTOTAL 360
NÚCLEO TEÓRICO- Economia Política I 060
QUANTITATIVO
Economia Política II 060
Economia Política III 060
Contabilidade Social 060
Teoria Macroeconômica I 060
Teoria Macroeconômica II 060

54
Teoria Macroeconômica III 060
Teoria Microeconômica I 060
Teoria Microeconômica II 060
Teoria Microeconômica III 060
Economia Industrial 060
Economia Monetária 060
Economia do Setor Público 060
Desenvolvimento Sócio-Econômico 060
Economia Internacional 060
Matemática II 060
Matemática III 060
Estatística II 060
Econometria 060
SUBTOTAL 1.140
CONTEÚDOS Elaboração, Análise e Avaliação de 060
TEÓRICOS-PRÁTICOS Projetos
Metodologia Econômica e Técnicas 060
de Pesquisa em Economia I
Metodologia Econômica e Técnicas 060
de Pesquisa em Economia II
Extensão I 160
Extensão II 160
Estágio Individual Orientado 320
Monografia 180
SUBTOTAL 1000
Mercados Financeiros (opt.) 060
Economia Regional e Urbana (opt.) 060
Economia Rural (opt.)
Econometria II (opt.) 060
História do Pensamento Econômico
(opt.)

55
Economia Empresarial (opt.) 060
Planejamento Público (Opt.) 060
Finanças Corporativas (opt.) 060
Economia Ambiental (opt.) 060
Tópicos Especiais em 060
Microeconomia (Opt.)
Tópicos Especiais em 060
Macroeconomia (Opt.)
Tópicos Especiais em Economia 060
Política
Metodologia de Ensino Superior 060
(Opt.)
Globalização (Opt.) 060
Introdução à Atuária (Opt.) 060
Auditoria Econômico-Financeira 060
(Opt.)
Computação Aplicada à Economia 060
(Opt.)
Inglês Instrumental (Opt.) 060
SUBTOTAL 180
OBRIGATÓRIO
TOTAL GERAL 3.200
OBRIGATÓRIO

56
ANEXO III
CONTABILIDADE ACADÊMICA

UNIDADE ATIVIDADES CARGA HORÁRIA


RESPONSÁVEL CURRICULARES SEMANAL
PELA OFERTA TOTAL TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
DO
PERIODO
LETIVO
Faculdade de Introdução à 60 4 0 4
Filosofia Filosofia
Faculdade de Matemática I 60 3 1 4
Matemática
Faculdade de Contabilidade 60 4 3 1
Ciências Geral e Análise
Contábeis de Balanços
Faculdade de Auditoria 60 3 1 4
Ciências Econômico-
Contábeis Financeira (Opt.)
Faculdade de Teoria Geral da 60 4 0 4
Administração Administração
Faculdade de Direito e ? ? ? ?
Direito Economia
Faculdade de Computação 60 0 4 4
Computação Aplicada à
Economia (Opt.)
Faculdade de Inglês 60 2 2 2
Língua Instrumental
Estrangeira (Opt.)
Moderna-
FALEM)

57
Faculdade de Metodologia de 60 3 1 4
Pedagogia Ensino Superior
(Opt.)
Introdução à 60 4 0 4
Teoria
Faculdade de
Econômica
Ciências
Econômicas
Estatística I 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Evolução das 60 4 0 4
Idéias Sociais
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Estado e 60 4 0 4
Economia
Faculdade de
Ciências
Econômicas
História 60 4 0 4
Econômica Geral
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Amazônica
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Formação 60 4 0 4
Econômica do
Faculdade de
Brasil
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Brasileira
Faculdade de
Contemporânea
Ciências

58
Econômicas
Formação do 60 4 0 4
Capitalismo
Faculdade de
Contemporâneo
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Clássica
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Política I
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Política II
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Política III
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Contabilidade 60 3 1 4
Social
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Macroeconômica
Faculdade de
I
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Macroeconômica
Faculdade de
II
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4

59
Faculdade de Macroeconômica
Ciências
III
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Microeconômica I
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Microeconômica
Faculdade de
II
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Microeconômica
Faculdade de
III
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Industrial
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Monetária
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia do 60 4 0 4
Setor Público
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Desenvolvimento 60 4 0 4
Sócio-Econômico
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Internacional
Faculdade de
Ciências
Econômicas

60
Matemática II 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Matemática III 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Estatística II 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Econometria 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Elaboração, 60 3 1 4
Análise e
Faculdade de
Avaliação de
Ciências
Econômicas Projetos
Metodologia 60 4 0 4
Econômica e
Faculdade de
Técnicas de
Ciências
Econômicas Pesquisa em
Economia I
Metodologia 60 4 0 4
Econômica e
Faculdade de
Técnicas de
Ciências
Econômicas Pesquisa em
Economia II
Monografia 180 0 12 12

Faculdade de
Ciências

61
Econômicas
Estágio 300 0 20 20
Orientado
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Extensão I 160 0 10 10

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Extensão II 160 0 10 10

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Mercados 60 4 0 4
Financeiros (opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Regional e
Faculdade de
Urbana (opt.)
Ciências
Econômicas
Economia Rural 60 4 0 4
(opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Econometria II 60 3 1 4
(opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
História do 60 4 0 4
Pensamento
Faculdade de
Econômico (opt.)
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4

62
Faculdade de Empresarial
Ciências
(opt.)
Econômicas
Planejamento 60 4 0 4
Público (Opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Finanças 60 4 0 4
Corporativas
Faculdade de
(opt.)
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Ambiental (opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Tópicos 60 4 0 4
Especiais em
Faculdade de
Microeconomia
Ciências
Econômicas (Opt.)
Tópicos 60 4 0 4
Especiais em
Faculdade de
Macroeconomia
Ciências
Econômicas (Opt.)
Tópicos 60 4 0 4
Especiais em
Faculdade de
Economia
Ciências
Econômicas Política(Opt.)
Globalização 60 4 0 4
(Opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Introdução à 60 3 1 4
Atuária (Opt.)
Faculdade de
Ciências

63
Econômicas
Minicursos à 60 0 4 4
Comunidade
Faculdade de
(Opt.)
Ciências
Econômicas

ANEXO IV (Art. 22)


ATIVIDADES CURRICULARES
POR PERÍODO LETIVO
1º BLOCO
Disciplina CH
Introdução à Teoria 060
Econômica
Matemática I 060
Contabilidade e Análise de 060
Balanços
Introdução à Filosofia 060
História Econômica Geral 060
Teoria Geral de 040
Administração

2º BLOCO
Disciplina CH
Evolução das Idéias Sociais 060
Economia Clássica 060
Matemática II 060
Estatística I 060
Contabilidade Social 060

3º BLOCO

64
Disciplina CH
Direito e Economia 060
Matemática III 060
Formação do Capitalismo 060
Contemporâneo
Economia Política I 060
Estatística II 060

4º BLOCO
Disciplina CH
Economia Política II 060
Econometria 060
Teoria Macroeconômica I 060
Teoria Microeconômica I 060
Estado e Economia 060

5º BLOCO
Disciplina CH
Economia Política III 060
Teoria Macroeconômica II 060
Teoria Microeconômica II 060
Economia Monetária 060
Economia do Setor Público 060

6º BLOCO
Disciplina CH
Elaboração, Análise e 060
Avaliação de Projetos
Teoria Microeconômica III 060
Formação Econômica do 060
Brasil

65
Teoria Macroeconômica III 060
Economia Internacional 060

7º BLOCO
Disciplina CH
Economia Industrial 060
Desenvolvimento Sócio- 060
Econômico
Economia Brasileira 060
Contemporânea
Contemporânea
Economia Amazônica 060
Optativa: Mercados 060
Financeiros; ou Economia
Rural; ou Economia Regional
e Urbana; ou Econometria II;
ou Tópicos Especiais em
Economia Política; ou
Computação Aplicada à
Economia; ou Inglês
Instrumental

8º BLOCO
Disciplina CH
Metodologia Econômica e 060
Técnica de Pesquisas I
Extensão I 160
Optativa: Economia 60
Empresarial; ou Introdução à
Atuária; ou Planejamento
Público; ou Tópicos Especiais
em Microeconomia; ou

66
Globalização

9º BLOCO
Disciplina CH
Metodologia Econômica e 060
Técnicas de Pesquisa em
Economia II
Extensão II 160
Optativa: Finanças 60
Corporativas; ou Economia
Ambiental; ou Auditoria
Econômico-Financeira; ou
História do Pensamento
Econômico; ou Tópicos
Especiais em Macroeconomia;
ou Metodologia do Ensino
Superior; Minicursos à
Comunidade

10º BLOCO
Código Disciplina CH
SE- Monografia 180
17019
SE- Estágio Supervisionado 320

67
ANEXO V
DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES CURRICULARES POR
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

COMPETÊNCIAS/ ATIVIDADES CURRICULARES


HABILIDADES

Raciocinar logicamente Introdução à Filosofia; Computação Aplicada à


Economia; Metodologia Econômica e Técnicas de
Pesquisa em Economia; Extensão I e II: Metodologia de
Ensino Superior

Elaborar textos econômicos Direito e Economia; Inglês Instrumental; Extensão &


Pesquisa I e II; Metodologia Econômica e Técnicas de
Pesquisa em Economia; Monografia

Analisar historicamente Introdução à Teoria Econômica; História Econômica


fenômenos econômicos Geral; Evolução das Idéias Sociais; Economia Clássica;
Formação do Capitalismo Contemporâneo; Economia
Política; Estado e Economia; Formação Econômica do
Brasil; Economia Brasileira Contemporânea
Contemporânea; Economja Amazônica; Globalização;
História do Pensamento Econômico

Utilizar instrumentais Matemática I, II e III; Estatística I, II; Econometria;


quantitativos Introdução à Atuária

Elaborar Políticas, Planos, Contabilidade e Análise de Balanços; Teoria Geral da


Programas e Projetos Administração; Teoria Macroeconômica I, II e III; Teoria
Microeconômica I, II e III; Economia Monetária; Economia

68
do Setor Público; Extensão I e II; Elaboração, Análise e
Avaliação de Projetos; Economia Internacional;
Economia Industrial; Economia Brasileira
Contemporânea; Economia Amazônica; Mercado
Financeiro; Economia Rural; Economia Regional;
Economia Empresarial; Planejamento Público; Finanças
Corporativas; Economia Ambiental; Auditoria Econômico-
Financeira; Estágio.

69
ANEXO VI

ATIVIDADES CURRICULARES:
EMENTAS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA

70
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Faculdade de Ciências Econômicas
Disciplina: INTRODUÇÃO À TEORIA ECONÔMICA
Carga horária: 60 horas

EMENTA: Objeto de Estudo da Ciência Econômica; a Fisiocracia, a Escola


Clássica, Marx e a Teoria do Valor-Trabalho. O Pensamento Neoclássico e a
Teoria do Valor-Utilidade; a Teoria Keynesiana. Noções introdutórias de Micro
e Macroeconomia; a profissão do economista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HUNT, E.K. História do Pensamento Econômico, Editora Campus, Rio de


Janeiro, 1981.
CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. São Paulo:
Editora UNESP, 1998
MANKIW, G. – Introdução à Economia. São Paulo: MakronBooks
NAPOLEONI, Cláudio. Curso de Economia Política. Rio de Janeiro: Graal,
1985
PINHO, Diva Benevides e VASCONCELLOS, Marco Antônio. (org.) Manual de
Economia. São Paulo: Saraiva.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Faculdade de Ciências Econômicas
Disciplina: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Carga horária: 60 horas

EMENTA: Introdução à Filosofia, seus principais conceitos e problemas: a


filosofia na concepção metafísica e pós-metafísica; Epistemologia e Teoria do
Conhecimento; Introdução à Lógica Aristotélica e Moderna; Ética.

71
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUI, Marilena (org). Primeira filosofia: lições introdutórias. São Paulo:
Brasiliense, 1986.
COPI, Irving. – Introdução à Lógica. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1986
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de filosofia: Lições preliminares. São
Paulo: Editora Mestre Jou, 1980
PEGONARO, Olinto. Introdução à Ética Contemporânea. Rio de Janeiro:
Editora Uapê
SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio
de Janeiro: Graal, 1989.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: MATEMÁTICA I
CH: 60 HORAS

EMENTA:
1.Noção de Conjunto – Relação de pertinência. Relação de inclusão,
operações de interseção, união, diferença. Produto cartesiano. Relações. 2.
Noções de Geometria Analítica – Coordenadas no plano e no espaço.
Fórmulas de distância. Vetores livres no plano e no espaço. Produto escalar,
produto vetorial, perpendicularidade. Equações da reta no plano e no espaço,
equações de planos. Inequações lineares. Parábola e hipérbole. 3. Funções –
Funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras. Representação gráfica. Soma,
diferença, produto, quociente e composição de funções. 4. Álgebra Linear –
Operações com matrizes. Matriz inversa, transposta e adjunta. Resolução de
sistemas lineares. Determinantes. Regra de Cramer.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

72
CHIANG, A.C. Matemática para Economistas. São Paulo: McGraw-Hill.
DEMIDOVIT, Boris, Problemas e Exercícios em Análise Matemática. São
Paulo: Moscou: Ed. Mir, 1980.
LEITHOLD, Louis, Matemática Aplicada à Economia e Administração. Harper &
Row do Brasil, 1988.
LIMA, E. L.. Álgebra Linear. Coleção Matemática Universitária. Rio de Janeiro:
IMPA, 1996.
SIMON, Carl & Blume, L. Matemática para Economistas. Porto Alegre:
Brookman, 2004

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL
CH: 60h

EMENTA: Modos de Produção; Formações Econômicas Pré-Capitalistas,


especialmente Feudalismo; Transição do Feudalismo para o Capitalismo;
Revolução Burguesa e Revolução Industrial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARX, K. Formações Econômicas Pré-Capitalistas
ENGELS, F. – A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. São
Paulo: Editora Escala
HOBSBAWM, Eric. As Origens da Revolução Industrial, Global Editora, São
Paulo, 1979
HUBERMAN, L. – História da Riqueza do Homem
HUNT, E.K., História do Pensamento Econômico, Editora Campus, Rio de
Janeiro, 1981

73
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Princípios básicos da moderna Contabilidade Empresarial. Tipos de


Contas. Apresentação e exercícios sobre Balanços e principais indicadores da
higidez das empresas. Orçamentos empresariais.
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque
econômico-financeiro. São Paulo: Atlas, 2007
FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. São Paulo: Editora Atlas
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. São Paulo: Editora Atlas, 1989
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: contabilidade
empresarial. São Paulo: Atlas, 2007

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

EMENTA: Teorias de Organizações; Modelos de Gestão Empresarial;


Planejamento Estratégico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6.ed.Rio


de Janeiro: Campus,2000.
DRUCKER, Peter Ferdinand.Introdução a administração. 3.ed.. São Paulo:
Pioneira,2000

74
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS SOCIAIS
CH: 60 HORAS

EMENTA: Evolução das Idéias Sociais e Metodologia Econômica: Modelos de


Explicação Científica: Dedução e Indução; O Método nas Ciências Sociais: a
Identidade Sujeito-Objeto; O Pensamento Iluminista e o Utilitarismo; A
Constituição da Sociedade Moderna e o Surgimento da Ciência Econômica;
Pressupostos Econômicos: Realismo versus Instrumentalismo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDERY, Maria Amália, Para Compreender a Ciência: Uma Perspectiva
Histórica. São Paulo: EDUC, 2000.
BLAUG, Mark, A Metodologia da Economia. Lisboa: Editora Gradiva, 1994.
DESCARTES, René, Discurso do Método. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
DURKHEIM, Emile, As Regras do Método Sociológico. Editora Companhia
Nacional.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo:
Editora Martin Claret, 2001

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


CENTRO SÓCIO-ECONÓMICO
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA CLÁSSICA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Estudar a história do pensamento econômico, incluíndo os


economistas clássicos: Smith; Malthus, Ricardo, Mill e Marx.

75
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HUNT, E. K., História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus,


1982
RICARDO, D. – Princípios de Economia e Tributação. Coleção Os
Economistas. São Paulo: Nova Cultural
SMITH, A. – A Riqueza das Nações. Coleção Os Economistas. São Paulo:
Nova Cultural
MALTHUS, Thomas R. Princípios de Economia Política e Ensaio sobre a
População. Coleção Os Economistas São Paulo, Nova Cultural
MILL, John Stuart. Princípios de Economia Política. Coleção Os Economistas.
São Paulo: Nova Cultural

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: MATEMÁTICA II
CARGA HORÁRIA: 60 h

EMENTA: 1.Funções de uma variável real - Limites. Funções contínuas.


Funções deriváveis. Interpretação geométrica da derivada. Reta tangente e
reta normal. Regras de derivação: derivada da soma, do produto, do quociente,
regra da cadeia, derivada da inversa. Derivadas sucessivas. Funções
trigonométricas. Função exponencial e logarítmica. Regra de L’Hôpital.
Intervalos de concavidade e convexidade. Ponto de inflexão. Polinômio de
Taylor. 2. Integrais – Interpretação geométrica. Teorema fundamental do
cálculo, primitivação por partes e por substituição. Áreas planas. Integrais
impróprias.

76
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALLEN, R. G. D. Análise Matemática para Economistas. São Paulo: Fundo de


Cultura, 1970
CHIANG, A.C. Matemática para Economistas. São Paulo: McGraw-Hill.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. Vols. 1 a 4. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Forense-Universitária.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I e II. , Harper &
Row do Brasil, 1982;
SIMON, Carl & Blume, L. Matemática para Economistas. Porto Alegre:
Brookman, 2004

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA I
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa: Medidas de tendência central, distribuição de freqüências, medidas de


dispersão, teoria da probabilidade, distribuições de probabilidade e suas
características.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J. and WILLIAMS, Thomas A.,


Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
FONSECA, Jairo S. & MARTINS, Gilberto, A. Curso de Estatística. São Paulo:
Atlas, sexta edição, 1996.
HOFFMAN, Rodolfo, Estatística para Economistas. São Paulo: Thompson,
terceira edição, 1998.

77
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: CONTABILIDADE SOCIAL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Contas Nacionais Brasileiras. Valores nominais e valores reais.


Contas Financeiras. Metodologia Insumo-Produto e suas aplicações em
Planejamento Público: cálculos de multiplicadores e de efeitos conexos.
Indicadores de Preços, de Quantidade e seus usos no Brasil. Indicadores
Sociais – Gini e IDH.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FEIJÓ, Carmem Aparecida et al. Contabilidade Social. Rio de Janeiro: Elsevier,


2003.
HADDAD, Paulo R Contabilidade Social e Economia Regional: Análise de
Insumo-Produto. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
IBGE. Sistema de Contas Nacionais Brasil, 1990-1995. Rio de Janeiro, 1997.
V.1
PAULANI, Leda Maria & BRAGA, Márcio Bobik. A Nova Contabilidade Social.
RAMOS, Roberto L.O. Metodologias para o cálculo de coeficientes técnicos
diretos em um modelo de insumo-produto. Textos para Discussão, nº 83.
IBGE/DPE: Rio de Janeiro, outubro de 1976.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA II
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

78
EMENTA: Intervalo de confiança, teste de hipóteses, análise de variância e
introdução à econometria (regressão simples)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J. and WILLIAMS, Thomas A.,


Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
GUJARATI, D. N., Econometria Básica. São Paulo: Pearson quarta edição,
2006.
HOFFMAN, Rodolfo, Estatística para Economistas. São Paulo: Thompson,
terceira edição, 1998.

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: MATEMÁTICA III
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:
1. Matemática financeira – Juros simples. Juros compostos. Desconto e taxa de
desconto. Séries de pagamento. Fluxo de caixa. Sistema de amortização. 2.
Funções de várias variáveis reais – Derivadas parciais. Diferencial total.
Gradiente. Regra da cadeia. Funções implícitas. Teorema do envelope.
Funções homogêneas. Teorema de Euler. Condições de 1ª e 2ª ordens para
máximos e mínimos de funções de várias variáveis reais. Condições de 1ª e 2ª
ordens para otimização condicionada com restrições de igualdade e
desigualdade. Integrais duplas. Mudança de variáveis em integrais duplas. 3.
Equações diferenciais e em diferenças – Equações lineares de 1ª ordem e
equações lineares de 2ª ordem com coeficientes constantes. Sistema de duas
equações lineares de 1ª ordem homogêneo com coeficientes constantes.

79
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, Adilson e GUERRA, Fernando. Integrando Matemática Financeira
com Excel. Florianópolis: Visual Books, 2006
CHIANG, A.C. Matemática para Economistas. São Paulo: McGraw-Hill.
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Vols. 1 a 4. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Forense-Universitária.
SIMON, Carl & Blume, L. Matemática para Economistas. Porto Alegre:
Brookman, 2004
VIEIRA, S. J. O. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: FORMAÇÃO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Estudo no século XX, incluindo o imperialismo; a grande depressão


dos anos 1930; a ordem mundial anterior à 2ª guerra; a formação do 3° mundo
e troca desigual; a ordem mundial depois da 2ª guerra; o grande crescimento
do pós-guerra; crise do fordismo, do Estado do bem-estar social e da economia
nos anos 1970 e 1980; fim do socialismo real, a reformulação das políticas e da
ordem mundial frente à crise e a chegada do neoliberalismo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHESNAIS, F. A Mundialização do capital. São Paulo, Xamã, 1996


HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos. Breve Século XX, 1914/1991.
Companhia das Letras, 1987
MAGDOFF, Harry. “A Era do Imperialismo”. Editora Hucitec, São Paulo, 1978
MANDEL, Ernest. “O Capitalismo Tardio”. Nova Cultural, São Paulo, 1985
POLANYI, Karl. A Grande Transformação: as origens da nossa época. Rio de
Janeiro: Editora Campus, 2000.

80
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DISCIPLINA: DIREITO E ECONOMIA
CARGA HORÁRIA: 60

EMENTA: Norma Jurídica; Direito e Divisão do Direito; Licitações; Direito


Tributário; Direito Civil; Direito de Empresas e Sociedades; Direitos do
Consumidor

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. Rio de


Janeiro: Editora Saraiva, 2002.
MALTINTI, Eliana Raposo. Direito Civil – Direito das Coisas. São Paulo:
Saraiva, 2008
MARTINS, Ives Gandra da Silva e outros. Curso de Direito Tributário. Belém:
Editora Cejup, 2000
SERRANO, Pablo J. Introdução ao Direito do Consumidor. São Paulo: Editora
Manole
SOUZA, Carlos G. Direito de Empresas; organizações e estruturas societárias.
Rio de Janeiro: Editora Freitas Bastos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA I
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Método de economia política, mercadoria, teoria de valor, dinheiro,


processo do trabalho e valorização, mais-valia absoluta e relativa, acumulação
do capital.

81
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MANDEL, Ernest, Capitalismo Tardio. São Paulo: Nova Cultural


MARX, K. O Capital: crítica da economia política. 21ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006.
- Prefacio do Capital
--- Introdução de Economia Política
-- Grundrisse, “O Método de Economia Política”
PAULO NETTO, José e BRAZ, Marcelo Economia Política- Uma Introdução
Crítica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMETRIA I
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Regressão múltipla (premissas, estimação, inferência, teste de


hipótese, variáveis binárias), relaxamento das premissas do modelo
(multicolineariadade, heterocedasticidade, autocorrelação e o problema da
especificação), introdução à: regressão não linear, escolha qualitativa, dados
em painel e séries temporais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GUJARATI, D. N., Econometria Básica. São Paulo: Pearson, quarta edição,


2006.
PINDYCK, Robert S. & RUBINFELD, Daniel L. Econometria: modelos e
previsões. Campus, quarta edição, 2004.
STOCK, James H & WATSON, Mark W. Econometria, Person, 2004.
WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à Econometria: Uma Abordagem
Moderna. Thomson, 2006.

82
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA II
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Lei geral de acumulação, análise dos ciclos do capital, trabalho


produtivo / improdutivo, rotação do capital, capital fixo e circulante e as
esquemas da reprodução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARX, Karl, O Capital, Livro II. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
MARX, Karl. As Teorias de Mais-Valia, 1ª Parte, sec.11-12; cap. 4, sec. 1-5,
20.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: TEORIA MACROECONÔMICA I
CARGA HORÁRIA: 60 HS

EMENTA: Introdução (origem e definição da macroeconomia e sua agenda de


pesquisa; conceitos básicos de variável-fluxo e variável-estoque, parâmetros e
coeficientes); Fundamentos teóricos da macroeconomia clássica e da
macroeconomia neoclássica; Fundamentos teóricos dos modelos
macroeconômicos agregativos de curto prazo (modelo econômico velho
keynesiano simplificado, Síntese Neoclássica-Keynesiana ( IS-LM em sistemas
fechados com governo); modelo novo keynesiano; Os três hiatos e os
problemas da flutuação do produto, inflação e desemprego.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

83
BLANCHARD, Olivier (1999). Macroeconomia. Rio de Janeiro, Campus.
DORNBUSCH, R & FISCHER, S. (1991). Macroeconomia. São Paulo, Makron-
MacGraw-Hill.
MANKIW, N. Gregory. (1995). Macroeconomia.Rio de Janeiro, LTC.
STIGLITZ, J. E. & WALSH, C. E. (2000). Introdução á Macroeconomia. Rio de
Janeiro, Campus.
SIMONSEN, Mario H & CYSNE, Rubens P. (1995). Macroeconomia. São
Paulo, Atlas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA:TEORIA MICROECONÔMICA I
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Teoria do Consumidor e a determinação da demanda individual e de


mercado. Medida de sensibilidade da demanda: as elasticidades. A teoria da
produção e demanda por fatores e custos de produção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERGUSON, C. E. Microeconomia. Rio de Janeiro. Forense Universitário,
1974.
HENDERSON, James M. Teoria Microeconômica: Uma Abordagem
Matemática. São Paulo. Livraria Pioneira, 1976.
MANSFIELD, Edwin. & Yole Gary. Microeconomia. São Paulo. Saraiva, 2006.
PINDYCK, E. & RUBENFELD, R. Microeconomia. Prentice Hall, são Paulo,
2006.

84
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ESTADO E ECONOMIA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A teoria política liberal (Hobbes, Locke, Rousseau); economia


clássica e o Estado; economia Neoclássica e liberalismo; o Estado na
perspectiva keynesiana. A crítica marxista ao Estado capitalista; o papel do
Estado no período neoliberal. Necessidades da regulação; falhas do mercado.
Regulação de monopólios naturais e de mercados potencialmente
competitivos. Os instrumentos da regulação. As agências reguladoras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARNOY, Martin,. /1986/. Estado e Teoria Política. 3ª ed. Campinas: Papirus,
1990.
FREY, Klaus. Política pública: um debate conceitual e reflexões referentes à
prática da análise de políticas públicas no Brasil., IPEA. Planejamento e
políticas públicas, Brasília, nº 21, jun 2000.
MANDEL, Ernest. “O Capitalismo Tardio”. Nova Cultural, São Paulo, 1985.
MATOS, P. (coord.) Regulação Econômica e Democracia. São Paulo: Editora
34, 2004
POULANTZAS, NICOS, O Estado, o poder e o socialismo. Rio de Janeiro:
Graal/Paz e Terra, 2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA III
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

85
EMENTA: Desenvolvimento das formas mais concretas de mais-valia, seja
lucro médio, juros, renda fundiária, trabalho improdutivo, etc. Tendência da
igualização de taxa de lucro, concorrência, a lei da tendência decrescente da
taxa de lucro e outras teorias de crises, análise empírica da 1ª e 2ª Grandes
Depressões e a Crise da Acumulação dos anos 1970, o papel de trabalho
improdutivo, capital financeiro e bancário, e renda fundiária, diferencial I e II,
renda absoluta e renda petrolífera e análise da crise do petróleo nos anos
1970.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MANDEL, E. Capitalismo Tardio. São Paulo, Abril Cultural, 1982


MARX, Karl, O Capital, Livro III. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
MARX, Karl. 1987. As Teorias de Mais-Valia, DIFEL, Rio de Janeiro.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA:TEORIA MICROECONÔMICA II
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Tópicos especiais Teoria do Consumidor. Preço e produção sob


concorrência perfeita e monopólio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERGUSON, C. E. Microeconomia. Rio de Janeiro. Forense Universitário,
1974.
HENDERSON, James M. Teoria Microeconômica: Uma Abordagem
Matemática. São Paulo. Livraria Pioneira, 1976.
MANSFIELD, Edwin. & Yole Gary. Microeconomia. São Paulo. Saraiva,2006.
PINDYCK, E. & RUBENFELD, R. Microeconomia. Prentice Hall, são Paulo,
2006.

86
VARIAN, Hal. Microeconomia. Tradução da 7ª Edição Americana. Editora
Campus, 2006.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: TEORIA MACROECONÔMICA II
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa: Introdução (Keynes e a origem da Teoria Geral; Keynes, Keynesianos


e Pós-Keynesianos); Fundamentos da macroeconomia de Keynes: o conceito
de economia monetária da produção; o princípio da demanda efetiva e as
categorias ex ante D1 e D2 da Teoria Geral; definições, unidades de medidas e
custo de uso como ponte micro-macro; o tempo econômico em Keynes e
modelo sueco ex ante e ex post, expectativas, risco e incerteza, A teoria da
propensão a consumir: e o multiplicador dinâmico em Keynes; a teoria do
investimento e a eficiência marginal do capital e o motivo finance; Moeda e
preferência pela liquidez; Sistema bancário; Desequilíbrio do comércio exterior
e finanças internacionais; Liquidez internacional e taxa de câmbio.
Credibilidade e políticas macroeconômicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHICK, Victoria (1993). Macroeconomia Após Keynes: Um reexame da Teoria
Geral. Rio de Janeiro, Forense Universitária.
COSTA, Fernando Nogueira (1999). Economia Monetária e Financeira: Uma
abordagem pluralista. São Paulo, Makron Books.
KEYNES, John Maynard (1982). A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da
Moeda. São Paulo, Atlas.
KLAMER, Arjo Conversas com Economistas: os novos economistas clássicos e
seus opositores falam sobre a Atual Controvérsia em Macroeconomia. São
Paulo: Pioneira e EDUSP, 1988

87
LIMA, Gilberto Tadeu, Sicsú, João & Paula, Luiz Fernando (Org.s). (1999).
Macroeconomia Moderna: Keynes e a Economia Contemporânea. Rio de
Janeiro, Campus.
LIMA, Gilberto Tadeu (1992). Em busca do tempo perdido: A recuperação pós-
keynesiana da economia do emprego de Keynes. Rio de Janeiro, BNDES.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA MONETÁRIA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Histórico e funções da Moeda. Meios de pagamento no Brasil. Base


monetária e multiplicador monetário. Terias sobre a demanda monetária: a
TQM, a versão neoquantitativista e Friedman. A ótica keynesiana. Modelos de
Tobin e de Baumol. Instrumentos de política monetária.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COSTA, Fernando Nogueira. Economia Monetária e Financeira: Uma


abordagem pluralista. São Paulo: Makron Books, 1999
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2006
LOPES, João. ROSSETTI, José. Economia Monetária. São Paulo: Atlas, 2005
SANT’ANA, José Antônio. Economia Monetária. Brasília: Ed. UNB, 1997

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO
CARGA HORÁRIA: 60

88
EMENTA: A evolução dos Gastos Públicos. Princípios da Tributação.
Orçamento Público. Dívida Pública e conceitos de Déficit Público. Cobertura
dos déficits. Evolução da carga tributária no Brasil e sua composição.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GIACOMONI, James. Orçamento Público. São Paulo: Atlas, 1998.


GIAMBIAGI, Fabio e ALEM, F. Finanças Públicas Teoria e Pratica no Brasil.
Campos: Rio de Janeiro, 1999.
MUSGRAVE, R.A., e MUSGRAVE, P. “Finanças Públicas Teoria e Prática”,
São Paulo: Edusp, 1980
REZENDE DA SILVA, Fernando et al. Finanças Públicas, São Paulo: Atlas,
2001.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL. Finanças Públicas. Brasília: Editora
da UNB, 2004.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA III
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Teoria do Monopólio. Controle do monopólio. Preço e produção em


concorrência monopólica. Modelos clássicos de oligopólio, cartéis e fusão: a
solução de coalizão. A moderna teoria dos oligopólios e Teoria dos Jogos.
Equilíbrio geral. Bens públicos e Externalidades. Informação assimétrica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERGUNSON, C. E. Microeconomia. Rio de Janeiro. Forense Universitário,
1974.

89
HENDERSON, James M. Teoria Microeconômica: Uma Abordagem
Matemática. São Paulo. Livraria Pioneira, 1976.
MANSFIELD, Edwin. & YOLE Gary. Microeconomia. São Paulo. Saraiva, 2006.
PINDYCK, E. & RUBENFELD, R. Microeconomia. Prentice Hall: São Paulo,
2006.
VARIAN, Hal. Microeconomia. Tradução da 7ª Edição Americana. Editora
Campus, 2006.

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INSTITUTO SÓCIO-ECONÔMICO
FACULDADE DE ECONOMIA
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: TEORIA MACROECONÔMICA III
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Introdução (conceitos básicos sobre crescimento econômico,


desenvolvimento e subdesenvolvimento, produto bruto e líquido, taxa de
crescimento do produto, renda per capita e taxa de crescimento da renda per
capita); Modelo de Crescimento Ricardiano; Modelo de Crescimento Marxista;
Modelo de Crescimento Neoclássico de Meade; Modelos de Crescimento de
Harrod, Domar e a “Síntese Harrodo-Domar”; Modelo Neoclássico de
Crescimento de Solow: sem o progresso técnico e com progresso técnico;
Modelo Neoricardiano de Crescimento e Distribuição Renda de Kaldor-
Pasinetti; Modelo Moderno Neoclássico de Crescimento Endógeno de Romer-
Lucas; Modelo Neomarxista de distribuição de renda de Kalecki.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOWARD, M.C.(1981). Teorias Modernas da Distribuição de Renda. Rio de


Janeiro, Zahar.
JONES, Charles I.(2000). Introdução à Teoria do Crescimento Econômico. Rio
de Janeiro, Campus.

90
KALECKI, Michal.(1977). “Teorias do Crescimento em Diferentes Sistemas
Sociais”. In: Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas.São Paulo,
Hucitec.
PASINETTI, Luigi L.(1979).Crescimento e Distribuição de Renda: Ensaios de
Teoria Econômica. Rio de Janeiro, Zahar.
RODRIGUES, Octávio & PAZ, Pedro. (1972). Modelos de Crescimento
Econômico. Rio de Janeiro, Fórum.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Acumulação primitiva do capital; antigo sistema colonial; economia


mercantil-escravista nacional; capital cafeeiro vs. capital industrial: a origem da
burguesia brasileira; industrialização retardatária até a crise de 1929 e da
economia agro-exportadora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FURTADO, Celso, Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia


Editora Nacional, 2002.
MELLO, João Manuel Cardoso de, O Capitalismo Tardio. São Paulo:
Brasiliense, 1982.
OLIVEIRA, Francisco. Economia Brasileira Contemporânea: Crítica à razão
dual. in Estudos CEBRAP 2. São Paulo: Edições CEBRAP, outubro/1972.
PRADO JÚNIOR, Caio, História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1981.
REGO, JOSÉ MARCIO e MARQUES, ROSA MARIA (0rgs.). Formação
Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.

91
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Faculdade de Ciências Econômicas
DISCIPLINA: ECONOMIA INTERNACIONAL
CARGA HORÁRIA: 60 h

EMENTA: Teorias do Comércio Internacional: clássicas, neoclássicas,


estruturalistas, modernas visões. Estrutura de um Balanço de Pagamentos.
Regimes cambiais. Modelo Mundell-Fleming. Comércio e desenvolvimento.
Instituições e Acordos Multilaterais de Comércio e Financeiras. Acordos
Regionais. Movimentos de Capitais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GONÇALVES, Reinaldo ... (et al). A nova economia internacional: uma


perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998.
KRUGMAN, Paul R. e OBSTFELD, Maurice. Economia internacional – teoria e
política. São Paulo: Makron Books, 1999.
ROBERTS, Richard. Por dentro das finanças internacionais. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE MACRO E MICROECONOMIA
DISCIPLINA: ELABORAÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJETOS
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 HS

EMENTA: Projetos empresariais: estrutura, etapas, análise de mercado,


localização, escala, quadros financeiros, critérios de análise. Avaliação de
Projetos Públicos. Formulação de Projetos Sociais.

92
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CLEMENTE, Ademir (org.). Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Ed.
Atlas, 2002.
CONTADOR, Cláudio Roberto. Projetos Sociais - Avaliação e Prática”. S.
Paulo: Ed. Atlas, 3ª Edição ampliada, 1997.
WOILER, Sansão & MATHIAS, Washington F. - “Projetos: Planejamento,
Elaboração e Análise”. São Paulo: Atlas, 1996

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA INDUSTRIAL
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Crítica a Teoria Neoclássica a partir de SRAFFA, oligopólios como


categoria industrial. Fixação de preços através do mark-up e margem de lucros.
Padrão de competição entre as firmas. Barreiras a entrada, diferenciação e
diversificação, tipologia das estruturas de mercado. Inovação tecnológica e
competitividade. Reestruturação produtiva. Política industrial no Brasil. O
capital financeiro e a globalização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KUPFER, D. & HASSENCLEVER. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos


e Práticos no Brasil. Ed. Campus, 2002.
POSSAS. M. Estrutura de Mercado em Oligopólios. São Paulo: Hucitec, 1985.
SCHUMPTER, J. A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro,
Zahar, 1984.
SRAFFA, P. As Leis dos Rendimentos sob Condições de Concorrência.
Literatura Econômica, vol. 4, n° 1, jan/fev 1982.

93
SYLOS-LABINI, P. S. Oligopólio e Progresso Técnico. São Paulo, Nova
Cultura, 1984.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
CONTEMPORÂNEA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A Industrialização Brasileira no Período 1930-1945. O pós-guerra e a


Nova Fase de Industrialização: Ação do Estado: O Plano de Metas. A
desaceleração no crescimento. Ditadura Militar e as Reformas econômicas; O
Milagre Econômico 1968-1973: A endividamento estatal e o segundo PND. A
crise dos anos oitenta e as políticas de ajuste; Privatização e abertura
comercial e financeira: impactos sobre a industria, a inflação e o balanço de
pagamentos. O Plano Real os desdobramentos nos anos 1990 e 2000.
Atualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARNEIRO, R. (2002) Desenvolvimento em crise: a Economia Brasileira


Contemporânea no último quarto do século XX. São Paulo: Ed. Unesp/IE-
Unicamp, 2002
CASTRO, A. B. de e Souza, F.E.P. de. A Economia Brasileira Contemporânea
em Marcha Forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985.
FILGUEIRAS, L. (2000) História do Plano Real: fundamentos, impactos e
contradições. São Paulo: Boitempo, 2000
GAMBIAGI, F.; VILLELLA, A.; BARROS DE CASTRO, L; HERMMAN,
J. Economia Brasileira Contemporânea e Contemporânea (1945-2004) Editora
Elsivier/Campus, 2005.

94
SOUZA, Nilson Araújo. Economia Brasileira Contemporânea Contemporânea:
de Getúlio A Lula São Paulo: Editora Atlas, 2007.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO
CARGA HORÁRIA: 60 HS

EMENTA: Definição de desenvolvimento econômico; desigualdade econômica


(de renda e de oportunidades) e pobreza; Indicadores modernos; a perspectiva
histórica do desenvolvimento econômico; Desigualdade Econômica (de Renda
e de Oportunidades) e Pobreza. A Perspectiva Histórica do Desenvolvimento
Econômico. As Novas Concepções do Desenvolvimento: Desenvolvimento
Endógeno; Desenvolvimento Sustentável; Abordagem das Capacitações e a
Perspectiva Neoliberal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARQUERO, Antonio Vázques. Desenvolvimento Endógeno em Tempos de


Globalização. Porto Alegre: FEE, 2001.
HOFFMANN, Rodolfo. Distribuição de Renda: medidas de desigualdade e
pobreza. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998 (Acadêmica;
22).
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. São
Paulo: Garamond, 2007
SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. Tradução: Laura Teixeira
Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento econômico. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2005.

95
SUNKELL, Osvaldo. O marco histórico do processo desenvolvimento-
subdesenvolvimento.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA AMAZÔNICA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Ocupação econômica da Amazônia. A economia da borracha e sua


crise. O Projeto Ford; a batalha da borracha; A valorização econômica da
região: SPVEA; Governo militar e Operação Amazônia; os Grandes Projetos
econômicos; A política de incentivos fiscais, crise do Estado brasileiro, e das
instituições regionais de desenvolvimento; a perspectiva de desenvolvimento
regional frente à globalização econômica.A problemática dos transportes na
Amazônia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, David Ferreira. O ciclo da Economia Brasileira Contemporânea e
a Amazônia na dinâmica regional centro-periferia. Belém: NAEA/UFPA, 1999.
(Papers do NAEA, 120).
COSTA, José Marcelino M. (Coord.). Os grandes projetos da Amazônia:
impactos e perspectivas. Belém: NAEA/UFPA, 1987.
GOMES, Gustavo M.; VERGOLINO, José Raimundo. Trinta e cinco anos de
crescimento econômico na Amazônia (1960-1995). Brasília: IPEA, 1997 (Texto
para discussão, 533).
RIBEIRO, Nelson. A Questão Geopolítica da Amazônia- da soberania difusa a
soberania restrita,. Belém: EDUFPA, 2006.
MENDES, Armando (org.). Amazônia, Terra & Civilização. Belém: Banco da
Amazônia, 2004. 2 volumes.

96
SANTOS, Roberto. História econômica da Amazônia (1800-1920). São Paulo:
T. A. Queiroz, 1980.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: METODOLOGIA E TÉCNICAS DE PESQUISA EM ECONOMIA I
CARGA: 60 HORAS

EMENTA:
1. Fundamentos da Metodologia Científica: As credenciais da ciência. O
problema da indução e empírico como critério de cientificidade. A ciência
normal e seus paradigmas. Crises e revoluções científicas. Metodologia dos
programas de pesquisa, princípios de tenacidade e proliferação de teorias.
2. Escopo e Método da Economia Clássica e Neoclássica: A escola clássica e
a opção pelo método hipotético-dedutivo. O surgimento da teoria neoclássica e
seu embate com a escola histórica alemã. Realismo dos pressupostos e
instrumentalismo. Reconstituição sumária do caminho metodológico da
Economia. Temas do Debate Atual: Avaliação de teorias e pluralismo crítico.
Ortodoxia, heterodoxia e mainstream. Individualismo metodológico posto em
questão. A retórica como alternativa ao método. Matematização e formalização
da economia. Escolha e racionalidade econômica. Complexidade e sistemas
abertos. Correntes contemporâneas e sua definição metodológica.
Institucionalistas. Evolucionários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIANCHI, A. M. (org), Questões de Método na Ciência Econômica, São Paulo:


IEP/USP,1986.

97
BLAUG, Mark (1976) "Kuhn versus Lakatos ou Paradigmas versus Programas
de Pesquisa na História da Ciência Econômica". In Ana Maria Bianchi,(org.)
.Metodologia da Economia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Instituto de
Pesquisas Econômicas, 1988.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. “Teorias sobre a Verdade”. Texto preparado
para os alunos de Metodologia Científica para Economistas, do Curso de Pós-
Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, fevereiro de
2004.
KAUFMANN, Felix. Metodologia das ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1977.
MELLO, V. R. O Realismo dos pressupostos em Economia, Rio de Janeiro:
EPGE/FGV, 1988 (teses).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: METODOLOGIA E TÉCNICAS DE PESQUISA EM ECONOMIA II
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: O processo de investigação cientifica. Escolha e formulação do tema


de pesquisa. Planejamento do trabalho de investigação. Coleta de informações.
Uso das informações bibliográficas. Uso das informações estatísticas.
Tratamento estatístico dos dados. Redação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASTOS, L. da R., PAIXÃO, L., FERNANDES, L. M. Manual para Elaboração
de Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses e Dissertação: Rio de Janeiro: Ed.
Zahar.
GIL A. C.. Técnicas de Pesquisa em Economia, São Paulo: Atlas, 1997

98
LAKATOS E. M., MARCONI de A. Metodologia do Trabalho Cientifico, São
Paulo: Atlas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: EXTENSÃO I E II
CARGA HORÁRIA TOTAL: 320 HORAS

EMENTA: As atividades serão realizadas pelos discentes através da


participação ativa: a) No Escritório-Modelo, oferecendo treinamento aos
moradores do entorno da Universidade e à prefeituras municipais para apoio
aos seus Planos Diretores; b) Na Empresa Júnior; c) Na Incubadora de
Projetos de Cooperativas Populares e Empreendimentos de Economia
Solidária; d) Engajamento em Projetos de Pesquisa dos Docentes da
Graduação e do Mestrado; e) Envolvimento e inclusão no Convênio Governo
do Estado-Universidade referente ao Parque Tecnológico.

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: MONOGRAFIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 180 HORAS

EMENTA: Monografia, obedecendo às normas técnicas vigentes para efeito de


publicação de trabalhos científicos, que verse sobre questões objetivas,
baseando-se em BIBLIOGRAFIA BÁSICA e dados secundários de fácil acesso,
com base em pré-projeto aprovado na disciplina Metodologia e Técnicas de

99
Pesquisa. O Colegiado da Faculdade baixará normas específicas para essa
cadeira, bem como sua Coordenação.

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ESTÁGIO INDIVIDUAL SUPERVISIONADO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 320 HORAS

EMENTA:. O Estágio poderá ser realizado na própria Instituição ou em


instituições públicas, privadas e não-governamentais conveniadas com a
Faculdade, sempre sob supervisão e coordenação designadas por esta
unidade. Obedecerá ao disposto na Resolução CONSEPE 6336/08.

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO PÚBLICO (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Necessidades do planejamento. Problemas de concepção e de


execução. Tipos de planos. Metodologia do planejamento. Instrumentos
usados.

BIBILIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

MIGLIOLI, Jorge. Introdução ao Planejamento Público. 2 ed, São Paulo:


Brasiliense, 1983. (Col. Primeiros Vôos, 10).
CARVALHO, Horácio M. Introdução à teoria do planejamento. 2 ed, São Paulo:
Brasiliense, 1978.

100
DONOHUE, John. Análise de Futuros e seu uso no Planejamento. Belém:
IDESP, 1972.
ROBINSON, J. N. Técnicas de Planejamento e Previsão – Aplicações
Macroeconômicas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA AMBIENTAL (Optativa)
CH: 60 HS

EMENTA: Conceitos introdutórios sobre a atual concepção de economia dos


recursos naturais e ecodesenvolvimento. Apresentação de estudos de caso
com aplicações dos conceitos apresentados em aulas, visando promover uma
discussão acadêmica com relação ao desenvolvimento da região e políticas
públicas ambientais de uma forma geral. Estudos e Relatórios de Impactos
Ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAIRNCROSS, F. (1992). Meio Ambiente: custos e benefícios. São Paulo:


Nobel.
CHERMONT, L. S. (1998). Aspectos econômicos da gestão integrada de
resíduos sólidos. In IPEA (Ed.) A Economia Brasileira Contemporânea em
perspectiva. Rio de Janeiro: IPEA.
MARGULIS, S. (1996a). Economia do meio ambiente. In S. Margulis (Ed.),
Meio ambiente - aspectos técnicos e econômicos. Rio de Janeiro: IPEA /
PNUD.

101
MOTTA, R. S. d. (1996). Análise de custo-benefício do meio ambiente. In S.
Margulis (Ed.), Meio ambiente - aspectos técnicos e econômicos. Rio de
Janeiro: IPEA / PNUD.
SILVA, M. A. R. d. (2003). Economia dos recursos naturais. In P. May, M. C.
Lustosa & V. d. Vinha (Eds.), Economia do meio ambiente. Rio de Janeiro:
Elsevier.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA EMPRESARIAL (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Destaca o Sistema de Custeio Direto, devidamente adaptado, como


um Modelo Econômico Descritivo de Sistemas, sejam eles simples Sistemas de
Operações ou a própria Empresa. O Modelo Econômico Descritivo de um
Sistema pretende representar o modo como ele gera suas Receitas, paga seus
Custos e Despesas e forma o Resultado, constituindo uma descrição da sua
estrutura econômica, tornando-se, portanto, um referencial da maior
importância para o seu entendimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRUNSTEIN, Israel. Economia de Empresas: gestão estratégica de negócios.


São Paulo: Atlas, 2006.
McGUIGAN, James R.; MOYER, R. Charles; HARRIS, Frederick H. de B.
Economia de Empresas: aplicações, estratégias e táticas. São Paulo:
Thomson, 2004
THOMPSON Jr., Arthur a.; FORMBY, John P. Microeconomia da firma: teoria e
prática. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1998.

102
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: FINANÇAS CORPORATIVAS (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HS

EMENTA:
Valor presentes dos fluxos de caixa e inversões em geral. Modelo de Asset
Pricing de Lucas. Risco e Retorno. Teoria de Portfolio (CAPM). Estrutura de
capital e Teorema de M&M (Modigliani e Miller). Métodos de Valuation (BDI,
business plan, EVA e WACC - weighted average cost of capital):

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOJI, M. Administração financeira e orçamentária. São Paulo: Atlas, 2007.


ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2007.
BREALEY, R.; MYERS, S. Finanças corporativas: financiamento e gestão de
risco. Porto Alegre: Bookman, 2006.
DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos: ferramentas e técnicas para
determinação do valor de qualquer ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA REGIONAL E URBANA (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

103
EMENTA: Conceitos básicos e os diferentes tipos de espaço e região. As
teorias clássicas de localização agrícola e industrial. As teorias do
desenvolvimento regional e urbano. As desigualdades regionais. Métodos e
técnicas de análise regional. A urbanização no Brasil: alternativas de
interpretação e análise. O planejamento regional e urbano no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOLINA, Clelio e CROCCO, Mario (org.) Economia Regional e Urbana:


contribuições teóricas recentes. Belo Horizonte: Editora da UFMG
HADDAD, Paulo R.(editor). - Planejamento regional: Métodos e aplicação ao
caso brasileiro. IPEA/INPES - RJ, 1974 vários textos
PIMES, Equipe do - Desigualdades regionais no desenvolvimento brasileiro.
Vol. 4 - UFPE/IPEA/SUDENE - Recife 1984.
RICHARDSON, Harry W. Economia regional: Teoria da localização, estrutura
urbana e crescimento regional. Rio de Janeiro: Zahar Ed. 1981.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: MERCADOS FINANCEIROS (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Ativos financeiros nos diversos mercados. Precificações,


rentabilidades e riscos. Aplicações em derivativos, tanto no mercado de
opções como nos mercados a termo (inclusive futuros e swaps).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSEF Neto, Alexandre. Mercados Financeiros. São Paulo: Atlas, 2003

104
CARVALHO, Juracy Vieira. Análise Econômica de Investimentos. Rio de
Janeiro: Qualitymark Editora, 2006.
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro:
Qualitymark Editora. 2006.
SANVICENTE, Antonio Zorato. Derivativos. São Paulo: Publifolha, 2003.
SECURATO, José Roberto e SECURATO, José Cláudio. Mercado financeiro.
Rio de Janeiro: Saraiva e Saint Paul Editora.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM MICROECONOMIA (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Economia da informação. Equilíbrio geral. Economia do bem-estar.


Externalidades. Teoria dos Jogos. Risco e incerteza. Bens públicos e Teoria
dos Contratos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HENDERSON, James M. Teoria Microeconômica: Uma Abordagem


Matemática. São Paulo. Livraria Pioneira, 1976.
PINDYCK, E. & RUBENFELD, R. Microeconomia. Prentice Hall, São Paulo,
2006.
VARIAN, Hal. Microeconomia. Tradução da 7ª Edição Americana. Editora
Campus, 2006.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

105
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM MACROECONOMIA (Optativa)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA OBRIGATÓRIA:

BELLUZZO, Luís G.M. O Declínio de Bretton Woods e a Emergência dos


Mercados Globalizados.. Economia & Sociedade, vol. 4, Campinas, 1995.
CAPORALE MADI, M. A. Política Monetária no Brasil: uma interpretação pós-
keynesiana. Tese de Doutoramento, Campinas, 1993.
COSTA, Fernando N. da. Por uma Teoria Alternativa da Moeda. Campinas,
Tese de Livre Docência, 1994.
MINSKY, Hyman. Integração Finanças e Política Monetária. Revista Economia
e Sociedade. No. 3, dezembro/1994. Campinas: IE-UNICAMP, 1994
PHIHON, Dominique. A Ascensão das Finanças Especulativas. Economia &
Sociedade, vol. 5, Campinas, 1995.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMIA AGRÁRIA (OPTATIVA)

EMENTA: Características do setor agrícola. Formação de preços na


agricultura. Agricultura e desenvolvimento econômico. Modernização agrícola.
A formulação das políticas agrícolas; A questão fundiária. Comercialização e
mercado agrícola. Cooperativismo agrícola. Agricultura familiar. Industrialização
da agricultura; O crescimento do agronegócio. Competitividade. Modelos de
competitividade. Análise das cadeias agroindustriais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACCARINI, J.H. Economia rural e desenvolvimento. Petrópolis: Vozes. 1987.
ARAUJO, P.F.C. Desenvolvimento da agricultura: natureza do processo
dualista. São Paulo: Pioneira, 1975.

106
BRUM, A.J. O complexo agroindustrial brasileiro. São Paulo: Vozes, 1988.
MARTINE, George; Garcia, Ronaldo Coutinho (org.). Os impactos sociais da
modernização agrícola. Ed. Caetés, São Paulo, 1987.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia Agrícola: princípios básicos e
aplicações, Curitiba: Scientia et Labor, 1989. São Paulo: Agroceres, 1990.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: ECONOMETRIA II (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Modelos de regressão não lineares; modelos de escolha qualitativa


(logit, probit, tobit); modelos de regressão com dados em painel; modelos
econométricos dinâmicos (modelos ARIMA); modelos de equações
simultâneas; modelos de séries temporais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GUJARATI, D. N., Econometria Básica. São Paulo: Pearson, quarta edição,


2006.
WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à Econometria: Uma Abordagem
Moderna. São Paulo: Thomson, 2006.
STOCK, James H & WATSON, Mark W. Econometria. São Paulo: Pearson,
2004.
PINDYCK, Robert S. & RUBINFELD, Daniel L. Econometria: modelos e
previsões. Rio de Janeiro: Campus, quarta edição, 2004.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

107
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ECONOMIA POLÍTICA (OPTATIVA)

EMENTA: Aprofundar com os discentes o estudo sistemático da Economia


Política visando sua formação para a Academia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHESNAIS, F. A Mundialização Financeira. São Paulo, Xamã, 1998


MANDEL, E. Capitalismo Tardio. São Paulo, Abril Cultural, 1982
MARX, Karl. O Capital. Coleção Os Economistas. São Paulo: Nova Cultural
MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Martins
Fontes, 1977
MARX, Karl. Elementos Fundamentales para la Critica de la Economia Política
(Grundrisse). México: SigloXXI Editora, 1991
MARX, K., 1987. As Teorias de Mais-Valia. Rio de Janeiro: DIFEL,
SRAFFA P. Produção das Mercadorias por meio de Mercadorias. Rio de
Janeiro: Zahar, 1977

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: estudar a história do pensamento econômico desde Jevons, Menger,


Walras, Marshall, Veblen e economistas contemporâneos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLAUG, Mark. História do Pensamento Econômico. Lisboa: Dom Quixote, 1989

108
DOBB, Maurice. Teorias de Valor e Distribuição desde Adam Smith. Lisboa:
Editorial Presença, 1977
HUNT, E. K., História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus,
1982

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: METODOLOGIA DE ENSINO SUPERIOR (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: 1 - Conhecimento e aprendizagem: papel da universidade, teorias da


aprendizagem, programas de ensino, papéis do professor. 2 - Requisitos da
aprendizagem: inteligência, comunicação e interação, habilidades cognitivas,
habilidades afetivas. 3 - Facilitadores da aprendizagem: planejamento,
procedimentos metodológicos, novas tecnologias. 4 - Avaliação da
aprendizagem: processo de avaliação, instrumentos de avaliação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA OBRIGATÓRIA:

ABREU, M. C. de; MASSETO, M. T. O professor universitário em sala de aula:


prática e princípios teóricos. São Paulo: MG E. Associados, 1985.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo:
Cortez Editora, 2000.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. G. C. Docência no ensino superior. São
Paulo: Cortez, 2002.
VASCONCELOS, M. L. M. C. A formação do professor de terceiro grau. São
Paulo: Pioneira, 1996.
ZABALA, A. A prática educativa – Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1997.

109
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: GLOBALIZAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Resumo sobre o período de Industrialização de Substituição das


Importações (ISI); A Crise de Dívida nos anos 1980; Transição ao período da
globalização; Abertura Comercial e Financeira; Privatizações; O papel das
Instituições Internacionais, bem como o FMI, o OMC, o Banco Mundial e as
Corporações Transnacionais (TNCs); Mudanças tecnológicas. Impactos
econômicos e ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRENNER, Robert. O Boom e a Bolha: Os Estados Unidos na Economia
Mundial, Editora Record, São Paulo, 2003.
CHESNAIS, F. A Mundialização do Capital. São Paulo, Xamã, 1996.
CHESNAIS, F. A Mundialização Financeira. São Paulo, Xamã, 1998.
GONÇALVES, R. Globalização e Desnacionalização. São Paulo, Paz e Terra,
1999 (caps. 4 e 5).
SINGER, Paul. Globalização e Desemprego, Contexto, São Paulo, 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: INGLÊS INSTRUMENTAL (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

110
EMENTA: Fornecida pelo Instituto de Letras e Artes visando o conhecimento
básico do idioma como instrumental auxiliar para seu desempenho profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
A ser fornecida pelo Instituto de Letras e Artes

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: COMPUTAÇÃO APLICADA À ECONOMIA (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

EMENTA: Uso do Excel e de softwares de Estatística para: Matemática


Financeira, Cálculo Matricial e Estatística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
A ser fornecida pelo Instituto ofertante.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ATUÁRIA (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:
Aplicações da Atuária: Seguros; Previdência (fundos de pensão e de saúde);
Capitalização; Principais técnicas (em especial as de formação de preços)
atuariais para atender as necessidades dos subitens anteriores; Área

111
Financeira; Atuação virtual em qualquer área em que exista o risco; Provisões;
Resseguro e co-seguro.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

FERREIRA, Weber José. Coleção Introdução à Ciências Atuarial, vols. 1 a 4,


Editora IRB, 1983
Brasil, Gilberto. O ABC da Matemática Atuarial e Princípios Gerais do Seguro.
Porto Alegre, Editora Sulinas, 1985

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DISCIPLINA: AUDITORIA E PERÍCIA ECONÔMICO-FINANCEIRA
(OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
EMENTA: Noções sobre perícia e assistência técnica; Cálculos Econômico-
Financeiros; Processo Trabalhista, Prática de Cálculo Trabalhista, Prática de
Cálculos Cíveis e Fazendários – Desapropriação, Indenização e Pensão,
Prática de Cálculos Previdenciários e Tributários, Contratos Bancários – Prática
Pericial, Contratos Bancários – Defesa da Instituição Financeira e Contratos
Bancários – Defesa do Consumidor Pessoa Física e Jurídica; Perícia E
Assistência Técnica Judicial; Perícia Judicial e Assistência Técnica; Avaliação
De Negócios E Projetos: Avaliação de Negócios e Mercado de Ações,
Avaliação de Negócios em Processos Judiciais e Elaboração de Projetos e
Investimentos; Auditoria Econômico-Financeira

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALBERTO,V.L.P. Perícia contábil. São Paulo: Atlas, 1996.


SÁ, A .L. Perícia contábil. 3 ed .São Paulo: Atlas, 1997.

112
MAGALHÃES, Antonio de Deus F. et al. Perícia contábil: uma abordagem
teórica, ética, legal,processual e operacional; casos práticos. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 1998.
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Prova pericial contábil: aspectos práticos e
fundamentais. Curitiba: Juruá Editora, 2005.
CABRAL, Alberto F. Curso de Perícia Contábil – judicial e extrajudicial, Rio de
Janeiro: Unigranrio, 2000.
SANTOS, Moacyr Amaral. Prova Judiciária no Cível e Comercial. 5ª. Ed. S.
Paulo: Saraiva, 1983. V. 1.

113
ANEXO VII

SUBSÍDIOS LEGAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007
Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO N° 4, DE 13 DE JULHO DE 2007
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Ciências Econômicas, bacharelado, e dá outras providências.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
RESOLUÇÃO N. 3.633, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2008.

114
ANEXO VIII
Representação gráfica de um perfil de formação

115
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Perfil de Formação do Bacharel em Ciências Econômicas
PPC com vigência a partir de 2010

1º BLOCO 2º BLOCO 3º BLOCO 4º BLOCO 5ºBLOCO 6º BLOCO 7º BLOCO 8º BLOCO 9º BLOCO 10º BLOCO

Introdução a Evolução das Direito e Economia Economia Macroecônimia Macroecônomia Economia Metodologia Metodologia Monografia
Teoria Ideias Sociais 60 Política II 60 II 60 III Industrial Econômica e Econômica e 180
Econômica 60 60 60 Técnica de Técnica de
60
Pesquisa I 60 Pesquisa II 60

Matemática I Econômia Matemática III Econometria Microeconômia Microeconômia Desenvolvimento Extensão I Extensão II Estágio
60 Clássica 60 60 II 60 III Sócio 160 160 Supervisionado
60 60 Econômico 60 320

Cont. e Análise Matemática II Formação do Teoria Econonia Economia Economia Economia Finanças
de Balanço 60 60 Capitalismo Macroeconômica Monetária Internacional Brasileira Empresarial Corporativas
Contemporâneo I 60 60 60 Contemporânea 60 (optativa)
60
60 60

116
Introdução à Estátistica I Economia Política Teoria Economia do Elaboração Economia Int. a Atuarial Economia
Filosofia 60 I 60 microeconômica Setor Público Análise e Amazônica (Opttiva) 60 Ambiental
60 I 60 60 Avaliação de 60 (optativa)
Projetos 60

História Contabilidade Estátistica II Estado e Economia Formação Mercado Planejamento Auditoria


Econômica Social 60 Economia 60 Política III Econômica do Financeiro Público Econômico-
Geral 60 60 Brasil (optativa) 60 Financeira
60
60 60 (optativa)
60

Teoria Geral da Economia Rural Tópicos História do


Administração (optativa) Empresariais Pensamento
40 60 em Econômico
microeconomia (optativa)
(optativa) 60
60

Economia Globalização Tópicos


Regional e 60 Especiais em
Urbana Macroeconomia
(optativa) 60 (optativa)
60

Econometria II Metodologia do
(Optativa) Ensino Superior
60 60

117
Tópicos Minicursos à
Especiais em Comunidade
Economia (optativa)
Política 60
(optativa)
60

Computação
Aplicada à
Economia
(optativa)
60

Inglês
Instrumental
(optativa)
60

118
ANEXO IX

EQUIVALÊNCIA DE COMPONENTES CURRICULARES


ATUAIS E PROPOSTOS

PRIMEIRO BLOCO
ATUAL PROPOSTO
Introdução à Teoria Econômica Introdução à Teoria Econômica

Matemática I Matemática I
História Econômica Geral História Econômica Geral
Não existia Introdução à Filosofia
Anteriormente no 2º. BLOCO Contabilidade e Análise de Balanços

Não existia Teoria Geral da Administração

Português Instrumental Excluída

SEGUNDO BLOCO

ATUAL PROPOSTO
Evolução das Idéias Sociais Evolução das Idéias Sociais
Economia Clássica Economia Clássica
Matemática Econômica I (Corresp.) Matemática II
Introdução à Estatística Econômica I (Corresp.) Estatística I

Contabilidade e Análise de Balanço Ministrada no 1º. BLOCO

Anteriormente no 3º. BLOCO Contabilidade Social

119
TERCEIRO BLOCO
ATUAL PROPOSTO
Economia Política I Economia Política I
Economia Neoclássica (Corresp) Teoria. Microeconômica I, a
ser ministrada no 4º. BLOCO

Matemática Econômica II (Corresp.) Matemática III


Introdução à Estatística Econômica II (Corresp.) Estatística II

Contabilidade Social Ministrada no 2º. BLOCO


Anteriormente bministrada no 5º. Formação do Capitalismo
BLOCO
Contemporâneo
Anteriormente ministrada no 7º. Direito e Economia
BLOCO

QUARTO BLOCO
ATUAL PROPOSTO
Economia Política II Economia Política II
Teoria Macroeconômica I Teoria Macroeconômica I
Teoria Microeconômica I Corresp. a Teoria Microeconômica II,
a ser ministrada no 5º. BLOCO

Estatística Econ. E Int. à Econometria. (Corresp.) Econometria

Anteriormente ministrada no 6º. Estado e Economia


BLOCO
Corresp. à Econ. Neoclássica, do 3º. Teoria Microeconômica I
BLOCO

QUINTO BLOCO

ATUAL PROPOSTO
Econometria Ministrada no 4º. BLOCO
Teoria Macroeconômica II Teoria Macroeconômica II
Corresp.à T. Microeconômica I do 4º. Teoria Microeconômica II
BLOCO

120
Teoria Microeconômica II Ministrada no 4º. BLOCO como T.
Microeconômica I
Formação do Capitalismo Ministrada no 3º. BLOCO
Contemporâneo
Seria ministrada no 6º. BLOCO Economia Monetária

Corresp.à Acum. E Crises Economia Política III


Seria ministrada no 6º. BLOCO Economia do Setor Público

SEXTO BLOCO

ATUAL PROPOSTO
Economia Industrial Será ministrada no 7º. BLOCO

Economia Monetária I Ministrada no 5º. BLOCO


Estado e Economia Ministrada no 4º. BLOCO
Economia do Setor Público Ministrada
Crescimento e Ciclos Teoria Macroeconomia III
Corresp. a Teoria Micro II Teoria Microeconômica III
Seria ministrada no 9º. BLOCO Economia Internacional

Seria ministrada no 8º. BLOCO Elaboração, Análise e Avaliação de


Projetos
Seria ministrada no 8º. BLOCO Formação Econômica do Brasil

SÉTIMO BLOCO

ATUAL PROPOSTO
Direito e Economia Ministrada no 3º. BLOCO
Acumulação e Crises Corresp. à Econ.Política III, do 5º.
BLOCO
Crescimento e Ciclos Corresp.à T. Macroeconômica III,
ministrada no 6º. BLOCO
Anteriormente ministrada no 6º. BLOCO Economia Industrial

Seria ministrada no 8º. BLOCO Desenvolvimento Sócio-Econômico

121
Seria ministrada no 9º. BLOCO Economia Brasileira Contemporânea

Seria ministrada no 9º. BLOCO Economia Amazônica

Economia Monetária II Optativa: Mercados Financeiros


(corresp. a Economia Monetária II); ou
Economia Rural; ou Economia Regional
e Urbana; ou Econometria II; ou Tópicos
Especiais em Economia Política; ou
Computação Aplicada à Economia; ou
Inglês Instrumental

OITAVO BLOCO
ATUAL PROPOSTO
Formação Econômica do Brasil Ministrada no 6º. BLOCO

Desenvolvimento Sócio-Econômico Ministrada no BLOCO 7º. BLOCO

Elaboração e Análise de Projetos Ministrada no 6º. BLOCO

Não consta Metodologia Econômica e Técnica de


Pesquisas I
Não consta Extensão I
Política e Planejamento Econômico Optativa: Economia Empresarial; ou
Introdução à Atuária; ou
Planejamento Público (Equiv. A
Política e Planejamento Econômico);
ou Tópicos Especiais em
Microeconomia; ou Globalização

122
NONO BLOCO
ATUAL PROPOSTO
Economia Brasileira Contemporânea Ministrada no 7º. BLOCO

Economia Internacional Ministrada no 6º. BLOCO


Técnicas de Pesquisa Econômica Metodologia Econômica e Técnicas de
Pesquisa em Economia II (Equivalente)

Avaliação de Projetos Ministrada no 6º. BLOCO


Economia Amazônica Ministrada no 7º. BLOCO
Não consta Extensão II
Não consta Optativa: Finanças Corporativas; ou
Economia Ambiental; ou Auditoria
Econômico-Financeira; ou História do
Pensamento Econômico; ou Tópicos
Especiais em Macroeconomia; ou
Metodologia do Ensino Superior; ou
Minicursos à Comunidade

DÉCIMO BLOCO

ATUAL PROPOSTO
Monografia Monografia
Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado

123
ANEXO X
Solicitação da oferta da(s) atividade(s) curricular(es) pela unidade
responsável;

124
125
126
127
Anexo XI
Solicitação à Unidade responsável pelo atendimento das necessidades
relativas aos recursos humanos, estrutura e infra-estrutura esclarecendo
a forma de viabilizá-lo.

128
129
ANEXO XII

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CORPO DOCENTE
Docente Categoria Titulação Carga Situação
Horária Atual

ALUÍZIO LINS LEAL Adjunto I Doutor DE Em Exercício


ANA ELISABETH N. REYMÃO Assist. II Mestre 40hs Pós-graduação
ANTONIO OSVALDO P. SOUZA Adjunto I Mestre DE Em Exercício
ANTONIO TAVARES DE CASTRO Adjunto IV Mestre DE Em Exercício
ARMANDO LÍRIO DE SOUZA Assist. I Mestre DE Pós-graduação
CARLOS A. DA SILVA SOUZA Adjunto II Doutor 40hs Em Exercício
CELINA JULIA N. SANTOS CUNHA Adjunto II Mestre DE Em Exercício
CLÁUDIO A. CASTELO B. PUTY Adjunto I Doutor DE Cedido
CLEO C. RESQUE DE OLIVEIRA Adjunto IV Mestre DE Em Exercício
DANILO ARAÚJO FERNANDES Assistente I Mestre DE Em Exercício
DAVID FERREIARA CARVALHO Assoc. I Doutor 40hs Em Exercício
EDUARDO JOSÉ MONTEIRO DA COSTA Adjunto I Doutor DE Em Exercício
EUCLIDES S. ARAUJO VIEIRA Adjunto IV Esp. DE Pós-graduação
GISALDA CARVALHO FILGUEIRAS Adjunto I Doutora DE Em Exercício
GILBERTO DE SOUZA MARQUES Adjunto I Doutor DE Em Exercício
GONZALO E. V. ENNRIQUEZ Adjunto II Doutor DE Licença
HÉLIO S. MAIRATA GOMES Adjunto IV Esp. DE Em Exercício
JOÃO T. DE ALMEIDA LINS NETO Adjunto IV Mestre 40hs Em Exercício
JOSÉ DO EGYPTO V. SOARES FILHO Adjunto IV Mestre 40hs Pós-graduação
JOSÉ NILO DE OLIVEIRA JR Adjunto I Doutor DE Em Exercício
JOSÉ RAIMUNDO B. TRINDADE Adjunto I Doutor DE Cedido
LARISSA STEINER CHERMONT Adjunto II Mestre DE Licença
LINDAURA AROUCK FALESI Adjunto I Doutora DE Em Exercício
MARCELO BENTES DINIZ Ajunto I Doutor DE Em Exercício
MÁRCIA JUCÁ TEIXEIRA DINIZ Adjunto I Doutora DE Em exercício
MARCO A. SIQUEIRA RODRIGUES Assist. I Mestre DE Pós-
graduacção
Mª AMÉLIA RODRIGUES DA SILVA Adjunto III Doutora DE Cedida
MARIO RAMOS RIBEIRO Adjunto I Doutor 40hs Em Exercício

130
MAURICIO SENA FILHO Adjunto IV Esp. DE Pós-graduação
PAUL JOHN COONEY Adjunto I Doutor DE Em Exercício
PAULO FERNANDO MACHADO Adjunto I Mestre 20hs Licença
RAYMUNDO GARCIA COTA Associado II Doutor DE Em Exercício
SÉRGIO L. DE MEDEIROS RIVERO Adjunto I Doutor DE Em Exercício
SÉRGIO R. BACURY DE LIRA Adjunto IV Doutor DE Em Exercício
SHEILA BEMERGUY DE SOUZA Assit. II Mestre 40hs Em Exercício
SIMÃO R. OLIVEIRA JATENE Adjunto I Mestre DE Em Exercício
VANUSA S. PEREIRA SANTOS Assist. IV Mestre DE Em Exercício
VALCIR BISPO SANTOS Assist. III Mestre DE Em Exercício
WALDEMAR SOBRAL SAMPAIO Adjunto II Doutor DE Em Exercício

Resumo

Em Exercício: 27 (vinte e sete) docentes.


Cedidos: 3 (três) docentes.
Pós-graduação: 6 (seis) docentes.
Licença: 3 (três) docentes

131
ANEXO XIII
MINUTA DE RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO Nº DE DE

Define o Currículo do Curso de Graduação de Ciências Econômicas.

O Reitor da Universidade Federal do Pará, no uso das atribuições que lhe


conferem o Estatuto e o Regimento Geral e considerando o que define o inciso
II, do Art. 53 da Lei nº9394/96, cumprindo a decisão da Colenda Câmara de
Ensino de Graduação (Parecer nº.____) em conformidade com o Projeto
Pedagógico do Curso de Ciências Economias aprovado em ___/___/___ pelo
CONSEP promulga a seguinte

RESOLUÇÃO
Art. 1º O objetivo do curso de graduação em Ciências Econômicas
consiste em formar profissionais aptos a analisar a realidade econômica e
aplicar seu conhecimento científico nos assuntos pertinentes à produção e
distribuição da riqueza, contribuindo para responder aos desafios que o Brasil
e, em especial, a Amazônia têm que superar, como profissional competitivo no
mercado de trabalho, com domínio técnico para o entendimento desses
desafios e a capacidade de oferecer alternativas de cenários futuros.

Art. 2º O perfil do egresso desejado pelo curso prevê a formação de


profissionais com aptidão para compreender as questões científicas, técnicas,
sociais e políticas relacionadas com a economia, com assimilação e domínio de
novas informações, flexibilidade intelectual e adaptabilidade, bem como sólida
consciência social indispensável ao enfrentamento de situações e
transformações político-econômicas e sociais, contextualizadas, na sociedade
brasileira e no conjunto das funções econômicas mundiais. O Bacharel em
Ciências Econômicas deve apresentar um perfil centrado em sólida formação
geral e com domínio técnico dos estudos relacionados com a formação teórico-

132
quantitativa e teórico-prática, peculiares ao Curso, além da visão histórica do
pensamento econômico aplicado à realidade brasileira e regional.

Art.3º O currículo do Curso de Graduação em Ciências Econômicas


prevê atividades curriculares objetivando o desenvolvimento das habilidades e
competências, conforme discriminado no item 3.4.2 e no Anexo V do Projeto
Pedagógico.

Art. 4º O Curso de Graduação em Ciências Econômicas, constituir-se-á de:


Núcleo de Formação Geral; Núcleo Teórico-Quantitativo; Núcleo Histórico;
Núcleo-Teórico-Prático; e Atividades Complementares.

Art. 5º O Estágio Individual Orientado será integralizado em um tempo mínimo


de 320 horas, com carga semanal de 20 horas, realizado no ambiente da
própria Universidade ou em instituições dos setores público, privado ou de
organizações não governamentais, sempre em atividades da competência do
Economistas, sob supervisão de docente nomeado para essa missão por
Portaria da Direção da Faculdade de Ciências Econômicas, sempre no último
BLOCO do Curso.

Art. 6º. O Trabalho de Conclusão de Curso constará obrigatoriamente de uma


Monografia, a ser realizada no décimo período letivo, com carga de 180 horas
sob orientação de docente em consonância com esse documento, no último
BLOCO do Curso, após as integralizações das atividades “Metodologia
Econômica e Técnicas de Pesquisa em Economia I e II”, sendo defendido
perante Banca nomeada pela Direção da Faculdade em conjunto com o
Coordenador Pedagógico da Faculdade.

Art. 7º A duração do Curso será de 5 (cinco) anos.

Parágrafo Único: O tempo de permanência do aluno no curso não poderá


ultrapassar 50% do tempo previsto para a duração do mesmo pela UFPA.

133
Art. 8º Para integralização do currículo do curso o aluno deverá ter concluído
3.200 horas, assim distribuídas:
- 520 horas do Núcleo de Formação Geral
- 1140 horas do Núcleo Teórico-Quantitativo
- 360 horas do Núcleo Histórico
- 500 horas do Núcleo Teórico-Prático (além do TCC que consistirá em
Monografia; e do Estágio Individual Supervisionado);
- 180 horas de Atividades Complementares
- 320 horas de Estágio Supervisionado
- 180 horas para a realização da Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso)

Art. 9º Caberá ao Conselho da Faculdade instituir uma comissão interna para


avaliação e acompanhamento do Projeto Pedagógico.

Art. 10 A presente resolução entra em vigor a partir do ano de 2010,


contemplando todos os alunos do Curso, revogando-se todas as disposições
em contrário.

ANEXOS DA MINUTA

DESENHO CURRICULAR
(Art. 60 – Regulamento da Graduação)
NÚCLEO ATIVIDADES CURRICULARES CARGA
HORÁRIA
FORMAÇÃO GERAL Introdução à Teoria Econômica 060
Introdução à Filosofia 060
Direito e Economia 060
Contabilidade e Análise de Balanço 060
Teoria Geral da Administração 040
Matemática I 060
Estatística I 060

134
Evolução das Idéias Sociais 060
Estado e Economia 060
SUBTOTAL 540
NÚCLEO História Econômica Geral 060
HISTÓRICO
Economia Amazônica 060
Formação Econômica do Brasil 060
Economia Brasileira Contemporânea 060
Formação do Capitalismo 060
Contemporâneo
Economia Clássica 060
SUBTOTAL 360
NÚCLEO TEÓRICO- Economia Política I 060
QUANTITATIVO
Economia Política II 060
Economia Política III 060
Contabilidade Social 060
Teoria Macroeconômica I 060
Teoria Macroeconômica II 060
Teoria Macroeconômica III 060
Teoria Microeconômica I 060
Teoria Microeconômica II 060
Teoria Microeconômica III 060
Economia Industrial 060
Economia Monetária 060
Economia do Setor Público 060
Desenvolvimento Sócio-Econômico 060
Economia Internacional 060
Matemática II 060
Matemática III 060
Estatística II 060

135
Econometria 060
SUBTOTAL 1.140
CONTEÚDOS Elaboração, Análise e Avaliação de 060
TEÓRICOS-PRÁTICOS Projetos
Metodologia Econômica e Técnicas 060
de Pesquisa em Economia I
Metodologia Econômica e Técnicas 060
de Pesquisa em Economia II
Extensão I 160
Extensão II 160
Estágio Individual Orientado 320
Monografia 180
SUBTOTAL 1000
Mercados Financeiros (opt.) 060
Economia Regional e Urbana (opt.) 060
Economia Rural (opt.)
Econometria II (opt.) 060
História do Pensamento Econômico
(opt.)
Economia Empresarial (opt.) 060
Planejamento Público (Opt.) 060
Finanças Corporativas (opt.) 060
Economia Ambiental (opt.) 060
Tópicos Especiais em 060
Microeconomia (Opt.)
Tópicos Especiais em 060
Macroeconomia (Opt.)
Tópicos Especiais em Economia 060
Política
Metodologia de Ensino Superior 060
(Opt.)

136
Globalização (Opt.) 060
Introdução à Atuária (Opt.) 060
Auditoria Econômico-Financeira 060
(Opt.)
Computação Aplicada à Economia 060
(Opt.)
Inglês Instrumental (Opt.) 060
SUBTOTAL 180
OBRIGATÓRIO
TOTAL GERAL 3.200
OBRIGATÓRIO

CONTABILIDADE ACADÊMICA

UNIDADE ATIVIDADES CARGA HORÁRIA


RESPONSÁVEL CURRICULARES SEMANAL
PELA OFERTA TOTAL TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
DO
PERIODO
LETIVO
Faculdade de Introdução à 60 4 0 4
Filosofia Filosofia
Faculdade de Matemática I 60 3 1 4
Matemática
Faculdade de Contabilidade 60 4 3 1
Ciências Geral e Análise
Contábeis de Balanços
Faculdade de Auditoria 60 3 1 4
Ciências Econômico-
Contábeis Financeira (Opt.)

137
Faculdade de Teoria Geral da 60 4 0 4
Administração Administração
Faculdade de Direito e ? ? ? ?
Direito Economia
Faculdade de Computação 60 0 4 4
Computação Aplicada à
Economia (Opt.)
Faculdade de Inglês 60 2 2 2
Língua Instrumental
Estrangeira (Opt.)
Moderna-
FALEM)
Faculdade de Metodologia de 60 3 1 4
Pedagogia Ensino Superior
(Opt.)
Introdução à 60 4 0 4
Teoria
Faculdade de
Econômica
Ciências
Econômicas
Estatística I 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Evolução das 60 4 0 4
Idéias Sociais
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Estado e 60 4 0 4
Economia
Faculdade de
Ciências
Econômicas
História 60 4 0 4
Econômica Geral

138
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Amazônica
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Formação 60 4 0 4
Econômica do
Faculdade de
Brasil
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Brasileira
Faculdade de
Contemporânea
Ciências
Econômicas
Formação do 60 4 0 4
Capitalismo
Faculdade de
Contemporâneo
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Clássica
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Política I
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Política II
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Política III
Faculdade de
Ciências
Econômicas

139
Contabilidade 60 3 1 4
Social
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Macroeconômica
Faculdade de
I
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Macroeconômica
Faculdade de
II
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Macroeconômica
Faculdade de
III
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Microeconômica I
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Microeconômica
Faculdade de
II
Ciências
Econômicas
Teoria 60 4 0 4
Microeconômica
Faculdade de
III
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Industrial
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Monetária
Faculdade de

140
Ciências
Econômicas
Economia do 60 4 0 4
Setor Público
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Desenvolvimento 60 4 0 4
Sócio-Econômico
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Internacional
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Matemática II 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Matemática III 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Estatística II 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Econometria 60 3 1 4

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Elaboração, 60 3 1 4
Análise e
Faculdade de
Avaliação de
Ciências
Econômicas Projetos

141
Metodologia 60 4 0 4
Econômica e
Faculdade de
Técnicas de
Ciências
Econômicas Pesquisa em
Economia I
Metodologia 60 4 0 4
Econômica e
Faculdade de
Técnicas de
Ciências
Econômicas Pesquisa em
Economia II
Monografia 180 0 12 12

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Estágio 300 0 20 20
Orientado
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Extensão I 160 0 10 10

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Extensão II 160 0 10 10

Faculdade de
Ciências
Econômicas
Mercados 60 4 0 4
Financeiros (opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Regional e
Faculdade de
Urbana (opt.)
Ciências
Econômicas

142
Economia Rural 60 4 0 4
(opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Econometria II 60 3 1 4
(opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
História do 60 4 0 4
Pensamento
Faculdade de
Econômico (opt.)
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Empresarial
Faculdade de
(opt.)
Ciências
Econômicas
Planejamento 60 4 0 4
Público (Opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Finanças 60 4 0 4
Corporativas
Faculdade de
(opt.)
Ciências
Econômicas
Economia 60 4 0 4
Ambiental (opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Tópicos 60 4 0 4
Especiais em
Faculdade de
Microeconomia
Ciências
Econômicas (Opt.)
Tópicos 60 4 0 4
Especiais em

143
Faculdade de Macroeconomia
Ciências
(Opt.)
Econômicas
Tópicos 60 4 0 4
Especiais em
Faculdade de
Economia
Ciências
Econômicas Política(Opt.)
Globalização 60 4 0 4
(Opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Introdução à 60 3 1 4
Atuária (Opt.)
Faculdade de
Ciências
Econômicas
Minicursos à 60 0 4 4
Comunidade
Faculdade de
(Opt.)
Ciências
Econômicas

ATIVIDADES CURRICULARES
POR PERÍODO LETIVO
1º BLOCO
Disciplina CH
Introdução à Teoria 060
Econômica
Matemática I 060
Contabilidade e Análise de 060
Balanços
Introdução à Filosofia 060
História Econômica Geral 060
Teoria Geral de 040

144
Administração

2º BLOCO
Disciplina CH
Evolução das Idéias Sociais 060
Economia Clássica 060
Matemática II 060
Estatística I 060
Contabilidade Social 060

3º BLOCO
Disciplina CH
Direito e Economia 060
Matemática III 060
Formação do Capitalismo 060
Contemporâneo
Economia Política I 060
Estatística II 060

4º BLOCO
Disciplina CH
Economia Política II 060
Econometria 060
Teoria Macroeconômica I 060
Teoria Microeconômica I 060
Estado e Economia 060

5º BLOCO
Disciplina CH
Economia Política III 060

145
Teoria Macroeconômica II 060
Teoria Microeconômica II 060
Economia Monetária 060
Economia do Setor Público 060

6º BLOCO
Disciplina CH
Elaboração, Análise e 060
Avaliação de Projetos
Teoria Microeconômica III 060
Formação Econômica do 060
Brasil
Teoria Macroeconômica III 060
Economia Internacional 060

7º BLOCO
Disciplina CH
Economia Industrial 060
Desenvolvimento Sócio- 060
Econômico
Economia Brasileira 060
Contemporânea
Contemporânea
Economia Amazônica 060
Optativa: Mercados 060
Financeiros; ou Economia
Rural; ou Economia Regional
e Urbana; ou Econometria II;
ou Tópicos Especiais em
Economia Política; ou
Computação Aplicada à
Economia; ou Inglês

146
Instrumental

8º BLOCO
Disciplina CH
Metodologia Econômica e 060
Técnica de Pesquisas I
Extensão I 160
Optativa: Economia 60
Empresarial; ou Introdução à
Atuária; ou Planejamento
Público; ou Tópicos Especiais
em Microeconomia; ou
Globalização

9º BLOCO
Disciplina CH
Metodologia Econômica e 060
Técnicas de Pesquisa em
Economia II
Extensão II 160
Optativa: Finanças 60
Corporativas; ou Economia
Ambiental; ou Auditoria
Econômico-Financeira; ou
História do Pensamento
Econômico; ou Tópicos
Especiais em Macroeconomia;
ou Metodologia do Ensino
Superior; Minicursos à
Comunidade

10º BLOCO

147
Código Disciplina CH
SE- Monografia 180
17019
SE- Estágio Supervisionado 320

DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES CURRICULARES POR


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

COMPETÊNCIAS/ ATIVIDADES CURRICULARES


HABILIDADES

Raciocinar logicamente Introdução à Filosofia; Computação Aplicada à


Economia; Metodologia Econômica e Técnicas de
Pesquisa em Economia; Extensão I e II: Metodologia de
Ensino Superior

Elaborar textos econômicos Direito e Economia; Inglês Instrumental; Extensão &


Pesquisa I e II; Metodologia Econômica e Técnicas de
Pesquisa em Economia; Monografia

Analisar historicamente Introdução à Teoria Econômica; História Econômica


fenômenos econômicos Geral; Evolução das Idéias Sociais; Economia Clássica;
Formação do Capitalismo Contemporâneo; Economia
Política; Estado e Economia; Formação Econômica do
Brasil; Economia Brasileira Contemporânea
Contemporânea; Economja Amazônica; Globalização;
História do Pensamento Econômico

148
Utilizar instrumentais Matemática I, II e III; Estatística I, II; Econometria;
quantitativos Introdução à Atuária

Elaborar Políticas, Planos, Contabilidade e Análise de Balanços; Teoria Geral da


Programas e Projetos Administração; Teoria Macroeconômica I, II e III; Teoria
Microeconômica I, II e III; Economia Monetária; Economia
do Setor Público; Extensão I e II; Elaboração, Análise e
Avaliação de Projetos; Economia Internacional;
Economia Industrial; Economia Brasileira
Contemporânea; Economia Amazônica; Mercado
Financeiro; Economia Rural; Economia Regional;
Economia Empresarial; Planejamento Público; Finanças
Corporativas; Economia Ambiental; Auditoria Econômico-
Financeira; Estágio.

149

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