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FORTALEZA
2007
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FORTALEZA
2007
3
Aprovada em 02/02/2007
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Acima de tudo agradeço a Deus, pois sem ele com certeza eu nem mesmo existiria.
À minha orientadora Professora Dra. Marisete Dantas de Aquino por ter me dado o
apoio e orientação necessários, sempre com muita atenção, simpatia e carinho.
Ao Professor Dr. José Antônio Beltrão Sabadia por gentilmente ter aceitado o
convite para participar da banca examinadora.
Ao Professor Dr. Roberto Ney Ciarlini Teixeira pela presteza e simpatia em ter
aceitado o convite para participar da banca examinadora.
6
À Dra. Ana Luiza Maia, Diretora da Divisão de Química, pela compreensão e apoio
que me permitiram atingir os meus objetivos.
Ao amigo Pedro Alves da Silva (in memorian), sempre presente e disposto a dar o
melhor de si em prol de todos.
Ao amigo Jackson de Queiroz Malveira uma pessoa que traduz paz, ética e
sabedoria, qualidades indispensáveis ao convívio entre pessoas.
À amiga Sandra Pinheiro Fraga, uma pessoa que contribuiu bastante para que eu
ficasse tranqüila no momento da defesa.
Aos amigos Narcélio Pereira, Jocilane de Araújo Rodrigues e Weydson pelo apoio
indispensável durante a coleta de dados para o desenvolvimento da pesquisa.
Aos amigos Eliézer Fares Abdala e Érika de Almeida Sampaio Braga pela força
durante o período do curso.
RESUMO
ABSTRACT
The present work is about the study of the values of concentration of total sulfation
that had contributed to determine the category of corrosivity estimated of the
atmosphere of the State of the Ceará. The estimate of the Total Sulfation in the
Atmosphere followed the general lines of Norm NBR 6921 – Total Sulfation in the
Atmosphere - Determination of the tax by the Lead Dioxide Candle Method. The
presented data of sulfation had been gotten through passive samplers installed in the
stations of study of atmospheric corrosion COFECO, NUTEC, Camocim, Barra da
Sucatinga, Pecém, Itaiçaba, Maracanaú, Limoeiro do Norte and Quixadá, where the
collection of the pollutant was carried through monthly. From the sulfation data,
added to the data of chlorides and time of humid surface, the atmosphere of these
stations was classified partially how much its corrosivity according to Norm NBR
14643 (2001) - Classification of the Atmosphere Corrosivity. As a result COFECO
station presented category of superior corrosivity the 5, highest corrosivity. The
stations Camocim and Barra da Sucatinga, category of corrosivity 5, high corrosivity.
While the stations Limoeiro do Norte, Quixadá, Itaiçaba, Pecém, Maracanaú and
NUTEC, category of corrosivity 3, average corrosivity.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE NORMAS TÉCNICAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................... 24
2.1 - Poluição atmosférica.................................................................................. 24
2.2 - Compostos de enxofre............................................................................... 25
2.2.1 - Reações de conversão do dióxido de enxofre a ácido sulfúrico............. 26
2.2.2 – Aerossóis............................................................................................... 28
2.2.3 - Deposição de enxofre............................................................................. 29
2.3 - Corrosão atmosférica................................................................................. 30
2.3.1 - Influência dos fatores climáticos na corrosão atmosférica dos metais 31
2.3.1.1 - Umidade.............................................................................................. 31
2.3.1.2 - Temperatura....................................................................................... 32
2.3.1.3 - Chuvas................................................................................................ 33
2.3.1.4 - Ventos................................................................................................ 34
2.3.2 - Influência de poluentes atmosféricos na corrosão atmosférica dos 35
metais
2.3.2.1 - Dióxido de enxofre.............................................................................. 36
2.3.2.2 - Sulfeto de hidrogênio.......................................................................... 36
2.3.2.3 - Cloretos............................................................................................... 37
2.3.2.4 - Partículas sedimentáveis.................................................................... 37
2.3.3 - Efeitos do dióxido de enxofre na corrosão atmosférica dos metais....... 38
2.3.3.1 - Cobre e suas ligas................................................................................ 38
2.3.3.2 - Alumínio............................................................................................... 39
2.3.3.3 - Zinco..................................................................................................... 40
2.3.3.4 - Aço carbono......................................................................................... 40
2.3.4 - Classificação da Corrosividade de atmosferas...................................... 42
2.3.4.1 - Classificação em Termos de contaminação por compostos de 44
enxofre................................................................................................................
2.3.4.2 - Classificação em Termos de Tempo de Superfície Úmida.................. 44
2.3.4.3 - Classificação em Termos de Contaminação por Cloretos................... 45
2.3.5 -Estações de Estudo de Corrosão Atmosférica........................................ 45
2.3.5.1 - Escolha da localização das estações................................................... 46
2.3.5.2 -Tipos de Estações de Estudo de Corrosão Atmosférica....................... 46
3 METODOLOGIA............................................................................................. 56
3.1 - Localização das Estações de Estudo de Corrosão Atmosférica................ 56
3.2 - Características das Estações de Estudo de Corrosão Atmosférica........... 57
3.3 - Instalação da Estação de Estudo de Corrosão Atmosférica...................... 57
3.3.1 - Suportes dos coletores de poluentes...................................................... 58
3.4 - Monitoramento da Sulfatação Total........................................................... 61
3.4.1 - Vela de sulfato......................................................................................... 62
3.4.2 – Análise química do sulfato...................................................................... 64
3.5 - Classificação da Corrosividade Atmosférica.............................................. 65
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................... 67
4.1 - Características das Estações de Estudo de Corrosão Atmosférica........... 67
4.1.1 - Estação COFECO................................................................................... 67
4.1.2 - Estação Camocim................................................................................... 69
4.1.3 - Estação NUTEC..................................................................................... 70
4.1.4 - Estação Barra da Sucatinga................................................................... 72
4.1.5 - Estação Pecém...................................................................................... 73
4.1.6 - Estação Itaiçaba..................................................................................... 75
4.1.7 - Estação Maracanaú............................................................................... 76
4.1.8 - Estação Limoeiro do Norte..................................................................... 78
4.1.9 - Estação Quixadá.................................................................................... 79
4.2 - Sulfatação Total nas Estações no Período de Janeiro a Dezembro de
81
2005..........................................................................................................
4.2.1 - Representação Gráfica da Sulfatação Total na Atmosfera das Nove
83
Estações no Período de Janeiro a Dezembro de 2005.....................................
4.2.1.1 Sulfatação total mensal.......................................................................... 83
4.2.1.2 Sulfatação total anual............................................................................. 85
4.2.2 - Classificação estimada da agressividade atmosférica mensal das nove
estações em categorias de contaminação por SO2 (mg/m2. dia) conforme 87
NBR 14643 (2001) de janeiro a dezembro de 2005...........................................
4.3 - Classificação estimada da agressividade atmosférica mensal das nove
estações em categorias de contaminação por Cl- (mg/m2. dia) conforme NBR 89
14643 (2001) de janeiro a dezembro de 2005...................................................
4.4 - Classificação em Termos de Tempo de Superfície Úmida para as Nove
92
Estações............................................................................................................
4.5 - Determinação das Categorias de Corrosividade da Atmosfera das Nove
92
Estações Conforme NBR 14643 (2001)...........................................................
6 BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS................................................................ 99
17
1 INTRODUÇÃO
Tudo isto tem chamado a atenção das empresas deste segmento quanto
ao desenvolvimento de materiais resistentes às condições de agressividade
atmosférica, visando, conforme Kenny (2003) a diminuição de desligamentos devido
às más condições dos materiais que compõem a rede, à diminuição do alto custo de
reposição destes materiais e consequentemente diminuir a poluição do meio
ambiente causada pelos destroços resultantes da corrosão dos materiais metálicos.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
12
Onde: 1Tg = 10 g
OH + SO2 → HOSO2
SO2.H2O ↔ H+ + HSO3-
HSO3- ↔ H+ + SO32-
28
Com base no que foi exposto acima, percebe-se ver que os aerossóis de
sulfato são os produtos resultantes da oxidação do SO2 a H2SO4, por isso, é
necessário um melhor esclarecimento a respeito da natureza e importância dos
aerossóis.
2.2.2 Aerossóis
Corrosão
Metal Composto + Energia
Metalurgia
2.3.1.1 Umidade
2.3.1.2 Temperatura
2. 3.1.3 Chuvas
2. 3.1.4 Ventos
H2S + Fe → FeS + H2
H2S + FeCO3 → FeS + CO2 + H2O
H2S + Fe(OH)2 → FeS + 2H2O
2.3.2.3 Cloretos
2.3.3.2 Alumínio
2.3.3.3 Zinco
Y = 0,001028(UR – 48,8)SO2
Onde:
Y: taxa de corrosão do zinco em µm/ano;
UR: umidade relativa do ar
SO2: teor de dióxido de enxofre em µg/m3
T1 T2 T3 T4 T5
B0 – B1 B2 B3 B0 – B1 B2 B3 B0 – B1 B2 B3 B0 – B1 B2 B3 B0 – B1 B2 B3
A0 – A1 1 1 1 ou 2 1 2 3 ou 4 2 ou 3 3 ou 4 4 3 4 5 3 ou 4 5 5
A2 1 1 1 ou 2 1 ou 2 2 ou 3 3 ou 4 3 ou 4 3 ou 4 4 ou 5 4 4 5 4 ou 5 5 5
A3 1 ou 2 1 ou 2 2 2 3 4 4 4 ou 5 5 5 5 5 5 5 5
FONTE: NBR 14643 (2001)
44
A fixação dos corpos-de-prova nos painéis deve ser feita com a utilização
de parafusos resistentes à corrosão atmosférica e com a utilização de isoladores de
cerâmica ou de materiais isoladores de eletricidade.
Instrumentos de medição:
Corpos-de-prova:
Coletores de poluentes:
eletrólito na superfície metálica o que pode levar à corrosão dos mesmos. (ROY,
1983).
agressividade da atmosfera de Fortaleza. Para isso foram utilizados além dos dados
de poluentes, dados meteorológicos. A deposição de enxofre total foi monitorada em
todas estações, exceto na estação COFECO.
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
300
250
200
150
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 28,8 117,2 278,6 202,8 328,8 179,6 42,4 11,6 8,6 9,4 3,2 13,8
Temperatura(°C) 27,88 28,11 27,66 27,80 27,02 26,24 26,58 26,68 26,82 27,13 27,59 27,83
Umidade relativa do ar(%) 70,12 71,61 73,84 74,46 76,41 76,00 68,79 65,79 64,77 65,23 65,93 66,97
Velocidade dosVentos(m/s) 3,70 3,71 3,04 3,18 2,99 3,01 3,56 4,48 4,53 4,70 4,70 4,33
2500
2000
1500
mg deCl /m .dia
2
-
1000
500
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
COFECO 1388,92 0 1255,28 1043,96 778,47 1357,9 1996,4 1609,62 2069,52 2002,76 1847,78 1847,78
meses de exposição
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 23,20 71,00 75,80 219,80 44,80 18,00 7,40 0,00 0,00 0,00 0,00 6,00
Temperatura(°C) 27,46 27,25 26,48 26,19 26,08 26,43 27,15 28,01 28,16 28,62 29,06 28,76
Umidade(%) 72,65 76,21 81,50 83,08 81,76 74,11 64,95 59,67 57,86 57,10 57,71 60,99
Velocidade dos ventos(m/s) 3,04 2,93 2,42 2,35 2,45 2,92 3,21 3,88 4,44 4,94 4,93 4,13
250
200
150
mg de Cl /m .dia
2
-
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Camocim 68,24 106,07 41,47 23,88 33,17 139,84 139,84 217,84 40,2 176,56 176,56 156,05
meses de exposição
350
300
250
200
150
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 28,8 117,2 278,6 202,8 328,8 179,6 42,4 11,6 8,6 9,4 3,2 13,8
Temperatura(°C) 27,88 28,11 27,66 27,80 27,02 26,24 26,58 26,68 26,82 27,13 27,59 27,83
Umidade relativa do ar(%) 70,12 71,61 73,84 74,46 76,41 76,00 68,79 65,79 64,77 65,23 65,93 66,97
Velocidade dosVentos(m/s) 3,70 3,71 3,04 3,18 2,99 3,01 3,56 4,48 4,53 4,70 4,70 4,33
40
35
30
25
mg de Cl-/m2.dia
20
15
10
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
NUTEC 21,78 18,17 14,3 9,37 8,82 8,82 21,47 34,7 35,18 35,18 21,95 19,83
meses de exposição
140,00
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 0,00 0,00 16,60 77,60 117,20 102,60 3,80 0,00 1,00 0,00 4,20 5,00
Temperatura(°C) 26,70 27,12 26,34 26,64 25,78 24,75 25,06 25,55 25,80 26,35 26,84 27,08
Umidade(%) 76,11 74,89 79,53 79,07 81,13 82,83 74,36 70,04 68,61 67,75 68,46 69,51
Velocidade dos ventos(m/s) 3,62 3,99 3,27 3,10 2,46 0,00 1,66 2,25 0,00 0,00 0,00 0,00
250
200
150
mg de Cl-/m2.dia
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Seqüência1 74,52 102,51 58,71 63,58 50,07 46,64 43,21 170,73 26,8 116,83 207,04 206,24
meses de exposição
350
300
250
200
150
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 28,8 117,2 278,6 202,8 328,8 179,6 42,4 11,6 8,6 9,4 3,2 13,8
Temperatura(°C) 27,88 28,11 27,66 27,80 27,02 26,24 26,58 26,68 26,82 27,13 27,59 27,83
Umidade relativa do ar(%) 70,12 71,61 73,84 74,46 76,41 76,00 68,79 65,79 64,77 65,23 65,93 66,97
Velocidade dosVentos(m/s) 3,70 3,71 3,04 3,18 2,99 3,01 3,56 4,48 4,53 4,70 4,70 4,33
40
35
30
25
mg de Cl-/m2.dia
20
15
10
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Seqüência1 20,26 16,68 8,13 6,86 3,76 3,76 19,73 34,45 29,55 28,6 27,44 26,81
meses de exposição
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 3,60 38,00 251,60 60,00 55,40 43,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00
Temperatura(°C) 28,44 28,74 28,13 27,83 27,26 26,42 27,06 27,24 27,37 27,85 28,52 28,80
Umidade(%) 69,09 68,44 72,87 76,29 76,17 76,05 64,40 62,48 62,48 61,81 60,65 61,56
Veloidade dos ventos(m/s) 4,09 4,31 3,51 2,90 2,90 3,05 3,91 4,67 5,26 5,61 5,59 5,23
50
45
40
35
30
mg de Cl /m .dia
2
-
25
20
15
10
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Seqüência1 7,97 7,97 47,53 47,53 47,53 36,4 27,64 18,88 26,07 5,14 9,56 9,89
meses de exposição
350
300
250
200
150
100
50
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 28,8 117,2 278,6 202,8 328,8 179,6 42,4 11,6 8,6 9,4 3,2 13,8
Temperatura(°C) 27,88 28,11 27,66 27,80 27,02 26,24 26,58 26,68 26,82 27,13 27,59 27,83
Umidade relativa do ar(%) 70,12 71,61 73,84 74,46 76,41 76,00 68,79 65,79 64,77 65,23 65,93 66,97
Velocidade dosVentos(m/s) 3,70 3,71 3,04 3,18 2,99 3,01 3,56 4,48 4,53 4,70 4,70 4,33
25
20
15
mg de Cl-/m2.dia
10
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Seqüência1 11,85 18,96 8,13 6,86 3,6 3,6 12,89 16,38 22,16 21,67 21,16 17,79
meses de exposição
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 13,00 65,40 237,60 172,40 141,40 93,60 13,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60
Temperatura(°C) 27,84 27,80 27,14 26,30 25,70 24,73 25,42 25,92 26,51 27,24 27,63 27,79
Umidade(%) 66,67 67,64 72,40 79,05 79,69 80,04 66,68 62,21 59,29 57,43 58,31 59,70
Veloidade dos ventos(m/s) 0,00 0,01 0,00 0,00 2,61 2,99 3,47 4,00 4,41 4,68 4,69 4,49
25
20
15
mg de Cl /m .dia
2
-
10
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Seqüência1 15,85 12,29 4,87 4,57 23,76 13,38 3 9,66 10,98 9,56 8,14 8,81
meses de exposição
180,00
160,00
140,00
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Precipitação(mm) 4,60 15,40 125,80 27,20 169,00 43,00 5,20 13,80 0,00 0,00 0,00 59,40
Temperatura(°C) 28,25 28,44 27,58 27,10 26,07 25,35 26,39 27,30 27,59 28,16 28,51 28,36
Umidade(%) 64,33 64,42 70,30 73,76 78,08 78,04 62,60 57,59 56,11 54,84 55,31 58,95
Veloidade dos ventos(m/s) 3,15 3,19 2,74 2,24 2,17 2,09 2,48 3,13 3,60 4,03 4,12 3,57
20
18
16
14
12
mg de Cl-/m2.dia
10
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Seqüência1 10,46 7,51 17,25 9,56 13,87 9,64 5,4 10,67 10,64 11,81 11,81 9,17
meses de exposição
4.2 Sulfatação Total Nas Nove Estações no Período de Janeiro a Dezembro de 2005
As velas foram expostas em duas para cada estação a fim de se ter uma
confirmação da veracidade do resultado da sulfatação depositada em cada estação
correspondente ao respectivo período de coleta.
120
100
80
mg de SO2/m .dia
2
60
40
20
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
COFECO Camocim NUTEC Barra da Sucatinga Pecém Itaiçaba Maracanaú Limoeiro do Norte Quixadá
80,00
70,00
60,00
50,00
mg SO2/m2.dia
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
COFECO Camocim NUTEC Barra da Pecém Itaiçaba Maracanaú Limoeiro do Quixadá
Sucatinga Norte
estações
FIGURA 30 – Sulfatação total anual na atmosfera das nove estações no período de janeiro a
dezembro de 2005
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TABELA 11 – Classificação estimada da agressividade atmosférica mensal das nove estações em categorias de contaminação
por SO2 (mg/m2.dia) conforme NBR 14643 (2001) de janeiro a dezembro de 2005
Limoeiro
MESES DE EXPOSIÇÃO COFECO Camocim NUTEC Barra da Sucatinga Pecém Quixadá Itaiçaba Maracanaú
do Norte
Janeiro A2 A1 A1 A2 A1 A0 A0 A1 A0
Fevereiro A2 A1 A0 A1 A1 A0 A0 A1 A0
Março A3 A0 A1 A1 A1 A1 A0 A1 A1
Abril A2 A1 A0 A1 A1 A1 A1 A0 A1
Maio A2 A2 A0 A0 A0 A0 A1 A0 A0
Junho A3 A1 A2 A0 A0 A1 A0 A0 A0
Julho A3 A1 A1 A0 A0 A0 A0 A0 A0
Agosto A3 A1 A1 A0 A1 A0 A0 A0 A0
Setembro A3 A1 A1 A1 A0 A1 A0 A0 A1
Outubro A3 A1 A1 A1 A1 A0 A0 A0 A0
Novembro A2 A1 A1 A0 A0 A0 A1 A0 A0
Dezembro A3 A1 A0 A1 A0 A0 A1 A0 A0
TABELA 12 – Categorias em termos de contaminação por SO2 (mg/m2.dia) conforme NBR 14643 (2001) de janeiro a dezembro
de 2005 (média anual)
Categoria em termos de contaminação por SO2 (Número de meses no ano)
ESTAÇÕES
A0 A1 A2 A3 Média anual
COFECO - - 5 7 A3
CAMOCIM 1 10 1 - A1
NUTEC 4 7 1 - A1
BARRA DA SUCATINGA 5 6 1 - A1
PECÉM 6 6 - - A1
Limoeiro do Norte 8 4 - - A0
Quixadá 8 4 - - A0
Itaiçaba 9 3 - - A0
Maracanaú 9 3 - - A0
89
TABELA 13 – Resultados Mensais de Deposição de Cloretos em mg de Cl-/m2.dia, conforme NBR 6211 (1980)
TABELA 14 – Classificação estimada da agressividade atmosférica mensal em categorias de corrosividade das nove estações
conforme NBR 14643 (2001) em termos de contaminação por cloretos no período de janeiro a dezembro de 2005
MESES DE EXPOSIÇÃO COFECO Camocim NUTEC Barra da Sucatinga Pecém Itaiçaba Maracanaú Limoeiro do Norte Quixadá
Jan B3 B2 B1 B2 B1 B1 B1 B1 B1
Fev B3 B2 B1 B2 B1 B1 B1 B1 B1
mar B3 B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1
abr B3 B1 B1 B2 B1 B1 B1 B1 B1
mai B3 B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1
jun B3 B2 B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1
jul B3(*) B2 B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1
ago B3(*) B2 B1 B2 B1 B1 B1 B1 B1
set B3(*) B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1 B1
out B3(*) B2 B1 B2 B1 B1 B1 B1 B1
nov B3(*) B2 B1 B2 B1 B1 B1 B1 B1
dez B3(*) B2 B1 B2 B1 B1 B1 B1 B1
B3(*) > 1500mg/(m2.dia)
FONTE: Projeto de Corrosão e Degradação Atmosférica de Materiais Elétricos (Seminário COELCE 2006)
TABELA 15 – Categorias em termos de contaminação por Cl- (mg/m2.dia) conforme NBR 14643 (2001) (média anual) no
período de janeiro a dezembro de 2005
-
Categoria em termos de contaminação por Cl (Número de meses no ano)
ESTAÇÕES
B0 B1 B2 B3 B3(*) Média anual
COFECO - - - 5 6 B3(*)
CAMOCIM - 4 8 - - B2
NUTEC - 12 - - - B1
BARRA DA SUCATINGA - 5 7 - - B2
PECÉM - 12 - - - B1
Limoeiro do Norte - 12 - - - B1
Quixadá - 12 - - - B1
Itaiçaba - 12 - - - B1
Maracanaú - 12 - - - B1
FONTE: Projeto de Corrosão e Degradação Atmosférica de Materiais Elétricos (Seminário COELCE 2006)
92
TABELA 17 – Categorias de Corrosividade Estimada da Atmosfera das Nove Estações - Aço Carbono
5.1 CONCLUSÕES
• A estação Pecém, mesmo estando distante 10.000m do mar, foi a quinta estação
a apresentar o maior teor de sulfatação na atmosfera.
96
6 BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
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