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V MOSTRA DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS DE PSICOLOGIA

O JOGO INTERATIVO COMO INSTRUMENTO PARA


ADAPTAÇÃO DE CRIANÇAS AO TRATAMENTO DO CÂNCER Commented [AHNM1]: Centralizado, tamanho 14. O título e
todo o restante do trabalho deve ser em fonte times new roman ou
arial. O título deve deixar claro do que trata o projeto de
Ana Clara Silva1; Maria Elane Santiago1; Sandra Bezera Salgado1; intervenção. Usar os tamanhos de fonte indicados neste modelo.
Anice Holanda Nunes Maia2 Commented [AHNM2]: Centralizado, tamanho 12. Colocar o
número 1 sobrescrito para TODOS OS AUNOS, o número 2
sobrescrito para o professor.
1 – Discente do curso de Psicologia do Centro Universitário Católica de Quixadá;
E-mail: clarapsi@gmail.com
2 – Professora orientadora e discente do curso de Psicologia do Centro
Universitário Católica de Quixadá; E-mail:
aniceholanda@unicatolicaquixada.edu.br

RESUMO

O câncer é raro na infância, porém chega a ser a primeira causa de morte em crianças. O Commented [AHNM3]: O resumo dever ter NO MÁXIMO 250
PALAVRAS e apresentara uma síntese de todas as partes do projeto
tratamento é longo e agressivo e quase sempre em regime hospitalar. A tríade de intervenção, com maior espaço para metodologia e resultados
quimioterapia/radioterapia/cirurgia é decisiva para a cura ou controle da doença, porém esperados – NÃO TEM REFERENCIAL TERÓRICO NO RESUMO.
interfere em importantes demandas do desenvolvimento infantil, sendo um desafio
cognitivo e emocional. A equipe assistencial deve ter recursos que auxiliem a adaptação
dos pacientes pediátricos. Este projeto de intervenção propõe um recurso auxiliar para os
psicólogos na abordagem de crianças com câncer hospitalizadas e em tratamento curativo.
O jogo interativo apresentado pretende alcançar todos os pacientes diagnosticados, com
idade entre sete e onze anos, em um centro oncológico pediátrico, prevendo-se um
número de 50 usuários/mês. O jogo interativo “Trilha da Saúde” será desenvolvido por
meio da metodologia da construção de instrumentos lúdicos, contendo levantamento do
conteúdo, adequação ao contexto do jogo e teste pela equipe de psicologia. Já sua
aplicação quando finalizado prevê que possa ser utilizado em atendimentos psicológicos
nos quais a demanda seja a adaptação das crianças ao tratamento. Os materiais necessários
são de papelaria, informática e serviços gráficos. Espera-se que o jogo contribua para as
crianças compreenderem a importância e desenvolverem papel ativo diante do tratamento
do câncer. Semestralmente, será feita avaliação com vistas a possíveis melhorias.
Conclui-se que jogos poderão ser recursos diferenciais e positivos em oncologia
pediátrica e que a preocupação discente com a problemática da criança hospitalizada
aproxima a academia dos grandes problemas de saúde pública.

PALAVRAS-CHAVE: oncologia; Pediatria; Recurso lúdico. Commented [AHNM4]: Devem ser 03 e dispostas conforme
este exemplo.

1. PROBLEMATIZAÇÃO: Commented [AHNM5]: Mostrar porque o tema, a questão


escolhida é um problema que requer o projeto de intervenção.
O câncer é uma doença que tem origem ambiental, genética e adquirida após Espera-se que tenham dados e suas devidas referências teóricas e
infecção por micro-organismos. Caracteriza-se pelo crescimento e funcionamento formulação do problema pela equipe a partir desses dados.
desordenado de células de diversos tecidos e órgãos do corpo humano. As células caóticas
formam tumores primários e também podem migrar para outras partes do organismo,
quando se denomina metástase (BRASIL, 2012; SEVERO; 2013; COSTA, 2017). Commented [AHNM6]: Devido ao projeto de intervenção ser
um texto sintético e resumido, deseja-se que o referencial teórico
Devidos a essas características, o câncer é uma patologia de difícil controle e cura seja apresentado em forma de PARÁFRASES ou CITAÇÕES
e exige uma tríade terapêutica composta por quimioterapia, radioterapia e cirurgia, de INDIRETAS, apresentado de acordo com a compreensão e texto
acordo com os diversos tipos de neoplasias, que contabilizam mais cento de cinquenta original dos alunos, de forma fidedigna, a ideia de um ou mais de
um autores lidos. A junção de mais de um autor demonstra autores
tipos (QUEIROZ, 2016). Quimioterapia é uma combinação de drogas antineoplásicas, com ideias convergentes, maior abrangência da pesquisa pelos
administradas por meio de protocolos que estabelecem dosagem, período de aplicação; alunos e evita repetição de ideias. Siga essa orientação em todo o
restante do texto. Referências atuais valorizam o seu trabalho.
intervalos e número e duração dos ciclos (ALMEIDA-COSTA, 2017). Radioterapia é a
exposição dos pacientes à radiação controlada em área específica do corpo (BYRON,
2013). A cirurgia é a incisão no corpo humano por especialistas para retirada de parte ou
de todo o tumor (JAMES, 2012).
O câncer pediátrico corresponde apenas a 03% de todos os tipos de neoplasia e
atinge pessoas de zero a dezenove anos. Seu tratamento dura em torno de dez anos, com
um período de tratamento mais frequente e em regime de hospitalização entre dois e três
anos. Dever ser concluído satisfatoriamente para que possa alcançar a cura ou o efetivo
controle da patologia (SILVA; 2010; PRADO, 2016), entretanto é agressivo, longo e
provocador de sofrimento físico e psíquico aos pacientes e familiares, além de
transcorrido quase sempre em regime hospitalar onde ocorrem óbitos de outros pacientes
e manifestações de sofrimento de diversa natureza por mães, pais e filhos (SALLES,
2010).
Enquanto o tratamento é fato decisivo para a cura ou controle da doença Commented [AHNM7]: É importante situar bem o problema e
sua necessidade de abordagem por meio de uma intervenção
(CHAGAS; 2010; SOUZA, 2013), por outro lado, impacta diretamente no cabível.
desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, interferindo nas demandas e
habilidades que eram esperados em ambiente familiar e social (COSTA-ARAÚJO, 2014).
Assim é o tratamento não é uma escolha e sim uma imposição para os pacientes
pediátricos e suas famílias, em muitos casos, colocada de forma abrupta, sem
planejamento. As crianças são lançadas a procedimentos, relações com profissionais e a
termos técnicos que para elas soam como desconhecidos e ameaçadores, evidenciando a
necessidade de auxílio para a vivência da hospitalização e do tratamento, sendo o jogo
apresentado neste projeto uma proposta que visa adentrar o cenário da oncopediatria e
provocar mudanças positivas em face da problemática da ambiguidade que cerca o
tratamento do câncer em crianças.

2. JUSTIFICATIVA
Commented [AHNM8]: Expressar porque o seu projeto é
relevante e no que ele poderá contribuir e porque poderá
O cenário da saúde pública é lugar de aprendizagem e intervenção discente contribuir.
transformadora. Os grandes problemas neste setor devem chamar a atenção da
comunidade acadêmica e esta deve estar compromissada em contribuir com o
conhecimento e as habilidades desenvolvidas em cursos de graduação das diversas áreas
para o enfrentamento das situações-problema.
O câncer requer atenção das autoridades em saúde em nível do Brasil e do mundo.
No Ceará, a casuística do câncer infanto-juvenil é, aproximadamente, de 180 casos novos
por ano (MARTINS; MAIARD, 2015). Existe um único centro de tratamento
especializado e de referência também para estados vizinhos (CEARÁ, 2017), vinculado
a um hospital pediátrico público, que é aberto a estágios, residência multiprofissional e
experiências acadêmicas (CEARÁ, 2017).
O curso de Psicologia da Unicatólica de Quixadá mantém disciplinas de
Psicologia do Desenvolvimento, abordando a etapa da infância, além de Psicoterapia da
Infância e Adolescência; Psicologia da Saúde e Responsabilidade Social
(UNICATÓLICA, 2017). Esse conjunto de conhecimentos subsidiam a elaboração do
projeto de intervenção ora proposto.
O desenvolvimento de um jogo interativo por acadêmicos de psicologia sob
orientação docente poderá constar como um importante recurso auxiliar dos psicólogos
da saúde e estagiários que prestam assistência às crianças com câncer hospitalizadas e em
início de tratamento, auxiliando o processo de adaptação das mesmas, uma vez que não
existem materiais dessa natureza na unidade de psicologia do centro pediátrico
especializado, conforme se constatou em visita técnica e entrevista com a psicóloga
coordenadora.

3. REVISÃO DE LITETATURA

3.1 O CÂNCER INFANTO-JUVENIL E O SEU TRATAMENTO Commented [AHNM9]: Desenvolver somente com ideias de
autores, todos os parágrafos devem ter referências atuais e sem
repetir o que já foi mencionado nas partes anteriores.
A previsão do Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Gomes e Silva
Commented [AHNM10]:
(INCA) é que no ano de 2030, o Brasil tenha 700.000 novos casos de câncer, retirando-
se os tumores de pele não melanoma e deste número, cerca de 15.000 anos sejam
diagnosticados em crianças e adolescentes (BRASIL, 2017).
Mesmo representando percentual menor, quando se trata da saúde da criança, o
câncer representa uma grave ameaça, pois as tecnologias médicas existentes já superaram
as principais causas de morbimortalidade infantil, fazendo com que o que se espere que
as crianças se desenvolvam saudavelmente. Assim, é que o câncer pode matar mais que
todas as outras patologias que acometem pequenos pacientes (SILVA; ARIOLI;
CASTRO, 2012; PENEDO, 2016).
Os tipos mais comuns de câncer na infância são as leucemias, os tumores do
sistema nervosos central e os linfomas, ocupando os três primeiros lugares. Também
existem os tumores ósseos; de partes moles; tumores do rim; da retina e os do sistema
nervoso periférico (ANRADE; 2008).
A tríade quimioterapia/radioterapia/cirurgia é prescrita por médicos
especializados, contudo a equipe assistencial envolve profissionais da enfermagem,
serviço social, nutrição, fisioterapia, farmácia, terapia ocupacional, pedagogia e
psicologia. Assim, os cuidados são interdisciplinares e interprofissionais e está interação
faz a diferença para a obtenção de resultados positivos (MENDES, 2009; JUNQUEIRA,
2014). O psicólogo é convocado a atuar na equipe, sendo considerado um especialista em
desenvolvimento infantil, capaz de atuar por meios educativos, psicossociais e
psicoterápicos individualmente e em grupo, junto a pacientes e familiares de modo da
promover saúde mental e prevenir repercussões psicológicas doentias e prejudiciais
(ALENCAR; TABOSA; BARRETO, 2013).
O período de dez anos após o último diagnóstico estabelecido e sem recaídas é o
prazo em que o paciente é considerado livre da doença e considerado curado. Antes dessa
possibilidade, o tratamento contém fases de intensificação à remissão; reforço da
remissão e manutenção da remissão que requer cerca de três anos de submissão a
hospitalizações, com retornos semanais ou quinzenais e permanência de um a sete dias
no hospital. Quando a criança tem infecções ou outros agravos, ela pode ser internada em
enfermaria ou em unidade de terapia intensiva (BANDEIRA; SALES, 2014).
Os efeitos colaterais mais comuns são alopécia ou queda do cabelo; náuseas e
vômitos; palidez; adinamia e emagrecimento. Os impactos psicossociais são o
afastamento da família; da escola; a reclusão em leito e as limitações de contato
(ANTUNES, CAMARGO, 2015).
3.2 HOSPITALIZAÇAÕ DE CRIANÇAS

O adoecimento e a morte são considerados temas tabus e são afastados da


educação de crianças e jovens (MATTOS; BELÉM, 2013), portanto o hospital é um
ambiente desconhecido para as crianças e, mais ainda, os eventos que nele transcorrem
(LANDIM, 2010). Este ambiente é ambíguo. Por um lado, oferta a cura, por outro
maltrata, conforme colocam Malta e Perez (2010), assim como também é o tratamento do
câncer.
Destarte é que crianças tendem a reproduzir a visão sobre o hospital e o tratamento
de doenças, a partir do que seus pais e cuidadores pensam e lhes transmitem, ficando um
vazio em termos de possibilidade ajudem a elas construírem suas próprias convicções e
assim exercerem o papel de pessoas ativas, já que é nelas e com elas que o tratamento é
aplicado (GUERREIRO; SALES; BRUNO, 2012; VALE, 2014; JUNQUEIRA; LESSA, Commented [AHNM11]: Procurem juntar ideias comuns de
vários autores e colocar por ordem de data.
2017).
A pediatria contemporânea tem retirado a criança do seu lugar passivo e notado a
importância que ela tem. Segundo Alencar, Meira e Cardoso (2013) e Meira (2015), as
equipes têm sido orientadas a colocar os pacientes pediátricos no centro da atenção e aí e
que surge o desafio de compreender e de dialogar com diferentes faixas etárias, sabendo
manejar os aspectos subjetivos.
O psicólogo da saúde em contexto hospitalar pediátrico oncológico deve se pautar
por acolher essa demanda de equipe e contribuir com seu saber de núcleo e de campo para
promover a melhora adesão possível e neste trabalho, sabe-se que, por se tratar de
crianças, os atendimentos devem utilizar de materiais gráficos, lúdicos e educativos como
mediadores da criança com sua realidade e com o psicólogo (CASTRO; BASTOS, 2013;
SILVEIRA; AZEVEDO, 2016).

3.3 PSICOEDUCAÇÃO E JOGOS INTERATIVOS

A Psicoeducação trabalha com o significado do que é vivido e valoriza as relações


humanas e a afetividade nos processos de aprendizagem em qualquer contexto. A
Psicoeducação hospitalar procura desenvolver processos nos quais os pacientes e seus
acompanhantes são o centro do processo e tomando como bases seus saberes é que se
constroem os recursos dialógicos para na relação educador-educando (PAZ; LEME;
CASTRO, 2017).
Jogos são recursos que lançam desafios de diferentes níveis de complexidade aos
participantes, com o objetivo de recrear ou de ajudar a desenvolver habilidades
(MENDONÇA, 2013). Jogos interativos pressupõem a interação para além da tarefa, nos
quais há uma consigna presente que deve ser alcançada, porém seu cumprimento é
permeado por interlocuções afetivas, de estímulo e descontração.
Jogos interativos temáticos e aplicados em situações de adoecimento infantil são
recomendados por CARVALHO et al (2015) como importantes modos de trazer um
assunto difícil de modo lúdico e até descontraído e ainda ajudar na formação de vínculos,
conforme complementa Lima e Salgueiro (2007).
Em oncologia pediátrica, foram encontrados mais de dez recursos lúdicos e
educativos a exemplo de álbum seriado sobre exames invasivos (FREIRE et al, 2012);
livros para pintar com temática sobre o câncer (SALES, 213); Kit com bonecos e gibis
temáticos (SOUZA, 2015); Cartilhas infantis (MOREIRA, 2015; JALES, 2015;
ALMEIDA; MALVEIRA, 2016; PEDREIRA, 2017), mas nenhum jogo interativo.
4 OJETIVOS

4. 1 Objetivo geral: Commented [a12]: Ação maior e central do P.I

Promover a melhor adaptação de crianças ao tratamento do câncer em ambiente


hospitalar por meio de um jogo interativo.

4.2 Objetivos específicos: Commented [a13]: Ações que, juntas, permitem o


cumprimento do objetivo geral.

1) Realizar levantamento das demandas de informações sobre o tratamento do câncer


apontadas pelas crianças hospitalizadas.
2) Transformar as principais informações sobre o tratamento do câncer infantil em
conteúdo de um jogo infantil interativo.
3) Finalizar a elaboração de um jogo interativo com conteúdo adequado e seguro para uso
com crianças em tratamento contra o câncer em regime hospitalar.
3) Capacitar profissionais e estagiários de psicologia para uso do jogo interativo sobre o
câncer infantil junto a crianças hospitalizadas.

4 CENÁRIO E PÚBLICO-ALVO: Commented [a14]: Descreve onde e quem será alvo e


contemplado com o PI.

Este projeto pretende ser aplicado no Centro Pediátrico do Câncer (CPC) do


Hospital Infantil Albert Sabin, que é uma unidade de alta complexidade em oncologia
(UCACOM), segunda a classificação do Instituto Nacional do Câncer.
O CPC é referência para o Ceará e estados vizinhos no tratamento do câncer na
faixa etária de 0 a 19 anos. Mantém 24 leitos de enfermaria, 24 de Quimioterapia
Seqüencial e 16 de Quimioterapia – Dia, além de ambulatórios especializados.
Portanto, nesta unidade encontram-se crianças de ambos os sexos, na faixa etária
de 7 a 11 anos de idade que estejam realizando tratamento contra o câncer, há pelo menos
seis meses, em regime de hospitalização e passíveis de se beneficiarem com o jogo
proposto neste projeto.

5 METAS

Pretende-se produzir 30 exemplares do jogo interativo e aplicá-lo com todas as Commented [a15]: Pode-se considerar todo o universo de
pessoas abrangidas pelo PI, mas é pertinente estimar quantas em
crianças pacientes do CPC com o perfil acima definido, por tempo indeterminado, certo período de tempo.
estimando-se que, mensalmente, sejam atendidas 50 crianças e, por ano, 600 pacientes
pediátricos.

6 METODOLOGIA Commented [a16]:


Esta parte deve ser totalmente coerente com os objetivos
específicos. É a parte na qual se explica como os objetivos vão ser
postos em prática.
6.1 Levantamento das demandas de informações:

Nesta etapa, que terá duração de 30 dias, no mês de janeiro de 2018, será feita
visita ao leito de todas as crianças hospitalizadas no CPC que atendam aos critérios de
inclusão deste projeto.
Além de uma interação inicial para estabelecimento de vínculo, será aplicado
junto à criança e ao seu acompanhante um questionário com perguntas abertas, buscando
entender como a criança compreende o tratamento para o câncer.
Serafini (2014) e Lopez (2016) apontam que o desenvolvimento de um jogo
interativo aplicável ao ambiente de saúde dever ser antecedido do conhecimento prévio
de como os futuros usuários do jogo lidam, no presente com o conteúdo do instrumento
lúdico. Costa-Martins aponta a entrevista e a interação como componentes relevantes para
que o autor do jogo possa observar in loco, como as crianças reagem à hospitalização e
ao que a cerca no leito e propõe que seja realizada observação não participante.

6.2 Elaboração do jogo interativo

Coletadas as informações, estas passarão por etapas de análise, começando-se


pela leitura prévia, seguida da leitura mais atenta e sistematizada, buscando-se identificar
conteúdos relevantes a serem pontos-chave do jogo. Escolhidos esses conteúdos, será a
vez de aplicá-los a jogo pretendido.
O tipo de jogo interativo escolhido neste projeto é um jogo de tabuleiro, do tipo
“trilha” que contém um ponto de largada, etapas a serem percorridas, situações a serem
enfrentadas e um ponto de chegada, com a indicação de um vencedor.
Neste jogo, denominado “TRILHA DA SAÚDE” a idéia é que os conteúdos
apontados como procedimentos hospitalares; equipe de saúde e suas funções; ambientes
e equipamentos; exames; eventos hospitalares e outros possam ser acessados em meio a
uma atividade lúdica e que permita conversa.
Jogos aplicados a aprendizagem de novas situações devem ter conteúdo adequado
ao estágio cognitivo dos usuários, permitindo que o instrumento promova um momento
de prazer e não de um desafio impositivo (CELSAN et al, 2012).
A interação prevista é a de que em várias casas, hajam perguntas a serem pensadas
e/ou respondidas pelos jogadores.
Podem participar de 1 a 4 pessoas, incluindo a criança. O deslocamento no
tabuleiro será feito por lançamento de dados, e uso de “peões” de plástico coloridos para
demarcar cada jogador com uma cor, amarelo, vermelho, verde ou azul.
Decide-se por sorteio ou consenso quem começará e, de acordo com o número
fornecido pelo dado, o jogador percorrerá o mesmo número de casas. Dependendo da casa
na qual o peão caia, pode m haver situações que permitem pular casas ou situações que
exijam voltar casas, bem existirá perguntas a serem direcionadas aos que jogam. A idéia
de idas e voltas se assemelha ao tratamento do câncer infantil, que é marcado por
frustrações diante de intercorrências (ANDREA, 2014).
Alves (2014) e Jandes (2015) afirmam que é menos complexo falar de angústias
e medos com crianças, quando se usa recursos lúdicos. Junqueira (2013) revela que os
pacientes infantis se projetam no jogo e, sem muita dificuldade, permitem falar sobre os
seus medos.
A fase final consistirá no projeto gráfico, elaborado pelos alunos autores do
projeto e finalizado por profissional especialista e na impressão em gráfica rápida. A
versão final será em tabuleiro de papelão plastificado medindo 40cm x 40cm,
acompanhado dos peões de plástico, um dado e um saco plástico transparente como
embalagem.

6.3 Capaticatação de psicólogos e estagiários de psicologia


Concluído o jogo, será a vez de apresentá-lo, na quantidade limitada de 03
exemplares, em fase de teste, aos profissionais e estagiários de Psicologia do CPC, para
que possam se familiarizar com o mesmo e usar em forma de prova entre si e com algumas
crianças convidadas, apontando sugestões e ajustes possíveis.
Realizados os ajustes, será concluída a impressão de 30 exemplares e feita e a
entrega final ao Serviço de Psicologia do CPC.
Para Reys (2012), o teste é fase essencial de um jogo e este deve passar por juízes
experientes e pelo público alvo em potencial.

7 RECURSOS NECESSÁRIOS Commented [a17]: Mencionar o que é preciso para a execução


do PI.

Elencam-se a seguir os recursos necessários ao êxito deste projeto:


Para a entrevista e interação iniciais, serão utilizadas folhas de papel ofício em branco,
computador, cartucho e/ou serviços de cópia para impressão do questionário, além do uso
de caneta, borracha e lápis preto.
Destinados à conclusão da fase de teste do jogo, constam um computador, programas
Paint e Corel Draw, serviço de design gráfico e de impressão em gráfica rápida.
Na etapa do treinamento, será utilizado o protótipo do jogo, folhas em branco e caneta
para anotação de sugestões. Já para a impressão final, serão contratados serviços de design
gráfico para os ajustes e, novamente, serviços de impressão gráfica.
Estima-se que o valor total do projeto seja de R$ 950,00 e será de responsabilidade
dos autores deste projeto.

8 RESULTADOS ESPERADOS Commented [a18]: Sempre com verbo no FUTURO, prevendo-


se que resultados, coerentes e dentro do alcance foi proposto,
possam ser alcançados.
Com a aplicação do jogo “Trilha da Saúde” junto a crianças em tratamento para o
câncer, em regime de hospitalizado, espera-se que a Equipe de Psicologia esteja munida
de um instrumento lúdico específico que ajude a mediar o diálogo com pacientes com
idade tenra e que precisam desmitificar o ambiente hospitalar.
Considerando que as crianças devem ser ativas em seu tratamento, almeja-se que
o jogo as auxilie no desenvolvimento do seu protagonismo, permitindo que elas, por meio
de uma atividade mediada e até prazerosa, possam entrar em contato e falar sobre
situações comuns que, em muitas vezes permanecem veladas, pelo preconceito que ainda
cerca o público infantil quando este se depara com temas tabus, como é o caso da doença.
No dizer de Vendrúsculo (2012), toda equipe de oncologia pediátrica deve estar de
prontidão para, de forma criativa, ajudar a criança a percorrer o novo e desconhecido
caminho que se instala com o diagnóstico do câncer.
É comum que crianças tenham reações emocionais negativas diante de ambientes
e eventos para os quais não houve qualquer mediação ou preparação deu um adulto
(ROSSAS, 2010). O jogo em tela pretende propiciar espaços lúdicos dialógicos e assim
potencializar os efeitos positivos dos atendimentos psicológicos.

9 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Commented [a19]: Forma de avaliação e acompanhamento da


ação proposta.

Ao final de seis meses de aplicação ou ao completar 100 crianças atendidas com


o jogo, prevê-se o retorno dos autores ao Serviço de Psicologia do CPC para avaliar
juntamente com profissionais e estagiários uma avaliação qualitativa sobre a aplicação do
jogo, podendo-se contemplar novos ajustes, se forem necessários.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS Commented [a20]: Um fechamento, de forma bem ampla, sem
repetir trechos anteriores.

Sabe-se que a relação da universidade com a sociedade deve ser de colaboração


de aplicação de saberes para a resolução ou atenuação de problemas relevantes. No
cenário da saúde da criança, um câncer é um problema a ser abordado.
A proposição de um, dentre muitos instrumentos possíveis no universo na criança
hospitalizada, representa um início promissor para o protagonismo dos estudantes em
concretizar uma tarefa em cenário real e permeada de sentido atribuído ao fazer
psicológico, podendo ampliar as habilidades empregadas para outros contextos, inclusive
na região do Sertão Central.
No cenário da psicologia hospitalar, este projeto vai ao encontro da necessidade
que o psicólogo tem em dispor de instrumentos específicos para seu trabalho, mostrando
o valor da criatividade para a solução de demandas cotidianas.

11 REFERÊNCIAS Commented [a21]: Todas devem estar de acordo com as


normas da ABNT, cito aqui exemplos dos 3 tipos mais utilizados.

Exemplo de livro completo: Todas as referencias citadas em qualquer parte do texto devem
consta aqui.
SERAFINI, C. L. Introdução ao jogo lúdico. 3ª Ed. São Paulo: Casa do Psicoterapeuta,
2014. 242 p.
AORESENTAM-SE REFERÊNCIAS FICTÍCIAS, MAS COM USO
CORRETO DA NORMA!!!
Exemplo de capítulo de livro:
CELSAN, T.V; MOREIRA, V.B; ALVES, T.I. Jogos de Aprendizagem. In:
FRANCOSO, V.T; ANGELIS, R. C, Instrumentos lúdicos aplicados: uma nova
abordagem. 4ª Ed. Porto Alegre: Editora Serafim, 2012. p. 112-145.

Exemplo de artigo de revista.

VENDRÚSCULO, K.M.M. Crianças hospitalizadas: desafios para a equipe assistencial.


Revista de Saúde Hospitalar. São Bernardo, v. 1, n. 13, p. 345-367, Nov. 2012.

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