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São fontes comuns de óleos vegetais, plantas e sementes de: abacate, abóbora,
cânhamo (cannabis), algodão, amêndoas, amendoim, arroz, azeitonas, avelã,
babaçú, canola/colza, cártamo, castanha-de-caju, castanha-do-pará, coco,
damasco, dendê, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, mostarda, neem,
nozes, palma, papoula, uva, soja, entre outros.
Os azeites serão mais nobres e puros quanto menor for seu grau de acidez,
considerando-se normal para o bom funcionamento estomacal o teor de 1 grau
de acidez (1 grama a cada 100 gramas), ou menos.
o Alimento Funcional
o Linhaça é super
o Linhaça, propriedades.
o Linhaça: mitos e verdades
o Linhaça: mitos, verdades e dicas práticas
o Os benefícios da Semente de Linhaça
Óleo Alimentar
Fonte
Azeite de Colza
The truth about canola oil
Beware of Canola Oil
Canola
Óleo de colza que não é Canola (i.e. "óleo vegetal alimentício") não deve ser
ingerido por causa de sua toxicidade e não deve ser confundido por Canola, visto
que este último é de uma origem geneticamente transformada. Canola é uma
marca registrada canadense (1978), desenvolvida por dois cientistas
canadenses, Baldur Stefansson e Richard Downey, durante 1958 e 1974 e a
junta administrativa da Canola no Canada (Canola Council of Canada (em
inglês)) diz que o nome Canola não é um acrônimo, mas simplesmente significa
"óleo canadense", enquanto óleo de colza que não se encontra dentro dos
critérios regulamentares da Canola deve continuar sendo chamado de "azeite de
colza." O termo Canola, CANadian Oil, Low Acid, que alguns artigos dizem ser
um acrônimo em inglês indicando dizer "azeite canadense de baixo teor ácido"
é aplicado a variedades cultivadas de colza. Acrônimo, ou simplesmente "óleo
do Canada," o ácido em questão é o ácido erúcico da Canola que está em taxas
consideradas saudáveis pelo Governo canadense e, nos EUA, pelo US Food
and Drug Administration (FDA, o órgão que administra e regulariza alimentos e
drogas)---os dois países com maior consumo deste azeite---, com menos de 2%
deste ácido.O óleo também é conhecido como LEAR oil---acrônomo para Low
Erucic Acid Rapeseed---("Semente de colza de baixo teor de ácido erúcico (em
português)).
Em 1956, os aspectos nutritivos do azeite de colza foram questionados. Nos
anos da década de 60, novas variedades de colza surgiram e foram cultivadas
por produtores canadenses da NCGA (Northern Canola Growers Association), a
associação do Norte do Canada de produtores de colza. O Governo canadense
recomendou-os a uma conversão para uma produção de colza de baixo teor
ácido e assim, em 1973, iniciou-se a produção com menos de 5% de ácido
erúcico nos produtos alimentícios.
Os regulamentos foram ajustados, no início dos anos 80, para que a produção
canadense da Canola pudesse entrar no mercado Norte americano, e finalmente
o Departamento da Saúde estadunidense (FDA) aprovou o Canola em 1985.
Valor Nutricional
O grão apresenta em média:
40-45% de óleo,
20-25% de proteína, e
25% de carboidratos.
Biodiesel
O azeite de colza (ou, "óleo de colza"), em estado natural, contém níveis mais
altos de ácido erúcico e glucosinolatos que são tóxicos e podem causar
queimaduras, bolhas no corpo e lesões nos tecidos internos, podendo até ser
fatal. O caso do azeite envenenado, na Espanha, em 1981, em que introduziram
no mercado azeite de colza para usos industriais como se fosse de oliva---
morreram 650 pessoas e 20,000 ficaram feridas.
Azeite de colza natural é usado na fabricação de biodiesel para veículos
motorizados. O óleo de colza pode ser usado na sua forma pura em motores
novos sem causar danos e este é o óleo preferido para a produção de biodiesel
na Europa desde 2005, parcialmente porque a colza produz mais óleo por
unidade de área de solo comparada com outras fontes de óleo como a soja.
Devido ao alto custo da cultivação, prensagem, e da refinação do óleo de colza,
este custa mais caro do que o diesel tradicional. Mas, mesmo assim, este vem
sendo oferecido ao público em uma rede de postos com incentivo a preços entre
5 e 10% abaixo do diesel tradicional.
Contudo, pesquisas feitas por especialistas e publicadas na revista Chemistry &
Industry, em 2007, e por várias outras fontes, revelam que biodiesel gerado da
colza emite a mesma quantia de gases (CO2) que diesel convencional e não faz
diferença na redução do aquecimento global. A matéria também diz que se a
área de terra usada para plantar colza fosse usada para plantar árvores, o diesel
do petróleo iria emitir somente o equivalente de um terço do CO2 emitido por
biodiesels.
Outros usos
Óleo de colza natural também pode ser aplicado no uso industrial de:
lubrificante de molde em fundição de aço;
aditivo a outros óleos que melhora o desempenho sob alta velocidade e
pressão;
vulcanização de goma elástica;
em borracha sintética e no derivado do ácido erúcico, a Erucamida, é
aditivo para filme polietileno e polipropileno extrusados.