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eletricidade
apostila
1.1. Rudimentos
Regime Permanente : Equações algébricas (que são casos particulares das equações
diferenciais).
3. Indutor henry - L
4. Capacitor farad - C
5. Menristor ohm - Resistor com memória. É considerado o
quarto elemento passivo de circuitos
elétricos / eletrônicos. Função não-linear
entre a tensão e corrente. É uma junção
entre a capacidade resistiva (do resistor)
e a memorização (das memórias). Os
memristores são nanofios com 50
nanômetros de largura, o que
compreende cerca de 150 átomos. A
ilustração abaixo contém 17
memristores.
11. Transformador
13. Diodo
14. Transistor
2
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Branco =9 Branco =9
NB:
1. A primeira faixa nunca deverá ser de cor preta, i.e., correspondente ao dígito “0”;
2. O resistor poderá conter, também, a 5a faixa, indicando o fator de segurança
(percentual de falhas por 1.000 horas de uso): Marrom 1%; Vermelho 0,1%;
Laranja 0,01%; Amarelo 0,001%;
3. Os valores de resistência disponíveis no mercado são padronizados. Portanto,
valores fracionários nem sempre se encontram disponíveis, sendo necessária a
aproximação ao valor mais próximo.
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Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
a) 1a faixa: Cinza; 2a faixa: Vermelho; 3a faixa: Preto; 4a faixa: Ouro; 5a faixa: Marrom
8 2 0 + 5% 1%
82 x 1 = 82 + 5% (1% de fator de segurança);
b) 1a. faixa: Laranja; 2a faixa: Branco; 3a faixa: Ouro; 4a. faixa: Prata; 5a faixa: Nenhuma cor
3 9 0,1 +10%
39 x 0,1 = 3,9 + 10% (sem indicação do fator de segurança).
4
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1.2. Bipolo
sendo:
w : energia (joule) (James Prescott Joule / inglês)
v : tensão elétrica entre os terminais do bipolo (volt) [Conde Alessandro Volta /
italiano].
A grandeza v(t), entre os terminais do bipolo, pode ser expressa por:
5
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dw( t )
v(t) = (1.2.3)
dt
causa
Efeito = (1.3.1)
oposição
diferença de potencial
corrente = (1.3.2)
resistência
sendo:
no sistema SI (Sistema Internacional de medidas):
A equação (1.3.2) é conhecida como lei de Ohm. Esta expressão mostra que,
para uma resistência fixa, quanto maior for a tensão nos terminais de um resistor, maior
será a corrente. Para uma tensão fixa, quanto maior for a resistência, menor será a corrente
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Exemplo:
Calcular a resistência do filamento de uma lâmpada elétrica (tipo
incandescente) de 60W se uma corrente de 500 mA for estabelecida em função da
aplicação de tensão de 120 V (Figura 1.3.1.):
(Carga Resistiva)
Solução:
V
R =
I
120 V
=
500 x 10 3 A
= 240 .
= 0,417 A
A potência consumida pela lâmpada será:
Potência = R I2
= 240 (0,417 A)2
= 41,73 W.
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Para V = +1 V:
V 1V
R diodo = =
I 50 mA
= 20
Para V = 1 V:
V 1 V
R diodo = =
I 1 μA
= 1 M .
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Is + I1 + I2 + I3 = 0 (1.4.1.1)
ou:
Is = I1 + I2 + I3 (1.4.1.2)
1 1 1
= V+ V+ V
R1 R2 R3
= G1 V + G2 V + G3 V
= GT V
sendo:
GT = G1 + G2 + G3
G1, G2, G3 : condutâncias, cuja unidade é siemens (S) [Werner von Siemens / alemão].
Símbolo: (mho);
G1 = 1/R1
G2 = 1/R2
G3 = 1/R3.
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GT = G1 + G2 + G3 (1.4.1.3)
1
RT (1.4.1.4)
GT
1
=
G1 G 2 G 3
1
=
1 1 1
R1 R 2 R 3
1 1 1 1
= (1.4.1.5)
RT R1 R 2 R 3
1 1 1 1
= + +...+ (1.4.1.6)
RT R1 R2 Rn
GT = G1 + G2 + . . . + Gn (1.4.1.7)
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sendo:
RT : Resistência Total = R1 + R2 + R3
Soma das quedas de tensão sobre os resistores = V1 + V2 + V3
Elevação de tensão sobre a fonte de tensão = Vs.
RT = R1 + R2 + . . . + Rn (1.4.2.3).
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Trata-se de uma fonte que fornece uma tensão que não depende da corrente que
circula através da fonte.
Simbologia: Corrente Contínua
Corrente Alternada
Simbologia:
Simbologia:
Simbologia:
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V
IL = (1.6.5.1)
RS RL
sendo:
V : fonte de tensão;
RS : resistência interna da fonte de tensão;
IL : corrente da carga;
RL : resistência da carga.
( 1) V
IL =
RS RL
(R S / R S ) V
=
RS RL
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R S ( V /R S )
=
RS RL
RS I
= (1.6.5.2)
RS RL
sendo:
V
I = . (1.6.5.3)
RS
Solução:
V
IL =
RS RL
6V
=
2 4
= 1 A.
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DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
= 1 A (OK!).
Solução:
V
1) IL =
RS RL
6V
=
2 1000
5,988 mA
V
2) IL =
RL
6V
=
1000
= 6 mA.
Exemplo 3. Reduzir as fontes de corrente em paralelo (Figura 1.6.5.4) em uma única conte
de corrente.
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3 x 6
R =
3 6
= 2 .
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sendo:
VS = 4Ax3
= 12 V.
Divisor de tensão aplica-se para resistores em série. Esta lei fornece a tensão
sobre qualquer resistor em função da resistência e da tensão sobre todos os resistores em
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Ri
Vi = Vs (5.3.1.1)
RT
sendo:
RT = R1 + R2 + R3;
Vi : tensão sobre o i-ésimo resistor;
Ri : resistência do i-ésimo resistor.
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Gi
Ii = Is (5.3.2.1)
GT
sendo:
GT = G1 + G2 + G3;
Ii : corrente através do i-ésimo condutor;
Gi : condutância associada ao i-ésimo resistor.
1 / R1
= Is
1 / R1 1 / R 2
R2
= Is
R1 R 2
R1
I2 = Is
R1 R 2
ou seja, a corrente que circula em um dos resistores paralelos é igual a resistência do outro
resistor, dividida pela soma das resistências, com o resultado multiplicado pela corrente
que circula na combinação paralela.
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DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
RY
RBC = (5.4.1.2)
RA
RY
RCA = (5.4.1.3)
RB
sendo:
RY = RA RB + RB RC + RC RA. (5.4.1.4)
RA RB RB RC RC RA
=
RC
1
GAB
R AB
RC
=
RA RB RB RC RC RA
1
=
RA RB
RB RA
RC
1
=
GC 1 1
GA GB GB GA
GA G B
GAB = (5.4.1.5)
GY
GB GC
GBC = (5.4.1.6)
GY
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DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
G C GA
GCA = (5.4.1.7)
GY
sendo:
GY = GA + GB + GC. (5.4.1.8)
R AB R BC
RB = (5.4.2.2)
R
R BC R CA
RC = (5.4.2.3)
R
sendo:
R = RAB + RBC + RCA. (5.4.2.4)
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0 ,1 x 0 ,067
YAB =
0 ,1 0 ,067 0 ,05
= 0,03087 siemens
1
RAB =
YAB
= 32,388
0 ,05 x 0 ,067
YBC =
0 ,1 0 ,067 0 ,05
= 0,01543 siemens
1
RBC =
YBC
= 64,7761
0 ,1 x 0 ,05
YCA =
0 ,1 0 ,067 0 ,05
25
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= 0,023041 siemens
1
RCA =
YCA
= 43,40
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30 V V1 V2 V3 = 0
ou:
30 V I (15 + 10 + 5 ) = 0.
30 V
I =
15 10 5
= 1 A.
V1 = I x 15
= 15 V
V2 = 5V
V3 = 10 V.
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DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
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DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
30
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
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DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Malha 1:
V1 R1 (I1 + I2 + I3) R2 I1 R5 (I1 + I2 + I3) = 0 (2.1.1)
ou:
V1 = (R1 + R2 + R5) I1 + (R1 + R5) I2 + (R1 + R5) I3
Malha 2:
V1 R1 (I1 + I2 + I3) R3 ( I2 + I3) V2 R6 (I2 + I3) + R5 (I1+I2+I3) = 0 (2.1.2)
ou:
V1 V2 = (R1 + R5) I1 + (R1 + R3 + R6) I2 + (R1 + R3 + R5 + R6) I3
Malha 3:
V1 R1 (I1+I2+I3) R3 (I2+I3) R4 I3 V3 R7 I3 R6 ( I2+I3) R5 (I1+I2+3) = 0 (2.1.3)
ou:
V1 V3 = (R1 + R5) I1 + (R1 + R3 + R6 + R5 ) I2 + (R1 + R3 + R5 + R6 + R7 ) I3
V 1 R 1 R 2 R 5 R1 R 5 R1 R 5 I1
=
V1 V 2 R 1 R 5 R1 R 3 R 5 R6 R1 R 3 R 5 R6 I 2 (2.1.4)
V1 V 3 R 1 R 5 R 1 R 3 R 5 R 6 R 1 R 3 R 4 R 5 R 6 R 7 I 3
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R 1 R 2 R 5 R1 R 5 R1 R 5
R R1 R 5 R1 R 3 R 5 R6 R1 R 3 R 5 R6
R 1 R 5 R 1 R 3 R 5 R 6 R 1 R 3 R 4 R 5 R 6 R 7
V1
V = V1 V 2
V1 V 3
I1
I = I 2 .
I 3
A solução I do sistema (2.1.5) pode ser resolvido por vários métodos, dentre
eles via inversão de matriz:
I = [R]1 V (2.1.6).
então:
13 9 9
R =
9 20 20
9 20 33
33
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0,1117 - 0,0503 0
R = 1 - 0,0503 0,1495 - 0,0769
0 - 0,0769 0,07699
20
V =
15
10
I1
I
I 2 ampères
I 3
1,4804
= ampères.
0,4684
- 0,3846
v1 = R1 x (I1 + I2 + I3)
= 5 (1,4804 + 0,4684 0,3846) A
= 7,8212 V
v2 = R2 x I1
= 4 1,4804 A
= 5,9218 V
v3 = R3 x (I2 + I3)
= 1 x (0,4684 0,3846) A
= 0,0838 V
v4 = R4 x I3
= 5 ( 0,3846) A
= 1,9231 V
v5 = R5 x (I1 + I2 + I3)
34
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v6 = R6 x (I2 + I3)
= 10 (1,4804 + 0,4684 0,3846) A
= 0,8380 V
v7 = R7 x I3
= 8 ( 0,3846) A
= 3,0769 V
Assim:
V1 = v1+v2+v5
= (6,2570 + 5,9218 + 7, 8212)
= 20 V (OK!)
.
.
.
V2 = V3 + v4 + v7
= ( 10 1,9231 3,0769) V
= 5 V ( OK!).
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13 9 9
R = 9 20 20
9 20 33
20
V = .
15
10
1a coluna = V
20 9 9
matriz R
15 20 20
10 20 33
I1 =
R
3445
=
2327
= 1,4804 A
13 20 9
9 15 20
9 10 33
I2 =
R
1090
=
2327
= 0,4684A
13 9 20
9 20 15
9 20 20
I3 =
R
-895
=
2327
= 0.3846 A
36
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sendo:
. : determinante
R = 2327;
matriz R substituindo a i-ésima coluna por V (segundo
membro de (2.1.5))
Ri
Ii = .
R
Figura2.1.8.
37
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 2.1.9.
Equacionamento (Lei de Kirchhoff das malhas)
Malha 1:
Malha 2:
R5 I2 R6 I2 R7 I2 R3 (I2 I1) R2 ( I2 I1) = 0
ou:
0 = (R2 R3) I1 + (R2 + R3 + R5 + R 6 + R7) I2 (2.1.8)
[R]I=V (2.1.9)
sendo:
R 1 R 2 R 3 R 4 R2 R3
R =
R2 R3 R 2 R 3 R 5 R 6 R 7
R 11 R 12
=
R 21 R 22
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1 R 2 R 3 R 5 R 6 R 7 R2 R3
R1 =
det (R ) R 2 R 3 R 1 R 2 R 3 R 4
det(R) = (R1 + R2 + R3 + R4) ( R2 + R3 + R5 + R6 + R7) (R2 + R3) 2
I1
I =
I2
V 1
V = .
0
Assim sendo, estes resultados podem ser estendidos para o caso de circuitos
com qualquer número de malhas:
(2.1.10)
Matriz de resistências de malhas básicas.
39
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 2.1.10.
Resolução:
[R]I=V (2.1.11)
sendo:
( 5 4 4 ) 4 0
R = 4 (1 10 4 ) 0
0 0 ( 5 8)
I1
I = I2
I 3
20 V
V = 5V
( 10 5 )V
I = [ R1 ] V
40
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
1,5642
= 0,0838
- 0,3846
sendo:
0,0838 0,0223 0
R1
=
0,0223 0,0726 0 siemens.
0 0 0.0769
41
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
42
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
43
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
VTH
Iab = (3.1.1)
R TH R ab
Solução:
Passos 1 e 2:
44
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 3.1.4.
Figura 3.1.5.
6 x 4
RTH =
6 4
= 2,4
45
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 3.1.6.
VTH = R1 x I1
Como:
8 V ( 2 10 ) 2
I1 = (divisor de corrente)
2 x 10 2 10
= 0,8 A,
Logo:
VTH = 6 x 0,8 A
= 4,8 V
46
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
4 ,8 V
IR4 =
2 ,4 3
= 0,887 A
VR4 = R4 x IR4
= 3 x 0,887 A
= 2,667 V .
Verificação:
A tensão e a corrente no resistor R4 podem ser resolvidas, convencionalmente,
do seguinte modo:
Figura 3.1.8.
2
I2 = x I (divisor de corrente)
6 x 3
4 2
6 3
= 1,3333 A
sendo:
8V
I =
R
= 5,3333 A
6x3
( 4) x 2
63
R =
6 x3
( 4) 2
63
47
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
= 1,5
6
I4 = I2 x (divisor de corrente)
9
= 1,3333 A x 0,6667
= 0,8887 A
VR4 = R4 x I4
= 3 0,8887 A
= 2,667 V (OK!).
Figura 3.1.9.
Solução:
Passos 1 e 2:
48
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
paralelo
RTH = R1 R3 + R2 R4
6x 3 4 x 12
= +
6 3 4 12
= 2+3
= 5
49
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
R1 V
V1 =
R1 R 3
6 x 72 V
=
6 3
= 48V
R2 V
V2 =
R2 R4
12 x 72 V
=
12 4
= 54 V
Vab = V2 V1
= 54 V 48 V
= 6 V.
50
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 3.1.12.
Solução:
Passos 1 e 2. Este circuito pode ser redesenhado como mostrado na Figura 3.1.13:
Figura 3.1.13.
51
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 3.1.14.
RTH = R4 + R1 R2 R3
= 1,4 k + 0,8 k 4 k 6 k
0 ,8 x 4
= 1,4 k + k 6 k
0 ,8 4
0 ,8 x 4
= 1,4 k + k 6 k
0 ,8 4
= 1,4 k + 2 / 3 k 6 k
2
x6
= 1,4 k + 3 k
2
6
3
= 1,4 k + 0,6 k
RTH = 2000 .
Figura 3.1.15.
52
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 3.1.17.
53
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Passos 1 e 2.
Figura 3.1.18.
Figura 3.1.19.
54
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 3.1.20.
RTH = 0,199 .
55
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
PL = I2 RL (3.2.1)
VTH
I = (3.2.2)
R TH R L
então:
2
VTH R L
PL = (3.2.3)
( R TH R L ) 2
2
VTH
PL =
4 RL
PL VTH 2 [ ( 2 R TH 2 R L ) x R L (R TH R L )2 ]
=
R L (R TH R L )4
VTH 2 [ 2 R TH R L 2 R L 2 R TH 2 2 R TH R L R L 2 ]
=
(R TH R L )4
VTH 2 [ R L 2 R TH 2 ]
= (3.2.4)
( R TH R L )4
Fazendo-se:
56
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
PL
= 0 RL2 RTH2 = 0 (determinação de um ponto extremo), ou seja:
R L
RL = RTH (3.2.5)
PL VTH 2 [ 4 x (R TH R L )3 x ( R L 2 R TH 2 ) ( R TH R L )4 x 2 R L ]
[ ] = (3.2.6)
R L R L (R TH R L )8
PL 2 VTH 2 R L
[ ] R L R TH = < 0, para RL > 0. (3.2.7)
R L R L (R TH R L )4
2
VTH
PLmax = (3.2.8)
4 RL
Figura 3.5.2.
57
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Solução:
RTH = R3 + R1 R2
6 x 3
= 8 +
6 3
= 10.
Tensão de Thévenin:
V
VTH = R2 x
R1 R 2
12 V
= 3 x
6 3
= 4 V.
Potência Máxima:
( 4 V )2
=
4 x 10
= 0,4 W.
58
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
4.1. Introdução
1. gerador síncrono;
2. gerador eólico (máquina assíncrona);
5. gerador de sinais.
59
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
4.3. Definições
60
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Valor pico a pico : Diferença entre os valores dos picos positivo e negativo, ou
seja, é a soma dos módulos das amplitudes positiva e
negativa. Simbologia Ep-p.
Forma de onda periódica : Forma de onda que se repete continuamente após um certo
61
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Figura 4.3.2. Ilustração do efeito da mudança da frequência sobre o período de uma forma
de onda senoidal.
62
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1
f= (4.3.3)
T
sendo:
f = Hz
T = segundo (s).
ou:
1
T= (4.3.4)
f
Figura 4.3.3.
= 50 Hz.
63
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(a) (b)
Figura 4.3.4. (a) Fonte de tensão alternada senoidal. (b) Fonte de corrente senoidal.
Quadro 4.4.1.
64
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Quadro 4.4.2.
C=x+jy
sendo:
C : número complexo;
x e y : são número reais;
65
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Figura 4.5.2.
1. Forma Retangular
C=x+jy (4.5.1)
2. Forma Polar
C=Z (4.5.2)
sendo:
Z = x2 y2 (módulo);
y
= tan1 ( ) (ângulo ou argumento).
x
66
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3. Forma Trigonométrica
4. Forma Exponencial
C = Z exp(j ) (4.5.4)
sendo:
exp número de Neper
= 2,7183.
Z = 32 4 2
= 5
4
= tan1 ( )
3
= 53,1301o (0,9273 radiano).
Portanto:
C = 3+j4
= 5 53,1301o
= 5 exp ( j 53,1301o )
= 5 cos (53,1301o) + j sen (53,1301o).
67
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Soma / Subtração
A soma ou subtração de 2 números complexos:
C1 = x1 + j y1 (4.6.1)
C2 = x2 + j y2 (4.6.2)
Soma:
C1 + C2 = (x1 + x2) + j (y1 + y2).
Subtração:
C1 C2 = (x1 x2) + j (y1 y2).
Multiplicação / Divisão
A multiplicação / Divisão entre 2 números complexos C1 e C2 podem ser mais
eficientemente realizadas usando a forma polar (exponencial):
C1 = Z1 1 (4.6.3)
C2 = Z2 2 (4.6.4)
Multiplicação:
C1 x C2 = (Z1 1) x (Z2 2)
= Z1 x Z2 (1 + 2) (igual ao resultado correspondente ao produto dos
módulos e a soma dos ângulos).
Divisão:
C1
= (Z1 1) / (Z2 2)
C2
Z1
= (1 2) (igual ao resultado correspondente à divisão dos
Z2
módulos e a subtração dos ângulos).
68
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( 3 j 4) x (2 - j 3)
C =
1 j5
5 x 3 ,6056
= (53,1301 56,3099 78,6901)o
5 ,099
= 3,5356 81,8699 o
= 3,5356 1,4289 radianos
= 0,5 j 3,5
Radiciação
C = Z ( + 2 n), (4.6.5)
sendo:
n = 0, +1, + 2, . . .
Então:
k C = k Z ( + 2 n)/ k (4.6.6)
Exemplo. Calcular:
P = 2 4 j 2
= Z
Z = 2 2
(4 2 2 2)
Z = 2 4 , 4721
= 2,1147
69
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2
tg 1 ( )
1 = 4
2
= 0,2318 rd
2 = 3,3733 rd
ou seja:
P1 = ( 2,0582 + j 0,4859) e P12 = 4 + j 2 (OK!)
P2 = (-2,0582 – j 0,4859) P22 = 4 + j 2 (OK!).
Logaritmo
4.7. Fasores
70
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vT = v1 + v2 (4.7.1)
sendo:
v1 = 2 sen (wt + 90o)
v2 = 1 sen (wt ).
Resolução:
A função vT pode ser calculada, por exemplo, usando o procedimento
apresentado no item NB 1:
(a)
(b)
Figura 4.7.1.
NB 1: NB 1
71
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A sen (x + a) + B sen (x) = A sen (x) cos (a) + A sen (a) cos(x) + B sen (x)
ou:
{A cos (a) + B} sen (x) + A sen (a) cos (x) = C cos sen (x) + C sen cos(x) (4.7.3)
{A cos(a) + B} = C cos
A sen(a) = C sen,
A sen ( a )
= tg1 ( )
A cos(a ) B
Do exemplo anterior:
A= 2
B = 1
a = 90 /180 (rd.)
= 1,5708 rd
então:
2 sen (1,5708)
= tg1 [ ]
2 cos (1,5708) 1
= 1,1071 (rd.)
72
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= 63,43º
= 2,236
ou seja:
Fim da NB 1
1
sendo:
r : parâmetro constante;
w : velocidade;
t : tempo.
73
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Analisando esta equação percebe-se que f(t) pode ser interpretada como sendo
um vetor girante de tamanho r (constante), descrevendo uma circunferência com
movimento anti-horário, conforme pode ser visto na Figura 4.7.2.
Fasor
74
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iT = i1 + i2 (4.7.7)
sendo:
i1 = 5 sen (wt + 30o)
i2 = 6 sen (wt + 60o).
(a)
(b)
Figura 4.7.3.
i1 = 5 sen (wt + 30o)
= 5 30o
=
i2 = 6 sen (wt + 60o)
= 6 60o
iT = 5 30o+ 6 60o
= 4,3301 + j 2,5000 + 3,0000 + j 5,1962
= 7,3301 + j 7.6962
= 10,6284 46,3957o, (ilustração mostrada na Figura 4.7.3(a)).
75
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E=V+z x I (4.8.1)
sendo:
V = 4 sen wt V
I = 1 sen (wt 30o) A
Z = j 2 .
j = 1 .
76
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V = 4 0o V (fasor)
I = 1 30o A (fasor)
Z = 2 90o .
E V +Zx I
= (4 0o) V + (2 90o) x (2 30) A
= 4 0o + 2 60o
= 4 + j 0 + 1 + j 1,7321
= 5 + j 1,7321
= 5,291519,1066 o
Figura 4.8.1.
Deste modo, a tensão E vale (vide Figura 4.8.2):
77
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4.9. Indutância
di
v(t) = L (4.9.1)
dt
ou:
1
i(t) = v dt (4.9.2)
L
78
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Figura 4.9.1.
sendo:
v : f.e.m. induzida (volt);
di
= ampère/s
dt
L volt/ampère
: henry (Joseph Henry /Norte-americano)
NB. A equação (4.9.1) é válida para circuitos em que a indutância é assumida como
uma constante. Contudo, há casos em que tal consideração não pode ser adotada,
por exemplo, em circuitos de máquinas elétricas rotativas. Neste caso, o
comportamento da tensão pode ser expresso por:
d
v(t) = (4.9.3)
dt
sendo:
enlace de fluxo magnético (weber-espira) (Wilhelm Eduard Weber/Alemão)
= Li (4.9.4)
di dL
v(t) = L i (4.9.5)
dt dt
79
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4.10. Capacitância
Figura 4.10.1.
NB. Um capacitor possui uma capacitância de 1 farad, se uma carga de 1 coulomb for
depositada em suas placas por uma diferença de potencial de 1 volt entre elas.
80
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Uma função periódica geral y(t) , de período T, possui um valor médio definido
por:
1 T
Ymed y( t ) dt (4.11.1.1)
T 0
Uma função periódica geral y(t) , de período T, possui um valor eficaz definido
por:
1 T 2
Yrms { y( t ) } dt (4.11.2.1)
T 0
área { y( t )2 }
(4.11.2.2)
T
81
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A rotulação rms é dada pelo significado de valor médio quadrático (rms – root-
mean-square).
Figura 4.11.2.1.
PCA = ICA2 R
= (Imax2 sen2 wt) R (4.11.2.3)
Identidade trigonométrica
Porém: cos (2 A) = cos A cos A - sen A sen A
= cos2 A - sen2 A
= (1 - sen2 A) - sen2 A
1
sen2 wt = ( 1 cos 2 wt ) , = 1 –2 sen2 A.
2 assim:
1
sen2 A = ( 1 cos 2 A )
2
82
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Portanto:
1
PCA = Imax2 [ ( 1 cos 2 wt ) ] R
2
Im ax 2 R Im ax 2 R
= cos wt (4.11.2.4)
2 2
Im ax 2 R
= ICC2 R (4.11.2.6)
2
ou seja:
Im ax
ICC = (4.11.2.7)
2
= 0,7071 Imax.
Portanto:
83
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4.11.3. Exercícios
Figura 4.11.3.1.
1 2
Ymed = Y max sen wt d( wt )
2 0
1
= Y max cos wt 02
2
= 0.
1 2 2
Yrms = ( Y max sen wt ) d( wt )
2 0
1 wt senwt cos wt 2
= Ymax [ ]0
2 2
Y max
=
2
84
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5.1. Impedância
A impedância, pela Lei de Ohm, é definida como sendo a relação entre a tensão
aplicada no circuito e a corrente elétrica que circula no referido circuito, ou seja:
tensão
Z (5.1.1)
corrente
sendo:
Z : impedância ().
85
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sendo:
Imax : amplitude da corrente I(t) (A);
I : ângulo de fase da corrente.
Figura 5.1.1.
Resistência R V( t ) V max
IR = IR = sen wt
R R
Indutância L 1 V max
IL = V( t ) dt IL = ( cos wt )
L wL
86
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I Imax I
V max 0 0
= (5.1.5)
Z φ Z
Z=R+jX (5.1.6)
em que:
Z = R2 X2
X : reatância
X
Z = tg 1 ( )
R
X = wL (para a indutância) (5.1.7)
X : valor positivo
1
X = (para capacitância) (5.1.8)
wC
X : valor negativo.
NB. Quando maior for a frequência (w = 2 f), maior será a reatância indutiva e menor
(em módulo) será a reatância capacitiva (vide Figura 5.1.2).
87
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 5.1.2.
Figura 5.1.3.
Por conseguinte, a partir das equações (5.1.6), (5.1.7) e (5.1.8), conclui-se que:
V max
I = φZ (5.1.9)
Z
V max
I = 00 (corrente em fase com a tensão) (5.1.10)
Z
88
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
V max
I = 90 0 (corrente fica atrasada de 90o sobre a tensão) (5.1.11)
Z
89
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5.2. Admitância
1
Y= (5.2.1)
Z
1
Y = (5.2.2)
RjX
R jX
Y = (5.2.3)
(R j X ) ( R j X )
R jX
= ,
R2 X2
Resultando em:
Y G+jB (5.2.4)
sendo:
G : condutância
R
=
R X2
2
90
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B : susceptância
X
= ( ).
R X2
2
5.3. Exemplos
Exemplo 1:
Num circuito série (Figura 5.3.1) contendo R, L e C a corrente I(t) é Imax sen
wt. Determine a tensão nos terminais de cada um dos elementos indicados e mostre o
diagrama fasorial.
R L C
Figura 5.3.1.
Tensão VR(t)
VR(t) = R I(t)
= R x I(t)
= R x Imax sen wt
Tensão VL(t)
dI( t )
VL(t) = L
dt
d(Im ax sen wt )
= L
dt
91
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= L x Imax cos wt
Tensão VC(t)
1
VC(t) = I( t ) dt
C
1
= (Im ax sen wt ) dt
C
1
= Im ax ( cos wt )
wC
Tensão V(t)
V(t) = VR + VL + VC
1
V(t) = R Imax sen wt + w L Imax cos wt - Im ax cos wt .
wC
Representação Fasorial
VR = R Imax 0o
VL = w L Imax 90o
1
VC = Imax (180o + 90o)
wC
1
= Imax 270o
wC
92
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 5.3.2.
Exemplo 2:
Z = R + j (X L + XC)
w = 2 f
= 2 1000 hertz
= 6283,2 rad./s
sendo:
XL = wL (reatância indutiva)
= 6283,2 x 0,5 x 103
= 3,1416
1
XC (reatância capacitiva)
wC
1
=
6283 ,2 x 0 ,1 x 10 3
= 1,5915 .
Portanto:
Z = 2 + j (3,1416 1,5915)
= (2 + j 1,55) (impedância indutiva)
1
Y = (admitância)
Z
1
=
(2 j 1,55)
2 j 1,55
=
(2 j 1,55) (2 j 1,55 )
93
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
2 j 1,55
=
(2 2 1,552 )
2 j 1,55
=
7 ,1
Exemplo 3:
Z = R + j (X L + XC) ,
seja puramente resistiva, a reatância capacitiva deve, em módulo, ser igual à reatância
indutiva, ou seja:
1
XC
wC
= 3,1416
Portanto:
1
C =
w XC
1
=
6,2832 x 10 3 x 3,1416
94
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= 506,6 F (nanofarads).
95
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 6.1.1.
sendo:
R1 = 5
R2 = 10
R3 = 8
96
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
R4 = 3
L1 = 3mH
L2 = 3mH
C = 100 F
V1 = 14,1421 sen( wt) V
V2 = 7,071 sen (wt + 30o) V
fo = 200 Hz.
Resolução:
Valor eficaz
V1 = 10 0o V
V2 = 5 30o V
w = 2 60 Hz
= 1256,6 rd./s
XL1 = w L1
= 1256,6 x 3 x 103
= 3,77
XL2 = 3,77
1
XC =
wC
= 7,96.
97
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 6.1.2.
ZI=V (6.1.1)
sendo:
I1
I =
I 2 A
I 3
15 j 7 ,97 10 5
Z = 10 18 j 3 ,77 8
5 8 16 3 ,77
0
o
V = 5 0 V.
1030 o
Ou seja:
I = (Z)1 V (6.1.2)
98
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
I1 - 1,6063 - 1,1802j
I 2 =
- 2,2326 - 0,3302j A
I 3 - 2,2349 - 0,3198j
1,9933 36,3059 o
= 2,25698,4130 o A.
o
2,2577 8,1434
NB. No exercício 1 a magnitude de tensão foi adotada como sendo o valor eficaz, por
conseguinte a magnitude da corrente, também, será um valor eficaz. Da mesma
forma, se na tensão for considerada o valor de pico (vmáx), a corrente obtida será
um valor de pico. Ou seja, a solução da corrente é dada pela equação (6.1.3):
I = (Z)1 V (6.1.3)
Supondo-se que na equação (6.1.3) as tensões são expressas pelos seus valores
1
I = (Z)1 V (6.1.4)
2
1
= (Z)1 V
2
I(representação por valor de pico)
1
I(representação por valor eficaz) = I(representação por valor de pico)
2
isto porque a equação (6.1.3) é linear e Z é uma matriz constante para qualquer
representação (valor de pico ou eficaz).
99
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 6.1.3.
Figura 6.1.4.
[( 2 5) j( 5 2 )] j5 5 I1 100 o
j 5 [( 2 10 ) j( 5 2 )] ( 2 j 2 ) I 2 = 530 o
5 ( 2 j2 ) [( 5 2 10 ) j2 ] I 3 1090 o
ou:
100
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
ZI = V
sendo:
[( 2 5) j( 5 2 )] j5 5
Z =
j5 [( 2 10 ) j( 5 2 )] ( 2 j2 )
5 ( 2 j2 ) [( 5 2 10 ) j2 ]
I1
I = I 2
I 3
100 o
o
V = 530
1090 o
Assim:
I = Z1 V
1,2468 - 1,1044j
0,0560 + 0,0744j
= A
0,4825 - 0,8541j
1,6656 - 41,5341o
o
= 0,0931 53 ,0317 A
0,9810 - 60,5369 o
sendo:
0,1336 - 0,0373j 0,0325 0,0388j 0,0482 - 0,0046j
0,0325 0,0388j 0,0692 - 0,0058j 0,0165 0,0045j
1
Z
0,0482 - 0,0046j 0,0165 0,0045j 0,0748 0,0060j
101
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 6.1.5.
O nó 3 é escolhido como referência. Assim, as correntes, associadas aos nós 1 e
2, são assim descritas:
No nó 1:
No nó 2:
V 2 V1 V2 V2
+ + = 0
2 j2 3 j4 5
Y V = I
sendo:
1 1 1 1
( 10 j 5 2 j 2 ) (
2 j2
)
Y =
1 1 1 1
( ) ( )
2 j2 2 j 2 3 j 4 5
V1
V = V2
102
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
50 o 1045 o
( ) A
I = 10 j5
0
- 0,9142 + 1,4142j
= A.
0
Assim:
V = (Y)1 I volt
(-4,0005 + 1,4862j)
V = (-1,4466 + 2,1780j) V
4 ,2672159,6175o
= o
V.
2 ,6146123,5916
Exercício 4. Determinar a corrente fornecida por cada uma das fontes (V1 e V2).
Figura 6.1.6.
Resolução:
As correntes elétricas fornecidas pelas fontes V1 e V2 correspondem às
correntes I1 e (I3). Portanto, o modelo, referente às malhas básicas, pode ser descrito da
seguinte forma:
103
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
ZI=V (6.1.5)
sendo:
5 j 5 j5 0
Z = j5 8 j8 6
0 6 10
300 o
V = 0 V
200 o
I = (Z)1 V
3,1040 - 1,7786j
= 1,3255 + 1,1174j
- 1,2047 + 0,6704j
3,5775 - 29,8128o
o
= 1,733640,1310
1,3787 150,9046 o
Assim:
= 3,5775 - 29,8128o A
= - 1,3787 150,9046 o
= 1,3787 - 29,0954)o A.
104
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 6.1.7.
( 2 j 3) ( j 5)
=
j5 2 j36
= -0,3125 + j 1,5625
Z1 Z3
ZB =
Z1 Z2 Z3
( 2 j 3) ( 6 )
=
j5 2 j36
= 1,8750 + 0,3750
105
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Z2 Z3
ZC =
Z1 Z2 Z3
( j 5) ( 6 )
=
j5 2 j36
= 1,8750 + 1,8750
ZD = 5 + ZA
= 4,6875 + 1,5625i
ZE = 4 + ZB
= 5,8750 + j 0.3750
ZF = ZC
= 1,8750 + j 1,8750 .
Figura 6.1.8.
ZI=V (6.1.7)
sendo:
106
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
( 3,1040 - j 17786)
I = - (1.2047 - j 0,6704) A
3,5775 - 29,8128o
I = o
A
1,3787 150,9046
IV1 = I1
Figura 6.1.9.
107
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 6.1.10.
5 5 j6 5 j6
Z = 5 5 4 4 4
j 6 4 j6 4 j 8 6
10 j 6 5 j6
= 5 13 4
j 6 4 10 j 2
0,6058 - j 0,5220
I
= - 1,6989 - j 3,3054 A
- 1,2787 - j 1,4299
0,7997 - 40,7505o
I = 3,7164 - 117,2021o A
o
1,9183 - 131,8049
IR1 = I1 – I2
= 2,3047 + j 2,7834 A
= 3,6137 50,3747o A (corrente circulando no resistor R1).
108
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
7.1. Potência
A potência elétrica fornecida a uma carga (Figura 7.1.1) é definida como sendo
o produto da tensão elétrica aplicada pela corrente elétrica resultante:
P=VxI (7.1.1)
sendo:
V : tensão aplicada;
I : corrente resultante;
P : potência elétrica.
Figura 7.1.1.
109
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
110
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Energia
absorvida
Pm
V
I
T2
T1
P Energia
absorvida
T2
V
Pm
I
Energia
dissipada
T1
T2 P
Energia
absorvida
V
I
Pm
Energia
dissipada
T1
111
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
W = Pt (7.1.8)
sendo:
P : potência média (valor médio);
t : período da tensão aplicada;
W : energia (em joules (J)).
sendo:
f1 = frequência
1
= .
T1
112
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
VI
WL= T2 (7.1.11)
visto que o valor médio da parte positiva de uma senoide é igual a 2 x +valor de pico/
e t = T2/2.
VI
WC= T2 (7.1.12)
S=P + Q (7.2.1)
sendo:
S : Potência aparente ou total (dada em VA (volt-ampère));
P : potência ativa ou média (dada em W (watt));
Q : potência reativa (dada em VAR (volt-ampère reativo);
S = P2 Q2 (7.2.2)
P = S x cos (7.2.3)
Q = S x sen (7.2.4)
com:
P = P0o
QL = QL 90o (para a indutância)
QC = QC90o (para a capacitância).
113
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
S = V x I* (7.2.5)
sendo:
NB. A potência elétrica total, expressa pela equação (7.2.5), vale tanto para cargas como
para fontes.
114
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Fator de Potência. Fator de Potência (FP) é definido como sendo a relação entre a potência
ativa e a potência aparente, ou seja:
P
FP (7.2.6)
S
S x cos
=
S
= cos .
Figura 7.2.3.
Resolução:
Z = (3 + j 4)
= 5 53,13o
Então:
V
I =
Z
100 o V
=
5 53 ,13o
115
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= 2 -53,13o A.
Potência Ativa:
V2
P = I2 x R =
R
= (2 A)2 x 3
= 12 W.
Potência Reativa:
QL = I2 x XL
V2 V2
= , (nota-se que, no caso de capacitor, QC = )
XL XC
= (2 A)2 4
= 16 VAR (indutivo).
Potência Aparente:
S = P + j QL
= 12 W + j 16 VAR
= 20 VA 53,13o
ou:
S = V x I*
= (10 0o V) x (2 +53,13o A)
= 20 VA +53,13o .
Fator de Potência:
FP = cos (53,13o)
= 0,6 (atrasado, por ser indutivo).
116
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
1
XC = .
wC
Figura 7.2.4.
Figura 7.2.5.
Resolução:
Carga 1:
P1 = 100 W
Q1 = 0 VAR
117
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Carga 2:
P2 = 200 W
Q2 = 700 VAR (L)
Carga 3:
P3 = 300 W
Q3 = 1500 VAR (C).
Estas potências encontram-se ilustrada na Figura 7.2.6.
Figura 7.2.6.
P = P1 + P2 + P3
= (100 + 200 + 300) W
= 600 W
Q = Q1 + Q2 + Q3
= (0 +700 – 1500) VAR
= 800 VAR (capacitivo)
= 1000 VA
600
FP =
1000
118
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= 0,6 (adiantado).
Exercício 3. Para o sistema mostrado na Figura 7.2.7:
a) calcular as potências média, aparente e reativa, bem como o FP de cada
ramo;
b) calcular a potência total e o FP do circuito;
c) calcular a corrente I fornecida pela fonte.
Figura 7.2.7.
Resolução:
Item (a):
Carga 1:
P1 = 12 x (60 W)
= 720 W
Q1 = 0 VAR
S1 = P1
= 720 VA
FP1 = 1.
Carga 2:
P2 = 6,4 kW
Q2 = 0 VAR
S2 = P2
= 6,4 kVA
FP2 = 1.
119
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Carga 3 (motor):
Po
=
Pi
sendo:
Pi : potência consumida pelo motor;
Po : potência nominal;
: rendimento.
Então:
Po
Pi = Conversão hp watt
5 HP x (746 W )
=
0 ,82
= 4548,78 W
FP = 0,72 atrasado
P3
S3 =
cos
4548,78 W
=
0 ,72
= 6317,75 VA
Q3 = S3 x sen
= 6317,75 VA x 0,694
= 4384,71 VAR (indutivo)
Carga 4:
V
I4 =
Z4
208 V 0 o
=
( 9 j 12 )
120
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
208 V 0 o
=
15 53,13 o
= 13,87 A 53,13o
P4 = (I4)2 x R
= (13,87 A)2 9
= 1731,39 W
Q4 = (I4)2 XC
= (13,87 A)2 12
= 2308,52 VAR (capacitivo)
= 2885,65 VA
ou:
S4 = (I4)2 Z
= (13,87 A)2 15
= 2885,65 VA
P4
FP4 =
S4
1731,39 W
=
2885 ,65 VA
= 0,6 atrasado.
Item (b):
Ptotal = P1 + P2 + P3 + P4
= 720 W + 6400 W + 4548,78 W + 1731,19 W
= 13.400,17 W
Qtotal = + Q1 + Q2 + Q3 + Q4
= 0 + 0 + 4384,71 VAR 2308,52 VAR
= 2076,2 VAR (indutivo)
= 13560,06 VA
121
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Ptotal
FPtotal =
Stotal
13400 ,17 W
=
13560 ,06 VA
= 0,988 atrasado
total = cos1 (0,988)
= 8,89o
Stotal
Ifinal =
V
13560 ,06VA
=
206 V
= 65,19 A
Ifinal = 65,19 A 8,89o (corrente atrasada em relação à tensão).
122
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 7.3.1.
Por exemplo, se o Fator de Potência estiver abaixo desse mínimo (FPmin = 0,92),
a conta de energia elétrica sofrerá um ajuste em reais, com base no seguinte cálculo:
0 ,92
Acréscimo = Valor da fatura x [ – 1] (Resolução ANEEL 456/2000).
FP medido
123
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Exercício 1. Uma fonte de tensão V alimenta uma carga indutiva, como mostrado da
Figura 7.3.2. Supondo que se deseja corrigir o FP para um valor maior (mais
próximo da unidade), através da inclusão de um banco de capacitor colocado
em paralelo à carga. Escreva as equações que descrevem este processo.
Resolução:
IS = I C + IL (7.3.1)
124
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
IS = IL(real) + j (0).
= IL(real) 0o .
Deve-se observar que, neste caso, a corrente da fonte será menor, se comparada
à corrente sem correção. Como a tensão e corrente da fonte estão em fase, o sistema
comporta-se como sendo “resistivo” nos terminais de entrada. Toda a potência fornecida é
consumida, o que representa a condição de máxima eficiência.
Resolução:
Para os Aquecedores:
P = 10 x 103 W
Q = 0
FP = 1.
S = VxI
= 20 x 103 VA
P = S cos
FP = 0,7 (atrasado)
= 20.000 VA x 0,7
125
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= 14.000 W
= cos 1 (0,7)
Q = V x I sen
= 14, 28 kVA
24
FP =
27 ,93
= 0,8593
= 30,75o .
Figura 7.3.4.
ST = ( 24 kW )2 (14 ,28 k VA )2
= 27,93 kVA.
126
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
ST
IT =
V
2.793 VA
=
1000 A
IT = 27,93 A
= 18,19o
Qfinal = PT x tangente(final)
= 24 kW x tg(18,19o)
= 7,9 k VAR.
Deste modo, a potência indutiva deve ser reduzida para o valor de 7,9 kVAR,
ou seja, a potência reativa capacitiva a ser injetada será:
QC = QL - Qfinal (7.3.2)
= 6,38 kVAR.
V2
QC = (7.3.3)
XC
127
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V2
XC =
QC
(1000 V )2
=
6380 VAR
= 156,7398
e:
1
C =
2 f XC
= 16,923 F.
STfinal = ( 24 kW )2 (7 ,9 k VA )2
= 25,27 kVA.
S T final
ITfinal =
V
25270 VA
=
1000 V
= 25,25 kVA.
Redução:
Corrente 10%
Atendendo o mesmo trabalho:
24 kW
Potência Aparente 10%
128
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Exercício 3. Um motor de 5 hp, com um fator de potência igual a 0,6 (atrasado), cuja
eficiência é de 92%, está conectado a uma fonte de 208 V e 60 Hz.
Resolução:
Item (a):
Então:
Po
Pi =
5 hp x (746 W )
=
0 ,92
= 4054,35 W
PL = 4054,35 W (potência ativa da carga)
FP = 0,6 atrasado
= cos1 (0,6)
= 53,13o
QL = PL tangente()
= 4054,35 W x tg(53,13o)
= 5405,8 VAR (indutivo)
= 6757,25 VA
129
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Item (b):
V2
XC =
QC
( 208 V ) 2
=
5404 , 45 VAR
= 8 (capacitivo)
1
C =
2 f XC
1
=
2 x 60 Hz x 8
= 331,6 F.
Item (c):
S
I =
V
6757 ,25 VA
=
208 V
130
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= 32,49 A.
Corrente para FP = 1:
S
I =
V
4054 ,35 VA
=
208 V
= 19,49 A.
Redução da corrente:
19 , 49 A
redução = (1 ) x 100
32 , 49 A
= 40%.
131
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8. SISTEMAS TRIFÁSICOS
132
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Terna : (a, b, c)
Ou seja, 3 fases são identificadas pelas letras a, b e c: fase a, fase b e
fase c:
133
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Ean = E
Ebn = E 120o
Ecan = E + 120o
Figura 8.1.3. Representação fasorial (chamada sequência direta ou positiva) para as tensões
de fase de um gerador trifásico.
Sistemas trifásicos:
134
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135
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Sequências:
1) Sequência direta
A sequência direta (ou positiva) é definida pela terna (a, b, c), (b, c, a) ou (c, a, b)
como ilustrada na Figura 109:
2) Sequência inversa
A sequência inversa (ou negativa) é definida pela terna (a, c, b), (c, b, a) ou (b,
a, c) como ilustrada na Figura 110:
3) Sequência zero:
136
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 8.2.1.
NB.: Nas ligações de estrela, o centro da estrela poderá estar aterrado ou não.
137
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
8.3. Relações entre tensões / correntes de fase e de linha nos sistemas equilibrados
1) Ligação em estrela
sendo:
138
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
: correntes de fase.
Correntes e tensões:
Van
Ia =
Z
Vbn
Ib =
Z
Vcn
Ic =
Z
Vca
139
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 8.3.4.
e:
140
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2) Ligação em Delta
sendo:
Correntes e tensões:
Vab
Iab =
Z
Vbc
Ibc =
Z
Vca
Ica =
Z
141
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sendo:
Ipq = Iqp.
Ia = Iab Ica
142
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Tipos de Potências:
1) potência instantânea;
2) ativa;
3) reativa;
4) aparente.
etc.
143
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PF = 1/3 PT (8.5.1)
sendo:
PF = VF IF cos (8.5.2)
sendo:
VF : tensão de fase;
144
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
IF : corrente de fase
A potência total é:
PT = 3 VF IF cos (8.5.3)
IL = 3 IF (8.5.4)
VL = VF (8.5.5)
Então:
PT = (3 VL IL cos) / 3
= 3 ( 3 VL IL cos ) / ( 3 3 )
PT = 3 VL IL cos
(8.5.6)
sendo:
VL : tensão de linha.
145
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
PF = VF IF cos (8.5.7)
PT = 3 VF IF cos (8.5.8)
Como:
VL = 3 VF (8.5.9)
IL = IF (8.5.10)
então:
PT = 3 VL IL cos (8.5.11)
Resumo:
146
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
PT = 3 VL IL cos (8.5.12)
QT = 3 VL IL sen (8.5.13)
ST = 3 VL IL (8.5.14)
sendo:
Uma carga ligada em estrela, a quatro fios, exige três wattímetros com um medidor
instalado em cada linha e conectado ao centro da estrela, conforme é mostrado na
Figura 8.6.1.
147
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 8.6.1.
sendo:
an
Wa = Van Ia cos a (8.6.1)
bn
Wb = Vbn Ib cos b (8.6.2)
cn
Wc = Vcn Ic cos c . (8.6.3)
PT = Wa + Wb + Wc. (8.6.4)
(três fios)
148
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 8.6.2.
NB. A potência total de uma carga trifásica a três fios é obtida pela soma das leituras de
dois wattímetros ligados em duas linhas quaisquer, estando suas bobinas de
tensão ligadas à terceira linha, como mostra-se a seguir.
Figura 8.6.3.
ab
Wa = Vab Ia cos a e (8.6.5)
cb
Wc = Vcb Ic cos c (8.6.6)
Aplicando-se a lei de Kirchhoff para as correntes aos nós (a) e (c) da carga ligada
em triângulo, obtém-se:
149
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
ab ab
Wa = Vab Iab cos ab + Vab Iac cos ac (8.6.9)
ab cb
Wc = Vcb Ica cos ca + Vcb Icb cos cb (8.6.10)
ab cb
Os termos (Vab Iab cos ab ) e (Vcb Icb cos cb ) são facilmente identificados
como sendo as potências elétricas nas fases (ab) e (cb) da carga, respectivamente.
Os dois termos restantes, após manipulação matemática correspondem a:
VL Iac cos
150
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Figura 8.6.4.
ab
Wa = Vab Ia cos a (8.6.11)
cb
Wc = Vcb Ic cos c (8.6.12)
sendo:
ab
a = 30o + (8.6.13)
cb
c = 30o (8.6.14)
em que:
151
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Portanto, quando o método dos dois wattímetros é usado numa carga equilibrada,
as leituras são:
VL IL cos (30o + ) e
VL IL cos (30o )
sendo:
: ângulo da impedância.
Assim, estas duas leituras podem ser empregadas para a determinação do ângulo
, ou seja:
Wa = VL IL cos (30o + )
Wc = VL IL cos (30o )
Wa + Wc = 3 VL IL cos (8.6.19)
152
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Wa Wc = VL IL sen (8.6.20)
Então:
Wa Wc
Tangente() = 3 ( ) (8.6.21)
Wa Wc
Portanto:
Sequência cba:
Wa Wb
Tangente() = 3 ( ) (8.6.22)
Wa Wb
Wb Wc
= 3 ( )
Wb Wc
Wc Wa
= 3 ( )
Wc Wa
Sequência abc:
Wb Wa
Tangente() = 3 ( ) (8.6.23)
Wb Wa
153
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Wc Wb
= 3 ( )
Wc Wb
Wa Wc
= 3 ( ).
Wa Wc
8.7. Exercícios
Exercício 1
Um sistema trifásico (Figura 8.7.1), sequência abc, a três fios e 100 volts (Vbc =
100 0o adotada como referência), alimenta uma carga equilibrada, ligada em triângulo,
Figura 8.7.1.
Resolução:
Vab
Iab =
Z
154
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
100120o
=
2045o
= 5 75o
Vbc
Ibc =
Z
1000o
=
2045o
= 5 45o
Vca
Ica =
Z
100 120o
=
2045o
= 5 165o
= 5 195o
Ia = Iab + Iac
= 5 75o 5 195o
= 8,66 45o
Ib = Iba + Ibc
= 5 75o + 5 45o
= 8,66 75o
Ic = Ica + Icb
= 5 195o 5 45o
= 8,66 165o
ou:
155
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Ia = 3 Iab 30o
= 8,66 45o
Ib = 3 Ibc 30o
= 8,66 75o
Ic = 3 Ica30o
= 8,66 165o
Figura 8.7.2.
Exercício 2:
Figura 8.7.3.
156
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Resolução:
Vfase = 173,2 / 3 V
= 100 V
Zfase = 3+j4
= 5 tg1 (4/3)
= 553,13o
= 100/5
= 20 A
cos = cos53,13o
= 0,6
portanto:
1200 W
= 202 A x 3
157
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= 1200 W
= 3 x 1200 W
= 3600 W
ou:
= 3 x 173,2 V x 20 A x 0,6
= 3600 W.
b) Potência reativa:
= 2000 x 0,8
= 1600 VAR
ou:
= (100 V/ 5 A)2 x 4
= 1600 VAR
Qtotal = 3 Qfase
= 3 x 1600 VAR
= 4800 VAR
ou:
Qtotal = 3 VL IL sen
= 3 100 V 20 A 0,8
158
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= 4800 VAR
c) Potência aparente:
= 100V 20 A
= 2000 VA
Stotal = 3 Sfase
= 3 x 2000 VA
= 6000 VA
ou:
Stotal = 3 VL IL
l = 3 173,2 V 20 A
= 6000 VA
d) Fator de potência:
FP = Ptotal / Stotal
= 3600 W / 6000 VA
= 0,6
ou:
FP = cos
= 0,6.
159
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
Exercício 3
Figura 8.7.4.
Resolução:
= 12000 V / 3
= 6936,42 V
160
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
e:
PTc
Ifasec =
3 VFc cos c
160000 W
=
3 6936,42 V 0,86
= 8,94 A
161
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
ou:
= 7.143,5 V 0,68o
Então:
Vab = 3 Van
= 12.358,26 V 30,68º
VL = 12.358,26 V
IL = 8,94 A
b) Potência total
162
DEE – C/ISA – UNESP Eletricidade – Curso de Graduação em Engenharia Civil C. R. Minussi
= 160 kW + 3 (8,94)2 15
= 160.000 W + 3.596,55 W
= 163.596,55 W
e:
ou:
Potência total
cos total = (fator de potência do sistema)
3 VL IL
163.596,55 W
=
3 (12.358,26 V) (8,9 4 A)
163