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A feminilidade vai acabar?

Cássio Cisco B. A.

Já estamos cansados de ouvir dizer, pelos dois lados que brigam por
esta questão, que o feminismo se tornou o assunto mais importante da
modernidade. Você não precisa ser de esquerda, basta você ser feminista,
para ser colocado logo como esquerdista ou progressista. Os detratores dessa
teoria em contrapartida, usam a velha tática das raposas velhas, não são
contra direitos iguais, mas como se apresentam.

Realmente se a esquerda usa de todos os instrumentos conhecidos de


manipulação de mídia, e outras estratégias de crítica elaboradas pela escola
Frankfurt, de outra parte a direita e a campeã em aplaudir com um mão só, e
talvez por isso precise criar antagonistas, sociedade secretas, planos
dominação mundial etc. Essa gente parece que não gosta ou curte a situação
diária, economia, cotidiano etc, e talvez por isso não goste do MST.

Mas já estou saindo demais do assunto, voltando as feministas esse


autor tem opinião divergente dos dois grupos,

Opinião esta que retirei da natureza, da evolução, e com um pouco de


filosofia nietzschiana pode dar uma boa esclarecida na questão.

A primeira vez que escrevi sobre esse tema estava numa aula de
biologia da faculdade. Uma daquelas cadeiras que são obrigatórias para
qualquer um que entre em um curso de saúde.

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Nesse dia o professor levantou o tema do feminismo e fez várias
comparações com o mundo natural, e daí veio este clarão de ideia que trago
para vocês.

Se o padrão feminino de mulher moldou-se com o tempo, tal mudança


continua a ocorrer e o que conhecemos como mulher é uma construção
social.

Até ai nada de novidade. Mas...

Se nosso padrão de mulher é a mulher frágil como se pensa, incapaz


de enfrentar um homem, criadora dos filhos, terna e meiga, uma mulher
frágil, este padrão está a ponto de enfrentar sua extinção.

Tal ideia surge da análise dos machos e fêmeas no mundo natural, mas
antes de entrar nesse assunto vamos adentrar a temática filosófica
nietzschiana,

Nietsche concebeu em sua filosofia, que só existe um impulso vital


nas criaturas vivas, a que chamou vontade de poder, umas criaturas desejam
incessantemente estar sobre as outras e usam de todos os meios para
enfraquecer outros indivíduos, se possível do mesmo grupo até. O negócio
acontece como um verdadeiro jogo de tetris natural com as melhores peças
ficando por cima.

Nada é mais perigoso para a feminilidade que a biologia, vede bem,

Na natureza não existe isso que se chama feminilidade, a não ser em


seres convalescentes.

Neste momento você já deve estar pulando de raiva se for uma


feminista, mas a verdade é que a coisa não se resolve indo na direção nem
que a esquerda quer ou a direita, continuo

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Existe o feminino, mas este feminino está muito mais para o macho
que para a fêmea, vide pavão, e diversas aves exóticas cuja pelagem
adornada e somente para os machos, vede chifres nos equinos, bovinos,
caprinos, o boi, etc etc. Em quase todas as espécies a fêmea e de aparência
sem ornamentos, sem a singeleza da feminilidade como se ve entre os
humanos.

Entramos então na guerra travada pelos sexos,

Existe realmente uma guerra,

A guerra pelo útero da fêmea!

Podemos considerar que a relação de luta pelo útero da fêmea tenha se


distinguido na humanidade pelo enfraquecimento das fêmeas a partir da
maternidade da mulher e cuidado da cria, reservada nos hominídeos a
mulher, basta comparar com outro animal, ou com a maioria dos animais,
que desde o nascimento já apresenta a potencialidade de cuidar de si.

Imagine um pequeno bezerro que nasce ou veado, em geral nos


bovinos e equinos, a capacidade de tirar o próprio alimento já está presente
desde a sua formação, embora ainda necessite de cuidado, é muito fácil por
exemplo para eles obter alimento, assim que caem ao mundo já se
empoleram sobre suas quatro patas, por tanto esses filhotes são mais livres e
nessas espécies os animais quanto ao gênero pouco se distinguem.

Caso outro é o dos bebes da espécie humana, o bebe humano é


inteiramente dependente do cuidado da mãe até aprender a andar, o que
acontece sempre em um ano ou mais de idade. Ou seja esse bebe precisa
totalmente da mãe.

Se pudermos comparar os bebes humanos a certos herbívoros,


principalmente os que se equilibram sobre quatro patas perceberemos que

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estes já nascem capazes de se alimentar por conta próprio, necessitando do
bando apenas por proteção.

Ai entra a luta pelo útero, enquanto nessas espécies não a diferença


entre os sexos, na espécie humana como a fêmea deve se ausentar de procurar
por seu alimento, ela passa a depender do macho, o que a coloca numa
posição refém do macho.

Estamos lidando aqui com o poder de escolha, com a vontade de


poder, o meio pelo qual fêmeas e macho fazem seleção de seus parceiros.
Semelhante a qualquer outro processo de seleção natural.

Os machos nesta posição usam de todos os artifícios evolutivos para


enfraquecer a fêmea, pois esta dependente daquele. Com isso não só a fêmea
cria os filhos como se torna dependente do macho, e a submissão a ele.

Caso invertido se ve na natureza com outras espécies, onde a fêmea


não sofre de qualquer pressão no cuidado da cria, nela se nota que o padrão
dos machos é a ornamentação, ou seja se tornam femininos, fracos para
agradarem as fêmeas, nesse sentido o poder sobre o útero está inteiramente
nas mãos da fêmea.

Então chegou a hora da verdade.

A modernidade esta mudando tudo isto, e podemos ser claros, a


modernidade esta ampliando os poderes das fêmeas.

Será curioso descobrir que essa corrente progressista que arrasta as


mulheres levadas pela onda, descambara numa nova mulher, o tipo,
imaginem apenas, mulheres masculinizadas, estilo fitness, capazes de
enfrentar qualquer homem na rua, capazes de desferir golpes de jiu jitsu no
pobres homens que agora passaram a defensiva.

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A luta pelo útero será vencida pela mulher, que já não precisa mais da
proteção e sustento de um macho caçador, a mulher hoje está mais livre, ter
uma criança não a impede de ganhar dinheiro, e nisto quem ficara para trás
será o homem.

Foi em função da relação materna, a dependência ao macho, que a


sustentasse, que levou ainda nos períodos jurássicos de nossa história, a
definir a mulher como aquele sexo frágil. Para elas era necessário um macho
provedor, e haviam tantos que era costume escolher. Não, o interesse da
mulher não era sem motivo, a mulher precisava de um homem, no entanto
hoje a mulher além de mãe e dona de casa, é CEO de empresas, atletista etc.

O que podemos esperar com a derrota do homem pela batalha do útero


é um retorno no adornamento dos homens, que passaram a ficar mais bonitos
e atraentes para mulher, e as mulheres mais feias, ou antes masculinizadas,
ou de uma beleza impessoal.

O que estamos para ver é pela primeira vez na história uma


igualitarização nas formas estruturais do corpo de ambos os sexos, em
direção desta igualdade de cooperação-luta por poder.

O que acontecera será a criação da mulher fitness, coisa que já aparece,


onde a batalha dos sexos não mais existira, onde a criação das crianças será
um tarefa a dois, que deixara um espaço de liberdade para mulher e com isso
a igualação dos dois sexos em beleza, se para um perfil mais masculino, só
o tempo dirá. Mas com certeza veremos uma mudança de papeis, onde o
papel masculino é supérfluo em função de não ser necessário em nenhum
momento a mulher, a não ser por seu esperma.

São tempos de mudança para ambos, mas qual será no fim o sexo
frágil?—isso só dependera do jogo da natureza.

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