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Jovem Advogado
OAB GUARULHOS
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2
Este Manual é resultado de um grupo de Trabalho da
3
Sérgio Luís Martins Vieira
Sheila Fernanda da Silva Paz
Silvia Regina Pinheiro Gonçalves
Tatiane Pannocchia
Thiago Vieira de Souza
Valdir Julião
Vinicius Jacintho de Oliveira
Vladir Ignácio da Silva Negreiro Alves
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SUMÁRIO
Apresentação ....................................................................................... 6
Palavra do Presidente da Subseção .................................................... 8
Palavra do Presidente da C. Jovem Advogado ................................... 12
Doze Conselhos aos Jovens Advogados ............................................ 16
A Ordem dos Advogados do Brasil ...................................................... 26
Composição da OAB ........................................................................... 29
A OAB Guarulhos ................................................................................. 34
A Importância da OAB e de suas Comissões de Trabalho .................. 39
A Comissão do Jovem Advogado ........................................................ 43
Networking na Advocacia ..................................................................... 48
Ética Profissional ................................................................................. 50
Prerrogativas Profissionais .................................................................. 65
A Advocacia Criminal ........................................................................... 71
Peticionamento Eletrônico .................................................................... 76
A Tributação do Jovem Advogado ....................................................... 82
Gestão de Escritório ............................................................................. 86
Advogado Respeitado, Cidadão Valorizado ......................................... 92
5
APRESENTAÇÃO
6
Agradecemos a todos que contribuíram para que
esse manual fosse lançado, em especial aos Diretores da
OAB Guarulhos, aos colegas da Comissão do Jovem
Advogado da Secional e a todos os funcionários da OAB
Guarulhos.
7
PALAVRA DO PRESIDENTE DA SUBSEÇÃO
Dr. Fabio de Souza Santos
8
das universidades, mas experiência profissional quase
nenhuma, exceção àquelas que alguns poucos tiveram a
oportunidade de “vivenciar”, ainda que de forma parcial, por
meio dos estágios que realizaram em escritórios de
advocacia.
9
uma das responsáveis pelo lançamento da primeira versão
deste manual.
10
Guarulhos possui, pois, "Um sonho sonhado sozinho é
apenas um sonho. Um sonho sonhado juntos é o princípio de
uma nova realidade." (Dom Hélder Pessoa Câmara)
11
PALAVRA DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DO
JOVEM ADVOGADO
Dr. Rodrigo Prates
12
Ao longo do período em que atuei na Comissão do
Estagiário posso afirmar que fizemos uma gestão ímpar, com
participação paritária das faculdades de Direito da cidade
(UnG, FIG-UNIMESP e Anhnanguera), participação em
eventos voltados aos acadêmicos e esclarecendo as dúvidas
mais comuns aos estudantes, tais como os requisitos
necessários para inscrição nos quadros da OAB e
armazenando currículos para oportunidades de estágio.
13
honra. Fazer parte do seleto número de advogados que
presidiu a Comissão do Jovem Advogado é um fator de
extremo orgulho para mim.
14
que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária. Seja
você a mudança que quer no mundo. Participe da sua
entidade de classe. A OAB PRECISA DE VOCÊ!
15
DOZE CONSELHOS AOS JOVENS ADVOGADOS
Dr. Ulisses César Martins de Sousa1
1
Ulisses César Martins de Sousa autorizou a divulgação de texto neste
Manual. Original publicado em Revista Consultor Jurídico, 3 de junho de
2009, 9h40.
16
que aprendi na escola da vida e na leitura de livros que não
tratavam de assuntos jurídicos.
17
Vale lembrar o conselho do publicitário Roberto
Justus, que adverte que “tudo na vida de um homem de
negócios deve ser pautado por uma absoluta precisão: suas
decisões, seus projetos, suas finanças. Não se pode permitir
nenhuma imprecisão com a língua que se fala”.
18
razão é necessário que, desde o início da carreira, o
advogado trabalhe na construção de uma reputação sólida.
19
eram do curso de Direito – da FAAP, recomendou: “Não paute
sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com
todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo
realizar, que o dinheiro virá como consequência. Quem pensa
só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido,
nem um grande canalha”.
20
prestar serviços de excelência a estes sem ser remunerado
por isso. O advogado deve saber cobrar por seus serviços,
evitando tanto a cobrança de valores abusivos, quanto a de
valores ínfimos, que aviltem a dignidade da profissão.
21
advogado deve aprender a calcular os custos necessários
para a execução de seus serviços. Somente sabendo quanto
custa o seu serviço é que o advogado poderá cobrar
honorários que suportem esses custos e que sejam ainda
suficientes para pagar os tributos incidentes sobre o valor dos
honorários e, ainda, remunerar o serviço contratado. Não são
poucos os advogados que, em uma época de concorrência
acirrada, aceitam trabalhar mediante o recebimento de
honorários cujo valor é insuficiente até mesmo para suportar
os custos necessários à execução dos serviços.
22
Quando se trata de tempo e processo é preciso
lembrar que nem sempre uma decisão rápida é a melhor
decisão. O processo precisa de um tempo para amadurecer.
Não estamos aqui a defender as chicanas processuais ou o
retardamento do andamento dos processos. De forma
alguma. Não é isso. O que se prega é que, da mesma forma
em que luta pela celeridade dos processos, o advogado deve
buscar evitar que façam julgamentos apressados, realizados
de forma açodada, muitas vezes sem permitir que o juiz
conheça e compreenda a causa e os seus detalhes e, o que é
pior, com o sacrifício da realização de uma adequada
instrução processual. Quantos e quantos são os processos
anulados nas instâncias superiores por cerceamento de
defesa?
23
O advogado deve participar da vida em sua
comunidade social. Deve acompanhar, de acordo com a sua
área de atuação, as discussões realizadas nas federações
das indústrias, nas associações comerciais, nos sindicatos, ou
seja, deve estar sintonizado com os problemas daqueles que
podem ser seus futuros clientes, antenado com as questões
que podem se transformar em demanda de serviço do
escritório.
24
de uma forma diferente. É preciso fugir dos dogmas. Seguir o
que diz Steve Jobs e evitar que “o barulho da opinião dos
outros cale a sua própria voz interior”.
25
A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
26
licença para advogar, a aprovação do Bacharel em Direito no
Exame de Ordem, além de outros requisitos colacionados no
artigo 8° da Lei n° 8.906/94.
27
Por sua estrutura privada, seus funcionários são
contratados e regidos pela CLT. Goza de imunidade tributária
total em relação a seus bens, rendas e serviços, e suas
contas não estão submetidas ao Tribunal de Contas, mas aos
próprios inscritos na Ordem, muito embora existam auditorias
externas em suas contas bancárias.
28
COMPOSIÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
CONSELHO FEDERAL
29
assegurar o regular funcionamento dos Conselhos
Seccionais, neles intervindo quando constatar grave violação
do Estatuto ou de seu Regulamento.
CONSELHOS SECCIONAIS
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Compete ao Conselho Seccional editar seu
Regimento Interno e Resoluções, criar tanto a Caixa de
Assistência dos Advogados, quanto as Subseções. Cabe-lhe
ainda definir a composição e o funcionamento do Tribunal de
Ética e Disciplina, escolhendo seus membros entre os
advogados que apresentem condições para tanto, mesmo que
não tomem parte no Conselho.
SUBSEÇÕES
31
A Subseção é administrada por uma Diretoria com
atribuições e composição equivalente às da Diretoria do
Conselho Seccional. Compete-lhe efetivar, no âmbito de seu
território, as finalidades da OAB, zelando pela dignidade,
independência e valorização da advocacia, fazendo valer as
prerrogativas do advogado e buscando o cumprimento do
Estatuto da Advocacia.
32
A Caixa de Assistência dos Advogados de São
Paulo (CAASP) foi instituída por deliberação do Conselho
Seccional da OAB, em sessão de 3 de fevereiro de 1936,
constituindo serviço público federal, nos termos do parágrafo
5º do artigo 45 e 62 da Lei nº 8.906 de 4 de julho de 1994, o
Estatuto da Advocacia e da OAB.
33
A OAB GUARULHOS
34
Gasparino José Romão OAB/SP n° 9.131;
Guilherme Florindo Figueiredo OAB/SP n° 22.546;
Harly Nogueira OAB/SP n° 15.102;
Heitor Maurício de Oliveira OAB/SP n° 4.213;
João Luiz Lopes OAB/SP n° 27.114;
José Ribamar Matos da Silva OAB/SP n° 9.130;
Leonildo Zampolli OAB/SP n° 25.651;
Máximo Kotuhiro Senday OAB/SP n° 24.502;
Moacir Carlos Mesquita OAB/SP n° 18.053;
Mylton Mesquita OAB/SP n° 9.197;
Sylvio Pasetto OAB/SP n° 9.990.
35
obstante, contribuiu para o estreitamento dos laços de
amizades profissionais.
36
Foram Presidentes da OAB Garulhos os
advogados Brenno Bechelli (1ª Diretoria), Mylton Mesquita (2ª
Diretoria), Aparício Baccarini (3ª, 4ª e 6ª Diretorias), Agnello
Herton Trama (5ª Diretoria), José Gonçalves Ribeiro (7ª
Diretoria), Benedito Édison Trama (8ª e 9ª Diretorias),
Leonildo Zampolli (10ª Diretoria), Fábio Marcos Bernardes
Trombetti (11ª e 12ª Diretoria), Joenice Aparecida de Moura
Barba (13ª Diretoria) e Airton Trevisan (14ª e 15ª Diretorias).
37
atualmente mais de 6.000 advogados e 300 estagiários
inscritos junto a sua jurisdição, um aumento significativo
desde a sua fundação, já que em agosto de 1976, por
exemplo, possuía 140 inscrições definitivas e 6 provisórias.
38
A IMPORTÂNCIA DA OAB E DE SUAS
COMISSÕES DE TRABALHO
39
A advocacia, longe de ser uma profissão exata,
exige do profissional que a exerce aprimoramento constante,
justamente no inicio que aparecem as dificuldades.
40
como, para a sociedade civil como um todo, na medida em
que uma OAB forte, coesa e atuante resulta em melhores
profissionais e na manutenção da justiça e da ordem
democrática, dentro da ótica dos direitos humanos.
41
A OAB é independente dos demais poderes, não
se vinculando sequer com o Poder Judiciário, haja vista que
não há qualquer hierarquia entre magistrados, advogados e
membros do Ministério Público, devendo estes tratar-se com
cordialidade e respeito mútuos.
42
A COMISSÃO DO JOVEM ADVOGADO
43
É natural que os recém-formados, normalmente
desorientados, possuam diversas dúvidas sobre o caminho e
a direção a seguir no início da carreira. Os primeiros passos
sobre como iniciar a carreira jurídica, como exercer a
advocacia de forma autônoma, como se preparar para uma
audiência, como peticionar, fixar honorários, atender a
clientes, vender seus serviços, lidar com prazos, entre tantas
outras dúvidas pertinentes e totalmente legítimas para quem
está ingressando no mercado de trabalho são naturais e
comuns, além de ilimitados.
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Assim, a Comissão do Jovem Advogado se coloca
como um órgão essencial, podendo ser decisivo na formação
da carreira do jovem advogado, que certamente agirá com
mais segurança quando apoiado e resguardado pela troca de
experiências que se vivencia no órgão também destinado a
este fim.
45
proporcionando uma maior abertura no tocante à participação
dos jovens à classe dos advogados.
46
proteção ao Jovem Advogado, tendo também sua vertente
fiscalizadora, que atua visando uma postura diligente e ética,
tanto dos demais profissionais da Justiça quanto também dos
Jovens Advogados, que por vezes, ante a falta de prática e
informação tomam posturas indevidas.
47
NETWORKING NA ADVOCACIA
48
podem ser os responsáveis por parcerias e até mesmo
sociedades futuras.
49
ÉTICA PROFISSIONAL
50
a sua conduta pessoal será avaliada e levada em
consideração para efeito ou não da sua inscrição.
51
Paulo Lobo2 salienta que a razão da colocação na
Constituição Federal do Princípio da Indispensabilidade é de
ordem pública e de relevante interesse social, como
instrumento de garantia de efetivação da cidadania, sendo
garantia da parte e não do profissional.
2
Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB. 5.ed. São
Paulo: Saraiva, 2009, p. 26.
52
e quando, mercê de seu saber especializado, participa da
construção da justiça social”3.
2. Da Postulação em Juízo.
53
poderes especiais (transigir, salvo para receber citação inicial,
confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir,
desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação,
receber, dar quitação e firmar compromisso).
54
Ministério Público, da Polícia, da Magistratura, serviços
notariais e de registro, dentre outros previstos no art. 28 do
EOAB e, sendo em caráter definitivo, sua inscrição será
cancelada.
4. Da sociedade de Advogados.
55
estabelecidos no EOAB comete infração disciplinar punível
com censura. Portanto, sua sociedade deve ser devidamente
constituída e registrada no Conselho Seccional da sede.
5. Do Contrato de Honorários.
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captados da internet, nem sempre eles suprem as
necessidades do caso concreto.
57
6. Da Responsabilidade Civil do Advogado.
58
IV – empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento
pessoal e profissional;
V – contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e
das leis;
VI – estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre
que possível, a instauração de litígios;
VII – aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial;
VIII – abster-se de:
a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente;
b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à
advocacia, em que também atue;
c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho
manifestamente duvidoso;
d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a
honestidade e a dignidade da pessoa humana;
e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono
constituído, sem o assentimento deste.
IX – pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela
efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no
âmbito da comunidade.
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suas consequências, sugerimos que faça por escrito, nem que
seja por e-mail e com a confirmação do cliente.
60
impliquem, direta ou indiretamente, inculca ou captação de
clientela.
61
nos limites da defesa, desde aquele que tenha autorizado
expressamente pelo cliente. Portanto, no caso do cliente
contar algo sobre o comportamento de sua ex-mulher para
uma ação de divórcio litigioso ou ação de guarda, para que
aquela confidência seja utilizada há necessidade de
autorização do cliente.
62
clientes, fazendo menção a qualquer espécie de valores dos
serviços prestados ou, ainda, sob a denominação fantasia.
63
com que o público compreenda a mensagem, livre do muitas
vezes ininteligível “juridiquês”.
64
PRERROGATIVAS PROFISSIONAIS
65
atividade profissional. Logo, constitui também dever
profissional a intransigente defesa dessas garantias.
66
acrescentada pela Lei nº 6.657/1979, a Lei nº 4.898/1965),
com reflexos administrativos, civis e penais ao agente (art. 6,
da Lei n. 4.898/1965).
67
da OAB asseguram a inviolabilidade do escritório, local de
trabalho, correspondências, arquivos e dados do advogado
relativos ao exercício da profissão.
68
que, necessitando dos serviços profissionais do advogado,
com o mesmo conversa e a ele entrega documentos.
69
violação, e promoverá todas as medidas e diligências
necessárias à defesa e preservação dos direitos e
prerrogativas, conforme cada caso e mediante a respectiva
modalidade de intervenção.
70
A ADVOCACIA CRIMINAL
71
Assim, nos deparamos com circunstâncias e
duvidas que colocam em xeque tudo o que aprendemos
durante o curso, pois por muitas vezes a teoria é bem
diferente da prática.
72
procedimento (verificando se há vícios ou ilegalidades
no APFD).
4. Buscar conhecer da real situação do cliente, se é
primário, se realmente cometeu o delito, por exemplo:
se é mero usuário, enfim, buscar também conversar
com o Delegado a fim de que o flagrante não se
concretize.
5. Uma coisa, porém, recomendamos, é de que o cliente
preste depoimento após as devidas orientações,
evitando que permaneça calado. É que embora este
seja um direito constitucional muitos magistrados
consideram que o primeiro momento de defesa é
exatamente o depoimento na fase policial.
6. Verificar a possibilidade do arbitramento de fiança.
(sempre apresentando a situação financeira do cliente
ao Delegado).
73
processo, em caso de duvidas converse com o diretor
da Vara ou o responsável pelos autos).
2. Crie uma linha do tempo com os acontecimentos da
ação,verificando a legalidade e formalidade de cada
ato (pois assim será fácil identificar o momento
processual e determinar os próximos passos).
3. Vá até a instituição prisional a fim de esclarecer ao
cliente a real situação processual, bem como assinar a
Procuração Judicial, colha também dados referentes à
localização do preso seja Bloco (Raio), Cela (Xis) e
Matrícula. (evite portar assessórios de metais e leve
caneta cujo modelo seja desmontável, pois pelos furos
do Parlatório não é possível passá-la inteira, apenas
sua carga).
4. Oriente a família do cliente sobre os procedimentos
necessários para realizar visitas (horários e cadastro
no presídio) bem como a entrega de mantimento
(Jumbo). Atenção: todas essas informações também
devem ser colhidas no próprio estabelecimento
prisional, pois tais procedimentos variam entre as
instituições.
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5. Estabeleça o valor dos honorários de acordo com os
seguintes binômios: Complexidade do caso x
Possibilidade financeira do réu; (Valorize o seu
trabalho!).
75
PETICIONAMENTO ELETRÔNICO
76
Nota-se que a Justiça brasileira está cada vez mais
digital, e o Peticionamento Eletrônico é uma prerrogativa do
advogado, pois seu ato é exclusivo.
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Documento eletrônico é aquele gerado e mantido
em sua forma eletrônica, sem necessidade de ser impresso
em papel ou assinado manualmente para ter valor. Assim, o
vínculo do arquivo eletrônico com o seu autor é estabelecido
por meio de assinatura digital.
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solicitado um cadastramento prévio feito pela internet de
acordo com as instruções especificas.
79
comprovar a autoria do documento eletrônico e proteger a
integridade do documento assinado. O certificado tem
validade de 03 (três) anos.
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Autos disponíveis em tempo integral, evitando
transtornos e indisponibilidades.
Consulta aos autos e envio de petições sem a
necessidade de deslocamento até o Fórum.
Eliminação do risco de extravio de processos.
Numeração das páginas de forma automática.
Economia de material, em especial tonners e papeis.
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A TRIBUTAÇÃO DO JOVEM ADVOGADO
82
Neste sentido o advogado autônomo deve pagar o
Imposto de Renda da Pessoa Física, estando sujeito à
alíquota de 0 (zero) até 27,5%, conforme tabela progressiva
do IRPF, dependendo da sua receita mensal, o que
demonstra ser consideravelmente maior esta forma de
tributação.
83
Entretanto cumpre observar que de acordo com a
Lei complementar 174/14, Anexo IV do Simples precisam
recolher ainda a Contribuição previdenciária patronal em 20%
sobre a sua folha de pagamento.
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A única vantagem de se enquadrar neste regime é
em relação ao ISS – Imposto Sobre Serviços. Assim o
escritório de advocacia fica isento da incidência do ISS, que
em geral é de 5% sobre o valor total da receita, pagando
apenas uma valor fixo por profissional para a Prefeitura.
85
GESTÃO DE ESCRITÓRIO
86
com escritórios bem-sucedidos, mas também por gestores do
âmbito empresarial em geral, dada a evolução do assunto e a
visão de empresa que os escritórios de advocacia hoje
possuem.
87
Outro importante aspecto é definir a área de
atuação de seu escritório, saber claramente, quais as
matérias que irão atuar mapeando a rentabilidade deste
segmento levando-se em conta a região em que esta
montando o escritório, a conjunção da área de atuação com a
localização do escritório é muito importante.
88
conhecimento técnico como advogado, atendimento e
captação de clientes, controle de receitas e despesas,
constante investimento, compreendendo o avanço da área
que pretende atuar não apenas na legislação, mas sim na
sociedade a fim de se preparar para oferecer aos clientes o
que eles de fato precisam.
89
armazenamento de documentos na “nuvem”), assim, poderá
acessar e viabilizar documentos de onde quer que esteja.
90
Desta forma, estude a gestão do seu escritório,
mapeie suas necessidades e possibilidades, pense que
qualquer retirada com “gestão” é investimento e não despesa.
91
ADVOGADO RESPEITADO, CIDADÃO VALORIZADO
92
Ao que se vislumbra, os textos supracitados
afirmam, categoricamente, a significância do exercício da
advocacia na sociedade, uma vez que reconhecem a função
social da profissão e a natureza pública dos serviços
prestados, os quais, segundo a lei, constituem múnus público.
93
profissão e através de remuneração justa e compatível com
os serviços prestados, tendo em vista que a atividade
advocatícia exige que este suporte todos os custos
decorrentes da manutenção do exercício profissional e
também de suas despesas de caráter alimentar.
94
Destarte, verifica-se a proibição legal da prática do
aviltamento de honorários, entretanto, este vem sendo um
grande problema enfrentado pela OAB, na atualidade.
95
de critérios objetivos para a fixação de honorários nas causas
em que a Fazenda Pública é parte vencida.
96
Ademais, o advogado pode buscar apoio na sua
seccional, através das comissões de prerrogativas e
valorização da advocacia.
97
Além disso, não raras são as vezes em que,
infelizmente, ocorre a exploração entre os próprios
advogados. Grandes escritórios de advocacia ou mesmo
advogados mais experientes que contratam, normalmente,
advogados com pouco tempo de inscrição na OAB,
oferecendo salários extremamente aviltantes, os quais não
condizem com o grau de escolaridade e, tampouco, com a
relevância da profissão praticada.
98
submetem a essas situações extremamente desonrosas, as
quais desgastam a autoestima e a virtude profissional.
99
100