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Assembleia Municipal do Seixal

EDITAL
N.º 30/2018
Alfredo José Monteiro da Costa
Presidente da Assembleia Municipal do Seixal

Torna público, nos termos da alínea b) do n.º 1 do art.º 30.º e do art.º 53.º do anexo à Lei n.º
75/2013 de 12 de setembro, com as subsequentes alterações e actualizações, que a Assembleia
Municipal do Seixal reunirá em sessão ordinária, a 4.ª de 2018, no próximo dia 10 de setembro,
pelas 20H00, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, sitas na
Alameda dos Bombeiros Voluntários, 45, Seixal, com a seguinte ordem de trabalhos:

I – PERIODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO


II – PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA
III – PERÍODO DA ORDEM DO DIA

III.1. Ata da 1ª Sessão Extraordinária de 2018, de 30 de janeiro. Aprovação.


III.2. Apreciação de informação da Câmara, sobre a atividade desta, nos termos e para efeitos
das alíneas a) e b) do n.º 2 do art.º 25.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.
III.3. Apreciação de informação do Presidente da Câmara, sobre a atividade do município e
situação financeira do mesmo, nos termos e para efeitos da alínea c) do n.º 2 do art.º 25.º
do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.
III.4. Aquisição do imóvel usualmente designado por Edifício dos Serviços Centrais da Câmara
Municipal do Seixal, sito na Alameda dos Bombeiros Voluntários, 45, Seixal, União das
Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, com a área de 15.500 m2, descrito na
Conservatória do Registo Predial do Seixal com o nº 6220/20050112 e inscrito na matriz
predial urbana sob o artigo 7281, com recurso a contratação de empréstimo bancário.
Suspensão do Plano de Consolidação Orçamental. Relatório final e adjudicação. Aprovação.
III.5. Transferência de competências nos termos da alínea a) do nº 2 do art. 4º da Lei nº 50/2018
de 16 de agosto. Não aceitação. Aprovação.

Nos termos do nº 2 artigo 18º do Regimento da Assembleia Municipal, a presente sessão poderá
ser repartida por duas reuniões, ficando desde já convocada a segunda reunião, a ter lugar no dia
útil imediatamente seguinte, no caso o 11 de setembro de 2018, para o mesmo horário e no
mesmo local, caso se verifique a necessidade da sua realização para conclusão do Período da
Ordem do Dia.

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Para conhecimento geral se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos
lugares habituais estabelecidos na Lei, por cinco dias (úteis) dos dez dias subsequentes à data do
presente.

Seixal, 6 de setembro de 2018

O Presidente da Assembleia Municipal

___________________________________________________
Alfredo José Monteiro da Costa

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Ata n.º 1/2018
1ª Sessão Extraordinária – 30 de janeiro de 2018

A T A nº 1/2018

Aos trinta dias de janeiro de dois mil e dezoito, reuniu a Assembleia Municipal do Seixal, na sua
1ª sessão extraordinária de 2018, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do
Seixal, sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, presidida por Alfredo José Monteiro da Costa
e secretariada pelo 1º Secretário Américo Augusto de Oliveira da Costa, e por Sara Oliveira, em
substituição da 2ª Secretária, Angelina Maria de Sousa da Silva Dias Pereira.
Estiveram presentes, para além dos membros da Mesa:
Da CDU: Paulo Alexandre da Conceição Silva, Maria Júlia dos Santos Freire, Hernâni José Pereira
Peixoto Magalhães, Nuno Filipe Oliveira Graça, Fernando Júlio da Silva e Sousa, Carlos Alberto de
Sousa Pereira, Ana Luisa Pereira Inácio, Maria João Evaristo de Oliveira dos Santos, Nuno Filipe
Pombo Soares Nunes e Gonçalo Rui de Oliveira;
Do PS: Samuel Pedro da Silva Cruz, Bruno António Ribeiro Barata, Tomás Baptista Costa dos
Santos, Luís Pedro de Seia Gonçalves, Célia Maria Martins Cunha, Jorge Leonel Vaz Freire, Nelson
Filipe Lampreia de Oliveira Patriarca, Sara Sofia Oliveira da Silva Lopes Oliveira, Rui Miguel Santos
Brás e Sérgio Miguel Carreiro Ramalhete e Milton Natanael Palma Simões;
Do PSD: Rui Miguel Lança Belchior Pereira, Rui Alexandrino Calção Mendes, Maria Luisa Marques
da Gama e Duarte Sérgio dos Santos Melo Correia;
Do BE: Vítor Manuel Cavalinhos, Eduardo Manuel Lino Grêlo e Sandra Anabela Alves de Sousa;
Do PAN: Nuno André Batista Nunes;
Do CDS-PP: Paulo Adriano Barbosa Galvão.
Estiveram ainda presentes os Presidentes de Junta de Amora, Corroios, Fernão Ferro e da União
das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires respetivamente, Manuel Ferreira Araújo,
Eduardo Rosa, Carlos Reis e António Santos.
Registaram-se as seguintes substituições:
No grupo municipal da CDU, Rosária Antunes substituída por Maria João Santos; Paula Santos
substituída por Nuno Pombo e Rui Algarvio substituído por Gonçalo Oliveira.
No grupo municipal do PS, Angelina Pereira substituída por Milton Simões em virtude de Marta
Barão também ter solicitado substituição.
No grupo municipal do CDS-PP, João Fragoso Rebelo substituído por Paulo Galvão em virtude de
Humberto Batardo e Marlene Abrantes também terem solicitado substituição.
Para além do Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Cesário Cardador dos Santos,
estiveram presentes os seguintes Vereadores:
Jorge Osvaldo Dias Santos Gonçalves, Maria Manuela Palmeiro Calado, Joaquim Carlos Coelho
Tavares, José Carlos Gomes, Eduardo Manuel Rodrigues, Marco Paulo Fernandes, Elizabete
Manuela Adrião, José Carlos Pereira e Luís Manuel Rendeiro Cordeiro.
A Sessão teve início cerca das 20:30horas.

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1ª Sessão Extraordinária – 30 de janeiro de 2018

O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Em primeiro lugar cumprimentar o Sr. Presidente
da Câmara, senhores Vereadores e senhores membros da Assembleia Municipal, população que
está connosco nesta 1.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de 2018, cumprimentar os
nossos trabalhadores também, e vamos dar início à sessão, já temos quórum, os procedimentos
administrativos também já tiveram lugar, uma primeira nota em relação à mesa, a nossa 2.ª
Secretária Angelina Pereira não vai estar nesta sessão, um impedimento por motivos de saúde e
expresso aqui em nome da Assembleia Municipal o desejo de rápida e boa recuperação e que
possa voltar o mais rapidamente possível e vamos ter na mesa em sua substituição o membro da
Assembleia Municipal Sara Oliveira a quem peço que tome o lugar não havendo naturalmente
nenhuma questão que se levante por parte da Assembleia Municipal; portanto, Sara, bem-vinda.
Damos início à Assembleia também com a informação dos pedidos de substituição com ausência
inferior a 30 dias: da CDU, Rosária Antunes por Maria João Oliveira Santos, Paula Santos por Nuno
Pombo, Rui Algarvio por Gonçalo Oliveira; do PS, Angelina Pereira como já referi é substituída por
Nilton Simões em virtude de Marta Barão ter também solicitado a sua substituição; do CDS-PP,
João Fragoso Rebelo por Paulo Galvão em virtude de Humberto Batardo e Marlene Abrantes
terem também solicitado a sua substituição.”

I. PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.


O Presidente da Assembleia Municipal disse: “O primeiro ponto é o Período de Intervenção da
População; por ordem do registo de inscrição, tem a palavra a Sra. Luísa Custódio sobre o Jardim
de Infância de São Nicolau, se faz favor.”
I.1. Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção da munícipe Luísa Custódio,
sobre falta de assistentes operacionais e exigência de que a Câmara cumpra a legislação em vigor;
entregou, ainda, um abaixo-assinado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Obrigado. Tem a palavra Luís Amorim em
representação da Associação de Moradores de Santa Marta do Pinhal, assuntos relacionados com
Santa Marta do Pinhal, se faz favor.”
I.2. Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do munícipe Luís Amorim,
sobre várias questões relacionadas com Santa Marta do Pinhal, nomeadamente e entre outras, a
falta do Centro de Saúde, o problema das cheias na avenida Rui Grácio, a necessidade de melhorar
as vias de comunicação e a acessibilidade à localidade, a necessidade de melhorar a arborização,
melhorar as condições de estacionamento e de iluminação, etc.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Obrigado também; tem a palavra o Rui Sado, sobre
a população em geral é assim que é apresentado e eu pedia ao Sr. Presidente da União de
Freguesias António Santos que como sempre apoie esta intervenção.”
I.3. Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do munícipe Rui Sado, que se
congratulou com as notícias sobre a construção do hospital no Seixal e o descongelamento das
carreiras da função pública.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Terminámos o período de intervenção da
população pedia ao Sr. Presidente da Câmara que interviesse se o entender; Sr. Presidente da
Câmara se faz favor.”

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O Presidente da Câmara Municipal disse: “Antes de mais agradecer as palavras dos munícipes que
nos trouxeram vários problemas e neste sentido eu gostaria de contar com um esclarecimento por
parte da Sra. Vereadora da Educação relativamente ao 1.º munícipe inscrito, a Sra. Luisa Custódio,
depois também pedia ao Sr. Vereador Joaquim Tavares que pudesse também dar um
esclarecimento relativamente ao que nos trouxe Luís Amorim em representação da Associação de
Moradores de Santa Marta do Pinhal depois eu falarei também sobre estas duas posições como
também a última do Sr. munícipe Rui Sado; Sra. Vereadora Manuela Calado tem a palavra se faz
favor.”
A Vereadora Manuela Calado disse: “Em resposta ao problema que foi aqui colocado pela
respetiva mãe e também provavelmente futura membro da associação de pais da Quinta de São
Nicolau, sossegar um pouco e dizer que este problema que aqui foi levantado está a ser resolvido;
contudo há que também fazer alguma referência para trás; a portaria que saiu em setembro e que
estamos num período transitório e que diz que – ela não obriga neste momento, porque estamos
num período transitório – que diz que por 30 meninos deverá haver uma auxiliar de ação
educativa, neste momento como eu disse estamos num período transitório portanto não obriga
que haja uma auxiliar de ação educativa por sala de aula; contudo sempre foi entendimento desta
Câmara Municipal que, e é aquilo que temos vindo a fazer desde sempre, é ter uma auxiliar de
ação educativa por sala de aula; é claro que muitas das vezes nós não conseguimos gerir; como
deve calcular as auxiliares de ação educativa também são pessoas, também adoecem, também
têm filhos e portanto também têm questões de vida própria para resolver; contudo a Câmara
sempre conseguiu gerir por vezes as faltas portanto uma auxiliar de ação educativa por sala, com a
saída da portaria que diz que por cada 30 meninos terá que haver uma auxiliar de ação educativa
portanto nós tentámos gerir da melhor maneira possível, como disse e bem nem sempre é fácil ou
porque se adoece ou porque se entra num período de atestados médicos e neste momento nós
tentamos gerir da melhor maneira possível e para tal encontrámos algumas soluções que estão a
ser ultimadas; estamos num período concursal que se iniciou mais ou menos há um ano e meio e
que terá o seu término no final de fevereiro, provavelmente as auxiliares de ação educativa
entrarão em funções em março; portanto foi um período longo, só para fazer referência às 9
auxiliares de ação educativa, nós tivemos mais de 800 concorrentes portanto é um processo
concursal longo, extenso, e que como deve calcular não se resolve de um dia para o outro;
contudo tentámos encontrar solução, elas foram encontradas, ontem já entrou para a Quinta de S.
Nicolau uma auxiliar de ação educativa, na próxima semana entrará a que falta, neste caso para
fazer um acompanhamento a uma criança com necessidades educativas especiais; a mesma coisa
acontece para os restantes jardins-de-infância em que há essa necessidade; portanto, tem sido um
esforço muito grande por parte desta Câmara Municipal para que nenhuma sala feche, para que
nós consigamos prestar um bom serviço público para bem quer dos meninos que frequentam o JI
quer do pessoal docente e não docente; às vezes temos algumas dificuldades tentamos sempre
encontrar o melhor caminho e penso que se às vezes não resolvemos de um dia para o outro é
porque também nós, Câmara Municipal, temos dificuldades. Como viu, já conseguimos arranjar e
já conseguimos suprimir aquilo que estava em falta portanto é assim que esperamos continuar a
trabalhar; disse, Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Obrigada Sra. Vereadora. Sr. Vereador Joaquim
Tavares, por favor.”

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O Vereador Joaquim Tavares disse: “Então relativamente às questões que foram colocadas pelo
representante, parece que disse Presidente, da Associação de Moradores de Santa Marta, dar aqui
algumas notas desde logo a preocupação que nos trouxe relativamente às cheias, nós estamos a
desenvolver um projeto com uma empresa especializada para encontrarmos uma solução para se
resolver definitivamente aquele problema porque as medidas que tomámos não foram ainda
suficientes para a sua resolução e portanto requer uma intervenção mais profunda, estamos em
vias de receber o projeto para depois desenvolvermos portanto o concurso e fazermos as obras
respetivas e naturalmente disponíveis para falar com a população também sobre aquilo que se
vier a projetar nessa matéria eu penso que essa é uma questão determinante ali para o bem-estar
da população e para alguma segurança também nesse período de chuvas que no inverno por
vezes registam e criam ali grandes constrangimentos, esta questão das vias de acesso
congestionadas podemos e vamos naturalmente olhar e pensar também nesta questão diria que
mais transportes públicos iriam resolver este problema mas como isso também não está para os
tempos mais próximos podemos olhar para a situação e ver se encontramos alguma forma de
escoamento que permitam descongestionar estas três artérias, os terrenos de urbanização que
não estão em construção naturalmente alguns são propriedade privada e portanto temos que ver
com os proprietários para as vedações serem, garantirem portanto que não há acesso aos
terrenos e que eles também estão limpos que essa também é uma questão importante,
arborização naturalmente que no quadro do plano de arborização está previsto repor, não só as
árvores que foram derrubadas, mais árvores no concelho e também ver o que é que há no
concreto e dar atenção a esta questão estamos a desenvolver uma iniciativa com uma associação
para criação de parques para cães temos uma proposta temos vindo a discutir não tínhamos
previsto a instalação nessa zona mas podemos pensar nisso ou pelo menos conversar sobre isso e
ver se procuramos alguma solução para fazer esse caminho, relativamente à campanha dos
dejetos portanto nós estamos a preparar uma campanha de sensibilização como também
distribuição de materiais aos proprietários às pessoas que têm animais de companhia
nomeadamente os cães não só com instalação de materiais de posição mas também com
distribuição às pessoas sensibilizando para esta questão e portanto estamos em crer que já
avançámos alguma coisa mas que é preciso continuar a batalhar porque há ainda muita gente que
não tem melhor atenção e que não têm as práticas que seriam mais adequadas, estamos também
a desenvolver um procedimento relativamente aos espaços de jogo e recreio portanto nós não
temos estes equipamentos em stock portanto cada parque é diferente estão sempre a surgir
novos equipamentos e portanto trabalhamos com as empresas da área que são especialistas nisso
mas precisamos desenvolver procedimentos de aquisição dos materiais que estão degradados
para depois puderem ser montados fizemos agora umas consultas para isto e estamos em vias de
aquisição penso que também iremos dar resposta a esta questão naturalmente que para nós o
verão a época mais a partir de março começa os miúdos a usar mais os equipamentos e queremos
até lá procurar resolver estas questões todas, também relativamente à limpeza naturalmente que
a nossa intenção é continuar a investir na limpeza naquela zona e naturalmente temos ali muitos
constrangimentos aqueles que nos colocaram e outros que também são do vosso conhecimento
muitas das vezes não conseguimos vazar os contentores pelo estacionamento indevido também
temos com a polícia procurado soluções para isto, vocês fazem aqui uma sugestão de
estacionamento as pracetas eu irei depois contatar e ver se podemos em conjunto encontrar
soluções que resolvam tudo aquilo que temos os problemas que temos colocados do
estacionamento junto aos malhorcos e também o estacionamento que vocês aqui vêm solicitar
ainda mais com estacionamento em Santa Marta nós temos vindo a tratar com a junta e procurar

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ali terrenos para mais estacionamento temos um terreno em vista estamos a fazer um estudo para
a sua implantação também podemos ver convosco esta questão e se ela resolve apelo menos
algumas coisas que estão a colocar com a certeza que muito mais resolveria também mais mas
temos que ir construindo as soluções e relativamente a estes problemas da iluminação irei por um
lado ver o que é que, nós temos o levantamento irei também cruzar convosco para ver se é isso
que corresponde e ver com a EDP o que é que está atrasado e a necessidade de acelerarem a sua
reposição nós fazemos um acompanhamento daquilo que é os tempos de reparação dos
equipamentos e temos muito interesse em ter mais conhecimento sobre a situações que existam
para podermos intervir e pressionar a EDP para a resolução desses problemas portanto, mas vou
mandar a equipa também ao terreno para ver o que é no concreto independentemente de
podermos conversar sobre estas coisas, as hortas o que temos previsto é instalarmos uma horta
na freguesia de Corroios mas noutro lugar no Alto do Moinho junto da escola a pedido da escola
também ali com algumas componentes não só sociais mas recreativas mas estamos sempre
disponíveis da parte da Associação de Moradores houver vontade para participar nisto para
encontrarmos soluções que possam permitir dar resposta a estas questões no quadro que tem
sido o projeto das hortas comunitárias que se está a desenvolver em todo o Concelho, e sobre as
questões que me dizem respeito; disse, Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bom, também só uma nota final não só sobre a procura
da Câmara Municipal e o investimento que estamos a fazer no sentido de dotarmos as nossas
escolas e Jardim-de-infância de melhores condições quer de materiais quer em termos de recursos
humanos; nessa perspetiva dizer que nem sempre conseguimos, por assim dizer, condições para
um quadro completo a funcionar junto das crianças e por isso temos tentado encontrar soluções
alternativas que nos permitam ir ao encontro dessas necessidades mas também posso deixar a
informação aos pais que aqui estão neste caso às mães de facto o Município pretende concretizar
neste mandato um novo jardim-de-infância na quinta de S. Nicolau esse é um projeto que já
temos como objetivo há alguns anos e consta do nosso programa para este mandato concretizá-
lo, seguir-se-á às intervenções das duas escolas de Aldeia de Paio Pires e Quinta de Santo António
portanto será o terceiro investimento que vamos realizar neste mandato, ainda sobre as questões
de Santa Marta do Pinhal já tinha reunido com os senhores da Associação há algum tempo atrás
onde identificámos um conjunto de questões de facto precisamos da vossa colaboração como
disse o Sr. Vereador Joaquim Tavares e muito bem, precisamos da vossa colaboração para
conseguirmos em cada dia em cada semana em cada mês indo resolvendo problemas, já sabemos
que Santa Marta é uma grande urbanização tem muita população é um sítio aprazível para viver
tem naturalmente alguns problemas mas no entanto a colaboração com a Câmara com a Junta de
Freguesia e com a Associação de Moradores será com certeza porfírica para irmos resolvendo
todos estes problemas uns de forma mais com um período mais curto outras com um período
mais dilatado mas no entanto há aqui uma intenção da nossa parte de resolução; bom, e sobre a
última intervenção do munícipe Rui Sado também referir que de facto estes investimentos e estas
concretizações devem-se essencialmente à luta das populações, à luta da Comissão de Utentes, à
luta dos trabalhadores, à luta dos Autarcas, porque ninguém nos deu nada, tudo tem sido
conquistado a pulso, tudo tem sido conquistado com ação reivindicativa em cada reunião, em
cada moção dos órgãos autárquicos, em cada reunião que as questões são colocadas e por isso, cá
está, de facto estes avanços, novos avanços que temos conseguido materializar devem-se
essencialmente à nossa luta mas também à nossa convicção e à força da nossa razão porque na
verdade todos estes projetos estruturantes são fundamentais para que possamos fazer avançar o

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nosso Concelho e com isso também incrementar a qualidade de vida da nossa população; nessa
medida a Câmara Municipal do Seixal, volto a referi-lo, tudo irá fazer para que não existam mais
desculpas para que não se concretizem protocolos assinados; no passado isso não se verificou
estamos a assistir como já tenho dito a um segundo filme que foi interrompido portanto estamos
a rever novamente o mesmo filme, 10 anos depois, mas agora queremos que o filme chegue até
ao fim e como todos os filmes que tenha um final feliz, que o hospital do Seixal seja concretizado,
esperemos que o Centro de Saúde de Corroios seja concretizado, esperamos que a Loja do
Cidadão consiga abrir, esperamos que a esquadra da divisão do Seixal seja uma realidade,
esperamos que um conjunto de outros equipamentos que de facto sejam construídos para que a
nossa população possa deles beneficiar e com isso vem melhorar a qualidade de vida da nossa
população, Sr. Presidente da assembleia Municipal muito obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Obrigado Sr. Presidente da Câmara Municipal,
terminado o Período de Intervenção da População passamos para o Período de Antes da Ordem
do Dia.”

II. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.


O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Neste período nós temos 8 documentos que foram
recebidos até às 9h00 de hoje no período regimental e portanto estes documentos não carecem
de leitura; naturalmente que quem os apresentar fará o que entender claro; sendo assim o
documento é uma recomendação pela «Pela não utilização de sopradores de mão na limpeza do
espaço público do concelho», é do grupo municipal do PAN e subscrita por André Nunes que tem a
palavra.”
II.1. O Grupo Municipal do PAN apresentou a recomendação «Pela não utilização de
sopradores de mão na limpeza do espaço público do concelho», subscrita por André Nunes.
(Documento anexo à Ata com o número 1)
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito André Nunes, do PAN,
que apresentou a recomendação como podendo ser uma medida simbólica, um contributo da
CMS para o combate às alterações climáticas.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções em relação a esta recomendação?
quem pretende usar da palavra? Tem a palavra Jorge Freire, se faz favor.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Jorge Freire, do PS, que
disse que o PS se iria abster por não ser apresentada uma alternativa à utilização dos sopradores
de mão.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Hernâni Magalhães se faz
favor.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Hernâni Magalhães, da
CDU, que disse que a CDU se iria abster por não ser apresentada uma alternativa à utilização dos
sopradores de mão.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Obrigado. Mais intervenções? Não registamos mais
pedidos de intervenção, portanto pergunto ao proponente se pretende intervir ainda; Se faz
favor.”

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Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito André Nunes, do PAN,


que esclareceu que a alternativa ao uso dos sopradores seria o uso da mão humana.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr. Presidente da Câmara, sobre esta moção,
alguma consideração? Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu confesso que talvez seja a resposta mais difícil que
eu hoje terei que dar aqui na Assembleia Municipal; bom, nós não temos essa avaliação feita
sobre as alternativas que o PAN aqui coloca, aliás coloca uma questão que é a de não utilização de
sopradores são instrumentos importantes são ferramentas importantes que ajudam de certa
forma a termos uma maior eficiência e uma maior eficácia com menor custo e menor esforço para
o trabalhador penso que isso será positivo no entanto há sempre algum impacto neste caso eu
diria que com tantas questões do ponto de vista energético que temos ainda por resolver no
nosso País eu diria que talvez esta fosse a última preocupação de uma escala e 1 a 3000 talvez esta
fosse a 2999, mas pronto foi aquela que o Sr. Eleito do PAN resolveu trazer a esta Assembleia
Municipal; eu diria que iriamos avaliar esta matéria para que depois possamos também ter, vamos
lá, uma melhor perceção sobre o alcance da mesma; Sr. Presidente, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos então colocar à votação esta
recomendação.”
Rejeitada a Tomada de Posição n.º 1/XII/2018 por voto de qualidade do Presidente da
Assembleia e em minuta com:
 Um (1) voto a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PAN: 1
 Um (1) voto contra dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PSD: 1 (Duarte Correia)
 Trinta e cinco (35) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 3
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “O resultado da votação é um voto a favor e um
contra e a abstenção dos restantes membros da Assembleia Municipal, eu tenho que consultar
aqui a mesa, bom o voto de qualidade está na competência do Presidente da Assembleia
Municipal, já é a segunda vez neste mandato, já foi usado uma vez portanto naturalmente que
agora também porque o resultado de empatado é que não é possível daí a existência do voto de
qualidade em termos de competência, portanto eu vou usar que é de rejeição portanto o voto é
de rejeição mas também no quadro e quero deixar aqui este registo e que estava aqui no
apontamento do Sr. Presidente da Câmara do que foi a intervenção do Presidente da Câmara de
que a Câmara vai analisar e no momento oportuno irá trazer uma informação à Assembleia

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Municipal da avaliação; ou seja, no fundo, a recomendação, não sendo aprovada, vai ser
considerada na avaliação que a Câmara vai fazer, obrigado.”
II.2. O Grupo Municipal da CDU apresentou a moção «Contra o Encerramento dos Correios em
Paio Pires», subscrita por Nuno Pombo.
(Documento anexo à Ata com o número 2)
II.3. O Grupo Municipal do PS apresentou a moção «Contra o fecho da Estação dos CTT na
Aldeia de Paio Pires» subscrita por Luís Gonçalves.
(Documento anexo à Ata com o número 3)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos então para os documentos seguintes;
documentos seguintes porque o 2.º documento é uma moção «Contra o Encerramento dos
Correios em Paio Pires», é do grupo municipal da CDU, e o 3.º documento é uma moção «Contra o
fecho da Estação dos CTT na Aldeia de Paio Pires» do grupo municipal do PS e tendo em conta que
se trata de dois documentos que versam a mesma matéria que é o encerramento dos Correios de
Paio Pires, como é nosso procedimento, nós iremos fazer a apreciação em conjunto; naturalmente
que irei dar a palavra aos proponentes pela ordem da apresentação das moções e, sendo assim, a
da CDU é subscrita por Nuno Pombo que tem a palavra.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Nuno Pombo, da CDU,
que fez a leitura da moção.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “E em relação à moção que é subscrita por Luís
Gonçalves tem a palavra; prescinde da apresentação; então, Vítor Cavalinhos que já pediu a
palavra também.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Vítor Cavalinhos, do BE,
que informou votar a favor da moção da CDU e que em relação à moção do PS, esta “não cobre as
coisas como deve ser”, não cobre a responsabilização da empresa no encerramento das estações e
responsabiliza o executivo municipal e quer que este “negocie” uma estação;
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ António Santos e depois Samuel também está
inscrito, não é o Samuel, é o Bruno, ok.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito António Santos,
Presidente da Junta da União de Freguesias, que salientou que Paio Pires tem 15 000 habitantes
com tendência a crescer, sendo que o posto dos CTT tem 50 anos de existência;
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Tem a palavra Bruno Barata se faz favor.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Bruno Barata, do PS,
que disse que quem concretizou a privatização dos CTT foi o PSD e que o grupo parlamentar do PS
quando esta temática foi debatida na Assembleia da República por iniciativa do PS, PCP e BE o
grupo parlamentar do PS assumiu a responsabilidade de propor ao Governo a criação de um grupo
de trabalho para estudar uma solução para a concessão ser revertida; é essencial manter o posto
de Paio Pires aberto à população;
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Rui Belchior, se faz favor.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Rui Belchior, do PSD,
que disse que o governo Sócrates tinha um plano de privatizações entre as quais os CTT; o PSD não

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teve outra alternativa senão privatizar pelo que a moção do PS é uma manobra de manipulação e
hipocrisia.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Também pediu Samuel? Pronto é que fiquei na
dúvida; então é o Samuel e o Hernâni a seguir; se faz favor Samuel.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Samuel Cruz, do PS, que
disse que a moção do PS é moderada e que o encerramento do posto de Paio Pires é que é o
tema, não querendo pronunciar-se sobre o mercado, o ministro, privados, etc.;
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Hernâni Magalhães.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Hernâni Magalhães, da
CDU, que disse que o encerramento de 22 agora sucede-se ao encerramento de 200 há 3 anos; o
processo de privatização está desenhado há muitos anos; PS e PSD concorrem na corrida às
privatizações; o património está hoje reduzido à expressão mínima; os dividendos aos acionistas
são sustentados pela venda de património;
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Pergunto se há mais intervenções? Não havendo
mais intervenções pergunto aos proponentes pela ordem, Nuno Pombo se pretende intervir? Não,
Luís Gonçalves se faz favor.”
Problemas na gravação impediram a transcrição da intervenção do eleito Luís Gonçalves, do PS,
que disse que o PS é contra o fecho da estação de Paio Pires, mas os privados têm que ter o seu
lucro; “de borla” o governo tomaria conta dos CTT; conseguir reverter a privatização é retroceder
tudo que está concretizado e deve ser cumprido.
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Sr. Presidente da Câmara pediu a palavra se faz
favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Apenas também já agora duas ou três notas sobre a
nossa ação da Câmara Municipal relativamente a esta matéria do encerramento dos CTT; temos
estado ao lado das populações no sentido de não deixarmos que se encerre esta estação dos CTT
da Aldeia de Paio Pires; os CTT de Paio Pires têm mais de 50 anos e para nós e perante aquilo que
a população nos coloca, o conhecimento que temos é que de facto não se veem razões plausíveis
que motivem o encerramento desta estação; antes de mais porque ela é útil à população em 1.º
lugar, em 2.º lugar porque é rentável e até obtive informação recente que a renda paga pelos CTT
daquele espaço, a renda mensal é de 29,50 euros; por isso pergunta-se por que razão a
administração dos CTT quer encerrar a estação de Paio Pires bem como outras 22 no País; nós
lançámos um desafio a outros municípios, Câmaras e Juntas de Freguesia; e neste momento
temos um pedido de reunião com a administração para o próximo dia 5 de fevereiro, próxima
segunda-feira, de ontem a uma semana, para podermos estar, esses autarcas com as populações,
a questionar diretamente o Sr. Presidente da Comissão Executiva dos CTT sobre as razões que o
levam a encerrar a estação de Paio Pires para a qual não conseguimos vislumbrar alguma razão,
nem uma, bem como das outras 21 estações no País; porque de facto aquilo que se tem assistido
é que os CTT em vez de servirem as populações estão a lançar novos negócios à custa dos seus
trabalhadores e também das populações e nessa perspetiva, de facto, não aceitamos é inaceitável,
dizemos mesmo que é uma vergonha o que se está a passar quando existem eventos patrocinados
pelos CTT, como a liga dos CTT ou taça CTT, com milhões de euros para esse espetáculo de futebol,
com milhões de euros pagos aos acionistas do CTT e enquanto para as populações resta apenas

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ficar à espera das cartas que não chegam, pagar muito mais pelo serviço postal que dantes tinha
um outro custo, menor, e que chegava a tempo e ainda por cima com balcões cada vez mais
distantes; porque de facto encerraram o de Amora, querem encerrar o de Paio Pires e o que
seguirá; e nessa medida estamos completamente de acordo que tudo iremos fazer para não deixar
que o balcão da estação dos CTT de Paio Pires encerre porque, se encerrar, seguir-se-ão outras
com certeza e por isso a nossa luta, das autarquias e das populações, será uma vez mais
determinante para podermos travar esta nova ofensiva dos CTT; obrigado Sr. Presidente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos então colocar à votação estas duas moções,
primeira moção «Contra o Encerramento dos Correios em Paio Pires», da CDU.”
Votação do ponto II.2.
Aprovada a Tomada de Posição n.º 2/XI/2018 por maioria e em minuta com:
 Trinta e dois (32) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
 Cinco (5) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A moção foi aprovada com os votos a favor da CDU,
do PS, do BE, do Presidente de Fernão Ferro, do PAN e a abstenção do PSD e do CDS com uma
declaração de voto, se faz favor, e também do Rui Belchior. As declarações de voto estão
registadas.”
Rui Belchior, do PSD, informou que entregaria uma declaração de voto no tempo regimental.
(Documento anexo à Ata com o número 2-A)
Paulo Galvão, do CDS-PP, informou que entregaria uma declaração de voto no tempo regimental.
(Documento anexo à Ata com o número 2-B)
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Passamos para a outra moção que é «Contra o
fecho da Estação dos CTT na Aldeia de Paio Pires», é do grupo municipal do PS.”
Votação do ponto II.3.
Rejeitada a Tomada de Posição n.º 3/XI/2018 por maioria e em minuta com:
 Doze (12) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PAN: 1

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 Dezassete (17) votos contra dos seguintes eleitos:


- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
 Oito (8) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PSD:4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do CDS-PP:1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A moção foi rejeitada com os votos contra da CDU
e de Fernão Ferro, os votos a favor do PS e do PAN, e a abstenção do PSD, do CDS e do BE.
Declarações de voto? Se faz favor Rui Belchior, Paulo Galvão e Paulo Silva.”
Rui Belchior, do PSD, informou que entregaria uma declaração de voto no tempo regimental.
(Documento anexo à Ata com o número 3-A)
Paulo Silva, da CDU, informou que entregaria uma declaração de voto no tempo regimental.
(Documento anexo à Ata com o número 3-B)
Paulo Galvão, do CDS-PP, informou que entregaria uma declaração de voto no tempo regimental.
(Documento anexo à Ata com o número 3-C)
II.4. O Grupo Municipal do PS apresentou o Voto de Pesar por Edmundo Pedro, subscrito por
Samuel Cruz.
(Documento anexo à Ata com o número 4)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Então passamos para o documento seguinte que é
um Voto de Pesar por Edmundo Pedro, é do grupo municipal do PS e subscrito por Samuel Cruz
que tem a palavra, se faz favor. Prescinde, muito bem; então intervenções sobre este Voto de
Pesar? Temos aqui uma alteração que é a seguinte: no ponto 5, no parágrafo que começa:
«Depois do 25 de Abril destacou-se como militante», este parágrafo que terminava em,
«confirmar injustas», com esta alteração vai terminar em «da liberdade»; portanto, depois do 25
de abril destacou-se como militante e termina na defesa da liberdade; intervenções? Não há
pedidos de intervenção; pergunto ao proponente se pretende… também não; então vamos
colocar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição n.º 4/XI/2018 por unanimidade e em minuta com:
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1

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- Do grupo municipal do CDS-PP: 1


- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “O Voto de Pesar foi aprovado por unanimidade e
vamos proceder a um minuto de silêncio.”
II.5. O Grupo Municipal do PS apresentou a saudação «Ao Governo pelo forte investimento no
Seixal», subscrita por Samuel Cruz e Bruno Barata
(Documento anexo à Ata com o número 5)
O Presidente da Assembleia Municipal disse:“ Vamos passar para o documento seguinte que é
uma saudação «Ao Governo pelo forte investimento no Seixal», é do grupo municipal do PS e
subscrita por Samuel Cruz e Nuno Barata em conjunto; eu pergunto se algum dos proponentes
pretende intervir? Não; então quem é que pretende intervir? Nuno Pombo.”
Problemas na gravação impediram a transcrição integral da intervenção do eleito. Transcreve-se o
que é possível.
Nuno Pombo, da CDU, disse: “(…) Começa logo com saudação ao Governo pelo forte investimento
no Seixal, portanto sabemos através desta saudação que o único investidor, o único investimento
público existente no concelho se deve ao Governo; logo não existe população, não existe comissão
de utentes, não existe trabalhadores, não existe autarcas, não existe mais ninguém, só existe o
Governo, o Governo do Partido Socialista, o maioritário, bom, esta moção eu não estou…
(transcrição impossível) … portanto hospital do Seixal deve-se apenas ao Governo, a existência, a
assinatura do protocolo, o 1.º protocolo foi assinado em 2009 entre a C.M.Seixal e o Governo na
altura, e o seu articulado basicamente ignora tudo isso, portanto o articulado deste ponto
referente ao hospital do Seixal apenas dá destaque ao facto de no dia 22 de janeiro ter sido
aprovada a portaria que já constava do orçamento de estado de 2017 que portanto se iria iniciar o
projeto para construção do hospital do Seixal; mas cá estaremos e esperemos que este
investimento se concretize, obviamente; depois, Centro de Saúde de Corroios; começa com uma
falsidade dizendo que a C.M.Seixal não disponibilizou o terreno; desde 2002 que a C.M.Seixal
disponibilizou o terreno para a construção do Centro de Saúde de Corroios; outra nota, este
investimento… (transcrição impossível) … de fundos comunitários, naturalmente que estamos
muito satisfeitos e a CDU há anos que se bate por este centro de saúde e portanto esperemos,
como dizia o Sr. Presidente da Câmara, que o filme tenha um final feliz; Vale de Chícharos: aqui é
inqualificável, não têm desculpas, eu não tenho outras palavras para poder exprimir o que aqui
está; fala, faz um enquadramento, é sempre um enquadramento tendencioso, ou um
enquadramento… eu não quero fazer juízos de valor, aliás, não é juízos de valor, não quero ser,
aliás, acho que há aqui um certo maniqueísmo focado no Governo e evocado na vontade de…,
mas enfim, este ponto sobre Vale de Chícharos omite-se e pasme-se! a C.M.Seixal; foi celebrado
um acordo entre três entidades e não faz referência à C.M.Seixal, só faz referência ao Governo; diz
inclusive foi homologado no dia 22 de dezembro, o Sr. Ministro do Ambiente, a Sra. Secretária de
Estado, um protocolo que prevê um investimento global superior a 15 milhões de euros; curioso,
15 milhões de euros e metade é suportado pela C.M.Seixal; curioso que 8 milhões para o Estado, 8
milhões num bolo muito superior e o esforço do Estado em despender 8 milhões não é a mesma
coisa que a C.M.Seixal despender um esforço de 8 milhões; impressionante esta desfaçatez, Loja
do Cidadão, não falam do protocolo assinado em 2009 que também não foi cumprido também não
faz referência a isso e portanto definiu com prioridade o Governo em 2007 e não faz referência

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que esta instalação da Loja do Cidadão prevê um investimento de 1 milhão de euros por parte da
C.M.Seixal como é que é possível, mas não há a C.M.Seixal, a C.M.Seixal não existe, não existe
neste momento; bom e aqui é preciso ver o custo que o Estado vai ter sobre esta instalação que é
zero nesta fase, descontaminação da área envolvente à Siderurgia Nacional; fundos comunitários
mais uma vez e é um passivo ambiental gravíssimo e que tem sido o estado, é curioso vamos
discutir mais à frente uma moção sobre a Siderurgia Nacional mas já não conta, esta parte aqui já
não interessa; finalmente, requalificação da escola João de Barros, as obras não recomeçaram e
aqui dizem já decorrem estas obras; quer dizer, confesso que a CDU está muito satisfeita que este
investimento se concretize, espera que se concretize, muito dele é com base em intenções e
infelizmente, na última década pelo menos, fomos muito crédulos e continuaremos a ser muito
crédulos em defesa, em celebração de protocolos, de maneira a que estes investimentos públicos
sejam concretizados no nosso Concelho; faremos sempre, continuaremos a fazer porque esse é o
nosso papel, é essa a nossa obrigação para com a população; não podemos é compactuar com
esta desonestidade intelectual que é aberrante; para concluir, se calhar já não tenho tempo, eu
gostaria de não, pode ficar para segunda intervenção, isto são só ideias escrevinhadas mas eu
tenho aqui 20 investimentos pelo menos que este Concelho necessita, investimento público do
estado e que este Concelho necessita; nesta fase não irei elencá-los mas não são apenas 20 são
mais; mas ficamos a saber com esta moção do Partido Socialista que graças ao Governo do Partido
Socialista, finalmente teremos investimento público no Concelho do Seixal, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Belchior se faz favor. Nós vamos ter que
prolongar ou melhor, atingimos a primeira hora regimental e portanto há necessidade de
prorrogarmos por mais uma hora; eu pergunto se há alguma oposição por parte dos membros da
Assembleia? Portanto, não havendo está prorrogada; Rui tem a palavra.”
Rui Belchior, do PSD, disse: “(…) Bem, eu insisto neste ponto; efetivamente, nunca pensei dizer
isto, concordo com muitas das coisas que o membro Nuno Pombo aqui referiu; é evidente que isto
é uma apologia doentia ao Governo, é inadmissível e inaceitável, eu nem sequer consigo
compreender este tipo de campanha que o PS, ou melhor, consigo compreender, agora não a
posso aceitar, porque como eu já disse aqui várias vezes isto está ferido, esta estratégia está ferida
de intelectualidade ou seja de honestidade intelectual; não há o mínimo de honestidade
intelectual neste tipo de discurso, é uma apologia ao Governo e, aqui d’el-rei, o Governo é que
agora resolve todos os problemas; e eu recordo que até agora, até à data, ainda não se viu nada;
afinal o que é que temos? Tem-se andado a falar no hospital, saiu uma portaria à semelhança do
que já tinha sucedido em 2009, veio cá a Ministra Ana Jorge, etc. etc. o que é que sucedeu? Nada;
falamos no Centro de Saúde de Corroios, a mesma coisa; falamos na Loja do Cidadão bom e eu
aqui queria dar um especial sublinhado porque aqui o PS não está sozinho, não está sozinho neste
tipo de manipulação às populações porque é ver quem é que faz o comunicado mais bonito, quem
é que publica as fotografias com maior categoria, com maior enfâse; aliás, eu hoje vi a assinatura
do protocolo com bebidas, com bolinhos, e já dizia o outro, com massas e bolos se enganam os
tolos; e é isto que é preciso dizer porque em momento algum, aliás, só vem para lá no meio do
texto, que a Loja, por exemplo, pasme-se! Prevê-se para 2020, já para lá de outra legislatura; mas
onde é que está aqui, afinal, a honestidade intelectual? e nesse capítulo deixe-me dizer-lhe, por
estratégia ou não, o Sr. Presidente da Câmara e este executivo estão a alinhar e estão a ir a
reboque deste tipo de manipulação, isto quanto a mim, enquanto efetivamente não se realizar
coisas que efetivamente se vejam porque cada processo destes tem um número interminável de
fases e andamos aqui ad eternum a dizer e a prometer; concretizem! Aliás, o PS já vinha com

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fotografias do hospital publicadas em todo o lado, isto é inaceitável e, portanto, nessa medida
obviamente votamos contra.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Bom, não há pedidos de
intervenção… Vitor Cavalinhos se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Se o Partido Socialista quiser aceitar um conselho, não sei se o
aceita ou não, pelo menos vindo da minha parte, mas se o quiser aceitar era conveniente, quando
elaboram as moções e estas coisas, terem um bocadinho de cuidado com o português e pensarem
um bocadinho, e refletirem um bocadinho e não fazerem… que eu acho, é a minha interpretação,
nem toda a liberdade é assim feita a martelo, mas aqui entra logo a matar, Hospital do Seixal,
Centro de Saúde de Corroios, para ver se uma pessoa fica logo ali no olho do pessoal; bom mas
então agora vamos lá a ver: a primeira questão é o Bloco de Esquerda não vota a favor desta
moção porque o BE não vota saudações e panegíricos ao Governo, como também aqui na
Assembleia Municipal nunca votámos à CDU pelo trabalho que faz; portanto não votamos
saudações ao executivo municipal e também não votamos saudações ao Partido Socialista pelo
trabalho que diz que faz; portanto convinha vocês elaborarem melhor as coisas; agora vamos lá ao
concreto da coisa; hospital do Seixal, 1 milhão e 230 mil euros de investimento repartido em 2018
e 2019, eu já vos digo porque é que estou aqui, que é 2 anos; depois, o Centro de Saúde de
Corroios é 1 milhão e 600 mil mas acho que o Centro de Saúde não vai ser feito neste ano
também; já vos digo porque é que estou a falar neste ano; Vale de Chícharos diz que é um
investimento de 15 milhões de euros mas nós sabemos que 45% desse investimento é municipal
portanto não é 15 milhões do Governo é pelo menos 55% porque 45% é investimento municipal;
vão lá somando que depois eu já vos digo para fazerem umas contas; depois Loja do Cidadão 1
milhão, mas 1 milhão ouvi hoje ali naquela sala, ali ao lado, dizer que este investimento é
municipal, não é investimento do Governo, só depois com rendas é que o Governo virá a pagar
essa conversa; mas em 2018 o Governo não vai fazer nenhum investimento de 1 milhão de euros
na Loja do Cidadão; na Escola João de Barros, aqui vou ler, desculpem lá, aqui é que eu estou a
falar do português, a escola João de Barros diz assim, e aqui vou ler, «mas esta foi uma das 37
escolas em que o então Governo liderado pela coligação PSD/CDS decidiu suspender as obras, em
2011, relegando-a para o esquecimento», e é verdade; agora e em bold, «decorrem já estas
obras», é mentira porque não decorrem nada. «Decorrem já estas obras que permitirão a
requalificação deste equipamento escolar, eliminando», e depois acaba assim, «tem um custo
estimado de mais de dez milhões de euros»; desculpem lá, a requalificação da escola João de
Barros tem um custo de dez milhões de euros? Eu só quero que me expliquem para ver se eu
percebo alguma coisa daquilo que ando aqui a fazer; estas perguntas todas para o PS me explicar
onde é que foi buscar 35 milhões de euros como diz aqui: Saudar o Governo pelo investimento
superior a 35 milhões no Concelho num curto espaço temporal; eu desafio o Partido Socialista a
vir aqui explicar onde é que arranjou 35 milhões de euros num curto espaço temporal e, já agora,
contestem aquilo que eu disse aqui; se eu estou a falhar à verdade ou não, onde é que o foram
descobrir, era só.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Paulo Galvão se faz favor.”
Paulo Galvão, do CDS-PP, disse: “Olhando aqui para esta moção o que nós vemos aqui é que
estamos a assinar novos protocolos que já foram assinados e andamos aqui às voltas no mesmo;
vamos assinar um novo protocolo, segundo o PS, de uma coisa que já foi assinada; isto não é nada
de novo, isto já foi dos outros anteriores, é sempre igual, é, vamos assinar um novo protocolo é

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outra vez a mesma coisa e não saímos disto; aqui em relação a Vale de Chícharos este é um caso
que já anda há 20 e tal anos, salvo erro, se não me falha a memória, 20 e tal anos que andamos a
falar de Vale de Chícharos e da Jamaica e, de facto, agora é que se lembraram que existe bairro, só
agora que estão no Governo é que se lembraram que existe este bairro e há 15 anos atrás
também estiveram lá e lembraram-se do bairro de Vale de Chícharos? Não, não se lembraram;
pegando aqui na escola João de Barros gostava de saber onde é que andam as obras que já
começaram porque eu passei lá e a única coisa que eu vi foi tudo no mesmo sítio onde estava, não
vi lá obras nenhumas a não ser que sejam algumas obras que sejam feitas na cave porque de
resto, visivelmente, não há obras nenhumas; gostava que me explicassem para eu também
informar pessoas que me perguntaram a mim onde é que estão essas obras e que obras são essas
para que eu possa também explicar às pessoas que me perguntaram, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais intervenções? Não
havendo tem a palavra o proponente, se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Ora vamos lá; quanto à forma, não há vício nenhum de forma o que há
é alguma confusão com os senhores eleitos que vieram aqui a falar de uma moção quando
estamos perante uma saudação; uma saudação é uma saudação, uma moção é uma moção, e um
requerimento é um requerimento portanto são coisas diferentes; eu de facto sou um bocadinho
novato aqui, mas enfim, já vou conhecendo estas coisas; essa é a primeira questão e portanto não
há qualquer dúvida quanto à forma e nem sequer há uma forma típica; podemos começar por
dizer considerandos, o que é fundamental é que se se apresenta uma saudação se acabe a dizer
saudamos não podemos dizer requeremos portanto esta do ponto de vista da forma está
impecável; os senhores eleitos têm dúvidas têm que estudar um bocadinho melhor o manual;
primeiro ponto; segundo ponto, em relação ao hospital do Seixal, o hospital do Seixal o protocolo
foi assinado em 2009 o concurso para o projeto foi lançado e depois foi arquivado pelo PSD;
portanto vir-se aqui dizer falta de honestidade intelectual é dizer que nada foi feito, o processo
estava em andamento e foi arquivado, anulado, aquilo que quiserem, pelo PSD; dizer ao contrário
– porque isto é factual, não é uma opinião, são factos – é o primeiro ponto em relação ao hospital;
e em relação ao hospital, e se queremos falar de milhões, o hospital não custa 1 milhão e 230 mil
euros, é o que custa o projeto; o hospital custa 60 milhões e é investimento do Governo; bem, e já
agora dizer aqui outra coisa que foi feita, é do Governo, e não é da União Europeia; agora quando
é da União Europeia, eu sei que há aqui pelo menos um partido, outros dois tenho algumas
dúvidas, esse é que não contribui em nada para o investimento da União Europeia neste País que
é pelo menos o PCP, que é literalmente contra a participação de Portugal na União Europeia e
portanto, se há alguém que não quer o investimento da União Europeia, nunca foi o Partido
Socialista, que foi quem aderiu à União Europeia, é com certeza o Partido Comunista Português;
bem, mas aquilo que aqui viemos saudar, o Partido Socialista não tem nenhum problema em
saudar quem trabalha bem; quando o executivo, quando a mesa, quando quem quer que seja
trabalhar bem cá estaremos para saudar, e não é o PCP e nem o PS, é os órgãos; é importante
perceber esta diferença; a Câmara Municipal a partir do momento que está eleita é o Sr.
Presidente e os Srs. Vereadores a trabalhar em prol da população, não é nem o PC, nem o PS, nem
o PSD, que aceitaram pelouros; não é nenhum deles, é a Câmara e, neste caso, é o Governo e os
que também maioritariamente apoiam na Assembleia da República o Governo; não há qualquer
dúvida acerca disso; Centro de Saúde de Corroios, vir aqui dizer que parou é desconhecer o
processo; não, não cedeu o terreno em 2002, aconselho ler aquilo que já escrevi na comunicação
social ou consultar o processo, é uma vergonha para a Câmara Municipal do Seixal; eu vou dizer o

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que é que aconteceu, esteve em PIDAC em 2004; em 2003 há um e-mail, consta tudo no processo,
não estou a inventar nada, a dizer assim, disponibilizem 6 mil metros quadrados, penso eu, de
terreno para fazer o Centro de Saúde; a Câmara disse 3 mil metros estão aqui e o estacionamento
vão para a Fertagus e esse local era o sítio onde todos nós conhecemos que era as barraquinhas
dos partidos na feira de Corroios; a ARS fez o projeto; assim que o projeto foi apresentado a esta
Câmara, a Câmara disse agora já não é esse agora é na outra ponta da feira de Corroios; a ARS
com uma grande paciência disse, mas o terreno que nos deram era um quadrado nós fizemos um
projeto para um quadrado, e agora dão-nos um terreno que é um retângulo, mas vamos
reformular isto; isto é gozar com o dinheiro dos contribuintes; a ARS fez um novo projeto para o
Centro de Saúde de Corroios e, desta vez, num retângulo; quando veio de novo para a Câmara,
sabem o que é que a Câmara disse? Afinal já não é aqui, agora é na quinta de S. Pedro; dois
projetos feitos pela ARS o dinheiro em PIDAC para ser dinheiro cativo, esteve em 2004 e em 2005,
só não foi feito porque a Câmara não deu o terreno; vão ler, vão consultar, vão ver os dossiers que
é aquilo que eu faço; não foi em 2004, não foi em 2005, foi retomado de novo em 2012-2013, se
não me engano, agora não tenho de cor; o que a ARS disse foi, passem o terreno para nosso
nome, a Câmara disse não há, não temos o destaque, não podemos fazer, e de novo a ARS enviou
o projeto; nós queremos o terreno em nosso nome, nós fazemos o Centro de Saúde, há vários e-
mails do Dr. Luís Amaro para a Câmara a insistir, passem para nosso nome, há dinheiro, há
cabimento para fazer, vamos fazer, passem para nosso nome, e nunca foi feito; e nunca foi feito
porque a Câmara não tinha, não estava em condições porque não tinha feito o destaque da
parcela; um argumento, é um argumento falacioso, que era ah, mas a esquadra da Polícia também
foi feita assim, de maneira que façam aí que depois logo se vê, e a ARS não fazia, sabem porquê?
já em Fernão Ferro foi a mesma coisa e depois apareceu lá um imigrante a dizer que afinal o
terreno era dele e que tinham lá feito um centro de saúde; esse é que foi o problema; portanto vir
aqui dizer que a Câmara deu um terreno é enganar as pessoas e quem tiver dúvidas, eu digo está a
mentir e a enganar as pessoas; quem quiser vá ler o processo que eu já li; mais uma coisa, querem
saber mais? Eu não queria falar sobre isto aqui mas vêm aqui falar da Loja do Cidadão; mas quem
é que passou a perna e andou a enganar sobre a Loja do Cidadão? Já leram o processo? Vão ver o
processo e sabem o que é que vão lá encontrar? Vão encontrar, não é um post-it, mas é uma folha
que diz assim: Sr. Presidente da Câmara o Presidente da Modernização Administrativa está farto
de telefonar para cá, estou a inventar desculpas mas já não sei mais o que é que hei-de inventar, o
que é que eu faço? Isto consta lá, está lá portanto não venham aqui enganar as pessoas, várias
vezes as pessoas telefonavam para cá, não dava resposta, não fazia, e depois vêm dizer, claro e
depois põem lá um cartaz a dizer a culpa é do Governo; o que me convenço é que a Câmara
quanto pior melhor; não resolve as coisas; já com o centro de saúde não o fez porque não quis,
porque andou a enganar e a gastar dinheiro aos contribuintes, perfeitamente, para o lixo, e aqui
não atendiam o telefone às pessoas do governo; telefonavam para cá, …estás-te a rir, Paulo? Vai
ler, a tua fotografia até já vem no facebook, toda a gente viu toda a gente sabe… e portanto não
atendiam o telefone às pessoas queriam que se viesse aqui fazer as obras como? Arrombavam a
porta, as pessoas da Modernização Administrativa? Mandavam o Edifício Alentejo para lá? Mais:
para que é que foi comprado o Edifício Alentejo? O Edifício Alentejo foi comprado para sede da
Assembleia Municipal; onde é que nós estamos? No edifício da Câmara Municipal, aquele edifício
já devíamos de estar lá a reunir todos que foi para isso que foi comprado não foi para fazer a Loja
do Cidadão, foi para fazer a sede da Assembleia Municipal que continua sem sede e sítio onde nos
reunirmos; mais: Vale de Chícharos, Vale de Chícharos até podia ser só investimento da Câmara, a
Câmara é que andou lá a por vouchers, a dizer que tinha feito um protocolo com o Cartum, o tal, o

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maior devedor ao BPN; quem fez os protocolos com a URBANGOLA, com sede em Gibraltar, foi a
Câmara, não foi o Governo; agora há uma coisa que se esquecem, aqui não há da parte do
Governo nenhum programa; não foi criado nos últimos anos nenhum, zero, bola, como gosta de
dizer o Sr. Presidente da Câmara, bola; o que a Secretária de Estado e o que o Governo sempre
disse foi: o impulso tem que partir da Câmara; pelos vistos, em agosto, pelo mesmo quadro do
Governo, em agosto iniciaram-se conversações, estamos em janeiro e temos o protocolo assinado;
5 meses, foi o que foi preciso depois de a Câmara tomar o impulso para resolver o problema, mas
nunca antes a Câmara tinha feito nenhum impulso; há, aliás, requerimentos em que o Governo diz
que da parte da Câmara aqui não há nada, bola; agora não é responsabilidade do Governo a
constituição é clara, a constituição diz é responsabilidade do Governo, é responsabilidade das
autarquias locais, o investimento constitucional é absolutamente claro a iniciativa do processo em
todas, não queiram virar o Mundo de pernas para o ar, em todas as Câmaras das áreas
metropolitanas de Lisboa, desculpem em todas as áreas metropolitanas que eram destes
problemas que mais faz sentido foram as Câmaras que tomaram a iniciativa e que o resolveram;
aliás, Vale de Chícharos não está já absolutamente debelado porque em 93 foi feito o
recenseamento e o PER foi aprovado; se a Câmara tivesse cumprido absolutamente, o PER tinha
alojado todas aquelas pessoas e tinha implodido aquelas torres e este problema hoje não existia; é
a segunda vez que o Governo contribui para que este problema seja resolvido; bem eu penso que
está tudo; Ah, a Siderurgia Nacional, é um facto, é com dinheiro da união Europeia, é verdade;
dinheiro que podia ir para outro lado, veio para aqui; são 16 milhões que lá estão, podia de estar
tudo mas não está, faltou ainda aquilo que muito brevemente vai ser anunciado que é a nova
Divisão Policial do Seixal, na Quinta do Cabral, muito breve cá estará e quero ver o investimento
da Câmara e comparar com o investimento do Governo para ver quem é que verdadeiramente
está interessado no Seixal e no município do Seixal. Ah, que me esquecia; as obras na João de
Barros começaram, fiquem cientes disso; começaram e pararam por culpa da empresa, mas vir cá
dizer que não há obras é desconhecer, mais uma vez, o processo e disso eu não tenho a culpa.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Antes de dar a palavra ao Vítor Cavalinhos eu
inscrevi-me para dois minutos, até porque posso fazê-lo enquanto membro da Assembleia; não o
uso normalmente, como todos sabemos, nem esse modelo nunca foi assim, nem será, mas em
dois traços, digamos, parte do que estamos aqui a falar e da intervenção do Samuel Cruz, na época
eu era o Presidente da Câmara e, portanto, estas matérias eu conheço-as profundamente e sem
estarmos aqui, digamos assim, com debate eu acho que o que é importante em relação a estas
matérias é resolvermos os problemas das populações; é para isso que somos eleitos e é por isso
que existem Governos e há uma coisa que é clara, os portugueses são os mesmos, não há
portugueses do poder central e do poder local, nem portuguesas, e tem sido esse o entendimento
do poder local do Concelho do Seixal e, com certeza, que por todo o País; mas no debate que até
já fizemos sobre algumas destas matérias apenas duas notas, eu até colocaria aqui, não é caso
disso não vamos fazer, porque no que se refere à Loja do Cidadão ao fim de 10 anos ela vai-se
concretizar, mas vai-se concretizar, é importante que se diga isto, com investimento de orçamento
municipal é claro que não seria possível se não houvesse um entendimento com o Governo, como
vimos hoje, e com 5 entidades essenciais e com dois Secretários de Estado, mas na realidade é a
Câmara que vai investir e o Governo vai pagar em suaves prestações em 15 anos, sem juros; bom
e esta é uma matéria que está também no pacote da descentralização que vamos dialogar com o
Governo, que estamos a discutir com o Governo; para pleno esclarecimento, o Seixal esteve na
linha da frente do lançamento do projeto nas Lojas de Cidadão de segunda geração porque

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existiam umas primeiras nas capitais de Distrito; bom e, portanto, de facto a história não é essa;
interveio o executivo, a Câmara, e eu pessoalmente e, portanto, o que foi aqui contado não
corresponde à realidade; mas eu creio que isto não vale a pena, não vale a pena porque não é isso
que interessa o que interessa é, e eu quero saudar o executivo, o Sr. Presidente da Câmara e o seu
executivo por esta capacidade do município para servir as populações com o Governo; claro até
que é uma competência do Governo, é bom que situemos isto, essa competência e não é por
acaso que está, é um dos diplomas que está a ser negociado, ou que vai ser negociado com a
ANMP para transferência de competências, se mais dúvidas houvessem sobre esta matéria, de
quem é a competência, a competência é do Governo se não o próprio Governo não tinha um
diploma sectorial e não estava na lei-quadro que o Governo levou à Assembleia da República as
Lojas do Cidadão e os Espaços de Cidadão; porque esta Loja também vai ter um Espaço de
Cidadão, portanto sobre esta matéria penso que estamos esclarecidos, não há dúvida nenhuma de
quem é a competência; portanto a Câmara vai adiantar o dinheiro em nome da população. Sobre
Vale de Chícharos já fizemos aqui um debate suficiente e eu quero acrescentar apenas que há aqui
uma correção, que o Sr. Presidente com certeza iria fazer, é que estamos a falar de 55% de
investimento da Câmara, não é ao contrário; é 45% do Governo; bom, mas também é
competência do Governo porque se não também não estava em nenhum dos 23 diplomas
sectoriais que nesta altura que o Governo já entregou à ANMP; portanto, aí independentemente
da interpretação da constituição a habitação social é competência do Governo, eu não me estou a
referir ao Governo do PS nem a Governo nenhum estou-me a referir ao Governo do País que é isso
que importa muito para além das discussões; é evidente que naturalmente as políticas são
diferentes; bom e finalmente, em relação a Corroios, a realidade também não é essa; eu intervim
diretamente com o Presidente da Câmara por isso não podia deixar de dizer aqui, nós tivemos
numa época onde as verbas eram inscritas no PIDAC e passavam-se às execuções orçamentais sem
execução dos projetos e, portanto, a verdade é que nunca houve um projeto em concreto porque,
naturalmente, a Câmara teria respondido; tanto mais que isso se concretizou em relação à PSP;
quer dizer, como é que foi possível concretizar em relação à PSP e não foi possível realizar à
Administração Geral de Saúde? foi um esclarecimento maior do que aquele que eu estava a
pensar fazer, mas era necessário, não iria prescindir de forma nenhuma sem entrarmos aqui num
debate que naturalmente não é para aqui e agora, creio eu. Vítor Cavalinhos.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Só uma coisa, eu não entendi que a intervenção do Samuel era a
intervenção final do PS já agora, isso é uma interpretação dele mas isso eu não gasto muito
tempo, de facto nós temos a vantagem de nas Assembleias Municipais termos sempre uma
inteligência rutilante; tínhamos outro, agora temos o Samuel e portanto estamos bem; isto não
está mau; para o Samuel, portanto, saudação é saudação; então a saudação diz assim: «saudação,
pretende saudar o Governo pelo investimento superior a 35 milhões de euros no Concelho do
Seixal num curto espaço temporal» e o Samuel levou aqui o tempo nas suas diatribes habituais,
mas só não respondeu foi a um problema: onde é que estão os 35 milhões? Eu desafio o Samuel a
vir aqui dizer onde é que gastou 35 milhões! Que eu fiz aqui umas continhas, se a escola João de
Barros custa 10 milhões e se os 15 milhões para vale de Chícharos são investimento do Governo e
se 45% são investimento municipal, portanto, explique só uma coisa: onde é que foi achar 35
milhões investidos no Concelho num curto espaço temporal? Porque se for em 300 anos até
arranjou 30 mil biliões mas isso não é o problema; num curto espaço temporal onde é que tem 35
milhões, explique lá aqui à Assembleia Municipal.”

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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Então, nesta volta, mais alguma intervenção? Paulo
Silva. Vamos lá a ver quando chamar para o PS é para o proponente, ok? Se não, depois ficam sem
tempo a seguir.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “O Sr. Eleito do Partido Socialista disse, e eu concordo com ele, uma
moção é uma moção, uma recomendação é uma recomendação, uma saudação é uma saudação;
concordo inteiramente que são coisas distintas mas depois olhamos e chegamos aqui assim ao
texto do PS e começa saudação, pronto; chega à parte deliberativa e fala em saudar o Governo,
mas logo a seguir, logo no parágrafo seguinte, Sr. Eleito, «sendo aprovada deve esta moção ser
enviada» …, ó Sr. Eleito alguém tem que estudar o manual como você disse, e esse alguém é V.
Exa. como líder da bancada do Partido Socialista que parece que não sabe o que é que estão aqui
a escrever e depois vem aqui falar como os grandes sabedores, e fazem destas; mas na seguinte
que vamos discutir sobre a Saúde Ambiental no Concelho do Seixal, também tem título de moção,
mas depois chega-se à parte deliberativa e dizem recomendar; Sr. Eleito logo duas vezes em que
não estudaram o manual, na mesma Assembleia, já é demais; mas agora vamos falar nos post-its e
sobre a questão da Loja do Cidadão; Sr. Eleito é que eu também li o processo, também me
desloquei à Assembleia para consulta do processo e você viu a data do post-it? É anterior ao
protocolo; portanto não venha acusar por causa do post-it, que o protocolo não foi desenvolvido
por culpa da Câmara; o post-it estava antes, portanto devia de ter lido como deve de ser mas,
pelos vistos, não leu; quanto à questão da João de Barros temos um problema de empreiteiro; e
quem diria, depois de ouvir o Partido Socialista falar sobre as obras no Seixal, parecia que os
empreiteiros quando chegavam ao Governo e ao Partido Socialista todos tinham que cumprir e ai
de quem não cumprisse! Primeira obra que arranca aqui no Seixal temos logo este problema do
empreiteiro; é muito chato.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, então para o proponente este tempo não
conta, ficam com tempo depois a seguir, eu vou já dizer os tempos a seguir.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Não, as questões de forma de facto não são importantes; estamos
aqui para discutir política, mas assumimos o erro sem qualquer tipo de problema; agora não é isso
que estamos cá para discutir; o erro está lá, sem qualquer tipo de problema, mas não é de facto
isso que é importante; a primeira obra não foi, por exemplo, em termos escolares, deve de ter
passado certamente ao lado dos Srs. Eleitos, que durante as férias de verão toda a cobertura da
escola Paulo da Gama foi retirada e substituída por uma nova coisa que ainda não foi feita nas
escolas primárias porque têm as coberturas todas de amianto; todas do concelho; portanto
também era um bom exemplo dado aqui pelo Governo à Câmara Municipal do Seixal para se
fazer; mas mais, também foi feito num campo de futebol um relvado sintético e, portanto, aqui
não se faz tudo e foi rapidamente e sem problemas com o empreiteiro; portanto penso que neste
momento não há as posições tão absolutamente firmadas de parte a parte; foi importante porque
eu estou em crer que muitos dos eleitos não conheciam, pelo menos, as duas versões da história e
elas existem e uma coisa eu vos garanto: eu não sou mentiroso; eu não sou mentiroso e aqueles
que quiserem confirmar, aquilo que eu peço a todos, e para finalizar esta intervenção, aquilo que
eu aqui disse é que é um direito de qualquer eleito, aliás de qualquer cidadão, também quem está
na plateia, é que peçam os dossiers e que os leiam e que vejam quem é que fala verdade e quem é
que fala mentira; é a única coisa que eu posso dizer; Ó Cavalinhos é fazer as contas, mas o
importante é aquilo que se quer também como em relação à forma o que é que isso que quer
fazer realçar é a decisão política, e a decisão política em um investimento não existe o outro, as

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contas estão feitas se as quiseres entender entendes se não quiseres entender não entendes,
pronto.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Presidente da Câmara se faz
favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bom, permitam-me uma primeira nota para desaliviar
um bocadinho porque de facto eu recordo-me quando a Câmara Municipal nos seus planos e
orçamento nos vários planos e orçamento ao longo de anos colocava como reivindicações muitos
destes investimentos que aqui estão lá vinha dizer o PS, estas obras não deviam constar no plano
e orçamento da Câmara porque isso são bandeiras de luta que a CDU está a promover junto da
população para criar bolsas de descontentamento e não serão realizadas; por isso, a CDU o que
está a fazer é apenas uma reivindicação pela reivindicação, sem fundamento de concretização;
agora que conseguimos, face à nossa luta, alguns avanços, eu vou dizer assim, alguns avanços, o
PS passa de um oito para oitenta e já veio dizer não, não, esta bandeira sempre foi do PS; portanto
aquilo que dissemos durante anos é tudo mentira é tudo falso, aqui dizia o Sr. Eleito Samuel Cruz;
sobre a verdade e a mentira é preciso recorrer às atas da reunião de Câmara Municipal para de
facto nos recordarmos de tudo aquilo que foi dito pelo senhor, na altura como vereador da
Câmara Municipal do Seixal, sobre os planos e orçamento da Câmara relativamente a estas
matérias; esta era a primeira nota; a segunda para apelar, e vou dizer assim, de forma
democrática, para a convergência de todas as forças políticas para a concretização de todos estes
investimentos e de outros que o Seixal precisa, porque para a população, independentemente de
quem é o pai da criança, o pai e a mãe, independente disso, o que é importante é que se
concretize; as pessoas estão fartas de promessas de um partido, de outro partido, deste órgão ou
do outro, e precisamos concretizar e nessa perspetiva eu gostava de dizer que, em termos do
hospital do Seixal, este despacho, esta portaria que saiu há poucos dias, é idêntica àquela que já
aconteceu há quase 10 anos; esperemos que se concretize, esperemos que desta vez se
adjudiquem os projetos de execução do hospital e que se dê o próximo passo que será o
lançamento de concurso da obra depois que se adjudique a obra e depois que se conclua a obra
que se equipe e que se abra efetivamente esse equipamento hospitalar, eu penso que todos nós
estamos de acordo com esta perspetiva e tudo iremos fazer para que ela se concretize, mas dizer
que ainda estamos muito distantes para se cantar vitória, vamos dizer que há um novo avanço
estamos satisfeitos naturalmente, já vimos este processo há 10 anos, mas no entanto é preciso
continuarmos a lutar e o apelo que faço é para que lutemos dentro das nossas convicções
democráticas e dentro das nossas capacidades de acordo com o que cada um puder para que de
facto o hospital seja uma realidade, sobre o Centro de Saúde de Corroios também esta narrativa
de que o terreno não estava disponível e que por isso a ARS não fazia a obra caiu por terra quando
o Ministério da Administração Interna anos antes avançou com a esquadra da PSP de Corroios;
portanto é o mesmo terreno está um ao lado do outro com as mesmas questões do ponto de vista
da nominalidade e para um Ministério não fez nenhuma diferença mas para o outro supostamente
faria; a verdade é que com a nova presidente da ARSLVT que agora ficou Secretária de Estado isso
foi rapidamente ultrapassado e não houve nenhum problema e nenhuma questão com o mesmo
terreno e por isso, cá está, é demonstrativo de que havendo vontade se ultrapassam todos, vou
dizer, os supostos problemas; o Centro de Saúde de Corroios vai ter uma comparticipação da
Câmara Municipal do Seixal em torno disso está os espaços públicos enquanto o concurso está em
andamento, esperemos que seja adjudicado e que a obra comece brevemente para que Corroios
possa ter melhor direito à saúde; sobre Vale de Chícharos é mais um bom exemplo; durante anos

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andava aqui, vou dizer assim, nos órgãos autárquicos o PS a dizer que a responsabilidade era da
Câmara Municipal e nós a dizermos, bom, nós não rejeitamos nenhuma responsabilidade mas ela
é primeiramente do Estado Central a quem compete a habitação social e claro os municípios
devem participar nesse esforço se tiverem condições para o efeito; e na verdade só a dois anos
deste Governo, do início deste Governo, é que foi manifestado pela primeira vez à Câmara
Municipal que existiam fundos para recorrermos a um programa no âmbito nacional; bom, então
cá estamos; em poucos meses, em 22 de dezembro, assinámos um protocolo onde, e é preciso
também referi-lo e o Sr. Presidente da Assembleia já o referiu, a Câmara Municipal do Seixal
assume a maior fatia do investimento, cerca de 55% do investimento no realojamento de Vale de
Chícharos será realizado a custos da Câmara Municipal do Seixal; eu penso que não deveria ser
assim, mas no entanto, se é a única forma para podermos realojar aquelas pessoas e demolir
aqueles edifícios e acabar com aquilo, bom, decidimos nesse sentido; aliás a Câmara Municipal
decidiu e bem a Assembleia naturalmente terá a sua opinião mas penso que será positiva; sobre a
Loja do Cidadão, é mais um bom exemplo; em 2009, na altura, o protocolo definia que a AMA –
Agência de Modernização Administrativa devia fazer os projetos e entrega-los à Câmara
Municipal; o que aconteceu foi que entre 2009 e 2011 não conseguiram executar os projetos; logo
no início do mandato deste Governo a Câmara Municipal reuniu com a Secretária de Estado que
hoje esteve aqui na Câmara Municipal e ela deu luz verde a um novo protocolo da Loja do
Cidadão; só que o problema é que concertar as vontades das 4 entidades que vão para dentro da
Loja do Cidadão demorou um ano e meio, e se voltarmos atrás, a 2009/ 2011 foi exatamente
nesse período que o Governo, a AMA, não conseguiu concertar a vontade de todas essas
instituições à data; por isso é que não conseguiu fechá-la; aliás, hoje mesmo assinámos o
protocolo, a 30 de janeiro, mas o real definitivo de todas as entidades ainda não está
completamente aceite e validado pela AMA e já aprovámos três versões do protocolo com
alterações sucessivas; isto para dizer, cá está, que a responsabilidade pelo facto do projeto não ter
sido entregue à Câmara Municipal do antigo protocolo de 2009 foi da AMA e nós, hoje,
percebemos melhor o porquê, porque é difícil concertar a vontade da Autoridade tributária, do
IRN, da Segurança Social, e pronto, de outros serviços que agora sejam necessários; veremos
agora, com a aprovação da Câmara Municipal do Seixal, tem todas as condições para levar esta
obra por diante e investir 1 milhão de euros que será da nossa responsabilidade mas também uma
vez mais não deveria ser a Câmara Municipal a investir, deveria de ser o Estado porque na verdade
os serviços são do Estado, devia de ser o Estado a fazer esse investimento, mas face ao protocolo
que já tínhamos assinado em 2009 e este que de facto melhora as prestações para o município,
entendemos também uma vez mais, colocar um investimento dos munícipes do Concelho ao
serviço dos próprios através do presente protocolo. Bom, sobre a Siderurgia é verdade que se tem
feito um trabalho, vamos dizer assim, já há vários anos, já há para aí 10 anos que se andam a
descontaminar os solos da Siderurgia, mas aqui é preciso recordar que aquando da privatização
que foi operada pelo PS e PSD não se acautelou esta matéria; ou seja os privados que receberam a
Siderurgia dividida em dois deveriam também ter recebido o ónus de recuperar esses terrenos e a
verdade é que isso não aconteceu e ficou no Estado Português e ainda hoje andamos a
descontaminar solos para que possam ter nova utilização e nova rentabilização, com mais
emprego, com mais produção e com mais riqueza; é um trabalho que vai continuar, não está
encerrado; apesar dos muitos milhões de euros que estão investidos, ainda falta descontaminar a
zona central, ainda falta descontaminar a lagoa da Palmeira, para a qual nem sequer ainda se tem
uma estimativa; o caso é tão grave que ninguém se arrisca a fazer uma estimativa sobre o nível de
investimento necessário para a remoção daquele passivo; aliás até a proposta técnica que vem é

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de encapsular, digamos, o que lá está face à dimensão do problema; que é mais barato encapsular
do que propriamente remover e depois ainda falta o passivo do rio Coina que está estimado em
cerca de 50 milhões de euros; por isso existe aqui um caminho ainda longo em termos da
descontaminação dos principais passivos ambientais do Concelho que são necessários tratar e são
da responsabilidade do Estado Central, sem dúvida; e muito bem que mobiliza fundos Europeus
para o poder fazer, agora precisamos naturalmente de continuar; mas também é preciso recordar
e o Sr. Secretário de Estado do Ambiente virá ao Concelho no próximo dia 21 de fevereiro, já está
confirmado, enquanto se investem tantos milhões na descontaminação e bem, a pergunta que
fazemos é por que razão não se investem algumas dezenas de milhares de euros na instalação de
mais estações de medição de qualidade do ar quando essa é uma questão de hoje da atualidade
tem a ver com o licenciamento da própria Agência do Ambiente fez para a fábrica da SN Seixal e
que nos ajudaria a todos a desmitificar um conjunto de alarmismos que se tem colocado e que
precisamos naturalmente desmontar no sentido de, por um lado dizer às populações o que de
facto está a acontecer, e em segundo lugar pugnar para quem polui possa efetivamente utilizar
todas as medidas para que reduza esses impactos ambientais; bom e por fim sobre as escolas e
sobre os empreiteiros o Sr. eleito Paulo Silva referiu e bem que na verdade os concursos públicos
têm este problema hoje de acordo com o código da contratação pública; de facto, sendo o preço
mais baixo, temos um conjunto de empresas que estão descapitalizadas e que vão aos concursos
com valores muito baixos e depois, quando ganham, em vez de fazerem a obra não a fazem e
inventam um conjunto de expedientes para tentar resolver parte da sua vida que é uma vida
difícil; será o caso da João de Barros mas será também o caso de muitas obras que a Câmara
Municipal teve, tem e com certeza que terá a Câmara está a lançar cada mês concursos públicos
para novos investimentos e essa é uma questão que nos preocupa que infelizmente o novo CCP
não vem resolver, mas que precisamos olhar como um todo para esta questão para que se possa
ultrapassar; porque na verdade, os dinheiros ficam cativos nos orçamentos para estes
investimentos, não são utilizados, as pessoas não são servidas e quem lucra, vou dizer assim, são
estes empreiteiros que se apropriam destes concursos para depois poderem ser indemnizados e
poderem sair par entrarem outros e isso de facto tem que haver legislação que combata este tipo
de práticas e que permita que os dinheiros públicos que são tão escassos possam ser rápida e
tempestivamente utilizados para o fim a que se destinam; muito obrigado Sr. Presidente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto, vamos para a votação da saudação «Ao
Governo pelo forte investimento no Seixal».”
Rejeitada a Tomada de Posição n.º 5/XI/2018 por maioria e em minuta com:
 Onze (11) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PS:11
 Vinte e três (23) votos contra dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1

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 Três (3) abstenções dos seguintes eleitos:


- Do grupo municipal do BE: 3
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto, a saudação foi rejeitada com os votos a
favor do PS, a abstenção do BE, e o voto contra da CDU, do PSD, do PAN, do CDS e Junta de
Freguesia de Fernão Ferro.”
II.6. O Grupo Municipal do PS apresentou a recomendação «Saúde Ambiental no Concelho do
Seixal», subscrita por Rui Brás.
(Documento anexo à Ata com o número 6)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Nós estamos a 15 minutos do término de
fecharmos a 2.ª hora, temos 3 documentos e os tempos, o BE já esgotou, o PS tem 1 minuto, o
PSD 3 a CDU 16, o CDS e Fernão Ferro têm os 5 minutos; portanto a moção «Saúde Ambiental no
Concelho do Seixal» é do grupo municipal do PS e subscrita por Rui Brás.
Rui Brás, do PS, disse: “Primeiro que tudo e para jogarmos dentro das regras, proponho alterar
então a moção para recomendação; depois na parte das deliberações no 1.º paragrafo estende-se
que à Câmara Municipal e passa a ser ao Governo, «Assim, a 30 de janeiro de 2018, a Assembleia
Municipal do Seixal na sua 1.ª Sessão Extraordinária de 2018 delibera recomendar à Câmara
Municipal do Seixal e ao Governo»; no 1.º ponto, vamos riscar «Reiterar o seu compromisso,
através do e deixamos só «O desenvolvimento de ações conjuntas com vista a travar as agressões
ambientais no concelho» risca-se também «os diferentes órgãos de responsabilidade ambiental»;
ponto 2 da deliberação fica exatamente como está; no ponto 3, risca-se o «Reiterar…» até chegar
«no sentido de» e fica «Criar condições físicas…» e vai até ao final como está; o ponto 4 sai a
formulação e fica: «O estudo ambiental quando estiver concluído seja apresentado à população».”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto com este quadro de tempos que eu disse
quem é que pretende intervir? Rui Mendes se faz favor.”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Visto que a recomendação ficou fofinha o PSD vai votar
favoravelmente à mesma, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Quem é que pretende intervir mais? André Nunes
se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disse: “O PAN associa-se à recomendação e votará favoravelmente a
mesma assim como fará em relação a toda e qualquer iniciativa que coloque a preservação do
ambiente no centro da ordem do dia; agora e aproveitando a ocasião e uma vez que ficámos hoje
a conhecer a existência de uma lista de prioridades do Sr. Presidente em matéria de ambiente,
seria interessante saber qual o ranking da Siderurgia Nacional e dos graves problemas ambientais
e saúde pública nessa sua lista isto tendo por base, e vou citá-lo que «a questão da Siderurgia
Nacional tem tido alguma dramatização»; talvez no meio da tabela Sr. Presidente?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção; pergunto ao proponente Rui Brás se pretende intervir; se faz favor.”
Rui Brás, do PS, disse: “Bom, a principal razão desta recomendação de facto é a questão ambiental
do nosso concelho, do Concelho do Seixal, este é um assunto bastante grave e que deve-se
diligenciar sérios compromissos para a resolução entre todas as entidades porque acima de tudo
tem que estar o bem-estar da população de Paio Pires; esta é uma poluição que mói que massacra

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é uma questão ambiental que é muito importante interfere diariamente na vida das pessoas
através de doenças respiratórias, stress, perturbações do sono provocando vários efeitos nocivos;
aliás existe uma exposição muito grande de crianças nesta área havendo muitas escolas creches e
infantários; por isso pede-se a todos os intervenientes ações rápidas e concretas sobre esta
resolução, muito obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr. Presidente da Câmara, se faz favor Sr.
Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bom, há uns que falam há outros que fazem e de facto
o município durante muito tempo intentou junto das entidades responsáveis para poderem fazer
aquilo que é da sua competência; e como isso não aconteceu na sua plenitude, com a emissão de
licença ambiental em 2017 pelo Governo, a Câmara Municipal do Seixal decidiu agir para além das
suas competências e responsabilidades porque sempre agimos dentro das nossas competências e
responsabilidades ao exigir que as outras entidades respeitem a população e respeitem o
ambiente do concelho, e nessa perspetiva, como isso não sucedeu na totalidade, decidimos agir e
avançar com um conjunto de ações onde a Câmara Municipal do Seixal se vai substituir aos vários
organismos do Estado, com desenvolvimento de vários estudos, para que possamos caracterizar
melhor aquilo que são os vários focos de poluição ambiental produzidos pela Siderurgia Nacional;
e por isso a Câmara Municipal do Seixal está neste momento a desenvolver as diligências e os
estudos para que possamos analisar melhor e termos mais certezas sobre aquilo que se fala e
sobre aquilo que se diz; muito obrigado Sr. Presidente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto vamos colocar à votação esta
recomendação.”
Aprovada a Tomada de Posição n.º 6/XI/2018 por unanimidade e em minuta com:
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a recomendação foi aprovada por
unanimidade.”
II.7. O Grupo Municipal do PS apresentou a saudação «Congresso Nacional da ANAFRE»,
subscrita por Rui Brás.
(Documento anexo à Ata com o número 7)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Nós estamos já com limitação de tempo queríamos
fechar e vamos fechar, temos duas moções mas com a necessidade de utilizarmos portanto, temos

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10 minutos aqui descontando o tempo que tivemos a utilizar para este ajuste das moções;
portanto é a saudação «Congresso Nacional da ANAFRE», é do grupo municipal do PS.”
Neste ponto verificou-se alguma discussão entre os membros, impossível de transcrever, sobre o
texto da moção e a cedência de tempos.
Paulo Silva, da CDU, disse: “O Partido Socialista retira da saudação dois parágrafos, portanto o
quinto e o sexto parágrafo.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto sai da moção, é retirado da moção o
quinto e sexto parágrafo? Certo entendido, pergunto se está entendido pelos eleitos da
Assembleia? Também, portanto intervenções de quem tem tempo? António Santos, Sr. Presidente
se faz favor.”
António Santos, Presidente da Junta da União de Freguesias, disse: “Também deixar aqui duas ou
três notas de quem esteve presente assim como os meus colegas e camaradas Presidentes de
Junta aqui do Concelho no congresso da ANAFRE que se realizou no passado fim-de-semana em
Viseu e de facto dizer que o congresso decorreu, como é apanágio dos congressos da ANAFRE,
decorreu com consensos bastante alargados em relação às matérias que versavam o mesmo
congresso; convém dizer que esta saudação que aqui está, do PS, é muito redutora em relação aos
próprios conteúdos, vê-se nitidamente que foi feito por quem não esteve lá por razões óbvias;
porque para além da descentralização de competências, autonomia do poder local, lei das
finanças locais e, como não podia deixar de ser, da reorganização administrativa sobre a qual eu
irei debruçar-me mais um pouco, de forma mais incisiva, foram debatidos outros assuntos
também muito importantes como a questão dos incêndios que assolaram Portugal num passado
recente, a questão dos CTT que já foi aqui referenciada, e é bom referir que de uma forma geral as
freguesias de todo o País estão precisamente contra os protocolos assinados pelos CTT, uma
questão muito particular na reversão que houve da passagem dos CTT enquanto instituição
pública para instituição privada; e era simpático também, eu não poderei deixar de o fazer, de
felicitar também o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Amora pela sua eleição para o cargo do
Conselho Geral, muitos parabéns ao Sr. Presidente da junta, Manuel Araújo; convém também
dizer e concretamente agora em relação ao ponto da reorganização administrativa, não convém
esquecer quem em primeira análise teve esta brilhante e peregrina ideia e quem posteriormente a
pôs em prática de uma forma desastrosa; isto de facto para dizer que os considerandos e as
intervenções que existiram durante todo o congresso que versavam esta matéria foram todas a
favor ou no sentido da reversão do anterior projeto, do famigerado projeto de lei; não quer dizer
que não haja situações no País em que possa fazer sentido a agregação, nunca ninguém pôs isso
em causa, mas convém dizer que das várias intervenções, e estamos a falar de dezenas, estamos a
falar da participação de 1 milhar de delegados representantes de todas as freguesias do país,
houve uma única intervenção da defesa da agregação das freguesias; o contrário de facto
aconteceu, com várias intervenções a contestar precisamente a presente lei; mas dizer também,
apesar destes pontos terem sido retirados da saudação apresentada pelo PS, eu gostava de saber
de onde foram tirados estes dados caso fosse possível? É uma pergunta; qual é o estudo? É que
este estudo, de facto, nem no congresso da ANAFRE foi falado, suponho eu pela experiência que
nós temos que estejam a falar do estudo encomendado pela ANAFRE à universidade do Minho da
autoria do professor Dr. Cândido Oliveira é isto não é? Mas isto para dizer que para além destes
dois pontos que aqui estão mencionados estamos a falar de dezenas e dezenas de pontos em
análise, curiosamente foram buscar estes dois e por incrível que pareça estes dois pontos tanto

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pode acontecer a questão da eficácia e eficiência tanto pode acontecer de uma freguesia
agregada, e até é louvável que assim seja, como não sendo agregada, isto era a nossa prática de
sempre durante todos os anos desde sempre, portanto estes pontos não fazem realmente sentido
se for com a ideia de defender qualquer tipo de agregação, volto a dizer que qualquer das formas
que pode e acredito que haja situações no nosso País agregadas do nosso País que são bastante
diferentes entre elas e admito perfeitamente que haja casos em que isso seja realmente funcional
o que não é o caso da, não é o caso concreto da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia
de Paio Pires que já bastante vezes falámos e não vale a pena estar a adiantar muito mais aqui
neste momento, pronto, e voltar a afirmar que grande parte das moções e particularmente as que
versavam precisamente a reorganização administrativa todas elas, e eu estou a falar de três ou
quatro moções, todas elas foram aprovadas e continuam a ser aprovadas ao longo dos vários
congressos e pontos de Associação Nacional de Freguesias onde estive presente todas elas
aprovadas por esmagadora maioria; Sr. Presidente, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “E uma felicitação também eu diria em nome da
ANMP à ANAFRE. O PS tem 1 minuto cedido por Fernão Ferro e portanto se faz favor, Rui já tinha
pedido a palavra, portanto.”
Rui Brás, do PS, disse: “Só para ser muito rápido, de facto é pena que não estive lá presente como
é óbvio por isso não sei o que se lá passou; já agora quem esteve presente é pena não ter
apresentado uma moção para a gente saber exatamente o que se passou; não vou falar dos
pontos que foram retirados, eles foram retirados, não vale a pena falar; acima de tudo quero
deixar aqui um ponto sendo que é felicitar o Sr. Presidente Manuel Araújo pela sua nomeação,
obrigado. Peço desculpa, aliás, eu quero acrescentar esse ponto à saudação, felicitar o Sr.
Presidente Manuel Araújo pela sua eleição.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sim senhor, portanto está incluído na saudação;
ora mas vamos lá ver, mas ainda tem a palavra Rui Mendes se faz favor.”
Rui Mendes, do PSD, disse:“ Bem, o PSD aprovou a moção anterior porque era fofinha, mas esta é
super fofinha então o PSD não vai votar a favor; ainda não sei o que é que vai haver mais para
aqui, mas tirarem dois pontos que são bastante pertinentes aqui, por amor de Deus não podem
fazer isto; por um lado são critérios, eu também li isto no público por acaso, por acaso os critérios
são inaceitáveis; por outro lado, no entanto, o estudo diz que as freguesias aumentaram a
prestação dos serviços à população e, nas agregadas, 43% dizem que houve um aumento de
eficácia na gestão do dinheiro público; então é inaceitável mas então funcionou para 43%; isto não
é relevante para a moção ou para a saudação? Se calhar devia de ser, estes pontos são pertinentes
para aqui estar; outra coisa que eu quero alertar para quem vai votar a favor desta moção é que a
saudação não é para haver um processo de reorganização, não é voltar atrás, é haver
reorganização, reorganização quer dizer uma de três coisas, voltar atrás, quer dizer haver mais
reorganizações, quer dizer eventuais desagregações e eventuais agregações; portanto se a 1.ª vez
que nós falámos aqui, ou se para uns casos, para o caso dos CTT o tema era o concelho, eu
questiono se efetivamente o tema é o concelho ou não, porque não me parece que o seja,
obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ora muito bem, então estamos encerrados; ah não,
o Paulo Galvão; pergunto se há mais alguma intervenção; Não? então fechamos com o Paulo
Galvão.”

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Paulo Galvão, do CDS-PP, disse: “Em relação a esta saudação, isto é o símbolo máximo do que é o
PS hoje em dia; é primeiro que tudo no princípio disse que não ia haver alteração das freguesias,
agora já vai haver talvez alteração das freguesias, é o que vocês escreveram aqui; mas afinal isto
tudo até que foi bom mas porque já não vos interessa que seja bom já retiraram aqui da saudação;
todos estes valores, tudo isto que está aqui, retiraram porque não vos interessa, porque também
já não sabem se querem continuar com agregação ou não querem; isto está a ficar um bocado
duvidoso porque eu não consigo perceber afinal se o PS está interessado na agregação e continuar
com o sistema que está ou se quer voltar à desagregação das freguesias; acho muito sinceramente
que nem o PS sabe o que é que anda aqui a fazer, mas não me parece que seja o que está aqui
porque vocês tiveram hipótese de mudar e não mudaram; pronto deixo só isto, que me expliquem
se realmente querem ou se não querem ou andamos aqui ou se calhar vem cá outro Ministro dizer
que se calhar não ou sim ou talvez, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ora muito bem, nós fechamos as intervenções até
porque ainda temos uma moção e estamos com o tempo mesmo comprimido e, portanto, vamos
votar.”
Aprovada a Tomada de Posição n.º 7/XI/2018 por maioria e em minuta com:
 Trinta (31) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro:1
 Seis (6) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A saudação foi aprovada com os votos a favor da
CDU, do PS, do BE, Sr. Presidente de F. Ferro e a abstenção do PSD, do CDS e do PAN.”
II.8. O Grupo Municipal da CDU apresentou a moção «A luta continua em defesa da construção
do Hospital no Concelho do Seixal», subscrita por Ana Inácio.
(Documento anexo à Ata com o número 8)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para o último documento com a
contenção de tempo que disse está bem? Ana Inácio se faz favor tem a palavra.”
Ana Inácio, da CDU, disse:“ (Leu literalmente o documento anexo à Ata com o número 8)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ora muito bem, quem tem tempo nesta altura é a
CDU, 7 minutos, o PAN 4 e o Sr. Presidente de Fernão Ferro 4 porque cedeu um; bom então o CDS
não tem também, não falou 5 minutos? Durante as moções todas, na segunda hora? Não, não, já
tinha falado antes desculpe lá, já tinha falado antes toda a gente o ouviu a falar; aqui temos a
contagem do tempo ao cronómetro; mas precisa de um minuto? Se precisa eu dou-lhe um

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minuto; não, desculpe lá, mas eu não vou entrar em diálogo consigo; mas não vou, desculpe lá
mas isto não é forma de dialogar aqui na Assembleia e, portanto, naturalmente que entende o
rigor da mesa e neste caso da eleita que está a substituir a 2.ª Secretária e com funções de 2.ª
Secretária; é naturalmente com rigor para todos e nesta Assembleia em que estamos em transição
do novo regimento houve de facto aqui, digamos, uma gestão dos tempos de forma a permitir que
até o conjunto de moções se esgotasse; agora estar a pôr em causa a contagem que está aqui a
ser feita, desculpe, mas isto não é diálogo para aqui, não é diálogo; está a pôr em causa a gestão
da mesa; o senhor gastou o tempo certo, gastou o tempo, se tem dúvidas agarre no seu relógio e
quando está a intervir marque o seu tempo; não tenho outra forma de lhe dizer que não seja esta,
o senhor está a pôr em causa a gestão da mesa e eu isso não aceito, nem de si, nem de ninguém,
que fique claro; e portanto quem é que pretende intervir no quadro dos tempos que temos?
Portanto, o Bruno Barata tem 2 minutos do PAN portanto quer intervir estes 2 minutos se faz
favor.”
Bruno Barata, do PS, disse: “Eu tinha uma dirigente no meu trabalho que quando chegava de
manhã dizia-me «Bruno, não sei onde é que hei-de meter tanta energia e tanta alegria», e
apetece-me dizer não sei onde é que hei-de meter tanta energia, tanta alegria e tanto
investimento; é mesmo sentido, isto, porque o hospital do Seixal efetivamente está aqui, vai ser
uma realidade; esta moção apresentada pelo Partido Comunista é um sinal político que se dá tal
como todos os outros investimentos que estão na saudação são sinais de concretização e de
investimento público; mistifica um pouco a ideia da oposição de que este Governo só faz
distribuição de rendimento e isto demonstra que, efetivamente, há investimento público, há
investimento público de qualidade e há investimento público no Concelho do Seixal; esta é uma
realidade e quando vamos fazer as contas, se são 30 milhões ou são 35 milhões, eu digo que são
100 milhões, porque o hospital do Seixal vai ser um investimento de 60 milhões; se somarmos a
estes 30, faz 100 milhões de investimento público deste Governo no Concelho do Seixal; e depois
vem o Sr. Deputado Silva a perguntar onde é que está o IRS dos munícipes? O IRS dos munícipes
para além de pagar todos os vencimentos da administração pública, para além de pagar toda a
reposição de progressões, de cortes, a todos os funcionários públicos que trabalham neste
Concelho, ainda faz este investimento por ora na ordem dos 100 milhões de euros. É isto, bem-
haja.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Esgotou os 2 minutos; Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Primeira questão, o senhor eleito do Partido Socialista demonstrou
aqui assim que é um expert em matemática, um verdadeiro expert em matemática e a fazer
contas de somar ninguém o consegue agarrar; é que 60 mais 30 milhões senhor eleito Bruno
Barata nas suas contas são 100 milhões; fantástico! Sabe, é que eu aprendi na instrução primária
que 60 mais 30 dá 90; felizmente que eu tive bons professores que me ensinaram a fazer contas
de somar e fui para um curso de direito, não fui para um curso de economia onde a matemática
era fundamental; é fabuloso, mas senhor eleito, sobre esta questão do hospital, acho que a
população do Concelho do Seixal está numa de ver para crer e, atualmente, a esmagadora maioria
da população deste Concelho acredita que o hospital vai ser uma realidade quando ele for
inaugurado e é isso que nós também esperamos e é esse o sentido da nossa moção; mas tenho
que dizer que fiquei muito preocupado com a sua intervenção, sabe porquê? É que o senhor
agarrou nesta moção e disse o hospital do Seixal está aqui e isso deixou-me preocupado porque
parece que se a população do Concelho do Seixal não se movimentar, não continuar atenta e não

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continuar com a reivindicativa, com o Governo do Partido Socialista o hospital do Seixal não sairá
do papel e é isso que você deixou aqui, essa imagem, quando disse o hospital do Seixal está aqui.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eu pergunto à proponente Ana Inácio se pretende
ainda intervir? Não, não querendo intervir pergunto ao Sr. Presidente da Câmara, obrigado Sr.
Presidente e vamos colocar à votação portanto esta moção.”
Aprovada a Tomada de Posição n.º 8/XI/2018 por unanimidade e em minuta com:
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Está aprovada por unanimidade. E fechamos o
Período de Antes da Ordem do Dia, e agora vamos ter 10 minutos de intervalo.”

III. PERÍODO DA ORDEM DO DIA.


III.1. Ata da Sessão de 14 de novembro de 2017 – Aprovação.
(Documento anexo à ata com o número 9)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Em relação a esta ata não podem votar por não
terem estado presentes nesta reunião de 14 de novembro, da CDU: Hernâni Magalhães e Gonçalo
Rui Oliveira; do PS: Milton Simões; do CDS: Paulo Galvão. Em relação a esta ata, votos contra?
Abstenções? Portanto, consideramo-la aprovada. Não há nenhuma consideração, certo? Está
aprovada, então”.
Aprovada a Deliberação n.º 1 /XI/2018 por unanimidade e em minuta com:
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 14
- Do grupo municipal do PS: 10
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1

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III.2. Alteração ao mapa de pessoal, nos termos da alínea o) do n.º 1 do art. 25.º do anexo da Lei
n.º 75/2013 de 12 de setembro (e art.s 28.º e 29.º da LGTFP), aprovada pela Lei n.º
35/2014 de 20 de Junho). Aprovação.
(Documento anexo à ata com o número 10)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr. Presidente da Câmara se faz favor”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Esta proposta advém do facto da Câmara Municipal do
Seixal ter alterado a sua estrutura nuclear e no sentido da sua adequação, bem como também
podermos aproveitar a Lei que permite a integração dos designados precários do Estado, sendo
que para o efeito a Câmara Municipal do Seixal fez o trabalho que lhe competia, no sentido de
identificar possíveis situações de eventual precariedade e na verdade encontrámos algumas
situações, pouco mais de uma dezena e que a Câmara Municipal vai usar os mecanismos
facultados pela Lei para poder resolver essas situações. Gostaria apenas de referir que na verdade
o município tem muito pouca expressão e 1600 trabalhadores de facto, tinha quatro
trabalhadores nessa situação, os outros oito são correspondentes a advogados que também
entendemos que também correspondem a essa tipologia e nessa perspectiva a Câmara Municipal
decidiu e hoje na Assembleia Municipal tem a competência de aprovar a alteração do mapa de
pessoal que permite dar satisfação estas duas alterações, da estrutura nuclear por um lado e
também da adequação para podermos usar o mecanismo na lei para resolver a reduzidíssima
expressão de precários que temos na Câmara Municipal do Seixal”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Em relação a esta proposta, intervenções? Bruno
Barata, se faz favor. Depois Rui Belchior também pediu a palavra a seguir”.
Bruno Barata, do PS, disse: “Estamos perante a terceira alteração ao mapa de pessoal, num
espaço de um mês houve duas alterações em dezembro, esta é a terceira eu pergunto se em cada
assembleia municipal vai haver uma alteração ao mapa de pessoal ou se existe alguma estratégia
para gerir os recursos humanos. Registo também que aqui na proposta que foi colocada na ordem
do dia para discussão que não faz referência aos precários da Câmara Municipal do Seixal. No
entanto, o Sr. Presidente na sua intervenção diz que é também para incorporar os precários.
Portanto, gostava desse esclarecimento, se esta proposta de deliberação é só para ajustar a
unidade flexível ou se é para meter os precários porque me parece que o Sr. Presidente está a
ocultar informação desta assembleia. Nós não tivemos acesso que esta alteração de mapa de
pessoal que era para regularizar os precários. Não deixa também de ser interessante que desde
sempre uma das grandes bandeiras do Partido Comunista Português é o combate à precariedade.
Pasme-se, vamos encontrar precários na Câmara Municipal do Seixal que tem o executivo
comunista há 40 anos. É irónico mas este Governo faz, isso é importante dizer! Não faz só
investimento como resolve estas situações. O programa do Governo tem como uma das principais
prioridades a promoção do emprego e as taxas de desemprego falam por si a bater recordes no
mínimo e o combate à precariedade na Administração Central e o combate à precariedade na
Administração Local. Com este programa o Estado vai incorporar 50 mil trabalhadores a recibos
verdes ou com vínculos não adequados e portanto, importa que o Sr. Presidente responda às
questões que lhe coloquei e também o reconhecimento pela resolução destas questões. Importa
também dizer que o aumento da precariedade muito se deveu também ao Governo da
austeridade. Se bem se lembram houve um programa que tinha a ver com as rescisões de mútuo
acordo que impulsionava as pessoas a saíram da Administração Pública. Os serviços da
Administração Pública ficaram subtraídos de recursos humanos essenciais para os serviços

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públicos funcionarem, logo foi necessário recorrer a prestações de serviço, isto prova uma vez
mais que uma política do Governo de austeridade e de destruição do serviço público foi
completamente errada e que o Partido Socialista está a resolver esta situação”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Belchior se faz favor”.
Rui Belchior, do PSD, disse: “O Sr. Bruno Barata não se emenda, não vale a pena! Não serve esta
intervenção de resposta, só lhe queria dizer isto para ver se reflecte mais antes de dizer isso
repetidamente e sucessivas vezes o que me obriga a mim, por minha vez dizer também sucessivas
vezes as mesmas coisas. Dizer que nos últimos 23 anos, 15 foram do PS, isto deixo para reflectir e
pensar bem naquilo que às vezes vem aqui dizer. 15 foram do PS, 23 anos, 15 anos desde 1998 até
agora, enfim! Por outro lado, todos os problemas são do último Governo e ponto final, na sua
perspectiva. Concordando com algumas das coisas que o Sr. Bruno Barata aqui também disse,
significa esta proposta ou esta deliberação significa também a admissão desta Câmara e deste
executivo que também tem precários nos seus quadros e se é verdade que agora está a
aproveitar, e bem, saudamos e bem, esta oportunidade para integrar as pessoas com certeza
merecidamente, era bom também ver a listagem que andou acho que pela Câmara com os nomes
das pessoas também para ver. Eu pessoalmente conheço algumas dessas pessoas e nalguns casos
são pessoas que estarão aqui senão nos 30 anos, perto dos 30 anos, nestas condições e em rigor é
uma justiça que se lhes faz, ainda que tardiamente; porque esta oportunidade, é verdade que
houve um período em que houve impedimento da contratação mas houve aqui, durante estes 20
e tal ou 30 anos, várias possibilidades de integrar estas pessoas. Nessa medida, não tendo nada a
ver com esta reestruturação orgânica que vai operar, com certeza saudamos esta reintegração das
pessoas mais do que merecido com certeza”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Paulo Silva”.
Paulo Silva, da CDU, disse: “Eu acho que o Sr. eleito do Partido Socialista depois de ter
demonstrado aqui nesta Assembleia que não sabia fazer contas, veio agora aqui demonstrar que
não sabia ouvir porque o Sr. Presidente da Câmara começou a sua intervenção exactamente por
referir que havia na Câmara Municipal 4 trabalhadores precários a que acresciam 8 advogados e
que eram esses 12 que estavam aí a ser reintegrados, não é esta deliberação porque essa situação
não tem que vir à Assembleia Municipal, o que tem que vir é o quadro de pessoal à Assembleia
Municipal mas isto penso que resultou muito claro e que Sr. Presidente disse-o aqui com toda a
frontalidade, sendo que estamos a falar de 12 trabalhadores, sendo que a questão dos 8
advogados, a mim enquanto advogado levanta-me algumas dúvidas mas aceito que eles passam a
integrar o quadro de pessoal da Câmara Municipal mas o facto, de haver 12 precários, incluindo 4
trabalhadores cujas categorias, não sei o que é que estão aí a fazer e os 8 advogados num universo
de 1600 trabalhadores isto é, 0,00 é um valor quase que não chega a 1%, mas depois diz o Sr.
eleito do Partido Socialista que a Administração Central vai integrar 50 mil trabalhadores; qual é a
percentagem? Que outra autarquia conhece que tenha menos de 1% de precários? Mas folgo
muito em ver que o PSD está contra a precariedade do trabalho. O PS está contra a precariedade
do trabalho e penso que era a altura de irmos e de juntarmos o facto, de estarem ambas as duas
principais forças politicas contra a precariedade do trabalho para acabarmos com a chaga que são
os contratos a prazo porque a precariedade do trabalho vem disso, do uso e abuso dos contratos
de trabalho que existe a prazo. Era bom que se começasse por atacar o problema aí assim. Se
obrigasse cada posto de trabalho quando há uma necessidade de um trabalhador tem que haver
um posto de trabalho efectivo que é isso que nós defendemos há muito tempo. Por último, só

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uma questão ao Sr. eleito Bruno Barata. Como diz o povo, com as calças do meu pai até eu sou um
homem, porque na verdade vir aqui dizer que isto é por iniciativa do Partido Socialista é estar a
esconder a questão quando é sabido que o PS só aceitou esta questão da regularização dos
vínculos precários por pressão das forças politicas à esquerda do Parlamento, ou seja, o PCP e o
Bloco de Esquerda e no quadro que existe desta maioria de convergências de eleitos na
Assembleia da República em que pela primeira vez, as forças de esquerda deste país têm voz e
conseguem influenciar o Governo que esta situação se está a criar e está-se a conseguir esta
regularização de muita gente que há anos e anos que trabalhava na Administração Pública,
sempre a prazo, sempre sem vinculo e sempre sujeito a que qualquer dia não pudesse continuar a
trabalhar e a sustentar a sua família e a pagar os seus encargos”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Primeiro Samuel, depois Vitor
Cavalinhos, Nuno Pombo e Rui Mendes. Faz favor Samuel”.
Samuel Cruz, do PS, disse: “Vejo que o eleito Bruno Barata não foi bem interpretado porque
quando disse que a informação não estava aqui toda, porque a informação que é fornecida aos
eleitos da Assembleia não é falada, é escrita, por isso é que nos dão acesso aqueles documentos e
aqui na proposta que nos é apresentada para votar, diz assim: Em virtude de se proceder à
alteração à estrutura nuclear da Câmara no ponto 1); depois fala-se no ponto 2 na alteração à
estrutura flexível da Câmara. No ponto 3) fala-se dos gabinetes de 3.º grau. No ponto 5)
concretiza-se por força da alteração à estrutura flexível da Câmara torna-se necessário proceder à
alteração do mapa de pessoal vigente e continua sem nunca falar em precários; por isso, é que é a
estranheza do Grupo Municipal do Partido Socialista quando lhe é fornecido um documento que
nunca fala em precários e depois o Sr. Presidente da Câmara, apresentando exactamente o
mesmo ponto, vem aqui falar nisso. Há aqui alguma incongruência parece-nos a nosso ver, entre
uma coisa e a outra e foi isso que o eleito Bruno Barata aqui disse. Cá estamos para discutir a
terceira alteração ao mapa de pessoal no prazo, pouco mais de um mês e de facto, aquilo que é
relevante tem a ver com esta integração dos precários. Integração que não nos parece que tenha
sido feita da forma mais correcta. Desde logo, vocês sabem como é que os trabalhadores da
Câmara Municipal do Seixal foram informados de que se deveriam inscrever? Foi publicado na wiki
que é uma página da internet, interna, dia 15 a uma segunda-feira de manhã a dizer que quem
estivesse nesta situação que tinha que se inscrever dia 15, 2.ª feira até às 5 e meia da tarde. Ora
aquilo que o PCP não diria se tivesse conhecimento que qualquer patrão por aí a fora dizia: olhe
você para reconhecer o seu vínculo laboral: a) tem que vir trabalhar naquele dia porque senão não
tem acesso à informação; b) para além de vir trabalhar tem que abrir a página da wiki porque
senão abrir, é verdade que quem não tem computador a informação diz que deve ser distribuída
mas se não abrir o computador naquele dia por qualquer razão ou não for à wiki diretamente
também não vai saber e terceiro tem que se despachar porque tem que vir pelo menos até às 4 da
tarde, porque se vier depois já não dá. Não parece ao Partido Socialista que a forma correcta de
informar os trabalhadores seja simplesmente por um aviso na wiki e de manhã para a tarde, isto
deveria ser mais alargado, mas mais! As situações são reconhecidas, são até bastante sui generis
porque se alguém que está a recibos verdes é reconhecido é o espírito da Lei, ninguém tem
dúvidas, se havia um contrato a termo é o espírito da Lei, ninguém tem dúvidas. Agora, empresas?
Há aqui qualquer coisa que eu não estou a perceber. Então, havia uma empresa que presta
serviços à Câmara Municipal do Seixal e agora vem-se reconhecer que aquilo era um trabalhador
precário? Mas afinal é uma empresa ou é um trabalhador? Haveria aqui fraude à Lei? Estava-se a
querer contratar alguém em vez de se contratar esse alguém contratava-se a empresa?

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Normalmente é para pessoas que já têm reformas ou que não podem acumular vencimentos,
então fingem que têm uma empresa e depois prestam serviços para a entidade pública. Eu não
quero é acreditar que a Câmara Municipal do Seixal pratica este tipo de fraude à Lei, parece-me
grave mas a verdade é que através deste reconhecimento, daquilo que foi reconhecido em termos
de precários admitiu que o faz. Tem um contrato de prestação de serviços com a empresa mas
afinal está a integrar o gerente da empresa como sendo o prestador de serviços, com o argumento
de que a empresa é unipessoal e que só trabalha para esta Câmara e etc. Há aqui algo escondido
debaixo do pano, não tenho dúvidas à cerca disso, mas também só quem não conhece a Câmara
Municipal do Seixal é que pode achar que nas piscinas há um único precário. Não há nas piscinas
de Amora e de Corroios, só há uma pessoa nesta situação? Não há! Há mais! Todos sabemos que
há mais! Este e muitos precários é algo que em especial o PCP no seu seio deve debater com
grande profundidade e tentar perceber o quê que se passa na Câmara Municipal do Seixal. Ainda
estou para perceber porquê que as veterinárias não foram consideradas, eu tinha este pelouro li a
Lei com atenção e cumpre em todos os requisitos. Há um argumento de que está lançado um
concurso mas não há um precário neste país, com toda a certeza que prefira ir a concurso do que
ser integrado directamente através deste mecanismo e também não vejo o cabimento para isso. É
verdade que a comissão arbitral aceitou mas de facto, aquelas duas veterinárias são duas
precárias, absolutamente, estão a recibos verdes, cumprem horário, cumprem ordens, estavam
nos períodos previstos na Lei, estiveram ao serviço, tinham um contrato de prestação de serviços.
Portanto, não há em relação aquelas duas trabalhadoras qualquer tipo de dúvida que não restem
dúvidas acerca disso”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vitor Cavalinhos se faz favor”.
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Para o Bloco de Esquerda o que é relevante neste assunto é se
esta proposta de integração de trabalhadores precários, podemos discutir aqui se enquadram
mesmo ali à maneira no que é o conceito de trabalhador precário, não sei se essa discussão é
importante para aqui, o que é relevante é se é aberta a possibilidade de regularizar situações que
à luz da Lei são consideradas precárias isto é o que é relevante. Esta proposta que aqui é feita
cumpre os critérios da Lei ou viola a Lei que foi aprovada e é baseada nela que nós estamos aqui a
tomar uma decisão. Na nossa leitura acho que se enquadra na Lei de regularização de precários e
não temos dúvidas sobre essa matéria. Já agora é evidente que nós não íamos aqui falar nesse
ponto e vamos falar, não nos vamos esquecer que nas piscinas de Amora, motivado por uma
decisão do executivo foram precarizadas nas relações de trabalho de trabalhadores que trabalham
nas piscinas da Amora. Nós havemos de voltar a este assunto porque este assunto também há de
ter que ter solução mas para a gente não se enganar é preciso notar que quando o Bloco de
Esquerda através do Vereador Luis Cordeiro colocou esse problema na Câmara e votou contra essa
situação que o contrato programa estabelecido com a Associação Naval da Amora ia transformar
trabalhadores efectivos em trabalhadores precários. Por exemplo, o Partido Socialista votou ao
lado do executivo mas acho que se deve ter esquecido agora o Samuel quando veio aqui falar, há
mais trabalhadores precários na Amora. É verdade, ah! Mas o Partido Socialista secundou e
aprovou a posição do executivo, não sei se estão recordados mas a história não engana é para
referir isso e colocar aqui o problema. O Partido Socialista foi conivente com a precarização de
trabalhadores na piscina de Amora, está registado, está ouvido. E agora para acabar, a solução que
não é preciso nenhum milagre para descobrir a pólvora para acabar com o trabalho precário ou
para reduzi-lo à ínfima ou para alterar a legislação laboral e é alterar o Código do Trabalho que foi,
já vinha para esta coisa histórica já o Ministro Vieira da Silva tem créditos nesta matéria, não é só

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Ata n.º 1/2018
1ª Sessão Extraordinária – 30 de janeiro de 2018

a troika! O Vieira da Silva tem créditos nesta matéria de contribuir para a precarização através do
Código do Trabalho que ele foi o principal mentor antes da troika. É verdade, não é? A troika
agudizou o problema e a troika transformou o Código do Trabalho numa máquina de fazer
precários e o problema hoje que é importante e que é decisivo é alterar o Código do Trabalho e o
Partido Socialista está contra. O Partido Socialista não quer alterar o Código do Trabalho, o Partido
Socialista quer entre alterar o Código do Trabalho, acabar com a precarização ou defender os
interesses da CIP e dos patrões deste país, o Partido Socialista até agora tem feito uma escolha,
está ao lado da CIP, está ao lado dos empresários, está ao lado dos trabalhadores e está contra os
trabalhadores e está a favorecer a continuação e a perpetuação do trabalho precário. Este é que é
o desafio e se queremos acabar com o trabalho precário, alteremos o Código do Trabalho e
tiremos a troika do Código do Trabalho, esse é o desafio e isso depende da vontade do Partido
Socialista que até ver não tem vontade nenhuma”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Nuno Pombo”.
Nuno Pombo, da CDU, disse: “Obviamente que a CDU e o Bloco de Esquerda consideram que o
PREVPAP é uma solução para resolver os problemas laborais da Administração Pública, havia
outras possibilidades de integração directa mas naturalmente, que a solução encontrada para
conseguir resolver o problema de vários milhares de trabalhadores da Administração Publica. Há
um aspecto que vale a pena, felizmente os sindicatos já estão sensibilizados mas convêm todas as
forças políticas terem noção disso. A Lei existe o PREVPAP existe, está formalizado, pode ser
concretizado mas no concreto e na prática já me chegaram casos de alguns exemplos.
Infelizmente não quer dizer que seja apenas relativamente a esse partido mas autarquias do
Partido Socialista em que há interpretações muito restritivas do que quem deve e quem não deve
ser integrado e portanto, apelo a todas as forças políticas que tenham a sensibilidade para
perceber que os dirigentes em alguns aspectos têm visões restritivas da Lei e que isso é nocivo
para os trabalhadores. O meu camarada já fez referência ao número bastante diminuto de
situações a serem integrados pelo PREVPAP relativamente à Câmara Municipal do Seixal. Há
serviços públicos neste país que têm trabalhadores precários em número superior a estes 12 para
se ter noção da proporcionalidade e das situações que obviamente engrossam estes 50 mil
trabalhadores. Temos que não correr o risco disto ser mais um flop, aliás esta Assembleia
Municipal foi muito pródiga em mostrar-nos o que podem ser flops. Apenas uma nota, que me
parece que deve ser dada, os últimos dados do Livro Verde das relações laborais 2016, uma
publicação de 15 páginas revelam claramente indicadores de emprego e desemprego favoráveis
no nosso mercado de trabalho, mas a precariedade continua bastante elevada na ordem dos 24%,
ela tem mantido uma regularidade chocante e é claramente uma percentagem de trabalhadores
precários; aqui estou-me a referir-me aos trabalhadores em geral, não apenas da Administração
Pública; para já é o terceiro maior país da Europa, depois da Espanha e da Polónia, com mais
trabalhadores precários e essa tendência não está a diminuir apesar desses indicadores recentes
do mercado de trabalho e como disse o Vitor Cavalinhos do Bloco de Esquerda temos que arranjar
soluções para que o nosso mercado de trabalho e as condições laborais do nosso povo sejam
claramente melhoradas”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Mendes se faz favor”.
Rui Mendes, do PSD, disse: “Eu não sei se somos o terceiro maior país da Europa com maior
precariedade, sei que somos o terceiro maior país da Europa com mais contratos a prazo e os
contratos a prazo, se estiveram incluídos na precariedade só quero dizer que no último ano, fora o

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ultimo trimestre, aumentaram 11% em relação ao período homólogo do ano anterior. Portanto,
temos mais 11% do que tínhamos, isto sem contar com os recibos verdes que aumentaram 3%
face ao período homólogo anterior. O número de novos desempregados também subiu 3%. Em
relação à precariedade eu não sei, dizem que o problema era da troika, se o problema era da
troika como é que nós justificamos o aumento de 11% em trabalho que é temporário”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais intervenções?
Então, tem a palavra o Sr. Presidente da Câmara”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu pedia ao Vereador Jorge Gonçalves, vereador dos
recursos humanos, proponente desta proposta que pudesse dar uma nota de enquadramento e
de esclarecimentos aos Srs. eleitos da assembleia, reservando-me para o final para um
esclarecimento mais cabal. Por favor Sr. Vereador”.
O Vereador Jorge Gonçalves disse: “Permitam-me em primeiro lugar que clarifique que os
esclarecimentos que irei dar são sobre a proposta que está em cima da mesa e não sobre os
considerandos que os Srs. eleitos fizeram e que vão muito além daquilo que é a proposta que está
em discussão e que foi proposta pela Câmara Municipal. Corrigia que não se trata de uma terceira
alteração, trata-se de uma primeira alteração ao mapa de pessoal de 2018. Alteração essa que não
é preciso estratégia nenhuma para prever que tendo em conta que a Assembleia Municipal
aprovou a estrutura nuclear, após a publicação que ocorreu este mês que teria que sofrer uma
alteração do mapa de pessoal com vista a adequação, nomeadamente dos cargos de chefia
correspondente a essa estrutura nuclear por isso, corrigia a questão de que não estamos perante
uma terceira alteração, estamos perante uma primeira que decorre precisamente de uma
deliberação desta Assembleia Municipal. Estamos a falar de uma primeira alteração ao mapa de
pessoal de 2018 que decorre de uma deliberação desta Assembleia Municipal e por isso era não só
previsível como uma competência desta Assembleia Municipal de aprovar. Em segundo lugar,
dizer que está e esse é o objecto e a razão pela qual esta alteração ao mapa de pessoal teria que
vir a esta Assembleia Municipal até porque em abstracto o programa de regularização dos
precários da Administração Pública não obrigaria a vir uma alteração ao mapa de pessoal, razão
essa e bastante para comprovar que hoje se consultarem a bolsa de emprego público verão já
publicitadas algumas das situações que foram identificadas no âmbito do município do Seixal
porque não dependiam da alteração ao mapa de pessoal o que significa que havendo vaga nem
sequer é necessário haver alteração ao mapa de pessoal. Também devem ter verificado que essas
a existir, existiram no conteúdo específico do ponto de vista funcional que teve que ser descrito no
âmbito desta alteração ao mapa de pessoal, razão única pela qual no âmbito do ponto 6 se diz que
há que aproveitar o momento de alteração do mapa se introduzir os elementos necessário em
face das necessidades verificadas que foi o ponto que o Sr. eleito Samuel Cruz não leu da
proposta. Daí dizer que o que está em causa nesta deliberação não é o programa de regularização
dos precários; isso é uma competência do órgão executivo e do ponto de vista da Câmara
Municipal é sim, uma alteração ao mapa de pessoal justificada pela alteração da estrutura nuclear
sobre o qual, naturalmente, aproveitamos para fazer os ajustes que consideramos. Estou-me a
referir ao facto de terem dito que não estavam cá os fundamentos. Os fundamentos estão cá a
dizer, que nós não só fazemos a estrutura como fazemos os reajustamentos considerados
necessários à data para esse efeito. Tal e qual como disse o Sr. Presidente. Já agora a titulo
meramente informativo e tendo em conta que foi publicado o relatório da DGAL, também
esclarecer o Sr. eleito Samuel Cruz que este processo do programa de regularização não nasceu

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agora, nem é do ponto de vista da sua implementação no âmbito do mês de Janeiro, ele resultou
do apuramento em duas fases diferentes do ponto de vista dos precários com a elaboração
inclusive de relatórios por parte da DGAL, do número de precários da Administração Pública, quer
no âmbito para os serviços identificarem, para os trabalhadores se identificarem, o que nós
fizemos foi tendo em conta este procedimento acrescentar ainda mais algo de formalização,
acrescentando um formulário especifico para a matéria para que os trabalhadores se pudessem
juntar a algo que decorria directamente da aplicação da legislação. Não! Não foi num dia, o Sr.
Samuel tem que consultar e ver a sua informação de forma a poder corrigi-la e perceber que não
foi num dia. O que gostaria de salientar é que no âmbito desse relatório da DGAL e por isso dizer
que nós estamos num processo que decorre quase desde há 1 ano, por isso levantamentos em
Março, em Outubro e por isso já decorre daí, pode identificar nesse documento que foram
levantados 15 mil 758 vínculos inadequados no âmbito da Administração Pública Local. Nesse
âmbito, conseguirão perceber o carácter residual que tem estas situações que estão colocadas e
para além disso, conseguirão perceber também que algumas delas decorrem de enquadramentos
ilegais que à data em que era possível desenvolver concursos e que nós desenvolvemos muitos de
regularização e de contratação de pessoal necessários até 2009 etc. até à altura em que foi
possível de contratar tal e qual como o Sr. eleito do PS aqui também colocou, na altura não o foi e
por isso nós temos situações perfeitamente pontuais, do ponto de vista de funções dentro dessas
quatro situações que foram identificadas e outras com enquadramento que não nos suscitam
dúvidas ao contrário do que o eleito Paulo Silva aqui colocou, porque houve alterações no âmbito
do enquadramento dessas funções e daí nós incluirmos também no âmbito do mapa de pessoal.
Por isso, são não só soluções muito específicas como com um carácter muitíssimo residual, mas
volto a dizer não é esse o modo para alteração do mapa de pessoal porque a alteração do mapa
de pessoal viria sempre em função da estrutura nuclear em abstracto, nem precisaria de haver
alteração por via do programa de regularização”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Muito obrigado Sr. Vereador. Eu só gostaria de
acrescentar ao excelente esclarecimento do Sr. Vereador Jorge Gonçalves aqui colocou de facto, a
Lei de regularização dos precários foi publicada no dia 31 de dezembro de 2017, dando um prazo
de 30 dias para se tratar dos concursos e por isso, a pergunta que fazemos é qual é a pressa? Por
que razão se tem que fazer em 30 dias, de 31 de dezembro até 31 de Janeiro, um processo que
por vezes pode assumir processos complexos e eu admito que existam várias leituras sobre as
várias situações de cada município ou de cada organização pública e de facto, mesmo perante o
quadro reduzido das situações que o município tem e que são 12, poderiam existir até algumas
opiniões divergentes e isso é natural, cada um terá a sua opinião, imaginemos o que acontecerá
quando os organismos do Estado têm 32 mil situações identificadas, 31 mil 957. Na área da saúde
8 mil 516, na área da educação 6 mil 895, na área do ensino superior 5 mil 981 e a Câmara do
Seixal tem 12 situações, 0,75% do nosso contingente e isso é significativo de que a autarquia
comunista não sendo perfeita, como nenhuma organização é perfeita, mas no entanto demonstra
bem o esforço que ao longo de anos o município tem feito no sentido de reduzir tudo o que
seriam vínculos precários e por isso chegámos a esta Lei, esta oportunidade para resolvermos
algumas situações consideradas precárias e desde a primeira hora que estivemos interessados em
faze-lo e por isso, estamos a concretiza-lo”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação esta proposta de
alteração do mapa de pessoal, quem vota a favor? Quem se abstêm? Quem vota contra?”

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Aprovada a Deliberação n.º 2/XI/2018 por maioria e em minuta com:


 Trinta e dois (32) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
 Cinco (5) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A proposta foi aprovada com os votos a favor da
CDU, do PS, do Bloco de Esquerda, do Sr. Presidente de Fernão Ferro, do PAN e a abstenção do
PSD e do CDS.”
III.3. Minuta da Ata
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Consideramos a ata aprovada em minuta e a
próxima sessão da Assembleia Municipal, a sessão ordinária é no dia 19 de Fevereiro, aqui nos
Serviços Centrais. Está encerrada a nossa sessão”.
Aprovada a Deliberação n.º 3/XII/2017 por unanimidade e em minuta com:
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
Nada mais havendo a tratar, O Presidente da Assembleia Municipal deu os trabalhos por
encerrados, agradecendo a presença do executivo municipal e dos membros deste Órgão.
A sessão terminou cerca das 0.20 horas do dia 31 de janeiro.
Nos termos do art.º 5.º do Decreto-Lei n.º 45362 de 21 de Novembro de 1963 (com a redação
atualizada pelo Decreto-Lei n.º 334/82 de 19 de Agosto, e de acordo com uma interpretação
extensiva), os documentos mencionados são arquivados, ora em pasta anexa à presente ata, ora
no respetivo processo.
Sempre que se indicou ter sido tomada qualquer deliberação, dever-se-á entender ter sido
aprovado nos termos e para efeitos do disposto no art.º 92.º da Lei n.º 169/99, de 18 de

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Ata n.º 1/2018
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setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro e pela Lei nº 75/2013, de 12 de setembro.
Para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Presidente e Secretários em
exercício:
O Presidente da Assembleia Municipal:

O Primeiro Secretário:

A Segunda Secretária:

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Aferição da Dívida Total
Todos

Divida Total (01-01-2018)


Limite da dívida total Total da dívida a terceiros Excluindo dívidas não
artigo 52.º da SM + AM + SEL + Dívidas não
Municípios incluindo dívidas não Dívida total Conta 268126 orçamentais Montante em Margem Margem
entidades orçamentais
Lei n.º 73/2013 e capital
orçamentais e FAM participadas (FAM) capital excecionado e FAM excesso absoluta Utilizável
excecionado
(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5) (6) (7)=(4)-(5)-(6) (8)=(7)-(1), se (9)=(1)-(7), se (7)<(1) (10)=(9) * 20%
SEIXAL 126.380.670 68.252.386 9 68.252.394 1.347.569 2.069.806 64.835.018 (7)>(1) 61.545.652 12.309.130

Divida Total (30-06-2018) Utilização da margem


Limite da dívida total Total da dívida a terceiros Excluindo dívidas não Montante em excesso Margem disponível
artigo 52.º da SM + AM + SEL + Dívidas não (17)=(16)-(1), se (18)=(1)-(16), se (16)<(1)
Municípios incluindo dívidas não Dívida total Conta 268126 orçamentais, de 1 de Jan a 31 de Dez
entidades orçamentais (16)>(1) ou ou
Lei n.º 73/2013 e capital (17)=(16)-[(7)+(10)]
orçamentais e FAM participadas (FAM) capital excecionado e FAM (18)=[(7)+(10)] - (16), se (21) = (10)-[(16)-(7)], se
excecionado , se
(13)=(11)+(12 (10)>0 e
(1) (11) (12) (14) (15) (16)=(13)-(14)-(15) (10)>0 e (7)+(10)>(16) (10)>0 e (16)<[(7)+(10)]
) (7)+(10)<(16)<(1)
SEIXAL 126.380.670 62.760.150 3.766 62.763.916 1.729.217 582.132 60.452.566 65.928.104 16.691.582

Data (a) Margem Utilizável ao Abrigo do Artigo 106º da Lei OE/2018

(a) =(9) * 60%


1-jan-2018
36.927.391

(a) =(10) - [(16) - (7)]


30-jun-2018
41.309.843

Utilizador: u2797
Data de Impressão: 20/7/2018 11:34:43
pág. 1 de 1

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