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FACULDADE MADRE THAIS – FMT

ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO – BACHARELADO EM
BIOMEDICINA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Análises Clínicas

Maria José Santos de Jesus

Ilhéus-BA
Junho - 2018
FACULDADE MADRE THAIS – FMT
ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO – BACHARELADO EM
BIOMEDICINA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Análises Clínicas

Maria José Santos de Jesus

Relatório de estágio curricular supervisionado II


apresentado a Faculdade Madre Thais como parte
das exigências para obtenção de título de
Bacharel em Biomedicina.

________________________________________
Maria José Santos de Jesus
Estagiária

_________________________________________
Orientadora: Dra. Flamélia Carla Silva Oliveira

__________________________________________
Supervisor: Msc. Paulo Roberto da Silva Ornelas

Ilhéus - BA
Junho - 2018
SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS ........................................................................................................................................................ 4
1 INRODUÇÃO GERAL .................................................................................................................................................... 4
1. 1 ANÁLISES CLÍNICAS................................................................................................................................. 4
2 INTRODUÇÃO - HEMATOLOGIA ............................................................................................................................... 5
2. 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS ..................................................................................... 6
2.1.1 ESTUDO DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS .............................................................................. 10
2.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................................................... 10
2.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2 ............................................................................................................................... 12
2.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3 ............................................................................................................................... 14
2.1.1.4 ESTUDO DE CASO 4 ............................................................................................................................... 16
2.1.1.1 ESTUDO DE CASO 5 ............................................................................................................................... 18
2.1.1.1 ESTUDO DE CASO 6 ............................................................................................................................... 20
3 INTRODUÇÃO - PARASITOLOGIA ........................................................................................................................... 22
3. 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS ................................................................................... 23
3.1.1 ESTUDO DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS .............................................................................. 25
3.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................................................... 25
3.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2 ............................................................................................................................... 26
3.1.1.2 ESTUDO DE CASO 3 ............................................................................................................................... 27
3.1.1.2 ESTUDO DE CASO 4 ............................................................................................................................... 28
4 INTRODUÇÃO – COLETA E RECEPÇÃO................................................................................................................. 30
4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS ....................................................................................... 31
5 INTRODUÇÃO – UROANÁLISE ............................................................................................................................... 33
5.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS ....................................................................................... 34
5.1.1 ESTUDOS DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS ......................................................................... 36
5.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................................................... 36
5.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2 ............................................................................................................................... 38
5.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3 ............................................................................................................................... 40
5.1.1.4 ESTUDO DE CASO 4 ............................................................................................................................... 42
6.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS ....................................................................................... 46
6.1.1 ESTUDOS DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS ......................................................................... 48
6.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................................................... 48
6.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2 ............................................................................................................................... 50
6.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3 ............................................................................................................................... 51
7 INTRODUÇÃO - BIOQUÍMICA................................................................................................................................... 52
7.1.1 ESTUDOS DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS ......................................................................... 56
7.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1 ............................................................................................................................... 56
7.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2 ............................................................................................................................... 58
7.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3 ............................................................................................................................... 60
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................. 62
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................................. 63
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pela tranquilização durante meus desabafos, renovando a


cada dia minhas forças e disposição para continuar firme e seguindo em frente até a
reta final.
Em especial, quero agradecer à professora Flamélia Carla, que contribuiu para o
meu aprendizado, sempre estando disposta a esclarecer dúvidas durante a minha vida
acadêmica e no final dela também, por ter me orientado na execução deste relatório e,
sobretudo, pela disponibilidade, pela ajuda e simpatia que sempre manifestou durante o
período de estágio.
À minha supervisora de campo Dra. Áquila Lima, que se dispôs a ensinar com
muita paciência, auxiliando e repassando todo o conhecimento e experiência teórico-
prática.
Ao laboratório Exato que abriu suas portas para realização deste estágio, e todos os
funcionários, em especial, à Jaci, que foi uma mãezona para mim durante o período de
estágio, com o seu jeito tão alegre, me transmitiu muitos dos seus conhecimentos, agradeço
toda a preocupação que sempre teve para comigo, todos os momentos de descontração que
me proporcionou, todos os conselhos e carinhos.
Ao meu companheiro Uillliam Melo, por estar comigo em todos os momentos, por
ter me dado o suporte durante esses quatro anos de graduação, por apoiar e incentivar meu
crescimento pessoal e profissional, pelo companheirismo, afeto e momentos que serão
sempre lembrados.
Esses meses de estágio foram mais do que um período de formação profissional,
constituíram uma oportunidade única para conhecer novas realidades e pessoas incríveis e
ainda crescer muito a nível pessoal. Sinto-me muito grata e motivada para os novos
desafios!
4

1 INRODUÇÃO GERAL

1. 1 Análises Clínicas

Um dos setores do serviço de urgência é o laboratório de análises clínicas, que


consiste no serviço destinado à análise de amostras oriundas de pacientes, com a finalidade
de oferecer apoio ao diagnóstico e terapia, compreendendo as fases: pré-analítica, analítica
e pós-analítica. Um laboratório de análises clínicas bem organizado e estruturado é
fundamental para obtenção de resultados mais dinâmicos oferecendo apoio ao diagnóstico
e terapia (Brasil, 2005).
O laboratório de análises clínicas deve certificar que os resultados produzidos
reflitam da forma mais verossímil e consistente o quadro clínico apresentado pelos
pacientes, assegurando que não haja alguma interferência no processo, que a informação
produzida através dos laudos e/ou resultados satisfaça as necessidades de seus clientes e
possibilitem a determinação e a realização correta do diagnóstico, terapêutica e prognóstico
das patologias (Chaves, 2010).
Segundo Chaves e Marin (2010), os laboratórios de análises clínicas devem “buscar
estratégias de gestão da qualidade, aplicando ações corretivas para as não conformidades
observadas, visando à garantia da qualidade das análises laboratoriais, o diagnóstico
preciso e a minimização dos impactos negativos sobre a saúde dos pacientes”. Esta
qualidade pode ser adquirida através da padronização de todas as fases envolvidas, desde o
atendimento ao paciente até a liberação do resultado da análise.
O espaço destinado às atividades laboratoriais deve abranger os setores de
recepção, sala de coleta, setor de limpeza, cozinha, almoxarifado, setor de hematologia,
bioquímica, imunologia, microbiologia, parasitologia e uroanálise.
O estágio supervisionado II foi realizado nas dependências do Exato Laboratório de
Análises Clinicas, localizado na Avenida Itabuna, 1681 – Basílio, ao lado da Faculdade
Madre Thais, no dia 19 de Fevereiro de 2018 no período de 07:00 às 13:00 horas,
totalizando 6 horas semanais, com data prevista para o término em Maio de 2018. O
estágio foi supervisionado pela Biomédica Dra. Áquila Lima, com atividades
desenvolvidas em diversos setores, como: Coleta, Parasitologia, Uroanálise, Imunologia,
Hematologia e Bioquímica.
5

2 INTRODUÇÃO - HEMATOLOGIA

A hematologia compreende o estudo das células sanguíneas e dos processos de


coagulação, sendo a mesma composta por hemograma, velocidade de hemossedimentação
(VHS), e coagulograma.
A velocidade de hemossedimentação é um teste inespecífico, porém sensível,
utilizado quando a suspeita de doenças inflamatória aguda e no acompanhamento de
alguma dessas doenças. Alterações na quantidade, ou nas características funcionais das
células sanguíneas possivelmente, resultam em doenças hematológicas
(ANDRIOLO,2008).
O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que,
reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de grande
número de patologias. É composto por três determinações básicas que incluem as
avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das
plaquetas (Naoum & Naoum, 2008).
O coagulograma, exame de triagem para verificação da hemostasia, compreende
vários testes que são muitas vezes realizados de maneira equivocada e não avaliam
adequadamente a hemostasia (CRUZ, BARBOSA & YAMAGUCHI, 2011).
A hemostasia pode ser definida como o equilíbrio entre a hemorragia e a trombose,
ou seja, o sangue deve correr no sistema circulatório de maneira fluida. O sangue não pode
extravasar, o que caracterizaria uma hemorragia, e não pode coagular, o que caracterizaria
um trombo. Para verificação desta realiza-se rotineiramente o coagulograma, exame de
triagem que compreende: tempo de coagulação (TC), tempo de sangramento (TS), prova
do laço (PL), retração do coagulo (RC), tempo de protrombina (TP), tempo de
tromboplastina parcial (TTP) e avaliação plaquetária (SILVA; HASHIMOTO; ALVES,
2009).
O estágio curricular supervisionado II em Analises Clínicas no setor de
Hematologia foi realizado do período de 19/02 á 13/03/18, nas dependências do
Laboratório Exato, localizado na Avenida Itabuna, 1681 – Basílio, ao lado da Faculdade
Madre Thais, no período de 07:00h às 13:00h, sendo 6 horas diárias, equivalente a 30 horas
semanais, sob a supervisão da Biomédica Áquila Lima.
No Exato Laboratório, o hemograma é realizado através do analisador
hematológico ABX MICROS 60 e a contagem diferencial é realizada manualmente.
6

2. 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS


Data: 22/ 02 /2018 Data: 23/ 02 /2018
Setor: Hematologia Setor: Hematologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma 1. Exames realizados: Hemograma
2. Quantidade: 6 2. Quantidade: 9/1
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: Atividade realizada com supervisão: passagem de
passagem de sangue na máquina (ABX), coloração sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas e
de lâminas e contagem diferencial de leucócitos, contagem diferencial de leucócitos.
neste caso, apenas observação.
4. Resultados observados: Todos os 4. Resultados observados: Todos os
hemogramas apresentaram-se dentro da normalidade hemogramas apresentaram-se dentro da normalidade

Data: 26/ 02 /2018 Data: 27/ 02 /2008


Setor: Hematologia Setor: Hematologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma 1. Exames realizados: Hemograma, VHS
(Velocidade de Hemossedimentação.
2. Quantidade: 8/3 2. Quantidade: 5, 1
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: Atividade realizada com supervisão: passagem de
passagem de sangue na máquina (ABX), coloração sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas e
de lâminas e contagem diferencial de leucócitos. contagem diferencial de leucócitos e leitura de VHS.

4. Resultados observados: Durante a 4. Resultados observados: Todos os


análise microscópica, um dos pacientes (24618) hemogramas apresentaram-se dentro da normalidade.
apresentou hipocromia nas células eritrocitárias. Durante a leitura do VHS, o paciente 24644 apresentou um
VHS (47mm/h) acima dos valores de referencia. Os
intervalos de referência são: até 10mm/h para homens e até
20mm/h para mulheres.
7

Setor: Hematologia Setor: Hematologia


Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma e VHS 1. Exames realizados: Hemograma, VHS
2. Quantidade: 6, 1 2. Quantidade: 6, 1
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: Atividade realizada com supervisão: passagem de
passagem de sangue na máquina (ABX), coloração sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas,
de lâminas e contagem diferencial de leucócitos e contagem diferencial de leucócitos e leitura de VHS
leitura de VHS.

4. Resultados observados: Durante a 4. Resultados observados: Na contagem


contagem diferencial um dos pacientes (24660) diferencial de leucócitos, um dos pacientes apresentou
apresentou Eosinofilia. Eosinofilia e VHS de 75mm/h.

Data: 02/ 03 /2018 Data: 05/ 03 /2018


Setor: Hematologia Setor: Hematologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma 1. Exames realizados: Hemograma e VHS
2. Quantidade: 7, 3 2. Quantidade: 7, 3
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: passagem de Atividade realizada com supervisão: passagem de
sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas, sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas e
contagem diferencial de leucócitos. contagem diferencial de leucócitos e leitura de VHS.

4. Resultados observados: Todos os 4. Resultados observados: Durante contagem


hemogramas apresentaram-se dentro da normalidade. diferencial, um do paciente (24730) apresentou
neutropenia e VHS de 105mm/h, e outro paciente (24727)
apresentou VHS de 62mm/h.
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Data: 06/ 03 /2018 Data: 07/ 03 /2008


Setor: Hematologia Setor: Hematologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma 1. Exames realizados: Hemograma
2. Quantidade: 15/1 2. Quantidade: 16/03
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: Atividade realizada com supervisão: passagem de
passagem de sangue na máquina (ABX), coloração sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas e
de lâminas e contagem diferencial de leucócitos. contagem diferencial de leucócitos.

4. Resultados observados: Todos os 4. Resultados observados: Todos os


hemogramas apresentaram-se dentro da normalidade hemogramas apresentaram-se dentro da normalidade

Data: 08/ 03 /2008 Data: 09/ 03 /2008


Setor: Hematologia Setor: Hematologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma 1. Exames realizados: Hemograma
2. Quantidade: 14/7 2. Quantidade: 6/1
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: Atividade realizada com supervisão: passagem de
passagem de sangue na máquina (ABX), coloração sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas e
de lâminas e contagem diferencial de leucócitos. contagem diferencial de leucócitos.
4. Resultados observados: Durante a 4. Resultados observados: Durante a
observação da lâmina ao microscópio, um paciente observação da lâmina ao microscópio, um paciente
(24749) apresentou hipocromia, anisocitose, presença apresentou leucopenia, hipocromia, poiquilocitose
de dacriócitos e eosinofilia, e outro paciente (24762) (dacriócitos, drepanócitos e hemácias em alvo).
apresentou eosinofilia e plaquetopenia.
9

Data: 12/ 03 /2008 Data: 13/ 03 /2008


Setor: Hematologia Setor: Hematologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma, VHS 1. Exames realizados: Hemograma
2. Quantidade: 9, 1 2. Quantidade: 6/3
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: Atividade realizada com supervisão: passagem de
passagem de sangue na máquina (ABX), coloração sangue na máquina (ABX), coloração de lâminas e
de lâminas, contagem diferencial de leucócitos e contagem diferencial de leucócitos.
leitura de VHS.
4. Resultados observados: Todos os 4. Resultados observados: Durante a análises
exames apresentaram-se dentro da normalidade. microscópica, um dos pacientes (27850) apresentou
hipocromia e microcitose nas hemácias.
10

2.1.1 ESTUDO DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS

2.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 51
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 26 /02/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma e Bioquímica
e) Resultados normais:
f) Resultados alterados: Hemograma (hipocromia: HCH  24.8) e Bioquímica
(GLI  126MG/dL)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Resultado VR Resultado VR
WBC: 5.5 mm/3 (3.5 – 10.0) MCV: 83 m3 (80 – 97)
RBC: 4.23 /mm3 (3.80 – 10.0) MCH: 24.8 pg (26.5 – 33.5)
HGB: 10.5g/dl (11.0 – 16.5) MCHC: 30 g/dl (31.5 - -35.0)
HCT: 35 % (35.0 – 50.0) RDW: 11.5 % (10.0 – 15.0)
PLT: 227/mm3/ (150 – 390) MPV: 7.0 um3 (6.5 – 11.0)
PLC: 160% (100 – 500) PDW: 12.1 % (10.0 – 18.0)
Contagem diferencial
%NEU: 53 (45 – 70)
%LIN: 39 (20 – 50)
%MON: 4 (2 – 10)
%EOS: 3 (0 – 7)

Hipocromia: Em hematologia, o termo hipocromia se refere à diminuição na


produção de hemoglobina, levando à diminuição da coloração dos eritrócitos,
caracterizando-se pelo aumento da claridade central da hemácias. A hemoglobina: 8,6g/dL
indica anemia moderada, o HCM: 21,8g/dL (diminuído) indica que se trata pode
deficiência de hemoglobina, que é confirmada pela hipocromia da morfologia. Casos de
anemia hipocrômica com pequeno número de glóbulos vermelhos, quando tratados pelo
ferro, melhoram consideravelmente voltando a hemoglobina e o número de glóbulos
11

vermelhos ao seu normal, o que parece confirmar o papel excitante do ferro nas anemias
hipocrômicas (CARVALHO, 2008).
Glicose 126 mg/dl: Quando a glicemia em jejum encontra-se entre 100 e 125
mg/dL, dizemos que este paciente apresenta glicemia de jejum alterada, também chamada
de hiperglicemia não diabética ou, mais didaticamente, pré-diabetes. O termo pré-diabetes
pode ser empregado baseado no fato de que 1 a cada 4 pacientes com glicemia de jejum
alterada, desenvolverão critérios para diabetes mellitus dentro de 3 a 5 anos. Se o paciente
tiver outros fatores de risco como obesidade e história familiar, o risco é ainda maior.
Quando a glicemia em jejum encontra-se acima de 126 mg/dL em pelo menos 2 análises de
sangue coletadas em momentos diferentes, temos critério para o diagnóstico do diabetes. A
glicemia em jejum é atualmente usada apenas para o diagnóstico. Nos pacientes com
diabetes mellitus já em tratamento, o seu uso é mais limitado, pois nos fornece apenas o
valor da glicemia no momento da coleta, não sendo possível saber como ela estava nos dias
anteriores. Para o seguimento do diabetes o melhor exame atualmente é a hemoglobina
glicada (GROSS et al, 2002).

h) Quais outros exames poderiam ser solicitados para auxilio diagnóstico


laboratorial?
Para auxílio diagnóstico laboratorial, poderá ser solicitados os exames de dosagem
de ferro, ferritina sérica curva glicêmica e Hemoglobina glicada.
12

2.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 63 anos
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 27/02/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma, VHHS, Imunologia, Parasiológico de fezes,
Urina e Bioquímica
e) Resultados normais: Hemograma, Bioquímica, Parasitológico de fezes e urina
f) Resultados alterados: VHS
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Resultado VR Resultado VR
WBC: 6.3 mm/3 (3.5 – 10.0) MCV: 90 m3 (80 – 97)
RBC: 4.6 /mm3 (3.80 – 10.0) MCH: 27.6 pg (26.5 – 33.5)
HGB: 12.7 g/dl (11.0 – 16.5) MCHC: 30.6 g/dl (31.5 - -35.0)
HCT: 41.5 % (35.0 – 50.0) RDW: 12 % (10.0 – 15.0)
PLT: 232 /mm3/ (150 – 390) MPV: 7.3 um3 (6.5 – 11.0)
PLC: 169 % .100 – .500) PDW: 12.1 % (10.0 – 18.0)
Contagem diferencial Velocidade de Hemossedimentação
%NEU: 59 (45 – 70) VHS: 47mm/h H 8mm/
M 10mm/h
%LIN: 31 (20 – 50)
%MON: 6 (2 – 10)
%EOS: 4 (0 – 7)

VSH: O teste VHS foi introduzido na Alemanha, em 1918, por Robin Fahreus que
definiu quase todas as suas características importantes, como a relação entre a
sedimentação e a capacidade do plasma em reduzir a carga eletrostática na superfície dos
eritrócitos, produzindo maior sedimentação. Além disso, ele quantificou a capacidade de
sedimentação das proteínas plasmáticas, avaliou o efeito da temperatura no VHS e
verificou o aumento do VHS em várias condições patológicas e fisiológicas, entre elas a
gestação (COLLARES, 2004),
13

A velocidade de hemossedimentação é um teste inespecífico, porém sensível,


utilizado quando a suspeita de doenças inflamatória aguda e no acompanhamento de
alguma dessas doenças. Alterações na quantidade, ou nas características funcionais das
células sanguíneas possivelmente, resultam em doenças hematológicas
(ANDRIOLO,2008).
No início deste século, o teste da velocidade de sedimentação das hemácias (VHS)
foi idealizado para auxiliar no diagnóstico da gravidez, sendo posteriormente empregado
como indicador de doenças inflamatórias ou infecciosas e até mesmo da condição geral de
saúde ou doença. Atualmente, mesmo com a disponibilidade de exames complementares
mais sofisticados, o VHS continua sendo solicitado com muita freqüência pelos
reumatologistas, que o utilizam no diagnóstico e no acompanhamento clínico de doenças
como a artrite reumatóide, o lúpus eritematoso sistêmico e a doença reumática. O VHS
também tem utilidade para outros especialistas, incluindo cardiologistas, hematologistas,
infectologistas e clínicos, além daqueles profissionais que estejam atuando em localidades
com recursos laboratoriais mais precários (CUNHA, 2000).

h) Quais outros exames poderiam ser solicitados para auxilio diagnóstico


laboratorial?
Para auxílio diagnóstico laboratorial, poderá ser solicitado os exame de Proteína C
reativa.
14

2.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3

1. Sexo: F (X) M ( )
2. Idade: 71 anos
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 28 /02/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma, Urina e Bioquímica
e) Resultados normais: Urina e Bioquímica
f) Resultados alterados: Hemograma (Eosinofilia)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Resultado VR Resultado VR
WBC: 5.2 mm/3 (3.5 – 10.0) MCV: 89 m3 (80 – 97)
RBC: 4.24 /mm3 (3.80 – 10.0) MCH: 28 pg (26.5 – 33.5)
HGB: 11.8g/dl (11.0 – 16.5) MCHC: 31 g/dl (31.5 - -35.0)
HCT: 37.5 % (35.0 – 50.0) RDW: 11 % (10.0 – 15.0)
PLT: 174/mm3/ (150 – 390) MPV: 7.3 um3 (6.5 – 11.0)
PLC: 127% .100 – .500) PDW: 11.6 % (10.0 – 18.0)
Contagem diferencial
%NEU: 65 (45 – 70)
%LIN: 20 (20 – 50)
%MON: 5 (2 – 10)
%EOS: 10 (0 – 7)

Eosinofilia: Os eosinófilos são células inflamatórias, que representam 1% a 3% dos


polimorfonucleares. Têm formato polimórfico, núcleo bilobulado, com grande mobilidade
e inúmeras vesículas cito-plasmáticas. Sua vida média é de aproximada-mente 13 dias,
sendo seis dias em desenvolvimento na medula óssea, um dia na circulação e seis dias no
tecido. Os níveis sanguíneos de eosi-nófilos sofrem variações durante o dia, atingindo
maior concentração à meia-noite e menor concen-tração ao meio-dia. Os eosinófilos foram
classicamente considerados, pelo seu aumento no sangue e secreções como marcadores de
alergia ou de parasitoses. No entanto o seu papel patogénico nas doenças alérgicas só nos
últimos anos tem sido clarificado (RIOS & CARVALHO, 1995).
15

No grupo das doenças eosinofílicas do tubo digestivo, esofagite, gastroenterite,


proctite o nível sanguíneo basal de eosinófilos é baixo, sugerindo cooperação local com
células T, possível acção antivírica, micro armadilhas para bactérias, alergia alimentar ou
respiratória. Para o diagnóstico da esofagite eosinofílica há critérios diagnósticos como,
disfunção esofágica, eosinofilia limitada ao esófago com 15 ou mais eosinófilos por campo
em grande ampliação, remissão com dieta ou corticosteroides deglutidos e não resposta aos
inibidores da bomba de protões. A incidência da doença tem aumentado sugerindo hipótese
higienista de alteração da barreira epidérmica, diminuição de infecção por Helicobacter
pylori, aumento de gorduras na dieta, diminuição da vitamina D, exposição cutânea aos
alimentos ou alteração da sua composição. Na clínica manifesta-se por dispepsia, dor
torácica, impacto alimentar, devendo-se excluir o refluxo gastro-esofágico (CARLOS,
2015).

a) Quais outros exames poderiam ser solicitados para auxilio diagnóstico


laboratorial?
Para auxílio diagnóstico, os exames de Parasitológico de fezes e teste da
imunoglobulina IgG poderão ser solicitados para descobrir a causa da eosinofilia.
16

2.1.1.4 ESTUDO DE CASO 4

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 19
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 05/03/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma e VHS
e) Resultados normais: Hemograma, Bioquímica, Parasitológico de fezes e urina
f) Resultados alterados: Hemograma (Neutropenia) e VHS
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Resultado VR Resultado VR
WBC: 2.9 mm/3 (3.5 – 10.0) MCV: 87 m3 (80 – 97)
RBC: 3.82 /mm3 (3.80 – 10.0) MCH: 26.1 pg (26.5 – 33.5)
HGB: 9.9g/dl (11.0 – 16.5) MCHC: 30 g/dl (31.5 - -35.0)
HCT: 33.2 % (35.0 – 50.0) RDW: 12 % (10.0 – 15.0)
PLT: 178/mm3 (150 – 390) MPV: 8.8 um3 (6.5 – 11.0)
PLC: 156% (100 – 500) PDW: 15.3 % (10.0 – 18.0)
Contagem diferencial Velocidade de Hemossedimentação
%NEU: 55 (45 – 70) VHS: 105mm/h H 8mm/
M 10mm/h
%LIN: 33 (20 – 50)
%MON: 5 (2 – 10)
%EOS: 7 (0 – 7)

Neutropenia: A neutropenia pode ocorrer através de quatro mecanismos


fisiopatológicos básicos: diminuição da produção, libertação anómala da medula óssea
(mielopoiese ineficaz), aumento da marginalização (pseudoneutropenia) ou aumento da
destruição periférica (KYONO, 2002).
A principal morbilidade da neutropenia é a susceptibilidade a infecções bacterianas.
O risco de infecção varia de acordo com a etiologia, gravidade e duração da neutropenia,
assim como da existência de outros défices imunitários associados. A presença de
monocitose poderá fornecer alguma protecção contra infecções piogénicas em doentes com
neutropenia crónica grave. Contudo parece tratar-se apenas de uma protecção marginal
dado que os monócitos, comparativamente com os neutrófilos, demoram mais tempo a ser
17

recrutados para os locais inflamatórios e são menos eficientes na fagocitose de bactérias. A


flora bacteriana endógena é a principal responsável pelas infecções, sendo os agentes mais
frequentes o Staphylococcus aureus e as bactérias gram negativas. As infecções fúngicas,
víricas e parasitárias são uma complicação pouco comum da neutropenia isolada,
contrariamente ao que se verifica nas pancitopenias graves associadas à aplasia medular,
como por exemplo as observadas após quimioterapia ou transplante de medula óssea, e na
anemia aplásica (Stevens, 1999).

h) Quais outros exames poderiam ser solicitados para auxilio diagnóstico


laboratorial?
Para auxílio diagnóstico laboratorial, poderão ser solicitados os exames de Fator
Reumatóide e Proteína C reativa.
18

2.1.1.1 ESTUDO DE CASO 5

1. Sexo: F ( ) M ( x )
2. Idade: 49
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 06 /03/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma
e) Resultados normais:
f) Resultados alterados: Contagem de reticulócitos
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Resultado VR Resultado VR
WBC: 5.5 mm/3 (3.5 – 10.0) MCV: 89 m3 (80 – 97)
RBC: 11.0 /mm3 (3.80 – 10.0) MCH: 27 pg (26.5 – 33.5)
HGB: 14.5g/dl (11.0 – 16.5) MCHC: 33 g/dl (31.5 - -35.0)
HCT: 35 % (35.0 – 50.0) RDW: 12.5 % (10.0 – 15.0)
PLT: 217/mm3/ (150 – 390) MPV: 7.8 um3 (6.5 – 11.0)
PLC: 140% (100 – 500) PDW: 12.9 % (10.0 – 18.0)
Contagem diferencial RETICULÓCITOS: 5,1% (0,5 – 1,5)
%NEU: 52 (45 – 70)
%LIN: 40 (20 – 50)
%MON: 5 (2 – 10)
%EOS: 4 (0 – 7)

Contagem de reticulócitos: Os reticulócitos compreendem eritrócitos imaturos no


estágio final de diferenciação celular e foram observados pela primeira vez por Wilhelm H.
Erb em 1865, o qual notou grânulos em glóbulos vermelhos tratados com ácido pícrico ou
acético. O termo reticulócito deriva das características microscópicas das células depois de
tratadas com corantes supravitais, como o azul de metileno novo ou o azul de cresil
brilhante, que conferem aos fragmentos de ácido ribonucléico (restos de RNA ribossomal)
a aparência de uma fina rede reticular ou grânulos dispersos (PIERRE, 2002; PIVA et al.,
2010).
A produção de células vermelhas é estritamente regulada, a fim de manter um
hematócrito de 40 a 45%, concentração em que a oferta de oxigênio aos tecidos é ótima.
19

Aproximadamente 2 milhões de reticulócitos são produzidos a cada segundo, porém a


produção pode ser aumentada em cerca de 20 vezes em caso de anemia severa (AN e
MOHANDAS, 2011).
A contagem de reticulócitos no sangue periférico fornece informações sobre a
integridade funcional da medula óssea. Em pacientes com quadro de anemia que
apresentam reticulocitose, a eritropoiese na medula óssea mostra-se eficaz e responde às
terapias específicas. Entretanto, em pacientes com quadro de anemia que apresentam um
número diminuído de reticulócitos na circulação, ou reticulocitopenia, a eritropoiese é
ineficaz e pode estar associada a outros fatores. Além de avaliar a evolução desses
pacientes, a contagem de reticulócitos promove o monitoramento da regeneração da
atividade medular após quimioterapia ou transplante de medula óssea (AN e
MOHANDAS, 2011).

h) Quais outros exames poderiam ser solicitados para auxilio diagnóstico


laboratorial?

Para auxílio diagnóstico, um mielograma poderá ser solicitado para diagnosticar a


causa da reticulocitose.
20

2.1.1.1 ESTUDO DE CASO 6

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 49
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 07 /03/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma, Tempo de Protombina (TP) e Tempo de
Tromboplastina Pacial Ativada (TTPA)
e) Resultados normais: Hemograma
f) Resultados alterados: TP e TTPA
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial

Resultado VR Resultado VR
WBC: 5.7 mm/3 (3.5 – 10.0) MCV: 81 m3 (80 – 97)
RBC: 4.1 /mm3 (3.80 – 10.0) MCH: 26 pg (26.5 – 33.5)
HGB: 14.5g/dl (11.0 – 16.5) MCHC: 32 g/dl (31.5 - -35.0)
HCT: 36 % (35.0 – 50.0) RDW: 11.5 % (10.0 – 15.0)
PLT: 219/mm3/ (150 – 390) MPV: 7.9 um3 (6.5 – 11.0)
PLC: 150% (100 – 500) PDW: 14.9 % (10.0 – 18.0)
Contagem diferencial TP: 24 seg (10 – 14 seg)
%NEU: 50 (45 – 70) TTPA: 42 seg (24.5 – 34.0 seg)
%LIN: 40 (20 – 50)
%MON: 6 (2 – 10)
%EOS: 4 (0 – 7)
As anormalidades na via extrínseca e comum da cascata de coagulação podem
prolongar o TP (fatores VII, V, X, protrombina ou fibrinogênio). O teste pode estar
prolongado nas deficiências de um ou mais dos fatores acima, bem como na presença de
um inibidor de algum desses fatores. Dos cinco fatores que alteram o TP, três são
dependentes de vitamina K (protrombina, fator VII e fator X) e tornam-se diminuídos com
o uso dos anticoagulantes cumarínicos, motivo pelo qual o TP é o exame mais amplamente
usado para a monitorização da anticoagulação oral (RIZZATTI; FRANCO, 2001).
O TTPa avalia as vias intrínseca e comum da cascata da coagulação (pré-calicreína,
cininogênio de alto peso molecular, fatores XII, XI, IX, VIII, X, V, protrombina e
fibrinogênio). O TTPa é relativamente mais sensível a deficiências dos fatores VIII e IX do
que a deficiências dos fatores XI e XII ou fatores da via comum, mas, na maioria das
21

técnicas, níveis de fatores entre 15% e 30% do normal prolongam o TTPa. O TTPa é usado
para detecção de deficiências ou inibidores dos fatores da coagulação da via intrínseca ou
comum, além de se prestar para monitorização da anticoagulação com heparina e para
screening do anticoagulante lúpico (RIZZATTI; FRANCO, 2001).

a) Quais outros exames poderiam ser solicitados para auxilio diagnóstico


laboratorial?
Para auxílio diagnóstico, a contagem de plaquetas e fibrinogênio poderão ser
solicitados.
22

3 INTRODUÇÃO - PARASITOLOGIA

Parasitologia é uma ciência que se baseia no estudo dos parasitas e suas relações
com o hospedeiro, englobando os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e
Nematoda e Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda (artrópodes), do reino Animal
(CIMERMAN, 2005)..
As chamadas doenças parasitárias ainda são responsáveis por um alto índice de
morbidade ao redor do mundo. Apesar do grande avanço tecnológico, do alto padrão
educacional, da boa nutrição e de boas condições sanitárias, mesmo os países
desenvolvidos estão sujeitos a doenças parasitárias. Desta forma, a parasitologia humana
mantém seu auge em importância. Nos últimos anos, a investigação e o tratamento dessas
doenças receberam interesse renovado. A globalização permite um rápido trânsito de
pessoas pelo mundo, como viajantes e migrantes de áreas endêmicas. Além disso, o fato de
terem sido encontrados patógenos emergentes e reemergentes em pacientes
imunocomprometidos por diferentes motivos, especialmente em pacientes com AIDS, fez
com que parasitos anteriormente sem importância clínica em humanos, como os coccídeos
intestinais Isospora belli, Cryptosporidium parvum e Sarcocystis hominis, fossem
observados.
Enteroparasitoses ou parasitoses intestinais ocorre pela presença de helmintos ou
protozoários no trato digestivo. Frequentemente, não determinam manifestações clínicas;
contudo, diversos sintomas podem alertar o clínico, como prurido anal no período noturno
,mudanças de hábito intestinal( diarreia ou obstipação interminentes) ,alteração de apetite
,manifestações gastrointestinais, náuseas, vômitos ,flatulência , em casos mais graves é
possível observar anemia ,má absorção alimentar e suas consequências
(ANDRIOLO;2008).
O estágio curricular supervisionado II em Analises Clínicas no setor de
Parasitologia foi realizado do período de 14/03 á 26/03/18, nas dependências do
Laboratório Exato, localizado na Avenida Itabuna, 1681 – Basílio, ao lado da Faculdade
Madre Thais, no período de 07:00h às 13:00h, sendo 6 horas diárias, equivalente a 30 horas
semanais, sob a supervisão da Biomédica Áquila Lima. No Exato laboratório, o exame
Parasitológico de fezes é realizado através do método de sedimentação espontânea
Mariano e Carvalho que é para pesquisar e diagnosticar presença de ovos de helmintos,
cistos de protozoários nas fezes com água aquecida a 45ºC.
23

3. 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS


Data: 14/ 03 /2018 Data: 15/ 03 /2018
Setor: Parasitologia Setor: Parasitologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Parasitológico de 1. Exames realizados: Parasitológico de fezes
fezes
2. Quantidade: 6 2. Quantidade: 10/02
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Processamento das amostras de fezes, pesquisa de Processamento das amostras de fezes e leitura das lâmias.
sangue oculto e leitura das lâmias: apenas observação

4. Resultados observados: Presença de 4. Resultados observados: Observou-se a


cistos de Endolimax nana e Giardia lamblia. O exame presença de ovos de Ascaris lumbricóides.
de sangue oculto nas fezes apreentou-se negativo.

Data: 16/ 03 /2018 Data: 19/ 03 /2008


Setor: Parasitologia Setor: Parasitologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Parasitológico de 1. Exames realizados: Parasitológico de fezes
fezes
2. Quantidade: 8/4 2. Quantidade: 9
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Processamento das amostras de fezes e leitura das Processamento das amostras de fezes e leitura das lâmias.
lâmias.

4. Resultados observados: Presença de ovos 4. Resultados observados: Observou-se a


de Ancilostomídeo e cistos de Entamoeba coli e presença de cistos de Endolimax nana e Entamoeba coli
Endolimax nana..
24

Data: 20/ 03 /2008 Data: 21/ 03 /2008


Setor: Parasiologia Setor: Parasitologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Parasitológico de fezes 1. Exames realizados: Parasitológico de fezes
2. Quantidade: 12/08 2. Quantidade: 14/11
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Processamento das amostras de fezes e leitura das Processamento das amostras de fezes e leitura
lâmias. das lâmias.

4. Resultados observados: Presença de 4. Resultados observados: Presença de cistos


Endolimax nana e Enatamoeba coli. de Enatamoeba coli, Endolimax nana e Trichuris
trichiura

Data: 22/ 03 /2018 Data: 23/ 03 /2018


Setor: Parasitologia Setor: Parasitologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Hemograma 1. Exames realizados:
2. Quantidade: 12 2. Quantidade: 13
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Processamento das amostras de fezes e leitura das Processamento das amostras de fezes e leitura das
lâmias. lâmias.

4. Resultados observados: Presença de cistos 4. Resultados observados: Presença de cistos


de Entamoeba coli e Endolimax nana. de Entamoeba coli e Endolimax nana.

Data: 26/ 03 /2008


Setor: Paraitologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Parasitolólico de fezes
2. Quantidade: 10
3. Participação do aluno nesta atividade:
Processamento das amostras de fezes e leitura das lâmias.
4. Resultados observados: Presença de cistos de Entamoeba coli, Giardia lamblia e Endolimax nana.
25

3.1.1 ESTUDO DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS

3.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 24
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 14/03/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma, Imunologia, Bioquímica,
e) Resultados normais: Hemograma, Bioquímica e urina
f) Resultados alterados: Parasitológico de fezes (Giardia)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Giardia lamblia: O gênero Giardia inclui flagelados parasitos do intestino delgado


de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, tendo sido, possivelmente, o primeiro protozoário
intestinal humano a ser conhecido. Giardia apresenta duas formas evolutivas: o trofozoíto
e o cisto. O trofozoíto tem formato de pêra, com simetria bilaterale mede 20pm de
comprimento por 10pm de largura. A face dorsal é lisa e convexa, enquanto a face ventral
é côncava, apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa, que é conhecida por
várias denominações: disco ventral, adesivo ou suctorial. Abaixo do disco, ainda na parte
ventral, é observada a presença de uma ou duas formações paralelas, em forma de vírgula,
conhecidas como corpos medianos. No interior do trofozoíto, e localizados na sua parte
frontal, são encontrados dois núcleos. G. lamblia é um parasito monoxeno de ciclo
biológico dueto. A via normal de infecção do homem é a ingestão de cistos. Embora tenha
sido demonstrado, experimentalmente, que infecções em animais se iniciem com
trofozoítos, não há evidências de que este seja um importante modo de transmissão para o
homem (NEVES, 2005).
26

3.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 4 anos
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 15/03/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Hemograma, Imunologia, Bioquímica, Urina e
Parasitológico de fezes
e) Resultados normais: Hemograma, Bioquímica e Urina
f) Resultados alterados: Parasitológico de fezes (Ascaris lumbricoides)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Ascaris lumbricóides: Na família Ascarididae, subfamília Ascaridinae, são


encontradas espécies de grande importância médico-veterinána representadas
principalmente pelo Ascaris lumbricóides Linnaeils, 1758 e A. suum Goeze, 1882, que
parasitam, respectivamente, o intestino delgado de humanos e de suínos. O Ascaris
lumbricóides é encontrado em quase todos os países do mundo e ocorr com frequência
variada em virtude das condições climáticas, ambientais e, principalmente, do grau de
desenvolvimento socioeconômico da população. Os ovos de Ascaris lumbricóides
originalmente são brancos e adquirem cor castanha devido ao contato com as fezes. São
grandes, com cerca de 50 pm de diâmetro, ovais e com cápsula espessa, em razão da
membrana externa mamilonada, secretada pela parede uterina e formada por
mucopolissacarídeos. A essa membrana seguem-se uma membrana média constituída de
quitina e proteína e outra mais interna, delgada e impermeável à água constituída de 25%
de proteínas e 75% de lipídios. Esta Última camada confere ao ovo grande resistência às
condições adversas do ambiente. Internamente, os ovos dos ascarídeos apresentam uma
massa de células germinativas. Frequentemente podemos encontrar nas fezes ovos
inférteis. São mais alongados, possuem membrana mamilonada mais delgada e o
citoplasma granuloso. Algumas vezes, ovos férteis podem apresentar-se sem a membrana
mamilonada Em infecções moderadas, os vermes adultos são encontrados no intestino
delgado, principalmente no jejuno e íleo, mas, em infecções intensas, estes podem ocupar
toda a extensão do intestino delgado. Podem ficar presos à mucosa, com auxílio dos lábios
ou migrarem pela luz intestinal (Neves, 2005).
27

3.1.1.2 ESTUDO DE CASO 3

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 51 anos
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 16/03/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( X ) Não ( )
d) Exames realizados: Hemograma, Bioquímica e Urina e Parasitológico de fezes
e) Resultados normais: Hemograma, Bioquímica e Urina
f) Resultados alterados: Parasitológico de fezes (Ancilostomídeo)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Ancilostomídeo: Ancylostomidae é uma das mais importantes famílias de


Nematoda cujos estágios parasitários ocorrem em mamíferos, inclusive em humanos,
causando ancilostomose. A ação dos parasitos, tanto por etiologia primária como
secundária, geralmente desencadeia um processo patológico de curso crônico, mas que
pode resultar em consequências até fatais. Os ovos dos ancilostomídeos depositados pelas
fêmeas (após a cópula), no intestino delgado do hospedeiro, são eliminados para o meio
exterior através das fezes. No meio exterior, os ovos necessitam de um ambiente propício,
principalmente boa oxigenação, alta umidade (> 90%) e temperatura elevada. São
condições indispensáveis para que se processe a embrionia, formação da larva de primeiro
estádio (L,), do tipo rabditóide, e sua eclosão. No ambiente, a L, recém-eclodida, apresenta
movimentos serpentiformes e se alimenta de matéria orgânica e microrganismos (por via
oral), devendo, em seguida, perder a cutícula externa, após ganhar uma nova,
transformando-se em larva de segundo estádio (L,), que é também do tipo rabditóide.
Subsequentemente, a L,, que também tem movimentos serpentiformes e se alimenta de
matéria orgânica e microrganismos, começa a produzir uma nova cutícula, internamente,
que passa a ser coberta pela cutícula velha (agora cutícula externa) passando então a se
transformar em larva de terceiro estádio (L,), do tipo filarióide, denominada larva
infectante. A L,, por apresentar uma cutícula externa que oblitera a cavidade bucal, não se
alimenta, mas tem movimentos serpentiformes que facilitam a sua locomoção. A L, é a
única forma dos ancilostomídeos infectante para o hospedeiro. A infecção pelos
ancilostomídeos para o homem só ocorre quando as L, (larva filarióide ou infectante)
penetram ativamente, através da pele, conjuntiva e mucosas, ou passivamente, por via oral
(Neves, 2005)
28

3.1.1.2 ESTUDO DE CASO 4

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 56 anos
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 21/03/18
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( X ) Não ( )
d) Exames realizados: Hemograma, Bioquímica e Urina e Parasitológico de fezes
e) Resultados normais: Hemograma, Bioquímica e Urina
f) Resultados alterados: Parasitológico de fezes (Trichuris triciura, Endolimax nana e
Entamoeba coli)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Trichuris triciura: A infecção de T. trichiura tem distribuição cosmopolita, sendo


estimado cerca de 1 bilhão de pessoas infectadas no mundo, das quais, aproximadamente
350 milhões apresentam idade inferior a 15 anos e, geralmente, estão expostas a infecções
com alta carga parasitária, apresentando os quadros mais graves desta helmintose. Medem
de 50-55pn de comprimento por 22pn de largura, apresentam um formato elíptico
característico com poros salientes e transparentes em ambas extremidades, preenchidos por
material lipídico (Fig. 34.2B). A casca do ovo de Trichuris é formada por três camadas
distintas, uma camada lipídica externa, uma camada quitinosa intermediária e uma camada
vitelínica interna, que favorece a resistênciadestes ovos a fatores ambientais (NEVES,
2005).
Entamoeba coli: A Entamoeba coli é um protozoário do gênero ameba não
patogênico encontrado no intestino grosso dos humanos. Locomove e se alimentam através
de pseudópodes e, além disto, este protozoário pode ser encontrada na forma de cisto. O
ciclo biológico (figura 03) é considerado como monoxênico, ou seja, o parasita vive em um
único tipo de hospedeiro. Tem inicio quando o indivíduo ingere os cistos maduros, através
de alimentos ou água A B contaminados, passando pelo estômago e chegando ao intestino
grosso, onde ocorre o desencistamento, com a saída de metacistos. O metacisto sofre
divisões nucleares, dando origem a quatro e depois oito trofozoítos, chamados trofozoítos
metacísticos. Estes trofozoítos ficam aderidos na mucosa intestinal, vivendo como um
comensal, alimentando-se de detritos e bactérias. Podem desprender da parede do intestino,
sofrer ação de desidratação transformando-se em pré-cistos, em seguida secretam uma
membrana cística e se transformam em cistos tetranucleados, que são eliminados junto
com as fezes normais ou formadas (NEVES,2005).
29

Endolimax nana: Trata-se de protozoário presente na luz intestinal de porcos,


primatas e seres humanos, causando confusão mental leve, algumas vezes, sendo na
maioria das vezes um simples comensal na luz do intestino. Apresentam-se sob a forma de
trofozoítos e cistos pequenos (6 a 15 micra e 8 a 10 micra, respectivamente). Inclusive, este
protozoário é menor que a Entamoeba histolytica, lembrando muito Entamoeba hartmanni.
O parasita passa por um ciclo evolutivo como demonstrado na figura 4, mostrando que o
parasita se aloja na luz do intestino grosso (OLIVEIRA, 2013).
30

4 INTRODUÇÃO – COLETA E RECEPÇÃO

A coleta de sangue é um procedimento rotineiramente utilizado em laboratórios de


análises clinicas e alguns cuidados são essenciais tanto para com o paciente como para com
a amostra a ser coletada. A coleta é realizada com agulhas e seringas estéreis e descartáveis
ou por meio de tubos com vácuo, adaptados a agulhas estéreis, com ou sem
anticoagulantes. O garrote deve permanecer o menor tempo possível no braço do paciente
e a amostra deve ser acondicionada no tubo de ensaio de maneira que não ocorra hemólise
da amostra. (ZAGO et al., 2001)
Ainda de acordo com o autor, a formação de hematoma é a complicação mais
comum da punção venosa. O hematoma origina-se do extravasamento do sangue para o
tecido, durante ou após a punção, sendo visualizado na forma de uma protuberância. A dor
é o sintoma de maior desconforto ao paciente, e eventualmente, pode ocorrer a compressão
de algum ramo nervoso.
A coleta de sangue é um procedimento rotineiramente utilizado em laboratórios de
análises clinicas e alguns cuidados são essenciais tanto para com o paciente como para com
a amostra a ser coletada. A coleta é realizada com agulhas e seringas estéreis e descartáveis
ou por meio de tubos com vácuo, adaptados a agulhas estéreis, com ou sem
anticoagulantes. O garrote deve permanecer o menor tempo possível no braço do paciente
e a amostra deve ser acondicionada no tubo de ensaio de maneira que não ocorra hemólise
da amostra (ZAGO ET al., 2001).
A coleta da amostra é parte fundamental na determinação de uma variável analítica,
pois, sendo o único contato entre o paciente e o laboratório, a não observância da correta
preparação deste paciente, conduzirá a erros significativos. As variáveis pré-analíticas são
variação cronobiológica, gênero, idade, posição da coleta, atividade física, jejum, dieta, e uso
de fármacos e drogas de abuso. O controle de qualidade no laboratório clínico tem seu início
antes da coleta da amostra. A exatidão da análise começa a ser obtida através da obtenção
adequada da amostra, da utilização de material apropriado e do respeito às variáveis
pertinentes à coleta (COODEPPS, 2005).
O estágio curricular supervisionado II em Analises Clínicas no setor de Coleta e
Recepção foi realizado do período de 27/03 á 10/04/18, nas dependências do Laboratório
Exato, localizado na Avenida Itabuna, 1681 – Basílio, ao lado da Faculdade Madre Thais,
no período de 07:00h às 13:00h, sendo 6 horas diárias, equivalente a 30 horas semanais,
sob a supervisão da Biomédica Áquila Lima e orientação da Técnica Eulina.
31

4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS


Data: 27/ 03 /2018 Data: 28/ 03 /2018
Setor: Coleta e Recepção Setor: Coleta e Recepção
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Coleta de sangue 1. Exames realizados: Coleta de sangue
2. Quantidade: 15 2. Quantidade: 19
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Coleta sanguínea de 15 pacientes: apenas observação Coleta sanguínea de 19 pacientes: apenas observação

4. Resultados observados: Todas as coletas 4. Resultados observados: Houve muita


foram realizadas com sucesso. dificuldade o coletar sangue em uma paciente de 5 anos de
idade, pois a mesma se negava a deixar coletar. Foi
necessário quatro pessoas para segurar a criança. As demais
coletas foram realizadas com sucesso.

Data: 29/ 03 /2018 Data: 02/ 04 /2008


Setor: Coleta e Recepção Setor: Coleta e Recepção
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Coleta de sangue 1. Exames realizados: Coleta de sangue
2. Quantidade: 15/04 2. Quantidade: 20/03
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Coleta sanguínea de 4 pacientes. Coleta sanguínea de 3 pacientes.

4. Resultados observados: Todas as coletas 4. Resultados observados: Todas as coletas foram


foram realizadas com sucesso. realizadas com sucesso.

Data: 03/ 04 /2008 Data: 04/ 04 /2008


Setor: Coleta e Recepção Setor: Coleta e Recepção
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Coleta de sangue 1. Exames realizados: Coleta de sangue
2. Quantidade: 15/1 2. Quantidade: 19/2
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Coleta sanguínea de 1 paciente. Coleta sanguínea de 2 pacientes

4. Resultados observados: Todas as coletas 4. Resultados observados: Todas as coletas foram


foram realizadas com sucesso. realizadas com sucesso.
32

Data: 05/ 04 /2018 Data: 09/ 04/2018


Setor: Coleta e Recepção Setor: Coleta e Recepção
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Coleta de sangue 1. Exames realizados: Coleta de sangue
2. Quantidade: 17/03 2. Quantidade: 07
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Todas as coletas foram realizadas com sucesso. Todas as coletas foram realizadas com sucesso.

4. Resultados observados: Todas as coletas 4. Resultados observados: Todas as coletas foram


foram realizadas com sucesso. realizadas com sucesso.

Data: 10/ 04 /2008


Setor: Coleta e Recepção
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Coleta de sangue
2. Quantidade: 09
3. Participação do aluno nesta atividade: Apenas observação das coletas

4. Resultados observados: Todas as coletas foram realizadas com sucesso.


33

5 INTRODUÇÃO – UROANÁLISE

A composição da urina consiste de ureia e outras substâncias químicas orgânicas e


inorgânicas dissolvidas em água e podem ocorrer variações consideráveis na concentração
dessas substâncias devido a fatores como dieta, exercício físico, metabolismo orgânico,
função endócrina e até mesmo a postura corporal. (STRASINGER, 2000).
A utilização da uranálise na avaliação do estado de saúde do paciente se deve
principalmente a dois fatores o primeiro é a facilidade na obtenção da amostra; e a segunda
é que consegue sinalizar diversos problemas em vias metabólicas, doenças renais e
diabetes mellitus; e o terceiro, é um exame simples, de baixo custo e fácil execução.
(STRASINGER; LORENZO; 2000).
Uma avaliação apropriada do sedimento urinário inclui a identificação das células
(ex. eritrócitos, leucócitos, células epiteliais), cilindros, microrganismos, e cristais. Para
evitar que certos elementos (como cilindros, eritrócitos e leucócitos) se depositem no
fundo do copo de coleta, todas as amostras de urina devem ser bem homogeneizadas antes
da centrifugação (BOTTINI; GARLIPP, 2006).
Existem vários fatores físicos e químicos que podem afetar a morfologia dos
elementos do sedimento urinário. Por exemplo, uma urina concentrada em geral apresenta
células crenadas; uma urina diluída em geral causa lise das células; em urinas muito
alcalinas, eritrócitos, leucócitos e cilindros podem sofrer lise; e toxinas bacterianas também
podem afetar os elementos do sedimento. Algumas variáveis técnicas também
desempenham papel importante na acurácia deste exame, como o volume da amostra
centrifugada, a velocidade e duração da centrifugação, e quanto tempo até a realização do
exame desde que a amostra foi coletada. Quanto mais longo for o tempo de espera, maiores
são as chances de alterações morfológicas no sedimento (BOTTINI; GARLIPP, 2006).
O estágio curricular supervisionado II em Analises Clínicas no setor de Uroanálise
foi realizado do período de 11/04 a 24/04/18, nas dependências do Laboratório Exato,
localizado na Avenida Itabuna, 1681 – Basílio, ao lado da Faculdade Madre Thais, no
período de 07:00h às 13:00h, sendo 6 horas diárias, equivalente a 30 horas semanais, sob a
supervisão da Biomédica Áquila Lima.
34

5.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS


Data: 11/004/2018 Data: 12/04/2018
Setor: Uroanálise Setor: Uroanálise
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Sumário de urina 1. Exames realizados: Sumário de urina
2. Quantidade: 10 2. Quantidade: 8
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão e orientação: Atividade realizada com supervisão e orientação: exame
exame físico, químico e microscópico. físico, químico e microscópico.

4. Resultados observados: Presença de 4. Resultados observados: Presença de numerosas


cristais de Urato Amorfo (138), leucócitos 1+ (182), hemácias e 3+ de hemoglobina na fita (243) e cristais de
flora bacteriana aumentada (248) e numerosos piócitos Oxalato de Cálcio (210 e 263).
(254).

Data: 13/04/2018 Data: 16/04/2018


Setor: Uroanálise Setor: Uroanálise
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Sumário de urina 1. Exames realizados: Sumário de urina
2. Quantidade: 11 2. Quantidade: 20
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: exame físico, Atividade realizada com supervisão: exame físico, químico
químico e microscópico. e microscópico.
4. Resultados observados: Presença de 8 4. Resultados observados: Presença de Cilindro
hemácias por campo e 1+ de hemoglobina na fita Hialino (321), leucócitos 2++ e numerosos piócitos (327),
(229), cristais de Urato A morfo (256) e flora glicose 4+ (318), hemoglobina 2+ e 12 a 14 hemácias por
aumentada (287). campo (272), cristais de Oxalato de Cálcio (294), Cristais de
ácido úrico (179) e cristais de urato amorfo.
35

Data: 17/04/2018 Data: 18/04/2018


Setor: Uroanálise Setor: Uroanálise
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Sumário de urina 1. Exames realizados: Sumário de urina
2. Quantidade: 10 2. Quantidade:
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: exame físico, Atividade realizada com supervisão: exame físico, químico
químico e microscópico. e microscópico.
4. Resultados observados: Presença de 4. Resultados observados: Presença de cristais de
cristais de Oxalato de Cálcio (333 e 337), urato urato amorfo (247, 356 e 36) e cristais de fosfato amorfo
amorfo, hemoglobina 2+ e 6 a 8 hemácias por campo (354), hemoglobina + e numerosas hemácias por campo
(268), hemoglobina 3+ e numerosas hemácias (350). (365).

Data: 19/04/2018 Data: 20/04/2018


Setor: Uroanálise Setor: Uroanálise
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Sumário de urina 1. Exames realizados: Sumário de urina
2. Quantidade: 10 2. Quantidade: 12
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão: exame físico, Atividade realizada com supervisão: exame físico, químico
químico e microscópico. e microscópico.

4. Resultados observados: Presença de 4. Resultados observados: Presença de cristais de


cristais de urato amorfo (373) e presença de cilindro urato amorfo (415, 403 e 249) e oxalato de cálcio (410 e
hialino (338). 403).

Data: 24/04/1018
Setor: Uroanálise
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Sumário de urina
2. Quantidade: 8
3. Participação do aluno nesta atividade: Atividade realizada com supervisão: exame físico, químico e
microscópico.
4. Resultados observados: Presença de cristais de fosfato amorfo (418). Flora bacteriana aumentada (421 e
427) e presença de cristais de urato amorfo.
36

5.1.1 ESTUDOS DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS

5.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 44
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 11/04/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( x )
d) Exames realizados: hemograma e sumário de urina
e) Resultados normais: Hemograma
f) Resultados alterados: Sumário de urina (Cristais de urato amorfo)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

CASO 1 - 138
EXAME FÍSICO
COR Amarelo claro
ASPECTO Ligeiramente turvo
DENSIDADE 1,030
EXAME QUÍMICO
pH 6
PROTEÍNAS Ausente
LEUCÓCITOS Ausente
CORPOS CETÔNICOS
NITRITO Negative
BILIRRUBINA Ausente
SANGUE Ausente
UROBILINOGÊNIO Ausente
GLICOSE Ausente
EXAME MICROSCOPICO
CÉLULAS EPITELIAIS Raras
HEMÁCIAS Ausente
FLORA BACTERIANA Ausente
PIÓCITOS 2 por campo
LEVEDURAS Ausente
CRISTAIS Urato amorfo
CILINDROS Ausente
37

A presença de cristais na urina é muito comum, mas de um modo geral, o


significado clínico é limitado. São formados pela precipitação de sais da urina submetidos
a variações de pH, temperatura ou concentração. A identificação dos cristais é importante
para a investigação de doenças hepáticas, dos erros inatos do metabolismo, litíase renal, e
de determinadas alterações metabólicas. Para se fazer a identificação dos cristais é
importante a determinação do pH urinário para o conhecimento do tipo de substância que
se encontra precipitada (LIMA, et al 2010). Alguns cristais são considerados normais na
urina variando de acordo com seu pH.
Os Uratos amorfos são comuns em urinas concentradas e de pH ácido,
principalmente após o resfriamento da amostra. No sedimento aparecem como grânulos
castanho-amarelados, refringentes e em grumos. O acúmulo de um pigmento, uroeritrina,
na superfície dos grânulos é a causa da cor rosa (STRASINGER; LORENZO, 2009).

h) Conclusão: Cristal de Urato amorfo é um cristal normal de urina ácida,


portanto, não possui significado clínico.
38

5.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 16
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 13/04/201
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( x ) Não ( )
d) Exames realizados: Hemograma, Bioquímica e Sumário de Urina
e) Resultados normais: Hemograma e Bioquímica
f) Resultados alterados: Sumário de Urina
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

CASO 2 - 287
EXAME FÍSICO
COR Amarelo claro
ASPECTO Límpido
DENSIDADE 1,020
EXAME QUÍMICO
pH 6,5
PROTEÍNAS Ausente
LEUCÓCITOS Ausente
CORPOS CETÔNICOS
NITRITO Negative
BILIRRUBINA Ausente
SANGUE Ausente
UROBILINOGÊNIO Ausente
GLICOSE Ausente
EXAME MICROSCOPICO
CÉLULAS EPITELIAIS Raras
HEMÁCIAS Ausente
FLORA BACTERIANA Aumentada
PIÓCITOS 2 por campo
LEVEDURAS Ausente
CRISTAIS Ausente
CILINDROS Ausente

Bacteriúria: Em regra, as bactérias não estão presentes na urina. No entanto, a


menos que as amostras sejam coletadas Em condições estéreis (cateterismo), algumas
bactérias estão, geralmente, presente como resultado de contaminação vaginal, uretral, de
39

genitália externa ou de frasco de coleta. Essas bactérias contaminantes se multiplicam


rapidamente em amostras que permanecem em temperatura ambiente por longos períodos,
mas não têm nenhum significado clínico. Elas podem produzir resultado positivo de nitrito
e, também com frequência, resultam em pH superior a 8, que indica uma análise
inaceitável (STRASINGER; LORENZO, 2009).
As bactérias podem estar presentes na forma de cocos (esféricas) ou bacilos
(barras). Em virtude de sua pequena dimensão, devem ser observadas e relatadas sob
grande aumento. Elas são relatadas como raras, poucas, algumas ou muitas, por campo de
grande aumento. Para serem consideradas significativas para a ITU (Infecção do Trato
Urinário), as bactérias devem ser acompanhadas por GBs. Alguns laboratórios apenas
referem bactérias quando observadas em amostras frescas e em conjunto com GBs
(STRASINGER; LORENZO, 2009).
A presença de bactérias pode ser indicativa de ITU tanto em trato urinário alto
quanto baixo. Amostras quem contêm número aumentado de bactérias e leucócitos são,
rotineiramente, acompanhada com uma amostra para cultura quantitativa. As bactérias
mais frequentemente associadas a ITU são as Enterobacteriaceae (bacilos gram –
negativos); no entanto, os cocos em forma de Staphylococcus e Enterococcus também são
capazes de causar ITU. O exame microscópico não identifica a bactéria que realmente está
produzindo ITU (STRASINGER; LORENZO, 2009).

h) Conclusão: Para auxílio diagnóstico, talvez seja indicado um exame de


Urocultura.
40

5.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3

1. Sexo: F ( ) M ( x )
2. Idade: 4
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 19/04/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( x )
d) Exames realizados: Hemograma, Parasitológico de fezes e Sumário de urina
e) Resultados normais: Hemograma e Parasitológico de Fezes
f) Resultados alterados: Sumário de Urina
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

CASO 3 - 338
EXAME FÍSICO
COR Amarelo claro
ASPECTO Límpido
DENSIDADE 1,020
EXAME QUÍMICO
pH 7,5
PROTEÍNAS Ausente
LEUCÓCITOS Ausente
CORPOS CETÔNICOS
NITRITO Negative
BILIRRUBINA Ausente
SANGUE Ausente
UROBILINOGÊNIO Ausente
GLICOSE Ausente
EXAME MICROSCOPICO
CÉLULAS EPITELIAIS Raras
HEMÁCIAS Ausente
FLORA BACTERIANA Ausente
PIÓCITOS 2 a 4 por campo
LEVEDURAS Ausente
CRISTAIS Ausente
CILINDROS Hialino

Cilindros são os únicos elementos encontrados no sedimento urinário que são


exclusivos do rim. Eles são formados dentro da luz dos túbulos contornados distais e dos
ductos coletores, fornecendo uma visão microscópica das condições dentro do néfron. A
41

sua forma é representante da luz tubular, com lados paralelos e pontas ligeiramente
arredondadas , e podem conter outros elementos presentes no filtrado (STRASINGER;
LORENZO, 2009).
O tipo mais freqüente de cilindro é o hialino, o qual é composto, quase
inteiramente, de proteína de Tamm-Horsfall. A presença de zero a dois cilindros hialinos
por LPF é considerada normal, como é a constatação do aumento do número após
exercício extenuante, desidratação, exposição ao calor e estresse emocional. Os cilindros
hialinos são aumentados patologicamente em glomerulonefrite aguda, pielonefrite, doença
renal crônica e insuficiência cardíaca congestiva (STRASINGER; LORENZO, 2009).
Os cilindros hialinos aparecem incolores em sedimentos não corados e tem índice
de refração semelhante ao da urina, portanto, eles podem ser facilmente ignorados se a
amostra não for examinada sob luz difusa. A morfologia do cilindro hialino é variada,
consistindo de lados paralelos e extremidades arredondadas, formas cilindroides e
enrugadas ou convolutas, que indicam envelhecimento da matriz do cilindro
(STRASINGER; LORENZO, 2009).

h) Conclusão: Cilindros hialinos não indicam doença, mas pode ser um sinal de
desidratação.
42

5.1.1.4 ESTUDO DE CASO 4

1. Sexo: F ( ) M ( x )
2. Idade: 33/10
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame:
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( )
d) Exames realizados: Hemograma e sumário de Urina/ Hemograma e Bioquímica
e) Resultados normais: Todos, exceto Sumário de Urina
f) Resultados alterados: Sumário de Urina (cristais de oxalato de cálcio)
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

CASO 4 – 403/410
EXAME FÍSICO
COR Amarelo claro/Amarelo ouro
ASPECTO Turvo /L. turvo
DENSIDADE 1,025/1030
EXAME QUÍMICO
pH 6,5/6,0
PROTEÍNAS + / Ausente
LEUCÓCITOS Ausente/ Ausente
CORPOS CETÔNICOS
NITRITO Negativo/ Negativo
BILIRRUBINA Ausente/ Ausente
SANGUE Ausente/ Ausente
UROBILINOGÊNIO Ausente/ Ausente
GLICOSE Ausente/ Ausente
EXAME MICROSCOPICO
CÉLULAS EPITELIAIS Raras/ Raras
HEMÁCIAS Ausente/ Ausente
FLORA BACTERIANA Ausente
PIÓCITOS 2 por campo/raros
LEVEDURAS Ausente/ Ausente
CRISTAIS Oxalato de cálcio
CILINDROS Ausente/ Ausente

Paciente do sexo feminino, diabética, hipertensa, faz uso do medicamento


Losartana e Glibencamida, apresentou 4+ de glicose na urina e 281 mg/dl de glicose sérica.
43

Em circunstâncias normais, praticamente toda glicose filtrada pelos glomérulos é


reabsorvida pelo túbulo contornado proximal, e a pesquisa de glicose na urina pelos
métodos habituais é negativo. A reabsorção é feita por transporte ativo e economiza uma
grande quantidade de glicose. O nível sanguíneo no qual a reabsorção tubular é superada é
chamado de limiar renal, que varia entre 160 a 180mg/dl. Este conceito pode ser
considerado em casos em que a glicose apare na urina (glicosúria). Normalmente não é
comum encontrar grandes quantidades de glicose na urina. EM circunstâncias normais,
quase toda a glicose filtrada pelo glomérulo é reabsorvida no túbulo contornado proximal
(transporte ativo); consequentemente a urina contem apenas pequenas quantidades que não
são detectadas pela fita (REBELO et al., 2012).

h) Conclusão: Os exames de Hemoglobina glicosilada, frutosamina são indicados


para monitorar pacientes diabéticos.
44

6 INTRODUÇÃO – IMUNOLOGIA

A imunologia é o estudo dos mecanismos de defesa do organismo contra agentes


infecciosos e outras substâncias estranhas presentes no ambiente. A função fisiológica do
sistema imunológico é prevenir as infecções e erradicar as infecções estabelecidas. O
sistema imunológico é muito importante para a saúde, sendo ilustrada pela observação
frequente de que indivíduos com resposta imunológica defeituosa são suscetíveis a
infecções sérias, que frequentemente põem em risco a vida do paciente. Por sua vez, o
estímulo da resposta imunológica contra micro-organismos pela vacinação é o método
mais eficaz de proteger os indivíduos contra infecções (PARSLOW et al .,2001).
No setor de Imunologia são realizados diversos exames correlacionados a algumas
patologias provocadas por distúrbios ou ativação do sistema imunológico, detectando
certos componentes que integram o sistema imune, os quais são evidenciados devido a
algumas respostas provocadas mediante a um possível desequilíbrio ou perturbação
fisiológica no organismo.
Dentre os testes realizados frequentemente no laboratório de análises clínicas no
setor de Imunologia pode-se citar o VDRL (Venereal Disease Laboratory), ASLO
(Antiestreptolisina O), PCR (Proteína C reativa), Fator Reumatóide e Beta-HCG. O VDRL
é um teste que permite a identificação e acompanhamento de pacientes portadores da
sífilis, uma doença de transmissão principalmente sexual, podendo também ocorrer por via
transplacentária resultando em sérios danos ao bebê.
O anticorpo antiestreptolisina O está presente quase em todas as pessoas porem em
títulos baixos, logo que as infecções estreptocócicas são comuns, um título alto de
antiestreptolisina O indica uma infecção recente, produzida pelo estreptococo beta
hemolítica do grupo A (AVELLEIRA, 2006).
A PCR é uma termolábil que tem mobilidade eletroforética, que não atravessa a
barreira placentária, pode ser encontrada entra a região das alfa e beta globulinas, seu nome
deve-se a capacidade para precipitar os polissacarídeos C dos pneumococos, sendo
conhecida como proteina de fase aguda e aumenta no soro em grande quantidade em
doenças inflamatórias ( ANDRIOLO.,2008).
O Fator Reumatóide (FR) é o termo empregado para definir auto anticorpos
humanos presentes no soro da maioria dos pacientes com artrite reumatóide, tornando-se
um dos critérios adotados no diagnóstico de artrite reumatóide pelo Colégio Americano de
45

Reumatologia. Uma vez confirmada à artrite reumatóide, que pode aparecer na forma de
febre reumática.
A Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG) é uma glicoproteína produzida pelas
células trofoblásticas da placenta, o que permite estabelecer uma relação entre o
surgimento de HCG e o diagnóstico de gravidez.
O estágio curricular supervisionado II em Analises Clínicas no setor de Imunologia
foi realizado do período de 25/04 a 08/05/18, nas dependências do Laboratório Exato,
localizado na Avenida Itabuna, 1681 – Basílio, ao lado da Faculdade Madre Thais, no
período de 07:00h às 13:00h, sendo 6 horas diárias, equivalente a 30 horas semanais, sob a
supervisão da Biomédica Áquila Lima.
46

6.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS


Data: 25/004/2018 Data: 26/04/2018
Setor: Imunologia Setor: Imunologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: VDRL, Beta HCG, 1. Exames realizados: VDRL, Grupo sanguíneo,
PCR, Fator Reumatóide, Grupo sanguíneo e Fator Rh. Fator Rh, Fator reumatoide, Proteína C reativa e Beta HCG.
2. Quantidade: 8 2. Quantidade: 12
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão. Atividade realizada com supervisão.

4. Resultados observados: Paciente 454 4. Resultados observados: Três pacientes


apresentou VDRL positivo = 1/1024. Paciente 386 apresentou aglutinogênios do tipo AB (439), B (456) e A
apresentou aglutinogênios do tipo A na superfície de (461) na superfície de suas hemácias, e todos possuem Fator
suas hemácias e Fator Rh positivo, sendo A+. Os Rh positivo. Paciente 456 apresentou VDRL positivo =
demais exames apresentaram-se dentro da 1/32. Os demais exames apresentaram-se dentro da
normalidade. normalidade.

Data: 27/04/2018 Data: 30/04/2018


Setor: Imunologia Setor: Imunologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: VDRL, 1. Exames realizados: Antiestreptolisina O, Fator
Antiestreptolisina O, Fator reumatoide e Proteína C reumatoide, VDRL, Grupo sanguíneo e Fator Rh.
reativa.
2. Quantidade: 9 2. Quantidade: 8
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão. Atividade realizada com supervisão.

4. Resultados observados: Um dos pacientes 4. Resultados observados: Todos os exames


apresentou Fator reumatóide positivo= 1/64 que apresentaram dentro da normalidade.
corresponde 768 UI (Unidades Internacionais). O
paciente 494 apresentou Proteina C reativa positivo
1/4096, que corresponde a 24.576 UI . Os demais
exames apresentaram-se dentro da normalidade.
47

Data: 02/005/2018 Data: 03/05/2018


Setor: Imunologia Setor: Imunologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Grupo sanguíneo e 1. Exames realizados: VDRL, Antiestreptolisina
Fator Rh, Proteina C reativa, Fator reumatoide e HIV. O, Grupo sanguíneo e Fator Rh.
2. Quantidade: 8 2. Quantidade: 4
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão. Atividade realizada com supervisão.
4. Resultados observados: Todos os exames 4. Resultados observados: O paciente 523
apresentaram dentro da normalidade. apresentou Antiestreptolisina O positiva = 1/32 que
corresponde a 400 UI. Os demais exames apresentaram-se
dentro da normalidade.

Data: 04 /05/2018 Data: 05/05/2018


Setor: Imunologia Setor: Imunologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Fator reumatoide, 1. Exames realizados: Grupo sanguíneo e fator
Proteina C reativa, VDRL, Grupo sanguíneo e fator Rh, Antiestreptolisina O, Fator reumatoide, VDRL e Beta
Rh. HCH.
2. Quantidade: 11 2. Quantidade: 6
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Atividade realizada com supervisão. Atividade realizada com supervisão.
4. Resultados observados: Todos os exames 4. Resultados observados: Um dos pacientes
apresentaram-se dentro da normalidade. apresentou Antiestreptolisina O positiva = 1/4 que
corresponde a 400 UI. Os demais exames apresentaram-se
dentro da normalidade.

Data: 08/05/2018
Setor: Imunologia
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Antiestreptolisina O, Grupo sanguíneo e Fator Rh, Beta HCG.
2. Quantidade: 5
3. Participação do aluno nesta atividade: Atividade realizada com supervisão.
4. Resultados observados: Um dos pacientes apresentou Antiestreptolisina O positiva e uma paciente
apresentou Beta HCG positiva.
48

6.1.1 ESTUDOS DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS

6.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 44
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 25/04/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( x )
d) Exames realizados: Hemograma, Imunologia (FTA e VDRL)
e) Resultados normais: Hemograma
f) Resultados alterados: Imunologia - VDRL 1/1024
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

As reações com antígenos não-treponêmicos não específicos são uteis para


diagnósticos e seguimentos terapêuticos, desde que os títulos encontrados sejam iguais ou
superiores a 1/32. Títulos menos podem indicar sífilis no passado ou ser decorrentes de
reações inespecíficas consideras falso-positivos em indivíduos com doenças autoimunes,
malária, infecções virais e bacterianas, e mesmo em gestantes.
A sífilis é uma infecção de caráter sistêmico, causada pelo Treponema pallidum (T.
pallidum), exclusiva do ser humano, e que, quando não tratada precocemente, pode evoluir
para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis em longo prazo. É transmitida
predominantemente por via sexual e vertical (HORVATH, 2011).
A sífilis é um importante agravo em saúde pública, pois além de ser
infectocontagiosa e de poder acometer o organismo de maneira severa quando não tratada,
aumenta significativamente o risco de se contrair a infecção pelo vírus da imunodeficiência
humana (HIV), uma vez que a entrada do vírus e facilitada pela presença das lesões
sifilíticas. A presença do T. pallidum no organismo também acelera a evolução da infecção
pelo HIV.
O treponema pallidum no organismo promove o desenvolvimento de dois tipos de
anticorpos: as reaginas (anticorpos inespecíficos IgM e IgG contra cardiolipina) originando
os teste treponêmicos e anticorpos específicos contra o T. pallidum, que originaram os
testes treponêmico, porém os teste não treponêmicos são utilizados para triagem em
grupos populacionais e monitorizar tratamentos (AVELLEIRA et al., 2006).
49

h) Conclusão: É necessária a realização de um teste treponêmico (específico para


Sífilis), como por exemplo, o FTA-ABS para confirmar o resultado e dar início
ao tratamento.
50

6.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2

1. Sexo: F ( X ) M ( )
2. Idade: 60
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 27/04/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( X )
d) Exames realizados: Imunologia (Fator reumatoide) e Cropocultura
e) Resultados normais: Cropocultura
f) Resultados alterados: Imunologia - Fator reumatóide
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

A artrite reumatoide, quando bem estabelecida, tem seu diagnóstico confirmado


predominantemente sobre bases clínicas. Entretanto, em suas fases inicias, os elementos
clínicos característico estão frequentemente ausentes, tornando difícil o diagnostico clínico
isolado. A pesquisa de auto-anticorpos associados à artrite reumatoide pode ser de grande
auxilio.
O Fator reumatoide é o mais conhecido dos auto-anticorpos associados à artrite
reumatoide. O FR é ainda considerado um teste útil para a avaliação de pacientes
reumáticos. Em especial, deve ser ressaltado que títulos acima de 400U/ml conferem
considerável especificidade para artrite reumatoide, e que a presença do fator reumatoide
está associada às formas mais graves da doença (ANDRIOLO, 2008).

h) Conclusão: Para auxílio diagnóstico, os exames de PCR (Proteína C reativa),


VHS (Velocidade de Hemossedimentação). Se confirmada a doença, um raio X
das articulações pode ser solicitado.
51

6.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3

1. Sexo: F ( ) M ( x )
2. Idade: 15
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 03/05/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( x )
d) Exames realizados: Hemograma, Parasitológico de fezes e Antiestreptolisina O
e) Resultados normais: Hemograma e Parasitológico de fezes
f) Resultados alterados: Imunologia - Antiestreptolisina O positivo
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

Na doença reumática em atividade, os títulos em antiestreptolisina “O”, em média,


são mais elevados do que nas infecções estreptocócicas comuns ou em pessoas
aparentemente normais. Em geral esses títulos ultrapassam 200-300 unidades Todd por ml
de soro. Os valores normais vão ate 166 unidades por mililitro. Os valores máximos se
encontram entre a terceira e a quinta semanas da doença. Ao contrário do que ocorre na
maioria das infecções estreptocócicas não-complicadas, a taxa dos anticorpos na
enfermidade reumática diminui muito lentamente, ocorrência de que se tem utilizado para
estudos sobre o comportamento da atividade da doença (LIMA, et al 2010).
A determinação do título de antiestreptolisina “O” representa, também, recurso de
grande valia no diagnóstico das infecções estreptocócicas recentes, pois que esse título
ainda se mantém elevado na fase de convalescença (LIMA, et al 2010).

h) Conclusão: Outros exames podem ser solicitados para fechar o diagnóstico, são
eles: PCR, Fator reumatoide e VHS.
52

7 INTRODUÇÃO - BIOQUÍMICA

A bioquímica estuda as estruturas moleculares, os mecanismos e processos


químicos responsáveis pela vida. Os organismos vivos continuamente efetuam funcional
que permitem a sua sobrevivência, crescimento e reprodução. Para realizar as suas funções,
os seres vivos dependem da capacidade de obter, transformar, armazenar e utilizar energia.
Sem energia eles perdem a vitalidade e morrem. (MOTTA, 2013).
As principais biomoléculas são os carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas,
nucleotídeos e ácidos nucleicos. Estas juntamente com outras moléculas regulatórias como
vitaminas e minerais atuam nos mecanismos de geração de energia , síntese e divisão
celular. Com base em suas propriedades químicas alguns experimentos podem ser feitos de
forma a caracterizar as biomoléculas e ajudar a compreender suas ações na célula
(MOTTA.,2013).
Na prática, geralmente utilizam-se, a pesquisa do sangue e da urina devido à
facilidade de obter estas amostras, porém também podem ser realizadas utilizando-se
outros líquidos do organismo, como aspirado do suco gástrico e o líquido cérebro-espinhal
(GAW, 1999).
Os testes de bioquímica clínica representam mais de um terço de todas as
investigações laboratoriais de uma clínica ou um hospital e seus resultados são usados no
diagnóstico e/ou monitoramento do tratamento de doenças (GAW, 1999).
No laboratório Exato, a máquina utilizada para realizar exames bioquímicos e a
LABMAX. Os exames bioquímicos que são realizados pela LABMAX são: Glicose,
Coleterorol total e frações, Triglicérides, Ácido Úrico, Ureia, Creatinina, Cálcio,
Magnésio, Fósforo, Ferro, Proteína totais, Albumina, Cloreto, Bilirrubina total, Bilirrubina
direta, Amilase, Alanina Aminotransferase, Aspartato Aminotransferase, Gama Glutamil
Transferase, Fosfatase alcalina, Colinesterase, Creatino Kinase e Lactato desidrogenase.
O estágio curricular supervisionado II em Analises Clínicas no setor de Bioquímica
foi realizado do período de 09/05 a 04/06/18, nas dependências do Laboratório Exato,
localizado na Avenida Itabuna, 1681 – Basílio, ao lado da Faculdade Madre Thais, no
período de 07:00h às 13:00h, sendo 6 horas diárias, equivalente a 30 horas semanais, sob a
supervisão da Biomédica Áquila Lima.
53

7.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS


Data: 09/05/2018 Data: 10/05/2018
Setor: Bioquímmica Setor: Bioquímmica
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Rotina de bioquímica 1. Exames realizados: Rotina de bioquímica
2. Quantidade: 9 2. Quantidade: 12
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Observação dos procedimentos com orientação. Observação dos procedimentos com orientação.
4. Resultados observados: Todos os exames 4. Resultados observados: Paciente 698
apresentaram-se dentro da normalidade. apresentou Fosfatase Alcalina elevada (79 mg/dl) Paciente
263 apresentou Triglicérides de 263 mg/dl. Paciente 700
apresentou glicose de 142 mg/dl. Paciente 703 apresentou
colesterol total de 274 mg/dl.

Data: 11/005/2018 Data: 14/05/2018


Setor: Bioquímmica Setor: Bioquímmica
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Rotina de bioquímica 1. Exames realizados: Rotina de bioquímica
2. Quantidade: 13 2. Quantidade:12
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Observação dos procedimentos com orientação. Observação dos procedimentos com orientação.

4. Resultados observados: Paciente 722 4. Resultados observados: Paciente 762


apresentou glicose de 189 mg/dl e Triglicérides de 228 apresentou Transaminase Glutâmico-pirúvica (TGP)
mg/dl. elevado (59 mg/dl), colesterol total e Triglicérides de 289 e
165 mg/dl, respectivamente.

Data: 15/05/2018 Data: 16/05/2018


Setor: Bioquímmica Setor: Bioquímmica
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Rotina de bioquímica 1. Exames realizados: Rotina de bioquímica
2. Quantidade: 14 2. Quantidade: 6
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Observação dos procedimentos com orientação. Observação dos procedimentos com orientação.

4. Resultados observados: Paciente 815 4. Resultados observados: Paciente 751


apresentou Fosfatase alcalina elevada (75 mg/dl). apresentou Triglicérides de 240 mg/dl.
54

Data: 17/05/2018 Data: 21/05/2018


Setor: Bioquímmica Setor: Bioquímmica
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Rotina de bioquímica 1. Exames realizados: Rotina de bioquímica
2. Quantidade: 6 2. Quantidade: 21
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Observação dos procedimentos com orientação. Observação dos procedimentos com orientação.

4. Resultados observados: Paciente 773 4. Resultados observados: Paciente 842 diabética


apresentou colesterol total de 297 mg/dl e Triglicérides faz uso de Metformina e Glibenclamida apresentou glicose
de 44 mg/dl. de 209 mg/dl.

Data: 22/05/2018 Data: 23/05/2018


Setor: Bioquímmica Setor: Bioquímmica
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Rotina de bioquímica 1. Exames realizados: Rotina de bioquímica
2. Quantidade: 18 2. Quantidade: 7
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Observação dos procedimentos com orientação. Observação dos procedimentos com orientação.

4. Resultados observados: Paciente 853 4. Resultados observados: Paciente 13 apresentou


apresentou colesterol total de 297 mg/dl e glicose de Triglicérides de 1250 (soro altamente lipêmico). Resultados
213 mg/dl Paciente 833 apresentou 377 mg/dl de anteriores: 416 mg/dl.
glicose sérica e duas cruzes de glicose na fita de
uroanálise Paciente 859 apresentou Gama Glutamil
transferase (Gama GT) de 115 mg/dl e Fosfatase
Alcalina de 61 mg/dl.

Data: 25/05/2018 Data: 28/05/2018


Setor: Bioquímmica Setor: Bioquímmica
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Rotina de bioquímica 1. Exames realizados: Rotina de bioquímica
2. Quantidade: 6 2. Quantidade: 11
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Observação dos procedimentos com orientação. Observação dos procedimentos com orientação.
4. Resultados observados: Paciente 900 4. Resultados observados: Paciente 924
apresentou colesterol total de 250 mg/dl apresentou glicose de 114 mg/dl.
55

Data: 29/05/2018 Data: 30/05/2018


Setor: Bioquímmica Setor: Bioquímmica
Carga horária: 07:00 às 13:00 horas Carga horária: 07:00 às 13:00 horas
1. Exames realizados: Rotina de bioquímica 1. Exames realizados: Rotina de bioquímica
2. Quantidade: 6 2. Quantidade: 11
3. Participação do aluno nesta atividade: 3. Participação do aluno nesta atividade:
Observação dos procedimentos com orientação. Observação dos procedimentos com orientação.
4. Resultados observados: Todos os exames 4. Resultados observados: Paciente 933
apresentaram-se dentro da normalidade. apresentou colesterol total de 231 mg/dl.
56

7.1.1 ESTUDOS DE CASO – RESULTADOS ALTERADOS

7.1.1.1 ESTUDO DE CASO 1

1. Sexo: F ( ) M ( x )
2. Idade: 54
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 11/05/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( )
d) Exames realizados: HDL, LDL, Colesterol Total, Creatitina, Glicose e
Triglicérides
e) Resultados normais: HDL, LDL, Colesterol Total, Creatitina e Triglicérides
f) Resultados alterados: Glicose
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

EXAME RESULTADO
Colesterol Total 173 mg/dl
Creatinina 1,18 mg/dl
Gama GT -
Ferro -
Fosforo -
Proteína -
Glicose 189 mg/dl
HDL 44 mg/dl
Triglicerídeos 228 mg/dl
Fosfatasse Alcal. -
LDH -
TGO -
TGP -
Bilirrubina D -
Ureia -
Cálcio -
Bilirrubina T -
CPK -
Magnésio -
Ácido úrico -
Albumina -
Amilase -

A glicose é a Aldo-fenose mais importante para a manutenção da manutenção


energética do organismo. Em condições normais, a glicose sanguínea (glicemia) é mantida
em teores apropriados por vário meio mecanismos regulatórios. Essas atividades
embólicas levam a redução e glicemia em direção aos teores encontrados em jejum. A
57

glicemia é normalmente filtrada pelos glomérulos e quase sanguíneo reabsorvendo pelos


túbulos renais, Entretanto, quando os teores sanguíneos atingem a faixa de 160 a 180
MG/dl, aparece no soro lipídico em valores altos é característico de DM (Diabetes
mellitus).
Diabetes mellitus não é uma doença única, mas um grupo heterogênico de
distúrbios metabólicos que apresentam em comum à hiperglicemia. Está hiperglicemia é o
resultado de defeitos na ação da insulina ou na secreção de insulina (pâncreas), ou ambas.
Por se tratar do único hormônio hiperglicemiante, a insulina dispõe de uma eficiente
regulador de combate à secreção.
Pacientes portadores de episódios hiperglicêmicos, quando não tratados
desenvolvem cetoacidose ou coma hiperosmolar. Com o progresso da doença aumenta o
risco de complicações crônicas características, como retinopatias, macroangiopática
(doença microvascular do diabetes) nefropatia e neuropatia.
Por ser um grupo, os tipos mais citados (relatados) é o DM1 e DM2. O DM Tipo 1,
forma presente em 5% a 10% dos casos, é o resultado de uma distribuição das células B
pancreáticas como consequente deficiência de insulina. DM Tipo 2 está relacionada a
incapacidade da célula B em responder a crescente demanda periférica de insulina,
observando durante a evolução progressiva da insulina resistência em indivíduos
intolerantes a glicose; A hiperglicemia do diabetes tipo 2 resulta de dois mecanismos
básicos: - a resistência periférica a ação da insulina e a deficiência da produção deste
hormônio pela célula B do pâncreas (MOTTA, 2009).

h) Conclusão: Para auxílio diagnótico, os exames de Hemoglobina Glicada e


Curva Glicêmica devem ser solicitados.
58

7.1.1.2 ESTUDO DE CASO 2

1. Sexo: F ( ) M ( x )
2. Idade: 57
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 21/05/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( )
d) Exames realizados: Colesterol Total, Creatinina, Gama GT, Glicose, HDL,
Triglicerídeos, Fosfatasse Alcalina, TGO, TGP e Uréia.
e) Resultados normais:
f) Resultados alterados:
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

EXAME RESULTADO
Colesterol Total 243 mg/dl
Creatinina 0,94 mg/dl
Gama GT 115 mg/dl
:
Ferro -
Fosforo -
Proteína -
Glicose 79 mg/dl
HDL 44 mg/dl
Triglicerídeos 153 mg/dl
Fosfatasse Alcal. 61
LDH -
TGO 29 mg/dl
TGP 25 mg/dl
Bilirrubina D -
Ureia 22 mg/dl
Cálcio -
Bilirrubina T -
CPK -
Magnésio -
Ácido úrico -
Albumina -
Amilase -

A Gama GT (Gama glutamil transferase) é uma enzima encontrada em vários


órgãos: fígado, rim e em menos concentração no braço, trato biliar, pâncreas, intestino,
coração e cérebro. No fígado essa enzima está localizada nos canalículos das células
hepáticas e nas células epiteliais do ducto biliares e devido a está localização característica,
a enzima aparece ultimamente alterada em quase todas as hepatobiliares.
59

A GGT sérica é muito sensível a alterações da função hepática, estando aumentado


na maioria das doenças que causam danos agudos ao fígado e vias hepatobiliares (hepatites
agudas e crônicas). Ela possui maior especificidade que a fosfatase alcalina e a
transaminase oxalacética (TGO) para avaliar doenças hepáticas (cirrose, colesterol e
pancreatites). Valores elevados de GGT em pacientes sem icterícia com câncer, são um
seguro indicador de metástase hepáticas.
Normalmente, GGT possui baixa concentração no sangue, porém quando há uma
lesão hepática ou quando há obstrução dos ductos biliares que transportam a bile ao
intestino, causando tumores ou cálculos, o nível sanguíneo de GGT é o primeiro a
aumentar as enzimas do fígado, porém sua dosagem não é muito especifica, sendo incapaz
de diferenciar doenças decorrentes de danos ao fígado, como: câncer, hepatite viral,
síndrome coronariana aguda ou insuficiência cárdica congestiva. A dosagem de GGT
também é utilizado na avaliação do ingestão aguda ou crônica e bebidas alcoólicas;
pequenas quantidades de álcool, já são suficiente para aumentar o GGT. (MOTTA, 2009).

h) Conclusão: A GGT pode ser útil para determinar a causa e uma elevação de
fosfatase alcalina, ambas, se elevam em doenças das vias biliares e do fígado,
mas apenas a Fosfatase Alcalina estará elevada na doença óssea. Portanto, se o
nível de GGT é normal em uma pessoa com um ALP elevado, a causa mais
provável é doença óssea.
60

7.1.1.3 ESTUDO DE CASO 3

1. Sexo: F ( x ) M ( )
2. Idade: 37
3. Dados adicionais disponíveis:
a) Data da realização do exame: 14/05/2018
b) Motivo para realização do exame: Rotina
c) Existe exame anterior no sistema? Sim ( ) Não ( )
d) Exames realizados: Colesterol Total, Creatinina, HDL, Triglicérides e Uréia
e) Resultados normais: Creatinina e HDL
f) Resultados alterados: Colesterol Total, Triglicérides e Uréia
g) Significado Clínico e Interpretação Laboratorial:

EXAME RESULTADO
Colesterol Total 288 mg/dl
: Creatinina 1,2 mg/dl
Gama GT -
Ferro -
Fosforo -
Proteína -
Glicose
HDL 39 mg/dl
Triglicerídeos 344 mg/dl
Fosfatasse Alcal. -
LDH -
TGO -
TGP -
Bilirrubina D -
Ureia 56 mg/dl
Cálcio -
Bilirrubina T -
CPK -
Magnésio -
Ácido úrico -
Albumina -
Amilase -

Os triglicerídeos são as principais gordura originadas da alimentação, são


sintetizadas na fígado e no intestino, são as formas mais importantes no armazenamento e
transporte de ácidos graxos. Constituem as principais frações das quilocrons, das VLDL e
de pequenas partes do LDL presentes no plasma sanguíneo. Altos níveis de triglicerídeos
(acima de 200) associam-se a maior ocorrência de doença cromarias, muito embora altos
61

níveis de triglicerios costumem acompanhar-se de baixos níveis de HDL; é, portanto,


difícil apontar o verdadeiro “vilão”, se o triglicerídeos altos ou se o HDL baixo”.
Alguns ácidos graxos saturados e poli-insaturados (Ácidos linolênico, linoleico e
araquidônico) não são sintetizados no organismo e devem ser supridos pela dieta. O
acumulo de quilomicrons e/ou de VLDL no compartimento plasmático resultando em
hipertriglicemia e decorre da diminuição da hidrolise dos triglicerídeos destas lipoproteínas
pela lipase lipoproteica ou do acumulo da síntese de VLDV, Colesterol e Triglicerideos
(MOTTA, 2009).

h) Conclusão: Para chegar a um diagnóstico preciso, os Exames de colesterol total


e frações devem ser solicitados
62

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chegando ao fim do curso de Biomedicina, posso afirmar, sem dúvida, que o


estágio em Análises Clínicas foi a experiência mais marcante de todo o curso. Tive a sorte
desta experiência ser realmente enriquecedora, tendo trabalhado com uma equipe de
profissionais sempre a prontos a ensinar-me, fazendo-me querer seguir o seu exemplo. É
certo que nem sempre foi perfeito. Houve momentos mais difíceis de gerir. Foram
surgindo dúvidas, procedimentos mais complexos e técnicas que não consegui realizar com
tanta facilidade. Apesar de tudo, no decorrer do estágio as inseguranças foram dando lugar
à confiança e as dificuldades foram sendo ultrapassadas pela prática e o estudo. Agora o
mais importante é saber que aprendi de tudo um pouco e acredito que daqui para frente
tenho as bases necessárias para ser um boa profissional.
O estágio de Análises Clínicas no Laboratório Exato veio confirmar a minha ideia
sobre o trabalho de um laboratório e confirmar como as análises clínicas é uma área
fascinante onde tanto se pode aprender e tanto conhecimento se pode aplicar, estando
ciente de que ainda tenho um longo caminho a percorrer e que a aposta na formação tem
que ser constante. Sinto-me, neste momento, preparada para o desafio da vida profissional
com a certeza de que estarei na profissão certa!
63

REFERÊNCIAS

ANDRIOLO, A. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM:


Medicina Laboratorial. 2 Ed. São Paulo:Nestor Shor.2008.

AN, X.; MOHANDAS, N. Erythroblastic islands terminal erythroid differentiation


and reticulocyte maturation. Int J Hematol, v. 93, p. 139-143, 2011.

AVELLEIRA, JCR; BOTTINO, G. Sífilis: Diagnóstico, Tratamento e Controle. An Bras


Dermatol, 2006;81(2):111-26.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 302, de 13 de outubro


de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios
Clínicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 de outubro de 2005.

Bottini P.V.; Garlipp C.R. Urinálise: comparação entre microscopia óptica


e citometria de fluxo. Bras Patol Med Lab • v. 42 • n. 3 • p. 157-162 • junho 2006

CARLOS, A. G. P. Doenças alérgicas e eosinófilos. Rev Port


Imunoalergologia vol.23 no.1 Lisboa mar. 2015

Carvalho, W. F. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. Belo


Horizonte: Coopmed, 2008.

Chaves C. D. Controle de qualidade no laboratório de análises clínicas. J Bras Patol


Med Lab. 2010;46(5):352.

Chaves J. S. C.; Marin, V. A. Avaliação do controle externo da qualidade nos


laboratórios clínicos do Rio de Janeiro de 2006 a 2008. J Bras Patol Med Lab. 2010;
46(5):391-4.

COLLARES G.B.; VIDIGAL P.G. Recomendações para o uso da velocidade de


hemossedimentação. Rev Med Minas Gerais 2004;14(1):52-7.

COODEPPS. Coleta de Exames Laboratoriais / Secretaria da Saúde. COVISA. São


Paulo: SMS, 2005.

CRUZ, G. W.; BARBOSA, C. R.; YAMAGUCHI, M. U. Interpretação e Aplicação do


Coagulograma na Clínica Médica. VII EPCC – Encontro Internacional de Produção
Científica Cesumar CESUMAR – Centro Universitário de Maringá Editora CESUMAR
Maringá – Paraná – Brasil. ISBN 978-85-8084-055-1

GAW, Allan; COWAN A, Robert; STO’REILLY Denis; J STEWART, Michael.


Bioquímica Clínica .5. ed. Rio de Janeiro; Editora Elsevier, 2015.

Gross, J. L.; Silveiro, S. P.; Camargo, J. L.; Reichelt, A. J.; Azevedo, M. J. Diabetes
Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico. Arq Bras
Endocrinol Metab vol.46 no.1 São Paulo Feb. 2002.
64

HORVATH, A. Biology and natural history of syphilis. In: GROSS, G.; TYRING, S. K.
(Ed.). Sexually transmitted infections and sexually transmitted diseases. [S.l]:
Springer, 2011. p. 129-141.

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