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ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

Por que ensinar história? Aprender história para quê? por que contar; para quem contar; o que contar; como contar -
Quaisquer que sejam e ainda que muito diferentes sejam as são os professores de história, autores de cada uma de suas
respostas de cada um de nós – professores de história – a aulas, produtores de um Texto não necessariamente escrito.
estas indagações, quase todas elas têm em comum o fato de Professores de história que também fazem história; e, assim,
não apenas revelar a concepção de história a qual cada um de somos historiadores. Contar histórias aos alunos, a Aula de
nos se filia, assim como sublinhar a importância que atribui à história desdobrando-se em inúmeras aulas, desde o 6º até o 9º
história como disciplina escolar. Contudo, nossas respostas ano do Ensino Fundamental. Cada uma das aulas sendo um Texto
não deixam de revelar, de modo consciente ou não, algo não original, encantador e desafiador: uma exposição oral; e/ou a
menos importante: a relação indissociável entre o ato de proposta de leitura de textos de natureza diversa; e/ou a
ensinar e o ato de aprender, o processo de ensino- realização de uma ou mais atividades no decorrer da aula, e não
aprendizagem de história pondo em destaque o diálogo apenas em sua parte final.
cotidiano e sempre renovado entre o professor e o aluno, por Uma exposição oral que destaca a relevância dos novos
meio de uma prática insubstituível – a Aula de história. Como conteúdos, identifica atores e vozes diferentes em uma
o seu título sugere, estas Orientações Curriculares oferecem experiência histórica, cria situações que incentivam a
possibilidades de caminhos aos que conduzem a Aula de participação oral dos alunos, permitindo que vivenciem o valor e
história, ao mesmo tempo em que sublinham o lugar principal a importância do ato de argumentar, entre outras possibilidades.
dos alunos em um processo caracterizado por um nexo E/ou a proposta de leitura de pequenos textos de autoria do
indissociável. próprio professor, dos Cadernos de História, de livros didáticos e
“Fazer história é contar uma história”, resumiu o paradidáticos, de trechos da historiografia acadêmica, de textos
historiador francês François Furet, certa ocasião. Alguns literários, de jornais e revistas, de letras de música, de
contam histórias para seus leitores por meio de textos fragmentos de documentos de época, de imagens de diferentes
escritos elaborados após laboriosa pesquisa teórica e tipos e diversos suportes (pinturas, esculturas, fotografias,
documental – são os historiadores, em sentido estrito. Outros desenhos, charges, filmes etc.). E/ou ainda atividades que abrem
contam histórias para um auditório especial – os alunos de a possibilidade de o aluno operar com noções e conceitos
uma turma – por meio de um Texto diferente – a Aula de históricos, identificar regras e normas, vivenciar
história –, tecido a partir de desafios que reiteradamente se
apresentam sob a forma de questões:
valores e juízos, operar com as noções de tempo e espaço, mulheres em diferentes partes do mundo pela conquista de
identificar os critérios que forjam as classificações sociais, direitos políticos, civis e sociais. E ainda narrativas que, ao
e ainda as inúmeras relações que os homens estabelecem propiciarem a descoberta do outro, propiciam também a
entre si e as múltiplas e variadas formas de relação com a progressiva descentração daquele que é educado, criando a
Natureza. Contar histórias a partir dos desafios e questões oportunidade de refletir a respeito do desafio do convívio na
colocados pela vida presente; por acontecimentos não diversidade, da garantia aos cidadãos e aos povos tanto do
apenas extraordinários, mas também da vida cotidiana; e direito à igualdade quanto do direito à diferença, do repúdio às
pela própria vida dos alunos. desigualdades de toda e qualquer natureza. Narrar uma, muitas
Narrar uma, várias, muitas histórias. Narrar histórias experiências vividas pelos homens – narrar um tempo histórico.
das diferentes experiências vividas pelos homens em O professor como autor da Aula de história; alguns
tempos e espaços diversos – experiências históricas. professores como autores destas Orientações Curriculares,
Narrativas que deverão propiciar ao aluno não apenas ouvidos os demais colegas da rede municipal de ensino. Textos
conhecer, mas antes de tudo compreender a diversidade definitivos e provisórios a um só tempo. Definitivos porque
dessas experiências como condição para estar no mundo – tradução e expressão, neste momento, dos saberes e
sua morada. Em um mundo globalizado, cuja dinâmica se experiências de seus autores, assim como das questões e
expressa de modo marcante no âmbito local, a narrativa desafios que a eles se apresentam em determinada experiência
histórica deve possibilitar a compreensão das diferenças histórica. Provisórios porque o ritmo e as mudanças cada vez
que distinguem povos e culturas, no passado e no mais acelerados de nossas vidas suscitam novas questões e
presente; o reconhecimento e a valorização das múltiplas outros desafios, o que faz com que os Textos de nossas aulas
identidades em uma mesma sociedade. Narrativas que também sejam reescritos sem cessar, ao mesmo tempo em que
permitem revisitar o passado, em um jogo entre memória aqueles ritmo e mudanças parecem nos alertar – algo
e amnésia, de modo que determinadas experiências seguramente ainda mais importante – para que não nos
históricas devem ser (re)lembradas como uma das esqueçamos que “nada do que um dia aconteceu pode ser
condições para serem (mais uma vez) repudiadas, como é considerado perdido para a história”, conforme nos ensina o
o caso das experiências totalitárias do século XX, assim filósofo Walter Benjamin. Em nosso tempo, quando se torna
como outras não devem ser esquecidas como possível sentir e perceber o deslocamento da Nação do lugar
oportunidade para serem (mais uma vez) valorizadas privilegiado que ocupava nas narrativas históricas que nos
positivamente como a longa e penosa luta de homens conformavam e
as culturas nacionais já não são pensadas como unificadas, O desafio é grande, mas não menos instigante. E não
representando as diferenças que continham como unidade estamos partindo do zero, a experiência de cada professor
ou identidade, outros protagonistas se apresentam, forjando constituindo elemento fundamental. Nessa longa caminhada,
novas identidades e suscitando outras temáticas para o são inúmeros os “pontos de partida”; e em cada um deles
ensino-aprendizagem de nossa disciplina: povos indígenas, encontram-se sempre os alunos. Alunos muito diferentes entre
mulheres, homens livres pobres, afrodescendentes, a vida si – idade, gênero, anos de escolaridade, capacidade de leitura
cotidiana, a primavera árabe etc... Os autores dos textos das e escrita, pertencimento social, crenças e valores –, solicitando
aulas de história e das Orientações Curriculares sabem que do professor atenção redobrada para os objetivos, os
seus textos são construções culturais, expressões das conteúdos, as metodologias, as atividades e tudo mais que
experiências históricas de seu tempo. Assim como não constitui cada uma de nossas aulas. Caminhemos uns poucos
desconhecem que também são produtos culturais os antigos passos, os primeiros passos.
e cristalizados “Programas de História’, com seu marcado 1º. No início, as palavras. Palavras que dão vida à
caráter eurocêntrico e uma sucessão de fundo evolucionista relação professor-aluno, por meio de um diálogo insubstituível
de Idades ou Períodos, desde a Pré-História até a Idade que permite ao professor aprender a adequar o vocabulário de
Contemporânea, insistindo em anunciar um determinado sua Aula aos alunos de uma turma, a um só tempo respeitando
“ponto de chegada”, como se a vida dos homens em a diversidade sociolingüística dos alunos e propiciando aos
sociedade pudesse deixar de ser o lugar da indeterminação. mesmos ampliar seu vocabulário, incorporando palavras,
Como autores, os professores de história sabem ser noções e conceitos do conhecimento histórico, das ciências
necessário, em primeiro lugar, desnaturalizar essa antiga humanas e sociais. Palavras que têm valores, podendo
narrativa das experiências históricas; e que, para tanto, não é expressar emoção, sentimento, julgamento, avaliação,
suficiente “somar” ou “acrescentar” àqueles “Programas” preconceito, tudo dependendo “da intenção do falante que as
novos objetos e novas problemáticas. Uma desnaturalização usa ou da cultura em que elas se inserem”, como nos ensina o
de antigos conteúdos que, muitas vezes, implica em uma linguísta Pasquale Cipro Neto. Palavras que permitem descrever
descentração dos próprios autores, quer no que se refere às o mundo no qual convivemos, expressar os projetos que
aulas, quer sobretudo no que diz respeito ao valor que formulamos, falar de nossos sonhos e utopias, e ainda
atribuem ao conhecimento histórico e à História como persuadir nossos interlocutores da justeza das idéias que
disciplina escolar. defendemos - palavras que revelam nossa humanidade.
Com palavras são feitas as narrativas que permitem homem não é apenas o produtor da cultura, mas também, num
conhecer as experiências históricas vividas pelos homens, no sentido especificamente biológico, o produto da cultura, como nos
presente e no passado, em diferentes lugares do mundo; explica o antropólogo Clifford Geertz.
palavras que, assim, realçam os dois significados da palavra
história, isto é, tanto a experiência vivida quanto o Desde então, a narrativa de toda e qualquer experiência
conhecimento dessa experiência expressada em um texto histórica – a Aula de história – não pode deixar de ter como
escrito, e assim compreender que a afirmativa “a história referência primeira e permanente a humanidade como uma coisa
começa com a escrita” refere-se à história como conhecimento só, formada por seres que compartilham uma mesma e única
escrito de uma dada experiência, uma vez que mesmo aqueles natureza (a unidade biológica dos seres humanos) e tendo na
grupos humanos que não conhecem a escrita (as sociedades diversidade sócio-cultural sua marca distintiva e necessária.
ágrafas) também têm história. Narrativas de experiências históricas que ao pôr em destaque a
2º. Os homens e a cultura, em seguida. Somos 7 bilhões diversidade sócio-cultural, em particular na própria sociedade do
de indivíduos habitando a Terra. Em diferentes lugares de nosso aluno, poderão provocar um estranhamento por ter o aluno como
planeta, desde o final do ano de 2011, homens e mulheres referência os hábitos, regras e valores de sua própria experiência;
comentam esse acontecimento, com otimismo ou não, - em mas um estranhamento que transformado em uma desequilibração
português, sueco, italiano, espanhol, chinês, japonês, francês, por aquele que conduz a Aula deve se tornar o ponto de partida
inglês, alemão e em inúmeras outras línguas. A diversidade para a compreensão da diversidade sócio-cultural, para a aceitação
linguística é um dos elementos que caracterizam a diversidade das diferenças e para o respeito pelo diferente. Desequilibrações
cultural da humanidade. Hoje, já sabemos muitas coisas a que, além de propiciar mais uma vez a descentração do aluno,
respeito de como se constituiu essa diversidade da espécie permitem ainda desnaturalizar as desigualdades entre sociedades
humana desde o seu surgimento na África há muitos, muitos e e culturas, assim como as desigualdades no interior de nossa
muitos anos. Dispersando-se pelos vários continentes, própria sociedade, por meio da crítica a classificações plena de
adaptando-se às condições que encontravam e forjando novas determinismos (biológicos, geográficos), que propiciam diferentes
formas associativas, os grupos humanos criavam instrumentos e formas de dominação, como superior – inferior, civilizado –
técnicas, modos de se relacionar com a natureza, formas de bárbaro, evoluídos – primitivos, cultos – ignorantes. Mas ainda
vestir, comer e morar; inventavam regras e valores; desequilibrações, descentrações e desnaturalizações que tornam
comunicavam-se por meio de linguagens diversas e ...muito possível estabelecer uma relação diferente entre o presente e o
mais! Os grupos humanos iam se tornando diferentes entre si, passado mudando a compreensão pelos alunos do papel de
ao mesmo tempo em que se modificava seu próprio ameríndios e negros africanos nas experiências
equipamento biológico; afinal, o
colonizadoras da América pelos europeus, por exemplo; Cuidemos de um único aspecto, nesta oportunidade. É a
desequilibrações, descentrações e desnaturalizações que relação antes / depois que orienta a localização de um
tornam possível também imaginar uma relação diferente acontecimento (seja ordinário, seja extraordinário) em uma
entre o presente o futuro. linha de tempo que representa uma sucessão de
3º. O tempo, sempre. Em texto clássico, aprendemos acontecimentos no tempo; como é sabido, uma linha de
com o historiador Marc Bloch a respeito da história: tempo torna-se uma cronologia a partir da narrativa
“‘Ciência dos homens’, dissemos nós. É ainda muito vago. histórica que lhe confere um sentido (um enredo), a mesma
Temos de acrescentar: ‘dos homens no tempo’”. E, ao narrativa que pode prescindir da localização de “outros
mesmo tempo, nos alerta para o equívoco de entender a acontecimentos” naquela cronologia por não serem
história como a ciência do passado, por considerar absurda importantes para aquilo que ao narrador interessa “contar”
a própria idéia de que o passado, como tal, possa ser ou ainda por contrariar o sentido da própria narrativa.
objeto de ciência. Acrescentemos ao ensinamento do Todavia, vale a pena lembrar – por ignorarmos as diferenças
historiador a sensibilidade do escritor Mario Quintana ao entre povos e culturas e ainda poder incorrer em
observar que “o passado não conhece o seu lugar: está anacronismo - que para povos sem escrita, como os povos
sempre presente”, como se ao autor da Aula de história africanos da savana, para os quais a memória oral tem um
estivesse desafiando a retornar, mais uma vez, às valor fundamental, datas e cronologia não têm a importância
indagações que abrem esta apresentação. Afinal, como que costumamos lhes atribuir, porque entre eles o passado
revisitar o passado, o que narrar de uma experiência não se organiza a partir da cronologia,e sim das gerações.
histórica? Pôr em destaque os acontecimentos da vida Povos que operam com uma forma de organizar o passado
cotidiana de homens e mulheres, crianças, adultos e que dá menos importância à localização objetiva de
idosos, acontecimentos ordinários? Ou os acontecimentos acontecimentos e datas, valorizando o processo de
extraordinários, previstos – os feriados, festas, construção dos sentimentos de identidade e pertencimento.
comemorações, como as festas das sociedades do Antigo Da relação antes/depois às representações do tempo.
Regime, o Carnaval ou as comemorações do Dia da Antes/durante/depois; ontem, hoje, amanhã; passado,
Consciência Negra entre nós -, ou não previstos – as presente, futuro – o tempo como sucessão. Mas o tempo
revoluções, as catástrofes naturais? Qualquer que seja a como duração, também, traduzido em denominações como
escolha, o presente é sempre a nossa referência. E em se idade, tempos, era, época (Idade Antiga, Tempos Modernos,
tratando do tempo, é a relação antes / depois que se Era das Revoluções, Época Contemporânea etc.). E ainda o
encontra no ponto de partida. tempo como simultaneidade, revelado no uso de expressões
como
“enquanto isso” e “ao mesmo tempo”. O tempo como “O mais importante e bonito do mundo, é isto”: as
mudança, como demonstra o emprego dos tempos pessoas ainda não foram terminadas, estão sempre
verbais: “ontem era assim, hoje já não é mais, amanhã mudando. O fato de convivermos, conforme já foi assinalado
como será?”. Mudanças cujo ritmo se apresenta, por acima, em um mundo não apenas globalizado, mas também
vezes, extremamente lento, quase imperceptível, no qual as narrativas que conformavam a Nação e
fazendo com que homens e mulheres rejeitem as representavam as culturas nacionais como unificadas
novidades, olhem os forasteiros com desconfiança, estarem perdendo o lugar privilegiado que ocupavam, tanto
como os camponeses da Europa ocidental durante a possibilita o surgimento de novos protagonistas quanto da
Idade Média; ou mudanças em ritmo vertiginoso, presença deles é um resultado. É como se esses novos
caracterizando a modernidade ou os “Tempos protagonistas estivessem despertando de um longo sono,
Modernos” do Carlitos, de Charles Chaplin. Um tempo também imposto por antigas narrativas. Cada vez mais,
cíclico, associado ao tempo da Natureza, mas também servindo-se em larga escala das mídias interativas, mas não
aos reinados (quem não conhece a expressão “rei morto, apenas delas, povos e culturas se tocam e trocam entre si,
rei posto”), e um tempo linear, que avança em direção como que invertendo a “relação Norte – Sul”, “superior –
ao futuro, contrapondo continuidades e inferior”, expressões de outra relação: alto-baixo. Mudanças
descontinuidades, permanências e mudanças, tradição e que põem em evidência, de modo marcante, a
progresso. Diferentes representações do tempo, fruto de simultaneidade dos acontecimentos, possibilitando novas
construções humanas, que revelam modos de narrativas de outras experiências históricas – no presente e
organização do tempo pelos homens, não apenas com a também no passado.
intenção de o controlar, mas sobretudo à sociedade, Isto porque povos e culturas não passaram a se tocar e
conforme o exemplifica a criação dos calendários por trocar apenas no século XX, embora o façam, desde então, de
sacerdotes, guerreiros e revolucionários, em diferentes modo cada vez mais intenso e servindo-se de meios
experiências históricas. insuspeitados há algumas décadas. Ou nem mesmo a partir
Quem diz é o narrador de Grande Sertão: das Grandes Navegações e Descobertas dos séculos XV e XVII,
Veredas, a obra maior de Guimarães Rosa: “O senhor… não obstante a importância da Descoberta da América para o
Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: advento do que se denomina o mundo moderno. Povos e
que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não culturas sempre se tocaram e trocaram entre si. Desde o
foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. século VII d. C. o mundo muçulmano e a cristandade
Afinam ou desafinam. Verdade maior”. Leia outra vez, se européia se tocavam e trocavam, o que,
for preciso; leia quantas vezes achar necessário.
embora seja sabido nem sempre é devidamente valorizado, é ter a possibilidade de ouvir as vozes dos diversos
assim como, atravessando o Saara, mercadores e viajantes protagonistas de muitas daquelas experiências. Revisitemos
árabes entravam em contato com povos e culturas da África Atenas, no século V a.C., como um único exemplo. A
negra, em especial com o Reino de Gana, ao qual se Democracia era uma das três formas de governo consideradas
referiam como “o país do ouro”. Foi graças às rotas positivas na Grécia antiga (as outras eram a Monarquia e a
comerciais estabelecidas por esses mercadores que o ouro Aristocracia). Do governo democrático da polis (a cidade
de Gana chegou a ser comprado e utilizado em diferentes grega) participavam os cidadãos atenienses, através das
localidades da Europa. Povos e culturas das Américas não assembléias, realizadas na ágora, ocasião em que os cidadãos
“passaram a existir” apenas após a chegada dos europeus, tinham direitos iguais de falar ou argumentar. E disto ninguém
sendo significativas as experiências vividas por maias, deve duvidar: a possibilidade de falar ou argumentar, assim
astecas, incas e muitos outros anteriormente ao como o direito do outro de falar ou argumentar (o que implica
“descobrimento”. Operar com a noção de simultaneidade em nossa capacidade de ouvir a fala ou os argumentos do
é permitir àquele que aprende História relacionar a “Era das outro) é uma prática democrática – um dos princípios da
Revoluções”, descrita com talento pelo historiador inglês democracia. Todavia, do governo da polis ateniense no século
Eric Hobsbawm, à “Era da Abolição”, conforme a proposição V a.C. não participavam os metecos (os estrangeiros), os
de Robin Blackburn, valorizando o protagonismo daqueles escravos e as mulheres. Estrangeiros, mulheres e escravos
homens e mulheres que lutaram pela abolição da eram excluídos da experiência democrática das cidades gregas.
escravatura nas Américas, simultaneamente às lutas pela A noção inclusão / exclusão – referida à relação dentro / fora
emancipação política das colônias, assumindo especial (a terceira das três relações presentes em quase todas as
destaque o caso do Haiti. É permitir também entender os culturas, as outras sendo antes / depois e alto / baixo, já
diferentes sentidos que a ideia de liberdade tinha para os referidas) – permite tanto caracterizar a experiência
diferentes participantes daquelas lutas, apresentando-se democrática das cidades gregas quanto compará-la com
simultaneamente em uma mesma experiência histórica. outras experiências democráticas, em outros lugares e tempos
4º. Conhecer e compreender uma experiência histórica, – como as experiências democráticas na sociedade brasileira
identificar o que a diferencia de outras experiências, é em diferentes momentos -,assim como compreender e
também aprender a operar com conceitos históricos. E comparar os conceitos de cidadão e cidadania em diferentes
operar com conceitos históricos experiências históricas.
Instigante porque desafiava, talvez, o espectador a um
5º. O autor da Aula de história para produzir seu Texto lê,
exercício de descentração, superando estereótipos e contornando
consulta e estuda outros textos – suas “fontes de pesquisa”:
anacronismos. Ou porque propunha ao visitante – quem sabe? – a
livros didáticos e paradidáticos, textos literários, jornais,
associação entre saber e sabor, palavras cuja etimologia comum
revistas de História, letras de música, imagens de diferentes
encontra-se no latim sapere.
tipos. Revela-se um leitor competente. Mas seu trabalho não
Por que ensinar história? Aprender história para quê? Para
termina aí, devendo adequar o produto de sua leitura aos
que a Aula de História propicie ao aluno um saber que se traduza
“leitores” de seu Texto. Na prática de uma tradução
em um sabor diferente no presente da experiência histórica da qual
fundamental, porque propiciadora do processo ensino-
participa cotidianamente – o sabor da tinta escorrida das tábuas de
aprendizagem da história, o autor do Texto se transforma em
madeira ou dos tablets propiciando o convívio na diversidade.
narrador. E assim como este narrador sabe que o Texto da sua
Aula de História não é uma simples cópia ou compilação dos
textos que utilizou, ele sabe também que este Texto é a
demonstração maior do seu saber como professor – revelando,
assim, o segredo de um nexo fundamental.

6º. Em uma bela, inteligente e emocionante exposição


denominada Islã, no Centro Cultural Banco do Brasil, na cidade
Ilmar Rohloff de Mattos, janeiro de 2012
do Rio de Janeiro, em 2010, um dos textos dizia de modo
instigante:

“Nas tábuas de madeira utilizadas na alfabetização


escrevem-se as lições e textos antes que o estudante lave a
tábua e, em algumas regiões, “beba” a palavra da tinta
escorrida para obter bênçãos e incentivar o aprendizado”.
HISTÓRIA – 4.º Ano – 1.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Identificar e contextualizar o espaço Organização espacial do cotidiano Identificar o local de residência como
social. dos alunos e de outros grupos um critério espacial.
sociais
Identificar o local de origem dos
familiares.
Relações de trabalho:
Atividades desenvolvidas pelos Identificar o local de origem dos
diferentes grupos sociais povos formadores do povo brasileiro.

Valorizar ações coletivas que


impliquem em melhoria das
condições de vida da localidade
e/ou do bairro.

Concluir que há regras que


delimitam os papéis sociais e
definem relações de poder.

Relacionar a renda obtida na


atividade de trabalho às
condições de vida do
trabalhador.

Reconhecer relações de
trabalho escravo x trabalho
assalariado.
HISTÓRIA – 4.º Ano – 2.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Compreender que identidades e Regras de convivência e Desenvolver a autoestima, afirmando


diferenças se constituem na relação organização social a positividade das diferenças
com o(s) outro(s). individuais e de grupos, a partir da
Semelhanças e diferenças valorização da história familiar dos
entre grupos sociais (dos alunos, das pessoas da escola,
mais próximos para os da localidade e/ou do bairro.
Reconhecer a existência de mais distantes): classe social, etnia,
discriminação e de preconceito, gênero, religiosidade, Reconhecer a existência de
a partir de reflexões sobre sexualidade, entre discriminação e preconceito,
situações do cotidiano. outras marcas identitárias a partir de reflexões sobre
situações do cotidiano escolar.
Valorização e respeito às
semelhanças e diferenças entre os Compreender os diferentes
grupos sociais: classe social, etnia, tipos de linguagem como
gênero, religiosidade, sexualidade, instrumentos de mediação,
entre outras marcas identitárias transformando o diálogo do
homem consigo mesmo, com
os outros homens e com o mundo,
tendo como referência as culturas
africanas e indígenas.

Compreender a existência da
diversidade étnica entre brancos,
negros e índios, reconhecendo todos
esses segmentos sociais como
produtores de cultura.

Perceber que determinadas atitudes,


no cotidiano, levam à discriminação
entre grupos.
Identificar as opiniões e sentimentos
que geram estas situações.
HISTÓRIA – 4.º ano – 3.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Construir noções de A continuidade do Utilizar a quantificação do


temporalidade – tempo: tempo através do trabalho
tempo cronológico: com os conceitos de mês,
relações de sucessão e • noções de ordem bimestre e semestre.
duração. ou sucessão, de
duração e de Reconhecer a data de
simultaneidade; nascimento como referência
temporal.
• coordenação da
duração com a Reconhecer a utilização da data de
sucessão; nascimento para a contagem da idade
das pessoas como um traço de
• do passado recente permanência entre gerações
para um passado mais diferentes.
distante;
Identificar os registros de tempo em
• diferentes formas de diversas culturas, notadamente os
calendário das culturas indígenas e africanas,
entre outras.
HISTÓRIA – 4.º ano – 4.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Perceber e entender as As transformações sociais em Reconhecer a ação humana sobre o


transformações sociais, espaciais, diferentes épocas: vestuário, meio ambiente, em diferentes épocas,
culturais e históricas. habitação, meios de transporte, como fator responsável pelas
alimentação, transformações no cotidiano
Estimular um permanente diálogo educação, lazer etc vivido: vestuário, habitação,
do aluno com os saberes do seu transporte, alimentação,
mundo: realidades, emoções, O aluno como co-autor educação, lazer, entre outros.
sonhos. do processo histórico
Problematizar elementos que
compõem o dinamismo do tempo
histórico.

Identificar as festas locais


como sendo um dos marcos
de referência na vida da
comunidade da qual o aluno
faz parte.
HISTÓRIA – 5.º Ano – 1.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Construir as noções de A continuidade do Reconhecer as diferentes


temporalidade: tempo: dimensões do tempo físico e
tempo cronológico e tempo histórico. • ordem ou sucessão, histórico.
duração e
Questionar, a partir de seu contexto simultaneidade; Utilizar a quantificação do
sócio-histórico, buscando, no • coordenação da tempo através da manipulação
passado, possibilidades de leitura e duração com a dos conceitos de década e
compreensão do presente. sucessão; século.
• a simultaneidade de
acontecimentos; Registrar o nascimento de
• quadros cronológicos Cristo como referência
e linhas de tempo. cronológica no calendário
ocidental, compreendendo as
Tempo físico x tempo noções de antes de Cristo
histórico (a.C.) e depois de Cristo
(d.C.).

Compreender, através da
história da cidade e/ou do
estado, o momento da chegada
e as formas de dominação dos
portugueses durante o período de
colonização.
HISTÓRIA – 5.º Ano – 2.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Perceber e compreender as Diferenças sociais x Perceber fatos que


diferenças e as desigualdades desigualdades sociais demonstrem a desigualdade
sociais como objetos de estudo, social na cidade do Rio de
embora possam estar Janeiro.
diretamente relacionadas.
Destacar as diferentes
contribuições de outras
culturas, notadamente as
indígenas e africanas,
reconhecendo a sua
importância para a história da
cidade do Rio de Janeiro.

Caracterizar as diferentes
formas de discriminação: etnia,
contra mulheres, religiões e
opções sexuais enquanto
expressão da desigualdade
social.
HISTÓRIA – 5.º Ano – 3.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Perceber e entender Transformações Compreender diferentes


as transformações sociais, espaciais, organizações urbanas em
sociais, espaciais, culturais e históricas – outros espaços e tempos.
culturais e históricas na cidade – em
na cidade e no diferentes épocas: Compreender que os
Estado do Rio de vestuário, habitação, diferentes padrões de moradia
Janeiro. transporte, são exemplos da
alimentação, transformação histórica das
educação, lazer, etc sociedades.

Observar a transformação
social a partir da influência
gerada pela mobilidade no
espaço físico e virtual.

Identificar as populações
nativas locais (indígenas) e
quilombolas: valorizando e
respeitando seu modo de vida.

Reconhecer as influências
religiosas, políticas, de
hábitos e costumes das etnias
formadoras do povo brasileiro
na construção e
caracterização da identidade
social da cidade e do estado
do Rio de Janeiro.
HISTÓRIA – 5.º Ano – 3.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Comparar a época atual da cidade e


do estado com outras épocas,
reconhecendo permanências e
mudanças.

Caracterizar as diferentes épocas


históricas, da cidade e do estado do
Rio de Janeiro, como vivências
humanas em diferentes tempos, em
um mesmo espaço.

Diferenciar um documento escrito de


Utilizar diferentes Fontes orais e fontes um relato oral, identificando uma
fontes de informação, escritas entrevista como sendo uma fonte de
visando leituras relato oral.
críticas.
Reconhecer a fotografia como
exemplo de documento.

Reconhecer a importância da
expressão oral nas culturas
indígenas e africanas como
componente significativo para
a construção da identidade do
povo brasileiro.

Identificar a certidão de nascimento


como sendo uma fonte histórica
documental da vida do aluno e
identificar fotografias, gravuras e
pinturas como fontes que registram
determinados acontecimentos
históricos da cidade / estado do Rio
de Janeiro.
HISTÓRIA – 5.º Ano – 4.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

Reconhecer as diferentes relações As relações da cidade e do estado Organizar sínteses históricas


sociais de trabalho, presentes na do Rio de Janeiro com outras das relações sociais de
produção e circulação de localidades, no presente e no trabalho, caracterizando as
mercadorias. passado. etapas de produção e da
circulação de mercadorias.
Comparação das condições de
trabalho: Classificar as atividades
Trabalho rural X trabalho urbano; produtivas, utilizando
Trabalho livre X trabalho escravo. diferentes critérios:
localização, instrumentos
Relação das condições de trabalho utilizados, qualificação
ao bem estar social profissional, serviços
prestados e produtos obtidos.

Perceber as ocupações
exercidas pelos grupos
africanos e indígenas, ao
longo da história nacional,
como fator de construção da
identidade social brasileira.

Relacionar classes sociais,


condições de trabalho, renda
salarial, necessidades básicas
do ser humano.
HISTÓRIA – 6.º Ano – 1.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

I) I) O que vamos aprender? I)


a) Compreender as experiências vividas a)Operar noções temporais e espaciais.
por homens e mulheres em diferentes 1. Aprender História: as experiências b)Relacionar unidade biológica à
momentos (tempo) e lugares (espaço) vividas por homens e mulheres em diversidade cultural da espécie
da Terra. diferentes momentos (tempo) e humana.
b) Identificar as diferentes dimensões de lugares (espaço) da Terra c)Identificar semelhanças e diferenças
uma experiência histórica: noções entre diversas experiências históricas.
temporais e espaciais; relações e 2. A vida em sociedade: as relações d)Identificar permanências e mudanças
classificações sociais, regras, normas e sociais, regras e valores; a vida em uma experiência histórica.
valores. cotidiana e)Identificar formas de transmissão
c) Identificar uma narrativa histórica. cultural em uma experiência histórica.
3. Contar uma história: a narrativa f)Relacionar narrativa histórica a tempo
histórica histórico, localizando, em uma linha de
tempo, acontecimentos ordinários e
II) II) As primeiras comunidades extraordinários.
a) Identificar o continente africano como humanas e o processo de
local de origem da espécie humana. humanização II)
b) Compreender as diferentes teorias/ a)Apresentar argumentos que valorizem
explicações sobre a origem da espécie 1. Da África para outros continentes positivamente a diversidade cultural da
humana. espécie humana, criticando
c) Identificar as principais características estereótipos e/ou preconceitos.
dos povos coletores e caçadores. 2. Como as diferentes culturas explicam b)Compreender os processos
d) Identificar as principais características a origem da vida humana adaptativos dos seres humanos ao
dos povos agricultores e pastores. meio ambiente.
e) Localizar os primeiros grupos 3. Povos coletores e caçadores. c)Identificar hipóteses explicativas sobre
humanos na América. a chegada dos seres humanos à
4. Povos agricultores e pastores América.

5. A chegada dos primeiros grupos


humanos à América
HISTÓRIA – 6.º Ano – 2.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

III) III) Os povos do Antigo Oriente III)


a) Identificar diferentes experiências a. Localizar, em um mapa, as principais
históricas do Antigo Oriente. 1. Distribuição espacial e temporal sociedades do Antigo Oriente.
dos principais povos do Antigo
b) Caracterizar as organizações Oriente. b. Localizar, em uma linha de tempo, a
políticas, sociais e econômicas das simultaneidade das experiências
sociedades do Antigo Oriente. 2. Os grupos humanos e as relações históricas do Antigo Oriente.
com a natureza.
c) Identificar a importância das práticas c. Relacionar a invenção da escrita à
culturais e religiosas nas sociedades do 3. Organização política, social e organização das sociedades do Antigo
Antigo Oriente. econômica. Oriente.

4. Religiosidade e cultura. d. Relacionar calendários, organização


do tempo e poder nas sociedades do
5. Experiências históricas: Antigo Oriente.

* mesopotâmicos; e. Distinguir povos nômades de povos


* egípcios; sedentários; monoteísmo e politeísmo;
* hebreus. tempo cíclico e tempo linear.
HISTÓRIA – 6.º Ao – 3.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

IV) IV) A Grécia Antiga IV)

a) Identificar os principais momentos 1. Do genos à pólis. a) Localizar, em uma linha de tempo,


na narrativa de experiências os principais momentos na narrativa
históricas das cidades gregas 2. Regimes e sistemas políticos: de experiências históricas das
Antiguidade. monarquia, tirania, oligarquia, cidades gregas na Antiguidade.
democracia e aristocracia.
b) Identificar as principais diferenças b) Classificar as formas de governo
entre os regimes e sistemas 3. A experiência democrática: nas experiências históricas das
políticos das cidades gregas. cidadania e participação política; cidades gregas, tendo como critérios
os excluídos. aspectos positivos e negativos.
c) Caracterizar a experiência
democrática do período clássico. 4. A vida cotidiana em Atenas: a c) Operar noções de inclusão/exclusão
escravidão antiga. na caracterização da democracia
d) Conhecer a vida cotidiana em grega e na definição de cidadão.
Atenas, no período clássico. 5. Mito e religião.
d) Comparar a vida cotidiana em
e) Identificar as principais 6. Arte e cultura. Atenas e Esparta, a partir de
características da escravidão nas critérios previamente escolhidos.
experiências históricas das cidades
gregas.
HISTÓRIA – 6.º Ano – 4.º bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

V) V) Roma Antiga V)

a) Identificar os principais momentos a) Localizar, em uma linha de tempo,


na narrativa de experiências 1. A fundação de Roma os principais momentos na narrativa
históricasa da Roma Antiga. de experiências históricas da Roma
2. Regimes e sistemas políticos: Antiga.
b) Conhecer a lenda de fundação de realeza, república e império
Roma. b) Argumentar a respeito das
3. Cidadania e participação política: experiências dos regimes políticos
c) Identificar as principais da república ao império da Roma Antiga, apresentando
características e instituições dos elementos positivos e negativos.
regimes políticos romanos. 4. A vida cotidiana na Roma imperial:
a escravidão antiga c) Produzir um pequeno texto sobre a
d) Identificar as razões do lenda da fundação de Roma,
expansionismo romano. 5. Arte, cultura e religião ressaltando o seu significado.

e) Conhecer a vida cotidiana na Roma 6. A crise do Império Romano: o d) Representar em um mapa o Império
imperial e a presença da escravidão. cristianismo como religião oficial Romano, pintando com cores
diferentes as partes do Ocidente e
f) Compreender os fatores da crise do do Oriente após a sua divisão.
Império Romano.
e) Formular hipóteses que permitam
g) Relacionar a crise do Império compreender a rápida expansão do
Romano ao cristianismo como cristianismo.
religião oficial.
HISTÓRIA – 7.º Ano – 1.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

I) I) A Europa Medieval I)

a) Caracterizar as novas relações 1. As invasões germânicas e a a) Relacionar invasões germânicas à


decorrentes da ruralização na formação do feudalismo crise do Império romano do
Europa Ocidental. Ocidente.
2. A sociedade de três ordens e a
b) Caracterizar as três ordens sociais vida cotidiana no feudo b) Relacionar surgimento do
na Europa Medieval. feudalismo ao processo de
3. Transformações a partir do século ruralização.
c) Identificar as principais XI: a cidade medieval
características da produção cultural c) Relacionar cristianismo à identidade
na Europa Medieval. 4. O poder da Igreja: As Cruzadas na Europa medieval (cristãos,
pagãos e infiéis).
5. A cultura na Europa Medieval arte
e literatura d) Operar o conceito de intolerância
para a compreensão dos
movimentos das Cruzadas.

II)
II) O Mundo Muçulmano II)
a) Analisar as relações de poder no
mundo árabe-muçulmano. 1. Maomé e a unificação política e a) Localizar,em um mapa, os povos
religiosa árabes e muçulmanos no mundo
b) Identificar as motivações do contemporâneo.
processo expansionista muçulmano. 2. A expansão muçulmana
b) Reconhecer a diversidade das
c) Destacar a importância cultural e 3. Ciência e cultura no mundo experiências históricas,
científica das civilizações árabes e muçulmano apresentando argumentos contra
muçulmanas para a sociedade estereótipos e discriminações.
contemporânea.
HISTÓRIA – 7.º Ano – 2.º Bimestre
OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES
III) III) Povos Africanos III)

a) Identificar semelhanças e diferenças a) Reconhecer a diversidade das experiências


entre povos africanos, americanos e 1. Pequenas comunidades e grandes históricas, discutindo estereótipos e
europeus em período anterior à impérios hierarquizações.
expansão marítima europeia.
2. O trabalho escravo b) Descrever experiências históricas ligadas
b) Identificar os principais reinos africanos, aos povos africanos a partir da leitura de
pondo em destaque a diversidade 3. Duas experiências históricas: O imagens e fontes históricas.
cultural entre os mesmos. Império do Mali e o Reino do
Congo. c) Operar o conceito de escravidão,
c) Comparar diferentes formas de trabalho distinguindo seus diferentes tipos.
escravo, identificando as especificidades
da experiência africana anterior à IV) Povos Nativos da América IV)
expansão europeia. a) Compreender as especificidades dos povos
1. O Império Asteca. indígenas.
IV) 2. O Império Inca.
3. Povos indígenas do Brasil. b) Localizar, em um mapa, os diferentes
a) Identificar a diversidade étnico-cultural povos indígenas americanos.
entre os povos nativos da América.
c) Argumentar, em defesa dos interesses dos
b) Reconhecer diferenças e semelhanças povos indígenas, propondo soluções e
entre experiências históricas de astecas, V) A centralização política e a destacando as questões de cidadania.
incas e povos nativos do Brasil. formação dos Estados
Modernos V)
V)
1. A formação dos Estados a) Reconhecer a importância dos novos
a) Relacionar transformações sociais, Modernos: o caso de Portugal e grupos sociais na transformação da
econômicas e políticas ocorridas na Espanha. sociedade europeia.
Europa à formação dos primeiros
Estados modernos. 2. O mercantilismo: a inserção do b) Relacionar o surgimento dos Estados
mundo colonial na política modernos europeus às Grandes
b) Identificar particularidades na formação econômica. Navegações.
dos estados português e espanhol.
c) Ler documentos de época e imagens
c) Identificar as principais características iconográficas sobre o encontro de culturas.
das relações entre europeus e nativos da
América.
HISTÓRIA – 7.º Ano – 3.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

VI) VI) A expansão marítima ibérica VI)

a) Identificar as principais a) Ler documentos de época e


características da relação entre 1. O duplo sentido da expansão imagens sobre o encontro de
europeus e nativos da América. marítima ibérica culturas.

b) Relacionar o processo de 2. Novas tecnologias, novos saberes b) Relacionar surgimento dos estados
centralização política à expansão modernos europeus às Grandes
marítima. 3. Os impérios ibéricos: tratados e Navegações.
colonizações
c) Identificar formas de resistência das c) Operar conceitos de cidadania e
populações nativas americanas à tolerância na prática de uma atitude
dominação europeia. de respeito às diferenças culturais.

VII)
VII) VII) Novos olhares europeus sobre o
mundo a) Perceber como as reformas
a) Operar conceitos como tolerância e religiosas auxiliaram no processo de
discriminação, percebendo o sentido 1. A revelação de uma outra unificação política, transformando a
político dessa questão religiosa. humanidade: o Novo Mundo cena europeia.

b) Identificar as transformações 2. As reformas religiosas b) Perceber como essas


decorrentes desse movimento e transformações ajudaram no
suas implicações no novo panorama 3. Renascimento cultural e científico surgimento dos chamados Tempos
mundial. Modernos.

c) Destacar a importância cultural e


científica das civilizações árabes e
muçulmanas para a sociedade
contemporânea.
HISTÓRIA – 7.º Ano – 4.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

VIII) VIII) Colonizações das Américas VIII)


a) Identificar as particularidades da
colonização espanhola. a) Relacionar a ação da Igreja Católica
1. A América espanhola: a conquista às formas de dominação nas
b) Conceituar as formas de trabalho e e as experiências colonizadoras; o colônias espanholas da América.
dominação empregadas nas áreas trabalho compulsório: servidão e
coloniais espanholas. escravidão; sociedade e poder: o b) Operar conceitos de trabalho (mita e
papel da Igreja Católica. encomienda) e exploração adotados
c) Destacar a atuação da Igreja na América espanhola.
Católica. 2. A América portuguesa – encontros:
portugueses e povos indígenas – c) Compreender acontecimentos
d) Identificar as principais práticas do escambo à escravidão; do litoral históricos relacionados à
administrativas da Coroa na ao “sertão” – a ocupação do colonização portuguesa no Brasil, a
América portuguesa. território. A escravidão africana: partir da leitura de textos de época,
uma experiência histórica – a vida imagens e mapas.
e) Identificar semelhanças e diferenças cotidiana nos engenhos coloniais.
entre as regiões coloniais da d) Classificar as formas de trabalho no
América portuguesa. 3. A América inglesa: os “pais engenho, na pecuária e na
fundadores” e as diferentes formas mineração.
f) Identificar as principais de colonização; sociedade e poder:
características das colônias do sul e homens livres, servidores e) Perceber as diferenças entre as
do norte da América inglesa. temporários e escravos. colônias do sul e do norte na
América inglesa.
g) Relacionar colonização da América
inglesa e questões políticas e f) Conceituar “liberdade religiosa” e
religiosas na Inglaterra. “autonomia relativa”, como fatores
de atração dos colonos para a
h) Comparar o modelo adotado na América inglesa.
colonização da América inglesa com
o modelo adotado na América g) Identificar semelhanças e diferenças
ibérica. entre as colonizações de
povoamento e exploração.
i) Diferenciar colonização de
povoamento e colonização de
exploração.
HISTÓRIA – 8.º Ano – 1.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

I) I) Novas perspectivas ideológicas I)

a) Identificar as mudanças políticas e 1. O pensamento iluminista e o a) Identificar semelhanças e diferenças


sociais no mundo ocidental no liberalismo. entre liberalismo e iluminismo.
século XVIII.
2. A independência das Treze b) Identificar o sentido de liberdade
b) Relacionar ideias iluministas e Colônias inglesas e a formação para os colonos da América inglesa.
mudanças políticas e sociais no dos EUA.
mundo ocidental no século XVIII. c) Produzir uma legenda identificando
as Treze Colônias inglesas, num
c) Identificar os principais pensadores mapa no caderno de História.
iluministas e suas obras.

d) Identificar os principais motivos da


independência política das Treze
Colônias inglesas.

II) II) A América portuguesa no século II)


XVIII
Identificar as principais características a) Relacionar vida urbana à
da região das minas. 1. “Vila Rica, vila pobre”: a atividade diferenciação social.
mineradora, a vida urbana e a
Identificar o papel da cidade do Rio de diferenciação social.
Janeiro em relação à região das minas e b) Apresentar argumentos que
ao Império português na 2ª metade do 2. O Rio de Janeiro, “cabeça” da justifiquem a expressão “Vila Rica,
século XVIII. América portuguesa. vila pobre”.

Relacionar crescimento de vida urbana c) Trabalhar o conceito de “crise”,


às manifestações culturais na região das 3. “Viver em colônias”: a crise do associando-o às aspirações de
minas. sistema colonial e as conjurações. liberdade e igualdade, nas
conjurações mineira e baiana.
Relacionar ideias iluministas à crise do 4. A América portuguesa e o Império
sistema colonial e conjurações na Português no final do século XVIII.
América portuguesa.
HISTÓRIA – 8.º Ano – 2.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES


III) III) A revolução industrial inglesa III)
Identificar fatores que explicam a primazia a) Comparar artesanato, manufatura e
inglesa na revolução industrial. sistema fabril (fábrica).
1. A burguesia como protagonista: b) IIIb. Produzir pequenos textos a partir de
a) Relacionar revolução industrial inglesa e política e ideologias. imagens da revolução industrial inglesa.
formação de novos agentes sociais.
2. Do artesanato ao sistema fabril: c) Apresentar argumentos que justifiquem a
b) Relacionar descobertas e inovações novas relações de produção. expressão “Inglaterra: armazém e oficina
técnico-científicas ao surgimento do do mundo”.
sistema fabril. 3. Inglaterra: armazém e oficina do
mundo. d) Relacionar os processos de formação da
c) Relacionar revolução industrial e burguesia industrial e do operariado ao
desenvolvimento do capitalismo na surgimento do sistema fabril, destacando
Inglaterra. pontos de semelhança e diferença.

IV) IV) Novas perspectivas políticas IV)


a) Relacionar crise do Antigo Regime à a) Operar o conceito de revolução,
Revolução Francesa. comparando os sentidos diversos
1. A Revolução Francesa e a Era presentes na Revolução Industrial e
b) Relacionar Revolução Francesa aos ideais Napoleônica. Revolução Francesa.
de liberdade, igualdade e fraternidade.
2. A independência das colônias b) Operar o conceito de liberdade,
c) Identificar os principais momentos da espanholas. comparando as experiências históricas
Revolução Francesa e da Era Napoleônica. dos revolucionários franceses aos
colonos da América inglesa.
d) Ler imagens da Revolução Francesa, 3. A era das abolições: a revolução do
identificando protagonistas e seus ideais. Haiti. c) Operar os conceitos de República e
Império, comparando os momentos
e) Relacionar a crise do sistema colonial às iniciais da Revolução Francesa à Era
ideias iluministas e à independência das Napoleônica.
colônias espanholas.
d) Operar o conceito de liberdade na
f) Identificar os principais movimentos experiência histórica dos “criollos” nas
abolicionistas nas Américas, desde o fim do lutas pela independência da América
séc. XVIII até meados do séc. XIX, dando hispânica.
ênfase à revolução do Haiti.
e) Operar o conceito de liberdade na
revolução do Haiti, particularmente.
HISTÓRIA – 8.º Ano – 3.º Bimestre
OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

V) V) Da América portuguesa ao V)
a) Relacionar Europa napoleônica à Império do Brasil a) Comparar monopólio comercial (política
vinda da família real portuguesa mercantilista)aoe livre-cambismo
para a América. (liberalismo econômico).
1. A Corte portuguesa no Brasil.
b) Identificar as principais b) Produzir texto sobre o papel predominante
transformações promovidas pela 2. A Revolução do Porto e a dos interesses ingleses na América
Corte no Brasil, em especial no Rio emancipação de 1822. portuguesa desde os Tratados de 1810.
de Janeiro.
3. A coroação de D. Pedro I e as c) Relacionar elevação do Brasil a Reino
c) Relacionar Revolução do Porto à províncias: a guerra de Unido a Portugal e Algarves à política
formação de forças políticas no independência. europeia desde a queda de Napoleão
processo de emancipação política. Bonaparte.

d) Relacionar a opção pela forma d) Relacionar Revolução Pernambucana de


monárquica de governo à “guerra de 1817 a ideais republicanos e resistência à
independência”. política de D. João VI.

e) Interpretar representações/imagens sobre


a coroação de D. Pedro I e a “guerra de
independência”.

f) Ler imagens sobre o Rio de Janeiro


durante a presença da Corte, produzindo
um texto intitulado “O Rio de Janeiro no
tempo do rei”.
HISTÓRIA – 8.º Ano – 3.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

VI) VI) O Primeiro Reinado (1822-1831) VI)

a) Identificar as principais a) Localizar, em uma linha do tempo,


características da Constituição de 1. A organização do Império do (com respectivas durações): Corte
1824 e do código criminal de 1830. Brasil: a Constituição de 1824 e o portuguesa no Rio de Janeiro;
Código Criminal de 1830. Primeiro Reinado; Período
b) Identificar os principais Regencial.
acontecimentos do governo de 2. O Rio de Janeiro no tempo de D.
Pedro I. Pedro I: poder e sociedade. A b) Localizar, em um mapa do Brasil, os
política inglesa e o tráfico negreiro. principais movimentos políticos e
c) Identificar os interesses e as sociais do período regencial, a partir
principais medidas da política 3. A abdicação. As regências como de uma legenda.
inglesa contra o tráfico negreiro um laboratório político: liberdades
intercontinental. e hierarquias. c) Produzir um quadro comparativo
dos principais movimentos políticos
d) Identificar as razões da e sociais do período regencial, às
impopularidade de D. Pedro I e da seguintes entradas: local, duração e
abdicação em 1831. segmentos sociais participantes.

e) Identificar os principais projetos dos d) Operar o conceito de liberdade de


grupos políticos durante o período modo a estabelecer diferenças e
regencial. semelhanças entre os principais
projetos dos grupos políticos
durante o período regencial.
f) Identificar os principais movimentos
políticos e sociais do período
regencial, relacionando-os aos
diferentes segmentos sociais.

g) Identificar os principais segmentos


sociais do Império do Brasil: a “boa
sociedade”, a “plebe” e os escravos,
HISTÓRIA – 8.º Ano – 4.º Bimestre
OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

VII) VII) O Império de D. Pedro II VII)


a) Relacionar escravidão tardia à
expansão da economia mundial desde a) Localizar, em um mapa da América,
os anos 20 do século XIX. 1. A escravidão tardia: as as principais áreas de “escravidão
experiências históricas do Brasil, tardia”.
b) Identificar as principais áreas de de Cuba e do sul dos EUA.
“escravidão tardia” na América do b) Argumentar a respeito da
século XIX. 2. O Império do Brasil: a denominação “escravidão tardia”,
consolidação político-institucional; considerando as ideias liberais
c) Relacionar “escravidão tardia” à a expansão cafeeira e a “Era predominantes.
expansão cafeeira no Império do Brasil. Mauá”.
c) Comparar as experiências
d) Identificar as principais características 3. O Rio de Janeiro imperial: a “boa parlamentaristas no Império do
de organização política no período de sociedade”, a “plebe” e os Brasil às experiências do Império
consolidação da ordem imperial, escravos. britânico.
relacionando ordem imperial ao
romantismo. 4. A crise da escravidão: as formas d) Relacionar “Era Mauá” à extinção
de resistência dos escravos e as do tráfico negreiro intercontinental.
e) Identificar os principais segmentos da leis emancipacionistas. Imigração
sociedade imperial. europeia e a Abolição. e) Produzir pequenos textos,
caracterizando os principais
f) Identificar as principais atividades 5. A crise do Império e os projetos de segmentos da sociedade imperial.
econômicas da “Era Mauá”. República. O “15 de Novembro”.

g) Relacionar final do tráfico negreiro


intercontinental, lei de terras e
“experiência de parceria”.

h) Identificar as principais formas de


resistência escrava.

i) Relacionar imigração europeia ao


abolicionismo.

j) Relacionar crise da monarquia ao


projeto de república.
HISTÓRIA – 9.º Ano – 1.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

I) I) A Primeira República no Brasil I)

a) Descrever as mudanças ocorridas 1. Poder e política: cidadania e a) Estabelecer relações de


na sociedade brasileira, na exclusão. continuidade e permanência, ruptura
passagem do século XIX para o e transformação; semelhanças e
século XX, assim como as 2. O Rio de Janeiro na “Belle diferenças no processo histórico.
transformações ocorridas nas Epoque”.
primeiras décadas do século XX. b) Compreender os diversos
3. Movimentos sociais nas primeiras movimentos sociais, em todos os
b) Compreender a estrutura de décadas da República: seus aspectos, como produto da
funcionamento do governo no início movimentos urbanos e rurais. ação humana numa sociedade em
do período republicano. permanente construção e
transformação.

II) A Era das Nações e dos Impérios


II) II)
1. Nação e nacionalismo.
a) Compreender os processos de a) Compreender o nacionalismo como
formação das nações e entender o 2. Imperialismo: opressão e fator agregador/desagregador entre
nacionalismo como fator de resistência na Ásia e África. os povos e perceber suas nuances.
acirramento de disputas e
rivalidades entre as nações 3. A Primeira Guerra Mundial.
europeias. b) Saber identificar marcas de
intolerância e do não
b) Compreender os fatores reconhecimento das diversidades
responsáveis pela expansão étnicas no processo de ocupação da
europeia na Ásia e na África no Ásia e da África.
século XIX.
c) Perceber a nova relação de forças
c) Entender os fatores que levaram à que se estabelecem na Europa do
eclosão da 1ª Guerra Mundial, começo do século XX e sua
percebendo-os em sua totalidade. implicação futura.
HISTÓRIA – 9.º Ano – 2.º Bimestre

OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

III) III) A Revolução Russa III)

a) Identificar o processo que levou ao 1. Significado histórico: uma alternativa Analisar e interpretar diferentes fontes
estabelecimento do socialismo na ao czarismo e ao capitalismo. documentais, reconhecendo os
Rússia e suas características. diferentes contextos envolvidos em sua
produção.

IV) IV) Período Entre Guerras IV)

a) Reconhecer as principais razões da 1. A crise econômica de 1929. a) Analisar as consequências da 1ª


crise de 29. Guerra Mundial, que levaram ao
2. Ascensão nazi-fascista. acirramento das tensões
b) Identificar os efeitos da crise nos econômicas, ideológicas, sociais e
EUA e no mundo. 3. A modernidade. políticas.

c) Relacionar a ascensão nazi-fascista b) Perceber como a construção do


às condições sociais, políticas e arianismo e do antissemitismo se
econômicas de então. tornaram ideias extremas do
nazismo.

V) V) A República Brasileira em crise V)

a) Identificar as principais 1. Ideologias operárias: anarquismo e a) Compreender os movimentos de


características das ideologias comunismo. insatisfação da classe média urbana
operárias e do movimento e dos militares contra o regime da
tenentista, percebendo seus 2. O movimento tenentista. República Oligárquica.
desdobramentos.
3. Modernismo no Brasil. b) Compreender o impacto das novas
ideias no aspecto cultural, rompendo
com antigos paradigmas.
HISTÓRIA – 9.º Ano – 3.º Bimestre
OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

VI) VI) A Era Vargas VI)

a) Entender as implicações do conjunto 1. Governo provisório e constitucional. a) Identificar as condições que levaram
de transformações iniciadas com a Vargas ao poder e que atingiram seu ápice
chamada “Era Vargas”. 2. Estado Novo. com a Revolução de 30.

b) Operar conceitos como democracia,


b) Identificar o Estado Novo como um autoritarismo, totalitarismo, regime
regime autoritário, identificando suas constitucional, promulgado, outorgado e
bases de apoio e instrumentos de legitimidade.
controle social.
c) Perceber o populismo como uma “via de
mão dupla” entre o Estado e a classe
trabalhadora.

VII) VII) A Segunda Guerra Mundial VII)


a) Reconhecer, nos regimes totalitários, uma
a) Identificar os fatores que levaram à 1. Antecedentes. política de controle social, marcada pela
2ª Guerra Mundial e as posições intolerância e pelo desrespeito às
tomadas pelos países envolvidos no 2. As fases da guerra e seu desfecho: diferenças.
conflito. a hegemonia dos EUA.
b) Ler mapas históricos e imagens da época.
b) Distinguir as fases da guerra, assim
como os dois blocos rivais: Eixo e c) Argumentar, criticamente, em relação à
Aliados. política de Estado,em que grupos
promovem a discriminação racial, étnica,
social e/ou religiosa.

VIII) VIII) A Guerra Fria VIII)

a) Compreender a conjuntura mundial a) Analisar a construção do mundo bipartido:


do pós-2ª guerra. 1. A bipolarização entre EUA e capitalismo X comunismo.
URSS.
b) Identificar conflitos ocorridos no contexto
2. Ideologia e cultura no contexto da da Guerra Fria.
guerra fria.
c) Relacionar o fim do mundo socialista ao
3. O colapso da alternativa soviética. surgimento das políticas neoliberais.
HISTÓRIA – 9.º Ano – 4.º Bimestre
OBJETIVOS CONTEÚDOS HABILIDADES

IX) IX) A descolonização da África e da IX)


Ásia
a) Identificar o processo de a) Operar conceitos como igualdade
descolonização com a construção racial, “apartheid” e segregação, no
de novos Estados. mundo pós-1945.

X) X) A política brasileira no pós-2ª X)


Guerra
a) Entender os governos Dutra, Vargas a) Operar conceitos como populismo,
(1951-54), Juscelino, Jânio e Jango, 1. Governos Dutra e Vargas. nacionalismo, desenvolvimentismo,
percebendo possíveis semelhanças parlamentarismo e presidencialismo.
e diferenças. 2. O desenvolvimentismo de JK.
b) Analisar as razões do suicídio de
3. Jânio, Jango e a crise pré-64. Vargas.

c) Analisar as razões da renúncia de


XI) XI) Brasil: da ditadura militar à Jânio.
construção da democracia
a) Compreender o contexto histórico d) Conhecer as reformas de base
que levaria o Brasil à uma ditadura pretendidas por João Goulart.
militar. 1. O contexto do golpe e sua
consolidação. XI)
b) Entender a importância da cultura
no contexto de defesa da 2. Cone Sul: outros golpes contra a a) Operar conceitos como ditadura,
democracia e na luta contra o democracia. estado de sítio e segurança
autoritarismo. nacional.
3. O estabelecimento da democracia
c) Compreender o contexto do no Brasil.
surgimento de vários golpes de
Estado na América do Sul e a
ligação entre eles.

d) Caracterizar o processo de
retomada da democracia no Brasil.
BIBLIOGRAFIA

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