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SISTEMA ENTEC DE ENSINO

SERIE ABC SEGURANÇA DO TRABALHO

 INTRODUÇÃO
 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES
 CONDIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO
 CERTIFICAÇÃO DE APROVAÇÃO DO EPI
 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO
 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO SESMT E CIPA
 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO FABRICANTE OU IMPORTADOR
 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO MTE
 QUEM FALHA NESTAS OBRIGAÇÕES PODERÁ SER RESPONSABILIZADO
 TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS
 PROTEÇÃO DA CABEÇA
 PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
 PROTEÇÃO AUDITIVA
 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 PROTEÇÃO DO TRONCO
 PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
 PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
 PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE DIFERENTES NÍVEIS
 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC

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INTRODUÇÃO

A segurança e a saúde no ambiente de trabalho devem ser garantidas por medidas de ordem geral
ou especificas de modo que garantam a proteção coletiva dos trabalhadores. Para estas garantias
são utilizados equipamentos de proteção individual ou coletiva.

 Os Equipamentos de Proteção não reduzem o “risco


IMPORTANTE

e/ou perigo”, apenas adéquam o indivíduo ao ambiente


e ao grau de exposição.
 O Equipamento de Proteção não evita o acidente, mais
impede ou atenua uma lesão sofrida pelo trabalhador
como consequência de um acidente.

Neste curso estudaremos as principais características e tipos de equipamentos de proteção


individual e coletiva.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Conforme a Norma Regulamentadora NR-6, Equipamento de Proteção Individual é definido como


todo dispositivo de uso individual e pessoal utilizado pelo empregado, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O Equipamento de Proteção
Individual somente deverá ser utilizado quando não for possível eliminar os riscos do ambiente em
que se desenvolve a atividade, isto é, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis,
eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção para o
trabalhador e/ou de doenças profissionais e do trabalho. O mapa conceitual mostrado a seguir
norteará o desenvolvimento deste material didático.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

São definidos como

Exigências legais
Possuem

Dispositivo utilizado no São classificados em Do Fornecedor


ambiente de trabalho
Obrigações do
com o objetivo de
Empregado
proteger os
trabalhadores dos riscos Tipos de
Obrigações da
inerentes à atividade. equipamentos
Empresa
quanto à proteção.

Certificado Do Ministério do
de Trabalho e
Aprovação Emprego

DEFINIÇÃO

Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora – NR 06, considera-se Equipamento


de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com relação à Segurança do Trabalho nos diz que:

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,


equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado
Artigo 166 de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral
não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à
saúde dos empregados. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977)

O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a


Artigo 167 indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977)

A partir da aplicação destes artigos e da Norma Regulamentadora 06 é


norteada a obrigatoriedade do uso dos equipamentos de proteção
individual e coletivo dos empregados. NR-06
http://www.mtps.gov.br/images/Docu
mentos/SST/NR/NR6.pdf

CONDIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO

 O EPI só deverá ser utilizado quando não for possível tomar medidas que
permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou 6.1.1 Entende-se como
seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e Equipamento Conjugado
suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção de Proteção Individual,
contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do todo aquele composto por
trabalho. vários dispositivos, que o
fabricante tenha associado
contra um ou mais riscos
 Quando em situações de trabalho possam ocorrer mais de um risco o trabalhador que possam ocorrer
simultaneamente e que
deverá utilizar Equipamento Conjugado de Proteção Individual, que é definido no
sejam suscetíveis de
item 6.1.1 da NR-06 como sendo um equipamento composto por vários ameaçar a segurança e a
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um mais risco que possam saúde no trabalho.
ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde do trabalhador.
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CERTIFICAÇÃO DE APROVAÇÃO DO EPI

Os Equipamentos de Proteção Individual, de fabricação nacional ou estrangeira, só poderão ser


colocados à venda, comercializados ou utilizados, quando possuir Certificado de Aprovação – CA,
documento expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme disposto no item 6.2
e 6.9 da Norma Regulamentador NR 06.

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser


posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo
Item 6.2
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.

Item 6.9 Certificado de Aprovação – CA

6.9.1 Para fins de comercialização o Certificado de Aprovação concedido aos EPI terá
validade:

a) De 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não
tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) Do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO,
quando for o caso.
6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos
daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso
de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo
fabricante ou importador, devendo esta constar do CA.

Consulte o Certificado de Aprovação (CA) dos Equipamentos de Segurança


Certificado de
comercializados, no site do Ministério do Trabalho e Emprego. Aprovação de
Equipamento de
Proteção Individual

http://caepi.mte.gov.br/internet/Cons
ultaCAInternet.aspx

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

Do Empregador Obriga-se ao empregador, quando ao Equipamento de


(Item 6.6) Proteção Individual, a:

 Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;


 Exigir o seu uso pelos empregados;
 Fornecer ao empregado somente Equipamentos de
Proteção Individual aprovados pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado
acondicionamento e conservação;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica;
 Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)
qualquer irregularidade observada.

Obriga-se ao empregador, conforme Artigo 157 da CLT


(Consolidação das Leis do Trabalho):

a) Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina


do trabalho;
b) Instruir o empregado, através de ordens de serviço, quanto
às precauções a serem tomadas no sentido de evitar
acidentes do trabalho ou doenças profissionais.

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO

Do Empregado Obriga-se ao empregado, quando ao Equipamento de Proteção


(Item 6.7) Individual, a:

 Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;


 Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.

Obriga-se ao empregado, conforme Artigo 158 da CLT


(Consolidação das Leis do Trabalho):

a) Observar as normas de segurança e medicina do trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.
b) Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos

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deste capítulo (V)

Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa


injustificada:

I. A observância das instruções expedidas pelo


empregador;
II. Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual
fornecidos pela empresa.
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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO SESMT E CIPA

Do SESMT e da CIPA Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança


e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de
manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado
ao risco existente em determinada atividade. Nas empresas
desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao encarregado, mediante
orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar
o EPI adequado à proteção do trabalhador.
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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO FABRICANTE OU IMPORTADOR

Do fabricante e do importador  Cadastrar-se no órgão nacional competente em matéria de


(Item 6.8) segurança e saúde do trabalho, conforme anexo I;
 Solicitar a emissão do Certificado de Aprovação (CA);
 Solicitar a renovação do CA, quando vencido o prazo de
validade estipulado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde do trabalho;
 Requerer novo CA, quando houver alteração das
especificações do equipamento aprovado;
 Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI
que deu origem ao CA;
 Comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador
de CA;
 Comunicar ao órgão nacional competente quaisquer
alterações dos dados cadastrais fornecidos;
 Comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma
nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e
demais referências ao seu uso;
 Fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e
providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito
do SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial), quando for o caso.
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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO MTE

Ministério do Trabalho e Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e


Emprego (TEM) saúde no trabalho:
Competências e Fiscalização a) Cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
(Item 6.11) b) Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar
o CA de EPI;
c) Estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos
para ensaios de EPI;
d) Emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou
importador;
e) Fiscalizar a qualidade do EPI;
f) Suspender o cadastramento da empresa fabricante ou
importadora;
g) Cancelar o CA.

O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde


no trabalho, sempre que julgar necessário poderá requisitar
amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o
número de referência, além de outros requisitos.

Cabe ao órgão regional do MTE:

a) Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade


do EPI;
b) Recolher amostras de EPI; e
c) Aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades
cabíveis pelo descumprimento da NR 6.

A fiscalização do MTE poderá recolher amostras de EPI, do


fabricante ou importador e seus distribuidores ou
revendedores, ou ainda, da empresa utilizadora, em número
mínimo a ser estabelecido nas normas técnicas de ensaio.

As amostras serão encaminhadas, mediante ofício da


autoridade regional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho, a um laboratório credenciado junto ao MTE
ou ao SINMETRO, capaz de realizar os respectivos laudos de
ensaios, ensejando comunicação posterior ao órgão nacional
competente.
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QUEM FALHA NESTAS OBRIGAÇÕES PODERÁ SER RESPONSABILIZADO

 O empregador poderá responder na área criminal ou cível, além de ser multado pelo Ministério
do Trabalho.

 O empregado está sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser demitido por justa causa.

É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como treinamentos ministrados, seja registrado
através de documentação apropriada para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas.

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TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS

Os Equipamentos de Proteção Individual podem ser de dois tipos:

a) De uso permanente
b) De uso temporário

a) De uso permanente

Os Equipamentos de Proteção Individual de uso Permanente são aqueles que a empresa


fornece aos trabalhadores em função da habitualidade, permanência e natureza dos perigos e
riscos de suas atividades ou ambientes de trabalho.

 Capacetes de segurança,
 Óculos de segurança,
 Protetores auriculares,
Exemplo  Botas de segurança,
 Luvas de segurança,
 Equipamentos de Proteção Individual para proteção de riscos inerentes ao
cargo de soldadores e outros a critério da SMS.

b) De uso temporário

Os Equipamentos de Proteção Individual de uso Temporário são aqueles que a empresa


fornece aos trabalhadores para a realização de um trabalho específico, em condição de risco,
em situação normal, anormal ou emergencial, e que devem ser devolvidos a SMS após o
término do trabalho para higienização, reposição de peças ou materiais, inspeção,
manutenção,

 Máscaras,
 Capas de aproximação,
Exemplo
 Roupas de emergência,
 Cintos de segurança, etc.

Para cada tipo de atividade existe um risco correspondente. A escolha do equipamento de


proteção se fará não somente em função do risco, mas também das condições do próprio trabalho.

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O equipamento de proteção individual protegerá contra os riscos dos locais de trabalho e, ao
mesmo tempo, dará proteção contra as condições de trabalho incômodas e desagradáveis.

Existem vários equipamentos de proteção individual, os EPI específicos para cada atividade
profissional e a parte do corpo que deve proteger. No mapa conceitual a seguir indica os tipos de
EPI quanto ao tipo de proteção que são indicados.

TIPOS DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Utilizados para

PROTEÇÃO DA PROTEÇÃO
CABEÇA RESPIRATÓRIA

PROTEÇÃO DOS PROTEÇÃO DO


OLHOS E FACE TRONCO

PROTEÇÃO PROTEÇÃO DO
AUDITIVA CORPO INTEIRO

PROTEÇÃO DOS PROTEÇÃO DOS


MEMBROS MEMBROS
SUPERIORES INFERIORES

PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS DE
DIFERENTES NÍVEIS

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PROTEÇÃO DA CABEÇA

A cabeça deve ser protegida nos locais onde há o perigo de impacto e de penetração de objetos
que caem ou que se desprendem e são lançados à distância; de queimaduras de origem elétrica e
em trabalhos a céu aberto.

 CAPACETE DE SEGURANÇA

Objetivo

Tem por objetivo proteger o trabalhador contra lesões decorrentes de queda de objetos sobre
a cabeça, bem como contra choques elétricos de até 600 Volts. Deve ser usado sempre com a
carneira bem ajustada ao topo da cabeça e com a jugular passada sob o queixo, para evitar a
queda do capacete.

a) Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o


crânio;
Tipos de capacetes b) Capacete para proteção contra choques elétricos;
c) Capacete para proteção do crânio e face contra agentes
térmicos.

Utilização

 Deve ser usado sempre com a suspensão bem ajustada


ao topo da cabeça e com a jugular passada sob o queixo,
para evitar a queda do capacete.
 A suspensão deve estar posicionada a uma distância de
38 mm em relação ao casco do capacete, presa
adequadamente e ajustada à cabeça do usuário. A
suspensão deverá ser substituída quando apresentar
deformações ou estiver em mau estado.
 Não se deve colocar nenhum objeto entre a suspensão e o casco ou entre a suspensão e a
cabeça do usuário (exceto ao se utilizar o capuz para proteção solar e resistente a chama).
 Todo o capacete deve ser substituído quando apresentar trincas, furos, deformações ou
esfolamento excessivo.
 Segundo o item 3.2 da NBR 8221:2003, os capacetes são classificados como:

 Classe A: capacetes para uso geral, exceto em trabalhos com energia elétrica,
 Classe B: capacetes para uso geral, inclusive para trabalhos com energia elétrica.

Cuidados, Conservação e Higienização.

 Evitar quedas acidentais para não deformar sua estrutura e comprometer suas
características de proteção.
 Todos os componentes (casco, suspensão, jugular) deverão sofrer inspeção visual, antes do
seu uso inspeção visual, antes do seu uso.

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 Qualquer capacete de segurança que requeira substituição total ou parcial ou de qualquer


parte gasta, danificada ou defeituosa, deverá ser removido do serviço até que a condição
de uso seja normalizada.
 Não usar tintas, solventes, produtos químicos, gasolina ou substâncias similares para
limpar o capacete. Estas substâncias podem destruir a resistência ao impacto e outras
propriedades mecânicas do equipamento.
 Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água com detergente ou
sabão neutro;
 O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando
assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), fator que prejudica a rigidez
dielétrica do mesmo;
 Secar a sombra.

Periodicidade de troca

Deverá ser substituído sempre que apresentar trincas, perfuração, deformação ou outra
danificação resultante de impacto ou desgaste que possa reduzir o
grau de segurança original.

 CAPUZ OU BALACLAVA

Objetivo

Proteger o trabalhador nas atividades que proporcionam


exposição à radiação solar.

Utilização

 O capuz em tecido resistente a chamas deverá ser utilizado pelos trabalhadores envolvidos
em serviços onde há incidência de radiação solar.
 Quando em atividades com eletricidade o empregado deverá consultar o Técnico de
Segurança do Trabalho ou Responsável Técnico designado pela NR-10, para verificar a
necessidade ou não, do uso do capuz durante a realização de suas atividades.

a) Capuz para proteção do crânio e pescoço contra


riscos de origem térmica;
b) Capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra
Tipos de Capuz ou balaclava
respingos de produtos químicos;
c) Capuz para proteção do crânio e pescoço contra
agentes abrasivos e escoriantes.

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Cuidados, Conservação e Higienização.

A característica de resistência a chamas do capuz é garantida por toda a sua vida útil, desde
que seguidos os procedimentos adequados a sua manutenção:

 Lavagem

a) Lavar o capuz antes de ser utilizado pela primeira vez.


b) Usar somente sabão em pó.
c) Lavar separadamente.
d) É proibido utilizar alvejantes (água sanitária, cloro e peróxidos) por alterarem a
característica do EPI, e sabão em barra ou à base de sebo por poderem deixar resíduo.
e) Não utilizar amaciante à base de água oxigenada.
f) Secar do lado avesso e à sombra.
g) Se lavar o capuz com água quente e se usar máquina de secar, a temperatura não deve
exceder 70º C.
h) Retirar o capuz da máquina de secar assim que estiver ligeiramente úmido. Neste caso,
terminar a secagem pendurando o capuz do lado avesso.

 Periodicidade de troca

Deverá ser substituído sempre que apresentar trincas, perfuração, deformação ou outra
danificação resultante de impacto ou desgaste que possa reduzir o grau de segurança
original.

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PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Proteger os olhos e a face, em ambientes onde haja probabilidade de lesões, quando: apresentam
iluminação forte direta ou indireta, líquidos e radiações perigosas ou uma combinação de todos
estes riscos.

 ÓCULOS DE SEGURANÇA

É obrigatório o uso de óculos de segurança para todos os


empregados cujo trabalho ofereça risco de lesão aos olhos,
provenientes de impacto de partículas, respingos de líquidos
agressivos e metais em fusão, poeiras e radiações perigosas.

Objetivo

Destina-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes de projeção de corpos
estranhos ou exposição a radiações nocivas.
a) Óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
Tipos de óculos b) Óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) Óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) Óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha.

Cuidados, Conservação e Higienização.

 Lavar diariamente com água e sabão neutro.


 Enxaguar com água em abundância.
 Secar ao ar livre ou usar um lenço de papel macio.
 Armazenar preferencialmente em bolsa protetora.
 Não usar nenhum tipo de componente químico para limpeza.
 Coloque e retire os óculos sempre com as duas mãos.
 Os óculos devem ser inspecionados visualmente antes de sua utilização para detectar
possíveis defeitos (perfurações, arranhões, rupturas).
 Não deixar os óculos com as lentes voltadas para qualquer superfície para que não se
danifiquem.
 Não deixar os óculos mal acondicionados, próximos de substâncias agressivas e expostas a
intempéries.
 Os óculos devem ser acondicionados preferencialmente em embalagem apropriada, longe
de fontes de calor. O local deve ser livre de produtos químicos, óleos, solventes e luz do
sol.
 Nunca os guarde em bolso traseiro da calça.
 Colocar cobertura emborrachada na extremidade das hastes para evitar que as mesmas
evitem arranhar as lentes quando guardadas

Periodicidade de troca

Deverá ser substituído quando apresentar avaria que comprometa o uso ou a proteção.

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 PROTETOR FACIAL

É obrigatório o uso de protetores faciais para todos os empregados cujo trabalho ofereça
risco de lesão dos olhos e da face, por partículas, respingos, vapores de produtos químicos ou
por radiações luminosas intensas.

Objetivo

Proteger toda a extensão do rosto e pescoço contra


impacto por partículas volantes e respingos de líquidos
agressivos e, também, contra ofuscamento e calor
radiante, onde necessário. Protegem toda a extensão do
rosto do usuário contra respingos de diversas substâncias
e impacto de partículas a média e baixa velocidades. Quando usados simultaneamente com os
óculos de segurança convencionais oferecem excelente proteção nos serviços de
esmerilamento de peças

a) Protetor facial para proteção da face contra impactos de


partículas volantes;
b) Protetor facial para proteção da face contra radiação
infravermelha;
Tipos de protetor facial c) Protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade
intensa;
d) Protetor facial para proteção da face contra riscos de origem
térmica;
e) Protetor facial para proteção da face contra radiação
ultravioleta.
Cuidados, Conservação e Higienização.

 Evitar quedas acidentais para não deformar sua estrutura e comprometer suas
características de proteção.
 Todos os componentes do protetor deverão passar por inspeção visual, antes do seu uso,
para verificar se há sinais de trincas, penetração, deformação ou outra danificação
qualquer resultante de impacto, ou desgaste que possa reduzir o grau de segurança
original.
 Qualquer protetor de segurança que requeira substituição total ou parcial ou de qualquer
parte gasta, danificada ou defeituosa, deverá ser removido do serviço até que a condição
de uso seja restituída.
 Não usar tintas, solventes, produtos químicos, gasolina ou substâncias similares para
limpar o protetor. Estas substâncias podem destruir a resistência ao impacto e ofuscar a
lente atrapalhando a visão.
 O visor do protetor facial deve ser mantido sempre limpo e ser substituído quando muito
arranhado ou com sujeira incrustada no material.
 Nunca se deve deixar o protetor com as lentes voltadas para a superfície.
 Lavar em água quente contendo detergente ou sabão neutro e deixar secar a sombra

Periodicidade de troca

Todo o protetor deve ser substituído quando apresentar trincas, furos, deformações ou
esfolamento excessivo.

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 MÁSCARA PARA SOLDADOR

Objetivo

Protege o rosto do soldador contra respingos de soldagem por arco elétrico e radiações
infravermelha ou ultravioleta. O modelo aqui apresentado é basculável para cima da cabeça do
usuário e permite o trabalho com as duas mãos livres. Já existe o modelo automático, que se
ajusta à intensidade luminosa.

Tipos de protetor facial

Mascara de solda automática, Produto importado e fabricado de


acordo com a norma americana ANSI Z87.1 Norma Americana de
Equipamentos de Proteção dos Olhos e Face ( American National
Standards Institute ), e também está de acordo com a norma da
Comunidade Européia CE, além de ter a certificação de
aprovação no Brasil.

Proteção dos olhos e face do usuário contra impactos de partículas


volantes multi-direcionais e radiações provenientes de serviços de
soldagem.

Os filtros de luz possuem marcação indelével, indestrutível,


indicando a marca do fabricante, norma técnica de referência,
tonalidade do filtro e símbolo de resistência a impactos (norma
ANSI = “H”).

O filtro deve ser colocado com esta marcação posicionada “para fora” do visor da máscara. Os
soldadores devem observar para que os vidros arranhados ou sujos com materiais das soldas
sejam imediatamente substituídos. Não se deve utilizar o mesmo sem o vidro. Devem ser
mantidos sempre limpos e higienizados com estopa ou pano embebido em detergentes
comuns.

Cuidados, Conservação e Higienização.

 Evitar quedas acidentais para não deformar sua estrutura e comprometer suas
características de proteção.
 Todos os componentes do protetor deverão passar por inspeção visual, antes do seu uso,
para verificar se há sinais de trincas, penetração, deformação ou outra danificação
qualquer resultante de impacto, ou desgaste que possa reduzir o grau de segurança
original.
 Qualquer protetor de segurança que requeira substituição total ou parcial ou de qualquer
parte gasta, danificada ou defeituosa, deverá ser removido do serviço até que a condição
de uso seja restituída.
 Não usar tintas, solventes, produtos químicos, gasolina ou substâncias similares para
limpar o protetor. Estas substâncias podem destruir a resistência ao impacto e ofuscar a
lente atrapalhando a visão.

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 O visor do protetor facial deve ser mantido sempre limpo e ser substituído quando muito
arranhado ou com sujeira incrustada no material.
 Nunca se deve deixar o protetor com as lentes voltadas para a superfície.
 Lavar em água quente contendo detergente ou sabão neutro e deixar secar a sombra.

Periodicidade de troca

O visor do protetor fácil deverá ser substituído quando muito arranhado ou com sujeira
incrustada no material.

Todo o protetor deve ser substituído quando apresentar trincas, furos, deformações ou
esfolamento excessivo.

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PROTEÇÃO AUDITIVA

É obrigatório o uso de protetores auriculares em locais onde for constatado nível de ruído superior
aos limites de tolerância definidos pela legislação em vigor, NR-15 (Atividades e Operações
Insalubres), anexos I e II.

 O anexo I da NR-15 (Atividades e Operações Insalubres) fornece tabela com os limites de


tolerância para ruído continuo e intermitente.
 O anexo II da NR-15 (Atividades e Operações Insalubres) define os limites de tolerância para
ruídos de impacto.

Quando houver dúvida, quanto ao nível de exposição ou dose de ruído a que o trabalhador está
exposto, deverá ser contatado o Técnico de Segurança da SMS, que fará a avaliação e definirá qual
o tipo de protetor é o mais adequado ou que outras medidas de proteção serão requeridas. Tem-se
à disposição, na empresa, os seguintes tipos de proteção:

 PROTETOR AURICULAR TIPO ABAFADOR DE RUÍDO

Objetivo

Proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver exposto a níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido e em locais onde seu uso é obrigatório.

Utilização

Deve-se alinhar a altura das conchas de acordo com o tamanho da cabeça de modo que as
conchas cubram completamente o ouvido. Deve-se retirar o excesso de cabelo entre a concha
e o ouvido. É necessário verificar se a vedação está satisfatória, sem a interferência de objetos
tais como elásticos ou armação de óculos diminuindo a eficiência do aparelho. As conchas
devem ficar alinhadas verticalmente e nunca viradas para trás.

Deve ser utilizado permanentemente durante toda a atividade de trabalho. A vida útil varia de
acordo com os cuidados tomados pelo usuário. Este produto deve ser descartado quando
estiver fisicamente deteriorado sem possibilidades de recuperação, utilizando apenas as partes
substituíveis disponíveis ou de tal forma sujo que seja impossível limpá-lo utilizando apenas
métodos convencionais de lavagem com água e sabão neutro.

Protetor auditivo circum-auricular, constituído por dois abafadores em


forma de concha, montados simetricamente nas extremidades de uma
haste suporte ajustável, em forma de arco, adaptável a cabeça
humana, permitindo que cada abafador se aplique sob pressão aos
respectivos pavilhões auriculares.

Protetor auditivo tipo abafador constituído por 2 conchas em plástico,


resistente a choque mecânico, revestidas com almofadas de espuma em suas laterais (que
entram em contato com a cabeça do usuário) e no interior das conchas. Estas conchas são
adaptadas ao capacete para proteção da cabeça, de modo a se manter firmemente seladas
contra a região das orelhas do usuário.
Periodicidade de troca

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Substituição obrigatória das espumas internas a cada seis meses e do conjunto a cada 24
meses.

 Lavar quando necessário com água morna e sabão neutro.


 Colocar para secar a sombra em local ventilado.
 Armazenar em bolsa, sacola ou caixa apropriada.
 Mantenha o protetor auricular sempre limpo e em boas condições de uso.

Cuidados, Conservação e Higienização.

 Lavar quando necessário com água morna e sabão neutro.


 Colocar para secar a sombra em local ventilado.
 Armazenar em bolsa, sacola ou caixa apropriada.
 Mantenha o protetor auricular sempre limpo e em boas condições de uso.
 Não manusear com as mãos sujas. O equipamento não deve ter contato com álcool ou
outros solventes químicos.
 Quando não utilizado, conservar na caixa ou local apropriado, livre de contatos com sujeira
e produtos químicos.

 PLUG DE INSERÇÃO MOLDÁVEL

Objetivo

Proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver exposto a níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido e em locais onde seu uso é obrigatório.

Utilização

Após lavar as mãos, levar a mão sobre a cabeça, segurando a orelha oposta, abrindo o canal
auditivo e introduzir o Protetor Auricular de Inserção, até atingir o ponto correto de atenuação,
conforme recomendação anexa ao produto. Como forma de prevenção contra contaminações
auditivas (otites), fazer um nó em um dos lados no cordão do referido protetor auricular, para
sempre utilizar o mesmo lado, evitando assim a contaminação do outro ouvido. Deve ser
utilizado permanentemente durante toda a atividade de trabalho.

É constituído de espuma sintética moldável, com consistência


esponjosa. Amolda-se perfeitamente ao formato do canal auditivo.
Tem comprimento ideal para facilitar sua fixação e remoção.

Os Protetores auditivos do tipo inserção pré-moldados são


confeccionados em copolímero (isento de silicone). É um
equipamento macio e facilmente adaptável ao canal auditivo. O
protetor está disponível em tamanho único, e com cordão de PVC
ou poliéster. No mercado temos protetores com e sem cordão.

O design do classic é conhecido no mercado há mais de 30 anos e sua espuma fornece uma
selagem confortável e eficiente enquanto exerce pequena pressão no ouvido. É constituído de
espuma de PVC de alto tempo de retorno e baixa pressão, facilita a inserção e fornece conforto

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para o usuário. Não absorve umidade, sendo ideal para ambientes
muito quentes e com muita umidade.

Instruções de uso

a) Com as mãos limpas, segure o protetor auditivo com os dedos


polegar e indicador (Fig.1).
b) Passe a outra mão ao redor da cabeça e puxe o topo de sua
orelha para facilitar a inserção (Fig.2).
c) Insira o protetor no canal auditivo, com cuidado, empurrando o protetor se obtém a
melhor colocação, de modo a permitir sua remoção. (Fig.3)
d) Este é um protetor corretamente inserido no canal auditivo (Fig.4). Para melhor ajuste,
pelo menos ½ a ¾ do protetor auditivo deve estar dentro do seu canal auditivo.

(Instruções do Boletim Técnico protetores auditivos – 3M pomp plus - CA 5745)

Como forma de prevenção contra contaminações auditivas (otites), fazer um nó em um dos


lados no cordão do referido protetor auricular, para sempre utilizar o mesmo lado, evitando
assim a contaminação do outro ouvido.

Cuidados, Conservação e Higienização.

Sempre lave e enxágue as mãos antes de colocar os protetores auditivos.

 O produto não deve ter contato com álcool ou outros solventes químicos. Troque o
protetor auditivo quando estiver de tal forma sujo que seja impossível limpá-los utilizando
apenas métodos convencionais de lavagem com água e sabão neutro.
 Observe se os protetores não se encontram danificados antes de cada uso. Se observar
algum corte ou outro dano, jogue os protetores fora e substitua-os por um novo par.

Periodicidade de troca

Deverá ser substituídos a cada 2 meses, independente da frequência de utilização.

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Equipamento de segurança destinado à proteção das vias aéreas do trabalhador contra a inalação
de partículas sólidas, pós, névoas, fumos e outras substâncias nocivas ao ser humano.

O uso de proteção respiratória é obrigatório quando:

a) A concentração volumétrica de oxigênio no ambiente ou para respiração pelo trabalhador


estiver abaixo de 19,5%;
b) O ar estiver contaminado com substâncias prejudiciais à saúde, que através da respiração
possam provocar distúrbios ao organismo ou seu envenenamento;
c) O ar ambiental não se encontrar no seu estado apropriado para a respiração, ou seja, ter
temperatura e pressão anormais que possam causar danos ao sistema respiratório (ex.:
congelamento, queimadura, embolias, etc.);
d) O ar contiver qualquer substância que o torne desagradável por exemplo: odores.

Pode-se citar com situações de uso da proteção respiratória nos seguintes casos:

 Trabalhos em áreas continuamente contaminadas;


 Trabalhos em áreas com contaminação provável ou possível de ocorrer;
 Para abandono em situação de perigo eminente (fuga);
 Para salvamentos e ações de socorro.

Os equipamentos de proteção respiratória podem ser classificados em:

 Equipamentos filtrantes, respiradores e máscaras;


 Equipamentos Autônomos;
 Equipamentos de Respiração com linha de ar (ar mandado).

 EQUIPAMENTOS FILTRANTES, RESPIRADORES E MÁSCARAS.

São equipamentos que permitem a passagem do ar ambiente para o sistema respiratório


somente após ter sido purificado através de filtros mecânicos, químicos ou combinados. Os
filtros possuem carvão ativo para retenção de contaminantes químicos e elementos de papel
ou algodão para retenção de poeiras.

 Filtros químicos e mecânicos


 Respiradores semi-facial, com filtros combinados.
 Máscaras panorâmicas

Respirador para poeiras incômodas, composto por uma concha


moldada em manta sintética, com elástico para fixação e ajuste à
cabeça do usuário.

Equipamento de segurança destinado à


proteção das vias aéreas do usuário contra a
inalação de partículas sólidas, pós, névoas, fumos e outras substâncias
nocivas ao ser humano. São equipamentos que permitem a passagem

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do ar ambiente para o sistema respiratório somente após ter sido purificado através de filtros
mecânicos, químicos ou combinados.

As máscaras faciais panorâmicas envolvem todo o rosto e, por isso,


oferecem, simultaneamente, proteção à visão, e à respiração. Isto se torna
indispensável em ambientes com elementos irritantes ou agressivos à vista
e respiração. As modernas máscaras faciais possuem um único visor
abaulado, com grande campo visual. O corpo da máscara facial, com seus
lábios de vedação, adapta-se a todos os tamanhos e formatos diferentes de
rostos, ajustando-se através de câmaras reguláveis presas a cinco pontos da
máscara, que permitem uma adequada vedação.

Cuidados no uso

 Antes do uso de qualquer tipo de respirador, o usuário deve estar


barbeado, além de realizar um teste de ajuste de vedação, para
evitar falha na selagem.
 Quando estiverem saturados, os filtros devem ser substituídos e
descartados.
 É importante notar que, se utilizados de forma inadequada, os
respiradores tornam-se desconfortáveis e podem transformar-se numa verdadeira fonte de
contaminação.
 O armazenamento deve ser em local seco e limpo, de preferência dentro de um saco
plástico.

Uso correto (fonte: 3M)

Leve o respirador ao rosto, apoiando-o inicialmente no queixo


e depois cobrindo a boca e o nariz. Puxe o elástico de baixo,
passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca. Depois faça o
mesmo com o elástico superior, ajustando-o bem acima das
orelhas.

Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do


respirador cobrindo toda sua superfície e inale. O ar não deve
passar pelas laterais.

Esta é a forma correta de colocação deste tipo de respirador.

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Manutenção e Guarda

Para que os Respiradores tenham um bom tempo de duração e conservação, são necessários
os seguintes cuidados:

 Não deixe o respirador em lugares sujos e, se tiver que manuseá-lo com as mãos sujas,
pegue-o pela parte externa;
 Quando não estiver utilizando o respirador, guarde-o em um saco plástico e coloque-o em
um lugar apropriado;
 Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto do produto com o qual está
trabalhando, talvez esteja na hora de trocar o respirador por um novo, no caso de
respiradores sem manutenção, ou substituí-lo por um respirador com filtro (com
manutenção).
 Não suje a parte interna do respirador. Se tiver que manuseá-lo com a mão suja, pegue-o
pela parte externa.

 EQUIPAMENTOS AUTÔNOMOS

São equipamentos com provisão de ar contido


num cilindro de alta pressão. Portanto,
independem da qualidade do ar existente no
ambiente ou de outra fonte externa de
suprimento.

Estes aparelhos têm sua utilização limitada, de


acordo com sua capacidade de armazenamento
de ar. Sua autonomia depende, sempre, do
esforço físico, biotipo e treinamento do usuário,
quanto à utilização do equipamento.

São utilizados em situações de emergência ou em


trabalhos onde é necessária a movimentação
constante do usuário, onde, em cujos ambientes,
existem ou possam existir altas concentrações de
contaminantes e/ou baixa concentração de
oxigênio (abaixo de 19,5% em volume).

Neste sistema de proteção respiratória, o ar é fornecido a partir de cilindros de ar respirável de


grande capacidade de armazenamento. O consumo de ar é melhor dimensionado através da
válvula de demanda automática, com a vantagem do uso de máscaras de pressão positiva.

A qualidade do ar respirável, neste sistema, é mais confiável, pois não haverá risco de
contaminação do ar através do ambiente, uma vez que provém diretamente dos cilindros que
são abastecidos em compressor apropriado, localizado no prédio da SMS.

É recomendável que, ao ser utilizado o conjunto, seja mantido o acompanhamento de uma


pessoa para observação da pressão, para substituição dos cilindros quando necessário e para
solicitar a retirada dos trabalhadores do local do trabalho, quando necessário. Essa pessoa
deverá ser habilitada para manusear e operar o equipamento.

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 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA COM ALIMENTAÇÃO POR LINHA DE AR (AR-


MANDADO)

São equipamentos de proteção respiratória que suprem o trabalhador de ar respirável através


de mangueira de ar comprimido. Os respiradores supridos por mangueiras de ar comprimido
dividem-se em dois sistemas distintos:

 Os de fluxo constante
 De demanda automática de ar.

Sistemas tipo fluxo constante (ar mandado)

São dispositivos onde o suprimento de ar comprimido para os respiradores é, constantemente,


gerado em centrais de compressores.

O ar comprimido respirável é conduzido através de mangueiras apropriadas e flexíveis, com


diâmetro interno de 3/8 (9 mm). O conjunto filtrante é usado para purificar, o ar comprimido
proveniente dos compressores, filtrando vapor de óleo, partículas sólidas e retendo o excesso
de umidade no ar, bem como o umedecendo quando se tratar de ar seco (tipo ar de
instrumentos).

O abastecimento de ar comprimido deve situar-se na faixa de pressão entre 4 e 6 kgf/cm2,


podendo-se ajustar o fluxo de ar, individualmente, através do regulador do conjunto filtrante,
na faixa de vazão entre 60 a 380 l/min.

Cavalete filtrante utilizado para a filtragem de ar proveniente de


compressores de linha de ar, distribuindo o ar de acordo com a
quantidade de usuários da linha.

Conjunto constituído de uma mascara facial panorâmica em


neoprene com: visor translucido, válvula de demanda automática
conectada a mascara facial que fornece automaticamente a
quantidade de ar necessária para cada inalação.

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PROTEÇÃO DO TRONCO

Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem:

Tipos

 CONJUNTO JAPONA E CALÇA IMPERMEÁVEL

Objetivo

Proteger o trabalhador contra chuva quando estiver em serviços.

Utilização

Os conjuntos japona e calça impermeável devem ser utilizados por todos


os trabalhadores envolvidos em serviços e instalações elétricas em
ambientes de chuva. O usuário deve fechar completamente toda a parte
frontal e sempre utilizar o capuz. O conjunto japona e calça impermeável
devem estar sempre junto dos outros equipamentos utilizados pelo
trabalhador.

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 AVENTAL

Aventais de PVC

Devem ser utilizados em trabalhos onde haja possibilidades de


ocorrer respingos de hidrocarbonetos e produtos corrosivos (ácidos
e cáusticos). Deve-se lavá-los com água e sabão após o uso.

Aventais de raspa

Devem ser utilizados em trabalhos onde haja risco de lesão


provocada por objetos escoriantes, cortantes, abrasivos e por
radiações não ionizantes geradas por soldagens.

 MACACÃO

Macacão especial de proteção

Macacão confeccionado em não tecido, com costura termo selada e


tratamento anti-estático. Com abertura frontal em zíper, elástico nos
punhos e tornozelos e capuz com elástico.

Oferece proteção em operações em que exista


risco de contaminação com agentes químicos
líquidos.

Macacão antiácido hermeticamente fechado

São indumentárias especiais de PVC ou neoprene, hermeticamente


fechadas oferecendo proteção de corpo inteiro contra contaminantes
químicos. Os macacões antiácido possuem insuflação de ar, através
de mangueira de suprimento de ar respirável.

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PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

LUVAS DE SEGURANÇA

DEFINIÇÃO

Luva de proteção é um equipamento de proteção individual (EPI) destinado a proteger as mãos e


punhos contra as lesões de acidentes a que os trabalhadores se expõem.

É obrigatório o uso de luvas para proteção das mãos em serviços onde haja contato ou risco de
contato com:

 Materiais ou objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes;


 Produtos químicos corrosivos, cáusticos, tóxicos, alergênicos, graxos, solventes orgânicos e
derivados de petróleo;
 Materiais ou objetos aquecidos;
 Equipamentos elétricos energizados;
 Radiações perigosas;
 Frio;
 Agentes biológicos.

CLASSIFICAÇÃO DAS LUVAS

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROTEÇÃO

 Física e Mecânica
Protege contra agentes físicos como abrasão, cortes, perfurações, calor, frio, radiações, etc.
 Química
Oferece proteção contra a ação de produtos químicos, quando em contato com as mãos,
absorvidos pela pele, causam danos provenientes deste contato.

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA:

 Leves
Luvas de grande flexibilidade, utilizadas em atividades que necessitem destas
características.
 Médias
Oferecem uma maleabilidade boa, embora utilizadas em atividades que necessitam de uma
moderada proteção à abrasão, cortes, etc.
 Pesadas
Por serem mais espessas possuem pouca maleabilidade, dependendo do material em que
são fabricadas, uma vez que necessitam de maior proteção contra o risco de cortes,
abrasão, excesso de calor, etc.

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 DESCRIÇÃO DAS LUVAS

LUVA ISOLANTE DE BORRACHA

Objetivo

Proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, por


contato das mãos, com instalações ou partes energizadas.

Utilização

Devem ser utilizadas obrigatoriamente em todas as atividades que


ofereçam riscos de choque elétrico, por contatos das mãos, em
instalações energizadas. Tais atividades devem ser especificadas
pelo Técnico de Segurança do Trabalho e/ou Responsável Técnico exigido pela NR-10 para
verificar a necessidade ou não do uso das luvas.

Devem ser usadas em conjunto com as luvas de vaqueta para proteção de luvas isolantes
contra perfurações e cortes. São padronizadas luvas isolantes para vários níveis de tensão e
tamanhos, que devem ser especificados visando permitir um ajuste adequado à mão do
usuário. É necessário certificar-se que as mãos e as luvas estejam sempre limpas. As luvas
devem sempre estar em perfeitas condições de uso e serem acondicionadas em sacola própria.
É proibido o uso de anéis, relógios ou outros objetos ao utilizar as luvas. Utilizá-las pelo lado
correto e nunca usá-las pelo avesso (conforme recomendação do fabricante – devido à
halogenação).

IMPORTANTE
Antes do uso, as luvas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente ensaiadas
quanto ao seu isolamento. Caso estejam furadas, mesmo que seja micro furos, ou
rasgadas, com deformidades ou desgastes intensos, ou ainda, não passem no ensaio
elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas. Existem equipamentos que insuflam essas
luvas e medem seu isolamento (infladores de luvas).

Classes e Tamanhos

Estas luvas são fabricadas em seis classes de isolação: 00, 0, 1, 2, 3 e 4 e em nove tamanhos (8;
8,5 até 12), na tabela a seguir temos as classes de tensão máxima de trabalho.

Tensão Máxima de Trabalho


Classe Cor da Tarja
(Volts)
00 500 Bege
0 1000 Vermelha
1 7500 Branca
2 17000 Amarela
3 26500 Verde
4 36000 Laranja

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A0 NBR 10622, fevereiro / 1989, estabelece condições rigorosas de desempenho que as luvas
isolantes devem atender, de forma a garantir, aos eletricistas, uma condição segura de
trabalho.

Além do teste de resistência ao isolamento elétrico, as luvas de borracha isolante devem


atender a determinados requisitos físicos mínimos, como resistência à tração, ao rasgamento e
à perfuração mecânica, antes e depois de ensaio de envelhecimento acelerado, entre outros.

Cuidados no uso de luvas isolantes de borracha

 Trabalhos com Luvas Isolantes


 Trabalhos de Redes e Linhas Energizadas na Distribuição

Além do método de trabalho com bastões, existe o método de trabalho com luvas isolantes,
que permite a execução de tarefas básicas, como por exemplo:

 Instalações, substituição e manutenção de equipamentos (troca de isolador, pino e disco).


 Trabalhos em manutenção preventiva (reaperto de equipamento, substituição de
conectores, substituição de chaves-fusíveis, substituição de chaves-faca etc.).
 Instalação de equipamentos ou modificações de estruturas (instalação de banco de
capacitores, instalação de reguladores, instalação de transformadores etc.).

 Área de Medição

 Ligação e corte de fornecimento de consumidores.

As tarefas para ligação e corte de consumidores são relativamente simples. Exigem,


entretanto, atenção especial e treinamento adequado dos eletricistas, pois os mesmos
deverão fazer conexões elétricas no poste da rede e no quadro de medição, com partes
energizadas em baixa tensão.

Os trabalhos em quadros de medidores exigem atenção dos elementos, a fim de se evitar


possíveis curtos-circuitos, uma vez que, geralmente, os serviços são executados com o
quadro energizado, e as distâncias envolvidas entre "terra" e "partes vivas" são pequenas.

Devem-se verificar as condições de isolamento das ferramentas e calçar as luvas isolantes


antes de iniciar os serviços.

 Cuidado no Uso

No uso de luvas isolantes devem ser tomadas as seguintes precauções e/ou cuidados:

 Só podem ser utilizadas quando recobertas externamente por outras luvas


apropriadas, de couro ou material equivalente.
 Evitar dobrá-las, assim como também evitar abandoná-las em locais que
comprometam seu bom estado de conservação.
 Manter as unhas cortadas rentes e os dedos desprovidos de anéis ou outros objetos
capazes de danificá-las internamente.
 Ser calçadas sempre pelo mesmo indivíduo.

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 Armazenagem

Após a realização dos trabalhos, as luvas isolantes devem Sempre ser guardadas
completamente secas, isentas de óleo ou graxa, polvilhadas com talco, interna e
externamente, sem dobras e em recipientes individuais apropriados.

 Sempre ser guardadas em locais fora da ação solar direta ou da irradiação de qualquer
fonte de calor.

 Manutenção

Para que as luvas isolantes se mantenham confiáveis, devem ser:

 Inspecionadas diária e permanentemente pelo empregado que as for usar, devendo,


todas as que apresentarem quaisquer defeitos, ser imediatamente encaminhadas ao
exame periódico.

 Exames Periódicos das Luvas

A durabilidade das luvas isolantes será determinada por exames periódicos em todas as
luvas. Constarão de inspeção visual e de ensaio de tensão elétrica aplicada.

O intervalo de tempo entre exames periódicos consecutivos será de, no máximo:

 Para luvas armazenadas: 9 meses


 Para luvas em uso: 3 meses

Independentemente desses prazos, as luvas serão submetidas a exame periódico toda vez
que o trabalhador notar quaisquer irregularidades.

 Cuidados Especiais

Para a segurança do trabalhador e conservação das luvas isolantes vale a pena citar os
seguintes cuidados especiais:

 As luvas isolantes de borracha devem ser cuidadosamente manuseadas e é


imprescindível o teste elétrico em períodos de tempo determinados, bem como o teste
de "ar" antes do uso das mesmas, que pode ser realizado no laboratório da empresa ou
em campo.
 As luvas isolantes devem ser sempre usadas com as luvas de proteção de couro e não
devem ser guardadas molhadas.
 Devem ser usado talco para manter a borracha mais seca e lisa.
 Quando não estiverem em uso, as luvas devem ser guardadas dentro de uma bolsa
especial para esse fim e em lugar limpo e seco, de preferência com temperatura
controlada.

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LUVA DE VAQUETA

Devem ser utilizadas para serviços em que haja contato ou risco


de contato com agentes abrasivos perfurantes ou cortantes.
Indicada para atividades que requeiram proteção das mãos do
usuário contra riscos mecânicos.

LUVA DE PVC

Devem ser utilizadas em atividades que requeiram proteção das


mãos do usuário contra riscos mecânicos e contra riscos de
produtos químicos tais como: CLASSE A: Tipos 1 e 2: agressivos
ácidos e básicos; CLASSE B: detergentes, sabões, amoníacos e
similares; CLASSE C: Tipos 1, 2, 3, 4 e 8: solventes orgânicos,
hidrocarbonetos alifáticos, hidrocarbonetos aromáticos, alcoóis,
éteres e ésteres.

LUVA DE KEVLAR

São utilizadas para proteção das mãos em atividades que


demandam proteção a cortes médios e pesados e a altas
temperaturas em até 250 C° com permanência máxima de 15
segundos. Também em curtos espaços de tempo e agentes
abrasivos, escoriantes e cortantes. Tais como: indústria
automotiva, metal mecânica, siderúrgicas, higiene e limpeza,
plástica, cerâmica, alimentícia etc.

LUVA NITRILICA

Luva confeccionada com suporte textil 100% algodão; palma,


dedos e dorso com revestimento em látex nitrílico; punho de
malha elastizado. Indicada para atividades que requeiram proteção
das mãos do usuário contra riscos mecânicos e a contatos com
produtos químicos.

LUVA DE RASPA

Toda confeccionada em raspa Grupon, deve ser curtida ao cromo e


não apresentar cortes ou furos no couro, partes do couro divergindo
em espessura e qualidade, deverão ser flexíveis e macias e não
podem apresentar partes deformadas, costuras abertas ou
irregulares e ter espessura de 2 mm. O modelo CLUTE tem costura
externa; junção da face palmar e dorsal com costura interna
simples; reforço interno na face palmar, inclusive dedos; tira de

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reforço entre os dedos polegar e indicador; proteção da artéria no punho; união do punho a
face palmar e dorso com costura dupla; linha em fio de.

LUVA DE RASPA PARA TRABALHO COM SOLDA

Confeccionada integralmente em raspa groupom ao cromo;


espessura de 1 a 1,2 mm; modelo Gunn ou Montpelier; união
da face palmar com a dorsal por meio de costura interna; com
linha em fio de nylon 3 (três) cabos; protetor de artéria; união
do punho a palma e dorso em costura dupla; devem possuir
punho longo, aproximadamente até os cotovelos (± 46 cm).
Tamanhos médio e grande.

LUVAS DE TECIDO DE ALGODÃO (SUEDINE)

Em tecido de algodão pré-encolhido, resistente, sem reforço, com punho ;


tipo leve. Costura: não deve haver menos de 24 pontos por decímetro, nem
mais de 45 pontos por decímetro, as extremidades de costura devem ser
firmemente arrematadas. Comprimento aproximado 260 mm. Suedine
média: 260 g/m2 + 20 g/m2

LUVAS DE ARAMIDA

Luvas tricotadas, confeccionadas em aramida, com grande


mobilidade, alta resistência ao estiramento, sem costura, lavável e
reversível. Estrutura média de + 300 g/m2. , oferecendo proteção nas
atividades que apresentem riscos a cortes, escoriações, abrasão,
altas temperaturas (dependendo da estrutura).

LUVAS DE COBERTURA

Utilizada sobre as luvas isolantes de borracha, confeccionada nas faces


palmar e dorsal em vaqueta ao cromo; espessura de 0,60 mm a 0,70
mm; modelo MONTPELIER; união da face palmar com a dorsal em
costura superior sobreposta; tira de reforço em vaqueta entre os dedos
polegar e indicador; cinta ajustável em vaqueta com largura de 15 mm
na face dorsal em
velcro; protetor de artéria em vaqueta; punho em raspa ao cromo,
espessura de 1,0 a 1,2 mm; união do punho a palma e dorso em costura
dupla; linha em fio de poliéster ou algodão; comprimento + 250 mm;
tamanhos 229 a 280 mm. Estas luvas devem estar de acordo com as
exigências da NBR 13712/1996.

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LUVAS DE MALHA DE AÇO

Luva de segurança de malha de aço, de 05 dedos,


confeccionada em elos de aço inox
(malha de aço inox), espessura de 0,5mm, e diâmetro
de 3,1mm, aproximadamente, com braceletes
ajustáveis através de presilhas metálicas no punho e
dorso. Cada luva contém uma chapa metálica colorida
que identifica o seu tamanho, como segue: chapa
branca (tamanho p); vermelha (tamanho m); azul
(tamanho g) e verde (tamanho pp).

 GUIA DE UTILIZAÇÃO, ARMAZENAMENTO E DESCARTE DE LUVAS.

As orientações expostas a seguir devem ser utilizadas para qualquer tipo de luva, salvo luvas de
utilização especifica.

Ao iniciar as atividades:

 Caso haja produtos químicos no processo, verifique se o material da


luva possui resistência química;
 Inspecione as luvas, verificando se estão em bom estado - sem
orifícios e rupturas ou ressecadas. Em caso de reutilização, verifique
se o interior está livre de resíduos;
 Suas mãos devem estar limpas, secas e livres de cremes ou resíduos.

Durante o uso:

 Ao manusear produtos químicos, é recomendado dobrar os punhos,


esta ação evita que líquidos escorram pelos braços;
 Quando houver uso prolongado, retire as luvas, tomando o cuidado
para não contaminar as mãos ou o interior das mesmas;
 Recomenda-se também alternar pares de luvas para possibilitar a
transpiração das mãos;

Procedimento de descalçamento das luvas:

 Antes de retirar as luvas, recomenda-se remover o excesso de


resíduos;
 Para facilitar o descalçamento e não contaminar as mãos recomenda-
se iniciar a retirada das luvas puxando-as pelas pontas dos dedos;
 Vire o punho, retirando a segunda luva da mão pelo avesso.

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Após o uso:

 As luvas devem ser deixadas para secar em locais secos, arejados e


sem fontes de calor e luz;
 Lave bem as mãos;
 Após a jornada de trabalho, recomenda-se o uso regular de cremes
hidratantes nas mãos.

Armazenamento:

 As luvas devem estar secas;


 Devem ser conservadas em locais secos, arejados e longe de fontes
de calor e raios UV.

Higienização:

 No processo de higienização das luvas, recomenda-se não lavar a seco


e não usar alvejantes (água sanitária).
 Lavar e enxaguar em água morna com detergente neutro.
 Secar à sombra, naturalmente ou em temperaturas até 40ºC.

Descarte:

 O descarte final deverá atender as mesmas indicações que as do


produto manipulado.

Fonte: http://www.promat.com.br/informacoes_tecnicas.php

 MANGAS ISOLANTES DE PROTEÇÃO

Objetivo

Proteger os braços, em toda a sua extensão (para soldadores e eletricistas) contra riscos de
choques elétricos em trabalhos onde esse risco está presente.

Utilização

São utilizadas para proteção pessoal em trabalhos de Linha Viva em


Redes de Distribuição e Subestações. São padronizadas mangas
isolantes para vários níveis de tensão e tamanhos, que devem ser
especificados visando permitir um ajuste adequado ao braço do
usuário. É necessário certificar-se que as mãos, braços e as mangas estejam limpas. As mangas
isolantes sempre devem estar em perfeitas condições e serem acondicionadas em sacola
própria. É proibido o uso de anéis, relógios ou outros objetos ao utilizar as mangas. Utilizá-las
pelo lado correto e nunca usá-las pelo avesso (conforme recomendação do fabricante). Deve-
se abotoar as presilhas da manga isolante na sua utilização.
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PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

DEFINIÇÃO

Os calçados de segurança também podem ser chamados de bota de segurança, botina de


segurança ou tênis de segurança, dependo de seu modelo. Este EPI é produzido com diferentes
materiais, com destaque para o couro, borracha ou PVC. Os calçados de segurança protegem os
pés do trabalhador dos riscos do ambiente.

Além dos riscos do ambiente, a escolha deve considerar também o conforto do usuário. No
mercado, há variedade de materiais e de soluções. Já é possível o uso de materiais sintéticos na
composição de cabedal, o que propicia um melhor custo do EPI.

Como fazer uma boa seleção de calçados de segurança?

Para uma boa seleção, deve-se escolher o calçado adequado conforme os riscos a que os
trabalhadores estão submetidos. Um ponto que deve ser considerado na escolha é o piso, além da
atividade a ser realizada pelo trabalhador. Outro quesito é o conforto. O uso inadequado desse EPI
pode causar não só acidentes de trabalho, mais também doenças ocupacionais como infecções
fúngicas.

TIPOS

 CALÇADO DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO DE AGENTES MECÂNICOS E CHOQUES ELÉTRICOS

Objetivo

Proteção dos pés do usuário contra objetos


cortantes, perfurantes, contundentes, abrasivos,
produtos químicos, agentes térmicos (frio e
calor), compressões, escorregões em superfícies
lisas, umidade, oleosidade, ataque de animais
peçonhentos e fornecer isolamento elétrico até
1000 Volts (tensão de toque e ao de passo).

Os calçados de segurança para trabalhos elétricos


são, normalmente de couro, com planilha de
couro e solado de borracha ou poliuretano e não
devem possuir componentes metálicos.

Utilização

Deve ser utilizado em todas as atividades que possam de alguma forma ferir (machucar) os pés
do trabalhador como descrito no item Objetivo. O usuário deverá utilizar o calçado de
segurança com meias para um melhor conforto dos pés. Deve-se utilizar o calçado de tamanho
adequado evitando assim o desconforto e também machucar o pé do usuário.

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 CALÇADO CONDUTIVO

Destinam-se aos trabalhos em linha “viva”


ao potencial. Possui condutor metálico para
conexão com a vestimenta de trabalho.

 BOTAS DE COURO COM BIQUEIRA DE AÇO

Devem ser utilizadas para proteger o trabalhador contra a


ação de objetos cortantes ou perfurantes e impactos sobre os
dedos. É confeccionado em vaqueta, solado antiderrapante e
com forração interna. Devem ser utilizadas nas áreas
industriais, oficinas, armazéns e obras. Sempre que houver
desgaste acentuado do solado, as botas deverão ser
substituídas, a fim, de evitar acidentes provocados por
escorregões.

 SAPATO DE SEGURANÇA

São confeccionados em couro, tipo vaqueta, com solado


antiderrapante e forração interna. Devem ser utilizados nas
atividades do laboratório que não envolva risco de queda de
materiais pesados, riscos elétricos e contato com produtos
químicos. Sempre que houver desgaste acentuado do solado
deverão ser substituídos, a fim, de evitar acidentes provocados
por escorregões.

 BOTAS DE PVC

Devem possuir solado antiderrapante e ter "cano" de 23 cm em


relação à parte superior do solado. São utilizadas para proteção
da pele em pisos que haja hidrocarbonetos, produtos
corrosivos, cáusticos, água, etc. Sempre que houver desgaste
acentuado do solado deverão ser substituídos, a fim, de evitar
acidentes provocados por escorregões.

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 PERNEIRAS

Proteção dos membros inferiores do usuário contra lesões


provocadas por materiais ou objetos cortantes, partículas
volantes, escoriantes, perfurantes, e névoas na aplicação de
produtos químicos.

Devem ser utilizadas obrigatoriamente em todas as atividades que


ofereçam riscos de lesão aos membros inferiores. Tais lesões
podem ser provocadas por materiais ou objetos cortantes,
partículas volantes, escoriantes, perfurantes, picadas de animais
peçonhentos e névoas na aplicação de produtos químicos. Utilize o
equipamento antes de entrar em área de risco e somente as retire
após o término da atividade. As perneiras devem ser usadas sobre
o tecido da calça, de forma que não apertem ou incomodem o
usuário.

 PERNEIRAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO DA PERNA CONTRA CHOQUES


ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato pelas coxas e pernas com
instalações ou partes energizadas. As perneiras são normalmente empregadas com nível de
isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Devem ser usadas em conjunto com calçado
apropriado para trabalhos elétricos. Antes do uso, as perneiras isolantes devem sofrer vistoria
e periodicamente submetidas a ensaios quanto ao seu isolamento.

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PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

É obrigatório o uso de proteção para o corpo inteiro, nas seguintes situações:

 Em trabalhos onde haja risco de contato com agentes químicos, prejudiciais à Saúde,
absorvíveis pela pele ou que possam lesioná-la;
 Em trabalhos com umidade em excesso;
 Em trabalhos onde haja risco de contato com superfícies abrasivas.

 MACACÃO

São destinados para trabalhos em locais onde haja risco de contato com
superfícies abrasivas. Possuem reforço nos ombros, cotovelos, joelhos e
nádegas.

Tipos de Macacão

 Macacão de segurança para proteção do tronco e membros


superiores e inferiores contra chamas.
 Macacão de segurança para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos.
 Macacão de segurança para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra agentes térmicos;
 Macacão de segurança para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações
com uso de água.

 CONJUNTO

Devem ser utilizados em trabalhos onde qualquer parte


do corpo possa entrar em contato com hidrocarbonetos,
produtos tóxicos e/ou corrosivos. São utilizados também
para trabalhos em que haja umidade em excesso.

Tipos de Conjuntos

 Conjunto de segurança, formado por calça e blusão


ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e
membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos;
 Conjunto de segurança, formado por calça e blusão
ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
respingos de produtos químicos;
 Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com
uso de água;
 Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção
do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas.

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 VESTIMENTA DE CORPO INTEIRO

 Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos


químicos;
 Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de
operações com água;
 Vestimenta condutiva de segurança para proteção de todo o corpo contra choques
elétricos.

Vestimenta de segurança tipo conjunto composto de camisa manga longa


e calça com tratamento retardante a chamas, graus de Risco 1 ou 2, para
atendimento à NR 10 do MTE, conforme norma NFPA 70-E.

Vestimenta de segurança tipo conjunto composto de capuz, capa


7/8 manga longa e calça com tratamento retardante a chamas, graus
de Risco 3 ou 4, para atendimento à NR 10 do MTE, conforme norma
NFPA 70-E.

Vestimenta de proteção para apicultor

Jaqueta para apicultor com 2 bolsos


frontais e elásticos de segurança nas mãos.
Capuz anexo à jaqueta e calça para
apicultor com bolsos frontais elástico de
segurança

Vestimenta ideal para atuação em emergências químicas,


biológicas ou com partículas radioativas.

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PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE DIFERENTES NÍVEIS

Os sistemas de proteção contra quedas são utilizados por trabalhadores de diversos setores, onde
possa existir risco de queda em altura. Devem ser usados e projetados para prevenir acidentes no
trabalho ou proteger contra consequências de um acidente no trabalho.

 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO ALPINISTA

Objetivo

Proteção do usuário em caso de queda, nos trabalhos em altura, em


torres de transmissão ou locais onde seu uso é necessário.

Utilização

 Antes de cada uso, o usuário deve certificar se todas as fitas de


náilon e costuras estão em perfeitas condições, sem cortes,
furos, rupturas, partes queimadas, linhas desfiadas, mesmo que
parciais.
 Todos os componentes metálicos não devem apresentar
ferrugem, amassados ou algum dano prejudicial à sua estrutura.
 Verificar se não há suspeita de contaminação por produtos químicos para não enfraquecer
o cinturão.
 O cinturão deve ser utilizado juntamente com todos os acessórios que o compõe, de forma
a garantir total segurança.
 O usuário não deverá fumar quando estiver vestido com o cinturão, a fim de evitar que
brasa caia sobre o EPI e provoque danos.
 A colocação do cinturão deve ser feita de forma a se ajustar confortavelmente ao tamanho
de cada empregado.
 Importante: o cinturão não deverá ser utilizado quando houver constatação de qualquer
problema na inspeção.

Cuidados e conservação

 Devem ser guardados em sacolas apropriadas (bolsa de lona) em local arejado e escuro
evitando sofrer qualquer tipo de tensão mecânica.
 Quando estiver muito sujo, deve-se lavar o cinturão com água morna e sabão neutro e
colocar para secar a sombra em local ventilado sem amontoar.
 Teoricamente, a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida, dependendo muito da
frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos
abrasivos e luz solar. Desta forma é importante cuidar do seu cinturão de forma a garantir
longa vida útil e qualidade do equipamento.
 O cinturão deve ser inspecionado em várias situações. Dentre elas destacamos:
 Antes e depois de cada utilização;
 Sempre que o responsável pela área achar necessário, devido ao tipo de utilização do
cinturão, local de utilização, dentre outros.
 Armazenar em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.

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 Quando apresentar defeito ou enfraquecimento do conjunto “mola e trava” dos
mosquetões, devem-se substituir os componentes em questão e não todo o cinturão.

Quando trocar

Os cinturões devem ser substituídos quando:

 Sempre que fitas ou costuras estiverem danificadas e desgastadas (felpudas);


 Depois de entrar em contato com substâncias químicas, particularmente substâncias
ácidas, caso existam sujeiras que não possam ser removidas (betume, graxa, óleo), depois
de um impacto severo (queda);
 Após estresse por temperaturas extremas através de fricção ou contato em que possam
ser identificados sinais de derretimentos;
 Quando o SESMT considerar necessário.

 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA

Objetivo

Proteção do usuário em caso de queda, nos


trabalhos em altura ou locais onde seu uso é
necessário.

Utilização

 Antes de cada uso, o usuário deve certificar


se todas as fitas de náilon e costuras estão
em perfeitas condições, sem cortes, furos,
rupturas, partes queimadas, desfilamentos,
mesmo que parciais.
 Todos os componentes metálicos não
devem apresentar ferrugem, amassados ou
algum dano prejudicial à sua estrutura.
 Verificar se não há suspeita de contaminação por produtos químicos para não enfraquecer
o cinturão.
 O cinturão deve ser utilizado juntamente com todos os acessórios que o compõe de forma
a garantir total segurança.
 O usuário não deverá fumar quando estiver vestido com o cinturão, a fim de evitar que
brasa caia sobre o EPI e provoque danos.
 A colocação do cinturão deve ser feita de forma a se ajustar confortavelmente ao tamanho
de cada empregado.
 Importante: o cinturão não deverá ser utilizado quando houver constatação de qualquer
problema na inspeção.

Cuidados e conservação

 Devem ser guardados em sacolas apropriadas (bolsa de lona) em local arejado e escuro
evitando sofrer qualquer tipo de tensão mecânica.
 Quando estiver muito sujo, deve-se lavar o cinturão com água morna e sabão neutro e
colocar para secar a sombra em local ventilado.

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 Teoricamente, a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida, dependendo muito da
frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos
abrasivos e luz solar. Desta forma é importante cuidar do cinturão de forma a garantir
longa vida útil e qualidade do equipamento.
 O cinturão deve ser inspecionado em várias situações. Dentre elas destacamos:
 Antes e depois de cada utilização;
 Sempre que o responsável pela área achar necessário, devido ao tipo de utilização do
cinturão, local de utilização, dentre outros.
 Armazenar em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
 Quando apresentar defeito ou enfraquecimento do conjunto “mola e trava” dos
mosquetões, devem-se substituir os componentes em questão e não todo o cinturão.

 TALABARTE

Objetivo

Proteção do usuário em caso de queda, nos trabalhos em altura ou locais onde seu uso é
necessário.

Descrição

Os talabartes consistem de uma corda ou tecido com mosquetões nas extremidades. São
projetados para conectar um trabalhador a uma ancoragem. Fazem parte de um sistema de
detenção ou restrição de queda pessoal.

Modelos

Os talabartes dividem-se em dois modelos com relação à sua estrutura: os simples e os duplos.

 Talabarte simples

Os simples são utilizados em situações onde o trabalhador não


terá de soltar-se de um dispositivo de ancoragem para se
conectar a outro. Ele ficará no mesmo lugar, como em uma
PTA (Plataforma de Trabalho Aéreo) ou conectar-se a um
dispositivo móvel de ancoragem, em uma linha de vida
horizontal, que o acompanhará onde existir o risco de queda
de altura.

 Talabarte duplo

O talabarte duplo é utilizado em situações em que exista


a necessidade de deslocamento por estruturas, sem
uma linha de vida ou através de pontos fixos de
ancoragem.

O talabarte duplo possibilita um deslocamento onde o


usuário permanece 100% do tempo conectado a um
dispositivo de ancoragem alternando sua conexão em

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pontos de ancoragem dispostos de forma planejada. Isso aumenta a segurança do
trabalhador, diferente de um talabarte simples, onde seria necessário soltar-se de um
ponto para conectar-se ao próximo, expondo o usuário a um risco de queda momentâneo,
o que é inaceitável!

Utilização

Antes de cada uso, o usuário deve certificar se todas as fitas de náilon e costuras estão em
perfeitas condições, sem cortes, furos, rupturas, partes queimadas, desfilamentos, mesmo
que parciais. Todos os componentes metálicos não devem apresentar ferrugem,
amassados ou algum dano prejudicial à sua estrutura. Verificar se não há suspeita de
contaminação por produtos químicos para não enfraquecer o cinturão. Importante: o
talabarte não deverá ser utilizado quando houver constatação de qualquer problema na
inspeção. O absorvedor de energia não deve ser violado, pois este diminui a força aplicada
ao trabalhador em caso de queda.

Cuidados e conservação

 Devem ser guardados em sacola apropriada, juntamente com o cinturão de segurança,


em local fresco e escuro evitando sofrer qualquer tipo de tensão mecânica.
 Quando estiver muito sujo, deve-se lavar o cinturão com água morna e sabão neutro e
colocar para secar a sombra em local ventilado e sem amontoar.
 Armazenar em sacola apropriada.
 Teoricamente, a vida útil do talabarte não pode ser preestabelecida, dependendo
muito da frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos,
elementos abrasivos e luz solar. Desta forma é importante cuidar do talabarte de forma
a garantir longa vida útil e qualidade do equipamento.
 O talabarte deve ser inspecionado em várias situações. Dentre elas destacamos:
 Antes e depois de cada utilização;
 Anualmente por pessoa capacitada ou pelo fabricante;
 Sempre que o responsável pela área achar necessário, devido ao tipo de utilização
do equipamento, local de utilização, dentre outros.
 Armazenar em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.

MOSQUETÃO

O Mosquetão é um elemento conector, metálico, com trava de segurança


dupla, para engate do cinturão de segurança a um dispositivo de
posicionamento, retenção ou limitação de queda. Os Mosquetões de
fechamento automático com dupla trava e autobloqueio são cobertos de
zinco e são altamente resistentes à corrosão.

Importante
Para aprofundamento nos conhecimentos sobre
equipamentos para trabalho em altura consultar a NR-35

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC

DEFINIÇÃO

Equipamento de Proteção Coletiva – EPC é todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores e
usuários na realização de uma atividade e de terceiros que circulam próximos ao local de realização
destas atividades.

Para trabalhos com eletricidade as medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a


desenergização elétrica, e na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança, conforme
estabelece a NR-10.

Essas medidas visam à proteção não só de trabalhadores envolvidos com a atividade principal que
será executada e que gerou o risco, como também à proteção de outros funcionários que possam
executar atividades paralelas nas redondezas ou até de terceiros, cujo percurso pode levá-los à
exposição ao risco existente.

TIPOS

Existem diversos tipos de equipamentos de proteção coletiva que são utilizados de acordo com o
tipo de serviços que será executado, como também quanto ao tipo e grau de risco que é oferecido
às equipes e terceiros envolvidos. A seguir serão descritos alguns equipamentos e sistemas de
proteção coletiva usados nas instalações elétricas

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA PARA SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas e em suas


proximidades devem ser previstos e adotados equipamentos de proteção
coletiva.

 CONE DE SINALIZAÇÃO

Sinalização de áreas de trabalho e obras em vias públicas ou rodovias e


orientação de trânsito de veículos e de pedestres, podendo ser utilizado em
conjunto com a fita zebrada, sinalizador STROBO, bandeirola, etc.

 SINALIZADOR STROBO

Identificação de serviços, obras, acidentes e atendimentos em ruas e rodovias.

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 GRADE METÁLICA DOBRÁVEL

Isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeção,


entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes.

 BANQUETA ISOLANTE

Tem a função de Isolar o operador do solo durante operação


do equipamento guindauto (equipamento utilizado para a
elevação), em regime de linha energizada.

 MANTA ISOLANTE / COBERTURA ISOLANTE

Isolar as partes energizadas da rede durante a


execução de tarefas.

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