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13/09/2018 Sol – Wikipédia, a enciclopédia livre

Sol
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Sol (do latim sol, solis[12]) é a estrela central do Sistema O Sol
Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como
planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem
como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao
seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema
Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da
Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso
planeta.[13] A distância da Terra ao Sol é cerca de 150 milhões
de quilômetros ou 1 unidade astronômica (UA). Esta distância
varia com o ano de um mínimo de 147,1 milhões de
quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um
máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio,
em torno de 4 de julho.[14] A luz solar demora
aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à
Terra. Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em
glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo
Dados observacionais
do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres
Distância média 1,496×1011 m
vivos que habitam nosso planeta.[15] A energia solar também
da Terra 8,317 min (499 sec), na
é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na
velocidade da luz
Terra.[16]
Magnitude −26,74 [1]
É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa,
aparente (V)
ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do Magnitude 4,85 [2]
absoluta
volume solar), com traços de outros elementos, incluindo
Classificação G2V
ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio
estelar
e crômio.[17] Possui a classe espectral de G2V: G2 indica que a
estrela possui uma temperatura de superfície de
Metalicidade Z = 0,0177 [3]
aproximadamente 5 780 K, o que lhe confere uma cor branca Diâmetro 31,6′ – 32,7′ [4]
angular
(apesar de ser visto como amarelo no céu terrestre, o que se
deve à dispersão dos raios na atmosfera);[18] O V (5 em
Adjetivo solar[5]
números romanos) na classe espectral indica que o Sol, como Características orbitais
a maioria das estrelas, faz parte da sequência principal. Isto Distância média ~2,5×1020 m
significa que o astro gera sua energia através da fusão de do centro da Via 26 000 anos-luz
Láctea
núcleos de hidrogênio para a formação de hélio. Existem mais
de 100 milhões de estrelas da classe G2 na Via Láctea.
Período orbital (2,25–2,50) × 108 anos
galáctico
Considerado anteriormente uma estrela pequena, acredita-se
atualmente que o Sol seja mais brilhante do que 85% das
Velocidade ~2,20×105 m/s
órbita em torno do centro da
estrelas da Via Láctea, sendo a maioria dessas anãs
Galáxia
vermelhas.[19][20] O espectro do Sol contém linhas espectrais
~2×104 m/s
de metais ionizados e neutros, bem como linhas de hidrogênio relativo à velocidade média de
muito fracas. A coroa solar expande-se continuamente no outras estrelas na vizinhança
espaço, criando o vento solar, uma corrente de partículas estelar.
Características físicas
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carregadas que estende-se até a heliopausa, a cerca de 100 UA Diâmetro médio 1,392×109 m[1]
do Sol. A bolha no meio interestelar formada pelo vento solar, 109 × Terra
a heliosfera, é a maior estrutura contínua do Sistema Raio equatorial 6,963×108 m[6][7]
Solar.[21][22] 109 × Terra[7]

O Sol orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando Circunferência 4,379 × 109 m[7]
equatorial 109 × Terra[7]
no momento a Nuvem Interestelar Local de gás de alta
temperatura, no interior do Braço de Órion da Via Láctea, Achatamento 9 × 10−6
entre os braços maiores Perseus e Sagitário. Das 50 estrelas Área de 6,0877 × 1012 km2[7]
mais próximas do Sistema Solar, num raio de até 17 anos-luz superfície 11 990 × Terra[7]
da Terra, o Sol é a quarta maior em massa.[23] Diferentes Volume 1,412 × 1018 km3 [7]
valores de magnitude absoluta foram dados para o Sol, como, 1 300 000 × Terra
por exemplo, 4,85,[24] e 4,81.[25] O Sol orbita o centro da Via
Massa 1,9891 × 1030 kg[1]
Láctea a uma distância de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do
332 900 × Terra[7]
centro galáctico, movendo-se geralmente na direção de
Cygnus e completando uma órbita entre 225 a 250 milhões de
Densidade 1,408 × 103 kg/m3[1][7][8]
média
anos (um ano galáctico). A estimativa mais recente e precisa
Densidade por Núcleo: 1,5 ×10 5 kg/m3
da velocidade orbital do sol é da ordem de 251 km/s.[26][27]
região[9] Base da fotosfera:
Visto que a Via Láctea move-se na direção da constelação
2×10−4 kg/m3
Hidra, com uma velocidade de 550 km/s, a velocidade do Sol Base da cromosfera:
relativa à radiação cósmica de fundo em micro-ondas é de 5×10−6 kg/m3
370 km/s, na direção da constelação da Taça.[28]

Coroa solar: 1×10−12 kg/m3

Índice Gravidade na 274,0 m/s2 [1]


superfície 27,4 g
Estrutura solar equatorial 28 × Terra[7]
Núcleo
Produção de energia
Velocidade de 617,7 km/s[7]
escape 55 × Terra[7]
Zona de radiação
(da superfície)
Zona de convecção
Fotosfera
Temperatura 5 778 K[1]
da superfície
Atmosfera
(efetiva)
Composição química
Elementos ionizados do grupo 8
Temperatura ~5×106 K
da coroa solar
Relação entre massa fracionada do Sol e dos
planetas Temperatura ~15,7 × 106 K[1]
do núcleo
Campo magnético
Luminosidade 3,846 × 1026 W [1]
Ciclo solar (Lsol) ~3,75×10 28 lm
Manchas solares
~98 lm/W eficiência
Possível ciclo a longo termo
Intensidade (Isol) 2,009 × 107 W·m−2·sr−1
Evolução
Características de rotação
Luz solar
Eclipses do Sol Obliquidade 7,25° [1]
(para a eclíptica)
Sistema planetário
67,23°
Movimento e localização dentro da Via Láctea (para o plano galático)
Problemas teóricos Ascensão reta 286,13°
Problema do neutrino solar do pólo norte[10] 19h 4min 30s
Problema do aquecimento coronal Declinação +63,87°
Paradoxo do jovem Sol fraco do pólo norte 63°52' N
Outras anomalias
Período de 25,38 dias [1]
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História de observação rotação sideral 25d 9h 7min 13s[10]


Na antiguidade (na latitude 16°)
Desenvolvimento do conhecimento científico (no equador) 25,05 dias[1]
Missões espaciais solares
(nos pólos) 34,3 dias[1]
Observação e efeitos em Terra
Velocidade de 7,189×103 km/h[7]
O Sol na cultura humana rotação
Ver também (no equador)
Notas Composição fotosférica por massa[11]
Referências Hidrogênio 73,46%
Leia mais Hélio 24,85%
Ligações externas Oxigênio 0,77%
Carbono 0,29%
Ferro 0,16%
Estrutura solar Enxofre 0,12%
Néon 0,12%
Nitrogênio 0,09%
Silício 0,07%
Magnésio 0,05%

O Sol, tal como outras estrelas, é uma esfera de plasma que se encontra em
equilíbrio hidrostático entre as duas forças principais que agem em seu
interior. Em sentido oposto ao núcleo solar, estas forças são as exercidas
pela pressão termodinâmica, produzida pelas altas temperaturas internas.
No sentido do núcleo solar, atua a força gravitacional. O Sol é uma estrela
da sequência principal que contém cerca de 99,86% da massa do Sistema
Solar. É uma esfera quase perfeita, com um achatamento de apenas nove
Uma ilustração da estrutura do Sol: milionésimos,[29] o que significa que seu diâmetro polar difere de seu
1. Núcleo 5. Cromosfera
diâmetro equatorial por apenas 10 km. Como o Sol é uma esfera de plasma,
2. Zona de 6. Coroa
radiação 7. Mancha solar e não é sólido, gira mais rápido em torno de si mesmo no seu equador do
3. Zona de 8. Grânulos que em seus polos. Porém, devido à constante mudança do ponto de
convecção 9. Proeminência observação da Terra, na medida em que esta orbita em torno do Sol, a
4. Fotosfera solar rotação aparente do Sol é de 28 dias.[30] O efeito centrífuga desta lenta
rotação é 18 milhões de vezes mais fraco do que a gravidade na superfície do
Sol no equador solar. Os efeitos causados no Sol pelas forças de maré dos
planetas são ainda mais insignificantes.[31] O Sol é uma estrela da
população I, rico em elementos pesados.[nota 1][33] O sol pode ter se
formado por ondas resultantes da explosão de uma ou mais supernovas.[34]
Evidências incluem a abundância de metais pesados (tais como ouro e
urânio) no Sistema Solar levando em conta a presença minoritária destes
elementos nas estrelas de população II. A maior parte dos metais foram
Vídeo obtido pela Solar Dynamics
Observatory de 24 horas de provavelmente produzidos por reações nucleares que ocorreram em uma
atividade em 25 de setembro de supernova antiga, ou via transmutação nuclear via captura de nêutrons
2011. durante uma estrela de grande massa de segunda geração.[33]

O Sol não possui uma superfície definida como planetas rochosos possuem,
e, nas partes exteriores, a densidade dos gases cai aproximadamente exponencialmente à medida que se vai afastando
do centro.[35] Mesmo assim, seu interior é bem definido. O raio do Sol é medido do centro solar até o limite da
fotosfera. Esta última é simplesmente uma camada acima do qual gases são frios ou pouco densos demais para radiar
luz em quantidades significativas, sendo, portanto, a superfície mais facilmente identificável a olho nu.[36]

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O interior solar possui três regiões diferentes: o núcleo, onde se produzem as reações nucleares que transformam a
massa em energia através da fusão nuclear, a zona radiativa e a zona de convecção. O interior do Sol não é diretamente
observável, já que a radiação é completamente absorvida (e reemitida) pelo plasma do interior solar, e o Sol em si
mesmo é opaco à radiação electromagnética. Porém, da mesma maneira que a sismologia utiliza ondas geradas por
terremotos para revelar o interior da Terra, a heliosismologia utiliza ondas de pressão (infravermelho) atravessando o
interior do Sol para medir e visualizar o interior da estrutura solar.[37] Modelos de computador também são utilizados
como instrumentos teóricos para investigar camadas mais profundas do Sol.[38]

Núcleo
Acredita-se que o núcleo do Sol estende-se do centro solar até 0,2 a 0,25 raios solares.[39] O centro do Sol possui uma
densidade de até 150 g/cm³,[40][41] 150 vezes a densidade da água na Terra, e uma temperatura de cerca de
13 600 000 K. Análises recentes da missão SOHO indicam que a rotação do núcleo solar é mais rápida que a do
restante da zona de radiação.[39] Atualmente, e durante grande tempo da vida solar, a maior parte da energia
produzida pelo Sol é gerada por fusão nuclear via cadeia próton-próton, convertendo hidrogênio em hélio.[42] Menos
de 2% do hélio gerado no Sol provém do ciclo CNO. O núcleo solar é a única parte do Sol que produz energia em
quantidade significativa via fusão. O restante do Sol é aquecido pela energia transferida do núcleo para as regiões
externas. Toda a energia produzida pela fusão precisa passar por várias camadas até a fotosfera antes de escapar para o
espaço como luz solar ou energia cinética de partículas.[43][44]

Produção de energia
A fusão de hidrogênio ocorre primariamente segundo uma cadeia de
reações chamada de cadeia próton-próton:[45]

4 ¹H → 2 ²H + 2 e+ + 2 νe (4,0 MeV + 1,0 MeV)


2 ¹H + 2 ²H → 2 3He + 2 γ (5,5 MeV)
2 3He → 4He + 2 ¹H (12,9 MeV)

Estas reações podem ser sumarizadas segundo a seguinte fórmula:

4 ¹H → 4He + 2 e+ + 2 νe + 2 γ (26,7 MeV)

O Sol possui cerca de 8,9 x 1056 núcleos de hidrogênio (prótons livres), com
a cadeia próton-próton ocorrendo 9,2 x 1037 vezes por segundo no núcleo
solar. Visto que esta reação utiliza quatro prótons, cerca de 3,7 x 1038
prótons (ou 6,2 x 1011 kg) são convertidos em núcleos de hélio a cada
segundo.[44] Esta reação converte 0,7% da massa fundida em energia,[46] e
Diagrama da cadeia próton-próton, como consequência, cerca de 4,26 milhões de toneladas métricas por
o ciclo de fusão nuclear que gera a segundo são convertidos em 383 yotta-watts (3,83 x 1026 W),[44] ou 9,15 x
maior parte da energia do Sol. 1010 megatoneladas de TNT de energia por segundo, segundo a equação de
massa-energia E=mc² de Albert Einstein.[47]

A densidade de potência é de cerca de 194 µW/kg de matéria,[48] e, embora visto que a fusão ocorra no relativamente
pequeno núcleo solar, a densidade da potência do plasma nesta região é 150 vezes maior.[49] Em comparação, o calor
produzido pelo corpo humano é de 1,3 W/kg, cerca de 600 vezes maior do que no Sol, por unidade de massa.[50]

Mesmo tomando em consideração apenas o núcleo solar, com densidades 150 vezes maior do que a densidade média da
estrela, o Sol produz relativamente pouca energia, a uma taxa de 0,272 W/m³. Surpreendentemente, essa potência é
muito inferior àquela gerada por uma vela acesa.[nota 2] O uso de plasma na Terra com parâmetros similares ao do
núcleo solar é imprático, se não impossível: mesmo uma modesta usina de 1 GW requereria cerca de 5 bilhões (5 mil
milhões) de toneladas métricas de plasma.
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A taxa de fusão nuclear depende muito da densidade e da temperatura do núcleo: uma taxa um pouco mais alta de
fusão faz com que o núcleo aqueça, expandindo as camadas exteriores do Sol, e consequentemente, diminuindo a
pressão gravitacional exercida pelas camadas externas e a taxa de fusão. Com a diminuição da taxa de fusão, as
camadas externas contraem, aumentando sua pressão contra o núcleo solar, o que novamente aumentará a taxa de
fusão fazendo repetir-se o ciclo.[52][53]

Os fótons de alta energia (raios gamas) gerados pela fusão nuclear são absorvidos por núcleos presentes no plasma
solar e reemitidos novamente em uma direção aleatória, dessa vez com uma energia um pouco menor. Depois são
novamente absorvidos e o ciclo se repete. Como consequência, a radiação gerada pela fusão nuclear no núcleo solar
demora muito tempo para chegar à superfície. Estimativas do tempo de viagem variam entre 10 a 170 mil anos.[54]

Após passar pela camada de convecção até a superfície "transparente" da fotosfera, os fótons escapam como luz visível.
Cada raio gama no núcleo solar é convertido em vários milhões de fótons visíveis antes de escaparem no espaço.
Neutrinos também são gerados por fusão nuclear no núcleo, mas, ao contrário dos fótons, raramente interagem com
matéria. A maior parte dos neutrinos produzidos acabam por escapar do Sol imediatamente. Por vários anos, medidas
do número de neutrinos produzidos pelo Sol eram três vezes mais baixas do que o previsto. Este problema foi resolvido
recentemente com a descoberta dos efeitos da oscilação de neutrinos. O Sol de fato produz o número de neutrinos
previsto em teoria, mas detectores de neutrinos na Terra não detectavam dois terços deles porque os neutrinos
mudavam de sabor.[55]

Zona de radiação
Entre 0,25 e 0,7 raio solar de distância do centro do Sol, o material solar é
quente e denso o suficiente para permitir a transferência de calor do centro
para fora via radiação térmica.[49] Convecção térmica não ocorre nesta
zona; apesar da temperatura desta região cair à medida que a distância ao
centro solar aumenta (de 7 000 000 K para 2 000 000 K), o gradiente de
temperatura é menor do que o gradiente adiabático, não permitindo a
ocorrência de convecção.[41] Calor é transmitido por radiação — íons de
hidrogênio e hélio emitem fótons, que viajam apenas uma pequena

Trânsito lunar do Sol capturado distância antes de serem reabsorvidos por outros íons.[49] A densidade cai
durante calibração das câmeras 100 vezes (de 20 g/cm³ para 0,2 g/cm³) do interior para o exterior da zona
ultravioletas da STEREO-B. de radiação.[49][56]

Entre a zona de radiação e a zona de convecção existe uma camada de


transição chamada de tacoclina. Esta é uma região onde a mudança súbita
de condições entre a rotação uniforme da zona radiativa e a rotação
diferencial da zona de convecção resulta em grande tensão de cisalhamento
— uma condição onde camadas horizontais sucessivas escorregam umas
sobre as outras.[57] A moção do fluido na zona de convecção gradualmente
desaparece do topo do tacoclina até a parte inferior desta camada,
adquirindo as mesmas características calmas da zona de radiação. Acredita-
se que um dínamo magnético dentro desta camada gera o campo magnético
Interior de estrelas similares ao Sol.
solar.[41]

Zona de convecção
A zona de convecção é a camada externa do Sol, que ocupa a região entre 0,7 raios solares do centro (200 000 km
abaixo da superfície solar) até a superfície. Nesta região, o plasma solar não é denso ou quente o bastante para
transferir o calor do interior do Sol para fora via radiação — em outras palavras, não é opaco o suficiente. Como
resultado, convecção térmica ocorre na medida em que colunas térmicas carregam material quente para a superfície

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solar. Quando a temperatura deste material cai na superfície, o material cai na direção da base da zona de convecção,
onde recebe calor do topo da zona de radiação, recomeçando o ciclo novamente. Na superfície solar, a temperatura cai
para 5 700 K, e a densidade, para 0,2 g/m³ (cerca de 1/10 000 da densidade do ar ao nível do mar).[41]

As colunas térmicas na zona de convecção formam características físicas na superfície do Sol, na forma de grânulos
solares e supergranulação. Tais grânulos são os topos de células de convecção, estas possuindo cerca de 1 000 km de
diâmetro.

A convecção turbulenta desta parte do interior solar gera um pequeno dínamo magnético que produz pólos norte e sul
magnéticos em toda a superfície do Sol.[41] As colunas térmicas são células de Bénard, e portanto, tendem a serem
prismas hexagonais.[58]

Fotosfera
A superfície visível do Sol, a fotosfera, é a camada sob a qual o Sol torna-se
completamente opaco à luz visível.[59] Visto que as camadas superiores à
fotosfera também não são opacas à luz visível, a fotosfera é região mais
funda do sol que pode ser observada.[59] Nesta, e acima desta camada, luz
visível é livre para propagar-se para o espaço, escapando do Sol totalmente.
A mudança de opacidade acontece com a diminuição da abundância de íons
de hidrogênio (H−), que absorvem luz visível facilmente.[59] A luz visível é
produzida por eléctrons que reagem com átomos de hidrogênio, produzindo
íons H−.[60][61] Imagem do satélite artificial Hinode,
de 12 de janeiro de 2007, revelando
Estima-se que a espessura da fotosfera meça algo entre dezenas a centenas a natureza filamentar do plasma
de quilômetros, sendo um pouco menos opaca que o ar na atmosfera conectando regiões de diferentes
polaridades magnéticas.
terrestre. Devido ao fato de que a parte superior da fotosfera é mais fria do
que a parte inferior, uma imagem do Sol aparenta ser mais brilhante no
centro do que nas laterais do disco solar, fenômeno conhecido como
escurecimento de bordo.[59] O espectro de corpo negro da luz solar indica
uma temperatura média de 5 775 K (ou 5 502 °C), misturada com linhas de
absorção atômicas das camadas tênuas acima da fotosfera. A densidade de
partículas da fotosfera é de ~1023 m−3, aproximadamente 1% da densidade
de partículas da atmosfera terrestre ao nível do mar.[49][60][61] Nesta
temperatura, a emissão de luz na fotosfera ocorre em todas as bandas do
espectro luminoso, dando ao Sol uma cor branca, que aparenta ser amarela
no céu terrestre devido à dispersão da luz na atmosfera terrestre, mais A temperatura efetiva (a
temperatura que um corpo negro do
acentuada nos comprimentos de onda azul. A mesma dispersão causa a cor
mesmo tamanho precisa ter para
azul característica do céu terrestre.[18]
emitir a mesma potência) do Sol é
de 5 777 K (5 502 oC).
Durante os primeiros estudos do espectro óptico da fotosfera, algumas
linhas de absorção encontradas não correspondiam a nenhum elemento
químico encontrado na Terra. Em 1868, Norman Lockyer hipotetizou que estas linhas eram causadas por um elemento
químico não descoberto, que Lockyer chamou de "hélio", em referência ao Deus grego Hélio. O Hélio seria isolado na
Terra 25 anos mais tarde.[62]

Atmosfera
As camadas superiores à fotosfera são chamadas coletivamente de atmosfera solar. Estas camadas podem ser vistas
com telescópios operando em todo o espectro eletromagnético do rádio, passando desde a luz visível até os raios gamas.
São compostas de cinco zonas principais: a "zona de temperatura mínima" (cromosfera), a região de transição solar

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(coroa solar) e a heliosfera.[59] A heliosfera, que pode ser considerado a


região exterior tênue da atmosfera solar, estende-se além da órbita de
Plutão, até a heliopausa, onde forma uma onda de choque com o meio
interestelar. A cromosfera e a coroa são muito mais quentes do que a
superfície do Sol.[59] Não se sabe com exatidão porque isto acontece;
evidências indicam que ondas de Alfvén podem ter energia suficiente para
aquecer a coroa.[63]

A camada mais fria do Sol é a região de temperatura mínima, localizada


500 km acima da fotosfera, que possui uma temperatura de 4 100 K.[59]
Esta parte do Sol é fria o suficiente para suportar moléculas simples como
monóxido de carbono e água, estas que podem ser detectadas por seus
Durante um eclipse total do Sol, a
coroa Solar pode ser vista a olho espectros de absorção.[64]
nu.
Acima da camada de temperatura mínima localiza-se a cromosfera, camada
que possui cerca de 2 000 km de espessura e é dominada por espectros de
emissões e linhas de absorção.[59] O nome desta camada provém do grego
"chroma", que significa "cor", porque a cromosfera é visível como um flash
colorido no início e fim de um eclipse total do Sol.[49] A temperatura da
cromosfera aumenta gradualmente com a altitude, chegando a até 20 000 K
no topo.[59] No topo da cromosfera, hélio torna-se parcialmente
ionizado.[65]

Acima da cromosfera localiza-se a zona de transição solar, uma camada fina


com cerca de 200 km de espessura. Nela, a temperatura aumenta
rapidamente de 20 000 K para níveis próximos a 1 000 000 K.[66] O
aumento rápido da temperatura é facilitado pela ionização completa do
hélio na região de transição, que diminui significantemente o resfriamento
radiativo do plasma.[65] A região de transição não ocorre em uma altitude
bem definida. Ao invés disso, forma um tipo de halo em torno de
características da cromosfera, tais como espículas e filamentos solares,
possuindo uma moção constante e caótica.[49] A região de transição não é
Temperatura (linha contínua) e
densidade (linha tracejada) da facilmente visível da superfície da Terra, mas é facilmente observável do
atmosfera solar a partir da base da espaço por instrumentos sensíveis ao extremo ultravioleta do espectro
fotosfera. eletromagnético.[67]

A coroa solar é a atmosfera estendida externa do Sol, que é muito maior em


volume do que o Sol propriamente dito. A coroa expande continuamente no espaço, formando o vento solar, que
preenche todo o interior do Sistema Solar.[68] A base da coroa, que localiza-se muito próxima da superfície solar,
possui uma densidade de partículas muito baixa, cerca de 1015–1016 m−3 na base, diminuindo com a altitude.[65][nota 3]
A temperatura média da coroa e do vento solar varia entre um milhão e dois milhões de kelvins. A temperatura nas
regiões mais quentes alcança 8 a 20 milhões de Kelvins.[66] Atualmente, não existe uma teoria que explique por
completo a causa das altas temperaturas da coroa, sendo este um dos maiores problemas da física solar.[69] Porém,
sabe-se que parte do calor provém de reconexão magnética.[66][68]

A heliosfera, que é a cavidade em torno do Sol preenchida com o plasma do vento solar, estende-se de 20 raios solares
(0,1 UA), até o limite do Sistema Solar. Seu limite interior é definido como a camada onde o vento solar torna-se
"superalfvénico" — isto é, onde a velocidade do vento solar torna-se maior que a velocidade das ondas de Alfvén.[70]
Turbulência e forças dinâmicas fora deste limite não podem afetar o formato da coroa solar, uma vez que informação
pode viajar apenas na velocidade das ondas de Alfvén. O vento solar continuamente sopra em direção ao exterior do
Sistema Solar dentro da heliosfera, carregando material através do Sistema Solar, até encontrar a heliopausa, a mais de

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50 UA do Sol. A moção do vento solar faz com que o campo magnético solar
adquira um formato de espiral.[68] Em dezembro de 2004, a sonda espacial
Voyager 1 passou por uma região de choque, que cientistas acreditam ser
parte da heliopausa. Ambas as sondas Voyagers registraram um aumento
no número de partículas energéticas à medida que elas se aproximaram do
limite.[71]

Composição química
O Sol é composto primariamente dos elementos químicos hidrogênio e Diagrama mostrando a estrutura da
heliosfera.
hélio; estes compõem 74,9% e 23,8%, respectivamente, da massa do Sol na
fotosfera.[72] Todos os elementos mais pesados, chamados coletivamente de
metais na astronomia, compõem menos de 2% da massa solar. Os elementos químicos mais abundantes são oxigênio
(compondo cerca de 1% da massa do Sol), carbono (0,3%), néon (0,2%), e ferro (0,2%).[73]

O Sol herdou sua composição química do meio interestelar do qual foi formado: o hidrogênio e o hélio foram
produzidos na nucleossíntese do Big Bang, enquanto que os metais foram produzidos por nucleossíntese estelar em
gerações de estrelas que completaram sua evolução estelar, e retornaram seus materiais para o meio interestelar antes
da formação do Sol.[73] A composição química da fotosfera é normalmente considerada representativa da composição
do Sistema Solar primordial.[74] Porém, desde que o Sol foi formado, o hélio e os metais presentes nas camadas
externas gradualmente afundaram em direção ao centro. Portanto, a fotosfera presentemente contém um pouco menos
de hélio e apenas 84% dos metais que o Sol protoestrelar tinha; este era composto de 71,1% hidrogênio, 27,4% hélio, e
1,5% metais, em massa.[72]

Fusão nuclear no núcleo do Sol modificou a composição química do interior solar. Atualmente, o núcleo do Sol é
composto em 60% por hélio, com a abundância de metais não modificados. Visto que o interior do Sol é radiativo e não
convectivo, o hélio e outros produtos gerados pela fusão nuclear não subiram para camadas superiores.[73]

As abundâncias dos metais descritas acima são tipicamente medidas utilizando espectroscopia da fotosfera do Sol, e de
medidas da abundância destes metais em meteoritos que nunca foram aquecidos a temperaturas acima do ponto de
fusão.[75] Acredita-se que estes meteoritos retenham a composição do Sol protoestelar, e portanto, não sejam afetados
pelo afundamento dos elementos mais pesados.

Elementos ionizados do grupo 8


Durante a década de 1970, extensiva pesquisa foi realizada sobre as abundâncias dos elementos do grupo 8 no
Sol.[76][77] Apesar disso, a determinação da abundância de certos elementos tais como cobalto e manganês fora difícil
até 1978 por causa de suas estruturas hiper-finas.[76]

A força vibracional de todos os elementos ionizados do grupo 8 foi produzida pela primeira vez durante a década de
1960,[78] e melhorias nas forças de oscilamento foram produzidas em 1976.[79] Em 1978, as abundâncias de elementos
ionizados do grupo 8 foram produzidas.[76]

Relação entre massa fracionada do Sol e dos planetas


Vários autores consideraram a existência de uma relação de massa fracionada entre as composições isotópicas dos
gases nobres do Sol e dos planetas,[80] tais como néon e xénon.[81] Acreditava-se que todo o Sol possuía a mesma
composição da atmosfera solar, ao menos até 1983.[82]

Em 1983, uma nova teoria argumentando que o fracionamento do Sol é o que causa a relação entre as composições
isotópicas dos gases nobres dos planetas e do vento solar.[82]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sol 8/27
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Campo magnético
O Sol é uma estrela magneticamente ativa, suportando um forte campo
magnético, cujas condições mudam constantemente, variando de ano para
ano e revertendo-se em direção aproximadamente a cada 11 anos, em torno
do máximo solar.[84] O campo magnético do Sol gera vários efeitos que são
chamados coletivamente de atividade solar. Estes incluem as manchas
solares na superfície do Sol, as erupções solares e as variações no vento
solar.[85] Efeitos da atividade solar na Terra incluem auroras em médias a
altas latitudes, a disrupção de comunicação de rádio e potência elétrica.
Acredita-se que a atividade solar tenha tido um importante papel na
A corrente heliosférica difusa formação e evolução do Sistema Solar. A atividade solar constantemente
estende-se até as regiões exteriores muda a estrutura da ionosfera terrestre.[86]
do Sistema Solar, e resulta da
influência do campo magnético do Toda a matéria no Sol está presente na forma de gás e plasma, devido à sua
Sol em rotação no plasma no meio
alta temperatura. Isto torna possível rotação diferencial, com o Sol girando
interplanetário.[83]
mais rápido no seu equador (onde o período de rotação é de 25 dias) do que
em latitudes mais altas (com o período de rotação solar sendo de 35 dias
nos pólos solares). A rotação diferencial do Sol faz com que as linhas do campo magnético entortem com o tempo,
provocando a erupção de anéis coronais em sua superfície, a formação de manchas solares e de proeminências solares,
via reconexão magnética. Este entortamento gera o dínamo solar e o ciclo solar de atividade magnética, que repete-se a
cada 11 anos, visto que o campo magnético solar reverte-se a cada 11 anos.[87][88]

O campo magnético solar estende-se bem além do Sol. O plasma magnetizado do vento solar transporta o campo
magnético solar no espaço, formando o campo magnético interplanetário.[68] Visto que o plasma pode se mover apenas
nas linhas do campo magnético, as linhas do campo magnético interplanetário inicialmente esticam-se radialmente do
Sol. Uma camada fina de correntes difusas no plano equatorial solar existe pois campos acima e abaixo do equador
solar possuem polaridades diferentes. Esta camada é chamada de corrente heliosférica difusa.[68] À medida que a
distância do Sol aumenta, a rotação solar entorta as linhas do campo magnético e a corrente difusa, formando uma
estrutura similar a uma espiral de Arquimedes, chamada de espiral de Parker.[68] O campo magnético interplanetário é
muito mais forte do que o componente dipolar do campo magnético solar. Enquanto que a última possui 50 a 400 T na
fotosfera, reduzindo com o cubo da distância para 0,1 T na órbita terrestre, o campo magnético interplanetário na
órbita terrestre é 100 vezes maior, com cerca de 5 T.[89]

Ciclo solar

Manchas solares
Quando o Sol é observado com os filtros apropriados, as
características mais imediatamente visíveis são
geralmente suas manchas, áreas bem definidas na
superfície solar que aparentam ser mais escuras do que a
região ao seu redor pelo fato de possuírem temperaturas
mais baixas. Manchas solares são regiões de intensa
atividade magnética onde convecção é inibida por fortes
campos magnéticos, reduzindo transporte de energia do
interior quente do Sol, fazendo que estas regiões
possuam uma temperatura mais baixa do que ao redor. O Um vídeo de várias ejeções de massa coronal em
campo magnético gera intenso aquecimento da coroa agosto de 2010.

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solar, formando regiões ativas que são as fontes de erupções solares e ejeção de massa coronal. As maiores manchas
solares podem possuir dezenas de quilômetros de diâmetro.[90]

O número de manchas solares visíveis no Sol não é constante, mas varia ao


longo de um ciclo de 11 anos chamado de ciclo solar. No início do ciclo solar
(no chamado período de atividade mínima), poucas manchas são visíveis, e
por vezes nenhuma é vista. Estas que aparecem estão em altas latitudes
solares. À medida que o ciclo solar continua, o número de manchas
aumenta, e as manchas movem-se em direção ao equador solar, um
fenômeno descrito pela lei de Spörer. Manchas solares geralmente ocorrem
em pares, de polaridades opostas. A polaridade magnética dos pares
Variação do ciclo solar nos últimos
alternam-se a cada ciclo solar (relativo à posição do par), tendo um pólo
30 anos.
magnético norte em um ciclo e sul no próximo (e vice-versa na outra
mancha).[91]

O ciclo solar possui grande influência na meteorologia do espaço, e


influencia significantemente o clima na Terra, visto que a luminosidade
solar está diretamente relacionada à atividade magnética do Sol. Quando o
Sol está no período de atividade mínima, costuma-se registrar temperaturas
médias mais baixas do que o normal na Terra. Por outro lado, temperaturas
médias mais altas do que o normal estão correlacionadas com ciclos solares
mais longos que o geral. No século XVII, o ciclo solar aparentemente parou
Número de manchas solares por completo por várias décadas, visto que poucas manchas solares foram
observadas nos últimos 250 anos,
observadas durante este período. A Europa experenciou temperaturas
mostrando os ciclos solares, cada
muito baixas durante este século, fenômeno que foi denominado mínimo de
uma com aproximadamente 11 anos
de duração. Maunder ou Pequena Idade do Gelo.[92] Períodos estendidos de atividade
mínima mais antigos foram descobertos através da análise de anéis de
árvores, também aparentemente coincidindo com temperaturas globais
mais baixas do que o normal.[93]

Estudos de heliosismologia executados a partir de sondas espaciais permitiram observar certas "vibrações solares", cuja
freqüência cresce com o aumento da atividade solar, acompanhando o ciclo de 11 anos de erupções.[94] A cada 22 anos
existe a manifestação do chamado hemisfério dominador, além da movimentação das estruturas magnéticas em
direção aos pólos, que resulta em dois ciclos de 18 anos com incremento da atividade geomagnética da Terra e da
oscilação da temperatura do plasma ionosférico na estratosfera da atmosfera terrestre.

Possível ciclo a longo termo


Uma teoria recente argumenta que instabilidades magnéticas existentes no núcleo do Sol causariam flutuações com
períodos de 41 000 ou 100 000 anos. Isto poderia explicar melhor as idades do gelo do que os ciclos de
Milankovitch.[95][96]

Evolução
O Sol formou-se cerca de 4,57 bilhões (4,567 mil milhões) de anos atrás quando uma nuvem molecular entrou em
colapso.[97] Evolução estelar é medida em duas maneiras: através da presente idade da sequência principal do Sol, que
é determinada através de modelagens computacionais de evolução estelar; e nucleocosmocronologia.[98] A idade
medida através destes procedimentos está de acordo com a idade radiométrica do material mais antigo encontrado no
Sistema Solar, que possui 4,567 bilhões (4,567 mil milhões) de anos.[99][100]

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O Sol está aproximadamente na metade da sequência principal, período onde o qual fusão nuclear fusiona hidrogênio
em hélio. A cada segundo, mais de 4 milhões de toneladas de matéria são convertidas em energia dentro do centro
solar, produzindo neutrinos e radiação solar. Nesta velocidade, o Sol converteu cerca de 100 massas terrestres de massa
em energia, desde sua formação até o presente. O Sol ficará na sequência principal por cerca de 10 bilhões (10 mil
milhões) de anos.[101]

Em cerca de 5 bilhões (5 mil milhões) de anos, o hidrogênio no núcleo solar esgotará. Quando isto ocorrer, o Sol
entrará em contração devido à sua própria gravidade, elevando a temperatura do núcleo solar até 100 milhões de
kelvins, suficiente para iniciar a fusão nuclear do hélio, produzindo carbono, entrando na fase do ramo gigante
assimptótico.[33]

Ciclo de vida do Sol.

O destino da Terra é precário. Como uma gigante vermelha, o Sol terá um raio máximo maior de 250 UA, maior do que
a órbita atual da Terra.[102] Porém, quando o Sol tornar-se uma gigante vermelha, a estrela terá perdido cerca de 30%
de sua massa atual, devido à massa perdida no vento solar, com os planetas afastando-se gradualmente do Sol, à
medida que o Sol perde massa. Este fator por si mesmo provavelmente seria o suficiente para permitir que a Terra não
fosse engolida pelo Sol, visto que a Terra afastar-se-ia o suficiente da estrela, mas pesquisas recentes mostram que a
Terra será engolida pelo Sol devido à forças de maré.[102][103]

Mesmo que a Terra não seja incinerada pelo Sol, a água do planeta evaporará, e a maior parte de sua atmosfera
escapará para o espaço. De fato, o Sol gradualmente torna-se mais brilhante com o passar do tempo, mesmo na
sequência principal (10% a cada 1 000 000 000 anos), com sua temperatura de superfície gradualmente aumentando
com o tempo. O Sol foi no passado menos brilhante, sendo que no início possuía 75% da luminosidade atual, uma
possível razão pela qual vida em terra firme somente existiu nos últimos 1 000 000 000 anos. Em outros
1 000 000 000 anos, o aumento da temperatura fará com que a superfície da Terra torne-se quente demais para
possibilitar a existência de água líquida, e portanto, impossibilitará vida na Terra em sua forma atual.[102][104]

A fusão de hélio sustentará o Sol por cerca de 100 milhões de anos, quando então o hélio no núcleo solar esgotará. O
Sol não possui massa o suficiente para converter carbono em oxigênio, e portanto, não explodirá como uma supernova.
Ao invés disso, após o término da fusão de hélio, intensas pulsações térmicas farão com que o Sol ejete suas camadas
exteriores, formando uma nebulosa planetária. O único objeto que permanecerá após a ejeção será o extremamente
quente núcleo solar, que resfriará gradualmente, permanecendo como uma anã branca com metade da massa atual
(com o diâmetro da Terra) por bilhões (mil milhões) de anos. Este cenário de evolução estelar é típico de estrelas de
massa moderada e baixa.[105][106]

Luz solar
A luz solar é a principal fonte de energia da Terra. A constante solar é a quantidade de potência que o Sol deposita por
unidade de área diretamente exposta para luz solar. A constante solar é igual a aproximadamente 1 368 W/m² a 1 UA
do Sol, ou seja, na ou próxima à órbita da Terra,[107] sendo que o planeta recebe por segundo 50 000 000 GW.[nota 4]

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Porém, a luz solar na superfície da Terra é atenuada pela atmosfera terrestre, diminuindo a potência por unidade de
área recebida na superfície para aproximadamente 1 000 W/m² no zênite, em um céu claro.[109] A energia solar pode
ser coletada através de uma variedade de processos sintéticos e naturais.

A luz solar é indispensável para a manutenção de vida na Terra, sendo responsável pela manutenção de água no estado
líquido, condição indispensável para permitir vida como se conhece, e, através de fotossíntese em certos organismos
(utilizando água e dióxido de carbono), produz o oxigênio (O2) necessário para a manutenção da vida nos organismos
dependentes deste elemento e compostos orgânicos mais complexos (como glucose) que são utilizados por tais
organismos, bem como outros que alimentam-se dos primeiros. A energia solar também pode ser capturada através de
células solares, para a produção de eletricidade ou efetuar outras tarefas úteis (como aquecimento). Mesmo
combustíveis fósseis tais como petróleo foram produzidos via luz solar — a energia existente nestes combustíveis foi
originalmente convertida de energia solar via fotossíntese, em um passado distante.[110]

Eclipses do Sol
Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa na frente do Sol e da Terra,
cobrindo parcialmente ou totalmente o Sol. Estes eventos podem ocorrer
apenas durante a Lua nova, onde o Sol e a Lua estão em conjunção, como
visto da Terra. Entre dois a cinco eclipses solares ocorrem por ano na Terra,
com o número de eclipses totais do Sol variando entre zero e dois.[111]
Eclipses totais do Sol são raras em uma localização qualquer na Terra
devido que cada eclipse total existe apenas em um estreito corredor na área
Geometria de um eclipse solar total.
relativamente pequena da penumbra da Lua.

Sistema planetário
O Sol, como várias outras estrelas, possui seu próprio sistema
planetário, que é o Sistema Solar, constituído de todos os corpos
celestes que orbitam em torno do Sol devido à atração gravitacional
solar. Estes corpos estão divididos em três categorias principais:
planetas, planetas anões e corpos menores, bem como seus respectivos
satélites.[112]

Oito planetas orbitam em torno do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,


Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Os planetas podem ser
Representação artística do Sistema
classificados como sólidos ou gasosos, ou, mais especificamente, de
Solar, tamanho não em escala.
acordo com suas características físico-químicas, com os planetas mais
próximos do Sol sendo sólidos e densos, mas de relativa pouca massa;
e os planetas mais afastados sendo gasosos massivos de baixa densidade.[112]

Plutão foi considerado desde sua descoberta em 1930 até 2006 como o nono planeta do Sistema Solar. Em 2006, a
União Astronômica Internacional criou a classificação de planeta anão. Presentemente, o Sistema Solar possui cinco
planetas anões: Plutão, Eris, Haumea, Makemake, e Ceres.[113] Todos são plutoides,[114] com exceção de Ceres,
localizado no cinturão de asteroides. O número de planetas anões poderá crescer nos próximos anos na medida em que
novos plutoides são descobertos.[115]

Os corpos menores pertencem a vários grupos de objetos. Entre Marte e Júpiter localiza-se o cinturão de asteroides,
com asteroides troianos nas órbitas de Júpiter e Neptuno. Além da órbita de Neptuno localiza-se o cinturão de Kuiper.
Entre 20 a 100 mil UA do Sol localiza-se a Nuvem de Oort, hipotetizada como a fonte de cometas do Sistema Solar.[116]

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A massa de todos estes objetos constituem em conjunto apenas uma pequena porção da massa total do Sistema Solar
(0,14%), com o Sol concentrando a maior parte da massa total do Sistema Solar (99,86%).[117] O espaço entre corpos
celestes dentro do Sistema Solar não é vazio, sendo preenchido por plasma proveniente do vento solar, bem como
poeira, gás e partículas elementares, que constituem o meio interplanetário.[112]

Movimento e localização dentro da Via Láctea


O Sol localiza-se próximo ao limite anterior do Braço de Órion na Nuvem
Interestelar Local ou Cinturão de Gould, a uma distância hipotetizada de 7,5
a 8,5 kpc (25 a 28 mil anos-luz) do centro da Via Láctea,[118][119][120][121]
dentro da Bolha Local, um espaço de gás quente rarefeito, possivelmente
produzido por remanescentes da supernova Geminga.[122] A distância entre
o braço local e o próximo braço, o Braço de Perseus, é de cerca de 6,5 mil
anos-luz.[123] O Sol, e portanto, o Sistema Solar, encontra-se na zona
habitável da galáxia.

O ápice solar é a direção do Sol em sua órbita na Via Láctea. A direção geral
da moção solar aponta para a estrela Vega, próxima à constelação Hércules,
a um ângulo de cerca de 60 graus para a direção do centro galáctico. Para Localização do Sol na Via Láctea.
um observador em Alpha Centauri, o sistema estelar mais próximo do
Sistema Solar, o Sol apareceria na constelação Cassiopéia.[124]

Acredita-se que a órbita do Sol em torno do centro da Via Láctea seja elíptica, com a adição de perturbações devido aos
braços espirais galácticos e de distribuição não uniforme de massa na galáxia. Além disso, o Sol oscila para cima e para
baixo, relativo ao plano galáctico, cerca de 2,7 vezes por órbita. Isto é similar ao funcionamento de um oscilador
harmônico simples sem força de arrasto. Cientistas afirmaram que os eventos de passagem do Sistema Solar nos braços
espirais de maior densidade muitas vezes coincidem com eventos de extinção em massa na Terra, possivelmente devido
a um aumento de eventos de impacto causado por distúrbios gravitacionais de estrelas próximas.[125] O Sistema Solar
completa uma órbita em torno do centro da Via Láctea (um ano galáctico) a cada 225-250 milhões de anos,[126] com o
Sol tendo completado entre 20 e 25 órbitas desde a sua formação. A velocidade orbital do Sistema Solar em torno do
centro da galáxia é de cerca de 251 km/s.[26] Nessa velocidade, o Sol toma cerca de 1,4 mil anos para percorrer um ano-
luz, ou oito dias para percorrer 8 UA.[127]

A moção do Sol relativa ao baricentro do Sistema Solar é complicada por perturbações dos planetas. A cada séculos,
essa moção alterna entre retrógrada e prógrada.[128]

Problemas teóricos

Problema do neutrino solar


Por muitos anos o número de neutrinos elétron solares detectado na Terra era de um terço a metade do número predito
no modelo solar padrão. Essa anomalia foi chamada de problema dos neutrinos solares. Teorias que foram propostas
para resolver o problema tentaram ou reduzir a temperatura do interior solar para explicar os números menores, ou
argumentaram que neutrinos elétron podem oscilar — mudar de sabor — durante a jornada do núcleo solar para a
Terra, para os neutrinos tau e múon, ambos indectetáveis com a tecnologia da época.[129] Vários observatórios de
neutrinos foram construídos na década de 1980 para medir o fluxo de neutrinos solares o mais precisamente possível,
tais como o Observatório de Neutrinos de Sudbury e Kamiokande.[130] Dados destes observatórios eventualmente
levaram à descoberta de que neutrinos possuem uma pequena massa, e que oscilam, mudando de sabor.[131][55] Além
disso, em 2001, o Observatório de Neutrinos de Sudbury conseguiu detectar diretamente todos os três tipos de
neutrino, e descobriu que a emissão solar de neutrinos é aproximadamente a mesma predita no Modelo Solar Padrão,

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embora dependendo da energia dos neutrinos, neutrinos elétron podem


chegar a compor apenas um terço do número total.[130][132] Essa proporção
é similar ao predito pelo efeito Mikheyev-Smirnov-Wolfenstein, que
descreve a oscilação de neutrinos em matéria. Como consequência, o
problema do neutrino solar é considerado resolvido.[130]

Problema do aquecimento coronal


Sabe-se que a fotosfera, a
Número de neutrinos predito em superfície visível do Sol, possui
teoria (em amarelo) e observados uma temperatura de cerca de
(em azul), em 2000.
6 000 K. Acima da fotosfera,
porém, na coroa solar, as
temperaturas aumentam para 1 a 2 milhões K.[66] A alta temperatura da
coroa solar indica que esta região é aquecida por um outro mecanismo além
de condução térmica da fotosfera.[68]

Acredita-se que a energia necessária para aquecer a coroa solar é fornecida


pela moção turbulenta na zona de convecção sob a fotosfera, e dois
mecanismos primários foram propostos para explicar este aquecimento.[66] Imagem de anel coronal, tomado
O primeiro mecanismo é aquecimento ondular, onde o qual ondas sonoras, pela TRACE.
gravitacionais ou magnetohidrodinâmicas são produzidos pela turbulência
na zona de convecção.[66] Estas ondas locomovem-se para a superfície, e
dissipam na coroa, depositando sua energia no gás ambiente na forma de calor.[133] O outro mecanismo é aquecimento
magnético, onde o qual energia magnética é estocada continuamente pela moção fotosférica, e solta através de
reconexão magnética, primariamente através de grandes erupções solares, embora erupções solares de menor tamanho
mais comuns do que grandes erupções, embora a energia total hipotetizada solta por microerupções (erupções de
tamanho muito menor) seja significantemente menor do que a energia total solta por erupções solares tradicionais —
também contribuam para o aquecimento da coroa solar.[134]

Não se sabe mecanismos de aquecimento ondular são efetivamente responsáveis pelo aquecimento da coroa solar.
Análises mostram que todos os tipos de ondas exceto ondas de Alfvén dissipam-se antes de chegar na coroa solar.[135]
Além disso, ondas de Alfvén não dissipam-se com facilidade na coroa solar. Consequentemente, pesquisas sobre o
problema do aquecimento da coroa solar estão centralizadas sobre mecanismos magnéticos de aquecimento.[66]

Paradoxo do jovem Sol fraco


Modelos teóricos do desenvolvimento do Sol sugerem que, entre 3,8 a 2,5
bilhões de anos atrás, durante o arqueano, o Sol possuía apenas 75% do
brilho atual. Com essa potência, a energia solar recebida pela Terra não
seria suficiente para sustentar água no estado líquido e, portanto, vida não
poderia ter se desenvolvido durante esse período.[nota 5][137] Porém,
estudos geológicos mostram que a temperatura terrestre tem permanecido
estável desde o término de sua formação e que, de fato, a Terra era mais
quente após ter completado sua formação do que no presente. O consenso
entre cientistas é que a antiga atmosfera terrestre possuía quantidades
maiores de gases do efeito estufa (tais como dióxido de carbono, metano
e/ou amônia) do que atualmente, tornando possível estocar calor suficiente
Moção do baricentro do Sistema para compensar pela menor quantidade de energia solar recebida pelo
Solar, relativo ao Sol.
planeta.[138]

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Outras anomalias
O Sol está atualmente comportando-se inesperadamente em várias maneiras:[139][140]

O Sol está no meio de um período de atividade mínima do ciclo solar, muito mais longo, e com uma percentagem
de dias onde o Sol não possui nenhuma mancha solar, do que o esperado; desde maio de 2008, várias predições
foram feitas indicando o aumento iminente da atividade solar, todas elas refutadas.
O brilho atual do Sol é menor do que o usual durante o período de atividade mínima do ciclo solar.
Nas últimas duas décadas, a velocidade do vento solar caiu 3%, sua temperatura caiu 13%, e sua densidade,
20%.
O campo magnético do Sol possui apenas metade da força registrada no último período de atividade mínima do
ciclo solar, em 1987. Como resultado, a heliosfera, que preenche o Sistema Solar, diminuiu de tamanho,
resultando no aumento da radiação cósmica atingindo a Terra e a sua atmosfera.

História de observação

Na antiguidade
O conhecimento mais fundamental da humanidade sobre o Sol é esta como
um disco luminoso no céu, cuja presença acima do horizonte cria o dia, e
sua ausência cria a noite. Várias culturas pre-históricas e antigas
acreditavam que o Sol era uma deidade solar, ou outro fenômeno
sobrenatural. A veneração do Sol foi um aspecto central de civilizações
como os Incas da América do Sul e os Aztecas no atual México. Vários
monumentos antigos foram construídos com fenômenos solares em mente;
por exemplo, monumentos megalíticos podem ser encontrados em Nabta
Acredita-se que o carro solar de
Playa (no Egito), em Mnajdra (em Malta) e em Stonehenge (no Reino
Trundholm seja uma escultura
Unido). Newgrange, um monte pré-histórico construído na Irlanda, foi
ilustrando um importante aspecto da
construído para detectar o solstício de inverno; a pirâmide de Templo de mitologia nórdica.
Kukulcán, em Chichén Itzá (no México), foi desenhada para lançar sombras
com o formato de serpentes subindo a pirâmide, nos equinócios de
primavera e outono.

Durante a era do Império Romano, o aniversário do Sol era um feriado celebrado como Sol Invicto ("Sol não-
conquistado"), logo após o solstício de inverno; pode ter sido um antecedente do Natal. Com respeito a estrelas fixas, o
Sol, relativo à Terra, aparenta girar uma vez por ano em torno da eclíptica, pelo zodíaco, fazendo com que astrônomos
gregos considerassem o Sol como um dos sete planetas (do grego planetes, que significa "perambulador"), etimologia
explicando o nome dos sete dias da semana em vários idiomas.[141][142][143]

Desenvolvimento do conhecimento científico


Uma das primeiras pessoas a oferecer uma explicação científica ou filosófica do Sol foi o antigo filósofo grego
Anaxágoras de Clazômenas, que chegou à conclusão de que o Sol era uma bola enorme de metal em chamas maior do
que até o Peloponeso, e não a biga de Hélio.[144] Por ensinar esta heresia, Anaxágoras foi preso pelas autoridades locais
e condenado à morte, tendo, no entanto, sido solto através da intervenção de Péricles. Eratóstenes, no século III a.C.,
estimou que a distância entre o Sol e a Terra de "estádios de miríades 400 e 80 000", cuja tradução é ambígua, visto
que pode significar 4,08 milhões de estádios (755 mil km) ou 804 milhões de estádios (148 a 153 milhões de km); o
último valor possui apenas uma pequena percentagem de diferença com o valor aceitado atualmente. No século I a.C.,
Ptolomeu estimou a distância entre o Sol e a Terra como 1 210 vezes o raio terrestre.[145]

Contribuições árabes medievais incluem a descoberta de que a direção da excentricidade orbital do Sol está em
constante mudança (o equivalente do movimento da Terra ao longo de uma órbita elíptica na astronomia moderna),
por Albatenius,[146] e Ibn Yunus recordou mais de 10 000 entradas sobre a posição do Sol utilizando um grande
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astrolábio.[147]

Acredita-se que a primeira teoria heliocêntrica, na qual o Sol é o centro em


torno do qual os planetas orbitam, foi proposta pela primeira vez por
Aristarco de Samos. Vários astrónomos babilônicos, indianos e árabes
posteriormente também propuseram teorias heliocêntricas, na antiguidade
e na era medieval. Essa teoria foi revivida no século XVI por Nicolau
Copérnico. No início do século XVII, a invenção do telescópio permitiu
observações detalhadas das manchas solares por Thomas Harriot, Galileu
Galilei e outros astrônomos. Galileu realizou uma das primeiras
observações ocidentais de manchas solares, teorizando que tais eram O Sol representado em uma edição
características na superfície solar ao invés de pequenos objetos passando de 1550 de Liber astronomiae, de
entre a Terra e o Sol.[148] Manchas solares, porém, já haviam sido Guido Bonatti
observadas desde a dinastia Han, com astrônomos chineses mantendo
documentos escritos destas observações por séculos.

Em 1672, Giovanni Cassini e Jean Richer determinaram a distância entre a Terra e Marte e, com os novos dados, foram
capazes de calcular a distância entre a Terra e o Sol. Isaac Newton observou a luz solar utilizando um prisma,
mostrando que a luz solar é feita de várias cores[149] e, em 1800, William Herschel descobriu a radiação infravermelha
também utilizando um prisma exposto à luz solar. A descoberta foi realizada após Hershel ter notado os novos raios,
localizados além da parte vermelha da luz visível do espectro solar.[150] Durante o século XIX, estudos de
espectroscopia avançaram significantemente e Joseph von Fraunhofer fez as primeiras observações de linhas de
absorção no espectro solar - devido à sua descoberta, as linhas de absorção mais fortes do espectro são comumente
chamadas de linhas de Fraunhofer. Uma observação detalhada do espectro solar revela um número de cores
desaparecidas, que aparecem como bandas pretas.[151] Ainda não se sabem as causas de algumas destas bandas
pretas.[151]

A fonte de energia do Sol foi um significante mistério durante os primeiros anos da era científica moderna. Uma
sugestão feita por Lord Kelvin descreveu o Sol como um corpo celeste líquido, em resfriamento gradual, cuja energia
emitida seria proveniente de uma fonte interna de calor.[152] Kelvin e Hermann von Helmholtz então propuseram o
mecanismo de Kelvin-Helmholtz como sendo essa fonte de calor. Porém, a idade estimada do Sol, utilizando este
mecanismo, foi de apenas 20 milhões de anos, bem menos do que a idade estimada do Sistema Solar, de no mínimo
300 milhões de anos, na época.[nota 6][152] Em 1890, Joseph Lockyer, que descobriu hélio no espectro solar, propôs
uma hipótese meteorítica para explicar a formação e evolução do Sol,[153] na qual o calor do Sol era mantido por
meteoros.[154]

Foi somente em 1904 que uma solução substanciada foi proposta. Ernest Rutherford sugeriu desintegração radioativa
no interior do Sol como a fonte de energia solar.[155] Porém, foi Albert Einstein que forneceu a pista essencial da fonte
de energia solar, através da equação E = mc².[156] Em 1920, Arthur Eddington propôs que a pressão e a temperatura do
núcleo solar poderiam produzir uma reação de fusão nuclear, em que átomos de hidrogênio (prótons) são fundidos
entre si formando núcleos de hélio, resultando na produção de energia, e da perda de massa solar.[157] A
preponderância de hidrogênio no Sol foi confirmada em 1925 por Cecilia Payne-Gaposchkin. O conceito teórico de
fusão foi desenvolvido na década de 1930 pelos astrofísicos Subrahmanyan Chandrasekhar e Hans Bethe, sendo o
último o primeiro cientista a calcular em detalhes as duas reações nucleares primárias que alimentam o Sol.[158][159]

Em 1957, um ensaio de seminário foi publicado por Margaret Burbidge, chamado de "Síntese dos Elementos nas
Estrelas",[160] demonstrando que a maior parte dos elementos químicos no universo foi sintetizada por reações
nucleares dentro de estrelas, como o Sol.

Missões espaciais solares

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Os primeiros satélites designados para observar o Sol foram as Pioneer 5, 6,


7, 8 e 9, que foram lançadas entre 1959 e 1968. Essas sondas orbitaram o
Sol a uma distância similar à da Terra, e fizeram os primeiros estudos
detalhados do vento solar e do campo magnético solar. A Pioneer 9 em
especial operou por um longo tempo, transmitindo informações até
1987.[162]

Na década de 1970, as Hélio, sondas espaciais, e o Apollo Telescope Mount


da Skylab, obtiveram novas informações significantes sobre o vento solar e
a coroa solar. O programa Hélio foi realizado em conjunto entre os Estados
Unidos e a Alemanha, que estudaram o vento solar utilizando órbitas com
os perélios localizados dentro da órbita de Mercúrio.[163] A estação Skylab,
A Lua passando na frente do Sol,
lançado pela NASA em 1973, incluiu um módulo solar observatório, o
vista pela STEREO-B em 25 de
fevereiro de 2007. Por causa do fato Apollo Telescope Mount, que era operado por astronautas residindo dentro
de que o satélite artificial possui da estação.[67] A Skylab fez as primeiras observações da região de transição
uma órbita heliocêntrica, seguindo a solar e das emissões ultravioletas da coroa solar.[67] Descobertas dos dois
Terra, e estando significantemente programas incluíram as primeiras observações de ejeção de massa coronal,
mais longe da última do que a Lua,
nomeados então de "transientes coronais", e de buracos coronais, dos quais
esta aparece menor do que o Sol na
sabe-se que estão bastante relacionados com o vento solar.[163]
imagem.[161]
Em 1980, a Solar Maximum Mission foi lançada pela NASA. Este satélite
artificial foi projetada para observar raio gama, raios X e raios ultravioleta das erupções solares durante um período de
alta atividade solar e luminosidade solar. Porém, apenas alguns meses depois do lançamento, uma falha eletrônica fez
com que a espaçonave entrasse em standby, permanecendo três anos neste estado inativo. Em 1984, a missão STS-41-C
do ônibus espacial Challenger recuperou o satélite, reparando os sistemas eletrônicos da última, e lançando-a em órbita
novamente. Subsequentemente, a Solar Maximum Mission tomou milhares de imagens da coroa solar, antes de ser
destruída em sua reentrada na atmosfera terrestre, que ocorreu em junho de 1989.[164]

Lançado em 1991, o satélite artificial japonês Yohkoh ("Raio de Sol") observou erupções solares no comprimento de
onda raio X. Data obtida pelo satélite permitiram que cientistas identificassem vários tipos diferentes de erupções, e
também demonstraram que as camadas da coroa solar além das regiões de atividade máxima eram muito mais
dinâmicas e ativas do que o previsto. A Yohkoh observou um ciclo solar completo, mas entrou em standby mode
quando um eclipse solar em 2001 fez com que o satélite perdesse sua mira no Sol. Foi destruída em sua reentrada na
atmosfera terrestre em 2005. O satélite Hinode, foi lançado em 2006, continuará com os estudos tomados pela
Yohkoh.[165]

Uma das missões solares mais importantes foi a


sonda Solar and Heliospheric Observatory (SOHO),
construída em conjunto pela Agência Espacial
Europeia e pela NASA, e lançada em 2 de dezembro
de 1995.[67] Inicialmente planejada como uma missão
de dois anos de duração, a sonda provou ser tão útil
nos estudos do Sol que ainda está em operação.
Localizada no ponto de Lagrange entre a Terra e o Sol
(sendo o ponto de Lagrange a região onde a atração
gravitacional da Terra e do Sol é exatamente igual), a
SOHO forneceu uma vista constante do Sol em vários Em 31 de agosto de 2012 material que estava pairando a
comprimentos de ondas desde o seu lançamento.[67] coroa solar entra em erupção em direção ao espaço e
Além de observar diretamente o Sol, a SOHO forma uma longa proeminência solar.
permitiu a descoberta de um grande número de
cometas, a maior parte dos quais são pequenos cometas rasantes que evaporam em sua aproximação do Sol.[166]

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Todas essas espaçonaves observaram o Sol no plano da eclíptica e, consequentemente, apenas as regiões equatoriais
foram exploradas em detalhes por estas espaçonaves. A sonda Ulysses foi lançada em 1990 para estudar as regiões
polares do Sol, utilizando uma órbita significantemente inclinada em relação à eclípica. Para atingir tal órbita, a Ulysses
viajou até Júpiter, utilizando o planeta como uma catapulta gravitacional para alcançar a órbita necessária. Como a
sonda Galileu, a Ulysses estava bem localizada para estudo o impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter, em
1994. Quando a Ulysses alcançou a órbita planejada, a sonda iniciou os estudos do vento solar e da força do campo
magnético em altas altitudes solares, descobrindo que o vento solar em altas latitudes era cerca de 750 km/s mais lento
que o esperado, e que grandes ondas magnéticas emergiam em altas latitudes solares, com essas ondas espalhando
raios cósmicos galácticos.[167] Sua última comunicação com a Terra foi realizada em 30 de junho de 2009.

As abundâncias de elementos na fotosfera do Sol são bem conhecidas graças


a estudos espectroscópicos, mas a composição do interior do Sol é menos
definida. A sonda espacial Gênese foi uma sonda designada para coletar
parcelas do vento solar, retornando o material coletado à Terra e, portanto,
permitir que astrônomos estudassem diretamente a composição do material
solar. Embora a Genesis tenha coletado material do vento solar com
sucesso, em seu retorno à Terra, durante a reentrada atmosférica, o pára-
quedas da espaçonave não abriu, com a sonda impactando o solo terrestre
em alta velocidade. A sonda foi severamente danificada, mas algumas
amostras foram recuperadas, estando presentemente analisados por
cientistas.[168]
Imagem inédita da superfície do Sol
As duas espaçonaves do programa Solar Terrestrial Relations Observatory
feita pelo Solar Dynamics
Observatory em abril de 2010. (STEREO) foram lançadas em outubro de 2006. As espaçonaves idênticas
foram lançadas em órbitas heliocêntricas, com a sonda A à frente da Terra
no seu caminho orbital, e o satélite B, atrás da Terra, com ambas as sondas
afastando da Terra (e entre si) nestas direções opostas. Tais órbitas permitem a observação estereoscópica do Sol e de
fenômenos solares como ejeções de massa coronais.[169][170]

Em 21 de abril de 2010, a NASA divulgou imagens inéditas da superfície do astro, enviadas pela sonda Solar Dynamics
Observatory, lançada em fevereiro de 2010 e equipada com câmeras de alta definição e ultravioleta de última geração.
A missão da SDO durará cinco anos e os cientistas acreditam que ela mudará completamente o entendimento que se
tem hoje da estrela.[171][172]

Observação e efeitos em Terra


O Sol é muito brilhante, e olhar diretamente para o Sol a olho nu por curtos
Ficheiro:The sun1.jpg
períodos de tempo pode ser dolorido, mas não é particularmente perigoso para
Imagem do Sol através de
olhos saudáveis e não-dilatados.[173][174] Além de dor, olhar diretamente para o uma lente fotográfica da
Sol causa fosfenos e cegueira temporária. A retina recebe 4 mW quando o Sol é superfície da Terra.
diretamente observado a olho nu, levemente aquecendo-a, e podendo lesionar
olhos que não respondem apropriadamente ao brilho excessivo.[175][176] Radiação
ultravioleta gradualmente faz com que as lentes dos olhos tornem-se amarelas com o tempo, e acredita-se que essa
radiação contribua para a formação de cataratas, mas em ambos os casos isto é relacionado com exposição geral ao Sol,
e não com a ação de olhar diretamente ao Sol.[nota 7][177] Observações a olho nu do Sol de longa duração podem causar
lesões na retina induzidas por raios ultravioletas, similares à queimaduras solares após 100 segundos de exposição
direta, particularmente quando raios ultravioleta do Sol são intensos e bem focalizados.[178][179] Pessoas com até 25
anos de idade, novos implantes de lentes (que permitem a entrada de mais raios ultravioleta dentro dos olhos do que
lentes naturais envelhecidas), Sol em ângulos próximo ao zénite, e observações feitas em alta altitude, são todos fatores
que aumentam a suceptibilidade de lesões em observações diretas a olho nu.

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Observar o Sol utilizando instrumentos ópticos que concentram luz, tais


como binóculos e telescópios, é uma atividade bastante perigosa sem um
filtro bloqueador de radiação ultravioleta e que diminui significantemente o
brilho solar. Um filtro de densidade neutra pode não filtrar raios
ultravioleta e, portanto, observações com esses filtros são ainda perigosas.
Filtros atenuantes para a observação solar devem ser feitos especificamente
para este uso: alguns filtros improvisados não filtram raios ultravioletas ou
infravermelhos, esses podendo machucar os olhos em alto brilho.[180]
Binóculos sem filtros podem aumentar em 500 vezes a quantidade de
Halo com parélio
energia solar recebida pela retina, matando células desse tecido de forma
quase instantânea; apesar da potência por unidade de área da imagem na
retina ser a mesma, o calor não pode dissipar rápido o possível devido ao tamanho maior da imagem. Mesmo rápidas
observações com binóculos sem filtros no meio-dia podem causar cegueira permanente.[181]

A observação direta de eclipses solares parciais são perigosas porque as pupilas dos olhos não estão adaptadas ao
grande contraste de brilho: a pupila dilata de acordo com a quantidade de luz total no campo de visão, não de acordo
com o objeto mais brilhante no campo de visão. Durante eclipses parciais, a maior parte da luz solar é bloqueada pela
Lua, passando à frente do Sol, mas as partes da fotosfera não cobertas pela Lua possuem o mesmo brilho de superfície
do que durante um dia normal. A observação direta do Sol nessas circunstâncias aumenta o diâmetro da pupila de
2 mm para 6 mm, e nesse caso cada célula da retina exposta à luz solar recebe cerca de 10 vezes mais luz do que a
observação do Sol em um dia normal, podendo lesionar ou matar essas células, resultando em manchas de cegueira
permanente no campo de visão.[182] O perigo não é imediatamente percebido por observadores inexperientes e
crianças devido à ausência de dor, com os observadores não notando de imediato que sua visão está sendo destruída.
Os mesmos princípios aplicam-se para eclipses totais do Sol, com exceção da fase de totalidade, embora esta fase seja
de curta duração, e observação direta nesta fase deve ser realizada com cuidado.

Durante o nascer do Sol e o pôr-do-sol, a luz do Sol é atenuada devido à


dispersão de Rayleigh e à dispersão de Mie, através de uma passagem
particularmente longa na atmosfera terrestre,[183] e condições atmosféricas
tais como neblina, altas quantidades de pó na atmosfera e alta umidade
atmosférica também podem diminuir o brilho do Sol em pleno dia. Nestes
períodos, a intensidade do Sol pode diminuir o suficiente para ser visto
confortavelmente a olho nu ou sem perigo utilizando instrumentos ópticos
(desde que não haja risco de uma repentina mudança nas condições
atmosféricas, tal como o Sol aparecendo de repente entre um espaço entre Vista a partir da superfície terrestre
do nascer do Sol
nuvens).[184]

Um raro fenômeno óptico que pode ocorrer logo após o nascer do Sol, ou antes do pôr-do-sol, que é conhecido como
brilho verde. O brilho é causado pela luz do Sol, esse estando um pouco abaixo do horizonte, sendo refracionada em
direção ao observador, geralmente através de inversão térmica. A refração de luz de comprimento de ondas menores
(violeta, azul e verde) é maior do que aquela que ocorre em luz de comprimento de ondas maiores (amarelo, laranja e
vermelho). As luzes violeta e azul dispersam-se mais do que a luz verde, fazendo com que a luz observada seja vista
como verde.[185]

A luz ultravioleta do Sol possui propriedades anti-sépticas, e pode ser utilizada no saneamento de objetos e água. Raios
ultravioleta possuem um papel importante na produção de vitamina D no corpo humano, embora em excesso causem
queimaduras solares. A luz ultravioleta é fortemente atenuada pela camada de ozônio, e portanto a quantidade de luz
ultravioleta varia bastante com a latitude, sendo parcialmente responsável por várias adaptações biológicas em seres
vivos, incluindo variações da cor da pele humana em várias regiões da Terra.[186]

O Sol na cultura humana


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Como outros fenômenos naturais, o Sol foi um objeto de veneração em


várias culturas ao longo da história da humanidade, sendo a origem da
palavra domingo em vários idiomas. A origem da palavra "Sol" nos idiomas
românicos e anglo-saxônicas provém do protoindo-europeu, um antigo
ancestral dos atuais idiomas indo-europeus, sendo utilizada há pelo menos
cerca de três milênios, não possuindo nenhum significado cultural, sendo
utilizada apenas para descrever a fonte de luz do céu durante o dia.[187]
"Sol" é o nome moderno da estrela em vários idiomas além do português,
tais como espanhol, catalão, galego.[188] A moeda do Peru, o sol novo, foi
assim chamada em homenagem ao Sol (em espanhol), bem como seus
antecessores, o Inti (em quechua, além de ser o Deus solar da civilização
Disco dedicado ao Sol Invicto. Inca) e o sol antigo. Em persa, "sol" significa "ano solar".

O Sol não possui um nome oficial, de acordo com a União Astronômica


Internacional, o órgão responsável pela nomeação de corpos celestes.[189] Por exemplo, Sol em inglês pode ser "Sun"
ou "Sol". Embora essa última forma seja aceita em inglês, não é comumente utilizada. O adjetivo do Sol é "solar".[5]

No leste da Ásia, o Sol é representado pelo símbolo 日 (chinês pinyin rì, ou japonês nichi) ou 太陽, no chinês tradicional
e japonês; ou 太阳, no chinês simplificado (pinyin tài yáng ou japonês taiyō). Em vietnamita, esses símbolos chineses
são descritos como nhật e dương, respectivamente, enquanto que a palavra vietnmanita nativa mặt trời significa "face
do céus". A Lua e o Sol são associados com o yin-yang, onde a Lua representa "yin" e o Sol representa "yang",
representando opostos dinâmicos.[190]

Ver também
Classificação estelar A Wikipédia tem o portal:
Eclipse solar
Eclíptica Portal do Sistema Solar
Energia solar
Lista das estrelas mais brilhantes
Ponto antissolar
Sistema Solar

Notas
1. Na astronomia, "elementos pesados", ou "metais", referem-se a todos os elementos químicos com exceção do
hidrogênio e do hélio.[32]
2. A potência de uma vela acesa típica é de 10 a 100 W.[51]
3. A atmosfera terrestre no nível do mar possui uma densidade de partículas de 2 x 1025 m−3.
4. 1 GW equivale à produção de uma grande usina termoelétrica ou usina nuclear.[108]
5. A primeira evidência sólida de vida na Terra data de 3,4 bilhões (3,4 mil milhões) de anos atrás.[136]
6. Na época, no século XIX, datando antes da descoberta da datação radiométrica, não havia evidências científicas
indicando que a Terra era muito mais antiga do que cientistas da época acreditavam, possuindo na verdade cerca
de 4,5 bilhões (4,5 mil milhões) de anos.
7. Apesar de que exposição ambiental para radiação ultravioleta contribua para o envelhecimento acelerado das
camadas exteriores dos olhos e na formação de cataratas, a preocupação com observações impróprias de
eclipses solares é a formação de cegueira de eclipses, ou queimaduras da retina.

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