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Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior a Distância

Cálculo II – EP16 (2016/2) - Gabarito


Solução
Exercício 1:

dy x 2
a) A equação é 
dx y

Note que podemos separar as variáveis, obtendo


y 2 x3
y dy  x dx   y dy   x dx 
2 2
 C
2 3

esta última é uma expressão definindo implicitamente as soluções y ( x) da equação dada.

dy x2
b) A equação é 
dx y (1  x3 )

Note que podemos separar as variáveis, obtendo

x2 x2 y2 x2 1 1
y dy  dx   y dy   dx   dx   du  ln | u | C
(1  x )
3
(1  x )
3
2 (1  x ) u 1 x3 3u
3
3

y2 1
Assim, a solução y ( x) é dada implicitamente pela equação  ln |1  x3 | C .
2 3
dy
c) A equação é  y 2 sen x  0
dx

Observe que y( x)  0 é uma solução da equação.


Se y  0 , podemos separar as variáveis, obtendo

dy dy 1 1
  sen x dx   2    sen x dx    cos x  C  y ( x)  
y 2
y y cos x  C

dy
d) A equação é  1  x  y 2  xy 2
dx

dy
Temos  1  x  y 2  xy 2  1  x  y 2 (1  x)  (1  x).(1  y 2 )
dx
Podemos assim separar as variáveis, obtendo

dy dy x2
 (1  x )dx  
1  y2 
 (1  x )dx  arctg y  x   C
1  y2 2
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esta última expressão define implicitamente as soluções y ( x) da equação dada.

e) A equação é (sec2 x) y '  cos 2 2 y

 
Note aqui que, para fazer a separação, precisamos que cos2 2 y  0 , ou seja , y  k ,k  e mais
4 2
 
essas funções constantes y ( x)  k ,k  são soluções da equação.
4 2
 
Supondo y  k , k  , podemos separar as variáveis, obtendo
4 2

dy dx dy dx tg 2 y 1  cos 2 x x sen 2 x
2
 2
 2
  2   sec2 2 y dy   cos2 xdx   dx   C
cos 2 y sec x cos 2 y sec x 2 2 2 4

Assim , as soluções y ( x) não-constantes da equação são dadas implicitamente pela expressão

sen 2 x
tg 2 y  x  C
2

Obs.: note que qualquer solução da equação ( inclusive as soluções constantes)deve ter como domínio de
definição um intervalo em que a função y  sec x também esteja definida, ou seja, intervalos da forma
  
  k ,  (k  1)  , com k  .
2 2 

f) A equação é y 2 (1  x 2 )dy  arcsen x dx

Separando as variáveis, obtemos

arcsen x arcsen x y3 arcsen x u2


y 2 dy      (1  x2 )1/2 
3  (1  x 2 )1/2 u arcsen x 
   C
2
dx y dy dx dx u du
(1  x 2 )1/2 2

y 3 (arcsen x)2
Assim, e expressão   C define a solução y ( x) implicitamente.
3 2

g) A equação é xy '  (1  y 2 )1/2

Note que y( x)  1 e y( x)  1 são soluções nos intervalos x  (,0) ou x  (0, )


Se y  1, podemos separar as variáveis, obtendo:

dy dx dy dx
     arcsen y  ln | x | C  y( x)  sen  ln | x | C 
(1  y )
2 1/2
x (1  y )
2 1/2
x
2

x  e x
h) A equação é y ' 
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y  ey

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Separando as variáveis, obtemos

y2 x2
( y  e )dy  ( x  e )dx   ( y  e )dy   ( x  e )dx 
y x y x
 e   e x  C
y

2 2
Esta última expressão define implicitamente as soluções y ( x) da equação dada.

dy x2
i) A equação é 
dx 1  y 2
Separando as variáveis, fica:

y 3 x3
(1  y )dy  x dx   (1  y )dy   x dx  y 
2 2 2
 C
2

3 3
Esta última expressão define implicitamente as soluções y ( x) da equação dada.

Usando a condição inicial y(2)  1 , ou seja , x  2, y  1 , obtemos:

13 23 4
1   C  C  
3 3 3
Neste caso, a solução específica do Problema de Valor Inicial(PVI) é dada implicitamente por

y 3  3 y  x3  4 .

j) A equação é sen 2 x dx  cos3 y dy  0


Separando as variáveis, obtemos;
sen 3 y cos 2 x
cos3 y dy  sen 2 x dx   cos3 y dy   (sen 2 x )dx   C .
3 2
Esta última expressão define implicitamente a solução geral y ( x) da equação dada.

   
Usando a condição inicial y ( )  , ou seja , x  ,y , obtemos:
2 3 2 3

sen  cos  1
 C C 
3 2 2

Neste caso, a solução específica do PVI é dada implicitamente por

sen 3 y cos 2 x  1
 .
3 2

k) A equação é x dx  y e x dy  0
3
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Separando as variáveis, obtemos

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y2
y dy   x e x dx   y dy    x e x dx    x e x   e x dx  (1  x)e x  C
2

y2
Portanto, a solução geral da equação dada implicitamente pela expressão  (1  x)e x  C
2
Considerando a condição inicial y(0)  1 , ou seja , x  0, y  1 , temos:

12 1
 (1  0)e0  C  C   , ou seja y 2  2(1  x)e x  1  y( x)   2(1  x)e x  1
2 2
Para que valha y(0)  1 , devemos ter

y( x)  2(1  x)e x  1

dr
l) A equação é r
d
Note que r ( )  0 é uma solução da equação .
Supondo r  0 , podemos separar as variáveis, obtendo

dr dr
 d     d  ln | r |   C | r | e C  eC .e  k .e , com k  0 , donde a solução geral
r r
(não-nula) da equação é dada por

r ( )  k.e , com k  0

Considerando a condição inicial r (0)  2 , ou seja,   0, r  2 , temos:

2  k.e0  k  2 . Portanto r ( )  2.e é a solução do PVI dado.

dy ln | x |
m) A equação é 
dx 1  y 2
Separando as variáveis, obtemos
y3
(1  y 2 )dy  ln | x | dx   (1  y 2 )dy   ln | x | dx  y   x ln | x |   dx  (ln | x | 1) x  C
3
Assim, a solução geral da equação é dada implicitamente pela expressão
y3
y
 (ln | x | 1) x  C .
3
Considerando a condição inicial y(1)  0 , ou seja, x  1, y  0 , obtemos
0  (ln1 1)1  C  C  1 . Portanto, a solução do PVI é dada implicitamente pela equação
y3
y  (ln x  1) x  1 , para x  0 .
3
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n) A equação é y '  xy3 (1  x 2 )1/2


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Note que y( x)  0 é solução da equação, porém não satisfaz a condição inicial. Suponhamos y  0 .
Podemos assim separar as variáveis, obtendo

dy x dy x 1 x du
 dx   3   dx   2   dx   1/2  u1/2  C
y 3
(1  x )
2 1/2
y (1  x )
2 1/2
2y (1  x )
2 1/2
u 1 x 2
2u

Logo, a solução geral é dada implicitamente pela expressão


1 1
  (1  x 2 )1/2  C , ou ainda y 2   .
2y 2
2(1  x )  C
2 1/2

Considerando a condição inicial y(0)  1 , ou seja , x  0, y  1 , temos


1 1
1    C  3 .
2(1  0 )2 1/2
C 2C

Portanto , a solução particular do PVI é dada implicitamente por

1 1
y2  , ou ainda, como y(0)  1  0 , deve-se ter y ( x) 
3  2 1  x2 3  2 1  x2

o)

Podemos separar as variáveis na forma:


dy dy dx dy dx
(2  x)  3y  3   3  ln | y | 3ln | 2  x |  C1 
dx y 2 x y 2  x (*)

y  eln|2  x| C1  eln|2  x| eC1  C (2  x)3 , pois 2  x  0 e C  0 . Portanto


3 3

|2  x|3 C 0

y  C (2  x)3 , C  0 .
Note que a função nula y( x)  0 também resolve a equação (de fato :
dy
y ( x)  0   0  (2  x).0  3.0  0 ). Logo, a constante na expressão anterior por ser nula também.
dx
3
Sendo assim, a solução geral da equação é dada por y  C (2  x) , x  2, C  (constante).

(*) Solução Alternativa: ln | y | 3ln | 2  x |  ln | C1 | , C1  0  ln | y | ln(| C1 | | 2  x |3)


Logo | y | | C1 | | 2  x |3  C (2  x)3 , pois 2  x  0 e C  0 C  0 . Portanto
C 0
y  C (2  x)3 com C  0 . Como y( x)  0 também é solução da equação, então a solução geral
pode ser dada por
y  C (2  x)3 , x  2, C  (constante).
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Exercício 2:
Solução

x2  y 2 x y 1 y  y y 1
a) y '       f   , onde f (u )   u .
xy y x  y x x x u
 
x

y du du
Sendo u   y  x.u  y '  u  x.u '  f (u )  u  x.  x.  f (u )  u
x dx dx

1 1
Neste caso, f (u ) 
 u  f (u )  u  , logo
u u
du 1 dx dx u 2
x.   u.du    u.du     ln | x | C 
dx u x x 2
2
 y
 u  ln x  C     ln x 2  C  y 2  x 2  ln x 2  C 
2 2

x

esta última representa a solução na forma implícita.

2
 
x  2y 3 3
x 2y  1 2
 2 y  f  y
b) y '  xy 2  y 2  x   y   
x
 x
 x 
1
onde f (u )  2  2u .
u

y du
Como no item anterior, u   x.  f (u )  u
x dx
1
Neste caso, f (u )  u 
 u , logo
u2
du 1 1  u3 u2 dx u2 dx
x.  2  u  2 
dx u u 1 u 3
du 
x
  1 u 3
du  
x

Note que a primitiva do lado esquerdo foi obtida no item (b) do exercício 1. Logo:

1 x3  y 3
3
1 1  y
ln |1  u 3 |  ln | x | C  ln 1     ln | x | C  ln  ln | x | C 
3 3 x 3 x3
1 1
 ln | x3  y 3 |  ln | x3 | ln | x | C  ln | 3 x3  y 3 | C
3 3

esta última representa a solução na forma implícita.


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 y2  y2 y2
x  1  
2
| x | 1 2 x 1 2
x2  y 2 y
2

c)
y
y'    
 x  y
  x  y x  f  y
 
x y x y x y x 0 x y x

1 u2
onde f (u )  u  .
u
1 u2
Neste caso, f (u )  u 
u

x 0
u dx u dx 1 dw
 du  
x w1u 2 2  w
du    ln | x | C  w  ln x  C 
1 u2 x 1 u2
dw 2 udu

 y2  x2  y 2
 1  u 2  ln x  C  1   2   ln x  C   ln x  C
x  x2

esta última representa a solução na forma implícita.

Obs.: note que esta última expressão, impõe uma restrição ainda maior no domínio de definição
de uma dada solução.
Mais precisamente, uma vez que estamos considerando soluções com x  0 , o lado esquerdo da
expressão deve ser estritamente positivo, uma vez que no radical aparece uma soma de termos
elevados ao quadrado. Assim, sendo uma igualdade, o lado direito também deve ser estritamente
positivo, ou seja, deve-se ter

ln x  C  0  ln x  C  x  eC .
Por exemplo, se quisermos obter a solução com condição inicial y(1)  0 , substituindo estes dados
iniciais na solução geral, concluímos que a constante deve ser C  1 e portanto a solução deste
PVI, dada implicitamente, é
x2  y 2
 ln x  1
x2

1
a qual é definida apenas para x  .
e
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