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CRIAÇÃO MUSICAL
Batatais
Claretiano
2016
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
781.3 S581c
ISBN: 978-85-8377-463-1
CDD 781.3
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Introdução à Liturgia
Versão: ago./2016
Formato: 15x21 cm
Páginas: 111 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 13
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 14
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 15
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 15
Conteúdo
Potencial criador. Potencial criativo de percepção, da memória e das
motivações pessoais. Repertório pessoal: associações, simbolismos e
ordenações interiores. Arte como fazer criativo. Educação Musical em modo
menor. Criação musical e autonomia. Criação musical coletiva e dialogicidade.
As contribuições da criação musical para a Educação musical humanizadora.
Aplicação prática dos conceitos estudados nos ambientes educacionais.
Bibliografia Básica
BRITO, M. T. A. Koellreutter educador: o humano como objetivo da Educação Musical.
2. ed. São Paulo: Petrópolis, 2011.
SILVA, M. G. Criação musical coletiva com crianças: possíveis contribuições para
processos de educação humanizadora. 2015. 146 f. Dissertação (Mestrado em
Educação) – UFSCar, São Carlos, 2015.
SWANWICK, K. Ensinando música musicalmente. Tradução de Alda Oliveira e Cristina
Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003.
Bibliografia Complementar
BEINEKE, V. As crianças estão compondo: como nós estamos ouvindo a sua música?.
In: HENTSCHKE, L.; SOUZA, J. (Orgs.). Avaliação em educação musical: reflexões e
práticas. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2003, p. 91-105.
______. Processos intersubjetivos na composição musical de crianças: um estudo
sobre aprendizagem criativa. 2009. 290 f. Tese (Doutorado em Educação Musical) –
UFRGS, Porto Alegre, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo:
Editora Unesp, 2000.
OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2001.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos os estudos sobre Criação Musical com o
objetivo de clarificar alguns conceitos sobre a temática e,
principalmente, esclarecer algumas questões como:
1) O que é criação musical?
2) Quem pode criar musicalmente?
3) Quais as contribuições da criação musical para o Ensino
de Música e para a formação humana do aluno?
4) Por que inserir a criação musical nas aulas de música?
5) Como trabalhar com atividades de criação musical em
diferentes espaços educativos.
A intenção deste estudo é oferecer subsídio teórico sobre
as potencialidades criativas dos seres humanos e também sobre
o despertar da criatividade no fazer musical, a fim de refletir
criticamente sobre os benefícios deste tipo de atividade. Embora
apresente uma vasta apresentação teórica, também procuramos
elaborar um conteúdo que apontasse como esses conceitos
poderiam ser aplicados na prática cotidiana do educador musical.
Criação
Inicialmente, devemos refletir: o que você entende por
criação? Você considera que todos são capazes de criar? Talvez
muitos responderão que criação é a descoberta e a elaboração
de algo novo, ou então que é um dom que algumas pessoas
possuem, o qual as levam a ter ideias originais.
Buscando a definição da palavra criação em alguns
dicionários, encontramos: “dar origem a”; “gerar, formar”; “ato ou
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Criação musical
Após estudarmos e refletirmos sobre criação como uma
essência ontológica do ser humano, iniciaremos os estudos sobre
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2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida
e precisa das definições conceituais, possibilitando um bom
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de
conhecimento dos temas tratados.
1) Criação: ato de criar, sendo basicamente dar forma a
algo novo em qualquer campo da atividade humana.
Consubstancia-se com o entrelaçamento das novidades
que se estabelecem na mente humana (OSTROWER,
2001).
2) Criação musical: todos os processos em que há a
apropriação e a organização de sons pelos sujeitos de
maneira autônoma, consciente e intencional, nos quais
os sons são compreendidos, relacionados, apropriados,
ordenados, ressignifcados e utilizados como forma de
expressão e comunicação (SILVA, 2015).
3) Humanização: palavra que aparece na literatura com
diferentes significados. Neste estudo utilizaremos o
conceito freiriano, que é a incessante busca de homens
e mulheres pela sua vocação ontológica de ser mais.
Ser mais é a própria vocação ontológica do ser humano,
de existir na História em plenitude de consciência e
práxis, se fazendo e refazendo no mundo de forma
crítica, tendo diante de si infinitas possibilidades que
essa constante busca lhe proporcionar enquanto
potencial transcendente. “Essa busca de ser mais, de
humanização do mundo, revela que a natureza humana
é programada para ser mais, mas não determinada
por estruturas ou princípios inatos” (ZITKOSKI, 2010,
p. 369).
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, M. T. A. Por uma educação musical do pensamento: novas estratégias de
comunicação. 2007. 288 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – PUC, São
Paulo, 2007.
BERGSON, H. A evolução criadora. Tradução de Adolfo Casais Monteiro. Rio de Janeiro:
Opera Mundi, 1971.
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1986.
KOELLREUTTER, H.-J. Educação e cultura em um mundo aberto como contribuição
para promover a paz. In: KATER, C. (Org.). Educação Musical. Belo Horizonte: Atravez/
EMUFMG/FEA/Fapemig, 1997. p. 200-208. (Cadernos de Estudo, n. 6).
OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2001.
SCHROEDER, S. C. N. O músico: desconstruindo mitos. Revista da ABEM, Porto Alegre,
v. 10, p. 109-118, mar. 2004.
SILVA, M. G. Criação musical coletiva com crianças: possíveis contribuições para
processos de educação humanizadora. 2015. 146 f. Dissertação (Mestrado em
Educação) – UFSCar, São Carlos, 2015.
ZITKOSKI, J. J. Ser mais. In: STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (Orgs.). Dicionário
Paulo Freire. 2. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
5. E-REFERÊNCIAS
ALENCAR, E. M. L. S.; FLEITH, D. S. Contribuições teóricas recentes ao estudo da
criatividade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, jan./abr. 2003, v. 19, n. 1, p. 1-8.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v19n1/a02v19n1.pdf>. Acesso em: 4
nov. 2015.
JORGE, S. R. O processo de criação artística para Sigmund Freud e para Fayga Ostrower:
convergências e divergências. 2006. 144 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) –
PUC, Belo Horizonte, 2006. Disponível em: <http://www.pucminas.br/documentos/
dissertacoes_sandra_regina.pdf>. Acesso em: 4 nov. 2015.
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UNIDADE 1
CRIAÇÃO: CONCEITOS, REFLEXÕES E
DESDOBRAMENTOS
Objetivos
• Compreender as diferentes visões sobre o conceito de criação.
• Compreender a criação como essência ontológica dos seres humanos.
• Refletir sobre como a criação se dá em diferentes situações cotidianas.
Conteúdos
• Conceito de criação.
• Conceito de potencial criador.
• Potencial criativo da percepção, da memória e das motivações pessoais.
• Repertório pessoal: associações, simbolismo e ordenações interiores.
• Criatividade na infância.
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UNIDADE 1 – CRIAÇÃO: CONCEITOS, REFLEXÕES E DESDOBRAMENTOS
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar a nossa primeira unidade de estudo?
Antes de entrarmos de fato no estudo sobre criação
musical, é importante que você, aluno(a), compreenda o que
entendemos por criatividade. Não somente a criatividade
artística, mas a criatividade de uma forma ampla, abordando
todo o contexto da palavra.
O século 19 se constitui como berço dos primeiros estudos da
Psicologia voltados para a compreensão da criatividade humana.
Embora esses estudos tenham apresentado contribuições
significativas em diferentes áreas do campo científico ao longo
dos séculos, ainda hoje não é possível traçar um consenso entre
os estudiosos sobre a definição de criatividade e os caminhos
que ela conduz ao ser humano. Embora haja muitas vezes
divergências nos conceitos, é comum a todos os autores que a
criatividade é uma característica de homens e mulheres.
Nesta primeira unidade de estudo você terá a oportunidade
de conhecer a abordagem da criatividade de alguns autores e
estudiosos desta temática. Apresentaremos também os conceitos
de criatividade e criação que adotamos como base deste estudo.
O entendimento do conceito escolhido é fundamental para a
compreensão dos conteúdos que serão abordados futuramente.
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Potencial criador
Após conhecer alguns autores que abordam a questão
da criatividade e, consequentemente, da criação, vamos
agora apresentar a concepção que servirá de referência para a
construção dos conteúdos aqui abordados.
Já apontamos que o ato de criar é uma vocação originária
do ser humano, o qual não só modifica o ambiente ao seu redor,
mas também cria a si mesmo. Definimos criação como todo ato
humano de modificar algo, seja a partir de tomadas de decisões
ou de manipulação de ferramentas que se apresentam no seu
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<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1415-711X2008000200014&lng=pt&nrm
=iso>. Acesso em: 6 nov. 2015.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) A criatividade é o que desencadeia o ato criativo. O que leva as pessoas a
serem criativas e capazes de criar?
a) Nascer com um dom especial.
b) A inspiração divina.
c) O potencial criador que todo ser humano possui.
d) O estudo sobre criatividade.
e) A alimentação saudável.
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UNIDADE 1 – CRIAÇÃO: CONCEITOS, REFLEXÕES E DESDOBRAMENTOS
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) c.
2) e.
3) a.
4) d.
5. CONSIDERAÇÕES
Caro aluno, nesta unidade você teve a oportunidade
de conhecer diferentes estudos sobre criatividade e criação,
identificando, também, linhas de pensamento responsáveis
pelos estudos que serão apresentados ao longo dessa obra.
É importante que os temas abordados até aqui sejam
aprofundados pelos artigos presentes no Conteúdo Digital
Integrador.
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UNIDADE 1 – CRIAÇÃO: CONCEITOS, REFLEXÕES E DESDOBRAMENTOS
6. E-REFERÊNCIAS
ALENCAR, E. M. L. S.; FLEITH, D. S. Contribuições teóricas recentes ao estudo da
criatividade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, jan./abr. 2003, v. 19, n. 1, p. 1-8.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v19n1/a02v19n1.pdf>. Acesso em: 6
nov. 2015.
JORGE, S. R. O processo de criação artística para Sigmund Freud e para Fayga Ostrower:
convergências e divergências. 2006. 144 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) –
PUC, Belo Horizonte, 2006. Disponível em: <http://www.pucminas.br/documentos/
dissertacoes_sandra_regina.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2015.
MOZZER, G. N. S.; BORGES, F. T. A criatividade infantil na perspectiva de Lev Vigotski.
Revista Inter Ação, UFG, Goiânia, v. 33, n. 2, p. 297-316, dez. 2008. Disponível em:
<http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/view/5269>. Acesso em: 8
out. 2015.
VERAS, I. A. A criatividade como condição de ser humano. Revista Filosofia Capital,
Porto Alegre, v. 4, ed. 8, 2009, p. 3-8. Disponível em: <http://www.filosofiacapital.org/
ojs-2.1.1/index.php/filosofiacapital/article/view/91/67>. Acesso em: 6 nov. 2015.
Lista de figuras
Figura 1 Santos Dumont e o relógio de pulso. Disponível em: <http://dilucious.com.br/
wp-content/uploads/2014/01/horah_relogiosmasculinos_f_001_Fotor_Collage.jpg>.
Acesso em: 5 nov. 2015.
Figura 2 S. Gregório recebendo inspiração do Espírito Santo. Disponível em: <https://
communioscj.files.wordpress.com/2012/06/gregc3b3rio-magno_04.jpg>. Acesso em:
5 nov. 2015.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALENCAR, E. M. L. S.; FLEITH, D. S. Criatividade: múltiplas perspectivas. 3. ed. rev. ampl.
Brasília: Editora UnB, 2003.
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UNIDADE 2
A ARTE COMO UM FAZER CRIATIVO:
CRIAÇÃO MUSICAL
Objetivos
• Compreender a arte musical como um fazer criativo.
• Compreender a influência do ensino tecnicista musical para a dificuldade
de desenvolver um Ensino de Música criativo.
• Estudar as principais pesquisas sobre criação musical.
• Compreender a importância da criação no Ensino de Música.
Conteúdos
• A arte como fazer criativo.
• Crítica ao ensino musical tecnicista.
• Talento musical.
• Pesquisas em criação musical no Brasil.
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UNIDADE 2 – A ARTE COMO UM FAZER CRIATIVO: CRIAÇÃO MUSICAL
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UNIDADE 2 – A ARTE COMO UM FAZER CRIATIVO: CRIAÇÃO MUSICAL
1. INTRODUÇÃO
Na unidade anterior vimos que a curiosidade e,
consequentemente, a criatividade fazem parte da essência
humana e do fenômeno vital do ser humano (FREIRE, 1996).
Esses traços se revelam ainda mais latentes na infância
quando a inquietação e as constantes indagações se apresentam
na busca de desvelar o mundo a todo instante por meio da ação
curiosa da criança. Por sua vez, é essa curiosidade que leva à
criatividade, que nos move a transformar o mundo que já existe
por meio do que fazemos de novo.
O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as
emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar, na busca
da perfilização do objeto ou do achado de sua razão de ser. Um
ruído, por exemplo, pode provocar minha curiosidade. Observo
o espaço onde parece que se está verificando. Aguço o ouvido.
Procuro comparar com outro ruído cuja razão de ser já conheço.
Investigo melhor o espaço. Admito hipóteses várias em torno da
possível origem do ruído. Elimino algumas até que chego a sua
explicação (FREIRE, 1996, p. 87).
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4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Como Murray Schafer propunha a criação musical em sua proposta
educacional?
a) Propunha a criação musical tendo em vista a formação do compositor,
trabalhando assim formas musicais fechadas.
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UNIDADE 2 – A ARTE COMO UM FAZER CRIATIVO: CRIAÇÃO MUSICAL
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UNIDADE 2 – A ARTE COMO UM FAZER CRIATIVO: CRIAÇÃO MUSICAL
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) b.
2) a.
3) d.
4) a.
5. CONSIDERAÇÕES
Caro aluno, nesta unidade você teve a oportunidade de
conhecer algumas pesquisas sobre a criação musical no contexto
educativo. Você também foi convidado a refletir sobre as razões
às quais essas atividades ainda não estão presentes no dia a dia
dos nossos educandos.
Na Unidade 3 estudaremos como as atividades de criação
musical podem contribuir para a formação humana dos nossos
educandos. Assim, apresentaremos mais argumentos para
fortalecer a visão de que as atividades de criação musical são
fundamentais para o Ensino de Música de nossos alunos.
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UNIDADE 2 – A ARTE COMO UM FAZER CRIATIVO: CRIAÇÃO MUSICAL
6. E-REFERÊNCIAS
BEINEKE, V. A composição no Ensino de Música: perspectivas de pesquisa e tendências
atuais. Revista da ABEM, Porto Alegre, n. 20, 19-32, set. 2008. Disponível em: <http://
www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista20/revista20_artigo2.pdf>.
Acesso em: 10 nov. 2015
BRITO, M. T. A. O humano como objetivo da Educação Musical: o pensamento
pedagógico-musical de Hans-Joachim Koellreutter. 2011. Disponível em: <http://
www.galileo.edu/esa/files/2011/12/3.-O-HUMANO-COMO-OBJETIVO-DA-
EDUCA%C3%87%C3%83O-MUSICAL-Teca-Brito.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2015.
FIGUEIREDO, S. L. F.; SCHMIDT, L. M. Refletindo sobre o talento musical na perspectiva
de sujeitos não-músicos. In: SIMPÓSIO DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS, 4., 2008,
São Paulo, SP. Anais do SIMCAM. São Paulo, SP: USP, 2008. p. 423- 429. Disponível em:
<http://www.abcogmus.org/documents/SIMCAM4.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2015.
JORGE, S. R. O processo de criação artística para Sigmund Freud e para Fayga Ostrower:
convergências e divergências. 2006. 144 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) –
PUC, Belo Horizonte, 2006. Disponível em: <http://www.pucminas.br/documentos/
dissertacoes_sandra_regina.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2015.
SCHROEDER, S. C. N. O músico: desconstruindo mitos. Revista da ABEM, Porto Alegre,
n. 10, p. 109-118, mar. 2004. Disponível em: <http://www.abemeducacaomusical.org.
br/Masters/revista10/revista10_artigo13.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
Lista de figuras
Figura 1 Émile Jaques-Dalcroze. Disponível em: <http://www.kvl.cch.kcl.ac.uk/
THEATRON/biographys/Dalcroze01.jpg>. Acesso em: 11 nov. 2015.
Figura 2 Murray Schafer. Disponível em: <https://tce-live2.s3.amazonaws.com/media/
media/6b0c3799-c41d-4728-8bc9-89afcfd945db.jpg>. Acesso em: 11 nov. 2015.
Figura 3 Compositor Messiaen, compondo a partir dos sons da natureza. Disponível
em: <http://blogs.telegraph.co.uk/culture/lucyjones/100060033/messiaen-and-his-
birds-the-best-animal-species-to-inspire-music/>. Acesso em: 17 nov. 2015.
Figura 4 Keith Swanwick. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/img/
arte/229-falamestre.jpg>. Acesso em: 11 nov. 2015.
Figura 5 Hans-Joachim Koellreutter. Disponível em: <http://imagens.musicodobrasil.
com.br/hansjoachinkollreuter/hjk-fotooficial.jpg>. Acesso em: 11 nov. 2015.
Figura 6 Violeta Hemsy de Gainza. Disponível em: <http://www.fladem.org.ar/
articulos.art/img/articulos/44/violeta_thumb_01.jpg>. Acesso em: 17 nov. 2015.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEINEKE, V. A. Processos intersubjetivos na composição musical de crianças: um estudo
sobre aprendizagem criativa. 2009. 290 f. Tese (Doutorado em Educação Musical) –
UFRGS, Porto Alegre, 2009.
______. Aprendizagem criativa e Educação Musical: trajetórias de pesquisa e
perspectivas educacionais. Revista Educação, Santa Maria, v. 37, n. 1, p. 45-60, jan./
abr. 2012.
BRITO, M. T. A. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da
criança. São Paulo: Petrópolis, 2003.
______. Por uma educação musical do pensamento: novas estratégias de comunicação.
2007. 288 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) — PUC, São Paulo, 2007.
BURNARD, P. The individual and social worlds of children’s musical creativity. In:
MCPHERSON, G. (Ed.). The child as musician: a handbook of musical development.
Oxford: Oxford University Press, 2006. p. 353-374.
CSIKSZENTMIHALYI, M. Creativity: flow and the psychology of discovery and invention.
New York: Harper Perennial, 1997.
DUARTE, M. A. A interação social no processo de criação de trilhas sonoras: perspectiva
para o Ensino de Música. In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E
PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA, 16., 2006. Brasília. Anais... Brasília, 2006. p 1-6.
FONTERRADA, M. T. O. O lobo no labirinto: uma incursão à obra de Murray Schafer. São
Paulo: Editora Unesp, 2003. v. 1.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 21. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
GAINZA, V. H. A improvisação musical como técnica pedagógica. In: KATER, C. (Org.).
Cadernos de Estudo: Educação Musical, n. 1, São Paulo: Atravez, 1990. p. 22-30.
GAINZA, V. H. La improvisación musical. Buenos Aires: Ricordi Americana SAEC, 2007.
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UNIDADE 2 – A ARTE COMO UM FAZER CRIATIVO: CRIAÇÃO MUSICAL
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UNIDADE 3
As Contribuições da
Criação Musical Coletiva
para a Formação
Humana
Objetivos
• Refletir sobre a música como uma possível ferramenta de humanização.
• Compreender as propostas de Hans-Joachim Koellreutter e Teca Alencar de
Brito para a Educação Musical.
• Conhecer as contribuições da criação musical coletiva para a formação
humana.
Conteúdos
• Criação musical coletiva.
• Educação musical humanizadora.
• Educação menor.
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UNIDADE 3 – AS CONTRIBUIÇÕES DA CRIAÇÃO MUSICAL COLETIVA PARA A FORMAÇÃO HUMANA
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1. INTRODUÇÃO
Na Unidade 2 tivemos a oportunidade de conhecer
algumas pesquisas no campo de criação musical na Educação
Musical. Vimos, também, como o pensamento musical tecnicista
desvaloriza esse tipo de atividade e, muitas vezes, impossibilita
nossos educandos de criarem.
Mas qual seria o melhor caminho? Abandonar o ensino
técnico e trabalhar somente com atividades que estimulem
a criatividade e a escuta? O que acreditamos ser um Ensino
Musical de excelência?
Compreendemos que um Ensino Musical de excelência
não negligencia os conteúdos musicais – e aqui englobamos o
aprendizado técnico de um instrumento –, mas o faz levando em
conta a humanidade do educando. Desse modo, ele não separa
Ensino de Música e formação humana (SILVA, 2015).
Assim falamos de uma educação musical humanizadora, ou
seja, que conduz à humanização daqueles que estão envolvidos.
Nesta unidade apresentaremos brevemente o que
consideramos uma educação humanizadora e também
estudaremos de que maneira os autores Hans-Joachim
Koellreutter e Teca Alencar de Brito colaboram com esse
pensamento.
Veremos, também, como a criação musical coletiva pode
ser uma importante ferramenta de humanização no nosso fazer
docente.
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4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) O que é uma educação musical humanizadora?
a) Uma Educação Musical que prioriza a excelência musical, ou seja, o
aprendizado técnico de instrumentos musicais.
b) Aquela que prioriza somente a formação humana dos alunos utilizando
a música como ferramenta para chegar a essa humanização.
c) Uma Educação Musical que prioriza a excelência musical, ou seja,
não negligencia os conteúdos musicais, mas o faz levando em conta
a humanidade do educando. Desse modo, ele não separa Ensino de
Música e formação humana.
d) Aquela que abandona o ensino técnico musical e trabalha somente
com atividades que estimulam a criatividade e a escuta.
e) Todas as alternativas estão corretas.
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UNIDADE 3 – AS CONTRIBUIÇÕES DA CRIAÇÃO MUSICAL COLETIVA PARA A FORMAÇÃO HUMANA
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) c.
2) a.
3) b.
4) d.
5. CONSIDERAÇÕES
Caro aluno, nesta unidade você refletiu sobre o que
seria uma educação musical humanizadora e sobre como a
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, C. R. A canção das sete cores: educando para a paz. São Paulo: Contexto,
2005.
BRITO, M. T. A. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da
criança. São Paulo: Editora Petrópolis, 2003.
______. Por uma educação musical do pensamento: novas estratégias de comunicação.
2007. 288 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – PUC, São Paulo, 2007.
______. Koellreutter educador – O humano como objetivo da Educação Musical. 2. ed.
São Paulo: Editora Peirópolis, 2001.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 21. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
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UNIDADE 4
APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
CRIAÇÃO MUSICAL NO FAZER DOCENTE
Objetivos
• Conhecer exemplos práticos da aplicação das atividades de criação musical
em diferentes contextos educativos.
• Refletir sobre como acrescentar as atividades de criação musical no próprio
contexto e fazer docente.
Conteúdos
• Criação musical coletiva.
• Criação musical no ensino tutorial.
• Criação musical com crianças na Educação Básica.
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UNIDADE 4 – APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE CRIAÇÃO MUSICAL NO FAZER DOCENTE
1. INTRODUÇÃO
Após estudarmos a fundamentação teórica sobre criação,
criação musical e humanização, chegou o momento de vermos,
por meio de exemplos práticos, como podemos utilizar a criação
musical no nosso fazer docente.
Serão apresentados casos em que a criação musical foi
utilizada para que você compreenda que é possível trabalhar
com essa ferramenta educativa nos mais diversos contextos.
É importante ressaltar que a intenção desta unidade não é
fornecer modelos prontos de aulas para serem reproduzidas e,
sim, de exemplificar situações para que, a partir daí, você elabore
suas próprias aulas segundo o contexto de seus alunos.
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UNIDADE 4 – APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE CRIAÇÃO MUSICAL NO FAZER DOCENTE
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) c.
2) e.
3) a.
4) d.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao fim dos nossos estudos sobre criação musical
e espero que as reflexões proporcionadas possam levá-lo a um
novo olhar sobre esse tipo de atividade.
Esperamos que em nosso dia a dia em sala de aula possamos
refletir melhor sobre que música estamos construindo com os
nossos educandos, como eles estão experimentando a música,
como eles estão se comunicando por meio da linguagem musical
e, mais do que isso, que possamos viver o presente musical com
os educandos.
Por meio dos nossos estudos demonstramos como é
possível inserir as atividades de criação musical no nosso fazer
educacional e como a criação musical colabora para a formação
humana, tornando-se assim um fazer musical essencial e possível.
6. E-REFERÊNCIAS
CESCA, S. C. Solo para violino: uma experiência estética. Disponível em: <https://
drive.google.com/file/d/0B-VQDg9u1YhRU1NmdmF2d3dmVnM/view?usp=sharing>.
Acesso em: 13 nov. 2015.
Lista de figuras
Figura 1 Registro da obra “Solo para violino”. Disponível em: <https://drive.google.
com/file/d/0B-VQDg9u1YhRU1NmdmF2d3dmVnM/view?usp=sharing>. Acesso em:
13 nov. 2015.
Figura 2 "Cartinhas": atividade pedagógica referente ao treinamento das
técnicas de arco. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0B-
VQDg9u1YhRU1NmdmF2d3dmVnM/view?usp=sharing>. Acesso em: 13 nov. 2015.
Figura 3 "Cartinhas": atividade pedagógica referente ao aprendizado das
expressões de andamento. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0B-
VQDg9u1YhRU1NmdmF2d3dmVnM/view?usp=sharing>. Acesso em: 13 nov. 2015.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CESCA, S. C. Teoria della formatività: reflexões sobre a invenção e a produção artística
em diferentes contextos educativos. 2015. 132 f. Dissertação (Mestrado em Música) –
Unicamp, Campinas, 2015.
SILVA, M. G. Criação musical coletiva com crianças: possíveis contribuições para
processos de educação humanizadora. 2015. 146 f. Dissertação (Mestrado em
Educação) – UFSCar, São Carlos, 2015.