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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DO TRABALHO,
EMPREGO, RENDA E ESPORTE
PROGRAMA QUALIFICA BAHIA

INSTITUIÇÃO:

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - PROINEP

ENDEREÇO:

Rua da Glória nº 26, Gleba ―C‖ – Camaçari / Ba. CEP: 42.803-010

Tel: (71) 8825-9051

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E-mail: proinep@gmail.com

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SUMÁRIO

1. O SER
2. ÉTICA
3. CIDADANIA
4. DIREITOS HUMANOS
5. GÊNERO
6. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
7. QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE
8. SAÚDE E SEXUALIDADE
9. CONSUMO E CIDADANIA
10. TRABALHO
11. EMPREENDEDORISMO
12. SEGURANÇA NO TRABALHO
13. PORTUGUÊS
1. CONCORDÂNCIA VERBAL
2. REGÊNCIA VERBAL
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL
4. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
5. MANUAL DE REDAÇÃO E ESTILO
14. EOGRAFIA E HISTÓRIA
15. MATEMÁTICA BÁSICA
1. OPERAÇÕES DA MATEMÁTICA BÁSICA
2. FRAÇÔES
3. JUROS SIMPLES E COMPOSTO
4. PORCENTAGEM
5. UNIDADES DE MEDIDAS
16. INCLUSÃO DIGITAL
17. INTERNET X INTRANET

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1. O QUE É SER - lei garante, mas cidadania a gente conquista no dia-a-dia, com mudanças éticas e participação
cidadão é o individuo que se interessa e participa dos acontecimentos de sua comunidade. Ser cidadão ou praticar a
cidadania é ter consciência da própria liberdade de pensar, agir, lutar pelo que deseja. Mas é ter consciência de que,
acima da liberdade social, ou seja, o respeito á liberdade do outro e ao bem coletivo. Para que a liberdade social e o
bem coletivo sejam respeitados, existem leis e regras que refletem as necessidades sociais. Essas leis, elaboradas
por representantes de vários segmentos da sociedade, norteiam os direitos e deveres individuais coletivos. Dentre
elas temos: √ Constituição Federal √ Código Civil √ Leis do Trabalho √ Código Penal √ Leis de Trânsito √
Código do Consumidor √ ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente

Todo cidadão deve conhecer as leis vigentes em seu país, cidade, no trabalho, na escola, a fim de exercer
livremente seus direitos e cumprir seus deveres. È importante que saibam cobrar atitudes das instituições. Mas
precisamos lembrar que as instituições são formadas por pessoas, que recebe da sociedade a incumbência de
cumprir determinadas tarefas. Cabe á sociedade, formada por nós, escolher seus representantes com seriedade e
acompanhar os atos daqueles para quem delegamos o poder de agir e decidir por nós. A cidadania se configura na
formação da identidade, de auto-estima, da aprendizagem básica para uma convivência respeitosa. Nem sempre os
seres humanos foram considerados iguais, tivemos por séculos a escravidão; e até pouco tempo atrás, mulheres e
negros não votavam. Hoje, com a democracia representativa, todo cidadão tem direito a votar, a saber, o que
acontece no mandato do representante eleito, a dar sugestões e fazer critica para que os recursos usados tragam
benefícios a todos. È necessário que o cidadão saiba quais são as respostas do Governo, para que haja discussão
antes da aprovação. Isto pode acontecer com a ajuda do seu sindicato. A cidadania está garantida por lei, mas é
preciso conquistá-la com mudanças éticas de comportamento e com participação ativa nas comunidades.
As principais causas da violência no Brasil (tema para redação). - Todos os dias nós temos vivenciado diante da
mídia, dos veículos de rádio, jornal e televisão os grandes casos de violência que assola a nossa sociedade. A vida
do ser humano parece não ter mais nenhum valor nas mãos dos marginais. Homicídios. Sequestros e outros crimes
são comuns no nosso cotidiano, o que tem preocupado a todos nós. Violências físicas, psicológicas, exploração
sexual, trabalho escravo, exploração do trabalho infantil, a desigualdade social cada vez mais marcante na nossa
sociedade, as humilhações sofridas pelo jogo cruel e desigual do capitalismo tem trazido para os jovens um certo
desconforto, mas claro que se faz necessário citar aqui que a pobreza não é a causa principal da violência,
infelizmente temos pessoas ricas envolvidas com o portal do crime e pessoas honestas que vivem a boa conduta,
que fazem o bem, que prima pela moralidade. Vários fatores geram o quadro de violência no nosso pais. Isto tem
preocupado a nação. Nós como cidadãos não suportamos mais pelo alto índice de violência que a mídia nos
apresenta, a cada tempo parece alimentar cada vez mais o índice de criminalidade.

TRANSFORMANDO INDIVIDUOS EM CIDADÃO / 19 MANDAMENTOS

1. Não jogar lixo em lugares públicos, inclusive nas praias.


2. Respeitar as regras do trânsito.
3. Não furar filas e desestimular que os outros façam.
4. Não desperdiçar água, energia, combustível, alimentos e todo material útil.
5. Não cometer nem favorecer suborno.
6. Procurar pelo menor preço, mesmo podendo pagar.
7. Não pagar ágio na compra de qualquer produto ou serviço.
8. Conhecer a lei de Defesa do Consumidor e ajudar a fazer que a cumpram.
9. Ligar para jornal, rádio ou tevê reclamando, mostrando discordância ou insatisfação em relação a matérias ou
programas deseducativos, agressivos ou apelativos.
10. Escrever a vereadores ou deputados em que votou, ou procurar pessoalmente para cobrar que medidas, dar
sugestões ou apoio.
11. Incentivar a formação e participar de conselhos de pais destinados a zelar pelo cumprimento dos programas
escolares e pela qualidade de ensino.
12. Não chegar atrasado a teatros, comemorações e compromissos sociais.
13. Pagar impostos e zelar pela boa aplicação, cobrando promessas e resultados políticos e governamentais,
individualmente ou em grupo.
14. Respeitar regras e disciplinas estabelecidas em qualquer lugar.

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15. Participar da solução de problemas em sua comunidade e exigir seus direitos em qualquer situação na qual
julgar necessário.
16. Zelar pela preservação do meio ambiente.
17. Não fumar onde é proibido. Mão pichar muros e paredes.
18. Influenciar e estimular parentes e amigos a praticar a cidadania.
19. Educar os filhos para serem bons cidadãos.

2. ÉTICA - A origem da palavra ética vem do grego ―ethos‖, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos
traduziram o ―ethos‖ grego, para o latim ―mos‖ (ou no plural ―mores‖), que quer dizer costume, de onde vem a
palavra moral. Tanto ―ethos‖ (caráter) como ―mos‖ (costume) indicam um tipo de comportamento propriamente
humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é ―adquirido ou
conquistado por hábito‖ (VÁZQUEZ). Portanto, ética e moral, pela própria etimologia, diz respeito a uma realidade
humana que é construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades
onde nascem e vivem. No nosso dia-a-dia não fazemos distinção entre ética e moral, usamos as duas palavras como
sinônimas. Mas os estudiosos da questão fazem uma distinção entre as duas palavras. Assim, a moral é definida
como o conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo
no seu grupo social. A moral é normativa. Enquanto a ética é definida como a teoria, o conhecimento ou a ciência
do comportamento moral, que busca explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma
sociedade.

ÉTICA - A arte de se relacionar com os outros, norteando-se por princípios e valores

O que é? Resumidamente, ética é a arte do relacionamento humano, norteado por princípios e valores. A ética
relaciona-se diretamente com a conduta humana, valoriza a vida individual e coletiva, levando o homem a
perceber-se e perceber o ambiente em que vive. Envolve justiça, solidariedade e responsabilidade em todos os atos
cotidianos. A ética moral se confunde, pois ambos dizem respeito ao comportamento humano. Porém a ética é mais
ampla, pois é igual para todos, não importando onde vive a pessoa.

A moral se localiza no espaço e no tempo. Muitas pessoas imorais para determinada época de hoje são aceitas sem
problema. Por exemplo, a minissaia seria um escândalo no Brasil há 50 anos. E continua sendo em muitos países.
Cada pessoa, normalmente, segue a moral ditada por seu povo.
Para que serve? Para vivermos coletivamente e refletirmos sobre os relacionamentos e as formas de convivência
mais justas e solidárias.

Ética / Diversidade Cultural

A Tolerância face à diferença - Devido à imigração é possível num país, ou mesmo, numa cidade, a existência de
diversos núcleos culturais. Perante a existência de seres humanos com normas e hábitos culturais diferentes, as
pessoas podem assumir atitudes e condutas muito variadas. Perceber qual a postura que cada um de nós toma
perante a diversidade de pontos de vista, de valores, de ideologias e de tradições culturais é o objectivo do núcleo
gerador Abertura Moral. Dada a dificuldade evidenciada por algumas pessoas em caracterizar/definir as suas
atitudes perante culturas diferentes, apresentam-se abaixo as perspectivas mais comuns face à diversidade cultural.
Problematiza-se também a questão da tolerância, a qual pode ser analisada à luz dos valores das novas gerações e
das minorias e não apenas face a diferenças culturais.

Atitudes face à Diversidade Cultural:

Etnocentrismo - As pessoas que observam as outras culturas em função da sua própria cultura, tomando-a como
referência para avaliar e hierarquizar as outras tomam uma atitude etnocêntrica. Isto é, consideram a sua cultura
como modelo para as outras, não conseguindo avaliar de uma forma crítica e imparcial os seus valores culturais.
Desenvolvem um sentimento de superioridade em relação aos elementos das culturas estrangeiras/diferentes com
que têm de coexistir. Manifestando incompreensão em relação aos aspectos das outras culturas. O etnocêntrico
revela-se incapaz de aceitar os que não adoptam modos de vida semelhantes aos seus. Para preservar as
características da sua cultura o etnocentrismo pode assumir as seguintes atitudes:
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Xenofobia: ódio em relação aos estrangeiros.


Racismo: repúdio de determinados grupos étnicos.
Chauvinismo: patriotismo fanático.

Ética / Religião - Certos de que ética fosse, necessariamente, um conjunto de regras, duramente muito tempo se
acreditou que as leis oferecidas pela religião – sobretudo, as judaica e cristã – eram a mesma coisa que conduta
ética, válidas para todos em qualquer situação. Isto quer dizer que seguir as normas de uma religião, ou dizer-se
religioso, significava ser uma pessoa ética, confiável. E ainda hoje é assim para muitos. Porém, observando a
multiplicação dos modos como a religião acontece e é vivida hoje – além do conflito entre elas –, é natural
questionar se há realmente essa equivalência entre ética, moral e religião. Se acreditarmos que religião é a instância
social que nos oferece as regras de conduta moral, desprovida de reflexão, considerando a multiplicidade religiosa
do final do último século, em qual das religiões, ou denominações, estaria esta regra de condutas para todos? O que
dizer das ações dos orientais? Se considerarmos que, mesmo refletindo, é necessário uma série de regras de conduta
oferecidas por uma divindade como base do agir ético, estaríamos dizendo que os ateus não podem ser éticos?
Seriam delinquentes em potencial? No caso do agnóstico, haveria uma moralidade sem religião? Por outro lado,
será que por haver um deus e regras de conduta, não é possível haver reflexão ética nas religiões?

É um fato histórico que práticas religiosas e tabus, bem como os costumes sociais são constituições humanas pré-
históricas, anteriores, inclusive, à constituição da linguagem. Nestas culturas já havia a idéia de punição e
recompensa de acordo com as ações do povo e de cada um. Contudo, o fato de surgirem praticamente juntas,
religião e conduta social, não quer dizer que estejam necessariamente ligadas – embora também não seja possível
comprovar que elas não estão ligadas, até porque para alguns estudiosos há uma relação de moral
e religiosidade (no sentido de uma relação com aquilo que nos transcende) para além da religião.

3. CIDADANIA - A origem da palavra cidadania vem do latim ―civitas‖, que quer dizer cidade. A palavra
cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa
tinha ou podia exercer. Segundo Dalmo Dallari:

―A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da


vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada
de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social‖.
(DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)

No Brasil, estamos gestando a nossa cidadania. Damos passos importantes com o processo de redemocratização e a
Constituição de 1988. Mas, muito temos que andar. Ainda predomina uma visão reducionista da cidadania (votar, e
de forma obrigatória, pagar os impostos... ou seja, fazer coisas que são impostas) e encontramos muitas barreiras
culturais e históricas para a vivência da cidadania. Somos filhos e filhas de uma nação nascida sob o signo da cruz e
da espada, acostumados a ―apanhar‖ calados, a dizer sempre ―sim senhor‖? A ―engolir sapos‖, a achar ―normal‖ as
injustiças, a termos um ―jeitinho‖ para tudo, a não levar a sério a coisa pública, a pensar que direitos são privilégios
e exigi-los é ser ―metido‖, a pensar que Deus é brasileiro e se as coisas estão como estão é por vontade Dele. Os
direitos que temos não nos foram conferidos, mas conquistados. Muitas vezes compreendemos os direitos como
uma concessão, um favor de quem está por cima para os que estão embaixo. Contudo, a cidadania não nos é dada,
ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social. A
cidadania não surge do nada como um toque de mágica, nem tão pouco a simples conquista legal de alguns direitos
significa a realização destes direitos. É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos.
Simplesmente porque existe o Código do Consumidor, automaticamente deixarão de existir os desrespeitos aos
direitos do consumidor ou então estes direitos se tornarão efetivos? Não! Se o cidadão não se apropriar desses
direitos fazendo-os valer, esses serão, letra morta e somente ficarão no papel.

Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania é algo que não se aprende com
os livros, mas com a convivência, na vida social e pública. É no convívio do dia-a-dia que exercitamos a nossa
cidadania, através das relações que estabelecemos com os outros, com a coisa pública e o próprio meio ambiente. A
cidadania deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos, a ecologia, a
ética. A cidadania é tarefa que não termina.
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A cidadania não é como um dever de casa, onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto seres
inacabados que somos, sempre estaremos buscando, descobrindo, criando e tomando consciência mais ampla dos
direitos. Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa pronta, pois novos desafios na vida social surgirão,
demandando novas conquistas e, portanto, mais cidadania.

Identidade e Relações Interpessoais - O diálogo é importante. Está é uma das primeiras formas de comunicação
inteligível que aprendemos e é principalmente por meio dele que expressamos aquilo que pensamos e queremos,
este é essencial para uma relação interpessoal virtuosa. Uma boa conversa evita desentendimentos. Dos mais
simples, como um pedido no restaurante, como os mais complexos, uma demanda no trabalho ou o fim de um
relacionamento. Essa, talvez, seja a melhor forma de entender o próximo pois por meio do discurso é possível
expor a sua linha de raciocínio, fazendo com que seus atos, quando necessário, sejam compreendidos.

No entanto, há diversos níveis de diálogo. Existem pessoas que exigem longas, teóricas e subjetivas conversas para
que seja possível chegar a uma conclusão, já outras, são extremamente objetivas, com duas ou três frases mostram
o que queriam e se fazem compreender. Isso é normal, cada qual encara a vida e a forma como se relaciona de
maneira diferente, por isso, devemos respeitar ao invés de impor o seu método ao outro. A relação entre pessoas
com perspectivas diferentes de diálogo pode demandar mais atenção, cuidado e dedicação. Quando pessoas com
estas variáveis se relacionam é preciso reconhecer a diferença e buscar uma harmonia de forma que um não
sobreponha o outro, evitando conflito desnecessários. Em alguns momentos será preciso escutar (ou falar) além do
que se pensa necessário e em outros aceitar aquilo que o outro disse, sem delongas ou exigência de mais respostas,
assim reconhecendo e aceitando o outro como evidentemente é.

É relevante notar que ouvir é pré-requisito para essa dinâmica funcionar. Estar com os ouvidos abertos e atenção
voltada para a pessoa demonstra interesse no problema e vontade de solucionar a situação, ao mesmo tempo, quem
discursa sente-se acolhido e aberto para falar aquilo que anseia. Diversidade sempre irá existir. Carregamos DNA
único, isso nos faz diferente, sendo isto essencial para que a cada dia possamos desenvolver mais. Contudo, esse
crescimento só é possível com a compreensão de que divergências existem e que o diálogo, independentemente do
nível, é fundamental para a solução de conflitos. Estar aberto a esta dinâmica nos aproxima mais do outro
contribuindo para a construção de relações sólidas.

Democracia e Cidadania - A Instituição escolar não pode abster-se do mundo da política, porque isso provocaria a
impossibilidade total da cidadania e democracia. Estas palavras e ações se aproximam. Os conhecimentos de
política estão apoiados em um vocábulo grego, polis (cidade) e cidadania se fundamenta em uma expressão latina
correspondente, civitatem. Os dois termos indicam que se reflita na atuação da vida em sociedade. Quando falamos
em cidadania , nós a enaltecemos como se fosse uma dimensão superior à política. Não devemos desmerecer a
política, como se fosse pertencente a um campo menos expressivo e inferior à cidadania. Através da política é
possível construir a cidadania e a democracia, na definição política do termo: bem comum, igualdade social e
dignidade coletiva. E, nesse sentido a cidadania e a democracia se revigoram e se reinventam. Como afirma Boff:
"o ser humano é um ser de participação, um ator social, um sujeito histórico e coletivo de construção de relações
sociais o mais igualitárias, justas, livres e fraternas possíveis dentro de determinadas condições histórico-sociais".

O conhecimento social e o desenvolvimento político são dois aspectos que cada vez mais vem se desvendando
como instrumentos de emancipação e autonomia do cidadão que deseja entender a sociedade e atuar como autor,
construtor e reconstrutor de realidades. Ao pensarmos a democracia unicamente como ideal de igualdade,
acabamos por aniquilar a liberdade. Existe um grande perigo em conceber todos os indivíduos como iguais , pois
excluiremos o direito democrático da diferença, a possibilidade de pensar de maneira diferente e de ser diferente.

Ao falarmos em democracia na escola, devemos, ao mesmo tempo, reconhecer a diferença de papéis sociais e
buscar aqueles aspectos em que todos os membros da comunidade escolar têm os mesmos direitos. Dentro da
Instituição Escola, o respeito à hierarquia, o trato com urbanidade aos colegas , configuram a igualdade de direitos,
que por sua vez consideram a cidadania. A educação para a cidadania é componente fundamental da democracia. A
Instituição escolar deve contemplar em seu projeto educacional, a vontade, a intenção de ser escola que trabalhe os
ideais da cidadania. Portanto, ações isoladas, de uma ou outra área (ou grupo), talvez não tenham força de
mobilização para iniciar, realizar e dar autonomia ao projeto de uma escola cidadã.
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―É preciso que a cidadania do outro seja preocupação de cada um. A cidadania é pessoal, intransferível, ninguém
terá mais se o outro tiver menos‖. (Amarildo Vieira de Souza). Necessitamos , todos nós, ter consciência do que
realmente significa no exercício a cidadania. Cidadania é a coragem de compartilhar dos esforços em instituir uma
sociedade livre, justa e solidária como trata a Constituição Federal.

Mídia x Formação das Práticas de Consumo e Educação ambiental

O aquecimento global, suas causas e trágicas consequências para a existência da vida no nosso planeta têm
dominado as discussões pelo mundo. Mudanças radicais das nossas futuras gerações com relação ao uso abusivo de
recursos naturais, a extinção das espécies e a redução da biodiversidade são problemas que precisam da nossa
atenção.
Tema já previsto na nossa Constituição Federal, que dedicou um capítulo inteiro à preservação do meio ambiente,
necessita definir seu papel dentro da sociedade. Não nos basta mais deixar a responsabilidade total nas mãos do
judiciário. Isso não significa dizer que o Judiciário perdeu seu papel, e sim que a preocupação com a preservação
ambiental deve ser adotada por todos. Neste contexto, não podemos negar que a mídia tem assumido um
importante papel ao longo das últimas décadas, desempenhando um papel de ―educador‖, no sentido de esclarecer
aos cidadãos sobre a possibilidade de se viver com uma economia que une ―lucro‖ e ―sustentabilidade‖.
É notória a influência que a mídia nos exerce em diversos aspectos da vida social. A velocidade das informações é
um dos maiores reflexos dos benefícios do avanço da tecnologia para a sociedade contemporânea. A mídia está em
todos os lugares, ditando costumes e padrões de vida e consumo. Por isso, encontramos a necessidade da
participação dos meios de informação na educação ambiental e sustentabilidade.
―Evitar o agravamento da situação ambiental que o planeta enfrenta é conscientizar a sociedade, sobre a
necessidade de conviver de forma harmoniosa com o ambiente (social e ecológica) será o grande desafio para os
próximos anos‖. Se levarmos em consideração a legislação brasileira voltada ao incentivo da educação ambiental,
explicitada na Constituição Federal e regulamentada pela Lei 9.795/99, todos têm direito à Educação Ambiental,
componente essencial e permanente da educação nacional. Neste contexto, os veículos de comunicação se inserem
em uma educação ambiental de perspectiva não formal, no qual as ações e práticas educativas devem voltar sobre
questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente, cabendo ao Poder
Público incentivar programas e campanhas educativas de informações acerca de temas relacionados ao meio
ambiente, e as mídias se darem conta que seu papel na sociedade está diretamente relacionado ao processo de
informação para conscientização dos mais diversos assuntos sociais, ―A indústria midiática (televisão, radio,
jornais, revista e Internet, entre outras), tem um papel de mobilizar o público, devendo ser responsável por traduzir
o aparato de dados científicos, econômicos e tecnológicos sobre as questões ambientais, oferecendo a população
uma realidade complexa e diferentes pontos de vista sobre diversidade e pluralidade de informações, não
fragmentadas‖.
Diante do nosso atual cenário global e dos desafios que se colocam ao Poder Judiciário na fiscalização do
cumprimento da lei, o papel dos Meios de Comunicação na educação ambiental se amplia, pois se demanda
mudanças de comportamento em níveis individuais e coletivos que exigem uma concepção de vida diferente da
atual, visando o bem-estar social.

O pesquisador em direito alternativo, Antônio Carlos Wolkmer, destaca a necessidade de se proclamar a


emergência de outro Direito, com base no Pluralismo Jurídico por meio de uma nova cultura participativa e
democrática que ―[…] torne prioritário o reconhecimento para um projeto ético-político emancipados, viabilizador
do florescimento de uma nova cultura jurídica‖. Assim, tem-se o compromisso de comum responsabilidade nas
mudanças do paradigma individualista, desenvolvendo uma ética mais solidária, responsável e comprometida com
o meio ambiente – patrimônio maior de toda a humanidade. A ideia é buscar a construção de um sistema
sustentável através da publicação de informações que visem à promoção ambiental. Para isso, é fundamental a
atuação das empresas de comunicação e do Poder Judiciário na harmonização da legislação ambiental com a
garantia dos direitos humanos referente ao meio ambiente equilibrado.

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4. DIREITOS HUMANOS - Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos.
Normalmente o conceito de direitos humanos tem a idéia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a
igualdade perante a lei. A Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas
afirma: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”

A idéia de direitos humanos tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que seriam atribuídos por Deus;
alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos naturais e vêem na
distinta nomenclatura etiquetas para uma mesma idéia. Outros argumentam ser necessário manter termos separadas
para eliminar a associação com características normalmente relacionadas com os direitos naturais, sendo John
Locke talvez o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria. Existe um importante debate sobre a origem
cultural dos direitos humanos. Geralmente se considera que tenham sua raiz na cultura ocidental moderna, mas
existem ao menos duas posturas principais mais. Alguns afirmam que todas as culturas possuem visões de
dignidade que se são uma forma de direitos humanos, e fazem referência a proclamações como a Carta de Mandén,
de 1222, declaração fundacional do Império de Malí. Não obstante, nem em japonês nem em sânscrito clássico, por
exemplo, existiu o termo direito até que se produziram contatos com a cultura ocidental, já que estas culturas
colocaram tradicionalmente um peso nos deveres. Existe também quem consideram que Ocidente não criou a idéia
nem o conceito dos direitos humanos, ainda que se uma maneira concreta de sistematizá-los, uma discussão
progressiva e o projeto de uma filosofia dos direitos humanos. As teorias que defendem o universalismo dos
direitos humanos se contrapõem ao relativismo cultural, que afirma a validez de todos os sistemas culturais e a
impossibilidade de qualquer valorização absoluta desde um marco externo, que neste caso seriam os direitos
humanos universais.

Entre estas duas posturas extremas se situa uma gama de posições intermediárias. Muitas declarações de direitos
humanos emitidas por organizações internacionais regionais põem um acento maior ou menor no aspecto cultural e
dão mais importância a determinados direitos de acordo com sua trajetória histórica. A Organização da Unidade
Africana proclamou em 1981 a Carta Africana de Direitos Humanos e de Povos, que recogia princípios da
Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e adicionava outros que tradicionalmente se tinham negado
na África, como o direito de livre determinação ou o dever dos Estados de eliminar todas as formas de exploração
econômica estrangeira. Mais tarde, os Estados africanos que acordaram a Declaração de Túnez, em 6 de novembro
de 1992, afirmaram que não se pode prescrever um modelo determinado a nível universal, já que não podem se
desvincular as realidades históricas e culturais de cada nação e as tradições, normas e valores de cada povo. Em
uma linha similar se pronunciam a Declaração de Bangkok, emitida por países asiáticos em 23 de abril de 1993, e
de Cairo, firmada pela Organização da Conferência Islâmica em 5 de agosto de 1990. Também a visão ocidental-
capitalista dos direitos humanos, centrada nos direitos civis e políticos, se opôs um pouco durante a Guerra Fria,
destacando no seio das Nações Unidas, ao do bloco socialista, que privilegiava os direitos econômicos, sociais e
culturais e a satisfação das necessidades elementares.

Direitos Humanos x Trabalhistas – (Texto de orientação para trabalho em grupo: elaboração de material
informativo)

“Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à
proteção contra o desemprego”.

“Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à
sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros
meios de proteção social”.

“Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de seus interesses”.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 23º). No Brasil, a Constituição de 1988, no artigo 6º,
reconhece o trabalho enquanto um direito e do artigo 7º ao 11º estão prescritos os principais direitos para os
trabalhadores que atuam sob as leis brasileiras. Além da Constituição, a Consolidação das Leis Trabalhistas
(CLT) regulamenta também as relações de trabalho no Brasil.

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Quando se falar em direitos humanos, como já foi citado anteriormente, o mais importante texto jurídico produzido
pelo Homem é sem duvida a Declaração Universal dos Direitos do Homem em 1948 na cidade Francesa de Paris,
aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10/12/48. Em seu preâmbulo, os Estados soberanos
reconheceram que "o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus
direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo". No considerando
seguinte, registrou-se que "o desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem resultaram em atos bárbaros que
ultrajaram a consciência da Humanidade", sendo fundamental que "os direitos do homem sejam protegidos pelo
império da lei, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a
opressão".

―Direitos do homem são aqueles que pertencem, ou deveriam pertencer, a todos os homens, ou dos quais nenhum
homem pode ser despojado". Vários outros Doutrinadores distinguem entre "direitos humanos" e "direitos
fundamentais". Nesse sentido, com base em Willis S. Guerra Filho, que do ponto de vista histórico – e, portanto,
empírico - os direitos fundamentais decorrem dos direitos humanos. No entanto, os direitos fundamentais
correspondem a uma manifestação positiva do direito, ao passo que os direitos humanos se restringem a uma
plataforma ético-jurídica. O que podemos observar é que há uma verdadeira confusão, na prática, entre os dois
conceitos. Podendo-se salientar que os direitos humanos se colocam num plano ideológico e político. Estes últimos
se fixam, em última análise, numa escala anterior de juridicidade. Os direitos humanos estratificaram-se, segundo
alguns doutrinadores em Três gerações de direitos dimensões, como os Direitos Humanos de Primeira Geração, os
de Segunda e Terceira Gerações.
* Os direitos humanos de primeira geração são basicamente aqueles consagrados na Declaração de 1948, i.e., os
direitos civis e políticos (relacionados ao valor liberdade). Tais direitos reclamam, da parte de terceiros
(notadamente os poderes e órgãos públicos), uma série de deveres puramente negativos que implicam a abstenção
de determinados comportamentos cerceadores. São, pois, as liberdades públicas.
*Os direitos humanos de segunda geração são os direitos sociais, econômicos e culturais. Entre nós, vejam-se
todos os direitos sociais inscritos nos artigos 6o e 7o da CRFB (esses últimos atrelados umbilicalmente às origens
históricas do Direito do Trabalho). Os direitos de segunda geração só podem ser satisfeitos se forem impostos aos
terceiros (notadamente aos poderes e órgãos públicos), imputando-se lhes um arcabouço de deveres positivos
sindicáveis em juízo. Alguns os chamam poderes, porque ― embora ligados ao valor fundamental da igualdade ―
enfeixam as possibilidades de exercício das chamadas liberdades positivas, reais ou concretas (ao contrário dos
direitos de primeira geração, que dizem com as liberdades clássicas, negativas ou formais), as quais demandam
prestações (e não abstenções) do Estado. Nesse cadinho forjou-se o conceito de interesses coletivos "stricto sensu"
(vide o artigo 81, II, do CDC e o tópico 4.1, infra).
* Os direitos humanos de terceira geração definem-se como "direitos de solidariedade: direito à paz, ao
desenvolvimento, ao respeito ao patrimônio comum da humanidade, ao meio ambiente. Tais direitos estão ligados
ao valor da fraternidade (= solidariedade), completando o tríduo axiológico da Revolução Francesa de 1789.

Nessa Geração, os direitos envolve um processo de coletivização dos interesses e destinatários (forjando-se o
conceito de interesses difusos) e de especificação dos sujeitos titulares (consideração do indivíduo humano "uti
singulus": a criança, a mulher, o adolescente, o consumidor, o contribuinte, o deficiente, o idoso, etc.).
Fala-se ainda, parte da doutrina, de uma Quarta Geração de Direitos Humanos que resultariam da globalização
da Economia e dos direitos fundamentais, bem como da universalização desses últimos no plano institucional, com
vistas à (re)fundação do Estado Social e à composição de uma trincheira de direitos antagônicos à globalização
neoliberal. Essa classe inclui como por exemplo, o direito à democracia, o direito à informação e o direito ao
pluralismo. Há, ainda, quem vislumbre aqui os novos direitos de biogenética e outros direitos cogitados no final do
século XX, provenientes das novas tecnologias. O Direito do Trabalho, conquistado pelos trabalhadores depois de
grandes sublevações , lutas e de anos a fio em condições subumanas de trabalho, tem como princípio a tutela do
trabalhador devido à sua condição de hipossuficiência perante o empregador, visando a uma igualdade substancial,
uma ficção jurídica que permita a igualdade entre as partes. Portanto, é também do Estado à competência e o dever
de combater o desemprego e as condições subumanas de trabalho, como o trabalho escravo e o trabalho infantil,
pois o Estado, nas esferas federal, estadual e municipal, deve desenvolver programas de modo a proporcionar a
efetivação das leis trabalhistas e a criação de novo empregos, pois tem o dever de se empenhar em modificar o
triste quadro do direito do trabalho a que se assiste atualmente.

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Além disso, a sociedade em geral também pode ter sua parcela de contribuição para melhorar esse cenário. Com a
ajuda de empresários, Organizações Não-Governamentais (ONGs), entidades religiosas, escolas e universidades, o
desempregado poderá ter menos dificuldade para encontrar um novo emprego, com a dignidade e respeito que
merece receber.

Com o grande avanço da sociedade reconhecer de que a dignidade humana e a valorização do trabalho são
princípios fundamentais que difundem sobre todo o ordenamento jurídico pátrio, e que a remuneração mínima
constitucionalmente assegurada ao trabalhador integra o conteúdo do trabalho decente. Podemos então interpretar
que a dignidade da pessoa humana e também o trabalho humano são valores essenciais que dão unidade de sentido
às leis e principalmente a Norma Magna Nacional. Por isso, é que se afirma que o trabalho dignifica o homem; a
virtude do trabalho, como aptidão moral, é algo que faculta ao homem tornar-se bom como homem. O trabalho
confere dignidade ao homem, legitimando o senso comum. Desta forma, visando à proteção da dignidade humana e
o valor ético do trabalho nesse contexto de mercado de trabalho, faz-se necessária à intervenção estatal, para
estabelecer padrões mínimos de condições de trabalho, como remuneração mínima, saúde e higiene no
trabalho. Portanto, as normas coletivas de trabalho, que fixam piso salarial para a respectiva categoria devem estar
em conformidade com a política salarial implantada pelo estado, no que diz respeito à fixação da remuneração
mínima decorrente do trabalho assalariado, e pautar-se pelo princípio da norma mais favorável ao trabalhador e da
vedação do retrocesso, produz uma maior garantia de respeito aos direitos dos trabalhadores e consequentemente
aos direitos humanos fundamentais nas relações de trabalho. Aos empregadores, cabem cumprir com a legislação
trabalhista e respeitar, por exemplo, o registro em carteira de trabalho, as férias remuneradas, as horas-extras, os
adicionais de insalubridade e periculosidade e todos os demais direitos de proteção ao trabalhador, concedidos pela
CLT, para desta forma, realmente tentar manter instituído um ―Direito Humano do Trabalho.‖

5. GÊNERO - Na sociologia, identidade de gênero se refere ao gênero em que a pessoa se


identifica (i.e, se a mesma se identifica como sendo um homem, uma mulher ou se a mesma vê a si
como fora do convencional), mas pode também ser usado para referir-se ao gênero que certa pessoa
atribui ao indivíduo tendo como base o que tal pessoa reconhece como indicações de papel social
de gênero (roupas, corte de cabelo, etc.).

Do primeiro uso, acredita-se que a identidade de gênero se constitui como fixa e como tal não
sofrendo variações, independente do papel social de gênero que a pessoa se apresente.

Do segundo, acredita-se que a identidade de gênero possa ser afetada por uma variedade de estruturas sociais,
incluindo etnicidade, trabalho, religião ou irreligião, e família.

Na vasta maioria dos casos não há qualquer dificuldade em determinar sexo e gênero. A grande maioria dos seres
humanos são considerados ou homens ou mulheres. Antes do século 20 o sexo de uma pessoa era determinado
apenas pela aparência da genitália, mas quando passou-se a entender cromossomos e genes, estes passaram a ser
usados para determinar o sexo. Normalmente, homens possuem genitália masculina e, um cromossomo X e um Y;
e mulheres possuem genitália feminina e possuem dois cromossomos X. Entretanto algumas pessoas se consideram
fora destas categorias, e alguns possuem combinações de cromossomos, hormônios, e genitália que não seguem as
definições típicas de "homem" e "mulher". Estudos recentes sugerem que um em cada cem indivíduos pode ter um
sexo atípico. O caso em que se torna mais fácil de entender a necessidade de distinguir sexo e gênero é quando a
genitália externa é removida - quando tal caso ocorre por acidente ou por intento deliberado, a libido e a habilidade
de expressar uma atividade sexual sofrem alterações, mas não por esta razão o indivíduo deixa de considerar-se
como garoto ou homem.

Um caso como este é reportado em Sexo Trocado ("As The Nature Made Him") de John Colapinto. Este livro
detalha a persistência da identidade de gênero masculina e a adesão a um papel social de gênero masculino de uma
pessoa cujo pênis foi totalmente destruído logo após o nascimento devido a uma circuncisão mal feita, e que foi
então subseqüentemente redesignado pela construção de uma genitália feminina. Assim, o termo "identidade de
gênero" não tem necessariamente relação com o sexo do indivíduo através da análise da genitália externa, dos
genes ou dos cromossomos.

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A Identificação do Gênero e Seus Papeis Sociais - O Gênero é uma construção social de diferentes culturas,
define a identidade da mulher e do homem a partir das atribuições que a sociedade estabelece. As relações de
gênero são determinantes sociais e não biológicas como as que distinguem machos e fêmeas da espécie humana.
Embora com fundamento biológico, o gênero é uma categoria relacional que aponta papéis e relações socialmente
construídas entre homens e mulheres, por processos de aprendizado a partir de padrões sociais estabelecidos,
tornados obrigatórios por normas e que são modificados no tempo, como decorrência das mudanças na estrutura
normativa e de poder dos sistemas sociais. Gênero refere-se aos aspectos da vida social porque homens e mulheres
têm papéis diferentes, necessidades, preferências, interesses e prioridades diferentes; as desigualdades e diferenças
são decorrentes de ser masculino ou feminino, contudo homens e mulheres enfrentam obstáculos, oportunidades e
desafios diferentes; mulheres e homens são afetados e contribuem diferentemente para o desenvolvimento social e
econômico. Nesse sentido, a incorporação de gênero foi proposta como estratégia global visando a promover a
equidade de gênero. Essa construção foi inscrita na Plataforma para Ação da Quarta Conferência Mundial sobre
Mulheres, em Beijing, 1995. O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas considera incorporação de gênero
como:

―... o processo de avaliação das implicações, para as mulheres e homens, de quaisquer ações planejadas, incluindo
legislação, políticas ou programas em todas as áreas e em todos os níveis. É uma estratégia para fazer com que as
preocupações e experiências de mulheres e de homens se tornem parte integral da elaboração, implementação,
monitoramento e avaliação das políticas públicas e dos programas em todas as esferas, de tal forma que as
mulheres e os homens se beneficiem delas da mesma forma‖. No Brasil, o processo de inclusão da perspectiva de
gênero tem como referência institucional a criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, em 1985, os
Conselhos Estaduais da Mulher, e os princípios incorporados à Constituição Federal de 1988 com outros
dispositivos sobre a família que determinaram políticas públicas e programas relativos a saúde, educação,
financiamento com impactos diretos sobre a vida das mulheres, responsáveis imediatas pelos cuidados familiares.
A criação da Secretaria Especial para Políticas de Mulheres, no início de 2003, bem como das Secretarias da
Igualdade Racial e de Direitos Humanos formam o arcabouço institucional para ações afirmativas com respeito a
mitigar as desigualdades de oportunidades e tratamento entre gênero e raças. Assim, as políticas públicas com
enfoque de gênero devem ter por objetivo agir não apenas para ou sobre as mulheres, mas também para e sobre os
homens, no sentido de mudar práticas e percepções.

O humanismo trouxe diferentes formas de enxergar o ser humano. As essências


passaram a ser mais valorizadas e o ser humano virou objeto de pesquisa na
busca pelo autoconhecimento. Sexo, gênero e orientação sexual fizeram mais
sentido nesse contexto de identidade cultural e condição humana.Mas foi só com
o movimento de liberdade sexual, iniciado no século XX, que as mulheres
passaram a ter direitos sobre o próprio corpo, como se descobrir física e
mentalmente. Novas naturezas passaram a ser discutidas, como a
homossexualidade, a bissexualidade e a transexualidade. E, apesar de existir um
movimento pela aceitação, ainda é necessário muito debate e esclarecimento.
Sexo é diferente de identidade de gênero, que diverge da noção de orientação sexual. Não devem ser usados como
sinônimos e devem ser entendidos em sua complexidade e singularidade na formação de cada ser humano. Em
traços simples, o sexo biológico de um ser humano é definido pela combinação dos seus cromossomos com a sua
genitália. Em um primeiro momento, isso infere se você nasceu macho, fêmea ou intersexual. No caso dos
intersexuais, a mudança se caracteriza pela indeterminação do sexo biológico, se pensado no binarismo ―macho‖ e
―fêmea‖. A intersexualidade pode se manifestar de formas diferentes, seja por conta de as gônadas apresentarem
características intermediárias entre os dois sexos, ou o aparelho genital não condizer com o tipo cromossômico.

As últimas discussões no parlamento, que suplantaram as referências ao gênero nas escolas, mostraram a falta de
preparo e conhecimento dos políticos no debate sobre o assunto. Constantemente, essas pessoas não sabiam
diferenciar suas referências à identidade sexual, orientação sexual e gênero. Principalmente, não acreditam na
existência de categorias de gênero. Pensadoras como Simone de Beauvoir e Luce Irigaray teorizaram o papel e a
figura da mulher na sociedade. Com isso, abriram portas para novas discussões sobre gênero – discussões essas que
continuam exaltadas, dando um caráter indefinido para o conceito de gênero.

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No cerne das teorias feministas e da teoria Queer, atualmente, o gênero é tido como categorias que são
historicamente, socialmente e culturalmente construídos, e são assumidos individualmente através de papeis,
gostos, costumes, comportamentos e representações. Judith Butler, pensadora sobre o assunto, ressalta que o gênero
precisa ser assumido pela pessoa, mas isso não acontece num processo de escolha, e sim de construção e de
disputas de poder, porque, afinal, o sistema de gêneros é hierárquico e conta com relações de poder. As identidades
de gênero abrangem a complexidade humana e, como Butler propõe, devem fugir do binarismo ―homem‖ e
―mulher‖. Existem pessoas com mais de um gênero, as transgêneros, as com gênero fluído, com as drag queens, e
o genderqueer, que abre a perspectivas para novas formas de ser. A orientação sexual, e não opção sexual, diz
respeito à inclinação da pessoa no sentido afetivo, amoroso e sexual. Ou seja, ela sente atração por qual
gênero/sexo? Confira algumas orientações sexuais abaixo e lembre-se: todo ser humano merece nada menos do que
respeito.
 Homossexuais: é a atração afetiva e sexual por pessoas do mesmo gênero/sexo. As lésbicas, nesse contexto, são
mulheres que gostam de mulheres, e os gays são homens que gostam de homens, também sendo o termo usado para
mulheres.
 Heterossexuais: é a atração afetiva e sexual por pessoas do gênero/sexo oposto.
 Bissexuais: seria a atração afetiva e sexual por qualquer pessoa do binarismo de gênero: ―homens‖ ou
―mulheres‖.
 Assexuais: a assexualidade diz respeito às pessoas que não sentem atração por nenhum gênero. Mas vale
ressaltar que ainda é uma ―sexualidade‖ em construção.
 Pansexuais: é a atração afetiva ou sexual que não depende de gênero ou sexo.

6. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL - Parece que ainda há quem duvide da importância de um bom


relacionamento interpessoal com os colegas de trabalho, e esta constatação chega a ser surpreendente, porque tanto
as consultorias de recursos humanos quanto toda chefia em uma empresa afirmam ser este um ponto imprescindível
na formação de um líder, de um executivo, do profissional do futuro. Estamos, portanto, diante de um dilema: se é
tão importante este tal relacionamento interpessoal, como é que tantas pessoas insistem em ignorá-lo, ou torná-lo
supérfluo?

Este dilema é apenas aparente e, de fato, se algumas pessoas ignoram aspectos de relacionamento interpessoal é
porque desconhecem a sua importância, ainda não aprenderam como praticá-lo ou deixaram de adquirir
conhecimentos que o possam levar a construir um bom relacionamento. No mundo profissional, como em qualquer
outro círculo de relacionamentos, tudo gira em torno do poder e da habilidade política. O profissional que domina
aspectos de relacionamento interpessoal domina a arte do posicionamento estratégico em uma empresa; torna-se
imprescindível para a imagem da empresa; associa-se aos vencedores e escala os degraus da ascensão profissional.
É característico de um comportamento profissional estruturar uma sociedade em torno do poder, assim como no
passado a corte se reunia em torno do governante. De certa forma, aplicam-se os mesmos princípios da corte no
relacionamento interpessoal, de forma que ao tratarmos de relacionamento interpessoal estamos na verdade,
lidando com uma das mais primitivas manifestações do poder. Neste ponto, o relacionamento interpessoal torna-se
uma característica fundamental para a sobrevivência profissional das pessoas, e pode ser o diferencial na busca por
uma melhor oportunidade ou por uma promoção repentina. O que fazer em momentos como este?

A dúvida parece, então, se voltar para o aspecto da usabilidade – se sabemos fazer uso corretamente dos
paradigmas do relacionamento interpessoal, teremos como adicionar ao nosso profissionalismo ganhos no geral.
Nossa comunicação com nossos pares e nossa exposição para a chefia tornar-se-ão mais eficazes a partir de então.
Entretanto, é preciso saber quais são os tais paradigmas, e porque eles podem, em não sendo utilizado, tornarem-se
prejudiciais ao nosso desempenho profissional como um todo. Pois bem. Vamos oferecer um guia prático de como
ter um bom relacionamento interpessoal pela discussão dos paradigmas do próprio relacionamento.

GUIA PRÁTICO DO RELACIONAMENTO

Paradigma 1- Não se exponha: Deixe para outras pessoas a função de falar de você ou de chamar a atenção sobre
o que você faz. Atrair a atenção de forma desmedida é ao mesmo tempo atrair a desconfiança e a inveja alheias.
Seja modesto e atue de forma low profile quando o assunto for os seus próprios feitos.

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Paradigma 2- Aja de forma desinteressada: Deixe seu talento fluir naturalmente, de forma que nada do que você
faça pareça ter custado o esforço que realmente custou. Aja de forma a mostrar que as coisas que você faz pareçam
mais simples do que na verdade o são. Ao contrário, você estará se expondo, o que contraria o paradigma.
Paradigma 3- Elogie somente o necessário: Deixe elogios para poucos e controlados momentos e, ainda assim, o
faça de forma indireta (por exemplo, nunca se refira à sua própria contribuição).
Paradigma 4- Apareça moderadamente: Uma forma de ser notado de forma moderada é adotar um estilo
particularmente seu no vestir, no falar e no portar-se. Distancie-se de seus pares, formando uma imagem diferente.
Não se esqueça, entretanto dos paradigmas 1 e 2.
Paradigma 5- Saiba identificar o seu espaço muito bem: Adote um estilo e um linguajar para cada pessoa com
quem você se relaciona e não caia na tentação de acreditar que todos são iguais perante a lei. Não são.
Paradigma 6- Não seja o arauto da má sorte: Antigamente, os reis mandavam matar os portadores de más
notícias porque ou acreditavam que eram eles, mensageiros, que traziam, efetivamente, a má sorte ou porque
ficavam com uma raiva incontida e descontavam na primeira pessoa que viam sempre o mensageiro. Deixe para
outra pessoa esta desagradável incumbência. Leve boas notícias aos seus superiores. Mas atenção, não se trata de
mentir, mas sim de evitar ser carimbado como uma pessoa desagradável na presença do alto escalão.
Paradigma 7- Cada macaco no seu galho: Não se permita adotar uma postura íntima das pessoas só porque você
trabalha com elas. Torne-se cordial e aberto, mas jamais íntimo. Lembre-se de que você está trabalhando.
Paradigma 8- Se for criticar, faça-o indiretamente: Às vezes, vai ser necessário tecer alguma crítica sobre um
determinado assunto ou sobre um determinado colega de trabalho. Se for criticar, o faça da forma mais indireta e
polida possível. Não reclame o tempo todo do seu chefe ou dos colegas de trabalho. Honestidade em excesso é uma
grande bobagem. Você não deve acreditar que as pessoas estejam tão interessadas nas suas críticas, mesmo que elas
tenham razão de ser.
Paradigma 9- Favorecimentos aos mais capazes: Seu colega ganhou um bônus e você não? Seu chefe permite
que seus colegas tirem uma semana de descanso a mais que você? Jamais peça equiparação. Melhor do que se fazer
de suplicante é mostrar que merece os favores que recebe. Entenda os seus próprios limites. A idéia, muito comum,
de que fazendo mais você estará merecendo mais ou fazendo melhor é uma bobagem profissional. Economizando
tempo e energia, você poderá identificar oportunidades melhores para você.
Paradigma 10- Cada um é cada um: Jamais cite comentários sobre gosto pessoal ou aparência das pessoas,
principalmente se forem coisas contadas a você. Preserve a identidade das pessoas com quem você convive no
ambiente de trabalho.
Paradigma 11- Não seja sarcástico: Sarcasmo em excesso gera uma marca indelével no profissional, e demora
tempo até que as pessoas se livrem da marca. Se for necessário criticar, lembre-se do paradigma 8. Do contrário,
adote como default o paradigma 3.
Paradigma 12- Olhe-se como os outros vêem você: Critique-se o tempo inteiro. Durante o expediente de
trabalho, muitas pessoas estão observando o que você faz o seu comportamento, os seus gestos e suas palavras.
Seja seu próprio espelho e critique-se sempre.
Paradigma 13- Seja racional: Controle suas emoções ao máximo e aprenda a chorar ou rir conforme a
encomenda. Deixe a raiva disfarçada assim como a alegria. Esconda as emoções por baixo de uma aparência
glacial, escondendo as emoções de seu rosto. Ninguém precisa saber o que te aborrece mais ou o que te causa mais
alegria.
Paradigma 14- Use as vantagens da vanguarda: Deixe um pouco de espaço para ser vanguarda, mas preserve o
seu próprio comportamento. Fica muito à frente do seu próprio tempo pode causar incompreensão de seus atos.
Fique atento ao paradigma 13.
Paradigma 15- Leve prazer para as pessoas: As pessoas deixam de lado ou ignoram as coisas e pessoas
desagradáveis. Torne-se agradável para as pessoas e elas o procurarão e lembrarão-se de você. Como não se pode
agradar a todos por todo o tempo, procure agir desta forma a maior parte do tempo.

7. QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE - È uma lei impecável; se nós não cuidamos hoje, podemos
não ter amanhã. Meio ambiente o que é? Meio ambiente é o conjunto de elementos naturais, físicos (luz, calor),
químicos (oxigênio, carbono, nitrogênio), e biológicos (vegetação, aves, fungos, insetos, bactérias do solo),
necessárias à sobrevivência das espécies existentes no planeta. Constitui-se, enfim, de água, terra, ar, vegetais, seres
humanos e animais. Ecologia, o que é? È o estudo das relações entre seres vivos e o meio ambientes. O ser
humano, além de necessitar dos elementos físicos, químicos e biológicos, convive num ambiente cultural formado
pelo conjunto de hábitos, costumes, tabus, idioma, habilidades especificas, vestuário etc.
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Do que precisamos hoje para viver melhor amanhã?

√ Conhecer a natureza, entendendo o que é o meio ambiente e a ecologia.


√ Fazer uma grande revisão dos valores humanos, despertando a consciência individual e coletiva para a
necessidade de mudanças de hábito pela prática da ética e da cidadania.
√ Perceber que o bem-estar coletivo é resultado das atitudes individuais e que estas devem voltar-se para a
construção da qualidade de vida e não para a destruição.

Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a se e a sua família saúde e bem-estar, inclusive
alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, direito á segurança em
caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em
circunstâncias fora do controle.

SUSTENTABILIDADE - Acompanhamos no dia-a-dia o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente. O
crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as águas. O
desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois dependemos dele para
sobreviver neste planeta. É importante que haja a viabilidade econômica nas ações voltadas para a produção de
bens e serviços, porém estes não devem comprometer o futuro das próximas gerações. Conceito -
Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio
ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras. Portanto, para que ocorra o
desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a
preservação do meio ambiente, a justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o
uso racional dos recursos da natureza (principalmente a água).

Sugestões de ações humanas para o desenvolvimento sustentável:

 Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha e etc.
 Coleta seletiva de lixo e tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios,
lagos, córregos e mares;
 Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias
nunca devem ser jogadas em lixo comum;
 Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica e
substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel;
 Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água e diminuição na utilização
de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis;
 Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo e substituição gradual dos meios de transportes
individuais (carros particulares) por coletivos (metrô);
 Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte
eficiente e seguro e incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas);
 Combate ao desmatamento ilegal de matas e florestas e combate à ocupação irregular em regiões de mananciais.
 Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos e manutenção e preservação dos ecossistemas;
 Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos e respeito às leis trabalhistas.
 Não utilização de mão-de-obra infantil e trabalho escravo e uso da Gestão Ambiental nas indústrias, empresas
prestadoras de serviços e órgãos públicos. Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do telhado verde.

8. SAÚDE E SEXUALIDADE - Saúde - A definição de saúde varia de acordo com algumas implicações legais,
sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no
preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: Saúde é um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de doença.

Determinantes da saúde - A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças
sobre o que traz ou retira a saúde. A OMS define ainda a Engenharia sanitária como sendo um conjunto de
tecnologias que promovem o bem-estar físico, mental e social. Sabe-se que sem o saneamento básico (sistemas de
água, de esgotos sanitários e de limpeza urbana) a saúde pública fica completamente prejudicada.
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A OMS reconhece ainda que a cada unidade monetária (dólar, euro, cruzado, etc.) dispendida em saneamento
economiza-se cerca de quatro a cinco unidades em sistemas de saúde (postos, hospitais, tratamentos,etc.) e que
cerca de 80% das doenças mundiais são causadas por falta de água potável suficiente para atender as populações.
Sexualidade - Asexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou
experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e atividade sexual, num determinado
período da sua existência.

Atualmente, ocorre por parte de alguns estudiosos a tentativa de afastamento do conceito de sexualidade da noção
de reprodução animal associada ao sexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico do homem
enquanto animal, a sexualidade tenderia a se referir ao plano psicológico do indivíduo.

Além dos fatores biológicos (anatômicos, fisiológicos, etc.), a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente
afetada pelo ambiente sócio-cultural e religioso em que este se insere. Por exemplo, em algumas sociedades, na sua
maioria orientais, promove-se a poligamia ou bigamia, i.e., a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros. Em
algumas partes do mundo a sexualidade explícita ainda é considerada como uma ameaça aos valores político-
sociais ou religiosos. O ser humano se apresenta como um ser de relações, necessitando amar e ser amado. Nessas
relações, vai gradativamente construindo uma auto-imagem. Esta construção, por sua vez, vai possibilitar a sua
capacidade de criar vínculos afetivos, sentir, dar prazer, compartilhar e receber, respeitar e ser respeitado. Ao falar
de saúde e sexualidade estamos nos referindo a uma complexidade: o corpo e à imagem corporal, aos desejos, às
emoções, ás relações, à interação, à afetividade, às subjetividades.

A sexualidade é um encontro consigo mesmo, com os próprios desejos e vontades. É o resultado de relações
afetivas e sociais, as quais dependem da história de vida de cada um e das relações que são construídas na interação
com os outros, consigo mesmo e com o mundo. A maneira como entendemos, percebemos, e valorizamos nosso
corpo, nossa compreensão sobre mitos e tabus, a forma como nos vemos revelam a maneira como vivemos a
sexualidade. Se estivemos bem conosco é mais fácil entender e viver harmoniosamente as relações interpessoais e
sociais. O conhecimento sobre a própria sexualidade contribui para o desenvolvimento humano, constrói a
confiança em si mesmo e no outro, fortalece as relações interpessoais, permitindo agir com naturalidade, sem medo
de se expor ou sentir-se ridículo. Estas são ações estruturantes para o ser humano, que despertam potenciais,
oportunizam a reflexão crítica, favorecem o desenvolvimento individual e coletivo, tornando as pessoas mais
responsáveis e seguras.

9. CONSUMO E CIDADANIA - A mídia publicitária é um dos mais importantes elementos formadores dos
nossos comportamentos na sociedade pós-moderna, servindo como auxiliar nas supostas escolhas feitas pelos
grupos socioculturais, no que se refere ao consumo. A sociedade pós-moderna é também chamada "fast-society",
onde nada é tão valorizado quanto o tempo e o nível de consumo. O mundo está formatado apenas para que o
consumo seja imediato e os produtos durem somente o tempo necessário para que se deseje mais. A cidadania,
nesta sociedade, está ligada à quantidade consumida e faz disso a inserção social. O mercado passa a ser o grande
divisor e unificador das classes sociais, ou seja, da mesma forma que as pessoas de diferentes classes desejariam
possuir os mesmos produtos existentes no mercado (visto que, teoricamente, eles são oferecidos a todos), ele as
afasta mais ainda porque apenas as classes mais altas podem obtê-los. Esse desejo comum dos produtos pelos
indivíduos, relaciona-se a chamada "inclusão socio-simbólica", na qual aqueles excluídos da sociedade só se
tornam iguais aos outros no momento em que também são capazes de consumir algo que apenas os "incluídos"
possuem. Um exemplo disto é a popularização dos telefones celulares que viraram objeto de consumo fundamental
de todas as classes sociais urbanas, e que hoje estão mais acessíveis mesmo às pessoas de baixa renda, ainda que
sejam apenas os modelos mais simples.

O fetiche pelo consumo passa a ser a força que impulsiona a economia pós-moderna e torna-se elemento agregador
ou desagregador da sociedade. Atualmente, com os mecanismos de participação política bastante limitados, as
pessoas através do seu poder de compra pretendem se inserir na sociedade contribuindo para a diminuição de sua
exclusão. Assim, socialmente, o direito de existir passa a coincidir com o direito de consumir. Alguns autores
chegam a afirmar que os direitos de cidadania estão sendo trocados pelos direitos de consumo, ou ainda, que as
pessoas passam a exercer seus direitos de cidadania no consumo, fazendo exigências ao mercado, e não nas
questões de ordem política.
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Essa condição passa a diferenciar os compradores: os passivos, que apenas consomem e se deixam levar pela
influência da mídia; e os ativos, que consomem racionalmente, reivindicando pelos direitos. A troca de valores se
torna benéfica para o governo, pois os excluídos se sentem inseridos na sociedade ao consumirem, e não ao
interferirem na política. Essa prática de "distração" da população é usada por todoos os tipos de governo e se reflete
nas mais variadas formas. O consumo também é um poderoso gerador de sensações. O ato de consumir pode trazer
grande satisfação e felicidade, pode despertar inveja (quando se deseja algo que só os outros possuem), ou raiva
(quando há a impossibilidade de consumo). Enfim, vivemos numa sociedade com graves contrastes sociais, que
exclui aqueles que não podem oferecer lucro às multinacionais, onde o próprio povo troca seus direitos por simples
bens materiais.

Apresentação Pessoal - Tais hábitos, que para nós, são tão corriqueiros já foram, no passado, totalmente
desconhecidos, fato que contribuiu para os grandes surtos de doenças como a peste negra (peste bubônica), na
Europa do Período Medieval e até para a tuberculose, uma das doenças pulmonares dos séculos XIX e XX. No
Brasil, o fator cultural e climático influenciou os nossos banhos diários, que herdamos dos índios brasileiros. Mas
foi só a partir do início do século passado que a importância dos hábitos de higiene foi sendo divulgada por
cientistas do mundo inteiro e se fortaleceram por causa das grandes empresas de cosméticos que se formavam.

A higiene pessoal foi facilitada pelo avanço tecnológico e a inserção dos banheiros dentro das residências, pois
antigamente os dejetos eram jogados no meio das ruas e a preocupação em lavar as mãos e cabelos não existia.
Atualmente, o cenário é completamente diferente, com grande parte da população tendo acesso à rede de água
encanada e esgoto. Atividades como banhos diários e lavar as mãos se tornaram banais, melhorando a qualidade e
a vida saudável das pessoas. Os cuidados de higiene corporal são muito importantes, tais como tomar banho
diariamente, cortar as unhas e mantê-las limpas, lavar as mãos constantemente e escovar os dentes depois das
refeições. São hábitos simples e corriqueiros que evitam doenças de pele, contaminação por bactérias e as terríveis
cáries dentárias. Porém, a higiene pessoal envolve mais do que isso. É também dormir, pelo menos, oito horas por
noite para manter a mente e o corpo relaxados durante o dia, quando estamos em plena atividade. O ambiente
disponível para dormir tem que ser arejado, limpo, ter temperatura e iluminação agradável para que a noite de sono
seja revigorante.

10. TRABALHO

O que é ? - ―O termo trabalho procede do latim tripalium, instrumento de tortura utilizado para castigar escravos.
Originalmente, conserva o sentido de empenho, sacrifício, esforço físico ou intelectual para atingir determinado
objetivo. Para Codo (1994) o trabalho é ao mesmo tempo criação e tédio, miséria e fortuna, felicidade e tragédia,
realização e tortura dos homens.

O trabalho foi definido segundo Lapo e Bueno (2002) como:

[...] o resultado de esforço, de dispêndio de energia física e mental, que produz bens e serviços e que, para além de
satisfazer as necessidades individuais e o bem-estar pessoal, contribui ainda para a manutenção e desenvolvimento
da sociedade como um todo.‖ (PINHEIRO ET AL, 2004)

O LUGAR DO TRABALHO

―[…] para que um ser humano seja de fato um ser humano, ele precisa produzir a si mesmo, precisa continuar vivo
[…] precisa comer, beber, vestir, morar […]fazemos isso por meio do nosso trabalho; sobrevivemos porque
trabalhamos, portanto, se compreendermos o trabalho, saberemos muito mais a respeito de nós mesmos.‖
―[…] como as coisas migram de um objeto natural para um objeto humano (social)? Como deixam de definir-se
pela mesmice (iguais entre si) para o serem por sua individualidade (diferentes entre si)?
A resposta é uma só: a coisa socializa-se pelo trabalho. O trabalho humaniza a coisa.
[…] Um grupo, qualquer que seja ele, permite-se entender, constrói-se e exprime-se na exata medida que interpõe o
trabalho entre a natureza e os homens.‖ (CODO IN ZANELLI, BORGES-ANDRADE E BASTOS, 2004, p. 278)

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SAÚDE E TRABALHO - Para Sigmund Freud, a saúde mental é a ―capacidade de amar e trabalhar‖ […] Pelo
amor eproduzimo-nos e pelo trabalho produzimos.‖
Se a psicologia pretende compreender o ser humano e auxiliar no enfrentamento dos distúrbios precisa entender
como ama e como trabalha e propor formas saudáveis de amar e trabalhar.
É fácil dizer porém difícil de executar.
―[…] saúde mental é a capacidade de construir-se a si próprio e à espécie, produzindo e reproduzindo a si próprio e
à espécie. Distúrbio psicológico, sofrimento psicológico ou doença mental são o rompimento dessa capacidade.‖
Durante muito tempo se estudou como a psicologia poderia auxiliar a produtividade no trabalho, porém nada de
como o trabalho seria de auxílio para compreender o ser humano. Por isso, a psicologia organizacional (industrial)
foi vista como ‗a serviço da exploração do trabalhador‘. A Psicologia do Trabalho traz a compreensão do ser
humano no seu trabalho para possibilitar saúde e bem-estar, não necessariamente mais produtividade e lucro.

Fábrica - LegiãoUrbana Deve haver algum lugar


Composição: Renato Russo Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Nosso dia vai chegar, Quem não tem chance.
De onde vem a indiferença
Teremos nossa vez.
Temperada a ferro e fogo?
Não é pedir demais: Quem guarda os portões da fábrica?
Quero justiça, O céu já foi azul, mas agora é cinza
Quero trabalhar em paz. O que era verde aqui já não existe mais.
Não é muito o que lhe peço - Quem me dera acreditar
Eu quero um trabalho honesto Que não acontece nada de tanto brincar com fogo,
Em vez de escravidão. Que venha o fogo então.
Esse ar deixou minha vista cansada,
Nada demais.

DIREITO AO TRABALHO - Mas qual trabalho? Aquele que ainda vemos, em condições precárias, com certeza
não. O Brasil é um dos campeões em desigualdades sociais. Possui cerca de 70 milhões de pessoas
economicamente ativas, mas com escolarização média de 3 anos e meio de estudo; 20% de analfabetos declarados
ou funcionais; apenas 22,9% dispõe de Carteira de Trabalho assinada. Vários fatores contribuem para que o
mercado de trabalho brasileiro esteja em situação tão difícil, ainda existem em alguns lugares trabalho escravo e
exploração de mão-de-obra infantil. Somos recordistas em acidentes de trabalho, temos baixos salários, condições
precárias de trabalho ausência de garantias de trabalhistas, medo da aposentadoria e do sucateamento da
Previdência Social.

DIREITOS BÁSICOS DO TRABALHADOR EM RELAÇÃO Á CIDADANIA - A igualdade entre os do


campo e os da cidade é legal, está na Carta. A constituição assegura muitos direitos aos trabalhadores urbanos e
rurais. Estabeleceu-se, com poucas ressalvas, uma igualdade legal entre eles. Na lista de direitos trabalhistas
constitucionais, figuram as proteções relacionadas á relação de emprego, á remuneração e os trabalhadores. Busca-
se a proteção da relação de emprego, tomando-se as seguintes medidas:

√ Frente á dispensa sem justa causa, o empregador deverá pagar indenização compensatória. √ Reconhecimento das
convenções e acordos coletivos do trabalho. √ Seguro contra acidentes de trabalho.

Na defesa de remuneração tem-se

√ Fixação de salário mínimo capaz de atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família. √
Proporcionalidade do piso salarial á extensão e á complexidade do trabalho. √ Irredutibilidade de salário (não pode
ser abaixado). √ Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno. √ Décimo - terceiro salário.
√ Participação nos lucros e resultados (PLR).

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Em socorro ao trabalhador

√ Institui-se o seguro-desemprego. √ fica mantido o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. √ Fixa-se a jornada
de trabalho em, no máximo, 8 horas diárias e 44 horas semanais. √ Permite-se a compensação de horários e redução
da jornada. √ Fixa-se a jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. √ Dá-
se continuidade ao repouso semanal remunerado. √ Pagam-se horas extras, com o mínimo de 501% a mais do que o
valor da hora normal, conforme Convenção Coletiva. √ Garantem-se as férias anuais remuneradas com um terço a
mais do que o salário normal. √ Licença-paternidade de cinco dias. √ Licença á gestante para 120 dias. √ Aviso
prévio proporcional ao tempo de serviço. √ Normas de saúde, higiene e segurança para redução dos riscos ligados
ao trabalho. √ Garante-se o pagamento de adicional de remuneração dos riscos ligados ao trabalho. √ Assegura-se
aposentadoria. √ Assegura-se o acesso ao judiciário, por meio do direito de ação, para reclamar os créditos
trabalhistas. √ Proíbe-se qualquer discriminação relacionada ao critério de admissão do trabalhador portador de
deficiência. Proíbe-se o trabalho noturno, perigoso ou insalubre para menores de 18 anos e qualquer trabalho a
menores de 16 anos (exceto na condição de aprendiz).

Aos trabalhadores avulsos ficam garantidos todos os direitos do trabalhador com vínculo empregatício. A
prescrição é uma proteção do empregador, porque é uma forma temporal de isentá-lo de pagar os direitos
trabalhistas devidos. Os créditos do trabalhador urbano prescrevem em cinco anos e podem ser pleiteados até o
limite de dois anos após a extinção do contrato. O valor máximo a ser recebido corresponde aos últimos cinco anos
de trabalho, incluindo o lapso de um tempo entre o fim do contrato e a propositura da reclamação trabalhista. Para o
trabalhador rural, prazo para reclamar direitos é de dois anos após a extinção do contrato. Dentro deste período, o
trabalhador rural receberá todos os seus direitos.

Para os trabalhadores domésticos, com o advento da Constituição, houve


ampliação dos direitos trabalhistas; mas eles continuam a ser em numero
menor do que os trabalhadores celetistas (regidos pela CLT – Consolidação
das Leis Trabalhistas).

Noções Sobre a Legislação Trabalhista Os trabalhadores com carteira


assinada possuem direitos garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho) e pela Constituição Federal.

CARTEIRA DE TRABALHO - A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é o documento obrigatório


para toda pessoa que preste algum tipo de serviço para outras pessoas. Nela são registradas todas as informações da
vida profissional do trabalhador, que servem de base para que ele tenha acesso aos direitos trabalhistas, como
seguro-desemprego, FGTS e benefícios previdenciários, entre outros. O documento pode ser retido pela empresa
para fazer anotações em determinados momentos –como na rescisão do contrato–, mas precisa ser devolvido em até
48 horas.
JORNADA DE TRABALHO E HORA EXTRA - A jornada de trabalho é o tempo em que o trabalhador presta
serviço ou fica à disposição do empregador. Pela Constituição Federal, ela deve ser de até 8 horas diárias e, no
máximo, de 44 horas semanais. O tempo trabalhado além da carga horária de cada atividade é considerado hora
extra. O empregado não é obrigado a fazer hora extra, a não ser em caso de força maior ou dentro de limites,
quando houver real necessidade. Para exigir horas extras, deve ser assinado acordo entre as partes ou uma norma
coletiva. O valor da hora extra também é superior: a empresa deve pagar 50% a mais que a hora normal.
13º SALÁRIO - O 13º salário é um salário extra pago no fim do ano para empregados contratados. O valor deve
ser igual à remuneração referente ao mês de dezembro. Para os trabalhadores cujo contrato seja menor que um ano
de serviço, o cálculo deve ser feito dividindo o valor do 13º por 12 e multiplicando pelo número de meses
trabalhados. Períodos superiores a 15 dias também devem ser contabilizados. Aposentados e pensionistas do INSS
também recebem uma remuneração extra no fim do ano. A primeira metade do 13º deve ser paga até novembro e a
segunda parte, até o dia 20 de dezembro. O trabalhador também pode optar receber a primeira parcela no momento
das férias. O 13º salário é garantido pela Constituição Federal de 1988 (art. 7, VIII) e existe desde 1962.
FÉRIAS REMUNERADAS - Após completar um ano com registro em carteira, o trabalhador ganha o direito a
um período de férias remuneradas por um período de 30 dias corridos.

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A decisão sobre quando o empregado poderá tirar as férias é do empregador, mas elas devem ser agendadas em até
12 meses. Se a empresa não liberar o empregado nesse período, fica obrigada a dobrar a remuneração paga nas
férias. As férias podem ser divididas em dois períodos, nunca inferior a dez dias corridos. Essa opção, porém, é
vetada para trabalhadores com menos de 18 anos e com mais de 50 anos, que devem tirar os dias de férias em um
período apenas. Caso o empregado tenha mais de cinco faltas sem justificativa, o número de dias das férias é
reduzido. A partir de 33 faltas sem justificativa, ele perde o direito às férias. A tabela abaixo mostra quantos dias de
férias são descontados das férias por cada falta:

Faltas sem justificativa Dias de férias


até 5 30

6 a 14 24

15 a 23 18

24 a 32 12

33 ou mais 0
A empresa também pode conceder férias coletivas a todos os trabalhadores ou de determinados setores, por um
período não inferior a dez dias. A decisão deve ser comunicada ao Ministério do Trabalho e o sindicato da
categoria. No caso de empregados com menos de um ano de contrato, o tempo será calculado proporcionalmente e
uma nova contagem será iniciada no retorno das férias.
FGTS - A empresa deve depositar mensalmente um valor correspondente a 8% do salário bruto (sem descontos)
para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em uma conta no nome do trabalhador na Caixa Federal.
O objetivo do FGTS é garantir uma reserva financeira em momentos de necessidade como demissão (se for sem
justa causa) ou no caso de diagnóstico de câncer ou Aids. O FGTS também pode ser usado para ajudar a adquirir a
casa própria e na aposentadoria.
SEGURO-DESEMPREGO - O seguro-desemprego é um assistência financeira paga ao trabalhador em caso de
demissão sem justa causa. O valor é calculado a partir do último salário recebido e não pode ser menor que o
salário mínimo.
VALE-TRANSPORTE - O trabalhador também tem direito a receber o vale-transporte, um adiantamento do valor
das despesas de transporte de sua residência para o local de trabalho.
A empresa pode descontar até 6% do salário bruto (sem descontos) para o vale-transporte. A diferença acima deste
valor é bancada por ela. O cálculo do custo do transporte é feito pela empresa.
ABONO SALARIAL - O abono salarial é um benefício de um salário mínimo por ano pago a trabalhadores com
renda mensal de até dois salários mínimos que contribuem para o PIS (Programa de Integração Social) ou o Pasep
(Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). Pode recebe o abono quem trabalhou ao menos 30
dias no ano e já esteja cadastrado no Fundo de Participação PIS/Pasep ou no Cadastro Nacional do Trabalhador há
pelo menos cinco anos.
ALIMENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA MÉDICA - Benefícios como vale-alimentação ou vale-refeição, assistência
médica e assistência odontológica não são obrigações legais da empresa. Empresas com mais de 300 funcionários
devem providenciar um local adequado para refeições durante a jornada de trabalho.
LICENÇA MATERNIDADE - A licença-maternidade é um benefício previdenciário que concede uma licença de
120 dias remuneradas às mulheres após o parto. As gestantes também têm estabilidade no emprego desde o
momento da confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. O benefício pode ser estendido para pais
viúvos ou no caso de adoção.
AVISO PRÉVIO - Em caso de quebra de contrato (pedido de demissão do trabalhador ou dispensa), é necessário
que a outra parte seja avisada com 30 dias de antencedência. Trabalhadores há mais de um ano na empresa, deverão
acrescentar três dias ao período por cada ano trabalhado, podendo chegar ao máximo de 90 dias (trabalhadores
empregados há 20 anos). Se a dispensa ocorrer sem o aviso, o trabalhador tem o direito de receber o salário
corresponde ao período, com todos os direitos e benefícios. Por outro lado, se o trabalhador deixar o trabalho, a
empresa pode descontar esses valores.

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ADICIONAL NOTURNO - O trabalho em período noturno deve ter remuneração 20% maior. É considerado
período noturno o trabalho entre as 22h de um dia até as 5h do dia seguinte. A horária muda para o trabalho rural
(entre 21h e 5h) e o trabalho pecuário (entre 20h e 4h).
FALTAS JUSTIFICADAS - A CLT garante a ausência ao trabalho em alguns casos:
 por dois dias por falecimento de cônjuge, ascendentes (pais e avós), descendentes (filhos e netos, por
exemplo), irmãos ou dependentes
 por três dias após casamento
 por cinco dias após nascimento de filho, no caso dos pais (licença-paternidade)
 por doação voluntária de sangue (uma vez a cada doze meses de trabalho)
 para cumprir exigências do serviço militar
 para realizar provas de exame vestibular para cursos de ensino superior
 quando precisar comparecer a juízo (por exemplo, para participar de júri)

11. EMPREENDEDORISMO - Empreendedorismo quer dizer pelo menos três coisas

1. A capacidade individual de empreender: Isto é, a capacidade de tomar a iniciativa, buscar soluções inovadoras
e agir no sentido de encontrar a solução para problemas econômicos ou sociais, pessoais ou de outros, por meio de
empreendimentos. É nesse sentido que estaremos falando aqui com maior ênfase.
2. O processo de iniciar e gerir empreendimentos: Isto é, o conjunto de conceitos, métodos, instrumentos e
práticas relacionadas com a criação, implantação e gestão de novas empresas ou organizações. Nesse sentido
também estaremos falando aqui, com menor ênfase. Nesse sentido é que o empreendedorismo é uma disciplina a
ser ensinada.
3. O movimento social de desenvolvimento do espírito empreendedor: Isto é, um movimento social para a
criação de emprego e renda, que recebe o incentivo dos governos e instituições de diferentes tipos.

Elementos básicos da capacidade empreendedora: Algumas pessoas já nascem com maior qualificação para o
empreendedorismo. Outras não têm tantos talentos inatos, mas isso não quer dizer que não possam aprender e
desenvolver esses talentos. Esse desenvolvimento é fundamental para toda pessoa que almeja implantar e gerir um
pequeno negócio. Podemos perguntar, então, em primeiro lugar:
O que torna uma pessoa empreendedora?
Quais são os elementos essenciais da capacidade empreendedora?
Características do Empreendedor

Iniciativa - São pessoas que não ficam esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o padrinho)
venham resolver seus problemas. Pessoas que começam coisas novas iniciam. A iniciativa, enfim, é a capacidade
daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução.
Autoconfiança - O empreendedor tem autoconfiança, isto é, acredita em si mesmo. Se não acreditasse, seria difícil
ele tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se para realizar tarefas
desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.
Aceitação do risco - O empreendedor aceita riscos, ainda que seja muitas vezes seja cauteloso e precavido contra o
risco, a verdade é que ele o aceita em alguma medida.
Sem temor do fracasso e da rejeição - O empreendedor fará tudo o que for necessário para não fracassar, mas não
é atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem
não tentar correr o risco de não acertar - ficam, então, paralisadas.
Decisão e responsabilidade - O empreendedor não fica esperando que os outros decidam por ele. Ele toma
decisões e aceita a responsabilidade que acarretam.
Energia - É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que usualmente exigem intensos
esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e
motivação.
Automotivação e entusiasmo - Pessoas empreendedoras são capazes de automotivação relacionada com desafios e
tarefas em que acreditam. Não necessita de prêmios externos, como compensação financeira. Igualmente, por sua
motivação, são capazes de entusiasmarem-se com suas ideias e projetos.

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Controle - O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças externas sobre as
quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de tal modo que
possa atingir seus objetivos.
Voltado para equipe - O empreendedor em geral não é um fazedor, no sentido obreiro da palavra. Ele cria equipe,
delega, acreditam-nos outros, obtém resultados por meio de outros.
Otimismo - O empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas possibilidades que
o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas, acredita no potencial de desenvolvimento.
Persistência - O empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, é capaz de
persistir até que as coisas comecem a funcionar adequadamente.

A importância do planejamento - O planejamento de uma empresa deve ser visto como uma rota a ser seguida, e,
também uma valiosa ferramenta gerencial. Toda empresa deve Ter um instrumento que norteie as suas atividades,
sob pena de não poder sequer, por ausência de referências, avaliar se está crescendo ou não como está seu
desempenho no mercado e, pior, não estar apta a reestruturar-se quando ocorrerem mutações no seu ambiente
externo. Quantos empresários nós conhecemos que vivem em torno da angustia de conseguir pagar a folha de
salários no final do mês/quinzena/semana e outras contas. Sem visualizar a importância de parar e organizar-se
para produzir melhor? Estão lembrados dos conceitos de eficiência e eficácia, que trabalhamos anteriormente? A
maioria dos executivos não percebe a importância do planejamento em uma empresa. Para muitos o planejamento é
uma ―camisa de força‖ o que não é verdade. O planejamento é apenas uma ferramenta, que pode e deve ser
modificada sempre que ocorrerem alterações. Muitos consideram que planejar implica em perda de tempo, o tempo
que ―perdem‖ executando esta tarefa poderia esta investindo em produção, vendas, geração de capital de giro, etc.
É um erro!

Quem se lembra da estória de ―Alice no país das maravilhas‖? Há, um certo momento em que ela está numa estrada
desconhecida e chega numa bifurcação não sabendo qual o caminho seguir. Neste ponto está o gato encantado, um
dos personagens da estória. Alice pergunta ao gato que estrada deve pegar. O gato pergunta para onde ela quer ir.
Alice responde que não sabe. O gato retruca:

Se você não sabe para onde quer ir, qualquer dos caminhos serve!
É assim que opera a maioria dos micros e pequenas empresas brasileiras sem saber para onde quer ir. Certamente
acabam tornando qualquer caminho, seguem ao sabor do vento e estão bem mais vulneráveis as mudanças, pois não
possuem estratégias definidas para enfrentá-las. Lembrar-se que falamos das características empreendedoras
anteriormente? Pois é, duas delas dizem a respeito a este tema:
- metas definidas e claras / - planejamento e monitoramento sistemático.
Isto nos esclarece que para planejar, precisamos definir:
1. O que queremos? 2. Quando queremos alcançar? 3. Como fazemos para alcançar? 4. Quanto de dinheiro
gastaremos para isso? 5. Quem executará as tarefas necessárias? 6. Onde atuaremos? 7. Com quem
estabeleceremos parcerias?

Ou seja, precisamos obter informações completas para não pegos de surpresa no meio da execução das nossas
tarefas. Nos reportamos a uma história antiga, de Hans Staden.Ele naufragou numa ilha deserta e precisava
encontrar um meio de sair dali. Uma das idéias que teve foi construir uma embarcação forte e suficiente para
enfrentar o mar bravio. Procurou então a árvore adequada para ser derrubada e escavada. O trabalho de construção
da embarcação levou anos. Depois de pronta, Hans percebeu que a embarcação estava muito longe da praia e que
era muito pesada para, sozinho para conseguir arrastá-la até a água. Pensou então em alternativas para isso. Uma
delas foi escavar um caminho ate o mar, imaginando que água preencheria este caminho e arrastaria a embarcação
para o oceano. Mais desta vez resolveu fazer cálculos. E chegou a conclusão que levaria 20 anos para concluir esta
tarefa, sem a certeza de que seria eficaz. Somados aos 8 anos que levou construindo a embarcação. Hans, além de
frustrado, percebeu o tempo que perdeu perseguindo uma meta intragável simplesmente porque não analisou todas
condições preliminarmente. Podemos lembrar, mais uma vez, das estórias de algumas empresas conhecidas
naqueles projetos perfeitos e inovadores que não foram adiante por culpa alheia? Será que a culpa realmente é
alheia ou de nós mesmos, que na verdade esquecemos de planejar e acompanhar as metas propostas?

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12. SEGURANÇA NO TRABALHO - Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas
que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a
integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como
Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas,
Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração
aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de
Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente,
Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por
Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do
Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador. A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a Legislação de Segurança do
Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis complementares,
como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho
ratificada pelo Brasil.

Que é acidente de trabalho? - Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente
ou temporária, da capacidade para o trabalho. Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

o O acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho
o O acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa
o O acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
o Doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho)
o Doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho).

SAÚDE NO AMBIENTE DE TRABALHO - Uma empresa é responsável por seus colaboradores no que diz
respeito a vários fatores, entre eles as condições e as relações de trabalho, suas condições gerais de vida e a
preservação da sua saúde. Para dar suporte às empresas, foram criadas as áreas de Segurança e Medicina do
Trabalho, responsáveis pela saúde do colaborador dentro do ambiente de trabalho. A medicina preventiva, que
começou a ser praticada há 200 anos, é a especialidade que se dedica à prevenção de doenças, e não ao seu
tratamento, e hoje é uma das especialidades que mais ganha força no mundo. Dentro deste cenário, a Medicina do
Trabalho, ou Medicina Ocupacional, foi criada para realizar a prevenção médica dentro do ambiente de trabalho,
onde é preciso que o indivíduo tenha um bom rendimento na sua função. Para isto, é preciso alinhar o perfil de
saúde do trabalhador (uma avaliação de sua capacidade física, ergométrica e mental) às atividades que ele deve
desempenhar. ―O meio ambiente e a saúde são temas completamente indissociáveis, e a Medicina do Trabalho,
juntamente com a segurança ocupacional, são os responsáveis por desenvolver, dentro das empresas, um ambiente
cada vez melhor e, como consequência, uma melhora na saúde do trabalhador‖, explica Dr. Ayoub.
Além dos exames médicos obrigatórios, muitas empresas têm outras ferramentas em sua grade preventiva, tais
como: exames complementares, campanhas de vacinação, ginástica laboral, aulas com especialistas em prevenção e
adequação ocupacional, além da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), evento anual
voltado à saúde ocupacional e a atividades de prevenção de acidentes. Para determinadas profissões e cargos, os
riscos envolvidos na rotina são ainda maiores. É o caso dos profissionais de saúde, que trabalham em hospitais ou
laboratórios e estão expostos ao risco de contaminação por meio do contato com pacientes. Há uma série de
cuidados voltados especificamente para este público, como equipamentos de proteção individual, treinamento
adequado e demarcação das áreas de maior risco. Estas medidas minimizam as possibilidades de um funcionário
contrair uma doença. O cuidado com a saúde deve estar presente em todos os aspectos da vida, no pessoal, no
profissional, nas relações, nos hobbies. A Medicina do Trabalho pode proporcionar uma melhoria da qualidade de
vida do indivíduo como profissional, mas é preciso que cada um faça a sua parte para ter o corpo e a mente sempre
sãos.
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Segurança no Trabalho - Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são
adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a
capacidade de trabalho do trabalhador. A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e
Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à
Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa,
Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente,
Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos. O quadro de Segurança do
Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do
Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho.

Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
Equiparam-se aos acidentes de trabalho:
1. o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa
fora do local de trabalho
2. o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa
3. o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
4. doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho.
5. doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do trabalho.

O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas: I. ato inseguro é o ato praticado pelo homem, em
geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros:
subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas
e dirigir a altas velocidades. II. Condição Insegura é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou
risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas
em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados.

Dicas de Segurança no Trabalho.


1. Preste atenção ao seu entorno - Quinas, fendas, grades, fios, etc. Tudo pode ser foco de acidentes se o
profissional não estiver atento. Antes de iniciar um trabalho, esteja atento a potencias fontes de acidentes no
entorno de seu ambiente de trabalho.
2. Fique atento à postura corporal - Ao utilizar o maquinário, siga as normas de ergonomia recomendadas.
Realize o trabalho com o corpo posicionado de forma confortável para evitar problemas crônicos.
3. Faça intervalos regulares - Isso é útil em todas as funções. Esforço repetitivo é fonte de problemas de
ligamento e/ou musculares. Caso o ambiente de trabalho seja periculoso, esta dica é ainda mais importante.
4. Utilize as ferramentas e o maquinário da forma correta - Além de utilizar cada ferramenta para seu devido
fim, evite improvisar. Caso isso ocorra, o resultado do serviço pode não ser o esperado e ainda acidentes podem
ocorrer.
5. Não subestime os EPIs - Em sua grande maioria, EPIs não foram feitos para serem bonitos, mas sim para serem
úteis. Siga as regras e normas para manter sua segurança, a de seus colegas de trabalho e dos bens da empresa.
6. Reporte condições não seguras a seu supervisor - Nem sempre tudo ocorre como esperado. Quando situações
extraordinárias ocorrerem, comunique imediatamente o seu supervisor para saber como proceder.
7. Comunique-se rapidamente - Isso é fundamental para serviços em locais mais afastados ou que estejam
conectados a outras áreas críticas. Com comunicação rápida, é possível evitar que o dano se alastre.
8. Tenha seriedade no trabalho - O ambiente de trabalho não é local para brincadeiras. Deixe-as para um
momento de pausa e evite problemas desnecessários de desatenção.

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9. Mantenha saídas e passagens desobstruídas - A livre movimentação facilita as equipes de socorro e a


evacuação de locais comprometidos. Siga as normas e também não obstrua o alcance aos extintores e mangueiras.
10. Atenha-se à sua especialidade - Se você é eletricista, não tente fazer um serviço de mecânico, a menos que
seja realmente necessário. Isso também parte de cima, já que a ordem pode ser dada de um superior que deve ter
consciência do risco que isso acarreta.
11. Respeite as proteções das máquinas - Muitas vezes as proteções atrapalham, mas elas estão lá por algum
motivo, seja para não permitir a manipulação, seja para evitar que ferramentas ou qualquer outro objeto caiam
naquele local.
12. Não use acessórios que não façam parte do uniforme - Esta é uma dica tradicional, mas ainda é comum o
uso de anéis e colares nos mais diversos setores. Atente-se também para o uso de luvas. Há situações em que a
operação de máquinas exige que seja feita sem esse EPI.
13. Saiba utilizar os equipamentos de socorro - Não é preciso que o colaborador faça parte da brigada anti-
incêndio para saber operar um extintor. Ainda, não basta saber operá-lo, e sim entender que existe um tipo
adequado para cada situação. Além disso, saiba como fazer os primeiros socorros básicos, mas sempre consciente
de que existem pessoas especializadas para tal situação.
Essas são algumas dicas de segurança no trabalho que já evitam problemas desnecessários durante a execução de
serviços. A dica final é ficar atento às normas e seguir as ordens dos seus superiores e da CIPA.

13 - PORTUGUÊS

1. CONCORDÂNCIA VERBAL - Regra geral: o verbo concorda com o sujeito

a) Mais de, menos de, perto de + numeral:o verbo concorda com o numeral
Ex.: Mais de um animal escapou. Mais de dez animais escaparam.

b) Verbo + se: * quando o se é pronome apassivador, o verbo (VTD, VTDI) concorda com o sujeito (que está na
frase)
Ex.: Alugaram-se alguns caminhões.
* quando o se é índice de indeterminação do sujeito, o verbo (VL, VI, VTI) fica na 3ª p. do singular.
Ex.: Precisou-se de bons reforços.

c) *Pronome interrogativo singular (qual, quem) ou indefinido singular (nenhum, algum, alguém) + de nós ou
de vós → o verbo fica na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Qual de nós contará a verdade a ela?

* Pronome interrogativo plural (quais, quantos) ou indefinido plural (alguns, poucos, muitos) + de nós ou de
vós → o verbo pode ficar na 3ª p. plural ou concordar com nós/vós.
Ex.: Quais de nós contarão/ contaremos a verdade a ela?

d) Nome próprio no plural: Se o nome próprio estiver com artigo, o verbo concorda com o artigo; se não, o verbo
fica no singular.
Ex.: Os Alpes atraem turistas do mundo inteiro.
Estados Unidos ficou chocado com ataque.

e) Verbos impessoais:
* Haver no sentido de existir ou acontecer é impessoal; fica no singular (tanto sozinho quanto em locução verbal)
Ex.: Não haverá outros interessados? Não poderá haver outros interessados?

* Fazer, indicando tempo transcorrido ou a transcorrer é impessoal, fica no singular (tanto sozinho quanto em
locução verbal)
Ex.: Ontem fez dois meses que ele viajou. Amanhã vai fazer dois anos que o conheci.

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2. REGÊNCIA VERBAL

a) Assistir = ver – é VTI. Ex.: Assisti ao filme.


= pertencer – é VTI. Ex.: Esse direito assiste aos jovens.
= socorrer – é VTD. Ex.: Assistimos o rapaz doente.

b) Simpatizar (antipatiza) VTI (com) – não é pronominal


Ex.: Simpatizei com você.

c) Informar é VTDI (exige um OD e um OI) admite duas construções:


* Informar alguma coisa a alguém. Ex.: Ela informou o fato aos alunos.
* Informar alguém de (sobre) alguma coisa. Ex.: Ela informou os alunos do (sobre o) fato.

d) Dupla regência. Se os verbos possuem regências diferentes, dê a eles complementos diferentes.


Ex.: Conheço e gosto dela. (errado) → Conheço-a e gosto dela.
Fui ver o filme e gostei. (errado) → Fui ver o filme e gostei dele.

Preciso e gosto de você. (certo)

OBS: Observe o uso do pronome relativo quando o verbo exige preposição.


O filme a que assistimos é lindo.
As pessoas de quem me lembro são muitas.
O ator a cuja apresentação assisti, foi muito elogiado.
Os empresários cujas dívidas foram perdoadas, não teriam como pagá-las.
O aluno que estuda é aprovado.

CRASE: Troca-se a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se antes da masculina aparecer
ao(s), coloca-se o sinal de crase no a(s) antes da feminina.

Ex.:Ele vai à igreja.(ele vai ao cinema) / Ele visitou a igreja. (ele visitou o cinema)

Condições para ocorrência de crase:


a) O termo regente deve exigir a preposição a;
b) O termo regido tem que ser uma palavra feminina que admita artigo a(s).
Ex.: Ele se dirigiu a a fazenda. = Ele se dirigiu à fazenda.

Crase proibida:
 Com palavra masculina → Escreva o texto a lápis.
 Com verbos → Ele começou a gritar.
 Com esta(s), essa(s), cuja(s) → Dou valor a essa vitória.
 Com pronomes pessoais (inclusive de tratamento) → Obedeço a ela não a Vossa Senhoria.
 No a (singular) + palavra no plural → Referiu-se a pessoas ricas.
 Entre palavras repetidas → Estávamos frente a frente.
 Com a palavra casa e cidades (sem especificação) → Chegamos cedo a casa. / Iremos a Curitiba.
 Com a palavra terra (no sentido oposto ao de água) → O náufrago chegou a terra.

Crase obrigatória:
 Em locuções adverbiais femininas de tempo, modo e lugar → Cheguei às dez horas. / Leu o texto às pressas. /
Voltaremos à vila em breve.
 Em locuções prepositivas (a + palavra fem. + de) e conjuntiva (a + palavra fem. + que) → Ela saiu à procura
de ajuda. / Esfriava à medida que escurecia.

OBS: Use a para indicar tempo futuro; há para indicar tempo passado.

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3. CONCORDÂNCIA NOMINAL - Regra geral: adjetivos, artigos e numerais concordam em gênero e número
com os substantivos de que dependem.

EXEMPLOS: - Todos os outros duzentos processos examinados...


– Todas as outras duzentas causas examinadas...
Mesmo
• Quando é pronome, concorda com a palavra a que se refere.
Ex.:As alunas mesmas promoveram a festa.
• Quando significa realmente é invariável.

Ex.:As alunas promoveram mesmo a festa. Só


• Quando é adjetivo, concorda com a palavra a que serefere; significa sozinho, sozinha etc.
Ex.: As crianças ficaram sós na rua. (sozinhas)
• Quando significa apenas, é invariável.
Ex.: Só os políticos pensam assim.
Obrigado - Essa palavra deve concordar com o gênero da pessoa que a esteja utilizando.
Ex.: A vendedora disse: muito obrigada.

O rapaz agradeceu dizendo: obrigado.


Anexo - Essa palavra é um adjetivo, por isso deve concordam com o nome a que se refere.
Ex.: Os documentos seguirão anexos.
Anexa à documentação, foi a fotocópia.

OBS: A expressão em anexo é sempre invariável.


Ex.: As cartas seguirão em anexo.
Bastante - quando é pronome indefinido, concorda com o substantivo a que se refere, podendo ir, por isso, para o
plural.
Ex.: Todos temos bastantes amigos lá.

OBS: A palavra bastante só terá plural nas frases em que puder ser trocada por muitos, muitas ou suficientes.
• Quando funciona como advérbio, bastante é invariável.
Ex.: Os jogadores estavam bastante cansados. (=muito)

Meio- quando significa metade, concorda com o nome a que se refere.


Ex.: Ele sempre foi um homem de meias palavras.
• Quando significa um pouco é advérbio e, por isso, não tem feminino nem plural.
Ex.: A criança estava meio doente. (e não: meia doente.)
É bom, é necessário, é proibido - A concordância, ou não, dessas expressões com o substantivo que as acompanha
depende se o substantivo apresentar, ou não, o artigo (ou pronome).

 se o substantivo apresentar o artigo, as expressões acima concordam com o substantivo.


Ex.: É proibida a entrada de estranhos.
• se o substantivo não apresentar o artigo, as expressões acima ficam no masculino.
Ex.: É proibido a entrada de estranhos.

Alerta e menos - Essas duas palavras são sempre invariáveis: alerta nunca se usa no plural e menos nunca se usa no
feminino. Ex.: Os responsáveis pela festa ficaram alerta porque, no final, havia menos pessoas conhecidas.
Novas Regras Ortográficas: Assinado em 1990, o Acordo Ortográfico visa à padronização da ortografia da língua
portuguesa. Os países Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor-Leste, São Tomé
e Príncipe, que formam a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), assinaram o tratado e cada um
determinou prazos para que a reforma entrasse em vigor em seus territórios. Em Portugal, as novas regras entraram
em vigor no ano de 2009, já aqui, no Brasil, o prazo sofreu algumas alterações. Inicialmente, em território
brasileiro, a renovação ortográfica entraria em vigor em janeiro de 2013. Porém, o governo brasileiro decidiu
estender o período para implementação.
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A presidente Dilma, então, decidiu que janeiro de 2016 seria o momento certo para tornar obrigatórias as novas
regras do acordo ortográfico. Ainda que tenha sido dado mais tempo para que nós, falantes da língua portuguesa
aqui no Brasil, nos adequássemos à reforma, muitos ainda têm dúvidas em relação às mudanças realizadas. O que
mudou?

→ Alfabeto
Como era:
ABCDEFGHIJLMNOPQRSTUVXZ
Como está:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Antes do acordo, tínhamos 23 letras em nosso alfabeto, agora, contamos com o acréscimo das letras K, W e Y,
totalizando 26 letras no alfabeto do português brasileiro. Essa mudança ocorreu com a intenção de deixar ―as coisas
mais organizadas‖. Como assim? Em nossa língua, temos nomes próprios e algumas abreviaturas que fazem uso
dessas letras. A exemplo disso temos: km, Yasmin, Wilson. Pensando nisso, o acordo procurou tornar oficiais as
letras que já eram utilizadas pelos falantes do português.
Atenção!Ter tornado essas letras oficiais não significa que, agora, palavras como ―quilo‖ e ―quilômetro‖ passarão a
ser escritas como ―kilo‖ e ―kilômetro‖.
→ Acentuação Esse conteúdo foi o foco das alterações. Vejam:

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Hífen - Se a acentuação é o conteúdo que recebeu mais modificações, o hífen é a mudança do acordo que rende
mais polêmicas, visto que palavras que não tinham hífen passaram a ter, outras perderam o sinal, além de palavras
que perderam o hífen e ainda repetem as letras.

4. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO - Todos sabem que as atuais demandas sociais requerem cidadãos
capazes de exercer plenamente a sua cidadania. Isso implica saber analisar criticamente as realidades sociais e
organizar a ação para intervir nessa realidade. Ou seja, a sociedade atual precisa de cidadãos atuantes, que não
se limitem a observar a realidade, mas que nela saibam agir, examinar os fatos, articular acontecimentos, prever
suas possíveis conseqüências para a qualidade de vida das pessoas, da cidade, do país, do planeta.

No mundo da informação isso significa, por um lado, saber lidar com a informação, que tem várias naturezas —
matemática, científica, filosófica, artística, religiosa, por exemplo —, e vem de várias fontes e por vários caminhos
— mídia impressa, radiofônica e televisiva, meio acadêmico e Internet, entre outros.

Lidar com a informação significa apropriar-se de:


de obtenção da informação para conhecer o real;
procedimentos que permitam o reconhecimento da pertinência e idoneidade da informação;
recursos que possibilitem a divulgação da informação;

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Por outro lado, exercer plenamente a cidadania significa saber agir utilizando a informação. Em uma sociedade
letrada, obter informações analisá-las criticamente, saber divulgá-las e agir utilizando essas informações passa pelo
domínio de um objeto social fundamental: a linguagem escrita. Quando se fala em domínio da linguagem escrita,
fala-se em saber lidar de maneira proficiente com todos os conhecimentos com os quais se opera nas práticas de
linguagem. Quer dizer, fala-se em ler e escrever utilizando os procedimentos e estratégias que conferem maior
eficácia aos textos produzidos e às leituras realizadas.

Assim como a leitura, a produção de textos escritos é uma prática de linguagem e, como tal, uma prática
social. Quer dizer: em várias circunstâncias da vida escrevemos textos para diferentes interlocutores, com distintas
finalidades, organizados nos mais diversos gêneros, para circularem em espaços sociais vários. Por exemplo: ao
lermos um jornal, se o tratamento recebido por determinado assunto em uma determinada matéria nos causar
indignação — ou mesmo admiração — podemos escrever uma carta para o jornal manifestando nossa forma de
pensar a respeito. Se quisermos divulgar um serviço que prestamos, podemos escrever um anúncio para uma
revista, para um determinado site, para um jornal; ou podemos escrever um folheto de propaganda para ser
distribuído na saída do metrô, ou, ainda, organizar um outdoor para veicular informação a respeito do serviço nos
lugares que se espera que circulem potenciais interessados no serviço divulgado. Se pretendermos divulgar dados
organizados de determinada pesquisa que realizamos, por exemplo, a respeito da evasão dos alunos, escrevemos
um artigo acadêmico-científico, para ser publicado em uma revista de educação — ou um livro — que circule no
espaço no qual essa discussão interesse.

Se quisermos ter notícias de um ente querido que se encontra distante de nós geograficamente, podemos escrever
uma carta, ou enviar uma mensagem por e-mail. Se desejarmos informar um possível contratante sobre nossa
formação e experiência profissional para que ele possa avaliar se correspondemos às expectativas que a empresa
tem para um provável funcionário, elaboramos um currículo.
Como se pode ver, produzimos textos em diferentes circunstâncias. A cada circunstância correspondem:

a) finalidades diferentes: manifestar nossa forma de pensar a respeito de determinada matéria lida; divulgar
determinados serviços buscando seduzir possíveis clientes; convencer a respeito de determinadas interpretações de
dados; obter notícias sobre um ente querido; informar sobre sua qualificação profissional; b) interlocutores
diversos: leitores de um determinado veículo da mídia impressa (jornal, revista); transeuntes de determinados locais
(vias de circulação, rodoviária etc.); colegas de trabalho, leitores de determinada revista acadêmico-científica ou de
determinado tipo de livro; um parente próximo ou um amigo; um possível contratante;

b) lugares de circulação determinados: mídia impressa; academia; família ou círculo de amizades; determinada
empresa (esfera profissional); vias públicas de grande circulação de veículos e pessoas; d) gêneros discursivos
específicos: carta de leitores; anúncio; folheto de propaganda; outdoor; artigo acadêmico-científico; carta pessoal;
currículo.

Quer dizer: escrever um texto é uma atividade que nunca é a mesma nas diferentes circunstâncias em que ocorre,
porque cada escrita se caracteriza por diferentes condições que determinam a produção dos discursos. Essas
condições referem-se aos elementos apresentados acima. Mas não apenas a eles. Um aspecto a ser considerado
ainda é o lugar do qual se escreve.

Todos desempenham diferentes papéis na vida: o de mãe/pai, de filho/filha, de irmão/irmã, de associado de


determinado clube, de consumidor de determinado produto, de cidadão brasileiro, o relativo à profissão que
exercemos (professores, médicos, dentistas, vereadores, escritores, revisores, feirantes, digitadores, diretores de
escola etc), entre outros. Cada um desses papéis estabelece, entre nós e aqueles com quem nos relacionamos,
determinados vínculos, que implicam responsabilidades assumidas, pontos de vista a partir dos quais os
acontecimentos são analisados, recomendações são feitas, atitudes são tomadas...

Ainda que esses papéis se articulem todo o tempo, uma vez que são todos constitutivos do sujeito e que, dessa
forma, influenciam-se mutuamente, quando assumimos a palavra para dizer alguma coisa a alguém, um desses
papéis predomina, em função das demais características do contexto de produção (sobretudo do lugar de circulação
do discurso e do interlocutor presumido).
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Por exemplo: um cineasta, quando em uma conferência ou mesa-redonda, ao analisar determinado filme,
certamente produzirá um discurso permeado por análises técnicas e históricas. Isso ocorrerá não só porque o
discurso será uma conferência, que poderá ter como interlocutores estudantes ou outros cineastas, ou porque
circulará na esfera acadêmica, tendo, portanto, que se adequar a essas condições, mas também porque o cineasta
não poderá, nessas condições enumeradas, produzir o discurso a partir do lugar de pai, por exemplo, ou de amigo
de determinado empresário do ramo, sob pena de não ser eficaz.

Se estiver conversando com amigos em um encontro casual, ao contrário, o contexto de produção dado lhe
permitirá assumir o lugar de espectador/apreciador da arte do cinema e seu discurso, certamente, não terá a mesma
organização, nem a mesma escolha lexical, podendo ser mais descontraído, menos comprometido com
argumentações coerentes com determinadas posições teóricas. E isto por causa de todas as condições de produção
citadas, incluindo-se nestas o papel social de onde fala o produtor. Da mesma forma, se a uma pessoa for solicitado
um discurso recomendando a redução do consumo de energia elétrica, este não será o mesmo, caso seja produzido a
partir do lugar de deputado federal, de industrial do ramo da produção de lâmpadas, ou do lugar do pai que fala a
seus filhos. Os argumentos serão diferentes porque, embora não apenas por este motivo, a relação entre os
interlocutores instituiu compromissos diferenciados entre eles. Ser um escritor proficiente, portanto, significa saber
lidar com todas as características do contexto de produção dos textos, de maneira a orientar a produção do seu
discurso pelos parâmetros por elas estabelecido.

Escrita: um processo individual e dialógico - Assim como a leitura, o processo de escrita é tanto uma experiência
individual e única, quanto interpessoal e dialógica. É individual e única porque o processo de produção de um
texto implica escolhas pessoais quanto a o que dizer e a como dizer: a seleção de tópicos a serem apresentados, das
palavras a serem utilizadas, dos enunciados a serem organizados são escolhas do produtor do texto, que refletirão
seu estilo de dizer. Escrever é um processo interpessoal e dialógico porque todo texto sempre se relaciona, de
alguma forma, com os textos já produzidos anteriormente no que se refere a:

O que se pode dizer por meio de determinados gêneros;


À forma de dizer scolhas lexicais típicas do gênero, expressões usuais que acabam por caracterizá-los, por
exemplo;
Os textos produzidos e seu conteúdo, que podem marcar época, constituindo-se como referências;
Os gêneros, propriamente, que também são construções históricas, e, dessa forma, modificam-se, caem em
desuso, são criados.

No século XVII, era comum quando se pretendia visitar um parente ou amigo — ainda que residente na mesma
cidade — escrever-se uma carta e entregá-la em mão, com a finalidade de avisá-lo de sua visita. Hoje essa prática
caiu em desuso — e com ela a situação de utilização do gênero — tendo sido substituída por um telefonema, por
exemplo. As tecnologias digitais, por outro lado, acabam por criar novas possibilidades de interlocução escrita com
pessoas distantes geograficamente umas das outras: por e-mail, enviando-se mensagens que ora se assemelham a
bilhetes, ora a cartas, em tempo não-real, ou, ainda em chats, nos quais se pode conversar em tempo real com
pessoas dos lugares mais longínquos do planeta. Criam-se assim, se não novos gêneros, pelo menos modificações
nos gêneros já existentes. Uma carta de amor, por exemplo, possuía fórmula de iniciação e de conclusão muito
diferentes no século XVII e atualmente. Dificilmente uma jovem hoje receberia uma carta que começasse com a
expressão Estimada senhorita (ou Caríssima senhorita), ou que terminasse com a expressão Com votos de
consideração e estima.

Na literatura, por exemplo, os poemas concretos passaram a existir a partir de determinada época, como resultado
de necessidades estéticas historicamente construídas em um determinado período; por não corresponderem também
às novas necessidades estéticas, gêneros como as cantigas de amigo, por exemplo, típicos da Idade Média, foram
sendo preteridos pelos poetas e literatos.

As crônicas esportivas também foram gêneros que se constituíram em épocas recentes e apenas em determinadas
culturas, como a brasileira. Na Suécia, por exemplo, este não é um gênero presente. Há também textos que se
referem a outros já escritos, chegando mesmo a conter citações explícitas.

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Como é possível perceber, os textos que produzimos são resultantes das escolhas que fazemos quanto a o que dizer
e como dizer em função das condições de produção colocadas. Essas escolhas não são aleatórias, mas determinadas
historicamente. Quer dizer, em um dado momento histórico há um conjunto de possibilidades disponíveis e é no
interior desse conjunto que as nossas escolhas pessoais são feitas. Parte dessas possibilidades relaciona-se aos
gêneros do discurso.

Gêneros do discurso e textos - Os gêneros são formas de enunciados produzidas historicamente, que se encontram
disponíveis na cultura, como notícia, reportagem, conto (literário, popular, maravilhoso, de fadas, de aventuras...),
romance, anúncio, receita médica, receita culinária, tese, monografia, fábula, crônica, cordel, poema, repente,
relatório, seminário, palestra, conferência, verbete, parlenda, adivinha, cantiga, anúncio, panfleto, sermão, entre
outros. Qualquer manifestação verbal organiza-se, inevitavelmente, em algum gênero do discurso, de uma conversa
de bar a uma tese de doutoramento, quer tenha sido produzida em linguagem oral ou linguagem escrita.

Os gêneros podem ser identificados por três características fundamentais:


O tipo de tema que podem veicular;
A sua forma composicional;
As marcas lingüísticas que definem seu estilo.

As diferentes manifestações verbais concretizam-se em textos — orais ou escritos — organizados nos gêneros.
Estes se referem, portanto, a famílias de textos que possuem características comuns. Não é qualquer gênero que
serve para se dizer qualquer coisa, em qualquer situação comunicativa. Se imaginarmos que alguém pretende
discutir uma questão complexa como a descriminalização das drogas, ou como a pena de morte como forma
eficiente de combate à criminalidade, essa pessoa precisará organizar o seu discurso em um gênero como o artigo
de opinião, por exemplo. Esse é o gênero que pressupõe a argumentação em favor de questões controversas,
mediante a apresentação de argumentos que possam sustentar a posição que se defende e refutar aquelas que forem
contrárias à defendida no texto. Se a finalidade, por outro lado, for relatar a um grande público um fato acontecido
no dia anterior, o gênero escolhido pode ser a notícia. Se o que se pretende é orientar alguém para a realização de
determinada tarefa, pode-se escrever um manual, ou relacionar instruções. Se deseja apresentar algum ensinamento
utilizando situações vividas por animais que representam determinadas características humanas, então a fábula é o
gênero mais adequado. Portanto, saber selecionar o gênero para organizar o seu discurso implica conhecer suas
características para avaliar sua adequação:
Às finalidades colocadas para a situação comunicativa;
Ao lugar de circulação;
A um contexto de produção determinado.

Pode-se mesmo afirmar que o conhecimento que se tem sobre um gênero determina as possibilidades de eficácia do
discurso. Dessa forma, a proficiência do aluno em Língua Portuguesa depende também do conhecimento que ele
possa ter sobre os gêneros e sua adequação às diferentes situações comunicativas. Suas características, portanto,
devem ser objeto de ensino, precisam ser tematizadas nas atividades de ensino.

Os procedimentos de escrita - Além desse conhecimento, escrever pressupõe o domínio de determinados


procedimentos: saber planejar o que vai ser escrito em função das características do contexto de produção
colocado, saber redigir o que foi planejado, saber revisar o que foi escrito — durante o processo mesmo de escrita
e depois de finalizado —, e saber reescrever o texto produzido e revisado. Tais procedimentos precisam ser
sempre articulados no processo de escrita, que é outra competência que também precisa ser constituída.

Nesse processo, conhecimentos de várias naturezas entram em jogo:


a) discursivos (relativos às características do discurso, como características do gênero no qual o texto será
organizado, do contexto de produção especificado, por exemplo);

b) pragmáticos (relativos às especificidades da situação de comunicação e às diferentes práticas sociais de escrita);


c) textuais (relativos à linearidade do texto em si: relativos a sintaxe, pontuação, coesão e coerência);
d) gramaticais e notacionais (relativos ao sistema de escrita).
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5. MANUAL DE REDAÇÃO E ESTILO

1 - Seja claro, preciso, direto, objetivo e conciso. Use frases curtas e evite intercalações excessivas ou ordens
inversas desnecessárias. Não é justo exigir que o leitor faça complicados exercícios mentais para compreender o
texto.
2 - Construa períodos com no máximo duas ou três linhas. Os parágrafos, para facilitar a leitura, deverão ter cinco
linhas, em média, e no máximo oito.
3 - A simplicidade é condição essencial do texto. Lembre-se de que você escreve para todos os tipos de leitor e
todos, sem exceção, têm o direito de entender qualquer texto, seja ele político, econômico, internacional ou
urbanístico.
4 - Adote como norma a ordem direta, por ser aquela que conduz mais facilmente o leitor à essência da notícia.
Dispense os detalhes irrelevantes e vá diretamente ao que interessa, sem rodeios.
5 - A simplicidade do texto não implica necessariamente repetição de formas e frases desgastadas, uso exagerado
de voz passiva (será iniciado, será realizado), pobreza vocabular, etc. Com palavras conhecidas de todos, é
possível escrever de maneira original e criativa e produzir frases elegantes, variadas, fluentes e bem alinhavadas.
Nunca é demais insistir: fuja, isto sim, dos rebuscamentos, dos pedantismos vocabulares, dos termos técnicos
evitáveis e da erudição.
6 - Não comece períodos ou parágrafos seguidos com a mesma palavra, nem use repetidamente a mesma estrutura
de frase.
7 - Evite a retórica e o hermetismo como a gíria, o jargão e o coloquialismo.
8 - Tenha sempre presente: o espaço hoje é precioso; o tempo do leitor, também. Despreze as longas descrições e
relate o fato no menor número possível de palavras. E proceda da mesma forma com elas: por que opor veto a em
vez de vetar, apenas?
9 - Em qualquer ocasião, prefira a palavra mais simples: votar é sempre melhor que sufragar; pretender é sempre
melhor que objetivar, intentar ou tencionar; voltar é sempre melhor que regressar ou retornar; tribunal é sempre
melhor que corte; passageiro é sempre melhor que usuário; eleição é sempre melhor que pleito; entrar é sempre
melhor que ingressar.
10 - Só recorra aos termos técnicos absolutamente indispensáveis e nesse caso coloque o seu significado entre
parênteses. Você já pensou que até há pouco se escrevia sobre juros sem chamar índices, taxas e níveis de
patamares? Que preços eram cobrados e não praticados? Que parâmetros equivaliam a pontos de referência? Que
monitorar correspondia a acompanhar ou orientar? Adote como norma: os leitores, na maioria, são pessoas
comuns, quando muito com formação específica em uma área somente.
11 - Nunca se esqueça de que o texto funciona como intermediário entre o fato ou fonte de informação e o leitor.
12 - Procure banir do texto os modismos e os lugares-comuns. Você sempre pode encontrar uma forma elegante e
criativa de dizer a mesma coisa sem incorrer nas fórmulas desgastadas pelo uso excessivo. Vejam algumas: a nível
de, deixar a desejar, chegar a um denominador comum, transparência, instigante, pano de fundo, estourar como
uma bomba, encerrar com chave de ouro, segredo guardado a sete chaves, dar o último adeus. Acrescente as que
puderem a esta lista.
13 - Dispense igualmente os preciosismos ou expressões que pretendem substituir termos comuns, como:
causídico, Edilidade, soldado do fogo, elenco de medidas, data natalícia, primeiro mandatário, chefe do Executivo,
precioso líquido, aeronave, campo-santo, necrópole, casa de leis, petardo, fisicultor, Câmara Alta, etc.
14 - Proceda da mesma forma com as palavras e formas empoladas ou rebuscadas, que tentam transmitir ao
leitor mera idéia de erudição. O texto não tem lugar para termos como tecnologizado, agudização,
consubstanciação, execucional, operacionalização, mentalização, transfusional, paragonado, rentabilizar,
paradigmático, programático, emblematizar, congressual, instrucional, embasamento, ressociabilização, dialogal,
transacionar, parabenizar e outros do gênero.
15 - Não perca de vista o universo vocabular do leitor. Adote esta regra prática: nunca escreva o que você não diria.
Assim, alguém rejeita (e não declina de) um convite, protela ou adia (e não procrastina) uma decisão, aproveita (e
não usufrui) uma situação. Da mesma forma, prefira demora ou adiamento a delonga; antipatia a idiossincrasia;
discórdia ou intriga a cizânia; crítica violenta a diatribe; obscurecer a obnubilar, etc.

16 - O rádio e a televisão podem ter necessidade de palavras de som forte ou vibrante; Assim, goleiro é goleiro e
não goleirão. Da mesma forma, rejeite invenções como zagueirão, becão, jogão, pelotaço, galera (como torcida) e
similares.
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17 - Dificilmente os textos noticiosos justificam a inclusão de palavras ou expressões de valor absoluto ou muito
enfático, como certos adjetivos (magnífico, maravilhoso, sensacional, espetacular, admirável, esplêndido, genial),
os superlativos (engraçadíssimo, deliciosíssimo, competentíssimo, celebérrimo) e verbos fortes como infernizar,
enfurecer, maravilhar, assombrar, deslumbrar, etc.
18 - Termos coloquiais ou de gíria deverão ser usados com extrema parcimônia e apenas em casos muito especiais
(nos diálogos, por exemplo), para não darem ao leitor a idéia de vulgaridade e principalmente para que não se
tornem novos lugares-comuns. Como, por exemplo: a mil, barato, galera, detonar, deitar e rolar, flagrar, com a
corda (ou abola) toda, legal, grana, bacana, etc.
19 - Seja rigoroso na escolha das palavras do texto. Desconfie dos sinônimos perfeitos ou de termos que sirvam
para todas as ocasiões. Em geral, há uma palavra para definir uma situação.
20 - Faça textos imparciais e objetivos. Não exponha opiniões, mas fatos, para que o leitor tire deles as próprias
conclusões. Em nenhuma hipótese se admitem textos como: Demonstrando mais uma vez seu caráter volúvel, o
deputado Antônio de Almeida mudou novamente de partido. Seja direto: O deputado Antônio de Almeida deixou
ontem o PMT e entrou para o PXN. É a terceira vez em um ano que muda de partido. O caráter volúvel do
deputado ficará claro pela simples menção do que ocorreu.
21 - Não use formas pessoais nos textos, como: Disse-nos o deputado... / Em conversa com a reportagem do
Estado... / Perguntamos ao prefeito... / Chegou à nossa capital... / Temos hoje no Brasil uma situação peculiar. /
Não podemos silenciar diante de tal fato.
22 - Você pode ter familiaridade com determinados termos ou situações, mas o leitor, não. Por isso, seja explícito e
não deixe nada subentendido. Escreva, então: O delegado titular do 47º Distrito Policial informou ontem..., e não
apenas: O delegado titular do 47º informou ontem.
23 - Por encadeamento de parágrafos não se entenda o cômodo uso de vícios lingüísticos, como por outro lado,
enquanto isso, ao mesmo tempo, não obstante e outros do gênero. Busque formas menos batidas ou simplesmente
as dispense: se a seqüência do texto estiver correta, esses recursos se tornarão absolutamente desnecessários.
24 - Proceda como se o seu texto seja o definitivo e vá sair tal qual você o entregar.
25 - Preocupe-se em incluir no texto detalhes adicionais que ajudem o leitor a compreender melhor o fato e a
situá-lo: local, ambiente, antecedentes, situações semelhantes, previsões que se confirmem, advertências anteriores,
etc.
26 - Informações paralelas a um fato contribuem para enriquecer a sua descrição.
27 - Trate de forma impessoal o personagem do texto, por mais popular que ele seja: a apresentadora Xuxa ou
Xuxa, apenas (e nunca a Xuxa), Pelé (e não o Pelé), Piquet (e não o Piquet), Ruth Cardoso (e não a Ruth Cardoso),
etc.
28 - Em caso de dúvida, não hesite em consultar dicionários, enciclopédias, almanaques e outros livros de
referência. Ou recorrer aos especialistas e aos colegas mais experientes.

14. GEOGRAFIA E HISTÓRIA - Com base no artigo abaixo, e orientação do instrutor, pesquise sobre
desenvolvimento regional e urbano; crescimento da indústria e do setor de serviços e apresentem em grupo uma
reflexão sobre o desenvolvimento econômico e social no Brasil pontuando também sobre os indicadores
econômicos e sociais.

1. QUESTÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL NO BRASIL (Por Luciano Nakabashi *)


Ultimamente, tenho pensando em algumas questões relacionadas ao desenvolvimento da economia brasileira a
partir de uma perspectiva da economia e da sociedade americana. Na literatura sobre desenvolvimento e
crescimento econômico alguns elementos são tidos como cruciais neste processo, como é o caso da qualidade
das instituições que determinam os mecanismos de incentivos para pessoas físicas e jurídicas, do sistema
tributário e do nível de capital humano. No caso brasileiro, a infraestrutura também é um elemento de primeira
ordem visto que é um gargalo importante nas últimas décadas. Outra característica de destaque é a qualidade do
governo e as políticas macroeconômicas. No campo da economia, existe pouca dúvida de que o governo, em suas
diferentes esferas, possui um papel primordial no desenvolvimento econômico e social de cada país e região.

No entanto, no Brasil existe uma cultura arraigada de que tudo depende do governo. Todos querem receber um
favor ou um privilégio e, quando as coisas não vão bem, sobretudo na parte financeira, é culpa do governo!
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Para que o Estado forneça bens e serviços para a população, é preciso que recursos produtivos (mão de obra e
capital) sejam alocados com esse objetivo, e isso pesa sobre o setor privado, prejudicando o desenvolvimento no
longo prazo a partir de certo ponto que parece já termos atingido faz algum tempo. Algo que a sociedade pode fazer
sem necessidade de alocação de recursos produtivos para melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos é
pensar mais no próximo e que nossas ações afetam outras pessoas em várias maneiras que nem percebemos. Na
sociedade americana é visível a preocupação em não realizar ações que possam prejudicar outras pessoas e o grau
de obediência às regras. É claro que isso depende da qualidade das instituições, mas também é um aspecto
influenciado pela cultura do país.

Diferenças - Uma situação muito comum nos EUA é quando vou sentar em um uma cadeira em um café ou outro
lugar e, ao invés da pessoa que deseja fazer o mesmo correr para sentar na minha frente, ela espera ou pergunta se
quero sentar. Outra é o maior respeito às regras de trânsito que me deixam mais relaxado na hora de dirigir e que
faz com que o número de acidentas seja menor. Estas são coisas pequenas, mas que quando somadas nas várias
situações do cotidiano de cada indivíduo, leva a um resultado extraordinário! Pensar mais no próximo melhora a
vida de todos tanto socialmente quanto economicamente. Ainda temos muito que melhorar nesse sentido e torço
para isso ocorra para que nossos filhos possam viver em um mundo melhor do que aquele que vivemos atualmente.
Acredito que podemos fazer as escolhas certas para construir um país melhor.

(*) Doutor em economia, professor da FEA-RP/USP e pesquisador do CEPER/FUNDACE

15. MATEMÁTICA BÁSICA

1. OPERAÇÕES DA MATEMÁTICA BÁSICA - são adição, subtração, multiplicação e divisão. Essas


operações possuem propriedades básicas que serão listadas neste e são divididas em dois grupos: no primeiro,
adição e subtração; no segundo, multiplicação e divisão. Isso acontece porque essas operações são consideradas
inversas. Adição e subtração - A adição é a operação matemática que reúne objetos que possuem a mesma natureza,
mas que estão em dois grupos distintos. Por exemplo: João possuía uma caixa com 12 lápis de cor. Quando chegou
em casa, ganhou de seus pais uma nova caixa com outros 12. Agora ele possui 24 lápis de cor. Nesse exemplo, os
lápis foram somados. A subtração é a operação matemática que retira elementos de mesma natureza de um grupo.
Por exemplo, se João resolvesse dar 4 de seus lápis a um amigo, ficaria apenas com 20.

Quando a adição é definida no conjunto dos números inteiros, que possui números negativos, a subtração passa a
ser considerada uma adição de inversos aditivos. Essa, na verdade, é uma das propriedades da adição, que será
explicada a seguir.

Propriedades da adição
1 – A ordem em que dois números são somados não altera o resultado da soma. Matematicamente:
a+b=b+a

Essa propriedade é chamada de comutatividade.


2 – Em uma soma de três números: a + b + c, somar a + b e depois c tem o mesmo resultado que somar b + c e
depois a. Matematicamente:
(a + b) + c = a + (b + c)

Essa propriedade é chamada de associatividade.


3 – Existe um número, chamado de elemento neutro (nesse caso, zero), que não influencia o resultado da soma.
Assim:
a+0=0+a=a

4 – Para todo número x existe um número – x em que a soma entre eles é igual a 0. x + (– x) = 0

Essa última propriedade permite compreender a subtração como uma adição de inversos aditivos. Isso, de certa
forma, permite incluir a operação subtração na operação adição, tornando-as uma só. Contudo, para melhor
compreensão dos alunos, esse detalhe é pouco mencionado em sala de aula.
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Assim, a subtração 77 – 42 podem ser vista como a seguinte adição: 77 + (– 42)

Por isso, foram criadas regras de sinais para adição de números reais, que são as seguintes:
a) Se os sinais dos números forem positivos, o resultado da soma será positivo;
b) Se os sinais dos números forem negativos, o resultado da soma será negativo;
c) Se os sinais dos números forem diferentes, deveremos diminuí-los e manter no resultado o sinal daquele que
possui o maior módulo, ou seja, aquele que é maior, independentemente do sinal.

Essas regras são muito substituídas em sala de aula pelo seguinte:


Sinais iguais, soma e conserva.
Sinais diferentes, subtrai e conserva o sinal do maior.

Multiplicação e divisão - Algo parecido acontece com a multiplicação e divisão. Todavia, antes de expor esse fato,
é necessário compreender essas operações e conhecer suas propriedades.

A multiplicação é entendida como uma sequência de somas em que as parcelas são números iguais. Veja uma soma
que contém 8 parcelas:
4+4+4+4+4+4+4+4

A multiplicação substitui a notação da soma pela seguinte: 8·4

8 é o número de parcelas e 4 é o número que está sendo somado. Observando que o resultado
da multiplicação acima é 32, pois a soma de 8 parcelas do número 4 é igual a 32, podemos definir a divisão como
operação inversa: 32 objetos divididos igualmente em 8 partes. Cada parte ficará com 4 desses 32 elementos.
As operações multiplicação e divisão também são inversas, o que nos faz pensar se, assim como adição e subtração,
também é possível compreender a divisãocomo uma multiplicação por inversos. A resposta é sim e isso depende de
uma das propriedades da multiplicação.

Propriedades da multiplicação
1 – A ordem em que os fatores são multiplicados não altera o resultado do produto (sinônimo de multiplicação).
Matematicamente:
a·b = b·a

Essa propriedade é chamada de comutatividade.


2 – Em uma multiplicação que envolve 3 números, multiplicar os dois primeiros e depois o último tem o mesmo
resultado que multiplicar os dois últimos e depois o primeiro. Observe:
(a·b)·c = a·(b·c)

Essa propriedade é chamada de associatividade.


3 – Existe um elemento (nesse caso, o número 1), chamado de elemento neutro, que não influencia o resultado de
uma multiplicação. Matematicamente:
a·1 = 1·a = a

4 – Para todo número, existe um elemento inverso, e a multiplicação de um número pelo seu inverso resulta no
elemento neutro. Assim:
a·(1/a) = 1
O elemento inverso da multiplicação é representado por uma fração e dá precedentes para que qualquer divisão seja
a multiplicação de um número por algum inverso. Por exemplo, a divisão 16:4 é o mesmo que a multiplicação a
seguir: 16·1/4
O resultado dessa multiplicação é 4.

Também existem regras de sinais para a multiplicação. Elas são as seguintes:


―Em uma multiplicação, sinais iguais têm como resultado um número positivo e sinais diferentes têm como
resultado um número negativo.‖
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Propriedade distributiva - Existe ainda uma propriedade que envolve multiplicação e adição ao mesmo tempo.
Assim, conforme o discutido acima, também envolve divisão e subtraçãoigualmente.
Dados os números reais a, b e c, vale: a·(b + c) = a·b + a·c

2. FRAÇÔES - Existem diversas definições para frações, que são utilizadas de acordo com as necessidades
didáticas do público-alvo. As mais usadas são: Uma fração é a representação de uma ou mais partes de algo que
foi dividido em partes iguais; Uma fração representa uma divisão, em que o numerador equivale ao dividendo e o
denominador equivale ao divisor; Uma fração é um número racional.

Frações: Partes de um inteiro


Todo ―objeto original‖ que não tenha sido dividido é chamado de inteiro. Ao fazer cortes nesse objeto, estamos
dividindo-o. Se a divisão resultar em partes iguais, é possível representar esse objeto por meio de frações. A
imagem a seguir representa uma maçã que foi dividida em quatro partes iguais. A fração que representa uma dessas
quatro partes é a seguinte:
1
4
Essa fração deve ser lida da seguinte maneira: um quarto.

A fração que representa toda a maçã, que foi dividida em quatro partes iguais, é a seguinte:
4
4
Essa fração deve ser lida da seguinte maneira: Quatro quartos.

As frações devem ser nomeadas a partir dessa lógica até o denominador 10. A partir do denominador 11, temos: 11
avos, 12 avos... Por exemplo:
1
12
Essa a fração é um doze avos.

A parte de cima de uma fração – que representa as partes em questão de um objeto que foi dividido em partes
iguais – equivale ao dividendo de uma divisão e é chamada de numerador. Já a parte de baixo – que representa a
quantidade de partes em que um objeto foi dividido – equivale ao divisor de uma divisão e é chamada
de dividendo.

O conjunto dos números racionais é composto por qualquer número que possa ser escrito na forma de fração.
Assim, os representantes desse conjunto são os seguintes:
Qualquer número inteiro;
Qualquer número decimal finito;
Qualquer dízima periódica (Todas as dízimas periódicas podem ser escritas na forma de fração. Para isso,
sugerimos a leitura do texto fração geratriz).

Frações equivalentes são aquelas que representam o mesmo número racional. Isso significa que elas possuem o
mesmo valor. Por exemplo:
4=8
2 4
Ambas as frações representam o número inteiro 2.
Para encontrar frações equivalentes, basta multiplicar numerador e denominador de uma fração pelo mesmo
número (pode ser qualquer número, a não ser que o problema exija algum específico). Por exemplo:
3·4 = 12
7·4 28

Como numerador e denominador foram multiplicados pelo mesmo número, as frações três sétimos e doze vinte e
oito avos são equivalentes.

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O processo de divisão pelo mesmo número também pode ser utilizado para encontrar frações equivalentes. Quando
esse processo é utilizado, dizemos que a fração foi simplificada. Por exemplo:
36:12= 3
48:12 4
Se o resultado da simplificação for uma fração que não pode mais ser simplificada, ela será chamada fração
irredutível.

Vamos relembrar como realizar corretamente as quatro operações básicas (adição, subtração, multiplicação e
divisão) quando envolvem frações.
Considerando uma fração genérica a/b , devemos entender que a representa partes de b, sendo que b deve ser
diferente de zero, pois não há divisão por zero. Quanto à fração, a é chamado numerador e b é denominador.

Adição e Subtração de Frações


Com denominadores iguais:
Se os denominadores são iguais, soma-se ou subtrai-se apenas os numeradores, conservando o denominador
comum.

Com denominadores diferentes:


Quando os denominadores são diferentes, é preciso torná-los iguais para aplicar a regra anterior. Para isso, utiliza-
se o MMC (Mínimo Múltiplo Comum).

Na adição acima, o MMC entre 3 e 4 é 12, que deve ser o novo denominador. Em seguida, realiza-se a seguinte
conta: o MMC é dividido pelo denominador e o resultado é multiplicado pelo numerador. No exemplo: 12/3=4 e
4×2=8 logo, 8 é o novo numerador da primeira fração. Agora a segunda: 12/4=3 e 3×1=3 que é novo numerador da
segunda fração.
Com as frações estando com o denominador igual, basta aplicar a regra anterior.

Multiplicação de Frações
Essa é fácil! Para multiplicar frações, multiplica-se o numerador com o numerador e o denominador com o
denominador, sem necessariamente haver denominadores iguais.

Divisão de Frações
Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda.

Perceba que na multiplicação, 3/1=3. Isso também nos mostra que ao multiplicar ou dividir uma fração por um
número inteiro, devemos lembrar que qualquer número inteiro dividido por um é igual a ele mesmo. Logo, as
regras são as mesmas. Veja:

3. JUROS SIMPLES - Juros é um atributo de uma aplicação financeira, ou seja, referimos a uma quantia em
dinheiro que deve ser paga por um devedor (o que pede emprestado), pela utilização de dinheiro de um credor
(aquele que empresta). Existem dois tipos de juros:

Juros Simples - São acréscimos que são somados ao capital inicial no final da aplicação

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Juros Compostos - São acréscimos que são somados ao capital, ao fim de cada período de aplicação, formando
com esta soma um novo capital.
Capital - é o valor que é financiado, seja na compra de produtos ou empréstimos em dinheiro.
A grande diferença dos juros é que no final das contas quem financia por juros simples obtém um montante (valor
total a pagar) inferior ao que financia por juros compostos.
A fórmula dos juros simples é:
c.i.t
j
100
Onde: j = juros. C = capital, i = taxa, t = tempo.
Exemplos: Considerando que uma pessoa empresta a
outra a quantia de R$ 2.000,00, a juros simples, pelo
prazo de 3 meses, à taxa de 3% ao mês. Quanto deverá ser pago de juros?
Capital Aplicado (C) : R$ 2.000,00
Tempo de Aplicação (t) : R$ 3 meses
Taxa (i): 3% ao mês (a.m.)
Fazendo o cálculo, teremos:
2000.3.3
j
100
j → R$ 180,00
Ao final do empréstimo, a pessoa pagará R$ 180,00 de juros. Observe, que se fizermos a conta mês a mês, o valor
dos juros será de R$ 60,00 por mês e esse valor será somado mês a mês, nunca mudará.

 Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e devemos
pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei será:

1000 .2.8
J= = 160
100
Calcular os juros simples produzidos por R$ 40.000,00, aplicados à taxa de 36% a.a., durante 125 dias.
A taxa de 36% a.a. equivale a 36/360 dias = 0,1 a.d

Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja, dias, poderemos calcular
40000 .0,1.125
diretamente: J= = R$ 5000,00
100
Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende R$ 3.500,00 de juros em 75 dias?
A taxa de 1,2% a.m. equivale a 1,2/30 dias =0,04 a.d.

Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja, dias, poderemos calcular
diretamente:
c.0,04.75
3500 =
100
C = 3500 / 0,030 = R$116.666,67
 Temos uma dívida de R$ 1 000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e
devemos pagá-la em 2 meses. Quanto pagarei de juros, e quanto pagarei no total (montante)?

Usamos a fórmula J=(cit)/ 100


J = (1 000 x 8 x 0,02) / 100
J = 160
Usamos a fórmula M=C+J, e obtemos: M = 1 000 + 160 M = 1 160
Resp: Pagarei R$ 160,00 de juros ( R$ 80,00 para cada mês ), e no total, o montante, será de R$ 1 160,00.
 Calcule o montante resultante da aplicação de R$ 70 000,00 à taxa de 10,5% a.a. durante 145 dias.
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Repare que a taxa está ao ano, e o tempo em dias, então vamos passar o tempo para ano.
Um ano = 360 dias temos 145 dias, então: 145 : 360 = aproximadamente 0,4027
Observe que expressamos a taxa, i, e o tempo, t, na mesma unidade de tempo, ou seja, anos. Daí ter dividido 145
dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que um ano comercial possui 360 dias.

Vamos raciocinar devagar:


M=C+J
C = 70 000
J=?
Então, descobrimos J através da fórmula:
J = (70 000 x 10,5 x 0,4027) / 100
J = 2959,85
Portanto, temos o montante de:
M = 70 000 + 2 959,85
M = 72 959,85
O montante será de aproximadamente R$ 72 959,85
 Calcular os juros simples produzidos por R$ 40.000,00, aplicados à taxa de 36% a.a., durante 125 dias.
A taxa de 36% a.a. equivale a 36/360 dias = 0,1 a.d.

Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja, dias, poderemos calcular
diretamente: J = ( 40000. 0,1.125) / 100 = R$ 5000,00

 Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende R$ 3.500,00 de juros em 75 dias?
Observe que expressamos a taxa, i, e o tempo, t, em relação à mesma unidade de tempo, ou seja, meses.
Logo, 3500 = (C. 0,04. 75) / 100
Daí, vem:C = 3500 / 0,03 = R$ 116.666,67

EXERCÍCIOS
1. Calcular os juros produzidos por um capital de R$ 720, 00, à taxa de 12% ao ano, em 2 anos.
2. Calcular os juros produzidos por um capital de R$ 2 000, 00, à taxa de 4 % ao mês, durante seis meses.
3. Qual o capital que, em 3 anos, rendeu R$ 240,00 de juros, à taxa de 4% ao ano?
4. A que taxa anual devo empregar um capital de R$ 8 500,00 para que, no fim de 4 anos, renda um juro de R$ 3
400,00?
5. Durante quanto tempo ficou empregado um capital de R$ 400 000, 00, que rendeu R$ 30 000,00 de juros, à taxa
de 2,5%.ao mês?
6. Para comprar um tênis de R$ 70, 00, Renato deu um cheque pré-datado de 30 dias no valor de R$ 74,50. A taxa
de juros cobrada foi de:
7. O preço de um aparelho de televisão à vista é 1260 reais. A prazo, o preço passa a ser de três prestações iguais de
609 reais. Qual é a taxa de juros que a loja está cobrando?
8. Aplicando 2 100 reais durante 3 meses, João recebeu 163,80 reais de juros. Qual foi a taxa mensal da aplicação?
9. Carolina fez um empréstimo bancário no valor de R$ 200 000,00. Após 7 meses, ela devolveu R$ 480 000,00 ao
banco. O empréstimo foi, portanto, tomado à taxa de:
10. Um agricultor fez um empréstimo de R$ 120 000,00 e vai pagá-lo em 4 meses, a uma taxa de 2,5% ao mês.
Determine a quantia que o agricultor vai pagar de juro por mês.

4. PORCENTAGEM – Definição e Cálculo

1. Definição - Porcentagem é uma fração de denominador centesimal, ou seja, é uma fração de denominador 100.
Representamos porcentagem pelo símbolo % e lê-se: ―por cento‖.
Deste modo, a fração é uma porcentagem que podemos representar por 20%.

2. Forma decimal - É comum representarmos uma porcentagem na forma decimal, por exemplo, 75% na forma
decimal seria representado por 0,75.

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3. Cálculo de uma porcentagem


Para calcularmos uma porcentagem p % de um valor V, basta multiplicarmos a fração por V.

p% de V = XV

Exemplo: 23% de 240= 23 . 240 = 55,2 ou 0,23 . 240 = 55,2


100
Representação Fracionária Representação Decimal

Exercícios Resolvidos
01. Escrever sob a forma de número decimal as seguintes porcentagens:

a) 23% b) 130%

Resolução: a) 23% = = 0,23 b) 130% = = 1,3

02. (Fuvest-SP) (10%)2 =

a) 100% c) 1% Resolução:
b) 20% e) 0,1%

03. Quatro é quantos porcento de cinco? 04. Quanto é 35% de 80.000?

Resolução: Sendo x% a taxa percentual, Resolução: 35% de 80.000 = 0,35 . 80.000 = 28.000 ou
temos pela definição que: 5 100% 80.000 100%
4 x% x 35%
multiplicando os valores em diagonal, temos: 100 . x = 80.000 . 35 100 . x = 2.800.000
5. x = 400
x = 400 = 80% x = 2.800.000 x = 28.000
5 100

5. UNIDADES DE MEDIDA - grandezas que compõem o sistema métrico decimal. Hoje, vamos rever algumas
unidades de medida mais importantes para resolver problemas matemáticos.

GRANDEZA NOME DA UNIDADE SÍMBOLO (SI)


comprimento metro m
capacidade litro l
massa quilograma kg
superfície/área metro quadrado m²
medidas agrárias are a
volume metro cúbico m³

MEDIDAS DE COMPRIMENTO - Comprimento é, talvez, a medida mais utilizada no cotidiano. Por isso,
acredito que todos deve ter facilidade para entender essa grandeza e sua unidade de medida. A unidade de medida
padrão: metro (m). Exemplos: Converter 10 dam em cm:
Quilômetros → 1 km = 1000 m dam → m → dm → cm
Hectômetro → 1 hm = 100 m 10 dam = 10 m = 1.000 dm = 10.000 cm
Decâmetro → 1 dam = 10 m É o mesmo que deslocar a vírgula para a
Decímetro → 1 dm = 0,1 m direita em três casas:
Centímetro → 1 cm = 0,01 m 10 dam = 10.000 cm
Milímetro → 1 mm = 0,001 m

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MEDIDAS DE CAPACIDADE - Medidas de capacidade também é muito importante no nosso cotidiano. A


unidade padrão para essa grandeza é o litro (l).
Quilolitro → 1 kl = 1000 l Exemplo:
Hectolitro → 1 hl = 100 l  Converter 20 ml em dl
Decalitro → 1 dal = 10 l dl ← cl ← ml
Decilitro → 1 dl = 0,1 l Basta deslocar a vírgula duas casas
Centilitro → 1 cl = 0,01 l decimais à esquerda.
Mililitro → 1 ml = 0,001 l 20 ml = 0,20 dl

MEDIDAS DE MASSA - A grandeza massa não é muito usual no dia a dia, mas muito comum quando nos
deparamos com problemas de física. Unidade padrão: quilograma (kg)
Quilograma → 1 kg = 1000 g
Hectograma → 1 hg = 100 g Exemplos:
Decagrama → 1 dag = 10 g  Converter 32 g em hg:
Decigrama → 1 dg = 0,1 g hg ← dag ← g
Centigrama → 1 cg = 0,01 g Deveremos deslocar a vírgula duas casas
Miligrama → 1 mg = 0,001 g decimais para a esquerda.
Dizemos 1.000 kg corresponde a 1 tonelada 32 g = 0,32 hg
1 t = 1.000 kg

MEDIDAS DE SUPERFÍCIE OU ÁREA - Medidas de superfície ou área também está presente no nosso dia a
dia. A unidade de medida padrão é: metro quadrado (m²)
1 km² → 1.000.000 m² = 106 m²
1 hm² → 10.000 m² = 104 m²
1 dam² →100 m² = 102 m²
1 dm² → 0,01 m² = 10-2 m²
1 cm² → 0,0001 m² = 10-4 m²
1 mm² → 0,000001 m² = 10-6 m²

MEDIDAS AGRÁRIAS - Os fazendeiros devem conhecer essa unidade de media muito bem e, aqui, você
também vai entender. A unidade de medida padrão é: are (a)
1 a = 1 dam² Hectare (ha) = 1 hm² Centiare (ca) = 1 m²

MEDIDAS DE VOLUME - Quem nunca quis saber quanto cabe em uma caixa d‘água, por exemplo. Para essa
grandeza utilizamos a unidade de media padrão: metro cúbico (m³)
1 km³ = 109 m³
1 hm³ = 106 m³ Exemplos:
1 dam³ = 103 m³  Converta 2.578 mm³ em dm³:
-3
1 dm³ = 10 m³ dm³ ← cm³ ← mm³
-6
1 cm³ = 10 m³ 2.578 mm³ = 2,578 cm³ = 0,002.578 dm³
-9
1 mm³ = 10 m³ Na prática, é o mesmo que deslocar a
vírgula três casas decimais para esquerda.
16. INCLUSÃO DIGITAL

INTRODUÇÃO - Os efeitos da informatização da sociedade já se fazem sentir na maioria das profissões e tendem
a se tornar cada vez mais acentuado, visto que o computador é uma ferramenta muito flexível e de fácil adequação
aos postos de trabalho em geral. Hoje em dia em quase todos os lugares podemos encontrar um computador, por
isso torna-se essencial saber operar um computador.

O QUE É COMPUTADOR? Computador é uma máquina eletrônica programável com alta capacidade de
armazenamento aliado a uma altíssima velocidade de fazer cálculo. Sendo o computador uma máquina e a mesma é
associada uma transferência de trabalho, qual seria o trabalho que o computador faz? O computador faz
basicamente duas coisas: memorização e cálculos.

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Os equipamentos do computador são denominados Hardware e os programas de Software. Um mesmo computador


poderá ter várias aplicações e finalidades, basta que se mude o Software utilizado.

HARDWARE - Hardware é designação dada à parte física do computador, ou seja, todo o equipamento, suas
peças, isto é, tudo o que "pode ser tocado", denomina-se hardware. Alguns equipamentos como monitores, teclado
e mouse são também chamados de periféricos, que são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do
computador. Em informática, o termo periférico aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja conectado à
CPU (unidade central de processamento). São exemplos de periféricos as impressoras, o scanner, leitores e ou
gravadores de CDs e DVDs, leitores de cartões e disquetes, mouse, teclado, webcams, dentre outros. Cada
periférico tem sua função definida e executa ou envia tarefas ao computador de acordo com essa função.

Periférico de entrada – São aqueles que permitem a entrada de dados no computador, exemplo: teclado, mouse,
CD-ROM.
Periférico de Saída– São aqueles que permitem a saída de dados após o processamento, exemplo: monitor e
impressora.
Periférico de Entrada e Saída– São aqueles que permitem a entrada e a saída de dados, exemplo: Disquete, Disco
Rígido.

SOFTWARE - Termo inglês generalizado que designa o conjunto de programas armazenados em computador.
Software é designação dada à parte lógica do computador, ou seja, são todos os arquivos que existem dentro do
computador, exemplo: Windows, Word, Excel, Calculadora e etc. Os softwares são divididos em três tipos são eles:

Softwares Básicos – São programas criados com objetivo de estabelecer uma comunicação mínima com o usuário
do computador, sendo eles indispensáveis para um perfeito uso da máquina. Eles também são chamados de sistema
operacional. Podemos citar alguns nomes de Sistemas Operacionais mais conhecidos, são eles: o Unix, o Windows,
o Linux, entre outros.
Softwares Aplicativos – São programas de uso específico, podendo ser aplicados a tarefas que são executadas em
diversos segmentos do cotidiano, tanto de uma empresa como até mesmo de um estudante. E os aplicativos também
devem se encaixar em uma classificação que define qual a principal finalidadedo programa. Veremos abaixo
algumas classificações e exemplos de programas. E podem ser genéricos e específicos.
Softwares Utilitários – São programas que auxiliam na obtenção de diagnósticos sobre o estado, configuração e
falhas que podem acontecer com o computador, ele também serve para diagnosticar a presença de vírus. Exemplos:
Scandisk (detecta e corrige a existência de erros na superfície de discos), desfragmentador de disco (desfragmenta
arquivos que estão nos discos), antivírus (detecta e remove vírus que infectam os arquivos dos computadores).

MEMÓRIAS DO COMPUTADOR - Memória é todo o dispositivo que armazene dado dentro do computador. O
computador possui vários tipos de memórias diferentes, essas possuem várias finalidades diferentes, só iremos falar
das memórias mais utilizadas e mais importantes para o funcionamento do computador. As memórias mais
utilizadas são:

RAM (Random Access Memory) – É a Memória de Acesso Aleatório, também chamada de memória principal. É a
memória principal por que somente ela se comunica com o computador, os dados não se mantêm gravados por que
é uma memória volátil, ou seja, quando o computador é desligado, o seu conteúdo é perdido.

ROM (Read Only Memory) – É a memória do fabricante e por isso não é possível alterá-la, nela estão contidas
todas as informações necessárias sobre o computador, quando o computador é ligado ela faz uma varredura para
ver se está tudo (ok) com o computador, podendo apenas alterar valores padrão.

A Memória Auxiliar – Onde são guardadas todas as informações inseridas pelo usuário no computador, ou seja,
tudo o que o usuário gravar no computador somente poderá ser armazenado em memória auxiliar. Exemplos de
memória auxiliar: Winchester, Disquete, Pen drive, DVD, etc.
UNIDADES DE MEDIDA - Assim como a água, a eletricidade, à distância, os arquivos e pastas de computadores
também possuem unidades de medidas, para que assim se possa saber o tamanho dos arquivos. Assim como a água

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é medida em litros, os sólidos são medidos em gramas, a distância é medida em metros, os arquivos de
computadores são medidos em bytes.
Bit - Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 e 0,
respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de Bit (BInarydigiT)
Byte - É a combinação de oito bits, e a menor unidade de armazenamento. Corresponde a uma letra.
Kylobyte - São 1024 bytes.
Megabytes - São 1024 Kylobyte.
Gigabytes- São 1024 Megabytes
Terabyte - São 1024 Gigabyte

WINDOWS XP - A Microsoft trabalhou com afinco na nova versão do Windows: o Windows XP (o XP utilizado
no nome vêm da palavra eXPerience), que inicialmente foi chamado de Windows Whistler, e que sucede o
Windows Me e também o Windows 2000. O WinXP já está à venda e tem duas versões: o Windows XP Home
Edition (que substitui o Windows Me) e o Windows XP Professional Edition (que substitui o Windows 2000
Professional). A versão Server do WINXP (que se chamará Windows. NET) ainda está em desenvolvimento, sendo
que haverá várias versões dele pois o Windows. NET substituirá o Win2000 Server, Advanced Server e Data center
Server - além de ter uma nova versão se será dedicada apenas como Web Server.
INICIALIZAÇÃO DO WINDOWS XP

Ao iniciar o Windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela, selecionamos o
usuário que iráutilizar o computador.

TELA DE LOGON

Ao entrarmos com o nome do usuário, o Windows efetuará o Logon (entrada no


sistema) e nos apresentará a área de trabalho: Área de trabalho.

ÁREA DE TRABALHO

Área de Trabalho ou Desktop - Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens:


Ícones
Barra de tarefas
Botão iniciar
Plano de Fundo

ÍCONES - Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode representar um texto, música,
programa, fotos etc. Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são
padrões do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais de Rede, Internet Explorer.

MEU COMPUTADOR - No Windows XP, tudo o que você tem dentro do computador – programas,
documentos, arquivos de dados e unidades de disco, por exemplo – torna-se acessível em um só local
chamado Meu Computador.
Quando você inicia o Windows XP, o Meu computador aparece como um ícone na parte esquerda da tela, ou Área
de Trabalho. Veja a figura abaixo:

O Meu Computador é a porta de entrada para o usuário navegar pelas unidades de disco
(rígidos flexíveis e CD-ROM). Normalmente, nas empresas existem vários
departamentos como administração, compras, estoque e outros. Para que os arquivos de
cada departamento não se misturem, utilizamos o Meu computador para dividirmos o
Disco em pastas que organizam os arquivos de cada um dos departamentos. Em casa, se
mais de uma pessoa utiliza o computador, também criaremos pastas para organizar os
arquivos que cada um cria.
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Exibir o conteúdo de uma pasta - Para você ter uma idéia prática de como exibir o conteúdo de uma pasta (estas são
utilizadas para organizar o disco rígido, como se fossem gavetas de um armário), vamos, por exemplo, visualizar o
conteúdo de pasta Windows. Siga os seguintes passos:

1. Dê um clique sobre a pasta correspondente ao disco rígido (C:)

2. Será aberta uma janela com título correspondente ao rótulo da unidade de disco rígido C:. Nesta janela aparecem
as pastas correspondentes às ―gavetas‖ existentes no disco rígido C:, bem como os ícones referentes aos arquivos
gravados na ―raiz‖ (pasta principal) da unidade C.

3. Dê um clique sobre a pasta Windows. Ela será aberta como uma janela cujo título é Windows, mostrando todas
as pastas (―gavetas‖) e ícones de arquivos existentes na pasta Windows.

MEUS LOCAIS DE REDE - Permite ao usuário se comunicar com outros computadores, trocando
informações, compartilhando arquivos e impressoras, mas para isso o computador deve fazer parte alguma
rede.

LIXEIRA – Quando os arquivos do computador são apagados, eles não são excluídos definitivamente, eles
vão primeiro para a Lixeira e somente depois disso eles podem ser excluídos definitivamente. Se o usuário
desejar ele pode pegar os arquivos que estão na lixeira e colocar no lugar de onde eles foram removidos.

MEUS DOCUMENTOS – É uma pasta adotada como a pasta padrão para salvamento dos arquivos
criados pelo usuário.

INTERNET EXPLORER – Esse ícone serve para abrir o programa que acessa a internet.

ORGANIZANDO ÍCONES - A área de trabalho permite que o usuário possa trabalhar simultaneamente
com mais de uma janela, para isso basta que eles estejam abertos, para efetuar qualquer alteração na área de
trabalho basta clicar com o botão direito do mouse sobre ela. Aparecerá um menu flutuante com as opções que
deverão ser selecionadas de acordo com a operação que deverá ser
realizada. Basta clicar com o botão inverso do mouse (botão direito) sobre
a área de trabalho para visualizar o menu ao lado. Os itens Organizar
Ícones servem para arrumar os ícones na área de trabalho. Todos os itens
que fazem parte do menu Organizar Ícones arrumam os ícones, somente
variando a forma da arrumação. O item Organizar Automaticamente - liga
e desliga a organização automática dos ícones na área de trabalho.

TRABALHANDO COM O MOUSE - Para trabalhar com o mouse basta posicionar o ponteiro sobre o objeto que
se deseja e pode-se trabalhar com ele de três formas:

1. Clique simples - pressione e libere o botão padrão do mouse somente uma vez;
2. Clique duplo - pressione e libere o botão padrão do mouse duas vezes;
3. Arrastar - pressione e segure o botão padrão do mouse e saia arrastando até o local de destino; Através desse
procedimento é realizada a seleção.

BARRA DE TAREFAS - A barra de tarefas mostra quais as


janelas e aplicações estão abertas neste momento, mesmo que
algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre
programas com rapidez e facilidade. A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você
esteja criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas lhe pede para você imprimir
uma determinada planilha que está em seu micro. Você não precisa fechar o editor de textos.
Apenas salve o arquivo que está trabalhando, abra a planilha e mande imprimir, enquanto imprime
você não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a impressora trabalhando e
volte para o editor de textos, dando um clique no botão correspondente na Barra de tarefas e volte a trabalhar.
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A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferramentas de produtividade do Windows. Vamos
abrir alguns aplicativos e ver como ela se comporta.

O BOTÃO INICIAR - O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá


acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua vez, acionam
programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns
comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um
menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro menu. O botão
Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas
configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento.

O Menu Iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode optar por trabalhar com o
novo menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu Iniciar para que tenha a aparência das
versões anteriores do Windows (95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do
mouse e selecione propriedades e então clique na guia menu Iniciar.

Esta guia tem duas opções: Menu Iniciar e Menu Iniciar Clássico.

Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e-mail e Internet, seus documentos, imagens
e música e aos programas usados recentemente. Esta configuração é uma novidade do
Windows XP

O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro submenu, no qual aparecem todas
as opções de programas. Para entrar neste submenu, arraste o mouse em linha reta para a
direção em que o submenu foi aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado.
Para executar, por exemplo, o Paint, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a opção
Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então aponte para Paint e dê um clique com o
botão esquerdo do mouse.

Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a aparência das versões antigas do Windows, como o Windows
ME, 98 e 95.
Ao clicar sobre o botão iniciar é aberto o menu iniciar, e este possui algumas opções básicas que são: Desligar,
Efetuar logoff, Executar, Ajuda, Pesquisar, Configurações, Documentos, Programas.
Programas – Exibe uma lista de programas instalados.
Documentos – Mostra uma relação com os nomes dos últimos documentos utilizados pelo usuário.
Configurações – Apresentam uma série de opções que permitem acessar as configurações do sistema, como rede,
impressoras, etc.

Pesquisar – Esta ferramenta lhe permite encontrar os arquivos, pastas ou atalhos em qualquer lugar do disco rígido,
pesquisa computadores ligados em rede (se o computador estiver ligado à rede) e também na internet.

Ajuda – Fornece um conteúdo para que o usuário possa obter respostas para dúvidas relacionadas com o Windows
XP.

Executar – Executa um programa após o usuário digitar o local onde ele se encontra.
Efetuar Logoff – Permite encerra a sessão do Windows de um determinado usuário, retornando para a tela de
logon.
Desligar – Para desligar o computador é necessário utilizar esta opção, a depender de sua configuração aparecerão
no mínimo três opções as quais, serão mostradas mais adiante.

O QUE É UM PROCESSADOR DE TEXTOS - Processador de textos é um programa que simula uma máquina
de escrever, porém com muito mais eficiência, e recursos infinitamente superiores. Um processador de texto é um
programa de computador destinado a editar e visualizar (arquivos) de texto.

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Um Processador de Textos permite que o texto digitado através do teclado seja visualizado na tela do computador
antes de ser impresso, e ele possui muitos outros recursos adicionais, como margens, tamanho e tipo de fontes
diferentes, além do principal, que é o fato de podermos salvar os arquivos para uso posterior.
INTRODUÇÃO - O Word é um dos mais populares processadores de
texto existentes para o ambiente Windows, e ele oferece todas as
características básicas de um editor de textos, além de recursos para
operações mais, avançadas como: Mala direta, criação de macros, criação
de pequenos programas, etc.Podemos ver na imagem ao lado a janela do
Word e até mesmo podemos achar que ela é complexa, o que não é
verdade. A tela do Word é bastante simples e bastante intuitiva e a
familiarização com ela acontece em questão de minutos.Como podemos
perceber a janela do Word é como as outras janelas dos programas do
Ambiente Windows, ela possui barra de título, barra de menu, barras de
ferramentas, barra de status, entre outros itens. Mais pode-se notar que
existem muitos botões contidos nas barras de ferramentas, o que nos dá a idéia da quantidade de ferramentas que o
Word possui.

DESCRIÇÃO DA JANELA DO WORD

No topo de qualquer aplicação para Windows encontra-se sempre uma barra de titulo. Essa barra apresenta o nome
da aplicação e, no caso do Word, o nome do documento ativo, sempre que o mesmo esteja maximizado. Se o
arquivo ainda não tiver sido salvo, o Word atribuirá a ele o nome de Documento, atribuindo também a ele um
número crescente de acordo com a quantidade de documentos criados, ex: Documento1, Documento2, etc.No lado
esquerdo da barra de titulo encontra-se o ícone representativo da aplicação:

Barra de Titulo - Os comandos nela apresentada são auto-explicativos das suas funções. Com exceção das
funções Mover e Dimensionar, as mesmas funções estão presentes na barra de titulo do lado direito:
Minimiza a janela global. - Maximiza o tamanho da janela. - Fecha a aplicação.

- Restaura o tamanho da janela.

Barra de Menus - Munida de nove menus, a barra de menus encontra-se imediatamente abaixo da barra de titulo e
nela estão contidos os comandos que podem ser aplicados ao nosso documento.
Ao clicar num dos menus abre-se uma lista com as ações referentes ao menu selecionado.

Para abrir uma das ações possíveis basta que clique com o mouse na respectiva ação. Poderá também utilizar a
eventual combinação que é apresentada do lado direito da ação. Por exemplo, para ativar a ação Novo clique em
CTRL+O. Poderá também utilizar a tecla ALT em conjunto com a letra sublinhada do respectivo menu.

Por exemplo, ALT+F (Abre o Menu Formatar). Em seguida poderá utilizar as teclas de cursor do teclado e clicar
em ENTER ou clicar na letra sublinhada da ação pretendida.

Barra de Ferramentas - Contém atalhos para os principais comandos contidos na barra de menu, nelas nós podemos
inserir comandos de menu, dessa forma, aproximando mais os recursos disponíveis no Word.

Régua: Este item é bastante útil do Word, com ela é possível ter noção das dimensões do papel tendo a
possibilidade de visualizar o tamanho das margens do Documento, permitindo que possamos fazer uma melhor
estruturação do conteúdo do nosso texto. As réguas estão disponíveis em duas formas diferentes, sendo elas:

Régua Horizontal - fica situada na parte superior da área de texto, ela mede dimensões da página no sentido
horizontal, ou seja, a largura da página,

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Régua Vertical: que fica situada à esquerda da área do documento, e mede a altura do papel onde ficará o texto
digitado.

Área de Texto - Esta fica localizada abaixo da régua, e é a parte da janela onde fica o texto digitado, as figuras, as
tabelas, etc. Uma barra horizontal marca o final do documento e uma pequena barra vertical piscante (cursor)
indica onde será inserido o texto.

Barra de Status: Localizada na parte inferior da Janela do Word ela exibe informações, fornece coordenadas do
ponto de inserção do texto, número de páginas, configuração do teclado, entre outras.
As Barras de Ferramentas - Localizadas na maioria das vezes, na parte superior ou inferior da Área de Textos
(podendo ser movimentadas), as barras de ferramentas correspondem a um conjunto de botões que possuem
funções diversas e podem ser aplicadas ao documento.Existem diversas barras de ferramentas dentro do Word, e
elas podem ser ativadas de acordo com a necessidade do usuário, ou quando estivermos utilizando algum outro
recurso mais específico do Word.Na exibição normal da janela do Word nós temos duas barras de ferramentas, e
são elas: Barra de Ferramentas Padrão e Barra de Ferramentas de Formatação;

Botão Novo – Você inicia digitando um texto a partir da posição do ponto de


inserção. Sempre ao iniciar o Word ele atribuirá seu nome inicial ao seu arquivo (o
que não implica que o arquivo esteja gravado) que aparece na parte superior da tela
chamado Documento1, este nome serve de referência para o Word ter um controle
sobre a quantidade de documentos abertos.
Caso queira abrir um novo documento basta clicar no botão referente.

Escolha o menu Arquivo – Novo


Aparecerá a caixa de diálogo Novo
Documento. Documento em branco que é modelo padrão de
documento, você provavelmente irá usá-la mais do que outros
modelos.
Clique sobre a opção Documento em branco.
Botão Abrir – O botão abrir exibe na tela de um documento que
já tenha sido criado e gravado. Antes que se possa trabalhar com um
documento existente, ele deve ser aberto na tela.
Para abrir um arquivo proceda da seguinte forma:
1. Clique no botão Abrir;
2. A Caixa de diálogo abrir aparecerá;
3. Em ― Examinar ‖ escolha a pasta e/ou a unidade de disco onde se encontra o arquivo que será aberto;
4. Em ―Nome do Arquivo‖ digite o nome do arquivo a ser aberto. Ou clique no nome do arquivo na lista de
arquivos que aparece;
5. Clique em Abrir.
Para fazer a mesma operação através da barra de menu siga os passos
abaixo:
Escolha o menu Arquivo-Abrir;
A caixa de diálogo Abrir será exibida;
Proceda exatamente igual à explicação anterior.

Botão Salvar – Quando você trabalha no Word, está na


realidade trabalhando com uma cópia do documento que é
temporariamente armazenada na memória do computador. Para salvar
o trabalho para uma utilização futura, deve-se atribuir um nome ao
documento e armazena-lo em um disco rígido (Winchester) ou flexível
(disquete).

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Para salvar um arquivo:

Escolha o botão Salvar;


Aparecerá a caixa de diálogo Salvar Como;
Em ―Salvar Em‖ escolha a pasta ou unidade de disco onde deseja gravar o seu
arquivo;
Em nome do Arquivo digite o nome do arquivo;
Clique no botão Salvar.

É possível salvar o arquivo através da barra de menu, para isso siga os passos abaixo:
1. Escolha o menu Arquivo - Salvar;
2. Aparecerá a caixa Salvar Como, proceda exatamente igual a explicação anterior.
IMPRIMIR - Através desta opção podemos imprimir o arquivo que está ativo no Word.

Botão Imprimir – Esse botão tem a função de imprimir o documento ativo. A vantagem é praticamente na
hora de executar a impressão. A desvantagem consiste na impossibilidade de configurar a impressão.
Também podemos imprimir os nossos textos de uma outra forma e através desta podemos configurar detalhes da
impressão, como o número de cópias a serem impressas, as páginas que deverão ser impressas, entre outras.

Para acessarmos esta opção basta apenas clicar sobre o menu


Arquivo e em seguida ir até a opção Imprimir, e uma janela
igual a esta ao lado será aberta. Explicaremos agora o
funcionamento dos principais comandos desta tela, e a maneira
correta de utilizá-los.
Propriedades – Esse botão serve para abrir as propriedades da
impressora que está selecionada na caixa de listagem. Podendo
haver alguns itens a serem configurados, isso a depender da
impressora que está instalada.
Intervalo de Páginas – Dentro desta opção podemos configurar
detalhes que dizem respeito ás páginas que serão impressas.
Se selecionada a opção Todos serão impressas todas as páginas
do documento aberto.

Se selecionada a opção Página atual seráimpressa a página em que o cursor se encontra, por exemplo: se o cursor
estiver na página 3 e selecionarmos esta opção, será impressa a página 3. Na opção Páginas nós podemos digitar o
número das páginas que desejamos que sejam impressas. É lógico que só no momento da impressão somente
iremos utilizar uma das opções listadas.

Cópias – nesta opção podemos controlar o número de cópias do documento que serão impressas. Por exemplo, se o
documento tiver duas folhas e nós mandarmos que sejam impressas três cópias, serão impressas seis folhas, sendo
que três folhas terão o mesmo conteúdo.

Esta opção permite que possamos ajustar as margens e o tamanho da página que
será utilizada para a impressão do documento. Para que possamos chegar até esta
opção devemos primeiro clicar sobre o Menu Arquivo e em seguida sobre a opção
Configurar página.

Dentro da guia Margens poderemos ver e modificar o tamanho das margens do


Superior, Inferior, Direita e Esquerda do documento aberto. As margens do
documento são medidas em centímetros. Para alterá-las podemos clicar sobre as
setas que ficam no canto direito da caixa onde estão os valores.

As margens do cabeçalho e do rodapé da página podem ser modificadas dentro


desta opção.
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Na guia Tamanho do papel podemos ajustar o tipo de papel que será utilizado na impressão do documento. Para
isso basta apenas clicar na seta da Caixa de listagem Tamanho do papel e escolher o tipo do papel que será
utilizado para a impressão.Se dentro da caixa de listagem não estiver o tipo do papel a ser utilizado, basta ajustar a
largura e a altura do papel através das caixas de Largura e de Altura do papel.

Dentro da opção Tamanho do papel podemos ainda modificar Orientação do papel. Para isso temos a opção
Retrato, e a opção Paisagem. Obs.: se clicarmos no botão Padrão as configurações feitas dentro desta opção serão
adotadas como padrão para todos os documentos que forem criados no Word.

Visualizar Impressão
Quantas vezes não temos de reimprimir um texto devido à má distribuição do texto
nas páginas? Depois de impresso pela primeira vez, você resolve transportar alguns
parágrafos de uma página para outra, separar mais o texto etc.Existe nesse
processador de Texto um recurso fascinante, que é o visualizador de páginas
impressas, e com isso fazer as alterações antes de imprimi-lo pela primeira vez. O
modo de visualizar impressão exibe páginas inteiras em tamanho reduzido, o que lhe
permite ajustar o layout da página do documento antes de imprimir. Você pode ver uma ou mais páginas de uma só
vez, ampliar ou reduzir o zoom, ajustar as margens, editar e formatar o texto.

Podemos utilizar este recurso através da barra de ferramentas padrão utilizando o botão visualizar impressão
ou através do Menu Arquivo e clicando na opção Visualizar Impressão.
Nessa Janela você tem condições de escolher a quantidade de páginas que quer ver o zoom dessas páginas, alterar
para uma página inteira, enfim, inúmeros recursos que nós veremos agora. Veremos abaixo os principais itens que
fazem parte da barra de ferramentas Visualizar Impressão.

Lupa – Aumenta um documento na visualização de


impressão para facilitar a leitura. Clique em e, em seguida, quando o ponteiro do mouse alterar para uma
lupa, clique no documento para aplicar mais zoom ou menos zoom. O aumento de uma página não afeta o tamanho
da impressão.

Uma página – Dimensiona o modo de exibição de edição para que você possa visualizar a página inteira no
modo de exibição normal.

Exibir Várias Páginas – Dimensiona o modo de exibição de edição para que você possa visualizar uma
quantidade maior de páginas.

Reduzir para caber – Reduz o número de páginas em um documento, deixando uma página a menos, para
evitar que uma pequena parte de um documento fique em outra página.

Régua (menu Exibir) – Exibe ou oculta a régua horizontal, que você pode usar para posicionar objetos,

alterar recuos de parágrafos, margens de página e outras definições de espaçamento.


Tela Inteira – Oculta a barra de título, barra de menu, barras de rolamento, barra de status e réguas da tela,
deixando apenas a área do documento e a barra de ferramentas.
Verificar Ortografia (menu Ferramentas)
Verifica se o documento ativo possui erros de ortografia, gramática e estilo de
redação e exibe sugestões para corrigi-los. Por padrão, o Word verifica a ortografia
à medida que você digita. Se uma palavra digitada não consta no dicionário do
Word, uma linha onduladavermelha aparece sublinhando a palavra supostamente
errada. Mas existe um botão na barra de ferramentas padrão que tem a função de
corrigir ortograficamentechamado Corretor Ortográfico. Ao adicionar o botão, o
Word verifica todo o documento iniciando a partir do ponto de inserção. Siga os passos abaixo:

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Selecione a parte do documento ou selecione o ponto de inserção no local desejado (para verificar todo o
documento o texto deve ficar sem seleção);
Clique sobre o Ícone Verificar Ortografia;
Aparecerá a caixa de diálogo Verificar Ortografia.

Na caixa acima são fornecidas sugestões para a palavra que não foi encontrada no dicionário. Essas sugestões,
através dos botões da caixa de diálogo Verificar Ortografia, podem ser ignoradas, adicionadas ao dicionário do
Word ou então aceitas clicando no botão Alterar.
Ferramentas de Edição (Botões Recortar, Copiar e Colar) - É possível recortar ou copiar para poder colar qualquer
elemento de um documento da mesma maneira, seja este elemento um texto, um elemento gráfico ou um item
inserido de outro aplicativo (programa) utilizando a barra de ferramentas. Observe os botões e as suas funções:

Recortar – Significa mover o texto ou elemento gráfico selecionado de uma posição e inserir em outra
posição.
Selecione o texto ou elemento gráfico a ser recortado;
Clique no botão Recortar.

Copiar – Significa fazer uma cópia do texto ou elemento gráfico selecionado e inserir em outra posição,
deixando o original intacto.
Selecione o texto ou elemento gráfico a ser copiado;
Clique no botão Copiar.

Colar – Insere o conteúdo da Área de transferência no ponto de inserção e substitui qualquer seleção. Esse
comando só está disponível quando você recorta ou copia um objeto, texto ou conteúdo de uma célula.
Posicione o cursor onde deseja colar o item;
Clique no botão Colar.

Botão Desfazer (menu Editar) – Reverte o último comando ou exclui a última entrada digitada. Para
reverter mais de uma ação por vez, clique na seta próxima a e, em seguida, clique nas ações que você
deseja desfazer. O nome do comando muda para Impossível desfazer se não for possível reverter à última ação.

Botão Refazer – Reverte a ação do comando Desfazer. Para refazer mais de uma ação de uma vez, clique
na seta próxima e, em seguida, clique nas ações que você deseja refazer.
Você pode ―desfazer‖ a ação ou o comando. Por exemplo, se uma palavra foi excluída acidentalmente, ela pode ser
recuperada. Se posteriormente você resolver que não queria excluí-la, poderá então ―refazer‖.
Lembre-se que existem certas ações que não podem ser desfeitas, como por exemplo, salvar ou imprimir um
documento.

Word mantém registro das 100 (cem) últimas alterações como: edição, formatação, verificação ortográfica,
inserção de quebra, notas de rodapé e tabelas.
Texto em Colunas - É um dos recursos do Word de extrema importância, pois ele permite que o usuário coloque o
texto selecionado em forma de colunas. A quantidade de colunas é definida
pelo usuário. Este recurso pode ser utilizado através do menu Formatar-
Colunas, e pode ser aplicado a qualquer texto. Dentro da janela de colunas nós
podemos definir várias características para aplicar às colunas. Estarão listadas
abaixo as principais opções e como utilizá-las.

Predefinidas – podemos através desta opção definir a quantidade de colunas em


que o texto será dividido.

Número de Colunas – nessa opção pode ser definido manualmente o número de colunas em que o texto será
dividido.
Linha entre as colunas – ativando esta opção aparecerá uma linha entre cada par de colunas que forem aplicadas ao
texto.
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Largura e espaçamento – com esta opção podemos definir manualmente a largura das colunas do texto.

Podemos utilizar este recurso também através da barra de ferramentas padrão utilizando o
botão Colunas. A desvantagem de utilizar esse recurso através da barra de ferramentas está na
impossibilidade de utilizar os recursos que a formatação em colunas oferece.

A barra de ferramentas desenho serve para que possamos criar alguns desenhos simples e possamos colocar em
funcionamento alguns dos recursos do Word.
Botão Desenho – Esse botão tem como função ativar e desativar a barra de ferramentas de desenho basta
clicar sobre o botão e a barra aparecerá.

AutoFormas– serve para que possamos inserir dentro dos textos,


essas imagens são simples em duas dimensões e podem ser de
formas variadas. Temos dentro da opção AutoFormas a
possibilidade de criar os seguintes itens: Linhas, Formas Básicas,
Setas largas, Fluxograma, Estrelas e faixas e Textos explicativos.
Para inserir alguma das autoformas basta apenas:

1. Entrar na opção desejada e clicar sobre o item que deve


aparecer.
2. Em seguida siga para a área de texto e clique com o botão esquerdo do mouse, mantendo-o pressionado e
arrastando pela área do texto para que a autoforma possa aparecer.
WordArt (menu Inserir)
Através desta opção podem ser criados textos com efeitos 3D que funcionam da mesma forma que as
imagens que são inseridas no Word. Para inserir um WordArt basta que clicar no botão inserir WordArt que
fica na barra de ferramentas desenho ou através do menu Inserir-Figura-Wordart.

Ao clicarmos sobre o botão inserir WordArt aparecerá uma janela na qual deverá ser
escolhido o estilo de WordArt que deverá ser utilizado no documento. Para escolher o
estilo, basta clicar sobre a sua forma, e clique no botão OK. Aparecerá uma janela
para edição e formatação do texto do WordArt.
Podemos escolher nesta janela o tipo da fonte que será utilizada, através de uma barra
que é parecida com a barra de formatação de texto. Nesta barra podemos utilizar as
opções de tipo de fonte, tamanho de fonte, negrito e itálico.

Depois de digitado o texto e feita a formatação do mesmo, devemos clicar sobre o botão OK para que o
WordArt possa aparecer na tela.
Inserir Clip-Art (Figuras) - Através desta opção poderemos inserir figuras no documento que está
ativo no Word. Para acessarmos esta opção devemos clicar sobre o menu Inserir e em seguida na
opção Imagem e em seguida Clip-Art. Será aberta a janela Inserir Clip-Art.Nesta janela devemos
escolher primeiro o estilo da Figura, na opção Procurar pode ser informado a categoria desejada. Ao
clicarmos sobre a imagem desejada será exibida dentro do documento.
Ao clicarmos sobre a imagem serão oferecidas opções para utilizarmos. Veremos agora a descrição
de duas dessas opções que podemos considerar como as opções principais.

Inserir Clip – utilizando esse comando o clip selecionado será inserido no


documento ativo.
Visualizar –clicando sobre o botão visualizar aparecerá uma pequena janela com o clip em
um tamanho maior para que possamos vê-lo de forma mais detalhada.

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Tenha cuidado quando clicar sobre o botão Inserir Clip porque a janela permanecerá aberta
até que você feche, então tenha cuidado para não repetir a operação.
Zoom - Esta ferramenta permite que o usuário possa aumentar ou diminuir o tamanho do
documento ativo na tela, podendo ser visualizado num tamanho que pode variar de 10 a 500
por cento do tamanho normal.

Para acessarmos essa opção basta clicar sobre o menu Exibir e em


seguida na opção Zoom, irá aparecer uma janela igual a esta ao lado
onde poderá ser escolhido o tamanho desejado. Se o tamanho que você desejar não estiver na
listagem de níveis de zoom predefinidos, basta apenas digitar o zoom desejado na caixa
Percentual.Para confirmar o tamanho de zoom desejado basta clicar em OK depois de
selecionar a porcentagem desejada.

Podemos também alterar o zoom através da caixa de controle de zoom na barra de ferramentas padrão,
bastando apenas para isso digitar o percentual desejado.

FORMATAÇÃO DO TEXTO - Com esta opção nós podemos alterar as Fontes e os Estilos de fontes do texto do
documento ativo do Word. A desvantagem de aplicar tipo de fontes com a barra de formatação, se dá pelo fato de
outras opções de formatação de fontes não estarem disponíveis, assim como a impossibilidade de escolher as fontes
observando os seus modelos. A vantagem é a praticidade no caso de não haver interesse em outras opções além da
troca de fontes.

Optando pela barra de menu, siga os passos a seguir:


Selecione o texto ou parte do texto desejado;
Escolha no menu Formatar Fonte;
Escolha as opções que você deseja aplicar ao texto e depois clique OK.
Podemos também utilizar essa opção através da barra de formatação do Word bastando para isso selecionar o texto
e em seguida escolher a opção que deve ser aplicada.

Utilizando a Barra de Formatação - Veremos agora como devemos proceder para utilizar as opções disponíveis na
barra de ferramentas de Formatação. Lembrando que sempre que utilizamos uma destas opções devemos primeiro
selecionar o texto que deverá sofrer a alteração e em seguida clicar sobre o botão referente a operação.

Fonte - Altera a fonte do texto e dos números selecionados. Para isso basta que na caixa Fonte
você selecione um nome de fonte.
Tamanho da Fonte - Altera o tamanho do texto e números selecionados. Na caixa Tamanho da fonte,
insira um tamanho. Os tamanhos na caixa Tamanho da fonte dependem da fonte selecionada e da impressora ativa.

Negrito - Aplica negrito ao texto e aos números selecionados. Se a seleção já estiver em negrito, e clicar no
botão negrito será removido a formatação.
Itálico - Aplica itálico ao texto e aos números selecionados. Se a seleção já estiver em itálico, ao clicar no
botão itálico será removida a formatação itálica.
Sublinhado - Sublinha o texto e os números selecionados. Se a seleção já estiver sublinhada, clicar no botão
Sublinhado removerá o sublinhado.
Realçar - Marca o texto de forma que ele fique realçado e se destaque do texto ao seu redor. Clique em
realçar e, em seguida, selecione o texto ou objeto que você deseja realçar. Após aplicar o realce, clique em
realçar novamente. Para alterar a cor de realce, clique na seta ao lado de realçar e depois clique na
cor desejada.
Cor da fonte - Formata o texto selecionado com a cor em que você clicar.

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Obs.: Ao utilizarmos os botões que modificam as cores do documento, como


realce, cor de fonte, cor de bordas, etc., nós podemos escolher entre as cores
que estão disponíveis na caixa de cores, para isso bastando apenas clicar
sobre uma seta que fica ao lado desses botões apontando para baixo.

Ao clicarmos sobre esta seta aparecerá uma caixa com as cores disponíveis
para uso, e se o usuário quiser ele ainda pode clicar sobre o botão Mais
cores... para poder escolher na Caixa de cores, ou adicionar cores
personalizadas.
Alinhar à esquerda - Alinha texto, números ou objetos selecionados,
entre linhas, à esquerda com uma margem direita desigual. Utiliza-se
esse botão quando se quiser alinhar uma determinada parte do texto ou todo
o texto selecionado do lado esquerdo da página.
Botão Centralizar - Centraliza texto, números ou objetos entre linhas
selecionados. Observe que a centralização é feita linha a linha.
Alinhar à direita - Alinha texto, números ou objetos selecionados, entre
linhas, à direita com uma margem esquerda desigual.
Justificar - No Microsoft Word e Microsoft PowerPoint, esta opção alinha os parágrafos selecionados às
margens ou recuos direito e esquerdo.
É possível fazer o alinhamento de parágrafo à esquerda, à direita, centralizado e justificado através da barra de
menu. Para isso basta:
1. Selecione o texto ou parte do texto desejado;
2. Escolha no menu formatar a opção Parágrafo.

Como você pode observar existem outras opções de formatação de parágrafo que os botões de alinhamento não
oferecem, opções como:
Recuos Que determina o recuo direito ou esquerdo do texto selecionado.
Espaçamento  Determina o espaço e fornece opções entre as linhas do texto selecionado.

Botão Numeração
Esse botão adiciona e remove números a parágrafos. Cria listas numeradas cuja sequência numérica é feita
ao pressionarmos ENTER no final de cada parágrafo.
Botão Marcadores
Para adicionar uma sequência de marcadores no texto, utilize esse botão. O procedimento para criar uma
sequência de numeradores é o mesmo explicado na Numeração.

É possível criar sequências ou listas com marcadores através da barra de menu. A barra de menu também fornece
recursos de configuração dos marcadores e numeração.
Diminuir recuo
Recua o parágrafo selecionado até a marca de tabulação anterior ou recua o conteúdo dos itens selecionados
um caractere da fonte padrão para a esquerda.

Aumentar recuo
Recua o parágrafo selecionado até a próxima marca de tabulação ou recua o conteúdo dos itens selecionados

um caractere da fonte padrão para a direita.

Bordas e Sombreamento - Com este recurso podemos acrescentar bordas e


sombreamentos coloridos a tabelas, parágrafos e páginas inteiras dos
documentos do Word. Basta para isso que antes de entrar na opção de Bordas
e sombreamento seja selecionado o objeto que deverá receber as bordas (caso
a opção a ser utilizada seja Bordas da página a seleção não precisa ser
efetuada).

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Para chegarmos até a janela acima devemos clicar sobre o menu Formatar – Bordas e sombreamento.
Para colocar bordas no objeto selecionado siga os passos:

1. Escolha a Definição das bordas;


2. Escolha o Estilo das bordas;
3. Escolha a Cor das bordas;
4. Escolha a Largura das bordas; e
5. Clique no botão OK.

EXCEL - O Microsoft Excel é um software de Planilha Eletrônica, e como tal ele serve
para substituir o processo manual ou mecânico de escrituração de dados. Podemos dizer
que planilha eletrônica foi um dos principais precursores para expansão dos computadores
pessoais.Uma planilha é um conjunto de células agrupadas em forma de linhas e colunas.
As células podem guardar números, textos, fórmulas ou funções. Toda célula possui um endereçamento, que é um
ponto de interseção entre uma linha e uma coluna. O Excel 2003 possui diversas ferramentas que possamos através
das tabelas criadas, realizarem análise, manutenção dos dados, assim como a realização dos cálculos e apresentação
das informações obtidas. Para que a planilha seja criada da melhor forma possível, antes de começar a criação da
planilha devemos pensar na forma como serão distribuída os dados dentro das tabelas criadas.

A JANELA DO EXCEL - A tela do Excel tem uma semelhança muito grande com a
tela do Word, semelhança essa que pode ser notada quando começamos a olhar as
barras de ferramentas que se parecem muito e possui muitas funções bem parecidas e
até mesmo outras que são idênticas. Podemos através da imagem ao lado ver botões
que são iguais ao do Word, possuindo as mesmas funções (podendo estas funções ser
um pouco diferente do Word), e botões que são novos que possuem funções aplicáveis somente ao Excel, por isso
estando somente disponíveis nesse programa. Ficará explicito mais a frente o significado dos principais botões do
Excel e de que maneira eles poderão nos ajudar nas tarefas que desejamos realizar no Excel.

FORMA DOS PONTEIROS DO MOUSE - Veremos agora os formatos do ponteiro do mouse que iremos
encontrar quando fomos utilizar o Excel.

Ponteiro Padrão – aparece no momento em que o ponteiro é colocado em cima das opções de comando.
Devemos utilizá-lo para os comandos de menu e as barras de ferramentas.
Ponteiro Cruz – aparece nas áreas das células da planilha, e nós podemos utilizá-lo para selecionar uma ou
mais células da planilha.
Ponteiro em I – ele aparecerá na barra de fórmulas ou em qualquer uma parte da tela que aceitar a inserção de
dados. Aponte para a barra de fórmulas ou dê um clique duplo sobre a célula para que ele possa ser visto.
Ponteiro com duas pontas em seta e travessão – esse tipo de ponteiro serve para dimensionar as linhas e as
colunas da planilha. Arraste o ponteiro até as extremidades da linha ou coluna, clique, segure e arraste para
cima ou para baixo, redimensionando-as.
Setas com duas pontas – a seta com duas pontas redimensiona elementos gráficos. Podemos utilizá-la para
redimensiona gráficos, figuras, Word Art, desenhos e etc.

ELEMENTOS DA TELA DO EXCEL


Barra de Menu – Fica localizada abaixo da barra de título do Excel, e possui os comandos e opções que podem ser
utilizados no Excel para criação de cálculo, e análise dos dados contidos nas planilhas.

Barra de Ferramentas – Existem no Excel várias


barras de ferramentas para facilitar o acesso aos principais comandos de menu, sendo as mais conhecidas a barra de
ferramentas padrão e a barra de formatação. Para podermos visualizar o nome dos botões do Excel, deveremos
apenas posicionar o cursor do mouse sobre o botão que deve ter seu nome exibido.

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Barra de Fórmulas – Tem como finalidade mostrar o conteúdo da célula que está selecionada e permitir a edição do
conteúdo da mesma. Esta barra fica localizada na parte superior da janela do Excel, abaixo das barras de ferramenta
e formatação. Ela nos permite digitar e editar valores ou fórmulas ou gráficos. Ela pode ser ocultada/exibida de
menu Exibir – Barra de Fórmulas.

PLANILHA - O Excel trabalha através de pastas de trabalho, onde cada uma dela é
criada com várias planilhas, essas que podem possuir uma quantidade muito grande de
páginas. Com esse recurso de poder trabalhar com uma pasta de trabalho que pode possuir certo número de
planilhas, pode-se economizar um espaço em disco e em quantidade de arquivos, podendo relacionar uma série de
informações dentro de uma única pasta de trabalho. Temos ao lado a imagem de uma pasta de trabalho padrão do
Microsoft Excel. Podemos ver que a barra de título apresenta o nome da pasta de trabalho que como padrão, é
adotado o nome de Pasta 1. Observe que na parte inferior da imagem é exibida a quantidade de planilhas, cujos
nomes são: (Plan1, Plan2, e Plan3), para mudar de planilha, basta clicar sobre o nome da mesma e o conteúdo será
exibido.

LINHAS

As linhas, que podem ser também chamados de registros, armazenam informações sempre relacionadas a um único
item da tabela, sempre armazenando dados de tipos diferentes.

Cabeçalhos de Linha - São pequenas caixas de cor cinza endereçadas numericamente, localizadas na parte
lateral esquerda da planilha e serve para fazer o controle das linhas.

COLUNAS As colunas, podem ser chamadas também de campos da tabela e elas armazenam sempre
informações de um mesmo tipo. Se em uma tabela for criado o campo Nome, só deverão ser
armazenados dentro desse campo nomes de pessoas.

Cabeçalhos de Colunas –São pequenas caixas de cor cinza, endereçadas alfabeticamente, que ficam na parte
superior da planilha e servem para fazer ocontrole das colunas.

CÉLULAS

A planilha é composta por células. Célula é o cruzamento de uma linha com uma coluna. Servem para armazenar
informações que podem ser letras ou números. Ressaltando que o conteúdo das células são individuais, não importa
o tamanho do conteúdo, ele continuará dentro da mesma célula.

Célula Ativa
É a célula que esta sendo utilizada, selecionada e pronta para receber as informações. Podemos identificar a célula
selecionada através de suas extremidades que ficam em destaque comparadas às outras.

CRIANDO PASTA DE TRABALHO - As pastas de trabalho são arquivos do Excel e são constituídas por um
conjunto de planilhas que podemos utilizar livremente. Para criar uma nova pasta de trabalho basta clicarmos sobre
o menu Arquivo e em seguida na opção Novo ou sobre o botão novo da barra de ferramentas padrão.

ADICIONANDO E REMOVENDO PLANILHAS - Nós podemos também alterar a estrutura das pastas de
trabalho do Excel, adicionando ou removendo planilhas. A seguir veremos como proceder para realizar essas
operações.

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Adicionando Planilha - Para adicionar uma nova planilha a pasta de trabalho ativa, basta escolher dentro do menu
Inserir – opção Planilhae aparecerá uma nova planilha e poderemos acessar esta através da guia de planilhas a
esquerda da planilha selecionada.

Removendo Planilha - Primeiro devemos selecionar a planilha, em seguida escolher a opção Excluir Planilha
dentro do menu Editar. Aparecerá a informação. Uma vez confirmada a ação não poderá ser desfeita.

EXCLUIR LINHAS E COLUNAS - Para excluir linhas e colunas devemos utilizar o comando Excluir que fica
dentro do menu Editar. Antes de excluir a linha/coluna devemos primeiro selecioná-la.

INSERIR LINHAS E COLUNAS - Para inserir linhas/colunas deveremos primeiro clicar sobre o menu Inserir e
depois clica em Linhas para inserir linhas, e Colunas para inserir colunas.

REDIMENSIONANDO LINHAS E COLUNAS - Se for necessário inserirem uma


linha/coluna um texto ou valor numérico maior que o espaço disponibilizado, pode
redimensionar as linhas/colunas de acordo com as nossas necessidades.Basta posicionar o
ponteiro do mouse em cima da linha/coluna, clicar, manter pressionado e arrastar para a
direção que a linha/coluna deve ser aumentada. Podemos também aumentar as linhas e
colunas dando um duplo clique sobre a divisão das linhas/colunas para que elas aumentem de tamanho
automaticamente.

FORMATANDO AS CÉLULAS DA PLANILHA - Através desta opção podemos aplicar vários tipos de formatos
às células das planilhas. Estes formatos que podem ser aplicados são divididos em seis partes que são:
Número; Alinhamento; Fonte; Borda; Padrões; Proteção

Essas opções de formatação não serão mostradas em todas as suas funções e opções, só daremos relevância às
opções de formatos mais importantes e de uso mais corriqueiro.
Formatação de números
A Barra de Formatação do Excel possui alguns recursos que podem ser considerados novos para o usuário, recursos
esses que nos permitem alterar o formato de exibição de números no Excel. Estes formatos
podem ser identificados na imagem ao lado, e listaremos aqui seus nomes e suas respectivas
funções dentro do Excel.
Estilo de moeda - Aplica um estilo de moeda às células selecionadas, adicionando às células selecionadas o
símbolo monetário do país, junto com a formatação dos números (fazendo divisão de milhares e de centavos).

Estilo de porcentagem - Aplica o Estilo de porcentagem às células selecionadas.


Separador de milhares – Aplica, às células selecionadas, a separação de milhares, colocando pontos e vírgulas
nos números. Esta opção é parecida com o estilo de moeda, só mudando o sinal monetário que não é utilizado nesta
opção.
Aumentar casas decimais - Aumenta o número de dígitos exibido após a vírgula decimal nas células
selecionadas.
Diminuir casas decimais - Diminui o número de dígitos exibido após a vírgula decimal nas células
selecionadas.

Exemplo:
Número Operação Resultado
1231 Estilo de moeda R$ 1.231,00
0,1 Estilo de porcentagem 10%
1012300 Separador de milhares 1.012.300,00
134,12 Aumentar casas decimais 134,120
12,10 Diminuir casas decimais 12,1

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Mesclar e Centralizar - Combina duas ou mais células adjacentes selecionadas para criar uma única célula. A
célula mesclada resultante contém apenas os dados localizados na parte superior mais à esquerda na seleção,
que ficam centralizados na célula.
CLASSIFICAR - Através desta opção o Excel organiza as informações das linhas
selecionadas em ordem alfabética, numérica ou por data. As informações podem ser
colocadas em ordem crescente ou em ordem decrescente.Na opção Classificar por
deveremos selecionar quais as colunas que devem ter as informações classificadas.
Podemos selecionar o máximo de três colunas, que no exemplo ao lado foram as
colunas A, B e C. Ainda podemos escolher se a classificação utilizada em cada uma
das colunas será Crescente o Decrescente.Na opção Minha lista tem clique em Linha
de cabeçalho para excluir a primeira linha da classificação se a sua lista tiver rótulos
de coluna na primeira linha. Clique em Nenhuma linha de cabeçalho para incluir a
primeira linha na classificação se a lista não tiver rótulos de coluna na primeira linha.
Podemos também fazer essa opção através da barra de ferramentas padrão, para isso devemos clicar sobre
um dos botões de classificação. Para classificar em ordem Crescente devemos primeiro selecionar a
coluna que deve ter os dados classificados e em seguida clicar sobre o primeiro botão. Para classificar em ordem
Decrescente devemos utilizar o segundo botão.

FÓRMULAS - O uso de fórmulas pode ajudar na análise de dados de uma planilha. Através de fórmula nós
podemos executar operações de soma, subtração, multiplicação, divisão, porcentagem e potenciação,
automaticamente, bastando que nós digitemos as fórmulas e os resultados são mostrados automaticamente.Para
iniciar uma fórmula no Excel sempre deveremos começar com o sinal de = (igualdade).

Quando quisermos que a fórmula trabalhe com


dados de uma outra célula, deveremos digitar o
endereço da célula dentro da fórmula. Como
podemos ver no exemplo ao lado em que foram digitados dois valores em células diferentes e a fórmula multiplica
o valor de uma célula pelo valor da outra (100 x 7,20).
OPERADORES ARITMÉTICOS - Podemos utilizar vários operadores aritméticos diferentes para realizar nossos
cálculos entre as células.

Operador Descrição
+ Adição
- Subtração
* Multiplicação
/ Divisão
% Porcentagem
^ Potenciação

INTRODUÇÃO - O Microsoft PowerPoint 2000 é uma poderosa


ferramenta para criação de apresentações. O programa faz parte do pacote
de aplicativos para escritórios Microsoft Office 2000. Ele permite entre
outras coisas a criação, edição e manipulação de diversos tipos de
apresentações, permitindo o uso de tabelas, gráficos, clip art, sons entre
outros objetos vinculados.

INICIANDO O POWERPOINT 2003 - Para iniciar o PowerPoint 2003.A partir da


Barra de tarefas, clique sobre o botão Iniciar/Programas/Microsoft
PowerPoint.Você terá a sua disposição algumas opções, que lhe permitirá:
Criar uma apresentação utilizando o Assistente de Auto Conteúdo.
Iniciar uma apresentação com modelo de estrutura.
Criar uma apresentação a partir do zero (apresentação em branco).
Abrir uma apresentação para editar (apresentação existente).

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Para desativar a exibição dessa caixa de diálogo sempre que iniciar o PowerPoint, marque a opção ―Não mostrar
esta caixa de diálogo novamente‖. Clique no botão OK.

ASSISTENTE DE AUTO CONTEÚDO - Quando iniciar o PowerPoint clique na opção Criar


uma nova apresentação depois, vá até a seleção Com Base no Assistente de Auto Conteúdo na
caixa de diálogo de abertura do PowerPoint.

Selecione ―Assistente de Auto conteúdo‖. O Assistente de Auto


conteúdo lhe fará algumas perguntas. Baseado nas respostas iniciará
o processo para criar uma apresentação.

Leia as instruções iniciais e clique no botão Avançar.

Clique no tipo de apresentação


que você deseja criar e clique no
botão Avançar.

Escolha a opção de material que


gostaria de usar e clique no botão
Avançar.

Digite o título da apresentação e


clique no botão Avançar. Clique
no botão Concluir para ver o
documento que o PowerPoint criou.

Apresentação pronta - Para rodar a apresentação, clique no menu


Apresentação/Exibir apresentação. Ou pressione a tecla F5.

Para mudar de slide, clique com o botão esquerdo do mouse em


qualquer lugar.

Para abandonar a apresentação pressione a tecla Esc.

MODELO DE ESTRUTURA - PowerPoint possui vários modelos


de apresentações criados para vários tipos de situações. Esses
modelos têm recursos artísticos básicos e em geral, um contorno
inicial que você preenche ou expande.Inicie o PowerPoint e
selecione a opção.

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Criar uma nova apresentação na caixa de diálogo de abertura do PowerPoint


(Ponto de Partida), em seguida escolha a opção Com base no Modelo design.

Clique em um modelo e observe a área. Visualizar para ter uma ideia do modelo.

Clique no tipo de slide com o qual deseja iniciar na área, depois escolha a opção
desejada: aplica a todos os slides/

INICIAR COM UM MODELO DE ESTRUTURA - Você pode iniciar uma nova apresentação a partir de um
modelo mesmo que já esteja trabalhando no PowerPoint. Clique no menu Arquivo/Novo.

Dê um clique duplo no modelo que deseja aplicar automaticamente.


Dê um clique duplo para adicionar título, texto, clip-art, etc.

ESCOLHER UM AUTOLAYOUT
Há várias opções na área escolha um Auto Layout. Selecione
diferentes opções e inclua texto e gráficos nas apresentações.

INICIAR UMA APRESENTAÇÃO EM BRANCO - Você


pode iniciar uma apresentação em branco e acrescente
somente os itens desejados, obtendo o máximo controle sobre
as suas apresentações com o PowerPoint.

Clique na opção Apresentação em Branco na caixa de diálogo de abertura do PowerPoint.


Clique no slide Em Branco na área Escolha um Auto Layout.

USAR O MODO DE EXIBIÇÃO NORMAL - No modo de exibição Normal será mostrado um contorno de sua
apresentação, o conteúdo do slide atual e as anotações do apresentador para o slide atual. Você pode editar o texto,
navegar, formatar e inserir notas enquanto trabalha nos seus slides para criar uma apresentação.

Clique no botão ( ) Modo Normal no canto inferior esquerdo da área de apresentação.


Clique no painel Anotações para acrescentar notas textuais de slides.
Clique no painel Slide para editar os slides diretamente.

EXIBIR RÉGUAS E GUIAS - Quando estiver criando slides você pode utilizar usar a régua e as guias que o
PowerPoint oferece, afim de um melhor posicionamento das informações no slide. Para ativar essas opções, clique
com o botão direito do mouse em uma área vazia do slide, escolha a opção Régua ou Guias.

TRABALHAR COM DIFERENTES MODOS DE EXIBIÇÃO - O PowerPoint fornece


vários modos diferentes de ver as apresentações enquanto são criadas ou modificadas. Cada
modo de exibição oferece uma perspectiva diferente em uma apresentação e mudar de um
modo para outro é muito fácil.

Clique em ( ) Modo de Slides. Você pode inserir texto e figuras na base de slide por slide e navegar na
apresentação com o painel Estrutura de Tópicos.
Clique em ( ) Modo de Classificação de Slides. Esse modo permite reorganizar os seus slides e ver detalhes tais
como os botões de ação. Clique em ( ) Apresentação de Slides. Esse modo permite ver seus slides como
apareceriam em um show de slides. Para abandonar o modo Apresentação de Slides, pressione a tecla Esc.

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SLIDE MESTRE - Você pode fazer alterações nos seus slides usando um slide mestre em vez de alterar cada slide
individualmente. Você pode criar um slide mestre para controlar as características do texto, plano de fundo, estilos,
o posicionamento do texto, texto do rodapé, etc. Faça as alterações que quiser e o PowerPoint automaticamente
atualiza o resto dos slides e qualquer slide que for acrescentado. Para trabalhar com um slide mestre, clique no
menu Exibir posicione o cursor do mouse Mestre, clique em Slide Mestre. O método de trabalho de um slide
mestre é o mesmo com qualquer outro slide.

INSERIR TEXTO NO SLIDE - Após criar uma apresentação, você precisa inserir as informações que deseja
apresentar. No modo de exibição Normal, você pode inserir texto no painel Estrutura de Tópicos ou no painel
Slide.

1. Clique no painel Slide para começar a inserir o texto.

Digite o texto na caixa de texto. Note que o painel Estrutura de Tópicos preenche automaticamente.

Para inserir texto em outro local da apresentação, clique no


botão ( ) Caixa de Texto na barra de ferramentas Desenho. Clique no painel Slide e comece a
digitar o texto na caixa de texto.

INCLUIR SLIDES - Para incluir um Novo Slide proceda da seguinte forma.

1. Clique no botão ( ) Novo Slide na barra de ferramentas Padrão.


2. Clique duas vezes no tipo de slide que deseja incluir na caixa de diálogo Novo Slide.
3. Clique em um slide ou em um número de slide no painel Estrutura de Tópicos.

Clique no menu Editar/Excluir Slide para remover o slide.

EXCLUIR SLIDE - Você também pode excluir um slide dando um clique no número do slide na estrutura de
tópicos e arrastá-lo para fora do painel Estrutura de Tópicos.
DUPLICAR SLIDES - Se você criou um slide do qual gostou e deseja recriar a mesma aparência e texto em outro
slide, pode duplicar esse slide no modo Estrutura de Tópicos ou Classificação de Slides. Por exemplo, se você tem
informações demais para um slide, pode duplicá-lo e inserir o texto extra no slide adicional.

Clique no slide que deseja duplicar no painel Estrutura de Tópicos.

Clique no menu Editar/Duplicar para duplicar a estrutura do slide.


Clique em Modo de Classificação de Slides para ver uma imagem do slide duplicado.

REORDENAR OS SLIDES - A ordem dos slides no PowerPoint pode ser facilmente


alterada. Por exemplo, você pode decidir inserir primeiro os slides gráficos na sua apresentação.
1. Clique no botão ( ) Modo de Classificação de Slides.
2. Clique no slide e arraste o ponteiro do mouse até o local desejado.
3. Depois, solte o botão do mouse para soltar o slide na nova posição.

VISUALIZAR UM SHOW DE SLIDES - A melhor maneira de testar sua apresentação é


visualizá-la na tela. Os slides mostrados em cores vivas e em tela inteira. Você pode usar o ponteiro
do mouse ou pressionar as teclas Page Up e Page Down para avançar nos slides e experimentar
quaisquer botões de ação que tenha estabelecido.
1. Clique no botão ( ) Apresentação de Slides na barra de ferramentas View com a sua
apresentação aberta.
2. Pressione a barra de espaço para exibir o próximo slide.
3. Pressione a tecla Esc para interromper a apresentação dos slides a qualquer momento.

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TRANSIÇÕES DE SLIDES - Adiciona ou altera o efeito especial que apresenta um slide durante uma
apresentação de slides. Por exemplo, você pode reproduzir um som quando o slide aparecer ou pode fazer com que
o slide desapareça, escurecendo-o.Para aplicar transição de slides.

Clique no menu Apresentação de Slides/Transição de Slides para abrir a caixa de diálogo Transição de Slides.
Clique na seta da lista suspensa Efeito e escolha a transição que deseja utilizar.
Clique no botão Aplicar a todos para aplicar a transição de slides em todos os slides da apresentação.
Clique no botão ( ) Apresentação de Slides para ver o resultado do efeito aplicado.

17. INTERNET X INTRANET

A Internet é um conjunto de redes de computadores que conecta milhões de computadores no mundo inteiro,
inclusive o seu. Ela é também uma vasta fonte de informações que está em constante mudança e expansão. Desde a
sua criação na década de 1970, ela tem crescido exponencialmente e é agora usada por milhões de pessoas, desde
as instituições comerciais e educacionais até os consumidores individuais. Uma vez conectado à Internet, você
pode ter acesso a uma rica gama de informações, incluindo páginas da World Wide Web, correio eletrônico, chat,
grupos de notícias, mensagens instantâneas, software, jogos, informações meteorológicas, museus, bibliotecas,
enfim o que você estiver procurando. Um provedor de serviços de internet (ISP) mantém um servidor que está
diretamente conectado com a Internet. Para conectar o seu computador com a Internet, você deve usar um modem
ou uma placa de rede ou também wireless (rede sem fio) conectar para esse provedor. O provedor lhe cobra uma
taxa mensagem pelo uso da Internet, já existem no Brasil serviços gratuitos de Internet com rede sem fio que são
disponibilizados pelas prefeituras ou outros meios.

Como se conectar com a Internet? O provedor é uma empresa prestadora de serviços que oferece acesso à Internet.
Para acessar a Internet, é necessário conectar-se com um computador que já esteja na Internet (no caso, o provedor)
e esse computador deve permitir que seus usuários também tenham acesso a Internet. No Brasil, a maioria dos
provedores está conectada a Embratel, que por sua vez, está conectada com outros computadores fora do Brasil.
Esta conexão chama-se link, que é a conexão física que interliga o provedor de acesso com a Embratel. Neste caso,
a Embratel é conhecida como backbone, ou seja, é a "espinha dorsal" da Internet no Brasil. Pode-se imaginar o
backbone como se fosse uma avenida de 3 pistas e os links como se fossem as ruas que estão interligadas nesta
avenida. Tanto o link como o backbone possuem uma velocidade de transmissão, ou seja, com qual velocidade ele
transmite os dados. Esta velocidade é dada em bps (bits por segundo). A Intranet ou Internet Corporativa é a
implantação de uma Internet restrita apenas a utilização interna de uma empresa. As intranets ou Webs
corporativas, são redes de comunicação internas baseadas na tecnologia usada na Internet.

Como um jornal editado internamente, e que pode ser acessado apenas pelos funcionários da empresa. A intranet
cumpre o papel de conectar entre si filiais e departamentos, mesclando (com segurança) as suas informações
particulares dentro da estrutura de comunicações da empresa. O grande sucesso da Internet, é particularmente da
World Wide Web (WWW) que influenciou muita coisa na evolução da informática nos últimos anos. Em primeiro
lugar, o uso do hipertexto (documentos interligados através de vínculos, ou links) e a enorme facilidade de se criar,
interligar e disponibilizar documentos multimídia (texto, gráficos, animações, etc.), democratizaram o acesso à
informação através de redes de computadores.

Em segundo lugar, criou-se uma gigantesca base de usuários, já familiarizados com conhecimentos básicos de
informática e de navegação na Internet. Finalmente, surgiram muitas ferramentas de software de custo zero ou
pequeno, que permitem a qualquer organização ou empresa, sem muito esforço, "entrar na rede" e começar a
acessar e colocar informação. O resultado inevitável foi a impressionante explosão na informação disponível na
Internet, que segundo consta, está dobrando de tamanho a cada mês. Assim, não demorou muito a surgir um novo
conceito, que tem interessado um número cada vez maior de empresas, hospitais, faculdades e outras organizações
interessadas em integrar informações e usuários: a intranet. Seu advento e disseminação promete operar uma
revolução tão profunda para a vida organizacional quanto o aparecimento das primeiras redes locais de
computadores, no final da década de 80.

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O que é Intranet? O termo "intranet" começou a ser usado em meados de 1995 por fornecedores de produtos de
rede para se referirem ao uso dentro das empresas privadas de tecnologias projetadas para a comunicação por
computador entre empresas. Em outras palavras, uma intranet consiste em uma rede privativa de computadores que
se baseia nos padrões de comunicação de dados da Internet pública, baseadas na tecnologia usada na Internet
(páginas HTML, e-mail, FTP, etc.) que vêm, atualmente fazendo muito sucesso. Entre as razões para este sucesso,
estão o custo de implantação relativamente baixo e a facilidade de uso propiciada pelos programas de navegação na
Web, os browsers. Objetivo de construir uma Intranet Organizações constroem uma intranet porque ela é uma
ferramenta ágil e competitiva. Poderosa o suficiente para economizar tempo, diminuir as desvantagens da distância
e alavancar sobre o seu maior patrimônio de capital-funcionários com conhecimentos das operações e produtos da
empresa. Aplicações da Intranet Já é ponto pacífico que apoiarmos a estrutura de comunicações corporativas em
uma intranet dá para simplificar o trabalho, pois estamos virtualmente todos na mesma sala.

De qualquer modo, é cedo para se afirmar onde a intranet vai ser mais efetiva para unir (no sentido operacional) os
diversos profissionais de uma empresa. Mas em algumas áreas já se vislumbram benefícios, por exemplo:
Marketing e Vendas - Informações sobre produtos, listas de preços, promoções, planejamento de eventos;
Desenvolvimento de Produtos - OT (Orientação de Trabalho), planejamentos, listas de responsabilidades de
membros das equipes, situações de projetos; Apoio ao Funcionário - Perguntas e respostas, sistemas de melhoria
contínua (Sistema de Sugestões), manuais de qualidade; Recursos Humanos - Treinamentos, cursos, apostilas,
políticas da companhia, organograma, oportunidades de trabalho, programas de desenvolvimento pessoal,
benefícios. Para acessar as informações disponíveis na Web corporativa, o funcionário praticamente não precisa ser
treinado. Afinal, o esforço de operação desses programas se resume quase somente em clicar nos links que
remetem às novas páginas. No entanto, a simplicidade de uma intranet termina aí. Projetar e implantar uma rede
desse tipo é uma tarefa complexa e exige a presença de profissionais especializados. Essa dificuldade aumenta com
o tamanho da intranet, sua diversidade de funções e a quantidade de informações nela armazenadas. A intranet é
baseada em quatro conceitos: Conectividade - A base de conexão dos computadores ligados através de uma rede, e
que podem transferir qualquer tipo de informação digital entre si; Heterogeneidade - Diferentes tipos de
computadores e sistemas operacionais podem ser conectados de forma transparente; Navegação - É possível passar
de um documento a outro através de referências ou vínculos de hipertexto, que facilitam o acesso não linear aos
documentos; Execução Distribuída - Determinadas tarefas de acesso ou manipulação na intranet só podem ocorrer
graças à execução de programas aplicativos, que podem estar no servidor, ou nos microcomputadores que acessam
a rede (também chamados de clientes, daí surgiu à expressão que caracteriza a arquitetura da intranet: cliente-
servidor). A vantagem da intranet é que esses programas são ativados através da WWW, permitindo grande
flexibilidade. Determinadas linguagens, como Java, assumiram grande importância no desenvolvimento de
softwares aplicativos que obedeçam aos três conceitos anteriores.

A segurança da informação (SI) está diretamente relacionada com proteção de um conjunto de informações, no
sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São propriedades básicas da
segurança da informação: confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade.

A SI não está restrita somente a sistemas computacionais, informações eletrônicas ou sistemas de armazenamento.
O conceito se aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O conceito de Segurança
Informática ou Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o de Segurança da Informação,
incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas também a dos sistemas em si.

Atualmente o conceito de Segurança da Informação está padronizado pela norma ISO/IEC 17799:2005,
influenciada pelo padrão inglês (British Standard) BS 7799. A série de normas ISO/IEC 27000 foram reservadas
para tratar de padrões de Segurança da Informação, incluindo a complementação ao trabalho original do padrão
inglês. A ISO/IEC 27002:2005 continua sendo considerada formalmente como 17799:2005 para fins históricos. A
partir de 2013 a norma técnica de segurança da informação em vigor é: ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013. A
maioria das definições de Segurança da Informação (SI) (Brostoff, 2004; Morris e Thompson, 1979; Sieberg, 2005;
Smith, 2002) pode ser sumarizada como a proteção contra o uso ou acesso não-autorizado à informação, bem como
a proteção contra a negação do serviço a usuários autorizados, enquanto a integridade e a confidencialidade dessa
informação são preservadas. A SI não está confinada a sistemas de computação, nem à informação em formato
eletrônico.
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Ela se aplica a todos os aspectos de proteção da informação ou dados, em qualquer forma. O nível de proteção
deve, em qualquer situação, corresponder ao valor dessa informação e aos prejuízos que poderiam decorrer do uso
impróprio da mesma. É importante lembrar que a SI também cobre toda a infraestrutura que permite o seu uso,
como processos, sistemas, serviços, tecnologias, e outros.

A Segurança da informação refere-se à proteção existente sobre as informações de uma determinada empresa ou
pessoa, isto é, aplica-se tanto às informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se por informação todo e
qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso
restrito ou exposta ao público para consulta ou aquisição. Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de
ferramentas) para a definição do nível de segurança existente e, com isto, serem estabelecidas as bases para análise
da melhoria ou piora da situação de segurança existente. A segurança de uma determinada informação pode ser
afetada por fatores comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, pelo ambiente ou infraestrutura que a cerca
ou por pessoas mal intencionadas que têm o objetivo de furtar, destruir ou modificar tal informação. A tríade CIA
(Confidentiality, Integrity and Availability) — Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade — representa os
principais atributos que, atualmente, orientam a análise, o planejamento e a implementação da segurança para um
determinado grupo de informações que se deseja proteger. Outros atributos importantes são não-repúdio
(irretratabilidade), autenticidade e conformidade. Com a evolução do comércio eletrônico e da sociedade da
informação, a privacidade é também uma grande preocupação. Portanto os atributos básicos da segurança da
informação, segundo os padrões internacionais (ISO/IEC 17799:2005) são os seguintes:

Confidencialidade: propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja,
àquelas autorizadas pelo proprietário da informação;
Integridade: propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais
estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida
(Corrente, intermediária e permanente). O ciclo de vida da informação orgânica - criada em ambiente
organizacional - segue as três fases do ciclo de vida dos documentos de arquivos; conforme preceitua os
canadenses da Universidade do Quebec (Canadá): Carol Couture e Jean Yves Rousseau, no livro Os Fundamentos
da Disciplina Arquivística;
Disponibilidade: propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja,
por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação;
Autenticidade: propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte anunciada e que não foi alvo de
mutações ao longo de um processo;
Irretratabilidade ou não repúdio: propriedade que garante a impossibilidade de negar a autoria em relação a uma
transação anteriormente feita;
Conformidade: propriedade que garante que o sistema deve seguir as leis e regulamentos associados a este tipo de
processo.
O suporte para as recomendações de segurança pode ser encontrado em:
Controles físicos: São barreiras que limitam o contato ou acesso direto a informação ou a infraestrutura (que
garante a existência da informação) que a suporta.
Controles lógicos: São barreiras que impedem ou limitam o acesso a informação, que está em ambiente controlado,
geralmente eletrônico, e que, de outro modo, ficaria exposta a alteração não autorizada por elemento mal
intencionado.
Mecanismos de segurança que apoiam os controles lógicos:

Mecanismos de cifração ou encriptação: permitem a transformação reversível da informação de forma a torná-la


ininteligível a terceiros. Utiliza-se para tal, algoritmos determinados e uma chave secreta para, a partir de um
conjunto de dados não criptografados, produzir uma sequência de dados criptografados.
Assinatura digital: Um conjunto de dados criptografados, associados a um documento do qual são função,
garantindo a integridade e autenticidade do documento associado, mas não a sua confidencialidade.
Mecanismos de garantia da integridade da informação: usando funções de "Hashing" ou de checagem, é
garantida a integridade através de comparação do resultado do teste local com o divulgado pelo autor.
Mecanismos de controle de acesso: palavras-chave, sistemas biométricos, firewalls, cartões inteligentes.
Mecanismos de certificação: atesta a validade de um documento.

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Honeypot: é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e
colher informações sobre o invasor enganando-o, fazendo-o pensar que esteja de fato explorando uma
vulnerabilidade daquele sistema. É uma espécie de armadilha para invasores. O honeypot não oferece nenhum tipo
de proteção.
Protocolos seguros: uso de protocolos que garantem um grau de segurança e usam alguns dos mecanismos citados
aqui.

Atualmente existe uma grande variedade de ferramentas e sistemas que pretendem fornecer segurança. Alguns
exemplos: antivírus, firewalls, filtros anti-spam, fuzzers, detectores de intrusões (IDS), analisadores de código,
etc.[2]

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTAS E APLICATIVOS DE NAVEGAÇÃO

―Por onde começar?‖ — Esta é a maior dúvida de quem deseja desenvolver app, mas não tem conhecimento em
programação e desenvolvimento de aplicações. O crescimento exponencial no uso dos smartphones têm tornado
cada vez mais aquecido e lucrativo o setor de desenvolvimento mobile. A variedade de aplicativos é enorme, e
apps de saúde e bem-estar, fotos, jogos e guias de negócios, por exemplo, fazem muito sucesso com os usuários.
Quer começar a desenvolver um app? Então hoje vamos te dar todas as dicas que você precisa para dar o pontapé
inicial na sua ideia!

Planejar é o primeiro passo - Antes de mais nada, após conceber a ideia do seu app, é importante fazer um
planejamento de desenvolvimento. Neste planejamento, você realizará pesquisas de mercado e público-alvo para
saber qual será a aceitação do aplicativo e verificar se já existem outras soluções como a sua disponíveis. Se seu
objetivo é ter lucros, a não ser que a sua solução agregue recursos adicionais às já disponíveis no mercado, talvez
não valha a pena desenvolvê-lo. Realizada a pesquisa de mercado, é hora de criar uma documentação a respeito do
app.

Prototipagem e design - No desenvolvimento de aplicações web e mobile, uma metodologia muito utilizada para
evitar refações de código devido a mudanças no layout é a prototipagem. Antes de codificar a aplicação em si, são
criados protótipos das telas e navegação no sistema para que ele possa ser apresentado aos colaboradores e/ou
investidores, e estes aprovem o layout ou solicitem mudanças caso seja necessário. Os protótipos podem ser
simples wireframes ou serem mais complexos, já com toda a identidade visual da marca e até possibilidade de
navegação dinâmica pelos recursos. Um ponto muito importante a ser considerado na hora de criar o design do seu
app é a usabilidade.

Desenvolvimento: nativo ou híbrido - Para desenvolver para iOS, você precisará aprender Objective C e utilizar o
COCOA TOUCH. No Android, a linguagem é o Java utilizando o Android SDK. Já no Windows Phone, C# como
lingaguem e utilizar o Windows Phone SDK. Se você não é um desenvolvedor experiente, que domina estas
linguagens de programação e também não contará com toda uma equipe de desenvolvimento que as domine, o
tempo que gasto para aprendê-las poderá inviabilizar o desenvolvimento do aplicativo. Para contornar esta situação,
foram criados os aplicativos híbridos. Estes aplicativos são desenvolvidos utilizando as linguagens padrão de
desenvolvimento web e posteriormente compilados para os executáveis de cada plataforma em uma ferramenta
específica. Esta solução têm crescido consideravelmente no mercado para reduzir os gastos e tempo de
desenvolvimento.

Publicando o aplicativo - Por fim, para poder disponibilizar o aplicativo para download e até mesmo comercializá-
lo nas principais lojas de aplicativos, será necessário criar uma conta nas centrais de cada plataforma e pagar uma
taxa que varia de uma para outra. É imprescindível que o aplicativo esteja de acordo com as recomendações que
são feitas pelas empresas responsáveis pelas plataformas. Os custos para desenvolver app variam de acordo com a
complexidade dele.

REFERÊNCIAS
WWW.GOOGLE.COM.BR WWW.WIKIPÉDIA.COM.BR
WWW.TERRA.COM.BR WWW.MEC.GOV.BR

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