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Estas melhorias contribuíram para o avanço do sistema como um todo colocando o país
na trilha do desenvolvimento com a tão esperada inclusão social e digital.
Houve o lançamento do celular pré-pago, perfil que o usuário coloca carga de crédito e
fala até que este se acabe, efetuando nova recarga de acordo com sua necessidade e
conveniência, possibilitando assim, controle sobre sua conta de telefone celular sem
atrapalhar o seu orçamento.
Este modelo de negócio inseriu no mercado de telefonia celular uma grande parcela da
população que não tinha acesso a este serviço e, com isso, o número de linhas nas
operadoras saltou de forma exponencial, elevando também o faturamento das
operadoras.
Todas as operadoras migram para o sistema GSM (Sistema Global para Comunicação
Móvel) já utilizado nos países europeus faz tempo trazendo uma nova convergência de
protocolo ao sistema, unificando assim, o modelo de telefonia celular no Brasil
anteriormente mesclado com protocolo CDMA, TDMA e GSM.
De acordo com informações da Anatel (www.anatel.gov.br > aba Anatel Dados > menu
Acessos), no final de 2011, o Brasil contava com 242,23 milhões de acessos do Serviço
Móvel Pessoal (SMP), tendo registrado crescimento de 16,2% em relação ao ano anterior.
Esse resultado foi semelhante ao de 2010, que teve um crescimento de 16,7% em relação
a 2009. Essa evolução teve forte contribuição da disponibilidade cada vez maior de redes
3G no país, que ampliaram o acesso à banda larga móvel.
Vivemos em um mundo onde mobilidade se torna cada vez mais necessária através
diversos aparelhos, como, notebook, celulares e Tablet’s acessando redes sociais, e-
mails e SMS com utilização de rede Wi-Fi ou mini modem onde um chip de dados está
embutido fazendo então a conexão com a operadora.
Esses sinais são recebidos pela ERB e encaminhados para a central de comutação e
controle (CCC) da operadora que tem a função de encaminhar as ligações para outras
centrais, sejam elas operadoras de telefones fixos ou móveis, completando as ligações e
conexões de dados.
Fonte:(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-telefone/telefone-celular-8.php)
1) Embratel;
2) Telefônica;
3) Telemar;
4) Brasil Telecom;
5) Impsat;
6) AT&T;
7) Metrored;
8) GVT;
9) Pégasus;
10) Díveo.
1) BCP;
2) Telesp Celular;
3) Telemig Celular;
4) Brasil Telecom;
5) Telerj Celular;
6) Telesc Celular.
1) Claro ;
2) Oi;
3) TIM;
4) VIVO;
O Brasil encontra-se numa fase de grande oferta de produtos e serviços com tecnologia
3G onde o número de linhas celulares ultrapassa o de habitantes. Com estes números
monumentais e a forte concorrência entre as operadoras, tornou-se necessário
investimento em rede, mão de obra especializada, ampliação dos Call Centers para
atendimento ao cliente, pois, o mercado tornou-se agressivo na oferta de novos planos e
pacotes com tarifas baixíssimas para atrair clientes.
Todo este movimento trouxe mudança no perfil do usuário de telefonia fazendo com que,
algumas famílias abolissem o telefone fixo em suas casas utilizando somente as linhas
de celulares, situação impensável décadas atrás quando tínhamos déficit de oferta nas
telecomunicações Brasileiras e um restrito universo de pessoas utilizando-se deste
produto até então.
Porém, não foi isso que aconteceu, houve aumento na carteira de clientes criando um
gargalo enorme nas redes de telefonia, até que, problemas diários começam a acontecer,
queda de conexão, falta de sinal, e consequentemente um número enorme de
reclamações junto aos Procons.
Até que um dia chegamos ao colapso do sistema culminando com uma medida cautelar
da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proibindo a venda e ativação de
novos chips pelas operadoras VIVO, TIM, Oi e Claro em vários estados do Brasil.
No caso da TIM, a decisão vale para 19 estados brasileiros, enquanto que para a Oi são
5 os estados. Para a Claro, as vendas serão suspensas em três estados. Juntas, de
acordo com dados da Anatel, essas empresas respondem por 70,12% do mercado de
telefonia móvel do país. A suspensão foi motivada por reclamações registradas na Anatel
entre janeiro de 2011 e junho deste ano. A decisão, no que se refere à Claro, engloba os
estados de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Sobre a Oi, a decisão da Anatel abrange
os estados de Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. No
caso da TIM, a suspensão da venda de chips engloba os seguintes estados: Acre,
Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais,
Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rondônia e Tocantins.
Com esta medida a Anatel coloca um basta na farra das operadoras, e transmite um
recado conciso àqueles que fizeram do mercado uma anarquia total e sem respeito ao
consumidor.
O 4G consegue alcançar velocidades médias até 10 vezes maiores do que o 3G. Seu
padrão de comunicação sem fio LTE (Long Term Evolution) é caracterizado pela alta
velocidade de difusão de dados para telefones celulares e terminais de dados. É baseado
nas redes GSM / EDGE e UMTS / HSPA, totalmente sobre IP, com a capacidade e
velocidade aumentadas através de novas técnicas de modulação, antenas inteligentes e
sistemas de redes auto organizáveis.
A realidade das telecomunicações nos Brasil é que todas as empresas estão com suas
redes no máximo de capacidade de utilização e os investimentos necessários demandam
um montante financeiro maior que a capacidade que elas possuem. Vejamos o exemplo
da Oi: A revisa Exame publicou em sua edição de número1034 de 06/02/2013 página 84,
que a empresa apresentou um lucro de 1 bilhão no exercício de 2012 e mesmo com este
resultado distribuirá aos seus acionistas um valor total de 2 bilhões em dividendos, a conta
não fecha.
Porém isso não resolve o caso de gargalo apresentado pelas operadoras, é um paliativo
para a copa do mundo e olimpíadas, mas, as necessidades são bem maiores que a rede
4G em algumas cidades.
Segundo a consultoria Deloitte, o Brasil pertence ao grupo dos 12 países com maior carga
tributária do setor no mundo, de 43% — e essa carga vem subindo: no início da década,
era de 33%. O governo estuda também uma proposta de lei que unifique a legislação das
antenas — hoje há cerca de 250 leis municipais diferentes, o que cria uma burocracia
enlouquecedora.
Podemos verificar que o trabalho é árduo, longo, e mexe com toda a estrutura do sistema,
trazendo um sentimento que não conseguiremos equacionar todos os itens que colocarão
o Brasil com um modelo ótimo de telecomunicações e boa qualidade de serviços.
REFERÊNCIAS
O autor, João Carlos Nunes dos Santos é graduado pela universidade São Judas Tadeu
em Administração de Empresas com especialização em Marketing [CRA 73427] e Pós-
Graduado pela BSP- Business School São Paulo em Master Gerência e Administração.
NOTA DO AUTOR: alguns dados aqui apresentados são oriundos da minha larga
experiência, com 20(vinte) anos no segmento de telecomunicações.
Bibliografia
:
Revista Exame número1034 de 06/02/2013 página 84;
Webgrafia:
Agência Nacional de Telecomunicações(http://www.anatel.gov.br)
Portal São Francisco (http://www.portalsaofrancisco.com.br)
G1.globo.com(http:///g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/07/anatel-anuncia-
suspensao-de-venda-de-chips-da-oi-claro-e-tim.html)