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Desde os anos 80, a metodologia Seis Sigma vem ganhando espaço em várias empresas. Porém, como
qualquer outra ferramenta de qualidade, são necessárias algumas adaptações para que seja implantada com
sucesso.
Para obtermos sucesso com o uso do 6-Sigma, espera-se um ambiente altamente comprometido e
competitivo, as pessoas devem conhecer o básico da ferramenta e principalmente estarem motivadas.
Em primeiro lugar a liderança deve estar envolvida a dar total apoio e liberdade aos grupos. A Empresa
deve estar convencida que o Seis Sigma poderá levá-la a novos horizontes e sucesso, você precisa traçar
objetivos dentro do formato Seis Sigma, adaptá-lo a sua realidade e acompanhar os resultados obtidos,
com sustentação.
As principais metodologias adotadas dentro do Seis Sigma são DMAIC e DFSS (Design for Six Sigma).
Trataremos do DMAIC por ser aplicado em processos já existentes. Em alguns casos também é possível
encontrar novas adaptações e evoluções a exemplo do Lean Six Sigma. Por isso, use a criatividade para
moldar e fundir suas expectativas com o Seis Sigma. Ele é bastante flexível e não veio para substituir ou
desbancar nenhuma técnica ou ferramenta já utilizada, mas sim para agregar.
O DMAIC na Manutenção
1a. Fase D (Define): onde é estabelecido os objetivos do departamento e identificar os Críticos para
Qualidade. É a hora dos líderes, planejadores, manutentores, Black Belts e Green Belts sentarem para
traçarem os rumos e objetivos do departamento. Como a princípio teremos uma grande quantidade de
idéias, o primeiro trabalho da equipe é quebrá-la com o uso do Y=f(X) (várias causas para um efeito). Essa
é a etapa mais complicada, pois verificamos que nem sempre os objetivos, problemas e metas são claros
ou fáceis de identificar. É um trabalho difícil e demorado, onde a equipe deve ter em mente que ali serão
traçados os passos para a próxima fase;
2a. Fase M (Measure): Selecionados os poucos vitais dos muitos triviais, podemos escolher os
indicadores, plano de coleta de dados e análise da capacidade do processo (nível Sigma e DPMO –
Defeitos por milhão de Oportunidades). Alguns indicadores conhecidos podem ser utilizados: freqüências
de manutenção preventiva, freqüências de manutenção preditiva, produtividade, número de ocorrências de
corretivas, custos da manutenção, down-time, pesquisa de clima, OEE etc.
3a. Fase A (Analyze): A equipe utilizará gráficos de análises (Paretos, Scatter, Run Chart, Box Plots etc.)
para visualizar tendências e buscar causas raízes (RCA);
4a. Fase I (Improve): Basicamente um plano de ação e o FMEA (Failure Mode Effect Analisys) podem
ajudar na definição das ações necessárias para melhorar o desempenho dos indicadores escolhidos;
5a. Fase C (Control): O time elaborará um plano para manter os ganhos obtidos após a conclusão do
projeto. Aqui o departamento de finanças deve auxiliar no cálculo de investimentos, ganhos, ROI etc.
O que deve ser evitado?
O que ganhamos?
Robson Quinello é Planejador de Manutenção e Black Belt na Ford Motor Company Brasil
CEDAC na Manutenção
NA PARTICIPAÇÃO DE TODOS
Modelo
Como usar o CEDAC?