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CLP

– Controladores Lógico
Programáveis
Simon Carmo Patrício

Créditos: Alison Akio Paulo Miazaki


Guilherme Almeida Nascimento Fré

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Controlador Lógico Programável

DEFINIÇÃO

“A digitally operated electronic apparatus which uses a


programmable memory for the internal storage of instructions for
implementing specific functions such as logic, sequencing, timing,
counting, and arithmetic to control, through digital or analog
input/output modules, various types of machines or processes.”

National Electrical Manufacturers Association (NEMA) – USA, 1978

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Controlador Lógico Programável
MOTIVAÇÃO

Automação industrial

Automação residencial
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CLP E A AUTOMAÇÃO
CIRCUITOS
INTEGRADOS

Relé

Controle
humano
PLC

ELETRICIDADE

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Controlador Lógico Programável

HISTÓRICO

• Criado em 1968 para General Motors pela Associação BedFord;


• Intuito: Substituir os painéis de relés;
• Desenvolvido inicialmente com componentes discretos;
• Posteriormente, microprocessadores passaram a ser usados;
• Atualmente é o mais popular dos controles de manufaturas.

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Controlador Lógico Programável

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O funcionamento de um CLP comum é dividido em três estágios:

• Varredura das entradas: o sistema executa a leitura dos sinais


nas entradas e guarda os valores em memória.

• Execução do programa: os valores obtidos no estágio anterior


são processados conforme a programação anteriormente feita.

• Atualização das saídas: os resultados são salvos em memória


(para o caso de realimentação) e as saídas são atualizadas.

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

INÍCIO

VARREDURA DAS
ENTRADAS

EXECUÇÃO DO
PROGRAMA

ATUALIZAÇÃO
DAS SAÍDAS

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VANTAGENS

• Maior flexibilidade e possibilidade de reutilização;


• Maior escalabilidade;
• Menor espaço ocupado;
• Maior confiabilidade;
• Menor custo para circuitos complexos;
• Menor consumo de energia elétrica;
• Baixo nível de ruído e inexistência de faísca;
• Facilidade de interligação com outros sistemas;
• Facilidade de configuração e programação;
• Funções adicionais: contadores, temporizadores etc.
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VANTAGENS - TAMANHO

Painel de Relés CLP


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CLASSIFICAÇÃO

Uma classificação possível é por capacidade:

• Nano e micro: 16 pontos de I/O; módulo único; 512 passos de


memória.
• Médio porte: até 256 pontos de I/O, digitais e analógicos;
módulo único; até 2048 passos de memória.
• Grande porte: quantidade de pontos de I/O escalável;
construção modular ou em racks, apresentam uma ou mais
CPUs; quantidade de memória escalável.

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CLASSIFICAÇÃO

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COMPONENTES

• Módulos de entrada/saída (I/O);


• Processador;
• Memória de programa supervisor;
• Memória de usuário;
• Memória de dados;
• Fonte de alimentação;
• Luzes indicadoras (dependendo do tipo do CLP);
• Terminal de programação.

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PONTO DE ENTRADA

• É cada sinal recebido pelo CLP a partir de dispositivos ou


componentes externos;
• Podem ser digitais (discretos) ou analógicos;
• Os pontos de entrada digitais reconhecem dois estados: ligado
ou desligado;
• Os pontos de entrada analógicos reconhecem vários estados,
dependendo do número de bits usado pelo conversor A/D da
entrada.

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PONTO DE SAÍDA

• É cada sinal produzido pelo CLP para acionar dispositivos ou


componentes do sistema de controle (atuadores).
• Podem ser digitais (discretos) ou analógicos;
• Pontos de saída digitais são usadas no acionamento de
lâmpadas, relés, transistores, contatores, entre outros;
• Pontos de saída analógicos são usados no acionamento e
controle de lâmpadas (dimmers), motores, solenóides, válvulas,
entre outros.

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MEMÓRIAS

• Memória do Programa Supervisor: armazena o programa


supervisor do CLP, não podendo ser modificada pelo usuário. É
do tipo PROM, EPROM, EEPROM;
• Memória do Usuário: armazena o programa do usuário com a
lógica de operação do CLP, sendo do tipo RAM, EEPROM ou
FLASH-EPROM;
• Memória de Dados: armazena valores do programa do usuário,
tais como valores de temporizadores, contadores, códigos de
erros e senhas, bem como a imagem das entradas e saídas do
CLP.

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PROGRAMAÇÃO

• Linguagens de Baixo Nível:


§ Linguagem de máquina;
§ Assembley

• Linguagens de Alto Nível:


§ BASIC;
§ COBOL;
§ Fortran;
§ LADDER.

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LÓGICA LADDER

• Auxílio gráfico para a programação de CLPs;


• Baseada em esquemas elétricos de circuitos com relés;
• Funções lógicas são representadas por contatos e bobinas;
• Não foi criada para os CLPs;
• Fácil interpretação dos “programas”;
• Não exige grande quantidade de estudo e treinamento.

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Controlador Lógico Programável

SIMBOLOGIA

Contato Normalmente Aberto - NA

Contato Normalmente Fechado - NF

Bobina ou Saída

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Controlador Lógico Programável

EXEMPLO – CONTROLE DE NÍVEL D’ÁGUA

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Controlador Lógico Programável

EXEMPLO – SOLUÇÃO

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Aplicações Práticas

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – APLICAÇÕES

• Máquinas industriais, tais como operatrizes;


• Controle de energia (demanda, fator de carga);
• Aquisição de dados de supervisão;
• Bancadas de testes automáticos;
• Controle de processos com realização de sinalização,
intertravamento e controle PID.

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Aplicações Práticas

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – ÁREAS

• Automobilística;
• Siderúrgica;
• Química;
• Petroquímica;
• Papel e celulose;
• Têxtil e calçados;
• Mineração;
• Alimentícia;
• Indústrias de tipo contínuo em geral.

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Aplicações Práticas

AUTOMAÇÃO PREDIAL

• Controle de iluminação;
• Alarme contra intrusos;
• Ambiência – ventilação, temperatura e umidade;
• Controle de painéis solares para aquecimento de água;
• Acionamento remoto de equipamentos;
• Economia de energia elétrica.

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Aplicações Práticas

TENDÊNCIAS

• Aumento do poder de processamento;


• Barateamento;
• Massificação das aplicações;
• Descentralização na indústria;
• Utilização dos CLP em campos não industriais;
• Aplicação não só em processos, mas também em produtos.

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“Uma máquina pode fazer o trabalho de
cinqüenta pessoas comuns. Máquina
alguma pode fazer o trabalho de um
homem incomum.”
Elbert Hubbard (1865-1915)
Editor Americano

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