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TEORIA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
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PROIBIDA A REPRODUÇÃO, TOTAL OU PARCIAL DESTA OBRA, POR QUALQUER MEIO OU METODO SEM
AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO EDITOR. © TODOS OS DIREITOS FICAM RESERVADOS.
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Circuito resistivo
Voltagem e intensidade de
corrente em fase
Intensidade da corrente
adiantada 90º com
relação à voltagem.
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Intensidade da corrente
atrasada 90º com relação à
voltagem.
A potência negativa não é disponível para o serviço e é a potência que retorna ao gerador.
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Potência aparente
Potência reactiva
ou regressiva
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Quando o motor é grande, ele têm uma indutância maior do que a resistência, e por isto o
ângulo aumenta e diminui o co-seno FI, abaixando o consumo da potência ativa. Isto tem
como conseqüência uma grande potência reativa e uma considerável sobrecarga nas linhas
de alimentação. Por isto, no caso dos motores é necessário e recomendável até, que eles
tenham um co-seno FI alto, para que a potência reativa seja a mais baixa possível.
Fig. a
Motor
Ballast
Formas de conectar el
Maneira de ligar
condensador.
o capacitor
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Originando Ocasionando
a) Uma corrente alta nas linhas. Queda a) Uma diminuição de corrente nas
de tensão nos condutores. linhas.
b) Perdas altas e baixo rendimento das b) Menor queda da tensão nos
máquinas. condutores.
c) Aumento do custo da energia c) Menos perdas e bom rendimento das
elétrica. máquinas.
d) Redução do custo da energia elétrica.
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* *
0.65 0.84 0.69 0.55 0.42 0.29
746 x HP
In = --------------------------- = A
1.73 x V x Cos
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Exemplo Nº 1:
Exemplo Nº 2:
As bobinas e os capacitores são cargas elétricas associadas e quando funcionam com tensão
alternada, ambas se acumulam e devolvem, periodicamente, energia. Isto não acontece
simultaneamente e sim quando o capacitor fornece sua energia no momento em que o
motor, transformador, etc., é ligado à rede elétrica e vice-versa. O valor da corrente do
capacitor depende da freqüência da rede e logicamente, da sua capacidade.
It = Ia2 + Ir2 = Ia + Ir
Na fórmula se pode observar o valor da It que é absorvida pelos motores e a soma algébrica
resultante é a It que circula pela rede. Se pode determinar o fator de potência de uma
instalação de três formas:
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Através dos medidores da energia ativa e reativa, se pode determinar o fator de potência da
seguinte maneira:
- Se toma a leitura ou registro do medidor de consumo, tanto ativa como reativa, durante
uma jornada de trabalho e sob condições normais de consumo. Esta leitura se toma em cada
medidor desde o inicio até o fim da jornada.
Ea = Lfj - Lij
Onde:
Er = Lfj - Lij
A partir dos valores Ea e Er, considerando a constante dos medidores, se terá o fator de
potência ou co-seno FI que será obtido pela expressão:
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Considerando que a companhia elétrica fornece nos recibos as duas últimas leituras dos
medidores da potência ativa e reativa, se procede de igual maneira que no caso anterior,
por exemplo, suponha que recebe um recibo com os seguintes dados:
- Leitura atual:
Energia ativa (Ea) = 22.850 KWh
Energia reativa (Er) = 38.430 KVARh
- Leitura anterior
Energia ativa (Ea) = 20.150 KWh
Energia reativa (Er) = 35.410 KVARh
O consumo de energia faturado será a diferença das leituras ativa e reativa (normalmente
indicadas no recibo).
Este valor é levado à tabela ou mediante uma calculadora se converte a Tg (tangente FI)
ao Cos . No nosso caso, o cos FI será igual a 0,.67, aproximadamente. Se pode conferir o
cos FI a 0,95, por isto, na coluna correspondente se encontra o fator 0,84, (veja a tabela
para melhorar o fator da potência). Se a jornada de trabalho é de 8 horas e 20 os dias úteis
do mês (consumo mensal), será obtida uma potência ativa media de:
2700
Pa = ------------ = 16,87 KW
8h x 20d
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Onde:
Pa = Potência do capacitor.
KW = Um quilowatt de consumo do circuito ou motor que vai se compensado.
F = Fator da tabela em função do co-seno existente.
Motores
Os motores trifásicos mais freqüentemente usados são os assíncronos que consomem, sem
carga ou em vazio somente, potência reativa. A potência necessária dos capacitores para a
correção dos motores vêm da função do estado de descarga e da velocidade nominal do
motor.
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Esta compensação é feita mediante um relé e sua resistência de descarga rápida, pois a
influencia de descarga do capacitor é muito importante. Por exemplo, em instalações onde
sejam necessários freios eletromagnéticos (ascensões, guindastes, bombas de elevação de
água, etc.). Em estes casos é necessário conectar o capacitor “TIPO PROTEGIDO” a
través do relé do próprio motor.
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Arranque direto
Como foi mencionado com anterioridade se deve utilizar o relé do motor e não diretamente
os terminais e se deve utilizar um “capacitor protegido”.
Tem que ter a precaução de ligar um capacitor com relé “tipo protegido”, pois no
arrancador manual, ao passar da ligação estrela à triângulo, o capacitor fica sem tensão e
quando ele é ligado de volta, se produz transiente de corrente (P.P.) muito alta por se
encontrar defasada com a rede elétrica e gerando os seguintes problemas. Nos arranques
automáticos com relés este problema não é muito grave pois o capacitor não fica sem
tensão durante a transição. Contudo se deve utilizar capacitor protegido para a conexão, o
qual leva o seu próprio relé e o que é muito importante, sua resistência de descarga rápida.
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Transformadores
Eles não fornecem a maior energia reativa da que necessita o receptor ligado ao secundário,
porém o mesmo absorve para o seu próprio consumo, energia reativa e necessitam uma
energia entre 3 a 5% de sua potência nominal e de magnetização. Para a compensação
individual é tomada como base do consumo sem carga ou em vazio.
As instalações que fornecem energia aos receptores que tenham um fator de potência
inferior a 1, podem ser compensadas, porém sem que em nenhum momento a energia
absorvida pela rede poda ser capacitiva.
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Sistema de regulagem
Exemplo: Uma bateria de 50 KVAR, relação 1:1:1., com um regulador de 6 degraus está
formada por 5 capacitores de 10 KVAR cada um.
- Relação 1:2:2: Neste caso, a potência dos
capacitores seguintes ao capacitor localizado no
primeiro escalão é dupla. Com este sistema, sempre a
través do regulador automático, os capacitores serão
ligados segundo a necessidade, sem que o primeiro
escalão atue sem necessidade. Desta maneira se evita
desgaste prematuro do primei capacitor.
- Relação 1:2:4: Neste caso a potência do capacitor
que segue ao capacitor localizado no primeiro escalão
é de potência dupla e o terceiro, o quádruplo do
primeiro. Ele trabalha de igual forma que o sistema
anterior pois todos os reguladores estão equipados
microprocessadores e fazem um desgaste
generalizado de todos eles por igual e ao mesmo
tempo.
Ligação
Condutores
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Devido as elevadas correntes geradas é muito importante ter em conta o correto aperto das
conexões e assim evitar aquecimento do local.
Fusíveis
Nota: Sempre deve ser instalado o transformador de intensidade por encima das baterias
ou entre elas e os equipamento de consumo. Isto é muito importante pois o transformador
de intensidade deve captar os dados indutivos e capacitivos.
3.- Compensação mista
Alguns instalações podem ter uma compensação mista do fator de potência. Isto consiste na
correção do co-seno FI de forma individual em alguns motores e alem disto se pode montar
ou instalar uma bateria auto-ajustada para os restantes receptores. Este método tem a
vantagem de que a bateria corrige também o residual não compensado dos capacitores dos
motores. Alguns exemplos são:
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A corrente reativa circula pela instalação e as perdas por efeito Joule nos fios elétricos não
são reduzidas.
Este sistema é utilizado quando são ligados poucos aparelhos e permite que a corrente
reativa não circule pela instalação com a conseguinte redução das perdas nos condutores.
Desde o ponto de vista econômico quando se trata de vários aparelhos é pouco rentável e
somente é feita com motores de uso muito particular, como foi visto com anterioridade
(elevadores, guindastes, bombas de água, etc.). Tecnicamente é difícil obter um co-seno FI
muito próximo à unidade sem aportar energia capacitiva à rede, como assim também, a de:
ILUMINAÇÃO
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A luz
Para nós a luz pode ter dois significados onde ela é considerada como o agente capaz de
excitar nossa visão, enquanto que desde o ponto de vista físico, a luz é uma manifestação da
energia, como a eletricidade, o calor, etc.. Por isto, ela pode ser definida como:
É a potência luminosa que emite uma fonte de luz e sua unidade de medição é o lúmen
(lm). Numa fonte de luz toda a energia consumida não é transformada na sua totalidade em
energia luminosa pois grande parte de ela se perde como radiação infravermelha e
ultravioleta e outra parte aquece ao filamento para poder ficar incandescente. Na prática,
para considerar a potência luminosa das lâmpadas, se utiliza a unidade lúmen.
Teoricamente uma fonte de luz deve fornecer 650 lumens por cada watt consumido porém,
lamentavelmente não acontece isto pelos motivos considerados com anteriormente.
Representa a relação existente entre a energia luminosa obtida (empresada em lumens (lm)
e a energia elétrica consumida (empresada em watts (W). Tenha presente que o rendimento
luminoso diminui rapidamente durante as primeiras 100 horas de funcionamento e depois,
devagar até as 1.000 horas que é considerada como vida útil de uma lâmpada. Por esta
razão, o fabricante da lâmpada deve indicar as características da mesma, fornecendo qual
será o rendimento depois das 100 horas de serviço. Na pagina seguinte se fornece uma
tabela com o rendimento luminoso de algumas lâmpadas incandescentes.
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É a potência luminosa que emana de uma fonte de luz em uma determinada direção. A
unidade de medição é a Candela (cd), embora também seja utilizada como unidade de
medida, a vela. O fluxo luminoso radiado por um foco não se espalha de forma igual em
todas as direções, ou seja, sua densidade não é constante. Isto se deve a que influi na
distribuição do fluxo o tipo de lâmpada, como o tipo de aparelho elétrico (globo, refletor,
projetor, etc.). A densidade do fluxo luminoso numa determinada direção é a “intensidade
luminosa”.
È chamado assim ao fluxo luminoso incidente sobre uma superfície de 1 metro quadrado.
Sua unidade de medida é o Lux (lx) ou lúmen x m2. O nível de iluminação de uma
superfície representa a relação entre o fluxo luminoso que recebe e a magnitude da
superfície. Se a fonte de luz equipada com uma lâmpada é localizada a uma distancia de um
metro da mesa que tem uma superfície de 1 m 2, e fornece um fluxo luminoso de 1 lúmen,
se pode dizer que sobre a mesa há um nível de iluminação igual a 1 Lux. O nível de
iluminação fica empresado pela seguinte fórmula:
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Onde:
Exemplo:
Se sobre uma superfície de 1 m2, localizada a uma distância de um metro da fonte de luz,
incide um fluxo luminoso de 72 lm, qual será o nível da iluminação?
É importante destacar que o nível de iluminação diminui com o quadrado da distância entre
a fonte de luz e o objeto iluminado ou seja, si se duplica a distância, se terá um nível de
iluminação quatro vezes inferior. Isto pode ficar assim:
Este cálculo simples permite apreciar em que proporção diminui o nível de iluminação de
uma certa superfície, assim que aumenta a distância do foco. O nível de iluminação pode
ser medido com um instrumento conhecido como “LUXÏMETRO”. Este instrumento é
uma célula de selênio sensível à luz e a correspondente escala de medição.
TIPOS DE ILUMINAÇÃO
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Uma condição fundamental das fontes de luz estabelece que as mesmas devem utilizar
elementos destinados a impedir a visão direta da lâmpada. Isto significa que quando a fonte
de luz se encontra no campo visual de forma direta, molesta ou deslumbra, atrapalhando a
visão dos objetos iluminados colocados na sua proximidade. Resumindo, a fonte deve estar
montada sempre em aparelhos elétricos destinados a dissimular a luz direta e a controlá-la
de modo que ilumine os objetos de forma correta.
Para lograr uma correta distribuição da luz se usam, segundo o caso, distintos sistemas de
iluminação que podem ser classificados de: iluminação direta, indireta, semidireta, semi-
indireta, difusa, direcional e localizada. Esta classificação se baseia na maneira de espalhar
o fluxo luminoso dirigido em baixo e encima do plano horizontal.
Iluminação direta
Iluminação mediante luminária com uma distribuição da luz para que entre o 90 ao 100 %
do fluxo luminoso emitido atinja de forma direta ao plano que se quer iluminar. Este
sistema é de maior rendimento luminoso pois a absorção de luz produzida pelo teto e as
paredes é mínima. Os aparelhos utilizados são feitos por uma superfície refletora situada
sobre a fonte de luz e que se dirige para abaixo ao fluxo luminoso. É bom destacar que a
iluminação direta produz sombras muito marcadas e da lugar a fortes deslumbramentos,
pois o manancial de luz não fica totalmente coberto.
Iluminação semidireta
Em este sistema a maior parte do fluxo luminoso é dirigido à superfície que deve ser
iluminada (perto de 60 %) e se pode conseguir que a porção de fluxo dirigida para o teto
diminui o contraste dos brilhos e com isto, as sombras e o deslumbramento são pouco
menos marcados que no sistema de iluminação direta.
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Iluminação indireta
Iluminação semi-indireta
Em este tipo de iluminação a maior parte do fluxo luminoso emitido pela lâmpada se dirige
para o teto, enquanto que uma pequena quantidade é dirigida na superfície de trabalho. Isto
permite conseguir uma iluminação sem deslumbramento e com sombras suaves
proporcionando uma ambiente agradável.
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Iluminação difusa
Iluminação direcional
Iluminação localizada
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b) O nível de iluminação mínimo, segundo o tipo de local e a tarefa que em ele será
desenvolvido, se determinará de acordo com a seguinte tabela.
Estes níveis de iluminação são valores adotados, considerando as tarefas visuais mais
freqüentes e representativas. Para tarefas não consideradas e que possam ser assimiladas às
indicadas na tabela, se adotará aquele valor correspondente à tarefa mais semelhante.
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50 2.5 3 5 7 15
100 5 7 9 12 30
150 10 12 13 18 45
200 12 15 17 25 60
250 15 18 21 30 75
300 18 22 26 35 90
350 22 27 30 42 110
400 25 30 34 48 125
450 28 33 38 55 -
500 30 37 43 60 -
550 35 40 47 66 -
600 37 44 51 71 -
650 40 48 55 71 -
700 43 52 60 85 -
750 47 55 64 90 -
800 50 58 68 95 -
Nota: Nas potências indicadas estão incluídas as dos acessórios das lâmpadas de descarga.
Se considera nestes casos que o fator de potência é 0,9.
d) A potência total obtida dos parágrafos precedentes, será dividida pela quantidade de
centros necessários para ser distribuídos convenientemente sobre o área considerada, se
obtenha uma iluminação razoável e uniforme.
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Instalações especiais
Recintos esportivos
Tanto os locais esportivos ao ar livre como em recintos sob o teto se deverá fazer um
projeto da iluminação para cada caso.
Banheiros públicos
Ou similares são considerados como recintos molhados e os aparelhos que em eles sejam
instalados deverão ser blindados ou seja a prova da umidade. Os controles dos aparelhos
elétricos de estes locais deverão estar ao alcance do público. Todos os circuitos dos recintos
que sejam classificados como úmidos deverão ser protegidos mediante protetores
diferenciais de alta sensibilidade.
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Lâmpadas incandescentes
São utilizadas principalmente para a iluminação interior (casas, oficinas, etc) e suas
principais vantagens são a facilidade de utilização e seu baixo custo. Além disto, ocupam
pouco espaço e não tem limitações no que se refere a sua posição de montagem. Contudo,
sua eficiência é pobre comparada com
outros tipos de lâmpadas, devido a que a LÂMPADAS
maior parte da energia elétrica recebida é
convertida em calor. As lâmpadas
incandescentes se baseiam na
propriedade que tem alguns materiais de
emitir luz quando aumenta sua
temperatura interna. Independentemente
de sua forma ou tamanho, todas as
lâmpadas incandescentes incorporam
uma ampola de vidro e um filamento
espiral de tungstênio. Quando circula
corrente a través do filamento, ele se
aquece até seu ponto de incandescência
(entre 2.500 e 3.000º.C), emitindo luz.
Com a finalidade de prolongar a vida útil
do filamento, na ampola se realiza um
vácuo, depois se enche com um gás
inerte (argônio, criptônio, etc.), antes de
que ela seja fechada. As ampolas ou
bulbos se fabricam com uma grande
variedade de formas y estilos.
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Lâmpadas halógenas
A alta temperatura do filamento das lâmpadas incandescentes normais provoca a
evaporação de partículas de tungstênio e da condensação posterior das mesmas na parede
interna da ampola, com o conseguinte enegrecimento da mesma. Para poder evitar isto se
adiciona ao gás normal que se encontra no interior da lâmpada um elemento químico da
família dos alógenos (por exemplo, iodo, cloro, bromo), gerando um ciclo de regeneração
que evita a perda de luminosidade da lâmpada.
Como a temperatura da ampola deve ser alta, as lâmpadas halógenas são muito mais
pequenas que as lâmpadas incandescentes normais. Se utilizam principalmente na
iluminação de projeção, em projetores de cinema, nos faróis de carros e outras aplicações
que necessitam alto nível de luz. São mais eficientes que as lâmpadas incandescentes
convencionais, ocupam menos espaço e têm uma maior vida útil,embora sejam mais caras e
necessitam transformadores para funcionar.
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As lâmpadas halógenas são fabricadas em potências de até 2.000 W e têm duas versões
básicas: de baixa e de alta voltagem.
As primeiras trabalham com tensões de 6, 12 ou 24 V. Por esta razão necessitam de um
transformador para sua conexão com a rede de energia elétrica domiciliaria de 220 V.
As lâmpadas de alta voltagem podem ser ligadas diretamente à rede de 220 V.
A tabela seguinte compara as principais características de alguns voltagens comuns de
lâmpadas halógenas.
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Lâmpadas fluorescentes
Sem dúvida nenhuma elas são as mais utilizadas no conjunto de lâmpadas de descarga
gasosa e têm eletrodos desenhados para ser aquecidos antes de serem ligadas e por isto o
seu nome é de “lâmpadas fluorescentes”. Se utilizam principalmente na iluminação de
oficinas, lojas, industrias, etc., assim como algumas aplicações espaciais em hotéis, centros
comerciais, hospitais, etc. e são mais eficientes que as lâmpadas incandescentes e não tem
restrição em quanto à posição de montagem para sua operação. Contudo, necessitam
dispositivos auxiliares para serem ligadas, são mais caras e necessitam de maior espaço
para sua instalação.Independentemente da sua tecnologia, a função primária de uma
lâmpada é iluminar.
Uma boa iluminação é importante em muitos sentidos. Por exemplo, contribui ao conforto
pessoal, reduz a fadiga, melhora a eficiência e permite criar diferentes ambientes em um
mesmo local interior Além disto, gera um sentido de segurança, previne acidentes
freqüentemente causados por uma visibilidade deficiente e serve para atrair a atenção até
um objeto ou um sitio definido. As lâmpadas fluorescentes geram energia luminosa como
resultado da passagem de uma corrente a través de um gás. Geralmente é construída por um
tubo de vidro cilíndrico, que contêm no seu interior uma pequena quantidade de mercúrio e
de gás inerte que pode ser o argônio ou criptônio ou uma mistura de argônio e néon. As
paredes internas do tubo estão cobertas de pó de fósforo e em cada um de seus extremos
um pequeno filamento chamado cátodo. Na seguinte figura se ilustra o principio de
funcionamento de uma lâmpada fluorescente.
Eletrodo
Átomo de
Ao fluir uma corrente elétrica a través da mistura de gás
mercúrio
contida no interior do tubo, se
excitam os átomos de mercúrio, liberando energia luminosa na forma de radiação
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ultravioleta. Ela não é visível ao olho humano, porém quando incide sobre a superfície de
fósforo provoca o brilho dele e emite uma luz visível ao ser humano. O tipo de luz emitida
por uma lâmpada fluorescente depende das características físicas e químicas da mistura de
fósforo utilizada para cobrir a parede interna do tubo.
As principais cores das lâmpadas fluorescentes são o branco frio (CW), o branco frio de
luxo (DCW), o branco cálido de luxo (DWW), o branco (W) e a luz-do-dia (D). As
diferenças entre um e outro tipo fica na proporção de vermelho e azul presente na luz
emitida por cada lâmpada. A variedade “cálida”, por exemplo, enfatiza o vermelho e o
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A lâmpada da cor branca de luxo (de luxe cool white) é da mesma aplicação geral da de
cor branca fria, porém ela é menos eficiente. Se caracteriza por ter mais vermelho, com o
qual se enfatiza a cor de rosa da pele e favorece, assim, a aparência das pessoas. Também é
muito utilizada nas prateleiras de alimentos devido a que enfatizam a aparência dos
vegetais verdes, a carne moída, etc.
A lâmpada da cor cálida (warm white) proporciona uma iluminação muito similar às das
lâmpadas incandescentes e se utiliza quando se deseja obter uma atmosfera social cálida.
Proporcionam uma aparência aceitável à pessoas, porem destacam as peles da cor amarela.
Ademais enfatizam os terminais de cor amarelo, laranja e canela. Proporciona uma
aparência brilhante ao vermelho e faz mais cálidos o azul e proporcionam um tono branco
ou cinza amarelo às superfícies neutras.
A lâmpada da cor branca cálida de luxo (DWW: Deluxe Warm White) favorece mais o
espectro geral das pessoas que as da cor branca cálida e dão uma cor vermelha ou
bronzeado à pele, porém é, aproximadamente, um 25 % menos eficiente. Se recomenda
para aplicação doméstica ou em ambiente social, para uso comercial onde se consideram
importantes os efeitos de aparência das pessoas e a mercancia.
A lâmpada luz-do-dia (daylight) produze o mais claro de todas as cores das lâmpadas
fluorescentes. É utilizada em áreas industriais e de trabalho onde se prefere a cor azul
associada com a luz de dia real. Também é utilizada em vitrinas e stands. Por essa razão
não deve se utilizada em áreas onde se realizem tarefas de seleção de cores.
O tipo branco depende dos efeitos desejados. A expressão “de luxo”, utiliza uma segunda
capa de fósforo e produz uma maior quantidade de vermelho, com o qual as cores parecem
mais naturais, mais isto sacrifica à eficiência.
Também existem lâmpadas fluorescentes de cor, utilizadas para conseguir efeitos especiais
em espetáculos, avisos, etc. e se caracterizam por sua alta eficiência. Uma lâmpada
fluorescente verde, por exemplo, produz cem vezes mais luz verde por watt que uma
lâmpada incandescente da mesma cor.
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Lâmpada de mercúrio
Bulbo
É utilizada para produzir grandes quantidades de luz,
exterior
como para iluminar ruas, pontes, parques e outros
locais e consta de dois corpos: um exterior e outro
interior. Este último, denominada tubo de arco, é Tubo
de Eletrodos
geralmente de quartzo e contêm no seu interior gás arco principais
argônio e uma pequena quantidade de mercúrio.
Também recebe ao eletrodo de ignição e os eletrodos
principais.
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mais pequenos. A eficiência em lumens por watt da lâmpada de mercúrio é muito superior à
da lâmpada incandescente e similar à lâmpada fluorescente. Contudo ela é muito superior à
lâmpada de descarga de alta intensidade, como a de sódio. Elas serão estudadas mais na
frente e estão substituindo, devagar, às lâmpadas de mercúrio nas novas montagens
elétricas. A seguinte tabela compara as características de estes três tipos de lâmpadas.
Características de lâmpadas HID
Parámetro Mercúrio Halógena Sodio
Vida (h) 24.000 20.000 24.000
Eficiencia 55 85 125
(lm/W)
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lâmpadas de alta pressão e com uma luz da cor laranja e vermelha, similar à luz
fluorescente branca cálida. As lâmpadas com sódio, somente produzem luz amarelenta.
A lâmpada de sódio necessita um balastro especial e são vendidas nas potências de 50 até
1.000 W. Sua saída é a mais alta de todas as fontes de luz elétrica conhecidas: 8 a 140
lumens por watt, quase o dobro das lâmpadas fluorescentes ou de mercúrio e até cinco
vezes a da lâmpada incandescente de 500 W. Sua vida media é de 24.000 horas.
Lâmpadas eletroluminescentes
Entre mais comprido seja o tubo, mais alta tem que ser a voltagem utilizada entre os
eletrodos para ionizar suficientemente ao gás. A alta voltagem necessária para ionizar ao
gás dentro de um tubo de néon, é fornecido geralmente por um transformador elevador e
pode atingir os 10 KV, até. Podem ser obtidas luzes de diferente cor usando argônio, hélio
ou uma mistura de todos estes gases. Também se podem obter diferentes cores utilizando
tubos de vidro pintados na parede interna ou na externa.
Luminárias
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Dependendo da forma da distribuição do feixe da luz, a luminária pode ser de dois tipos:
refletor ou difusor. Os refletores são superfícies polidas de alumínio, de vidro, etc. e se
utilizam para concentrar a luz emitida pela lâmpada num feixe comprido ou fino. O difusor
é uma ampola de vidro ou de plástico, com diferente tipo de acabamento e utilizado,
basicamente, para atenuar o efeito deslumbrante da fonte luminosa. O rendimento do
refletor (relação entre o fluxo luminoso emitido pela lâmpada e o fluxo utilizável) é de 70
ao 80 % e no difusor, de 50 ao 80%.
Exercícios:
Dados: F 85 85 85
E = -------- = -------- = --------- = --------- = 85 LUX
F= 85 lm d2 12 1x1 1
d2 = 1 m
E=? F 85 85 85
E = -------- = -------- = --------- = --------- = 21, 25 LUX
d2 22 2x2 4
F 85 85 85
E = -------- = -------- = --------- = --------- = 5, 31 LUX
d2 42 4x4 16
2) Qual é o fluxo luminoso e o rendimento de uma lâmpada de 75 W de potência?
Dados: F
E = ----- ; despejando a fórmula temos que.
E = 100 lx d2
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PRÁTICA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
V A L1 L2 L3 L4
2
Medições num circuito série
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
V A L1 L2 L3 L4
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) L1 desligada:..................................................................................................
b) L2 desligada:..................................................................................................
c) L3 desligada:..................................................................................................
d) L4 desligada:..................................................................................................
e) Todas desligadas:...........................................................................................
V A L1 L2 L3 L4
Medições
2 no circuito misto:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Leitura do amperímetro
a) L1 desligada:.................................................................................................
b) L2 desligada:.................................................................................................
c) L3 desligada:.................................................................................................
d) L4 desligada:.................................................................................................
e) Todas desligadas:..........................................................................................
APARELHOS ELÉTRICOS
Se define como aparelho a todo elemento de uma instalação elétrica destinado a controlar a
passagem de energia elétrica. Se podem citar os seguintes exemplos:
a) Interruptores.
b) Relés.
c) Tomadas.
d) Disjuntores.
e) Etc.
O material que faz o contacto e a rapidez com que é ligado e desligado é clave para
determinar a qualidade do componente elétrico. Outro aspecto importante a observar é sua
resistência mecânica, relacionada com a vida útil. Como último aspecto, porém não menos
importante, deve ser verificada a estética do aparelho para não estragar o estilo
arquitetônico do local. Os aparelhos elétricos se classificam da seguinte forma:
1.-Aparelhos de controle
a) Interruptor.
b) Botão.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
c) Atenuador (Dimmer).
d) Relé.
e) Limitador.
a) Interruptor: é o
aparelho que serve para
fechar ou abrir circuitos.
Pode ser do tipo
embutido ou externo. Nas
lojas se encontram para
um, dois ou três efeitos,
com a denominação de
9/12, 9/15 e 9/32 respectivamente. Além disto, o interruptor de combinação se designa
como 9/24.
b) Botão: é um tipo de interruptor que fica fechado ou aberto enquanto é mantida uma
pressão sobre ele. Na prática encontramos dos tipos de botões:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Esquema unilinhal
Dimmers
DORMITORIO
e) Relé de tempo (temporizador): o relé temporizador abre ou fecha seus contactos depois
de um certo tempo (normalmente regulado dentro de certos limites pelo operador) de
acionado seu circuito. O temporizador pode utilizar diferentes sistemas para conseguir o
tempo desejado, por exemplo, mecânicos de relógios, com motores sincrônicos e com
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
-Temporizador simples.
-Temporizado intermitente ou cíclico.
TEMPORIZADOR DE
CONEXÃO (DELAY OFF)
a) Tomada fêmea.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
b) Tomadas macho.
c) Porta lâmpadas.
d) Base para tubo fluorescente.
e) Etc.
a)Tomada fêmea: é o ponto desde onde se toma a energia para alimentar aparelhos ou
receptores portáteis e está constituído por dois ou três terminais metálicos, onde se ligam as
linhas de alimentação e um suporte isolado. Há para instalações embutidas, externas e
móveis sendo estes últimos utilizados para construir extensões ou alargadores.
3.-Aparatos de proteção
a) Os disjuntores.
b) Os diferenciais.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Fonte de energia.
b) Condutores.
c) Interruptor de combinação.
d) Interruptor de cruzamento ou de dupla combinação.
e) Um ou mais pontos de consumo.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Esquema unilinhal
CORREDOR
Esquema de montagem
Portalâmpada
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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