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Resumo- O tecido ósseo promove sustentação e estrutura ao corpo, e tem uma estrutura composta de um
tecido organizado. Sua fragilidade pode ser definida de modo geral como susceptibilidade a fraturas. O
conhecimento das propriedades mecânicas do osso é importante em diversos meios científicos, entretanto
os conceitos e princípios que determinam o melhor entendimento de todo esse processo de estímulo
mecânico nem sempre são muito claros para os profissionais da área da saúde. O objetivo do presente
trabalho é investigar, através de uma revisão bibliográfica, as propriedades biomecânicas do tecido ósseo,
bem como sua influência no risco de fraturas. O tecido ósseo é um tecido sólido, porém não é
completamente rígido, que constantemente é submetido a estresse. Ele se adapta aos estímulos mecânicos
por atrofia e hipertrofia, determinando assim a arquitetura do esqueleto através de leis mecânicas. Conclui-
se que os estímulos devem ser dados de forma adequada para que sejam benéficos, e não prejudiciais, e
ainda que a ausência de estímulos também pode ser prejudicial, trazendo más conseqüências no processo
de reparação e remodelação das fraturas.
Metodologia
Os conceitos que foram colocados nesse - REEDER, M.T.; DICK, B.H.; ATKINS, J.K.;
trabalho são de especial importância para o PRIBIS, A.B. Stress fractures – current concepts of
entendimento da lesão óssea e sua melhor forma diagnosis and treatment. Sports Medicine, v.22,
de tratamento. Os estímulos devem ser dados de n.3, p.198-212, 1996.
forma adequada para que sejam benéficos, e não
prejudiciais. A ausência de estímulos também - SALTER, R.R.B., Distúrbios e lesões do
pode ser prejudicial, trazendo más conseqüências sistema músculo esquelético, 2. ed. Rio de
no processo de reparação e remodelação das Janeiro: Ed. Médica e Científica, 1985.
fraturas.
- TURNER, R.T. Physiology of a microgravity
Referências environment. Invited Review: What do we know
about the effects of spaceflight on bone? Journal
- BROWNER, B.D. Traumatismos do Sistema of Applied Physiology. v.89, p.840-847, 2000.
Musculoesquelético. Volume I, 2. ed. São Paulo:
Ed. Manole, 2000.