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Conceitos básicos em
Toxicologia

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As propriedades físicas de uma substância interferem


em sua capacidade de causar riscos à saúde humana.
Por exemplo, a solubilidade de uma substância em meio
aquoso ou gordura indica se o metabólito solúvel em
água pode ser excretado do organismo ou se a
lipossolubilidade poderia favorecer seu armazenamento
na gordura do corpo. Assim, quanto mais solúvel uma
substância, maior sua absorção.
A toxicidade por inalação e o grau de exposição a
substâncias líquidas dependerá de seu nível de
volatilidade, ou seja, quanto mais volátil, maior é o risco
de exposição por inalação de seus vapores.

Toxicologia

É a ciência que estuda os efeitos nocivos


decorrentes das interações das substâncias
químicas com o organismo
organismo.

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Objetivo da toxicologia

Avaliação do risco para o estabelecimento de


medidas de segurança na utilização das
substancias químicas e a proteção dos
indivíduos expostos.

Agente tóxico ou toxicante

Substancia química capaz de causar dano a


um sistema biológico, alterando uma função
ou levando-o à morte, sob certas condições
d exposição.
de i ã

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Xenobiótico

Designa substâncias químicas estranhas ao


organismo

Ex.:: poluentes da atmosfera e metais que não possuam


Ex
papel fisiológico conhecido ( chumbo, mercúrio etc.)

Toxicidade

É a capacidade inerente e potencial do agente


tóxico de provocar efeitos nocivos em
organismos vivos

Promoção de injúrias às estruturas biológicas, através


de interações físico - químicas

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Toxicidade

agente químico ⇔ organismo



EFEITO NOCIVO

Risco

É a probabilidade da substância produzir dano


sob determinadas condições

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Risco(risk) e perigo (hazard) são a mesma


coisa?

Risco (risk) e perigo (hazard) têm


conceitos diferentes

Perigo (hazard) define o potencial de um composto


provocar dano e é dessa forma associado, virtualmente
com alguma molécula

Risco (risk) de um efeito adverso a saúde diz respeito ao


nível de exposição e da suscetibilidade individual para
aquela molécula

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Não existe substância química inócua mas sim,


maneiras seguras de utilizá-las, de acordo
com as condições de exposição.

Intoxicação

Conjunto de sinais e sintomas que evidenciam


o efeito nocivo produzido pela interação entre
uma substância química e o organismo

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Ação tóxica

Maneira pela qual um agente tóxico exerce sua


atividade sobre as estruturas celulares

Características dos efeitos tóxicos


• efeito tóxico agudo : é o que ocorre ou se desenvolve
rapidamente após uma única administração ( ou
múltipla em 24 horas ) de um agente químico.
• efeito tóxico crônico : é o que caracteriza-se não
somente pela sua duração mas também, por certas
características patológicas. Pode ser por acumulação
ou somatória dos efeitos produzidos.
• efeito
f it tóxico
tó i local
l l : é o que ocorre no sítio
íti do
d primeiro
i i
contato entre o organismo e o agente químico.
• efeito tóxico sistêmico : é o que requer absorção e
distribuição do agente químico, para um sítio distante
da sua via de penetração, onde produzirá o efeito
nocivo.

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Observação

O órgão alvo, isto é, aquele onde se produz o


efeito, não é freqüentemente o que tem a
maior concentração do agente químico
químico.

Efeito tóxico reversível e irreversível

Além da dose, tempo e freqüência da


exposição, depende da capacidade de
regeneração do tecido ou do sistema
afetado.

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agente químico ⇒ dano ⇒ regeneração



capacidade de regeneração do
tecido

Reações idiossincráticas
Reatividade anormal do organismo, determinada
geneticamente, à um agente químico

Para uma mesma dose, efeito similar qualitativo para


muitos indivíduos; para outros pode assumir extrema
suscetibilidade em baixas doses ou o contrário em altas

Agentes metemoglobinizantes em pessoas


anormalmente hipersuscetíveis: deficiência em NADH-
MeHb redutase (gene alelo autossômico recessivo).

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Interação de efeitos entre agentes


químicos

Diferentes efeitos, do previsto, produzidos pela


combinação de agentes químicos, como se
suas ações fossem independentes uma das
outras.

• ADITIVO : A(2) + B(3) = AB(5)


• SINÉRGICO : A(2) + B(3) = AB(20)
• POTENCIAÇÃO : A(0) + B(2) = AB(10)
• ANTAGONISMO : A(4) + B(6) = AB(8)

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Relação dose/efeito e dose/resposta

Os termos efeito e resposta são usados como


sinônimos para denotar uma alteração
biológica num indivíduo ou numa população
relacionada com uma exposição ou dose

• Efeito ⇒ indica a alteração biológica


• Resposta ⇒ indica a proporção da população
que manifesta um efeito definido ou seja, a taxa
de incidência de um dado efeito.

Algumas substâncias químicas, ainda que presentes em


traços, podem ser percebidas por seus odores. O odor
pode servir como indicador da presença de determinada
substância nociva. Porém, nem todas as substâncias
químicas possuem odores fortes; por outro lado, nem
toda substância com forte odor é nociva
nociva.

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PROPRIEDADES DE ALARME ADEQUADAS


Limite de odor é menor que o limite de tolerância

Limite de odor Limite de


(ppm) tolerância TWA
(ppm)
acetona 62 750
amônia 17 25
tolueno 1,6 50
xileno 20 100

PROPRIEDADES DE ALARME POBRES


Limite de odor é maior que o limite de tolerância

Limite de odor Limite de


(ppm) tolerância TWA
(ppm)
benzeno 61 1
Tetracloreto de 250 5
carbono
percloretileno 47 25

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COLETA DA AMOSTRA

TRANSPORTE E ESTOCAGEM
DA AMOSTRA

ANÁLISE LABORATORIAL

A higiene do trabalho possui seis


fases:
• Identificação dos riscos e definição de prioridades

• Avaliação das exposições

• Controles de exposição

• Administração dos resultados

• Comunicação e controles

• Acompanhamento

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Identificação dos riscos definição de


prioridades
•Analisar as diferentes operações e processos para
identificar a presença de agentes físicos, químicos, biológicos
e/ou ergonômicos que possam prejudicar a saúde do
trabalhador, estimando o grau de potencial de risco;

• De acordo com as informações acima, definir as prioridades


de monitoramento e controle ambiental necessário;

• Avaliar sob o ponto de vista da higiene industrial, novos


processos e modificações de equipamentos e processos,
visando o adequado controle dos potenciais de exposição.

Antecipar

A presença ou ocorrência de riscos ambientais durante


as fases de projeto, instalação, ampliação modificação
ou substituição de equipamentos ou processos.

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Reconhecer

Os fatores ambientais que podem influir sobre a saúde


dos trabalhadores, o que implica num conhecimento
profundo dos produtos, métodos de trabalho,
processos de produção e instalações industriais
(avaliação qualitativa).

Avaliar

Quantitativamente os riscos a curto e longo prazo,


através de medições das concentrações dos
contaminantes ou as intensidades dos agentes físicos
e comparar estes valores com os limites de tolerância.
Para isto será necessário aplicar técnicas de
amostragem e análises das amostras em laboratórios
competentes ou efetuar medições com aparelhos de
leitura direta.

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Avaliação das Exposições

•Estabelecer plano de monitoramento para avaliar


quantitativamente as fontes potenciais de exposição e a
eficiência das medidas de controle implementadas;
• O plano de monitoramento deve incorporar uma
estratégia de amostragem que inclua, além dos aspectos
técnicos, a relação custo x benefício dos dados de
exposição que serão obtidos;

Avaliação das Exposições

• Paralelamente devem ser estabelecidos


procedimentos que assegurem a qualidade dos dados
obtidos, tanto referente à amostragem quanto às
análises químicas;
• Trabalhar
T b lh em conjunto
j t com a medicina
di i ocupacional
i l
visando correlacionar os dados de exposição
ambiental com os dados médicos.

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Itens a serem verificados antes da


avaliação:
• Local onde será realizada a avaliação;
• Número de trabalhadores expostos;
• Ciclo de atividade dos trabalhadores;
• Insumos utilizados no processo;
• Condições
C di õ de d ventilação;
til ã
• Ritmo de produção;
• Agentes a serem pesquisados;
• Agentes interferentes na análise ou coleta de
amostras.

Controlar

Os riscos, de acordo com os dados obtidos nas fases


anteriores. As medidas de controle serão estudadas de
acordo com a aplicação do método mais viável,
geralmente baseado em procedimentos de engenharia,
respeitadas as limitações técnicas do processo e
recursos econômicos. Não considerar na fase de
viabilidade técnica a ação do higienista.

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Administração dos Resultados


Doc mentar todos os res
Documentar resultados
ltados e medidas de controle

Comunicação e Controle
Os empregados devem ser informados e treinados sobre a
higiene industrial.

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Acompanhamento

Agentes Químicos
Tipologia
Substâncias de ação generalizada sobre o organismo, dentre as
quais classificam-se grande parte das substâncias.

Os efeitos dependem da quantidade absorvida. Neste caso, os


limites podem ser excedidos, desde que não ultrapassem o
valor máximo e que sejam compensados por concentrações
inferiores dentro da jornada de trabalho, a fim de garantir que a
média ponderada das concentrações situe-se no LT estipulado,
ou abaixo dele.

Não possuem coluna assinalada.

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Agentes Químicos
Tipologia

Substâncias que poderão ser absorvidas também por via


cutânea; além da absorção por via respiratória, tais substâncias
também poderão ser absorvidas pela pele, membranas,
mucosas ou olhos.

São assinaladas na própria tabela de limites de tolerância.

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A pele é relativamente impermeável agindo como


verdadeira barreira; no entanto, algumas substâncias
químicas conseguem se difundir através da epiderme.
Substâncias polares se difundem através da superfície
externa dos filamentos de proteína da camada córnea
hidratada. As substâncias não polares encontram
passagem através
t é da d camadad dde gordura.
d O
Os á
ácidos
id e
bases agridem a derme aumentando sua
permeabilidade.

Agentes Químicos
Tipologia

• ANILINA;

• BENZENO;
EXEMPLOS:
• FENOL;

• TOLUENO.

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Agentes Químicos
Tipologia

Substâncias de efeito rápido; ao contrário das


anteriores, tais substâncias possuem ação imediata, e
não podem ter seu limite de tolerância ultrapassado em
momento algum, passando este número a valer como
valor máximo.
Tais substâncias são diferenciadas na tabela por
estarem assinaladas a coluna valor-teto.

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Agentes Químicos
Tipologia
• ÁCIDO CLORÍDRICO;

• CLORETO DE VINILA;
EXEMPLOS:
• DIÓXIDO DE NITROGÊNIO;

• FORMALDEÍDO.

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Agentes Químicos
Tipologia

Substâncias de efeito rápido com absorção via cutânea;


são substâncias que além de não possuírem valor
máximo, são absorvidas pela pele. Tais substâncias são
assinaladas nas colunas valor teto e absorção também
pela pele.

Agentes Químicos
Tipologia
• ÁLCOOL N-BUTÍLICO;

• N-BUTILAMINA;
EXEMPLOS:
• MONOMETIL
MONOMETIL-HIDRAZINA;
HIDRAZINA;

• SULFATO DE DIMETILA.

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Agentes Químicos
Tipologia

ASFIXIANTES SIMPLES:
São as substâncias que deslocam o oxigênio do ar, sem
provocar outros efeitos fisiológicos. O mínimo necessário
de oxigênio no ar é de 18% para uma perfeita oxigenação.

Agentes Químicos
Tipologia
• ACETILENO;
• ARGÔNIO;
• ETANO;
EXEMPLOS: • ETILENO;
• HÉLIO;
• HIDROGÊNIO;
• NEÔNIO;
• N-PROPANO;
• PROPILENO.

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Agentes Químicos
Tipologia

POEIRAS - MINERAIS:

• Asbestos ou amianto;
• Sílica livre cristalizada;
• Manganês.

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Agentes Químicos
Tipologia
SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS:

• 4-amino difenil (p-xenilamina);


• Produção de benzidina;
• Beta naftilamina;
• 4-nitrodifenil;
• Benzeno.

O que são Aerodispersóides

São agentes químicos contaminantes cujo meio de


dispersão é gasoso e sua fase dispersa, consiste de
partículas
tí l sólidas
ólid ou lílíquidas.
id

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Aerodispersóides
Definições

POEIRAS: são partículas sólidas geradas de operações


mecânicas de moagem, trituração, esmerilamento, explosão,
polimento etc., tendo diâmetros maiores que 0,5µ.
Como exemplos
p p
podemos citar:
• poeiras de amianto;
• negro de fumo;
• carvão e coque;
•sílica.

Aerodispersóides
Costuma-se associar a doença ao tipo de poeira, tais como:
• asbestose (asbesto);
• silicose (sílica);
• bissinose (algodão);
• antracose (carvão);
• berilose (berílio);
• alumínio (aluminose);
• caulim (caulinose);
• siderose (ferro);
• talco (talcose);
• bagaçose (bagaço de cana).

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Poeiras

Poeiras

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Poeiras

Poeiras

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Poeiras

Poeiras

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Poeiras

Poeiras

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Poeiras

Poeiras

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Poeiras

Aerodispersóides

FUMOS: são partículas sólidas, produzidas por


condensação ou oxidação de vapores de substâncias
que são sólidas à temperatura normal; geralmente são
menores que 0,5µ.
Como exemplos podemos citar:
• Fumos de chumbo;
• Fumos de cobre;
• Fumos de estanho;
•Fumos plásticos.

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Fumos

Fumos

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Fumos

Fumos

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Fumos

Fumos

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Fumos

Fumos

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Fumos

Fumos

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Aerodispersóides

NÉVOAS: são partículas líquidas (gotículas)


produzidas por ruptura mecânica de líquidos, tais
como a nebulização, borbulhamento e respingo;
geralmente são maiores que 0,5µ, e como exemplos
g
podemos citar as névoas de ácidos em geral.

Névoas

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Névoas

Névoas

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Aerodispersóides

NEBLINAS: são partículas líquidas produzidas por


condensação de vapores de substâncias que são
líquidas à temperatura normal. Geralmente são
menores que 0,5µ.

Aerodispersóides

RADIONUCLÍDEOS: Aerodispersóide constituído de


substância que sofre transformação espontânea
(denominada decaimento) durante a qual ocorre a
ç e o aparecimento
emissão de radiação p de uma nova
substância química.

Ex.: Aerossol de sais de césio, radônio etc.

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Aerodispersóides

FUMAÇA: Mistura de gases, vapores e


aerodispersóides, proveniente da combustão de
materiais.
Ex.: fumaça proveniente da combustão de madeira,
plástico,etc.

Fumaças

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O risco potencial de
particulados de ar

É DETERMINADO POR:

• Composição Química
• Concentração de massa
• Características de tamanho

Classificação Fisiológica das


Partículas
INCÔMODAS: partículas não contendo asbestos ou com
teor de sílica cristalina abaixo de 1%, sem efeito tóxico
conhecido. Ex.: gesso, amido, celulose e calcário.

FIBROGÊNICAS alteram
FIBROGÊNICAS: lt a estrutura
t t celular
l l dos
d alvéolos
l é l
restringindo a capacidade de troca de oxigênio. Ex.:
sílica cristalina, amianto, berílio e ferro.

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Classificação Fisiológica das


Partículas

IRRITANTES: irritam inflamam e ulceram o trato


respiratório. Ex.: névoas ácidas ou alcalinas.

PRODUTORAS DE FEBRE: produzem calafrios e


febre intensa. Ex.: fumos de cobre e zinco.

Classificação Fisiológica das


Partículas
SISTÊMICAS: provocam danos em órgãos ou
sistemas do organismo humano. Ex.: cádmio,
chumbo, manganês.

ALERGÊNICAS: provocam reações alérgicas devido


à formação de anticorpos mesmo em pessoas sem
predisposição. Ex.: pólen, pelos de animais, resinas
epóxi, platina, fungos e especiarias.

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Classificação Fisiológica das


Partículas
CANCERÍGENAS: provocam câncer após um
período latente. Ex.: amianto, cromatos,
radionuclídeos.

MUTAGÊNICAS E TERATOGÊNICAS: induzem


mutação em nível celular (mutagênicas), ou
alterações genéticas (teratogênicas). Ex.: chumbo,
mercúrio.

Partículas Insolúveis não Classificadas


de Outra Maneira – PNOS
(PARTICULATES NOT OTHERWISE SPECIFIED)

Não possuem limite de tolerância especificado.


São insolúveis ou fracamente solúveis em água
g ((ou nos fluídos
aquosos do pulmão).
Têm baixa toxicidade (não são citotóxicas, genotóxicas ou
quimicamente reativa).

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Partículas Insolúveis não Classificadas


de Outra Maneira – PNOS
(PARTICULATES NOT OTHERWISE SPECIFIED)

Pertencem à esta classe os aerossóis que não


contêm asbesto, ou a sílica cristalina está
abaixo de 1%.
Ex.: carbonato de cálcio, calcário, fibra de celulose,
cal, gesso, amido, etc.
O TLV-
TLV-TWA para partículas inaláveis é 10mg/m³.
O TLV-
TLV-TWA para partículas respiráveis é 3mg/m³.

Gases e Vapores

GENERALIDADES

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Gases e Vapores
O gás é definido como a espécie ou mistura de espécies
que, em condições normais de temperatura e pressão,
estão no estado gasoso (apresentam as propriedades
físicas dos gases); o vapor é condensável nas condições
normais de temperatura e pressão.

Gases e Vapores

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Gases e Vapores

Gases e Vapores

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Gases e Vapores

Gases e Vapores

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Classificação Fisiológica dos


Gases e Vapores
p

• IRRITANTES
• ANESTÉSICOS
• ASFIXIANTES

Gases e Vapores

IRRITANTES
Inflamam os tecidos (pele, conjuntiva ocular, vias
respiratórias).

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Irritantes Primários
a.1.) Ação sobre as vias respiratórias, alta solubilidade
(garganta e nariz)
- ácidos fortes tais como: ácido clorídrico (HCl) e ácido
sulfúrico (H2SO4)

Os haletos de cloro e hidrogênio são gases sufocantes


cáusticos, altamente irritantes das mucosas, que podem
causar edema pulmonar e outros danos aos pulmões.
pulmões

a.2.) Ação sobre os Brônquios


- substâncias de moderada solubilidade:
anidrido sulfuroso (SO2) e cloro (Cl2)

Irritantes Primários

a.3.) Baixa solubilidade (pulmões).


Ex.: ozona, óxido nitroso

a.4)
4) Irritantes
I it t atípicos
tí i
Ex.: acroleina, gás lacrimogêneo

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Irritantes Secundários

A ação irritante produz efeitos tóxicos em todo o


organismo.

Ex.: gás sulfídrico (H2S)

Anestésicos

Ação depressiva no sistema nervoso central.

E eteno,
Ex.: t butano
b t e propano.

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Anestésicos

ANESTÉSICOS COM EFEITOS SOBRE AS


VÍSCERAS: (rim e fígado)

Ex.: tetracloreto de carbono, tricloroetileno,


percloroetileno.

Anestésicos

ANESTÉSICOS COM EFEITOS SOBRE O SISTEMA


FORMADOR DE SANGUE:
(tecidos graxos, medula óssea)
Ex.: benzeno, tolueno, xileno.

ANESTÉSICOS COM EFEITOS SOBRE O SISTEMA


NERVOSO:
Ex.: álcool etílico, metílico, dissulfeto de carbono.

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Asfixiantes
Bloqueio dos processos vitais devido a falta de
oxigenação.

ASFIXIANTES SIMPLES: diluem o oxigênio do ar


inalado e reduzem a pressão parcial nos alvéolos, o que
resulta na redução da transferência de oxigênio para o
sangue venoso, que pode
d causar a morte.
t

Substâncias deste grupo: metano, etano, propano, gás


carbônico, hidrogênio, nitrogênio, acetileno, hélio.

Asfixiantes

ASFIXIANTES QUÍMICOS:
Substâncias deste grupo:
CO, a anilina e o ácido cianídrico.

O monóxido de carbono é um gás sem odor que


combina com a hemoglobina formando a
carboxihemoglobina, que bloqueia o transporte do
oxigênio no sangue, mesmo em baixas concentrações.

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Sistêmicos

Absorvidos pelo organismo provocam alterações


funcionais ou morfológicas em determinados órgãos
do corpo humano.

Ex.: mercúrio (sistema nervoso, rim), chumbo (ossos),


tetracloreto de carbono (fígado).

Alergênicos

Provocam reações alérgicas.

Ex.: TDI, resinas epóxi

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Mutagênicos / Teratogênicos

Induzem mutação celular (mutagênicos), ou alterações


genéticas (teratogênicas).
Os teratógenos são substâncias químicas que causam
defeitos de nascimento e mortalidade entre os recém-
nascidos,, más-formações,
ç , retardo do crescimento e
desordens funcionais.

Ex.: lítio, selênio, tetracloreto de carbono, quinino,


sulfanilamida, halotano, diclorobuteno, talidomida.

Cancerígenos

Provocam formas de câncer após período latente de


exposição.

Ex.: cloreto
l de
d vinila
l e benzeno.
b

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Efeitos sobre o Organismo

Efeitos sobre o Organismo


Dependendo da natureza das partículas, da sua
toxidade e da atuação dos mecanismos de defesa, os
efeitos sobre o organismo são diversos e inclui tais
efeitos:

• Doenças Pulmonares
• Febre
F b
• Efeitos sistêmicos
• Irritação
• Mutação Genética
• Alterações Genéticas

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Aerossóis Fibrogênicos e não


Fibrogênicos
g
O aerossol é considerado fibrogênico quando tem a capacidade
de desencadear reação orgânica que resulta na deposição de
tecido conectivo (não elástico, não permeável) nas regiões do
tecido pulmonar.
Os não fibrogênicos ou inertes são os que, quando depositados
no sistema respiratório, tem limitada a capacidade de provocar
reação orgânica maior que a fagocitose.

A Legislação

NORMA REGULAMENTADORA nº 15

• ANEXO nº 11 - QUANTITATIVO

• ANEXO nº 13 - QUALITATIVO

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Anexo Nº 11

• LIMITES DE TOLERÂNCIA

15.1.5. “Entende-se por Limite de Tolerância, para os


fins desta Norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará dano à
saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.”

Anexo Nº 11

Os limites de tolerância são válidos apenas para


absorção por via respiratória.

Asfixiantes simples
p - concentração
ç mínima de oxigênio,
g
em volume, deverá ser 18%; caso contrário, representa
risco grave e iminente.

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Anexo Nº 11

VALOR TETO - Agentes químicos cujos limites de tolerância


não podem ser ultrapassados em momento algum da jornada
de trabalho.

Anexo Nº 11

Absorção também pela pele - os agentes químicos que


podem ser absorvidos, por via cutânea, e portanto
exigindo na sua manipulação, o uso de luvas
adequadas...

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Anexo Nº 11

A avaliação das concentrações dos agentes químicos


através de métodos de amostragem instantânea, de
leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10
(dez) amostragens
amostragens, para cada ponto ao nível
respiratório do trabalhador. Entre cada uma das
amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo,
20 (vinte) minutos.

Anexo Nº 11

Cada uma das concentrações obtidas nas referidas


amostragens não deverá ultrapassar o valor máximo,
sob pena de ser considerada situação de risco grave e
iminente.

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Anexo Nº 11

VALOR MÁXIMO = LT x FD

LT: limite de tolerância

FD: fator de desvio

Anexo Nº 11

LT
FD
(ppm ou mg/m³)

0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
Acima de 1000 1,1

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Anexo Nº 11

O limite de tolerância será considerado excedido


quando a média das concentrações ultrapassar os
valores fixados.

Anexo Nº 11

Para os agentes químicos que tenham “valor teto”


assinalado considerar-se-á excedido o limite de
tolerância quando qualquer uma das concentrações
obtidas nas amostragens ultrapassar os valores
fixados.

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Limites de Tolerância
Concentração

Valor
Máximo

Limite de
Tolerância

Tempo

Limites de Tolerância
Concentração
o

Valor
Máximo
Limite de
Tolerância

Tempo

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Limites de Tolerância
Concentração

Valor
Máximo

Limite de
Tolerância

Tempo

Índice de Exposição

C
IE =
LT
C = concentração do agente
LT = limite de tolerância correspondente

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Efeito Combinado

C1 C2 Cn
+ + ...+ ≤1
LT1 LT2 LTn
C = concentração do agente
LT = limite de tolerância correspondente

Cálculo do Limite de Tolerância

Cm C C C
= 1 + 2 + ...+ n
LTm LT1 LT2 LTn

Cm
LTm =
C1 C2 Cn
+ + ...+
LT1 LT2 LTn

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Cálculo do Limite de Tolerância


Cm
Cm 1
LTm = =
C1 C2 Cn C1 C2 Cn
+ + ...+ + + ...+
LT1Cm LT2 Cm LTn Cm LT1Cm LT2 Cm LTn Cm

1
LTm =
f1 f2 fn
+ + ...+
LT1 LT2 LTn

Modelo de BRIEF-SCALA
(para jornadas prolongadas - 5 ou menos dias por semana)

8 24 − h
FR = ×
h 16
FR = fator de redução
h = horas no turno de trabalho

69
6/11/2007

Modelo de BRIEF-SCALA
Exemplo: operadores de uma usina freqüentemente
trabalham num esquema de 6 semanas sendo que
nas 3 primeiras semanas com 3 dias com jornadas de
12 horas seguindo de 3 semanas com 4 dias com
jornada de 12 horas. Qual é o limite ajustado para
metanol (TLV = 200 ppm) para estes trabalhadores?

8 24 − 12
FR = × = 0,5
12 16

Limite ajustado = FR x TLV = 0,5 x 200ppm = 100ppm

Modelo de BRIEF-SCALA
(para 8 horas por dia e 7 dias por semana)

40 168 − h
FR = ×
h 128

FR = fator de redução
h = horas de exposição por semana

70
6/11/2007

Modelo de BRIEF-SCALA
Exemplo: numa situação de jjornada de 8 horas, 7 dias por
semana, num esquema 56/21, os trabalhadores laboram
continuamente 56 dias seguidos de 21 dias de repouso.
Qual o limite de tolerância recomendado para metanol
no caso de trabalho por sete dias por semana?
Horas de exposição por semana = 8 x 7 = 56 horas
Horas sem exposição por semana = (24 x 7) – 56 = 112
horas

40 112
FR = × = 0,625
56 128
Limite ajustado = FR x TLV = 0,625 x 200ppm = 125ppm

Anexo Nº 13

CAPUT
Relação das atividades e operações, envolvendo
agentes químicos, consideradas insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho
trabalho.
(herança da Porcaria nº 491, de 16-09-65)

71
6/11/2007

Anexo Nº 13

CAPUT
Excluam-se desta relação as atividades ou operações
com os agentes químicos constantes dos Anexos nº 11
e nº 12.

Exemplos:

Chumbo
Tolueno, Xileno e aromáticos.

Anexo Nº 13
Generalidades

Fabricação de cartas de jogar, papéis pintados e flores artificiais


à base de compostos de arsênico;

Fabricação de artigos de borracha, de produtos para


impermeabilização e de tecidos impermeáveis à base de
hidrocarbonetos.

72
6/11/2007

Anexo Nº 13 - Generalidades

Fabricação e manuseio de álcalis


cáusticos

Anexo Nº 13
Generalidades
POEIRAS:

• arsênico;
• carvão;
• silicatos;
• cádmio;
• bagaço de cana;
• cal e cimento;
• enxofre e sulfitos.

73
6/11/2007

Anexo Nº 13
Generalidades

• Solda com cádmio;

• Fabricação de pós de alumínio;

• Telegrafia e radiotelegrafia, manipulação em aparelhos


do tipo Morse e recepção de sinais em fones.

Limites de Tolerância

• NIOSH - Recommended Exposure Limits (REL)


• OSHA - Permissible Exposure Limits (PEL)
• ACGIH - Threshold Limit Values (TLV)
• ALEMANHA - Maximale Arbeitsplatz-Konzentration
(MAK)

74
6/11/2007

TLV’s® da ACGIH®

Os Threshold Limit Values são precedidos de


Declaração de Princípios no seu uso:

• Os TLV’s® foram desenvolvidos como guias de


orientação;
i t ã
• Devem ser usados na prática por pessoas treinadas
em Higiene do Trabalho;

TLV’s® da ACGIH®

Não foram desenvolvidos para serem usados como


normas legais;
Os usuários devem reconhecer as restrições e
limitações do uso.

75
6/11/2007

TLV’s® da ACGIH®

Referem-se às concentrações das substâncias químicas


dispersas no ar e representam condições sob as quais
acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar
exposta, repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos
adversos à sua saúde.

TLV’s® da ACGIH®

Todavia, devido à grande variação na susceptibilidade


individual, uma pequena percentagem de
trabalhadores pode experimentar um desconforto com
relação a certas substâncias em concentrações iguais
ou inferiores aos limites de exposição;

76
6/11/2007

TLV’s® da ACGIH®

Uma menor porcentagem poderia ser mais seriamente


afetada por agravamento de uma condição preexistente
ou pelo desenvolvimento de uma doença ocupacional.

TLV’s® da ACGIH®

A fumaça de cigarro é perigosa por várias razões. A


fumaça pode atuar de forma a aumentar os efeitos
biológicos das substâncias químicas existentes nos
locais de trabalho e pode, também, reduzir os
mecanismos de defesa do organismo contra
substâncias tóxicas.

77
6/11/2007

TLV’s® da ACGIH®

Algumas pessoas podem, também, ser


hipersusceptíveis ou ter respostas não-usuais a
algumas substâncias químicas devido a fatores
genéticos, idade, hábitos individuais (fumo, álcool ou
uso de outras drogas), medicamentos ou exposições
anteriores.

TLV’s® da ACGIH®

Este tipo de trabalhador pode não estar


adequadamente protegido dos efeitos adversos à sua
saúde para certos produtos químicos em
concentrações iguais ou inferiores aos limites de
exposição. Um médico do trabalho deveria avaliar o
grau de proteção adicional requerido para tal
trabalhador.

78
6/11/2007

TLV’s® da ACGIH®

Os TLV’s® são baseados na informação disponível


oriunda de experiências industriais, experiências em
humanos ou estudos em animais; e, sempre que
possível, de uma combinação dessas três.

TLV’s® da ACGIH®

A base utilizada para o estabelecimento dos valores


permitidos pode ser diferente de substância para
substância: proteção contra danos à saúde pode ser o
fator base para algumas, enquanto que a facilidade de
causar irritação, narcose, incômodo ou outras formas
de estresse pode ser a base para outras.

79
6/11/2007

TLV’s® da ACGIH®

Os danos à saúde considerados incluem aqueles em


que possa haver uma redução da expectativa de
vida, um comprometimento de alguma função
fisiológica, a perda da capacidade de resistência a
outras substâncias tóxicas ou à instalação de
doenças, ou, ainda, que tragam efeitos adversos à
reprodução ou desenvolvimento do ser humano.

Limite de Tolerância
Média Ponderada TLV - TWA

É a média ponderada da concentração, para um dia


de trabalho normal de 8 horas e uma semana de 40
horas, a qual, aproximadamente, todos os
trabalhadores podem ser repetidamente expostos, dia
após dia, sem apresentarem efeitos adversos.

80
6/11/2007

Limite de Tolerância
Exposição de Curta Duração
TLV - STEL
É a concentração a qual os trabalhadores podem ser
expostos continuamente (sem que o TLV – TWA seja
ultrapassado) por um pequeno período de
tempo sem sofrer:

• Irritações;
• Danos crônicos ou irreversíveis do tecido celular;
• Narcose de grau suficiente para aumentar a
probabilidade de um prejuízo acidental, diminuir a
capacidade de auto-salvamento ou reduzir a produtividade.

Este não é um limite de exposição independente, e sim


um limite suplementar ao limite de exposição – média
ponderada (TWA) para os casos onde existem efeitos
agudos de uma substância cujos efeitos tóxicos são
principalmente de natureza crônica.

Os STELs são recomendados somente quando é


relatada a existência de efeitos tóxicos por exposições
altas em curtos períodos em homens ou animais.

81
6/11/2007

Um STEL é definido como uma exposição média de 15


minutos
i t que não ã pode
d ser excedida
did ddurante
t nenhum
h
momento do dia de trabalho, mesmo que o TWA de 8
horas esteja dentro dos limites do TLV – TWA.

• Os períodos de tempo acima do TLV – TWA até o


STEL não podem ser superiores a 15 minutos e não
podem ocorrer mais do que quatro vezes por dia
dia.

• Deve existir um intervalo mínimo de 60 minutos entre


as exposições sucessivas nesta faixa.

Excursões acima dos Valores do


TLV – TWA (valores máximos
permissíveis)
Para a grande maioria das substâncias com um
TLV – TWA, não existem dados toxicológicos suficientes
para garantir a adoção de um STEL.

Todavia, as excursões acima do TLV – TWA devem ser


controladas mesmo quando o TLV – TWA de 8 horas
está dentro dos limites recomendados.

82
6/11/2007

• Os valores de concentração das exposições do


trabalhador acima do TLV – TWA podem exceder 3
vezes este valor por um período total máximo de 30
minutos durante toda a jornada de trabalho diária,
porém, sob nenhuma circunstância, podem exceder 5
vezes o valor do TLV – TWA, garantindo-se,
entretanto, que o TLV – TWA adotado não seja
ultrapassado.

• Quando se dispõe de dados toxicológicos para


estabelecer o STEL para uma substância específica,
este valor tem prioridade sobre o limite de exposição
calculado a partir da regra acima descrita, não
importando se ele é mais ou menos rigoroso.

Limite de Tolerância – Teto TLV - C


• É a concentração que não pode ser excedida durante
nenhum momento da exposição
p ç do trabalhador.

• Em práticas convencionais de Higiene Industrial, se a


monitoração instantânea não é possível, então o TLV – C
pode ser avaliado pela amostragem sobre um período de 15
minutos, exceto para aquelas substâncias que podem
causar irritação imediata quando as exposições são curtas.

• Nota: pode-se fazer amostras menores que 15 minutos, se


a quantidade amostrada permitir uma análise. Quanto mais
curta a amostra, mais representativa do pico de exposição.

83
6/11/2007

Caracterização Básica
Fatores do local de trabalho:

• Entender fluxo de processo e material


• Informações dos processos físicos e químicos
• Disposição dos fluxos de processo
• Identificar emissão potencial e pontos de controle
• Localizar tarefas com manuseio de materiais
• Práticas e procedimentos de trabalho
• Movimento de materiais
• Uso de EPI’s e controles

Caracterização Básica
F
Fatores no local
l ldde trabalho:
b lh

• Tipo de edificação
• Processos
• Fontes de energia
• Equipamentos
q p
• Ventilação
• Ferramentas
• Operações de rotina x auxiliares
• manutenção

84
6/11/2007

Caracterização Básica

Fatores da força de trabalho:

• Padrão de exposição (cargos e tarefas)


• Rotina x esporádico
• Freqüência e duração da exposição
• EPI’s
• Potencial contato com a pele
• Ferramentas

Cuidados ao Avaliar uma


Exposição

Soda cáustica e ácido clorídrico são nocivos quando


separados, mas quando misturados...

NaOH + HCl → H2 O + NaCl


Produzem água e cloreto de sódio (sal de cozinha)!

85
6/11/2007

Cuidados ao Avaliar uma


Exposição
Cianeto de potássio e ácido sulfúrico ao reagirem
não produz sal de cianeto...

2 KCN + 2 H2 SO4 + 2 H2 O → 2CO ↑ + KS SO4 + ( NH4 ) 2 SO4


ao contrário
t á i do
d que todos
t d imaginavam,
i i a reação
ã não
ã
produz gás cianídrico, mas o cianeto é decomposto, não
oferecendo qualquer risco de intoxicação (Vogel, A.
Química Analítica Qualitativa. Mestre Jou:São
Paulo;1981).

Cuidados ao Avaliar uma


Exposição
O cloreto de vinila (monômero) é carcinogênico e causa
sarcoma hepático...

O policloreto de vinila (PVC) é praticamente inofensivo!

86
6/11/2007

Cuidados ao Avaliar
uma Exposição

Colas ou resina à base d’água não contém


solventes...

Mas podem conter isocianatos!

Não confunda...

Sílica livre cristalina ou cristalizada ≠ sílica amorfa


Silicato ≠ sílica

87
6/11/2007

Não confunda...

benzeno ≠ benzina (hexano n-hexano ou éter de


petróleo)

Cuidados ao Avaliar uma


Exposição

Os componentes da borracha são: borracha natural,


borracha sintética, negro de fumo, óleo mineral,
aditivos e outros...

Porém, uma vez vulcanizada a borracha é impossível


retornar aos componentes originais, não se podendo
falar em exposição às matérias-primas!

88
6/11/2007

Cuidados ao Avaliar uma


Exposição
Alifático = não aromático
Aromático = núcleo benzênico
Parafínico = alcano
Olefínico = alceno, alquenos, alquilenos, etenos ou
etilenos
Acetilênico = alcinos, alquino ou etino
Saturado = ligações simples entre os carbonos
Insaturado = pelo menos uma ligação dupla ou tripla
entre os carbonos.

Cuidados ao Avaliar
uma Exposição

89
6/11/2007

Exposição Desprezível

Uso de corretivo líquido à


base de solvente

• Pequena quantidade
• Uso por ccurto
rto espaço de
tempo
• Boa ventilação

Num laboratório a exposição é


desprezível?

90
6/11/2007

Num laboratório a
exposição é desprezível?

Num laboratório a
exposição é desprezível?

91
6/11/2007

Exatidão e Precisão

Exatidão (acurácia)
Validade ou capacidade da medida em representar
bem o objeto medido

Precisão
Fineza com que se realiza a medida

Amarelo: Verde:
Sem exatidão e
Sem exatidão
sem precisão.
e com precisão.

Azul: Laranja:
Com exatidão Com exatidão
e sem precisão. e com precisão.

92
6/11/2007

Avaliação Ambiental

Na amostragem de qualquer agente, a estratégia deve


ser definida antes do trabalho ser iniciado.
Se a amostragem é ambiental
ambiental, as tomadas serão
feitas numa área média de planta industrial;

93
6/11/2007

Avaliação Ambiental

Por outro lado, se o enfoque é ocupacional, as medições


terão como ponto de referência a zona respiratória
do trabalhador.

Avaliação Ambiental

Inicialmente, devem ser estabelecidas quais


substâncias serão amostradas, para se determinar
quais os tipos de amostragem serão utilizados.
O tempo de amostragem depende do método analítico.

94
6/11/2007

Método Analítico Nome do Agente

Número NIOSH

LT

Amostrador

Vazão

Volume

Transporte

Avaliação Ambiental

A escolha entre uma amostragem contínua ou


instantânea está diretamente relacionada com o agente
a ser analisado.

95
6/11/2007

Avaliação Ambiental

O problema básico na mensuração de exposições


ocupacionais é reconhecer todas exposições, avaliar
cada uma como aceitável ou não aceitável, e controlar
todas as exposições inaceitáveis.

Avaliação Ambiental

O primeiro passo na mensuração da exposição


ocupacional é caracterizar o local de trabalho.

96
6/11/2007

Avaliação Ambiental

A caracterização básica deve identificar exposições


potenciais para cada trabalhador, deve identificar o
limite de exposição ocupacional apropriado para cada
exposição, e deve definir os grupos homogêneos
de exposição.

Avaliação Ambiental

Grupo homogêneo de exposição é um grupo de


trabalhadores com idênticas probabilidades de
exposição para um agente simples, ou ainda, é aquele
grupo de trabalhadores para o qual se espera ter o
mesmo ou similar perfil da exposição.

97
6/11/2007

Exposto de Maior Risco

(MRE – maximum risk employee)

Havendo evidência de possível exposição, acima do nível


de ação, deve-se avaliar a exposição do trabalhador
supostamente
p mais exposto.
p

98
6/11/2007

Variabilidades e Erros

Erros aleatórios – considerados estatisticamente mas não


podem ser prevenidos
Erros sistemáticos – falibidade humana no uso dos
equipamentos
No entanto, as variações ambientais podem exceder de 10 a
20 vezes as anteriores

Variabilidades e Erros

• Erros aleatórios do instrumento de amostragem;


• Erros aleatórios do método analítico;
• Variação aleatória intradia da concentração ambiental;
• Variação aleatória inter-dias
inter dias da concentração
ambiental;
• Erros sistemáticos no processo de avaliação;
• Mudanças sistemáticas na concentração ambiental.

99
6/11/2007

Medição Instantânea ou em
Tempo Real

Medições instantâneas ou em tempo real são aquelas


em que a amostra é coletada num período
relativamente curto, variando de alguns segundos até
10 minutos.

Medição Contínua ou Integrada

Medições contínuas ou integradas cuja coleta de


amostra é continuamente realizada durante um
prolongado período variando de 10 a 15 minutos até
várias horas.

100
6/11/2007

Medição Contínua ou Integrada

Nossa jornada laboral é de aproximadamente 8 horas,


então, recomenda-se que a medição contínua deve
abranger toda ou quase toda a jornada laboral.

Medição Contínua ou Integrada

A maior desvantagem relacionada à medição contínua


é que, em muitos casos, as amostras devem ser
submetidas à laboratório para posterior análise para se
conhecer a medição, o que resulta freqüentemente num
período de tempo entre a coleta de amostra e o
resultado.

101
6/11/2007

Monitoramento Pessoal

O monitoramento pessoal é aquela na qual a coleta é


realizada tendo como referência as atividades
específicas de um trabalhador, onde este porta um
equipamento portátil que o acompanha durante todo o
ciclo de atividades do trabalhador.

Monitoramento de Área

O foco do monitoramento de área é avaliar os níveis


de agentes numa específica localização, ao invés de
avaliar os níveis encontrados num trabalhador
específico.
Neste tipo de monitoramento é utilizada medição
contínua posicionada numa localização estacionária.

102
6/11/2007

Monitoramento Ativo

O monitoramento ativo é técnica usualmente utilizada


para coleta de amostras de ar.
A técnica implica em consumo energético,
energético já que a
amostra é forçada a passar através de um coletor.

Monitoramento Passivo

O monitoramento passivo não implica em quaisquer


dispêndios de energia para operar o sistema de coleta.
O método se aplica à coleta de gases e vapores
difusíveis, medida de temperatura e detecção de
radiações ionizantes e não-ionizantes.

103
6/11/2007

Grupo Homogêneo de Exposição

Segundo o Occupational Exposure Sampling Strategy


Manual da NIOSH, é definido o número de
trabalhadores que constituirão o GHE, com 90% de
confiança e, que inclua pelo menos um trabalhador
sujeito aos 10% mais altos níveis de exposição, de
acordo com a tabela:

Conceito de GHE
PESSOAS
•CARGO
•ATIVIDADE

GHE TRABALHO
AGENTES
•PROCESSO
•QUÍMICOS
•TAREFAS
•FÍSICOS
•ATIVIDADES
•BIOLÓGICOS

104
6/11/2007

Conceito de GHE

Onde é difícil encontrar GHE’s:

• Tarefas dependentes de fatores de trabalho


• Processos em lotes
• Operações esporádicas:
– Pesquisa e desenvolvimento
– Limpeza de resíduos perigosos
– Manutenção e reparos
– Construção civil

Conceito de GHE

Operações esporádicas
• Curta duração
• Mão-de-obra temporária
• Sem repetição
• Local de trabalho variável
• Tarefas mal definidas
• Práticas de trabalho variáveis
• Agentes ambientais alterando constantemente

105
6/11/2007

Grupo Homogêneo de Exposição


TAMANHO DA AMOSTRAGEM PARCIAL PARA OS
10% SUPERIORES COM CONFIANÇA DE 90%
90%.
NÚMERO DE
NÚMERO DE
TRABALHADORES A
TRABALHADORES
SEREM AMOSTRADOS
8 7
9 8
10 9
11 – 12 10
13 – 14 11
15 – 17 12
18 – 20 13
21 - 24 14

Grupo Homogêneo de Exposição

25 – 29 15
30 – 37 16
38 – 39 17
50 18
MAIS DE 50 22

106
6/11/2007

Branco de campo
É um amostrador idêntico aqueles
q q
que serão usados
para as amostras de campo, que é aberto e fechado
imediatamente sem exposição ao ar ou passagem de ar
com auxílio de bombas. O branco de campo permite
controlar a manipulação das amostras. Caso haja
contaminação nas etapas de acondicionamento,
transporte, estocagem no laboratório e análise, o branco
de campo permitirá identificar a contaminação, inclusive
a repetição das amostragens. Assim, se o branco de
campo apresentar contaminação é provável que as
amostras também estejam contaminadas, devendo pois
serem invalidadas.

Branco de meio

É um amostrador idêntico aquele que foi utilizado para


as amostras de campo, que é analisado pelo laboratório
para deduzir das amostras a massa do agente químico
que eventualmente possa estar presente no amostrador
não usado. O branco de campop p pode ser usado ppara
esta finalidade se não apresentar os agentes químicos
de interesse em níveis anormais de concentração.

107
6/11/2007

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

Os tubos colorimétricos ou tubos de leitura direta


baseiam-se na medição do agente por meio da troca de
cor, que pode ser lida por comparação ou comprimento
da extensão da mudança de cor.

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

Inicialmente, este sistema de tubos detectores foram


concebidos para amostragens de até 12 horas, mas,
não são comuns.

108
6/11/2007

Bomba de Pistão para Tubos


Colorimétricos

Bomba de Fole para Tubos


Colorimétricos

109
6/11/2007

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

110
6/11/2007

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

111
6/11/2007

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

112
6/11/2007

Tubos Indicadores
Colorimétricos de Leitura Direta

113
6/11/2007

114
6/11/2007

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

O método gravimétrico pressupõe o uso de bomba com fluxo


contínuo de ar, coletando o contaminante na atmosfera,
juntamente com o ar, depositando-o em filtro, pré-pesado ou
não, que posteriormente é encaminhado para laboratório
analítico para determinação qualitativa ou quantitativa do
contaminante.

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

115
6/11/2007

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

O método é particularmente utilizado para particulados.


A amostragem é do tipo pessoal, já que o trabalhador
porta o sistema bomba-filtro durante suas atividades.
A tomada é feita na zona respiratória do trabalhador.

116
6/11/2007

„Todos os
Meio de
30 cm ao redor do limites de
hemisfério do
amostragem
t nariz
i e boca
b exposição
estão
baseados em
Amostragens
pessoais

E devem ser
Bomba de
amostragem
tomadas na zona
respiratória

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

As bombas possuem vazão regulável, sendo que


algumas se destinam a baixa vazão (0,5-500 ml/minuto)
e outras a alta vazão (0,5-5 l/minuto), e algumas
chegam a trabalhar em faixa de alta e baixa vazão (5-
5000 ml/minuto).

117
6/11/2007

Aerodispersóides são
coletados com um
cassete e filtro

118
6/11/2007

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

119
6/11/2007

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

120
6/11/2007

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

121
6/11/2007

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

122
6/11/2007

Métodos Gravimétricos para


Amostragem de Particulados

123
6/11/2007

Cálculo da Vazão Média

A vazão média será dada pela média das calibrações


iniciais e finais do equipamento, conforme equação a
seguir:

Qinicial % Qfinal
Qmédia '
2

124
6/11/2007

Cálculo do Volume Amostrado


O volume amostrado será dado pelo produto da vazão
média pelo tempo de amostragem, conforme equação a
seguir:

Vamostrado ' Qmédia X Tamostragem

Cálculo da Concentração
Atmosférica
Uma vez determinada a quantidade do contaminante
presente na atmosfera, cujo dado é fornecido pelo
laboratório analítico, com o volume amostrado, temos a
concentração do contaminante na atmosfera, segundo
equação
q ç abaixo:

Quantidade agente
Concentração atmosférica '
Volumeamostrado

125
6/11/2007

Amostragem de Poeira

Em determinadas situações há necessidade de se


amostrar não só poeira total, mas também, a poeira
respirável.
Poeira respirável é aquela cujo diâmetro equivalente
é menor que 10µm.

Amostragem de Poeira

Para fazer a separação entre poeira total e poeira


respirável é utilizado equipamento denominado ciclone,
acoplado ao cassete.
Os ciclones têm sido tradicionalmente utilizados para
amostragens de poeiras minerais contendo sílica
cristalina devida sua forte associação entre a fração de
poeira respirável e a silicose.

126
6/11/2007

„ Poeira total „ Poeira respirável

Características de Tamanho de
Particulados de Ar

Determina o local de deposição


no trato respiratório.
Partículas pequenas tenderão
a se depositar profundamente
na região dos pulmões onde
ocorre a troca gasosa.

127
6/11/2007

Seleção pelo Tamanho de


cada Partícula

Para mensurar apropriadamente os possíveis efeitos à


saúde de matéria particulada, a exposição tem sido
tipicamente mensurada para diferentes tamanhos de
partículas.

Exposição no Local de Trabalho


Tem sido tradicionalmente expressa como:

POEIRA TOTAL POEIRA RESPIRÁVEL

128
6/11/2007

Novas Orientações para Exposição


no Local de Trabalho
Adotadas por várias
agências internacionais:

• Massa das partículas


inaláveis
• Massa das partículas
torácicas
• Massa das partículas
respiráveis

Notas Sobre o Ponto de Corte

O termo 50% do ponto de corte é usado para descrever


a performance dos ciclones e outros seletores de
tamanho de partícula. 50% do ponto de corte é o
tamanho da poeira que é coletada com 50% de
eficiência.

129
6/11/2007

Notas Sobre o Ponto de Corte

Partículas menores que 50% do ponto de de corte


serão coletadas com uma eficiência maior que 50%.
Partículas maiores que 50% do ponto de corte serão
coletadas com uma eficiência menor que 50%.

Poeira Inalável

É um novo termo usado para descrever poeira que é perigosa


quando depositada em qualquer lugar da árvore respiratória
incluindo o nariz e a boca.
Tem 50% do ponto de corte a 100 µm e inclui partículas grande
e pequenas.
É coletada usando um amostrador desenvolvido no Institute of
Occupational Medicine in Scotland - o amostrador IOM.

130
6/11/2007

Amostradores IOM
(SKC Cat. Nº 225-70A)

Vista Expandido

Amostrador IOM „Amostradores inaláveis

„Sistema de cassete

„Toda a poeira é coletada no


meio

Cassete „De fácil manejo


IOM Clip de
transporte
„Não se tem contato com o
Amostrador
IOM filtro

„Simula a inalação do
trabalhador

„Amostrador de multifração
Front Cassette Filter Support O ring Body com inserção de disco de
cover front grid
espuma

131
6/11/2007

Amostrador IOM „ Cassete IOM


„ O cassete e o
filtro são
pesados
d antes
t
e depois como
FILTER uma unidade.

124.568

Amostrador IOM

„ Coloca-se o
cassete no
amostrador

„ Parafusa-se
o anel frontal

132
6/11/2007

Coloque o amostrador no trabalhador:

• ligue a bomba
•Anote o tempo de início
• ao final da amostragem
•Anote o tempo de término

Cubra o cassete exposto

Coloque o cassete no clip de


transporte

Envie ao laboratório com


os detalhes de
amostragem

133
6/11/2007

Limites de Tolerância para


Particulados com Inaláveis
• Filamentos contínuos de fibras de vidro;
• Terra Diatomácea;
• Particulados (Insolúveis) Não classificados em outras
categorias;
• Níquel, Elemento, Compostos Solúveis e Insolúveis;
• Sulfeto de Níquel;
• Poeira de Madeiras, Madeiras duras e Madeiras
moles (Proposta).

Poeira Torácica

É definida como aqueles


materiais que são perigosos
quando depositados em
qualquer lugar dos pulmões e
na região de troca gasosa.
Tem um ponto de corte de 50%
a 10 µm.

134
6/11/2007

Amostradores de Poeira
Torácica

Elutriadores verticais, ciclones, separadores de


espuma, amostradores PM10 para uso com bombas
estão na fase de teste.

Candidatos para Exposição


Torácica
• Fluídos de corte e resfriamento
• Aerosóis de ácido sulfúrico

135
6/11/2007

Poeira Respirável

ENFOQUES RECENTES

• Ponto de corte
• Fluxo
• Tipo de ciclones

Definições de Poeira Respirável

Em 1952, o British Medical Research Council (BMRC)


adotou uma definição de poeira respirável como a
fração que alcançava a região alveolar dos pulmões.
O BMRC define p
poeira respirável
p como p
poeira com
ponto de corte de 50% a 5 microns.
Em 1959, a definição do BMRC foi adotada pela
Conferência de Johannesburgh em pneumoconiose.

136
6/11/2007

Definições de Poeira Respirável

Em 1961, numa reunião patrocinada pelo US Atomic


Energy Commission’s Office of Health and Safety,
poeira respirável foi definada como aquela porção de
poeira inalada que penetrava na porção não ciliar da
região
iã d
de ttroca gasosa ddos pulmões.
l õ
Poeira respirável foi definida como tendo um ponto de
corte de 50% a 3,5 microns.

Definições de Poeira Respirável


Em 1968,, a American Conference of Governmental
Industrial Hygienists (ACGIH) definiu poeira respirável
como tendo tamanho característico idêntico aos
especificados pelo Atomic Energy Commission.

A ACGIH definiu poeira respirável como tendo ponto de


corte de 50% a 3 3,5
5 microns
microns.

Para alcançar um consenso mundial na definição de


poeira respirável no local de trabalho, foi desenvolvida
um curva meio termo com um ponto de corte de 50% a
4 microns.

137
6/11/2007

Ciclones Disponíveis para o Novo


Ponto de Corte a 4 Microns

• Ciclone Dorr-Oliver /nylon - 1,7 L/min


• Ciclone de alumínio – 2,5
2 5 L/min
• Ciclone de plástico condutivo – 2,75 L/mina

Comparação das Curvas

Ciclones com ponto de corte a 4 ou 5 microns


coletarão mais poeira que aqueles com ponto de corte
a 3,5 microns.

138
6/11/2007

Ciclones
Ciclone de plástico condutivo

139
6/11/2007

Ciclones
Ciclone de alumínio

Ciclones
Ciclone de alumínio

140
6/11/2007

Ciclones

Ciclone de alumínio

Ciclones
Ciclone Door-Oliver

141
6/11/2007

Impactador

Montagem do Cassete

142
6/11/2007

Cassetes

Montagem do Cassete

143
6/11/2007

Partículas Inaláveis
Usando o amostrador de botão

• O amostrador de botão para


material particulado inalável
requer 4 L/min para se
ajustar a curva ISO para
poeiras inaláveis
• O Leland Legacy é um
companheiro perfeiro para
uma amostragem de baixo
nível e 24 horas usando o
amostrador de botão
(SKC CAT. Nº. 225-360)

144
6/11/2007

Instrumentação ótica
para poeiras
• A função é obter medições em tempo real das
partículas suspensas no ar.
• Funciona sob o princípio de que a quantidade
de luz que se dispersa é proporcional à
concentração de poeira.

Instrumentos de Leitura
Direta para poeiras

• HazDust I
• Unidades em mg/m³

145
6/11/2007

Amostrador em Tempo
Real de Poeiras e
Partículas
• Sensor único
• Amostradores na zona
respiratória
• Sensor de luz
infravermelho
• Cassete com filtro

Tecnologia HazDust
bomba Cassete com
filtro para a
coleta da
amostra

Sensor de
Infravermelho
para dados em
Entrada da tempo real
amostra

146
6/11/2007

Modelos HazDust
HazDust IV
• Inclue a bomba

Split II
„ Amostradores passivos
ou com sua bomba

EPAM – Monitor
Transportable
• Limites de Detecção mais
baixos, Sensibilidade de 0,001
mg/m³
• Desenhado para investigações
em qualidade do ar em
interiores ou ambiental
• Entradas de Seleção de
tamanho intercambiáveis para
1,0; 2,5 e 10 microns
• Bateria Recarregável para 24
horas
• Alimentação opcional por
célula solar

147
6/11/2007

Monitor Video VDM-7500


• Integra o HazDust III/IV
• Vídeo
• Coincidir a atividade
com a exposição
• Ideal para treinamento
ou avaliações de
controle

Instrumentos de Leitura Direta


para Poeiras
• Contador de partículas
• Conta o número de
partículas
• Modelos de 3 ou 5 canais
• Por exemplo 0,3; 0,5 ou 1,0
microns
i

148
6/11/2007

149
6/11/2007

Amostragem de Algodão

Elutriador

150
6/11/2007

Amostragem de Algodão

Amostragem de Algodão

151
6/11/2007

Amostragem de Algodão

Limites de Tolerância para Sílica

O limite de tolerância para poeira total (respirável e não


respirável), expresso em mg/m³, é dado pela seguinte
fórmula:

24
LT =
SiO2 + 3

152
6/11/2007

Limites de Tolerância para Sílica

O limite de tolerância para poeira respirável, expresso


em mg/m³, é dado pela seguinte fórmula:

8
LT =
SiO2 + 2

Limites de Tolerância para Sílica

O limite de tolerância, expresso em milhões de


partículas por decímetro cúbico, é dado pela seguinte
fórmula:

8,5
LT =
SiO2 + 10

153
6/11/2007

Meios de Amostragem
g
para Gases e Vapores

Com tubos absorventes


Camada
principal

Camada de respaldo Tubo de vidro de precisão

Clip retentor

Separador de espuma
„ Para coleta de gases e vapores
„ Não é um tubo colorimétrico (Drager)
„ Usado para TWA’s
„ Para 15 min ou 8 horas de amostragem

154
6/11/2007

Avanços em Amostragem
de Gases e Vapores

Materiais Frequentemente
Utilizados como Absorventes

• Carvão ativo
• Sílica Gel
• Tenax
• Peneiras Moleculares
• XAD-2
• Chromosorb 102

155
6/11/2007

Tubos Comuns com Tratamento


de Sorventes

• XAD-2 com HMP para formaldeído


• Carvão de petróleo com HBr para óxido de etileno
• Anasorb 747 com KOH para dióxido de enxofre
• XAD-2 com NITC para aminas alifáticas
• Peneira molecular de Carbono com TEA para dióxido de
nitrogênio

Amostradores Versáteis OSHA


Para amostragem multifásica

• Sorvente e filtro combinado num único


tubo
• Coleta vapores e aerossóis
• Disponível
Di í l com uma variedade
i d d dde
sorventes
• Para pesticidas, TNT, DNT, e ftalatos

156
6/11/2007

Tubos Múltiplos Conjugados


Um avanço na amostragem ambiental

• Os tubos contém múltiplas camadas de diferentes


tipos de sorventes
• Diferentes classes de químicos podem ser capturados
em diferentes camadas do sorvente
• Tubos disponíveis para solventes ou desorção térmica

Tubo de Espuma de Poliuretano

157
6/11/2007

Espuma de Poliuretano (PUF)


Um novo sorvente

• Especificado nos métodos EPA para pesticidas


organoclorados, PCBs , PNAs e PCDDs
• Combinações de PUF e sorvente disponíveis com
Tenax XAD-2
Tenax, XAD 2 ou outros sorventes
• Tubos para alto e baixo volume estão disponíveis na
SKC

O Impinger

O impinger ou frasco lavador de gás é um dos


instrumentos mais antigos utilizado em amostragem
ambiental, porém, pelo incômodo que traz na
amostragem pessoal, é pouco usado nos dias de hoje
em Higiene Industrial.

158
6/11/2007

O Impinger

É um aparato através do qual o ar é amostrado a alta


velocidade e bate por meio de jato dentro de um
compartimento no qual é imerso em um líquido, sendo
utilizado em situações onde o número de partículas
deve ser expresso em milhões de partículas por metro
cúbico de ar.

O Impinger

Os impingers possuem a limitação de não coletarem


partículas muito pequenas (menores de 7 µm).

159
6/11/2007

O Impinger

O Impinger

160
6/11/2007

O Impinger

O Impinger

161
6/11/2007

Agentes Amostrados com


Impinger

• Hidrazina, coletada em solução de ácido clorídrico;


• Dióxido de enxofre, coletado em solução de peróxido
de hidrogênio (água oxigenada);
• Cloro gasoso, coletado em solução de metilorange;

Agentes Amostrados com


Impinger
• Peróxido de hidrogênio, coletado em solução de
oxisulfeto de titânio;
• Ozônio ou ozona, coletado em solução em solução
de iodeto de potássio;
• Dissulfeto de hidrogênio
hidrogênio, coletado em solução de
acetato de cádmio;
• Isocianatos (MDI), coletado em solução de ácido
clorídrico e ácido acético.

162
6/11/2007

O Balão de Tedlar

Em determinadas situações existe a necessidade de


se coletar amostrar de gases e vapores, para estas
situações existe o que chamamos de balão de
Tedlar®, comumente utilizado para fazer coletas de
atmosferas contendo CO e CO2.

163
6/11/2007

O Balão de Tedlar

Além de o balão de Tedlar®, são utilizados outros


materiais, tais como: Saran®, Teflon® e Halar.

Para Coletar uma Amostra com


o Balão

Bombas com pressão positiva ou negativa podem ser


usadas para encher com ar o balão que é conectado à
bomba com um tubo de teflon.
Alternativamente, balões podem ser colocados numa
câmara na qual é criado vácuo usando uma bomba para
encher o balão por pressão negativa.

164
6/11/2007

Enchendo o Balão com Pressão


Negativa

Enchendo o Balão com Pressão


Negativa

165
6/11/2007

O Balão de Tedlar

O Balão de Tedlar

166
6/11/2007

O Balão de Tedlar

O Balão de Tedlar

167
6/11/2007

Constituição dos balões utilizados


Tipo Composição química
Cinco camadas Interno: polietileno, poliamida, alumínio, cloreto
de polivinilideno
Externa: poliéster
Halar® Etileno, copolímero de trifluoretileno

Mylar® Poliéster (copolímero do ácido dicarboxílico e um


glicol
Al Mylar Alumínio coberto por mylar
Saran® Cloreto de polivinilideno
Tedlar® Fluoreto de polivinila
Teflon® Etileno e propileno fluoretados

168
6/11/2007

Canister

Ampola

169
6/11/2007

Ampola

Ampola

170
6/11/2007

Sensor de Leitura Direta

Detectores de Gases

• Ampla variedade de
detectores de gases
• Respostas instantâneas
• Sensores específicos
• Espaços confinados e
outras aplicações

171
6/11/2007

Sensor de Leitura Direta

Sensor de Leitura Direta

172
6/11/2007

Sensor de Leitura Direta

Sensor de Leitura Direta

173
6/11/2007

Sensor de Leitura Direta

174
6/11/2007

Sensor de Leitura Direta

175
6/11/2007

A Próxima Substituição
Transferindo ciência e tecnologia da amostragem ativa
para a amostragem passiva.

Dosimetria Passiva

É a técnica pela qual, utilizando do princípio da difusão


dos gases e vapores, é possível efetuar a coleta de
amostras de agentes na atmosfera.

176
6/11/2007

Dosimetria Passiva

Difusão é a passagem de moléculas através de uma


barreira semi permeável, isto ocorre porque moléculas
tendem se mover da área de alta concentração para
área de baixa concentração.

Dosimetria Passiva

Possuem a grande vantagem de não necessitarem de


bombas, além de serem leves e pequenos, podendo
ser facilmente portável pelo trabalhador.

177
6/11/2007

Dosimetria Passiva

É a técnica pela qual, utilizando do princípio da difusão


dos gases e vapores, é possível efetuar a coleta de
amostras de agentes na atmosfera.

Dosimetria Passiva

178
6/11/2007

Dosimetria Passiva

Dosimetria Passiva

179
6/11/2007

Dosimetria Passiva

Taxa de coleta: Longitud de ruta/ área

Disco protetor

Camada absorvente Pequeno


Leve
Membrana

Prato de apoio Não requer bomba

Espaço para solvente Necessita o movimento


do ar para trabalhar

180
6/11/2007

Amostradores de Difusão
Tipos e Usos

Sorvente sólido Sorvente sólido


Não específico Específico

181
6/11/2007

Novo “Ultra Badge”


ppb & ppt VOC’s
• Desorção térmica
• Não é extração
química

Sampling Rates and MRL for VOCs


Compound SR MRL 8-h 24-h
(mL/min) (ng) (ppt) (ppt)

Ethylbenzene 12.9 0.95 35.3 11.8


Benzene 16.0 0.87 35.4 11.8
p-Xylene 12.8 0.95 35.6 11.9
o-Xylene 11.9 0.95 38.3 12.8
Dichloroethane 14.2 1.1 29.9 13.3

182
6/11/2007

A Série UMEx
Papel tratado quimicamente
Com análise no laboratório

UMEx 100 UMEx 400


Aldeídos Aminas

Amostradores de
Difusão: UMEx

• Válido pela OSHA


• Faixa de 3 ppb- 5
ppm
• Tempo:
– 15 Minutos
– 8 Horas
– 24 Horas
– 7 Días

183
6/11/2007

Monitores Passivos

Aceito pelas agências federais americanas:

• NIOSH 6700 – dióxido de nitrogênio


• NIOSH 4000 – tolueno
• OSHA 111 – tolueno
• OSHA 1001 – tri e tetracloroetileno
• OSHA ID205 - formaldeído

Amostradores
dermatológicos
De químicos sobre a pele e superfícies

184
6/11/2007

Revelação Total para


chumbo (Pb) sobre a pele
• Desenvolvido pelo NIOSH
• Produzido pela SKC
• Novo método NIOSH 9105

Amostrador com total exposição


1. 2. 3.

185
6/11/2007

Instrumento para avaliar a


qualidade da pele
• Avaliação electrônica
da qualidade da pele

EPI’s e exposições cutaneas

• Alguns químicos podem


penetrar as luvas e
outros PPE e podem
ser absorvidos através
da pele
• As luvas e roupas não
porosas podem obstruir
a pele aumentando a
absorção de 5 a 10
vezes

186
6/11/2007

Sensores Permea-Tec®
• Com acesso a contaminação da pele ao
interior das luvas ou qualquer EPI
• Semelhantes a bandas adesivas
• Troca de cor com a presença de
químicos específicos:
– Aminas Aromáticas, Isocianatos
Aromáticos, Isocianatos Alifáticos,
Hidrazina, Ácidos / Bases
• Sensores para solventes para análise de
laboratório

Detecção colorimétrica em
Superfícies

• Chumbo
• Mercúrio
• Cádmio
• Níquel
• Cromatos
• (incluindo Cr(VI)

187
6/11/2007

Medidas de Controle
para Agentes Químicos

• Medidas relativas ao ambiente


• Medidas relativas ao pessoal

Medidas Relativas
ao Ambiente
• Substituição de produto tóxico ou nocivo
• Mudança ou alteração de processo ou operação
• Encerramento ou enclausuramento da operação
• Segregação de operação ou processo
• Ventilação geral diluidora
• Ventilação local exaustora
• Manutenção
• Projetos adequados

188
6/11/2007

Medidas Relativas
ao Pessoal

• Equipamento de Proteção Individual


• Educação e Treinamento
• Controle Médico
• Limitação de exposição

Controles de Exposição

• Controles de engenharia, os mais recomendados, pois


solucionam definitivamente a causa do problema;

• Controles administrativos e de procedimentos de


trabalho (rodízio);

• Controle através dos equipamentos de proteção individual,


apenas quando as outras opções não puderem ser aplicadas ou
estiverem em vias de implementação.

189
6/11/2007

Algumas Medidas de Proteção


Coletiva (EPC):
• Paralisação, total ou parcial das atividades;

Algumas Medidas de Proteção


Coletiva (EPC):
• Proibição de uso de certos produtos;

190
6/11/2007

Algumas Medidas de Proteção


Coletiva (EPC):
• Proibição
P ibi ã dod emprego de
d certas
t técnicas
té i de
d trabalho;
t b lh

Algumas Medidas de Proteção


Coletiva (EPC):
• Limitação
Li it ã d do ttempo d
de exposição;
i ã

191
6/11/2007

Algumas Medidas de Proteção


Coletiva (EPC):
• Limitação do número de expostos;

Algumas Medidas de Proteção


Coletiva (EPC):
• Segregação
S ã no ttempo;

192
6/11/2007

Algumas Medidas de Proteção


Coletiva (EPC):
• Treinamento
T i t dos
d trabalhadores.
t b lh d

Medidas de Controle
((mais técnicas):
)

• Eliminação do agente;
• Substituição do agente;
• Modificação do método, técnica ou processo de trabalho;
• Segregação física do agente ou atividade;
• Melhoria das condições de ventilação;
• Utilização dos EPI’s.

193
6/11/2007

Exercícios

1) Determinar, com base nas amostragens abaixo, se a


atividade é, ou não, insalubre, conforme os critérios do
Anexo nº 11 da NR-15:

a) resultados de 10 amostragens instantâneas de ácido


acético (em ppm):
7,8; 6,0; 4,8; 5,3; 9,3; 4,0; 8,9; 13,4; 6,4 e 2,6.
Dado limite de tolerância do ácido acético: 8ppm /
20mg/m³.

Média das amostragens = 6,85 ppm

VM = LT x FD = 8 x 2 = 16
Condição salubre!

194
6/11/2007

b) resultados de 10 amostragens instantâneas de


ál
álcooll metílico
tíli ((em ppm):
)
170; 200; 145; 100; 90; 95; 105; 115; 85 e 130.
Dado limite de tolerância do álcool metílico: 156ppm /
200mg/m³.

Média das amostragens = 123,5 ppm

VM = LT x FD = 156 x 1,25 = 195

Condição insalubre!

c) resultados de 10 amostragens instantâneas de


formaldeído (em mg/m3):
1; 1; 1; 1,5; 1; 1; 5; 1; 1,5 e 1.
Dado limite de tolerância do formaldeído: 1,6ppm /
2,3mg/m³.

Média das amostragens = 1,5 mg/m³

VM = LT = 2,3 mg/m³
Valor teto
Condição insalubre!

195
6/11/2007

d) resultados de duas amostragens contínuas de ácido


clorídrico:
7 horas de amostragem com resultado médio de 2 ppm
e 1 hora de amostragem com resultado médio de 5
ppm.
Dado limite de tolerância do ácido clorídrico: 4ppm /
5,5mg/m³.

7 × 2 +1× 5
CM = = 2,37 ppm
8
Média das amostragens = 2,37 ppm
VM = LT = 4 ppm
Valor teto
Condição insalubre!

2) Utilizando a fórmula de Brief-Scala, determine o fator


d redução
de d ã no caso de d um país í com jornada
j d de
d 44
horas semanais.

40 (168 − h ) 40 (168 − 44)


FR = × = × = 0,88
h 128 44 128

196
6/11/2007

3) Numa série de amostragens contínuas, chegou-se à


conclusão de que o trabalhador estava exposto às
seguintes concentrações de agentes químicos:
acetona: 55 ppm (LT = 780ppm);
álcool isopropílico: 290 ppm (LT = 310ppm);
negro de fumo: 2,5 mg/m³ (LT = 3,5mg/m³);
cloro: 0,5 ppm (LT = 0,8ppm).
Pergunta-se: A exposição é insalubre?

55 290
EC = + = 1,005
780 310

4) Numa série de amostragens contínuas, chegou-se à


conclusão de que o trabalhador estava exposto às
seguintes concentrações de agentes químicos:
tolueno: 25 ppm (LT = 78ppm);
xileno: 14 ppm (LT = 78ppm);
acetato de etila: 108 ppm (LT = 310ppm);
etilbenzeno: 11 ppm (LT = 78ppm).
Pergunta-se: A exposição é insalubre?

25 14 108 11
EC = + + + = 0,99
78 78 310 78

197
6/11/2007

5) Foram realizadas amostragens de poeira inalável e


sílica livre cristalina num ambiente, obtendo-se os
seguintes resultados:
poeira inalável = 0,70 7 mg/m³
sílica livre cristalina = 0,0932 mg/m³
Pergunta-se: foi ultrapassado o limite de tolerância da
poeira inalável?

0,7 100% 100 × 0,0932


= ∴ x% = = 133,3%
0,0932 x% 0,7
24 24
LT = = = 1,47
SiO2 + 3 16,3

6) Numa amostragem em indústria de borracha, foram


recolhidas 0,0289 gramas de negro de fumo. A vazão
inicial da bomba era de 2,0 litros/minuto e a vazão final
f i de
foi d 1,9
1 9 litros/minuto.
lit / i t A duração
d ã da
d coleta
l t foi
f i de
d 360
minutos. Qual é a concentração em miligramas por
metro cúbico do particulado? Dado o limite de
tolerância do negro de fumo = 3,5mg/m³, pergunta-se: a
exposição é insalubre?
Qi + Q f
2 + 1,9
QM = = = 1,95L / min
i
2 2
L
V = QM × T = 1,95 × 360 min = 702 L
min
M 0,0289 g 1000mg 1000 L
C= = × × = 41,2mg / m³
V 702 L 1g 1m³

198
6/11/2007

7) Numa amostragem em indústria de borracha, foram


recolhidas 0,03742 gramas de negro de fumo, o qual foi
coletado em 70 litros de ar. Q
Qual é a concentração
ç em
miligramas por metro cúbico do particulado? Dado o
limite de tolerância do negro de fumo = 3,5mg/m³,
pergunta-se: a exposição é insalubre?

M 0,03742 g 1000mg 1000 L


C= = × × = 534mg / m³
V 70 L 1g 1m³

8) Duzentos e setenta litros de n-butano vazaram num


pavilhão industrial com 3.000m2 e pé direito de 8m.
Considerando a inexistência de ventilação,
ç bem como
mistura perfeita com o ar, qual é a concentração em
ppm de n-butano no ambiente?

V = A × h = 3.000 m² × 8m = 24.000m³

L 270 L 1m³
C= = × = 0,000011 = 11 ppm
V 24.000 m³ 1000
. L

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6/11/2007

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