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Linha: PEUGEOT

CITROËN / RENAULT
MERCEDES-BENZ
Kaptor
Manual de Reparos

Capítulo I - Pag.03
Sistema: BENDIX / FENIX 5/ SIRIUS 32
IAW-G8 / IAW-6R20/ MA1.7/ IAW-5NR

Capítulo II - Pag.147
Sistema: MP3.2/ MP5.1/ MP7.2/ MARELLI
1AP/ SAGEM SL 96/ MP5.1.1/ MP5.2/ MA3.1/
IAW 8P/ IAW 5NP/ MA3.0

Capítulo III - Pag. 285


Sistema: VDO MSM 1.1

RAD514 / 4.00
Capítulo I
Linha: RENAULT
Sistema: BENDIX / FENIX 5/
SIRIUS 32/ IAW-G8 / IAW-6R20
MA1.7/ IAW 5NR

Clio; Clio/ Express; Laguna 2.0 8V/ 16v; Laguna 3.0 V6


12V; Megane 1.6/ 2.0; Scenic/ Trafic 2.0; Renault RN;
Renault 19 RN; Renault 19 RT 16V; Twingo; Clio/ Kangoo/
Twingo 1.0 8V; Clio/ Kangoo 1.6 8V; Clio/ Mégane/ Scenic
1.6 16v; Scenic/ Laguna 2.0 16V; Clio 1.0/ 1.2 16V; Kangoo
1.0/ 1.2 16V; Twingo 1.0/ 1.2 16V.

MANUAL DE REPAROS
SEÇÃO 2.1 : BENDIX
SEÇÃO 2.2 : IAW-G8 / IAW-6R20
SEÇÃO 2.3 : SIEMENS FENIX 5
SEÇÃO 2.4 : MA1.7
SEÇÃO 2.5 : SIEMENS SIRIUS 32
SEÇÃO 2.6 : IAW 5NR
Bendix Reparos

SEÇÃO 2.1 : MANUAL DE REPAROS - BENDIX

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ........................................................................................... 5


2.0 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ............................................................. 6
2.1 - Sistema de ignição ..................................................................................................... 8
2.2 - Sistemas Auxiliares .................................................................................................... 8
2.3 - Ajustes Complementares ............................................................................................ 9
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................ 9

4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ................................................................... 9


4.1 - Modo Teste ................................................................................................................ 16
4.2 - Modo Teste Contínuo ................................................................................................. 21

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos
veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante que
as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente qualifica-
dos.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU”; “UCE” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistinta-
mente neste manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito,
da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

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Reparos Bendix
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual de reparo aborda o sistema de injeção Bendix aplicado aos veículos:
. Renault 19RT 1.8i (motor F3P)
. Renault 19 16V (motor F7P)

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Bendix Reparos
Composição Geral do Renault 19 - 16V
Fenix/Bendix
TPS
Sensor de Posição
da Borboleta Relé de Alim. da
UC

ECT
Sensor de Tempe- Relé Principal
ratura do Motor

Relé da Embr.
ACT Chave de do A/C
Sensor de Tempe- Ignição
ratura do Ar
INJ
Válvulas de
MAP Injeção
Sensor de Pres-
são Absoluta
IAC
Corretor da
HEGO Marcha lenta
Sensor de
de Oxigênio UC
CANP
Válvula de Pur-
VSS ga do Canister
Sensor de
Velocidade
Sistema do
Ar Condic.

ESS
Sensor de Conector de
Rotação Diagnóstico

KS
Estágio de
Sensor de Potência
Detonação

PSPS
Sensor de Pressão Bobina
Hidráulica de Ignição

GERR16V

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Reparos Bendix
2.0 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Tipo de injeção:
multiponto; injeção simultânea

Pressão de alimentação:
3 bar; linha pressurizada, motor parado
2,5 bar; motor funcionando na marcha lenta

Vazão da bomba:
16V: 130 litros/hora (típico)
1.8i: 80 litros/hora (mínimo)

Localização da bomba:
16V: externa ao tanque; à frente do reservatório, na longarina direita
1.8i: interna ao tanque

Operação da bomba:
16V: durante a partida recebe tensão plena de bateria (relé do resistor de balasto ativado); em
funcionamento normal recebe alimentação através de pré-resistor (resistor de balasto)
1.8i: sem pré-resistor

Para desligar a bomba, desconectar o chicote traseiro; o conector está localizado na coluna da porta direita
(proteção encaixada)

Injetores:
Acionados simultaneamente através dos terminais 20 e 21;
16V: 2,5 ohms aprox.
1.8i: 15 ohms aprox.

Injetor de partida a frio (16V):


Resistência: 10 ohms aprox.
Localização: na parte inferior do coletor de admissão, entre os cilindros 1 e 2.
O injetor não será acionado se:
. temperatura superior a 20 °C
. rotação do motor (na fase de arranque) superior a 400 rpm, aprox.
. borboleta totalmente aberta (estratégia de desafogamento)
O tempo de acionamento varia com a temperatura do motor.

Controle da mistura:
Através de sonda lambda aquecida; resistência do aquecedor (frio): 2 a 5 ohms aprox.
16V: 3 fios
1.8i: 4 fios

Corpo da borboleta:
Duplo corpo; 16V: possui aquecedor (resistor PTC) acoplado à flange

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Bendix Reparos
Controle da marcha lenta:
16V: válvula solenóide rotativa de 2 bobinas (Bosch; 3 terminais)
Resistência (cada bobina): 20 ohms aprox.
Alimentação das bobinas: terminal central; +bat.
No corpo de borboleta existe parafuso de regulagem de passagem de ar
1.8i: válvula solenóide (Hitachi; 2 terminais); motor não funciona com válvula desconectada
Resistência: 10 ohms aprox.

Medição da massa de ar:


velocidade/densidade (MAP, ACT, rpm)

Temperatura d’água (ECT):


no cabeçote (junto à válvula de controle da marcha lenta)
Resistência: 20 °C 3K a 4K
80 °C 300 ohms a 370 ohms
90 °C 210 ohms a 270 ohms

Temperatura do ar (ACT):
lado direito do coletor de admissão
Resistência: 0 °C 7,5K a 12K
20 °C 3K a 4K
40 °C 1,3K a 1,65K

Posição da borboleta (TP):


Resistência total: 4 Kohms
Resistência entre cursor e extremo fixo: 2,2 a 4,8 Kohms (dependendo da posição do cursor)
Resistência entre cursor e extremo fixo: 5,2 a 2,7 Kohms (dependendo da posição do cursor)

Pressão do coletor (MAP):


Analógico; localizado na parede corta-fogo acima do módulo de potência da ignição; motor fica com
marcha lenta irregular, ou morre, com o sensor desligado do chicote

Velocidade do veículo:
Instalado no painel de instrumentos, atrás do velocímentro; conector de 3 terminais (+bat, massa, sinal
pulsado)

Relés do sistema:
16V: - relé de alimentação do sistema
- relé da bomba
- relé do resistor de balasto da bomba
1.8i: - relé de alimentação do sistema
- relé da bomba de combustível
- relé da embreagem do A/C
Localização: na tampa da caixa de proteção situada na lateral esquerda do compartimento do motor.

Unidade de comando:

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Reparos Bendix
Está localizada no compartimento do motor, à frente da torre de suspensão direita (numa caixa plástica
de proteção); conector de 35 terminais.

Conector de diagnóstico:
Conector de 12 posições; localizado no compartimento da caixa de fusíveis; parte inferior do painel, lado
direito.

2.1 - Sistema de ignição


Tipo de ignição:
Com distribuidor

Módulo de potência:
Externo à UC e integrado à bobina de ignição; localizado na parede corta-fogo, abaixo do sensor MAP.

Bobina de ignição:
Integrada ao módulo de potência; primário não acessível
Resistência secundária: 7 Kohms, aprox.

Sensor de rotação:
Sensor de relutância variável e roda fônica (60 - 2 dentes) instalada no eixo de saída do motor, na caixa
seca do volante; o sensor está instalado na parte superior da caixa seca; o conector se localiza debaixo
do filtro de ar.
Resistência: 200 a 300 ohms
Tensão AC gerada pelo sensor (valores aproximados):
. durante a partida: 500 mV (sensor desconectado)
. na marcha lenta: 1,4 V
. a 2500 rpm: 4V

Controle da detonação:
Com sensor de detonação do tipo piezo-elétrico; instalado na parte superior do bloco, entre os cilindros 2
e 3; freqüência de ressonância > 15 KHz

2.2 - Sistemas Auxiliares


Emissões evaporativas:

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Bendix Reparos
- canister, localizado embaixo do para-lama dianteiro direito, à altura da longarina.
- válvula de purga, localizada no compartimento do motor, atrás da unidade de comando; há uma
conexào constante entre o canister e coletor de admissão, através de um cálibre de 0,5 mm; a válvula
de purga é acionada (com sinal pulsado de ciclo de trabalho variável) com motor quente e fora da
rotação de marcha lenta.

Dispositivo antipercolação (16V):


Permite a circulação da água do motor em direção ao radiador, durante 12 minutos, ao desligar a
ignição; consta de uma bomba elétrica e de um relé temporizador.

Ventilador de arrefecimento:
Acionamento por relé comandado por interruptor térmico localizado no rediador.

2.3 - Ajustes Complementares

Ajuste do débito de ar na marcha lenta (16V):


Realizado através de parafuso de “bypass” (localizado no corpo da borboleta) que permite a
regulagem da quantidade de ar que passa pelo desvio em torno da borboleta. No veículo novo o parafuso
está totalmente apertado (desvio fechado).
Regulagem: - visualizar o parâmetro “Válvula de Controle da marcha Lenta”
- procurar o valor mínimo, desapertando o parafuso (rotação aumenta)
- apertar o parafuso até aumentar o valor em 2% a 3%; o valor final deve estar em
torno de 28%.
Nota: executar este ajuste apenas se o valor estiver fora da tolerância (acima de 30%).

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO

Localização de relés e Unidade de Comando


4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO

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Reparos Bendix

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Bendix Reparos

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Reparos Bendix

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Bendix Reparos

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Reparos Bendix

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Bendix Reparos

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Reparos Bendix
O sistema de diagnóstico possui as seguintes opções de teste:
- Modo Teste de Falhas: permite visualizar as falhas armazenadas na memória; cada falha apresentada é
acompanhada da mensagem “PRESENTE” ou “INTERMITENTE”.
A mensagem PRESENTE indica que, no momento do teste, há condições para o reconhecimento da falha.
A mensagem INTERMITENTE indica que as condições para o reconhecimento da falha não estão presentes.

- Modo Teste Contínuo: permite visualizar diversos parâmetros de funcionamento do motor (com o motor
funcionando ou somente com a ignição ligada).

- Modo Unidade de Comando: informa à UC que a memória será apagada. Depois de enviado o comando,
deve ser desligada a bateria para apagar a memória (durante, aproximadamente, 15 minutos).

Nota: Este sistema não possui teste de atuadores.

4.1 - Modo Teste


Antes de começar o diagnóstico de falhas, verificar:
- estado das conexões elétricas (conectores, contatos, terminais)
- estado geral dos chicotes
- estado de carga da bateria

Tabela de Falhas
Cód. Descrição
021 Falha no circuito de anti-arranque
022 Unidade de comando defeituosa
031 Falha no circuito do sensor de posição da borboleta
032 Falha no circuito do sensor de posição da borboleta
041 Circuito aberto no sensor de temperatura do ar
042 Curto circuito no sensor de temperatura do ar
051 Circuito aberto no sensor de temperatura da água
052 Curto circuito no sensor de temperatura da água
061 Curto circuito no potenciômetro de ajuste de CO
062 Circuito aberto no potenciômetro de ajuste de CO
072 Sensor de pressão do coletor
081 Sensor de rotação invertido
082 Sensor de rotação sem sinal
091 Alimentação dos injetores
112 Sinal errado do sensor de rotação
122 Falha no circuito do sensor de detonação
132 Sem sinal da sonda lambda
152 Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
171 Falha no circuito do módulo de ignição (MPA)
172 Falha no circuito da válvula de regulagem da marcha lenta

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4.1.1 - Diagnóstico de Falhas

Cod. 021 Falha no circuito de anti-arranque


Falha no circuito do imobilizador

Cod. 022 Unidade de comando defeituosa


- Apagar a memória de falhas
- Tentar dar partida no motor
Se a falha é reapresentada, possível defeito interno à unidade de comando.

Cod. 031 Falha no circuito do sensor de posição da borboleta


Cod. 032 Falha no circuito do sensor de posição de borboleta
Verificações
- com a ignição desligada, desligar o conector do sensor
- com a ignição ligada medir a tensão (Vref) entre os fios dos terms.16 e 17 da UC (lado chicote)
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. fio do term.16 da UC em curto ou interrompido
. conexão a massa defeituosa (term.17)
. UC com defeito; para confirmar, verificar existência de Vref (5V) entre term.16 e 17 no conector da
UC
- com a ignição desligada, reconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir o sinal do sensor (fio do term.9 da UC).
Com borboleta fechada: inferior a 1 volt
Com borboleta aberta (total): superior a 4 volts
Abrindo lentamente a borboleta, a tensão deve variar de forma gradual, sem descontinuidades.

- como auxílio ao diagnóstico, visualizar no scanner e analisar, os parâmetros: “sensor de borboleta”, “borboleta
de aceleração” e “borboleta plena carga”, do modo Contínuo.

Cod. 041 Circuito aberto no sensor de temperatura do ar


Verificações
- com a ignição desligada, desconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais ( lado chicote) correspondentes aos fios dos terms.14 e
32
valor: 5 volts
Se não verifica: . conexão a massa defeituosa (term.32)
. fio de sinal interrompido (term.14 da UC)
. UC com defeito; para confirmar, medir diretamente no conector da UC
- medir a resistência do sensor; comparar com a tabela de resistência.
- como auxílio ao diagnóstico visualizar, no scanner, o parâmetro “temperatura do ar”; durante o período de
aquecimento, verificar que não existam descontinuidades nas leituras.

Tabela de Resistência: 0°C 7,5K a 12K


20°C 3K a 4K
40°C 1,3K a 1,65K

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Reparos Bendix
Cod. 042 Curto circuito no sensor de temperatura do ar
Verificações
- com a ignição desligada, desconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais ( lado chicote)
valor: 5 volts
Se não verifica: . conexão a massa defeituosa (term.32)
. fio de sinal em curto (term.14 da UC)
. Uc com defeito; para confirmar, medir diretamente no conector da UC
- medir a resistência do sensor; comparar com a tabela de resistência (ver cód. 041)
- como auxílio ao diagnóstico visualizar, no scanner, o parâmetro “temperatura do ar”; durante o período de
aquecimento, verificar que não existam descontinuidades nas leituras.

Cod. 051 Circuito aberto no sensor de temperatura da água


Verificações
- com a ignição desligada, desconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais ( lado chicote)
valor: 5 volts

Se não verifica: . conexão a massa defeituosa (term.32)


. fio de sinal interrompido (term.15 da UC)
. UC com defeito; para confirmar, medir diretamente no conector da UC
- medir a resistência do sensor; comparar com a tabela de resistência.
- como auxílio ao diagnóstico visualizar, no scanner, o parâmetro “temperatura da água “; durante o período de
aquecimento, verificar que não existam descontinuidades nas leituras.

Tabela de Resistência: 20°C 3K a 4K


80°C 300 ohms a 370 ohms
90°C 210 ohms a 270 ohms

Cod. 052 Curto circuito no sensor de temperatura da água


Verificações
- com a ignição desligada, desconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais ( lado chicote)
valor: 5 volts
Se não verifica: . conexão a massa defeituosa (term.32)
. fio de sinal interrompido (term.15 da UC)
. UC com defeito; para confirmar, medir diretamente no conector da UC
- medir a resistência do sensor; comparar com a tabela de resistência (ver cód. 051).
- como auxílio ao diagnóstico visualizar, no scanner, o parâmetro “temperatura da água”; durante o período de
aquecimento, verificar que não existam descontinuidades nas leituras.

Cod. 061 Curto circuito no potenciômetro de ajuste de CO


Cod. 062 Circuito aberto no potenciômetro de ajuste de CO
Estas falhas não se aplicam a este sistema

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Bendix Reparos
Cod. 072 Sensor de pressão do coletor
Verificações
- inspecionar a mangueira de vácuo quanto a entupimentos ou quebras
- com ignição desligada, desconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais extremos (lado chicote)
valor: 5 volts
Se não verifica: . conexão a massa defeituosa (term.17)
. fio da tensão de referência interrompido (term.16 da UC)
. Uc com defeito; para confirmar, medir diretamente no conector da UC
- com a ignição desligada reconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir a tensão do sinal (terminal central do conector; term.33)
- com o auxílio de uma bomba de vácuo, aplicar depressão ao sensor; a tensão deve variar entre 4 volts (sem
vácuo) a menos de 2 volts (400 mmHg de depressão)
Se não verifica, sensor defeituoso
- como auxílio ao diagnóstico visualizar, no scanner, o parâmetro “pressão de admissão”; deve variar ao aplicar
vácuo; verificar que o parâmetro “pressão atmosférica” indique a pressão no local.

Cod. 081 Sensor de rotação invertido


Verificar ligações dos fios dos terms.11(+) e 28(-)

Cod. 082 Sensor de rotação sem sinal


Verificações
- durante a partida, medir a tensão AC gerada pelo sensor (medir entre os terminais do conector)
valor: superior a 200 mV
- com a ignição desligada, verificar fiação quanto a interrupção ou curto (fios dos terms.11(+) e 28(-) da UC)
- medir resistência do sensor
valor: 200 a 300 ohms
- inspecionar roda fônica e verificar entre-ferro: 1,0 mm

Cod. 091 Alimentação dos injetores


Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão entre cada terminal do injetor e massa
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . fio de alimentação em curto ou aberto (chicote entre o relé principal e os injetores)

- durante a partida verificar a presença de pulsos nos fios dos terms.20 e 21 (caneta de polaridade; osciloscópio)
Se não verifica: . conexão defeituosa nos fios dos terms.20/21
. possível UC com defeito

- medir resistência dos injetores


16V: 2,5 ohms aprox.
1.8i: 15 ohms aprox.

Nota: se existe, também, algum defeito relacionado com a válvula de regulagem da marcha lenta ou com a bomba,
verificar o circuito do relé principal.

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Reparos Bendix
Cod. 112 Sinal errado do sensor de rotação
Verificações
- inspecionar a roda fônica (empenamento, ovalização)
- inspecionar possíveis folgas nos mancais (oscilação do virabrequím)
nota: para esta verificação, o uso de osciloscópio automotivo digital é de grande valia; permite visualizar
possíveis variações da tensão máxima do sinal (ovalização) com rotação constante.
- verificar entre-ferro entre sensor e roda fônica: 1,0 mm aprox.

Cod. 122 Falha no circuito do sensor de detonação


Verificações
- inspecionar o conector
- medir continuidade da fiação dos terms. 31e 32 (massa dos sensores) da UC
- correto aterramento da malha de blindagem (ligada à massa eletrônica; term.2)
- verificar torque de aperto: 0,8 kgf.m

Cod. 132 Sem sinal da sonda lambda


Verificações
- alimentação do aquecedor:
. com a ignição desligada, desconectar o sensor.
. com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais de alimentação (fios brancos, lado chicote)
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . conexão a massa deficiente
. conexão à chave de contato deficiente
- medir resistência do aquecedor
valor: 2 a 5 ohms com sensor frio
Se não verifica: . sensor com defeito
- verificar fio de sinal (term. 35 da UC) quanto a curto ou interrupção
- visualizar o parâmetro “sonda lambda” (modo contínuo do scanner)
. se valor (constante) inferior a 100 mV, possível sonda defeituosa
. se valor (constante) superior a 700 mV:
. excesso de combustível
. problema mecânico, carbonização
. sonda defeituosa
. válvula de purga defeituosa
. possível defeito na UC
. se valor = 450 mV, aprox., possível sonda defeituosa

Cod. 152 Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo


Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor
- com a ignição ligada, medir tensão entre os terminais extremos do conector (lado chicote)
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . conexão à massa defeituosa
. verificar fusível da linha de alimentação
. fio de alimentação (linha 15, chave de ignição) interrompido ou em curto

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Bendix Reparos
- verificar fio de sinal do sensor (term. central do conector a term.3 da UC) quanto a curto ou interrupção.
- com ignição desligada, retirar o sensor e conecta-lo ao chicote
- com ignição ligada, verificar a presença de pulsos (fio do term.3 da UC) girando o eixo do sensor
Se não verifica, sensor defeituoso.

Cod. 171 Falha no circuito do módulo de ignição (MPA)


Verificações
- com a ignição desligada, desconectar o módulo
- verificar continuidade no fio do term.27 da UC
- com a ignição ligada, medir tensão entre terminais de alimentação e massa do módulo (conector lado chicote)
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. conexão a massa defeituosa
. fio de alimentação (da chave de ignição) interrompido ou em curto
Se verificações em ordem, possível módulo com defeito

Cod. 172 Falha no circuito da válvula de regulagem da marcha lenta


Nota: 16V - válvula solenóide (rotativa) de duas bobinas
1.8i - válvula solenóide de uma bobina

Verificações (16V)
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação
valor: tensão de bateria
Se não verifica, fio de alimentação (do relé principal) interrompido ou em curto
- durante a partida verificar o acionamento (aterramento) das bobinas da válvula (fios dos terms.24 e 23)
Se não verifica: . fio interrompido (term.24 ou 23)
. UC com defeito (medir no proprio term.24)
- medir resistência das bobinas (entre terms. 2 e 1 e terms.2 e 3 do conector da válvula)
valor: 20 ohms aprox.

Verificações (1.8i)
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação
valor: tensão de bateria
Se não verifica, fio de alimentação (do relé principal) interrompido ou em curto
- durante a partida verificar o acionamento (aterramento) da válvula (fio do term.24)
Se não verifica: . fio do term.24 aberto
. UC com defeito (medir no proprio term.24)
- medir resistência da válvula
valor: 10 ohms aprox.

Nota: se existe, também, falha relacionada com alimentação dos injetores ou com a bomba, verificar o circuito
do relé principal.

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Reparos Bendix
4.2 - Modo Teste Contínuo
Através do scanner é possivel visualizar os seguintes parâmetros de funcionamento do motor:
Nota: Os valores típicos são os resultados obtidos de veículos em marcha lenta e perfeito estado de funcionamen-
to.

Pressão de Admissão [mBar]


Apresenta a pressão de coletor no momento do teste
Legenda VisualGraph: PRS-ADM
Valor Típico: 350 bar

Sensor de Borboleta [V]


Apresenta o sinal de tensão enviado pelo sensor de posição da borboleta.
Valor Típico: 0,7 Volt

Sonda Lambda [mV]


Apresenta o sinal de tensão enviado pela sonda Lambda.
Legenda VisualGraph: SND-LMB
Valor Típico: oscilando entre 200 e 800 mV

Válv. Ctrl. Mrch. Lenta [%]


Apresenta o valor de abertura (ciclo de trabalho) da válvula solenóide de regulagem da marcha lenta.
Legenda VisualGraph: VCMLNT
Valor Típico: 35%

Pressão Atmosférica [mBar]


Apresenta o valor de pressão atmosférica no local (valor lido pelo sensor MAP ao ligar a ignição).

Borboleta Aceleração [ativo/inativo]


Indica o estado de borboleta fechada (ativo) ou não fechada (inativo).

Borboleta Plena Carga [ativo/inativo]


Indica o estado de borboeta totalmente aberta (ativo) ou não (inativo).

Codificação Escape [catalisado/não catalisado]


Indica a condição de veículo com sonda lambda (com catalisador) ou com ajuste manual de CO (com potenciômetro
de ajuste de CO).

Comutador P-N
Indica o estado da alavanca de mudança de marchas em veículos com transmissão automática.

Comutador A/A [ativo/inativo]


Indica o estado do interruptor (do painel de instrumentos) de solicitação do ar condicionado.

Compressor A/A [ativo/inativo]


Indica o estado de funcionamento da embreagem do A/C (acoplada/não acoplada).

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Bendix Reparos
Avanço de Ignição [ ° (graus)]
Apresenta o avanço do ponto aplicado pela UC.
Legenda VisualGraph: AVANÇO
Valor Típico: 0º - 25º

Sensor Detonação [fases]


Apresenta um valor informado pela UC. A 3600 rpm este valor deve ser diferente de zero e variável.
Legenda VisualGraph: SEN-DET

Velocidade Veículo [km/hora]


Apresenta a velocidade do veículo calculada pela UC. Deve ser similar (+/- 5%) àquela informada pelo
velocímetro.

Ajuste Lambda [fases]


Apresenta a correção de curto prazo aplicada à mistura
Legenda VisualGraph: AJT-LMB:
Valor Típico: oscilando em torno de 128 fases

Lambda Marcha Lenta [fases]


Apresenta a correção de longo prazo aplicada à mistura na marcha lenta
Valor Ideal: 128 fases

Lambda Médio [fases]


Apresenta a correção de longo prazo aplicada à mistura nas cargas parciais
Valor Ideal: 128 fases

Atraso de Ignição [° (graus)]


Apresenta o atraso do ponto de ignição aplicado na presença de detonação.

Alimentação UCE
Apresenta a tensão de alimentação da UC.

Tempo de Injeção [ms]


Apresenta a largura média do pulso de injeção.
Legenda VisualGraph: TMP-INJ
Valor Típico: 1,9 ms (1.8i)
2,2 ms (16V)

Temperatura da Água [°C]


Apresenta a temperatura do motor calculada a partir da informação do sensor ECT.
Legenda VisualGraph: T-ÁGUA: 80 - 105ºC
Valor Típico: 95ºC

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Reparos Bendix
Temperatura do Ar [°C]
Apresenta a temperatura do ar de admissão calculada a partir da informação do sensor ACT.
Legenda VisualGraph: T-AR: 20ºC - 90ºC
Valor Típico: 30ºC a 50ºC

Rotação do Motor [rpm]


Legenda VisualGraph: RPM
Valor Típico: aprox. 750 (1.8i)
aprox. 900 (16V)

Válvula Turbo [%]


Apresenta o valor de abertura (ciclo de trabalho) da válvula de alívio do turbo.

Correção Turbo [%]

Relé Bomba Gasolina [ativo/inativo]


Indica o estado de funcionamento do relé.

Purga do Canister [%]


Informa a abertura da válvula de purga do canister

25
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos

SEÇÃO 2.2 : MANUAL DE REPAROS - IAW-G8 / IAW-6R20

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ......................................................................................... 27


2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................... 28

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO .............................................................................. 33


3.1 - Localização do Conector de Diagnóstico e da Unidade de Comando .......................... 38
3.2 - Localização dos Relés do Sistema de Injeção ............................................................ 38
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ................................................................. 39
4.1 - Tabela de Falhas ........................................................................................................ 39
4.2 - Diagnóstico de Falhas ............................................................................................... 40
5.0 - PARÂMETROS DO MODO CONTÍNUO ................................................... 46

26
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
1.0 - INTRODUÇÃO
Este manual contém todas as informações de reparo, necessárias para a manutenção dos seguintes veículos
da linha RENAULT equipados com o sistema de injeção eletrônica IAW-6R20 e G8:

- CLIO 1.2 - IAW-G8


- RENAULT RN 1.6i - IAW-G8
- TWINGO 1.2 - IAW-6R20

Composição Geral dos Sistemas


IAW-G8 e IAW-6R20

TPS Relé de Aliment.


Sensor de Posição da Unidade Com.
da Borboleta

ECT Relé Principal


Sensor de Tempe-
ratura do Motor Chave de
Ignição
INJ
ACT Válvulas
Sensor de Tem- Injetoras
peratura do Ar

IAC
MAP Corretor da
Sensor de Pres- Marcha Lenta
são Absoluta

HEGO CANP
Sensor de
Ox igênio UC Válvula de Pur-
ga do Canister

ESS Conector de
Sensor de Diagnóstico
Rotação

KS (IAW-G8) Estágio
Sensor de de Potência
Detonação

(IAW-6r20)
Fio Resistivo Bobina de
Ajuste do Ponto Ignição
GERG 820

27
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Características Gerais

- Tipo de Injeção:
. singlepoint

- Método de medição da massa de ar:


. velocidade/densidade: com sensor MAP

- Medição da rotação:
. roda fônica de 60-2 dentes
. sensor de rotação (CKP) de relutância variável; sem ajuste
resistência: 150 a 250 ohms

- Controle da marcha lenta:


. motor de passo (IAC); sem ajuste inicial
resistência das bobinas: 50 a 60 ohms

- Controle da mistura:
. sonda lambda aquecida (HO2S);

- Corpo de borboleta:
. simples
. com: sensor de posição da borboleta (TP), motor de passo da marcha lenta (IAC),
sensor de temperatura do ar (ACT)

Sistema de Combustível
- Características: com linha de retorno
. pressão: 1 bar, linha pressurizada, motor funcionando ou não
. vazão: superior a 50 litros/hora
. método de despressurização: retirar o fusível ou relé da bomba e funcionar o motor até parar

- Bomba de combustível
. interna (no reservatório)
. acionada de 1 a 3 segundos ao ligar a ignição

- Regulador de pressão
. na tampa do corpo da borboleta

- Injetor
. resistência: 1,8 ohms, aprox.
. terminal de acionamento (UC): 18

28
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
- Relé da bomba
. localizado na lateral esquerda do cofre do motor, sob uma proteção de plástico. (19 RN e Clio)
. localizado na lateral esquerda do cofre do motor, próximo a bateria. (Twingo)

Sistema Elétrico e de Controle


- Relés do sistema:
. de alimentação
. da bomba de combustível
. de corte do A/C

- Unidade de comando: de 35 terminais


localização: lateral direita do cofre do motor (19 RN)
embaixo do porta-luvas (Clio)
ao lado da bateria (Twingo)

- Conector de diagnóstico: 12 terminais


localização: embaixo do porta-luvas (19 RN e Clio)
próximo a bateria (Twingo)

Sensores do Sistema
- Temperatura do motor (ECT) - Clio/19 RN
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 3,5 a 3,9
40 1,5 a 1,65
80 0,36 a 0,39
90 0,26 a 0,29

- Temperatura do motor (ECT) - Twingo


Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 3a4
40 1,3 a 1,6
80 0,3 a 0,37
90 0,21 a 0,27

- Temperatura do ar (ACT) - Clio/19 RN


Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
0 9,2 a 10,2
20 3,5 a 3,9
40 1,5 a 1,65
80 0,36 a 0,39

29
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
- Temperatura do ar (ACT) - Twingo
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
0 8,8 a 10,7
20 3,4 a 4,1
40 1,4 a 1,7

- Rotação (ESS)
. relutância variável
. resistência: 150 a 250 ohms

- Posição da borboleta (TPS):


. Tensão do sinal TP (para Vref = 5 volts):
borboleta fechada: 0,7 V, aprox.
borboleta aberta: 4,7 V, aprox.
. Resistência entre terms. A-C:
borboleta fechada: 1200 ohms
borboleta aberta: 2000 ohms

- Oxigênio (HO2S)
Clio/19 RN
. aquecido
. resistência do aquecedor: 3 a 7 ohms (frio)
Twingo
. sem A/C: não aquecido
. com A/C: aquecido

- Pressão de Coletor (MAP)


. Clio/R19 RN: Marelli PRT 03/02
. Twingo: Multec
Vácuo(mmHg) Tensão (volts)
100 3,4
300 2,0
500 0,5

Sistema de Ignição
- Características: com distribuidor; módulo de potência interno à UC
- Bobina: resistência primária: 0,4 a 0,6 ohms
resistência secundária: 4,3 a 7,6 Kohms

- Controle da detonação:
Twingo
. sem sensor de detonação; o sistema possui conexão a massa (term.8), com plug, que quando
desligado, atrasa o ponto em 3 graus; este atraso é aplicado para pressão de coletor superior
a 850 mbar.

30
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
Procedimento
. para ativar: com ignição desligada, retirar o plug; no equipamento de teste, o parâmetro “Retardo
do Avanço” deve indicar “Ativado”
. para desativar: com ignição desligada, recolocar o plug; no equipamento de teste, o parâmetro
“Retardo do Avanço” deve indicar “Desativado”

Clio/R19 RN
. com sensor de detonação

- Ordem de ignição: 1 - 3 - 4 - 2

Sistema Auxiliares de Controle de Emissões


Controle das emissões evaporativas

- Canister e válvula solenóide de purga


. resistência da válvula: 35 ohms, aprox. (Twingo)
. resistência da válvula: 20 a 30 ohms, aprox. (Clio)

31
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de Terminais Twingo 1.2 (motor C3G)

Term. Descrição
02 controle motor de passo (term.B/bobina 2)
03 controle motor de passo (term.A/bobina 1)
04 controle relé de alimentação (alim. CANP; UC)
05 controle lâmpada de anomalia (p/veículos equipados)
08 ajuste do avanço (conexão a massa)
10 conector de diagnóstico – linha L
11 retorno sinal sensor de rotação (-)
12 retorno sinal sonda lambda
13 sinal sensor ECT
14 tensão de referência (Vref) para MAP; TPS
15 conector de diagnóstico – linha K
16 massa
17 massa
18 controle do injetor
19 controle do negativo da bobina de ignição
20 motor de passo (term.C/bobina 2)
21 motor de passo (term.D/bobina 1)
22 controle válvula CANP
23 controle relé da bomba de combustível (principal)
24 controle relé de corte do A/C
25 codificação Injeção/Diesel/Antiarranque
28 sinal sensor de rotação (+)
29 sinal da sonda lambda
30 sinal sensor TPS
31 sinal sensor ACT
32 sinal sensor MAP
34 massa
35 alimentação da UC

32
Reparos IAW-G8/IAW-6R20

IAW-6R20 1/2
50
15
30

10 A
Ignição

UC Relé de 1 3
20 A
Aliment.
da UC
contr. relé alim. 04 1 3
2 5

alim. da UC 35 Relé
2
Principal
5
contr. relé princ. 23

contr. injetor 18
massa 17 Injetor

massa 34 Bomba de
Combustível
CANP
contr. canister 22
Válvula Canister

sinal da sonda 29 HEGO


Sensor de
retorno sonda 12 Oxigênio Linha 15
da ignição

03 F14-30A

terminais de 21 IAC
controle do Motor de passo
motor de passo 20 de Ajuste da
Marcha Lenta
02
10 1 Conector de
linha comunic. 10 11 2 Diagnóstico
12 6
linha comunic. 15
+ Bateria
EETWI1

33
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos

IAW-6R20 2/2

Bobina

sinal contr. ign. 19 3


Term. 5 2
Relé Princ.
1 DISTR.

UC Condensador

sinal do ESS (+) 28 ESS


Sensor
de
sinal do ESS (-) 11 Rotação

ajuste ponto 08
Fio resistivo
p/ ajuste do ponto
massa sensores 16

B
Vref (+5V) 14 TPS
C
sinal do TPS 30 Posição de
A Borboleta
massa sensores 16
C
B
MAP
sinal do MAP 32 A Pressão Absoluta do
Coletor de Admissão

ACT
sinal do ACT 31 Temperatura do
Ar Admitido

ECT
sinal do ECT 13 Temperatura do
Motor (Agua)

EETWI2

34
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
Tabela de Terminais Clio 1.6 / R19 RN (motor C3L)

Term. Descrição
01 sinal para tacômetro
02 controle motor de passo (term.C/bobina 2)
03 controle motor de passo (term.A/bobina 1)
04 conector de diagnóstico (term.11) – linha K
05 retorno sinal sensor de rotação (-)
07 conector de diagnóstico (term.8)
09 sinal do sistema A/C (termostato eletrônico)
10 alimentação (Vref) sensor MAP (term.A)
11 sinal sensor TPS (term.C)
12 sinal sensor MAP (term.C)
13 retorno do sinal da sonda lambda
14 sinal sensor ACT
16 massa
17 massa
18 controle do injetor
19 controle do negativo da bobina de ignição
20 motor de passo (term.B/bobina 2)
21 motor de passo (term.D/bobina 1)
22 controle válvula CANP
24 sinal sensor de rotação (+)
25 controle relé de potência (alimentação)
26 controle relé de corte do A/C
27 sinal de solicitação do A/C (painel)
28 conector de diagnóstico (term.10) - Linha L
29 tensão de bateria (+bat.)
30 sinal da sonda lambda
31 massa dos sensores ACT; KS; TPS; MAP; ECT
32 sinal sensor KS
33 alimentação (Vref) sensor TPS (term.B)
34 sinal sensor ECT
35 alimentação da UC (do relé de potência)

35
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos

IAW-G8 1/2
50
15
30
+ bateria 29
1 3 1 3 Ignição

UCalim. da UC 35 2 5 2 5
Relé de Relé
Alimenta- Principal
ção da UC
contr. relé princ. 25

contr. injetor 18
massa 16 Injetor

massa 17 Bomba de
Combustível
CANP
contr. canister 22
Válvula Canister

sinal da sonda 30 HEGO


Sensor de
massa 13 Oxigênio Linha 15
da ignição

03 F14-30A

terminais de 20 IAC
controle do Motor de passo
motor de passo 21 de Ajuste da
Marcha Lenta
02
10 1
11 2
Conector de
linha “L” 04 Diagnóstico
12 6
linha “K” 28
+ Bateria
EECLIO1

36
Reparos IAW-G8/IAW-6R20

IAW-G8 2/2

Bobina

sinal contr. ign. 19 3


Term. 5 2
Relé Princ.
1 DISTR.

UC Condensador

sinal do ESS 05 ESS


Sensor
de
sinal do ESS 24 Rotação

sinal do KS 32 KS
Sensor de
massa 31 Detonação

massa 31
term. 2
contr. relé A/C 26 Relé A/C

B
Vref (+5V) 33 TPS
C
sinal do TPS 11 Posição de
A Borboleta
massa 31
3
Vref (+5V) 15 MAP
1
sinal do MAP 10 2 Pressão Absoluta do
Coletor de Admissão

ACT
sinal do ACT 14 Temperatura do
Ar Admitido

ECT
sinal do ECT 34 Temperatura do
Motor (Agua)
EECLIO2

37
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
3.1 - Localização do Conector de Diagnóstico e da Unidade de Comando

6 9 12
2
1 4 7 10

Clio Clio / 19 RN
19 RN

Twingo
6 9 12
2 Twingo
1 4 7 10
LOCUCON

3.2 - Localização dos Relés do Sistema de Injeção

Renault 19RN

Clio e Twingo

LOCREL

38
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
O sistema de diagnóstico aplicado possui os seguintes modos de teste:
- Teste Estático: ignição ligada, motor não funcionando; no fim do teste são apresentadas as falhas presentes
na memória.

- Teste Atuadores: motor funcionando; são exercitadas diversas funções do sistema e na conclusão são
apresentadas as falhas detectadas.
O Twingo não possui teste de atuadores.

- Modo Contínuo: com motor funcionando ou não; permite visualizar valores dos parâmetros de funcionamento
do motor.

4.1 - Tabela de Falhas

Cód. Descrição
019 Falha no sistema A/C
022 Falha no circuito do relé de alimentação da UC
031 Falha no circuito do sensor de posição da borboleta
032 Falha no sistema de ajuste da marcha-lenta
041 Falha no circuito do sensor de temperatura do ar
042 Falha no circuito do injetor
051 Falha no circuito do sensor de temperatura do motor
072 Falha no circuito canister
081 Sinal de rpm invertido
082 Falha no circuito do sensor pressão do coletor
091 Falha no circuito do relé da bomba de combustível
112 Falha no sinal de rpm
132 Falha no circuito do sensor lambda
171 Falha no controle de ignição
172 Falha no circuito do motor de passo

39
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
4.2 - Diagnóstico de Falhas

019- Falha no sistema A/C - Twingo


Segundo o fabricante, neste sistema não há gravação desta falha. No entanto, se for apresentada, é
indicação de:
. defeito no relé de corte do A/C
. interrupção/curto na linha de controle do relé (term.24 da UC)

019- Falha no sistema A/C - Clio/19 RN


A falha indica:
. defeito no relé de corte do A/C
. interrupção/curto na linha de controle do relé (term.26 da UC)

022- Falha no circuito do relé de alimentação da UC


Normalmente, esta falha é gravada quando:
. é desligada a UC ou a bateria por, aproximadamente, 5 minutos
. corte da linha de alimentação permanente da UC:
.. falha no relé de alimentação (é alimentado diretamente com +bat)
.. fusível de 10A (na linha de +bat) - Twingo
.. curto ou circuito aberto na linha 35 da UC

Verificações
- funcionamento do relé
- estado do fusível - Twingo
- continuidade e isolação do fio do term.35
- linha de alimentação do fusível e do relé

031- Falha no circuito do sensor de posição da borboleta - Twingo


Esta falha indica:
. circuito aberto nos fios dos terms.14 (Vref), 30 (sinal TPS) ou 16 (massa)
. curto a massa dos fios dos terms.14 ou 30
. curto no potenciômetro TPS ou entre os fios dos terms.14 e 30
Nesse caso, o parâmetro “Posição da Borboleta” assume o valor 128 ou 64

Verificações
- medir a resistência do sensor (desconectado) entre os terms.A (massa) e B (alimentação) valor: superior
a 1200 ohms

- medir resistência entre os terms.C (cursor) e A (massa), movimentando lentamente o cursor; o valor deve
aumentar e diminuir sem saltos ou interrupções
- verificar continuidade dos fios dos terms.14,16,30
- verificar isolação do fio de sinal (term.30)
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão de alimentação (Vref) entre os terminais A e B do
conector do sensor. valor = 5 volts.

40
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
Se não verifica: . conexão a massa defeituosa
. interrupção ou curto no fio de alimentação
. possível defeito na UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

031- Falha no circuito do sensor de posição da borboleta - Clio/19 RN


Esta falha indica:
. circuito aberto nos fios dos terms.33 (Vref), 11 (sinal TPS) ou 31 (massa)
. curto a massa dos fios dos terms.11 ou 33
. curto no potenciômetro TPS ou entre os fios dos terms.33 e 31
Nesse caso, o parâmetro “Posição da Borboleta” assume o valor 128 ou 64

Verificações
- medir a resistência do sensor (desconectado) entre os terms.A (massa) e B (alimentação) valor: superior
a 1200 ohms
- medir resistência entre os terms.C (cursor) e A (massa), movimentando lentamente o cursor; o valor deve
aumentar e diminuir sem saltos ou interrupções
- verificar continuidade dos fios dos terms.11,30, 33
- verificar isolação do fio de sinal (term.11)
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão de alimentação (Vref) entre os terminais A e B do
conector do sensor
valor = 5 volts
Se não verifica: . conexão a massa defeituosa
. interrupção ou curto no fio de alimentação
. possível defeito na UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

032- Falha no sistema de ajuste da marcha-lenta


O fabricante não informa a natureza desta falha; considera-se não aplicável a este sistema.

041- Falha no circuito do sensor de temperatura do ar


Esta falha indica:
. circuito aberto nos fios de massa ou de sinal do sensor
. curto circuito a massa do fio de sinal do sensor
No caso de falha, o valor apresentado no parâmetro “Temperatura do Ar” é 33 °C

Nota: esta falha não é gravada no caso de sensor fora de especificação; só no caso de circuito aberto ou
curto circuito.

Verificações
- medir (sensor desconectado) a resistência; o valor deve ser diferente de 0 (sensor em curto) ou infinito
(sensor aberto)
- com UC e sensor desconectados, verificar continuidade e isolação com relação à massa dos fios de sinal
e de massa

41
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
- com UC conectada e sensor desconectado, medir tensão no fio de sinal (terminal do conector lado chicote), com
a ignição ligada
valor = 5 volts
Se não verifica, possível defeito na UC

Nota: se estão gravadas, também, as falhas 31 (falha TPS) e 51 (falha ECT), existe circuito aberto na
linha de massa dos sensores (term.16 da UC)

042- Falha no circuito do injetor


Esta falha indica curto no circuito do injetor

- desconectar o injetor do chicote e apagar a memória de falhas


- dar partida por 10 segundos aproximadamente
Se a falha não é gravada novamente, defeito no injetor
- verificar isolamento entre fios do injetor e entre o fio de controle e massa; para estas verificações desligar
a UC do chicote
Se verifica, possível defeito na UC.
Nota: circuito do injetor aberto não provoca gravação da falha

051- Falha no circuito do sensor de temperatura do motor


Esta falha indica:
. circuito aberto nos fios de massa ou de sinal do sensor
. curto circuito a massa do fio de sinal do sensor
No caso de falha, o valor apresentado no parâmetro “Temperatura do Motor” é de 90 oC

Nota: esta falha não é gravada no caso de sensor fora de especificação; só no caso de circuito aberto ou
curto circuito.

Verificações
- medir (sensor desconectado) a resistência; o valor deve ser diferente de 0 (sensor em curto) ou infinito
(sensor aberto)
- com UC e sensor desconectados, verificar continuidade e isolação com relação à massa dos fios de sinal
e de massa
- com UC conectada e sensor desconectado, medir tensão no fio de sinal (terminal do conector lado chicote),
com a ignição ligada
valor = 5 volts
Se não verifica, possível defeito na UC

Nota: se estão gravadas, também, as falhas 31 (falha TPS) e 41(falha ACT), existe circuito aberto na linha
de massa dos sensores

072- Falha no circuito canister


Esta falha indica:
. circuito aberto no fio de controle da válvula (term.22)
. curto circuito a massa ou ao positivo do fio de controle

42
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
Verificações
- medir a resistência da eletroválvula
valor = 35 ohms aprox.
- com UC e eletroválvula desconectadas, verificar a continuidade e a isolação do fio de controle (term.22),
com relação à massa e ao positivo

Se as verificações estão corretas, e a falha persiste, possível defeito na UC

Nota: nos veículos Clio e R19 RN pode ser utilizado (como auxílio ao diagnóstico) o teste de atuador da
eletroválvula canister; durante o teste, verificar a existência de pulsos de acionamento no fio do term.22

081- Sinal de rpm invertido


Verificações
- verificar inversão nos fios do sensor de rotação; a presença deste tipo de falha não permite o funcionamento
normal do motor

082- Falha no circuito do sensor de pressão do coletor - Twingo


Esta falha indica:
. circuito aberto nos fios dos terms.32 (sinal) ou 14 (Vref)
. curto circuito à massa do fio de sinal (term.32)
Nesse caso, o parâmetro “Pressão do Coletor” resulta variável, em função da abertura da borboleta, ou fixo
em qualquer valor.

Verificações
- medir tensão de alimentação (Vref) entre terms.C e A do conector do sensor (ignição ligada)
valor = 5 Volts

Se não verifica:
. repetir a medição (no conector lado chicote), com o sensor desconectado
Se verifica, sensor defeituoso
Se não verifica: . conexão a massa aberta
. fio de alimentação em curto ou aberto
. possível defeito na UC

- medir tensão do sinal no term.B do sensor, com sensor conectado


valor: entre 0,5 e 4,5 volts
Se não verifica, possível defeito no sensor ou fio de sinal interrompido ou em curto

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito da UC

Nota: para verificar o sensor, aplicar vácuo na mangueira e visualizar o parâmetro “Pressão de Coletor” no
equipamento de teste; as leituras devem diminuir com o aumento do vácuo aplicado.

43
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
091- Falha no circuito do relé da bomba de combustível (principal)

É indicação de curto circuito ao positivo no fio do term.23 da UC; poderá haver indicação de falha no circuito
de controle da ignição (código 171)

Verificações
- medir a resistência da bobina do relé; deve ser superior a 30 ohms
- verificar continuidade e isolamento no fio do term.23 da UC

Nota: curto circuito a massa ou circuito aberto no fio do term.23 impedem o funcionamento do sistema e o
diálogo com o equipamento de teste

112- Falha no sinal de rpm


Indica instabilidade cíclica do sinal do sensor de rotação; possíveis causas:
. interferência eletromagnética intensa
. roda fônica ovalizada (entre-ferro não constante)
. sensor de rotação defeituoso

Nota: a instabilidade cíclica no sinal pode ser visualizada com o uso de osciloscópio automotivo; se a diferença
na oscilação do sinal aumenta com a rotação/carga do motor, a causa pode ser folga excessiva nos mancais
do virabrequím.

132- Falha no circuito do sensor lambda - Twingo


Nota: veículos com A/C possuem sonda aquecida; veículos sem A/C possuem sonda não aquecida.

Esta falha indica:


. curto circuito entre os fios de sinal e massa da sonda (terms.12 e 29 da UC)
. curto circuito à massa do fio de sinal (term.29)

Nesse caso, os seguintes parâmetros assumem valores fixos:


. Tensão lambda inferior 0,1 volt
. Correção da Mistura = 128

Verificações
- desconectar a sonda, apagar a memória e funcionar o motor entre 2500 e 3000 rpm
- aguardar que os parâmetros assumam valores fixos:
. Tensão Lambda superior a 0,4 volts
. Correção da mistura = 128
Se verifica esta condição, possível sonda com defeito

- com ignição e bateria desligadas, desconectar a UC


- verificar continuidade e isolação dos fios de sinal e massa da sonda

Se as verificações acima estão em ordem e a falha é reapresentada, possível defeito na UC

44
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
Nota: circuito aberto nos fios dos terms.29 ou 12, ou sensor desconectado não provoca a gravação da falha, mas
os seguintes parâmetros assumem valores fixos:
. “Tensão Lambda” superior a 0,4 volt
. “Correção da Mistura” = 128

132- Falha no circuito do sensor lambda - Clio/19 RN


Nota: todos os veículos estão equipados com sonda aquecida

Esta falha indica:


. curto circuito entre os fios de sinal e massa da sonda (terms.13 e 30 da UC)
. curto circuito à massa do fio de sinal (term.13)

Nesse caso, os seguintes parâmetros assumem valores fixos:


. Tensão lambda inferior 0,1 volt
. Correção da Mistura = 128

Verificações
- medir a resistência do aquecedor da sonda
valor: 2 a 6 ohms (sonda fria)
- medir a tensão de alimentação do aquecedor, com sonda e ignição ligadas
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . fusível F14 (30 A) aberto
. alimentação do aquecedor defeituosa
. conexão à massa com defeito

- desconectar a sonda, apagar a memória e funcionar o motor entre 2500 e 3000 rpm
- aguardar que os parâmetros assumam valores fixos:
. Tensão Lambda superior a 0,4 volts
. Correção da mistura = 128
Se verifica esta condição, possível sonda com defeito

- com ignição e bateria desligadas, desconectar a UC


- verificar continuidade e isolação dos fios de sinal e retorno de sinal (massa) da sonda

Se as verificações acima estão em ordem e a falha é reapresentada, possível defeito na UC

Nota: circuito aberto nos fios dos terms.13 ou 30, ou sensor desconectado não provoca a gravação da falha,
mas os seguintes parâmetros assumem valores fixos:
. “Tensão Lambda” superior a 0,4 volt
. “Correção da Mistura” = 128

171- Falha no controle de ignição


Esta falha é gravada quando é detectado:
1) circuito aberto ou curto circuito a massa no fio do term.19
2) curto circuito à tensão de bateria no fio do term.19

45
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos
Verificações
Para 1):
- verificar continuidade e isolação no fio do term.19
- durante a partida, verificar a presença de pulsos de acionamento no term.3 da bobina de ignição
Se verifica, e a falha persiste, possível bobina defeituosa
Se não verifica:
. falta de sinal de rotação
. possível UC defeituosa

Para 2):
- desconectar a bobina, apagar a memória de falhas e dar partida
Se não apresentar falha de curto circuito ao positivo, possível defeito na bobina
Se persistir a falha de curto ao positivo, verificar a isolação entre os fios dos terms.2 e 3 do conector da
bobina.
Se isolamento correto, possível defeito na UC

172- Falha no circuito do motor de passo


Esta falha indica curto circuito a massa ou ao positivo de um dos 4 fios de controle do motor de passo; ou
curto circuito entre as bobinas do motor de passo.

- com o motor de passo desconectado, medir a resistência das bobinas


valor = 50 ohms aprox.
Se não verifica, motor danificado
- com a UC desconectada, verificar isolação entre os fios de controle e entre os fios e a massa
Se verifica e a falha persiste, possível defeito na UC

Nota: circuito aberto em algum dos 4 fios ou motor de passo desconectado, não provocam a gravação da
falha. No entanto, o parâmetro “Abertura do Motor de Passo” permanece fixo na aceleração.

5.0 - PARÂMETROS DO MODO CONTÍNUO

Parâmetros do modo Contínuo

Velocidade do veículo [Km/h]


Não disponível neste sistema

Tensão de alimentação da UC [Volts]


Este parâmetro apresenta o valor de tensão de alimentação da UC; deve estar bem próximo da tensão de
bateria.

Temperatura do motor [graus]


Com o motor frio, o valor lido deve estar entre +50C e -50C da temperatura ambiente

Tensão lambda [mVolts]

46
Reparos IAW-G8/IAW-6R20
Apresenta o valor de tensão recebido pela UC; o valor lido deve oscilar em torno de 450mV
Posição da borboleta [passos]
Apresenta o grau de abertura da borboleta, em passos.
- Twingo
. borboleta fechada: 9 a 41 passos
. borboleta aberta (total): 168 a 235 passos

- Clio/19 RN
. borboleta fechada: 23 a 49 passos
. borboleta aberta (total): 210 a 250 passos

Pressão do coletor [mBar]

Rotação do motor [rpm]


Na marcha lenta
.Twingo: 700 a 800 rpm
. Clio/19 RN: 800 a 900 rpm

Temperatura do ar [graus]
Com o motor frio, o valor lido deve estar entre +50C e -50C da temperatura ambiente

Correção da mistura [passos]


Este parâmetro apresenta o valor da correção de curto prazo; o valor oscila (mais ou menos rapidamente)
em torno de 128 passos. Os valores lidos devem estar entre 93 e 163 passos. Valores acima de 128 indicam
solicitação de enriquecimento; valores abaixo de 128 indicam empobrecimento.

Pressão atmosférica [mBar]


Indica o valor da pressão atmosférica no local; o valor é o lido pelo sensor MAP ao ligar a ignição, e antes de
dar partida.
O valor é atualizado toda vez que a borboleta ultrapassa uma abertura de 70 %

Borboleta na marcha lenta [on/off ]


Indica o estado da borboleta:
- marcha lenta (fechada): on
- fora da marcha lenta: off

Adaptação lambda - carga baixa [passos]


Este parâmetro apresenta o fator de correção adaptativa da mistura resultante do “aprendizado” ao longo do
tempo, para a faixa de rotação entre 1030 e 3900 rpm e pressão de coletor (carga) entre 0 e 380 milibar; ou
seja, para baixa carga. Este parâmetro varia muito lentamente no tempo e representa a correção de longo
prazo.
Este parâmetro pode assumir valores positivos ou negativos (valor médio, sem correção = 0), sendo que
segundo o fabricante:
. valor mínimo: -14
. valor máximo: 30

47
IAW-G8/IAW-6R20 Reparos

A UC ajusta o valor deste parâmetro afim de manter o parâmetro “Correção da Mistura”, oscilando em torno do
valor 128.
Após apagar a memória de falhas, este parâmetro assume o valor 0.

Adaptação lambda- carga média e alta [passos]


Este parâmetro apresenta o fator de correção da mistura resultante do “aprendizado” ao longo do tempo,
para a faixa de rotação entre 1030 e 3900 rpm e pressão de coletor (carga) entre 640 e 950 milibar (borboleta
totalmente aberta); ou seja, para carga média e alta. Este parâmetro varia muito lentamente no tempo e
representa a correção de longo prazo.
Este parâmetro pode assumir valores positivos ou negativos (valor médio, sem correção = 0), sendo que
segundo o fabricante:
. valor mínimo: -37
. valor máximo: 105

A UC ajusta o valor deste parâmetro afim de manter o parâmetro “Correção da Mistura”, oscilando em torno
do valor 128.
Após apagar a memória de falhas, este parâmetro assume o valor 0.

Diferença de RPM [rpm]


Mostra a diferença entre o valor ideal de rotação de marcha lenta e o real. Durante o período de aquecimento,
um valor muito diferente de 0 não é indicação de defeito.

Retardo do avanço [on/off] - Twingo


Indica o estado da ligação a massa para ajuste da ignição (estado do term.8 da UC)
Com o plug retirado (conexão a massa interrompida) a UC aplica um atraso de 3 o no mapa da ignição,
quando a pressão de coletor supera 850 mbar (quase plena carga).
Nesse caso, o atraso está ativo e o parâmetro assume ON. Com o plug instalado, não existe atraso no mapa
e o parâmetro indica OFF.

Relé da bomba de combustível [on/off]


Indica o estado do relé da bomba de combustível.

Abertura do motor de passo [%]


Apresenta em porcentagem a abertura do motor de passo, comandada pela UC.
Na marcha lenta o valor lido deve estar entre 2% e 10%.
Valores fora desta faixa são indicação de deficiência no controle da marcha lenta: motor de passo engripado;
corpo de borboleta sujo, vazamento de ar na admissão, etc.

48
Reparos Siemens Fenix 5

SEÇÃO 2.3 : SIEMENS FENIX 5

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ......................................................................................... 50


2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................... 53

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ................................................ 56

4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ................................................................. 70


5.0 - MODO TESTE CONTÍNUO ...................................................................... 80

49
Siemens Fenix 5 Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema de injeção/ignição Fenix 5 e Siemens, como aplicado aos veículos:
. Renault Megane motor 1.6 (K7M)
. Renault Megane/Scenic/Trafic motor 2.0 8V (F3R)
. Renault Laguna motor 2.0 16 V (N7Q)
. Renault Laguna motor 3.0 V6 (Z7X)

50
Reparos Siemens Fenix 5

51
Siemens Fenix 5 Reparos

Composição Geral do Sistema Fenix 5 (motor Z7X)

ACT Relé da Bomba


Sensor de Tempe- de Combustível
ratura do Ar
INJ
TPS Injetores
Sensor de Posição
da Borboleta IACV
Válvula controle
ECT da marcha lenta
Sensor de Tempe- Chave de
ratura do Motor Ignição
Conector de
Diagnóstico
VSS
Sensor de Veloc.
do Veículo Relé de Corte do
Ar Condicionado
MAP
Sensor de Pressão Válvula de Purga
do Coletor do Canister

CKP Tacômetro
Sensor de
Rotação

HEGO Transmissão
Sensor de Automática
Oxigênio
Computador
KS 1 de Bordo
Sensor de
Detonação
Lâmpada de
KS 2 Advertência
Sensor de
Detonação
Módulo de
GERZ7X Ignição
Imobilizador

+ -
1 2 3
Bobina
de Ignição

52
Reparos Siemens Fenix 5
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

- Tipo de Injeção:
motor 1.6 (K7M): multiponto semiseqüencial (banco a banco)
motor 2.0 8V e 16V (F3R e N7Q): multiponto seqüencial; sensor de posição de cilindro (CMP)
localizado no extremo do eixo comando
motor 3.0 (Z7X): multiponto simultâneo

- Método de medição da massa de ar:


. velocidade/densidade: com sensor MAP

- Medição da rotação:
. roda fônica de 60-2 dentes; do lado do volante na caixa seca
. sensor de rotação (CKP) de relutância variável; sem ajuste
Resistência: 200 a 300 ohms

- Controle da marcha lenta:


motor 1.6 (K7M): motor de passo (IAC); sem ajuste inicial
resistência das bobinas: 50 a 60 ohms
demais motores: válvula solenóide Hitachi
resistência da bobina: 8,5 a 10,5 ohms

- Controle da mistura:
. sonda lambda aquecida.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
- Características: com linha de retorno
. pressão da linha
linha pressurizada, motor não funcionando: 2,8 a 3,2 bar
motor funcionando na marcha lenta (0,5 bar de depressão): 2,3 a 2,7 bar
. vazão: superior a 80 litros/hora com tensão de 12 V e 3 bar de pressão de linha
. método de despressurização: retirar o fusível ou relé da bomba e funcionar o motor até parar

- Bomba de combustível
. interna (no reservatório)
. acionada de 1 a 3 segundos ao ligar a ignição

- Regulador de pressão
. no extremo do tubo distribuidor

- Válvula Injetora
. Resistência: 13,5 a 15,5 ohms

- Interruptor de inércia (não está presente no Laguna)


. localizado no lado esquerdo do compartimento do motor, perto do reservatório de
expansão do radiador; instalado no circuito de alimentação da bobina do relé da bomba

53
Siemens Fenix 5 Reparos
SENSORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO
- Temperatura do motor (ECT)
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 3,05 a 4,05
40 1,3 a 1,6
80 0,30 a 0,37
90 0,21 a 0,27

- Temperatura do ar (ACT)
. localizado no duto de admissão do ar, antes do corpo da borboleta
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
0 7,5 a 12
20 3,05 a 4,05
40 1,3 a 1,6

- Rotação (CKP)
. relutância variável; roda fônica de 60-2 dentes; lado esquerdo do motor (caixa seca do volante)
. resistência: 200 a 300 ohms

- Posição do comando (CMP; identificador de cilindro)


. gerador de sinal pulsado (0-12V); localizado na extremidade do eixo comando, lado esquerdo

- Posição da borboleta (TPS):


. tensão do sinal TP (para Vref = 5 volts):
borboleta fechada: 0,7 V, aprox.
borboleta aberta: 4,7 V, aprox.
. resistência entre terms. A-B (R total): superior a 4000 ohms

- Oxigênio (HO2S)
. resistência do aquecedor: 3 a 7 ohms (frio)

- Pressão de Coletor (MAP)


. tipo analógico; localizado na parede corta-fogo, lado do motorista

- Pressão da direção hidráulica (PSPS)


. somente em veículos com motor 1.6 (K7M)

SISTEMA DE IGNIÇÃO
- Características:
. motor de 4 cilindros: estática com duas bobinas de dupla saída (faísca perdida) e conector de
3 terminais; módulo de potência interno à UC
. motor de 6 cilindros: estática com três bobinas de dupla saída (faísca perdida) e conector de 3
terminais; módulo de potência externo à UC

54
Reparos Siemens Fenix 5
- Bobina:

Resistência primária: 1 ohm


Resistência secundária: motor 1.6 (K7M): 10 Kohms
demais motores: 8 Kohms

- Controle da detonação: com sensor de detonação

SISTEMA AUXILIARES DE CONTROLE DE EMISSÕES


Controle das emissões evaporativas
- Canister e válvula solenóide de purga
Resistência da válvula: 30 a 40 ohms

No bocal do tanque de combustível existe uma válvula antifuga que, quando retirada a tampa do tanque,
bloqueia a saída dos vapores contidos no canister

Recirculação dos gases de escape (EGR)


- Aplicado apenas, no motor K7M 703 (1.6 T/A (trans. autom.))

Componentes
- Válvula EGR pneumática controlada por vácuo
- Válvula solenóide EGR: modula o vácuo de controle; instalada junto à válvula EGR (em suporte montado
na própria EGR)
Resistência: 27 a 33 ohms

55
Siemens Fenix 5 Reparos
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

- LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE COMANDO E DO CONECTOR DE DIAGNÓSTICO

- LOCALIZAÇÃO DOS RELÉS DO SISTEMA DE INJEÇÃO

56
Reparos Siemens Fenix 5
Tabela de Terminais - Motor 1.6 (K7M)
02- massa de potência (bloco do motor)
03- massa de potência (bloco do motor)
04- comando dos injetores cil. 2/3
05- informação de A/C acionado (do quadro de comandos do A/C); para algumas versões, o fabricante
especifica Term.06 para este sinal
06- informação do pára-brisas elétrico (desembaçador elétrico)
07- posição do seletor da trans. autom. (T/A) (K7M 703)
08- sinal do sensor de detonação
09- sinal de controle do motor de passo
10- sinal de comando da válvula solenóide EGR (K7M 703)
11- linha de diagnóstico (“K”) bidirecional
12- sinal do sensor de velocidade do veículo - VSS
13- interruptor da direção hidráulica (assistida) - PSPS
15- sinal do sensor de temperatura do motor - ECT
16- sinal do sensor de pressão do coletor - MAP
17- sinal do sensor de oxigênio - HEGO
18- massa
19- sinal do sensor de posição da borboleta - TPS
20- sinal do sensor de temperatura do ar - ACT
24- tensão de bateria após contato (linha 15)
28- sinal de comando (negativo) da bobina de ignição - cil. 1/4
29- sinal de comando (negativo) da bobina de ignição - cil. 2/3
30- comando dos injetores cil. 1/4
31- malha de blindagem do sensor de detonação
32- alimentação permanente de bateria
33- sinal do sensor de rotação (term.B) - CKP
34- sinal do sensor de rotação (term.A) - CKP
35- sinal de controle do motor de passo
36- sinal de controle do motor de passo
37- sinal do imobilizador
38- linha de diagnóstico (“L”) unidirecional (entrada no modo diagnóstico)
40- sinal de controle do motor de passo
41- sinal de posição da borboleta para transmissão automática (T/A)
42- sinal de comando da válvula de purga do canister
43- sinal de controle da lâmpada de advertência
44- massa dos sensores MAP, ECT e KS
45- tensão de alimentação (Vref) para os sensores TPS e MAP
46- massa dos sensores ACT e TPS
48- controle do relé da bomba de combustível e sinal de rotação para tacômetro e T/A
50- sinal de consumo para computador de bordo
51- comando de corte/ativação do compressor do A/C
52- sinal de monitorização da alimentação dos injetores e da bomba

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Siemens Fenix 5 Reparos

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Tabela de Terminais - Motor 2.0 8V (F3R)

02- massa de potência (bloco do motor)


03- massa de potência (bloco do motor)
04- comando do injetor cil. #3
05- informação do pára-brisas elétrico (desembaçador elétrico)
06- informação de A/C acionado (do quadro de comandos do A/C)
07- posição do seletor da trans. autom. (T/A) (F3R 751)
08- sinal do sensor de detonação
11- linha de diagnóstico (“K”) bidirecional
12- sinal do sensor de velocidade do veículo - VSS
13- sinal de consumo para computador de bordo
15- sinal do sensor de temperatura do motor - ECT
16- sinal do sensor de pressão do coletor - MAP
17- sinal do sensor de oxigênio - HEGO
18- sinal de retorno (massa) do sensor de oxigênio
19- sinal do sensor de posição da borboleta - TPS
20- sinal do sensor de temperatura do ar - ACT
24- tensão de bateria após contato (linha 15)
25- comando do injetor cil. #2
26- sinal de controle da lâmpada de advertência
28- sinal de comando (negativo) da bobina de ignição - cil. 1/4
29- sinal de comando (negativo) da bobina de ignição - cil. 2/3
30- comando do injetor cil. #4
31- malha de blindagem do sensor de detonação
32- alimentação permanente de bateria
33- sinal do sensor de rotação (term.B) - CKP
34- sinal do sensor de rotação (term.A) - CKP
35- sinal do imobilizador
38- linha de diagnóstico (“L”) unidirecional (entrada no modo diagnóstico)
41- sinal de posição da borboleta para transmissão automática (T/A)
42- sinal do sensor de posição do eixo comando - CMP
43- sinal de rotação para tacômetro e transmissão automática (T/A)
44- massa dos sensores MAP, ECT e KS
45- tensão de alimentação (Vref) para os sensores TPS e MAP
46- massa dos sensores ACT e TPS
48- controle do relé da bomba de combustível
50- sinal de comando da válvula de purga do canister
51- comando de corte/ativação do compressor do A/C
52- sinal de monitorização da alimentação dos injetores e da bomba
53- comando do injetor cil. #1
54- controle da válvula solenóide de ajuste da marcha lenta

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Tabela de Terminais - Laguna motor F3R, N7Q e Z7X

01- sinal de comando (negativo) da bobina de ignição - cil. 1/4 (6 cilindros)


02- massa de potência (bloco do motor)
03- massa de potência (bloco do motor)
04- comando do injetor cil. #3 (4 cilindros) | acionamento dos injetores (6 cilindros)
05- informação do pára-brisas elétrico (desembaçador elétrico)
06- informação de A/C acionado (do quadro de comandos do A/C)
07- posição do seletor da trans. autom. (T/A) (4 cilindros)
08- sinal do sensor de detonação 1
11- linha de diagnóstico (“K”) bidirecional
12- sinal do sensor de velocidade do veículo - VSS
13- sinal de consumo para computador de bordo
15- sinal do sensor de temperatura do motor - ECT
16- sinal do sensor de pressão do coletor - MAP
17- sinal do sensor de oxigênio - HEGO
18- sinal de retorno (massa) do sensor de oxigênio
19- sinal do sensor de posição da borboleta - TPS
20- sinal do sensor de temperatura do ar - ACT
24- tensão de bateria após contato (linha 15)
25- comando do injetor cil. #2 (4 cilindros)
26- sinal de controle da lâmpada de advertência
28- sinal de comando (negativo) da bobina de ignição - cil. 1/4 (4 cilindros) | cil. 1/5 (6 cilindros)
29- sinal de comando (negativo) da bobina de ignição - cil. 2/3 (4 cilindros) | cil. 2/6 (6 cilindros)
30- comando do injetor cil. #4 (4 cilindros) | acionamento dos injetores (6 cilindros)
31- malha de blindagem do(s) sensor(es) de detonação
32- alimentação permanente de bateria
33- sinal do sensor de rotação (term.B) - CKP
34- sinal do sensor de rotação (term.A) - CKP
35- sinal do imobilizador
36- sinal do sensor de detonação 2
38- linha de diagnóstico (“L”) unidirecional (entrada no modo diagnóstico)
41- sinal de posição da borboleta para transmissão automática (T/A)
42- sinal do sensor de posição do eixo comando - CMP
43- sinal de rotação para tacômetro e transmissão automática (T/A)
44- massa dos sensores MAP, ECT e KS
45- tensão de alimentação (Vref) para os sensores TPS e MAP
46- massa dos sensores ACT e TPS
48- controle do relé da bomba de combustível
50- sinal de comando da válvula de purga do canister
51- comando de corte/ativação do compressor do A/C
52- sinal de monitorização da alimentação dos injetores e da bomba
53- comando do injetor cil. #1 (4 cilindros)
54- controle da válvula solenóide de ajuste da marcha lenta

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4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
Os modos de teste disponíveis são:
- modo teste falhas: permite recuperar as falhas armazenadas na memória.
- modo teste de atuadores: permite realizar o acionamento de alguns atuadores do sistema
- acionamento da bomba de combustível (30 a 40 segundos)
- compressor do A/C
- válvula da marcha lenta
- acionamento da válvula de purga
- eletroventilador do radiador
- lâmpada de avarias
- válvula EGR

- modo teste contínuo: permite visualizar valores de parâmetros de funcionamento do motor.

Modo Teste Falhas

Tabela de Falhas
011 - Falha no circuito do sensor de detonação - KS
012 - Falha no circuito do sensor de velocidade - VSS
013 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar - ACT
014 - Falha no circuito do sensor de temperatura do motor - ECT
015 - Falha no circuito do sensor de oxigênio - HEGO
016 - Falha no circuito do sensor de posição da borboleta - TPS
017 - Falha no circuito do sensor de pressão do coletor - MAP
020 - Falha no circuito de informação da bomba de combustível
021 - Falha no sinal do sensor de rotação - CKP
023 - Falha no circuito anti-roubo eletrônico
025 - Falha no sinal do sensor de rotação - CKP - interferência
033 - Falha no circuito do sensor de posição do comando - CMP (motor F3R-2.0 8V)
038 - Falha no circuito das bobinas de ignição - linha 28, circuito aberto
039 - Falha no circuito das bobinas de ignição - linha 28, curto circuito
040 - Falha no circuito das bobinas de ignição - linha 29, circuito aberto
041 - Falha no circuito das bobinas de ignição - linha 29, curto circuito
042 - Falha no circuito do injetor cil.#4 - interrupção/curto a massa
043 - Falha no circuito do injetor cil.#4 - curto ao positivo
044 - Falha no circuito do injetor cil.#3 - interrupção/curto a massa
045 - Falha no circuito do injetor cil.#3 - curto ao positivo
046 - Falha no circuito do injetor cil.#2 - interrupção/curto a massa
047 - Falha no circuito do injetor cil.#2 - curto ao positivo
048 - Falha no circuito do injetor cil.#1 - interrupção/curto a massa
049 - Falha no circuito do injetor cil.#1 - curto ao positivo
050 - Falha no circuito da válvula de purga do canister - interrupção/curto a massa
051 - Falha no circuito da válvula de purga do canister - curto ao positivo
054 - Falha no circuito da válvula de regulagem da marcha lenta (motor F3R)
056 - Falha no circuito de comando do relé da bomba de combustível - interrupção/curto a massa

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Reparos Siemens Fenix 5
057 - Falha no circuito de comando do relé da bomba de combustível - curto ao positivo
058 - Falha no circuito do ventilador radiador - interrupção/curto a massa
059 - Falha no circuito do ventilador radiador - curto ao positivo
060 - Falha de bloqueio
064 - Falha no circuito da válvula solenóide EGR (motor K7M)
068 - Falha no circuito da bomba de ar - interrupção/curto a massa (não se aplica)
069 - Falha no circuito da bomba de ar - curto ao positivo (não se aplica)
071 - Falha no circuito de corte do A/C
072 - Falha no circuito da lâmpada de avaria - interrupção/curto a massa
073 - Falha no circuito da lâmpada de avaria - curto ao positivo
075 - Falha na unidade de comando
076 - Falha na unidade de comando
078 - Falha no sinal do sensor de rotação - CKP - inversão
079 - Falha na unidade de comando
080 - Falha na unidade de comando
081 - Falha na unidade de comando

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Cód. 011 - Falha no circuito do sensor de detonação

Esta falha é gravada quando é detectada interrupção/curto nos circuito dos terms.8 (sinal KS1), 44 (retorno
do sinal) ou 36 (sinal KS2 - só 6 cil.)

Verificações
- para motor K7M (1.6), visualizar os parâmetros “correção de detonação” e “sinal de detonação”, com motor
funcionando
Se o primeiro for 0, interrupção na linha do term.8
Se os dois forem 0, curto na linha do term.8
- para demais motores, visualizar o parâmetro “sinal de detonação”, com motor funcionando
Se for 0, possível curto a massa na linha do term.8 ou interrupção nas linhas dos terms.8, 44 ou
36 (6 cilindros)

- verificar continuidade/isolamento nos fios dos terms.8, 44 e 36 (só 6 cilindros)


- verificar conexão da carcaça do sensor ao term.31

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível sensor defeituoso

Cód. 012 - Falha no circuito do sensor de velocidade - VSS

Esta falha é gravada quando a unidade detecta curto/interrupção no circuito do term.12/UC

Verificações
- se com o veículo em movimento, a indicação no velocímetro for 0 km/h:

71
Siemens Fenix 5 Reparos
. curto/interrupção no circuito do term.12/UC (sinal VSS)
. medir +bat entre os terminais extremos do conector do sensor; se não verifica: massa deficiente
(term.C(B2)/VSS), fusível aberto, interrupção/curto na alimentação do sensor (term.A/VSS)
- movimentar o veículo e verificar a presença de pulsos no term.12/UC (com ignição ligada)
Se não verifica, sensor defeituoso

Cód. 013 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Se a leitura do parâmetro “temperatura do ar” indica:


. -40 graus: interrupção no circuito do term.20 (sinal) ou 46 (massa dos sensores ACT e TPS); curto
a Vref (5 V) no circuito do term.20
. +119 graus: curto a massa no circuito do term.20 (sinal); curto entre as linha dos terms. 20 e 46 ou
sensor em curto

Verificações
- continuidade e isolamento dos circuitos dos terms. 20 (sinal) e 46 (massa)
- medir resistência do sensor e comparar com a tabela
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
0 7,5 a 12
20 3,05 a 4,05
40 1,3 a 1,6

- com sensor desconectado e ignição ligada, medir Vref (5V) no term.20/UC


- verificar possível interferência do sensor TPS (desconectar), principalmente se estiver gravada falha
correspondente ao TPS
Se as verificações estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 014 - Falha no circuito do sensor de temperatura do motor - ECT

Se a leitura do parâmetro “temperatura do motor” indica:


. -40 graus: interrupção no circuito do term.15 (sinal) ou 44 (massa dos sensores ECT, MAP, KS); curto
a Vref (5 V) no circuito do term.15
. +119 graus: curto a massa no circuito do term.15 (sinal); curto entre as linha dos terms. 15 e 44 ou
sensor em curto

Verificações
- continuidade e isolamento dos circuitos dos terms. 15(sinal) e 44 (massa)
- medir resistência do sensor e comparar com a tabela
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 3,05 a 4,05
40 1,30 a 1,60
80 0,30 a 0,37
90 0,21 a 0,27

72
Reparos Siemens Fenix 5
- com sensor desconectado e ignição ligada, medir Vref (5 V) no term.15/UC
- verificar possível interferência dos sensores MAP e KS (desconectar), principalmente se estiver gravada a
falha relacionada
- verificar isolamento entre circuito do term.15 e term.45 (Vref)
Se as verificações estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 015 - Falha no circuito do sensor de oxigênio

Se o parâmetro “correção da mistura” indicar o valor 128 e o parâmetro “tensão lambda” indicar 0,4 V:
. interrupção no circuito do term.17 (sinal) ou 18 (retorno do sinal)
. curto a massa ou a +bat no circuito do term.17
Se o parâmetro “tensão da sonda lambda” indicar tensão superior a 1V:
. curto à voltagem no circuito do term.17
Se o parâmetro “tensão da sonda lambda” indicar tensão igual a 400 mV, aprox.:
. interrupção no circuito do term.17 ou 18
Se o parâmetro “tensão da sonda lambda” indicar tensão próxima de 0V:
. curto a massa no circuito do term.17

Verificações
- continuidade e isolamento das linhas dos terms.17 e 18
- conector da sonda, quanto ao seu estado
- com motor funcionando, medir tensão de bateria entre os terminais do aquecedor da sonda
- medir a resistência do aquecedor
valor: entre 3 e 8 ohms, com sonda fria

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, substituir a sonda ou possível defeito na UC.

Cód. 016 - Falha no circuito do sensor de posição da borboleta - TPS

Esta falha indica:


. circuito aberto nos fios dos terms.45 (Vref), 19 (sinal TPS): parâmetro “posição da borboleta” indica 0
. curto a massa dos fios dos terms.45 ou 19: parâmetro “posição da borboleta” indica 0
. curto no potenciômetro TPS ou entre os fios dos terms.19 e 45: parâmetro “posição da borboleta”
indica 255
. interrupção no circuito do term.46 (massa do sensor): parâmetro “posição da borboleta” indica 255

Verificações
- medir a resistência do sensor (desconectado) entre:
. terms.1 (massa) e 3 (alimentação): motor K7M (1.6)
. terms.A (massa) e B (alimentação): demais motores

valor: superior a 4000 ohms


- medir resistência entre:
. terms.2 (cursor) e 1 (massa): motor K7M
. terms.C (cursor) e A (massa): demais motores

73
Siemens Fenix 5 Reparos
movimentando lentamente o cursor, o valor deve aumentar e diminuir sem saltos ou interrupções
Se as medições acima não verificam, sensor defeituoso
- verificar continuidade/isolamento dos fios dos terms.45 (Vref), 19 (sinal), 46 (massa)
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão de alimentação (Vref) entre:
. terms.3 e 1 do conector do sensor: motor K7M
. terms.A e B do conector do sensor: demais motores
valor = 5 volts
Se não verifica: . conexão a massa defeituosa
. interrupção/curto no fio de alimentação
. possível defeito na UC: para confirmar, repetir a medição entre os terms.45/UC e 46/UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 017 - Falha no circuito do sensor de pressão do coletor - MAP

Se o parâmetro “pressão de coletor” indica:


. pressão = 103 mBar: interrupção nos circuitos dos terms.16 (sinal), 45 (Vref) ou 44 (massa); curto a
massa no circuito do term.16
. pressão = 928 mBar: interrupção no circuito do term.44

Verificações
- inspecionar a mangueira do sensor
- medir tensão de alimentação (Vref) entre os terms.C (Vref) e A (massa), com ignição ligada
Se não verifica:
. possível defeito na UC: para confirmar, medir a tensão entre os terms. 45 e 44, no conector da UC
. conexão a massa defeituosa (term.A/MAP)
- com bomba de vácuo, medir tensão variável (conforme é aplicado vácuo) entre 0,3 e 4,8 volts
Se não verifica, sensor defeituoso
- verificar continuidade /isolamento no circuito do term.16/UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 020 - Falha no circuito de informação da bomba de combustível

A UC aciona o relé da bomba, aterrando o term.48; espera receber tensão de bateria no term.52 (monitor da
alimentação da bomba)
obs.: se há gravação de falhas relativas aos sensores ACT, HEGO, ECT e TPS, realizar as verificações
correspondentes ao circuito do sensor TPS

verificações
- medir tensão de bateria no term.3/relé da bomba (linha 30), com ignição desligada
Se não verifica, inspecionar circuito de alimentação do relé e estado do fusível

74
Reparos Siemens Fenix 5
- ao ligar a ignição (e por 2 ou 3 segundos) medir tensão de bateria no term.5/relé (saída)
Se não verifica, relé defeituoso
Se verifica, inspecionar continuidade entre o term.5/relé e term.52/UC
Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 021 - Falha no circuito do sensor de rotação - CKP

Esta falha é gravada no caso de interrupção/curto no circuito dos terms.33 ou 34

Verificações
- medir a resistência do sensor. Valor: 150 a 250 ohms
- verificar continuidade/isolamento dos circuitos dos terms.33 e 34
- verificar possível inversão dos fios
Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 023 - Falha no circuito anti-roubo eletrônico

Interrupção ou curto a +bat na linha do term.37/UC (K7M) ou term.35/UC (demais motores) ao term.5/caixa
descodificadora

Verificações
- verificar continuidade/isolamento no fio do term.37 (K7M) ou term.35 (demais motores)
Se a verificação está em ordem, possível defeito na UC

Cód. 025 - Falha no sinal do sensor de rotação (CKP) - interferência ( parasita)

Esta falha é gravada no caso de interferência (parasitas) de alta tensão no sinal

Cód. 033 - Falha no circuito do sensor de posição (fase) do comando - CMP (motor F3R-2.0 8V)

Esta falha é gravada no caso de:


. interrupção/curto a massa no circuito do term.42 (sinal CMP)
. curto ao positivo no circuito do term.48 (controle do relé da bomba)
. curto entre as linhas dos terms.2 (massa) e 52 (alimentação do sensor/saída do relé da bomba)

obs.: eliminar previamente falha relativa ao circuito de comando da bomba, se estiver gravada

Verificações
- com motor funcionando (ou durante a partida), medir tensão de bateria entre os terms.3 (alim. do sensor) e
1 (massa)
Se não verifica, inspecionar:
. circuito de alimentação do sensor (term.3/saída do relé da bomba)
. conexão a massa (term.2)

75
Siemens Fenix 5 Reparos
- com motor funcionando ou durante a partida, verificar a presença de sinal pulsado no term.2 (sinal)
Se não verifica, sensor defeituoso ou curto no fio de sinal
- verificar continuidade/isolamento do fio de sinal

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 038 - Falha no circuito das bobinas de ignição - interrupção linha 28


Cód. 039 - Falha no circuito das bobinas de ignição - curto linha 28
Cód. 040 - Falha no circuito das bobinas de ignição - interrupção linha 29
Cód. 041 - Falha no circuito das bobinas de ignição - curto linha 29

Esta falha é gravada quando detectada interrupção no circuito:


- do term. 28 (cilindros 1/4) ou term. 29 (cilindros 2/3) motor 4 cilindros
- do term. 28 (cilindros 1/5), term. 29 (cilindros 2/6) ou term.01 (cilindros 3/4) motor 6 cilindros

obs.: se houver curto a massa, queima o fusível e não há comunicação com o equipamento de teste

Verificações
- medir resistências da bobina detectada com avaria
R primário: 1 ohm
R secundário (1.6): 10 Kohms
R secundário (2.0 8V): 8 Kohms
- verificar continuidade no circuito de acionamento das bobinas:
. term.28/UC a term.3/Bobina 1
. term.29/UC a term.3/Bobina 2

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 042 - Falha no circuito do injetor cil.#4 - interrupção/curto a massa


Cód. 043 - Falha no circuito do injetor cil.#4 - curto ao positivo
Cód. 044 - Falha no circuito do injetor cil.#3 - interrupção/curto a massa
Cód. 045 - Falha no circuito do injetor cil.#3 - curto ao positivo
Cód. 046 - Falha no circuito do injetor cil.#2 - interrupção/curto a massa
Cód. 047 - Falha no circuito do injetor cil.#2 - curto ao positivo
Cód. 048 - Falha no circuito do injetor cil.#1 - interrupção/curto a massa
Cód. 049 - Falha no circuito do injetor cil.#1 - curto ao positivo

Estas falhas são gravadas sempre que detectada interrupção/curto no circuito de acionamento dos injetores
(terms.4, 25, 30, 53, para motor F3R e N7Q; terms. 4, 30, para motor K7M e Z7X)
Verificações
- medir resistência dos injetores
valor: 15 ohms, aprox.
- verificar continuidade/isolamento do circuito de acionamento

76
Reparos Siemens Fenix 5
Cód. 050 - Falha no circuito da válvula de purga do canister - interrupção/curto a massa
Cód. 051 - Falha no circuito da válvula de purga do canister - curto a positivo

Motor K7M (1.6)


Esta falha é apresentada quando detectado curto/interrupção no circuito do term.42/UC
Segundo o fabricante, o parâmetro “abertura da válvula de purga” apresenta o valor 0,7%, se a falha está
presente; se estiver memorizada, o valor pode ser outro.

Demais motores
Esta falha é gravada quando detectada interrupção/curto no circuito do term.50/UC
obs.: mesmo na presença de avaria, o fabricante informa que o parâmetro “abertura da válvula de purga” é
variável

Verificações
- medir resistência da válvula
valor: 30 a 40 ohms
- com o motor em funcionamento, medir tensão de bateria no term.A/Válvula (é o terminal ligado ao relé da
bomba de combustível)
- verificar continuidade no circuito do term.50/UC (acionamento da válvula)

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 054 - Falha no circuito de regulagem da marcha lenta

motor K7M
Se os parâmetros:
. “abertura do motor de passo” = 10 aprox.,
. “adaptação “da marcha lenta” = 0,
. “adaptação da mistura na marcha lenta” =128, interrupção no circuito do terms.9, 35, 36 ou 40
Se os parâmetros:
. “abertura do motor de passo” = 10 aprox.,
. “adaptação “da marcha lenta” = -0,3,
. “adaptação da mistura na marcha lenta” =128, curto a massa no circuito dos terms.9, 35, 36 ou 40

obs.: na presença de avaria, o parâmetro “abertura do motor de passo” permanece fixo

Verificações
- medir resistência das bobinas do motor de passo entre terms. A e B e entre terms.C e D
valor: 50 a 60 ohms
- verificar continuidade/isolamento nos circuitos dos terminais:
. 35/UC a A/Motor de passo
. 40/UC a B/Motor de passo
. 36/UC a C/Motor de passo
. 09/UC a D/Motor de passo

77
Siemens Fenix 5 Reparos
- com motor funcionando na marcha lenta, acelerar e soltar; verificar a presença de pulsos de acionamento do motor
de passo em todos os terminais (com caneta de polaridade ou osciloscópio)

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

demais motores
Esta falha é gravada quando é detectada interrupção/curto no circuito do term.54

obs.: na presença de avaria, o parâmetro “abertura da válvula da marcha lenta” permanece fixo

Verificações
- medir resistência da válvula
valor: 8,5 a 10,5 ohms
- ao ligar a ignição (por 1 a 2 segundos), medir tensão de bateria no term.1 da válvula (terminal ligado ao relé
da bomba)
Se não verifica, inspecionar o circuito entre a válvula e o term.5/relé da bomba
Se há tensão, verificar continuidade/isolamento no circuito do term.54/UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 056 - Falha no circuito da bomba de combustível - interrupção/curto a massa

Esta falha é gravada quando é detectado:


. interrupção/curto a massa na linha do term.48 ou 52/UC
. curto à voltagem na linha do term.48

obs.: se há gravação de falha relativa ao sensor de posição do comando (motor F3R e N7Q), verificar
previamente o circuito do relé da bomba

Verificações
- verificar se o interruptor de inércia está armado
- medir tensão de bateria no term.1/relé bomba, com ignição ligada
Se não verifica:
. interrupção/curto no circuito de alimentação da bobina do relé
. fusível aberto (não deverá haver tensão no term.24)
- medir tensão de bateria entre terms.1 e 2 do relé (bobina do relé), ao ligar a ignição, por 1 ou 2 segundos
Se não verifica:
. verificar aterramento do term.48/UC ao ligar a ignição (1 a 2 segundos)
Se não verifica, falta alimentação de bateria no term.24 ou possível UC com defeito
. interrupção/curto no circuito de comando (term.48)
Se verifica, e o relé não aciona, relé defeituoso
- verificar continuidade/isolamento do circuito do term.52/UC

78
Reparos Siemens Fenix 5

Cód. 057 - Falha no circuito da bomba de combustível - curto ao positivo

Esta falha é gravada quando é detectado curto à voltagem na linha do term.48


obs.: se há gravação de falha relativa ao sensor de posição do comando (motor F3R e N7Q), verificar
previamente o circuito do relé da bomba

Cód. 58 - Falha no circuito do ventilador do radiador - interrupção / curto a massa


Cód. 59 - Falha no circuito do ventilador do radiador - curto ao positivo

O fabricante não informa a natureza destas falhas e as mesmas não puderam ser reproduzidas.

Cód. 060 - Falha de bloqueio

A falha é apresentada quando detectado algum problema no sistema imobilizador do veículo.


Verificações:
- medir a continuidade da linha de comunicação entre UC e unidade do imobilizador (term. 35/UC).
- se a falha persiste, analisar todo o sistema imobilizador.

Cód. 064 - Falha no circuito da válvula solenóide EGR (motor K7M)

A falha é apresentada quando detectado curto/interrupção no circuito do term.10/UC


obs.: são detectados somente, defeitos elétricos; as falhas de dirigibilade ou emissões do veículo, provocadas
por defeitos mecânicos do sistema EGR, são diagnosticadas basicamente, através da análise de
parâmetros do modo contínuo.

Verificações
- com motor funcionando na marcha lenta ou durante a partida (válvula desativada), medir tensão de bateria
nos terminais da válvula solenóide
Se há tensão só num deles, possível defeito na válvula (solenóide aberto)
Se não há tensão em nenhum deles, verificar continuidade/isolamento no circuito de alimentação da
válvula, entre a válvula e a saída do relé da bomba
- medir resistência da válvula
valor: 27 a 33 ohms
- verificar continuidade/isolamento do circuito de acionamento da válvula (term.10/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste atuador da válvula solenóide EGR, verificando a presença de
tensão de alimentação num terminal e massa no outro

79
Siemens Fenix 5 Reparos

Cód. 071 - Falha no circuito de corte do A/C

Esta falha é gravada quando detectado curto à voltagem no circuito do term.51; só para veículos com A/C

Verificações
- continuidade/isolamento do circuito do term.51/UC ao term.B5 do quadro de comandos do A/C
- se a falha persiste, analisar o estado dos parâmetros relativos ao sistema do A/C

Cód. 072 - Falha no circuito da lâmpada de avaria - interrupção/curto a massa


Cód. 073 - Falha no circuito da lâmpada de avaria - curto a positivo

A lâmpada deve acender durante 3 segundos, ao ligar a ignição


Verificações
- estado da lâmpada
- continuidade/curto no circuito do: term.43/UC (motor K7M); term.26/UC (demais motores)
- aterramento do term.43 (K7M) ou term.26 (demais motores), por 3 segundos, ao ligar a ignição
- tensão de bateria no term.24/UC, com ignição ligada

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 075 - Falha na unidade de comando


Cód. 076 - Falha na unidade de comando

Perante a gravação desta falha o fabricante recomenda substituir a UC

Cód. 078 - Falha no sinal do sensor de rotação (CKP) - inversão

Esta falha é gravada no caso de inversão dos fios do sensor.


Verificar possível conexão invertida dos fios .

Cód. 079 - Falha na unidade de comando


Cód. 080 - Falha na unidade de comando
Cód. 081 - Falha na unidade de comando

Perante a gravação desta falha o fabricante recomenda substituir a UC

5.0 - MODO TESTE CONTÍNUO

Parâmetros do modo Contínuo


Rotação do motor [rpm]
Marcha lenta nominal: . motor F3R = 750 a 850 rpm
. motor K7M = 690 a 790 rpm (750 rpm com T/A)
. motor Z7X = 660 a 760 rpm

80
Reparos Siemens Fenix 5
Tempo de injeção [microseg]
Este parâmetro identifica o estado de carga do motor e não se corresponde com o valor lido com multímetro,
no terminal de acionamento do injetor.
Valor: . motor F3R e N7Q = 1500 a 2500 microseg
. motor K7M e Z7X = 1100 a 2100 microseg

Obs.: este é um valor calculado pela UC; será sempre, diferente àquele valor medido com multímetro, no
terminal de acionamento do injetor

Avanço [graus]
Indica o avanço instantâneo aplicado pela UC
Valor: 4 a 20 graus

Pressão [mBar]
Indica o valor da pressão atmosférica no local; o valor é o lido pelo sensor MAP ao ligar a ignição, e antes de
dar partida.
O valor é atualizado toda vez que a borboleta ultrapassa uma abertura de 70 %
valor: . motor F3R, N7Q e Z7X = 250 a 450 mBar na marcha lenta
. motor K7M e Z7x = 200 a 400 mBar na marcha lenta

Posição da borboleta [passos]


Apresenta a abertura da borboleta, em passos.
Valor: . motor F3R = 20 a 30 passos na marcha lenta
. motor K7M = 35 a 45 passos na marcha lenta
. motor Z7X = 25 a 35 passos na marcha lenta

Sensor de oxigênio [mVolts]


Apresenta o valor de tensão recebido pela UC; o valor lido deve oscilar entre 50 e 900 mV

Temperatura da água [graus]


Com o motor frio, o valor lido deve estar entre +50C e -50C da temperatura ambiente
. todos motores = 80 a 100 graus

Temperatura do ar [graus]
Com o motor frio, o valor lido deve estar entre +50C e -50C da temperatura ambiente
Valor: 20 a 70 graus

Tensão de alimentação da UC [Volts]


Este parâmetro apresenta o valor de tensão de alimentação da UC; deve estar bem próximo da tensão de
bateria.

Velocidade do veículo [Km/h]

81
Siemens Fenix 5 Reparos
Sinal de detonação
Indica a presença de sinal proveniente do sensor de detonação.
Com o motor em carga a 2000 rpm, este parâmetro apresenta um valor variável (diferente de 0); informação do
fabricante.

Correção de detonação [graus]


Indica o atraso do ponto de ignição provocado pela presença de detonação
Com o motor em carga a 2000 rpm, este parâmetro apresenta um valor variável entre 0 e 6 graus, dependendo
do nível de detonação; informação do fabricante

Obs.: no caso de avaria do sensor KS, a UC aplica um atraso 4 graus no ponto de ignição, o qual não será
apresentado neste parâmetro.

Correção da mistura [passos] (ver nota1 no final)


Este parâmetro apresenta a média das correções de mistura, aplicadas em função da informação recebida
do sensor de oxigênio (é a correção de curto prazo); o valor oscila (mais ou menos rapidamente) em torno de
128 passos. Valores acima de 128 indicam solicitação de enriquecimento; valores abaixo de 128 indicam
empobrecimento.

Adaptação da mistura na marcha lenta [passos] (ver nota1 no final)


Apresenta o fator de correção da mistura de longo prazo (aprendizado), para marcha lenta e cargas baixas;
a aplicação desta correção tem por objetivo recentrar o valor de correção da mistura em torno de 128, com
o motor funcionando na marcha lenta.
Valores limites (inf. do fabricante): . motor F3R: 32 a 224
. motor K7M: 100-104 a 255

Adaptação da mistura em carga [passos] (ver nota1 no final)


Apresenta o fator de correção da mistura de longo prazo, para cargas médias e altas; a aplicação desta
correção tem por objetivo recentrar o valor de correção da mistura em torno de 128, com o motor funcionando
nas cargas parciais e altas.
Valores limites (inf. do fabricante): . motor F3R: 82 a 224
. motor K7M: 0 a 208

Válvula de controle da marcha lenta (relação cíclica de abertura) [%]


Este parâmetro indica a abertura da válvula de ajuste da marcha lenta
Na marcha lenta (inf. fabricante): . motor F3R e N7Q: 15% a 35%
. motor K7M: 5% a 25%

82
Reparos Siemens Fenix 5
Correção na adaptação da marcha lenta [%]
O valor deste parâmetro reflete o aprendizado das variações lentas na abertura da válvula de ajuste da marcha
lenta, e que mantém o fluxo de ar necessário na marcha lenta; a aplicação desta correção permite que o parâmetro
“válvula de controle da marcha lenta” apresente um valor nominal médio (informação do fabricante)
Limite mínimo: . motor F3R: -8,6% (os primeiros veículos tinham -6,2% como limite mínimo)
. motor K7M: -2,4%
Limite máximo: +6,2%
Experimentalmente, encontram-se valores entre 0 e 20 %

Desvio atmosférica [mbar]

Válvula EGR (relação cíclica de abertura) [%]


Apresenta o valor do ciclo de trabalho do sinal de controle da válvula solenóide EGR e que representa a
abertura desejada da válvula EGR

Válvula canister (relação cíclica de abertura) [%]


Apresenta o valor do ciclo de trabalho do sinal de controle da válvula de purga e que representa a abertura
desejada da mencionada válvula
Experimentalmente, encontram-se valores de ciclo de trabalho entre 0,6 e 1%, na marcha lenta

Nota 1: a informação fornecida pelos dois parâmetros de ajuste da mistura de longo prazo, dá uma idéia da
mistura queimada pelo motor segundo avaliação da sonda lambda. Para que sejam úteis ao
diagnóstico, só é possível tirar conclusões se os seus valores estão num dos limites e se ambos
valores derivam no mesmo sentido; isto acompanhado de oscilação do parâmetro “correção da
mistura” acima de 175 ou abaixo de 80.

83
MA1.7 Reparos
SEÇÃO 2.4 : MA1.7

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ......................................................................................... 85

2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................................... 86


2.1 - Subsistema de alimentação de combustível ............................................................... 86
2.2 - Subsistema de admissão de ar .................................................................................. 86
2.3 - Subsistema elétrico e de controle ............................................................................... 89
2.4 - Sistema de ignição .................................................................................................... 90
2.5 - Sistema de controle das emissões evaporativas ........................................................ 90
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO .............................................................................. 91
3.1 - Tabela de terminais do conector da UC ...................................................................... 91
3.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ................................................................. 94
3.1 - Códigos de Falhas ................................................................................................... 94
3.2 - Descritivo de Falhas .................................................................................................. 94
3.3 - Parâmetros do modo contínuo .................................................................................... 98

Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos
veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante que
as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente neste
manual, assim como no manual de operação.

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito,
da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

84
Reparos MA 1.7
1.0 - INTRODUÇÃO

O Renault Clio é equipado com um sistema de controle eletrônico que comanda a injeção de combustível e a
ignição do motor através de uma central eletrônica com identificação MA 1.7. Trata-se de um sistema single-point
ou monoinjetor.
A unidade de comando também controla o avanço da ignição. O sistema baseia-se na informação do ângulo da
borboleta/número de giros para calcular a massa de ar admitida nos cilindros e a partir daí, a quantidade de
combustível necessária e o avanço da ignição.
Este sistema é dotado de sonda Lambda, o que possibilita o controle de mistura em malha fechada.

85
MA1.7 Reparos
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

2.1 - Subsistema de alimentação de combustível

Bomba de combustível
A bomba de combustível, interna ao tanque, está dimensionada para funcionar a uma pressão nominal de 1,0 + 0,1
bar, fornecendo uma vazão de 80 a 110 litros/hora a ( 25ºC ).

Filtro de combustível
O filtro de combustível está instalado debaixo do chassi, perto do reservatório, na linha de envio de combustível.
É do tipo de papel de elevado poder filtrante . Na montagem, deve ser respeitado o sentido da seta estampado no
invólucro externo, que indica o sentido de fluxo do combustível.

Injetor
O injetor tem a função de pulverizar o combustível necessário para formar a mistura ar/combustível. É feito de aço
inoxidável e está colocado na posição central na torre porta-injetor, acima da válvula borboleta.
O positivo para a alimentação do injetor é fornecido através de um pré-resistor limitador de corrente, que permite
evitar o superaquecimento do injetor, sua resistência é de 2,5 a 3,5 ohms.

Resistência da Válvula Injetora: 1,1 a 1,5 ohms.

Regulador de Pressão
O regulador de pressão, do tipo mecânico com membrana, está montado no corpo de borboleta.
A sua função é manter constante a pressão de envio de combustível ao injetor, em um valor de aproximadamente
1 bar. Na câmara superior do regulador existe o furo que a coloca em comunicação com o exterior de forma a evitar
a formação de vácuo.
A linha de combustível mantém a pressão durante um certo tempo, após desligar o motor, o que impede a formação
de bolhas de vapor após o aquecimento do combustível, devido ao calor cedido pelo motor e partida a quente mais
rápidas.

2.2 - Subsistema de admissão de ar

Sensor de temperatura do ar - ACT


O sensor está localizado no corpo da borboleta.
É formado por um corpo de plástico no qual se encontra o resistor do tipo NTC, que varia sua resistência de modo
inversamente proporcional a temperatura do ar. O corpo de plástico cobre também o injetor.
A UC apresenta, com sensor retirado, uma tensão de 5V . Com o sensor ligado a tensão varia em função da
temperatura.
Temperatura Resistência
20°C 2,40Kohms
40°C 1,20Kohms
80°C 0,32Kohms

86
Reparos MA 1.7
Corpo de borboleta

Sensor de posição da borboleta - TPS

O sinal da posição da borboleta tem um papel fundamental na determinação do tempo de injeção.


Tal sinal é enviado pelo potenciômetro de pista dupla do sensor, por meio de um cursor solidário ao eixo da
borboleta. Para evitar erros no levantamento do ângulo de abertura, o eixo da borboleta é montado em dois
rolamentos de esferas.

87
MA1.7 Reparos
Do terminal 2 do TPS, um sinal de tensão proveniente da pista 1 é enviado ao terminal 12 da central; ele é
proporcional às posições assumidas pela borboleta nos primeiros 24° (0° a 24°) de abertura. Portanto, o sinal
assume um valor próximo a 0 volt quando a borboleta está completamente fechada e um valor próximo aos 5 volts
para uma abertura de 24°. Tal sinal, enviado ao terminal 12 da UC, corresponde às condições de funcionamento
em marcha lenta e com carga parcial.

A partir de 18° de abertura da válvula borboleta até sua completa abertura (aproximadamente 90°), tem-se a
intervenção do sinal fornecido pelo terminal 4 do potenciômetro, ou seja, aquele da pista 2. Tal sinal, enviado ao
terminal 11 da UC, corresponde às condições de funcionamento de média e plena carga.

Com ângulos de abertura da válvula borboleta compreendidos entre 18° e 24°, a presença simultânea de sinais de
tensão nos terminais 2 e 4, respectivamente da pista 1 e pista 2, deve satisfazer uma determinada relação.
Nas condições acima, a UC consegue verificar a exata sincronização entre os sinais da pista 1 (carga mínima/
parcial) e os da pista 2 (carga média/plena carga). A massa do sensor (term. 1 do potenciômetro) é fornecida pelo
terminal 27 da UC.

Motor de corrente contínua para o controle da marcha lenta.

O controle da rotação do motor em marcha lenta é feito automaticamente pela UC por meio de um motor elétrico de
corrente contínua que, através de um sistema de redução, age diretamente sobre a alavanca de comando da
borboleta.

Um microinterruptor está incorporado no motor para detecção de borboleta fechada. Este está fechado quando o
pedal do acelerador está em repouso.

O fechamento do contato serve para ativar a dupla função de corte de combustível (cut-off) durante as desacelerações
e o controle da marcha lenta.

A retomada dos impulsos de injeção depois de uma fase de cut-off e a ativação da função de controle da marcha
lenta são gerenciados pela UC em relação à rotação do motor e a temperatura do motor.

88
Reparos MA 1.7
A UC pode também, levar em consideração outros parâmetros como: motor em fase de partida ou aquecimento
ou funcionamento do condicionador de ar para ajuste da marcha lenta. A função de controle da marcha lenta é
ativada pelo fechamento do contato do microinterruptor, que liga à massa o terminal 8 da UC (através dos terminais
3 e 4 do conector do motor de controle da marcha lenta).

A UC alimenta o motor de controle através dos terminais 32 e 34 de forma que, abrindo ou fechando a válvula
borboleta, efetue a correção da marcha lenta. Um comutador interno na UC inverte as polaridades do motor de
forma a obter os dois sentidos de rotação (horário e anti-horário).

O curso da haste de apoio, agindo sobre a alavanca da borboleta, pode determinar uma abertura máxima de
aproximadamente 18°.
Resistência do Motor de Controle da Marcha Lenta: 6 a 9 ohms.

2.3 - Subsistema elétrico e de controle

Sensor de temperatura do motor - ECT


O sensor de temperatura do motor constitui-se de um resistor do tipo NTC e está montado no coletor de admissão
e em contato com o líquido arrefecedor; seu funcionamento é similar daquele do sensor ACT.
A UC alimenta o sensor através do terminal 14. A massa do sensor é dada pelo terminal 27 da UC.
Temperatura Resistência
20°C 2,40Kohms
80°C 0,32 Kohms
100°C 0,18 Kohms

Sensor de rotação e P.M.S. - ESS


Está ligado aos terminais 21 e 3 da UC e os fios estão protegidos por uma malha de cobre recoberta com alumínio
revestido de poliéster. Esta malha de cobre está ligada no ponto de massa no coletor de admissão.

A tensão de pico produzida por este sensor varia de uns poucos Volts a baixa rotação e algumas dezenas de volts
em alta rotação. Com base nas informações fornecidadas por este sensor, a UC estabelece o exato momento da
ignição.
Resistência do Sensor: 890 a 1090 ohms

Sonda Lambda
A sonda é do tipo aquecido e está fixada no escapamento, próxima ao coletor de escape. O resistor de
aquecimento é alimentado pela chave de ignição através do fusível F14 de 30A.
Resistênciado aquecedor: 4 a 8 ohms

Obs: A sonda também pode degradar-se rapidamente com a presença de chumbo na gasolina. A substituição
deve estar de acordo com o plano de manutenção do fabricante.

89
MA1.7 Reparos
2.4 - Sistema de ignição
O sistema de ignição utilizado é do tipo convencional. A bobina de ignição constitui-se de um enrolamento primário,
ligado à UC através do terminal 1. O sistema possue distribuidor que distribui alta tensão para as velas de ignição
Resistência do Primário da Bobina: 0,41 a 0,52 ohms
Resistência do Secundário da Bobina: 7,04 a 8,96 Kohms
Folga entre os eletrodos: 0,90mm

2.5 - Sistema de controle das emissões evaporativas


O sistema adotado para a ventilação do tanque de combustível é do tipo “fechado”. Este sistema impede que os
vapores de gasolina que se formam no reservatório e no sistema de alimentação se descarreguem na atmosfera.

O sistema constitui-se de um reservatório com tampa selada e com restrição no bocal, uma bomba de combustível
interna com indicador de nível integrado, uma válvula plurifuncional, uma válvula de segurança e ventilação, um
filtro de carvão ativado (canister) e uma válvula CANP de purga do canister. A tomada de aspiração dos vapores
de combustível está localizada no corpo de borboleta para permitir que os vapores cheguem até o canister.

Filtro de carvão ativado


Constitui-se de grãos de carvão que absorvem os vapores de gasolina provenientes do tanque. O ar quente de
lavagem que entra pela tomada através do filtro de papel, passa pelos grãos de carvão retirando os vapores de
gasolina para transportá-los em direção à saída e desta em direção à válvula CANP. A entrada do ar pela tomada
também pode ser causada pela depressão no tanque.

A divisão do filtro assegura que o ar quente aspirado passe por todos os grãos de carvão propiciando o envio dos
vapores de gasolina em direção ao coletor de admissão. Existem também duas molas que permitem a dilatação
dos grãos quando a pressão aumenta.

Válvula de controle da purga do canister - CANP


A válvula controla a quantidade de vapores de combustível purgados do canister, quando energizada abre. A
abertura e o fechamento da válvula é obtido através de um sinal de onda quadrada, controlado pela UC.

90
Reparos MA 1.7
O sinal de acionamento depende do ângulo de abertura da borboleta e é ativado a partir de uma determinada
temperatura do motor.

Quando ligada a ignição a válvula é alimentada pela tensão de bateria. A UC mantém a válvula CANP fechada
durante as fases de partida e de aquecimento, independentemente da rotação do motor; a central ativa o sinal de
controle (energizando a válvula) e o mantém até que seja atingida a temperatura de 70°C do motor.

Durante a fase de corte de combustível (cut-off ou freio motor) a UC fecha a eletroválvula a fim de evitar a aspiração
dos vapores de combustível, enquanto o controle de mistura em malha fechada estiver desativado.

A verificação do funcionamento da válvula pode ser feito com motor temperatura estabilizada e a sonda Lambda em
funcionamento quando, com a rotação do motor em aproximadamente 2000 rpm constantes, deve verificar-se que
a mesma vibra.

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO

3.1 - Tabela de terminais do conector da UC

TERMINAL DESCRIÇÃO
01 Sinal de comando para a bobina de ignição
03 Sinal do sensor de rotação - ESS
04 Linha de comunicação do sistema de diagnóstico
08 Sinal do interruptor de reconhecimento da marcha lenta
09 Massa da sonda Lambda
10 Sinal da sonda Lambda
11 Sinal da pista 2 do sensor TPS
12 Sinal da pista 1 do sensor TPS
13 Sinal do sensor ACT
14 Sinal do sensor ECT
16 Alimentação permanente da bateria
17 Tensão de alimentação (term. 5 do relé de alimentação)
18 Massa dos atuadores
20 Massa do circuito eletrônico
21 Sinal do sensor de rotação - ESS
22 Sinal de controle para condicionador de ar
24 Sinal para tacômetro
25 Tensão de referência para o sensor TPS
27 Massa do sensor ACT, TPS, ECT
28 Sinal de controle do relé da bomba
29 Sinal de controle da válvula CANP
30 Sinal de controle para condicionador de ar
31 Tomada de dignóstico
32 Sinal de controle do motor de ajuste da marcha lenta
33 Massa do circuito eletrônico
34 Sinal de controle do motor de ajuste da marcha lenta
35 Sinal de controle do injetor

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MA1.7 Reparos

92
Reparos MA 1.7

93
MA1.7 Reparos
3.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO

3.1 - Códigos de Falhas

Códigos Descrição
022 Unidade de Comando Avariada
031 Falha Circuito Sensor de Posição da Borboleta
041 Falha Circuito Sensor Temperatura do Ar
051 Circuito Aberto Sensor Temperatura Agua
052 Curto-Circuito Sensor Temperatura Agua
091 Falha Circuito Relé da Bomba de Combustível
092 Falha Circuito Relé da Bomba de Combustível
112 Sinal Errado Sensor de Rotação
113 Sinal Errado Sensor de Rotação
132 Falha Circuito Sensor Lambda

3.2 - Descritivo de Falhas

022 - Unidade de Comando Avariada

Falha interna à UC

Verificações:
- apagar a memória e tentar ligar o motor.
- se a falha se apresentar novamente: possível defeito na UC.

031 - Falha Circuito do Sensor de Posição da Borboleta

Este código de falha é gravado quando a UC recebe do sensor TPS sinais fora da faixa (incompatíveis) da pista
1 ou da pista 2.
A falha acontece também quando a UC detecta erro de sincronização entre os sinais das duas pistas, no intervalo
de sobreposição (18º a 24º); neste caso a UC detectou que a soma dos sinais não resulta igual a um valor pré-
definido e daí o erro de sincronização.
Conexão a massa deficiente (bloco do motor) pode provocar a gravação desta falha.

Verificações:
. da alimentação do sensor
- desligar o conector do sensor TPS
- medir a tensão entre os terminais 1 e 5 do conector do sensor (lado chicote) ligando a chave de ignição.
A leitura deve ser de 5 volts.
Caso contrário, verificar continuidade ou curto circuito na ligação entre terminais 1 e 27 da UC e entre
terminais 5 e 25 da UC.
- desligar a ignição

94
Reparos MA 1.7

. do potenciômetro
- religar o conector do sensor
- medir a tensão entre os terminais 1 e 2 (pista 1) com a chave de ignição ligada
- abrir lentamente a borboleta; a tensão deverá variar gradualmente (em proporção à abertura da borboleta) entre
0,5 e 4,5 volts
- repetir o procedimento com os terminais 1 e 4 (pista 2)
- desligar a ignição

. da fiação
- verificar continuidade das ligações entre os terminais 12, 11 do conector da UC e os correspondentes
terminais do conector do sensor (lado chicote).

41- Falha no Circuito do Sensor de Temperatura do Ar (ACT)

Esta falha é gravada quando a UC detecta no circuito do sensor:


- curto-circuito à massa: neste caso o sensor informa uma temperatura do ar maior que 128ºC.
- circuito aberto ou curto-circuito à tensão de bateria: neste caso o sensor informa uma temperatura menor que
-50ºC.

Verificações:
. do sensor
- desligar o conector do sensor ACT e do injetor (conector integrado)
- medir a resistência do sensor e comparar com os valores da tabela seguinte.
20ºC . . . . . . . 2350 - 2650 ohms
40ºC . . . . . . . 1050 - 1250 ohms
60ºC . . . . . . . 550 - 610 ohms

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote) e os terminais 13 e 27 do
conector da UC.
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria da ligação correspondente ao terminal 13 da UC.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha está presente: possível defeito na UC.

051 - Circuito Aberto Sensor Temperatura Água


052 - Curto-Circuito Sensor Temperatura Água

Esta falha é gravada quando a UC detecta no circuito do sensor:


. curto-circuito à massa: o valor enviado pelo sensor resulta numa temperatura maior que 129ºC.
. circuito aberto ou curto-circuito à tensão de bateria: o valor informado pelo sensor e menor que -50ºC.
. falso contato: sucessivas leituras do sensor indicam variações significativas de temperatura no sentido das

95
MA1.7 Reparos
baixas temperaturas, ou o valor não se modifica para temperaturas menores que 60ºC.

Verificações:
. do sensor
- desligar o conector do sensor
- medir a resistência do sensor aplicando a seguinte tabela
10ºC . . . . 3500 a 4100 ohms
20ºC . . . . 2300 a 2650 ohms
40ºC . . . . 1050 a 1200 ohms
60ºC . . . . 550 a 600 ohms
80ºC . . . . 280 a 360 ohms

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote) e os terminais 14 e 27 do
conector da UC.
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria da ligação correspondente ao terminal 14 da UC.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha está presente: possível defeito na UC.

091 - Falha no circuito do relé da bomba de combustível


092 - Falha no circuito do relé da bomba de combustível

Verificações:
- com a caneta de polaridade, verificar alimentação nos bornes 1 e 3 do relé, com a ignição ligada.
- verificar a existência de massa no terminal 28 da UC e que tenha tensão maior que 11 volts nos terminais 1
do relé e 16 da UC.
Se isto não verifica:
. possível defeito do relé;
. curto-circuito ou circuito aberto no fio do terminal 28 ou 16 da UC;
. possível defeito na unidade comando.

- durante a partida verificar a existência de massa no terminal 28 da UC e 2 do relé.


Se isto não acontece:
. problemas na unidade de comando;
. falta de pulso do sensor RPM;
. curto circuito ou aberto no fio do terminal 17;
. durante a partida tensão maior que 10 volts no terminal 1 do relé.
Se isto não acontece: relé defeituoso.

112 - Sinal Errado no Sensor de Rotação


113 - Sinal Errado no Sensor de Rotação

Descrição
A falha é gravada quando a UC recebe do sensor ESS um sinal incorreto devido a:
. circuito aberto: é reconhecido quando há ausência de sinal do sensor com o motor funcionando.

96
Reparos MA 1.7
. perda de sincronismo: a UC recebe do sensor um número de pulsos diferente ao programado.

Verificações:
. do sensor ESS
- desligar o conector do sensor
- verificar curto-circuito ou circuito aberto da bobina do sensor.
- verificar que a distância entre o sensor e a extremidade dos dentes ( volante do motor)

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote) e os terminais 3 e 21 do conector
da UC.
- verificar o correto aterramento da malha protetora.
- verificar possível curto à massa ou à tensão de bateria da fiação.

132 - Falha no Circuito do Sensor Lambda

A falha é gravada quando a UC recebe da sonda:


. sinal indicando uma condição contínua de mistura pobre ou rica integrador Lambda indicando limite superior
de correção de 25%.
Esta situação pode ser o resultado de curto ao positivo ou a massa.
. sinal indicando uma condição de mistura rica nas situações de freio motor (corte de combustível).

Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria no fio do terminal 10 do conector da UC.

. da sonda
- desligar o conector correspondente ao sinal da sonda (fios dos terminais 9 e 10 do conector da UC).
- medir a tensão entre os terminais do conector da sonda.
- ligar o motor; mantê-lo em marcha lenta; acelerar 2 ou 3 vezes.
- a tensão deverá oscilar entre 0,2 e 0,8 volts aproximadamente.

. do resistor de aquecimento
- desligar o conector do resistor de aquecimento da sonda.
- medir a resistência que deverá ser de 4 a 8 ohms, aprox. (sonda fria).

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector da sonda e os terminais 9 e 10 do conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão de bateria no conector do
resistor (lado chicote).

Não havendo tensão de alimentação:


. verificar fusível de F14-30A
. verificar continuidade entre o terminal do resistor e a linha 15 (ignição)

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

97
MA1.7 Reparos
3.3 - Parâmetros do modo contínuo

- Alimentação UCE
Valor típico: 10 a 13V

- Tensão Sonda Lambda


Valor típico: 50 a 950 mV

- Rotação do Motor
Valor típico: 850 a 950 RPM

- Correção Adaptação M-L


- Ângulo Abert. Borboleta
Valor típico: 2 a 6°

- Válvula Canister
- Adaptação Mistura em Carga
- Adaptação Mistura em Marcha Lenta
- Correção da Mistura
Valor típico: 600 a 1200

- Interruptor A/C
- Válvula Estabilizadora M-L
- Posição Borboleta
- Pulso Rotação Motor
- Tensão Alimentação UCE
- Ajuste da Marcha Lenta
- Regulação Mistura
- Compressor de A/C
- Relé Bomba Combustível
- Temperatura da Água
Valor típico: 80 a 100°C

- Temperatura do Ar
Valor típico: 20 a 80°C

98
Reparos Siemens Sirius 32

SEÇÃO 2.5 : SIEMENS SIRIUS 32

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 100


2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 101

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE .............................................. 102

4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ............................................................... 108


4.1 - Modo teste de Falhas .............................................................................................. 108
4.2 - DIagnóstico de falhas ............................................................................................. 109
5.0 - PARAMETROS MODO CONTÍNUO ....................................................... 120

99
Siemens Sirius 32 Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO
Este manual aborda o sistema de injeção/ignição Renault Siemens Sirius 32, como aplicado aos veículos:
.Clio 1.0 8V 99  .Clio 1.6 16V 01 
.Clio 1.6 8V 99  .Twingo 1.0 8V 99-01
.Clio sedan 1.6 16V 01  .Kangoo 1.6 8V 00 
.Kangoo 1.0 8V 00  .Scenic 1.6 16V 99 
.Mégane 1.6 16V 00  .Laguna 2.0 16V 01 
.Scenic 2.0 16V 01 

100
Reparos Siemens Sirius 32
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

- Tipo de Injeção: Sistema Siemens Sirius 32


multiponto seqüencial

- Método de medição da massa de ar:


. velocidade/densidade: com sensor MAP

- Medição da rotação:
. roda fônica de 60-2 dentes; do lado do volante na caixa seca
. sensor de rotação (CKP) de relutância variável; sem ajuste
Resistência: 200 a 300 ohms

- Controle da marcha lenta:


Motor de Passo (IAC)
. resistência das bobinas: 53 ohms

- Controle da mistura:
. sonda lambda aquecida.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
- Características: com linha de retorno
. pressão da linha
linha pressurizada, com o motor não funcionando: 2,8 a 3,2 bar
. vazão: superior a 80 litros/hora com tensão de 12 V e 3 bar de pressão de linha
. método de despressurização: retirar o fusível ou relé da bomba e funcionar o motor até parar

- Bomba de combustível
. interna (no reservatório)
. acionada de 1 a 3 segundos ao ligar a ignição

- Regulador de pressão
. no extremo do tubo distribuidor

- Válvula Injetora
. Resistência: 1,78 ohms

- Interruptor de inércia
. localizado no lado esquerdo do compartimento do motor, perto do reservatório de
expansão do radiador; instalado no circuito de alimentação da bobina do relé da bomba

- Purga Canister
. Resistência: 26 ohms

- Bobina de ignição
. Resistência: primária = 0,5 ohms; secundária = 11 ohms.

101
Siemens Sirius 32 Reparos
SENSORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO
- Temperatura do motor (ECT)
Temperatura Resistência
25ºC 2360 a 2140
50ºC 850 a 770
80ºC 290 a 275
110ºC 117 a 112

- Temperatura do Ar (ACT)
Temperatura Resistência
25ºC 2120 a 1880
50ºC 860 a 760

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

- LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE COMANDO E DO CONECTOR DE DIAGNÓSTICO

102
Reparos Siemens Sirius 32
- LOCALIZAÇÃO DOS RELÉS DO SISTEMA DE INJEÇÃO

Tabela de Terminais

01- Controle ignição


03- Massa
04- Controle válvula de purga CANP
08- Comando do relé 1º velocidade
09- Indicador temperatura no painel
10- Solicitação do A/C
11- Sinal do consumômetro (Laguna, Scenic)
12- Controle do IAC
13- Sinal do ECT
15- Tensão de referência (5V)
16- Sinal do Sensor MAP
18- Sinal do sensor de pressão
19- Blindagem do sensor KS
20- Sinal do sensor KS
23- Solicitação do A/C (Laguna)
24- Sinal do sensor de rotação (ESS)
26- Conector de diagnóstico
27- Sinal para transmissão automática
28- Massa
29- Alimentação chave de ignição (linha 15)

103
Siemens Sirius 32 Reparos

Tabela de Terminais (continuação)

30- Alimentação permanente (linha 30)


32- Controle ignição
33- massa
38- Comando do eletroventilador 2º velocidade
39- Controle relé principal
40- Solicitação do A/C
41- Controle do IAC
42- Controle do IAC
43- Tensão de referencia (5V)
44- Resistência de aquecimento
45- Sinal do sensor HEGO (clio,1.6, Kangoo1.6)
46- Solicitação do A/C (Scenic)
49- Sinal do ACT
52- Interruptor luz de ré
53- Sinal do VSS (Laguna, sinal do ABS)
54- Sinal do sensor de rotação (ESS)
56- Conector de diagnóstico
57- Sinal para tranmissão automática (Scenic)
58- Imobilizador (UCE int. Scenic e Megane)
59- Controle injetor 1
60- Controle injetor 3
63- Alimentação do sensor Hego
66- Alimentação da UC
68- Controle relé da bomba
70- Sinal para o tacômetro (UCE interna)
72- Controle do IAC
73- Massa do ECT
74- Sinal do TPS
75- Massa do TPS
77- Massa do ACT
78- Massa do MAP
79- Sinal do sensor KS
80- Massa do sensor HEGO
82- Massa do sensor
83- Alimentação do sensor de pressão
85- Sinal do pressostato da direção hidráulica
88- UCE interna
89- Controle injetor 4
90- Controle injetor 2

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Reparos Siemens Sirius 32

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Siemens Sirius 32 Reparos

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Siemens Sirius 32 Reparos
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
Os modos de teste disponíveis são:
- modo teste falhas: permite recuperar as falhas armazenadas na memória.
- modo teste de atuadores: permite realizar o acionamento de alguns atuadores do sistema

- Lâmpada de avarias (não aplicavel aos veiculos 1.0 exceto twingo,kangoo e megane1.6 16V)
- Lâmpada do liquido de arrefecimento
- Compressor A/C ( Aplicavel somente nos veiculos com A/C)
- Relé da bomba de combustível
- Ventilador baixa velocidade (somente veiculos com A/C)
- Ventilador alta velocidade (somente veiculos com A/C)
- Canister
- Atuador Marcha lenta
- modo teste contínuo: permite visualisar valores de parâmetros de funcionamento do motor.

4.1 - Modo teste de Falhas

Tabela de Falhas
Falha Descrição
002 Faha no Circuito do potenciometro da borboleta
003 Falha no Circuito do sensor de temperatura do ar
004 Falha no Circuito do sensor de temperatura da agua
006 Falha no Circuito do sensor de detonações
008 Falha no Circuito do comando do relé da bomba de gasolina
009 Faha no Circuito do comando do relé principal
010 Falha no Circuito GMV Velocidade baixa
011 Falha no Circuito da lampada de avaria
012 Falha na ligação injeção / A/C
013 Falha na ligação injeção / TA
014 Falha no circuito eletroválvula de purga do canister
017 Falha no Sensor de Rotação
018 Falha no circuito do aquecimento da sonda de oxigênio pré catalisador
019 Falha Alimentação
022 Falha na Unidade de Comando
030 Falha no circuito GMV ventilador velocidade alta
032 Falha no circuito da lampada de temperatura de arrefecimento
038 Falha no circuito de aquecimento da sonda de oxigenio pós catalisador
045 Falha no Circuito do sensor de pressão do coletor
050 Falha no Comando dos injetores
052 Falha no Circuito do injetor do cilindro 1
053 Falha no Circuito do injetor do cilindro 2
054 Falha no Circuito do injetor do cilindro 3
055 Falha no Circuito do injetor do cilindro 4
057 Falha no Circuito do sensor de oxigênio pré catalisador
058 Falha no Circuito do sensor de oxigênio pós catalisador

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Reparos Siemens Sirius 32
060 Falha no Circuito do Atuador marcha lenta
061 Falha no Circuito da bobina de ignição 1-4
062 Falha no Circuito da bobina de ignição 2-3
064 Falha no Sensor de Velocidade
090 Falha no Sensor da Árvore de cames
120 Falha Lâmpada de avaria OBD

4.2 - DIagnóstico de falhas

Cód. 002 - Falha no circuito do potênciometro da borboleta (TPS)

Verificações

- medir a resistência do sensor (desconectado) entre os terms. A (massa) e C


(alimentação)
valor: superior a 1200 ohms
- medir resistência entre os terms.B (cursor) e (massa), movimentando
lentamente o cursor; o valor deve aumentar e diminuir sem saltos ou
interrupções
- verificar isolação do fio de sinal (term. 74)
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão de alimentação (Vref)
entre os terminais A e C do conector do sensor
valor = 5 volts

Se não verifica: . conexão a massa defeituosa


. interrupção ou curto no fio de alimentação
. possível defeito na UC

Se as verif. acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

109
Siemens Sirius 32 Reparos
Cód. 003 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar (ACT)

Esta falha indica:


. circuito aberto nos fios de massa ou de sinal do sensor
. curto circuito a massa do fio de sinal do sensor

Verificações
- medir a resistência com o sensor desconectado;

resistência
Temperatura Resistência (ohms)
25ºC 2120 a 1880
50ºC 860 a 760

- com UC e sensor desconectados, verificar continuidade e isolação com


relação à massa dos fios de sinal e de massa
- com UC conectada e sensor desconectado, medir tensão no fio de sinal
(terminal do conector lado chicote), com a ignição ligada
valor = 5 volts
Se não verifica, possível defeito na UC

Cód. 004 - Falha no circuito do sensor de temperatura da água (ECT)

Esta falha indica:


. circuito aberto nos fios de massa ou de sinal do sensor
. curto circuito a massa do fio de sinal do sensor

Verificações
- medir a resistência com o sensor desconectado;

resistência
Temperatura Resistência (ohms)
25ºC 2360 a 2140
50ºC 850 a 770
80ºC 290 a 275
110ºC 117 a 112

- com UC e sensor desconectados, verificar continuidade e isolação com


relação à massa dos fios de sinal e de massa

- com UC conectada e sensor desconectado, medir tensão no fio de sinal


(terminal do conector lado chicote), com a ignição ligada
valor = 5 volts

Se não verifica, possível defeito na UC

110
Reparos Siemens Sirius 32

Cód. 006 - Falha no circuito do sensor de detonação (KS)

Verificações
- correto aperto do sensor
- funcionar o motor a 2000 rpm; medir tensão AC entre os fios de sinal
(terms. 79 e 20 da UC)
valor: 0,1 volt aprox.

- acelerar bruscamente; a leitura deve variar entre 0,1 e 0,7 volts


Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio aberto/curto; verificar continuidade/isolação entre os fios de
sinal, retorno de sinal e malha de blindagem

Cód. 008 - Falha no circuito do comando do relé da bomba de gasolina

É indicação de curto circuito ao positivo no fio do term. 29 da UC

Verificações
- medir a resistência da bobina do relé; deve ser superior a 30 ohms
- verificar continuidade e isolamento no fio do term. 68 da UC

Obs:. Este veículo possue interruptor inercial

Cód. 009 - Falha no circuito do comando do relé principal

Verificações
- funcionamento do relé
- continuidade e isolação do fio do term.39
- linha de alimentação do relé

111
Siemens Sirius 32 Reparos
Cód. 010 - Falha no circuito Grupo Moto Ventilador, velocidade baixa

Verificações:

- retirar o relé e fazer uma ponte entre o 87 e 30 do relé a primeira veloc. deve funcionar.

Se não verifica:

. fusível defeituoso;
. interrupção no circuito de alimentação de bateria.

- verificar continuidade do circuito entre o relé e o ventilador.


- massa do ventilador.

- instalar os relés e funcionar o motor na marcha-lenta: aquecer o motor


até a temperatura de funcionamento (90ºC a 105ºC).

. com caneta de teste, verificar o aterramento dos terms.


08 para 1º velocidade
38 para 2º velocidade

Se não verifica:
. interrupção ou curto à tensão de alimentação;
. possível defeito na UC.

Cód. 011 - Falha no circuito da lâmpada de avaria

Verificações:

Ligar a ignição e medir tensão no pino nº 37 da UC


e o painel de instrumentos

Se tudo em ordem:
Examinar a lâmpada de avaria

112
Reparos Siemens Sirius 32

Cód. 012 - Falha ligação injeção / AC

Verificar:
. tensão de bateria, não deve ser inferior a 11V (motor funcionando)
. defeito no relé de corte do A/C
. interrupção/curto na linha de controle do relé principal

Cód. 013 - Falha ligação injeção / TA

Esta falha somente deve ser considerada se o veículo possuir Transmissão Automática

Cód. 014 - Falha no circuito da eletroválvula de purga do canister (CANP)

Esta falha indica:


. circuito aberto no fio de controle da válvula (term.04)
. curto circuito a massa ou ao positivo do fio de controle

Verificações

- com UC e eletroválvula desconectadas, verificar a continuidade e a isolação


do fio de controle (term.04), com relação à massa e ao positivo
resistência da eletroválvula = 26 ohms

Se as verificações estão corretas, e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 017 - Falha no sensor de rotação

Verificações:
. do sensor ESS
- desligar o conector do sensor
- verificar curto-circuito ou circuito aberto da bobina do sensor.
- verificar que a distância entre o sensor e a extremidade dos dentes ( volante do motor) resistência do sensor
= 220 ohms

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote)
e os terminais 24 e 54 do conector da UC.
- verificar o correto aterramento da malha protetora.
- verificar possível curto à massa ou à tensão de bateria da fiação.

113
Siemens Sirius 32 Reparos
Cód. 018 - Falha no circuito de aquecimento da sonda oxigênio pré-catalizador

Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria no fio do terminal 63 do
conector da UC.

. do resistor de aquecimento
- desligar o conector do resistor de aquecimento da sonda.
- medir a resistência que deverá ser de 4 a 8 ohms, aprox. (sonda fria).

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector da sonda e o terminal
45 do conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão
de bateria no conector do resistor (lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

Cód. 019 - Falha na alimentação

Normalmente, esta falha é gravada quando:


. é desligada a UC ou a bateria
. corte da linha de alimentação permanente da UC:
.. falha no relé de alimentação (é alimentado diretamente com +bat)
.. curto ou circuito aberto na linha 30 da UC

Verificações
- funcionamento do relé
- continuidade e isolação do fio do term.30/66 da UC
- linha de alimentação do relé

Cód. 022 - Falha na Unidade de Comando

Falha interna à UC

Verificações:
- apagar a memória e tentar ligar o motor.
- se a falha se apresentar novamente: possível defeito na UC.

114
Reparos Siemens Sirius 32

Cód. 030 - Falha no circuito Grupo Moto Ventilador, velocidade alta

Verificações:

- retirar o relé e fazer uma ponte entre o 87 e 30 do relé a primeira veloc. deve funcionar.

Se não verifica:

. fusível defeituoso;
. interrupção no circuito de alimentação de bateria.

- verificar continuidade do circuito entre o relé e o ventilador.


- massa do ventilador.

- instalar os relés e funcionar o motor na marcha-lenta: aquecer o motor


até a temperatura de funcionamento (90ºC a 105ºC).
. com caneta de teste, verificar o aterramento dos terms. 08 1º velocidade
e 38 para 2º velocidade

Se não verifica:
. interrupção ou curto à tensão de alimentação;
. possível defeito na UC.

Cód. 032 - Falha no circuito da lâmpada de temperatura do arrefecimento

Condições da falha:
A UC detecta a falha após 10 segundos com o motor funcionando acima de 3800 rpm.

verificações:

- circuito aberto ou em curto a massa no terminal 09 da UC

115
Siemens Sirius 32 Reparos
Cód. 038 - Falha no circuito de aquecimento sonda oxigênio após catalisador

Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou aberto
- desligar o conector do resistor de aquecimento da sonda.
- medir a resistência que deverá ser de 4 a 8 ohms, aprox. (sonda fria).

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector da sonda e o terminal
45 da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

Cód. 045 - Falha no circuito do sensor de pressão do coletor

Esta falha indica:


. circuito aberto nos fios dos terms.16 (sinal) ou 15 (Vref)
. curto circuito à massa do fio de sinal (term.16)

Verificações
- medir tensão de alimentação (Vref) entre terms.C e A do conector do sensor
(ignição ligada)
valor = 5 Volts

Se não verifica:
. repetir a medição (no conector lado chicote), com o sensor desconectado
Se verifica, sensor defeituoso
Se não verifica: . conexão a massa aberta
. fio de alimentação em curto ou aberto
. possível defeito na UC

116
Reparos Siemens Sirius 32

Cód. 050 - Falha no comando dos injetores

Esta falha indica curto na alimentação dos injetores


- desconectar os injetores do chicote e apagar a memória de falhas
- dar partida por 10 segundos aproximadamente

Se a falha não é gravada novamente, defeito no injetor

- verificar isolamento entre fios do injetor e entre o fio de controle e massa;


para estas verificações desligar a UC do chicote

Se verifica, possível defeito na UC

Códs. 052/ 053/ 054/ 055 - Falha no circuito dos injetores dos cilindros 1,2,3,4

Verificar alimentação do relé principal

Verificações
- durante a partida medir tensão de bateria no term. 66 da UC
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 1, 2, 3, e 4

Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso

- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores


Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos
terms. 89, 60, 90 e 59 da UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação
. possível defeito na UC

117
Siemens Sirius 32 Reparos
Cód. 057/ 058 - Falha no circuito do sensor de oxigênio pré/pós catalisador

Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria no fio do terminal 63 do
conector da UC.

. do resistor de aquecimento
- desligar o conector do resistor de aquecimento da sonda.
- medir a resistência que deverá ser de 4 a 8 ohms, aprox. (sonda fria).

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector da sonda e o terminal
45 do conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão
de bateria no conector do resistor (lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na


UC.

Cód. 061/ 062 - Falha no circuito da bobina de ignição 1-4 / 2-3

Verificações
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term.3 conector
bobina)
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no relé da bomba
. fio (term.32 da UC) aberto/curto
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina
desconectada; se verifica, bobina com defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé da bomba, e fazer uma ponte entre os terms.30 e 87 do


soquete do relé; medir tensão na bobina
valor: tensão de bateria
Se não verifica: fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na


UC

118
Reparos Siemens Sirius 32

Cód. 064 - Falha no sensor de velocidade (VSS)

Verificações
- desconectar o sensor VSS e com ignição ligada, medir tensão entre os
terminais de alimentação e massa (terms. A e C) do conector, lado chicote
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. interrupção/curto no fio de alimentação (da chave de ignição)
. conexão massa defeituosa

- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term. 53 UC)


- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos
no fio do term. 53 da UC, ao girar uma roda de tração
Se não verifica, sensor defeituoso.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste,


possível defeito na UC

Cód. 090 - Falha no sensor da árvore de cames

Verificações:
. do sensor ESS
- desligar o conector do sensor
- verificar curto-circuito ou circuito aberto da bobina do sensor.
- verificar que a distância entre o sensor e a extremidade dos dentes ( volante do
motor) resistência do sensor = 220 ohms

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote)
e os terminais 24 e 54 do conector da UC.
- verificar o correto aterramento da malha protetora.
- verificar possível curto à massa ou à tensão de bateria da fiação.

Cód. 120 - Falha lâmpada de avaria OBD

Verificações:

- alimentação da lâmpada de avaria, quanto a curto ou aberto.

119
Siemens Sirius 32 Reparos
5.0 - PARAMETROS MODO CONTÍNUO

. Rotação do Motor (rpm)


Apresenta a rotação do motor em marcha lenta
Valor: 730 a 830 rpm

- Desvio Rotação do Motor. (rpm)


Apresen ta a variação de rotação
Valor: -30 a 30

- Temperatura de Arrefecimento (ºC)


apresenta a temperatura do liquido de arrefecimento
Valor: 80 a 110 ºC

- Temperatura do Ar. (ºC)


Apresenta a temperatura do ar admitido
Valor: 20 a 70 ºC

- Tensão de Bateria (V)


Apresenta o valor de carga da bateria
Valor: 13 a 15 Volts

- Pressão Coletor (mb)


Apresenta o valor da depressão no coletor de admissão
Valor: 250 a 400mb

- Sensor O2 pré catalizador (mV)


Apresenta o valor de leitura da sonda lambda.
Valor: 50 a 950 mV

- Posição do TPS Marcha Lenta (%)


Apresenta o valor de abertura da borboleta em porcentagem
Valor: 8 a 20%

- Atuador de Marcha Lenta (%)


Apresenta o valor de porcentagem de abertura da haste do IAC
Valor: 10 a 20% e de 13 a 23 nos 16V

- Sensor de Detonação (mV)


Apresenta um valor de tensão quando ocorrer detonação
Valor: 0 a 50 mV

- Mistura (Passos)
Apresenta um valor de abertura do atuador de ML
Valor : na marcha lenta 120 a 170

120
Reparos Siemens Sirius 32

- Mistura de Marcha Lenta/ Correção da Mistura (Passos)


Apresenta um valor de correção da mistura na Marcha lenta
Valor: 50 a 150 passos

- Imobilizador
indica se o Imobilizador esta Ativo ou inativo

- Transmissão
Indica se a transmissão é Manual ou Automática

- Bomba de Combustível
Indica se a bomba esta Ativa ou Inativa

- Reconhecimento Cilindro 1
Indica se foi Efetuado ou Não efetuado o reconhecimento do cilindro 1

- Adaptação Mistura
Apresenta se a adaptação está Ativo ou Inativo

- Adaptação Marcha Lenta


Apresenta se a adaptação de marcha lenta está Ativo ou Inativo

- Comando do relé da Bomba Combustível


Apresenta se o relé está Ativo ou Inativo

- Ventilador Velocidade Alta / baixa


Indica se o relé do sistema de arrefecimento está Ativo ou Inativo

- Ar Condicionado
Apresenta se o ar condicionado está Presente / Não presente

- Pedido A/C
Apresenta se o A/C está Ativo ou Inativo

-Estado A/C
Indica o Estado do A/C se Ativo ou Inativo

-Correção da Marcha lenta


Apresenta a correção da marcha lenta se Ativa ou Inativa

- Árvore de Cames
Apresenta se a arvore de cames esta Ativa ou Inativa

-Válvula do Canister
Indica se a válvula do canister se Ativo ou Inativo

121
Siemens Sirius 32 Reparos
- Direção Hidráulica
Indica se a direção hidráulica esta Ativa ou Inativa

- Ligação da Transmissão
Apresenta se a ligação da transmissão está Ativo ou Inativo

- Avanço da Transmissão
Indica se o Avanço da transmissão está Ativo ou Inativo

- Sensor O2 - Pré catalisador


Apresenta se o sensor O2 pré catalisador está Ativo / Inativo

- Sensor O2 - Pós catalisador


Apresenta se o Sensor O2- pós catalisador está Ativo ou Inativo

- Lâmpada Temp. do Liquido Arrefecimento


Indica se a Lâmpada da Temperatura do Liquido de arrefecimento está
Ligada ou Desligada

- Posição TPS
Indica se está na Marcha Lenta / Fora da Marcha Lenta / Plena Carga

- Pressão Atmosférica (mb)


Indica o valor registrado pela UC da Pressão Atmosférica em milibares

- Posição TPS (%)


Indica a porcentagem de abertura da borboleta de aceleração

- Velocidade do Veículo (Km/h)


Apresenta a velocidade do veiculo em Km/h

- Abertura do canister (%)


Indica a porcentagem de abertura da válvula do canister

- Potência absorvida pelo compressor A/C ( W)


Apresenta a potencia absolvida pelo compressor do A/C em Watts

122
IAW - 5NR
Reparos

SEÇÃO 2.6 : IAW - 5NR (RENAULT)

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 124


2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 125

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE .............................................. 126


3.1 - Tabela de terminais .................................................................................................. 126
4.0 - CÓDIGOS DE FALHA ........................................................................... 131
5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA ................................................................... 132

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos
veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante que
as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente neste
manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito,
da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

Rad317r6.p65

123
IAW - 5NR
Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema de injeção/ignição Renault IAW 5NR, como aplicado aos veículos:
. Clio 1.0/ 1.2 16V
. Kangoo 1.0/ 1.2 16V
. Twingo 1.0/ 1.2 16V

124
IAW - 5NR
Reparos
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Tipo de injeção: Injetor:


. multi-point sequêncial . resistência: 1,78 ohms

Medição da massa de ar: Relés do sistema:


. velocidade/densidade (sensor MAP e ACT) . corte do A/C
- Resist. do sensor MAP 50 KOhms . bomba de combustível
- Resist. do sensor temp. ar: . Principal
- 10 graus de 10450 a 8585 Ohms . 1 veloc. do eletro-vent.
+ 50 graus de 860 a 760 Ohms . 2 veloc. do eletro-vent.

Resist. do sensor de temp. dàgua Unidade de comando:


+ 25 graus de 2360 a 2140 Ohms . conector de 90 terminais
+ 110 graus de 117 a 112 Ohms
Sistema de ignição:
Medição de rotação/fase: . estática
. sensor de relutância magnética
- Resist. 220 Ohms Bobina de ignição:
. Resist. prim. : 0,5 Ohm
Controle da marcha lenta: . Resist. secundário 11 KOhms
. Motor de passo : Controla a
quantidade de ar pelo desvio: Controle de emissões:
- Resist. 53 Ohms . Evaporativas (Canister)
. Válvula de purga: Resist. 26 Ohms
Controle da mistura:
. sonda lâmbda aquecida exceto Sinais e controles auxiliares
para o Clio e Kangoo 1,6: . sinal para relé de corte do A/C
- resist. Temp. ambiente 9 Ohms
Temp. de trabalho 3,4 Ohms Níveis de Emissões:
. CO = 0,5% máximo
Sistema de combustível: . HC = 100 ppm máximo
. pressão: 3,0 bar . CO2 = 14,5% mínimo
. vazão: 100 litros/hora . Lâmbda = 0,97 a 1,03

Bomba de combustível:
. interna ao tanque

125
IAW - 5NR
Reparos
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

Localização da Unidade de Comando


e Conector Diagnóstico para Sistema IAW-5NR

LOC5NR

3.1 - Tabela de terminais

Term. Descrição
AA1 Lâmpada de diagnóstico
AA4 Compressor do ar condicionado
AB1 Controle do relé da bomba de combustível
AB1 Tensão de referência do sensor do pedal do acelerador (trilha 1)
AB3 Sinal do interruptor de parada
AB4 Massa do sensor de posição do pedal do acelerador pista 2
AC1 Sinal de pressão do A/C
AC2 Ventilador do radiador 1º velocidade
AC3 Sinal do interruptor de parada
AC4 Massa do sensor pista 1 e 2

126
IAW - 5NR
Reparos
Term. Descrição (Cont.)
AD2 Interruptor do A/C
AD3 Sistema antiarranque (sinal do decodificador)
AD4 Ventilador 2º velocidade
AE4 Controle da rotação do motor RPM
AF1 Tensão de referência do sensor (5 volts)
AF4 Sinal de velocidade do veículo VSS
AH1 Sinal do sensor de posição do pedal do acelerador
AK1 Sinal do sensor de posição do acelerador pista 2
AK4 Linha de diagnóstico
AL3 Alimentação do relé do sistema
AL4 Alimentação permanente (linha 30)
AM2 Controle do relé do sistema
AM3 Acionamento da válvula CANP
BA1 Sinal do sensor de rotação
BA2 Sinal do sensor de rotação
BB2 Alimentação do sensor de pressão MAP
BC1 Tensão de referência TPS 1 e 2 (acelerador elétrico)
BC2 Sinal do sensor de detonação KS
BC3 Sinal do sensor de detonação KS
BD1 Sinal da sonda lambda
BD2 Massa
BD3 Massa do sensor de temperatura do ar ACT
BD4 Sinal do sensor de temperatura do motor ECT
BE3 Sinal da sonda lambda
BE4 Sinal do sensor de temperatura do ar ACT
BF1 Massa do sensor de temperatura do motor ECT
BF2 Massa do sensor de pressão MAP
BF3 Sinal do sensor de pressão MAP
BF4 Sinal do sensor TPS 2
BG3 Sinal do sensor TPS 1
BJ1 Sinal do injetor 1
BK1 Sinal do injetor 2
BK3 Sinal do injetor 3
BK4 Sinal do injetor 4
BL1 Acionamento do motor do acelerador elétrico
BM1 Acionamento do motor do acelerador elétrico
BM2 Acionamento da bobina cilindros 1 e 4
BM3 Acionamento da bobina cilindros 2 e 3
BM4 Massa do sensor de oxigênio

127
IAW - 5NR
Reparos

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IAW - 5NR
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4.0 - CÓDIGOS DE FALHA

Ao perceber alguma anomalia no funcionamento do veículo, a Unidade de Comando, procura descobrir o que está
causando o defeito. Caso seja possível detectar o causador da anomalia, um código de erro é gravado na memória
da UC. Com isso, o equipamento é capaz de fazer a leitura da UC e recuperar os dados gravados. Abaixo temos
a tabela de códigos de defeito deste sistema:

Term. Descrição
001 Falha no circuito do sensor de temperatura do motor
002 Falha no circuito do sensor de temperatura do ar (ACT)
004 Falha no circuito do sensor de pressão do coletor
007 Falha no sensor de rotação do motor
010 Falha no sensor de posição do pedal 1
011 Falha no sensor de posição do pedal 2
015 Falha na alimentação do potenciômetro da borboleta
016 Falha na alimentação do sensor de pressão
017 Sinal de velocidade do veículo
018 Falha no sinal do sensor de detonação (KS)
019 Falha no circuito do comando do relé principal
023 Falha no relé ventoinha GMV 1
024 Falha no relé ventoinha GMV 2
026 Falha no comando do ar condicionado
029 Falha na luz de avaria
031 Falha na luz de falhas
040 Falha no interruptor de freio 1
042 Falha na tensão de bateria
046 Falha no injetor 1
047 Falha no injetor 2
048 Falha no injetor 3
049 Falha no injetor 4
052 Falha no aquecimento 1
053 Falha no aquecimento 2
063 Falha na ECU
065 Falha no sensor da borboleta
068 Falha no sinal da sonda de oxigênio pré catalizador
070 Falha no sinal da sonda de oxigênio pós catalizador
072 Falha na regulagem da mistura
075 Falha na bobina de ignição 1
076 Falha na bobina de ignição 2
077 Falha na bobina de ignição 3 (somente veículos com 4 bobinas)
078 Falha na bobina de ignição 4 (somente veículos com 4 bobinas)
080 Falha no pressostato da direção hidráulica
083 Falha na válvula do solenóide do cânister
084 Comando de aquecimento da sonda pré catalisador
086 Comando de aquecimento da sonda pós catalisador

131
IAW - 5NR
Reparos
Term. Descrição
088 Falha no sinal do contagiros
090 Falha no sistema de alimentação
091 Falha na sonda lambda
093 Falha no relé da bomba de combustível
094 Falha de combustão cilindro 1
095 Falha de combustão cilindro 2
096 Falha de combustão cilindro 3
097 Falha de combustão cilindro 4
101 Variador de fase
102 Falha de alimentação após relé de proteção
107 Informação da potência absorvida pelo A/C
108 Falha na borboleta motorizada
112 Erro na linha CAN
116 Falha na ECU erro RAM
117 Falha na ECU erro ROM
119 Plausibilidade freio: um contato
120 Plausibilidade freio: ambos os contato
121 Plausibilidade comandos volante
122 Plausibilidade botão de marcha / parada
123 Plausibilidade função controle de trajetória
124 Falha na ECU erro EEPROM
125 Falha na relação borboleta
126 Falha na aprendizagem
127 Falha de componente ar

5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA

001 - Falha no circuito do sensor de temperatura do motor

Verificações:
- verificar fiação quanto a circuito aberto ou curto circuito.
- verificar continuidade do fio do term. 93 da UC.
- verificar o aterramento do sensor.
- verificar o sensor. Comparar com os valores da tabela.

Temperatura Resistência
(ºC) (Kohms)
25 1,8 a 2,3
40 1,0 a 1,4
80 0,26 a 0,37
100 0,14 a 0,22

132
IAW - 5NR
Reparos
- Verificar os mesmos valores, medindo o terminal 93 da UC.

- com a ignição ligada e o sensor desligado, medir tensão no fio correspondente ao term. 93 da UC.
valor = 5 volts aprox.
Se não verifica, possível defeito na UC.

Nota: visualizando, no equipamento de teste, o parâmetro "Temperatura do Motor", é possível verificar o


funcionamento do sensor.

002 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar (ACT)

Esta falha indica:


. circuito aberto nos fios de massa ou de sinal do sensor.
. curto circuito a massa do fio de sinal do sensor.

Verificações:
- medir a resistência com o sensor desconectado;
resistência:
Temperatura Resistência (ohms)
25ºC 2120 a 1880
50ºC 860 a 760

- com UC e sensor desconectados, verificar continuidade e isolação com relação à massa dos fios de sinal
e de massa
- com UC conectada e sensor desconectado, medir tensão no fio de sinal (terminal do conector lado chicote),
com a ignição ligada
. valor = 5 volts

Se não verifica, possível defeito na UC

004 - Falha no circuito do sensor de pressão do coletor

Esta falha indica:


. circuito aberto nos fios dos terms.BF3 (sinal) ou BB2 (Vref).
. curto circuito à massa do fio de sinal (term.BF3).

Verificações:
- medir tensão de alimentação (Vref) entre terms.C e A do conector do sensor (ignição ligada)
valor = 5 Volts
Se não verifica:
. repetir a medição (no conector lado chicote), com o sensor desconectado.
. conexão a massa aberta
. fio de alimentação em curto ou aberto
Se verifica, sensor defeituoso ou possível defeito na UC

133
IAW - 5NR
Reparos
007 - Falha no sensor de rotação do motor

Verificações:
. do sensor ESS
- desligar o conector do sensor.
- verificar curto-circuito ou circuito aberto da bobina do sensor.
- verificar que a distância entre o sensor e a extremidade dos dentes ( volante do motor)

. da fiação
- verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote) e os terminais BA1 e BA2 do
conector da UC.
- verificar o correto aterramento da malha protetora.
- verificar possível curto à massa ou à tensão de bateria da fiação.

010 - Falha no sensor de posição do pedal 1


Verificações:
- medir a tensão com o sensor (desconectado) entre os terms. 2 (massa) e 4 (alimentação):
valor: 5 volts
- medir resistência entre os terms. 3 (cursor) e (massa), movimentando lentamente o cursor; o valor deve
aumentar e diminuir sem saltos ou interrupções.
- verificar isolação do fio de sinal (term. AH1).
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão de alimentação (Vref) entre os terminais 2 e 4 do
conector do sensor.
. valor = 5 volts
Se não verifica:
. conexão a massa defeituosa
. interrupção ou curto no fio de alimentação
. possível defeito na UC

Se as verif. acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

015 - Falha na alimentação do potenciômetro da borboleta


Verificações:
- medir a tensão com sensor (desconectado) entre os terms. 1 (massa) e 5 (alimentação).
. valor: 5 volts
- medir resistência entre os terms. 2 / 6 (cursor) e (massa), movimentando lentamente o cursor; o valor deve
aumentar ou diminuir sem saltos, interrupções ou descontinuidades.
- verificar isolação do fio de sinal (term. BG3 / BF4).
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão de alimentação (Vref) entre os terminais BG3 e BF4 do
conector do sensor.
valor = 5 volts
Se não verifica:
. conexão a massa defeituosa.
. interrupção ou curto no fio de alimentação.
. possível defeito na UC.

134
IAW - 5NR
Reparos
Se as verif. acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

016 - Falha na alimentação do sensor de pressão


Esta falha indica:
. circuito aberto nos fios dos terms.BF3 ( sinal ) ou BB2 ( Vref ).
. curto circuito à massa do fio de sinal ( term.BF3 ).

Verificações:
- medir tensão de alimentação (Vref) entre terms.C e A do conector do sensor (ignição ligada).
. valor = 5 Volts
Se não verifica:
. repetir a medição (no conector lado chicote), com o sensor desconectado
. conexão a massa aberta
. fio de alimentação em curto ou aberto
. possível defeito na UC
Se verifica, sensor defeituoso

017 - Sinal de velocidade do veículo


Verificações:
- verificar continuidade/isolação do fio de sinal de velocidade (term. AF4 UC).
- verificar a presença de pulsos no fio do term. AF4 da UC, ao girar uma roda de tração.
Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas condições.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

018 - Falha no sinal do sensor de detonação (KS)


Verificações:
- correto aperto do sensor.
- funcionar o motor a 2000 rpm; medir tensão AC entre os fios de sinal (terms. BC2 e BC3 da UC):
. valor: 0,1 volt aprox.
- acelerar bruscamente; a leitura deve variar entre 0,1 e 0,7 volts
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio aberto/curto; verificar continuidade/isolação entre os fios de sinal, retorno de sinal e malha de blindagem

019 - Falha no circuito do comando do relé principal

Verificações:
- funcionamento do relé.
- continuidade e isolação do fio do terminal AM2.
- linha de alimentação do relé.

135
IAW - 5NR
Reparos
023 - Falha no relé ventoinha GMV 1

Verificações:
- retirar o relé e fazer uma ponte entre o 87 e 30 do relé a primeira velocidade deve funcionar.
Se não verifica:
. fusível defeituoso;
. interrupção no circuito de alimentação de bateria.

- verificar continuidade do circuito entre o relé e o ventilador.


- massa do ventilador.
- instalar os relés e funcionar o motor na marcha-lenta: aquecer o motor até a temperatura de funcionamento.
. com caneta de teste, verificar o aterramento dos terms:
- 023 para 1º velocidade
- 024 para 2º velocidade
Se não verifica:
. interrupção ou curto à tensão de alimentação;
. possível defeito na UC.

024 - Falha no relé ventoinha GMV 2


Verificações:
- retirar o relé e fazer uma ponte entre o 87 e 30 do relé a primeira velocidade deve funcionar.
Se não verifica:
. fusível defeituoso;
. interrupção no circuito de alimentação de bateria.

- verificar continuidade do circuito entre o relé e o ventilador.


- massa do ventilador.
- instalar os relés e funcionar o motor na marcha-lenta: aquecer o motor até a temperatura de funcionamento.
. com caneta de teste, verificar o aterramento dos terms:
- 023 para 1º velocidade
- 024 para 2º velocidade
Se não verifica:
. interrupção ou curto à tensão de alimentação;
. possível defeito na UC.

026 - Falha no comando do ar condicionado


O interruptor do ar condicionado é pressionado, a tensão de entrada do módulo de Controle, terminal AD2 está
abaixo de 0,25 volts (curto a massa ou interrupção do circuito).

Verificações:
- verificar interruptor de acionamento do ar condicionado, quanto a curto ou interrupção do circuito.

136
IAW - 5NR
Reparos
029 - Falha na luz de avaria

Verificações:
- circuito aberto ou em curto a massa no terminal AA1 da UC.
- continuidade e isolação do fio do terminal AA1.

031 - Falha na luz de falhas


Verificações:
- circuito aberto ou em curto a massa no terminal AA1 da UC.
- continuidade e isolação do fio do terminal AA1.

040 - Falha no interruptor de freio 1


Verificações:
- verificar interruptor de acionamento da luz de freio, quanto a curto ou interrupção do circuito.

042 - Falha na tensão de bateria


Verificações:
- medir a tensão nos bornes da bateria:
. Se está fora da faixa, verificar circuito de carga, bateria.
. Se a tensão está dentro da faixa, possível defeito na fiação (resistência alta).

- medir, com o motor funcionando, a alimentação no terminais AL4.


valor : tensão de bateria
. Se não verifica, defeito na fiação (alta resistência, circuito aberto, interrupção)

046 - Falha no injetor 1

Verificações:
- durante a partida medir tensão de bateria no term. AL3 da UC.
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 1, 2, 3, e 4.
Se não verifica:
. fio aberto/curto.
. injetor defeituoso.
. relé defeituoso.

- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores.


Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos terms. BK4, BK3, BK1 e BJ1 da UC.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

137
IAW - 5NR
Reparos
047 - Falha no injetor 2

Verificações:
- durante a partida medir tensão de bateria no term. AL3 da UC.
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 1, 2, 3, e 4.
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso

- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores


Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos terms. BK4, BK3, BK1 e BJ1 da UC.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

048 - Falha no injetor 3


Verificações:
- durante a partida medir tensão de bateria no term. AL3 da UC.
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 1, 2, 3, e 4.
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos terms. BK4, BK3, BK1 e BJ1 da UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

049 - Falha no injetor 4


Verificações:
- durante a partida medir tensão de bateria no term. AL3 da UC.
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 1, 2, 3, e 4.
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso

138
IAW - 5NR
Reparos
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores.
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos terms. BK4, BK3, BK1 e BJ1 da UC

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

052 - Falha no aquecimento 1

Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria nos fios dos terminais BD1 e BE3 no conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão de bateria no conector do resistor
(lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

053 - Falha no aquecimento 2

Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria nos fios dos terminais BD1 e BE3 no conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão de bateria no conector do resistor
(lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

063 - Falha na ECU

Falha interna à UC.


Verificações:
- apagar a memória e tentar ligar o motor.
- se a falha se apresentar novamente: possível defeito na UC.

065 - Falha no sensor da borboleta


Verificações:
- medir a tensão com sensor (desconectado) entre os terms. 1 (massa) e 5 (alimentação):
valor: 5 volts

139
IAW - 5NR
Reparos
- medir resistência entre os terms. 2 / 6 (cursor) e (massa), movimentando lentamente o cursor; o valor deve
aumentar ou diminuir sem saltos, interrupções ou descontinuidades.
- verificar isolação do fio de sinal (term. BG3 / BF4).
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão de alimentação (Vref) entre os terminais BG3 e BF4 do
conector do sensor.
valor: 5 volts
Se não verifica:
. conexão a massa defeituosa
. interrupção ou curto no fio de alimentação
. possível defeito na UC

Se as verif. acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

068 / 070 - Falha no sinal da sonda de oxigênio pré/pós catalizador


Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria nos fios dos terminais BD1 e BE3 no conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão de bateria no conector do resistor
(lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

072 - Falha na regulagem da mistura

Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria no fio do terminal BD1 do conector da UC

- do resistor de aquecimento:
. desligar o conector do resistor de aquecimento da sonda.
. medir a resistência que deverá ser de 4 a 8 ohms, aprox. (sonda fria).

- da fiação:
. conexão a massa aberta.
. fio de alimentação em curto ou aberto.
. possível defeito na UC.

- verificar continuidade entre os terminais do conector da sonda e o terminal BD1 do conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão de bateria no conector do resistor
(lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

140
IAW - 5NR
Reparos
075/076 - Falha na bobina de ignição 1/2

Verificações:
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term. A conector bobina)
. valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no relé do sistema
. fio (term. AL4 da UC) aberto/curto
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina desconectada; se verifica, bobina com
defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé da bomba, e fazer uma ponte entre os terms.30 e 87 do sistema soquete do relé; medir
tensão na bobina.
valor: tensão de bateria
. Se não verifica: fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

077/078 - Falha na bobina de ignição 3 / 4 (somente veículos com 4 bobinas)


Verificações:
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term. A conector bobina).
. valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no relé do sistema.
. fio (term. AL4 da UC) aberto/curto.
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina desconectada; se verifica, bobina
com defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé da bomba, e fazer uma ponte entre os terms.30 e 87 do sistema soquete do relé; medir
tensão na bobina:
valor: tensão de bateria
Se não verifica: fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

080 - Falha no pressostato da direção hidráulica


Esta falha não se aplica a este veículo

083 - Falha na válvula do solenóide do cânister


Esta falha indica:
. circuito aberto no fio de controle da válvula (term.AM3).
. curto circuito a massa ou ao positivo do fio de controle.

141
IAW - 5NR
Reparos
Verificações:
- com UC e eletroválvula desconectadas, verificar a continuidade e a isolação do fio de controle (term.AM3),
com relação à massa e ao positivo.

Se as verificações estão corretas, e a falha persiste, possível defeito na UC

084 / 086 - Comando de aquecimento da sonda pré / pós catalisador


Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria nos fios dos terminais BD1 e BE3 no conector da UC.
- verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
- desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão de bateria no conector do resistor
(lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

088 - Falha no sinal do contagiros

Verificações:
- desligar o conector do sensor de rotação.
- verificar curto-circuito ou circuito aberto da bobina do sensor.
- verificar que a distância entre o sensor e a extremidade dos dentes ( volante do motor).

- da fiação
. verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote) e os terminais BA1 e BA2
do conector da UC.
. verificar o correto aterramento da malha protetora.
. verificar possível curto à massa ou à tensão de bateria da fiação.
. verificar possível curto à massa no fio de sinal term. AE4

090 - Falha no sistema de alimentação


Verificações:
- medir a resistência da bobina do relé; deve ser superior a 30 ohms.
- verificar continuidade e isolamento no fio do term. AB1 da UC.

091 - Falha na sonda lambda


Verificações:
- verificar curto-circuito à massa ou à tensão de bateria no fio do terminal BD1 do conector da UC.

- do resistor de aquecimento
. desligar o conector do resistor de aquecimento da sonda.
. medir a resistência que deverá ser de 4 a 8 ohms, aprox. (sonda fria).

- da fiação
. verificar continuidade entre os terminais do conector da sonda e o terminal BD1 do conector da UC.

142
IAW - 5NR
Reparos
. verificar conexão à massa do resistor de aquecimento.
. desligar o conector do resistor de aquecimento; ligar o motor e verificar tensão de bateria no conector do
resistor (lado chicote).

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persistir: possível defeito na UC.

093 - Falha no relé da bomba de combustível


Verificações:
- medir a resistência da bobina do relé; deve ser superior a 30 ohms.
- verificar continuidade e isolamento no fio do term. AB1 da UC.

094/095/096/097 - Falha de combustão cilindro 1/2/3/4


Verificações (Bobina de ignição):
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term. A conector bobina)
. valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no relé do sistema
. fio (term. AM2 da UC) aberto/curto
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina desconectada; se verifica, bobina
com defeito; testar com outra bobina.

Verificações (injetores)
- durante a partida medir tensão de bateria no term. AL3 da UC.
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 1, 2, 3, e 4.
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores nos terms. BK4,
BK3, BK1 e BJ1 da UC.
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos terms. BK4, BK3, BK1 e BJ1 da UC.

Verificações: (sensor de rotação)


- do sensor ESS:
. desligar o conector do sensor.
. verificar curto-circuito ou circuito aberto da bobina do sensor.
. verificar que a distância entre o sensor e a extremidade dos dentes ( volante do motor).

- da fiação:
. verificar continuidade entre os terminais do conector do sensor (lado chicote) e os terminais BA1 e BA2
do conector da UC.
. verificar o correto aterramento da malha protetora.
. verificar possível curto à massa ou à tensão de bateria da fiação.

143
IAW - 5NR
Reparos
101 - Variador de fase

Não se aplica a este veívulo.

102 - Falha de alimentação após relé de proteção


Verificações:
- funcionamento do relé.
- continuidade e isolação do fio do terminal AM2.
- linha de alimentação do relé.

107 - Informação da potência absorvida pelo A/C


Verificações:
- desligar a ignição e desconectar o sensor de pressão do A/C.
- verificar o chicote quanto a curto circuito ou circuito aberto

Terminal AC1: sinal do sensor

Se as verificações acima estão em ordem:


. sensor de pressão do A/C defeituoso.
. possível defeito na UC.

108 - Falha na borboleta motorizada

Verificações:
- verificar fios dos terminais BG3 e BF4 da UC, quanto a curto circuito ou circuito aberto.
- com a UC desligada, medir a resistência entre os terminais do motor do acelerador elétrico:
valor: 3 a 6 ohms.

112 - Erro na linha CAN


Esta falha segundo o fabricante, só esta ativa nos veículos com trasmissão automática.
Indica uma falha entre a ligação do motore a transmissão automática.

116 - Falha na ECU erro RAM


Falha interna à UC (memória de acesso aleatório).

Verificações:
- alimentação do relé do sistema.
- apagar a memória e tentar ligar o motor.
- se a falha se apresentar novamente: possível defeito na UC.

144
IAW - 5NR
Reparos
117 - Falha na ECU erro ROM

Falha interna à UC (memória somente de leitura).

Verificações:
- alimentação do relé do sistema.
- apagar a memória e tentar ligar o motor.
- se a falha se apresentar novamente: possível defeito na UC.

119 - Plausibilidade freio: um contato


Verificações:
. acionar o pedal do freio e verificar tensão nos terms. AB3 e AC3.

120 - Plausibilidade freio: ambos os contato


Verificações:
. acionar o pedal do freio e verificar tensão nos terms. AB3 e AC3.

121 - Plausibilidade comandos volante


Esta falha somente está presente nos veículos com rede CAN.

122 - Plausibilidade botão de marcha / parada


Esta falha somente está presente nos veículos com rede CAN.

123 - Plausibilidade função controle de trajetória


Esta falha não se aplica a este veículo.

124 - Falha na ECU erro EEPROM


Falha interna à UC .

Verificações:
- alimentação do relé do sistema.
- apagar a memória e tentar ligar o motor.
- se a falha se apresentar novamente: possível defeito na UC.

125 - Falha na relação borboleta


Verificações:
- verificar fios dos terminais BG3 e BF4 da UC, quanto a curto circuito ou circuito aberto.
- com a UC desligada, medir a resistência entre os terminais do motor do acelerador elétrico
. valor: 3 a 6 ohms.

145
IAW - 5NR
Reparos
126 - Falha na aprendizagem

Verificações:
- apagar a memória, fazer uma viagem de teste.
- com o equipamento de teste checar os valores do modo contínuo
- se tudo estiver em ordem e a falha se apresentar novamente:
. possível defeito na UC.

127 - Falha de componente ar


Esta falha indica:
. circuito aberto nos fios de massa ou de sinal do sensor de temperatura do ar.
. curto circuito a massa do fio de sinal do sensor.

Verificações
- medir a resistência com o sensor desconectado;
. resistência:
Temperatura Resistência (ohms)
25ºC 2120 a 1880
50ºC 860 a 760

- com UC e sensor desconectados, verificar continuidade e isolação com relação à massa dos fios de sinal e
de massa.
- com UC conectada e sensor desconectado, medir tensão no fio de sinal (terminal do conector lado chicote),
com a ignição ligada.
. valor: 5 volts
Se não verifica, possível defeito na UC

146
Capítulo II Linha: PEUGEOT/
CITROËN
Sistema: MP3.2/ MP5.1/ MP7.2/
MARELLI 1AP/ SAGEM SL 96/
MP5.1.1/ MP5.2/ MA3.1/ IAW 8P/
IAW 5NP/ MA3.0

MANUAL DE REPAROS
SEÇÃO 2.1 : MP 3.2
SEÇÃO 2.2 : MP 5.1
SEÇÃO 2.3 : MP 7.2
SEÇÃO 2.4 : MARELLI 1AP
SEÇÃO 2.5 : SAGEM SL 96
SEÇÃO 2.6 : MP 5.1.1 / MP 5.2
SEÇÃO 2.7 : MA3.1
SEÇÃO 2.8 : IAW 8P
SEÇÃO 2.9 : IAW 5NP
SEÇÃO 2.10 : MA3.0
MP3.2 Reparos

SEÇÃO 2.1 : MANUAL DE REPAROS - MOTRONIC MP3.2

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 149


2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 150

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE .............................................. 152

4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ............................................................... 162


5.0 - MODO CONTÍNUO ................................................................................ 170

148
Reparos MP3.2
1.0 - INTRODUÇÃO
Este Manual aborda o sistema Motronic MP3.2 como aplicado ao motorXU10J4L/Z (com admissão pilotada
do fluxo de ar) e que equipa os veículos:
- Peugeot 405 Mi 16V (‘93 a ‘97)
- Peugeot 306 2.0 16V S16 (‘93 a ‘97)
- Citroen Xantia 2.0 16V (‘93 a ‘96)
- Citroen Zx 2.0 16V (‘93 a ‘96)

149
MP3.2 Reparos
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

- Tipo de Injeção:
. multiponto seqüencial; sensor de referência (cil.#1): tipo Hall; no extremo esquerdo (motorista) do
comando de admissão

- Método de medição da massa de ar:


. velocidade/densidade: com sensor MAP analógico alojado na UC

- Medição da rotação:
. roda fônica de 60-2 dentes; do lado do volante do motor
. sensor de rotação (CKP) de relutância variável; sem ajuste

- Controle da marcha lenta:


. Válvula rotativa Bosch de duas bobinas; Resistência: 20 ohms aprox.

- Controle da mistura:
. sonda lambda aquecida.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
- Características: com linha de retorno; regulador localizado no meio do tubo distribuidor (rampa dos injetores)
Pressão de alimentação: . 2,8 a 3,2 Bar com linha pressurizada, motor não funcionando
. 2,3, a 2,7 Bar na marcha lenta (0,5 Bar de depressão no coletor)
Método de despressurização: aplicar depressão no regulador de pressão, com bomba de vácuo
Vazão: 540 cm3 (mínimo) a 620 cm3 (máximo), em 15 segundos (ou 130 a 150 litros/hora)

- Bomba de combustível
. Localização: externa ao tanque (Bosch EKP 3)

- Válvula Injetora
Alimentação por cima; terminais de controle independentes (seqüencial)
Resistência: 16 ohms aprox.
Tempo de injeção típico na marcha lenta, motor quente: 3,9 mseg, aprox. (informação do fabricante)

- Relé do sistema
Relé duplo que alimenta: UC, injetores, bomba, válvula de ajuste da marcha lenta, válvula de purga do
canister, eletroválvula A.F.C. (admissão pilotada do fluxo de ar), sensor de posição do comando, bobinas
de ignição, resistor de aquecimento do sensor de oxigênio e aquecedor do corpo da borboleta.
Localização: módulo de relés, lado esquerdo do compartimento do motor, perto da bateria

150
Reparos MP3.2
SENSORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO
- Temperatura do motor (ECT)
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,20 a 2,70
40 1,09 a 1,23
50 0,76 a 0,91
80 0,29 a 0,37

- Temperatura do ar (ACT)
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,20 a 2,70
30 1,50 a 1,80
50 0,76 a 0,91
80 0,29 a 0,37

- Rotação (CKP)
. relutância variável; roda fônica de 60-2 dentes; lado esquerdo do motor (caixa seca do volante)
. resistência: 300 a 620 ohms (Peugeot)
. resistência: 300 a 400 ohms (Citroën)

- Posição do comando (CMP; identificador de cilindro)

- Posição da borboleta (TPS):


. tensão do sinal TP (para Vref = 5 volts):
borboleta fechada: 0,3 V aprox.
borboleta aberta: 4,4 V aprox.

- Oxigênio (HO2S)
. resistência do aquecedor (Peugeot): aprox. 3,5 ohms (frio)
. resistência do aquecedor (Citroën): 4 a 5 ohms (frio)

- Pressão de Coletor (MAP)


. tipo analógico; localizado interno à Unidade de Comando

- Sensor de Velocidade do Veículo

SISTEMA DE IGNIÇÃO
- Características:
Estática integral; 4 bobinas montadas sobre as velas; 2 módulos de ignição externos à UC; um para cil. 2/
4, outro para cil. 1/3

- Características das bobinas:


Localização: montadas sobre as velas (sem cabos de alta tensão)
Resistência do primário: não disponível
Resistência do secundário: não disponível
151
MP3.2 Reparos
- Características dos módulos de ignição
Externos à UC, montados numa placa dissipadora, perto da bateria

- Controle da detonação:
Através de sensor de detonação

- Ordem de ignição/injeção: 1 – 3 – 4 – 2
A injeção segue a mesma seqüência; a diferença é que a injeção acontece logo antes de abrir a válvula
de admissão correspondente

SISTEMA AUXILIARES DE CONTROLE DE EMISSÕES


Controle das emissões evaporativas
- Canister e válvula solenóide de purga
Canister; eletroválvula de purga; como a eletroválvula é do tipo normalmente aberta, existe uma
temporização de 4 a 6 segundos (permanece energizada) ao desligar a ignição, após o motor ter funcionado
por alguns minutos.
Resistência: aprox. 50 ohms.

- Catalisador de 3 vias

- Controle do comprimento do coletor (coletor variável): denominado de A.F.P (admissão de fluxo pilotado);
sistema constituído de uma eletroválvula (comandada pela UC através de ciclo de acionamento variável)
que controla o vácuo aplicado a dois acionadores a vácuo: um aciona as borboletas dos dutos dos cilindros
1 e 2 e o outro, as dos cilindros 3 e 4.

- Aquecedor do corpo da borboleta: é um resistor PTC, alimentado através do terminal 1 do relé duplo
Resistência: aprox. 4 ohms.

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

- LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE COMANDO E DO CONECTOR DE DIAGNÓSTICO

152
Reparos MP3.2
Tabela de Terminais
01 - comando módulo de ignição A – cil. #3
02 - lâmpada de anomalia, conector de diagnóstico (term.2), teclado anti-arranque codificado
03 - comando relé da bomba
04 - controle da válvula de ajuste da marcha lenta
05 - controle da válvula de purga do canister
06 - controle da válvula AFP
08 - sinal do sensor de posição do comando – CMP
09 - sinal do sensor de velocidade – VSS
10 - retorno do sinal da sonda
11 - sinal do sensor de detonação – KS
12 - tensão de referência para TPS
13 - lâmpada de anomalia, conector de diagnóstico (term.2), teclado anti-arranque codificado
14 - massa blindagem do sensor KS
16 - controle injetor cil. #3
17 - controle injetor cil. #1
18 - alimentação permanente de bateria
19 - massa blindagem da sonda
20 - comando módulo de ignição cil. #1
21 - comando módulo de ignição cil. #4
22 - controle da válvula de ajuste da marcha lenta
23 - controle do relé de corte do A/C
24 - massa
26 - massa dos sensores
27 - teclado anti-arranque codificado
28 - sinal da sonda
30 - sinal do sensor de detonação – KS
34 - controle do injetor cil. #2
35 - controle do injetor cil. #4
36 - comando do relé de alimentação (relé duplo)
37 - alimentação da UC (do relé duplo term.4)
38 - comando módulo de ignição cil. #2
40 - sinal do interruptor do A/C
41 - sistema de climatização
43 - sinal de rotação para tacômetro
44 - sinal do sensor de temperatura do ar – ACT
45 - sinal do sensor de temperatura do motor – ECT
48 - retorno do sinal do sensor de rotação (massa) – CKP
49 - sinal do sensor de rotação – CKP
50 - teclado anti-arranque codificado
53 - sinal do sensor de posição da borboleta – TPS
55 - conector diagnóstico

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MP3.2 Reparos

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4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
Quando ligado ao equipamento de teste, o sistema permite a realização dos seguintes testes:
- Falhas: apresentação das falhas gravadas na memória
- Atuadores: acionamento dos seguintes atuadores, com ignição ligada, motor parado:
. injetores
. válvula de controle da marcha lenta
. válvula de purga do canister

- Modo contínuo: apresenta os seguintes parâmetros de funcionamento do motor


. Tensão de bateria [V]
. Temperatura do motor [oC]
. Temperatura do ar admitido [oC]
. Pressão do coletor [mmHg]
. Sonda lambda [mV]
. Sensor de posição da borboleta [V]
. Válvula da marcha lenta (não aplicável)
. Rotação do motor [ rpm]
. Tempo de injeção [ms]
. Avanço [graus]
. Ângulo de permanência [graus]
. Velocidade do veículo [ km/h] (não aplicável)
. Comando do relé A/C [ativo/inativo]
. Interruptor A/C [ativo/inativo]
. Sensor térmico A/C [ativo/inativo]
. Válvula do canister [ativo/inativo]
. Posição da Borboleta [ marcha lenta / carga parcial / plena carga]

Modo Teste Falhas

Tabela de falhas
13 - falha no circuito do sensor de temperatura do ar
14 - falha no circuito do sensor de temperatura do motor
21 - falha no circuito do sensor de posição da borboleta
22 - falha no circuito do regulador da marcha lenta
25 - falha no circuito da válvula A.F.P. (admissão pilotada do fluxo de ar)
33 - falha no sensor de pressão de coletor
34 - falha no circuito da válvula de purga do canister
41 - falha no circuito do sensor de rotação
43 - falha na função de controle da detonação
44 - falha no circuito do sensor de detonação
51 - falha no circuito do sensor de oxigênio
52 - falha na função de adaptação da mistura
53 - falha no circuito de alimentação da UC (tensão de bateria)
54 - falha na UC
65 - falha no circuito do sensor de posição do comando (identificação cil.#1)
71 - falha no circuito de comando do injetor #1

162
Reparos MP3.2
72 - falha no circuito de comando do injetor #2
73 - falha no circuito de comando do injetor #3
74 - falha no circuito de comando do injetor #4

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Cód. 13 - falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor de temperatura do ar e medir sua resistência; comparar com
a tabela
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,20 a 2,70
40 1,09 a 1,23
80 0,29 a 0,37

- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais do conector, lado chicote
valor: 5 volts
Se não verifica:
. massa defeituosa (term.26/UC)
. fio de sinal (term.44/UC) com interrupção/curto

Cód. 14 - falha no circuito do sensor de temperatura do motor

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor de temperatura do motor e medir sua resistência; comparar
com a tabela
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,20 a 2,70
30 1,50 a 1,80
50 0,76 a 0,91

- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais do conector, lado chicote
valor: 5 volts
Se não verifica:
. massa defeituosa (term.26/UC)
. fio de sinal (term.45/UC) com interrupção/curto

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MP3.2 Reparos
Cód. 21 - falha no circuito do sensor de posição da borboleta

Verificações
- se códigos 13 ou 14 estão presentes, verificar continuidade/ isolamento do fio de massa (term.26/UC) dos
sensores ACT, ECT e TPS
- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais de alimentação (term.12/UC) e massa (term.26/UC) do
conector do sensor
valor: 5 volts (Vref)
Se não verifica:
. conexão a massa defeituosa
. fio de Vref com interrupção/curto
. sensor defeituoso (em curto); para confirmar repetir a medição (lado chicote) com o sensor
desconectado
. possível defeito na UC: para confirmar, medir diretamente entre terms.26 e 12, no conector da UC
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão entre terminal de sinal (term.53/UC) e massa
valor: aprox. 0,3 volts
Se não verifica, possível sensor defeituoso (curto à voltagem)
- repetir a medição, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar, sem descontinuidade, entre 0,3 e
4,4 volts
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal em curto
- repetir a medição no term.53/UC
Se não verifica, interrupção/curto no fio de sinal

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 22 - falha no circuito do regulador da marcha lenta

Verificações
- verificar funcionamento correto do relé duplo de alimentação do sistema
- com a válvula desconectada, medir tensão no terminal central do conector, lado chicote, com a ignição
ligada
valor: tensão de bateria
Se não verifica, interrupção/curto no fio do term.6/relé duplo
- verificar continuidade/isolamento dos circuitos de comando da válvula (terms.4/UC e 22/UC)
- medir resistência das bobinas da válvula (entre cada terminal extremo e o central)
valor: 20 ohms (não há informação precisa do fabricante; o importante é verificar que as bobinas
não estejam em curto ou abertas)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente e verificar a presença de pulsos
de acionamento nos terminais extremos do conector (fios dos terms. 4/UC e 22/UC)

Se as verificações acima estão em ordem e a rotação de marcha lenta não é correta:


. tubulação da válvula com fuga ou obstruída
. obstrução no corpo da borboleta ou na tubulação de admissão
. regulagem do cabo do acelerador
164
Reparos MP3.2
Cód. 25 - falha no circuito da válvula A.F.P. (admissão pilotada do fluxo de ar)

Condição prévia: correto funcionamento do relé duplo

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de bateria no terminal de alimentação da válvula (circuito do term.5/
Relé duplo)
Se não verifica, interrupção/curto no circuito do term.5/Relá duplo
- executar o teste de atuador correspondente; durante o mesmo, verificar a presença de pulsos de acionamento
no terminal da válvula (circuito do term. 6/UC)
Se não verifica:
. interrupção/curto no fio de acionamento (term.6/UC)
. possível defeito na UC
- verificar o funcionamento da válvula (procedimento do fabricante)
. com ignição desligada, desconectar a UC
. com ignição ligada, aterrar (com cabo fusível) o term.36/UC do conector, lado chicote: aciona o relé
duplo que alimenta a válvula
. aterrar (com cabo fusível) o term.6/UC do conector da UC, lado chicote: aciona a válvula A.F.P.

Cód. 33 - falha no sensor de pressão de coletor

Verificações
- apagar as falhas da memória e funcionar o motor na marcha lenta por alguns minutos
Se a falha 33 não for apresentada, defeito intermitente; fazer um teste de rodagem com o veículo
- inspecionar o tubo de vácuo quanto a obstrução ou fugas
- aplicar depressão na tomada do sensor (interno à UC) e verificar que o vácuo não se altere
Se não verifica, possível defeito no sensor; a UC deve ser substituída
- como auxílio ao diagnóstico, aplicar depressão e comparar com o parâmetro “pressão do coletor” do
modo contínuo

Cód. 34 - falha no circuito da válvula de purga do canister

Condição prévia: correto funcionamento do relé duplo

Verificações
- se o código de falha 22 está presente, verificar continuidade/isolamento do circuito do term.6/Relé duplo
- com a ignição ligada, medir tensão de bateria no terminal de alimentação da válvula de purga (fio do term.6/
Relé duplo)
- verificação da válvula (procedimento do fabricante)
. com ignição desligada, desconectar a UC
. com ignição ligada, aterrar (com cabo fusível) o term.36/UC do conector, lado chicote: aciona o relé duplo
que alimenta a válvula
. aterrar (com cabo fusível) o term.5/UC do conector da UC, lado chicote: aciona a válvula de purga

165
MP3.2 Reparos
Se não verifica:
.. válvula defeituosa; verificar possível curto/interrupção no solenóide
.. curto/interrupção no circuito de acionamento (term.5/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente, verificando a presença de pulsos
de acionamento no circuito do term.5/UC

Cód. 41 - falha no circuito do sensor de rotação

Verificações
- com ignição desligada, desconectar a UC; medir tensão de pico entre ao acionar a partida
valor: entre 1 e 4 volts
- com a ignição desligada, medir resistência entre terms.48 e 49 do conector da UC, ldo chicote
valor: 300 a 620 ohms (Peugeot) / 300 a 400 ohms (Citroën)
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. interrupção/curto no circuito dos terms.48 ou 49
- verificar isolamento entre circuitos dos terms.48 e 49 e malha de blindagem (term.24/UC)

Cód. 43 - falha na função de controle da detonação

Verificações
- qualidade do combustível utilizado; RON 95 mínimo
- tipo e estado das velas
- verifcar o circuito do sensor de detonação (ver código 44)

Cód. 44 - falha no circuito do sensor de detonação

Verificações
- com motor funcionando na marcha lenta, medir tensão entre terms.30 e 11/UC
valor: 0,1 volt aprox.
- acelerar bruscamente até 4500 rpm, aprox.; o valor de tensão medido deve variar
Se não verifica:
. interrupção/curto no circuito dos terms.30 ou 11/UC
. sensor defeituoso
- verificar isolamento entre os fios de sinal e o circuito de massa (term.3/sensor)

166
Reparos MP3.2
Cód. 51 - falha no circuito do sensor de oxigênio

Condição prévia: correto funcionamento do relé duplo

Verificações
Do aquecedor (conector avermelhado)
- com o motor em funcionamento, medir tensão entre os terminais do conector do aquecedor (avermelhado)
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível do aquecedor aberto
. massa deficiente do aquecedor
. interrupção/curto no circuito de alimentação do aquecedor (term.1/Relé duplo)
- desligar conector avermelhado e medir resistência do aquecedor (entre terminais do conector, lado da
sonda)
valor: aprox. 3,5 ohms (Peugeot) / 4 a 5 ohms (Citroën)

Do circuito de sinal
- com o motor funcionando, acelerara vária vezes seguidas; a tensão medida entre os terminais do conector
branco (circuito de sinal) deve variar entre 0,1 e 0,8 volts aproximadamente
Se não verifica:
. repetir a medição com a sonda desconectada; medir entre os terminais do conector, lado da sonda
Se não verifica, possível sonda defeituosa
. interrupção/curto no circuito de sinal (terms.28/UC e 10/UC)

Cód. 52 - falha na função de adaptação da mistura

Condição prévia: correto funcionamento do sensor de oxigênio

Verificações
- inspecionar possíveis entradas falsas de ar entre o coletor de escape e o catalisador
- verificar pressão de combustível, pressão residual, vazão, estanqueidade
- qualidade do combustível utilizado (sem chumbo)
- estado das velas
- compressão dos cilindros
- filtro de ar e de combustível

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, ensaiar outra UC (recomendação do fabricante)

167
MP3.2 Reparos
Cód. 53 - falha no circuito de alimentação da UC (tensão de bateria)

Verificações
- desconectar a UC, com ignição desligada
- medir tensão entre term.18/UC (lado chicote) e massa, com ignição desligada
valor: tensão de bateria
Se não verifica, interrupção no circuito de alimentação permanente, da caixa de derivação ao term.18
- medir tensão entre terms.18/UC e 19/UC (massa), lado chicote
valor: tensão de bateria
Se não verifica, conexão à massa defeituosa
- repetir enter terms.18/UC e 14/UC massa) e entre terms.18/UC e 24/UC (massa)
- com ignição desligada, reconectar a UC e dar partida; medir tensão entre terms.18/UC e 24/UC
valor: entre 13 e 15 volts
Se não verifica, possível defeito no circuito de carga

Cód. 54 - falha na UC

Verificações
- se o motor não arranca e a luz de anomalia não está acesa, verificar o circuito da lâmpada e o estado da
lâmpada
- se há outros códigos de falha gravados, efetuar o reparo dos mesmos
- apagar a memória de falhas e efetuar uma nova leitura
Se o código 54 está presente, possível UC com defeito
Se código 54 não presente, verificar os circuitos de alimentação permanente e de alimentação após
contato

Cód. 65 - falha no circuito do sensor de posição do comando (identificação cil.#1)

Condição prévia: relé duplo funcionando corretamente

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor; com ignição ligada medir tensão no term.1 do conector, lado
chicote (circuito do term.37/UC)
valor: 12 volts
Se não verifica, interrupção/curto no circuito de alimentação, do term.4/Relé ao term.37/UC e ao term.1/
sensor
- medir tensão entre term.2 do conector, lado chicote (fio de sinal), e massa
valor: 5 volts, aprox.
Se não verifica:
. interrupção/curto no fio de sinal
. possível defeito na UC; para confirmar, medir no term.8/UC
- medir tensão entre os terms.2 e 3 do conector do sensor, lado chicote
valor: 5 volts, aprox.

168
Reparos MP3.2
Se não verifica, conexão a massa (fio do term.48/UC) defeituosa
- reconectar o sensor com ignição desligada; durante a partida, verificar a presença de pulsos no term.8/UC
Se não verifica, possível sensor defeituoso
Se verifica, possível defeito na UC

Cód. 71 - falha no circuito de comando do injetor #1

Condição prévia: códigos de falha 72, 73, 74, ausentes; caso estejam presentes, verificar continuidade/
isolamento do circuito do term.13/relé duplo (alimentação dos injetores), antes de prosseguir
com as verificações

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de bateria em ambos os terminais do injetor
Se não verifica, injetor aberto ou interrupção/curto no circuito de alimentação do injetor
- medir resistência do injetor
valor: 16 ohms, aprox.
- verificar continuidade/isolamento o circuito de acionamento (term.17/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente, e verificar a presença de pulsos
de acionamento

Cód. 72 - falha no circuito de comando do injetor #2

Condição prévia: códigos de falha 71, 73, 74, ausentes; caso estejam presentes, verificar continuidade/
isolamento do circuito do term.13/relé duplo (alimentação dos injetores), antes de prosseguir
com as verificações

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de bateria em ambos os terminais do injetor
Se não verifica, injetor aberto ou interrupção/curto no circuito de alimentação do injetor
- medir resistência do injetor
valor: 16 ohms, aprox.
- verificar continuidade/isolamento o circuito de acionamento (term.34/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente, e verificar a presença de pulsos
de acionamento

Cód. 73 - falha no circuito de comando do injetor #3

Condição prévia: códigos de falha 71, 72, 74, ausentes; caso estejam presentes, verificar continuidade/
isolamento do circuito do term.13/relé duplo (alimentação dos injetores), antes de
prosseguir com as verificações

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de bateria em ambos os terminais do injetor
Se não verifica, injetor aberto ou interrupção/curto no circuito de alimentação do injetor

169
MP3.2 Reparos
- medir resistência do injetor
valor: 16 ohms, aprox.
- verificar continuidade/isolamento o circuito de acionamento (term.16/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente, e verificar a presença de pulsos
de acionamento

Cód. 74 - falha no circuito de comando do injetor #4

Condição prévia: códigos de falha 72, 73, 71, ausentes; caso estejam presentes, verificar continuidade/
isolamento do circuito do term.13/relé duplo (alimentação dos injetores), antes de prosseguir
com as verificações

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de bateria em ambos os terminais do injetor
Se não verifica, injetor aberto ou interrupção/curto no circuito de alimentação do injetor
- medir resistência do injetor
valor: 16 ohms, aprox.
- verificar continuidade/isolamento o circuito de acionamento (term.35/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente, e verificar a presença de pulsos
de acionamento

5.0 - MODO CONTÍNUO


Os valores abaixo foram obtidos de amostragens de veículos em perfeito estado de funcionamento.

. Temperatura do motor . Temperatura do ar


Valor: 80 a 100°C Valor: 20 a 80°C

. Pressão do Coletor . Sonda Lambda


Valor: 400 a 500 mmHg Valor: 50 a 950 mV

. Sensor de posição da borboleta . Rotação do Motor


Valor: 0,3 a 0,7 V (marcha lenta) Valor: 800 a 900 rpm

. Tempo de Injeção . Avanço


Valor: 3 a 4 ms Valor: 5 a 20°

. Ângulo de Permanência
Valor: -20 a 0°

170
Reparos MP5.1

SEÇÃO 2.2 : MOTRONIC MP5.1

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 172


2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 173

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE .............................................. 175

4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ............................................................... 180


5.0 - PARÂMETROS DO MODO CONTÍNUO ................................................ 186

171
MP5.1 Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO
Este Manual aborda o sistema Motronic MP5.1 como aplicado ao motor XU7JP e que equipa os veículos:
- Peugeot 405 1.8 SR (‘93 a ‘97)
- Peugeot 306 1.6 XS (‘93 a ‘97)
- Citroen Xantia 1.8 (‘93 a ‘96)
- Citroen Zx 1.8 (‘93 a ‘96)

172
Reparos MP5.1
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

- Tipo de Injeção:
. multiponto com injeção simultânea

- Método de medição da massa de ar:


. velocidade/densidade: com sensor MAP analógico

- Medição da rotação:
. roda fônica de 60-2 dentes; do lado do volante do motor
. sensor de rotação (CKP) de relutância variável; sem ajuste

- Controle da marcha lenta:


. Válvula rotativa Bosch de duas bobinas; Resistência: 20 ohms aprox.

- Controle da mistura:
. sonda lambda aquecida.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
- Características: com linha de retorno; regulador localizado no meio do tubo distribuidor (rampa dos injetores)
Pressão de alimentação: . 2,8 a 3,2 Bar com linha pressurizada, motor não funcionando
. 2,3, a 2,7 Bar na marcha lenta (0,5 Bar de depressão no coletor)
Método de despressurização: aplicar depressão no regulador de pressão, com bomba de vácuo
Vazão: 540 cm3 (mínimo) a 620 cm3 (máximo), em 15 segundos (ou 130 a 150 litros/hora)

- Bomba de combustível
. Localização: externa ao tanque (Bosch EKP 3)

- Válvula Injetora
Alimentação lateral; a rampa dos injetores forma uma única peça com o coletor de admissão
Resistência: 16 ohms aprox.
Tempo de injeção típico na marcha lenta, motor quente: 1,9 mseg, aprox. (informação do fabricante)

- Relé do sistema
Relé duplo que alimenta: UC, injetores, bomba, válvula de ajuste da marcha lenta, válvula de purga do
canister, bobinas de ignição, resistor de aquecimento do sensor de oxigênio e aquecedor do corpo da
borboleta.
Localização: módulo de relés, lado esquerdo do compartimento do motor, perto da bateria

173
MP5.1 Reparos
SENSORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO
- Temperatura do motor (ECT)
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,35 a 2,67
40 1,09 a 1,23
60 0,54 a 0,62
80 0,29 a 0,33

- Temperatura do ar (ACT)
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,20 a 2,70
30 1,59 a 1,79
50 0,76 a 0,86
80 0,29 a 0,33

- Rotação (CKP)
. relutância variável; roda fônica de 60-2 dentes; lado esquerdo do motor (caixa seca do volante)
. resistência: 300 a 620 ohms

- Posição da borboleta (TPS):


. tensão do sinal TP (para Vref = 5 volts):
borboleta fechada: 0,4 V aprox.
borboleta aberta: 4,5 V aprox.

- Oxigênio (HO2S)
. resistência do aquecedor: 4 a 5 ohms (frio)

- Pressão de Coletor (MAP)

- Sensor de Velocidade do Veículo

SISTEMA DE IGNIÇÃO
- Características:
Estática de faisca perdida; 1 “pack” de 2 bobinas; módulo de ignição interno à UC

- Características das bobinas:


Resistência do primário: 0,8 ohms, aprox
Resistência do secundário: 14,5 Kohms aprox.

- Ordem de ignição/injeção: 1 – 3 – 4 – 2

174
Reparos MP5.1
SISTEMA AUXILIARES DE CONTROLE DE EMISSÕES
Controle das emissões evaporativas
- Canister e válvula solenóide de purga
Canister; eletroválvula de purga; como a eletroválvula é do tipo normalmente aberta, existe uma
temporização de 4 a 6 segundos (permanece energizada) ao desligar a ignição, após o motor ter funcionado
por alguns minutos.
Resistência: aprox. 50 ohms.

- Catalisador de 3 vias

- Aquecedor do corpo da borboleta: é um resistor PTC, alimentado através do terminal 1 do relé duplo
Resistência: aprox. 4 ohms.

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

- LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE COMANDO E DO CONECTOR DE DIAGNÓSTICO

175
MP5.1 Reparos
Tabela de Terminais
01 - comando bobina de ignição – cil. #1 e #4
02 - massa
03 - comando relé da bomba
05 - controle da válvula de purga do canister
06 - sinal de rotação para tacômetro; no Xantia, conector de diagnóstico, também
07 - sinal do sensor de pressão do coletor - MAP
09 - sinal do sensor de velocidade – VSS
10 - retorno do sinal da sonda
11 - sinal do sensor de rotação – CKP
12 - tensão de referência para TPS, MAP
13 - lâmpada de anomalia, conector de diagnóstico (term.2)
14 - massa
15 - controle da válvula de ajuste da marcha lenta
16 - linha de comunicação serial (conector de diagnóstico)
17 - controle dos injetores
18 - alimentação permanente de bateria
19 - massa blindagem do sensor de rotação
20 - comando bobina de ignição cil. #2 e #3
22 - lâmpada de anomalia; conector de diagnóstico (não no Xantia)
23 - controle do relé de corte do A/C
25 - sinal do sensor de temperatura do motor – ECT
26 - massa dos sensores ECT, ACT, TPS, MAP
27 - sinal do sensor de temperatura do ar – ACT
28 - sinal da sonda
29 - sinal do sensor de posição da borboleta – TPS
30 - sinal do sensor de rotação – CKP
32 - relé de corte do A/C; contatos
33 - controle da válvula de ajuste da marcha lenta
34 - sinal do interruptor do A/C
37 - alimentação da UC (do relé duplo, term.4)

176
Reparos MP5.1

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MP5.1 Reparos

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Reparos MP5.1

179
MP5.1 Reparos
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
Quando ligado ao equipamento de teste, o sistema permite a realização dos seguintes testes:
- Falhas: apresentação das falhas gravadas na memória
- Atuadores: acionamento dos seguintes atuadores, com ignição ligada, motor parado:
. injetores
. válvula de controle da marcha lenta
. válvula de purga do canister

- Modo contínuo: apresenta os seguintes parâmetros de funcionamento do motor


. Tensão de bateria [V]
. Temperatura do motor [oC]
. Temperatura do ar admitido [oC]
. Pressão do coletor [mmHg]
. Sonda lambda [mV]
. Sensor de posição da borboleta [V] (não aplicável)
. Válvula da marcha lenta (não aplicável)
. Rotação do motor [ rpm]
. Tempo de injeção [ms]
. Avanço [graus]
. Ângulo de permanência [graus]
. Velocidade do veículo [ km/h] (não aplicável)
. Comando do relé A/C [ativo/inativo]
. Interruptor A/C [ativo/inativo]
. Sensor térmico A/C [ativo/inativo]
. Válvula do canister [ativo/inativo]

Modo Teste Falhas

Tabela de falhas
13 - falha no circuito do sensor de temperatura do ar
14 - falha no circuito do sensor de temperatura do motor
21 - falha no circuito do sensor de posição da borboleta
22 - falha no circuito do regulador da marcha lenta
33 - falha no sensor de pressão de coletor
34 - falha no circuito da válvula de purga do canister
41 - falha no circuito do sensor de rotação
42 - falha no circuito dos injetores
51 - falha no circuito do sensor de oxigênio
52 - falha na função de adaptação da mistura
53 - falha no circuito de alimentação da UC (tensão de bateria)
54 - falha na UC

180
Reparos MP5.1
DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Cód. 13 - falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor de temperatura do ar e medir sua resistência; comparar com
a tabela
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,35 a 2,67
60 0,54 a 0,62
80 0,29 a 0,33

- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais do conector, lado chicote
valor: 5 volts
Se não verifica:
. massa defeituosa (term.26/UC)
. fio de sinal (term.27/UC) com interrupção/curto

Cód. 14 - falha no circuito do sensor de temperatura do motor

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor de temperatura do motor e medir sua resistência; comparar
com a tabela
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
20 2,20 a 2,70
30 1,59 a 1,79
50 0,76 a 0,86

- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais do conector, lado chicote
valor: 5 volts
Se não verifica:
. massa defeituosa (term.26/UC)
. fio de sinal (term.25/UC) com interrupção/curto

Cód. 21 - falha no circuito do sensor de posição da borboleta

Verificações
- se códigos 13 ou 14 ou 33 estão presentes, verificar continuidade/ isolamento do fio de massa (term.26/
UC) dos sensores ACT, ECT e TPS
- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais de alimentação (term.12/UC) e massa (term.26/UC) do
conector do sensor
valor: 5 volts (Vref)

181
MP5.1 Reparos
Se não verifica:
. conexão a massa defeituosa
. fio de Vref com interrupção/curto
. sensor defeituoso (em curto); para confirmar repetir a medição (lado chicote) com o sensor
desconectado
. possível defeito na UC: para confirmar, medir diretamente entre terms.26 e 12, no conector da UC
- com sensor conectado e ignição ligada, medir tensão entre terminal de sinal (term.29/UC) e massa
valor: aprox. 0,3 a 0,6 volts
Se não verifica, possível sensor defeituoso (curto ao positivo)
- repetir a medição, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar, sem descontinuidade, entre 0,3 e
4,5 volts
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal em curto
- repetir a medição no term.29/UC
Se não verifica, interrupção/curto no fio de sinal

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 22 - falha no circuito do regulador da marcha lenta

Verificações
- verificar funcionamento correto do relé duplo de alimentação do sistema
- com a válvula desconectada, medir tensão no terminal central do conector, lado chicote, com a ignição
ligada
valor: tensão de bateria
Se não verifica, interrupção/curto no fio do term.6/relé duplo
- verificar continuidade/isolamento dos circuitos de comando da válvula (terms.15/UC e 33/UC)
- medir resistência das bobinas da válvula (entre cada terminal extermo e o central)
valor: 20 ohms (não há informação precisa do fabricante; o importante é verificar que as bobinas
não estejam em curto ou abertas)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente e verificar a presença de pulsos
de acionamento nos terminais extremos do conector (fios dos terms. 15/UC e 33/UC)

Se as verificações acima estão em ordem e a rotação de marcha lenta não é correta:


. tubulação da válvula com fuga ou obstruída
. obstrução no corpo da borboleta ou na tubulação de admissão
. regulagem do cabo do acelerador

182
Reparos MP5.1
Cód. 33 - falha no sensor de pressão de coletor

Condição prévia: códigos 13, 14 ou 21 ausentes

Verificações
- se códigos 13, 14 ou 21 estão presentes, verificar continuidade/ isolamento do fio de massa (term.26/UC)
dos sensores ACT, ECT e TPS
- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais de alimentação (term.12/UC) e massa (term.26/UC) do
conector do sensor
valor: 5 volts (Vref)
Se não verifica:
. conexão a massa defeituosa
. fio de Vref com interrupção/curto
. sensor defeituoso (em curto); para confirmar repetir a medição (lado chicote) com o sensor desconectado
. possível defeito na UC: para confirmar, medir diretamente entre terms.26 e 12, no conector da UC
- verificar a mangueira quanto a fugas de ar
- aplicar vácuo no sensor e medir tensão entre terms 7/UC e 26/UC; a tensão deve diminuir conforme o
vácuo aplicado
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. interrupção/curto no fio de sinal (term.7/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, visualizar o parâmetro “pressão de coletor” do modo contínuo; lembrar que a
bomba de vácuo apresenta valores de depressão e o parâmetro “pressão de coletor”, valores de pressão
absoluta

Cód. 34 - falha no circuito da válvula de purga do canister

Condição prévia: correto funcionamento do relé duplo

Verificações
- com a ignição desligada, medir tensão de bateria no terminal de alimentação da válvula de purga
- verificação da válvula (procedimento do fabricante)
. com ignição desligada, desconectar a UC
. com ignição desligada, aterrar (com cabo fusível) o term.5/UC do conector da UC, lado chicote: aciona a
válvula de purga
Se não verifica:
.. válvula defeituosa; verificar possível curto/interrupção no solenóide
.. curto/interrupção no circuito de acionamento (term.5/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente, verificando a presença de pulsos
de acionamento no circuito do term.5/UC

183
MP5.1 Reparos
Cód. 41 - falha no circuito do sensor de rotação

Verificações
- com ignição desligada, desconectar a UC; medir tensão de pico entre ao acionar a partida
valor: entre 1 e 4 volts
- com a ignição desligada, medir resistência entre terms.11 e 30 do conector da UC, lado chicote
valor: 300 a 620 ohms
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. interrupção/curto no circuito dos terms.11 ou 30
- verificar isolamento entre circuitos dos terms.11 e 30 e malha de blindagem (term.19/UC)

Cód. 42 - falha no circuito de comando dos injetores

Obs.: para evitar o despejo de combustível, sempre desmontar o coletor antes de retirar os injetores.

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de bateria em ambos os terminais do injetor
Se não verifica, injetor aberto ou interrupção/curto no circuito de alimentação do injetor
- medir resistência do injetor
valor: 16 ohms, aprox.
- verificar continuidade/isolamento o circuito de acionamento (term.17/UC)
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente, e verificar a presença de pulsos
de acionamento

Cód. 51 - falha no circuito do sensor de oxigênio

Condição prévia: correto funcionamento do relé duplo

Verificações
Do aquecedor (conector avermelhado)
- com o motor em funcionamento, medir tensão entre os terminais do conector do aquecedor (avermelhado)
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível do aquecedor aberto
. massa deficiente do aquecedor
. interrupção/curto no circuito de alimentação do aquecedor (term.1/Relé duplo)
- desligar conector avermelhado e medir resistência do aquecedor (entre terminais do conector, lado da
sonda)
valor: 4 a 5 ohms com a sonda fria

184
Reparos MP5.1
Do circuito de sinal
- com o motor funcionando, acelerara vária vezes seguidas; a tensão medida entre os terminais do conector
branco (circuito de sinal) deve variar entre 0,1 e 0,8 volts aproximadamente
Se não verifica:
. repetir a medição com a sonda desconectada; medir entre os terminais do conector, lado da sonda
Se não verifica, possível sonda defeituosa
. interrupção/curto no circuito de sinal (terms.28/UC e 10/UC)

Cód. 52 - falha na função de adaptação da mistura

Condição prévia: correto funcionamento do sensor de oxigênio

Verificações
- inspecionar possíveis entradas falsas de ar entre o coletor de escape e o catalisador
- verificar pressão de combustível, pressão residual, vazão, estanqueidade
- qualidade do combustível utilizado (sem chumbo)
- estado das velas
- compressão dos cilindros
- filtro de ar e de combustível

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, ensaiar outra UC (recomendação do fabricante)

Cód. 53 - falha no circuito de alimentação da UC (tensão de bateria)

Verificações
- desconectar a UC, com ignição desligada
- medir tensão entre term.18/UC (lado chicote) e massa, com ignição desligada
valor: tensão de bateria
Se não verifica, interrupção no circuito de alimentação permanente, da caixa de derivação ao term.18
- medir tensão entre terms.18/UC e 19/UC (massa), lado chicote
valor: tensão de bateria
Se não verifica, conexão à massa defeituosa
- repetir enter terms.18/UC e 14/UC massa) e entre terms.18/UC e 24/UC (massa)
- com ignição desligada, reconectar a UC e dar partida; medir tensão entre terms.18/UC e 24/UC
valor: entre 13 e 15 volts
Se não verifica, possível defeito no circuito de carga

185
MP5.1 Reparos
Cód. 54 - falha na UC

Verificações
- se o motor não arranca e a luz de anomalia não está acesa, verificar o circuito da lâmpada e o estado da
lâmpada
- se há outros códigos de falha gravados, efetuar o reparo dos mesmos
- apagar a memória de falhas e efetuar uma nova leitura
Se o código 54 está presente, possível UC com defeito
Se código 54 não presente, verificar os circuitos de alimentação permanente e de alimentação após
contato

5.0 - PARÂMETROS DO MODO CONTÍNUO


Os valores abaixo foram obtidos de amostragens de veículos em perfeito estado de funcionamento.

. Temperatura do motor
Valor: 80 a 100°C

. Temperatura do ar
Valor: 20 a 80°C

. Pressão do Coletor
Valor: 270 a 370 mmHg

. Sonda Lambda
Valor: 50 a 950 mV

. Rotação do Motor
Valor: 800 a 900 rpm

. Tempo de Injeção
Valor: 1,5 a 2,5 ms

. Avanço
Valor: 5 a 20°

. Ângulo de Permanência
Valor: -30 a 0°

186
Reparos Peugeot Bosch MP7.2

SEÇÃO 2.3 : MOTRONIC MP7.2

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 188


2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 189

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE .............................................. 191


3.1 - Tabela de Terminais ................................................................................................. 192
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO ............................................................... 196
4.1 - Modo Teste Falhas .................................................................................................. 196
4.2 - Código de Falhas .................................................................................................... 198

187
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO
Este Manual aborda o Sistema Motronic MP5.1 como aplicado ao motor XU7JP e que equipa os veículos:
- Peugeot 206 1.6 8V 98 - 01

188
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

- Tipo de Injeção:
. multiponto com injeção semi-sequencial (banco a banco)

- Método de medição da massa de ar:


. velocidade/densidade: com sensor MAP analógico

- Medição da rotação:
. roda fônica de 60-2 dentes; do lado do volante do motor
. sensor de rotação (CKP) de relutância variável; sem ajuste

- Controle da marcha lenta:


. Motor de Passo; Resistência: 46 a 58 ohms aprox.

- Controle da mistura:
. sonda lambda aquecida.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

- Pressão de alimentação: 3,3 a 3,7 Bar


Vazão: 1,36 a 2,40 litros / min.

- Válvula Injetora
Resistência: 14 a 16 ohms aprox.
- Relé do sistema
Relé duplo que alimenta: UC, injetores, bomba, válvula de ajuste da marcha lenta, válvula de purga do canister,
bobinas de ignição, resistor de aquecimento do sensor de oxigênio e aquecedor do corpo da borboleta.
Localização: módulo de relés, lado esquerdo do compartimento do motor, perto da bateria

SENSORES DO SISTEMA DE INJEÇÃO


- Temperatura do motor (ECT)
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 763 a 857
60 540 a 615
80 292 a 326
90 215 a 245
100 165 a 190

189
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
- Temperatura do ar (ACT)
Temperatura Resistência
(°C) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2

- Rotação (CKP)

. relutância variável; roda fônica de 60-2 dentes; lado esquerdo do motor (caixa seca do volante)
. resistência: 450 a 550 ohms

- Posição da borboleta (TPS):


. tensão do sinal TP (para Vref = 5 volts):
borboleta fechada: 0,4 V aprox.
borboleta aberta: 4,5 V aprox.

- Oxigênio (HO2S)
. resistência do aquecedor: 4 a 5 ohms (frio)
com o motor em funcionanemto (aquecido) deve variar entre 0.1 e 0,9 V

- Pressão de Coletor (MAP)


A tensão deve variar entre 1 e 4 V com o motor em diversos regimes de funcionamento.

- Sensor de Velocidade do Veículo


A freqüencia deve variar com o aumento da velocidade do veículo

SISTEMA DE IGNIÇÃO
- Características:
Estática de faisca perdida; módulo de ignição interno à UC

- Características das bobinas:


Resistência dos primários: 1,2 a 1,6 ohms, aprox
Resistência do secundário: Bobina Bosch: 14,6 Kohms
Bobina Sagem: 8,6 Kohms

- Ordem de ignição: 1 – 3 – 4 – 2; Ignição: 1 - 4 , 2 - 3

SISTEMA AUXILIARES DE CONTROLE DE EMISSÕES

Controle das emissões evaporativas


- Canister e válvula solenóide de purga
Canister; eletroválvula de purga; como a eletroválvula é do tipo normalmente aberta.
Resistência: aprox. 25 a 30 ohms.

190
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
- Aquecedor do corpo da borboleta: é um resistor PTC, alimentado através do terminal 1 do relé duplo
Resistência: aprox. 4 ohms.

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

- LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE COMANDO E DO CONECTOR DE DIAGNÓSTICO

191
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
3.1 - Tabela de Terminais

Cód. Descrição
01 Massa
03 Controle do atuador de marcha lenta IAC
04 Controle do atuador de marcha lenta IAC
05 Massa
09 Sinal do Interruptor de pressão dir. hidráulica
10 Sinal do sensor de detonação
12 Sinal do ACT
13 Massa do sensor de oxigênio
14 Sinal do sensor MAP
15 Controle do relé da bomba
17 Sinal do sensor de velocidade
18 Sinal do ESS
19 Diagnóstico
20 Diagnóstico
21 Alimentação UC (linha 15)
22 Sistema anti-arranque
23 Massa do aquecedor
24 Sistema do A/C
26 Acionamento dos injetores 4 e 1
27 Acionamento dos injetores 1 e 4
28 Massa do aquecedor
29 Acionamento da bobina cil. 2 e 3
30 Acionamento da bobina cil. 1 e 4
31 Controle do atuador de marcha lenta IAC
32 Controle do atuador de marcha lenta IAC
33 Alimentação da UC
36 Sistema do A/C
38 Massa do sensor de detonação
39 Sinal do sensor de temp. do motor ECT
40 Sinal do sensor de oxigênio
41 Sinal do sensor de pos. borboleta TPS
42 Tensão de referencia (5V)
43 Luz de anomalia
44 Sinal para o tacômetro
46 Sinal do ESS
48 Sistema anti-arranque
49 Alimentação permanente (linha 30)
50 Controle do relé duplo
51 Acionamento da válvula CANP
53 Acionamento dos injetores 2 e 3
54 Acionamento dos injetores 2 e 3
55 Massa do aquecimento do sensor HEGO

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Reparos Peugeot Bosch MP7.2

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Peugeot Bosch MP7.2 Reparos

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Reparos Peugeot Bosch MP7.2

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Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
Quando ligado ao equipamento de teste, o sistema permite a realização dos seguintes testes:
- Falhas: apresentação das falhas gravadas na memória
- Atuadores: acionamento dos seguintes atuadores, com ignição ligada, motor parado:
. injetores 1+4
. injetores 2+3
. bomba de combustível
. motor de passo
. purga do canister
. sinal de consumo
. sinal para o conta-giros
- Modo contínuo: apresenta os seguintes parâmetros de funcionamento do motor
. Rotação do motor [ rpm]
. Tensão de bateria [V]
. Carga do motor
. Tempo de injeção [ms]
. Avanço da ignição
. Temperatura do líquido de arrefecimento
. Sonda lambda
. Posição da borboleta
. Estado da borboleta
. Potenciômetro da borboleta
. Anti detonação
. Temperatura do ar
. Depressão do coletor
. Controle da marcha lenta
. Estado do canister
. Velocidade do veículo
. Estado da transmissão

4.1 - Modo Teste Falhas

Tabela de falhas
Cód. Descrição
001 Verificar a UC
003 Auto-adaptação da mistura
005 Verificar a UC
007 Tensão da bateria
017 Falha no circuito do sensor de temperatura do ar
018 Falha no circuito do sensor de temperatura da água
019 Falha no circuito do potenciômetro da borboleta
021 Falha no circuito do sensor de pressão de admissão
023 Falha no circuito do sensor de detonação
025 Curto circuito no sensor de oxigênio

196
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
Cód. Descrição
027 Curto circuito no sensor de oxigênio após catalizador
032 - Falha no circuito do sensor de rotação do motor
034 Falha no circuito do sensor de fase
043 Falha no circuito do acelerômetro
049 Falha no interruptor da direção hidráulica
057 Falha no interruptor da transmissão
058 Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
081 Falha no circuito de relé da bomba
090 Falha no circuito da válvula do canister
096 Falha no circuito do motor de passo
097 Falha no circuito dos injetores 1-4
098 Falha no circuito dos injetores 2-3
099 Falha no circuito dos injetores 2-3
100 Falha no circuito dos injetores 1-4
104 Falha no circuito da bobina 2-3
105 Falha no circuito da bobina 1-4
106 Falha no circuito da bobina 1-4
107 Falha no circuito da bobina 2-3
114 Falha no circuito de aquecimento da sonda lambda
116 Falha no circuito de aquecimento da sonda lambda após catalizador
120 Falha no circuito do relé da bomba do ar secundário
132 Falha no circuito da lâmpada de avaria
137 Falha no programa da UC
144 Falha no catalisador
145 Falha de ignição esporádica no cilindro 1
146 Falha de ignição esporádica no cilindro 2
147 Falha de ignição esporádica no cilindro 3
148 Falha de ignição esporádica no cilindro 4
149 Falha de ignição esporádica nos cilindros
150 Falha nos gases de escape
151 Falha de ignição no cilindro 1
152 Falha de ignição no cilindro 2
153 Falha de ignição no cilindro 3
154 Falha de ignição no cilindro 4
155 Falhas de ignição nos cilindros
156 Falha no funcionamento da sonda lambda
157 Falha no funcionamento da sonda lambda após catalizador
158 Falha no funcionamento da sonda lambda

197
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
4.2 - Código de Falhas

Cód. 001 / 005 - Verificar a UC

Se estão presentes outros códigos de falha, reparar previamente as funções defeituosas

Verificações
- circuito de alimentação permanente da UC
- circuito de alimentação da chave de ignição
- circuito da lâmpada de avaria (se está constantemente acesa com o motor
funcionando)
- apagar a falha e funcionar o motor; se a falha é apresentada novamente,
possível UC defeituosa

Cód. 003 - Auto-sdsptsção da mistura

Antes de prosseguir com o diagnóstico verificar o correto funcionamento:


- função de aquecimento da sonda
- alimentação da válvula de purga
- comando dos injetores
- circuito de combustível

Verificações
- possíveis fugas de ar no escape (entre o coletor de escape e o catalisador)
- possíveis fugas de ar no coletor de admissão
- qualidade do combustível
- sensor de temperatura do ar ou motor defeituosos
- sensor de pressão de coletor

Cód. 007 - falha no circuito de alimentação da UC (tensão de bateria)

Verificações
- desconectar a UC, com ignição desligada

- medir tensão entre term.49/UC (lado chicote) e massa, com ignição desligada
valor: tensão de bateria
Se não verifica, interrupção no circuito de alimentação permanente

- com ignição desligada, reconectar a UC


dar partida; medir tensão entre
terms.21/UC e 33/UC
valor: entre 13 e 15 volts
Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

198
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
Cód. 017 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificações

- com ignição desligada, desconectar o sensor ACT


- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre
term. 12 e massa

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

Cód. 018 - Falha no circuito do sensor de temperatura do motor

Verificações

- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT


- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term. 39 UC)
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre
term.39 do conector da UC e massa; verificar alimentação da UC

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2

199
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
50 750 a 850
60 550 a 610
80 292 a 326
90 215 a 245
100 165 a 190

Cód. 019 - Falha no circuito do sensor de posição da borboleta

Verificar códigos 17 e 18 ausentes


Se não, verificar
- continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores MAP, ACT, ECT

Verificações
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terms.1 e 3
do conector do sensor
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente
. possível defeito da UC; para confirmar:

.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no term. 42 da UC


valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
... possível defeito na UC

Cód. 021 - Falha no circuito do sensor de pressão de admissão

Verificar códigos 17, 18 e 19 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores ACT, TPS, ECT

Verificações
- mangueira de vácuo
com a ignição ligada, medir tensão de referência (Vref)
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente
. possível defeito da UC; para confirmar:

200
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no term.14 UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
... possível defeito na UC
. fio de alimentação do sensor interrompido/curto
. sensor em curto

Cód. 023 - Falha no circuito do sensor de detonação


Verificações
- correto aperto do sensor
- funcionar o motor a 2000 rpm; medir tensão AC entre os fios de sinal e
retorno de sinal (terms. 10 e 38 da UC)
valor: 0,1 volt aprox.

- acelerar bruscamente; a leitura deve variar entre 0,1 e 0,7 volts


Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio aberto/curto; verificar continuidade/isolação entre os fios de
sinal, retorno de sinal e malha de blindagem

Cód. 025 - Curto circuito no sensor de oxigênio

Verificações

- com o motor em funcionamento, medir tensão entre os terminais do conector do


aquecedor
valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. massa deficiente do aquecedor
. interrupção/curto no circuito de alimentação do aquecedor (term.9/Relé duplo)

Se não verifica, possível sonda defeituosa


. interrupção/curto no circuito de sinal (terms.40 e 13 da UC)

201
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
Cód. 027 - Curto circuito no sensor de oxigênio

Verificações

- com o motor em funcionamento, medir tensão entre os terminais do conector do


aquecedor
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível do aquecedor aberto
. massa deficiente do aquecedor
. interrupção/curto no circuito de alimentação do aquecedor (term.9/Relé duplo)

Se não verifica, possível sonda defeituosa


. interrupção/curto no circuito de sinal (terms.40 e 13 da UC)

Cód. 032 - Falha no circuito do sensor de rotação do motor

Verificações

- com ignição desligada, desconectar o sensor ; medir tensão de pico no sensor ao acionar a partida
valor: aprox. 9 V

- com a ignição desligada, medir resistência entre terms. 01 e 02 do conector do


sensor.
valor: 450 a 550 ohms
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. interrupção/curto no circuito dos terms.46 ou 18

Cód. 034 - Falha no circuito do sensor de fase

Verificações

- com ignição desligada, desconectar o sensor ; medir tensão de pico no sensor ao acionar a partida
valor: aprox. 9 V

- com a ignição desligada, medir resistência entre terms. 01 e 02 do conector do


sensor.
valor: 450 a 550 ohms
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. interrupção/curto no circuito dos terms.46 ou 18

202
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
Cód. 043 - Falha no circuito do acelerómetro

Verificações
Não se aplica neste veículo

Cód. 049 - Falha no interruptor da direção hidráulica

Verificações
- Funcionar o motor e verificar tensão entre os terminais do sensor da direção
hidráulica
tensão = 0 V entre os terminais 09 e massa
- extersar a direção para qualquer um dos lados
tensão = 12V entre os terminais 09 e massa
Se todas as verificações acima estiverem corretas: possível defeito na UC.
Cód. 057 - Falha no interruptor da transmissão

não aplicavel a este veículo

Cód. 058 - Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo

Verificações
- desconectar o sensor VSS e com ignição ligada, medir tensão entre os
terminais de alimentação e massa (terms.1 e 2) do conector, lado chicote
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. interrupção/curto no fio de alimentação (da chave de ignição)
. conexão massa defeituosa

- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term.17 UC)


- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos
no fio do term.17 UC, ao girar uma roda de tração
Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas
condições

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

203
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
Cód. 081 - Falha no circuito do relé da bomba

Verificações

- com ignição desligada e relé duplo desconectado, medir tensão de bateria


nos terms.2,8, 11, 14 do soquete do relé
- com ignição ligada medir tensão de bateria no term.09 do soquete
- com relé conectado, medir tensão de bateria no term. 33 UC
Se não verifica:
. relé defeituoso
. interrupção/curto no fio do term. 33 UC

- com ignição ligada, verificar 0 volts em term. 50 UC e tensão de bateria


no term. 33 UC
Se não verifica:
. relé defeituoso

Cód. 090 - Falha no circuito da válvula do canister

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação da válvula
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . repetir medição no term.4 do relé duplo
Se verifica, fio aberto/curto
Se não verifica, relé defeituoso
- com ignição ligada, medir tensão no term.51 UC
valor: próximo de 0 volt
Se não verifica: . fio aberto ou em curto com a tensão
. possível defeito na UC
. válvula com defeito; para confirmar, medir a resistência
valor: 26 ohms

Se não verifica: . fio aberto/curto


. possível defeito na UC

Cód. 096 - Falha no circuito do motor de passo

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o motor de passo e medir a resistência
das bobinas
valor: 55 ohms aprox.

204
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
- inspecionar o chicote quanto a interrupção/curto
- verificar a presença de pulsos nos terminais de controle (03, 31, 04, 32 UC),
durante aceleração/desaceleração
Se não verifica, possível defeito na UC

Valor: 5 a 20°

. Ângulo de Permanência
Valor: -30 a 0°

Cód. 097, 100 - Falha no circuito dos injetores 1-4

Verificar alimentação do relé duplo

Verificações
- durante a partida medir tensão de bateria no term.13 do relé duplo
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 1-4
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos
terms. 26/27 e 53/54 da UC

- medir resistência dos injetores


valor: 14 a 16 ohms aprox.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação
. possível defeito na UC

Cód. 098, 099 - Falha no circuito dos injetores 2-3

Verificar alimentação do relé duplo

Verificações
- durante a partida medir tensão de bateria no term.13 do relé duplo
- repetir a medição nos terminais de alimentação dos injetores 2-3
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso

205
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento dos injetores
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificações nos
terms. 26/27 e 53/54 da UC

- medir resistência dos injetores


valor: 14 a 16 ohms aprox.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação
. possível defeito na UC

Cód. 104, 107 - Falha no circuito da bobina 2-3


Verificações
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term.3 conector
bobina)
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no term.1 do
relé duplo
. fio (term.1 relé duplo) aberto/curto
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina
desconectada; se verifica, bobina com defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms.1 e 11 do


soquete do relé; medir tensão no term.49 UC
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 105, 106 - Falha no circuito da bobina 1+4

Verificações
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term.3 conector
bobina)
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no term.1 do
relé duplo
. fio (term.1 relé duplo) aberto/curto

206
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina
desconectada; se verifica, bobina com defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms.1 e 11 do


soquete do relé; medir tensão no term.49 UC
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

Cód. 114, 116 - Falha no circuito de aquecimento da sonda lambda

Verificações

- com o motor em funcionamento, medir tensão entre os terminais do conector do


aquecedor
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível do aquecedor aberto
. massa deficiente do aquecedor
. interrupção/curto no circuito de alimentação do aquecedor (term.9/Relé duplo)

Se não verifica, possível sonda defeituosa


. interrupção/curto no circuito de sinal (terms.40 e 13 da UC)

Cód. 120 - Falha no circuito do relé da bomba de ar secundário

Verificações
Ligar a ignição e medir tensão no pino nº 43 da UC

Se verifica examinar a lâmpada de avaria

Cód. 132 - Falha no circuito da lâmpada de avaria

Verificações

Ligar a ignição e medir tensão no pino nº 43 da UC

Se verifica examinar a lâmpada de avaria

207
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
Cód. 137 - Falha no programa da UC

Se estão presentes outros códigos de falha, reparar previamente as funções defeituosas

Verificações
- circuito de alimentação permanente da UC
- circuito de alimentação da chave de ignição
- circuito da lâmpada de avaria (se está constantemente acesa com o motor
funcionando)
- apagar a falha e funcionar o motor; se a falha é apresentada novamente,
possível UC defeituosa

Cód. 144 - Falha na catalisador

Verificações

- com o motor em funcionamento, medir tensão entre os terminais do conector do


aquecedor
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível do aquecedor aberto
. massa deficiente do aquecedor
. interrupção/curto no circuito de alimentação do aquecedor (term.9/Relé duplo)

Se não verifica, possível sonda defeituosa


. interrupção/curto no circuito de sinal (terms.40 e 13 da UC)

Cód. 145, 146, 147 , 148 e 149 - Falha de ignição esporádica no cilindro 1,2,3 e 4

Verificações

- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina


valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no term.49 da UC
. fio (term.1 relé duplo) aberto/curto
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina
desconectada; se verifica, bobina com defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms.11 e 01 do


soquete do relé; medir tensão no term. 49 da UC
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na Bobina de a ignição

208
Reparos Peugeot Bosch MP7.2
Cód. 150 - Falha nos gases de escape

Verificações
- possíveis fugas de ar no escape (entre o coletor de escape e o catalisador)
- possíveis fugas de ar no coletor de admissão
- qualidade do combustível
- sensor de temperatura do ar ou motor defeituosos
- sensor de pressão de coletor

Cód. 151, 152, 153 e 154 e 155 - Falhas de ignição nos cilindros 1, 2, 3 e 4

Verificações

- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina


valor: tensão de bateria

- utilizando vela de teste verificar centelha no cilindro 1

Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no term.49 da UC
. fio (term.1 relé duplo) aberto/curto
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina
desconectada; se verifica, bobina com defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms. 11 e 01 do


soquete do relé; medir tensão no term. 49 da UC
valor: tensão de bateria
Se não verifica:

. fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

209
Peugeot Bosch MP7.2 Reparos
Cód. 156, 157, e 158 - Falha de funcionamento da sonda lambda

Verificações

- com o motor em funcionamento, medir tensão entre os terminais do conector do


aquecedor
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível do aquecedor aberto
. massa deficiente do aquecedor
. interrupção/curto no circuito de alimentação do aquecedor (term.9/Relé duplo)

Se não verifica, possível sonda defeituosa


. interrupção/curto no circuito de sinal (terms.40 e 13 da UC)

210
Reparos Marelli 1AP
SEÇÃO 2.4 : MANUAL DE REPAROS - MARELLI 1AP

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 212


2.1 - Características Gerais ............................................................................................. 213
2.2 - Sistema de Combustível ......................................................................................... 213
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 213
2.3 - Sistema de Controle Eletrônico ................................................................................ 214
2.4 - Sistema de Ignição .................................................................................................. 215
2.5 - Sistemas auxiliares de controle de emissões ........................................................... 215
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ........................................ 216
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO .............................................................. 222
4.1 - Diagnóstico de falhas ............................................................................................... 222

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes
dos veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não
garante que as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas
livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente
qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente
neste manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito, daALFATEST
Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

211
Marelli 1AP Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema MARELLI 1AP, na sua aplicação aos veículos:
. Peugeot 106 1.4/1.6 98 -- . Peugeot 206/306/sedan 1.4/2.0 16V 98 - 01
. Peugeot 406/break 1.8 16V 97 -- . Peugeot Partner 1.4/1.8 98 --
. Citroën ZX 2.0 16V 97 - 98 . Citroën Xsara/Break 1.4/2.0 16V 98 --
. Citroën Saxo 1.4/1.6 98 -- . Citroën Berlingo 1.4/1.8 98 --

212
Reparos Marelli 1AP
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

2.1 - Características Gerais


- Tipo de Injeção:
Multiponto simultâneo

- Método de medição da massa de ar/carga do motor:


velocidade/densidade

- Medição da rotação/fase:
Sensor de relutância variável e roda fônica de 60-2 dentes, localizados na caixa seca, próximo ao
volante.
Resistência do sensor: 200 a 300 ohms

- Método de controle da marcha lenta:


Motor de passo; sem ajuste manual
Resistência das bobinas: 50 a 60 ohms

- Método de controle da mistura:


Estratégia: Sonda lambda aquecida

. Corpo de borboleta:
Característica: corpo simples; inclui sensor TPS; motor de passo; sensor ACT; aquecedor do corpo
(resistor PTC)

2.2 - Sistema de Combustível


- Características:
Com linha de retorno
Pressão de alimentação: 2,3 – 2,7 bar (s/compensação de vácuo)
2,8 – 2,2 bar (c/compensação de vácuo)
Vazão: superior a 90 litros/hora

- Bomba de combustível:
Localização: interna ao tanque

- Injetores:
Características
. acionados sequencialmente
. alimentação lateral montado em um tubo distribuidor e coletor
Resistência: 16 ohms aprox.
Tempo de injeção típico (marcha lenta): 2,5 a 3,0 mseg em marcha lenta.

- Regulador de pressão:
Tipo diferencial; com compensação de vácuo.

213
Marelli 1AP Reparos
- Relé da bomba:
Faz parte do relé duplo de alimentação, localizado junto da Unidade de Comando.

- Interruptor inercial:

2.3 - Sistema de Controle Eletrônico

- Unidade de comando:
Localização: lado esquerdo do cofre do motor, perto da bateria.
Conector: 55 vias

- Conector de diagnóstico:
Tipo: OBDII 16 pinos
Localização: no Peugeot o conector está dentro da caixa de relés e fusíveis.

Sensores do sistema de injeção/ignição

- Temperatura da água
Localização: no cabeçote
Tabela de calibração:
temperatura resistência
(oC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,61
80 0,30 a 0,32
100 0,165 a 0,190

- Velocidade do veículo

- Detonação
Motor funcionado a tensão deve variar entre 0.1 a 5V
Aperto 2 kgm

Atuadores do sistema

- Injetores
- Bomba de combustível
- Bobina de ignição
- Motor de passo
- Vávula de purga do canister

214
Reparos Marelli 1AP
- Aquecedor do corpo da borboleta
Localização: na parte superior do corpo da borboleta
Resistência: 4 ohms aprox. (fria)
Alimentação: através do relé duplo.

2.4 - Sistema de Ignição

- Características:
Tipo: estática de faisca perdida; duas bobinas no mesmo invólucro (“pack” de 2 bobinas).
Sensor de rotação: relutância variável; roda fônica de 60-2 dentes.

- Módulo de ignição: integrado à unidade de comando

- Características das bobinas:


Localização: lado esquerdo do motor; conector de 4 vias; um terminal para o capacitor supressor de ruídos
Resistências: primário: 0,6 a 0,8 ohms
secundário: 7000 a 14000 ohms

2.5 - Sistemas auxiliares de controle de emissões

- Emissões evaporativas:
Características: com filtro canister e válvula de purga
Resistência da válvula: 30 a 60 ohms

- Ar condicionado: A UC controla o relé de corte do A/C (normalmente fechado)

- Imobilizador: sistema antiarranque; relé que inibe a partida

- Interruptor inercial:

215
Marelli 1AP Reparos
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

216
Reparos Marelli 1AP
Tabela de Terminais:
Term. Descrição
01 controle do injetor 3
02 controle do injetor 1
03 controle motor de passo
04 retorno de sinal sonda lambda
05 sinal p/tacômetro (instr. combinado)
07 controle do relé da bombs de combustível
09 lâmpada de diagnóstico
11 retorno de sinal sensor de fase
12 conector de diagnóstico
13 sistema anti-arranque
15 sinal do sensor KS
16 tensão de referência do TPS (5 Volts)
17 massa do sensor de oxigênio
18 acionamento da bobina 2
19 acionamento da bobina 3
20 controle do motor de passo
21 controle do motor de passo
22 sinal da sonda lambda
23 sinal do sensor de posição de borboleta TPS
27 sistema anti-arranque
28 sinal do sensor de velocidade do veículo VSS
29 sinal do sensor de temperatura do ar admitido ACT
30 sinal do sensor de rotação ESS
31 conector de diagnóstico
32 massa
34 tensão de referência do sensor de pressão MAP
35 aliimentação da Unidade de Comando
37 acionamento da bobina 4
38 acionamento do injetor 4
39 acionamento do injetor 2
40 controle do motor de passo
41 massa do sensor de pressão MAP
42 controle de RPM
47 sinal do sensor de temperatura do motor ECT
48 sistema anti-arranque
49 retorno de sinal do sensor de rotação ESS
51 massa do sensor de detonação
52 controle do relé da bomba de combustível
53 massa do sensor de posição de borboleta
55 acionamento da bobina 1

217
Marelli 1AP Reparos

218
Reparos Marelli 1AP

219
Marelli 1AP Reparos

220
Reparos Marelli 1AP

221
Marelli 1AP Reparos
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO

- Conector de diagnóstico:
. localização: dentro da caixa de relés e fusíveis.
. tipo: ODBII 16 pinos

- Testes disponíveis:
. Modo teste de falhas
. Modo teste de atuadores
. Modo contínuo

4.1 - Diagnóstico de falhas

Tabela de falhas

01 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar


02 - Falha no circuito do sensor de temperatura da agua
03 - Falha no circuito do potenciômetro da borboleta
04 - Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
05 - Falha no circuito do sensor de pressão de admissão
06 - Falha no circuito do sensor de rotação
07 - Falha no circuito do sensor de detonação
08 - Falha no circuito da sonda lambda
09 - Falha no circuito do rele da bomba
10 - Falha no circuito do motor de passo
11 - Falha no circuito da válvula do canister
12 - Falha no circuito do relé do Ar-condicionado
13 - Falha no circuito dos injetores 1-4
14 - Falha no circuito dos injetores 2-3
15 - Falha no circuito da bobina cilindros 1-4
16 - Falha no circuito da bobina cilindros 2-3
17 - Falha na aprendizagem da mistura
18 - Falha na regulagem da mistura
19 - Falha no circuito do alarme
20 - Falha no circuito do controle de velocidade (Cruise Control)
21 - Falha função do sensor de referencia do cilindro
## -Falha desconhecida

222
Reparos Marelli 1AP
01 – Falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificar códigos 05, 03 e 07 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores MAP, TPS, KS

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor ACT
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa (term.17 UC)
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term. 29 UC)
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre terms. 29 e 17 do conector da UC

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

02– Falha no circuito do sensor de temperatura da água

Verificações

- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT


- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts

Se não verifica:
. verificar ligação a massa (term. 53 da UC).
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term.47 UC).
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre terms.53 e 47 do conector da UC; verificar
alimentação da UC

223
Marelli 1AP Reparos
- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,61
80 0,292 a 0,326
100 0,165 a 0,190

03 – Falha no circuito do potenciômetro da borboleta

Verificar códigos 05, 01 e 07 ausentes.


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores MAP, ACT, KS.

Verificações
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terms. A e B do conector do sensor ou
terms. 16 e 53 da UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente ou possível defeito da UC; para confirmar:
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no term.16 da UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
. fio de alimentação do sensor interrompido/curto
. sensor em curto

- medir tensão entre terms. C (sinal TPS) e A (massa sensor), com ignição ligada
valor: 0,2 a 0,5 volts

- com sensor conectado, repetir a medição anterior, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar entre
0,4 e 4,5 volts, aproximadamente, sem descontinuidades
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal aberto/curto

Nota: como auxílio ao diagnóstico, pode ser visualizado o parâmetro "Posição da borboleta", no modo contínuo
do equipamento de teste.

224
Reparos Marelli 1AP
04 – Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo

Verificações
- desconectar o sensor VSS e com ignição ligada, medir tensão entre os terminais de alimentação e massa
(terms.1 e 2) do conector, lado chicote valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. interrupção/curto no fio de alimentação (da chave de ignição)
. conexão massa defeituosa

- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term.28 UC)


- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos no fio do term. 28 UC, ao girar uma
roda de tração
Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas condições.

05 – Falha no circuito do sensor de pressão admissão

Verificar códigos 01, 03 e 07 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores ACT, TPS, KS

Verificações
- mangueira de vácuo com a ignição ligada, medir tensão de referência (Vref) entre terms.34 e 41 da UC
valor: 5 volts aprox.
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no term.34 UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
.. verificar alimentação e conexão à massa da UC
.. fio de alimentação do sensor interrompido/curto

- com motor funcionando, medir tensão no fio de sinal (term.17 da UC)


valor: 0,1 a 5 volts, acelerando

Se não verifica:
. fio de sinal em curto/aberto ou sensor defeituoso

Nota: como auxílio ao diagnóstico, visualizar o parâmetro do modo contínuo "sensor de pressão"; aplicar
vácuo no sensor e comparar com as leituras.

Se todas as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

225
Marelli 1AP Reparos
06 – Falha no circuito do sensor de rotação

Verificações
- com ignição desligada desconectar a UC; durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do sensor no
conector da UC (terms.30 e 49, lado chicote).
valor: 1 a 2 volts AC.

Se não verifica:
. medir resistência entre os mesmos terminais.
valor: 300 a 400 ohms.

Se não verifica:
. fio em curto/interrompido.
. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

07 – Falha no circuito do sensor de detonação

Verificar códigos 01, 03 e 05 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores ACT, TPS, MAP

Verificações
- correto aperto do sensor.
- funcionar o motor a 2000 rpm; medir tensão AC entre os fios de sinal e retorno de sinal (terms.15 e 51 UC).
valor: 0,1 volt aprox.

- acelerar bruscamente; a leitura deve variar entre 0,1 e 0,7 volts.


Se não verifica:
. sensor defeituoso.
. fio aberto/curto; verificar continuidade/isolação entre os fios de sinal, retorno de sinal e malha de blindagem.

226
Reparos Marelli 1AP
08 – Falha no circuito da sonda lambda

Verificações

- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando
valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. fusível aberto.
. fio alimentação (term.6 relé duplo) aberto/curto.
. relé defeituoso; para confirmar, repetir a medição retirando o relé e fazendo uma ponte entre terms. 6 e 8 do
soquete.
. conexão a massa do aquecedor aberta

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor


valor: 2,5 a 6 ohms com sensor frio.

- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir tensão entre fios de sinal e retorno
de sinal.
valor: oscilando entre 0,1 e 1 volt.
Se não verifica:
. sonda com defeito.
. fio em curto/aberto; se tensão entre terms. 04 e 22 aproximadamente 0,45 V, circuito aberto.

Nota: falhas de combustão (cabos, velas com defeito) podem provocar a gravação desta falha.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC.

227
Marelli 1AP Reparos
09 – Falha no circuito do relé da bomba

Verificações

- fusível e continuidade da linha de alimentação do painel.


- com ignição desligada e relé duplo desconectado, medir tensão de bateria nos terms. 2, 8, 11, 15 do soquete
do relé.
- com ignição ligada medir tensão de bateria no term.14 do soquete.
- com relé conectado, medir tensão de bateria no term.4 UC.
Se não verifica:
. relé defeituoso.
. interrupção/curto no fio do term. 52 UC a term.10 relé.

- ao ligar a ignição, verificar 0 volts no term. 52 UC, por alguns segundos, logo após, tensão de bateria.
Se não verifica:
. relé defeituoso.
. interrupção/curto no fio do term. 07 UC a term.07 do relé.

- com ignição ligada, verificar 0 volts em term. 07 UC e tensão de bateria no term. 35 UC.
Se não verifica:
. relé defeituoso.
. possível defeito na UC.

- durante a partida, medir tensão de bateria no term. 09 do relé (alim. bomba) se não verifica, relé defeituoso.

10 – Falha no circuito do motor de passo

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o motor de passo e medir a resistência das bobinas.
valor: 55 ohms aprox.

- inspecionar o chicote quanto a interrupção/curto.


- verificar a presença de pulsos nos terminais de controle (3, 21, 20, 40 da UC), durante aceleração/
desaceleração.
Se não verifica, possível defeito na UC.

Nota: como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.

228
Reparos Marelli 1AP
11 – Falha no circuito da válvula da válvula do canister

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação da válvula
valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. repetir medição no term. 5 do relé duplo.
.. Se verifica, fio aberto/curto.
.. Se não verifica, relé defeituoso.

- com ignição ligada, medir tensão no term. 24 UC:


valor: próximo de 0 volt.

Se não verifica:
. fio aberto ou em curto com a tensão.
. possível defeito na UC.
. válvula com defeito; para confirmar, medir a resistência:
valor: 30 a 60 ohms

- durante o teste de atuador correspondente, verificar a presença de pulsos no terminal de controle da válvula
(term. 24 da UC)

Se não verifica:
. fio aberto/curto.
. possível defeito na UC.

12 – Falha no circuito do relé do ar condicionado

A falha indica:
. defeito no relé de corte do ar condicionado.
. interrupção/curto na linha de controle do relé.

229
Marelli 1AP Reparos
13/14 – Falha no circuito dos injetores 1-4 e 2-3

Verificar previamente alimentação do relé duplo

Verificações
- durante a partida medir tensão de bateria no term.4 do relé duplo.

- repetir a medição no terminal de alimentação de um dos injetores.


Se não verifica:
. fio aberto/curto; injetor defeituoso; relé defeituoso.

- durante a partida verificar pulsos de acionamento nos terminais de acionamento dos injetores
Se não verifica:
. fio aberto/curto.
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificação no terms. 38, 01, 39, 02 UC

- medir resistência dos injetores.


valor: 13 a 16 ohms aprox.
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação
. possível defeito na UC

15/16 – Falha no circuito da bobina cilindros 1-4 e 2-3

Verificações
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina
valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no terms. 8, 15 do relé duplo.
. fio (term.1 3 relé duplo) aberto/curto.
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina desconectada; se verifica, bobina com defeito;
testar com outra bobina

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms.8 e 13 do soquete do relé.
valor: tensão de bateria na alimentação da bobina.

Se não verifica:
. fio aberto/curto

230
Reparos Marelli 1AP
17 - Falha na aprendizagem da mistura

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o motor de passo e medir a resistência das bobinas
valor: 55 ohms aprox.

- inspecionar o chicote quanto a interrupção/curto


- verificar a presença de pulsos nos terminais de controle (3, 40, 20, 21 UC), durante aceleração/desaceleração.
Se não verifica, possível defeito na UC.

Nota: como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente

18 – Falha na regulagem da mistura

Verificações
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando.
valor: tensão de bateria.
Se não verifica:
. fusível aberto.
. fio alimentação aberto/curto.
. conexão a massa do aquecedor aberta.

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor


valor: 2,5 a 6 ohms com sensor frio

- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir tensão entre fios de sinal e retorno
de sinal.
valor: oscilando entre 0,1 e 1 volt.
Se não verifica:
. sonda com defeito
. fio em curto/aberto; se tensão entre terms. 04 e 22 aproximadamente 0,45 V, circuito aberto

Nota: falhas de combustão (cabos, velas com defeito) podem provocar a gravação desta falha.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

231
Marelli 1AP Reparos
19 – Falha no circuito de alarme

A UC não recebeu as informações relativo ao teclado do anti-arranque

20 - Falha no circuito de controle de velocidade (Cruise Control)

Esta falha esta relacionada com o sistema de controle de velocidade do veiculo (Cruise Control)

21 - Falha de função no sensor referência dos cilindros

Verificações
- com ignição desligada desconectar a UC; durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do sensor
no conector da UC (terms.30 e 49, lado chicote).
valor: 1 a 2 volts AC
Se não verifica:
. medir resistência entre os mesmos terminais
valor: 300 a 400 ohms
Se não verifica:
.. fio em curto/interrompido
.. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

## - Falha desconhecida

Verificações:
Este tipo de falha não está definido no repertório do fabricante.
apagar a memória, repetir o teste

232
Reparos SAGEM SL 96

SEÇÃO 2.5 : SAGEM SL 96

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 234

2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 235


2.1 - Caracteristerisca Gerais: ......................................................................................... 235
2.2 - Sistema de Combustível ......................................................................................... 235
2.3 - Sistema de Controle Eletrônico ................................................................................ 236
2.4 - Sistema de Ignição .................................................................................................. 237
2.5 - Sistemas auxiliares de controle de emissões ........................................................... 237
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ........................................ 238
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO .............................................................. 243
4.1 - Diagnóstico de falhas ............................................................................................... 243

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos
veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante que
as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente neste
manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito,
da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

233
SAGEM SL 96 Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema Sagem SL 96, na sua aplicação aos veículos:
. Peugeot 306 sedan/break 1.4/1.8 16V 98 - 01
. Peugeot 406/break 1 .8 16V 97 --
. Peugeot Partner 1.4 00 --
. Citroën Xsara/Break 1.8 16V 98 - 00
. Citroën Xantia break 1.8 16V 99 - 00

234
Reparos SAGEM SL 96
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

2.1 - Caracteristerisca Gerais:

- Tipo de Injeção:
Multiponto semi-següencial.

- Método de medição da massa de ar/carga do motor:


velocidade/densidade.

- Medição da rotação/fase:
Sensor de relutância variável e roda fônica de 60-2 dentes, localizados na caixa seca, próximo ao volante.
Resistência do sensor: 200 a 300 ohms.

- Método de controle da marcha lenta:


Motor de passo; sem ajuste manual.
Resistência das bobinas: 50 a 60 ohms.

- Método de controle da mistura:


Estratégia: Sonda lambda aquecida.

. Corpo de borboleta:
Característica: corpo simples; inclui sensor TPS; motor de passo; sensor ACT; aquecedor do corpo (resistor
PTC).

2.2 - Sistema de Combustível

- Características:
Com linha de retorno
Pressão de alimentação: 2,3 – 2,7 bar (s/compensação de vácuo)
2,8 – 2,2 bar (c/compensação de vácuo)

Vazão: superior a 90 litros/hora

- Bomba de combustível:
Localização: interna ao tanque

- Injetores:
Características
. acionados banco a banco
. alimentação lateral montado em um tubo distribuidor e coletor
Resistência: 16 ohms aprox.
Tempo de injeção típico (marcha lenta): 2,5 a 3,0 mseg em marcha lenta

235
SAGEM SL 96 Reparos
- Regulador de pressão:
Tipo diferencial; com compensação de vácuo

- Relé da bomba:
Faz parte do relé duplo de alimentação, localizado junto da Unidade de Comando.

- Interruptor inercial:

2.3 - Sistema de Controle Eletrônico

- Unidade de comando:
Localização: lado esquerdo do cofre do motor, perto da bateria.
Conector: 55 vias

- Conector de diagnóstico:
Tipo: OBDII 16 pinos
Localização: no Peugeot o conector está dentro da caixa de relés e fusíveis.

Sensores do sistema de injeção/ignição

- Temperatura da água
Localização: no cabeçote

Tabela de calibração:

Temperatura resistência
(oC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,61
80 0,30 a 0,32
100 0,165 a 0,190

- Velocidade do veículo
localizaçào: transmissão

- Detonação
Motor funcionado a tensão deve variar entre 0.1 a 5V
Aperto 2 kgm

236
Reparos SAGEM SL 96
Atuadores do sistema

- Injetores
- Bomba de combustível
- Bobinas de ignição
- Motor de passo
- Vávula de purga do canister
- Aquecedor do corpo da borboleta
Localização: na parte superior do corpo da borboleta.
Resistência: 4 ohms aprox. (fria)
Alimentação: através do relé duplo.

2.4 - Sistema de Ignição

- Características:
Tipo: jumo estática de faisca perdida.
Sensor de rotação: relutância variável; roda fônica de 60-2 dente.

2.5 - Sistemas auxiliares de controle de emissões

- Emissões evaporativas:
Características: com filtro canister e válvula de purga
Resistência da válvula: 30 a 60 ohms

- Ar condicionado:
A UC controla o relé de corte do A/C (normalmente fechado)

- imobilizador: sistema antiarranque; relé que inibe a partida


- interruptor inercial:

237
SAGEM SL 96 Reparos
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

Tabela de Terminais

Term. Descrição
01 controle dos injetores 2 e 3
02 controle dos injetores 1 e 4
03 controle motor de passo
04 retorno de sinal sonda lambda
07 controle do relé da bombs de combustível
09 lâmpada de diagnóstico
12 conector de diagnóstico
13 sistema anti-arranque
14 sinal do interruptor da direção hidráulica
15 sinal do sensor KS
16 tensão de referência do TPS (5 Volts)
17 massa do sensor de oxigênio
18 massa do sensor de detonação
19 massa

238
Reparos SAGEM SL 96
Term. Descrição
20 controle do motor de passo
21 controle do motor de passo
22 massa do sensor de oxigênio
23 sinal do sensor de posição de borboleta TPS
24 acionamento da válvula CANP
27 sistema anti-arranque
28 sinal do sensor de velocidade do veículo VSS
29 sinal do sensor de temperatura do ar admitido ACT
30 sinal do sensor de rotação ESS
31 conector de diagnóstico
34 tensão de referência do sensor de pressão MAP
35 aliimentação da Unidade de Comando
37 acionamento da bobina 4
40 controle do motor de passo
41 massa do sensor de pressão MAP
42 controle de RPM
47 sinal do sensor de temperatura do motor ECT
48 sistema anti-arranque
49 retorno de sinal do sensor de rotação ESS
52 controle do relé da bomba de combustível
53 massa do sensor de temperatura do motor
55 acionamento da bobina 1

239
SAGEM SL 96 Reparos

240
Reparos SAGEM SL 96

SAGEM SL 96 2/3

Vref.(+5V) 16 TPS
23
Sensor de
sinal TPS
Posição da
Borboleta
ECT
Massa dos sensores 53
Sensor de
temperatura
sinal ECT 47 do Motor

sinal ACT 29 ACT


Sensor de
Temperatura
UC do Ar

Vref.(+5V) 34 MAP
sinal MAP 41 Pressão do
Coletor de
Admissão

sinal do 14 PSPS
interruptor Interruptor
da direção
hidráulica

sinal KS 15
KS
Sensor de
massa 18 Detonação

controle do IAC 21
IAC
controle do IAC 20 Motor de Passo
controle do IAC 03 de Ajuste da
Marcha Lenta
controle do IAC 40

sistema de A/C 26 p/ sistema de A/C

sistema de A/C 50 p/ sistema de A/C

EESAGEM02

241
SAGEM SL 96 Reparos

242
Reparos SAGEM SL 96
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO

- Conector de diagnóstico:
. localização: dentro da caixa de relés e fusíveis.
. tipo: ODBII 16 pinos

- Testes disponíveis:
. Modo teste de falhas
. Modo teste de atuadores
. Modo contínuo

4.1 - Diagnóstico de falhas

Tabela de falhas

01 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar


02 - Falha no circuito do sensor de temperatura da agua
03 - Falha no circuito do potenciômetro da borboleta
04 - Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
05 - Falha no circuito do sensor de pressão de admissão
06 - Falha no circuito do sensor de rotação
07 - Falha no circuito do sensor de detonação
08 - Falha no circuito da sonda lambda
09 - Falha no circuito do rele da bomba
10 - Falha no circuito do motor de passo
11 - Falha no circuito da válvula do canister
12 - Falha no circuito do relé do Ar-condicionado
13 - Falha no circuito dos injetores 1-4
14 - Falha no circuito dos injetores 2-3
15 - Falha no circuito da bobina cilindros 1-4
16 - Falha no circuito da bobina cilindros 2-3
17 - Falha na aprendizagem da mistura
18 - Falha na regulagem da mistura
19 - Falha no circuito do alarme
20 - Falha no circuito do controle de velocidade (Cruise Control)
21 - Falha função do sensor de referencia do cilindro
## -Falha desconhecida

243
SAGEM SL 96 Reparos
01 – Falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificar códigos 05, 03 e 07 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores MAP, TPS, KS

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor ACT
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term. 29 UC)
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre terms. 29 do conector da UC e massa.

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

02– Falha no circuito do sensor de temperatura da água

Verificações

- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT.


- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada.
valor: 5 volts

Se não verifica:
. verificar ligação a massa (term. 53 da UC).
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term.47 UC).
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre terms.53 e 47 do conector da UC; verificar
alimentação da UC.

244
Reparos SAGEM SL 96
- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,61
80 0,292 a 0,326
100 0,165 a 0,190

03 – Falha no circuito do potenciômetro da borboleta

Verificar códigos 05, 01 e 07 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores MAP, ACT, KS

Verificações
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terms. do conector do sensor ou terms. 16 e
53 da UC.
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente ou possível defeito da UC; para confirmar:
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no term.16 da UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
. fio de alimentação do sensor interrompido / curto
. sensor em curto

- medir tensão entre terms. (sinal TPS) e (massa sensor), com ignição ligada
valor: 0,2 a 0,5 volts

- com sensor conectado, repetir a medição anterior, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar entre
0,4 e 4,5 volts, aproximadamente, sem descontinuidades
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal aberto/curto

Nota: como auxílio ao diagnóstico, pode ser visualizado o parâmetro "Posição da borboleta", no modo contínuo
do equipamento de teste.

245
SAGEM SL 96 Reparos
04 – Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo

Verificações
- desconectar o sensor VSS e com ignição ligada, medir tensão entre os terminais de alimentação e massa
(terms.1 e 2) do conector, lado chicote.
valor: tensão de bateria.
Se não verifica:
. interrupção/curto no fio de alimentação (da chave de ignição).
. conexão massa defeituosa.

- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term.28 UC).


- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos no fio term. 28 da UC, ao girar
uma roda de tração.
Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas condições.

05 – Falha no circuito do sensor de pressão admissão

Verificar códigos 01, 03 e 07 ausentes.


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores ACT, TPS, KS.

Verificações
- mangueira de vácuo com a ignição ligada, medir tensão de referência (Vref) entre terms.34 da UC e massa
valor: 5 volts aprox.
. verificar alimentação e conexão à massa da UC
. fio de alimentação do sensor interrompido/curto

- com motor funcionando, medir tensão no fio de sinal (term.41 da UC)


valor: 0,1 a 5 volts, acelerando

Se não verifica:
. fio de sinal em curto/aberto ou sensor defeituoso

Nota: como auxílio ao diagnóstico, visualizar o parâmetro do modo contínuo "sensor de pressão"; aplicar
vácuo no sensor e comparar com as leituras.
Se todas as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC.

246
Reparos SAGEM SL 96
06 – Falha no circuito do sensor de rotação

Verificações
- com ignição desligada desconectar a UC; durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do sensor no
conector da UC (terms.30 e 49, lado chicote)
valor: 1 a 2 volts AC
Se não verifica:
. medir resistência entre os mesmos terminais
valor: 300 a 400 ohms
Se não verifica:
.. fio em curto/interrompido
.. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

07 – Falha no circuito do sensor de detonação

Verificar códigos 01, 03 e 05 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores ACT, TPS, MAP

Verificações
- correto aperto do sensor
- funcionar o motor a 2000 rpm; medir tensão AC entre os fios de sinal e retorno de sinal (terms.15 e 18 UC)
valor: 0,1 volt aprox.

- acelerar bruscamente; a leitura deve variar entre 0,1 e 0,7 volts


Se não verifica:
. sensor defeituoso.
. fio aberto/curto; verificar continuidade/isolação entre os fios de sinal, retorno de sinal e malha de blindagem

247
SAGEM SL 96 Reparos
08 – Falha no circuito da sonda lambda

Verificações

- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando
valor: tensão de bateria.
Se não verifica:
. fusível aberto.
. fio alimentação (term.6 relé duplo) aberto/curto.
. relé defeituoso; para confirmar, repetir a medição retirando o relé e fazendo uma ponte entre terms. 6 e 8 do
soquete.
. conexão a massa do aquecedor aberta.

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor.


valor: 2,5 a 6 ohms com sensor frio.

- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir tensão entre fios de sinal e retorno
de sinal.
valor: oscilando entre 0,1 e 1 volt.
Se não verifica:
. sonda com defeito.
. fio em curto/aberto; se tensão entre terms. 04 e 22 aproximadamente 0,45 V, circuito aberto.

Nota: falhas de combustão (cabos, velas com defeito) podem provocar a


gravação desta falha.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

248
Reparos SAGEM SL 96
09 – Falha no circuito do relé da bomba

Verificações

- fusível e continuidade da linha de alimentação do painel


- com ignição desligada e relé duplo desconectado, medir tensão de bateria
nos terms. 2, 8, 11, 15 do soquete do relé
- com ignição ligada medir tensão de bateria no term.14 do soquete
- com relé conectado, medir tensão de bateria no term.4 UC
Se não verifica:
. relé defeituoso
. interrupção/curto no fio do term. 52 UC a term.10 relé

- ao ligar a ignição, verificar 0 volts no term. 52 UC, por alguns segundos;


logo após, tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso
. interrupção/curto no fio do term. 07 UC a term.07 do relé

- com ignição ligada, verificar 0 volts em term. 07 UC e tensão de bateria


no term. 35 UC
Se não verifica:
. relé defeituoso
. possível defeito na UC

- durante a partida, medir tensão de bateria nos term. 09/06 do relé (306) 4 (partner) 5 (406)
se não verifica, relé defeituoso

10 – Falha no circuito do motor de passo

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o motor de passo e medir a resistência
das bobinas
valor: 55 ohms aprox.

- inspecionar o chicote quanto a interrupção/curto


- verificar a presença de pulsos nos terminais de controle (3, 21, 20, 40 UC),
durante aceleração/desaceleração
Se não verifica, possível defeito na UC

Nota: como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente

249
SAGEM SL 96 Reparos
11 – Falha no circuito da válvula do canister

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação da válvula
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . repetir medição no term. 5 do relé duplo
Se verifica, fio aberto/curto
Se não verifica, relé defeituoso
- com ignição ligada, medir tensão no term. 24 UC
valor: próximo de 0 volt

Se não verifica: . fio aberto ou em curto com a tensão


. possível defeito na UC
. válvula com defeito; para confirmar, medir a resistência
valor: 30 a 60 ohms

- durante o teste de atuador correspondente, verificar a presença de pulsos


no terminal de controle da válvula (term. 24 da UC)

Se não verifica: . fio aberto/curto


. possível defeito na UC

12 – Falha no circuito do relé do ar condicionado

A falha indica:
. defeito no relé de corte do ar condicionado
. interrupção/curto na linha de controle do relé

250
Reparos SAGEM SL 96
13/14 – Falha no circuito dos injetores 1-4 e 2-3

Verificar previamente alimentação do relé duplo

Verificações
- durante a partida medir tensão de bateria no term.4 do relé duplo.
- repetir a medição no terminal de alimentação de um dos injetores.
Se não verifica:
. fio aberto/curto; injetor defeituoso; relé defeituoso.

- durante a partida verificar pulsos de acionamento nos terminais de acionamento dos injetores.
Se não verifica:
. fio aberto/curto.
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificação no terms. 01, 02 da UC.

- medir resistência dos injetores


valor: 13 a 16 ohms aprox.

- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.


Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:
. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

15/16 – Falha no circuito da bobina cilindros 1-4 e 2-3

Verificações
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no terms. 8, 15 do relé duplo.
. fio (term.1 3 relé duplo) aberto/curto.
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina desconectada; se verifica, bobina com defeito;
testar com outra bobina.

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms. 8 e 13 do soquete do relé.

valor: tensão de bateria na alimentação da bobina


Se não verifica:. fio aberto/curto

251
SAGEM SL 96 Reparos
17 - Falha na aprendizagem da mistura

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o motor de passo e medir a resistência das bobinas
valor: 55 ohms aprox.

- inspecionar o chicote quanto a interrupção/curto


- verificar a presença de pulsos nos terminais de controle (3, 40, 20, 21 UC), durante aceleração/desaceleração
Se não verifica, possível defeito na UC

Nota: como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.

18 – Falha na regulagem da mistura

Verificações

- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando.
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível aberto
. fio alimentação aberto/curto
. conexão a massa do aquecedor aberta

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor


valor: 2,5 a 6 ohms com sensor frio
- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir tensão entre fios de sinal e retorno
de sinal.
valor: oscilando entre 0,1 e 1 volt
Se não verifica:
. sonda com defeito
. fio em curto/aberto; se tensão entre terms. 04 e 22 aproximadamente
0,45 V, circuito aberto

Nota: falhas de combustão (cabos, velas com defeito) podem provocar a gravação desta falha.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC.

252
Reparos SAGEM SL 96
19 – Falha no circuito de alarme

A UC não recebeu as informações relativo ao teclado do anti-arranque.

20 - Falha no circuito de controle de velocidade (Cruise Control)

Esta falha esta relacionada com o sistema de controle de velocidade do veiculo (Cruise Control).

21 - Falha de função no sensor referencia dos cilindros

Verificações
- com ignição desligada desconectar a UC; durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do sensor
no conector da UC (terms.30 e 49, lado chicote).
valor: 1 a 2 volts AC.
Se não verifica:
. medir resistência entre os mesmos terminais.
valor: 300 a 400 ohms.
Se não verifica:
. fio em curto/interrompido.
. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC.

## - Falha desconhecida

Verificações:

Este tipo de falha não está definido no repertório do fabricante.


. apagar a memória, repetir o teste

253
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos

SEÇÃO 2.6 : MP5.1.1 / MP5.2

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 255

2.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 259

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ............................................ 263


4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO .............................................................. 265
4.1 - Diagnóstico de falhas ............................................................................................... 265
5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHAS ................................................................ 266

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos
veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante que
as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente neste
manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito,
da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

254
Reparos MP5.2/ MP5.1.1
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema MP5.1.1, na sua aplicação aos veículos:


- Citroën Xantia/ Xantia Break 1.8 16v MP 5.1.1
- Citroën Xantia/ Xantia Break 1.8 16v MP 5.1.1
- Citroën Xantia/ Xantia Break 2.0 16v MP 5.1.1
- Peugeot 406/ 406 Break 1.8 MP 5.1.1
- Peugeot 406/ 406 Break 2.0 16v MP 5.1.1
- Peugeot 605 2.0 16V MP 5.1.1

255
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos

256
Reparos MP5.2/ MP5.1.1

257
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos

258
Reparos MP5.2/ MP5.1.1
2.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema MP5.2, na sua aplicação aos veículos:


- Citroën Xsara/ Xsara Break 2.0 16v MP 5.2
- Citroën Xantia/ Xantia Break 2.0 16v MP 5.2
- Peugeot 106/ 306/ 306 Break/ 306 Sedan 1.6 MP 5.2
- Peugeot 306/ 406/ 406 Break/ 406 Coupé 2.0 16v MP 5.2
- Peugeot 406/ 406 Break 1.8 MP 5.2

259
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos

260
Reparos MP5.2/ MP5.1.1

261
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos

262
Reparos MP5.2/ MP5.1.1
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

Localização da Unidade de Comando


e Conector Diagnóstico para Sistema MP 5.2 / 5.1.1

Peugeot 306 Peugeot 406


Citroën, Xsara
Peugeot 106, 206, 406
Citroën, Xsara

Citroën Xantia
Peugeot 306
Citroën Zx

LOC5.2/5.1.1

Tabela de Terminais

Term. Descrição
01 Acionamento bobina cil. 1 e 4
02 Massa
03 Acionamento relé duplo
04 Computador de bordo
05 Acionamento da válvula CANP
06 Sinal de rotação (tacômetro)
08 Sinal do sensor de detonação
09 Sinal do VSS
10 Sinal da sonda lambda
11 Sinal de rotação
12 Tensão de referência (5V)
13 Diagnóstico
14 Sinal do sensor de detonação
15 Diagnóstico

263
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos
Term. Descrição
16 Conector de diagnóstico
17 Acionamento dos injetores
18 Alimentação permanente
19 Massa
20 Acionamento bobina cil. 2 e 3
21 Controle da marcha lenta
22 Luz de anomalia
23 Acionamento do relé do A/C
24 Sinal interruptor de mínima
25 Sinal do sensor temperatura do motor
26 Massa dos sensores
27 Sinal do sensor de temperatura do ar
28 Sinal da sonda lambda
29 Sinal do sensor de posição de borboleta
30 Sinal de rotação
31 Relé anti-arranque
32 Acionamento do relé do A/C
33 Massa do interruptor de mínima
34 Interruptor do A/C
35 Teclado anti-arranque
36 Acionamento relé duplo
37 Acionamento relé da bomba

264
Reparos MP5.2/ MP5.1.1
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO

- Conector de diagnóstico:
. localização: dentro da caixa de relés e fusíveis.
. tipo: ODBII 16 pinos

- Testes disponíveis:
. Modo teste de falhas
. Modo teste de atuadores
. Modo contínuo

4.1 - Diagnóstico de falhas

Tabela de falhas

01 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar


02 - Falha no circuito do sensor de temperatura da agua
03 - Falha no circuito do potenciômetro da borboleta
04 - Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
05 - Falha no circuito do sensor de pressão de admissão
06 - Falha no circuito do sensor de rotação
07 - Falha no circuito do sensor de detonação
08 - Falha no circuito da sonda lambda
09 - Falha no circuito do rele da bomba
10 - Falha no circuito do motor de passo
11 - Falha no circuito da válvula do canister
12 - Falha no circuito do relé do Ar-condicionado
13 - Falha no circuito dos injetores 1-4
14 - Falha no circuito dos injetores 2-3
15 - Falha no circuito da bobina cilindros 1-4
16 - Falha no circuito da bobina cilindros 2-3
17 - Falha na aprendizagem da mistura
18 - Falha na regulagem da mistura
19 - Falha no circuito do alarme
20 - Falha no circuito do controle de velocidade (Cruise Control)
21 - Falha função do sensor de referencia do cilindro
## -Falha desconhecida

265
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos
5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHAS

013 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor ACT
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa
. medir continuidade e isolação do fio de sinal do sensor (vide esq)

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela (valores aprox.)

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

014 - Falha no circuito do sensor de temperatura da água

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa do sensor
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (vide esq.)

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela (valores aprox.)

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,61
80 0,292 a 0,326
100 0,165 a 0,190

266
Reparos MP5.2/ MP5.1.1
015 - Falha no circuito do sensor de posição da borboleta

Verificações
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terminais do conector do sensor (vide esq)
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente
. possível defeito da UC; para confirmar:

.. com a ignição ligada e sensor desligado medir tensão de referência (Vref) nos terminais de alimentação
do sensor lado chicote
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:

... verificar alimentação e conexão à massa da UC

- com sensor conectado, repetir a medição anterior, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar
entre 0.4 e 4.5 volts, aproximadamente, sem descontinuidades

Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal aberto / curto

022 - Falha no circuito do regulador da marcha lenta

Verificações:

- verificar se o motor se movimenta aplicando o teste de atuador correspondente ao motor de controle da


marcha lenta.
- desligar o conector elétrico do atuador
- medir a resistência entre os terminais 1 e 2 do conector do atuador.
O valor deverá estar entre 6 e 9 ohms

. do circuito elétrico
- verificar a continuidade da fiação entre os terminais 1 e 2 do conector do atuador
- verificar possível curto-circuito à massa ou à tensão de bateria da fiação correspondente aos terminais 1
e 2 do conector do atuador

Se as verificações anteriores estão em ordem: possível bloqueio do mecanismo do motor ou possível defeito
na UC.

267
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos
027 - Falha no circuito do sensor de velocidade

Verificações
- conexão massa defeituosa do Módulo do sensor
- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term. 09 UC)
- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos no fio do term. 09 UC, ao girar uma
roda de tração

Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas condições

031 - Falha na regulagem da mistura

Verificações
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando
valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. fio alimentação aberto/curto
. conexão a massa do aquecedor aberta

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor


valor: 2,5 a 6 ohms aprox. com sensor frio

- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir tensão entre fios de sinal e
retorno de sinal.
valor: oscilando entre 200 mV a 800 mV

Se não verifica:
. sonda com defeito
. fio em curto / aberto; se tensão entre terms. 28 e 10 aproximadamente
0,45 V, circuito aberto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

033 - Falha no circuito do sensor de pressão do coletor de admissão

Verificações

- com a ignição ligada, medir tensão de referência (Vref) entre terms. 1 e 2 do sensor
valor: 5 volts aprox.

Se não verifica:
. verificar alimentação e conexão à massa da UC
. fio de alimentação do sensor interrompido/curto

268
Reparos MP5.2/ MP5.1.1
- com motor funcionando, medir tensão no fio de sinal do sensor na UC

Se não verifica:. fio de sinal em curto/aberto


. sensor defeituoso

Nota: como auxílio ao diagnóstico, visualizar o parâmetro do modo contínuo “pressão do coletor”; se possível
aplicar vácuo no sensor e verificar variação da leitura

Se todas as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

034 - Falha no comando da eletroválvula do canister

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação da válvula
valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. repetir medição no term. 5 do relé duplo

- durante o teste de atuador correspondente, verificar a presença de pulsos no terminal de controle da válvula
(term. 05 da UC)

Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC

037 - Falha no circuito do potenciômetro de CO

Conforme esquema elétrico não se aplica a este veiculo

041 - Falha no sinal de rotação / pma

Verificações
- durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do conector do sensor
valor: 1 a 2 volts AC aprox.

Se não verifica:
. medir resistência entre os terminais do sensor, quanto a circuito aberto

Se não verifica:
. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

269
MP5.1.1/ MP5.2 Reparos
042 - Falha no comando dos injetores

Verificar previamente alimentação do relé duplo

Verificações:
- durante a partida medir tensão de bateria no term. 4 do relé duplo
- repetir a medição no terminal de alimentação de um dos injetores

Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso

- durante a partida verificar pulsos de acionamento nos terminais dos injetores

Se não verifica:
. fio aberto/curto
- medir resistência dos injetores quanto a circuito aberto / curto
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação
. possível defeito na UC

043 - Falha no circuito do sensor de detonação

Verificações
- correto aperto do sensor
- funcionar o motor a 2000 rpm; medir tensão AC entre os fios de sinal e retorno de sinal (terms.14 e 08 UC)
valor: 0,1 volt aprox.

- acelerar bruscamente; a leitura deve variar entre 0,1 e 0,7 volts

Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio aberto / curto; verificar continuidade / isolação entre os fios de sinal, retorno de sinal e malha de blindagem

051 / 052 - Falha no circuito do sensor de oxigênio / Falha na autoadaptação da mistura

Verificações
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando
valor: tensão de bateria

270
MA3.1
Reparos
SEÇÃO 2.7 : MA3.1 (PEUGEOT)

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 272

2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .............................................................. 273


3.1 - Tabela de terminais .................................................................................................. 274
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ........................................ 274
4.0 - CÓDIGOS DE FALHA ........................................................................... 278

5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA ................................................................... 278

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos
veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante que
as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente neste
manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito,
da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

Rad332r7.p65

271
MA3.1
Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema MA3.1, na sua aplicação aos veículos:


- Citroën Saxo 1.0/ 1.1/ 1.4
- Peugeot 106 1.0/ 1.1
- Peugeot 306/ Partner 1.1

Composição Geral do Motronic MA 3.1

TPS
Sensor de Posição Relé Duplo
de Borboleta

Relé de Corte
ECT do Ar condic.
Sensor de Tempe-
ratura do Motor Chave de INJ
Ignição Válvula
Injetora
ACT
Sensor de Tem-
peratura do Ar Motor de Controle
da Marcha Lenta

MAP
Sensor de Pres- CANP
são Absoluta Válvula de Pur-
ga do Canister

HEGO
Sensor de
Oxigênio
UC Aquecedor
do Coletor

VSS Lâmpada de
Sensor de Advertência
Velocidade

CKP Tacômetro
Sensor de
Rotação
Bobina de
KS Ignição
Sensor de
Detonação

GER3.1

272
MA3.1
Reparos
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Tipo de injeção: Relés do sistema:
. single-point (monoponto) . relé duplo

Medição de rotação/fase: Unidade de comando:


. roda fônica (60-2 dentes) . conector de 35 terminais
. sensor de relutância variável
localizado na caixa seca, Sensores do sistema:
próximo ao volante. . temperatura do motor
. temperatura do ar
Controle da marcha lenta: . posição da borboleta
. motor de corrente contínua . rotação / fase
. sonda lambda
Controle da mistura: . velocidade do veículo
. sonda lambda aquecida
Atuadores do sistema:
Corpo de borboleta: . injetores
. corpo simples com: . bomba de combustível
- sensor de pos. da borboleta . bobina de ignição
- motor de contr. m. lenta . motor de ajuste da m. lenta
- sensor temperatura ar . válvula de purga
. aquecedor do corpo borboleta
Sistema de combustível:
. pressão: 1.0 bar Sistema de ignição:
. vazão: superior 90 litros/hora . estática de faísca perdida
. módulo de ignição integrado à unidade de comando
Bomba de combustível:
. externa ao tanque Bobina de ignição:
. interruptor de inércia . Resist. prim. : 0,6 a 0,8 ohms
. Resist. sec. : 7,5 a 8,5 Kohms
Injetor:
. acionados simultaneamente Controle de emissões:
. resistência: 14 a 16 ohms . evaporativas: canister e válvula de purga

273
MA3.1
Reparos
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

Localização do Conector de Diagnóstico


e da Unidade de Comando Conector da Unidade de Comando
(lado chicote)

Conector de Diagnóstico
16 Pinos

3.1 - Tabela de terminais

Term. Descrição
01 Acionamento da bobina cilindros 1 e 4
02 Massa da UC
03 Controle do relé da bomba de combustível
05 Acionamento da válvula CANP
07 Sinal da pista 1 TPS
09 Sinal do sensor de velocidade do veiculo
10 Sinal da sonda lambda
11 Sinal de rotação
12 Tensão de referência do TPS
13 Linha de diagnóstico
14 Massa da UC
15 Acionamento do motor de controle da marcha lenta
16 Linha de diagnóstico
17 Controle do injetor
18 Alimentação permanente
19 Massa
20 Acionamento da bobina cilindros 2 e 3
25 Sinal do sensor de temperatura do motor

274
MA3.1
Reparos
Term. Descrição
26 Massa dos sensores TPS, ACT e ECT
27 Sinal do sensor de temperatura do ar
28 Sinal da sonda lambda
29 Sinal do sensor de posição de borboleta (pista 2)
30 Retorno do sinal
31 Sinal do interruptor de mínima (acelerador solto)
33 Acionamento do motor de controle da marcha lenta
36 Acionamento do relé do aquecimento do corpo de borboleta
37 Alimentação da UC (linha 15)

MONOMOTRONIC MA 3.1 1/3

50
15
30
alimentação perm. 18

12 14 8 15 3 2 11

UC Relé
Duplo

7 13 5 6 4 10 1 9

contr. relé bomba 03


alimentação da UC 37
controle do injetor 17
Injetor

acion. válvula canp 05


86 30
CANP
Purga do Canister Aquecedor do
Corpo de Borb.

85 87
acion. relé do aquec. 36

acion. motor CC -+ 15 1 Motor de


Controle
da Marcha
acion. motor CC+- 33 2 Lenta
sinal interr. mínima 31 3
4 Interruptor
da Marcha
Lenta

EeMono01

275
MA3.1
Reparos

MONOMOTRONIC MA 3.1 2/3

5
Vref. (5V) 12 1
TPS
2
sinal TPS 1 07
2 Sensor de
4 Posição da
sinal TPS 2 29 Borboleta
massa dos sensores 26 1

1 ACT
sinal ACT 27 Temperatura
2 do Ar

1 ECT
sinal ECT 25 Temperatura
2 do Motor

(term.13/relé duplo)

VSS
sinal VSS 09 Sensor de
Velocidade
do Veículo (Hall)

UC Chave de ignição (15)

(painel)

1/min Tacô metro


lâmp. de diagnóstico 22 Lu z de
Anomalia

diagnóstico 16
diagnóstico 13 7
Conector de
diagnóstico
15
Eemono02

276
MA3.1
Reparos

MONOMOTRONIC MA 3.1 3/3


50
15
30
alimentação perm. 18

12 14 8 15 3 2 11

UC Relé
Duplo

7 13 5 6 4 10 9 1

Bobina
3 4

1 2

4 1 2 3
acion. bobina 1+4 01
acion. bobina 2+3 20

HEGO
sinal da sonda 10 Sensor de
Oxigênio
sinal da sonda 28
massa 14
massa 02
retorno de sinal 30 CKP
sinal de rotação 11 Sensor de
Rotação e
massa 19 PMS

EeMono03

277
MA3.1
Reparos
4.0 - CÓDIGOS DE FALHA

Ao perceber alguma anomalia no funcionamento do veículo, a Unidade de Comando, procura descobrir o que está
causando o defeito. Caso seja possível detectar o causador da anomalia, um código de erro é gravado na memória
da UC. Com isso, o equipamento é capaz de fazer a leitura da UC e recuperar os dados gravados. Abaixo temos
a tabela de códigos de defeito deste sistema:

Term. Descrição
033 Falha no circuito do sensor de temperatura do ar
034 Falha no circuito do sensor de temperatura do motor
035 Falha no circuito do potenciômetro da borboleta
036 Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
040 Falha no circuito do sensor de rotação
042 Falha no circuito da sonda lambda
044 Falha no circuito do sensor de rotação
161 Falha no circuito da bomba de combustível
165 Falha no circuito da válvula da marcha lenta
170 Falha no circuito da válvula de purga do canister
193 Falha no circuito de comando do Injetor
194 Falha no circuito de comando dos injetores 2 e 3
195 Falha no circuito do sensor de temperatura da água
196 Falha no circuito do potenciômetro da borboleta
225 Falha no Circuito da Bobina Cilindros 1 - 4
226 Falha no Circuito da Bobina Cilindros 2 - 3
228 Falha no circuito do sensor de temperatura do ar
291/295 Falha no controle da mistura
385 Trocar a unidade de comando
417 Falha na tensão de bateria

5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA

033 - falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificações:
- com ignição desligada, desconectar o sensor de temperatura do ar e medir sua resistência;
comparar com a tabela.
Temperatura Resistência:
°C Kohms
20 2,35 a 2,67
60 0,54 a 0,62
80 0,29 a 0,33

- com ignição ligada, medir tensão entre os terminais do conector, lado chicote:
valor: 5 volts

278
MA3.1
Reparos
Se não verifica:
. massa defeituosa (term. 26 / UC)
. fio de sinal (term. 27 / UC) com interrupção/curto

034 - Falha no circuito do sensor de temperatura do motor


Verificações:
- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT.
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada:
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa (term. 26 da UC)
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term. 25 UC)
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre terms. 26 e 25 do conector da UC; verificar
alimentação da UC

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela:


temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,61
80 0,28 a 0,32
100 0,172 a 0,175

035 - Falha no circuito do potenciômetro da borboleta

Verificações:
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terms. 5 e 1 do conector do sensor ou terms.
12 e 26 da UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente
. possível defeito da UC; para confirmar:
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no term.12 da UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
... possível defeito na UC

- com sensor conectado, repetir a medição anterior, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar entre
0,2 e 4,4 volts (pista 1) e 1,9 a 5,0 volts (pista 2), aproximadamente, sem descontinuidades

279
MA3.1
Reparos
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal aberto/curto

036 - Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo


Verificações:
- desconectar o sensor VSS e com ignição ligada, medir tensão entre os terminais de alimentação e massa do
conector, lado chicote
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. interrupção/curto no fio de alimentação (da chave de ignição)
. conexão massa defeituosa

- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term. 09 UC)


- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos no fio do term. 09 UC, ao girar uma
roda de tração.
. Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas condições

040 - Falha no circuito do sensor de rotação


Verificações:
- com ignição desligada desconectar a UC; durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do sensor
no conector da UC ( terms. 30 e 11, lado chicote)
valor: 1 a 2 volts AC
Se não verifica:
. medir resistência entre os mesmos terminais:
valor: 350 a 500 ohms (20ºC)
Se não verifica:
. fio em curto/interrompido
. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

042 - Falha no circuito da sonda lambda


Verificações:
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando:
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível aberto.
. fio alimentação (term.9 relé duplo) aberto/curto.
. relé defeituoso; para confirmar, repetir a medição retirando o relé e fazendo uma ponte entre terms. 11 e 9 do
soquete.

280
MA3.1
Reparos
. conexão a massa do aquecedor aberta

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor.


valor: 2 a 3 ohms com sensor frio
- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir tensão entre fios de sinal e retorno
de sinal.
valor: oscilando entre 0,1 e 0,8 volt
Se não verifica:
. sonda com defeito
. fio em curto/aberto; se tensão entre terms. 28 e 10 aproximadamente 0,45 V, circuito aberto

Nota: falhas de combustão (cabos, velas com defeito) podem provocar a gravação desta falha.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

044 - Falha no circuito do sensor de rotação


Verificações:
- com ignição desligada desconectar a UC; durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do sensor
no conector da UC ( terms. 30 e 11, lado chicote)
valor: 1 a 2 volts AC
Se não verifica:
. medir resistência entre os mesmos terminais
valor: 350 a 500 ohms (20ºC)
Se não verifica:
. fio em curto/interrompido
. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

161 - Falha no circuito da bomba de combustível


Verificações:
- fusível e continuidade da linha de alimentação do painel.
- com ignição desligada e relé duplo desconectado, medir tensão de bateria nos terms. 2, 8, 11, 15 do soquete
do relé.
- com ignição ligada medir tensão de bateria no term.14 do soquete.
- com relé conectado, medir tensão de bateria no term. 37 UC.
Se não verifica:
. relé defeituoso
. interrupção/curto no fio do term. 03 UC a term.10 relé

- ao ligar a ignição, verificar tensão de bateria no term. 37 UC, por alguns segundos; logo após, 0 volts
Se não verifica:
. relé defeituoso

281
MA3.1
Reparos
. interrupção/curto no fio do term. 07 do relé (massa)
Se não verifica:
. relé defeituoso
. possível defeito na UC

- durante a partida, medir tensão de bateria no term. 09 do relé (alim. bomba) se não verifica, relé defeituoso

170 - Falha no circuito da válvula de purga do canister

Verificações:
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação da válvula:
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. repetir medição no term. 4 do relé duplo
Se verifica, fio aberto/curto
Se não verifica, relé defeituoso

- com ignição ligada, medir tensão no term. 05 UC


valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. fio aberto ou em curto com a tensão
. possível defeito na UC
. válvula com defeito; para confirmar, medir a resistência
valor: 40 a 60 ohms

- com o motor aquecido 90ºC acelerar a 1500 RPM e verificar a presença de pulsos no terminal de controle da
válvula (term. 05 da UC)

Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC

193 - Falha no circuito de comando do Injetor


Verificar previamente alimentação do relé duplo
Verificações:
- durante a partida medir tensão de bateria no term. 6 do relé duplo
- repetir a medição no terminal de alimentação de um dos injetores
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso

282
MA3.1
Reparos
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento do injetor.
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificação no term. 17 da UC

- medir resistência do injetor:


valor: 14 a 16 ohms aprox.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

195 - Falha no circuito do sensor de temperatura da água


Verificações :
- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT.
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa (term. 26 da UC)
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term. 25 UC)
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre terms. 26 e 25 do conector da UC; verificar
alimentação da UC

- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,61
80 0,28 a 0,32
100 0,172 a 0,175

196 - Falha no circuito do potenciômetro da borboleta


Verificações:
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terms. 5 e 1 do conector do sensor ou terms.
12 e 26 da UC.
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente.
. possível defeito da UC; para confirmar:

283
MA3.1
Reparos
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no term.12 da UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
... possível defeito na UC

- com sensor conectado, repetir a medição anterior, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar entre
0,2 e 4,4 volts (pista 1) e 1,9 a 5,0 volts (pista 2), aproximadamente, sem descontinuidades.
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal aberto/curto

Nota: como auxílio ao diagnóstico, pode ser visualizado o parâmetro "Posição da borboleta", no modo contínuo do
equipamento de teste.

225/226 - Falha no Circuito da Bobina Cilindros 1 - 4 / 2 - 3


Verificações:
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina:
valor: tensão de bateria

Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no terms. 01, 09 do relé duplo.
. fio (term.1 relé duplo) aberto/curto.
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina desconectada; se verifica, bobina com
defeito; testar com outra bobina

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms.11 e 01 do soquete do relé.
valor: tensão de bateria na alimentação da bobina
Se não verifica: . fio aberto/curto

284
Reparos IAW-8P
SEÇÃO 2.8: IAW 8P (PEUGEOT/CITROËN)

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 287

2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 288


2.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................. 288
2.2 - Sistema de Combustível ......................................................................................... 288
2.3 - Sistema de Controle Eletrônico ................................................................................ 289
2.4 - Sistema de Ignição .................................................................................................. 290
2.5 - Sistemas auxiliares de controle de emissões ........................................................... 291
2.6 - Sinais e Controles auxiliares ................................................................................... 291
2.7 - Ajustes Complementares ......................................................................................... 292
2.8 - Sistemas de segurança ........................................................................................... 292
3.0 - SISTEMA ELÉTRICO ............................................................................ 292

4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO .............................................................. 298


4.1 - Diagnóstico de falhas ............................................................................................... 298

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos
veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante que as
informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente neste
manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito, daALFATEST
Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

Rad332r8.p65

285
IAW-8P Reparos

286
Reparos IAW-8P
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema IAW-8P, na sua aplicação aos veículos:


. Peugeot 306/405 1.8/2.0 (motores XU7JP/XU10J2)
. Citroën ZX/Xantia 1.8/2.0

287
IAW-8P Reparos
2.0 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

2.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS


- Tipo de Injeção:
Multiponto simultâneo

- Método de medição da massa de ar/carga do motor:


velocidade/densidade

- Medição da rotação/fase:
Sensor de relutância variável e roda fônica de 60-2 dentes, localizados na caixa seca,
próximo ao volante.
Resistência do sensor: 200 a 500 ohms

- Método de controle da marcha lenta:


Motor de passo; sem ajuste manual
Resistência das bobinas: 50 a 60 ohms

- Método de controle da mistura:


Estratégia: Sonda lambda aquecida

. Corpo de borboleta:
Característica: corpo simples; inclui sensor TPS; motor de passo; sensor ACT; aquecedor do
corpo (resistor PTC)

2.2 - Sistema de Combustível


- Características:
Com linha de retorno
Pressão de alimentação: 2,3 – 2,7 bar (s/compensação de vácuo)
2,8 – 2,2 bar (c/compensação de vácuo)
Vazão: superior a 90 litros/hora

- Bomba de combustível:
Localização: externa ao tanque (“in-line”)

- Injetores:
Características
. acionados simultaneamente (“full group”)
. alimentação lateral em motor XU7JP (1.8); tubo distribuidor e coletor
de admissão formam uma única peça de plástico
. alimentação por cima: motor X10J2C (2.0)

288
Reparos IAW-8P
Terminais de controle: term.18 da UC
Resistência: 16 ohms aprox.
Tempo de injeção típico (marcha lenta): 2,1 a 2,3 mseg

Nota: no equipamento de teste, os valores de tempos de injeção são apresentados em


microsegundos, e estão entre 700 e 1000 uSeg, na marcha lenta

- Regulador de pressão:
Tipo diferencial; com compensação de vácuo
Localização:
. motor XU7JP: no extremo da rampa de alimentação; rampa e coletor de
admissão estão integrados numa única peça de plástico
. motor XU10J2: no extremo da rampa de alimentação dos injetores

- Relé da bomba:
Faz parte do relé duplo de alimentação, localizado próximo à parede corta
fogo, lado esquerdo.

- Interruptor inercial: quando presente (306; Xantia), está em série com a


bobina do relé da bomba (entre o terminal de acionamento e o relé.

2.3 - Sistema de Controle Eletrônico


- Unidade de comando:
Localização: lado esquerdo do cofre do motor, perto da bateria.
Conector: 35 vias

- Conector de diagnóstico:
Tipo: similar a conector de injetor (2 vias)
Localização: no Peugeot o conector está junto da unidade de comando e no Citroën
encontra-se dentro da caixa de relés e fusíveis.

289
IAW-8P Reparos
Sensores do sistema de injeção/ignição

- Temperatura da água
Localização: no cabeçote
Tabela de calibração:
temperatura resistência
(oC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

conector branco corresponde ao sinal e retorno de sinal; o outro ao aquecedor


Após 96 o sensor possui conector único de 4 terminais

- Velocidade do veículo

- Detonação
Presente somente no motor XU10J2 (2.0)

Atuadores do sistema

- Injetores (ver item Sistema de Combustível)


- Bomba de combustível (ver item Sistema de Combustível)
- Bobina de ignição (ver Sistema de Ignição)
- Motor de passo (ver item Método de Controle da Marcha Lenta)
- Vávula de purga do canister (ver item Emissões Evaporativas)

- Aquecedor do corpo da borboleta


Localização: na parte superior do corpo da borboleta
Resistência: 4 ohms aprox. (fria)
Alimentação: relé duplo através de fusível de 30 A

2.4 - Sistema de Ignição

- Características:
Tipo: estática de faisca perdida; duas bobinas no mesmo invólucro (“pack” de 2 bobinas)
Sensor de rotação: relutância variável; roda fônica de 60-2 dentes

290
Reparos IAW-8P
- Módulo de ignição: integrado à unidade de comando

- Características das bobinas:


Localização: lado esquerdo do motor; conector de 4 vias; um terminal para o capacitor supressor de ruídos
Resistências: primário: 0,6 a 0,8 ohms
secundário: 7000 a 14000 ohms

- Controle da detonação:
. com sensor KS: motor 2.0 (XU10J2)
. sem sensor KS: motor 1.8 (XU7JP)

- Correção eletrônica do avanço


É possível atrasar o ponto através do equipamento de teste; o valor especificado através do
equipamento, é somente aplicado nas faixa de alta rotação/carga do motor.
Valor máximo da correção: -8°

2.5 - Sistemas auxiliares de controle de emissões

- Emissões evaporativas:
Características: com filtro canister e válvula de purga
Resistência da válvula: 30 a 60 ohms
Nota: a válvula de purga é do tipo “aberta” quando desenergizada; portanto, o
sistema permanece alimentado por 4 ou 5 segundos após desligar o motor.

- Ar condicionado:
A UC controla o relé de corte do A/C (normalmente fechado)

- Catalisador:

- Controle do ventilador de arrefecimento


O controle é feito com relé e sensor de temperatura, de forma independente
à UC da injeção

2.6 - Sinais e Controles auxiliares

- sinal p/tacômetro
- sinal para lâmpada de avaria

291
IAW-8P Reparos
2.7 - Ajustes Complementares

- Ajuste de CO: somente nos veículos sem sonda lambda; o ajuste é feito através do equipamento de
teste (ajuste eletrônico) e grava na memória um fator de correção que a UC aplica ao tempo de
injeção; desta forma a emissão de CO na marcha lenta pode ser ajustada ao valor especificado de
0,5 a 1% no escape.
No equipamento, o valor apresentado pode ser variado entre +9,3% e -9,3%. Este é somente um
valor de correção e não a porcentagem real no escape.

- Correção eletrônica do avanço (ver item Sistema de Ignição)

2.8 - Sistemas de segurança

- imobilizador: sistema antiarranque; relé que inibe a partida

- interruptor inercial: quando presente (306; Xantia), está em série com a bobina do relé da bomba
(entre o terminal de acionamento e o relé).

3.0 - SISTEMA ELÉTRICO

- Alimentação do sistema elétrico:


Através de relé duplo (alimentação + bomba)
Alimentação permanente: através da bobina do relé duplo (term.4 da UC); para manutenção
dos parâmetros autoadaptativos e falhas .

Nota: a alimentação da UC é mantida por 4 a 5 seg. após desligar o motor, afim de manter a
válvula de purga fechada (evitar a autoignição) e reposicionar o motor de passo.

- Massas do sistema

- Relés do sistema:
Relé duplo: alimentação + bomba
Relé de corte do A/C

- Fusíveis:
- Bomba de combustível
- Aquecedor da sonda
- Tacômetro/Lâmpada de avaria
- Aquecedor do corpo da borboleta

292
Reparos IAW-8P

Tabela de Terminais

Term. Descrição

01 controle bobina ignição cil.1/4


02 controle motor de passo – term.B
03 controle motor de passo – term.A
04 controle bobina relé duplo – (term.10; relé bomba)
05 sinal p/tacômetro (instr. combinado)
06 controle lâmpada de advertência
08 sinal de solicitação do A/C (interruptor painel)
09 sinal do compressor do A/C
10 conector de diagnóstico
11 massa do sensor CKP (rotação)
12 retorno do sinal da sonda lambda
13 sinal do sensor ECT (temperatura do motor)
14 tensão de referência (Vref) para TPS e MAP
15 conector de diagnóstico; massa
16 massa dos sensores TPS, MAP, ACT, KS, malha da sonda
17 massa
18 controle dos injetores
19 controle bobina ignição cil.2/3
20 controle motor de passo – term.C
21 controle motor de passo – term.D
22 controle válvula purga do canister
23 controle bobina relé duplo (ign. ligada; term.7)
24 controle relé de corte do A/C
26 relé segurança na partida (transm.autom.)
27 sinal do sensor VSS (velocidade do veículo)
28 sinal do sensor CKP (rotação)
29 sinal sonda lambda
30 sinal do sensor TPS (posição da borboleta)
31 sinal do sensor ACT (temperatura do ar)
32 sinal do sensor MAP (pressão do coletor)
33 sinal do sensor KS (detonação)
34 massa
35 alimentação UC (relé duplo; term.1)

293
IAW-8P Reparos

IAW8P 1/4

chave ign.
50
15
30

UC
Interruptor
de Inércia

11 3 2 8 15 12 14

Relé
Duplo

1 9 10 4 5 6 13 7

alimentação UC 35

acionam. relé duplo 04

acion. relé da bomba 23

CANP B
Bomba de
acionam. da Purga do Combustível
22 Canister
válvula CANP

Lâmpada de
Advertência
lâmpada de 06
advertência
Tacômetro
sinal p/ tacômetro 05 * Xantia; 306 (96>)

EEIAWP81

294
Reparos IAW-8P

IAW8P 2/4

tensão de ref. Vref.(5V) 1


14 TPS
sinal TPS 30 2 Posição de
massa 3 Borboleta
16
3
1
MAP
sinal do MAP 32 Pressão
2 do Coletor

UC
ACT
sinal do ACT 31 Temperatura
do Ar

2
sinal do KS 33
3
KS
Sensor de
1 Detonação
(motor XU10J2C)

massa 34

ECT
sinal do ECT 13 Temperatura
massa 17 do Motor

405- ch.ign.(linha 15)


306- relé duplo(term.9) VSS
sinal do VSS 27 Sensor de
Velocidade
do Veículo (Hall)

diagnóstico 10 Conector
diagnóstico de
15 Diagnose

EEIAW8P2

295
IAW-8P Reparos

IAW8P 3/4

11 3 2 8 15 12 14

UC Relé
Duplo
(ver esquema 1/4
p/circuito completo
do relé duplo)

1 9 10 4 5 6 13 7

aliment. UC 35
acionam. relé duplo 04
acionam. relé bomba 23

Aquecedor do
acionamento injetores 18 Corpo de Borb.

1 2 3 4

HEGO
massa 12 Sensor de
Oxigênio
sinal da sonda 29
massa
no chassí
acionam. do motor de passo 03
A
acionam. do motor de passo 21 IAC
D Motor Ajuste
acionam. do motor de passo 02 B
da Marcha
C Lenta
acionam. do motor de passo 20

EEIAW8P3

296
Reparos IAW-8P

IAW8P 4/4

11 3 2 8 15 12 14

UC Relé
Duplo
(ver esquema 1/4
p/circuito completo
do relé duplo)

1 9 10 4 5 6 13 7

Bobina
aliment. da UC 35
4 3
acion.relé duplo 04

relé da bomba 23 1 2

4 1 2 3
acion.bobina 1+4 01

acion.bobina 2+3 19

retorno de sinal
CKP
28 Sensor de
sinal de rotação 11 Rotação e
PMS
massa
no chassí

Relé de
Corte Solenóide da
do A/C Embreagem
de A/C
controle relé A/C 24

compres. ligado 09
do controlador do A/C
solicitaç. do A/C 08

EEIAW8P4

297
IAW-8P Reparos
4.0 - SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
- Conector de diagnóstico:
. localização: no peugeot o conector está junto da unidade de comando e no citroën o
conector se encontra dentro da caixa de relés e fusíveis.
. tipo: 2 vias

- Testes disponíveis:
. Modo teste de falhas
. Modo teste de atuadores
. Modo contínuo
. Ajuste do avanço
. Ajuste de CO (veículos sem sonda)

4.1 - Diagnóstico de falhas


Tabela de falhas
13 – Falha no circuito do sensor de temperatura do ar
14 – Falha no circuito do sensor de temperatura do motor
15 – Falha no circuito do relé da bomba de combustível
21 – Falha no circuito do sensor de posição da borboleta
22 – Falha no circuito do motor de passo
27 – Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
31 – Falha no ajuste da mistura (autoadaptação; ajuste de longo prazo)
33 – Falha no circuito do sensor de pressão do coletor
34 – Falha no circuito da válvula de purga do canister
41 – Falha no circuito do sensor de rotação
42 – Falha no circuito dos injetores
44 – Falha no circuito do sensor de detonação
45 – Falha no comando da bobina 1
51 – Falha no circuito da sonda lambda (Citroen)
52 – Falha no circuito da sonda lambda
53 – Falha no circuito de alimentação da UC
54 – Falha na UC
57 – Falha no comando da bobina 2

298
Reparos IAW-8P

13 – Falha no circuito do sensor de temperatura do ar

Verificar códigos 21, 33 e 44 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos
sensores MAP, TPS, KS

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor ACT
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa (term.16 UC)
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term.31 UC)
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre
terms.31 e 16 do conector da UC
- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(oC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

14 – Falha no circuito do sensor de temperatura do motor

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa (term.17 e 34 UC)
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (term.13 UC)
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir a medição entre
terms.13 e 17 do conector da UC; verificar alimentação da UC.

299
IAW-8P Reparos
- verificar resistência do sensor e comparar com tabela

temperatura resistência
(oC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

15 – Falha no circuito do relé da bomba de combustível

Verificações
- fusível F12 e continuidade da linha de alimentação do painel
- com ignição desligada e relé duplo desconectado, medir tensão de bateria nos
terms. 2, 8, 11, 15 do soquete do relé
- com ignição ligada medir tensão de bateria no term.14 do soquete
- com relé conectado, medir tensão de bateria no term.4 UC
Se não verifica:
. relé defeituoso
. interrupção/curto no fio do term.4 UC a term.10 relé
- ao ligar a ignição, verificar 0 volts no term.23 UC, por alguns segundos; logo
após, tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso
. interrupção/curto no fio do term.23 UC a term.7 relé
- com ignição ligada, verificar 0 volts no term.4 UC e tensão de bateria no
term.35 UC

Se não verifica:
. relé defeituoso
. possível defeito na UC
- durante a partida, medir tensão de bateria no term.13 relé (alim. bomba)
se não verifica, relé defeituoso

300
Reparos IAW-8P
21 – Falha no circuito do sensor de posição da borboleta

Verificar códigos 13, 33 e 44 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores
MAP, ACT, KS

Verificações
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terms.1 e 3 do
conector do sensor
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente
. possível defeito da UC; para confirmar:
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no
term.14 UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
... possível defeito na UC

. fio de alimentação do sensor interrompido/curto


. sensor em curto

- medir tensão entre terms.2 (sinal TPS) e 3 (massa sensor), com ignição ligada
valor: 0,2 a 0,5 volts
Se não verifica:
. com ignição desligada, desconectar o sensor TPS e medir resistência entre terms.2
(sinal) e 3 (massa) do sensor
valor: superior a 1350 ohms
. repetir a medição com borboleta totalmente aberta
valor: inferior a 7000 ohms
Se não verifica, sensor defeituoso
- com sensor conectado, repetir a medição anterior, abrindo lentamente a
borboleta; a tensão deve variar entre 0,2 e 5 volts, aproximadamente, sem
descontinuidades
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal aberto/curto

Nota: como auxílio ao diagnóstico, pode ser visualizado o parâmetro “Posição da borboleta”,
no modo contínuo do equipamento de teste.

301
IAW-8P Reparos

22 – Falha no circuito do motor de passo

Verificações
- com ignição desligada, desconectar o motor de passo e medir a resistência
das bobinas valor: 55 ohms aprox.
- inspecionar o chicote quanto a interrupção/curto
- verificar a presença de pulsos nos terminais de controle (3, 21, 2, 20 UC),
durante aceleração/desaceleração
Se não verifica, possível defeito na UC

Nota: como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.

27 – Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo

Se a falha 15 (falha no circuito do relé duplo) estiver presente, reparar a mesma antes de prosseguir

Verificações
- desconectar o sensor VSS e com ignição ligada, medir tensão entre os
terminais de alimentação e massa (terms.1 e 2) do conector, lado chicote
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . interrupção/curto no fio de alimentação (da chave de
ignição)
. conexão massa defeituosa
- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term.27 UC)
- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos no fio
do term.27 UC, ao girar uma roda de tração
Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas condições

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC.

31 – Falha no ajuste da mistura (autoadaptação; ajuste de longo prazo)

Antes de prosseguir com o diagnóstico verificar o correto funcionamento:


- função de aquecimento da sonda
- alimentação da válvula de purga
- comando dos injetores
- circuito de combustível

302
Reparos IAW-8P
Verificações
- possíveis fugas de ar no escape (entre o coletor de escape e o catalisador)
- possíveis fugas de ar no coletor de admissão
- qualidade do combustível
- sensor de temperatura do ar ou motor defeituosos
- sensor de pressão de coletor

33 – Falha no circuito do sensor de pressão do coletor

Nota: este código pode ser gravado (primeiras unidades de comando) quando for dada partida
logo após contato, após ter desligado a bateria ou a UC.
Nesse caso, apagar a memória, desligar e ligar a ignição, esperar 10 segundos antes de
dar partida.

Verificar códigos 13, 21 e 44 ausentes.


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores ACT, TPS, KS.

Verificações:
- mangueira de vácuo

- com a ignição ligada, medir tensão de referência (Vref) entre terms.2 e 3 do sensor. Valor: 5 volts
aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente
. possível defeito da UC; para confirmar:
.. com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) no
term.14 UC
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC
... possível defeito na UC

. fio de alimentação do sensor interrompido/curto


. sensor em curto

- com motor funcionando, medir tensão no fio de sinal (term.32 da UC)


valor: 0,1 a 5 volts, acelerando

303
IAW-8P Reparos
Se não verifica: . fio de sinal em curto/aberto
. sensor defeituoso

Nota: como auxílio ao diagnóstico, visualizar o parâmetro do modo contínuo “pressão de coletor”;
aplicar vácuo no sensor e comparar com as leituras.

Se todas as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC

34 – Falha no circuito da válvula de purga do canister

Verificações
- com a ignição ligada, medir tensão de alimentação da válvula
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . repetir medição no term.9 do relé duplo
Se verifica, fio aberto/curto
Se não verifica, relé defeituoso

- com ignição ligada, medir tensão no term.22 UC (lembrar que quando energizada, a válvula fecha)
valor: próximo de 0 volt
Se não verifica: . fio aberto ou em curto com a tensão
. possível defeito na UC
. válvula com defeito; para confirmar, medir a resistência
valor: 30 a 60 ohms

- durante o teste de atuador correspondente, verificar a presença de pulsos no


terminal de controle da válvula (term.22 UC)
Se não verifica: . fio aberto/curto
. possível defeito na UC

41 – Falha no circuito do sensor de rotação

Verificar código 14 ausente


Se não, verificar continuidade da conexão à massa do sensor ECT e da UC
Verificações
- com ignição desligada desconectar a UC; durante a partida, medir tensão VAC
entre os terminais do sensor no conector da UC (terms.28 e 11, lado chicote)
valor: 1 a 2 volts AC

304
Reparos IAW-8P
Se não verifica:
. medir resistência entre os mesmos terminais
valor: 200 a 500 ohms
Se não verifica:
. fio em curto/interrompido
. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no
sensor

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC.

42 – Falha no circuito dos injetores

Verificar previamente alimentação do relé duplo

Verificações
- durante a partida medir tensão de bateria no term.4 do relé duplo
- repetir a medição no terminal de alimentação de um dos injetores
Se não verifica:
. fio aberto/curto
. injetor defeituoso
. relé defeituoso
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal de acionamento
de um dos injetores
Se não verifica:
. fio aberto/curto.
. possível defeito na UC; para confirmar, repetir verificação no term.18.

- medir resistência dos injetores.


valor: 16 ohms aprox.
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

44 – Falha no circuito do sensor de detonação

Verificar códigos 13, 21 e 33 ausentes


Se não, verificar continuidade e isolamento da conexão à massa dos sensores ACT, TPS, MAP

305
IAW-8P Reparos
verificações:
- correto aperto do sensor
- funcionar o motor a 2000 rpm; medir tensão AC entre os fios de sinal e retorno de sinal (terms.33 e
16 UC)
valor: 0,1 volt aprox.
- acelerar bruscamente; a leitura deve variar entre 0,1 e 0,7 volts
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio aberto/curto; verificar continuidade/isolação entre os fios de sinal,
retorno de sinal e malha de blindagem

45 – Falha no comando da bobina 1

Se o código está gravado e a lâmpada não está acesa, falha intermitente.

Verificações:
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term.3 conector)
valor: tensão de bateria.
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no term.15 do relé duplo.
. fio (term.5 relé duplo) aberto/curto.
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina desconectada; se verifica,
bobina com defeito; testar com outra bobina.
. capacitor supressor defeituoso

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms.5 e 15 do soquete do relé; medir tensão
no term.1 UC
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC.

51 – Falha no circuito da sonda lambda (Citroën)

Se o código está gravado e a lâmpada não está acesa, falha intermitente

Verificações
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com
motor funcionando
valor: tensão de bateria

306
Reparos IAW-8P
Se não verifica:
. fusível aberto
. fio alimentação (term.6 relé duplo) aberto/curto
. relé defituoso; para confirmar, repetir a medição retirando o relé e fazendo uma ponte
entre terms.6 e 8 do soquete
. conexão a massa do aquecedor aberta

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor


valor: 2,5 a 6 ohms com sensor frio

- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir


tensão entre fios de sinal e retorno de sinal
valor: oscilando entre 0,1 e 1 volt
Se não verifica:
. sonda com defeito
. fio em curto/aberto; se tensão entre terms.29 e 12 aproximadamente
0,45 V, circuito aberto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC.

52 – Falha no circuito da sonda lambda

Se o código está gravado e a lâmpada não está acesa, falha intermitente.

Verificações
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com
motor funcionando.
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. fusível aberto.
. fio alimentação (term.6 relé duplo) aberto/curto.
. relé defeituoso; para confirmar, repetir a medição retirando o relé e fazendo uma ponte
entre terms.6 e 8 do soquete.
. conexão a massa do aquecedor aberta.

- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor.


valor: 2,5 a 6 ohms com sensor frio.
- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir
tensão entre fios de sinal e retorno de sinal.
valor: oscilando entre 0,1 e 1 volt

307
IAW-8P Reparos
Se não verifica:
. sonda com defeito
. fio em curto/aberto; se tensão entre terms.29 e 12 aproximadamente
0,45 V, circuito aberto

Nota: falhas de combustão (cabos, velas com defeito) podem provocar a gravação desta falha.

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC.

53 – Falha no circuito de alimentação da UC

Verificar bom estado de carga da bateria.

Verificações
- com ignição desligada, medir tensão de bateria nos terms. 2, 8, 11, e 15 do relé
duplo
- com ignição ligada, medir tensão de bateria no term.14 do relé
- com ignição desligada, medir tensão de bateria no term.10 (relé) e term.4 (UC)
- com ignição ligada, medir tensão de bateria no term.1 (relé) e term.35 (UC)
- verificar conexão a massa da UC (term.17 e 34)

54 – Falha na UC

Se estão presentes outros códigos de falha, reparar previamente as funções defeituosas

Verificações:
- circuito de alimentação permanente da UC.
- circuito de alimentação da chave de ignição.
- circuito da lâmpada de avaria (se está constantemente acesa com o motor
funcionando).
- apagar a falha e funcionar o motor; se a falha é apresentada novamente, possível UC defeituosa.

308
Reparos IAW-8P
57 – Falha no comando da bobina 2

Se o código está gravado e a lâmpada não está acesa, falha intermitente

Verificações
- durante a partida, medir tensão de alimentação da bobina (term.3 conector)
valor: tensão de bateria
Se não verifica:
. relé defeituoso; medir tensão de bateria (permanente) no term.15 do relé duplo
. fio (term.5 relé duplo) aberto/curto
. bobina defeituosa; para confirmar, repetir a medição com bobina
desconectada; se verifica, bobina com defeito; testar com outra bobina
. capacitor supressor defeituoso

- desconectar o relé duplo, e fazer uma ponte entre os terms.5 e 15 do soquete do relé; medir tensão
no term.19 UC
valor: tensão de bateria
Se não verifica: . fio aberto/curto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC.

77 – Falha indeterminada

Este tipo de falha não está definido no repertório do fabricante; foi verificada a presença desta falha no
caso de interrupção no circuito dos injetores ( injetor aberto ou desconectado).

309
IAW-5NP
Reparos
SEÇÃO 2.9: IAW 5NP (PEUGEOT)

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ...................................................................................... 312

2.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ........................................ 313


2.1 - Tabela de terminais ............................................................................................... 313
4.0 - CÓDIGOS DE FALHA ........................................................................... 318
5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA ................................................................... 319

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes
dos veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante
que as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de
erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente
qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente
neste manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por
escrito, da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

Rad332r9.p65

311
IAW-5NP Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema IAW-5NP, na sua aplicação aos veículos:


. Peugeot 206 1.0 16V

Composição Geral do Sistema MARELLI 5NP

Sensor de Posição
da Borboleta Relé Duplo
Trilha 1 e 2

Sensor de Posição Bomba Elétrica


de
do Pedal do Aceler. Combustível
Trilha 1 e 2

INJ
ECT Chave de Válvulas de
Sensor de Tempe- Ignição Injeção
ratura do Motor

Motor de Controle
MAP da Marcha Lenta
Sensor de Pressão e Aceleração
Coletor admissão
CANP
ACT Válvula de Purga
do Canister
Sensor de Temp.
do Ar UC
Sistema do
ESS Ar Condic.
Sensor de
Rotação
Painel
KS
Sensor de
Detonação

HEGO
Sensor de
de Oxigênio
Bobina
de Ignição
VSS
Sensor de
Velocidade

GER5NP

312
IAW-5NP
Reparos
2.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

Localização da Unidade de Comando


e Conector Diagnóstico para Sistema IAW-5NP

LOC5NP

2.1 - Tabela de terminais

Term. Descrição
AA1 Lâmpada de diagnóstico
AA4 Compressor do A/C
AB1 Tensão de referência do sensor do pedal do acelerador trilha 1
AB4 Massa do sensor do pedal do acelerador trilha 2
AC1 Sensor de pressão do ar condicionado
AC2 Ventilador do radiador 1º velocidade
AC4 Massa do sensor do pedal do acelerador trilha 2
AD2 Interruptor de acionamento do A/C, Painel de instrumentos
AD3 Sistema anti-arranque
AD4 Ventilador do radiador 2º velocidade
AE2 Interruptor da direção hidráulica

313
IAW-5NP Reparos
Term. Descrição
AE4 Controle do RPM
AF1 Tensão de referência do sensor do pedal do acelerador trilha 2
AF4 Sinal de velocidade do veículo
AG1 Relé da bomba
AH1 Sinal do sensor do pedal do acelerador trilha 1
AH3 Rede CAN (L) 2
AJ3 Rede CAN
AJ4 Rede CAN (H) 2
AK1 Sinal do sensor do pedal do acelerador trilha 2
AK3 Rede CAN (L)
AK4 Diagnóstico
AL3 Alimentação da UC (relé)
AL4 Alimentação permanente da unidade de comando
AM2 Alimentação da unidade de comando
AM3 Acionamento da válvula CANP
AM4 Alimentação permanente
BA1 Sinal do sensor de rotação do motor
BA2 Sinal do sensor de rotação do motor (ESS)
BB2 Alimentação do sensor MAP
BC1 Tensão de referência 5V pista 1 e 2
BC2 Sinal do sensor de detonação (KS)
BC3 Sinal do sensor de detonação
BD1 Sinal da sonda de oxigênio (HEGO)
BD2 Massa do sensor de detonação
BD3 Massa do sensor de temperatura do ar
BD4 Sinal do sensor de temperatura do motor
BE3 Retorno do sinal do sensor de oxigênio (HEGO)
BE4 Sinal do sensor de temperatura do ar
BF1 Massa do sensor de temperatura do motor
BF2 Massa do sensor MAP
BF3 Sinal do sensor MAP
BF4 Sinal do sensor de posição da borboleta trilha 2
BG1 Massa dos sensores de posição da borboleta trilha 1 e 2
BG3 Sinal do sensor de posição de borboleta trilha 1
BJ1 Injetor 1
BK1 Injetor 2
BK3 Injetor 3
BK4 Injetor 4
BL1 Acionamento do motor do acelerador elétrico
BL2 Massa da unidade de comando
BL3 Massa da unidade de comando
BL4 Massa da unidade de comando
BM1 Acionamento do motor do acelerador elétrico
BM4 Massa do aquecedor do sensor (HEGO)

314
IAW-5NP
Reparos
MARELLI - 5NP 1/3
50
15

Aliment. permanente AL4 30

3 11 15 8

UC Relé
Duplo

10 9 2 1 7 14 13 12 6 5 4
Interr. de Bomba de
Alimentação UC inércia Combustível
AM2
acion. relé duplo AL3 B
relé da bomba AG1
injetor 4 BK4
injetor 3 BK3
injetor 2 BK1
injetor 1 BJ1
Massa BL2
Massa BL3
Massa BL4
CANP
Válvula do
Acion. Válvula Canp AM3 Canister

Massa BM4
HEGO
Sinal da sonda BD1 Sensor de
Oxigênio
Retorno do sinal BE3

Sinal ESS BA1 ESS


Sensor de
Rotação
Sinal ESS BA2

Compressor do A/C AA4 Compressor do A/C


Interruptor do A/C AD2 Interruptor de acionamento do A/C
Sinal Sens. Pressão AC1 Sensor de Pressão do A/C
Sistema antiarranque AD3 Sistema antiarranque

Emm5NP01

315
IAW-5NP Reparos
MARELLI - 5NP 2/3

UC 5
tensão ref. (5V) BC1
TPS 1
2
sinal do sensor 1 BG3
6 TPS 2
sinal do sensor 2 BF4
1
massa sensores BG1
3 Motor
acionam. motor BM1 Acelerador
4
acionam. motor BL1 Elétrico
4
tensão ref. (5V) AB1 Sensor do
3 pedal do
sinal do sensor 1 AH1 acelerador
2
massa sensor AC4 trilha 1
5 Sensor do
tensão ref. (5V) AF1
6 pedal do
sinal do sensor 2 AK1 acelerador
1 trilha 2
massa sensor AB4
C
alimentação 5V BB2
B
MAP
sinal do sensor BF3 Sensor de
A Pressão
massa sensor BF2

B2 ECT
sinal do ECT BD4
Temperatura
B1
massa BF1 do Motor

A ACT
sinal do ACT BE4 Temperatura
B
massa BD3 do Ar
2
sinal do KS BC2 KS
BC3 Sensor de
1 Detonação
massa BD2

Emm5NP02

316
IAW-5NP
Reparos
MARELLI - 5NP 3/3
50
15

Aliment. permanente AL4 30

Aliment. permanente AM4


3 11 15 8

UC Relé
Duplo

10 9 2 1 7 14 13 12 6 5 4

Acion. relé duplo AM2


Alimentação UC AL3
1 4
Relé da bomba AG1

Acion. Bob. cil. 1 e 4 AM2 A

Acion. Bob. cil. 2 e 3 AM3 D

Interr. dir.
Sinal do Interruptor AE2 hidráulica 2 3

Rede CAN H AJ3 / AJ4 Rede CAN H / 2


Rede CAN L AK3 / AH3 Rede CAN L / 2

AC2 Ventilador 1º velocidade

AD4 Ventilador 2º velocidade

lâmpada diag. AA1 Chave de ignição

Painel
controle do RPM AE4 RPM

sinal de velocid. AF4

3 7
diagnóstico AK4

Conector de diagnóstico

Emm5NP01

317
IAW-5NP Reparos
4.0 - CÓDIGOS DE FALHA

Ao perceber alguma anomalia no funcionamento do veículo, a Unidade de Comando, procura descobrir o


que está causando o defeito. Caso seja possível detectar o causador da anomalia, um código de erro é
gravado na memória da UC. Com isso, o equipamento é capaz de fazer a leitura da UC e recuperar os dados
gravados. Abaixo temos a tabela de códigos de defeito deste sistema:

Term. Descrição
0101 Sensor de Massa de Ar (MAF) - Falha de Desempenho
0102 Sensor MAF - Sinal com Frequência Baixa (Fora da Faixa)
0103 Sensor MAF - Sinal com Frequência Alta (Fora da Faixa)
0106 Sensor MAP - Falha de Desempenho
0107 Falha no Circuito do Sensor MAP - Tensão Baixa
0108 Falha no Circuito do Sensor MAP - Tensão Alta
0112 Falha no Circuito do Sensor de Temperatura do Ar (IAT) - Tensão Baixa
0113 Falha no Circuito do Sensor de Temperatura do Ar (IAT) - Tensão Alta
0117 Falha no Circ. do Sensor de Temperatura do Motor (ECT) - Tensão Baixa
0118 Falha no Circ. do Sensor de Temperatura do Motor (ECT) - Tensão Alta
0121 Sensor de Posição de Borboleta (TP) - Falha de Desempenho
0122 Falha no Circuito do Sensor TP - Tensão Baixa
0123 Falha no Circuito do Sensor TP - Tensão Alta
0125 Tempo Excessivo de Aquecim. para Contr. de Comb. - Circuito Fechado
0131 Tensão Baixa no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0132 Tensão Alta no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0133 Resposta Lenta do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0134 Atividade Insuficiente do Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0135 Falha no Circuito do Aquecedor do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0151 Tensão Baixa no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0152 Tensão Alta no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0153 Resposta Lenta do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0154 Atividade Insuficiente do Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0155 Falha no Circuito do Aquecedor do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0171 Ajuste de Combustível do Banco 1 - Excessivamente Pobre
0172 Ajuste de Combustível do Banco 1 - Excessivamente Rico
0174 Ajuste de Combustível do Banco 2 - Excessivamente Pobre
0175 Ajuste de Combustível do Banco 2 - Excessivamente Rico
0325 Falha no Circuito do Sensor de Detonação (KS)
0327 Falha no Circuito do Sensor KS - Tensão Baixa
0336 Sensor de Posição do Virabrequim (CKP) - Falha de Desempenho
0337 Sinal do Sensor CKP com Freqüência Baixa
0338 Sinal do Sensor CKP com Freqüência Alta
0339 Falha Intermitente no Circuito do Sensor CKP
0340 Falha no Circ. do Sensor de Pos. do Eixo Comando - Falta de Sinal
0341 Sensor CMP - Falha de Desempenho
0401 Falha no Sistema de Recirculação de Gases de Escape (EGR)

318
IAW-5NP
Reparos
Term. Descrição (Cont.)
0500 Falha no Circuito do Sensor de Velocidade (VSS) - Falha de Sinal
0506 Falha no Sistema de Controle da Marcha-Lenta - Rotação Baixa
0507 Falha no Sistema de Controle da Marcha-Lenta - Rotação Alta

5.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA

0101 - Sensor de Massa de Ar (MAF) - Falha de Desempenho


A falha indica que a UC detectou uma freqüência baixa no sinal do MAF.

Verificações:
- resolver previamente, os códigos relativos ao sensor MAP (se presentes).
- verificar vazamento no coletor de admissão, corpo de borboleta, corpo de dosagem de combustível;
mangueira do MAP; flange da EGR, vedador da válvula de purga do canister, sistema PCV.
- verificação do MAF
. com conector MAF desconectado, medir a tensão (ignição ligada) entre o terminal de sinal MAF
(terminal A lado chicote) massa.
valor: 5 volts, aprox.
Se não verifica:
. fio interrompido.
. possível defeito na UC.

0102 - Sensor MAF - Sinal com Frequência Baixa (Fora da Faixa)


A falha indica que a UC detectou uma freqüência baixa no sinal do MAF.

Verificações:
- resolver previamente, os códigos relativos ao sensor MAP (se presentes).
- verificar vazamento no coletor de admissão, corpo de borboleta, corpo de dosagem de combustível;
mangueira do MAP; flange da EGR, vedador da válvula de purga do canister, sistema PCV.
- verificação do MAF
. com conector MAF desconectado, medir a tensão (ignição ligada) entre o terminal de sinal MAF
(terminal A lado chicote) massa.
valor: 5 volts, aprox.
Se não verifica:
. Fio interrompido.
. Possível defeito na UC.

0103 - Sensor MAF - Sinal com Frequência Alta (Fora da Faixa)


A falha indica que a UC detectou uma frequência alta no sinal do MAF.

Verificações:
- resolver previamente, os códigos relativos ao sensor MAP (se presentes).
- verificar vazamento no coletor de admissão, corpo de borboleta, corpo de dosagem de combustível;
mangueira do MAP; flange da EGR, vedador da válvula de purga do canister, sistema PCV.

319
IAW-5NP Reparos
- verificação do MAF.
. com conector MAF desconectado, medir a tensão (ignição ligada) entre o terminal de sinal MAF
(terminal A lado chicote) massa.
valor: 5 volts, aprox.
Se não verifica:
. fio interrompido.
. possível defeito na UC.

0106 - Sensor MAP - Falha de Desempenho


A UC detectou uma alternação acentuada no sinal do MAP sem a correspondente modificação do sinal do
sensor de posição da borboleta ou da rotação do motor.

Verificações:
- com sensor desconectado e ignição ligada, medir a tensão entre os terminais A e C (lado chicote).
valor: 5 Volts.
Se não verifica:
. fio interrompido ou em curto;
. conexão a massa com defeito;
. possível defeito na UC.
- verificar fio de sinal (term. B) quanto a curto ou interrupção.
- verificar mangueira quanto a vazamento, entupimento.
- com o sensor conectado, aplicar vácuo no sensor e verificar variação de tensão no equipamento
Se não verifica:
. sensor defeituoso.
. possível defeito na UC.

0107- Falha no Circuito do Sensor MAP - Tensão Baixa


A falha indica que a tensão do sinal MAP é inferior a 0,3V, com abertura da borboleta superior a 0% quando
a rotação for inferior a 800 RPM; ou abertura da borboleta acima de 12% quando a rotação for superior a 800
RPM.

Verificações:
- com sensor desconectado e ignição ligada, medir a tensão entre os terminais A e C (lado chicote).
valor: 5 Volts.
Se não verifica:
. fio interrompido ou em curto;
. conexão a massa com defeito;
. possível defeito na UC.
- verificar fio de sinal (term. B) quanto a curto ou interrupção.
- verificar mangueira quanto a vazamento, entupimento.
- com o sensor conectado, aplicar vácuo no sensor e verificar com o equipamento de teste (modo contínuo):
. sem vácuo aplicado: 90 a 100 kPa (depende da altitude);
. aplicando 35 kPa de vácuo: 55 a 65 kPa.
Se não verifica:

320
IAW-5NP
Reparos
. sensor defeituoso.
. possível defeito na UC.

Nota: com motor funcionando na marcha lenta e todos os acessórios desligados a tensão do sinal deve estar
entre 1 Volt e 1,5 Volts.

0108 - Falha no Circuito do Sensor MAP - Tensão Alta


A falha indica que a tensão do sinal MAP é superior a 4,3 Volts, com abertura da borboleta inferior a 20%
quando a rotação for superior a 1200 RPM; ou abertura da borboleta inferior a 0,4% quando a rotação for
inferior a 1200 RPM.

Verificações:
- com sensor desconectado e ignição ligada, medir a tensão entre os terminais A e C (lado chicote).
valor: 5 Volts.
Se não verifica:
. fio interrompido ou em curto;
. conexão a massa com defeito;
. possível defeito na UC.
- verificar fio de sinal (term. B) quanto a curto ou interrupção.
- verificar mangueira quanto a vazamento, entupimento.
- com o sensor conectado, aplicar vácuo no sensor e verificar com o equipamento de teste (modo contínuo):
. sem vácuo aplicado: 90 a 100 kPa (depende da altitude);
. aplicando 35 kPa de vácuo: 55 a 65 kPa.
Se não verifica:
. sensor defeituoso.
. possível defeito na UC.

Nota: com motor funcionando na marcha lenta e todos os acessórios desligados a tensão do sinal deve estar
entre 1 Volt e 1,5 Volts.

0112 - Falha no Circuito do Sensor de Temperatura do Ar (IAT) - Tensão Baixa / Tensão Alta
A falha indica que a tensão do sinal é inferior a 0,8 Volts.

Verificações:
- mecânicas.
. conector do sensor quanto a oxidação.
- tensão de referência.
. desconectar o sensor com ignição desligada.
. medir tensão entre terminais do conector, lado do chicote, com a ignição ligada.
valor: 5 volts.
Se não verifica:
. ligação a massa deficiente;
. fio de sinal interrompido, em curto com a massa ou com a tensão de bateria;
. possível defeito na UC.

321
IAW-5NP Reparos
- continuidade do fio de sinal.
. visualizar, no equipamento de teste, o parâmetro "temperatura do ar".

0117 / 0118 - Falha no Circ. do Sensor de Temperatura do Motor (ECT) - Tensão Baixa/Alta
A falha indica que o sinal do sensor é inferior a 0,8 Volts.

Nota: em condições de temperatura normal de funcionamento do motor (entre 85ºC e 95ºC) a tensão do
sinal ECT está entre 1,5 e 2 Volts.

Verificações:
- mecânicas:
. condições de superaquecimento;
. nível do líquido de arrefecimento;
. conector do sensor quanto a oxidação;
. operação da válvula termostática.
- tensão de referência.
. desconectar o sensor com ignição desligada;
. medir tensão entre terminais do conector, lado do chicote, com a ignição ligada.
valor: 5 volts.
Se não verifica:
. ligação a massa deficiente;
. fio de sinal interrompido, em curto com a massa ou com a tensão de bateria;
. possível defeito na UC.
- continuidade do fio de sinal.
- resistência do sensor (valores aproximados).
Temperatura Resistência
(ºC) (Kohms)
10 5,6
20 3,5
30 2,2
40 1,45
60 0,67
80 0,33
100 0,18
Se não verifica:
. sensor defeituoso.
Se a tensão medida permanece fixa, com a variação de temperatura:
. possível curto circuito com a massa ou com outro fio.
. possível defeito na UC.
- defeito intermitente (com o sensor conectado).
. visualizar, no equipamento de teste, o parâmetro "temperatura do motor" do modo contínuo;
. ligar o motor (frio) e verificar as leituras do equipamento de teste durante o aquecimento;
. observar a variação das leituras, que não deverão apresentar descontinuidades.

Como auxílio ao diagnóstico, pode ser utilizado o modo VisualGraph, o qual congelará as leituras mínima e
máxima, obtidas durante a verificação.

322
IAW-5NP
Reparos
0121- Sensor de Posição de Borboleta (TP) - Falha de Desempenho
Para uma pressão MAP inferior a 60 Kpa, a posição estabilizada da borboleta não corresponde à posição
calculada em função da rotação do motor.

Nota: A faixa operacional do sensor é de 0,2 Volts a 4,9 Volts.


. Com borboleta fechada: 0,6 a 1,1 Volts;
. Com borboleta totalmente aberta: 4,5 a 4,9 Volts;
. Cada vez que a tensão do sinal TP é reduzida abaixo de 1,25 Volts, e estabilizada, a UC assume
este valor como abertura 0%.

Verificações:
- mecânicas.
. articulação da borboleta prendendo;
. cabo do acelerador;
. prato da borboleta desajustado;
. conectores e fiação.

- tensão de referência.
. com a ignição desligada, desconectar o sensor.
. com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais da tensão de referência e massa do conector
(lado chicote).
valor: 5 volts.
Se não verifica:
. interrupção ou curto no fio da tensão de referência.
. conexão a massa com defeito.
. defeito num outro sensor alimentado com a mesma tensão de referência.
. possível defeito na UC.

- circuito do sinal.
. com ignição desligada, conectar o sensor;
. visualizar o parâmetro "sensor TPS" no equipamento de teste (modo contínuo), sem funcionar o motor;
. abrir lentamente a borboleta; a tensão apresentada deverá aumentar, sem descontinuidade.

0122 / 0123 - Falha no Circuito do Sensor TP - Tensão Baixa / Alta


A falha indica que, com o motor funcionando, a tensão do sinal é inferior a 0,15 Volts.

Nota: A faixa operacional do sensor é de 0,2 Volts a 4,9 Volts.


. Com borboleta fechada: 0,6 a 1,1 Volts;
. Com borboleta totalmente aberta: 4,5 a 4,9 Volts;
. Cada vez que a tensão do sinal TP é reduzida abaixo de 1,25 Volts, e estabilizada, a UC assume
este valor como abertura 0%.
Verificações:
- mecânicas.
. articulação da borboleta prendendo;
. cabo do acelerador;

323
IAW-5NP Reparos
. prato da borboleta desajustado;
. conectores e fiação.

- tensão de referência.
. com a ignição desligada, desconectar o sensor.
. com a ignição ligada, medir a tensão entre os terminais da tensão de referência e massa do conector
(lado chicote).
valor: 5 volts.
Se não verifica:
. interrupção ou curto no fio da tensão de referência.
. conexão a massa com defeito.
. defeito num outro sensor alimentado com a mesma tensão de referência.
. possível defeito na UC.

- circuito do sinal.
. com ignição desligada, conectar o sensor;
. visualizar o parâmetro "sensor TPS" no equipamento de teste (modo contínuo), sem funcionar o motor;
. abrir lentamente a borboleta; a tensão apresentada deverá aumentar, sem descontinuidade.

0131 - Tensão Baixa no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1


0132 - Tensão Alta no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0133 - Resposta Lenta do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0134 - Atividade Insuficiente do Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0135 - Falha no Circuito do Aquecedor do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 1
0151 - Tensão Baixa no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0152 - Tensão Alta no Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0153 - Resposta Lenta do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0154 - Atividade Insuficiente do Sinal do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
0155 - Falha no Circuito do Aquecedor do Sensor de Oxigênio 1 do Banco 2
A falha indica que em condições de funcionamento em carga parcial, a tensão do sinal é inferior a 0,086 V
(86 mV); ou que, em condição de enriquecimento de potência (aceleração), a tensão do sinal é inferior a
0,6V (600 mV).

Verificações:
- funcionar o motor a 1200 RPM.
- monitorar a tensão do sinal do sensor com o equipamento de teste (modo contínuo).

Se o valor for inferior a 80 mV (0,08V):


. desconectar o sensor e fazer ponte entre o terminal (lado chicote) correspondente ao retorno do sinal
(sinal baixo) e massa. A indicação no equipamento de teste deve estar entre 0,35 e 0,55 Volts.

Se não verifica:
. possível curto à massa do fio de sinal;
. retorno do sinal interrompido.

324
IAW-5NP
Reparos
Se as verificações acima estão em ordem:
. possível falha intermitente;
. falha mecânica ou em outro sistema.

0171 - Ajuste de Combustível do Banco 1 - Excessivamente Pobre


0172 - Ajuste de Combustível do Banco 1 - Excessivamente Rico
0174 - Ajuste de Combustível do Banco 2 - Excessivamente Pobre
0175 - Ajuste de Combustível do Banco 2 - Excessivamente Rico
A falha indica que o ajuste de combustível de longo prazo ultrapassou o nível de 160 passos (limite de
enriquecimento) e a de curto prazo, o nível de 180 passos. Isto indica uma condição de mistura excessivamente
pobre que a UC tenta compensar.

Nota: a correção de tempo de injeção que a UC aplica está baseada nos valores de ajuste de combustível de
curto e longo prazo. O valor ideal para ambos parâmetros (ou seja, sem correção) está em torno de 0%.
Acima deste valor, a correção aplicada e no sentido do enriquecimento, em resposta a uma possível situação
de mistura pobre. Abaixo deste valor, a correção aplicada é de empobrecimento, em resposta a uma eventual
condição de mistura rica.

Inspecionar:
- sistema de escape quando a corrosão, vazamento.
- sensor de oxigênio e circuito associado.
- mangueiras de vácuo quanto a corte, dobras.
- corpo de borboleta, coletor de admissão e circuito EGR, quanto a vazamento.
- sistema de controle da marcha lenta, quanto a marcha lenta alta ou irregular.
- sistema de ventilação do carter (PCV).
- combustível quanto a contaminação.
- pontos de massa quanto a limpeza e localização correta.
- pressão de combustível
. ligar o manômetro à válvula para tomada de pressão.
. desligar a ignição por 10 segundos.
. conectar uma ponte fusível entre + Bat e o terminal de teste da bomba (localizado no compartimento
do motor, pára-lama esquerdo, próximo da parede corta-fogo).
. verificar a pressão enquanto a bomba funciona.
valor: 415 a 455 kPa (60 - 66 psi).
. funcionar o motor na marcha lenta, temperatura operacional e verificar a pressão.
valor: a pressão deve cair entre 20 kPa e 70 kPa.
- injetores quanto a vazamento ou injeção insuficiente.
- válvula de purga do canister.
- possíveis problemas mecânicos (obstruções na admissão, vazamento).
- sensor MAP.

325
IAW-5NP Reparos
0325 - Falha no Circuito do Sensor de Detonação (KS)
0327 - Falha no Circuito do Sensor KS - Tensão Baixa
A falha indica que a UC detecta uma condição de detonação constante no módulo KS.

Verificações:
- sensor KS quanto a aperto correto.
valor: 19 N.m.
- fio interrompido ou em curto.
- rota incorreta do chicote.
Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito no sensor ou na UC.

0336- Sensor de Posição do Virabrequim (CKP) - Falha de Desempenho


0337 - Sinal do Sensor CKP com Freqüência Baixa
0338 - Sinal do Sensor CKP com Freqüência Alta
A falha indica que a UC recebeu 4, ou mais, pulsos do sensor de posição do eixo comando, sem sinal do
sensor CKP, ou houve ausência do sinal durante, no mínimo, 0,5 segundo.

Verificações:
- desconectar o sensor, e com ignição ligada, medir a tensão no terminal A do conector (lado chicote) e o
terminal B (retorno do sinal).
valor: superior a 10,5 Volts.

Se não verifica:
. interrupção ou curto na alimentação do sensor ou no retorno do sinal;

- medir o ciclo de trabalho do sinal CKP, com sensor conectado, durante a partida.
valor: 40% a 60%.

Se não verifica:
. sensor defeituoso.

- medir tensão AC entre o sinal CKP e o retorno de sinal, durante a partida.


valor: 2 a 4 Volts.

Se não verifica:
. possível sensor defeituoso.

0340- Falha no circuito do Sensor de Posição do Eixo Comando - Falta de Sinal


0341 - Sensor CMP - Falha de Desempenho
Verificações:
- com ignição desligada, desconectar o sensor CMP e medir a tensão entre os terminais C (alimentação)
e A (retorno de sinal) do conector (lado do chicote).
valor: superior a 10,5 Volts.

326
IAW-5NP
Reparos
Se não verifica:
. interrupção a curto no fio de alimentação ou de retorno de sinal.

- com sensor conectado e motor funcionando, medir a tensão entre os terminais B (sinal CMP) e A (retorno
do sinal).
valor: 5 a 7 Volts.

Se não verifica:
. sensor defeituoso.

0401- Falha no Sistema de Recirculação de Gases de Escape (EGR)


A falha indica que, com o veículo a velocidade estabilizada (superior a 40 Km/hora), a UC não detectou o
aumento suficiente de pressão de coletor (informação do MAP) ao abrir a válvula EGR linear, durante testes
internos de diagnóstico.

Verificações:
- com a EGR desconectada, medir a tensão de alimentação da EGR (term. E, lado chicote) e massa.
valor: tensão de bateria.

Se não verifica:
. fio interrompido;
. fusível # 22 aberto.

- medir resistência da bobina de acionamento entre terminais A e E do conector da válvula.


valor: 6 a 13 ohms.

- com ignição ligada, medir tensão de referência entre terminais D e B (conector lado chicote).
valor: 5 volts.

Se não verifica:
. interrupção ou curto na tensão de referência;
. massa do sensor defeituoso;
. possível defeito na UC.

- retirar a válvula EGR e inspecionar o estado mecânico, quanto a emperramento, obstruções; verificar
que a haste se movimente livremente; inspecionar o tubo de ligação.

- com a válvula retirada e conectada ao chicote, medir a variação de tensão entre o term. C (sinal posição
EGR) e term. B (massa do sensor), quando se movimenta a haste.
A tensão deve variar entre 0,5 Volts e 4,6 Volts, aproximadamente, sem descontinuidade, conforme se
aciona a haste.

Se não verifica:
. sensor defeituoso.

327
IAW-5NP Reparos
0500 - Falha no Circuito do Sensor de Velocidade (VSS) - Falha de Sinal
A falha indica que, com a borboleta com ângulo menor a 3%, pressão de coletor inferior a 20kpa e rotação
entre 1500 e 4400 RPM, o sensor VSS informa uma velocidade inferior a 1,6 Km/hora.

Verificações:
- desconectar o sensor; levantar as rodas de tração, e medir a tensão AC entre os terminais do conector
do sensor, enquanto o motor funciona com a transmissão engatada.
A tensão deverá aumentar e diminuir conforme muda a velocidade.

Se não verifica:
. possível sensor defeituoso.

- medir o ciclo de trabalho do sinal, com motor funcionando e transmissão engatada.


valor: 45% a 65%.

- com o sensor conectado, motor funcionando e transmissão engatada, monitorar o parâmetro "Velocidade
do veículo" no scanner.

Se não há indicação de velocidade:


. interrupção ou curto no chicote;
. possível defeito na UC.

0506- Falha no Sistema de Controle da Marcha-Lenta - Rotação Baixa


0507- Falha no Sistema de Controle da Marcha-Lenta - Rotação Alta
A falha indica que, com borboleta fechada (inferior a 1%) e alteração do fluxo de ar calculado, superior a
3 gr/s, a rotação de marcha lenta resulta inferior, em pelo menos 175 RPM, ao valor desejado.

Verificações:
- retirar a válvula e verificar condição mecânica, quanto a travamento ou depósitos que dificultem a
movimentação da válvula.
- medir a resistência das bobinas.
valor: 45 a 60 ohms.
- com a válvula conectada ao chicote e o motor funcionando, acelerar e desacelerar; com caneta de
polaridade verificar a presença de pulsos de acionamento.
Se não verifica:
. interrupção ou curto no chicote;
. possível defeito na UC.

328
Reparos MA 3.0
SEÇÃO 2.10: MA 3.0 (CITROËN/PEUGEOT)

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ...................................................................................... 330


2.1 - Tabela de terminais ............................................................................................... 331
2.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ............................................ 331

3.0 - CÓDIGOS DE FALHA ........................................................................... 336

4.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA ................................................................... 336


1.0 - INTRODUÇÃO ...................................................................................... 341

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes
dos veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não garante
que as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de
erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente
qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente
neste manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por
escrito, da ALFATEST Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

Rad332r10.p65

329
MA 3.0 Reparos
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema IAW-8P, na sua aplicação aos veículos:


. Citroën AX 1.0/ 1.1/ 1.4 . Citroën ZX 1.1/ 1.4
. Peugeot 106 1.0/ 1.1/ 1.4 . Peugeot 205 1.0/ 1.1/ 1.4 . Peugeot 306 1.1/ 1.4
. Peugeot 405 1.4

Composição Geral do Sistema MA3.0

Relé Duplo
(princ. + bomba)
Chave de
Ignição
ECT INJ
Sensor de Tempe- Válvula de
ratura do Motor Injeção

ACT Tacômetro
Sensor de
Temperatura
do Ar CANP
VSS UC Válvula de Pur-
ga do Canister
Sensor de
Velocidade
do Veículo Corpo Borboleta
Motorizado

CKP/CMS
Sensor de Conector de
Rotação e diagnóstico
ponto morto-
superior
Lâmpada de
HEGO Diagnóstico
Sensor de
de Oxigênio
Relé do aquecedor
do corpo de
TPS borboleta
Sensor de posição
da Borboleta.

GERM30

Bobina de
Ignição

330
Reparos MA 3.0
2.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

Localização do Conector de Diagnóstico


e da Unidade de Comando

2.1 - Tabela de terminais

Term. Descrição
01 Acionamento da bobina cilindros 1 e 4
02 Massa
03 Controle do relé da bomba
05 Acionamento da válvula de purga CANP
07 Sinal do sensor de posição de borboleta
09 Sinal do sensor de velocidade do veículo
10 Sinal da sonda lambda
11 Sinal do sensor de rotação
12 Tensão de referência
13 Diagnóstico
14 Massa
15 Acionamento do motor de correção da marcha lenta
16 Diagnóstico
17 Controle do injetor
18 Alimentação permanente (linha 30)
19 Massa
20 Acionamento da bobina cilindros 2 e 3
22 Lâmpada de diagnóstico
25 Sinal do sensor de temperatura do motor

331
MA 3.0 Reparos
Term. Descrição (Cont.)
26 Massa dos sensores TPS, ACT e ECT
27 Sinal do sensor de temperatura do ar
28 Sinal da sonda lambda
29 Sinal do sensor de posição de borboleta
30 Sinal do sensor de rotação
31 Sinal do interruptor de mínima
33 Acionamento do motor de correção da marcha lenta
36 Acionamento do relé de aquecimento
37 Alimentação da Unidade de Comando

332
Reparos MA 3.0

MONOMOTRONIC MA 3.0 1/3

50
15
30
alimentação perm. 18

12 14 8 15 3 2 11

UC Relé
Duplo

7 13 5 6 4 10 1 9

contr. relé bomba 03


alimentação da UC 37
controle do injetor 17
Injetor

acion. válvula canp 05


86 30
CANP
Purga do Canister Aquecedor do
Corpo de Borb.

85 87
acion. relé do aquec. 36

acion. motor CC -+ 15 1 Motor de


Controle
da Marcha
acion. motor CC+- 33 2 Lenta
sinal interr. mínima 3
31
4 Interruptor
da Marcha
Lenta

EeMo3001

333
MA 3.0 Reparos
MONOMOTRONIC MA 3.0 2/3

5
Vref. (5V) 12 1
TPS
2
sinal TPS 1 07
2 Sensor de
4 Posição da
sinal TPS 2 29 Borboleta
massa dos sensores 26 1

1 ACT
sinal ACT 27 Temperatura
2 do Ar

1 ECT
sinal ECT 25 Temperatura
2 do Motor

(term.13/relé duplo)

VSS
sinal VSS 09 Sensor de
Velocidade
do Veículo (Hall)

UC Chave de ignição (15)

(painel)

1/min Tacômetro
lâmp. de diagnóstico 22 Luz de
Anomalia

diagnóstico 16
diagnóstico 13 7

15
Eemo3002
Conector de diagnóstico

334
Reparos MA 3.0

MONOMOTRONIC MA 3.0 3/3


50
15
30
alimentação perm. 18

12 14 8 15 3 2 11

UC Relé
Duplo

7 13 5 6 4 10 9 1

Bobina
3 4

1 2

4 1 2 3
acion. bobina 1+4 01
acion. bobina 2+3 20

HEGO
sinal da sonda 10 Sensor de
Oxigênio
sinal da sonda 28
massa 14
massa 02
retorno de sinal 30 CKP
sinal de rotação 11 Sensor de
Rotação e
massa 19 PMS

EeMo3003

335
MA 3.0 Reparos
3.0 - CÓDIGOS DE FALHA

Ao perceber alguma anomalia no funcionamento do veículo, a Unidade de Comando, procura descobrir o


que está causando o defeito. Caso seja possível detectar o causador da anomalia, um código de erro é
gravado na memória da UC. Com isso, o equipamento é capaz de fazer a leitura da UC e recuperar os dados
gravados. Abaixo temos a tabela de códigos de defeito deste sistema:

Term. Descrição
13 Falha no circuito do sensor de temperatura do ar
14 Falha no circuito do sensor de temperatura de água
21 Falha no circuito de potenciômetro da borboleta
22 Falha no circuito de comando de válvula do controle da marcha lenta
27 Falha no circuito do sensor de velocidade do veículo
31 Falha na regulagem da mistura
41 Falha no circuito do sinal do sensor de rotação
42 Falha no circuito de comando do injetor
51 Falha no circuito do sinal da sonda lambda
53 Falha na tensão da bateria
54 Tente outra unidade de comando

4.0 - DIAGNÓSTICO DE FALHA

13 - Falha no circuito do sensor de temperatura do ar


Verificações:
- com ignição desligada, desconectar o sensor ACT.
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada.
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa
. medir continuidade e isolação do fio de sinal do sensor (vide esq)
- verificar resistência do sensor e comparar com tabela (valores aprox.)
temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
30 1,6 a 1,8
40 1,0 a 1,2
50 0,75 a 0,85
60 0,55 a 0,61

14 - Falha no circuito do sensor de temperatura da água


Verificações:
- com ignição desligada, desconectar o sensor ECT.
- medir tensão entre os terminais do conector lado chicote, com ignição ligada.

336
Reparos MA 3.0
valor: 5 volts
Se não verifica:
. verificar ligação a massa do sensor
. medir continuidade e isolação do fio de sinal (vide esq.)
- verificar resistência do sensor e comparar com tabela (valores aprox.)
temperatura resistência
(ºC) (Kohms)
10 3,5 a 4,1
20 2,3 a 2,7
40 1,0 a 1,2
60 0,55 a 0,81
80 0,292 a 0,326
100 0,165 a 0,190

21 - Falha no circuito do potênciometro pista 1 e 2


Verificações:
- com a ignição ligada medir tensão de referência (Vref) entre os terminais do conector do sensor (vide
esq)
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
. massa do sensor deficiente
. possível defeito da UC; para confirmar:
.. com a ignição ligada e sensor desligado medir tensão de referência (Vref) nos terminais de
alimentação do sensor lado chicote
valor: 5 volts aprox.
Se não verifica:
... verificar alimentação e conexão à massa da UC

- com sensor conectado, repetir a medição anterior, abrindo lentamente a borboleta; a tensão deve variar
entre 0.4 e 4.5 volts, aproximadamente, sem descontinuidades
Se não verifica:
. sensor defeituoso
. fio de sinal aberto / curto

22 - Falha no circuito do regulador da marcha lenta


Verificações:
- verificar se o motor se movimenta aplicando o teste de atuador correspondente ao motor de controle
da marcha lenta.
- desligar o conector elétrico do atuador.
- medir a resistência entre os terminais 1 e 2 do conector do atuador.
O valor deverá estar entre 6 e 9 ohms.
. do circuito elétrico.
- verificar a continuidade da fiação entre os terminais 1 e 2 do conector do atuador.
- verificar possível curto-circuito à massa ou à tensão de bateria da fiação correspondente aos
terminais 1 e 2 do conector do atuador.

337
MA 3.0 Reparos
Se as verificações anteriores estão em ordem: possível bloqueio do mecanismo do motor ou possível defeito
na UC.

27 - Falha no circuito do sensor de velocidade


Verificações:
- conexão massa defeituosa do Módulo do sensor.
- verificar continuidade/isolação do fio de sinal (term. 09 UC).
- com o sensor conectado e ignição ligada verificar a presença de pulsos no fio do term. 09 UC, ao girar
uma roda de tração.

Se não verifica, sensor defeituoso; fazer teste com sensor em boas condições.

31 - Falha na regulagem da mistura


Verificações:
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando.
valor: tensão de bateria.
Se não verifica:
. fio alimentação aberto/curto.
. conexão a massa do aquecedor aberta.
- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor.
valor: 2,5 a 6 ohms aprox. com sensor frio.
- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, tensão entre fios de sinal e
retorno de sinal.
valor: oscilando entre 200 mV a 800 mV.
Se não verifica:
. sonda com defeito.
. fio em curto / aberto; se tensão entre terms. 28 e 10 aproximadamente.
0,45 V, circuito aberto

Se as verificações acima estão em ordem, e a falha persiste, possível defeito na UC

41 - Falha no sinal do sensor de rotação


Verificações:
- durante a partida, medir tensão VAC entre os terminais do conector do sensor.
valor: 1 a 2 volts AC aprox.
Se não verifica:
. medir resistência entre os terminais do sensor, quanto a circuito aberto.
Se não verifica:
. sensor defeituoso; para confirmar, repetir a medição no sensor.
Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste, possível defeito na UC.

338
Reparos MA 3.0
42 - Falha no circuito do comando dos injetores
Verificar previamente alimentação do relé duplo.

Verificações:
- durante a partida medir tensão de bateria no term. 6 do relé duplo.
- repetir a medição no terminal de alimentação do injetor.
Se não verifica:
. fio aberto/curto.
. injetor defeituoso.
. relé defeituoso.
- durante a partida verificar pulsos de acionamento no terminal do injetor.
Se não verifica:
. fio aberto/curto.
- medir resistência dos injetores quanto a circuito aberto / curto.
- como auxílio ao diagnóstico, executar o teste de atuador correspondente.

Se as verificações acima estão em ordem e a falha persiste:


. verificar a presença de pulsos no sinal de rotação.
. possível defeito na UC.

51 - Falha no circuito do sensor de oxigênio


Verificações:
- alimentação do aquecedor; medir tensão entre terminais do aquecedor, com motor funcionando.
valor: tensão de bateria.
Se não verifica:
. fio alimentação aberto/curto.
. conexão a massa do aquecedor aberta.
- com o sensor desconectado, medir resistência do aquecedor.
valor: 2,5 a 6 ohms aprox. com sensor frio
- funcionamento da sonda; com motor funcionando e sonda conectada, medir tensão entre fios de sinal
e retorno de sinal.
valor: oscilando entre 200 mV a 800 mV

53 - Falha na tensão de bateria


Verificações:
- verificar a tensão nos bornes da bateria com a ignição desligada.
. deverá ser maior que 12 volts.
- com a ignição ligada, medir a tensão no terminal 36 da UC
. deverá ser maior que 11 volts.
Se não verifica a tensão:
. medir tensão de carga 13 a 14,5 volts
. caso ocorra tensão maior que 14,5 volts, verificar sistema de carga.
(regulador de tensão, diodos, alternador)

339
MA 3.0 Reparos
54 - Falha na Unidade de Comando do Motor
Condições para a gravação da falha:
- falha interna à UC.

Verificações:
- apagar a falha, tentar ligar o motor e repetir o teste.
Se a falha se apresentar novamente, possível defeito na UC.

340
Capítulo III Linha:
MERCEDES-BENZ

Sistema:VDO MSM 1.1


CLASSE A 160; CLASSE A 190

MANUAL DE REPAROS
SEÇÃO 2.1 : VDO MSM 1.1
VDO MSM 1.1 Reparos

SEÇÃO 2.1 : VDO MSM 1.1

SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 343

2.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE ........................................ 344


2.1 - Tabela de Terminais ................................................................................................. 345
3.0 - CÓDIGOS DE FALHA ........................................................................... 350
4.0 - PARÂMETROS VISUALGRAPH ........................................................... 356

Nota:
Este manual não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes
dos veículos e dos módulos de injeção eletrônica.
Considerando a complexidade e a quantidade das informações de serviço envolvidas, a Alfatest não
garante que as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas
livres de erros.
A aplicação dos roteiros de diagnóstico e reparos somente deve ser feita por profissionais especialmente
qualificados.

Nota:
As siglas “UC”; “ECM”; “ECU” identificam à unidade de comando eletrônico, e são usadas indistintamente
neste manual, assim como no manual de operação.

DIREITOS RESERVADOS

É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorização, por escrito, daALFATEST
Indústria e Comércio de Produtos Eletrônicos S/A.

342
Reparos VDO MSM 1.1
1.0 - INTRODUÇÃO

Este manual aborda o sistema VDO MSM 1.1, na sua aplicação aos veículos:
. CLASSE A 160
. CLASSE A 190

Composição Geral do Sistema VDO MSM 11

Sensor de Posição
da Borboleta Relé Principal
Trilha 1 e 2

Sensor de Posição
do Pedal do Aceler. Relé de Bloqueio
Trilha 1 e 2 de Arranque

ECT Chave de Relé da Bomba


Sensor de Tempe- Ignição de
ratura do Motor Combustível

Bomba Elétrica
MAF (int) de
Integrado a Combustível
Unid. Comando

INJ
ESS Válvulas de
Injeção
Sensor de
Rotação UC
Motor de Controle
CMP da Marcha Lenta
e Aceleração

Válvula de Purga
KS do Canister
Sensor de
Detonação

Válvula Injeção
HEGO de Ar Secundário
Sensor de
de Oxigênio
Sistema do
Ar Condic.
Sensor de Nível do
Óleo, Temperatura
Qualidade

Bobina
Interruptor do Pedal de Ignição
da
Embreagem

GERVDOM B11

343
VDO MSM 1.1 Reparos
2.0 - SISTEMA ELÉTRICO E DE CONTROLE

Localização da Unidade de Comando


e Conector Diagnóstico para Sistema VDO MSM 1.1

LOCVDO11

344
Reparos VDO MSM 1.1
2.1 - Tabela de Terminais
Term. Descrição
01 Controle do injetor 1
02 Controle do injetor 2
03 Controle do injetor 3
04 Controle do injetor 4
05 Massa
07 Acionamento da bobina de ignição cilindros 2 e 3
08 Acionamento da bobina cilindros 1 e 4
09 Retorno do sinal
10 Sinal do ESS
12 Massa
13 Alimentação do sensor de posição da borboleta pista 1
14 Sinal do sensor de posição de borboleta pista 1
15 Sinal do sensor de posição de borboleta pista 2
18 Massa comum dos atuadores, válvula de purga do canister e válvula de ar secundário
19 Sinal do sensor KS
20 Sinal do sensor KS
22 Sinal do sensor de temperatura do motor
23 Sinal do sensor de oxigênio (sonda lambda)
24 Retorno do sinal
25 Massa
26 Sinal no sensor de temperatura do motor (ECT)
29 Alimentação do sensor
30 Massa
31 Acionamento da válvula CANP
32 Acionamento da válvula do ar secundário
33 Alimentação do motor de acionamento da borboleta
34 Alimentação do motor de posição de borboleta
35 Sinal do sensor de velocidade
38 Alimentação
39 Alimentação da bobina de ignição
40 Massa da unidade de comando
41 Massa da unidade de comando
42 Alimentação do sensor de posição de borboleta pista 2
45 Sinal do sensor do pedal do acelerador pista 2
47 Massa da unidade de comando
48 Alimentação do relé do sistema
50 Alimentação do sensor do pedal do acelerador pista 1
55 Sinal do sensor do pedal do acelerador pista 1
57 Alimentação permanente (bateria)
61 Sinal do interruptor da embreagem
65 Massa comum do sensor do pedal do acelerador, pista 1 e pista 2

345
VDO MSM 1.1 Reparos
Term. Descrição (Cont.)
68 Alimentação do relé do sistema
69 Alimentação do relé do sistema
73 Acionamento do relé da bomba de combustível

Mercedes-Benz 1 / 4
C160 Classe A

F2 25A
aliment. permanente 57
F6 30A

Bateria
UC Relé do Relé da
Sistema Bomba
Comb.

Bomba
B Comb.
aliment. relé do sist. 48
F4 7,5A
aliment. relé do sist. 69
aliment. relé do sist. 68
acion. relé da bomba 73
23
4
sinal do sensor
3 HO2S
retorno do sinal 24
Sensor de
05 1
massa Oxigênio
2

massa 25
1 -
2 VSS
sinal do sensor 35 Sensor de
3 + Velocidade

alimentação 38
contr. injetor 4 04
contr. injetor 3 03
contr. injetor 2 02
contr. injetor 1 01

1 2 3 4
EmbclA1

346
Reparos VDO MSM 1.1

Mercedes-Benz 2/4
UC 6
C160 Classe A

Alim. sensor 13
5
Sinal pista 1 14
7 Corpo de
Sinal pista 2 15 Borboleta
8 Motorizado
Massa 12
Alimen. Motor
3
34
1
Alimen. Motor 33
3
Alim. sensor 50
4
Sinal pista 1 55 Sensor do
Massa 65 1 pedal do
acelerador
Sinal pista 2 45 5
Alim. sensor 42 6

sinal do ESS 10 Sensor de


Posição da
Árvore de
retorno sinal 09 Manivelas

ECT
22 Temperatura
sinal do ECT
26 do Motor

- 1 Sensor de
massa 30
2 Nível do Óleo,
Qualidade e
+3 Temperatura
alimen. do sensor 29

EmbclA2

347
VDO MSM 1.1 Reparos

Mercedes-Benz 3/4
UC 20
2
C160 Classe A

Sinal KS Sensor KS
1
19

MAF MAF
Interno

Válvula de
Acion. da Válvula 31 Purga do
Canister
Massa 18

Acion. Valv. Ar Sec. 32 Válvula de Ar


Secundário

1 4 2 3
Acion. bob. cil. 1 e 4 08
Alimentação 39 Bobina de
Ignição
Acion. bob. cil. 2 e 3 07

2
Sinal do Interruptor 61 Interruptor da
1 Embreagem
Massa 40
Massa 41
Massa 47

EmbClaA3

348
Reparos VDO MSM 1.1

Mercedes-Benz 4/4
C160 Classe A
sinal de partida 58 50
15
controle de partida 72 30

Relé de
UC bloqueio

Bateria
de partida

seleção de marchas 48
seleção de marchas 43
seleção de marchas 52 Transmissão A/T
seleção de marchas 51
seleção de marchas 44
seleção de marchas 54

linha K 64

H
can bus 76
L 12V
can bus 75
air bag 44
A/C 54

EmbClaA4

349
VDO MSM 1.1 Reparos
3.0 - CÓDIGOS DE FALHA

Ao perceber alguma anomalia no funcionamento do veículo, a Unidade de Comando, procura descobrir o que está
causando o defeito. Caso seja possível detectar o causador da anomalia, um código de erro é gravado na memória
da UC. Com isso, o equipamento é capaz de fazer a leitura da UC e recuperar os dados gravados. Abaixo temos
a tabela de códigos de defeito deste sistema:

Cód. Descrição
P0100 Falha no circuito de massa/volume de ar
P0101 Problema de desempenho/faixa no circuito de massa/volume de ar
P0102 Entrada baixa no circuito de massa/volume de ar
P0103 Entrada alta no circuito de massa/volume de ar
P0105 Falha no circuito do MAP
P0106 Problema de desempenho/faixa no circuito do MAP
P0107 Entrada baixa no circuito do MAP
P0108 Entrada alta no circuito do MAP
P0110 Falha no circuito do sensor de temperatura do ar
P0111 Problema no circuito do sensor de temperatura do ar
P0112 Entrada baixa no circuito do sensor de temperatura do ar
P0113 Entrada alta no circuito do sensor de temperatura do ar
P0115 Falha no circuito de temperatura da água
P0116 Problema de desempenho/faixa no circuito de temperatura da água
P0117 Entrada baixa no circuito de temperatura da água
P0118 Entrada alta no circuito de temperatura da água
P0120 Falha no circuito de posição da borboleta A
P0121 Problema de desempenho/faixa no circuito de posição da borboleta A
P0122 Entrada baixa no circuito de posição da borboleta A
P0123 Entrada alta no circuito de posição da borboleta A
P0125 Temperatura da água insuficiente para controle em malha fechada
P0130 Falha no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 1
P0131 Tensão baixa no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 1
P0132 Tensão alta no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 1
P0133 Resposta lenta circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 1
P0134 Não funcionando circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 1
P0135 Falha no circuito do aquecedor do sensor O2 - Banco 1 Sensor 1
P0136 Falha no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 2
P0137 Tensão baixa no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 2
P0138 Tensão alta no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 2
P0139 Resposta lenta no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 2
P0140 Não funcionando circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 2
P0141 Falha no circuito do aquecedor do sensor O2 - Banco 1 Sensor 2
P0142 Falha circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 3
P0143 Tensão baixa no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 3
P0144 Tensão alta no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 3
P0145 Resposta lenta no circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 3
P0146 Não funcionando circuito do sensor O2 - Banco 1 Sensor 3

350
Reparos VDO MSM 1.1
Cód. Descrição
P0147 Falha no circuito do aquecedor do sensor O2 - Banco 1 Sensor 3
P0150 Falha no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 1
P0151 Tensão baixa no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 1
P0152 Tensão alta no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 1
P0153 Resposta lenta no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 1
P0154 Não funcionando circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 1
P0155 Falha no circuito do aquecedor do sensor O2 - Banco 2 Sensor 1
P0156 Falha no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 2
P0157 Tensão baixa no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 2
P0158 Tensão alta no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 2
P0159 Resposta lenta no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 2
P0160 Não funcionando circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 2
P0161 Falha no circuito do aquecedor do sensor O2 - Banco 2 Sensor 2
P0162 Falha no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 3
P0163 Tensão baixa no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 3
P0164 Tensão alta no circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 3
P0165 Resposta lenta circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 3
P0166 Não funcionando circuito do sensor O2 - Banco 2 Sensor 3
P0167 Falha no circuito do aquecedor do sensor O2 - Banco 2 Sensor 3
P0170 Falha no corte de combustível - Banco 1
P0171 Sistema muito pobre - Banco 1
P0172 Sistema muito rico - Banco 1
P0173 Falha no corte de combustível - Banco 2
P0174 Sistema muito pobre - Banco 2
P0175 Sistema muito rico - Banco 2
P0176 Falha no circuito do sensor de composição de combustível
P0177 Desempenho/faixa do circuito do sensor de composição de combustível
P0178 Entrada baixa no circuito do sensor de composição de combustível
P0179 Entrada alta no circuito do sensor de composição de combustível
P0180 Falha no circuito sensor de temperatura de combustível A
P0181 Desempenho/faixa no circuito do sensor de temperatura de combustível A
P0182 Entrada baixa no circuito do sensor de temperatura de combustível A
P0183 Entrada alta no circuito do sensor de temperatura de combustível A
P0185 Falha no circuito do sensor de temperatura de combustível B
P0186 Desempenho/faixa no circuito do sensor de temperatura de combustível B
P0187 Entrada baixa no circuito do sensor de temperatura de combustível B
P0188 Entrada alta no circuito do sensor de temperatura de combustível B
P0190 Falha no circuito do sensor de pressão da linha de combustível
P0191 Desempenho/faixa do circuito do sensor de pressão da linha de combustível
P0192 Entrada baixa no circuito do sensor de pressão da linha de combustível
P0193 Entrada alta no circuito do sensor de pressão da linha de combustível
P0200 Falha no circuito do injetor
P0201 Falha no circuito do injetor - cilindro 1
P0202 Falha no circuito do injetor - cilindro 2

351
VDO MSM 1.1 Reparos
Cód. Descrição
P0203 Falha no circuito do injetor - cilindro 3
P0204 Falha no circuito do injetor - cilindro 4
P0205 Falha no circuito do injetor - cilindro 5
P0206 Falha no circuito do injetor - cilindro 6
P0207 Falha no circuito do injetor - cilindro 7
P0208 Falha no circuito do injetor - cilindro 8
P0209 Falha no circuito do injetor - cilindro 9
P0210 Falha no circuito do injetor - cilindro 10
P0211 Falha no circuito do injetor - cilindro 11
P0212 Falha no circuito do injetor - cilindro 12
P0213 Falha na partida a frio do injetor 1
P0214 Falha na partida a frio do injetor 2
P0220 Falha no circuito do sensor de posição da borboleta B
P0221 Desempenho/faixa do circuito do sensor de posição de borboleta B
P0222 Entrada baixa no circuito do sensor de posição da borboleta B
P0223 Entrada alta no circuito do sensor de posição da borboleta B
P0225 Falha no circuito do sensor de posição da borboleta C
P0226 Desempenho/faixa do circuito do sensor de posição da borboleta C
P0227 Entrada baixa no circuito do sensor de posição da borboleta C
P0228 Entrada alta no circuito do sensor de posição da borboleta C
P0230 Falha no circuito da bomba primaria de combustível
P0231 Circuito baixo da bomba secundaria de combustível
P0232 Circuito alto da bomba secundaria de combustível
P0300 Falha de centelhamento aleatória
P0301 Falha de centelhamento - cilindro 1
P0302 Falha de centelhamento - cilindro 2
P0303 Falha de centelhamento - cilindro 3
P0304 Falha de centelhamento - cilindro 4
P0305 Falha de centelhamento - cilindro 5
P0306 Falha de centelhamento - cilindro 6
P0307 Falha de centelhamento - cilindro 7
P0308 Falha de centelhamento - cilindro 8
P0309 Falha de centelhamento - cilindro 9
P0310 Falha de centelhamento - cilindro 10
P0311 Falha de centelhamento - cilindro 11
P0312 Falha de centelhamento - cilindro 12
P0320 Falha na entrada do circuito de velocidade do motor - Ignição/Distribuição
P0321 Desempenho/faixa na entrada do circuito de velocidade do motor - Ignição/Distribuição
P0322 Sem sinal na entrada do circuito de velocidade do motor - Ignição/Distribuição
P0325 Falha no circuito do sensor de detonação 1 (Banco 1 ou único sensor)
P0326 Desempenho/faixa no circuito do sensor de detonação 1 (Banco 1 ou único sensor)
P0327 Entrada baixa circuito do sensor de detonação 1 (Banco 1 ou único sensor)
P0328 Entrada alta circuito do sensor de detonação 1 ( Banco 1 ou único sensor)
P0330 Falha no circuito do sensor de detonação 2 (Banco 2)

352
Reparos VDO MSM 1.1
Cód. Descrição
P0331 Desempenho/faixa do circuito do sensor de detonação 2 (Banco 2)
P0332 Entrada baixa no circuito do sensor de detonação 2 (Banco 2)
P0333 Entrada alta no circuito do sensor de detonação 2 (Banco 2)
P0335 Falha no circuito do sensor de posição do virabrequim
P0336 Desempenho/faixa do circuito do sensor de posição do virabrequim
P0337 Entrada baixa no circuito do sensor de posição do virabrequim
P0338 Entrada alta no circuito do sensor de posição do virabrequim
P0340 Falha no circuito do sensor de posição do eixo comando
P0341 Desempenho/faixa do circuito do sensor de posição do eixo comando
P0342 Entrada baixa no circuito do sensor de posição do eixo comando
P0343 Entrada alta no circuito do sensor de posição do eixo comando
P0350 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição
P0351 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição A
P0352 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição B
P0353 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição C
P0354 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição D
P0355 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição E
P0356 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição F
P0357 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição G
P0358 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição H
P0359 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição I
P0360 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição J
P0361 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição K
P0362 Falha no circuito primário/secundário da bobina de ignição L
P0400 Falha no fluxo da EGR
P0401 Fluxo insuficiente detectado na EGR
P0402 Fluxo em excesso na EGR
P0403 Falha no circuito da EGR
P0404 Desempenho/faixa do circuito da EGR
P0405 Circuito baixo do sensor A da EGR
P0406 Circuito alto do sensor A da EGR
P0407 Circuito baixo do sensor B da EGR
P0408 Circuito alto do sensor B da EGR
P0410 Falha no sistema secundário de injeção ar
P0411 Fluxo incorreto detectado no sistema secundário de injeção de ar
P0412 Falha no circuito de chaveamento da válvula A no sistema secundário de injeção de ar
P0413 Circ A aberto no sistema secundário de injeção de ar
P0414 Circuito de chaveamento da válvula A em curto no sistema secundário de injeção de ar
P0415 Falha no circuito de chaveamento da válvula B no sistema secundário de injeção de ar
P0416 Circuito de chaveamento da válvula B aberto no sistema secundário de injeção de ar
P0417 Circuito de chaveamento da válvula B em curto no sistema secundário de injeção de ar
P0420 Eficiência do sistema catalisador abaixo do limite - Banco 1
P0421 Eficiência do aquecimento do catalisador abaixo do limite - Banco 1
P0422 Eficiência do catalisador principal abaixo do limite - Banco 1
P0423 Eficiência do catalisador aquecido abaixo do limite - Banco 1

353
VDO MSM 1.1 Reparos
Cód. Descrição
P0424 Temperatura do catalisador aquecido abaixo do limite - Banco 1
P0430 Eficiência do sistema catalisador abaixo do limite - Banco 2
P0431 Eficiência do aquecedor do catalisador abaixo do limite - Banco 2
P0432 Eficiência do catalisador principal abaixo do limite - Banco 2
P0433 Eficiência do catalisador aquecido abaixo do limite - Banco 2
P0434 Temperatura do catalisador aquecido abaixo do limite - Banco 2
P0440 Falha no sistema de controle de emissões de vapores
P0441 Fluxo de purga incorreto no sistema de controle de emissões de vapores
P0442 Pequeno vazamento detectado no sistema de controle de emissões de vapores
P0443 Falha no circuito válvula do canister
P0444 Circuito da válvula do canister aberto
P0445 Circuito da válvula do canister em curto
P0446 Falha no controle de ventilação no sistema de controle de emissões de vapores
P0447 Controle de ventilação aberto no sistema de controle de emissões de vapores
P0448 Controle de ventilação em curto no sistema de controle de emissões de vapores
P0450 Falha no sensor de pressão no sistema de controle de emissões de vapores
P0451 Desempenho/faixa do sensor de pressão no sistema de controle de emissões de vapores
P0452 Entrada baixa no sensor de pressão do sistema de controle de emissões de vapores
P0453 Entrada alta no sensor de pressão do sistema de controle de emissões de vapores
P0455 Grande vazamento detectado no sistema de controle de emissões de vapores
P0460 Falha no circuito do sensor de nível de combustível
P0461 Desempenho/faixa do circuito do sensor de nível de combustível
P0462 Entrada baixa no circuito do sensor de nível combustível
P0463 Entrada alta no circuito do sensor de nível combustível
P0465 Falha no circuito do sensor de fluido de purga
P0466 Desempenho/faixa do circuito do sensor fluido de purga
P0467 Entrada baixa no circuito do sensor fluido de purga
P0468 Entrada alta no circuito do sensor fluido de purga
P0500 Falha no sensor de velocidade do veiculo
P0501 Desempenho/faixa do sensor de velocidade do veiculo
P0502 Entrada baixa no circuito do sensor de velocidade do veiculo
P0503 Erro intermitente no sensor de velocidade do veiculo
P0505 Falha no controle de tempo de espera
P0506 Controle de tempo de espera de RPM menor que esperado
P0507 Controle de tempo de espera de RPM maior que esperado
P0510 Falha no fechamento do sensor de posição da borboleta
P0530 Falha no circuito do sensor de pressão do gás do ar condicionado
P0531 Desempenho/faixa do circuito do sensor de pressão do gás do ar condicionado
P0532 Entrada baixa no circuito do sensor de pressão do gás do ar condicionado
P0533 Entrada alta no circuito do sensor de pressão do gás do ar condicionado
P0534 Perda de carga no gás do ar condicionado
P0550 Falha no circuito do sensor de pressão da direção hidráulica
P0551 Desempenho/faixa do circuito do sensor de pressão da direção hidráulica
P0552 Entrada baixa no circuito do sensor de pressão da direção hidráulica
P0553 Entrada alta no circuito do sensor de pressão da direção hidráulica

354
Reparos VDO MSM 1.1
Cód Descrição
P0560 Falha no sistema de alimentação
P0561 Sistema de alimentação instável
P0562 Sistema de alimentação baixo
P0563 Sistema de alimentação alto
P0600 Falha da comunicação serial
P0601 Erro de checksum na memória interna do ECM
P0602 Erro de programação no modulo de controle
P0603 Erro na memória KAM do modulo de controle
P0604 Erro na memória RAM do modulo de controle
P0605 Erro na memória ROM do modulo de controle
P0700 Falha no sistema de controle de transmissão
P0701 Desempenho/faixa do sistema de controle de transmissão
P0702 Falha no sistema elétrico de controle de transmissão
P0703 Falha na entrada da chave breque/conversor de torque
P0704 Falha no circuito do interruptor do pedal da embreagem
P0705 Falha no circuito do sensor de faixa de transmissão
P0706 Desempenho/faixa do circuito do sensor de faixa de transmissão
P0707 Entrada baixa no circuito do sensor de faixa de transmissão
P0708 Entrada alta no circuito do sensor de faixa de transmissão
P0710 Falha no circuito do sensor de temperatura do fluido de transmissão
P0711 Desempenho/faixa do circuito do sensor de temperatura do fluido de transmissão
P0712 Entrada baixa no circuito do sensor de temperatura do fluido de transmissão
P0713 Entrada alta no circuito do sensor de temperatura do fluido de transmissão
P0715 Falha no circuito do sensor de velocidade na entrada/turbina
P0716 Desempenho/faixa do circuito do sensor de velocidade na entrada/turbina
P0717 Sem sinal no circuito do sensor de velocidade na entrada/turbina
P0720 Falha na saída do circuito do sensor de velocidade
P0721 Desempenho/faixa na sadia do circuito do sensor de velocidade
P0722 Nenhum sinal na sadia do circuito do sensor de velocidade
P0725 Falha na entrada no circuito do motor
P0726 Desempenho/faixa no circuito de entrada da velocidade do motor
P0727 Sem sinal de entrada no circuito de velocidade do motor
P0730 Proporção incorreta da engrenagem
P0731 Proporção incorreta da engrenagem 1
P0732 Proporção incorreta da engrenagem 2
P0733 Proporção incorreta da engrenagem 3
P0734 Proporção incorreta da engrenagem 4
P0735 Proporção incorreta da engrenagem 5
P0736 Proporção incorreta reversa
P0740 Falha no sistema de embreagem do conversor de torque
P0741 Desempenho/faixa do sistema de embreagem do conversor de torque travado em fechado
P0742 Sistema de embreagem do conversor de torque permanentemente aberto
P0743 Falha no sistema elétrico da embreagem do conversor de torque
P0745 Falha no solenóide de controle de pressão
P0746 Desempenho do solenóide de controle pressão ou travado em fechado

355
VDO MSM 1.1 Reparos
Cód. Descrição
P0747 Solenóide do controle de pressão travado em fechado
P0748 Falha no controle elétrico do solenóide de pressão
P0750 Falha na válvula solenóide A
P0751 Desempenho da válvula solenóide A ou travada em fechada
P0752 Válvula solenóide A travada em aberto
P0753 Falha elétrica na válvula solenóide A
P0755 Falha na válvula solenóide B
P0756 Desempenho da válvula solenóide B ou travada em fechada
P0757 Válvula solenóide B travado em aberto
P0758 Falha elétrica na válvula solenóide B
P0760 Falha na válvula solenóide C
P0761 Desempenho da válvula solenóide C ou travada em fechada
P0762 Válvula solenóide C travado em aberto
P0763 Falha elétrica na válvula solenóide C
P0765 Falha na válvula solenóide D
P0766 Desempenho da válvula solenóide D ou travada em fechada
P0767 Válvula solenóide D travado em aberto
P0768 Falha elétrica na válvula solenóide D
P0770 Falha na válvula solenóide E
P0771 Desempenho da válvula solenóide E ou travada em fechada
P0772 Válvula solenóide E travado em aberto
P0773 Falha elétrica na válvula solenóide E
P0780 Falha de deslocamento
P0781 1-2 Falha de deslocamento
P0782 2-3 Falha de deslocamento
P0783 3-4 Falha de deslocamento
P0784 4-5 Falha de deslocamento

4.0 - PARÂMETROS VISUALGRAPH

Parâmetros Visualgraph apresentados na tela do Kaptor para o sistema VDO MSM 1.1:

PARÂMETROS Unidade Visual – Graph


Rotação do Motor RPM 800 - 900
Massa de Ar Kg/h 7 - 14
Massa de Ar mV 2250 - 2750
Sensor MAP mbar 220 - 240
Temperatura da Água ºC 80 - 110
Temperatura do Ar ºC 20 - 80
Tensão da Bateria V 12 - 15
Torque Nm 20 - 40
Abertura do TPS º 2-4
Avanço º 6 - 14
Sonda Lambda mV 50 -950
Tempo de Injeção ms 1-2

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