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Caso clínico

Paciente de 65 anos, negro, gerente de banco aposentado, é trazido ao pronto-atendimento por


familiares por “não falar coisa com coisa” há três horas, desde que acordou. Recusou o desjejum
por estar nauseado, mas não apresentou vômitos. Acompanhante, esposa, relata ainda que o
paciente estava febril ao toque, mas não aferiu a temperatura. Hipertenso, em uso de olmesartana
mais amlodipino, mas não afere a pressão regularmente. Sem outros antecedentes. Nega tabagismo.
Etilismo de uma garrafa de fermentado por semana. Sem outras queixas.
Ao exame, paciente encontra-se torporoso e pouco responsivo a comandos, mas capaz de se
manter sentado e, com ajuda, de deambular. Pupilas isocóricas e responsivas à luz. Febre de 38 °C.
Fala pouco, sem formular frases completas, e esposa afirma que está pior do que antes de vir ao
pronto-socorro. Normocorado, anictérico. Petéquias visíveis em região palmar. PA 172 x 92
mmHg. FC de 104 bpm, ritmo regularmente regular. FR de 17 rpm. Durante o exame, apresenta
episódio emético. Exame neurológico comprometido por se apresentar desorientado. Sem outros
achados dignos de nota ao exame físico.
Com base no caso acima:
i. Quais são suas suspeitas diagnósticas, inclusive não-infecciosas?
ii. Há algum aspecto do exame neurológico que mereceria uma investigação mais
detalhada? Que sinais você procuraria, mesmo com o paciente desorientado?
iii. Que exame(s) complementares você pediria?

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