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PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL

FACULDADE PAULISTA DE ARTES

1. O ensino pode variar segundo a espécie dos alunos e as circunstâncias do trabalho: crianças ou adultos,
alunos das cidades ou das aldeias, dos cursos de música ou das escolas de ensino geral, classes ou lições
individuais, etc. Mas, para todos os casos, os princípios a seguir e o encadeamento dos exercícios que lhes
dizem respeito mantêm-se iguais. E (...) os princípios da Educação Musical não dizem respeito somente aos
rudimentos (primeiros elementos da técnica) mas também, e sobretudo, às bases vivas da arte musical”.
(Willems, Edgar. Solfejo: curso elementar. SP: Fermata do Brasil, 1999).

Situe as questões colocadas neste texto do educador musical suíço no contexto atual do ensino de música no Brasil,
relacionando aquilo que você entende por “bases vivas da arte musical” com a realidade do ensino brasileiro que você
conhece.

2. “A música, como produto final que conhecemos, faz parte do dia a dia das pessoas de forma contundente.
Porém, à medida que este “produto” se torna cada vez mais acessível e, portanto mais próximo da vida das
pessoas, contraditoriamente, maior é a dificuldade de sustentação da música nas escolas enquanto
conhecimento. Isto acontece, entre outras razões, porque esta acessibilidade e sua grande oferta não
garantem pleno usufruto ou participação ativa na produção artística musical. Há uma dicotomia entre
música ensinada na escola e a música consumida fora dela. A educação artística musical é encarada por
muitos alunos como algo penoso, desinteressante e desnecessário, enquanto que, fora da escola, faz parte
de suas vidas como uma fonte de prazer e interesse” (Dissertação de Mestrado - FEUSP).

Considerando o texto acima, imagine que você foi contratado por uma escola de ensino fundamental para ensinar
Música em classes de jovens na faixa dos 12 anos, que aparentemente mostram-se apáticos em relação a esta
disciplina. Como você criaria um plano geral de aulas estruturado nas diretrizes dos Parâmetros Curriculares, que
contemplasse o conhecimento musical em sua diversidade, interagindo com outros conhecimentos abordados no
currículo escolar? Quais conteúdos, metodologias e recursos didáticos deveriam aparecer neste plano? Discorra sobre
o tema, justificando suas proposições, sua estratégia, os materiais utilizados e tudo o mais que julgar pertinente.

3. “O Ensino Coletivo de Instrumento Musical pode ser uma importante ferramenta para o processo de
socialização do ensino musical, democratizando o acesso do cidadão à formação musical.”

Na sua opinião, que outras vantagens e/ou desvantagens o ensino coletivo de instrumentos musicais traz para o
contexto da educação musical em nosso país?

4. “Aqueles jovens gostariam de aprender, na sua maioria, as músicas “da moda”, os sucessos do momento,
além das canções mais conhecidas dos grupos de rock como Legião Urbana ou Paralamas do Sucesso.
Praticamente nenhum deles conhecia a música instrumental brasileira, muito menos o repertório de violão
solo, mesmo o mais tradicional como algumas composições de Dilermando Reis ou João Pernambuco.
Praticamente nenhum dos jovens conhecia a escrita musical, sendo que alguns poucos tocavam através de
cifras (BRAZIL, 2004, p. 58).

Baseado no relato acima, em relação ao ensino coletivo de violão, na sua opinião, como deve ser abordada a questão
referente à escolha de repertório ao se trabalhar com ensino coletivo de instrumento?

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