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Resumo Rápido
Publicado por Novo CPC (www.novocpc.bloggs.com.br)
O novo Código de Processo Civil apresentou mudanças com relação ao referido recurso,
tendo como principal alteração a presunção absoluta de omissão no julgado quando
“deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em
incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento”. Vejamos o
artigo que fala sobre os embargos de declaração.
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício
ou a requerimento;
Outra mudança é que agora fica expresso que cabe ED em caso de erro material.
O erro material o Juiz pode corrigir de oficio, assim, o fato de caber ED por erro
material não significa que o Juiz não possa corrigir o erro material depois.
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Em um sistema de precedentes obrigatórios permite que o Tribunal aplique, distinga ou
supere o precedente, porém, jamais pode ignorar um precedente. Assim, se o tribunal
ignora um precedente obrigatório cabe Embargos de Declaração por Omissão.
Fonte: jusdecisum.com.br
4 Comentários
Gostei.
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Newberto Cordeiro
2 anos atrás
Sr. Muito importante essa decisão do STJ para a justiça e para vários pessoas que tem
processos com esse tipo de omissão dos juízes, neste caso, acho que está o meu
processo, quando o juiz deixou de julgar o mérito por considerar fatos repetivo. Sendo
que foi colocado fatos novos que comprovam o direito, digo, condições fáticas para a
consolidação do direito, sem citar outras situações de aplicação do processo legal que
foi negado ao autor. "Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer
decisão judicial" Foi observado na decisão do juiz que ele atendeu rigorosamente o
pedido da procuradoria do estado, onde a própria, denigre moral do autor, motivando a
justiça a antecipação do julgamento sem avaliar o mérito do autor.
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Embargos de Declaração no Novo CPC
Published by Rafael Alvim e Felipe Moreira on 3 de junho de 2015 | 1 Response
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contados da intimação da decisão dos embargos de declaração (§4º); e iv) se rejeitados
os embargos de declaração, o recurso já interposto pela outra parte será processado e
julgado independentemente de ratificação (§5º – ficará superado, portanto, em boa hora,
o enunciado nº 418 da Súmula do STJ).
Por fim, o art. 1.026 do NCPC deixa explícito que os embargos de declaração não
possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para interposição de outro recurso
(essa também será a regra no âmbito dos procedimentos previstos pela Lei Federal nº
9.099/95, diante das modificações trazidas pelos arts. 1.064 a 1.066 do NCPC). Ainda,
também dispõe que, no caso de embargos de declaração protelatórios, a multa poderá
ser de até 2% sobre o valor atualizado da causa em favor do embargado (§2º). Na
reiteração de embargos manifestamente protelatórios, a multa poderá ser elevada a até
10% do valor atualizado da causa, ficando, ainda, a interposição de qualquer recurso,
condicionada ao depósito prévio desse valor, à exceção da Fazenda Pública e do
beneficiário da gratuidade da justiça, que recolherão ao final (§3º). Considerados
protelatórios os dois anteriores, novos embargos de declaração opostos serão
inadmitidos (§4º).
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Embargos de Declaração no Novo CPC
(Lei nº 13.105/2015)
Published on 2016 M04 5
Filipe StarzynskiFollow
Sabe-se que os Embargos de Declaração são cabíveis contra qualquer decisão judicial
para atender a necessidade de solucionar a contradição, obscuridade; suprir a omissão
ou ainda sanar o erro material.
Passarei então a comentar as interessantes mudanças dos aclaratórios no Novo CPC (Lei
13.105/2015).
No artigo 1.022, II, a omissão que desafia os aclaratórios se verifica não só quanto ao
que foi pedido e não decidido, mas também com relação ao que o magistrado deveria ter
se pronunciado de ofício e não fez. Outrossim, a omissão passa a abranger a falta de
harmonia entre a decisão embargada e a jurisprudência predominante (1.022, I,
parágrafo único), bem como considera-se omissa a decisão que incorra em qualquer
conduta descritas no artigo 489, §1º[2].
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Diante disso, os recursos podem ter efeito suspensivo por força de lei (ope legis), a
exemplo da apelação (art. 1.012, NCPC), ou podem ter efeito suspensivo atribuível por
decisão judicial (ope judicis), como ocorre com o agravo de instrumento (art. 1.019, I,
NCPC).
Dessa forma, quanto aos embargos de declaração, o NCPC inova, em relação à doutrina
majoritária que se formou em torno do CPC/73.
[1] Art. 1.022 NCPC. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial
para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício
ou a requerimento;
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(...)§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela
interlocutória, sentença ou acórdão, que:
[3] Art. 1.023 NCPC. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em
petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e
não se sujeitam a preparo.
§2º Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra
decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-
los-á monocraticamente.
§3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se
entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do
recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo
a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º.
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no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de
declaração.
[6] Art. 1.026 NCPC. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e
interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§1º A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo
juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo
relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação (...)..
[7] “Embargos de declaração e omissão judicial. 2. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014, p. 69 e ss.”.
Filipe Starzynski
Maciel Prado
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Aluno na Fatec
Uma duvida frequente esta no prazo para apresentação dos embargos de declaração, e a
pergunta recorrente está em saber se os embargos são somente após a sentença
publicada no diário oficial, ou no recebimento via AR da decisão judicial?
Filipe Starzynski
Caro Maciel, boa tarde. O termo inicial do prazo para a apresentação dos Embargos de
Declaração será no 1º dia útil após a intimação/publicação da decisão a ser embargada.
Com relação à sua pergunta, entendo que se a intimação da decisão judicial for pelo
correio, considera-se dia do começo do prazo a data de juntada aos autos do aviso de
recebimento "AR", e não a partir da publicação da decisão, caso a parte não tenha
advogado constituído nos autos (art. 231, I, CPC). Entretanto, com o advento do novo
CPC, os atos praticados antes do termo inicial do prazo são considerados tempestivos
(art. 218, § 4º CPC), de modo que nada impede a interposição dos embargos antes da
juntada dos AR nos autos. Espero ter respondido a sua pergunta. Abs.
Entre as mais importantes alterações no capítulo dos embargos de declaração está o fim
do uso do recurso como instrumento protelatório, em harmonia com os princípios
norteadores do novo diploma legal.
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No mais, esclareceu que os elementos suscitados pelo embargante no recurso serão
considerados para fins de prequestionamento, mesmo que este seja inadmitido ou rejeitado, se
o tribunal superior reconhecer algum dos vícios do art. 1.022 (art. 1.205).
Feitas essas considerações iniciais, passemos direto ao § 4º do artigo 1.026, dispositivo inédito
e que merece alguma reflexão:
Ou seja, caso os dois últimos embargos de declaração do recorrente tenham sido considerados
protelatórios, em decisões fundamentadas, obviamente (arts. 10 e 489), não serão admitidos
novos embargos. Se o recurso for oferecido, este será tido como ineficaz e, na lição do
Desembargador Alexandre Câmara, começará a correr desde logo o prazo para interposição de
outra espécie recursal contra a decisão judicial1.
Esse dispositivo nos permite pensar em uma situação não tão incomum no STF, em que o
vencido opõe, sucessivamente, embargos de declaração, apenas para não deixar o acórdão
transitar em julgado. Mesmo sendo obrigado a depositar as multas em razão de seus recursos
proletórios, o sucumbente insiste em recorrer. Embora em estágio terminal, ainda respira por
aparelhos e quer vender caro o trânsito em julgado.
Em tais situações, o que normalmente acontece é que relator determina a baixa dos autos, sem
examinar o último recurso2. Uma espécie de eutanásia judicial às avessas, que antes era feita
"à galega" e agora foi positivada expressamente pelo referido dispositivo legal.
Podemos imaginar, por exemplo, a hipótese de o recorrente embargar contra o acórdão que
julgar sua apelação cível (que, como se sabe, será dotada de efeito suspensivo, a exceção das
hipóteses do art. 1.012, § 1º). Se o primeiro recurso for considerado protelatório, o recorrente
será multado em valor não superior a dois por cento sobre o valor atualizado da causa (art.
1.026, § 2º). Caso oponha novos embargos – e estes também sejam considerados
procrastinatórios –, pode ser multado em até dez por cento do valor da causa (art. 1.026, § 3º).
Nesse caso, a interposição de qualquer outro recurso fica condicionada ao depósito prévio do
valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário da justiça, que a recolherão ao
final.
Sob outro prisma, o NCPC, primando pela efetividade e duração razoável do processo,
explicitou que os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo (art. 1.026). Andou
bem o legislador, pois, na prática, essa alteração impede, por exemplo, que o sucumbente
tente retardar o início da execução provisória do julgado.
Explica-se: na vigência do CPC de 1973, era muito comum a parte embargar contra o acórdão
de julgamento da apelação cível (nos casos em que a mesma tinha efeito suspensivo) apenas
para impedir que o vencedor deflagrasse a execução provisória, valendo-se do “efeito
suspensivo” irradiado dos embargos.
Porém, agora não será mais assim. O relator até pode atribuir efeito suspensivo aos embargos
de declaração (art. 1.026, § 1º), mas o simples oferecimento do recurso, por si só, não será
suficiente para obstar o início da execução provisória, salvo em casos em que o Recurso
Especial ou Extraordinário possuir efeito suspensivo (art. 987, § 1º, por exemplo).
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Assim, ao menos em tese, sucumbentes não poderão se valer mais dos embargos de
declaração para impedir o início da execução provisória.
1 CÂMARA, Alexandre. O Novo Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Atlas, 2015, pág. 535
2 EI 12 AgR-ED/BA, Relator Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, Publicação 24/4/04 .
___________________
Embargos de Declaração e
Fundamentação das Decisões no Novo
CPC
Bruna Fernandes Assunção Vial, Assessora Judiciária no TJMG Otávio de Abreu
Portes, Desembargador do TJMG Rubens Augusto Soares Carvalho, Assessor
Judiciário no TJMG
Edição 193
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Impõe-se, inicialmente, breve incursão sobre os aspectos conceituais das principais
hipóteses de cabimento/acolhimento dos embargos – contradição e omissão das decisões
judiciais.
Nesse cenário, ainda que a premissa legal adotada esteja juridicamente incorreta
(questão de índole eminentemente interpretativa e que, portanto, careceria de nova
valoração pelo(s) julgador(es), ou que a premissa fática resulte de interpretação
ineficiente/ruim da prova dos autos (também questão de natureza interpretativa), tais
hipóteses refletiriam eventual error in judicando, hipótese discursiva não comportada na
restrita sede dos embargos declaratórios.
Nesse quadrante, talvez o mais amplo deles, o CPC/15 trouxe importante inovação ao
consignar que a omissão também se verifica quando incorre o julgador em quaisquer
das condutas estampadas no seu artigo 489, § 1o, trazendo exigências quanto à
fundamentação exposta, senão vejamos:
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V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus
fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta
àqueles fundamentos;
Ocorre todavia que, como qualquer norma, o Novo CPC também carece de ser
interpretado, em grau mais profundo que o literal. E uma interpretação mais substancial
da referida regra impõe concluir acerca da necessidade de se ponderar, de um lado, a
exigência de uma fundamentação efetiva dos atos judiciais (garantia
constitucionalmente prevista no artigo 93, inciso IX da Constituição Federal), mas de
outro, também a necessidade de solução dos litígios em tempo hábil (também prevista
no texto magno, artigo 5o, inciso LXXVIII).
A uma porque, por tratar a função jurisdicional diretamente com interesses subjetivos
em litígio, é bastante evidente que a parte derrotada na lide jamais estará plena ou
mesmo minimamente satisfeita com as razões de decidir lançadas em seu desfavor,
existindo aí um evidente inconformismo natural com tudo que nós é prejudicial.
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Proeminentes juristas e processualistas, do escol de Lênio Streck, Freddie Didier Júnior
e Dierle Nunes vem propugnando que referida alteração extinguiu o princípio do
convencimento livre do magistrado, impondo ao julgador que se manifeste sobre
absolutamente todos os argumentos que foram suscitados pela parte para influir na
conclusão.
Em que pese o profundo respeito que nutrimos pelos doutrinadores destacados, dentre
outros não menos brilhantes que também adotam tal posicionamento diante das
inovações trazidas pelo Novo CPC nesse quadrante, não podemos concordar
incondicionalmente com tal idéia.
Ora, não enfrentar todos os argumentos deduzidos, capazes de, em tese, desconstruir a
conclusão alcançada, é diferente de enfrentar toda e qualquer argumentação aduzida
pelas partes; destarte, o julgador está sim compelido a enfrentar os argumentos, mas
desde que possam vir a modificar seu entendimento, afigurando-se possível desprezar
aqueles que nem mesmo abstratamente têm ou teriam qualquer influxo sobre seu
convencimento, sem que isso viole o disposto na regra em tela.
E quem realiza este juízo de valor, por óbvio, deve ser o próprio julgador, e não a parte
embargante, pois em última análise somente ele é quem está apto a se convencer que
determinada construção argumentativa é ou não apta a modificar o que concluiu. Assim
é que, confrontado com argumento que pode vir a derruir sua conclusão, deverá
enfrentá-lo. Do contrário, não nos parece necessário esmiuçá-lo com esforço racional e
jurídico inócuo, já que em última análise, imagina-se que referido argumento (omitido),
não era e nem é suscetível de desconstruir a conclusão erigida.
É dizer que a parte embargante não tem o poder processual de escolher qual argumento
supostamente não enfrentado poderia, em tese, mudar o que foi decidido; ora, se o
convencimento (íntimo, pessoal, enfim, qualquer nome que se queira atribuir) é o do
julgador, é evidente que somente ele pode valorar se o argumento omitido possui ou não
aptidão em abstrato para desconstruir uma primeira conclusão alcançada.
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inquinar tal decisum. 5. Embargos de Declaração rejeitados.(EDcl no MS 21.315/DF,
Rel. Ministra DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA CONVOCADA TRF 3a
REGIÃO), PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/06/2016, DJe 15/06/2016)
Venia concessa, pensamos não ser este o objetivo da norma. Acreditamos que o objetivo
do legislador foi tornar mais bem delineada, mediante interposição de embargos, a
hipótese onde o julgador não se atenta para algo que, se tivesse atentado, lhe imporia à
conclusão diversa.
Ademais se é exigência do Novo CPC que o julgador enfrente tais questões omitidas,
pensamos que também deve ser ônus do embargante demonstrar, de forma lógica, como
e de que forma o argumento sonegado impõe influxo desconstrutivo sobre a premissa
adotada pelo julgador; não basta apenas argüir a omissão quanto a argumento que torna
a conclusão favorável ao seu interesse, mas sim evidenciar que o argumento omitido
derrui, por completo, a premissa adotada pelo magistrado.
Não é injurídica a adoção de uma solução em detrimento das demais. E não é injurídico
desprezar outras soluções jurídicas, desde que demonstrada de forma racional o porque
da adoção da que foi preferida no caso concreto, ponderando-se as normas incidentes.
Neste ponto regressamos à premissa posta nas primeiras linhas deste modesto artigo: o
espírito dos Embargos de Declaração segue o mesmo, e ele não se presta à reapreciação
da causa; acrescentando-se que não nos parece que a transposição dos Códigos tenha
ido muito além da supressão do vocábulo “livremente” quando da transformação do
artigo 131 do CPC/73 no artigo 371 do CPC/15.
Entendemos que o magistrado segue sim, livre, para julgar a demanda dentro dos seus
limites de conformidade com o Direito posto. Livre para escolher uma solução e não
outras, e que não tem que dizer por que deixou de escolher outra, porque esta
explanação já se encontra a princípio implícita na escolha feita, de tal sorte que cabe
também às partes demonstrar, pela via dos Embargos de Declaração, que o argumento
sonegado é capaz de influir no resultado e impor conclusão diversa.
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Em remate e resumo, pensamos que o novo CPC, ao dar novos contornos ao recurso de
Embargos de Declaração e instituir pressupostos de validade da fundamentação judicial,
não quis exigir do julgador uma técnica negativa de decisão.
Referência bibliográfica________________
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. 2a edição. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
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