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A Evolução dos estudos científicos de plantas medicinais no Brasil

No Brasil, a utilização de plantas medicinais com fins curativos ou para tratamentos de


doenças, teve fortes influências principalmente dos índios, dos africanos e dos europeus.
O Brasil representa um grande potencial de biodiversidade isto a nível mundial, tendo
assim uma grande força para geração de pesquisas, desenvolvimentos e inovações de
produtos referentes a plantas medicinais. O artigo 225, § 4o da Constituição Federal fixa
como macro ecossistemas encontrados em nosso país a Amazônia, a Mata Atlântica, a
Serra do Mar, o Pantanal mato-grossense e a Zona Costeira.
No século XVI, o primeiro boticário Piratininga no Brasil foi Jose de Anchieta na atual
cidade de São Paulo, a Real Botica foi a primeira farmácia oficial da cidade, onde a
maioria dos medicamentosa eram plantas medicinais.
No século XVIII, em meados de 1801, o estado da Bahia recebeu para a ampliação do
Real Jardim Botânico.
Ainda no Século XVIII, no ano de 1838, o farmacêutico Ezequiel Correia dos Santos
realizou o isolamento do princípio ativo (alcaloide pereirinha) da casca do pau-pereira
(Geissospermum vellosii), usado tradicionalmente para febres e malária. Atualmente há
estudos do pau- de arara para tratamento de Alzheimer.
Em 1926, houve publicação da primeira Farmacopeia Brasileira, de Rodolpho Albino
Dias da Silva, chamada de farmacopeia verde”. Contendo 183 espécies de plantas
medicinais brasileiras.
No final do século XX, os progressos dos desenvolvimentos tecnológicos na elaboração
de fármacos sintéticos, desestimularam o uso de plantas medicinais e visto como um
atraso tecnológico, sob alegação da falta de dados científicos que assegurem seus efeitos,
sendo assim o uso das plantas medicinais substituídas por medicamentos industrializados.
No século XXI, o Brasil por influência mundial volta a dar importância a sua flora. A
busca por plantas medicinais como uma nova fonte de utilização e comércio tem
aumentado a cada dia por ser mais econômica, por vezes mais eficaz e com efeitos
colaterais menores do que os de remédios sintéticos.

Extensionistas: Elaine de Lima e Rozana Sultanun

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