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CÂNCER DE MAMA EM MULHERES JOVENS:

ESTUDO REVISIONAL

Ribeirão Preto – São Paulo


2017

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SUMÁRIO
Resumo 3
Introdução 4-5
Tema 6
Hipótese 6
Objetivo Geral 6
Objetivo Especifico 6
Justificativa 7
Metodologia 7
Referência Bibliográfica 8-9

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RESUMO

Embora somente 5%-7% dos casos de câncer de mama acometerem mulheres Commented [MA1]: Isa, ficou muito estranho esse
paragrafo inicial, faltando verbos, conjunções, pronomes
jovens (com idade inferior aos 40 anos)esse fato merece atenção. O diagnóstico requer para fazer sentido o que esta sendo dito. Parece que em
muitos momentos você colocou no Google tradutor e
alto nível de cuidado do médico durante a avaliação clínica, por observamos nesse copiou o que estava escrito. Tem que melhora o português.
Sugestão:
contexto, o pior prognóstico. O artigo foca nas vertentes do câncer de mama em mulheres
Embora apenas 5%-7% dos casos de câncer de mama
jovens e sua correlação com a baixa sobrevida das pacientes. Foi realizada uma revisão acometerem mulheres jovens (com idade inferior aos 40
anos), este fato merece atenção. O diagnóstico requer alto
literária com analise dos aspectos patológicos da doença, o desfecho clínico, da falta de nível de cuidado do médico durante a avaliação clínica, por
observamos nesse contexto, um pior prognóstico. O artigo
práticas preventivas voltadas para mulheres com 40 anos ou menos, do diagnóstico tardio foca nas vertentes do câncer de mama em mulheres jovens e
sua correlação com a baixa sobrevida das pacientes. Foi
e o alto índice de mortalidade. Câncer de Mama Precoce. Detecção do Câncer de Mama. realizada uma revisão literária com análise dos aspectos
patológicos da doença, do desfecho clínico, da falta de
Câncer de Mama em Mulheres Jovens. práticas preventivas voltadas para mulheres com idades
inferiores a 40 anos, do diagnóstico tardio e do alto índice de
mortalidade
Commented [MA2]:

SUMMARY

Although only 5% -7% of breast cancer cases affect young women (under the
age of 40), this fact deserves attention. The diagnosis requires a high level of care of the
physician during the clinical evaluation, because we observed in this context, the worst
prognosis. The article focuses on breast cancer trends in young women and their
correlation with low patient survival. A literature review was carried out with an analysis
of the pathological aspects of the disease, the clinical outcome, the lack of preventive
practices for women aged 40 years or less, the late diagnosis and the high mortality rate.
Early Breast Cancer. Detection of Breast Cancer. Breast Cancer in Young Women.

INTRODUÇÃO

O câncer é uma doença altamente letal, tornando-se cada vez mais prevalente na
população mundial. Segundo o INCA 2016, cerca de 8,2 milhões de pessoas morrem no

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mundo pela enfermidade, sendo que em 2016, no Brasil, foram previstos 596 mil casos
da doença, aproximadamente. Nesse contexto, destaca-se o câncer de mama, que de
acordo com O Pan American Health Organization (PAHO), é a principal causa de morte
por câncer entre mulheres da América Latina e região do Caribe. Cada ano, cerca de
114.000 mulheres são diagnosticadas com a doença e quase 37.000 morrem.
(ALINE,2017)
No Brasil, o câncer de mama apresenta a maior incidência (atrás somente do
câncer de pele) e altos índices de mortalidade. Só em 2016 foram descobertos 57.960
casos. (INCA). Pode-se afirmar que a etiologia do câncer de mama é multifatorial, uma Commented [MA3]: Vamos rever essa referencia???
Porque um artigo de 2011 não falaria dos casos descobertos
vez que abrange fatores endócrinos, biológicos (idade, densidade do tecido mamário, vida de 2016. Acho que ela está colocada no local errado ou é a
referencia errada para esse fato.
reprodutiva), de estilo de vida e comportamentais (consumo de álcool, excesso de peso,
sedentarismo) e de história familiar e individual (casos de câncer de mama na família,
exposição à radiação ionizante).
A idade destaca-se por ser um dos mais importantes fatores de risco, atingindo
principalmente mulheres acima de 35 anos (na perimenopausa), sendo que as taxas de
incidência aumentam de forma rápida até os 50 anos. Após essa faixa etária, ocorre
lentamente o aumento, pela queda hormonal, confirmando a ação dos hormônios
femininos no desenvolvimento da doença. Contudo, o câncer de mama em mulheres
jovens possui características clínicas e epidemiológicas muito distintas das vistas em
mulheres mais velhas. (INCA,2016)
Desde 1980 houve mudanças quanto ao tratamento utilizado: a terapêutica mais
conservadora se baseia em manter a mama, fazendo a exérese cirúrgica do tumor e manejo
axilar e, para não afetar a segurança do paciente perante a possível continuidade do tumor,
o tratamento é seguido de radioterapia. Normalmente, tem-se o objetivo de atingir
“margens negativas” (livres do tumor) em sua retirada. Entretanto, em casos de carcinoma
inflamatório, microcalcificação extensa e multicentricidade, os resultados estéticos são
ruins. A radioterapia é indicada para pacientes que apresentam segmentectomia, quatro
ou mais linfonodos positivos, margem positiva, tumores maiores ou iguais a 5 cm. Hoje Commented [MA4]: Vamos tirar essa frase porque não
dá para generalizar esse numero de sessões de radioterapia
a radioterapia é, inclusive, a terapêutica usada em casos de cânceres em fase inicial. Sendo para todos os tumores de mama. Não podemos colocar esse
numero fixo como verdade porque tem gente que faz mais
assim, raramente, esta é a única forma de tratamento em mulheres jovens com câncer de e gente que faz menos.
mama.
Observa-se que 5-7% dos casos são em mulheres na pré-menopausa, em atividade
reprodutiva. Nesse cenário, observamos um pior prognóstico e uma sobrevida baixa

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devido a uma extensão de fatores como a biologia do tumor, o diagnóstico tardio e a falta
de detecção e rastreamento precoce. (AB PINHEIRO,2016)
Dessa forma, este trabalho contribuirá para a geração de uma revisão literária
recente, destacando os aspectos gerais do câncer de mama, além de correlacionar esta
doença com a sobrevida em mulheres jovens e dar foco à esse problema durante a fase
reprodutiva feminina.

TEMA

Características gerais e análise da sobrevida em mulheres com câncer de mama


precoce e seu diagnóstico.

HIPÓTESE

O câncer de mama precoce em mulheres resulta em baixa sobrevida devido ao


diagnóstico tardio e agressividade do tumor.

OBJETIVO GERAL

O objetivo geral desse trabalho será avaliar, por meio da análise de literatura, as
vertentes do câncer de mama em mulheres com 35 anos ou menos, se há correlação com
a baixa sobrevida e métodos diagnósticos utilizados nessa faixa etária.

OBJETIVO ESPECÍFICO

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Correlacionar os aspectos gerais do câncer de mama, como fatores de risco,
controle da patologia e desfecho clínico, com a sobrevida e o diagnóstico tardio em
mulheres com 35 anos ou menos.

JUSTIFICATIVA

O câncer de mama é a neoplasia que mais mata mulheres em todo mundo, sendo
responsável por 520 mil óbitos por ano. Vale ressaltar que cerca de 5-7% dos casos de
câncer de mama são de mulheres com 35 anos de idade ou menos, sendo uma realidade
presente no Brasil. Estudos realizados apontam que esse tipo de neoplasia é mais severo
em mulheres jovens, podendo estar associado ao diagnóstico tardio e à sua biologia
tumoral. Dessa forma, este trabalho contribuirá para a geração de uma revisão literária
recente, destacando os aspectos gerais do câncer de mama, seu diagnóstico nessa faixa de
idade, além de correlacionar esta doença com a sobrevida em mulheres jovens.

METODOLOGIA

As buscas foram realizadas em três bases de dados bibliográficos: Up to Date,


Scielo e PubMed; e as referências duplicadas foram descartadas. Utilizamos artigos
publicados entre os anos de 2000 a 2017, nos idiomas português e inglês. Realizamos
busca por termos livres, dentre eles: Câncer de Mama Precoce, Detecção do Câncer de
Mama, Câncer de Mama em Mulheres Jovens, Sobrevida do Câncer de Mama, Breast
Cancer in Young Women. Por meio dessa estratégia, foi possível obter um maior universo
de referências que se enquadram nos objetivos da pesquisa. A revisão literária foi
realizada após a seleção dos artigos, a partir de uma leitura crítica e analítica.

DISCUSSÃO
A partir do estudo revisional feito é possível afirmar que o câncer de mama é mais
comum em mulheres na perimenopausa e o principal fator etiológico da doença nessas

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pacientes é a idade. (INCA, 2016). A faixa etária está diretamente relacionada com a Commented [MA5]: Retirei daqui a parte de menopausa
para só ficar primeiro informações sobre faixa etária
regularidade ou irregularidade dos hormônios estrogênio e progesterona. A mama é (O risco da neoplasia aumenta com a proximidade da
menopausa, mas diminui no pós, o que inclui falência
comprovadamente sensível ao estrogênio, cenário confirmado por mulheres que usam ovariana induzida pela ooforectomia)
Vamos colocar mais pra frente
anticoncepcional ou medicamento que contem esse hormônio. Em resposta, suas mamas
podem sofrer com aumento de tamanho ou apresentarem sensibilidade.

Além da ação hormonal, observa-se a produção do estrogênio no tecido


gorduroso, o que aumenta sua taxa no organismo da mulher obesa. Esses fatores
associados ao sedentarismo e obesidade, típicos da população atual e mais comum em
mulheres entre 40-55 anos, gera grande propensão do desenvolvimento da neoplasia nos
tecidos mamários. (AKRAM, 2017)

Segundo estudos epidemiológicos a idade da menarca e primeira gravidez podem


influenciar no risco de desenvolver a doença. Acredita-se que uma menor idade na
primeira menstruação faz com que a mulher tenha um início mais precoce de ciclos Commented [MA6]:

ovulatórios e, dessa forma, maior exposição ao estrogênio, aumentando a proliferação


celular . Mulheres que engravidam antes dos 20 anos, por exemplo, têm menores chances Commented [MA7]:

de desenvolverem a doença quando comparadas às mulheres que engravidam após os 30 Commented [MA8]: Juntei tudo num paragrafo só e
organizer a parte de menarca e gravidez:
anos de idade. Observa-se, inclusive, que a tendência atual das mulheres em adiarem a Segundo estudos epidemiológicos a idade da primeira
menarca e primeira gravidez podem influenciar no risco de
maternidade está diretamente associada ao aumento da doença. (GÛTH, 2015) Também desenvolver a doença. Acredita-se que uma menor idade na
primeira menstrução faz com que a mulher tenha um início
foi observado que, quanto mais cedo ocorrer a primeira gravidez a termo, mais precoce mais precoce de ciclos ovulatórios e, dessa forma, maior
exposição mais ao estrogênio, aumentando a proliferação
as células sofrem diferenciação, diminuindo o risco de alteração das células mamárias. celular. Mulheres que engravidam antes dos 20 anos, por
exemplo, têm menores chances de desenvolverem a doença
(CAMPOS, 2016) quando comparadas às mulheres que engravidam antes dos
30 anos de idade. Observa-se que a tendência atual das
mulheres em adiarem a maternidade está diretamente
O risco da neoplasia aumenta com a proximidade da perimenopausa, mas diminui associada ao aumento da doença. (GÛTH, 2015). Também
foi observado que, quanto mais cedo ocorrer a primeira
no pós menopausa, o que inclui menopausa induzida pela ooforectomia. Fatores que gravidez a termo, mais cedo as células sofrem diferenciação,
diminuindo o risco de alteração das células mamárias.
também aumentam o risco para o câncer de mama é ter o carcinoma em uma mama, que (CAMPOS 2016)

aumenta em quatro vezes a chance de aparecer na outra, além disso, pacientes que
Commented [MA9]: Vamos inserir aqui , um novo
possuem histórico de câncer de ovário, endométrio ou colo aumenta em duas vezes a paragrafo , a parte da menopausa e juntar com as
neoplasias (que são mais frequentes nesse período (o
chance de desenvolver a neoplasia. ( AKRAM, 2017) paragrafo após)? Fica mais logico já que estamos falando de
faixa etária

Durante a análise revisional foi observado que o câncer de mama em mulheres O risco da neoplasia aumenta com a proximidade da
perimenopausa, mas diminui no pós menopausa, o que inclui
jovens possui uma incidência, etiologia e clínica distinta ao comparar a doença com menopausa induzida pela ooforectomia. Fatores que também
aumentam o risco para o câncer de mama é ter um carcinoma
mulheres no período de perimenopausa. (PINHEIROS, 2013) A neoplasia em mulheres em uma mama, que aumenta em 4 vezes a chance de ter na
outra, além disso pacientes que possuem histórico de câncer
abaixo de 35 anos corresponde a cerca de 5 - 7 % de todos os cânceres de mama e, apesar de ovário, endometrio ou colo aumenta em duas vezes a
chance de desenvolver a neoplasia. ( AKRAM, 2017)
da baixa taxa, é um número considerável ao se observar a maior agressividade do tumor,

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o prognóstico ruim e a baixa sobrevida quando comparado a mulheres acima dessa faixa
etária. (AB PINHEIRO,2016)

Sobre os fatores de risco é essencial destacar que em mulheres jovens o fator


predominante é a hereditariedade. Nesse panorama, consideramos que a mulher tem um
fator genético para desenvolvimento do câncer de mama quando ela apresenta, casos de
parentes de primeiro grau (mãe, pai, irmãos, filhos) que tiveram câncer de mama antes
dos 50 anos de idade, câncer de mama bilateral ou triplo negativo em qualquer idade,
câncer de próstata, ovário, pâncreas ou cânceres em múltiplos indivíduos em gerações da
família. A presença de câncer de mama masculino em qualquer geração próxima, também
contribui para o risco de desenvolvimento da neoplasia e nos remete a doenças de perfil
hereditário. (HAHN, 2017). No geral, mulheres que possuem um histórico familiar
positivo para a neoplasia têm 25% mais chances de terem a doença, principalmente se
possuírem o gene BRCA1 ou BRCA2. (AKRAM, 2017).

O BRCA1 e BRCA2 são genes protetores contra erros de mutação, entretanto,


quando se encontram com mutações, perdem a capacidade de impedir o crescimento de
tumores e deixam o indivíduo que os possuem predispostos a desenvolverem o
carcinoma. A literatura indica, inclusive, que a mutação do BRCA1 e BRCA2 aumenta o
risco de mulheres mais jovens desenvolverem o câncer de mama. (JARA, 2017)

Ao examinar as causas do mau prognóstico e baixa sobrevida das mulheres abaixo


de 35 anos com câncer de mama, a biologia tumoral é destacada. O tumor na paciente
apresenta-se maior em relação à sua dimensão, mais heterogêneo, com um grau menor de
positividade para os receptores hormonais. Também são encontradas mais metástases e a
neoplasia apresenta maior chance de recorrência, sendo assim, mais agressiva. (HAHN,
2017)

É importante destacar que o tamanho do tumor é um dos fatores prognósticos mais


importantes do câncer de mama, relacionado inclusive, com um dos principais sinais de
alerta: o aparecimento e/ou crescimento de nódulos ou abaulamentos. Suas dimensões
estão diretamente relacionadas com o tipo de tratamento e, quanto maior mais invasivo,
maior a chance de reincidência da doença e da existência ou surgimento de metástase.
(ABREU, 2002)

Em relação aos receptores hormonais, é sabido que são proteínas que são
associadas aos hormônios circulantes, mediando o seu efeito celular. No caso da neoplasia

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estudada, os hormônios mais comuns são receptores de progesterona e receptores de
estrogênio. Houve grandes avanços em relação ao tratamento do câncer de mama desde
que foi descoberto o papel do estrogênio no crescimento dos carcinomas de mama além
de sua influência direta no desenvolvimento de câncer em outros órgãos reprodutivos,
como endométrio e ovário.

A literatura mostra que existe uma relação entre o grau de positividade dos
receptores hormonais no tumor e o prognóstico e sobrevida do paciente. É visto que
quanto maior o grau de positividade dos receptores melhor o prognóstico da paciente, já
que existem tratamentos com medições que atuam como bloqueadores destes. Observa-
se, então, que os tumores que melhor respondem ao tratamento hormonal possuem alto
grau de positividade aos receptores hormonais. (ALMEIDA,2007) Casos de maior Commented [MA10]: Refrencia de 2001

positividade são vistos comumente em mulheres na perimenopausa e estão associados a


um maior tempo livre do câncer, maior resposta à terapia hormonal e maior sobrevida.

É observado que o menor grau de positividade dos receptores hormonais em


tumores é fator comum em mulheres abaixo de 35 anos de idade com câncer de mama.
Neoplasias com receptores negativos mostram-se mais agressivas, com maior chance de
metástase, sendo a sobrevida 1,5 vezes menor ao ser comparado com pacientes com graus
positivos para os receptores. (STIVAL, 2012)

O diagnóstico e rastreamento precoce falho também são fatores que contribuem


para o cenário de baixa sobrevida. É prescindível destacar, entretanto, dois fatores que
explicam esse cenário. O primeiro se deve ao fato da baixíssima incidência de câncer de
mama em mulheres jovens e, dessa forma, iniciar um rastreamento precoce com
mamografia seria, na maior parte dos casos, desnecessária, podendo gerar resultados
inconclusivos devido à alta densidade mamária das pacientes. Além disso, o contato com
raios ionizantes podem ser mais prejudicais à mulher do que o não rastreamento precoce.

Outro fator seria que a maior parte das mulheres jovens que possuem fatores de
risco altos, como por exemplo, a hereditariedade, não possuem informações sobre como
devem se comportar diante da predisposição à doença. Essas mulheres desconhecem o
que as faz mais susceptíveis à doença e como deve ser realizado o rastreamento, fazendo
com que quando a doença seja descoberta já em estágio avançado. (INCA, 2015)

O rastreamento, no Brasil, é indicado pelo Ministério da Saúde, para mulheres, a


partir dos 50 anos de idade até os 60 anos, a cada dois anos. Nessa faixa etária, o exame

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de preferência é a mamografia. O autoexame mensal das mamas não é mais preconizado.
A literatura comprova que o método não melhora o prognóstico ou sobrevida, além disso
pode causar uma falsa segurança (gerar um falso negativo) ou um alarme falso (falso
positivo) (BRAXTON, 2002; HACKSHAW, 2003). Conforme preconizado pelo “Breast
awareness” é indicado que a mulher tenha conhecimento do próprio corpo, esteja atenta
aos sinais e sintomas de alerta do câncer e só assim realizar a auto palpação e observação
das mamas (sem a periodicidade mensal defendida previamente) e avaliação médica.
(MCCREADY, 2005; THORNTON, 2008)

Em caso de pacientes jovens, sem fatores de risco, o rastreamento, hoje, não é


estimulado pelo Ministério da Saúde. Esse fato está relacionado à baixa incidência da
doença nessa faixa etária e a ocorrência de exames complementares desnecessários que
envolvem raios ionizantes que podem ser mais prejudiciais do que o não rastreamento.
Em casos de mulheres jovens, com fatores de risco, e, portanto, que possuem a
necessidade de rastrear o câncer, é indicado o exame clínico de mamas (ECM) por um
profissional e o ultrassom de mamas. Apesar de limitações e questionamentos recentes
sobre sua validade como método de rastreamento (ELMORE,2017) , o ECM é indicado, Commented [MA11]: Isa, se você quiser até dar uma
melhor atualizada sobre o ECM, naquele texto do up to date
como método de rastreamento, nessa faixa etária, principalmente devido ao seu alto grau e no manual do ministério da saúde mais recente que te
mandei estão falando também do ECM estar sendo
de sensibilidade em mamas mais densas, características de mulheres mais jovens. A questionado sobre método adequado de rastreamente,
porque a sensibilidade da palpação é meio que individual,
mamografia, nesse cenário, tem a sensibilidade baixa. (INCA,2016) então fica um método muito dependente de quem
realiza.Talvez aqui poderíamos colocar:
O exame diagnóstico de imagem complementar indicado, em mulheres abaixo de “Apesar de limitações e questionamentos recentes sobre
sua validade como método de rastreamento (REFERENCIAS)
35 anos, é a ultrassonografia. Ela possui duas vantagens em relação à mamografia: , o ECM ainda é indicado nessa faixa etária,
principalmente.....”
acuidade diagnóstica independente da densidade da mama e não usa radiação ionizante.
(INCA, 2016)

CONCLUSÃO
Com base nas informações vistas com o estudo revisional da literatura é possível
verificar um prognóstico negativo e uma baixa sobrevida em mulheres com menos de 35
anos de idade diagnosticadas com câncer de mama. Esse cenário se deve, principalmente,
pela baixa incidência do câncer de mama em mulheres mais jovens e ao desconhecimento
da maioria em relação aos fatores de risco e etiologia da neoplasia.

É possível afirmar que a melhor forma de rastreamento do câncer em mulheres


jovens é o alerta aos sinais e sintomas da neoplasia (“Breast Awareness”). Em casos de

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mulheres com fatores de risco, o rastreamento indicado é o ECM e a ultrassonografia
como exame complementar.

Como meio de prevenção da neoplasia nessa faixa etária, são indicados palestras
e informativos para mulheres em idade reprodutiva sobre os fatores de risco do câncer,
principalmente modificáveis, como o uso de álcool, drogas, tabaco, sedentarismo e dieta
desregrada e sobre o importante papel da hereditariedade no desenvolvimento precoce da
doença.

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